#amore clandestino
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Tutti gli amori clandestini sono destinati a essere scoperti, specialmente quando l’amore finisce e resta soltanto la clandestinità.
- Mario Desiati, Spatriati
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Nuestro secreto es el pecado.
Extraño a mi amante, ese amor prohibido, Los momentos a escondidas, nuestro refugio escondido. Un amor solo nuestro, un secreto compartido, Encuentros furtivos, de pasión desmedido.
Esos momentos irresponsables, llenos de magia y sudor, Quedaron grabados en mi carne, en mi pecho con ardor. Cada toque, cada beso, era un pecado divino, Que me llevaba al borde de la locura, un placer clandestino.
El miedo de ser descubiertos nos rondaba, Pero solo hacía que más te deseara. Quería perderme en ti una vez más, En tus brazos, en tu cuerpo, en ese lazo fugaz.
Quisiera revivir ese pecado intenso, Sentir de nuevo el fuego, el deseo inmenso. Tenerte en mis brazos, ser solo tú y yo, Ocultos del mundo, como siempre fue, amor.
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Y me hundo en el calor q hay en tus muslos en tu mar
Llorando en silencio, temblando tu ausencia, rogándole al cielo y fingiendo estar muy bieeeeeeeen
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the inspiration was the story of "soldier" by the author ChinaGirl_1. dear China, I am still waiting for the end of this story. I love you so much <3
https://www.wattpad.com/790386243-soldier-un-amor-clandestino-%E2%97%8F%E2%97%8Fmclennon%E2%97%8F%E2%97%8F
#the beatles#the beatles art#paul mccartney#john lennon#mclennon#mclennon art#paul mccartney art#john lennon art#ringo starr#george harrison#art
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𝟐 𝐟𝐚𝐬𝐭, 𝟐 𝐟𝐮𝐫𝐢𝐨𝐮𝐬. II
✨ Pode ter certeza que tudo seria um milhão de vezes mais fácil se eu não tivesse me apaixonado por você. Você é a minha ruína.
— notas. aqui jaz o jungkook de velozes e furiosos que me pediram❤️. — conteúdo fluff, enemies to lovers . — avisos. por enquanto, minimamente sugestivo ainda kkkkk POR ENQUANTO
“Então, projeto de O’Conner, o quê tem de interessante aqui?” — é o que você pergunta. Os olhos já pequenos evidenciando seu sono, julgam as meninas com shorts curtíssimos dançando na caçamba de alguns carros que tocavam simultaneamente algo do… Travis Scott?
“Não tá vendo? Os carros, as corridas, a música.” — traga novamente o cigarro, soltando a fumaça para o alto. No gesto, levanta a cabeça e deixa a mostra o pescoço bonito, e grosso.
“Me erra. Aposto que você só vem pra secar essas… Xexelentas.” — você cruza os braços, venenosa. De imediato brilha um divertimento nos olhos do Jeon, que te dá um sorriso de canto repleto de sarcasmo.
“Você é muito ciumenta, patricinha. Elas não fazem meu tipo, pode ficar tranquila.” — é o que ele diz. Simplesmente. Você o olha indignada, enquanto ele sorri. Está gostando daquilo, é claro. Provocar você era o que o Jeon mais gostava de fazer.
“Deixa de ser besta! Eu não tô com ciúme coisa nenhuma. Não era nem pra eu estar aqui.” — é quando você abraça os próprios braços, sente a brisa gelada da madrugada bater em seu corpo arrepiando a penugem presente em toda parte descoberta. E ele repara, claro que repara.
Não parece confortável com o que faz a seguir, mas quando se dá por si, já está tirando o próprio moletom, e entregando em sua direção.
“Veste.” — é seco. Você o olha incrédula.
“Isso aí deve ter pulga.” — é a vez dele lhe encarar ofendido.
“Pulga? Fica com frio então!” — ele recolhe a mão, e você se arrepende no exato momento em que outra brisa lhe cobre, e você sente arrepiar-se novamente. Toca no casaco macio, sem deixar com que ele recolha a mão para vestir-se novamente.
“Não. Desculpa.” — é mansa desta vez. “Obrigada, Jeon.”
Pega o casaco meio sem graça, e o veste. Se inebria com o quão quentinho, e cheiroso o casaco está. Um perfume gostoso que flutua entre o âmbar, pinho, e um sútil aroma cítrico.
Não há tempo para que ele deboche de seu agradecimento, ou julgue você, porque quando ele abre a boca para dizer qualquer coisa, sente suas mãos sendo puxadas por Ava, uma de suas amigas, e passa a correr com ela, e Louise.
A polícia havia chegado para acabar com o encontro clandestino, e todos estavam fugindo o mais rápido que podiam.
Você também fugiu. Vestida com o casaco dele.
Claro que suas amigas lhe encheram de perguntas, brincadeiras bobas e insinuações tenebrosas sobre sua relação de ódio com Jungkook.
“Onde há ódio, há amor.”, era o que elas diziam. Mas não. Se recusava a acreditar que o amor, aquele que sempre imaginou sendo doce, e leve, pudesse andar tão colocado com um sentimento tão quente, e perturbador.
No fim de semana seguinte, basicamente todos os alunos foram à uma festa em um terreno abandonado em uma área mais distante da cidade. Se suas melhores amigas estavam lá, era óbvio que você estava também.
Achou a oportunidade perfeita para devolver o casaco para Jeon. O aguardou ansiosa, o coração batendo forte, sentada quietinha no capô do Corvette. Esperou. Esperou. Esperou mais um pouco.
E se deu por vencida, saindo para procurá-lo. O encontrou em um canto escuro, encurralando uma menina em um muro. Enquanto ela ria, ele beijava o pescoço dela, a acariciava, apertava as coxas desnudas… E alí, fora a primeira vez em que Jeon lhe dava um sentimento além do ódio; o ciúme. E esse era verde, com chifrinhos, e cara de malvado.
“E aí, patricinha!” — ele chega pulando, lhe parece animado.
Você estava no gramado do campus, sentada por cima de uma toalha com borboletas, com livros espalhados por toda parte. O cabelo bem amarrado, óculos de grau no rosto, e o cenho franzido. Revira os olhos, e não o responde. É aí que ele se senta do seu lado, e saca das costas uma caixinha de madeira.
“Olha.” — ele sacode a caixinha em sua direção. “Eu trouxe pra você. Pra a gente.”
Você olha curiosa, pelos cantos dos olhos, mas mesmo assim não expressa animação alguma.
“O que é?”
Ele abre a caixa com suspense, e você encontra morangos cobertos por chocolate e alguns confeitos.
“Docinhos.” — desacredita quando sente o coração aquecer. As borboletas saíram de sua toalha, e passaram a dançar em seu estômago.
Mas logo sua carranca volta, cruza os braços e continua a prestar atenção nos livros, quando desdenha:
“Deveria dar docinhos pra aquela lambisgoia que você ‘tava amassando na festa do fim de semana.” — não se contém.
Jungkook, por sua vez, também sente algo novo. O sorriso é imediato, os dentinhos de coelho aparecem unidos das covinhas bonitas nas bochechas, e ele se sente internamente aquecido. Você estava com ciúme. Ciúmes dele. E no fim, ele ao menos conseguia raciocinar sobre o quão bom era saber que você se importava.
Havia dado alguns beijos em Ellis, uma menina do curso de geografia, mas nada além daquilo. Se soubesse ao menos que você estaria lá, teria passado a festa inteira atrás de você te espezinhando. Seria bem mais interessante.
“Isso… É ciúme?” — sorri provocativo.
“Ciúme… CIÚME? De jeito nenhum, seu besta!” — te ver estressada era o paraíso para Jungkook.
“Psiu.” — o tom dele agora é mais baixo. “Não significou nada pra mim. E se eu soubesse que te incomodaria, eu não ia me importar em não fazer.”
