#aproveitar da confiança
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giseleportesautora · 3 months ago
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Monstro no Armário #Poesia
Monstro no Armário #Poesia Você ainda prefere brincar com as bonecas mais bonitas. Não sabe que por trás desse rosto lindo tem um demônio. Guardando muitas coisas por dentro, palavras não ditas(...) #poema #enganos #passado #nãoromantizeopassado
Você ainda prefere brincar com as bonecas mais bonitas. Não sabe que por trás desse rosto lindo tem um demônio. Guardando muitas coisas por dentro, palavras não ditas. No paraíso que ela te leva tem um buraco negro que suga seu patrimônio. Você senta na sua cama de lençol negro e não consegue dela esquecer. O vidro de perfume favorito dela ainda te faz se lembrar. Jogue tudo fora junto com seu…
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hansolsticio · 5 months ago
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oi soliee, boa noite!!
eu tive essa ideia meio específica e praticamente na hora lembrei de vc e seu jeitinho unico de escrever
eu tava imaginando mt um mingyu bsf de infância sabe, e quando eles chegam na juventude/ adolescência, tipo na tal fase que falam que é bom aproveitar a vida e beijar muito. vc com o auge da timidez morre de medo de beijar alguem e o mingyu todo paciente te ajuda
imaginei um gyu meio mulherengo mas ao mesmo tempo conservado ???? tipo não sei nem explicar, ele com sua skin premiada, obviamente ja teve algumas experiências mas nada absurdo. mas quando vc pede p ele te ajudar ele simplesmente 🤯🤯🤯🤯🤯 entra em uma combustão
amg POR FAVOR descreve bem esse beijo pq vc me deixa DOIDA quando escreve sobre beijos e amassos 🙏🙏🙌
OMG HIIIIII!!! cenário lindo e super gostosinho, PORÉM eu não consigo escrever com adolescente ou com gente que tenha -18 no geral, então digamos que vocês dois são jovens adultos e que, por algum motivo, a pp nunca beijou.
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n/a: tô atualmente tentando lutar contra as alegações de que sou uma escritora que não escreve... saiu quase 2k de palavras sem querer
Se você estivesse sendo bem sincera, consideraria que convencer a si mesma deu muito mais trabalho do que daria tentar convencer Mingyu. Ele sempre teve fama de "topa tudo", então por que você se sentia tão nervosa? Passou a tarde inteirinha presa na borda, mas sempre que jurava estar prestes a se jogar e finalmente abrir a boca, acabava desistindo. Mingyu tinha mais medo de você que você dele, porém, nesse momento, ele esquisitamente parecia mais ameaçador que o usual — ou você finalmente havia enlouquecido.
Precisava ser corajosa, já havia repetido todos os lemas que conhecia para si mesma — "Quem tem boca vai a Roma" & derivados. Confessava que se sentia um tantinho patética por nunca ter feito algo assim, perdia alguns anos de vida sempre que o assunto aparecia nas rodas de conversa com seus amigos. Além disso, não aguentava mais colocar um fim em todos os flertes que você tinha simplesmente por não saber onde as coisas iriam terminar.
Mingyu estava bem ali, esteve por muitos anos. Gostava de encará-lo como uma oportunidade nesse momento — não que estivesse objetificando ele, que horror. Mas ele era experiente, sabia até demais. Você não conseguia imaginar outra pessoa na qual você tivesse tanta confiança para pedir algo assim. Mingyu era um patife as vezes, mas nunca te faria mal. Quem melhor para te tirar da ignorância?
E outra, você não havia perdido o sono na noite anterior com mil e um artigos humilhantes sobre como beijar pela primeira vez à toa — tinha muito a agradecer à barra de navegação anônima do seu celular. Agora encarava-se através do espelho, escovando os dentes como se fosse dia de dentista. Decidiu: finalmente daria um ponto final nessa história.
[...]
"Quero te pedir uma coisa.", olhava-o com hesitação, sentada como se fosse sua primeira vez naquele sofá.
"Eu não vou te emprestar meu Nintendo Switch de novo. 'Cê desconfigurou tudo da última vez.", Mingyu foi rápido em deduzir seu suposto pedido, o bico enorme já fazendo uma aparição. Você se ofendeu, mesmo que ele estivesse completamente certo.
"Para de mentir. Eu mal mexi em nada.", mexeu sim, o problema havia sido não saber onde estava mexendo.
"Fala isso pro meu progresso no Zelda."
"Você é um chato! Nem é isso que eu quero pedir.", cruzou os braços, havia aprendido a ser dramática assim com Mingyu. Ele suspirou meio arrependido, havia te acusado cedo demais.
"Diz então.", apoiou o rosto no encosto do sofá te olhando em expectativa.
"Você promete que não vai rir?", as palavras quase não saíram. Arrepiava-se inteira, já sentia vontade de desistir novamente. Gyu prendeu o lábio entre os dentes, o riso já ameaçava escapar.
"Prometo.", soltou um arzinho pelo nariz.
"Mingyu!"
"Calma! Deixa eu respirar então.", colocou as mãos sobre o peito hiperventilando de um jeito exagerado.
"Deixa, não quero mais.", queria rir daquele drama todo. Ameaçou levantar, mas ele te segurou pelo braço.
"Não tô rindo de propósito, juro.", esforçou-se para se recompor, forçando uma expressão séria. "Pode pedir. Prometo que não dou risada."
"Tá...", respirou fundo, o que era mesmo que você ia falar? A mente já havia entrado em pane. "Você já beijou, né?", nunca soou tão estúpida.
"Sim...?", Gyu te olhou em confusão, a testa franzida.
"Então você meio que já tem experiência e tudo mais... e eu tava pensando uns dias atrás e 'cê sabe que eu nunca fiz isso, né?", se enrolava inteira, perdendo-se em pausas aleatórias
"Sei. Bom, pelo menos é o que você me diz.", deu de ombros.
"Eu realmente nunca beijei ninguém. E, tipo, eu sei que isso pode ser muito, muito estranho e não é uma tentativa de te deixar desconfortável, juro. Inclusive, você não precisa aceitar, sabe?", nunca havia falado tanto em um espaço de tempo tão curto — outra característica que talvez tivesse aprendido com Mingyu.
"Não.", o semblante tão confuso quanto no início.
"Não?"
"Eu não entendi.", ele explicou.
"Ah.", se estivesse sendo bem sincera, nem você sabia mais o que estava tentando dizer. "Que saco, isso é tão vergonhoso.", murmurou para si própria.
"_____.", chamou. "Diz de uma vez.", você respirou profundamente pela vigésima vez.
"Você pode me ensinar a beijar?", evitou olhá-lo nos olhos. "Por favor."
"Ah... é só isso?", quase riu com a simplicidade do pedido, mas segurou — não queria te deixar mais amuada. Gyu confessa que sentiu uma pontadinha no coração, já se sentia animado até demais com a ideia e você mal havia dito algo. "Posso.", não era estúpido de negar.
"Sério?", o encarou, havia sido fácil demais.
"Com essa enrolação toda, eu jurei que você ia me pedir algo muito mais difícil.", explicou, como se a situação fosse comum — definitivamente não era. Reposicionou-se no sofá para sentar mais pertinho. "Pronta?"
"Espera. Agora?", contraditória demais.
"Sim. Já desistiu?"
"Não é isso. Pode ser agora."
"Perfeito. Primeiro, me diz: o que você já sabe?", perguntou com sinceridade, parecendo sério pela primeira vez desde o início daquela conversa.
"Olha, 'pra eu estar pedindo sua ajuda eu não devo saber nada.", soou ácida, foi o suficiente para te fazer rir sozinha — o rostinho ofendido de Gyu contribuindo para a risada. "Eu sei o suficiente. Acho que sei tudo em teoria. Mas todo mundo fala disso como se fosse um bicho de sete cabeças, então não tenho certeza.", explicou ao finalmente cessar o riso. Mingyu ponderou por alguns segundos, concordando com a cabeça.
"Okay. Vem aqui.", disse já se aproximando.
"Como assim? Você não vai me explicar nada?", seu jeitinho assustado quase fez ele rir também.
"Não tem o que explicar, _____. Se aprende fazendo.", proferiu simplista. Seu coração parecia querer sair pela boca, toda a preparação mental que você havia feito indo pro lixo. Mingyu circulou o braço esquerdo atrás do seu corpo no apoio do sofá, a destra envolvendo sua bochecha. "Tá nervosa?"
Você negou com a cabeça, de repente havia perdido toda a coragem de falar. Respirou fundo, tentando não fazer isso de uma maneira muito dramática. Mingyu precisava mesmo ficar te olhando desse jeito? Acha que nunca esteve tão perto dele na vida. Perto demais.
"Calma.", impediu, segurando o pulso dele.
"Tem certeza que quer fazer isso comigo?", questionou com sinceridade, acariciando seu rosto. Você concordou, não havia desistido — só precisava de um momento. "Então relaxa, vai...", aproximou-se de novo. "É igual daquela vez que eu te ensinei a andar de skate.", tentou exemplificar.
"Você me deixou cair.", você sussurrou de volta, o exemplo dele não era dos melhores.
"Não. Eu acidentalmente me esqueci de te segurar no final da rampa.", viu ele segurar o riso, quis rir também.
"Não. Você foi conversar com um amigo seu e me largou.", corrigiu-o, jogava aquilo na cara dele sempre que tinha oportunidade.
"Mas você tava indo bem! E nem me avisou nada.", essa desculpa era muito velha.
"Eu precisava avisar que tava caindo???", contestou numa irritação teatral.
"Já te falei que 'cê fica linda bravinha assim?", desconversou, o rostinho perto do seu te olhava atentamente.
"Você é ridículo."
"Sou?", o sorrisinho idiota te distraiu do fato de que ele estava quase colado em você. Nem deu para reagir, ele te roubou num selinho demorado, apertando os lábios molhadinhos contra os seus. "Tá vendo? É mais fácil do que parece.", sussurrou contra sua boca. Você se sentia paralisada, a eletricidade corria pelo seu corpo como nunca antes.
Mingyu sugou seus lábios algumas vezes, se afastando em cada uma delas só para ver sua reação. Ele inclinou o rosto, te beijando devagarinho. Seus olhos pesaram automaticamente, amolecendo com o contato. Havia certa estranheza, mas não era suficiente para apagar o fato de que era bom ser tocada assim. Ainda estava tímida, mas tentava retribuir, replicando as mesmas coisas que ele fazia com você. Era lento e cuidadoso, mas não falhava em te deixar meio fraca. Gyu cuidadosamente forçou seu queixo para baixo com o polegar.
"Abre a boquinha 'pra mim.", murmurou e você obedeceu hesitante, sem saber exatamente o que aquilo significava. "Isso.", voltou a te beijar com cuidado, estava indo tudo bem. Mas seus olhos saltaram assim que a língua quentinha dançou entre os seus lábios, o corpo saltou junto, sequer conseguiu esconder a surpresa. "Não gostou?", sorriu amoroso.
"Não é isso, só...", nem conseguia completar. "É bom, eu acho.", havia sido repentino demais para ter certeza.
"Acha? Faz comigo então.", te assistiu hesitar. "É simples, linda. É só fazer a mesma coisa, não precisa ter medo.", tentou te assegurar, as mãos não saíam do seu rostinho. Você acenou antes que Gyu voltasse a te beijar, o frio na barriga te fazia perder toda a sustentação do seu próprio corpo. Não sabia se era capaz de imitá-lo, mas tentou, ainda que meio acanhada. Mingyu sorriu, espaçando mais os lábios na tentativa de te estimular a fazer aquilo novamente. Seu coração pularia para fora, estava certa disso.
Repetiu o movimento, a língua dele agora ia de encontro a sua. Sentia-se quente, não entendia muito bem como as pessoas lidavam com toda a carga sensorial nesses momentos. Prestava atenção em tudo: na respiração morninha de Gyu batendo na sua pele, nas mãos que moldavam seu rosto, na descarga elétrica que sentia toda vez que ele sugava seus lábios, no quão esquisitamente gostoso era sentir a língua áspera tocando a sua... era demais. As mesmas mãos correram pelos seus braços, levando o calor da sua pele, Mingyu te agarrou pelos pulsos, trazendo suas mãos até o próprio corpo.
"Me toca.", franziu o rosto, a boca não saía da sua. Você travou novamente, não sabia como prosseguir — tudo o que você havia lido na noite passada sumiu do seu cérebro. Ele claramente notou, se separando para te deixar respirar. "Faz parte do beijo. Não precisa pensar muito, só faz o que você achar certo... eu vou gostar de qualquer jeito.", explicou paciente. Só agora você nota o rosto rubro e a boca igualmente vermelhinha, ele ficava atraente assim. Você apoia as mãos nos ombros dele, era um começo. "Assim."
Avançou em você novamente, dessa vez te segurando pela cintura ��� isso era novidade, mas era igualmente eletrizante. Tudo era um pouco mais confortável agora, seu corpo estava bem mais relaxado. Moviam-se num ritmo gostoso, percebia que era bom deixar Mingyu te dominar desse jeito. Os arrepios não cessavam, a possibilidade de parar sequer passava pela sua cabeça — queria passar a noite inteirinha assim.
Arriscou uma mordidinha fraca no lábio inferior dele, foi com receio — temendo estar fazendo errado. Mingyu produziu o som baixinho contra a sua boca, retribuiu a ação, mordendo e sugando a carne com vigor logo em seguida. Seu corpo tremeu, os dedinhos se emaranhando no cabelo dele por reflexo. Gyu te abraçou, o corpo colando no seu com um solavanco. O ósculo se tornou mais acelerado, mais desejoso. Ele te apertava entre os braços. Era meio difícil de acompanhar. Você até tentou, mas não deu conta, afastando-se com um empurrãozinho leve e um sorriso amarelo.
"Relaxa, eu não vou fugir.", ofegou entre risinhos. Mingyu estreitou os olhos, meio desacreditado com a audácia repentina — você estava engraçadinha demais para quem não sabia beijar quinze minutos atrás.
"Foi agindo assim que você caiu do skate.", rebateu, era competitivo demais para deixar passar. Desvencilhou-se do abraço, ameaçando levantar — ou tentando, pelo menos. Mingyu te impediu com prontidão, nem precisava de esforço para ser mais forte que você. "Tá indo 'pra onde? Sua aula ainda não acabou."
n/a²: mingyu se você tá lendo isso tira meu bv (eu pago)
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projetovelhopoema · 6 months ago
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A bondade é uma virtude preciosa, uma chama que ilumina os recantos escuros das nossas vidas. Mas, como toda luz, ela deve ser dosada, controlada ou acaba nos deixando com problemas para enxergar certas coisas. Ser bom demais, sem sabedoria, é abrir as portas da alma para aqueles que não conhecem o verdadeiro significado da confiança. E é aí que a bondade se transforma em uma armadilha, onde a inocência se confunde com a ingenuidade. A vida me ensinou que a bondade sem limites pode nos transformar em marionetes nas mãos de quem não a merece. E que a confiança é um tesouro raro, que deve ser dado com cautela. Em um mundo onde as intenções nem sempre são puras é preciso aprender a equilibrar o coração e a mente, a compaixão e a prudência. Certa vez eu abri o meu coração a alguém que pensei ser digno da minha confiança… Fui generoso, fui paciente, fui um bom ouvinte, fui um bom apoio, ofereci a minha ajuda, a minha amizade e a minha lealdade. Mas, com o tempo percebi que o meu gesto foi visto como uma fraqueza, eu tive a minha bondade explorada e a minha confiança traída. A decepção foi um golpe duro, uma lição amarga que causou danos e cicatrizes na minha alma. No entanto, não permiti que a amargura sufocasse minha capacidade de ser bom, mas eu aprendi que a bondade verdadeira não é cega, mas lúcida. Ela sabe reconhecer aqueles que merecem seu brilho e aqueles que só querem se aproveitar de sua luz. Agora a confiança é um presente que ofereço apenas a quem prova com ações sinceras de que é digno dela. Ser bondoso não é ser bobo, é um ato de coragem e sabedoria, é manter o coração aberto, mas com a consciência alerta. Porque a bondade quando bem dosada, tem o poder de transformar vidas, de criar laços genuínos e de construir um mundo onde a confiança é um bem inestimável. E assim, sigo meu caminho, cultivando a bondade e oferecendo a confiança com cuidado. Porque ser bom é um dom, mas ser ingênuo na bondade é uma escolha.
