Tumgik
#anos oitenta
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Uma década inteira depois do silêncio...
Este é um tempo de silêncio. Tocam-te apenas. E no gestote empobrecem de afeto. No gesto te consomem.Tocaram-te, nas tardes, assim como tocaste,Adolescente, a superfície parada de umas águas?Tens ainda nas mãos a pequena raiz,A fibra delicada que a si se construía em solidão? Hilda Hilst Discos de vinil. Livros. Envelopes. Papéis de carta. Fitas VHS — tudo isso é uma espécie de dossiê dos anos…
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xexyromero · 7 months
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Xexy, eu te imploro, faz um headcanon dos meninos como pai de menina 🙏🙏
wn: talvez eu morra
meninos do cast x pai de menina
fem!reader headcanon
tw: muito fofo cuidado
enzo:
primeira coisa que fez quando descobriu que ia ser pai foi colocar aquelas cadeirinhas de bebê na traseira da bike. quando descobriu que era menina, colocou uns adesivos de girl power e you go girl.
inclusive, é super contra essa coisa estereotipada de menina rosa com bonecas e exigiu que o enxoval fosse bem neutro, com bichinhos, e procurou uma educação mais livre.
é pai estilo montesori com o quarto todo adaptado.
faz de tudo pra ser o pai mais presente do mundo, mas, como o trabalho exige que ele viaje muito e fique um pouco ausente, deixa mimos e presentinhos escondidos pela casa antes de ir - pra filha ir achando um todo dia, se fazendo presente.
gosta de assistir filme e desenho com a neném, mas prefere atividades ao ar livre. isso não impede que ele saiba todos os nomes dos amigos da hello kitty. ou saber recitar todo o pequena seria de trás pra frente só pra ver a filha sorrir.
agustín:
é o maior bobo de todos os tempos: guarda cada coisinha que a filha o presenteia, inclusive flores secas e desenhos indecifráveis.
chora na apresentação de dia dos pais da escola com o sorriso mais bobo do mundo. todo ano. e vai chorar quando for mostrar o vídeo da apresentação pra outras pessoas.
tem uma tatuagem com a inicial da neném, tamanho do pezinho e da primeira vez que ela escreveu te amo pra ele.
apesar de ter sim um caminho mais estereotipado, com bonecas e lacinhos e vestidinhos, ele apoia muito a liberdade da filha e deixa ela sempre à vontade pra se expressar como quiser.
é daqueles pais que dá muito apoio a tudo que a filha se propõe a fazer: vai levar pras aulas de dança, de skate, de bateria, de piano, de qualquer coisa. e vai achar ela a melhor da turma, sempre.
fran:
é o pai mais carinhoso do mundo - se não está abraçando a menina, está com ela no braço. enche de beijinho, abraço, eu te amos e você é linda.
gosta de fazer penteados até na época que o cabelo é super duper ralinho.
inclusive, é daqueles que compra roupas fashion pra bebê e criança. a menina é um luxo, anda sempre o mais atualizada e antenada com as tendências possíveis. param a rua. ainda mais quando eles resolvem sair combinando.
convidado número um e vip dos chás da tarde e brincadeiras de boneca. e ele entra na brincadeira mesmo, viu? cria personagem com história e tudo.
adora fazer a hora da dança.
matías:
quase caiu pra trás quando descobriu que ia ser pai? sim. mas assumiu desde o primeiro momento e chorou um pouquinho quando descobriu que ia ser menina.
tem a mesma idade mental da filha, então se dão super bem.
isso significa que ele também birra quando ela desobedece ou faz algo que ele não gosta. é muito engraçado.
deixa ela rabiscar ele todinho, encher de adesivo, cortar cabelo com tesoura e maquiar ele com aquelas maquiagens de criança. os dois adoram.
bebê quer? papai dá. faz todas as vontades e todos os quereres. mas tenta explicar que faz porque quer e pode, porque ela é uma menina educada ou porque fez algo de bom. ele mima, mas tenta evitar que ela se torne mimada.
kuku:
é aquele estilo de pai que, caso a filha comente que gosta de maçã, aparece no dia seguinte com 20 maçãs de baixo do braço com a maior naturalidade possível.
é apaixonado pela filha. cheio de fotos dela no celular, na geladeira, em porta retratos. mostra inclusive pra estranhos quando tem oportunidade.
primeiro da fila de todas as apresentações que ela resolva fazer na vida. e o primeiro a aplaudir de pé.
são super grudadinhos e ela sempre corre pros braços dele quando se sente mal, doente ou ameaçada. é um grude só.
adoram assistir filme juntos e toda sexta-feira é dia de cinema em casa.
pipe:
pai de menina daqueles que sai na rua usando blusa escrito pai de menina com a menina em questão nos braços.
leu e releu oitenta vezes vários livros sobre os cuidados e particularidades de ser pai de menina.
inclusive, sabia mais sobre menstruação que a própria mãe no sentido técnico da coisa.
chora se ela se machuca ou se é machucada. é horrível quando ela tem que fazer exame porque pipe não se aguenta de tanto chorar, atrapalhando todo mundo no processo.
fez uma mini cozinha pra ele e sua mini querida cozinharem omeletes e pratos simples juntos. deixa ela ter a maior autonomia possível.
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Não são só palavras vazias que pronuncio todos os dias pra você meu amor,
são meus sentimentos viajando no ar até seus ouvidos,
saem do coração,
passam pelas cordas vocais,
mais certo dizer pregas vocais,
mas teriam um tom meio sexual,
e saem pela minha boca ,
aquela que sua língua tem o costume de invadir a todo momento,
saem em forma de versos,
palavras e canções,
demonstrando a ti todas as minhas emoções,
se o romantismo morreu como diz essa tal sociedade moderna,
então serei Lázaro,
que mesmo meio apodrecido,
volta a vida,
para tirar a tristeza daqueles que amou em vida,
sou um romântico ressuscitado,
direto dos anos trinta ou quarenta,
que viajou pelos anos setenta,
oitenta e noventa,
juntando frases de amor,
dos casais quadrados,
e estou aqui em pleno dois mil e vinte três ,
dizendo de joelhos coisas tão melosas,
só pra conseguir ser seu namorado,
você acha graça sem emitir nenhum som,
enrijece os nervos da face só pra ouvir até o último agrado aos ouvidos,
com vibrantes sons trêmulos,
e quase chorosos,
afinal um homem das antigas tem que derramar algumas lágrimas sinceras,
quando percebe ser realmente correspondido ao seu pedido,
vai namorar comigo sim,
se reclamar
cê vai casar também,
com comunhão de sentimentos,
é bom terminar com refrão de música,
assim a gente dança um pouco,
bem aqui debaixo desse céu estrelado.
