#a cara deles
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eatingpastr13s · 2 months ago
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https://vm.tiktok.com/ZMkpSj679/
NADA absolutamente NADA poderia ter me preparado pra esse vĂ­deo
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clavedelune · 3 months ago
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geração coca-cola
esteban kukuriczka x leitora
n/a importante: alÎ, queridas, peço desculpas pela demora nessa fic. tive uma pequena série de imprevistos que me impediram de postar antes, mas agora estamos aqui. dito isso, vamos aos avisos. é uma fic temåtica que se passa na década de 1980, é potencialmente ofensivo aos fùs de legião urbana e é a minha primeira tentativa num smut. isso é, em grande parte, para ser divertido, mas, vou avisar que o esteban é um babaca nessa fic. olhei pra ele de fito e disse "I need to make a jerk out of this boy". sim eu amo o esteban nerd mas... aqui nesse blog estå reinando o esteban babaca. beijocas, e boa leitura.
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Desde que vocĂȘ se entende por gente no mundo, entende tambĂ©m a existĂȘncia de ESTEBAN KUKURICZKA nele. As suas amigas do colĂ©gio frequentemente te perguntavam sobre isso, como havia sido crescer ao lado de Esteban. Em resposta, vocĂȘ sĂł ria com escĂĄrnio e respondia: “foi bastante
 importante, me fez desenvolver consciĂȘncia de classe.”
No fundo, as estreitas relaçÔes da sua família com a de Esteban eram somente uma peça do destino, um grande azar na sua concepção. Quando se mudaram para a capital, seus pais, sempre muito envolvidos com a vida religiosa, conheceram os Kukuriczka numa espécie de quermesse da Igreja Matriz. Os casais se deram bem, é claro, mesmo com as diferenças sociais entre os banqueiros de sobrenome importado e a sua família de professores.
Houve, portanto, um esforço para que Esteban e vocĂȘ se dessem bem tambĂ©m. Foi em vĂŁo. Ele era uma criança mimada, engomadinha. Usava blusĂ”es caros e importados e costumava chorar se um deles se sujasse, mesmo ele sendo quatro anos mais velho que vocĂȘ. Por fim ele era somente
 autocentrado. Agia como se o mundo girasse ou deixasse de girar de acordo com a vontade e os prazeres dele, uma espĂ©cie singular de babaquice disfarçada que te tirava do sĂ©rio desde a adolescĂȘncia.
Ao contrĂĄrio do filho, os pais dele eram bastante gentis. Se nĂŁo fosse por Esteban e suas constantes reclamaçÔes mesquinhas sobre a temperatura da ĂĄgua que lhe estava sendo servida, vocĂȘ quase poderia esquecer o quĂŁo burgueses os Kukuriczka eram. O casal parecia se afeiçoar por vocĂȘ, algo que, de alguma maneira, parecia irritar o jovem, que te encarava com um olhar raivoso e enciumado. NĂŁo te importava.
Com o tempo, vocĂȘ passou a conviver com Esteban cada vez menos, obedecendo Ă  sua prĂłpria vontade de evitar a um reviração constante dos olhos durante o jantar. À medida em que vocĂȘ envelhecia, ia dispensando a presença nos eventos mais corriqueiros que ocorriam na casa dos Kukuriczka, limitando o contato com Esteban somente em ocasiĂ”es mais importantes ou formais, como aniversĂĄrios e coisas do gĂȘnero.
Agora, jĂĄ na universidade, vocĂȘs mal mal se cumprimentavam nos corredores, apesar de estarem fazendo o mesmo curso. Esteban tinha a vida universitĂĄria que se esperaria dele, regada a sexo, drogas e rock’n’roll, sempre por aĂ­ com a manada de homens das cavernas que ele chamava de amigos, todos igualmente ricos e fĂșteis. A cada semana, Kukuriczka  aparecia com uma garota diferente no braço, levando-a para passear no Aero-Willys 1965 do pai. Era um espetĂĄculo, completamente grotesco e irritantemente burguĂȘs, mas, que, da mesma maneira que as revistas de fofocas sobre pessoas famosas, era capaz de te manter muito entretida
Talvez, principalmente porque algo dentro de vocĂȘ sentia que aquela atitude esnobe e de falsa superioridade que o mais jovem dos Kukuriczka sempre esbanjava nĂŁo o levaria muito longe na vida, ainda mais porque estava somada ao total descuido e desleixo com os estudos e a vida adulta. Afinal de contas, nenhuma quantidade de dinheiro compensa um cĂ©rebro liso e danificado pelas altas doses de lança-perfume e MD. Talvez, a criança que habitava dentro de vocĂȘ e ainda se lembrava da comparação constante ao status social de Esteban se alegrava com aquela perspectiva, nĂŁo importa o quĂŁo ruim fosse admitir isso.
