Tumgik
#ano da vassoura
amamaia · 2 months
Text
Na despedida do inverno-ventania
Essa noite sonhei com minha Mãe da Floresta e seu ninho estava pronto, todo em clara prata de lua derramada, pra despedida do inverno soproso. Era um lugar pra muitas gentes, mas naquele momento estávamos sós. Ela me disse, segurando em meu queixo salgado de lágrimas, que nada aqui se sustenta só. É preciso lembrar das folhas, das mentes, dos atrevimentos. Já deveríamos estar mortas, Ela disse. Você e eu. O que mais você ainda espera? Seus grandes olhos esmeralda eram de sorriso firme. Deu tesão. Eu sabia que deveria dizer adeus a tudo o que precisa ficar pra chegar à terra debaixo da terra e banhar-me do sangue das Antigas mais uma vez. E eu quero. Eu sempre quero. .xxx.
2 notes · View notes
maodevenus · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
meu coração serena com o tempo
💜
1 note · View note
creads · 2 months
Text
⭐️ new year’s day. fem!reader x esteban kukuriczka
🪐 minha masterlist
Tumblr media
» cw: puro fluff ; e esteban pai de menina pq eu não si guento 😔☝🏻
» wn: baseado na música new year’s day da taytay (rimou 😛) masss vou falar a vdd tô triste pq sinto que não fiz justiça a OBRA PRIMA que essa música é 😔✊🏻 masss mesmo assim espero muito que vocês gostem desse fluffzinho curtinho (nois quer viver um romance porraaaaaa
—————————————————————————
Tinha glitter no chão depois da festa.
Muito, muito glitter. Além de alguns confetes do canhãozinho de festa que seu marido fez questão de comprar para que pudesse estourá-lo na virada do ano. Ou melhor, na “virada do ano”.
Antes de ser mãe, ria das histórias de amigas e suas filhas que capotavam de sono antes mesmo das nove da noite, perdendo a transição de ano que tanto esperavam. Agora, você tinha plena certeza que suas garotas seriam esse tipo de crianças, por isso, comentou com Esteban sobre um vídeo que tinha visto em que os pais fingiam que era meia noite algumas horas antes de fato dos zeros aparecerem no relógio e um novo ano ocupar a data. O loiro achou a ideia tão divertida quanto você, então vocês dois planejaram uma festinha de ano novo para as garotinhas que aconteceria as 21:00 em ponto, adiantando o relógio para que elas pudessem comemorar a “virada do ano” com os pais.
A festinha foi um sucesso, por mais que a lista de convidados fosse super limitada e exclusiva: você, Esteban, as duas garotinhas e o filhotinho de cachorro que se juntou à família no natal. Todos vestiam branco - menos o cachorrinho, que tinha o pelo todo marrom, mas usou uma gravatinha branca, só para não ficar de fora - e dançaram juntos na sala, sem nem se importar com os travesseiros que foram jogados para os cantos ou o glitter no rosto das garotas sujando a camisa do pai e caindo no chão de madeira.
Na “virada”, colocaram um vídeo de fogos de artifício na televisão e comemoraram, brindaram suco e se abraçaram desejando um próspero ano. Algumas fotos de família amadoras foram tiradas antes das meninas começarem a ficar com sono, Esteban se empenhou muito para tirar fotografias bonitas das suas garotas com a câmera que o tio Enzo ajudou a configurar, deu umas dicas de como capturar os momentos, também. Mas enquanto o argentino - ajoelhado no chão do lado oposto do sofá - olhava a tela da câmera, sabia que nenhuma foto conseguia encapsular o que o momento causava em seu coração, deixava ele quentinho ao escutar a gargalhada das crianças quando a mamãe mandava elas fazerem caretas. Fotos das meninas com o animalzinho no colo foram tiradas por vocês dois, e finalmente: uma dos cinco - todos de branco - sorrindo, com ajuda do timer, claro.
Agora, faltando alguns minutos para meia noite, apenas os adultos estavam de pé. Depois de colocarem as meninas na cama, ficaram um tempinho abraçados no sofá, dividindo a mesma taça de vinho enquanto conversavam sobre coisas do cotidiano. Só tiveram coragem de se levantarem da posição confortável quando a garrafa de vinho acabou, e logo perceberam a bagunça que fizeram na casa. Glitter e acessórios festivos por todos os lados.
Organizaram a sala na medida do possível, usando uma vassoura e colocando a bagunça em seus devidos lugares. Quando foram para a cozinha lavar as louças, nem perceberam que já era 23:50. Enquanto Esteban lavava as garrafas de mamadeiras e os pratos de plásticos que foram usados nesse mesmo dia, você cortava os tomates, penúltima etapa do seu sanduíche caseiro que - de acordo com o seu marido - era o melhor do que a comida de qualquer chef com estrelas Michelin.
— Que ideia, em amor? — Você perguntou após soltar uma risadinha soprada ao perceber que tinha um pedacinho de confete prata grudado no seu antebraço. Ele riu baixinho em resposta, principalmente ao lembrar da cena dele fugindo para a cozinha quando as meninas começaram uma guerra de confete, sujando, assim, mais um cômodo.
— Ah… Mas elas estavam tão bonitinhas, não é? — Ele disse, bem humorado, terminando de lavar a última garrafa e colocando o utensílio molhado no escorredor de louças. Secou a mão no pano de prato antes de envolver elas no seu corpo, chegando pertinho e te abraçando por trás. Sorriu junto quando você respondeu “Muito…” entre risadinhas tímidas. — Elas me lembram muito você, sabia? — Ele pontuou e logo em seguida segurou seus fios soltos e jogou eles para o lado, encaixando o queixo na curva do seu ombro, observando suas mãos montarem o sanduíche.
— Hmmm, mesmo? — Você indagou, com um certo tom de ironia: era difícil acreditar nisso quando as meninas eram praticamente uma cópia do pai, com os fios loirinhos e levemente encaracolados, bem como os olhinhos marrons que observavam tudo em sua volta com tanto carinho. Levantou os ombros involuntariamente quando sentiu ele deixar um beijinho doce no seu pescoço agora exposto, a barba falhadinha e a pontinha do nariz grande esbarrando na pele faziam cócegas. E ele sabia disso, claro, achava graça como você se contorcia e fazia justamente por isso, ainda por cima respondeu um “Uhumm…”, engraçadinho.
Ele te deu licença para que você pudesse colocar os pães dentro da misteira, saindo de trás de ti e encostando o quadril na bancada da pia, sem tirar os olhos de você e nem o sorrisinho bobo do rosto. Quando fechou a tampa da máquina, caminhou de volta em direção ao homem e se aconchegou no abraço dele, sorrindo bobinha ao sentir ele deixar um beijo no topo da sua cabeça enquanto as mãos acariciavam suas costas. “Acho que a gente deveria ter mais uma”.
— Essa bagunça toda te faz querer ter mais uma, Kuku? — Você respondeu entre gargalhadas, a voz levemente abafada pelo fato de você estar - quase - espremida no peitoral do homem, que te abraçava mais forte ainda ao rir junto.
