#afoita
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cherryblogss · 3 months ago
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HEADCANONS [duos]
·.★·.·´¯`·.·★ 🅹🆄🅽🅾 ★·.·´¯`·.·★.·
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nota: SEXO É CHATO VMS DUO BOT XAYAH E RAKAN. aqui vou deixar ideias que circularam minha cabeça e surpresa! essa vai ser uma nova série em que eu vou sortear uma musica e escrevo com dois ou tres do cast😛 espero que gostem. off me empolguei na do pipe e foi o primeiro que escrevi entao bjs. Provavelmente vou apagar isso depois pq tô morrendo de vergonha kkkkkcrying
avisos: +18, conteúdo explícito, degradação, breve somnophilia, public sex, mutual masturbation, breeding kink, penetração vaginal, sexo desprotegido, oral, ops reader de cabelo cacheado, não revisado uen.
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Enzo Vogrincic
Não precisava de 3 anos de namoro e 1 de noivado para saber que Enzo era o amor da sua vida. E a recíproca é verdadeira, talvez até mais pelo lado dele que praticamente girava toda a vida ao seu redor da sua órbita. Ele não fazia questão de esconder que planejava tudo contigo, era um fato: você é a mulher da vida dele. Nunca idealizou certas coisas até te conhecer. Ultimamente a mente dele tem tido fantasias um pouco além do casamento, não que o uruguaio não estivesse ansioso para a data especial, até queria antecipar, no entanto, decidiu respeitar seu desejo de ter um noivado longo. Mas não é esse o foco dos devaneios dele nesse momento, aparentemente o relógio biológico era algo real porque sempre que te via com crianças não podia evitar pensar como você seria a mãe perfeita e como queria te encher de porra até ter certeza que uma misturinha de vocês cresceria no seu ventre.
Hoje, com toda a certeza foi um dia que os limites dele foram testados, ambos estavam em uma festa de um amigo em comum que tinha acabado de ter um filho e simplesmente o bebê havia se encantado por ti. Isso não era uma novidade para Enzo, que sabia a mulher irrestivel e cativante que tinha. A criança não largava o seu colo e ver seu sorriso largo, olhos gentis e voz carinhosa direcionados ao serzinho fazia uma chama subir pelo sangue dele, um desejo ardente de te ver assim com uma cópia de vocês dois. De repente as calças dele não se tornavam o suficiente para conter a ereção crescente.
As horas se passam em uma demora torturante, ele se distraia com o que podia, mas os pensamentos dele como sempre eram preenchidos pela sua existência. Obviamente não é uma surpresa quando assim que o bebê dorme e você fica livre, sorrindo para Enzo de uma forma tão inocente que ele se sente um pervertido por imaginar como seria te foder nesse vestidinho de verão. Por isso, o moreno não tarda em se despedir de todos, te arrastando pelas mãos entrelaçadas até chegarem no elevador.
"Tem algo de errado, amor?" Pergunta preocupada acariciando os cabelos sedosos dele no momento que as portas se fecham. "Você tá mais quieto que o normal." Sua preocupação cresce ainda mais ao focar nos olhos escuros dilatados e quando a mão grande afasta a sua. Entretanto, prontamente, Enzo distribui beijos nos seus dedos e com o outro braço se enroscando ao redor da sua cintura te puxando para perto até você arfar surpresa com a ereção pressionando seu ventre através dos tecidos.
"Eu tenho pensado muito em você, bonequinha, muito, muito mesmo." Ele sussurra dengoso ao se abaixar para aproximar os lábios carnudos do seu ouvido, roçando o nariz avantajado na sua face.
"É mesmo, querido ? E o que tem passado pela sua mente?" Questiona dando beijinhos na lateral da cabeça dele que estava inclinada com o rosto enfiado no seu pescoço, o calor do corpo másculo te deixando zonza e quente mais para o clima agradável.
"Tenho pensado em te foder até..." Ele murmura pausando em uma timidez que ambos sabiam ser só manha, apesar de ser mais velho, Enzo era como um bebezão carente sempre te buscando a todo momento, necessitando te ter nos braços dele a todo momento. "quero te foder até ficar cheia dos meus filhinhos." Finaliza chupando sua pele sensível e agarrando suas pernas para te pressionar na parede do elevador.
Suas mãos se esticam afoitas para apertar o botão de parar do elevador, mantendo vocês dois presos entre um andar e outro e no próprio mundinho. Sua intimidade formigava em um desejo que não aguentaria até chegar em casa. Sabendo do que estava por acontecer e com seu consentimento, Enzo te carrega com os braços musculosos te sustentando e remexe os quadris suavemente para estimular sua buceta.
"Então me enche de porra, papi, quero ficar cheinha dos seus bebezinhos." Choraminga em um fio de voz, mordiscando suavemente o lóbulo da orelha dele e passando os braços pelos ombros musculosos.
"Oh, chiquita, você vai me tornar um papi, hm? Vai ficar tão linda grávida com o nosso bebezinho." Ele grunhe ao mesmo tempo que marca sua pele com os lábios dele. Queria expor para todos que você pertencia a ele e somente a ele.
Enzo não perde tempo em levantar a saia do seu vestido, deixando embolada nos seus quadris e expondo sua buceta coberta pela roupa íntima encharcada para os olhos castanhos inundados de desejo. Morde os lábios contemplando a visão e planejando o próximo movimento.
Te apoiando contra a parede, Enzo se ajoelha e posiciona suas pernas em cima dos ombros dele, afastando sua calcinha rendada com um dedo e ficando de frente com a sua buceta piscando em antecipação ao que estava por vir. Ele sorri maliciosamente, pensando como você era tão pervertida quanto ele ao simplesmente aceitar fazer sexo em um local tão público.
Os lábios sedutores beijam cada parte da sua intimidade, a língua acompanhando os movimentos depois, enfim deslizando no meio das suas dobrinhas e em seguida a boca carnuda se fecha sugando suavemente seu clitóris, o que te faz gemer ofegante e segurar os cabelos longos para longe do rosto bonito. A língua habilidosa te massageia causando arrepios eletrizantes no seu corpo, suas costas se arqueando conforme o moreno alterna entre chupar o pontinho inchado e lamber precisamente. Se ele era retraído em te confessar uma fantasia, com certeza era o total oposto ao te chupar, não se importava de se lambuzar e esfregar o rosto inteiro na sa bucetinha gostosa.
O orgasmo te atinge repentinamente quando ele foca em remexer a língua molinha contra seu grelhinho, miados agudos com vários papi's e o nome do seu noivo escapando dos seus lábios como uma prece. Enzo limpa o queixo e mandíbula rapidamente no interior da sua coxa, seguidamente, se levantando para voltar a posição anterior.
No seu estado eufórico com os nervos dormentes, nem notou quando o moreno abaixou as calças liberando o pau grosso e suculento para bater a glande inchada na sua entradinha melecada, te provocando ao pressionar a cabecinha do seu clitóris hipersensivel.
"Agora vou foder essa bucetinha gostosa até ficar encharcada com meu leite." Ele promete te beijando intensamente, a língua invadindo sua boca em um desejo animalesco de te consumir por inteiro.
Os primeiros centímetros alargam seu canazinho de maneira inigualável, era evidente a impaciência do uruguaio que mete tudo, gemendo contigo ao saborear a massagem do buraquinho apertado. Logo, os quadris musculosos dele começam um ritmo vigoroso, socando todos os seus pontos sensíveis e metendo tão gostoso que sua mente só conseguia pensar na promessa dele, como te encheria de esperma até tranbordar - não que isso fosse difícil com a abundância de líquidos vazando da sua buceta - e como queria te marcar para todos verem que ele te come tão bem qu guardou todo o leitinho dele dentro de você.
Felipe Otaño
Um sorriso bobo e involuntário crescia cada vez mais no rosto sonolento do argentino que admirava a namorada dormir tranquilamente nos lençóis brancos do quarto de hotel luxuoso com a vista paradisíaca para o mar que refletia o azul dos olhos dele.
Seus lábios entreabertos ainda inchados pelos beijos da noite anterior que resultou em uma das madrugadas mais agitadas da vida de ambos que caíram em um sono profundo após o terceiro round. Os olhos claros percorriam suas costas nuas, bronzedas e com a marquinha do biquini sendo uma tentação para a mão dele que não resiste e afaga sua pele com uma delicadeza incomparável. Você é o maior tesouro da vida dele e comemorar mais um ano juntos no seu país natal em uma ilha com praias deslumbrantes com certeza era o mais perto do paraíso que tinha na terra. Ou talvez o dia que ele finalmente casar contigo...
Suspirando pesadamente para tentar controlar a respiração acelerada do coração palpitante só de acordar ao seu lado, Felipe se ajeita na cama, aproximando-se de ti mais ainda, enfiando o rosto nos seus cabelos volumosos e inspirando o cheiro do seu creme misturado com seu suor. O braço torneado rodeando sua cintura, te puxando para grudar seu corpo ao dele, entrelaçando as pernas nas suas e empurrando o membro semiereto na sua coxa. Não podia evitar te ver tão linda assim e não se excitar com a sua silhueta perfeita. As curvas macias e a pele cheia de pequenos detalhes que ele queria desenhar um por um.
Ele poderia ser o maior apaixonado na face da terra nesse momento. Mal acordou e já estava ofegante, desesperado, pela sua existência. Não desejava só fisicamente, acordava todos as manhãs ansioso para escutar sua voz, absorver seus pensamentos e te amar mais do que o dia anterior.
Distribui beijos pelo seu pescoço, mordiscando suavemente seu ombro e esfregando a barbinha rala na sua bochecha, soltando uma risada nasal quando vê seu nariz franzido e um resmungo sair da sua garganta.
"Despierta, gatita." Felipe sussurra dando um selinho estalado na sua bochecha corada pela proximidade dele e pela umidade que surgia na sua intimidade ao ter o pau inchado roçando a sua bunda.
Acariciando seus cabelos encaracolados com uma mão, Pipe desce a outra pelo seu corpo, apertando cada centímetro de pele que alcança até finalmente chegar onde você mais almejava.
Pipe dedilha os lábios melados de excitação e resquícios do dia anterior, deslizando a ponta dos dedos pela sua fendinha, sorrindo contra sua cabeça ao escutar seus barulhinhos meio sonolentos e meio prazerosos, remexendo os quadris na mão dele mesmo com os olhos fechados e o corpo se espreguiçadando uma vez ou outra.
O argentino te tortura, espalhando o seu melzinho, provocando a entradinha fingindo que vai penetrar, também evitando focar no seu clitóris latejante e com os dedos em formato de 'v' roçando as laterais do conjunto de nervos.
"Pipeee..." Choraminga com a voz rouca e chorosa, segurando o braço atravessado pelo seu corpo e fincando as unhas na pele branca. "Quero mais, por favor" Finaliza implorando ao abrir os olhos e encarar Felipe com um biquinho manhoso.
Na hora que vê seus olhos lindos pela primeira vez no dia, um frio sobe o estômago dele, involuntariamente, encurtando a distância e beijando seus lábios de maneira carente como se não te visse a séculos. Seus lábios se massageando lentamente com ambos gemendo sem se importar com o mundo ao redor. Era um beijo desengonçado e cheio de saliva, se guiando pela espontaneidade do momento e deixando os sentimentos agirem. A língua ferina dele penetrando sua boca e se enroscando na sua com estalos molhados em uma dança erótica que te lembrava muito como ele é em outras ocasiões, em outra parte do seu corpo.
Felipe decide acabar com seu sofrimento, enfim mergulhando os dedos compridos na sua buceta que pulsava e ardia por alívio, te fazendo morder acidentalmente os lábios carnudos e mover uma das suas mãos para punhetar o pau ereto que cutucava sua bunda. Ele geme um pouco alto, com a voz suave murmurando uma série de palavrões ao sentir os seus movimentos habilidosos, torcendo o pulso e circulando a glande rosada em um aperto certeiro que o fazia ficar com as pernas bambas mesmo deitado.
Você chamava o nome dele em meio a vários elogios como ele te fodia tão bem com aqueles dedos grandes, avisando como ia gozar mesmo com ele sentindo as contrações ritmadas da sua buceta estreita engolindo os dígitos no calor molhado. Com isso, sua mão que o masturbava perdia a precisão, as vezes só circulando a pontinha gotejante com o polegar e rebolando sua bunda na virilha dele.
"Você é uma puta desesperada por tudo que eu te dou, hm?" Felipe grunhe ofegante, estapeando levemente sua buceta e em seguida seu quadril para então agarrar com força a carne do local. "Dormiu cheia de porra e ainda quer mais, não é? Quer levar leite nessa bucetinha gulosa até eu te encher tanto que vai ficar lotada com meus filhinhos."
As palavras sujas te levam ao ponto sem retorno com o orgasmo te atingindo como um raio um grito escapando da sua garganta, mas abafado pelos lábios do seu namorado e seus olhos desfocados se revirando pela intensidade de tudo.
"Te amo tanto, amorcito." Ele se declara, te abraçando e removendo os dedos molhados de ti para pentear seus cabelos para longe do seu rosto.
Felipe te espera recuperar o fôlego, desgrudando seus corpos suados para subir em cima de ti, enchendo seus peitos de chupões e mordidas. Quando sua consciência retorna a um estado seminormal, em um movimento repentino, inverte suas posições, ficando por cima do argentino que te encara com os olhos claros repletos de surpresa e tesão, o peitoral musculoso subindo e descendo rapidamente e um rubor tomando conta do corpo pálido.
"Sabe, ontem você chegou tão desesperado por mim que eu nem tive tempo de mostrar a surpresinha que comprei pra nós dois." Fala com um biquinho e os olhos agora despertos cheios de travessura acompanhados de um sorrisinho de lado.
Se inclina até seus peitos ficarem na cara de Felipe que sobe as mãos novamente em direção a eles imediatamente, permite que se divirta um pouco, se retorcendo na ereção dura com as carícias entusiasmadas do seu namorado que besliscava seus mamilos e lambia os pontinhos animadamente. Quando finalmente alcança a gaveta da cabeceira, tateia até encontrar o objeto, segurando uma risada só de pensar na reação dele. Com uma mão atrás das costas, esconde as algemas rosadas e respirando fundo para manter o rosto impassível.
Abruptamente, se distancia dele, afastando as mãos grandes e vendo as sobrancelhas grossas caírem em tristeza, logo em seguida, os lábios formam um bico enorme se juntando a expressão emburrada do homem.
"Oh neném, prometo que você vai adorar a surpresa." Fala em uma voz gentil, se compadece com a óbvia birra dele e se aproximando para deixar um selinho demorado na boca carnuda.
Sem mais delongas, retira as algemas das suas costas, exibindo o objeto como um grande prêmio e na hora observando como a expressão dele muda para uma de curiosidade. As sobrancelhas agora arqueadas e o os lábios entreabertos tentando formular algo, mas subitamente calado por algum milagre.
Após alguns segundos, Felipe parece assimilar e estende os punhos relutante, mantendo o contato visual contigo admirando como sua face brilhava em felicidade. Você tranca os dois lados, encaixando o fecho certinho e vendo e não está apertando o punho grosso dele.
Felipe relaxa, se aconchegando melhor na cama e indeciso se amava ou odiava não te tocar. A tortura pendia em uma linha tênue de prazer e necessidade, mas como tudo podia piorar e você não facilitaria para ele, sente um desespero crescer ao te ver se afastando e rapidamente começa a chamar seu nome em alerta.
"Shh, amor. Eu só quero testar uma nova posição. Nunca fizemos essa, né?" Fala camamente imitando o rosto sofrido que te mirava e se virando para apoiar as mãos nos joelhos dele, apresentando uma visão privilegiada da sua bunda para os olhos claros que quase se fechavam pela aflição de te ter tão perto, mas tão longe.
"Porra..." Pipe geme jogando a cabeça para trás conforme você descia no comprimento dele, os cabelos castanhos grudando no rosto ruborizado e suado.
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idollete · 8 months ago
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– 𝐡𝐞𝐫𝐞, 𝐤𝐢𝐭𝐭𝐲 𝐤𝐢𝐭𝐭𝐲.   ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ fran!fwb; college!au; menção honrosa ao esteban (e ele é canônico nessa história); do mesmo universo de ‘fran ♡ is typing…’ (não é uma continuação tho, eu só fiz uma rápida menção); pet play; palavras no diminutivo (tipo, muitas); uso de apelidinhos (‘gatinha’, ‘gordis’, ‘bebita’); penetração anal (gente sério tô muito fogosa); sexo desprotegido (PFVR NÃO FAÇAM EM NOME DA SANTINHA DAS FANFICAGENS); fingering; creampie; size kink (é bem implícito mas tá aí nas entrelinhas); rimming; muita saliva; oral (fem.); nipple play; uma lambidinha inocente no umbigo (hj eu tô freaky delulu insana me desculpem por isso); dirty talk; uma apalpada na bundinha do fran; uso de termos em espanhol (‘listo’ - pronto).
