#ares strongheart
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I sort of forgot to post this here lol so have an animation meme!
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Meet Ares Strongheart, son of Twilight Sparkle and Tempest Shado. The only child of the Sparkle family to be born an earth pony
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Guerras de Midgard, Cap. 4: Dahaka
Este capítulo é patrocinado pelo homeopata pessoal do Zuzarte:
Antevisão: no qual Zuzarte atinge o expoente máximo do seu edginess, esfrega-nos sexismo atroz, e comete o pior acto de teabagging ao leitor que já li que me deixou em lágrimas de ambos riso e desespero.
Preparem-se que este capítulo aniquilou-me os neurónios
Assim que chegou à entrada dos enormes portões de sua casa, James ignorou a campainha e saltou o muro.
Epa porquê man
Querem saber como é esta casa? Pois fodam-se porque Zuzarte diz-nos “leste o primeiro livro, não leste? Então chupa, se não leste, azar o teu”.
Literalmente:
A casa era muito semelhante à do avô de James em Portugal, a arquitectura era idêntica. Max Strongheart, filho de [Jonatã] Strongheart, gostara tanto da casa do pai que quis ter uma réplica igualzinha, em Edimburgo.
Eu vou desconstruir esta frase até à medula para perceberem como ela é exemplo top de como não se escreve:
1. Primeiro, a casa era “muito semelhante”. Muito semelhante implica um nível altíssimo de parecença.
2. Depois, já é a arquitectura que era “idêntica”.
3. A ponto nenhum nos foi descrito no primeiro livro o aspecto da casa. Neste, também não nos é dado qualquer ponto de referência de qual será o seu aspecto. Eu, que sou historiadora da arte, tenho particular interesse em saber o que é que destaca esta casa para ela ser digna do narrador se lembrar, mesmo sem nos prover descrição (é casa portuguesa do Raul Lino??? é Prémio Valmor???)
4. Mesmo que o primeiro livro tivesse provido descrição, estás MESMO à espera que o leitor se recorde? Já o tinha dito no spork anterior, mas quando escrevem sagas, é importantíssimo transportar a informação de um livro para o outro. A arquitectura de uma casa é uma dessas informações? À partida, não. Excepto quando o narrador faz questão de a destacar na narrativa, como é o caso aqui. O segredo para não ser repetitivo é perspectiva. Se são duas personagens diferentes a olhar para a mesma casa, vão vê-la de forma diferente. Usem isso.
5. Finalmente, a casa deixa de ser “muito semelhante” e prescinde mesmo de uma “arquitectura [...] idêntica”. Atentando ao facto de que “semelhante” e “idêntico” são sinónimos, vamos estabelecer que ambos significam que existe um nível de parecença indubitável, mas que apesar de tudo se distinguem, seja por que razão for. Mas na última frase, a casa já é “uma réplica”, que não só significa ser ipsis verbis a casa que deveríamos conhecer, como Zuzarte acrescenta “igualzinha” para reforçar o pleonasmo e garantir-nos o QUANTO igual a casa é. É a papel químico.
Estão a ver a puta de salganhada que está aqui? ISTO É A SEGUNDA FRASE DO CAPÍTULO, CARALHO.
Tomem este exemplo por regra de uma coisa que vos dizem para fazer mas não se faz: discorrer de palavras bonitas só para prolongar o texto. O erro é este: repetição e contradições. Nem tudo o que parece sinónimo o é.
Enfim, James nota que o interior da casa está iluminado e há uma festa, o que ele consegue ver porque
embora ele se encontrasse a vários metros de distância, [...] era possível devido ao grande poder que ele possuía de ver a longa distância como as águias. Este poder tinha sido transmitido desde o seu avô.
Ele não te transmitiu mais nada? Anemia? Tumores benignos? Tensão alta? Só mesmo os poderes?
James segue pelo “caminho empedrado” que é literalmente o único elemento de descrição desta casa que nos dá, e o cão de guarda atira-se-lhe para cima para o lambusar todo contente que o dono voltou a casa, e é só agora que James se arrepende de não ter tocado a campainha, o que não sei como é que afecta porque o cão não se desmaterializa se o fizeres?
Já agora, o cão chama-se Runepaw. “Pata de Runa”. De alguma forma, esperava exactamente isto
James entra no salão que está pejado de convidados que olham para ele estupefactos por esta lesma de gente ser agora capitão. O gajo, meio embasbacado, lá prossegue na demanda de high-society de cumprimentos, e eis que de repente---
---antes de inserir aqui este excerto, lembram-se da cena na casa do Bjorn Quebra Bilhas de Toledo, envolvendo uma escadaria e um nariz partido?
Pois bem
sem querer, pisou a causa de um dos vestidos das convidadas. Esta, sem se aperceber, continuou a andar rasgando o vestido até à cintura. James permaneceu imóvel a olhar para a seminudez da senhora.
Obviamente, os convidados ficam fulos. O “convidado” acompanhante da mulher berra “mas que afronta é esta, por Júpiter?” o que é hilariante porque ele ainda não se decidiu se a malta é católica ou pagã, mas está mesmo na altura de tomares uma decisão, boneco.
...manos, esta cena já dura há meia página e tenho mais uma segunda pela frente pqp
-- Veja por onde anda! -- avisou o convidado enquanto limpava o monóculo, que lhe conferia um ar cómico.
Se acham que o enxerto de vergonha alheia terminou, estão enganados.
James, que se sentia muito mais à vontade no campo de batalha do que na maioria das situações sociais, com o embaraço não conseguiu evitar de se rir da cena, com a senhora meio despida e o seu acompanhante empertigado de monóculo em punho. Este não gostou de ser gozado e avançou para James, mas com tanto azar que tropeçou e foi contra a mesa da comida. Um dos empregados que passava por lá gritou:
-- Mon Dieu, mon soufflé de poisson. Il est ruiné!
(não se diz “evitar de” btw)
O Dark Jonatã tá-me a dar vibes de We Live in a Society e não tou a curtir nada
DESTA VEZ, o Zuzarte insere uma nota de rodapé para explicar o que é que isto significa: “Meu Deus, o meu soufflé de peixe foi desfeito!” e eu estou a CHORAR porque a tradução está errada sjkfhgjdkgdjkghfjkhf oh Zézoca, podias ter uma bota com instruções na sola que não a saberias calçar
Esta descrição estende-se por demasiado tempo, e Zuzarte provê-nos uma longa exposição sobre como o bigode é “em forma de anzol” e dele pende “um fio de esparguete” e há “pasta de peixe” a cobrir o monóculo, ou mesmo a enorme “mancha de chocolate e natas” que se ia “desprendendo da cabeça”, e nós, leitores, aka vítimas, somos tipo James Caan no Misery, enquanto este livro é a Kathy Bates a partir-nos as pernas, enquanto o Zuzarte, de olhos esbugalhados qual maníaco, nos grita “RIAM-SE, SEUS ENERGÚMENOS. RIAM-SE. DIGAM-ME QUE TENHO PIADA”. Lágrimas escorrem-lhe dos olhos. Eu assinto forçosamente.
-- Meu jovem, nunca na minha vida fui tão humilhado. Só porque você é um capitão do exército, pensa que pode chegar aqui e desrespeitar toda a gente? Desafio-o para um duelo! Quem diabo pensa que você é? -- atirou o convidado, quase tão vermelho como o molho de tomate que lhe escorria do bigode.
é isso, man, mata-o já
-- É meu filho -- respondeu um homem elegante que descia as escadas, vestindo um fato de cerimónia militar, complementado por um sabre. Era Maximilian Strongheart, filho de [Jonatã] e pai de James Strongheart. -- E desafiá-lo para um duelo é capaz de não ser boa ideia, Lorde Ponsonby. Estou certo de que o rapaz não se importará de lhe apresentar um sincero pedido de desculpas -- acrescentou de forma bem educada, mas sem esconder o ar divertido que a cena lhe provocou.
James sente-se em casa quando vê o pai e eu sou forçadíssima a perguntar, já que o primeiro livro sofreu do mesmo mal:
ONDE ESTÁ A TUA MÃE?
No primeiro, só vemos UMA mãe. Tu tratas as mulheres como incubadoras de filhos e vaginas falantes, mas reflecte-se particularmente na ausência total de mães.
A festa prossegue e eu quero realçar isto:
chegaram mais convidados, alguns deles traziam prendas, outros traziam pratos de comida e também havia aqueles que não traziam nada.
mano... mano tu... tu és da alta sociedade... e os convidados trazem pratos de comida tipo festa do tupperware??? tipo comadres a competirem pelo melhor arroz doce do bairro???
Harry traz um embrulho que “talvez fosse uma caixa com uma garrafa de vinho ou whisky”. James pergunta pela mulher e por alguma razão a conversa segue-se desta forma:
-- Ficou em casa, tá com aquela constipação, tás a ver?
-- Tou compincha.
Pausa. Lição:
“Tou” e “tá” são palavras abreviadas. Obviamente, num diálogo usam o que quiserem. Mas quando escrevem a forma abreviada do verbo estar, colocam apóstrofe: ‘tou. ‘tá. O itálico não serve para nada. Itálico usa-se para estrangeirismos, ou outras coisas tipo pensamentos ou deixas provindas da distância (telefone, rádio), esse tipo de merdas.
Já agora, vírgula antes de compincha. Caralho, o Zuzarte não sabe mesmo meter vírgulas, mas ele tem um pavor especial a separar o vocativo (exemplo: nesta frase, “caralho” é vocativo lmao). Vírgulas são talvez 40% subjectivas, e não tanto uma necessidade sintática para esclarecer o significado (casos pontuais que seguem regras precisas) como opção estética que vos ajuda a definir o ritmo da frase, mas o vocativo é SEMPRE separado por uma vírgula. Eu tenho a certeza de que vocês conseguem dizer porque é que “Tou compincha” soa mal, mas eu vou pôr por termos técnicos para tornar claro:
O verbo estar é transitivo, significa que necessita SEMPRE de um complemento directo (complemento directo é a resposta à pergunta “o quê” na frase, e por “o quê” referimo-nos a objecto na frase, não literalmente um objecto)---mesmo quando prescinde dele, como acima. Acima, não necessita de um complemento directo porque ele está subentendido, tendo em conta que foi referido na frase acima: “estás [o quê?] a ver?”. É uma resposta, logo suprime-se o complemento directo.
O vocativo é a invocação da frase, quando existe nela um elemento que leva o interlocutor a dirigir-se directamente a algo ou alguém. É um complemento à parte. Se não o separamos, transformamo-lo num complemento diferente e atrofia o sentido da frase.
O Zuzarte, como suprimiu a vírgula a seguir ao verbo transitivo acima, transformou “compincha” no complemento directo. Deixou de ser um vocativo---a forma como o gajo invoca directamente o amigo---e passou a ser o objecto da frase, como se “compincha” fosse um estado.
Vírgulas são muito importantes, amigos. E se eu me queixei do livro anterior que as tinha todas colocadas como se fosse um exercício de orações do 9º, neste o Zuzas ganhou confiança porque elas estão todas atrozes e mal colocadas, e é dificílimo entender o sentido das frases.
Continuando.
Finalmente, chega Amy:
Amy trazia um vestido verde, estilo império.
Sintam a subtileza desta excelsa descrição
O cabelo ruivo estava apanhado por uma fita, fazendo um rabo-de-cavalo. Vinha acompanhada dos pais: a mãe era humana, senhora de vastas terras, no norte de Inglaterra. O pai era Aldrid Isläimr Elfo (sic) um espadachim reputado na sua raça.
(Vêm ali o “no norte de Inglaterra”? Tecnicamente, pode estar correcta a vírgula, porque é um complemento circunstancial, mas a forma como a restante frase está construída---e porque os complementos circunstanciais se referem ao sujeito e NÃO o complemento directo, faz soar que a senhora é que é do norte de Inglaterra, e não as terras que ela possui. Uma vez que tanto “no norte de Inglaterra” como “senhora de vastas terras” são ambos complementos circunstanciais, não há qualquer necessidade de ambos estarem separados por vírgulas.)
Pausa.
Pensem novamente no que disse ali em cima sobre a ausência de mães, e agora ponderem sobre este instante: a mãe é apenas descrita como “senhora de vastas terras”, e nem sequer tem um nome. O pai, contudo, não só tem um nome como uma exímia qualidade, que Zuzarte prolonga nas frases seguintes:
Era famoso por ter eliminado um temível Dragão Negro de duas cabeças, usando apenas a sua espada Ildaron Fen’Ahlramën. A espada recebeu o seu nome do lendário cavalo Ildaron, o corcel utilizado por Äldïn Helaers XX, na campanha contra os elfos.
Portanto, primeiro temos: uma mulher que é só a mãe, logo, a incubadora, e cujo único atributo são as suas qualidades materiais: as terras que, certamente, o pai adquiriu com o casamento.
Depois, o pai, Homem, Macho: seus tomates viripotentes são tema da lendário história da morte do Dragão Negro! Homem de macheza de tal forma sublime que sua piça portentosa recebeu sete nomenclaturas de três língua élficas diferentes, e todos lhe sabem o nome, cognome, nome do cavalo e nome da espada!
É por merdas destas que o sexismo na literatura é tema que continua a mover as calhas da crítica, e razão pela qual eu tendo a afastar-me da fantasia, se vou ser sincera. Até agora, não existe UMA personagem feminina com um traço de personalidade. Não, nem mesmo a Amy, que é claramente o interesse amoroso: reparem que a Amy entrou na sala e Zuzarte dá-nos apenas a sua aparência física, e de seguida discorre dos feitos DO PAI! A mãe NEM SEQUER TEM DIREITO A UM NOME. Aliás, logo na nossa introdução à Amy ficou estabelecido qual é a função dela na narrativa: ela está aqui para ser salva. Ela não tem valor. Ela não tem agência.
Ficam a saber que se um livro não tem mulheres, não leio. Ponto.
Até agora, James ainda não teceu um juízo de valor sobre Amy, nem sequer contemplou “que gaja boa”. Excepto isto:
A meia-elfa não trazia um presente mas, em vez disso, exibia um sorriso encantador e uma fita à volta do pescoço, que completava a sua beleza.
Tecnicamente, isto é juízo de valor mas não nos demonstra qualquer posição do personagem face à elfa. Não traduz nada.
E FINALMENTE, um toque de emoção depois dela o cumprimentar:
Extasiado, James ficou a olhar para ela durante algum tempo e só depois respondeu.
-- Ah... pois, boa noite, Amy. Não te via desde há, deixa ver... cinco ou dez minutos. -- gozou James, disfarçando o seu embaraço (lidar com o sexo oposto também não era dos seus fortes).
Eu deliro com a forma como o Zuzarte escreve os chamados ‘dialogue tags’, ou discurso do narrador inserido no discurso directo.
O que o narrador diz depois da fala do personagem é suposto complementar, NÃO explicar. Faço esta ressalva porque à partida não deve ser necessária explicação---e na ocasião de ser, agora vou dizer como EU pessoalmente faço---sai-se do parágrafo da fala e inicia-se um novo em que é permitido ao narrador estender-se pelo assunto complementar.
O discurso convém que seja o mais natural possível sem exagerar, caso contrário entramos no chamado Tiffany Effect: demasiado realismo torna a obra irrealista. Mas pequenas marcas de discurso, naturalmente, são permitidas. Zuzarte deve ter um problema em ser ouvido na vida porque ele reitera e repete-se e passa a vida a dar-nos informação inútil que é totalmente redundante, pois reparem: primeiro enche aquela merda de reticências, coloca inclusive ali uns “ah” ou mesmo o “deixa ver” que é marca de discurso de quem está a parar para pensar.
E DEPOIS acrescenta: “disfarçando o seu embaraço” QUE JÁ ERA EVIDENTE PORQUE NÓS TEMOS A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SUFICIENTE PARA IDENTIFICAR AS EMOÇÕES AQUI, CARALHO.
“Dark Jonatã Tomates de Aço, mas não sabe falar com um pipi”
Amy olha para os olhos de James---que há dois capítulos atrás foram descritos como “cruel” e que lhe dá um ar “ASSUSTADOR E MAU---e
Por mais alarido que houvesse, ela não desviava a atenção daqueles olhos.
Eram azuis, cor do céu, que pareciam iluminar toda a cara de James por debaixo de umas sobrancelhas negras, cor de carvão.
Engenho e mestria literária ao nível de um Flaubert, sim senhor, tou aqui a arrepiar-me toda.
Os olhos de Amy também não eram facilmente ignoráveis, uns olhos cor de fluorite capaz de acalmar uma pessoa e amansar uma fera
Se calhar já estou a ser meta demais, mas:
1. “O gajo é todo grosso, mas olha que ela também não lhe fica atrás” -- não há UMA GAJA neste tarolo de língua portuguesa infamemente apelidado de livro que consiga existir isoladamente e seja dotada da suas próprias características e agência. TODAS existem “apesar de” os homens da sua vida, o que me está a dar uma fúria que nem vos sei descrever.
2. Eu genuinamente rangi os dentes com “capaz de acalmar uma pessoa e amansar uma fera”.
Se há trope que é NOCIVO e que DETESTO é o da mulher que cura o homem. Dado o que já vimos do diabo do cu do Dark Jonatã, eu já estou à espera há muito tempo que a solução seja essa mesma. Mas ter lido este conjunto de palavras fez-me verdadeiramente perder a cabeça.
enfim... prossigamos.
James tenta dar-lhe um elogio e o rapaz deve ser autista, e não digo isto no sentido pejorativo, digo isto metendo o meu chapéu de terapeuta de sofá porque ele está a tentar dar-lhe um elogio mas berra do nada BONITA---se calhar é tourette? Não sei, mas precisa de terapia. Além disso, a perna começa-lhe a tremer e “no entanto, conseguiu controlar-se” ya claro, vai lá mas é meter um cacto no cu.
Harry, que ATÉ AGORA ESTAVA NO MEIO DOS DOIS E EU NÃO TINHA PERCEBIDO, retira-se e James caga a cueca porque
Amy continuava a olhar para ele com um sorriso provocante!
Amigos eu quero falecer
James regurgita umas quantas palavras porque está todo nervoso, e Amy diz que a festa só vai ficar melhor quando ele vir que presente é que ela lhe trouxe, ao que James pergunta “ai é, onde é que está?” e ela
e ela
Amy puxou do laço que tinha ao pescoço e deixou a fita cair.
-- Sou eu -- disse ela.
Alguém venha cá meter-me um tiro nos cornos, peço-vos
James oferece-lhe um copo de champanhe e gagueja que nem um atrofiado e insulta a rapariga que fica “desanimada” mas lá brinda e James pensa “ai que estúpido” e eu tou aqui tipo
E depois... isto:
-- Non, tu ne vas pas touché mon soufflé! -- gritou o empregado que James ouvira quando empurrara um dos convidados.
-- Eh, eu não quero nada com o teu maldito chulé ou sofá, ou lá o que isso é, a comida de franciús é muito má. -- disse Harry ao pé da mesa da comida, disposto a dar um murro no empregado.
EXPLIQUEM-ME o propósito desta cena?
A nota de rodapé, novamente, traduz o francês: “Não vais tocar no meu soufflé!” bom saber. sinto-me muito mais iluminada, agora.
James vai socorrer o amigo, embora eu não saiba de quê, e Amy manda bota a baixo no champanhe, e a mãe diz isto:
-- Amy, onde estão as tuas maneiras?!
-- Quero lá saber... -- disse Amy enquanto atirava o copo para o chão, fazendo-o partir em mil pedaços.
A festa decorre “sem grandes alterações” e James põe água na fervura entre o amigo Harry e o empregado que agora, por razão nenhuma, é mordomo porque o Zuzarte está a seguir aquele conselho de substituir palavras por sinónimos sem saber o que é que elas significam, e ainda se reconcilia com Amy “que amuara depois da (des)conversa que tinham tido” e eu só quero mesmo deixar aqui bem assente que vocês os dois são uns otários do caralho.
De repente, toca a sirene dos “ataques aérios” e “ouviu-se um dragão a sobrevoar a casa de James.”
De súbito, uma quadrilha de Elfos Negros entrou no salão, empunhando espadas.
-- Nadorhuan -- disse Aldrid, pai de Amy
Desta vez, não há nota de rodapé lmaooo
Also, já introduziste o Aldrid, não tens de o introduzir outra vez, caralho.
Este é o momento em que vocês pensam: será que o Zuzas transpôs a sua icónica marca de caps lock e lutas da merda?
Oh fofos...
James viu a quadrilha espalhar o caos e o pânico na festa e ficou furioso.
-- TÊM DE SER LOUCOS PARA SE ATREVEREM A ATACAR-ME NA MINHA PRÓPRIA CASA!!! -- gritou ele com a voz tão alta que todos os Elfos Negros olharam para ele.
1. Obrigada por me dizeres que gritou, entre o caps lock e os 3 pontos de exclamação, eu realmente não tinha lá chegado.
Já agora, como é que sabes que eles estão aqui para ti? Estão tipo, 50 pessoas nessa casa, o mundo só gira à tua volta quando estás bêbado, ó boi.
2. gritou tão alto que eles olharam para ele -- eu tenho a certeza de que se ele tivesse adoptado um tom de voz aceitável tinham olhado para ele à mesma
James desembainhou a sua espada e correu em direcção a um espadachim que foi imediatamente decapitado.
LEVEI MAIS TEMPO A LER ESTA FRASE DO QUE O PALHAÇO A DEGOLAR O BICHO CARALHO
Um dos Elfos Negros encontrava-se perto da mesa de refeições, e foi surpreendido pelo mordomo que empunhava uma espingarda Winchester.