— Será que dessa vez ela vem mais parecida comigo? — A resposta dele - que, comicamente, ignorou a sua pergunta - te fez gargalhar, principalmente o tom de voz sarcástico, que indicava que ele sabia muito bem que a própria genética tinha vencido a sua. — Ou será que vem um menininho dessa vez? Hm? — Ele continuou, olhando para frente enquanto o queixo estava apoiado no topo da sua cabeça, mas logo chegou o rosto para trás a fim de enxergar sua expressão, os olhinhos chegavam até a brilhar quando foram de encontro com os seus.
— Um Estebinho? — Você brincou de volta, fazendo ele acenar um ‘sim’ alegre com a cabeça. Ele te imitou, enfatizando o “inho” da melhor forma que podia, sabia que você gostava quando ele exibia o português falhado. Você selou um selinho nos lábios do loiro, e logo depois outro, e depois outro um pouquinho mais demorado. Quando Esteban estava prestes a colocar a língua dentro da sua boca, você se afastou um pouquinho, o olhando com ternura. “Acho uma boa ideia”, você admitiu baixinho.
Ele sorriu antes de deixar mais um beijinho nos seus lábios. “Quer ter mais um?”, ele perguntou entre os selinhos, levando as mãos até sua nuca e deixando um carinho ali, sorrindo quando você respondeu um “Sim” baixinho.
O barulho do alarme vindo do celular do homem pegou vocês dois de surpresa, e quando ambos olharam para a tela, sorriram ao ver o horário.
00:00
Se abraçaram mais uma vez, dessa vez até mais apertado do que a última. Era lindo como não precisava nem ser dito, mas sabiam que estariam ao lado um do outro nos momentos bons como esses e nos difíceis. Até quando cometessem erros, sabiam que tudo ficaria bem enquanto estivesse ao lado do outro. Ficavam felizes ao saber momentos como esses não seriam apenas memórias, já que teriam muitos mais dias, aniversários, meias noites e anos novos como esses.
— Feliz año nuevo, ángel.
— Feliz ano novo, amor de mi vida.
100 notes · View notes
tecontos · 8 months
Text
Trabalhava de domestica e dava pro meu patrão.
By; Fernanda
Eu me chamo Fernanda, tenho 28 anos, sou casada, tenho 1,67 de altura, sou negra, cabelo Black…
O que vou contar aqui aconteceu ano passado quando trabalhava de doméstica para um casal.
Já estava trabalhando em uma casa já faz um tempinho. Chegava às 8 e os patrões já estava de saída, lá pelas as 8:30 da manhã ela saia e meu patrão, saia mais tarde.
Bom, sempre achei meu patrão bonito, sou casada e bem casada. A minha vida sensual era bem ativa com meu marido.
Mais em um belo dia, eu cheguei no trabalho como de costume e fui arrumar a mesa, para minha patroa tomar café. Conversamos um pouco, ela me passou o que seria feito no almoço e saiu pro teu trabalho.
Eu comecei a minha arrumação e como não vi meu patrão, achei que ele já tinha saído, para trabalhar mais cedo e fui pegar as roupas do quarto e passar a vassoura no carpete, como a patroa me pediu.
Então estava varrendo o carpete do quarto, quando meu patrão saiu do banheiro só de toalha o com o corpo ainda meio molhado, me assustei pq não escutei o chuveiro. Pedi desculpas e sai do quarto.
5 minutos depois ele não saia do quarto então fui fazer outras coisas do meu trabalho, mas porta do quarto estava meio aberta e quando passei pela porta, ele tinha começado a trocar, estava pondo cueca, quando bati o olho naquela vara minha boca encheu d’água, andei um pouco mais de vagar e nem notei que ele tinha me visto, não consegui tirar o olho, quando dei por mim ele tava segurando o pau e olhando pra mim, eu saí e fui pra lavanderia. Nesse dia não aconteceu nada.
Escutei o carro saindo e fui fazer meu trabalho.
No outro dia, fui pro trabalho como de costume, e não o vi que ele tinha saído, então fui pra lavanderia começar os trabalhos, escutei barulho de carro e achei ser a patroa, estava chovendo muito. Um tempo depois, fui recolher a roupa do quarto.
Quando entrei no banheiro do quarto, ele estava lá peladão tirando a roupa molhada, eu pedi desculpas e fui saindo quando ele segura no meu braço. Me segurou e disse;
- eu vi, vc olhando pro meu pau ontem
Eu não disse nada! Ele segura minha mão e colocou no pau dele, ela começou a crescer e a endurecer, o do meu marido é maior mais, eu estava tomada pelo tesão.
Eu comecei a punheta, ele levantou minha camisa e ficou olhando nos meus peitos, o meu sutiã abria na frente, ele não disse nada, só segurou no meu ombro me forçando pra baixo, eu entendi o recado o pau de era lindo eu caí de boca.
Ele encostou no blindex do box, eu continuei a chupar muito, ele gemia, segurou minha cabeça e começou a fuder minha boca, eu tava com uma calça daquelas de ir pra academia, enquanto eu chupava, passava a mão na minha buceta que tava bem molhada, ele gemia, e eu chupava muito e punhetava.
Ele me segurava e colocou todo minha boca, quando ele acelerou, eu notei que ele iria gozar, gozou gostoso e eu engoli tudo.
Continuei chupando ate que começou a amolece levantei e sai…
Tava morrendo de tesão, ainda, mas fui continuar meu trabalho, estava na sala quando ele veio e me agarrou por traz, roçando aquele pau, notei que tava duro, ele pediu mais uma chupada e tirou o pau pra fora!
Eu sentei no sofá e chupei gostoso, pedi pra ele sentar no sofá, era hora de eu sentir aquela vara, virei de costa e sentei e comecei a rebolar. Nossa tava uma delícia nem pensei no meu marido, tava tão gostoso até ouvi o celular dele tocar, ele parou e disse é a patroa, fica quietinha.
Ele atendeu comigo no pau dele, levantei e cai de boca novamente, ele terminou de falar e levantou,  pediu pra eu ficar de 4 no sofá, eu baixei mais a calça e ele colocou gostoso na minha buceta e começou o vai e vem segurando forte.
Nesse instante a chuva fica mais forte fazendo muito barulho no telhado, ele tira da minha buceta e põe no meu cu, no começo doeu um pouco, mais o tesão era maior, entrou tudo, depois de um vai e vem gostoso me virou e me colocou de frango assado e colocou de novo no meu cu e com dedo em minha buceta.
Quando ele anunciou o gozo, eu pedi pra ele dar na minha boca, e ele me deu mais leitinho que eu adoro.
Nos recompomos e eu fui fazer o almoço.
Depois disso acontece outras vezes, mais isso será outro contato.
