#ação poética
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reinato · 10 months ago
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Eu te paraíso
Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna. 1ª Timóteo 6:12
Já faz tempo que, em qualquer cidade do mundo, as pessoas se deparam com grafites de um movimento chamado “Ação Poética”. Diferentemente dos desenhos ou marcas de artistas urbanos, a Ação Poética costuma exibir uma frase motivacional. Esse movimento surgiu pela primeira vez em Monterrey (México) e deu volta ao mundo. Na província argentina do Chaco, em um muro de tijolos, lia-se: “Algumas palavras abrem feridas; outras, caminhos.” Em Linares (Chile), sobre umas pranchas de madeira, estava inscrito: “Existe uma coisa tão inevitável como a morte: a vida.” Em Quito (Equador), no muro de um chalé: “Se você pensa que uma aventura pode ser perigosa, experimente a rotina. É mortal.”
O mais interessante é que o grafite não segue nenhuma etiqueta. Não sei quem é APC (o que assina o trabalho) nem de onde é; só sei que o seguinte grafite é muito sugestivo: “Eu te paraíso” [tradução livre de Yo te cielo]. Na realidade, a frase é um fragmento de uma carta escrita por Frida Kahlo a Carlos Pellicer em 1947. Dizia: “Pode-se inventar verbos? Quero te dizer um: eu te paraíso, assim minhas asas se estendem, enormes, para te amar sem medida.” Assim, “paraisar” seria o verbo que, além de “amar”, elevaria a pessoa amada aos limites do paraíso. Nesse sentido, o amor verdadeiro faz com que “paraisemos”. Que diferença dos amores possessivos e fugazes deste mundo! Jesus nos “paraísa” até o extremo de ter dado a vida por nós.
Paulo emprega uma expressão parecida quando aconselha Timóteo. Ele pede que, como um bom guerreiro, Timóteo lute a batalha da fé e que, se chegar a titubear em algum momento, se sustente com a esperança da vida eterna. O ponto final da fé é o princípio da eternidade. A fé nos faz “paraisar”, isto é, amar de tal maneira que nos elevamos até o próprio trono da graça. E nossa experiência traz tanta segurança que não podemos fazer outra coisa a não ser compartilhá-la.
Os poemas pintados nas paredes ao redor do mundo nos fazem lembrar que existe muita gente que tem ideais, que deseja amar mais e melhor, que anela um planeta diferente. É como se as pedras falassem e gritassem para nós: “Paraísem-se!” É hora de arregaçar as mangas e lançar mão da vida eterna, pois há muito para compartilhar.
Devocional diário, Vislumbres da Eternidade
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allebasimaianunes · 22 days ago
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estou escrevendo uma história com o padre charlie, e está sendo um desafio em vários sentidos... o primeiro é trazer a personagem do pároco para uma nova fórmula, uma mudança de caraterísticas e licenças poéticas para se encaixar na temática que estou me propondo a escrever que é outro ponto desafiador: diálogo e cenas com pouco movimento, pouca "ação". sem sexo, apenas uma leve insinuação sobre o assunto que será abordado em algum ponto da conversa.
vai fugir bastante do que eu estou acostumada a escrever – muitos diálogos, construir uma personalidade de um personagem através da fala e de suas ações; mas estou otimista com o que irá sair daqui. vai me levar mais um tempinho, dias, uma semana... porque o babado acabou de começar só agora. irei publicar aqui, e esse será diferente do que estou acostumada a fazer: vou trazer a versão em português e em inglês para cá, únicas e exclusivas. vou provavelmente republicar no ao3 em inglês e no wattpad em português, mas só aqui terão as duas versões. (grandes merdas também!!! ksksksksk)
enfim, o conceito inicial é realmente um estudo sobre escrita de diálogos extensos, uma conversa longa, como expressar ações de personagens e dar vida através de pequenos gestos, trabalhar simbolismos e diálogos que podem trazer uma certa reflexão ao leitor, blá blá blá... construção de tensão e um clima incerto entre o padre e a acamada.
estou bem empolgada com isso!!! está fazendo meu cérebro trabalhar bastante, aquela coceira gostosa que você sente seguida de uma sensação de ampliação e êxtase enquanto está formulando palavras, frases, parágrafos na tela. amo!!!
assim que estiver pronto irei publicar.
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um pequeno trecho.
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bycheri · 3 months ago
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Desde filmes como “As virgens suicidas” até peças como “Hamlet” ou pinturas como “O pesadelo” de Füssil, “Hilas e as ninfas” de John William Waterhouse, “O balanço” de Fragonard e “Almoço na relva” de Manet, é perceptível que as mulheres foram temas de diversas representações artísticas, não como personagens com poder de ação sobre os homens mas sim como objetos de desejo masculino representados por musas inalcançáveis.
Além da idealização e do prazer conquistado através da observação do corpo feminino, em “As virgens suicidas”, “Hamlet” e “O pesadelo” é possível também identificar a fantasia de beleza poética da melancolia, do sofrimento e da morte da figura da mulher.
O encanto pela morte feminina está atrelado a fantasia (ou fetichismo) em torno da vunerabilidade, delicadeza e fragilidade que envolvem a imagem da garota que morre jovem e casta, imortalizando a idealização de um caráter incorrupto e inatingível. Da mesma maneira, a morte serve para impossibilitar que o admirador conheça de verdade a mulher - aquela que é humana e suscetível a erros, - apagando a sua individualidade e mantendo viva apenas a ideia da musa.
Esse também é um dos motivos pelo qual a morte de personagens femininas geralmente serem a motivação para a jornada do protagonista. Seja ela a mãe, namorada ou irmã; a lembrança dessa figura bondosa, amorosa e pura - que agora não é capaz de decepcionar, questionar ou desobedecer - é o que a faz ser tão amada e reverenciada.
A “beleza poética” da morte feminina está em sua fragilidade e na possibilidade de manter viva no imaginário masculino a versão dessa mulher que atenda aos seus desejos. A mulher é desejada porquanto não é conhecida.
Não tenho a intenção de dizer que a idealização é uma prática exclusivamente masculina - As mulheres também tendem a idealizar seus parceiros, mas, diferente dos homens, sonham com a figura de um homem gentil, carinhoso e que as trate bem. Ainda assim, é muito comum testemunhar casos onde mulheres lutam por seus relacionamentos mesmo quando seus parceiros não atendem as suas expectativas, justificando os erros deles quando estes as decepcionam e se mostram muito distantes da imagem que elas projetaram.
Parece muito mais fácil para o homem descartar aquilo que não o agrada.
A representação da pureza através dos figurinos na arte.
A semiótica estuda os signos, que são símbolos utilizados para transmitir determinada ideia ao espectador explorando a linguagem audiovisual e a comunicação.