Os dedos masculinos caminham lentamente até os seus, onde faz um carinho suave e agradável. Ele olha direto em seus olhos, e então você constata que os olhos negros parecem duas pequenas jabuticabas.
“Mas eu não…” — ele respira fundo antes de continuar, te interrompendo.
“Eu sempre vou preferir você, patricinha. Mas preciso que você só me dê um sinal, de que eu posso te ter.”
Alheia a qualquer outra situação que ocorra naquele gramado ensolarado, você o encara. A respiração rápida, o coração acelerado, você estava nervosa demais. E consegue dar o sinal que ele tanto quer. Sútil, mas é um sinal. Com um sorriso contido e envergonhado, pega um morango com chocolate, e leva até a boca do moreno.
“Tá, então o carro do pai dele é voador?” — era a décima pergunta que Jungkook fazia em um curto espaço de tempo.
Estavam em seu dormitório, enroscados na coberta branquinha e cheirosa de sua cama, enquanto a chuva lá fora caía. Assistiam Harry Potter, filme que o Jeon nunca tivera vontade de assistir antes. Isso, até você dizer que adorava. Então ele faria questão de ver.
A fase do ódio havia passado, e sido substituída por uma adoração fora do normal. Jungkook só faltava beijar o chão que você pisava. E você adorava ser mimada por ele, o badboy apocalíptico da faculdade, que naquele momento em seu quarto, parecia bem fofo, de conjunto de moletom, meia, e os cabelos negros caindo pela testa, em uma franjinha desarrumada.
“O carro é do pai dele, não é? E tá voando, não tá?” — diz estressadinha.
“Êh, delicadeza.”
“Assiste o filme, Gguk!” — você reclama novamente, e ele te abraça rindo, apoiando o rostinho em seu pescoço.
A respiração quente dele lhe traz arrepios. Ele, por sua vez, tenta conter o acúmulo repentino de sangue em suas partes baixas, cada vez que aspira seu perfume gostoso, e adocicado. A cabeça divaga enquanto quase sem perceber, ele passa a pontinha do nariz por sua pele macia. Você suspira envergonhada, e ele fecha os olhos com força ao perceber onde aquilo iria levá-los.
Minha vó de peruca, minha vó de peruca. — ele repetia mentalmente, afim de não se deixar levar pelo clima favorável pra fazer um filhote. Não seria má ideia, seria? Te beijar com vontade enquanto transa com você devagarinho. Afinal, era você. E com você, ele tinha a estranha vontade de fazer tudo devagar, sem pressa, com carinho, com amor. — MINHA VÓ DE PERUCA, MINHA VÓ DE PERUCA!
Se mexe desconfortável. Seu método de distração não funciona, e Jungkook começa a parecer meio agoniado. A respiração já não é mais a mesma, já se desregula, e você tem a mesma sensação de que… Algo estranho acontece.
“Que foi?” — pergunta baixinho, olhando os olhos pequenos e negros te encarando um com um brilho diferente.
“Nada.” — demora a responder. A boca seca tão perto da sua, os olhinhos se tornando vesgos a medida que o rosto chega perto do seu. Eles se fecham devagar, o corpo assume uma postura diferente, e quando se dá por si, a boquinha rosada está colada na sua, em um selinho carinhoso, e demorado. Parecia estar febril. Um calor descomunal passa por seu corpo assim que sente a boca dele colada na sua. Constata que talvez já tenha pensado naquilo mais vezes do que gosta de admitir a si mesma. O piercing no lábio é gelado, e o contato faz os pelinhos de sua nuca se arrepiarem.
“Gguk…” — você murmura, ainda de olhos fechados. Sente as bochechas queimarem, o corpo arrepiar. Ele mantém o rosto pertinho, parece desnorteado, sem saber muito o que fazer. Só sabe que naquele momento ter você é mais que suficiente. Tudo que ele mais precisa está exatamente ali.
A canhota dele pousa em sua cintura, por cima do moletom, abraçando seu tronco com um aperto gostoso. Tomba a cabecinha no travesseiro ao seu lado, te olhando com devoção. Ele parecia… Apaixonado. E quando ele sorri de lado, com as covinhas expostas, seus olhos brilham da mesma maneira. Apaixonada.
Ele repete o caminho até seus lábios, selando-os novamente, passando a língua por eles afim de intensificar o ósculo, quando escutam batidas na porta, e a voz abafada de Ava.
“Amiga? Tá aí? A porta tá trancada, queria pegar meu caderno de biofísica.”
No mesmo momento você empurra Jungkook, e se levanta com rapidez. O filme já estava bem adiantado, você com o rosto amassado, e o Jeon assustado. Não que a amizade de vocês fosse um segredo, mas a situação em que estavam…
Definitivamente era mais do que amizade.
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vou te levar pra saturno | johnny suh
notas da sun: 'cês acharam mesmo que ficariam sem mim nesse final de semana??? Demorei, mas cheguei KKKKKK Respondendo um pedido, olha só ( @lovesuhng me desafiou a escrever algo deste homem e eu não poderia ir contra um pedido da Mika, não é mesmo???) Acho que é a coisa mais dramática que escrevi pra este perfil, é uma mistureba que me agradou demais, envolve principalmente “Saturn” e “Snooze” da SZA, “Cinnamon Girl” da Laninha e “Mirrors” do Justin Timberlake, só musicão porque a mãe tem bom gosto 😎
w.c: 1k
contexto: o Johnny faz parte de uma gangue japonesa “do bem” (é isso ai mesmo, culpa “Walk” e o Yuta em “Mystery in Seoul”) e a protagonista é uma enfermeira de um hospital clandestino.
avisos: menção honrosa ao Yuta em “High & Low” 🙌
boa leitura, docinhos!!!
— Você só tá com febre, mas vai melhorar depois desse medicamento — Você disse para a garotinha de 10 anos que brincava com as próprias tranças enfeitadas por duas fitas finas de cetim que formavam lacinhos fofos. Seus olhos desfocaram do rostinho infantil e vermelho devido a temperatura corporal e miraram além, para a chuva torrencial que caía lá fora e que coincidentemente combinava e muito com como você estava se sentindo internamente.
Sentia-se tal qual um motoqueiro em direção debaixo de uma chuva sem igual, a viseira do capacete não estava ajudando em nada, a estrada escorregadia e as curvas cada vez mais fechadas e ariscas. Além disso, não tinha sinal em seu celular, verificar um GPS para conferir um melhor caminho para o seu destino se tornara uma tarefa impossível, e você estava oficialmente sozinha.
No entanto, existia alguém, existia uma pessoa em particular que poderia te tirar daquela agonia, mas você recusava a ajuda, por que o que adiantaria aceitá-la de bom grado quando essa pessoa em especial se colocaria diante do temporal para te salvar? Se arriscaria tanto quanto para bancar o herói por sua causa. Você acreditava que aquilo não passava de uma troca de valores, você saía do primeiro plano e Johnny o ocupava confiante e irresistivelmente teimoso.
— Acho que você e o tio John combinam. Por que vocês não namoram? — Você sorriu sem mostrar os lábios para a expressão dúbia da menininha, ele costumava ser famoso entre as crianças do bairro quando não estava conduzindo alguma missão que às vezes envolvia casas de apostas ilegais, o que dava a chance de Yuta Nakamoto, o líder do bando, abdicar do conjunto vermelho social e apostar no casaco pesado animal print egocêntrico.
— Infelizmente, não é tão simples assim, princesa — Ouviu-se dizer e percebeu o quanto aquela frase soava feito uma desculpa esfarrapada para uma criança, de repente sentiu falta da sua infância, de como tudo parecia ser possível, bastava despejar toda sua criatividade num giz de cera e criar o seu mundo partindo das cores primárias, um mundo em que mais pessoas boas existiam, em que o amor era valorizado mais do que cédulas, um mundo em que você acordasse todos os dias dez minutos antes do Suh despertar, só pra tê-lo envolvendo sua cintura num abraço carinhoso na cozinha, a voz grave questionando ao pé do seu ouvido: “Por que acordou? 'Vamo voltar pra cama, por favor”.