Jonas R Cezar
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ghcstlly · 4 months
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― ❛ i need to confess ,
i told you a lie.  ❜
DAVIKA HOORNE ?  não! é apenas MAEVE GRACE CONSTANTINE, ela é filha de HIPNOS do chalé 20 e tem VINTE E OITO ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há TREZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, MAE é bastante BENEVOLENTE mas também dizem que ela é AMBICIOSA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ABOUT.
Depois de um caso de uma noite com um estranho charmoso que lhe proporcionou o melhor sono de sua vida, sei thipaya pawityakul entrou em desespero ao se encontrar grávida e sem prospectos na vida. Com um emprego de salário mínimo para sobreviver em Nova York, e órfã, sem nenhuma família com quem contar , ela decidiu - rezar. Pela saúde de sua criança? Não, para que a prole que um erro criou se tornasse uma fonte de fortuna. Sem religião marcada, ela foi até as montanhas e às catedrais, pedindo para que esta pequena menina em seu ventre fosse de alguma forma especial ; que no futuro tivesse sucesso e dinheiro para cuidar das duas, e lhe pagar de volta por decidir trazê-la a este mundo. 
Apesar das preces serem em vão, alguém já tinha garantido que a filha de sei fosse ser diferente - o pai, deus hipnos, que acompanhou de longe o começo conturbado da vida de minnie ponthip pawityakul, como a mulher nomeou sua filha, significando luz , com toda a pressão de ser algo especial, de trazer lucro e a vergonha de ter de participar dos esquemas da própria mãe, que tinha decidido aplicar pequenos golpes para sustentar as duas. 
Porém, um dia - minnie provou-se valiosa. Começou pequeno, disse a mãe o resultado de um jogo do bicho depois de sonhar com o animal e até então, nada de diferente, era apenas a crença cega da mulher em coisas que não importavam. Contudo, os sonhos da pequena iriam se provar ser muito, muito importantes. Através dos sonhos, do sono natural e profundo, ela via partes do futuro. Com o tempo, foram de ganhar em jogos de azar para pequenos prêmios de loteria, e sei estava em êxtase - suas preces tinham sido ouvidas. 
No entanto, a felicidade da mais velha teve prazo de expiração - depois de um ataque de uma fúria , atraída pelo cheiro do poder como a mãe era atraída pelo cheiro do dinheiro, o pai divino voltou para vida das duas, ao lado de um sátiro, explicando a verdade e dizendo para que a menina de então doze anos fosse para o acampamento , onde estaria segura. 
Ao contrário de muitos semideuses que viria a conhecer, era grata pelo pai e sua intervenção pois a própria mãe tentou argumentar que ela era valiosa demais para ir embora - afinal como iria viver sem ela? Melhor, sem o lucro que ela trazia? Vencida pelo deus, minnie foi para a promessa de segurança sozinha, onde treinou acima de tudo seus poderes, e traída pelo descuido e exploração da mãe, se refez assim que possível longe dela. 
Atingiu o segundo nível e passou a viver partes dentro do acampamento e partes entre os mortais, voltando a ganhar prêmios em dinheiro, e investindo em ações, oque lhe acumulou uma considerável fortuna. O novo nome? Maeve. O capital? Avaliado em cento e oitenta e sete milhões. Era assim que vivia , sem jamais voltar aos braços gananciosos da mãe. 
Porém, não conseguia escapar das loucuras da genitora não importa onde fosse, ou quem fosse. Depois que a mulher envolveu um filho de Nike em um de seus golpes , agora infinitamente mais bem elaborados, a deusa da vitória não aceitou o insulto . Claro, a mais velha nunca viu a consequência de suas ações pois a deusa decidiu que se iria trazer ruína a um de seus filhos, ela traria ruína para a filha dela. 
Assim, recebeu uma maldição - sonhos ambíguos. Continuava a sonhar com os resultados de seus investimentos, mas eram visões turvas e de muitos possíveis fins ; em sua maioria, acabavam em finais tristes. glória, ruína, nunca sabia como iria terminar e com a sorte se esvaindo, fez as escolhas erradas e perdeu quase tudo. Antes de atingir o fundo do poço, voltou ao acampamento em busca de ajuda - claro, não doía que ali a maioria das coisas eram de graça. Apenas não contava com a nova profecia e sua prisão, talvez não temporária naquele lugar. 
PODERES: precognição em sonhos.
HABILIDADES: força sobre-humana e reflexos sobre-humanos. 
ARMA: ’ exhuma ’ , uma espada yeoh do , com cabo de madeira e uma lâmina de ferro estígio, levemente curvada ao seu fim, é ótima para arrancar órgãos , e claro, mutilar monstros. quando em sua forma normal, se torna um colar de pedrarias escuras e um pingente de ferro, como um colar kemet. 