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. oiiiiiii foi aqui que pediram smut do fran romero? dinner is served mwah vcs foram dar palco pra minha loucura e saiu isso. pfvr não levem muito a sério o fato de eu estar escrevendo isso aki do nada hahahaha eu sei que disse que só ia escrever com outras pessoas hahahahaha mas é que me deu tesão e eu não resisti im literally just a girl ☝🏻😣🎀🕊️ also eu tô morrendo de vergonha das coisas que escrevi aqui hahahahahahahahahahahaha [ meme do coringa enlouquecendo ]. mas boa leitura eu espero que vcs gostem dessa palhaçada ♡
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Nossa, ‘cê ainda tem isso aqui? Já saiu de moda séculos atrás…Fran já deveria ter repetido essa mesma frase mais de cinquenta vezes a essa altura do campeonato. Desde que ele decidiu fuxicar o pequeno guarda-roupa no dormitório que dividia com outras duas colegas, você havia perdido o resto que paz guardada para um final de semana entediante. 
Chamou o seu melhor amigo para ficar de bobeira contigo na esperança de tirar um término terrível da cabeça, um relacionamento de seis anos que acabou por uma baita injustiça do destino, seu namorado, agora ex, havia passado na prova do intercâmbio e você não. Você não tinha sorte mesmo. Sentia muita falta de Esteban, mas acreditava que uma tarde ao lado de Fran melhoraria o seu ânimo e repararia os danos ao seu coraçãozinho, o que se provou impossível, uma vez que tudo que ele havia feito até agora era criticar o seu armário e te colocar em uma deprê ainda mais. Quer dizer que agora você era uma sem-namorado e sem estilo também?!
– Mas é confortável! E custou dinheiro, Fran, ele não nasce do chão, sabia?! – Nervosa, você bufou, se jogando de qualquer jeito na cama, as esperanças de algo divertido acontecer naquela tarde minando a cada segundo que passava enfurnada no dormitório. – Será que dá ‘pra você parar de mexer…
– Dios mío! Qué es eso, gordis?! – Sua reclamação foi interrompida pela exclamação do argentino, a pergunta em um tom zombeteiro e surpreso. 
Você pensou em ignorar. Certamente ele só iria falar mal de algum vestido que você comprou e se arrependeu logo depois, mas a risada perversa que ecoou pelo quarto chamou a sua atenção. Colocando-se de bruços e apoiando o queixo nas mãos, você se virou a tempo de enxergar o garoto segurando dois objetos felpudos que te fizeram corar instantaneamente. 
– Francisco Romero! – Em segundos, você já estava voando em direção ao loiro, desesperada para esconder os seus adereços. – Me dá isso agora, nossa, me dá, cara. – Suas súplicas eram em vão, porque, se aproveitando da altura estatura e agindo feito um pirralho irritante, Fran ergueu os braços, fazendo com que os objetos pairassem no ar e muito longe das tuas mãos afoitas. 
Seu rosto queimava em vergonha, as bochechas ganhando um tom cada vez mais avermelhado enquanto encarava as palmas masculinas. Embora você e Fran fossem amigos de longa data e, vez ou outra, tivessem trocados uns beijinhos e outras coisinhas, sempre foi algo muito natural, até mesmo bobo, acontecia quando vocês estavam bêbados ou entediados demais, ao ponto de recorrerem um ao outro. Não era ruim, mas também não era sério o suficiente para que ele soubesse de todos os seus segredinhos sujos.
– Ay…Não acredito que você escondeu isso de mim o tempo inteiro. – O sorriso dele ia de orelha a orelha. – E que safada! Não sabia que você curtia esse tipo de coisa.
O Esteban gostava quando eu usava…Era mais fácil jogar a culpa em quem não estava presente para se defender, porque não era só o teu ex quem gostava da dinâmica. Você é quem a sugeriu, na verdade. Fran te conhecia muito bem, no entanto, mais do que você gostaria, porque ele não comprou o seu teatrinho, não se convenceu pelo jeito retraído, as palavras em um sussurro tímido. Não, ele sabia bem o tipo de garota que você era, mas não perdeu a oportunidade de alfinetar. Sempre soube que ele era um pervertido, aquela cara de nerd que tem medo de buceta nunca me enganou. 
Quando estava prestes a se deixar levar pelo comentário brincalhão, encontrando uma escapatória para mudar de assunto e tirar o foco de si, Francisco te surpreendeu ao ajeitar a tiara na sua cabeça, posicionando as orelhas felpudas e pontiagudas no meio dos seus fios. Ele te encarava de uma maneira difícil de descrever, era diferente, mais intensa. E você não podia negar que te intrigava, fazia com que você se sentisse desejada. Bonitinha. O elogio te amansou um pouco, o jeitinho que a voz dele se prolongava nas sílabas finais, cantarolando as palavras. 
– Gatinha, gatinha! – Provocativo, ele tentou te chamar, arrancar alguma reação de ti, mas você estava envergonhada e atônita demais para falar. – Não?! – Sonso, ele tombou a cabeça para o lado, rindo com uma falsa inocência. – Hmmm, já sei. – Fran parecia não dar a mínima para estar praticamente falando sozinho, se aproveitando do teu silêncio para enfeitar o seu pescoço com a gargantilha rosinha e delicada, um pingente de coração pendendo dela. – Listo. Agora sim, né? Gatinha, gatinha! – Ele realmente te tratava como se você fosse uma felina e aquilo poderia ser patético para qualquer pessoa que visse, mas fazia o pé da sua barriga revirar de uma forma preocupante. – No?! – Você sabia o que viria em seguida, parte de ti esperava por isso. – O que será que falta ‘pra você ser uma gatinha completa, hein? Acho que… – Observou pelo canto do olho quando ele levantou o plug delicadinho, a penugem branquinha com alguns detalhes rosados ficando entre os corpos. – Isso aqui, né?
– Fran… – Sua intenção era alertá-lo, pedir que parasse com a brincadeira sem graça, mas o apelido soou completamente carente dos seus lábios. – Para com isso…
– Não quer ficar de gatinha ‘pra mim? – O beiço formou um biquinho triste, a expressão caída, embora teatral. – Poxa, queria tanto ver…
O comportamento brincalhão contrastava com o olhar lascivo, incapaz de esconder a curiosidade em te montar e deixar bonitinha. Quando ele se aproximou mais de ti, você recuou. Assustada, a princípio, feito uma gatinha mesmo, mas relaxou com o toque familiar na sua cintura, te lembrando de que vocês já haviam feito isso outras vezes. Os lábios se encontraram em um selinho, suave no começo, carinhoso até, a destra te juntava ao corpo esguio, aprofundando o contato ao deslizar a língua para a sua boca.
Beijar Fran era sempre extasiante. Poderia facilmente ser o beijo mais gostoso que você já recebeu, era babadinho na medida certa, tinha o ritmo ideal e ele sabia muito bem o que fazer com a língua. O quarto era preenchido com o barulho estaladinho dos músculos se enroscando e pelos arfares que ambos soltavam. Sentiu quando o argentino soltou uma risadinha entre o ósculo, aumentando o aperto no seu corpinho, te guiando até a cama, fazendo seus joelhos cederem e te colocando deitada sobre o colchão macio. 
Suas pernas automaticamente se fecharam, expostas com aquela posição, a camisa larga revelando as coxas e a ausência de um short, vulnerável. Necessitada também. Era inegável o quanto a dinâmica mexia contigo, te obrigando se manter retesada, lutando contra o impulso de empurrar o quadril contra o nada só para encontrar um pouquinho de alívio, acalmar o pontinho que pulsava. Poderia culpar o término recente e a rotina corrida da faculdade, coisas que te colocavam em um celibato completamente involuntário…
Mas Fran tinha um papel nisso também, o jeito soturno que ele montou sobre ti, quase te encurralando, o toque delicado da pontinha dos dedos subindo pelas suas pernas, arrepiando ao sentir as unhas curtas arranhando a derme até alcançar a barra da camiseta, subindo o tecido, revelando a calcinha com uma estampa boba de corações, você sequer estava preparada para qualquer tipo de ação lá embaixo, não que ele se importasse com isso. Não se esconde de mim, não, ele pediu, pouco a pouco exibindo mais centímetros da sua pele, até te ter peladinha para ele, as roupas esquecidas em um canto qualquer do quarto pequeno.
A primeira coisa que Fran reparou foram os seus seios, os biquinhos duros chamavam a atenção do argentino e faziam a boca dele salivar, o olhar brilhar como quem acabou de ganhar um prêmio. As palmas grandes estavam te agarrando no segundo seguinte, ele brincava com os mamilos, beliscava de levinho, esfregava o polegar, espremia um peitinho no outro, tentava capturar um pouco dos dois de uma vez só, guloso. Sua pele queimava diante do toque masculino, ardiam quando os dentes eram pressionados na região sensível, se arrepiava por onde o rastro de saliva dele era deixado. 
Fran Romero era sujo e bagunceiro. Deixava o seu corpinho cheio de marcas, cheio de baba, brilhando de tesão para ele, fazia o seu melzinho escapar sem controle algum, melecando o cantinho das coxas. Fazia os estalos serem propositalmente mais altos que o normal, reverberando pelo cômodo e disputando com os seus chiados dengosos. Erguendo o tronco, você pode observar a cabeleira loura descendo pelo seu tronco, beijando, mordendo, lambendo, ia desde as costelas até o seu umbigo, onde enfiou a pontinha da língua, lambendo de um jeito completamente sugestivo, sorrindo cheio de malícia, arrancando de ti um gritinho esganiçado, indignada com o quão despudorado o seu amigo conseguia ser.
– Ay, perdón! É que você é tão gostosinha que eu quero te lamber em todo canto. – A justificativa não poderia ser pior e você, que estava pronta para xingá-lo, emudeceu ao sentir suas perninhas serem arreganhadas e um filete de saliva escorrer desde a buceta encharcada até a entradinha mais apertada, umedecendo o caminho. – Mas acho que aqui ‘cê gosta mais, né? Lembro até hoje de quando você sentou na minha cara pela primeira vez, ficou se esfregando em mim feito uma gatinha manhosa. – Os dedos em um ‘V’ abriram os seus lábios, deixando agora os seus dois buraquinhos expostos, os dois pulsando involuntariamente, sensíveis diante dos estímulos. – O cheirinho da sua bucetinha ficou no meu rosto pelo resto da noite, sabia? Docinha, docinha. 
Chegando bem pertinho de ti, o loiro inalou profundamente o seu aroma, fechando os olhos e soltando um arfar pesado, matando a saudade. O nome dele saiu dos seus lábios novamente, dessa vez com mais vontade, em um pedido para que ele acabasse com aquela tortura e te desse o que você tanto queria. Seu corpo inteiro estremeceu quando a língua ágil desceu desde o clitóris até o canalzinho estreito, fazendo com que você se agarrasse aos fios clarinhos quando Fran começou a - literalmente - te devorar com a boca. Sem pudor ou vergonha alguma, ele esfregava os lábios e toda a face contra o seu íntimo, não poupando na saliva e espalhando toda a lubrificação pela região. Os lábios finos envolviam o botãozinho sensível, mamando, sugando, usando os dentes para te provocar, às vezes descia, se afundava em ti, rodeava o interior com o músculo esponjoso. 
Da sua boca escapavam os murmúrios e frases mais desconexas, esquecendo-se da movimentação nos corredores do edifício universitário e da possibilidade de serem pegos no flagra a qualquer momento pela zeladora ou até mesmo pelas garotas que moravam contigo. Alucinadinha, você não conseguia pensar em mais nada enquanto Fran te comia com a língua, arrancando de ti um miado dengoso quando ele te tocou o cuzinho, babando o buraquinho para se enfiar ali também, te deixando preparadinha. 
Os olhos azulados só te deixavam quando eles eram fechados, quando o tesão tomava conta da cabeça do argentino e o fazia se deliciar no seu corpo, começando a esfregar o quadril contra o colchão, desesperado por um pouco de alívio também. Mas, no momento, Fran queria que fosse tudo sobre você, embora o pau estivesse pulsando freneticamente dentro da cueca. Por isso, te chupava com afinco, praticamente enfiando o rosto nas suas curvas, as mãos te mantinham parada, ou ao menos tentavam, apertando sua carne, espremendo os dígitos até eles deixarem marquinhas. 
Quando ele se afastou, a imagem não poderia ser mais indecente; os fios estavam desgrenhados, a pontinha do nariz brilhava, cheia do seu melzinho, assim como o queixo e os lábios, e um fio de saliva ainda o conectava ao seu corpo, te fazendo revirar os olhos em puro tesão. O indicador foi pressionado contra o seu rabinho, lentamente te alargando ali, enquanto os dedos da outra mão esfregavam o pontinho sensível, te fazendo derreter diante do toque, inquieta, rebolando em busca de mais.
– ‘Tá gostosinho assim, gatinha? – Fran questionou, apoiando o rosto na sua coxa, sem nem ligar para a meleira que ia toda para a bochecha dele. – ‘Tá sugando o meu dedo com esse rabinho guloso. Posso colocar outro, posso?
Sua resposta imediata o fez soltar uma risadinha soprada, empurrando mais um dígito para o seu interior, acumulando mais um pouquinho de saliva e cuspindo ali, facilitando a entrada deles. O punho se movia em uma lentidão torturante, o jeitinho que ele te olhava, meio carente também, fazia o seu corpo reagir com ainda mais intensidade, querendo sentir o toque dele em cada cantinho da sua pele. Você se tornava extremamente necessitada, lágrimas se acumulavam nos olhos, escorrendo pelo rostinho bonito, te fazendo fungar, carentinha, chega dava dó. 
Quando os dedos abandonaram o seu corpo, o seu olhar perdido automaticamente buscou pelo argentino, encontrando-o já de pé no meio do quarto e se livrando das roupas com pressa. Observou o físico magro, se demorando no caralho teso grossinho e rosinha claro na ponta, era médio, mas o suficiente para te fazer ver estrelas quando estava enfiado até o talo em ti. Abriu mais espaço para ele, controlando um sorrisinho sapeca ao admirar a mão envolvendo toda a extensão, bombeando rápido, apenas para se preparar. 
Com tanto tesão acumulado, você sabia que gozaria rápido. Por isso, estremeceu em antecipação no momento em que Fran usou mais saliva para espalhar na própria ereção, deixando babadinho para deslizar com facilidade em ti. Uma vez acomodado entre as suas pernas, ele te roubou um selinho demorado, rindo de modo descontraído, como em tudo que fazia, Fran parecia completamente à vontade e desinibido. Pincelando a cabecinha na sua entrada menor, um gemido arrastado escapou de ambos quando, de pouquinho em pouquinho, o pau começou a abrir caminho no seu interior. 
Sentia suas preguinhas alargarem ao redor do argentino, seus lábios entreabertos em um ‘O’, te dando uma expressão tolinha, como se todos os seus sentidos estivessem fora de ordem naquele momento. Com uma mão na sua cintura, Fran acariciou a derme, te distraindo da típica queimação, deixando vários beijinhos estalados pelo seu colo. Você fazia assim com o Esteban também? O questionamento infame fez um chorinho cheio da manha escapar de ti, a menção ao seu ex em um momento de intimidade com outra pessoa te deixando ainda mais sensível, fazia tudo parecer mais sujo.
– Ele não…Ele não botava a língua do jeitinho que ‘cê fez… – Você confessou, entorpecida pelo prazer, levando as próprias mãos aos peitinhos e brincando com os mamilos. 
– No lo puedo creer! – A exclamação veio cheia de surpresa, exagerada, mas a informação o fez aumentar a velocidade dos movimentos, socando com tudo no seu buraquinho apertado, te fazendo miar baixinho. – Que coisa mais feia, ele não mamava o seu cuzinho? – Quando você respondeu, toda carente, um ‘não’ choroso, o argentino juntou os lábios em um biquinho, sonso. – Aw, pobrecita…
Embora a expressão estivesse convertida em pena, o quadril de Fran não aparentava possuir nenhum pingo de dó do seu corpinho quando passou a meter em ti, a pontinha do pau alcançando o ponto que te fazia estremecer da cabeça aos pés, buscando desesperadamente pelos lábios do loiro novamente, em uma tentativa de abafar os seus gemidos que certamente já haviam denunciado para quem quisesse ouvir o que estava acontecendo dentro do dormitório. 
