#ano da vassoura
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maodevenus · 5 months ago
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meu coração serena com o tempo
💜
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amamaia · 5 months ago
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Na despedida do inverno-ventania
Essa noite sonhei com minha Mãe da Floresta e seu ninho estava pronto, todo em clara prata de lua derramada, pra despedida do inverno soproso. Era um lugar pra muitas gentes, mas naquele momento estávamos sós. Ela me disse, segurando em meu queixo salgado de lágrimas, que nada aqui se sustenta só. É preciso lembrar das folhas, das mentes, dos atrevimentos. Já deveríamos estar mortas, Ela disse. Você e eu. O que mais você ainda espera? Seus grandes olhos esmeralda eram de sorriso firme. Deu tesão. Eu sabia que deveria dizer adeus a tudo o que precisa ficar pra chegar à terra debaixo da terra e banhar-me do sangue das Antigas mais uma vez. E eu quero. Eu sempre quero. .xxx.
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creads · 5 months ago
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⭐️ new year’s day. fem!reader x esteban kukuriczka
🪐 minha masterlist
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» cw: puro fluff ; e esteban pai de menina pq eu não si guento 😔☝🏻
» wn: baseado na música new year’s day da taytay (rimou 😛) masss vou falar a vdd tô triste pq sinto que não fiz justiça a OBRA PRIMA que essa música é 😔✊🏻 masss mesmo assim espero muito que vocês gostem desse fluffzinho curtinho (nois quer viver um romance porraaaaaa
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Tinha glitter no chão depois da festa.
Muito, muito glitter. Além de alguns confetes do canhãozinho de festa que seu marido fez questão de comprar para que pudesse estourá-lo na virada do ano. Ou melhor, na “virada do ano”.
Antes de ser mãe, ria das histórias de amigas e suas filhas que capotavam de sono antes mesmo das nove da noite, perdendo a transição de ano que tanto esperavam. Agora, você tinha plena certeza que suas garotas seriam esse tipo de crianças, por isso, comentou com Esteban sobre um vídeo que tinha visto em que os pais fingiam que era meia noite algumas horas antes de fato dos zeros aparecerem no relógio e um novo ano ocupar a data. O loiro achou a ideia tão divertida quanto você, então vocês dois planejaram uma festinha de ano novo para as garotinhas que aconteceria as 21:00 em ponto, adiantando o relógio para que elas pudessem comemorar a “virada do ano” com os pais.
A festinha foi um sucesso, por mais que a lista de convidados fosse super limitada e exclusiva: você, Esteban, as duas garotinhas e o filhotinho de cachorro que se juntou à família no natal. Todos vestiam branco - menos o cachorrinho, que tinha o pelo todo marrom, mas usou uma gravatinha branca, só para não ficar de fora - e dançaram juntos na sala, sem nem se importar com os travesseiros que foram jogados para os cantos ou o glitter no rosto das garotas sujando a camisa do pai e caindo no chão de madeira.
Na “virada”, colocaram um vídeo de fogos de artifício na televisão e comemoraram, brindaram suco e se abraçaram desejando um próspero ano. Algumas fotos de família amadoras foram tiradas antes das meninas começarem a ficar com sono, Esteban se empenhou muito para tirar fotografias bonitas das suas garotas com a câmera que o tio Enzo ajudou a configurar, deu umas dicas de como capturar os momentos, também. Mas enquanto o argentino - ajoelhado no chão do lado oposto do sofá - olhava a tela da câmera, sabia que nenhuma foto conseguia encapsular o que o momento causava em seu coração, deixava ele quentinho ao escutar a gargalhada das crianças quando a mamãe mandava elas fazerem caretas. Fotos das meninas com o animalzinho no colo foram tiradas por vocês dois, e finalmente: uma dos cinco - todos de branco - sorrindo, com ajuda do timer, claro.
Agora, faltando alguns minutos para meia noite, apenas os adultos estavam de pé. Depois de colocarem as meninas na cama, ficaram um tempinho abraçados no sofá, dividindo a mesma taça de vinho enquanto conversavam sobre coisas do cotidiano. Só tiveram coragem de se levantarem da posição confortável quando a garrafa de vinho acabou, e logo perceberam a bagunça que fizeram na casa. Glitter e acessórios festivos por todos os lados.
Organizaram a sala na medida do possível, usando uma vassoura e colocando a bagunça em seus devidos lugares. Quando foram para a cozinha lavar as louças, nem perceberam que já era 23:50. Enquanto Esteban lavava as garrafas de mamadeiras e os pratos de plásticos que foram usados nesse mesmo dia, você cortava os tomates, penúltima etapa do seu sanduíche caseiro que - de acordo com o seu marido - era o melhor do que a comida de qualquer chef com estrelas Michelin.
— Que ideia, em amor? — Você perguntou após soltar uma risadinha soprada ao perceber que tinha um pedacinho de confete prata grudado no seu antebraço. Ele riu baixinho em resposta, principalmente ao lembrar da cena dele fugindo para a cozinha quando as meninas começaram uma guerra de confete, sujando, assim, mais um cômodo.
— Ah… Mas elas estavam tão bonitinhas, não é? — Ele disse, bem humorado, terminando de lavar a última garrafa e colocando o utensílio molhado no escorredor de louças. Secou a mão no pano de prato antes de envolver elas no seu corpo, chegando pertinho e te abraçando por trás. Sorriu junto quando você respondeu “Muito…” entre risadinhas tímidas. — Elas me lembram muito você, sabia? — Ele pontuou e logo em seguida segurou seus fios soltos e jogou eles para o lado, encaixando o queixo na curva do seu ombro, observando suas mãos montarem o sanduíche.
— Hmmm, mesmo? — Você indagou, com um certo tom de ironia: era difícil acreditar nisso quando as meninas eram praticamente uma cópia do pai, com os fios loirinhos e levemente encaracolados, bem como os olhinhos marrons que observavam tudo em sua volta com tanto carinho. Levantou os ombros involuntariamente quando sentiu ele deixar um beijinho doce no seu pescoço agora exposto, a barba falhadinha e a pontinha do nariz grande esbarrando na pele faziam cócegas. E ele sabia disso, claro, achava graça como você se contorcia e fazia justamente por isso, ainda por cima respondeu um “Uhumm…”, engraçadinho.
Ele te deu licença para que você pudesse colocar os pães dentro da misteira, saindo de trás de ti e encostando o quadril na bancada da pia, sem tirar os olhos de você e nem o sorrisinho bobo do rosto. Quando fechou a tampa da máquina, caminhou de volta em direção ao homem e se aconchegou no abraço dele, sorrindo bobinha ao sentir ele deixar um beijo no topo da sua cabeça enquanto as mãos acariciavam suas costas. “Acho que a gente deveria ter mais uma”.
— Essa bagunça toda te faz querer ter mais uma, Kuku? — Você respondeu entre gargalhadas, a voz levemente abafada pelo fato de você estar - quase - espremida no peitoral do homem, que te abraçava mais forte ainda ao rir junto.
— Será que dessa vez ela vem mais parecida comigo? — A resposta dele - que, comicamente, ignorou a sua pergunta - te fez gargalhar, principalmente o tom de voz sarcástico, que indicava que ele sabia muito bem que a própria genética tinha vencido a sua. — Ou será que vem um menininho dessa vez? Hm? — Ele continuou, olhando para frente enquanto o queixo estava apoiado no topo da sua cabeça, mas logo chegou o rosto para trás a fim de enxergar sua expressão, os olhinhos chegavam até a brilhar quando foram de encontro com os seus.
— Um Estebinho? — Você brincou de volta, fazendo ele acenar um ‘sim’ alegre com a cabeça. Ele te imitou, enfatizando o “inho” da melhor forma que podia, sabia que você gostava quando ele exibia o português falhado. Você selou um selinho nos lábios do loiro, e logo depois outro, e depois outro um pouquinho mais demorado. Quando Esteban estava prestes a colocar a língua dentro da sua boca, você se afastou um pouquinho, o olhando com ternura. “Acho uma boa ideia”, você admitiu baixinho.
Ele sorriu antes de deixar mais um beijinho nos seus lábios. “Quer ter mais um?”, ele perguntou entre os selinhos, levando as mãos até sua nuca e deixando um carinho ali, sorrindo quando você respondeu um “Sim” baixinho.
O barulho do alarme vindo do celular do homem pegou vocês dois de surpresa, e quando ambos olharam para a tela, sorriram ao ver o horário.
00:00
Se abraçaram mais uma vez, dessa vez até mais apertado do que a última. Era lindo como não precisava nem ser dito, mas sabiam que estariam ao lado um do outro nos momentos bons como esses e nos difíceis. Até quando cometessem erros, sabiam que tudo ficaria bem enquanto estivesse ao lado do outro. Ficavam felizes ao saber momentos como esses não seriam apenas memórias, já que teriam muitos mais dias, aniversários, meias noites e anos novos como esses.
— Feliz año nuevo, ángel.
— Feliz ano novo, amor de mi vida.
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blackiron11 · 2 months ago
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Death's Lover - Chapter 2
Chapter 1
Gente, não tem Jennifer nessa história, ok? Muito personagem secundário para adaptar e eu nem acho ela importante.