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: Enfurecer uma deusa é estonteantemente fácil - mas não diga que eu falei isso - , e para causar a raiva de nike - faça um dos filhos dela perder ; foi o que me disseram. maeve aprendeu isso da pior maneira possível, depois que a mãe insultou a deusa , mexendo com uma de suas crias sem saber a extensão do perigo, ela pagou o preço. condenada a um sono perturbado , com muitas variáveis a serem levadas em conta, não conseguia ver o fim. depois do mal que a acometeu, por dias a fim , tentou não pregar os olhos - o que precisava talvez era apenas estar cansada o suficiente. chegou a beira da morte, até que foi levada para uma sala de emergência por um amigo onde recebeu sedativos e foi reidratada com iv . depois daquela terrível semana, encontrou novamente a mãe , que a disse sobre a visão profética que teve através da névoa - visão clara, mae finalmente percebeu - , onde a deusa dizia “trarei ruína a sua prole como trouxe a minha” . a garota quase não acreditava, a ganância da mãe tinha mais uma vez a feito vítima - estava amaldiçoada. depois disso, estava constantemente cansada e se arrastando pelos cantos, dormindo mais que o normal, mas nunca tendo sonhos premonitórios - apenas bagunças em uma mente que parecia ter sido preenchida por fumaça. era um sono profundo mas não puro, era irregular e com sonhos confusos, ambíguos que sempre a levavam para pior escolha . era obvio, sua sorte começou a desaparecer , sem suas previsões, não era nada nos negócios , afinal nunca realmente tinha sido preparada para aquilo. com péssimas decisões feitas, jogatina e negócios furados, se viu no ponto onde teve de vender a casa e os carros para adotar um apartamento estúdio em nove york. hoje, de volta ao acampamento, ela permanece um fantasma andando, com raros picos de irritabilidade e agressão, culpando o mundo por tudo que perdeu. os sonhos não param, mas seu poder foi bloqueado, não era mais certo dizer que ela sabia o futuro. o poder que nutriu e treinou por tanto tempo, sua qualidade definidora tinha a aludido, e por enquanto lhe restava viver de graça para salvar o pouco que ainda tinha. claro, pensou ser um bom negócio até os ataques começarem. agora além de pobre, está em risco. maldições, e mães loucas, não é mesmo ? 
++
Praticante individual de parede de escalada , membro da equipe azul de esgrima e líder da equipe vermelha do clube da luta.
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slashercross · 6 months
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como seria e os proxy da cabana fossem personagens cliches de um filme de terror dos anos oitenta? quem seria o que e qual esteriotipo de personagem eles seriam?
ADM(T): Adorei a pergunta! Acho que seria mais ou menos assim:
Christopher: O "Jock" do grupo, aquele garoto de jaqueta esportiva, que fica dando em cima das meninas e não acredita que o monstro existe. Provavelmente morreria bem cedo no filme, na cama com alguém ou mijando na floresta.
Millene: A garota responsável, que impede os outros campistas de nadarem pelados e saírem no escuro. Provavelmente uma das últimas a morrer, dependendo do filme, morreria com os seios de fora (Cofcof sexta feira 13 cofcof).
Dimitri: Nos anos 80 era difícil um personagem "nerd" fugir do estereótipo do moleque quietinho e de suspensórios, mas acho que ele poderia ser o menininho rebelde que sai pra fumar maconha e é empalado por uma lança.
Shiro: O Shiro seria uma boa dupla pra Millene, um cara responsável que tenta manter os campistas seguros e na linha. Acho que ele seria o último a morrer, ou sobreviveria e morreria no próximo filme.
Niko: Não sei porque, mas o Niko me passa uma vibe de quem descobriria a existência do monstro primeiro que todo mundo, mas ninguém ia acreditar nele. Provavelmente morreria por isso, puto com todo mundo.
Gwen e Nanda: Acho que elas seriam aquelas meninas duronas, tipo a protagonista de Alien. Nesse tipo de filme, esse tipo de personagem tende a sobreviver.
Acho que é isso do pessoal da cabana que eu mais interajo! Faltou a Maethe, o Luquinhas e o Logan... Mas não consigo pensar em nada pra eles.
@thex01011000 @thelonelysoul-tls @ask-sergayvich @yunahimurasakura-blog @waffles1728
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jinxfae · 5 days
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(  feminino  •  ela/dela  •  pansexual ) — não é nenhuma surpresa ver NARKISSAS JINX andando pelas ruas de arcanum, afinal, a FEÉRIE DA FORTUNA DOS GRITOS precisa ganhar dinheiro como GERENTE DO SORTILÉGIO DA GANÂNCIA. mesmo não tendo me convidado para sua festa de TREZENTOS E SETENTA E OITO ANOS  (1646), ainda lhe acho ASTUTA e PERSUASIVA, mas entendo quem lhe vê apenas como MANIPULADORA e EGOCÊNTRICA. vivendo na cidade há DUZENTOS E OITENTA E UM (1753) anos, JINX cansa de ouvir que se parece com MARGOT ROBBIE.
breve resumo:
narkissas chegou durante a formação de arcanum como se conhece hoje. ainda uma jovem (não tinha mais que seus cento e dois anos), era distinta do que se conhece atualmente. desde que nascera, a loira sempre tivera uma tendência natural a ceder ao caos. olhos que brilhavam ao confundir e enganar, empolgação ao fazer discretas crueldades no mundo humano. e mesmo assim, entenda que era diferente. extremamente perspicaz, astuta, era uma época onde acreditava poder viver o melhor dos dois mundos. equilibrar pequenas insanidades com atos de benevolência. foi sua principal motivação para estar do lado da coorte da fortuna. 
entretanto, é em 1799, com a morte de uma fae da coorte das conchas, uma insatisfação com a maneira como as regras eram ditadas por ali começou a ser alimentada. pequenas pegadinhas e distrações começaram a transformar em explosões, caos generalizado e ilusões coletivas em dias aleatórios. o agravamento dessas situações, ao longo dos anos, fez que não muito depois de 1805, fosse expulsa da coorte da fortuna. ou melhor, ela prefere dizer que saiu por livre e espontânea vontade daquela #$%%?!#.
o acolhimento pela coorte dos gritos foi quase que imediato, dando a agora jinx a característica particular de olhos azul e violeta junto de um discreto par de chifres em sua cabeça. e veja que excelente adição ela foi em sua coorte: parecia que havia nascido para aquilo. jinx é conhecida pela sua capacidade de modular sentimentos. perto dela, conforme seu desejo, sentimentos pré-existentes podem ser potencializados ou diminuídos, tudo para que o verdadeiro show de manipulação possa dar lugar. então é normal se sentar de seu lado, e a voz aveludada ir fazendo se sentir cada vez mais calmo até a inebriação. ou então sentir uma raiva particular, quase que inexplicável, nascida de uma pequena irritação em seu âmago. 