Frases incoerentes ecoavam de ambos, inebriados no prazer que davam um ao outro e envolvidos demais para se importarem com o barulho da cabeceira batendo contra a parede. Suas mãos percorriam as costas largas do argentino, deixando arranhões que marcariam toda a pele alva, indo desde a nuca até as nádegas, apertando a carne, empurrando ainda mais para perto de si, fazendo-o ir cada vez mais fundo e firme, certeiro nos movimentos. 
O seu orgasmo veio avassalador, arrancando da sua garganta um gritinho abafado por um beijo desengonçado e molhado, que cobriu também o gemido arrastado de Fran, levado ao seu limite ao sentir as suas paredes espremem o pau dele, com a boca grudada na tua, ele urrou quando a porra começou a vazar diretamente no seu rabinho apertado, te deixando molinha nos braços dele, a cabecinha vazia, tão desatenta que não se deu conta da movimentação alheia. Foi só quando sentiu o friozinho do metal te preenchendo que arregalou os olhos, desperta, dando de cara com um sorriso perverso estampado por toda a face delicada do loiro. 
‘Pra você guardar tudinho aqui, foi o que ele disse, enfiando o plug e descendo o olhar por todo o seu físico, brincando com a pontinha felpuda que agora te deixava uma gatinha por completo. Caindo ao teu lado, as palavras seguintes de Fran te fizeram soltar um grunhido irritadinho, embora todo o seu corpo tenha reagido positivamente. Quando você quiser brincar assim de novo é só me chamar, gatinha, eu te dou até leitinho quentinho, ó.
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sunshyni · 4 months ago
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'cê vai me dar, né?
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Lee Haechan × Fem!reader | sugestivo | faroeste (?)
palavras: 0.6k
notinha da Sun: não sei o que deu em mim, mas fiquei com uma vontade obscena de escrever esse cenário. A probabilidade de eu só ter escrito bobagem é muito palpável!
boa leitura, docinhos! 🤠
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Haechan adentrou as portas duplas do saloon, seus olhos vagando pelo lugar. Estava procurando especificamente por você. Johnny mencionou que talvez você fosse a única pessoa capaz de fornecer informações sobre o desaparecimento do irmão de um dos fora da lei, então o forasteiro não perdeu a oportunidade de te encontrar.
Você estava atrás do balcão de bebidas, servindo copos de whisky para cowboys barulhentos, quando ele se aproximou, misterioso e silencioso. Seus olhares se encontraram de repente, e faíscas surgiram. Suas mãos tremeram, mas você continuou secando um copo, fingindo distração. Haechan estava na boca do povo, e você sabia disso. Tinha curiosidade em conhecê-lo. Nem precisou ir atrás dele, como acontecia com todos os homens que se atraíam por você. Eles sempre vinham atrás.
— Eu sei que você tem algo para mim — ele disse confiante, inclinando-se sobre o balcão e te lançando um olhar lascivo. Você parou de enxugar o copo e o olhou diretamente nos olhos.
— Quer que eu te dê informações em troca de quê? — você questionou, tocando suavemente o queixo dele. — O que você vai me dar em troca, cavalheiro?
— Posso te dar o que você quiser — ele respondeu como um cachorrinho obediente. Você sorriu, contornou o balcão e ficou de frente para ele. O decote do seu corset o atraiu, e ele olhou descaradamente para os seus seios, sem disfarçar.
— A gente pode brincar de olhares. Se eu desviar primeiro, você ganha e eu te dou a informação. Se você desviar, para de testar a minha paciência — você sugeriu. Ele assentiu veementemente, tocou sua cintura suavemente, fazendo você estremecer com o toque. Aproximou-se devagar, o rosto próximo ao seu, a orelha roçando no seu lóbulo.
— Pode se conformar, porque no final da noite, você vai estar revirando os olhos e essa informação nem vai ser a questão — ele admitiu, soprando ar quente no seu ouvido, te fazendo tremer. Você queria muito agarrá-lo; muitos homens te procuravam, e você jamais sentira isso por nenhum deles. Mas Haechan, aquele fora da lei, provocava coisas em você que deveriam ser ilegais.
Haechan não tirou os olhos de você, te observando completamente, mesmo quando você dançava com outro homem. Sentia o olhar dele, procurava pelo olhar dele, e em um momento, não aguentou mais. Precisava tê-lo, precisava senti-lo, não importava que para isso tivesse que deixar escapar algumas informações vitais sobre um bando de criminosos que frequentavam seu saloon.
Haechan te encurralou num canto escondido, próximo às escadas que levavam aos quartos do saloon. Você sorriu, gostando da brutalidade, da sede, de como ele embolou o tecido do seu vestido na sua cintura, apalpando sua coxa, beijando seu pescoço, fazendo alguns cachos se soltarem do coque.
— Se quer tirar alguma coisa de mim, pode se ajoelhar — você disse, e ele apertou sua cintura e sua coxa num sinal de que te ouvia, te queria, te faria delirar completamente. Estava na palma da sua mão, te tocava como se você fosse um piano novinho em folha. Haechan tirou a boca do seu pescoço, o rosto dele estava corado, bonito, lindo.
— Vai ser um prazer — ele disse, e você o puxou pelo colarinho, beijando-o com urgência, seu corpo pressionando o dele, buscando aliviar o tesão acumulado. Haechan envolveu sua cintura, te impulsionou para cima, te beijou até que você dissesse “chega” baixinho, sem fôlego, as mãos afoitas explorando, conhecendo.
— Não te disse que te faria revirar os olhos? — ele provocou quando você abriu os olhos. — E a gente tá só no começo. Você não vai me dar só a informação, né?
Ele sorriu malicioso, e você gostou disso. Gostava do fato dele não ter filtro, de te olhar, te devorar e te venerar.
— Vai dar pra mim, né? — ele sussurrou, e você perdeu o equilíbrio das pernas. Ainda bem que elas estavam ao redor da cintura dele. — Vai dar pra mim, marrentinha.
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1dpreferencesbr · 1 month ago
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Imagine Harry Styles
Eu sei que não apareço aqui há quase um ano. Mas senti falta de vocês.
Originalmente, esse imagine foi postado no meu instagram com um membro do BTS e adaptei pra trazer pra cá. Espero que gostem ^^
Contagem de palavras: +8k
Encaro o relógio na tela do meu celular pela quarta vez, suspirando e lutando contra as malditas lágrimas que insistem em se formar nos meus olhos.
Ouço o barulho da porta se abrindo, e logo o som de passos desajeitados preenchem todo o lugar. 
Eu permaneço no sofá, sequer me mexo. 
— Querida? — Fecho os olhos ao ouvir a voz do meu marido. 
Eu me viro, encarando o homem com o terno amarrotado e a gravata torta. Harry me oferece um sorriso bêbado enquanto tenta empurrar os sapatos para fora dos pés, quase caindo no processo. Eu suspiro e me aproximo dele. 
Apoio seu corpo alto e pesado no meu. Seu braço longo fica sobre os meus ombros e nós caminhamos em direção à suíte. 
— Me desculpa. — Ele fala baixo, as palavras emboladas como se a língua fosse maior que o normal. — Eu precisei ir para um jantar da empresa e perdi o seu aniversário. — Harry lamenta. 
Um sorriso bobo se forma em meus lábios. 
Bom, pelo menos ele havia se lembrado. 
— Não tem problema. — Eu digo, terminando de desatar o nó de sua gravata. — Por quê bebeu tanto? — Bufo, fingindo estar brava. 
Eu sabia como Styles era fraco para bebida. Uma taça de vinho era o suficiente para deixá-lo com as bochechas vermelhas e o sorriso solto. Mas o cheiro forte de álcool deixava claro que ele havia bebido muito mais do que uma taça de vinho. 
— Vou recompensar você. — Ele diz, depois que eu retiro seu paletó. Harry ergue as mãos grandes, segurando minhas duas bochechas. Seus olhos estão quase fechados, as bochechas muito vermelhas. — Feliz aniversário, querida. 
— Obrigado, H. 
O meu coração bate forte.
E, para a minha surpresa, Harry puxa o meu rosto em direção ao seu.
Seus lábios cheios e macios tocam os meus, me fazendo arregalar os olhos antes de fechar. 
O primeiro e último beijo que trocamos fora a dois anos, no dia em que dissemos sim em frente ao juiz de paz. 
Nosso casamento não passava de um contrato, benéfico para nós dois. Harry precisava do dinheiro da minha família, eu precisava de liberdade. 
Depois de uma longa e sincera conversa durante o jantar de noivado, decidimos seguir em frente. 
Começamos com uma amizade. Harry era educado, gentil e sensível. Sempre me tratando com muito respeito. 
O grande problema foi quando meu coração começou a confundir as coisas. E eu acabei irremediavelmente apaixonada pelo meu marido. 
Me contentei com a amizade de Styles. Fazendo o meu melhor para esconder os sentimentos que cada vez mais se tornavam mais fortes.
A cada sorriso que ele me dirigia, cada mínimo elogio educado. Meu coração batia como louco. O frio na barriga me atingia e eu conseguia ficar ainda mais boba por ele. 
Solto um suspiro quando a língua quente toca meu lábio inferior. 
Harry me puxa para mais perto, seus dedos se perdem no meu cabelo.
Nosso primeiro beijo foi apenas um selar. E foram incontáveis as vezes que eu me perguntei como seria beijá-lo de verdade.
Mesmo que o sabor alcoólico fosse forte, ainda era bom. Mesmo que o beijo demonstrasse desejo, ainda era delicado.
Seus lábios eram quentes e macios, sua língua afoita e curiosa, explorando cada partezinha da minha boca.
Meu coração batia tão forte que eu podia senti-lo retumbando em meus ouvidos. Minha pele inteira estava arrepiada.
O beijo foi quebrado com dezenas de selinhos e eu sorri como uma boba.
Harry sorriu de volta, passando o polegar em minha bochecha. 
E então disse as palavras que acabaram completamente com a minha ilusão e o fio de esperança ao qual me agarrei.
— Minha Helena… 
O meu sorriso se fechou, e quase pude ouvir o som do meu coração virando um amontoado de estilhaços. 
Harry caiu para trás na cama, em um sono profundo. 
Segurei o soluço que tentou escapar, mas as lágrimas já haviam começado a escorrer de forma vergonhosa.
Humilhada, ergui suas pernas até que estivessem sobre o colchão.Puxei sua coberta, estendendo sobre o corpo adormecido.
Olhei para ele uma última vez antes de sair do quarto, atravessando para a porta ao outro lado, que inicialmente seria um quarto de hóspedes, mas há dois anos, é o meu. 
Deitei na minha cama, abraçando com força um dos meus travesseiros e deixei meu choro dolorido escapar, tentando aliviar a dor em meu peito.
Harry não havia me beijado.
Em sua ilusão de bêbado era a ela quem estava beijando.
Helena, sua primeira esposa. Aquela que há três anos foi arrancada dos seus braços por um câncer agressivo.
Sequer consegui dormir.
Quando o celular despertou, tomei um banho rápido e usei maquiagem para esconder as olheiras e o nariz avermelhado pelo choro. 
Desci para a cozinha, começando a minha rotina.
Fazer o café da manhã para Harry era algo que me deixava feliz. Ele nunca poupava elogios, mesmo que o sabor da comida não fosse tão gostoso assim. 
Mas hoje, me limitei ao café preto e uma sopa de algas para ajudar com a provável ressaca dele. 
Servi o meu próprio café, fechando meus olhos ao beber o primeiro gole da bebida quente.
Ouvi os passos desajeitados na escadaria, assim como os resmungos que o homem soltava. 
— Bom dia. — Murmurou. 
— Bom dia, Harry. — Continuei de costas, querendo ao máximo evitar de olhar para ele. Mesmo com a maquiagem, sabia que ainda era possível ver os rastros do choro e da noite mal dormida. Além disso, Styles parecia ter o dom de me ler como se fosse um livro. Era observador e conseguia enxergar tranquilamente tudo que quisesse.
— Fiz ou falei alguma besteira ontem? — Pude ouvir quando ele pegou uma xícara, pronto para servir seu café.
Como uma idiota, me virei, segurando seu braço. 
Harry precisava se hidratar, comer alguma coisa antes de beber café ou acabaria passando mal. 
Seus olhos ficaram levemente arregalados, já que eu pouco interferia em qualquer coisa que ele fizesse. Assim como ele comigo. 
— Tome a sopa de algas primeiro. — Sugiro, soltando o seu braço e voltando a encarar a janela. 
— Tem certeza de que nada aconteceu ontem? — Ele questiona, passando por trás do meu corpo para se servir da sopa no fogão ao meu lado.
— Uhum.
— Hm, isso está uma delícia. — Ele fala, mesmo acabado da ressaca, com animação.
Não digo nada. Bebo mais um gole do meu café e jogo o restante na pia, deixando a xícara por ali para lavar depois. 
Ouço quando Harry solta um longo suspiro. Encostado na mesa, ele toma a sopa com calma, me olhando por cima da tigela.
— Está com muita dor? — Não consigo segurar em perguntar, preocupada com ele. 
— Um pouco. — Faz uma careta. 
— Tem remédio para dor de cabeça no armário do banheiro. — Tento sorrir. 
A conversa me faz sentir ainda pior. Mas, pelo menos, ele não se lembra de ontem. 
Decido sair da cozinha, mas antes que eu faça isso, sua mão grande segura o meu pulso, me mantendo no cômodo. 
— Eu fiz algo que magoou você, não foi? — Seus olhos castanhos me encaravam cheios de culpa, mesmo que sequer soubesse o motivo. — Pode me dizer. — Incentiva.
— Não é nada, Harry. — Garanto, forçando um sorriso. 
O inglês não parece acreditar nas minhas palavras, mas não sobram alternativas além de soltar o meu braço e me deixar sair da cozinha.
Pelo resto da manhã, me mantenho dentro do meu quarto. Deito na cama novamente e finalmente o cansaço me vence. 
Acabo caindo em um sono pesado, tão cansada que sequer sonho. 
Acordo com uma mão grande balançando de leve o meu ombro. 
— S\N. — A voz de Harry soa baixinha. Abro meus olhos, resmungando por ser acordada. Ele me dá um sorriso de lado. — Venha almoçar. 
Arregalo os olhos. 
Harry cozinhou? 
Olho para o relógio do meu celular, sem conseguir entender como uma soneca acabou durando quase 5 horas. 
— Você não deveria estar no escritório? — Pergunto ainda um pouco perdida. 
— Decidi tirar folga hoje. — Ele sorri mais uma vez, se levantando. 
Coloco a mão sobre a boca, tentando segurar a risada.
Como Harry estava abaixado ao lado da cama, não consegui prestar atenção em sua roupa. Mas agora, é quase impossível não rir ao ver o homem de quase 1,80 usando meu avental de cozinha. Decorado com coraçõezinhos e adornado por um babado embaixo. 
— Não ria. — Ele coloca a mão sobre o peito, como se estivesse mortalmente ofendido. O que, obviamente, me faz rir alto. — Vem. — Estende a mão, praticamente me arrastando para fora da cama. 
Suas mãos vão para os meus ombros, me empurrando para fora do quarto. 
Ainda estou sonolenta, mas meu estômago revira de fome e minha boca saliva assim que chegamos no andar de baixo e o cheiro da comida perfuma o lugar inteiro. 
— Você fez tudo isso? — Falo surpresa com a quantidade de pratos disposta na mesa.
— Duvidando dos meus dotes culinários, senhora Styles? — Ele pergunta erguendo uma sobrancelha, puxando uma cadeira e me fazendo sentar.
Senhora Styles. 
Não é a primeira vez que ele me chama assim, sempre com a entonação de brincadeira. 
— Estou faminta. — Mudo de assunto. 
Harry senta à minha frente, sem tirar o avental. Olho para todos aqueles pratos, tentando decidir o que comer primeiro.
Na verdade, eu estava apenas provocando ele. Sabia muito bem do talento de Harry na cozinha. 
Porém, com a rotina cansativa no escritório, eu acabei ficando com a responsabilidade da comida e da arrumação da casa.
Não era algo que me incomodava, mais de uma vez o inglês ofereceu contratar alguém para me ajudar. 
Mas eu gostava de manter as coisas do meu jeito. 
— Estou pensando em voltar para a faculdade. — Falo de repente. Harry ergue os olhos, a boca tão cheia de comida que suas bochechas ficam infladas. 
— Sério? — Pergunta colocando a mão na frente da boca. 
— Acha uma ideia ruim? — Pergunto. 
Eu precisei trancar a faculdade de design por conta do casamento. Mais uma das exigências do meu pai. 