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Você sentia muita falta de Rio. De verdade. Do seu cheiro, do seu beijo, do seu abraço... principalmente da presença dela. Ter uma ligação de almas com a Morte significava que você era imortal, como ela, mas seu coração nunca estaria inteiro sem o amor de sua vida morte sempre ao seu lado.
Tinha dias que tudo doía, fisicamente e psicologicamente. Muitos dias você chorava, perdida, sem saber como seguir em frente ou pelo menos entrar em contato com a Morte. Lília, sua mentora há pelo menos cinquenta anos, te dava poções e ficava do seu lado para te acalmar, mas nem sempre resolvia. Você queria sua esposa de volta. Você precisava de Rio Vidal, assim como ela precisava de S/N.
Você e Lília criaram um forte laço fraternal. Mesmo que você fosse essencialmente humana, Lilia passou as últimas décadas te ensinando magia, ela tinha certeza que algo iria desabrochar dentro de você, mas nunca nada aconteceu. Você não se importou, absolveu todo o conhecimento que pode ao longo dos anos e deixou que isso acalentasse seu coração. Não parou de doer, porém era algo familiar agora.
2026
Você ajudava Lília na loja agora, dia após dia, virando uma rotina monótona, mas você nunca esqueceu sua esposa, ainda pensava nela todos os dias. Você ainda tinha medo de que ela não voltasse, houve tantos momentos propícios para isso. Quando houve o blip de Thanos, ou sua reversão; até mesmo quando a ex dela causou um estrago com Wanda Maximoff em Westview - você passava muito tempo em sites conspiratórios, tentando achar algo que pudesse trazê-la de volta para você -, mas ela nunca veio.
Você se ressentia, mas não tinha poderes, então não havia muito que pudesse ser feito, apenas acreditar na promessa que Rio te fez todos aqueles anos atrás. Infelizmente, Lília também só podia te ensinar, ela não tinha os poderes necessários, além de clarividência. Você até perguntou quando você veria Rio novamente, mas nunca obteve uma resposta concreta. Frequentemente você se questionava se ela te abandonou.
Às vezes, sua mente vagava e em seus sonhos você se encontrava com a mulher mais velha, dona de todo o seu coração; ela te pedia desculpas, te beijava profundamente, só para depois ir embora nos braços de...
"Não estou interessada, Harkness" Exclamou Lília, perto de você.
Você saiu de seus devaneios rapidamente e olhou ao redor procurando alguém, tropeçando em si mesma no processo. Lília te segurou no lugar e sorriu como se não tivesse dito nada há minutos atrás.
"S/N, querida, você poderia buscar uma bola de cristal no depósito?" Pediu gentilmente "essa aqui está em estado de negação" apontou para uma em suas mãos.
Deus, você precisa fazer uma faxina nesse lugar, em vez de apenas segurar uma vassoura e pensar em certa Morte. O lugar estava bem bagunçado.
"Claro, Lia" você respondeu solícita e foi para o depósito garagem da loja da mulher. Enquanto pegava o que foi pedido, não pode deixar de se perguntar sobre a visão que sua mentora teve ainda pouco.
Harkness não era um sobrenome comum, e Lilia com certeza conhecia a reputação da matadora de bruxas, mas você não tinha ideia do motivo que faria Agatha Harkness ir até vocês. Também não entendia muito sobre as visões de Lília, a mulher nunca se lembrava delas no final e você não sabia como questionar sobre isso, temendo que fosse um assunto sensível.
O trajeto demorou menos de dez minutos, mas você podia ouvir vozes na sala principal. Lilia era uma das melhores do ramo, todo dia com muitos clientes.
É estranho como as pessoas do século XXI gostam de se iludir com seu futuro. Sua mentora nem usava magia de verdade, os clientes sempre eram transparentes demais, era tudo muito fácil de descobrir, e eles sempre saiam satisfeitos com o resultado. Vocês não estão fazendo mal a ninguém. Paga as contas e todo mundo sai ganhando. Além disso, um mago muito importante uma vez disse: magia sempre vem com um preço.
S/N correu para a sala, temendo perder um cliente se demorasse mais, dinheiro era sempre bem vindo, porém se arrependeu amargamente de quem encontrou.
"Agatha!" você exclamou surpresa, não esperava vê-la tão cedo. As visões de Lilia não costumavam se realizar tão rápido assim. Você pensou que teria pelo menos um dia para se preparar psicologicamente para encontrar a mulher.
Agatha virou bruscamente em sua direção, com um sorriso predador.
"Ora, ora, e quem é você, queridinha?" perguntou, se aproximando.
Você deu um passo para trás e tentou responder, mas nada saiu. Harkness, por sua vez, parecia pronta para atacar e você era a presa dela.
Lilia se pôs na sua frente, bloqueando seu campo de visão, pronta para protegê-la, se necessário. Deus, você amava essa mulher. Poderia dizer que era sua mãe.
"Essa é minha assistente, S/N" cruzou os braços "E pensei que tinha dito que não queria nada com você, Harkness.
Você franziu o cenho, confusa. Por que Lilia falou seu nome de verdade? Claro que nenhum ali poderia ouvir, além de Lilia e você própria, mas estava nítido para Agatha que você tinha um sigilo consigo, pois tudo que ela ouviu foi "~~~~~~~~~~~".
Você não entendeu o motivo da mulher não usar seu nome de fachada, "Stella", para responder a pergunta, o nome estava no seu crachá e você tem certeza que Agatha viu também. A visão de Lilia já deve estar se realizando, você pensou com pesar. Isso não teria um bom final.
"Interessante" disse Agatha passando os dedos nos lábios, pensativa "muito interessante" começou a andar em círculos e parou de repente, apenas para provar um ponto.
Você suprimiu a vontade de revirar os olhos. Não conseguiu visualizar o que sua mulher teria visto na rainha do drama.
"Então, quer dizer que eu encontrei dois sigilos em um dia" continuou a mulher "e você vem me falar de coincidência?" riu. "Eu não nasci ontem, Lilia. Essa menina tem um feitiço bem poderoso sobre ela" desdenhou, te avaliando
Você não deu atenção, estava focada na sua primeira frase. "Dois sigilos?"
Então, você percebeu o garoto escorado perto da parede, só assistindo o desenrolar das cenas à sua frente. Deve ser ele quem tem outro sigilo, mas você conhece esse menino. Só demorou um pouco para reconhece-lo, enquanto Agatha falava ao longe, algo sobre o caminho.
"Caminho, caminho, caminho..." O caminho das bruxas! Você saiu atrás de Lilia horrorizada com o pensamento, e o encarou, mas o que alguém como Billy Kaplan faria em um lugar como esse? Você nem sabia que lá permitiam a entrada de menores de idade.
Você o conheceu há alguns anos, quando você e Lília trabalharam no Bar Mitzvah dele. Foi sua mentora que colocou o sigilo nele? Você não saberia dizer, trabalhou de garçonete aquela noite e só encontrou Lília quando ela pediu para devolver o casaco dele. Na época, você não estranhou quando ela não parecia saber a quem a roupa pertencia, mas olhando em retrospecto agora... Faz sentido. O sigilo funciona até na bruxa que o colocou.
"Eu disse que não estou interessada, Agatha. Você só mata todos ao seu redor, incluindo seu coven." Lília tenta expulsar a mulher a todo custo.
Você não poderia culpá-la, ela não queria a ex mulher da sua esposa perto de você; você, muito menos.
"Preciso de uma bruxa de adivinhação" você tinha que admitir, a mulher tinha peito para continuar falando depois de tudo que ouviu. Ela sequer tinha sentimentos?
"Você espera mesmo que eu arrisque minha vida no Caminho das Bruxas?" Ela arqueou a sobrancelha "e se tivermos sucesso"
"Quando" a bruxa corrigiu
Você se segurou para não mandar a mulher calar a boca. Ela gostava muito de ser o centro das atenções. Você não consegue ver o que Rio viu em Agatha... Quer dizer, ela é um espetáculo, você precisa admitir; mas beleza não é tudo na vida, ou nesse caso, na morte. Então, talvez a bruxa esconda algo que você não se lembra agora.
S/N não tem certeza se quer desvendar o mistério que é Agatha Harkness, por que se ela não tinha qualidades aparentes, Rio não voltaria para ela... Certo?
Você sabe que Rio te ama, mas também sabe que Rio a procurou por séculos, enquanto ela era escondida pelo Darkhold. Agatha machucou muito sua esposa, e você a odiava por isso.
"SE tivermos sucesso" Lilia continuou "e você se virar contra mim e roubar meu poder?"
Você sabe bem da reputação de Harkness; a quantidade de bruxas que ela matou apenas para ter mais poder. Ela não era confiável, mas você se manteve quieta. Lilia sabia se defender.
"Um fato sobre meu poder (...)"
Agatha falou baixo para Billy não ouvir, mas você estava perto o suficiente delas. Você franziu o cenho. Se Agatha contou essas coisas sobre ela, ela estava aprontando alguma. Rio te falou como ela poderia ser manipulativa. O que te fez perguntar, o que a mulher realmente queria do caminho?
"E achei isso na sua porta" Agatha continua, tirando um panfleto de "ordem de despejo" do bolso.
