Text
clxve :
f l a s h b a c k
Tinha tanto que queria poder falar para ela. Ia desde como tinha sido sua rotina até chegar na escola — o que não era grande coisa assim agora que parava para pensar — até perguntas mais complexas em relação a como estava sua vida desde que o deixara em Wisconsin. Algumas poucas vezes que parava para pensar sempre a imaginava chegando ao posto que ela sempre almejara. Vez por outra pesquisava seu nome no Google tentando descobrir se teria algum filme que tivesse feito, ou se seu talento já tinha sido reconhecido. Porque Clive sabia o quão talentosa ela era; foi uma das primeiras coisas que observou ao assisti-la no teatro quando sua peça passou pela sua cidade. Claro, isso, e a cor dos seus olhos.
Estar assim de frente para ela já não mais estava sendo tão difícil como imaginava, baseado na primeira vez. Culpava a situação inusitada, a falta de preparação. Agora já fazia alguns dias e conseguia enxergar tudo voltando aos seus trilhos. Ainda que não estivesse totalmente confortável com a ideia de vê-la todos os dias e não poder tocar a sua mão; ao menos fingiria. Era o que ele precisava fazer. Até porque agora ela realmente parecia ter seguindo em frente; talvez estivesse vivendo algo incrível com o outro professor e quem seria ele para tentar tirá-la de sua bolha de felicidade. Se não conseguia encontrar uma para si, não iria destruir a dos outros. Afinal de contas, ela ainda era importante. Sempre seria. Será que era por isso que a imagem de Eliott beijando ela ainda doía? Torcia tanto para ser mentira, não passar de um boato, mas algo o dizia que não era bem assim.
“Dizem coisas que eu sequer seria capaz de repetir. Acho que você pega um pouco pesado com eles” brincou, percebendo que o riso que se seguia era genuíno. “Você quer me explicar agora porque diabos você faria isso? Está tentando matar alguém? Eu sei que a carreira do teatro é competitiva e que o lema para dar sorte é quebre a perna, mesmo que isso me faça refletir se é realmente um cumprimento de boa sorte, mas não imaginava que você tão competitiva assim.” As palavras saiam com certa facilidade. Sequer precisava se esforçar para encontrar o que considerasse ideal à situação. Tudo o que tinha que fazer era controlar-se para não falar demais e acabar arrependendo-se de algo que dissesse. Porém sabia que isso não era muito do seu feitio. Sentir… O que você sente agora? “Bem, acho que precisarei ir. Tenho uma aula em cinco minutos e já não tenho muita credibilidade por ser um mero professor de música. Atrasar-me não parece um bom método de conseguir respeito. Ou talvez eu comece com suas técnicas de terrorismo envolvendo cordas e andaimes para a sala. Aparentemente isso surte algum efeito.”
Tinha tanto para perguntar, para esclarecer. O ritmo intenso dos anos havia feito com que a Cowatt esquecesse da naturalidade com que Clive podia conduzir uma conversa. Ao menos com ela. Ele era direto, sem rodeios ou meandros, e parecia desnudar sua alma como ninguém. Quando estavam juntos, em Winsconsin, ele tinha o hábito surpreendente de deixar claro suas opiniões, dizendo-lhe o que ela precisava escutar. Ainda que não fosse exatamente o que queria ouvir. Isso sempre acabava por fazê-los rir em meio as provocações dessa doce sinceridade. Apesar dos encontros e desencontros, àquele fragmento insistente de familiaridade pareceu furar a bolha de hesitação. Era isso que o levaria longe, pensou Quinn, sua fidelidade aos princípios que o moviam. À música, à arte, à simplicidade poética da vida.
Disseram coisas que eu sequer seria capaz de repetir. O coração de Quinn afundou, como se pressionado pelo peso dos outros órgãos. Havia outra característica curiosa na sintonia compartilhada entre os dois: Eles eram capazes de se comunicar através de enigmas e meias palavras. Será que ele sabia? Será que tinha como saber? O fato dos boatos estarem circulando com velocidade avassaladora, não era tão difícil de processar quanto a possibilidade de Clive ter descoberto sobre seu envolvimento com Elliot por terceiros. O que ele estaria pensando? Será que estava magoado ou ressentido? Ou sequer estava ligando para isso, tendo transformado o que existiu entre os dois em memórias distratantes e insignificantes? Pensar nisso a fez sentir um tanto nauseada. Os barulhos externos e as fofocas sussurradas pelos professores também não ajudavam a fazê-la se sentir melhor.
Ainda que inundada por sensações desagradáveis, o resto do comentário do rapaz a fez rir. Um riso hesitante e surpreso, que escapou-lhe entrecortado por entre os lábios. A ideia inicial era responder-lhe com determinação, mas a forma como ele colocou o raciocínio venceu a superficialidade de suas deliberações. — Pesado? Eu não pego pesado. Eu... — Balançou a cabeça em negação, tentando encontrar as palavras certas. Mas foi vencida, por fim, fazendo um gesto inquieto e derrotado com as mãos. — É, talvez você tenha razão! Eu poderia tentar uma abordagem mais...amigável. — Desabafou, rindo mais um pouco sobre a referência usada por ele com a expressão quebre a perna. — Eu juro que estudei tudo muito bem para me certificar de que ninguém quebraria, literalmente, a perna. Ou a coluna. — Ergueu uma sobrancelha, divertida. — Eu estava tentando criar uma metáfora sobre a atuação ser um mergulho. Pular de cabeça. Deslocar-se minimamente do seu corpo para encontrar um novo eu. Faz sentido? — Perguntou, genuinamente curiosa para saber a opinião do rapaz. Minutos depois, ele anunciou que teria de partir. Algo nela não queria quebrar essa recém-descoberta atmosfera de paz armada. Muito embora soubesse que era inevitável. Talvez ela ainda não tivesse se acostumado a vê-lo partir. — Se estiver precisando de dias mais tranquilos já sabe o que fazer. Instale um andaime na sala de música e ninguém aparecerá. — Curvou seus lábios em um sorriso brincalhão. Subitamente a sensação de náusea voltou a dominá-la. — Quem sabe eu não te acompanho... Acho que o banco dos desajustados não está suficientemente excluído do resto do mundo. — Levantou-se e o acompanhou até a porta. No corredor, falaram sobre amenidades e em algum momento Quinn decidiu tocar no assunto do baile. — Sabe, os professores podem ser ainda mais fofoqueiros que os estudantes quando querem. Aposto que ainda estão discutindo o baile. Houve um acidente e... — Eu beijei meu melhor amigo e agora estou num abismo de sentimentos. Decidiu mudar o caminho. — Não te vi por lá. Estava fugindo do drama adolescente? — Tentou soar descontraída, mas manteve os olhos no chão. Ao chegarem na porta da sala de música, preparando-se para finalizar o assunto, —Bom, está entregue ao seu templo. Clive, eu... — Começou, apoiada no parapeito. Sustentou o olhar do rapaz, com os próprios olhos faiscantes. Hesitou, como começaria a falar. Então sua visão periférica registrou o piano e teve uma ideia. — Queria te mostrar uma coisa. Você se importa se eu entrar por um minutinho?
8 notes
·
View notes
Text
leethedick :
f l a s h b a c k
a senhorita está falando sério ou só tentando me agradar? – questionou com o cenho franzido, mas o sorriso divertido continuava em seu rosto, quem era ele para recusar uma dança? podia ser um pouco desengonçado por causa de sua altura, mas se entendia de uma coisa, definitivamente era sobre passar vergonha, bônus ainda se a passasse enquanto se divertia. – felizmente, nunca tive que segurar essa barra, mas se minhas observações servem de alguma coisa, acredito que não deve ser nada fácil para vocês, professora. minhas sinceras desculpas. – riu baixo, fazendo uma pequena reverência para mostrar todo o respeito que tinha por aqueles que tinham como objetivo controlar os alunos, o próprio andava bastante comportado ultimamente, mas já havia causado bastante dano à sanidade dos professores e inspetores do instituto. quanto mais mastigava o doce a procura de qualquer resquício de doçura, mais sua careta de agravava e logo seguia os passos da professora, enchendo mais um copo para si, o olhar horrorizado com a possibilidade de terem comido parte da decoração, mas logo ele ria porque, bem, não tinha mais como voltar atrás. – sinceramente, halloween perde metade da graça sem os doces, mas bom, pelo menos é uma boa história, eu pelo menos não vou me esquecer desso gosto tão cedo. – assentiu veemente antes de deixar seu copo meio vazio sobre a mesa e estender uma mão na direção da mulher, seu melhor sorriso divertido no rosto enquanto indicava a pista de dança com a cabeça. – promessa é dívida, senhorita quinn.
