a construção de uma artista- contra-colonial- pesquisadora-docente filha da terra
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
Jonas Celes, vizinho de longa caminhada, artista da instalação e mestre residente desse chão.
0 notes
Text
Semeado pelas mãos de Pamela Peregrino, mulher negra, capoeirista, pesquisadora mãe e cineasta, o super-curta seu Jonas alcança documentar, registrar, disponibilizar, compartilhar e movimentar frutos e informações acerca dos múltiplos saberes de Jonas Celes, vizinho de longa caminhada, artista da instalação e mestre residente desse chão.
0 notes
Text
Além de possibilitar o encontro de saberes tradicionais desse território com a academia, este fruto do Componente Curricular “Cinema, criação e educação audiovisual”, foi oferecido pela UFSB ao cursos de Licenciatura na segunda metade de 2019 e teve como convidados o mestre Jonas e o artista visual Felipe Dias dos Santos, filho da terra e amigo de infância e adultez, que sonhou e materializou “seu Jonas” em técnica 2D.
0 notes
Text
Essa narrativa contou com direção e realização do nosso grupo de trabalho, um encontro de mulheres artistas residentes nessa terra que através de materialidades como areia da praia, luz e técnicas de recorte 2D, rumam costurando essa narrativa que materializa e transforma voz, experiência, em grafias das visualidades.
0 notes
Text
Durante 4 meses fomos conduzidos de uma forma leve por Pâmela a vivenciar, corporificar e girar sob as cirandas do cinema, da criação e da educação audiovisual, essa leveza é parte da metodologia e didática desenvolvidas pela docente durante sua longa caminhada no ensino do ensinar, e permitem a democracia nos processos de ensino-aprendizagem do campo da educação audiovisual.
0 notes
Text
A dialogicidade alinhada com a representatividade presente na rE(x)sistencia do trabalho de Pâmela, leveza de condução, a dialogicidade da informação, a caminhada longa no teatro e cinema, a tranquilidade empregadas no ensino do ensinar, permitiu que os mestres e artistas atuantes nesse território assim como seus saberes se fizessem presentes dentro da academia. Pâmela abriu caminho para nós, artistas do invisível no cotidiano.
0 notes
Text
“Como é a luta da não violência Primeiro é nunca matar Segundo, jamais ferir Terceiro, estar sempre atento Quarto é sempre se unir Quinto, desobediência às ordens de Sua excelência que podem nos destruir Folha de arruda, pé de coelho e sal grosso.” -Reza Forte, BaianaSystem
0 notes
Text
Votação. A intenção dessa votação é ser secreta e nesse ano o tema mais votado foram os 12 sentidos, pesquisados por Rudolf Steiner.
A partir daí, começamos a desenvolver uma pesquisa paralela em autonomia sobre a temática. Esse tema é subdividido e cada educadora das Artes escolhe um braço desse tema para produzir, pesquisar, experimentar, fluir e vivenciar (prioritariamente), aprender e apreender tendo o corpo como experienciador desse tema gerador.
Mais encontros são realizados onde são discutidos os temas e convocados grupos de estudos coletivos para discutir perspectivas e interpretações sobre a temática. Aconteciam encontros pedagógicos para trabalhar e construir planos conjuntos de atividades simultâneas a serem desenvolvidas para o espetáculo. As áreas das artes oferecidas gratuitamente pelo espaço eram danças contemporâneas, teatro, dança teatro, capoeira, percussão musical, expressões corporais, Artes gráficas cultura digital, Artes e folguedos, danças Afro-brasileiras de orixás.
Num desses encontros foi a escolha e a pesquisa da trilha sonora, que se trata de um importante fio-condutor do produto desse produto criativo.
Ela acontece de forma orgânica horizontal com rodas e pesquisas autônomas e escutas coletivas das prévias das Artistas envolvidas, com cuidado do grupo e as discussões sobre aproximação da dessa trilha com as Produções artísticas contemporâneas que também são as produções que as crianças tem acesso, os ritmos que as crianças têm acesso dentro da sua comunidade, para que esse produto dialogue com a realidade e não seja uma produção desconectada da realidade, se tornando assim uma produção desconectada do sentir.
Pela primeira vez um álbum completo seria condutor definindo ordem de apresentação das artes do corpo. Duas Cidades, o disco do grupo Baianasystem, foi o escolhido. A temática do tema transversal e a trilha sonora passaram a ser em cruzo, os condutores do processo de pesquisa e investigação das movimentações corporais e das movimentações espaciais presentes nas composições cênicas, e da energia que o espetáculo teria.
