#a nos buscar em outras metades.
Explore tagged Tumblr posts
Text
Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não podemos crescer emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um.
#Enquanto não superarmos#a ânsia do amor sem limites#não podemos crescer#emocionalmente.#Enquanto não atravessarmos#a dor de nossa própria solidão#continuaremos#a nos buscar em outras metades.#Para viver a dois#antes#é#necessário ser um.
0 notes
Text
headcanons: humberto carrão + casamento
✨️ fluff
n/a: tava nos rascunhos há um tempão.
humberto, que quando pensava em casamento imaginava algo mais informal, ir no cartório, assinar os papéis e voltar pra casa, talvez um churrasquinho com a família, humberto não se imaginava vestindo um paletó, ele pensava em uma camisa de botão e uma bermuda, talvez cores claras para uma coisa mais dentro do tema, mas as flores e a cerimônia não passavam pela sua cabeça.
humberto, que quando lhe viu pela primeira vez, em um vestidinho branco em uma festa de ano novo, pensou que algum dia você daria uma bela noiva para alguém, mas que naquele momento só daria um belo beijo de ano novo pra ele, o homem se aproximou já tomando a batalha como vencida, deu seu sorrisinho clássico que já tinha levado várias a banheiros de bares e camarins de novelas, mas o moreno se surpeendeu ao ser escaneado de cima e baixo e rejeitado com um revirar de olhos, com o orgulho ferido, tentou sacudir a poeira e procurar outra boca para beijar, mas foi inútil, só conseguia pensar na moça de vestido branco que o rejeitou sem precisar de palavras, com uma quantidade significativa de destilado no sistema, o homem, que já tinha o não, foi buscar a humilhação.
— oooi gatinhaaaa. - você o ouviu chegar ao seu lado, até então não sabia que era possível ficar instantaneamente irritada com alguém, se alguém lhe dissesse que, em plena festa de ano novo, você receberia o flerte de um ator global caindo de bêbado você pediria para a pessoa parar de ler fanfics no tumblr, vendo o estado do homem, você deu um pequeno sorriso e uma batidinha no ombro dele e se foi.
humberto, que perto da meia noite, já mais para lá do que pra cá, saiu correndo buscar o banheiro mais próximo, tinha passado a tarde toda sem se alimentar e boa parte da noite bebendo, claro que ia acabar bem, por isso lá estava ele no alto de seus 33 anos encostado em um vaso sanitário colocando as entranhas para fora, o mais velho não tinha forças para afastar o cabelo e só pensou em fazê-lo quando sentiu alguém fazer o trabalho, era você que, sem saber se tratar dele, foi socorrer a pessoa que vomitava no banheiro da festa.
— coloca tudo pra fora, amigo, cuidado ao se levantar apoiando na privada.
quando o homem levantou a cabeça e você viu quem era sentiu pena, ele parecia um cachorrinho que caiu da mudança, quando o mais velho pareceu mais estável você o levou para um sofázinho na sala da casa, ofereceu água e um remédio, prendeu o cabelo do homem em um coque e arranjou enxaguante bucal para que ele recuperasse um pouco a dignidade, recebendo seus cuidados, humberto pensou que talvez você daria mais do que um simples beijo de ano novo, ainda metade bêbado, o mais velho lhe pediu desculpas e admitiu que ficou com o orgulho ferido por ter sido rejeitado, você deu um risinho que talvez tenha selado o resto de suas vidas.
humberto, que não se via noivando após apenas um ano de namoro, o homem sentia que te conhecia desde sempre e a cada dia ele sentia mais certeza de que você era a mulher da vida dele, o pedido foi meio bagunçado, ele tinha saído e só no meio do caminho percebeu que esqueceu o anel em casa, não queria voltar pra não quebrar o cronograma, mas como se pede alguém em casamento sem aliança? humberto te levou a um mirante e de lá vocês podiam ver o rio de janeiro inteiro, ele começou a balbuciar algo, por que estava tão nervoso? o discurso se perdeu na língua e se traduziu em duas palavras.
— casa comigo? - você ficou boquiaberta, ele percebeu sua cara e se apressou para pegar uma folha mais longa para que ele conseguisse amarrar no seu dedo, você simplesmente fez que sim com a cabeça.
humberto, que se sentia meio perdido no universo dos casamentos, ele pensava que era só alugar uma casa de festas, um vestido, um paletó, chamar os convidados e casar, mas após o início dos preparativos descobriu um mundo de arranjos de flores, buffet especial para convidados com restrições alimentares, convites específicos pra padrinhos e madrinhas etc, ele só queria casar e viver o resto da vida contigo, mas seguiu sorrindo e acenando porque pensava que seu sonho era o casamento grande e escandaloso.
humberto, que foi pego subornando uma das suas priminhas que ia te acompanhar na prova de vestidos, o homem ofereceu 20 reais pra que a criança tirasse uma foto do vestido, sua prima levantou a barganha à 100 reais, humberto pagou, foi dedurado pela menina e levou uma bronca sua.
humberto, que teve uma discussão com sua mãe ao ouvi-la fazendo pressão para mudar coisas do casamento, você insistia que queria diminuir a lista de convidados, as flores, toda essa pompa não era você e definitivamente não era humberto, mas a matriarca insistia, quando a palavra ingrata saiu da boca da mais velha seu futuro marido se obrigou a intervir e pedi-la pra que se retirasse arriscando não ser convidada para o casório, que ele a lembrou, estava sendo pago por vocês dois, sua mãe saiu batendo os pés lhe deixando com os olhos vermelhos pelas lágrimas arriscando saírem, o mais velho te abraçou e prometeu que dali em diante vocês dois estavam no controle.
humberto, que preferia morrer do que admitir que a ideia de todos os convidados usarem branco foi tirada de um filme da saga crepúsculo, uma noite ele embarcou em um espiral de inspirações de para casamento e esbarrou na cena da cerimônia dos sonhos de bella e edward, interessado, acabou vendo o filme inteiro (pra pesquisar claro), tirando a parte que a cena termina com todos os convidados do casamento são mortos pelo edward, parecia uma cerimônia interessante.
humberto, que ficou apavorado quando você disse as palavras 'cancelar casamento' até que você explicou que na verdade queria mudar tudo e diminui-lo para uma celebração pequena em um parque fechado, você admitiu que não se sentia confortável com tanta pompa e que estava sendo influenciada pela sua mãe e pela cerimonialista, humberto não hesitou em, ele mesmo, usar seus contatos para planejar tudo.
humberto, que chorou quando te viu pela primeira vez com o vestido de noiva, chorou lendo os votos, chorou ouvindo os seus votos, chorou vendo seu cachorro entrar com as alianças, chorou, chorou e chorou, a perspectiva de uma nova vida do seu lado fazia seus olhos se encherem de lágrimas, durante o jantar ele olhava para você e se sentia cheio de amor, de fato, você dava uma bela noiva e uma esposa melhor ainda.
