#acreditar e conquistar
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leandrodiasjf · 8 months ago
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Faça seu sonho ser tão importante quanto sua vida
Faça seu sonho ser tão importante quanto sua vida Siga Seu Sonho: Faça-o Ser Tão Importante Quanto Sua Vida Em um mundo repleto de distrações e responsabilidades, é fácil deixar nossos sonhos em segundo plano. No entanto, há uma beleza incomparável em seguir nossas paixões e perseguir nossos objetivos com fervor. O lema “Faça seu sonho ser tão importante quanto sua vida” ecoa como um lembrete…
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projetovelhopoema · 7 months ago
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Há quem diga que depressão é só uma tristeza profunda, porém esquece que essa tristeza é acompanhada de tantas outras coisas e que por conta desses sintomas a tristeza ainda sim se torna maior. Tudo começa com pequenas coisas e vai se tornando aquela bola de neve, onde a tristeza já tomou conta de você por completo. É injusto tentarem adivinhar se temos ou não a tal doença do século, aquela que por incrível que pareça destrói o que há de mais lindo em você, a tua fé, a tua esperança, a tua vontade de conquistar as melhores coisas que um dia tanto almejou. Existe cura? Existe! Existe esperança, existe pelo menos aquela faísca de fé dentro de cada coração que sofre por isso e eu aqui te digo hoje: jamais pare de acreditar que você será curado, acredite nem que seja 1%. Acredite!
— Carolina Alves em Relicário dos poetas.
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tecontos · 2 months ago
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Dei na praça pro desconhecido que viria ser meu namorado.
By; Thiciane
Oi Te Contos, embora esse seja o meu primeiro conto, eu já acompanho vocês a quase 3 anos. Eu me chamo Thiciane, tenho 24 anos, atualmente namoro, esse conto aconteceu em Janeiro desse ano, em um bloco de pré carnaval e como sempre me deixa com tesão ao lembrar quero contar aqui para vocês.
Foi para um pré bloco de carnaval. Eu estava como todas as noites, rindo e dançando, simplesmente curtindo cada momento do que para mim seria mais uma festa como tantas outras. Até que o vi, e não acreditei. Fiquei nervosa, minhas mãos ficaram geladas, fiquei sem reação… então decidi me mostrar para tentar chamar a sua atenção de alguma forma.
Eu sou magra, de altura mediana, levemente morena, tenho tatuagens, e o que eu mais gosto de fazer é de seduzir alguém. Gosto de me sentir desejada, como uma boa taurina. E assim, comecei a dançar sensualmente… esbanjava sorrisos de quem está gostando do momento. Me exibi absurdamente, e finalmente consegui chamar a sua atenção. Eu mal pude acreditar no que estava acontecendo, pois vi que ele me olhava. Nossos olhares se cruzaram e ele deu aquele lindo sorriso que me conquistou. O retribui, e acredite… ele percebeu que fiquei sem graça.
Foi então que ele veio em minha direção, colocou suas mãos grossas em minha cintura, e como se me conhecesse, me segurou firme contra seu corpo e me beijou. Me arrepiei todinha… ele me beijou assim, sem falar nada. Acho que quando ele viu meu olhar soube que não precisava me conquistar, precisava apenas de atitude.
Nossos beijos ficaram cada vez mais quentes. A música fazia o nosso jogo, nossos corpos dançavam colados, não queríamos saber de outra coisa se não fosse ter o corpo do outro. Ele me segurou pelo pescoço com meus cabelos entre seus dedos, e com aquela voz grossa sussurrando em meu ouvido me chamou para sair dali.
Era domingo à noite, então a cidade estava mais calma, as pessoas trabalhavam no dia seguinte, então não tinha muito com o se preocupar. Eu só queria sentir cada parte do corpo dele, pois não sabia se o veria novamente, precisava matar a curiosidade do meu desejo. Ali nos arredores do parque tinham umas mesas, aquelas de pedra que se tem em praça. Foi ali mesmo que tudo aconteceu.
Ele me colocou sobre a mesa, me segurou firme pelo pescoço e foi beijando meu corpo. Ele beijou meu pescoço, beijou meus seios, minha barriga, foi dando diversas mordidinhas em cada canto que explorava, e eu cada vez mais molhada de tanto tesão que sentia. Cada beijo era um choque, a cada mordida e respiração em minha pele eu sentia mais tesão. A cada toque dele eu desejava mais que me comesse.
Eu estava de saia, o que facilitou nossas vidas. Ele colocou minhas pernas em seus ombros e foi com sua cabeça para dentro da minha saia. Parecia que me conhecia, pois sabia exatamente o que fazer. Antes de começar a me chupar, ele ia acariciando cada parte da minha buceta suavemente com suas mãos e sua língua. Senti choques e sensações magníficas que normalmente não acontecem, talvez fosse o desejo por ele que sempre senti. Começou a brincar com meu clitóris, fazia movimentos circulares nele com os seus dedos e depois com sua língua, e quando já estava explodindo de prazer, lambeu o meu cú até chegar novamente no meu clitóris. Quando ele fez isso, fiquei louca.
Adoro quando chupam o meu cú! Começou a me chupar com tanta vontade, firme sem me machucar, na medida certa. Ia intercalando entre me estimular levemente, até as chupadas mais firmes, enfiando sua língua em minha buceta. Me lembrei que estava ali no meio de uma praça gozando facilmente com o desconhecido que desejei. Isso me deixou com mais tesão, era a sensação do perigo misturado ao desejo.
Depois de gozar em sua boca, me deu um beijão daqueles, e pude sentir o meu próprio gosto… aquilo me deixou maluca. Minha buceta piscava quase que implorando para ele meter em mim.
Ele então começou a pincelar seu pau em mim sem saber que isso me deixa com mais tesão… Pôde ver que eu estava fora de mim, então ia fazendo mais e mais. Era como se fosse um jogo de como me “torturar”. Fingia que ia colocar a cabeça, mas tirava, passava a cabeça do seu pau no meu clitóris, depois fazia que ia enfiar e tirava de novo, e quando eu já não aguentava mais, falei:
-Me come! Por favor, me come!
Ele sorriu para mim e foi enfiando devagar. Nossa!!!! Não preciso dizer que aquilo me deixou em êxtase. Eu gosto de um sexo firme, forte, porém quando estamos começando, gosto que enfie devagar para sentir cada parte do pau, exatamente como ele fez.
Ele me comeu ali na mesa da praça, sentada de frente e com ele em pé. Minhas pernas estavam apoiadas em seus braços enquanto ele me puxava contra seu corpo. Nossos corpos suavam e cada vez mais ia colocando mais pressão, estava enfiando tudo. Dava umas puxadas fortes contra ele, puxava meus cabelos, apertava meu pescoço, um típico sexo selvagem. As vezes acalmava um pouco, tirando todo o seu pau, passando a cabeça na beirada e colocando novamente devagar.
Eu já podia gozar facilmente, mas ele então me colocou de bruços na mesa, deu mais uma chupada e continuou comendo a minha buceta por trás. Colocou meus braços para trás e segurou meus pulsos. Eu estava completamente imobilizada, exatamente do jeito que gosto. Eu estava sendo dominada no meio da praça… Essa sensação de domínio fazia com quem eu lutasse para não gozar logo, mas foi mais forte que eu.
Não demorou muito para que gozássemos naquele minuto. Pude sentir seu pau pulsando, e como ali na rua não poderia me limpar, falei:
- quero tomar seu leite.
Há muito tempo não via tanto gozo, acho que a situação do perigo nos deixou extremamente excitados. Não deixei uma gota sequer cair… acho que ele também jamais imaginou o que fosse acontecer naquela noite.
Trocamos contato e voltamos pro bloco, ficamos nos beijando. Acabamos ficando outros dias, começamos a namorar serio. E até hoje procuramos transar em lugares diferentes. Afinal, nos conhecemos assim, e assim continuamos.
Enviado ao Te Contos por Thiciane
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xdhsquad · 1 month ago
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2° MEGA DOAÇÃO DO XDINARY HEROES
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Olá a todos os villains do Spirit Fanfics!
Como prometido, o squad volta para comemorar mais um aniversário dos nossos heróis, desta vez com novidades! Tudo para auxiliar você a ajudar a categoria do Xdinary Heroes a crescer no site. E o que será doado?
» CAPA + plot auxiliar (opcional) + betagem (opcional) + co-autoria do perfil do squad no Spirit Fanfics.
» PLOT + capa (opcional) + betagem (opcional) + co-autoria do perfil do squad no Spirit Fanfics.
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& Mustang
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: De todos os amores que Jooyeon podia ter, ele escolheu logo o mais difícil: o rapaz quieto do cinema drive-in. Mas nada melhor para conquistar um belo rapaz do que girassóis e seu belo mustang 64.
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A Casa Da Rua Quatro
status: disponível créditos: @sanieland (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: O detetive Junhan adorava mistérios, por isso sentia que havia acertado em sua escolha de carreira. Porém o maior desafio de sua profissão tinha olhos de sereia, lábios de cereja e uma casa mal assombrada.
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All You Need Is Love And Cake
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: Logo era aniversário de Jungsu e mesmo após seis meses de namoro, Jooyeon ainda não conseguia acreditar nas palavras do namorado, que reafirmava todos os dias, que seu presente ideal era um bolo e todo o amor que Jooyeon poderia lhe dar. Não fazia sentido! Jungsu merecia algo mais fabuloso, não merecia?
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Bochechinhas Rechonchudinhas
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Goo Gunil sabia que ganhava tudo o que quisesse do seu namorado Han Hyeongjun. Bastava mostrar seu rosto lindo. Mas desta vez seria diferente e o mais novo não se deixaria levar por bochechas rechonchudinhas gostosas de apertar.
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Boyfriends
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: A vida era boa duplamente com Jungsu. Não bastava ele somente ter um namorado, bonito, talentoso e famoso, ele tinha dois! Porém, além de tudo de que eles tinham de bom e maravilhoso, claro que nem tudo seriam rosas. Ambos eram duplamente infantis, sempre disputando quem é que amava mais Jungsu, nunca dando qualquer paz para ele.
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Buttsu, Buttsu, Buttsu
status: disponível créditos: @jiseokerina (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Todos na cidade conheciam e temiam a lenda do fantasma Buttsu, inclusive Jiseok. Porém, incapaz de fazer amigos normais, Kwak tem a brilhante ideia de invocar o fantasma para o assombrar e, de quebra, ser sua nova companhia.
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Catch Me!
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: O que Lee Jooyeon e Han Hyeongjun tinham em comum? O fanatismo por Pokémon! E só isso mesmo. O ódio e competição que eles tinham entre si, obviamente por culpa do próprio Pokémon, conseguia até superar esse fanatismo. O que será que a competição poderia fazer com duas pessoas?
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Cacth Me If You Can
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: O maior terror da polícia de Seul eram os seis jovens rapazes que aplicavam golpes utilizando de suas maiores habilidades: beleza, lábia e muita conversa furada. E eles eram confiantes, afinal quem não se apaixonaria por eles?
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Fallin For Ya!
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Zoado por todas as vezes que se estabacava no chão durante a educação física, Lee Jooyeon não sairia por baixo. Assim, ele foi capaz de afirmar que suas quedas nada tinham a ver com a sua falta de habilidade e sim por estar apaixonado pelo líbero do time de vôlei da escola Kwak Jiseok.
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I Could Be A Better Boyfriend Than Him
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Jungsu nunca era visto com ninguém. Era popular, um ótimo amigo, mas parecia não ter o menor interesse em namorar (ou sequer beijar na boca). Sempre que o assunto surgia ele desviava delicadamente, tirando o foco de atenção de si mesmo, deixando as pessoas com ainda menos informações pessoais dele do que antes. As coisas só mudaram quando Hyeongjun apareceu. Depois do garoto tímido, fofo e gentil surgir em sua vida, era óbvio para qualquer um que Jungsu finalmente havia se apaixonado.
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I Like Cute Boys
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Jungsu nunca era visto com ninguém. Era popular, um ótimo amigo, mas parecia não ter o menor interesse em namorar (ou sequer beijar na boca). Sempre que o assunto surgia ele desviava delicadamente, tirando o foco de atenção de si mesmo, deixando as pessoas com ainda menos informações pessoais dele do que antes. As coisas só mudaram quando Hyeongjun apareceu. Depois do garoto tímido, fofo e gentil surgir em sua vida, era óbvio para qualquer um que Jungsu finalmente havia se apaixonado.
status: disponível créditos: @jiseokerina (capa) @thefoxyang (plot) plot auxiliar: Oh Seungmin nunca acreditou na máxima de que “os opostos se atraem”. Para ele que sempre foi um garoto prático e lógico, essa frase não fazia o menor sentido. Sua visão de mundo começou a mudar quando entrou no ensino médio e conheceu Lee Jooyeon, alguém tão diferente de si mesmo que parecia ter vindo de outro planeta. Com Jooyeon ele aprendeu que sentimentos eram mais complexos do que imaginava.
I'm Burning Like A Glowing Star
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status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: A proximidade com Seungmin era nenhuma, porém, de tanto enxergar ele por aí, notar sua forma de viver, era inevitável que sua essência fosse compreendida apenas por vê-lo, algo que nem o Oh conseguia, mesmo convivendo consigo dia após dia, sem estar perto ou próximo de fato.
I See Your True Colors
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status: disponível créditos: @sanieland (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Já não bastava os terrores de um estudante universitário, Jooyeon estava vivendo mais uma bomba pra lhe tirar a paz: alguém estava deixando cartas apaixonadas debaixo da porta de seu dormitório. Ele só nunca iria imaginar que quem colocava aquelas cartas ali era justamente seu colega de quarto, o veterano Goo Gunil.
Letters For You
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status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: A inspiração musical de Gunil vinha de poucas coisas, suas letras não eram muitas, mas sempre muito significativas. Sua última música, a mais recente, era completamente melancólica e romântica. Não era atoa, que ela era completamente inspirada, em seu primeiro amor, Kwak Jiseok.
Lost In The Words That We Scream
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Love Dog
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status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Gunil podia facilmente disfarçar sua queda no rapaz gatinho que sempre corria na pracinha da cidade, porém não seu cachorro. Pooh era totalmente apaixonado pelo corredor, principalmente quando ganhava carinho. E o Goo nunca reclamaria de ver aquela beldade mais de perto.
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: Se a saúde de Gunil era uma das primeiras coisas que ele podia se gabar firmemente que estava sempre estável e maravilhosa, o que é que ele tanto fazia naquele hospital? Bem, era difícil explicar uma quedinha pra lá do normal.
Loving U
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status: disponível créditos: @jiseokerina (capa) @sugaring-candyy (plot) plot auxiliar: Após cantar para o refeitório sobre o quão básicos e padronizados os alunos daquela escola pareciam, Kwak Jiseok lidou com o fracasso de ter sua indignação ignorada. O que ele não esperava era que um garoto quietinho e recluso se juntasse à sua "manifestação" e, de bônus, se tornasse um ótimo companheiro.
Lunatic
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My
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Junhan era muitas coisas: cabeludinho, guitarrista e, inclusive, de Jiseok. Eles estavam juntos? Não. Mas o Han soube que o motivo de ninguém dar em cima de si era o Kwak falar para a escola inteira que eles namoravam.
status: disponível créditos: @sanieland (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Oh Seungmin estava fadado à morte eterna. Mas, pela misericórdia de Kwak Jiseok, mais conhecido como Hades, teria uma chance de viver novamente. A condição: servir o deus do submundo por uma noite.
