#a conversação
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fortunaegloria · 11 months ago
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Harrison Ford in The Conversation (1974) dir. Francis Ford Coppola (2/4)
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unspokenmantra · 6 months ago
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consciouschunkofmoss · 2 years ago
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do u speak portuguese???!!!
yeah !! and well. im from brazil so more specifically brazilian portuguese haha
were not quite sure this would be a huge revelation, as i liveblogged some books and talk pretty frequently in portuguese, but i hope thats still a positive kind of surprise !
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learncafe · 1 year ago
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interlagosgrl · 8 months ago
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Eu li o seu cap do Matías e do Enzo e fiquei obcecadaaa. Eu queria pedir pra vc fazer um sobre o Enzo com ciúmes de alguém do elenco, e ele pode ser super fofo e até meio insuportável mas depois consegue se redmir no s3x0
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— aviso: dirty talk, thigh fucking, sexo desprotegido, penetração vaginal, creampie, linguagem imprópria, cigarro, álcool.
— word count: 2,6k.
— nota: agradecimentos à @girlinpiecescardigan pela ideia incrível de fazer o Enzo passar um pouquinho de ciúmes hahah.
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"você sabe que tem que apertar os botões para fazer alguma coisa, não é?" Felipe ria ao seu lado descontroladamente enquanto você tentava jogar uma partida de futebol no videogame que os garotos haviam instalado na sala do apartamento de Matías.
"esses botões são confusos! com qual eu chuto mesmo?" o argentino riu novamente, segurando suas mãos com gentileza enquanto revisava cada um dos comandos com você. Blas, o seu adversário, não tinha a mesma paciência e aproveitava a sua dificuldade para golear o seu time.
"chica, você é horrível nisso." Pipe concluiu, dando tapinhas reconfortantes nas suas costas para te consolar pela derrota. "vou te pegar uma cerveja porque não é uma perdedora ruim."
você agradeceu pela gentileza. você estava na sala junto de Blas, Pipe e Fran, que não paravam de jogar naquele maldito videogame faziam horas. era um milagre que você tivesse se interessado em jogar, mas era melhor que ficar na varanda com Matías, Agustín e Enzo que fumavam um cigarro atrás do outro. você não se importava com o cheiro de cigarro do seu namorado, mas sentir a fumaça no seu cabelo era completamente diferente. te dava dor de cabeça.
Felipe tinha sido o gentil o suficiente para explicar os comandos do jogo e te ensinar quais eram os melhores times. ele tinha sido como um técnico pessoal durante toda a partida, te dizendo quando trocar os jogadores que já estavam cansados e quais eram as melhores táticas para poder golear o time de Blas.
e Enzo tinha assistido tudo da varanda. com um cigarro sempre em mãos para que ele não decidisse ocupá-las enforcando o Otaño. Matías tagarelava como uma maritaca em sua cabeça sobre diversos assuntos. a namorada, o emprego, a vida. Agustín rebatia com piadas, mas Enzo não conseguia achar graça em nenhuma delas.
"ei, 'tá surdo ou o que?" Agustín chutou a canela de Enzo para chamar a atenção do uruguaio que xingou baixinho pela agressão.
"estava concentrado em outra coisa." Vogrincic comentou curto e grosso. ambos os argentinos olharam para a sala de estar com olhares curiosos. Felipe te entregava uma cerveja e te olhava como um cachorrinho que tinha acabado de encontrar uma nova dona.
"celoso, eh?" Matías brincou, rindo baixinho enquanto tragava o seu cigarro.
"ah, pelo amor de Deus. Pipe é um garoto, Enzo." Pardella comentou, não acreditando na crise de ciúmes que estava presenciando. todo mundo conseguia identificar quando Enzo estava irritado. um biquinho se formava nos lábios alheios e ele franzia o cenho a cada minuto. se tornava curto nas sentenças, isso quando as respondia.
mas, não era uma crise infundada, afinal. você conseguia sentir que Otaño talvez tivesse uma quedinha por você. era tão bonzinho, sempre com um sorriso no rosto e te oferecendo as coisas que estavam ao seu alcance. manter seu copo sempre cheio quando estavam bebendo, emprestar uma blusa de frio quando Enzo se esquecia, cumprimentá-la em todas as rodas de conversação com dois beijinhos no rosto eram gentilezas que um garoto tão novo só fazia de propósito.
seus olhos encontraram os de Enzo de imediato. geralmente, ele não era um homem muito ciumento. ele sabia que era bonito, desejado e acima de tudo, sabia que você era extremamente apaixonada por ele. mas a proximidade de Pipe estava o dando nos nervos. ele já havia reclamado como odiava que outros homens a tocassem sem necessidade. e Pipe era exatamente assim. ele tocava no seu braço ao rir, a abraçava ao te cumprimentar, segurava suas mãos quando precisava lhe entregar algo. tudo era muito físico com Otaño.
mas afinal, o que você podia fazer? ele nunca tinha deixado verbalmente claro que tinha interesse em você ou fazia aquelas coisas de propósito. e se você mencionasse alguma coisa e ele se fizesse de desentendido? e se ele fizesse tudo aquilo por educação? você sairia como a louca que entendeu tudo errado e pesaria o clima com todos os outros amigos do seu namorado.
em contrapartida, era insuportável ver Enzo com ciúmes. os olhos arredondados que sempre a tiravam suspiros de tão amorosos se tornavam tristes e um pouco distantes. você sentia vontade de segurar o rosto sério entre suas mãos e repetir que ele era o único homem para você.
depois de muitas partidas de videogame e muita conversa entre você, Fran e Pipe, Enzo adentrou a sala e a chamou para ir embora. o olhar distante ainda estava estampado na cara do uruguaio. Matías e Agustín te olhavam da varanda como se você fosse um carneirinho indo para o abate. isso confirmava a sua teoria e acrescentava uma nova ansiedade em um canto do seu coração porque você e Enzo nunca tinham discutido por ciúmes.
ele se despediu do resto dos garotos e você pegou sua bolsa, evitando abraçá-los para não causar um estrago maior. você se contentou em acenar para todos antes de deixar o apartamento apertado do Recalt. Pipe se despediu com um sorrisinho de canto, tão inocente que você revisou mentalmente se iria mesmo discutir por aquele menino.
Enzo entrou no elevador mudo e saiu calado. você o seguiu até o carro e entrou no banco do passageiro. quando você bebia, jamais dirigia. ele sempre ficava sóbrio para te levar em casa em segurança. aquilo fez o seu coração doer um pouquinho. era tão bom para você e ainda sim sentia ciúmes, como se fosse possível se apaixonar por outra pessoa quando se tinha Enzo Vogrincic.
"por que está assim, mi vida?" você ousou perguntar. queria se resolver para que não dormissem brigados. para você, deitar na mesma cama sem se falarem era inadmissível.
"assim como?" o uruguaio respondeu em um tom baixo, não tirando os olhos da rua.
"emburrado." você explicou. Enzo continuou olhando para frente, o biquinho de raiva ainda na sua boca. "com ciúmes."
"ciúmes?" ele riu com escárnio, mas as juntas estavam esbranquiçadas de tanto apertar o volante. “você está viajando.”
“ah é? então por que é que você não para de fazer bico?” você cruzou os braços. apesar de dissimulado, Enzo ficava adorável quando estava com raiva. até quando puto ele se mantinha educado.
“não estou fazendo bico.” ele concluiu. você deu o assunto por encerrado uma vez que percebeu que ele nunca admitiria que estava com ciúmes de um garoto que era seis anos mais novo que ele. você já tinha virado o seu rosto para a janela para observar a rua quando ele começou a falar de novo. “só acho desnecessário quando o Felipe fica te tocando e conversando com você. e respirando do seu lado. boludo hijo de puta.”
“Enzo…” você segurou uma risada que ameaçava sair da sua garganta. aquilo provavelmente pioraria a situação. “o Pipe é um menino, isso pra ele não deve passar de uma brincadeira.”