é ainda conhecida dentre as feeries, seja de maneira positiva (entre os gritos) ou negativa (entre a fortuna), mas possui uma estranha relação simpatética com as feeries da concha pelas suas atitudes de protesto após o evento de 1799.
mas jinx só foi feliz de verdade em arcanum após iniciar como gerente do sortilégio da ganância. informação, negociação, estar a par de futuras malignidades das quais pode ou não participar… isso é um privilégio sem igual. pois a loira permeia entre esses grupos com naturalidade, sendo conhecida também pelos perigosos acordos que oferece por aqui e ali… são bons acordos, mas cuidado! ela cumpre com o que promete, mas apenas exatamente o que prometeu. faça seu pedido com cuidado, e se atente ao valor cobrado! não existe almoço de graça.
desde a chegada de lúcifer, tem ficado muito claro o seu alinhamento, ainda mais com suas relações atuais. parece que de vez em quando ela é até uma das dançarinas convidadas do oitavo pecado, apenas por pura diversão.
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nothingucantake · 1 month
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Se a vida de BLANCA SALAZAR fosse virar um filme, NOTHING YOU CAN'T TAKE FROM ME de THE COVEY BAND com certeza faria parte da trilha sonora, tocando em seu aniversário de VINTE E OITO ANOS e acompanhando-a durante sua rotina como CANTORA E BIBLIOTECÁRIA. Quem sabe até não justificaria o motivo DELA ser tão TALENTOSA, mas ao mesmo tempo tão ACANHADA? Isso eu já não sei, mas acho que CHRISTIAN SERRATOS ficaria ótima no papel!
Quando a vida de Blanca começou após o fim da adolescência, passou do sonho adolescente ao desastre trapidamente. Filha de um imigrante mexicano astuto e voraz, seu pai sempre disse que aquela era a verdadeira terra da oportunidade e que não podiam desperdiçar com futilidades se não estudos e trabalhos dignos. Por um lado, Blanca entendia, pois havia um passado sofrido na questão financeira; por outro, não entendia como, justamente por isso, não podia seguir suas vontades.
É uma das filhas do meio de quatro irmãos e, assim como ela, sua irmã mais nova também se viu nessa situação, mas diferentemente de Blanca, ela deu certo, o que piorou sua situação. Com os mais velhos decolando em suas carreiras, Blanca decolava ao contrário no curso de enfermagem. Sua verdadeira paixão era a música e o entretenimento, tendo sido o ápice de sua felicidade durante o tempo universitário os clubes de teatro e música. Tem uma bela voz e sabe entreter bem um público, mas aquilo não era carreira de verdade para o senhor Salazar, que tirara também o gosto pela coisa.
Blanca aguentou até quase ser jubilada por falta de presença e notas, o que a fez trancar a universidade. Agora, sem estudos, o pai prometera que não daria um centavo para sustentá-la na tentativa de chantagem de continuar, mas não deu certo; ela era mais parecida com ele do que ele imaginava. Assim, Blanca perdeu tudo: seu apartamento alugado em Dublin, sua mesada que juntava-se com um salário de emprego de meio período e, o pior, perdeu a participação dos clubes.
Sabia que não tinha mais nada na cidade e, por isso, colocou o violão nas costas com uma única mala de roupas e se mudou para Bray, onde uma amiga antiga vivia e a convidou para morar junto. Ali, passou outro perrengue, como se a vida quisesse ensiná-la alguma coisa: a tal amiga estava devendo meses de aluguel e inventou uma desculpa qualquer para colocar tudo no nome de Blanca, que aceitou sem ver. Logo após disso, foi embora com o namorado deixando a despesa em seu nome.
Foi despejada, tendo outra coisa boa consigo sendo removida com pudor. À época, o único emprego que lhe fora ofertado foi aceito, como bibliotecária. Pegou o que conseguiu dos móveis para ir para outro lugar, conseguindo um apartamento pequeno de sua colega de trabalho com seus quase oitenta anos que cobra um aluguel mais barato.
Tentando pagar suas dívidas — que nem suas são de verdade — depois de perder praticamente tudo, está tentando a sorte no mundo da música outra vez. Apesar de já ter desistido, teve de volta a única coisa que importava: seu violão, uma banda emprestada e um dia fixo no bar Rock & Clover, onde aos poucos vem se tornando a favorita e tendo diversos repertórios que agradam os clientes.
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lilianmarie · 3 months
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O que parece ser um simples texto, carrega uma mensagem maravilhosa e nos leva a refletir sobre a importância de crermos em Deus com todo o nosso coração.
Quantas vezes você chegou em um determinado momento de sua vida e se perguntou: Será que vou conseguir atravessar essa situação? Será que vou suportar tanta luta? Ou até mesmo se essa doença vai ter cura?
Em relação a essas perguntas, a própria bíblia sagrada nos traz as respostas e lindos exemplos de fé e resiliência.
Como é possível um homem de cem anos de idade e uma mulher de noventa ainda gerarem um filho? Pois foi isso o que aconteceu com Abraão e Sara.
Como pode um homem com oitenta anos de idade ser chamado para confrontar um faraó e liderar um povo enorme pelo deserto? Pois foi isso o que aconteceu com Moisés.
E como pode um pastor de ovelhas e o último entre seus irmãos, perseguido por exércitos, ser ungido rei? E foi exatamente isso o que aconteceu com Davi.
E não podemos nos esquecer de um jovem invejado pelos próprios irmãos, vendido como escravo, acusado injustamente de um crime que não cometeu, se tornar governador de uma nação poderosa?
E não foi isso o que aconteceu com José?
Obviamente irmãos, somos limitados a certas coisas, somos conscientes disso, mas também temos plena consciência de que para o nosso Criador não existem limites.
Sabendo do poder da fé e da esperança que temos em um Deus Único, Eterno e todo poderoso, fica a pergunta:
O que te impede de continuar, de superar esse obstáculo, de dar a volta por cima?
Esses heróis da fé, apesar de tanta dificuldade, de tanta aflição, só fizeram uma coisa: acreditaram no socorro e auxílio do Criador.
Abraão creu, e isso lhe foi imputado por justiça.