— E como ele era quando criança? — Uma das suas amigas da faculdade pergunta, os olhos quase formando coraçÔes enquanto ela encara Esteban e a namorada da semana no pĂĄtio da universidade. Indiferente, vocĂȘ morde o sanduĂ­che que trouxe de casa e encara o rapaz loiro que acaricia a jovem em seus braços, beijando-a sem vergonha no meio do dia.
— ChorĂŁo. — VocĂȘ responde, dando de ombros.ïżœïżœ
— Tá, mas
 ele era bonitinho?
— Bonitinho? — Uma das suas outras amigas intervĂ©m, ao mesmo tempo irritada com a atitude da primeira, esta oferece uma nova perspectiva para a conversa. — Fala sĂ©rio. É claro que ele era bonitinho. Apesar de ser um babaca, vocĂȘ jĂĄ olhou para ele? Deve ser o homem mais bonito que jĂĄ vi. Contanto que permaneça calado, Ă© claro.
Nesse momento, vocĂȘ continua observando o Ăłsculo pĂșblico no qual Esteban se envolveu com a namorada da vez e, pela primeira vez em anos que o conhece, se vĂȘ obrigada a concordar com o julgamento das amigas. Ele era um homem bonito. Bonito o suficiente para te colocar na cabeça uma dĂșvida estranha e, quem sabe, cruel; como vocĂȘ nunca havia percebido a beleza dele antes? Quem sabe atĂ© tivesse notado, por um breve instante, mas nunca o suficiente para que a beleza dele fizesse com que a mesquinhez e a atitude esnobe fossem deixadas de lado.
Mas agora? Com ele a dez metros de distĂąncia, com o Sol iluminando aquele cabelo dourado dele enquanto os dedos passeavam pelos fios escuros da namorada? Droga, te fazia atĂ© desejar que fosse com vocĂȘ. Que estranho esse instinto
 que
 que ridĂ­culo, que infantil! Como assim o teu coração sentia que o seu desprezo pelo maior playboy que vocĂȘ conhecia poderia ser facilmente esquecido em troca de um beijinho?
— Nem calado hĂĄ jeito pra ele, — vocĂȘ formula, finalmente, apĂłs alguns instantes de silĂȘncio entre as amigas, tentando ao mĂĄximo esconder a contradição que agora habitava a sua mente. — Eu mais prefiro o Alain Delon.
— Por favor, — uma das amigas retruca, revirando os olhos mas ainda os mantendo na cena com Esteban. O beijo cessou agora, e ele somente encara a namorada com olhinhos apaixonados. Algo em vocĂȘ o detesta  mais ainda por isso. — O Delon estĂĄ na França. O Kuku tĂĄ bem aqui. Ele sim Ă© um colĂ­rio para os olhos. Inclusive, o MatĂ­ me contou que eles vĂŁo todos ao show da LegiĂŁo hoje Ă  noite. DevĂ­amos ir tambĂ©m.
— A gente vai fazer o que num show da Legião?  
A pergunta sai em tom de surpresa da sua boca, principalmente porque vocĂȘ sabia o interesse das amigas em comparecer ao show da LegiĂŁo. No fundo, vocĂȘ nĂŁo podia exatamente culpĂĄ-las; MatĂ­as Recalt, Felipe Otaño, AgustĂ­n Pardella e Enzo Vogrincic, todos no mesmo lugar. Esses sim eram colĂ­rios para os olhos. Uma pena todos eles serem amigos de Esteban. Pelo menos, apesar de endinheirados, nenhum deles parecia remotamente tĂŁo esnobe quanto Kukuriczka. Certo, talvez vocĂȘ sĂł nĂŁo os conhecesse; de perto, ninguĂ©m Ă© normal. Mesmo assim, vocĂȘ nĂŁo precisava dessas informaçÔes. Se se mantivesse ignorante Ă  possĂ­vel babaquice deles, tudo estaria bem.