-- Ne touche pas mon soufflé -- disse ele, disparando uma bala, rebentando com a cabeça do elfo.
Vou ser sincera. Gosto disto. Gosto genuinamente deste momento, tem piada e o gajo fez o delivery como deve ser. Estou aqui para um empregado cagão que está tão farto desta merda como eu sacar secamente de um espingarda winchester do cu e arrear no pessoa. Só gostava mesmo que estivesse num bom livro.
Aldrid desembainha a sua piça e ala que se faz tarde:
-- Intooth doost killian lu’jindurn streea, dos orn naut sevir nindol beldaein dro! (Desembainha a tua arma e enfrenta a morte, tu não sairás deste edifício vivo).
Uma vez mais: sendo que o parêntesis está na fala, assumam que o man esporreou élfico e de seguida proveu uma tradução.
Pensavam que era Aldrid quem disse isto? Pois não foi! O Zuzarte é que não sabe explicar um caralho. Foi um Elfo Negro, aparentemente.
Aldrid rodopia seu viripotente talo e iça-se sobre os Elfos Negros qual ninja das caldas, e o seu prepúcio é tão cortante que “cortou a armadura dos seus inimigos como se fosse uma faca quente sobre manteiga”
Zuzarte tu não fazes a puta de como funcionam armaduras
Harry, por qualquer razão, saca de duas pistolas do cu e “defendeu-se”.
Nunca James vira ninguém manejar as pistolas como Harry
ele não fez nada, pára de chupar a piça aos outros
As suas duas pistolas “King George” e “Elisabeth”
possuíam um poder de fogo inacreditável, já para não falar da perícia de Harry, pois saltava pelas paredes dava pontapés e até usou um dos Elfos Negros como se fosse uma prancha para se movimentar mais facilmente pela sala, à medida que disparava
CENA: INT. QUARTO DE ADOLESCENTE. CASCAIS.
ZUZARTE sorri de soslaio para o PC. Empurra os óculos pela cana do nariz acima. Ajusta o seu action figure do Vegeta em cima da secretária, satisfeito. Primeiro, toca levemente no teclado, e por fim começa a escrever depois de um momento de ponderação.
ZUZARTE (murmurando)
Ah, sim... Genial! Claro que o Harry tem de ser excepcional em qualquer coisa, mas não pode ser em nada mais que o James já seja, não é? Não, não... O James é o melhor em tudo, claro. Hm...
ZUZARTE olha para a aparelhagem. Clica num botão. AUSTRIAN DEATH MACHINE começa a tocar de fundo.
ZUZARTE
É melhor fazer uma pausa.
ZUZARTE insere um CD no seu PC. Assim que começa a jogar Tony Hawk Pro Skater, ao som de “If It Bleeds, We Can Kill It”, o cérebro ilumina-se. Entusiasmado, retira o CD e atira-o tipo boomerangue para o canto do quarto, e começa furiosamente a escrever.
MÃE (VOZ OFF):
Zuzinho, vem jantar!
ZUZARTE (gritos)
Já vou, mãe! Isto é mais importante!
...
Estou ainda convencida de que o Zuzarte não faz ideia de afinal quantos Elfos negros entraram pela casa a dentro
Um dos bandidos vira que nada estava a correr como o previsto, tal era a brutalidade da carnificina de James, a habilidade de Aldrin e a perícia e pontaria de Harry
o filho da puta só matou um. O pai da Amy matou dois. O cabrão do mordomo matou outro. O Harry matou um número indeterminado. Literalmente a carnificina é causada por toda a gente menos o James. Pára de chupar a tua própria pila, IMPLORO-TE Zuzarte bate uma punheta como um adolescente normal
O elfo corre para a porta, abre-a e... pqp vocês nem sonham quem está do outro lado
foi surpreendido por Gulliver.
Agarra-o (deve ser tipo cachaço do gato) e atira-o porta fora, e uma vez na rua, é surpreendido por Runepaw. Literalmente não sei o que nada disto quer dizer.
Quando só restava apenas um eflo, James trespassou-o com a “Vingadora”.
Assim, como se fosse uma barata.
O salão ficou inundado de sangue
Zuzarte caralho pára de ser edgy. A sério. Vai fazer festas a um cão, passear na praia à noite, assistir a um espectáculo na Inatel, qualquer merda, mas pára de ser edgy.
Amy pisga-se da protecção da sala onde se refugiou, porque é menina e pipis são fracos tadinhos precisam de protecção :(, e vê
James a arrancar a cabeça de um dos elfos, a erguê-la e a gritar incrivelmente alto!
Amy ficou assustada e admirada de como o rapaz que ela conhecera outrora poderia ser tão cruel!
és tão estúpida, coitadinha de ti
James respirava pesadamente e, de seguida, soltou um grito tão alto que Amy, assustada, escondeu-se atrás de uma parede. A rapariga ainda espreitou pelo canto do seu refúgio e viu James a contorcer-se e a alterar-se até se transformar no Dahaka.
No meio disto, os tomates Harry e do pai de Amy tornam-se quatro tâmaras mirradinhas e os palhaços bazam dali a correr.
..amigos eu ainda não virei a página, mas se esta merda der em King Kong eu vou de joelhos a fátima
-- Fracos -- disse o Dahaka. -- Todos foram uns fracos na outra vida. Mesmo assim, vou dar-lhes uma outra oportunidade.
Meus amigos, eu não tenho palavras para descrever o que se passa a seguir. Por entre um chorrilho de maiúsculas, descrições que tentam ser gore mas ficam-se pelo sangue e tripas tipo caldo de galinha mal cozinhado mas tão desligado e desconexo e superficial que nem sequer exige um “TW: Gore”, Zuzarte atinge o extremo do seu edginess, eu vou só dizer isto:
O man ressuscita os elfos negros mortos para os matar outra vez.
Sim, é exactamente isso que acontece. Isto é equivalente literário a continuar a fazer scroll down no Porn Hub depois de te masturbares, ainda com a vergonha ali à flor da pele, de lágrimas nos olhos porque atingiste o ponto mais baixo da tua vida, à procura de um segundo vídeo para furiosamente esgalhares o pessegueiro por nada mais que a necessidade urgente de dopamina, já que a tua vida é uma miséria.
Deixo a transcrição do que o Zuzarte chama de “segundo massacre”:
Muitos dos elfos foram cortados ao meio, outros foram pisados e agarrados pelas pernas enquanto o Dahaka os usava como moca para bater violentamente com a cabeça na parede, deixando um rasto de sangue. Dos trinta elfos que irromperam pela casa dos Strongheart, apenas cinco restavam ainda de pé.
AI ERAM TRINTA? LOL
Dahaka ou Dark Jonatã grita bué ( “OFEREÇAM A VOSSA ALMA!!!” ) e “rios de sangue” correm pelo chão, e os empregados devem estar a perder a cabeça que limpar esta merda vai ser um inferno
Grita mais um pouco ( “PODER INFINITO!!!” ) e por cada vez que aparece caps lock, o Zuzarte faz questão de nos dizer que está mesmo a gritar, caso tenham dúvidas, e
desta vez, saíram-lhe das mãos raios que electrocutaram os elfos que restavam, queimando-os e fazendo-os explodir.
TOU EM LÁGRIMAS
O salão tresandava a sangue e a corpos queimados, Dahaka erguia-se majestosamente no meio da sala.
majestosamente é um bocado a palavra errada, idiota da merda
O bicho das trevas topa a respiração da Amy, que tá a resfolegar tipo cavalo a ver este filme do Eli Roth, e corre para ela, ruge, mas ela começa a chorar e
ao ver as lágrimas a caírem daqueles olhos cor de jade,
já não são da cor da fluorite?
acalmou.
-- Maldição -- pensou. -- Voltei a transformar-me nele. Acho que já sei o que me leva a transformar no Dahaka. A violência, a luta, a guerra, o ódio, a fúria e a raiva.
E o micropénis do zuzarte que tinha claramente 16 anos quando escreveu esta merda porque está totalmente no auge do edginess
Por um parágrafo inteiro, tudo o que Amy faz é continuar a resfolegar que nem cavalo epiléptico, quase sem ar, porque coitadinha a menina precisa de ser salva :( sabe Deus como é ser rapariga, nós pipis andantes precisamos de um forte e belo Dark Prince né
James passa-se da cabeça, baza, e o pai encontra no chão um capacete de elfo, por razão nenhuma. Pega nele e “compreendeu rapidamente que o filho partira de novo para a guerra, provavelmente para nunca mais voltar” e como é que ele depreendeu isso de um capacete de elfos, fica aquém do nosso pea brain, mas
REZO PARA QUE NÃO VOLTE.
O dragão que se ouviu a sobrevoar a casa dos Strongheart? Pôs-se nas putas, aparentemente.
___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
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Liana of Minorad (Planeswalker)
Ravidel, the Battlemage (Planeswalker)
Sandruu (Planeswalker)
Valthus, Segovian Leviathan
[Dominaria][Nine Titans][4205 AR]
Bo Levar, Interplanar Smuggler (Planeswalker)
Daria of Ulgrotha (Planeswalker)
Kristina of the Woods (Planeswalker)
Taysir of Rabiah (Planeswalker)
[Dominaria]
Afari, Jamuraan Writer
Agnate and Thaddeus
Astor the Upstar
Averru, Mightiest Numena
Crovax of Windgrace (Version 3)
Fiers, God of Dwarves (Legendary Enchantment Creature — Dwarf)
Gaea, Dominaria’s Protector (Legendary Enchantment Creature — Elemental)
Gatha, Keld Researcher
Gherridarigaaz, Shivan Dragon
Grizzlegom, Hurloon Minotaur
Karona, Dominaria’s Avatar (Version 2)
Kreig, Witch King of Keld
Kuberr, God of the Cabal
Lady Ana
Lowallyn, Lord of Hidden Waters
Lyna, Emissary of the Soltari
Nivea, Ixidor’s Lover
Orim, Weatherlight Healer (Version 2)
Skellum, Dementia Master
Tymolin Loneglade
Unnamed demonic leviathan (Planeswalker)
Vincent, Lord of the Pit
Zagorka and Chester
[Alara]
Asha, Bant Hero
Crucius, the Mad
Sifa Grent of Grixis (Planeswalker)
[Amonkhet]
Nakht, Acolyte of Tah-Crop
[Eldraine]
Corliss the Wanderer
Marawen, Barrow Witch
Princess Hazel Kenrith
Syr Alora
Syr Bragi
Syr Branigan
Syr Grenphir
Syr Layne
Syr Roki
Syr Tasdale
[Forgotten Realms]
Artemis Entreri
Jarlaxle of the Bregan D'aerthe
Khelben Arunsun, The Blackstaff
Regis of Lonelywood
[Innistrad]
Uta Falkenrath
[Ixalan]
Aclazotz, Bat God of the Night
Adrian Adanto of Luijo
Belligerant, Vraska's Ship (Legendary Artifact — Vehicle)
Captain Brandis Thorn
Captain Parrish
Emperor Apatzec Intli III
Itzama, the Crested
Ixalli, the Verdant Sun
Kinjalli, the Wakening Sun
Queen Miralda, the Pious
Tilonalli, the Burning Sun
[Kaladesh]
Vatti, Shadowblayde
[Kamigawa]
O-Kagachi, the Great Old Serpent (Version 2)
Snow-Fur, Kitsune Poet
Urami (Token)
[Lorwyn-Shadowmoor]
Illulia of Nighthearth
[Mercadia]
The Magistrate
[Mirrodin]
Kaldra (Token)
Ushanti, Leonin Seer
[New Phyrexia]
Azax-Azog, Demon Thane
Kraynox, Deep Thane
Roxith, Thane of Rot
Thrissik, Writhing Thane
[Phyrexia]
Abcal-dro, the Overseer
Croag of Phyrexia
Kirril, Phyrexian Priest
Sitrik, Birth Priest
Yawgmoth, Father of Machines (Legendary Enchantment Creature — God Horror) (Version 2)
[Rath]
Davvol, First Evincar
Predator, Scourge of Skyshroud (Legendary Artifact — Vehicle) (Version 2)
Takara en-Dal
[Ravnica]
Araithia Shokta
Azor, Parun (Planeswalker) (Version 2)
Bori Andon
Cisarzim, the Lord of Chaos
Damir, Voidwielder
Kallist Rhoka, Blademaster
Mat’Selesnya, Parun
Ritjit, Ogre Jailbreaker
Ruzi and Kuma
Senka, Stealer of Secrets
Simic, Parun
Svogthir, Parun
The Cozen
Unknown, Lotleth Troll
[Shandalar]
Bani Bakur of Ardestan
Kenan Sahrmal (Planeswalker)
[Tarkir]
Arel, the Whisperer
Gvar Barzeel, Krumar Commander
[Theros]
Agnomakhos, Archon Tyrant
Perisophia, the Philosopher
Unnamed third Titan
Unnamed fourth Titan
[Ulgrotha]
Feroz, Ulgrotha’s Protector (Planeswalker)
[Zendikar]
Turi
[Multiverse]
Baltrice of the Consortium (Planeswalker)
Ramaz, Shamanic Human (Planeswalker)
The Unluckiest (Planeswalker)
Unnamed creator of Phyrexia (Planeswalker)
Zul Ashur, Lich Lord
[Un-iverse]
Bucky, Flavor Text Writer
Mel, Mechanic Player
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Justice League review
Sometimes when you expect the worst, you get the best instead. At the very least, you can get something a hell of a lot better than expected, and I have to say, that is most definitely the case here. Justice League is a movie I went in expecting to be a bit disappointed in; it has the clashing styles of dark, intense Zach Snyder and goofy, snarky Joss Whedon, it’s the sequel to some very contentious films (films I enjoy but realize are not the top of the superhero film pecking order), and has tons of awful CGI that looks more at home in a Syfy original movie than a superhero film. Yet despite all this, or maybe even BECAUSE of all this, I greatly enjoyed Justice League.
The story is pretty simple: something is coming, and that something is Steppenwolf, a warrior from Apokolips who wishes to conquer and terraform Earth in the name of his lord and master Darkseid (who is sadly only namedropped once in the whole film). Batman decides it’s time to get a team together to stop this shit, so he tries to recruit Aquaman, Flash, and Cyborg to his team. Wonder Woman joins up with him and Flash happily comes along, but the other two turn out a bit trickier to persuade. Can the team come together in time to stop Steppenwolf, or is this born-to-be-wild Apokolips native gonna be taking Earth on a magic carpet ride to Hell?
So, let me just start off by saying that this movie is pretty messy. This is obviously due to the tragic death of Snyder’s daughter, which caused him to step away and have Joss “Cheatin’” Whedon come in and fuck the tone of the film up in reshoots. Alright, alright, that’s a bit of an exaggeration; as much as I loathe Whedon, he did some good here, and I didn’t really mind the tone clashing that much. To me, it just added to the movies charm, and kind of felt like a good transitional point: BVS was a very dark, grim story, the dawn of justice, so to speak. There was still darkness, but the light was coming. And here in this film that light is coming in full force, the morning sun come to vanquish the horrible night. So yeah, I can dig it. I can’t dig that stupid fucking “landing in Wonder Woman’s boobs” joke, but Flash’s embarrassed face afterwards was too cute for me to be mad at. And I can’t lay all the blame on Whedon either. For instance, it was Snyder who cast Amber Heard as Mera, and in her single scene, she managed to give a performance that rivals Jennifer Lawrence in the X-Men prequel trilogy in terms of awfullness. She gives a wooden, generic performance that has me praying for a Flashpoint movie if only so I can see Gal Gadot cut her stupid fucking head off. Snyder is also responsible for the divisive villain Steppenwolf, but…
...You see, I actually kind of liked him. Steppenwolf is a weird choice, especially when there are so many more interesting Apokolips residents you could send to fight, such as Granny Goodness. Steppenwolf is a choice that baffles me when you have so many more famous characters you could be using here. DC does not have the problems Marvel had when starting the MCU; Marvel’s most iconic villains and heroes were off in the hands of Sony and Fox, and Marvel had to use their B-listers to turn them into icons. DC has no such problem. We could have had Starro be the villain, or Granny Goodness, or really just about any big cosmic threat from DC you could think of. Instead we get the relatively obscure Steppenwolf, and instead of going for his corny Robin Hood-esque outfit from the comics, they instead opt for the clunky black-and-grey armor routine we previously saw with Ares in Wonder Woman.
But I said I liked him, yeah? And despite spending an entire paragraph ranting about him, I actually do. You see, unlike Ares before him, Steppenwolf actually gets a lot of scenes throughout the film, and while his character is about as deep as a puddle on a hot summer’s day, boy howdy is he the most perfect trashy sci-fi villain you can imagine. Ciarán Hinds truly sells this generic villain as a menacing threat despite his very generic motives. The best comparisons I can give is that Wolfie here is a lot like Ronan the Accuser of Guardians of the Galaxy, Kaecillius from Doctor Strange, or Apocalypse from X-Men: Apocalypse. None of those villains I mentioned are particularly deep, but their actors give them weight and presence even though the script and the story don’t seem to. I’d say Steppenwolf can sit at their table; he’s simple, but he’s fun in a trashy B-movie way. All his snarling about his “mother” (as in the Mother Boxes, not Martha this time) really helps. It lends him an old school cheesy charm.
Now, what of our core cast of heroes? As usual, I have nothing but good things to say about Affleck and Gadot. They easily carry this film on their shoulders when it seems like things might start to slack a bit, and they are, as far as I’m concerned, the definitive versions of their respective characters. Wonder Woman and Batman have never been as good on the silver screen. And then we come to Cavill as Superman. I’ve always liked him, but in hindsight I feel like the stories he has been in have kind of failed his character. Superman is a bright, optimistic, shining paragon of truth, justice, and the American Way. And here, in Justice League, he gets to be that for the first time on film in decades. Superman, after getting brought back to life (it’s not really a spoiler, it’s the most obvious thing in the world) and having a badass scene where he beats the shit out of the League in confusion, gets to be his stronghearted, corny, heroic self, and Cavill cements himself as my favorite live-action performance of the Man of Steel.
And what of the newcomers? Of the lot, my favorite is Aquaman, who is a laid-back, funloving jackass with a dirty mouth and a generally carefree attitude. He’s easily the most enjoyable new character in the movie, and Jason Momoa plays him to perfection. I’m super excited to see how he does in his solo film; his portrayal here gives me faith Momoa can manage. The other two newcomers are a bit more of a mixed bag, but let me say, they aren’t AWFUL. Flash here is really the biggest love-or-hate ele,ment, as he makes a lot of jokes, about 50% of which are really cringey and miss their mark, with the other 50% being genuinely funny. Flash has a bit of an interesting character thing going on with his relation to his dad, but this isn’t fully utilized, and Flash is basically there to do all the fast running, and it IS cool when he does. On the plus side, we have an awesome scene where we see him running, and when he runs, time outside his run slows down… except this is when he’s fighting Superman, and you see Clark turn his head towards Flash as he runs and the ensuing reaction from Flash before… well, it’s the minus side: he crashes. Flash crashes a lot in this movie, and it’s annoying.
Cyborg is a similarly divisive character. He definitely grew on me as the film went on; at first my brain rejected him because I’m so used to Khary Payton’s portrayal of him on Teen Titans. He did grow on me and I like him alright, but I feel he really wasn’t given a lot to do in this movie and his character wasn’t explored to any great extent. This is really the flaw of doing these kind of big teamup movies without several films worth of buildup, though I will say that at the very least we get a good basis for the characters who are new, better than what we were given in Suicide Squad at any rate. It’s a serviceable introduction, but boy do I wish we got a little more. And if you think there’s some MCU bias here, this is the kind of problem I had with Age of Ultron too, as well as Iron Man 2, where they introduce so many new characters and do absolutely nothing with them while expecting us to care. Though, again, I will say Justice League does this a lot better than either of those movies as well.
A couple of things I didn’t really get into were the CGI quality and the humor overall; I actually burst out laughing at a few of the jokes, so it evened out with some of the cringier jokes, and while a lot of the CGI in this film was incredibly awful for a multi-million dollar film, I’ve seen worse, and the overall product is still enjoyable. Then there are some things it’s not even worth touching, like the complaints about the Amazons outfits. I can’t believe something so stupid and inconsequential actually became a point of discourse.
So, overall, this is a good movie. It’s not as good as Wonder Woman, but this is yet another step in the right direction for the DCEU. This was fun, entertaining, filled with likable characters… it’s like the polar opposite of Suicide Squad. That film was filled with poorly-developed douches with cheesiness enhancing it to the point the film is only enjoyable as so bad it’s good or trashy cult classic at best (keep in mind I DO have a soft spot for Suicide Squad, I’m just painfully aware of its numerous failures); meanwhile, this film has likable characters with decent enough development and cheesy campiness that honestly enhances the film to the point it feels like a sci-fi action film of old at some points. This is a pretty damn good movie, and one of the better hero teamup films. I hope the DCEU can learn from what worked best about this film and apply it to their upcoming projects, because if they do I think they’ll make more classics to rival the MCU. I definitely recommend checking this film out if you enjoy superhero movies, because this one is, despite or even because of its flaws, a lot of fun.
The post-credits scene has Luthor and Deathstroke meet up to start plotting to create a Legion of Doom. This is an interesting development, one I hope they actually follow up on unlike all that “Knightmare” bullshit from BVS. It might give Eisenberg room to actually grow and develop into his role as Luthor; his brief appearance here certainly seemed a lot more tolerable, though he had about one minute of screentime, so who knows. One more thing: there are rumors around that there’s actually a director’s cut that follows Snyder’s vision more closely, and honestly, I’d be interested to see it if only for comparison’s sake. I mean, we have two versions of Superman II, so why not Justice League?
