#ano passado as animações foram melhores
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O Animaletras vai falar de um assunto que merece sua atenção. Hoje é o dia Nacional do Combate Contra a Discriminação Racial e vamos expor um pouquinho sobre como isso envolve algumas animações. Além de, é claro, trazer algumas informações válidas sobre o assunto para ampliar essa discussão. Esperamos que esse texto lhe faça refletir.
Comecemos com algumas definições. O que é Discriminação? Ela é uma manifestação visando prejudicar alguém, uma atitude negativa contra uma pessoa ou um grupo de pessoas. Ao discriminar, o indivíduo estará colocando em prática suas ideias sobre o outro, mas ela só ocorre devido a outros termos. Vejamos o preconceito e o racismo.
O que é preconceito? É quando se tem uma ideia antecipada e desfavorável, o preconceituoso faz uma comparação entre o que está vendo e o seu padrão de referência para o que ele acha deveria ver, por isso existem preconceitos de vários tipos. E o racismo, por sua vez, é um conceito amplificado do preconceito, é quando se atribui características negativas a uma pessoa ou grupo por seus aspectos físicos ou culturais.
No nosso presente, pessoas negras são as mais racializadas, isso é devido uma das maiores mazelas da humanidade: a escravização. E mesmo depois disso ter passado, ainda temos sequelas nas sociedades colonizadas e isso pode ser visto no nosso dia a dia, e em algumas animações esse assunto é abordado de diversas formas: direta, sutil ou delicadamente.
Como, por exemplo, Static Shock (aquela mesma, a que dá vontade de almoçar): conta a história do super herói adolescente Virgil Hawkins, o Super Choque, que ganhou seus poderes numa guerra entre gangues da fictícia cidade de Dakota e, desde então, ele usa seus poderes para ajudar a cidade. Temos nesse desenho o episódio “Filhos dos Pais”, em que o Super Choque deve lidar não com um bandido armado ou um meta-humano, mas com o racismo do pai do seu melhor amigo. É interessante vermos esse assunto abordado tão claramente numa animação, porque geralmente evitam falar disso, mas alguns esquecem que o Super Choque é negro e esse assunto é indissociável de pessoas racializadas.
Outro bom exemplo é o episódio “O Monstro da Horta” de O Mundo de Greg, a referência é sutil, mas não passa despercebida. A avó do menino, Jojo Williams, é vista num álbum de fotos antigas lutando pelos Direitos Civis, um grande marco na história dos EUA. Esse desenho, inclusive, tem muitos personagens negros em posições de destaque, faz parte do racismo ver o personagens negros somente como suporte de personagens brancos, apagando suas histórias e identidades, o amigo negro estava ali somente para auxiliar o persongem principal.
E por fim, Hair Love, precisa ser citado, visto que é um curta que ganhou o Oscar. Conta a história da menina Zuri, que quer fazer um penteado afro que viu na internet em seu cabelo, mas encontra certa dificuldade. Seu pai, então, decide lhe ajudar, e percebe que para ela, se trata de mais do que um simples penteado, mas sim de um resgate de sua autoestima e sua identificação com suas raízes negras para entender o que é uma raça. Durante muito tempo, características do corpo negro foram vistas como feias, sujas e impróprias, por isso essa animação é muito importante contra a discriminação racial.
Apesar de toda a luta antirracista, ainda temos muitos problemas relacionados a população negra, somente no Brasil, os negros, de acordo com o IBGE, no ano de 2019, negros são os que tem a menor porcentagem em cargos de trabalho que exijam informática (31%), arquitetura e engenharia (26,9%) e gestão empresarial (23,6%). Também de acordo com o estudo, os jovens negros ocuparam 38,15% no total de matriculados em universidades pelo país. De acordo com o Atlas da Violência de 2020, corpos negros são 75,9% dos assassinados.
É evidente que o racismo é algo condenável, pelo menos deveria ser, visto que ele limita espaço e, na maioria das vezes, ele mata, por isso, não basta apenas não ser racista, todos temos que lutar contra o racismo, todos temos que procurar rever nossas falas e atitudes para conferir se não estamos cometendo um crime racial. Devemos lutar para que os negros tenham mais oportunidades e que as animações deem mais espaço para a identificação com os corpos negros.
Referências:
GONÇALVES, Bárbara. Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial: senadores cobram fim do racismo e avanços na legislação. Brasília: Senado, 2021. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/07/02/dia-nacional-de-combate-a-discriminacao-racial-senadores-cobram-fim-do-racismo-e-avancos-na-legislacao. Acesso em: 3 jul 2022.
MEDEIROS, Mai. “Meu melhor amigo negro”. Por que pessoas pretas não são protagonistas? Viçosa: Blog do Cinemom, 2020. Disponível em: https://www.jornalismo.ufv.br/cinecom/meu-melhor-amigo-negro-por-que-pessoas-pretas-nao-sao-protagonistas/. Acesso em: 3 jul 2022.
SANTOS, Helio. Discriminação racial no Brasil. In: Anais de seminários regionais preparatórios para a conferência mundial contra o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata. Brasília: Ministério da Justiça. 2001. p. 81–102.
TSUJI, Fernanda. Ganhador do Oscar, “Hair Love” vira série sobre representatividade negra. São Paulo: Bebê.com.br, 2020. Disponível em: https://bebe.abril.com.br/familia/ganhador-do-oscar-hair-love-vira-serie-sobre-representatividade-negra/. Acesso em: 3 jul 2022.
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Nome: Lim Seongmin Faceclaim: Sunghoon, enhypen Empresa: F3VR Ocupação: streamer Grupo: n/a
Idade, data de nascimento: 22 anos - 08/12/2002 Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano Pronomes: ele/dele Moradia: Yongsan-gu
B-side: nível 3 Atributo principal: Popularidade redes sociais (SNS) Tipo de player: aberto a desenvolvimento User: seongmingj.bsky.social
Carisma: 5/10 Atuação: 4/10 Vocal: 4/10 Dança: 5/10 SNS: 8/10 Vida Pessoal: 4/10
OOC: +18 Triggers: talassofobia - mar Temas de interesse: todos
TW no plot: menção a homofobia
Filho de duas mães, nascido em Seul, Seongmin era a criança prodígio desde sempre. Uniforme bem passado e cabelo arrumado, horários restritos cumpridos corretamente, notas boas na escola, elogios de seus professores, presidente do grêmio estudantil, o tipo de estudante perfeito. Um pouco na dele, mas nada que o impedisse de brilhar em seu esporte favorito: patinação no gelo. Até os 16 anos de idade, o menino se dedicava fielmente ao que fazia, era organizado e conseguia equilibrar sua vida perfeitamente entre os estudos e o esporte. Não possuía muitos amigos e a chance de ter uma namorada no momento era quase nula devido à sua timidez extrema.
Entretanto as coisas mudaram um pouco quando este ingressou no ensino médio e então foi apresentado a muitas coisas novas. Jogos e amizades online, parecia o mundo perfeito para um introvertido, sem reais necessidades de interagir com pessoas no mundo real e todas essas coisas que para o Lim, pareciam ser ideais. Com o tempo, os gostos do garoto foram mudando e o mundo virtual começou a chamar sua atenção mais ainda. Animações, animes, jogos como Valorant, League of Legends e Genshin Impact passaram a fazer parte de sua vida e o gosto pelo esporte foi aos poucos sendo deixado de lado.
Depois da escola, aos 18 anos, o garoto se entregou ao mundo do stream de jogos online e mudou-se para uma região mais no centro de Seul visando a oportunidade de construir um futuro baseado naquilo na empresa F3vr. Junto de seu amigo online de anos, a quem dividia condomínio e era vizinho porta com porta e passava noites em claro conversando e jogando juntos. Desde então, o garoto havia passado por uma transformação emocional que o deixava cada dia mais confuso, gostava de mulheres e tinha convicção disso, então porque o melhor amigo mexia tanto consigo? Por ser filho de um casal lésbico, o Lim deveria ser um pouco mais mente aberta, certo? No entanto, Seongmin não parecia acreditar nisso tão fielmente.
Ao ver pela primeira vez seu amigo beijando outro cara em sua frente em uma das baladas que costumavam frequentar em Itaewon, o coreano sentiu um misto de emoções confusas, que passavam da repulsa, ao ciúme. Inveja por ter outra pessoa tocando de maneira tão íntima em seu melhor amigo e o nojo de reconhecer que talvez sentisse algo a mais por Junseo. A confusão mental de pensar que talvez o motivo de nunca ter tido relações em sua época de adolescente fosse a sua real sexualidade a qual o Lim enxergava a necessidade de explorar mais esse lado pessoal seu.
Por outro lado, sua fama só crescia e os números de pessoas inscritas em seu canal aumentavam cada vez mais, principalmente quando uma live sua jogando stardew valley pela primeira vez em anos viralizou, depois de uma enxurrada de pessoas entrarem repentinamente para assisti-lo ao vivo, coisa que o Lim não tinha costume. Ficou tão constrangido daquela vez, que sua dicção falhou miseravelmente, fazendo a internet virar cortes do momento fofo que hitou.
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OS 10 MELHORES FILMES DE ANIME QUE TODOS DEVERIAM ASSISTIR (na minha opinião).
10° A VOZ DO SILÊNCIO
Esse filme conta a história de Shoya Ishida, um bully, e Shoko Nishimiya, uma menina com um tipo de deficiência auditiva. A história começa quando Shoko Nishimiya chega na escola nova e apesar de no início os outros colegas terem curiosidade sobre a situação dela, logo começam a entender que ela era diferente e a maltratam. Um dos garotos que sempre insistia era Shoya, que constantemente implicava com a menina chegando até a extremos físicos. Porém, anos depois, quando ele e todos os seus colegas (que também o apoiavam) percebem que o que faziam era errado, Shoya se vê em uma situação onde ele era a “vitima”.
Minha opinião (sem spoilers): Sem dúvida é um dos filmes mais incríveis que eu já vi, a forma como a história se desenvolve não forçando o relacionamento dos personagens. Não é apenas uma história sobre bullying, apesar de ser um ponto bem forte do filme, é também uma história de empatia, nos lembra que quando somos crianças não temos ideia do que estamos fazendo ou das consequências dos nossos atos. Sem contar as várias vezes que o expectador consegue se encontrar no filme, tanto no passado quando os mostra crianças que apenas fazem besteiras para poderem se encaixar em grupos sociais, quanto nas cenas do presente, onde os personagens são adolescentes e conseguem de certa forma, identificar seus próprios erros e aprender com eles. Não é só um filme bonitinho, com uma história sobre superação que poderia passar na Disney, é algo que acredito que as crianças deveriam ver para poderem entender sobre suas próprias atitudes. (Lembre-se de ver a classificação indicativa!)
9° A GAROTA QUE CONQUISTOU O TEMPO
Uma adolescente chamada Makoto Kono em seu terceiro ano do ensino médio passa por eventos estranhos até que descobre que ela tem a capacidade de viajar através do tempo.Com o tempo, ela tenta usar esse novo poder para sua vantagem e como meio de ajudar o presente, mas logo descobre que a manipulação do tempo pode levar a grandes consequências.
Minha opinião (sem spoilers): Uma das coisas coisas que mais me chamou atenção foi com certeza a personagem principal, ela não meiga e dócil, ela é destemida e foi muito bem desenvolvida durante o filme. Particularmente, não achei a história muito original e o final não foi algo que me agradou muito, mas sinceramente, já era o tipo de final que eu esperava. Apesar disso, você fica tão envolvido com os personagens e nessa mistura de ficção científica com comédia, ação e romance que se tornam algo muito cativante e divertido. Realmente, é um excelente filme.
A história se passa em Yokohama em 1963 e acompanha Umi Matsuzaki, uma menina que vive em uma pensão e acaba conhecendo Shun Kazama, um menino membro de um clube escolar. Entretanto, a sede do clube é ameaçada de demolição, fazendo com que Umi e Shun se unam para tentar fazer com que um empresário local reconsidere a decisão. Um filme que mostra uma grande parte da história do Japão e a importância das bandeiras estendidas pelas causas as quais as pessoas da época lutavam. Sem contar a quantidade de personagens carismáticos e divertidos que se encontram no filme.
8°DA COLINA KOKURIKO
Minha opinião (sem spoiler): Não me lembro da última vez em que eu vi um filme onde eu gostasse de todos os personagens, a forma como cada um, seja o principal ou apenas uns que tinha apenas duas falas, foram representados e criados de uma forma tão natural e divertida que é impossível não se apegar. A animação em si não é uma das melhores mas quase não é reparado isso, você fica tão envolvido com o roteiro que por um momento você esquece que é um filme. Ele traz a força que os jovens tem para mudar o que está acontecendo no mundo, mesmo que os adultos não escutem ou achem bobo. Sem contar os momentos românticos que te deixam com o coração na mão torcendo para que eles consigam resolver os seus problemas e fiquem juntos. Studio Ghibli, obrigada por esse e por muitos outros filmes dessa lista♥️
7° CRIANÇAS LOBO
A história nos apresenta Hana, uma universitária que se casa com um lobisomem e tem filhos com ele. Porém, ele morre de forma misteriosa a obrigando a cuidar de seus filhos metade lobos e tentar interagi-los na sociedade sem que o seu segredo seja revelado. Um filme lindo e emocionante, que mostra a força de vontade materna e a dificuldade em criar os filhos para o mundo e de certa forma os proteger dele.
Minha opinião (sem spoilers): A primeira coisa que eu fiz depois de ver esse filme foi abraçar a minha mãe. Uma história que te faz chorar várias vezes ao longo do roteiro e que nos faz perceber a forma como as mães se sacrificam pelos filhos. Ele faz uma boa mistura de fantasia com realidade, com uma carga bem sentimental, sem ser piegas, e estes dois aspectos são combinados com perfeição neste anime lindíssimo. Apesar de eu ter chorado várias vezes ao longo da história, não é um filme depressivo, na verdade você se sente bem em como todas as coisas acontecerem, simplesmente te dar um ar de: É, é a vida. E a história também conta com vários momentos cômicos sendo nos apresentados pelas crianças-lobo.
6° A VIAGEM DE CHIHIRO
Esse filme sem dúvida dispensa apresentações. Mas é sempre bom lembrar porque sempre tem um perdido. Aqui,te apresento a melhor criação do Studio Ghibli, vencedor do Oscar de melhor animação em 2003. A viagem de Chihiro.
uma menina de dez anos que se encontra em mudança junto com a sua família. Para economizar tempo, seu pai toma um atalho, porém acabam perdidos e chegam a um estranho túnel. Ao atravessá-lo, a família se depara com um povoado abandonado; os pais da jovem encontram um restaurante e decidem comer alguns alimentos ali deixados, enquanto que a menina vai investigar o lugar. Uma vez chegada a noite, ela se aterroriza ao ver que o povoado está cheio de espíritos. Tentando encontrar seus pais, descobre que eles foram transformados em porcos pela bruxa Yubaba (Natsuki). Com isso, a personagem tenta achar uma maneira de romper o feitiço, resgatar seus pais e retornar à vida humana, enquanto trabalha para a bruxa em sua casa de banhos termais.
Minha opinião (sem spoilers): Então kkk, o enredo em bem maluco e a história pode não fazer muito sentido no começo, mas eu garanto que é um filme muito bom. Esse foi o primeiro filme de anime que eu assisti e eu me lembro de ficar procurando por dois dias pra ver se teria uma continuação (ainda não desisti de dar sonho). Sinceramente, acho a Chihiro uma personagem incrivemente corajosa pra idade dela, além de ser bastante destemida. Uma das coisas que me surpreende nos filmes de anime é a capacidade de fazer crianças bem novas, serem legais. E a Chihiro é o tipo de criança que faz você querer ter sido amigo dela nessa idade, talvez por ela ser muito nova ela encare as coisas de um jeito diferente. Se eu estivesse no lugar dela, provavelmente eu iria enlouquecer. Mas talvez, seja mais fácil para uma criança “aceitar” uma realidade mágica, não questionar como ou porque as coisas acontecem com os feitiços e mesmo assim nada disso distrai ela do seu verdadeiro intuito. Salvar os seus pais. O filme tem uma animação perfeita, uma história perfeita, personagens perfeitos. Enfim, tudo perfeito. Então, assista! Vlw mais uma vez Studio Ghibli♥️
5° MEU AMIGO TOTORO
As irmãs Satsuki e Mei se mudam para o campo para ficar mais perto do hospital onde sua mãe está internada. Lá conhecem os Totoros, adoráveis criaturas místicas e alegres, que só podem ser vistas pelas crianças. Com eles, as duas irmãs viverão mágicas aventuras no campo. Um filme que mostra uma relação ótima de família, principalmente de irmãs, sem contar a quantidade de personagens otimistas e a forma incrível como o filme dialoga com o público mesmo depois de tantos anos.