(Edvaldo Assunção)
#EmanuelDeusConosco #Lucas
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liamp4rk · 29 days
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Se a vida de LIAM PARK fosse virar um filme, LIVIN' ON A PRAYER de BON JOVI com certeza faria parte da trilha sonora, tocando em seu aniversário de TRINTA E QUATRO ANOS e acompanhando-o durante sua rotina como SOUS CHEF no OONA'S TEMPLE. Quem sabe até não justificaria o motivo DELE ser tão ESFORÇADO, mas ao mesmo tempo tão TEIMOSO? Isso eu já não sei, mas acho que SEO INGUK ficaria ótimo no papel!
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&. INFORMAÇÕES BÁSICAS
Nome: Park "Liam" Daeshik
Data de nascimento: 28/10/1990
Signo: Escorpião
Sexualidade: Bissexual
Altura: 1,82
Ocupação: Sous Chef
Filho: Benjamin Park, 4 anos.
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&. HEADCANONS
Liam é natural de Londres, nasceu e viveu até os vinte e nove anos e foi lá que fez faculdade de gastronomia, se casou e só quando ela engravidou é que começaram os planos para sair de Londres.
A ex esposa e ele decidiram se mudar para Bray justamente por ser uma cidade pequena, queriam que o filho crescesse em uma cidade menor prezando pela qualidade de vida do pequeno. Foram muitos meses de pesquisa e mais alguns pra juntar uma boa reserva, mas deu certo e eles conseguiram fazer a mudança.
A princípio eram só os dois e enquanto ela conseguia fazer seus trabalhos por home office, Liam não estava conseguindo emprego nenhum, ao menos os que apareciam não lhe agradavam e a frustração era notável, tão notável que estava começando a afetar seu relacionamento.
Quando o filho completou dois anos, o divórcio aconteceu. No fim foi bem amigável, ambos tem uma ótima relação e decidiram que seria melhor o divórcio um pouco precoce do que estender mais e acabarem brigando feio no futuro, algo que seria péssimo para o filho.
Foi mais ou menos nessa época que Liam conheceu a Niamh e foi a proposta dela que fez seus olhos brilharem novamente. O restaurante e a possibilidade de fazer o que mais gostava acabou fazendo o homem enxergar uma luz no fim do túnel.
No momento Liam cuida de Benjamin junto com sua mãe, que trouxe de Londres para isso. Sua ex esposa precisou voltar para Londres por motivos profissionais e Liam jamais negaria cuidar do filho para que ela trabalhasse, por isso ele mantém a guarda do garotinho de quatro anos consigo até que ele e a ex decidam como vão ser os trâmites legais mais para frente.
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&. PERSONALIDADE
Apesar de parecer um pouco fechado, Liam na verdade é muito carismático. Ele realmente gosta de passar horas conversando sobre qualquer tipo de assunto que apareça, é um ótimo piadista e talvez um pouco galanteador.
Não é muito adepto a festas e música alta e nisso realmente parece um velho de oitenta anos já que não troca uma noite em casa com música em altura confortável e vinho da própria adega por uma noite de balada sem ter hora para voltar.
É um pouco perfeccionista até demais, por mais que a personalidade leve encubra parte disso, Liam é bem metódico e não lida bem quando as coisas saem do planejado. Foi esse um dos grandes motivos do divórcio já que a frustração de não conseguir trabalhar como queria afetou sua relação com a ex esposa e isso acarretou em vários outros problemas.
Já a relação com o filho não poderia ser melhor. Claro que não é um pai perfeito, até mesmo se sente um pouco ausente quando não consegue lhe dar a atenção devida por causa do trabalho, mas Liam tem sua melhor versão quando está com o filho e isso é bem notável. É adepto a terapias, leituras sobre educação, palestras e tudo o que aparecer.
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&. CONEXÕES
em breve
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carriessotos · 8 months
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hazel — Give me a character and I'll give you 10+ headcannons
give me a character and i'll give you 10+ headcannons: hazel morrow.
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a pessoa que mais admirou em sua vida foi sua tia-avó materna, anne mulligan, que praticamente criou sua mãe após o falecimento de seus pais, quando tinha doze anos, e de quem hazel era próxima desde a infância; sempre tiveram muito em comum em questão de gostos e opiniões sobre o mundo, e se espelhava muito nela. continuavam se falando sempre ainda que hazel estivesse em outro estado para a faculdade, e o seu falecimento aos oitenta e três anos deixou hazel arrasada. o retorno para sua cidade natal de forma definitiva veio ao descobrir que a tia-avó deixou a casa em que vivia para ela, decidindo então por concluir o último ano de sua residência no hospital da cidade.
embora soubesse que gostaria de estudar algo na área da saúde ou de ciências, estava muito perdida sobre o curso que iria seguir no ensino superior; passou de psicologia a engenharia química e biomedicina, antes de enfim descobrir que a sua vocação estava na medicina. uma grande influência para a sua decisão veio de sua tia avó e de sua melhor amiga, que trabalhava na área, e acabou se decidindo. porém, demorou bastante durante a universidade para descobrir a área em que gostaria de se especializar, quase tendo ido para pediatria ou cirurgia geral. antes de optar pela ginecologia e obstetrícia.
é uma pessoa bastante insegura, embora esteja tentando trabalhar com isso nos últimos anos e se abrir mais para experiências novas, se compara muito com sua irmã mais velha desde que era criança. jenny sempre foi muito expansiva e cheia de amigos, se destacava nas atividades esportivas da escola - estava no time de futebol feminino, e até conseguiu uma bolsa para berkeley assim -, e era muito mais envolvida com os conhecidos em bend. mesmo que por muitas vezes sem maldade, os comentários que as comparavam não eram poucos, e hazel cansava de ser sempre conhecida como a irmã de alguém, não a sua própria pessoa.
no segundo ano do ensino médio, resolveu que não queria sempre depender de seus pais para conseguir ter algum dinheiro - ainda que a sua família tivesse boas condições - e começou a trabalhar como babá para alguns conhecidos do bairro. nas férias de verão entre o terceiro e o quarto ano do ensino médio, também trabalhou na sorveteria elly's.