— De forma alguma. — Ele nega com a cabeça. — Eu acho ótimo, S/N. — Sorri. — Está gostando da comida?
— Está tudo uma delícia. — Falo com sinceridade. — Por quê decidiu cozinhar tanto? 
— Queria me desculpar com você… — Meu corpo trava. — Ontem acabei me esquecendo do seu aniversário. — Harry suspira. — Me desculpe por isso, S/N. 
— Está tudo bem. — Eu afirmo, mesmo que não seja 100% verdade. 
Nos dias em que se seguiram, eu me concentrei em voltar para a faculdade. Consegui destravar minha matrícula e voltei às aulas. 
A primeira semana passou voando e por dias inteiros quase não vi o meu marido. 
O que era bom. 
Esse era o primeiro passo para esquecer esse amor unilateral. 
Eu precisava me dedicar a esquecê-lo, e enfiar a cabeça nos livros, correr atrás de prazos de trabalhos e provas seria o ideal para tirá-lo da minha cabeça e do meu coração.
Preciso me convencer de que a amizade que temos é tudo que Harry pode me oferecer. 
Mesmo que eu me lembre de seus lábios contra os meus cada vez que feche os olhos.
Harry
Solto um suspiro baixo, sentindo meus olhos arderem depois de revisar mais de cinquenta relatórios. Encaro a foto de Helena sobre a minha mesa, sentindo o mesmo sentimento de melancolia de sempre. 
Era difícil saber que voltaria para casa agora e não seria recebido por seu sorriso ou suas piadas ruins. 
Por mais que morar com S/N não fosse necessariamente ruim, ela não era Helena. 
A minha Helena. 
— Já vai? — Brad pergunta quando eu saio da minha sala. 
Além de amigo de longa data, ele é meu secretário. 
Está comigo há anos e é um dos poucos em quem confio plenamente. 
— Sim. — Resmungo. — Você pode ir também. 
— Pensou sobre o que conversamos? — Ele diz quando entramos no elevador. 
— Eu não preciso de terapia, Brad. — Reclamo, revirando os olhos. Há dias ele vem falando nesse mesmo assunto. 
— É óbvio que precisa, Harry. Você precisa superar. 
— Isso não vai acontecer nunca. — Bufo. — Helena é a minha esposa! 
— Era. — Brad segura o meu braço, me fazendo olhar para o seu rosto calmo. — Me desculpe, irmão. Mas, pessoas morrem o tempo inteiro. 
— Não diga isso. — Eu viro o rosto, evitando encará-lo. 
— É a verdade. E você está perdendo uma oportunidade incrível, sabe disso, não sabe? 
A tal oportunidade incrível é o fato de eu ser casado com S/N. 
Desde que confessei a ele que tive um sonho estranho onde beijava a minha esposa, o mais novo insiste que eu estou me apaixonando por ela. 
O que não é verdade. 
Eu estava bêbado, S/N cuidou de mim e o sonho se misturou com a realidade. 
Apenas isso. 
Me despeço do mais novo, entrando no meu carro.
Dirijo com calma pelas ruas de Seul, soltando alguns suspiros. 
Eu não queria dar o braço a torcer e recorrer à terapia para conseguir viver a minha vida. Mas, Brad estava certo em alguns pontos. 
Eu não aproveitava mais nada. Tudo de bom que me aconteceu nos últimos anos, cada conquista. Simplesmente não consegui me sentir feliz por isso. 
Me sentia, de certa forma, culpado por seguir vivendo quando Helena não estava mais aqui. 
E por mais que eu soubesse que essa não era a vida que ela queria para mim, perder o amor da minha vida matou algo no meu coração. 
Quando Helena se foi, ela levou uma grande parte do homem que um dia eu fui. 
Estaciono na garagem espaçosa.
Assim que coloco os pés em casa, me livro da gravata irritante. 
— S\N? — Chamo baixinho ao ver a garota na sala, sem querer assustá-la. 
Mas, ela sequer se mexeu. 
Me aproximei com cautela. 
S\N estava com os braços sobre a mesinha de centro, o rosto apoiado em um deles e os olhos fechados em um sono profundo. Seus livros e cadernos estavam espalhados por todo o lado e ela parecia realmente cansada. 
Quase não a vi desde que voltou a vida acadêmica. Os nossos horários não batiam, e para falar a verdade, eu não me esforçava para encontrá-la.
Mesmo que não quisesse admitir, desde aquele maldito sonho, eu venho me perguntando como seria beijá-la de verdade. 
Me pego admirando seus traços. 
Mesmo adormecida naquela posição desconfortável, com os lábios levemente entreabertos, e olheiras fundas, ela é bonita.
Nunca neguei a beleza de S\N. Precisaria ser cego para tal ato. 
— S\N? — Chamo baixo. Ela franze as sobrancelhas, mas segue dormindo.
Deve realmente estar exausta. 
Com cuidado, pego seu corpo no colo. 
A garota deita a cabeça em meu ombro, respira pesado e abre um sorriso quase mínimo. Carrego minha esposa até seu quarto, a coloco de forma confortável na cama e pego uma das cobertas dobradas no armário para cobrí-la. 
A olho mais um momento antes de sair, fechando a porta atrás de mim. 
Deixo seus livros e cadernos exatamente onde estão, temendo guardá-los em algum lugar errado e estragando sua linha de raciocínio durante os estudos. 
Vou para a cozinha, sentindo meu estômago reclamar.
Grudado no microondas há um bilhete, um post-it igual aos que estavam grudados nos livros de S\N.
“Seu jantar está pronto! Aqueça por dois minutos e depois descanse! Está trabalhando demais ;)”
Eu sorrio, guardando o papelzinho em meu bolso e apertando os botões de tempo do eletrodoméstico. 
Mesmo com a rotina cansativa de estudos, S\N ainda se preocupava com a minha alimentação.
O que me deixa ainda mais culpado. 
Ela merece mais do que um casamento por conveniência. 
É uma mulher incrível e uma ótima amiga. 
Merece alguém que a ame e cuide dela. 
Eu não sou esse homem. E saber que ela estará presa a mim pelos próximos três anos de contrato me deixa cada vez mais culpado. 
Depois de comer a comida deliciosa, tomo um banho e vou para meu quarto.
Desejando sonhar com minha Helena antes de dormir.
Fazia muito tempo que ela já não povoava mais os meus pensamentos. 
Acordo ao ouvir barulho vindo da cozinha.
Saio da cama, desço as escadas e sinto meu corpo travar ao ver S\N. Ela está de costas, colocando água no filtro de café. Veste apenas uma camisa grande como pijama, seus cabelos presos em um coque desajeitado. 
Eu já a vi assim antes.
Mas nunca teve tanto efeito em mim. 
Ela parece notar minha presença, vira o rosto e me oferece um sorriso.
— Bom dia, H. 
Eu respiro fundo, sem conseguir entender o que está acontecendo comigo. 
Minha pele inteira está arrepiada, um calor insuportável me deixa inquieto.
Em passos largos atravesso a cozinha, sem conseguir mais segurar essa vontade. 
Seguro sua cintura com as minhas mãos. S\N arregala os olhos, mas não me afasta. 
Encaro seus lábios avermelhados, sentindo a minha própria boca formigar. 
Curvo o pescoço, fecho os olhos e solto um suspiro quando sinto o contato de seus lábios nos meus. 
S\N solta um gemido baixo, suas mãos tocam o meu peito e eu aprofundo ainda mais o contato. 
Passo um dos braços por baixo do seu corpo, erguendo-a e colocando-a sobre a bancada.
Desço minha boca, marcando sua pele cheirosa. 
Ela geme baixinho, joga a cabeça para trás. 
Enlouquecido. 
É assim que eu me sinto.
Completamente entorpecido por essa mulher. 
Infiltro as mãos por baixo da camisa enorme, apertando suas coxas entre os meus dedos. 
Meu corpo inteiro pede por ela, implora por ela. 
— H… — Ela geme, e me enlouquece ainda mais. 
— Eu quero tanto você. — Sussurro aquela verdade. S\N sorri para mim, com os lábios inchados pelos nossos beijos. 
— Eu sou sua. — Ela sussurra. 
Sua mão acaricia meu pau por cima da calça de moletom, me fazendo gemer.
Porra, eu preciso dessa mulher. Agora. 
Puxo minha camiseta para fora, e como se estivesse tão ansiosa por esse momento como eu, S\N empurra minha calça para baixo, junto da cueca. 
Eu suspiro, hipnotizado quando ela puxa a barra da própria camiseta para fora. 
Enrolo o braço em sua cintura, puxado-a mais para a beirada da bancada. Ataco sua boca gostosa, arrasto a calcinha fina para o lado e encaixo meu pau em sua entrada quente e úmida. 
Ela solta um gemido alto contra meus lábios quando embalo o corpo para a frente. 
A sensação é indescritível. 
Eu gemo, aperto sua pele em minhas mãos e começo a me mover cada vez mais rápido. 
S\N geme o meu nome, joga a cabeça para trás e segura meus ombros. 
Subo uma das mãos, apertado um dos seus seios. 
Ela geme mais, aperta as pernas em volta da minha cintura e eu tenho certeza de que estou perto de gozar. 
Sua boceta quente me aperta, e eu meto com ainda mais força.
O barulho do choque dos nossos corpos preenche a cozinha.
Minha pele se arrepia, a sensação do orgasmo próximo me enlouquece e eu grudo sua boca na minha mais uma vez.
Perto. Muito perto. 
Me sento na cama. 
Assustado.
Respirando de forma desregulada.
Totalmente suado. 
Olho ao redor do meu quarto vazio, tentando entender o que está acontecendo.
Ergo a coberta, encarando a minha cueca completamente suja e o meu pau ainda endurecido como pedra.
Não. Não. Não. Não. 
Isso não pode estar acontecendo. 
Eu tive a porra de um sonho erótico com S\N? 
Ainda assustado e me sentindo um completo maníaco, saio da cama.
Entro embaixo do chuveiro gelado, fechando meus olhos com forço e fazendo o meu melhor para esquecer esse maldito sonho. 
Já estou atrasado para chegar no escritório quando finalmente a água fria consegue acabar com a minha ereção. 
Me visto com um terno e desço as escadas. Decido pegar uma fruta para comer no caminho e meu corpo trava na porta da cozinha.
S\N está na frente da bancada, fazendo café. Vestida exatamente como o meu sonho. 
— Bom dia, H. — Sorri. 
Meu coração dá um salto. 
E a minha calça fica mais apertada de repente. 
Eu me viro, praticamente fugindo daquela casa.
— Bom dia, H. — Brad fala assim que eu saio do elevador. — Bom dia. — Falo rápido, passando pela sua mesa como um foguete e entrando na minha sala.
Me sinto um adolescente na puberdade, não um homem de 30 anos de idade. 
Sento na minha mesa, esfrego as mãos no rosto e tento afastar aqueles pensamentos de mim. 
Duas batidas na porta me fazem suspirar e eu mando que Brad entre.
— Tudo bem? — Ele pergunta com uma sobrancelha erguida. Eu assinto com a cabeça, sem encará-lo, até ouvir a risadinha que o mais novo soltou. — Sonhou com ela de novo, não foi? — Debocha.
— Brad…
— Qual é, H. Não tem nada de errado em desejar a sua esposa. — Ele senta na cadeira do outro lado da mesa, cruzando as pernas. 
— Eu não desejo ela! — Minto. — Helena é a minha esposa. A única mulher que eu vou desejar nessa vida. 
— Você é um cabeça dura. — Ele suspira. — Já pensou sobre a terapia? 
— De novo isso? 
— Sim, de novo. Eu estou preocupado com você, Harry. 
— Está tudo bem comigo. — Argumento. 
— Não, não está. — Ele nega com a cabeça. — Por favor, pelo menos tente. Se não gostar da experiência, não vou mais insistir. 
— Me dá a sua palavra?
— Sabe que sim.
— Marque a maldita sessão. — Resmungo. 
Brad abre um sorriso grande e sai da minha sala. 
Durante o resto do dia me pego perdido em pensamentos, sem conseguir me concentrar em mais nada.
Minha mente fica passando e repassando as cenas em meu sonhos.
Eu me sinto um lixo.
S\N nunca me deu entrada alguma. Ter esse tipo de sonho com ela é algo nojento. E eu me sinto sujo.
Além de me sentir a porra de um traidor, desejando outra mulher que não a minha Helena. 
Passo a fugir ainda mais de S\N. 
Saindo mais cedo e voltando ainda mais tarde.
Sem encontrá-la por alguns dias. 
Nosso contato é basicamente algumas mensagens e nada mais. 
O que em nada acalma a porra da confusão que se forma em mim. 
Além de seguir tendo sonhos cada vez mais sujos com ela, eu me pego sentindo sua falta.
Sentindo falta dos nossos cafés da manhã tranquilos, dos jantares divertidos e principalmente da companhia dela. 
Dois meses depois…
— Como está hoje, Harry? — Kwan, meu terapeuta, pergunta.
Eu acabei gostando da experiência depois da primeira sessão. Ter alguém, que não me julgava, para desabafar era bom. 
Por quase várias horas contei a ele toda a minha história. Como minha infância foi solitária e meus pais trabalhavam demais para prestar atenção em mim e no meu irmão mais velho. Como a adolescência foi ainda pior e eu não passava de um garoto confuso e carente de atenção. Como eu conheci, me apaixonei e perdi Helena. 
E então, como S\N entrou na minha vida. 
Nos primeiros dias, me senti receoso de contar a ele sobre o contrato. Não era exatamente uma coisa legal. 
Mas, depois de algumas sessões, me senti mais confortável para dizer.
Para a minha surpresa, essa prática ainda era comum entre as famílias ricas da Coreia. Algo horrível, na minha opinião. 
Com certeza, não eram todos que tinham a sorte de encontrar alguém tão incrível e compreensiva quanto a minha esposa. 
Contei também sobre os sonhos.
Kwan, dividia a mesma opinião de Brad. Acreditava que eu estava me apaixonando por S\N. 
Mas, eu segui negando. 
— Estou bem. — Respondo abrindo um sorriso. 
— E então, algum avanço essa semana? — Ele pergunta, cruzando as pernas e ajeitando a posição em sua poltrona. 
— O mesmo de sempre. — Dou de ombros. 
Kwan se refere ao fato de eu continuar fugindo de S\N dentro da nossa casa. 
Por mais que agora eu a veja mais do que no inicio da minha fuga idiota, ainda faço o meu melhor para não acabar trombando com a garota pelas manhãs, quando ela está com pijamas curtos. Ou à noite, quando está linda. 
Minha fuga não é tão difícil, já que S\N está se dedicando à faculdade, quase não tendo tempo algum. 
Nos últimos dois meses, jantamos juntos apenas duas vezes, ambas em restaurantes, com os meus pais. 
Fora isso, combinamos quem faria o jantar e deixaria o suficiente para o outro.
— Ainda sente que está traindo Helena? — Kwan pergunta. Ele fez esse mesmo questionamento há algumas semanas, e a resposta foi positiva. 
— Não. — O terapeuta sorri.
— Como chegou a esta conclusão? 
— Eu fui ao cemitério. Conversei com Helena. — Cocei meu queixo. — Foi uma conversa difícil. 
Deixei as flores no pequeno vaso de plantas, juntei as mãos e fechei os olhos. Fiz uma prece breve antes de suspirar e finalmente encarar a foto de Helena na lápide. 
Não tive coragem de voltar aqui desde o dia em que minha Helena começou seu descanso. 
Na foto ela sorri, radiante. Antes do câncer que a deixou tão debilitada. 
— Faz muito tempo, não é? — Sussurro. Eu suspiro, sabendo que não haverá uma resposta, mas, esperando que de alguma forma, ela me ouça de onde esteja. — Desculpe demorar tanto, meu amor. Eu realmente fiquei perdido sem você, sabia? — Fungo. O meu rosto já está banhado por lágrimas, meu peito pesado pela quantidade de coisas não ditas todos esses anos. — Eu sinto tanto a sua falta, minha Helena. — Tombo a cabeça para a frente, tocando sua foto com a minha testa e liberando todo aquele choro dolorido que guardei. — Eu me casei de novo, sabia? — Soluço. — Era para ser só um contrato. Mas… — Engulo meu choro, encarando o teto. — Mas ela é tão incrível. Você teria adorado a S\N. — Sorrio triste. — Ela é inteligente, é gentil, tem o maior coração que eu já vi. Ela não se importa com o meu coração machucado, me dá espaço para me curar… — Seco o meu rosto. — E eu tentei tanto evitar isso… queria tanto evitar me apaixonar por ela… mas eu não consegui, amor. — Choro. — Eu não consegui. 