On Fire
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status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: Que a cabeça de Jiseok já era cheia de coisas não era dúvida para ninguém, porém, ao ver aqueles cabelos vermelhos, combinando perfeitamente com as cores de sua guitarra, era mais que sua obrigação conseguir mais um espaço em sua mente para poder pensar naquele atendente gentil e carismático.
Think About You
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status: disponível créditos: @sanieland (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Jungsu queria que aquele Natal fosse perfeito, porém uma nevasca inesperada o impede de encontrar sua família. Agora, estava preso em uma lojinha de bairro cujo atendente era Goo Gunil, seu namoradinho de adolescência.
Um Natal Perfeito
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Who Is Santa Claus?
status: disponível créditos: @maluyoongi & @sanieland (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: Em pleno Natal, onde as prioridades deveriam ser a companhia, a felicidade e a celebração. As seis crianças mais novas criavam a maior dúvida de todos os tempos: "Quem é o Papai Noel?", e antes que tudo se acabasse, eles precisavam urgentemente de respostas!
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You're Gone And I Got Stay High
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @sugaring-candyy (plot) plot auxiliar: Tendo a certeza de que personagem 2 não superou o relacionamento que tiveram, Kim Jungsu, não convencido pela felicidade que personagem 2 demonstrava nas redes sociais com seu atual, pensa que o melhor era ir atrás de personagem 2 e insistir para tentarem novamente. Porém o que recebeu foi uma conversa inesperada com personagem 3, o atual de seu ex, enquanto o álcool mexia com a sua cabeça.
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Amor Fora Dos Ringues (O.de + Gunil) A rivalidade entre os dois maiores lutadores do país Oh Seungmin e Goo Gunil era grande, mas não o suficiente para impedir uma química extraordinária que se formou entre eles após uma noite de festa. créditos: @maluyoongi status: disponível
O Travesseiro Era De Lei (OT6) Onde Jiseok, rei da espada colorida, dono da beliche de cima e criança muito arteira, escraviza seus outros colegas de quarto, usando sua idade um pouco mais avançada para dominar o grande quarto. Mas isso só até os mais velhos Gunil e Jungsu chegarem. créditos: @maluyoongi status: disponível
A União (Jungsu + Junhan) Após séculos de guerras entre os reinos das Trevas e da Luz, a Rainha da Luz propõe um acordo: casar seu filho Kim Jungsu com Han Hyeongjun, príncipe das Trevas, como forma de estabelecer a paz. Porém, antes que a cerimônia pudesse selar o acordo, os dois jovens se juntam não para fins românticos e, sim, para fugir do destino que lhe foi obrigado. créditos: @maluyoongi status: disponível
As Páginas Arrancadas do Diário de Kim Jungsu (Gunil + Jungsu) Jungsu tinha um diário pessoal que era seu porto seguro. Falava sobre tudo nele: problemas familiares, sua rotina e, principalmente, como ele era apaixonado por Goo Gunil, presidente do grêmio estudantil. Contudo toda a sua paz e proteção acaba quando exatas 14 páginas somem do caderninho azul, podendo estar em qualquer lugar da escola. créditos: @maluyoongi status: disponível
Agradecemos imensamente todo o apoio e a todos que se interessarem pelo nosso trabalho. Views em The Night Before The End e MUITO AMOR AOS HERÓIS!!!
The Art Of The Heart (O.de + Junhan) Onde Oh Seungmin, um cara tímido, conhece Han Hyeongjun em uma galeria de arte e, assim, aprende que nem toda arte precisa de pincel, tintas e uma tela, e que nem toda bela obra está exposta ao público. créditos: @maluyoongi status: disponível
Pote De Sereias E Um Tritão (O.de + Jooyeon) Lee Jooyeon, era apaixonado por uma coisa: o mar. E, quando abriu um aquário em sua cidade, ele era o cliente mais frequente, mais ainda quando ele se apaixona por algo no aquário das sereias: um tritão de cauda alaranjada chamado Oh Seungmin que acenava para todos com um sorriso no rosto, inclusive para o Lee. créditos: @maluyoongi status: disponível
Me, You And... Seokkie? (Gaon + Jungsu + Jooyeon) Baseado na música "You, Me And Steve". Jooyeon namora Jungsu, mas ele não aguenta mais Jiseok sempre na cola dos dois e o Kim com pena de dispensá-lo. Então, ele decide resolver isso arrumando um namorado para o Kwak Jiseok. Ou dois. créditos: @maluyoongi status: disponível
Silence (O.de + Junhan + Jooyeon) Han Hyeongjun era mais quieto na escola e, por ser um garoto gay, sempre evitou os dois caras mais populares do colégio: Oh Seungmin e Lee Jooyeon, as estrelas do time de futebol que todas as meninas queriam, pois qualquer olhada para eles poderia expor sua sexualidade. Porém, em um fim de tarde que acabou ficando preso na escola, ele avista os dois aos beijos no almoxarifado. E Seungmin tem de se certificar de que ele não abrirá a boca. créditos: @maluyoongi status: disponível
De Rock n’ Roll Você Não Tem Nada (Gunil + Gaon) Gaon admirava Gunil, o baterista lindo de uma banda que andava fazendo sucesso pela região. Mas descobrir que, por trás daquelas expressões seriamente radicais haviam só um coração molinho e um sorriso derretido o fez perceber que naquele hyung não tinha nada de rock n' roll. créditos: @maluyoongi status: disponível
Paris Pra Quem Te Quer (Gunil + Junhan) Mesmo preferindo Veneza, Gunil levaria seu namorado Hyeongjun para onde seus olhinhos brilhassem mais. Assim, decidiu que sua próxima parada seria a cidade do amor. créditos: @maluyoongi status: disponível
Tem Certeza Que É Ele? (Gunil + Jooyeon) Um dos maiores desafios da vida de Goo Gunil também é sua maior benção: Goo Haneul, sua filha de oito anos, que ele criava sozinho desde o falecimento de sua esposa. Dentre muitas outras características, como fofa e inteligente, a garotinha é extremamente exigente e não aceita ninguém menos que excelente como babá. Por isso inúmeras pessoas que tentaram cuidar dela falharam miseravelmente, exceto Lee Jooyeon. Por algum motivo estranho, o estudante de pedagogia atrapalhado e sorridente conquistou a confiança de Haneul e o coração de Gunil. créditos: @thefoxyang status: disponível
Nós Somos Para Sempre (Jungsu + Ode) O quão difícil é manter uma promessa da infância? Para Jungsu, muito. O garoto que ele amava havia se mudado aos onze anos e perdido contato. A promessa de que montariam uma banda juntos e seriam unidos para sempre parecia ter ficado apenas no coração de Jungsu, perdida entre a memória de versos infantis. O quão difícil é manter uma promessa de infância? Para Seungmin, que estava de volta a sua cidade depois de dez anos morando longe, nenhum pouco. Nunca havia esquecido de Jungsu. Sabia que os dois seriam para sempre. créditos: @thefoxyang status: disponível
Parece Gelo, Mas É Algodão Doce (Jungsu + Jooyeon) "Desiste, ninguém derrete aquele coração de gelo", era o que todos os amigos de Jooyeon já estavam cansados de dizer. Mas ele não estava disposto a desistir de Kim Jungsu. Seus amigos podiam não saber, mas o estagiário ranzinza da biblioteca tinha sim um coração tão suave quanto algodão doce. Depois que viu o rapaz sorrindo para um gatinho de rua, Jooyeon não conseguiria desistir até ver aquele sorriso mais uma e outra vez. créditos: @thefoxyang status: disponível
Sob O Brilho Do Luar (Jungsu + Gaon) Era pra ser apenas um acampamento com seus amigos, mas naquela noite tudo mudou. Quando viu o encantamento no olhar de Jungsu, tão feliz vendo a lua e as estrelas, Jiseok percebeu que estava irremediavelmente apaixonado. créditos: @thefoxyang status: disponível
Imaginary (Jooyeon + Junhan) Inspirado pela música Imaginary da banda Evanescence. O talento de Hyeongjun ao escrever letras e compor melodias era inegável. O repertório da banda e a aprovação dos críticos e público cresciam cada vez mais. No meio dos holofotes, compromissos e agenda lotada, poucas pessoas notavam que Hyeongjun ficava cada vez mais sério, calado e distante. Mas Jooyeon nunca tirava os olhos dele. Jooyeon precisava entender o que estava acontecendo, pois jamais deixaria Hyeongjun se afogar na própria imaginação. créditos: @thefoxyang status: disponível
Tubarões, Bicicletas E A Cor Do Mar (Junhan + Gaon) Em busca de inspiração no meio de um bloqueio criativo, Hyeongjun decidiu aproveitar que morava na praia pelo menos uma vez e pintar ao ar livre (coisa que sempre detestou, mas é de novas experiências que um artista é feito). Ele não imaginava que iria se apaixonar pela cor do mar, muito menos se encantar por Jiseok, o garoto engraçado com bermuda estampada de tubarões que gostava de pedalar na orla da praia. créditos: @thefoxyang status: disponível
Turbulência (Jooyeon + Gaon) Jiseok odiava voar. Uma das piores coisas de seu trabalho era ter que viajar constantemente, principalmente de avião. Principalmente por passar a vergonha de agarrar a mão de um desconhecido no meio de uma turbulência. E o pior ainda: o pobre desconhecido tinha mais medo de avião do que ele. Agora além do desafio de se acalmar, ele também precisaria acalmar o tal Jooyeon, que mesmo depois da turbulência passar não conseguia soltar sua mão. créditos: @thefoxyang status: disponível
Garfield, Volta Aqui! (O.de + Gaon) Não é que Jiseok não gostasse de seu gato gorducho e laranja. Ele amava Garfield como se fosse seu filho. A questão é que o bichano parecia muito com o personagem que havia inspirado seu nome, e o cheirinho de lasanha vindo da casa do vizinho estava bom demais. Sua sorte era que Seungmin, além de ser muito bonito, também era gentil o suficiente para levar numa boa quando Garfield invadiu seu apartamento. Ter convidado Jiseok para ficar e almoçar com ele foi apenas mais uma de suas gentilezas. Jiseok não poderia fazer desfeita, ainda mais vendo aquele sorriso que o deixava de pernas bambas. créditos: @thefoxyang status: disponível
Um Amor Para Recordar (Gaon + Gunil) Gaon reencontra Gunil, seu primeiro amor de faculdade com quem tem uma conversa enquanto busca seu filho da escola. Imediatamente, conforme se aproximam, percebe o quanto os dois se dão bem, além dos sentimentos de anos guardados que voltam com tudo. créditos: @sugaring-candyy status: disponível
Um Dia É Da Caça, O Outro Do Caçador (O.de + Junhan) Oh Seungmin é um experiente golpista. Usando inúmeros disfarces e nomes falsos, conseguia tudo o que queria. Mas mesmo alguém que tem o mundo nas mãos pode tropeçar se alguém astuto o suficiente aparecer no seu caminho. E para o azar de Seungmin, o agente Han Hyeongjun era mais sagaz do que qualquer um. créditos: @thefoxyang status: disponível
The Bunny Is Mine! (Jooyeon + Gaon + Junhan) Por mais quieto e calmo que Hyeongjun fosse, isso não fazia dele imune ao caos, na verdade, até parecia fazê-lo um ímã dele. Isso ficava mais claro quando seus dois amigos mais próximos ficavam brincando entre si, a cada segundo próximo ao Han! Quem é que no fim acabaria namorando com ele. créditos: @shibuinni3 status: disponível
Quero Ficar Com O Kkito (Gaon + Junhan) As desavenças, intrigas, e principalmente, a falta de diálogo, estava desgastando o relacionamento de mais de três anos de Hyeongjun e Jiseok. Os dois já estavam fiéis de que não podiam fazer mais nada sobre aquele relacionamento, porém, Kkito, o coelho de ambos, parecia discordar disso, já que a discussão de quem é que ficaria com a guarda dele, finalmente tinha sido jogada na mesa. créditos: @shibuinni3 status: disponível
Shy Shy Shy (O.de + Gaon) Que Jiseok não era bom com interações sociais e pessoas, por ser espivitado, não era um mistério. Porém, ao pôr os olhos em Seungmin, o babá de sua mais nova sobrinha, pela primeira vez, o Kwak se via travado e sem conseguir dizer palavras simples, tudo isso, enquanto apenas tinha que encarar o garoto. créditos: @shibuinni3 status: disponível
Mapeando Estrelas (Gunil + Jungsu) Haviam poucas pessoas no entorno de Kim Jungsu que amavam tanto astronomia quanto ele. Não foi difícil se aproximar quando Goo Gunil, recém chegado em sua pequena cidade, se mostrou tão interessado quanto ele em astros e planetas distantes. Conhecer um ao outro era como mapear estrelas: cada detalhe era precioso e cada descoberta encantadora. créditos: @thefoxyang status: disponível
Doutor Gunil (Gunil + Junhan) Saber se comunicar com animais era uma ótima característica, na opinião de Gunil. Além de ajudar muito na sua profissão, já que saber exatamente onde um animalzinho sentia dor era muito útil para qualquer veterinário, ainda havia mais uma grande vantagem: saber que seu interesse por Hyeongjun era recíproco, conseguindo novas informações muito úteis através de seu gatinho de estimação em toda consulta de rotina. créditos: @thefoxyang status: disponível
Neon (O.de + Gunil) Gunil não costumava tirar selfies, em parte por timidez, em parte por falta de prática. Quando finalmente conseguiu decorar seu quarto com as luzes de neon que tanto queria, a ideia de tirar uma foto na iluminação roxa foi apenas natural. De tão natural, sequer sentiu a típica vergonha de sempre e postou por impulso aquela foto sem camisa. Ele não esperava que Seungmin fosse querer ver a decoração de seu quarto pessoalmente, mas o que havia a perder? créditos: @thefoxyang status: disponível
Todas As Nossas Vidas (O.de + Junhan) Havia um ditado não tão conhecido, que afirmava que os humanos tinham somente sete vidas, e em todas elas, eles cruzavam com sua alma-gêmea. A primeira vez em que Seungmin ouviu isso, nunca mais saiu de sua cabeça, impregnando mais ainda quando Hyeongjun e ele juraram, que, além de se encontrarem em todas as vidas, ainda fariam de tudo para ficarem juntos créditos: @shibuinni3 status: disponível
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louismyfather · 6 months ago
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Trash Magic
"Era isso que Louis queria. Ele gostaria de morrer e renascer como algo novo. Ao lado do único ser em sua vida no qual valia a pena almejar longevidade.Ele implorou para que o vampiro o transformasse, e Harry não viu motivos para negar tal pedido tentador."
Tags: Larry Vampiros, Larry tradicional, Harry bottom, Louis tops, transando com outros homens fora o Louis (9k de palavras)
Tw: leve gore com sangue e mutilação
Os dedos de Louis criam ritmo pela insistência das batidas contra a madeira lisa da cadeira. Seu braço direito repousa contra o braço do assento, enquanto o esquerdo se dobra de modo que o cotovelo toque a madeira permitindo que a mão sirva de apoio para que seu queixo se firme imóvel ao contrário de suas pupilas se movem de um lado para outro acompanhando os movimentos sincronizados a sua frente.
Demônio.
É a palavra que Louis atribuí a Harry em certo momento de sua vida, ou da ausência dela, onde percebe que aquele que mantinha o costume de endeusar não é quem imaginava ser, é a palavra que Louis atribuí a ele ali, observando sua pele alva brilhar sob a luz artificial, e apenas nela, a luz natural do sol transformaria aquela delicada e pálida seda em cinzas, mas sob a luz de um lustre de cristais ela é deslumbrante. 