só teve três relacionamentos sérios na vida: dois quando estava na universidade de chicago e um com um colega do hospital de seattle. o mais longo foi com kevin monroe, formado em engenharia robótica também da uchicago, com quem ela ficou por três anos e sete meses, até terminarem porque queriam coisas muito diferentes, e não entravam em sintonia desde bons meses antes do término. ficou muito magoada na época, e demorou para começar a sair com outras pessoas. só se interessou por alguém de forma séria de novo quando já estava em seattle para a residência, tendo namorado chris benowitz, um residente de cirurgia ortopédica, por cerca de nove meses.
tem uma pequena tradição com o pai: todo início de mês, trocam um livro - ou, no caso de quando morava fora para a faculdade, trocavam recomendações. um dá o livro para o outro, e tem o resto do mês para ler e devolver. embora não esteja com tempo para ler sempre, é uma leitora ávida, e o combinado entre os dois sempre a fez se sentir próxima do pai apesar de tudo. então, faz um esforço para terminar o livro e, nessa brincadeira, já descobriu vários livros dos quais gostou muito, como deuses americanos e flores para algernon. por sua vez, os seus livros favoritos no geral são: persuasão, meu ano de descanso e relaxamento e o impulso.
gosta muito de musicais, e já assistiu várias vezes ao vivo em teatros em chicago, seattle e uma ou outra ida para a broadway. seu favorito é waitress, mas também ama wicked, rent e hadestown, e sempre escuta as suas músicas. entre os filmes, alguns de seus favoritos são: moulin rouge, mamma mia, chicago, dreamgirls, the rocky horror picture show e nasce uma estrela. mas, o seu filme favorito da vida é thelma e louise.
quando não está com o cabelo solto, hazel geralmente usa algum tipo de trança. não é sempre que tem tempo ou vontade de investir em algo mais elaborado do que uma trança comum, mas gosta muito de usar as holandesas quando tem a força de vontade para arrumar o cabelo assim.
desde a adolescência, tem o costume de marcar os livros que lê com marcadores coloridos de página - dependendo da leitura, ainda categoriza em cores quais são os temas que vai encontrar em cada parte - e de sublinhar as suas frases favoritas com lápis ou caneta. de vez em quando, também faz anotações curtas nas obras - então, pegar um livro emprestado com ela é sempre uma experiência.
nunca foi uma pessoa muito de esportes. a sua família inteira torce para os são francisco 49ers, por exemplo, e até assistiu vários jogos quando se reuniam em um final de semana ou outro, só nunca se empenhou tanto como torcedora. no entanto, sempre assiste as olimpíadas de inverno e é apaixonada por assistir às apresentações de patinação no gelo, além de adorar assistir todas as provas da modalidade de ginástica na olimpíada normal. várias de usas memórias favoritas de bend ocorreram enquanto patinava com as amigas no rinque de patinação da cidade, e volta e meia ainda vai lá.
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amethvysts · 3 months
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☀︎ ⋆⁺₊ SOBRE MIM !
── oie! eu sou a lívia, ou liv, como preferir. tenho vinte e um anos, sou carioca e capricorniana (lua em virgem e asc em áries). escrevo desde os meus onze/doze anos, mas fiquei um bom tempo na inatividade. já tive um blog onde escrevi conteúdos 100% em inglês, e essa é a minha primeira vez postando totalmente em pt-br aqui no tumblr.
cá está uma listinha bem resumida dos meus gostos, caso queiram saber um pouquinho mais sobre mim: olivia rodrigo, snoopy, soda stereo, formula 1 & carlos sainz, one direction, futebol, filmes, anos oitenta, joan didion, tamino, samba & pagode, mpb e bruce springsteen.
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now listening to: bajan - gustavo cerati. now reading: cem anos de solidão, gabriel garcía márquez. ────── tags pessoais:
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* não há fantasmas nem almas,*
Carissima M Cai a noite e com ela o cansaço de um mês inteiro em que o meu tempo foi direcionado para a pesquisa. Revirei tudo o que encontrei da Paulicéia dos Anos oitenta e admito surpresa com o que encontrei e tudo que ouvi de algumas pessoas. Passei a chamar a década de oitenta de lugar porque não se parece com uma época ou um espaço-tempo. Fiquei com a sensação de que existe um mapa que nos…
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alemdomais · 5 months
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Com uns oito ou nove anos, meu tio namorava uma moça que se apaixonou completamente por ele. Ela sacrificou o casamento por ele, cruzava a cidade para vê-lo sempre que podia, era gentil com a família, super prestativa, se declarava sempre... e escrevia cartas de amor!
Pra mim aquilo era o ápice do romantismo — digo, as cartas. Nada mais sincero do que uma carta bem escrita onde você precisa de tempo pra conseguir traduzir o que sente e de alguma forma transferir para o papel. O simples ato de entregar a carta pessoalmente ao destinatário, pra mim era incrível. Era uma forma de assinar de todas as formas possíveis todas aquelas declarações contidas dentro do envelope. Eu criança pensava: quando crescer, vou sim escrever mil e uma cartas de amor e vou entregá-las uma a uma pessoalmente, assim, com cara e coragem.
Meu trauma cinematográfico da própria vida foi um dia em que levamos essa namorada do meu tio para casa. Ao se despedir no carro, ela disse que o amava e entregou uns envelopes na mão dele. Estavam lindos como sempre! E do banco do carona, meus olhos brilhavam tipo "um dia vou escrever cartas de amor como essas aí!" e enquanto mil coisas invadiam a minha mente romântica e criativa, ah e também ingênua de criança, tudo isso não durou nem dois minutos até o choque de assimilar meu tio rasgando as cartas sem dó nem piedade na minha frente enquanto ria. Pior do que ver cartas se transformando em papel picado é vê-las se transformar em piada.
É a memória mais viva e triste que eu tenho sobre a minha concepção de reciprocidade. É claro que eu também quis viver as minhas próprias experiências e ao longo de todas era impossível não lembrar dessa história. Talvez seja culpa das cartas... Quem sabe?