Minha opinião (sem spoilers): O filme mais antigo dessa lista... Mas também o mais good vibes e alegre também. Todas as coisas, desde o relacionamento das irmãs até a interação delas com esse mundo fantástico nos mostra a verdadeira beleza do filme, quase como uma válvula de escape. É um filme que te deixa realmente feliz, que te faz olhar pra um problema como *citando uma das críticas que eu vi sobre esse filme:O copo está meio cheio, mas não esquecemos que ele também está meio vazio*. Não ignoramos os problemas porque não é assim que eles vão embora, mas olhar eles de uma outra forma, talvez de uma forma mais infantil e inocente nós traga uma perspectiva que aquilo que parecia um monstro de sete cabeças, na verdade era só a sombra de roupa pendurada pendurada no armário. Se em crianças lobo nós vimos uma mãe incrível que cuida dos filhos, nos vemos um pai incrível que cuida sozinho de suas duas filhas. Não deixando os problemas externos afetarem na sua relação com as filhas, mas as incentivando a explorar e acreditar. Esse filme realmente é uma obra prima, que nunca deve ser perdido com o tempo.
4° SUSSURROS DO CORAÇÃO
Shizuku, uma estudante que sonha ser uma escritora e decide, durante o verão, ler vinte livros. Mas, curiosamente, todas as edições que Shizuki pegou na biblioteca já haviam sido lidas por um tal de Seiji Amasawa. No decorrer da história, ela descobre que um garoto que implicava com ela era o Seiji, que a essa altura já o chava de Príncipe do livros, em seus sonhos.
Minha opinião (sem spoilers): É muito difícil fazer e/ou achar um enredo realmente bom pra esse filme, normalmente isso é algo que eu levaria em consideração, já que essa é a forma que o filme nos é mostrado. Mas, eu assisti esse filme por recomendação (não me importando com o enredo péssimo) e por isso eu faço a mesma coisa pra vocês. Assistam Sussuros do Coração, esse foi o primeiro filme do Studio Ghibli (que a essa altura sabemos que o melhor estúdio de filmes animes). Esse filme nos mostra um gênero muito interessante no cinema, chamado de Slice of life. Ele é comum entre as animações japonesas e alguns dos filmes já citados nessa lista estão dentro desse gênero. Mas nenhum deles retrata isso tão bem quanto Sussuros do Coração. Slice of life aborda um ar mais mundano em suas histórias, que normalmente representa a vida pura e simples de seus personagens, enquanto eles seguem em sua rotina e passam por situações normais, presentes na vida da maioria dos seres humanos, como o amadurecimento, relacionamentos e ambientes familiares. É daí que vem seu nome (literalmente “pedaço de vida” em inglês). E isso aborda muito bem o que acontece nesse filme. Não tem nada épico, com grandes heróis ou um drama cativante.
É apenas uma jovem adolescente prestes a entrar no ensino médio. Ela experiencia situações comuns a garotas de sua idade, como sentimentos em relação a garotos, cansaço em relação aos estudos, e a dúvida que a permeia por todo o filme; como será seu futuro. No início eu me identifiquei muito com ela por causa disso (e também por ela ter uma compulsão por livros kkk) mas eu percebi que é algo que qualquer adolescente pode se identificar e talvez seja por isso que seja tão bom. Nós prendemos a grandes histórias mirabolantes, cheias de ação e de plost twist, que as vezes nos subestimamos o simples e o normal, quando na verdade, isso pode se tornar uma história maravilhosa. E Sussuros do Coração é a prova disso♥️.
3° OLHOS DE GATO
Miyo é uma jovem adolescente apaixonada por Hinode, um garoto com quem estuda. Na cabeça dela, os dois se conheceram no último festival de inverno e ele se declarara para ela. Só que há um detalhe: momentos antes de eles se encontrarem, Miyo, infeliz com sua vida, acabou comprando uma misteriosa máscara de gato, que realmente a transforma em gato. Então, o dia em que Hinode e ela se conheceram, Miyo era na verdade Taro, uma gata branca. E ela se encontra com Hinode (que pensa que ela é apenas uma gata de rua) todas as noites, passando horas com ele para depois voltar para sua casa.
Minha opinião (sem spoilers): Esse é um dos filmes mais bonitinhos que eu já vi, criada totalmente pela Netflix Japão e que me deixou ansiosa por meses, para conseguir superar minhas expectativas. Olhos de gato é um anime quase conto de fadas, e apesar de ser realmente algo muito bonito de ser ver, o filme trata de assuntos como: dificuldade dos jovens em comunicação (especialmente para falar seus sentimentos), a dissolução do núcleo familiar, a perda da identidade em função da pessoa querida, a pressão familiar em relação ao futuro dos jovens, o medo dos jovens de seguir o que o coração manda, e a facilidade da manipulação da cabeça dos adolescentes quando suas vidas não são satisfatórias. E apesar do início ser um pouco confuso, o filme ele da tempo de explicar e conseguir terminar sem pontas soltas. É realmente, uma história muito boa e que consegue ultrapassar suas expectativas.
2°O JARDIM DAS PALAVRAS
Ele abre o início de estação chuvosa em Tóquio. Takao Akizuki é um estudante de 15 anos que mata aulas para dedicar-se ao que mais gosta: desenhar sapatos, no jardim de Shinjuku Gyoen. É justamente nesse local, que ele encontra Yukari Yukino, uma misteriosa mulher de 27 anos. E os dois começam a conversar praticamente todos os dias de chuva e criam um relacionamento onde tentam se ajudar ao mesmo tempo que não interferem na vida um do outro.
Minha opinião (com spoiler: mas por um bom motivo): Uma das coisas que me incomodou muito durante o filme, é que havia uma atração amorosa entre os personagens, e apesar de eu entender que isso foi muito importante para ambos durante a história, ainda não me deixou mais confortável. O que acho que você precisa saber é que eles não se beijam, e nem tem nenhum tipo de relação amorosa física ou realmente explicita. Não quero dizer se eles terminam “juntos” ou não porque quero dar o menos de spoiler possível, mas o que você precisa saber é que ambos os personagens tem os seus problemas e tem essas questões mal resolvidas nas vidas deles, mas esse amor que sentem um pelo outro é o que dá força pra eles realmente começarem a correr atrás da sua própria felicidade. Então, assista o filme e você entenderá, e vai perceber quanto a história é fascinante e faz atribuições a várias realidades de muita pessoas, desde distúrbios alimentares a dificuldade de expressar as suas vontades porque elas parecem bobas ou não suficientes. É um filme que consegue ser simples e complexo, e de toda essa lista, é o que tem a animação mais bem feita.
1° HOTARUBI NO MORI
A história de Hotarubi no Mori e se foca em uma pequena garota chamada Hotaru. Ela se perde em uma floresta que popularmente é dita como uma floresta em que se reside vários espirítos. Na floresta Hotaru se depara com um jovem utilizando uma máscara de raposa. Ele se diz um espirito com uma maldição que no momento que um humano tocá-lo ele irá desaparecer. Não é um filme fácil de assistir, acredito que ele cause muitas emoções, mas acho que todos deveriam assitir pelo menos uma vez Hotarubi no Mori.
Minha opinião (sem spoilers): Pra mim, esse filme é obra de arte. De todos que eu citei esse é meu filme de anime favorito. Não é um filme fácil de assistir e nem algo que vai conseguir te satisfazer no final. Mas a obra em si e a forma como ela é desenvolvida a tornam o suficiente pra ela ser perfeita. Não posso dizer o porque dele não poder ser tocado por humanos e usar uma máscara,já que isso seria um spoiler, mas posso dizer que o desenrolar da história nos leva a revelações incríveis e nos mostra que amar demais as vezes pode sufocar uma pessoa. Além disso, a animação nos faz perceber que relações e sentimentos não são criados apenas no toque, mas em uma abertura do coração. Nos mostra que conversar com uma pessoa é mais importante do que ela realmente é por fora. E eu sei que todo mundo já conhece esse clichê de: “Ah não se pode julgar um livro pela capa, nem as pessoas pela aparência e blá blá blá” mas sabemos que na realidade não é assim. Nós vivemos em uma sociedade onde a aparência e a atração são mais importantes do que a essência de cada pessoa. O fato de você ser gordo demais ou magro demais, irá interferir na sua vida, assim como outros aspectos na sua aparência. Mas ver em um filme como esse, chegar a conclusão de que um amor e um relacionamento tão bonito assim pode existir– e realmente existem– nós deixa em paz com o mundo e com nós mesmos de uma forma inacreditável. Eu chorei com esse filme e choro todas as vezes que eu assisto esse filme. Mas eu fico feliz por enteder o que ele diz, entender o que o criador queria dizer. E acredito que sou uma pessoa melhor por acreditar no que ele diz. Nunca pensei que um filme de apenas 30 minutos fosse me tocar tanto, nem me fazer chorar. Mas ele é realmente merecedor de todos os aplausos de um público emocionado igual seria a um longa metragem num cinema.
Todos esses filmes estão na Netflix, exceto por Hotarubi No Mori e O Jardim Das Palavras(YouTube). Espero que tenham gostado😁♥️
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Thing, STRANG3R THINGS
SPOILERS THINGS DE TODAS AS TEMPORADAS Para início de conversa, assisti o episódio 7 da terceira temporada ontem a noite. Como já estava tarde, desliguei o PC e deixei o final da série para o dia seguinte. Então, quando acordo, inicio minha rotina. Enrolo meia horinha na cama, levanto, ligo e desbloqueio o PC, e desço pra tomar café e fazer todos os paranauês matinais. Quase uma hora depois, quando volto, é que vem a surpresa. Vejo o PC com o navegador aberto, já quase terminando o último episódio final :OOOOO - "Stranger Things Have Happened". De uma forma geral e não muito profunda, dá pra dizer tranquilamente que foi uma ótima temporada. Principalmente em relação à temporada anterior. Como eu não comentei nada a respeito das temporadas anteriores, acho válido fazê-lo agora. A primeira temporada foi muito boa. Extremamente divertida e nostálgica. Todas aquelas referências e inspirações dos anos 80, pra quem teve sua infância nos anos 90, que é meu caso, tem toda essência mantida, e até mais viva na memória do que quem as viveu sua infância nos próprios anos 80. Falo isso porque, pra quem é pobre, e teve seu entretenimento baseado no conteúdo da TV aberta, assim como eu, sabe que o que se assistia nos anos 80 eram dos anos 70, o que se assistia nos anos 90 era dos anos 80, e o que se via nos anos 2000 era da década de 90, e assim vai indo... Trilha sonora cyberpunk e hits de época, personagens muito carismáticos e bem construídos, mistérios, monstruosidades horríveis e nojentas, crianças salvando o mundo. Só faltou (e graças à deus não teve) animais que praticam esportes. Toda essa cultura nerd, quase que trash, e nostálgica esteve presente na série, alcançando um pico altíssimo nos corações. Outra observação a fazer sobre a série tem a ver com a escolha do idioma. Foi um dilema. A primeira temporada eu vi dublado. E a segunda, legendado. A terceira eu não sabia o que escolher. Atualmente eu vejo dublado apenas séries de comédia que vejo sem compromisso ou animações. Porém, a dublagem de Stranger Things é muito boa, e além disso, até mesmo nisso há um fator nostálgico. Para quem assistiu inúmeros filmes no "Cinema em Casa", do SBT, sabe do que estou falando. As vezes eu lia na legenda "On" e ouvia "On", mas era dito "El", e vice-versa... Seguindo o jogo, na segunda temporada, infelizmente teve um pequeno declínio. Talvez por todos os elementos e sensações não serem mais novidade, e pela grande elevação de expectativa que a primeira temporada causou e de forma surpreendente. Mas havia ainda uma grande ligação entre as duas primeiras temporadas. Era uma continuação mais que necessária para o desfecho dos acontecimentos de até então. Depois sim, poderia se encerrar a história. Obvio que não foi isso que aconteceu, e deixaram uma ponta solta para chegarmos a terceira temporada. Essa sim, achei que voltaram a atingir o topo. Gostei demais. Foi muito boa mesmo. Acho que ainda não tanto quanto a primeira, mas quase lá. E apesar de ter sido tão boa, teve muita coisa que não gostei, que achei sacanagem, e que devido a tudo isso, por mim, a série terminaria definitivamente agora. Sério! Foi uma ótima temporada, mas que as decisões e caminhos que seguiram, só me fazem pensar e quer o fim da série, ainda mais por ter a oportunidade de acabar por cima. Não sei quanto tempo de hiato teve até a terceira temporada, porém parece muito. A criançada cresceu bastante (o que deixa cada vez mais feio a roupa da época neles... pobres crianças da década de 80). Agora, o desenvolvimento e relações das crianças é um dos focos, o que foi bom para aliviar a tensão e suspense dos "bagulhos sinistros" que estão desenrolando. Outro ponto que não gostei, e que achei que pegaram pesado, chama-se MOOOORTES! Cara, esse pessoal anda assistindo muito Game of Thrones. Não se pode sair ceifando personagens legais. Eu sei que o Smirnoff era só um coadjuvante, porém, até por um zé aleatório como ele, se cria empatia. O cara gostava de desenhos, estava fazendo amizade com o Bauman, e numa noite única de felicidade num parque de diversões, o "intercambeiro" russo leva um tiro no meio do peito. Fiquei com muita pena do cara. Já ali, achei que estavam me sacaneando. Mal sabia o que estava por vir :( Dando uma pausa nos assuntos de falecimento, uma coisa que acho engraçado e que as séries costumam fazer com a gente, é mudar um personagem de lado. Aconteceu no final, quando Billy meio que volta a ter consciência, e tenta ajudar a Eleven, se sacrificando pra que ela não fose pega. Mas eu queria focar no "Cabelinho Asshole Steve". Ele era vilãozinho na primeira temporada, na segunda, já havia passado para o lado do bem, e agora, na terceira, só se fodeu. O cara apanhou o suficiente pelo que merecia dos tempos de cuzão, e ainda um pouco mais pra ficar de crédito. Depois dessa surra, quando foi se declarar para a Robin, a mina revela que gosta de garotas. Foi algo surpreendente. Curti a não previsibilidade que seria caso realmente se formasse o casal. Mudando, outro elemento épico foi a referência à Exterminador do Futuro. Achei foda demais. Muito bom mesmo. Além do filme do Arnaldão da massa, claro, também me lembrou outros filmes como "Westworld - Onde Ninguém Tem Alma", e "No Country for Old Men", ambos com aquele terror psicológico, onde cara está te perseguindo, porém sem a necessidade de correr. Ele caminha lentamente no seu passo, com a certeza de que vai te alcançar e vai te matar. Muito bom! Acho que esses foram os pontos principais. Agora posso partir para o final da série. HOOOPPEEEEER! Como alguém em sã consciência deixaria esses malditos matarem o Hopper?!? O cara era o melhor personagem de todos. Badass e gordo, o cara vivia fullputaço, ranzinza, reclamão, rabugento. Tudo de ruim estava naquele cara. E era fantástico. Sério mesmo. Se a morte de um personagem desses não culminar no final da série, nada mais fará sentido. E a carta que ele deixou para a Eleven?! Emocionante. Vou dizer apenas "quase", mas quase meus olhos suaram. Tava meio calor no dia em que assisti, aí não teve como evitar a transpiração, sabe!?! E pra mim, este foi o final da série. Só pra mim, claro, já que as cenas pós-créditos já deixam o gancho para uma sequência. Me lembro que, em uma conversa com amigos, antes mesmo de assistir a terceira temporada, eu já dizia que, se eles quisessem, até poderiam manter a série eternamente, porém, fechando o ciclo dos personagens atuais e iniciando novos. O contraponto deles, e que eu concordo plenamente, é que os personagens são muito carismáticos, e a exclusão deles em temporadas seguintes é muito arriscado para o sucesso da série. Porém, levando em consideração os acontecimentos finais, com a morte de personagens importantes, o até então, desaparecimento dos poderes da Eleven, e sua saída de Hawkins com a família Byers (Will, Jonathan e Joyce), apresenta um encerramento de ciclo deles, ou pelo menos uma ótima oportunidade para isso, e é o que eu realmente espero. Que venha a quarta temporada de um novo Stranger Things! P.S.: Escrevi “Hopper” no google, e ele completou com “morreu”. A primeira sugestão! Cara, se você não for ninja, tá cada vez mais difícil escapar de spoilers atualmente. P.S.: Se você for bom em fugir de spoilers, deixe pra assistir depois do hype. É muito bom quando se está do lado de fora dessa corrida e consegue assistir sem pressão.
