#acho que falei demais
Explore tagged Tumblr posts
amethvysts · 9 months ago
Note
ai liv eu amo TANTO o cenário vc e enzo na casa de praia, passam o dia juntos, no fim do dia ficam agarradinhos na rede e depois ele te comendo lentinho 😓 se você desenvolver isso serei feliz pra sempre
ai, diva, pq esse cenário realmente é meu sonho de consumo 🤧
logo no início do relacionamento, vocês decidem sair juntos em viagem. afinal, você só conhece uma pessoa numa viagem, né? então, embarcam numa roadtrip deliciosa pra alguma cidade no litoral. é ele que dirige, mas você toma conta da playlist e a viagem inteirinha é repleta de conversas sobre a paisagem, memórias de infância e um carpool karaoke muito improvisado.
dias de férias são daquele jeito que vocês já estão acostumados. acordar bem cedo pra aproveitar as praias — que o enzo sabe exatamente onde fica porque ele que planejou o itinerário e sabe olhar mapas —, ficar o dia de molho na areia até tarde, voltar pra casa que vocês alugaram, tomar um banho e meter o pé pra aproveitar a cidade e as feirinhas. compram anel combinando e ele sai comprando aquelas camisas de “fui pra não-sei-onde e lembrei de você” pra família.
mas, é claro que no meio da viagem vai rolar aquela vontade de um contato mais íntimo. vocês não são de pedra! e tão viajando justamente pra se conhecer! além disso, não é como se o enzo não ficasse duro sempre que te vê andando pra lá e pra cá com o teu biquininho vermelho. ou se ele não tivesse vontade de só arredar tua calcinha pro lado sempre que te vê paradinha na cozinha de manhã, usando só uma camisa dele e uma calcinha de renda que catou na mala, e te comer contra o balcão.
então, quando vocês transam pela primeira vez na viagem, acontece de forma muito natural, mesmo que estejam um pouco estabanados pelo tesão acumulado. os dias agitados não estavam permitindo que vocês só curtissem uma leseira dentro de casa, descansando, e quando surge a oportunidade, nenhum de vocês vai negar. depois de um lanchinho gostoso no café da tarde, isso é tudo o que vocês dois mais querem.
por isso, ele vai te beijar da cozinha até chegarem no quarto. a boca envolvendo a sua em um beijo lentinho, mas que deixa bem claro que ele quer te comer todinha. as mãos exploram o seu corpo, apertando a polpa da sua bunda até subir pros seus peitos, antes de agarrar sua nuca. ele chega até te olhar de cima, os olhinhos cor de âmbar semicerrados enquanto ele morde o seu lábio, se afastando só pra sussurrar o quanto precisa te foder.
é o tipo de foda em que ele se dedica a admirar e amar cada partezinha do teu corpo. as mãos traduzem em toque o quanto ele te venera e a boca murmura elogios contra a sua pele, já quente por ficar debaixo do sol por tanto tempo. distribui beijos molhados nas marquinhas do seu biquíni, deixa marcas de dente contra o corpo bronzeado, “você não faz ideia do que faz comigo, nena”.
antes de finalmente entrar em você, enzo aproveita pra só encostar o pau contra sua buceta. esfrega, te provoca, quase colocando a pontinha só pra subir e alcançar teu clitóris mais uma vez. apoia suas pernas nos ombros largos e usa da posição pra trilhar beijos ardentes da sua panturrilha até o pé. mas segura os teus tornozelos assim que, pra acabar com a tortura, se afunda em você. joga a cabeça pra trás, deixando um gemido longo e aliviado rasgar a garganta.
é um amorzinho que vai noite adentro. as mãos e as palavras cheinhas de carinho te confortam e te instigam a testar novas posições, a falar todas as sacanagens que surgem na tua cabeça — o que, se fosse com qualquer outro cara, você jamais cogitaria confessar em voz alta. te estufa, pressiona o seu ventre sempre que te sente gozar e coloca as tuas vontades a frente das dele, sempre. os quadris batendo contra os seus, numa foda barulhenta e deliciosa, não querem só te trazer ao ápice, mas enzo quer que você sinta prazer como nunca sentiu antes.
só vai parar quando vocês estiverem realmente muito cansados pra continuar, quando sentir que só de te tocar a pele, você treme e tenta se afastar dele, super estimulada. aí, vai te chamar pra deitar nos braços dele, te aconchegando até recuperarem a respiração, e então, quer te deixar super confortável na cama pra te limpar. “a gente deixa o banho pra amanhã, tá, amor?” não precisa muito pra te convencer, mas as palavras saem com tanto amor dos lábios do uruguaio que você só consegue assentir, com a cabeça vazia.
71 notes · View notes
lunjaehy · 6 months ago
Note
oi soliee, tudo bem??? você disse que aceita opiniões e o nct torcedor de futebol brasileiro é algo q vive rent free na minha cabeça então tenho muito a comentar 🙈
só esclarecendo q eu sou sao paulina e o mark é o amor da minha vida, então ver ele corinthiano me matou nao quero falar sobre se não choro, mas então.
eu acho que o hyuck é aquele torcedor meio modinha, não entende dos campeonatos e sabe o nome de um jogador do time, mas ainda sim ele jura de pé junto que é santista/palmeirense (to em duvida aqui)
já o yuta ele é louco, pensa em um homem obcecado por seu time. honestamente se ele tivesse um pouquinho menos de juizo é capaz dele tatuar o símbolo do corinthians no peito (muito contra minha indole isso to chorando ao escrever mas são fatos!) ele é muitooo competitivo com o time dele então tipo, se é corinthians x palmeiras ele e o taeyong definitivamente apostam!!! e quando o yuta perde ele fica de biquinho por uma semana.
o yuta tb pra mim seria muito tipo, zoa o flamengo p johnny, ri da cara do nana e do taeyong mas quando alguem fala um A de como o yuri alberto é ridiculo de ruim (🤣) ele vira o cão. fica louco e começa a xingar de sangrar o ouvido!
eu quero também falar aqui da duplinha do jisung e renjun que são a dupla mais fã do galo (atlético mineiro) do mundo, eu imagino muito os dois com a camisa preta e branca do time imitando a pose do hulk 😭😭 ps eles só sabem o nome do hulk
#jungwoo e doyoung não torcem pra times q não são da europa, vivem pela eurocopa!
taeil meu são paulino fofo, chorou quando a gente ganhou o titulo ano passado, assiste um jogo ou outro e tem uma paixão muito grande pelo time pq foi ensinado pelo seu pai e avô sobre o spfc, um dos mais normais e não competitivos, fica quieto em qualquer discussão e ri muitooo quando os meninos apostam dinheiro
eu nao consegui pensar em nada pro neno 😭😭 talvez ele seja um flamenguista? santista? não sei solie desculpa 😨
omg hi solie oq vc acha do time brasileiro club de regatas vasco da gama pq eu ODEIO
e fala sobre quais times br vc acha q os meninos do nct torceriam
(sao as perguntas estranhas q vc pediu..
Minha opinião sobre o vasco: como pode um navio tão grande...
Mas sério, quando chega nesse assunto eu tenho três neurônios, não sei o que é um escanteio e o último jogo que eu realmente prestei atenção foi o brasil sendo eliminado da copa. PORÉM, sou muito, muito enxerida e vou responder me baseando unicamente em ✨️vibes✨️:
— Mark Lee: corinthiano doente & irritante, daqueles que fica psicologicamente abalado com qualquer joguinho ruim e sonha em morrer em briga de torcida organizada [☠️]. Mais fala do que assiste, quer ser técnico, comentarista e narrador ao mesmo tempo. Manda mil e um áudios no grupo com os amigos proferindo um combo de palavrões que você jura nunca ter ouvido ele falar. E se perder fica muito puto e não cala a boca pelo resto da semana.
— Taeyong: ...imma hold your hand when i say this: esse homem é palmeirense e eu não ligo pra quem discordar. Eu juro, nunca ninguém me passou tanta vibe de palmeiras em toda minha vida.
— Johnny: flamengo. Tá escrito na cara dele, dá pra saber só de bater o olho. Fica um gostoso assistindo os jogos inclusive, é super relaxado enquanto tá ganhando — sorri pro vento —, mas manda metade da população do planeta ir se foder quando perde (e é tão atraente???).
— Chenle: sinto energias misturadas vindo dele. É loucura dizer que ele parece ser vascaíno? Daqueles que vem de berço e herdam o amor pelo time da família inteira. Deve ter crescido com todo mundo em casa torcendo pro Vascão, então não tem nem pra onde correr.
— Jaemin: São Paulo. Porque sim. Não tenho justificativa.
— Yuta & Hyuck: Não tenho diagnóstico algum. Aceito opiniões [😃].
46 notes · View notes
coldweatherhater · 2 years ago
Text
.
0 notes
voarias · 1 month ago
Text
(me) devolva-me
rasgue as minhas cartas e, não me procure mais. assim será melhor, meu bem.
te enderecei cartas com palavras vindas do peito quando acho que tu não entendia nem o que minha boca te pronunciava, mesmo quando achei que fosse o nosso fim. escondi nas entrelinhas o medo que eu tinha de forçar meus pés a acelerar o passo, enquanto te via correr sem medo nenhum. te falei de amor vezes demais até entender que o que significava pra mim não entrelaçava em ti.
“se a gente se perder, a gente sabe o quanto perde”
o retrato que eu te dei, se ainda tens, não sei. mas se tiver, devolva-me.
capturei teu rosto em todos os cômodos da casa, pintei teus olhos iluminados pelas brechas da janela do meu quarto, e agora parece que tudo virou um grande álbum de fotografia de todas as vezes que tu riu pra mim e tua risada ecoou por cada canto do meu lar.
desenhei na palma da minha mão nosso futuro, acreditando em qualquer cigana de esquina que estávamos destinados um ao outro. logo eu, que sempre disse que nunca acreditei em algo acima de nós, e logo você… que eu nem lembro mais.
“se a gente se perder, a gente sabe o quanto perde”
de todas as lembranças, os planos, a sessão das 22h que ficou pra depois e nunca mais, o vinho que nunca vai ser aberto, o que mais perdemos foi o que nem sabíamos que podíamos perder.
e se?
o que nem teve chance de ser, o que podia ter sido, o que nem demos chance de ser. o que nem tivemos escolha de ser, ou não.
mas… e se?
e se a despedida tivesse sido diferente, se eu tivesse usado outro calçado, se as nossas esquinas tivessem se cruzado, se tivéssemos dado as mãos, se tivéssemos pegado a estrada naquele dia, se fosse em uma outra vida?
o nosso “e se” teria sido?
não sabemos. nunca vamos saber.
será que eu estaria pronta para a resposta?
não sei. se a gente se perdesse, a gente saberia o que perdeu.
eu sei o que eu perdi.
– voarias
112 notes · View notes
creads · 7 months ago
Note
oiiii!!! primeira vez aqui e amei sua escrita 🥺♡ queria que você escrevesse um aftercare muito fofo e carinhoso, com qualquer personagem, seria incrível ♡ besitoss
oii anonzita!!! tava pensando nisso hoje e aí lembrei da sua ask! (desculpa pela demora inclusive😔✊🏻
com o matias eu imagino que ele é o tipo de cara que fica 10000% largadão na cama depois, e quando você ameaça a se levantar pra entrar no banho segundos depois de terminarem ele agarra sua cintura e te cola nele. “vai não mo 🥺😌”, e só te convence a ficar quando começa a deixar beijinhos no seu ombro, descendo até seu braço pq☝🏻por mais que ele seja um silly billy ele te ama demais 🙄🖕🏻 vsf. enfim! então vocês vão ficar um tempinho ainda na cama, com as pernas entrelaçadas entre a do outro e os lençóis bagunçados, e como a linguagem do amor dele é zoar ele com certeza vai imitar seus gemidos 😛😛😛e você vai ficar toda😡 e ele vai amar pq affssss ele ama deixar a gatinha dele bicudinha🌹
o simón também sinto que ficaria deitadinho contigo na cama, mas mais romântico sabeeeeehhh (e também não teria que insistir pq ele te destruiu na pica então você vai ficar molinha molinha e ele todo tipo 😌😌😌😌😌), com o seu rosto encostado no peito dele e ele aninhando seu cabelo e a outra mão fazendo carinho nas suas costas, com direito a beijinho na testa e várias risadinhas fofinhas românticos etc etc affs 😔mimde
kuku, pipe e enzo eu acho que te chamariam pra um banho depois e☝🏻 eu pensei num cenário (que até falei sobre com a querida @luppinez beijos amiga) específico sobre aftercare que encaixaria bem com os três 😌😌😌 divas, vamos falar a vdd aki……….. se esses homens não forem o tipo que falam putaria baixinho, com a voz mansa como se não estivessem te chamando de putinha gostosa, olhando nos seus olhos e lambendo os lábios ao te ver toda fudidinha embaixo deles enquanto eles só 🍆💦 devagarinho…………. me prendam . ME PRENDAM pq eu me recuso aceitar isso (na vdd eu prefiro que isso não seja vdd pq lindo até ok mas fuder bem aí já acho demais. então torço secretamente pra todos transarem MUITO mal 😊😇just girly things enfim) e ON THIS NOTE…… vão ficar meio receosos SIM no início de dar tapa na sua cara, e se não protestarem contra verbalmente tipo “não vai te machucar, amorcito?”, vão deixar um tapa fraquinho no seu rosto, aquele do tipo que mais segura suas bochechas do que um tapa mesmo sabe? mas quando vê que você gemeu mais manhosinha ou contraiu ao redor dele, vai segurar um sorrisinho safado e deixar mais um, um tiquiiiiinho mais forte, e consequentemente você vai gemer um pouquinho mais alto. “minha muñequita gosta de ser tratada que nem putinha, hm amor?” falando baixinho com a boca encostada na sua, e um sorrisinho safado que já se formou na dele 🕊 e quando você toda ✨⚡️💦🍆fudida🍆⚡️🍾✨🕊 concorda com a cabeça com a cara assi🥺🥺🥺🥺🥺🥺 ele vai falar baixinho “é?” e deixar mais um tapa estalado na sua bochecha. mas eita meus amores fugi da parte bonitinha do aftercare neaaaah pois bem voltas e voltas mas chegamos nela de novo: quando você tá em frente do espelho do banheiro, lavando a mão e com o corpo todo molinho depois de ter levado uma surra de pica, ele vai chegar todo dengosinho atrás de ti, encostar o corpo no seu e te abraçar, observando vocês dois agarradinhos no espelho. vai deixar uns beijinhos na curva do seu ombro e ir subindo até seu pescoço, e antes de parar na sua bochecha percebe no reflexo do espelho que tá bem vermelhinha, e ele faz essa carinha 🥺mas com um sorrisinho bobinho (tá molinho de tesawn também), passa as costas da mão ali e leva ela até sua nuca, fazendo carinho ali e chega pertinho pra deixar um beijo na sua bochecha. “não exagerei não, nena?”, ele vai ficar preocupadinho, mas quando você responde toda bobinha “não mô, eu gosto…” ele vai soltar uma risadinha soprada, pensando onde que ele arrumou uma namorada (e futura esposa pq 😌omg estou romantica!) tão lindinha que nem você. vai deixar outro beijo ali e falar baixinho “linda… te amo” e te puxar pra tomar um banho quentinho gostoso e ainda vai pedir pra você passar shampoo no cabelo dele 🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰 ps a carinha seria EXATAMENTE essa vendo sua bochecha vermelhinha no espelho 👇🏻👇🏻👇🏻👇🏻
Tumblr media Tumblr media
74 notes · View notes
luludohs · 8 months ago
Text
Tumblr media
!!! terceira vez repostando isso aqui pq o tumblr ta de sacanagem comigo !!!
oie amigas!!!! tem um tempinho que falei sobre o cenário dessa one, cheguei a postar pouco depois de ter comentado mas o tumblr bugou e eu tive que apagar duas vezes 😡😡😡😡😡
acho que agora vai, eu espero. beijos minhas divas 💋💋💋💋 espero que gostem
“meu deus isso é ridículo!” você ria para a sua amiga que ajeitava os acessórios que havia acabado de colocar em ti. “você ta linda, minha noivinha” rebecca disse se afastando para te admirar. você usava uma faixa rosa pink, que em sua opinião era uma breguice, com o escrito “noiva do ano” e uma tiara com um pequeno véu.
você se casaria em uma semana, conheceu seu noivo graças a alguns amigos em comum, nada de especial, ele era um bom corretor de imóveis da cidade, ainda nada de especial. começaram a namorar e em 2 anos ele te pediu em casamento, tudo com carlos era assim, calmo, tranquilo e entediante.
sua intenção nunca fora cair na rotina, óbvio que não. mas era meio impossível com carlos, ele era tão comum, não tinha nada de especial nele. não é que você não gostava do seu noivo, você ia se casar com ele! mas faltava alguma coisa, coisa essa que jamais faltou em seu ex, esteban kukuriczka.
você e esteban se conheceram no seu segundo período da faculdade, faziam o mesmo curso porém ele estava um pouco mais a frente. rapidamente se apaixonou pelo seu jeitinho simpático, sempre muito prestativo, era amigo de toda a faculdade, todos os funcionários o conheciam, era estudioso, sempre chamava atenção por onde passava com sua pela coberta de sardinhas e seus fios loiros.
não demoraram a começar a namorar, todos da faculdade já sabiam antes de assumirem e adoravam o casal, sua família também adorou kuku. esteban foi quem tirou sua virgindade, pouco dias depois que te pediu em namoro, havia sido perfeito, melhor do que um dia poderia imaginar. namoraram por quase 4 anos e você pode afirmar que aquela foi a melhor época de toda a sua vida. você era feliz, satisfeita (em todos os sentidos), era livre. porém tudo acabou de um dia para o outro quando esteban - que já havia se formado - contou que aceitou um emprego quase do outro lado do país e que seria inviável manter um relacionamento a distância.
e assim ele se foi, do mesmo jeito que chegou, bagunçando tudo, mexendo com cada parte de você.
nas primeiras semanas você achou que não iria aguentar, não tinha vontade de levantar e ir para a faculdade já que cada canto daquele maldito lugar te lembrava ele. com o passar dos meses, e com a ajuda de suas amigas você foi se recuperando aos poucos, até que um dia estava definitivamente bem. pensar em esteban não doía mais, apenas deixava saudades de uma época em que você era verdadeiramente feliz.
então agora estava aqui, noiva, com um emprego comum, com um parceiro comum, com uma casa comum, uma vida comum e que você tinha que admitir para si mesma, muito chata. nem no único quesito que achou que sairia um pouquinho do costumeiro você saiu, até porque seu noivo não ajudava muito, ele era fofo demais na cama, nunca te xingava, nunca te batia (e olha que você já pediu, mas ele dizia que tinha dó), sempre era no papai e mamãe, nunca inovavam e não era por falta de tentativa sua.
você soube que sua vida estava um saco quando até o sexo era entediante.
“vou pegar um shot pra gente!” sua outra amiga, paula, disse indo em direção ao balcão. suas amigas haviam te levado ao bar que iam desde a época da faculdade, para a sua despedida de solteira, você não estava muito animada, era notável para qualquer um que te conhecia. sua mente só conseguia pensar no casamento, na vida que você iria continuar tendo e isso te trazia uma sensação ruim. não sabia se estava feliz. “ta tudo bem, amiga?” quem falou dessa vez foi sofia “tudo sim sofi, só to pensando demais” sorriu fraquinho, engolindo o bolo que se formava em sua garganta “relaxa viu? não pensa em nada hoje. aproveita esse dia” te deu um beijinho na bochecha e logo paula havia chego com quatro copinhos de shot.
com certa relutância você bebeu o seu, que desceu queimando toda sua garganta. assim que se recuperou da bebida forte olhou em volta do bar cheio, porém seu olhar imediatamente se fixou em algo, ou melhor, em alguém. era ele, esteban estava ali, bem diante dos seus olhos depois de sete anos sem saber nada sobre ele. e quando ele te olhou de volta e lhe deu um sorrisinho você achou que a bebida voltaria. “já volto” foi o que disse antes de sair quase correndo em direção ao banheiro.
entrou dentro da cabine e respirou fundo algumas vezes, você jurou já ter superado esteban, afinal já faziam sete anos. mas ao vê-lo ali percebeu que não, você havia apenas se acostumado com sua ausência. abriu a porta devagar e deixou a moça que esperava para usar o banheiro entrar, foi até a pia - que era de fora do banheiro - e tentou lavar as mãos que tremiam. “e ai noiva do ano, não vai me dar oi não?” ouviu a voz dele, que ainda era idêntica a de anos atrás. “e-esteban!” você não queria abraça-lo então apenas estendeu a mão para um cumprimento.