“— Jamais faria uma coisa dessas! Sou contra brincar com as expectativas alheias, Lee. Tenho uma coreografia bafônica para compensar o infarto que quase te causei. — Assentiu, enfaticamente, deixando que uma risada breve acompanhasse a expressão divertida do estudante. — Mas é claro que servem! A culpa dificilmente é sua, mas eu agradeço a empatia, meu bem. — Sorriu com um misto de doçura e divertimento antes de completar. — Afinal, todos nós temos que segurar essa barra em algum momento, mesmo que a deixemos cair. É o meu caso, 90% das vezes. — Fez uma careta brincalhona, observando um grupo de estudantes se juntar para compartilhar a bebida contrabandeada em um canto do salão. — Isso sem contar que fiscalizar adolescentes em uma festa desse porte é como enxugar gelo, se quer saber minha opinião. — A professora preferia ser vista como um ponto de apoio, alguém que estaria ali para dar suporte e ajudar a colocar as coisas no lugar. Não exatamente para proibir e impedir as experiências de acontecer. Falando em experiências, ter provado daquela iguaria gelatinosa certamente fora uma aventura. Concordou terminantemente com o mais novo quando ele verbalizou a conclusão que ela mesmo havia acabado de tirar mentalmente. — Não poderia concordar mais com você! Pensemos pelo lado positivo, acabamos de desbloquear um novo efeito de comparação com coisas azedas e desagradáveis. A vida é feita de experiências e metáforas! — Observou os próximos movimentos do estudante, que apoiou o copo sobre a mesa e lançou-lhe um sorriso. Ergueu uma sobrancelha, igualmente divertida, quando ele lhe estendeu a mão. Pegou-a com gentileza e determinação. — Encantada. Agora o show vai começar! — Lançou uma piscadela para o jovem e acompanhou-o até a multidão. Tão logo chegaram á pista de dança, Monster Match começou a tocar nas caixas de som. — Essa música é um ícone! — Segurando ambas as mãos do estudante, a professora começou a conduzi-lo no estilo twist, girando-o rapidamente. — Vamos gravar esse clipe! — Brincou, soltando-o após o giro e interpretando a letra com gestos engraçados e teatrais.
31 notes
·
View notes
Text
Mais um dia que Victoria passava mais tempo do que o necessário no clube de teatro desenhando figurinos. Daquela vez ela estava até perdendo uma outra aula que já acontecia, mas não queria parar o que estava fazendo. Bebida podia funcionar com os outros, mas distrair-se trabalhando com moda era a melhor forma de esquecer um coração partido para a Ortega. Seguia focada no que estava fazendo, quando ouviu passos em direção ao seu pequeno ateliê improvisado. Parou a máquina e voltou-se para o lado, encontrando com a professora responsável pelo clube. “Hola, Quinn!” Abriu seu melhor sorriso para a loira. Precisava ser sincera, @quinn-mare era sua favorita. Por tal motivo não queria mostrar-se abatida para a mulher, apesar de duvidar que seus olhos inchados estivessem tão bem escondidos na maquiagem. “Você precisa de mim para alguma coisa? Não me importo de parar aqui para te ajudar. Só estava fazendo alguns desenhos para a próxima peça mesmo…”
A aula do clube de teatro havia sido transferida para o dia seguinte. Os estudantes ainda estavam em processo de recuperação da noite intensa que tiveram na festa de Halloween, e Quinn tinha a impressão de que não estariam muito abertos à exercícios para a criatividade naquela manhã em particular. Aproveitou a brecha no cronograma para comprar novas tintas para a decoração do cenário, entrando no teatro vazio carregada de sacolas. Ao adentrar o local, no entanto, sentiu que não estava sozinha. Com o cenho franzido e ouvidos apurados, identificou o barulho da máquina de costuras vindo do ateliê de artes. De alguma forma, ela soube que encontraria @victzrias trabalhando meticulosamente em seus figurinos extraordinários. Um sorriso carinhoso surgiu em sua expressão, mesmo antes de constatar sua hipótese. Quinn via Victoria como uma irmã mais nova, e tinha muito orgulho da mulher determinada e talentosa que era. Apesar de não tê-la visto na festa, reconheceu sua presença em cada detalhe da mansão, desde as fantasias caprichadas até a decoração impecável. Todos com quem esbarrou mencionaram a Ortega de alguma forma, mas foi a mensagem de Estela que lhe acendeu o alerta. A mãe de Victoria havia despejado uma série de observações sobre a filha e isso certamente queria dizer que a mulher estava pedido reforços. Quinn prometeu a amiga que ficaria atenta, mas estava mesmo era preocupada com a jovem. Entrando no ateliê, confirmou suas suspeitas, colocando os braços cheios de sacolas nos quadris, mas abrindo um largo sorriso para a morena. — Hola, cariño! — Respondeu-lhe com um espanhol enferrujado, carregado pelo sotaque neozelandês. —Não esperava encontrar companhia no templo hoje! — Comentou, colocando as ecobags no chão para descarregá-las. Depois, lançou um longo olhar na direção de Vic, reparando que por trás de seu sorriso e postura solícita, havia uma aura diferente. Triste. A bolsa sob seus olhos parecia, ligeiramente, inchada. A professora tentou esconder sua percepção com um sorriso de canto — Uh, é mesmo? Tenho certeza que estão ficando um ar-ra-so! Posso dar uma espiadinha? — Aproximou-se, colocando uma das mãos sob os ombros da mais nova, como uma espécie de abraço lateral. — Já te disse que você é nossa maior arma secreta, não disse? Graças à você, nossas peças ficam parecendo um espetáculo da Broadway. — Bateu palmas silenciosas e voltou a levantar-se, tendo uma súbita ideia. — Longe de mim atrapalhar seu processo criativo, mas já que você está matando aula mesmo... — Ergueu uma sobrancelha divertida. — O que acha de vir comigo escolher alguns tecidos para os figurinos e objetos aleatórios para o cenário da próxima peça?
2 notes
·
View notes
Text
blakwcds :
“Está tudo bem sim, não precisa se preocupar.” A gargalhada foi espontânea ao reflexo de Quinn, sequer imaginava que sua surpresa desencadearia aquela cena cômica. Depois de limpar o celular na toalha da mesa, apertou os olhos ao falar, imitando o tom de voz da loira durante a brincadeira. “Você sabe que vai ter volta, não é? Recomendo que a senhorita e esse charmoso senhor fiquem atentos aos próximos dias.” Deu uma piscadinha e soltou a sorrir, aceitando a bebida. “Decidi vir de última hora e só esse susto já valeu a pena. E viva aos adolescentes! O que seria de nós sem eles?” Levantou o copo para um brinde e o virou de uma vez só, fazendo uma careta ao sentir o gosto do ponche. “Bem que você avisou, isso é horrível!”
“— Tem certeza? Quer fazer um teste para ver se está funcionando? — Perguntou, observando enquanto a morena limpava o aparelho na toalha de mesa. Maeve parecia tranquila e descontraída, o que fez Quinn esboçar um sorriso. Isso significava que ela não só não havia se aborrecido com a pegadinha, como também estava se permitindo. A loira jogou a cabeça para trás e soltou uma sonora gargalhada quando a amiga entrou na brincadeira, fazendo uma interpretação muito bem performada. — Nem toda essa decoração me fez sentir tão assustada quanto agora. É oficial, você leva jeito para a coisa! — Assentiu, arregalando os olhos ligeiramente. Depois voltou-se para o boneco no qual ainda estava apoiada e complementou. — Esse espírito vingativo realmente não faz bem para alma, Maeve. Mas se for descontar em alguém, já sabe... — Apontou para o Homem Pálido, entrando na brincadeira. Logo depois, alargou o sorriso e preparou-se para beber seu shot de ponche. — Fico feliz com essa repentina decisão! Aliás, você está absolutamente perfeita! — Elogiou, batendo palmas e admirando a fantasia da amiga. — Moulin Rouge é absolutamente tudo para mim! E você de Satine... Ainda bem que você não privou a festa dessa visão! — Falou,, em tom brincalhão. — Precisamos de uma foto estilo cabaré depois dessa entrada triunfal. Viva aos hormônios e as inseguranças à flor da pele! — Bateu o copo no da amiga e virou-o de uma vez. — Eca! — Acompanhou-a na careta. — Essa definitivamente é a pegadinha mais genial da festa. O que é o Halloween sem uma aventura, certo? Pelo menos vivemos o momento!