P.S.: “ I… I just left for a minute. For a corndog. A stupid corndog.” - BAUMAN, Murray
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[FEVEREIRO 2019] Lançamentos nos cinemas
Oi pipoquers, chegou o grande momento de descobrirmos quais são os principais lançamentos nos cinemas neste mês de fevereiro. Então já pega papel e caneta para anotar certinho quando o seu favorito irá entrar em cartaz beleza?
*PARA ASSISTIR AOS TRAILERS, BASTA CLICAR NO NOME DO FILME EM NEGRITO ACIMA DO POSTER.
07/02
ESCAPE ROOM
O ano começa bem com um terror que promete trazer a estética da famosa franquia dos “JOGOS MORTAIS” novamente para as telonas. A Sony apostou “pesado” na produção e no marketing do longa.
A história é a seguinte: Seis pessoas estranhas que tem em comum uma coisa, os momentos difíceis e particulares que elas possuem na vida fora do jogo. Elas são convidadas para este experimento inusitado, são trancadas e inseridas em uma sala cheia de enigmas, armadilhas e para que eles cheguem até o prêmio de um milhão de dólares, terão que passar por todas as fases. Preparados?
SE A RUA BEALE FALASSE
Vamos falar de um filme que está aclamado pelas críticas mundiais? SE A RUA BEALE FALASSE já conquistou mundo a fora e rendeu várias indicações para as principais premiações do mundo todo, principalmente o Oscars que irá acontecer no próximo dia 24/02 (domingo).
O filme é baseado no célebre romance de James Baldwin, o filme mostra a história de Tish (Kiki Layne), uma mulher grávida do Harlem, que luta para livrar seu marido de uma acusação criminal injusta e de cunho racista a tempo de tê-lo em sua casa para a vinda de seu bebê.
UMA AVENTURA LEGO 2
E para a alegria da criançada e até de nós adultos Janeiro tem muitas opções de animações, dentre elas a tão aguardada continuação do sucesso “UMA AVENTURA LEGO (2014)”. A segunda parte do filme acontece cinco anos após os eventos do primeiro filme, a batalha contra os inimigos aliens faz com que a cidade Lego vire Apocalipsópolis, e em um futuro distópico onde nada mais é incrível.
É neste contexto que Emmet, constrói uma casa para viver ao lado de Lucy que ainda o considera imaturo e ingênuo demais. Um novo ataque acontece e Lucy, batman, Astronauta, Unikitty e o Pirata são levados. Ai a aventura começa novamente e só assistindo para sabermos o desenrolar.
14/02
ALITA: ANJO DE COMBATE
E pra quem é apaixonado em filmes com muitos efeitos especiais, ação e ficção científica com aquela pegada futurística bem pensada, não pode perder o novo filme dos produtores de “AVATAR (2009)” e “TITANIC (1997)”, ou seja? É um grande filme que podemos esperar nas telonas.
A história contada é sobre uma ciborgue que é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias de sua origem, porém possui um conhecimento avançado em artes marciais. A partir dessa situa��ão ela vai em busca de informações sobre sua origem trabalhando até como caçadora de recompensas, e claro... se apaixona pra ter aquela pitada de romance/drama na narrativa do filme. Mas o mais interessante ao meu ver é o contexto da história e seus efeitos de encher os olhos.
A MULA
Agora vamos falar de um que é baseado em fatos reais? E melhor ainda, tem um dos atores mais comentados da atualidade e claro, o meu crush eterno “Bradley Cooper”. O filme fala sobre Leo Sharp, um homem que coleciona uma série de honras que vão de prêmios por seus trabalhos enquanto paisagista até o reconhecimento por ter lutado contra os temidos nazistas durante a horrorosa segunda guerra mundial.
Mas foi aos 90 anos que ele conquistou algo surpreendente: foi preso por portar 3 milhões de dólares em cocaína no seu carro em Michigan. Sharp era o grande líder de Sinaloa, um cartel de drogas no México e então foi sentenciado à três anos de cadeia. Parece que contei o filme todo né? mas o interessante é ver o desenrolar de toda essa história, então não o percam nos cinemas ok?
AS INESES
Que tal um colab do Brasil com a Argentina? É exatamente isso que aconteceu para fazer com que AS INESES nascessem. O filme conta a história de Carmem e Rosa que além de muito amigas e vizinhas, possuem diversas coincidências entre si que chegam a ser estranhas. Elas possuem o mesmo sobrenome, dão a luz no mesmo dia e seus filhos nascem no mesmo hospital.
Mas uma troca destes bebês pode ter sido feita por engano e então elas decidem dar o mesmo nome aos dois filhos para evitar assim, problemas futuros.
TITO E OS PÁSSAROS
Voltando para a categoria animação, no mesmo mês temos, TITO E OS PÁSSAROS que nada mais é que uma linda animação nacional! Isso mesmo, que orgulho do Brasil que investe cada vez mais em títulos que antigamente eram poucos explorados e tinham pouca visibilidade assim como pouca atenção do público e dos investidores.
O filme conta a história de um garoto que é responsável e junto com seu pai podem achar a cura para uma doença que é contraída após a pessoa tomar um susto. Olha que coisa instigante... Fiquei curioso e vocês? Então vamos ficar de olho tanto nas salas comerciais mais populares quanto nas salas mais culturais ok? pois este filme não costuma ter tanta publicidade em cima e nem ficar muito tempo em cartaz.
21/02
A MORTE TE DÁ PARABÉNS 2
E a continuação de uma das maiores surpresas do suspense em 2017, chega nas telonas este mês! Eu amei assisti-lo 2x nos cinemas pois o filme além de surpreender contendo a quantidade de clichês que infelizmente ou não ele possui em seu roteiro, ele consegue ter uma qualidade técnica e narrativa muito atraente. Fora o desenvolvimento da protagonista que é muito gostoso de assistir, as cenas de comédia e o looping infinito que o filme traz para nossos olhinhos e cérebro pensar “mas quem diabos é o assassino dessa porra?”.
Agora na continuação do sucesso que nem a Universal esperava como retorno financeiro em milhões no bolso, temos Tree Gelbman (Jessica Rothe) que após dois anos dos últimos acontecimentos fatíveis, mais uma vez mergulha no processo de reviver o mesmo dia (coitadinha kk). Mas agora é para investigar o porquê disto ter ocorrido na primeira vez. E ai é quando ela reencontra Lori (Ruby Modine), que também retorna graças ao looping e está em busca de vingança. Ai á viu né? muita correria, mortes, gritaria e claro nossa diversão garantida! Universal, não nos decepcione em?
SAI DE BAIXO - O FILME
E quem diria que um dia veríamos os personagens mais icônicos da Rede Globo em plenos anos 90/2000, e nos cinemas? Caco (Miguel Falabella), Magda (Marisa Orth) e Ribamar (Tom Cavalcante) estão de volta e agora vão embarcar em uma aventura milionária, bagunçada e cheia de situações que prometem matar a gente de rir e ao mesmo tempo fazer com que nós matemos a saudade dessa turma que foi muito maravilhosa e assistida anos atrás. Então se você não é da época do programa de TV, dá uma pesquisada nas temporadas e vá assistir ao filme para sentir o mínimo de nostalgia junto com os velhos da casa, assim como eu (que sou o velho neste caso rs).
DOGMAN
Atendendo o gosto dos amantes de filmes italianos ou franceses, a dica do mês dentro desse gênero é DOGMAN. O filme conta a história de Marcello (Marcello Fonte), um humilde funcionário da petshop “Dogman”, que fica localizada na periferia de Roma, e se envolveu em um dos piores crimes já registrados na história da Itália. Então, dominado pela vingança, decide torturar durante várias horas um ex boxeador que atormentava os moradores de onde vivia.
Gostaram? então fiquem de olho nas salas alternativas e comerciais para a grande estreia do filme ok?
28/02
CRIMES OBSCUROS
Estão com saudades do Jim Carrey meus amores? Então se preparem que ele está chegando com mais um filme diferente do que estamos acostumados a ver vinculado em seu nome desde o começo de sua carreira. Não é de hoje que ele vem inovando em seus trabalhos enquanto ator, mas sabemos que algumas vezes dá certo e outras não. Esperamos que neste seja no mínimo interessante, até porquê ele está brilhante em seu papel e lindo a cada ano que passa.
No caso de CRIMES OBSCUROS ele é um policial chamado Tadek, que investiga um caso de assassinato não reslvido e encontra semelhanças do crime em um livro do artista polonês Krystov Kzlow (Marton Csokas). Então ele começa a investigar a vida do escritor e de sua companheira que também é misteriosa e trabalha em um sex club. Sua obsessão vai ficando cada vez maior quando ele se vê entrando num mundo de mentiras, sexo e corrupção.
CALMARIA
Agora quase no fim das dicas, temos um suspense que promete instigar nossas mentes e entreter muito enquanto a sessão estiver rolando. Além da dupla principal ser de excelentes atores como podem ver, o trailer do filme já nos instiga e nos deixam curiosos no mínimo viu? A história é de um capitão de um barco de pesca que tem um passado misterioso e que está prestes a vir a tona. Então vivendo em uma pequena ilha do Caribe sua vida assumirá um caminho que pode não ser o que aparenta... vish!! Olha a treta vindo ai gente.
TÁ RINDO DE QUÊ?
Finalizando os lançamentos do mês, trago uma dica de documentário nacional e um tanto quanto interessante, principalmente para os fãs do humor brasileiro. Ele fala sobre a época da ditadura militar no Brasil que mesmo sendo sombria, brutal e truculenta, muitos artistas apresentavam-se como resistência utilizando do talento e da criatividade para driblar as imposições da censura na época. Sendo assim consequentemente forneciam a população uma espécie de válvula de escape. Vale lembrar que vários humoristas foram ameaçados e perseguidos por conta das piadas e quadros na tv.
Então se você quer ficar por dentro desse assunto histórico e triste da nossa resistência, não podem perder este produto sensacional! Fiquem de olho nas salas alternativas tá?
Então é isso meus lindos e lindas! Espero vocês no próximo mês com o MEGA POST de março ok? Beijos e até mais.
#ta rindo do que#ditadura militar#humoristas#cinema#movie#dicas#lançamentos#fevereiro#cinefilos#calmaria#crimes obscuros#uma aventura lego 2#dogman#italia#frança#brasil#nacional#comedia#terror#suspense#ação
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A falta de maturidade do fandom otaku
Algum tempo atrás um fato inusitado aconteceu: a tão esperada última temporada a Shingeki no Kyojin chegou e um episódio causou muita polêmica,isso porque nesse episódio ficou claro que a produção não tem a mesma qualidade,uso de cenas em DMT(aquele dispositivo que faz os personagens se moverem como Homem-Aranha) completamente em CG que é mais fácil e barato do que fazer em animação tradicional,e os titãs em CG.Tudo isso porque o atual estúdio do anime o Mappa aceitou o trabalho após o abandono do Wit Studio num prazo apertadíssimo o que sobrecarregou a equipe.Porém os fãs revoltados foram atacar justamente a staff e não no estúdio Mappa o real culpado.Mas o mais bizarro veio depois,os fanboys ficaram revoltados com esses ataques,algo que parecia correto,porém eles colocaram uma hashtag de apoio ao estúdio e não a staff.Mas por que isso ocorre?o principal ponto desse post,falta de maturidade do fandom.Numa época sem internet existiam pessoas que traziam a informação,pessoas específicas com algum conhecimento do mesmo.Mesmo que algumas informações não fossem 100% corretas havia uma organização na forma que a informação chegava.Com a internet isso mudou.Qualquer pessoa pode criar um blog ou um canal do YouTube e geralmente pessoas que tem apenas a vontade de falar sobre o que eles gostam,alguns com bons objetivos,outros com o conhecimento necessário mas a maioria pra querer ser uma celebridade ou conseguir ser popular,passando informações em um pingo de conhecimento.Isso aliado ao nosso péssimo sistema educacional capaz de criar analfabetos funcionais incapazes de interpretar as coisas ou entender o que está lendo tudo acaba piorando com muita gente jovem,bem mimada e com ímpeto de expor sua opinião muitas vezes como verdade absoluta e pessoas que apenas copiam os modelos de análises conhecidos e manjados e não trazendo conhecimento ou um debate mais intelectual,as vezes isso ocorre de forma errada e superficial pela falta de conhecimento do indivíduo.Não existe a vontade de estudar sobre o assunto,apenas a necessidade de views.E não existe pessoas que pensam por sí mesmas ou refletem sobre conceitos estabelecidos e eles não tentam te fazer questionar se isso está mesmo certo ou não.Por isso existem pessoas por exemplo que estabeleceram conceitos como canonico e filler que eu expliquei no artigo sobre DBGT com o mesmo conceito que nós ocidentais.ou pessoas que aplicam o escasso conhecimento histórico ocidental pra explicar histórias como se o Japão fosse igual os outros países do ocidente trazendo mais desinformação.
No Japão existe na verdade o conceito de Gaiden.Isso eu aprendi vendo um artigo sobre e um vídeo e de fato era verdade,lá todas as obras são válidas,não existe uma mais importante que a outra e todas com mais liberdade pro autor criar da sua maneira e por isso essas histórias não interferem na trama principal como o universo de Saint Seiya que tem diversas obras criadas por autores diferentes,cada um a sua maneira sem intervir na obra original que seria o mangá.O conceito de canone e filler foi mais uma desculpa pra ter um certo protecionismo ao autor da obra pois se determinada adaptação em anime cria coisas novas que contradizem ou criam incoerências na trama a culpa cai sobre seus roteiristas.Ou caso eles mudem muito como foi o caso de Saint Seiya qualquer furo,ou mudança no sentido de algo cai a culpa sobre os roteiristas do anime.Isso pode estar certo em muitas vezes porém em outras a explicação do mangá não pode servir pra adaptação porque eles tem de se considerados canones separados e independentes.Eu já vi uma reclamação sobre o mestre do santuário que tem uma figura de papa do local,e o Saga quando se disfarça se mantem desse jeito enquanto no anime o Mestre Arles que substituiu Shion(e que aqui é o Saga disfarçado) teve um conceito diferente,se tornando um tirano ao estilo dos romanos por decisão dos roteiristas,essa visão que eu falei do mestre só existe no mangá e foi cortado então ele não serve para o anime,logo essa reclamação perde sentido,você pode achar que ficou melhor no mangá e apenas isso.Mas alguém questionou se esse conceito estava certo?quando Dragon Ball Super e Boruto surgiram eles confundiram muita gente justamente porque ninguém questionou se tal conceito era certo ou não.
Uma visão muito apaixonada sobre mangá ou anime se formou,as pessoas demonstram imenso amor por aquilo que gostam e extremo ódio pelo que odeiam,isso muitas vezes se refletem nas análises ao invés de se fazer uma análise técnica mostrando o que a obra tem e se aquilo foi o que o seu criador quis passar e se fez corretamente,geralmente o gosto pessoal fica acima de tudo por isso que existem brigas o tempo todo na internet,as pessoas não sabem diferenciar o seu gosto pessoal com a proposta de certas obras,não é a toa que vemos bizarrices como sistemas de notas que dão um 6.5 pra um anime como Pretty Cure apenas porque ele nunca será tão grandioso quanto um Full Metal Alchemist,sendo que a proposta dos animes é diferente,um é um Mahou Shoujo feito pra meninas e outro é um mangá Shonen feito pra meninos mais velhos que o público de Pretty Cure.Esses padrões de qualidade e falta do entendimento da real essencia da obra,do seu estilo,do que o autor quer passar que gera esses hates absurdos que Kimetsu no Yaiba sofreu,uma obra que fez sucesso absurdo a ponto de vender mais volumes individuais que One Piece mas muitos não viram nele poder suficiente pra se colocar ao lado do considerado melhor mangá Shonen como Full Metal Alchemist,afinal uma mangá pra ser bom precisa de uma trama excelente cheia de reviravoltas certo?pois é mas para o público japonês bastou a tocante história de um irmão tentando trazer a humanidade da irmã querida de volta num universo fantásticos de humanos,espadachins combatendo Oni e isso porque vimos 1/3 da trama,achar que apenas o anime conseguiu fazer a obra ser popular é ser simplista demais pois ele cativou da mesma forma que Dragon Ball fez no passado com uma trama bem simples e que fazia esse simples muito bem tendo sua complexidade real no universo da obra.São esses padrões,a falta de incentivo a conhecer animes com diversas narrativas diferentes como os animes dos anos 70 que são muito diferentes do que a gente vê hoje em dia,como Galaxy Express 999 que tem um universo que mistura fábula com ópera espacial,cuja narrativa episódica sempre tem uma lição de vida e um trama comovente,sendo tão prazeroso do que apenas reviravoltas inacreditáveis e animações de ponta.Não existe um incentivo a conhecer o passado,em saber como a história da animação ou dos mangás era.Assim a gente não veria absurdos na internet como alguém dizer que o Kurumada desenha mal apenas porque seu traço não era compatível com outras obras da época.Quem tem conhecimento sabe que Kurumada é um autor dos anos 70 que teve influencias daquela época num estilo bem similar ao Osamu Tezuka que tinha redefinido o padrão dos mangás e muitos beberam dessa fonte.Se vermos artistas como Go Nagai e Shotaro Ishinomori percebemos claramente que Saint Seiya tem o traço idêntico aos mangás desses autores e é por este motivo que acabei de descrever.