— Diego em Relicário dos poetas.
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babydoslilo · 2 years ago
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Loaded Gun
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A pele por baixo de toda aquela camada de moletom suava frio e algumas gotículas podiam ser vistas na testa dele, abaixo da franja jogada com descuido, se alguém olhasse com um pouco mais de atenção. Já fez o mesmo trajeto tantas vezes que relaxou justo quando não deveria, era arriscado demais. A autoconfiança às vezes tem a capacidade de arruinar tudo.
– Louis Tomlinson, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Ltops; Hbottom; Leve bondage (restrição de movimento com um cinto); pain kink; cock slapping (não são tapas, mas o H vai sentir bastante dor nas bolas).
°°°°°
O dia começou relativamente tranquilo, nada de novo na rotina dele. Louis costumava acordar às 7h30min em dias de viagem como esse, não se preocupava muito com exercícios e alimentação durante a manhã, então apenas repassava todos os detalhes e conferia com os colegas de trabalho se suas partes estavam feitas e se tudo estaria pronto para mais tarde. 
Em geral, pegava o voo das 18h03min, pois sabia que o horário da troca de turno entre o pessoal da segurança e os atendentes do aeroporto era às seis da tarde e eles demoravam, pelo menos, cinco minutos para se estabelecerem em seus devidos lugares, dispensando os possíveis imprevistos e atrasos que o pessoal responsável pelo check-in dos passageiros são mestres em ter. Isso lhe dava uma certa liberdade para aproveitar a afobação dos profissionais que não viam a hora de acabar seu turno e conferiam os documentos às pressas, ou, do contrário, aproveitava os recém chegados no trabalho ainda ocupando seus postos e fazendo vista grossa para não resolverem problemas logo que chegam no serviço. 
Alguns bons minutos antes do horário marcado ele se dirige ao seu emprego, que tinha um horário bastante flexível por sinal, pega as três malas de metal na cor cinza que irão ser despachadas e confere se sua mochila preta com os itens pessoais, como materiais de higiene, peças de roupas para uns 3 dias e alguns documentos necessários para desembarcar e permanecer na Espanha, está batendo com o peso máximo permitido para ficar consigo durante a viagem. 
Louis Tomlinson era representante de uma empresa de cosméticos colombiana e trabalhava oferecendo workshops ao redor de todo o mundo, mas o foco principal das vendas eram os países europeus. Basicamente a cada duas semanas ele fazia uma breve visita ao aeroporto internacional, conhecia até alguns funcionários e a moça da cafeteria já fazia um desconto amigável de tantas vezes que viu o homem baixinho dos lindos olhos azuis por ali. Ainda que os cremes e loções que carregava para lá e para cá não fossem tão bons assim, o garoto propaganda dava conta do recado. 
A baixa estatura, os cabelos castanhos bagunçados e a carinha de jovem garoto revoltado que provavelmente conseguiu o primeiro emprego que viu pela frente só para sair da casa dos pais passava uma cumplicidade e criava uma confiança imediata em quem quer que fosse. Aqueles olhos azuis espremidinhos e inchados de sono pré ou pós viagem davam a segurança necessária de que um garoto como ele jamais iria ter a capacidade de mentir ou oferecer produtos ruins aos futuros clientes. Afinal, isso mancharia a imagem dele no cenário mundial do ramo dos cosméticos.
Como se não fosse o bastante, a lábia e os argumentos que jorravam com facilidade pela boquinha vermelha, sempre meio ressecada por passar por tantas variações de clima ao longo das viagens, eram capazes de fazer você acreditar que o mar é doce e a pequena sereia realmente existe se ele assim dissesse. Era inegável que Louis Tomlinson nasceu para fazer isso, ele era o melhor, sem dúvidas.
Trajado em preto, capuz e calças jeans, ele estava no mood viagem e os cabelos espalhados pela testa combinando com a barba por fazer o dava uma imagem confortável. Era quase possível sentir, à medida que ele passava pelo grande salão lotado, a vibração das pessoas que queriam apenas se esfregar naquele rosto, sentindo os pelinhos grossos pinicando cada parte do corpo, ou apenas abraçá-lo em um dia frio até não sentir mais os ossos.
Louis não tinha dificuldades em tomar poucos goles do seu café preto enquanto observava as três malas grandes serem pesadas, passarem pela esteira até o raio-X obrigatório e, por fim, serem despachadas para algum lugar que ele não sabia muito bem, só tinha certeza que as veria novamente no destino final.  
Exatamente quando o quadro dos seguranças do aeroporto avisou o término do turno, chegou a vez de Louis entregar a passagem e passar pelo grande detector de metais do estabelecimento. Eram três placas grandes que simulavam uma porta com alguma tecnologia embutida que, aparentemente, podia detectar até seus ossos, quase um portal mágico para apreender possíveis armas e drogas. Assim, te orientavam a entrar, esperar alguns segundos e fim: você está liberado, boa viagem. Pelo menos tinha sido assim até agora. 
°°°°°
A gravata preta estava um pouco apertada demais no pescoço e os cabelos arrumados em gel lutavam para desfazer o penteado enquanto ele corria para bater o ponto, seu colega de trabalho provavelmente estava mais uma vez aborrecido pelos poucos minutos que Harry Styles levava para assumir seu lugar. Certo que não chegava a abusar da sorte, mas quando se passa tanto tempo em pé naquele ar-condicionado congelante, mostrando o caminho para o check-in à alguns turistas desavisados e tendo que pedir que crianças não corram no piso lustroso, dois minutinhos a mais é capaz de torrar a paciência de qualquer um. 
– Desculpa cara, fico te devendo uma. – sorriu amarelo enquanto acertava os suspensórios nos ombros e recuperava a respiração após a leve corridinha. Agradeceu mais uma vez ao homem mais velho que fazia a segurança naquela área do aeroporto e encostou na parede branca atrás de si, observando o movimento apressado dos viajantes costumeiros e o olhar encantado daqueles que claramente estavam ali pela primeira vez. 
A visão que tinha do local era clara e ampla, as luzes frias tão fortes que era difícil precisar se lá fora ainda estavam com o sol no topo do céu ou se as nuvens pesadas faziam companhia à lua. Seu posto era, geralmente, na área das bagagens, Harry ficava abrindo as malas e mochilas de mão, depositando os objetos em caixas grandes e brancas e conferindo se todos os materiais poderiam embarcar. Não raras eram as vezes em que ele se deparava com objetos meio inusitados e que não havia necessidade de estarem sendo levados na bagagem de mão em uma viagem de poucas horas, certamente as donas não iriam fazer uso durante o voo. 
Em ocasiões como essas ele podia sentir sua postura caindo e um lado jamais conhecido por todos querendo aparecer ao que a pele alva se tornava cada vez mais rubra. O constrangimento nem era por imaginar aqueles objetos interessantes em uso ou por ter que pegá-los com as luvas siliconadas e dispor numa bandeja em que qualquer um pode ver, mas corava inteiro principalmente ao reconhecer e constatar semelhanças com algumas peças que tinha em casa para uso próprio. Ele meio que podia se colocar no lugar daquelas mulheres e sentir a humilhação por ter uma parte tão íntima da sua vida assim exposta. 
Sorte sua que o porte alto e másculo que tinha, junto com os músculos fortes, sobrancelhas franzidas e maxilar apertado lhe davam um ar impossível de reconhecer a verdade. Quem o visse com as bochechas vermelhas no máximo pensaria que foi de compaixão pelas pobres moças solitárias e safadinhas. 
No entanto, o trabalho designado para si dessa vez foi vistoriar e tomar conta da embarcação dos passageiros, desde o momento em que eles passavam pelo detector de metais até seguirem a fila com destino à área de entrada do avião. O trabalho em si era simples, esperar a máquina acender a luz verdinha e liberar a pessoa ou, quando há alguma intercorrência, passar o bastão que também é detector por todo o corpo de quem esteja ali, inclusive nas solas dos pés. Não era muito diferente das portas giratórias que se encontram em bancos ou dos bastões detectores utilizados nas portarias de festas e saída de sala em concursos públicos, não tinha tanta emoção quanto os filmes fazem parecer. 
Os olhos verdes vasculharam o local já cômodo para si com uma feição concentrada, mas em sua mente ele só estava procurando algo para se distrair até que pudesse fazer uma pausa pro lanche ou ir pra casa. Esse estado disperso só durou até que o ponto em seu ouvido deu um leve chiado e a voz meio distorcida começou a soar. 
– Styles, o terceiro portão da entrada norte detectou alguma coisa, vai lá dar uma olhada, por favor. – decifrou que era isso que alguém dizia, enquanto tampava a orelha esquerda para ouvir melhor.  
– Eu estou em frente a ele, não tem nada suspeito.. talvez a máquina esteja com o mesmo problema do outro mês..? – deixou o questionamento em aberto. Realmente não era justo que alguém ficasse travado justamente quando era seu dia ali.
– Olha, Styles-
– Desculpa, senhor, estou indo lá agora mesmo. 
Ainda pôde ouvir algum resmungo do outro lado, mas não deu tanta importância. Pegou o detector de mão e deu passos largos até estar próximo da morena com uniforme azul marinho que orientava ao homem barrado que continuasse onde estava e garantia com um sorrisinho relaxado que “a máquina deve estar com algum problema” e já já iriam resolver. Aparentemente o mais baixo não tinha motivos para se preocupar.
Harry se aproximou o suficiente para ter as orbes azuis focadas em si e fingiu não notar o calafrio que desceu por sua espinha quando o outro moveu o lábio inferior para dentro da boca usando a língua para lubrificar a pele rachada enquanto os olhos pareciam admirar da cabeça aos pés o recém chegado. 
Limpou a garganta com um som audível e passou a verificar os documentos do homem dispostos na bancada, ignorando qualquer olhar que ainda recebia. Louis Tomlinson, 24 anos, passaporte tão carimbado quanto o de uma senhora aposentada que resolveu viajar o mundo inteiro antes de morrer, renda fixa, representante de produtos, está indo passar menos de uma semana fora a trabalho… nada incomum. Olhou novamente para os olhos azuis tão afiados quanto uma navalha e resolveu checar pessoalmente o que de tão perigoso o detector tinha achado naquele homem.
Se aproximou devagar, analisando as reações alheias e com a voz em um tom mais grave, impondo autoridade, pediu que o outro soltasse os braços e afastasse um pouco mais as pernas. Os questionamentos sobre brincos e possíveis metais no corpo como parafusos nos ossos ou marcapasso no coração já deviam ter sido feitos pela colega de trabalho, então ignorou essa fase e passou a deslizar o bastão com uma distância de dez centímetros por todo o corpo do menor, se atendo aos locais mais prováveis de se esconder uma arma. 
Toda a parte de trás estava limpa e logo a ordem para virar de frente foi ouvida. Assim que ele virou, o cacheado que estava um pouco abaixado para vistoriar desde os pés se sentiu corar pela posição, e a postura confiante do outro não ajudava em nada. Tão logo subiu para as coxas, já quase suspirando em alívio por se livrar daquela tensão, o aparelho começou a apitar desenfreadamente e a luz vermelha piscava sem parar. Os olhos verdes subiram em confusão, encarou firmemente o local onde sua mão travou após o alarme e ele até tentou subir alguns centímetros e conferir se o problema não estava na linha da cintura ou quadril, mas os sons ficavam mais fracos ao se distanciar da pélvis marcada. 
Arqueou uma sobrancelha e quase soprou um riso em descrença. Já viu em reportagens algumas mulheres inserirem drogas e outras coisas na vagina pra se livrar de uma revista, mas não era possível que aquele cara seria burro o suficiente de tentar passar com o volume visível nas calças enquanto o detector aponta que tem uma arma bem ali. 
O cronograma de avaliação era claro: portão detector de metais, depois o aparelho portátil com a mesma função, e se ainda houvesse indícios de materialidade delitiva, revista pessoal.
– Louis Tomlinson, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
°°°°°
A salinha adjacente que ficava a disposição quando os funcionários precisavam de mais privacidade, seja lá o motivo, também tinha como função levar algum suspeito de tentar viajar em posse de armas ou drogas para fazer uma revista minuciosa e, quando necessário, notificar a polícia para que um breve interrogatório e investigação tenha início ali mesmo. Tudo para não gerar uma comoção muito grande dos curiosos, que aconteceria caso tudo fosse feito em público, e resguardar o nome das empresas aéreas. 
Por isso o ambiente era simples, composto por paredes claras em um branco cegante, um armário de metal onde podia-se guardar objetos apreendidos até que a polícia viesse dar conta, uma mesa grande de madeira escura, e três cadeiras de metal simples que a rodeavam.
Louis entrou primeiro e quem visse de longe não imaginaria que aquele homem com feições tão calmas e postura confiante estivesse com problemas. Mas por dentro ele repassava todos os seus passos até ali para entender o que deu errado dessa vez.
O trajeto era tão simples, ele estava tão acostumado a ter essa rotina de viagens internacionais e nunca passou por isso.. até mesmo suas malas já foram despachadas com segurança e só agora algo acontece? A adrenalina bombeava forte em suas veias e os pelinhos do seu braço arrepiavam de temor apesar dele não deixar transparecer. 
– Certo, você prefere me contar que tipo de arma ou droga você pretendia levar na viagem dentro das calças ou vamos pelo jeito difícil? – a voz rouca e ríspida soou enquanto o mais alto fechava a porta da sala, os deixando à sós. 
– Eu não sei do que você tá falando.. deve ter alguma coisa errada com esses aparelhos, cara. – deu de ombros e respondeu tranquilo ao virar de frente para o segurança. Não iria baixar a cabeça só porque um homem gostoso ameaçou ser difícil com ele, não tinha o que esconder, afinal. – Você pode me revistar, se quiser. – sorriu cafajeste enquanto olhava para as próprias calças na altura em que o aparelho acusou alguma coisa. 
Harry não sabia se ficava irritado ou excitado com o atrevimento do outro. Olhou firmemente para o volume grande e grosso que aparecia sob o tecido, não tinha o formato de uma arma específica, mas era seu dever conferir. 
– Claro, muito obrigado por permitir que eu faça meu trabalho, senhor. – sorriu irônico e apertou os olhos com cinismo se aproximando do mais baixo.
– Disponha, gracinha. Estou aqui para o que precisar.. – agora os dentes branquinhos estavam à mostra e algumas ruguinhas se formavam ao redor dos olhos cristalinos. Arrumou a postura dando ênfase no seu pau ao jogar o quadril para frente e pôs as mãos cruzadas atrás da cabeça ainda encarando Harry como se tivesse todo o controle da situação. 
Por fora o maior apenas revirou os olhos com uma irritação calculada, mas por dentro só ele sentiu como seu estômago esfriou e seu membro quis mostrar sinal de vida após a provocação. O moreno tinha esse ar de despojado e cafajeste que sabe muito bem o que faz, não tinha como resistir. 
– Mãos na parede e pernas afastadas, de costas pra mim. Agora! – “chega desse joguinho”, ele pensou. 
Assim que Louis se colocou em tal posição, Harry tomou lugar em suas costas. A respiração quente batia um pouco acima da nuca alheia e ele demorava em fazer o que devia, gostando da sensação de deixar o outro apreensivo. Somente quando notou a impaciência de Louis se transformar em resmungos quase inaudíveis e agitação nas pernas, foi que agiu. 
As pernas fortes foram dobradas até estar de cócoras e as mãos grandes e firmes tomaram lugar nos tornozelos magrinhos. Passou as digitais desde a base das meias brancas, procurando com cuidado alguma pequena faca que poderia ser facilmente escondida ali, subiu pelas panturrilhas e infelizmente não sentiu pela calça o arrepio que Louis teve com o movimento. As duas mãos seguraram com força um joelho de cada vez, apalpando com atenção cada pequeno pedacinho do corpo alheio até subir pelas coxas tonificadas e tensas do mais novo. 
Harry já estava de joelhos para facilitar seu trabalho e alcançar as partes mais altas sem que precisasse levantar ainda. Por isso deu de cara com aquela bunda redondinha e grande, esquecendo por um minuto do que estava fazendo e só recobrou a consciência ao escutar um risinho abafado, notando, assim, o quanto tinha apertado a pele do outro com sua distração. Não demorou muito ao apalpar a carne macia da bunda de Louis porque não confiava em si mesmo o suficiente para crer que não faria outra coisa vergonhosa em seguida, e logo passou a verificar o interior das coxas.