Whatever the case, I’m happy the DCEU is doing some good shit now.
#Review#movie review#Justice League#DCEU#Batman#Superman#Wonder Woman#Aquaman#Flash#Cyborg#DC#superhero movie#zach snyder#Joss Whedon#Ben Affleck#Gal Gadot#Henry Cavill#Steppenwolf#action movie#superheroes
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SERIADOS DE TV DOS ANOS 60: SAUDADE DA BOA !
Seriados de TV dos Anos 60. A grande diversão doméstica daqueles anos 60 era a TV. Ainda em Preto e Branco. Inúmeros seriados fizeram sucesso por aqui, deixando muitas saudades. Quem viveu sabe ! O Vigilante Rodoviário O pioneiro seriado brasileiro O Vigilante Rodoviário foi criado, dirigido pelo cineasta Ary Fernandes e como produtor técnico Alfredo Palácios, para TV brasileira exibido na década de 1960 pela Tupi. Ary Fernandes também é o compositor da canção tema de abertura da série, intitulada Canção do Vigilante Rodoviário. Desde criança, Fernandes sentia falta de um herói 100% brasileiro. A criação da série foi a realização deste antigo sonho. A escolha do tema foi a admiração que ele próprio nutria pela Polícia Rodoviária e pela simpatia que a população sentia por este órgão. Foi ao ar pela primeira vez em março de 1961, na Tupi Canal 4 numa (4ª) quarta-feira, às 20h05 após o telejornal Repórter Esso, e patrocinado pela Nestlé do Brasil. Em 1967, foi novamente reexibido pela Tupi. Durante a década de 1970 a série foi reexibida pela Globo. Até então, a Rede Globo (TV aberta) era a única emissora que havia reprisado a série além da Tupi. Papai Sabe Tudo Father Knows Best (br / pt: Papai Sabe Tudo) é um seriado de televisão estado-unidense. Começou a ser transmitido no rádio, em 1949 e estreou na televisão em 1954, permanecendo no ar até 1960, num total de 203 episódios. No Brasil, foi transmitido na década de 1960, pela TV Tupi; na década de 1970, pela Rede Globo; e na década de 1980, pela TV Cultura. Atualmente a série é exibida na Rede Brasil de Televisão. Era estrelada pelo ator Robert Young, que representava Jim Anderson, um pai simpático e sabichão de uma família feliz, composta por ele, sua esposa Margareth, interpretada por Jane Wyatt, e seus três filhos: Betty (Elinor Donahue), Bud (Billy Gray) e Kathy (Lauren Chapin).O Elenco de Papai Sabe Tudo A série foi uma das produções que definiu o perfil da década de 1950, em especial a visão do país sobre como seria a família americana ideal. Criada por Ed James, “Papai Sabe Tudo” estreou em 1949 pela rádio NBC, chegando à TV em 1954, pelo canal CBS. Entre os atores que deram vida à família no rádio, apenas Robert Young fez a transição para a televisão. Apesar de ter entrado para a história da televisão, a série não foi bem recebida quando estreou, sendo cancelada pela CBS em sua primeira temporada. No entanto, a NBC, que percebeu seu potencial e a resgatou, produzindo mais cinco temporadas. Na história, Young interpreta Jim Anderson, um pacato vendedor de seguros que com a ajuda de sua esposa, Margaret (Jane Wyatt), fazia o máximo para educar seus três filhos: Betty (Elinor Donahue), James (Billy Gray) e Kathy (Lauren Chapin). Apesar da boa audiência, a série acabou em 1960 a pedido de Robert Young que, cansado de interpretar o mesmo personagem por onze anos (somando o período do rádio e da TV), pediu para o canal encerrar sua produção. A série teria a produção de dois telefilmes que reuniram o elenco original. Em 2008 “Papai Sabe Tudo” iniciou sua carreira em DVD. A Shout! Factory já lançou as cinco primeiras temporadas. Além disso, existe um projeto de levar a série para o cinema. O MENINO DO CIRCO George Michael Dolenz (Los Angeles, 8 de março de 1945) mais conhecido como Micky Dolenz é um músico e ator estadunidense, mais conhecido por ter sido baterista e vocalista do grupo musical The Monkees. É filho do ator George Dolenz, que estrelou a série O Conde de Monte Cristo. Toda a família Dolenz era feita de artistas e o próprio Micky fazia gigs com a irmã Coco Dolenz. Aos 9, ele estrelou a série Circus Boy, que foi veiculado no Brasil, nos anos 1960, sob o título O Menino do Circo, sob o pseudônimo de Micky Braddock (para não se aproveitar da fama do pai) e tingiu os cabelos de loiro. Com o fim da série, Micky dedicou-se aos estudos, formando em 1963 a banda Missing Links, sob o pseudônimo Mike Swain. A banda chegou a lançar um single, Don't Do it, que ficou em 40º lugar nas paradas americanas. Foi aí que Dolenz fez o famoso teste para o seriado The Monkees e ficou com uma das vagas. Após o fim da banda, Micky passou a trabalhar de ator dublador e diretor em seriados e desenhos. Trabalhou também como DJ na Rádio CBS de New York. Micky é pai da atriz Amy Dolenz. Rin-Tin-Tin
(Lorraine, 10 de setembro de 1918 — Los Angeles, 10 de agosto de 1932), também grafado Rin-Tin-Tin, nos anos 20 e 30, era um cachorro pastor alemão que estrelou várias séries e filmes, a partir da década de 20 do século XX. No final da Primeira Guerra Mundial, em 15 de setembro de 1918, o Cabo Lee Duncan, da Força Expedicionária dos EUA, sob o comando do Capitão George Bryant, encontrou em Toul-aux-Lorraine, na França, um canil alemão bombardeado e, num buraco, uma cadela com 5 cachorrinhos recém-nascidos. O regimento os adotou e, quando voltaram para Los Angeles, nos EUA, Duncan ficou com 2 filhotes, um macho e uma fêmea, e Bryant com os outros filhotes e a mãe, dos quais não se ouviu mais falar. Duncan chamou os filhotes de Nannette e Rin Tin Tin, o mesmo nome que os soldados franceses davam a uns bonequinhos de boa sorte, que sempre levavam consigo. Nannette contraiu pneumonia e morreu, e Duncan se dedicou a ensinar Rin Tin Tin, desenvolvendo suas habilidades e educando-o por 5 anos. Era um cão de pelo escuro e olhos negros. Apelidado Rinty por seu proprietário, o cão aprendeu truques e podia saltar grandes alturas. Ele foi transformado em um cão de shows pelo produtor cinematográfico Charles Jones, que pagou a Duncan para filmar Rinty. O primeiro Rin Tin Tin surgiu nas telas, assim, em 1922, em The Man From Hell's River, no papel de um lobo. Sua primeira aventura protagonizada no cinema foi em 1923, no filme Where The North Begins (“Onde o Norte Começa”), quando contracenou com a atriz do cinema mudo Claire Adams, sob a direção de Chester Franklyn. Credita-se ao enorme sucesso popular do cão artista, o salvamento da falência iminente da (Warner Brothers). Outros filmes foram: Shadows of the North (“Sombras do Norte”) (1923), Clash of the Wolves (1925), A Dog of the Regiment (1927), Tiger Rose (1929). Até 1930, fez um total de 22 filmes. Entre 1930 e 1955, "Rin Tin Tin" (nem sempre interpretado pelo cão original) atuou em 3 diferentes séries de rádio, iniciando em 5 de abril de 1930, com The Wonder Dog, em que o Rin Tin Tin original fez os efeitos sonoros até sua morte, em 1932, quando Rin Tin Tin, Jr. continuou. O seu programa de 15 minutos ia ao ar aos sábados, na Blue Network, passando posteriormente para as quintas-feiras. Em setembro de 1930, o título do programa foi trocado de The Wonder Dog para Rin Tin Tin. Don Ameche e Junior McLain estrelavam a série, que terminou em 8 de junho de 1933. Patrocinada por Ken-L Ration, a série continuou na CBS de 5 de outubro 1933 até 20 de maio de 1934, aos domingos. Rin Tin Tin teve muitos concorrentes na época, entre eles Ranger, Strongheart e Lightining. PERDIDOS NO ESPAÇO No futuro ano de 1997 a Terra sofre com sua superpopulação. O Professor John Robinson, sua esposa Maureen, seus filhos Judy, Penny e Will, além do Major Don West, são selecionados para viajar pelo espaço até um planeta do sistema Alpha Centauri, a fim de estabelecer uma colônia, para que outras pessoas possam viver lá. A viagem é realizada na espaçonave batizada como Júpiter 2. No entanto, o doutor Zachary Smith, um agente de um governo inimigo é enviado para sabotar a missão. Ele é bem sucedido em reprogramar o robô B9 para destruir os equipamentos da nave oito horas após a decolagem, mas no processo se atrasa e fica preso na espaçonave, que decola com ele a bordo. Ao tentar desativar o robô, este se religa sozinho. Sem saber do perigo que criou para todos, o doutor Zachary Smith decide acordar a família Robinson, que estava em tubos de hibernação. Quando menos se espera, o robô B9 inicia a sua programação e destrói o sistema de navegação, rádio e vários aparelhos importantes, antes de ser desativado. Com a espaçonave em sérias avarias e já muito distante da rota programada, todos a bordo tornam-se perdidos no espaço e lutam para encontrar o caminho de volta para casa. O seriado, produzido pela CBS e que tinha como criador e produtor executivo Irwin Allen, foi ao ar pela primeira vez nos Estados Unidos em setembro de 1965 e permaneceu até março de 1968. A série teve o episódio piloto mais caro da história da televisão, que nunca foi ao ar. Mas algumas cenas foram reaproveitadas nos primeiros cinco episódios da série. Segundo rumores da época, caso a série não fosse um sucesso, a CBS poderia quebrar pelo dinheiro gasto na produção. Irwin Allen foi um produtor de televisão muito bem sucedido, que emplacou outros sucessos tais como "Terra de Gigantes", "O Túnel do Tempo" e "Viagem ao Fundo do Mar". No entanto, Perdidos no Espaço foi, sem dúvida, seu maior sucesso. Allen aproveitou ainda na sua série elementos do clássico de 1956, Forbidden Planet (br.: O Planeta Proibido), tais como o formato de disco da nave Jupiter 2; e o robô serviçal humanóide, que no filme era chamado de Robby. Jonathan Harris, que interpretou o doutor Smith, foi contratado por último para participar da série, e por isto aparece nos créditos como "participação especial" (termo usado na televisão pela primeira vez no seriado). Apesar de ter sido o último personagem a ser incluído na ideia da série (no episódio piloto não há Dr. Smith nem o Robô), ele acaba sendo o centro da trama. Perdidos no Espaço teve 3 temporadas produzidas. A primeira foi em preto-e-branco. Na segunda temporada a série ganha cores, mas perde bastante em qualidade, deixando de lado o foco na ficção científica, e adotando um tom mais de comédia. Na terceira temporada, uma mudança de formato foi introduzida. Nesta temporada, o Júpiter 2 viaja livremente no espaço, visitando um novo mundo em cada episódio, enquanto a família tenta retornar à Terra ou, pelo menos, alcançar seu destino original no sistema Alpha Centauri. Com muita aventura, é a temporada preferida de muitos fãs. Pouco antes de se começar a produção da quarta temporada, a série foi cancelada, mesmo com alguns roteiros escritos e cenas gravadas. ACHO QUE VOCÊ VAI GOSTAR MUITO DE VER ISTO: https://dellamonica.com.br/jovens-tardes-uma-historia-pra-reviver-ou-viver/ Jovens Tardes de Domingo: maravilhosa História dos Anos 60 Read the full article
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Been working on a new comic/character. Came up with a possible type treatment. What do you think? YELLOW or RED? Swipe ➡️➡️➡️ to compare. Cheers! . . . . . #cyclops #comics #comicbook #type #handlettering #cartooning #monsters #mythologicalcreatures #brute-ar #penandink #illustration #design #sketchbook #hedgehog #pintsofale #hedgehogs #stronghearted #artistsoninstagram (at Chestnut Hill, Philadelphia) https://www.instagram.com/p/BsAGzxIDchK/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=ji4g1o7qfne
#cyclops#comics#comicbook#type#handlettering#cartooning#monsters#mythologicalcreatures#brute#penandink#illustration#design#sketchbook#hedgehog#pintsofale#hedgehogs#stronghearted#artistsoninstagram
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Haven't done much oc stuff in a while, wanted to try this out with Ares
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Story context this animation meme focuses on Twilight Sparkle and her son, Ares Strongheart (oc) and their dynamic. Ares struggles to live up to the expectations as the prince of friendship and as he gets older the more he starts to not only resent his title but also his mother.
#Ares Strongheart#mlp nextgen#Futureverse#mlp nextgenau#mlp fanart#mlp twilight sparkle#my art#Mayonaka Animates
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Guerras de Midgard, Cap. 7: Resistência em Lile
Antevisão: no qual o Jaime Rebenta Pilas saca de um poder novo do cu (tinham saudades?), enfrenta ameaças com a cauda entre as pernas, e discorre de um homoerotismo que a este ponto devia ser considerado clínico.
Estou sem forças. Segue-se dramatização do capítulo, em que surge a ocasional pausa para eu mesma intervir com o protagonista.
JAIME, apetrechado de seus tomates de aço, cavalga terra fora, por entre minas e balas por igual, intocado por seja que mal for. Ele e seu batalhão de impotentes gónadas calcorreiam terras longínquans, destemíveis e eriçados. Descansam? Dormem? Não sabemos. Mas atravessam a fronteira da França desenfreado, e por fim chega a Lille.
E não chega a qualquer instante…
Surge exactamente no “momento crucial da invasão dos alemães”.
Nem meio segundo depois.
Jaime desembainha a espada a grita. Sua horda de elfos machos e viris desembainham suas viripontes armas e gritam. Todos gritam. É uma barulheira que não se pode. Está tudo em tronco nu, também. E ala a desancar em alemães.
É uma sangria que se mói. Alemães arrastam-se feitos hambúrgueres pela cidade fora. Pernas decepadas deixam rastos no chão, e cabeças rolam tipo westerns franceses. Jaime a tudo assiste impávido. Não há pinga de sangue que o faça estremunhar. Nem o Pingo Doce.
Lille estava “deserta”, pois
os habitantes tinham-se refugiado nos abrigos que se encontravam em Paris.
-- Mas ó Jaime, -- digo eu, -- Lille é a 225km de Paris.
-- E então? -- Pergunta o Jaime.
-- Estás aí a dizer isso como se ficasse ali ao lado.
-- E...?
-- Não achas que deverias ter acrescentado que a evacuação, se calhar, se deu antes?
-- Tu é que não sabes ler.
Jaime entra na cidade e
encontraram[-na] em ruínas, num caos.
-- Ó Jaime -- chamei eu.
-- Epa o que é que foi agora, meu?
-- Sabes que ‘caos’ implica um estado de desordem, ao passo que ‘ruínas’ implica uma deserção total de maneira que o que resta fica ao abandono e em estado avançado de decomposição e destruição. Aliás, ‘ruína’ implica uma ausência de mão humana.
-- Está bem! E então?
-- Não achas que estar num caos e em ruínas é um oxímoro?
-- Eu é que te dou um oxímoro não tarda nada, vai-te lar pôr nas putas e não me chateies mais.
Um elfo dotado de habilidades olorentes acocora-se e, “com a sua forte mão” pega num objecto que, por três linhas consecutivas nos leva a pensar que se trata de algo horrorífico, talvez até pesadíssimo, mas certamente dotado de uma conotação psicológica bem forte--quiçá, um Mac Guffin.
É só uma cruz.
Assim diz o Jaime, em mais nenhuma língua que não Lapão:
-- Alemães. Estiveram aqui. Não por muito tempo. Destruíram tudo e fugiram.
‘Iss meinen ganzen Arsch,’ murmurou o Elfo. Vamos fingir que isto também é Lapão.
James pondera sobre esta situação e chega à seguinte conclusão:
só os alemães é que poderiam fazer semelhante destruição. No entanto, estranhou porque era usual os alemães fazerem prisioneiros. Mas, com tantos corpos espalhados pelas ruas, era mais provável que outra coisa tivesse passado por ali, em vez de um batalhão germânico.
-- ...Jaime.
-- O QUE É QUE FOI, CARALHO?
-- Então, a cidade está deserta mas repleta de corpos, né?
-- É.
-- E tu primeiro disseste que os alemães estiveram aqui porque só eles são capazes deste tipo de destruição.
-- Sim.
-- E depois disseste que é estranho porque os alemães fazem prisioneiros, não dizimam toda a gente.
-- Certo.
-- ...e disseste isto a olhar para “corpos espalhados pelas ruas”.
-- SIM.
-- E de repente, os alemães já não fazem este tipo de estragos? Só rebentam com património, é?
-- ...
-- Então...
-- ...
-- Isto não é obra alemã.
Jaime e sua pandilha de elfos vai em busca de sobreviventes, e no meio desta cidade que ainda não percebemos se está em ruínas ou cheia de gente morta, aparece uma segunda pandilha de ingleses, que agradecem ao Capitão Tomates de Aço por os salvar. Jaime faz continência. Lentamente, desaperta as calças. Estas batem no chão mais depressa que o Jaime seria capaz de o decapitar com sua Fálica Espada, e o capitão bife apressa-se a saborear suas gónadas.
Enquanto James e o Cabo John Black discutiam
-- Quem é o John Black, Jaime?
-- Mas tu não leste? É o Cabo!
-- Está bem, mas que Cabo? É que primeiro começas a falar de um bando de bifes que sai dos escombros tipo ratazanas para te lamber o tomate, e a seguir há um tal de John Black a falar contigo? Mas quem é ele?
-- Eh pá, ó Ana, deixa-me em paz.
Os elfos que perscrutam o local por sobreviventes e encontram “um menino com o seu pequeno cão de estimação ainda vivos” e este é levado à presença do nosso Capitão Quebra Bilhas e o Cabo Lambe Saco.
Depois de terem tratado dele e do cão, o rapaz contou como a sua família morrera às mãos dos alemães.
As horas passaram e os soldados
-- Jaime...
-- O QUE É QUE FOI AGORA?
-- Como é que a família do chaval morreu, afinal?
-- SEI LÁ EU, MAN.
-- Mas ele contou-te ou não?
-- CONTOU.
-- Então porque é que não partilhas? É que, a modos que... este seria um momento assim para o... emocional. Sei lá, tipo, podias explorar as dimensões traumáticas da guerra.
-- EPA DEIXA-ME. EU QUERO LÁ SABER DE TRAUMAS. EU QUERO ESCREVER SOBRE O MEU BIFESONA A IÇAR FALOS CONTRA ALEMÃES. MAS EU TENHO CARA DE JOHN LE CARRÉ, CARALHO?
-- Tá certo.
As horas passaram e os soldados de James, graças à sua apurada audição, ouviram os passos de alguém a correr nos destroços das casas.
Cheiraram o ar e seguiram o odor de uma mulher que corria horrorizada, sem saber para onde. Depois de a terem acalmado, foi levada para James para este decidir, tal como aconteceu com a criança.
-- Epá, ó Jaime, não achas que decidir é um bocado forte aqui?
-- Mas eu sou capitão! Eu é que decido!
-- Mas decides o quê, boneco?
-- O que é que tu achas?
-- Sei lá! Para onde a mandar? Se gostas das roupas dela? Se cheira bem? Se vais daqui para os Açores tirar férias? Tu não me disseste!
-- Mas não está subentendido com a cena do miúdo? Eu poupei-o! Eu tratei dele! Não é óbvio?
-- ...
Este elfos selvagens, dotados e mil e uma qualidades que ainda vamos descobrindo à medida que lemos este tarolo, tipo puberdade galopante, recorrem ao uso do seu Super Olfacto e sentem um cheiro que há muito não sentiam...
...de uma vampira.
Mas onde poderia estar essa vil e infernal criatura?
-- Jaime, tenho a dizer-te que tinha saudades tuas.
-- O quê?
-- Ahem, queria dizer: Jonatã, tenho a dizer-te que tinha saudades tuas.
um dos elfos selvagens murmurou para o outro:
-- O que terá assustado tanto o Ëlrcich?
-- Não sei, mas deve ser algo demoníaco, o Ëlrcich não se assusta facilmente.
-- Jaime...
-- Epa, ó mano, o que é que tu queres agora?
-- Quem é o El... Ëlr..cich?
-- SEI LÁ, MEU.
Os elfos põem-se a pau. Alevantam-se tipo flamingos, içando suas portentosas piças espadas e olham em torno, mas o breu trai-os, e ai que agora não há Super Farejo nem Hiper Audição que os safe. Jaime em particular desembainha a sua espada e segura na outra mão “uma das pistolas que herdara do seu avô” e SÓ AGORA, literalmente UM LIVRO DEPOIS, ele dá uso a um dos apetrechos da pistola semi-automática que o gnomo católico lhe ofereceu e “apontou o raio laser para baixo, para a escuridão que os envolvia”, se bem que fique pouco claro PARA QUÊ. No meio desta barafunda, um dos elfos diz “na sua língua materna” a palavra “Verenimijä”, para a qual não nos é dada qualquer tradução e eu, leitora, seriamente duvido que esta merda seja sequer relevante. James percebe então que um dos elfos---nunca saberemos se é o Ël... Ëlrci..ch ou não---localizou a bicha.
A mulher rosnou assim que viu a lâmina da espada. James olhou para trás e para cima, pensando que o vampiro atacava pelo ar. Mas ele estava mais perto do que ele julgava.
