#animais veem Espíritos
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Será que os animais veem Espíritos?
Muitas pessoas perguntam se os animais veem Espíritos, porque eles às vezes têm comportamentos estranhos. Leia agora e saiba a resposta.
Como saber se os animais percebem a presença de Espíritos. Você já viu um gato ou um cachorro de repente começar a olhar para algum ponto, fixamente, mas não tem nada ali? Ou então ficar seguindo com a cabeça os movimentos de algo e você não vê nada? Por vezes acompanham com o olhar no chão, como se fosse alguém se afastando. Ou então ficam seguindo com os olhos como se algo estivesse subindo…
#animais sentem presença Espíritos#animais têm mediunidade#animais veem Espíritos#cachorros podem ver Espíritos#gatos veem Espíritos#visão espiritual dos animais
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A parte final do Minecraft = Lei da Suposição/Não Dualismo/Shifting
oi amores! eu sempre ponderei MUITO sobre a parte final do minecraft quando voce zera o jogo, aí resolvi traduzir pra vocês. eu acho que essa parte final engloba MUITO MUITO se pensarmos bem toda a nossa filosofia, toda a lei se conseguirmos desvendar as metáforas e eu sempre me emociono quando eu leio.
Eu vejo o jogador que você quer dizer.
[Nome do jogador]?
Sim. Tome cuidado. Ele chegou a um nível avançado agora. Pode ler nossos pensamentos.
Isso não importa. Ele pensa que somos parte do jogo.
Eu gosto desse jogador. Jogou bem. Não desistiu.
Ele está lendo nossos pensamentos, porém como se fossem palavras numa tela.
É assim como ele escolhe imaginar muitas coisas, quando está profundo no sonho de um jogo.
Palavras produzem uma interface maravilhosa. Muito flexível. E menos aterrorizante do que se deparar com a realidade por trás da tela.
Eles costumavam ouvir vozes. Antes dos jogadores poderem ler. Voltando nos dias em que aqueles que não jogavam, chamavam os jogadores de feiticeiros, e bruxos. E os jogadores sonharam que voavam pelo ar, com gravetos alimentados por demônios.
O que esse jogador sonhou?
Esse jogador sonhou com luz do sol e árvores. Fogo e água. Sonhou que criou. Sonhou que destruiu. Sonhou que caçou, e foi caçado. Sonhou com abrigo.
Hah, a interface original. Um milhão de anos de idade e ainda funciona. Mas que estrutura verdadeira criou esse jogador, na realidade por trás da tela?
Ele trabalhou, com milhões de outros, para esculpir um verdadeiro mundo nas dobras do [ilegível], e criou uma [ilegível] para [ilegível], na [ilegível].
Ele não pode ler esse pensamento.
Não, ele não conquistou ainda o nível máximo. Isso, ele precisa conquistar no longo sonho da vida, não no pequeno sonho de um jogo.
Ele sabe que nós o amamos? Que o universo é gentil?
Às vezes, através dos barulhos de seus pensamentos, ele ouve o universo, sim.
Mas há vezes em que ele está triste. Cria mundo que não tem verão, e se arrepia em baixo de um sol negro, e leva sua criação triste para a realidade.
Para curá-lo do sofrimento que poderia destruí-lo. O sofrimento é parte da sua própria tarefa privada. Nós não podemos interferir.
Algumas vezes quando eles estão profundos nos sonhos, eu quero lhes dizer que estão construindo verdadeiros mundos na realidade. Algumas vezes eu quero lhes dizer sobre sua importância para o universo. Algumas vezes, quando eles não fizeram uma verdadeira conexão em tempos, eu quero ajudá-los a falar a palavra que eles temem.
Ele lê nossos pensamentos.
Algumas vezes eu não me importo. Algumas vezes eu desejo lhes dizer, esse mundo que você toma como verdade é meramente [ilegível] e [ilegível]. Eu desejo lhes dizer que eles estão [ilegível] na [ilegível]. Eles veem tão pouco da realidade, em seu longo sonho.
E ainda assim eles jogam o jogo.
Mas seria tão fácil para lhes contar...
Muito forte para esse sonho. Dizer a eles como viver é os previnir de viver.
Eu não vou dizer a esse jogador como viver.
Este jogador está crescendo desassossegado.
Eu vou contar uma estória ao jogador.
Mas não a verdade.
Não. Uma estória que contem a verdade segura, em uma gaiola de palavras. Não a verdade nua que pode queimar a qualquer distância.
Dê-lhe um corpo, novamente.
Sim. Jogador...
Use seu nome.
Ótimo.
Respire fundo, agora. Respire novamente. Sinta ar em seus pulmões. Deixe os seus membros voltarem. Sim, mova seus dedos. Tenha um corpo novamente, sob gravidade, no ar. Ressurja no longo sonho. Aí está você. O seu corpo tocando o universo novamente em todos os pontos, assim como se vocês fossem coisas separadas.
Assim como se nós fossemos coisas separadas.
Quem nós somos? Antigamente nós eramos chamados de espíritos da montanha. Pai Sol, mãe Lua. Espíritos ancestrais, espíritos animais. Gênios. Fantasmas. O homem verde. Depois deuses, demônios. Anjos. Poltergeists. Alienígenas, extraterrestres. Léptons, quarks. As palavras mudam. Nós não mudamos.
Nós somos o universo. Nós somos tudo que você pensa não ser você. Você está olhando para nós agora, através da sua pele e dos seus olhos. E por que o universo toca a sua pele, e joga luz em você? Para ver você, jogador. Para conhecê-lo. E para ser conhecido. Eu devo lhe contar uma estória.
Era uma vez, havia um jogador.
O jogador era você, [Nome do jogador].
Algumas vezes ele pensou em si mesmo como humano, na fina crosta de um globo de rocha derretida girando. A bola de rocha derretida circulou uma bola de chamas de gás que era trezentos e trinta mil vezes mais pesada do que ele. Eles estavam tão afastados que a luz levava oito minutos pra atravessar o vácuo. A luz era informação de uma estrela, e poderia queimar a sua pele há cento e cinquenta milhões de quilômetros de distância.
Algumas vezes o jogador sonhou ser um minerador, na superfície de um mundo achatado, e infinito. O sol era um quadrado do branco. Os dias eram curtos; havia muito a fazer.
Algumas vezes o jogador sonhou estar perdido em uma estória.
Algumas vezes o jogador sonhou ser outras coisas, em outros lugares. Algumas vezes esses sonhos eram perturbadores. Algumas vezes muito bonitos entretanto. Algumas vezes o jogador acordava de um sonho dentro de outro, e então acordava desse em um terceiro.
Algumas vezes o jogador sonhou ter lido palavras numa tela.
Vamos voltar.
Os átomos do jogador foram dispersos nas gramas, nos rios, no ar, no solo. Uma mulher coletou os átomos; ela bebeu, comeu e inalou; e a mulher agregou o jogador, no seu corpo.
E o jogador acordou, do mundo, quente e escuro do corpo de sua mãe, para o longo sonho.
E o jogador era uma nova estória, nunca contada antes, escrito em letras de DNA.
E o jogador era um novo programa, nunca rodado antes, gerado por um código fonte de um bilhão de anos.
E o jogador era um novo humano, nunca vivo antes, feito de nada que não leite e amor.
Você é o jogador. A estória. O programa. O humano. Feito de nada que não leite e amor.
Vamos voltar mais ainda.
Os sete bilhões de bilhões de bilhões de átomos do corpo do jogador foram criados, muito antes desse jogo, no coração de uma estrela. Então o jogador, também, é informação de uma estrela. E o jogador se movimenta através de uma estória, que é uma floresta de informação plantada por um homem chamado Julian, em um achatado, infinito mundo criado por um homem chamado Markus, que existe em um pequeno, privado mundo criado pelo jogador, que habita um universo criado por...
Quieto. Algumas vezes o jogador criou um pequeno, privado mundo que era suave e aquecido e simples. Algumas vezes difícil, e frio, e complicado. Algumas vezes construiu um modelo do universo na sua cabeça. Flocos de energia, movendo-se por vastos espaços vazios. Algumas vezes ele chamou esses flocos de "elétrons" e "prótons".
Algumas vezes os chamou de "planetas" e "estrelas".
Algumas vezes acreditou que estava em um universo que era feito de energia que era feita de ons e offs; zeros e uns; linhas de código. Algumas vezes acreditou estar jogando um jogo. Algumas vezes acreditou estar lendo palavras numa tela.
Você é o jogador lendo palavras...
Quieto... Algumas vezes o jogador leu linhas de código numa tela. Decoficou-as em palavras; decodificou palavras em significado; decodificou significado em sentimentos, emoções, teorias, ideias, e o jogador começou a respirar mais rápida e profundamente e concluiu que estava vivo, ele estava vivo, aquelas milhares de mortes não foram reais, o jogador estava vivo
Você. Você. Você está vivo.
e algumas vezes o jogador acreditou que o universo falou com ele através de zeros e uns, através da eletricidade das palavras, através de palavras rolando numa tela no fim de um sonho
ESSA É A MELHOR PARTE MEU DEUS
E o universo disse eu te amo
E o universo disse que você jogou bem o jogo
E o universo disse que tudo o que você
precisa está dentro de você
E o universo disse que você é mais forte do que imagina
E o universo disse que você é a luz do dia
E o universo disse que você é a noite
E o universo disse que as trevas contra as quais você luta estão dentro de você
E o universo disse que a luz que você procura está dentro de você
E o universo disse que você não está sozinho
E o universo disse que você não está separado de qualquer outra coisa
E o universo disse que você é o universo provando a si mesmo, falando consigo mesmo, lendo o seu próprio código
E o universo disse eu te amo porque você é amor
E o jogo acabou e o jogador acordou do sonho. E o jogador começou um novo sonho. E o jogador sonhou novamente, sonhou melhor. E o jogador era o universo. E o jogador era amor.
Você é o jogador.
Acorde.
#lei da suposição#neville goddard#não dualismo#shifting antis dni#shifting community#law of assumption#minecraft
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𝐊𝐈𝐌 !
Desde que vi HAEJIN KIM nos arredores de GREEN PRAIRIE , soube que estava na presença de uma abençoada pelos espíritos da floresta ! Aos 30 ANOS , talvez seja sua CALMA que a torna tão radiante , mas é sua TEIMOSIA que a mantém única… Além , é claro , de seu gosto peculiar: fiquei sabendo que ela ama CHEIRO DE TERRA MOLHADA , RITUAIS ANCESTRAIS , E CANÇÕES ANTIGAS e odeia TROVÕES , DESPERDICIO DE ALIMENTOS , E PROMESSAS QUEBRADAS , não é especial ? Espero vê-la mais por ai , mesmo que esteja ocupada sendo uma excelente CURANDEIRA em CASA DAS ERVAS . 𓇢𓆸 ( bae joohyun ◦ mulher cis ◦ ela/dela )
RESUMO , ela é nascida e criada em apple cove, sua família se estabeleceu na cidade há gerações, e a fazenda rosemary lands pertenceu as suas ancestrais antes de ser sua. haejin teve uma criação conectada a natureza e aos antigos conhecimentos de cura transmitidos por seus ancestrais coreanos, uma linhagem que valorizava o respeito aos espíritos da floresta e aos segredos das plantas. após a morte de sua mãe, que era conhecida como uma sábia da comunidade, a mulher assumiu a "casa das ervas," a pequena loja de tratamentos naturais que sua família geria. este lugar tornou-se um refúgio para aqueles que buscavam alívio e paz, oferecendo remédios naturais, chás e poções de ervas preparadas com precisão e carinho. nos últimos anos, a kim tem lutado para manter o estabelecimento em funcionamento, enfrentando as dificuldades financeiras de um negócio de nicho e o preconceito de algumas pessoas que veem suas práticas como supersticiosas ou ultrapassadas. ainda assim, ela é conhecida por sua bondade e paciência, recebendo a todos com um olhar compassivo e sempre buscando ajudar com o que sabe. apesar de ser introspectiva e até um pouco solitária, a relação de hajein com os moradores é forte, e seu jeito calmo e sábio inspira respeito. sua maior esperança é ver as pessoas de apple cove voltando a respeitar e valorizar a natureza tanto quanto ela valoriza, para preservar o delicado equilíbrio entre homem e floresta.
abaixo do read more , vocês vão encontrar HEADCANONS sobre haejin kim , além de links para as conexões e uma navegação !