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos pálidas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Harry levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração constante sob suas digitais e Harry se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocê – pigarreou para clarear a voz e não demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– Você quem manda, gracinha. Assim está bom? – a lascividade escorria pela boca fininha, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possível.
Harry não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com os olhos verdes focados nos azuis o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, o magnetismo que vinha de Louis deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele branquinha estivesse suando por baixo daquela camisa social e crachá com a identificação profissional. 
A visão que Louis tinha podia explicar o porquê sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos verdes brilhantes quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tão alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mãos, antes firmes, mas que agora estavam trêmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que os olhos azuis descarregavam sobre ele não fosse fácil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo. 
A lingua rosinha brincava solitária pelos lábios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Louis, mal percebia o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Harry não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trás, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar e logo estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrário, um gemido manhoso escapou pelos lábios gordinhos. 
– Parece que você gostou bastante do que achou aí, não foi, amor? – Louis disse com a voz rouca em tesão. – Talvez você queira dar uma olhadinha pra ter certeza que não é nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Louis passaram pelo maxilar anguloso do outro até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quente e bem receptiva. A pupila tomou conta dos olhos azuis ao que sentia suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Harry contra a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tá? Não precisa ficar assustado, acho que você vai saber lidar direitinho com ele.. é  só colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
Com a destra muito bem ocupada, Louis utilizou a mão esquerda para desabotoar seus jeans e descer o zíper por completo, ainda sem mostrar o que tinha lá dentro. O homem de joelhos agora não sabia o que fazer com as mãos, elas estavam tão quietinhas em cima das próprias coxas que nem pareciam as mesmas que desbravaram tão bem o pau de Louis há pouco tempo. 
Imóvel e à disposição, a mente nublada de Harry tinha dificuldade em registrar tudo ao mesmo tempo. Sua boca esticada e aberta ao ponto de escorrer saliva pelo queixo até o uniforme branquinho, seus suspensórios que esquentavam e apertavam como nunca antes, deixando os mamilos durinhos, sensíveis e doloridos, seu pau esmagado entre as coxas grossas dobradas e sem espaço para todo aquele volume rígido, encontrando uma barreira ao bater no próprio cinto um pouco dobrado devido a posição. 
Esse momento pareceu durar uma eternidade até Harry entender o que deveria fazer. Estava subentendido que a partir dali o esforço para agradar seria seu e, com sorte, ao fim ele teria uma recompensa. 
Inseguro e um pouco letárgico, ele desceu com cautela a parte frontal da cueca preta que Louis usava até liberar toda a extensão grandiosa que o outro tinha. O pau grosso e rubro balançava em riste hipnotizando tanto Harry que alguns segundos se passaram até ele notar a pequena jóia do tipo argola com uma bolinha que enfeitava o frênulo. 
– Oh, merda! – Harry soltou, ainda indeciso se estava praguejando ou gemendo com a visão.  Uma das mãos correu para apertar com força o montinho na calça escura que era seu pênis, era quase demais para ele saber que foi aquela maldita peça de metal que o colocou em toda aquela situação. – Você tem a porra de um piercing! 
– Gostou, gracinha? – sorriu com a língua entre os dentes, não deixando passar despercebido a frustração que o outro descontava ao se apertar com tanta força na esperança de conseguir algum alívio. – Você devia olhar mais de perto sabe.. em nome da segurança. 
Harry murmurou uma série de grunhidos que só podiam ser em afirmação enquanto se aproximava até ter aquela peça gelada na ponta da língua. A argolinha era suspensa em uma área tão sensível que ele gemeu só de imaginar o quanto devia ser boa a sensação de a ter ali. 
Passou a arrastar a língua para cima e para baixo, fazendo a bolinha acompanhar seus movimentos e se encantando por isso. Era geladinha, um contraste perfeito com a pele quente que pulsava em sua frente. 
A glande deixava expulsar pré porra aos poucos, atraindo a atenção e luxúria do maior para ali até fazê-lo envolver toda a cabecinha com os lábios vermelhos. Era tão quentinho e molhado, sua boca se sentia tão preenchida com a ponta gorda ali dentro, ainda utilizando a língua para brincar com o piercing enquanto as bochechas faziam o trabalho de acomodar muito bem tudo ali dentro, apertando e mamando como um delicioso pirulito. 
Louis não conseguia desviar o olhar daquela cena e gemia baixinho com isso. Os olhos verdes estavam fortemente fechados e o dono deles parecia aproveitar tanto a sensação de ter a boquinha já preenchida com tão pouco que não lembrava de Louis em sua frente. Era como se o pau dele criasse personalidade e estivesse ali para o satisfazer e ser chupado. Por isso o maior tomou um leve susto e arregalou os olhos verdes tomados pela pupila negra ao sentir mãos fortes grudarem em seus cabelos. 
Nada saia dos lábios deles que não fossem gemidos e murmúrios em prazer. Os olhos claros se encaravam ao que Louis conduzia pelos cabelos o rosto alheio cada vez mais próximo da sua virilha, se sentindo ser engolido com dificuldade, mas o outro jamais desistia. Os sons de engasgo cada vez que era demais pra Harry aguentar só deixavam tudo mais excitante, as lágrimas que preenchiam os olhos verdes quando seu nariz roçava os pelinhos ralos de Louis e sentia a glande forçar a garganta, faziam um bom combo. 
– Você é tão bom nisso, gracinha.. aposto que tava querendo me chupar desde que entramos na sala. – percebeu a atenção de Harry voltada para seu rosto, mas não deixou que ele desocupasse a boca para lhe responder. – Tão imponente me mandando para a parede quando devia estar se imaginando sendo fodido nela, não era? – Aumentou o ritmo com que fazia a cabeça dele subir e descer pela sua extensão. – Não sei o que seu chefe iria pensar te vendo assim, tão mansinho levando meu pau tão fundo.. É certamente um risco para a segurança internacional, não acha? – estalou a língua no céu da boca algumas vezes em um somzinho de repreensão. 
Harry gemeu alto quando finalmente conseguiu se afastar para recuperar o ar que lhe fez falta nos últimos segundos. O penteado há muito não existia mais, restando apenas fios caídos e bagunçados para todos os lados, fazendo uma boa companhia ao rosto completamente corado e molhado do mais velho.
Não demorou muito para ele querer voltar ao que estava fazendo, era meio desesperador perder o peso reconfortante em sua língua e a sensação de ardência no canto dos lábios ao ter que se esticarem tanto para abrigar todo o membro de Louis. Mas, sem sucesso. 
– Quero você de pé agora, senhor segurança. Mãos na parede, sem olhar para trás!
°°°°°
A textura fria e lisa da parede clara trazia um nervosismo fora do comum, o olhar focado nas pequenas manchas por ali, se segurando para não desviar nem um pouco da sua frente e acabar cedendo ao próprio desejo. Era uma tortura boa de assistir e finalmente Louis entendeu o que o maior sentiu mais cedo ao lhe ter escorado com as mãos para cima e pernas afastadas, totalmente indefeso e sem controle. 
Louis estava tão preso observando os pequenos tremores que passavam pela pele alva do outro sempre que ele deslizava suas mãos desde os braços fortes erguidos até a cintura larga e tensa. A respiração descontrolada de Harry seria visível mesmo que Louis não pudesse escutar os ofegos dele, pois a barriga subindo e descendo sem ritmo e as costas acompanhando o processo não deixava ninguém se enganar.
A mão pesada não negava o controle e logo puxou o maior pela parte traseira do suspensório, segurando firme a cintura dele por ali e não deixando escapar do contato com seu pau que pendia ainda fora da calça. Harry podia sentir o calor que emanava daquela região e ia direto para sua entrada, contraindo os músculos sem querer a cada novo impulso recebido. 
Ambos não tinham muito tempo até algum outro funcionário ir verificar o que o maior tinha achado, isso se já não tivessem chamado a polícia devido a demora, por isso Louis não fez cerimônia e desceu as tiras dos ombros musculosos, afrouxou também o cinto de Harry, mas apenas o bastante para conseguir descer a calça e cueca dele até a curvinha da bunda, logo prendendo a fivela no buraco mais apertado possível, a fim de limitar a movimentação.
– Não, o- o que? – os olhos verdes desceram até as próprias coxas, notando a pele branquinha começar a se avermelhar ao que ele tentava conseguir um pouco mais de espaço para se mover ou pelo menos abrir um pouco as pernas e livrar suas bolas do aperto sufocante em que elas estavam. – Me solta só um pouquinho, eu vou deixar você me foder.. só, por favor, me solta um pouquinho.. ta doendo, por- por favor..
– Te foder? – um riso debochado escapou dos lábios fininhos que já enchiam de saliva ao olhar aquela bundinha redonda apertadinha para si. – Eu não vou te comer, querido.. você não facilitou pra mim hoje e eu não vou facilitar para você agora. Eu vou foder essas coxas gostosas e me esfregar na sua entradinha gulosa até você implorar pra eu entrar em você nem que seja um pouco.. depois eu vou gozar tanto nessa sua bunda de vadia para você passar o resto do expediente lembrando de mim ao sentir o uniforme todo grudento com a minha porra. 
– Mas e eu.. P-posso tirar as mãos da parede e me tocar, por favor? Vou ser bom, eu prometo, só.. por favor, faz.. faz alguma coisa. – Harry se sentia tão duro e sensível, estava dolorido pelo tempo que estava excitado e não teve nenhum toque, sem contar a parte excruciante mais pra baixo que fazia seu cérebro rodar. Suas nádegas foram afastadas com força enquanto implorava, as mãos do outro se encheram apertando toda aquela carne macia até ter a marca esbranquiçada dos dedos, denotando tamanha força utilizada.
–  Mãos na parede, eu não vou repetir. Se você tirar eu vou te deixar duro e sozinho aqui para qualquer um te achar nesse estado. Você não vai querer isso, vai, meu bem? – usou o tom de voz mais doce esbanjando manipulação enquanto observava com fome aquela entradinha piscar tão próxima do seu cacete.
– Não.. – sussurrou em desistência. Só lhe restava aproveitar ao máximo o que lhe era ofertado. 
Assim que terminou de falar com um tom de voz baixinho, apoiou a testa na parede gelada a sua frente e pôde ouvir um barulho molhado, parecia com saliva escorrendo, e logo depois sentiu quatro dedos bem molhados espalharem o líquido viscoso e quente entre suas nádegas nuas. Louis tinha acumulado saliva na ponta da língua e despejou toda ela nos dedos, levando até as bochechas branquinhas e arrepiadas que ficariam ainda mais bonitas com seu pau dividindo-as. 
Não demorou até que estivesse conduzindo o membro quente até ali, fazendo o metal que enfeitava a ponta deslizar tão devagar pela fenda que Harry conseguia distinguir onde era a parte retorcida em círculo e onde estava a bolinha do piercing apenas com aquele contato. Foi curioso para o maior perceber que o metal estava tão geladinho quando começou a chupar Louis e agora ele estava tão quente, parecia pegar fogo ao que era esfregado com força em si. Não sabia exatamente qual o fenômeno que fez isso acontecer, se era sua saliva ou se a grande irrigação de sangue que deixava o pau grosso tão duro e consequentemente fazia o metal esquentar tanto assim, mas isso estava fazendo loucuras em seu corpo e mente. 
As pernas juntas e presas não o deixava se mover, mas o mais velho não conseguia controlar o impulso de empurrar o próprio corpo contra as estocadas de Louis, que vinham cada vez mais ásperas pela pouca lubrificação e rápidas pela falta de tempo. A respiração quente dele batia na nuca arrepiada de Harry e os grunhidos e palavrões que saltavam sem permissão da boca alheia, o deixava literalmente pingando. 
Louis estava fascinado e não conseguia tirar os olhos do seu pau entre as bochechas do outro, a pontinha vermelha com a argola prata sumia e aparecia com cada vez mais velocidade e força, lutando para conseguir espaço e indo contra o aperto causado pelo cinto. Mal prestava atenção no seu redor, até que pensou ter ouvido um chiado bem baixinho que vinha do lado direito da cabeça do maior, e pela forma que o corpo do outro reagiu, travando os músculos completamente ao ponto de prender o membro de Louis enquanto ele deslizava para cima e para baixo, o ponto dele realmente estava chamando.
A voz anasalada e distante parecia chamar por Harry, mas ele não tinha energia para reagir e responder que estava ali, nem sequer parecia estar escutando, focado demais na pele quente que pulsava arrastando pela sua entradinha e em sua glande que pingava tão roxa e negligenciada próxima à parede, implorando por piedade e um mínimo toque. Foi a oportunidade perfeita para Louis mudar o local em que se enterrava e em uma única estocada, deslizou sua extensão por entre as coxas de Harry, naquele pequeno espaço entre as bolas já tão apertadas e o tecido da calça suspensa.
Bastou esse contato na região que estava esquecida até então para Harry achar sua voz que nem sabia ter perdido e um gemido saiu gritado pelos lábios cheios. Ele imediatamente se deu conta do que fez e em reflexo uma das mãos deixou a parede para tapar com força a própria boca. Nem pensou nas consequências disso, era tudo tão intenso.. a ardência em sua bunda pela fricção, os músculos dos braços que tremiam de fadiga por estarem suspensos por tanto tempo, as coxas doloridas e provavelmente marcadas pelo aperto do cinto, e agora o temor de ter sido ouvido pelo seu chefe. Era tudo demais para processar. 
– Ah não, gracinha.. Você não devia ter feito isso. 
Não deixou que Harry tomasse uma mínima respiração e já estava trazendo a cintura dele com força em direção ao próprio corpo, metendo ainda mais o cacete nas coxas apertadas. Conseguia sentir perfeitamente a pele macia das coxas apertando as laterais do seu pau, em contraste com a parte dura e tensa que fazia relevo na parte superior do membro rijo, as bolas do outro estavam tão inchadas e ainda assim acompanhavam com muito custo a movimentação iniciada ali. 
Louis passou a ir e vir com dificuldade, a pouca lubrificação trazia uma fricção gostosa e fazia a pele de Harry ficar em chamas, tão quente que parecia estar pegando fogo. A sorte dele era que ainda estava com a palma aberta contra os lábios judiados, senão seus gemidos manhosos que soltava contra a pele molhada também pela saliva que não conseguia engolir, seriam ouvidos por todo o aeroporto. 
Os olhos verdes ficaram alarmados e todo o seu rosto virou para encarar Louis ao que conseguiu distinguir o final da frase em seu ponto sendo dito algo como “vou mandar alguém lá para checar o que houve” e assim como o desespero saía feito ondas pelo seu olhar apavorado, bastou ter a imagem de Louis indomável e sem fôlego atrás de si para fazer com o que Harry gozasse forte, respingando porra pelo chão e parede em que estava encostado. 
Louis sorriu ao notar o estado do outro, a imagem do homem certinho que viu fora daquela sala não se parecia em nada com o rapaz corado e bagunçado que tinha acabado de gozar sem sequer ser tocado. A aparência dele era de quem tinha sido fodido por horas, a roupa toda amassada, o crachá estava em algum lugar pelo chão, as tiras do suspensório pendiam soltas ao lado das pernas longas e o rostinho cansado dele era simplesmente divino.
A cena era tão erótica para Louis que seu orgasmo pareceu ter sido arrancado de si, sem avisos ou comandos, as pernas falharam por um segundo e seus olhos fecharam com força, deixando um gemido longo sair pelos lábios abertos. As orbes azuis abriram a tempo de ver sua porra pintando desde a junção das pernas de Harry, até a bochecha direita daquela bundinha que tinha a marca dos apertos que levou. Desceu e subiu a mão mais algumas vezes pela extensão até ter certeza que nenhuma gota seria desperdiçada. 
– Agora você vai ajoelhar e limpar bem direitinho essa bagunça, não quero que pensem que você cometeu algum abuso de autoridade com esse pobre passageiro.. – o sorriso de Louis era preguiçoso após o orgasmo, mas a ordem não deixava brechas para ser desobedecida. 
– Sim, eu vou.. – a voz de Harry estava falhada e rouca, talvez ele não devesse ter gritado tanto. 