-- Então mas afinal onde é que a bicha estava?
-- Atrás.
-- Atrás do quê?
-- De mim.
-- Mas tu olhaste para cima e para trás e não estava lá nada.
-- Não vi.
-- Mas...
-- NÃO VI.
-- ...
-- ...
-- Jaime, tu andaste a ver o Van Helsing outra vez, não andaste?
-- ...
-- Jaime, mas não era “uma vampira”? Gaja? Fêmea?
-- É...
-- Então porque é que estás a falar de um vampiro no masculino?
-- Porque é vampiro, criatura, o género é irrelev...
-- É vampiro não-binário?
-- O quê? Não...
-- JAMES STRONGHEART SAID TRANS RIGHTS?
-- NUNCA MAIS TE DEIXO LER OS MEUS LIVROS.
Ëlrcich, o primeiro que sentira o vampiro
Entendo por fim que se trata da Bicha do Mal---mas não se não depois de uma boa farejadela, só para ter a certeza de que cheira a morto---o elfo, num laivo de escassa inteligência, solta um esbaforido berro a anunciar que é, efectivamente, ela, e num batalhão de combatentes de guerra já anunciados como sendo os melhores de todo o planeta, ninguém faz um caralho.
No meio de todos estes imponentes talos, é o cão do menino que morde a porcalhona.
A bicha sacode o animal e o menino corre a tentar ajudar o pobre canito, mas a bicha, tresloucada, “afastou-o com um empurrão, fazendo-o cair no chão, magoando”, caso vocês estivessem a pensar que a criança estivesse já a desenvolver gónadas de aço.
Jaime, possuído de raiva, espeta-lhe um kick no estrôgamo até que a bicha cuspa sangue, e eis que quando o nosso impiedoso, vil e gélido capitão iça seu Talo do Mal para penetrar a bicha do bucho até à goela e pôr-lhe fim à vida, ela, para parecer “inocente”, faz
-- Tu não serias capaz de bater numa mulher indefesa, pois não? -- perguntou ela, numa tentativa de seduzir James.
-- Jaime...
-- Epa o que é que tu queres agora?
-- Tu acima mencionas que ela fez “uma cara de inocente” -- sabes que isso não é o mesmo que seduzir, certo?
-- Epa, mas o que é que importa? Ela é vilã!
-- É que confluíres inocência com sedução numa personagem feminina, e ainda por cima vilã, a modos que reitera um trope negativo da gaja sedutora como inevitável Meretriz de Babilónia. Ou seja, priva-la totalmente de qualquer dimensão ou personalidade, e eliminas a possibilidade de inocência (ou, atrevo-me a dizer, qualquer tipo de qualidade redentora, o que é sempre debatível a respeito dos vampiros, já que o vampirismo é um vírus e passado por força externa sem a aprovação de quem o recebe, mas que é que tu percebes de autonomia do corpo que não os movimentos base da masturbação?) vestindo desta mulher sedutora. Mas estás a confluir os dois, portanto estás a eliminar a hipótese de inocência numa mu--
-- Opa está calada, man. Foda-se estas gajas e o políticamente correcto.
James baixou a espada e acalmou-se, pensando que era isso mesmo que ele gostaria de fazer
mas surgiu-lhe uma ideia melhor.
Sorrindo de malícia respondeu:
-- Eu não... mas ele sim! -- James apontou para o campeão dos elfos que empunhava um enorme martelo de batalha.
Este Elfo, expoente máximo da viripotência de toda a humanidade dotada de gónadas badalantes deste mundo fora, verdadeiro espécime supremo da masculinidade extrema, não teme nem vacila. Para ele, esmagar um crânio é como pisar uma barata na cozinha. Para ele, esmagar um crânio é como espremer uma borbulha. Para ele, esmagar um crânio é tão fácil que nem uma artrose lhe dá, nem síndrome de túnel cárpico ou uma tendinite, nada. É, aliás, tão dotado de um vigor peniano que, com “um murro, era capaz de abater um novilho”, e esse novilho, com um só peido, uma lata de Axe e um isqueiro, transformava-se logo em guisado num estalar de dedos, já que o man, além de Stallone de 1915, é também Chef Olivier nas horas vagas. Este Elfo é tão, mas tão macho que teria sido tri-campeão do Ai Os Homens nos anos 90. Aliás,
Alguns já o tinham visto a levantar um canhão de artilharia.
Ai Jaime, que eu estou a enfraquecer. Sinto-me uma moçoila vitoriana sentada na taberna, à espera do marido, que perde o dinheiro da casa em apostas lá dentro, assistindo ao longe a esse lavrador que atravessa a cidade com sua carroça pejada de faisões e lebres que vai vender no mercado. Eu sento-me, requintada e cheia de modéstia, na minha mesa, e escuto os uivos de macheza de meu marido lá dentro, ajeitando a minha crinolina no instante em que ele atravessa, não se vá escapar um tornoelo de esguelha. Vejo-lhe aquele músculo coberto de suor e escorre-se-me por igual pernas e testa abaixo. Minhas bochechas carregam-se de vermelhidão. Atravessa-se-me um formigueiro pela coluna acima, mal me contenho. Aquela bota borrada de lama, aquela calça arregaçada de quem vai passar a ribeira, aquele corpão de armário IKEA, põe-me esbaforida. Saco do leque e toca de me abanar, mas é para me esconder, para ver este homem qual Adónis do Alentejo por de trás dele, e conto-lhe as flexões dos músculos à medida que ele se volta e nossos olhos se cruzam.
Meu deus, estou aqui feita fondue de chocolate a pensar na macheza do teu Elfo, Zuzarte. Tenho de ir já à missa.
A vampira não teve hipótese. O elfo esmagou-lhe o crânio num ápice.
-- Ó Jaime, não é por nada, mas tu perdeste mais tempo a vangloriar o man do que propriamente a dizer-nos COMO é que ela morreu.
-- É importante ter um referente visual.
-- Epa, ‘o gajo consegue pegar num canhão’ não é referente visual, é um fetiche estranho.
-- Uma palavra vale mais que mil imagens, nunca ouviste dizer?
-- Jaime, é... é ao contrário... é uma imagem que vale mais de mil palavras, mas... onde caralho é que tu foste à escola?
O Super Macho Elfo, que é tão vigoroso que pôs o José Figueiras a questionar a sua sexualidade, iça a porcalhona, agora desfeita que nem melancia esmagada pelas coxas da Ronda Rousey, e ala de a atirar para a fogueira, “para garantir que ficava mesmo morta”.
Jaime, entretanto, que não consegue admitir que se acobardou que nem um panhonha só porque lhe viu as tetas de cima, e na sua condição de Puberdade Galopante, não conseguiu evitar uma pulsante erecção, dirige-se ao menino para lhe fazer uns truques fixes:
Da sua palma saiu um raio de luz branca que curou as feridas do menino, facilitando-lhe a locomoção e apagou-lhe as da memória as cenas terríveis que tinha presenciado.
-- O quê? -- Pergunto eu.
-- O que é que foi?
-- Como assim, curou-o? E como assim, apagou-lhe as memórias?
-- Que é que tem?
-- Tu és capitão, certo?
-- Sim.
-- Lideras um batalhão de gajos.
-- Ya.
-- Andas a percorrer a terra tipo nuvem mágica de um lado para o outro, a combater males que nunca acabam.
-- Sim...
-- NÃO ACHAS QUE APAGAR MEMÓRIAS E CURAR MALTA SERIA IMPORTANTE NA GUERRA QUE CUNHOU O TERMO ‘SHELLSHOCK’ Ó FILHO DE 30 PUTAS?
James sentiu-se feliz por ter ajudado o miúdo,
-- Vamos embora! Marchemos para França -- ordenou James, colocando a arma à cintura.
-- Ó Jaime...
-- O QUE É QUE FOI, CARALHO?
-- Tu... tu já estás na França...
-- Hã?
-- Tu já estás na França... Estás em Lille... É literalmente o título do capítulo...
-- Mas Lille é na Flandres.
-- A Flandres francesa, Jaime... Perto da fronteira da Bélgica...
O Cabo John Black, de quem ninguém se lembra porque tem a importância de uma vara de trigo ao vento---estética---decide juntar-se ao nosso Capitão Tomates de Aço Dark Jonatã porque não quer mesmo ficar ali, quer é andar à pancada como macho que se preze.
James olha para o miúdo cuja memória apagou e pensa, se calhar o puto fode-se um bocado se ficar aqui sozinho, não?
-- Capitão, vamos -- gritou um dos elfos.
James virou a cabeça para o elfo que o chamara e quando voltou a olhar para o local onde estava o rapazinho, este tinha desaparecido.
-- Alto e pára o baile! Ó Jaime! Onde é que está a gaja?
-- Qual gaja?
-- A gaja que salvaste, foda-se! A gaja a quem tu “decidiste” qualquer coisa que nunca ficou esclarecido!
-- Ahm...
-- Espera lá...
-- ...
-- A MULHER ERA O VAMPIRO? A GAJA QUE SE ME APARECEU AQUI ESBAFORIDA DE HORRORES, DURANTE O DIA, ERA A VAMPIRA? QUANDO O ELFO OLHOU PARA “A MULHER” E GRITOU “É ELA” ERA ISSO QUE QUERIA DIZER?
[Jaime]
-- E A PEÇONHENTA ESTEVE ALI HORAS E NENHUM DESTES BICHOS DE ORELHA PONTIAGUDA E FARO MÁGICO SE APERCEBEU? FODA-SE, JAIME, A SÉRIO?
Fareja os ares um pouco, mas cão e chaval deram de fuga. Foram, a meu ver, os mais inteligentes nesta balbúrdia, e provavelmente não só escaparam da guerra como desta atroz narrativa. Jaime, sem pensar mais, baza.
-- Jaime, qual foi a intenção deste capítulo?
-- Como assim?
-- Para que é que isto serviu.
-- Então, dei cabo de uma vampira VIL e MÁ.
-- Está, e então?
-- Como assim, e então?
-- Qual é o propósito?
-- Não estou a perceber.
-- Em que é que isto contribuiu para a narrativa? Não te acrescentou nada. Não fizeste nada. Passaste o testemunho a um elfo a quem deste um substracto homoerótico, atrevo-me a dizer, bem forte, mas não evoluíste como personagem. Não mostraste qualquer emoção se...
-- Curei um pobre e inocente rapaz!
-- Que é o mínimo que deves fazer como capitão em guerra, e com um poder que já devias era ter utilizado em literalmente todos aqueles que estão a passar por esta merda e a sofrer na guerra.
-- Mas conhecemos uma vampira.
-- PARA QUÊ, HOMEM?
-- Foda-se, então não se vê que sou um exímio capitão?
-- ...
-- ...
-- Isto é tipo jogo da bolacha, para ti, não é? Tu és tipo aqueles gajos narcisistas com fetiches findom [vão ao google que esta não vos explico, caralho]? Gostas de nos ver aqui a ler sobre a tua projecção máscula num gajo que só existe para abanar falos tipo He-Man se ele fosse o Magic Mike, mas o falar mal dá-te tusa, né?
-- ...
-- ...
___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
Capítulo 4 - Dahaka
Capítulo 5 - Medjay
Capítulo 6 - Emboscada
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O Filho de Odin, Cap. 10, “As Lâmias de Tróia”
Antevisão: no qual Jonatã faz um desvio completamente desnecessário até à Turquia só para ir chupar a pila do Aquiles, o Zuzarte afinal não faz a mais pequena ideia do que é que se passou na guerra de Tróia nem sabe nada de mitologia grega, eu jogo D&D com o Zuzarte, e o gajo confronta-me com a oportunidade PERFEITA para aprofundar a personagem e dar um twist interessante, mas decide soltar uma valente cagada.
Pá, eu tenho a dizer que os títulos dos capítulos são todos uma merda. Eu já de mim não gosto de capítulos com títulos mas estes são terríveis, fdse
Já agora, uma nota prévia: no capítulo 7 quando o Drácula fica todo “uuuhhhh oh deus” acerca de Jonatã ser um deus? Fui confirmar. No capítulo 3 em específico, Loki disse a Drácula quem tem de o matar e É DRÁCULA quem pergunta como se os deuses são imortais.
Foda-se. Tipo, é bastante óbvio que o Zuzarte não planeou um pintelho pra isto, que o gajo simplesmente foi escrevendo sem qualquer objectivo mais que não “o meu Jonatã vai dar uma piçada mortal no Drácula, vocês vão ver”. Mas nestas pequenas merdas é que se nota.
São cenas que a gente deixa escapar! Eu ainda há tempos estava rever uma cena de 300 páginas e percebi que a meio me esqueci de uma personagem importante e sem querer ela fez teletransporte e encontrava-se onde não devia. Acontece!
MAS POR ISSO É QUE EXISTE REVISÃO, CRIATURA.
No castelo do Drácula, que deixou de ter nome outra vez, acontece que quem conjurou a tempestade foi este mesmo (quem mais), e que observa a cena toda através de uma bola de cristal ~*negra*~ mas assim que ele e Kalthazad piscam os olhos, o man desapareceu.
Kalthazad e Drácula discutem até que a voz de Drácula muda e transforma-se em algo mais “solene, grave e distorcida, como a de um demónio”, e eu tenho a certeza de que o Zuarte não sabe o que quer dizer “solene”.
-- Mestre, acalme-se.
-- QUE QUERES DIZER COM “ACALME-SE”?
Tou do lado do Drácula, aqui. Ai de quem me diga “acalma-te” quando 1) já estou calma, ou 2) estou tão piursa que me sinto capaz de abrir os portões do inferno eu mesma.
Se aquele miúdo chegar aqui, estou perdido. Os morcegos que tenho espalhados por toda a Europa disseram-me que os humanos pediram ajuda a todos os elfos do Norte da Europa para me destruírem!... o mesmo pediram os gnomos e os anões.
Qual… Qual é a relação entre a primeira frase e as restantes? Se ele chegar aí estás perdido porque…. Ao mesmo tempo, por toda a europa, outras pessoas que estão a ser ameaçadas por ti estão a procurar ajuda com pessoal nada relacionado com o puto geriátrico?
Ai, filho de 40 putas…
-- De todos os soldados italianos, a maioria são monges guerreiros do Vaticano, os melhores do mundo. Não só por serem os paladinos da Luz, do Sol e da Liberdade, mas também por poderem trazer vida aos soldados caídos em combate, quer sejam humanos, quer sejam elfos, gnomos ou anões.
Portanto, o Vaticano é isto:
Novamente, Drácula afirma:
Se [Jonatão] Strongheart chega à Roménia vivo, receio que esteja tudo perdido.
PORQUÊ?! QUAL É A RELAÇÃO?! AINDA NÃO ME EXPLICASTE PORQUE É QUE A PRESENÇA DELE EM PARTICULAR NA ROMÉNIA É TÃO SUPERIOR QUE SE TORNA A MAIOR DE TODAS AS AMEAÇAS, PORQUÊ CRL
E longe dali, o grupo acabara de atravessar o mar Egeu sem qualquer problema.
Se bem me lembro, tiveram um grande problema.
Montam acampamento (não sei com quê, porque não levam qualquer equipamento de acampamento com eles) e Jonatão adormece e tem um sonho.
[...] sonhou que estava em Tróia, rodeado pelos exércitos grego e troiano. Correu pelo campo de batalha até que viu os soldados formando uma roda gigante. No centro desta, estavam dois hoplitas, um com armadura negra, capacete de batalha semelhante ao dos turcos e um escudo com um sol; ou outro tinha uma armadura e capacete de hoplita negros, enquanto o escudo mostrava a cara de um leão. Tinha o cabelo da mesma cor de [Jonatão]. Os dois hoplitas lutavam com ferocidade e destreza e o de cabelos brancos, por vezes, rosnava fazendo o seu adversário recuar. De repente, saltou pela direita, apoiou o braço esquerdo no ombro esquerdo do adversário, deu um salto mortal e quando aterrou passou uma rasteira ao inimigo. Quando este se levantou e o atacou, o hoplita de cabelos brancos defendeu-se com a sua espada a fez um golpe fatal no abdómen do adversário. Ao segundo golpe, este virou-se de costas e espetou-lhe a espada no estômago, matando-o.
[Jonatão] olhava fascinado para a destreza do hoplita de cabelos brancos, depois este tirou o capacete e revelou ser Aquiles, o herói dos Gregos e líder dos Mermidões (soldados de Zeus).
Uma coisa em particular que me está a enervar nesta coisa toda de o tomate esquerdo do Jonatã ser o Aquiles e o direito um deus qualquer viking, é que o Aquiles é um figura super complexa da mitologia grega, bastante interessante por isso mesmo, que o Zuzas apagou completamente as nuances para lhe satisfazer o desejo de requinte homoerótico.
Primeiro que tudo, eu não sei quem é que o man estava a combater neste sonho, porque o Zuzarte não diz, e se calhar também nem interessa. Mas é tão óbvio que isto é quase letra-a-letra esta cena, já que ela é a única instância em toda a história da guerra de Tróia em que Aquiles combate um outro homem one-on-one.
Há uma coisa a entender acerca da mitologia grega. O conceito de “semideus” não existe propriamente na mitologia grega, ou não nos ditâmes que conhecemos.
Os estratos hierárquicos da Grécia dividem-se da seguinte forma:
Deus: racional e imortal.
Humano: racional e mortal.
Animal: irracional e mortal.
Entre os deuses e os humanos, contudo, encontra-se uma categoria diferente, que sao os heróis, e é precisamente onde se encontra Aquiles: são racionais e mortais como os humanos, mas a sua imortalidade é de memória. Ou seja, eles morrem fisicamente, mas na memória colectiva permanecem. Não existe esta coisa de semideuses porque não se é meio deus, meio humano -- ou se é um ou outro. Se uma personagem mítica é filho de um deus e de uma humana, continua a ser humano, mas a sua ancestralidade divina diz-nos que são so seus feitos que lhe vão conceder imortalidade -- de memória.
São normalmente figuras que nascem de um humano e de um deus, mas o facto de terem sangue divino NÃO os torna imortais. Regra geral, são dotados de uma qualquer qualidade que os faz sobressair dos seus demais (força, destreza, inteligência, beleza) e são profetizados para qualquer coisa---na maioria das vezes, é trágico.
Aquiles é o herói trágico grego. Ele é o homem que recebe uma série de profetizações, que é banhado em águas divinas para ser impossível de matar excepto no calcanhar, e consecrado quase a tornar-se o grande herói da guerra de Tróia. Mas é o herói que desafia os deuses (excepto Zeus, porque é seu pai e seu protector) e os seus limites numa constante ânsia de alcançar a glória da memória. São as suas acções que conduzem à morte de Pátrocolo, seu amado e creio que primo.
O momento da luta entre Heitor e Aquiles é trágico e é embrionário da arrogância e sentido de superioridade de Aquiles.
Heitor é a encorporação do homem grego ideal. É tipo o Ned Stark da guerra de Tróia: ele é bom pai, o bom filho e o bom marido; ele é excelente lutador, óptimo líder de guerra e adorado pela sua cidade. Heitor é a encorporação da honra masculina, quase pura.
Aquiles é o herói arrogante, que se mostra no campo de batalha com panache, porque gosta de mostrar que é bom. Aquiles é o gajo que está numa demanda para ascender à glória o máximo possível -- e que o consegue porque é filho de Zeus e, portanto, este protege-o -- e é isso que o leva a situações descuidadas, de cabeça quente e de extrema arrogância.
Atenção que eu estudei a Ilíada há dez anos atrás, estou agora a falar de memória e já não me lembro tão bem assim, mas acho que não estou a induzir em erro. Para quem conhece mitologia irlandesa, vocês podem olhar para Cú Chulainn (que foi imaginado à imagem de Aquiles) e vêem exactamente o mesmo: o herói tão cegamente à procura de glória que é isso, em parte, que provoca a sua queda. E tal como o conto do Roubo do Touro de Cooley é, a 100%, uma história de ganância de uma rainha cujas acções conduzem à morte do herói no seu desejo de ascender à glória, a guerra tróia é a história de ganância de dois líderes que conduzem uma guerra infrutífera e leva à morte do seu grande herói que se encontra numa busca pela glória.
O irónico aqui, é que, neste aspecto, o Zuzarte fez o Jonatão exactamente à imagem de Aquiles. Mas isto é literalmente o caso de um gajo que leu três linhas sobre o herói, viu o filme de merda do Brad Pitt, e não entendeu um piço sobre a essência de Aquiles.
Por esta razão, Aquiles não sobrevive à guerra de Tróia, e Odisseu -- que tem tanto jeito para lutar como eu -- sobrevive.
E tal como o Aquiles, Jonatão é a encorporação da arrogância, do beto que só faz as coisas ou porque o deus pai lhe mandou, ou porque alguém lhe lança a vaga promessa de uma recompensa.
Nesse aspecto, ya, o gajo foi lá. Mas tudo o que é nuance que compõe o Aquiles e a guerra trágica de Tróia -- que é uma história tão trágica que MESMO OS DEUSES se metem à mistura e falham enquanto seres divinos que tentar pôr fim à guerra -- ele cagou.
..mas esperem, que eu só estou na ponta do icebergue. Viram o título? Pois. O Zuzas vai cagar ainda mais na mitologia.
Aquiles, ainda no sonho, olha para Jonatão; os gregos olham para Jonatão, com “um olhar que era capaz de tirar o sorriso a qualquer um”. Depois Aquiles grunhe--desculpem, ruge e o man acorda.
