#Serra Grande
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lobamariane · 9 months ago
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03.04.2024 minguante em aquário quarta-feira de aprendizados no templo da alquimia à bruxaria
tirei a Nove na última segunda-feira. busco ver além de mim e nesse sentido a fotografia é sempre um meio de aguçar o olhar de exercitar a alteridade, ler o mundo.
nas imagens @maodevenus florindo e pluma de névoa cuidada pela @djinfurtacor
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anansisopra · 7 months ago
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Levantar, sorrir, acreditar na mística que se desprende dos atos de micropolítica que escolhemos movimentar.
É preciso ocupar-se de ser quem se é. Traçar a lida nos fios da Coragem. Cultivar o prazer no equilíbrio de todo dia.
Rumar. Rumar nos interessa mais.
• Mariane Lobo, no empenho da Guilda Anansi em montagem de mais uma edição da Feira Comunitária Saberes & Sabores, na rua do Bairro Novo, em Serra Grande, Uruçuca, sul da Bahia dos Mistérios • 22.04.2024 gibosa em libra ano da vassoura • escrito por Amanda Maia fotografia de Izabella Valverde
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maodevenus · 9 months ago
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III
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Não tenho já raízes e voei de ouro em ouro de pluma a pólen sem saber voar, com asas amplas lentas sobre a impaciência dos que aqui ou lá cortavam algo, madeiras, trigo, gelo, e vi o verão inteiro redondo, escuro, carmim, como um figo, vi o verão correr ou navegar como uma flecha, examinei os fios do verão, sua líquida ambrosia, seus tenazes alimentos, o pavilhão do dia e o que resvalava de sua pele transparente.
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Percorri tendas de água recém abertas na agricultura mercadorias puras de montanha, esplêndidas abelhas e ainda não regressei do verão, e dessa viagem entre as algas e a menta ao coração maior da melancia, até a pele das pernas, até a luz dos corpos mais incitantes. Ainda vou pelo verão como um peixe pelo rio, não termina, dá voltas, muda-se de terra a lua, muda de sol, de água, minha razão nadando no verão sem roupa no frescor e não termina, segue, não termina o verão redondo, o rio puro, o transparente anel do sol e da terra.
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o grande verão, Pablo Neruda (1961)
parte 3
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13ellav · 6 months ago
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I Encontro de Fortalecimento Comunitário | Serra Grande | Uruçuca | Bahia | 2023 1. Cacique Ramon Tupinambá, Liderança Indígena de Olivença/BA
2. Joselita Machado, Dona jô, Ativista da Justiça Social e Líder Comunitária de Serra Grande/BA
3. Nádia Akawã, Liderança Indígena de Olivença/BA
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amamaia · 3 years ago
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Continuo indo à praia e gostando de sangue
2021 pra mim é ano-quimera e quanto mais o Verão se aproxima, mais vejo o quanto assim tem sido, mutatis mutantis, não só pelo extremo Movimento na poesia do céu mas também pela velocidade de percepções dessas realidades sobrepostas e por vezes distópicas do pós-apocalipse que chamamos de cotidiano.
Daí que dia desses era Outono e tava um frio miserê em Serra Grande e hoje é Primavera e tá desaguando toda a água do mundo e ainda uso meias de lã mas anteontem fez um Sol brilhante como o coração que se abre à esperança.
Tenho muito o que escrever mas não vou comentar obviedades pautadas por aí pois desde que Júpiter voltou a olhar diretamente para o futuro, minha matemática não desliga. Já entendi que há certas palavras-formas-fechaduras que sempre me acompanharam e só esperavam o palco certo, o ponto certo, a hora certa do desenrolar em fios impartíveis que me lembram das pontas que nunca estiveram soltas, na verdade.
Não há padrões em pessoas mas há saudades familiares. Caleidoscópio. Teatro. Espiral. Vertigem. Artaud. Fronteira. Sede.
Continuo indo à praia e gostando de sangue. E cansei de dar qualquer explicação sobre minhas escolhas. Quem quer achar, já deve saber o que fazer. Se não sabe, não é pra ser. Ao menos não nesse Agora.
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geddy-leesbian · 2 months ago
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Tinyserratober day 8
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d4rkvoid · 2 months ago
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Paranapiacaba, Santo André - SP. Brasil.