Você ajudou a garotinha a descer do leito hospitalar após ouvi-la reclamar sobre o quão adultos tornavam coisas singelas em extremamente complicadas e sua cabeça balançou, num gesto positivo. Virou-se por alguns segundos, organizando suas coisas numa pequena mesinha de trabalho localizada próxima a maca quando Johnny surgiu de súbito, encharcado, uma expressão de dor cobrindo-lhe a face bonita enquanto segurava o próprio braço visualmente machucado.
Sua primeira reação foi levá-lo até o leito, onde ele sentou sem protestar embora tenha resmungado quando você o apalpou do cotovelo até o pulso, havia algo de errado com o seu antebraço mas ele pouco se importava considerando o sorrisinho agridoce que esboçou, mesmo com a probabilidade de ter fraturado algum osso. Você parou de examiná-lo e mirou os olhos castanho escuros, Johnny retribuiu o olhar, só que diferente da sua pessoa, ele te observava com doçura, com tanto carinho que fez sua expressão suavizar, ainda que seu coração batesse sem controle como o trote de um cavalo sem rédeas.
— Na última vez que nos vimos, você praticamente disse que me odiava, quase soletrou isso — Com a mão boa, Johnny segurou o seu queixo com o polegar e o indicador, fixando o olhar no seu, te impedindo de desviá-lo para alguma janela ou qualquer outra coisa presente naquele ambiente. Seus olhos brilhavam com a umidade acumulada e seus lábios tremiam ligeiramente com o anúncio abrupto de lágrimas que, você sabia, rolaram pelas suas bochechas da mesma forma que a chuva caía lá fora, impiedosamente, sem intervalos — Então por que se importa? Por que se preocupa com alguém que você odeia? Me fala.
Você piscou e a primeira lágrima traiçoeira desceu solitária pela sua face, Johnny a capturou com os lábios, beijando seu maxilar antes que a gotinha salgada molhasse seu pescoço, como da última vez quando você mentiu sobre seus sentimentos, afirmando detestá-lo mesmo depois de tê-lo em sua cama, em seu corpo e em seu coração, ele acariciou sua bochecha com a palma levemente calejada, odiava o quanto ele parecia sereno ainda que vivesse transbordando suas emoções, Johnny insistia em transmitir plenitude e calmaria. E pra ele, você tinha o efeito de um entorpecente feito o ópio, aliviava a dor severa e o fazia crer num lugar inventado, num lugar melhor.
— Porque eu não te odeio. Percebi que nem se eu quisesse, eu conseguiria fazer isso.
Johnny te beijou, envolveu sua nuca com a mão e colidiu os próprios lábios nos seus, sentiu o gosto das lágrimas tanto suas quanto as deles que se misturaram, molhando o rosto e o beijo, ele sabia exatamente como estava suportando a dor latejante no braço esquerdo, o remédio tinha nome, sobrenome, uma fragrância fresca característica feito uma brisa marinha no verão e um sorriso gentil, viciante feito um alucinógeno, capaz de fazê-lo se machucar de propósito apenas para te ver, para que você pudesse tocá-lo ainda que platonicamente, o que graças aos céus não era aquele caso.
Johnny gemeu no fundo da garganta, o que te fez separá-lo de si empurrando seus ombros com delicadeza, sem saber ao certo se aquele som fora reproduzido por puro prazer ou se na euforia de pressionar os corpos, você piorara o ferimento, no entanto o Suh dedicou um dos seus melhores sorrisos para você, aliviando sua postura e fazendo você voltar a respirar novamente.
— Eu tô com medo. Tô com medo de te perder... Isso tudo é tão perigoso.
— E o que você acha que é tudo isso? Você tá se arriscando por essas pessoas. Por mim.
Johnny queria e muito te acalmar, queria te mostrar que seriam vocês contra o planeta Terra daquele momento em diante, que vocês poderiam mudar aquela realidade estúpida juntos, que ficariam bem. Por isso ele esfregou o nariz esbelto no seu pescoço, a voz grave provocando seu corpo, incitando seu coração a acelerar de supetão.
— Fica tranquila, eu vou te levar pra Saturno.
notas da sun²: quis voltar aqui só pra dar uma explicação para vocês. Na própria música da SZA, ela cita Saturno como uma fuga da realidade enfadonha, como se Saturno fosse um lugar melhor, por isso ela diz: “Life is better in Saturn”. Foi exatamente isso que eu quis trazer pra esse texto, como se a protagonista e o Johnny fossem “Saturnos” um para o outro, por isso somente juntos eles conseguem se deslocar para um “lugar melhor”, “um mundo inventado pela criatividade e gizes de cera”, enfim espero que vocês tenham gostado dessa tanto quanto eu gostei 🥰
@ sunshyni. Todos os direitos reservados.
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La luna, testigo silencioso de nuestro amor clandestino, siempre ha brillado con más intensidad cuando estás cerca.
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¿Quién escondería su felicidad?, por eso quien oculta el amor, quien de clandestino lo quiere tener, o pierde el amor por completo o de infelicidad comienza a padecer.
Efimera Lunar Intemporal
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"Volverás"
Volverás a los poemas que te he escrito
sin motivos, querrás amarte en ellos.
Así como yo te he amado
y lo he probado con mis hechos.
Te he entregado de mis manos mil caricias
que al principio en maneras,
son pausadas
más luego se rebelan impetuosas
hacen guerra de amor en la enramada.
Y se desbordan como un río de acuarelas
que sublevan a su vez, tu mar en calma.
Y se adornan con la espuma de las olas
que sonrientes se besan con el alba.
Yo, artesana de caricias en tu cuerpo
moldearé tu figura urgentemente;
en este enlace de amor y de pasiones...
¡El calvario clandestino de dos vientres!
.loy
©️ 👀
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Memento, Parte II
Ninguém me reconhece mais entre essa esperança Enquanto desvio o peito de adagas Convidando com minha própria língua ao duelo A gentileza antropofágica redimindo exércitos
Tal disparate separa a aparência Entre hospitais e bordéis Bula todas as vezes Refeita entre feridas ególatras
Conciliando com olhos irreconhecíveis O amor não é crível, a paz não é crível Meu cinismo é a matéria que constrói meu fim E meu país já está fadigado de me regurgitar aos seus filhos
Colha-me fruto clandestino Apêndice das perfumarias Arfar placentas inorgânicas Atribular a hesitação ao véu
Ao acaso, desabito estes corpos celestes O momento é calar influências externas Enquanto afoga-se vozes internas Em uma pia testemunhando covardia
A sina cozinha retratos em frigideiras A guerrilha das artérias ensina matrimônio E você sabe que eu evito meus hábitos Para preservar qualquer desinteresse cômico
Há um artigo imprudente Confinando Medusa ao inferno A rosa polida era plano de fundo Para uma corrida sociopolítica da especulação
Obedientemente devolvido Os motivos descarnam o superficial Eu também aproveitei os louros da futilidade Para dançar em praças literárias...
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#carteldapoesia#projetoflorejo#mentesexpostas#lardepoetas#espalhepoesias#pequenosautores#pequenosescritores#projetovelhopoema#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida#projetomardeescritos#projetoversografando#arquivopoetico#poecitas#poetizador#quandoelasorriu#compartilharemos#projetoartelivre#projetonaflordapele#autoral#escrita
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The Story Of Us IV
— Um amor proibido, Jaehyun Jung. Primeiro Ato: Illicit Affairs
notas: o ex misterioso finalmente deu as caras! que esse romance ilícito te encontre bem, apesar de tudo. até o próximo ato.
Quando estamos prestes a cometer algum erro, a nossa consciência grita. Desse modo a voz da sua cabeça berrou, esperneou, fez de tudo para que você parasse de cair no mesmo poço fundo que destroçou o seu coração. Como deseja agora ter escutado sua própria razão.