Jonatã vai lá fora apanhar ar e vê “uma linda mulher-centauro” e segue-a, e eu espero bem que isto seja tipo Ártemis e o outro gajo, que ela transformou em veado quando o apanhou a espreitá-la a banhar-se e ele foi comido vivo pelos próprios cães de caça. Orai, irmãos.
Mas não… segue-a até uma cidade “cercada de muralhas gigantescas e com a porta da entrada principal quase desfeita.”
[Jonatão] nem sonhava que tinha chegado a Tróia.
A mulher centauro atraiu-o até um templo de Apolo e Posídon e novamente o Zuzarte está conscientemente a ignorar as deusas femininas eu ainda não percebi porquê. Atena foi uma das GRANDES protectoras dos gregos durante a guerra de Tróia, mano. Tipo, central, mesmo.
Aliás, a cena toda da guerra de Tróia é que é uma acção de guerra por mãos humanas tão descontrolada que os próprios deuses combatem nela.
Naturalmente, e porque vocês, que me estão a ler, ou não têm tomates, ou os que têm não pensam com eles, acontece o que estão à espera: as portas do templo fecham-se e, afinal, a mulher centauro é “uma lâmia (homophidia arabica)”
Ao longe, as lâmias são facilmente confundidas com centauros, mas de perto percebe-se que possuem belíssimos troncos de mulher e pernas de leão, dragão ou bode.
As lâmias não têm, nunca tiveram, e nem sequer se aproximam de qualquer um dos animais acima mencionados. Mas já lá vamos.
São animais carnívoros, gostam de qualquer tipo de carne, mas preferem humana. Por vezes, pilham acampamentos de árabes ou turcos, não pelo ouro ou pedras preciosas
mas para comerem as suas presas.
Portanto, são racistas. Por razão absolutamente nenhuma.
Nunca pensei que “racismo canibalístico” fosse uma cena, mas Zuzarte encontra-se realmente na vanguarda dos tempo.
Agora preparem-se que este bicho tem 3 parágrafos de explicação:
A lâmia fêmea canta para que aventureiros sejam atraídos para a morte através da sua voz.
Não existem lâmia machos na mitologia, btw. Lâmia nem sequer é uma criatura de plural: só há uma.
E btw, acima ele disse que “as lâmias (...) possuem belíssimos troncos de mulher”, portanto, temos simplesmente de assumir que as lâmias macho também têm mamas.
Os machos são os responsáveis pela pilhagem dos acampamentos, enquanto as fêmeas tomam conta dos filhos e esperam pela refeição trazida pelos machos.
Portanto, além de racistas, são uma criatura sexistas.
Eu estou a dissecar isto muito devagarinho para vocês perceberem o que é que o Zuzarte fez ao mito original. Vão perceber.
E o próximo parágrafo, juro-vos, está escrito ipsis verbis como o vou escrever, eu acho que o Zuzas aqui se meteu no tintol e ninguém quis saber:
Outra das características das lâmias é que vivem em grupo conforme a natureza da metade inferior do corpo algumas têm babeça (sic) de mulher e corpo de serpente; falam lamiano, árabe, turco, iraniano, iraquiano e todas as outras línguas do Médio Oriente e da Península Arábica.
Discernindo do facto que, a partir daqui, o Zuzarte percebeu que “árabe” afinal é um termo demasiado lato para definir tipo, bué gente, e aprendeu que não só existe uma península arábica como um médio oriente, vamos nos lembrar que as lâmias são, aparentemente, racistas e sexistas.
Agora, perguntam vocês, quem é a Lâmia?
Na mitologia grega, a Lâmia é talvez das minhas figuras favoritas porque está lado-a-lado da Medusa. Lâmia foi uma rainha da Líbia por quem Zeus se apaixonou, e teve vários filhos dele. Hera, quando descobriu, amaldiçoou-a: agora não me recordo dos contornos, mas sob uma maldição, condenou-a a devorar os próprios filhos e transformou-a em serpente. A Lâmia é uma mulher com o tronco de gaja e da barriga para baixo é de serpente, e como castigo, ficou condenada a devorar APENAS crianças. Hera retirou-lhe ainda a capacidade de dormir, mas compadecido, Zeus retirou-lhe os olhos para ela não sofrer tanto.
Na antiguidade, a história de Lâmia era tipo bicho-papão para as criancinhas, e história de alerta para os soldados. Lâmia era também a sedutora, mas era principalmente a criatura vil, asquerosa e maldosa que comia crianças vivas -- sob uma maldição terrivelmente dolorosa da parte dos deuses.
Esta é uma rendição de Lâmia por John William Waterhouse:
Eu sou 100% a favor de se reinventar a mitologia. Não tenho qualquer problema com isso. Mas uma pessoa é forçada a questionar-se porque é que o o Zuzarte optou por despir a história de Lâmia de toda a sua componente trágica, como mulher que sofreu às mãos de Zeus pela sua incapacidade em manter as calças apertadas, e consequentemente a fúria injustificada de Hera, e em vez disso criar uma raça de bichos que só devoram carne árabe e, vagamente mencionado, gente do médio oriente, e que adere ao binarismo de género de tal forma que a Lâmia fêmea é dona de casa (depois de ele dizer que elas são sedutoras) e o macho é que faz a pilagem e traz a carne.
O problema da mitologia grega, através dos olhos de um puto que não percebe nada disto, é que se esquece de um pequeno detalhe interessante: há várias personagens com o mesmo nome lol. E há mais do que uma Lâmia. A história central da Lâmia é a que acima citei, as restantes não têm propriamente história, são vagamente mencionadas por outros autores da antiguidade tipo “filha de” mas sem grandes acrescentos. É contudo unânime que Lâmia é uma mulher-serpente e sempre equiparada a Medusa.
Portanto, uma história trágica e riquíssima (que assumam desde já tem mais contornos, eu é que sinceramente me esqueci do resto) é aqui aniquilada por um mentecapto que, tudo o que tem feito até agora, é reduzir as coisas a racismo barato e sexismo.
Já me mencionaram que estes twists à mitologia que o Zuzarte dá são directamente importados de Age of Mythology, que eu desconheço. Portanto, aqui eu fiz o teste e fui pesquisar.
E adivinhem! Age of Mythology dá um twist à Lâmia e não é de mau gosto! Portanto, nem a copiar o Zuzarte sabe fazer o seu trabalho.
Até Supernatural deu um twist à Lâmia, escolhendo seguir a via da mulher-sedutora em vez da mulher-papa-crianças (em TV é sempre mais fácil ver homens a morrer que criancinhas), e CONTINUA A NÃO SER DE MAU GOSTO.
Na frase seguinte, deparamo-nos com isto:
[Jonatão] encontrava-se frente a frente com um antropóide
Ah…
an·tro·pói·de |ói|
adjectivo de dois géneros
1. Semelhante ao homem. = ANDRÓIDE
substantivo masculino
2. Primata que parece ter servido de transição entre o animal irracional e o homem.
Jonatão depara-se com 20 machos, 20 fêmeas, um líder macho (porque as fêmeas são coitadinhas e nunca podem ser líderes) mais a que seduziu Jonatão, que doravante é referica como tipo “a sua amada” e merdas assim, porque pipis não podem ser líderes, estão a ver. Só os machos estão armados com cimitarras, por razão nenhuma.
Pa, eu insisto nisto porque, até agora, nós já vimos: centauros, anões, gnomos, duendes, gigantes, humanos, elfos, vampiros, e se calhar até mais merdas de que me esqueci, e todos eles têm uma estrutura patriarcal. Todas as 50 raças que aqui existem tratam as mulheres como donas de casa, e os homens os brutos que fazem o ganha-pão.
Eu já não sou pessoalmente muito tolerante a esta estrutura a menos que devidamente colocado em contexto histórico, porque estamos em 2019, mas quando entramos na fantasia e a cena é igual? Sem qualquer explicação? Não têm desculpa.
Ainda por cima este palhaço vai aos vikings, que era uma sociedade onde as mulheres geriam a coisa financeiramente e lutavam, e aos gregos, onde havia classes de mulheres tipo amazonas e ele conscientemente ignora as deusas femininas.
Lutar contra uma só lâmia não seria difícil,
Claro que não.
mas contra quarenta tornava-se quase impossível.
“Quase”
O líder tem uma cimitarra serrilhada (...) e dois lâmias gémeos (......) atacam Jonatão imediatamente porque foda-se.
Felizmente, [Jonatão] nunca se separava da sua espada “Vingadora” oferecida por Deus; desembainhou-a e começou a defender-se.
Os inimigos tinham o dobro do tamanho dele, mas ou falhavam a maior parte dos golpes, ou [Jonatão] defendia-os muito bem.
A partir de agora vou vos narrar a batalha ridícula que se segue como se fosse um jogo de merda de Dungeons and Dragons:
O DM rola um d20 para dexterity para um dos gémeos: 15. Este trepa uma parede e salta a cinco metros do chão para atacar por cima.
Jonatão usa bonus action para rolar para acrobatics: nat20. Esquiva-se não só com destreza, como com estilo: “saltando e rodopiando na lateral sem sair do sítio”.
O DM não aceita este movimento e pede ao jogador para prover outra descrição. Zuzarte desata a chorar, sai da sala a correr e levamos 20 minutos até que ele volte, depois de o reconfortar, afagando-lhes os caracóis e dizendo-lhe que, sim senhora, tens muita imaginação.
Jonatã rola para ataque, embora não seja a vez dele. O DM chama a atenção, mas assim que vê lágrimas nos olhos de Zuzarte, decide ignorar deixa-o fazer o que lhe apetece.
16! Não é nat20! O DM está surpreso! 8 de piercing damage -- wow! Jonatã faz um corte no pescoço que não é fatal!
-- CORMANBITJA (maldição em lamiano)!!! -- gritou o líder, furioso.
O DM relembra-o que ele é que é o DM, e portanto ele é que sabe o que é que o líder diz. “Mas tu não falas lamiano,” diz Zuzarte, com um sorriso seguro. O DM bufa e pede para traduzir. Zuzarte recusa-se. Toda a gente suspira e pensa em nunca mais convidá-lo para uma sessão.
Outro lâmia rola para ataque: nat1.
Jonatão não se mexe. O lâmia levanta a lança mas Jonatão “fez-lhe um corte na barriga e outro nas costas, dando-lhe o mesmo destino do outro, que jazia no chão desmaiado.”
O DM explica que não é assim que um nat1 funciona. Zuzarte insiste que um nat1 lhe permite uma bonus action. O DM bufa de fúria e explica que não. Zuzarte bate com os punhos na mesa, levanta-se com cenho cerrado e grita “VOCÊS NUNCA ME DEIXAM JOGAR COMO EU GOSTO, SÓ QUEREM QUE EU PERCA, POR ISSO MUDAM AS REGRAS DE PROPÓSITO” e sai da sala a correr com lágrimas nos olhos.
O DM entrega-lhe o Player’s Handbook. O Zuzarte mete os óculos escuros.
O DM decide engolir outra vez e deixa o Zuzarte voltar e fazer o que lhe apetece. Os outros jogadores estão aborrecidos porque não estão na luta, já que o Zuzarte insistiu em fazê-la sozinho.
“Então e quando é que nós entramos?” Pergunta a Iori.
“Ya,” insiste o Te’Chall, “eu ando aqui a brincar aos animorphs há 5 capítulos e ainda não fiz um caralho!”
“Eu sou o líder,” diz Zuzarte, empurrando os óculos pela cana do nariz, “eu é que decido.”
DM bufa de novo.
-- CRAZSUS, IKLANIAM ECKST MORGUEL! -- gritou o líder, completamente fora de si.
O DM exige uma tradução desta vez, já nem se atrevendo a dizer que ele é que é o DM n��o vá o miúdo chorar e lamiano outra vez. Zuzarte decide escrever num papel e passar ao DM, porque uma vez que os outros estão no acampamento, acha que não têm direito a saber o que quer dizer. O papel diz: “Maldição, eu próprio acabarei com este Morguel”.
“Mas espera lá,” diz a pessoa que está a jogar como Mace, “não eram quarenta? Porque é que os outros não se mexem?”
“É um grupo,” responde o Zuzarte, “logo, só rolam para atacarem em grupo.”
“Não é assim que funciona,” persiste o DM.
Os olhos de Zuzarte brilham uma vez mais. Levanta-se de novo com beicinho. “Claro que é! Vocês estão sempre a estragar-me o jogo!”
O DM volta a bufar, bate com a mão na testa e diz-lhe que faça o que quiser.
O DM rola para o líder dos lâmias: 17. Faz um corte no braço de Jonatão. O DM diz que Jonatão tem de fazer um constitution saving throw contra poison damage.
Zuzarte sorri com um grunhido pouco humano que deixa o resto do pessoal seriamente desconfortável. Rola D20: 8.
“18,” grita Zuzarte, triunfante.
O DM abana a cabeça, confuso. “Como assim, 18?”
Zuzarte continua a sorrir. A rapariga que faz de Iori arrepende-se neste preciso momento de ter alinhado na cena de fazer romance com a personagem dele, mas lembra-se que foi mais o Zuzas que se impingiu com uma série de nat20s do que propriamente a vontade dela.
O resto do pessoal começa a pensar que se calhar, o Zuzarte tem um dado feito só de 20s.
“Eu tenho mais 10 de constituição,” explica Zuzarte.
“Isso é absurdo, caralho,” insiste o DM. “Tu és humano paladino, como assim mais 10 de constituição? Já acrescentaste mais 10 a força e a arcana, não achas que estás a--”
Zuzarte levanta os braços de olhar ensombrado, que nem feiticeiro a meio de spellcast, e sorri. Numa voz distorcida, mais embaraçosa que impressionante, decide relatar o seu porquê in character:
[Jonatão] recebeu um corte profundo no braço esquerdo, e teria apanhado tétano se não fosse o efeito curativo acelerado que a Licantropia lhe oferecia.
“Tétano?” Berra o DM. “É poison damage!”
“Eu acho que tu não sabes como é que funciona o Tétano, ó Zuzarte,” diz Te’Chall.
Zuzarte cerra os lábios em beicinho infantil e bate com o pé no chão. “É TÉTANO, EU JÁ DISSE, PORQUE É QUE VOCÊS NÃO ME DEIXAM JOGAR COMO EU QUERO?”
“Mas mais 10 de constituição por seres um cão judoca com poderes curativos?”
Perante a afirmação, Zuzarte retira-se uma vez mais para chorar o insulto à sua excelsa originalidade. Ele não percebe -- confessa -- porque é que insistem em insultar a sua criatividade! A mãe sempre lhe disse que ele era o menino mais brilhante da escola!
Levam 10 minutos a reconfortar o bicho, desta vez.
O DM quase tem um aneurisma. Zuzarte ignora o facto de não ser a vez dele e descreve a situação: “Jonatão encosta o cano de uma pistola à cabeça do líder.”
“De onde é que veio a pistola?” Pergunta o Kenchi.
“Ya, não tinhas dito que só tinhas levado a tua espada?” Pergunta a Mace.
“EU ANDO SEMPRE ARMADO COM TODAS AS MINHAS ARMAS, OK?”
“Tu tens tipo,” diz o Brok, “quinze armas, Zuzarte. Tu não estás a fazer gestão de inventário nenhuma.”
“Cala-te, estúpido, só tens inveja porque recebeste uma pulseirinhas de merda e eu recebi um anel que pára o tempo.”
“Que não foi o DM que te deu!”
Zuzarte ignora; o trinfo domina-o -- vem aí a sua absoluta chave d’ouro -- e sorri de esquivo, um canto dos lábios levantado, empurra outra vez os óculos que, a este ponto já estão todos cagados de sebo e das suas pestanas, e diz: “Eu uso o meu anel para parar o tempo.”
“Tens de rolar,” diz o DM.
“Não, não tenho. É artefacto mágico, posso usar quando quiser.”
“Zuzarte, pela milésima vez, não é assim que se joga.”
Zuzarte ignora, tão focado na sua narrativa que caga para o grupo que nunca mais o vai convidar para uma sessão de Dungeons and Dragons.
“Jonatã,” declara Zuzarte, pondo-se de pé qual orador de Roma antiga, “aponta a sua pistola e esta fica envolvida em electricidade e diz ao líder:
(Zuzarte faz uma voz
-- A luta acabou, perdeste!
“E dispara, matando-o de uma forma dolorosa.”
O DM está embasbacado. Os restantes reviram os olhos até à nuca. Num acto de desistência, já desesperado para pôr fim a esta merda e expulsar o palhaço da sua casa, o DM diz que os restantes lâmias, demasiado assustados, simplesmente fogem perante a queda do líder.
Zuzarte levanta-se outra vez, o rosto vermelho de um entusiasmo doentio, olhos brilhantes, e babando-se qual cão faminto, proclama em voz teatral:
“A COMPANHEIRA DELE GRITAVA EM AGONIA E TRISTEZA, ACABANDO POR SEGUIR COM O GRUPO.”
A jogadora que faz de Mace franze o sobrolho em nojo. “Tu não gostas muito de mulheres, pois não, Zuzarte?”
O DM senta-se, olha-o nos olhos e diz: “Sai da minha casa.”
E nunca mais foi convidado.
…
[Jonatão] guardou a pistola e saiu do templo, abrindo a porta com um chuto da sua bota de Mithril.
..isto é mesmo necessário?
Finda esta anticlimática batalha, a cidade de Tróia reconstrói-se, porque a este ponto o DM cagou e deixou o Zuzarte à mercê da sua imaginação de merda, e as pessoas aparentam voltar à vida mas, na verdade, parecem… não estão ali?
Ao olhos dele, Tróia estava incólume e cheia de gente mas, os que passavam, ignoravam-no. Em boa verdade, uma criança atravessou-o a correr como se ele fosse transparente. De repente, um cavalo gigante feito de madeira entrou pela cidade e as pessoas gritavam de alegria e riam, desconhecendo o que as esperava.
E destaque para esta pequena maravilha:
De súbito, a noite caiu mas o Sol ainda brilhava.
Explica-me lá como é que isso funciona??
Jonatã observa os Gregos entrarem por Tróia adentro e chacinarem toda a gente, até que Aquiles
correu para ele e o incorporou. E foi assim que [Jonatão] se viu na pele de Aquiles.
De repente, apercebendo-se de que dois soldados troianos vinham na sua direcção, matou-os com um golpe de espada.
O DM bazou; a este ponto, Zuzarte está a rolar D20s a ter lhe calhar um nat 20 e fazer “yesss!” para escrever a artimanha da pior maneira possível.
A seguir, enfrentou um grande número de soldados troianos que defendiam a cidade, até que chegou Páris, o irmão de Heitor, empunhando um arco. No momento em que Heitor disparava a flecha,
...alto e pára o baile -- tu acabaste de dizer que é o Páris quem segura o arco???
O HEITOR JÁ NÃO ESTAVA VIVO QUANDO O CAVALO DE TRÓIA ENTROU NA CIDADE, FDP FODA-SE LÊ UMA PUTA DUM LIVRO
[Jonatão] virou-se e viu a flecha cravar-se no chão a poucos centímetros do seu calcanhar.
BITCH, YOU BETTER NOT
Portanto, agora vamos simplesmente CAGAR NA HISTÓRIA PARA ENALTECER A TUA REAL PIÇA, NÉ?
De repente… isto termina. Ok.
Irradia uma luz de um “alto-relevo” (eu acho que queres dizer baixo-relevo) onde estão representadas “duas sacerdotisas, que pegavam numa pedra para a oferecerem a Apolo”.
Na parede diz: “Aquele que tirar a pedra de Tróia, oferecida por Apolo, ficará com o poder de controlar o exército mais poderoso que existe nesta dimensão, mas será amaldiçoado para a toda a eternidade.”
TIRA, FILHO DA PUTA. LEVA ESSA MERDA. DÁ-ME FINALMENTE UMA PUTA DUMA MOSSA NESTE BIFE DE MERDA, ZUZARTE. TIRA. FAZ O QUE TENS A FAZER, CABRÃO.
[Jonatão] pensou que aquela pedra lhe seria mais do que útil na luta contra Drácula, mas se a tirasse, ficaria amaldiçoado, por isso tinha de arranjar alguém que o fizesse por ele.
Genuinamente fiquei chocada. No bom sentido.
Por sorte, havia no templo um esqueleto de um sacerdote de Apolo que segurava uma especie de pinça gigante,
POR SORTE, NÃO É?
usada para o sacrifício de animais para acalmar a fúria dos deuses. «Eis a grande saída...» -- pensou.
[Jonatão] utilizou a pinça e o esqueleto do sacerdote para tirar a pedra. Assim, esta não foi tirada directamente com as suas próprias mãos e os deuses não amaldiçoariam um seguidor deles, se bem que este já estivesse morto.
NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA, CARALHO. FOSTE LITERALMENTE TU QUE TIRASTE. FODA-SE SE EU FOSSE AO REACTOR DE CHERNOBYL COM LUVAS DE COZINHA CONTINUAVA A SAIR DE LÁ COM RADIAÇÃO, FILHO DE 30 PUTAS.
Claro que este palhaço tinha de arranjar uma maneira da sua pila aumentar 35 centímetros e o Jonatão saír incólume do sarilho que criou.
Foda-se, Zuzarte, sabes que mais? A situação que acabaste de me dar é tão, mas tão explicativa da tua forma de escrever.
Maldições e profecias existem por várias razões, mas quando se trata de mitologia, elas estão lá para enganar o gajo que é apanhado nela. Só em casos excepcionais é que o mortal ultrapassa a armadilha (tipo Odisseu com a Esfinge). São jogos de palavras, trocadilhos de língua e maneiras de entalar aquele que se sente atraído pela beleza ou riqueza que a charada esconde. Esse é o objectivo.