HEADCANONS ,
🧿 além dos itens oferecidos na loja e a grande variedade de tratamentos naturais, a casa das ervas possui em sua propriedade uma pequena biblioteca familiar de receitas e grimórios com instruções de poções, chás e pomadas que a família kim trouxe da coreia. haejin cuida desses livros com muito zelo e estuda cada receita como se fossem tesouros sagrados !
🧿 desde muito pequena, haejin passava mais tempo na natureza do que em casa. ela se encantava com a diversidade de plantas, pedras e pequenos animais, e sua mãe a ensinava a identificar as plantas comestíveis e medicinais da região. por sempre estar no meio da floresta, geralmente descalça e com as unhas cheias de musgo, na infância seu apelido era "menina do mato" !
🧿 todo verão, haejin e sua mãe faziam um pequeno ritual de agradecimento à natureza no início da estação. elas acendiam uma vela, cantavam uma canção e faziam oferendas de flores e frutas em um canto especial da floresta.
🧿 ser vista como “curandeira” causou a si alguns problemas quando era jovem, principalmente quando estava no colegial e seus colegas começavam a escolher carreiras convencionais. haejin passou um longo tempo num impasse entre continuar com a tradição de sua família ou tentar se encaixar no mundo moderno, mas sempre acabava retornando às raízes em que pertence.
🧿 pensou em deixar apple cove para estudar herbologia em uma cidade maior. contudo, o medo de deixar sua mãe e o amor pela cidade e pela floresta a fizeram desistir, e ela escolheu ficar para expandir seus conhecimentos e raízes ali mesmo.
🧿 ao fundar a casa das ervas, as ancestrais de haejin precisaram enfrentar o ceticismo e até mesmo o preconceito de muitos moradores de apple cove, que não confiavam em métodos naturais. alguns até as ridicularizavam, chamando-as de "bruxas" ou desvalorizando o trabalho delas como mera "superstição". com o tempo, as mulheres assumiram o apelido e passaram a considerar a si mesmas como bruxas naturalistas.
🧿 com a rotina intensa e a pressão de cuidar de seus clientes, haejin muitas vezes negligenciava a própria saúde. em algumas épocas, ela chegou ao esgotamento físico e mental, com noites mal dormidas e crises de enxaqueca, o que a obrigou a reconsiderar seus limites.
🧿 a coreana descobriu lugares escondidos na floresta que considera sagrados. ela guarda esses pontos em segredo, onde coleta ervas especiais e até reza para os espíritos, buscando orientação para os remédios que prepara.
PERSONALIDADE ,
🧿 é uma pessoa profundamente conectada à natureza, tem bem estabelecido para si mesma que a sua missão na terra é CUIDAR da natureza e das pessoas e é dessa forma que vive a sua vida. ela é CALMA e SERENA como uma brisa leve de primavera. é EMPÁTICA e COMPASSIVA, sempre pronta a escutar com atenção e a oferecer palavras de conforto. apesar de não deixar transparecer, haejin sente uma grande INSEGURAN��A, principalmente sobre o real impacto do seu trabalho. sua TEIMOSIA, a impulsiona a prosseguir mesmo em face do ceticismo. RESERVADA, muitos se questionam sobre como a mulher lida com a sua própria SOLIDÃO.
LINKS ,
🧿 navegação !
🧿 conexões !
#gente estou morrendo de cansaço pois passei o dia num evento hoje#amanhã eu respondo todos que mandaram mensagem e também os starters <3#( 🧿 ) ⸻ 𝐄𝐕𝐄𝐑𝐘𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐌𝐒 𝐈𝐍 𝐇𝐄𝐑 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐂𝐄 . . . ↷ development .#pinned !
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EVANGELHO
Sexta Feira 29 de Novembro de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎”Minhas palavras não hão de passar”
“Ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.
Nosso Senhor, dando continuidade ao seu discurso sobre o fim dos tempos, nos diz no Evangelho de hoje que temos de prestar atenção aos sinais, pois assim como identificamos por sinais que a figueira está dando brotos, assim também devemos reconhecer que o Reino de Deus está próximo. Em seguida, Ele faz aquela afirmação extremamente consoladora: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (v. 33). Eis a maravilha de todas as maravilhas: a verdade não passa. Quando olhamos para as coisas deste mundo, o que vemos? Vemos coisas passageiras por sua própria natureza. O conhecimento — o primeiro conhecimento, mais superficial — que nós temos das coisas é o sensível. Abram-se os olhos e vê-se; mas tudo o que se vê é passageiro: não há nada que os olhos sejam capazes de captar que seja eterno. Você já parou para pensar nisso? Já parou para pensar que tudo o que você vê com os olhos irá passar, tudo o que você ouve com os ouvidos — o barulho, o rumor… —, tudo isso passa? Tudo aquilo que você sente com as mãos, tudo aquilo que você degusta com a boca, tudo aquilo que você cheira com o nariz, todas essas realidades passam, porque são realidades materiais. Não somente isso: o conhecimento que os sentidos lhe dão é muito superficial, é o mesmo conhecimento que um animal, cachorro ou macaco, tem. Existem, aliás, certos animais que percebem mais e melhor do que o homem. Não somos capazes, por exemplo, de ouvir os pequenos barulhos de que um cão é capaz; não somos capazes de farejar os odores minuciosos de que um cachorro é capaz; não somos capazes de ver com a penetração de uma águia… Os nossos sentidos ou, antes, o nosso conhecimento a partir dos sentidos pode ser até menos aguçado que o dos animais, mas a nossa inteligência (seja pela luz natural da razão ou pela luz da fé que a ilumina) é capaz de alcançar a verdade, e a verdade que não passa, a que é invisível aos olhos: os princípios, o fundamento das coisas segundo as idéias eternas de Deus. Isso os animais não veem, por não terem alma intelectual. E há coisas que os pagãos tampouco veem, por não terem espírito, isto é, uma inteligência elevada pela graça e pela fé. Iluminados pela luz de Cristo, somos capazes de enxergar a verdade sólida que não passa: “céus e terra”, o conhecimento sensível, “passarão”, mas o que conhecemos de Deus não há de passar. Daí a importância, para a nossa vida, da oração. Por quê? Porque Jesus disse a Marta: “Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas com muitas coisas […]. Maria escolheu a melhor parte, a única que não lhe será tirada” (cf. Lc 10, 41s), o único necessário, que não lhe será tirado, a saber: seu relacionamento com Cristo, sua escuta da Palavra, da Verdade eterna. Eis a única coisa que não lhe será tirada. O resto, o esforço louco que temos para conseguir uma casa bonita, um carro de último modelo, a roupa da moda, um corpo cheio de saúde… Tudo isso lhe será tirado, porque tudo isso são coisas sensíveis e materiais. Existe, porém, a Palavra eterna, invisível aos olhos humanos, mas perceptível pela inteligência dos que são dóceis e dispostos a contemplar a verdade de Deus. Eis o que não passa, a verdade eterna de Cristo Senhor: “As minhas palavras não hão de passar”.
Deus abençoe você!
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Então, vamos de novas ideias de personagens? Vou aproveitar para dar alguns pitacos sobre novas ideias de personagens para trazer mais variedade e profundidade ao jogo, expandindo o nosso universo de Arcanum. Hoje, os prompts são de Bruxas! Então se você curtir alguma das ideias abaixo o suficiente para querer desenvolvê-la aqui, estamos à disposição!
Coven of the Shadowed Flame (lembrando que todos esses prompts cabem para todos os gêneros).
Uma bruxa que, após um pacto fracassado, perdeu a capacidade de sentir emoções. Ela busca recuperar sua humanidade ao se envolver em relações perigosas com humanos e outras criaturas, explorando os limites do que significa amar e perder.
Uma bruxa veterana que se tornou cínica e amargurada após anos de traições e alianças rompidas. Ela está em busca de uma forma de imortalidade, disposta a sacrificar tudo em nome de seu objetivo. Seus conhecimentos sobre magia proibida são vastos, mas sua obsessão a torna imprevisível, levando-a a tomar decisões que podem afetar o Coven de maneiras inesperadas.
Um bruxo astuto e ambicioso, que sempre se sentiu à sombra da família Blackrose. Ele acredita que a liderança deles é ineficaz e que possui a visão e a força necessárias para levar o Coven a novos patamares de poder. Usando seu charme e habilidades manipulativas, ele forma alianças secretas com outras facções sombrias, enquanto planeja uma série de sabotagens para desestabilizar a liderança atual.
Um aliado demoníaco que se infiltrou no Coven sob a aparência de um bruxo. Ele possui sua própria agenda, buscando coletar almas em troca de poder e proteção. Sua presença é tanto um recurso quanto uma ameaça, pois sua verdadeira natureza pode ser descoberta a qualquer momento, desencadeando o caos.
Coven of the Lunar Veil.
Uma bruxa solitária que se destaca por sua habilidade em criar elixires de cura, mas que esconde um passado sombrio relacionado a um amor perdido. Ela se vê em conflito entre seu desejo de proteger os outros e o anseio de usar sua magia para ressuscitar o que perdeu.
Uma jovem bruxa que cresceu sob a tutela do coven, conhecida por sua capacidade de manipular ilusões. Ela luta contra a pressão de viver à sombra de suas mentoras e busca descobrir sua própria identidade mágica, experimentando novos feitiços que podem desestabilizar o equilíbrio do coven.
Uma bruxa rebelde que questiona as tradições do coven e busca formas alternativas de magia, explorando os limites da magia lunar. Sua ousadia pode levar a consequências inesperadas, tanto para ela quanto para o coven como um todo.
Uma bruxa idosa, mas que aparenta ser mais nova e que atua como conselheira e guardiã do conhecimento do coven. Ela possui uma conexão íntima com as forças lunares e é capaz de prever eventos futuros, mas seu saber vem com um preço, e muitos a veem como uma figura sinistra (longlegs, olá).
Coven of the Whispering Woods
Um bruxo que pode se comunicar e controlar os animais da floresta. Ele é visto como um protetor, porém tem uma natureza selvagem e imprevisível, sendo capaz de usar as criaturas para fins tanto benéficos quanto destrutivos. Seu maior conflito é decidir até onde ir para manter a floresta em segurança.
Uma bruxa que possui o dom único de manipular plantas para criar curas milagrosas e venenos letais. Ela passa a maior parte de seu tempo isolada na floresta, conversando com os espíritos das árvores. Contudo, há rumores de que ela faz pactos secretos com entidades antigas para garantir seu poder.
Uma bruxa misteriosa que quase nunca é vista. Ela se move entre as sombras da floresta, sendo capaz de desaparecer e reaparecer como parte da paisagem natural. Conhecida por espiar e coletar segredos, muitos temem que ela saiba demais, inclusive sobre as fraquezas dos membros do próprio coven.
Um bruxo que possui um elo inquebrável com as raízes antigas que correm por baixo da floresta. Ele pode sentir os movimentos da terra e as intrusões no território do coven, alertando as bruxas sobre ameaças iminentes. Embora sua magia seja fundamental para a proteção do coven, ele se tornou recluso, cada vez mais enraizado na terra, o que o faz perder lentamente sua humanidade e se transformar em algo mais primal.
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Capítulo 5: Clãs e Linhagens
Os vampiros do Mundo das Trevas estão organizados em clãs, cada um com suas próprias características, tradições e fraquezas. Esses clãs formam a base da sociedade vampírica, influenciando a identidade, habilidades e perspectiva de cada membro. Neste capítulo, exploraremos os principais clãs, suas histórias e o que os torna únicos.
A Importância dos Clãs
Pertencer a um clã não é apenas uma questão de linhagem sanguínea, mas também de identidade cultural e social. Os clãs fornecem um senso de pertencimento e propósito, ao mesmo tempo em que podem ser fonte de conflitos e rivalidades.
Os Treze Clãs Principais
1. Brujah
Descrição: Conhecidos por seu espírito rebelde e paixão pela liberdade, os Brujah são frequentemente vistos como agitadores e revolucionários. Valorizam a individualidade e frequentemente desafiam a autoridade estabelecida.
Disciplinas: Potência, Rapidez (Celeridade), Presença.
Fraqueza: Tendem a ser mais propensos à fúria, tornando-se facilmente irritáveis e difíceis de controlar em situações de estresse.
2. Gangrel
Descrição: Selvagens e independentes, os Gangrel têm uma forte conexão com o mundo natural. Muitas vezes preferem a solidão das áreas rurais às cidades movimentadas.