“e como você está?” ele perguntou “to noiva. e você? por que voltou?” perguntou curiosa “é aniversário da minha vó, vim de passagem” “ah, claro. manda parabéns pra ela” você sorriu e saiu de perto, não estava suportando aquela situação “não ia me convidar pro casamento?” esteban disse, te segurando pelo pulso “sim, até porque faria todo sentido eu chamar meu ex que sumiu por sete anos” não ia perder a oportunidade de jogar isso na cara dele “para com isso, nena. eu tentei te mandar mensagem várias vezes mas você me bloqueou em tudo” você apenas revirou os olhos e saiu andando “senti saudades” ele gritou enquanto você se afastava, você nem se deu ao trabalho de responde-lo, apenas erguendo um joinha.
aquele breve diálogo te deu uma falsa confiança para se manter bem durante uma parte da noite. você bebeu alguns drinks até se sentir meio altinha e ir para a cerveja, dançou e cantou com as suas amigas realmente deixando de pensar um pouco. porém hora ou outra seu olhar ia até a mesa que esteban dividia com alguns amigos. em algumas das vezes ele olhava de volta e sorria para você, que bufava e virava a cara.
nas olhadas que dava para esteban você percebeu o quanto ele havia mudado, parecia estar mais alto, mais forte, tinha uma pequena barba agora, o cabelo estava maior e você podia jurar que o nariz que sempre mexeu tanto com você havia crescido também. você não sabia como aquilo era possível mas esteban conseguiu ficar ainda mais bonito que antes.
você não sabia se era o álcool, a nostalgia ou a frustração que estava, só sabia que cada vez que olhava para esteban ficava com mais tesão. já estava suando quando anunciou para suas amigas que iria ao banheiro, assim que se olhou no espelho viu sua testa e seu pescoço suando, estava sentindo um calor insuportável. se secou com o papel e passou a água gelada na nuca enquanto repetia mentalmente para si mesma que você se casaria em uma semana e precisava se controlar e parar de agir feito um animal no cio.
“finalmente ta sozinha, achei que não fosse desgrudar das suas amigas nunca” ouviu a voz de esteban se aproximando “ta se sentindo bem?” ele perguntou parado atrás de você, com uma voz de preocupação claramente falsa até porque ele te conhecia o suficiente para saber o que estava sentindo. “sim, obrigada” tentou se afastar mas ele não deixou, te encurralando naquela pia. “cê ta com tesão, né? eu te conheço” ele soltou uma risadinha, afastando seu cabelo do pescoço, deixando alguns beijinhos ali, você assistia tudo pelo reflexo do espelho, hipnotizada.
“lembra quando eu te comi no banheiro daqui?” “esteban…” você tentou repreende-lo “ou lembra de quando eu te dedei aqui nesse corredor?” você nem conseguia mais falar alguma coisa, apenas negando com a cabeça, sem coragem e sem vontade alguma de se afastar. “você gemia tão alto que eu tinha que tampar sua boca, lembra disso?” ele te virou para ficar de frente para ele “deixa eu matar essa saudade de você, nena. por favor” ele pedia com aquela carinha irresistível “esteban eu to noiva” seu restinho de moralidade dizia “é só uma noite, é a nossa despedida. ele não vai saber, eu prometo” você sabia que era errado, que carlos não era o cara mais legal do mundo mas não era um babaca total, estava com um enorme peso na consciência mas era tão difícil resistir com esteban ali, implorando por você depois de tantos anos.
você se entregou, ficando na pontinha dos pés e o beijando. esteban ainda beijava do mesmo jeitinho, lento, enfiando a língua na sua boca devagarinho, te fazendo sentir cada parte dele. viravam os rostos em lados opostos, se encaixando cada vez mais, cada centímetro do seu corpo era tocado pelas grandes mãos de esteban, você passava a mão por todo seu peitoral, sentindo que realmente havia mudado, puxava os fios - agora um pouquinho maiores - de levinho.
ele maltratava seus lábios, chupando, mordendo, as vezes te beijando com força, as vezes ia com calma. você estava perdida naquele momento, não queria que acabasse nunca mais. ao longo dos anos havia se esquecido o que era um beijo bom de verdade.
“você veio de carro?” perguntou entre os lábios dele, aham foi o que ele murmurou deixando selinhos na sua boca. “vamos pra lá” você pediu/mandou, estava sentindo tanto tesão que por pouco não deu pra ele naquele corredor mesmo, pra qualquer um ver.
saíram do bar sem falar com ninguém, foram em direção ao carro de esteban, que estava um pouco mais isolado dos demais porque era o único lugar que tinha vaga. entraram no carro em silêncio, você batucava o pé no chão em um sinal claro de ansiedade “quer ir pra on-“ você o interrompeu com um beijo, dessa vez era mais intenso, mais apressado, você se sentou no colo dele, ainda o beijando. esteban arrastou o banco para trás o máximo que conseguia, sem parar de te beijar.
suas mãozinhas apressadas foram parar na calça do mais velho, a desabotoando rapidinho, assim que o liberou do aperto se afastou para vê-lo “porra que saudade desse pau” disse enquanto sorria abobada, esteban riu de ti com carinho. você voltou a beija-lo enquanto punhetava seu pau, as vezes se afastando somente para ver o líquido sendo expelido.
sem conseguir aguentar mais, você arredou a calcinha para o lado, posicionando o pau de esteban para que entrasse em você. sentou devagar, havia se esquecido de como ele é grande e te estica todinha. assim que entrou tudo ambos gemeram aliviados, você se ergueu um pouco e sentou novamente, começando um ritmo.
“você não sabe como eu senti falta dessa bucetinha me apertando assim” esteban gemia conforme você aumentava o ritmo, parando somente para rebolar. seus olhinhos estavam lacrimejando, você gemia alto cada vez que ele acertava seu pontinho.
esteban passava a mão por todo o seu corpo, apertava seus peitos com força, batia na sua bunda e a apertava. quando os dedos dele foram parar no seu buraquinho mais apertado você parou com os movimentos assustadinha. “ele já te comeu por aqui, nena?” perguntou, você negou com a cabeça, incapaz de falar “não né? então o cuzinho ainda é só meu?” você assentiu devagar, “fala” ele mandou, te dando um tapa na bochecha, “é só seu” você murmurou baixinho, com a voz já meio rouca devido aos gemidos.
esteban te segurou pela cintura e começou a meter por baixo, você voltou a gemer alto, sentindo cada vez mais seu orgasmo se apaixonar “imagina o que seu noivinho vai pensar quando ver que a futura esposa dele tá vazando porra de outro homem” a cada palavra que ele dizia seu prazer aumentava, e esteban sabia disso ao sentir você se contraindo.
você gozou quando sentiu mais um tapa na sua bochecha, tendo o orgasmo mais gostoso da sua vida. esteban gozou poucos segundos depois de você, deixando beijos por todo o seu rosto suado enquanto saia do seu aperto. “eu senti mesmo saudade de você” ele disse, tirando aquela tiara brega e fazendo carinho no seu cabelo bagunçando “então por que demorou tanto pra voltar?” precisava saber, era uma duvida que existia dentro de você a tantos anos. “eu tinha medo, tinha medo de te encontrar bem resolvida, casada, com filhos. eu tinha medo que você tivesse mudado seu jeito, que você estivesse tão diferente que eu nem mesmo te reconheceria. eu sei que fui um covarde, um egoísta. me perdoa.” ele respondeu, honestamente “eu nunca te esqueci, ao longo desses sete anos eu lembrei de você todo santo dia” “eu ainda gosto de você esteban, eu achava que já tinha te superado até te ver no bar” confessou.
“foge comigo” ele disse depois de longos minutos de silêncio “o que?” você respondeu assustada “ta maluco esteban? eu não posso” “por favor nena, foge comigo” você olhou pra ele incrédula, como ele podia sumir por tanto tempo e voltar sugerindo uma maluquice dessas “eu sei que você ta infeliz, ou você acha que eu não percebi sua cara de desconforto toda vez que suas amigas gritavam ‘um brinde ao carlos’?” “esteban eu tenho um emprego!” você ria de nervoso “trabalha de home office, eu sei que seu trabalho te permite isso” “e a minha família?” “eles nos visitam! não vamos morar em outro planeta” você balançava negativamente com a cabeça, completamente incrédula com aquela ideia.
“o que te impede?” ele perguntou “eu sou completamente apaixonado por você, nena. sempre fui, sempre vou ser. você é o amor da minha vida” você ria com aquela declaração, acreditava em cada palavra e sentia a mesma coisa “por favor meu amor, eu não vou aguentar ficar sem você por mais sete anos” ele beijava seu rosto, te olhando completamente apaixonado.
“você é um maldito sabia disso?!” você disse brava “e eu me odeio por ainda te amar depois de todo esse tempo” você cobriu seu rosto com as mãos e respirou fundo antes de voltar a olha-lo “merda!” xingou mais uma vez “tudo bem! eu fujo com você” assim que as palavras saíram de sua boca esteban sorriu de orelha a orelha, beijando você inteirinha enquanto dizia eu te amo a cada beijinho que deixava.
83 notes · View notes
bts-scenarios-br · 10 months ago
Text
Reaction - Quando ele age de forma superprotetora com você.
(gên. feminino)
Kim Namjoon
Um dos hobbies favoritos do Namjoon era visitar exposições de arte, e isso não era segredo já para ninguém. E é claro que você, como a boa namorada que tenta ser, adora o acompanhar nestes momentos, por mais que às vezes não entenda muito as obras. Em uma de suas visitas, no entanto, algo um tanto quanto estranho começou a acontecer com você, quando um homem que aparentava ser alguns bons anos mais velhos que você começou a andar de forma estranha ao redor de onde você estava com seu namorado.
No início você o ignorou completamente, mas depois de alguns minutos do homem ficar para lá e para cá sempre muito próximo de vocês, enquanto te olhava de forma estranha, você começou a se sentir desconfortável demais para permanecer quieta.
“Nam…” Você sussurrou, se aproximando do seu namorado. “É impressão minha ou aquele cara tá meio esquisito?”
“Hm?” Ele respondeu, virando o rosto para você e passando o braço pela sua cintura. “Esquisito como?”
“Não sei, ele parece que não sai da nossa cola…” Falou, e viu seu namorado dirigir um olhar não muito amigável para o cara. “E ele fica me olhando meio estranho também, dando uns sorrisinhos nojentos, sei lá…”
“Ele deve ter a idade pra ser seu pai…” Ele falou, olhando fixamente para o homem dessa vez. “Babaca… mas olha, acho que ele recebeu a mensagem.”
Você olhou para trás e, de fato, o homem que estava ali há poucos instantes já não estava mais à vista.
“É, acho que realmente tenho privilégio de namorado assustador…” Eu falei, o dando um leve beijinho na bochecha, o que o fez rir de leve.
Vocês aproveitaram a exposição por mais alguns minutos em paz, quando um dos organizadores veio informar que um dos principais artistas estava em outra sala e gostaria de tirar algumas fotos com o Namjoon, que aceitou de bom grado.
“Tem certeza que não quer vir junto? Sabe que não tem problema” Ele disse pra você, que já estava se sentando em um banco que tinha por perto.
“Estou meio cansada de andar tanto, na verdade.” Disse, sorrindo de leve. “Pode ir, enquanto isso eu descanso meus pés um pouco.”
Ele acabou por fim cedendo, entendendo o seu lado, e se despediu com um beijo doce na sua testa, prometendo que logo logo estaria de volta. Assim que todos se afastaram, você soltou um suspiro profundo, fechando os olhos por alguns segundos e aproveitando o silêncio que tinha ficado na sala vazia. Mas é claro que o seu sossego durou pouco.
“Olha só, está sozinha agora?” Uma voz surgiu ao seu redor enquanto você sentia alguém se sentando do seu lado, fazendo com que abrisse seus olhos e se deparasse com o homem de mais cedo. “Pensei que nunca iam nos deixar a sós.” Você não respondeu nada, apenas franziu o cenho e olhou para frente, esperando que ele percebesse que você não estava muito afim de conversar. “Está se fazendo de difícil, entendi… aposto que seria muito mais simpática se soubesse quantos dígitos eu tenho na minha conta bancária…”
Okay, com isso você tinha chegado no seu limite, mas não um limite de nervoso, e sim do ridículo. Não teve como você ter qualquer outra reação que não fosse começar a rir do comentário idiota daquele homem. Ele queria o que, se tornar seu Sugar Daddy ou algo assim??
“Olha, o senhor me desculpa, viu, mas eu não tenho o menor interesse em saber quanto dinheiro tem.” Disse, e viu ele ficar visivelmente ofendido por o ter chamado de senhor. “E se me der licença, eu realmente gostaria de aproveitar um pouco o silêncio.”
“Isso aqui é um lugar livre, você não manda aqui.” Ele disse, sem paciência. “Acha que é a dona do lugar, por acaso?” Você suspirou, vendo que não teria o seu tão precioso silêncio tão cedo. “Você devia ter muito cuidado com o que fala, viu garota… caso não tenha percebido estamos sozinhos aqui, se eu quisesse eu poderia-”
Você não pôde ouvir o resto, porque ficou em silêncio logo em seguida, parecendo totalmente assustado com algo que viu atrás de você. Quando voltou o olhar para lá, em curiosidade, deu um pequeno sorriso ao se deparar com o seu namorado parado na grande porta do local, acompanhado de dois seguranças logo atrás dele.
“Poderia o que?” O Namjoon perguntou para o homem, que permaneceu em silêncio. “O que, perdeu a coragem agora que sabe que não pode vencer na força? Se for o caso eu sinto em lhe informar, mas você é bem covarde.” Seu namorado se aproximou, pegando na sua mão e te trazendo para perto dele. “Esse foi um péssimo dia para você sair por aí achando que pode fazer o que quiser com as mulheres só porque é homem e tem dinheiro.” Ele começou a andar para fora, sem soltar a sua mão, acenando com a cabeça para os dois seguranças assim que saiu de lá.
Ele demorou um pouco para te soltar, só fazendo isso quando estavam do lado de fora, e te puxando para um abraço imediatamente.
“Me desculpa por te deixar sozinha, eu não devia ter saído.” Ele murmurou, finalmente se afastando e te olhando, acariciando o seu rosto. “Você tá bem, ele encostou em você? Eu juro que se esse homem tiver relado em um fio de cabelo seu eu volto lá e perco o meu réu primário…”
“Eu tô bem, Nam.” Você disse, rindo de leve e o puxando para mais um abraço. “E não foi sua culpa, quem quis ficar pra trás fui eu.” Completou. “E devo admitir que você estava bem atraente me defendendo todo bravo lá dentro…” Disse também, fazendo ele soltar uma risada e te dar um selinho, mas percebeu que ele também ficou levemente envergonhado.
Tumblr media
Kim Seokjin
Duas das suas coisas favoritas eram viajar, e o seu namorado, então não é difícil de imaginar como estava se sentindo quase no céu por estar passando as férias na praia com ele, depois de meses sem terem um bom momento para relaxar à sós como esse.
“Droga…” Você disse, revirando a sua bolsa. “Acho que esqueci minha garrafinha de água no quarto…” Suspirou, com sede.
“Não tem problema.” Ele disse, se levantando e limpando a areia da bermuda. “Eu vou lá comprar outra pra você, minha carteira tá aí?” Você concordou com a cabeça, a tirando da sua bolsa e a entregando para ele, que a pegou e colocou no bolso. “Sem gás, certo?” Você concordou de novo, e ele se abaixou para dar um beijo no topo da sua cabeça.
“Obrigada, amor!” Você gritou quando ele estava se afastando, fazendo com que ele se virasse para você e te mandasse um de seus beijos característicos enquanto piscava um olhos, te fazendo rir alto.
Ficou apenas observando o movimento por um tempo enquanto esperava ele, e focou em específico um grupo de caras que estava jogando vôlei um pouco mais à frente de onde estavam. Apesar de estar olhando para eles, porém, você estava completamente perdida em seus próprios pensamentos, o que fez com que se assustasse quando a bola escapou e veio em sua direção. Por sorte, ela não te acertou, aterrissando bem na sua frente, e antes mesmo que pudesse se mexer para jogar a bola de volta, um dos rapazes já estava abaixado na sua frente, com a bola na mão.
“Desculpa pela bola, ela te acertou?” Ele perguntou, parecendo até que preocupado.
“Não, ela parou na areia.” Respondeu, de forma educada. “Voou um pouco de areia, mas nada que o vento não faria sozinho eventualmente.” Ele riu do seu comentário, de forma um tanto quanto exagerada (você era engraçada… mas não tanto).
“Que bom.” Ele se levantou, te estendendo a mão dele, o que te fez olhar confusa para o gesto. “O que acha de vir jogar com a gente?”
Você segurou uma risada, fingindo ter tossido um pouco. Não que não soubesse jogar, mas a ideia de um completo desconhecido que deveria ser mais novo que o seu irmão caçula ter te chamado para jogar bola com ele e os amigos dele enquanto você esperava o seu namorado era um tanto quanto ridícula.
“Muito obrigada, mas eu vou passar dessa vez.” Disse. “Hoje estou aqui para relaxar, nada mais.”
“Mas gastar energia jogando vôlei pode te ajudar a relaxar também.” Ele falou, voltando a se abaixar na sua frente, e você apenas arqueou uma sobrancelha em resposta. “Vamos, você parece bem legal… sem contar que deve ser uma gracinha te ver correndo e pulando por aí.”
Você abriu sua boca se forma espantada, e só não teve a oportunidade de ofender o cara porque seu namorado, que aparentemente tinha chegado no momento perfeito, foi mais rápido nisso.
“Gracinha vai ser a sua cara cheia de areia quando eu esfregar ela no chão.” Ele falou, parando atrás de você e fazendo sombra sobre vocês dois. “Ela já falou não, é tão difícil assim de entender?” O rapaz se levantou, levemente assustado. “Mas se quiser eu posso jogar com vocês, sou ótimo em bater em bolas” Você tossiu mais uma vez para esconder a risada, observando então o cara murmurar alguma coisa mal criada enquanto se virava de cara feia, voltando aos seus amigos.
“Tá tudo bem, jagiya?” O Jin perguntou, preocupado, se sentando do seu lado e acariciando a sua perna.
“Tudo sim.” Você respondeu, rindo e o dando um beijo na bochecha, o que fez ele sorrir em resposta. “Mas na próxima vez por favor não faça ameaças tão engraçadas, senão eu vou rir e quebrar o clima completamente.” Completou, rindo.
Min Yoongi
“Olha, sinceramente eu espero que não haja próxima vez.” Ele disse, mais alto do que o necessário, como se quisesse que as pessoas ouvissem. “Mas se tiver, vou levar a sua crítica em consideração.” Completou, dessa vez mais baixo para que apenas você ouvisse, o que te fez rir mais uma vez.
Tumblr media
Ir em eventos com a família do Yoongi era sempre uma aventura. No geral, eram todos muito respeitosos, até porque tinham uma grande admiração para com o seu namorado, e não eram doidos de faltar com respeito por você. Mas é claro que, como em todas as famílias, a dele também não era perfeita, e essa foi uma das situações onde você percebeu isso.
Era o casamento de uma prima um tanto quanto proxima do Yoongi, então ele fez questão de participar da cerimônia presencialmente. Estavam sentados em uma mesa junto com os pais do Yoon e mais alguns parentes, estando ali, basicamente, as pessoas que você conhecia.
“Acho que vou pegar alguma coisa para beber, você quer algo Jagiya?” O Yoongi disse, já se levantando da mesa e olhando em volta.
“Só uma água tá bom” Você respondeu, e ele concordou, se virando e indo até onde ele acreditava ser o bar da recepção.
“E então, como está a sua mãe, S/N?” A mãe do Yoon falou, estendendo a mão para segurar na sua.
“Ela está bem, disse que não vê a hora de vir visitar para ir tomar vinho de novo com a senhora!” Você respondeu, rindo um pouco, e a sua sogra se juntou a você.
“Que ótimo, mas olha, dá próxima vez você tem que vir com a gente também, quero ter uma noite das meninas com você!”
“Eu super topo” Você disse, e ela deu um leve aperto na sua mão, sorrindo, e parecia que ia dizer algo quando vocês acabaram ouvindo algo que preferiam não ter ouvido.
“Eu não acredito que ele realmente trouxe uma estrangeira pro casamento da prima.” Você ouviu vindo de trás de você, e logo se lembrou que se tratavam de algumas primas distantes que nunca se mostraram muito simpáticas.
“Pois é…” Outra voz concordou. “Já não basta ele estar estragando a imagem da família pro mundo inteiro, ainda quer esfregar essa vergonha na nossa cara…”
Você ficou alguns segundos sem reação, apenas encarando o arranjo no centro da mesa, e só acordou da transe quando sentiu a mão da sua sogra na sua mais uma vez. Foi quando percebeu que ela também tinha ouvido, o que te fez ser tomada por um sentimento de vergonha, por algum motivo.
“Não liga pra o que essas mal amadas estão dizendo, minha querida…” Ela disse, te olhando fundo nos olhos. “Elas sentem inveja de você porque você conquistou mais essa família do que elas que estão com a gente desde que nasceram…” Ela completou, o que chamou a atenção do seu sogro, que franziu o cenho.