#humberto carrão#humberto carrão x reader#humberto carrão x you#humberto carrão fanfic#atores brasileiros#atores brasileiros fanfic
30 notes
·
View notes
Text
𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann arlaud!dilf (como ele tá gostoso nessa ft ali em cima né gnt), relacionamento estabelecido, leitora gravidinha, sexo sem proteção (não pode!), dirty talk, fingering + masturbação feminina, choking. ⁞ ♡ ̆̈꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ para o anon, não sei se tá bom, tô saindo de uma ressaca de escrita, e também não revisei, pode conter errinhos de digitação ─ Ꮺ !
⸙. DEPOIS, A GENTE PRECISA CONVERSAR. Cinco palavrinhas, e ele parece que vai ter um ataque de ansiedade.
Vai buscar o filho na escola, vence incrivelmente rápido a lerdeza do tráfego das vias principais parisienses e retorna pro jantar antes mesmo de você conseguir pensar no que vão comer nesta sexta à noite.
Ele não questiona, não provoca. Recostado na parede da sala de estar, fica observando de canto você e o pequeno ponderarem sobre as opções do cardápio daquele restaurante bacana no arrondissement próximo do apartamento de vocês. E permanece assim até na hora de levar o menino pra casa da mãe, por mais que aquelas palavrinhas tenham dilacerado a mente com as milhares de possibilidades diferentes.
Quando está de volta em casa, você já se ajeita para dormir. 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 chega quietinho, se aproxima com calma, uma mão descendo pela sua cintura enquanto a outra limpa o caminho da gola do seu pijama cobrindo a nuca para que o nariz possa resvalar na pele nua. O que você queria me dizer?, sopra a pergunta, baixinho.
E você contribui para as paranoias que se passam pela cabeça do francês ao se afastar do abraço para se sentar na beirada da cama. Suspira. Não sabe nem quais palavras escolher para esse momento. Está temerosa, insegura, até um pouco envergonhada, se tiver que ser sincera.
“Hm, qu'est-ce qui s'est passé, mon amour?”, ele se agacha, preocupado, querendo saber o motivo de tais trejeitos aparentes de hesitação. A voz masculina soa doce, acolhedora, te ajuda a se sentir menos tensa e mais acolhida, principalmente ao sentir a palma da mão quentinha acariciando a sua bochecha.
“Preciso te contar uma coisa”, você anuncia, tomando mais coragem.
Ele faz que sim, atento, “qualquer coisa”.
Aí, depois de evitar os olhos azuis fixados nos seus, não pode mais fugir da realidade ou adiar o inevitável. Conta: tô grávida.
A mão que te acarinhava a bochecha escorrega para o seu joelho. As pálpebras piscam diversas vezes diante de ti, angustiantemente atônito, até que o sorriso que vai crescendo nos lábios finos te atinge certeiro em meio ao caos dos sentimentos. “Não ri!”, você rebate, frustrada.
“Eu não...”, ele se apressa pra responder, rindo, “desculpa, foi mal, então, desculpa”, faz de tudo pra impedir que o seu corpo mole vergue pra frente, desmoronando a face nas palmas da mãos. “Você não tá feliz, hm?”, segura nos cantinhos do seu rosto, levantando o seu olhar choroso, “Eu tô feliz.”
“Tá?”
Ele sorri outra vez, de lado. “Claro que sim, meu amor.”, garante. “Por que eu não ficaria feliz de saber que vou ser pai de um filho seu?”
“Sério mesmo?”, você cisma, “porque, tipo, você já tem um filho, e a gente não conversou muito sobre isso no começo do nosso relacionamento... Quer dizer”, se corrige na metade do caminho, “...a gente conversou, mas foi uns quatro anos atrás. Agora, você tá quatro anos mais velho!”
Tipicamente muito expressivo, o esbugalhar dos olhos redondinhos te arranca uma risadinha. 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 ergue o indicador no ar, pronto para retrucar “ei, eu sei que já não sou mais um garotinho, mas também não estou com o pé na cova, okay?”, faz piada, engraçadinho, “em minha defesa, todo essa cabelo branco é culpa do estresse com o capitalismo.”
Bobo, você murmura, com um sorriso, empurrando de leve o peito alheio. O homem aproveita o impulso das suas mãos para lhe tomar os pulsos, prender num outro abraço, se esbaldando sobre o colchão. O som do seu riso ecoa abafado pelo quarto. Você mesma se pega rendida pela ternura e enlaça uma das pernas ao redor do corpo dele, os dedinhos das mãos logo se perdendo entre os fios grisalhos.
𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 devolve o afago, a palma desliza por cima da sua blusa de pijama para depois se esgueirar por baixo da barra, alisando o seu ventre. Agora, vou começar a comprar menos vinho aqui pra casa.
Você ri, revirando os olhos. “Já tô vendo tudo; vai querer me tratar igual uma boneca. Um velho chato desses...”
Ele ri também, soprado. A pontinha do nariz se esfrega no espacinho inferior ao lóbulo da sua orelha, afetuoso, “Sim, igual uma bonequinha”, reforça, “une petite poupée rose bonbon.” (uma bonequinha cor-de-rosa choque), beija o cantinho da sua boca, “ma petite poupée”, o pronome possessivo soa gostoso ao pé do seu ouvido.