Você olhou para Lília, irritada. Então, o tarô não paga tão bem as contas assim e ela mentiu para você! Você não tinha noção que as coisas estavam tão ruins, você poderia ter ajudado! Trabalhando em algum restaurante, você tinha experiência.
Lilia estudou sua feição, mas não permitiu que você falasse nada. Ah, mas depois vocês duas teriam uma conversinha.
A mulher pegou o papel das mãos de Agatha, ignorando tudo que ela e o adolescente disseram até agora; mas você viu quando ela entrou em transe e começou a escrever quatro nomes. S/N estava perto o suficiente para lê-los.
Agatha Harkness
Alice Wu
Lilia Calderu
^¥€€ Billy Maximoff ^¥€€
Ah, não.
O último nome estava quase transparente na folha, mas você conseguiu ler antes que virasse apenas "🖤". Cuidadosamente, você encarou o adolescente e percebeu que a internet estava certa. De alguma forma, o filho de Wanda Maximoff estava na sua frente.
Você não disse nada. Sabe como é perigoso destruir um sigilo sem que ele cumpra o seu propósito. Será que Billy já tem consciência do que fez? Você está curiosa, mas lembrou de outro nome na lista assim que eles saíram.
"Você não vai, certo?" Sua voz era um sussurro, você não queria perder a única pessoa que te restava. Ninguém nunca voltou do Caminho das Bruxas, bem... Só Agatha Harkness.
Lilia se aproximou de você e segurou seu rosto com as mãos, tinha tanto amor nos olhos dela, que você sentiu os seus marejarem. Ela realmente se importa contigo.
"Sinto muito, minha doce menina" suspirou "mas não posso ir contra uma visão, ainda mais vindo de mim"
Você sentiu seus ombros murcharem.
"Você não disse que iremos ser despejadas, por quê?"
"Eu estava dando conta, querida" deu de ombros
"Eu poderia arranjar um emprego e te ajudar aqui nas horas vagas..." Você se afastou, enxugando as lágrimas que começaram a sair
"S/N, olha para mim" Lilia pediu e você levantou a cabeça "Vidal me fez prometer que cuidaria de você até que ela voltasse, você sabe disso"
"Eu estaria segura na cidade, Lia. Ninguém conhece o verdadeiro eu" Você nem tinha amigos, nem nada. Eram só você e Lília. Ela te protegendo seja lá do que for.
Lilia te encarou como se você não conhecesse os perigoso do mundo e fosse apenas uma menina tola.
"Vou sentir saudades" você a abraçou forte "Por favor, não morre" sua mentora riu, mas retribuiu o abraço
"Você sabe que vem comigo, não é? Vidal me mataria se eu tirasse os olhos de você"
Você revirou os olhos, ambas sabendo que a Morte não pode realmente matar alguém.
"Lia, é Caminho das BRUXAS" você retrucou "E não: Caminho das Bruxas e dos Mortos Vivos. Eu tenho que ficar, não faço parte do coven."
Lília semicerrou os olhos em sua direção. Você sabe que ela odiava quando você se referia a si mesma desta forma, mas você gostava de irrita-la de brincadeira.
"Se o caminho me escolheu, então ele sabe muito bem que eu não te largaria." a mulher mais velha suspirou "e achei que você gostaria do seu prêmio"
Você nunca soube de um ser humano que tenha tentado atravessar o caminho, mas prêmios são interessantes.
"Que prêmio?"
"Os rumores dizem que se você for bem sucedido, o caminho te concede o que quiser"
Seus olhos se iluminaram. O que você quiser?
"Qualquer coisa?" Você sorriu e Lília assentiu, acompanhando sua linha de raciocínio. O medo há muito tempo esquecido. A mulher mais velha podia não gostar da Morte, mas ela não te aguentava mais triste pelos cantos, sem vida. Ela queria a sua felicidade.
Está na hora de ter Rio Vidal de volta.
Chapter 3
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klimtjardin · 17 days ago
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[10:34pm + Haechan + Sugestivo/NCT Hogwarts]
Tropeçam nas próprias vestes quando se embrenham pela entrada do esconderijo. A sala mágica abre suas portas àqueles que a precisam, regra que você e Haechan bem conhecem, afinal, é somente mais uma das vezes que se encontram no mesmo cenário.
Beijam calorosamente. Ele, ainda vestido com seu uniforme verde-esmeralda, a adrenalina de ter ganho um jogo de quadribol para a casa, o mais importante de sua vida, ultrapassando o pico.
Por coincidência, ou não, passaram boa parte da primavera precisando da Sala Precisa ao mesmo tempo. E evitando a tensão que se instaurava, toda a vez que Haechan a utilizava para seus treinos secretos e te deixava zureta com o som da vassoura, quando tudo o que você precisava era treinar encantamentos para seus exames em paz.
Agora, após o último jogo do ano letivo, a taça das casas em mãos e uma formatura aproximando-se, decidem selar o que começaram por trocas de olhares furtivos e respostas ácidas: cai por cima de Haechan, ávida, procurando os lábios salientes, a pele ainda úmida do esforço no torneio.
São interrompidos, no entanto, por um coral de risadas. Um vaso de flores intrometidas e falantes:
— Esses estudantes, tsc, tsc... Aqui não é lugar pra isso, nos poupem!
Haechan e você não evitam cair no riso. As bochechas ficam vermelhas e seguram olhares.
{isso aqui estava nos meus rascunhos há uns 2 anos 😂}
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tecontos · 11 months ago
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Trabalhava de domestica e dava pro meu patrão.
By; Fernanda
Eu me chamo Fernanda, tenho 28 anos, sou casada, tenho 1,67 de altura, sou negra, cabelo Black…
O que vou contar aqui aconteceu ano passado quando trabalhava de doméstica para um casal.
Já estava trabalhando em uma casa já faz um tempinho. Chegava às 8 e os patrões já estava de saída, lá pelas as 8:30 da manhã ela saia e meu patrão, saia mais tarde.
Bom, sempre achei meu patrão bonito, sou casada e bem casada. A minha vida sensual era bem ativa com meu marido.
Mais em um belo dia, eu cheguei no trabalho como de costume e fui arrumar a mesa, para minha patroa tomar café. Conversamos um pouco, ela me passou o que seria feito no almoço e saiu pro teu trabalho.
Eu comecei a minha arrumação e como não vi meu patrão, achei que ele já tinha saído, para trabalhar mais cedo e fui pegar as roupas do quarto e passar a vassoura no carpete, como a patroa me pediu.
Então estava varrendo o carpete do quarto, quando meu patrão saiu do banheiro só de toalha o com o corpo ainda meio molhado, me assustei pq não escutei o chuveiro. Pedi desculpas e sai do quarto.
5 minutos depois ele não saia do quarto então fui fazer outras coisas do meu trabalho, mas porta do quarto estava meio aberta e quando passei pela porta, ele tinha começado a trocar, estava pondo cueca, quando bati o olho naquela vara minha boca encheu d’água, andei um pouco mais de vagar e nem notei que ele tinha me visto, não consegui tirar o olho, quando dei por mim ele tava segurando o pau e olhando pra mim, eu saí e fui pra lavanderia. Nesse dia não aconteceu nada.
Escutei o carro saindo e fui fazer meu trabalho.
No outro dia, fui pro trabalho como de costume, e não o vi que ele tinha saído, então fui pra lavanderia começar os trabalhos, escutei barulho de carro e achei ser a patroa, estava chovendo muito. Um tempo depois, fui recolher a roupa do quarto.
Quando entrei no banheiro do quarto, ele estava lá peladão tirando a roupa molhada, eu pedi desculpas e fui saindo quando ele segura no meu braço. Me segurou e disse;
- eu vi, vc olhando pro meu pau ontem
Eu não disse nada! Ele segura minha mão e colocou no pau dele, ela começou a crescer e a endurecer, o do meu marido é maior mais, eu estava tomada pelo tesão.
Eu comecei a punheta, ele levantou minha camisa e ficou olhando nos meus peitos, o meu sutiã abria na frente, ele não disse nada, só segurou no meu ombro me forçando pra baixo, eu entendi o recado o pau de era lindo eu caí de boca.
Ele encostou no blindex do box, eu continuei a chupar muito, ele gemia, segurou minha cabeça e começou a fuder minha boca, eu tava com uma calça daquelas de ir pra academia, enquanto eu chupava, passava a mão na minha buceta que tava bem molhada, ele gemia, e eu chupava muito e punhetava.
Ele me segurava e colocou todo minha boca, quando ele acelerou, eu notei que ele iria gozar, gozou gostoso e eu engoli tudo.
Continuei chupando ate que começou a amolece levantei e sai…
Tava morrendo de tesão, ainda, mas fui continuar meu trabalho, estava na sala quando ele veio e me agarrou por traz, roçando aquele pau, notei que tava duro, ele pediu mais uma chupada e tirou o pau pra fora!
Eu sentei no sofá e chupei gostoso, pedi pra ele sentar no sofá, era hora de eu sentir aquela vara, virei de costa e sentei e comecei a rebolar. Nossa tava uma delícia nem pensei no meu marido, tava tão gostoso até ouvi o celular dele tocar, ele parou e disse é a patroa, fica quietinha.