Harry é deslumbrante, ele sempre foi, e é onde seu triunfo começa, pois ele tem total consciência sobre isso, sobre o seu poder e, obviamente, o usa ao seu favor. Ele sorri como um demônio porque sabe que isso não afasta os seres mortais, apenas os atrai ainda mais para o seu domínio. 
Louis tem pena daquele pobre homem sobre o corpo sutilmente curvilíneo, no auge de seus vinte e sete anos, ele se sente o máximo, ter um homem como Harry sob si, obedecendo aos seus comandos, arfando à suas invertidas, o faz sentir como se pudesse conquistar o mundo inteiro. Louis sabe de tudo isso porque é o que consegue ler em sua mente. 
Harry geme tão alto e manhoso que se Louis não escutasse há anos aquele tipo de som, poderia acreditar que ele está no ápice de seu prazer como nunca antes chegou perto de alcançar.
Entretanto, é tudo parte do seu jogo, sua intenção é sempre hipnotizar aquele que o toma, anestesia-lo para chegar ao momento que anseia, e se Louis não estiver enganado, já não demorará tanto.
⸺ Tem certeza que o seu namorado prefere ficar só olhando? ⸺ O homem de cabelos e olhos castanhos ofega no ouvido de Harry ao lembrar da presença de Louis na suíte de paredes brancas e móveis de madeira, mais especificamente ao olhar para o lado esquerdo e ver o homem bem vestido em um terno preto observando-os. Deus, o achava tão quente quanto o homem embaixo de seu corpo. 
⸺ Não imagina o quanto ele adora observar ⸺ Harry responde para ele, mas não com seus olhos nele, as írises verdes mescladas em um azul acinzentado estão ocupadas encarando Louis, e ainda assim tem disposição o suficiente para segurar o homem pelos ombros virando-o na cama grande, trocando suas posições. 
Agora Harry está por cima e toda a sanidade do homem por baixo vai para o espaço, ele fecha os olhos e firma suas unhas nas coxas torneadas, sentindo Harry pular em seu colo como se sua existência dependesse daquilo, os músculos de suas coxas se contraem e todo seu corpo desnudo sua. 
No segundo de mais êxtase, entre um inspirar e expirar, as presas afiadas cravam na veia mais saltada do pescoço desprotegido do homem que agora se debate contra o peito alheio, ele tenta afastar inutilmente Harry de seu corpo, mas a cada segundo suas forças diminuem até o instante que sequer consegue se mover. Ele parece aceitar em certo momento que aquele é seu destino, de seus olhos correm lágrimas de dor por sentir sua pele rasgar do início do pescoço a clavícula enquanto o demônio ainda em cima de seu corpo admira suas expressões e seu sangue escorrendo sem qualquer intenção de suga-lo de uma vez para acabar com sua dor, só ali Louis levanta de onde está e se junta ao seu amante na cama. 
Harry deita ao lado do corpo mutilado após lamber algumas faixas de sangue espalhadas pelo peito de sua vítima e deixa que Louis desfrute de seu banquete sem precisar fazer muito esforço.
O vampiro suga o sangue enquanto ele ainda está quente, pois antes que o coração pare, ele precisa se afastar do corpo sem utilidade. Assim que isso acontece, ele se deita ao lado de Harry, que continua nu, mas sua pele antes pálida está pintada de vermelho desde sua boca à metade de seu abdômen, os cachos castanhos espalhados sobre o travesseiro manchado combinam com a tonalidade das sobrancelhas franzidas ao reclamar sobre sua situação.
⸺ Que sacrifício eu não faço para desfrutar de um bom banquete ao lado de meu amado companheiro ⸺ Harry murmura, esticando-se sobre os lençóis sem qualquer intenção de levantar dali.
⸺ Não finja que não gosta de aumentar seu ego ao ser tomado com tanta devoção por cada um deles. ⸺ Louis responde, e Harry sorri com seu sorriso de demônio, suas feições angelicais contrastam com a cena perturbadora ao ser vista com distância, mais tarde eles se livrarão daquele corpo, como fazem com todos os outros há mais de um século, mas por enquanto Louis fita as pupilas dilatadas de Harry sob a luz clara do lustre e isso faz sua pele arrepiar, sua pele gelada e sem vida se arrepia com memórias da primeira vez que viu aqueles olhos sob um lustre de cristais como aquele, bem menos eficiente em dar atenção todos os detalhes do rosto esculpido, mas iluminado o suficiente para destacá-lo na multidão em uma época bem diferente daquela.
Louis era o filho homem mais novo dentre os seis filhos da prestigiada família Tomlinson, seu pai era um burguês que recebia tratamento de nobreza pela sua influência e seus contatos dentro da corte inglesa. A virada do século XIX para o século XX se aproximava, as festas eram comuns e na da vez se festejava a apresentação à sociedade da única filha mulher da família, um lindo baile havia sido planejado para a comemoração dos quinze anos da garota que provavelmente se casaria antes de seu irmão Louis por mais que ele fosse oito anos mais velho. Louis não compactuava com os costumes e leis da sociedade que vivia, mas também não questionava tanto sobre. 
A aquela altura todos os seus outros irmãos já haviam se casado, por mais que dois deles ainda vivessem ali com suas esposas e frequentemente realizassem piadas sobre sua falta de pretendentes, Louis não se importava com nada disso, ele preferia viver na perspectiva dos livros que lia e dos cadernos que desenhava. 
A noite do baile foi tomada por todos como um evento, mulheres e donzelas chegavam o tempo inteiro com seus cabelos à moda da época, jóias preciosas brilhando em seus pescoços, pulsos e orelhas, e o que falar dos vestidos, um mais chamativo que o outro com detalhes por toda a estrutura. Louis sentia vontade de buscar seu caderno de desenhos em seu quarto e traçar os detalhes em bordado e brilhantes em uma folha branca, mas aparentemente, ao invés disso, precisava tirar uma das moças que trajavam as saias bordadas para dançar.
Ele não sentia vontade alguma de realizar aquela ação, porém escutou por tanto tempo tantas bocas diferentes o ordenando a fazer aquilo que decidiu acatar a ordem. Ele tentou por um momento, parou em um canto estratégico do salão e passou a observar os trajes e os rostos das pessoas dançando ou timidamente tentando se manter naturais ao estarem paradas na multidão. Admirou os traços puros nos rostos delicados, mas um rosto que expressava o contrário do que deveria buscar foi o que prendeu toda a sua atenção.
Dentre os corpos rodopiando e deslizando no salão ao som da música lenta que alcançava todo o ambiente, Louis observou um corpo parado no meio de todos eles, a mão pálida segurava uma taça de vinho, o ponto inicial de foco para o garoto subir seus olhos pelo braço coberto pelo terno azul marinho de botões abertos expondo a camisa branca por baixo da peça. Muitos homens se vestiam de azul e branco aquela noite, mas esse era diferente, o terno azul possuía bordados dourados, a cor brilhava tanto como se a linha que o bordou tivesse sido banhada em ouro, a camisa também se destacava com seus babados por toda a região da gola ao peito.
Era claro que não havia sido os trajes daquele homem de aparência jovem que chamaram a total atenção de Louis de maneira que ele parecia hipnotizado, estático em seu lugar olhando para sua direção, as ondas esvoaçantes no cabelo alheio o fazia imaginar como poderia passar horas gravando o detalhe de cada fio castanho, e como enquanto descansava de sua observação fixa, admiraria seus olhos tentando desvendar a cor deles, pois eles pareciam estranhamente um dia terem sido de um verde intenso, mas que foi tomado por um azul quase acinzentado, se aquilo fizesse o mínimo esforço para ter sentido.
Louis não se importava com o que as pessoas achariam, seus pés quase andaram sozinhos em direção ao rapaz misterioso, mas por precaução virou o rosto rapidamente para ver se alguns de seus irmãos ou seu pai o olhava, ao ver que ninguém prestava atenção em sua figura, voltou-se outra vez ao rapaz que não já não estava mais no mesmo local.
Seus olhos correram eufóricos por todo o salão, caçando sem sucesso aquele que o impressionou, queria torturar a si mesmo por tê-lo perdido de vista. 
Por um segundo de sorte em que conferiu os corredores que levavam para fora, o encontrou entrando no corredor que levava em direção ao jardim. Dessa vez não o perderia tão fácil de novo.
⸺ Quem é você? ⸺ Louis soltou a pergunta em um tom de voz mais agudo que o necessário no instante que seu pé direito tocou a grama do jardim, o rapaz de seu interesse estava a mais de dois metros de distância e continuava a andar rápido até escutar a pergunta deferida para si, na ausência de outra pessoa no jardim extenso e mal iluminado, seu corpo parou e após um pequeno inspirar se virou de frente aquele que o abordou. 
⸺ Não é educado deferir perguntas sem um cumprimento antes. 
Louis sentiu seu rosto corar instantaneamente, não sabia dizer se foi pela devolutiva rápida e esperta de sua pergunta, pela voz rouca e aveludada que a pronunciou, ou pelo sorriso quase angelical estampado no rosto ainda mais bonito visto de perto.
⸺ Me d-desculpe ⸺ Louis se recompôs e refez sua fala. ⸺ Boa noite, eu sou Louis Tomlinson... e você, quem é?
O sorriso, que Louis então teve completa certeza de ser digno apenas de um anjo pelos lábios rosados tão bem desenhados e com direito a uma covinha de cada lado da bochecha, se iluminou no rosto gracioso e enfim obteve sua resposta. 
⸺ Pode me chamar pelo meu primeiro nome Harry, mas meu sobrenome é Styles. 
⸺ Acho que não conheço a família Styles.
O sorriso se tornou mais contido no rosto do rapaz misterioso que Louis descobriu se chamar Harry, suas mãos se cruzaram atrás do corpo, destacando os ombros largos e o formato perfeito de seu peitoral, que Louis tentou não encarar por muito tempo, mas Harry voltou a sorrir abertamente somente por perceber que ele o fez. 
⸺ Um integrante da família Styles não pisa os pés sobre o solo dessa cidade há um bom tempo, Louis Tomlinson. 
⸺ Por favor, me chame apenas de Louis ⸺ mal viu quando seus pés fizeram os passos que o separavam de Harry, seu rosto voltou a corar ao ver a proximidade que deixou seus corpos e voltou a se afastar fingindo uma tosse e continuando o assunto. ⸺ São de outra cidade, então? Está por aqui de passagem?
⸺ É, digamos que não sou da cidade, Louis, mas moro aqui há bastante tempo. ⸺ Explicou refazendo os passos que Louis deu para trás, passeou seus olhos claros por todo o seu rosto corado, tão averso ao seu pálido, e passou ao seu lado, encostando seus ombros ao trocar as posições que estavam de início. 
⸺ Deve ter saído de casa muito cedo, então, se já mora aqui há um bom tempo e ainda parece ser tão jovem. 
Harry admirava a forma espontânea que Louis formulava suas frases, mas não poderia deixar passar sua última fala sem ressaltá-la.
⸺ Jovem? ⸺ Questionou com um sorriso. ⸺ Quantos anos acha que tenho?
⸺ Vinte ou vinte e um anos, pode ter a minha idade, eu tenho vinte e três. ⸺ Louis sorriu cortez.
⸺ Chegou bem perto ⸺ Harry apontou, após crispar os lábios e se demorar a responder.
Louis estava encantado, sua admiração quase não dava espaço para perceber o quão nervoso estava na presença do outro homem, nunca sentiu suas mãos suarem nem suas bochechas esquentarem ao estar próximo de ninguém, perto de Harry essas reações vergonhosas se manifestavam em demasia, mas Louis não desejava que ele fosse embora tão cedo. 
Como se lesse seus pensamentos, Harry não foi a lugar algum por um bom tempo, também não trocaram muitas informações, ao fim daquele momento, Harry perguntou se Louis poderia concedê-lo um "passeio turístico" pelo grande jardim que rodeava a propriedade e ele obviamente não tinha razão para negar. 
Seguiram lado a lado, com seus braços tocando-se vez ou outra, porventura ou propositalmente. Algo dentro de Louis esquentava quando isso acontecia e seu coração acelerava por um instante. 
Quis acreditar que existia a possibilidade de Harry sentir algo parecido quando ao final do passeio ele o questionou quase sem jeito se poderia voltar na outra noite para visitá-lo por ter apreciado sua companhia. Louis não possuía motivos para não confirmar que sim, poderia, não achava que o homem fosse mesmo aparecer, mas assegurou que poderia vir se desejasse.
Na noite seguinte, Harry estava lá. Sentado de pernas cruzadas sobre um banco de madeira que podia ser visto da janela do quarto de Louis e apenas dela, sabia que ele observaria de lá e sabia que mesmo sem esperanças que aparecesse, o esperaria.
Ele desceu ao seu encontro naquela noite, na noite após aquela e em sua sucessora.
Com o passar dos dias, o jardim havia se tornado um ponto fixo para os encontros que duravam horas entre diálogos curtos, olhares intensos e toques sutis quase inexistentes de suas mãos quando ambas se encontravam repousadas uma ao lado da outra sobre o banco. 
Certa noite, após algumas semanas de encontros diários, Louis caminhou pelo jardim segurando duas taças de vinho, ofereceu uma a Harry assim que sentou ao seu lado e se surpreendeu quando ele não aceitou. 
⸺ Eu não bebo, querido ⸺ ele disse.
⸺ Que estranho, lembro-me de tê-lo visto segurando uma taça na noite do baile.
⸺ Não me deixou terminar ⸺ Harry riu penteando com os dedos a franja bagunçada de Louis. ⸺ bebo apenas formalmente em eventos como aquele, mas beba, querido, adoraria admirar suas feições enquanto desfruta de um bom vinho como imagino que este seja.
⸺ Eu também não bebo, não gosto, iria beber apenas para acompanhá-lo. ⸺ Louis assumiu. 
⸺ Pois que bom que eu dei valor a sinceridade e não a educação e não aceitei o vinho. Não gostaria de vê-lo fazer nada que não quisesse. ⸺ Harry comentou, parando de tocar nas mechas lisas do cabelo alheio. Sentiu que mesmo que tivesse passado um bom tempo o acariciando, Louis ainda desejava seu toque, decidiu testar até onde poderia ir, deslizando seus dedos pelo rosto corado e macio, tocando suas bochechas e sentindo sua quentura, seu queixo bem delineado e enfim seu pescoço. 
Contornou o formato das veias que corriam o sangue que permitia que seu corpo continuasse vivo, no entanto não se demorou ali, admirou de fato os lábios finos, rosados e bonitos, mas antes que tomasse qualquer ação foi Louis a eliminar a distância entre seus corpos e rouba-lhe um beijo. 
Louis tremeu em um leve susto ao sentir as mãos de Harry ao redor de sua nuca, elas eram frias como se não houvesse calor em mais uma noite quente de verão, mas não demorou prestando atenção nesse detalhe, se Harry segurou em sua nuca e o puxou para mais perto, significava que ele queria seu beijo, o correspondia. 
Em uma carga de coragem que não duraria por muito tempo, Louis subiu sua mão pelo braço coberto apenas por uma camisa branca de tecido fino, tentou ignorar a frieza em sua pele quando tocou seu pescoço e parou de explorar seu toque ao chegar na bochecha, sua pele era lisa como seda e macia como algodão, mas seus lábios não pediam nesse deleite, Louis sentia-se no céu.
Sentia-se como se estivesse no paraíso, mas rapidamente foi derrubado de volta, caindo no inferno.