É esse o problema dos amores proibidos, Dos encontros clandestinos e dos olhares desejosos. Nascem de apenas uma troca de olhar, Mas morrem milhares de vezes.
Depois da partida de Renjun, você precisou de muita ajuda para se reencontrar. Se não fossem pelas várias visitas de Kun, e pelas jornadas mais longas no escritório, você não teria feito o mínimo esforço para ver outras pessoas.
Começou com a primeira fase, a negação. O tempo livre após o trabalho e os finais de semana eram em casa, por isso seu chefe se despia da postura formal e se transformava no seu vizinho que sempre tinha chocolate, sorvete e pipoca ao bater na sua porta com sugestões de séries que faziam sua mente dar um nó. O suspense tomava sua atenção por horas o suficiente.
Kun tomou a responsabilidade de te distrair para si, o que nunca foi um peso. Na verdade, ele se sentia à vontade e confortável ao seu lado. Ele foi capaz de te cativar tão rápido que duvidava se ele era real ou uma imaginação, tão bom ele era e continua sendo.
— Você não pensa em ter um hobby? — Ele pergunta ao sentar-se no sofá, apoiando os calcanhares na mesa à frente. Observa enquanto você pondera a sugestão, ele aproveita para tomar um gole da cerveja gelada que havia acabado de buscar na geladeira.
— Tipo o quê? — Devolve com outra pergunta.
— Não sei… Antes seu hobby era escrever, mas agora você faz isso o dia todo. — Ele começa o raciocínio. — Tem que ter outra coisa pra distrair a mente. Aula de dança?
— Hm, parece uma boa. Mas eu vou pensar sobre. — Concluiu apressada, o filme que escolheram esta noite aguçou sua curiosidade.
Depois do vizinho partir para o apartamento ao lado, você fica assistindo vídeos por bons minutos. Até que um deles chama sua atenção, e você entra no perfil para assistir mais como aquele. É um vídeo simples, onde uma menina mostra algumas câmeras de filme sendo cuidadas, o filme sendo trocado e separado para revelação. Por alguma razão aquilo te prende e te interessa mais do que esperava, por isso acabou conectando os pontos: e se isso for o seu hobby? Fotografia de filme não é fácil, mas nada tão revigorante como aprender algo novo do zero.
Num rompante de energia, busca o laptop na escrivaninha do quarto e pesquisa se havia lojas de filme pela cidade. Horizon Film. O instagram é bonito, muito bem montado, cheio de informações. Pega o celular novamente para rolar o feed com mais facilidade, se deparando com uma postagem que te tira o fôlego. As fotos eram de uma delicadeza surpreendente, e você não resiste à beleza que te instiga. Encara cada detalhe.
Repara, após uns instantes, que há uma marcação nas fotos, jaehyunpov. As outras imagens que encontra são tão lindas e inspiradoras quanto. Elas variam em foco, em filme, em cores; capturam o belo do cotidiano, mas também da natureza, de paisagens escondidas, de partes óbvias da cidade que os nossos olhos já tinham se acostumado. Aquele perfil te fez tomar uma decisão: faria uma visita à loja no dia seguinte.
O horário de almoço finalmente chega, e você sai correndo para dar tempo de escolher a primeira câmera com calma. Os passos apressados abrem caminho através das pessoas que andam no contrafluxo, te ajudando a alcançar o destino mais rápido.
Parando brevemente antes de abrir a porta, um friozinho na barriga gostoso dá as caras. Cheia de coragem você entra, o sino soa para anunciar sua chegada, e um jovem sorri com as covinhas simpáticas atrás do balcão.
— Bem-vinda! Pode ficar à vontade, qualquer coisa é só chamar. — Ele diz como num piloto automático, mas ainda alegre.
Você agradece com um aceno de cabeça e repara cada parte do recinto. As paredes verde oliva adornadas com capas de vinis, polaroids e outras séries de fotos em filme oferecem um quê vintage e aconchegante ao espaço; a música baixinha ao fundo acrescenta ao sentimento de nostalgia uma graciosidade única; as câmeras dispostas em prateleiras do chão ao teto te encantam ao ponto de arrancar um sorriso surpreso do seu rosto envergonhado, pois o menino ainda queima suas costas com o olhar fixo na sua figura.
É bem verdade que está mais perdida do que gostaria, porém ainda não queria admitir. Finge pensar nas suas opções, ficando mais nervosa a cada minuto que passa. Não deu para sentir a presença do outro se aproximando, sendo assim, exclama de susto ao vê-lo bem ao seu lado. Ele solta uma risada culpada, porém divertida, e o som ecoa um pouco.
— Desculpa, não queria te assustar. — O garoto põe a mão no próprio peito, controlando a risada. — Você quer ajuda?
Resolve parar de mentir, assentindo firmemente.
— Sim, por favor. — Declara, por fim. Ele aumenta o sorriso ao te ver expor a preocupação de principiante. — Eu decidi ontem começar com tudo isso, — Você gesticula demais. — então eu tô muito confusa.
— Ah, não fica assim. — Por alguma razão ele parece animado. — Sempre quis ajudar alguém a começar do jeito certo, você vai ser minha cobaia. — Arqueia uma das sobrancelhas, esperando uma resposta. O jeito que ele te olha é um pouco…
— Ótimo! — Você se deixa contagiar pelo entusiasmo nos planos.
— Perfeito. Pra começar, essa daqui… — Ele avança entre as prateleiras, você apenas o observa procurar o que pensa. — essa! É a melhor! — O garoto volta para o seu lado, ainda com aquele olhar que te constrange, acompanhado da mansidão na voz doce.
Ele descreve algumas especificidades da Yashica Kyocera Ez Mate com uma aura brilhante em volta de si, conhecedor natural de tudo o que aquela pequena máquina seria capaz de fazer, e também justifica porque ela seria a opção mais conveniente para o seu primeiro passo.
— …Enfim, ela é simples, compacta, intuitiva e vai te dar a vibe de filme que você precisa pra se apaixonar por esse meio. — Ele completa, prestando atenção nas suas reações conforme ia falando.
Confessa que se perdeu um pouco entre os fios ondulados caindo sobre os olhos orientais, que te fitam com o que parece uma curiosidade saudosa. Os traços tão bonitos te intimidam por um momento, mas percebe que ele tinha acabado de explicar e aguarda sua resposta com os lábios torcidos numa expressão quase convencida.
— Eu… é… — Você passa a mão entre os próprios cabelos, colocando-os atrás da orelha após jogá-los para trás. — Vou ficar com essa mesmo, vou confiar na sua sugestão. — Tenta fazer uma piadinha para despistar a sua situação.
No caixa, o garoto embala o pacote com cuidado e destreza, incluindo uma caixa a mais de filme do que havia pedido.
— Ei, acho que você colocou uma caixinha extra…
— É um presente de boa sorte. — Ele levanta o olhar e te dá uma piscadela, ocasionando o retorno do rubor às suas bochechas.
Nunca antes na vida murmurou um obrigada tão tímido. Piorou quando, ao pegar a sacola das mãos do menino, reparou que nem tinha perguntado o nome dele.
— Obrigada pela atenção… — Você sinalizou com o rosto confuso que não sabia como chamá-lo.
— Jaehyun. — Ele sorri fraco, apontando para o pequeno broche na altura do peito que continha o mesmo nome escrito.
Burra, como não reparou antes?
Além de se achar a pessoa mais lenta do universo neste momento, você também conectou o nome ao instagram que tinha fuxicado na noite anterior. No entanto, não poderia mencionar isso agora.
— Você também tira foto, Jaehyun? — Indaga para mascarar que já sabia sobre o talento dele.
— Uhm, sim. — Responde como se fosse óbvio, apesar de apreciar o seu interesse. — Eu tenho um instagram só sobre isso, é Jaehyun pê ó vê, tudo junto. Me segue lá, se quiser.
— Ah, claro! Vai ficar de inspiração. — Você pega o celular e segue o perfil na frente dele. — Eu preciso ir! — Arregala os olhos ao se dar conta do horário, ainda precisa almoçar. — Até… um dia!