Nas produções artísticas, as roupas são de grande importância para estabelecer um tipo de comunicação não verbal, uma vez que os uso de cores, tecidos e acessórios permitem uma leitura sobre as emoções e características dos personagens.
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As virgens suicidas - Filme dirigido por Sofia Coppola, 1999.
Em As virgens suicidas, a história é narrada por um grupo de meninos que se veem fascinados pelas cinco irmãs Lisbon e o mistério que envolve suas mortes. O distanciamento das irmãs em relação ao resto do mundo é justamente o que as tornam tão atraentes.
No momento em que Trip Fountain, o galã do colégio, consegue se deitar com Lux e consequentemente percebe que ela não é um ser intocável mas sim uma garota comum, ele a abandona. “Naquela noite eu voltei a pé para casa. Nem quis saber como ela ia voltar. Simplesmente fui embora. É estranho. Quer dizer, eu gostava dela. Gostava mesmo. Só que naquela hora fiquei com nojo.”
Essa misticidade em torno das irmãs Lisbon pode ser percebida através dos figurinos compostos por vestidos românticos brancos e a forte presença das cores pastéis e flores estampadas em suas roupas delicadas.
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Ophelia - pintura por John Everett Millais, 1851-1852.
A pintura retrata a jovem Ofélia, personagem da peça shakespeariana “Hamlet”, que, após enlouquecer, acaba com a própria vida afogando-se num lago.
O vestido todo floral em bordados de prata de Ofélia em combinação com as flores pintadas sobre ele trazem uma ideia de amor, pureza, inocência e a morte, que seria representada pelas papoulas.
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O balanço - por Jean-Honoré Fragonard, 1767.
No centro do quadro está um jovem garota que se balança descontraída e joga o sapato (como um símbolo de sensualidade) em direção ao amante que está de olho em suas pernas descobertas. Em uma atmosfera lúdica, o movimento do seu vestido volumoso de cor pastel com os seus babados e amarrações serve para trazer suavidade para a cena, carregando um certo “pudor” que diminuí o seu o cunho sexual e evidenciando uma mistura característica do rococó: a inocência e o erotismo.
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O pesadelo” John William Waterhouse, 1781.
No quadro, uma mulher dorme enquanto é assediada por uma criatura em forma masculina que, segundo as lendas, causava terríveis pesadelos enquanto se aproveitava das mulheres durante a noite, as deixando sufocadas. No quadro sombrio e de caráter fantasioso, o ambiente escuro e perturbador entra em contraste com as vestes brancas, leves e esvoaçantes que envolvem o corpo contorcido da jovem. O branco ressalta a juventude, a integridade e a pureza de sentimentos da mulher que, vulnerável, não está segura nem mesmo no onírico.
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pandaliteraria · 1 year ago
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Resenha Dois: Vermelho, Branco e Sangue Azul, Obra e Adaptação.
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“Vermelho, Branco e Sangue Azul”, publicado em 2019, conta a história de Alex Claremont-Diaz, primeiro filho dos Estados Unidos, e Henry, príncipe da Inglaterra, após se encontrarem em uma polêmica no casamento real do irmão mais velho de Henry. Assim, voltemos para a jogada no título do livro de Casey McQuiston, que brinca com as cores da bandeira dos Estados Unidos(vermelho, branco e azul) e a realeza britânica (considerados “sangue azul”), tendo esse segundo significado ainda mais explícito no título original, Red, White & Royal Blue, tendo o “royal”(real) marcado. A obra recebeu sua aguardada adaptação em 2023, com Taylor Perez e Nicholas Galitzine nos papéis dos protagonistas, escolha muito bem acertada, na minha opinião.
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Alex e sua família são convidados ao casamento real do príncipe mais velho da família real inglesa, no entanto, o mesmo acaba por se meter em uma confusão com o príncipe Henry ao caírem no bolo de casamento. Para evitar uma possível crise diplomática entre os dois países e acabar prejudicando a candidatura de Ellen Claremont, mãe de Alex e atual presidente dos Estados Unidos, os dois jovens precisam fazer capa e aparecerem em alguns eventos públicos para que o escândalo fosse neutralizado. No entanto, entre brigas infantis, os dois acabam se conhecendo melhor e cultivando uma amizade, que acaba se tornando algo mais quando Henry decide revelar seu interesse por Alex ao beijá-lo. Tal ação fez com que o rapaz norte-americano se questionasse sobre sua sexualidade. Nora, neta do vice-presidente de sua mãe e amiga próxima, a qual era resolvida com sua sexualidade lésbica, o ajuda nessa descoberta, e talvez por isso, sua presença no filme tenha se mantido.
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A história se passa, principalmente, entre Washington D.C (EUA) e Londres (UK), onde o casal transita desde o incidente que os uniu, em especial o palácio de Buckingham e a casa branca. Alex é o protagonista narrador do livro, é através dele que conhecemos sua história e sua descoberta como homem bissexual e sua paixão pelo príncipe Henry, com quem trocava cartas virtuais apaixonadas e poéticas. Além do casal, Nora, June, Bea e Pez completam o squad, no filme o squad é formado apenas por Nora, Pez e o casal, o que diminuiu a intensidade do caos que o grupo costuma causar no livro, no filme ficou mais “suave”.
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Na adaptação também é retirada a presença de Rafael Luna, senador independente abertamente gay a quem Alex admirava politicamente e pessoalmente, e Jeffrey Richards, concorrente da mãe do protagonista e quem expõe o relacionamento do casal. O candidato à presidência foi substituído na adaptação por Miguel Ramos, ex-ficante de Alex, o que acabou por excluir a descoberta de Alex em relação à sua bissexualidade, que foi tão bem trabalhada no livro. Assim como a batalha de Bea, irmã mais velha do príncipe Henry, contra as drogas.
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A adaptação de um livro nunca será 100% fiel ao livro, nisso podemos concordar, e isso não faz o filme ser ruim ou menos melhor que o livro, são escolhas feitas pelo cineasta que fará a adaptação de um livro de 500 páginas para um longa de quase 2 horas. Não concordo com algumas escolhas feitas, como a troca do candidato à presidência Jeffrey Richards para o repórter Miguel Ramos, como eu afirmei anteriormente, perdeu-se a descoberta de Alex sobre sua bissexualidade(o diretor possivelmente queria que o foco fosse em relação ao relacionamento do casal), além da falta dos e-mails que continham não só as declarações, mas algumas referências bem significativas(“História, hein? Aposto que podemos criar algumas”, que se tornou um slogan de apoio ao casal), e eles poderiam ter trabalhado mais detalhadamente a cena do peru(ela ainda está no filme, mas perdeu grande parte de seu humor). 
