#a ânsia do amor sem limites
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Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não podemos crescer emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um.
#Enquanto não superarmos#a ânsia do amor sem limites#não podemos crescer#emocionalmente.#Enquanto não atravessarmos#a dor de nossa própria solidão#continuaremos#a nos buscar em outras metades.#Para viver a dois#antes#é#necessário ser um.
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Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um.
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Queer no interior: Até quando terei que viver a vida de meus pais?
Eu sei que eu estou sumida, e vou sim fazer um mini recap das coisas que aconteceram na minha vida desde a última atualização, mas hoje não é sobre isso, hoje é dia de depressão.
Época de festa e muito se fala sobre o grande fenômeno de pessoas saindo das suas cidades e voltando ao interior para passar com suas família, e hoje eu gostaria de falar sobre ser do interior e como eu mal posso esperar pra meter o pé daqui.
Eu finalmente terminei o ensino médio, é essa é a desculpa perfeita pra meter o pé da roça e ir para o "Interior Premium", ou até mesmo para cidades grandes, who knows? O céu é o limite. Mas toda essa ânsia vem do fato de que eu não posso viver aqui, não como eu reclamem sou.
Eu me descobrir uma pessoa trans aos 13 anos de idade, de lá pra cá venho lutando muito pra me entender e me aceitar, hoje posso dizer que finalmente estou feliz com meu gênero, e que estou fazendo o máximo possível para me sentir cada dia mais confortável, mas algo que eu JAMAIS conseguirei aceitar é o fato de ter perdido TODA a minha adolescência por ser uma pessoa trans.
Romance adolescente? Foi mal, ninguém te vê como você realmente é. Girls night? Você não é uma garota de verdade. Boys night? (se e que isso existe, não sei como homem vive) Desculpa mas você é muito afeminado para os garotos. Família bem estruturada? Não, colocaram muita espectativa em você e quando viram que você não é bem assim (todos acham que você é só mais um viadinho) desistiram. Então, quando não se tem amizades, amor recíproco e nem apoio famíliar, o que resta? A respostar é: Esperança
O meu maior sonho, e da maioria das pessoas trans, ou queer no geral, que eu conheço é sumir da sua cidade natal e começar sua vida do zero, mas agora, sendo você de verdade. A ideia de ter um local onde ninguém te conhece e que você pode ser você sem medo é muito sobrenatural, e talvez, agindo como eu realmente sou, me vestido como eu realmente me identifico, eu possa ter a tal adolescência que me foi tirada pelas dúvidas e medos.
Talvez eu consiga encontrar um grupo de amigos, um amor recíproco, e até uma família que se ame apresar de tudo. Mal posso esperar para que esse dia chegue logo, mas até lá, o que me resta é sonhar.
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O velho, novo e eterno amor!
Na era do amor “leve e livre”, onde as notificações de aplicativos de namoro piscam mais rápido que a luz de um semáforo, encontramos um paradoxo cruel. Pregamos o discurso de que devemos ser autossuficientes, de que o amor é algo que não deve sufocar, limitar, e muito menos exigir que renunciemos à nossa individualidade. No entanto, o que deveria ser liberdade se transformou em uma armadilha: relações marcadas pelo medo de responsabilidade, pelos limites rígidos e, ironicamente, pela superficialidade que pesa mais do que o compromisso.
Certa vez, Sartre disse que “o inferno são os outros”, e na vida moderna, parece que esse mantra foi levado a sério demais. Vivemos sob a crença de que qualquer concessão feita ao outro é um atentado à nossa liberdade. Ao entrar em um relacionamento, mais parece que assinamos um contrato invisível onde consta a cláusula “não me peça nada além do que eu estou disposto a dar, que é bem pouco, diga-se de passagem”. A modernidade nos trouxe muitas vitórias, mas criou também o fetiche da independência absoluta. Ninguém quer mais lidar com a bagagem emocional alheia, porque, afinal, estamos ocupados demais cuidando da nossa própria.
Simone de Beauvoir, que certamente nos ajudaria a sair desse labirinto, já alertava para o perigo de querer possuir o outro ou de ser possuído. No entanto, parece que levamos essa ideia de forma tão ao pé da letra que o pêndulo foi jogado longe demais. Agora, ao menor sinal de “dependência emocional” ou da tão temida cobrança, cortamos os laços e seguimos em frente, sem olhar para trás. Como se qualquer demonstração de vulnerabilidade fosse um crime contra o sagrado altar da independência pessoal. Beauvoir falava de libertação, mas também da reciprocidade – algo que parece ter se perdido no meio do caminho.
O que temos agora é uma geração que grita “me respeite” sem sequer saber respeitar o outro. Queremos parceiros que se adaptem perfeitamente aos nossos limites, mas que nunca nos peçam para flexibilizá-los. A suposta leveza dessas relações modernas muitas vezes carrega uma densidade cruel, pois o outro, na ânsia de não invadir o espaço sagrado da nossa autonomia, vai se tornando cada vez mais distante. A liberdade, sem empatia e sem o desejo de construir algo a dois, se transforma em uma espécie de solidão a dois.
A questão não é voltar ao passado, àquele tempo de opressão disfarçada de união. Muito pelo contrário, é criar um novo paradigma. Amar hoje não deveria ser uma questão de abrir mão de si mesmo, mas de construir um espaço onde as liberdades coexistem. Onde não estamos sempre em estado de alerta, prontos para fugir ao menor sinal de desconforto. A vida não é uma linha reta de conforto, e os relacionamentos tampouco deveriam ser.
Talvez o que falte hoje, mais do que nunca, seja uma dose generosa de empatia e dedicação. O medo de sermos cobrados, de sermos exigidos, nos leva a encurtar as relações antes mesmo de começá-las. E aí surge o grande paradoxo da vida moderna: somos tão livres que nos aprisionamos em nossa própria solidão. Afinal, ninguém quer ser o “pesado” da relação, mas é assim que todos acabam se sentindo.
O que resta, então? Talvez seja hora de revisitar o que é liberdade em um relacionamento. Não a liberdade de fugir, mas a de ficar. Não a liberdade de nunca ser cobrado, mas a de negociar, de ceder, de compartilhar. Porque, no final das contas, o amor sem dedicação e empatia pode até ser leve no início, mas se torna insustentavelmente pesado com o passar do tempo.