Assim como os mangás dos anos 80 me os de hoje são bem diferentes,até em estilo,em narrativa,os personagens,padrões foram mudando conforme os anos algo difícil principalmente o público de Tokusatsu que não consegue aceitar que as obras estagnariam se não mudassem.Assim não precisa diminuir Dragon Ball porque ele possui narrativa mais simples do que Naruto,na verdade o Kishimoto é grande fã da série e claramente se inspirou nela pra criar a sua.Dragon Ball tem história mais ela é mais simples.Já li por aí que a saga Freeza só era a revelação de que Freeza destruiu o planeta Vegeta ao invés de um meteoro e os caras esquecem que tudo faz parte da narrativa além dessa grande revelação,a motivação de buscar as esferas de Namek,o fato de ter aquela disputa tensa entre três grupos querendo as esferas que te deixa entretido vendo.
Eu tento fazer minha parte vez ou outra fazendo análises tradicionais mas sem deixar meus gostos pessoas influenciarem,apenas o conhecimento sobre o que torna uma obra boa ou coisas mais profundas como quando eu expliquei toda a importância de Zyuranger e como ele mudou o Super Sentai que muitos apenas enxergam como a uma série boba e cômica.É preciso conhecer o passado pra saber como o presente foi moldado e se você é criador de conteúdo e estiver lendo eu peço que estude bastante sobre isso,se torne uma espécie de mentor pras novas gerações pra que elas passem esse conhecimento adiante e incentive outras a fazerem o mesmo,pense no porque você criou seu podcast,blog ou canal no YouTube e seu propósito e guie as novas gerações pra que a gente melhore.Porque cada vez mais discutir cultura pop se torna cada vez mais superficial,eu fico triste quando alguém compara o penúltimo episódio de Shingeki com bombas como School Days sem refletir profundamente sobre aquilo e muitos indo na onda,apenas fazendo piada,o humor é legal mas só isso não basta,nós de termos o costume de não levar nada a sério e isso nos prejudica muito.Muitos canais de YouTube querem ser os caras engraçados e carismáticos do que serem os sábios que trazem informação correta.
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Globoplay e Disney+ poderão ser comprados sob um único pacote
Uma aliança comercial entre Globo e Disney vai marcar a próxima fase de competição no cada vez mais concorrido mercado brasileiro de streaming Jorge Nóbrega: "Nesse processo de transformação, a questão das parcerias é fundamental" Leo Pinheiro/Valor Uma aliança comercial entre Globo e Disney vai marcar a próxima fase de competição no cada vez mais concorrido mercado brasileiro de streaming. A partir de hoje, o consumidor poderá se cadastrar para assinar, sob um único pacote, o Globoplay, lançado em 2015 e reformulado no fim de 2018, e o Disney+, que desembarca no Brasil no dia 17, um ano depois de estrear nos Estados Unidos. O pano de fundo da parceria é a batalha das “mediatechs”, como são chamadas as empresas que dominam os serviços de audiovisual sob demanda. Nesse campo estão tanto companhias de tecnologia que ingressaram no setor de entretenimento, como Netflix e Amazon, como grupos de mídia tradicionais que estão agregando tecnologia para se aproximar do consumidor, a exemplo de Globo e Disney. “Nesse processo de transformação, a questão das parcerias é fundamental. Efetivamente, só se avança no caminho das ‘mediatechs’ e no relacionamento com o consumidor através de parcerias”, disse Jorge Nóbrega, presidente executivo do Grupo Globo, em entrevista exclusiva ao Valor. “Precisamos de parceiros para fazer avançar rapidamente as iniciativas de serviços e produtos digitais. O caso da Disney é emblemático do que faremos daqui para frente.” O pré-cadastro está disponível em site próprio. No dia 17, os inscritos receberão um e-mail com instruções de como finalizar o pedido. Os assinantes podem escolher entre planos anuais e mensais. Os descontos, nesse último caso, variam entre 10% e 25% em relação ao valor dos serviços comprados separadamente. O pacote com Globoplay básico e Disney+ custará R$ 43,90 por mês (ou R$ 454,80 por ano, dividido em até 12 parcelas); o preço do Globoplay + Canais ao Vivo, que também reúne programação dos canais pagos da Globo, será de R$ 69,90 por mês (ou R$ 718,80 em até 12 vezes). Quem já é assinante do Globoplay poderá fazer “upgrade” para o pacote com Disney+, mas desde que tenha contratado o serviço diretamente pela web. Assinaturas feitas por meio de aplicativos ou operadoras não poderão ser atualizadas. O Disney+ é considerado um dos principais serviços de streaming internacionais. Reúne produções de todas as principais marcas do grupo americano, incluindo as animações da Pixar, os super-heróis da Marvel, as produções do universo Star Wars e os documentários da National Geographic, além dos clássicos da própria Disney. O serviço conta com produções para cinema e TV, mas também traz produções exclusivas, como “The Mandalorian”, que ganhou cinco prêmios Emmy neste ano. O relacionamento da Globo com a Disney é antigo e inclui acordos de licenciamento de conteúdo para TV aberta, canais fechados e o próprio Globoplay, disse Erick Brêtas, diretor de produtos e serviços digitais da Globo. “A novidade é o relacionamento entre as plataformas de streaming”, afirmou o executivo. Um dos aspectos mais importantes da política de alianças diz respeito à jornada do consumidor, disse Brêtas. Os usuários têm ficado confusos com a proliferação dos serviços de streaming e nem sempre se lembram dos detalhes de cada assinatura – se foi feita por cartão de crédito, por aplicativo etc. As parcerias podem simplificar esses processos com a vantagem de oferecer descontos sobre o valor pago separadamente. “O consumidor quer que facilitemos a vida dele”, afirmou. Erick Brêtas: "O consumidor quer que facilitemos a vida dele" Leo Pinheiro/Valor Os dados transacionais dos usuários, que são essenciais no ambiente das “mediatechs”, ficarão sob controle da Globo, que concentrará as informações sobre cartão de crédito, cobrança e nota fiscal e será responsável por essas atividades. “O cliente, no caso, é da Globo”, disse Brêtas. Em relação à navegação, cada empresa vai gerir os dados de consumo sob sua própria plataforma. O modelo reforça a importância do Globo ID, sistema de identidade digital que funciona como porta de entrada do consumidor para os serviços on-line do grupo e permite à Globo conhecer melhor o comportamento do usuário. Em novembro do ano passado, essa base de dados reunia informações de 50 milhões de pessoas – metade do público alcançado pela Globo todos os dias. “Agora, já conhecemos todos os 100 milhões”, disse Nóbrega. “São dois ativos muito importantes: os Estúdios Globo, com sua capacidade de criação, e esse aspecto ‘mediatech’, que começa nas plataformas digitais e chega ao Globo ID.” O plano da Globo é investir US$ 250 milhões no Globoplay em 2021, principalmente na área de produção. O grupo já tem acordos de coprodução com parceiros estrangeiros, como a Sony, com a qual vai produzir as séries “Rio Connection” e “O Anjo de Hamburgo”, essa última em fase de finalização, e tem ampliado as parcerias com produtoras locais. No ano passado, foram 120 parceiros locais. “A Globo é a maior fomentadora do mercado audiovisual independente do país”, disse Brêtas. Com a decisão dos produtores de conteúdo internacionais de criar seus próprios serviços e deixar de licenciar suas produções, cresce a importância de desenvolver roteiros e conteúdo exclusivo voltado ao espectador brasileiro, afirma o executivo. Uma das estreias mais recentes, a série “Desalma”, aborda um drama sobrenatural numa cidade do Sul do país. Cena da série "Desalma", do serviço de streaming Globoplay Estevam Avellar/Divulgação/Globo Em setembro, foram consumidas 120 milhões de horas mensais no Globoplay, quatro vezes mais que no mesmo mês do ano passado. Desde o início da pandemia, o número de horas mensais tem variado entre 100 milhões e 120 milhões, informou Brêtas. Em parte, esse desempenho é reflexo da mudança de hábitos provocada pela covid-19. Com o isolamento social, muitas pessoas que ainda tinha resistência em fazer transações via internet passaram a explorar mais a web, ingressando também no streaming. A mais recente edição do “Big Brother Brasil”, a mais bem-sucedida na história do programa, também ajudou a mudar o patamar do serviço. Encerrada a edição, a média estava entre 105 e 110 milhões de horas mensais, em comparação com a faixa entre 35 milhões e 40 milhões do ano passado. “O Globoplay está se fortalecendo muito, o que beneficia a marca Globo como um todo. Sem dúvida, houve um rejuvenescimento da marca”, disse Nóbrega. Globoplay e Disney+ poderão ser comprados sob um único pacote
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Globoplay e Disney+ poderão ser comprados sob um único pacote
Uma aliança comercial entre Globo e Disney vai marcar a próxima fase de competição no cada vez mais concorrido mercado brasileiro de streaming Jorge Nóbrega: “Nesse processo de transformação, a questão das parcerias é fundamental” Leo Pinheiro/Valor Uma aliança comercial entre Globo e Disney vai marcar a próxima fase de competição no cada vez mais concorrido mercado brasileiro de streaming. A partir de hoje, o consumidor poderá se cadastrar para assinar, sob um único pacote, o Globoplay, lançado em 2015 e reformulado no fim de 2018, e o Disney+, que desembarca no Brasil no dia 17, um ano depois de estrear nos Estados Unidos. O pano de fundo da parceria é a batalha das “mediatechs”, como são chamadas as empresas que dominam os serviços de audiovisual sob demanda. Nesse campo estão tanto companhias de tecnologia que ingressaram no setor de entretenimento, como Netflix e Amazon, como grupos de mídia tradicionais que estão agregando tecnologia para se aproximar do consumidor, a exemplo de Globo e Disney. “Nesse processo de transformação, a questão das parcerias é fundamental. Efetivamente, só se avança no caminho das ‘mediatechs’ e no relacionamento com o consumidor através de parcerias”, disse Jorge Nóbrega, presidente executivo do Grupo Globo, em entrevista exclusiva ao Valor. “Precisamos de parceiros para fazer avançar rapidamente as iniciativas de serviços e produtos digitais. O caso da Disney é emblemático do que faremos daqui para frente.” O pré-cadastro está disponível em site próprio. No dia 17, os inscritos receberão um e-mail com instruções de como finalizar o pedido. Os assinantes podem escolher entre planos anuais e mensais. Os descontos, nesse último caso, variam entre 10% e 25% em relação ao valor dos serviços comprados separadamente. O pacote com Globoplay básico e Disney+ custará R$ 43,90 por mês (ou R$ 454,80 por ano, dividido em até 12 parcelas); o preço do Globoplay + Canais ao Vivo, que também reúne programação dos canais pagos da Globo, será de R$ 69,90 por mês (ou R$ 718,80 em até 12 vezes). Quem já é assinante do Globoplay poderá fazer “upgrade” para o pacote com Disney+, mas desde que tenha contratado o serviço diretamente pela web. Assinaturas feitas por meio de aplicativos ou operadoras não poderão ser atualizadas. O Disney+ é considerado um dos principais serviços de streaming internacionais. Reúne produções de todas as principais marcas do grupo americano, incluindo as animações da Pixar, os super-heróis da Marvel, as produções do universo Star Wars e os documentários da National Geographic, além dos clássicos da própria Disney. O serviço conta com produções para cinema e TV, mas também traz produções exclusivas, como “The Mandalorian”, que ganhou cinco prêmios Emmy neste ano. O relacionamento da Globo com a Disney é antigo e inclui acordos de licenciamento de conteúdo para TV aberta, canais fechados e o próprio Globoplay, disse Erick Brêtas, diretor de produtos e serviços digitais da Globo. “A novidade é o relacionamento entre as plataformas de streaming”, afirmou o executivo. Um dos aspectos mais importantes da política de alianças diz respeito à jornada do consumidor, disse Brêtas. Os usuários têm ficado confusos com a proliferação dos serviços de streaming e nem sempre se lembram dos detalhes de cada assinatura – se foi feita por cartão de crédito, por aplicativo etc. As parcerias podem simplificar esses processos com a vantagem de oferecer descontos sobre o valor pago separadamente. “O consumidor quer que facilitemos a vida dele”, afirmou. Erick Brêtas: “O consumidor quer que facilitemos a vida dele” Leo Pinheiro/Valor Os dados transacionais dos usuários, que são essenciais no ambiente das “mediatechs”, ficarão sob controle da Globo, que concentrará as informações sobre cartão de crédito, cobrança e nota fiscal e será responsável por essas atividades. “O cliente, no caso, é da Globo”, disse Brêtas. Em relação à navegação, cada empresa vai gerir os dados de consumo sob sua própria plataforma. O modelo reforça a importância do Globo ID, sistema de identidade digital que funciona como porta de entrada do consumidor para os serviços on-line do grupo e permite à Globo conhecer melhor o comportamento do usuário. Em novembro do ano passado, essa base de dados reunia informações de 50 milhões de pessoas – metade do público alcançado pela Globo todos os dias. “Agora, já conhecemos todos os 100 milhões”, disse Nóbrega. “São dois ativos muito importantes: os Estúdios Globo, com sua capacidade de criação, e esse aspecto ‘mediatech’, que começa nas plataformas digitais e chega ao Globo ID.” O plano da Globo é investir US$ 250 milhões no Globoplay em 2021, principalmente na área de produção. O grupo já tem acordos de coprodução com parceiros estrangeiros, como a Sony, com a qual vai produzir as séries “Rio Connection” e “O Anjo de Hamburgo”, essa última em fase de finalização, e tem ampliado as parcerias com produtoras locais. No ano passado, foram 120 parceiros locais. “A Globo é a maior fomentadora do mercado audiovisual independente do país”, disse Brêtas. Com a decisão dos produtores de conteúdo internacionais de criar seus próprios serviços e deixar de licenciar suas produções, cresce a importância de desenvolver roteiros e conteúdo exclusivo voltado ao espectador brasileiro, afirma o executivo. Uma das estreias mais recentes, a série “Desalma”, aborda um drama sobrenatural numa cidade do Sul do país. Cena da série “Desalma”, do serviço de streaming Globoplay Estevam Avellar/Divulgação/Globo Em setembro, foram consumidas 120 milhões de horas mensais no Globoplay, quatro vezes mais que no mesmo mês do ano passado. Desde o início da pandemia, o número de horas mensais tem variado entre 100 milhões e 120 milhões, informou Brêtas. Em parte, esse desempenho é reflexo da mudança de hábitos provocada pela covid-19. Com o isolamento social, muitas pessoas que ainda tinha resistência em fazer transações via internet passaram a explorar mais a web, ingressando também no streaming. A mais recente edição do “Big Brother Brasil”, a mais bem-sucedida na história do programa, também ajudou a mudar o patamar do serviço. Encerrada a edição, a média estava entre 105 e 110 milhões de horas mensais, em comparação com a faixa entre 35 milhões e 40 milhões do ano passado. “O Globoplay está se fortalecendo muito, o que beneficia a marca Globo como um todo. Sem dúvida, houve um rejuvenescimento da marca”, disse Nóbrega.
Leia o artigo original em: Valor.com.br
Via: Blog da Fefe
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Melhores novos jogos para celular para 2019
2019 foi um maravilhoso ano para smartphone fãs. Tanto em termos de hardware — nós temos algumas incrível, dispositivos e softwares, com muitos novos aplicativos e jogos legais, tornando-se disponível para iOS e Android. Saímos e reuniu 10 dos melhores, deve-check-out de jogos que saíram no ano passado. Aqui vamos nós:
Call of Duty Móvel
A maior franquia de jogos para fazer o salto de console para smartphone — Call of Duty está finalmente disponível para aparelhos! Você provavelmente sabe que — ele rapidamente se tornou o mais baixado do jogo em smartphones. Sim, jogar um FPS com controles de toque está longe do ideal. Mas o desenvolvedor Tencent, obviamente, passei muito tempo a tentar simular o suave e preciso o gunplay que Call of Duty é conhecido. E pouco fez.Podemos jogar todos os populares modos que foram adicionados através dos anos — desde o clássico Team Deathmatch para os Zumbis modo de sobrevivência, ou a mais obscura de um Tiro Um Matar. E é tudo em todos os tempos popular mapas, de modo que qualquer franchize veterano pode entrar e se sentir em casa.