“Vai ter um monte de coisas que eu não vou mais deixar você fazer”, ele continua, a voz, dessa vez, alcançando um nível mais aveludado, charmoso. Ah, é?, você murmura, sem conseguir conter o sorriso. “Com certeza”, é a resposta que obtém. A palma no seu ventre toma um caminho mais sórdido quando escorre pelo cós do seu short, monte de vênus abaixo. “Vou ter que tomar muito cuidado com você, não é? Especialmente porque eu te conheço bem...”
Hm, não tô entendendo, se faz de ingênua, com a carinha boba e tudo. “Sabe do que eu tô falando”, ele sussurra. Sem precisar pedir, a mão dentro do seu short agarra a sua coxa pra te separar as pernas, dobrar pelo menos uma dela. Você apoia a sola do pé esquerdo no colchão, dá ao francês o ângulo que deseja para continuar te tocando. “Não vou mais te foder como fazia antes”, as palavras dele geram um biquinho nos seus lábios, vai me foder com pena? Os dedos masculinos circulam no seu sexo, arrastam a umidade consigo, cada vez mais melzinho babando a pele alheia.
“Não é só pena”, 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 diz, “é cuidado também. Sei a putinha que você é às vezes.”
“E eu sei o puto que você é. Vai te dar maior tesão me ver grávida, né?”
“Claro”, ele não tem vergonha nenhuma de afirmar, com um sorriso vadio. O carinho dos dedos se concentra no seu pontinho mais doce. Ainda em círculos, habilidoso. O estalinho molhado, por mais discreto, chega aos seus ouvidos, te faz derreter mais sob o corpo do homem. “Impossível não olhar pra ti e pensar no tanto de porra eu te dei pra te deixar assim.”
Você sobressalta, a descarga prazerosa que a carícia precisa no seu clitóris causa um espasmo nos teus músculos. Expele o ar dos pulmões. Olhos cerrados, a bochecha colada no nariz alheio. “E vai me dar mais, não vai?”, sussurra.
Primeiro, a resposta vem no balançar negativo da cabeça dele. Você choraminga. “Não vou mais meter em ti, amor.”
“Nem um pouquinho?”, você ainda tenta, com a voz baixinha, meiga.
Ele levanta o olhar ao seu, umedece os próprios lábios. “Não.” Os dedos deslizam pra baixo, tateiam na entradinha, e quando se afundam, vão dois de uma vez. Você suspira. “Desculpa, petite”, 𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 sopra, lento na pronúncia, “não vou querer te machucar... Mesmo já sabendo que é isso que você vai me pedir. É o que pede, não é? Toda vez.”
Te preenche até os nós entre os dedos finos impedirem profundidade. O polegar paira no seu clitóris, no ângulo certinho pra oferecer ainda mais prazer quando um estímulo se misturar com o outro. “Também não vou te deixar montar no meu colinho mais”, ele prossegue. A lista de proibições te assola a sanidade.
Swann, você chama, manhosa. Talvez essa seja negação que mais te magoa. Está com os lábios crispadinhos novamente, o cenho franzido, digna de pena. “Só tô tentando te proteger, bebê...”, ele fala, sem nenhum pingo de compaixão no sorriso pequeno.
“E como você vai fazer?”, você pergunta. Toca a braguilha da calça jeans que o francês veste, sente o volume marcado sob o tecido, a dureza. Apalpa, firme, ao ponto de assisti-lo puxar o ar pela boca. “Hm?”
O homem ri, expulsando o mesmo ar que reteve. “Ainda vou poder foder a sua boquinha, não é?”, sugere, simples.
“Não parece justo...”
“É? E se eu prometer não tirar a boca dessa buceta? Parece mais justo pra você, sim?”
Você mordisca o próprio lábio, mascara um sorriso.
𝑺𝒘𝒂𝒏𝒏 te oferece um selinho, se ajeita sobre ti para se colocar melhor entre as suas pernas. “Mas não precisa se preocupar com isso agora, não é mesmo?”, os dedos vêm molhadinhos de dentro de ti, a pele abafada pelo aperto do seu interior quentinho, deslizando ao redor do seu pescoço quando o homem lhe toma a garganta. “Hoje você ainda pode ser fodida do jeitinho que tanto gosta, princesa.”
#imninahchan#swann arlaud#anatomy of a fall#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#swann arlaud smut
140 notes
·
View notes
Text
"Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um."
(Fernando Pessoa)
18 notes
·
View notes
Text
não é nenhuma surpresa ver MALTHE VIGGO SØRENSEN andando pelas ruas de arcanum, afinal, o lobisomem da alder pack precisa ganhar dinheiro como BARTENDER NA TOCA DO LOBO. mesmo não tendo me convidado para sua festa de TRINTA E UM ANOS, ainda lhe acho OBSTINADO e CONFIÁVEL, mas entendo quem lhe vê apenas como ESQUENTADO e VINGATIVO. vivendo na cidade HÁ 6 ANOS, VIGGO cansa de ouvir que se parece com AUSTIN BUTLER. ( masculino • ele/dele • bissexual )
I. BACKGROUND ; ANTES .
Na Dinamarca, a família do Viggo foi morta por caçadores, ele só ficou vivo porque o pai mandou ele se esconder antes de tudo acontecer. Foi encontrado no mesmo lugar 3 dias depois por um idoso chamado Frederik que cuidou dele até a sua morte.
Aos 16 anos, começou a trabalhar na oficina da cidade, consertando carros e motos, e mantendo os ouvidos abertos sobre caçadores que estivessem andando pela região. Um dia, reconheceu um dos caçadores quando um homem entrou na loja para buscar a moto que tinha deixado na oficina no dia que o Viggo tava de folga.
Depois que ele foi embora, Viggo passou semanas se perguntando se deveria quebrar a promessa que fez para Frederik antes do velho morrer, lhe dizendo que não iria arriscar a vida indo atrás daqueles caçadores. Não aguentou e puxou os dados do homem, encontrando um endereço na Polônia.