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Agora já não sussurramos
Não falamos em segredo
Abraçados desconfiamos
Foge a mão para o cabelo
O mal leva a passar
O bem não volta a valer
Na ânsia de agarrar
Só para não te perder
Prende nos braços o que me negas
Que eu dou-te tudo o que não me levas
O esforço parece forçado
Mas custa partir às cegas
Lembrar-te é bom, ainda mereço
Que o amor é mesmo assim
O caminho onde o regresso
É voltares sozinho a ti
Leva a incerteza
Já passa da hora
Se abalar o que me espera
Se ficar o que melhora
Leva este dilema de nunca saber
Se me tou a precipitar
De que me hei-de arrepender
Se as palavras que inventámos
Já não soam como dantes
E os laços não são limites
Ao apelo dos instantes
Nasce um novo dia
Que sem ti a primavera
Já existia
Só não me lembro bem como era
Mas trago sempre no peito
O que contigo aprendi
Para não seres só uma cruz
Que ainda pesa sobre mim
E em paz pouco a pouco
Ficamos bem assim
Desfeitos um do outro
Refeitos enfim
Leva a incerteza
Já passa da hora
Se abalar o que me espera
Se ficar o que melhora
Leva este dilema de nunca saber
Se me tou a precipitar
De que me hei-de arrepender
Leva a incerteza
Já passa da hora
E o amor é sempre livre
De ficar ou ir embora
Aceito o dilema
E deixo amanhecer
Que o que morrer para não lembrar
Hei-de lembrar para renascer
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👑🌹✨🌹👑A RAINHA ENTRA NO CÉU.
18 de dezembro de 1943.
👑✨🌟✨👑DIZ MARIA:
– Como para Mim o nascimento do Filho foi um êxtase - e com o arrebatamento para Deus que se apoderou de mim naquela hora, tornei me presente a mim mesma e à Terra com o Menino nos braços - assim também a minha impropriamente dita “morte” foi um arrebatamento para Deus.
Fiando me na promessa que recebi no esplendor da manhã de Pentecostes, Eu pensava que a aproximação daquele momento da última vinda do Amor - para levar me consigo - devesse manifestar se com um aumento do fogo de amor que ardia sempre em mim. Mas eu errei.
Da minha parte, quanto mais a vida passava, mais aumentava em mim o desejo de fundir Me com a Caridade Eterna. O que me impelia a isso era o desejo de ir unir Me com o meu Filho, e a certeza de que nunca teria feito tanto pelos homens como quando estivesse orando e trabalhando por eles, aos pés do trono de Deus. E com um movimento cada vez mais aceso e acelerado, com todas as forças de minha alma, Eu gritava ao Céu: “Vem, Senhor Jesus! Vem, Eterno Amor!”
A Eucaristia, que era para mim como o orvalho para uma flor sedenta, era, sim, vida, mas quanto mais o tempo passava, mais se tornava insuficiente para satisfazer a ânsia incontrolável do meu coração. Não me bastava mais receber em mim a divina Criatura e levá la em meu interior nas sagradas Espécies, como a havia levado na minha carne virginal. Todo o meu ser queria Deus uno e trino, mas não sob os véus escolhidos pelo meu Jesus para esconder o inefável mistério da Fé, mas como era, é, e será no centro do Céu. O meu próprio Filho, nos seus transportes eucarísticos, me queimava com abraços de desejo infinito, e toda vez que Ele vinha a mim, com a potência do seu amor, quase arrancava a minha alma no primeiro ímpeto, mas depois ficava, com ternura infinita, chamando me: “Mamãe!” - e Eu percebia que Ele estava ansioso para ter Me Consigo.
Eu não desejava mais nada. Nem mesmo o desejo de tutelar a Igreja nascente havia mais em mim naqueles últimos tempos da Minha vida mortal. Tudo ficava reduzido a nada pelo desejo de possuir a Deus, pela persuasão que Eu tinha de poder tudo quando o possuímos.
Alcançai, ó cristãos, esse amor total. Que tudo aquilo que é terreno perca o valor. Mirai unicamente a Deus. Quando fordes ricos dessa pobreza de desejos - que é uma riqueza incomensurável - Deus se curvará sobre o vosso espírito para instruí lo primeiramente - para pegá lo depois - e vós subireis com ele ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo, para conhecê los e amá los por toda a beata eternidade, e para possuir as suas riquezas de graças para os irmãos. Nunca somos tão ativos para os irmãos como quando não estamos mais entre eles, mas somos luz unida à divina Luz.
A aproximação do Amor eterno teve o sinal que Eu imaginava. Tudo perdeu luz e cor, voz e presença ao fulgor e à Voz que, descendo do Céu, e abrindo o meu olhar espiritual, abaixavam se sobre mim para colher a minha alma.
Costuma se dizer que Eu Me teria alegrado por ter sido assistida, naquela hora, pelo Meu Filho. Mas o Meu doce Jesus estava bem presente com o Pai, quando o Amor, isto é, o Espírito Santo, a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, Me deu o seu terceiro beijo em Minha vida; um beijo tão poderosamente divino que nele Minha alma se exalou, perdendo se na contemplação, como uma gota de orvalho é aspirada pelo Sol no cálice de um lírio. E Eu subi, com o Meu espírito, cantando hosana aos pés dos Três, que Eu havia sempre adorado.
Depois, no exato momento, como uma pérola num castão de fogo, ajudada antes, e acompanhada depois, pelas fileiras de espíritos angélicos, que vieram assistir Me no Meu eterno e celeste nascimento - esperada pelo Meu Jesus já antes de chegar às soleiras dos Céus, e nas soleiras do Céus pelo Meu justo esposo terreno, pelos Reis e Patriarcas de Minha estirpe, pelos primeiros santos e mártires - entrei como Rainha, depois de tanta dor e humildade de uma pobre serva de Deus, no Reino da alegria sem limites.
E o Céu se fechou de novo na alegria de possuir Me, de ter a sua Rainha, cuja carne, única entre todas as carnes mortais, conhecia a glorificação ainda antes da Ressurreição e do último juízo.