Enviado ao Te Contos por Fernanda
60 notes · View notes
palavreado · 11 months
Text
encontrei no sótão
dia de folga do trabalho, mas isso não significa que eu vá ficar deitado procrastinando o dia todo. chegou o momento de pôr a mão na massa. hoje é o dia da faxina.
depois de pensar em como pretendo começar, decido fazer a limpeza geral de cima para baixo, ou seja, começarei pelo sótão que fica no segundo andar da casa até tudo estar terminado, e finalizarei a limpeza na cozinha. subo com todos os produtos e utensílios domésticos necessários para me livrar do pó, mofo, teias de aranhas e demais insetos que estejam residindo naquele espaço intocado por anos.
chegando no corredor que leva aos quartos, puxo a cordinha da portinhola para descê-la. vejo-a desdobrar em uma escada de madeira até encontrar o piso do corredor. subo uns degraus com cuidado e assim que atravesso a abertura retangular no piso do sótão, puxo outra corda para ascender a lâmpada daquele espaço apertado. tudo fica iluminado pela luz amarelada, deixando as marcas do tempo mais evidentes em cada objeto ali mantido.
começo a limpar a estrutura do teto com a vassoura, depois sigo tirando o pó sobre todas as caixas e velharias que encontro pelo caminho. pego pela curiosidade, vejo uma antiga caixa vermelha num canto escuro do sótão. nela havia vários envelopes, no entanto apenas um dos muitos me chamou a atenção. nele continha uma data escrita próxima da aba que estava lacrada por um selo. 28/05/2017.
aquela data veio com tudo, eletrizando todos os meus neurônios na busca de quaisquer memórias que poderiam ter alguma coisa a ver com a carta e o seu conteúdo ainda não visualizado. me contive por um momento, mas logo estava eufórico e apreensivo, querendo logo ver aquelas fotos já tendo quase certeza do que e de quem se tratavam...
e após retirar o que me parecia óbvio ao apenas tocar no envelope velho e amarelado pelo tempo, vi um casal sorrindo felizes para uma selfie na foto polaroid, esta que agora eu segurava entre meus dedos trêmulos por causa do nervosismo. e me veio uma pergunta: por que ainda me dói? e logo após essa, veio outra: eu tinha até te esquecido, mas por que uma simples foto trouxe tudo de volta?
chorei e me sentei no madeiramento do teto para tentar... maldita hora que vim aqui arrumar essa droga de sótão! vociferei arrependido e entristecido... fiquei triste comigo mesmo, pois eu tinha superado tudo na minha mente enganadora que não se preparou para nenhum possível gatilho.
depois de uma volta frustrante no tempo, decidi queimar aquelas fotos e tudo mais que apresentasse perigo, pois tudo parecia me deixar vulnerável e eu poderia me machucar e muito.
fiquei relembrando aquilo por aproximadamente um mês, até que essas lembranças se desgastassem por si próprias e desocupassem minha mente finalmente. e uma coisa eu aprendi: não faça faxinas no seu intelecto se nele existir gatilhos os quais você não saiba como lidar.
— cartasnoabismo
117 notes · View notes
anansisopra · 3 months
Text
andar em bando é bom, realizar faz diferença
01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • escrita por amanda maia
Se nos perguntassem, talvez nos derramássemos em vontade de mútuo entendimento. Abrir a boca e expressar o coração é muito raro. Não há o que esperar. Sabemos que o estranhamento gera medo, há muita necessidade de proteção em um mundo que esfacela a autenticidade pra tornar mais audível a cantilena da docilização. Ninguém ganha nada por seriedade na Dissidência, principalmente quando a repetição mecanicista tornou tudo uma grande banalidade. O mal é matar o que é estranho antes que qualquer convergência possa florescer. E se acontecer? O que se mantém vicejando é a vontade de trabalhar. Sem enganos, ilusões ou deslumbramentos. Mantemos o compromisso com o aprendizado pois assim é a natureza das guildas espalhadas pelo Tempo. Bebemos do cálice do dissenso. Abraçamos o discernimento como princípio. Enxergamos beleza no Movimento. Precisamos da solidariedade silenciosa de cada dia. Carne, osso, sobrevivência, supravivência. Somos como somos porque assim resultamos de todas as aventuras, feitos, trocas, encontros que vivemos. Ouvimos a Terra, as Antigas, o Mundo. Escolhas fundam olhares. Olhares fundam experiências. Assim sendo, não somos mais as mesmas pessoas que aportaram no sul da bahia dos mistérios desde que a Travessia começou. A Encruza é sempre passagem. Essa á graça do caminho. Andar em bando é bom. Realizar faz diferença. É possível fazer pra aprender, não pra mostrar. Tem que ter coragem pra firmar. Nossas ações são incansáveis. Olhos, efeitos, legados, mudanças, crescimentos. Tudo é verificável, visível, perceptível. Você saberia compreender o que nos move? Se e quando houver o fim do medo de perguntar, haverá também a possibilidade do fim de preconceitos colonizadores que geram horrorosos pressupostos e apenas dividem, segregam, apartam quem deveria se saber irmanado tanto pela violência quanto pela urgência da Revolução. E se celebrássemos juntos tanto as batalhas quanto as mandingas?
Quem se gradua nesse país, em qualquer bom mocismo que seja, precisa saber sobre os riscos de endossar fontes imundas de conhecimento contaminado pela agenda adoecedora do sistema vigente. O quão neon é o seu racismo? Se tudo o que se arrota é citação desencantada ou apelo midiático pautado por agendas obscurantistas, eurocentradas, mercadológicas, patricapitalistas, é preciso lavar a boca, o mais breve que se der conta. Esse romantismo pode nos matar. Olhos despertos ousam tentar. É como nos diz o Fio. } 01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • artistas multilinguagem incandescendo o mundo • agência antipatricapitalista de resistência cultural comunitária • escrita por amanda maia • lunação de câncer • inverno cardeal • ano da vassoura • serra grande • uruçuca • bahia dos mistérios • exu sabe mais • só a ação salva
9 notes · View notes
sunshyni · 1 year
Text
nct as xoxo members
A senhorita e escritora Axie Oh me deixou um pouco birutinha com “O ritmo das nossas vidas” e eu simplesmente não consegui evitar imaginar o nct como integrantes do xoxo KKKK Sobre o xoxo: obviamente eles são a boy group fictícia do livro e fazem parte da Joah Entertainment, o fandom deles se chama “kiss and hug club” e eles ganharam maior visibilidade com o single “Don't Look Back”. (pode crer, eu sei. Muita informação para um grupo que nem existe buá, buá😭).
Tumblr media
Lee Jeno is Nathaniel
Tumblr media
Posição: vocalista e dançarino principal.
"Ao lado dele, está Nathaniel, fazendo uma expressão absurdamente sexy para a câmera. Não é meu tipo, mas aposto que ele deixa as garotas malucas."
✘ O Nathaniel provavelmente é o personagem favorito da maior parte dos leitores desse livro, ele é sexy, divertido, imprudente, aquele tipo de personagem que coloca suas vontades como prioridades, sabe? O problema é que ele é idol, né? Então como que faz para equilibrar essas duas coisas que parecem imiscíveis? (vai ter um segundo livro dele como principal, tô feliz hehe😁).