“brincadeira? agora tá permitido dar em cima da mulher dos outros?” Vogrincic reclamou, virando a esquina da rua do seu apartamento.
“ele não dá em cima de mim, mi amor. ele só é desnecessariamente educado.” você argumentou, se sentindo estranhamente protetora quanto ao garoto mais novo. você sabia que a adrenalina de flertar com pessoas proibidas era alta quando se era mais novo. você tinha passado daquela fase, é claro. e Enzo deveria ter passado dela também. “e não é como se fosse minha culpa.”
“você tem a culpa de ser uma puta gostosa que tira a atenção dos homens.” ele estacionou o carro, pulando do banco do motorista em questão de segundos. quando você você o alcançou no elevador, o botão do seu andar já tinha sido apertado.
“você me ofende achando que eu daria bola para qualquer homem que não fosse você. ainda mais com seu colega de trabalho.” você cruzou os braços. agora quem estava ficando emburrada era você. o que você tinha imaginado como uma noite de conchinha e até um possível sexo preguiçoso tinha se tornado uma noite de discussão sem sentido.
“você sabe que não é sobre isso. e sim sobre o Otaño.” ele comentava no tom tranquilo de sempre. nem parecia que vocês estavam brigando. as palavras duras saíam da boca do uruguaio como se fosse um poema sendo recitado.
você não disse mais nada. esperou pelo seu andar e abriu a porta do apartamento sem demora. não olhou para Enzo antes de entrar no banheiro. você odiava dormir sem conversar com o seu parceiro, mas naquela noite você não discutiria aquele assunto banal nem mais por um segundo.
suas roupas entraram no cesto com um tapa enfurecido. você girou o registro minimamente para que a água caísse o mais quente possível. seu peito e sua mente giravam em um redemoinho de sensações. raiva, pela briga idiota que acabara de acontecer. mágoa, por ver o seu namorado tão enraivecido por uma bobagem. e... um pouco de excitação por saber que você causava aquela sensação nele. afinal, se era para alguém ter ciúmes, aquele alguém era você.
as mulheres - e até mesmo homens-, suspiravam quando o viam. o rosto sério, os cabelos grandes, o jeito elegante com que ele se portava fazia qualquer pessoa cair de amores. ele era agraciado com cafés gratuitos na cafeteria, pagos pelas atendentes. bebidas em todo e qualquer bar que vocês entrassem, seguidas de guardanapos com o número e nome das pretendentes. até mesmo a mulher da padaria em que vocês tomavam café o deixava levar alguns pãezinhos de graça para a casa. e você jamais tinha reclamado daquilo. qual era o ponto? ele não se tornaria menos encantador se você o fizesse e, além do mais, ele era seu namorado. não havia competição.
o barulho da porta se abrindo fez você saltar. Enzo estava enrolando em uma toalha branca, o torso desnudo perfeitamente delineado a fazendo querer olhá-lo ininterruptamente. mesmo conhecendo aquele corpo de cor, você se sentia vulnerável perto dele. você confrontou o desejo, desviando o olhar para os jatos de água que saíam dos furinhos do chuveiro.
como um cachorrinho, Vogrincic pendurou a toalha no apoio de parede e abriu o box para se juntar à você. as mãos grandes seguraram a sua cintura, colando os corpos com delicadeza, quase como se tivesse medo de te assustar caso se movesse rápido demais. um suspiro pesado de rendição escapou dos seus lábios.
"me perdoa, nena." um beijinho foi depositado no seu ombro. depois mais um. depois um terceiro que subia pelo seu pescoço e faziam suas costas arquearem como se você fosse uma gata. "'você tem razão. é apenas ciúmes bobo."
"hm. ainda bem que você se deu conta." as mãos, que acariciavam a cintura com tanto afinco, subiram. os dedos se detinham abaixo dos seios, brincando com aquela região antes que ele finalmente os apertasse com força. a respiração controlada de Enzo se tornava profunda, descompassada.
"me deixe fazer as pazes." ele pediu. a voz baixa, rouca, quase suplicante a levou às alturas. você fechou os olhos, sabendo bem que todos os desejos dele eram uma ordem. deitando a cabeça contra o peitoral macio, você deu o consentimento necessário para que os lábios dele chupassem a pele morna do seu pescoço.
uma das mãos do uruguaio desceu pelo seu corpo, parando apenas nas suas coxas para afastá-las gentilmente. então, ele posicionou o pau teso entre elas. você perdeu o ar por um nanossegundo. a cabecinha inchada roçava na sua intimidade tão lentamente que te fazia derreter aos pouquinhos.
"você é tão gostosa, mami. é impossível não sentir ciúmes." a mão se alojou no seu quadril, empurrando o seu corpo para frente e para trás. gemidos sôfregos escapavam dos seus lábios quando a cabecinha roçava o seu clitóris, causando todas as reações certas. o movimento se tornava cada vez mais fluido à medida que a sua buceta ficava cada vez mais molhada. "sua buceta é a causa da minha perdição, sabia? tão apertadinha..."
você conhecia muito bem o jogo sujo de Enzo. você adorava ouvir as coisas sujas que ele sussurrava ao pé do seu ouvido. te fazia ter mais tesão, ir além. você sempre se tornava indômita quando ele fazia aquilo. era um pouquinho de vingança por você ter causado ciúmes nele. mas, você não se importava. contanto que fosse fodida sem piedade, você estaria feliz.
"vai me deixar foder sua bucetinha hoje?" ele perguntou. um gemido de indecisão deixou os seus lábios. cada vez que ele empurrava o quadril e deslizava o membro por sua intimidade, você perdia um pouquinho do jogo. "no lo hagas así, nena. me deixe te foder gostoso para me desculpar por hoje."
Vogrincic a desencaixou do seu pau, virando-a de frente. era um pouco mais difícil resistir quando se estava cara a cara. os cabelos longos estavam molhados e o corpo esculpido e bronzeado a fazia querer ceder o mais rápido possível. mas, você resistiu como uma boa leonina.
"como você vai me foder?" você provocou, arrancando um sorrisinho sacana dos lábios dele. ele a mirou dos pés à cabeça, se demorando nos seus seios propositalmente para deixá-la com mais tesão. as mãos fortes puxaram sua cintura com força, a segurando contra ele antes de enrolar as suas pernas em sua cintura e erguê-la do chão.
Enzo te apoiou contra a parede gelada, arrancando um gemido chocado dos seus lábios. se você já estava excitada antes, aquilo tinha sido meramente para levar o seu corpo à combustão. seus olhos encontraram os dele e você viu o vislumbre de luxúria que transpassava pelas íris masculinas. um tremor tomou a sua silhueta e você sabia que aquilo não era nada além da sua vontade de dar.
se posicionando na sua entrada, o uruguaio empurrou para dentro toda a sua extensão sem qualquer resistência. você estava tão molhada que era fácil para ele sair por completo e te penetrar de novo sem dificuldade. seus gemidos eram inverossímeis com a quantidade de prazer que percorria pelo seu corpo naquele exato momento.
a posição dava Enzo um grande benefício em profundidade. ele conseguia ir tão fundo que você previa as cólicas que viriam no dia seguinte. o colo do útero contorcia com o estímulo dolorido e extremamente satisfatório. você não conseguia nem mesmo fechar os olhos, não querendo perder nenhum momento da melhor foda da sua vida.
sua intimidade envolvia o pau grosseiro do Vogrincic com tanta facilidade que os gemidos arrastados dele não passavam despercebidos. as duas mãos do uruguaio seguravam a sua bunda, afastando-as e causando uma abertura maior do seu canal. a fricção gostosa da virilha dele com a sua a fazia delirar. confirmava a sensação de completude e lhe provava que seu namorado estava profundamente perdido em você.
ele determinou uma velocidade rápida o suficiente para que fizesse você se perder em um gemido mudo. a sensação de calor no seu corpo, o jeito gostoso que ele deslizava dentro de si, a contração involuntária de todos os seus músculos e a respiração acelerada indicavam que você estava perigosamente próxima da sua liberação.