Nem ajeitou a própria bagunça antes de cair de joelhos mais uma vez, a calça ainda abaixada, o membro agora flácido e aliviado à mostra para quem quisesse ver, e a língua rosada já estava fora da boca antes mesmo de encostar no cacete de Louis. A pele toda melada estava macia, não mais dura e esticada como antes, mas ainda boa o suficiente para Harry deslizar sua língua em lambidas gordas desde a base até o topo, limpando qualquer mínimo resquício que ainda tivesse da porra quentinha e aproveitando alguns segundos para chupar o frênulo soltinho agora, o piercing ali voltando a brilhar com a cor original e recuperando a temperatura habitual, deixando o contato tão geladinho dentro da boca quentinha que ele quase não queria largar. 
– Bom.. acho que tô livre para pegar o próximo voo, não estou, senhor segurança? 
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E ai, gostaram?? Espero que sim 💕
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susuparallels · 5 months ago
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Por que eu sonho com a minha DR mas não vou pra lá? Por que algumas coisas da minha DR se manifestam na minha CR?
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Olá, aqui é a S e depois de séculos eu finalmente voltei ✨️
Pra começar, você aplica a LDS, queira ou não. Não é algo do qual você pode escapar.
Você vai manifestar, mas se negligenciar seus desejos e negar a si mesmo o direito de realizá-los, seus desejos se manifestarão de maneiras malformadas.
Por exemplo: você quer dinheiro mas disse a si mesmo que querer dinheiro é superficial, você fez acreditar que é ruim querer dinheiro; então, a 3D mostra o dinheiro que você quer, mas não é seu.
Isso vale pra qualquer outra coisa como uma promoção de emprego que foi dada ao seu colega de trabalho, a pessoa que você gosta escolhendo outra pessoa, e assim por diante.
Naturalmente, é preciso ter controle sobre os próprios desejos e evitar ceder a eles como um maluco, mas negligenciar seus desejos levará você a um resultado igualmente ruim.
A confiança é fundamental. Se você está inseguro em relação ao seu corpo, não comerá; ou, se o fizer, poderá acidentalmente comer mais do que deveria. Isso ocorre porque você não sabe o que é bom e o que é ruim, fazendo você inseguro sobre suas ações.
Você deve permitir que seus desejos fluam como um rio. Nade neles, não se afogue, mas não os evite como se fosse um lago de fogo.
Caso contrário você continuará obtendo os mesmos resultados em redação à sua DR, sem poder aproveitar o pacote completo.
Você não quer isso, né?
Então deixe de ser estúpido.
-S
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maximeloi · 7 months ago
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os desastres e perturbações que maxime passa em sua vida romântica às vezes o fazem esquecer de quem ele é filho. mas é em momentos como esse em que ele pula de cabeça em algo novo que o semideus é trazido de volta à realidade. maxime não nega suas origens, um romântico de coração, que está sempre atrás de realizar grandes gestos ou tentar deixar claro que parecia as pessoas. o baile de afrodite era a chance perfeita de aproveitar aquele clima romântico e arriscar. podia não ter ideia do que a deusa estava aprontando, mas foram avisados que era um baile de gala, um baile romântico, e o que seria de uma noite assim sem um par? se seu coração e sua mente estivessem vazios, não teria problema em ir sozinho. mas esse não era bem o caso, não é? não após a confiança ganha na estufa em meio a um preparo de poção.
foi por isso que atormentou @ladraderaioss para lhe ajudar a convencer héktor a se arruma para que viesse até ele sem que sequer o filho da magia soubesse para onde estava indo. a tarefa de alina era complicada, arrumar o irmão e o mandar para a caverna dos deuses mas sem deixá-lo desconfiar de alguma coisa. a caverna, afinal, além de ser seu lugar favorito de todo o acampamento, também foi onde cinco meses atrás começou a se aproximar mais do semideus.
eu nervosismo apenas aumentou com a chegada do rapaz e mesmo que estivesse meio atrapalhado, entregou o pequeno presente. a caixinha de veludo azul com estrelas douradas guardava uma pulseira com uma lua como pingente. com a pouca iluminação do local, era possível ver que a lua brilhava no escuro por causa do líquido azul luminescente. “não temos uma lua no céu e não sabemos quando ela vai voltar a aparecer, seu chalé tem uma boa relação com a lua então pensei... que você poderia estar com saudades? ela brilha porque tem uma poção dentro, se chama brilho lunar, não serve pra nada a não ser... pra brilhar mesmo. ajuda as crianças que têm medo do escuro mas enfim. não é... só por isso que eu te chamei." sua enxurrada de palavras era atrapalhada por um suspiro pesado enquanto endireitava a postura para criar mais coragem. "gostaria de ir ao baile comigo?" perguntou diretamente, o cabelo se tornando uma mistura de rosa pastel com magenta nas pontas.
𝑰 𝒘𝒐𝒖𝒍𝒅 𝒃𝒆 𝒓𝒆𝒂𝒍𝒍𝒚 𝒉𝒂𝒑𝒑𝒚
𝒊𝒇 𝒚𝒐𝒖 𝒘𝒆𝒏𝒕 𝒕𝒐 𝒕𝒉𝒆 𝒃𝒂𝒍𝒍 𝒘𝒊𝒕𝒉 𝒎𝒆.
e talvez maxime tivesse feito algo certo porque @somaisumsemideus concordou em ser seu par para o baile.
tendo já tirado da frente aquele pedido, poderia arrasta-lo para dentro da caverna e prosseguir com seus planos do jantar improvisado a luz de velas para combinar com o ambiente; apenas as velas e a luz natural azulada da água que existia ali dentro para iluminar o local.
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whereareyouiamaloneagain · 4 months ago
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Tem um buraco de tristeza dentro de mim que vez ou outra abre, como se fosse uma ferida que nunca cicatrizou totalmente, de fato alguns esbarrões ela volta a sangrar. Eu estou sempre relembrando o passado, no meu dia a dia vez ou outra eu lembro daquele amor que quebrou minha confiança, daquela amizade que ficou pra traz, daquele lugar que eu nunca mais pisei, daquela festa que eu nunca mais fui. No fundo eu sou a mesma, só que um pouco mais consciente das consequências. Uma coisa eu sei, o que foi quebrado dentro de mim jamais voltará a estar inteiro, não existe mais me entregar de olhos fechados, agora tudo onde piso é com precaução e isso corta as asas que meus pais me criavam com, mas eu vou seguindo e tentando aproveitar cada benção e milagre que é ainda estar viva depois de tudo que eu passei. Deus tem um propósito pra mim! Eu só não sei ainda a razão pela qual ele me trouxe nessa geração onde tudo que me identifico é velho e antigo.
- Jullie Graciano
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bichopvpao · 4 months ago
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' you didn't expect me to stay in the dark forever... did you? '
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é KOZMOTIS PITCHINER, mais conhecido como 𝑷𝑰𝑻𝑪𝑯 𝑩𝑳𝑨𝑪𝑲 ( 𝐵𝑅𝐸𝑈 ) , da história A ORIGEM DOS GUARDIÕES! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado A MANIPULAR SEUS FANTOCHES EM FINAL STATE… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ASTUTO, você é SÁDICO, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: GERENCIANDO SEUS EMPREENDIMENTOS NO RAMO DO "ENTRETENIMENTO".
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𝑯𝑬𝑨𝑫𝑪𝑨𝑵𝑶𝑵𝑺
Outrora, Kozmotis Pitchiner era o dedicado Lorde Alto General das Galáxias, líder dos Exércitos Dourados, que tinha por função proteger o universo dos Piratas dos Sonhos e seus semelhantes. Foi nessa época que Pitchiner se ofereceu para guardar o planeta prisão em que estavam presos os Piratas dos Sonhos, mantendo vigília por anos, forçado a ouvir os constantes sussurros e súplicas dos prisioneiros. Porém, essas entidades da escuridão e dos pesadelos, sentindo sua maior fraqueza, o enganaram para que pensasse que haviam feito sua filha cativa. Contudo, tudo não passou de um engodo. Hipnotizado, Kozmotis acreditou que a filha estava presa junto dos Fearlings no interior da prisão. Frenético, ele abriu as portas para libertá-la, momento em que foi possuído por uma legião de pesadelos, tornando-se, assim, o Breu que conhecemos na atualidade, o Rei do Pesadelo.
Sua mente e coração estavam tão distorcidos com pensamentos de vingança que ele procurou destruir a Era de Ouro, transformando todos os bons sonhos em pesadelos: saqueou planetas, extinguiu estrelas e roubou todos os sonhos que encontrou, deixando apenas miséria a desespero em seu rastro.
Hoje, Pitch é um poderoso mestre do pesadelo devido ao grande medo e terror da humanidade pelo escuro nos tempos anteriores aos Guardiões. Porém, depois que o Homem da Lua escolheu e enviou os Guardiões para dar luz, felicidade e esperança às crianças do mundo, as pessoas perderam sua miséria e medo do “bicho-papão”, fazendo com que o poder de Pitch diminuísse até que sua existência se tornasse tão frágil que ele não pudesse ser visto ou ouvido. Essa existência solitária, em comparação com os Guardiões da Infância que são amados e acreditados em todo o mundo, fez com que Pitch alimentasse um ódio amargo pelos Guardiões.
No Mundo das Histórias, foi relegado por um tempo a viver em Malvatopia após o felizes para sempre de todos (não o dele). Porém, aquela vibe de fracasso estava minando sua confiança, motivo pelo qual deu um jeito de escapar de lá para viver em Final State, onde ainda havia espaço para a disseminação do caos e da desgraça, nas sombras. O que ninguém sabe é que boa parte da desgraça do reino pode ser creditada a ele.
Breu é atormentado por dez mil vozes desde que foi possuído pelos Pesadelos, as quais sempre garantem que ele se manterá do lado errado da força, impedindo que demonstre qualquer sentimento que remeta à sua humanidade. Aliás, não é difícil vê-lo debatendo com as vozes de sua cabeça em seus momentos de maior loucura.
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𝑷𝑬𝑹𝑺𝑶𝑵𝑨𝑳𝑰𝑫𝑨𝑫𝑬
Sendo um mestre manipulador, Pitch frequentemente ataca suas vítimas psicologicamente. Seu conhecimento dos piores medos das pessoas lhe permite enervar seus inimigos. Gosta de vê-los se contorcer, muitas vezes deixando seus destinos para sua imaginação por meio de ameaças veladas antes de acabar com eles. Como mostrado várias vezes, Pitch tem um nível perverso de prazer em atormentar de forma brincalhona suas vítimas. Apesar de possuir um ciúme doentio dos Guardiões, Pitch também considera sua rivalidade com eles agradável, de certo modo. Em que pese sua natureza cruel, Pitch tem um lado simpático. Em contrapartida, prefere ser temido em vez de amado. De modo geral, ele está cheio de desprezo e rancor, usando e manipulando que estiver em seu caminho.
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𝑻𝑶𝑪𝑨 𝑫𝑶 𝑷𝑰𝑻𝑪𝑯
Trata-se de um antigo palácio que afundou no fundo do oceano, cercado por lama e rocha. É uma enorme base subterrânea com várias gaiolas, pontes e escadas rolantes. Todo o ambiente é construído em um ângulo e parece que está caindo de um penhasco em um abismo. Além disso, tem elementos negativos de todos os mundos respectivos dos Guardiões. Por exemplo, ele tem um globo, assim como North, para manter o controle da crença das crianças do mundo, mas é colorido de cinza e preto. Embora este antigo palácio esteja localizado em Veneza, Itália, ele tem múltiplas entradas que o conectam a diferentes partes do globo. Depois da impossibilidade de acesso aos portais do mundo humano, recriou a Toca no Reino dos Perdidos, sendo seu acesso em um canto mais abandonado da praia.
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Boate "Eclipse": uma casa noturna de ambiente sombrio e misterioso, inteiramente iluminada por luzes fracas, com sombras profundas em todos os cantos. O ambiente surgiu quase que imediatamente após o Reino dos Perdidos, e foi projetado para criar uma sensação de desconforto e mistério, com n��voa espessa, espelhos deformados, e jogos de luz que distorcem as formas ao redor. Cada noite poderia conta com um tema diferente, todos baseados em medos e pesadelos comuns, como "Noite dos Espelhos" (onde as reflexões mudam e distorcem), ou "Dança nas Sombras", onde as luzes piscam e figuras obscuras parecem se mover pelo salão. Os coquetéis têm nomes que evocam o terror e o desconhecido, como "Pesadelo Interminável", "Abismo Sombrio", "Sombras Dançantes" e "Olho do Medo". Algumas bebidas poderiam ter efeitos ligeiramente alucinógenos, intensificando a atmosfera de mistério e distorcendo a percepção dos frequentadores. Conta, ainda, com uma Seção VIP Secreta; uma sala oculta, onde os visitantes estão livres para fazer o que bem entenderem, desde que paguem pelo seu preço.
A verdade, no entanto, é que, aproveitando-se da fachada de boate exclusiva e envolvente, Pitch Black usa o local como um "coletor" de medo, manipulando a atmosfera e as experiências dos frequentadores para despertar seus piores temores, se alimentando da energia gerada pelo pavor sutil que permeia o lugar.
Vagas para Perdidos:
Recepcionista/Hostess
Bartender
Segurança
Dançarinas
DJ
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Responda em um parágrafo simples!
Não odiou nem amou - ele não está muito aí para os humanos, já que estava acostumado a invadir seus sonhos, os considerando pouco intrigantes. Além disso, não é como se sua história tivesse se alterado drasticamente - ele ainda está na merda em relação aos Guardiões mesmo em sua nova história. Porém, essas reviravoltas todas nos contos lhe deixaram intrigado sobre quem está por trás disso e de que não é impossível, como dito por Merlin, que tivessem um destino diferente do traçado na história original, o que abria um mar de possibilidades. Não precisaria ser um saco de pancadas para sempre.
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idollete · 10 months ago
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AMIGA eu ainda estou chapada e pensei EM OUTRA COISA cenário parecido com o último but it has a little kick to it !!
em uma viagem da leitora com o elenco, na qual ela fica escondida com o fernando, ela se torna mais próxima do kuku, passam mais tempo conversando e conhecendo o outro. e ela adora essa nova dinâmica, pq além de se aproximar de uma pessoa que acha legal, o fernando fica meio mordidinho de ciúme e depois desconta nela. o esteban depois de um tempinho só sendo legal, se torna uma pessoa atraente, mas se fosse pra pegar alguém, não seria o melhor amigo do seu ficante, né? então tenta deixar esse pensamento pra lá…
em uma das resenhazinhas à noite, em que todo mundo tá bebendo, comendo e conversando, o fernando (já percebendo essa faisquinha entre os dois e novamente, por motivos de causar tesão, tem um pézinho no voyeurismo) fala no ouvidinho dela pra ir pro quarto, que daqui a pouco ele ia atrás pra ninguém suspeitar de nada. ela sobe, mas no meio das escadas escuta o kuku chamando ela, que por estar um tiquinho bêbado criou coragem de aproveitar a chance dar em cima dela, ela o responde e fala que vai procurar uma coisa no quarto, e pede ajuda pq, foda-se, quem mandou fernando não me assumir?
eles sobem, acabam sentando na cama e 5 milésimos antes do primeiro soltar o primeiro flerte, fernando entra no quarto com uma CARA DE PUTO e marrento. o primeiro impulso deles é assegurar pra ele que nada tava acontecendo, e o fernando muda de feição, pra uma de sínico é safado, e diz “ainda bem que nada aconteceu ainda, imagina se eu perdesse um segundo disso?”. aí o kuku e a leitora ¿uai? naaao hermano somos amigos só
o fernando começa a jogar as cartas na mesa, fala que já reparou como agem um perto do outro e comenta sobre o fato de esteban já ter elogiado a aparência da leitora. e aí ele senta do lado dela, que fica entre os dois oh delícia pode ir me botando, e fernando diz “vai esteban, pode beijar ela, eu sei que os dois querem isso” e depois de um tempinho provocando os dois, se beijam sim. o fernando é hiperativo e não consegue só ficar assistindo, então vai subindo com as mãos na coxa dela e quando vê o quão molhada ela tá, interrompe os dois e faz o esteban ver por ele mesmo.
e isso se transforma em uma putaria muito doida depois, pq o kuku vai adquirindo a confiança do amigo dele por osmose. nossa lobinha é transformada em uma bonequinha de pano na mão dos dois amamos manhandling por aqui
não mas aqui você foi LUZZZZZ DIVINA AMIGA!!!!!!
primeiro que fernando contigiani voyeur é SABOROSÍSSIMO, amamos isso por aqui, segundo que ele e o kuku são a dupla mais sensacional que poderia ser colocada em cenários assim
juro que ADOREI demaissss!!!!!
e assim, mesmo fazendo essa putaria toda, o fernando vai SIM ser possessivo contigo, te puxa pelo cabelo e sussurra no pé do teu ouvido que "aproveita, princesa, porque essa é a primeira e última vez que eu deixo outro cara encostar em ti assim. você é a minha bonequinha de foda, só minha"
mas ele também adora te pôr pra fazer as coisas com o esteban, empurra a tua cabeça contra o pau dele só pra te fazer engasgar, diz que ele pode maltratar mesmo, "ela é uma putinha, cara, gosta de ser tratada mal"
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klimtjardin · 1 year ago
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Tentando Engravidar
Parte 4
OT23
{isso é ficção!; romance; fluffy; cenário doméstico; casamento; gravidez}
Jeno
Jeno sempre foi um homem tão gentil com você, que sabia desde o início do namoro, que só poderiam acabar se casando. Ele te pede em casamento de forma discreta, assim como é a cerimônia, depois de um ano e alguns meses de namoro - embora morassem juntos há um tempinho. Jeno não é uma pessoa difícil de conviver, o que facilitou sua afeição pelo rapaz e confiança de que futuramente seria um bom marido e pai. Logo após o casamento, ele sugere que tentem ter um filho. Isto é, como já moravam juntos, ele entende que podem dar esse passo de uma vez:
— Amor, acontece que já cansei de ser só nós dois... — Ele faz um beicinho e alisa seu braço com o polegar como para te convencer. A famosa carinha de cachorro que caiu da mudança, típica de Jeno. E ele sabe exatamente que palavras usar. — Tô pronto pra trocar fraldas, criança correndo pela casa, aprontando...