Briga De Estrelas
Parece que os caras lá no Supercell ter uma boa idéia de como fazer um jogo para celular que se torna viral. Eles fizeram o Clash of Clans… e agora eles fizeram Briga de Estrelas. É um top-down baseada em equipas de tiro, que pode ficar bastante tático e competitivos. Há uma tonelada de personagens e upgrades para moer (ou desbloquear com compras in-app) e a popularidade do jogo garante que você sempre vai encontrar uma correspondência.
Sky: Filhos da Luz
Este jogo é um frio, quase meditativo jogo de plataforma, onde você controla um anjo-como a criatura em uma aventura para encontrar algumas estrelas cadentes. Há um elemento multiplayer, também, que os outros jogadores estão apenas em seu jogo como “sombras”. Ele ajuda a adicionar um senso de conexão e o companheirismo para a atmosfera do jogo. Você pode cumprimentar os outros jogadores e “conectar-se” através da partilha de uma vela, mas não há muito o PvP ou PvE para ser feito neste jogo. É apenas uma relaxante viagem.
Dota Underlords / Auto De Xadrez
Underlords:
Auto De Xadrez:
Auto de Xadrez foi um inesperado sucesso em 2019. Ele começou como um mod para o DOTA 2 e, em seguida, mudou-se para ser a própria coisa como um móvel, e jogo de PC. A Valve também notei que o mod é super popular, por isso lançou a sua própria versão do Auto de Xadrez — que é DOTA Underlords.
Em qualquer caso, ambos os títulos são muito semelhantes. Sua jogabilidade é um jogo viciante mistura entre estratégia baseado em turnos, gestão de recursos e de defesa de torre. Tem que experimentar para compreender totalmente a ele. Felizmente, ambos os jogos são grátis para jogar!
Armajet
Armajet é um fresco, side-scrolling jogo de plataforma / atirador / team deathmatch jogo. Para colocá-lo simplesmente — 4v4 jogos em que muitas coisas vão boom. É multiplataforma, disponível para consoles, PC, mac, e — é claro — mobile. As partidas duram 3 minutos, por isso é perfeito para aquele móvel “eu tenho alguns minutos para se queimar” o estilo de jogo. Há um monte de armas para desbloquear e você pode triturar ou pagar com dinheiro real para desbloquear.
Grimvalor (iOS, versão foi 2018)
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Grimvalor é um encontro muito aguardado side-scrolling aventura de terror. É uma espécie de Alma-como levar para dispositivos móveis — os inimigos fazer uma tonelada de danos, e é fácil ficar cercado. O combate é muito esquivar-dependente, e há altares, onde você pode “descansar” para curar e subir de nível. Sim, se você parar para descansar, todos os inimigos de respawn. Se você estiver no Android, você pode jogar o primeiro ato de graça, com uma compra para desbloquear o resto do jogo.
Oddmar (iOS, versão foi 2018)
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Um peculiar jogo de plataforma onde você controla Oddmar o anão através de uma épica aventura de… principalmente a coleta de moedas. Este se sente como ele chamou alguns inspiração do Super Mario em todas as boas maneiras. Você tem um monte de obstáculos para pular, cair ou saltar fora, você tem abundância de inimigos que você derrotar pisando sobre eles. A nível de design é sólido e as animações são suaves, divertido e peculiar.
Archero
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Este é um top-down shooter e um malandro lite. Você raides e outra vez e cada vez que você falhar, você voltar para casa com o ouro, experiência e itens para ajudar você a progredir para níveis mais difíceis. A jogabilidade é simples — você use o joystick virtual para mover o seu herói. Assim que você parar de se mover, o caráter auto-fogo no inimigo mais próximo. Pode parecer bobo, mas é só esperar até chegar em um nível superior bala inferno e você começar a pensar para a frente sobre o posicionamento de caracteres e de projétil de velocidades.
MU Origem 2
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Um dungeon-rastejando loot-em-up que parece que atraiu um monte de inspiração de Diablo III, mas também tem um pouco de granulado de maiores MMORPGs lá. Por exemplo, você pode montar uma montagem de como você atravessar a, ao invés de enorme mundo de MU. Você pode formar uma equipe com outros, ou mesmo participar de guildas para ir em raids juntos. Ou você pode se juntar a arena para 4v4 lutas de equipe ou 1×1 deathmatches.
O jogo é gratuito para jogar, por isso há algum desagradável no jogo monetarização. Por exemplo, pagando os usuários podem, literalmente, comprar pontos de experiência, que é basicamente a metade do jogo de RPG de experiência. Então, talvez ele vai ser uma boa idéia ficar longe de PvP e tentar missões em primeiro lugar.
Stardew Vale
Stardew Valley é um… farming simulator, que se tornou uma surpresa hit viral. Não permita que a equipa de pixel arte estilo — existem toneladas de profundidade para este jogo e uma execução bem sucedida de fazenda, na verdade, é um trabalho difícil. Há também um elemento multiplayer onde um monte de gente gosta de sair. Sim, você pode pescar juntos. Assumir que, Fortnite!
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Novidade: curso de meditação
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Aprenda técnicas de meditação para iniciantes nesse curso. A meditação permite formar um estado interno de paz, onde a realização e o autoconhecimento lhe colocam no caminho da realização plena. Você quer mais saúde em sua vida? Artigos complementares sobre o o curso de meditação brahma kumaris também serão deliberados. Uma das principais reclamações de uma boa parcela das pessoas atualmente é justamente conseguir encontrar um tempo para conseguir cuidar de si.
A meditação é o caminho para o equilíbrio interior e sua prática somente pode trazer benefícios e felicidade para o nosso dia a dia! Mas, observe, só observe esses pensamentos, e deixe-os, conscientemente, de lado, para depois. A imaginação tem uma realidade própria. Depois disso, basicamente o curso se resume a praticar. Tome um bom banho: o banho vai retirar, juntamente com a sujeira física, as energias que não são legais que acumulamos no dia (tensão, conflitos, vibrações, etc).
Isso aumenta as chances de que você tenha um material de qualidade no livro, se comparado com a internet. Tudo isso eleva a sua produtividade, mesmo que você acabe trabalhando menos tempo! A meditação é uma prática de origem muito antiga que visa alcançar um estado de clareza mental e emocional. Por meio da prática da meditação e do estudo regular dos ensinamentos do Darma você terá mais qualidade de vida. Para qualquer pessoa ver mais sobre o curso para instrutor de meditação vai ser importante no desenvolvimento da atividade profissional.
A meditação atenção plena pdf e qual efeito disto no mercado? Técnicas e meditações guiadas. O maior curso de formação profissional em meditação do Brasil, sem enfoque religioso, com mais de 90 alunos certificados pelo instituto. Comece devagar e treinando todo dia um pouquinho, meditar vai ficar fácil. Por vezes, pode levar algum tempo, mas os resultados são absolutamente inevitáveis. Outro levantamento, este da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mediu o acúmulo de gordura nas artérias de 30 pessoas com pressão alta. Depois de meditar 20 minutos, duas vezes por dia, ao longo de sete meses, a quantidade estava menor, enquanto que ela não havia sido alterada no grupo de controle.
Outras pesquisas indicaram que a meditação pode proporcionar melhor adaptação ao estresse. É como uma aula na escola ou universidade. Quando você medita todos os dias uma série de coisas muito benéficas começa a acontecer com a sua mente, e isso também se reflete no seu corpo, estilo de vida e até mesmo a maneira como você começa a lidar com uma série de situações diferentes. A carne de todos os animais carrega uma energia pesada e agressividade.
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Apresentação de um falso Eu
Era uma vez um garoto e uma garota, eles se conhecem, se casam, e são felizes para sempre. Adoraria que todo “Era uma vez” fosse sinal de que a continuação resultasse em um “felizes para sempre”, mas não é assim que acontece. Não comigo.
Prefiro começar a minha narrativa de uma maneira diferente, talvez o rumo da história seja diferente se eu não começar com o clássico e, para mim aversivo, “era uma vez”. Eu sempre fui uma pessoa extremamente introspectiva. – Você tem que falar mais! – diziam meus pais. – Você nunca vai arranjar uma namorada assim. – diziam meus avós. E durante toda a minha infância eu escutei esse tipo de comentário da minha família. E eu não discordo deles. Não acredito no meu potencial, nunca acreditei, além de fechado eu sempre fui o que chamam de “estranho”. Eu era uma versão masculina da Wanda Addams, ou uma espécie de personagem das animações do Tim Burton, se preferirem. Nunca liguei muito para brincadeiras coletivas, como jogar futebol, pique-esconde e ficar até o sol se pôr na rua.
Mas tinha uma coisa que sempre me fazia dar um sorriso, um sorriso de canto, tímido, dentro do que eu achava justo e me permitia. Uma coisa com um nome curto, apenas 5 letras, mas essas 5 letras podem me dizer tanta coisa... Podem me levar a tantos lugares. Sim, um livro. Passei a maior parte da minha infância lendo, e relendo. Um dos livros que eu mais li foi “O tamanho do chiclete”, uma trama infantil onde materiais escolares começam a sumir, e o “criminoso” sempre deixava um chiclete mascado com uma régua do lado, e a cada crime cometido o tamanho do chiclete e o tamanho da régua aumentava, e diminuía respectivamente. Li tantas vezes esse livro, que em sua simplicidade conseguia me transformar em outra pessoa, em um momento eu era Patrick o menino estranho e monossilábico, em outro momento eu me tornava Hian, um garoto do colegial que nas noites frias de Nova Hamburgo, se transformava em um meticuloso detetive, investigando chicletes e réguas. Mas “O tamanho do chiclete” foi apenas o começo. Meus pais não gostavam da ideia de eu passar horas e horas lendo, e não faziam questão alguma de me apoiar. Depois de ler inúmeras vezes o momento em que o garoto Hian encontrava o seu “criminoso mascador de chicletes” , eu decidi buscar por mais, então comecei a ir a biblioteca que ficava próxima ao meu colégio. E assim foi a minha infância e parte da minha adolescência, de casa para a escola, da escola para a biblioteca, e da biblioteca para casa, então o ciclo se repetia. Eu até gostava disso, não era somente minha “válvula de escape”, mas também era minha forma de conhecer melhor aquele estranho chamado Patrick, eu não era estranho apenas para os outros, eu me achava assim também.
O ciclo que eu a tanto me acostumara, foi quebrado no verão de 2006, era Janeiro e eu estava em férias da escola, no próximo mês começaria o por todos tão aguardado ensino médio, todos menos eu. Desde meus oito anos tudo que mudou em minha aparência foi o tamanho dos meus braços, pernas, dedos e talvez do meu cabelo. Continuava um projeto que deu errado da Wanda Addams, e eu até gostava disso, acho que remetia muito à minha personalidade. Naquelas férias eu havia passado a maior parte do meu tempo em meu quarto, lendo, e refletindo sobre quão tediosa e chata era a vida de um adolescente de 14 anos que vivia em uma ilha, sim, eu vivia em um pedaço de terra flutuante contornado por água. Já falei que odeio praia? Naquela manhã, não muito diferente de todas as outras no plano físico, mas com toda certeza especial para Sir Janeton Prince IX, no mundo feito de papel e tinta, — ele travava uma luta mortal pelo amor de uma plebeia —, entre lutas de espadas por donzelas suburbanas, e pensamentos suicidas ou questionadores sobre porque existe uma pessoa pra estudar ondas do mar — elas são ondas, simples assim —, minha mãe entra pela porta do meu quarto, na impossibilidade de entrar pela janela é claro, como sempre ignorando a placa de “não entre” exposta em letras garrafais e amarelas na parte externa do meu quarto. – Filho, vamos nos mudar. E aquela notícia me acertou forte no rosto, tão forte quanto uma pena caindo no chão. Eu deveria me alarmar, mas essa é a vantagem de ser um leitor assíduo. Livros são mundos de bolso, pequenos mundos portáteis onde você pode sempre que precisar, se desvestir do seu personagem no grande mundo não portátil, e por alguns momentos se tornar um rei, um super-herói, ou até mesmo porque não, uma lebre da patagônia chamada Dudu. Não havia problema algum em me mudar, ao longo dos anos eu vim acumulando alguns livros, e eu tinha certeza que poderia carrega-los comigo a qualquer lugar, eu precisava.
Duas semanas depois nos mudamos, o caminhão de mudança andou, andou, andou, pareceu uma eternidade, mas no fim ainda continuávamos cercados por água.
O que as pessoas veem no mar? O movimento do mar é monótono, azul, repetitivo e simplista, e de tudo isso já basta a minha vida. Talvez esse seja uma das pontas do mistério que o detetive Hian pode usar para desvendar o maior mistério, que eu mesmo chamei de "O estranho caso da estranheza de Patrick”, um nome bem sugestivo. Hian poderia partir do pressuposto que os humanos que se autodenominam “normais” buscam coisas padronizadas e previsíveis para tomar como hobbie, como as ondas, que tipo de maluco estuda as ondas do mar? É, acho que a paixão pelo desconhecido, o medo do monótono, do igual, é uma ótima ponta para Hian. O resto daquele mês foi normal, retornei ao Sir Janeton Prince IX, mas ele não lutava mais pela plebeia, ele e a conquistou, se casaram, e viveram felizes para semp-. Não. Ele a traíra no primeiro mês. Eu faria o mesmo. Após finalizar a história do nobre e a plebeia, meu novo personagem portátil se tornou um extraterrestre simpático — ao contrário do Patrick, também conhecido como eu — que foi enviado ao planeta “Macaco Azul” — onde por um humor cáustico do êxodo do universo, não existem macacos azuis — com a missão de recuperar uma câmera fotográfica com a capacidade de transmutar matéria que foi roubada do planeta natal de Blue Monkey, o ET. E assim foram meus próximos meses, alternando entre mundos portáteis. Ah sim, e teve o colégio também...
Vento, frio, chuva, o clima perfeito para ficar em casa. Mas estava eu lá, as 7:00 AM em frente a uma grande estrutura retangular, acinzentada, com diversos espaços grandes e quadrados espalhados de forma regular, onde era possível enxergar através deles, costumam chamar de janela, eu acho. O prédio era antigo, aparentava no mínimo cinquenta anos, e de acordo com a minha matemática pessimista, duraria mais cinco. Se eu não o explodisse antes é claro.
É normal todo adolescente fantasiar que um dia explode sua escola? Quando eu cheguei à idade de ir para o ensino médio, uma das minhas metas de vida era explodir a escola com alguns bons quilos de dinamite, uma cordinha retirada de um fio de telefone, uma caixa vermelha e uma alavanca. E como em qualquer bom desenho animado, minha fantasia se finalizava com um grande cogumelo nuclear em miniatura, nunca desejei o mal de ninguém, não queria que se explodisse o que estivesse ao redor do velho prédio, apenas o prédio — junto com todos meus professores, colegas de classe, diretores e afins, é claro —. Lembro-me que a primeira vez que tive essa fantasia foi no momento em que avistei o prédio em meu primeiro dia de aula, não que eu acreditasse que meus próximos três anos seriam um inferno, eu tinha a plena certeza daquilo. Nunca me interessei por nenhuma matéria do colégio, como também por ninguém que conheci por lá. Qual a finalidade de aprendermos geografia? Não consigo me imaginar perdido na Floresta de Shoshone, por exemplo, nem no Monte Albert. Acho que nunca vou para Marte, e também não vou precisar calcular o grau de inclinação do planeta em relação à lua. E quanto à química e biologia? Estudamos algo que não podemos ver, nem ao menos imaginar, fico pensando em como será o dia em que vou chegar pra alguém doente e falar: — Acho que houve um problema na ligação covalente de um átomo relacionado a uma célula sanguínea, mais especificamente no complexo de Golgi. — Seria um momento alegre pra mim, afinal eu teria a prova de que não joguei três anos fora da minha vida fútil acordando cedo pra aprender coisas fúteis.