O EVANGELHO COMO ME FOI REVELADO - MARIA VALTORTA.
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É bizarro pensar em um futuro que não há você.
É contraditório relacionar minha existência no amanhã sem que haja mais de nós quando somente após 21 anos vim te conhecer.
Entre altos e baixos, do caos ao nirvana, ali estava você.
Ávido, diferente, de sorriso fácil.
Possuía certa sutileza mas nunca escondia que também podia machucar;
Eu desaguei em você.
Em quem éramos e em quem poderíamos ser.
Como te dizer adeus? Como me despedir?
Como sair de um lugar que eu já conheço, que sinto grande pertencimento mas que claramente é pequeno para mim?
Eu calei os meus gritos para te ouvir.
Eu entrei em teu mundo e até hoje você navega nos mares que te fiz descobrir, sobre si, sobre o outro, só não tenho certeza se de fato sabes sobre mim.
Eu não tenho o que esperar de você.
Tampouco gero sentimentos imersos nas incertezas que tua presença nada imperceptível me desperta.
Eu sinto medo.
Medo de uma vida em que eu não possa mais desfrutar da tua pele, do teu cheiro, do meu sorriso brincando nos teus olhos, da nossa química.
Talvez esse amor nunca se vá. Mas não posso negar a mim a oportunidade de viver, de sonhar.
Eu cedi por você.
Incansáveis e incontestáveis vezes.
Eu estava disposta a tudo. Todavia, seu tudo tinha região, quilometragem e tempo limite.
Não seria justo comigo - mais uma vez - abrir mão de um banquete para viver à mercê dos teus flertes com as migalhas de tuas entrelinhas e poucos dizeres.
Eu mereço mais. É um mantra.
E o que me espanta é que és uma fonte inesgotável de tantos viés de conduta, da dúvida à loucura.
Contudo, como sempre decides se fechar do que tentar. Afinal... Em seus olhos, sou eu, ou você, então não vale a pena.
Eu não sei o que o próximo segundo me reserva, mas o ardor de perder nosso laço é quase palpável e talvez até indispensável, finalizo o hoje na ânsia de menos de você e mais de mim no amanhã, na busca de não mais encontrar uma desculpa para te soltar e me recuperar.
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Você me prometeu que iria procurar ajuda e que mudaria. Eu acreditei em suas palavras, mesmo que suas atitudes tenham dilacerado minha pouca confiança e destruido minha auto estima.
Eu confiei em você, depositando o pouco de amor próprio que eu tinha dentro de uma caixa de Pandora e jogando-a no fundo da minha alma para poder te perdoar e recomeçar.
Eu não esperava que em menos de um ano, você me mostrasse que não valeu a pena ter passado por cima dos meus limites e da minha força de vontade. Não valeu a pena ter disperdiçado meses existindo, quando eu poderia ter desistido bem antes. Quando eu poderia ter acabado com meu sofrimento antecipadamente.
Me sinto humilhada. Nojenta. Podre.
Achar mais de doze mil fotos de mulheres variadas - nenhuma que realmente se parecesse comigo - não doeu mais do que achar vídeos e fotos da sua ex. Fotos comprometedoras, com cenas de sexo entre vocês.
Isso me causou tanta ânsia que por um breve momento, um momento de neurose, sonhei que meu ex poderia ter todas minhas nudes e vídeos nossos salvos em seu Drive para poder se masturbar quando quisesse. Até porque, era isso que você fazia com sua ex... Certo?
Minha vontade era poder te fazer doer na mesma medida que eu estou doendo. Poder contar para sua ex sobre essa merda toda e poder te assistir sendo excomungado por ela e por seu atual namorado, te socando até você não ter um sopro se quer de vida.
Eu queria poder me matar na sua frente sem te dar a chance de poder fazer algo para me impedir. E de certo jeito, você me fez morrer um pouco mais, desde então. Todos os dias eu estou me definhando lentamente, esperando por algum momento que eu possa me reerguer ou acabar logo com tudo isso.
Não consigo apagar da memória o que vi e muito menos apagar da memória do meu celular. Essas imagens são eternos lembretes de que talvez eu não possa mais confiar em você, ou que talvez algum dia você irá me trair. Apesar que pra mim, tudo o que você guardou é uma forma de traição.
Queria ter algum vídeo pornografico antigo para jogar na sua cara, mas não tenho e ainda bem que tive a noção de apagar toda a minha história com meu ex da nuvem e do meu celular. O mínimo que se espera, é que você faça o mesmo, independente se trocou de celular ou não.
Nenhuma desculpa será suficiente. Nada do que você me falar irá remover toda a decepção, dor e ódio que estou sentido. Eu preciso que você me mostre por atitudes, por correr atrás da merda que fez.
Eu posso ser extremamente apaixonada por você, mas não sou mais aquela garotinha que deixaria qualquer coisa negativa acontecer e fingiria que estava tudo bem. Eu prefiro morrer e padecer no inferno, do que ter que viver com esse desgosto.
O pior é pensar que tive uma crise por conta de insegurança. Eu te falei que me sentia trouxa e estúpida por ter te esperado, enquanto vcê curtiu sua vida e fez tudo o que queria. Os pensamentos que revoam em minha mente são de quantas pessoas você já pegou, até quantas mulheres já transaram com você.
Detalhe: você nunca transou de camisinha. Isso também me dói porque infelizmente sou uma idiota que se preparou, se preservou e se sentiu no direito de não fazer sexo com qualquer um que aparecesse na minha vida.
Meu primeiro beijo foi com meu primeiro namorado. Minha virgindade foi perdida com ele. Passei 6 anos com a mesma pessoa, tendo uma vida quase de casada, até você aparecer.
É injusto pensar que você teve tudo o que quis, porque esqueceu de mim na primeira oportunidade. E não é nada além disso. Você não pensava em mim como eu pensava em você e eu entendo que isso é minha culpa.
EU fui a idiota por ter criado uma história de amor e ter rejeitado tantas oportunidades que apareceram na minha vida. Eu poderia ter encontrado alguém diferente, sem ser o Bruno (quem sabe?), eu poderia ter saído mais, ter pensado muito mais em mim do que tentar esperar você aparecer na minha porta.