Disciplinas: Fortitude, Animalismo, Metamorfose (Protean).
Fraqueza: Ao sucumbir à besta interior, adquirem traços animais permanentes, refletindo sua natureza selvagem.
3. Malkavianos
Descrição: Enigmáticos e incompreendidos, os Malkavianos são afetados por algum tipo de insanidade. No entanto, essa loucura frequentemente vem acompanhada de insights profundos e profecias.
Disciplinas: Auspícios, Ofuscação, Demência.
Fraqueza: Todos os membros sofrem de um distúrbio mental permanente, que pode variar em intensidade e manifestação.
4. Nosferatu
Descrição: Transformados em criaturas de aparência monstruosa, os Nosferatu vivem nas sombras, longe dos olhos humanos. Apesar de sua aparência, são mestres da informação e espionagem.
Disciplinas: Ofuscação, Animalismo, Potência.
Fraqueza: Sua deformidade física os impede de interagir normalmente com mortais sem revelar sua verdadeira natureza.
5. Toreador
Descrição: Amantes da beleza e da arte, os Toreador estão profundamente envolvidos nas cenas culturais das cidades. Valorizam a estética e buscam inspirar e ser inspirados.
Disciplinas: Presença, Rapidez (Celeridade), Auspícios.
Fraqueza: Podem ficar obcecados por objetos ou pessoas que consideram belos, tornando-se distraídos facilmente.
6. Tremere
Descrição: Um clã de feiticeiros vampíricos, os Tremere são organizados hierarquicamente e dedicados ao estudo da Taumaturgia, uma forma de magia vampírica.
Disciplinas: Taumaturgia, Auspícios, Dominação.
Fraqueza: Estão ligados por juramentos de sangue ao clã, tornando a deserção praticamente impossível.
7. Ventrue
Descrição: Líderes naturais e aristocratas, os Ventrue se veem como os guardiões da sociedade vampírica. Valorizam a tradição, a ordem e a responsabilidade.
Disciplinas: Dominação, Fortitude, Presença.
Fraqueza: Têm preferências restritas quanto ao tipo de sangue que podem consumir, tornando a alimentação mais desafiadora.
8. Assamitas
Descrição: Conhecidos como assassinos contratados, os Assamitas seguem códigos próprios e frequentemente se envolvem em contratos de sangue.
Disciplinas: Ofuscação, Rapidez (Celeridade), Quietus.
Fraqueza: São propensos a um vício em vitae vampírica, tornando-os vulneráveis a manipulações.
9. Seguidores de Set
Descrição: Devotos do antigo deus egípcio Set, eles buscam corromper e trazer caos, acreditando que isso abrirá caminho para o retorno de seu deus.
Disciplinas: Ofuscação, Presença, Serpentis.
Fraqueza: São mais suscetíveis à luz intensa, sofrendo penalidades adicionais.
10. Giovanni
Descrição: Um clã de necromantes, os Giovanni lidam com os mortos e o submundo espiritual. Também são conhecidos por suas atividades financeiras.
Disciplinas: Potência, Dominação, Necromancia.
Fraqueza: Sua mordida é mais dolorosa, tornando a alimentação um ato traumático para a vítima.
11. Lasombra
Descrição: Mestres das sombras, os Lasombra têm um papel central na liderança do Sabá. Valorizam o poder e a força de vontade.
Disciplinas: Potência, Dominação, Obtenebração.
Fraqueza: Não projetam reflexos, dificultando a interação com o mundo moderno.
12. Tzimisce
Descrição: Conhecidos por sua habilidade de moldar carne e ossos, os Tzimisce são profundamente ligados a seus territórios e tradições antigas.
Disciplinas: Animalismo, Auspícios, Vicissitude.
Fraqueza: Devem descansar em contato com a terra de seus domínios, ou sofrem penalidades.
13. Ravnos
Descrição: Nômades e trapaceiros, os Ravnos têm reputação de serem enganadores e aventureiros, vivendo às margens da sociedade vampírica.
Disciplinas: Animalismo, Fortitude, Quimerismo.
Fraqueza: São inclinados a vícios específicos, lutando contra impulsos que os levam a comportamentos autodestrutivos.
Clãs Independentes e Menores
Além dos treze principais, existem clãs menores e linhagens que possuem suas próprias peculiaridades. Alguns são ramificações de clãs maiores, enquanto outros têm origens distintas.
Exemplos de Linhagens
Baali: Cultistas que buscam conhecimentos proibidos e praticam rituais sombrios.
Salubri: Conhecidos por suas habilidades de cura e perseguidos por outros vampiros devido a mal-entendidos sobre suas intenções.
A Relação entre os Clãs
As relações entre os clãs são complexas, envolvendo alianças, rivalidades e histórias de traições. Essas dinâmicas influenciam a política vampírica e podem afetar diretamente as interações dos personagens.
Escolhendo um Clã para seu Personagem
Ao selecionar um clã, considere:
Afinidade com Disciplinas: Quais poderes melhor refletem o conceito do personagem?
Fraquezas de Clã: Como a desvantagem específica afetará a jogabilidade?
História e Cultura: O personagem se alinha com os valores e tradições do clã?
Interpretação e Desenvolvimento
Pertencer a um clã influencia a visão de mundo do personagem, suas interações e objetivos. Use essa afiliação para enriquecer a narrativa, explorando conflitos internos e externos.
Capítulo 6: Seitas e Facções
A sociedade vampírica é complexa e fragmentada, dividida em diversas seitas e facções que refletem ideologias, objetivos e métodos distintos. Compreender essas organizações é crucial para navegar no Mundo das Trevas.
Principais Seitas
1. Camarilla
Descrição: Uma organização que busca manter a ordem entre os vampiros e proteger o segredo de sua existência dos mortais, conhecido como A Máscara.
Ideologia: Valorizam a tradição, a hierarquia e a manutenção do status quo. Acreditam que a melhor forma de sobreviver é escondendo-se à vista de todos.
Estrutura: Governada por um conselho chamado Justicar, com autoridades locais conhecidas como Príncipes que regem cidades individuais.
Clãs Membros: Todos os clãs são teoricamente bem-vindos, mas os fundadores incluem Brujah, Gangrel (embora tenham se afastado), Malkavianos, Nosferatu, Toreador, Tremere e Ventrue.
2. Sabá
Descrição: Uma seita que rejeita as restrições da Camarilla e abraça a natureza vampírica sem remorso.
Ideologia: Defendem a liberdade dos vampiros sobre a humanidade e acreditam que os vampiros devem governar. Enxergam a existência como uma guerra constante contra seus antigos e outras ameaças.
Estrutura: Menos hierárquica, mas ainda organizada, com líderes conhecidos como Bispos e Arcebispos. Valorizam a força e a lealdade ao grupo.
Clãs Membros: Principalmente Lasombra e Tzimisce, mas aceitam membros de outros clãs que compartilhem de suas visões.
3. Anarquistas
Descrição: Um movimento que busca derrubar as estruturas de poder estabelecidas, promovendo a igualdade entre os vampiros.
Ideologia: Rejeitam a hierarquia rígida da Camarilla e o autoritarismo do Sabá. Lutam por autonomia e direitos individuais dentro da sociedade vampírica.
Estrutura: Descentralizada, com grupos locais chamados Baronatos liderados por Barões. As decisões são frequentemente tomadas de forma coletiva.
4. Independentes
Descrição: Clãs e vampiros que não se alinham oficialmente com nenhuma seita principal, preferindo operar de forma autônoma.
Ideologia: Variada, mas geralmente focada em interesses próprios ou clânicos. Podem colaborar com diferentes seitas conforme suas necessidades.
Clãs Independentes Notáveis: Assamitas, Giovanni, Seguidores de Set e Ravnos.
Outras Facções e Sociedades Secretas
Inconnu
Descrição: Uma misteriosa organização de vampiros antigos que se afastaram das políticas das seitas principais.
Objetivos: Buscam iluminação pessoal, conhecimento profundo e, possivelmente, preparam-se para eventos futuros desconhecidos.
Tal'Mahe'Ra (Mão Negra Verdadeira)
Descrição: Uma facção secreta dentro do Sabá (e além), com agendas ocultas e acesso a conhecimentos proibidos.
Atuação: Operam nas sombras, influenciando eventos e manipulando outras seitas para seus próprios fins.
Ideologias em Conflito
As diferenças ideológicas entre as seitas geram conflitos constantes:
Camarilla vs. Sabá: A luta entre a manutenção da Máscara e o desejo de domínio aberto.
Anarquistas vs. Autoridade: O embate pela liberdade contra a opressão hierárquica.
Independentes: Navegam entre as seitas, buscando benefícios sem se comprometer totalmente.
A Política das Seitas
A política vampírica é um jogo de intrigas, manipulações e alianças temporárias. Os personagens podem encontrar oportunidades ou perigos ao interagir com diferentes seitas.
Status e Prestígio: Dentro de uma seita, o status pode influenciar o poder e as oportunidades disponíveis.
Leis e Tradições: Cada seita tem suas próprias regras que devem ser respeitadas, sob pena de punições severas.
Participação dos Personagens
Ao escolher uma seita ou facção, os personagens:
Alinham-se com ideais: O que motiva seu personagem? Ordem, liberdade, poder pessoal?
Ganham aliados e inimigos: A filiação afeta quem são seus amigos e adversários naturais.
Acessam recursos específicos: Cada seita oferece diferentes benefícios, como proteção, conhecimento ou apoio em conflitos.
Mudanças de Alinhamento
Possibilidade de Transição: Vampiros podem mudar de seita, mas isso geralmente vem com desconfiança e desafios.
Consequências: Traição ou deserção pode levar a caçadas de sangue ou perda de status.
Interações Entre Seitas
Diplomacia e Guerra: Embora haja conflitos, também ocorrem negociações e acordos temporários.
Eventos Globais: Crises maiores podem forçar alianças inesperadas ou exacerbar rivalidades.
Considerações Narrativas
Profundidade da História: As seitas oferecem um pano de fundo rico para histórias políticas e pessoais.
Conflitos Internos: Mesmo dentro de uma seita, existem facções e discordâncias que podem ser exploradas.
Impacto no Mundo Mortal: As ações das seitas influenciam não apenas o mundo vampírico, mas também a sociedade humana.
Conclusão
As seitas e facções são elementos centrais na estrutura social dos vampiros, moldando suas vidas e ações. Compreender essas organizações permite aos jogadores criar personagens mais integrados ao Mundo das Trevas, enquanto oferece aos narradores ferramentas para desenvolver tramas complexas e envolventes.
Estes capítulos detalhados sobre Clãs e Linhagens e Seitas e Facções fornecem uma base sólida para jogadores e narradores compreenderem as dinâmicas sociais, políticas e culturais que permeiam "Vampiro: A Máscara". Eles enriquecem a experiência de jogo, permitindo a criação de narrativas profundas e personagens complexos.
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Zoroastrismo: A Religião Antiga que Moldou o Mundo Moderno
O Zoroastrismo, uma das religiões mais antigas do mundo, tem raízes que se estendem até a antiga Pérsia, no que hoje conhecemos como o Irã. Fundada pelo profeta Zaratustra (ou Zoroastro, como é conhecido no Ocidente) aproximadamente no século VI a.C., essa fé foi, em sua época, uma das mais influentes, moldando o pensamento religioso, filosófico e cultural do Oriente Médio e além. Embora hoje seja praticada por um número reduzido de seguidores, o legado do Zoroastrismo continua a ressoar através de ideias fundamentais que influenciaram religiões posteriores como o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. Este artigo explora a rica história, as crenças e o impacto duradouro dessa antiga fé.
A Origem e a Mensagem de Zaratustra
Zaratustra viveu em um período marcado por grandes mudanças sociais e religiosas. Ele propôs uma reforma espiritual que se opunha aos antigos rituais politeístas e ao sacrifício de animais praticados pelos povos iranianos da época. Sua visão religiosa era monoteísta, centrada na adoração de Ahura Mazda, o Deus da Sabedoria e da Luz. Zaratustra pregava que o universo era um campo de batalha entre o bem e o mal, representados pelas forças de Ahura Mazda (o Bem) e Angra Mainyu (o Espírito Destrutivo ou Mal).