Ao se afastar de Harry para tomar fôlego, olhou em direção a porta que conectava o jardim à cozinha e viu uma de suas criadas, estática, encarando a cena assustada e claramente enojada. 
Louis se afastou minimamente de Harry e olhando para a empregada pronunciou seu nome de forma gaguejada, se levantou para tentar impedi-la de sair do jardim e correr para o escritório de seu pai para dedura-lo, mas já era tarde demais, a mulher deu meia volta e deu passos longos na intenção de voltar para dentro.
Com olhos marejados, Louis criou coragem de olhar para Harry e ver sua reação diante aquele deslize, mas ao fitar o banco não o encontrou. De cenho franzido, mirou de volta a porta, encontrando o garoto encostado contra a madeira da porta impedindo que a mulher passasse. 
Ela pediu baixo e rígida que ele a desse licença e a cena que se deu a seguir Louis só conseguiria digeri-la e descrevê-la anos depois do que de fato aconteceu. Em um segundo a mulher pedia passagem para entrar, Louis abaixou a cabeça porque não queria aceitar o que seria o início do fim do que poderia ter com Harry, mas tudo o que escutou em seguida foi um grito agudo e assustado, seu corpo soltou um espasmo pelo susto do som e ao voltar a olhar para frente viu a mulher de olhos arregalados sendo sustentada pelo braço de Harry que tinha os dentes fincados em seu pescoço. 
A criada aos poucos foi fechando os olhos e antes que ela parasse por completo de se mover, Harry a jogou no chão, Louis permitiu que as lágrimas que segurava descessem por suas bochechas ao encarar o corpo sem vida sobre a grama com um corte gigantesco no pescoço. Completamente ofegante, Louis olhou para Harry e viu a frente inteira de sua camisa branca manchada de vermelho, vermelho do sangue da mulher que ele acabou de matar, a parte pior foi reservada ao seu rosto, o sangue se espalhava da boca ao pescoço, mas tinha um destaque maior nas grandes presas ao lado de seus dentes superiores. 
Louis não conseguia raciocinar coisa alguma nem entender absolutamente nada, mas ele permaneceu ali, ele não correu com medo de ser o próximo, na verdade ele não conseguia sentir medo algum de Harry.  
⸺ Você a matou ⸺ Louis falou em voz alta a única coisa que passava em sua mente.
⸺ Não importava o que tentássemos dizer ou explicar, muito menos subornar, ela iria contar ao seu pai o que viu. ⸺ Foi o que disse, secando a boca e as mãos na parte ainda limpa da camisa como se estivessem molhadas com água.
⸺ Como sabe? ⸺ Louis chorou.
⸺ Foi o que li na mente dela. 
Louis se sentiu ainda mais desolado, tampou o rosto com as mãos e fechou os olhos em desespero, escutou Harry começar a dar passos que ficaram cada vez mais altos, sinalizando que ele caminhava em sua direção, no entanto não se afastou. 
⸺ Sei o que se passa na sua cabeça, querido, e nem preciso lê-la para saber disso ⸺ Harry disse ao chegar em sua frente e tocar seu pulso. A princípio, Louis rejeitou o toque, mas Harry o tocou outra vez, fazendo um pequeno carinho em sua pele e acabou deixando que ele retirasse suas mãos de seu rosto. Harry colocou suas próprias mãos sobre o queixo de Louis erguendo-o para que ele olhasse para si, e passou seus dedos em suas bochechas enquanto voltava a falar. ⸺ Entenderei se decidir se afastar por não entender o que acabou de acontecer ou o que eu sou.
Louis chegou a se afastar, por mais torturante que fosse ver aquele por quem estava perdidamente apaixonado aparecer todas as noites para encontrá-lo, mas não ter coragem de descer de sua janela para lhe encarar. 
Louis chegou a se afastar, mas não conseguiu se manter distante por muito tempo.
⸺ Quantos anos você realmente tem? ⸺ Louis perguntou na noite em que se reconciliaram. Estavam sentados sobre a grama em um ponto no jardim afastado da casa. 
Harry riu por antecipação ao imaginar a reação que Louis teria. 
⸺ Eu tenho cento e quarenta e dois anos.
Louis abriu a boca em um perfeito O e quase sentiu sua respiração faltar.
⸺ Vampiros são imortais?
⸺ Apenas os que são inteligentes o suficiente, querido. ⸺ Harry sorriu encostando seu nariz no de Louis antes de tentar chegar em seus lábios, mas o garoto recuou ao seu toque.
⸺ O que o aflige agora? ⸺ Harry perguntou em um tom sussurrado, levando seus dedos à bochecha rosada de Louis.
⸺ Você precisa mesmo matar as pessoas para se alimentar? ⸺ Perguntou e viu o amante o olhar como se fizesse uma pergunta idiota. ⸺ Eu sei que pode parecer uma pergunta idiota, eu só não consigo tirar a imagem de você matando aquela pobre mulher no jardim aquele dia, era uma vida, que teve fim porque você… a matou.
Harry passou alguns bons segundos refletindo sobre o que responder, continuou a fazer seu pequeno carinho no rosto alheio, enquanto mordia de vez em quando seus próprios lábios.
⸺ Lembra que naquela noite você chegou me oferecendo vinho e eu não aceitei? ⸺ Perguntou calmamente, e Louis assentiu. ⸺ A imortalidade é um presente divino, querido, mas tem seus malefícios, minha pele delicada e pálida pode se desmanchar em cinzas se eu me atrever a me expor na luz do sol, assim como posso estar diante das mais deliciosas comidas e bebidas e não posso desfrutar de seus sabores, porque dependo de sangue quente para continuar de pé, sangue é o único gosto que posso sentir sob meu palato, é a forma que sobrevivo. Você entende, querido? ⸺ Voltou a questionar ao fim de sua explicação, Louis assentiu, voltando a se aproximar deixando que seus lábios enfim se tocassem.
O verão que tomou a Inglaterra foi embora permitindo que a primavera chegasse, no entanto a paixão que se formou naquela estação permaneceu firme e estabelecida. Louis estava cada dia mais perdidamente apaixonado por Harry, atraído pela sua imagem inebriante como uma mariposa se atraia pelo fogo. 
O vampiro se tornou seu amado e seu porto de fuga da realidade que contribuía para que sua dependência se intensificasse ainda mais. Antes do fim do verão, sua irmã havia sido obrigada a se casar com um nobre de histórico problemático com o dobro de sua idade, Louis foi obrigado a vê-la aceitar o seu destino sem poder fazer nada a respeito, ele não tinha qualquer poder ou voz, mas foi a si que a garota confiou suas últimas esperanças. Em seus quartos vizinhos, Louis a escutou chorar todas as noites, mas o limite chegou quando na noite anterior a cerimônia, ela chorou copiosamente em seus pés implorando para que impedisse seu casamento. 
Louis não conseguiu fazer nada e se sentiu culpado por isso, mas chorou sendo acolhido nos braços de Harry, que deslizou os dedos por seus cabelos lisos, convencendo-o que não podia ter controle sobre nada daquilo e contando como a sociedade em que viviam era cruel e injusta, mas que nada poderiam fazer para mudá-la além de esperar que o tempo o fizesse. 
Ao relembrar daquele tempo, Louis percebia como Harry o encontrou por meses, mas pareceu querer dar um passo à frente no momento em que estava mais fragilizado para ter menos chance de recusa. Na mesma noite em que acontecia a festa do casamento, Harry convidou Louis para fugir com ele.
Na época não achou motivos para recusar, sua relação com sua família estava em conflito e a única pessoa com quem mantinha uma boa relação havia sido tirada de sua vida sem mais nem menos.
Louis aceitou fugir, mas com uma condição.
Que Harry o transformasse em um vampiro. 
Para Louis, o motivo do pedido era simples, estava apaixonado por Harry, sentiu seu coração se encher de alegria com seu convite, mas sabia que por onde corresse seu passado o perseguiria, sua fraqueza faria parte de sua vida, se a vida continuasse a ser a mesma. Em alguns de seus questionamentos sobre vampiros, Louis questionou a Harry se ele lembrava como havia sido sua transformação, o vampiro negou contar, mas ao receber essa devolutiva negativa, o pediu para detalhar apenas como era a sensação, ele lhe descreveu a forma como aquele que passava pelo processo de transformação precisava estar em um estado de equilíbrio entre a vida e morte e ao beber o sangue esse conceito simplesmente deixaria de existir dando lugar ao poder da imortalidade.
Era isso que Louis queria. Ele gostaria de morrer e renascer como algo novo. 
Ao lado do único ser em sua vida no qual valia a pena almejar longevidade.
Ele implorou para que o vampiro o transformasse, e Harry não viu motivos para negar tal pedido tentador.
Louis nunca se tornou sabedor do real passado de seu amado, por mais que perguntasse várias vezes, Harry nunca o contou como havia sido sua transformação.  
"Não pude contar com o prazer de ter uma escolha, querido, e é por não ter conseguido uma experiência agradável que farei de sua transformação um grande ato."
Foi o máximo que conseguiu em uma de suas tentativas de descobrir como tudo ocorrera.
E ele nunca mais abriu a boca para falar sobre esse assunto, mas sem dúvidas cumpriu com sua promessa de fazer da transformação de Louis uma experiência inesquecível.
Louis apertava seus dedos contra os cachos bagunçados de Harry, seus corpos não usufruíam de vestes em uma noite fria que congelava as flores desabrochadas no jardim, pois aquele quarto de motel nunca esteve tão quente. Louis gemeu alto quando o vampiro rebolou lentamente em seu colo, esfregando-se contra a região mais sensível e suscetível a prazer do corpo que estava há horas sendo estimulado sem receber um alívio.
Quando Louis suspirou leve ao sentir seu ápice se aproximar como nunca, apenas sentiu o baque de seu corpo sendo jogado contra os lençóis e não teve tempo de reagir quando as presas afiadas romperam sua pele em um choque de êxtase.
Em momento algum se debateu sob o outro corpo ou gemeu dolorido, por mais que sentisse uma dor incomparável. Sentia a vida deixar seu corpo lentamente e quanto mais a morte se aproximava, simplesmente apertava com mais força os dedos ressecados e pálidos contra os cachos castanhos e macios. 
Harry continuou a suga-lo, e Louis acompanhou sua visão começar a escurecer, até que tudo parou, tanto a dor quanto a drenagem de seu sangue, seus olhos voltaram a enxergar e seu sistema nervoso sentiu as mãos frias de Harry abertas em suas costas fazendo seu corpo mole e gelado voltar a se sentar. 
Louis se tornou um mero observador, mirou as presas afiadas junto ao contraste da pele extremamente pálida com o vermelho de seu sangue espalhado por uma boa extensão dela. Assistiu Harry levantar um de seus próprios pulsos na altura do rosto de morder a área onde suas veias eram mais ressaltadas, o sangue do vampiro começou a se espalhar pelos lençóis brancos, até chegar nos lábios de Louis, que o sugou como se se tratasse de um líquido vital e essencial e naquele momento realmente era. 
E tudo virou uma grande mistura de sensações, Louis sentiu sua pele esquentar junto a cada gota de sangue que sugava para dentro de seu corpo, a cada segundo achava que precisava de mais, até Harry afastá-lo avisando-lhe que era o suficiente. Ah, Harry, Louis acreditava com toda certeza que não poderia haver ser mais divino para ter ao seu lado, para tê-lo transformado, lhe presenteado como um Deus com o dom da vida eterna. 
Louis não soube em que momento parou de admirar cada detalhe de Harry, para ter seus lábios selados nos dele, o gosto de seus sangues se misturando em suas línguas só não conseguiu ser mais gostoso que a sensação de Harry o montando sem aviso segundos depois, seus cabelos longos acompanharam seus movimentos de subir e descer, e seus lábios vermelhos produziram os sons mais deleitosos que Louis escutou em toda a sua vida.
Naquela noite, Harry então se tornou algo além de um amante para Louis, ele era seu mentor, seu criador, ele o ensinaria como viver em sua nova forma.
Vinte e quatro horas haviam se passado após a transformação e Louis sentia uma fome que quase o debilitava, suas pupilas quase tomavam o azul, que se tornou ainda mais claro em suas irises, Harry disse que era hora da caçada. Ele os vestiu como se fossem dois nobres fugidos no castelo real, e pelas suas aparências límpidas e os sotaques pertencentes a cidade do rei, não era tão difícil assim acreditar. 
Os dois andaram juntos pelas ruas da cidade que escolheram se mudar, sendo ela a capital francesa, até adentrarem um bordel caindo aos pedaços por fora, mas devidamente aconchegante por dentro, Harry chegou no dono do estabelecimento pedindo para eles um quarto e sua garota mais bonita, o homem deu um sorriso aprovador e cúmplice para Harry, chamando uma bela jovem loira de olhos claros vestida em trajes brancos que incluíam um charmoso corset. 
⸺ A sua pele é tão fria ⸺ A moça comentou inocentemente, beijando a pele do pescoço descoberto de Harry. Louis acompanhava a cena sentado sobre uma poltrona, Harry estava em pé a alguns metros de distância, segurando sutilmente a cintura da garota quase pendurada em seu pescoço, ela sorriu levando os lábios em direção aos de Harry na tentativa de beijá-lo, mas o vampiro a segurou pelo queixo inclinando-o para cima, silenciosamente pedindo permissão para ser sua vez de explorar seu pescoço. 
A loira gemeu alto quando Harry começou a chupar a região, mas seu grito foi mudo quando ele cravou as presas em sua pele, enquanto puxava sua pequena adaga de estimação de seu bolso, afastou-se sem sugar uma gota sequer e fez um corte horizontal na pele delicada, seu vestido antes branco em segundos se banhou de vermelho, Harry a deixou cair no chão debatendo-se de dor e tentando falhamente estancar seu próprio sangue colocando as mãos sobre o corte profundo e extenso, quando o vampiro achou que foi o suficiente, pegou a moça ainda viva nos braços e a jogou contra o sofá. 
⸺ Venha desfrutar de seu primeiro banquete, querido, aproveite enquanto ela ainda tem vida, pois sua lição número um é: nunca sugue dos mortos. ⸺ Harry falou, e Louis tratou de levantar, obedecendo o que lhe foi mandado. 
Cenas como essa se seguram nos dias seguintes, por anos e décadas, Louis nunca finalizou uma vida sequer deixando que esse trabalho fosse feito pelo seu amado, não que não tivesse coragem de capturar uma presa e sugar sua vida para fora, mas Harry gostava de fazer isso. E apenas décadas após aquela primeira noite, Louis entendeu o quanto.
⸺ Vocês realmente têm uma bela casa ⸺ O homem elogiou ao adentrar a sala de estar da mansão que Harry e Louis adquiriram quando voltaram para Londres no final da década passada. 
Era verão em 1960 e eles haviam feito uma ótima escolha para aquela época do ano, as janelas de vidro com certeza eram práticas no controle do clima quente, no entanto ameno. 
⸺ Deixe-me ver se entendi, vocês são bonitos, elegantes e ainda por cima ricos, tem certeza que não possuem nenhum parentesco com a rainha? 
Louis riu contido pela chuva de elogios que recebia do homem desde o momento que o buscou em seu apartamento caído na região decadente de Londres. Eles o conheceram em um bar na noite antecessora àquela, o homem, Ryan ⸺ como falou que gostava de ser chamado ⸺ se encantou por seus rostos joviais e as roupas de grife, e com mais um pequeno empurrãozinho da boa lábia de Harry, Ryan aceitou encontrá-los de forma privada na noite seguinte. 
