#a trincar as unhas
Explore tagged Tumblr posts
Text
Este olhar de mil jardas representa bem este jogo
1 note
·
View note
Text
OBEDIÊNCIA
Obediência - substantivo feminino. 1. Ato ou efeito de obedecer. 2. Condição ou qualidade de obediente.
Depois de alguns dias de ambientação, Wuldor já estava começando a entender como todos se relacionavam dentro daquela estranha casa. Conheceu, completamente contra a sua vontade, mais alguns dos habitantes do lugar. Além de Ta-Dah, B.A., Fancy, Acid e o tal Botânico, descobriu que mais três criaturas bizarras viviam ali – uma pessoa que ele não conseguira decifrar o gênero chamada Gold Chamber; uma criatura cinzenta e também de gênero indecifrável chamada de Ozma; e uma mulher rude e completamente sem modos chamada de S-Me.
Claro, Alala continuava com eles na casa, porém passava a maior parte do tempo com Fancy, fazendo sabe-se-lá o que (não que Wuldor se interessasse pelo paradeiro e pela rotina da garota de verdade).
“Ei, babaca.” A mulher chamada S-Me, pegou Wuldor pelo ombro. Sua pele escura e unhas pintadas de vermelho eram um imenso contraste com toda a brancura que definia Wuldor (tanto na pele quanto nas roupas).
Wuldor continuou seguindo, desvencilhando-se de S-Me, sem olhar para ela. Ele já estava sendo obrigado a ficar ali, não precisava se relacionar com essas estranhas pessoas e seus nomes estúpidos.
“Você vai me ouvir sim, branco azedo!” Dessa vez ela gritou e a casa toda tremeu. Wuldor desequilibrou-se em sua constante flutuação e bateu contra a parede, caindo no chão. “Viu, branquelo. Aqui você ouve quando chamam você, especialmente se for eu, porque você não vai querer me ouvir gritando no seu ouvido.” S-Me caminhou até Wuldor e o puxou do chão pela gola de seu casaco. “É hora do treinamento. O Botinho me pediu para vir catar você para vir treinar. Não é uma pergunta, eu estou mandandovocê vir. Sem opção de recusa.”
Wuldor não respondeu, soltou-se da mão de S-Me e a encarou, tentando forçar um contato visual que fizesse a mulher desistir dele. Ela tinha um cabelo enorme que se parecia muito com uma juba de um leão. Talvez fosse uma maneira de intimidar as pessoas com sua aparência, Wuldor não sabia precisar isso. Ele percebeu que ela continuava parada na frente dele, ambas as mãos na cintura e uma expressão que Wuldor conseguiu ler como “extrema raiva”. Bem, se ela queria enfrentá-lo em uma luta, ele teria um enorme prazer em destruí-la.
Chegaram até o local de treino, uma quadra coberta enorme que muito se assemelhava à sala do Botânico em seu tamanho. Bem no meio da quadra, Ta-Dah estava fazendo seu show de ilusões com direito a uma criatura gigante mastigando um prédio. B.A. estava sentado em uma cadeira, atirando flechas amareladas em um alvo que estava posto bem a sua frente – o deslumbre era que ele acertava cada uma das flechas no meio do alvo, mesmo sendo cego e a maior surpresa era que as flechas desapareciam no ar, como se nunca tivessem existido. Num outro ponto, Wuldor pôde avistar Alala sendo atingida por coisas que ACID atirava contra ela; cada um dos objetos voltava contra ACID com a mesma força, enquanto Alala ficava se protegendo com as mãos sobre o rosto.
“Que bom que você veio, panaca.” Wuldor reconheceu a voz de Fancy, que lhe deu um empurrão para que ele entrasse na quadra. Todos pararam as suas respectivas atividades e olharam para Wuldor que, pela primeira vez na vida, sentiu-se incomodado e, até mesmo envergonhado. Emoções humanas demais para que ele digerisse com facilidade.
“Vamos rotacionar as atividades. Ta-Dah você e Karma podem verificar se suas habilidades se complementam, como é a primeira vez de Karma no campo de treino aberto, seja gentil, Ta-Dah.” ACID ordenou e Ta-Dah prestou uma continência. “Ozma você e B.A. podem começar o treinamento padrão de vocês e Gold Chamber... fique com eles, porque um dos dois pode sair ferido nessa brincadeira.”