Quem em pleno século 21 seria adepto a cartas de amor? Anda bem demodê mesmo. E eu aprendi desde cedo que por elas, a coisa só funciona assim no oito ou oitenta. O mundo meio que se divide em duas tribos: Ou você odeia e rasga ou você ama e passa a escrever cartas sem destino, nenhum destinatário. Afinal de contas, todos os que escrevem cartas sabem do perigo delas. Sim, porque apesar de salvarem algo dentro de quem escreve elas também dão ao destinatário o poder de matar alguma outra coisa dentro do escritor também. E nós escritores nunca sabemos que coisa é essa. Só sabemos que o que decidem matar é sempre alto estrutural, cuja falta destrói algo grande, que levou tempo a ser construído.
A culpa deve ser delas, das Cartas de Amor.
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cherrywritter · 6 months
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Siga as regras - Background
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3ª semana de maio
Voltar para a mansão me causava ansiedade, porém, o pior era a espera angustiante do sermão que receberia do Batman. Meu pai ainda não havia retornado da crise. Tinha muitos relatórios a fazer, intervenções a realizar e equipamentos e locais para reconstruir.
Alfred cuidou de mim por aqueles dias até que seu patrão retornasse a Gotham. Continuei com minha rotina indo para os estágios e cuidando do Espantalho.
Durante a manhã um oficial de justiça apareceu na porta da mansão com uma prancheta e uma pasta cheia de documentos. Alfred assinou as folhas que estavam por cima com a caneta oferecida pelo oficial, o agradeceu como um belo cortês inglês, fechou a porta e veio até mim, que estava terminando meu café da manhã.
- Tem que assinar estas papeladas, senhorita Wayne.
- Do que se tratam, Alfred?
Olho para a pasta de couro, a abro e vejo o documento de declaração de emancipação. Ali já havia a assinatura do meu pai, a de Alfred e do juiz. Minha certidão de nascimento também estava anexada.
Certidão de Nascimento da cidade de Gotham City
Nome: Victoria Patrick Wayne     
Data de Nascimento: 02/09/2005
Nome da mãe: desconhecido
Nome do pai: Bruce Patrick Wayne
Nascida em dois de setembro de dois mil e cinco. Parto realizado no Hospital Thomas Wayne. Mãe deu entrada no hospital sem documentos e sumiu logo após o parto. A criança, nascida do gênero feminino, foi entregue para o Orfanato de Gotham, porém toda a documentação de transferência e admissão está desaparecida.
Exame de teste de DNA foi realizado para a confirmação da adoção e declaração da jovem como filha legítima de Bruce Patrick Wayne de trinta e nove anos, nascido em sete de abril de mil novecentos e oitenta e um na Mansão Wayne, localizada em Bristol, cidade de Gotham City.
Não havia pedido minha emancipação para o meu pai, pois gostaria que tudo fosse conforme a lei natural das coisas. Seria dona de mim após completar meus dezoito anos, apensar de já ter responsabilidades de um adulto. Com tudo, ele parecia precisar que esse momento fosse adiantado para seus fins e objetivos.
- Eu não pedi a emancipação, Alfred. Foi meu pai que fez a petição? Por que ele faria isso sem me consultar?
- Não posso dizer, Victoria. Terá que esperar o retorno do patrão.
- E quando ele volta?
- Esta noite. Pediu-me para servir o jantar as nove.
- Não posso conversar com ele antes de assinar? – Alfred negou. A emancipação era uma ordem.
Após o dia dividido em três turnos de quatro horas em cada local em que trabalhava, iniciando na Torre Wayne, seguindo para o Hospital Geral e encerrando em Arkham, retornei para a mansão de transporte público. Senti o perfume do meu pai por perto e pude ter a certeza de que ele já havia retornado à mansão.
Subi rapidamente para o meu quarto para tomar um banho refrescante e me aprontar para o jantar. O encontrei sentado à mesa trajando o manto de Batman. Seu verdadeiro eu. Sempre entendia que a máscara, de fato, era a face de Bruce Wayne, aquele que se fantasiava para viver em sociedade. Jantamos em silêncio. Damian estava junto conosco e teve que se retirar quando nosso pai o ordenou para que pudesse conversar comigo a sós.
- Dick me informou que houve um incidente em sua ultima missão com a equipe. Li o relatório, mas gostaria de ouvir de você o que aconteceu.
- Acredito que foi um teste que Luthor aplicou depois de eu ter o desafiado meses atrás quando destruí a instalação construída unicamente para o meu projeto. Superboy foi atingido e muito ferido a ponto de constatar sua morte. Assumo que entrei em pânico e busquei uma alternativa de o reviver. Usei meu sangue do modo mais controlado possível para o trazê-lo de volta. Tecnicamente não era para ter dado certo. Nos meus arquivos tudo que posso fazer relacionado ao meu corpo é intrasferível. Assumo minhas responsabilidades pelo ocorrido, por ter falhado com a segurança da equipe e pela quase baixa do Superboy. Também assumo as consequências dos meus atos para com Superboy e quaisquer problemas que venham ocorrer adiante. Tenho consciência de que provavelmente serei a única a pará-lo se for necessário.
- Estou furioso pelo ocorrido, mas orgulhoso. – O olhei, confusa. Pisquei algumas vezes para ter a certeza de que não estava alucinando novamente. – Você solucionou os problemas, salvou um companheiro de equipe, trouxe todos para casa e assumiu a responsabilidade. Não mentiu ou omitiu no relatório.
- Não vai me suspender ou expulsar da equipe?
- Irá cumprir alguns trabalhos menos empolgantes e depois pensarei sobre como ficará na equipe. Discutirei com os outros sua nova posição em Happy Harbor. Assinou a emancipação?
- Sim, senhor.
- Quero que assuma meu lugar na empresa durante minhas ausências. Sinto que está preparada para isso. Você não fugiu do problema, enfrentou como um Wayne deve fazer. Você é uma Wayne, Victoria. – Meu pai se levantou e colocou mais uma pasta com papéis para assinar em cima da mesa na minha frente. – Quero que assine estes papéis. Será sócia majoritária ao meu lado, terá ações e será responsável pelas ações do seu irmão e pela parte sócia dele.