Ele atendeu comigo no pau dele, levantei e cai de boca novamente, ele terminou de falar e levantou,  pediu pra eu ficar de 4 no sofá, eu baixei mais a calça e ele colocou gostoso na minha buceta e começou o vai e vem segurando forte.
Nesse instante a chuva fica mais forte fazendo muito barulho no telhado, ele tira da minha buceta e põe no meu cu, no começo doeu um pouco, mais o tesão era maior, entrou tudo, depois de um vai e vem gostoso me virou e me colocou de frango assado e colocou de novo no meu cu e com dedo em minha buceta.
Quando ele anunciou o gozo, eu pedi pra ele dar na minha boca, e ele me deu mais leitinho que eu adoro.
Nos recompomos e eu fui fazer o almoço.
Depois disso acontece outras vezes, mais isso será outro contato.
Enviado ao Te Contos por Fernanda
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palavreado · 1 year ago
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encontrei no sótão
dia de folga do trabalho, mas isso não significa que eu vá ficar deitado procrastinando o dia todo. chegou o momento de pôr a mão na massa. hoje é o dia da faxina.
depois de pensar em como pretendo começar, decido fazer a limpeza geral de cima para baixo, ou seja, começarei pelo sótão que fica no segundo andar da casa até tudo estar terminado, e finalizarei a limpeza na cozinha. subo com todos os produtos e utensílios domésticos necessários para me livrar do pó, mofo, teias de aranhas e demais insetos que estejam residindo naquele espaço intocado por anos.
chegando no corredor que leva aos quartos, puxo a cordinha da portinhola para descê-la. vejo-a desdobrar em uma escada de madeira até encontrar o piso do corredor. subo uns degraus com cuidado e assim que atravesso a abertura retangular no piso do sótão, puxo outra corda para ascender a lâmpada daquele espaço apertado. tudo fica iluminado pela luz amarelada, deixando as marcas do tempo mais evidentes em cada objeto ali mantido.
começo a limpar a estrutura do teto com a vassoura, depois sigo tirando o pó sobre todas as caixas e velharias que encontro pelo caminho. pego pela curiosidade, vejo uma antiga caixa vermelha num canto escuro do sótão. nela havia vários envelopes, no entanto apenas um dos muitos me chamou a atenção. nele continha uma data escrita próxima da aba que estava lacrada por um selo. 28/05/2017.
aquela data veio com tudo, eletrizando todos os meus neurônios na busca de quaisquer memórias que poderiam ter alguma coisa a ver com a carta e o seu conteúdo ainda não visualizado. me contive por um momento, mas logo estava eufórico e apreensivo, querendo logo ver aquelas fotos já tendo quase certeza do que e de quem se tratavam...
e após retirar o que me parecia óbvio ao apenas tocar no envelope velho e amarelado pelo tempo, vi um casal sorrindo felizes para uma selfie na foto polaroid, esta que agora eu segurava entre meus dedos trêmulos por causa do nervosismo. e me veio uma pergunta: por que ainda me dói? e logo após essa, veio outra: eu tinha até te esquecido, mas por que uma simples foto trouxe tudo de volta?
chorei e me sentei no madeiramento do teto para tentar... maldita hora que vim aqui arrumar essa droga de sótão! vociferei arrependido e entristecido... fiquei triste comigo mesmo, pois eu tinha superado tudo na minha mente enganadora que não se preparou para nenhum possível gatilho.
depois de uma volta frustrante no tempo, decidi queimar aquelas fotos e tudo mais que apresentasse perigo, pois tudo parecia me deixar vulnerável e eu poderia me machucar e muito.
fiquei relembrando aquilo por aproximadamente um mês, até que essas lembranças se desgastassem por si próprias e desocupassem minha mente finalmente. e uma coisa eu aprendi: não faça faxinas no seu intelecto se nele existir gatilhos os quais você não saiba como lidar.
— cartasnoabismo
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lidia-vasconcelos · 1 month ago
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TÁ FICANDO BOA, NÉ?
Nesta época do ano, aqui no Nordeste, o vento é mais forte do que nunca. Eu, particularmente, acho uma delícia, mas tem muita gente que reclama da poeira que ele traz para dentro de casa, por exemplo.
Na porta do meu vizinho do lado esquerdo tinha um pé de cajá que derrubava muitas folhas nos telhados e nas calçadas da rua.
Então, certa vez, à tardinha, quando voltava do trabalho, vi que na minha porta tinha mais folhas do que de costume. Entrei, troquei de roupa e peguei a vassoura. Comecei a varrer, assim, no meu ritmo mesmo e me divertindo com a competição do vento.
Algumas crianças, que corriam e brincavam na rua, começaram a me observar. Corriam, mas quando passavam na minha porta, desaceleravam, olhando pra mim. Eu fiz de conta que não as estava vendo, mas eu sabia que elas estavam estranhando, porque nunca haviam me visto varrendo a calçada até então.
Na quarta ou quinta vez que passaram na minha porta, uma delas, um garotinho numa bicicleta, de 7 ou 8 anos, parou bem em frente a mim e perguntou:
- Tá ficando boa, né, vizinha?
Eu não entendi a pergunta.
- Ficando boa? Como assim, meu amor?
- Antes você ficava aí só sentada na sua porta, hoje você tá aí varrendo a calçada... Já já você anda sem essas “bengalas”, né não?
Não contive o riso.
Parei de varrer e já ia lhe explicar que não era bem assim, que ele ia me ver andando de muletas por muito tempo ainda, mas quando ia abrir a boca, esbarrei naquele olhar puro que, em verdade, estava vendo o que ninguém mais via, inclusive eu! Então, meio emocionada, olhei bem para ele e respondi:
- É mesmo, rapazinho! Eu nem tinha percebido, eu tô ficando boa!
Ele saiu correndo e foi se juntar às outras crianças que rodopiavam, inquietas, com suas bicicletas, como as folhas que dançavam com o vento.
Terminei de varrer a minha calçada, sentei-me no batente para descansar um pouco e fiquei ali pensando no que aquele menininho tinha dito.
Pois é... Nem sempre o mundo vê quando a gente está mal ou está “adoecendo”, mas quando Deus está nos curando (principalmente por dentro), um anjo sempre percebe e vem nos dizer.
Lídia Vasconcelos
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lynw00d · 1 month ago
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Rosalyn Wood 🦁
Rosalyn é filha adotiva de Oliver e Annie Wood. Oliver conheceu Annie quando se acidentou em uma partida de quadribol, pouco antes de tornar-se titular no time Puddlemere United. A bruxa puro-sangue trabalhava como curandeira no Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos. Sua esposa sempre sonhara em ter uma criança, mas devido a alguns problemas de saúde acabou tornando-se infértil. Tudo mudou quando Annie conheceu a pequena Lyn em uma noite de trabalho. A garota vivia em um orfanato bruxo e fraturou a perna enquanto tentava voar em uma vassoura velha que achou no depósito. Naquela época Lyn tinha cinco anos e vestia uma camisa de quadribol da Holyhead Harpies que era muito maior que ela. Contou a Annie que havia ganhado de presente das tutoras do orfanato pois seu sonho era ser uma jogadora naquele time, mas ela ainda não sabia voar de vassoura e as outras crianças disseram que ela não podia jogar quadribol se não soubesse. Annie prometeu que se ela se comportasse pediria para Oliver ensiná-la. Claro que o bruxo recusou-se no início, mas após muito insistência da esposa, que já havia se afeiçoado a garota durante as semanas que a mesma ficou no hospital, Oliver aceitou seu pedido. Aos finais de semana eles buscavam Lyn no orfanato e conforme o tempo Oliver acabou se apegando a garota também. Não muito tempo depois Lyn foi adotada pelo casal e quando completou 11 anos iniciou seus estudos em Hogwarts, enchendo Oliver de orgulho quando foi selecionada para a Grifinória.
• Idade Adaptável
• Lyn iniciou no time de quadribol da Grifinória como goleira devido a sua excelente habilidade com a vassoura (sendo extremamente rápida e tendo um ótimo equilíbrio), mas com o tempo tomou uma posição titular como batedora, já que apesar dos braços finos, a garota possuía uma força extraordinária.
• Quando entrou no time de quadribol seu pai ficou tão contente que em seu aniversário lhe presenteou com uma Firebolt.
• Por influência da mãe, Lyn tem facilidade com Poções, Herbologia e Transfiguração. Também gosta muito das aulas de Trato das Criaturas Mágicas. Adivinhação e Astronomia são as matérias que mais tem dificuldade.
• Apesar de não ser má aluna, Lyn é muito preguiçosa e está sempre no mundo da lua quando se trata dos estudos, mas ama quadribol e voar. Sempre está treinando em seu tempo livre.
• Além do quadribol, Lyn adora música clássica e toca violino desde os oito anos.
• Tem como animal de estimação um furão chamado Dante.
• Estudou em uma escola trouxa até inciar seus estudos em Hogwarts e era uma ótima jogadora de beisebol.
• Varinha de madeira de cipreste com núcleo de cordão de coração de dragão, 30cm, razoavelmente flexível.