“O que aconteceu?” Ele perguntou, deixando a taça de vinho dele de lado. “Essas mal criadas aprontaram alguma coisa, foi?” Ele disse, já se levantando, mas foi parado por uma mão no ombro dele. Uma mão que você já conhecia muito bem.
“Deixa que eu resolvo isso, pai.” O Yoongi disse, aparecendo de repente, e indo direto em direção à mesa vizinha de vocês, colocando a mão sobre ela e se inclinando sobre as mulheres, que de repente ficaram em completo silêncio. “Olha aqui, eu só vou dizer isso uma vez… eu posso arruinar a vida de vocês com essa família, sabem muito bem disso.” Você conseguiu ouvir, mesmo que ele estivesse falando baixo para que não chamasse muita atenção. “Então eu tomaria muito cuidado com as merdas que falam sobre as pessoas que eu amo, se fosse vocês.”
Curto e direto, esse era o seu homem, que depois dessas breves palavras voltou para a mesa de vocês como se nada tivesse acontecido.
“Normalmente eu te daria bronca por arrumar encrenca, mas dessa vez, acho que foi merecido.” Sua sogra disse, enquanto o seu namorado se sentava entre vocês.
“E põe merecido nisso.” O seu sogro completou. “Tava demorando pra alguém colocar essas chatas no lugar delas…” Ele fez você e seu namorado rir, e sua sogra o dar um leve tapinha, mas ela riu logo em seguida também.
“Você não acredita nelas, né?” O Yoon perguntou baixinho pra você depois de um tempo. “Elas não sabem o que falam, desde sempre só gostam de ofender quem é mais querido do que elas…” Ele disse, apontando então para o palco, onde os noivos estavam tirando foto. “Quando eles começaram a namorar, elas tentaram convencer todo mundo de que ela tinha traído ele, só porque não conseguiam aceitar que a prima delas estava sendo feliz com alguém bom, mas ninguém nem deu bola.” Ele deu de ombros, rindo de leve logo em seguida. “Ser alvo delas é um sinal de que na verdade todo mundo da família te ama, então eu ficaria lisonjeada se fosse você.” Você riu um pouco também.
Jung Hoseok
“Quando você diz desse jeito, realmente parece uma honra então ser ofendida por elas…” Disse, rindo mais uma vez, e recebendo um beijo na bochecha do seu namorado.
Tumblr media
Nos últimos dias o Hoseok estava um tanto quanto estressado e nervoso, e sua saúde mental não estava das melhores. Isso era claramente pela pressão do lançamento do novo álbum, e da auto-cobrança dele para a perfeição. Uma das únicas coisas que o dava um pouco de sanidade era você e a sua companhia, e era por isso que nós últimos dias você estava fielmente acompanhando o Hobi em seus compromissos todos (por pedido dele mesmo).
Nesta tarde, por exemplo, o trabalho era gravar uma faixa para o álbum. Acabou que infelizmente um imprevisto ocorreu que já deixou o Hobi nervoso, que foi que o produtor que tinha se preparado para trabalhar com ele teve uma emergência familiar, e então o Hoseok obviamente o deu uma folga por quanto tempo fosse preciso. Mas isso acabou fazendo com que ele tivesse que trabalhar com literalmente quem quer que estivesse disponível naquele dia (já que parecia que todos os bons produtores da empresa tinham evaporado - até mesmo o Yoongi, que nunca é visto fora do estúdio, que aparentemente tinha o casamento de uma prima ou algo assim).
“Estamos muito ansiosos para trabalhar com o senhor, e é uma honra ter essa oportunidade em tão pouco tempo na empresam.” Um dos homens disse pouco tempo depois de vocês terem entrado no estúdio.
“É verdade, acho que é uma das maiores realizações da minha carreira até hoje.” O outro completou se curvando, e fazendo o seu namorado rir com os novatos.
“Parem de exagerar, tenho certeza que são ótimos.” Ele falou, deixando a bolsa dele no sofá, onde você se sentou logo em seguida, o que chamou a atenção dos homens que finalmente pareciam perceber a sua presença lá.
“A senhorita vai ficar aqui por enquanto?” O primeiro perguntou, apontando para você mas falando com o seu namorado, que concordou com a cabeça no mesmo instante.
“Sim, é minha namorada, ela está me acompanhando essa semana.” Ele sorriu. “Já posso entrar na cabine de gravação?”
Os homens rapidamente concordaram, abrindo a porta para o seu namorado e então se sentando na frente do equipamento, mas não sem antes dirigirem um olhar para você, que não conseguiu entender muito bem a mensagem que carregava.
“Okay, quando estiver pronto!” Um deles falou, e em instantes você estava ouvindo a voz doce de seu namorado, mesmo que um pouco abafada pelas parede a prova de som.
Porém, logo o nervosismo do Hobi começou a se mostrar presente mais uma vez, pois ele começou a errar a música repetidas vezes.
“Sinto muito.” Ele disse, pelo microfone, suspirando depois da sétima vez que estava tendo que voltar a gravar.
“Está tudo bem, isso acontece.” Um dos homens falou, segurando o botão que permitia que o Hobi o ouvisse, o soltando logo em seguida.
“Quando estiver pronto!” O outro completou, dando um tempo para o Hobi revisar sua parte, e repetindo o que o outro havia feito com o botão. “Olha eu aposto que ele está assim por causa dessa vadia.” Ele falou, se virando para o outro e apontando para você, que conseguiu claramente ouvir tudo. Eles achavam que você não falava coreano, por acaso? Ou só não tinham a menor vergonha na cara?
“Pois é… e ela nem é tão gostosa assim que mereça tirar a concentração desse jeito, convenhamos.” O outro completou, e os dois deram uma risadinha nojenta, enquanto você tentava assimilar o que tinha acabado de acontecer.
Mas de fato nem deu tempo de você reagir, porque em poucos segundos a porta da cabine para o estudo abriu abruptamente, revelando o seu namorado furioso. Foi só então que um dos homens percebeu que o seu cotovelo estava em cima do botão do microfone esse tempo todo, ou seja, o Hoseok ouviu tudo o que disseram para você.
“Saiam daqui!” Ele disse, exaltado, apontando para a porta e olhando com fúria nos olhos para os homens. “Saiam agora daqui, vocês estão demitidos!”
“Mas, senhor-” Um dos homens tentou falar, com desespero em seus olhos, mas não conseguiu terminar por conta de seu namorado, que tinha aberto a porta do estúdio e apontava para a saída.
“Não quero ouvir um pio, quero vocês fora daqui!” Ele disse, observando os homens saírem quase cambaleando. “Vocês nunca mais pisam nessa empresa, e se bobear em nenhuma mais, então vazem!”
Depois de alguns segundos em silêncio enquanto observavam os homens fugirem em desespero, o Hobi mudou completamente a fisionomia, se virando para você com total preocupação e carinho em seu rosto.
“Jagi, tá tudo bem?” Ele se aproximou, se sentando no sofá e te puxando para fazer o mesmo. “Eu sabia que esses caras não prestavam no momento em que os vi, mas não achei que seriam tão baixos assim…” Ele te puxou para se aproximar dele. “Eu sinto muito por isso, de verdade.”
“Está tudo bem.” Você sorriu, se afastando um pouco para que ele pudesse olhar nos seus olhos e ver que era genuíno. “Eu fiquei mais assustada com a coragem de deles de falar aquilo na minha cara do que ofendida, pra ser sincera.” Seu namorado riu.
“Nem me diga… nunca vi pessoas serem tão caras de pau desse jeito, sinceramente… não sei como é que foram contratados….”
“E como fica a sua gravação agora?” Você disse, preocupada, e o Hobi suspirou.
Park Jimin
“Eu vou ver se o Jungkook está livre para ajudar, a faixa já está quase pronta de qualquer maneira, não é nada que ele não consiga fazer com excelência.” Ele sorriu, ele dando um beijo na testa. “E sei também que ele sim vai saber cuidar bem de você enquanto eu gravo.”
Tumblr media
Graças ao título de It Boy dado (com muita razão) ao seu namorado, não era incomum ele ser convidado para eventos e desfiles de marcas luxuosas, e, nos últimos tempos, também não era incomum que você o acompanhasse em tais eventos.
No momento, por exemplo, vocês estavam rindo dentro de um carro provavelmente mais caro do que o seu apartamento enquanto aproveitavam a vista do lado de fora da cidade das luzes, mais conhecida como Paris.
“Eu ainda não acredito que me convenceu a comer lesma ontem.” Você disse, revirando os olhos.
“Qual é, queria mesmo vir para Paris e não comer Scargot?” Ele perguntou, rindo ao se lembrar da sua reação com o prato. “Se for assim já aproveita e não visita o Louvre.”
“Pelo menos ele não me fez quase vomitar!” O deu um leve tapa, começando a rir também.
Em mais alguns poucos minutos vocês chegaram no local onde seria realizado o evento. Assim que desceram já se depararam com inúmeras pessoas os aguardando, não apenas da imprensa mas também muitos fãs do seu namorado. Vocês sorriram e posaram para todos, e ele até mesmo conseguiu se aproximar sorrateiramente para falar com alguns fãs, ficando contente ao ouvir deles todos o quanto vocês dois estavam lindos juntos.
Mas é claro que, como tudo o que é bom dura pouco, logo a paz é animação de vocês com tudo teve que acabar.
“Como assim querem que ela sente lá no fundo?” O seu namorado perguntou para o rapaz que estava organizando os convidados.
“Sinto muito senhor, são direções dadas à mim.” Ele respondeu, com um certo desinteresse.
“Tá tudo bem, Jimin, eu fico lá sem problemas…” Você disse no ouvido dele.
“Nem pensar.” Ele respondeu, mas alto, e logo se virou para o rapaz novamente. “Vocês por acaso têm algum problema com a minha namorada?” Ele perguntou, perdendo um pouco a paciência. “Porque não apenas querem que fiquemos separados, mas querem praticamente esconder ela.”
“Não senhor, não é nada disso… são apenas protocolos…” O rapaz disse, começando a perceber que não seria tão fácil o trabalho dele.
“Protocolo para que?!” O Jimin perguntou.
“Para a propaganda da marca, é preciso que as pessoas de maior influência apareçam juntas para aumentar nossas chances de-” O rapaz nem conseguiu terminar a frase, pois já foi cortado por seu namorado irônico.
“Ahhh, então me querem rodeados de celebridades que eu mal conheço para ficar melhor nas propagandas, entendi…” Ele deu uma risada irônica. “Mas olha, sinto em lhe informar que se não for pra ficar com a minha mulher do meu lado, eu não fico.” O Jimin disse, cruzando os braços em uma tentativa de aparentar intimidador.
“Mas o senhor não pode sair assim, nós temos um contrato…” O homem começou a dizer, já visivelmente desesperado.
“Quer tentar a sorte?” Seu namorado falou, mas o homem nem teve a chance de responder, pois uma mulher um pouco mais velha, que parecia ser uma das grandes responsáveis pelo evento interviu na conversa no mesmo instante.
“Olha eu sinto muitíssimo pelo mal entendido, nós já resolvemos o problema!” Ela disse, com uma expressão de cautela. “Vocês dois se sentaram juntos onde já era planejado, não se preocupem.” Sorriu, apontando para a direção para aonde deveriam ir. “E como pedido de desculpas pelo inconveniente, por favor aceitem que nós lhe oferecemos um jantar em um restaurante de nossa recomendação para depois do desfile.”
Vocês aceitaram a oferta, e seu namorado também se desculpou para caso tenha parecido mal educado. Logo foram conduzidos para os seus lugares, onde se sentaram e observaram o movimento por um tempo enquanto o desfile não começava.
“Olha, eu tenho que começar a discutir mais se isso me garantir um jantar sempre.” O Jimin disse, e você riu, o dando um empurrão de leve com os ombros.
“E eu tenho quase certeza que alguém levará uma bela bronca da chefe por ter tentado discutir com o Park Jimin…” Você o provocou, fazendo ele rir.
Kim Taehyung
“Para com isso…” Ele falou. “Mas você não está errada…”
Tumblr media
O fato que o Taehyung é uma borboleta social já não é segredo para ninguém, e como consequência disso você acabava tendo que o acompanhar em festas e eventos constantes de pessoas que muitas vezes mal conhecia. Como era o caso atual, é claro. Um dos amigos dele tinha lançado um filme de produção muito grande, e é claro que fez uma grande festa para comemorar (e não, não era o Jackson) com o máximo de pessoas possível.
“Tem certeza que tá tudo bem a gente ter vindo, Jagi?” O Tae te perguntou, quando conseguiram parar no balcão do bar que tinha no lugar.
“É claro.” Você sorriu, apertando de leve a mão dele. “Você sempre me acompanha quando quero ir em algum lugar, mesmo que seja chato para você, o mínimo que posso fazer é te acompanhar também às vezes.” Ele sorriu.
“Tenho tanta sorte em te ter…” Ele murmurou, se aproximando e te dando um selinho, fazendo você ficar levemente envergonhada.
“Eu é que tenho… todo mundo aqui que gosta de homem não tira os olhos de você.” Disse, fazendo ele revirar os olhos. “Estou falando sério, acho que até devem me odiar, ficar pensando ‘o que essa baranga tá fazendo com ele?”
“Cala a boca…” Ele disse, segurando seu rosto e te dando mais um selinho. “Para de falar bobagem.”
O que ele não te disse, no entanto, era que enquanto você dizia suas preocupações em forma de piadas, ele conseguia perceber as duas mulheres que estavam atrás de você (que você não conseguia ver por estar de costas para elas) estavam, de fato, o olhando de uma forma até desrespeitosa. Mas ele ficou quieto, até porque não queria alimentar seu desconforto nesse lugar.
“Com licença.” Vocês se assustaram quando uma das mulheres em questão disse, de repente parada entre vocês dois. “Você é o Kim Taehyung, não é?” Ela se virou para ele, literalmente dando as costas para você.
“Um… sim, sou eu.” Ele respondeu, franzindo a testa e já se levantando para poder ir até o seu lado, mas ele acabou parando quando ela colocou a mão no braço dele, o segurando no lugar.
“Ui que ousada…” Você murmurou, meio que pra si mesma, mas pelo olhar que o seu namorado te deu, meio que pedindo socorro, você soube que tinha sido alto o suficiente para eles ouvirem.
“Ué, onde você esta indo?” Ela falou, com uma voz que tentava ser sedutora. “Ainda nem comecei a falar.”
“É, mas sinto muito, não estou interessado em ouvir.” Ele disse, e ela riu. Riu.
“Você é engraçado…” Ele colocou a mão no peito dele, que se afastou na hora, mas ela nem pareceu ligar. “Mas eu acho que você ficaria muito interessado…”
“Olha, caso não tenha percebido, eu estou aqui com a minha namorada.” Ele falou, e ela deu de ombros.
“Ela não precisa saber…” A mulher falou, fazendo você e o seu namorado arregalarem o olho.
“Eu tô literalmente aqui…” Você falou, se dirigindo diretamente para eles pela primeira vez, mas nem precisou brigar, porque o seu namorado já fez isso por você.
“Olha, só pelo desrespeito de você estar flertando comigo enquanto minha namorada que eu amo tanto está bem atrás de você, da pra ver que você não seria do meu interesse nem se eu estivesse solteiro.” Ele falou, e ela pareceu se abalar pela primeira vez. “Eu gosto de pessoas com integridade, sabe.” Ela já ia se virar para sair de lá, mas seu namorado foi mais rápido em a segurar pelo pulso. “Onde pensa que está indo?”
“Ué, agora quer que eu fique?” Ela disse, com um sorriso irritante.
“Credo não.” Um franziu o cenho. “Mas não vai embora sem pedir desculpas pra S/N.”
Ela o olhou indignada, e estava prestes a bater boca de novo, mas ele foi mais rápido em abrir a boca.
“E se eu fosse você eu a pediria desculpa agora mesmo… senão eu vou garantir que nunca mais pise os pés em nenhuma festa desse tipo de novo.”
Ela suspirou, mas a ameaça acabou funcionando, porque ela se virou para você, e, pelo menos tentando segurar o deboche, te pediu desculpas, indo embora logo em seguida, quando o seu namorado soltou o braço dela.
“Me desculpa, Jagi, você não merecei ter ouvido isso tudo.” Ele disse, quando ela se afastou, se aproximando de você. “Essa mulher é louca sinceramente…tava achando que chegava aos seus pés…”
“Não exagera, Tae…” Você riu, o dando um beijo na bochecha.
Jeon Jungkook
“Não estou!” Ele rebateu, pegando na sua mão, fazendo com que se levantasse. “Vem, vamos pra casa, eu já já de ficar fazendo fita pras câmeras… vou mandar uma mensagem pro Hyung, ele vai entender.”
Tumblr media
Quando você recebeu uma ligação do manager dos meninos naquela manhã em desespero perguntando se você poderia ser a tradutora deles para a entrevista que tinham marcado para aquela tarde, você nem mesmo pensou duas vezes antes de aceitar a proposta, apesar de ter se arrependido depois.
“Jagi, esse não é seu trabalho, e eles nem vão te pagar pra isso, estão se aproveitando de você.” Seu namorado disse, ranzinza, assim que você o deu as notícias.
“Qual é Jungkook, a tradutora de vocês está muito mal, ela me disse que teve que passar a noite no hospital, qual o problema de eu ajudar?” Você perguntou, colocando a xícara onde tinha tomado o seu café na pia. “Você acha que eu não sou capaz? Ou está com vergonha de mim, hein?”
“Que?” Ele te olhou, com a testa franzida. “Pelo amor de Deus, S/N, você é uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço, é claro que é capaz.” Ele disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. “E eu vivo me exibindo por te ter como namorada para todo mundo naquela empresa, então é óbvio que não tenho vergonha de você, para de falar bobeira…” Ele suspirou, fechando os olhos por alguns segundos. “Eu só não gosto que eles abusem da sua bondade, e estou com um mal pressentimento com isso tudo…” Você suspirou também, se aproximando e segurando o rosto dele com as suas duas mãos, olhando no fundo dos olhos dele.
“Eles não estão abusando de mim, Kook, eu realmente quero fazer isso.” Você o deu um selinho. “E além disso, o que pode dar errado?? Eu vou estar com vocês o tempo todo.”
“Espero que você esteja certa.” Ele disse, rendido, e te puxando para um beijo doce, fazendo você sorrir contra ele.
Mais tarde, foi enfim o momento de você fazer o seu trabalho (temporário). Seria uma entrevista com uma grande revista internacional, e o entrevistador tinha vindo até a Coreia apenas para falar com o grupo, por isso era muito importante que ela acontecesse naquele dia.
Mas assim que entraram na sala onde o homem estava, o Jungkook percebeu que seu mal pressentimento estava certo. Bastou o cara te ver para mudar completamente a expressão, passando a ficar com uma praticamente pornografia todas as vezes que olhava para você. O JK não sabia ao certo se você não tinha percebido, ou se estava ignorando pelo bem de conseguirem essa entrevista logo, a única coisa que ele tinha certeza é que o sangue dele estava quase fervendo todas as vezes que o homem te secava de cima a baixo, sem qualquer pudor.
“Então, e se pudessem colaborar com alum artista americano, qual seria?” O homem perguntou, para você.
“De novo essa pergunta…” O Namjoon murmurou baixinho antes mesmo que você pudesse a traduzir para todos, fazendo você segurar uma risada.
“Acho que no momento eles não tem ninguém em mente, já tiveram oportunidades com artistas incríveis.” Você disse, tentando ser sutil, e o homem concordou, sorrindo e se ajeitando no sofá onde estava, se aproximando de forma discreta de você.
Foi então que o Jungkook percebeu você vacilar pela primeira vez. Assim que o joelho do homem tocou no seu, você congelou por alguns segundos, olhando fixamente para suas pernas antes de pegar uma garrafa de água, usando disso como desculpa para se afastar. Mas infelizmente seu espaço já estava acabando, já que estava agora encostada no braço do sofá.
“É impressão minha ou esse cara tá perto demais da S/N?” O Yoongi sussurrou para o seu namorado, mas nem mesmo conseguiu uma resposta, pois em pouco segundos tudo virou um caos.
O homem começou a fazer a próxima pergunta, mas começou o grandiosíssimo erro de achar que não haveria problema em dar mais uma investida, colocando a mão dele na sua coxa e a apertando de leve. Para você, foi como se tudo tivesse acontecendo em câmera lenta. Em um momento estava em pânico por um estranho estar te tocando assim, e no outro estava sendo puxada por seu namorado para ficar atrás dele, que se levantou e se colocou entre você e o homem, que também se levantou pelo susto.
“Ei, ei, o que houve?” O Namjoon, que mal tinha raciocinado o que tinha acontecido perguntou, se levantando, e todos os outros fizeram o mesmo.