0 notes
Text
No início de cada ano, através das rodas que são marca de início e fim das experiências propostas pelo espaço (aulas), e durante um período professoras/es e a coordenação artística coletam temas, inquietações que podem ser fios condutores para um produto a ser parido. Todas as pessoas a partir dos 6 anos de idade que estejam matriculadas e participem do processo de trabalho no centro podem sugerir temas a serem pesquisados, investigadas, dançadas, sentidas e desenvolvidas ao longo do percurso. Após o período do mapeamento, o grupo de artistas pesquisadoras realizaram uma triagem, fusão muitas vezes de temas e temáticas semelhantes ou que podem ser desenvolvidas em confluência. Esse início se assemelha ao de uma peneira (objeto onde apenas grãos mais finos ficam presos na teia enquanto outros passam por ela). O processo foi conduzido de forma muito orgânica e todas as turmas fizeram parte desse momento que tem objetivo de ser democrático. Todas as pessoas, principalmente as crianças, foram instigadas a imaginar, sentir, experienciar e pensar sobre isso, por vezes revivendo e assistindo apresentações espetáculos passados em que foram desenvolvidos no espaço para repensar e reviver essa forma de produção a partir de uma outra perspectiva, e coletivamente alcançar possibilidades, áreas para experienciação-pesquisa dentro do campo das artes. Tanto o mapeamento como todas as atividades realizadas pelo grupo pedagógico do centro do qual também fiz parte, junto com Kátia Samara dos Santos Rocha, Hygor Murillo de Assis, Valéria Santos, Marilda de Fatima Chachá, Marcelo Bottini e Jimena Alvarez. Seguimos o fluxo do processo em reuniões convocadas pela coordenadora pedagógica do espaço. As educadoras, independente do campo das artes que esteja atuando até o momento, se propõem a fruir, realizar instigar, levar a imaginar realizações de produtos com determinados temas, através do exercício da expressão da “Imaginação” e também da fruição. Busca-se alcançar o objetivo que é a definição do tema gerador a ser votado para ser desenvolvido de forma transversal por todas as áreas. Um processo durou dois meses, o que para nós é bastante tempo de experienciação. Tempo necessário para que todas as individuas em suas temporalidades alcancem sua escolha ou se aproximem ao máximo da experienciação de cada tema proposto. A costura seguinte é trazer para o núcleo de artistas pesquisadoras/es, esses temas geradores para que seja realizado mais uma peneira. Essa curadoria foi conduzida pela coordenação artística e foi muito prazerosa. Realizada de uma forma orgânica, os encontros geralmente aconteciam em rodas onde não há essa hierarquização de alturas, uma tecnologia da ancestralidade de muitos povos indígenas no país, onde todas as corpas estão no nível de olhos e coração. Após muita discussão, chuva de ideias, mapeamento de pesquisas já desenvolvidas no país e prioritariamente no macroterritório da Bahia, esse processo se encerra. Um momento para o sentir, expressar, dar espaço à imaginação de possibilidades que os temas apresentados geram e disparam em cada artista ali. No ano de 2018 alcançamos 4 temas geradores que foram votados por todas as instâncias do C.C.Cultura. A participação das crianças nas atividades é fundamentada por Francesco Tonucci, um pedagogo italiano que propõe repensar as hierarquias com caráter hegemônico que existem nas relações e interação entre o corpo durante as infâncias. A sociedade atual tem uma estrutura cruel e desumanizadora de desconsiderar os saberes dos corpos infantis e os saberes desenvolvidos na primeira e na segunda infância e colocá-los além da base da pirâmide hierárquica imposta pela sociedade branca, Judaico-cristã monoteísta. Lembro que quando passei pela primeira vez aos oito anos de idade por uma votação de tema transversal entendi que ali havia um espaço seguro onde meu corpo de oito anos. Meu corpo de baiana menina nordestina originado na mestiçagem podia ser validado.
0 notes
Text
- Produção transversal no campo das artes.
O que seria isso?
Uma metodologia de ensino-aprendizagem desenvolvida por muitos artista-pesquisadores que passaram pela comunidade de Santo André e fizeram parte da Organização somando na construção desse formato de encruzilhadas em que se deu a condução-entendimento nos mais de 20 anos de atuação em ensino aprendizado progressista, libertário com base e influência da pedagogia da Autonomia e dos movimentos de contra-cultura. Nesse espaço mais experiencial múltiplos campos das artes confluem numa encruzilhada de saberes.
0 notes
Text
Ensaio Fotográfico: DOZE Fotógrafa: Milena Freitas No Registro os multiartistas
Jeferson Aslan e Kátia Samara dos Santos Rocha
0 notes
Text
Produção transversal no campo das artes. Ensaio Fotográfico para espetáculo DOZE
Fotografa: Milena Freitas Direção de Cena: Milena Freitas e Jimena Alvarez Ensaio Fotográfico: Espetáculo Doze Direção Geral: Jimena Alvarez Direção Artística: Mari Chachá Iluminação: Mari Chachá
0 notes
Text
DOZE foi um espetáculo de artes integradas desenvolvido em 2018 por aproximadamente 10 meses no Centro de Convivência e Cultura na comunidade Santo André. A produção e a pesquisa foram feitas de forma coletiva e a direção geral de Jimena Álvares. Para semear os trabalhos de espetáculos de artes integradas desenvolvemos, ao longo dos anos, uma metodologia de criação, pesquisa, ensino-aprendizagem.
0 notes