• Patrono: Lebre
• Bicho Papão: Aranhas
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anansisopra · 6 months ago
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andar em bando é bom, realizar faz diferença
01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • escrita por amanda maia
Se nos perguntassem, talvez nos derramássemos em vontade de mútuo entendimento. Abrir a boca e expressar o coração é muito raro. Não há o que esperar. Sabemos que o estranhamento gera medo, há muita necessidade de proteção em um mundo que esfacela a autenticidade pra tornar mais audível a cantilena da docilização. Ninguém ganha nada por seriedade na Dissidência, principalmente quando a repetição mecanicista tornou tudo uma grande banalidade. O mal é matar o que é estranho antes que qualquer convergência possa florescer. E se acontecer? O que se mantém vicejando é a vontade de trabalhar. Sem enganos, ilusões ou deslumbramentos. Mantemos o compromisso com o aprendizado pois assim é a natureza das guildas espalhadas pelo Tempo. Bebemos do cálice do dissenso. Abraçamos o discernimento como princípio. Enxergamos beleza no Movimento. Precisamos da solidariedade silenciosa de cada dia. Carne, osso, sobrevivência, supravivência. Somos como somos porque assim resultamos de todas as aventuras, feitos, trocas, encontros que vivemos. Ouvimos a Terra, as Antigas, o Mundo. Escolhas fundam olhares. Olhares fundam experiências. Assim sendo, não somos mais as mesmas pessoas que aportaram no sul da bahia dos mistérios desde que a Travessia começou. A Encruza é sempre passagem. Essa á graça do caminho. Andar em bando é bom. Realizar faz diferença. É possível fazer pra aprender, não pra mostrar. Tem que ter coragem pra firmar. Nossas ações são incansáveis. Olhos, efeitos, legados, mudanças, crescimentos. Tudo é verificável, visível, perceptível. Você saberia compreender o que nos move? Se e quando houver o fim do medo de perguntar, haverá também a possibilidade do fim de preconceitos colonizadores que geram horrorosos pressupostos e apenas dividem, segregam, apartam quem deveria se saber irmanado tanto pela violência quanto pela urgência da Revolução. E se celebrássemos juntos tanto as batalhas quanto as mandingas?
Quem se gradua nesse país, em qualquer bom mocismo que seja, precisa saber sobre os riscos de endossar fontes imundas de conhecimento contaminado pela agenda adoecedora do sistema vigente. O quão neon é o seu racismo? Se tudo o que se arrota é citação desencantada ou apelo midiático pautado por agendas obscurantistas, eurocentradas, mercadológicas, patricapitalistas, é preciso lavar a boca, o mais breve que se der conta. Esse romantismo pode nos matar. Olhos despertos ousam tentar. É como nos diz o Fio. } 01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • artistas multilinguagem incandescendo o mundo • agência antipatricapitalista de resistência cultural comunitária • escrita por amanda maia • lunação de câncer • inverno cardeal • ano da vassoura • serra grande • uruçuca • bahia dos mistérios • exu sabe mais • só a ação salva
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sunshyni · 1 year ago
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nct as xoxo members
A senhorita e escritora Axie Oh me deixou um pouco birutinha com “O ritmo das nossas vidas” e eu simplesmente não consegui evitar imaginar o nct como integrantes do xoxo KKKK Sobre o xoxo: obviamente eles são a boy group fictícia do livro e fazem parte da Joah Entertainment, o fandom deles se chama “kiss and hug club” e eles ganharam maior visibilidade com o single “Don't Look Back”. (pode crer, eu sei. Muita informação para um grupo que nem existe buá, buá😭).
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Lee Jeno is Nathaniel
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Posição: vocalista e dançarino principal.
"Ao lado dele, está Nathaniel, fazendo uma expressão absurdamente sexy para a câmera. Não é meu tipo, mas aposto que ele deixa as garotas malucas."
✘ O Nathaniel provavelmente é o personagem favorito da maior parte dos leitores desse livro, ele é sexy, divertido, imprudente, aquele tipo de personagem que coloca suas vontades como prioridades, sabe? O problema é que ele é idol, né? Então como que faz para equilibrar essas duas coisas que parecem imiscíveis? (vai ter um segundo livro dele como principal, tô feliz hehe😁).
"Anime-se, Passarinha.
Meu coração sempre será seu.
XOXO
Nathaniel".
OBS.: eu sei que no livro, a protagonista Jenny descreve o Nath com uma covinha acentuada mesmo sem sorrir, e você sabe quem ostenta lindas covinhas no nct KKKK mas em questão do pacote completo o Neno combinava muito mais com este homem do que o JaeJae.
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Park Jisung is Choi Youngmin
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Posição: maknae e rapper.
"— Hyeong, está falando inglês? — Um garoto irrompe do último provador à esquerda. Se eu tivesse que adivinhar, diria que ele tem uns quinze anos, e sua característica mais notável é seu cabelo azul-claro."
✘ Assim que eu li essa descrição, minha cabeça imediatamente me levou para o Jisungie "We Young" era (um dos meus comebacks favoritos do dream hehe😁), parece até que foi proposital, porque faz muito sentido!
✘ O Youngmin é uma gracinha! Como ele é o integrante mais jovem do grupo, é também o mais hiperativo dos quatro, suas falas no livro quase sempre são acompanhadas por um ponto de exclamação KKKK
Além de extremamente fofo, ele é prestativo, o único membro que troca de cor de cabelo na mesma proporção que troca de meias, inocente feito uma ovelhinha e por causa disso atrapalha um quase beijo no armário das vassouras... Não vou dizer de quem!
Pelo textão você já tem alguma ideia de quem é o meu personagem favorito, né?
"Youngmin levanta o polegar e o indicador, pressionando os nós dos dedos e cruzando-os para que formem um coração.
— Se me perceber fazendo esse gesto pra câmera, saiba que é pra você!"
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Seo Youngho is Sun
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Posição: líder e rapper.
"O mais velho do grupo, Sun, é frio e muito bonito, famoso pelo cabelo comprido e pelos olhos estreitos, que o fazem parecer um supervilão gato de videogame."
✘ O Sun é o integrante que a gente tem menos informações, pelo menos, nesse primeiro livro, talvez seja porque enquanto o restante dos meninos ainda estão na escola, ele já concluiu o ensino médio no ano anterior. O que o livro mostra dele é que como líder ele se importa muito com os membros, podendo até ser um tanto ríspido quando percebe a existência de algo que pode comprometer o grupo, tanto de forma coletiva quanto individual. Apesar da aparência misteriosa e intocável, ele é um verdadeiro docinho😭
"— Alguém já te chamou de s��bio?
Ele sorri, então se vira, jogando o cabelo para o lado e falando por cima do ombro enquanto se afasta:
— Não é à toa que sou o líder do xoxo."
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Na Jaemin is Jaewoo
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Posição: vocalista principal.
"Ele não se envolveu em nenhum escândalo, e uma pesquisa recente afirma que, dos quatro membros, ele é o que tem menos chance de decepcionar os pais, seja lá o que isso queira dizer. Seu apelido é 'príncipe' entre os idols por conta de seu charme e da reputação estelar."
✘ Eu tô ligada que era ele que vocês estavam esperando KKKK Escalei o Nana como o Jaewoo porque o cara da ilustração da capa do livro CLARAMENTE é o Jaemin, juro! Eu só vejo ele! Tudo indica que o Jaewoo é aquele integrante hypado do grupo, ele possui algumas questões... (por isso, a sinopse faz questão de o descrever como "um pouco atormentado") é extremamente charmoso, tanto que eu surtei internamente com vários quotes dele KKKK e um lisonjeiro cavalheiro, além de compositor nas horas vagas🤧
"— Queria te falar — Ele diz com um último sorriso devastador, embora eu tenha acabado de partir seu coração e o meu — que você estava linda hoje."
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Já deu de surto por hoje, né? KKKK Apenas leiam essa obra prima🙏
Atenção.: todos os trechos foram retirados do livro "O ritmo das nossas vidas" da autora Axie Oh, portanto todos os créditos vão pra ela👆
Dividers.: credits for @cafekitsune & @reveriesources.
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lizastars · 2 months ago
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história da bruxaria parte 2
FESTIVAIS, OS SABBATHS
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Existem oito sabbaths e vou explicá-los de forma resumida, bem resumida mesmo porquê não quero que o post fique grande. Muita gente quando entra no mundo da bruxaria acha que isso de seguir a Roda do Ano é um saco e não tem paciência, mas quando você começa a entender melhor vai acabar percebendo a importância, afinal os festivais são mágicos em vários sentidos. Lembrando que você não é OBRIGADO(A) a nada, ou seja você escolhe quais você quer participar e qual roda você vai seguir.