As escrituras sagradas do Zoroastrismo, conhecidas como Avesta, contêm os Gathas, poemas atribuídos ao próprio Zaratustra, que delineiam sua filosofia de vida, ética e devoção. Ele defendia a importância do livre-arbítrio, enfatizando que cada pessoa tem o poder de escolher entre o bem e o mal, e que essas escolhas determinam não apenas o destino individual, mas também o equilíbrio do mundo.
Princípios e Práticas do Zoroastrismo
O Zoroastrismo se baseia em três princípios fundamentais: Humata, Hukhta, Hvarshta, que significam "Bons Pensamentos, Boas Palavras, Boas Ações". Esses preceitos guiam os seguidores a viverem de maneira ética e a promoverem a verdade, a justiça e a harmonia no mundo. Ahura Mazda é visto como o criador do universo e o protetor da ordem cósmica, enquanto Angra Mainyu é o criador da mentira, do caos e da destruição.
As práticas religiosas do Zoroastrismo incluem orações diárias, rituais de purificação e a celebração de festivais sazonais. O Fogo é um elemento central no culto zoroastriano, simbolizando a luz de Ahura Mazda e a presença do divino. Os templos de fogo, chamados de Atash Behram, são os locais de adoração onde uma chama sagrada é mantida acesa continuamente, simbolizando a eterna luta entre a luz e as trevas.
Outro aspecto distintivo do Zoroastrismo é o respeito pela natureza. Os zoroastrianos veem a terra, a água, o fogo e o ar como elementos sagrados e se abstêm de poluí-los. Isso se reflete na prática única de seus rituais funerários, onde os corpos dos mortos são colocados em Torres do Silêncio (Dakhmas) para serem expostos aos elementos e aos abutres, evitando assim a contaminação da terra e do fogo.
Impacto Cultural e Influências no Mundo
Durante o Império Aquemênida, sob reis como Ciro, o Grande, e Dario I, o Zoroastrismo se tornou uma religião de estado, influenciando profundamente a política, a cultura e a legislação da Pérsia. A noção de um governante justo, responsável por proteger a ordem divina e zelar pelo bem-estar de seu povo, foi diretamente inspirada pelos ensinamentos de Zaratustra.
O Zoroastrismo também teve um impacto significativo nas religiões abraâmicas. Conceitos como a dualidade entre bem e mal, o julgamento final, a ressurreição dos mortos, a vinda de um salvador (Saoshyant), e a vida após a morte com recompensas ou punições, foram elementos que influenciaram o Judaísmo durante o exílio babilônico e, posteriormente, o Cristianismo e o Islamismo. O conceito do paraíso (da palavra persa pairi.daêza, que significa "jardim cercado") também tem raízes zoroastrianas.
O Declínio e a Sobrevivência da Fé
O declínio do Zoroastrismo começou com a conquista islâmica da Pérsia no século VII, quando o Islã se tornou a religião dominante e muitos zoroastrianos foram convertidos ou forçados a emigrar. Aqueles que fugiram se estabeleceram na Índia, formando a comunidade Parsi, que mantém a tradição viva até hoje.
Atualmente, os zoroastrianos são uma minoria global, com comunidades significativas na Índia, no Irã e na diáspora. Apesar de serem poucos, eles têm preservado seus ritos, sua identidade cultural e seus princípios éticos, com muitos ainda desempenhando papéis importantes na sociedade, especialmente entre os Parsis na Índia.
O Zoroastrismo Hoje: Um Legado de Luz e Sabedoria
Hoje, o Zoroastrismo continua a ser uma fonte de inspiração para aqueles que buscam uma espiritualidade baseada na ética, na responsabilidade pessoal e no respeito pela natureza. A religião, embora diminuta em número, resiste como um símbolo de resistência cultural e espiritual, lembrando ao mundo moderno que a luta entre o bem e o mal não é apenas uma batalha externa, mas uma escolha diária que todos enfrentamos.
Em um tempo onde questões de justiça, sustentabilidade e ética se tornam cada vez mais relevantes, as antigas lições de Zaratustra sobre o poder do pensamento e da ação correta ressoam como nunca antes. O Zoroastrismo nos lembra que, independentemente da era ou da crença, o compromisso com o bem pode iluminar o caminho através da escuridão – uma verdade que transcende os milênios e continua a brilhar, como o eterno fogo de Ahura Mazda.
O Zoroastrismo, embora uma das religiões menos conhecidas do mundo moderno, oferece um olhar profundo sobre as raízes das crenças religiosas que moldaram a civilização. Sua mensagem de luz, sabedoria e escolha moral continua a ressoar, oferecendo lições que ainda podem iluminar os desafios do mundo contemporâneo.
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Sermão pr Adolfo 08/05/24
00:00 - O tópico que eu li, da nossa crença, nos lembra algo que a gente quase nunca pensa, mas vocês notaram que lá diz que esses 10 princípios estão exemplificados na vida de Cristo?
00:16 - Sim, é um exercício interessante.
00:19 - Eu fiz um exercício rápido ontem à noite quando relembrava esse tema e eu vou repassar rapidamente com vocês, mas vocês podem fazer porque há outras possibilidades.
00:30 - Mandamento um: Cristo foi leal.
00:35 - Por exemplo, João 5:30: "Nada faço por mim mesmo". Deus não fazia nada oculto do seu pai, ele sempre foi leal ao pai.
00:43 - Mandamento dois: Cristo prestou o culto correto.
00:46 - Em Lucas 4:8, diante da pressão da tentação, Jesus disse: "Ao Senhor teu Deus adorarás".
00:53 - Terceiro mandamento: Cristo foi reverente.
00:56 - Vocês se lembram, lá em Marcos 11:17, "Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos". Mas vocês veem ele vir com a repreensão. Então, o senso de adoração de Cristo por aquilo que é por Deus e por aquilo que pertence a Deus é muito grande.
01:14 - Quarto mandamento: Cristo foi santo.
01:18 - Paulo, eh, Hebreus nos lembra que: "Um sumo sacerdote como este, santo, inculpável". Cristo não apenas promoveu a santidade, mas como ele era santo.
01:30 - No quinto mandamento, Cristo respeitou a autoridade do pai.
01:34 - Em João 12:49 ele disse: "Eu não tenho falado nada por mim mesmo".
01:43 - Sexto mandamento: Cristo respeitou a vida, o tempo todo.
01:48 - Olha lá em Lucas 14:4, aliás, há vários, vários incidentes envolvendo cura que Cristo promoveu durante o sábado.
01:57 - E num dado momento vocês vão se lembrar que Jesus disse: "O que que vocês fazem quando um boi cai num buraco? Vocês não tiram? - Tiramos. Então, vocês querem me proibir de curar uma pessoa só porque é sábado? Veja você o nível de compreensão de Cristo e o nível de compreensão das pessoas em relação à categorização do que que significa a vida.
02:19 - A tal ponto de amar mais um cachorro e um gato do que a pessoa. Parece que isso acontece hoje, né?
02:28 - Pessoas parece que que entrozam animais e esquecem de pessoas. Mas Cristo colocou tudo no devido lugar.
02:37 - Mandamento sete: Cristo foi puro. Ele promoveu a pureza, lá em Mateus 5, ele disse:
02:45 - "O mandamento diz: 'não adulterarás'. Eu porém vos digo, aquele que pensou no seu coração sobre alguém indevidamente já cometeu impureza."
02:56 - O oitavo mandamento: Cristo foi honesto, o tempo todo.
02:58 - Lá em Mateus 12, eh, Mateus 22:21, "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Aliás,
03:06 - tá se aproximando aí a declaração, o fim da declaração, do tempo da declaração de imposto de renda. E tem gente que raciocina assim: o governo não usa nada desse dinheiro, usa para eles. Eu vou pegar esse dinheiro, vou dar um fim, vou dar um uso justo. Nada disso, amigo.
03:21 - Deus, Jesus nunca questionou a opressão do império, ele disse pro seu discípulo: "Faça o que a lei manda". Então, Cristo foi honesto.
03:33 - Nono mandamento: Cristo é a verdade. Claro que é, ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". João 14:6. E o último,
03:39 - sobre o contentamento, ele promoveu o contentamento o tempo todo, lá em Mateus 6:19, "Não acumulem tesouros na terra".
03:48 - Então vocês percebem que esses 10 mandamentos, que são um lembrete dos princípios que devemos viver, Cristo os viveu o tempo todo.
04:00 - Um outro ponto que eu queria lembrar a vocês, e que tá no enunciado da nossa crença, é que os mandamentos nos ensinam o que não fazer,
04:07 - mas também nos ensinam o que fazer.
04:11 - Ou seja, a vida cristã não consiste em evitar coisas negativas. A vida cristã consiste em viver coisas positivas.
04:24 - Às vezes, a compreensão errada dos mandamentos nos leva a pensar: "Eh, já estou há 15 dias sem comer queijo."
04:36 - "Há 3 semanas que meu principal alimento é um prato de salada."
04:44 - Então, nós medimos o que não fazemos, o que, o que evitamos, quando na verdade a, a, o espírito da lei é:
04:54 - Faça coisas boas.
04:57 - Faça coisas positivas. Não se restrinja a evitar atos maus, aprenda a utilizar positivamente os talentos que Deus lhe deu.
05:07 - E desse modo, irmãos, toda a injunção negativa possui uma dimensão positiva.
05:13 - Quando o sexto mandamento diz "não matarás", o que está dizendo é: promova a vida.
05:22 - Promova a vida.
05:26 - Um outro ponto que, que, que o, o, a nossa crença nos lembra
05:29 - é que os mandamentos são muito simples.
05:35 - Tenho certeza que uma criança pequena, quando lê, compreende os mandamentos.
05:41 - Ao mesmo tempo, os mandamentos são, são abrangentes, alguém disse, há algum tempo atrás eu li em algum lugar, que no mundo há 32.000 categorizações de lei, de leis,
05:56 - todas resumidas nos 10 mandamentos.
05:59 - Tanta lei que no fundo, no fundo você espreme e ficam os 10 mandamentos do Êxodo 20.
06:07 - Isso mostra que os mandamentos são abrangentes, embora eles tratem de apenas 10 princípios.
06:13 - De tal forma que por serem abrangentes, mas ao mesmo tempo simples, ninguém poderia dizer: "Eu não entendi".
06:24 - "Ninguém me explicou", não?
06:28 - O enunciado é simples, é Cristo. É fácil de compreender.
06:33 - Um último, um outro aspecto que, que, que a nossa crença fala sobre os mandamentos é que eles são a lei do amor.
06:40 - De tal maneira que nenhum de nós deveria usar os mandamentos para esfregar na cara do outro: "Você tá desobedecendo".
06:47 - "Olha o que você, o que que você quebrou".
06:51 - Então eu fiz mais ou menos o seguinte exercício:
06:54 - O Deus que me ama quer que eu seja fiel a ele.
07:00 - O Deus que me ama quer que eu adore da maneira correta.
07:04 - O Deus que me ama quer que eu seja reverente e respeitoso com ele.
07:10 - O Deus que me ama quer que eu santifique o seu dia.
07:16 - O Deus que me ama quer que eu honre aos meus pais.
07:21 - Aliás, eu acho curioso que a Bíblia diga "honre os seus pais" e e não "obedeça os seus pais".
07:25 - Porque na verdade é possível obedecer sem honrar, mas nunca honraremos sem obedecer.
07:37 - O Deus que me ama quer que eu respeite a vida.
07:42 - O Deus que me ama quer que eu seja puro em todos os meus relacionamentos.
07:47 - O Deus que me ama quer que eu seja honesto em tudo.
07:50 - O Deus que me ama quer que eu seja verdadeiro em tudo.
07:54 - E o Deus que me ama quer que eu viva contente e grato com o que ele me dá em cada etapa da vida.
08:01 - Vocês percebem como olhar dessa forma cria um novo, um novo jeito de enxergar aos princípios que Deus nos dá?
08:09 - Bom, e finalmente, eh, um outro ponto que que o, o, a nossa crença fala, lá no finalzinho vocês repararam, é sobre a obediência.
08:19 - A obediência.
08:22 - O que que nós ganhamos com a obediência?
08:23 - Embora a Bíblia não seja um livro utilitarista, mas a Bíblia diz muita coisa sobre os lucros da obediência. Eu encontrei aqui alguns:
08:33 - "Quem obedece", diz o Salmo 119:98, "quem obedece recebe iluminação e sabedoria."
08:38 - Quanto mais obedecemos, mais sábios somos. E quanto mais desobedecemos, mais néscios nos tornamos.