Mas tu limitaste-te a dizer “ya, tira esta merda e serás tipo Rei Artur dos Troianos, mas quem a tirar ficará amaldiçoado”.
E depois quiseste tão levar à letra que não percebeste que traíste o significado da tua própria trama, E FIZESTE EXACTAMENTE O OPOSTO.
Se tivesses dito “aquele que tocar”, tinha funcionado. E até tinha sido a modos que inteligente (se bem que super conveniente uma puta duma pinça estar aí -- tipo, agarra em dois paus, um pedaço de tecido e faz uma merda qualquer, caralho, não é preciso ser-se escuteiro para isso).
Mas tu especificamente escreveste “Aquele que tirar”. E FOSTE TU QUE TIRASTE. TENHAS USADO LUVAS DE BORRACHA DA VILEDA, UMA PINÇA DE ACENDALHAS PARA CHURRASCOS, OU UM PEGA-MONSTROS, FOSTE TU QUE TIRASTE. FOSTE TU QUE COMETESTE O ACTO DE TIRAR. FOSTE TU QUE CONSCIENTEMENTE DISSESTE “EU QUERO AQUELA MERDA, VOU BUSCÁ-LA” E UTILIZASTE UMA FORMA DE RETIRAR.
Eu sei, Zuzas, eu sei, que tu aqui, além de já seres Aquiles, tentaste ser Odisseu -- o herói que é herói não por meio da força, mas do intelectio. Uma parte de mim já o esperava, já sabia, que tu ias sacar uma forma qualquer de ser esse gajo -- o gajo que, além de forte e mary sue, é inteligente.
Mas confessa: não está em ti. Tipo, criaste uma situação que genuinamente poderia ser brilhante: eu comecei este capítulo a explicar como Aquiles é o héroi grego da arrogância e cuja cega procura pela glória o condena -- podias ter seguido o mesmo caminho! Foda-se, é tão interessante acompanhar histórias dessas, e finalmente terias dado uma pincelada de interesse a este monte amorfo de gente!!
Não é só o herói com que as pessoas se identificam! A vida não é assim! Ninguém é perfeitamente bom, e os que se acham regra geral têm a cabeça enfiada no cu, adoram o cheio dos próprios peidos e são insuportáveis -- tipo tu, Zuzarte. Mas uma boa personagem não tem de estar no espectro moral bom -- pode ser um vilão, ou uma personagem que cai em loucura!
Porque é que o pessoal adora a Cersei Lannister? Porque é uma vilã consistente, tão bem construída que há ali uma parte dela que grande parte dos leitores identificam em si próprios. Porque é que adoram o Anakin Skywalker? Porque a história trágica da sua queda para o lado negro, depois de provar uma imensa potencialidade para ser um gajo bom, desperta-nos emoções!
São personagens óptimas, e nenhum dos dois está 100% no espectro do bom ou do mau, ou o caralho!
O Jonatão ter finalmente aceitado que o que quer é poder, que quer -- tal como Aquiles -- ascender à glória de um semideus (ou, neste caso, herói), de forma a que acabava por condenar alguém era tão genial que eu genuinamente não acredito que não seguiste essa via!
Eu acima disse que fiquei sinceramente chocada quando o narrador diz que o Jonatão precisava de outra pessoa para retirar a pedra -- MAS FOI UMA BOA REACÇÃO. Eu JURO que passaria a gostar um bocadinho mais do Jonatão se o man voltasse ao acampamento e enganasse um dos seus companheiros a amaldiçoar-se -- era TANTO o que eu estava à espera que acontece e--
OH MEU DEUS, IMAGINEM! Ele e Brok, dois BFFs totalmente homoeróticos, lutando de lágrimas nos olhos -- friends to enemies é dos meus tropes preferidos, caralho -- traição, sangue, suor e lágrimas -- YOU WERE THE CHOSEN ONE, ANAKIN!
FODA-SE eu até me cagava completamente se tivesse baitado esta merda toda de Naruto ou de Star Wars ou o caralho mAS TERIA SIDO TÃO REFRESCANTE.
Vou por desta forma, já que aDoRaS a Guerra de Tróia mas não percebes nada dela:
Ulisses teria enganado alguém para a tirar e amaldiçoar outro
Aquiles teria tirado IMEDIATAMENTE sem querer saber das consequências.
Até aqui, tu tentaste ser Aquiles, porque eras a reencarnação dele. Depois, decidiste criar um momento Ulisses e FALHASTE REDONDAMENTE.
PORQUE O ULISSES É UM MERDAS MAIOR QUE AQUILES, TIPO TÃO MERDAS QUANTO O JONATÃO
MAS NÃO. BORA SOLTAR UMA DOSCOMUNAL CAGADA SOBRE A NARRATIVA.
Porque é que eu continuo a matar neurónios.
...e esta merda não acaba, ai o caralho.
A pedra é retirada, o templo começa a ruir, e entramos num momento Indiana Jones em que a fuga “parecia-lhe impossível”, até que
o fantasma de Aquiles lhe cortou a pedra com a espada e lhe indicou a saída.
w h a t
[Jonatão] começou a correr na direcção da porta através da qual raios de sol penetravam no templo. De repente, a ponta do tridente da estátua de Posídon caiu e quase lhe acertou, mas ele acabou por conseguir passar pelo spaço entre o espigão da direita e do meio.
Quando se encontrava a uns metros da saída do templo, saltou porta fora antes que uma tonelada de pedra o transformasse em panqueca.
[Jonatão] viu o templo ruir, e no fim, olhou satisfeito para a pedra e disse:
-- Ninguém vai saber que eu estive cá -- disse, virando as costas.
TENS A CERTEZA, ZUZAS? NÃO SEI, DEIXASTE UMA PUTA DUM RASTO DE DESTRUIÇÃO MAIOR QUE A TUA PIÇA, ACHAS MESMO QUE NÃO?
-- Então, madrugador, onde é que foste? [Iori]
-- A um sítio qualquer famoso -- respondeu ele, evasivamente.
Chega desta merda.
______________________
Jonatã
Sistemas de overpowering:
- Super-visão. - SILVERBOLT, LOBISOMEM LENDÁRIO - DOMINA TODAS AS ARTES MARCIAIS - SUPER FORÇA - CAPACIDADE PA SALTA BUE DA LONGE - AUTO-CURATIVOS - É O AQUILES, CARALHO
Armas em sua posse:
- Trompa de guerra que faz tanta cena que deixei de perceber - Arco mágico - Armadura de Mithral COM BOTAS - Duas facas Texas Chainsaw Massacre Approved ™ - Flechas de Enyo que arrebentam com a estratosfera e provocam um desastre nuclear. - “Vingadora”, a espada do arcanjo Gabriel, nem mais nem menos… - baralho de cartas yu gi oh católico - pistolas de balas de prata que nunca acabam com super mira e que também é sniper…. - Boomerangues de Deus ™ - anel que pára o tempo, VIAJA no tempo e absorve magia, escuridão e projécteis elementares e quem tem BUÉ DA ROMANOS ???? - PEDRA DE APOLO QUE LHE DÁ UMA PUTA DUM EXÉRCITO E UMA PIÇA DE 80 CM - Livro de Charles Dickens
Kenchi
- Bué da shurikens - Katana Que Cheira o Diabo - Binóculos - Tigre que corre a 800km por segundo, à velocidade da luz ou do som - TELECINESE
Iori:
- Espada curta - escudo do Capitão América mas meio steampunk, suponho - Arco e flechas - Vampira DIURNA - espada chicote que se desmaterializa e.. epa caralho eu não percebi o que é que esta merda faz.
Mace:
- duas adagas - Besta de mão, o que quer que isso seja. - será que ela ficou com o chicote de anzóis??
Brok
- Martelo de batalha - Machado - Braceletes que dão 5x mais força e uma pila de 45 centimetros
Te’Chall
- Capacidade de se entreter sozinho, já que não está literalmente a fazer nada aqui
___________________________
Anteriores:
—- Capítulo 1.
—- Capítulo 2.
—- Capítulo 3.
—- Capítulo 4.
—- Capítulo 5.
—- Capítulo 6.
—- Capítulo 7.
—- Capítulo 8.
—- Capítulo 9.
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O Filho de Odin, Cap. 13, “O Dragão das Neves”
Tipo, de bué da neves, estão a ver.
Antevisão: no qual Jonatã perde o castelo de Drácula no meio da narrativa, faz um retcon absurdo, e aposta na sua maior arma para derrotar a última resistência do Príncipe das Trevas: racismo.
Isto... vai ser grave, amigos. Vai ser bem grave.
Para aliviar, deixo-vos este badge of honour a todos vós que chegaram até aqui comigo:
Somos todos Kranyatz
Nota prévia: amigos, enganei-vos, peço imensa desculpa. Agradeço ao Anon que me avisou do erro: Aquiles não é filho de Zeus, é filho de Tétis e de Peleu!
Todo o povo do último capítulo continua a sua alegre caminha, MAS Zuzarte especifica-nos que é “o grupo de [Jonatã] e o de Van Helsing” porque não há cá misturas. De repente, estão apenas a 500 metros do castelo de Drácula, uuuhuh, mas o acesso encontra-se “através dos Alpes da Transilvânia” provando que o Zuzarte estudou mais um mapa da Roménia que português.
...e caminharam por quatro dias até lá chegarem sjkdhfskjfh então mas aquela merda não estava a quinhentos metros de distância? Mas o gajo vive na Caparica, só que a entrada faz-se pela Fonte da Telha?
E, epa, o Zuzarte está tão, mas tão desesperado para tipo, chegar lá, a acção toda leva dois parágrafos e desenrola-se da seguinte forma:
Andaram durante quatro dias até que chegaram ao sopé da cordilheira montanhosa. Quando se encontravam a dez metros de distância [DO QUÊ?], Vhan apareceu meso em frente deles, montado no seu Pesadelo.
CORDILHEIRA MONTANHOSA É UM PLEONASMO, BURRO. JÁ VISTE ALGUMA CORDILHEIRA DE PLANÍCIES, Ó BOI? JÁ? ENTÃO CALA-TE, MACAMBÚZIO.
Então mas primeiro o castelo tá mesmo ali à frente, a quinhentos metros, e depois afinal têm de caminhar por quatro dias para chegar à porta da frente, que aparentemente fica na puta dum sopé não de uma montanha, mas de um caralho de uma cordilheira inteira (deve ser pra enganar convidados indesejados -- olha, boa ideia), e depois chegam lá, e a dez metros de qualquer coisa, sei lá eu, este man aparece tipo TCHA-NAN, do nada?!
-- Finalmente encontrei-te, Strongheart!
Foi mesmi assim tão difícil? O gajo andava a caminhar em campo aberto, tranquilo, sem se preocupar muito com nada, e levou-te quatro dias a encontrá-lo? O Mauzão Draconas tinha razão, tu és um bocado inútil.
-- Vhan. Mas que surpresa desagradável!
Edit: fui verificar uma coisa relevante:
Jonatã nunca conheceu Vhan até agora. É literalmente impossível ele saber-lhe o nome. Nunca lho foi dito.
Bonita escrita, sim senhor.
-- Sai deste sítio e nunca mais voltes, Strongheart; se voltares, eu estarei à espera.
Não queres arranjar uma ameaça um bocado mais eficaz, tipo: vou-te degolar caso três outro passo? O que é que tu estás à espera que aconteça? Isto:
-- Oh, senhor, então desculpe lá, foi tudo um mal entendido!
-- Não se preocupe, Jonatã.. Mas vá-se lá embora. Olhe lá para isto, você espezinhou-me a segurelha toda, e eu que levei três meses a plantar esta porcaria, que esta terra é só morte e carcaças de bicharada por todo o lado, e de que é que uma pessoa se vai alimentar, hã? Isto de chupar sangue é muito giro, mas tem de ter um temperozinho, se não é como comer comida de hospital, então tornei-me eu num cavaleiro da chacina para andar a sugar de sacos intravenosos de dadores de sangue! Oh, pá, que chatice.
-- Já lhe pedi desculpa, homem. Se quiser, eu trago-lhe segurelha nova, tenha lá calma.
-- Tenha lá calma, não! Então o meu mestre está que nem se pode, insuportável, cheio de humores, ainda no outro dia me atirou um criado pela janela porque alguém lhe vomitou nas botas, e aquele empecilho daquele filho dele anda-me sempre com o umbigo e os mamilos à mostra, uma pessoa nem um buffet já tem nestes país, e você vem-me por aí dentro piorar as coisas?
-- Mas ele é Drácula!
-- E eu sou o Ghob, queres lá ver. Vá-se lá embora, Strongheart. Vá lá, que você só nos está a estragar a rotina toda.
-- Está bem, pronto, eu vou-me embora.
-- Muito agradecido. E cuidado com as alfaces, não mas pise também!
???
Claro que Jonatã, puxando do poder de Deus e anime, responde:
-- Nunca!!!
Para sentirem o poder de cada um daqueles pontos de exclamação.
Vhan desmontou e desembainhou a espada, [Jonatã] teve o mesmo gesto e o combate começou.
“teve o mesmo gesto” what
Dois parágrafos e 5 linhas de diálogo, literalmente o capítulo acabou de começar, e já estamos num duelo de pilas.
Ambos lutavam com a mesma destreza e agilidade; a luta ainda mal começara quando Vhan rodopiou lateralmente no ar e deu um pontapé, com o espigão que tinha na ponta da bota, no ombro de [Jonatã]: empurru-o com uma onda sónica que lhe saíra da mão e este foi projectado a alguns metros do chão.
o quê, man
Com um olhar frio e cruel, vindo dos seus olhos verdes e cheios de olheiras,
UI CA MAU, NÃO DORME HÁ CINCO DIAS
Vhan aproximou-se com a espada em riste. Por sorte, a ferida de [Jonatã] sarou em meio minuto e isso permitiu-lhe levantar-se a tempo.
Mas alguém esperava outra coisa? Tipo, vocês acham que o Zuzarte tem a noção de que construiu uma narrativa altamente previsível com base nos constantes Deus Ex que ele para aqui mete e no overpower absurdo que ele deu à personagem? Acham que aquela cabaça que ele tem entre os ombros é capaz de conjecturar este pensamento, ou será que ele acredita mesmo que fez uma coisa de cortar a respiração?
Correram os dois na direcção um do outro, [Jonatã] deu a Vhan um golpe na vertical, mas o cavaleiro defendeu-se e obrigou a lâmina do opositor a dar uma volta completa, agarrando-lhe o pescoço a seguir.
E os outros, onde é que estão?
Neste momento, Jonatã tem uma trupe de exactamente nove pessoas atrás dele: Van Helsing, Harker, Mina Não Sei Quê, o puto Bram Stoker (LOL), Kenchi, Mace, Te’Chall, Iori e Brok. E nenhum deles está a fazer nada, devem estar só tipo, a sacar de cartões de pontuação, lá atrás.
-- Que a vontade de Drácula seja concretizada -- sentenciou, erguendo a espada à altura do pescoço de [Jonatão].
E vocês de certeza que conseguem adivinhar qual é a frase imediatamente a seguir.
Tudo parecia perdido, mas
CLARO. MAS.
Já agora, tenho de fazer uma interrupção: eu já discursei para aqui sobre motivações do protagonistas e dos personagens do lado do bem, mas tipo -- oh, Zuzas, tu sabes que os vilões também têm motivação, certo? Tipo, ninguém nasce simplesmente um nojentinho, é educado para isso -- tipo tu. E qual é a motivação deste gajo, ou a de Kalthazad, já agora? Trevas, morte e o caralho -- tá bem, mas o que é que ganham com isso? O que é que pretendem obter desta merda? O que é que Drácula lhes oferece em troca?
Eu nem… eu nem vou perder tempo nesta merda, que isto já é dizer mais do mesmo, e vocês não são estúpidos.
Tudo parecia perdido, mas, de repente, o rapaz lembrou-se de uma técnica que o pai lhe ensinara:
Oh não.
pôs os dedos na parte de trás da cabeça de Vhan, onde os seus maxilares se encaixavam, e apertou-os com todas as suas forças.
Isto é literalmente a mesma merda que tu descreveste na Grécia, Zuzarte, foda-se. Não foi uma cena que ele, por obra e graça do espírito santo, “de repente” se lembrou. Ele já o sabia, foda-se, tu é que não sabes escrever.
E eu acho que sei o que é que o Zuzarte está a tentar descrever, e está a descrever tudo mal: primeiro, não se aperta “atrás da cabeça”. Há um ponto no pescoço, abaixo do maxilar, entre este e o pescoço (será mais ou menos alinhado com os dentes do siso, vá), que, se apertarem aí, leva cerca de dois minutos e meio a sufocar uma pessoa, dependendo da força e se pretendem deixá-la knocked out ou mesmo esganá-la até à morte.
Não me perguntem como é que eu sei isto.
Nunca pensei que este pequeníssimo pedaço de trivia me viesse um dia a ser útil.
Agora, ponto número um: é completamente desnecessário descrevê-lo desta forma. Basta dizer: apertou-lhe o pescoço, pressionando dois dedos com força, até pode acrescentar “abaixo do maxilar” se assim entender se bem que eu já acho demais -- e o pessoal sabe exactamente o que é que ele está a fazer. O Zuzas é que adora mostrar que sabe e, em vez de escrever um livro, escreve-nos um guião de merda.
Segundo, o efeito não é bem o que ele descreve:
O cavaleiro da morte [LOL] começou a perder as forças e a gritar de dor e, aos poucos, foi langando [Jonatã].
Ele não grita de dor porque tu lhe estás a retirar o ar, meu nabo, e não sei se alguma vez percebeste isso, Zuzas, já que tu deves ter o intestino grosso ligado à boca porque só dizes merda, mas precisas de ar para falar.
Mas esperem lá que nós, leitores, somos mesmo energúmenos, infausta gente com ar entre as orelhas, e ele tem de dizer outra vez que técnica de Tae Kun Do da linha de Cascais é esta:
Este continuava a apertar-lhe o local de encaixe do maxilar, e quando Vhan já estava de joelhos, [Jonatã] deu-lhe uma cabeçada na ponta do nariz, fazendo com que o outro o libertasse or completo.
Como é que o gajo esteve a apertar o pescoço ao Jonatã este tempo todo??
Vocês pensam: boa, o gajo está no chão, dá-lhe com a tua naifa de deus e manda-o com o caralho! Mas não. O Zuzas tem de esgalhar o pessegueiro à sua mui excelsa coragem que, na verdade, enquanto menino da linha, não possui:
Enquanto o inimigo recuperava, [Jonatã] agarrou na espada e pôs-se em posição de ataque. No momento em que o outro se levantou e correu para [Jonatã] com a espada em riste, este foi mais rápido, pregou-lhe uma rasteira e, de seguida, uma joelhada nas costas com toda a força. [Jonatã] recuou com uma pirueta para trás e esperou que Vhan se levantasse, o que não tardou a acontecer
-- Bonito contra-ataque, não esperava menos de um jovem paladino -- observou Vhan, sarcástico. -- Mas será que és capaz de te defender disto? -- perguntou, parecendo voar a uma velocidade estonteante.
Manos eu tou me a rir tanto que ganhei uma dor de cabeça.
que MERDA mais ANIME: SERÁ QUE TE CONSEGUES DEFENDER DISTO?!?!?! E AÍ VAI ELE, PARECENDO QUE VAI A VOAR A UMA VELOCIDADE ESTONTEANTE.
E o que é que vocês acham que acontece?
Mas [Jonatã] cortou-lhe a garganta, dando um passo na diagonal, o que o fez vencer a luta
E mais sete centímetros de pénis.
Ao ver isto, Pesadelo começou a inalar ar para soltar uma bola de fogo capaz de atingir aquele que tnha derrotado o seu dono; atento, Van Helsing atirou-lhe um frasco de água benta, fazendo com que animal se diluísse em cinzas.
LMAOOOO
Zuzarte tenta ser original para não repetir a sua icónica frase “reduzir-se a cinzas” e usa “diluir” sem perceber quE CINZAS NÃO SÃO LÍQUIDAS, ZUZARTE, FODA-SE, FICA-TE PELO QUE SABES.
Adoro também que o Van Helsing não faz um pintelho, e do nada:
Toma, estúpida.
[Jonatão] aproximou-se de Vhan, que se encontrava deitado com o sangue a jorrar do pescoço.
-- E assim chega a hora em que eu
OK ESPERA AÍ, COMO É QUE TU ESTÁS A FALAR COM UM PESCOÇO CORTADO?! Ó ZUZARTE, SÓ PORQUE AS TUAS CORDAS VOCAIS ESTÃO NO CU, NÃO QUER DIZER QUE A TUA ANATOMIA SEJA UNIVERSAL CRL
-- E assim chega a hora em que eu morrerei pela segunda vez... e esta será a minha última...cof...foi uma honra lutar contigo, Strongheart...espero que entregues a Drácula o mesmo destino que me entregaste...cof...e ao seu filho Malus… também… Boa sorte e que Deus não te abandone como me abandonou a mim…
W H A T
ENTÃO ESTE GAJO CHUPA A PILA DO DRÁCULA E DEPOIS DE LEVAR UMA NAIFADA NO PESCOÇO DE REPENTE, AI NÃO DRÁCULA É MAU, DEIXA-ME CHUPAR A TUA PILA, JONATÃ
????
QUAL É A CONSISTÊNCIA, CARALHO?
Foda-se não temos UMA linha de motivo para este gajo fazer o que quer que seja, não sabemos NUNCA o porquê dele andar metido nesta vida.