⸺ Você está apenas sendo gentil ⸺ Louis disse com um sorriso ensaiado no rosto. ⸺ Posso lhe servir uma taça de vinho? ⸺ Ofereceu, Ryan assentiu seguindo Louis pela extensa sala de estar, até chegar a um sofá de frente uma parede com prateleiras de garrafas de vinho. ⸺ Safra de 1899, este com certeza foi um grande ano. ⸺ Louis apresentou, entregando a taça pela metade ao homem com lábios entreabertos sentado no sofá pensando como era mais fácil ganhar na loteria do que ter acesso a um vinho tão antigo, aquela com certeza era uma noite de sorte. 
⸺ Não vai tomar também? ⸺ Ryan perguntou antes de levar a taça aos lábios.
⸺ Não gosto de beber entre as refeições. 
O homem assentiu em entendimento. ⸺ Seria esse o segredo para ter um corpo tão bonito? ⸺ Não perdeu tempo em elogiar novamente, fitando o corpo magro marcado dentro de uma camisa preta de mangas longas e gola alta e uma calça social justa, Louis sorriu dizendo que "talvez". ⸺ Onde está Harry? ⸺ Ele perguntou em seguida.
⸺ Oh, Harry está lá em cima a nossa espera. ⸺ Louis disse, começando a dar passos lentos em direção a escada sem olhar para trás, não precisava, sabia que Ryan o seguiria sem hesitar. Chegava a ser ridículo a maneira como aquilo era fácil.
Ao chegarem à porta do quarto, Louis a abriu com um pequeno sorriso no rosto esperando ver Harry sentado sobre a cama pronto para atacar, mas franziu as sobrancelhas ao não encontrar ninguém.
⸺ Harry? ⸺ Chamou incerto.
⸺ Estou aqui ⸺ Escutou sua voz rouca sair de dentro do banheiro, ouvindo seus passos se aproximarem até estar no mesmo cômodo que o homem e o outro vampiro. Ryan ofegou com a imagem a sua frente, e Louis permaneceu estatístico, sem saber exatamente como deveria reagir.
Harry estava completamente nu, seu corpo pálido coberto pelos respingos de água indicavam o banho decente, fora seu cabelo molhado, era covardia como ele ficava mais lindo longo pela ação da água, que fazia com que as ondas das mechas se desfizessem deixando-o liso. O vampiro desfilou até ficar de frente a Ryan, ergueu seu queixo com as duas mãos e o beijou. 
Uma hora havia se passado desde o início da estúpida cena, na opinião do vampiro de olhos azuis. Harry transou com Ryan, ele sentou Louis em um lado da cama deixando o homem no outro e o montou encarando o rosto do outro vampiro, depois da ceninha ridícula, Harry os levou para a sala e amarrou as mãos de Ryan com a fita que amarrava o robe que ele vestia de maneira que imobilizasse o movimento de seus membros superiores e que cada vez que se mexesse tentando se soltar, o nó se apertasse mais. Harry subiu em seu colo, mas dessa vez não para iniciar outra sessão de ciúmes em Louis sentando do lado oposto do sofá e sim para iniciar sua tortura. 
Louis assumiu que no início gostou, gostou de ver Harry mutilando com uma lâmina afiada o homem que tomou o corpo que deveria ser tomado apenas por si, sentiu vontade sufoca-lo com suas próprias mãos cada vez que ele apertou a pele de Harry ou investiu nele, Louis não era ingênuo, sabia que o amante já havia tido outros homens antes dele e que em todas as caçadas usava de seu charme para atrair as vítimas, mas nunca achou que chegaria onde aquilo escalou. 
Gostou de ver Harry o mutilando, provava que tudo o que acontecera minutos atrás no quarto não passou de uma cena como todas as outras, continuou admirando Harry fazer o que fazia, até que começou a achar que aquilo estava se estendendo mais que o necessário. 
Harry abriu o robe de Ryan, expondo sua pernas e fez inúmeros cortes profundos em suas coxas, fazendo-o sangrar, sem sugar uma gota sequer de todo o sangue derramado e não estancado, Louis viu o homem começar a chorar, e entre seus gritos por misericórdia pedia que Harry o matasse de uma vez, mas o vampiro não parecia nem um pouco preocupado em se preparar para fazer isso, apenas permanecia com o sorriso sádico nos lábios. 
⸺ Porque não o morde de uma vez? ⸺ Louis preferiu intervir, todo aquele sangue estava o deixando louco, suas presas começavam a doer, mas ele nunca sugava uma vítima antes de Harry o fazer. ⸺ Ou o mate.
Harry deixou a atividade que fazia um pouco de lado, encarou Louis nos olhos e o questionou sorrindo. ⸺ E que graça isso teria?
O vampiro de cabelos longos se ergueu em direção a mesa de centro para pegar uma tesoura de ponta afiada, mas antes que ele retornasse com ela para cima de Ryan, Louis cerrou os dentes, puxando o corpo do homem em direção a suas presas e sugou o sangue de seu pescoço até achar que fosse o suficiente para tirá-lo a vida.
O sorriso grande de Harry morreu aos poucos quando se virou e viu que Louis havia matado Ryan, logo, acabado com a sua diversão.
⸺ Como você é estraga prazeres, querido. ⸺ Harry revirou os olhos e sorriu sem humor, deixando o amante sozinho na sala. 
Louis se sentia estúpido, um completo idiota por ter demorado sessenta anos para perceber que Harry nunca matou apenas pela necessidade de sobrevivência, ele matava pelo prazer que sentia em fazer isso.
Ele era um demônio, o que tirava Louis da razão porque acreditou e disse por todos esses anos que o vampiro era a mais pura personificação de um anjo.
⸺ Não finja que não gosta de aumentar seu ego ao ser tomado com tanta devoção por cada um deles. ⸺ Louis responde, e Harry sorri como o demônio que é, demorando alguns segundos para sentar na cama, porque Louis o encara em seus olhos como a muito tempo não é de seu feitio fazer.
⸺ Vai querer se livrar do corpo agora ou deixará para mais tarde? ⸺ Louis pergunta ao sair de seu transe. 
⸺ Você poderia fazer as honras, querido? ⸺ Pergunta Harry, sorrindo falsamente meigo. Louis concorda, e o vampiro de cabelos ondulados sorri ainda maior como agradecimento e tenta encostar seus lábios no do outro vampiro, que recua. ⸺ Encontro você na sala de estar depois?
⸺ Claro. ⸺ Louis responde e espera que Harry saia para poder começar seu trabalho.
Ele remove o corpo sem vida de cima da cama com naturalidade, retira os lençóis como se estivessem sujos de vinho e os troca por novos lençóis limpos.
Louis senta na colcha branca e nova, e novamente é tomado por devaneios, ele reflete sobre suas memórias como se antes não tivesse poder sobre ela, como se estivessem adormecidas, presas, e agora estavam livres para tomar conta da razão.
Ter estado com Harry por todos esses anos com certeza foi um erro. Louis não nega que precisou do vampiro nos primeiros anos para aprender a viver sua nova realidade, nem se martiriza por ter demorado tanto tempo para perceber que precisava seguir sem Harry o mais breve possível, pois para quem vive o castigo da eternidade, nunca é tarde para recomeços. 
Precisava deixar Harry. 
Louis troca suas vestes ensanguentadas por novas peças limpas de tonalidade escura. Acaba por seguir em direção a sala de estar após tudo, está decidido de partir na noite seguinte, já que aquela chegará ao fim em poucas horas e não faria sentido partir sem ter o último momento na companhia daquele que por mais cruel que fosse, o criou.
Harry admira o luar sob a vidraça da janela, seus cachos estão presos em uma trança volumosa e seu corpo coberto por um longo sobretudo azul, ele escuta os passos nem um pouco discretos de Louis, maa só se vira em sua direção quando ele senta em uma poltrona alguns metros de distância da janela.
⸺ Louis ⸺ Harry o chama, seus olhos parecem ainda mais claros pela luz da luz.
⸺ Harry.
⸺ Não imagina como em noites frias como essa, eu adoraria tomar um vinho quente servido por você ⸺ Harry comenta em sentença, sem muita pretensão aparentemente. ⸺ Como o que você me ofereceu na noite que descobriu o que eu era. 
⸺ Quem me dera ter descoberto o que você realmente era naquela época. 
Harry senta sobre o apoio de mãos da janela e sorri para Louis que permanece com a expressão fechada. 
⸺ Você está ainda mais bonito do que no dia que eu o transformei. ⸺ suspira, abraçando seus braços com suas mãos quando parece lembrar de algo interessante para dizer. ⸺ Eu já o contei como fui transformado?
Louis quis rir, se não sentisse raiva em lembrar de todas as tentativas falhas de tirar uma informação sequer do outro vampiro sobre esse assunto.
⸺ Tenho tentado há cento e vinte e quatro anos fazer você contar sua história, mas nunca consegui conquistar tal feito. 
Harry morde os lábios e desvia rapidamente o olhar, Louis se acomoda melhor em sua poltrona, está curioso para ver aonde isso tudo vai chegar. 
⸺ Meus pais biológicos morreram em um incêndio causado acidentalmente por eles mesmos em uma pequena casa nos arredores de Londres. Eu tinha três anos e fui levado para um orfanato na cidade e por sorte, ou por olhos verdes e cachos naturalmente enrolados, fui adotado pelos Styles, um casal que não podia ter filhos e era dono de inúmeros hectares de terras na região rural ao sul de Londres. 
Nós vivíamos em uma fazenda devidamente afastada da cidade, minha mãe costumava se recolher cedo da noite e sair de seus aposentos quando o sol raiava no céu, poucos meses foram o suficiente para ela descobrir que eu não seria capaz de preencher o vazio que ela sentia por não poder gerar seus próprios filhos, sentávamos em salas silenciosas e trocavamos algumas poucas palavras durante o horário das refeições e no dia do meu aniversário. 
Possuía uma boa relação com meu pai, no entanto. Caçavamos juntos todo final de tarde, eu adorava caçar, existia algo sobre ter poder sobre a vida daqueles animais selvagens, sobre poder escolher entre deixá-los viver ou morrer sem ter noção do que os acertou, normalmente eu sempre escolhia a segunda opção e era dono de uma pontaria impecável. Meu pai espantava os pássaros com os gritos altos que dava em comemoração a cada animal que eu matava. 
Vinte e um anos era a minha idade quando meu pai estava no auge das festas que gostava de dar para seus amigos, ele sempre gostou de convidar alguns amigos para almoçar, caçar e até mesmo dormir nos inúmeros quartos de hóspedes que tínhamos no casarão. Eu estava acostumado, meu pai adorava exibir minhas habilidades de caçador quando seus convidados apareciam pela tarde, mas uma ocasião em específico se destacou entre as outras.
Meu pai ordenou que toda a casa fosse revirada na faxina e colocada de volta no lugar sem nada em desordem, mandou passar os uniformes das empregadas, comprou um vestido e joias novas para minha mãe e pediu que eu me arrumasse bem. 
Apesar de manter um hobby que andava longe de ser delicado, eu adorava me arrumar com tais trejeitos, meus cabelos eram longos apenas para trança-los ou modelar os cachos ao meu gosto, naquela noite vesti minha melhor calça preta de corte reto, uma camisa branca de mangas bufantes e um colete justo e deixei meus cabelos soltos em ondas perfeitamente enroladas.
Desci as escadas e alguns amigos do meu pai estavam na sala de estar enquanto outro entrava pela porta principal. Senti um arrepio tomar minha espinha quando meus olhos verdes encontraram o azul quase branco do homem que passou pela porta, sua pele era tão pálida que sua imagem era incômoda de se ver, seu terno preto se esticava em sua coluna curvada ao mesmo tempo que as mangas se dobravam em seus braços finos, e enrugados, levando em conta a aspereza e a flacidez que senti em suas mãos quando meu pai nos apresentou e me faz dar um aperto de mão no senhor que descobri se chamar March Chomsky. 
⸺ É um prazer conhecê-lo, senhor Chomsky. ⸺ Falei por educação, não recebendo uma devolutiva também educada. 
O jantar correu relativamente bem, meu pai como sempre tirou risadas de todos os seus convidados e achou assunto para conversar durante todo o banquete, eu senti vez ou outra o olhar de March queimando sobre mim, ele não tocou em um talher sequer, disse que não estava com fome e que acompanharia a mesa apenas por educação. 
Senti que minha respiração poderia correr livre após o jantar, a maioria dos convidados foi embora, restando para passar a noite somente três homens, um deles sendo March, me senti apreensivo em saber que dormiria no mesmo teto que aquele homem, sentia calafrios, mas tentei ignorar, fui para meu quarto decidido de sair no outro dia quando March fosse embora e tudo voltasse ao normal.
Algumas horas se passaram tranquilamente, estava quase cochilando quando escutei batidas em minha porta, tentei fingir que estava em um sono profundo, mas as batidas insistiram e eu acabei cedendo. 
Era minha mãe, ela segurava uma bandeja com algumas fatias de pães, geleia, um copo d'água e algumas frutas. Perguntei para quem era tudo aquilo, ela quis me entregar a bandeja dizendo que eu a levasse para o quarto em que o senhor Chomsky repousava, "ele não comeu nada" ela disse, deveria oferecê-lo uma última refeição por hospitalidade e que deveria ser eu para que houvesse menos chance de recusa, pois segundo ela, March havia gostado de mim.
Me vi encurralado, acatei a sua ordem e caminhei com a bandeja em direção ao quarto de hóspedes, dei algumas batidas na porta, quando não recebi uma resposta, girei a maçaneta e me espantei por ela estar destrancada. 
Vi March deitado sobre a cama com os lençóis cobrindo seu corpo até abaixo de seu peito, desejei boa noite e me impressionei quando recebi um "boa noite" de volta. 
⸺ Minha mãe pediu que eu trouxesse um lanche para o senhor, já que não comeu nada durante o jantar. ⸺ Expliquei, agradecendo mentalmente por ter conseguido falar sem gaguejar. 
⸺ Agradeço a gentileza, querido ⸺ ele disse, e eu senti minha pele arrepiar pelo tom suave de sua voz, e claro, pelo pronome de tratamento que ele usou. ⸺ mas não estou com fome, somente com um pouco de sede.
⸺ Eu trouxe água ⸺ disse e me aproximei a passos lentos de sua cama, deixei a bandeja na mesa encostada ao lado da cama, e dei um pequeno salto assustado quando me afastei para sair e senti a mão calejada e estranhamente gelada segurar meu pulso. 
Pensei que March fosse me falar algo ou pedir por alguma coisa, mas ele simplesmente passou alguns bons segundos com os dedos firmes em minha pele até começar a massageá-la levantando uma curta parte da manga de minha camisa folgada, apenas para me tocar.
⸺ Sua pele é tão macia ⸺ ele disse, fiquei na dúvida se agradecia pelo "elogio" ou me afastava de uma vez, contrariando as duas opções óbvias, eu permaneci estático no mesmo lugar. ⸺ Há muito tempo eu não sentia a maciez de uma pele tão sedosa, se assemelha a uma pétala de rosa. Ah, as dádivas da juventude.
⸺ O que quer dizer com isso? ⸺ O questionei, não estava entendendo onde sua fala queria chegar. 
⸺ Não me entenda mal, lindo príncipe, é dono de uma beleza natural raramente dada de mão beijada para alguém, a pele de suas mãos é macia, mas a de seus braços, seu pescoço e principalmente de seu rosto deve ser ainda mais ⸺ não fazia a menor ideia de onde ele queria chegar falando tudo aquilo, mas estava gostando de receber elogios, não acontecia com muita frequência, vivíamos isolados do resto do mundo, as únicas pessoas diferentes que via era algum amigo de meu pai que não nos visitava com frequência ou quando alguma prima de minha mãe vinha vê-la. Meu declínio começou quando me deixei levar pelas palavras bonitas, March se sentou com dificuldade na cama e puxou meu braço devagar para que eu sentasse em sua frente, eu obedeci.