Eu me odeio por isso e me odeio ainda mais sabendo que eu não posso mudar o passado. Hoje, eu estou completamente insegura, triste, decepcionada e puta.
Eu fecho os olhos e vejo você comendo outro alguém. Eu tento dormir e sonho com você me largando. Eu reflito e penso em quantas porras de bocas você beijou até chegar na minha, quantas mulheres você apresentou pra família, quantas você levou pra sua cama.
Enquanto isso, só me serve de consolo que algum dia eu não irei aguentar mais isso e irei me matar.
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Cada vez mais, a sociedade homogeniza-se, nas roupas, nos gostos, nas falas, tornando-nos cópias vazias uns dos outros, disputando um lugar no hall efêmero da fama instantânea que as redes sociais ofertam. Falas prontas, discursos politicamente corretos, vestimentas tipo uniformes, parece que nada mais pode fugir ao que se dita como o mais descolado, o mais aceitável, o mais do mesmo, somente isso.
A necessidade de ser aceito, infelizmente, ultrapassou todos os limites do bom senso, uma vez que, na ânsia de se integrar à maioria, cada vez mais as pessoas se distanciam da própria essência. E, nesse contexto, procura-se avidamente por um parceiro, porque é preciso estar namorando, é preciso ter um amor, é preciso querer uma vida a dois, segundo um bando de gente que nem se lembra da data de nosso aniversário.
É preciso, sim, aprender a ser feliz sozinho, a se divertir sem precisar de ninguém, a curtir a própria companhia, enfim, a gostar de si mesmo. É tão óbvio, mas vale sempre reforçar: quem não se ama jamais conseguirá amar alguém com a inteireza que este sentimento requer. Procurar no outro o que nos falta é inútil, porque ninguém irá nos oferecer o que deve sempre brotar de nosso próprio coração.
Quando estivermos seguros de nossas verdades, vivendo o que somos, com o que temos dentro de nós, sorriremos onde estivermos, não importando se acompanhados ou não. E o amor então virá e nos encontrará, porque será partilha, encontro, será verdadeiro. Porque estaremos prontos para receber nada menos do que merecemos, afinal, já estaremos completos e amaremos por amor, somente por amor. Bora lá ser feliz ...rsrs...Mary Penha
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Falar de ti sempre foi fácil, focar-me nas tuas virtudes, entoando sempre os teus defeitos, falando em jeito de brincadeira sobre quem és e o quanto representas para mim. Que és o meu mundo, bem o sabes, que te adoro sem limites, também não é novidade. Podia dizer-te uma vez mais, que és o meu rochedo, o abraço que me ampara, o olhar que me cura, a presença que me reconforta, a voz que me guia. Podia enfatizar que tornaste sempre o meu caminho mais fácil, que derrubaste monstros que me atormentavam, e que me guiaste sempre, mesmo pelo escuro. Que roubavas as estrelas só para me ver sorrir, que tornaste o mundo um lugar melhor para que nele podesse viver.
És tão mais do que isso. És luz em tudo que tocas, és amor em cada passo. És coração acima da razão.
És um livro complexo, rabiscado, com palavras delicadas e desenhos descuidados. És o livro que já sei de cor, e que leio com a mesma ânsia como se fosse a primeira vez, ansiando as próximas paginas, as novas aventuras, novos capítulos.
És um tanto de palavras bonitas, com uma mistura de rispidez e sensatez. És uma mistura de bons momentos, de cheiro a casa com lagrimas descabidas, de tanto rir ou de apenas querer chorar. És tanto, num mundo que te tenta diminuir cada vez mais. Num mundo que se recusa a ler essa história tua, que escreves com todo o afinco em cada passo teu.
Falar de ti sempre foi fácil, o dificil sempre foi dizer-te.
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O amor, ah, o amor… É esse sentimento que nos faz suspirar pelos cantos e ver tudo mais colorido. Se você tem alguém com quem viver esse sentimento intenso, com certeza você também quer demonstrar o quanto está feliz ao lado da pessoa amada.Com essa, certeza sobre o meu infinito amor,por você posso afirmar que te quero,me envaidece a loucura de um amor,forte firme,incandescentes nos desejos,nas volúpias do nosso; Amor....amor e amor,nas ânsias de desejos sem limites.
#marquinhov6
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Hoje acordei Feliz, talvez até nem saiba o porquê. Tomei banho como costume, arranjei-me e lembro que tive especial cuidado a escolher o que vestia. Não vesti soutien, minhas mamas são pequenas e não têm grande necessidade deste acessório e eu sempre que me sinto mais voluptuosa não o uso. Uma blusa de cor bege, que estava no lote das minhas favoritas, era uma blusa um pouco justa e desavergonhada, tal era a facilidade com que alguém mais interessado podia observar meus seios. Uma. saia ligeiramente rodada e bastante curta completava o conjunto por cima de uma tanguinha vermelha.
Noutros tempos de menina solteira eu diria que ia fisgar um namorado mas, eu sou uma mulher casada e nem o facto de o marido estar fora uns dias, podia alterar a minha maneira de me comportar.
Cada vez que pensava na alegria com que tinha acordado, naquela minha felicidade matinal que acabou por influenciar a minha maneira de vestir e sentir. Eu nem queria acreditar que tudo isto era pelo convite que o Bruno me fez para tomarmos um café e pormos a conversa mais em dia. Bruno era um antigo colega de faculdade que foi para fora fazer uma pós graduação, depois ficou por lá mais uns anos. Encontramo-nos há uns dias, ele ia a Lisboa tratar algo da empresa para a qual trabalha mas voltaria logo e queria encontrar-se comigo. Mas eu de cada vez que pensava em tudo isto, ficava cada vez mais perplexa, nunca fomos muito íntimos e o mais certo seria que o encontro fosse tudo menos sensual. Por certo iríamos falar da sua vida na Suíça, das diferentes formas de aplicar os ensinamentos do curso, a mais valia do pós graduação e todo o trabalho desde então.
Mas, então porque me aperaltei tanto? Porquê aquele acordar tão feliz? Se, racionalmente, eu punha o nosso encontro numa área de conversa que para muitos até seria chata. Estudos e trabalho eram, em princípio, os temas mais que prováveis da nossa conversa.