E vocês dizem: mas ó Ana, se calhar a puta da necromancia tirou-lhe a vontade própria! Ele foi transformado à força! Certo, excepto que:
1. O Zuzarte nunca me disse isso. Nunca. A ponto algum do texto ele indicou como é que esta transformação acontece excepto que, pelos vistos, no início do livro o gajo é a Avril Lavigne de 2015, e no final é a Avril Lavigne de 2003. Dizer que ele passou de cavaleiro da luz ou a puta que o pariu para CaVaLeIrO dA ChAcInA não me diz nada. EXPLICA-ME, MOSTRA-ME.
SE CALHAR FOI FÁCIL TRANSFORMAR O GAJO PORQUE ELE JÁ NÃO TINHA VONTADE PRÓPRIA
Tipo este man leu o Drácula de Bram Stoker e não aprendeu NADA com ele???
2. PORQUE É QUE A VONTADE PRÓPRIA DELE VOLTOU NA HORA DA MORTE? TU PÕES O VAN HELSING NOS TEUS AGRADECIMENTOS E NO VAN HELSING ESSE LADO BOM SÓ VEM AO DE CIMA DEPOIS DA EXTREMA UNÇÃO
E reparem que o ponto 1 está tão mal definido que nem o Zuzarte sabe, afinal, onde é que começa a vontade própria dele e onde é que ela acaba:
E assim morreu Vhan, o corrupto paladino de Hélio.
CORROMPIDO, ZUZARTE. CORRUPTO É O POLÍTICO COM CONTAS OFF SHORE NAS ILHAS CAIMÃO. O VHAN FOI CORROMPIDO. FOI FORÇADO A SEGUIR UM CAMINHO QUE NÃO QUERIA, ABANDONADO OS SEUS IDEIAIS.
A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO É A AGÊNCIA QUE A PALAVRA IMPLICA NO SUJEITO. DAÍ UM SER PASSIVO E OUTRO NÃO. PÁRA DE LER ARTIGOS DA WIKIFANDOM DE WORLD OF WARCRAFT E PEGA NUMA GRAMÁTICA DE PORTUGUÊS.
[Jonatão] levantou-se e fez o sinal da Santa Cruz, o mesmo fez Van Helsing e depois, todos juntos, partiram em direcção à montanha, deixando o corpo do cavaleiro da morte ali no chão com a garganta cortada.
E os nossos heróis, num acto de perdão católico, e após uma breve bênção, levantaram-se e lol bazaram, deixando ali o man no chão, todo degolado, que se foda.
Está tudo cheio de neblina, excepto no topo da montanha, que se “assemelhava” a pequenos montes cobertos de neve e de súbito ouvem “um barulho semelhante a um rugido”.
Sou eu a regurgitar a bílis.
O título do capítulo é Dragão das Neves, e estão a olhar para neve e ouve-se um rugido, portanto este momento é bastante straight-forward, como deve ser: ok, o bicho vem aí, temos o setting para isso, mAS NÃO, Zuzarte tem de nos enfiar uma piadola de merda pela guela abaixo sem contexto e sobre a qual não volta nem a reflectir nem a mencionar:
-- Hei, Brok, que é que comeste ao pequeno almoço? -- perguntou [Jonatã].
-- Nãa (sic) sei, senhor, estou maldisposto, sinto gases.
Porque é que o Brok fala como um camponês alentejano de 1965 a dirigir-se ao seu patrão latifundiário, não faço ideia, mas estou com a sensação de que o Zuzarte viu o Shrek dobrado em português e curtiu bué daquilo do gajo ter um sotaque de bijeu, e depois falhou totalmente no sotaque.
Uma sombra de dragão voou por cima de [Jonatã] e os seus companheiros. Van Helsing também vira esse vulto e olhou em volta, sentindo-se ameaçado.
Foda-se que exposição exímia, vejam-me isto. E eu que estava à espera que ele sentisse uma bruta duma tesão ao avistar um dragão. Tipo Donkey do Shrek.
Cinco segundos mais tarde, voltou-se a ouvir um rugido. [Jonatã] olhou em volta e encontrou uma pegada da pata de um lagarto enorme, tão grande que até parecia uma banheira de criança.
Isto é a comparação mais esquisita que eu já li.
Mace olhou para as nuvens e, de súbito, a cinco metros de distância da rapariga, um enorme Dragão das Neves (Draco arctus) surgiu. [Jonatã] virou-se e viu o réptil gigante voar sobre eles e começar o ataque enquanto soltava um rugido aterrador.
Nome latino? Já sabem o que se segue! Manhãs de Domingo BBC na Sic:
Tinha escamas brancas e tão geladas, que bastava alguém tocar-lhes com a testa para ela ficar colada -- sabe-se lá se não é daqui que vem a graçola dos Americanos quando dizem a alguém para tocar com a testa num poste de metal.
e é A LÍNGUA, ZUZARTE, NÃO É A TESTA, MEU ESCROTO
vê-se tão bem que quiseste evitar a óbvia imagética fálica, ironicamente, num livro sobre chupar pilas metafóricas
Ao contrário dos outros dragões que têm bafo de fogo,
E DE ÁCIDO, TU JÁ EXPLICASTE ISTO POR ESTAS MESMAS PALAVRAS, FODA-SE
estes lançam uma rajada de vento gelado capaz de transformar pessoas em estátuas de gelo. Os olhos são, geralmente, verdes, mas também odem ser azuis, conforme a terra onde o réptil se encontra.
Eu juro, que se vens com a merda do “réptil voador” por 5 parágrafos outra vez, dou um tiro neste PC.
Van Helsing dispara umas bujardas “que acertaram em cheio” mas é estúpido demais para perceber que lol é um dragão, ó boi, e portanto não faz absolutamente nada. Jonatã percebe que o contrário de gelo é fogo e decide armar-se em Anjo Gabriel e “aquecer a sua espada para que pudesse perfurá-las [as escamas]”.
Pediu a Te’Chall para lançar uma bola de fogo, suficientemente forte, que pudesse pôr a espada ao rubro
AO RUBRO
mas Brok lançara uma outra primeiro e num instante, a espada ficou envolvida numa chama tão viva, que por mais que o vento soprasse ela mantinha-se acesa.
?????????
Desde quando é que o Brok-Smash cospe bolas de fogo do cu????? Então o gajo não é um bárbaro, caralho???
Depois, sacou das suas pistolas e disparou dois tiros, que acertaram nas asas do réptil voador.
E deixa-me adivinhar, embora as suas escamas sejam duríssimas, as Balas Milagre são tipo Liedson -- resolvem.
Quando o animal aterrou
Ya
emitino um estrondo assustador, [Jonatã] pôs-se à frente dele e apontou-lhe a espada,
JONATÃ NÃO TEME
O Dragão soltou uma rajada de vento gelado para congelar o atacante, mas este absorveu-o com o seu anel.
De seguida, o monstro carregou sobre o rapaz; este apontou-lhe a espada novamente e enterrou-lha no coração no momento em que ele tentou saltar. O animla rugia de dor, mas mesmo assim soltou uma rajada de vento gelado para o ar; [Jonatã] conseguia ver o gelo ser transformado em fogo queimando o animal por dentro, até cair morto.
Sabem uma coisa, eu acho que o Zuzarte até planeia alguma coisa, e esta cena foi prova disso. A cena é que parece que ele traçou um percurso SUPER COOL para as suas personagens e foi fazendo grinding aos vilões sem perceber até certo ponto que estava a criar situações impossíveis de sair porque lhes fez overpower. A certa altura, o pequenino génio deve ter pensado que precisava de um Deus Ex qualquer e voltou atrás e aí é que decidiu: já sei! Os deuses dão-me presentes! E espalhou pela obra presentes dos deuses que coincidentemente são armas-chave para resolver uma situação específica e nunca mais ser útil.
Tipo, para quem jogou Dragon Age Inquisition, parece-me que o que o Zuzas tentou fazer foi semelhante à side quest do Cullen para ir procurar a armadura do Samson. Vocês não têm de a fazer (eu não fiz da primeira lmao) mas se a fizerem, basicamente a batalha com o Samson é mais simples porque ganham um botão on/off da armadura dele. Parece-me ser esse tipo de cena que o o Zuzarte quis criar, mas fê-lo, à boa moda do Zuzarte, e como só ele sabe, que nem merda.
E esperem lá que há aqui uma explicação para o cagalhão em chamas do Brok:
-- Brok, que espécie de fogo era aquele? -- perguntou [Jonatã].
-- Era o fogo de Muspell,
A nota de roda-pé explica: Reino de fogo na mitologia viking que estava envolvio na criação do mundo. Curiosamente, o nome original não é muspell, é muspelheim, e a opção artística do Zuzarte é fantástica porque soa a Moonspel.
Fernando Ribeiro chega e deslarga um valente peido inflamável
a chama que nunca morre; podes fazer o que quiseres que ela nunca se apaga, nem mesmo com a água. Apenas o sopro de Hymir é capaz de a consumir. Felizmente eu conheço o contrafeitiço -- e dizendo isto, Brok apagou a chama.
Claro que, FELIZMENTE, o Brok sabe-a toda. Assim, a chama Que Nunca Se Apaga, Provinda Directamente do Cu de Odin, só pode ser eliminada por 1) Hymir e 2) um bárbaro brejeiro com a pior imitação de sotaque alentejano possível.
[Jonatão] olhou para o cadáver do dragão com o ventre completamente aberto
Como assim, o ventre completamente aberto???? Tu naifaste-lhe o coração????
Tipo, a inconsistência do Zuzas está tão gritantemente má nestes últimos capítulos que eu desconfio que ele simplesmente cagou e andou.
E, amigos… amigos… tinham saudades do racismo gritante to Zuzarte? Preparem-se porque vai piorar:
Após uma horas de caminhada, o grupo chegou finalmente ao sopé dos Alpes da Transilvânia. Ao longe, via-se um grupo de ciganos, com máscaras de pano a taparem a cara, que levavam uma carroça com um caixão.
Ui, Zuzas. Ui, ui.
-- Drácula deve ir ali dentro -- observous Harker.
-- O quê? Eu pensava que ele estava no seu castelo -- admirou-se [Jonatã].
Jonatã e eu porque há CENTO E OITENTA E SETE PÁGINAS QUE NOS TENS VINDO A MOSTRAR QUE SIM, O DRÁCULA ESTÁ DENTRO DO CASTELO, FDP.
-- Ele nunca esteve no castelo, seguimo-lo desde que saiu de Londres, após ter mordido a pobre Lucy Westenra.
CAPÍTULO 3, PÁGINAS 41:
Na Roménia, Drácula, Vhan e Kalthazad encontram-se na torre mais alta do castelo de Bran, o castelo de Drácula.
CAPÍTULO 7, PÁGINA 99:
De volta à Roménia, o poder de Drácula está quase completamente renovado.
MESMO CAPÍTULO, TERCEIRO PARÁGRAFO, PÁGINAS 99 E 100:
Ao cair da noite, o necromante subiu à torre mais alta, dirigindo-se à sala do trono. Ao chegar, encontrou Drácula sentado num trono.
CAPÍTULO 10, PÁGINA 143:
No castelo de Drácula, este a Kalthazad observavam
CAPÍTULO 12, PÁGINA 165:
Drácula aumentava desenfreadamente o seu poder.
MESMO CAPÍTULO, SEGUNDO PARÁGRAFO, PÁGINA 165:
A sua torre, Drácula e Kalthazad olhavam para a bola de cristal
CHUPA-ME O CAROÇO, ZUZARTE, ISTO NÃO É UM PLOT TWIST, É NÃO SABER ESCREVER E TU A FAZERES SIMPLESMENTE FANFICTION DE DRÁCULA DO BRAM STOKER.
Escutem aqui uma coisa: as histórias NÃO PRECISAM de plot twists, embora agora vivamos num tempo em que graças à Marvel e ao Game of Thrones toda a gente parece acreditar que uma história só é boa quando tem plot twist. Não. Não. Não.
Imaginem que o Drácula, afinal, não estava no seu castelo, mas noutro lado qualquer, e que o Jonatã não sabia disto, mas nós sabíamos.
O que a história passaria a contar seria ligeiramente diferente, na medida em que, ya, mantém-se a quest de “vou cortar a piça ao Drácula”, mas vê-la-íamos de outra perspectiva: em vez de ser um gajo a enfrentar perigos para chegar ao seu endgame, seria nós a vermos um gajo a dirigir-se ao sítio errado, sabendo-o, e esperando o momento em que a personagem sabe que foi enganada para então ver: ok, como é que o gajo vai resolver a situação?
Neste caso ERA ISSO QUE O ZUZARTE DEVERIA TER FEITO. MAS NÃO.
-- Então sugeres que ele está dentro daquele caixão e que os ciganos transportam…
-- Exactamente, temos de interceptá-los o mais depressa possível.
É curioso que, a história, até aqui, tomou um rumo definido, e de repente, porque o Zuzarte não sabe o que é um plot twist e em vez disso entrega o mais cagado ret-con que eu já vi na minha vida (e eu leio MUITA marvel), embora ela fosse feita de um colar com cuspo de referências, AO MENOS era a fantasia super-pénis do Zuzarte. AO MENOS.
Agora é só exactamente o que acontece no início do Drácula do Bram Stoker.
Mas com os ciganos.
Mal posso esperar para ver onde esta particular etnia vai parar quando inserida nesta história tão cheia de ….
Sensibilidade.
Van Helsing e Jonatã batem uma em conjunto tipo jogo da bolacha e eu tenho mesmo pena do Bram Stoker que o Drácula é um dos livros que mais prazer me deu de ler, e aqueles que me conhecem sabem que o Van Helsing filme é um degrau importante na minha vida adolescente em que algo se despertou em mim com aquele Hugh Jackman de cabedal e a Kate Beckinsale a dar porrada em salto alto, portanto isto é tipo levar com duas balas no peito, mas a cada sete segundos.
Os ciganos continuavam a viajar até que chegaram a um local perto de uma floresta. Aí [Jonatã], Iori e Brok esperavam escondidos o momento propício para fazerem uma emboscada. [Jonatã] preparou o arco e uma flecha prateada, esperando o momento oportuno, Iori fez o mesmo e quando os ciganos estavam a poucos metros de distância, o rapaz rodeou a árvore, apontou o arco e disparou uma flecha directa no coração de um cigano.
Brok saltou da árvore, pegou no seu machado e correu em direcção aos ciganos; passados alguns momentos, só se viam ciganos caídos por terra.
Mas ainda não acabou:
Enquanto Brok lutava corpo a corpo, os seus companheiros atacavam à distância com os arcos e as flechas. Os ciganos sobreviventes ainda desebainharam os punhais e correram na direcção de Brok, mas este guardou o machado e puxou do martelo. A arma brilhou ao mesmo tempo que dava uma forte pancada no chão, fazendo uma pequena brecha; ao passarem por cima dela, os ciganos eram projectados pelo ar devido às fortes explosões. Restavam apenas quatro: [Jonatã] matou três e Brok matou o outro com uma forte pancada na cabeça que o fez cair redondo no chão com o cérebro e o crânio esmagados.
Num minuto, o local onde os ciganos se encontravam transformou-se num verdadeiro cenário de guerra, apenas os cavalos, que puxavam a carroça, se encontravam vivos.
Ok, eu acho que não tenho de explicar porque é que fiquei genuinamente horrorizada com esta cena, e quanto ao racismo, é tipo, todo um novo tipo de piçadas na testa. Nem é que o Zuzarte não tem vergonha dele, é que ele exibe-o com orgulho, por via das excelsas qualidades de combate das personagens sobre as quais se projecta.
O Zuzarte, contudo, encontra uma forma de se escapar desta:
[Jonatã] aproximou-se de um dos corpos, arrancou a máscara que lhe cobria a cara e viu que não eram ciganos, mas sim elfos negros.
Ah bom, trocámos só um racismo pelo outro!
-- Elfos negros, eu sabia! Tenho a certeza de que nem mesmo os ciganos seriam capazes de ajudar o Drácula!
Estão a ver? Nem mesmo os ciganos eram capazes de o fazer -- porque na escala de honra do Jonatã, eles encontram-se tão abaixo, mas tão espezinhados pela sua pila-barra-orgulho, que mesmo assim, ele considera que este povo, que não tem vergonha nenhuma em explanar o quanto ele acha inferior, NEM ELES se aliariam a Drácula.
Agora vamos fazer aqui uma abordagem mais Watsiana da coisa:
“Eu sabia” a gaita do teu pai. Nada no texto deu a indicar que sabias. Aliás, sabias tão pouco que o teu plot twist barra ret-con surgiu como uma surpresa PARA O JONATÃ, nem sequer para o leitor já que isto contradiz totalmente o que tens vindo a dizer até agora.
Mas vamos lá chegar através da psicologia de Jonatã.
Harker sugere a nessecidade de “interceptá-los”. Jonatã e Van Helsing, é-nos dito, “arquitectaram um plano”. Depois, é exposto o plano: Jonatã, Iori e Brok escondem-se para armar uma cilada, e daí para a frente, tudo o que os personagens fazem tem em vista uma coisa:
Matar.
Lembram-se da cena em que Jonatã poupou a vida do Orc? nSe não se lembram, pertece a duas páginas do Capítulo 11 que eu sem querer saltei.
Ou lembram-se da forma como Jonatã, para mostrar que é moralmente superior ao seu “rival”, poupa-lhe a vida e manda-o de volta para o caralho?
Ya, nenhuma dessas hesitações existiu aqui. Jonatã vê Drácula, vê os ciganos, e decide sem pestanejar -- e sem que alguém intervenha: vamos matá-los. O texto não dá a mais pequena indicação de que pudessem ser qualquer outro grupo que não aquele que Jonatã vê: ele diz que são “ciganos, com máscaras de pano a taparem a cara”. Talvez o Zuzarte tenha aqui inserido as máscaras de pano para dar esse elemento SURPRISE, mas para um gajo que usa tanto “semelhante a” e “parecido com” para descrever tudo e mais alguma coisa, esqueceu-se de que este preciso instante é a altura ideal para usar precisamente esse tipo de palavras.
Se ele descrevesse o dito grupo com roupas que evocavam as vestimentas típicas do tal grupo étnico -- sem o chorrilho racista a que assistimo -- ao menos estava lançada a dúvida. Mas mais: o Jonatã tem a visão super boa que vê tipo, 10x mais que tigres e gatos e o caralho -- então como é que se justifica que ele não tenha visto as características dos elfos negros por debaixo das roupas? Pa, não me digam que esse teu super-olho não viu UMA orelha pontiaguda.
E reparem ainda numa coisa, que é a importância da linguagem usada: Jonatã é considerado o Matador porque provocou, e passo a citar, “um massacre” aos orcs. Mas aqui, ao olhar para um campo pejado de mortes de, curiosamente, um grupo étnico muito específico, Zuzarte não lhe dá essa conotação. Em vez disso, usa palavras que, até aqui, não usou em situação semelhante: chama-lhe “um verdadeiro cenário de guerra”.
O que isto faz -- trocar “massacre” por “cenário de guerra” -- é prover justificação moral não só ao personagem, mas ao escritor. Cenário de guerra dá aquela conotação da inevitabilidade: guerra é guerra, e quem vai a ela dá e leva. Embora ele tenha descrito um verdadeiro massacre, coloca assim um paninho de auto-comiseração e descreve de uma forma até então não descrita, que é “cenário de guerra” -- já que isto também implica que, numa guerra, combate-se dos dois lados. Portanto A CULPA NÃO É SÓ DO JONATÃ.
Já para não falar o trope de associar os Roma à Transilvânia e ao Drácula, coisa que detestam compreensivelmente, por razões que acho que não vale a pena discorrer sobre elas, mas acima de tudo porque eles são maioritariamente Católicos Apostólicos Romanos, como tu, Zuzarte, e levam esta brincadeira do Diabo bem mais a sério do que tu.
Tudo isto -- independentemente de foi ou não foi, de plot twist ou não -- não invalida uma coisa gravíssima: num livro apontado pelo mercado como infanto-juvenil, o autor deliberadamente descreveu uma cena EM TRÊS PARÁGRAFOS (em contraste, a por exemplo, a apresentação de cada cidade não tem mas do que um) sobre O HERÓI DA NARRATIVA, SUPOSTAMENTE ENCORPORANDO O BEM, a essencialmente fazer uma LIMPEZA ÉTNICA a um grupo Roma, na Roménia, onde historicamente foi perseguido, alvo de várias tentativas de genocídio e cujos preconceitos prevalecem como sendo uma das minorias mais vulneráveis da Europa.
E mais, os paizinhos do empecilho concordaram. Leram isto, lá na sua chaise-longue do sallon de chá de Cascais, afagaram os caracóis do menino, e disseram: ai, meu filho, tens um talento fascinante e umas gónadas maravilhosas, devíamos publicar este monte de estrume.
Independentement de qua plot twist o Zuzarte pôs para aqui para justificar a cena que afinal -- TCHA-NÃ!!! -- não é, ele deliberadamente escreveu esta cena, nos ditâmes acima mencionados: sem remorso, sem hesitação, e aliás, com orgulho.
A partir daqui, sinceramente, há muito, mas muito pouco que se possa perdoar a este empecilho.
Acho que vocês me compreendem, portanto prosseguindo:
Brok e Jonatã têm um momento bro em que se olham nos olhos, contam “até três” depois de Jonatã sacar de uma pistola e de Brok do seu machado e juntinhos abrem a tampa do caixão e adivinhem.
Adivinhem lá.
O drácula não está lá.