⸺ Como eu dizia, sua beleza é natural, mas totalmente temporária ⸺ ele falou, e eu franzi o cenho. ⸺ uma dia franzirá as sobrancelhas dessa mesma maneira e as marcas de expressão que se formarão denunciarão sua idade ⸺ ele aproximou seus dedos longos de meus rosto e por um instante eu recuei, mas por fim deixei que ele me tocasse. ⸺ um dia essa pele tão macia se tornará flácida e seca, os belos cachos cor de chocolate ficarão brancos e ressecados, eles são tão macios hoje, querido ⸺ tomou um pequeno cacho entre os dedos e o esticou ao redor de seu indicador, sorrindo ao ver que ele se moldou da forma que enrolou. ⸺ e todos que um dia desejaram possuir seu corpo já não sentirão atração nenhuma pelas marcas que restarão para contar a beleza que um dia já teve.
Senti estupidamente meus olhos lacrimejarem com suas palavras, sabia que tudo o que ele dizia estava em um futuro distante, muito distante, eu só tinha vinte e um anos, mas era um futuro certo, triste e real, não queria chegar no futuro em o que o ele contou fosse concreto, mas iria chegar e não poderia fazer nada para impedir, impedir a cruel e natural ação do tempo.
⸺ Eu sinto que não posso deixar que isso aconteça.
March sussurrou aquela sentença, e eu não entendi absolutamente nada do que ele quis dizer, iria levantar a cabeça para olhá-lo e perguntar, mas tudo o que fiz foi sentir a força de seu corpo contra o meu, ele me jogou contra a cama, ficando por cima de meu corpo e antes que eu pudesse reagir de alguma maneira, senti as lágrimas que segurava descerem por minhas bochechas quando ele enfiou suas presas em meu pescoço.
Me debati sem forças contra seu peito, quando senti que ele drenava todo o sangue de meu corpo, de repente ele se afastou, ficou na altura de meu rosto e eu senti vontade de chorar novamente, dessa vez de ver o horror que eram suas presas enormes e todos seus outros dentes e pele ao redor dos lábios sujos de sangue, meu sangue. March acariciou minha bochecha úmida com as costas de sua mão e escutei quando ele disse uma única frase que ficou em minha mente para sempre.
⸺ Sua beleza precisa ser eternizada. 
March rasgou o próprio pulso com os dentes e pressionou sua pele ensanguentada contra meus lábios, tentei mantê-los fechados, mas me forcei a abri-los, quando a primeira gota desceu por minha garganta, senti sede, e comecei a beber seu sangue como se tomasse vinho.
Os minutos seguintes foram os mais torturantes de minha vida, meu corpo inteiro fervia, sentia como se todos os meus ossos tivessem sido quebrados, porque a dor era insuportável. 
O ar que entrava para meus pulmões descia queimando pela minha garganta, respirar se tornou um ato doloroso, eu acabei desmaiando por não aguentar. 
As cortinas cobriam a entrada do sol pela janela no dia seguinte, quis acreditar que tudo o que aconteceu não passou de um pesadelo, mas acordei na cama do quarto de hóspedes e quando me virei para o lado dei um salto ao ver as extensas manchas de sangue no edredom, olhei para baixo olhando minhas roupas e elas estavam tão sujas quanto os lençóis. Iria tentar resolver esse problema andando pelo quarto à procura de March Chomsky, mas de repente senti um cheiro de fumaça vindo do andar de baixo e escutei o grito de minha mãe. 
Corri em direção às escadas e o que eu temia se materializou. O fogo tomava tudo, pouco se via entre as chamas, mas eu vi tudo o que precisava ver, March entre os corpos carbonizados de meus pais, senti um ódio surreal subir pelo meu corpo e corri na intenção de matá-lo com minhas próprias mãos, mas antes que eu chegasse até o desgraçado, o vi acender um fósforo e incinerar o próprio corpo.
O teto da casa caía ao meu redor, e quem eu queria me vingar já tinha selado seu destino por conta própria, eu iria morrer como ele se permanecesse ali dentro, por isso corri para porta e sai. 
O fogo talvez doesse menos que a queimação que senti quando os raios de sol tocaram minha pele, pensei que não teria forças para me mover e ficaria ali parado esperando meu corpo virar cinzas, por sorte a pequena casa que os empregados dormiam era a poucos metros do casarão e estava intacta, corri para baixo do seu teto, o lá permaneci até a chegada da noite. 
Quando o sol se pôs no horizonte, voltei para casa, ou para o que sobrou dela, não existia sequer ossos para enterrar, mas sabia que tinham morrido meus pais, os dois amigos de meu pai que passaram a noite, as cozinheiras e as arrumadeiras e claro, March Chomsky.
Após a passagem de alguns dias e do sangue quente de alguns capatazes, aquele lugar não tinha mais nada para mim.
Vaguei por meses pelos arredores Londres até decidir me aventurar pela cidade, matei mais pessoas por noite do que tinha de idade quando fui transformado, o que eu mais sentia saudade da fazenda era de poder caçar, quando vi que existia uma grande semelhança no momento da escolha da pessoa que iria sangrar, acabei tomando um verdadeiro gosto pela coisa.
Passei as décadas seguintes viajando pelo continente, fui a Roma, Paris, Madrid, Lisboa, estive sozinho na passagem de todas elas e então decidi voltar para Londres, a cidade havia mudado, as pessoas também, ainda cheias de pudores e conservadoras, mas davam ótimos bailes, dancei sozinho em muitos até ir em um que desejei ter companhia.
Harry olha para Louis com um sorriso singelo no rosto, relembrar é viver, por mais que viver seja uma dádiva que já não o pertence há quase trezentos anos.
⸺ Quem garante que você não inventou tudo isso? ⸺ É a única resposta que Louis dá a longa história que escutou.
Harry rosna e toma a frente de Louis quando ele ameaça levantar da poltrona. 
⸺ Saia da minha frente Harry, você não pode me impedir de ir embora. ⸺ Louis disse, seus rostos estão tão próximos que podem sentir o ritmo da respiração um do outro.
⸺ Você não vai a lugar nenhum, querido. ⸺ Harry solta um beijo no ar para Louis e é pego desprevenido quando o outro vampiro o arremessa do outro lado da sala, batendo seu corpo contra a parede a ponto de rachar-la. 
Louis anda em direção a porta principal, é melhor não esperar até a noite seguinte, ele pensa, por mais que doa, a ida é necessária, já a despedida nem tanto. 
O vampiro de olhos azuis vira a chave na fechadura e gira a maçaneta para abrir a porta, mas antes que consiga completar o feito, seu corpo é segurado por mãos pesadas com unhas afiadas e jogado contra o chão metros de distância da saída. Suas costas batem com tanta força contra o piso que é possível escutar o som de ossos quebrando, só não é tão doloroso quanto a pontada que sente em seu coração e o desespero que toma todo o seu corpo quando observa o cabo da adaga de Harry firme sob a mão do vampiro em seu peito esquerdo.
Harry consegue tomar a ação rápida de apunhalar Louis, por ser vampiro, sabe que ele tem o poder de regeneração, mas não se dá ao trabalho de retirar a lâmina do órgão para que as células façam seu trabalho. 
⸺ Ah, querido ⸺ Harry sorri como o psicopata que é. ⸺ será que por algum momento você acreditou mesmo que poderia me enfrentar? ⸺ ri abertamente ao ponto de deixar suas presas a mostra. ⸺ você achou que poderia lutar contra mim? Logo contra mim, o seu criador? Não consigo crer que achou que poderia me desafiar. 
⸺ Harry… ⸺ Louis bate contra a mão de Harry para afastá-lo, mas ela permanece imóvel. Louis sente o sangue começar a molhar sua língua. 
Harry retira com cuidado sua adaga do peito de Louis e se deita ao lado de seu amado.
⸺ Minha história é verdadeira. ⸺ Harry diz, ele abre seu sobretudo revelando seu peito desnudo com pequenas manchas acinzentadas no mesmo formato que sardas costumam ter. Volta a sentar e expõe as manchas para Louis, que sente o corte em seu peito aos poucos cicatrizar. ⸺ Falei que essas marcas eram de nascença quando me mostrei nu em sua frente pela primeira vez, mas na verdade são as marcas do que um dia foi uma pele tão macia quanto a que cobre o resto do meu corpo, mas que se desfez em cinzas quando me expus no sol.
Louis toca as marcas no peito de Harry, e o vampiro de cabelos longos deixa que seus olhos se encham de lágrimas antes de deitar no braço estendido Louis no chão, com a mão sobre seu peito.
⸺ Você não gostaria de ir naquele motel que gostamos, querido? ⸺ Harry pergunta com o nariz pressionado contra o pescoço de Louis. ⸺ Não gostaria de me abraçar forte e dizer que me ama? Porque posso nunca ter contado, mas eu nunca, nunca amei ninguém como amo você.
Harry abraça forte o corpo alheio, no entanto relaxa seus músculos quando tem seu abraço retribuído em conjunto a seus lábios tomados em um doce selar.
⸺ Podemos ir aonde você quiser.
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idollete · 10 months ago
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nossa amiga pensei no fato de que durante a gravação do filme eles ficaram em um hotel, e tem uma foto dos meninos de roupão no elevador ou seja, provavelmente tinha piscina/jacuzzi lá… aí fiquei pensando, um dia em q a leitora vai pra lá e um dos meninos vai atrás na intenção de dar em cima dela… vc poderia hablar um da estratégia de cada um pra conquistar a loba? 🎤🎤🎤
simón: honestamente, ele já vinha flertando contigo há muito tempo, percebia as olhadas que ele te dava, como era cheio de toque pra falar contigo, não tinha vergonha de te elogiar, então, não foi uma surpresa quando ele apareceu minutos depois de você entrar na jacuzzi, também em um roupão. ele vai te perguntar se a água tá gostosa (e ele pergunta isso com um sorriso muito maldoso no rosto, nem é da água que tá falando mesmo) e você só diz que ele precisa entrar e descobrir por si só (porque você também é A Loba e sabe ter homem na palma da sua mão). ah, e ele adora ouvir isso de ti. vai jogar conversa fora só pra não chegar dando pinta de quem tá desesperado, mas ele vai se aproximando de ti até que tá pertinho, com um braço na borda e a outra mão fazendo uma carícia muito despretensiosa no seu joelho. "e, me diz, lá no brasil, como é que faz pra beijar uma mulher bonita que nem você?" "lá no brasil tem que pedir com jeitinho e aí, quem sabe, você talvez consiga o beijo" "ah, é? então..." aqui ele se aproxima ainda mais, prefere ficar na sua frente, te encurralar, mas ainda não te pega, deixa as mãos apoiadas na borda, te encara com um sorriso cafajeste e continua "me deixa te dar um beijo, linda?
esteban: ele chega com uma toalha na mão, diz que é pra você não sentir frio quando sair molhada, a estratégia dele é ser simpático. vai se sentar na borda, do seu lado e só vai deixar os pés na água, puxa conversa sobre coisas casuais até chegar na tua vida, pergunta sobre como era o brasil, sua família, mas o que ele quer saber é sobre a vida amorosa. "e o namorado? sente muita falta". ele só tá jogando o verde pra colher o maduro, fica todo feliz quando você diz que não tem um, nem disfarça o sorrisão e diz que é difícil de acreditar que uma mulher como você tá solteira. "ah, é que eu acho que ainda não achei o cara certo, sabe? tô procurando por aí" "e o que o cara certo precisa ter?" aqui ele já tá falando mais baixinho, já chegou mais perto de ti, não conseguindo mais desviar a atenção dos seus seios no biquíni "precisa ser respeitoso, inteligente, divertido, maduro...e, claro, precisa saber como foder de verdade. conhece alguém assim?" ele vai ativar a persona mais canalha do mundo pra te dizer que conhece sim, "mas você precisa descobrir se ele é fode de verdade mesmo"
matías: aproveita que finalmente conseguiu ter um tempo contigo sozinha e fala na lata mesmo, não tem papas na língua e sabe que o máximo que pode acontecer é ele levar um fora. então, entra na jacuzzi contigo e confessa que quer muito te beijar, desde o primeiro dia que te viu no set. vai te agarrar ali mesmo, acaba te fodendo dentro d'água, depois no chão e ainda dorme no teu quarto
enzo: ele vai com uma desculpa também, mas a de que você vai acabar ficando resfriada se ficar tanto tempo na água assim. te olha de cima, com as mãos nos bolsos da calça e estende a mão para que você saia, vai te acompanhar até o quarto e para se encostando no batente da porta. só um olhar é preciso pra deixar claro as intenções dele, mas você quer palavras, então, continua em silêncio, arrancando uma risadinha dele, que vai balançar a cabeça em negação antes de dizer "vai me fazer dizer mesmo?" aí ele chega pertinho, te segurando pelo queixo, "dame un beso, nena"
fernando contigiani: ele é mais romântico, vai chegar lá e perguntar se tem espaço pra mais um, diz que tá curioso pra te conhecer melhor, te faz inúmeras perguntas e você tá rindo tanto, distraída com o papo tão gostoso que nem percebe quando já estão próximos demais e a mão dele tá perigosamente perto do seu pescoço. quando a risada vai morrendo, ele te diz o quanto você é linda, tão linda que ele não consegue tirar os olhos de ti. vai chegar bem pertinho, roçar o nariz na tua bochecha, beija o cantinho dos seus lábios e só então te puxa pra um beijo de verdade
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deirdrecolmain · 3 months ago
Text
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em DEIRDRE DE COLMAIN. Sendo DESTEMIDA e VINGATIVA, ela foi escolhida como hospedeiro e protegido de MORRIGAN. Aos VINTE E OITO, cursa o NÍVEL DIAMANTE I. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MADELAINE PETSCH.
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Informações básicas:
Nome completo: Deirdre Maeve de Colmain
Apelidos: Dedê, Dre ou Eve(o último é para as raras pessoas que sabem o nome do meio dela)
Idade: 28 anos
Altura: 1,68
Orientação sexual: Bissexual
Signo: Sol em escorpião, ascendente em leão e lua em capricórnio.
Deusa: Morrigan, deusa da guerra, vingança, morte e muito mais.
Traços positivos: Destemida, adaptável, carismática e empenhada.
Traços negativos: Vingativa, competitiva, crítica e levemente irresponsável.
Árvore genealógica: Duque Conall de Colmain (Pai), Róisín de Colmain (mãe), Declan de Colmain (irmão gêmeo)
Extracurricular: Duelo mágico
Inspirações: Cheryl Blossom (Riverdale), Kathryn Merteuil (Cruel Intentions), Caroline Merteuil (Cruel intentions 2024), Cordelia Chase (BTVS/Angel), Cher Horowitz (Clueless), Catherine Earnshaw (O morro dos ventos uivantes) & Manon (Trono de vidro)
Lista de conexões | Lista de conexões part II
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RESUMO
Deirdre é a filha mais nova do conselheiro e duque Conall de Colmain, mesmo não sendo a herdeira cresceu cheia de cobranças quanto as suas responsabilidades futuras e como se portar para não manchar a imagem da família. O que fez com que ela tenha aderido o costume de escapar da corte sempre que tem a chance e aprontar alguma loucura, sabendo que será acobertada pelos amigos ou pela família. Cresceu rodeada de todos os luxos que poderiam querer e por isso pode se apresentar primeiramente como fútil e mimada, especialmente para os changelings, mas quem a conhece sabe que ela não é só isso. Seja pela posição elevada de sua família ou pela cobrança, sente uma necessidade intrínseca de se provar a melhor e ser adorada, o que pode a levar a ser um tanto competitiva e cruel se te ver como um problema. Contanto que a trate bem e não a prejudique, ela será fácil de se conviver, já que vai se adaptar para a versão dela que mais vai te deixar a vontade. (Há menos que você queira discutir algum tema que ela acha ter razão, ela prefere desagradar a ter que admitir que está errada.)