"Anime-se, Passarinha.
Meu coração sempre será seu.
XOXO
Nathaniel".
OBS.: eu sei que no livro, a protagonista Jenny descreve o Nath com uma covinha acentuada mesmo sem sorrir, e você sabe quem ostenta lindas covinhas no nct KKKK mas em questão do pacote completo o Neno combinava muito mais com este homem do que o JaeJae.
Tumblr media
Park Jisung is Choi Youngmin
Tumblr media
Posição: maknae e rapper.
"— Hyeong, está falando inglês? — Um garoto irrompe do último provador à esquerda. Se eu tivesse que adivinhar, diria que ele tem uns quinze anos, e sua característica mais notável é seu cabelo azul-claro."
✘ Assim que eu li essa descrição, minha cabeça imediatamente me levou para o Jisungie "We Young" era (um dos meus comebacks favoritos do dream hehe😁), parece até que foi proposital, porque faz muito sentido!
✘ O Youngmin é uma gracinha! Como ele é o integrante mais jovem do grupo, é também o mais hiperativo dos quatro, suas falas no livro quase sempre são acompanhadas por um ponto de exclamação KKKK
Além de extremamente fofo, ele é prestativo, o único membro que troca de cor de cabelo na mesma proporção que troca de meias, inocente feito uma ovelhinha e por causa disso atrapalha um quase beijo no armário das vassouras... Não vou dizer de quem!
Pelo textão você já tem alguma ideia de quem é o meu personagem favorito, né?
"Youngmin levanta o polegar e o indicador, pressionando os nós dos dedos e cruzando-os para que formem um coração.
— Se me perceber fazendo esse gesto pra câmera, saiba que é pra você!"
Tumblr media
Seo Youngho is Sun
Tumblr media
Posição: líder e rapper.
"O mais velho do grupo, Sun, é frio e muito bonito, famoso pelo cabelo comprido e pelos olhos estreitos, que o fazem parecer um supervilão gato de videogame."
✘ O Sun é o integrante que a gente tem menos informações, pelo menos, nesse primeiro livro, talvez seja porque enquanto o restante dos meninos ainda estão na escola, ele já concluiu o ensino médio no ano anterior. O que o livro mostra dele é que como líder ele se importa muito com os membros, podendo até ser um tanto ríspido quando percebe a existência de algo que pode comprometer o grupo, tanto de forma coletiva quanto individual. Apesar da aparência misteriosa e intocável, ele é um verdadeiro docinho😭
"— Alguém já te chamou de sábio?
Ele sorri, então se vira, jogando o cabelo para o lado e falando por cima do ombro enquanto se afasta:
— Não é à toa que sou o líder do xoxo."
Tumblr media
Na Jaemin is Jaewoo
Tumblr media
Posição: vocalista principal.
"Ele não se envolveu em nenhum escândalo, e uma pesquisa recente afirma que, dos quatro membros, ele é o que tem menos chance de decepcionar os pais, seja lá o que isso queira dizer. Seu apelido é 'príncipe' entre os idols por conta de seu charme e da reputação estelar."
✘ Eu tô ligada que era ele que vocês estavam esperando KKKK Escalei o Nana como o Jaewoo porque o cara da ilustração da capa do livro CLARAMENTE é o Jaemin, juro! Eu só vejo ele! Tudo indica que o Jaewoo é aquele integrante hypado do grupo, ele possui algumas questões... (por isso, a sinopse faz questão de o descrever como "um pouco atormentado") é extremamente charmoso, tanto que eu surtei internamente com vários quotes dele KKKK e um lisonjeiro cavalheiro, além de compositor nas horas vagas🤧
"— Queria te falar — Ele diz com um último sorriso devastador, embora eu tenha acabado de partir seu coração e o meu — que você estava linda hoje."
Tumblr media
Já deu de surto por hoje, né? KKKK Apenas leiam essa obra prima🙏
Atenção.: todos os trechos foram retirados do livro "O ritmo das nossas vidas" da autora Axie Oh, portanto todos os créditos vão pra ela👆
Dividers.: credits for @cafekitsune & @reveriesources.
24 notes · View notes
Text
Casa Mal Assombrada
ilustração digital | 2023
Tumblr media
Vou mostrar um pouco de como foi o processo artístico de ilustrações temáticas de halloween que desenvolvi a partir de um desafio de desenho, o Drawtober, que em 2023 teve 6 prompts com o tema de "casa mal assombrada".
Decidi fazer um projeto como se fosse a ilustração de uma história infantil, aproveitando para estudar também ilustração digital, que sou iniciante.
Iniciei fazendo esse painel de referências, jogando ideias para não se perderem, assim eu conseguir visualizar como eu iria construir essa casa e todo o seu entorno.
Tumblr media
Eu quis usar referências de Brasil, então pensei em uma casa grande de madeira, mas não uma mansão. O salão de festas será um barracão de madeira, comum em sítios, e por aí vai.
Prompt 1 - Overgrown cemetery
Para o primeiro desenho - cemitério coberto de vegetação, inicialmente, pensei em algo voltado para a religiosidade, mas depois lembrei que aqui é comum enterrar cachorros da família no quintal de casa, então achei que seria perfeito para uma história infantil.​​​​​​​
Tumblr media
Camada a camada, é legal ver nossa ideia tomando forma.
Tumblr media
Assim, nasceu o desenho 1, In Memoriam de Nick 🐶 💜 meu primeiro cachorro!
Tumblr media
Olha só como ele ficou feliz :)
Tumblr media
Prompt 2 - Moth bitten library
Para essa ilustração, biblioteca picada por traças, eu voltei para o meu painel de referências para pensar em que parte da casa esse cômodo estaria e voltado para que face a partir do meu desenho anterior, e, assim, construí o espaço na face oeste.
Tumblr media Tumblr media
Os móveis, itens decorativos e plantas não busquei referência visual, mas sim na minha memória afetiva e fiz diretamente a blocagem adicionando depois algumas linhas. 
Tumblr media
Então fui adicionando os personagens e as sombras. 
Representei novamente o Nick, minha filha Alice quando era mais nova e o nosso gatinho Benjamin que já tem 12 anos. Foi muito prazeroso fazer essa ilustra!
Tumblr media
Agora as luzes no toque final!
Tumblr media
E, pra não perder o costume, um gif cheio de magia!
Tumblr media
Prompt 3 - Devious Dining
A terceira ilustração do desafio, Devious dining (eu não consegui pensar em uma tradução que fizesse sentido pra mim), sempre buscando meu painel de referências, foi construída na face leste da minha casa mal assombrada. Foi bem difícil entender como eu queria mostrar essa cozinha de bruxa e demorei bastante tempo na etapa do rascunho.