"eu quero te encher de leite." os olhos castanhos à encaravam com dominância, perdição. você assentiu debilmente e seus lábios pediram para que ele se desfizesse dentro de você. a sensação do orgasmo sendo construído no seu baixo ventre era quase insuportável de tão prazerosa. "e eu quero que você goze no meu pau. vai, nena, goza comigo."
era como ouvir o consentimento que você procurava. seu corpo tensionou com a proximidade do orgasmo, a mente se tornando um embaralhado de ideias, palavras e sensações que se esvaneciam enquanto você gritava o nome do seu amado. o nó firmemente construído em seu ventre tinha sido desatado, causando o seu derramamento tão esperado e merecido.
vendo você terminar e fazer uma bagunça no pau dele, fez Enzo se liberar da tensão que o impedia de gozar. gemidos altos e graves preencheram o cômodo condensado. você sentiu o líquido escorrer de dentro de você e cair no chão em fios. até mesmo debaixo do chuveiro, Enzo conseguia fazê-la suar.
"perdoado?" ele ousou perguntar, acariciando suas pernas que estavam tão enfraquecidas que você provavelmente não aguentaria se colocar de pé naquele momento.
"perdoado." sua voz manhosa escapou. "afinal, eu gosto mais dos de trinta."
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xexyromero · 8 months ago
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absolutamente apaixonada nos seus headcanonssss, dou muita risada com alguns e fico "meu deus seria assim mesmo"
faz unzinho dos meninos conhecendo os pais da leitora?? 🥺 fico imaginando muito como seria a dinâmica deles c a família brasileira
wn: ain muito obrigada mesmo <3 fico super feliz!!! e espero que você goste :)
meninos do cast x conhecendo seus pais
fem!reader headcanon
tw: nenhum!!
enzo:
como é acostumado, pelo trabalho de ator, a lidar com conversas sérias e gente importante, ele surpreendentemente não fica nem um pouco nervoso e vai bem tranquilo conhecer seus pais.
é de uma simpatia que só dele - conquista sua mãe quase que de imediato só por ser extremamente educado.
vai se oferecer pra lavar a louça, não aceitar não como resposta, pedir receita do bolinho da tarde e dizer que é o melhor cafézinho que já tomou na vida.
aprendeu algumas palavras-chave em português pra impressionar.
tem uma conversa séria sobre as intenções do relacionamento com seu pai, só eles dois, no escritório da família. terminam com um sorriso no rosto e apertando as mãos.
agustín:
vai ficar mega nervoso! super apreensivo! antes do "grande encontro" como ele tem chamado.
apesar de ser bem seguro de si, sabe que é a primeira impressão que fica e tem medo de não ser "aprovado" por seus pais.
no entanto, relaxa assim que chega. você e seus pais são bem parecidos, então ele já sabe como lidar.
tenta conversar em português com as frases que aprendeu no duolingo. falha miseravelmente, mas só a tentativa arrancou um senhor sorriso da sua mãe.
depois que se solta suas gargalhadas se soltam junto. tem uma tarde maravilhosa e é convidado pro próximo almoço familiar só por ser "um querido".
fran:
apesar de tenso, é fran quem te acalma antes de vocês se encontrarem com seus pais. ele sabe o quanto é importante pra você que saia tudo perfeito.
fica calado e atento no primeiro momento, apenas escutando e vendo a forma como vocês se relacionam. quando se sente a vontade, vai se soltando - conversando um pouquinho, escolhendo as palavras.
é tão quietinho, fofinho e tímido que ganha todas as mulheres no recinto. que, inclusive, viram melhores amigas dele (e todas soltam aquele "aí sim!" quando ele começa a se soltar de verdade e demonstrar a personalidade feliz e açucarada).
vai cumprimentar primeiro seu bichinho de estimação de infância, se tiver um.
se dá super bem com seus priminhos/irmãos mais novos.
matí:
fica muito tranquilo e de boas antes de conhecer seus pais. o que te desespera completamente.
apesar do jeito bocudo e marrento, se mostra agradável, educado e muito bom moço na frente da sua família. até ajudar sua avó a levantar e se locomover ele ajuda. um anjo!
inclusive olha pra você com a cara mais lisa do mundo "não te avisei que não precisava se preocupar?".
depois que conquista todo mundo com a falsa educação vai aos poucos mostrando sua verdadeira forma - que, apesar de encrenqueira, diverte muito a todos. seu pai principalmente.
vira xodó da sua mãe e formam uma dupla contra você.
kuku:
o encontro acontece na casa dele: chama seus pais para um jantar feito por ele mesmo. algum prato argentino típico com um delicioso vinho.
conquista pelo estômago (que nem fez com você) e pelo fato de que é um absoluto gentleman.
apesar da pose educada, tem um riso frouxo e uma conversa tranquila. puxa assunto sobre o brasil, sobre como tem vontade de visitar o país, comenta alguma coisa que sabe sobre o estado que você mora y sobre o time de futebol que seu pai torce.
(ele esteve aprendendo conversação em português com um amigo em segredo e surpreende todo mundo - o jantar é todinho em português, tá?)
vai pedir pra ver fotos suas quando era bebê.
pipe:
você quase desmarcou tudo tamanho o nervosismo de pipe. é como se o coitadinho estivesse a beira de um ataque de nervos.
todo mundo percebe que ele está super nervoso e acabam sendo mais agradáveis pra não assustar mais.
é um típico caso de genro favorito da sogra - pelo jeitinho tímido e gentil, conquista pela falta de jeito e pela carinha de desespero.
leva um vinho que sem querer derruba e espatifa no chão. limpa tudinho desesperado, recusando ajuda da sua mãe, corta o dedo sem querer e só não vai parar no hospital porque sua priminha/irmã mais nova cola um adesivo da hello kitty em cima.
apesar do desastre, consegue conversar bastante sobre futebol com seu pai e tios. o segundo encontro é melhor - ele não quebra vinho nenhum e consegue conversar com mais calma.
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maodedefunto · 13 days ago
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A Lavanderia
Nota da autora: Esta é a minha primeira vez escrevendo uma fanfic. E, escolhi o ator Hugh Grant, simplesmente, por ser apaixonada por ele desde sempre! Espero que vocês gostem!💜
Não se pode entender completamente a conversação entre dois tímidos no amor, uma mulher e um homem. Ele tinha trinta anos; ela, vinte e oito. Encontravam-se todas as quintas-feiras na lavanderia abaixo do prédio dele, a apenas dez minutos da casa dela, que parecia pertencer a um outro mundo. O ambiente era marcado por luzes fluorescentes, derramando uma claridade sem vida sobre máquinas impessoais, que murmuravam seu constante vaivém.
Hugh, o homem de trinta anos, chegava primeiro, obedecendo ao relógio invisível que sincronizava seus encontros silenciosos. Vestia um uniforme descompromissado: shorts desbotados, uma camisa havaiana laranja e óculos redondos que emolduravam seus olhos azuis profundos, que flutuavam entre o riso e a melancolia — como quem sabe demais, mas não diz. Hugh levava uma vida tranquila em um apartamento assombrado por livros, poucas relações e alguns passeios. Seus hábitos, típicos de um adulto de trinta anos, traziam consigo a sombra de um dia nublado. Sua rabugice era mais do que um hábito; era quase uma forma de resistência ao mundo. Estranhamente, ele sorria, debochando da vida com um sarcasmo afiado que, contraditoriamente, abria portas. Seu riso, tirado à força, não era oferecido, mas tomado. Sua acidez, muitas vezes fora de lugar, carregava uma lucidez desconcertante, capaz de revelar verdades que as palavras suaves evitavam. Mesmo os mais rigorosos defensores do equilíbrio e do politicamente correto não conseguiam resistir; quando suas piadas cortavam o ar, riam. Talvez porque ele possuía o dom cruel de expor, com zombaria, o absurdo de uma moralidade que muitas vezes é máscara, não essência.