Todo o dia andei ansiosa e sem saber a razão ou, melhor, sem querer saber a verdadeira razão. Eu teimava que, só podia ser um encontro "banal" entre dois antigos colegas.
Tal como acertado, ao fim de tarde dirigi -me ao café onde me encontraria com o Bruno.
Sem razão aparente entrei nervosa, o Bruno já lá se encontrava. Levantou-se gentilmente e cumprimentamo-nos com dois beijos, pedimos café e eu ainda pedi uma garrafa de água, estava com calor, sentia -me afogueada e a água, por certo, ajudaria a que me acalmasse. Conversamos sobre nossas vidas de estudantes, profissionais mas, também privadas. A conversa ia longa e o Bruno propôs-me ficarmos mais um pouco e jantarmos mesmo por aqui. O café fazia umas francesinhas óptimas e como ainda não tinha condições para cozinhar no apartamento, optava por comer fora.
_ Se não estiveres com pressa, podíamos, daqui a pouco, pedir alguma coisa para comermos. Aqui fazem umas francesinhas óptimas, já cá tenho comido. No meu apartamento ainda não me atrevo a cozinhar, embora já tenha tudo o necessário.
_ Sim, podemos comer aqui mas, se preferires podemos ir para minha casa e arranjo qualquer coisa rápido.
_ Está bem. Vamos a tua casa mas, podemos levar as francesinhas. Eles são impecáveis a embalá-las, chegam lá ainda quentes.
Pedimos duas francesinhas. Realmente iam bem condicionadas, embaladas individualmente e uma vasilha com o molho em grande abundância, com a indicação para aquecer um pouco, se necessário.
Fomos cada qual em seu carro para facilitar a ida de Bruno para casa ao fim do serão.
Chegados a casa, pousei as chaves e a carteira e lavei apenas as mãos, pus dois pratos na mesa da cozinha, onde normalmente eu e o marido comemos e fui ver como estavam as francesinhas e ver se era necessário aquecer o molho. Por sugestão de Bruno tudo estava perfeito. Se com o decorrer do tempo houvesse necessidade, aqueciamos um pouco no micro-ondas.
Dei uma garrafa de vinho para ele abrir enquanto eu servia. Para além de regar as francesinhas de maneira generosa, ainda sobrava muito molho que verti para uma molheira, para mais facilmente ser aquecido.
Comemos bem e bebemos, diria que, ainda melhor pois já tinha sido aberta a terceira garrafa e, não parávamos de falar. A noite prometia ser longa... Comecei a "levantar" a mesa e o Bruno começou, de imediato, a lavar a louça, apenas deixando os copos pois estes para além de ainda terem vinho, prometiam acompanhar-nos noite dentro.
Cozinha arrumada e limpa, transferimos o "centro de conversas" para o sofá da sala, levando cada qual o seu copo e o Bruno transportando ainda a garrafa de vinho, ainda a três quartos da sua capacidade.
A conversa começou a versar temas que já nada tinham a ver com o propósito inicial. Falávamos mais de nós, de namoros do tempo da faculdade. Dos tempos em que Bruno se sentia um garanhão, dado ao número de cachopas que tinha lavado "à certa" quer na cama, no carro ou até em outros sítios nada prováveis. Soube de colegas minhas que sempre me pareceram "santinhas" e afinal eram mais depravadas do que aquelas que não se livraram da fama. Neste tipo de conversa e com tantas revelações inesperadas era fácil adivinhar que aquilo ia descambar! Ai !! Ia... Ia!!!...
Bruno, como que por acaso, encosta seus lábios aos meus e deu um beijo rápido como que medindo a reação. Fiquei confusa, pois não contava com aquilo da parte dele. Estava a ser tão correto! Se fosse lá mais para a frente em que estivéssemos já meio embriagados, ainda seria aceitável. Mas agora? Em que era suposto estarmos de perfeito juízo?
De confusa, passei a espantada e surpresa e, finalmente o que saiu de meus lábios foi um sorriso e a minha língua, como que tendo vida própria, veio lamber os lábios procurando e recolhendo o gosto dele, ali deixado.
Estes meus pequenos gestos deram confiança ao Bruno que veio novamente colar seus lábios aos meus, desta vez envolvendo-me em seus braços, correspondi e não por culpa do vinho. Foi algo irresistível e irracional que me levou a beijá-lo tão ardentemente. Uma de suas mãos procurava os botões de minha blusa, que um a um iam mostrando mais e mais o meu pequeno peito que logo foi sendo acariciado por aquela mão macia. Estava já totalmente aberta, acabei por me libertar dela, deixando o peito desnudo aos cuidados de Bruno que agora beijava e acariciava com a língua as mamas intercalando com pequenas mordidas nos mamilos salientes e já bastante endurecidos e arrebitados. A mão direita. Bem essa já tinha levantado a saia e exposto na totalidade as minhas pernas e até a tanguinha vermelha. Seus dedos já haviam "arrumado" para um dos lados da minha vulva aquilo que não era mais que um fio de tecido da minha tanguinha vermelha.
Perante tudo isto eu não podia ficar indiferente e começo a desapertar a camisa e uma a uma fui retirando as mangas. A esquerda sem qualquer problema, já a direita com algum sacrifício do meu próprio prazer pois ele teve de interromper todo um conjunto de atividades que tanto prazer me estavam a dar. A massagem no meu clitóris bem como a incursão de dedos bem fundo na minha vagina estavam a deixar -me molhada e o desejo a aumentar a cada instante. Eu já adivinhava que nos iríamos dar. Não valia a pena "armar-me" em santa. Eu, primeiro inconscientemente, agora em perfeito juízo e de uma forma responsável e lúcida, estava a querer aquilo, estava desejosa de ser dele, com tudo que esse meu gesto implicasse. Eu era, afinal, uma mulher casada e à luz de promessas feitas e pensamentos mais conservadores, não o devia fazer.