Tumblr media
Muitos dos elementos que coloquei nessa cozinha me lembram das minhas avós, como o fogão a lenha, o pilão, o caldeirão, a peneira, a vassoura artesanal, as ervas e o domínio da cozinha. Ambas eram cristãs, uma católica e uma protestante, mas, para mim, eram, antes de tudo, bruxas naturais.
Tumblr media
A cachorrinha é a Gertudes, que resgatamos em 2019, e o gatinho fantasma é o Aramis, meu gatinho de 9 anos que ainda é vivo e muito arteiro.
Aqui, a ilustra finalizada com a iluminação fantástica.
Tumblr media
Ah, a gralha azul é uma referência à minha terra e uma homenagem à esse pássaro lindo que está ameaçado.
E agora o gif dessa cozinha mágica!
Tumblr media
Prompt 4 - Moonlit conservatory
Essa ilustra, estufa ao luar, foi a mais fácil até agora de localizar nesse mundo no qual se passa minha história, porque ela já havia aparecido na primeira ilustração!
Quis dar um destaque para a parte de trás da casa também, então a enquadrei de forma que ela aparecesse através da estufa com a lua surgindo atrás.
Tumblr media Tumblr media
As personagens são a minha filha Tiê e nossa cachorra Lóri.
Tumblr media
Aqui a ilustra finalizada, amei demais desenhar essas plantinhas <3
Tumblr media
Isso ficou muito fofo <3
Tumblr media
Prompt 5 - Dools in the attic
Finalmente chegamos no prompt Bonecas no ático!
Tumblr media
Essa era uma ilustração que eu estava bem ansiosa pra fazer porque além de representar minhas filhas juntas - embora ambas aqui estejam crianças a mais velha tem hoje 20 anos - eu representei minhas 3 primeiras bonecas lá dos anos 80, que as tenho comigo até hoje, mesmo que uma delas tenha perdido a cabeça!-literalmente.
Tumblr media
Parece assustador, mas veio de um lugar quentinho no peito.
Tumblr media
E... mais um toque de magia!
Tumblr media
Prompt 6 - Ghostly Ballroom
E chegamos a última ilustraçao - oficial - do Drawtober, o baile fantasmagórico! Aqui eu quis representar a mim e a meu companheiro dançando com assombrações bem animadas! 
Tumblr media Tumblr media
Então, bora de arrastapé!
Tumblr media
 Chega mais, sejam bem vindos ao baile!
Tumblr media
Não sabe como chegar? 
Não tem problema porque eu fiz uma ilustração extra com um mapa da propriedade, o gif dela está no início do post!
Tumblr media
Tentei ser sucinta, mas eu precisava contar um pouquinho sobre as histórias por traz de cada ilustração.
Que bom que chegou até aqui, que a magia ilumine sua vida!
2 notes · View notes
vontade-de-viver · 21 days
Text
Tal mãe, tal fiha
CHEGA CAROLINA! Eu cansei de você, de olhar pra essa sua cara sonsa. Garota insuportável! Por que você não vai morar com o teu pai?  Aquele desgraçado. Um miserável. Não presta para nada na vida, não vale um centavo. Você é igualzinha a ele, puxou a mesma natureza ruim. Vai morar lá naquele barraco que ele chama de casa, para passar fome junto com ele e vê o que é que é bom pra tosse – ela gritava pela casa, se embolava nas palavras e dava pausas constantes. Era sempre assim. Todos os finais de semana, a minha mãe bebia e enchia a casa de amigas e vizinhas, ao final da resenha sobrava pra mim. Eu era presenteada com as suas crises de histeria e excomungada de todas as formas que você possa imaginar. Eu já conheço todo o repertório, que até sei o que ela vai dizer. Primeiro ela xinga o meu pai, agora é a vez de ela dizer que se arrependeu de mim. Mau calei meus pensamentos, a vi encostada na parede, no meio do corredor de casa, apontou o dedo indicador para mim.
EU DEVIA TER TE ABORTADO, SUA MERDINHA. Você acabou com a minha vida! Destruiu tudo, olha isto, eu tinha um corpo tão bonito e como estou agora... destruída Carolina. VOCÊ ME DESTRUIU. Você e o infeliz do teu pai! – disse minha mãe, enquanto se tocava os seios e as coxas, com a voz embargada e completamente alcoolizada, mas ciente de suas palavras. Permaneci calada, o desabafo dela só estava começando. Ela foi andando cambaleando, quando eu a vi tontear, larguei a vassoura e fui correndo ao seu encontro, segurei-a por trás e a amparei com meus braços para que não caísse.
ME SOLTA PESTE. ME SOLTA AGORA! Eu não preciso de você. Nem de você, nem do seu pai, nem de ninguém, ninguém, eu ... eu não, eu não preciso... – ela repetia, completamente bêbada, estas palavras malditas. Eu sabia que havia a influência do álcool no que me dizia, mas doía! Cortavam-me a pele, como lâminas cortantes e afiadas, às lágrimas apertavam a garganta, mas eu não chorava, nem a contestava em absolutamente nada, afinal, onde já se viu discutir com bêbado? Amanhã ela acorda e não se lembra de nada. E se lembrar, finge muito bem, pois age como se nunca tivesse me dito um “a”. Às vezes eu acho, que minha mãe se aproveita da cachaça, para falar o que realmente pensa.
Apoiei ela em meus braços de maneira firme e fui guiando-a até o final do corredor, à esquerda, onde estava o banheiro. Antes de chegar ao vaso, ela vomitou. Segurei teus cabelos em um rabo de cavalo e ela se ajoelhou, agora aos pés do vaso e então completou o que começou. Depois de vê-la colocar tudo para fora, dei banho, ajudei-a se vestir. Não quis comer, pois quando bebia, não comia e há dezesseis anos vive assim. Não há outra memória dos meus finais de semana, eu deixo de sair com os meus amigos, nem ouso trazer ninguém aqui. Desde que me entendo por gente, Dona Zélia trabalha a semana toda e aos finais de semana bebe até cair. Sorte, que amanhã já é segunda, então ela esquece de mim. Fala comigo tudo o que é urgente pelo celular, as outras coisas escreve na porta da geladeira, sempre em um papel branco, texto escrito em caneta azul, preso com o imã que tem o número do disk gás, principalmente o que for preciso tirar pra descongelar para o jantar. Mas sempre que pode e bebe, ela joga na minha cara que eu tenho dezesseis anos no couro e um frango ainda não sei tratar! Pragueja que vou morrer de fome quando for morar sozinha ou se eu morar com algum homem, irei apanhar com uma panela na cara, até eu aprender a cozinhar.
Agora, a observo deitada em sua cama, dormindo pesadamente na posição em que eu coloco propositalmente, para não bronco aspirar. Eu queria ser enfermeira. Um dia, quem sabe, eu consiga um FIES, pois na federal a minha mãe já disse que sou burra demais para passar.