No meio do caminho, antes que pudesse chegar em seu destino, parou em um motel numa cidade pequena da Alemanha pra passar a noite antes de seguir viagem. Mas quando acordou, se sentia tonto, como se estivesse vivendo uma alucinação. Montou na moto, mas ao invés de seguir para a Polônia, chegou em um vilarejo que nunca tinha ouvido falar.
II. BACKGROUND ; DEPOIS .
Pensou em se manter isolado por algum tempo, construir uma casa perto da floresta e não interagir com as outras pessoas, sobretudo na lua cheia. Mas tinha se isolado demais antes, era hora de ter uma alcateia ao seu redor. Se juntou aos Alder Pack, mesmo que não se visse com o mesmo espírito selvagem que eles, mas sentia que podia fazer parte daquele grupo. Começou a trabalhar como barista no Toca do Lobo, servindo drinks sem oferecer muita conversa, preferindo ouvir quando os bêbados começavam a falar sobre os seus problemas.
III. STUDY ; PERSONALIDADE .
Viggo tem a fala mansa, costuma passar o seu tempo na companhia dos outros lobisomens da alcateia e cuidando da plantação em sua casa. Como não conseguiu concluir a sua vingança, ele costuma tirar satisfações quando uma situação não lhe agrada, não querendo procurar confusão, mas também não querendo que as pessoas achem que podem pisar nele e no seu grupo. Como sente que tem uma família novamente, não quer que nada aconteça com eles. Se você tem a sua confiança, ele vai guardar todos os seus segredos.
IV. STUDY ; FATOS RÁPIDOS .
Solta fumaça que nem uma chaminé.
Metade do seu armário é roupa de couro.
Sempre tem um chiclete de menta no bolso.
Gosta de montar e desmontar coisas.
Cochila nos lugares mais estranhos.
Conhece muitas piadas de tiozão.
Tem várias tatuagens pelo corpo.
Não gosta de dormir com as luzes apagadas.
V. REQUIRED ; CONEXÕES .
Mais tarde.
12 notes
·
View notes
Text
Oceano de amor
Oceano de amor ou? No meio desse oceano de amores me encontro perdido no meio de vários maremotos, causados por amores monótonos que nunca dão no que tenho buscado e sempre acabo perdido. Perdido num lugar que eu já havia navegado. Sigo tentando, tentando e tentando, e acabo afundando sigo lutando, nadando me esforçando mas o esforço é falho acabo afogado nesse oceano de sentimentos não pela grande quantidade, e sim pela ausência dos que tenho. Afogado pela pouca vontade de continuar, pela falta de ar, por não mais buscar, afogado pela ausência de empenho. Eu não me empenho, essa é a verdade. Eu não procuro, não faço questão. Não to preocupado Então, como as velas do meu coração me guiariam com o vento? Se deixo tudo fechado. As tempestades me fizeram temer o tempo. Nunca tive controle do clima, então me diga Como eu navegaria? Como a direção dos mares seguiria? Se não encontro mais vontade de sentir essa brisa afinal minha última lembrança deixou meus olhos e cara molhada e a medida que à água escorria sentia a boca seca, e uma fragrância salgada... Será que nesse dia condenei minha alma a nos oceanos nunca mais navegar? Não irei mais desbravar esse oceano de amores? Como eu seria um navegador exemplar, se não conheço e tenho medo da imensidão do mar, se não superei os maremotos, as enchentes, os tremores os horrores dos mares agitados que fazem estibordo balançar. Como poderia esse marinheiro navegar, se teme o mar e teme mais ainda amar, por conta de todos os seus terrores. Fatídico é dia em que mergulhei nas profundezas. Nunca havia ouvido melodia tão linda fui seduzido e induzido pelas correntezas e acabei acorrentado na sua beleza... Mas quanto mais eu afundo, menos vejo a luz solar mais difícil fica voltar, e cada vez menos consigo respirar eu grito surdo, não há som nesta escuridão. Não há nada além de uma ilusão me afundo nessas profundezas de imensidão. Não me reconheço. eu tento nadar, tento voltar. Não entendo, e levanto o questionamento: “Será que por ter medo não nado mais do mesmo jeito?” Desaprendi a nadar, quando caio nas águas, paraliso e não faço mais nada? É tão irônico correr da profundidade.... porque tudo que eu temia antes era uma coisa rasa.
Se antes o oceano era de amores, agora é um mar de dúvidas. Pra onde ir? Se não tenho mapa, prumo ou bússola Meu barco sem velas e com leme quebrado fora os inúmeros furos no casco, preciso urgentemente de reparo. Seria mais fácil se tivesse ao menos um rumo. Inseguro e condenado pelo meu querer, traído pelo meu próprio prazer Condenado por estes a nunca mais sentir eles. Não mais mergulharei nas águas! Não repousei nas quentes, nem me refrescarei nas frias não mais mergulhei nas ondas, e minha boca jamais tocará nenhuma iguaria. Nesse mar de dúvidas, percebo que não conheço metade de sua vastidão não tenho noção da sua dimensão, e quase nenhuma de suas criaturas. Me pergunto, será que sou um bom marujo? Um bom marinheiro, um bom amigo um bom companheiro? Se antes me considerava um dos mais astutos agora percebo, que não tenho compressão sobre tudo, quanto mais acho que conheço, que controlo e que entendo, menos entendo desse mudo. “Antes contava-lhe as horas, minuto a minuto, hoje percebo que não sabia contar nem os segundos” “Nunca fui um homem perfeito, pois nunca fui um homem satisfeito” Não é como se eu fosse um capitão iniciante aprendi tantos trejeitos, tantas manias zarpei de tantas cidades, tantos lugares, viva tanta coisa nessa vida tanta cultura absorvida em cada um das bahias não é como se eu nunca tivesse feito isso antes Não é como se de repente, toda essa experiência tivesse virado outra coisa. Na minha estante, ainda tenho a recordação, os pescados, os peixes, os dentes e as ostras. Guardo com esmero, fazem minha linda coleção. Será que em algumas dessas pescarias, rolou alguma confusão? e acabei perdendo meu bem mais precioso o meu coração, em alguma dessas ilhas...