31 notes
·
View notes
Text
wxntxriscoming :
Camilla foi incapaz de conter a risada, dando de ombros e relaxando um pouco depois de ser tranquilizada pela professora. Só lhe restava acreditar e esperar que a parte sóbria da mulher encarregar-se pelo seu bem estar. “Ah, tem razão. Eles se empenharam demais para deixar isso aqui macabro. Nota 10 pelo esforço. Elas são bem divertidas mesmo! Toda a coisa de fantasias e fingir ser outra pessoa, é tudo bem… teatral” Comentou, virando o corpo para a festa, observando as pessoas se divertindo na pista de dança, ou se esgueirando pelos cantos para conversar ou se esconder dos olhares dos funcionários que tentavam fazer com que os alunos se mantivessem à uma distância segura, falhando miseravelmente em seu trabalho. Camilla aplaudiu a professora, batendo a mão contra o antebraço, uma das mãos ainda ocupada pelo copo vazio. “Arrasou Sra… Columbia, desculpa.” Disse rindo de seu deslize. “Eu já vi alguns, mas sou mais do tipo ficção científica. Ou documentários.”
Notou a expressão da jovem relaxar ao perceber que não teria de passar pela situação constrangedora de cuidar de sua professora bêbada na festa de Halloween. Quinn também se divertiu com a possibilidade, acompanhando-a na risada. — É não, é?! — Perguntou, com brilho nos olhos, antes de complementar. — Sei que sou suspeita para falar, mas toda essa performance me faz sentir em casa, sabe? E o capricho e esforço para tornar essa mansão ainda mais assustadora está surpreendente. Definitivamente vou querer contar com o comitê de decoração para ajudar na nossa peça de final de ano. — Assentiu, passando mais uma vez os olhos pela decoração impressionante da casa. — Isso sem contar que é a primeira vez que vejo os jovens se entusiasmarem tanto e comprarem a ideia das fantasias com tanto senso de humor. Vocês é que são nota 10! — Fez um joinha com a mão direita, sorrindo para a estudante, satisfeita. — Dessa vez vou deixar passar! — Brincou, balançando as sobrancelhas para cima e para baixo de maneira divertida. — Oh, justíssimo! Não posso dizer que ficção científica é bem o meu estilo, mas estou sentindo falta das fantasias de Alien nessa festa. — Observou, também analisando a pista de dança. — Que tipos de documentário você mais gosta de assistir?
31 notes
·
View notes
Text
victoria-hendricks-rp :
Victoria ouviu a tudo atentamente, se mostrando interessada como sempre; as afirmações com a cabeça indicavam que estava acompanhando a história da professora ❝—Que incrível! Qual papel você fez? ❞ perguntou curiosa, sua mente já voando para as possibilidades, mesmo sem saber do que se tratava a peça ❝—Aliás, qual era a peça? Eu estou triste de saber que não assisti, eu adoro assistir teatro, ballet, ópera e saraus ❞ comentou com um sorriso. Atividades culturais eram mesmo um grande hobby, além de uma das coisas que mais adorava fazer com os pais quando saíam. O sorriso doce transparecia a satisfação em ouvir o elogio, principalmente porque o considerava justo, visto que tinha se identificado com a fantasia e gostado muito de sua interpretação da deusa. Viu a animação no olhar da professora, o que a fez ficar ainda mais contente; sempre se referia às gatas com certa hesitação porque muitas pessoas eram cruéis com gatos ou simplesmente não gostavam, o que Victoria não conseguiria nunca compreender. ❝—Sim! Elas são todas adotadas, porque eu acho que tem algo de especial em ser escolhida por uma filhotinha que não tem mais ninguém no mundo. Os gatos geralmente são desconfiados, então imagina o que leva para eles depositarem a confiança em um estranho, principalmente depois de serem tão mal-tratados nas ruas… Bom, eu não quero entrar nisso ❞ se interrompeu, negando com a cabeça para impedir que ficasse emotiva ❝—Meus amores são bem cuidadas e muito amadas. Bastet foi a primeira, depois Kali e Skadi. Bastet é a deusa gato, super venerada na mitologia egípcia, como deve saber. Kali é uma das personalidades da deusa Parvati, uma das três principais deusas da mitologia hindu, e eles acreditam que é uma das deusas que vive dentro da personalidade de cada mulher, é bem lindo na verdade. E Skadi é a deusa do inverno e da caça na mitologia nórdica. Nem preciso dizer que ela me traz vários presentinhos mortos da caçada… ❞ comentou com uma careta. Soltou um riso curto tanto pelo excesso de cautela (que era realmente um problema de Victoria) quanto por causa da curiosidade excessiva que geralmente matavam os personagens dos filmes de terror ❝—Você tem razão, mas não estamos em um filme de terror, no máximo um seriado adolescente ❞ comentou enquanto a seguia.
Lembrar-se de um dos papéis mais intensos que havia vivido nos palcos foi uma experiência agradável para Quinn. Antes de responder à pergunta da jovem, ela apenas suspirou com os olhos brilhantes, deixando que as memórias a inundassem pouco a pouco. — Interpretei o papel de uma sacerdotisa muito poderosa da XVIII Dinastia do Novo Império. Na verdade, ela era sobrinha de um sacerdote reconhecido, mas traçou um plano para aproximar-se do poder. Sagaz e à frente do seu tempo. Você teria gostado da peça! — Assentiu, ainda conservando a satisfação de relembrar a personagem em seu sorriso. Quinn levou às mãos ao peito, assim que terminou de ouvir a história de Vic. Os olhos da mais nova brilhavam e a forma como ela se referia às gatas e à causa era tão genuína e apaixonada que a professora não pôde evitar compartilhar a emoção. . — Que história linda, Vic! É simplesmente mágico como os gatos parecem sentir a vibração das pessoas e dos lugares, não é mesmo? Deve ter sido um momento único e especial ter sido escolhida por elas. Fora que a adoção é uma prática mais do que necessária, como você disse. Elas tem muita sorte em ter você! — Assentiu, com doçura, abraçando a estudante de lado. Por mais que não tivesse nenhum filho pet para chamar de seu, Quinn vivia sob um profundo código de respeito à natureza e aos animais. Talvez esse fosse o motivo pelo qual não tinha adotado um pet até o momento, pois sabia que sua rotina não era compatível com a estabilidade de que eles necessitavam. — Uau! Bastet, Kali e Skadi! Com toda certeza elas são as gatas mais felizes e empoderadas do mundo por terem recebido nomes de batismo tão perfeitos e cuidadosos. Não sabia sobre Kali ser uma das personalidades de Parvati. Mas amei, porque tive a oportunidade de conhecer o templo Meenakshi Amman, dedicado à ela. É lindo, assim como toda a mitologia hindu. E o que dizer sobre Skadi? Ela de fato incorporou a homenagem e demonstra sua devoção de forma tão... peculiar. — Riu baixinho, divertindo-se com a careta da morena. — Obrigada por ter dividido isso comigo, Vic. Amei saber mais sobre elas. — Essa foi a última lembrança da conversa que tiveram antes de adentrarem a sala misteriosa. A porta, deixada entreaberta , fazia tudo parecer ainda mais performático. Quinn amava a adrenalina. Parte dela queria mesmo acreditar que encontrariam um fantasma lá dentro. Mas provavelmente Victoria estava certa, por isso a professora soltou uma breve risada entrecortada, sussurrando logo em seguida. — E se estivermos criando um novo gênero de terror adolescente agora mesmo? — Empurrou lentamente a porta, revelando a sala que parecia ter sido esquecida pela decoração. Será que o efeito era proposital? Estava frio e escuro, o barulho sibilante ainda insistente em seus zunidos. Quando Quinn deu um passo à frente, estes ganharam uma cadência diferente, mais alta. Buscou Victoria com o olhar, apesar de mal enxergá-la contra a luz que vinha do corredor. Mais um passo á frente e o barulho explodiu, quase como se as palavras inteligíveis atravessassem seu corpo. No mesmo instante a luz acendeu, revelando as paredes velhas e encardidas da mansão. Tudo aconteceu tão rapidamente, que foi impossível para Quinn conter um grito. Seus olhos estavam fechados e só quando tudo ficou silencioso, ousou abri-los. — Puta merda! — Exclamou, arregalando os olhos na direção da morena. Uma vez recuperada, passou os olhos pela sala dando de cara com uma mini caixinha de som, deixada no canto direito do cômodo. Quinn andou até ela e apertou o play, ouvindo o barulho novamente. — Ahá! Encontramos a origem misteriosa das nossas alucinações. Essa foi boa. Deve ter sensor de movimento por aqui também. Travessura high tec. Aposto que você sempre desconfiou, não é mesmo? — Perguntou, andando até Victoria e balançando a cabeça negativamente. — Acho que preciso de doces para compensar a adrenalina. Quer descer até a cozinha?