Ozma apareceu, brotando do chão e tomando sua forma humanoide estranha, sem rosto. B.A. flutuou para fora de sua cadeira, ainda sentado, mas agora sobre o ar. Gold Chamber sentou-se na cadeira previamente ocupada por B.A. e cruzou as pernas, enquanto lia uma revista em uma língua que Wuldor não conseguia identificar.
Gold Chamber não tinha cabelo algum na cabeça e tampouco tinha sobrancelhas, a pele era levemente morena, lábios grossos pintados de preto e usava roupas estranhas que poderiam ser calças ou uma saia (ou uma mistura dos dois), combinadas com uma camisa de botão cor de rosa e gravata borboleta azul. Ela tinha unhas curtas pintadas uma de cada cor, mas Wuldor ainda não conseguia precisar seu gênero por não ter seios proeminentes. Ao contrário de S-Me, ela não usava joias e nem mesmo brincos. Talvez fosse uma mulher, dado que tinha roupas espalhafatosas demais para os padrões de normalidade de humanos do gênero masculino.
“Meu pudinzinho, eu vou precisar falar com o Boto, então você e S-Me vão ter que cuidar do nosso garoto problema, OK?” Fancy abraçou e deu um beijo no rosto de ACID, antes de passar novamente por Wuldor. “Você, garoto problemático, cuide-se. S-Me e ACID não vão pegar leve com você.”
Não que Wuldor se importasse com isso. Ele era invencível, no final das contas. Ao menos era isso que pensava.
Wuldor, no entanto, se surpreendeu ao ver que Ozma se desfazia e retomava a forma de várias coisas que ele não conseguia decifrar, enquanto B.A. a atacava incessantemente com flechas de energia amarelada, que voavam sempre para o ponto em que Ozma estava. Ainda que a criatura conseguisse se evadir dos ataques de B.A., ele sempre parecia descobrir onde ela surgiria em seguida. Com um estardalhaço, ela começou a fazer várias pontas de lança aparecerem pelas paredes, estalando o reboco e fazendo a poeira levantar-se no ar. B.A. também conseguia movimentar-se rapidamente flutuando de um lado para o outro, até que uma das pontas passou muito perto do seu rosto, fazendo os óculos escuros que sempre usava caírem.
“Ozma. Isso é sacanagem. Eu gosto desses óculos.”
“Desculpa.” A voz de Ozma era estranha e distante, como se ela não estivesse realmente ali.
“Nah, tudo bem, acho que não quebrou, não ouvi trincar. Só uma pausa para eu pegar os óculos.” B.A. pousou no chão e foi batendo o pé até finalmente olhar para o lado oposto e seguir até os óculos escuros. Wuldor finalmente notou que B.A. não estava com os olhos abertos, claro, pelo visto não usava a visão para nada. “Não trincou. OK. Goldie, você pode ficar com meus óculos?”
“Claro, Bee.” Gold Chamber começou a estalar os dedos de uma das mãos até o óculos chegar lá. “Pronto, seguro comigo, querido.”
“Valeu, Goldie.”
Com isso os dois voltaram para suas atividades, de maneira vertiginosa.
“Olha, eu acho que eu devia limpar o chão com a cara desse branquelo.” S-Me resmungou.
“Faça as honras da casa, S-Me.” ACID falou e bateu palmas, atraindo a atenção de Wuldor.
Logo um ruído alto tomou o lugar, a onda sonora era tão forte que derrubou Wuldor no chão. A mulher pisou na perna de Wuldor afundando o salto ali; Wuldor não sentiu dor no primeiro momento, mas quando ela começou a cantarolar, foi como se vários alfinetes acertassem ele ao mesmo tempo, várias e várias vezes. Uma agonia torturante que fez com que Wuldor crispasse com a dor que começava a sentir a cada repetição das agulhadas. Wuldor concentrou-se no salto da mulher até congelá-lo, quebrando a peça e fazendo S-Me cambalear, caindo no chão, sentada. Wuldor moveu-se rapidamente para ficar de pé, mas sentiu algo o puxar para baixo: era uma corrente sendo controlada por ACID que o pegou e o amarrou ao chão.
“Primeira lição de hoje: cooperação. Quando você tem uma equipe, você pode confiar que essa equipe vai te apoiar durante uma luta.” ACID falou e num estalar de dedos fez um novo salto para o sapato de S-Me.
“Sempre tão atencioso, ACID.” S-Me sorriu.
“Segunda lição: aprenda como as habilidades das pessoas que estão com você podem amplificar as suas. Pode olhar para os seus braços, Wuldor.”