Fecho os meus olhos, meu choro é alto, sacode o meu corpo inteiro. 
Ao mesmo tempo, é libertador. 
— Eu sei que você não gostaria de me ver triste… foi o que você disse antes de partir, não foi? Que seria o meu anjo. — Seco um pouco meu rosto com a manga da camisa. — Eu nem sei se ela sente algo por mim. — Rio sem muito humor. — Eu tenho agido como um idiota com ela. Quando nos conhecemos, foi você quem me conquistou. Dessa vez, vou tentar ganhar o coração dela. Me ajude, sim? — Fungo. — Me ajude a ser feliz, por favor. — Respiro fundo. — Sempre vou amar você, Helena. Mas, acho que o meu coração pertence à S\N agora. 
— Isso é ótimo, Harry. — Kwan fala, enquanto me oferece uma caixa de lenços, que eu aceito. — Então, acha que está apaixonado por S\N? 
— Acho que sim. — Admito em voz alta pela primeira vez. 
— E qual o seu próximo passo? 
— Conquistá-la. — Afirmo. 
Caminho em círculos pela sala de estar. 
Cheguei antes do horário antes, preparei um jantar gostoso e esperava poder jantar com S\N. 
Mas, já eram quase duas da manhã e nada da minha esposa chegar. 
Já havia ligado, mandado dezenas de mensagens. Nada. Nem uma resposta. 
Será que ela está com alguém? 
Quando tivemos a primeira conversa do contrato, eu não me opus que ela tivesse relacionamentos amorosos, desde que discretos.
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E agora, estava me remoendo com as minhas próprias palavras. 
O som da fechadura chama a minha atenção e eu dou passos largos até a porta.
S\N está com um braço apoiado nos ombros de um cara que eu nunca vi.
— O que aconteceu? — Pergunto preocupado, me aproximado para tirá-la dos braços dele. 
— Nós saímos para beber, comemorar o final das provas. Mas, S\N acabou exagerando. — O homem diz, de forma culpada. 
— Certo, obrigado por trazê-la. Eu posso cuidar disso agora. 
Não quero ser ignorante com o garoto. Mas ainda me sinto incomodado em saber que S\N esteve perto dele estando tão alterada. 
O desconhecido faz uma reverência, saindo pelo corredor e eu fecho a porta. 
S\N abre os olhos de leve, suas bochechas estão muito vermelhas. Um sorriso preguiçoso se forma em sua boca. 
— Oi, H. Você está em casa. — Fala toda embolada, segurando o meu rosto dos dois lados. 
— Por quê bebeu tanto? — Reclamo, me abaixando para passar um braço por baixo de seus joelhos, pegando-a no colo.
— Estava comemorando. — Ela passa os braços em meus ombros e começa a balançar os pés enquanto eu a carrego até seu quarto. — Por quê chegou cedo? — Largo seu corpo sobre a cama e ela tomba a cabeça para o lado, me encarando com os olhos pesados. 
— Queria jantar com você. — Bufo. 
— Jantar comigo? — Ela ergue as sobrancelhas. — Você não janta em casa há uns dois meses. — Ela diz, fazendo um beicinho triste. 
Eu quero rir. 
Nunca havia visto S\N tão bêbada. E por mais que estivesse bravo pelo perigo que ela correu, precisava admitir que estava uma gracinha. 
— Eu sei. — Suspiro e me ajoelho à sua frente, começando a desamarrar o cadarço dos seus tênis. — Você me desculpa? 
— Eu sempre desculpo você. — Ela revira os olhos, me deixando levemente confuso. Tiro seus tênis e as meias, colocando no chão ao lado da cama. 
— Acha que consegue tomar um banho? 
— Não quero tomar banho, quero dormir. — Reclama, parecendo uma criança birrenta. 
— Vamos pelo menos tirar a maquiagem, hum? — Ofereço e ela afirma com a cabeça. Pego em sua mesa um pacote de lencinhos umedecidos e me sento ao seu lado na cama.
S\N fecha os olhos quando eu começo a passar o lenço com a maior delicadeza em sua pele. 
Meu coração acelera quando passo sobre seus lábios, sentindo minha boca secar por um momento. 
Ela abre os olhos lentamente, encara o meu rosto e suspira. 
— Haz? 
— Sim? 
Os olhinhos pequenos pela bebedeira fitam o meu rosto com atenção, ela solta um suspiro longo e um beicinho se forma em sua boca quando lágrimas grossas começam a se formar. Exatamente como uma criança pequena. 
Mas S/N não é uma criança. 
E eu definitivamente não sei lidar com uma mulher bêbada e chorona. 
— Ei, o que aconteceu? — Pergunto, usando meus polegares para afastar as lágrimas quentes que começam a escorrer. 
— Você pode — Soluça. — Me devolver? 
— Devolver o quê? — Digo ainda mais confuso. Não me lembro de ter pego nada que seja de S/N. 
— Ou pelo menos cuidar. — Ela continua, ignorando totalmente a minha confusão. — Eu sei que você não quer, então… — Ela suspira e olha para cima, tentando evitar o choro. — Então, devolve. — Me olha séria. 
— Eu não sei do que está falando, S/N. — Falo baixo, afastando mais lágrimas, o que só dá mais espaço para as novas que deslizam em sua pele. 
— Do meu coração. — Ela soluça. Eu arregalo os olhos. — Eu não quero mais amar você, Harry. Por favor, me devolve ele. — Ela joga a cabeça para a frente, seus ombros balançam com o choro e eu me desespero. 
— S/N… — Eu chamo, mas seu choro se torna mais alto. Mais sentido. 
Eu não vejo seu rosto, mas posso ver as lágrimas pingando em seu colo. 
O meu coração dói. 
Engulo o nó que se formou em minha garganta e ergo seu rosto pelo queixo. 
— Você me ama? — Sussurro. Ela balança a cabeça positivamente. — Por quê não me disse antes? — Com dois dedos afasto os fios insistentes do seu cabelo para trás da orelha, depois tento, mais uma vez, afastar as suas lágrimas. 
— Porque eu sei que você não me ama, Harry. — Lamenta. O meu coração aperta no peito e eu abro a boca para falar, mas uma das mãos pequenas me pega de surpresa, esmagando os meus lábios. — Você não sabe quantas vezes eu já quis ser a sua S/N. — Eu pisco algumas vezes. As duas palavras me atingem como socos. — Helena foi tão sortuda em ser sua. — Ela sussurra. 
Com cuidado, eu seguro a mão que está sobre a minha boca, tirando-a. S/N baixa a cabeça mais uma vez, mas eu não permito. 
Me aproximo mais na cama, me sentindo o ser mais desprezível que existe. 
Esse tempo todo, enquanto eu fugia dos meus próprios sentimentos. Não pensei nos dela. Não pensei que poderia estar machucando o seu coração. 
Seguro uma das suas bochechas, fazendo com que ela me olhe. 
Nossos olhos se encontram e o meu coração acelera em uma velocidade preocupante. 
Ela está bêbada. 
Está sensível. 
E eu sou um idiota por pensar em beijá-la nessa situação. 
Como um ímã, eu me aproximo, fecho os olhos e toco meu nariz com o seu. Espero que ela me empurre, me xingue. Mas isso não acontece. 
S/N ergue o queixo, deixando um selar leve e salgado pelas lágrimas. E então se afasta, colocando os dedos na minha boca mais uma vez. 
— S/N. — Ela diz, e eu ergo uma sobrancelha. — Não me chame pelo nome dela mais uma vez, Harry. 
Eu engasgo. 
S/N abre um sorriso triste e puxa as pernas para cima da cama, se deita de costas para mim.
— Pode sair do meu quarto, por favor? — Murmura baixinho. 
— Nós precisamos conversar. — É tudo que eu consigo dizer. 
— Não agora. 
Eu respeito a decisão dela. 
Além de estar atordoado demais para lidar com os meus próprios sentimentos. 
A minha boca arde pelo contato mínimo, meu coração segue batendo forte e eu sinto meu corpo pesado. 
Ignoro todo o jantar que preparei e vou diretamente para o meu quarto, me deitando na cama e encarando o teto branco. 
S/N me ajuda a chegar até a cama. Minha visão está turva por toda a bebida. 
Eu inalo o cheiro do cabelo dela e fecho os olhos. 
É gostoso. 
Ela me ajuda com a gravata e com o paletó. 
Suas bochechas estão vermelhas pelo esforço, e provavelmente pela irritação. Mas, mesmo assim, me trata com carinho. 
Ela é uma gracinha. 
— Feliz aniversário, querida. — Eu digo, olhando para os olhos tão bonitos da minha esposa. 
— Obrigado, H. — S/N sorri. 
Eu gosto do sorriso dela. Gosto muito. 
Puxo sua nuca, fazendo algo que apenas a bebida me dá coragem o suficiente de fazer. E beijo ela. 
S/N parece surpresa, mas retribui. 
Seu gosto é doce, o beijo é calmo e delicioso. E eu me perco nessa sensação. 
Nos separamos com sorrisos. 
Meu coração acelera, o álcool corre ainda mais solto, faz ainda mais efeito. 
As borboletas que eu pensei que nunca mais apareceriam, voam pela minha barriga. 
A sensação de estar apaixonado. 
Que eu achei que nunca mais sentiria. 
Uma pontinha de culpa me atinge. Eu não deveria fazer isso. Eu sou casado. Eu amo a…
— Minha Helena. 
O sorriso de S/N se fecha. Mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, o sono me atinge e eu caio na cama. 
Sonhando com ela.
Com a minha S/N. 
Abro meus olhos, sentindo meu corpo inteiro suado e meu coração batendo em uma velocidade descomunal. 
Não foi um sonho. 
Meu beijo com S\N foi real. E eu fiz a maior das besteiras, chamando-a pelo nome de outra mulher. 
Olha para o relógio na mesa de cabeceira, quase nove da manhã. 
Será que ela já levantou? 
Saio do quarto, notando que a porta do quarto de S\N  está entreaberta. Bato, mas não obtenho resposta. Empurro a porta de leve, ouvindo o barulho de seu chuveiro. 
Decido fazer o café da manhã. 
Precisamos urgentemente conversar, colocar todas as cartas na mesa pela primeira vez esses dois anos de casamento. Mas eu sei que, se ela lembrar o que aconteceu na noite passada, não vai querer dizer nada. Além disso, ela precisa se alimentar e hidratar depois de beber tanto.
Assim como ela fez comigo, preparo uma sopa de algas. Faço também um chá, um café e deixo sobre a mesa um comprimido caso ela esteja com dor de cabeça. 
Poucos minutos depois, quando eu já estou terminando a minha xícara de café, S\N aparece na porta da cozinha. Veste um conjunto confortável de moletom lilás e seus cabelos estão úmidos. 
— Bom dia. — Eu digo. Ela me olha por menos do que um segundo antes de baixar a cabeça e murmurar uma resposta para o meu cumprimento.  — Fiz sopa de algas e chá pra você. — Aviso, já servindo a sopa na tigela. Largo a comida acompanhada de uma colher sobre a mesa. 
— Obrigado. — Ela diz baixo. 
— Está com dor? 
— Só um pouquinho. — Diz, tomando a primeira colher da sopa. Em nenhum momento ela me olha. Seus olhos permanecem baixos, assim como o seu tom de voz. E isso me dá a certeza de que ela lembra sobre tudo na noite passada. 
— Precisamos conversar, não acha? 
— Não podemos esquecer? — Ela resmunga. — Eu estava bêbada e…
— Você disse que me ama. — Corto sua desculpa, já sentindo meu coração acelerar com a ansiedade. — É verdade? 
— Harry… — Ela suspira. 
Eu acabo dando ouvidos à minha mente ansiosa. Largo minha xícara de café na pia e caminho até a mesa. Seguro o rosto de S\N, que finalmente me olha. Seus olhos estão arregalados e ela engole em seco. 
— É verdade? — Pergunto de novo. 
— Harry, por favor. — Lágrimas se juntam nos cantinhos dos seus olhos. 
— Me diga. — Eu peço. — Você me ama, S\N? 
Ela suspira, passa a pontinha da língua pelos lábios e assente. 
Um sorriso involuntário se forma em meus lábios e eu curvo o pescoço, tocando sua boca com a minha. 
Ouço seu suspiro surpreso e espero mais um pouco, deixando apenas selinhos leves antes de aprofundar o beijo. 
Empurro a língua com calma, sendo recebido de forma tímida. S\N coloca as mãos em meus ombros, mas não me empurra. Seus lábios macios e quentes acariciam os meus com delicadeza. 
Passo um dos braços em sua cintura, fazendo com que ela se erga do banco e sente sobre a mesa. Aperto meu corpo contra o seu, e o beijo já não é mais tão calmo e delicado assim. 
É mais afoito, mas desesperado. Minhas mãos passeiam por suas costas até chegar em sua nuca. 
Separo nossos lábios quando a necessidade de respirar se torna mais forte. 
Com a respiração desregulada, abro meus olhos para vê-la. 
S\N está tão abalada quanto eu, seus lábios inchados e os olhos cheios de incertezas. 
— Me desculpa. — Começo a dizer. — Eu não queria ter machucando você, S\N. — Me mantenho perto dela, ainda abraçando seu corpo e segurando sua nuca. — Eu deveria ter sido mais cauteloso com os seus sentimentos. 
— Eu não estou entendendo. — Ela murmura baixinho. 
— Eu lembro do nosso beijo no seu aniversário. — Ela arregala os olhos de leve. — Eu achei que tinha sido um sonho. — Suspiro. — Você não falou nada e eu me convenci que não havia acontecido de verdade. Mas só ontem eu percebi que foi verdade e que eu fui um idiota. — Ela me olha com atenção. — Eu não chamei você pelo nome de Helena. Enchi a cara aquela noite por me sentir culpado por não conseguir parar de pensar em você. — Admito. 
— O quê? 
— Eu me sentia culpado por começar a me apaixonar por você. — Suspiro. — Por isso eu praticamente fugi nessas últimas semanas. Eu queria me convencer de que não estava me apaixonando, mesmo que Brad e o meu terapeuta digam o contrário. 
— Terapeuta? — Ergue uma sobrancelha. 
— Temos muita coisa para conversar ainda. — Eu rio. — Mas o importante agora é: não vou devolver. — S\N franze as sobrancelhas. — O seu coração é meu, não vou devolver. 
As bochechas de S\N ficam vermelhas, ela abaixa a cabeça, escondendo o rosto em meu peito. Não consigo evitar a risada, fazendo um carinho leve em seus cabelos. 
— Eu estava bêbada, não pode usar minhas palavras contra mim. — Ela reclama, erguendo o rosto para me olhar, fazendo um beicinho com os lábios. Eu deixo um beijo ali, fazendo-a sorrir. — Está mesmo apaixonado por mim? 
— Totalmente. — Admito, apertando ela mais contra mim. 
— Acho que ainda estou sonhando. — Ela suspira, passando os braços em minha cintura, me abraçando de volta. Eu curvo o pescoço, mordendo sua bochecha de leve. — Ai! 
— Viu? Tá bem acordada, Senhora Styles. — Ela fica ainda mais vermelha, me fazendo rir. — Agora, tome o seu café da manhã. — Beijo sua bochecha. 
S\N
— O que acha de irmos embora? — Harry sussurra em meu ouvido. Seu braço está apoiado em minha cintura e já deve ser pelo menos a quinta vez que ele sugere de ir embora desde que chegamos à festa de aniversário de um dos maiores investidores da empresa. 
— Querido, chegamos há uma hora. — Relembro. 
— Eu sei. — Resmunga, ficando de frente agora, e segurando minha cintura com as duas mãos. — É pedir demais uma noite tranquila ao lado da minha esposa? Sem precisar ficar dando sorrisos falsos para um monte de gente chata? 
Harry é um bebê de 1,80. Aprendi isso no decorrer das últimas semanas, desde que o nosso casamento passou a ser verdadeiro. 
Bom, em algumas partes. 
Decidimos ir com calma, mesmo com o casamento, achamos melhor nos conhecermos e passar por todas as etapas que um casal normal passa. 
— Por favor. — Ele pede, fazendo um biquinho enorme com os lábios. Eu rio, deixo um selinho em seus lábios e me rendo, assentindo. 
Ele sorri, satisfeito e praticamente me arrasta até onde o aniversariante está, para nos despedirmos. 
Assim que chegamos em casa, seus braços rodeiam a minha cintura, seu corpo se encaixa ao meu por trás e ele distribui beijos leves em meu pescoço. 
— Cheirosa. — Elogia baixinho em meu ouvido, me arrepiando inteira. 
Mesmo com o avanço do nosso relacionamento, Harry e eu nunca passamos dos beijos. Sempre que a coisa esquentava um pouco mais, ele dava para trás. 