#KKKKKKKK EU AMEEEEI#Aliás só nome divino!!!! literalmente <3333#EU É QUE PEÇO DESCULPAS PELO TAMANHO KKKK SOCORRO
8 notes
·
View notes
Text
annx-drk :
“Logo vai se acostumar com o senhora e bem a Armstrong é uma caixinha de segredos, alguns bons alguns nem tanto mas pega o jeito rápido.” Brincou porque afinal era um colégio com alunos entre 14 e 18 anos, claro que haveria muitas fofocas e surpresas desagradáveis, ainda que não imaginasse que muitas dessas atingissem os docentes do local. Gostava de pensar que os professores ficava alheios as fofocas ruins. “E sim, mas bem, se ouvi certo, será uma votação entre os alunos mesmo. Preciso olhar melhor os rostos para além das fantasia porque ainda não tenho ideia de em quem votar.” Mas tinha chegado a pouco tempo, ainda teria horas para pensar quem mereceria seu voto. Porém, era bom que a loira começasse a notar quem eram os donos das boas fantasias. “Somos criativos, não é o melhor país do mundo mas nos esforçamos para dar nosso melhor. Halloween é uma tradição histórica, deve ser difícil achar uma criança aqui que não goste.” Ela nunca tinha escutado alguém falando que não gostava daquele feriado, seria quase um pecado descartar o dia das bruxas, ainda mais quando eles sabiam comemorar como ninguém. “E qual seria a ideia tradicional de educação e qual seria o método que você usaria, sen… Quinn.” Corrigiu-se por fim, sorrindo para a professora, tentaria se lembrar de não chamar ela mais de senhora nem de senhorita, já que era a maneira como a mais velha preferia ser tratada pelos alunos. “Sou uma aluna cabeçuda, não se sinta mal, posso te garantir que não será o primeiro debate sobre algum tema forte da noite. Além de nerd sou critica e consigo falar sobre assuntos considerados chatos como se fossem uma piada divertidas. Meus colegas nem percebem que está falando sobre coisas entendiantes.” Mas era verdade, Anne sempre acabava metida em alguma discussão quase aprofundada sobre temas que mal saiam da sala de aula e ainda assim nem ela nem a outra pessoa percebiam que estava, falando sobre o assunto. “Por favor, não me diga que devo tentar carreira como atriz ou escritora, sou um pouco trágica nesses quesitos.” Apesar de amar literatura, o forte da Drake não era escrever porque ficava bons minutos na frente do computador quando precisava criar algo novo totalmente do zero. “E garanto que as perucas fediam.” Porque naquela época banhos não eram moda ainda. Acompanhou a outra e parou para observar a parede cheia de fotos que a professora falava. Parecia a típica parede de filmes estranhos onde tinham fotos de família, de toda a família. “Isso é bastante assustador porque significa que essas pessoas estranhas existiram de verdade e eram estranhas de verdade, não montadas.” Fez uma careta e pensou sobre a mulher. “Algum marido embuste, sempre é. Mas parece ter sido do tipo que sofria. Seus olhos parecem inchados na foto, como se chorasse bastante.”
Arregalou os olhos ligeiramente, fingindo espanto com a afirmação da estudante. Logo depois, Quinn assentiu com a cabeça, rindo baixinho. “— Acho que tive umas prévias dessa caixinha de segredos! Mas adoro surpresas, então será uma aventura. Menos a parte de ser chamada de senhora, é claro. Vocês vão me entender quando chegarem aos trinta e perceberem que não são tão maduros quanto foi prometido — Sorriu, brincalhona, antes de assentir para a próxima afirmação da mais nova. — Eu não queria estar na sua pele! Mas confio em vocês para tomarem essa decisão difícil. Estarei comendo meus nachos e assistindo ansiosa. — Assentiu, enfática, apontando para os snacks disponíveis na mesa de comida. — E como não gostar, não é mesmo? Não sou norte-americana, tampouco uma criança, mas vou te dizer... Esse é, sem dúvidas, meu feriado favorito. — Olhou em volta, mais uma vez registrando a minuciosa decoração e a vibração performática que tanto lhe agradava. Divertiu-se com a tentativa de Anne, evitando usar a palavra senhora para se referir a ela. Mais uma vez não pôde deixar de notar a desenvoltura e as perguntas incisivas da estudante, admirando-a pela forma de pensar. Antes de responder-lhe, lançou um sorriso satisfeito em sua direção, feliz por ter a oportunidade de explicar. — Acredito em uma educação libertadora, feita de estímulos, criatividade e autonomia. Caso contrário, formaremos indivíduos mais opressores que o sistema do qual fazem parte. Talvez seja meu lado artístico gritando, não sei, mas é minha opinião sincera. — Deu de ombros, humildemente, ansiosa por saber o que Anne teria a dizer sobre isso. O sorriso de Quinn se alargou ao ouvi-la descrever a si mesma. — Ufa, me sinto mais confortável agora. Por mais que eu curta uma diversão despretensiosa, não me importo nem um pouco em aprofundar debates complexos durante uma festa. Às vezes pode ser o melhor lugar para isso, inclusive. Você, certamente, tem talento para isso, sem dúvidas! — Elogiou, esboçando um sorriso carinhoso para a estudante. — Jamais! Longe de mim tentar determinar sua carreira ou seus planos futuros! Tenho certeza de que existe gente suficiente no mundo para tentar fazer isso. Eu sou apenas uma defensora da teoria de que nós jamais podemos subestimar nossas habilidades. — Ergueu uma sobrancelha, divertida, levantando o copo de ponche batizado no ar, como se propusesse um brinde. — Ainda fedem...Nesse ponto a história não evoluiu muito. — Disse, fazendo uma careta ao lembrar-se das inúmeras perucas que já precisou usar para as peças de teatro. Ouviu atentamente o enredo que a mais nova narrava, enquanto seus olhos analisavam cuidadosamente a imagem da garota no retrato. — Nem me fale! O mundo, definitivamente, é mais estranho do que a gente tem consciência. — Assentiu, em tom meio aéreo. Era comum pensar nas realidades diferentes da sua e como isso poderia afetar a percepção das pessoas em relação à sociedade. — Típico! — Comentou, franzindo o cenho. — Hm, muito bem observado. Talvez o casamento tivesse sido arranjado pela família. E essa foto foi tirada em frente à nova casa. Assustadora, por sinal, assim como seu novo futuro.
31 notes
·
View notes
Text
rileynavarro :
— Sim, são uns merdas, mas eu meio que já esperava que isso iria acontecer. Principalmente quando estou sempre muito vestida na escola. — Riley não era alguém que gostava de mostrar muitos as pernas, pois se sentia nua, além de não gostar de alguns olhares sobre elas, então até mesmo seu uniforme era composto por uma calça ao invés da tradicional saia. A morena não resistiu em rir com a fala da mulher, pois não era bem algo que esperava ouvir de uma professora (apesar de ser uma situação bastante real); Quinn era alguém que admirava pela personalidade, então aquelas palavras lhe renderam pontos extras. — Valeu… mas também pode ficar tranquila, porque não faço o estilo que escuta essas coisas e abaixa a cabeça. Ainda bem que tenho pernas muito bem treinadas do futebol e meus chutes são bem poderosos. — e era claro que havia chutado alguns responsáveis pelos comentários. A agressividade de Navarro tinha seus pontos positivos. — Sim, adorei. Rocky Horror é um musical incrível e acho que combina bastante contigo. — todavia, o complemento da fala da professora a fez franzir suavemente o cenho confusa. Aparentemente o que havia contado a incomodara bastante. — Para onde você vai? — questionou quando a mulher se afastou, demorando para ver que se direcionava ao palco. Ela ia subir ali? Num movimento instintivo, a morena vestiu o gorro de sua capa a fim de se tornar o mais invisível possível.