Mas ali naquele sofá e naquele momento apenas o desejo mandava e era apenas o desejo e a ânsia de prazer que guiavam nossas mãos e nossos corpos. Desapertei a saia e atirei-a para longe, apenas a tanguinha vermelha permanecia a "enfeitar" meu corpo. As calças de Bruno bem como as cuecas já vinham aos joelhos e eu já trabalhava seu pénis roliço e um pouco mais avantajado que um outro que eu conhecia. Mas, agora, eu não queria comparações. Eu queria apenas o que a vida me dava neste momento e neste momento eu estava com o Bruno e queria, acima de tudo, ser dele.
Bruno ajoelhou perante mim e deu início a um oral deslumbrante, mesmo sem tirar a tanguinha vermelha, sua língua brincava com meu clitóris enquanto seu dedos se afundavam na minha vagina arrancando- me orgasmos para depois a língua correr toda a entrada saboreando meu néctar.
Levantou-se um pouco e por instantes pensei que seria a minha vez mas, limitou -se a ajeitar meu corpo no sofá, levantar a minha perna esquerda para as costas do mesmo enquanto a direita estava caída para o chão. Debruçou-se devagar e beijou-me enquanto uma das mãos orientava seu pénis para dentro de mim. Há muito tempo não sentia um calafrio assim ao ser penetrada. Tive de recuar três anos até a noite em que me dei para o então namorado e agora meu marido, único homem que conheci até esta noite, até me dar para Bruno...
Amamo-nos no sofá, no chão e até no lava-loiça da cozinha. Tínhamos ido procurar algo fresco para beber, o esperma também dá sede...
Chegados à cozinha Bruno rindo-se fez notar que depois de tudo que já havíamos feito eu continuava com as minhas cuequinhas vermelhas. Iria por certo guardá-las para recordar esta noite.
Depois de nos dessetentarmos e amarmos mais uma vez fomos para a cama. Não queria que ele fosse embora, não queria dormir sozinha, queria dormir amarrada a ele, sentir seu calor e tudo o mais que ele me desse. Aquela noite eu seria dele. Ai, ao meter-me na cama, tirei a minha tanguinha vermelha e de imediato a guardei na última gaveta da mesinha, queria guardá-la assim como testemunho do que hoje tinha vivido e... amado.
Por fim dormimos exaustos, ainda marcados pelo amor mas, o banho podia esperar, podia ficar para amanhã. Agora apenas queria seu corpo, mesmo que melado, colado ao meu.
O destino prega-nos, por vezes, partidas ou até nos envia sinais que nós, por vezes, recusamos a assumir como válidos.
Esta noite eu tive a prova provada de que a minha felicidade matinal não era obra do acaso. Não! Era o destino que me alertava para este dia feliz que realmente eu vivi.
Fonte: https://www.contoerotico.com/conto/170491/462693/acordei-feliz.html
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DESCOBRISTES TUA INUTILIDADE!!... (Jesus)
"Sentes na alma este período de indefinições carregando uma fé abafada e temerosa, porém de essência sólida e depurada... Já não és a mesma!! Superaste grandes e difíceis testes reavaliando tua conduta, teus limites e tua ânsia pessoal....
Começaste a encarar tua vida como um instrumento sem pilha!! Algo que sozinho não se movimenta!!!.. Um relógio parado!... Um rádio que não fala.... Uma lanterna sem luz... Não possuis utilidade alguma sem a energia gerada por Nós!!..."
Estiveste sem pilha, filha!!... Experimentaste a inutilidade perante os demais!!... Porém tua dimensão Espiritual cresceu bravamente em busca da perfeição das Virtudes latentes em tua alma! Tiveste tempo para te enxergar parada!! Sem combustível que te mobilizasse!!..."
"Encaraste tua pequenez e consequentemente tua dependência Divina!!... Hoje desejas voltar a te comunicar sem mais estar envolta em tantas aflições. Estás mansa!!... Estás abrandada a custa de muito sofrimento!!... Chegaste à exaustão tentando realizar o que sozinha não conseguirás!!... Sentiste o gosto da derrota... Do escárnio; do desprezo... Da indiferença e do deboche..."
"Subiste degraus importantes nesta Via Dolorosa que santifica e aproxima os que mais valor possuem para Nós... Teus merecimentos devem ser ocultados de todos, e principalmente de ti mesma.... A NINGUÉM INTERESSA SABER!!... Temos uma vida em comum que apenas a Nós interessa!!... Segredos que não precisará ser externado. Tua vida falará por si....."
"Mantém teu coração focado constantemente nas Coisas do Céu e aguarda mansamente... Domina-te filha em teus extremos!!!... Domina-te em teus impulsos pessoais. Mantém-te serena na constante vigilância, não permitindo que te roubem a paz!..."
"Atenção aos sentimentos de negação e dúvida. Escuta apenas Nossa Voz de estímulo e Amor!!... Ouvirás muito Nossa Voz através de terceiros.... São Nossos recados!! Não te afastes da Eucaristia... É importante!!.....”
(Recado de Jesus a Marjorie Dawe (Jan. 2002)
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29 de Dezembro ás 01:36.
