artistas multilinguagem na encruza incandescente movendo uma agência antipatricapitalista de resistência cultural comunitária no sul da bahia dos mistérios
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A gente quer incandescer o mundo
Ainda não havíamos compartilhado essa alegria e responsabilidade.
Colocando assim tudo isso junto dá um sabor delicioso de audácia e constância de propósito, a bem da verdade.
Desde 2020, ano quimera, estamos sagrando os dias em Serra Grande, sul da Bahia dos Mistérios.
Mas quem nos conhece um tantinho sabe que nossos passos vem de longe, são quase duas décadas vivendo a imensa aventura da coletividade, tecendo e costurando com o Fio da Vida essa existência político-poética, conhecendo limites e abrindo frestas nas fronteiras.
Ancestralidades nos alcançaram na sinceridade de soprar desejos em brasa para futuros com mais justiça. Exu nos sabe. Realizar faz diferença. Trabalho nunca termina. Vontade nunca cessa.
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Texto por Amanda Maia
#guilda anansi#cultura#coletivo cultural#coletividade#Fio#Sul da Bahia#Bahia dos Mistérios#Cidadania Cultural#Ponto de Cultura#Cultura Viva#MinC
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Dia de viver a Rainha do Mar
02.02.2025. Dia de viver a Rainha do Mar. Itacaré, Bahia. Escrito de reminiscências por Amanda Maia. Registros fotográficos de Izabella Valverde. Curadoria de imagens para essa publicação por Hellen Karoline












Mestra Lainha, representante territorial de Cultura, inspirando com seus saberes populares o mover artístico de quem está aprendendo o riscado, nos incitou certa vez, trazendo à tona uma imagem que jamais saiu da memória.
A Efervescência Cultural do Sul da Bahia.
Essa imagem-semente que emerge de quem é e faz cultura, que borbulha dos atos de quem torna viva a pulsão de um tempo-lugar que vai marcar Tempo, que resiste, persiste, rasga violências cotidianas, abre fendas pra mantém forte, intensa e viva a resistência e o encantamento de cosmogonias afrodiaspóricas imantadas nas águas dessa terra, é algo para o que empenhamos nosso olhar desde então, pra treinar, pra apurar leitura de mundo.
Foi assim que esse ano, encontramos a Mãe das Mães no mar de gentes na rua ouvindo tambores brilharem ao entardecer com cheiro de rio chegando no Sal, em uma cidade-destino que adoramos visitar.
Voltamos borbulhando depois do mergulho pra dentro e pra fora, vibrando no suor e na esperança vestida de azul, branco, rosa, amarelo, leite de pérolas, cantos perfumados, pele solar, espelhos enfeitiçados, vontade de entregar coração. Somos peixes, crias, devoção.
É tanto.
Agradecer. Pulsar. Apurar.
#Efervescência Cultural#Bahia#Cultura#Itacaré#Rainha do Mar#Cosmogonia Afrodiaspórica#Yemanjá#Cidadania Cultural#Mestra Lainha#Odoyá#Brilho Negro
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algo sobre guilda:
existe o tempo de aprender e o tempo de ensinar. esse tempo dança, não é linear, muda de lugar, tem cruzamentos mil, mas sempre existe o tempo de aprender e o tempo de ensinar - taí um par de quadrilha junina massa, @djinfurtacor :D
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andar em bando é bom, realizar faz diferença
01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • escrita por amanda maia
Se nos perguntassem, talvez nos derramássemos em vontade de mútuo entendimento. Abrir a boca e expressar o coração é muito raro. Não há o que esperar. Sabemos que o estranhamento gera medo, há muita necessidade de proteção em um mundo que esfacela a autenticidade pra tornar mais audível a cantilena da docilização. Ninguém ganha nada por seriedade na Dissidência, principalmente quando a repetição mecanicista tornou tudo uma grande banalidade. O mal é matar o que é estranho antes que qualquer convergência possa florescer. E se acontecer? O que se mantém vicejando é a vontade de trabalhar. Sem enganos, ilusões ou deslumbramentos. Mantemos o compromisso com o aprendizado pois assim é a natureza das guildas espalhadas pelo Tempo. Bebemos do cálice do dissenso. Abraçamos o discernimento como princípio. Enxergamos beleza no Movimento. Precisamos da solidariedade silenciosa de cada dia. Carne, osso, sobrevivência, supravivência. Somos como somos porque assim resultamos de todas as aventuras, feitos, trocas, encontros que vivemos. Ouvimos a Terra, as Antigas, o Mundo. Escolhas fundam olhares. Olhares fundam experiências. Assim sendo, não somos mais as mesmas pessoas que aportaram no sul da bahia dos mistérios desde que a Travessia começou. A Encruza é sempre passagem. Essa á graça do caminho. Andar em bando é bom. Realizar faz diferença. É possível fazer pra aprender, não pra mostrar. Tem que ter coragem pra firmar. Nossas ações são incansáveis. Olhos, efeitos, legados, mudanças, crescimentos. Tudo é verificável, visível, perceptível. Você saberia compreender o que nos move? Se e quando houver o fim do medo de perguntar, haverá também a possibilidade do fim de preconceitos colonizadores que geram horrorosos pressupostos e apenas dividem, segregam, apartam quem deveria se saber irmanado tanto pela violência quanto pela urgência da Revolução. E se celebrássemos juntos tanto as batalhas quanto as mandingas?