Eu não o pressionava, mesmo que precisasse tomar uma série de banhos frios e me satisfazer sozinha. Sabia que era um passo muito grande e queria que ele estivesse pronto para ser totalmente meu. 
— O que acha de assistirmos um filme, hum? — Sugiro. 
— Pode ser. — Ele concorda. 
— Vou tomar um banho então. — Me viro, deixando um selinho demorado em seus lábios antes de subir para o corredor de quartos. 
Ainda dormíamos separados, mesmo que de vez em quando, acabassemos adormecendo abraçados no sofá da sala. 
Tirei a maquiagem e desfiz o penteado simples que havia feito para o evento. 
Tentei tirar o vestido, mas não conseguia alcançar direito o zíper. Chamei por Harry, mas ele não respondeu. 
Bati na porta do seu quarto, entrando em seguida. Um hábito que nós dois havíamos adquirido com a intimidade crescente. 
Porém, me arrependi no segundo em que o meu marido saiu da porta do banheiro, vestido apenas uma toalha enrolada na cintura e com gotas de água do banho recente escorrendo pelo peito largo.
— Desculpa! — Falei virando de costas. Ouvi ele dar uma risadinha. 
— Aconteceu alguma coisa? 
— Não alcanço o zíper do vestido. — Tento manter minha voz firme, ignorando o calor que começava a sentir. — Você pode me ajudar?
— Claro. 
Senti uma das mãos de Harry tocar minhas costas por cima do vestido, e logo o tecido ficou frouxo. Segurei em meu peito, para que ele não caísse completamente e me deixasse praticamente nua, já que estava sem sutiã. Murmurei um “obrigado” apressado e já iria sair do quarto, porém suas duas mãos seguraram minha cintura. 
Harry afastou meu cabelo, apoiando todo em um dos ombros e deixou um beijo molhado em minha nuca. Um suspiro escapa dos meus lábios e eu tenho certeza de que ele nota minha pele inteira arrepiar. 
— Eu já disse o quanto está linda hoje, querida? — Murmura, com a voz rouca. Fecho os meus olhos, sentindo minha boceta pulsar dentro da calcinha já encharcada. 
— Algumas vezes. — Relembro.
— Acho que deveria dizer de novo. — Harry me vira. Ainda segurando o vestido, ergo os olhos até os seus. — Você está realmente linda, S/N. — Sussurra, me puxando para beijar os meus lábios. 
Me entrego ao beijo, soltando suspiros baixos. Escuto quando Harry empurra a porta para que ela feche e em seguida começa a caminhar com passos cuidadosos enquanto empurra meu corpo em direção da cama. 
Harry separa os nossos lábios, me encarando com os olhos cheios de um desejo velado. Seu peito sobe e desce rápido, e suas mãos encontram as minhas, em um pedido silencioso de permissão. Em resposta, liberto o vestido, que acumula em minha cintura. 
Harry respira fundo, seus olhos passeiam pelos meus ombros e colo. Mais uma vez ele me olha. 
— Você pode fazer o que quiser. — Sussurro.  Ele morde o lábio inferior e assente. 
Suas mãos tocam os meus ombros, até que eu chegue ao colchão e me deite. Então, puxa o vestido pelas minhas pernas, jogando-o no chão. 
Meu coração bate acelerado. Depois de longos anos amando aquele homem em silêncio, estou apenas de calcinha na sua cama. 
Seus dedos gelados começam a subir pelas minhas pernas, como se ele usasse o tato para mapear meu corpo. Vai engatinhando lentamente pela cama, até estar em cima de mim.
Harry me beija, lento e sensual. Sua língua passeia, acaricia a minha e me arranca suspiros longos. 
Depois, seus lábios começam a descer. Passam pelo meu maxilar, pescoço e colo, até chegar em meus seios. 
— Você é tão linda. — Sussurra. Segurando minha cintura com as mãos e beijando a minha pele. A boca quente suga um dos meus mamilos e eu gemo baixo. 
Meu corpo está sensível, e toda a vontade que eu tenho dele se torna ainda mais desesperada. 
Harry dá atenção aos meus dois seios com as mãos e a boca antes de voltar a explorar o restante do meu corpo. Seus lábios deixam marcas invisíveis por toda a parte. 
Ele beija minha barriga e desce ainda mais. Com os olhos nos meus, puxa com delicadeza a calcinha azul clarinho para fora do meu corpo. 
Ouço quando ele murmura um palavrão antes de voltar a beijar minha pele. 
Seus lábios passeiam pelas minhas coxas, descendo até a minha intimidade.
Harry me saboreia com calma. Ele lambe e chupa com delicadeza. Ele faz pressão em meu clítóris, depois desce até a minha entrada e eu tenho certeza de que estou pronta para explodir. 
Aperto o lençol entre os dedos, chamo o nome dele e me perco nas milhões de sensações. 
Harry espera até que o meu corpo pare de tremer para subir seus beijos. Sua boca ataca a minha com vontade. O meu gosto em sua língua me faz revirar os olhos. Seguro seus ombros, tentando manter meu controle. 
Mas de nada serve quando ele separa o beijo. Seus olhos estão presos aos meus quando Harry leva a mão até o nó de sua toalha, arrancando-a do próprio corpo de uma vez e jogando para o chão. 
Aperto os lábios e sinto minha boceta escorrer ao ter a visão de seu pau pela primeira vez. 
Nenhum de nós parece estar disposto a esperar.
Ele se ajeita entre as minhas pernas, lubrificando o próprio membro em mim enquanto se esfrega entre meus lábios inferiores. 
Ele se encaixa, encarando os meus olhos. 
— Você tem certeza? — Sussurro. Mesmo que eu queira, e muito, quero a certeza de Harry. 
Como resposta, o meu marido ergue uma mão, entrelaçando os nossos dedos antes de me preencher. 
— Porra… — Ele geme, respirando fora do ritmo. 
Ele fica parado dentro de mim por um momento. Os nossos olhos se encontram e de automático, nós dois sorrimos. 
Finalmente. 
Um do outro. 
Harry se move. Saindo e entrando em um ritmo lento e gostoso. Suas mão aperta a minha e ele volta a me beijar. 
Meu coração bate forte, o meu corpo inteiro treme e não consigo segurar o impulso de me empurrar mais contra ele. 
O ritmo calmo dá lugar á um muito mais necessitado. 
Harry solta a minha mão, as duas vão para as minhas coxas, dando sustentação para estocadas mais profundas. 
Eu gemo alto, Harry suspira. 
Meus seios balançam com os movimentos, sendo capturados pela sua boca em seguida. 
O orgasmo começa a se formar em longas ondas de arrepios. O frenesi também parece estar atingindo Harry. Ele aumenta o ritmo, aperta mais o meu corpo contra o seu e cola sua testa na minha. Gemidos grossos fogem dos seus lábios e eu aperto minhas pernas em volta da sua cintura. 
Gozo revirando os meus olhos e chamando alto pelo nome dele. Harry abraça o meu corpo, entrando fundo uma última vez e escondendo o rosto em meu pescoço. Posso sentir as contrações de seu membro a medida que seu gozo escorre entre as minhas pernas. 
Alguns segundos depois, ele ergue o rosto, sorri cansando e beija os meus lábios antes de sair de mim e deitar ao meu lado. 
Encaro o teto, tentando controlar minha respiração e meu coração acelerado. 
Harry me puxa, me fazendo deitar em seu braço. Me viro, ficando de frente para ele e acariciando de leve seu peito suado com a ponta dos dedos. 
— Eu te amo. — Deixo um beijo em seu peito antes de deitar. 
— Eu também te amo. — Ergo o rosto no mesmo segundo. Harry ainda não havia dito aquelas palavras, mesmo que deixasse claro os seus sentimentos por mim com ações. — Eu te amo, minha S\N.
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inutilidadeaflorada · 6 months ago
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Conseguir o Perdão é Mais Difícil do que Inventar um Continente
Dispersos do primórdio Cada palavra ensaiada ri A boca incorpora um manicômio Desafiando os personagens da sua coragem
Quem será o anjo que saltará entre paredes E armará uma emboscada para dissolvê-lo Em um poderoso requinte de amido O desfigurará com beijos de centopeias
Trágica Neo Itália que esquece de seus filhos Um a um, devolvidos ao porto Um verão longevo, uma respiração afoita Um afago ausente que incita buracos
Ele não saberia o preço de inventar vitórias Não se funda a esta substância aglutinada de cola e açúcar Suturará geografias vintages para dentro de sua pele Alguém fará a leitura desse mapa, por bem ou curiosidade
Caberá a você, reconhecer intenções Desses olhos atracados ao movimento dos teus Contidos em um espaço-tempo onde tudo é tempestade Mesclando cores e recordações com requinte de sofismo
Rios de loucura mentem o regresso Não há benefício em voltar tantas vezes Assim ao momento solene da desilusão Você sabe o nome do teu amor
A compulsão é uma força que ainda o move Esculpa com a boca um cálice de pura revolta Ou ignorará seus fantasmas até que eles se cansem Uma coroa de espinhos por dentro de cada crânio
Ousar sonhar com um futuro que não dependa Dos nomes que você coloca sobre os ombros Seria tão algo tão ignorante assim? Não há mais disposição para interpretar Sísifo
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magicwithaxes · 5 months ago
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤpov: ㅤㅤㅤㅤㅤSEGUNDA NOITE,
Como na noite anterior, Natalia havia chegado com trinta minutos de antecedência. Seus olhos percorriam todo o espaço com a mesma curiosidade de antes, buscando acertar o caminho, pegar apenas o necessário e dedicar-se, por aquelas horas, apenas aos escritos antigos — algo que pudesse fortalecê-la e também ajudar os demais. Apesar das opções, mais uma vez, ela se via tomada pela indecisão. Na noite passada, já deveria ter feito sua escolha, usando o curto tempo disponível para aprimorar-se; contudo, a insegurança era imperativa, e Natalia temia não agir conforme o esperado pela deusa. Revisitando o que havia prometido a si mesma esquecer, Natalia encontrou o útil ao agradável: o livro estava aberto propositalmente em um feitiço que seria útil quando necessário, voltado ao fortalecimento e bloqueio mental contra forças mágicas inimigas. Seus dedos percorreram todas as páginas que detalhavam bem o passo a passo para alcançar o sucesso daquele simples feitiço. A filha de Hécate lia as palavras afoita, esperando memorizar cada verso que precisaria ser dito em voz alta.
Não, ela não podia falhar mais uma vez.
A noite anterior havia sido um desastre. Nervosa e ao mesmo tempo extasiada por receber lições diretamente da deusa da feitiçaria, Natalia derrubou grimórios, tropeçou em vasos de plantas e esbarrou em frascos secos e cheios de poções. Para onde tinha ido toda a confiança que passou o dia inteiro reforçando? Bom, ela não sabia; apenas chegou à conclusão de que aquele aspecto tão importante para sua presença ali jamais havia existido.
A segunda noite precisava ser diferente! Definitivamente, Natalia demonstraria seu valor e potencial, evitando aborrecer mais alguém com a bagunça. Escolheu um cantinho mais privado e decidiu se concentrar em apenas um livro por vez. Recitando as palavras baixinho, seus olhos estavam fixos no objeto à sua frente. Como saber se estava fazendo certo? Uma filha de Circe mantinha-se atenta à semideusa, como se esperasse ser chamada a qualquer momento, pronta para ajudar se necessário. Natalia percebia isso, mas, por pura teimosia, recusou silenciosamente qualquer ajuda.
“Da atenção, terá de haver a perfeição. Use sua energia mágica como aliada, não como algo à parte. Você pode fazer melhor que isso.”
As palavras da deusa ecoavam pela mente antes concentrada. Natalia sabia que ela estava certa. Não era tão difícil quanto imaginava. Apesar do pouco apego pela magia daquele modo, não havia possibilidade de erro. Bastava apenas a concentração, eliminando qualquer empecilho que pudesse desanimá-la. Mais uma vez, repetiu as palavras, desejando manifestar a magia ao pé da letra. Com um simples gesto com a cabeça, ela atraiu uma das orientadoras. As mãos inquietas sobre a pequena mesinha evidenciaram toda a ansiedade.
“Você poderia me ajudar? Vou repetir mais uma vez, e quero que tente furar o bloqueio. Um teste para sabermos da eficiência. Por favor.”
Não demorou muito, e as palavras foram ouvidas. Sem muito se movimentar, a filha de Circe parecia querer realizar o que foi pedido. Minutos longos se passaram em silêncio até a primeira resposta. “Você não conseguiu segurar por muito tempo. Fácil. Tente novamente.” Mais uma vez, Natalia aplicou sua força mágica, aumentando o tom da voz e atraindo olhares curiosos para a cena. “Mais uma vez.” Durante todas as horas dedicadas ao treinamento, a filha de Hécate errou, repetiu, concentrou-se novamente, aplicando as energias sem se exaurir. Ainda não havia aprimorado suas habilidades, claro. Era sua primeira verdadeira tentativa, com poucas ressalvas, mas que serviriam como um começo. Talvez, na última noite, ela estaria melhor, mais suscetível a manter e expandir o que havia aprendido. Os estudos não se limitariam àqueles domínios; Natalia buscaria continuar com a leitura, levando consigo o pequeno grimório emprestado, após receber permissão para isso.
Que Candace e Charlie a perdoassem, mas naquela noite, iriam dormir embaladas por palavras mágicas. Pura feitiçaria.
@silencehq
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little-big-fan · 1 year ago
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Imagine com Louis Tomlinson
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Premiere
Avisos: Linguagem de baixo calão, conteúdo sexual explicito, +18
✨Não esqueçam de fazer pedidos para a nossa próxima maratona! Estamos ansiosas!✨
— Ansioso? — Perguntei pousando as mãos sobre os ombros tensos do meu namorado. Louis me dirigiu um sorriso nervoso pelo espelho. 
— Pra cacete. — Disse dando um suspiro. 
— Seus fãs vão adorar te conhecer um pouco mais. — Afirmei. 
A estreia do documentário finalmente chegara, e mesmo depois de assisti-lo pelo menos umas 50 vezes, Louis ainda estava com os nervos à flor da pele em expectativa. Ele traria uma nova visão de si mesmo, mostrando a sua legião de fãs partes suas que eles nunca conheceram. A dor do luto, o medo do novo após o final da banda, a decepção de precisar parar a turnê por conta da pandemia. Sua família abriu as portas de sua casa para mostrar um pouco mais do Louis que até então era só nosso. O Louis neto, irmão, namorado e pai. Todas as versões que me cativaram e ganharam de uma vez. 
Meu celular vibrou sobre a mesa, e eu sorri ao ver a mensagem de uma das minhas cunhadas. 
— Sua família chegou. — Avisei, o que o fez engolir em seco mais uma milésima vez. — Posso fazer algo para acalmar você? — Suspirei. Pensei que Louis talvez fosse pedir um copo d’água ou um calmante, mas o sorriso malicioso que se abriu em seus lábios me mostrou que os planos eram outros. 
Antes que eu pudesse dizer algo, o homem se virou, ficando de costas para o espelho. O terno simples e preto era bonito, a camiseta com um decote aberto por baixo deixava as tatuagens em seu peito á mostra, o cabelo perfeitamente penteado e o par de tênis branco dava um leve toque de cor ao visual. Simplesmente lindo. Fodidamente sexy. 
— Está gostando do que vê? — Perguntou em tom malicioso, causando leves arrepios pela minha espinha. 
— Lou. — Tentei soar firme, mas um suspiro alto escapou no momento em que senti seus lábios tocando a pele do meu pescoço. — Louis… — Tentei de novo, sem muito sucesso. 
— Sim? — Provocou, deixando uma trilha úmida com a língua. 
— A premiere já vai começar, precisamos ir. — Resmunguei, me xingando por não conseguir resistir aos seus encantos. 
As mãos fortes apertaram minha cintura, os seus dentes roçaram com leveza na minha pele. Tento manter meus pensamentos em outro lugar, menos provocativo. Mas é tão difícil quando tudo nesse homem me deixa subindo pelas paredes. Chamo seu nome mais uma vez, sentindo meu próprio corpo me trair quando as pernas fraquejam. 
— Tem muita gente lá, não vão sentir a nossa falta… — Ele sussurra, esfregando a barba curta em um ponto sensível entre meu pescoço e o ombro. 
— O documentário é sobre você, claro que vão sentir sua falta. — Ri fraco, meu comentário fazendo-o rir também. 
— Eles podem esperar um pouquinho. — Prendeu o lóbulo da minha orelha entre os dentes, me fazendo soltar um gemido baixinho. — Eu sei que você quer, linda. 