Eu me sinto sem saída quando a crise de ansiedade me ataca e preciso falar sobre isso porque infelizmente, não sou de ferro. Eu tive outra crise de ansiedade durante o natal porque me desespero por nada. A verdade é essa. Eu nunca quis ser o tipo de pessoa que se importa com quem está literalmente cagando pra mim, mas eu sou. Odeio me sentir culpada e que magoei quem eu amo mesmo que tenha sido minha opinião porque na verdade, eu aprendi a ficar quieta para agradar todos ao meu redor. Cheguei ao ponto de me sentir culpada pela minha própria opinião e quando eu me sinto bem em falar sobre ela e alguém me enfrenta, eu me sinto mal. Muito mal. Porque eu era o tipo de criança que nunca aprendeu a se defender, impor respeito. Se eu levasse um tapa na cara, eu sorriria. Se alguém me chutasse, eu ficaria quieta. Se alguém me fizesse sentir-se um lixo, eu agradeceria mesmo morrendo por dentro. Eu pulei essa fase da minha vida. As minhas crises de ansiedade chegam porque eu percebo que estou me preocupando pra quem não dá a mínima por mim. O peito dói, a alma sai e a respiração para. É a sensação da morte. Se você não se esforça pra respirar, é como se você fosse morrer. As ânsias de vômito sem motivo, a náusea inconfundível. Sabe, eu sei que sou muito fraca. Feito papel, dizia minha mãe. E eu tô aqui tento crises de ansiedade por quem nem se importa. Situações normais da vida me fazem tremer e meu estômago faz barulho de medo toda vez que eu escuto sobre você. Dormir tem sido difícil demais e comer é quase impossível porque uma pausa pra minha mente é muito. Eu não sei se eu estou fora do limite e se a situação exige isso, mas eu me pergunto se você me visse sofrer assim você entenderia que eu me sinto culpada por ter apenas me expressado? Me desculpa. Me desculpa por tudo. Eu só queria que você gostasse de mim e que eu fosse alguém especial pra você. Eu odeio me sentir de fora. Os gatilhos aumentam cada vez mais. Andar pela casa em pleno desespero de não poder consertar nada. Me sinto tão estúpida. Sofrendo e se sentindo mal pelo nada porque brigas se tornaram gatilhos para mim. Estou sempre vivendo pelos outros, essa é a verdade. Não é por mim mais. Nem amor próprio eu tenho mais. Sempre querendo agradar eles. Eles que eu nem sem quem são. Querendo agradar o mundo sem nem saber que mundo eu vivo. E eu sei que crises virão, mas eu precisava desabafar o quão perdida eu estou. Terrivelmente mal. Nenhuma música me descreve mais e nenhum texto pode dizer o quão triste eu tenho estado. Eu queria que tudo estivesse bem. Tudo tem sido um susto pra mim. Uma dor imensa. Um gatilho. Uma crise de ansiedade. Cansei de perder o ar, de pensar que ficar na cama seria o mesmo que sair dela. Não é depressão, era só ansiedade. O pior é que eu sei que daqui uns dias vou rir desses motivos bizarros, mas agora... Eu só queria que tudo ficasse bem. Queria essa sensação longe e bem longe de mim. Gatilhos que me afastam de quem eu mais amo. Gatilhos que me impedem de fazer o que eu mais gosto. Tenho me tornado insuportável apenas pra mim mesma. E tudo isso está acontecendo e vai continuar acontecendo até eu aceitar que não posso mudar nada, mas é difícil demais pra mim. Difícil aceitar que você não é melhor que eu, mas me senti assim a vida toda. Como se todos fossem. Difícil entender que você não é o único certo e que eu não preciso me desculpar por tudo que eu faço. Eu queria que essa ansiedade passasse porque dói. Todas as noites tem sido um martírio pra mim porque eu queria ter controle de tudo. Se eu pudesse mudar, eu queria não estar na sua vista. Queria que você nem falasse ou pensasse de mim, o quão péssima eu sou. Eu só queria que você não me visse. Porque assim que eu aprendi desde criança; não ser o centro das atenções, fugir e ficar calada. Isso está acabando comigo aos poucos e você ao menos sabe disso. A minha mente não parou nem um minuto desde que tudo isso começou. Mesmo quando eu leio, durmo, como... Está sempre ligada. Dói. O que pra você é uma briga, pra mim é uma guerra. O peso do mundo me mata. Situações comuns me matam e eu não quero enfrentar isso, por favor, apenas goste de mim e entenda que eu nunca quis ser um problema pra você. Eu quero saber respirar de novo.
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Story Time
No compasso das ondas do mar, Quinn Mere cresceu expansiva e flutuante. Criada nas águas do Pacífico, viveu boa parte da infância com os pais e mais dois irmãos em um barco ancorado na costa de Queensland. Estava destinada à grandes aventuras e tragédias. E se tem algo que a jovem aprendeu ao longo das milhas percorridas, foi que não se pode fugir dos desígnios do destino.
Herdara a coragem de seu pai; Um exemplar inconsequente da aristocracia britânica, que deixou a herança e os pertences para viver uma vida simples com Nyree, uma encantadora hippie neozelandesa, por quem se apaixonou aos 26 anos. Viajaram, viveram aventuras, passaram por dificuldades, mas sempre superaram as adversidades com um sorriso no rosto e uma boa música no rádio.
Parte dessa essência foi passada adiante, para os três filhos que vieram em prestações. Quinn foi a primogênita e, por sua vez, teve a oportunidade de explorar as dores e as delícias de viver livremente. Desde cedo se destacou por expressar sonhos vívidos sobre explorar o mundo e suas possibilidades. Ambiciosa, sonhadora e solidária. Imaginação sem limites, horizontes sempre convidativos.
Dois anos depois veio o irmão Luka, seu refúgio. Quatro anos se passaram e foi a vez de Micah se tornar o centro das atenções. O caçula era o seu protegido. À essa altura, tudo corria bem. Pelo menos era o que parecia. Mas em um espaço tão pequeno para comportar tantos sonhos individuais, a atmosfera de delicada positividade começou a ruir. O que restou foram as consequências da excentricidade de uma vida não convencional.
Nyree começou a beber. John teve de arrumar um emprego na costa. Luka se revoltou, Micah se isolou e Quinn se viu sem alternativa senão sonhar com uma vida diferente. A jovem de olhos claros como o Pacífico, começou a planejar a personagem que queria ser no futuro. Mas foi rapidamente redirecionada pela urgência dos fatos. Mal acabara de completar 14 anos quando a mãe faleceu. Cirrose.
Acostumada a estudar em casa, adaptar-se à escola e aos professores foi desafiador. Por sorte, encontrou na presença de um jovem descendente da tribo maori sua conexão com a natureza e o que veio a se tornar uma paixão profunda. Heeni deu sentido à sua vida novamente, apresentando-lhe um novo mundo e sua cultura. Quando completaram 19 anos, decidiram se casar.
Quinn era apaixonada pela cultura Maori e estava certa de ter encontrado o amor de sua vida. Mas algo pulsava dentro dela, uma ânsia, a ponta afiada de um sonho que insistia em lhe cutucar. Ela queria ver o mundo e ser vista. Toda vez que pensava em se casar e constituir raízes, pensava em uma personagem infeliz que não se parecia com ela.