Jaehyun acena para sua figura apressada que deixa a porta pesada se fechar sozinha. O frio na barriga ainda não passou, mas agora tem mais de uma razão.
Fazendo o caminho de volta para o trabalho, pensa se não viu coisa demais nos trejeitos do homem. Talvez ele só estivesse fazendo um bom atendimento, nada mais. Talvez ele tratasse todo cliente assim, com atenção, com sorrisos e com esse olhar cativante o suficiente para te fazer lembrar dele durante o resto do dia.
Chegando em casa, você gravou uns stories só para compartilhar com os amigos sobre o seu novo interesse. Poucos minutos depois, recebe duas notificações.
97jung seguiu você
Jaehyun curtiu seu story
Aquele era o instagram pessoal de Jaehyun. Talvez estivesse certa. O sorrisinho que está nos seus lábios aumenta ao apertar o seguir de volta que o perfil exibe em azul; se desfaz logo em seguida, todavia.
Não precisou stalkear o menino por muito tempo para ver as fotos com a namorada no feed. Ué?
Bom, conclui para si, definitivamente estava errada. Pelo menos teria um novo amigo… certo?
O final de semana seguinte é inteiramente seu e da sua nova câmera. Há tempos não sentia vontade de sair de casa para fazer algo, especialmente sozinha. Na manhã de Sábado se arruma inteira, passa maquiagem e põe uma roupa que gosta enquanto ouve uma playlist animada. O seu interior reflete nas atividades daquele novo dia, já nem se lembra do que precisava esquecer.
Você pega uma das bicicletas por aplicativo e passeia pelas ruas vazias do bairro, seu rumo é o parque das borboletas, o lugar mais inspirador que conhece. Você tira inúmeras fotos, torcendo para que fiquem tão boas quanto prometiam. As famílias por lá se derramam numa alegria que transborda através da lente pequena, mas que te permite um mundo de novas oportunidades.
No Domingo repete o processo, entretanto, os pedais te levam até às igrejas antigas que esbanjam arquitetura minuciosa e obras singulares no interior. Aproveita também para passar pelas galerias de arte lotadas, onde fotografa um menininho espevitado e curioso interagindo com as esculturas, tentando imitá-las da forma que consegue. A mãe assente feliz após seu pedido de autorização para fotografá-lo, e sorri grande ao vê-lo exagerar nos gestos quando percebeu ser o alvo da sua atenção. Um pequeno artista.
Durante a tarde e a noite gastou suas horas no computador digitalizando e editando os cliques favoritos do filme. Deu muito trabalho, porém foi sucesso. Acabaria revelando algumas depois, essas foram só para admirar o resultado das tentativas. Postou algumas no story e no feed, agora inteiramente tomada pela boa sensação que o início concreto te causa.
Jaehyun respondeu seu story: O seu olhar é muito delicado Que talento! Acho que essa é a minha favorita Não… essa. Como você conseguiu pegar a borboleta parada?
Infelizmente não consegue lutar contra o sorriso bobo, nem contra o coração acelerado, pulando de alegria ao ler os elogios. Mas não é nada demais, ele só é alguém que entende muito sobre o que você começou a fazer agora.
você: é tudo sorte de principiante
Jaehyun: Uma principiante talentosa, então E linda
O-oh.
Você não responde, não sabe como reagir. Vira o telefone para baixo e desliga o computador. Prepara tudo para o dia seguinte e prefere ir dormir, ignorando as outras notificações de Jaehyun o máximo que pode.
Tenta fechar os olhos, mas o sono não vem. A curiosidade aperta demais. Você toma o celular novamente e pondera se deve ler as mensagens. Que mal faria?
Jaehyun: Vendo o seu estilo eu já tenho várias outras sugestões de câmera As canon combinam demais contigo, eu acho Quero ver outras fotos, pode me mostrar?
O problema é que ele sabe conversar. Uma resposta era o suficiente para ele engatar um assunto no outro, e assim passaram dias, melhor, semanas, conversando todos. os. dias.
Os tópicos deixaram de ser apenas sobre fotografia, Jaehyun passou a te perguntar sobre seus dias, seu trabalho, seus gostos… Não só isso, ele também mandava bobeiras sobre os próprios afazeres, fotos com caretas, músicas que o lembram você, vídeos idiotas seguidos de áudios tomados pela risada contagiante… tudo absolutamente perigoso. O tempo inteiro você se pega sorrindo para a tela, e também precisa se policiar para não ficar mais feliz ao ver o nome dele aparecer várias vezes no celular.
Jaehyun: Preciso te entregar uma coisa Passa aqui na loja?
Visto que já fazia um tempo que tinha feito uma visita à Horizon, encanta-se novamente pelo ambiente acolhedor como se fosse a primeira vez. Tão logo o sino aponta sua chegada, Jaehyun te cumprimenta com mais intimidade desta vez.
— Finalmente apareceu! — Ele completa o cumprimento animado. Você, sem graça e sem um teclado virtual para te esconder, sorri sem mostrar os dentes e ajeita o cabelo sem perceber.
— Não faz tanto tempo assim, faz?
— Claro que faz. — O garoto te encara com uma expressão quase ofendida no rosto. — Sem mais delongas, tá aqui seu presente.
Jaehyun mostra uma caixa preta com um laço prateado na tampa, e você fica sem palavras ao abrir. É uma Olympus Trip carérrima que tinha mencionado estar de olho numa das conversas.
— Jae… eu não posso aceitar! É um presente muito além do que eu mereço, eu… — Tenta falar através das mãos que cobrem o seu rosto chocado.
— Não gastei nada, é sério. — Ele ri, os olhinhos se apertam. A confusão que substitui a surpresa faz com que ele queira explicar. — Eu ganhei essa câmera do meu pai, agora eu quero que ela seja sua.
— Pior ainda! O valor sentimental é muito mais caro. — Você balança a cabeça negativamente. — Não vou aceitar, não adianta.
— Ah, meu Deus… Então pega emprestado só. Tô te emprestando a câmera por tempo indeterminado. Pode ser assim? — Jaehyun e suas sobrancelhas arqueadas, e a aura de sabichão que te convence a ceder. Você revira os olhos ao sorrir, e ele comemora com o punho socando o ar. — Espero que você se apaixone.
Oi? Você não precisa dizer nada para que ele ache graça da sua reação.
— Pela câmera. — Ele adiciona, e você relaxa os ombros tensos pelo que ele havia dito. Pega a máquina nas mãos, sorrindo ao futucar alguns botões, verificando que já tinha um rolo de filme novo dentro. — E por mim também.
— Jaehyun Jung! — O que era para ser uma repreensão tem o efeito contrário, o safado adora o jeito como o nome sai dos seus lábios.
Ele dá a volta no balcão enquanto você guarda a câmera na caixa de novo. Nervosa, cruza os braços ao perceber que a figura masculina não teme se aproximar mais do que o aceitável para amigos.
Você devia ter corrido.
— Sabe… te chamei aqui porque queria te ver, achei que nunca mais você fosse vir. — A voz baixa e grave soa como uma melodia apaixonante aos seus ouvidos.
Por alguns segundos se deixa hipnotizar pelos olhos penetrantes do mais alto, pelas covinhas tão charmosas que adornam a face doce, mas proibida. Limpa a garganta e desvia o olhar de propósito, porém sua voz te trai.
— Eu tro… trouxe uns filmes, umas fotos pra impri… pra revelar. — A tentativa foi válida, uma pena que não abateu Jaehyun nem um pouco. Ele gosta do modo como você fica sob a proximidade dele.
O menino não fala nada, faz pior. Acaricia o seu antebraço nu até alcançar a ponta dos dedos, entrelaçando nos dele para te guiar até a sala vermelha. Ele narra cada parte do processo de revelação, o que te deixa mais confortável de novo. Cuidadosamente, Jaehyun coloca cada foto para secar numa espécie de varal que corta a sala no meio. Porque são muitas fotos, você decide ajudá-lo pendurando algumas, ficando de frente para ele.