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Tirando isso, cada obra tem o seu especial e deve ser apreciada em seu formato, o livro foi muito bem representado e o filme, apesar de eu ser bem chata com adaptações, faz jus ao livro maravilhoso que é Vermelho, Branco e Sangue Azul, uma obra que, em si, é muito rica, trabalhando temas como política, poder feminino(Ellen Claremont, mãe de Alex, é a primeira mulher presidente dos Estados Unidos, além de Bea, June e Nora com suas próprias carreiras),  drogas, crimes cibernéticos, mídia, sexualidade(há pansexuais, trans, gays, bissexuais, lésbicas e afins), redes sociais, imigração(os primeiros filhos da casa branca são filhos de mãe estadunidense e pai latino-americano; Luna, que também é latino) e outros. Uma obra com tanta representatividade não pode ficar de fora da sua lista, seja ela de leitura ou de filmes, que tal dar uma conferida?
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keliv1 · 3 months ago
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Território Literário: como reunir poesia e pessoa idosa no patrimônio de São Miguel Paulista?
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Produção literária – alguns livros escritos por autores locais (o que inclui eu), ou com tema periférico ou ainda que verse a cidade de São Paulo, expostos na biblioteca – foto: Keli Vasconcelos
Keli Vasconcelos*
“A minha vida tornou-se mais leve depois que disse ‘sim’ para a poesia”. Foi com essas palavras que Jeane Silva, psicóloga e agitadora cultural, falou comigo informalmente após a apresentação de seu curso promovido no sábado, 17.08, na Biblioteca Raimundo de Menezes, durante a Jornada do Patrimônio, evento que acontece anualmente pela cidade de São Paulo, promovido desde 2015 pela prefeitura.
Conheço também a Jeane desde 2015, quando ela foi ao lançamento de meu primeiro livro, “São Miguel em (uns) 20 contos contados”, que aconteceu na biblioteca. De lá para cá, o trabalho dela com a pessoa idosa cresceu e está "adolescendo", sempre norteado pela literatura e poesia. “Meu trabalho com a pessoa idosa teve o seu início nos tempos da faculdade, quando peguei um livro de entrevistas com pessoas centenárias. Um dos trechos que me marcou muito foi que a autora disse que os ‘idosos tinham um cheiro diferente’. Eu também queria sentir isso, eu também queria partilhar essas histórias”, disse. O livro a que se refere é “O que vale a pena 2: a sabedoria de quem viveu 100 anos”, de Neenah Ellis.
Durante o curso feito na Jornada, intitulado “Territórios Literários e Sustentabilidade de São Miguel Paulista, a pessoa idosa e sua relação com a cidade de São Paulo”, ela traçou panorama dos territórios literários em que ela e seu projeto, o Continuar, passaram pela cidade, primeiramente em São Miguel Paulista, chegando até em outros pontos do Brasil e do mundo, por meio de lives, iniciadas no período pandêmico.
“A primeira atividade que realizei foi durante o Festival do Livro e Literatura de 2014 [ação anual promovida anteriormente pela Fundação Tide Setúbal por vários pontos de São Miguel Paulista, hoje com outro formato] e foi engraçado porque quem chegaram primeiro foram os jovens para depois as pessoas idosas. Já em 2015 começamos o nosso primeiro curso, o ‘Partilhando quem sou’, histórias que construíram meu caminho até aqui’, na Raimundo de Menezes. Quando apresentei o projeto na biblioteca, o interessante é que já havia um fomento para tal curso. São aqueles presentes que o Universo conspira para dar certo”, relembrou Jeane. Me recordo que fui no sarau de encerramento, sempre repleto de música, cantigas de roda, vivências, e, obviamente, momentos de afeto e de escuta.
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Jeane Silva durante a Jornada do Patrimônio, fazendo uma linha do tempo das ações com a pessoa idosa realizadas por ela desde 2014 por equipamentos públicos da cidade (e online também) – foto: Keli Vasconcelos
“O interessante desse trabalho foi que conseguimos produzir um legado: um encarte com os poemas produzidos pelos participantes. No decorrer de mais ações que foram expandindo para outros equipamentos públicos da cidade, também gerou a produção de livros físicos, o que também gerou renda às autoras”, explicou Jeane em sua fala.
Os livros que ela se refere são a produção de obras feitas em parceria com editoras, sejam antologias poéticas, sejam autorais. “Geralmente, eu compro alguns exemplares das autoras e doo às bibliotecas em que participamos. É um incentivo para que também continuem com o seu trabalho, que não fique apenas no projeto, mas que seja uma projeção para elas. Fico feliz e agradecida quando elas também vão aos saraus e outros eventos literários sem mim, que voem com suas próprias asas”, arrematou.   
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Eu durante a Jornada, a convite de Jeane, falando o primeiro livro – foto: Jesú Severo
Voltando ao curso nessa Jornada, o convite foi para nós também traçarmos o nosso território literário, com acontecimentos em que a literatura levou para experiências agregadoras na própria história de vida. Muitas vezes, quando pensamos em “patrimônio”, levamos em conta as edificações, as estruturas arquitetônicas que têm sua história, como a própria biblioteca, porém o patrimônio imaterial, ou seja, as histórias que cada um leva e traz pelo caminho.
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Um panorama das atividades do projeto Continuar, capitaneado por Jeane Silva – foto: Keli Vasconcelos
Em um papel, um grid de 2014 a 2025, em que éramos convidados a dar um ‘pin’ nos anos mais marcantes cujo o norteador foi a Literatura. A cada ano exposto no curso, Jeane sempre voltada ao primeiro slide, no Festival do Livro e Literatura, o marco inicial de um projeto que já passou de 100 apresentações, 20 bibliotecas e 10 encontros internacionais, além de estabelecimentos de ensino.
“E para 2025, o que vocês têm a me dizer?”, questionou Jeane, com um sorriso de quem quer não só matar a curiosidade por alguma novidade, mas despertar a vontade em nós para fazer o novo, nem que seja repensar o que foi feito anteriormente.
Jornada, aliás, é isso: traçar retas, atravessar meios, transpor pontes.
Que venham mais jornadas. Que construamos mais patrimônios.
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Todos os participantes do evento, que teve como atividade traçar seu território literário, inclusive os planos futuros – foto: Jesú Severo
A Jornada deste ano teve como tema central Patrimônio e Sustentabilidade, com eixos de trabalho que foram desde roteiros de memória até cursos e shows pelos equipamentos públicos, universidades e estabelecimentos de ensino na cidade.
Vale ressaltar que o estado também realizou no início de agosto a sua jornada, com o tema “Ferrovias”. O mês é escolhido para celebrar o “Dia do Patrimônio Histórico”, em 17 de agosto.