Quinn abriu um sorriso enorme e orgulhoso para Riley quando ela comentou sobre seus chutes poderosos. A professora tinha certeza de que ela, de fato, enfiaria um canudo na garganta de qualquer um que tentasse incomodá-la. — É isso aí, garota! Eu sei que você não hesitaria em chutar eles de volta para o lugar deles. — Ainda assim, esse tipo de relato sempre trazia lembranças desagradáveis para Quinn. A vida como atriz sempre lhe reservou um ou dez diretores, produtores e atores desrespeitosos. E nesse quesito a loira tinha incontáveis experiências desagradáveis. Havia firmado um compromisso de fazer sempre o que estava ao seu alcance para evitar que outras mulheres passassem por qualquer desconforto. Sem constrangê-las, é claro. Por isso, quando Quinn caminhou determinada até o palco, não tinha intenção nenhuma de expor sua conversa com Riley. Mas, como parte do corpo docente, tinha o poder de dar alguns recados gerais. Sua estudante forte e cheia de atitude poderia saber se defender, mas muitas outras podiam estar precisando de uma palavra ou um lembrete. A professora esperou, pacientemente, até que a banda terminasse de tocar antes de subir no palco com um sorriso encantador. — Façam barulho para DJ Zombie, pessoal! — Chamou a multidão na pista de dança, juntando-se a eles em uma salva de palmas. — Esse cara é fera, não é mesmo? A produção de The Walking Dead deveria te contratar para fazer a trilha sonora da série, sério mesmo. — Puxou papo, causando gargalhadas na plateia e uma risadinha sem graça do DJ, que se preparava para a próxima rodada de músicas. Essa era uma técnica bem conhecida para captar a atenção da audiência. — Boa noite, seus monstrengos! Vocês devem estar se perguntando o porquê de eu ter invadido o palco e interrompido essa música arrepiante. Juro que vou ser rápida. Passei só para mandar um recadinho e contar uma história de terror daquelas. Vocês sabiam que os espíritos vingativos dessa casa até podem gostar de travessuras, mas não toleram babaquices? — Fez uma expressão performática, fazendo com que algumas pessoas voltassem a rir. Ela sabia que corria o risco de parecer ridícula, mas o modo como falava era confiante e propositalmente caricato. — Pois é, minha gente, isso é sim um lembrete para curtir a festa sem ser inconveniente. Todo mundo aqui se esforçou para caramba pra arrasar nas fantasias. Não vamos estragar a magia desse momento com comentários rudes, machistas ou desrespeitosos, não é mesmo? Inimigos do bom senso, cuidado! — Brincou, usando a referência de Harry Potter, mas depois endureceu a expressão. — Estaremos de olho! — Após uma pausa estratégica, voltou a estampar um sorriso simpático e concluiu. — No mais, jovens, dancem , cantem, bebam... Suco de abóbora! E agora fiquem com o The Walking Dead! Tchauzinho. — Fingiu que deixaria o microfone cair, mas o apanhou com um movimento ágil, antes de colocá-lo de volta no suporte. Ao descer do palco, misturou-se à multidão e só foi encontrar Riley depois que a música recomeçou a tocar. Demorou a encontrá-la, escondida embaixo do capuz. —Eles provavelmente já esqueceram tudo o que eu disse! — Deu de ombros, fazendo uma careta. — Mas eu tinha que usar minha “autoridade” como professora para alguma coisa, afinal. Nem todas tem um chute treinado como o seu. — Sorriu de canto, mas com doçura. — Desculpe se te assustei com toda essa cena. Acho que preciso de uma bebida, você me acompanha até a mesa?
46 notes
·
View notes
Text
wxntxriscoming :
Os lábios de Camilla se separaram formando um O de compreensão conforme a professora falava. Lentamente devolvendo a concha de ponche para a vasilha, como se fosse uma bomba prestes a explodir, ao ver a reação da professora à bebida. “Hm, talvez seja bom a senhora se sentar um pouco, não Sra. Quinn? Talvez uma água, eu posso ir lá buscar no bebedouro se quiser.” O desconforto de lidar com a professora alcoolizada, ou sabe se lá o que tinha naquela bebida, passando para a sua voz. Camilla riu, um pouco de desespero, mas também se divertindo com a situação. “Obrigada! Infelizmente, não consegui te proteger das forças obscuras daquela bebida. Mas tenho certeza que vai dar tudo certo no final! A sua fantasia também está ótima, é daquele filme… Let’s do the time-warp again, né?” Camilla cantou a letra, a unica referencia que tinha sobre o dito filme, ainda assim, sendo uma referência vista em um outro filme, uma vez que não sabia nada sobre o original.
Ergueu uma sobrancelha, divertida, ao notar a preocupação da mais nova. Por mais que tivesse, de fato, bebido um ou três copos de ponche batizado não estava nem perto de estar alcoolizada. Ela apenas tinha um jeito enfático de fazer ou dizer qualquer coisa, que frequentemente levantava suspeitas. — Oh, não se preocupe comigo, meu bem! — Fez um gesto com as mãos, como se espantasse a ideia para longe. — Eu estou legal. Só um tanto quando entusiasmada com essa festa de Halloween. Ouvi tanto sobre esse tradicional evento aqui no Armstrong, que acabei me animando demais. Eu amo uma festa a fantasia, sabe? — Suspirou, sorrindo para Camilla. — E não me chame de senhora, por favor! Hoje sou só Quinn. Ou... Columbia, se preferir. — Tirou o chapéu da cabeça, fazendo uma pequena reverência performática. — Não podemos ganhar todas, não é mesmo? Mas nem uma sailor tão poderosa como você, poderia frear a minha impulsividade autodestrutiva. — Lançou uma piscadela para a mais nova, brincalhona. — Claro que vai! Sempre dá! E se você acredita, eu acredito também. — Sorriu cúmplice para a morena e divertiu-se ao vê-la cantar uma parte de uma de suas músicas favoritas de Rocky Horror. Bateu palmas silenciosas e continuou a partir de onte ela parou. — It's just a jump to the left, and then a step to the right. With your hands on your hips, you bring your knees in tight! — Cantou, acompanhando a letra com os respectivos gestos contidos na letra. Após terminar a pequena performance, perguntou com entusiasmo. — Exatamente esse! Fico feliz que você tenha gostado da fantasia. — Alargou o sorriso, com sinceridade. — Você gosta de musicais?
31 notes
·
View notes
Text
keybperez :
“É grosseira e um veneno. Sou alérgica a amendoim. Se comece, viraria um balão.” Admitiu, dando um enorme suspiro e começando a procurar por outra bebida para beber “Eu não sou muito fã. Prefiro natal, mas gosto de festas.”
“Realmente, não há explicação para manteiga de amendoim na bebida. Tenho que concordar. — Ergueu os braços, em sinal de concordância. Depois, arregalou os olhos, genuinamente preocupada. — Não acredito! Que perigo! Parece que essa travessura acabou vindo para o bem, no final das contas. — Sorriu, hesitante, ainda preocupada com a possibilidade de a estudante ter provado do líquido com amendoim. — Oh, ainda bem que isso não aconteceu! A decoração já está assustadora o suficiente. Acho que essa aqui está segura. — Apontou para uma bebida cor de uva, aparentemente agradável. — Entendo seu ponto. Natal tem uma magia própria. Mas acho que sou suspeita pra falar, sabe? Adoro festas e sou atriz... Então, o exagero da decoração e das fantasias me faz sentir em casa. — Riu, pegando um copo da bebida que sugeriu. — Mas me diga, tirando o fato de quase ter atacado a sua alergia com uma bebida suspeita, como é que está indo sua festa?
31 notes
·
View notes
Text
blakwcds :
Maeve estava distraída mexendo no celular, não prestava atenção em nada e ninguém. Quando se dirigiu a mesa de bebidas pegou o primeiro copo ao seu alcance, não tinha muitas pessoas próximas, por isso estranhou o toque e principalmente o aviso. “Sério? Por quê?” O susto ao virar-se rapidamente fez Maeve derrubar o copo no chão. E o celular. “Quinn, você quer me matar!?” Começou a rir de nervoso, agachando-se para retirar o aparelho de cima do liquido vermelho. “Sim está tudo muito lindo, menos esse bicho horroroso aí.” Com uma careta, apontou para o boneco perto da loira.
Tudo aconteceu em questão de segundos. Quinn estava prestes a devolver uma resposta engraçada para a reação de Maeve, quando sua súbita revelação causou um encontro atrapalhado que resultou em um copo e um celular no chão. — Oh! Que desastre, deixe-me ate ajudar! — Os olhos de Quinn se arregalaram e ela se precipitou para buscar o celular. Mas Maeve foi mais rápida, retirando o aparelho do líquido. A loira, então, se ocupou do copo, segurando-o com as pontas dos dedos antes de colocá-lo de volta na mesa. —Ufa! — Levou uma das mãos ao peito, respirando fundo. — Se serve de consolo, eu quase te acompanhei nessa morte súbita! O feitiço se voltou contra a feiticeira. — Riu baixinho, deixando que um sorriso compreensivo se formasse. — Está tudo bem com seu celular? — Perguntou, apreensiva, fazendo uma careta que expressava preocupação. A risada hesitante de Maeve a fez relaxar, abrindo um sorriso de canto para a amiga. — Ah, sabe que eu achei ele charmoso? — Apoiou os braços nos ombros do boneco, analisando-o com o olhar e balançando as sobrancelhas para cima e para baixo, divertida. — Eu não esperava te ver aqui, mulher! A gente tem que comemorar sua vinda para uma festa adolescente. — Encheu um copo de ponche e ofereceu para a morena.