— Escutar Legião. Ver os meninos. Nos divertir um pouco e, principalmente; viver, nena!
Era convincente. Ao menos naquele instante pareceu. NĂŁo importava muito, a sua amiga estava certa; era preciso viver. Nem que isso significasse uma noite num local completamente insalubre, correndo o risco de acabar na questionĂĄvel companhia de Esteban Kukuriczka. Na melhor das hipĂłteses, descolaria um beijinho bom com um dos amigos dele e nĂŁo precisaria pensar nem por mais um segundo na inquestionĂĄvel e, por vocĂȘ, recĂ©m descoberta, beleza daquele homem. 
No cair da noite, as amigas todas reuniram-se e foram se aprontar na sua casa, com o seu pai prometendo uma carona de ida ao local do show. Despreocupado, ele disse que a volta era por conta de vocĂȘs e, com uma piscadinha, apostou que a maioria de vocĂȘs nĂŁo voltaria para a prĂłpria casa naquela noite. Um comentĂĄrio como esse vindo dele era tĂ­pico, praticamente esperado. VocĂȘ sĂł soube rir e revirar os olhos, pensando consigo que um encontro terrivelmente sensual num show da LegiĂŁo Urbana nĂŁo te faria mal algum numa noite como aquela.
Renato Russo jĂĄ ensurdecia os ouvidos quando vocĂȘs adentraram o local. Uma de suas amigas localizou MatĂ­as rapidamente no meio da multidĂŁo e tratou de unir os grupos masculino e feminino. O cenĂĄrio era propĂ­cio para consumar os desejos por vocĂȘ idealizados ainda durante o intervalo na faculdade. No entanto, olhou para os lados no ambiente; enquanto a maioria dos presentes cantava e dançava, vocĂȘ dava falta de Esteban.
Foi necessĂĄrio morder a lĂ­ngua para nĂŁo perguntar sobre ele. NĂŁo havia razĂŁo para vocĂȘ fazer isso, muito menos razĂŁo para reparar que ele nĂŁo estava ali. RidĂ­cula, vocĂȘ se sentia ridĂ­cula assim; obviamente sentindo uma fagulha de atração por ele. Determinada a esconder-se da prĂłpria confusĂŁo sentimental, vocĂȘ foi buscar uma cerveja num estande perto do palco; nĂŁo lhe faria mal.
Acontece que o que era uma cerveja facilmente transformou-se em cinco, todas seguidas, sob a desculpa silenciosa e pessoal de que vocĂȘ precisava se soltar mais. Quando finalmente voltou a onde estavam suas amigas, se deu logo de cara com quem faltava.
— NĂŁo achei que vocĂȘ era do tipo que escutava LegiĂŁo.
As palavras escapam a sua boca rĂĄpido demais, a ponto de que vocĂȘ nĂŁo tem nem tempo de pensar sobre o que estĂĄ falando, ou na forma que estĂĄ muito prĂłxima do corpo de Esteban, falando praticamente no ouvido dele, devido Ă  altura da mĂșsica.
— Eu poderia dizer o mesmo sobre vocĂȘ, nena. Achei que sĂł curtisse mĂșsica soviĂ©tica.
— VocĂȘ Ă© muito engraçadinho, Esteban, — seus olhos se reviram, involuntariamente, e vocĂȘ para um instante e a fala, para encarĂĄ-lo, o rosto muito perto do seu, quase prĂłximo o suficiente para que vocĂȘ consiga tocar nos cĂ­lios dele com os seus. As sardas que adornam as bochechas masculinas estĂŁo em evidĂȘncia e aqueles olhos escuros e penetrantes, completamente indecifrĂĄveis tambĂ©m nĂŁo param de te encarar. VocĂȘ joga a culpa no ĂĄlcool quando fica corada e sabe que ele percebeu. Sabe disso principalmente porque ele pĂ”e uma mĂŁo na sua cintura, percebendo que vocĂȘ estava se desequilibrando mesmo de pĂ©.