Wuldor fechou o cenho, sem entender do que ACID estava falando. Logo viu que estava mesmo com milhares de agulhas enfiadas por todo o corpo e a dor continuava enquanto S-Me cantarolava.
“A voz de S-Me, até mesmo num tom aceitável como esse, é uma arma letal. Com o auxílio de minha habilidade de manipulação de metais, ela consegue torturar até pessoas com limiares de dor em muito superior ao de humanos normais. Que é justamente o seu caso.”
“Eu vou... Eu vou...” Wuldor murmurou.
“Tente. Tente qualquer coisa.” ACID crispou.
Wuldor congelou todos os metais e os expulsou para longe. Ouviu uma sequência de reclamações. Virou e viu que tinha atingido algumas pessoas: Ta-Dah começou a xingar em japonês, B.A. estava apontando uma flecha para ele, Karma estava escondida atrás de Gold Chamber que estalava os dedos, liberando uma onda dourada por todo o espaço.
“¡Chingado!” Gold Chamber gritou “Dígale a ese pendejo que pare. No es que todos aquí sean Ozma.” Continuou resmungando em espanhol, enquanto agitava as mãos para fazer a onda dourada passar por todos.
A tal onda fez com que todos que tinham sofrido danos por conta das agulhas tivessem a pele reparada. Gold Chamber estalou os dedos mais uma vez e levantou-se da cadeira em que estava sentada para continuar agitando as mãos para que tudo mais fosse retornando ao lugar lentamente.
“Goldie, acho que tem alguma coisa no meu rosto.” B.A. sussurrou e fez um barulho de reclamação quando Gold Chamber puxou uma agulha do rosto dele.
“Amado.” Gold Chamber foi até B.A. e o beijou no rosto, o que fez o sangue estancar. “Espero que isso não se repita.”
ACID acenou com a cabeça para Gold Chamber.
“Vou fazer um muro para evitar que isso, Goldie.” ACID respondeu e fez uma enorme parede metálica se formar, dividindo o espaço.
“Se mexer com a minha namorada de novo eu vou gritar até seu ouvido pular para fora da sua cabeça!” S-Me grunhiu.
Wuldor grunhiu entre os dentes e lançou uma forma pontiaguda de gelo contra ACID, que a cortou com uma lâmina que atravessou o ar rapidamente. Começaram a desferir golpes um contra o outro enquanto S-Me dava a volta e parou justamente atrás de Wuldor.
“Ajoelhe-se.” Ela murmurou no ouvido de Wuldor que caiu de joelhos no chão, gritando de dor. “Você acha mesmo que está lutando de igual para igual com a gente? Qual o seu treinamento? O que você sabe fazer?”
Wuldor começou a gemer, segurando o próprio peito. Urrava de dor, tanto pelas agulhas quanto pela voz de S-Me.
“Eu passei anos sem poder dizer uma palavra, hoje consigo controlar meu poder. Você se acha o todo poderoso? Eu causo dor, quanta dor eu quiser, só por falar. O que você pode fazer, Wuldor? Chore, agora.”
Wuldor caiu no chão, urrando de dor, enquanto ACID o prendia no chão.
“Última lição do dia: saiba quando foi derrotado. E finalizamos por hoje.” ACID falou e deu as costas para Wuldor que continuava sentindo as dores de sua recém descoberta humanidade.