E se, no pior dos casos, ele não estiver perdido e ainda ta aqui dentro, tão fraco e quase não palpitando como se estiver se afogando.... por conta de um tsunami, uma onda gigante tão fraco, quase sem vida. preciso reanima-lo! Será que sei fazer todos os procedimentos? Será que consigo em mim mesmo fazer uma massagem cardíaca? Acho que não, esse meu conhecimento deve ter caído em esquecimento juntamento com a sensação de ter a areia entre meus dedos, eu já não me lembro.
Deve ter sido isso que aconteceu comigo. Me esqueci dos prazeres da vida marinha e fique apenas com as dúvidas e os medos. - Cazevedo
4 notes
·
View notes
Text
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um.
Fernando Teixeira de Andrade
#maryflor#positividade#espiritualidade#citações#pazeequilibrio#gratidão#my love#natureza#boa noite#lobos#sentimentos
45 notes
·
View notes
Text
Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um.
2 notes
·
View notes
Text
✎﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏Fernando Pessoa
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar
em outras metades.
Para viver a dois, antes,
é necessário ser um.
2 notes
·
View notes
Text
Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes é necessário ser um.✨
3 notes
·
View notes
Text
ᅠᅠ
ᅠᅠᅠᅠᅠ♡ᅠ꒰ ´ ᵕ ` ꒱৩ᅠLᧉmbreƚes .ᐟᅠᅠ
ᅠᅠ
🎀 - 𝐀s ações do outro falam mais sobre ele mesmo do que sobre você.
Isso serve para as várias vezes que você se vê procurando culpa em si mesmo, sendo que ela está, muitas vezes, nas ações de terceiros.
🎀 - 𝐂onfiar em alguém não lhe torna ingênua, demonstra que você sabe confiar, se doar, e o outro não sabe ser honesto. Simples.
🎀 - 𝐀 ausência chega a um ponto intolerável, querendo ou não, isso tudo é um tamagotchi, você precisa alimentar para fazer sentido.
🎀 - 𝐍ão se molde para caber na caixinha de alguém. Você tem que moldar a própria caixa com seus desejos e necessidades.
🎀 - 𝐕ocê não precisa da "metade da sua laranja" para ser feliz, você nasceu completo, inteiro, você só precisa de alguém que queira estar do seu lado nos processos de cura.
🎀 - 𝐂ometer erros é normal, nossas ações são feitas com a consciência do momento, a consciência de hoje não é a mesma que teve ontem.
🎀 - 𝐕ocê tem o direito de ir e vir, mas saiba as consequências das suas partidas.
🎀 - 𝐀mor nunca é o suficiente para manter uma relação estável e saudável. Mas é o essencial para iniciar uma.
🎀 - 𝐃ialogar não é só sobre falar, é também sobre ouvir e buscar compreender. Não adianta você falar o que lhe incomoda e o outro não procurar entender seus sentimentos, inseguranças, medos.
🎀 - 𝐌uitas vezes ir embora ou deixar ir também é um ato de amor, amor próprio.
🎀 - 𝐍enhuma dor diminui a outra. Se lhe incomoda, é sim um problema a ser dito.
🎀 - 𝐔m problema não comunicado, não é um problema.
🎀 - 𝐎cultar a verdade, ficar em silêncio, também é uma forma de mentir.
🎀 - 𝐍ão coloque expectativas no outro, as vezes ele pode optar por não ter consideração e é direito dele, assim como é seu direito se afastar.
🎀 - 𝐕ocê só vai conhecer alguém de verdade em um momento de conflito.
🎀 - 𝐀me muito, seja intenso, está tudo bem, desde que se ame em primeiro lugar.
🎀 - 𝐐uando você gosta de uma flor, você a arranca. Quando você ama uma flor, você a cultiva.
ᅠᅠᅠᅠᅠᅠ @frankierodiary 𔘓
4 notes
·
View notes
Text
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um...
Fernando Pessoa
2 notes
·
View notes
Text
Conto número 34🔥🔞
Pagando bem que mal Tem?
– Zeca e eu somos amigos desde o Ensino médio; dois mil dez, a fase da puberdade, onde os primeiros hormônios começam a aflorar, estávamos na metade do ano e finalizando os preparativos para a formatura que seria em quatro semanas! Nós tínhamos um grupo onde conversávamos nossas besteiras, fofocas e assuntos da faculdade; obviamente a formatura era o assunto atual, pois faltavam trinta dias para o nosso baile e estávamos correndo contra o tempo! Certo dia, Letícia, nossa amiga mais nova da nossa turma, manda um áudio pedindo os arquivos dos convites convertidos em pdf para imprimi-los; mandei o pdf para ela com tudo, cem convites e cem senhas e a lista com cem convidados, quando de repente ela solta – “ o Zeca e eu estávamos falando de você” diz ela tomando seu milk shake logo após; e eu engulo seco logo em seguida. – “Luísa, tá afim de sair amanhã depois da aula"? Perguntou Zeca. –“ Pode ser, estou livre a tarde” ! Responde Luísa dando uma piscadinha para ele.
Duas semanas se passaram e faltavam apenas duas para a formatura; era um sábado, estava finalizando o tcc e estava exausta, então eu resolvi tirar o dia de folga! Eram três horas da tarde, eu estava tirando a minha soneca da tarde, quando o celular toca me fazendo acordar no susto! – “o que é cacete!” atendo o telefone já xingando. – “ ta acordada?” –“ não, eu sou sonâmbula.” respondo irritada. –“ levanta e se arruma que eu to indo te buscar!” – “ué, pra onde?” Pergunto curiosa; mas ele desliga antes que eu pudesse falar mais alguma coisa.