Quem se gradua nesse país, em qualquer bom mocismo que seja, precisa saber sobre os riscos de endossar fontes imundas de conhecimento contaminado pela agenda adoecedora do sistema vigente. O quão neon é o seu racismo? Se tudo o que se arrota é citação desencantada ou apelo midiático pautado por agendas obscurantistas, eurocentradas, mercadológicas, patricapitalistas, é preciso lavar a boca, o mais breve que se der conta. Esse romantismo pode nos matar. Olhos despertos ousam tentar. É como nos diz o Fio. } 01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • artistas multilinguagem incandescendo o mundo • agência antipatricapitalista de resistência cultural comunitária • escrita por amanda maia • lunação de câncer • inverno cardeal • ano da vassoura • serra grande • uruçuca • bahia dos mistérios • exu sabe mais • só a ação salva
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Levantar, sorrir, acreditar na mística que se desprende dos atos de micropolítica que escolhemos movimentar.
É preciso ocupar-se de ser quem se é. Traçar a lida nos fios da Coragem. Cultivar o prazer no equilíbrio de todo dia.
Rumar. Rumar nos interessa mais.
• Mariane Lobo, no empenho da Guilda Anansi em montagem de mais uma edição da Feira Comunitária Saberes & Sabores, na rua do Bairro Novo, em Serra Grande, Uruçuca, sul da Bahia dos Mistérios • 22.04.2024 gibosa em libra ano da vassoura • escrito por Amanda Maia fotografia de Izabella Valverde
#Feira#Feira Comunitária#Comunidade é tudo de bom#Feira Saberes & Sabores#Serra Grande#Uruçuca#Bahia#Economia Solidária#Bem Viver#Comunidade#Associativismo
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Mal podemos esperar por esse feito. Há muito o que derramar nessas paginas de maré, seja em tempestade, seja em céu pra singrar.
a Penseira (até agora)
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Por que uma guilda de artistas resolve dançar com a dimensão partidária?
06.05.2024 • carta-manifesto da guilda anansi
Se a Revolução nasce dos pequenos gestos, é preciso assumir-se a tal flor que brota do asfalto. Encher o peito entre os tempos, depois das calmarias, para além dos cinismos e das covardias, inventando o próprio presente com o coração batendo asas rumo ao futuro que irrompe da esperança vertida em ação.
Pouco a pouco, e sempre mais, reconhecemos o intrinsecamente mutável tabuleiro das tensões entre os acordos comuns de realidade. Despertamos para assim jogar no solo da disputa de imaginários e cultivar o Bem Viver.
Dia a dia, aprendemos a navegar pelas perigosas águas das pulsões de um lugar em que o permanente é a disputa de narrativas. Rua é mar. Mar é mundo. Mundo é rua.
Se o palco dessa guerra é a Linguagem, enxergamos as fendas sagradas em meio a um sistema embrutecedor, buscando as rasuras e frestas pra mirar e acertar no horizonte das primaveras. Tilintamos nossos cálices em festa de sorriso largo a cada frente da mais árdua luta. Somos da sabedoria dos botecos, das sarjetas, das dissidências, dos cruzos, dos silêncios que gritam em cada esquina esquecida pelos poderes dinheiristas.
Sabemo-nos território-encruzilhada, filhotes da caboclagem, corpos preenchidos da mandinga antiga que corre no mapa de nossas veias. Despertamos da memória de nossas Antigas. Reencantamos as porções perdidas que nos negaram em nome da fétida escravidão maquinicista. Somos a antinomia da dependência tecnológica. Somos a magia que exala no Agora.
O que o Desejo é capaz de fazer brotar além dos muros de asfalto que se estendem devastando a Vida sob nossos pés? No vai e vem do Movimento, a pergunta arde e provoca, inflama e instila, combustível e alimento, tinta indelével pra marcar o Sim e riscar o Não. Somos multiplicidades variantes de imprevisíveis possibilidades. Somos jorro de caos nas tempestades. Compreendemo-nos assim nas sutis forças da coletividade.
Exu nos sabe. Das mais improváveis flores nascem os mais deliciosamente perigosos frutos. É preciso revirar o complexo da diversão até reunir as forças sinceras pra mover a Vontade. Daí, agir. Agir com coragem, audácia, determinação, resiliência, solidariedade, destemor. Só a ação salva. O poder é exatamente esse. Dançar.
} 06.05.2024 • carta-manifesto da guilda anansi • artistas multilinguagem incandescendo o mundo • agência antipatricapitalista de resistência cultural comunitária • escrita por amanda maia • lunação de gêmeos • outono cardeal • ano da vassoura • serra grande • uruçuca • bahia dos mistérios • exu sabe mais • só a ação salva
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