4 notes
·
View notes
Text
Megera - Turno GP - 10
[center][img]https://66.media.tumblr.com/3e297df1c40988a9df72d304ac6bcae9/9055c314e24e2d4a-da/s1280x1920/26698bc85697554301c3723fc5df0751d91aa083.gifv[/img][img]https://66.media.tumblr.com/b3d720c1f65dd21b82a3bc8b2b5e85bd/9055c314e24e2d4a-1a/s1280x1920/9b48aff5857c6b4d35b2333942512ae53f85494f.png[/img] [img]https://66.media.tumblr.com/59c0d65dfd756614411c8220b4d94e16/9055c314e24e2d4a-e8/s500x750/2bf4892d8f7af706e3494d16a8a5a9a93cbef4df.png[/img] [small][color=#aaaaaa][color=#4d0504]⌜ [b]INTERAÇÃO:[/b][/color] [i]kiara archetti[/i] ⌟ [color=#4d0504]⌜[b]LOCALIZAÇÃO:[/b][/color] [i]sala de arqueologia {subsolo}[/i] ⌟ [color=#4d0504]⌜ [b]SAÚDE:[/b][/color] [i]ótima[/i] ⌟ [color=#4d0504]⌜ [b]HUMOR:[/b][/color] [i]bélica[/i] ⌟[/color][/small]
[small][small][color=#aaaaaa][i]original [color=#4d0504][b][u]design[/u][/b][/color][/i] —— por sally[/color][/small][/small] [img]https://66.media.tumblr.com/cd74f5831a09ffe92d6e35146edbc96b/9055c314e24e2d4a-2e/s500x750/7396ec252b8e1cdcc7378486721766ae5d2851ee.png[/img]
[justify][color=#ffffff]___________________[/color][color=#aaaaaa][big][big]M[/big][/big]egera não precisaria de um chamado duplo para acatar qualquer ordem envolvendo ascender ao mundo mortal, nada jamais será mais importante do que ter consentimento para elevar-se. Zeus definitivamente não ficará satisfeito, todavia não se importa ou menos sente receio do que o deus maior fará como punição ao ver a proporção dos ataques ordenados por Hades, e assim, a Erínia se delicia com a tarefa. Azul se responsabilizará de conseguir a alma de Dimitri Volkov, é seu dever ceifar a vida do peregrino, o trato foi feito, e será cumprido, o deus da morte devolverá Lyov Volkov ao mundo em troca de seu irmão. Passara meses tolerando o pulso de Tisífone pressionando seu cérebro e o de Alecto, não poderiam sequer ousar tocar no peregrino, caso o fizessem seriam castigadas severamente por seu rei. Mas os delitos de Lyov… seriam prazerosos de penalizar, recorda-se com veemência de sua irmã mais velha colocar rédeas em si e na caçula, Alecto brandou ser seu direito afligir o mortal por suas transgressões morais junto ao [i]irmão[/i], Megera esbravejou junto, de nada adiantou, Tisífone manteve-se irredutível uma vez que o pacto para ser concluído deveria assegurar total e completa segurança do outro enquanto nos domínios do Mundo Inferior. Então conteve-se esperando pelo momento de por as garras em Dimitri, esse, cujos crimes serão capazes de causar um deleite jamais imaginado e sua sede por sangue será saciada.
[color=#ffffff]___________________[/color]Seu rancor acumula-se venenoso e corrosivo, precisa buscar suas próprias travas assim que os pés descalços sentem a cerâmica gelada do Instituto Damascus. [i]“Não é seu dever rastrear Dimitri”[/i]. Repetiu diversas e diversas vezes, mesmo assim os olhos verdes como esmeraldas percorreram cada minúsculo espaço, ansiando por cruzarem com a figura do russo. Nem mesmo Hades seria hábil o suficiente para imaginar o quanto a deusa deseja rasgar a garganta do homem, de caso contrário não haveria permitido a participação da mais volátil das Erínias ou mesmo confiado nela uma missão particular. Deve procurar por Kiara Archetti e garantir que a peregrina esteja o mais longe possível da província de Damascus na manhã seguinte, é seu trabalho certificar que a arqueóloga não descubra a entrada para o Reino Subterrâneo, seria um problema, e será sua culpa caso os objetivos da mortal se concretizem. Sua atenção volta a ser fisgada para sua obrigação, o coração martela com força entre suas costelas, não pode contrariar Hades, não agora, não quando estão tão perto de conseguir a liberdade das amarras de Zeus. Os braços se abrem, liberando as asas douradas, a pele surge entre as penas, as [url=https://i.pinimg.com/564x/d7/43/0b/d7430bcf71321f0e84d17269e990a106.jpg][color=#4d0504]mãos[/color][/url] possuem garras poderosas e reluzentes, motivos para muitos em um tempo longínquo já terem tido a audácia de entrarem em uma missão suicida com o intuito de arrancá-las em busca de ouro e espólio para afirmar terem ferido uma divindade do submundo em nome do deus dos raios.