A mulher de vinte e oito anos chegou depois, e seus passos já eram acompanhados pelos azuis profundos de Hugh desde que ela saiu de seu Fiat Uno lilás, estacionado do outro lado da rua. Naquele dia, ela carregava uma quantidade maior de roupas, indicando uma faxina recente em seu armário. Vestia uma camisa pink desproporcional, com “Britney Come to Brazil” estampado em letras exageradas, que parecia prestes a engoli-la. A calça legging preta e verde era a única peça realmente funcional no visual, mas havia algo de performático em sua postura. Seus gestos eram deliberadamente lentos, como se cada movimento fosse parte de uma sutil apresentação que só Hugh apreciava. Contudo, ela era uma diva acorrentada. Tantas emoções mal vividas, tantos desejos que ela apenas roçava de leve, com medo de que o caos a consumisse. Vivia à beira do desespero, o coração sempre acelerado, mas sem nunca se entregar por completo. Porque tinha medo. Medo de que, ao se permitir sentir tudo, seria puxada para um abismo do qual não saberia voltar.
Mas também, Hugh queria viver intensamente. Queria tanto que quase doía. Mas o medo era uma segunda pele. Entre essa pele e o desejo, ele criava sua própria performance sarcástica, composta de gestos perfeitos e olhares aparentemente desinteressados, como se dissesse ao mundo que, um dia, talvez, se permitiria sentir tudo o que não ousava tocar.
A porta da lavanderia tilintou com a entrada da mulher, mas o som foi rapidamente absorvido pelo ambiente. Hugh, ao ver a grande cesta de roupas da mulher que admirava em segredo, começou a enrolar nos movimentos, estendendo o processo para poder ficar mais tempo. Lavar roupas era apenas o pretexto para estar ali. Eles se cumprimentavam com um "boa tarde" educado, palavras quase automáticas que sempre paravam ali. Nada mais além disso.
Porém, naquela quinta-feira, às 16h50, ele decidiu agir. Hugh ajeitou os óculos com um leve toque no aro, como fazia sempre quando tentava disfarçar a curiosidade. Mais à frente, ela dobrava meticulosamente uma blusa, como se a precisão de seus movimentos pudesse conter os pensamentos dispersos, claramente distantes das roupas.
— Senhorita... o que você faz quando não está lavando roupa? — perguntou Hugh, quebrando o silêncio.
— Leio... — respondeu ela, surpresa com a pergunta.
Ela tinha no carro um romance de Leopold von Sacher-Masoch, em uma velha tradução, mas às vezes se esquecia daquela leitura. Quando estava sozinha, despia-se de todas as convenções sociais. Talvez dançasse pela casa, sem plateia, deixando seu corpo se mover livremente, como se, no silêncio do lar, pudesse ser a mulher que sempre quis ser. A música alta a embalava por um breve momento de fuga, mas logo o medo voltava, segurando-a pela mão e sussurrando que sentir demais era perigoso. Então, sentava-se no sofá, perdida em pensamentos e sonhos não realizados. Somente nos últimos minutos antes de dormir relia trechos de outros livros ou olhava para o teto, desejando viver mais. Mas havia sempre aquela barreira invisível que a mantinha no mesmo lugar. Um dia, quem sabe, ela prometia a si mesma que deixaria as emoções dominarem, que viveria tudo de uma vez.
Ela olhou por cima do ombro, e as luzes fluorescentes destacaram o cabelo castanho acinzentado que caía com descuido sobre a testa de Hugh, dando-lhe um ar de constante despreocupação. Ele pegou suas roupas recém-secas e as transferiu para o lado dela.
— Ainda não foi embora? — perguntou ela.
— Não, parece que minhas roupas estão demorando mais do que o normal — respondeu Hugh, lançando-lhe um olhar de relance.
— Que paciência... — disse ela, fitando-o, duvidando da justificativa.
Ambos já sentiam o peso dos olhares há algum tempo, mas, naquele dia, o peso parecia maior, quase palpável. Hugh, sem advertir, deixava escapar o vulcão de emoções que mantinha adormecido. Talvez não estivessem adormecidas, apenas mentiam, para não afligir.
— Eu nunca vejo você ir embora. Normalmente, você diz "boa tarde" e desaparece — mentiu ela, pois sempre esperava, apaixonada pelo mistério que ele representava.
— Sério? Sempre vou depois de você, senhorita. Estranho é você entrar no carro quando o crepúsculo já foi embora. Não tem medo de almas do outro mundo?
— Acho que não... o céu é bonito nesse horário.
Isso os confundia. Uma paixão silenciosa que não era tranquila e que não o deixava em paz. A presença dela, mesmo quando serena, despertava nele um desejo de mais. Ele a queria por inteiro, cada emoção reprimida, cada gesto que ela sufocava, cada riso que ela não permitia soltar. Havia nela uma intensidade contida que o fazia desejar não apenas a mulher que via, mas também a mulher que ela ainda não tinha coragem de ser. O que atraía Hugh era justamente o que ela tentava esconder.
E isso os confundia ainda mais. Como se apaixonar por algo que ainda não existia por completo? Ela não era apenas quem estava à sua frente, mas todas as versões possíveis de si mesma que ela ainda não tinha vivido.
— Vamos voltar ao assunto que você começou, Senhor...?
— Hugh... pode me chamar de Hugh.
— Ah, Hugh... gosta de ler? Se sim, o quê?
— Gosto muito. Principalmente romances, mas do tipo James Joyce, Gabriel García Márquez. Mas leio pouco, por falta de tempo. E você, que romances tem lido?
A mulher o respondeu a citar alguns nomes. Hugh a ouvia com a cabeça inclinada perto dos lábios dela, seus olhos focados. De vez em quando, ele passava a língua pelos os próprios lábios, para umedecê-los. Quando ela terminou de falar, ele não disse nada; ficaram em silêncio por alguns segundos. Então, ele a viu endireitar a cabeça, enquanto ele inclinava-se um pouco mais para perto do rosto dela.
As máquinas de lavar continuavam seu ciclo incessante, mas entre eles havia algo diferente naquele dia, algo que parecia exigir mais do que olhares furtivos. Havia algo nela que o deixava desconcertado. Ele não sabia exatamente o que o atraía, mas era como se sentisse a presença de uma chama oculta, uma intensidade que ela guardava para si, como um segredo que ele queria desesperadamente descobrir.
— Hugh... acho que já está na hora, e eu...
— Não, ainda é cedo. O Sol ainda está aqui... temos tempo.
— E... talvez eu não precise ter pressa... meus vestidos ainda estão na secadora.
— Pois é, e como seus vestidos voltarão para casa? Coitados, seria perigoso para eles! — disse ele, brincando.
O último calor do Sol competia com as luzes fluorescentes, e isso a fez rir da piada. Normalmente, Hugh tinha gestos lentos e atitudes tranquilas; mas agora, ele se levantou rapidamente, seu desalinho honesto dando-lhe um ar singular. Apesar de suas pernas longas, havia um balanço confiante em seu andar, como quem sabia exatamente onde estava pisando. Ele sabia o que queria. Queria aquela mulher em seu apartamento todos os dias, ao crepúsculo, lhe dando chá…na varanda.
— Acho que essa secadora está competindo com você — disse ele, num tom casual, mas carregado de algo mais.
Ela levantou os olhos devagar, sem entender de imediato.
— Como assim? — perguntou, com a voz tranquila, quase desinteressada, mas ele notou o leve arquear de suas sobrancelhas, como se tivesse capturado uma fração de sua atenção.
Ele deu de ombros, com um sorriso no canto dos lábios.
— As duas são eficientes, mas levam o tempo delas, sabe? Sem pressa. Parece que estão sempre esperando o momento perfeito para mostrar que, no fundo, o resultado vai valer a pena. — Ele fez uma pausa, deixando a provocação pairar. — Só fico me perguntando se, quando estiver pronta, vou me surpreender mais com a roupa ou com você.