— Bebeu demais?
A sua resposta sai num soluço. A mĂșsica Ă© desimportante, por mais que esteja alta. É ridĂ­culo que vocĂȘ consiga sentir seus olhos se arregalando, tentando prestar atenção nos detalhes da cara dele. Puta merda, nĂŁo Ă© que era bonito mesmo? 
Esteban suspira, ainda olhando pra vocĂȘ. HĂĄ um sorriso sacana no rosto dele. VocĂȘ conhece esse sorriso, ele o tem desde que era criança e fazia algo que nĂŁo era permitido, mas se recusava a pedir desculpas por aquilo. Era inquestionavelmente esnobe tambĂ©m, mas, pela primeira vez, aquele trejeito te atraia. Te fazia querer beijar aquela face, tĂŁo bela, tĂŁo masculina.
— Deixa eu te levar em casa, então.
— VocĂȘ Ă© doido? Eu nĂŁo vou dar pra vocĂȘ!
NĂŁo era exatamente algo coerente para se dizer, mas, apesar da sua relutĂąncia em admitir isso, vocĂȘ jĂĄ estava alta, quem sabe atĂ© bĂȘbada. As cinco cervejas foram uma pĂ©ssima decisĂŁo e sĂł te levaram a trilhar os caminhos que vocĂȘ queria evitar, no caso, os caminhos atĂ© a pele e o corpo de Esteban Kukuriczka.
— VocĂȘ me escutou? — Ele riu diante das suas palavras, de novo com o mesmo sorriso sacana na face. Era Ăłbvio o quanto o seu estado quase fora de qualquer consciĂȘncia e racionalidade massageava o ego dele. — NĂŁo te ofereci uma foda, nena, te ofereci uma carona.
— O show nem começou direito.
— Porra, e nem vai. NĂłs dois concordamos que isso aqui nem Ă© mĂșsica de verdade. VocĂȘ nĂŁo gosta de LegiĂŁo Urbana. Nem eu. VocĂȘ estĂĄ trĂȘbada. Eu estou sĂłbrio. Pode se beneficiar de uma carona. Estou sendo legal com vocĂȘ.
Neste momento, Esteban estava falando em seu ouvido, baixo o suficiente para que sĂł vocĂȘ o escutasse, mas ainda assim tentando abafar a mĂșsica. Ele estava certo; vocĂȘ nĂŁo gostava de LegiĂŁo Urbana. Era uma grande monotonia musical e

Ele estava sendo legal com vocĂȘ?
— Nossa, Ă© por isso que o jornal preveu um temporal para amanhĂŁ? — VocĂȘ pergunta, se apoiando na ponta dos pĂ©s para falar ao pĂ© do ouvido de Esteban, que simplesmente aumenta a força com a qual pega na sua cintura, talvez numa tentativa de te dar apoio.
A feição dele Ă© assumidamente confusa, mas, quando ele entende a sua piada bĂȘbada, sorri. Aquilo era algo nunca antes visto por vocĂȘ, aquele sorriso. Talvez, se puxasse muito atrĂĄs na memĂłria, lembraria de Esteban sorrindo daquele jeito cĂąndido e verdadeiro quando ainda era uma criança, mas nĂŁo se deu ao trabalho, ao menos nĂŁo naquele instante, decidindo finalmente por sĂł apreciar a vista. 
— VocĂȘ Ă© uma gracinha, nena, realmente muito gracinha, — vocĂȘ nĂŁo soube se foi a voz dele, ou as palavras em conjunto, ou se tĂŁo somente foi a repetição do apelido, mas algo naquela frase te fez sentir a necessidade de apertar as pernas uma Ă  outra, uma busca vĂŁ por um alĂ­vio que nĂŁo viria daquele movimento. — Deixa eu te tratar bem, uma vez na vida, pode ser? AmanhĂŁ vocĂȘ nem se lembra e pode continuar me achando o mesmo babaca de sempre.
— Acha mesmo que eu vou me esquecer disso? É mais a minha cara me lembrar e acabar com a sua fama de mau. — VocĂȘ provoca, sorrindo boba enquanto se apoia no ombro dele.