— Alguém pode entrar. — Sussurro, é possível ouvir a movimentação da equipe do lado de fora. Conversas paralelas, muitas pessoas caminhando pra lá e pra cá. 
— Melhor você ficar quietinha então. — A voz baixa soa em meu ouvido. Sem esperar meu próximo argumento, Louis me empurrou em direção da mesa de maquiagem, empurrando tudo para o chão. O barulho alto me deixa em expectativa de que alguém vá entrar e acabar com tudo, mas não, ninguém entra, deixando o meu namorado ainda mais convencido. 
Louis ataca minha boca com a sua, travando uma batalha que eu sei que não tenho como vencer. Meu corpo inteiro entra em combustão, queimando por ele. A língua afoita acaricia a minha sem nenhum cuidado, tomando para si cada um dos meus suspiros murmúrios. Sinto meu vestido ser erguido, o tecido elegante e cravejado de milhões de pequenas pedrinhas brilhantes se acumula em minha cintura, deixando a minúscula calcinha preta à mostra. Com os dedos em cada lado do elástico, Louis arruína a peça, transformando-a em dois pedaços inúteis de renda acumulada em um canto do camarim. Com os dedos longos, ele abre caminho pela minha carne molhada, me fazendo jogar a cabeça para trás e morder a boca com força para me manter quieta. 
— Fazendo esse joguinho quando está tão pronta pra mim, amor… — Louis sussurra com malícia. — Eu deveria punir você por isso… 
— Não temos tempo. — O lembro, desesperada. 
— Você parece bem ansiosa pelo meu pau agora, linda. — Uma risada convencida irrompe. 
— Eu estou. — Admito, encarando as íris azuladas. 
Passando a língua pelos lábios finos, Louis afundou dois dedos em mim, me fazendo revirar os olhos e gemer. 
— Quieta, linda. — Ele avisa, mas sua boca sorri. — Não quer que alguém nos encontre assim, quer? — Nego com a cabeça, muitas vezes mais do que o necessário. 
Com as mãos trêmulas, abro o botão da calça social, empurrando-a junto da cueca para o chão. O membro duro baba pela cena, criando uma gota em sua ponta. Sinto vontade de sugá-lo, mas não há tempo para isso. 
— Em silêncio agora, uh? — Sussurra, esfregando a glande em minha umidade. Assinto com a cabeça, prendendo os lábios dentro da boca, sabendo muito bem a sensação que me atingiria logo. Preciso me controlar quando Louis dá a primeira estocada, todo de uma vez, até o fundo. Um palavrão foge de sua boca antes que ele grude os lábios contra mim. — Não existe calmante melhor do que a sua boceta, amor. 
Com facilidade pela umidade que minha intimidade produz, Louis entra e sai rápido, tomando cuidado para causar o mínimo de ruído possível. Suas mãos espalmam na minha bunda, se enchendo da minha carne. Apoio as mãos em seus ombros, puxando sua boca até a minha. Nossas respirações se misturam, nossos gemidos sofridos se confundem. Ouvimos as pessoas lá fora trabalhando, provavelmente sem imaginar o que se passa aqui dentro. Ondulo meu corpo contra o seu, sentindo seus dedos apertarem ainda mais. Os beijos são desajeitados, os movimentos necessitados, completamente enlouquecedores. Estamos em uma bolha só nossa, os dois atrás de um mesmo objetivo, aquele pelo qual nossos corpos gritam para alcançar. 
Batidas na porta me fazem congelar. Louis para, ainda dentro de mim, respirando fundo pela boca. 
— Louis, precisamos de você no tapete! — Não consigo identificar a pessoa do outro lado. Tento me afastar, mas um sorriso enorme se abre nos lábios do meu namorado. 
— Louis. — Sussurro baixinho, me surpreendendo quando uma de suas mãos tapa a minha boca. Louis sai e entra de uma vez, indo até o lado. Gemo contra a sua pele, agradecendo a mão que impede que me ouçam. 
— Preciso de um minutos, Matt! — Ele grita de volta, mantendo o sorriso sacana quando volta a meter com força. Sempre mantendo o ritmo que me enlouquece, Louis aproxima o rosto do meu, desviando para minha orelha. — Vou fazer você gozar agora, amor. Tente não gritar. — Sua voz tão perto e profunda é a minha ruína. Fecho meus olhos com força. Ainda com sua mão me obrigando a ficar quieta e descendo a outra entre nós dois, fazendo círculos certeiros em meu clitóris. 
Sinto seu membro endurecer e engrossar ainda mais dentro de mim, tão perto do orgasmo quanto eu. Louis morde meu ombro, tentando se manter quieto e então o êxtase chega, me desfazendo em um milhão de pedacinhos devastados. 
Me aperto contra ele, fazendo meu namorado chocar a boca contra a minha com violência. Sinto o momento em que Louis me preenche, soltando os tantos palavrões que compõem seu vasto vocabulário. 
Estamos exaustos, completamente acabados. 
A imagem no espelho me assusta. Existem marcas da boca de Louis por todo o meu colo, minha maquiagem toda está borrada e preciso descer o vestido sobre as coxas sem usar uma calcinha, já que a minha está arruinada. Louis não está muito diferente: seu terno chique amassou, os cabelos totalmente desgrenhados, os lábios inchados pela violência dos nossos beijos. 
— Meu deus. — Sussurro. 
— Foi uma rapidinha proveitosa. — Louis diz feliz, fechando a calça em volta da cintura.
— Eu estou acabada! — Reclamo, tentando imaginar como vou resolver essa situação. 
— Você está linda. — Louis disse passando os braços em minha cintura, me abraçando por traz. 
— Estou com cara de quem transou, Louis! 
— Você acha mesmo que as pessoas não sabem que você é muito bem comida? — Meu namorado sorriu, recebendo um tapa no ombro em resposta. — Okay, eu vou na frente antes que voltem para me procurar. — Suspirou. — Te vejo no tapete? 
— Se eu conseguir ficar apresentável. — Resmunguei, recebendo um beijinho leve na bochecha. — Não se esforce muito, talvez eu fique nervoso mais tarde. — Brincou, piscando um olho e se esquivando do novo tapa que tentei desferir em seu braço. 
Taglist:@cachinhos-de-harry / @say-narry / @lanavelstommo / @nihstyles Quer participar da nossa taglist para ser notificado das próximas postagens? Ou gostaria de falar o que achou desse imagine? Nos mande uma ask! Vamos adorar!
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brunodiniz · 1 year ago
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Um olhar só para mim Um toque que me fara enfim Saber que seus olhos forjados Em sonhos tão encantados Esperavam por mim
Como concreta promessa envolta Nos meios que a vida afoita Nos levou a pensar assim A entender o belo enredo E saber que não no beijo Mas na certeza de um apego Esperamos-nos sim
(Simone Cunha)
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ghstlymess · 7 months ago
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Da chegada do amor, de Elisa Lucinda
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis uma amor que amasse
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josimereluongo · 10 months ago
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A BALEIA FLUTUANTE
Tricotando, absorta, não sabem vocês o que eu vira
Levanto, afoita, da saia a bainha
Sacudo o pó que em minha roupa cintila
Vejo outra de mim do outro lado da cozinha
Ponho justas as mãos na barriga, em via-crúcis reta de menina
Uma baleia flutuante, grotesca, me engole
Bate e estala em peso; sua cauda grossa não dorme
Talvez deseje infestar sua ala
Ou tecer melado um filho meu em sua prole
A baleia me aperta entre as cerdas
Limpa a ruminância do poema frio
“Mocinha jeitosa, por que tanto exacerbas
Num conto estufado que ninguém mais viu?”
Solve a noite em manto de austera
Um nado no Nada almejante
No pouco e no mais a coragem me espera
Num fio inteiro de pouco barbante
Num jarro tu cabes, Baleia
Inexistes num meio campo gritante
Um mais e um não seu espiráculo medeia
Foi-se então num cruel apagão, levando eu, a fantástica baleia flutuante.
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idollete · 9 months ago
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– 𝐩𝐫𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐯𝐞𝐫   ⋆ ˚。 𖹭
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𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; matías!namoradinho; matías bancando uma de macho alfa; ciúmes e (bastante) possessividade; rough sex; degradação (uso de ‘puta’, ‘cadelinha’, ‘putinha’); sexo desprotegido (hot girls usam camisinha!!!); penetração vag.; rivalidade masculina; uso de termos em espanhol (‘malparido’ - filho da puta; ‘una perrita muy sucia’ - uma cadelinha muito suja); finger sucking; menção a fingering; manhandling; exibicionismo; uns tapinhas; hair pulling; creampie; squirting.
notas da autora: matías recalt debutando neste perfil vivaaaaaaaaaaa ♡
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Você e Matías estavam brigados há exatas 3h. 
Você não deveria estar dando a mínima. Foi ele quem deu um chilique por ciúmes bobo, tudo isso porque um colega da faculdade fez um comentário infeliz sobre ti em uma rodinha. Ao ouvir seu nome e as palavras ‘gostosa’, ‘pegava’ e ‘segredo’ na mesma frase, Matías ficou possesso de raiva, estourou na cara do moleque e por pouco não o bateu. 
O problema é que você achou a ceninha ridícula. Já não gostava do garoto antes e agora o odiava, mas precisava disso tudo? Fazer um escândalo no meio da sala daquele jeito? Matías achava que sim. Você tinha a certeza mais absoluta que não. 
Quando chegaram no apartamento, a coisa ficou feia. Nenhum dos dois estava disposto a dar o braço a torcer e entender as opiniões do outro, eram dois cabeças-duras, mas já sabiam bem disso. Cada um acabou indo para o seu canto; você na sala, assistindo a uma série, e Matías enfurnado no quarto, fazendo sabe lá o que. 
Decidida a não ceder dessa vez, você o ignorou completamente no momento em que o argentino resolveu - finalmente - sair da caverna, olhou de rabo de olho e notou a cara de poucos amigos. Tão dramático que estava usando um moletom com capuz dentro de casa, só o Matías mesmo para armar uma palhaçada dessas e ainda querer ter a razão no final. 
9h se passaram e agora o cenário era outro. 
Matías queria a sua atenção. Cansou de ficar brigado e estava se corroendo por dentro com a sua indiferença, fez de tudo para trocar, pelo menos, um ‘oi’ contigo, falhando em todas as suas tentativas. Foi mais barulhento que o necessário enquanto preparava um lanche, soltava murmúrios e lufadas de ar pela casa, fazia batuque em todas as superfícies possíveis, sentava do seu lado inquieto e tudo que recebia eram respostas monossilábicas. 
12h se passaram e ainda nada.
Você estava saindo do banho. Distraída, secava o cabelo na toalha, vestindo apenas uma camisa dele oversized, cantarolava pelo quarto, mas emudeceu ao notar a toalha encharcada em cima da sua cama quentinha, sequinha e pronta para te receber em uma ótima e longa noite de sono. Não, não, não. Isso não estava acontecendo. Matíaaaaaaaaaaaaas! Nem se importou com o horário, poderia lidar com a multa depois, agora só queria esganar um certo argentino engraçadinho.
Assustado, ele correu até o cômodo, ofegante e com uma mão no peito ao parar na porta, encarando cada canto do local, como quem procura um maníaco ou o que quer que seja que te tenha feito gritar daquele jeito. Seu olhar era mortal, os braços cruzados no peito e as bochechas levemente avermelhadas revelavam a ira. Ele nem teve tempo de perguntar o que havia acontecido, porque você explode. Pergunta qual é o problema dele, se ele não tinha mais nada de útil para fazer além de te irritar, começa a misturar espanhol com português.
E tudo que Matías consegue reparar, ainda meio atônito, porque tinha acabado de acordar de uma soneca, era em como a camisa parecia muito perto de subir e revelar a nudez das suas coxas. A atenção dele desviava o tempo inteiro. Do rosto às pernas. Das pernas aos seios. Dos seios as mãos que se mexiam afoitas. Das mãos aos lábios que soltavam os xingamentos mais chulos.
Como se não bastasse, ainda deu aquele show ridículo no meio da turma inteira. Aqui ele saiu do transe em que estava, ficando puto novamente. De novo essa mesma historinha. Se você não estivesse tão nervosa, teria achado uma gracinha como as narinas expandiam em raiva.
– Ah, saquei, saquei. – Matías não escondia o sarcasmo, estalando a língua no céu da boca. – ‘Cê queria que eu ficasse parado que nem um otário enquanto aquele malparido falava sobre pegar a minha namorada na minha cara? – O desprezo era palpável, principalmente quando ele soltou uma sequência de ofensas espanholas. 
– Eu queria que você agisse como o adulto da situação, Matías! – Você não se abalou, assertiva no que defendia. – Mas não, você tinha que agir feito um homem das cavernas, só faltou bater no peito e urrar, sabia?! – Revirando os olhos, pegou a toalha, jogando-a contra o peito do argentino. – Você deu o que justamente o que ele queria, caiu na pilha.
– É, agi feito homem mesmo. – Ele bancou, acenando com firmeza. – Não vou ficar ouvindo um moleque dizendo que vai fazer o que só eu faço contigo. – Com o peito acelerado, ele se aproximou de ti. – Agi feito o teu homem.
– Não sou um pedaço de carne, Matías, não preciso que você aja como se fosse o meu dono ‘pra todo mundo ver. – Seu sussurro soou frágil, o coração descompassado igual.
– Não? – A sobrancelha se arqueou, a língua corria de um lado ao outro da bochecha. – O que? Só posso agir como o seu dono aqui, no quarto? – Com cabeça tombada para o lado, ele segurou o teu queixo. – Porque quando você ‘tá de quatro ali naquela cama, gemendo feito puta, eu tenho certeza de que sou seu dono. – Os dedos pressionaram suas bochechas, bruto, unindo seus lábios em um biquinho.
Sua cabeça balançou em negação, é diferente, os olhinhos pareciam mais mansos agora, admiravam as feições fechadas do argentino, sisudo ao te medir. As respirações se chocavam, violentas, sua palma tocou o pulso dele, sentindo o polegar acariciar seu lábio inferior, deslizando por entre a carne macia, sendo envolvido pela sua língua, lento, do mesmo jeitinho que fazia com a cabecinha do pau dele.
– Não age como se fosse toda independente assim, não. – Negou, acompanhando quando você tentou murmurar algo, mas a boquinha estava ocupada. – Não, você é, na verdade, muito suja. É, você é. Una perrita muy sucia. – A outra palma alcançou sua cintura, te trouxe para perto. – Quer falar sobre showzinhos, linda? Então, vamo’ falar de quando você me mandou aquele vídeo no banheiro da faculdade. Se dedando feito uma virgem desesperada, me implorando ‘pra filar a aula e ir te comer. 
Suas coxas se apertavam uma contra a outra, tentando acalmar a pulsação no seu interior, se lambuzando pela ausência da calcinha. Quando o dedo abandonou seus lábios, um murmúrio escapou, dengosa ao chamar pelo argentino, sem saber ao certo pra quê, só tinha consciência de que o queria muito naquele momento. Engolindo em seco, suas mãos buscaram o cós da bermuda, sendo impedida ao ter os pulsos unidos, presa. Pronta para choramingar, Matías foi mais rápido, e ríspido, ao te manusear até a sacada, te prensando contra o gradeado, de costas para ele e de frente para toda a cidade naquela madrugada. 
– Matí… – O nome saiu em um gemido e um alerta. – Aqui…? – Seu corpo dava sinais mistos, aflita e excitada.
Não é como se vocês nunca tivessem transando em locais públicos antes, mas sempre existiu uma falsa sensação de segurança de que não seriam realmente pegos. Matías nunca deixaria que isso acontecesse, ele enlouquecia só com a ideia de que vissem o teu corpo nu, era egoísta e te queria única e exclusivamente para si, mas tinha tudo planejado para aquele momento. As palmas te agarraram pelas ancas, curvando o teu corpo contra a barra metálica, levantando a camiseta, expondo sua bunda arrebitada. 
– Aqui. – A destra espalmou em uma das nádegas, te fazendo tremer com a força. – Bem aqui que é ‘pra cidade inteira ver a putinha que você é. – Outro tapa. – A minha putinha, minha mulher. – Os pronomes soavam roucos no pé do teu ouvido, se mesclavam aos sonidos da palma te chocando com a sua derme, marcando, reivindicando a posse ao deixar os rastros dele ali. 