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Yule
Yule é o Solstício de Inverno. Acontece entre os dias 21 a 22 de dezembro na roda norte e 21 e 22 de junho na roda sul. Representa o nascimento do Deus e da Deusa, então eles ainda estão bem fracos e frágeis, como bebês. É um momento de renascimento. Antigamente, os povos antigos tinham um inverno rigoroso, então esse momento era propício pra tentar aquece-los. Era conhecido como Festival das Luzes, já que eles usavam fogueiras, velas e tochas para iluminar o inverno. Outras decorações eram pinheiros, objetos iluminados, galhos e presentes. Você pode pensar que isso está muito parecido com o Natal e bem, a razão é que o Natal tem raízes nesse festival, a Igreja Católica colocou o dia 25 de dezembro, data próxima ao festival do Deus Sol na Roma (que era o festival de Yule) como uma forma de substituir as duas coisas, o que não deve ser surpresa pra quem já sabia que o Natal tinha origens pagãs. É um momento de introspecção, e assim como o natal possui um espírito reflexivo. Talvez você já tenha lido na internet que os romanos usavam essa data para fazer orgias e viver um carnaval logo essa data não tinha nada de sagrada, mas importante dizer que os romanos usavam qualquer data como desculpa para fazer orgia (risos), portanto isso não quer dizer esse festival tinha caráter de luxúria.
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Música para Yule
Imbolc
Imbolc acontece ainda no inverno, como dito, os povos antigos viviam em um inverno rigoroso e o Imbolc representa o momento que o inverno estava indo embora para dar origem a primavera. É um momento de iluminação, o retorno da luz, e o aguardo que a Terra se aqueça novamente, uma promessa de que dias melhores virão, já que alem disso também é o momento que o Deus e a Deusa estão crescendo e particularmente falando é meu sabbath preferido. Ele acontece nos dia 1 a 2 de agosto da roda sul e 1 a 2 de fevereiro na roda norte.
Cores relacionadas são branco, vermelho, laranja e amarelo. As bebidas dessa época são leite, cerveja e hidromel, chá de ervas (especialmente as ligadas ao sol). Comidas típicas são todas derivadas do leite, frutas cítricas, grãos, batatas, conservas de frutas e legumes.
Em temperos temos canela, louro, cravo da Índia, tomilho, orégano, açafrão, páprica, curry. Os símbolos são velas brancas, cruz de Brigit, qualquer símbolo do sol ou do fogo, flores brancas, bonecas de palha, vassouras, palha, ramo de ervas. Animais relacionados são cisne, carneiro, vacas, pardais e falcão.
🌙🕯🔥 🌾
Música para Imbolc
Ostara
Ostara marca o equinócio da primavera, e é um festival solar, celebrando o fim do inverno. É tido como um momento de união entre a Deusa e o Deus, logo representa um período de igualdade e equilíbrio entre as forças da natureza. Acontece em 20 a 23 de setembro na roda sul e 20 a 23 de março na roda norte.
Algumas tradições são a decoração de ovos, que representam a fertilidade, e a troca de ovos coloridos como símbolo da sorte e prosperidade, sim, ovos, bem parecidos com a Páscoa e sim, muitos costumes da Páscoa foram tirados de Ostara.
Alimentos comuns são ovos, mel, as primeiras frutas da estação, cremes, pães, batatas, saladas e chocolate. As bebidas são leite, ponche, suco de frutas da estação, hidromel, bebidas com/sabor de mel. Receitas boas para esse festival são bolos de frutas, bolos de mel, gelatina, purê de batata, biscoitas, receitas com ovos, saladas com frutas da estação.
Os incesos são de violeta, jasmim, rosa, sálvia, lírio, rosas e morango. Cores relacionadas são rosa, verde, brancos, amarelo e azul claro (na verdade, todas as cores em tons pastéis também servem). Nas árvores temos o ipê, jacarandá-mimoso, macieira, limoeiro, espinheiro, amieiro, sabugueiro e salgueiro. AS FLORES são glores do ipê, tulipa, rosas (todas as cores) narciso, margarida, madresilva, jasmim, flor de laranjeira e violetas. Animais relacionados são coelhos e lebres, abelhas, borboletas, pássaros, ouriços, cavalos, carneiros e galinhas. As ervas são capim-limão, tanchagem, lavamda, camomila, alecrim, jasmim, açafrão e cravos.
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Música para Ostara
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Beltane
�� o ponto médio entre o equinócio da primavera e o solstício de verão, a primavera na sua primeira floração, é tempo do Sagrado Casamento do Deus e da Deusa, portante também é um data romântica. Acontece entre 31 de outubro na roda sul e 1 de maio na roda norte.
Na astrologia, o Sol está transitando para o signo de Touro, um signo associado à fertilidade, ao prazer, à sensualidade e à conexão sensorial com a Terra. Alguns costumes e celebrações nessa data eram feitas com enormes fogueiras das quais realizavam banquetes, jogos, poesia, cânticos, danças sagradas e rituais, em honra de poder celebrar o “O Grande Rito” – a união do Casal Sagrado. As fogueiras representacam o calor da paixão, intensidade e a interação entre A Deusa e o Deus, a crescente fecundidade da terra, o amor, a união, a sensualidade e a criatividade. Os wiccanos também mantiveram a tradição de construir o mastro. O mastro é um grande pedaço de madeira decorado com fitas de cetim e ramos de plantas verdes.
E sim, se você percebeu, notou que muito desses costumes estão na Festa de São João, foi realmente inspirado embora a festa de sao joao aqui também tem origens africanas.
As cores são vermelho, branco e verde, ervas são sabugueiro, madresilva, erva-de-são-joão louro, rosas, madressilvas e urtiga. Pedras são rubi, jaspe sanguíneo, esmeralda, quartzo verde, malaquita. Ervas são todas aquelas relacionadas à fertilidade e a paixão, manjerona, ylang-ylang, dama da noite, baulina e rosas. Em comida come-se de tudo. Animais são sapos, borboletas e abelhas.
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Música para Beltane
Litha
Acontece entre 20 e 21 de dzembro na roda sul e 20 a 21 de junho na roda norte, o Sabbat de Litha, que marca o Solstício de verão. Este festival está ligado com o início da estação e ao dia mais longo do ano, que acontecesse graças ao Sol que atinge o máximo do seu poder e luz e a Deusa e o Deus que alcançaram o auge dos seus poderes.
As cores são laranja, amarelo, azul e branco. Bebidas são chá, suco de frutas cítricas, águas saborizadas com ervas frescas, você também pode usar água solarizada e hidromel. Em comida serve-se qualquer alimento leve, plantas e frutas são laranja, limão, tangerina, capim-limão, alecrim, tomilho, orégano, louro, manjericão e flores de cor amarela/ laranja . Destaque para o girassol (óbvio). Para simbolismo, você pode usar velas com as cores usadas, flores amarelas, símbolos do sol ou do mar, conchas, estátuas de animais marinhos, cristais como citrino, calcita amarela e pedra do sol e jaspe amarelo
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Música para Litha
Lammas
É o sabbath feito para celebrar a primeira colheita, e é um dia sagrado no paganismo. É comemorado no dia 1 de fevereiro na roda sul e dia 1º de agosto na roda norte. Também representa os sacrifícios já que estamos chegando no outuno, as coisas morrem e renascem e os raios de sol começam a enfraquecer. As cores são laranja, amarelo e dourado. As ervas são trigos, centeio, acácio, aloé, olibano, rosas e sândalo. As comidas são pão caseiro, bolos, sementes e castanhas e maçãs. Bebidas são vinhos, chás e sidras e sucos preparados com os frutos da estação. Pedras e elementos naturais comuns são sementes, grãos, trigo seco e cornucópia.
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Música para Lammas
MABON
Manbon acontece no dia 20 de Março da roda sul e 21 de setembro na roda norte. Marca o Equinócio de Outono. Se Lammas celebrava a primeira colheita, Mabon marca o fim da vegetação e representa o início do fim, nessa data dia e noite terão a mesma duração, porém durante esse período também teremos noites cada vez mais longas ate chegarmos na noite mais longa do ano, que será em Yule. O Deus iniciou sua transição para o outro mundo enquanto a Deusa tornou-se uma mãe sabia madura. Mabon representa o tempo de armazenar os grãos pra garantir a sobrevivecia dos humanos no inverno e no geral é uma celebração de gratidão. Alguns bruxos da Europa e America do Norte fazem relação desse sabbath com o “Dia de Ação de Graças".
As cores desse sabbath são amarelo, laranja, vinho e marrom. Ervas e flores são alecrim, calêndula, sálvia, folhas e cascas, camomila, girassol, trigo, folhas de carvalho, maçãs(muuitas maçãs). Comidas são pães, bolos e tortas(especialmente de maçã) , batatas e outros tubérculos, queijos e nozes. Bebidas são vinhos, chás e sidras e sucos/bebidas preparadas a partir dos frutos da estação. É comum fazer uma vassoura e realizar rituais de agradecimento nessa data.
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Música para Mabon
Samhain
Vamos pro um dos meus sabbath favoritos! Samhain deu origem aos dias das bruxas, e é considerado o ano novo dos bruxos, já que é onde a roda termina. Dizem que nessa data, o véu do mundo espiritual e o nosso fica mais fino e portanto as portas que separam esses dois mundos se abrem e alguns espíritos voltam para nossa Terra, por isso é um data de se reconectar com nossos ancestrais e todos aqueles que ja se foram. É uma data séria e não é muito festiva como os outros sabbath. É o momento que o Deus e a Deusa morrem. Acontece no dia 1 de Maio na roda sul e 31 de outubro na roda norte.