[color=#ffffff]___________________[/color]Adentra a instituição de forma que é capaz de a violar apenas por estar ali, sente os olhos de terceiros caindo em si sem nenhuma graça, um sorriso bélico surge em sua expressão, dentes brancos à mostra como presas afiadas prontas para afundarem na carne. Ainda que haja vontade de o fazer, prossegue em busca de seu encargo até o encontrar em uma sala distante, no andar mais inferior daquele prédio, sob a terra. Constatar tal fato a faz trincar o maxilar, o semblante caótico se transforma em ódio mordaz e cego, as unhas se arrastam pela parede conforme avança em direção à peregrina, cercando-a e medindo o local ao mesmo tempo. Há apenas uma porta, e para escapar por ela, Kiara precisará passar por Megera, e para isso acontecer, a Erínia garantirá que o medo se instale de forma que na manhã seguinte receba as flores de Perséfone como glorificação por seu trabalho. Sabe o suficiente a respeito da Archetti para ter a certeza de que haverá luta, a violência não será um trunfo apenas seu. [i]“Desse modo será mais divertido”[/i]. O pensamento a faz soltar um risinho debochado, no próximo segundo está perto o suficiente para conseguir arranhar o rosto da mulher com a garra, neste instante ela decide que primeiro se divertirá com a caça. Avança com brutalidade, uma de suas mãos se fecha ao redor do rosto da outra, então a força até ouvir o baque das costas contra a parede, há força o bastante no gesto para ouvir o ranger do impacto, mas não há tempo para pequenos agrados.
[color=#ffffff]___________________[/color][color=#4d0504]— Seu pai teve um destino gentil nos Campos Elíseos, descobriremos se terá a mesma sorte.[/color] — Estender-se até a essência de Kiara significa fazer aflorar toda a perturbação e dor encontrada sem demonstrar nenhuma cautela ao retalhar as emoções negativas e as espalhar da forma mais cruel que consegue.[/color][/justify][center][img]https://66.media.tumblr.com/a50cc1023e70b156aba22c070907de0c/9055c314e24e2d4a-a5/s1280x1920/269fb12ceaa2ddd906aba63e4be2c1f1c1c3a0e4.png[/img][/center]
1 note
·
View note
Text
Intencións, de Manuel Antonio
INTENCIÓNS.
Encheremos as velas
c´a luz náufraga da madrugada
Pendurando en dous puntos cardinaes
a randeeira esguía
d’ o pailebote branco.
C’ as suas mans loiras
acenan mil adeuses as estrelas.
Inventaremos frustradas descubertas
a barlovento d’ os horizontes
pra acelerar os abolidos corazóns
d’ os nosos veleiros defraudados.
Halaremos polo chicote
d’ un meridián innumerado
N’ a illa anónima
de cada singladura
esculcaremos o remorso d' a cidade
Ela noitamula desfollará
como unha margarida prostibularia
a Rosa d' os Ventos d' o noso corazón.
Encadearemos adeuses d’ escuma
pra tódalas prayas perdidas
Xuntaremos cuardernos en branco
d' a novela errante d' o vento
Pescaremos n' a rede d' os atlas
ronseles de Simbad
E cazaremos a vela
sobre o torso rebelde d' as tormentas
pra trincar a escota d’ unha ilusión.
(Pintura de Jeremy Mayes)
1 note
·
View note
Photo
|| CONTOS DE ISAMUR || A FORÇA DA MINORIA || PT.1
Este conto começa como qualquer outro que você conhece, dentro de uma taverna aconchegante no meio de uma noite calma até demais. A fachada deste estabelecimentos fora remendado tantas vezes que o dono, um homem velho com somente uma perna, perdeu a conta. Farpas saiam para fora e placas de madeira brigavam por espaço. Em cima do aro de madeira, um letreiro podia ser visto. Um letreiro esculpido a mão por uma das crianças do vilarejo. Lia-se Berna, afinal de contas crianças esfomeadas comem até mesmo letras. O vento frio que assobiava de dentro da grandiosa Floresta Central serpenteava pelos becos e casas da pequena vila, agora totalmente destruída por eventos do passado. Casas de pedra, madeira e palha encontravam-se em ruína. Sem nenhuma maldita luz, exceto aquelas de dentro da fortaleza ou da taverna. Uma mulher de cabelos negros como a noite, os quais a permitiam esconder-se tão facilmente, tocava em uma cicatriz disposta em seu ombro e pensava consigo mesma o que poderia ter acontecido. Não fazia nem mesmo uma semana que sairá para auxiliar um fazendeiro a lidar contra um grupo de ladrões. Aceitou o fato que o único lugar que poderia ir era a taverna no final da rua. “Vamos, Risada!”