— VocĂȘ sabe que nĂŁo Ă© sĂł fama. 
É no fim da frase que ele te puxa para um beijo, uma mĂŁo ainda na sua cintura e a outra no seu queixo, guiando. É estĂșpido o quanto vocĂȘ queria que isso acontecesse, mas sĂł percebeu quando jĂĄ estava acontecendo, quando sentiu a lĂ­ngua dele invadir a sua boca e as mĂŁos te puxarem para mais perto. HĂĄ uma luxĂșria estranha e particular na forma que os lĂĄbios de Esteban buscam os seus, no jeito que os dentes dele mordem a parte inferior da sua boca. É um canalha de alta categoria, esnobe, mesquinho, mas beija bem para um caralho e estĂĄ te enlouquecendo de tesĂŁo. O fez desde a manhĂŁ quando estava com a namorada!
Com essa palavra ecoando na mente, vocĂȘ reĂșne forças para ir contra os seus instintos e desejos e afastar-se de Esteban, interrompendo o Ăłsculo apaixonado. Ele deixa um som decepcionado e patĂ©tico escapar da boca, mas isso nĂŁo suaviza a sua expressĂŁo confusa e raivosa.
— CadĂȘ a tua namorada? — VocĂȘ formula, finalmente, e faz com que Kukuriczka olhe para ti com o cenho franzido.
— Na casa dela? Comendo outro? Nena, eu sei lĂĄ! Isso nĂŁo importa, tĂĄ certo? Nunca foi nada sĂ©rio. 
— Eu nĂŁo sei porque diabos eu deveria acreditar em vocĂȘ, Esteban, principalmente depois de todo o seu papinho de fama de mau.
— Fala sĂ©rio. — Ele bufa, olhando para vocĂȘ com a expressĂŁo meio decepcionada. Esteban permanece com aquelas malditas mĂŁos na sua cintura, explorando a pele no seu corpo ao mesmo tempo que mantĂ©m a discussĂŁo calorosa contigo. É o suficiente para te deixar louca, Ă© claro, se nĂŁo de raiva, entĂŁo de tesĂŁo. 
— VocĂȘ realmente sabe como cortar o clima. Impressionante. Nem eu sou babaca a ponto de trair uma mulher. Eu sei o que vocĂȘ acha de mim, mas esse Ă© o tipo de coisa que eu nĂŁo faria, — Esteban diz e  dĂĄ de ombros pra vocĂȘ, claramente frustrado. Talvez pela primeira vez na vida, vocĂȘ sente que conversou com um homem de verdade, nĂŁo o garoto mesquinho e esnobe de sempre. Era mais forte do que vocĂȘ acreditar no que ele dizia e, por mais que detestasse admitir, gostaria de retirar as palavras anteriores e voltar a beijĂĄ-lo. — Vambora. Vou te deixar em casa. 
Merda. Ele ainda tinha a coragem de ser legal contigo. De ser
 verdadeiro. NĂŁo sabia dizer se a atitude te enchia de raiva ou te deixava ainda mais excitada. Parecia que estava conhecendo uma pessoa totalmente diferente do menino que viu crescendo durante todos esses anos. E, estranhamente, ou talvez pelas cinco garrafas de cerveja, vocĂȘ gostava desse cara. 
— NĂŁo precisa, Esteban, de verdade. Nem vocĂȘ merece ter que ser legal com a garota que te acusou de traição.
— Gracinha, — novamente, o sorriso. Os corpos jĂĄ estavam desgurdados, e Esteban estava alguns passos na sua frente, com uma mĂŁo para trĂĄs segurando a sua pelo pulso. — AlĂ©m da traição, nena, nem eu seria capaz de deixar uma amiga ouvindo essa mĂșsica terrĂ­vel pelo resto da noite. Ainda mais se ela estivesse mais para lĂĄ do que pra cĂĄ.