02/11/2024
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resident-reblog · 8 months ago
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Look me in the eyes and tell me this isn't Serennedy-coded
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sorens2015 · 2 months ago
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deep blue sea
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candy-tyrrell · 11 months ago
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Chico Serra flipped his Arrows at Ricard in 83
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djinfurtacor · 7 months ago
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Meninas desejam voar
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Cada linha firmada
expressa o grito
impregnado da vontade de
viver em liberdade.
Quantos significados posso enxergar nessa imagem?
Uma jovem moça firmou as dobraduras que deram vida a este pequeno pássaro. Ela abriu momento no tempo-espaço e o entregou em minhas mãos depois de tudo que ouvimos e construímos em uma roda que fez confluir no mesmo ambiente histórias nossas, tão semelhantes e dolorosas e aprendizados necessários e fundantes para seguir nos dias mais seguras pois quando tomamos consciência de nossos direitos, da luta de nossas mais velhas ao longo do tempo para nos encaminhar até este ponto na história, também nos tornamos agentes dessa revolução. Movimento ascendente que cresce de dentro pra fora.
Agora carrego comigo o símbolo de algo que a minha mestra me ensinou no início dessa jovem caminhada:
Toda vez que mulheres se encontram e se conectam, um fenômeno de cura começa a acontecer. Somos como árvores organizando a vida dentro de um ecossistema.
Ao mesmo tempo que grita em minha retina a certeza de outro ensinamento:
A luta pela liberdade é uma causa coletiva. Só seremos livres quando todas as gaiolas deixarem de existir, quando todas as asas se articularem para alçar voo.
Sigo fincando os passos no caminho e ouvindo o sussurro palpável dos ensinamentos da mais velha que me guia toda vez que me deparo com a verdade.
Revérbero de um momento importante para jovens mulheres e moças do território de Serra Grande. Uma formação para o Grupo das Meninas: Vivências Femininas, que reuniu jovens do território com o intuito de disseminar informações e gerar aprendizados sobre os direitos das mulheres e meninas na sociedade brasileira.
Ao longo de três encontros, aconteceram rodas com a presença de mulheres ativas na luta da causa das mulheres, e/ou no inicio de sua caminhada, para partilhar conhecimentos e aprofundar os temas escolhidos.
18.05.2024 no Barracão de Seu Lito Bairro Novo, rua Beira Rio Serra Grande, Uruçuca, Sul da Bahia
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lobamariane · 3 years ago
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fazer pra saber
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relato • acontecimento • 01.02.2022 • terça-feira de marte • novilúnio em aquário • lunação aquário-peixes 
Fizemos o caminho mais longo até a Theia Acesa, a primeira de seu nome, tão desejada mesmo quando não sabíamos nada sobre ela. Movida sim pelas urgências desse agora mas também pela saudade dos momentos de partilha entre mulheres, grande tesouro que vi Amanda encontrar, é que me coloquei em movimento e caminhei até a noite de 25 de janeiro de 2022.
Foi um caminho longo até entender (ou apenas começar a compreender) a chave que abre a carta enviada às mulheres notórias, convidadas para o evento. Perder o medo de ser real, pra mim, envolve o reajuste de foco da nerdice e o desapego de afetos vazios em capas de revista e sites bonitos.
E dessa vez tinha algo mais, um espetáculo inteiro, um altar a ser construído. E talvez seja essa a maior revolução da Theia, desde a sua primeira manifestação, em 2018. Havia muito o que desaguar naquelas conversas longas, mas não havia o teatro pra unir as potências de tantas águas num encontro único e que não se repete. O rio é uma "água que não volta", como disse Bethânia em alguma canção, e Amanda já tinha me contado que o solo do teatro é água.
Ver o pátio da Casa Anansi tão cheio de mulheres era uma novidade. Depois de dois anos de pandemia, me sinto mesmo reaprendendo a entrar em contato com o mundo externo para além das virtualidades. Não fui tão bem sucedida nessa interação, apenas no final troquei abraços e palavras com algumas das convidadas. Queria muito o Altar, não com ansiedade paralisante, mas com concentração profunda, queria fazer pra saber.
O que viam as convidadas nos espelhos que subiam até a casa do sonho? Eu via o mundo lá fora se fechando enquanto o Barco Alado abria portais protegidos pela Medusa que desenhava a Medusa na noite escura.
Fui buscar minha carteira e encontrei Amanda no corredor com seu baú. Sorri como quem via tudo brilhar e segui para resgatar Zeddy. 