. Sua voz, que antes estava em um constante estado de calmaria, agora mostrava sinais concretos de apreensão. “Temos que descobrir o que está acontecendo!” Ao seu lado, uma besta lupina de proporções gigantescas caminhava com as garras para fora enquanto bufava. Algumas partes de seu pelo haviam sido cortadas e davam espaço a cicatrizes maiores que a de sua dona. Os músculos, o tempo todo tencionados, mostravam o poderio da mãe natureza e o quão selvagem ela é. Porém, amigável com sua dona e companheira. Tentando esgueirar-se da melhor maneira possível, a mulher começou a abrir caminho pela vila que viveu sua vida toda. Memórias foram transformada em ruínas por alguma coisa, mas o momento para liberar fúria não era este. Tocou no símbolo de sua família que fora queimado no couro da armadura e ganhou a força para continuar. Começou a ouvir som de uma casa próxima sendo revirada por alguma coisa. Somente grunhido e reclamações podiam ser ouvidas. Seu olhar encontrou com a de Risada e a grandiosa loba acenou com a cabeça e começou a circundar o local, estavam acostumadas com a estratégia de batalha. “Humanos estúpidos! Estão sempre escondendo suas coisas brilhantes!”. A voz que vinha de dentro da casa era esganiçada e irritante, quase como a de uma criança que não para de reclamar. “Precisamos achar coisas que brilham e rápido, estão entendendo?!” Essa frase fora seguida por uma série de confirmações, talvez três ou quatro. Apesar de incrivelmente similares, com um ouvido treinado, era possível distinguir cada uma delas. A mulher não deu tempo para que a conversa continuasse, realizou um assobio alto e ouviu sua fiel companheira pulando por uma das janelas de madeira enquanto rolava pela frágil porta que facilmente transformou-se em estilhaços. O cheiro de sangue e sujeira circundava todo o local, a mulher precisou rapidamente tapar as narinas com o seu cachecol verde. Ainda assim, a companheira animal penetrava seus dentes afiados no pescoço das criaturinha humanóide enquanto a mulher puxava de sua cintura duas pequenas bestas e acertava outros dois. Um deles, porém, teve o ímpeto para conseguir puxar uma pequena adaga e tentar realizar um corte próximo às costelas da mulher, a qual facilmente jogou-se contra a parede mais próxima desviando do ataque. “Humana estúpida! Gulk fará você se arrepender de atacá-lo!”. Neste momento, enquanto a fraca luz do luar iluminava parcialmente seu rosto, fora possível notar do que se tratava. Uma criatura de pele acinzentada, olhos completamente amarelos e sem íris e trajando pedaços do que antigamente deveria ter sido uma armadura de couro. Era minúsculo, mas tinha dentes protuberantes e dedos alongados com unhas tão pontudas quanto uma agulha. “Gulk mostrará seu valor! Pela glória do rei!” Ao dizer isso, quase como se uma pulsão de energia passasse pelo corpo dos outros humanóides, todos começaram a revidar. Um deles, aquele que estava na boca de Risada, arranhou o máximo que pode o olho da pobre loba até que se libertasse. Enquanto isso, os outros dois, quebraram os virotes e pularam enquanto seguravam-se no pêlo grosso e cinza. A loba, perdendo a noção do espaço em sua volta, acabou sendo guiada contra uma mesa. Ao cair no chão junto com as outras duas criaturinhas feridas, sentiu uma adaga acertar uma de suas patas dianteiras. Um uivo de dor ecoou pela noite, enquanto a criatura acinzentada botava a mão na ferida feita pelos dentes de Risada. Levantava sua mão e agradecia ao seu rei por ter lhe dado a força necessária para aguentar todas essas provações. Mal ele sabia que não deveria ter feito isso. A mulher levantou uma de suas bestas e mirou outro virote certeiro bem na cabeça da criatura que sentiu a ponta de madeira perfurar sua garganta e começou a afogar-se em seu próprio sangue. Usando os poucos momentos que tinha, aproveitou para rolar próximo de sua fiel companheira e atirou com sua segunda besta bem no peito de um dos humanóides que estava no chão. Ouviu o som de metal contra a madeira e ficou feliz por ter decidido mover-se, pois Gulk realizou uma investida que a teria acertado em cheio. “Humana, humana! Trégua!”