Os papéis acabam, e no silêncio que paira, ele fita seu rosto de perto novamente.
— Que foi? — Falar com o tom de voz normal parece esquisito ali dentro, por isso sussurra.
— Você fica linda até na luz vermelha. — Ele declara, desmontando cada muro que construiu.
Jaehyun testa as águas, leva uma das mãos até sua cintura num toque delicado, quase imperceptível. Como não recebe protestos, a outra mão repousa na sua nuca, achegando os corpos de um jeito que te faz fechar os olhos inconscientemente.
— Jae, não. É errado. — Dá para acreditar se você mal tem força ao afirmar?
— Então por que parece tão certo? — De novo sem resposta, ele toma os seus lábios nos dele, respirando fundo ao fazê-lo. Estava matando a sede digna de deserto.
Ele te segura com força, bem próximo, e te beija com a suavidade de um príncipe. Você desmonta no colo forte à medida que as línguas desvendam o segredo condenável. Sua mente não para de girar, vacilando entre o certo e o errado, entre a namorada de Jaehyun e os lábios tão macios que investem contra os seus.
— Linda… — Ele sussurra entre o beijo ao procurar fôlego, ainda te dando alguns selinhos preguiçosos e longos. — Tão, tão linda.
Ele afaga os seus cabelos, os lábios cerejados se contorcem num sorriso irresistível.
Indo para a casa, a culpa começa a arder no seu estômago, seguida dos flashes inevitáveis do beijo de Jaehyun. A sensação ainda formiga todo seu corpo, mas sente vontade de chorar. Por que fez isso?
Foi a primeira, única e última vez.
No dia seguinte, acorda com uma mensagem longa do garoto. Sente um frio terrível na barriga, porém abre mesmo assim, sem nem mesmo ler algumas anteriores ainda de ontem.
Jaehyun:
Linda, bom dia. Dormiu bem?Eu fiquei preocupado contigo desde ontem. Não quero q vc se sinta culpada, nem nada disso, sabe? Tbm preciso que saiba que eu não me arrependo do nosso beijo, foi tão bom pra mim e eu não paro de pensar em vc.Mas tbm entendo q é uma situação estranha, e o que vc quiser fazer… eu te respeito. Só, por favor, não vai embora. Gosto demais de vc pra te perder já.
Que merda, Jaehyun.
Infelizmente, o ardiloso sabe como mexer com a sua cabeça. A culpa fica mais leve por causa da segurança que vem com as palavras, porém sua consciência ainda aponta que algo está muito, muito, errado.
você:
jae, eu n vou embora vamos fingir q ontem n aconteceu, pf me desculpa mesmo, eu n consigo amigos?
Se não fosse com ele, com quem falaria sobre sua nova paixão? Conheceram-se há pouco, mas já existe todo um idioma no qual se comunicam perfeitamente, sintonizados por causa daquele mundo que os conecta.
Jaehyun: Se é isso que vc quer, assim vai ser Não precisa pedir desculpas, é sério Enfim… sábado vc tá livre? Já tenho nosso primeiro programa de amigos
— Eu não gosto nada desse cara. — Kun declara, chamando sua atenção, após notar o nome na tela do seu celular. — Não quis invadir sua privacidade, foi mal.
Óbvio que tinha contado tudo para o seu vizinho, chefe e mais próximo amigo. Depois de te dar uma bronca fenomenal, te consolou com chamego no sofá da sala dele e com conselhos um pouco regados de ciúmes.
— Ele me chamou pra sair, mas como amigo. — Você defende Jaehyun com discrição, prevendo outro esporro.
— Tá de sacanagem, né? Você sabe que ele… — O homem suspira, agarrando o volante com força, rindo com ironia por um segundo. — Me diz que você não vai, por favor.
— Não, eu… — Pensa numa desculpa esfarrapada, já tinha confirmado que iria. — Não sei, Kun. Ainda é quarta, sei nem se vou estar viva amanhã. — A piada quebra o gelo com sucesso.
— Para de falar besteira, garota. Eu hein! — Ele ri, te beliscando em qualquer parte que pode, sem tirar os olhos da rua. — Mas é sério, viu… Não emenda uma mágoa na outra. — O olhar preocupado e cuidadoso atinge o seu coração, e você assente como uma promessa silenciosa que foi quebrada vergonhosamente alguns meses depois.
No Sábado de manhã, Jaehyun te busca com o carro lotado de coisas que precisam para passar o dia isolados na casa do avô dele. O bosque não é tão longe da cidade, mas ainda é afastado, então tinham de se preparar com comida, repelentes, casacos e gasolina extra.
O caminho foi preenchido pelas discussões profundas sobre as letras do Kings of Leon, uma das bandas pela qual descobriram compartilhar um apreço incomum. Os poucos carros que passavam com certeza julgaram ser uma briga intensa enquanto vocês interpretaram cada palavra de Revelry. No entanto, a música dolorosa só ajuda na intimidade da amizade.
Para falar a verdade, já tinha visitado o bosque algumas vezes desde a faculdade, só que nunca soube da existência das várias cabines rústicas escondidas entre as árvores altas e pomposas.
Jaehyun te mostra o primeiro andar da cabine que parecia bem menor do lado de fora, a luz do sol toma os cômodos através dos vidros das janelas, deixando o ambiente mais caloroso ainda. As comidas são deixadas na cozinha, e vocês organizam tudo bem rápido.
— Eu te trouxe aqui pra te mostrar uma coisa especial. — Ele anuncia, andando de frente para você pelo corredor até a sala.
Não param ali, o sorriso travesso de Jaehyun te seduz pelos degraus de madeira que os levam até o segundo andar. Abrindo uma das portas, ele te deixa entrar primeiro. O quarto é pequeno, mas não há nada além de uma estante com muitas prateleiras e uma escrivaninha virada para a paisagem lá fora.
— Já te falei que meu tataravô era fotógrafo? — Jaehyun apoia o punho numa das prateleiras mais altas. — Essas são as câmeras dele. As de baixo são as do meu trisavô, também fotógrafo. Ele foi até pra guerra, a fotografia salvou ele dos traumas quando voltou. — Ele sorri, admirando as diversas máquinas expostas ali. — Essas outras são do meu bisavô, — A mão apoiada abaixou mais uma prateleira. — Essas do meu avô, — Agacha na penúltima prateleira. — e essas do meu pai. — Ele olha para cima, encontrando os seus olhos marejados.
A história, é claro, é linda. Uma família inteira apaixonada por aquilo que você acabara de descobrir. Os detalhes que te emocionam, no entanto, são mínimos diante de tudo. Na fileira do pai de Jaehyun, falta uma câmera bem no centro da coleção. A marca da poeira sinaliza que ela foi retirada recentemente, e não só isso, o tamanho denuncia: ali estava a câmera que lhe foi dada como um presente. Além disso, na última prateleira, ainda vazia, o nome Jaehyun Jung fora gravado com uma caligrafia elegante. Ele seria o próximo a deixar rastro na história da família.
O pedaço de madeira contém toda a herança do garoto que se levanta e seca suas lágrimas bobas. O cenho franzido de preocupação também consola o seu pranto. No silêncio que recai diz mais do que mil palavras e declarações vãs do sentimento que preenche o seu peito agora. Conforme o mais alto diminui a distância tola que ainda os separa, cada voz da sua cabeça é calada. Os braços fortes envolvem a sua figura num abraço apertado, e Jaehyun esconde o próprio rosto na curva do seu pescoço.
— Com certeza eles estão orgulhosos de você. — Segreda com a voz ainda embargada, grata por ter visto aquele pedaço da vida do garoto. Parece até um crime estar ali, testemunhando o tesouro da família.
— Frutas silvestres. — Ele murmura, contrariando qualquer expectativa de resposta.