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HCS
A família Colmain sempre foi muito prestigiada e rígida, haviam sempre muitas expectativas dentre seus novos membros e quando vieram ao mundo os gêmeos Colmain, era de se esperar grandeza e e dignidade dentro da família. Nunca houve espaço para que sequer sonhassem em ser menos do que estavam destinados a ser, desde muito jovens incutidos com a ideia de grandeza e do que deveriam conquistar. No ínicio, nenhuma das duas crianças ligava para isso, apenas queriam se divertir e não lidar com a irá dos pais, qual a maior ambição de uma criança se não se divertir e ser amada pelos pais? Bom, certamente a primeira opção sempre pareceu muito mais fácil de se obter, ainda que a duquesa fosse muito mais afável com os filhos do que o marido.
Mesmo não sendo a herdeira, ainda assim lhe foi imposta diversas expectativas e responsabilidades desde a tenra idade, a afeição de seu pai nunca veio de forma inteiramente gratuita. E por isso que desde muito cedo de viu enjaulada em suas obrigações e responsabilidades, começando a despertar um lado mais destemido e rebelde dentro de si, que buscava fugir em qualquer oportunidade para que pudesse viver um pouco. Os pais não sabiam dizer se aquela gana por conhecer o mundo era por conta de sua curiosidade ou se apenas a falta de medo que compelia a fugir sem pensar nas consequências. Ainda que a verdade fosse bem diferente disso, cultivava uma fachada de coragem e a manteve por tanto tempo que passou a acreditar em suas próprias mentiras, por que era tudo que ela mais almejava; Não ter medo. Afinal, foi ensinada desde cedo e de forma dura que uma Colmain deveria sempre enfrentar e vencer seus medos, algo que ela nem sempre conseguia fazer, mas estava tudo bem se ao menos aparentasse que sim, não é mesmo?
Sua mãe, Róisín, uma khajol de imenso poder e prestígio, foi uma das razões pelas quais o duque escolheu se casar com ela. Com isso, vieram grandes expectativas não só para Róisín, mas também para os filhos que herdariam suas habilidades. A pressão de ser filha de uma mulher tão formidável, e a constante sensação de que poderia falhar, alimentavam em Deirdre um medo profundo. Essa ansiedade silenciosa a acompanhava em cada aspecto de sua vida, mesmo quando ela buscava se afastar das responsabilidades e obrigações familiares. Quando foi acolhida por Morrigan, deusa associada à guerra e ao destino, a necessidade de se provar se intensificou, o que fez com que a jovem se tornasse ainda mais competitiva. Essa nova pressão apenas reforçou a máscara que Deirdre usava – externamente, ela continuava a fingir que pouco se importava com as expectativas ou as responsabilidades que lhe eram atribuídas. Deirdre detesta perder, mas não por orgulho, e sim pela sensação de que, ao falhar, ela se tornaria exatamente o que mais teme: irrelevante.
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Seon
Seda. Que em turco significa voz ou echo, uma alusão aos poderes correlacionados a profecia da deusa Morrigan. Também uma forma apropriada ao ver de Deirdre, já que o seon reflete seu estado emocional e de saúde, como se o ecoasse de certo modo. 
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TRIVIA
Ela tem um corvo de estimação chamada Dubh
O nome Deirdre (se pronuncia Deer-dra) significa filha, quase irônico que seu nome signifique filha de Colmain dada a desconfiança do pai. Mesmo assim, seu nome foi escolhido pela Deirdre das lendas. Havia uma profecia antes mesmo dela nascer de que seria uma mulher muito bela, mas reis e senhores iriam a guerra por ela e com isso derramariam muito sangue. Tendo um nome baseado nisso, é quase como se estivesse destinada a ser a protegida de Morrigan.
Não faz muita questão de compartilhar muito por ai seu nome do meio, por que geralmente o usa quando quer fugir das responsabilidades e fingir ser outra pessoa. Nome inspirado pela lenda de uma rainha celta, conhecida por ser uma grande estrategista e também guerreira. Seu nome varia de significado entre "rainha-loba", "mulher ébria" e "aquela que intoxica".
Na frente da família e do pai, concorda inteiramente com sua mentalidade mais extremista e suas escolhas. Ainda que longe deles e com pessoas mais próximas, seja visível que não é tão cruel e odiosa quanto a fama que tem perante aos changelings.
Expansiva e agitada, sabe muito bem da reputação fútil e esnobe que tem e não faz muito para a mudar, especialmente quando relacionada a visão dos meio feéricos. Na verdade, opta que lhe vejam dessa forma e subestimem seu intelecto.
Ela tem um grande apreço por artes e pintura em um geral, ainda que não se considere excepcional como artista, certamente consegue fazer coisas agradáveis.
O elemento favorito dela é o fogo. Suas cores favoritas são o vermelho, preto e verde. Sua estação favorita é a primavera.
Se existe quem tenha dedo verde, ela tem dedo podre (não só pra planta, reza a lenda) e é péssima cuidando de plantas. Por mais que adore flores, não tem o menor conhecimento de como lidar com elas e sempre acaba matando todas.
Mesmo sendo inteiramente realista e pragmática quanto ao que lhe aguarda no futuro, sabendo muito bem seu lugar como filha do duque, ela ainda assim é romântica por natureza e adora ler romances ou até mesmo os escrever quando tem a chance, mas isso ela não conta pra basicamente ninguém.
O MBTI dela é ENTJ e seu alinhamento caótica neutra.
Por mais que busque manter a maioria de suas conversas em tópicos frívolos e fúteis, assim mantendo sua reputação de donzela fútil, ela adora sempre que pode debater assuntos mais profundos ou até mesmo políticos.
Ela leva bem a sério o lema da Casa Colmain (Coragem, Vontade e Domínio).
TEM ALERGIA A PALAVRA CASAMENTO (Sofre de PTSD graças a @delythessaex)
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suaestranhaconhecida · 2 months ago
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Dia treze
eu estranhei, muito. Foi a primeira vez que ouvi, sem antes dizer. Sem acreditar, não reagi. Tudo girou. Seus olhos me fintavam. Como você poderia sentir? Não fiz nada, nem quis te conquistar. E foi assim que entendi. Que para ser amada, eu só precisava ser eu.
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nominzn · 1 year ago
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Ela quer, Ela adora
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capítulo III nenhum dinheiro, juro, pode nos comprar a felicidade que eu quero conquistar
notas: ai, junin... sabe? só pras solteiras que vão sofrer comigo nessa, minhas dms tão abertas. até o próx cap, beijo! masterlist
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Até que Junin acreditasse mesmo que era o Malak de verdade, custou você abrir o perfil várias vezes e gastar muita lábia. O próprio produtor teve de ligar de vídeo para convencê-lo de que aquela oportunidade era séria. O garoto levou bem a conversa, e então logo marcaram a primeira reunião online, onde negociaram boas condições na presença do Xamã e dos advogados. O feat realmente aconteceria, e muito bem breve. Porém, a vida não é um conto de fadas.
Adiou muito o dia em que falaria para sua mãe sobre como chegaram até ali. A música nova já estava até em produção quando decidiu abrir o jogo sobre a gravação do estúdio. Obviamente ela não gostou nada.
— Olha, minha filha, você sabe que eu adoro o Juninho. Mas você precisa tomar cuidado com isso de ajudar homem. — ela repreende firme, segura a vassoura até com mais força. — Quero só ver ele fica rico e te troca, te deixa sem nada. 
— Ele não faria isso, mãe. — respondeu sem pensar duas vezes, mas a possibilidade causou uma pontada no peito. Esconde a desconfiança bem, esfregando o bombril na panela de feijão queimado com tudo de si. 
— Eu também acho que não, mas na vida a gente nunca pode achar nada de ninguém. 
Pronto, novo medo desbloqueado. O dinheiro é o de menos, acabaria recuperando depois. No entanto, o que ronda seus pensamentos o tempo inteiro é: será que Junin terminaria contigo quando ficasse bem de vida? Apesar de soar completamente errado, botar a mão no fogo seria arriscado. Ao mesmo tempo, é difícil acreditar que uma história e uma química assim pode ser jogada fora a custo de holofotes. 
Justamente quando as vozes ficaram altas demais, Junin mandou mensagem avisando que estava chegando na sua casa. Sabia que, pelo horário, você já estaria preparada para dormir, toda quietinha no quarto assistindo qualquer coisa na Netflix. O dia dele havia sido longo e cansativo, passou o dia compondo, gravando, editando, refazendo, e tudo de novo — ele precisava te ver, nem que fosse só por dez minutinhos. 
Combinaram de não fazer muito barulho, então em vez de bater no portão (a campainha pifou recentemente), ele mandou a localização em tempo real no whatsapp para que você pudesse esperá-lo. 
Bangu é das duas uma: calor para um cacete, ou frio de congelar os pés. Hoje à noite, a temperatura baixa não te pegou desprevenida, a coberta quentinha e Para Todos Os Garotos Que Já Amei passando pela enésima vez na TV do seu quarto te abrigam muito bem, obrigada. Um olho no filme, outro no mapa, você dá um pulo quando vê que a fotinho flutua pela esquina da sua rua, nem dá tempo de pegar um casaco. Chegando no quintal, a pele arrepia em segundos. 
Abrindo o portão, procura pelo namorado com o olhar, mas ainda nada. Checa novamente o celular e sorri quando vê que se aproxima mais, só que ainda não consegue vê-lo na rua. Até que um carrão preto para bem na sua frente. Como carioca, o primeiro instinto sempre é pensar no pior, por isso já tinha metido a mão na chave de novo, porém o corpo esguio saindo da porta de trás te interrompe.
Ele ajeita a mochila na costas, te lançando aquele sorriso que te faz paralisar. Não bate a porta antes de dar um último valeu ao motorista Robson, pelo que ouviu, e só então caminha até você. Claramente está cansado, o dengo transborda em cada passo e no abraço que te envolve com firmeza, te fazendo dar alguns passos para trás. Ele mesmo fecha a entrada com uma das mãos, sem te soltar um segundo sequer. Basicamente se esparrama por você, esconde o rosto na curva do seu pescoço e passeia as mãos quentinhas pelos seus braços e costas gelados. 
— Tava com tanta saudade. — murmura devagar, relaxando nos seus braços. 
Você encosta a pontinha fria do nariz na mandíbula dele, e também deixa muitos beijinhos onde consegue.
— Eu também, meu amor. — sussurra de volta ao pé do ouvido, apertando o abraço e se aconchegando mais.
— Tá com frio, metidinha? — ele levanta o rosto após notar a textura da sua pele, o olhar preocupado e o apelido desfazem qualquer nó na mente, você se entrega inteira. 
— Tô, mô. Vamo entrar? 
Ele ri da sua manha dramática, pegando em cada lado do seu rosto para dar um selinho nos seus lábios. Guia-o pela mão até seu quarto, tirando a mochila pesada das costas dele ao entrarem, para que ele pudesse descansar um pouco. 
— Me conta como foi no trabalho? — você pergunta, deitando-se novamente e o convidando para te acompanhar. 
— Mô, não vou deitar contigo com roupa da rua. Vou tomar banho rapidinho e já volto, tá bem? 
Você revira os olhos, mas concorda. Observa enquanto Junin futuca suas gavetas à procura das próprias mudas de roupa, encontrando umas extras que nem se lembrava de estarem ali (porque você surrupiou). Ele joga um beijo no ar antes de partir para o banheiro e tomar um banho bem quente para relaxar. Repassando o dia inacreditável que ele teve, permite que a água escorra pelo corpo tenso e exausto, sem se demorar muito porque precisa voltar para sua companhia. 
O bico quase birrento nos seus lábios que ele vê ao chegar de volta no cômodo é tão irresistível que ele não se aguenta, pula na cama e te beija. 
— Já voltei, princesa, para com isso. — ele diz entre risadinhas, beijando seu ombro e pescoço, sabendo que não aguentaria a pose por muito tempo. — Não quer saber como foi hoje não? 
Gatilho.
Na mesma hora você vira o rosto para Junin, permitindo também que te puxasse para deitar abraçadinha nele. As pernas se entrelaçam naturalmente, os olhos se encaram e as digitais do namorado afagam a bochecha com muito cuidado. 
— Cê conheceu eles hoje? — indaga com curiosidade quase infantil, fazendo o namorado assentir com um sorriso grande no rosto. — E esse carro? Você chegou lá e eles te receberam como? Cê almoçou?
— Ó, vou te contar do início. — ajeita a coberta sobre vocês um instante e volta à posição anterior. — Eu cheguei lá cedo né, e aí o Xamã chegou um pouco atrasado só. Enquanto isso o Malak e eu ficamos vendo umas batidas e falando sobre o conceito da música, eles querem até clipe. 
Você faz um O com a boca, chocada, porém muito animada com a ideia. 
— Meu Deus?! 
— Pois é, mô, tive que me controlar pra não fazer essa mesma cara. 
— E aí? 
— Aí quando ele chegou, a gente começou a compor junto. — ele fecha os olhos por um instante. — Eu, cara. Eu compondo com o Xamã. Ele disse que me viu num story e achou muito pica. Enfim, acabou que a gente pegou no tranco e foi escrevendo em cima de uma demo do Malak, ficou foda demais. Aos poucos a gente foi encaixando e mudando umas paradas. 
— Cê ficou satisfeito com a sua parte? 
Conhece bem o seu povo, quando ele entorta o nariz e suspira, já sabe a resposta. 
— Não muito, mas os caras disseram que tá do caralho, então eu parei de mexer toda hora e comecei a gravar. Tipo a gente fez vários takes, vários contracantos e aí de vocal já foi. O que pega agora é a parte de produção né, e o Malak quer que a gente participe do processo, então eu devo ir lá mais duas vezes, pra correr com isso. Aí quando acabou, eles mandaram o Robin me trazer, é um dos motoristas conhecidos deles lá. 
— E por que tem que correr? — esquentadinha como é, já tinha interpretado errado. Achava que eles não queriam perder mais tempo com seu namorado, alguém não tão famoso. 
— Então… — ele se senta, e você o segue. — o Xamã vai fazer um show no Flu Fest mês que vem, e eles querem lançar a música nesse dia. 
— Amor? — você começa, entendendo o que aquilo quer dizer. — Você vai… apresentar… a música… com ele… no show? — profere cada palavra com bastante cautela para que não tenha erros. 
Jun mal aguenta responder, apenas balança a cabeça. Sem pensar você dá um gritinho de felicidade e sobe no colo dele, sendo abraçada na mesma hora. 
— MEUDEUSMEUDEUSMEUDEUS! — exclama baixinho, com medo de acordar alguém depois do berro que deu. — Jun, isso é… perfeito, maravilhoso. Caralho! 
Outra vez deixa muitos e muitos beijinhos pelo rosto emocionado do namorado, que não sabe se ri ou se chora. O dia inteiro tinha retido as emoções, principalmente quando o cantor mencionou o festival, agora, no lugar seguro dele, por fim pode mostrar tudo. 