Ela soltou um pequeno riso, quase sem querer, mas logo desviou o olhar, disfarçando. Hugh percebeu algo diferente naquele brilho, uma reação que ela tentava esconder.
Pouco a pouco, eles se inclinaram; a mulher fincou os cotovelos no mármore da mesa e apoiou o rosto entre as mãos. Seus cabelos caíram naturalmente, e ele viu o delicado contorno de seu pescoço. Naquele momento, a presença de Hugh despertou nela mais curiosidade do que qualquer livro de Leopold von Sacher-Masoch. Ele continuou a falar sobre suas opiniões sobre Sacher-Masoch e outros pensamentos que lhe vinham à mente. As palavras fluíam uma após a outra, sem que ele soubesse exatamente o porquê, saltando de um assunto a outro ou voltando ao primeiro, rindo aqui e ali na tentativa de fazê-la sorrir. Queria ver-lhe os dentes. Quanto aos olhos dela, não eram exatamente negros, mas escuros, como se guardassem segredos nas profundezas de seu olhar.
— Mais baixo! Alguém pode nos ouvir — disse a mulher entre risos.
— Só estava pensando sobre sua leitura atual... um cara obcecado por dor e prazer, sabe? Não é curioso como as pessoas têm essas fixações? — ele riu de si mesmo.
— Você é bem... aleatório.
Hugh deu de ombros, divertido:
— Aleatório. Igual essas coisas que a gente fala sem pensar muito, vai juntando uma coisa na outra... Mas tudo bem, tô aqui tentando te fazer rir, na verdade.
— Está funcionando?
— Claro que está. Já vi seus dentes. Perfeitos, por sinal... eu gosto de sorrisos com diastema. — Ela sorriu um pouco mais, como se quisesse disfarçar o gesto, mas agora seus dentes ficaram visíveis por um segundo.
— Tá vendo? Isso, exatamente isso. É o meu ponto. — Os olhos dela se mantiveram atentos, mas havia algo guardado, uma escuridão que ainda parecia protegê-la. Hugh pausou, observando-a por um instante. Os dois se entreolharam em silêncio, enquanto ele buscava mais palavras e ela, talvez, mais respostas.
Eles não saíram daquela posição, tão perto que estavam, os rostos quase se tocando. Não precisavam falar alto para serem ouvidos; cochichavam, ele mais que ela, porque falava mais; ela, às vezes, ficava séria, muito séria, com a testa levemente franzida. Em um momento, ela olhou de relance para os crocs dele, mas logo desviou o olhar, voltando à conversa.
— Você usa crocs, blusa havaiana e óculos... mas suas expressões são tão sérias...
— Eu sou assim. Sério.
— O quê? — perguntou ela, inclinando o corpo para ouvir melhor.
Ele sorriu, um sorriso discreto, quase enigmático, como se estivesse prestes a soltar uma piada, mas optasse por manter o suspense. Seus olhos brilharam, e ele inclinou a cabeça um pouco mais, aproximando-se, até que os rostos ficassem quase se tocando.
— Sério — repetiu ele, baixinho, dessa vez deixando o riso escapar. — Só quando não importa. Ou quando estou pensando em algo que nem eu entendo. Tipo agora.
Ela manteve a testa levemente franzida, mas seus lábios esboçaram um sorriso contido, algo entre provocação e desconcerto. Seus olhos, que ainda guardavam aquela escuridão misteriosa, se estreitaram, como se tentasse decifrá-lo.
— Eu sempre te achei meio… excêntrico — sussurrou ela, como se estivesse pensando alto, sem intenção de ofender, mas com uma sinceridade que o atingiu de leve.
Ele riu baixo, o riso que usava para esconder sua própria vulnerabilidade, como se ela tivesse tocado num ponto sensível que ele preferia evitar.
— Excêntrico? — perguntou, arqueando uma sobrancelha. — Você diz isso como se fosse uma coisa ruim.
Ela balançou a cabeça devagar, os olhos caindo por um momento para os crocs, depois voltando para o rosto dele.
— Não... claro que não. — Sua voz era suave, mas com uma hesitação perceptível.
Ficaram em silêncio por alguns segundos, e ela, sem perceber, inclinou o corpo um pouco mais, como se estivesse prestes a entrar num espaço que ele mal sabia que estava deixando aberto.
— E você? — Ele quebrou o silêncio. — Tão quieta, mas sempre parece que tá prestes a explodir de alguma forma. Qual é o seu segredo?
Ela piscou lentamente, sem responder de imediato, e seu rosto se fechou por um segundo, como se algo dentro dela recuasse, se escondesse.
— Talvez eu seja... — ela começou, mas interrompeu-se, mordendo o lábio inferior por um instante, desviando os olhos para a secadora, agora parada, antes de voltar a encará-lo. — Talvez eu seja séria também. Quando importa. Ou quando... tenho medo.
A última palavra saiu quase como um sussurro, como se ela não quisesse admiti-la nem para si mesma. Ele notou o leve tremor na voz dela e, por um momento, o humor desapareceu, substituído por algo mais denso, mais atento.
— Medo? — Ele perguntou suavemente, como quem pisa em território proibido, mas desejando explorá-lo.
Ela não respondeu de imediato, mas o olhar profundo e escuro que lançou a ele parecia carregar tudo o que ela queria dizer.
— Olha pra minha blusa... — ela disse de repente.
Ele piscou, surpreso com a reviravolta, e então olhou para a própria blusa. "Britney, come to Brazil" estava estampado em letras brancas e chamativas, uma piada kitsch que ele escolhera sem pensar muito. Ele ergueu uma sobrancelha, o sorriso voltando ao rosto, mas agora com algo mais intrigado em sua expressão.
— Britney Spears? — reagiu, sem entender onde ela queria chegar.
Ela desviou o olhar por um instante, como se procurasse as palavras certas para explicar.
— Às vezes, me sinto como a Britney Spears — disse ela, em voz baixa, mas firme. — No palco, performando, sendo a estrela... mas, ao mesmo tempo, completamente perdida. Fingindo que está tudo sob controle, quando, na verdade... — Ela respirou fundo. — Quando, na verdade, estou cheia de medo de desmoronar.
Ele ficou quieto, absorvendo o que ela acabara de dizer. Não era só sobre Britney. Ela estava falando de si mesma, da contradição entre a imagem que projetava e a realidade que escondia.
Quando a última peça foi seca, dobrada e colocada no cesto, a mulher se preparava para sair. Mas hesitou, segurando a alça do cesto como se considerasse algo que nunca fizera antes. Hugh notou a indecisão, uma pequena brecha na rotina.
— Senhorita, posso te ajudar com isso? — perguntou, sua voz soando estranhamente como um convite para fazer parte de sua vida.
— Ah, claro, obrigada.
Hugh pegou o cesto com um gesto casual, mas sentiu o peso simbólico daquela interação. Caminharam lado a lado até o Fiat Uno dela, estacionado sob o céu tingido em tons de roxo e azul claro. O ar estava fresco, carregado pela expectativa que se acumulava há semanas. O carro, com suas linhas nostálgicas e desgastadas, parecia um reflexo de tudo o que haviam dito, e não dito, um ao outro.
Ao colocar o cesto no porta-malas, ele a olhou por um momento mais longo, como se estivesse considerando algo mais.
— Sabe... — começou, hesitando como quem raramente vai além do óbvio — Você gostaria de tomar um café amanhã, às 8:30?
Ela, ainda processando o momento, encontrou os olhos dele numa conexão que ia além do reflexo das máquinas. O sorriso que se formou em seus lábios foi diferente, mais aberto, mais... decidido.
— Eu adoraria.
E naquele momento, enquanto o céu se dissolvia em sombras mais profundas, eles romperam o ciclo de silêncio. O carro, parado na rua deserta, já não era apenas um veículo, mas o símbolo de um novo caminho. Não só a quinta-feira havia mudado, mas toda a história de ambos.