Você se afasta do ombro dele para questioná-lo com a expressão remexida pela confusão.
— Seu perfume… — Jaehyun ri fraco, entendendo que soou um pouco aleatório. — Há uns dias eu tava me perguntando do que o cheiro me lembra.
Por uns instantes nada breves, ambos passeiam os olhos por cada traço tão evidente pela proximidade, como se estivessem hipnotizados. Tal qual ímãs, foram atraídos um pelo outro e conectaram-se em um novo beijo. Este difere do primeiro, há uma faísca de satisfação, então entende: no seu interior já nasceu uma dependência que clamava por mais da dose viciante do calor de Jaehyun.
É aliciante, mas ambíguo. Ao mesmo tempo que cura, rasga uma nova ferida. Sente-se uma estúpida ao correr mais e mais atrás do fogo que arde através dos beijos de Jaehyun no seu pescoço, desabotoando a jaqueta pesada e permitindo que a mesma caia no chão, abandonada.
Entre sussurros que pioram o feitiço sobre você e mais beijos cheios de brasa, vocês caminham pela casa outra vez, com ele guiando os passos até um dos quartos. Nenhum alerta, nenhuma sirene, nenhum conselho, ninguém, nada impede sua entrega naquela pequena casa que ganha mais um mistério para guardar.
— Você é a mulher mais linda do mundo. — Ele pausa o que fazia, prestes a concretizar a intimidade que buscavam até aquele momento. — Minha linda. — Jaehyun afirma várias e várias vezes ao venerar cada parte do seu corpo.
— Toda sua… — Você responde enquanto se deixa intoxicar inteira pela boca, pelas mãos e palavras decrescentes e volúveis que selam o erro horrível e infelizmente te fazem crer que você está no topo do mundo.
É esse o problema dos amores proibidos, Dos encontros clandestinos e dos olhares roubados. Mostram sua verdade apenas uma vez, E mentem milhares de vezes.
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Hay amores que viven en pareja y otros que son clandestinos, están los amores formales, y existen los amores prohibidos. Hay matrimonios perfectos, que pasean su amor por las calles, y hay amores que se buscan en la habitación de cualquier Hotel. Hay parejas que aparentan ser felices, y hay parejas que lo son, amores que se esconden en el pensamiento y amores que se llevan en el corazón. Hay amores por interés y amores desinteresados, amores que son una gran mentira y hay amores que son de verdad, amores que no se esconden y otros que se aman a escondidas. Hay amores de "para toda la vida", que fueron efímeros y amores de un día que serán eternos.
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Volverás
Volverás a los poemas que te he escrito
sin motivos, querrás amarte en ellos.
Así como te he amado y lo he probado
con mis hechos.
Te he entregado de mis manos mil caricias
que al principio en sus maneras,
son pausadas y al sentirte se rebelan impetuosas
y hacen guerra de amor en la enramada.
Se desbordan como un río de acuarelas
que sublevan a su vez, tu mar en calma.
Y se adornan con la espuma de las olas
que sonrientes se besan con el alba.
Yo, artesana de caricias en tu cuerpo
moldearé tu figura urgentemente;
en este enlace de amor y de pasiones...
¡El calvario clandestino de dos vientres!
#fantasiapasional#poesíapasional#sensualidad#escritos#escritores en tumblr#notas de amor#vozdemujer#poesía en español#pasióndemujer
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Juarez Machado. Amores clandestinos. Forbidden love, 1992.
Жуарез Машаду. Подпольная любовь, 1992.
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Nuestro amor era como un libro cerrado, lleno de capítulos clandestinos.
#desahogo#pensamientos#citas de amor#desamor#noche#llorar#textos#vida#cosas que escribo#tristeza#una chica escribiendo#amor no correspondido#realidad#cita#escrituras#notas de noche#notas tristes#mentira#silencio#sentir#olvido#ansiedad#amar#en tu orbita#pareja#cosas que pienso#frases y pensamientos#vivir#destino#amor
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TA LA RI CO! I
notas. bem-vindos ao primeiro capítulo de talarico! tá permitido se apaixonar, viu? ❤️
avisos. oral!fem, nana playboy carioca, adultério e direção alcoólizada (pelo amor de Deus, gente, não pode)
Atenção à Na Jaemin, e Lee Jeno.
Os dois são primos, melhores amigos de infância, vindos de uma família coreana de ótima condição financeira, que com bastante esforço conseguiu se estabelecer com sucesso no Brasil – mais especificamente Rio de Janeiro, Barra da Tijuca.
Melhores amigos, mas diferentes em todos os aspectos possíveis. Enquanto Jeno, — apelidado de Neno para os íntimos, ou JL para os amigos, era um rapaz tranquilo, procurava se focar ao máximo em sua faculdade de economia, afim de tomar com rapidez seu lugar na empresa dos pais; Jaemin, — ou apenas Nana, gastava seu tempo matando suas aulas de direito para tirar onda pela cidade com sua Porsche 911, dada por seus pais. Suas noites eram resumidas em rachas clandestinos pela Avenida das Américas, seguidas de uma 'noitada na Vitrinni, e claro, o Gin e o Whiskey eram todos na conta do Na.
Só havia uma coisa que os melhores amigos concordavam sem pensar duas vezes; a garota mais bonita de todo Rio, pelo menos na visão deles.
Incrivelmente a garota em questão era ex de Jeno. Mariana Werneck. O que em momento algum impedia Jaemin de olhá-la de cima a baixo, e tentar ao máximo flertar com ela durante as festas, mesmo com o amigo do lado. Não que Jaemin fosse um grande filho da puta, que sentisse prazer em desejar a ex do melhor amigo, já que claro, há todo um código masculino sobre proibir isso, mas o fato era que: Jaemin já a desejava há muito tempo, e Jeno apenas tinha sido mais rápido. Ou mais romântico.
Como uma garota que se magoa fácil, é claro que você não se deixaria levar pelo playboy mais galinha de toda Barra como Na. Não que você também não pensasse como a maioria das meninas; como ele era atraente.
Uma pena que seu relacionamento com Jeno não havia dado certo. Faltava emoção, adrenalina, faltava atenção que Jeno não podia te dar. Sempre ocupado com o trabalho, sempre ocupado com os estudos, guardando os fins de semana para dias de família que no caso, não incluíam você. Tudo se juntou como o estopim para o fim da relação, que não acabou amigavelmente.
Mas como estamos falando de um estado relativamente pequeno, em um país grande demais, lá estavam os três curtindo uma sexta-feira sem lei.
Você ao lado de suas amigas, e ambos com seu grupinho de mauricinhos metidos à tralha. Infelizmente o mesmo camarote, já que o grupo de amigos de vocês continuava sendo o mesmo. De soslaio, você encarou os dois. Demorando talvez... Tempo demais ao encarar Jaemin Na.
Camisa de algum time que você não fazia ideia, calça preta, e vans da mesma cor. Por que uma roupa tão simples o deixava tão bonito? A franja que quase sempre caia em sua testa, fazendo com que toda hora ele tivesse que ajeitar, o deixava com um ar mais fofinho.
Mordeu os lábios, o reparando demais, acabou sem perceber que ele estava com os olhos focados em você. Sem graça, desviou o olhar com rapidez, mas não pareceu funcionar, já que ao olhar para sua direção novamente, viu que ele se aproximava de você.
— Colé, Mari. Não vai falar comigo não? — deu seu melhor sorriso cafajeste.
— Oi, Nana. — você sorriu, revirando os olhos. Talvez tivesse mais contato até com o Na, do que com Jeno, durante o namoro de vocês.
— Tá quietinha aí no canto... Tá tudo bem? — ele perguntou se aproximando de seu ouvido, a música alta não deixava que vocês tivessem uma conversa em um tom normal.
— Só 'tô quieta, ué. — para ser sincera, você mal sabia o que responder. Jaemin te deixava nervosa.
— Quer ficar aqui no camarote, ou quer ir lá em cima na varanda? — ele perguntou dando um gole do que você julgou ser Whiskey com gelo de coco.