31 notes
·
View notes
Text
elliot-hemsworth :
—Sshh é o meu segredo, vai que alguém descobre e corta meus cabelos pra tirar minha força. Opa, não, confundi os personagens. O cabelo é só a beleza mesmo— brincou dando risada, a peruca não demonstrava ser de tanta qualidade nem combina tanto assim com Elliot, seus tempos de cabelos longos já tinham passado, mas ele não perderia a piada. A fala dela veio como uma agradável surpresa que o fez a olhar com mesma malícia nos olhos, sutilmente. Não respondeu com palavras, seu meio sorriso já bastava para demonstrar que gostou do que ouviu e que sentia o mesmo. —Por mais que seja um dos meus maiores sonhos usar um espartilho e ser o seu Rocky— brincou com a típica risada —Eu não podia deixar a mulher que eu quero me ver de espartilho, tô muito mais sexy de peruca fala sério— aquela brincadeira com um fundo de verdade, completamente verdade aliás, desde Los Angeles estava tentando ser mais direto e demonstrar o que pensava e o que queria, não queria que Quinn fugisse então tentava deixa-la segura. —Thor da humildade, gostei, vou usar esse título para a fantasia.— riu assentindo —Eu acho sim, com certeza. Vamos!– seguiu com ela a procura do cenário perfeito para aquela foto —Loreal Trovão? Tá, calma, deixa eu fazer uma pose de Thor— Elliot fez uma expressão séria encarando a câmera como achava que um herói e deus faria enquanto segurava o martelo feito de isopor —Loreal Trovão— falou dando uma jogada na peruca e dando risada, o que quebrava totalmente aquela pose de sério —E aí? Conseguiu a foto perfeita?— perguntou se aproximando para ver —Agora vem cá que quero tirar uma nossa, minha parceira oficial das festas da Armstrong. — pegou o celular para tirar uma Selfie dos dois.
As bochechas de Quinn estavam até doloridas de tanto rir. Não que ela estivesse surpresa. Era sempre assim quando estava com Elliot. O pensamento a fez sorrir com doçura e apenas olhá-lo durante um tempo. Logo depois, transformou o sorriso encantando em um mais curto, zombeteiro. — Não se preocupe, Rapunzel. Seu segredo está à salvo comigo. — Brincou, rindo baixinho logo em seguida. . — Esse cabelão te favorece, sem brincadeira. — Comentou, logo após perceber a curvatura dos lábios de Elliot formarem um sorriso sugestivo, como o que havia lhe oferecido instantes atrás. Eles estavam se comunicando sem a necessidade de palavras. Quinn quase podia apalpar a tensão que se formava entre eles — uma barreira densa e o único obstáculo separando as carícias e os sussurros de algo mais intenso. Quinn estava fazendo o possível e o impossível para não levá-lo até a sala vazia mais próxima e colocar em prática todos os desejos que andavam rondando sua imaginação fértil. Por isso, tratou de espantar os pensamentos libidinosos e concentrar-se na diversão trazida nas palavras do rapaz. Imaginar Elliot vestido com um espartilho fez com que a professora desatasse a rir novamente. — Eu não posso morrer antes de ver essa cena, por favor, Elliétron. — Juntou as mãos, suplicante. Logo depois, ergueu uma sobrancelha para uma parte em particular da frase do rapaz “a mulher que eu quero”. O coração da loira fez uma pirueta. Por mais que quisesse lançar um sermão a si mesma sobre os ideais contrários a ideia de posse, não conseguia interpretar as intenções de Elliot nesse sentido. Ele não a queria desse jeito e ela sabia disso sem sequer um pingo de dúvida. Talvez isso fosse o mais assustador. Os motivos para não se apaixonar por ele, pareciam inexistentes. — Ora, o espartilho só aumentaria minha vontade de tirá-lo. Talvez fosse uma boa estratégia. — Sussurrou, lançando uma piscadela na direção do rapaz, maliciosamente. — Mas você tem razão, a peruca é o segredo de todo o charme. — Entrou na brincadeira, rindo com ele. Quando encontraram o lugar perfeito para a pose, Quinn começou a enquadrar a fotografia. — Você nasceu pra isso, meu bem! Isso vai ser motivo de inveja no almoço de domingo. — Sorriu, com um misto de diversão e encantamento com a pose séria que nada fazia o estilo de Elliot, mas muito o favorecia. — Não tinha como dar errado com um modelo como você e uma fotógrafa como eu! — Aproximou o celular dele, para que ele pudesse analisar a foto. Depois, levantou as mãos para que ele completasse o high-five. — Mas é claro, minha dupla de dois! — Sorriu carinhosamente antes de entrar no foco do celular e mostrar a língua. — Mais uma foto arruinada pelas minhas caretas! — Sorriu, satisfeita, dando um beijo rápido no rosto do rapaz. — A única que se salvou foi aquela do baile que, por acaso, eu já mandei revelar! — Bateu palmas silenciosas, sabendo que seu comentário tinha soado muito antigo. — Falando em baile, acho que estou te devendo alguns itens naquela lista. O que acha de me acompanhar em uma travessura?
5 notes
·
View notes
Text
leethedick :
isso não é justo, professora, você nem me deu a opção de escolher gostosuras! – choramingou, até cruzando os braços sobre o peito como uma criança birrenta depois de ter se livrado de seu copo discretamente sobre a mesa, não queria correr o risco da professora acabar sentindo o cheiro do álcool que ele havia colocado na bebida, era do corpo docente, provavelmente tinha a obrigação de manter a ordem nas pestes. – agora eu vou ter pesadelos do homem pálido com a sua voz. não é um visual legal, professora, sua voz é muito bonita pra isso. – a elogiou, mas com todo o respeito, era bastante fácil se sentir a vontade na presença da mais velha, o que às vezes levava dick a pensar que tinha aquele tipo de liberdade com a mulher. – professora, isso não é lá muito reconfortante, sabia? – riu, negando com a cabeça. observou intrigado o que ela fazia, seguindo seu exemplo e pegando um dos olhos também com a ponta dos dedos, a textura estranha trazendo uma breve careta para as feições do garoto. – no três, que tal? – a contagem foi feita rapidamente, antes que ele se arrependesse daquilo.
colocou-o na boca e estava tudo bem enquanto tudo que ele podia sentir era o gosto do líquido onde estavam os olhos, mas a pausa e uma careta em seu rosto apareceu assim que ele deu a primeira mordida. – eu não acho que é comestível. – disse de boca cheia antes de se forçar a engolir a gelatina. – ou é só ruim mesmo, credo, achei que seria doce.
Por mais que tentasse, segurar o riso na presença de Richard era absolutamente impossível para Quinn. Ele tinha um jeito tão próprio e encantador de se expressar e, ao mesmo tempo, era genuinamente espontâneo em cada gesto. A professora ficou tentada a perguntar se ele não gostaria de fazer parte de seu clube de Teatro, talvez ele se revelasse um grande talento. — Você tem um ponto, Lee! Não tenho como argumentar com isso. Mas, sabe, as gostosuras são superestimadas! As travessuras dão muito mais espaço para a imaginação. — Riu brevemente, notando que o mais novo parecia levemente mais enfático do que o normal. Talvez esse fosse o efeito do álcool agindo. Afinal, havia provado um pouco do ponche mais cedo e estava definitivamente batizado. Quinn jogou a cabeça para trás e permitiu-se uma gargalhada audível ao ouvir o comentário de Dick. Logo depois, levou as duas mãos sobre o peito e lançou-lhe um sorriso doce — Oh, eu agradeço pelo elogio! E agora me sinto duplamente culpada por esse combo nada agradável que ajudei a formar na sua mente. Preciso te compensar de alguma forma. Que tal se eu passar vergonha na pista de dança? — Sugeriu, com uma expressão brincalhona no rosto. — Tell me about it! Muita pressão ser responsável, né? — Ergueu uma sobrancelha, sugestiva, antes de acompanha-lo na risada. Quando Lee propôs a contagem, Quinn aceitou de pronto. — No três! Um... Dois...— A professora terminou a contagem mostrando o número com os dedos e rapidamente levou o olho de gelatina à boca. Quase imediatamente, seu semblante tornou-se um espelho refletindo o de Richard. Trocou um olhar de estranhamento com o estudante, tentando identificar os sabores múltiplos que estavam sendo processados pelo seu paladar. — Eu tive exatamente a mesma impressão! Será que acabamos comendo parte da decoração? — Brincou, enchendo um copo de ponche e tomando-o com uma velocidade para tentar dissipar o gosto ruim e amargo na boca. — Acho que retiro o que eu disse... As gostosuras são absolutamente essenciais para uma festa de Halloween funcionar.