Mais fotos do evento:
  
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* Keli Vasconcelos (ela - SP) é jornalista freelancer, pós-graduanda em História Pública, arrisca-se no bordado, desenho e na poesia. Autora de “Alguns verbos para o jardim de J.” (romance, editora Hortelã 2022), “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (crônicas, 2014), HQ “VooOnda” (online, 2021), além de participar de antologias. Mais pelas redes: Bluesky, X-Twitter, LinkedIn, YouTube, Minus e Tumblr
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amamaia · 5 months ago
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A Rua sempre me liberta
reflexão desde o solstício de inverno no ano da vassoura
Quando regressei para o sul da Bahia, após 13 anos residindo em Salvador, um grande nó surgiu. Meu coração sabia todos os porquês, muito embora ainda não houvesse naquele momento a transdução certa em palavras e ações que dessem conta de expressar para o mundo os mais radicais desejos que me moveram.
Lá se vão 08 anos que voltei, migrei de volta ao, até aquele ponto, misterioso lar, onde cresci e aprendi a escrever, me machucar, me curar. No Agora posso mirar de peito aberto, prismado e cristalino, o encontro mais sublime, sincero e transformador que me faz retumbar de paixão, cada vez mais e mais, pela existência poética que escolhi como salto diante do Abismo. Hoje brindo com toda a intensidade à maior das mestras, a mais generosa e justa, a Rua.
E o faço irmanada a seres extraordinários, artistas da aventura imensa que é viver o que se diz ser, todos os dias, com todos os percalços e alegrias e revoluções diárias pra sagrar Tempo como a maior das grandezas. Cada integrante da Guilda Anansi é universo inteiro e complexo, com suas origens, razões, forças, potências e apetites, somos plantinhas no jardim brotando do asfalto, essa é a maior das graças de viver coletivamente.
Percebo que esse tem sido meu tema mais recorrente nos últimos tempos, pra onde tudo converge, cada ação artística libertária, cada hibridismo imbricado nas fronteiras da mística, cada desenredo, cada desvelamento. O véu cai e o barco voa, e assim é porque tudo aqui é fonte, manancial incessante, abrigo e desafio, divindade e construção.
Estou nos braços da Mãe do Mar. Encantada na Floresta. Lendo sopros da Grande Aranha. Enraizando na Vontade as escolhas que brilham na Encruza. A Rua sempre me liberta. Continuarei daí.
Como digo sempre, ser artista e agente cultural ainda não é pleonasmo, é necessidade. Há trabalho e não cessa. Longe da ilusão de salvar ou prover, estou aqui dedicada ao Bem Viver, aquele que só alcançamos quando nos certificamos de que também o sentem as pessoas que vivem e morrem, a comunidade que nos abraça e nos enxerga em nossas peculiaridades, sem fingimentos ou rapapés, nos nota como diferentes que somos e nos lança as demandas do Jogo.
Exu sabe. A gente adora jogar. Rumar interessa mais. Realizar faz diferença.
.xxx.
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mente-criativa · 1 year ago
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Resenha critica
chamas que fortalecem a alma
Ao explorarmos as páginas do livro "A bruxa não vai para a fogueira neste livro", escrito por Amanda Lovelace e lançado em 2018, somos confrontados com questões sociais cruciais, incluindo misoginia, sexismo e violência contra as mulheres. A autora aborda esses temas de maneira contundente, nos levando a refletir sobre o impacto dessas questões na sociedade contemporânea.
Por meio de pequenos poemas escritos em uma linguagem direta, poética e atual, o livro transmite uma mensagem poderosa: as mulheres não serão queimadas ou destruídas pelas adversidades que enfrentam. Um dos poemas que ecoa essa mensagem é o seguinte:
"Ser uma mulher é estar pronta para a guerra, s a b e n d o que todas as probabilidades estão contra você."
Esse poema reflete a coragem e a resiliência das mulheres diante dos desafios que enfrentam em uma sociedade desigual. Amanda Lovelace nos convida a reconhecer o poder das mulheres em superar as expectativas negativas e a lutar por sua própria emancipação.
Com suas 208 páginas, a obra mergulha de forma profunda na temática do empoderamento feminino. A autora explora o poder transformador das mulheres, destacando sua capacidade de enfrentar as adversidades com determinação e coragem. A cada palavra escolhida com cuidado, Lovelace transmite a dor, a raiva e a determinação das mulheres na busca pela igualdade de gênero.
Recomenda-se a leitura desse livro como uma fonte de encorajamento para que as mulheres busquem justiça e igualdade, não se submetendo às injustiças presentes na sociedade. Citando Angela Davis, renomada ativista e filósofa, "É preciso agir como se fosse possível transformar o mundo. E isso é possível." Essa citação nos lembra que a mudança começa com a ação individual e coletiva, destacando que cada voz e cada esforço são essenciais para construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Por Mariana Magnus
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Que sorriso é esse que você carrega: Que o seu melhor sorriso aconteça pelas coisas mais simples da vida, pelo sorriso do próximo, pela amizade, pelo amor, por Deus. Que ele possa ser a luz do mundo, que ele possa evangelizar. Que ele possa ajudar alguém que esteja triste. Um sorriso quando verdadeiro pode valer mais que palavras. A fase da lua faz de mim um poeta de fases. As vezes furacão, as vezes vulcão e quando sou tempestade? Há água por todo lado, como se o mundo necessitasse da água lhe banhando a cada instante, e quando sou árvore? Faço do verde, a vida e a vida faz dos humanos tão surpresos com minha presença... são surpreendidos com meu jeito com palavras e com palavras, sou a fase do luar e cada momento, sou a agressividade poética, Dizem que os olhos são o reflexo da alma... por isso ainda são fonte de conhecimento sobre quem queremos conhecer...Admire o céu, as nuvens, as estrelas e a lua. O céu é lindo todos os dias, só depende da sua perspectiva.
O que fizeram comigo me criou,
é um principio básico do universo,
que toda ação cria uma reação igual e oposta! Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida
mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu
coração.Abraços espontâneos Sorrisos e abraços O valor de cada um é relacionado com o valor das coisas às quais deu importância. Espontâneos me emocionam.
Palavras até me conquistam temporariamente.
Mas atitudes me ganham para sempre.
Rogerio Messineo Luchi
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xolilith · 2 years ago
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Sobre "Os Acrobatas" de Vinicius de Moraes
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Olá!
Como eu disse, eu vou encher um pouco o saco com o livro do Vinicius de Moraes. Esse é o primeiro post sério sobre a obra.
Aqui, eu quero falar sobre o poema "Os Acrobatas".
Primeiramente, eu passei a acreditar, depois de ouvir uma aula sobre estrutura de poesias, que um poema, ou poesia (seja como você quiser chamar), pode ter multiplas interpretações dependendo de quem estiver lendo. Então, a "análise" que eu quero compartilhar aqui, é muito pessoal. Ao final, vou deixar o link do texto em questão pra quem quiser tirar as próprias conclusões.