Então eu fui me arrumar, coloquei um vestidinho preto de paetê com alças que eu tinha comprado a um mês, um salto vermelho, e uma bolsa prata com estrais de usar de lado; cabelo solto, maquiagem leve porém caprichei no batom vermelho; eu estava um nojo naquele dia! Estava acabando de passar perfume, quando uma mensagem chega no meu celular; – “ta pronta? !” Era o Zeca dizendo que tinha chegado. –" sim, já estou indo!” respondo enquanto pego minha bolsa e saio correndo com a o sapato na outra mão em direção a porta! Fechei o portão com o controle e fui logo entrando no carro; – “ oi amigo!” Digo enquanto dou um beijo no rosto dele! – “ oi linda, tá pronta?” –“ vamos!” respondo! Chegando, tiro o sinto e saio, quando me deparo com o restante do pessoal chegando! – “ Que encontrão!” falo enquanto cumprimentamos o pessoal!
–“ Vamos entrar!” diz Zeca já entrando.
Altos risos e gargalhadas, estávamos bebendo e nós divertindo quando minha bateria social já estava abaixando; olho para o relógio e já eram 23:00h. –“Zeca eu tô cansada, vamos embora?” falo no ouvido dele. Ele olha para o relógio e acena com a cabeça dizendo que sim. Nos despedimos do pessoal e fomos para o carro. –“ quer dá uma volta?” Pergunta ele enquanto liga o carro. –“ para onde?” Pergunto. –“ estava pensando em comprar algo para gente assistir lá em casa!” ele sugere e então eu topo. – “ OK!” vamos só passar numa vinhedoteca antes!” sugeri. E então fomos, por sorte ainda estava aberto e ele comprou um vinho rosé frisante e um pratinho de frios.
Chegando na casa ele, ele foi logo tirando o meu sinto, saio do carro ajudando a pegar as coisas e ele abre o portão para eu entrar. Fui para a cozinha preparar as coisas e ele sai tirando a camisa dizendo que vai tomar um banho; quando acabo de preparar o tira gosto, pego duas taças e levo tudo para a sala; tento ligar a TV mas não consigo. – “ A TV não pega!” digo enquanto tento liga-la. –“ ela queimou, já liguei para virem consertar !” ele responde após ligar o chuveiro. Em seguida ele sai só de calção e com a toalha sob a nuca enxugando o cabelo; ele senta do meu lado pegando o controle da minha mão e tenta ligar a TV. Eu olho para ele dos pés a cabeça e me viro rápido antes que ele percebesse a babá descendo da minha boca. – “É, desisto! Vamos assistir no quarto!” diz ele me puxando pela mão. Fomos para o quarto, aquele cheirinho de gleide (bom ar) no ambiente fazendo o quarto ficar mais aconchegante! –“ eu vou tomar um banho! Digo enquanto jogo minha bolsa num Puff e vou em direção ao banheiro. Depois de tomar um bom banho, saio de pijama. Ele liga a TV. – “ Bem melhor!” diz ele enquanto cai na cama. “– vem! Ele me chama para deitar com ele. Eu vou, então ele me agarra. –“ Humm cheirosa! Diz ele enquanto cheira a minha cabeça. Eu olho para ele e ele me olha sério, ele segura o meu queixo e me dá um beijo. Eu beijo de volta subindo em cima dele; ele me aperta me pressionando para mais perto dele fazendo como que eu sinta o quanto ele estava ereto; minha calcinha molhada entrando na minha bct, ele afasta com um dedo a minha calcinha para o lado e com o outro ele fica colocando e tirando do meu vizinho fazendo ele contrair a cada toque. Com a outra mão ele me empurra me deitando, ficando por cima de mim, ele sobe a mão para o meu peito e aperta enquanto me beija, ele chupava o meu peito com tanta vontade que eu me arrepiava toda, as mordiscadas de leve me fazendo gemer , me contorcer, suar; os tapas na minha bunda junto com aperto bem dado. –“ me pede que eu dou o que você quiser!” Ele sussurra no meu ouvido puxando o meu cabelo; eu viro a cabeça para olhar para ele, com as duas mãos segurando na cama, puxando o lençol, ele segura firme o meu cabelo, afastando a minha cabeça para frente, e soca com força; devagar, batendo na minha bunda e apertando, mordendo as minhas costas de leve, me fazendo tremer, me contorcer e gozar horrores!
Ele sai descendo com a boca pelas minhas costas, mordiscando, até chegar na minha bunda, passa a língua no meu cuzinho descendo pra minha bct, chupando todo melzinho que escorria! Meu gemido se misturava com o dele, entrando em sintonia! Eu afasto a cabeça dele é olho para ele pedindo para que ele sentasse, ele obedece, eu me ajoelho e chupo aquele pau dele com tanta vontade, como se fosse um doce, ele gemia, tremia, se contorcia, puxava o meu cabelo socando cada vez mais o pau na minha boca, ele goza jogando todo aquela porra na minha boca eu bebo tudo! Cansados, suados, eu já não aguentava mais! Ele me devia um crédito por um favor que eu tinha feito a ele; e assim ele pagou! –“estamos quites?” ele pergunta ofegante –“ com certeza!” respondo olhando para ele; no beijamos e adormecemos!
- Bom, não foi bem o que eu esperava, foi mais! Pagando bem, que mal tem, não é?
- Sra: K
1 note
·
View note
Text
Aquarela
Sumário: Depois da morte da esposa, Jihyun percebe que a vida dele descoloriu.
Classificação Indicativa: 16 (Suicídio)
Palavras: 1381
AO3 | YouTube
Acordes de guitarra distantes o acordam. Olhando para a cabeceira, ele se atreve a ter esperança. Poderia ser? Claro que não. Levantando-se com as pernas trêmulas, ele caminha até a janela aberta. Cheia de roupas colocadas ao acaso, pontas de cigarro e o fedor de uísque, a planta solitária, um bonsai que ele comprara em uma viagem ao Japão começa a amarelar.
"Tudo ao meu redor morre." Com os olhos se enchendo novamente, a lua brilha sobre ele. "Eu gostaria de estar com você. Eu gostaria de poder pular."
Uma canção de ninar familiar o persuade a confortar: "É um prazer estar vivo, querido. Mas, com isso, vem o sofrimento."
É Hana. Jihyun sabe que é ela. Fechando os olhos, mordendo a língua, essas coisas o impedem de gritar. Que coisa boa eles tinham, que coisa terrível eles fizeram em suas vidas passadas para merecer isso?