“Ele tocou nela.” O Jungkook respondeu, de forma seca, e instantaneamente você foi puxada para os braços de alguém, que logo reconheceu ser o Tahyung, que junto com os demais membros parecia querer te deixar o mais longe possível do homem.
“Você tá bem?” O Jimin perguntou, e você só conseguiu assentir com a cabeça, estando mais confusa do que tudo.
“Olha, eu nem fiz nada demais, qual é.” O homem disse, claramente irritado. “Só relei nela de forma gentil… agora é proibido tentar flertar com uma mulher bonita, por acaso?”
“Quando é minha mulher é proibido sim.” O Jungkook conseguiu dizer em um inglês apressado, e de longe você conseguiu ver a cor sumir do rosto do homem.
Foi só então que você percebeu que, na correria de ajeitar tudo, vocês nunca o informaram diretamente que mais do que uma substituta, você era namorada do Jungkook. Na cabeça dele, você não passava de uma tradutora contratada de última hora, então não imagina que os garotos se incomodariam se ele te assediasse ao longo da entrevista.
“Acho que o que ele quis dizer.” O Namjoon falou, se intervindo entre os dois. “É que quando é uma mulher que não te deu a liberdade pra isso, não é certo a tocar sem permissão” Seu tom era calmo, mas seu olhar era quase que assustador.
“Não, olha esperem, houve um mal entendido.” O homem de repente começou a dizer de forma desesperada. “Eu não fazia ideia de que ela era sua namorada, se eu soubesse eu claramente não teria feito nada disso, foi só…”
“Então acha que se não fosse namorada de ninguém estaria tudo bem você a assediar assim?” O Nam respondeu, e o homem tentou inutilmente se defender mais uma vez.
Afinal, os managers e produtores dos meninos foram todos chamados, juntamente com os seguranças. A entrevista foi cancelada e, por mais que você tenha optado por deixar aquilo tudo em segredo, rapidamente foram informados pela direção da revista que punições seriam tomadas com o homem, e vocês seriam recompensados.
“Aqueles idiotas acham que dinheiro vai resolver…” O Jungkook disse, mais tarde, quando estavam já no conforto da sua cama. “Eu sabia que você não deveria ter ido, se eu tivesse sido mais firme com a empresa e te protegido melhor nada disso teria acontecido…”
“Para com isso, amor, a culpa não foi sua…” Você disse, se alinhando no peito dele, que te segurou com os braços. “Eu estou bem, tenho um namorado que é quase como um cão de guarda.” Levantou o olhar para ele, sorrindo de leve. “Cada dia que passa você se parece mais e mais com o Bam.” Ele enfim deu uma leve risada, beijando sua testa.
“Acredite, eu sou mais esperto que o Bam.” Ele respondeu, fazendo você rir também.
Tumblr media
Oiee, como estão?? E então, como se sentem depois de quase dois anos sem eu postar um react???
mds como eu tava com sdds disso
Mas então, espero que tenham gostado, e me desculpem por qualquer erro!!
Beijinhos, e se cuidem <3
72 notes · View notes
idollete · 10 months ago
Note
Ju como você acha que os meninos do cast reagiriam a uma lobinha (as tímidas KKKKKK) as lobas brasileiras são incríveis mas e nós lobinhas fazemos oque? Compartilhe seus cenários e opiniões, diva ☝️✨
enzo: ele acha genuinamente gracioso, vai dar um sorrisão e dizer que você fica a coisinha mais linda do mundo quando tá corada desse jeito e depois ainda te dá beijinhos em cada uma das bochechas
esteban: vai te perguntar se você tá com vergonha enquanto dá uma risadinha que é puro amor, ele vai te abraçar e dizer que você é tão fofa que faz o coração dele doer
matías: ele vai dar uma zoadinha de leve, mas logo depois tá te enchendo de beijos e sussurrando no teu ouvido o quanto você é linda pra caralho (adora te deixar envergonhada na cama)
pipe: ADORA te fazer corar, ele vive fazendo de propósito porque sabe que você se encolhe toda nos braços dele e enfia a cabeça contra a camisa dele. ele te abraça apertado e diz que você é a garota mais linda que ele já viu
santi: sempre que você fica tímida com algo ele te olha exatamente assim 🥺
rafa: ele também pode ser muito tímido, então, acho que os dois ficam corando juntos and i think thats lovely
fernando: você costuma corar muito quando ele te elogia e ele sempre diz "ah, princesa, tá com vergonha? precisa disso não, eu só falei a verdade"
simón: provoca horrores, no fundo ele acha uma graça, mas vai te encher o saco na maioria das vezes "ihh ala, nem parece que já te vi pelada"
fran: ele acha tão fofo e não consegue parar de repetir isso, vai ficar todo afetadinho e dizendo que você é preciosa demais
84 notes · View notes
little-big-fan · 11 months ago
Text
Imagine com Zayn Malik
Tumblr media
Addiction
N\a: Em minha defesa, eu não escrevo só putaria, são vocês que pedem KKKKKKKKK Enfim, eu PRECISAVA ESCREVERUMA PUTARIA COM O ZAYN DEPOIS DAS MENSAGENS DELE VAZAREM (no pedido, queriam um soft hot, mas eu não sei se consegui fazer issoKKKKKKKK)
Situação: !garoto de programa!x Zayn Malik x !Cliente! Leitora
Contagem de palavras: 2,507
Avisos: +18; linguagem sexual explícita
“Transferência feita” Era o que a mensagem de S\N dizia. Suspirei, sem deixar de me sentir culpado. 
Faziam pelo menos três meses que a estrangeira pagava pelos meus “serviços”, mas nunca realmente utilizou deles. 
Tudo começou quando a garota perdeu uma aposta durante uma festa da universidade, e foi desafiada a chamar um garoto de programa. Como uma das presentes já era minha cliente, não exitou em fazer a indicação. 
O que eu não esperava era o rosto vermelho e o inglês gaguejado que me esperava. S\N era virgem, e os idiotas com quem estavam se acharam no direito de brincar sobre aquilo, colocando-a naquela situação. 
Ofereci apenas ficar no quarto e sair de lá dizendo que aconteceu, o que a deixou mais tranquila. 
Como precisávamos ficar tempo o suficiente para que acreditassem, passamos a conversar. O assunto fluía tão perfeitamente entre nós dois que as duas horas passaram que percebêssemos, saindo do nosso mundinho quando meu celular despertou. 
Uma semana depois, ela me chamou novamente. Estava bêbada e chorando. Disse que se sentia sozinha e que precisava de alguém para conversar. 
Desde lá, nossos encontros começaram a ficar frequentes, e nem sempre era ela quem dava o primeiro passo. Mais de uma vez, me vi negando serviço para poder sair em uma tarde tranquila e assistir um filme qualquer, ou apenas passar a madrugada conversando sobre todo e qualquer assunto. 
O que me incomodava era o fato de ela sempre pagar. Mesmo quando eu negava. Ela vinha com um papo de “você poderia estar trabalhando e está aqui perdendo tempo comigo” e então simplesmente fazia a transferência. 
Isso fazia eu me sentir um grande idiota. Gostava do nosso tempo juntos e me sentia péssimo em receber por aquilo.
— Olá, querida. — Falei quando a porta foi aberta. — Feliz aniversário. — Estendi o pacote. S\N arregalou os olhos grandes, o vermelho atingindo suas bochechas de forma encantadora.
— Z, não precisava. — Murmurou envergonhada. 
— Precisava sim! Abre logo. — Brinquei, empurrando seus ombros para poder entrar no apartamento. 
Era o aniversário de 23 anos de S\N, data que ela geralmente passava sozinha desde que saiu do Brasil. Tirei a noite inteira de folga, ignorando os apelos da dona da boate em que costumava ficar, já que era final de semana. 
Pendurei minha jaqueta no cabideiro e caminhei até a sala. Havia uma caixa de pizza fechada sobre a mesinha e uma garrafa de vinho.
A garota sentou no sofá, abrindo o papel decorado com cuidado e mais uma vez arregalando os olhos. 
— Zayn! Meu Deus, eu não posso aceitar. — Estendeu o tablet de desenho em minha direção. 
— É seu. 
— Isso é caro demais. — Negou com a cabeça. 
— Não importa o valor, é seu aniversário e você não pode negar o presente. — Ela fez um biquinho, encarando o presente com olhinhos brilhantes antes de me olhar mais uma vez. 
— Obrigada, eu amei. 
Boa parte da pizza já havia sido consumida, assim como uma garrafa inteira de vinho. Estávamos sentados os dois no chão, bebendo a segunda. Rindo de alguma coisa aleatória e ouvindo uma música qualquer que tocava. 
— Por que sempre fica sozinha no seu aniversário? 
— Ah… — Suspirou, bebendo mais um gole do líquido roxo. — Não gosto muito de festas. 
— Nos conhecemos em uma. — A olhei de lado. 
— E olha o que aconteceu. — Deu de ombros. 
— Está reclamando? — Belisquei sua bochecha, o que a fez rir alto.
— Não! Mas foi desconfortável… e quando eles descobriram sobre minha virgindade me obrigaram a ligar para um gp, minha sorte é que era você. 
— Acho que eu quem tive sorte aquele dia. — Divaguei. 
— Zayn? — Ela chamou depois de ficarmos algum tempinho em silêncio. 
— Hum? 
— Você me acha bonita? — Franzi o cenho, virando para olhá-la. 
— Claro que sim. 
— Quero que seja sincero. Você me acha bonita? — Talvez fosse o efeito do vinho, mas encarei seu rosto com atenção. 
S\N não era bonita. Era absolutamente linda. 
Seus olhos eram grandes e brilhantes, capazes de lerem a minha alma com uma facilidade assustadora. Suas bochechas estavam vermelhas pelo vinho, assim como os lábios cheios e bem desenhados. 
— Esquece… — Ela suspirou, sorrindo envergonhada. 
— Eu acho você linda. — Ela me encarou. — Você é absurdamente linda. 
— Nós… somos amigos? — Perguntou temerosa. 
— É claro que sim, S\N. — Vi como seu corpo se aproximou mais do meu no sofá, sentindo meu coração bater mais forte dentro do peito.
— Posso fazer um pedido estranho? — Assenti, imerso na imensidão de seus olhos. — Eu quero… quero… — Ela suspirou, nervosa. — Quero perder a virgindade. 
— O que? — Engasguei. 
— Não me faça repetir. — Resmungou. 
— De onde saiu isso? Alguém falou algo a você de novo? 
— Não. Eu quero. 
— Você deveria esperar a pessoa certa, S\N, alguém especial. 
— Você é especial, Zayn. E eu não consigo pensar em ninguém melhor do que você. 
— Você tem certeza? — Perguntei, sem saber se queria que ela dissesse sim ou não. S\N prendeu o lábio inferior entre os dentes e assentiu de leve. 
Como a porra de um adolescente, prestes a tocar uma garota pela primeira vez, segurei seu queixo com os dedos. 
S\N fechou os olhos, deixando os lábios convidativos entre abertos. Observei suas feições perfeitas antes. A forma como seus cílios compridos enfeitavam os olhos fechados, o vermelho de suas bochechas a deixando ainda mais linda, quase como uma aparência angelical de tão inocente. 
Deixei que a vontade me dominasse, e toquei sua boca com a minha. 
Tentei ser o mais delicado possível, mesmo que tudo dentro de mim lutasse contra isso. Mas meu autocontrole se esvaiu quase por inteiro quando a ponta da língua doce tocou meu lábio inferior. 
Segurei sua nuca, empurrando a língua contra a sua e me embebedando ainda mais com o gosto de vinho. 
S/N suspirou, abrindo ainda mais a boca. 
Desci os beijos por seu pescoço, lambendo sua pele e sentindo seu cheiro. Ela não era do tipo extremamente vaidosa, nunca passava perfume demais. Deixando apenas o cheiro do sabonete e de sua própria essência para me enlouquecer ainda mais. 
As mãos pequenas agarraram meus ombros, apertando o tecido da camiseta entre os dedos. 
Sua pele arrepiava a cada novo toque, totalmente entregue a mim. 
Enfiei as mãos por baixo do moletom cinza, segurando sua cintura com força. A garota jogou a cabeça para trás, com os olhos fechados, revelando ainda mais o pescoço agora avermelhado pelos meus beijos. 
— Você tem certeza? — Perguntei uma última vez, me agarrando ao máximo ao último fio de autocontrole. 
— Tenho. Eu quero você, Zayn. — Puxei seu corpo para ficar sobre o meu, me erguendo em seguida. — O que está fazendo? 
— Sua primeira vez não vai ser em um sofá. — Voltei a tomar sua boca, caminhando em passos cegos até a porta que sabia que era do seu quarto. 
Nunca havia entrado lá, mas o cômodo combinava perfeitamente com a dona. 
Deitei S/N sobre a cama arrumada, espalhando seus cabelos sobre o travesseiro. 
A luz que entrava pela porta aberta e um pequeno abajur em sua mesa de estudo eram o suficiente para iluminar o ambiente. 
Nos encaramos por alguns segundos, com a respiração irregular pela ansiedade. 
Tirei os tênis de seus pés, junto com as meias. E depois me livrei dos meus. Subi na cama, indo devagar em sua direção. 
Segurei a barra do moletom e S/N ergueu os braços para ajudar a tirar. 
O sutiã branco combinava perfeitamente com sua pele imaculada. 
Distribuí beijos molhados, me deliciando com os gemidos e suspiros baixos que escapavam de sua boca. 
Beijei sua barriga, ao lado do umbigo antes de puxar para baixo a calça que combinava com o moletom. 
Precisei fechar os olhos com força ao ver a mancha molhada em meio à renda branca. 
Mesmo vestindo roupas íntimas, a garota parecia um anjo, e eu estava prestes a corrompê-la. 
— Eu quero ver você. — Ela sussurrou. 
Puxei a camiseta por trás, jogando para algum canto e sentindo meus músculos tensionarem enquanto seus olhos passeavam pela minha pele. Ela ajoelhou na cama, e com o indicador dedilhou as tatuagens do meu peito. 
— Você gosta? — Perguntei baixo. 
— São lindas. — Ela sorri. 
Ataco sua boca, com fome. 
Sem me conter, passo as mãos pela pele quente, querendo manter em minha memória cada parte daquele corpo que parecia desenhado para mim. 
Levei os dedos até o fecho de seu sutiã, deixando que a peça escorregasse em seus braços. 
Os bicos durinhos e rosados me encaravam, pedindo por atenção. Rolei a língua por cima de um deles, sorrindo ao ouvir um praguejar baixinho fugir de sua boca. 
Nunca fui do tipo viciado em seios. Gostava de todos os tipos. Mas, porra, eu poderia passar o resto da minha vida sugando os seios dessa mulher apenas para vê-la como veio agora. 
Ainda com a boca contra sua pele, empurrei seu corpo com cuidado para que voltasse a deitar. 
Toquei com a ponta dos dedos em seu centro, soltando um palavrão ao sentir o quão molhada e quente ela estava. 
Puxei a calcinha para fora de seu corpo, e ela fechou as pernas, ficando com o rosto ainda mais vermelho.
— Não se esconda de mim, linda. — Pedi, deixando um carinho por suas pernas. Ela não demonstrou resistência quando tentei abrí-las. Beijei suas coxas, e praticamente rosnei quando o cheiro de sua feminilidade preencheu minhas narinas. — Eu quero que relaxe. — Sussurrei. Com uma calma que não tinha, passei a língua por sua extensão. — Porra. — Grunhi. 
S\N conseguia ser doce por todos os lugares. 
Eu não faço sexo oral com clientes, a possibilidade de pegar uma doença é absurda. Mas a vontade de chupar essa garota era tanta que estava me consumindo completamente. 
Suguei o clitóris inchado com gentileza, ouvindo-a murmurar coisas sem sentido e empurrar mais a cintura em minha direção. 
Me perdi em seu gosto, nas sensações que corriam por meu corpo cada vez que ela gemia e se entregava ainda mais. 
Puxei uma das mãos pequenas até o meu cabelo, e sorrindo quando ela os puxou sem nenhum temor. 
Sua respiração ficava cada vez mais acelerada e ela ficava inquieta. Estava perto e não sabia como lidar com isso. 
Segurei sua coxas, mantendo-a no lugar e me empenhei em fazê-la se sentir bem. 
Meu pau implorava dentro da calça e eu podia sentir a cueca úmida pelo pré-gozo. 
S\N explodiu em um orgasmo, chamando meu nome. 
Estendi um pouco mais suas reações, sem afastar minha boca, recebendo de bom grado todo o mel que escorria. 
Quando fiquei de pé, abaixando a calça e a cueca, vi como ela suspirou, mordendo o lábio. Era como a visão do paraíso pra mim. Os cabelos revoltos espalhados pela cama, o corpo suado e a expressão de prazer ainda presente em seu rosto. 
Ainda com os olhos cravados aos seus, rasguei o papel laminado da camisinha e a estiquei. 
S\N lambeu os lábios e preencheu meus pensamentos com imagens suas, ajoelhada na minha frente e me engolindo. 
Respirei fundo, afastando a fantasia e subindo na cama. 
— Eu não prometo que não vá doer. — Comecei a falar baixinho, espalhando sua lubrificação com a minha glande, soltando um palavrão em seguida. — Mas vou fazer você se sentir bem, okay? — Ela assentiu rápido. — Quero que me diga se não gostar de algo, tudo bem? — Mais uma vez, ela assentiu. 
Baixei meu corpo sobre o seu, segurando o rosto pequeno em uma mão para que ela me encarasse. S\N abriu a boca em um “O” quando empurrei, com lentidão. Suas sobrancelhas se franziram e a respiração ficou entrecortada. Prendi o lábio inferior com força, sentindo o quão apertada e quente ela era. 
Fui um pouco mais e ela levou as mãos até meus ombros, me fazendo parar no mesmo segundo. Ficar parado estava me matando e meu pau ficava ainda mais duro a cada segundo. Deixei beijinhos em seus lábios até que ela relaxasse em meus braços e investi mais uma vez, rompendo a barreira de sua inocência. 
S\N soltou uma lamúria, e eu voltei a beijá-la. Beijei suas bochechas, apagando as lágrimas solitárias que tentou escorrer, beijei sua testa, seu nariz, seu queixo e sua boca.  
Arrisquei me mover, indo devagar. 
S\N fechou os olhos com força e puxou o ar. 
— Quer que eu pare? — Falei preocupado.
— Não, não. — Negou. — Isso é bom. — Investi um pouco mais forte. — Oh, meu deus… — Apertou meus ombros. 
Não consegui conter o sorriso. Ela não estava daquela forma por sentir dor, e sim prazer. 
Lambi seu pescoço, começando a me mover em um ritmo mais lento. O prazer corria em minhas veias. Segurei um dos seios que cabiam perfeitamente em minha palma, apertando o mamilo com as pontas dos dedos. 
— Zayn… — Resmungou, me enlouquecendo ainda mais. 
— Me diga o que quer, linda? — Sussurrei beijando seu queixo em seguida. 
— Mais rápido, por favor. — Murmurou, escondendo o rosto em meu pescoço. 
— Você não precisa ter vergonha de me dizer o que quer, S\N. — Beijei seus cabelos e a fiz deitar novamente. Segurei uma das suas coxas com força, aumentando o ritmo drasticamente, mas ainda tomando cuidado. A garota revirou os olhos. — Assim, amor? 
— Porra, sim. Isso é bom. — Sua resposta fez o monstro dentro de mim se sentir orgulhoso. 
Ajoelhei na cama, puxando sua cintura para que a bunda redondinha ficasse sobre as minhas coxas. A garota me encarou com curiosidade e eu não consegui evitar o sorriso malicioso. 
Entrei de uma vez, indo mais fundo pela posição, o que a fez engasgar. 
Meti com calma algumas vezes, deixando com que ela acostumasse á nova posição. E então voltei para o ritmo anterior, batendo meu corpo contra o seu e causando estalos pelo quarto. 
Queria vê-la perder o controle. 
Coloquei a língua para fora, lubrificando meus dedos antes de descer a mão e acariciar o clitóris sensível. 
S\N gritou. Ela colocou os braços sobre o rosto, gemendo meu nome sem parar. Seus seios balançavam conforme minhas investidas e ela choramingava cada vez que eu ritmava o carinho em seu ponto sensível com as metidas do meu pau. 
Senti seu canal ficar ainda mais estreito, vi como a camada fina de suor deixava seu corpo ainda mais lindo, como se ela brilhasse. 
S\N sussurrou meu nome uma última vez antes de me estrangular com a boceta e convulsionar a minha volta, me obrigando a gozar junto com ela. 
Ainda sentindo seu aperto, deixei meu corpo cair para a frente. Beijei sua boca e seu rosto, estranhando o sentimento que começava a encher meu peito. 
Eu não dormia com clientes. Eu ia embora assim que terminava tudo. 
Mas depois de carregar a garota até o banheiro e fazer questão de banhar seu corpo, deitei ao seu lado na cama. 
Ela sorria abertamente, fazendo meu coração pular cada vez que fazia isso. 