A boate na qual vocês estavam tinha um terraço, também iluminado, onde servia como um pub mais tranquilo, com petiscos e alguns puffs.
— Ah, sei lá, vamo'. — você concordou dando de ombros.
Sabia que não iria lá pra cima pra conversar com o Na, mas já era madrugada, você já havia bebido, ele também, e sinceramente você não tinha mais nada com Jeno. Ele mal parecia se importar com você, então... Por que não?
Mesmo com a altura do som, foi possível escutar um diálogo engraçado entre Jaemin, e Lucas, também do círculo de amizade de vocês, enquanto ele ia avisar que ia dar uma "sumida".
— Ela, mano? Talarico morre cedo, hein porra. Toma juízo, Nana.
(...)
— Noite 'tá quente 'pra caralho... Tô arrependido de ter vindo assim. — ele disse dando um sorrisinho, retirando do bolso de sua calça um maço de cigarros, e um isqueiro, acendendo um em seguida.
Sentaram-se em um puff na área aberta do lounge, próximos, porém cada um em um.
— Mas 'cê tá bonito assim. — você flertou de leve, com as bochechas ficando rubras sem seu controle.
— Acho que se tu botar até uma roupa de palhaça, você ainda continua muito gata. — ele lançou e você não tardou a rir. Aquele era o jeito de Na Jaemin que você achava adorável.
— Vem cá, você me chamou aqui 'pra cima exatamente por quê? — você indagou curiosa, sorrindo suspeita.
— Ué... 'Pra admirarmos as estrelas, o quanto elas são perfeitas, o quanto o universo é interessante e subjetivo... E talvez por em pauta a existência dos ets, aí deixo contigo. — ele falou, gesticulando exageradamente com a mão onde o cigarro queimava, fazendo com que você risse novamente.
— Nana! É sério... — desta vez foi manhosa.
— Falando sério, — ele te puxou para o puff dele, fazendo com que você se sentasse quase em seu colo, e passou os braços por seu ombro. — Só queria passar um tempo contigo. A gente não se fala tem 'mó tempão, nem saímos mais juntos...
Que. Homem. Cheiroso. Seu cabelo cheirava bem, suas roupas, sem pescoço então... Até o hálito, uma mistura de cigarro e Whiskey era convidativo.
— A gente não sai mais, você sabe muito bem o motivo, né... — sorriu fraco, dando a entender que o motivo em questão era seu término com o melhor amigo dele.
— Ah, mas tu sabe que eu saía contigo, porque te achava maneirona, né? Não era só pelo Neno não.
Seu corpo se arrepiou um pouco ao ouvir o apelido íntimo de Jeno. Costumava chamá-lo daquela maneira também.
— Aham, sei... — sorriu desconfiada.
— Mas agora prometo que se você quiser, não vou largar você... Te levo pra onde você quiser... — colocou a cabeça em seu ombro, descansando-a.
— Onde eu quiser? — você mordeu os lábios travessa. — E se eu quiser ir na praia agora?
— Se você quiser ir na praia agora, — ele tragou novamente, apagando o cigarro em seguida — eu pego meu carro, boto você dentro, e a gente vai. Você que manda. — ele sorriu sem mostrar os dentes, com o rosto bem, bem pertinho do seu.
— Então 'bora.
Ele se levantou, puxando você junto. Não fez questão de levar o copo, afinal, não deveria nem dirigir após beber. O fato é que o Na ao menos raciocinava tendo em mente que ficaria sozinho na praia, de madrugada, com você. Sua mente fértil, juvenil e devassa imaginava cenários travessos demais.
O carro de Na era realmente incrível. Sempre bem limpo, polido e cheiroso. Você se sentia confortável no banco do carona, observando Jaemin concentrado nas ruas, com o cenho levemente franzido, e as mãos bonitas apertando o volante. Olhou você de soslaio, e sorriu meigo. A mão direita sem hesitação tocou a parte nua de sua coxa, onde o vestido não cobria, e apertou de levinho.
— Quer ficar por aqui mesmo? — ele perguntou, diminuindo a velocidade na rua de frente para a praia, perto da restinga.
— Pode ser. — você respondeu mais interessada no céu, especificamente na lua cheia que o enfeitava.
Jaemin estacionou o carro, e sem dizer uma palavra, abriu a porta e saiu. Você o seguiu, saindo do carro também, e com cuidado encostando no capô brilhoso.
— 'Tu tá com bala? — ele perguntou como quem não queria nada. Realmente. Você estava com uma halls de cereja na boca.
— Aham. Tá na bolsa, quer uma? — perguntou.
— Não. Quero a que tá na sua boca. — finalmente riu. Cretino.
— Nana! — exclamou indignada. – Não me faz cuspir a bala na mão, e te dar.
— Ah não... 'Cê não ia fazer isso comigo.
Jaemin se virou para sua frente, quase colando seus corpos.
— Nana, qual é... — você murmurando, soltando uma lufada de ar em conjunto com o sorriso sem graça que enfeitava seu rosto.
— Para, cara... Vamo' ficar... Nossa vibe combina tanto... Não tem pra que ficar com medo.
— Eu não tô com medo. — você sussurrou, a boca do Na roçava contra a sua.
— Só esquece tudo...
E te beijou. Jaemin Na te beijou. E para ser sincera, ele era tudo que você já tinha escutado por aí. A língua macia, o beijo lentinho, a pegada gostosa e o sorrisinho de cafajeste que ele dava enquanto te beijava. Você não podia negar, Jaemin era uma delícia.
A mão direita dele caçou a sua, e sem que você esperasse, ele desceu as suas até o o pau, como se quisesse dizer a você que ele estava duro. Ele guiava você com a própria mão, a realizar movimento de baixo para cima, com certa força nele.
Mas sua ficha cai, naquele momento, onde ele geme baixinho. Você seria tão suja ao ponto de transar com o melhor amigo do seu ex, no carro dele, na beira da praia?
— Nana... — você murmurou, empurrando um pouquinho o peitoral do maior.
— Que foi? — pergunta meio desnorteado, com a boquinha vermelha meio inchada pela quantidade de beijos.
— Fazer isso com o Neno é errado... Sério, eu não acho que isso seja certo.
— Ah, gatinha, para... Você tá com vontade?
— Tô', mas...
— Então.. Se você tá com vontade, deixa rolar. Eu tô querendo muito, você já viu. — ele deu um sorrisinho. — Senta no capô.
— Tá maluco, Nana? Carro caro da porra, vou sentar aqui não.
— Senta aí, criatura. — ele te pegou pelas coxas, te depositando em cima do capô como ele queria. — Quero te deixar com tanta vontade quanto eu.
E foi desta maneira que Jaemin se agachou no meio do bréu da praia, e puxou para os seus pés sua calcinha. Maldito dia para usar saia! A quem você queria enganar? Você estava fascinada por ele. Pelo proibido.
Nana subiu um pouco mais sua saia, e depositou uma lambida generosa em sua intimidade. Você agarrou seus cabelos sedosos, e ele continuou com prazer. Ele não tinha receio algum em babar, em colocar a língua no seu buraquinho, em rodopiá-la sob seu clitóris com talento. Jaemin era bom em absolutamente tudo que fazia.
Resolveu acrescentar às mãos a brincadeira, e introduziu dois dedos em seu interior, enquanto continuava a te chupar. Era demais pra você.
Fechou os próprios olhinhos, agarrando os cabelos do Na, enquanto se apertava em torno dos dedos dele em um delicioso orgasmo.
A cara de canalha continuava em seu rostinho bonito, agora melado com seu gozo, enquanto ele subia novamente até sua altura. Agarrou seu corpo molinho em um abraço aconchegante, ao tempo de sussurrar em seu ouvido.
— Agora a gente pode esquecer o Jeno, e transar bem gostoso dentro dessa porra de carro?
___________
é pedir demais??????
beijuuu ❤️
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