Nos primeiros dias de aula, tive de me esforçar para acordar cedo, a volta da rotina me atingia como um trem em alta velocidade com rodas feitas de lego, já pisaram em um lego? Dói pra caramba. De qualquer forma no primeiro dia eu acabei perdendo a aula, não fiz de propósito é claro, fiquei observando o prédio onde iria passar meus próximos três anos, completamente absorto em fantasias e pensamentos, quando percebi as pessoas já estavam colidindo com meus ombros, saindo às pressas pela grande porta metálica, cinza escuro e descascada. Sempre me perguntei o que foi que meus ombros fizeram as pessoas. Ou talvez eu fosse invisível, ou pelo menos era esse meu desejo. De qualquer forma logo me habituei à rotina, e voltei para o ciclo literário, com meus mundos tudo ficava bem. Houve uma situação ou outra, que fez com que as pessoas olhassem pra mim e que minha capa da invisibilidade imaginária fosse retirada, como quando o professor de literatura inglesa pediu que alguém falasse sobre algum clássico, e eu me levantei e falei sobre O velho e o Mar de Ernest Hemingway, e novamente me questionei como alguém conseguia ficar 84 dias no mar, o que as pessoas veem nisso? Nesse dia todos me olharam assustados, todos os 50 alunos da turma. — O espantalho gótico até que fala bem — Eles diziam. — Olhem só, o “graxinha“ não é mudo como pensávamos. — E eu apenas reafirmei o quão estranho era. Eu gosto de estranho, igual cheira a mar, odeio o mar.
Apesar de uma situação ou outra, os três tortuosos anos passaram rápido, e passei imune utilizando o meu anel do poder, ou seja, invisível. No dia da formatura eu carregava meu mundo portátil onde o personagem era Pingle, um cogumelo simpático, um livro claramente infantil e impossível. Acho que isso me atraia. O impossível não tem padrão e nem seguimento, o impossível não é simplista, e além de tudo é estranho, como eu. Posso dizer que sou impossível então? Dentro das possibilidades físicas, sou uma existência impossível, um fantasma, um fogo fátuo, um espírito etéreo. Gostava de pensar assim. Lembro-me que era um dia ensolarado, as nuvens formavam círculos uniformes, e o céu estava no seu famoso “azul bebê” — que por sinal eu nunca entendi, alguém já viu um bebê azul? — Os raios solares tocavam o chão com sua típica e repetitiva leveza, era um dia excepcionalmente normal, como todos os outros dias excepcionalmente normais durante todos os anos. Cheguei atrasado naquele dia, coisa que raramente acontecia, pessoas que eu passei três anos olhando para o rosto todos os dias estavam dispostas em fileiras no saguão do velho prédio. Ao longe se podia observar uma elevação, e um ponto preto, e redondo em cima, que estranho, pontos flutuantes? Ah sim, era a diretora. — Hoje é um dia especial, vocês sairão daqui formados, alguns irão direto para a faculdade e outros irão seguir suas vidas de outra maneira, só gostaria de agradecer a todos vocês pelos três anos, e dizer que foram gratificantes e maravilhosos. — Diga isso por você. Gorda. — *Ops, será que eu pensei em voz alta?* E essa foi a segunda vez que meu anel do poder foi tirado a força, que minha capa da invisibilidade rasgou e eu apareci. Devido ao comentário acabei não participando da cerimonia até o fim. Em um momento de susto acabei fugindo, sem capa da invisibilidade, sem anel. Hoje eu devo admitir que aqueles três anos não foram tão ruins quanto eu havia previsto, não repeti nenhuma matéria, e fui notado apenas duas vezes, minha missão foi cumprida com sucesso. Isso tudo é claro com a ajuda dos benditos mundos. Naqueles três anos tive a oportunidade de conhecer reinos de diversos tamanhos, pessoas de diversas idades, criaturas de diversas cores e poderes de diversos tipos.
Como será que anda a investigação de Hian? No meu último dia de aula, após sair correndo pelas portas do prédio, fui até um velho salgueiro próximo a minha nova casa, que já não era tão nova assim. Sentei-me ao sol poente, posicionei minhas costas de maneira confortável e de minha mochila retirei um livro rosa escuro, grande e envelhecido pelo tempo, então pela centésima vez abri “O tamanho do chiclete” e comecei a ler, Hian era meu personagem portátil favorito.
Após concluir o ensino médio fiquei sem rumo, afinal nunca havia parado pra pensar sobre meu futuro, na verdade eu passava mais tempo especulando sobre o futuro dos meus tantos personagens portáteis, do que sobre o futuro do personagem Patrick em seu mundo “não portátil”. Existe um antônimo para portátil? Decidi tirar aquele ano para descansar, e assim foi. Passei doze meses viajando por palavras, páginas, dimensões. Aquele foi um dos melhores anos da minha vida, com toda certeza. Dentre os mundos que eu visitei naquele ano, estavam epopeias gregas e nórdicas, além de livros teóricos de filósofos, o meu pensador favorito é Goethe, sua obra Fausto é um verdadeiro mundo vasto e que diz muito sobre quem Patrick é. Acabou! Palavra tola! Acabou por quê? Acabou e depois nada, a indiferença plena! De que serve o eterno criar, Se a criação em nada acabar? ”Acabou!” O que ler desse verbo? É como se não tivesse existido E ainda assim gira em círculos, tivesse ele sido. (Fausto – Goethe)
Se eu pudesse um dia criar uma “teoria de tudo”, com certeza a teoria envolveria vários mundos não móveis onde entidades desempenham papéis, essas entidades criaram os livros como forma de escapar de um desses papéis, e assim o mundo se move, quando um livro começa a se deteriorar, outro nasce, e assim a história do grande livro não portátil vai se escrevendo, a verdadeira história sem fim. Gosto de imaginar que acima de tudo isso existe uma mão gigante segurando uma pena gigante, e escrevendo em um livro gigante. Mas não acredito que isso seja possível, afinal, onde alguém arranjaria uma pena gigante?
Quando li Fausto de Goethe tudo que podia pensar era naquelas malditas três palavras, era uma vez... Era, e não é mais. Porque?
Aquele ano passou voando, bem que dizem que quando se faz o que gosta, o tempo passa rápido. Esse era um sinal claro do que eu sempre soube, meu primeiro ano sem ir a escola e meu primeiro ano que posso dizer ter passado rápido. Bem, tirem suas conclusões.
Ao terminar aquele ano eu já tinha em mente o que queria para o futuro de Patrick. Queria ser um cavaleiro da távola redonda, mas como isso não era possível, eu acabei optando por estudar linguística.
Entrei sem dificuldades na Universidade de Long Island, nome bem sugestivo, já que a era uma universidade, e ficava em Long Island. No fim aquelas aulas de biologia, química e geografia tiveram alguma utilidade.
O lugar ficava como dizem, “no meio do mato”, em todos os sentidos do termo. Era uma sequência de prédios imponentes de coloração amarelada, eles estavam dispostos em formato circular de maneira que se vistos de cima pareciam um grande jogo de dominó, e no momento em que vi aqueles prédios tive a plena certeza de que se eu empurrasse com força suficiente, poderia derrubar um por um. Mas eu não faria isso, precisava daquele diploma, depois talvez eu derrubasse.
Comecei a experimentar uma vida mais agitada quando entrei na faculdade, com todos aqueles textos, e pessoas nas quais eu não conversava. A vantagem disso tudo é que eu não tinha tempo para me lembrar de quão tedioso é o mar, odeio o mar. A medida que os anos passavam na universidade eu fui adquirindo uma aparência, um tanto quanto “rústica”. Não acho que Wanda Addams ficaria muito bonita de barba, e aposto que ela também não acharia. As pessoas já não me ignoravam por total, afinal de contas, eu nunca mais encontrei meu anel do poder nem minha capa da invisibilidade desde aquele dia no ensino médio, quem sabe um dia eu voltasse lá para procura-los. — Oi Patrick, como foi sua noite de sono? *Eu sei que você não quer saber como foi minha noite de sono, desliga o automático e vai direto ao assunto, gorda.* (Ela não era realmente gorda, mas era a única coisa que eu me permitia chamar as mulheres que eu não gostava). — Olá Srta. Handers, foi normal, obrigado por perguntar. Esse era meu maior contato com o mundo social desde os meus 8 anos, tirando a vez que minha mãe me disse que nos mudaríamos, daquela vez ela não estava mentindo.
Senhorita Handers era uma velhinha que cuidava dos meus aposentos. Algumas horas mais tarde se tornava Marie Handers, PhD em Literatura Inglesa, minha professora de todas as quintas. Socialmente era conhecida como minha mãe. Sim, minha mãe era minha professora na faculdade. You've met with a terrible fate haven't you?¹ A resposta é sim.
No fim não foi tão ruim, afinal eu tinha uma doutora em literatura em casa pra me ajudar com as tarefas, e os quatro anos passaram rápido. Estava fazendo o que eu gostava. Logo estava no último ano e correndo contra o tempo para preparar o trabalho de conclusão de curso, o título da minha tese era Os diversos mundos portáteis, e as suas influências em diferentes momentos da história, é claro que tive de colocar uma legenda nos trabalhos e no dia da apresentação dar uma longa e clara explicação de minha “teoria de tudo”. Foi interessante saber qual era o papel dos mundos portáteis para outras pessoas, em diferentes partes da linha do tempo que atravessava o grande mundo não portátil.
Após a apresentação fui surpreendido no momento da saída, uma mão tocou em meu ombro não-mais-invisível e girou meu tronco para a direita, quando virei para trás vi um homem alto, com olhos fundos e negros, lembrava muito um extraterrestre. Ou seriam apenas óculos? Isso não importava, ele era grande, vestia um sobretudo imponente, algo me dizia que ele era parente de Hian.
— Parabéns pela apresentação Patrick, a forma com que colocou tudo é simplesmente impressionante. Disse o homem — Obrigado. — Oh, já ia me esquecendo, me chamo Charles Momlen, você já deve ter ouvido falar de mim. — Sim, minha mãe fala de você o tempo todo, Editora Hoxin, estou certo? — Isso. Gostaria de você em minha equipe Patrick, precisamos de um revisor de conteúdo apaixonado como você. — Defina paixão. — Haha. E ainda tem bom humor, você é excepcional garoto, tem futuro. Disse Charles
Mas eu não estava brincando, não sabia o real sentido de paixão.
Acabei aceitando a proposta de Charles, e em algumas semanas estava morando em um pequeno apartamento no subúrbio da cidade de Nice, na França, e adivinhem? Era região litorânea. Estou começando a achar que o mar me odeia também, temos uma relação mútua. A despedida foi muito úmida, Srta Handers vazava pelos olhos, dei um abraço nela, e acenei com a mão. Antes de entrar no avião olhei uma vez mais para o céu, ele estava em sua típica cor azul bebê, e eu ainda não havia conhecido um bebê que fosse azul.
É aqui que começa a minha história, a história da Wanda Addams com barba que tentou mudar o “Era uma vez”, para apenas “É”.
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STREET FIGHER V CHAMPION EDITION: A versão definitiva do melhor jogo de luta de todos os tempos
Início difícil
Durante grande parte de sua vida Street Fighter V foi muito criticado. Desde seu lançamento quando o jogo saiu com pouco conteúdo, pelo netcode,pelo gameplay ou o suporte ds Capcom que deixa a desejar esperando 1 ano pra corrigir bugs e dar balanceamento ao jogo.Algumas críticas até que são válidas e outras beiram o haterismo de quem exige perfeição absoluta que nenhum jogo de luta tem. Hoje temos o Champion Edition onde conteúdo Single Player não falta,Ono saiu do comando o que deixou o suporte ao jogo muito melhor com patches de correção de bugs constantes e pequenos balanceamentos,belo elenco de personagens e um tratamento superior no que tange a seu sistema de combate deixando as coisas melhores como vemos na quinta e última temporada do jogo que adicionou coisas que jogadores cobravam há tempos e o resultado é bem similar ao Ultra Street Fighter IV deixando a maioria satisfeitos.É claro que ainda existem apelações e coisas fortes demais mas hoje está imensamente melhor que no passado graças a troa de comando e o feedback da comunidade que a Capcom enfim deu uma olhada.Ficou bem claro que o inicio ruím com baixas vendas contribuiu pra empresa dar um tratamento ruím ao Street Fighter V,deixando o jogo meio que de escanteio e vimos diversos problemas surgirem disso,e graças ao poder do gameplay criativo ele se manteve forte na comunidade mesmo com tantos problemas e a empresa mudou a postura no seu tratamento.O resultado são adições de conteúdos e vendas melhores lembrando que diferente do Street Fighter IV onde cada upgrade do jogo era tratado como um jogo novo,na 5 só existe o SFV como jogo base e mesmo versões como Arcade e Champion sendo vendidas em disco eles são considerados apenas expansões e não novos jogos e por isso que você só recebe os códigos pra baixar as Seasons de graça no disco,a mesma coisa acontece com Final Fantasy XV Royal Edition.Pra mim SFV se tornou o game de luta definitivo e por diversos motivos. Gráficos, música, elementos de gameplay que me fizeram ter diversão que eu não tinha desde as KOFs nos fliperamas e vou justificar ponto a ponto.
Visual de tirar o fôlego
SFV é simplesmente lindo e bem animado. Ao invés de optar pelo realismo de Tekken 7 ou o anime do estilo de Guilty Gear a Capcom fez novamente um meio termo onde o estilo artístico é mais importante. Pense por exemplo no fantástico Homem-Aranha no Aranhaverso que decidiu ser como uma verdadeira pintura animada em 3D. É assim com SFV. O estilo ficou mais sério do que SFIV. As texturas de alta qualidade reina(observe as texturas das luvas surradas do Ryu na tela de versus) e animação é quase 100% perfeita, repare na quantidade de animações nas stances de Lúcia, Ryu,Akuma(esses dois tem duas posturas de luta lembrando bastante o K’ do KOF). A animação de SFIV era bem robótica e a da V é fluída com mais quadros e posts animations pra muitos movimentos como quando Cody gira a faca depois de um ataque. Se SFIV foi uma espécie de relançamento de SFII tendo esse mesmo espírito então a V é de SFIII tentando reproduzir aquele mesmo visual só que em 3D. Detalhe pros efeitos especiais principalmente as animações dos Critical Arts. Tem algumas animações não muito boas como aquele arremesso aéreo da Cammy porém não estragam o todo. Junte a isso cenários belíssimos onde o público interage reagindo aos impactos dos ataques de reproduções 3D de cenários clássicos(incluindo todos os detalhes,no clássico cenário do Ryu é possível quebrar a placa igual no SFII e a cada impacto os objetos destruídos reagem com efeito de fumaça,é sensacional) e temos um pacote completo. E pra melhorar tem o novo design de personagens que é um show a parte. A Capcom foi ousada em mexer nos visuais clássicos dos personagens. Antes era um outro como a Chun Li que tinha um visual diferente no Alpha ou Ken com cabelo comprido também nessa versão,agora vários personagens foram alterados como Dhalsim que tem uma longa barba branca,Sagat e sua roupa de nômade,Sakura com o uniforme de trabalho e o visual imponente do Bison. Todos ficaram sensacionais e os personagens novos tem um visual muito legal como Falke e Zeku.
Toneladas de opções
A falta de modos de jogo é coisa do passado e se isso era o ponto de critica na versão base agora o que não falta é opções. Temos pequenos tutoriais do jogo,um Training repleto de opções,Survival,um modo Arcade simulando os jogos passados contendo inclusive os finais de tais jogos com mais de 200 ilustrações pra desbloquear. História Individual e Cinematográfica, desafios simples e complexos,História Individual e Shadow Falls a história cinematográfica do jogo. Funciona assim: temos a história Individual que são tramas curtas de cada personagem com história antes e depois da história principal. Os personagens da Season e o elenco base tem tramas geralmente antes dela e personagens das Season 3,4 e 5 tem histórias depois de Shadow Falls,uma decisão mais inteligente que a Namco em Tekken 7 que te dá personagens que não tem história alguma por DLC. Sendo fã da série, me deliciei com as histórias elaboradas pois pela primeira vez pude ver os meus personagens interagindo entre sí e outros surpreendem com ox caminhos novos que tomaram. Muitos reclamam do modo história porque não é surpreendente ou bem elaborado como Mortal Kombat mas SF sempre teve uma trama mais simples que ele. E não tem nada de errado. Dragon Ball fez fama desse jeito. Quem conhece SF sabe qual a essência do jogo,da sua história e dos personagens. Sabe que Ryu sempre procura se tornar um lutador completo e não sucumbir pro seu mal interior, a busca de Akuma em transcender os céus como lutador perfeito, o drama de Cammy que visa libertar suas irmãs do controle de Bison. E fica satisfeito em ver Sagat superar a vingança entendendo a real essência de um lutador considerando Ryu um amigo agora. Ou z Sakura que após terminar os estudos não sabe o caminho que tomar,se ela quer um emprego normal ou ser uma lutadora. São esses pormenores que fazem a trama de SFV valer a pena fazendo você enxergar o todo e não apenas reviravoltas e plot twists.