***
Em seus últimos dias, Hana não queria mais comer.
Amarrado à cama com tubos e fios e todos os tipos de equipamentos médicos ao seu redor, ele estava desesperado em deixá-la fora de sua vista. Tudo tinha gosto de poeira, tudo o que ela tocava era uma lixa.
Ainda assim, ela sorri seu sorriso ensolarado. Ela o faz rir com seus rostos bobos, segurando sua mão ossuda enquanto ele se senta ao lado de sua cama. Cada vez que ela tosse, ou desmaia, ou é injetada com mais coquetéis de drogas, é outra pequena morte.
Enquanto o enxame de enfermeiras invade a sala, Jihyun está congelado no frenesi. O estridente selvagem do eletrocardiograma, suas linhas subindo e descendo freneticamente, seus olhos estão abertos, como se estivessem em choque. Sua garganta se fecha em desespero.
"Deixe-me respirar! Respirar! Respirar!"
Ela não consegue. Jihyun não podia fazer nada além de ver sua esposa definhar, ajoelhar-se e chorar como um suplicante em seu altar, e desejar que a doença o levasse, todas as vezes.
Depois de ser forçado a sair do quarto do hospital por Jumin olhando para ele com pena.
"Vá buscar um pouco de comida. Você parece mais morto do que ela."
Jihyun queria sorrir. Seu amigo realmente amava sua esposa, ecoando a piada miserável que Hana pegou durante seu tempo nos cuidados paliativos. Mesmo com toda a merda com que estava lidando, ela estava mais preocupada com ele.
"Eu não posso. Por favor. E se ela...?" O fotógrafo aperta as mãos, implorando.
"Jihyun! Eu vou ficar. Vou ligar para você imediatamente caso alguma coisa aconteça, você sabe disso. Por favor."
Vagando sem rumo pelos corredores escuros, ele se depara com a capela. Seus passos o guiam. É pitoresco, escuro e cheio de velas. Pela primeira vez em décadas, o menino assustado olha para os santos e ora.
***
Foram anos, ou são só meses? Dias?
Jihyun não sabe. Nem se incomoda. A única coisa que ele tem certeza é que o tempo passa em flashes. Momentos em que ele volta à realidade e percebe o que está fazendo, que ainda está vivo. Sem saber como ele chegou lá ou quando ou por quê, a vida é uma série de imagens quebradas.
Em sua defesa, ele tentou. Deus, ele tentou. Ele tentou viver a vida como antes, antes de Hana, antes de sua morte prematura, antes que todas essas pedras o derrubassem. Ele tentou realizar o último desejo de sua esposa, viver feliz. Mas como?
A pior parte de amar alguém tão profundamente é que nos tornamos tão apegados, entrelaçados e unidos que, quando perdemos essa pessoa, também nos perdemos. É um clichê, mas perdemos nossa outra metade. Todo mundo diz estar feliz pelo tempo gasto com ela, por até mesmo cruzar o caminho de um anjo assim em sua vida, mas tudo o que você pode sentir é miséria por sua partida. É apenas agridoce.
Pelo menos Hana morreu primeiro. Dessa forma, ela não precisa sofrer neste mundo. Jihyun terá prazer em suportar o sofrimento por ela. Até que o mundo o engula inteiro.
***
Jumin o colocou em terapia. Arranjou uma terapeuta, bem indicada pelas pesquisas que a srta. Kang incansavelmente fez.
A mulher, como todos eles, tentou. Mas parece que depois do primeiro aniversário de sua morte, sua mente estava mais longe do que já estava. Já estava do outro lado.
"E hoje? Você fez algo de bom para si mesmo, Jihyun?"
"Eu comi. Fiz o espaguete e as almôndegas que Hana costumava fazer. Ela aperfeiçoou, sabe? Tão suculento e saboroso. O meu tinha gosto de poeira."
"Talvez você esteja sendo muito duro consigo mesmo, Jihyun. Eu provei sua comida, estava boa!" A médica junta as mãos, aproximando-se.
Ela quer salvá-lo, Jihyun percebe. Ela se importa. É uma pena que ele não possa mais se importar.
Ele olha pela janela, para os carros que passam pela rua, crianças brincando em torno dos postes telefônicos, gotas de chuva caindo lentamente das árvores. A vida é linda, incrível e fodida. Mas é como se a vibração do mundo tivesse sido arrancada quando ela foi colocada dentro da fornalha.
Hana queimou toda a cor da tela, tornando o filme monótono e cinza. Ele se lembra de suas pequenas histórias sobre seu dia e seus colegas de trabalho e observadores de pessoas no parque. Ele se lembra de acordar depois de uma de suas noites de cinema e olhar para o lado dela do sofá, com a bochecha pressionada contra o sofá. Ela era tão fofa e adorável, só de saber que ela estava lá era o suficiente para aquecê-lo. Saber que ela estava esperando por ele em casa o fez fazer um e-mail extra. Ouvir sua risada era uma droga que ele nunca conseguia parar.
Ele se levanta do sofá do terapeuta. Verifica o relógio, são quase 8 horas.
"Eu tenho que interromper nossa sessão. Desculpas, doutora."
Jihyun mal consegue olhar para ela, mas ela pode ver tudo dele. Sua pele de alabastro ficou pálida e cinza, como se com sua morte, Hana sugasse a vida dele também. E ele se sente como se fosse realmente o caso. Que era um homem morto que esqueceram de enterrar. Uma alma sem sua outra metade, como pode metade de um coração bombear sangue por todo o seu corpo?
Ela também se levanta, escondendo silenciosamente sua preocupação. "Tem certeza, Jihyun? Ainda temos trinta minutos."
Ele dá um sorriso fraco, mal conseguindo fazer uma curva nos lábios. "Tenho certeza. Obrigado, doutora. Vejo você em três dias."
E Jihyun sai e fecha a porta suavemente. Enquanto a jovem médica olha para a mesma porta, ela se admoesta, de novo e de novo.