31 notes
·
View notes
Text
annx-drk :
“Até parece que não conhece os alunos da Armstrong, somos apaixonados por Halloween, qualquer pessoa razoavelmente sã ama isso aqui. E parece que o comitê organizou uma votação de melhor fantasia, mas ainda não sei se começaram a pegar votos.” Na verdade nem sabia que existiria mesmo a votação porque havia escutado aquele assunto por alto, sem querer, quando estava servindo ponche e o casal ao seu lado conversava alto. “A Mansão Dragomir? Toda boa criança que comemorou o halloween por aqui conhece essa casa como a palma da mão. Somos uma geração de crianças levadas mas a decoração deu um ar bem diferente mesmo.” Devia ter ido ali pelo menos umas três vezes antes de entrar no Instituto. Quando eram crianças, costumavam a invadir a casa abandonada e fazer brincadeira por ali apesar de antes, quando era mais abandonada, ser mais fiel do que as pequenas reformas que começaram a deixar a casa milimetricamente aterrorizante. Pelo menos era isso que achava porque a mansão tinha perdido um pouco o encanto com os anos. “Logo acredito que vá se adaptar, mas é jovem, entendo porque achar estranho a formalidade.” Quinn era muito diferente de outros professores com mais de quarenta e cinco anos, dos quais poderiam ser pais de Anne, estava mais para uma assistente jovial, ainda que todos respeitassem a professora na sala de aula. “Sou bem mais para o lado da história do que para da ficção mas parece uma boa desculpa para que a rainha voltasse dos mortos.” Deu de ombros, rindo da risada solta da mais velha. “E espero também, ele não era o melhor dos maridos.” Rolou os olhos, colocando as mãos na cintura como se de fato pensasse no insuportável do marido rei. “Vamos sim, quero conseguir ver toda as partes escondidas da decoração, são tão boas quanto as fantasias e a festa em si.”
“— Mais uma coisa que estou aprendendo nestes oito meses no Armstrong: o quão surpreendentes vocês são! É mais fácil me acostumar com as surpresas do que ser chamada de “senhora”, afinal, absolutamente concordo com todo esse entusiasmo! Você jura que vai ter uma competição de fantasias? Isso é fantástico, já estou ansiosa pelo resultado! Embora eu não quisesse estar na pele dos membros do comitê... Não saberia escolher nem que quisesse! — Sorriu, maravilhada, olhando em volta e prestando atenção aos mínimos detalhes da festa impecável. — Deve ter sido divertido passar a infância inventando histórias sobre este lugar. Aliás, essa é uma das tradições que mais admiro aqui nos Estados Unidos. O Halloween de vocês é bem mais divertido do que o da Nova Zelândia. — Assentiu,enfática, antes de rir brevemente do comentário da mais nova sobre serem uma geração de crianças levadas. Ponderou sobre a hipótese levantada por Anne, acrescentando logo em seguida. — Agradeço pela parte do jovem! Mas acredito que não é apenas por isso, sabe? Sou uma atriz muito antes de ser professora. E embora eu tenha estudado e me preparado para isso, não me identifico particularmente com a ideia tradicional de educação. —Admitiu, com sinceridade, antes de complementar. — Estamos em pleno século XXI, mas ainda seguimos o modelo do século XIX. Cruzes, olha eu aqui , de repente parecendo uma professora legítima, e debatendo assuntos cabeçudos em uma festa! — Fez uma careta divertida, pegando uma bebida diferente e completamente batizada na mesa farta. — Toda história tem um pouquinho de ficção, no final de contas! E você realmente deveria reconsiderar seus talentos, sua história foi absolutamente convincente. — Lançou-lhe uma piscadela e um sorriso cúmplice antes de rir abertamente com a interpretação da loira. — Eu aposto que não! Fora que ele tinha um metro e meio e usava peruca. — Entrou na encenação, fazendo um gesto com as mãos, como se afastasse a imagem de Luis XVI para longe. — Com certeza são, você tem que ver essa parede! — Caminhou ao lado de Anne, dirigindo-se até uma parede assustadora cheia de fotos em preto e branco, com bordas amareladas. Apesar de serem de arrepiar, pareciam ser mais históricas que sobrenaturais. Retratos de outra época. — Esse é um exemplo de como a realidade pode ser ainda mais assustadora do que a ficção. — Observou os quadros, demorando-se na análise deles. — Ouvi dizer que são fotos de famílias reais, compradas naquelas lojas de antiguidades que tem de tudo. Olhe para essa aqui. — Apontou para uma mulher, que encarava fixamente a câmera e usava um vestido longo e antigo. — O que você acha que aconteceu com ela?
31 notes
·
View notes
Text
victoria-hendricks-rp :
Seu semblante dizia o suficiente sobre a alegria de ouvir a professora dizendo que adorava a mitologia egípcia; Victoria não era uma adolescente tradicional focada em viver o momento. Para o bem e para o mal, a Hendricks vivia pelo futuro, sempre pensando nele, planejando-o, ,almejando-o. Isso fazia com que se sentisse solitária as vezes, como um robô em meio aos colegas, mesmo que gostasse genuinamente de estudar. Uma de suas paixões era História e suas diferentes culturas, sendo uma prazer à parte estudar as mais interessantes mitologias, entre elas, a egípcia. ❝—Que incrível, eu não sabia que gostava! Eu adoro culturas antigas no geral, e as mitologias são tão interessantes! Eu poderia passar horas lendo, pesquisando e discutindo sobre elas. Sabia que minhas três gatas têm nomes de deusas? Cada uma de mitologias diferentes ❞ comentou com um sorriso ao lembrar de suas gatinhas em casa. Conseguia perceber pela expressão de Quinn que ela falava sério sobre os elogios e parecia realmente orgulhosa; como qualquer estudiosa, a morena ficou extasiada de ouvir tamanha declaração, principalmente porque criara uma relação especial com a professora e gostava muito dela. Considerou a questão que ela apontava com um maneio de cabeça, apesar de Victoria ser a típica cética da ciência, então o máximo que acreditaria era que a casa tinha sido manipulada para ser “assombrada”, mas estava realmente escutando uns barulhos estranhos. A acompanhou para dentro do cômodo, visivelmente incomodada com tamanha sujeira, mas também intrigada com o cenário perfeito que tinham criado ❝—Não, você não está alucinando, estou ouvindo esses sons também. Quer dizer, a não ser que estejamos as duas alucinando, mas eu tomei muito cuidado para não beber o ponche e nem colocarem nada na minha bebida. ❞ não confiava nem um pouco nas bebidas coletivas das festas da Armstrong, e como nunca bebia, estava um pouco neurótica já que decidira fazê-lo.
Viu a expressão de Vic iluminar-se quando o assunto mudou para mitologia egípcia. Para além de um lugar seguro, o debate sobre temas complexos e profundos parecia ser uma paixão que mobilizava um brilho próprio na jovem. Quinn entendia e se identificava. Mais uma vez era surpreendente notar como duas pessoas completamente diferentes podiam ser tão semelhantes. Apesar de saber bem — ás vezes até demais — como se divertir, a loira vivia sob a crença de que tudo era movido por uma força maior, um contexto histórico, político ou social. Quinn não tinha dúvida alguma de que Victoria se daria muito bem na faculdade. Mas duvidava que a imensidão de seus sonhos seria capaz de ser contida em caixinhas. E isso, na opinião da professora, era o que a fazia única. “— Eu amo! Há muito tempo atrás, interpretei uma peça que se passava no Egito Antigo. Tivemos que aprofundar uma pesquisa minuciosa sobre a religião, a cultura e o contexto social daquela época. Desde então, sou completamente apaixonada pela mitologia egípcia especificamente. — Contou, antes de balançar a cabeça em concordância. — Te entendo perfeitamente. E consigo imaginar você me contando fatos interessantíssimos sobre os deuses nórdicos e gregos. Acho o máximo que você tenha trazido um pouquinho de você para sua fantasia! — Lançou um sorriso carinhoso para a mais nova, antes de arregalar os olhos para a próxima afirmação de Victoria. — Oh, você tem três gatas! E agraciadas pelos deuses ainda, que incrível! Como são os nomes dessas deusas felinas? — Perguntou, genuinamente curiosa para saber quais tinham sido os nomes escolhidos pela estudante. Uma vez dentro da sala, o semblante de Quinn foi dominado pela concentração. Com o cenho franzido,a loira tentava identificar o indecifrável timbre que chegava até seus ouvidos. Trocou um olhar alerta com Victoria, prestando atenção no que ela tinha a dizer. Assentiu com a cabeça quando a morena validou suas suspeitas. — Isso é muito estranho... — Comentou, andando em direção a porta. Mas antes de sair, interrompeu o clima de tensão, voltando-se para a mais nova. — E nós definitivamente precisamos resolver esse excesso de cautela nos acabando na pista de dança mais tarde. — Apontou na direção dela, achando importante ressaltar isso antes de enfrentar um fantasma. — Acho que está vindo da sala da frente. — Saiu da sala, aproximando-se da porta entreaberta onde estava antes de encontrar Victoria. — Sei que isso é exatamente o que as protagonistas dos filmes de terror fazem antes de morrer, mas a curiosidade está me matando. — Empurrou a porta e preparou-se para entrar.