No geral é uma data que fala de magia, noite, morte e renascimento, sucesso, proteção, descanso, novo começo, ancestrais, retorno, mudanças e transformação.
As cores são aranja, preto e roxo. Incenso é sândalo, benjoim, erva-doce, absinto, artemisia, sálvia e mirra. Pedras são obsidiana, flocos de neve, ônix, cornalina, turmalina negra, âmbar, granada, hematita. Para simbolismo são abóboras, maçãs folhas e flores outonais, gatos, ossos, caules das árvores, lua minguante. Em alimento temos abóboras, maçãs, carne, vinho quente, cidra, nozes, beterrada, romãs, batatas, abóboras, nabos. Ervas e Flores são amêndoas, folha de louro, calêndula, canela, cravo, alho, gengibre, avelã, mandrágora, urtiga, alecrim, sálvia e artemísia. Os Animais relacionados são gato, morcego, coruja, chacal, carneiro, bode, escorpião, garça e corvo.
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Música para Samhain
E é isso. Obrigado por ter lido até aqui! Foi realmente bem resumido e eu não coloquei as cores e animais relacionados em Yule pois estava com medo de ficar grande demais! Esperam que tenha gostado ^^
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amamaia · 5 months ago
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A Rua sempre me liberta
reflexão desde o solstício de inverno no ano da vassoura
Quando regressei para o sul da Bahia, após 13 anos residindo em Salvador, um grande nó surgiu. Meu coração sabia todos os porquês, muito embora ainda não houvesse naquele momento a transdução certa em palavras e ações que dessem conta de expressar para o mundo os mais radicais desejos que me moveram.
Lá se vão 08 anos que voltei, migrei de volta ao, até aquele ponto, misterioso lar, onde cresci e aprendi a escrever, me machucar, me curar. No Agora posso mirar de peito aberto, prismado e cristalino, o encontro mais sublime, sincero e transformador que me faz retumbar de paixão, cada vez mais e mais, pela existência poética que escolhi como salto diante do Abismo. Hoje brindo com toda a intensidade à maior das mestras, a mais generosa e justa, a Rua.
E o faço irmanada a seres extraordinários, artistas da aventura imensa que é viver o que se diz ser, todos os dias, com todos os percalços e alegrias e revoluções diárias pra sagrar Tempo como a maior das grandezas. Cada integrante da Guilda Anansi é universo inteiro e complexo, com suas origens, razões, forças, pot��ncias e apetites, somos plantinhas no jardim brotando do asfalto, essa é a maior das graças de viver coletivamente.
Percebo que esse tem sido meu tema mais recorrente nos últimos tempos, pra onde tudo converge, cada ação artística libertária, cada hibridismo imbricado nas fronteiras da mística, cada desenredo, cada desvelamento. O véu cai e o barco voa, e assim é porque tudo aqui é fonte, manancial incessante, abrigo e desafio, divindade e construção.
Estou nos braços da Mãe do Mar. Encantada na Floresta. Lendo sopros da Grande Aranha. Enraizando na Vontade as escolhas que brilham na Encruza. A Rua sempre me liberta. Continuarei daí.
Como digo sempre, ser artista e agente cultural ainda não é pleonasmo, é necessidade. Há trabalho e não cessa. Longe da ilusão de salvar ou prover, estou aqui dedicada ao Bem Viver, aquele que só alcançamos quando nos certificamos de que também o sentem as pessoas que vivem e morrem, a comunidade que nos abraça e nos enxerga em nossas peculiaridades, sem fingimentos ou rapapés, nos nota como diferentes que somos e nos lança as demandas do Jogo.
Exu sabe. A gente adora jogar. Rumar interessa mais. Realizar faz diferença.
.xxx.
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ismaliadesenhou-portfolio · 4 months ago
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Casa Mal Assombrada
ilustração digital | 2023
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Vou mostrar um pouco de como foi o processo artístico de ilustrações temáticas de halloween que desenvolvi a partir de um desafio de desenho, o Drawtober, que em 2023 teve 6 prompts com o tema de "casa mal assombrada".
Decidi fazer um projeto como se fosse a ilustração de uma história infantil, aproveitando para estudar também ilustração digital, que sou iniciante.
Iniciei fazendo esse painel de referências, jogando ideias para não se perderem, assim eu conseguir visualizar como eu iria construir essa casa e todo o seu entorno.
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Eu quis usar referências de Brasil, então pensei em uma casa grande de madeira, mas não uma mansão. O salão de festas será um barracão de madeira, comum em sítios, e por aí vai.
Prompt 1 - Overgrown cemetery
Para o primeiro desenho - cemitério coberto de vegetação, inicialmente, pensei em algo voltado para a religiosidade, mas depois lembrei que aqui é comum enterrar cachorros da família no quintal de casa, então achei que seria perfeito para uma história infantil.​​​​​​​
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Camada a camada, é legal ver nossa ideia tomando forma.
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Assim, nasceu o desenho 1, In Memoriam de Nick 🐶 💜 meu primeiro cachorro!
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Olha s�� como ele ficou feliz :)
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Prompt 2 - Moth bitten library
Para essa ilustração, biblioteca picada por traças, eu voltei para o meu painel de referências para pensar em que parte da casa esse cômodo estaria e voltado para que face a partir do meu desenho anterior, e, assim, construí o espaço na face oeste.
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Os móveis, itens decorativos e plantas não busquei referência visual, mas sim na minha memória afetiva e fiz diretamente a blocagem adicionando depois algumas linhas. 
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Então fui adicionando os personagens e as sombras. 
Representei novamente o Nick, minha filha Alice quando era mais nova e o nosso gatinho Benjamin que já tem 12 anos. Foi muito prazeroso fazer essa ilustra!
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Agora as luzes no toque final!
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E, pra não perder o costume, um gif cheio de magia!
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Prompt 3 - Devious Dining
A terceira ilustração do desafio, Devious dining (eu não consegui pensar em uma tradução que fizesse sentido pra mim), sempre buscando meu painel de referências, foi construída na face leste da minha casa mal assombrada. Foi bem difícil entender como eu queria mostrar essa cozinha de bruxa e demorei bastante tempo na etapa do rascunho.
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Muitos dos elementos que coloquei nessa cozinha me lembram das minhas avós, como o fogão a lenha, o pilão, o caldeirão, a peneira, a vassoura artesanal, as ervas e o domínio da cozinha. Ambas eram cristãs, uma católica e uma protestante, mas, para mim, eram, antes de tudo, bruxas naturais.
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A cachorrinha é a Gertudes, que resgatamos em 2019, e o gatinho fantasma é o Aramis, meu gatinho de 9 anos que ainda é vivo e muito arteiro.
Aqui, a ilustra finalizada com a iluminação fantástica.
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Ah, a gralha azul é uma referência à minha terra e uma homenagem à esse pássaro lindo que está ameaçado.
E agora o gif dessa cozinha mágica!
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Prompt 4 - Moonlit conservatory
Essa ilustra, estufa ao luar, foi a mais fácil até agora de localizar nesse mundo no qual se passa minha história, porque ela já havia aparecido na primeira ilustração!
Quis dar um destaque para a parte de trás da casa também, então a enquadrei de forma que ela aparecesse através da estufa com a lua surgindo atrás.
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As personagens são a minha filha Tiê e nossa cachorra Lóri.
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Aqui a ilustra finalizada, amei demais desenhar essas plantinhas <3
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Isso ficou muito fofo <3
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Prompt 5 - Dools in the attic
Finalmente chegamos no prompt Bonecas no ático!
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Essa era uma ilustração que eu estava bem ansiosa pra fazer porque além de representar minhas filhas juntas - embora ambas aqui estejam crianças a mais velha tem hoje 20 anos - eu representei minhas 3 primeiras bonecas lá dos anos 80, que as tenho comigo até hoje, mesmo que uma delas tenha perdido a cabeça!-literalmente.
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Parece assustador, mas veio de um lugar quentinho no peito.
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E... mais um toque de magia!
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Prompt 6 - Ghostly Ballroom
E chegamos a última ilustraçao - oficial - do Drawtober, o baile fantasmagórico! Aqui eu quis representar a mim e a meu companheiro dançando com assombrações bem animadas! 
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Então, bora de arrastapé!
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 Chega mais, sejam bem vindos ao baile!
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Não sabe como chegar? 
Não tem problema porque eu fiz uma ilustração extra com um mapa da propriedade, o gif dela está no início do post!
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Tentei ser sucinta, mas eu precisava contar um pouquinho sobre as histórias por traz de cada ilustração.
Que bom que chegou até aqui, que a magia ilumine sua vida!
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vontade-de-viver · 4 months ago
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Tal mãe, tal fiha
CHEGA CAROLINA! Eu cansei de você, de olhar pra essa sua cara sonsa. Garota insuportável! Por que você não vai morar com o teu pai?  Aquele desgraçado. Um miserável. Não presta para nada na vida, não vale um centavo. Você é igualzinha a ele, puxou a mesma natureza ruim. Vai morar lá naquele barraco que ele chama de casa, para passar fome junto com ele e vê o que é que é bom pra tosse – ela gritava pela casa, se embolava nas palavras e dava pausas constantes. Era sempre assim. Todos os finais de semana, a minha mãe bebia e enchia a casa de amigas e vizinhas, ao final da resenha sobrava pra mim. Eu era presenteada com as suas crises de histeria e excomungada de todas as formas que você possa imaginar. Eu já conheço todo o repertório, que até sei o que ela vai dizer. Primeiro ela xinga o meu pai, agora é a vez de ela dizer que se arrependeu de mim. Mau calei meus pensamentos, a vi encostada na parede, no meio do corredor de casa, apontou o dedo indicador para mim.