É lógico que você também se sente pronta, caso contrário não cederia. Porém, gosta de brincar com o rapaz e se fazer de difícil. Cada vez ele tenta mais: compra uma roupinha de bebê, te traz flores, champanhe, prepara um jantar. Não há demora, no entanto, e logo logo você anda por aí exibindo uma barriguinha, que ele também faz questão de exibir, acariciando e apontando:
— Aqui tá o meninão do papai!
Haechan
Seu relacionamento foi mais longo do que imaginava, o que te deixou ansiosa para começarem a tentar rápido, como meses após a lua de mel. Só não contava que os seus planos não fechassem tanto com os de Haechan...
— Mas, mas- a gente acabou de casar... — Gagueja ele, sentindo-se colocado contra a parede. — Eu sei que a gente fala disso, mas- eu queria aproveitar mais a vida com você...
— Haechan, a gente namorou por cinco anos! Se conhece a mais tempo que isso!
A verdade que ele não quer admitir é o medo de sentir ciúmes do bebê. Haechan ouviu tantas histórias - seus amigos fizeram questão de encher a cabeça dele com estas - que está em dúvida. Mais tarde ele percebe que nunca estará de fato pronto, mas mesmo assim, se sente ansioso e preocupado. É um conflito para ele, pois ao mesmo tempo que quer ter os seus filhos, se questiona de todas as mudanças pelas quais terá de passar. Vocês chegam a um acordo de esperarem por mais um ano, assim ele pode se preparar mentalmente.
Jaemin
Vocês conversaram sobre casamento e filhos nos primeiros meses de namoro e estavam certos da decisão. Nem completaram um ano juntos e decidiram se casar "como manda o figurino", mas decidiram começar a tentar realmente dois anos depois. Você sabia que, por mais que não aparentasse, Jaemin seria um pai rígido. Ele também acredita em algumas superstições que você julga engraçadas, do tipo sonhos ou melhores meses do ano para tentarem. No início, tudo parece cena ensaiada; é cômico e ele fica um pouco irritado com suas risadas.
— Jaemin, relaxa! — Você precisa dizer.
Ele tem medo de que não consigam, isso é algo que o atormenta mais do que tudo. Sente um misto de alívio com felicidade que não cabe no rosto quando têm a notícia de que seu bebê está a caminho. Mal sabe ele que as preocupações nunca acabam e a cada dia ele se sente mais e mais medroso com tudo o que pode acontecer. Compra muitas bugigangas para colocar na casa e proteger o bebê, como babá eletrônica e artefatos para evitar acidentes. A preocupação com você, então, nem se fale!
Yangyang
Você namorava com Yangyang havia três anos. A aliança que simbolizava seu noivado reluzia em seu dedo, quando deparou-se com um exame rotineiro apontando uma gravidez. Foi um acidente? Um descuido? Não importava, exatamente. Não estava nos planos que fosse tão cedo ou dessa forma, mas aconteceu. De tão ansiosa não conseguiu guardar para si e jogou a notícia no colo de Yangyang, como, em breve, tinha certeza de que estaria o próprio bebê. Ao contrário do que imaginava, menos emocionado e muito mais maravilhado do que você, Yangyang ficou mesmerizado. Saiu dali já dizendo que ligaria para a família e todos os seus amigos e que precisava ter o prazer de comprar a primeira roupinha do bebê e, oh, o quão magnificamente esplêndida você ficaria grávida no altar.
Shotaro
Assim como Taeil, ele não esperava se casar - nem mesmo sonhava com isso. Porém, seu relacionamento se mostrou duradouro, um compromisso de cinco anos. Você é a melhor amiga dele, e é parceira para suas melhores aventuras - coisa cuja qual ele prioriza muito. Vocês se casaram em uma cerimônia pouco tradicional, apesar de morarem juntos desde o segundo ano de namoro. Planejaram uma lua de mel extensa com mais espaço para grandes emoções. De início, não eram muito convencidos com a ideia de terem filhos - afinal, é um compromisso eterno. Mas aos poucos acabaram amolecendo o coração. Toda a vez que seus amigos comentavam sobre os seus, vocês caiam em uma sensação de despertencer, aliada a vontade crescente de terem uma família. E foi assim que, após seis anos de casados, vocês decidiram tentar. E tentaram durante três meses seguidos, até conseguirem engravidar.
Sungchan
Sempre muito cuidadoso com você e especialmente com estes assuntos, Sungchan sabia que surtaria caso algo acontecesse fora de seus planos. Por isso, vocês casaram, e logo depois começaram a conversar e discutir sobre quando seria a melhor época para terem filhos. Ele estava certo de que não seria tão cedo, porque precisava se acostumar com a ideia de morarem juntos, entre outras situações. Ele sonhava em ter uma casa maior para poderem ter filhos e tudo mais. Um filho num ano e outro dali mais dois ou três anos. Mas, você sempre colocou para Sungchan que às vezes não adianta fazer milhões de planejamentos já que as coisas nunca saem exatamente daquela forma como imaginaram. Ele não deu tantos ouvidos assim, mas como planejaram, dois anos depois começaram a tentar. Bem como você previu, Sungchan não havia pensado tanto; demorou pouco mais que seis meses para que você engravidasse de gêmeos.
Chenle
Namorar com Chenle foi um dos trabalhos mais difíceis da sua vida, rs. Passaram anos sendo amigos e você tentando fazer com que ele te percebesse para além disso. Depois que começaram a namorar, então, entravam em desacordo fácil. Tiveram muito o que amadurecer juntos, o que foi bom, pois construíram uma sólida relação de nove anos. É lógico que quando decidiram se casar - ou melhor, quando ele te pediu em casamento - foi rápido. Em questão de meses estavam casados e com tudo decidido: onde morariam, quando e como teriam filhos, inclusive seus nomes. Ele estava pronto para tentar em seguida, mas levou um ano ainda para que você engravidasse. Chenle é o homem mais feliz do mundo ao ouvir que será pai, e sai comprando presentes para a criança a torto e a direito - e ele detesta que toquem na sua barriga.
Jisung
Quando vocês começaram a tentar engravidar não imaginavam que seria tão rápido - Jisung especialmente. Jisung tinha medo, mas foi com medo mesmo. Vocês já estavam casados há cinco anos. Ele entra em outra dimensão quando ouve a notícia. Nunca imaginou que se sentiria tão cheio de medo e coragem ao mesmo tempo. Quando os amigos batem em seus ombros para lembrá-lo de que todas as responsabilidades e dificuldades dobrarão de tamanho, ele sorri acanhado. Parece que a ficha ainda não caiu. Ele vê sua barriga crescer aos poucos, mas além de ter que preparar a casa para a chegada do bebê, parece que não é real para ele.
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helsonfire · 7 months ago
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ALBA BAPTISTA? Não! É apenas HELENA LEONOR MOURA, ela é filha de HEFESTO do chalé 9 e tem 26 anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que elu está no NÍVEL II por estar no Acampamento há 14 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Hel é bastante DETERMINADA mas também dizem que ela é COMPETITIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
connections. pinterest.
BIOGRAFIA:
Pode-se dizer que Helena coleciona infortúnios e acidentes por onde passava. A família materna, extremamente religiosa, tinha certeza de que sua mãe havia sido castigada pelo divorcio "repentino" que pouco tempo depois trouxe uma gravidez também inesperada. Fato é que, desde que nasceu, seu mundo era tomado por mudanças recorrentes, podendo facilmente dar check em grande parte das cidades portuguesas e algumas espanholas antes dos seus 12 anos. Mais tarde, percebeu que, além de não ser a única rodeada por infortúnios, as mudanças aconteciam sempre após seus principais rompantes emocionais, todos eles acabavam com fogo, de forma imediata ou tardia.
Quando as coisas realmente saíram do controle, após uma expulsão e acusações infundadas sobre um atentado e piromania. A mudança de Portugal para os Estados Unidos foi feita às pressas em três dias, junto com a oportunidade incrível de intercambio para terminar os estudos na América do Norte para morar na casa da amiga de uma amiga de uma madrinha que ela nunca havia falar. Helena, aventureira desde seus primeiros anos, decidiu aproveitar o momento e, por quase dois anos as coisas pareceram realmente se acalmar. Até que foi surpreendida por um incêndio fora de controle na lanchonete em que trabalhava durante o verão. Um sátiro, que conheceu em uma de suas fugas de casa, foi designado para guiá-la ao acampamento. Mais tarde, soube que aquele incêndio foi causado por uma Quimera e que todas as suas tentativas de controlar as chamas só a faziam crescer.
Não ficou para ver o desfecho da situação, na verdade, Helena lembra muito pouco daquela noite. Acordou ainda chamuscada, com certa falta de ar, já no acampamento e foi diretamente levada para o chalé 9, enquanto seu sátiro foi carregado até a enfermaria para se recuperar das queimaduras do caminho. Estava claro que seu poder era a maior preocupação ao seu respeito e uma segunda certeza era de que ele estava diretamente ligada às suas emoções.
Pouco a pouco, os irmãos se revezavam para ajudá-la nas tarefas mais fáceis, deixando-a principalmente nas forjas, já que mesmo fora de controle, suas chamas eram úteis. Suas peças ainda que mais chamuscadas que o necessário, tinham utilidade e beleza, como se representassem o mais íntimo de seus sentimentos.
Foi com a ajuda dos Filhos da Magia que aos 14 anos, Helena conseguiu criar seu primeiro protótipo mágico, uma braçadeira de ouro que, com a magia, a ajudava a conter seus poderes, controlando as chamas ao seu favor. A partir desse momento pôde ser uma campista normal (mesmo que normal fosse a última coisa que qualquer um ali pudesse ser) e começar seu treinamento. A canoagem e outras atividades na água poderia ser contraintuitiva, afinal talvez aquela fosse a atividade que a deixasse mais vulnerável e foi exatamente isso que a atraiu. A parede de escaladas se tornou um desafio pessoal, já que passou anos até conseguir usar as faíscas da lava como suporte para chegar ao topo.
Helena saiu do acampamento poucas vezes, durante ou após o seu treinamento ser concluído, indo em três missões. A primeira, aos 16 anos, foi certamente a mais difícil. A filha de Hefesto buscava mostrar ao pai a grandeza de seus poderes, o que ao confronta a Quimera, agora preparada, parecia promissor. O excesso de confiança na braçadeira mágica lhe trouxe consequências irrecuperáveis: no momento em que tentara manipular as chamas do monstro, essas se tornaram ainda mais intensas, como se o poder de Helena tivesse apenas as amplificado, assim como na noite em que fora levada ao acampamento. A falta de controle resultou na morte de um dos integrantes do seu trio e, até pouco tempo Helena evitava ao máximo usar seus poderes fora das forjas.
A entrada para a equipe de Ferreiros era esperada e não podia ser mais desejada pela filha de Hefesto, após alguns anos se dedicando a tarefas do lugar, tudo o que Helena queria era ficar próxima dos irmãos e ajudar a manter o acampamento seguro, sendo esse o único lugar que lhe trazia uma maior sensação de segurança e controle... Até ouvir a profecia de Rachel.
PODERES: Pirocinese, capacidade de gerar e manipular o fogo.
HABILIDADES: sentidos aguçados e durabilidade sobre-humana.
ARMA: machado de ponta dupla feito de bronze celestial
ATIVIDADES: Faz parte dos Ferreiros, co-capitã corrida com obstáculos, parede de escalada (individual).
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rainhaletitgo · 9 months ago
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❄️ Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ELSA, da história FROZEN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a ser RAINHA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja PODEROSA, você é INSEGURA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: PESQUISADORA DA ACADEMIA DE MAGIA E SÓCIA DA FROZEN FLAVORS .
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Arendelle ❄️ Frozen Flavors ❄️ Development ❄️ Extras (em breve)
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❄️resumo: em sua jornada de auto aceitação, Elsa está aprendendo a lidar com seus medos internos e inseguranças. Cada dia é uma nova descoberta sobre si mesma. Seu amor por Anna não só a motiva a controlar seus poderes, mas também serve como uma fonte de força e coragem para ela. Não sabe mentir, é uma nerd que ama estudar e manja muito de engenharia arquitetônica. É tímida, inteligente, composta e madura, possui um olhar que a faz parecer matar você em sua mente, pode passar a impressão de ser muito fria e distante… mas a verdade é que ela tá morrendo de medo e insegurança por dentro. Seu isolamento prejudicou e muito sua sociabilidade, ela tá aprendendo a lidar com as pessoas, mas ainda não consegue se abrir muito. Somente as pessoas mais próximas tem acesso ao seu lado mais caloroso, carinhoso e brincalhão.
❄️personalidade: + corajosa, determinada, cordial, gentil, sábia e responsável; - tímida, insegura, reservada, orgulhosa e introvertida.
❄️sobre os perdidos: está preocupada com o que pode acontecer com mundo das histórias e com o futuro das histórias, no entanto, a mudança em sua história lhe trouxe outra perspectiva. Apesar de nunca ter pensado ou até mesmo querido um romance, ela se sente curiosa em relação a menina de fogo. Sua posição é neutra em relação aos perdidos de sua história, e completamente desfavorável aos perdidos que alteraram muito as outras histórias.