- Pai, não acha que. – Ele me interrompe.
- Você está pronta. – Ditou. Assenti. – Mais uma coisa. Nunca mais use seus poderes para salvar a vida de alguém. Não sabemos as consequências. - Eu compreendo. Não irá se repetir, pai. Eu prometo.
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sol-lago · 7 months
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30 e tanto a agradecer
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Eu tenho tanto a agradecer... Hoje eu faço 30, e é incrível.
Em dezembro de 2023, escrevi um texto sobre os meus "quase 30", era uma reflexão sobre uma experiência frustrada e sobre uma conquista pela qual eu sou grata. Nesse mesmo dia, fiquei pensando no que eu escreveria hoje, e a verdade é que chegou o momento e não tenho nada extraordinário ou inspirador para dizer.
No entanto, tenho pensado em todos os momentos bons que tive e nas pessoas incríveis que passaram pela minha vida. Isso me fez pensar também noutra coisa...
Existe crise dos 30? Ao observar nas redes inúmeros vídeos sobre o fato de os nascidos nos anos 90 estarem "trintando" agora, percebi uma certa melancolia nos comentários dos noventistas. Havia uma certa tristeza sobre as idealizações, sonhos projetados aos vinte ou aos dezoito que ainda não teriam se concretizado. Até eu mesma havia entrado um pouco nessa vibe sad por um instante. Mas depois recobrei a consciência. Ué? Algumas coisas não aconteceram, é verdade, porém tantas outras coisas incríveis que eu esperava e também não esperava ocorreram. Algumas mais cedo, outras depois. Foi tarde? Talvez. Do ponto de vista de quem? Do meu? Do outro? Portanto, não há crise, a menos que você permita.
Outra situação que me fez refletir foi a frase dita por uma amiga (nascida em 93) a respeito dos 30: "é só mais um ano... não muda nada". Ela falou com tanta espontaneidade e simplicidade que me fez rir e ao mesmo tempo martelar a mente. Na sequência, ela acrescentou que o que mudava era o fato de estar mais madura agora, e enfatizou que cada pessoa tem seu tempo, o qual não é igual para todos. Eu concordei. Cada pessoa tem seu tempo, e o que muda a cada ano são as experiências que você carrega e como você irá usá-las daqui para frente.
Então, sou grata por todas essas experiências acumuladas até aqui, tanto as boas como as ruins, porque vejo o cuidado de Deus comigo em todas elas. Sinto que nunca estive nem estou só. Tenho ainda tantos sonhos a realizar e, querendo o dono dos meus dias, se cumprirão, não querendo, continuarei contente porque Ele supre tudo que realmente necessito.
Sou grata pela minha família e meus amigos. Nunca poderei deixá-los de fora. São tudo para mim.
Sou grata pelos lugares que já andei.
Sou grata pelas pessoas que passaram pela minha vida e hoje não estão mais aqui. Tenho a esperança de um dia reencontrá-las.
Sou grata pelas situações engraçadas que passei, porque depois de algum tempo eu ri delas, embora tenha sido um drama sem igual quando aconteceram.
Sou grata pela Igreja de Jesus (não tem placa aqui). Nesse lugar conheci pessoas incríveis e falhas como eu.
Sou grata por um traço da minha personalidade que Deus me deu: ouvir. Prefiro ouvir a falar, meus amigos vão confirmar. Minhas palavras são melhores ditas escrevendo, por isso, no dia a dia, eu escuto. Amo ouvir música, uma boa história de drama ou engraçada, uma boa conversa, o som da chuva, risadas...
Sou grata por tudo que não consigo escrever aqui.
Por fim, não gosto de dizer de mim mesma "eu sou madura". Gosto de pensar assim: nesta área eu amadureci, naquela estou amadurecendo. Porque se digo que sou madura e vem uma situação a qual nunca estive diante dela antes, não há experiências anteriores de como vencê-la, há a probabilidade de eu falhar, afinal sou humana. No entanto, quero continuar aprendendo, crescendo, envelhecendo, vivendo e agradecendo.
Solange Lago
27 de fevereiro de 2024
“Ensina‑nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria. Os anos da nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!” — Salmos 90:10,12
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ativonaocirculante-1 · 8 months
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A nossa vida juntas. Uma história.
Um casamento em Minas Gerais.
Uma viagem pela Europa.
Um bar local com sinuca e cachaça de jambo.
Um assassinato. Dois. Talvez dois.
Uma viagem de trabalho. Aeroporto lotado. Nada de natal.
Aulas de cerâmica que não deram certo.
Aulas de culinária que não deram certo.
Aulas de japonês que…
“Ok, entendi.”
Uma tarde assistindo a trilogia de Mad Max.
Sexo em público.
Sexo em privado.
Nos perdemos nos becos em São Paulo.
Nos perdemos em uma floresta em Alagoas.
Lutamos ferozmente, estupidamente.
Nos separamos, nos reencontramos.
Envelhecemos.
Mergulhamos peladas em uma caverna.
“Você tem medo de afogar”
Panos molhados para esfriar a febre.
Mudamos e mudamos, rugas, traços, poros.
Brincamos com facas e transamos melhor.
Aprendemos a cortar melhor.
"Porque é sempre tão..."
Permanecemos o mesmo.
Adormecemos.
Adoecemos.
Acordamos todas as manhãs para nos apaixonar por um amor que se estende e se mantém em todas as diferenças, décadas e décadas.
Silêncio fácil.
Mortes naturais.
“Você vai me comprar um bolo com '69' no meu nonagésimo nono aniversário, com cobertura vermelha brilhante?“
“É claro que eu vou, bebê”
E os nossos olhos brilham de admiração e sei que podemos ter dezessete anos, podemos ter oitenta e dois, podemos ter quarenta e quatro, podemos ter cinco.
"Eu morri primeiro. Você me deu um funeral incrível. Melhores flores. Melhor foto. E então você morreu de coração partido. No seu sono. Agarrada com a minha camiseta favorita."
“Que história terrível. Eu sou muito perigosa para morrer assim.”
“Que tal um tiro na cabeça? Mas... Ainda agarrada a camiseta?”
“Perfeito"
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