08:45 - O Salmos 119:165 diz que o obediente obtém paz.
08:56 - Deita a cabeça no travesseiro e dorme logo,
09:02 - porque ele tá em, tá também em paz com ele e com as pessoas.
09:08 - Deuteronômio 6:25 diz que a obediência produz uma vida justa.
09:13 - Provérbios 7:5, que a obediência promove com o passar do tempo pureza moral.
09:20 - João, eh, João 7:17 diz que a obediência nos dá conhecimento da verdade.
09:27 - Êxodo 15:26, argumenta que a obediência produz também proteção diante dos problemas. Claro, o obediente,
09:37 - por seguir os caminhos corretos,
09:40 - se livra de, de dificuldades.
09:43 - Provérbios 3:1 diz que o obediente viverá mais.
09:48 - Às vezes, por ser obediente alguns tem sua vida encurtada, né?
09:53 - Mas eu acho que aqui os, os sábios está também apontando para a eternidade.
09:59 - E finalmente, em primeiro João 3:22, é nos lembrado que o, o, a pessoa obediente tem a certeza
10:07 - de que suas orações são atendidas.
10:09 - Enquanto que o desobediente,
10:12 - provavelmente essa oração não será respondida como gostaria.
10:15 - Irmãos, essa é a nossa crença sobre a lei de Deus.
10:21 - Deus nos incentiva a que sejamos obedientes.
10:25 - E ele disse: "Se vocês forem obedientes, serão meu tesouro
10:30 - especial. E eu colocarei vocês
10:33 - acima de todas as nações", diz Deuteronômio 28:1.
10:36 - Naquele capítulo extraordinário que fala das bênçãos da obediência
10:40 - e das maldições da desobediência. Que hoje,
10:43 - nessa quarta-feira, você e eu, ao lembrarmos dos princípios da lei,
10:47 - resolvamos mais uma vez ser obediência ao nosso Deus.
10:51 - Amém.
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O ancião, cuja pele carrega as marcas do tempo e os olhos refletem a sabedoria das eras, continua: "A jornada até Thanthalla-Dhaedelin será repleta de perigos, e os caminhos de Wynlla são traiçoeiros para os desavisados."
Ele faz uma pausa dramática, permitindo que suas palavras ressoem na sala, e então proclama: "Léia deve ser acompanhada por guardiães dignos, aqueles que possuem habilidades e corações valentes para protegê-la e ao Orbe Estelar."
Várias sugestões são levantadas entre os presentes:
1. **Valandor**: Um paladino élfico de grande honra e destreza, cuja lâmina brilha com a luz das estrelas. Ele é um guardião juramentado de Wynlla e conhece bem os caminhos da floresta.
2. **Ilyria**: Uma druida misteriosa que se comunica com os espíritos da natureza. Seus poderes permitirão que o grupo passe despercebido e receba ajuda dos animais e plantas.
3. **Brom**: Um anão guerreiro, mestre em combate e com um grande conhecimento sobre artefatos mágicos. Sua força e determinação serão inestimáveis em momentos de perigo.
4. **Nyssa**: Uma ladina ágil e astuta, com olhos que veem o que a maioria não percebe. Sua habilidade em desarmar armadilhas e sua capacidade de se mover silenciosamente serão cruciais.
5. **Elandril**: Um mago arcano, discípulo de Merlimor, que domina os ventos e tem um vasto conhecimento sobre os segredos de Arton.
O ancião conclui: "Léia, a decisão final é sua. Escolha seus companheiros sabiamente, pois o destino de Arton repousa sobre seus ombros. Juntos, como uma força unificada, vocês enfrentarão os desafios que se apresentarem e garantirão a segurança do Orbe Estelar." 🌌🍃🔮🌟
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10/40 – Profecias de Habacuque
Provavelmente, o ministério de Habacuque teve lugar aproximadamente na época da queda da Assíria, em 612 a.C. Quando Habacuque se sentiu perturbado, levou seus problemas e preocupações diretamente a Deus. Depois de receber as respostas de Deus, respondeu com uma oração de fé. O exemplo de Habacuque deve nos encorajar, quando tivermos dificuldades para passar da dúvida à fé. Não devemos ter medo de fazer perguntas a Deus. O problema não é com Deus e Seus caminhos, mas com nosso limitado entendimento a respeito dele.
AS QUEIXAS DE HABACUQUE - Habacuque olhava para o mundo à sua volta e via injustiça e violência em todas as partes. Ele não entendia por que Deus permitia que essas coisas acontecessem, e por isso clamou a Deus, queixando- se da situação e pedindo sua resposta. Pode parecer presunçoso pedir que Deus se explique, mas Deus respondeu às perguntas honestas de Habacuque.
A RESPOSTA DE HABACUQUE - Depois de ouvir as respostas de Deus às suas queixas, Habacuque respondeu da maneira correta: com adoração e oração cheias de respeito.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
Hc 1:1 - Habacuque viveu em Judá durante o reinado de Jeoaquim (2Rs 23:36-24.5), e profetizou aproximadamente na época da queda de Nínive (a capital da Assíria), em 612 a.C., mas antes da invasão de Judá pelos babilônios, em 588 a.C. Com a Assíria desorganizada, a Babilônia estava se tornando a força dominante no mundo. Este livro registra o diálogo do profeta com Deus, a respeito de duas perguntas: por que Deus frequentemente parecia indiferente, diante do mal? E, por que os ímpios parecem ficar impunes? Os outros livros proféticos traziam a palavra de Deus ao povo, ao passo que este livro trazia as perguntas do povo a Deus. Uma “visão" é uma mensagem de Deus.
Hc 1:2-4 - Entristecido pela violência e corrupção que via à sua volta, Habacuque derramou seu coração na presença de Deus. Hoje, a injustiça ainda é desenfreada, mas não permita que sua preocupação faça com que você duvide de Deus, ou se rebele contra Ele.
Considere a mensagem que Deus deu a Habacuque, e reconheça os planos e propósitos de longo prazo de Deus. Perceba que Deus está fazendo o correto, mesmo quando você não entende por que Ele age como age.
Hc 1:5 - Deus respondeu às perguntas e inquietações de Habacuque, afirmando que Ele faria atos maravilhosos que assombrariam Habacuque.
Quando as circunstâncias à nossa volta se tomam quase insuportáveis, às vezes pensamos que Deus se esqueceu de nós. Mas, lembre-se, Ele está no controle. Deus tem um plano, e julgará os malfeitores no seu devido tempo. Se formos verdadeiramente humildes, estaremos dispostos a aceitar as respostas de Deus e esperar seu momento.
Hc 1:11 - A Babilônia se orgulhava de seu poder militar, suas estratégias, exércitos e armas. Sem nenhuma consideração pela humanidade, os exércitos traziam riquezas domésticas, saques, prisioneiros e tributos das nações que conquistavam. Essa é a essência de idolatria - pedir que os deuses que fabricamos nos ajudem a conquistar tudo o que queremos. A essência do cristianismo é pedir ao Deus que nos criou que nos ajude a dar tudo o que pudermos no serviço a Ele. O objetivo da idolatria é a glória própria. O objetivo do cristianismo é a glória de Deus.
Hc 1:13 - A punição vindoura de Judá estaria nas mãos dos babilônios. Habacuque ficou chocado com a possibilidade de que Deus usasse, para punir Judá, uma nação ainda mais ímpia que ela. Mas os babilônios não sabiam que Deus os estava usando para ajudar Judá a voltar para Ele, e o orgulho da Babilônia por suas vitórias seria sua ruína. O mal é autodestrutivo, e nunca está além do controle de Deus. Ele pode usar qualquer instrumento incomum que desejar para nos corrigir ou punir.
Quando merecemos punição ou correção, como podemos nos queixar do tipo de disciplina que Deus nos impõe?
Hc 2:1 - Os termos guarda e atalaia, frequentemente usados pelos profetas para mostrar uma atitude de expectativa (Is 21:8,11; Jr 6:17; Ez 3:17) são imagens da atitude de Habacuque, de paciente vigilância e espera pela resposta de Deus. Torres de vigia de pedras eram construídas sobre os muros da cidade, para que os guardas pudessem ver as pessoas (inimigos ou mensageiros) que se aproximassem da cidade, ainda à distância. Também havia torres de vigia construídas em vinhas, para ajudar a proteger as uvas que amadureciam (Is 5:2). Habacuque queria estar na melhor posição para receber a mensagem de Deus. Nesse versículo percebemos também como Habacuque estava em posição de prontidão para ouvir e falar ao Senhor. Ele estava disposto a estar na fortaleza e agia como tal para ser digno desse serviço apresentando-se e vigiando a todo instante.
Você tem procurado estar pronto para quando Deus lhe convocar? O estado de prontidão é contínuo e ininterrupto. O que precisa fazer para apresentar-se diante de Deus e obedecer a Ele?
Hc 2:3 - O mal e a injustiça parecem dominar o mundo. Como Habacuque, os cristãos frequentemente se irritam e se sentem desencorajados quando veem o que acontece. Habacuque se queixou vigorosamente a Deus, a respeito da situação. A resposta que Deus dá a Habacuque é a mesma que Ele nos daria: "se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará”.
Não é fácil ser paciente, mas é útil relembrar que Deus detesta o pecado, ainda mais que nós o detestamos. A punição do pecado certamente virá. Como Deus disse a Habacuque, "espera”. Devemos confiar em Deus, mesmo quando não entendemos por que os eventos acontecem como acontecem.
Hc 2:4 - Os ímpios babilônios confiavam em si mesmos, e fracassariam, mas os justos viverão pela sua fidelidade a Deus. Este versículo inspirou incontáveis cristãos. Paulo o cita em Rm 1:17 e Gl 3:11. o autor da Epístola aos Hebreus o cita em 10:38, pouco antes do famoso capítulo sobre a fé. E esse versículo é útil para todos os cristãos que passam por momentos difíceis, sem ver sinais de esperança. Os cristãos devem confiar que Deus está conduzindo todas as coisas, segundo Seus propósitos.
Hc 2:9-13 - As riquezas dos babilônios tinham vindo das riquezas dos outros, mas essas riquezas seriam apenas um combustível para o fogo. As vítimas e suas cidades clamariam contra a Babilônia. o dinheiro não é mau, mas Deus condena o amor pelas riquezas e os meios perversos de adquiri-las (1Tm 6.10).
Tome cuidado para não sentir muita fome de riquezas, a ponto de perder seu apetite por Deus. Não permita que o dinheiro ocupe o lugar da família, dos amigos, ou de Deus.
Hc 2:18 - A idolatria parece ser um pecado, que as pessoas modernas não cometem. Mas a idolatria não consiste apenas em curvar-se diante de ídolos; idolatria é confiar no que a própria pessoa fez e, portanto, no próprio poder como criador e sustentador.
Se dissermos que adoramos a Deus, mas depositarmos nossa confiança em contas bancárias, casas, negócios e organizações, então seremos idólatras. Você confia mais em Deus do que naquilo que suas mãos fizeram?
Hc 2:20 - Os ídolos não têm vida, não têm personalidade, não têm poder; são pedaços vazios de madeira ou pedra. Os templos construídos para ídolos são igualmente vazios; ninguém vive ali. Mas o Senhor está no seu Templo. Ele é real, vivo e poderoso. Ele é, verdadeiramente e plenamente, Deus. Os idólatras ordenam que seus ídolos os salvem; mas nós, que adoramos o Deus vivo, nos aproximamos dele em silencioso respeito e reverência. Nós reconhecemos que Deus está no controle e sabe o que está fazendo. Os ídolos permanecem em silêncio, porque não podem responder. O Deus vivo, por sua vez, fala por intermédio de sua preciosa Palavra
Aproxime-se de Deus reverentemente, e espere, silenciosamente, para ouvir o que Ele tem a dizer.
Hc 3:2 - Habacuque sabia que Deus iria disciplinar o povo de Judá e que essa experiência não seria agradável. Mas Habacuque aceitou a vontade de Deus, pedindo ajuda e misericórdia. Habacuque não pediu para escapar à disciplina, mas aceitou a verdade de que Judá precisava aprender uma lição. Deus ainda disciplina com amor, para trazer seus filhos de volta para Ele (Hb 12:5-6).
Aceite alegremente a disciplina de Deus, e peça que Ele lhe ajude a mudar.