❄️headcannons:
❄ Quando criança, Elsa descobriu seu dom de controlar gelo e neve, usando-o frequentemente para brincar com sua irmã, Anna. Após um acidente durante uma brincadeira, ela acabou ferindo a irmã. Traumatizada por sua magia quase ter matado sua irmã Anna, Elsa se isolou, dedicando cada momento a conter seus poderes crescentes. ❄ Por fora, Elsa parece preparada para tudo e qualquer coisa, mas na verdade vive atormentada pelo medo de perder o controle de seus poderes ou de alguma forma decepcionar sua irmã. ❄ Quando era mais nova, ela se preocupava fortemente com Anna e, embora fosse a mais madura das duas, ela era muito brincalhona. Depois do incidente com a irmã, ela viveu muitos anos com medo, muito nervosa para deixar seus poderes aparecerem. Desde que se libertou do medo de seus poderes e reestabeleceu o vínculo com sua irmã, Elsa passou a se permitir ser mais brincalhona, ao menos entre seus amigos mais próximos e íntimos. ❄ Como rainha, Elsa age calma, reservada e majestosa, bem experiente na graça e equilíbrio. Ela é sensível em relação a outras pessoas e seu bem-estar. Porém, a rainha da neve também é tímida, inteligente, composta e madura, possui um olhar que a faz parecer matar você em sua mente, pode passar a impressão de ser muito fria e distante... mas a verdade é que ela tá morrendo de medo e insegurança por dentro. Seu isolamento prejudicou e muito sua sociabilidade, ela tá aprendendo a lidar com as pessoas, mas ainda não consegue se abrir muito. Quando conquistar a confiança dela verá uma outra Elsa, muito mais calorosa, divertida e até mesmo brincalhona. ❄ É uma pessoa quieta, mas se você abordar um assunto que ela adora, como ciências, matemática, gelo ou Anna, ela pode falar por horas e até balbuciar como sua irmã faz. ❄ Ela não sabe mentir. Pode guardar segredos, mas se tentar mentir, falhará completamente. Elsa precisou de uma porta trancada entre ela e Anna, para fazer sua irmã pensar que não se importava, se tivesse que dizer diretamente jamais conseguiria. ❄ A parte mais forte de Elsa é o seu amor por sua irmã, uma característica que lhe deu a motivação final para salvar a irmã. Embora se sinta responsável pelo caos que causou, seu vínculo com a irmã lhe permite ter um controle mais forte sobre suas habilidades, a fim de salvar aqueles com quem se preocupa. ❄ Nerd ao extremo, Elsa ama estudar, afinal não havia muita coisa para fazer quando se estava trancada num quarto isolada no mundo. Ela leu milhares de livros e aprendeu muitas coisas. Como você acha que ela foi capaz de fazer aquele maldito castelo de gelo com o mínimo de esforço? Engenharia arquitetônica, meu bem. Elsa não só leu diversos livros sobre arquitetura como também criou vários castelos menores quando criança, aperfeiçoando sua técnica de engenharia arquitetônica glacial.
❄️magia: possui o controle completo e total sobre o elemento de gelo e neve. Com suas habilidades pode evocar várias coisas a partir de flocos de neve de nevascas. A maioria de seus poderes são desencadeados via suas mãos, e controlados por suas emoções. Se está feliz e em paz, seus poderes estariam sob seu controle completo, mas se está estressada ou com medo, seus poderes vão perder o controle e causar um grande dano para aqueles ao seu redor.
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lovingthea · 4 months ago
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( Chloe Rose Robertson ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Theodora Harvelle, filha de Afrodite, com seus vinte e dois anos, será a nova luz ao nosso lado.
❥ informações básicas
nome: Theodora [ Thea ]  Harvelle idade: 23 parentesco: Afrodite signo: libra alinhamento: caótico bom mbti: ESFJ características positivas: comunicativa, espirituosa, criativa, confiante, prestativa, leal características negativas: arrogante, dramática, presunçosa, precipitada, ciumenta, tempestiva
❥ personalidade
Thea é uma pessoa gentil, sociável e amorosa que geralmente é fácil de adorar. Em contrapartida, é tempestiva quando se irrita e perde a paciência, tornando-se teimosa e sarcástica. 
Na maior parte do tempo, é bem-humorada e preza por acreditar nas coisas boas acima das ruins, mas tem temperamento volúvel, a personalidade mutável e dominadora. É prestativa e muito dedicada, sempre disposta a ajudar. Por seus amigos e família, Thea está sempre disposta a ir ao extremo, às vezes imprudentemente colocando-se em perigo e, consequentemente, deixando as pessoas que se importam com ela extremamente preocupadas e exasperadas. E, embora muitos a julguem apenas pela aparência e pela forma leviana com que se comporta, Theodora é inteligente, corajosa e muito obstinada.
Extremamente curiosa, está sempre envolvida em confusão por se meter onde não foi chamada, e mesmo que precise de ajuda para se livrar dos problemas, seu primeiro instinto é se virar sozinha, afinal seu orgulho fala sempre mais alto.
❥ backstory
William Harvelle podia até não ser um homem muito organizado em qualquer outro aspecto de sua vida — convenhamos que aos vinte e dois, não era muito organizado em coisa alguma — mas certamente tinha alguns planos para sua carreira: queria uma guitarra melhor, queria encher um estádio, queria sua música estourando nas rádios, estampar uma Rolling Stones e uma prateleira cheia de prêmios com seu nome gravado. Definitivamente ter um bebê não estava entre eles. 
Ser um astro do rock (ou quase) tinha suas vantagens e William sabia muito bem como aproveitar cada uma delas. Dono de um sorriso bonito e carregando a banda nas costas, os encontros nos bastidores escuros eram quase inevitáveis, mas na maioria das vezes, acabavam antes do final da noite. Exceto por aquela única vez, com aquela única mulher. 
Só soube que seria pai quando a mulher bateu à porta de seu trailer, meses depois, após uma noite intensa e um show memorável. Primeiro, ele atribuiu a visão a mais um dos efeitos de se misturar entorpecentes, mas quanto mais ajustava os olhos à claridade do dia, mas aquele bebê gorducho e risonho se tornava real. Enroscando os pequenos dedos nos adornos dourados de Afrodite, estava Thea. Primeiro, William quis acreditar que toda a ladainha sobre deuses e monstros não passava de uma mistura de uma poderosa ressaca com uma dose de “quero me livrar da responsabilidade de ser mãe”. Mas bastava um olhar mais cuidadoso que se tornava fácil acreditar que ele tinha escapado da religião conservadora dos pais, para cair direto nas graças de uma deusa.  
Thea cresceu no ambiente de trabalho do pai, envolvida nas turnês, dramas de bastidores e assuntos de mídia.  Apesar dos esforços, William não sabia muito bem o que fazer para ser um bom pai, e o possível para ele não parecia ser o suficiente para Thea. Então, enquanto crescia, a equipe do pai se tornou para ela uma família disfuncional e instável. 
Carente, adorável e manipuladora, nunca foi preciso muito esforço para que Thea fosse amada pelas pessoas que a cercavam, mas todos sempre partiam em algum momento e ela voltava a se sentir sozinha. As promessas de que manteriam contato eram a única constante, além de compartilharem a característica de serem uma mentira.  Foi apenas com o tempo que ela entendeu que aquelas pessoas não eram sua família de verdade, que pessoas não pertenciam a ninguém.  Tem um sério problema de confiança por conta disso, e o fato de que o pai se tornava evasivo sempre que ela perguntava a respeito da mãe, apenas reforçava suas inseguranças. 
Estavam em Los Angeles para um show da banda quando sofreu seu primeiro ataque. Aos treze anos, ela tinha passado o dia flertando com o garoto da venda dos bilhetes e, quando o sol se pôs, finalmente tinha conseguido fugir da vista do pai para se encontrar com ele. Depois de um terrível primeiro beijo com sabor de tutti-frutti, um monstro a atacou, deixando uma ferida em sua costela que, mais tarde, viraria uma cicatriz fininha e esbranquiçada. 
Talvez por sua natureza bagunceira, ou pela impaciência e irritabilidade, muito se pensou que talvez ela fosse filha do deus da guerra. Passou um mês inteiro morando no chalé de Hermes antes de Afrodite reclamá-la como sua filha. A confusão de sentimentos nada mais era do que uma sorte de poderes descontrolados, que diante dos acontecimentos, estavam plenamente desequilibrados. 
Apesar de meio impaciente, Thea ainda adora se envolver nos assuntos do acampamento. É instrutora de arco para os mais novos, mas é comumente vista ajudando nas aulas de equitação, escalada, colhendo morangos e organizando a captura à bandeira. Extremamente competitiva, odeia perder neste último. Por não ter tido uma casa de fato, o acampamento é o mais próximo do que ela imagina como uma e, mesmo tendo mais contas do que seu colar possa de fato sustentar, a ideia de viver sozinha no mundo mortal a aterroriza.
Hoje em dia, mantém uma boa relação com o pai, que agora que ela é adulta parece saber lidar melhor com o fato de ter uma filha. William parece ter parado no tempo, embora tenha conquistado tudo aquilo que almejava e um pouco mais. Agora ele e Thea têm mais em comum do que em qualquer outra época de suas vidas. Ele vive em Los Angeles  e ela o visita sempre que pode.
❥ arsenal
[Grace] Um longo arco adornado com arabescos, feito a base de jade reluzente. Ao ter seu fio puxado, o arco conjura flechas de uma aljava de estoque infinito. Na maior parte do tempo, o arco e a aljava permanecem em repouso junto à semideusa na forma de um delicado body chain. 
❥ conexões
Aqui estão algumas opções de relacionamentos que gostaria de desenvolver com a Thea, mas se você achar que seu personagem não se encaixa em nenhuma, podemos combinar uma totalmente nova! E se você achar que a Thea se encaixaria em alguma do seu personagem, eu também vou adorar!
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okeutocalma · 4 months ago
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Avatar 03 - male reader.
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Neteyam observou com admiração e também um pouco de surpresa quando um jovem Metkayina se aproximou deles, ignorando completamente a presença da família e indo diretamente acariciar o Ikran que ele estava em cima. 
Ele ficou abismado com a ousadia do outro, mas ao mesmo tempo se sentiu intrigado com a atitude. O Na'vi da idade dele pareceu não se importar com a família, focando toda a sua atenção no Ikran - que estava adorando o carinho, algo que não era comum.
Neteyam observou o animal, que parecia aproveitar o carinho do outro sem nenhuma reação agressiva, o que deixou o jovem Na'vi ainda mais surpreso. Ele sempre viu o Ikran como uma criatura feroz e incontrolável, mas diante daquele contato pacífico, percebeu que existia uma relação de confiança entre o animal e o Metkayina.
Com um pequeno sorriso no rosto, o omaticaya olhou para o de pele clara e para o Ikran, sentindo um misto de emoções. 
Ao sentir um cheiro gostoso que o fez tremer, ele reparou que vinha do garoto, o cheiro forte significava que era um alpha e estava feliz.
O Omaticaya não pode deixar de reparar nas costas tatuadas do macho em sua frente, e ao Alpha se virar e finalmente prestar atenção na família ele sorriu levemente.
Neteyam olhou para o Metkayina com um sorriso animado no rosto. Ele rapidamente levantou a mão e tocou a própria testa, fazendo a saudação tradicional. 
O outro entendeu o gesto e também sorriu, aceitando o cumprimento.
— I see you Neteyam te Suli Tsyeyk'itan, é um prazer em te conhecer. — A voz do Alpha era algo agradável aos ouvidos, estimula algo dentro dele que fazia seu ômega quase ronronar em deleite.
— Prazer em te conhecer, eu sou Lo'ak! — Neteyam quase rosnou ao ver seu irmão tomando a atenção que estava ganhando, e aparentemente Lo'ak estava como ele, quase ronronando em deleite.
Neytiri observou seus dois filhos, tanto Neteyam quanto Lo'ak, se aproximando do Metkayina com interesses diferentes do que ela esperava. 
Ela olhou para os filhos, enquanto eles tentavam chamar a atenção de o Metkayina. Ela não pôde deixar de notar como seus filhos pareciam quase ronronar de satisfação ao receberem a atenção do possível guerreiro.
Ela franziu a testa em confusão. Em poucos segundos, ela entendeu o porquê dos dois estavam se aproximando dele.
Os dois estavam se apaixonando? Ou os ômegas deles reconheceram aquele Alpha como parceiro? 
Ao olhar, ela percebeu que era a segunda opção, mas Neytiri sentia bem que isso era um grande problema e quando viu um ômega de pele azulada aparecer atrás do alpha. Ela entendeu que ambos estavam prometidos,assim como ela esteve com Tsu'tey anos atrás.
『••✎••』
— Então, quem é esse [Nome] ? — Lo'ak perguntou a Tsireya
. — Já explicaram para você, não foi? — Ela disse olhando para o omaticaya.
— Sim, mas eu não ouvimos direito. — Neteyam respondeu, também curioso sobre o Alpha.
— Ele é um Alpha como devem ter reparado, e também é a nossa conexão mais próxima que temos com Eywa , ele é capaz de falar diretamente com a grande mãe sem precisar se conectar com a árvore espiritual… [Nome] também é capaz de controlar a água, mas apenas em uma certa quantidade, quanto mais água ele controla, mais fraco ele fica e pode até desmaiar. — Tsireya respondeu.
— Por que ele é o único assim então? — Lo'ak perguntou e a na'vi se virou para a família Sully.
— Você faz muitas perguntas, depois eu conto. Aqui é a sua casa. 
Ao serem deixados sozinhos na nova casa, ele foram arrumar tudo e enquanto se ajeitavam Neteyam se aproximou de sua mãe.
Neytiri olhou para o filho com curiosidade, vendo uma expressão estranha em seu rosto. Ele parecia ter algo a dizer, mas estava se contorcendo em uma mistura de ansiedade e vergonha. Eventualmente, ele encontrou coragem para falar.
— Mãe, eu tenho um sentimento muito estranho. Não sei o que é ou o que significa, mas sinto algo estranho no meu peito… Eu senti isso quando vi o tal [Nome].
『••✎••』
[Nome] abraçou Aonung com carinho, sentindo o calor do corpo do ômega contra o seu próprio.
 Ele cedeu à tentação de pressionar os lábios contra o pescoço de Aonung e exalou um leve suspiro enquanto roçava os lábios na pele macia e delicada de seu prometido.
O ômega ronronou suavemente em resposta, enlaçando seus braços em torno do corpo de [Nome] enquanto inclinava a cabeça para o lado, oferecendo mais espaço para as carícias do Alpha.
O Metkayina sentiu as mãos de Aonung acariciando suas costas e sentiu um calafrio ao ouvir o suspiro profundo que escorreu dos lábios carnudos ômega.
[Nome] apertou o parceiro mais fortemente em seus braços enquanto continuava a dar pequenos beijos no pescoço do ômega, respirando seu perfume e se deleitando em sua proximidade.
Por um breve momento, o mundo exterior parecia não existir mais. Aonung era tudo o que importava e [Nome] não queria que aquele momento acabasse.
Tsireya sorriu suavemente ao ver seu irmão e [Nome] em uma bolha de carinho entre eles. Depois de um tempo juntos, ela decidiu se aproximar junto dos filhos dos Sullys.
Com um sorriso no rosto, a Metkayina apresenta formalmente seus novos amigos Neteyam, Lo’ak, Kiri e Tuk para [Nome] e Aonung. Os quatro jovens mostram-se animados e curiosos, ansiosos para conhecer mais sobre os costumes do clã da água.
— Estes são Neteyam, Lo’ak, Kiri e Tuk. Eles são filhos de Neytiri e Jake, vão ser eles que vamos ensinar.
— Estaremos ensinando a vocês como respirar hoje. — Aonung falou para todos, se soltando dos abraços de seu Alpha se virando para eles.
Lo'ak caminhava em direção a Tsireya, se aproximando e sentindo-se um pouco nervoso, mas determinado a perguntar algo importante. Quando ele chegou perto o suficiente, cogitou falar algo.
— Tsireya quando qu- —  
 Tsireya o interrompeu de maneira afobada.
— Te direi mais tarde, tenha paciência. — Ela disse meio afobada e logo olha para os outros. — Primeiro é só entrar na água e se acostumar com isso, é só aproveitar o oceano um pouco enquanto eu falo com o Lo'ak ok? [Nome], você pode ajudar Tuk?
Lo'ak ficou momentaneamente surpreso com a interrupção, mas não demorou muito a entender que a Tsireya não queria falar perto dos outros. 
Todos eles acenam com a cabeça e mergulham, o Alpha concordou , com um sorriso leve em seus lábios e foi para o mar acompanhado da sully mais jovem.
 Tsireya se vira e vai até Lo'ak.
— Já que você quer tanto saber. Há apenas um que tenha a conexão como [Nome] tem com Eywa por vez, uma vez que um passa, outra pessoa no clã "se torna" o novo com a conexão com ele… Isso não é por acaso. Eywa escolhe uma pessoa que ela acha que é digna o suficiente para ter esse poder, só que no caso do [Nome] … Ela o mandou, um filho dela que foi entregue por um Thanator… Não tem muito o que explica… [Nome] às vezes brilha por causa do poder que contém,assim como ele brilhou quando abraçou sua mãe.
Ele não sabia o que dizer, não sabia que ele era tão importante para o clã.
Tsireya apontou para onde o Alpha estava brincando com Tuk, ele estava fazendo bolhas de água no ar enquanto a pequena as estourava .