8 notes
·
View notes
Text
sacge :
“contanto que isso não me leve a minha cadeira cativa na detenção, eu topo.” concordou, um sorriso travesso logo surgindo na boca. ainda teria a oportunidade de dizer a quinn o quanto gostava dela algum dia. bom, ao menos se nada desse errado. “estudo aqui a tempo suficiente para saber que todas essas pessoas são idiotas. não sei porque ainda fico surpresa com as coisas que vejo por aqui.” rolou os olhos em suas órbitas, tomando um gole da sua bebida. fraco, pensou. e não se importou em tirar o cantil de dentro do sutiã, quinn já havia deixado claro a sua inclinação aos alunos, não poderia dedurá-la. “quer um pouco? a bebida dessa festa tá bem fraca.” ofereceu, por mais errado que pudesse parecer. de todo modo, não seria novidade para a professora que os alunos menores de idade tendiam a beber naquela festa. “estou achando um saco. ninguém elogiou o meu cabelo ou a minha roupa ainda. e passei a maior parte dessa festa sozinha. logo eu. é um ultraje, não concorda?”
Era impossível não ser contagiada pela presença de espírito de Sage. Ela era uma daquelas pessoas que ganhava espaço quando adentrava a sala, sem parecer fazer nenhum esforço. Quinn admirava isso nela e acreditava, genuinamente, que ela poderia canalizar essa energia para feitos grandes. A professora riu abertamente com o mentário da mais nova. “— Sábia observação! Detenção é uma perda de tempo. Já sou responsável por um quase ataque cardíaco, não quero adicionar isso à conta! — Brincou, antes de acompanhá-la no sorriso travesso. — Que tal uma pequena encenação? Rápida e inofensiva. — Balançou as sobrancelhas para cima e para baixo, sugestiva. — Tem uma sala absolutamente assustadora lá em cima, com lustres empoeirados e derrubados no chão. Percebi, também, que a caixa de luz do corredor está por lá. Você pode ficar parada perto da porta, com os cabelos da sua peruca jogados para frente, estilo Samara, enquanto eu fico escondida perto do gerador. Você me dá o sinal quando alguém passar, faço o show acontecer e depois fecho a porta com o pé. Você grita e bate na porta. E nossas vítimas vão realmente acreditar que a Mansão Dragomir abriu as portas do submundo. Ou vão apenas se divertir com a nossa travessura. O que me diz? — Explicou, esperando a confirmação da morena. Quinn nunca perdia uma oportunidade de fazer uma grande performance, ainda mais no Halloween. A loira riu do comentário da estudante, divertindo-se com a reação exagerada e enfática. — Então quer dizer que você já participou de muitos Halloweens no Armstrong? Fiquei sabendo que é um evento quase tradicional por aqui! — Logo em seguida, Sage tirou uma espécie de cantil do decote da fantasia. A confiança de seu gesto fez com que Quinn erguesse uma sobrancelha, intrigada. Era a primeira vez que um estudante não preocupava-se em encrencar-se diante da sua presença. Para ser bem honesta, a professora não era do tipo fiscal. Ela sabia que a adolescência era o momento de experimentar coisas, ainda que as consequências fossem desastrosas. Estava longe de ser a figura de autoridade que tinha como único objetivo de vida impedir esse processo natural de acontecer. Ainda assim, não sentia-se confortável em aceitar bebida de uma estudante, no ambiente de trabalho. Talvez se estivessem fora do colégio, a resposta seria outra. — Mas vocês me testam mesmo, viu? —Colocou as duas mãos nos quadris, em sinal de reprovação, mas deixou que um sorriso de canto surgisse em sua expressão. — Por mais que eu concorde que esse ponche de groselha está absolutamente horroroso, vou ter que recusar sua oferta. E fingir que não vi você tirar um cantil do seu vestido. Aliás, como você conseguiu disfarçar tão bem? Nem marcou! —Desviou do assunto tão naturalmente, que mal percebeu o fato de ter interrompido completamente seu raciocínio. A curiosidade era genuína. — Não pode ser! Logo você? — Apontou, com os olhos arregalados, entrando na encenação. — Que blasfêmia! Mas isso está prestes a mudar! Seu cabelo está lindo, seu vestido sem defeitos e você acaba de achar uma companhia!
31 notes
·
View notes
Text
elliot-hemsworth :
Elliot já estava a caminho da festa de Halloween quando recebeu a mensagem de Quinn e deu risada sozinho, estava mando deixa-la curiosa. Assistiu o The Rocky Horror Picture Show com ela e gostou demais da ideia da fantasia dela mas definitivamente a fantasia de Rocky era um pouco demais, se fosse uma festa com amigos próximos ele até iria mas na festa de Halloween da escola…ele pensou em outra coisa de ultima hora e não contou para fazer surpresa. “Não se preocupa que eu vou fazer visitas semanais a sua alma se ficar presa. To chegando, aguenta aí.” Respondeu dando um sorriso meio bobo, ficava assim quando pensava nela. Não demorou muito para chegar na festa e já cumprimentou alguns alunos, olhou envolta a procura de Quinn e quando ouviu a voz dela já deu risada a olhando sabendo que seria muito zoado. —É, eu achei que os meros mortais estavam merecendo a minha presença e do meu maravilhoso cabelo— jogou a peruca para trás dando risada —Minha nossa, eu queria te deixar curiosa mas não queria matar de rir não, respira mulher— falou sem conseguir segurar a risada ao ver ela rindo tanto —Pois a sua também! Você tá incrível! Você quem devia ter feito aquele horror show lá, muito melhor— passou os braços envolta da cintura dela a abraçando de volta e deu um beijo em seu rosto —Pois vamos cumprir essa missão, que eu só mandei foto da peruca e ele já riu—
A mensagem de Elliot chegou pouco antes de Quinn de fato reconhecê-lo na multidão. Involuntariamente, um sorriso formou-se no canto de seus lábios. O efeito que ele causava nela era absolutamente inexplicável e ridiculamente instantâneo. Fazia muito tempo que não tinha o hábito de trocar mensagens com alguém diariamente. Desde a viagem à Los Angeles, algo tinha se transformado na relação entre os dois. Talvez pelas conversas mais aprofundada, talvez pena inevitabilidade dos sentimentos. Ainda que houvesse muito a ser dito, os dois estavam se permitindo e isso era um ótimo começo. O modo de falar e a jogada de peruca só fizeram aumentar a crise de riso da loira, que balançava a cabeça de um lado para o outro apenas registrando o primor que estava aquela caracterização improvisada. Ela amava o fato de Elliot ser tão autêntico. Ele era capaz de transformar o mais simples dos atos em algo tão particular e único a ponto de ser considerado grandioso. Após se recuperar da crise de riso, comentou. — Esse cabeço está digno de um comercial de shampoo. Agora eu entendo de onde o Thor tira forças para salvar as galáxias. — Brincou, alisando os fios amarelos da peruca usada pelo rapaz. Deu mais uma risada entrecortada, causada pelo divertimento de Elliot. — Ufa. — Respiro fundo, ainda aproveitando a sensação de estar em seus braços. — Esse é o efeito que você causa em mim, Elliétron. — Lançou-lhe um olhar sugestivo e ligeiramente malicioso, referindo-se à falta de ar. — Apesar de você ter desperdiçado completamente a chance de usar um espartilho e roubar a cena nessa festa, estou oficialmente impressionada. Você daria um ótimo Rocky, mas o seu Thor da humildade dá de dez a zero em qualquer fantasia aqui. — Sorriu, antes de desvincilhar-se lentamente para dar uma giradinha, tirando o chapéu da cabeça. — Você acha? Eu adoraria ter estrelado aquele musical. Quem sabe eles não decidem fazer um reboot, não é mesmo? Eu estarei preparada, sei cantar todas as músicas.
Quinn divertiu-se ao imaginar a reação de Chris Hemsworth vendo uma homenagem tão única do primo. — Pois então vamos providenciar essa foto para já! — A professora puxou Elliot pelas mãos até que ele estivesse parado ao lado de uma coleção de pôsteres de filme de terror. Posicionou-o entre o cartaz de O Iluminado e Ghost Busters, e tirou seu próprio celular do bolso dos shorts. — Diga “L’Oreal Trovão”, Thor! — Ergueu uma sobrancelha divertida, focalizando o rapaz.
5 notes
·
View notes