Hc 3:17-19 - O fracasso na colheita e a morte de animais devastariam Judá. Mas Habacuque afirmou que, até mesmo em tempos de escassez de alimentos e perda, ele ainda se alegraria no Senhor.
Os sentimentos de Habacuque não eram controlados pelos eventos à sua volta, mas pela fé na capacidade de Deus de dar-lhe força. Quando nada faz sentido, e quando os problemas parecem ser mais do que você consegue suportar, lembre-se de que Deus é quem nos dá forças. Tire seus olhos das suas dificuldades, e olhe para Deus.
Hc 3:19 - Deus dará aos seus seguidores força e confiança, em momentos difíceis. Eles correrão com os pés tão confiantes como uma cerva que corre por terreno áspero e perigoso. No momento apropriado. Deus trará sua justiça e livrará completamente o mundo do mal. Enquanto isso, o povo de Deus precisa viver na força do seu Espírito, confiante da sua vitória suprema sobre o mal. Habacuque perguntou a Deus por que as pessoas más prosperam, enquanto as justas sofrem. A resposta de Deus foi: elas não prosperam; não a longo prazo. Habacuque viu suas próprias limitações, em contraste com o poder ilimitado de Deus e Seu controle sobre todos os eventos do mundo. Deus está vivo, e no controle do mundo e de seus eventos.
Nós não podemos ver tudo o que Deus está fazendo, e não podemos ver tudo o que Ele fará, mas podemos ter certeza de que Ele é Deus e fará o que é correto. Saber disso pode nos dar confiança e esperança, em um mundo confuso, espere, silenciosamente, para ouvir o que Ele tem a dizer.
FONTES: BICEAP + EPESE.
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‘ YOU’VE GOT A FRIEND IN ME ’ › 𝑻𝑨𝑺𝑲 007
𝓣𝓸 𝓰𝓮𝓽 𝓪 𝓭𝓻𝓮𝓪𝓶 𝓸𝓯 𝓵𝓲𝓯𝓮 𝓪𝓰𝓪𝓲𝓷 𝓐 𝓵𝓲𝓽𝓽𝓵𝓮 𝓿𝓲𝓼𝓲𝓸𝓷 𝓸𝓯 𝓽𝓱𝓮 𝓼𝓽𝓪𝓻𝓽 𝓪𝓷𝓭 𝓽𝓱𝓮 𝓮𝓷𝓭 𝓑𝓾𝓽 𝓪𝓵𝓵 𝓽𝓱𝓮 𝓬𝓱𝓸𝓲𝓻𝓼 𝓲𝓷 𝓶𝔂 𝓱𝓮𝓪𝓭 𝓼𝓪𝓷𝓰 𝓝𝓸 𝓝𝓸 𝓝𝓸
Nome: Agatha.
Sexo: Fêmea.
Animal representante: Corvo. São pássaros conhecidos como mensageiros dos Deuses, aqueles que estão mais próximos da morte e simbolizam a mesma, frequentemente associado à magia negra e a bruxas. Na Alemanha, acredita-se que os corvos sejam almas condenadas ou até mesmo o próprio demônio. Podendo simbolizar também o mau agouro, azar, morte e outros elementos sombrios. Porém, representa também coisas positivas tais como a sabedoria, astúcia e fertilidade.
Características: Tem cerca de 58 cm e pesa cerca de 1,3 KG. É completamente negro, passa a maior do tempo sob o ombro de Anika ou sob alguma superfície próxima a ela. Geralmente, Agatha se mantém silenciosa, falando apenas quando julga ser seu momento de fala. Tendo uma voz clara e limpa, ainda que o som de um corvo para os outros aprendizes esteja longe de ser do mais agradável. Quando Anika está em sua forma de morte consciente, Agatha muda para sua forma espiritual, sendo visível apenas para aqueles que enxergam o plano dos mortos, ela facilmente pode passar despercebida nesta forma se mesclando as sombras, os olhos brilham em um tom de vermelho semelhante ao sangue.
Personalidade: Agatha é tímida e bem quieta, mas seus comentários costumam serem secos e curtos, contendo certo sarcasmo e ironia por vezes. Ela é bem introvertida em um geral e prefere ficar as sombras ou escondida debaixo de algum lugar. Ainda que seja calada, parece ser extremamente explosiva quando com raiva chegando a destruir as coisas ou atacar os outros e depois age como se nada tivesse acontecido.
Relação do seu personagem com o daemon: Anika já conhecida amplamente por ser amiga da maioria dos animais de Aether, sempre os auxiliando quando possível e lutando em prol destes. Ainda que Agatha possa ter comentários rudes ou comportamento mais temperamental, a Schnee ainda mantém uma boa relação com a ave, visto que sua paciência é um da de suas maiores virtudes. O corvo não parece buscar amizade nos outros daemons, pouco fala com os outros e prefere ter menos contato ainda com os aprendizes, geralmente, diz que é pelo fato de não confiar em nenhum deles. Conversa na maior parte do tempo com os espíritos, que pode ver em tempo integral.
Primeira reação do seu personagem ao encontrar o daemon: Ficou surpresa em ter um corvo em seu quarto se apresentando logo cedo, mas logo acolheu o animal como faria com qualquer outro. Ela só se deu conta de que havia algo errado quando Florence também começou a conversar com o beija-flor que estava voando na frente dela, beija-flor do qual surpreendentemente Anika não era capaz de ouvir ou entender. Seu primeiro pensamento, foi de que algo muito estranho deveria ter acontecido e que havia magia envolvida naquilo.
Como foi o primeiro contato do seu personagem com o daemon e como está agora? Não é exatamente muito fora do cotidiano da Stonieren, por ter uma grande conexão com os animais, que ande sempre acompanhada de um, estejam eles na forma humana ou animal. Porém, se sente um tanto mal por não conseguir dar mais liberdade a Agatha, por conta da distância máxima que podem manter uma da outra, mas considerando a natureza introvertida e pouco interessada de Agatha, não se incomoda de a ter sempre por perto. Ainda que o simbolismo de ter um corvo como daemon não lhe agrade tanto assim, imaginando que isso possa mudar a forma que veem ela.
#aethertask#⊹─⊱ 𝘐𝘵 𝘸𝘰𝘶𝘭𝘥 𝘩𝘪𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘭𝘪𝘬𝘦 𝘱𝘰𝘪𝘴𝘰𝘯 𝘪𝘧 𝘺𝘰𝘶 𝘬𝘯𝘦𝘸 𝘸𝘩𝘢𝘵 𝘐 𝘬𝘯𝘦𝘸 ⊰ Task ꒱ ࿐#será que algum dia Anika terá um bichinho que não distrate ela?#Não sabemos
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Os animais veem espíritos?
Os animais têm sensibilidade e capacidade de percepção diferentes do ser humano, por isso eles percebem a presença de espíritos. Leia mais aqui.
A presença de espíritos pode ser percebida pelos animais?
Uma pergunta que muitas pessoas se fazem é se animais veem espíritos. Afinal, tutores de cães e gatos já devem ter reparado que às vezes eles ficam olhando fixamente para algum lugar.
Os cães, por exemplo, podem começar a latir ou abanar o rabo. Em outras ocasiões, os animais ficam seguindo com a cabeça algum ponto para nós invisível.
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#animais e espiritismo#animais enxergam espíritos#animais percebem presença de espíritos#animais veem espíritos#cachorros veem espíritos#cães veem espíritos#gatos veem espíritos#Noemi C. Carvalho
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HOJE, 19h, indígenas Yanomami vão entregar petição com cerca de meio milhão de assinaturas pedindo o fim do garimpo em suas terras. Para a entrega, pajés farão um ritual para soprar os Xapiri, espíritos da Floresta, até o Congresso. O ritual terá cobertura em tempo real do Instituto Socioambiental - ISA! Já comece a seguir a página agora (https://www.facebook.com/institutosocioambiental/) e ajuste as configurações para receber um alerta quando o ISA começar a transmissão ao vivo 📷 Aproveite e siga também o perfil no instagram @socioambiental. "A floresta é assim povoada de espíritos animais. São as imagens de todos os seres que andam pelo solo, sobem pelos galhos ou possuem asas, as imagens de todas as antas, veados, onças, jaguatiricas, macacos-aranha e guaribas, cutias, tucanos, araras, cujubins e jacamins. Os animais que caçamos só se deslocam na floresta onde há espelhos e caminhos de seus ancestrais yarori que se tornaram espíritos xapiri. Quando olham para a floresta, os brancos nunca pensam nisso. Mesmo quando sobrevoam em seus aviões, não veem nada. Devem pensar que seu chão e suas montanhas estão ali à toa e que ela não passa de uma grande quantidade de árvores. Entretanto, os xamãs sabem muito bem que ela pertence aos xapiri e que é feita de inúmeros espelhos. Os espíritos que vivem nela são muito mais numerosos do que os humanos e todos os demais habitantes da floresta os conhecem!" - xamã Davi Kopenawa Yanomami Saiba mais: "Campanha #ForaGarimpoForaCovid entrega petição no Congresso Nacional nesta quinta-feira": https://isa.to/3fTGxh9 #ForaGarimpo #Yanomami #Xapiri #ForaCovid #Kopenawa #ISA YANOMAMiHutukara Associação Yanomami
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— 𝖘𝖔𝖚𝖑 𝖈𝖍𝖆𝖓𝖙𝖘 𝖈𝖆𝖓'𝖙 𝖒𝖊𝖓𝖉 𝖆 𝖇𝖗𝖔𝖐𝖊𝖓 𝖍𝖊𝖆𝖗𝖙 ⁽ ᵖᵒᵛ ⁾
< Taishang do Terraço da Estrela, nunca cessa de adaptar-se às transformações. Erradique os demônios os amarrando com encantamentos, protegendo o corpo, defende a vida… > De pálpebras cerradas e a destra gesticulando os selos de seu monastério, as palavras eram recitadas no idioma materno num melódico tom. Sua mente estava longínqua, imersa num outro plano; o corpo parecia flutuar, leve como uma flor que plaina no outono. < …Sua sabedoria é pura e iluminadora, concebendo a paz espiritual a mente… > O olfato era preenchido pelo cheiro salgado do oceano enquanto o tato era cumprimentado por uma suave brisa marítima. A sensação de tempo infinito, despreocupado e desprendido das questões mundanas. < …Perpetuamente eternizando os Três Espíritos Celestiais, derrotando e expulsando os Espíritos Terrestres. Esses mandatos seguirei prontamente. > Terminava o “Mantra Espiritual da Purificação da Mente” pela ducentésima vez contada. Se seu shifu estivesse presente, comentaria em tom de censura que apenas recitara um dos oito mantras espirituais — rebateria que, contrário de outrora, os horários dedicados à meditação haviam se tornado escassos. Os exprimia entre treinos e nos horários de descanso antes do emprego de meio-período, como naquele momento.
Inspirou profundamente, expirando vagarosamente. Repetiu a ação por alguns momentos, sua mente se deslocando para retornar ao plano mundano. Necessitou de alguns minutos para ajustar os olhos à claridade após duas horas em meditação. Aos poucos, borrões tomavam formas concretas e coloração acentuada; o aroma úmido de madeira e folhagem adentravam suas narinas. Conforme o parque se projetava, o peso retornava ao corpo mas, diferente de anteriormente à meditação, sentia-se leve.
Os arredores não estavam muito diferentes de horas atrás — inúmeras pessoas caminhavam no extenso parque com seus animais, na distância adolescentes utilizavam as rampas de skate, senhores de idade se exercitavam na academia ao ar livre. Zhi Lan arrumara um espaço na grama próximo de algumas árvores após checar se não havia nenhuma regra restringindo a movimentação ali. Era difícil encontrar um local adequado para meditação naquela cidade — embora não fosse tão diferente do monastério, onde os pátios eram abarrotados com turistas, reduzindo os territórios de silêncio absoluto —, mas era agradecido pela existência daquele local nas redondezas. A magnífica flora emanava perfumes que o eram nostálgicos, facilmente transportando sua imaginação para um cenário confortável e o assistindo na meditação. Levantou com lentidão, suavemente batendo as palmas na saia para livrar-se da sujeira. Virou-se para as árvores, curvando as costas numa reverência de noventa graus, demorando-se na posição. Era certo que demonstrasse sua gratidão e respeito à natureza e, consequentemente, aqueles que dedicavam-se para manter o parque naquele estado. Murmurou um encantamento para o vento, oferecendo suas bênçãos — em outras circunstâncias, anexaria um talismã ali mas não estava certo se era permitido, assim limitou-se à bênção vociferada.