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estounervosa · 4 months ago
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é LUISA MADRIGAL, da história ENCANTO! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a TER MAIS AUTONOMIA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja SOLÍCITA, você é INSEGURA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: TENTANDO SER DONA DA PRÓPRIA VIDA.
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𝒉𝒆𝒂𝒅𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧𝐬
Desde o Milagre, todos os Madrigals tinham um propósito na família. Uma missão de vida: cuidar de sua comunidade e dos seus. Luisa sempre soube que estava destinada a ser uma peça fundamental na família e quando chegou o seu dia, foi recebida com muita festa, pois era digna de celebração.
Mas a verdade é uma hora a conta chegaria, depois de anos e anos sendo um dos alicerces da família, e ela sentia que não aguentava mais. Porém, ela sabia que não podia deixar transparecer. O seu burnout não era evidente - tentava a todo custo não demonstrar como estava sentido na presença de terceiros - mas eram constantes as crises de ansiedade que tinha, sendo presenciadas especialmente por casita - e talvez os ouvidos de Dolores.
 A questão dos perdidos foi um misto de sentimentos para Luisa, já que em seu conto original tinha apenas o suporte inicial de Mirabel. Com as memórias confusas, pensava nas alegrias e nas perdas que teria caso os contos novos se tornassem os oficiais. Afinal, ela teve uma amiga e a perdeu porque, na verdade, ela não era tão sua amiga assim. O luto da perda de Alma, que ainda não havia acontecido de fato, era grande e a sensação de desentendimento com Mirabel fazia com que as crises que antes tinham, piorassem consideravelmente.
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Serviços de Construção 𝑷𝒂𝒖 𝒑𝒓𝒂 𝐓𝐨𝐝𝐚 𝐎𝐛𝐫𝐚
Em busca de sua independência e com anos de dedicação ao seu povoado, Luisa decidiu transformar sua vasta experiência em um empreendimento. Assim, fundou um pequeno negócio de serviços de construção, oferecendo desde pequenos reparos até grandes obras. Sua força física, aliada à determinação, tornava o trabalho árduo surpreendentemente fácil, refletindo a confiança e habilidade que havia cultivado ao longo dos anos.
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1dpreferencesbr · 2 years ago
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Imagine com Harry Styles
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Taken
n/a: SIM, MAIS UM IMAGINE COM HARRY STYLES UHAUHAS. Mas, em minha defesa, vocês é que mandam pedidos incríveis com ele, então... Logo deve sair outro com outro boy ok? uashuah Esse imagine ficou simplesmente gigantesco, e eu espero que vocês gostem mesmo assim.
Avisos: Contém palavrões.
Contagem de palavras:4,864
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— Obrigado. — Falei forçando para o motorista. Desci do carro adentrando o apartamento escuro. Permiti que finalmente os sentimentos se mostrassem. Sentei no chão, ainda encostada na porta de entrada, e o choro alto que fugiu da minha garganta só me fazia sentir ainda mais patética. 
Os olhares de pena que me encararam há apenas alguns minutos estavam gravados em minha mente, enquanto eu olhava para o homem que amava abraçando aquela que mais de uma vez quebrou seu coração. 
Eu sempre soube que Harry e Daphne tinham uma história complicada, eles viviam terminando e voltando desde o ensino médio, mas, depois da última vez, em que ela foi embora para o outro lado do planeta deixando apenas um bilhete escrito “Desculpe” todos pensamos que não haveria volta dessa vez. 
Eu me aproximei de Harry quando ele estava em meio à fossa, sem segundas intenções, esperando apenas ser a amiga que eu gostaria de ter agora. Mas com o passar dos meses, os sentimentos foram brotando e ficando cada vez mais fortes. Sentimentos que eu esperava que ele correspondesse pelo menos um pouquinho, mas claramente estava errada. Faziam alguns meses que a nossa relação passou da amizade, começando com um beijo que envolveu muita bebida antes, e desde lá, nos tornamos quase um casal. Quase.
Não colocamos nenhum rótulo, apenas aproveitamos a presença um do outro, dando em passos calmos um rumo para a nossa história. Passos que agora sei que eu dei sozinha.
Pensando bem, Harry nunca havia contado seus sentimentos em relação a mim, ele era sempre amável, me tratava bem, me elogiava. Mas nunca disse estar apaixonado ou sequer gostar de mim dessa forma. 
Precisei juntar toda a minha confiança para sair de casa no dia seguinte, para ir até a casa de Harry, como fazia todo final de semana. Já fazia algum tempo que não ficávamos longe durante esses dias. E eu prendia fazer desse o último, aproveitar cada segundo, cada migalha de afeto.
— Daphne…— Meu corpo congelou quando ouvi a voz dele, antes de virar o corredor que dava acesso ao seu apartamento. 
— Eu senti tanto a sua falta. — A voz feminina fez meu coração afundar dentro do peito. — Pensei tantas vezes em ligar e…
— E por que não fez isso? Eu merecia pelo menos mais do que um bilhete com uma palavra só. — O tom de voz dele era magoado. 
— Merecia sim. Você merece muito mais. — Ela suspirou. 
— Olha, eu estou esperando alguém. 
— A sua amiga? Aquela que foi embora cedo ontem? — Senti meu coração dar um salto. Meu deus, eles tão falando de mim.
— Sim, então se puder…— De repente Harry ficou em silêncio, a curiosidade me atingiu, e mesmo sabendo que poderia me arrepender da decisão, dei um passo em frente. 
Encontrei a cena que transformou os cacos do meu coração em estilhaços. Harry e Daphne estavam se beijando. Ela segurava em sua nuca e ele a sua cintura.
Precisei colocar a mão sobre a boca, para não deixar escapar nenhum barulho. Dei meia volta, fugindo o mais rápido possível. 
Meu corpo doía com a força dos soluços que saíam de mim, meus olhos ardiam e o ar parecia não ser o suficiente para encher meus pulmões. A dor em meu coração era quase física. 
Observei a foto de Harry começar a piscar em minha tela pela quarta vez. Decidi atender. 
— Meu deus, você me assustou! O que aconteceu? Você está bem? — Ele despejava as palavras todas de uma vez, sua voz causando ainda mais dor. 
— Harry. — Minha voz saiu como uma lamúria.
— O que está acontecendo? Ainda está se sentindo doente? Eu vou te levar em um hospital, chego aí em… 
— Harry. — Falei um pouco mais firme, fazendo-o finalmente parar de se atropelar com as palavras. — Eu vi vocês. — Confessei.
— S/A… 
— Por favor, espera, me deixa terminar. — Suspirei. — Eu sempre soube que nós tínhamos um prazo de validade. Que algum dia ela voltaria e seria como sempre foi: você voltando pra ela — O choro em minha voz estava muito mais do que evidente agora. — Eu acho que esqueci de me preparar para esse momento. Eu achei que… — Engoli em seco, tentando desfazer o nó que se formava em minha garganta. Harry não falava nada, mas eu podia ouvir sua respiração calma do outro lado da linha. — Achei que podia fazer você esquecer dela. Mas ontem… 
— Não aconteceu nada ontem.
— Eu vi como você olha pra ela, Harry. — Encostei o rosto em uma das mãos, as imagens dos poucos minutos em que fiquei na festa voltando tão claramente que era quase possível ver. — Era como se nada mais existisse no mundo. Você nunca me olhou assim, e nunca vai olhar. — Por alguns segundos, me permiti chorar, esperando que diminuísse a agonia em meu peito. — Eu espero que ela mereça o seu amor, Harry. E desejo de todo coração que você seja feliz. — Sussurrei. 
— S/N. — Ele chamou, a menção do meu nome naquela voz me fazendo sentir ainda pior. — Não faz isso, não posso perder você.
— Você não vai me perder, nunca. — Funguei. — Eu só preciso de um tempo… eu não vou nunca conseguir te tirar do meu coração, mas preciso me acostumar com a ideia de você não ser mais meu. 
— Posso ir te ver? Vamos conversar pessoalmente.
— Não, por favor. — Implorei. — Eu não posso te ver agora. — Ele chamou meu nome mais uma vez, mas eu não conseguia mais fazer aquilo, desliguei a ligação. Sua foto apareceu mais uma vez, e então, eu joguei o celular com força em algum lugar, na tentativa de fazer a dor sumir. Mas ela não sumiu, apenas aumentava, me consumindo cada vez mais.
— Eu não quero ir. — Resmunguei.
— Thomas vai ficar magoado se você não for. — Candace disse em tom de aviso enquanto passava o delineador preto acima dos cílios.
— Eu sei. — Suspirei, pegando um espelho de mão na bolsa de maquiagens e passando pó com um pincel por cima da camada fina de base. — Só acho que é muito cedo para ver Harry. — Dei de ombros.
— Querida, ele não está com ela. — Ela me olhou pelo espelho da penteadeira.
— Como você sabe? Ele pode estar mantendo entre eles dois por enquanto…
— Você precisa parar de maquinar essas coisas na sua cabeça. Vocês dois precisam ter uma conversa sincera, mesmo que não fiquem juntos. — Ela ergueu as sobrancelhas, me fazendo suspirar mais uma vez. 
Talvez Candace estivesse certa, e talvez o que eu precisasse para poder finalmente seguir em frente fosse uma conversa com Harry, colocando os pingos nos ís. 
— Tom! — Falei ao encontrar o loiro assim que entrei no apartamento cheio. Ele sorriu me puxando para um abraço apertado. — Feliz aniversário. — Falei com dificuldade pelo seu aperto.
— Obrigado! Estou tão feliz que você veio. — Ele disse plantando um beijo em minha testa. 
— Seu presente. — Falei estendendo o embrulho que ele pegou com animação. 
— Fique à vontade, a casa é sua! — Ele disse antes de se afastar para ir até um grupo de pessoas que o chamavam.
Passei os olhos rapidamente pelo lugar iluminado apenas por luzes coloridas presas no teto, alguns conhecidos se divertiam dançando com copos de plástico nas mãos.
Caminhei com calma até a cozinha, desviando o máximo possível das pessoas já embriagadas. Peguei um copo na pequena pilha, enchendo com o líquido verde que tinha gosto de maçã. 
— Você está linda. — Senti um arrepio percorrer minha espinha quando reconheci a voz rouca soando atrás de mim. Me virei com um pouco de dificuldade em cima dos saltos enormes. 
— Você também. —  Falei com sinceridade. Ele vestia uma calça jeans de um azul claro com um rasgo em um dos joelhos, uma das clássicas camisas de estampa extravagante com os botões abertos revelando uma camiseta branca e lisa por baixo. Harry abriu a boca para dizer alguma coisa, mas sua atenção se voltou quando alguém chamou seu nome.
E lá estava ela, Daphne com um vestido vermelho e um batom da mesma cor ornado por um sorriso de orelha a orelha.
Engoli um gole grande da bebida, desejando que o teor alcoólico fosse mais alto.
Ele me olhou novamente, mas em silêncio eu me afastei.  
— Posso ir ao seu quarto um pouquinho? — Falei ao alcançar Thomas no meio da pista de dança improvisada. Ele me encarou confuso por alguns segundos e então eu apontei com a cabeça para a cozinha, onde agora os dois conversavam perto um do outro. O loiro soltou um suspiro longo antes de permitir. Agradeci deixando um beijinho em sua bochecha e me esgueirei para o meu novo esconderijo. 
Sentei na ponta da cama, tirei os sapatos fazendo uma leve massagem em meus dedos doloridos, e então, a porta abriu, deixando o som alto adentrar no recinto.
— Achei que você tinha ido embora. — Harry falou entrando e fechando a porta atrás de si, abafando o som novamente. 
— Estava com um pouco de dor. Candace me obrigou a vir com esse instrumento de tortura. — Falei soltando uma risada pelo nariz, parte do que eu dizia era verdade, ela realmente me obrigou. 
— Eu sei que veio se esconder por causa da Daphne. — Ele disse dando alguns passos até a cama, sentando ao meu lado. — Eu tentei te ligar todos esses dias. 
— Eu sei. — Falei encarando o tapete. — Mas acho que não estava pronta para falar com você ainda. 
— Está agora? 
— Eu não sei. — Suspirei. — Mas acho que é inevitável. — Finalmente ergui meu rosto para observá-lo, sendo atingida pela visão que me fez falta por tantos dias: aqueles olhos verdes que tinham o poder de encarar dentro da minha alma, os lábios desenhados e rosados em um sorriso fraco acompanhado por uma covinha do lado direito.
Mordi o lábio inferior e respirei fundo algumas vezes, tentando sair daquele feitiço que ele sempre me lançou. 
— Harry, eu…
— Não. — Ele esticou o braço na cama, tocando minha mão com a sua. A pele fria da ponta dos dedos fazendo um arrepio subir pelo meu braço, e a minha pulsação acelerando pelo contato depois de tanto tempo. — Aquele dia, na ligação, você não me deixou falar. Agora é a minha vez.
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Harry's pov
Joguei o celular no sofá, sentindo uma vontade imensa de gritar para acalmar a minha raiva, e foi o que fiz, sem sucesso algum. 
Daphne sempre dava um jeito de estragar tudo, sempre que eu construía algo ela vinha seja lá de onde fosse para demolir novamente. 
Joguei a primeira coisa que vi na parede, só depois ver que era um vaso de flores, já espatifado no chão, em cacos.
Puxei o cabelo entre os dedos, formando uma pressão em minha cabeça, ainda com muita vontade de gritar e quebrar mais alguma coisa. 
— O quê aconteceu aqui? — Gemma perguntou entrando na sala, observando o caos que eu havia causado.
— Daphne voltou. — Murmurei, me jogando no sofá. A expressão no rosto da minha irmã se tornou dura e depois de um longo suspiro ela se sentou ao meu lado. — Acabou de sair daqui na verdade.
— E o que ela queria?
— O que você acha? — Falei pressionando os dedos em minhas têmporas. 
— O que ela te disse? — Sem tom de voz era calmo, me trazendo alguma paz. Gemma era uma das poucas pessoas que sabia lidar comigo quando a raiva me consumia, me dando espaço para extravasar, mesmo que depois viesse um sermão, quando eu já estivesse mais calmo.
— Que sentia a minha falta, que queria ter ligado…— Dei de ombros. — E depois ela me beijou. 
— Você retribuiu? — Abri os olhos para encarar a minha irmã, vendo-a erguer uma sobrancelha esperando por uma resposta.
— Sei lá. 
— Harry, você não é burro, então responda logo.
— Acho que sim. — Suspirei. — Mas isso não é o pior. — Cocei minha cabeça, já sabendo o que viria pela frente.
— O que pode ser pior? 
— Acho que S/N viu. 
— O quê?! — Ela quase gritou, fazendo meu ouvido doer.
— Tínhamos marcado aqui hoje, ela não apareceu. Eu liguei como um louco e quando ela atendeu estava chorando e disse que nos viu aqui. — A culpa me corroía, meu coração estava pesado dentro do peito desde o segundo em que a ouvi chorando, sabendo que a culpa era minha.
— Cacete, Harry! — Gemma se levantou, me deixando atônito já que ela nunca falava palavrão. — Eu sabia que isso ia acontecer. 
— Sabia? 
— Claro, é sempre assim. — Ela deu de ombros, andando de um lado para o outro no tapete da sala. — Essa… garota aparece e estraga tudo sempre. — Bufou. — Mas você é pior. — Apontou o dedo para mim.
— Eu? — Falei ofendido.
— Sim, você. Harry, você sempre deixa essa garota entrar e virar sua vida de cabeça para baixo! Depois fica chorando pelos cantos, tentando montar tudo que ela fez questão de destruir. — Gemma puxou os cabelos loiros para trás, exatamente como eu havia feito momentos atras. — Eu avisei, mas ela não quis me ouvir.
— Ela? 
— S/N. — Ela disse se virando para mim, me encarando não com raiva, mas com uma decepção que fez meu coração doer ainda mais. — Todos nós avisamos, Harry. Assim que vimos que ela estava se apaixonando por você, avisamos que assim que Daphne passasse na sua frente você voltaria correndo. Ela tentou mentir para si mesma dizendo que não, que vocês eram amigos, mas olha só o que aconteceu. — As palavras carregadas de ironia me cortavam como dezenas de facas afiadas.
— Você disse para ela não ficar comigo? — Falei ainda um pouco surpreso com a revelação.