PLOT TWIST SOBRE PLOT TWIST DESTA NÃO ESTAVAM À ESPERA, IDIOTAS
O QUE ESTÁ, é isto:
um pequeno crânio amarelo com dentes de diamante e olhos de esmeralda.
What the fuck
Quando [Jonatã] se aproximou do crânio, os olhos deste começaram a bilhar e a boca abriu-se; de súbito, o rapaz sentiu-se fraco e o crânio começou a sugar-lhe a alma,
levando-o a gritar de dor e de angústia à medida que a sua alma lhe deixava o corpo. Brok assistia ao espectáculo e tentou rachar o pequeno crânio com uma machadada, mas sem efeito. Iori tentou agarrar a alma de [Jonatã] mas não conseguiu.
-- NÃO, TU NÃO VAIS TIRÁ-LO DE MIM -- gritava ela, esforçando-se por salvar a alma do seu amigo.
Brok olhava cheio de pavor para o espectáculo, mas, mesmo assim, conseguiu desebainhar a espada de [Jonatã], “A Vingadora”, e, imediatamente espetou-a no crânio, rachando-o. Da abertura, saiu uma luz verde e a caveira ficou feita em pedaços.
[Jonatã] ainda não estava totalmente “desalmado”;
EU É QUE ESTOU DESALMADA CARALHO MAS O QUE É ISTO
E PORQUE É QUE A MANEIRA QUE TU ENCONTRASTE DE DESCREVER O SOFRIMENTO DO BROK É DIZENDO QUE ELE ESTÁ A ASSISTIR A UM “ESPECTÁCULO”, MAS ESTAMOS NO CIRCO?
a nossa alma não tem a nossa aparência física, e os pés da de [Jonatã] anda estavam dentro do corpo dele
What
a nossa alma não tem a nossa aparência física, então como é que Jonatã preservou a sua alma? Contendo-a dentro de parte do corpo, mantendo a aparência física? w h a t
No momento em que o crânio foi destruído, a alma de [Jonatã] regressou ao corpo e ele caiu desmaiado. Brok suspirou de alívio, enquanto Iori abraçou o corpo do seu companheiro, enquanto chorava por causa do susto.
Eu estou a perder a c a b e ç a com esta descrição de merda. Um momento de puro sofrimento e o man só me conseguiu dar palavras-chave que mais servem de guia sobre o que mais ou menos se está aqui a passar do que explicar o que é que cada personagem está a sentir.
Mas suponho que para o Zuzarte este momento tenha sido tipo, duelo entre o tomate esquerdo e o tomate direito para lhe chegarem ao prepúcio mais depressa, e embora fosse esperado que a Iori fosse a primeira, pelo menos o Brok tem direito a uma lambidelazinha por causa do homoerotismo recalcado e o claro ênfase na ideia de que homens mostrarem afecto é gay, e gay = mau, porque Jesus Cristo assim o quis na cabeça do Zuzarte.
Jonatã recupera os sentidos alguns minutos depois e Iori e Brok bazam, e não sei se perceberam que os restantes simplesmente desapareceram da narrativa, tipo, o Zuzarte põe-nos e tira-os consoante lhe convém, mas nós não fazemos a puta da ideia de onde andam estes marmelos.
À distânica, uma pequena cabeça vermelha, com asas
tinha observado todos os acontecimentos e voou dali para o castelo do Drácula.
Minutos depois, os três companheiros chegaram ao local onde o grupo de Van Helsing, Kenchi, Mace e Te’Chall esperavam por eles
QUAL???? ONDE É QUE ELES FORAM???
Kenchi faz-lhe um curativo (sim), Iori chora de alegira, e todos os outros, e garanto-vos pela minha vida que é assim que está escrito no livro, “suspiraram de alívio, querendo saber o que se tinha passado.”
Faz-me lembrar a minha cunhada, que sempre que recebe prendas de natal que consistam em caixas grandes, faz uma puta duma festa enorme, depois desembrulha, inspecciona, não percebe de que se trata, e pergunta “o que é?” TODOS OS ANOS.
A muitos metros dali, a pequena cabeça voadora vermelha chegara ao castelo do Drácula com as notícias.
Zuzarte pelo amor de deus, tu não conseguiste encontrar uma merda menos absurda para fazer de Skype do Drácula, caralho?
Tem mesmo de ser
isto?
mAS ESPERA AÍ QUE ESTE FURBY DO DIABO TEM UM NOME:
-- Já voltaste! Que notícias trazes, meu Varthouïlg?
Querem saber o que é um Varthouïlg? O Zuzarte providencia-nos com mais uma hora BBC:
Esta criatura é semelhante a uma cabeça de vampiro escarlate, com asas e pequenos tentáculos a saírem-lhe da nuca. Uma luz verde e sinistra brilha-lhe dentro dos olhos e da boca. Os Varthouïlgs são usados como espiões de vampiros ou de demónios; não falam mas comunicam através de guinchos ou telepaticamente.
É MESMO UM FURBY DO DEMÓNIO CRL ASDNFKJSNFS EU TOU A FALECER
Segundo o meu namorado, contudo, é só mais uma merda baitada.
E olha lá, não achas que esta merda te tinha sido mais útil desde o início?
Já agora, onde é que anda o Loki????????????? E onde é que anda o Gilles de Rais?????? Esse é que era teu espião!!
E ainda quero saber porque é que me obrigaste a ler um parágrafo inteiro sobre a Elizabeth Báthory, cabrão
O Furby conta o que se passou e Drácula “continuou a pensar, não deixando de exclamar”
Eu curto molhe quando o Zuzarte quer dizer que o man faz duas coisas, mas não sabe aparentemente que tipo, a gente pode fazer um primeiro, e depois o outro, então mete ali o gerúndio para dar a ideia de que ele tecnicamente está a fazer duas coisas, e fica esta salganhada em que Drácula tanto pensa como exclama mas no fundo também só diz é merda portanto pra que é que me estou a preocupar com isto:
-- Então ele continua vivo!!!
Pra grande infelicidade nossa, ya.
Todas as minhas tentativas foram um fracasso, o ataque dos orcs e dos centauros falhou, os Dragões Negros foram derrotados, a vampira que eu mandei foi decapitada, a tempestade falhou, Vhan e Kalthazad morreram, e o pequeno Lich foi destruído…
Lich?! QUEM É O LICH, CARALHO?
DE QUE É QUE TU ESTÁS A FALAR?
ALGUÉM SE LEMBRA DE UM LICH, E “PEQUENO” AINDA PRA MAIS?
Agora só me restar estar preparado para a sua chegada, ou tudo estará perdido.
TUDO ESTÁ PERDIDO, MEU CAGALHÃO MOLE, TU NÃO TENS NADA MAS TIPO
O que eu quero saber é onde é que está o Mauzão Draconas??? Foda-se eu SÓ CHEGUEI ATÉ AQUI PARA VER AQUELE PUTO DE MERDA COM AS SUAS ROUPAS DO MOVIMENTO CULTURAL ILUMINISTA QUE LHE DEIXAM ANTEVER OS MAMILOS E O UMBIGO
ONDE É QUE ELE ESTÁ
COMO É QUE O DRÁCULA TEM UM FILHO E O MAN NUNCA ESTÁ AQUI TIPO
FOI JOGAR FORTNITE CARALHO?
Por fim, Drácula ordernou aos seus generais que reunissem todos os soldados vampíricos, demoníacos e não-mortos para a batalha final.
E no acampamento com nove emepcilhos que não têm feito mais nada que não jorrar lágrimas sobre os esculturais peitorais e Jonatã, o nosso herói afia o lápis com o vigor de Aquiles, preparando-se para o Duelo de Pilas final com esse antagonista animesco e suas roupas do movimento cultural iluminista, ansiosíssimo por ver esses infames riscos vermelhos que adornam seus mamilos e se completam perante o umbigo de onde o menino não retira o dedo (epa desculpem insistir nisto, mas o gajo tem ar de quem, em vez de chuchar no dedo, enfia-o no umbigo).
Brok rodopia o machado na sua mão com inveja. É ele quem vai matar Mauzão Draconas. A pila de Zuzarte -- perdão, de Jonatã -- será SUA.
...fatam-nos dois capítulos amigos. Foda-se.
______________________
Jonatã
Sistemas de overpowering:
- Super-visão. - SILVERBOLT, LOBISOMEM LENDÁRIO - DOMINA TODAS AS ARTES MARCIAIS - SUPER FORÇA - CAPACIDADE PA SALTA BUE DA LONGE - AUTO-CURATIVOS - É O AQUILES, CARALHO
Armas em sua posse:
- Trompa de guerra que faz tanta cena que deixei de perceber - Arco mágico - Armadura de Mithral COM BOTAS - Duas facas Texas Chainsaw Massacre Approved ™ - Flechas de Enyo que arrebentam com a estratosfera e provocam um desastre nuclear. - “Vingadora”, a espada do arcanjo Gabriel, nem mais nem menos… - baralho de cartas yu gi oh católico - pistolas de balas de prata que nunca acabam com super mira e que também é sniper…. - Boomerangues de Deus ™ - anel que pára o tempo, VIAJA no tempo e absorve magia, escuridão e projécteis elementares e quem tem BUÉ DA ROMANOS ???? - PEDRA DE APOLO QUE LHE DÁ UMA PUTA DUM EXÉRCITO E UMA PIÇA DE 80 CM - Livro de Charles Dickens
Kenchi
- Bué da shurikens - Katana Que Cheira o Diabo - Binóculos - Tigre que corre a 800km por segundo, à velocidade da luz ou do som - TELECINESE
Iori:
- Espada curta - escudo do Capitão América mas meio steampunk, suponho - Arco e flechas - Vampira DIURNA - espada chicote que se desmaterializa e.. epa caralho eu não percebi o que é que esta merda faz.
Mace:
- duas adagas - Besta de mão, o que quer que isso seja. - será que ela ficou com o chicote de anzóis?? - É CURANDEIRA E MÁGICA CARALHO
Brok
- Martelo de batalha - Machado - Braceletes que dão 5x mais força e uma pila de 45 centimetros
Te’Chall
- Capacidade de se entreter sozinho, já que não está literalmente a fazer nada aqui - O MAN PROJECTA UMAS FACAS DE UNS RAIOS E O CARALHO
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Anteriores:
—- Capítulo 1.
—- Capítulo 2.
—- Capítulo 3.
—- Capítulo 4.
—- Capítulo 5.
—- Capítulo 6.
—- Capítulo 7.
—- Capítulo 8.
—- Capítulo 9.
—- Capítulo 10.
—- Capítulo 11.
—- Capítulo 12.
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SERIADOS DE TV DOS ANOS 60: SAUDADE DA BOA !
Seriados de TV dos Anos 60. A grande diversão doméstica daqueles anos 60 era a TV. Ainda em Preto e Branco. Inúmeros seriados fizeram sucesso por aqui, deixando muitas saudades. Quem viveu sabe ! O Vigilante Rodoviário O pioneiro seriado brasileiro O Vigilante Rodoviário foi criado, dirigido pelo cineasta Ary Fernandes e como produtor técnico Alfredo Palácios, para TV brasileira exibido na década de 1960 pela Tupi. Ary Fernandes também é o compositor da canção tema de abertura da série, intitulada Canção do Vigilante Rodoviário. Desde criança, Fernandes sentia falta de um herói 100% brasileiro. A criação da série foi a realização deste antigo sonho. A escolha do tema foi a admiração que ele próprio nutria pela Polícia Rodoviária e pela simpatia que a população sentia por este órgão. Foi ao ar pela primeira vez em março de 1961, na Tupi Canal 4 numa (4ª) quarta-feira, às 20h05 após o telejornal Repórter Esso, e patrocinado pela Nestlé do Brasil. Em 1967, foi novamente reexibido pela Tupi. Durante a década de 1970 a série foi reexibida pela Globo. Até então, a Rede Globo (TV aberta) era a única emissora que havia reprisado a série além da Tupi. Papai Sabe Tudo Father Knows Best (br / pt: Papai Sabe Tudo) é um seriado de televisão estado-unidense. Começou a ser transmitido no rádio, em 1949 e estreou na televisão em 1954, permanecendo no ar até 1960, num total de 203 episódios. No Brasil, foi transmitido na década de 1960, pela TV Tupi; na década de 1970, pela Rede Globo; e na década de 1980, pela TV Cultura. Atualmente a série é exibida na Rede Brasil de Televisão. Era estrelada pelo ator Robert Young, que representava Jim Anderson, um pai simpático e sabichão de uma família feliz, composta por ele, sua esposa Margareth, interpretada por Jane Wyatt, e seus três filhos: Betty (Elinor Donahue), Bud (Billy Gray) e Kathy (Lauren Chapin).O Elenco de Papai Sabe Tudo A série foi uma das produções que definiu o perfil da década de 1950, em especial a visão do país sobre como seria a família americana ideal. Criada por Ed James, “Papai Sabe Tudo” estreou em 1949 pela rádio NBC, chegando à TV em 1954, pelo canal CBS. Entre os atores que deram vida à família no rádio, apenas Robert Young fez a transição para a televisão. Apesar de ter entrado para a história da televisão, a série não foi bem recebida quando estreou, sendo cancelada pela CBS em sua primeira temporada. No entanto, a NBC, que percebeu seu potencial e a resgatou, produzindo mais cinco temporadas. Na história, Young interpreta Jim Anderson, um pacato vendedor de seguros que com a ajuda de sua esposa, Margaret (Jane Wyatt), fazia o máximo para educar seus três filhos: Betty (Elinor Donahue), James (Billy Gray) e Kathy (Lauren Chapin). Apesar da boa audiência, a série acabou em 1960 a pedido de Robert Young que, cansado de interpretar o mesmo personagem por onze anos (somando o período do rádio e da TV), pediu para o canal encerrar sua produção. A série teria a produção de dois telefilmes que reuniram o elenco original. Em 2008 “Papai Sabe Tudo” iniciou sua carreira em DVD. A Shout! Factory já lançou as cinco primeiras temporadas. Além disso, existe um projeto de levar a série para o cinema. O MENINO DO CIRCO George Michael Dolenz (Los Angeles, 8 de março de 1945) mais conhecido como Micky Dolenz é um músico e ator estadunidense, mais conhecido por ter sido baterista e vocalista do grupo musical The Monkees. É filho do ator George Dolenz, que estrelou a série O Conde de Monte Cristo. Toda a família Dolenz era feita de artistas e o próprio Micky fazia gigs com a irmã Coco Dolenz. Aos 9, ele estrelou a série Circus Boy, que foi veiculado no Brasil, nos anos 1960, sob o título O Menino do Circo, sob o pseudônimo de Micky Braddock (para não se aproveitar da fama do pai) e tingiu os cabelos de loiro. Com o fim da série, Micky dedicou-se aos estudos, formando em 1963 a banda Missing Links, sob o pseudônimo Mike Swain. A banda chegou a lançar um single, Don't Do it, que ficou em 40º lugar nas paradas americanas. Foi aí que Dolenz fez o famoso teste para o seriado The Monkees e ficou com uma das vagas. Após o fim da banda, Micky passou a trabalhar de ator dublador e diretor em seriados e desenhos. Trabalhou também como DJ na Rádio CBS de New York. Micky é pai da atriz Amy Dolenz. Rin-Tin-Tin
(Lorraine, 10 de setembro de 1918 — Los Angeles, 10 de agosto de 1932), também grafado Rin-Tin-Tin, nos anos 20 e 30, era um cachorro pastor alemão que estrelou várias séries e filmes, a partir da década de 20 do século XX. No final da Primeira Guerra Mundial, em 15 de setembro de 1918, o Cabo Lee Duncan, da Força Expedicionária dos EUA, sob o comando do Capitão George Bryant, encontrou em Toul-aux-Lorraine, na França, um canil alemão bombardeado e, num buraco, uma cadela com 5 cachorrinhos recém-nascidos. O regimento os adotou e, quando voltaram para Los Angeles, nos EUA, Duncan ficou com 2 filhotes, um macho e uma fêmea, e Bryant com os outros filhotes e a mãe, dos quais não se ouviu mais falar. Duncan chamou os filhotes de Nannette e Rin Tin Tin, o mesmo nome que os soldados franceses davam a uns bonequinhos de boa sorte, que sempre levavam consigo. Nannette contraiu pneumonia e morreu, e Duncan se dedicou a ensinar Rin Tin Tin, desenvolvendo suas habilidades e educando-o por 5 anos. Era um cão de pelo escuro e olhos negros. Apelidado Rinty por seu proprietário, o cão aprendeu truques e podia saltar grandes alturas. Ele foi transformado em um cão de shows pelo produtor cinematográfico Charles Jones, que pagou a Duncan para filmar Rinty. O primeiro Rin Tin Tin surgiu nas telas, assim, em 1922, em The Man From Hell's River, no papel de um lobo. Sua primeira aventura protagonizada no cinema foi em 1923, no filme Where The North Begins (“Onde o Norte Começa”), quando contracenou com a atriz do cinema mudo Claire Adams, sob a direção de Chester Franklyn. Credita-se ao enorme sucesso popular do cão artista, o salvamento da falência iminente da (Warner Brothers). Outros filmes foram: Shadows of the North (“Sombras do Norte”) (1923), Clash of the Wolves (1925), A Dog of the Regiment (1927), Tiger Rose (1929). Até 1930, fez um total de 22 filmes. Entre 1930 e 1955, "Rin Tin Tin" (nem sempre interpretado pelo cão original) atuou em 3 diferentes séries de rádio, iniciando em 5 de abril de 1930, com The Wonder Dog, em que o Rin Tin Tin original fez os efeitos sonoros até sua morte, em 1932, quando Rin Tin Tin, Jr. continuou. O seu programa de 15 minutos ia ao ar aos sábados, na Blue Network, passando posteriormente para as quintas-feiras. Em setembro de 1930, o título do programa foi trocado de The Wonder Dog para Rin Tin Tin. Don Ameche e Junior McLain estrelavam a série, que terminou em 8 de junho de 1933. Patrocinada por Ken-L Ration, a série continuou na CBS de 5 de outubro 1933 até 20 de maio de 1934, aos domingos. Rin Tin Tin teve muitos concorrentes na época, entre eles Ranger, Strongheart e Lightining. PERDIDOS NO ESPAÇO No futuro ano de 1997 a Terra sofre com sua superpopulação. O Professor John Robinson, sua esposa Maureen, seus filhos Judy, Penny e Will, além do Major Don West, são selecionados para viajar pelo espaço até um planeta do sistema Alpha Centauri, a fim de estabelecer uma colônia, para que outras pessoas possam viver lá. A viagem é realizada na espaçonave batizada como Júpiter 2. No entanto, o doutor Zachary Smith, um agente de um governo inimigo é enviado para sabotar a missão. Ele é bem sucedido em reprogramar o robô B9 para destruir os equipamentos da nave oito horas após a decolagem, mas no processo se atrasa e fica preso na espaçonave, que decola com ele a bordo. Ao tentar desativar o robô, este se religa sozinho. Sem saber do perigo que criou para todos, o doutor Zachary Smith decide acordar a família Robinson, que estava em tubos de hibernação. Quando menos se espera, o robô B9 inicia a sua programação e destrói o sistema de navegação, rádio e vários aparelhos importantes, antes de ser desativado. Com a espaçonave em sérias avarias e já muito distante da rota programada, todos a bordo tornam-se perdidos no espaço e lutam para encontrar o caminho de volta para casa. O seriado, produzido pela CBS e que tinha como criador e produtor executivo Irwin Allen, foi ao ar pela primeira vez nos Estados Unidos em setembro de 1965 e permaneceu até março de 1968. A série teve o episódio piloto mais caro da história da televisão, que nunca foi ao ar. Mas algumas cenas foram reaproveitadas nos primeiros cinco episódios da série. Segundo rumores da época, caso a série não fosse um sucesso, a CBS poderia quebrar pelo dinheiro gasto na produção. Irwin Allen foi um produtor de televisão muito bem sucedido, que emplacou outros sucessos tais como "Terra de Gigantes", "O Túnel do Tempo" e "Viagem ao Fundo do Mar". No entanto, Perdidos no Espaço foi, sem dúvida, seu maior sucesso. Allen aproveitou ainda na sua série elementos do clássico de 1956, Forbidden Planet (br.: O Planeta Proibido), tais como o formato de disco da nave Jupiter 2; e o robô serviçal humanóide, que no filme era chamado de Robby. Jonathan Harris, que interpretou o doutor Smith, foi contratado por último para participar da série, e por isto aparece nos créditos como "participação especial" (termo usado na televisão pela primeira vez no seriado). Apesar de ter sido o último personagem a ser incluído na ideia da série (no episódio piloto não há Dr. Smith nem o Robô), ele acaba sendo o centro da trama. Perdidos no Espaço teve 3 temporadas produzidas. A primeira foi em preto-e-branco. Na segunda temporada a série ganha cores, mas perde bastante em qualidade, deixando de lado o foco na ficção científica, e adotando um tom mais de comédia. Na terceira temporada, uma mudança de formato foi introduzida. Nesta temporada, o Júpiter 2 viaja livremente no espaço, visitando um novo mundo em cada episódio, enquanto a família tenta retornar à Terra ou, pelo menos, alcançar seu destino original no sistema Alpha Centauri. Com muita aventura, é a temporada preferida de muitos fãs. Pouco antes de se começar a produção da quarta temporada, a série foi cancelada, mesmo com alguns roteiros escritos e cenas gravadas. ACHO QUE VOCÊ VAI GOSTAR MUITO DE VER ISTO: https://dellamonica.com.br/jovens-tardes-uma-historia-pra-reviver-ou-viver/ Jovens Tardes de Domingo: maravilhosa História dos Anos 60 Read the full article
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