Pós horas recitando mantras, a mente estava clara e o corpo purificado. Sentia-se em harmonia, emanando uma tranquilidade alcançável somente através da meditação. Somente detinha um último afazer de suma importância. Hora da selfie. Parou em frente um prédio na rua em paralelo ao parque, se certificando que as vidraças refletiam a flora atrás de sua figura. O reflexo exibia seu esplêndido senso fashion — a blusa de colarinho cruzado e mangas compridas, o casaco aberto com mangas até os cotovelos, acompanhando a saia plissada que descia até as canelas. Um banbi (半臂) moderno! Aquele era o ápice em demonstração de como reviver a moda de outrora. Como esperado, seu senso para moda era impecável. Admirou por alguns minutos a própria fotografia, dedicando alguns momentos para ajustá-la no aplicativo antes de enviá-la para suas redes sociais. Satisfeito com o resultado, enfiou o aparelho dentro do bolso, o substituindo por um leque, gentilmente se abanando enquanto descia as ruas em busca dum restaurante que checara anteriormente no instagram. Era um estabelecimento novo, pouco conhecido mas com uma aesthetic esplêndida. Contudo, mais importante: era o único lugar nas redondezas que servia 水煮鱼, o cozido de peixe de Sichuan!
Nativo de Hubei, o paladar estava acostumado com os sabores distintos de Sichuan, sendo a culinária da própria província influenciado por este. Crescendo nas montanhas, era comum os monges acrescentarem pimenta-preta nos pratos por conta da humidade no ar, o ingrediente auxiliando na desumidificação.
Alcançou o estabelecimento em poucos minutos com a assistência do aplicativo de mapa no celular. A porta de correr sequer terminara seu curso e uma garçonete vinha-lhe cumprimentar. Levantando o olhar para encará-la, o reconhecimento mútuo fora instantâneo. “Mingming.” Chamou-a pelo nome, o canto dos lábios curvou-se num sorriso mostrando os dentes, contudo, sem perder o charme presunçoso. A mocinha em questão não era apenas a garçonete, mas a dona do estabelecimento e uma conhecida de outrora — era uma de suas muitas clientes que haviam o procurado após saberem de seu background no monastério, o solicitando serviços. Havia a conhecido há um ano no local onde trabalhava e, há uma semana, coincidentemente encontrara seu estabelecimento no sns. “Há quanto tempo.” Gastaram alguns minutos em conversa fiada antes que ela o guiasse até uma mesa, anotando-lhe o pedido e, em tantos outros minutos, o trazendo para sua mesa.
Observou os pratos em sua frente: uma bege sopa de ossos e uma colorida carpa no estilo de Sichuan. Desde que deixara o monastério, sua dieta não era mais consistente como costumava ser. Uma vez desprovido de maiores despesas, o dinheiro que ganhava no serviço o permitia variar seu paladar, explorando os diferentes sabores que o mundo culinário tinha a oferecer. Além disso, o número de regras relacionadas a comida que quebrara o renderia cem chicoteadas nas canelas. “O que os olhos não veem, o coração não lamenta.” Murmurou batendo uma fotografia dos pratos, imediatamente compartilhando em suas redes sociais. Se de algo servisse, suas escolhas naquela tarde eram baseadas em seu próprio bem-estar: a sopa era ótimo nutriente para seus rins e o sabor apimentado da carpa serviriam para purificar-lhe os pulmões. Viva a medicina chinesa!
A fragrância emanando dos pratos causaram o estômago a roncar e, sem demoras, Zhi Lan saboreou do peixe. O sabor apimentado causou-lhe formigamento na língua e aqueceu-lhe a garganta. O nostálgico sabor da carpa o despertou memórias de quando o saboreava na infância, anos antes de frequentar o monastério, o peixe sendo comum na culinária de sua província.
Ah… a saudades que sentia da paisagem da Montanha Wudang — soberana, se estendendo por quilômetros, alta o suficiente para o pico ser envolto por uma espessa e úmida neblina cujo os raios de sol lutavam para atravessar. A floresta cercando o monastério abrigando diferentes espécies de passarinhos. O magnífico palácio da harmonia, cujas paredes cintilavam no luar. A angústia o causava a recordar as horas esfregando o piso do templo e os calos nas mãos com carinho. Bons eram os anos em ignorância, desprovido da constante pressão em seus rins causada pelo medo crônico. Quando subia os pés de pera degustando de sua doçura; mergulhava no lago nas tardes de verão; do barulho das cigarras na madrugada de inverno. Um profundo suspiro escapou de seus lábios, causando ondulações na sopa em suas mãos. “树高千丈,叶落归根” Murmurou com pesar. Uma árvore pode crescer dez mil pés de altura, mas as folhas vão cair de volta às raízes — ainda retornaria para casa.
Prometera à si próprio que não os contataria enquanto não completasse seu treinamento. Somente quando possuísse controle de suas habilidades é que poderia encarar seus familiares, mestres e demais discípulos. Prostraria quantas vezes necessárias, aceitaria milhares de tabuadas nas canelas se os mestres desejassem. Independente de suas ações terem partido dum dever com seus progenitores, cumprindo seus deveres de piedade filial, não mudava que os abandonara na calada da noite; sabia que, na percepção de seus amados, cometera um grave crime, falhara em ser um bom filho e discípulo descente. Ou teriam eles assumido que escorregara e encontrara seu fim no penhasco que os cercava? As possibilidades eram infinitas. A verdade é que não sabia se seus familiares ou shifu haviam sido notificados sobre seu paradeiro ou sua verdadeira identidade (mutante!) — e, honestamente, não queria cogitar essa possibilidade. Imaginar como seria a reação daqueles que, outrora o chamavam de a-lan ao descobrirem que era como os monstros que assistiam na televisão e liam sobre nos jornais, o causava extremo incômodo. Ademais, em consequência das divagações, as mãos começaram a tremer e os lábios perderam a cor. A conhecida sensação de pontadas em seus rins e a pressão insofrível em seu peito começavam; era o medo o cumprimentando, o lembrando que estava sempre um pensamento de distância, um descontrole mais próximo.
Afobadamente buscou a carteira de dentro do bolso, contudo, não eram wons que preenchiam as repartições, mas papéis amarelos — 符 (fú). Carregava os talismãs consigo para qualquer ocasião, um costume que adquirira ainda na infância. Os dedos moveram-se instintivamente para a menor pilha de talismãs, naquele estado devido ao uso frequente. Segurou-o com a canhota e cerrou as pálpebras, murmurando um mantra seguidas vezes antes de dobrar o papelzinho e o guardar numa bolsinha pendurada ao pescoço, escondida pelas vestes. Inspirou profundamente, expelindo vagarosamente. Nesse momento, juntamente dos mantras, a mente projetava uma pequena esfera avermelhada se apagando e, lentamente, os sintomas da aflição se desfalcaram; silenciosamente utilizava de sua habilidade para controlar o próprio medo. Era engraçado pensar que meditava daquela maneira desde que adentrara o monastério aos sete anos e somente descobrira ser mais que o controle de seu chi onze anos mais tarde.
Dedicou outros mais momentos para apaziguar os sentidos e limpar sua mente o que, devido às horas meditando naquela tarde, acontecera rapidamente. Liberto dos pensamentos e de olhos ligeiramente ardentes, murmurou um último perdoe-me, shifu antes de abocanhar a carne branca no prato. Que os San-Kuan estivessem ocupados demais para anotar seus delitos, o poupando da perda de méritos em seu caráter questionável o suficiente.
#(tmi) se alguém estiver ponderando 'why kidneys bro' é porque na medicina chinesa é o órgão onde o medo se concentra q#✺ — point of view#anygays oioi todo mundo! eu sou o sei e esse é meu filho bosta e falso monge zhi lan!#mais tarde vou introduzir meu crianço que é um príncipe e merecedor de amor chamado shen qinyun#e também vou chamar todo mundo no chat!!!#✺ — soul chants cant mend a broken heart (pov)#✧ — ( point of view )
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O Ateísmo que Nega DEUS, é claro, também Nega Lúcifer.
💥🔥💥O NOSSO SENHOR JESUS DIZ:
“Entre as muitas coisas que o mundo nega, cheio de orgulho e incredulidade como está agora, está O Poder e a presença do Diabo. O Ateísmo que Nega DEUS, é claro, também Nega Lúcifer, aquele criado por DEUS, O Rebelde contra DEUS, O adversário de DEUS, O Tentador, O Invejoso, O Astuto, O Incansável, O Emulador DE DEUS."
“EU Já lhe DISSE que Satanás, que se tornou tal através de um pecado de Orgulho - mesmo agora que ele mergulhou dos reinos do Altíssimo, que ele ousou atacar, no profundo abismo onde há trevas e horror - quis estabelecer naquela profundidade uma cópia da Corte Celestial e ter seus Ministros e seus anjos, seus súditos e seus filhos, e em suas manifestações ele se camufla como um espírito de luz, cobrindo sua aparência e seu pensamento como o Mais Humilde, com invólucros enganosos copiados do Altíssimo para levá-lo ao erro."
Isto ocorre evidentemente com aqueles a quem as Três Virtudes protegem com uma defesa Santa e a quem A Graça Vivifica. Os outros – e não apenas os ATEUS que negam, mas os Mornos que Dormem, os indiferentes que não Observam, os irrefletidos que não Refletem, e os imprudentes que Avançam como Loucos - não conseguem Ver Satanás além da Aparência inócua ou da Aparência hipócrita, E ELES SE TORNAM SUA ISCA.
“Mas lembre-se de que, metaforicamente, artificialmente ou na realidade, Satanás age enganosamente nas Trevas. Ele se enrola em torno de você com os contornos e Sutilezas de uma Cobra emboscada em um arbusto denso. Embora ele veja você já tão afastado DE DEUS, ele ainda não ousa se apresentar face a face e dizer: "Sou eu. Siga-me", pois ele sabe que vocês são Covardes tanto no Mal quanto no Bem. Ainda há alguns ousados entre vocês que, neste encontro explícito, ousariam dizer: "Estou indo". E VÃO.
Mesmo no mal e, embora deseje sua ajuda, você não ousa confessar esse desejo ABERTAMENTE.
“Mas Satanás não precisa de palavras. O seu olhar DE DEMÔNIO penetra os vossos corações, como O MEU, E EU VEJO seu desejo pelo satanismo; E SATANÁS, ele vê a mesma coisa e age EM VOCÊ.
“Depois de ter tentado destruir O Cristo tentando-O, No Deserto. Agora Satanás tenta DESTRUIR A Igreja dando-lhe períodos de Escuridão, E GUERRA. Tenta Destruir O Cristianismo com Cismas e a sociedade civil com Seitas, agora, às vésperas da sua manifestação preparando-se para O Final, ele SATANÁS está tentando DESTRUIR SUAS CONSCIÊNCIAS depois de já ter destruído SEU PENSAMENTO. Isso mesmo, Destruído.
Destruído não como Capacidade de Pensar como Homens, mas como FILHOS DE DEUS.
O Racionalismo e a Ciência separada de DEUS para destruir O Seu Pensamento como deuses, e vocês agora pensam como A Lama pode Pensar: A um Nível Terreno apenas. Você não Vê DEUS impresso com Seu Selo nas coisas que seus olhos veem. Para você são Estrelas, montanhas, pedras, águas, ervas e animais apenas. Para os Crentes são Obras DE DEUS e, sem necessidade de mais nada, Mergulham na Contemplação e no Louvor do Criador diante dos inúmeros SINAIS DO SEU PODER que os Rodeiam e embelezam A Sua Existência e são úteis para as suas vidas.
JESUS - CADERNO [02] MARIA VALTORTA.
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— THE TEN LAYERS of 𝐒𝐄𝐁𝐀𝐒𝐓𝐈𝐀𝐍 𝐍𝐎𝐕𝐀𝐊.
all you see and all the lonely
lovely
things you don’t
CAMADA UM: O LADO DE FORA
Nome: Sebastian Novak. Curto, simples. Bash, a por modo de apelido (visto que Sebs soa completamente ridículo).
Cor dos olhos: Castanhos.
Estilo do cabelo/cor: Os cabelos castanho escuro são estilizados com um undercut. Muito embora o homem possa ser visto, ocasionalmente, com os fios rentes ao couro cabeludo em um buzzcut — fazendo de par à barba perpetuamente volumosa — sempre torna a deixá-los crescer em um calculado desleixo.