. Gritou Gulk ao perceber que dois de seus aliados estavam mortos e que um deles estava falhando em desviar de uma mordida feita pela loba gigantesca. O silêncio voltou a reinar logo após o último humanóide ser jogado em uma área não iluminada do quarto. Apesar de estar com uma de suas quatro patas mancando, as feições ameaçadoras e banhadas de sangue, facilmente fez Gulk recuar alguns passos para trás enquanto levantava suas mãos e deixava sua adaga cair no chão. Risada ficou ao lado da mulher, a qual botou um virote e apontou na direção do pequenino. “Diga-me, por que não deveria matá-lo neste exato momento? Qual o motivo que te faz tão valioso ao ponto de ignorar o fato que estava tramando agora pouco?”. Podia ver o medo de Gulk em suas mãos trêmulas e na tensão que o obrigava a trincar seus dentes. Sabia que estava tentando ganhar tempo e que na primeira oportunidade iria correr para a escuridão da noite. No entanto, tinha a noção de outra coisa que Gulk não sabia. Estava sentindo o leve cheiro de lírios brancos em meio aquele furacão de odores. “O que você me diz?” “H-Humana…”. Antes mesmo de finalizar a frase, virou-se e começou a correr em direção da porta. Quando passou pelo aro de madeira e notou que não corriam atrás dele, abriu um sorriso. “Jamais acabarão com, O Terrível, Gulk!” A mulher simplesmente assobiou enquanto acariciava Risada. O som ecoou e chegou nos ouvidos de alguém. Alguém que estava ali o tempo todo vendo o que sua velha amiga estava fazendo naquela noite fria. Surgindo no meio da rua, quase como se realidade fosse uma capa que lhe permitisse esconder-se, um velho homem de aparência cansada tornou-se visível bem em frente ao surpreso humanóide. Empunhava uma espada curta e com ela realizou um corte poderoso no meio do peito de Gulk que começou a sangrar até morrer. No entanto, antes disso acontecer ouviu uma frase. “Terrível mesmo, sabia disso? Daqueles de sua raça, você sem dúvida é o pior de todos. Onde já se viu sair correndo pela rua desse jeito?!”. O som da fivela de couro em sua cintura abraçando a espada curta com um movimento rápido ecoou na mente do humanóide. “Lilianna, desde quando se fazem inimigos tão terrivelmente fracos como este?” “Realmente, não faço ideia. Só sei que você chama atenção demais, sabia que você estava próximo faz tempo!” A mulher sorriu e disse as últimas palavras que Gulk ouvirá antes de morrer, seguido por um longo uivo que demarcava uma vitória.
#conto#tale#fantasy#fiction#fantasia#ficção#leitura#read#rpg#literature#literatura#leia#amoler#ilovereading#autor#contoindependente#escritoramador#escritor
6 notes
·
View notes
Quote
O vício expressivo da boca que me cospe à lona Seria uma irmandade intelectualizada Versos verborrágicos rasgam minha gengiva Anseio tua morte com a Roma que farto-me Os dias eram sextas velando um sábado O exato momento eufórico de São Paulo Da-se em semáforos abertos e eternos Autentificando o tombando expressivo da cidade ao autódromo... Calabouço robusto recriando Edéns Espera-te a gratificação de labuta Sonhar com o consórcio júbilo Próprio e individual ao conjunto esfera cigarra trabalhadora Lúdico bruxo com curas nos bolsos Levara o duplo sexo de Dali Ao soprar a vertigem para outros olhos O mesmo era a plateia atenta a novidade Conjuro Quimeras e seus pais Sob o teor gráfico do dente de Dante Resolveremo-nos em uma rinha de risca unhas Onde quem trincares primeiro serás coadjuvante obsoleto Meus compatriotas anseiam o submundo Transformam-se em receptáculo de simpatias Clamam por Caronte e viagens lunares em mar denso Pena que seus nomes como caloteiros sempre serão lembrados Santa ceia em lua cheia, O vinho seria o sangue do revés O inimigo rebelde fora solvido em cinquenta gramas de estorvo O valor agridoce da bebida era atribuída pelo néctar vencido de anjos Os araras estão em brasa Suas feras deixam arestas Aos gachos que tentam acertar-me, faço balanços E assim, ridicularizo-os em meu escárnio de menino...