O polemico netcode
Street Fighter V impalntou um sistema próprio de netcode baseado em rollback,a mais avançada tecnologia do gênero porém devido a falta de cuidado das empresas japonesas nesse elemento e de eles sempre fazerem jogos pensando no seu próprio país que é bem pequeno gerando poucos problemas o netcode de SFV sofre como outros netcodes.no caso dele muitas partidas podem sofrer atrasos nas informações fazendo surgir os famosos teleportes típicos do rollback mal implantado.Na minha experiência online eu tive poucos problemas com isso,tem partidas onde o famoso teleporte vem com força mas na maioria a conexão rola sem problemas enfrentando brasileiros ou estrangeiros da América do Sul.Minha internet é de empresa pequena e eu uso as melhores configurações de DNS,liberei as portas para o console e isso contribuiu muito pra eu ter uma experiência mas pode ser que pra muitos a experiência pode ser pior dependendo do seu provedor e configurações.A minha avaliação é que o online do SFV funciona ao contrário de muitos que dizem ser injogável pelas suas próprias experiências problemáticas projetando isso para com os outros.Se fosse verdade ninguém estaria jogando.Eu encontro oponentes com facilidade a todo momento e diria que o online funciona porém não é perfeito.A polêmica maior foi quando um hacker resolveu rapidamente o problema do netcode corrigindo um bug da versão PC o que deixou os ânimos dos jogadores exaltados pela Capcom que retirou o patch do hacker porque ele simplesmente só resolvia o problema da versão PC e jogadores de PS4 estavam em desvantagem.Não sabemos se o netcode do SFV é algo simples de resolver ou não,pode ser que qualquer movimento possa prejudicar o crossplay como a solução do hacker fez,De qualquer forma é lamentável a Capcom,uma empresa grande ter tanto problema com o online nesse jogo,uma vez que Marvel vs Capcom Infinite não tem esse problema.Porém as empresas japonesas parecem acordar pra necessidade de ter um bom online,antes tarde do que nunca.De qualquer jeito uma das coisas que mais elogio no online do SFV é sua estrutura que me faz sentir como nos tempos de Arcade e é impressionante como nenhuma copiou esse modelo.Nada de lobbys com avatares bonitinhos ou modos online separados,tudo aqui é integrado com o jogo então bata apertar Options e configurar suas partidas podendo ligar ranqueadas ou casuais e até jogar as duas simultaneamente algo que nenhum jogo de luta que eu vi tem,geralmente você escolhe ou um ou outro.Também dá pra escolher seu personagem,as músicas e cenários que deseja lutar.Aí em qualquer modo,até nos menus você é desafiado como se um jogador viesse e inserisse uma ficha,eu simplesmente adoro essa estrutura.Tekken 7 por exemplo infelizmente te obriga a entrar no online separadamente e ficar esperando num chatíssimo Pratice limitado até que alguém o desafie.você ainda pode criar salas ou encontrar outra mas pra mim nem precisava disso,mas melhor ter isso aqui também no jogo.
A jogabilidade
sem sombra de dúvida esse é o ponto mais alto de SFV.Produtoras de jogos de luta perceberam com os anos a necessidade de tornar jogos mais acessíveis ao público e deixar menos assustadores a novatos que precisam de muita dedicação e treino somente pra acertar um mísero combo com grau de exigência absurda.A Capcom tentou criar um jogo amistoso a novatos e profundo o suficiente pra hardcores,de modo a não repetir o erro do SFIII que era bem exigente e amedrontador pra aprender a se aprofundar.Isso foi feito no SFIV porém não de um forma muito boa principalmente pelo fato dos FADCs não funcionarem bem com todos os personagens e os Ultra Combos terem problemas como ferramenta de comeback fácil pra principiantes..Fora que ele era ainda muito difícil de se aprender.SFV dessa vez tentou simplificar mais as coisa facilitando a execução e também com uma nova proposta de jogo que é mais agressiva e rápida que o antecessor.A execução foi facilitada,não existem mais links de 1 frame como em SFIV o que facilita combos,os comandos são menos exigentes e seus personagens se movimentam de forma mias suave e fluida beneficiados principalmente pelas animações novas feitas do zero.Não vejo isso como forma negativa e acho que jogos precisam ter um grau de aprendizado mas acima de tudo eles precisam ser divertidos.Teve um jogo que conseguiu até nota perfeita na Famitsu fazendo isso,o Soul Calibur,um jogo de fácil execução,qualquer esmagador de botão faz sequencias lindas porém o jogo tinha tantas mecânicas,recursos e técnicas que o fazia bem difícil.Ao contrário do que dizem por aí ainda exigem combos que exigem precisão e golpes com domínio total somente através de longo e intensivo treinamento,a curva pode ter reduzido mas é ainda alta. Não existem Ultra Combos ou Focus Attack.O Ultra Combo foi incorporado ao Super Combo comum e aqui ganhou o nome de Critical Arts com aquelas animações absurdamente lindas que abusam dos ângulos de câmera e arrancam alto dano,e ele é escalonado em 50% num combo .Quem é fã de KOF vai gostar muito e encontrar muitas semelhanças nessa nova proposta e não é coincidência,a Dimps que ajudou a Capcom a produzir o game possui vários funcionários da antiga SNK.Agora o jogo é bem mais veloz e possui muito mais possibilidade de combos agressivos que tiram muita energia então se prepare pra fazer ou levar grandes punições com combos absurdos,bonitos de se assistir.A individualidade dos personagens está maior,algo que vemos bastante similaridade com BlazBlue da Arc System Works onde cada personagem possuía peculiaridades e técnicas particulares que fazia cada um um indivíduo diferente em combate,graças ao novo sistema V-System que consiste de 4 elementos: V-Skill,V-Trigger,V-Reversal,V-Shift.Os dois últimos são mecânicas defensivas,são so dois primeiros que contribuem pra individualização dos personagens.A V-Skill é acionada com dois botões médios e cada personagem tem duas V-Skills pra selecionar igual era a Super Arts de SFIII ou Ultra Combos na IV.É um golpe único que varia de cada personagem.A V-Skill 1 de Ryu é um parry similar ao do SFIII,o do Ken é uma corrida que ajuda a estender combos e surprender o adversário.a do Sagat aumenta o dano do Tiger Uperccut e por aí vai.A vantagem da V-Skill é poder usar carregar sua barra de V-Trigger.O V-Trigger seria o Power-Up máximo do personagem,uma ferramenta pra ajudar no momento de aperto quase como num RPG,e também cada personagem possui dois deles.É acionado com dois botões fortes,e cada personagem usa todo o medidor de V-Trigger sendo que dependendo deste ele pode ter de 1(caso do Dan) dois ou três seguimentos,ou seja ter uma barra menor significa ativar mais rapidamente porém te dá menos V-Reversal ou V-Shift pra usar já que eles também gastam um seguimento da barra. O V-Trigger 1 de Ryu por exemplo dá a ele um Hadouken de choque elétrico e um Shoryuken de mesma propriedade e seu Shinkuu Hadouken se torna Dejin Hadouken.A da Chun-Li dobra seus ataques.Alguma habilitam novas técnicas pra usar em combos,outras deixam o personagem mais forte,outras possibilitam a ele cancelar seus golpes especiais em outros,outras potencializam algumas tecnicas,a variedade é enorme e você pode ativar o V-Trigger durante certos golpes normais,Unique Attacks e golpes especiais extendendo combos no melhor estilo KOF. É claro que por não ser um sistema uniiversal o balanceamento dos V-Triggers é algo complicado,existem uns extremante fortes e outros bem fracos igual acontecia com as Super Arts de SFV que apesar da variedade umas eram mais eficientes que outras,faz parte.Mas pra mim isso deixou o jogo mais divertido e variado,é legal estudar como lidar com o V-Skill e o Trigger de cada personagem.E esse sistema se tornou muito superior ao SF Alpha 3 que tinha a proposta de ser mais agressivo e ofensivo adicionando a barra de Guard o que quebrou o estilo SF de ser onde o equilíbrio entre defesa e ataque tem que existir,no Alpha 3 defender é complicado,especialmente que a barra diminui a cada vez que esvazia e no V eles fizeram um sistema mais agressivo sem precisar apelar para uma barra de Guard balanceando melhor e preservando o fator SF de ser.Assim como Blazblue alguns personagens possuem medidores próprios como a Ibuki que tem um medidor de kunai pra indicar quantas pode usar até recarregar,o que é muito legal,acho que era isso que faltava em SF,usar elementos das concorrentes pra potencializar seu próprio sistema de batalha sem perder suas características pois SFV continua sendo uma partida de xadrez onde você precisa de imensa leitura,reflexos e até adivinhação,os famosos jogos mentis,onde até pular no oponente tem de ser feito no momento certo,junte isso a famosa frame data e temos longos estudos do jogo.Os V-Reversal são similares aos Alpha Counters e servem pra afastar o adversário e recuperar o stun pois agora temos um medido de stun e cada golpe causa um determinado número na barra de stun que se encher te deixa tonto e vulnerável.é preciso usar o V-revesal com sabedoria pois ele tem a mesma propriedade de um ataque comum sendo vulnerável a arremessos,além do startup que pode fazer o oponente se defender e contra-atacar inclusive com o próprio V-Reversal se for usado com golpes inimigos de recuperação rápida.O V-Shift adicionado na Season 5 é a arma definitiva de defesa invencível desde o frame 1 a golpes especiais,normais e magia e capaz de esquivar de arremessos,ele é feito no neutro apertando Soco Forte e Chute médio.Se feito sem nada o personagem o personagem executa um backdash invencível com recuperação lenta.quando você consegue ativar durante um ataque vai se sentir o Goku com o Instinto Superior,a inspiração é inegável pois o personagem pisca o olho e ativa a câmera lenta e várias sombras podendo esquivar estando pronto pro contraataque.Ou ainda segurar os mesmos botôes pra executar um Shift Break uma espécie de V-Reversal com a mesma propriedade,assim evitando a forte ofensiva do jogo que pode te deixar em maus lençois e foi um problema durante a vida útil do jogo.Tem que usar com sabedoria pois existem formas de antecipar e bloquear o recurso tal como o V-Reversal dependendo da habilidade do jogador pois é bem difícil de usar.E quem gosta de tecnicas que aumentam o poder do meta e do jogo neutro a maioria das tecnicas de SFV retornam como Meat,Tik Throw,combos de link onde você espera a animação acabar e target combos que são combos pré programados que interrompem o ataque ao invés de esperar a recuperação como nos links e outras foram ajustadas como os Chains que não possibilitam spamar tanto como era na IV e agora cada ataque tem uma espécie de sistema de pedra papel e tesoura que define a prioridade sobre outros onde ataques de uma força vencem de outra e perdem de arremesso quando estes são feitos por você ou seu oponente.Golpes fortes causam dano branco na barra que é recuperável no estilo Darkstalkers,existem outros golpes que causam esse dano no seu life que regenera ao ficar sem tomar golpes por um tempo mas caso receba dano durante a recuperação o life branco é perdido.Golpes especiais não causam mais chip damage,apenas Critical Arts.Em SF IV havia uma só forma de levantar o que facilitava o chamado Vortex que eram setups(algo que você prepara antes e usa quando tal situação treinada ocorre,tipo derrubar alguém e usar o Shun Goku Satsu na CPU pra não dar tempo de reagir na Alpha 2) em loop e na última season adicionaram um Delay Wakeup.Agora na V temos 3 maneiras de levantar.Existe também o Crush Counter que é similar o Counter de SF Alpha 3 onde o personagem toma um counter mais forte deixando mais vulnerável a combos pesados,geralmente é causado com um ataque forte que varia de personagem a personagem.E tudo isso que eu falei por incrível que pareça nem é tudo que é possível de se fazer neste jogo,com o tempo você vai perceber quanta coisa ele tem,basta ver tutoriais que passam de 30 vídeos ensinando o sistema.Pra finalizar existe uma polêmica onde coisas como a retirada de links de 1 frame tenham deixado o jogo sem um estilo próprio do jogador,aqueles que conseguem fazer um combo que ninguém mais faz como na 4,uma falácia absurda,os jogadores competitivos sempre usam os melhores recursos,se fosse fácil qualquer um seria tão bom com Karin quanto o jogador Punk fazendo os mesmos combos que ele,o fator humano ainda existe e um personagem fazer um combo que ninguém faz não significa nada quando não obtém a vitória por causa disso,é apenas frescura.
Elenco de personagens fantástico
Aqui SFV realmente brilha,e o melhor exemplo que dou é SFIII que apesar de ter um gameplay sólido e interessante pecava pelo elenco de personagens,sinceramente são poucos personagens que se salvavam e ainda assim sentíamos falta de personagens marcantes,por causa disso SFIV fez um balanço das séries II,III e Alpha e a mesma lógica se aplicou aqui,poré o ponto fraco eram os personagens novos,sinceramente nenhum deles era interessante e agora temos novos personagens inclusive estreantes na franquia enquanto muitos destes personagens de outros games como Final Fight assim como os personagens clássicos estão com visual renovado.Entre esses personagens estão Lúcia do Final Fight 3,com sua roupa de policial,Abgail,um dos vilões do Final Fight também,um cara IMENSO,e um que nunca apareceu nos jogos,na verdade ele aparece bem rápido em alguns finais do Guy mas é o mestre de Bushinryuu e do próprio Gu que é o ,Zeku, o primeiro Strider,uma verdadeira obra-prima do game design,ele tem duas versões,o jovem e o velho,e cada um tem seu próprio moveset ao estilo Gen.Os personagens novos são bem legais em sua maioria.Temos Kolin,a secretaria de Gill,e aqui conhecemos melhor sua personalidade e história que é bem triste,Ed,o protegido de Balrog que é um experimento da Shadaloo com Psycho Power e tem envelhecimento acelerado e sua parceira Falke que usa um bastão embuído com Psycho Power,a aprendiz da Rose,Menat com um gameplay repleto de armadilhas que prepara com suas orbs.Laura,a brasileira irmã de Sean mas totalmente voltada a agarrões,Rshid,o apelão das arábias,Necalli,a entidade devoradora de almas.Retornam nesse game Raibow Mika e Karin de Alpha 3 que estão bem fortes e com inúmeras novidades em suas mecânicas bem como Gill do SFIII,o Urien,um personagem muito forte,e temos a Akira Kazama de Rival Schools também,se juntando aos velhos Ken,Ryu,Chunli,Guile,Cammy e muitos outros,é meu elenco favorito de SF até hoje mesmo faltando um ou outro personagem.
Competitividade
Com a Capcom Pro Tour e a Capcom Cup´ aliada a nova Street Fighter League que é um torneio de euipes com regras legais como banir um personagem,o competitivo do SF trouxe ótimas emoções e novatos poderosos no cenário como o polêmico e debochado Punk que já em poucos anos se tornou um dos melhores do mundo junto com Daigo e Tokido.Grandes rivalidades mantidas,novas estabelecidas e momentos marcantes como Tokido ser reconhecido como grande jogador pelo Daigo pós derrota-lo num torneio e sendo a pessoa que o inspira e admira,o que fez com que ele chorasse de emoção e todo mundo se emocionou junto pois era algo que ele buscou muito,esses dois inclusive foram protagonistas de inúmeras revanches na cena.As competições foram sempre acirradas e meu destaque foi um jogador anônimo de Ryu que entrou no torneio,venceu e doou o dinheiro do prêmio pra caridade desaparecendo sem deixar rastros,tal qual o próprio Ryu do jogo faria,a vida imitando a arte de forma emocionante e ainda tem gente que diz que a história do jogo é rasa.
Legado
sem dúvidas SFV é marcado por uma nova forma de trabalhar com um produto que foi copiado por todas as empresas.Agora você precisa apenas do SFV caso tenha comprado no lançamento,todo o conteúdo extra pra manter o interesse do público é lançado a cada ano com um set de personagens novos fora o balanceamento gratuito,adicionando até novas mecânicas enriquecendo as partidas,todas as empresas passaram a adotar isso e no SFV você pode usar o Fight Money,o dinheiro do jogo ganho em alguns modos como História individual.Mas você pra ter algo de graça precisa ralar pra ganhar FM pois esses modos te dão apenas da primeira vez que terminar,o resto você consegue cumprindo desafios diários e subindo de LV com seu personagem online,ou seja sua dedicação pode desbloquear gratuitamente e se não tiver tempo ou paciência pode usar grana real.O único contra é que não existe opção pro jogador casual compra personagens separadamente por dinheiro ao invés de FM,ele é obrigado a comprar os Season Pass se não quiser juntar FM.Outra coisa bacana mais que não foi copiada pelas empresas infelizmente é o incentivo aos player novos com versões trials pra testar gratuitamente e versões do jogo como Arcade e Champion tanto em disco quanto digital te dando códigos(na versão fisica) de personagens das Season gratuitamente por um preço relativamente baixo.Isso é muito bom pra quem chegou agora não ter que comprar um monte de Season pagando uma grana violenta pra ter tudo.Mas sem dúvida algo que foi herdado pra outros jogos é a simplificação do jogo pra atrair gente nova,sem perder a complexidade das mecânicas,algo que muitas empresas tem adotado,fazendo os footsies e o jogo neutro terem prioridade na execução de comandos,o Guilty Gear Strive é um jogo que adotou bem essa filosofia,antes era um tipo de jogo muito especifico e agora ele recompensa também player que sabem usar o cérebro mas não são tão bons em execução,o melhor jogo pra você entender como isso funciona é Samurai Shodow que possui sequências simples mas devido as suas mecânicas ele depende muito mais de leitura e raciocínio que qualquer outro jogo.