***
Tudo está quieto. A lua é a única testemunha. Os cães estão dormindo, os gatos fecham os olhos, as pessoas dormem nessa hora das bruxas.
Jihyun esperava mais resistência, mais vontade e determinação. De seu cérebro. Sua moralidade. Seu coração. Mas não, é só agora que eles lhe dão consolo, enquanto ele respira fundo antes do mergulho.
Ele falhou. Ele sabe disso. No final, nada importava. Seus fracassos não o preocupam. Seu corpo ou sua aparência é um pensamento fugaz, escondido na parte de trás de seu córtex. Mas não, seu fracasso para Hana, sua querida esposa.
Em seu último desejo, enquanto ela agarra a mão dele fracamente, raspando suavemente, "Eu quero que você seja feliz. Por favor, sua felicidade me deixará em paz."
Ele fecha os olhos, lágrimas de traidor caindo, não importa o quanto ele tente detê-las, porque porra, ele não conseguiria nem conseguir isso.
Ele dá uma última olhada em sua casa compartilhada, e é verdade o que dizem, toda a sua vida passa diante de seus olhos. Antes de sua última piscada. Segurando as alças do terraço com firmeza, ele se puxa para a borda.
Para sua surpresa, um sorriso, genuíno desta vez, pinta seu rosto.
"Eu vou vê-la novamente."
Então Jihyun deixa todos os músculos de seu corpo relaxarem, enquanto ele cai, ele pensa em apenas uma coisa: felicidade. Para qualquer pessoa com um olho espiritual, parece que eles podem ver uma figura pequena e calorosa de mulher abraçando-o enquanto ele desce.
***
É uma tragédia na cidade.
Um casal jovem e respeitável morrendo, um ano de diferença entre eles. Mas nas nuvens acima, duas figuras se reúnem, se beijando, se abraçando e girando em felicidade absoluta.
Se pudessem ver tal cena, quem chamaria isso de tragédia?
0 notes
Text
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
EVANGELHO
Quinta Feira 29 de Agosto de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Marcos
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.
24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.
- Palavra da Salvação.
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
- Comentário do Dia
💎 O martírio é muito mais que um heroísmo!
O martírio de São João Batista não é “mais um” desses casos ilustres de homens e mulheres que, para não praticarem uma injustiça, preferiam sofrer uma, à custa da própria vida: é um ato divino, fruto da graça cuidadosamente guardada.
Celebramos hoje a memória do martírio de São João Batista, uma dessas figuras bíblicas que nos impressionam por sua resolução e determinação, por esse heroísmo que, no entanto, pode ser um pouco enganoso.
Por quê? Porque nós podemos nos confundir e achar que tudo isso, em João Batista, é simplesmente uma questão de temperamento, de estilo, de esforço humano e que, no fundo, no fundo, João Batista é um desses heróis históricos que, para ser coerente com seus princípios, foi degolado e martirizado como tantos outros heróicos e intransigentes defensores de princípios.
Mas, na biografia de São João Batista existe um detalhe do qual não podemos nos esquecer. Quando João Batista estava no ventre materno, foi visitado pela Virgem Maria e Jesus. É aquilo que nós celebramos quando meditamos o mistério da Visitação, o segundo mistério gozoso: Nossa Senhora saudou Isabel e, ao chegar aos ouvidos de Isabel a saudação da Virgem Santíssima, o Espírito Santo tomou conta de todo o interior de Isabel e de João Batista, e a criança exultou de alegria.
Naquele momento, João Batista recebeu algo de sobrenatural, um amor a Deus e ao seu Cristo que nenhum ser humano é capaz de produzir. Se nós não olharmos isso, não entenderemos o martírio de João Batista. O martírio de João Batista foi um martírio de amor — como, aliás, todos os verdadeiros mártires morreram: por amor. É muito diferente o martírio cristão dos “martírios heróicos” de personagens históricos ilustres ou de outras religiões. Nós cremos que o verdadeiro mártir morre com um amor que o ser humano não é capaz de ter.
Mas atenção: não é capaz, porque é um amor sobrenatural! Pela palavra “sobrenatural”, entendemos aquilo de que a natureza criada não é capaz de realizar. Ou seja, nenhum mineral, nenhum vegetal, nenhum animal, nenhum ser humano, nem sequer um anjo é capaz de realizar o amor sobrenatural, porque o amor sobrenatural é o amor com que o Pai ama ao Filho, é o amor que é o próprio Espírito Santo em Pessoa derramado em nossos corações. Então, quando o Espírito Santo é derramado em nossos corações, como foi derramado sobre João Batista no ventre de Isabel, nós somos capazes de realizar maravilhas.
Então, como um gigante ad currendum via, como diz o Salmo, João Batista começou a dar passos de gigante, porque começou a amar Deus com um amor com o qual o ser humano não é capaz de amar, com o qual nem os anjos, se não tivessem recebido a graça, seriam capazes de amar.
Foi esse amor que o levou a, incendiado, pregar a conversão e levar as pessoas para esse amor: “Arrependei-vos, convertei-vos”, como que reverberando em sua própria vida a frase que mais tarde São Paulo iria dizer: Caritas Christi urget nos, o amor de Cristo nos impele. É uma urgência de quem ama!
João Batista via aquelas pessoas no pecado e dizia: “Eu preciso levar as pessoas a mudar de vida, porque preciso fazer com que a caridade de Deus, o amor de Cristo, brote nesses corações. Eu ainda não sou capaz, porque virá um outro; eu batizo na água, mas virá um outro que batiza no Espírito, e Ele então irá infundir essa caridade nesses corações, mas eu já vou preparando o caminho para que venha a caridade do Céu, a caridade do próprio Deus, caridade que vem em nosso socorro e nos torna capazes de dar passos de gigante”.
O gigante João Batista, hoje, chega ao termo do seu combate e de sua corrida. Como São Paulo mais tarde dirá, o Batista diz hoje a nós, com suas vestes tingidas do sangue do seu degolamento por amor a Cristo: “Combati o bom combate”. A caridade foi mantida no seu coração até o fim!
Deus abençoe você!
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
0 notes