Só que nesta noite de domingo, o desfecho foi diferente das outras. Isto porque ao invés de ir para o meu quarto, após colocar o balde ao lado da cama da minha mãe e vê-la dormir até roncar, eu fui até a cozinha e alcancei o primeiro copo americano vazio que vi por lá. Em seguida depositei no meu copo, o resto do líquido avermelhado, que as letras na garrafa transparente diziam se chamar Campari, o que para mim não fazia diferença alguma, já que álcool nenhum eu costumo consumir. Entre o primeiro gole tímido e o segundo mais largo, a quentura destravou-me a garganta e as palavras ansiaram por sair.  Sentei-me aos pés de tua cama, respirei fundo e então desabafei:
– Mãe, eu te amo, mas às vezes me sinto como um fardo aqui. Se me deixar nascer foi o seu pior erro, por que então culpar a mim? Eu queria entender as suas frustrações, mas quero compreender mais ainda por que que todas elas são direcionadas a mim. Mãe, a senhora parece que me odeia e nada do que eu faço alivia essa sensação ruim, às vezes ser um peso em sua vida é tão doloroso, que eu não suporto e só queria poder deixar de existir, para te ver livre e feliz. Sem coragem nenhuma sentei-me aqui, bebi pra poder falar o que sinto, pois tal mãe tal filha, fiz igual a ti.
@zee-ngm
2 notes · View notes
caffezinho · 11 months
Text
Aconchegue-se
Tumblr media Tumblr media
Deito na cama bagunçada sentindo-me perturbada com as lembranças dolorosas que passam como um filme em meus pensamentos. Fecho os olhos com força, rolando de um lado pro outro. Uma tentativa falha de aliviar a dor agonizante que consome meu peito, que tira meu ar e me afoga no desespero que é recordar dele.
Hoje, não. Agora, não.
Seco as lágrimas, rastejando até chão. Fecho a porta do quarto e ignoro os questionamentos de mamãe sobre meu "comportamento estranho". Assim que me recompor, pensarei em algo para contar à ela. O real motivo do meu sofrimento jamais será do conhecimento de meus familiares. Não suportarei mais julgamentos. Não sou forte o bastante para lidar com isso sozinha enquanto sou atacada por todos os lados.
Respirando fundo, luto para puxar ar pelo nariz entupido pelo choro de segundos atrás, pego meus fones de ouvido e coloco minha música favorita para tocar no máximo. Permito-me ser preenchida pela letra suave e esperançosa. As lembranças rivalizam com a melodia que ressoa em meus ouvidos. Em breve restará somente um quarto arrumado, músicas agradáveis e pensamentos tranquilos. Nada que machuque. Nada que proporcione dor.
Deslizo pelo cômodo numa dança desajeitada onde meu par é o cabo de vassoura. Tento recriar a cena do baile da Cinderela, até procuro no YouTube a música para combinar, mas não tive sucesso. Meu príncipe cabo-de-vassoura é literalmente um perna de pau. Não sabe dançar. Com o humor levemente renovado, parto para dentro do banheiro. Tomo um banho merecido, um bem demorado. Brinco com o shampoo, fazendo penteados engraçados na frente do espelho. Quase cai algumas vezes por causa do piso molhado e deslizante. De qualquer maneira, foi divertido. Faz um tempo que não me divirto assim, sozinha, curtindo a minha própria companhia.
Um bom tempo mesmo.
Eu deveria começar a cuidar mais de mim. Parar de perder tempo de qualidade com coisas inúteis e focar em fazer algo produtivo. Alguma coisa que me faça feliz ao invés sofrer por alguém que nunca valorizou a mulher incrível que sou.
Sim, é isso...
Vou fazer isso...
Quantas noites, dias, meses e anos perdi a troco de nada, quantas vezes vi meus esforços serem jogados no lixo, quantas mentiras e desculpinhas fui obrigada engolir pelo bem do meu relacionamento? Tantas que é impossível contar. Eu mereço um descanso. Mereço dar pausa nos problemas e aproveitar a vida. Eu mereço ser feliz depois de passar por tanto tormento.
Pensando assim, deixo o quarto rumo à cozinha que, por algum milagre, está vazia. Encho uma caneca com café fumegante do jeitinho que eu gosto. Só o cheirinho me traz uma sensação de conforto e aconchego que só falto ligar a TV em alguma novela que esteja passando neste horário, buscar um cobertor e me jogar no sofá, afinal, isso é perfeito para o clima frio de hoje. Fuçando aqui e ali, encontro uma cestinha cheia de pães de queijo, não demoro pra pôr um na boca e dar uma bela de uma mordida. Delicioso. Quentinho e macio. E com o cafezinho tudo fica ainda melhor. Estou satisfeita desfrutando dessa comodidade, do quão prazeroso é estar aqui e como me sinto leve, como se nada pudesse abalar meu bom humor. Realmente revigorante.
"Engraçado, né? Café com pão de queijo é o título do meu blog e exatamente por isso que significa tanto pra mim..." falo em voz alta para o nada, totalmente entretida com a calmaria do momento. "por me trazer conforto, por me dar a sensação de aconchego e paz que não sinto no dia a dia. Café com pão de queijo é a melhor coisa que já comi." Sorrio após chegar nesta conclusão, observando o pedaço de pão de queijo que tenho em mãos. Dou um gole no café e me sento na bancada.
Comer é uma atividade produtiva.
Vou comer até ficar do tamanho de uma bola, aí vou descer as ladeiras rolando.
Brincadeirinha!
Oi, e aí? Espero que tenham gostado. Foi realmente divertido escrever isso. Procurei não pensar em nada além das coisas que me fazem feliz e gostei do resultado. Agradeço a @cartasnoabismo por me dar a ideia. Se eu não tivesse lido um dos posts dele, não conseguiria escrever nada hoje.
9 notes · View notes
leitoracomcompanhia · 4 months
Text
Tumblr media
A cotovia
"Partia o coração ver de Inverno aquela pobre criança, que ainda não contava seis anos, envolta em farrapos e tiritando com frio, a varrer a rua, antes de amanhecer, com uma enorme vassoura nas mãozinhas arroxeadas e uma lágrima suspensa dos seus belos olhos rasgados. A gente das redondezas chamavam-lhe a Cotovia."
Victor Hugo, "Os Miseráveis"; ilustração de Émile Bayard
3 notes · View notes
amamaia · 2 months
Text
A Rua sempre me liberta
reflexão desde o solstício de inverno no ano da vassoura
Quando regressei para o sul da Bahia, após 13 anos residindo em Salvador, um grande nó surgiu. Meu coração sabia todos os porquês, muito embora ainda não houvesse naquele momento a transdução certa em palavras e ações que dessem conta de expressar para o mundo os mais radicais desejos que me moveram.
Lá se vão 08 anos que voltei, migrei de volta ao, até aquele ponto, misterioso lar, onde cresci e aprendi a escrever, me machucar, me curar. No Agora posso mirar de peito aberto, prismado e cristalino, o encontro mais sublime, sincero e transformador que me faz retumbar de paixão, cada vez mais e mais, pela existência poética que escolhi como salto diante do Abismo. Hoje brindo com toda a intensidade à maior das mestras, a mais generosa e justa, a Rua.