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delirantesko · 8 months ago
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Quem não valoriza a oportunidade do diálogo, não merece fazer parte da conversação.
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celsolimas12 · 3 months ago
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*Devocional Diário.*
Sábado 10/08/24
*Tema:* Honra do Pai
1 Timóteo 1:17
Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém.
🙏🏻 *Frases do Dia.*
A Palavra de Deus nos manterá retos na opinião, confortáveis no espírito, santos na conversação e esperançosos na expectativa.
*Charles Spurgeon*
🌅 *Provérbios do Dia.*
Pv 10.14
Os sábios entesouram a sabedoria; mas a boca do tolo o aproxima da ruína.
📖 *Leitura Biblíca Diária.*
Salmos 55.22
Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair.
" *Deus é Fiel e abençoará a sua Vida hoje* "
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fortunaegloria · 11 months ago
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Harrison Ford in The Conversation (1974) dir. Francis Ford Coppola (4/4)
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lkmhmkh · 28 days ago
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Gente só eu q acho q o ed tá muito parado? Ngm mais interage. Pessoas, amiguem umas com as outras, qual o sentido disso tudo? Estamos aqui pra conversar e nos apoiar, falar dos nossos progressos e falhas, cadê o incentivo e conversação? Sla, só acho q devíamos ser mais comunicativos. Uma curtida é legal mas a interação nos comentários faz eu me sentir mais satisfeita.
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yaggy031910 · 1 year ago
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Links with reference to Joachim Murat
After finding a fourth link about our beloved Joachim Murat, I decided to do a bigger post which contains all of the links I have found so far! Have fun with it. ☺️✨
Gallois, Léonard: Histoire de Joachim Murat (French)
Maceroni, Francis: Interesting facts relating to the fall and death of Joachim Murat, King of Naples (in English)
Geschichte des Königreichs Neapel vom Jahre 1800 bis zum Jahr 1820 (= history of the kingdom of Naples from 1800 - 1820 in German)
Joachim Murat. Zu seinem Leben und zu seinen Briefen an die Fürstin Amalie Zephyrine von Hohenzollern-Sigmaringen (= Joachim Murat. About his life and his letters at Princess Amalie Zephyrine of Hohenzollern-Sigmaringen in German)
Das Großherzogthum Berg unter Joachim Murat, Napoleon I. und Louis Napoleon 1806 - 1813 (= the Grand Duchy of Berg under Joachim Murat, Napoleon I. and Louis Napoleon 1806 - 1813 in German)
Vie de Joachim Murat, et relation des événements politiques & militaires qui l'ont précipité du trône de Naples (= Life of Joachim Murat, and relation to political and military events which precipitate him from the throne of Naples in French)
Conversação que teve o Principe Murat com D. Manoel Godoy, relativa aos successos da Hespanha (I am not even trying to translate this. It’s in Portuguese)
Lettre d'un Anglais à son retour en Angleterre d'un voyage en Italie, au mois d'Aout 1814, sur le roi Joachim Murat: augmentée de notes pour servir à l'histoire du général Murat (= Letter from an Englishman on his return to England from a trip to Italy in August 1814, about King Joachim Murat: with additional notes for the history of General Murat in French)
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rafla7000 · 9 months ago
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"O amor vive neste sutil fio de conversação, balançando-se entre a boca e o ouvido." (Rubem Alves)
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interlagosgrl · 8 days ago
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🎃 kinktober - day twenty-seven: cnc anal com simón hempe.
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— aviso: masturbação!fem, penetração anal, sexo desprotegido, cumshot.
— word count: 1,2k.
— nota: cnc é consensual nonconsent - "atividades não-consensuais consentidas". é como uma roleplay combinada de coisas que você já consentiu, embora não role perguntas na hora e nenhuma interrupção (somente se a safeword for dita).
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"alô?" você atendeu o telefone. não tinha costume de atender a chamadas devido as companhias de telemarketing, mas já eram onze da noite e você imaginou que pudesse ser algo importante. o número era desconhecido.
"olá, gatinha." a voz era familiar, embora parecesse mais grave e teatral. "qual seu filme de terror favorito?"
"quem é?" você riu baixinho, não acreditando na pergunta boba. "Simón, é você?"
"eu respondo a sua pergunta se você responder a minha." você riu de novo, fazendo não com a cabeça, embora ele não pudesse vê-la.
Simón era o seu ficante atual. ainda não namoravam, mas tinham os benefícios do sexo casual e dormir de conchinha sempre que tinham vontade. Hempe era bonito, divertido e muito bom de cama. na última noite que passaram juntos, tinham decidido assistir Scream juntos. você confessou que ficava excitada com a voz do Ghostface e Simón respondeu que essa seria a fantasia dele para o halloween. você não tinha levado a sério até aquele momento.
"não sei... eu gosto de O Massacre da Serra Elétrica." você deu de ombros, dizendo o primeiro filme que se recordava.
"como você me respondeu, também vou te responder." a voz grossa a fez arrepiar. "não conheço nenhum Simón."
"ah, então com quem eu falo?" você sorriu, um pouco atraída pela conversação bobinha. tinha gostado do fato de Simón se dedicar em agradá-la depois de você expor a sua opinião.
"minha vez de fazer uma pergunta." ele disse, a voz calma. "você está sozinha?"
"uhum. completamente sozinha." seus olhos correram pelo quarto, parando no espelho que tinha ao lado da cama. admirou o próprio corpo enquanto o respondia, se demorando ali.
"então só nos dois estamos aqui?" ele indagou, fazendo seu coração pular. suas bochechas ficaram quentes, um sorriso nervoso surgiu nos seus lábios e você saltou da cama.
deu uma olhada no banheiro que ficava no quarto antes de sair para o corredor. o apartamento estava mergulhado em uma penumbra, fazendo seu corpo arrepiar. quando você deu o primeiro passo, um pouco vacilante, o garoto apareceu, pulando de um dos quartos de hóspedes com uma máscara do Ghostface no rosto.
você gritou agudamente, deixando um murro no peitoral de Simón que desabou em gargalhadas. seu coração batia, acelerado, quase saindo pela sua boca. você se escorou em uma das paredes, colocando a mão sobre o peito. Hempe ainda ria quando puxou a máscara, exibindo o rosto bonito e sorridente.
"seu filho da puta. quase me mata do coração." você o empurrou, voltando para o quarto. "como você entrou aqui?"
"você sempre deixa a porta aberta." ele deu de ombros, puxando você pela cintura. deixou um beijinho cálido e demorado no seu pescoço, subindo por ali até encontrar os seus lábios. "desculpa por ter te assustado, gatinha."
você não respondeu, emburrada. Simón beijou seus lábios, arrancando a sua marra beijo por beijo. você suspirou enquanto a língua dele deslizava pela sua, te devorando aos pouquinhos, enquanto as mãos agarravam a sua bunda com força.
"você 'tava até gostoso com essa máscara." você comentou, fazendo ele sorrir e puxar a máscara do bolso. Simón retirou a camisa antes de colocas a máscara novamente, fazendo você rir.
"você tem namorado?" ele indagou, te empurrando para cama. você puxou as alcinhas do pijama para baixo, antes de retirar a parte de cima do pijama. Simón suspirou, a respiração ficando ainda mais destacada debaixo daquela máscara.