— Queria que tu lembrasse que se não fosse você, isso não estaria acontecendo. — Junin fala bem sério, procurando seus olhos. — Papo reto, vida. — ele põe uma mecha teimosa atrás da sua orelha. — Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por isso, cê parou de fazer o cabelo no salão, aumentou o tempo de manutenção de unha… cara, você é foda. 
— Eu fiz o que qualquer uma faria, Jun. 
— Só se for na tua cabeça. — de forma doce ele aproxima os lábios dos seus. — Você não é qualquer uma, — dá um selinho demorado e amoroso na sua boca. — só você faria isso, eu tenho uma sorte da porra que cê é minha. 
Aquilo te atinge como uma flecha, seus olhos marejados se fecham e uma lágrima escorre bem nos dedos de Junin. Ele percebe que tem algo errado na mesma hora. 
— Que foi, hein? Olha pra mim. 
Abrindo os olhos, deixa que Renjun veja através dos seus muros. 
— Não aconteceu nada, é só que… — você respira fundo, contendo um soluço. — eu fiquei um pouco insegura de te perder nessa história. 
— Nunca! — ele exclama, te puxando ainda mais para si. — Nunca, nunca, nunca. Isso não é nem… Porra, não dá, esquece. Nem pensa nisso, tá? 
Você murmura um tá bem muito fraquinho, então ele beija os seus lábios como um príncipe. MC Junin, o ex-cachorrão de Bangu, vira realeza nos braços da princesa metida que, naquela noite, ele prometeu que honraria em qualquer circunstância. 
Melhor do que dormir agarradinha com Jun, é acordar com ele. Ruim mesmo é ter que levantar para enfrentar a rotina e se despedir um do outro, pelo menos ainda tinham parte do caminho juntos por causa da van. 
Foi a primeira passageira a chegar por causa do horário do namorado, mas não reclamou de levantar um pouco mais cedo, teria mais tempo para ir para o escritório. 
— Opa, bom dia, casal metido! — Nando cumprimenta, bocejando atrás do volante. — Junin, depois quero levar um papo contigo, valeu? Nada demais. 
Vocês se entreolham, desconfiando do que seria. Nando é pá-pum, então qual foi do mistério agora? Renjun até tenta insistir, mas sem sucesso. Só falaria depois. 
Chegou até a cogitar que seria por sua causa, porém, não faria sentido. O motorista sabe que contam tudo um para o outro… só resta, enfim, esperar até o final do dia para que os dois soubessem o assunto secreto. 
É muita coisa acontecendo, o garoto jura que vai explodir. Já tem outra sessão com os caras marcada, mas também agora está preocupado contigo, e aí Nando manda uma dessas… parece que o dia tem trinta e duas horas. 
Quando finalmente guardam a van na garagem, pela milionésima vez Junin lembra ao chefe sobre a tal conversa que precisam ter.
— Meu filho, então… tu tá demitido. 
— Quê? Qual foi, irmão? 
— Não aconteceu nada, Junin. Tu sabe que tu é meu de raça, mas tá na hora de focar no teu sonho. 
O mais novo tenta rebater algo, mas nada vem. Outro dia mesmo Nando dizia que isso era coisa sem sentido, agora quer dispensá-lo para correr atrás da carreira? 
— Olha, eu sei que te desanimei várias vezes. Só que agora tu tem uma chance real, concreta, cara. — Nando suspira triste, óbvio que não queria mandá-lo embora, mas é necessário. — Algo me diz que vai dar certo, e se não der, tu tem um lugar aqui. Mas eu quero que você vá e trabalhe igual um corno pra fazer acontecer. Tá me ouvindo? Acredito no teu potencial, moleque. 
— Valeu, Nando. Pô, vou te orgulhar.
Junin, então, abraça a figura paterna em forma de agradecimento, sentindo o misto de emoções fazer a garganta doer. Não é uma despedida definitiva, quer muito que Nando veja seu sucesso se tornar realidade, como retribuição por tudo que fez por ele. 
Emocionado, Jun abre o celular para te mandar mensagem e contar a fofoca que foi pauta o dia inteiro. O sorriso se desfaz, no entanto, ao clicar no link que você havia acabado de mandar. 
Você: mô, puta que pariu 
Você: olha isso Demorou até que entendesse o que estava acontecendo. O link abriu uma live de MC J.S. no TikTok, que também está sendo transmitida no instagram. No título, lê-se: EXPOSED DO MC JUNIN DE BANGU.
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meigamente-grossa · 2 months ago
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Legendas Variadas.
Ter luz não é sobre brilhar, é sobre iluminar. ✨
Desde que passou a reclamar menos e a agradecer mais, ela tem sentido sua vida se encher de paz. 🍀
E quando você se tornar um diamante, verá porque a vida teve que te pressionar! 🌻
No meu peito mora uma teimosia bonita que insiste em acreditar que o sol que nasceu hoje é uma criança chamada recomeço. ☀️
Metade de mim quer voar e a outra metade tá lá no mundo da lua ✨🐚🔮🦄⚓️
Se você aceitar a chuva, verá que dá pra dançar nela. 🥰
Gratidão é um dia de sol na alma. 🦋🌈✨
Viva. Sorria. E seja grato por todas as coisas que o universo oferece. 🌟🦋
Tem a mania de achar alegria, motivo e razão onde dizem que não. Aí que tá a mágica, meu irmão! ✌🏻✨🐬🐚
Aí de mim, se não fosse eu! Seja sua maior motivação. 🖤
Quem nasceu para ser sol, não se contenta em ser lua, que, mesmo bela quanto cheia, precisa de um brilho emprestado para resplandecer. 💡✨
Soltando tudo que me prende, pra me prender a tudo que me liberta. ✨
Coloque no mundo a energia que você quer receber, ela sempre volta. 💫
Comece o dia sorrindo e agradecendo. 😊
As páginas ao seu redor têm muitas cores. E o segredo que querem contar é claro: a vida reflete a beleza que vê.🧡💛❤
Ela tem uma bagunça enorme no peito e uma paz ainda maior no olhar ✨💖
Na linha do amor, somos sempre gratidão! 💛
Se perder, se encontrar e estar presente em si mesma! 💗
Se em fé acredito, em plena fé agradecerei. ✨
Uma grande parte da felicidade pode estar nas pequenas coisas. 🌻
É reagindo com gratidão que a gente reconhece Deus intervindo nos nossos dias.✨🍀🙏
Ela tem aquela mania bonita de acreditar na vida. ✨
Sou feita de amor. Onde há espaço, cresço. ❤
Apague com um sorriso toda a tristeza que lhe invade a alma. 💚
Nem tudo na vida são flores, mas quando forem, regue-as. 🌺
Dizem por aí que somos do tamanho daquilo que sonhamos, por isso, seja grande. 🍀
Sigo a vida em passos largos, com espírito de quem quer conquistar o mundo, com a ousadia de quem sabe que pode mais e só quer irradiar felicidade por aí. 🌻
Eu gosto de coisas que brilham. De pessoas de luz! ✨
Feito girassol. Ela vai em direção a luz buscando o calor da vida.🧡🌻
Lembre sempre que: o que é pra ser tem muita força. 🦋
Então seja a luz que você deseja atrair! ✨
Que a gente cultive sempre a mania de ver amor em tudo. 💛
Espírito livre. Coração aberto. Vida intensa. 🕊🌼
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leandrodiasjf · 6 months ago
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E preciso sonhar para sobreviver no caminho ate as realizações
E preciso sonhar para sobreviver no caminho ate as realizações Sonhar é como respirar para a alma. É a força que nos impulsiona a seguir em frente, mesmo nos momentos mais desafiadores. Quando sonhamos, damos vida a um futuro idealizado, um futuro que nos inspira a superar obstáculos e a buscar constantemente o crescimento pessoal. A jornada até as realizações é como uma longa caminhada. Ao longo…
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rodrigo-bueno · 6 months ago
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Esse dia frio, chuva caindo lá fora, uma coberta e minha playlist de músicas tristes tocando ao fundo, enquanto meu pensamento está sempre em você.
Hoje eu te chamei pra sair milhares de vezes, apenas na minha mente, quando tive a oportunidade as palavras se amargaram em minha boca, o coração acelerou, fiquei sem graça e minha voz não saiu.
Tive medo, fui covarde, acreditei que se eu quebrasse o equilíbrio dessa corda bamba em que me encontro, eu cairia e te afastaria pra sempre.
Como eu pude querer conquistar seu afeto? Como pude imaginar que poderia te alcançar, morar em seu coração, se não tenho nem mesmo coragem pra dizer tudo o que sinto?
Você já sabe que sou louco por você, mas não faz ideia do quanto meu mundo gira em torno de você. Todos já perceberam, está estampado no meu olhar, a forma como fito seus olhos, sua boca, cada detalhe seu, sua beleza incomparável. Mesmo assim, eu tremi.
Acho que só através dos meus textos sou capaz externar tudo o que sinto e penso, onde você provavelmente nunca verá, onde me sinto protegido da rejeição, onde é mais solitário, frio e triste, mas há um certo conforto em acreditar que aqui, minhas palavras não vão te afastar de mim.
-Rodrigo Bueno
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atlantisxxi · 1 year ago
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eu não posso caminhar com você por esse caminho que você caminha agora. eu não posso nem mesmo segurar sua mão. eu preciso ser honesta quanto a isso e a todo o resto. eu não posso fazer algo que eu não quero em nome de um papel gentil maior. eu não quero o papel de gentil, nem de boa, nem de nada se isso me tirar a paz e o sono. eu prefiro ser cruel com você agora do que passar a vida me enganando e enganando você sobre algo que eu não quero, apenas em nome dos bons anos. eu não sou religiosa pra acreditar que as coisas devem durar pra sempre mesmo em ambientes de desconfortos sem fim. eu não sou assim. eu não acredito nessas coisas, eu só tenho muita fé - na vida. no universo. em Deus.
eu me sinto mais livre agora. livre pra ser quem eu sou e livre pra trilhar novos caminhos e até resgatar partes velhas de mim que me faziam bem. eu quero novos caminhos, caminhos esses que terei que caminhar sozinha. não fica triste.. a vida muda. meu coração dói agora e doerá um pouco por muito tempo, mas vai passar em mim e vai passar em você. tudo é temporário, até dores gigantes.
quero que se lembre que nós podemos abrir novas portas e encarar novos desafios mesmo distantes. a sua força nunca veio de mim, ela sempre esteve dentro de você e eu só te lembrava disso. eu só era a parte que te lembrava que você pode ser tudo. me escuta e guarda num espaço bem grande do seu coração: você pode ser tudo e conquistar tudo.
eu sei que nós quase não sabemos quem somos distantes. nosso elo é grande e forte. nossa linha invisível é mágica e rara. nossa cumplicidade é fantástica. nos entrelaçamos tanto que não sabemos quem somos individualmente e acho que é por isso que é a hora de aprender. de saber o que a vida tem pra nos oferecer com o peito aberto pra novas aventuras. sopro ao universo toda parte minha que estará com você pra sempre e celebro toda parte sua que já foi minha, pra sempre.
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caaaos · 1 month ago
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Esse é um ano bem caótico se pensar num contexto geral, na minha vida muitas coisas aconteceram esse ano, bom uma das coisas boas que eu posso dizer foi conhecer você, eu me lembro um pouco das primeiras conversas e tudo, aos poucos foi se tornando uma amizade bonita...
Bom foi pouco tempo mas você é de intensidade assim como eu, sabe muito sobre a minha pessoa, e sabe que eu não era de acreditar em destino até um certo evento acontecer na minha vida, hoje eu acredito, e olha só acho que eu sou uma pessoa boa, fui privilegiado na minha vida há mulheres incríveis, e você chegou e me mostrou ser também uma pessoa incrível, é bom saber que temos alguém com quem contar, a gente brinca que até se for pra esconder um corpo né!?
O bom é que entendemos o significado disso como cumplicidade, te considero uma pessoa da família, uma irmã mesmo sabe, que eu posso encher o saco, se necessário dar sermão, implicar, ouvir, você é uma pessoa cheia de luz Bruna.
E eu sei que a vida as vezes pode ser pesada, pode parecer não ter sentido, mas se parar pra pensar são tantos momentos incríveis que a gente não se dá conta, eu considero as nossas primeiras conversas como momentos assim... Passamos por alguns já, e eu sei que tem coisas grandes reservadas pra você, quando você conquistar tudo que merece eu vou poder dizer "_eu te disse!" Kkkk
Eu queria mesmo escrever um texto bonitinho pra você, mas eu sou ruim com palavras, meu forte são números, 420 000 000 de usuários aqui, 7,056 milhões de pessoas em Goiás e as coisas se alinharam pra que a gente criasse essa amizade, você é uma pessoa que eu admiro que eu gosto muito e que quero levar pra vida toda, pessoas como você são muito raras, espero fazer por merecer, e espero poder estar aqui muitos e muitos anos pra te parabenizar, e dizer o quanto você é incrível e especial, não só pra mim mas de todos os que tem a oportunidade de conhecer a Bruna...
Que você continue sendo essa pessoa doce, gentil, sincera, inteligente e forte, pqp força é quase um sinônimo de você...
Espero que nessa data e todos os dias da sua vida você possa sorrir, e ter tudo que sonhar!!!
Feliz aniversário Bruninha
Tudo de melhor pra você
Hoje e sempre!!
Inclusive um amigo!!
O melhor amigo, eu obviamente haha 🎈🎈🎈🎈
Parabeeeeeeeeeeeens 🫶🏼🫶🏼🫶🏼🫶🏼🫶🏼🫶🏼🫶🏼🫶🏼🫶🏼
@this-is-arabella
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butterflies-in-bubbles · 10 months ago
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É que você me faz flutuar mesmo quando eu quero so andar.
Eu fico aqui a vagar e a observar a bagunça que eu estava até te encontrar.
Eles dizem que o amor é uma bagunça mas você veio me organizar.
Te trazer no peito me faz acreditar em coisas que um dia pensei não ser capaz de conquistar.
Ter você é delirante, instigante e viciante.
Me perco nas ondas dos seus cabelos, na curva do seu corpo, no seu sorriso bobo e seu olhar fervoroso.
Te quero sempre como um dia nunca quis ninguém.
Me desmonto no teu peito e você me trás o ar.
O mesmo ar que ce me tira em quatro paredes dizendo que é só minha.
Seja sempre só minha e eu te farei sempre de rima.
Te faço de poesia.
Crio uma epopeia com nossa história de amor.
Te faço prosa.
Faço história.
Quero fazer de você o que você é: arte.
Sempre e pra sempre no nosso encaixe.
Você é todas as versões bonitas que um dia ansiei pra mim.
Você é o melhor que um dia eu pude conseguir conquistar e ter pra mim.
–Nayara Silva
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arcanjo-da-dor · 9 months ago
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Nem todos sabem sobre meu caos.
Nem todo olhar, enxerga além da minha escuridão.
Nem todo abraço irá me confortar.
Nem todo beijo irá me atiçar.
Nem todo o falar irá me fazer arrepiar.
Nem todo desejo irá me fazer gozar.
Nem todo gesto irá me fazer acreditar.
Nem toda jura será a mais sincera.
Nem toda a paixão irá me aquecer.
Nem todo amor irá me fazer enlouquecer.
Nem toda paz irá suportar a minha tempestade.
Nem todo arco-íris irá colorir o meu coração.
Nem todos o sentimentos irão me conquistar.
Nem toda alegria irá me fazer sorrir.
E nem todas as noites irão me fazer sonhar.
Marcelo D'lacruz
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