De qualquer forma, a primeira vez que eu li o poesia eu relacionei só com o amor, da realização de se ter alguém ao seu lado, que você se sente sempre nas nuvens quando próximo da pessoa. No entanto, lendo uma segunda vez, outra interpretação brilhou na minha cabeça. O poema pra mim, agora, parece um pouco sexual. É a escrita mais poética e lírica que eu já pude relacionar com um orgasmo.
Quando eu penso sobre uma acrobacia, igual aquelas feitas em circos, meu estômago gela em adrenalina, os ouvidos parecem abafados e de alguma forma, a sensação deixa meus músculos tensos, mas ainda é uma sensação boa. E, de alguma forma, é uma sensação que se aproxima de um ápice... Relacionando com partes da poesia, existem três estrofes que ilustram esse pensamento.
Primeiro, num espetáculo feito por duas pessoas. Na sensação de confiança ao se jogar entre balanços suspenso por cordas, em confiar rodopiar o corpo no puro ar, e confiar que o outro vai te segurar e repetir toda a ação mútua de parecer estar, por alguns segundos, voando.
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Em segundo lugar, o verso que me fez ter esse delírio e, na minha opinião, traz uma menção mais direta ao ato sexual. Pode ser traduzido, basicamente como se eu tivesse escrevendo uma cena pra algum imagine, por algo como: o corpo dele sobre seu, a respiração pesada contra seu pescoço, contra a veia que pulsa desesperada bombeando e levando oxigênio para seu corpo. Ele empurra o quadril mais ávido, tenso, quase no ápice. E você não evita apertar os dedos do pés, tão perto da borda quanto ele.
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E por fim, o ápice. O último empurrar contra você, que te leva além do plano concreto. Vocês sentem que podem morrer com a sensação arrebatadora que os apetecem. Na vertigem prazerosa que é distribuída por todo corpo. E mais uma vez, como dois acrobatas, é o auge da perfomance, o mais alto que vocês poderiam chegar e que deixa todos os espectadores de queixo caído.
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Link para "Os Acrobatas": Os Acrobatas
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hotnew-pt · 30 days ago
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Clint Eastwood ou a arte de questionar a essência do herói de Hollywood #ÚltimasNotícias #França
Hot News Nicholas Hoult e Clint Eastwood no set de “Jurado No. 2”, de Clint Eastwood. CLAIRE FOLGER euA relação com a ação, suas determinações, seu significado sempre foram obsessões dos grandes cineastas norte-americanos. O cinema de Clint Eastwood perpetuou esta relação pensativa e poética numa época em que já não era evidente, onde a consciência do comportamento neurótico complicava o que, no…
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materiasmemoraveis · 2 months ago
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Seminário Internacional de Políticas para as Artes - Imaginando Margens: confira a programação O encontro reunirá mais de 40 convidadas e convidados, nacionais e internacionais, entre os dias 17 e 19 de setembro, em São Paulo Compartilhe: Compartilhe por Facebook Compartilhe por LinkedIn Compartilhe por WhatsApplink para Copiar para área de transferência Publicado em 11/09/2024 13h57 Atualizado em 16/09/2024 10h17 Seminário .
AFundação Nacional de Artes (Funarte), o Ministério da Cultura e o Sesc São Paulo realizam o Seminário Internacional de Políticas para as Artes: Imaginando Margens, um espaço para reflexão e pensamento sobre temas atuais do campo das artes e suas políticas, com ênfase na construção da Política Nacional das Artes, a PNA. O seminário acontecerá de 17 a 19 de setembro, no Sesc 14 Bis, em São Paulo.
Após a performance inédita “Uma carta para as artes brasileiras de ontem, hoje e amanhã” da atriz e cantora brasileira Zezé Motta, a abertura institucional contará com a Presidenta da Funarte Maria Marighella, o secretário-executivo do Ministério da Cultura Marcio Tavares e o Diretor do Sesc São Paulo Luiz Galina, que irão saudar o público presente e as mais de 40 pessoas convidadas para compor a programação. São múltiplas vozes de diversos campos do conhecimento, participantes de todas as regiões do Brasil e vindos de 7 países: Bolívia, Canadá, Colômbia, Moçambique, Peru e Portugal.
Como primeira ação do Programa Funarte de Pesquisa e Reflexão, o seminário inaugura uma retomada da vocação histórica da Fundação na promoção de ações que incentivam o exercício do pensamento e marca também uma etapa importante para o atual processo de elaboração da Política Nacional das Artes (PNA), uma das prioridades da Funarte e do MinC. O seminário se propõe, portanto, a colocar em movimento reflexões, valores e diretrizes que possam contribuir para a construção dessa política, envolvendo entes públicos, instituições artísticas e as comunidades, na proteção e ampliação do direito às artes
Inspirados pela cartografia hidrográfica, a programação do seminário foi organizada em momentos intitulados como Mina D’Água (abertura performativa), Trilha das Nascentes (diálogos sobre princípios que inspiram a PNA), Confluência de Abertura (encontros e reflexões), Ideias Afluentes (entrevista pública), Conversas na Beira (mesa de debate sobre temas que podem inspirar diretrizes para a PNA), Delta de Experiências (relatos de boas práticas e programas continuados) e Foz-Encontro (espaço festivo de convívio e intervenções artísticas).
PROGRAMAÇÃO
DIA 1 | 17 DE SETEMBRO - Terça-feira
9H Credenciamento
10H MINA D’ÁGUA Uma carta para as artes brasileiras de ontem, hoje e amanhã Com Zezé Motta
A mina é o ponto onde se inicia um curso d’água que, assim como uma trajetória artística longeva, pode gerar múltiplos alcances, inspirar, estimular, ensinar e abrir caminhos. Percursos que também desenham técnicas e poéticas, e inauguram símbolos de momentos da realidade e da arte de um país. O que poderia dizer às nossas artes de ontem, hoje e amanhã uma artista brasileira com 80 anos de vida e mais de 55 anos de carreira?
11H Abertura Institucional Com a Presidenta da Funarte Maria Marighella, o secretário-executivo do Ministério da Cultura Marcio Tavares e o Diretor do Sesc São Paulo Luiz Galina
12H Intervalo
14H CONFLUÊNCIA DE ABERTURA Pertencer e lutar por este tempo Com Glicéria Tupinambá, Denise Ferreira da Silva (Canadá) e Fafá de Belém Mediação de Didi Couto
Quando penso no Brasil e numa política para as artes, o que desejo ou imagino? Essa pergunta, fincada no tempo presente, sem perder suas reverberações com os tempos idos e os tempos ainda por vir, dispara a conversa inaugural que reúne “três grandes rios” das artes brasileiras.