Estranhamente, vocĂȘ o permite te conduzir para fora do local e para dentro do carro. O famoso Aero-Willys 1965. Sempre cavalheiro, Esteban abre a porta para vocĂȘ e tambĂ©m a fecha, somente depois entrando no carro e dando a partida. Ele liga o rĂĄdio e vocĂȘs dois sĂł fazem rir quando ele jĂĄ estĂĄ pegando o caminho em direção Ă  sua casa e a mĂșsica tocando Ă© Geração Coca-Cola; maldita LegiĂŁo Urbana.
— Essa Ă© atĂ© boa, vai? — VocĂȘ comenta, rindo com a janela pra fora do carro, sentindo o vento da noite, somado Ă  velocidade do veĂ­culo, balançando nos seus cabelos.
— É pĂ©ssima. A pior de todas
 — a voz de Esteban morre no meio da frase, quando o carro para no sinal vermelho. Mesmo encarando a noite ao seu redor, vocĂȘ sabe que ele estĂĄ te encarando.
— Perdeu alguma coisa na minha cara?
— SĂł queria ter certeza de uma coisa, — a voz de Esteban Ă© baixa, doce, suave. TambĂ©m uma nova descoberta. Antes de continuar, ele dĂĄ a partida no carro novamente, mas estaciona meros dez metros adiante do sinal. Em resposta, tudo o que vocĂȘ faz Ă© emitir um som, confuso, franzindo tambĂ©m as sobrancelhas. — Queria ter certeza de que vocĂȘ Ă© mais bonita dentro do meu carro e perto das estrelas.
O jeito que ele te olha, somado Ă s palavras doces e gentis que saem da boca e o ĂĄlcool que circula no seu sangue, te fazem acreditar que talvez ele nem seja tĂŁo babaca quanto vocĂȘ havia imaginado. Por isso, talvez, ou ainda pelo tesĂŁo que se acumulava no seu corpo desde a manhĂŁ, vocĂȘ sĂł soube puxĂĄ-lo para outro beijo, Ă­ntimo, dessa vez, caloroso; real. 
Esteban pode ser o que for, mas nĂŁo Ă© idiota. Te beija de volta com gosto e prazer, as mĂŁos explorando a pele das suas coxas, perigosamente perto do ponto mais sensĂ­vel entre as suas pernas. Mesmo enquanto o beija, vocĂȘ consegue sentir que ele estĂĄ sorrindo, pensando, planejando uma forma de consumar aquilo.
— Quer me levar pra casa? — vocĂȘ pergunta, dĂșbia, brincando e provocando como uma raposa. SĂł sente as mĂŁos dele no cĂłs da sua calça, explorando a ĂĄrea sem cerimĂŽnia. Quando percebe, Esteban jĂĄ passou da sua calcinha e ainda nĂŁo disse uma palavra.
— VocĂȘ nĂŁo escuta mesmo, nĂŁo Ă©, nena? — Os lĂĄbios dele se contorcem e a garganta deixa escapar um som melĂłdico quando os dedos finalmente encontram o seu ponto sensĂ­vel e negligenciado. É impossĂ­vel fingir costume Ă  sensação, e o nome dele sai da sua boca, num gemido, enquanto Esteban somente sorri com satisfação e continua explorando, com maestria. 
VocĂȘ nĂŁo decifra as palavras dele logo de cara, mas se entrega Ă s sensaçÔes mesmo assim. Aos poucos, ele insere um dos dedos longos em vocĂȘ, claramente feliz em encontrar a regiĂŁo inquestionavelmente molhada. Era gostoso, claro. Esteban sabia o que estava fazendo, sabia o ritmo e a pressĂŁo que deviam ser aplicados e a delicadeza necessĂĄria para te fazer chegar ao ĂĄpice somente com os dedos. SĂł que nada disso era suficiente. Era bom, mas vocĂȘ ainda se sentia totalmente vazia. NĂŁo estava nem pedindo para ir para a casa dele, nĂŁo mais, sĂł sabia dizer, em gemidos, “por favor
 por favor
 por favor
”; quase um pedido, uma sĂșplica para a qual nĂŁo parecem existir palavras.
— JĂĄ disse, nena, nĂŁo vou foder com vocĂȘ. Aceite o que lhe Ă© oferecido e
 dĂȘ graças a Deus.