Três meses antes do casamento, a jovem anunciou sua partida. Seu coração explodiu em um milhão de pedaços e o olhar desolador de Heeni continua a assombrar sua memória. Sem olhar para trás, ela seguiu. Nesta busca incessante, encontrou diversos obstáculos, desafios e inseguranças até descobrir seu lugar: os palcos e as telas. Criar personagens, imaginar vidas diferente e interpretar.Garota do mar, mulher dos palcos.
Austrália, Índia, Reino Unido e Califórnia. Passou por todos esses lugares, derramando um pouco do seu talento e absorvendo lições incontáveis de pessoas extraordinárias. Fez comerciais, pontas em filmes, peças pequenas, médias e grandes. Fez muitos amigos, festejou muito, mas nunca deixou de focar no que era realmente importante: aprender.
A partir dessas conexões, Quinn teve a oportunidade de se formar em Artes Cênicas e fazer pós graduação em Literatura. Finalmente havia conseguido um lugar ao sol no hall dos artistas, muito embora estivesse longe da fama. Carismática, idealista e excêntrica, Quinn-Mare é conhecida pelas suas ideias inovadoras e suas grandes ambições. Mas,acima de tudo, por nunca desistir.
Ainda assim, nem a teimosia de sua positividade é capaz de fugir do passado de escolhas terríveis. No silêncio de seus segredos, Quinn mergulha em nostalgia e culpa. Talvez esse seja o grande motivo pelo qual ela nunca conseguiu ter relacionamentos duradouros e prefere manter à uma distância segura seus sentimentos mais profundos.
O dinheiro que ganha nos palcos dá para pagar o aluguel e uma vida média, nada além disso. Até porque suas economias são usadas para pagar e o tratamento de seu irmão Luka, atualmente internado em uma clínica de reabilitação. Uma de suas ex-namoradas, que agora tornara-se uma boa e velha amiga, lhe indicou uma vaga como professora de Teatro e Artes Cênicas no reconhecido Armstrong Institute. Quinn encarou isso como mais um capítulo de uma inexplicável aventura.
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unveiling
Tenho pensado como devo escrever. Se devo jogar no papel o conteúdo puro e pleno, sem preocupar-me com formas, estilo e figuras de linguagem (porque seria menos penoso para minha impaciência, e minha ansiedade não me roeria de dentro para fora) ou se devo resistir a essa minha inquietude e ao menos tentar modelar o que escrevo. É a única atividade artística que emprego neste momento, o que me deixa melancólico. Não tenho corpo nem voz para performance, e sou muito fraco para conquistá-los. E me vem algo à mente que me entristece: tenho tratado minha palavra, esta que tanto lutei para encontrar, com o mesmo descaso que trato o meu corpo. Não existe desvelo, infelizmente. Meu amor é um ato falho, tanto por mim quanto por minha palavra, que, no fim das contas, sou só eu mesmo. Minha oração diária é por mais força - para purificar o meu amor por tudo que me é importante. Em mim, todo cuidado é pouco, já que nada consigo tocar apropriadamente. Quero crescer em personalidade, em ímpeto. É que sou muito medroso e inseguro, aí me confundo todo com meus desejos, que só podem ser realizados por alguém que agora não sou. Sinto que estou comunicando uma dor íntima, e ainda bem. Aprecio a sinceridade, e gosto quando ajo assim. Tenho escrito rápido demais visando o número de palavras, o que acaba empobrecendo o conteúdo do tecido. Perdoe minha pressa. É preciso, também, que se perdoe a ânsia alheia. Cada pessoa lida com o tempo de maneira própria, e sinto que não sou o único que se revolta com sua fulminante passagem. Meu principal inimigo e meu aliado. E preciso, junto dele, ir ao extremo de mim. Mais coisas farão sentido, espero. No entanto eu seria tolo ao esperar um encaixe perfeito nesta vida. Eu que tenho tantos vícios e inúmeros defeitos, não posso sempre esperar um céu azul e o calor do sol. Porque eu mereço a tempestade. E, esperando que nada se encaixe e faça sentido, sei, pelo menos, que ficarei mais forte, e era para isso que eu rezava, afinal de contas. As dificuldades de escrever: tenho-as todas. Porque não sou universal; e nem alto. Vaidoso e altivo, meu coração quer tanto, tanto, que me embaraço todo quando me percebo incapaz. Devo parar de ser bobo e voltar ao amor. Talvez seja essa a decisão mais acertada. E minha distração possa ser mais que tragicômica. Não tenho levado isso a sério, essas escrituras, as palavras todas. Sou todo infantil, mimado. Não quero nem começar a discorrer sobre meus defeitos, são tantos, meu deus do céu. Tenho sido o maior empecilho de minha palavra. Amanhã, caso eu esteja melhor, o que geralmente não acontece no desenrolar da semana, pretendo escrever um texto sobre o dom da paixão e porque devemos ir ao limite carregando o medo nas costas. É que muitas vezes não nos resta opção. Minto: é que sempre essa é a única escolha. Agir. Mesmo com medo. E toda palavra, depois de sentida ou desejada, precisa ser escrita. Senão escrever pra quê? Ultrapassar os limites próprios, sempre, sempre. Porque, sem isso, desejar é inútil. Sem isso, veja bem, jogaria meus sonhos ao léu. O bom é que (estou sempre a encontrar uma ou duas esperanças) há sempre os sonhos tantos. Isso nunca me faltou, que graça. É com um extremo esforço empregado, mas posso observado meia dúzia de horizontes, e ainda acho que posso voar um pouquinho mais perto do sol, diferente de Ícarus. Acho que preciso encerrar. E procurar uma solução para esta agonia que me carcome. Uma apreensão sem motivo, uma correria dentro de mim, em que tudo pede pressa, enquanto o tempo se esvai, e eu me repreendo por deixá-lo escapar. Acontece isso, e também acontece a vida. E enlouqueço à medida que percebo que também me dissipo. Por mais que atenue esta sensação, a escrita funciona duplamente: me mata, mas também me salva. Tamanho é o seu desvelo por mim. E no momento de escrever este texto, neste momento em que exercito minha sensibilidade, percebo que gosto muito dessa palavra: desvelo. Fico envergonhado e triste, porque sou tão pouco; mas logo fico feliz, o que só pode ser explicado pela dualidade de meu temperamento. E começo a cantar.
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