16H30 TRILHA DAS NASCENTES Liberdade Artística e Inventividade Com Arissana Pataxó, Guilherme Varella e Renata Carvalho Mediação de Marcio Braz
Os anos iniciais do século 21 no Brasil, marcados por aspectos como o avanço dos movimentos da extrema direita e das culturas digitais, o fenômeno das redes sociais, das fake news e da inteligência artificial, e casos de censura às artes, dão relevo a um debate inadiável sobre as liberdades no campo da arte e seu terreno privilegiado de inventividade. Como uma política para as artes pode contemplar a natureza movente, insurgente e em permanente transformação que marca o caráter inventivo e livre da prática artística?
18H TRILHA DAS NASCENTES Diversidade e Territorialidade Com Estela Lapponi, Paulo Tavares e Rafa Rafuagi Mediação de Preta Ferreira
A possibilidade de existir e ao mesmo tempo elaborar a existência que conflui nas práticas artísticas inspira ao exercício do comum e à experiência do coletivo. Corpos e narrativas são forças que habitam, transformam e são transformadas pelos territórios. Um território também são as singularidades e subjetividades expressas pelas artes, que plasmam o existir de um grupo, uma comunidade. Que caminhos uma política para as artes pode percorrer frente à valorização do sentido de coletividade e das singularidades, como existir em relação com o que é humano e mais que humano na experiência.
Sesc Pompéia 20H30 Foz-Encontro
Espaço para a interação e o convívio que estimula trocas, novas conexões e parcerias entre as pessoas que participarão do seminário.
Comedoria do Sesc Pompeia - R. Clélia, 93 - Água Branca
Nesta primeira noite, nos reunimos na Comedoria do Sesc Pompeia, envolvidos por imagens e sons do Norte do país, trazendo um recorte entre o ancestral e o contemporâneo sob o olhar das artistas e diretoras artísticas amazônicas.
DIA 2 - 18 DE SETEMBRO - Quarta-feira
9H Credenciamento
10H CONVERSA NA BEIRA Geografias e imaginários em trânsito Com Christiane Jatahy, Moacir dos Anjos e Quito Tembe (Moçambique) Mediação de Mariana Soares
As noções de viagem, trânsito, circulação, mobilidade, troca, nos acompanham desde os fluxos que resultaram na ocupação territorial do planeta que conhecemos hoje. Circuitos, intencionais ou não, que também expressam geopolíticas e seguem desenhando territórios, fronteiras e encontros. No caso específico das artes, o mapa dos deslocamentos também evidencia assimetrias de oportunidades e rotas hegemônicas. Que aspectos e elementos podem ser considerados numa política para as artes com o objetivo de fortalecer e consolidar uma rede de difusão nacional, além de orientar uma política de internacionalização para as artes brasileiras?
12H Intervalo
14H CONVERSA NA BEIRA Artistas como agentes da política pública Com Uýra Sodoma, Victor Drummond e Fernando García (Bolívia) Mediação de Cíntia Guedes
Os processos de criação artística participam profundamente das dinâmicas dos territórios em que se inscrevem e o trabalho dos agentes artísticos é o meio pelo qual o direito às artes se materializa na vida social. Como contemplar especificidades dos processos criativos, modos de organização, trabalho e direitos numa política para as artes? Como potencializar as relações entre coletivos, espaços e eventos artísticos com os territórios e o público?
16H30 IDEIAS AFLUENTES Entrevista Pública com Áurea Carolina, Dríade Aguiar e Léo Suricate Mediação de Didi Couto
Os afluentes pressupõem a ideia de encontro, de troca, de mistura de águas que se somam e irrigam as paisagens que são o futuro daquele ponto do rio. Em meio a reflexões sobre a Política Nacional das Artes, a entrevista pública é um espaço que tece conexões pautadas pela vivência artística nos territórios brasileiros de periferia e seus desdobramentos junto à juventude e às estratégias de comunicação social.
20H30 Foz-Encontro na Nave Coletiva Terminando o dia, que deságua na noite como o rio deságua na foz, nosso espaço de convivência, interação, diálogo e articulação ocupa a Nave.
DIA 3 - 19 DE SETEMBRO - Quinta-feira
9H Credenciamento
10H CONVERSA NA BEIRA Memória das artes como legado coletivo Com Anelis Assumpção, Ionara Silva e Karen Bernedo (Peru) Mediação de Daniele Ávila Small
Os debates contemporâneos sobre direito à memória vivem revisões profundas, escancarando apagamentos, colocando em disputa as próprias noções de acervo e patrimônio, e tensionando o convívio dos recursos da oralidade, da digitalidade e da inteligência artificial num atravessamento de tempos. Cada acervo de artista extrapola o âmbito privado e carrega as ressonâncias de um tempo para a arte e o país, constituindo uma coleção de vestígios e suportes de interesse público e ressaltando o valor coletivo de sua proteção. Que aspectos podem ser considerados estruturantes para uma política que reconheça, proteja e promova a memória das artes?
12H Intervalo
14H CONVERSA NA BEIRA Autonomia e aprendizagem nos ambientes artísticos Com Naine Terena, Rafael Bicudo e Olga Sorzano (Colômbia) Mediação de Maria Carolina Vasconcelos
A possibilidade de relação com os saberes e fazeres artísticos se realiza em espaços e modalidades diversas, bem como nas suas vertentes formal e informal. Se por um lado essa multiplicidade de ambientes revela a demanda social por formação, por outro, ela também desenha assimetrias e apagamentos. Como corrigir ausências e reconhecer saberes e fazeres invisibilizados ao pensar uma política para as artes? De que modo a produção de pensamento crítico sobre a arte participa das trajetórias formativas?
16H30 e 18H DELTA DE EXPERIÊNCIAS Programas que inspiram políticas
Um delta é o resultado do percurso de vários rios, a manutenção desse equilíbrio que o mantém vivo: uma rede de cursos d’água que insistem em desaguar juntos no mar. Nesta oportunidade, conheceremos programas continuados, marcos legais e práticas de gestão que podem inspirar as políticas para as artes e, sobretudo, possíveis direções para que essas políticas se inscrevam na vida das pessoas e seus territórios.
Bloco I Com Georgia Nicolau, Helena Barbosa, Rita Aquino e Paulo Pires do Vale (Portugal). Mediação de Lena Cunha
Bloco II Com Beth Ponte, Clarice Calixto, Galiana Brasil e SESC. Mediação de Lena Cunha
20H30 Foz-Encontro na Nave Coletiva
Terminando o dia, que deságua na noite como o rio deságua na foz, nosso espaço de convivência, interação, diálogo e articulação ocupa a Nave.