E o faço irmanada a seres extraordinários, artistas da aventura imensa que é viver o que se diz ser, todos os dias, com todos os percalços e alegrias e revoluções diárias pra sagrar Tempo como a maior das grandezas. Cada integrante da Guilda Anansi é universo inteiro e complexo, com suas origens, razões, forças, potências e apetites, somos plantinhas no jardim brotando do asfalto, essa é a maior das graças de viver coletivamente.
Percebo que esse tem sido meu tema mais recorrente nos últimos tempos, pra onde tudo converge, cada ação artística libertária, cada hibridismo imbricado nas fronteiras da mística, cada desenredo, cada desvelamento. O véu cai e o barco voa, e assim é porque tudo aqui é fonte, manancial incessante, abrigo e desafio, divindade e construção.
Estou nos braços da Mãe do Mar. Encantada na Floresta. Lendo sopros da Grande Aranha. Enraizando na Vontade as escolhas que brilham na Encruza. A Rua sempre me liberta. Continuarei daí.
Como digo sempre, ser artista e agente cultural ainda não é pleonasmo, é necessidade. Há trabalho e não cessa. Longe da ilusão de salvar ou prover, estou aqui dedicada ao Bem Viver, aquele que só alcançamos quando nos certificamos de que também o sentem as pessoas que vivem e morrem, a comunidade que nos abraça e nos enxerga em nossas peculiaridades, sem fingimentos ou rapapés, nos nota como diferentes que somos e nos lança as demandas do Jogo.
Exu sabe. A gente adora jogar. Rumar interessa mais. Realizar faz diferença.
.xxx.
2 notes · View notes
maodevenus · 2 months
Text
Tumblr media
Revérbero • Carrossel Hierofante • Maria Lúcifer segunda-feira, ano da vassoura, cheia em aquário
"é sempre pra frente, nunca pra trás."
4 notes · View notes
theatreinpractice · 8 months
Text
Criando ´´Circunstâncias Imaginarias´´ para um Personagem.
Enquanto me preparava para mais uma semana de aulas, me lembrei desse exercício incrivel e resolvi compartilhar com vcs!
O exercicio se chama ´´ Criando Circuntâncias Imaginarias para um Personagem´´. Ele se refere a ajudar com que os alunos/atores libertem a imaginação e aprendam a criar seus personagens.
Idade: + 10
Habilidades : Criar Personagens, imaginação, Construção de personagem.
Participantes: Esse exercicio pode ser feito sozinho ou em grupo.
Tempo: 20 minutos
Materiais: Papel e Lapis ( para cada estudante)
Exercicio: Peça para que cada ator pense em um personagem de um livro ou peça e uma cena em que o personagem aparece.
Digamos que eu escolha o personagem ´´ Harry ´´ da saga Harry Potter , e a cena quando ele encontra o Basilisco e Tom Riddle na camara secreta.
Agora peça aos atores/alunos que respondam essas perguntas abaixo:
Qual o nome do seu personagem
Quais são seus hobbies
O que ele não gosta
Quais são suas coisas favoritas
Ele tem algum inimigo
Quantos anos ele tem
Ondem eles vivem
Quem são seus amigos
Como ele se meteu nessa cituação ( onde ele esta agora )
O que tem ao entorno dele nesse momento
Ele sente algo fisicamente nesse momento, dor , frio, fome etc.
Minhas respostas seriam:
Harry James Potter
Ler quadrinhos e livros, fazer feitiços voar de vassoura, ficar com a minha coruja e sair com meus amigos
Injustiça
Meu oculos, minhas vester de Hogoworts, minha vassoura.
Voldmort e Draco Malfoy.
12 anos.
Londres - Casa dos meus tios maternos.
Ron e Hermione.
A irmã mais nova do meu melhor amigo ( Rony ) foi levada para dentro da camara secreta , eu Rony e o professor Lockhard fomos até a camara secreta para resgata-la. Porém Lockhard tentou nos atacar gerando um contra feitiço que o fez perder a memoria e causar um leve desmoronamente deixando eu e Rony separados. Deixando Rony com Lockhard segui em frente sozinho, encontrando Gina desmaida e quase morrendo , encontrando Voldmort ( que usava sua forma de adolescente de 16 anos Tom Riddle) que para me matar invova o basilico.
Há uma antiga espada ( enviada por dumbledore ) há agua e algumas estatuas de cobra ( simbolo da casa de soncerina ) há enormes canos ( que podem ser usados como saida ) há um enorme corredor também.
Sinto um pouco de frio pelo local ser gelado e estar com a roupa um pouco molhada, medo pela criatura que irei enfrentar, raiva e medo por estar novamente frente a frente com o assassino dos meus pais.
Lembre-os que tudo bem mudar as resposta enquanto escrevem e que não exite errado ou certo.
Esse exercicio foi inspirado pelo livro 100 Acting Exercises for 8 - 18 years old; by Sam Marsden.
Tumblr media
5 notes · View notes
barebones-hq · 1 year
Text
Tumblr media
BRUXINHOS DE TODA ESCÓCIA, CHEGOU A NOTÍCIA QUE TODOS ESTAVAM ESPERANDO!
Nessa sexta feira, dia 26 de maio, será liberado o nosso segundo evento em comemoração ao nosso mêsversário: o WITCHELLA. Um festival de música inspirado nos festivais Woodstock, Glastonbury, Coachella e Lollapalooza, mas voltado para o contexto do rpg, ou seja: nos anos 70, é claro.
Com aquele arzinho hippie, com sex0, dr0g4s e rock n' roll no ar, o festival contará com três dias de show, nove headliners e dezoito bandas no total. Serão em torno de 400 mil metros quadrados, dois palcos e diversos stands de patrocinadores, com atividades como montanha russa bruxa, roda gigante e quadra de quadribol de sabão. Aqueles que adiquirirem os três dias de festival receberão uma pulseira especial com permissão para pousarem suas vassouras e armarem suas barracas: afinal, não esperamos que os bruxos voltem para Hogwarts com as cabeças cheias de firewhisky, certo?
Os headliners por dia serão liberados ao longo dessa semana, além de curiosidades sobre o evento, como os patrocinadores do festival e a nossa tão aguardada área gourmet, com os famosos brownies da Sra. Rosemberg.
Dúvidas quanto ao festival já estão sendo respondidas via ask. Não esqueçam de adquirir seus ingressos e espalhar a notícia para os coleguinhas, eim?
Tumblr media
29 notes · View notes
meuprimeirodeabril · 4 months
Text
12 de Maio de 2024
Tumblr media
Segundo Domingo de Maio
Estamos no mês mariano, recordo as noites dedicadas a Maria, tinha as novenas em nossa Igreja Matriz, cujo padroeiro local é Nossa Senhora do Patrocínio, e as comunidades rezavam os novenários e no fim do mês, e ou ínicio de Junho aconteciam as Queimações de Flores, bom lembrar que nossa mãe sempre nos levava nesses eventos, a mesma era devota de Nossa Senhora da Conceição.