Duas moças me assistiram, para além de Larissa que me aguardava virar Luiza e Jonatas que estava na sua estação. As duas moças me olhavam com atenção, queriam saber e busquei puxar cada uma o mais perto possível porque eu também queria que elas soubessem, que aquilo não podia ser um segredo, tinha que reverberar.
Zeddy foi embora, as duas moças desceram para o tapete vermelho enquanto eu e Larissa subimos para o muro-sofá-branco. Antes dali apenas uma conversa rápida entre nós foi ajuste de combinados, nem todos seguidos até o final. Ainda assim, me diverti trocando palavras e olhares e rascunhos de toques e dança com Larissa. E esse é outro ponto sobre essa noite. Senti que um fio novo reforçava o laço entre as aprendizes de demonauta do Barco Alado. Não vi mas ouvi um ou dois sorrisos das moças que assistiam.
Depois de descer do sofá voltamos para a varanda e para a noite advento festa de bruxas. Arthur veio explicar as mudanças no roteiro, Jacquelline apareceu para informar os dois grupos que aguardavam a cena do Abacateiro. Não senti quebra de fluxo, mesmo na espera. Tudo estava acontecendo, eu ouvia a casa falar por todas as bocas.
Subimos todas pra encontrar Celeste. Me surpreendi com o vazio de elementos, revi Celeste como quem reencontra alguém realmente marcante então mesmo sem nada ali eu a via andar por cima de cacos fazendo a porcelana tilintar. 
E nenhum filme de bruxas conseguiria reproduzir o acendimento total da fogueira na plenária após a mostra caótica. Indo direto ao ponto, como pedia a lua escorpiana, vi Amanda alcançar as convidadas tão rapidamente. Aquela foi a prova de que toda mulher sabe do que estamos falando, o que estamos fazendo é mostrar as fogueiras que elas já sentem, em queimadura ou calor.
Mesmo tão diferente de tudo o que veio antes, consegui sentir aquela sensação familiar de Theia, de mulheres completamente diferentes conversando sobre, hoje nós sabemos, suas interseções incendiárias. Era impossível imaginar algo como o que aconteceu. A gente precisava fazer pra saber.
{nos olhos encantados de Izabella, fios de serpentes e o fogo aceso ao centro}
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fubukii1 · 9 months ago
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maerucci · 8 months ago
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frenchcurious · 2 years ago
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Chico Serra - Arrows A6 Ford Cosworth DFV 3.0 V8 - Grand Prix de France - Paul Ricard 1983. - source F1 Old and New.
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amamaia · 3 years ago
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Um ano dançando quimeras urdidas no Caos
Uma volta ao redor do curativo Sol serragrandense nesse dia 18 de setembro. O lugar que vi em sonhos de mapas e ouvi de volta. Fé é Coragem.
Faz um tempo bom, quando ainda vivia em minha amada Praia do Forte, compreendi duas coisas sobre minha escolha afetiva de lugares. Amo primeiro pelo Céu e pelos cheiros.
Nuvens, estrelas, mato, chuva na terra, brilho do mar, cheiro do mar, perfume de cachoeira, relva, vôo de pássaros, fragrância de sons, beijo dos verdes, azuis, carmesins, turquesas, dourados, rosados, laranjas, mel de flores soberanas, pedras cantantes, vento que sopra histórias. Memórias infinitas marcadas no Tempo. Crias do Eterno Agora.
Tem tudo aqui. Serra Grande é o Sim tão imenso que eu nem sabia ser possível encontrar. Gira, gira, gira infinita que sempre é e nunca termina.
Soube que quando durmo para esse lado, chamo a Fonte de Mãe. E eu já fiz tantas canções desde que meu coração foi cuidado, arado e alimentado nessa mira-tesouro que meu olho esquerdo alcança antes mesmo da razão.
Destino. Serra Grande. Amor + Liberdade. Onde a Incessante me diz das costuras, dos brilhos, do remelexo, do riscado, dos encontros, da poesia escancarada nos Mistérios.
Perdi-me pra ver. Entreguei-me ao sonho dos sonhos. Senti Magia jorrar dentro pela primeira de muitas vezes, infindas voltas, ondas, vibrações.
Laços e fios.
Um ano dançando quimeras urdidas no Caos.
Sigo assim, edificando o Fluxo. É Amor Verdadeiro sim. É Sim.
~ e me sei muito bem que não estou só. A maior aventura é essa.
.xxx.
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