A Alquimia Deliberada, Pierrot Ruivo
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#poem#poetry#literature#literatura#Pierrot Ruivo#escárnio#menino#writters on tumblr#poets on tumblr#artists on tumblr#araras#ProjetoCartel#projetoartelivre#projetoautoral#Conhecencia#NovosPoetas#revés#lua cheia#são paulo#sexta#sábado#santa ceia#caronte#éden#jardim#quimera#dali
16 notes
·
View notes
Photo
Olá mermaids hoje o tema é FESTA DE PIJAMAS! Bem todos gostamos de ir dormir a casa dos amigos mas chega uma altura em que fica tudo uma seca e ja ninguem tem ideias. Então eu venho vos dar uma ideias bem divertidas para a festa de pijama.Antes de passar à diversão há algumas coisas a preparar... 1-COMIDA- É muito importante ter comida, porque quando dá aquele desconsolo da noite há que haver algo guloso para trincar: Pipocas,gelado,batatas fritas,gomas,aperitivos,bolos e muitas outras guluseimas 2-DIVERSÃO- Bem há muitas coisas divertidas que podem fazer: -Tirar fotos -Ver filmes de comédia, de romance(de terror podem vos deixar de mau-humor) -Maquilharem se umas as outras -Por a conversa em dia, falem de coisas divertidas e tolas(risos) -Verdade ou Consequência -Karaokê(prepara as tuas músicas preferidas e não importa se não souberem cantar, quanto mais desafinado melhor) ;) -Mímica -Desfile de pijamas -Pintar as unhas -Maquilhagem de olhos vendados -Dançar as vossas músicas preferidas(em cima da cama) -Fazer uma pizza todas juntas -Testes de persolnalidade para se conhecerem melhor -Jogos de tabuleiro ou cartas -Façam partidas(pasta de dentes ou batom na cara, ligar para alguem,ect) 3-COVIDADOS e CONFIRMAÇÕES- o ideal é convidarem entre 2 a 6 pessoas mas o número de convidados fica por vossa conta. Certifiquem se que tem lugar para todos os que vão convidar, se tem comida suficiente e se há atividades suficientes para terem uma festa pijama de arromba! O mais importante é que todos se divirtam!
4 notes
·
View notes
Video
Leia com atenção Flor isso vai te ajudar muito!👇👇👇 . Ainda não sei lidar com a perfeição dessa unha ❤️😍❤️😍 Você tem dificuldades em remover estes tipos de Decoração deixa aí nos comentários que esta semana eu ajudo vocês! Bjs suas lindas❤️@esmalteriasdesucesso . . QUER APRENDER ALONGAMENTO? . Comente "eu quero" 🎁Deixei um presente pra você 👇 . 💅 Você quer se tornar a melhor NAIL DESIGNER da sua região, fidelizar TODAS as clientes e AUMENTAR seu faturamento😉? . Clique no link azul da biografia e acesse os conteúdos VIPS que disponibilizei pra você!! 👇 @esmalteriasdesucesso . La você vai aprender.❇ ✅Como aumentar seu faturamento💸 . ✅Quais os melhores materiais que deve usar . ✅Modelos de alongamentos mais pedidos e badalados . ✅% DESCONTOS ESPECIAIS . ✅Todas as técnicas de alongamentos: sem trincar na curvatura, naturais e sem descolamentos e esses estresses... . ✅+ BÔNUS ESPECIAIS . Para acessar clique aqui @esmalteriasdesucesso . . . . #cursodeunhasdefibradevidro #cursodeunhasdecoradas #cursodeunhasdefibras #cursodeunhaemgel #cursodeunhasemgelrecife #cursodeunhasacrilicas #cursodeunhasgoiania #cursodeunhasdegel #cursodeunhaemcriciuma #cursodeunhasaquele #cursodeunhasemacrilico #cursodeunhasdegelsc #cursodeunhadegel #cursodeunhasonline #cursodeunhasemgel #cursodeunhasdegelcaruaru #cursodeunhasjacarei #cursodeunha #cursodeunhasdefibra #cursodeunhasgel #cursodeunhadefibra #unhasiniciantes #alongamentodeunhastips #alongamentodeunhafibradevidro #unhasdecoradas #unhasdasemana #unhasdegel #manicureiniciantes #manicureiniciante@esmalteriasdesucesso https://www.instagram.com/p/B5AfT3vHAez/?igshid=qn01lcjdpz2z
#cursodeunhasdefibradevidro#cursodeunhasdecoradas#cursodeunhasdefibras#cursodeunhaemgel#cursodeunhasemgelrecife#cursodeunhasacrilicas#cursodeunhasgoiania#cursodeunhasdegel#cursodeunhaemcriciuma#cursodeunhasaquele#cursodeunhasemacrilico#cursodeunhasdegelsc#cursodeunhadegel#cursodeunhasonline#cursodeunhasemgel#cursodeunhasdegelcaruaru#cursodeunhasjacarei#cursodeunha#cursodeunhasdefibra#cursodeunhasgel#cursodeunhadefibra#unhasiniciantes#alongamentodeunhastips#alongamentodeunhafibradevidro#unhasdecoradas#unhasdasemana#unhasdegel#manicureiniciantes#manicureiniciante
0 notes