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cncowitcher · 10 months ago
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puta que pariu enzo vogrincic đŸ˜łđŸ˜łđŸ˜łđŸ˜łđŸ˜łđŸ˜łđŸ˜–đŸ˜–đŸ˜žđŸ˜«đŸ˜«đŸ˜«đŸ«ŠđŸ«ŠđŸ«ŠđŸ«Š PUTA QUE PARIU ENZO VOGRINCIC 😹😰😭😭😭😭😭
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magnuficentwo · 2 months ago
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Eu PRECISO brasileirar mais. Os gringos tem o suficiente, agora Ă© minha vez de ter tudo sobre mim. TODOS os Borderlands sĂŁo brasileiros agora.
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luaalz · 5 months ago
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Como eu nunca reparei que ele usava tĂȘnis vermelho nessa cena?
How did I never notice he was wearing red sneakers in this scene?
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antihhero · 6 months ago
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i've got two tickets to iron maiden, baby come with me friday, don't say maybe i'm just a teenage dirtbag, baby
@carriessotos
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shield-o-futuro · 16 days ago
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E qual a opiniĂŁo do Yaqub sobre o novo "amigo" da tia dele?
Yaqub: Não vou opinar nada. Como jå disse, a Jackie faz o que ela quiser na vida pessoal dela. Vou passar a dar mais atenção caso esse showzinho dos evolua pra outra coisa.
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creads · 8 months ago
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EU SINTO na minha intuição bucetistica que ele é top 10 melhores namorados do mundo
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mano di vdd eu acabei de ver essa foto me deu vontade de comer caquinhos de vidro tipo assim graças a deus que ele Ă© calvo di vdd pq senĂŁo ele seria poderoso demais obrigada deusĂŁo tmj. DITO ISSO cara como pode nos todas compartilharmos esse mesmo sentimento da certeza de que ele Ă© o melhor namorado marido pai de menina de todos OOOOOH barulhos de coitada sol kohanoff vocĂȘ ganhou vocĂȘ sabe que vocĂȘ ganhou .
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jellybeeans · 9 months ago
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Primeira arte finalizada de Nortdrew!
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crizztelcb · 1 month ago
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Entra na tag brazil/brasil/latina(o) Ă© tipo guerra, eu entro jĂĄ me preparando pra achar conta de bot postando foto de rola, buceta, teta e bunda da foema mais descarada de todas.
Tipo as vezes a gente sĂł que ver notĂ­cia ou conhecer o pessoal do brasil mas nĂŁo a tag Ă© sĂł porno....
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bat-the-misfit · 2 months ago
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EU NÃO SEI QUEM DESENHOU ISSO MAS OBRIGADO ARTISTA OBRIGADO
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sunshyni · 9 months ago
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Eu ouvi a voz do Johnny nesse vĂ­deo KKKKKKK
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cherryblogss · 6 months ago
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não ironicamente eu mamaria todo dia e off super pensando nesses dedos aí nessa posição em outro lugar sabe🙄💭
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mel-loly · 2 years ago
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-Ai, ai, eu amo muito eles carađŸ«¶
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hittaceland · 1 year ago
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essa cena conta com àč€àž­àž‹ & MUSE na pista de patinação !
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Que Ace se tornava uma criança ao ver a neve nĂŁo era uma surpresa, porque seu paĂ­s nĂŁo tinha isso e ele vivia um natal com calor, de forma mais amena, mas ainda era quente. EntĂŁo ver tudo branco e gelado era tĂŁo bom, uma coisa nova e que o fazia tirar fotos e mandar para seus irmĂŁos apenas para se achar, pois eles estavam no calor e ele nĂŁo; mas tudo pareceu melhor quando seus guardas comentaram sobre o lago congelado, que se tornou uma pista de patinação, coisa que o prĂ­ncipe adorava, mas, infelizmente, raramente podia fazer sem viajar para um paĂ­s que fosse gelado. — Isso nĂŁo Ă© demais? Neve nĂŁo Ă© a coisa mais incrĂ­vel do mundo? — Perguntou para muse enquanto colocava os patins, se esforçando para dar um nĂł forte para que nĂŁo caĂ­sse. — EstĂĄ pronto, muse? Vamos nos divertir!
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ifordoll · 2 months ago
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o hoshi percebendo oq vai acontecer com ele daqui um tempo
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