EU DEVIA TER TE ABORTADO, SUA MERDINHA. Você acabou com a minha vida! Destruiu tudo, olha isto, eu tinha um corpo tão bonito e como estou agora... destruída Carolina. VOCÊ ME DESTRUIU. Você e o infeliz do teu pai! – disse minha mãe, enquanto se tocava os seios e as coxas, com a voz embargada e completamente alcoolizada, mas ciente de suas palavras. Permaneci calada, o desabafo dela só estava começando. Ela foi andando cambaleando, quando eu a vi tontear, larguei a vassoura e fui correndo ao seu encontro, segurei-a por trás e a amparei com meus braços para que não caísse.
ME SOLTA PESTE. ME SOLTA AGORA! Eu não preciso de você. Nem de você, nem do seu pai, nem de ninguém, ninguém, eu ... eu não, eu não preciso... – ela repetia, completamente bêbada, estas palavras malditas. Eu sabia que havia a influência do álcool no que me dizia, mas doía! Cortavam-me a pele, como lâminas cortantes e afiadas, às lágrimas apertavam a garganta, mas eu não chorava, nem a contestava em absolutamente nada, afinal, onde já se viu discutir com bêbado? Amanhã ela acorda e não se lembra de nada. E se lembrar, finge muito bem, pois age como se nunca tivesse me dito um “a”. Às vezes eu acho, que minha mãe se aproveita da cachaça, para falar o que realmente pensa.
Apoiei ela em meus braços de maneira firme e fui guiando-a até o final do corredor, à esquerda, onde estava o banheiro. Antes de chegar ao vaso, ela vomitou. Segurei teus cabelos em um rabo de cavalo e ela se ajoelhou, agora aos pés do vaso e então completou o que começou. Depois de vê-la colocar tudo para fora, dei banho, ajudei-a se vestir. Não quis comer, pois quando bebia, não comia e há dezesseis anos vive assim. Não há outra memória dos meus finais de semana, eu deixo de sair com os meus amigos, nem ouso trazer ninguém aqui. Desde que me entendo por gente, Dona Zélia trabalha a semana toda e aos finais de semana bebe até cair. Sorte, que amanhã já é segunda, então ela esquece de mim. Fala comigo tudo o que é urgente pelo celular, as outras coisas escreve na porta da geladeira, sempre em um papel branco, texto escrito em caneta azul, preso com o imã que tem o número do disk gás, principalmente o que for preciso tirar pra descongelar para o jantar. Mas sempre que pode e bebe, ela joga na minha cara que eu tenho dezesseis anos no couro e um frango ainda não sei tratar! Pragueja que vou morrer de fome quando for morar sozinha ou se eu morar com algum homem, irei apanhar com uma panela na cara, até eu aprender a cozinhar.
Agora, a observo deitada em sua cama, dormindo pesadamente na posição em que eu coloco propositalmente, para não bronco aspirar. Eu queria ser enfermeira. Um dia, quem sabe, eu consiga um FIES, pois na federal a minha mãe já disse que sou burra demais para passar.
Só que nesta noite de domingo, o desfecho foi diferente das outras. Isto porque ao invés de ir para o meu quarto, após colocar o balde ao lado da cama da minha mãe e vê-la dormir até roncar, eu fui até a cozinha e alcancei o primeiro copo americano vazio que vi por lá. Em seguida depositei no meu copo, o resto do líquido avermelhado, que as letras na garrafa transparente diziam se chamar Campari, o que para mim não fazia diferença alguma, já que álcool nenhum eu costumo consumir. Entre o primeiro gole tímido e o segundo mais largo, a quentura destravou-me a garganta e as palavras ansiaram por sair.  Sentei-me aos pés de tua cama, respirei fundo e então desabafei:
– Mãe, eu te amo, mas às vezes me sinto como um fardo aqui. Se me deixar nascer foi o seu pior erro, por que então culpar a mim? Eu queria entender as suas frustrações, mas quero compreender mais ainda por que que todas elas são direcionadas a mim. Mãe, a senhora parece que me odeia e nada do que eu faço alivia essa sensação ruim, às vezes ser um peso em sua vida é tão doloroso, que eu não suporto e só queria poder deixar de existir, para te ver livre e feliz. Sem coragem nenhuma sentei-me aqui, bebi pra poder falar o que sinto, pois tal mãe tal filha, fiz igual a ti.
@zee-ngm
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caffezinho · 1 year ago
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Aconchegue-se
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Deito na cama bagunçada sentindo-me perturbada com as lembranças dolorosas que passam como um filme em meus pensamentos. Fecho os olhos com força, rolando de um lado pro outro. Uma tentativa falha de aliviar a dor agonizante que consome meu peito, que tira meu ar e me afoga no desespero que é recordar dele.
Hoje, não. Agora, não.
Seco as lágrimas, rastejando até chão. Fecho a porta do quarto e ignoro os questionamentos de mamãe sobre meu "comportamento estranho". Assim que me recompor, pensarei em algo para contar à ela. O real motivo do meu sofrimento jamais será do conhecimento de meus familiares. Não suportarei mais julgamentos. Não sou forte o bastante para lidar com isso sozinha enquanto sou atacada por todos os lados.
Respirando fundo, luto para puxar ar pelo nariz entupido pelo choro de segundos atrás, pego meus fones de ouvido e coloco minha música favorita para tocar no máximo. Permito-me ser preenchida pela letra suave e esperançosa. As lembranças rivalizam com a melodia que ressoa em meus ouvidos. Em breve restará somente um quarto arrumado, músicas agradáveis e pensamentos tranquilos. Nada que machuque. Nada que proporcione dor.
Deslizo pelo cômodo numa dança desajeitada onde meu par é o cabo de vassoura. Tento recriar a cena do baile da Cinderela, até procuro no YouTube a música para combinar, mas não tive sucesso. Meu príncipe cabo-de-vassoura é literalmente um perna de pau. Não sabe dançar. Com o humor levemente renovado, parto para dentro do banheiro. Tomo um banho merecido, um bem demorado. Brinco com o shampoo, fazendo penteados engraçados na frente do espelho. Quase cai algumas vezes por causa do piso molhado e deslizante. De qualquer maneira, foi divertido. Faz um tempo que não me divirto assim, sozinha, curtindo a minha própria companhia.
Um bom tempo mesmo.
Eu deveria começar a cuidar mais de mim. Parar de perder tempo de qualidade com coisas inúteis e focar em fazer algo produtivo. Alguma coisa que me faça feliz ao invés sofrer por alguém que nunca valorizou a mulher incrível que sou.
Sim, é isso...
Vou fazer isso...
Quantas noites, dias, meses e anos perdi a troco de nada, quantas vezes vi meus esforços serem jogados no lixo, quantas mentiras e desculpinhas fui obrigada engolir pelo bem do meu relacionamento? Tantas que é impossível contar. Eu mereço um descanso. Mereço dar pausa nos problemas e aproveitar a vida. Eu mereço ser feliz depois de passar por tanto tormento.
Pensando assim, deixo o quarto rumo à cozinha que, por algum milagre, está vazia. Encho uma caneca com café fumegante do jeitinho que eu gosto. Só o cheirinho me traz uma sensação de conforto e aconchego que só falto ligar a TV em alguma novela que esteja passando neste horário, buscar um cobertor e me jogar no sofá, afinal, isso é perfeito para o clima frio de hoje. Fuçando aqui e ali, encontro uma cestinha cheia de pães de queijo, não demoro pra pôr um na boca e dar uma bela de uma mordida. Delicioso. Quentinho e macio. E com o cafezinho tudo fica ainda melhor. Estou satisfeita desfrutando dessa comodidade, do quão prazeroso é estar aqui e como me sinto leve, como se nada pudesse abalar meu bom humor. Realmente revigorante.
"Engraçado, né? Café com pão de queijo é o título do meu blog e exatamente por isso que significa tanto pra mim..." falo em voz alta para o nada, totalmente entretida com a calmaria do momento. "por me trazer conforto, por me dar a sensação de aconchego e paz que não sinto no dia a dia. Café com pão de queijo é a melhor coisa que já comi." Sorrio após chegar nesta conclusão, observando o pedaço de pão de queijo que tenho em mãos. Dou um gole no café e me sento na bancada.
Comer é uma atividade produtiva.
Vou comer até ficar do tamanho de uma bola, aí vou descer as ladeiras rolando.
Brincadeirinha!
Oi, e aí? Espero que tenham gostado. Foi realmente divertido escrever isso. Procurei não pensar em nada além das coisas que me fazem feliz e gostei do resultado. Agradeço a @cartasnoabismo por me dar a ideia. Se eu não tivesse lido um dos posts dele, não conseguiria escrever nada hoje.
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