Eu estava fodido. 
Como ia tocar o corpo de outra mulher depois do que acabou de acontecer? 
Eu não conseguiria, sabia disso. 
“estou fora” 
Foi tudo que digitei para a dona da boate antes de encaixar meu rosto na nuca da minha garota e puxar seu corpo para encaixar no meu.
----------------------------------------------------------------------
Taglist: @cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
Comentários e opiniões sempre me ajudam a continuar a escrever! Espero muito que tenham gostado desse imagine <3 Estava morrendo de saudade de vocês!
89 notes · View notes
tecontos · 11 months ago
Text
O melhor pós réveillon da vida ! (01-01-2024)
By; Thais
Sou Thais, tenho 23 anos. Faço academia, sou alta, loira cabelos cumpridos, olhos castanhos e acho que essas informações são suficiente.
Sempre tive fantasia de ser submissa. Fiquei em um namoro por 6 anos mas nunca coloquei essa fantasia em prática pois meu ex não tinha quaisquer vontade de realizar. Foi então que, no Natal conheci um casal: Alessandro e Luana sendo ele com 31 e ela mesma idade que eu. Casados, gaúchos, lindos sendo ele alto, pela clara e cabelos negros com olhos azuis e ela loira cabelos longos olhos castanhos também malhada. Típico casal que chamava atenção. Conheci na casa de parentes no Natal. Eles eram amigos próximos de um primo mas eu não os conhecia até então. Não cheguei a falar muito com eles apenas trocamos algumas palavras mas na hora de ir embora eles me ofereceram carona já que iríamos pro mesmo rumo e eles se prontificaram a me deixar em casa.
No carro conversamos melhor e percebi que os dois me olhavam digamos, com malícia sem sequer disfarçar além de ficarem me elogiando. Até ai tudo bem não foi nada “demais” mas fiquei pensando a noite inteire neles. Foi natural sabe.
Poucos dia antes da virada de ano encontrei novamente com meu primo e sua esposa e junto estava Alessandro e Luana. Esse encontro foi ao acaso em um supermercado onde meu primo me convidou a passar a virada de ano em um espaço aqui na cidade e que tinha vários chalés. Era pra confirmar pra alocar as pessoas (no caso eu sozinha) em cada chalé sendo 7 disponíveis. Fiquei sabendo que Alessandro e sua esposa Luana também iriam e bom, aceitei também. Meu primo e sua esposa acabaram indo embora pois tinham muito a fazer e acabei ficando ali no supermercado conversando com Alessandro e Luana. Mais uma vez fiquei com a impressão que ele me cantava com elogios e a maneira que se expressava Luana parecia não se importar. Ok nos despedimos e fui embora e mais uma noite pensando neles.
No dia da virada de ano conteceu um pequeno imprevisto e acabei chegando tarde mas antes da virada. Chegando já cumprimentei alguns familiares mas já procurando Alessandro (que estava lindo) e Luana que alías, estava linda. Ambos estavam atraentes. Papo vai papo pessoal da minha família já alcoolizado e foram todos pra uma parte mais afastada para verem os fogos. Eu descobri que ficaria em um chalé com uma prima minha que também saiu para ver os fogos porém eu não fui, eu fiquei e Alessandro e Luana também ficaram e me chamaram pra dar uma volta. Falei com essa prima pra não se preocupar comigo que eu iria sair. No final das contas saiu eu Alessandro e sua esposa e fomos para chalé deles.
Chegando la papeando eu tinha quase (quase) certeza que eles tinham segundas intenções mas não sabia o que viria pela frente. Papo vai papo vêm eles cheio de indiretas pra mim eu dando corda e já era quase meia noite quando eu sai pra fora pra ver os fogos e Luana veio comigo. La fora olhando os fogos Luana me disse que o marido dela estava interessado em mim e que se eu quisesse, eu tinha a permissão dela mas que ela daria as ordens e eu obedeceria. Falou assim, como dizem, na lata sem fazer cerimônia me pegando de surpresa.
Lembram no começo que eu disse que tinha vontade de ser submissa? Não submissa no estilo mais radical mas uma leve submissão.
Bom essa era a hora e eu jamais imaginei que seria submissa de um casal ou mais precisamente de uma mulher. Eu já estava meio que preparada levando em consideração as conversas que tivemos mas não tinha certeza mas já previa algo.
Pensei: to solteira, desimpedida, estamos sós e ele é gato e a esposa deu permissão então, por que não? Apenas disse:
- vamos subir então.
Subindo, fiquei meio tímida no começo e Alessandro já esperava deviam ter combinado. Eu só olhei pra ele e ela atrás me disse no ouvido: o que é meu é seu e chamou ele. Luana me abraçava por trás enquanto Alessandro chegou e começou a me beijar confirmando que eles já tinham combinado.
Enquanto nos beijávamos, Luana me abraçava por trás pegando minhas mão e levando até o pau de seu marido e depois pegando as mão dele e colocando na minha bunda. Ela me disse no ouvido continuem e vão se despindo devagar pra mim ver da poltrona o que eu fiz com muito gosto.
Enquanto ela ficou sentada em uma pequena poltrona no quarto, eu fiquei aos beijos com Alessandro e neste momento, eu já estava me sentindo mais a vontade e já tirava a camisa e calça dele enquanto ele tirava meu vestido. Estava com um vestido curto (não muito) e claro de fio dental.
Olhei pra trás e Luana já tinha tirado tudo e eu nem percebi. Ela se tocava e não pude deixar de admirar sua beleza e parecia que ela era a quem mais gostava do que estava acontecendo mas inclusive do que eu e Alessandro. Eu nunca tive experiência com mulher mas sempre fui aberta a essa possibilidade mas ali no caso o lance era mais entre eu e o Alessandro mas como ela era bela.
Ajoelhada eu comecei um boquete e que noite eu tive nada me decepcionava. Esposa linda querendo eu com o marido lindo dele e ainda um belo e grande cacete. Luana me disse pra chupar com vontade que ele gosta de um bom boquete então era pra mim caprichar. Ela nem precisava me dizer isso pois eu já fazia com vontade.
Mamando gostoso até que Luana se levantou e ficou beijando seu marido enquanto eu estava ajoelhada chupando e logo ela se ajoelhou e começou a chupar comigo. Chupando junto com ela foi a primeira vez que beijei uma mulher e uma gata daquela foi ótimo. Chupavamos e nos beijávamos.
Até que Luana voltou para poltrona e falou pra eu ficar de pé apoiada na parede bem empinada pois queria ver o marido dela me comer em pé. Nossa que delicia não sou fã desta posição mas desta vez foi ótimo. Luana ficava inquieta e novamente se levantou e abraçou Alessandro por trás beijando ele e passando a mão na minha bunda e depois veio e me deu um beijo e perguntou baixinho se eu estava gostando e disse que sim.
Então ela falou pra eu ficar de quatro e novamente se sentou e ficou assistindo enquanto Alessandro me pegava de quatro na cama e que homem gostoso.
Antes da Luana mandar eu cavalgar nele ela ainda pediu para ele montar enquanto eu estava de quatro. Como eu disse mudamos a posição onde eu cavalgava gostoso e beijava e um certo momento foi indescritível pois fiquei cavalgando e vi Luana se masturbando olhando fixadamente pra mim cheia de tesão vendo tudo e eu fiquei olhando pra ela enquanto cavalgava . Uma olhando nos olhos da outra ela se tocando e eu por cima do Alessndro.
Alessandro ja deu sinais de que iria gozar então ela pediu pra eu chupar mais um pouco. Ele ficou de pé e eu ajoelhada novamente fui chupar com Luana se levantando e se ajoelhando atrás de mim me abraçando vendo de perto eu chupar.
Nossa era muito bom sentir ela me abraçando e falando pra eu ora chupar e passar a língua e virando meu rosto e me beijando. Ela pediu para o maridão gozar na minha boca e que jorrada eu levei na cara. Chupei aquele pau ainda duro e gozado até Luana dizer que o leitinho do marido dela era dela e me puxou levantando.
Alessandro nessa hora esgotado foi pro chuveiro e Luana me colocou contra parede e me deu um beijo que não esquecerei jamais. Passava toda língua no meu rosto tirando todo leitinho do marido dela, Foi literalmente, um beijo gozado.
Tomamos um banho junto com Alessandro que ja tinha iniciado depois ficamos na cama trocando carícias e conversando. Dormi abraçada com marido dela e com ela me abraçando. Dormi maravilhosamente bem começando o ano de maneira espetacular.
A intenção era repetir de manhã mas por um imprevisto tivemos de ir embora bem cedo. Por sorte minha prima passou a noite com um carinha e então nem sabe que passei a noite com eles se bem que era só eu dar uma desculpa.
Infelizmente, Luana e Alessandro ficariam na cidade até o ano novo e depois foram embora para sua cidade. Atualmente nos falamos poucas, mas mantemos expectativas de que eles venham para cá novamente e possamos repetir.
Enviado ao Te Contos por Thais
60 notes · View notes
belasadventures · 4 months ago
Text
SOBRE GLOW UP
Tumblr media
Hoje eu achei um post que eu escrevi um tempo atrás e, lendo ele, notei algumas inconstâncias e decidi reescrevê-lo. No post eu falava sobre glow up mental, um assunto que eu achava que dominava e podia sair espalhando conselhos, o que não é totalmente verdade. (link no final).
Tomei a iniciativa de falar sobre ele e compartilhar minhas opiniões na visão de uma pessoa que amadureceu bastante de lá para cá, e, apesar de parecer, não estou julgando minha eu do passado, de fato eu sabia o que estava falando mas não acho que tenha expressado da melhor maneira. Também não quero que pareça que agora eu de fato saiba do que estou falando, não sei, mas diferente de antes agora tenho mais maturidade para assumir isso para vocês e não me envergonho. Acredito que, assim como eu, o pequeno público que lerá isso seja jovem, então, de jovem para jovem, minha dica mais valiosa: você não sabe de nada e está tudo bem assumir isso. Você pode entender do assunto, dar conselhos que estão guardados no seu coração, mas futuramente vai ler ou lembrar de tudo o que você falou e perceber que, mesmo tendo conhecimento, não sabia tanto quanto achava que sabia sobre aquele certo assunto. (provavelmente vou ler isso no futuro e, ao mesmo tempo que vou concordar, também vou me achar uma tola).
No post, eu disse:
"dica número um: você pode." e "dica número dois: tudo o que eu quero, eu tenho. você precisa colocar na cabeça que você pode ter tudo o que quiser."
É de fato uma boa dica, mas cometi o mesmo "erro' que julgava nos outros e odiava quando via: eu não expliquei como fazer isso. Depois de muito tempo refletindo, meses de práticas de autoconhecimento, percebo que não existe uma fórmula secreta para isso. Não é do dia para noite que você coloca algo na cabeça, ainda mais se você passou meses, anos, acreditando nisso. Se quer mudar seus pensamentos, suas crenças, então posso aconselhar você a trabalhar diariamente nisso. Como? Me responda você! Como você vai fazer isso?
Meu método foi ver quais crenças me impediam de evoluir, acreditar que eu sou merecedora de tudo o que eu tenho e vou ter, que eu de fato já tenho o que quero e vou continuar tendo o que eu vier a querer, então trabalhar para dissipar elas. Comecei a ser mais gentil comigo, mais carinhosa, passei a me cobrar menos e perceber que mesmo que o mundo não pare para eu por minha cabeça no lugar, ainda tenho que fazer isso e no meu tempo.
"dica número três: “if i let you in my circle, you a winner”. escolha suas amizades."
Confesso que essa dica e o que eu falei sobre ela me deixou orgulhosa da minha eu do início do ano passado. Como um complemento, acho que fazer listas do que você quer em uma amizade pode ser importante para que você consiga visualizar o que você espera nas pessoas que pretende ter ao seu lado, fazer isso me ajudou a entender que eu colocava expectativas demais em pessoas que não cumpriam nem poucos itens da minha lista, também compreendi que esperar que alguém supra todas as minhas expectativas não é algo saudável e por isso eu me frustrava tanto, precisa existir um equilíbrio. Do seu jeito, faça amizades, busque conhecer pessoas e se conhecer através delas, tenha disposição de aprender e ensinar coisas novas, mas lembre-se que existem informações que são mais adequadas compartilhar com um pequeno grupo seleto (ou menos ainda) de pessoas que te dão motivos o suficiente para confiar. Essas informações "confidenciais" são só suas e você sabe quais são e com quem compartilhar.
"dica número quatro: se encontre."
A dica mais hipócrita que eu dei. Mesmo tendo uma lista de hobbies que quero começar a praticar, ainda não tirei nada do papel e da minha imaginação fantasiosa. Fazer um posts dando dicas é fácil, seguir essas dicas que é a parte difícil.
"dica número cinco: journaling."
Outra hipocrisia, mas essa é mais leve e eu até faria umas piadinhas para vocês rirem (vou poupar vocês disso). Fofocando aqui com vocês e saindo um pouco do foco desse blog: não fiz meu journal; no post que estou citando e usando de referência eu até comentei sobre um caderninho que eu tinha mas não era exatamente um journal (eu não considero) e coloquei na minha lista de metas e hobbies fazer um mas estou enrolando. A faladeira que vos escreve não passa de uma procrastinadora (finjam surpresa).
"dica número seis: “90% of life is confidence”. chegamos na minha parte favorita: confiança."
Irônico essa ser minha parte favorita já que é uma batalha que continuo travando comigo mesma. Eu falei sobre fingir ter confiança e outras coisas mais, hoje já mudo meu conselho: trabalhe de fato sua confiança do jeito que você achar melhor. Minha forma de fazer isso foi amadurecendo a ideia de que todas as coisas ruins que já falaram sobre mim para mim e todas as coisas ruins que eu pensava (e ainda penso) sobre mim mesma não me definem, que eu sou uma pessoa boa e a prova disso é que me esforço todos os dias para ser uma melhor para os outros e para mim. Também procurei por meios que me ajudassem a melhorar minha confiança, como encontrar meu estilo (em processo) e começar a me maquiar, pensar elogios sobre mim mesma e me felicitar quando tenho avanços e conquistas também foram de grande ajuda.
Esse blog já está muito grande, peço perdão por possíveis erros de português, escrevi pelo notebook e não revisei antes de postar. Caso alguém leia isso e queira, faço outro blog contando sobre certas experiências e devaneios que tive ao longo desse ano e como agora tenho outra visão sobre a lei da suposição. É isso, se você chegou até aqui, muito obrigada e espero que de alguma forma eu possa ter te ajudado pelo menos um pouquinho.
LINK DO BLOG
18 notes · View notes
joycemaynard10 · 1 year ago
Text
𝐁𝐑𝐔𝐍𝐀 𝐕𝐈𝐕𝐈𝐀𝐍
São Paulo — Casa do príncipe
~ você não se mexe...
—Anda, Vivian.
—Não. Não tô afim ainda, não tô com sono e vou ficar na sala o tempo que eu quiser — Cruzei os braços e me joguei no sofá, espalhando mais um monte de cartas pra todos os lados.
Ele faz uma carranca e caminha até estar do meu lado no sofá.
—Então vamos ficar os dois.
—Ótimo — Resmunguei.
—Perfeito — Ele resmungou de volta.
—Sério Raphael, vai embora dormirrrr — Empurrei meu ombro contra o dele, só que porra ele é muito mais forte que eu, nem se move. Eu por outro lado saio deslizando pelo braço dele.
—Mais um pouco e vamos terminar o que começamos antes do Gabriel atrapalhar — Ele diz, limpando a garganta.
—Então tá... — Peguei uma carta pra qualquer do sofá e joguei na cara dele — Vamos jogar, príncipe.
—Não era exatamente disso que eu tava falando, mas... — Ele vira e lê a carta — Você já perdeu a virgindade? Como foi?
—Puff — Soltei uma risada — Próxima, essa é muito sem graça — Puxei outra — Hummm... Essa é boa. Você já ficou pelado em público? Caso não, fique só de roupas íntimas.
—Esse jogo é do caralho ��� Ele resmunga soltando o nó do short que está vestido e levantando o quadril pra tirar. A cueca é preta dessa vez, chega a contrastar com o abdômen todo trincado — Imagina se o Gabriel sai do quarto, chega na sala e...
—Vou puxar outra.
—Não. É a minha vez, princesa — Bate na minha mão e puxa a carta que eu ia pegar — Faça um topless por três segundos. Só? Vamos mudar um pouquinho... Tira a blusa, Vivian.
—Imagina se o Gabriel sai do quarto, chega na sala e... — O imito, começando a tirar a blusa.
—Será que algum dia você vai ficar quietinha e parar de me desobedecer? — Me mostra um sorrisinho, empurrando o baralho em minha direção.
—Talvez quando eu estiver com as mãos e a boca ocupadas, príncipe — Lhe mostrei um sorrisinho também, puxando outra carta — Me conta... Você já brochou? — Virei a carta pra ele conferir.
—Com você? Não — Me mostrou um olharzinho sacana, descendo até meus seios.
Tá frio, não tem como saber se tá chovendo lá fora, mas eu tô toda arrepiada o que faz com que meus bicos fiquem durinhos. Uma sensação gostosa me percorre quando ele desliza os olhos pela região.
—Vou deixar passar. Puxa outra.
—Hum... — Ele puxa outra, coçando o pescoço — Ouviu isso?
—Não ouvi nada, Veiga. Tá paranoico? — Apertei os olhos tentando conter a vontade de virar o pescoço pra ver se o Gabriel acordou.
—Você já fingiu um orgasmo?
—Já — Ergui uma sobrancelha.
—Comigo?! — Ele franze o cenho.
—Com você não, inclusive você manda bem nisso, príncipe — Olhei pra ele de cantinho.
—Barulho demais, acabei sendo obrigado a vir participar — Uma terceira voz diz. Eu e Raphael viramos a cabeça no exato momento que Gabriel vira o corredor dos quartos. Quase não tenho tempo de cobrir os seios com os braços antes dele se jogar no carpete e olhar de mim para o irmão.
—Tá maluco? Vaza — Raphael diz.
—Nãoooo — Me intrometi — Deixa ele jogar também — Fiz bico.
—Você tá louca? Coloca a blusa de volta — Joga a blusa na minha cara.
Eu gosto demais da ideia de me divertir com os dois então ao invés de obedecer e colocar a blusa... Tiro o braço da frente dos seios e fico de quatro no sofá pra ficar mais perto dele e sussurrar em seu ouvido:
—Isso não muda nada, já falei.
Ele me olha de lado, trinca o maxilar.
—E eu também já falei, Vivian.
Revirei os olhos e sentei no sofá de novo.
—Eu sabia, você é muito velho não sabe se divertir — Comecei a provocar. No carpete da pra ver que o Gabriel tá afim também, então... Dois contra um, né? — Mas já que você não tá afim eu posso levantar e ir pro quarto de hóspedes sozinha com ele.
Fiz menção de levantar, mas ele agarrou meu braço.
—Senta aí.
—Você vai precisar se decidir, príncipe — Cruzei os braços, assistindo-o descer os olhos até meus seios.
—Puxa uma carta, Gabriel — Ele manda, apertando a mandíbula. Com força. Os olhos grudados em mim o tempo todo.
—Demorou — O outro diz, puxando uma carta no sofá — Acho que só você pode responder – Franze o cenho e faz uma pausa — Com ou sem puxão de cabelo?
—Com. E com tapas, de preferência — Fuzilo o Raphael com o olhar — Sua vez, príncipe.
Ele puxa uma com todo ódio e caralho... Isso me excita. Esse homem, com raiva, é minha perdição.
—Hoje... Dominar ou ser dominado? — Ele diz, sem emoção nenhuma na voz — Talvez se estiver com a mão e a boca ocupada, não é?
—É uma boa — Ergui a sobrancelha, sem perder a pose e já puxando outra carta — Tire uma peça de roupa.
—Vivian — Raphael repreende.
—Eu? — Pisquei inocentemente, levantando do sofá com os olhos dos dois em mim.
Não me lembro quando foi a última vez que tive tanta atenção assim, mas gosto. Gosto do jeito que os dois seguem meus dedos enquanto deslizo o short pelas pernas.
—Próximo — Estalei a língua no céu da boca.
Gabriel puxou outra e é diferente. O clima tá denso, Raphael tenta disfarçar, mas consigo perceber daqui o quão excitado está. A cueca tá apertada.
—Hum... Que interessante. Retire a parte debaixo da sua roupa e esfregue seu sexo no rosto de outro jogador — Ele Ergue uma sobrancelha e olha pra mim.
Os dois olham.
Meu olhar ainda tá preso no do Rapha, meu coração sacoleja no peito e minha boca enche d'água.
Vamos mesmo fazer isso? Porque parece que sim. Meus músculos tensionam, Gabriel fica de joelhos no tapete, os dedos tocam o elástico do short que está usando e meus olhos se encontram com os do Raphael de novo.