Seminário Internacional de Políticas para as Artes
Dias 17, 18 e 19 de setembro
São Paulo - SP
Sesc 14 Bis - R. Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista
Comedoria do Sesc Pompeia - R. Clélia, 93 - Água Branca Nave Coletiva - R. José Bento, 106 - Cambuci
Transmissão ao vivo youtube.com/funarte
Categoria Cultura, Artes, História e Esportes Tags: Funarte
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schoje · 2 months ago
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Foto: Marco Favero/ Arquivo / SECOM De 23 a 29 de setembro, ocorre em todo o país a 18ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Neste ano, duas instituições administradas pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) estão na programação do evento com atividades previstas par o período: o Museu Histórico de Santa Catarina e o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc). Neste ano, o tema da Primavera, definido por meio de consulta às instituições participantes da última edição, será Museus, acessibilidade e inclusão. O objetivo é lançar luz sobre o papel dos museus na promoção do acesso a todos os seus públicos, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou cognitivas. :: Confira a programação prevista para cada um dos dois museus MUSEU DE ARTE DE SANTA CATARINA (MASC) Dia 24/9 (terça-feira), das 15h às 17h: Ação Educativa “Mediação Inclusiva – Poéticas perceptivas sensoriais”Classificação indicativa: livreSobre: O objetivo da ação é possibilitar aos participantes a expansão da percepção sensorial, por meio da mediação nas esculturas do acervo do Museu, nos jardins internos do Centro Integrado de Cultura (CIC), e também com adaptações táteis de obras do acervo do MASC.Público: Pessoas com e sem deficiência.Ministrantes: Sérgio Prosdócimo e Maria Helena Barbosa.Número de Vagas: 20.Local: Jardins internos do Centro Integrado de Cultura (CIC) e Claraboia do MASC.Inscrições: [email protected] Dia 25/9 (quarta-feira), das 19h às 21h: Palestra “Matrioshka ou da história de encaixes do MASC”Classificação indicativa: 16 anosSobre: Palestra com Prof. Dr. Sílvio Marcus de Souza Correa (UFSC), no Ciclo de Conferências “Do Museu do Outro ao Museu de Si”, realizado pelo Laboratório de Estudos de História da África (LEHAf), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mediação da Dra. Maria Helena Barbosa (MASC). Segundo Prof. Sílvio, a história do MASC tem sido reproduzida em encaixes de poucas partes – como uma Matrioshka (bonecas russas). Desde o primeiro espaço onde ocorreu a Exposição de Arte Contemporânea em Florianópolis em 1948 até a atual sede do MASC, ele discorrerá sobre seus pensamentos decorrentes de sua pesquisa.Entrada gratuitaInscrições no link https://forms.gle/RymBbfbeQZ9672ms7 MUSEU HISTÓRICO DE SANTA CATARINA: Dia 24/09 (terça-feira), das 14h às 16h30: Ação Educativa “Atividade prática – criação de adereço relacionado à exposição”Classificação indicativa: livreSobre: A proposta da ação educativa objetiva proporcionar a um grupo de pessoas da Associação de Crescimento Pessoal Semeadores do Saber (Acrepss), da terceira idade, uma imersão no universo da exposição “Estandartes em Contratempos”, promovendo o diálogo, a criatividade, sociabilização e compartilhamento de experiências no espaço museal. Grupo fechado. De 24 a 28/09 (terça a sábado), das 10h às 17h30: Visita mediada à exposição “Estandartes em Contratempos“Classificação indicativa: livreSobre: Visita mediada à exposição “Estandartes em Contratempos”. Com concepção e curadoria de Eneléo Alcides, a exposição propõe uma imersão na estética, cultura, simbologias, ritos e processos do fazer carnaval (da produção do carnaval) das Escolas de Samba da Grande Florianópolis . A cenografia visual proposta na exposição cria seu enredo com relatos, fotografias, pinturas, documentos, objetos, fantasias e alegorias. A mostra ocupa todo andar térreo do Museu Histórico de Santa Catarina, instalado no Palácio Cruz e Souza, junto à Praça XV, onde nasceu a história do carnaval de Florianópolis.Solicitação: pelo e-mail [email protected]. Dia 28/09 (sábado), das 10h às 12h: Visita mediada especial à exposição “Estandartes em Contratempos“Classificação indicativa: livreSobre: Fernando Albalustro irá mediar os visitantes na exposição “Estandartes em Contratempos”, apresentando sobre a importância do resguardo museológico dos acervos das Escolas de Samba de Florianópolis.Participação gratuita Fonte: Governo SC
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giraperformidia · 4 months ago
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entre o desejo e a repulsa. 2023 Agatha Maria (RJ)
O trabalho intitulado “Entre o desejo e a repulsa” consiste numa performance/video-performance que dialoga entre o desejo e a objetificação. No vídeo simula-se um ato sexual, onde o corpo da artista se encontra apoiado entre seus joelhos e mãos, sobre um tecido vermelho de cetim, enquanto a parafina de uma vela vermelha é gotejada em suas costas com a assistência de uma segunda pessoa. Durante a ação, há em conjunto uma intervenção sonora, onde são recitados mensagens que a artista recebe de homens, em sua maioria de cunho sexual, e uma escrita poética que questiona e reflete esse lugar da hipersexualização. A parafina é gotejada até ser suficiente para manter a vela erguida em suas costas. Os signos vermelhos tanto na vestimenta quanto nos objetos são intencionais, pela cor remeter à expansão dos desejos, das paixões O trabalho se propõe a questionar o limite entre o desejo e a hipersexualização que corpos dissidentes de gênero perpassam. Da performance que evidencia algo inevitável : viver a feminilidade consequentemente se experiencia das violências. Porém, se utilizar do processo criativo, das linguagens artísticas, como forma estratégia de revanche, de transmutação dessas violências, e redirecionar à estrutura que as legitima.
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jaimendonsa · 7 months ago
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Todo dia era dia de índio
Antes não havia Coroa, somente Cocar. Antes não havia Reservas, somente Liberdade. Antes não havia Fome, somente fartura. Todo dia era dia de índio.
Mais de 80 povos indígenas foram destruídos entre 1900 e 1957, e a população indígena em geral diminuiu mais de oitenta por cento, de mais de 1,2 milhão.
POVOS INDÍGENAS EXTINTOS ENTRE 1900 E 1957:
Aimoré (Botocudo) (Ilhéus, Espírito Santo) Caeté (Costa Nordeste) Caeté (Minas Gerais) Canindé, Genipapo Carijó (São Paulo) Carijó (Paraná) Carijó (Rio Grande do Sul) Cariri, Caratiú, Icó, Panati, etc. (Interior Nordeste) Charrua (Rio Grande do Sul) Guarani (Mato Grosso do Sul) Omágua (rio Solimões) Potiguar (Costa Nordeste) Tamoio (Rio de Janeiro) Tamoio (Cabo Frio) Tucuju (Amapá) Tupinambá de Cumá (Maranhão) Tupinambá do Recôncavo Tupiniquim (Ilhéus, Espírito Santo) Tupiniquim (São Paulo)
UBIRAJARA A personagem principal é um índio brasileiro puro, que ainda não se corrompeu perante a cultura europeia. O romance revela o caráter da nação indígena, um relato dos costumes e da própria índole do selvagem - o bom selvagem - oposto àquilo que informam os textos de missionários jesuítas e viajantes aventureiros. Para ler: https://bit.ly/33vUFLq
IRACEMA Iracema, índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); e, também, anagrama de América. O enredo é uma representação do que aconteceu com a América na época de colonização europeia. Narra de forma poética a fundação do estado do Ceará. Para ler: https://bit.ly/3GpRlQn
O GUARANI Romance repleto de ação e lirismo; descreve uma natureza exuberante, habitada pelos povos indígenas. A história de amor de Peri e Ceci é o tema da miscigenação entre o índio e o branco. Para ler: https://bit.ly/33pvI4a
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nadamudatudo · 8 months ago
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irremediável
prosa poética.