— Disse. Porque ela é uma garota incrível, que não merecia passar por isso. 
— Eu sei. — Murmurei culpado.
— E mesmo assim, fez exatamente o que nós dissemos. — Ela disse sentando novamente, escondendo o rosto entre as mãos em um suspiro muito longo. — Eu realmente achei que dessa vez seria diferente. — Me encarou. — Ela respeitou seu tempo, ajudou a curar seu coração. Acho que nunca vi você assim, Harry.
— Assim como? 
— Tão feliz, tão cheio de vida. — Ela passou as mãos pelo rosto, como sempre fazia agora se acalmar. — Pela primeira vez na vida, você teve uma mulher ao seu lado, te dando apoio. E jogou isso fora. 
— Eu não joguei. — Sussurrei. — Ela entendeu errado.
— Você afastou Daphne quando ela te beijou?
— Não. — Falei baixo, envergonhado como se confessasse um pecado. 
— Então jogou. Dessa vez, quem estragou tudo foi você, Harry.
Os dias se passavam em uma lentidão torturante. Todos os dias tentava ligar e mandar mensagem para S/N, sem nenhuma resposta. O que me deixava apreensivo e ansioso a cada segundo que passava.
Nunca percebi a falta que ela fazia, pareceu que S/N sempre esteve lá, me apoiando ou apenas fazendo companhia. Cada minuto que passava eu sentia mais falta, do seu sorriso, das piadas horríveis que ela fazia e somente ela ria, da risada escandalosa, o péssimo gosto para filmes. 
S/N estava marcada em mim. De alguma forma ela entrou quietinha e sorrateira, roubando meu coração e levando com ela para onde fosse. 
O medo que antes eu sentia de que Daphne nunca voltasse em algum momento se tornou o contrário. Eu sequer percebi quando comecei a temer que ela aparecesse e fizesse meu coração bater mais forte, porque estava tudo indo tão bem, e eu não queria que acabasse. 
Mas ela voltou, eu não fazia ideia de que ela estaria na festa de James, e meu coração deu um pulo, quase saindo fora do peito quando a vi. Mas não da forma que fazia antes, era apenas… surpresa.
E como um idiota perfeito, eu estava tão feliz que não me sentia afetado por ela que deixei que toda aquela merda acontecesse. 
O beijo que ela roubou em frente ao meu apartamento era a prova que eu precisava que aquele ciclo finalmente tinha se acabado e eu poderia seguir em frente com a garota certa. 
Entrei no estúdio carregando meu violão dentro da capa, Thomas estava sentado em uma poltrona enquanto rabiscava alguma coisa em um caderno.
— Ei! Decidiu trabalhar! — O loiro disse ao notar minha presença. O cumprimentei com um toque de mão antes de me jogar na poltrona à sua frente. — Como você está? Sumiu desde a festa do James. 
— Está tudo uma merda pra falar a verdade. — Suspirei. 
— O lance com Daphne? — Perguntou enquanto tirava meu violão da capa.
— A fofoca corre. — Resmunguei.
— S/A contou para Candy. — Ele deu de ombros. Claro, Candace era a melhor amiga dela, deve saber de cada detalhe sobre o grande idiota que eu fui.
— Como ela está? 
— Você sabe… é complicado. — Thomas suspirou enquanto eu apertava os olhos, sabendo que ele tentava fugir do assunto. — Prometi a Candy que não falaria sobre S/A com você. 
— Eu só quero saber como ela está. 
— Ela está chateada, H. — Ele deu de ombros. — Nós avisamos que isso iria acontecer, mas ela estava tão encantada…
— Qual é? Todo mundo falou coisas péssimas sobre mim pra ela? — Perguntei irritado.
— Você não pode nos culpar! Isso sempre aconteceu, e S/N não merecia ter o coração partido. 
— Eu sei. — Suspirei fundo. — Estou me sentindo péssimo. 
— Ótimo. — Ele disse deixando um sorrisinho escapar, o encarei com uma carranca o que fez o sorriso abrir. — Desculpe, cara. — Ergueu uma das mãos em sinal de rendição. — Meu aniversário é no próximo sábado, vou fazer uma festa no meu apê. Está convidado.
— Ela vai? — Perguntei tentando não parecer muito interessado, o que fez Thomas revirar os olhos.
— Eu não sei. Candy está tentando convencê-la. Mas você tem que prometer que não vai incomodá-la se ela for. 
— Eu só quero conversar, acertar as coisas, Tom. — Joguei o corpo para trás na poltrona. — Sinto falta dela. 
— Se você vai mesmo fazer isso, tem que dar um ponto final na sua história com a Daphne. — Thomas disse me encarando, tocando algumas notas no violão. 
Thomas estava certo, eu precisava dar um final definitivo. Desbloqueei o número da minha ex, e enviei uma mensagem pedindo que me encontrasse em um café que costumávamos frequentar. 
Daphne chegou quinze minutos atrasada, como sempre, algo que eu costumava não ligar, mas era impossível não comparar com S/N. Ela era sempre pontual com os compromissos, por mais simples que fossem, dando valor ao tempo das pessoas.
— Fiquei tão feliz que me convidou. — A loira disse sentando ao meu lado. Daphne usava uma maquiagem pesada, batom vermelho e algo que deixava cílios grudados e grossos, com uma aparência estranha. De alguma forma eu sabia que ela sempre fora assim, e não entendi porque por tantos anos a achei tão deslumbrante. 
S/N era mais simples nesse quesito, ela gostava de usar maquiagem mas na maior parte do tempo tinha preguiça de fazer algo mais elaborado. Não que ela precisasse, já que tinha os olhos mais expressivos que já vi em toda minha vida. 
Daphne tomou um gole do café que lhe foi servido e então se aproximou, fechando os olhos e eu sabia muito bem o que vinha depois.
— Daph, não. — Falei segurando em seus ombros, fazendo-a me encarar com confusão. — Não foi para isso que eu te chamei aqui. 
— Eu achei que… 
— Me desculpe, não quis dar a ideia errada. — Suspirei. — Na verdade, eu vim dizer que… acabou. De verdade dessa vez. 
— O quê? 
— Eu estou com alguém e não quero estragar isso. 
— Ora, isso não atrapalhou das outras vezes. — Disse com ironia, citando as duas vezes em que traí as garotas com quem estava com ela.
— É, eu sei. Mas parece que eu finalmente acordei, Daphne. Eu passei anos da minha vida rastejando, implorando por você. Eu já dormi na soleira da sua porta, implorei por uma chance. Você foi embora sem se despedir, e sempre que eu reconstruo a minha vida você aparece para me deixar confuso. — A garota me encarava com os lábios entreabertos, ouvindo tudo com atenção. — Mas eu não vou deixar que você faça isso de novo. Eu amo S/N, como eu nunca senti antes. — As palavras escaparam antes que eu pensasse sobre elas, fazendo Daphne arregalar um pouco os olhos.
— Nem por mim? 
— Nem por você. — Ela encarou os próprios dedos com cima da mesa por alguns segundos. 
— Eu… não sei o que dizer. — Disse baixo. — Espero que você seja feliz com ela. 
— Eu vou. Espero que encontre alguém legal também, Daph, e que dê valor quando isso acontecer.
— Acho que aprendi a minha lição. — Ela ergueu os olhos para me olhar mais uma vez.
— Eu preciso ir agora, obrigada por vir. — Falei levantando, enquanto ela me acompanhava com os olhos em silêncio. 
A sensação de peso saindo das minhas costas era ótima, mas a falta de S/N ainda me atormentava. Ela continuava ignorando qualquer tentativa de contato, e Thomas seguia com a mesma informação: não sabia se ela iria à festa. 
Troquei de roupa pelo menos cinco vezes antes de voltar para a primeira opção e decidir sair. Sentia as mãos suarem com o nervosismo e mesmo sem a certeza de que a veria, precisava arriscar. 
Já fazia quase uma hora que a festa havia começado, as pessoas já estavam embriagadas quando a vi entrando e indo direto até Thomas, que a abraçou com força antes de pegar o presente que ela oferecia. Com os olhos acompanhei seu trajeto até a cozinha, tomando cuidado para não trombar com ninguém e caminhando mais devagar que o normal por conta dos saltos que ela odiava. 
Tomei um gole longo da bebida para ir até ela. 
S/N estava simplesmente perfeita, com um vestido verde escuro que destacava a cor de sua pele, os cabelos soltos sobre os ombros e com uma maquiagem leve que mesmo de longe eu podia notar.
— Você está linda. — Falei vendo-a dar um pulinho com o susto. S/N se virou, me fazendo perder o fôlego por alguns segundos com a visão de seu rosto lindo depois de tantos dias de afastamento.
— Você também. — Ela disse dando um sorriso sincero, e eu tive certeza de que infartaria a qualquer segundo. Respirei fundo, tentando controlar o meu nervosismo, e iria pedir para conversarmos em algum lugar mais vazio quando ouvi meu nome ser chamado. 
O sangue gelou quando vi Daphne se aproximando animada e provavelmente bêbada. Antes que eu pudesse pedir que ficasse, S/N se afastou em silêncio.
— Daph, oi. — Falei acompanhando a única garota que eu queria com o olhar, ela caminhava entre as pessoas na pista de dança na direção de Thomas.
— É a sua namorada? — Ela perguntou acompanhando minha atitude.
— É. — S/N disse alguma coisa no ouvido de Thomas. — Quer dizer, eu ainda não consegui falar com ela. 
— Ela é linda. — Encarei Daphne, sem conseguir conter o sorriso.
— Ela é sim.
— Também é uma garota de sorte. — Suspirou. — Vá atrás dela. 
— Obrigado. — Falei dando alguns passos em direção à pista, mas ela não estava mais lá. Varri todo o lugar com os olhos, sem conseguir encontrá-la. O pensamento de que talvez ela tenha ido embora interpretando tudo errado me assolou, me arrasando. Caminhei apressadamente até Tom, que dançava em meio a muita gente. — Onde ela está? — Thomas me olhou com um ar de repreensão. — Tom, foi um mal entendido. Por favor, cara.
— Ela está no meu quarto. — Confessou, enquanto Candy o fuzilava como se tivesse entregado um segredo preciso. 
— Valeu. — Falei antes de sair correndo em direção às escadas.
Abri a porta afobado, encontrando-a sentada na ponta da cama, massageando os dedos avermelhados de um dos pés.
— Achei que você tinha ido embora. — Confessei, fechando a porta atrás de mim.
— Estava com um pouco de dor. Candace me obrigou a vir com esse instrumento de tortura. — Ela disse soltando uma risadinha pela nariz, crispando os lábios para o lado como sempre fazia ao contar uma mentira.
— Eu sei que veio se esconder por causa da Daphne. — Em passos cautelosos caminhei até a cama, e me sentei ao seu lado, ainda um pouco afastado. — Eu tentei te ligar todos esses dias. 
— Eu sei. — Ela disse encarando o tapete. — Mas acho que não estava pronta para falar com você ainda. 
— Está agora? 
— Eu não sei. — Suspirou. — Mas acho que é inevitável. — Finalmente ergueu o rosto para me olhar, fazendo com que eu me perdesse por alguns segundos em seus olhos. Mesmo com a maquiagem, dava para ver que estavam levemente inchados, como se ela tivesse chorado recentemente, o que me fez sentir pior do que já estava.
— Harry, eu…
— Não. — A cortei, esticando o braço e encostando minha mão na sua sob a cama. O choque de sua pele quente contra o frio da minha me fez estremecer. S/N prendeu o lábio inferior entre os dentes e respirou fundo algumas vezes, talvez tentando se recuperar do efeito que também me atingia ao sentir seu toque. — Aquele dia, na ligação, você não me deixou falar. Agora é a minha vez. — Ela me encarou incerta, e então assentiu com a cabeça. — Eu fui ver a Daphne há alguns dias e… — Percebi que havia sido um péssimo começo antes mesmo de terminar a frase. Uma expressão melancólica apareceu em seu rosto e S/N afastou a mão da minha, levantando rápido da cama.
— Acho que vou voltar para a festa.
— Você disse que iríamos conversar. — Levantei, ela estava de costas para mim, com a cabeça baixa.
— Eu sei. — Respirou fundo, o que pareceu quase um soluço. — Eu não estou preparada para ouvir sobre você e Daphne ainda, Harry. — Ela falou baixo, e eu fiz a volta, parando em sua frente.
— Não existe Daphne e eu, S/N. — Com cuidado ergui as mãos, pousando nos ombros nus e sentindo sua pele arrepiar com meu toque. — Acabou, de verdade. 
— Mas eu vi vocês…  — Ela ergueu o rosto, e foi como se eu tomasse um soco no estômago quando vi os olhos marejados. .
— O que você viu, foi uma das maiores burradas da minha vida. Me deixa explicar, por favor. — Implorei. — No dia da festa, você disse que eu olhei para ela como se não existisse mais nada no mundo, mas isso não é verdade. Uma parte de mim tinha medo que ela voltasse e ainda tivesse algum efeito em mim. — Confessei.
— Achei que era isso que você queria, que ela voltasse.
— E era. Antes de você aparecer. — Ergui uma das mãos para tocar a pele macia do seu rosto, fazendo um carinho. — Eu estava feliz aquele dia, não porque Daphne voltou, mas porque eu não senti nada por ela naquele momento.
— Eu vi o beijo, Harry. — Ela tentou se afastar, mas eu não deixei. 
— Eu sei. E esse foi o meu maior erro, permitir que isso acontecesse. — Encarei em seus olhos, esperando que ela sentisse que eu estava falando a verdade. Uma vez S/N me disse que era impossível mentir olhando para os olhos de alguém, pois eles eram a janela da alma. E era isso que eu estava fazendo, abrindo a janela para que ela visse tudo. — Aquele beijo não significou nada. Eu devia tê-la afastado. — Suspirei. — Eu sei que pode ser tarde demais pra isso, mas eu terminei tudo. Deixei claro para ela que acabou, de verdade. 
— Mas… .
— Acabou porque eu te amo. — Os olhos de S/N se arregalaram um pouco, criando pequenas lágrimas em seus cantos. Ela sugou um pouco de ar pelos lábios entreabertos, surpresa. — Eu não sei como ou quando aconteceu, mas eu te amo. Amo de verdade. Esses últimos dias foram um verdadeiro inferno sem você, amor. 
— Harry. — Ela sussirrou, mas eu ignorei.
— Eu sei que não sou quem você merece, que eu não te dei o valor que deveria. Mas eu te amo, S/N, e se você deixar, quero passar o resto da vida provando isso a você. 
— Acabou de verdade? Não tem mais volta? — Ela perguntou insegura.
— Nunca mais. — Falei seguro, porque era a verdade. Eu não queria mais ninguém. S/N me encarou em silêncio por alguns segundos, fazendo meu peito doer de tão forte que o meu coração batia. Então a ficou na ponta dos pés, deixando um selinho casto em meus lábios. Sem conseguir segurar o impulso que me percorreu, puxei sua cimtira em minha direção, grudando a boca na dela em um beijo longo e doce. Com tanta saudade que era quase arrebatador. 
— Eu amo você. — Ela sussurrou contra meus lábios, me fazendo finalmente sorrir aliviado. — Amo muito.
— Volta pra mim. — Implorei.
— Eu nunca fui, não de verdade. 
— Não some assim nunca mais, por favor. Achei que ficaria louco sem você. — Enterrei meu rosto em seu pescoço e respirando fundo o cheiro do shampoo de jasmim que me fez tanta falta. — Eu senti tanto a sua falta. — A apertei em meus braços.
— Eu também. — Eu podia ouvir o sorriso em sua voz, e a minha vontade era de gritar. Mas agora de felicidade. Gritar para o mundo inteiro ouvir que eu finalmente havia achado o amor da minha vida. 
— Eu te amo, não se esqueça disso, okay? — Subi uma trilha de beijinhos por seu ombro e pescoço, até chegar na boca.
— Eu te amo. — Ela disso com dificuldade entre meus beijos.
— Deus, como eu senti a sua falta. — Confessei mais uma vez, fazendo-a rir. — Eu não vou te soltar nunca mais. 
— Nunca mais? — Perguntou com divertimento na voz, ainda prensa entre meus braços.
— Nunca mais. — Confirmei.
— Ótimo.— Ela me encarou, antes de ficar na ponta dos pés de novo, selando os meus lábios com os seus.
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