Fico esperando ele me repreender de novo ou sei lá... Dizer que a brincadeira acabou e que vai descontar tudo em mim quando estivermos sozinhos, mas não é isso que sai da boca dele quando a abre.
—Fica de joelhos.
—Oi? — Pisquei sem entender o contexto.
—Você quer tanto brincar, então vamos lá. Fica de joelhos. Na frente dele — Manda. Deus, a mandíbula dele pode saltar pra fora a qualquer momento de tanta força e não consigo não achar isso sexy ao extremo.
O comando me deixa molhada. Quente. Pingando.
—Não foi um pedido, você sabe — Ele dá o ponto final. E tá bem aí... A skin mandão que eu particularmente adoro. Então faço o favor de levantar.
Gabriel levantou também, o short agora tá caído no carpete e eu me ajoelho em sua frente sem conseguir controlar o sangue correndo quente nas minhas veias e esquentando minhas bochechas.
—Você não se mexe e o tempo inteiro... — Rapha puxa meus dois braços pra trás — Assim.
Eu não me mexo. Certo. Meus olhos encontram os do Gabriel enquanto ele desce a própria cueca pelas pernas. Não dá pra decidir o que me deixa mais quente... Raphael agarrando meus braços atrás das costas ou Gabriel bombeando o próprio pau na minha frente?
Os dedos do Rapha sobem pelo meu pescoço, fazem com que eu eleve meu queixo e Gabriel chega mais perto, deixando o pau encostar na minha bochecha.
—Se quiser desistir é agora, porque quando eu estiver aí dentro já era — Gabriel diz, erguendo a sobrancelha com a falha. A risada do Rapha me deixa gelada e ele responde por mim um:
—Ela não vai.
Bom... Eu até poderia, mas sendo sincera? Não quero. Olho para Gabriel por entre os cílios e fico esperando pelo momento em que ele vai fazer o que acabou de dizer, mas prefere brincar com meu rosto um pouquinho. A mão direita desliza pela minha bochecha, estapeia a região. A outra faz um rabo de cavalo no meu cabelo, faz com que eu eleve ainda mais o queixo.
—Abre a boca.
O comando não vem de quem tá empurrando o pau na minha boca, vem de quem tá aqui... Arranhando meu ombro com a barba por fazer. Vem dele.
—Abre a porra da boca, Bruna — Manda mais uma vez. Gabriel puxa meu couro cabeludo, como se dissesse “faz logo o que ele tá mandando” e porra... Eu obedeço. Com o maior prazer do mundo — Boa garota. Agora... É bom você aguentar tudo calada e lembrar que foi você quem começou — Deu tapinhas na minha bunda.
Sinceramente? Eu até pensaria em algo inteligente o suficiente pra responder, mas fico sem ar pela forma que Gabriel fode minha garganta. Até o fundo, sem me dar espaço algum pra respirar. Meu couro cabeludo dói e me vejo tentando afastar os braços das costas pra escapar. Sem chance. Ele faz questão de me manter presa no lugar. Eles fazem.
Mal consigo respirar, meus olhos lacrimejam e chego a fazer ânsia algumas vezes. E tá de sacanagem, eu fiquei marcada no corredor de casa, agora tenho certeza que nem meia-hora jogando água na cara a marca dos dedos do Gabriel vai sair.
—Quieta — Raphael Rosna contra o meu ouvido — Engole tudo, sem reclamar entendeu?
E eu faço. Faço mesmo. Não é como se tivesse muita escolha já que Gabriel faz questão de gozar no fundo da minha garganta e porra, quando se afasta não me lembro como se respira, não consigo nem me mover. O peito dele sobe e desce rápido demais também, tá suado e é quase um pecado encarnado, cheio de músculos e o sorriso imenso no rosto.
—Humm — Um gemido rouco escapa do fundo da minha garganta enquanto deslizo os olhos pelo corpo do mais novo e me remexo no aperto do mais velho.
—Shii — Rapha murmura logo atrás de mim, os dedos tocam minha calcinha, colocando-a para o lado — Acho que mandei você ficar parada, princesa — Diz, largando meus braços e ocupando as mãos em minha bunda. Não sei quando, mas ele se despiu, o pau melado e pulsando me toca por trás, faz menção de me invadir enquanto ele aperta com força minhas coxas — Presta atenção: você não se move, hum? Não pode jogar o corpo pra frente, nem deitar ou ficar de quatro. Vou te foder assim.
—No caso... Vamos — Gabriel abre um sorriso, afastando minhas pernas e deitando no espaço entre as duas. Nossa. É a visão dos deuses. Um gostoso atrás de mim, outro embaixo. Os dois pingando, duros e perto demais de mim.
—Por favor — Gemi, controlando a vontade de rebolar o quadril.
—Abre bem pra mim — Puxa meus braços de novo, faz com que eu toque minha própria bunda e pelo amor de Deus... Quando ele disse que ia me foder assim... Não era isso que estava esperando — Eu até perguntaria se já fez antes, mas... — Ele posiciona o pau onde quer, impulsiona a cabecinha para dentro.
O movimento me faz arfar e perder um pouco o controle, meu quadril desliza, minha boceta é preenchida por Gabriel.
Um tapa estala perto de onde minha mão está, arde, queima. Não faço ideia de qual dos dois desferiu.
—Mais um pouco — Raphael diz, mordendo o lóbulo da minha orelha enquanto empurrava mais um pouco e mais um pouco...
Nossa. Nossa. Nossa.
A sensação de ter os dois dentro de mim é insana. Dói. Queima. Arde. Piora um pouco quando começam a se movimentar. Caralho. Eu xingo tanto, tanto. Raphael desiste de me segurar pela cintura, os dedos tomam conta do meu pescoço, apertam, me deixam sem fôlego e quando consigo me acostumar com o ritmo forte que os dois impõem... Já era.
Não aguento. Meu corpo não aguenta. Cai sobre o do Gabriel enquanto Raphael se ajoelha e vai ainda mais fundo. Porra. Os dois sabem bem o que fazer. Gabriel não é afoito, os movimentos são lentos, um tirar e botar curto que me excita, já o Raphael não. É punitivo. Ele sabe que gosto exatamente assim.
Meu corpo pinga com o suor, sinceramente não consigo sequer formular uma frase inteira quando Raphael me puxa pelo couro cabeludo, ele diz algo para o irmão que não pensa duas vezes antes de se afastar, então me vira e Invade minha boceta, sem dó.
Ele ri, aperta minhas bochechas, prende minhas mãos sobre a cabeça... Caralho. Nunca experimentei algo assim, não nesse nível de loucura, não com todo esse tesão e essa raiva acumulada.
—Você é minha — Ele rosna contra minha boca — E pode acreditar que foi a última vez que alguém além de mim te fodeu.
O barulhinho molhado das nossas intimidades indica que o orgasmo tá perto, começo a ter teto preto. Aquela sensação de tudo dentro de mim sendo apertado me faz cruzar as pernas em seu tronco, fazendo-o se afundar ainda mais dentro de mim. Eu gosto.
—Como foi que você disse antes? Repete.
Nossos olhares se encontram e me vejo presa na raiva em seus olhos, no maxilar trincado, nas palavras ditas.
—Sou sua. Muito.
—Muito bem, princesa — Rosna mais uma vez, gozando de vez. Dentro de mim e exatamente no momento em que me desmancho também — Você é minha — Repete, se afastando apenas o suficiente pra que nossos olhares desçam até onde nossas intimidades se tocam. Daí ele faz algo que puta que pariu, me mata. Os dedos ocupam o lugar em que seu pau estava, o gozo escorre entre minhas pernas... E ele faz o favor... De empurrá-lo para dentro uma, duas, três vezes. Os dedos circulam meu clitóris, me fazem tremer. Um sorrisinho escapa de seus lábios quando nossos olhares se encontram — Viu? — Os dedos melados com nossos gozos sobem e se enfiam na minha boca — É assim que se faz um papai e mamãe inesquecível.
80 notes · View notes
1dpreferencesbr · 9 months ago
Text
Preference - One Direction
Um de vocês declara greve
Tumblr media
Faz tempo que eu não apareço aqui, hein? Espero que gostem <3
Harry
— Amor, você não vem? — Harry me chama, pela quarta ou quinta vez. 
— Já vou! — Grito do escritório. 
Desde que fui promovida à gerente na loja em que trabalho, minha carga horária se tornou muito mais puxada do que antes. Não bastavam mais as horas prestes dentro do emprego, também precisava sacrificar algum tempo em casa para finalizar gráficos de vendas e relatórios. 
Era cansativo. Mas, também é gratificante. 
Finalmente estava colhendo os frutos dos meus esforços e do meu trabalho duro. 
O lado ruim, era a falta de tempo para o meu namorado. 
Por mais que fosse o meu maior apoiador, Harry era o tipo de namorado que gostava de contato, de atenção. 
Estava acostumado a ser o centro das minhas atenções sempre que eu chegava em casa, o que ultimamente, não estava acontecendo. 
— Já passou meia hora. — H reclamou, abrindo a porta do escritório. 
— Eu já estou terminando, amor. — Prometo, com os olhos fixos na tela do computador. 
— É o que você sempre diz. — Resmunga. — Amor, hoje é seu dia de folga, e você não passou nem dez minutos comigo. 
— Desculpa, meu bem. — Suspiro. — Mais uns quinze minutos e eu estarei livre, hum? 
Ele revira os olhos antes de sair. 
Os quinze minutos, viram quase uma hora. E eu saio exausta atrás dele. Com o coração culpado. 
Eu também sentia falta dele, e esperava que o período de adaptação acabasse logo para voltarmos ao normal. 
Harry estava sentado no sofá, com os olhos fixos na televisão e um balde pela metade de pipocas no colo. 
— Começou o filme sem mim? — Perguntei, sentando ao seu lado. Ele sequer virou o rosto para me responder. 
— Você disse quinze minutos, faz uma hora. — Deu de ombros. Seu tom grave deixando bem claro que ele estava chateado. 
— Me desculpa, meu amor. — Tentei me aproximar, mas ele arrastou o corpo pelo sofá, indo para mais longe. — Achei que queria ficar um tempinho juntos…
— Eu queria, S/N. — Pausou o filme, finalmente me olhando. Ele está a sério, e era muito difícil ver Harry daquela forma. Ele realmente estava chateado, e com toda a razão. — Eu queria passar um tempo com a minha namorada, mas ela estava ocupada demais naquele maldito escritório. 
— Hazz… você sabe que é importante. Eu estou no período de adaptação, se me sair mal, vão me rebaixar. 
— E eu entendo. De verdade. Mas você não pode esquecer do resto da vida por causa disso! — Cruzou os braços. — É a sua primeira folga em semanas, e eu pedi para cancelarem o ensaio para poder ficar com você, e no final, fiquei o dia todo sozinho. — Seus lábios formaram um bico, o que me deu vontade de rir. Mas eu sabia que pioraria muito a situação. 
Harry era uma criança no corpo de um adulto. 
Me aproximei novamente, e desta vez ele não se afastou. 
— Eu sei, meu amor. Me desculpa. — Segurei suas bochechas. — Eu vou ligar para a senhora Lin e pedir mais uma folga para amanhã. O que acha?
— Eu tenho ensaio. — Resmungou. 
— Eu posso ir com você. — O rosto lindo se iluminou com o sorriso. 
— Sério? 
— Sério. — H desfez a armadura de antes, descruzando os braços para me abraçar. — Eu prometo que vou dar um jeito em tudo, okay? Não vou deixar você de lado. 
— Acho bom. — O bico voltou, e dessa vez, eu o beijei. 
Estava morrendo de saudade. Mesmo nos vendo todos os dias e dormindo juntos, não estávamos mais sendo tão carinhosos. 
Então, o beijo que era para ser só um selinho carinhoso, se tornou algo maior. 
Styles segurou meu cabelo, empurrando a língua contra a minha e me fazendo suspirar ao sentir seu gosto depois de tanto tempo. 
Mas, antes que eu pudesse aproveitar mais do momento, ele o desfez. 
— Vou tomar um banho. — Disse rápido, me deixando confusa. 
— Posso ir junto? 
— Não. — Foi firme. — Eu posso até ter perdoado você, mas, até que eu note diferença, estou de greve. 
— Greve? — Falei sem entender.
— Isso mesmo. Você vai ficar sem esse corpinho gostoso até aprender a dar atenção para o seu namorado lindo. 
— Você não está falando sério. 
— Seríssimo. — Sorriu. Pisquei algumas vezes, atônita demais. Louis queria aquilo tanto quanto eu, o volume em sua calça deixava isso bem claro. 
— Amor, isso é maldade. — Choramingo. 
— Você me ignorar também é. — Debocha. — Peça algo para comermos, eu já volto. — Disse praticamente correndo para longe de mim.
Isso só pode ser brincadeira…
Liam 
Senti minhas mãos suando tamanho o meu nervosismo. Meu pobre coração batia desesperado á espera dos resultados da premiação. 
Liam fora indicado pelo último single solo que lançou. E eu estava torcendo muito. Ele se dedicou por semanas, idealizou o MV, se preocupou com a estética, o figurino e a maquiagem. Também havia obrigado Chris a gravar e regravar a canção pelo menos umas 20 vezes, por mais que o amigo produtor insistisse que estava perfeita. 
No sofá da sala do nosso apartamento, recolhi as pernas, quase comendo meus dedos de tanta ansiedade quando seus concorrentes começaram a passar na tela. 
Um pedacinho de cada uma das músicas passava, e a imagem ao vivo logo ao lado. 
Meu estômago revirou quando meu namorado apareceu, sussurrando alguma coisa no ouvido de uma cantora e piscando um olho logo depois. 
A plateia foi à loucura. E eu também. 
Confiava em Liam, sabia que ele nunca me trairia.
Mas aquele lado dele, o que aparecia apenas quando estava no meio dos outros famosos, me irritava. Ele adorava flertar. 
Independente do gênero da outra pessoa. 
Sem esperar pelo resultado, desliguei a televisão e tomei um banho. 
Estava deitada há algum tempo quando o Idol entrou em nosso quarto, com um sorriso enorme e uma expressão cansada. 
— Não vai dizer nada? — Perguntou com uma sobrancelha erguida. 
— Sobre? 
— Não assistiu a premiação, amor? — Revirei meus olhos, ainda chateada. 
— Não. — Minha resposta o surpreendeu, já que eu sempre assistia a suas premiações. 
— Eu ganhei. Melhor single. 
— Parabéns. — Resmunguei, me ajeitando embaixo das cobertas e desligando o abajur. 
— Eu pensei que iríamos comemorar. — Senti o colchão afundar ao meu lado. 
— Não foi para o after party? 
— Fui… mas eu queria comemorar com a minha mulher. — Sussurrou, usando o seu melhor tom sedutor. Respirei fundo ao sentir suas mãos entrarem debaixo da camiseta de pijama, deixando um leve aperto em minha cintura. Mas, recobrei minha consciência rapidamente e me desfiz do seu toque. — O que aconteceu? 
— Não sabe mesmo? 
— Não. Amor… 
— Eu estava assistindo a premiação, Payne. — Bufei. — Até você começar a sussurrar no ouvido de outra. 
— Ah, foi isso. — Soltou uma risadinha. — Babe, você sabe que eu faço isso para instigar ao público. — Deixou um beijo em meu ombro. — Eu só quero você. 
— Eu não estou nem aí, Liam. O mundo inteiro agora está rindo da minha cara e me chamando de corna. 
— Você tá exagerando. 
— Entre em qualquer rede social. — Desafiei. Mas ele sabia que era verdade, porque era o que acontecia toda vez. Eu virava a chacota do fandom. 
— Me desculpe, okay? Não vai mais acontecer. — Repete a promessa que tantas vezes fez e não cumpriu. 
— É bom mesmo. 
— Vamos comemorar agora, hum? 
— Pode comemorar sozinho no banheiro, gato. Até a próxima premiação, eu vou dormir de jeans. — Empurrei a coberta para fora, revelando a minha pequena vingança. Liam arregalou os olhos castanhos.. 
— O que quer dizer com isso?
— Sem sexo pra você, lindinho. Até cumprir com a sua promessa. 
— S/N, a próxima premiação é daqui dois meses! — Fala desesperado. 
— Sugiro que comece a malhar o pulso então. 
Louis
Isso não pode ser sério. 
Depois de quase três semanas fora em turnê, meu namorado realmente está sentado em frente à televisão jogando vídeo game por quase cinco horas seguidas? 
Tomei meu terceiro copo d'água, tentando acalmar a minha raiva. 
Estava morrendo de saudades de Louis, mas o britânico não parece ter sentido tanto a minha falta assim, já que não desgruda do joystick. 
Não sou o tipo de namorada que cobra atenção o tempo inteiro. 
Mas, porra. Depois de três semanas inteiras longe? 
Quando tudo que podíamos fazer era conversar por mensagens e ligações quando ele podia? 
Lisa, minha melhor amiga, havia me convidado para uma festa, que eu neguei por saber da chegada iminente do meu namorado. 
Enviei uma mensagem, avisando que iria e fui até o nosso quarto. 
Não demorei muito para me arrumar, fiz uma maquiagem simples, arrumei o cabelo e peguei o vestido que eu sabia que mexia com a cabeça dele. 
— Vamos sair? — Louis perguntou assim que passei pela sala, colocando os brincos nas orelhas.
— Não. Eu vou. 
— Como é? — Pausou o jogo. 
— Eu vou sair, ué. — Debochei.
— Eu volto de uma viagem longa e você decide sair? Do nada? 
— Você decidiu jogar vídeo game o dia inteiro. Por que eu não posso sair e me divertir um pouco? — Sorri. Me curvei, deixando um beijo rápido em seus lábios, deixando-os marcados com o vermelho do meu batom. — Não me espere acordado, hum? Boa sorte no jogo. — Pisquei um olho. 
Assim que entrei na festa, Lisa veio me abraçar. Gritando que não acreditava que eu realmente havia ido e que Lou já havia mandando mensagem perguntando onde eu estava. 
Pedi que ela ignorasse e decidi que realmente iria me divertir. 
Estava no quarto drink quando um burburinho estranho começou a dispersar as pessoas. Ergui o pescoço, tentando encontrar o grande causador e abrindo um sorriso vitorioso ao ver o britânico se desvencilhando da multidão. 
Com uma calça rasgada, uma jaqueta de couro e os cabelos ainda úmidos do banho recente, Louis andou a passos duros até a nossa mesa. Sentando ao meu lado sem nenhum convite. 
— Ué, perdeu no jogo, amor? — Enruguei as sobrancelhas, na minha melhor expressão de deboche. 
— E eu ia conseguir me concentrar? Sabendo que você está uma delícia nesse vestido no meio de um monte de otário? — Resmungou, todo mal humorado. 
Lisa já sabia sobre a minha pequena vingança, segurando a minha mão quando uma música animada começou e me arrastando para a pista, ignorando totalmente a presença dele. 
Ela sorria, cúmplice e me girava entre os bêbados. 
Mas antes mesmo que o primeiro refrão terminasse, um par forte de mãos segurou minha cintura. Me virei, enlaçando o pescoço do meu namorado. 
Mesmo braço, ele continuou seguindo meu ritmo. Encarando feio cada um que tivesse a coragem de me olhar por mais do que um segundo. 
Eu estava me divertindo. 
Deixei um selinho em seus lábios, que ele fez questão de prolongar em um beijo delicioso e longo. O primeiro desde a sua volta. 
— Eu já entendi que não te dei atenção direito, okay? — Sussurrou em meu ouvido, mordendo meu lóbulo em seguida. — Vamos pra casa. Vou cuidar de você. 
— Eu estou me divertindo aqui. 
— Pode ser bem mais divertido na nossa cama, linda. — Seu tom rouco mexe comigo. Mas eu ainda estou chateada. 
— Podemos até voltar, mas a nossa diversão não vai ser a que você planeja. 
— Não? — Diz, confuso. Eu nego com a cabeça. 
Seven, de Jungkook, começa a tocar alto, arrancando gritos dos presentes. 
— Sem seven pra você, amor. Estou de greve. — Ele arregala os olhos enormes. 
Estamos acostumados a foder como um casal de coelhos mesmo sem o tempero da saudade. E eu sei que isso também vai me afetar, e que talvez seja infantilidade. 
Mas… 
Sei que Louis vai aprender a sua lição depois de uma ou duas semanas. 
Niall 
Tirei meu sapatos assim que adentrei o apartamento. Meus pés agradeceram a falta do aperto e meu corpo inteiro clamava por um banho gostoso e longas horas de sono. 
Mas, o cheiro diferente que estava vindo da cozinha me deixou curiosa. 
Niall raramente cozinhava, apenas em ocasiões especiais, o que me deixou em alerta. 
Caminhei até lá, encontrando a mesa posta de forma romântica. Haviam pétalas de rosas e velas que pareciam ter queimado até a metade. 
Merda. Merda. Merda. Merda. 
O que será que eu esqueci? 