Em nosso bairro, recebíamos a Imagem da Mãe Peregrina, cada familia recepcionava as pessoas da comunidade e rezava o Santo Terço em suas casas, durante um dia do mês, eu me recordo que fazia as leituras do Santo Evangelho, e até arriscava a cantar alguns Cânticos, apesar da timidez.
No Dia das Mães , eu acordava cedo e corria para ligar o Rádio no "Paradão Sertanejo", cujo locutor era meu padrinho de Primeira Eucaristia "Doda", na esperança de ganhar algum prêmio, que os patrocinadores sempre doavam, e eu, pretendia ser um dos sortudos, para poder presentar nossa mãe, neste dia tão especial.
E não é, que na maioria das vezes, dava certo.
Eu fui contemplado com alguns prêmios: um Kit formado por 2 cosméticos e uma torta bem recheada, oferecida por determinada Panificadora.
Lembro-me que tinha uma vizinha nossa que também participava dos sorteios matinais, da famosa Rádio Jardim, ela sempre ligava de um Orelhão, localizado na rua de cima.
Naquele domingo em especial, os parentes mais próximos sempre visitavam nosso lar, e em suas mãos era possível visualizar algum embrulho, em cores diversas e formatos diferentes.
Visto por um olhar de uma criança, o brilho nos olhos e em seu semblante, podia-se notar uma certa ansiedade, por querer saber quais presentes ela teria ganho: "fazia uma listagem mental, imaginando o que poderia ser: uma caixa de copos transparentes, floridos e ou não, um conjunto de toalhas felpudas , ou até mesmo um dos perfumes preferidos."
As músicas tão conhecidas do REI, eram tocadas e repetidas mais de uma vez, ainda me pergunto como Mamãe não registrara um dos diversos filhos de Roberto Carlos , uma vez que era tão fã.
Na programação daquela manhã, tão tradicional do Dia Das Mães, com aquelas canções, era normal encontrá-la, encostada no fogão, preparando o almoço e choramingando, lembrando de nossa Vó, Dona Ziziu.
Os seus filhos que moravam em " São Paulo"- em cidades diversas, sempre lembravam de ligar para parabenizá-la, o corre-corre para atender os telefonemas, era disputado pelos irmãos mais novos , nesse tempo já tínhamos o Telefone Fixo, iniciado em 83 3364 xxxx .
Já em anos anteriores, ainda existia a famosa " TELPA", lugar este, onde era agendado um horário para receber ligações, em uma cabine fechada, com vidros transparentes e poltronas não tão macias, onde mal cabia duas pessoas.
Se localizava ao lado, onde hoje funciona a Panificadora Imperial em Remígio PB, lembro que muitas vezes, as ligações eram sempre nas tardes de sábado, não sei se as ligações nesses dias, eram mais baratas ou seria por ser nessa hora que mãe, saía do trabalho nos fins de semana.
Já que toquei nesse assunto,trabalho era seu norte : artesã de mão cheia, dominava o tricô,o ponto cruz, fazia pequenos reparos em roupas de vizinhos( e ganhava alguns trocados com essa atividade), e sem falar que ainda tinha alguns caloteiros, que ela deixava passar, mostrando ter um grande coração.
"Como não se lembrar daquela máquina de costura da marca SINGER?!!"
Quando nossa mãe saía de casa, a imaginação dos meninos aflorava e passava a ver aquela máquina, como uma direção de carro, e assim pequenos minutos de diversão era vivenciada.
Nos meses que antecediam Junho, ela trabalhava ainda mais do que o normal, com o SISAL, que servia para confeccionar chapéus de palha, para as quadrilhas juninas da região, e também para a produção de vassouras, que seria vendida por encomenda, para complementar a renda familiar.
Aos domingos sempre a acompanhava até a feira livre, localizada ao lado do Colégio Estadual JBS, ela sempre vendera chapéu a Seu Antônio, e muitas das vezes, nem recebia o dinheiro no mesmo Domingo.
Éramos responsáveis por fazer as compras de frutas, verduras e legumes, então, visítavamos o banco de TIA Dalva e Francisco, e eu acabava comprando alguns pastéis e coxinhas, com as moedas que meu irmãos Valdo e Docarmo me davam, em uma barraquinha de salgados, que se fiacava ao lado.
Lavava e passava roupas para algumas famílias, uma das cenas marcantes: "antes de começar a lavagem das peças, ela sempre inspecionava os bolsos, pois poderiam ter esquecido algum papel e ou documento importante, porém, as vezes encontrava uma cédula e ou algumas moedas, que mamãe sempre devolvera, assim nos mostrando e ensinando o valor da Honestidade."
Não saberia calcular ao certo, quantas "trouxas" de roupas, foram entregues naquelas casas, e ou até mesmo, quantos Km's aquele carrinho de mão percorrera, no decorrer de todos aqueles anos.
Porém, ao recolher as diversas peças de roupas naquele varal, localizado no pequeno quintal, passá-las e dobra-las com todo o carinho e estima, ao anoitecer, um dos filhos era escolhido, para fazer a entrega e recolher o pagamento.
Nossa genitora chegou a frequentar até a Sexta Série, no auge da sua Terceira Idade, ou como falamos hoje, Melhor Idade, ela decidiu retornar os estudos na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Eu , a acompanhava em suas aulas, na mesma escola, onde estudava à tarde, ou seja no Dr. Cunha Lima.
Do seu portão lateral, era possível avistar nosso abençoado Lar, com sua ladeira de paralelepípedos íngremes, e por isso , sempre pegava em seus braços e dava o devido apoio na descida para casa.
Durante um certo ano letivo, uma das professoras era sua comadre, e nos intervalos das aulas colocavam os papos em dia, e noticiava sobre o afilhado e como andava o restante da "grande família".
Em certas matérias do Quinto Ano, eu me sentia um Aprendiz de Professor, tirando dúvidas dos colegas de sala e os auxiliando em alguns deveres.
Algumas pessoas daquela época, atualmente, ao andar pelas ruas da cidade as encontro, relembro os olhares e faces tão ávidos por conhecimento, alguns, até dos nomes eu recordo.
Nesse ano de Dois Mil e Vinte Quatro faz dez anos de sua partida para a morada Celestial, porém, tem momentos que parece que foi ontem, por exemplo, em algumas datas específicas a lembrança é ainda MAIOR: Dia Das Mães, 29 de Maio, 15 de Agosto , 8 de Dezembro, enfim, a SAUDADE é ENORME.
Mas, o que nos conforta é saber que ela está BEM, intercedendo por NÓS, foi uma GUERREIRA aqui na Terra, criou uma grande FAMÍLIA, com simplicidade e deixou como herança seus valores e ensinamentos, que lembramos até hoje.
Passando para parabenizar as Mamães da nossa Família, e do público em geral, desejar tudo de bom.
#diadasmaes #carta #2024 #família #meuprimeirodeabril #colodemae
1 note · View note