Entregue, você rebolou contra o caralho teso, coberto somente pelo tecido fino da bermuda, vergou mais a coluna, deixando claro que, ali, ele poderia ter todo o controle sobre ti, seria o seu dono. Ouviu o barulhinho de quando Matías cuspiu na própria mão, espalhando a saliva por toda a extensão, deixando babado o suficiente para deslizar na bucetinha apertada, que agora já estava ensopada. Diz, diz o que eu quero ouvir. O pedido veio junto com um puxão no teu cabelo, apertando ali, mas sem te tirar da posição, te queria daquele jeitinho. Vulnerável. 
– Eu sou sua, Matí… – Sussurrou em um fio de voz, chiando em necessidade quando a cabecinha foi esfregada no clitóris sensível. – Só sua. – Encarou o argentino por cima do ombro, sorrindo cheia de malícia.
– É minha mesmo, minha ‘pra beijar, agarrar. – Observava a camisa engolindo o seu corpinho, sorrindo vaidoso. – Minha ‘pra meter e encher a bucetinha, usar como eu quiser. – Maldoso, deslizava só a pontinha no seu interior, te torturando ao entrar e sair, sem te dar o que você precisava. – É minha, né? Diz, diz o nome do teu dono.
O semblante choroso não abandonava o teu rostinho, carente por se sentir completa. Não hesitou ao dizer o nome dele, manhosa. Repete. O pedido veio com um aperto mais firme no teu couro, mas antes que pudesse responder foi surpreendida como o pau te preenchendo de uma vez só, fez o seu corpo ir para frente com o solavanco, arrancando de ti um gritinho esganiçado. Repete. Dessa vez o comando veio mais impositivo, Matías metia com brutalidade, sem perder o ritmo e a velocidade, alargando o canalzinho enquanto ia fundo, firme.
Não tinha pena de te maltratar, sem dó nenhum ao te foder com força, queria te deixar destruída, tornar perfeitamente claro que você pertencia a ele e jamais seria de outra pessoa. Te domava com uma mão ajeitando teu cabelo em um rabo de cavalo bagunçado e a outra alternando entre estapear sua carne e se apoiar na lombar, pegando o impulso para ser bruto. Ali, daquela sacada, só se ouviam os estalos das peles se chocando, o ato era quase primitivo, a maneira como Matías te fodia era animalesca, não se importando com mais nada além de esporrar tudo em ti, não havia espaço para que nada fosse dito, agiam com fome, sedentos.
Você se esforçava para conter os gemidos, mas era impossível quando a cabecinha surrava o seu pontinho, te fazia perder o controle e amolecer nos braços alheios, amparada por ele. As pernas eram como gelatinas, sem força alguma para se manter de pé. Seu estado era tão débil que lágrimas molhavam as bochechas, um tantinho de saliva se acumulava e escorria pelo cantinho dos lábios entreaberto, tontinha, só conseguia gemer. 
Uma das palmas te tocou por dentro da blusa, agarrando os seus peitos, descendo pela cintura até chegar ao clitóris, tendo dois dígitos esfregando a região sensível. Matías te dava mais estímulos do que você poderia aguentar, te fazia pulsar ao redor do pau teso, arrepiando quando seu tronco foi puxado, grudando no peitoral suado, ouvindo os gemidos roucos no pé do teu ouvido. 
Do teu cabelo, a palma alcançou o teu queixo, virando o teu rosto para encaixar os lábios em um beijo afoito, tão babadinho que um fio de saliva ainda ligava as bocas quando se separaram. Vou lotar a sua buceta de porra. Você choramingou, desejando por isso. Por favor. Implorou, sentindo os movimentos se tornarem ainda mais desesperados e os gemidos de Matías ecoarem mais altos. As mãos seguraram a tua cintura, apertando com força quando ele se desfez dentro de ti, esquentando o seu interior com os jatos morninhos que te inundavam.
Faziam uma verdadeira bagunça, você lambuzava a virilha do moreno, a porra escorria a cada vez que ele ia e vinha, buscando o teu prazer agora. Os dedos acompanhavam o ritmo das estocadas, te amolecendo nos braços do argentino, te fez gozar daquele jeito, sentindo o seu melzinho babar ainda mais o contato entre os dois. Seu corpo se contorceu quando Matías continuou a meter em ti, no mesmo ritmo rápido, testando os seus limites ao esfregar o seu clitóris também.
Seus lábios se entreabiram em um gemido mudo e os olhos viam apenas borrões das luzes acesas, seu interior contraiu violentamente ao redor do comprimento, molhando todo o caralho teso quando explodiu em um orgasmo ainda mais intenso. Ainda se recuperando, ouviu a risada baixinha de Matías no pé do teu ouvido, mordiscando o teu lóbulo ao abandonar o teu interior, te fazendo sentir toda aquela bagunça escorrendo pelas coxas. Agora todo mundo já sabe que você é minha.
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sarava · 2 years ago
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O que tem nesse teu grande mar cerebral? O que nada aí? Emerge e mergulha? O que é abissal e o que boia no raso? O que leva caldo na beira e o que naufraga a milhas da costa? O que já se perdeu nas algas, o que é grão de areia, o que tem a potência da baleia, a paciência da tartaruga, a ferocidade da moreia? O que amedontra como tubarão e o que encanta como sereia cantando? O que te preocupa como filho que se afoita nas ondas e o que te acalenta como piscininha de água morna? O que te deixa na serenidade como pisar no vaivém do infinito líquido de sal e o que te deslumbra mais que a arrebentação dele na rocha, que aguenta a surra desde sempre?
O que é você quando ninguém te vê?
Cada cabeça é um mar. Cada mar é da dona de todas as cabeças.
Odoyá, Iemanjá, nossa senhora do apreciamento da nossa imensidão.
#iemanjá #odoyá #rainhadomar #axé #saravá #matrizafricana #batuque #candomblé #umbanda #santeria #povodeterreiro #orixá #orixás
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somaisumsemideus · 9 months ago
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Estava em seu quarto, finalmente dando continuidade aos estudos na procura pela poção de força prometida para Rain, quando a voz feminina desviou a sua atenção. Hék, Quíron está te chamando. Pietra lhe disse depois de dar três batidinhas na porta aberta. Héktor franziu o cenho encarando a irmã por alguns segundos. - Que estranho. - Se colocou de pé e calçou os chinelos. - Onde ele está? - Perguntou curioso enquanto vestia o torso nú com a camiseta laranja do acampamento. Na Casa Grande, ela respondeu pouco antes de se retirar.
Aos passos apressados atravessou o acampamento em tempo redorde se desvencilhando dos curiosos com a fenda, gente carregando caixas de morangos, outras transportando armas... O acmapamento estava particularmente agitado naquele dia.
A Casa Grande estava quieta, nem o som da brisa pelas frestas das janelas fechadas era ouvido. Héktor? Ele ouviu a voz do centauro viajar pelo corredor. Seus passos adotaram a cautela. - Senhor? - Respondeu a medida que prosseguia no longo corredor cheio de portas, esperando que a resposta o guiasse pela certa. Na sala do Diretor. O filho de Hécate assentiu atravessando a porta.
Quíron estava apoiado sobre a mesa de mógno de Dionísio e parecia preocupado, ou talvez estivesse apenas concentrado demais. - Sr... - Chamou. -...Pietra disse que queria me ver. - Quíron logo levantou o olhar cansado para Héktor e ofereceu a cadeira, que aceitou de prontidão por educação. - Aconteceu alguma coisa? A barreira está aguentando pelo que vi na última inspeção. - Tomou a frente suspeitando do motivo do chamado.
Quíron respirou pacientemente e assentiu com um aceno de cabeça confirmando que estava tudo bem com a barreira. Nossa preocupação agora é outra, meu caro. O suspense o corroía por dentro, mas o centauro não hesitou. Alguns semideuses estão relatando ouvir vozes em suas cabeças e acreditamos que estas estão vindo da fenda. Héktor demosntrou uma mistura de supresa e espanto, mas não ousou interrompê-lo. Um desses semiseuses é Joseph, filho de Poseidon. O professor fez uma pausa, talvez esperando algum questionamento que não veio, então prosseguiu. Ele me procurou e descreveu a experiência.
Héktor se remexeu na cadeira com nítida curiosidade para o relato, entretanto, ainda se perguntava "e o que isso tem a ver comigo?". Quíron era a figura de maior poder que tinha -- sim, para ele o centauro era muito mais importante do que o Deus diretor do acampamento --, então continuou se contendo e deixando que o professor proseguisse com sua história, aifnal, sempre foi um bom contator delas. Joseph perdeu o controle sobre o próprio corpo, em suas palavras 'era como se eu só ficasse assistindo a tudo sem poder fazer nada...' Seguia o relato com os olhos baixos em um pequeno caderno de anotações. '...me sentia preso e com muita raiva e ódio' - Quíron fechou o caderno e o deixou de lado.
Tinha a expressão séria e visívelmente preocupada, tão vísivel que Héktor conseguia ver os pensamentos alheio a mil na expressão do professor. O rapaz disse que a fenda despertou os piores sentimentos nele, sobretudo o familiar. Quíron disse com pesar. Joseph procurou por ajuda entre vocês e encontrou Yasemin, filha de Deimos antes de vir de fato atrás de mim. Yasemin é poderosa a habilidade que possui é intensa e intrusiva demais. Héktor começou a ficar inquieto. Não saber qual era a sua ligação com que ouvia o incomodava. - Certo, professor, mas... Com todo o respeito, onde eu entro nisso? - Perguntou, finalmente, com curiosidade afoita.
Quíron deu a volta na mesa do diretor e abriu uma das gavetas da mesa de mógno. O som da madeira foi curto, mas o que ela revelou era relativamente longo. Um rolo de pergaminho amarelado foi posto sobre a mesa entre ele e o centauro, e o suspense continuava. - Ahn... Ok... - Indagou com incerteza. Esse é um pergaminho muito valioso. Em sua folha está escrito um feitiço milenar que jamais foi usado, nem mesmo pela sua mãe. Na cadeira, Héktor se remexeu. Seus músculos retesaram e o corpo se esquentou à mensão da Deusa. - E por que o Senhor está me mostrando isso? - Indagou com o cenho franzido.
Pacientemente Quíron cruzou os braços e trocou o peso em suas pernas de cavalo. Estou ciente das suas aventuras mentais. "Como poderia? Eloi não contaria. Contaria?". Sentiu o corpo esfriar derepente e suare frio nas mãos. - Mas eu... - O centauro levantou a mão e Héktor se calou. Não estou te dando um sermão. Percebi que alguns livros sobre feitiços mentais, controle da mente, magia psíquica andou sumindo e reaparecendo da biblioteca e você é a única pessoa que eu conheço, que passa mais tempo estudando e praticando magia desse acompamento inteiro. Héktor engoliu seco. Sei do que fez com Maxime e me admira ter conseguido tal façanha. Ele continuou. Sendo assim, chegamos onde você entra.
Apesar de ter sido pego, embora não estivesse descuprido nenhuma regra, o filho de Hécate ainda sentia que de alguma forma o dele ainda estava guardado e que em algum momento teria uma consequência. Estou te designando para ajudar o rapaz Joseph. Sua magia tem se intensificado desde que a recuperou. Me lembro como se fosse ontem de quando ela era aquele branco azulado quase transparente. A lembrança da época em que perdeu os poderes ainda o assusta e, por isso, um arrepio lhe subiu a espinha. O feitiço desse pergaminho vai te ajudar, se seguir extritamente tudo o que está escrito. Héktor, então, se inclinou para a mesa a fim de tomar o pergaminho em mãos. Quíron, por sua vez, foi mais rápido e repousou sua mão sobre a dele. Use a sua experiência com Eloi e os estudos que vem tendo. Héktor, é de extrema importância que você siga exatamente o que está escrito dentro desse pergaminho e assim que terminar me devolva. Esse feitiço não pode ser praticado duas vezes pela mesma pessoa, ou as consequências podem ser catastróficas.
Héktor sentindo a seriedade no tom do centauro assentiu com com um balanço de cabeça. - Mas... Senhor... Eu... Eu não tenho tanta prática. Viu como Eloi está e eu temo que seja por minha causa. Não posso ter mais uma mente tocada e bagunçada na minha conta. - O filho de Hécate ainda se duvidava. Tinha seus questionamentos e inseguranças, pois havia prometido a si mesmo que jamais tentaria novamente entrar na mente de outra pessoa. Teria o poder que aquilo exigiria? Meu caro, lembre-se do que a sua mãe lhe disse no encontro que tiveram em sua missão, se apoie nisso e a deixe guiar você. Os Deuses estão silenciosos, mas ela não te deixará desamparado. Ele voltou a se encostar na cadeira encarando o pergaminho velho demais a julgar pelas bordas corroídas e amareladas, pouco antes de se levantar e caminhar para fora da sala.
Personagens citados: @pips-plants, @misshcrror, @maximeloi e @d4rkwater
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itseawitch · 4 months ago
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🔮ㅤatravés de um desejo, @horrorwrcter escolheu:ㅤi never planned on telling you the truth.
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ㅤ⸻ Nunca planejam... — murmurou Úrsula, soltando um suspiro. Em todos os seus anos de vida, ela havia aprendido que a mentira era sempre uma escapatória, e sendo alguém tão habilidosa nessa arte, captava facilmente quando algo era planejado e orquestrado por outros. Nada escapava ou passava ileso. Úrsula era astuta demais para não se apegar aos mínimos detalhes. Virando-se lentamente, ofereceu um sorriso meigo e amigável. Em outros tempos, teria sido mais incisiva e afoita. Manipularia a mais nova até conseguir o que queria e, por fim, concluiria uma troca. Contudo, para manter a boa fachada e a reputação de seus negócios, Úrsula precisava ser... boa. Ou fingir ser boa. Neste último aspecto, ela era uma mestre. ⸻ Não se preocupe com mais nada! — cantarolou, abrindo os braços como se fosse abraçá-la. Contudo, conteve-se antes de demonstrar simpatia em excesso. Pequenos passos, ou assustaria a todos com mudanças muito drásticas. ⸻ Se sentir confortável, pode compartilhar, o que quer que seja. — Seus olhos se estreitaram, mas ainda assim combinavam com o sorriso largo que crescia um pouco mais em seus lábios pintados de vermelho vivo. ⸻ Quem nunca mentiu na vida, certo? — tentou confortá-la. Talvez, com paciência, pudesse barganhar uma troca. Wendy parecia propensa, ou ao menos dava sinais. Fazia tanto tempo que Úrsula não praticava nada do tipo... ⸻ Não quer se sentar? Por favor, sinta-se em casa! — apontou para um par de cadeiras confortáveis e luxuosas logo ao lado, dirigindo-se até lá e sentando-se primeiro. Cruzando as pernas, Úrsula adotou uma postura mais descontraída, criando uma atmosfera favorável para si. ⸻ Deseja alguma coisa? Chá, biscoitos? Posso providenciar isso para você.
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crisbarbosa · 9 months ago
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💍O que acontece quando o falso noivado começa a seguir por um caminho diferente do que foi combinado entre o CEO e sua noiva fake?
🥰"A música Külfet de Zerrin Özer , uma famosa cantora turca, começou a ecoar suave e romântica dentro da casa, criando um clima ainda mais especial. Em meio às notas suaves, chamei-a para dançar ali mesmo no jardim. Envolvidos pela melodia e nos olhando intensamente, sem conseguir desviar um do outro, perdemos a noção do tempo.
Quando a música chegou ao fim, um clima estranho e uma forte tensão, quase que palpável, pairavam sobre nós. Perdemo-nos na imensidão do olhar um do outro e estávamos prestes a nos beijar quando minha mãe apareceu afoita na porta que dava para onde estávamos, quebrando o nosso encanto e nos tirando de nossa bolha particular."
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froghazz · 2 years ago
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mia vida... vc pretende fazer uma parte três de my police son? pq eu penso muito assi harry teve uma semana difícil e sai pra curtir e relaxar na área da piscina do prédio que morava aproveitar o sol, louis procura pela harry e desce também pra'quela área babando nela usando um biquíni pequeno toda deitada com a bunda pra cima na espreguiçadeira e a maioria dos cara secando ela horrores, louis fica puto e oferece pra passar protetor nela, fazendo uma massagem gostosa demais no corpinho da sua mamãe que era sensível e ele sabia bem, ate que o louis arrasta a calcinha do biquini dela pro lado e começa a dedar ela ali mesmo com alguns caras olhando, depois que ela goza louis levanta pra tirar a bermuda e harry fica toda ciumenta com as novinhas afoitas pelo corpo do louis entrando na piscina, ele decide dar um mergulho e harry fica encarando ele e resolve brincar tambem se exibindo enquanto entrava na piscina pra mergulhar. depois o louis acabando com ela dentro da piscina enquanto o povo ao redor olhava tentando desviar a atenção dos dois🥺🥺🥺
MINHA NOSSA NOSSA
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