Finalizando
E fechando este longo review eu considero SFV o melhor SF.Sim existe uma discussão imensa e muitos tem o seu favorito por muitos motivos,o meu vai pro gameplay divertido,visual de tirar o fôlego,mecânicas individualistas e gameplay divertido e um elenco maravilhoso.A história também é ótima pra proposta simples de SF e muitas delas me cativaram e pude ver melhor a personalidade de muitos deles além de eu adorar sua estrutura online.Nenhum jogo é perfeito ou 100% equilibrado e quem pensa isso não sabe o que fala,existem jogos de alto equilíbrio,e eu considero SFV de alto equilíbrio,ainda existe coisas como matchups desfavoráveis e personagens fortes demais mas isso todo jogo de luta tem,SFV é de alto equilíbrio pois com mais de 40 personagens ter vários deles no Rank A e S é resultado de grande equilíbrio tem jogos que tem 1 ou 2 no Rank S por exemplo,muitos jogos exaltados a esmo por críticos do próprio SFV que não faz sentido.Pra ficar perfeito pra mim bastava um bom netcode de rollback como GG Strive tem.Eu espero que mesmo tendo o SF6 aí ele ainda seja jogado,mas sem dúvida o jogo me cativou durante esses 5 anos.
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Globoplay e Disney+ poderão ser comprados sob um único pacote
Uma aliança comercial entre Globo e Disney vai marcar a próxima fase de competição no cada vez mais concorrido mercado brasileiro de streaming Jorge Nóbrega: "Nesse processo de transformação, a questão das parcerias é fundamental" Leo Pinheiro/Valor Uma aliança comercial entre Globo e Disney vai marcar a próxima fase de competição no cada vez mais concorrido mercado brasileiro de streaming. A partir de hoje, o consumidor poderá se cadastrar para assinar, sob um único pacote, o Globoplay, lançado em 2015 e reformulado no fim de 2018, e o Disney+, que desembarca no Brasil no dia 17, um ano depois de estrear nos Estados Unidos. O pano de fundo da parceria é a batalha das “mediatechs”, como são chamadas as empresas que dominam os serviços de audiovisual sob demanda. Nesse campo estão tanto companhias de tecnologia que ingressaram no setor de entretenimento, como Netflix e Amazon, como grupos de mídia tradicionais que estão agregando tecnologia para se aproximar do consumidor, a exemplo de Globo e Disney. “Nesse processo de transformação, a questão das parcerias é fundamental. Efetivamente, só se avança no caminho das ‘mediatechs’ e no relacionamento com o consumidor através de parcerias”, disse Jorge Nóbrega, presidente executivo do Grupo Globo, em entrevista exclusiva ao Valor. “Precisamos de parceiros para fazer avançar rapidamente as iniciativas de serviços e produtos digitais. O caso da Disney é emblemático do que faremos daqui para frente.” O pré-cadastro está disponível em site próprio. No dia 17, os inscritos receberão um e-mail com instruções de como finalizar o pedido. Os assinantes podem escolher entre planos anuais e mensais. Os descontos, nesse último caso, variam entre 10% e 25% em relação ao valor dos serviços comprados separadamente. O pacote com Globoplay básico e Disney+ custará R$ 43,90 por mês (ou R$ 454,80 por ano, dividido em até 12 parcelas); o preço do Globoplay + Canais ao Vivo, que também reúne programação dos canais pagos da Globo, será de R$ 69,90 por mês (ou R$ 718,80 em até 12 vezes). Quem já é assinante do Globoplay poderá fazer “upgrade” para o pacote com Disney+, mas desde que tenha contratado o serviço diretamente pela web. Assinaturas feitas por meio de aplicativos ou operadoras não poderão ser atualizadas. O Disney+ é considerado um dos principais serviços de streaming internacionais. Reúne produções de todas as principais marcas do grupo americano, incluindo as animações da Pixar, os super-heróis da Marvel, as produções do universo Star Wars e os documentários da National Geographic, além dos clássicos da própria Disney. O serviço conta com produções para cinema e TV, mas também traz produções exclusivas, como “The Mandalorian”, que ganhou cinco prêmios Emmy neste ano. O relacionamento da Globo com a Disney é antigo e inclui acordos de licenciamento de conteúdo para TV aberta, canais fechados e o próprio Globoplay, disse Erick Brêtas, diretor de produtos e serviços digitais da Globo. “A novidade é o relacionamento entre as plataformas de streaming”, afirmou o executivo. Um dos aspectos mais importantes da política de alianças diz respeito à jornada do consumidor, disse Brêtas. Os usuários têm ficado confusos com a proliferação dos serviços de streaming e nem sempre se lembram dos detalhes de cada assinatura – se foi feita por cartão de crédito, por aplicativo etc. As parcerias podem simplificar esses processos com a vantagem de oferecer descontos sobre o valor pago separadamente. “O consumidor quer que facilitemos a vida dele”, afirmou. Erick Brêtas: "O consumidor quer que facilitemos a vida dele" Leo Pinheiro/Valor Os dados transacionais dos usuários, que são essenciais no ambiente das “mediatechs”, ficarão sob controle da Globo, que concentrará as informações sobre cartão de crédito, cobrança e nota fiscal e será responsável por essas atividades. “O cliente, no caso, é da Globo”, disse Brêtas. Em relação à navegação, cada empresa vai gerir os dados de consumo sob sua própria plataforma. O modelo reforça a importância do Globo ID, sistema de identidade digital que funciona como porta de entrada do consumidor para os serviços on-line do grupo e permite à Globo conhecer melhor o comportamento do usuário. Em novembro do ano passado, essa base de dados reunia informações de 50 milhões de pessoas – metade do público alcançado pela Globo todos os dias. “Agora, já conhecemos todos os 100 milhões”, disse Nóbrega. “São dois ativos muito importantes: os Estúdios Globo, com sua capacidade de criação, e esse aspecto ‘mediatech’, que começa nas plataformas digitais e chega ao Globo ID.” O plano da Globo é investir US$ 250 milhões no Globoplay em 2021, principalmente na área de produção. O grupo já tem acordos de coprodução com parceiros estrangeiros, como a Sony, com a qual vai produzir as séries “Rio Connection” e “O Anjo de Hamburgo”, essa última em fase de finalização, e tem ampliado as parcerias com produtoras locais. No ano passado, foram 120 parceiros locais. “A Globo é a maior fomentadora do mercado audiovisual independente do país”, disse Brêtas. Com a decisão dos produtores de conteúdo internacionais de criar seus próprios serviços e deixar de licenciar suas produções, cresce a importância de desenvolver roteiros e conteúdo exclusivo voltado ao espectador brasileiro, afirma o executivo. Uma das estreias mais recentes, a série “Desalma”, aborda um drama sobrenatural numa cidade do Sul do país. Cena da série "Desalma", do serviço de streaming Globoplay Estevam Avellar/Divulgação/Globo Em setembro, foram consumidas 120 milhões de horas mensais no Globoplay, quatro vezes mais que no mesmo mês do ano passado. Desde o início da pandemia, o número de horas mensais tem variado entre 100 milhões e 120 milhões, informou Brêtas. Em parte, esse desempenho é reflexo da mudança de hábitos provocada pela covid-19. Com o isolamento social, muitas pessoas que ainda tinha resistência em fazer transações via internet passaram a explorar mais a web, ingressando também no streaming. A mais recente edição do “Big Brother Brasil”, a mais bem-sucedida na história do programa, também ajudou a mudar o patamar do serviço. Encerrada a edição, a média estava entre 105 e 110 milhões de horas mensais, em comparação com a faixa entre 35 milhões e 40 milhões do ano passado. “O Globoplay está se fortalecendo muito, o que beneficia a marca Globo como um todo. Sem dúvida, houve um rejuvenescimento da marca”, disse Nóbrega. Globoplay e Disney+ poderão ser comprados sob um único pacote
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Progresso Javascript - Seis meses depois
Pouco mais de seis meses atrás, comecei a estudar javascript. Já estava há anos estudando um pouquinho ali, um pouco lá, e esquecendo tudo que aprendia dias depois. Tentei alguns cursos na Udemy, tutoriais no youtube, mas nunca ia muito longe.
Foi em maio do ano passado que resolvi que estava na hora de aprender coisas novas para ver se conseguia levar a minha carreira pra frente, pois sentia que estava há anos estacionada e não fazia nenhum esforço para sair do lugar. Comecei me atualizando com o básico de front-end, seguindo um artigo traduzido pelo Felipe Fialho, com HTML e CSS, depois segui para Sass e, de repente, dei de cara com javascript no trabalho. Comecei com jQuery, mas logo fui forçada usar vanilla js em alguns projetos, o que não poderia ter sido melhor.
Desde então, já fiz várias coisas legais (e que provavelmente vão me dar muita vergonha, quando olhar pra trás daqui um ano haha), a maioria muito simples, mas muito úteis no meu trabalho e que nunca teria conseguido fazer meses atrás.
Meus preferidos foram:
Mostrar elementos ao rolar a página (post) (codepen)
Navegação com abas (post) (codepen)
Input number + valor total (post) (codepen)
Gerador de guia de estilo (post1) (post2) (codepen)
Algumas coisas que fizeram diferença nesses meses foram:
Muita prática. Sempre havia alguma coisa que precisasse de javascript no trabalho. E quando não tinha, procurava melhorar algum projeto antigo.
Anotar e comentar tudo que fazia. Todo código que eu faço é cheio de comentários explicando o que cada linha faz. Só escrever esses comentários já me ajuda a fixar tudo na memória. Além disso, fiz esse blog para documentar meus estudos, explicar para mim mesma o que tinha aprendido e definir metas.
Dividir o aprendizado em pequenas etapas, comemorar cada vitória e já ter o próximo desafio em mente. Entender que estou começando saber que vou poder fazer melhor no futuro
Revisar projetos antigos. Estou me acostumando a sempre fazer novas versões dos meus trabalhos, mesmo que a versão ~oficial~ já tenha sido entregue. Assim tenho onde aplicar as coisas novas que aprendo e ainda melhoro meus códigos para reaproveitar no futuro.
Ainda não sei bem o que esperar para os próximos seis meses. Queria muito aprender a fazer animações e interações legais usando javascript. Mas depende muito do que vou precisar fazer no trabalho daqui pra frente. No momento estou procurando como compartilhar tudo que estou aprendendo sem ter muito trabalho. Esse blog é mais um ensaio para mais para frente dividir o que estou aprendendo em algum lugar mais público.
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Netflix ainda é imbatível, mas resultados das concorrentes começam a preocupar
SÃO PAULO – Dois anúncios de resultados da última semana deixaram claro que a Netflix pode ter saído na frente, mas a disputa pela supremacia do nascente mercado do streaming ainda está longe de ter um vencedor.
Primeiro, o Google ofereceu pela primeira vez uma espiadela nos números do YouTube, algo que até então era mantido em segredo. Depois, a Disney revelou o crescimento espetacular de seu serviço de assinatura Disney+, lançado em novembro passado nos Estados Unidos (os brasileiros devem ter acesso ainda este ano). As duas notícias, mais o iminente lançamento do HBO Max, certamente foram examinadas com atenção em Los Gatos, a sede da Netflix.
Quando o Google adquiriu o YouTube, em outubro de 2006, a startup estava somente começando a fazer sucesso fora do círculo das pessoas ligadas nas últimas novidades. Muita gente ficou perplexa com o valor pago pelo Google: US$ 1,65 bilhão. Hoje, está claro que foi uma das maiores pechinchas da história da internet.
O YouTube gerou US$ 15,1 bilhões em receitas no ano passado. A imensa maioria desse total corresponde a anúncios, e uma parte importante é repassada aos criadores de conteúdo.
Como o Google não discriminava o faturamento do YouTube em seus resultados financeiros, alguns analistas suspeitavam que o negócio fosse ainda maior. De qualquer modo, o YouTube é o terceiro maior negócio de mídia online do mundo, atrás apenas do Facebook (US$ 69,7 bi) e do próprio Google (119,7 bilhões).
YouTube e Netflix têm modelos de negócios muito diferentes. A Netflix investe na produção de séries e filmes próprios, além do licenciamento, e suas receitas vêm das assinaturas. O YouTube depende da programação criada por seus usuários, e as receitas vêm basicamente da publicidade. Mas ambas as empresas concorrem diretamente pela atenção dos consumidores – o dia tem apenas 24 horas, afinal de contas.
Apesar de YouTubers celebridades terem audiências cativas, em geral elas são muito focadas (ao contrário de séries que viram fenômenos culturais, como “Guerra dos Tronos” ou “Stranger Things”). Mas a popularidade desses criadores entre millennials e a geração Y sem dúvida aponta para um novo modelo de consumo de mídia: conteúdos “amadores” cada vez mais dividem espaço com produções profissionais de alta qualidade (e alto custo).
Concorrentes se aproximam
E, quando se fala de qualidade, um dos nomes mais confiáveis de Hollywood é a Disney. Nos primeiros resultados financeiros divulgados desde o lançamento do serviço Disney+, a empresa afirmou que o número de assinantes mais que dobrou nos três primeiros meses de operação.
O Disney+ atingiu 28,6 milhões de usuários pagantes desde a estreia, em novembro passado. E por enquanto o serviço está disponível apenas em cinco países (EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Holanda). O lançamento nos maiores mercados europeus está previsto para o final de março.
“O lançamento do Disney+ foi um enorme sucesso e superou nossas expectativas mais otimistas”, disse o CEO da Disney, Bob Iger, na teleconferência com os analistas de Wall Street. Não é exagero. O Disney+ já é maior que o serviço HBO Now (a assinatura de streaming da HBO, que não inclui quem assina o canal por meio das operadoras de TV paga).
A Netflix, que hoje conta com 167 milhões de assinantes, levou cinco anos para atingir o mesmo número obtido pelo Disney+ em pouco mais de um trimestre.
Um dos motivos para o sucesso imediato da Disney no mundo do streaming é o catálogo. O Disney+ reúne animações clássicas (de “Branca de Neve e os Sete Anões” e “Fantasia” aos recentes “Rei Leão” e “Dumbo”, da era da computação gráfica), todos os universos Marvel e Star Wars e também 30 anos de “Os Simpsons”, sitcom animada que é um dos maiores sucessos da história da televisão.
E o preço agressivo — 7 dólares mensais, contra os 13 do plano mais popular da Netflix — também ajudou, é claro (ainda não foi divulgado o preço da assinatura no Brasil).
Competição
A realidade é que o mercado de streaming está ficando mais cada vez mais concorrido, e a Netflix terá uma tarefa cada vez mais complicada para defender a liderança no mercado que inventou.
Apesar das produções cada vez mais prestigiadas e estreladas – “O Irlandês”, com Robert De Niro e Al Pacino e direção de Martin Scorsese, concorre a 10 Oscars no domingo) –, competidores com história, como a Disney, e com experiência em TV de prestígio, como a HBO, vêm com apetite.
David Einhorn, do fundo de hedge Greenlight Capital, costuma apostar contra empresas na bolsa. Seu alvo da vez? A Netflix. “Estamos pessimistas em relação às perspectivas da Netflix há muito tempo, e usamos o salto da ação no final de 2019 para fazer um investimento mais substancial”, escreveu ele numa carta para seus clientes.
Einhorn menciona os custos crescentes para produzir conteúdo original, além do aumento da concorrência, principalmente nos Estados Unidos. Além do Disney+ e do Amazon Prime Video, a Apple lançou seu serviço de streaming no fim de 2019.
Em abril, a NBCUniversal vai lançar o Peacock; em maio, deve entrar no ar a versão reformulada da HBO por assinatura, batizada de HBO Max. “Nem todo cliente vai assinar todos os serviços”, escreve Einhorn.
Por enquanto, a presença global da Netflix – tanto em alcance geográfico como em produções originais de diversos países, em várias línguas – é imbatível.
Segundo os resultados financeiros mais recentes, a companhia amealhou 8,3 milhões de novos assinantes fora dos Estados Unidos no último trimestre do ano passado. Mas é inevitável que a concorrência também vá atrás do mercado global. Aguarde as cenas do próximo capítulo.
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