Caminhei até nosso quarto, à procura do meu namorado. Encontrando uma versão emburrada. Com Cookie enrolado em seu colo, ele apenas ergueu os olhos em minha direção, soltando um suspiro longo pelo bico enorme em seus lábios. 
— Oi, amor. — Falei baixinho, me aproximando. 
— Não esqueceu de nada não? 
Repassei as datas em minha cabeça, tentando saber qual delas eu esqueci. 
Aniversário de namoro? Não, já passou. 
Aniversário dele? Não, ainda faltam muitos meses. 
Dia dos namorados? Mês errado. 
Então o quê?
— Hoje fazem quatro anos do nosso primeiro beijo. — Resmungou ao ver minha expressão confusa. 
Niallhyung gostava dos detalhes. De comemorar datas que nenhum outro casal fazia. Como o dia em que nos conhecemos, o dia em que confessamos, o dia do nosso primeiro encontro 
Niall dizia que isso tornava nosso relacionamento especial. E também era mais uma data para usarmos como desculpa para passar o dia enrolados um no outro, trocando juras de amor. 
O problema era que eu era terrível com datas. 
Mantinhas as principais salvas em meu telefone, mas as outras sempre me confundiam. Geralmente, ele deixava escapar antes o que planejava fazer, e eu nunca deixava claro que não lembrava. Mas não desta vez. 
— Sua lasanha preferida está no forno, pode comer se quiser. 
— Você fez lasanha? — Falei ainda mais culpada. Ele costumava cozinhar pratos mais fáceis. Comida coreana, que ele estivesse acostumado a fazer, sem arriscar demais, por medo de fazer alguma besteira e estragar nosso jantar. 
— Sim. — Suspirou. — Obriguei minha mãe a passar o dia todo no celular para me ajudar com o passo a passo. — Deixou um carinho na cabeça do cachorrinho adormecido. 
Meu coração apertou. Sentei ao seu lado na cama.
— Amor, me perdoa. — Falei em um muxoxo. — Você sabe que sou péssima com datas e está chegando uma conferência importante, então fiquei ocupada no escritório… 
— Eu entendo. — Suspirou, ainda magoado.
— O que posso fazer para você me perdoar? 
— Não precisa.
— Precisa sim, amor. — Segurei sua mão. 
— Assiste um filme comigo? Aquele documentário sobre pintura pós-impressionista — Ergueu os olhos, ficando com uma expressão tão fofa quanto a de Cookie quando queria petisco. Por mais que não fosse exatamente o tipo de conteúdo que eu gostava de assistir em minhas folgas, abri um sorriso e assenti. 
— Só vou tomar um banho rapidinho antes, okay? — Ele concordou, finalmente abrindo um sorriso. 
Niall já não estava mais no quarto quando saí do banheiro. 
Ele estava sentado no sofá, o documentário já selecionado no aplicativo da televisão e sobre a mesinha de centro havia um pedaço da lasanha reaquecido. 
— Não precisava ter aquecido, amor. Obrigada. — Niall enrugou o nariz, como sempre fazia ao me ouvir agradecer pelas coisas pequenas do cotidiano.
Ele se ajeitou no sofá, apertando o play enquanto eu devorava a comida.
Estava uma delícia. E isso me deixava mais culpada ainda, por saber todo o esforço que ele teve. 
Quando fiquei satisfeita, larguei o prato e me aconcheguei a ele. Meu namorado fazia um carinho gostoso em meu cabelo, e eu coloquei a mão dentro de sua camiseta. 
Não era nada com segundas intenções, queria apenas sentir o calor de sua pele. Mas a forma como seus músculos endureceram ao meu toque me agradou. 
Arrastei as unhas pela sua barriga, ouvindo sua respiração se tornar mais pesada.
— Para. — Disse em tom grave.
— Hã? — Ergui minha cabeça que estava apoiada em seu sombrio até então. 
— Eu sei que não foi intencional, mas ainda estou chateado. 
— Amor, eu já pedi desculpas. — Murmurei. 
— Mesmo assim. É um dia especial, que nós comemoramos há três anos. — Bufou. 
— Me perdoa, lindo. — Tentei deixar um selinho em seus lábios, mas ele desviou. 
— Até que eu não esteja mais chateado, vai precisar de contentar só com o carinho. — Declara. 
— Não entendi. 
— Estou em greve? 
— Sim. Greve de sexo. — Isso só pode ser brincadeira. 
— Um beijo não é sexo. — Argumentei. 
— Mas leva á ele. Nós nunca apenas nos beijamos. — Diz com ironia. 
— Vamos comemorar o dia do nosso primeiro beijo sem nos beijar? 
— Isso mesmo. 
— Amor! — Falei alto. — Isso é bobagem. 
— A decisão já está tomada. — Sorriu, praticamente rindo da minha cara. — Agora, vamos assistir, está chegando em uma parte boa. — Mudou de assunto. 
— Niall…
— Shhh, vão começar a falar sobre Van Gogh. — Me calou, voltando a prestar atenção na tela, como se nada estivesse acontecendo.
Zayn 
Empurrei a língua contra a bochecha, tentando controlar a sensação estranha que revirava o meu interior. 
Odeio sentir ciúmes. 
É um sentimento confuso, que pode acabar com o relacionamento. E é completamente ridículo também. 
Confio na minha namorada, sei que ela nunca me trairia em hipótese alguma. 
Mas, então, porquê me sinto tão incomodado quando ela conversa animada com o novo staff? 
Iniciamos as gravamos do novo MV há algumas horas, e desde que a minha garota chegou e descobriu que a nova adição da equipe é de seu país natal, os dois falam na língua materna sem parar. 
Eu sei que se comunicar em sua própria língua é algo que faz falta para S/N. Já que tantas vezes ela tentou me ensinar algumas palavras. 
Mas, com a correria do dia a dia, o comeback, o álbum e os ensaios, ficava muito difícil me dedicar em doentes uma nova língua. Principalmente uma tão complicada quanto o português. 
— Se olhar pra ele mais um minuto, o garoto cai morto. — Jason debocha baixinho, me fazendo revirar os olhos. 
— O que tanto eles conversam, hein? — Resmungo. Meu amigo ri, se divertindo com a cena. 
— Zayn. Eu preciso que você se concentre, já gravamos três vezes a mesma cena porque você errou as marcações. — O diretor ralha. Eu engulo em seco, me sentindo um idiota e prometo melhorar. 
Estava exausto quando finalmente deitei na minha cama. O banho quente relaxou meus músculos e me deixou pronto para dormir. 
Estava lendo, esperando S/N se juntar a mim. Não demorou muito para que o cheiro gostoso do seu perfume preenchesse o quarto e ela deitasse em seu lugar. Larguei o livro na mesinha de cabeceira e me ajeitei, arrastando o nariz em seu pescoço e me divertindo com o arrepio que correu por sua pele. 
Estava pronto para colocar as mãos na minha garota quando ela soltou um suspiro manhoso. 
— Você estava tão lindo hoje. — Elogiou. E a minha carranca se formou. 
— Como sabe? Não tirou os olhos do seu novo amiguinho. — Proferi, virando de costas. 
— Amor… está com ciúmes? — Perguntou relutante.
— Não. 
— Tem certeza? — Colocou a mão pequena em meu ombro. 
— O que tanto vocês conversaram? Porra, o assunto não acabava mais. — A encarei de lado, odiando o sorrisinho que se formou em seus lábios naturalmente rosados. 
— De tudo um pouco, Z. Sabe como eu sinto falta de falar na minha língua. — Fez um beicinho. Quase me fazendo ceder. 
— Amanhã você não vai. — Aviso. 
— Você não acha que está exagerando? 
— Não, não acho. — Ela ri de novo, mas concorda com a cabeça. 
— Vira pra cá de novo, estava tão gostoso. — Diz baixinho, arrepiando meus pelos. 
— Não. Eu tô puto com você. 
— Me deixa resolver essa marra, amor. Eu sei exatamente como te deixar calmo. — Fecho os olhos, lutando contra a tentação. 
— Não. Sem sexo. — Ela ri. 
— Então tá. 
— Vai aceitar assim? Sem discussão? — Pergunto incrédulo. Realmente esperava por uma “briga” que acabaria em uma transa deliciosa no final. 
— Não. — Negou com uma expressão despreocupada. — Eu sei que você não vai aguentar. 
S/N se vira na cama. O lençol escorrega um pouco em seu corpo, revelando a bunda redonda que quase não é coberta pela camisola azul. 
Merda. 
Eu perdi a guerra antes mesmo de começar a lutar. 
34 notes · View notes
imagines-1directioner · 1 year ago
Text
Same Mistake - with Zayn Malik - Parte III
PARTE I / PARTE II
Contagem de palavras: 1169
N/A: como toda história é composta por um começo, meio e fim, trago pra vocês a parte final de mais uma trilogia do blog. espero que gostem e obrigada por acompanharem e curtirem a história 🤍 conto com o feedback de vocês!
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
Tumblr media
Três semanas depois..
Em todos esses anos de vida nunca imaginei que uma criaturinha tão pequena poderia me causar tanto, mais tanto enjoo. A sensação de mal estar se dava em setenta por cento do meu dia, enquanto os outros vinte por cento passava de joelhos no chão, com a cabeça enfiada na privada vomitando tudo que eu comia. E fazia apenas dois meses de gestação.
- Ai meu bebê, deixa a mamãe respirar só um pouquinho. - disse passando água pelo meu rosto pela oitava vez na última hora. No momento que molho a face novamente escuto a campainha tocar. - Ótimo.. - resmungo ao fechar a torneira e pegar a toalhinha que carrego comigo pela casa. Ultimamente meu humor não estava dos melhores por conta das quedas e picos hormonais. No entanto, quando abri a porta e me deparei com ele em casa um sorriso se abriu em meu rosto. - Você!
- Oie! - respondeu sorridente e impossibilitado para ser abraçado, já que carregava inúmeras sacolas e um pacote grande em seu colo. - Atrapalho?
- Não, imagina. Pode entrar!
- Com licença. - seu modo tímido e educado nunca mudava.
- Deixa eu te ajudar com isso. - falei enquanto pegava o pacote grande que ele tentava segurar e então fechei a porta.
- Desculpa vir sem avisar.. mas eu estava de passagem pelo bairro e resolvi passar aqui para ver como você está, e como nosso nenenzinho está. - Malik soltou um sorriso ao sentar no sofá e observar minha barriga ainda pequena.
- Estamos bem! - respondi enquanto me sentava ao lado dele no sofá. - Apesar dos enjoos e vômitos recorrentes estamos bem.
- O remédio não está funcionando?
- Mais ou menos. - fiz uma careta. - Tem dias que funciona, outros nem tanto.
- Que droga.. podemos tentar outra coisa, talvez um chá. - sugeriu preocupado. - Estive lendo e alguns alimentos são bons pra esse tipo de mal estar. - um sorrisinho involuntário surgiu em meus lábios. Eu estava amando ter a preocupação dele voltada a mim de novo.
- Podemos tentar sim.
- Bem, aproveitando que estava aqui perto eu fiz algumas comprinhas. - nós rimos.
- A criança ainda nem nasceu e já tem um monte de coisa.
- Eu não me contenho quando vejo qualquer coisa que remete a bebê. - ri enquanto ele abre a primeira sacola revelando um mini vans preto, a coisinha mais fofa do mundo.
- Anw, meu Deus!!
- Me diz se não é uma gracinha!
- Demais!
- Não vejo a hora de vestir nela… ou nele.
- Você tem tanta certeza que vai ser uma menina? - questionei rindo depois que admirei o mini tênis, devolvendo-o para caixa.
- Eu já sonhei tantas vezes com uma menina que tô achando que é real.
- Tenho consulta na próxima quinta-feira, onze da manhã. Se estiver livre.
- Vou sim, com toda certeza. - sorrio entusiasmada. Nos minutos seguintes nós continuamos abrindo os presente que o papai babão comprou e cada sacola revelada mais apaixonada e ansiosa eu ficava pela vinda da criança mais amada do planeta.
- Acho que essa sacolinha é a última. - comentei enquanto pegava a embalagem de uma loja de jóias.
- Então, essa daí é pra você. - ergui as sobrancelhas em sinal de supresa e sorri. Quando abri me deparei com uma caixinha quadrada e preta.
- Um anel? - embora o anel com uma pedrinha vermelha brilhante fosse lindíssimo, questionei entre risadas, sem entender muita coisa.
- Tem uma surpresinha dentro da pedra. - Zayn apontou para o acessório. - Fecha um dos olhos e veja o que tem dentro. - franzi a testa, curiosa e receosa ao mesmo tempo mas fiz o que ele mandou. Ao aproximar o brilho avermelhado do meu olho direito pude ver uma foto, e quando totalmente perto do meu foco visual consegui reconhecer a fotografia dentro daquela pedrinha. Era a foto do dia mais feliz da minha vida, quando nós dissemos sim um para o outro. E como duas crianças entusiasmadas posamos para a melhor foto daquele dia em meio a tantas tiradas no casamento: ambos rindo para os ares e mostrando que realmente casamos quando apontamos para a aliança no dedo anelar, com a frente da mão virada para a câmera. Um turbilhão de sentimentos invadiu-me naquele segundo, e eu nem pude segurar a vontade de chorar já que a emoção foi mais forte de qualquer outro sentimento. Eu parecia reviver aquele momento de euforia e espontaneidade. A mais pura alegria fazia parte do meu ser naquele dia, e aquela foto em especial conseguiu capturar exatamente o que eu sentia.
- Que coisa mais linda.. - falei com a voz chorosa. - Eu amo essa foto. - ri observando novamente aquela obra de arte.
- Eu também. - pude vê-lo sorrir. - A felicidade que senti nesse momento foi a mais genuína possível. - assenti, fazendo das palavras dele as minhas. - Essa foto é a minha tela de bloqueio do notebook. - meus olhos marejados foram ao encontro de Zayn. - Fazia alguns meses que eu não abri meu notebook e na semana passada eu precisei ligá-lo. Quando acendeu a tela, eu vi essa foto. - apontou para o anel. - Fiquei observando a imagem por uns quinze minutos e um filme passou pela minha cabeça. Eu me teletransportei para o exato momento em que tiramos a foto. Consegui até escutar você dizendo ‘Vamos tirar aquela foto brega apontando para as alianças e rindo à toa?’ - soltei uma risada ao relembrar minha fala. - E nós nem precisamos rir à toa porque o momento era tão alegre que nem fizemos esforços para fingir. - concordei limpando as lágrimas que caiam com mais rapidez agora. - Foi naquele momento, encarando essa foto que descobri que o amor que sinto por você é leve, é alegre, é feliz. - fez uma pausa e buscou minhas mãos, acariciando-as. - Foi observando o nosso sorriso que percebi que o medo de te ter longe é muito menor do que o amor que sinto por você, S/N. Eu sou e sempre serei apaixonado por cada pedacinho seu. E quando eu digo cada pedacinho, incluo também o fruto do nosso amor dentro de você. A vinda dessa criança me fez refletir que a minha vida perderá um pouco de cor se eu não puder ver vocês rindo juntos, porque a sua risada me contagia, e misturada com a desse bebê eu tenho certeza que vai colorir o meu dia. Então, S/A, eu estou te dando este anel como se estivéssemos nos casando de novo, recuperando a nossa felicidade genuína como a desta foto, te pedindo para me aceitar novamente como seu esposo, pois eu prometo que eu vou te amar, te respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe. - a essa altura meu choro controlado já havia se descontrolado por completo. Meu coração parecia sair pela boca. A emoção me trazia um milhão de sentimentos bons, levando-me a abraçar fortemente o meu amor depois de semanas longe.
- Isso não se faz com uma grávida. - ele riu enquanto limpava minhas lágrimas com os dedões.
- E então? Você aceita se casar comigo de novo?
- Aceito, meu amor! Um milhão de vezes, eu aceito!
__________________________________________
Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
62 notes · View notes
harrrystyles-writing · 4 months ago
Text
Yes Sir! — Capítulo 23
Tumblr media
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Tumblr media
Aurora
— Aurora, podemos conversar?
— Não.
Harry parou, surpreso com a minha resposta tão direta.
— Por favor.
— Você não ouviu ela dizer não? — Lily apareceu ao meu lado. — Ela não quer falar com você.
Sem esperar uma resposta, Lily me puxou pelo braço, nos afastando rapidamente daquele corredor sufocante.
— Obrigada.
— De nada, mas e aí está tudo bem?
— Sim.
Ainda era estranho falar com a Lily, ela geralmente era sempre mais durona, principalmente comigo, mas com a gravidez seu coração pareceu amolecer.
— Quer almoçar comigo? — Sugeriu. — Você está com uma cara péssima, acho que precisa comer.
Eu estava prestes a recusar, mas então percebi que realmente precisava comer, eu não comia desde da noite anterior, eu estava me alimentando bem mal para uma pessoa que carregava outra vida dentro de si.
— Tá bom.
— O Stive vai estar lá. Tem problema?
Meu coração deu um pequeno salto. Stive, eu não o via há algum tempo, a ideia de reencontrá-lo me deixou apreensiva, mas não podia evitar para sempre.
— Não tem problema. — Respondi, tentando soar indiferente. — Na verdade, estava até querendo falar com ele.
— Falar o que? — Questionou curiosa. — Falar eu me arrependo amargamente Stive por te trocar por aquele velhote. — Zombou de mim, essa era a Lily que eu conhecia.
— Shiu. — Tapei sua boca. — Só quero pegar minha coisas que deixei na casa dele quando você me expulsou lembra?
— Ok! E, preciso dizer, ele anda malhando, viu? Está um gato, você realmente perdeu um partidão.
— Eu sei. — Não pude deixar de sorrir levemente.
Quando chegamos ao refeitório, Lily e Josh logo começaram a trocar olhares apaixonados e beijos rápidos. Mas minha mente só pensa em uma coisa.
Cadê o Stive?
— Já sabe o que vai querer? — Lily finalmente havia parado de beijar o namorado.
— Algo saudável, sabe.
— Por causa do bebê. — Josh disse casualmente, mas meus olhos se arregalaram.
— Josh!! — Lily deu um tapa no ombro do seu namorado. — Falei que era pra ficar quieto.
— Você contou pra ele ?
— Olha, eu estava com raiva de você e Josh sabe de todas as fofocas de todo mundo.
— Stive, sabe?
— Sei sobre o que? — Stive surgiu por trás de mim, me fazendo pular de susto.
— Stive— Parecia que desaprendi a falar com ele.
— Oi, boneca, então o que eu sei?
Ele ainda se lembrava do apelido que deu pra mim.
Stive estava ainda mais bonito do que eu me lembrava. Ele sempre foi atraente, mas agora havia algo a mais que eu não conseguia ignorar e sinceramente eu não sei como não reparava mais nele nas aulas.
— Não é nada. —Menti.
— Ok. — Ele realmente parecia muito bem.
O almoço fluiu bem, nem parecia que eu simplesmente havia deixado meu pequeno grupo por causa de um homem babaca, mas era boa a sensação, era quase como nos velhos tempos.
— Vou me mudar em breve. — Comentei. — Finalmente achei um apartamento.
— Sério? Que bom. — Stive sorriu.
Tinha esquecido como seu sorriso era bonito.
— Posso pegar minhas coisas na sua casa depois?
— Claro eu te ajudo com isso. — Stive ofereceu prontamente.
— Obrigado.
Depois do almoço, seguimos para o dormitório dele. Stive se ofereceu para carregar as caixas até meu carro, mas quando chegamos lá, ele parou de repente, admirado.
— Uau, você tem uma Porsche? — Exclamou, surpreso.
— Era da minha mãe. Nada demais. — Respondi, tentando minimizar a situação.
— Posso dirigir? Por favor— Ele disse, ainda impressionado.
— Tá bom. — Dei as chaves para ele.
Seguimos para meu apartamento, assim que chegamos havia um caminhão na frente, meus móveis novo, mas o que eu não esperava era encontrar Gabriel coordenando a entrega dos móveis.
— Oi. — Ele me cumprimentou com um sorriso caloroso.
— Oi, além de vendedor também faz entrega?
— O filho do motorista passou mal então ele precisou sair mais cedo, então eu vim no lugar dele.
— Desse jeito logo vai ser promovido. — Brinquei.
Mas logo seus olhos se fixaram em Stive, tirando algumas caixas do meu porta mala.
— Aquele é seu namorado? — A voz dele tinha um tom casual, mas seus olhos diziam outra coisa.
— Não, ele é meu ex-namorado, é que tinha umas coisas minhas na casa dele.— Respondi, notando um leve sorriso de satisfação nos lábios de Gabriel.
— Ah! Legal. — Ele sorriu.
— Então onde coloco isso? — Stive veio ao nosso encontro, mas não parecia dar muita importância ao Gabriel.
— Eu te mostro.
Começamos a organizar as coisas, e o clima ficou um pouco mais leve. Ao descermos para nos despedir, Stive parou de repente, olhando para o outro lado da rua.