Altura: 1,95 m.
Estilo de se vestir: Por prezar discrição e sobriedade, o primeiro fator notável no que convém ao guarda-roupas de Sebastian é a ausência de cor: meramente tons neutros — qual preto, branco e cinza — tingem os trajes masculinos, que tampouco sustém estampas ou detalhes em demasia, sendo exceções à regra as surradas camisetas de banda e uma única camisa havaiana. Os cortes tendem a ser, também, pouco chamativos ou complicados, sendo que as peças predominantes consistem em trajes com os quais o homem possa movimentar-se livremente — afinal, não exclui a possibilidade de haver de altercar-se com alguém —. Assim, camisetas, suéteres — cujas mangas veem-se perpetuamente dobradas — e jeans hão de ser numerosos, bem como botas de combate. Bash é dono de um único conjunto de indumentária formal, também na cor preta.
Melhor característica física: Certamente, os olhos escuros, que parecem refletir toda e cada emoção de Sebastian. Há uma honestidade no ínfimo brilho dos mesmos, bastando um breve olhar para compreender exatamente como o homem está se sentindo em determinado momento.
CAMADA DOIS: O LADO DE DENTRO
Seus medos: A incompetência. Há também as fobias comuns, como os aracnídeos, que são criaturas capazes de arrancar gritos apavorados do homem tão tácito. O maior de todos os medos de Sebastian, não obstante, é perceber não haver superado os demônios de seu passado, tornando-se por conseguinte, uma pessoa ruim.
Seu prazer vergonhoso: Sendo a vergonha um fator relativo quando atrelado ao prazer, a resposta é variável. Aquilo considerado um embaraço por uns pode consistir uma idiossincrasia trivial para outros. Buscando entre todos os hábitos de ócio, talvez o que mais se aproxime da vergonha seja o apreço de Bash por desenhos animados. Não que o ato de assisti-los seja um verdadeiro constrangimento, todavia, expender um par de horas frente à um televisão maratonando episódios de The Amazing World of Gumball não é, exatamente, uma atividade que condiz com a imagem de um homem sempre disposto à hostilidade.
O que mais te irrita: Dentre tantas coisas que terminam por atingir os nervos facilmente estimuláveis do homem, uma sobressalta: a incapacidade de terceiros tratando-se de suster palavras e posicionamentos expostos com toda intensidade em momentos de raiva. Crê piamente que a defesa de pensamentos e palavras próprias é a máxima da autenticidade, mesmo quando estas consistem verdades dolorosas ou apenas opiniões arrogantes. Destarte, Sebastian detesta aqueles que desvencilham-se de coisas ditas, considerando-nos fracos de caráter e indispostos a enfrentar as consequências dos próprios atos.
Sua ambição para o futuro: Conseguir deixar atrás todos os tormentos criados pela própria cabeça, tornando a assumir o controle de suas ideias e sentimentos, tornando-se assim alguém estável o suficiente para realmente considerar a possibilidade de continuar vivo em um futuro distante e, por fim, formar uma família.
CAMADA TRÊS: PENSAMENTOS
Seu primeiro pensamento ao acordar: Nada demasiado profundo, sendo que, costumeiramente, apenas logra concentrar-se na sede que o assola trás recém despertar.
Seu pensamento mais decorrente: ‘fuck off’.
No que você pensa antes de dormir: Em quantas horas de sono lhe restam pela frente. Dada a insônia, porém, sabe que a resposta sempre se resume a ‘pouquíssimas’.
Você acha que a sua melhor qualidade: Bash crê que a melhor de suas qualidades é a devoção. Como um cão com um osso, quando se propõe a realizar algo, não descansa até consegui-lo.
CAMADA QUATRO: O QUE É MELHOR?
Encontro a dois ou com mais casais: a dois. Há algo sobre a intimidade de uma sussurrada conversa honesta que torna a situação mais interessante.
Ser amado ou respeitado: Dada a escolha, Sebastian optaria quase que desesperadamente por ser amado. Embora a honestidade lhe falte a honestidade quanto a isto se questionado em voz alta, fato é que sustém uma fome por afeto há anos, ansiado saciá-la de maneira quase doentia.
Beleza ou cérebro: Seria a mais pura forma de hipocrisia afirmar que ambos fatores atrelados não consistem o ideal. Todavia, se a escolhe de apenas fosse de fato imperiosa, Sebastian optaria pelo cérebro.
Gatos ou cachorros: Cachorros, sem qualquer hesitação, embora goste de ambos animais.
CAMADA CINCO: VOCÊ…?
Mente: Ocasionalmente, em especial quando estritamente necessário. Todavia, prefere a omissão e a esquiva, que não constituem mentiras exatas por definição.
Acredita em si mesmo: Sim e não. Ao ser um indivíduo solitário e com poucos laços emocionais restantes, a própria fé é depositada no próprio ser. Esta, porém, é extremamente escassa, havendo sido expendida por demasiadas situações de fracasso e descrédito.
Acredita no amor: Sim, embora o veja como algo devastador que, desastrosamente, costuma fugir ao controle humano.
Deseja alguém: Ocasionalmente, sim. É um homem de paixões efêmeras, capaz de ansiar com tudo de si por apenas uma noite, apensar para encontrar-se despido de quaisquer anelos na manhã seguinte.
CAMADA SEIS: JÁ FEZ…
Esteve em um palco? Jamais.
Experimentou drogas: Sim, havendo desenvolvido um apego um tanto quanto perigoso por um par delas.
Mudou sua personalidade para se adaptar a alguma situação: Não.
CAMADA SETE: FAVORITOS
Cor: Preto.
Animal: Lobo.
Filme: You Were Never Really Here.
Jogo: Far Cry 4... provavelmente.
CAMADA OITO: IDADE
Dia do seu próximo aniversário: 05/02.
Quantos anos você vai completar: Trinta e quatro anos.
Idade com que perdeu a virgindade: Dezoito anos.
Idade importa? Certamente. O grau de relevância da idade, porém, não é uma constante, alterando-se de acordo com situações específicas onde a mesma entre em consideração.
CAMADA NOVE: NUM GAROTO OU GAROTA
Melhor tipo de personalidade: Tudo aquilo intenso e distinto o suficiente como para destacar é capaz de cativar Sebastian facilmente. Como uma maripose atraída às chamas, o homem quase que anseia por queimar ante o caráter alheio.
Melhor cor de olhos: Cinza. Há algo na similitude com o céu tempestuoso que logra cativar Bash, fazendo-o apreciar a cor tão específica.
Melhor cor de cabelo: Não tem uma preferência delineada para tal característica, porém costuma apreciar fios castanhos ou loiros.
Melhor coisa para se fazer com parceiro: permanecer em absoluto silêncio, contemplando a chuva em uma noite de escuridão total sem estrelas. Dispensa-se a verborragia e o esforço excessivo quando se está ao lado da pessoa correta.
CAMADA DEZ: TERMINE A FRASE
Eu amo: O frio.
Eu sinto: Tristeza.
Eu escondo: Vícios.
Eu sinto falta de: Paz de espírito.
Eu desejo: Controle.
BIOGRAFIA:
Uma série de acontecimentos ordinários permeia os primeiros anos de Sebastian, sua descrição minuciosa carecendo de relevância a quaisquer sucessos futuros. Embora determinantes para as falhas de caráter sustentadas ao longo da vida adulta ― construídas por problemas de abandono e transtornos de humor demasiado auto-medicados com álcool ― fato é que na tenra idade, não escapou do revolto banal: jamais chegou a conhecer o pai biológico, havendo sido removido ainda muito jovem de seu primeiro lar e cidade natal, apenas para passar a viver com o execrável ser humano que nomeava padrasto ― um merda, para todos os efeitos. Entre punhos impiedosos e a quase cálida hostilidade do homem que jamais deixara de ser um estranho para si, conhecera de forma íntima a responsabilidade, havendo tomado parte ativa mesmo na criação dos dois meio-irmãos mais novos.
Tivesse algum talento que extrapolasse o assombroso e, talvez, a dor o houvesse tornado um reconhecido artista. No entanto, pouco lhe havia prometido o destino no que compete a uma vida fora das vielas pobres de Nova Iorque, donde seu maior feitio tornara-se a rebeldia. Pois entremeio aos estudos porcamente levados ― não por falta de capacidade, mas sim vontade ― o emprego de período parcial e a dificílima realidade hodierna no que compete ao seio familiar, ainda encontrava tempo para o desacato. Era claro, afinal, seu papel de suporte no contra-sonho americano: um delinquente com todas as razões para desprezar autoridades e sistemas, fazendo mão de vandalismo e violência a por modo de expressão. Armado com uma astúcia barata e atrativa por todas as razões erradas, chegava a beirar o carisma em seu absoluto descaso, conseguindo apreço mesmo de professores e agentes da lei que haveriam de desprezá-lo. Jamais fora um intelectual; sendo pouco letrado e sem uma profunda compreensão politizada de filosofias e conceitos. No entanto, a inteligência não-ortodoxa não lhe era falta, sendo conquistada apenas com ouvir aquilo que as ruas tinham a ensinar.
Problemático desde as raízes, marchava qual uma pequena fração de caos encarnado, munido de sorrisos tímidos que por pouco disfarçavam a celeridade das más ideias formadas trás os olhos escuros, perpetuamente astutos e acesos. E no charme barato que beirava o radicalismo, conseguira conquistar confidentes e colegas, formando um pequeno séquito de disfuncionais dispostos à partilha de ideias. Amigos, afinal, unidos por uma série de fatores diferentes, donde a falta de conformidade parecia configurar elemento comum para a perturbação das almas. E haveriam de ser inseparáveis, não fosse o progressivo distanciamento violentamente despertado pelas distintas realidades: prestes a terminar o último ano da escola, Sebastian simplesmente abrira mão dos estudos, indo em busca de opções que se adequasse melhor às necessidades de sua realidade. Por qual razão haveria de expender horas trancafiado em uma sala de aulas, afinal, quando pequenos delitos e empregos secundários lhe cairiam melhor que um diploma? Tal fator dera início a uma série de apartos, que viria a culminar um par de anos depois, trás o incêndio, sucesso que o fez retornar a Seattle. Com a partida de Adda e a tensão entre o grupo, afinal, não tinha razão alguma para ficar.
Mesmo com o passar do tempo, a inconsequência não o abandonara, a postura de quem anuncia problemas sendo sustentada com uma perturbada forma de orgulho. A revolta juvenil, não obstante, aos poucos fora substituída pela sôfrega busca por algo, talvez quaisquer sentimentos cuja intensidade fosse suficiente para ocupar o crescente vazio no próprio âmago. Por intermédio de um hedonismo genérico e infrutífero, a casa dos vinte anos fora mais expendida entre pernas estranhas do que em algo de fato produtivo. Sob a bruma do álcool combinado com todo entorpecente encontrado, chegara a olvidar o próprio nome ao trilhar o caminho dos maus-hábitos, caindo em um padrão de comportamentos de risco que culminaram com uma demissão e uma série de problemas legais. Durante esta fase conhecera Theodora, que o estimulara a buscar uma pausa. Experimentara a felicidade ― e sobriedade parcial ― durante alguns anos ao longo do relacionamento, marcado por planos para o futuro e algum crescimento financeiro. E por um ímpeto violento, lançara tudo à perda. Trás um descontrole que levou à condenação de Sebastian (agressão em terceiro grau, uma felonia de classe C), o romance chegara ao fim, deixando-o com o coração partido e cinco longos anos por enfrentar.
Imediatamente após a soltura, há cerca de um ano, retornou à Nova Iorque, estabelecendo-se novamente na cidade. Com algum esforço, terminou por conseguir emprego como cozinheiro em um restô-bar local e, desde então, tem trabalhado em livrar-se dos erros passados, dedicado-se de maneira quase compulsória à própria reforma de caráter.
#𝐈. // && · SEBASTIAN NOVAK 𝘢𝘬𝘢 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐎𝐃𝐈𝐆𝐀𝐋 𝐒𝐎𝐍. ― 𝘤𝘩𝘢𝘳𝘢𝘤𝘵𝘦𝘳.#𝐕. // && · Forlorn in despair with your drugs and your hardcore 𝐩𝐨𝐫𝐧. ― 𝘢𝘣𝘰𝘶𝘵.
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