"não, senhor." você negou. Simón a pegou pela cintura, a virando de bruços. puxo o seu quadril, fazendo com que sua bunda ficasse empinada para ele. os dedos do argentino puxaram o cós do shorts de pijama. ele riu ao ver que você não usava calcinha.
os dedos brincaram entre os seus lábios, o polegar realizando movimentos circulares no seu ponto sensível. você gemeu baixinho, encostando a cabeça na superfície macia do colchão. Simón empurrou dois dedos para dentro de você, indo e vindo, arrancando ainda mais gemidos seus. a tocou por bons minutos, os dedos realizando uma diversidade de movimentos dentro das suas paredes.
quando você já estava sensibilizada o suficiente, derretendo nos dedos de Simón e perdida em seus gemidos, ele retirou os dedos do seu interior. fez com que você os chupasse e experimentasse o próprio gosto. em seguida, começou a desabotoar a calça que usava. você observou por cima do ombro, se divertindo ao vê-lo ainda com a tal máscara.
o pênis ereto saltou da cueca, lindo como você se lembrava. Hempe o segurou pela base, voltando a se aproximar de você. a mão livre dele virou sua cabeça para a frente mais uma vez e você o obedeceu. em seguida, ele colocou a mão no seu quadril, pronto para penetrá-la.
primeiro, Simón deslizou o membro pelo seu sexo úmido, molhando a cabecinha no seu interior antes de se retirar novamente. em seguida, se posicionou no seu segundo buraco, no mais apertado. suas bochechas esquentaram e a respiração falhou por um momento. de repente, se lembrou que havia comentado o seu interesse por fazer sexo anal. no entanto, não achou que Simón faria aquilo naquele dia. sem ao menos pedir permissão.
você não se impôs, deixou que ele fizesse o que bem entendesse. uma dor irradiada correu pelo seu corpo assim que Simón se forçou para dentro de você. você gemeu, enfiando a sua cara no colchão. o argentino permitiu que você se acostumasse, massageando a sua lombar. ao voltar a se movimentar, um suspiro manhoso e choroso escapou dos seus lábios mais uma vez.
"você tem o cuzinho mais gostoso que eu já comi." ele incentivou, empurrando toda a extensão do membro para dentro do seu ânus. suas mãos doíam de tanto apertar o lençol, mas você não ousou reclamar ou voltar atrás. não com Simón a elogiando com a voz tão grave abafada pela máscara.
no início, os movimentos eram lentos e comedidos. você tentava controlar a respiração para que a dor não fosse tão intensa. depois de alguns bons minutos, o seu corpo começou a relaxar e você começou a ficar realmente excitada com a ideia de estar sendo fodida por trás.
"porra, você é tão gostosa." Simón deixou um tapa em uma das suas nádegas, aumentando a velocidade dos movimentos logo em seguida. "te comeria assim todos os dias, minha putinha."
seu corpo já estava sensibilizado, suas pernas tremiam tentando sustentar a dor que sentia. as palavras de Simón arrancavam arrepios do seu corpo, as mãos fortes lhe mantendo firme na cama. o suor gelado que escorria pela sua nuca a fazia estremecer.
"Simón... eu vou gozar." você anunciou, agarrando o lençol com ainda mais força.
"goza pra mim, perra." foi como se necessitasse da permissão dele para que pudesse terminar, o corpo chacoalhando devido a descarga de prazer que o cruzara. tanto as paredes da vagina quanto do seu cuzinho contraíram, fazendo Simón gemer rouco.
arrancou a máscara da cabeça, se retirando dentro de você. puxou você pelos cabelos para que o seu rosto ficasse próximo do membro dele e foram necessários somente mais alguns estímulos para que ele se derramasse na sua boca. você engoliu tudo, o olhando nos olhos.
"realizei todos os seus desejos hoje." ele puxou seu rosto para deixar um selar nos seus lábios logo em seguida. "tá me devendo uma."
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xexyromero · 8 months ago
Note
Faz parte dois do HC - parte favorita do corpo só que com o Agustin Della Corte, o Jerônimo e outros de sua preferência?
Amei a parte 1
wn: peguei minhas obsessões do momento hehehe espero que goste!!! muito obrigada <3
meninos do cast x parte favorita do corpo pt. 2
fem!reader headcanon
tw: +18!!!
agustín della corte: a parte favorita é sua boca.
agustín é um homem de lábios - dos três tipos, se é que o entendemos. e ele é especialmente fã dos seus, com ênfase nos de cima. além da sua boca produzir os gemidos mais deliciosos possíveis durante o sexo, também é sua boca que vibra e grita por cada jogo ou cada vitória do uruguaio. ele é sim romântico e essa parte importa muito. mas só ele sabe o que sua boca, bem adornada com gloss ou batom, faz com seu juízo. tem a mais plena certeza que você é dona do melhor beijo e do melhor boquete do mundo e só não vai atrás de te dar esse título porque envolveria você chupar outros homens, o que ele não concorda.
jerônimo: a parte favorita são seus braços.
você comentou uma vez, a título de conversação, que não gostava muito dos seus braços. e foi aí que criou um monstro. jerônimo, que nem ligava muito, acabou se apaixonando pelos seus braços só por tentar encontrar o que seria o "erro" com eles. além de serem perfeitamente proporcionais com seu corpo (na opinião dele que é a única que importa), são seus braços que o agarram com força quando ele está triste, onde ele pode se esconder depois de um dia difícil e que capturam imediatamente a cabeça dele quando você quer que ele chupe seus peitos. é um lugar seguro, para além de qualquer coisa, e ele os ama por isso.
santi: a parte favorita é sua bunda.
apesar da aparência de santinho, que com toda certeza faria você pensar que a parte favorita de santi seria sua mente ou seu abraço, o argentino tem aquele quê de safado escondido (que te dá tanta tesão). e é por isso que sua bunda ganha o prêmio. ele é fascinado e apaixonado. você brinca que primeiro ele pede pra você virar de costas, depois de frente - só pra poder dar uma olhadinha. além de decorar de tapas e deixar as nádegas bem vermelhinhas quando te fode, ele também adora encher de beijos ou só acariciar quando tem a oportunidade. quanto mais apertada a calça, short ou vestido, deixando bem delineada a bunda, mais ele fica com tesão.
rocco: a parte favorita é sua barriga.
rocco é um rapaz romântico, cheio de amor pra dar, que tem a mais plena certeza que você vai ser a pessoa dele para sempre. e por isso que não tem a menor dúvida quando perguntam qual parte ele gosta mais - é pela sua barriga que ele vê o movimento do seu respiro, e, no futuro, também espera ver o movimento do filho de vocês. além, é claro, que a barriga é o meio termo entre sua buceta e seu peito. gosta muito da espanhola, de tirar o pau no último segundo antes de gozar pra esparramar porra na pele sensível e deixar uma pocinha no seu umbigo. usar croppeds ou peças que mostram bastante sua barriga é o caminho certo para deixá-lo maluco em público.
andy: a parte favorita é seu colo.
não vá pensando que essa é uma escolha amorosa da parte de andy - é também, claro. mas o romance é a menor parte dessa escolha. ele é simplesmente doente pelo seu colo porque, para além de ser um homem de clavículas, é exatamente onde o rosto dele descansa quando te fode de frente. é onde morde com força quando está gozando, onde escuta os gemidos indecentes que saem da sua boca. também é onde de dormir quando vocês dormem juntos, vai. gosta de te dar colares de grandes jóias para adornar e já pediu mais de uma vez pra você fazer uma tatuagem bem grande com o nome dele na pele.
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klimtjardin · 1 year ago
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G O L D E N A G E
NCT Fanfiction
Capítulo 2
{isso é ficção! atenção, esse capítulo tem: consumo de álcool; recapitulando: no capítulo anterior, Doyoung e Taeyong foram te buscar na rodoviária, mas parece que o amigo do seu bestie não vai muito com a sua cara - nem você com a dele. Será que um jantar pode amenizar - ou piorar - a sua desavença?}
Após o canhestro encontro entre os amigos, decidem rumar para o estacionamento da rodoviária, ainda que prosseguindo o mesmo papo sobre a viagem longa e tediosa.
Faz um clima agradavelmente típico em Mer, de calor úmido, por conta da proximidade à lagoa que empresta seu nome a cidade. É bom estar em casa, repete para si novamente. Doyoung toma conta das suas bagagens, abre o carro e as guarda no porta-malas. Taeyong toma a frente para se sentar no carona. Você abre a porta de trás, em seguida, e se acomoda nos bancos.