— Ué, mas aquele ali não é o professor Styles? — Ele apontou para Harry, que estava do outro lado da rua com uma garota.
Meu coração acelerou.
Merda! Ele tinha que aparecer logo agora.
— Acho que não.
— É ele sim. — Afirmou convicto. — E ele está com uma menina, será que é a filha dele? — Stive comentou, sem perceber a tensão em mim.
— Eu... — Não sabia como responder. — Não sei.
Mas então outra garotinha apareceu gritando papai.
— Aurora, você sabia disso? — Ele perguntou, curioso.
— Infelizmente, não. — Respondi calmamente, embora por dentro eu estivesse completamente devastada.
Tumblr media
A luz do fim da tarde preenchia meu apartamento, eu estava sentada no chão da sala, cercada por caixas ainda fechadas, mas a única coisa que eu conseguia sentir era o vazio. Era uma solidão sufocante, um peso que eu não conseguia afastar, por mais que tentasse.A ausência de Harry era um buraco negro no meu peito, sugando toda a minha energia, toda a minha vontade de seguir em frente.
Levantei-me lentamente, como se o simples ato de mover meu corpo exigisse um esforço sobre-humano. Meu olhar se dirigiu à minha barriga, onde a esse bebê crescia, um lembrete constante do homem que eu amava, do homem que eu não podia ter. A dor de saber que aquele bebê era uma ligação permanente com Harry era insuportável.
Caminhei até a janela, minhas mãos deslizando pela superfície fria do vidro.Olhei para a casa de Harry, a luz na sala dele estava acesa, e por um breve momento, eu me permiti imaginar o que ele estaria fazendo. Talvez estivesse com Violeta e as meninas, rindo, conversando... sendo a família que eu nunca poderia ter com ele.
O pensamento me atingiu como um soco no estômago, e eu me afastei da janela, tentando afastar aquelas imagens da minha mente. Mas elas continuavam a me assombrar, persistentes e dolorosas. A verdade era que, apesar de tudo, eu ainda o amava.
Eu peguei meu celular, girando-o entre as mãos enquanto pensava. Eu Bloqueei o número dele, tentando me convencer de que era o melhor a se fazer, que eu precisava me afastar para conseguir seguir em frente. Mas agora, sozinha neste apartamento vazio, a determinação que eu sentia antes parecia desmoronar.
Desbloqueei o número dele com um gesto rápido, meu coração batendo descompassado. Olhei para a tela, as palavras:
"Escreva uma mensagem..."
Estavam piscando para mim, como se me desafiassem a dar o próximo passo. Eu queria tanto falar com ele, ouvir sua voz, sentir ele novamente, mesmo que fosse só por um instante.
Eu só precisava dele.
Eu só queria ele.
Eu só amava ele.
Mas também sabia que isso só traria mais dor. Eu estava presa em um ciclo vicioso, entre a necessidade de estar perto dele e a necessidade de me proteger. Minhas mãos tremeram levemente enquanto digitava uma única palavra:
"Oi."
Olhei para a mensagem, meus dedos pairando sobre o botão de enviar.
O que eu esperava com isso?
Isso mudaria alguma coisa, afinal?
Porque eu sabia que ele responderia, ele ainda se importava, mas também sabia que aquilo não nos levaria a lugar nenhum.
Deixei o celular de lado, sem enviar a mensagem.
As lágrimas finalmente escaparam, silenciosas e quentes, correndo pelo meu rosto.
Eu me sentia tão perdida, tão desesperadamente sozinha, que por um momento, parecia que não havia saída.
Como eu poderia criar essa criança, sabendo que o homem que eu amava estava do outro lado da rua, vivendo uma vida que nunca incluiria a nós dois?
Harry
Eu tinha cancelado as aulas da tarde para levar Violeta ao médico, depois que o Dr Payne disse sobre o bebê, ela tevê que passar por muitos exames e hoje saíram os resultados. Precisava buscar ela em casa, ou na casa dela, ainda era difícil isso para mim.
Mas a pior parte era que significava passar pela frente do apartamento de Aurora.
Estacionei em frente à casa de Violeta, e lá estava Aurora. Havia um caminhão em frente e pessoas descarregando móveis, mas meu coração acelerou quando viu o merdinha do Stive.
Quando esse idiota voltou para a vida dela?
Stive...
Eu sabia quem ele era, mas o outro cara? Quem diabos era ele?
Ele estava conversando com Aurora de uma forma que me deixou inquieto. Eu não o conhecia, e ele parecia... confortável demais com ela. Ele sorria, e ela ria de volta. Meu peito apertou, e, por um instante, me perguntei se deveria atravessar a rua e impedir que isso aconteça.
Mas Aurora parecia bem, até feliz, enquanto eu estava do outro lado da rua, me sentindo cada vez mais deslocado na vida dela.
O que eu estava fazendo?
Por que eu ainda me importava tanto com isso?
Por que eu ainda me importava tanto com Aurora?
Ela estava claramente seguindo em frente, mas eu... eu ainda estava preso a ela, mesmo que tentasse negar isso a mim mesmo todos os dias.
Eu saí do carro assim que Isadora veio em minha direção com um cara confusa.
— Vai ficar quanto tempo aí? Mamãe vai se atrasar!
— Isadora? Olha o jeito que fala comigo. — Abri a porta do carro fechando com força. — Eu sou seu pai.
— Já falei que você não é mais meu pai! — Revirou os olhos. — Perdeu esse direito quando nós abandonou.
— Eu não abandonei vocês eu tô aqui não estou?
— Só por causa daquele bebê, duvido muito que estaria aqui se não tivesse bebê nenhum.
— Não fale assim comigo. — Ordenei mais rígido.
— Falo como eu quiser, vai fazer o que? Você já fudeu com toda a minha vida mesmo. — Aquela não era minha filha, não era mais Isadora que eu criei.
Então ouvi meu nome.
Ele me viu. O idiota do Stive me viu, o choque percorreu meu corpo. Merda! Mais uma coisa que eu vou ter que lidar.
Olhei para a casa de Violeta. Ela estava me esperando, confiando em mim para ajudá-la com o bebê, ignorei todas as tentativas de Isadora de me machucar e toda confusão no olhar daquele merdinha e segui.
Não havia nada a se fazer infelizmente Aurora me veria muito ali. Em breve ela veria um bebê. Talvez eu devesse dar mais uma chance a Violeta. Ela me amava, talvez eu devesse tentar retribuir isso. Afinal tudo o que eu tinha com Aurora foi arruinado, eu deveria voltar para Violeta. talvez, com o tempo, eu também consiga amá-la do jeito que ela precisa novamente.
Tumblr media
A sala de espera do consultório do Dr. Payne era como uma prisão. O silêncio, as revistas espalhadas, tudo isso só aumentava minha ansiedade. Violeta estava ao meu lado, sua mão na minha, mas nenhum de nós falava. O medo estava lá, entre nós, como um elefante na sala.
Quando finalmente fomos chamados, a expressão de Dr. Payne não ajudou em nada a aliviar minha tensão. Sentamos diante dele, e ele começou a falar.
— Os exames mostram que a gravidez está evoluindo, mas há algumas complicações. Nada muito grave agora, mas precisamos monitorar de perto. Vocês dois precisam estar atentos, tomar todos os cuidados com essa gravidez, ok? — Ele olhou diretamente para mim, como se soubesse que eu era a causa de tudo isso.
Cada palavra dele caía sobre mim como uma sentença. Era como se a culpa por tudo o que estava acontecendo estivesse gravada em minha pele, pulsando com cada batida do meu coração.
— Vamos fazer o que for necessário.— Consegui murmurar, tentando soar confiante, mas sabendo que ele podia sentir meu medo.
Violeta deu um pequeno aceno, forçando um sorriso, ela estava tentando ser forte, mas eu via a mesma sombra de pavor em seu olhar. O alívio de saber que não era algo mais grave misturava-se com a angústia de saber que não estávamos fora de perigo.
Depois da consulta com o Dr. Payne, onde recebemos a notícia de que a gravidez de Violeta precisaria ser monitorada de perto, a sensação de inquietação não me deixava. Violeta mencionou casualmente que estava com desejo de algo doce, e embora minha mente estivesse em outro lugar, concordaria com qualquer coisa para distraí-la, para mostrar que ainda me importava, mesmo com todas as turbulências entre nós.
O que ela queria realmente não importava, eu só queria fazer alguma coisa, qualquer coisa, para compensar tudo o que estava acontecendo. Levei-a até uma padaria perto do hospital, o aroma de pães frescos e doces parecia oferecer um pequeno alívio, como se estivéssemos tentando saborear um pedaço de normalidade em meio ao caos.
Sentamos em uma mesa perto da janela. O sol da tarde entrava, lançando um brilho suave sobre o rosto dela enquanto ela examinava o cardápio, tentando decidir. Eu a observava, tentando memorizar cada detalhe, cada linha de preocupação em seu rosto.
Minha mente, não parava. O que mais eu poderia fazer? Como eu poderia consertar mais uma coisa que estava quebrada?
Mas então, em meio a esses pensamentos, a garçonete apareceu com enorme pedaço de bolo de chocolate entregando a violeta.
— Obrigada. — Ela deu um leve sorriso para mim assim que começou a comer. — Sei que também não está sendo fácil para você.
— O importante agora é que você fique bem, ok?
— Ok.
Eu levantei os olhos e meu estômago se revirou. Não podia ser verdade. Não aqui.
— Não... Não pode ser... — murmurei, sentindo o mundo ao meu redor começar a girar.
Violeta olhou para mim, confusa.
— O que foi? — Ela balançou a cabeça, tentando entender o que eu estava dizendo.
— Olhe ali, Violeta.— Eu mal conseguia acreditar no que via.
Ela seguiu meu olhar, e lá estava ele.
Bryan, o cara com qual minha mulher me traiu, o homem que se dizia ser meu melhor amigo.
Ele estava de jaleco, flertando com algumas enfermeiras. Aquele sorriso arrogante, aquela postura despreocupada... Parecia uma cena saída dos piores pesadelos.
Ele nos viu, e seu sorriso aumentou de forma insuportável.
Meu estômago revirou.
— Harry, Vi! Que coincidência! — Ele nos cumprimentou, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Vi? Quem ele pensava que era para chamar minha esposa assim?
— O que diabos você está fazendo aqui, Bryan? — perguntei, a voz cheia de rancor.
— Me mudei para cá recentemente.— Ele deu de ombros, despreocupado. — Eu recebi uma oferta de trabalho que não pude recusar.
— Desde quando?
— Faz poucos dias. — Ele respondeu com um sorriso provocador. — A vida tem dessas, não é?— Ele olhou para Violeta, sua expressão mudando para um tom quase... íntimo. — Vi, você está radiante. — Seus olhos a examinaram com uma intensidade que fez minha raiva borbulhar. — Deixe-me adivinhar... Desejo de grávida?
— Como você sabe sobre a gravidez? Você andou espionando a gente, Bryan? Fala logo!
Bryan deu de ombros, como se não fosse grande coisa.
— Relaxa, Harry. Sou médico, lembra? — Ele respondeu com aquele tom irritantemente calmo. — Reconheço uma grávida quando vejo uma. Além disso, já vi Violeta grávida duas vezes. Não é tão difícil de perceber, especialmente para alguém que... conhece a conhece tão bem.
Eu não consegui disfarçar minha raiva. O sangue pulsava em minhas têmporas, a visão ficando turva de fúria. Eu não deixaria ele se aproximar dela. Não de novo.
— Essa é minha esposa, Bryan, olha o modo como você fala dela, entendeu?
— Ainda tão protetor, Harry? — Ele provocou, cruzando os braços com desdém. — Achei que depois de tudo, você teria aprendido que nem sempre consegue manter o que é seu.
Quando me levantei, pronto para acabar com aquele sorriso arrogante de Bryan, Violeta rapidamente colocou a mão no meu peito, me parando no meio do caminho. Seus olhos se encontraram com os meus, aflitos, mas firmes.
— Harry, não! — Ela implorou, mantendo a mão sobre meu peito. — Por favor, não faz isso.
Eu não conseguia tirar os olhos de Bryan, a raiva pulsando em mim como fogo, meu punho já estava praticamente formado, mas algo na expressão de Violeta me segurou.
— Não vale a pena. — Ela sussurrou com mais força, apertando a mão na minha camisa, tentando me ancorar. — Não faça uma cena por causa dele.
Meu coração ainda batia descompassado, o desejo de confrontá-lo queimando em mim, mas ela estava certa. Bryan queria isso, queria me ver perder o controle, e eu não podia dar a ele essa satisfação.
Bryan cruzou os braços, seu sorriso ainda maior, um brilho de diversão nos olhos. Ele se inclinou ligeiramente para frente, como se estivesse compartilhando uma piada particular.
— Escuta a sua esposa, Harry. — Ele disse em um tom cheio de deboche, seus olhos passando de mim para Violeta. — Parece que ela sabe o que está fazendo, não é? Sempre soube.
Meu corpo ficou tenso novamente, a vontade de avançar nele voltando com força total, mas Violeta apertou mais meu peito, me forçando a olhar para ela.
— Vamos embora, eu vou pagar ok?
Bryan deu uma risadinha baixa, balançando a cabeça como se toda a situação fosse uma grande diversão para ele.
Respirei fundo relutantemente.
— Isso não acabou, Bryan. — Disse com os dentes cerrados, sem sequer olhar para ele.
— Claro que não, Harry. — Ele respondeu com aquele sorriso insuportável. — Nós nos veremos por aí.
Ele deu uma última olhada para Violeta, com aquele olhar malicioso, e se afastou, deixando um rastro de tensão no ar.
— Ele nunca mais vai chegar perto de você. — Murmurei, ainda com a voz carregada de raiva.
— Ele não vai, Harry, vamos. — Ela respondeu, num tom suave.
Assim que Bryan se afastou, a tensão entre nós parecia palpável, sufocante. Nós caminhamos até o carro em silêncio, mas assim que a porta se fechou, eu me virei para Violeta, incapaz de conter a raiva que borbulhava dentro de mim, como um vulcão prestes a explodir.
— Você sabia que ele estaria aqui, Violeta? — Minha voz saiu com um tom de acusação que nem eu consegui controlar. — Desde quando ele está em Boston? Desde quando você sabia?
Ela me olhou, surpresa, os olhos se enchendo de lágrimas, mas eu não me deixei comover. Não dessa vez.
— Harry, eu juro que não sabia de nada! — Ela respondeu, a voz trêmula. — Por que você está me acusando assim? Você realmente acha que eu teria qualquer tipo de contato com Bryan depois de tudo o que aconteceu?
Eu a encarei, meus pensamentos um turbilhão de dúvidas e dor. A imagem de Bryan, arrogante e seguro de si, invadindo nossa vida mais uma vez, estava gravada na minha mente. Como ele sabia sobre a gravidez?
— Como posso confiar em você, Violeta? — Minha voz saiu mais baixa, carregada de um amargor que me assustava. — Ele aparece aqui, em Boston, logo depois de você se mudar. Ele sabe sobre a gravidez... ele sabia! E você quer que eu acredite que é só coincidência?
Ela balançou a cabeça, desesperada, tentando alcançar minha mão, mas eu recuei, meu corpo rígido de tensão.
— Harry, pelo amor de Deus, eu não sei de onde ele tirou isso! Eu não tenho falado com Bryan, nem quero falar! — Ela implorou, mas a desconfiança já estava enraizada no meu coração. — Ele é um médico, ele percebeu... você sabe como ele é, ele sempre foi observador.
Mas suas palavras só alimentaram minha raiva.
— Observador? Duvido muito.— Retruquei. — Agora ele aparece aqui, fazendo comentários sobre a nossa vida como se ainda fizesse parte dela! Como se ele ainda tivesse algum direito de opinar sobre você, sobre nós!— Fechei os olhos. — Isso tudo está me matando, Violeta.
Ela tentou novamente se aproximar, mas a distância entre nós parecia aumentar a cada segundo.
— Harry, eu te amo, e eu jamais faria algo para te machucar de novo. Bryan está no passado, um erro que não vou repetir!
Mas a sombra do passado era grande demais, o medo, a insegurança, a raiva, tudo isso estava me consumindo.
— Eu não sei mais, Violeta... — Minha voz saiu mais fraca, quase um sussurro. — Eu só sei que ver ele aqui, ouvir ele falando como se ainda te conhecesse melhor do que eu... isso está acabando comigo.
Ela ficou ali, parada, sem saber o que mais dizer. Eu me virei e comecei a dirigir sem conseguir olhar para ela, o peso das emoções esmagando meu peito, enquanto as palavras de Bryan ecoavam na minha mente, deixando-me mais confuso e perdido do que nunca.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
12 notes · View notes
creads · 8 months ago
Note
ai ai só fico pensando nesses machos escolhendo langerie pra amada. Vi um tkk duma gribga na victoria secrets e o marido escolhendo aquelas bizarras chei de amarração enquanto ela so foi pegar um pijama KKKKKKK
pra mim o enzo ia escolher aquelas completas com cinta liga laco da coxa e tudo até colerinha. Pacote completo.
Kuku ia pelo basico mais toda menininha com lacinho e babadinho
Matias & Pipe iam pegar aqueles body bizarro q so fica bom na gisele. Mas fodase pq em 1 seg vai td pro chao.
Pardella ia escolher uma camisolinha suuuuuuuper sensuellen pq ele gosta de alisar seu corpo passando a mao pelo cetin dela
-Ass desejo de menina👄
AINNNNN💥💥💥💥💥que delícia minha nossa tenho que admitir que sou fã de lingerie pelo fato de que acho coisa de mulher gostosa confiante sedutora tipo slayy 😌😌😌
nossa o enzo eu assino embaixo e☝🏻sinto que fernando também se encaixaria nessa categoria. eu já falei aqui que acho eles classudos demais então infelizmente pensei neles integrantes assíduos da comunidade eu banco minha esposa troféu COM ORGULHO e aí comprar um conjuntinho que nem você disse (e as a coxuda CINTA LIGA SIM!!!!! você foi babilônica nessa no notes) e eles super estressados no escritório sentados naquela cadeirona de homem rico (kkkk é a melhor descrição que consigo pensar sabe espero que entendam a vibe) e eles só mandam uma mensagem pra você assim “Coloca o conjunto que tá na sacola em cima da cama e vem para o meu escritório” FORMAL E POUCAS IDEIAS PQ TIPO!!!!!! AI SABE !!!!! e aí você chega lá toda pimposinha usando o que ele comprou pra você e ele tá lá sentado com um copo de whisky na mão e quando você para na frente dele ele não fala nada, só fica te apalpando e depois manda você ajoelhar 🕊🕊🕊🕊🕊🕊 ai minha nossa que saco (e a coleirinha é tão 💥💥💥💥💥💥com a inicial deles ainda por cima tipo awnnnnnnn que delícia ah e o enzo também tiraria fotos pq esse cenário é delicioso demais pra eu deixar ele passar batido
ai gente o kuku 🙏🏻🙏🏻🪦🪦🪦 mandem notícias agora pq eu pensei num cenário que você surpreende ele e ele fica todo vermelhinho até gaguejando pq ele mesmo não sabia que te ver usando um conjuntinho rosa todo pimposinho causaria tanto tesao nesse pobre coitado 🕊🕊🕊🕊 e ain sabe você acertou muito seria sim todo delicadinho pra quando ele finalmente acordasse pra vida (ficou meio paralisado de tanto tesao) ia acabar com você na cama e☝🏻te bagunçar todinha depois de você ter ficado toda arrumadinha só pra ele 🚬🚬🚬🚬 que merda viu quero dar pra ele agora
a do pipe e matias DEMAIS pq eu sinto que eles ficariam com tanto tesao que nem dariam a devida importância ao body todo preto bonitinho que você comprou 😔😔😔 e quando você falasse “vsf mô foi caro pra caramba e você nem ligou” a reação do matias seria 😛😛claro que liguei porra meu pau ficou durão e eu quis te comer logo uai não posso??!!!😛😛 JÁ O PIPE 😔😔poxa amorzinho me desculpa é que você tava tão linda que eu nem resisti sabe mas da próxima vez eu faço questão de demorar mais um pouquinho pra tirar (pq ele quer que você use ele de novo e agora ele criou uma meta pessoal de te chupar enquanto você ainda veste o body 💗💐🌷💞🌸
o agustin eu não tenho nem palavras PQ VOCÊ ACERTOU DEMAIS!!!!!! ele ia ficar te apalpando toda aproveitando da maciez da sua pele e do tecido e ia ter muito praise 🪦🪦🪦🪦🪦🪦pensei aki também nele te virando de bruços e só dobrando a barra da camisola pra cima e te comendo sem nem tirar ela 🚬🚬🚬🚬🚬 alguma coisa sobre ele ser todo rústico e delicioso e Homem com H maiúsculo com uma leitora toda pimposinha cocotinha que ele quer bagunçar ela toda enquanto fala que ela é uma deusa gostosa sereia maravilhosa etc etc etc
96 notes · View notes