Nada disso vai retroceder. Os anos em cada uma dessas rugas, os danos do seu coração. A energia dissipada em cada gozo e choro. Nada disso vai retroceder. A lava não corre de volta para o vulcão assim como os beijos na chuva não retornarão para os lábios dos amantes na estação.
Nada disso retrocede. Não estamos presos em frames do último filme almodovariano. Nossa história não é enredo balzaquiano. Os capítulos não retrocedem. Não há dicionários para nos explicar as palavras mais difíceis de entendermos: morte, solidão, dor, perdas, ego, amor, ódio e existência... Não há como voltar atrás depois que o trem corre nos trilhos e esmaga nosso corpo e o ar que estava nos pulmões sobe aos céus dos mortos.
Eu penso na goiabeira do lado de fora, no quintal, onde os passarinhos cantarolam e se alimentam. Penso na vida imóvel de parasitas, plantas e vermes. No movimento silencioso do tempo que não retrocede. O meu coração pulsa devagarinho, pouco, fraco como a última nota no piano de Beethoven. A sinfonia que não se escuta porque os ouvidos estão surdos.
A tevê mostra imagens do fogo que queima as veias da Amazônia e meus olhos ardem pelo excesso de telas, luz... o mundo deteriorando sob a ação do Homem. O coração que não pulsa sangue, mas ácido sulfúrico. Estou inerte entre a vida e a morte. Presa no pêndulo do tempo que não retrocede e nem passa. Inerte. Imóvel. As chamas lambem as pernas do último ser vivo. É o sol que se choca contra a Terra. É minha cabeça que se enche de ideias, em todas elas estou só, inerte, impassível e sombria.
Há quanto tempo estamos mortos? 
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gazeta24br · 11 months ago
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Com intensa produção artística, o Grupo Pandora aborda em suas criações, temáticas pertinentes à história do Bairro de Perus e do Brasil, suas injustiças sociais e suas problemáticas, através de uma invenção poética que exalta a força da teatralidade. Grupo Pandora de Teatro promove leituras de textos autorais inéditos abrindo as comemorações de 20 anos Nos dias 27 e 28 de janeiro de 2024 (sábado e domingo), às 18h, com entrada gratuita, o Grupo Pandora de Teatro (@grupopandoradeteatro) realiza a leitura dramática de quatro peças teatrais inéditas, de autoria de integrantes do coletivo, na Ocupação Artística Canhoba, que fica na Rua Canhoba, 299 - Vila Fanton, Zona Noroeste de São Paulo – SP. As ações fazem parte do projeto "Pandora 20 Anos – Firmeza Permanente" realizado com apoio da 41° Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura, com o qual o grupo celebra 20 anos de trajetória. Serão realizadas duas leituras de textos dramatúrgicos inéditos a cada dia, seguidas de rodas de conversa, fomentando a formação de espectadores e promovendo uma ação que reconheça o espaço público como lugar de experiência e de discussão. No dia 27 de janeiro (sábado), o Grupo apresenta a leitura encenada dos textos “Tudo certo para daqui a pouco?” de Elves Ferreira e “Impermeável ou considerações sobre a superfície das paredes” de Lucas Vitorino. E no domingo (28), os textos “O quarto” de Wellington Candido e “Ruminar” de Caroline Alves. As atividades serão abertas ao público em geral e o objetivo é expandir as criações literárias do Grupo Pandora de Teatro, que tem realizado suas últimas produções teatrais baseada em textos autorais, fruto de uma pesquisa que compõe grande parte da trajetória do grupo. Serão textos inéditos que abordam diversos temas e apontam problemáticas atuais, tais como as relações familiares contemporâneas, representatividade feminina, a espetacularização da violência na sociedade, e a masculinidade tóxica. Em 2024, o Grupo Pandora de Teatro comemora 20 anos de pesquisa continuada no bairro de Perus e 08 anos da Ocupação Artística Canhoba, um espaço público ocioso, que estava abandonado há seis anos sem cumprir qualquer função social, e que foi transformado em um importante polo cultural, aberto ao público, visando o fazer artístico como um ato social e político dentro do bairro. Informações: www.grupopandoradeteatro.com.br, www.facebook.com/grupopandora.deteatro e www.instagram.com/grupopandoradeteatro Serviço: Ciclo de Leituras Dramáticas Com Grupo Pandora de Teatro Quando: 27 e 28 de janeiro de 2024 (sábado e domingo) – Horário: 18h00 Onde: Ocupação Artística Canhoba - Endereço: Rua Canhoba, 299 - Vila Fanton, São Paulo – SP Atividades presenciais - Gratuitas – Classificação: Livre Capacidade: 40 pessoas Não possui estacionamento no local Programação completa: Quando: 27 de janeiro de 2024 (sábado) - Horário: 18h00 Dramaturgia 1: “Tudo certo para daqui a pouco?” – Autor: Elves Ferreira Sinopse: O mundo vai acabar, mas ao contrário do que muito se vê em alguns filmes por aí, todos parecem estar indiferentes ou muito empolgados com a ideia. Dramaturgia 2: “Impermeável ou considerações sobre a superfície das paredes” – Autor: Lucas Vitorino Sinopse: Surge uma infiltração na parede do banheiro da casa de Giulia, ela sabe que não somos impermeáveis. Seu pai faz o possível, seu tio se abstém, sua amiga planeja uma viagem e o caça vazamento pretende resolver o problema. Quando: 28 de janeiro de 2024 (domingo) - Horário: 18h00 Dramaturgia 1: “O quarto” – Autor: Wellington Candido Sinopse: Dois homens convivem num quarto vazio, local de descanso, sonhos e desejos, mas que também irá revelar a real natureza da masculinidade por trás dessas paredes de concreto. Dramaturgia 2: “Ruminar” – Autora: Caroline Alves Sinopse: Uma casa em ruínas habitada por três mulheres. Alarmes tocam, memórias são mastigadas, ruídos inquietos movimentam o ambiente.
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