O carro de Doyoung é perfumado como carro novo. Se lembra de quando ele postou as fotos em suas redes sociais; estava exultante. Quando põe a chave na ignição, entretanto, ele não deixa passar a descortesia do amigo:
— Nem perguntou se ela queria ir na frente, podia ter sido mais educado.
Taeyong contrai os lábios num beiço. Pede as devidas desculpas, óbvio, foi pela força do hábito. Pede, porém, com raiva no coração, pois sente que agora não pode mais desgostar de você. Parece que estão empatados.
— Oh, tudo bem, Doyoung! — você desconversa. — Vocês são homens, vão na frente.
Taeyong ergue as sobrancelhas, mesmo que você não possa ver.
São homens? O que quis dizer com isso? Que sentença mais retrógrada! Agora ele se sente pior, mas se esforça para cortar os pensamentos ruins. Ele está com você tem menos de dez minutos, deve admitir que tudo o que tem formado em mente não passam de duvidosos pré-conceitos.
— Porque é que os seus pais não puderam te buscar mesmo? —Doyoung, com sua inabilidade de manter o silêncio, o salva dos maus pensamentos.
— Ah! Minha chegada coincidiu com uma viagem de bodas que eles planejaram há muito tempo...
"Coincidiu?" Taeyong segue ainda no monólogo interior. "Que tipo de pessoa usa uma palavra dessas em uma conversação informal?"
— Taeyong, nós vamos jantar juntos, você quer ir? — Doyoung o puxa de volta mais uma vez.
Taeyong titubeia. Ele já foi descortês o suficiente sem motivo, e está quase irritado consigo por essa mesma causa. Seria ainda mais chato se recusasse os planos, pois aí ficaria implícito que sua presença o incomoda.
— Eu vou junto, sim. — Faz que sim com a cabeça algumas vezes para dar veracidade.
Doyoung dirige e fala das mudanças que Mer sofreu durante os quatro anos em que você esteve fora. A cidade que era como um diminuto espaço no canto do mapa se expandiu, de fato, embora não tenha perdido o seu charme interiorano. Ao passo em que banca o guia turístico particular, toma conta da conversa.
Taeyong tem medo de abrir a boca e falar alguma coisa errada. Você olha pelas janelas sem dar conta das lembranças que pipocam na sua cabeça. Os lugares que frequentava e, especialmente, costumava ir com Doyoung. A antiga pracinha da escola e sua nogueira, o caminho para a lagoa, consegue ver alguns barcos aportados dali... Não ousa abrir a boca, porém; não quer parecer que está excluindo Taeyong propositadamente.
Doyoung estaciona o carro em um pequeno, porém charmoso, bistrô. Desde que o lugar inaugurou, ele fez planos para visitarem. O bistrô chamado Renoir é um dos locais que se abastecem dos deliciosos quitutes vendidos na padaria onde trabalha.
Por outro lado, combatendo a serenidade do amigo, Taeyong não pode evitar confusão. Veja bem, não é que o lugar seja inadequado, mas ele escolheria um bar ou algo mais casual para levar os amigos - bem mais casual, diga-se de passagem. O bistrô é definitivamente uma escolha para um encontro.
Como duas bolinhas de tapioca, os olhos de Taeyong estalam no rosto. Está certo de que existe algo que ele não sabe - fica óbvio agora. Olha de esgueira para o amigo, mas Doyoung permanece tão tranquilo quanto a noite. Talvez, Taeyong realmente perdeu a deixa para recusar o convite e está atrapalhando a vocês dois.
Doyoung abre a porta do carro, e em seguida a do bistrô, para você - sob vigia atenta do amigo. O garçom vai logo recebê-los e os guia até uma mesa. O bistrô está vazio, dado o horário. O sol recém se põe sobre Mer, emprestando seus raios dourados às suaves e quase imperceptíveis ondas da lagoa.
Vocês se acomodam e rápido fazem seus pedidos, nada surpreendente até então. O garçom lhes traz as bebidas. Há um sonzinho ambiente gostoso quando Doyoung retorna com a conversa:
— Então, o que aconteceu desde que a gente se falou pela última vez?
— Terminei meus estudos — você diz e não consegue evitar o riso. — Nada demais.
Doyoung bate no antebraço de Taeyong, dando um susto no segundo. Taeyong amacia o braço, sutil, enquanto a matraca ao seu lado dispara:
— Nunca te expliquei como conheci o Taeyong, né? — Ele prossegue com entusiasmo quando você faz que não. — Então, eu comecei a trabalhar com ele naquela sorveteria, você lembra dela, né? E fomos colegas de apartamento depois de um tempo! Ele me ajudou bastante, né Taeyongie?
— Digo o mesmo. — Taeyong assente lentamente. Dá um gole em seu exagerado copo de cerveja, o suficiente para que torne seu pescoço rubro.
— Que bom! — você sorri, doce. — Que bom que ele encontrou alguém tão bom!
"Aish", Taeyong continua com os lamúrios internos. Torce para que você faça algo que lhe dê motivos para ter desgosto de verdade. Detesta o quão legal está sendo com ele agora.
— Como era sua universidade? — pergunta de curiosidade. Pensa descobrir muito sobre alguém quando faz esse tipo de questionamento.
— Oh, era maravilhosa! — você praticamente explode. — Sinto falta de tudo, das acomodações, os professores e matérias. Me afundei em estudos por completo!
Então... você é a mocinha que saiu do interior para estudar fora e agora carrega toda essa arrogância consigo; "é isto", ele conclui.
— Mas nenhum lugar é melhor do que aqui — você completa, negando com a cabeça veementemente. — Amo essa calmaria, ver as mesmas coisas de sempre, a vida simples.
Taeyong vai ter um piripaque. Toda a vez que pensa estar certo sobre você, ele se engana. Talvez esteja realmente sendo estúpido.
Você, é óbvio, percebe a indisposição do rapaz para consigo, pois ao contrário do que ele pensa, não é nenhuma mocinha ingênua. Não liga que ele não vá com a sua cara, não precisa da aprovação de alguém que acha ok estar de touca em um jantar. Também não gosta nenhum pouco da ideia de Doyoung ter outro melhor amigo. Você chegou antes, afinal! E, aliás, Taeyong não é o tipo de pessoa - pelo menos não com essa sua primeira impressão dele - com quem Doyoung costuma fazer amizade. Ele tem um palavreado desleixado, põe os cotovelos sobre a mesa. E, tudo bem, nem todos precisam ser iguais a você, mas ele não gosta de você. É motivo suficiente para não gostar dele também.
A noite segue bem apesar disso: jantam e conversam amenidades, riem aqui e ali. Brindam, até mesmo. Doyoung e você gargalham quando Taeyong vira o copo de cerveja, ficando nitidamente zonzo no ato, você consegue ver as estrelinhas subindo à cabeça dele.
É uma homenagem a vocês, aos seus anos dourados - os que passaram e os que virão.
Pagam a conta e levantam para ir embora antes das onze. Doyoung, sempre um cavalheiro, se oferece para te ajudar a vestir o casaco. O põe sobre os seus ombros, na verdade. O mesmo gesto que tornou-os amigos, e que agora, anos depois no dia em que se reencontram, adquire um significado ainda mais especial.
Taeyong pigarreia. Talvez tomado pela ebriedade do álcool, não sabem ao certo.
— Atrapalho?! Quer dizer, podiam ter me avisado que era um encontro.
Doyoung e você se entreolham. O ranço - jamais pensaria nessa palavra novamente - sobe à sua garganta. É tão amargo que desfaz seu riso alegre. Você se volta rapidamente para Taeyong:
— Desculpe, mas não temos intimidade para você falar comigo dessa forma.
Taeyong fica com a cara no chão, deixa ali os olhos o nariz e a boca, nas lajotas mesmo, falta a coragem para recolher. Doyoung não o corrige, tampouco o defende. Seguem para o carro como se nada houvesse acontecido.
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