#Tradutora
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Helloo fellow creators on tumblr
I'm trying to launch a career in translation, but I'm having difficulty finding jobs since I have little experience (only a high school degree, a C2 level in English and all the poems and texts I've translated and posted here)
I'm trying to gain experience, so I'd like to know if there are any artists, webcomic creators, fanfiction writers or anyone out there who might want their work subtitled and/or translated from English into Portuguese (Brazil) or from Portuguese into English.
Keep in mind I'm only beginning this career, so any work I do would be completely free. Plus, having your creations translated can help you boost your engagement with different communities worldwide!
Contact me for more information :)
#translation#english#portuguese#translator#experience#fandom#fanfiction#webcomic#subtitles#subtitling services#pt br#brasil#brazil#tradutor#tradução#tradutora#tradução literária#writers#authors
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Cultura em Foco
A Importância dos Campos Humanísticos e Artísticos em Meu Olhar
Entendo que os cursos de elite no Brasil muitas vezes se concentram nas áreas de saúde e exatas. No entanto, na minha perspectiva, disciplinas como Letras, Cinema (e Áudio Visual), Jornalismo, Artes têm uma relevância global que supera as demais.
Esses cursos possuem uma singularidade ao transmitir cultura de forma impactante, algo que considero essencial para enriquecer a experiência humana. Acredito que eles desempenham um papel fundamental ao proporcionar uma compreensão mais profunda e abrangente do mundo.
É evidente que a prioridade varia de pessoa para pessoa. Para mim, transmitir cultura se destaca como uma necessidade mais premente do que focar exclusivamente na saúde. Não menosprezo a importância de ambas, pois reconheço que são pilares fundamentais, mas, se fosse necessário fazer uma escolha, minha inclinação recairia sobre o enriquecimento cultural.
Essa perspectiva molda minha visão principalmente devido à minha atuação como tradutora e professora. Como profissional que trabalha com linguagens, entendo que para aprender a falar uma língua é essencial compreender não apenas suas regras gramaticais, mas também mergulhar na cultura que a envolve. No papel de professora, acredito que não é possível ensinar efetivamente sem estudar e compreender profundamente o conteúdo, o que frequentemente inclui aspectos culturais.
Embora minha formação seja em letras, percebo a relevância de disciplinas como Jornalismo, Cinema e Artes. Antes de produzir um filme, uma peça teatral ou uma reportagem, é imprescindível ter um conhecimento substancial sobre o tema em questão. Isso é particularmente evidente no Jornalismo, onde a tradução de notícias demanda uma compreensão sólida do contexto para evitar equívocos. Cada área, de certa forma, exige uma imersão cultural para oferecer um trabalho de qualidade.
Em última análise, essa é apenas minha humilde opinião, reconhecendo a validade de diferentes perspectivas diante das diversas áreas que compõem nosso universo acadêmico e profissional.
#Elite#Brasil#Saúde#Exatas#Letras#Cinema#Áudio Visual#Jornalismo#Artes#Artes Cênicas#Cultura#Seres Humanos#Prooridade#Individual#Transmissão#Perspectiva#Enriquecimento#Profundidade#Tradutora#Professora#Linguagem#Gramática#Jornalista#Filme#Peça Teatral#Reportagem#Materia#Conhecimento#Imersão#Perspectivas
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ALUMNOS INTELIGENTES Profesor: " ¿Qué debo hacer para repartir 11 patatas entre 7 personas?" Alumno: "Puré de patata, señor profesor." #editorialclenesalles #espanholportuguês #traductora #tradução #español #tradutora #serviçoseditoriais Orçamento? Link na bio. (em Aclimação) https://www.instagram.com/p/Ck5nJdkOhZr/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Hola de nuevo... como funcionaba esta cosa?
aver aver como funciona esta cosa llamada Tumblr? ':D
ufff no se como desde hace 2 años no toco esto? o mas? bueno a chismiar un poco :D
#estoy perdida#como se supone que funcional las etiquetas??#y el traductor automatic- a que no tiene :'D uis toco sacar mis dotes de tradutora#osea a usar traductor jahajhaj#asi funcionan los ... post?
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#useless princesses#useless princess#up#mangá#tradutores eu te amo tradutores#tradutora lady#manga#mangacaps
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on and on | jaehyun
let's make the party go on all night long. we can go on, on and on
jeong jaehyun × fem!reader
w.c: 1.3 k
avisos: tá um tanto quanto sugestivo KKKKKK O finalzinho só, acho que esse é o máximo de sugestivo que consigo formular sem sentir muita vergonha 🫣
n.a: passar uma semana no RN me deixou com pensamentos na cachola 🥴 Daí resolvi escrever isso aqui, então acredito que esteja um tanto quanto br!au vibes, e no mais é isso!!! Espero que vocês curtam!!!
Boa leitura, docinhos!!! 🌵
Você avistou Jaehyun pela primeira vez na recepção do hotel resort em que estava hospedada, ele claramente não parecia dalí, vestindo uma calça jeans folgada e um corta vento, além de um boné e um óculos de sol, enquanto lá estava você tomando aos poucos um drink de frutas vermelhas em roupas de praia tradicionais, bastou ele proferir sua primeira palavra para você ganhar uma confirmação. O inglês fluente entoado num tom de voz calmo, preencheu o ambiente rapidamente, e você se agradeceu pelos anos de estudo da língua que te fizeram entender todas as palavras que saiam da boca dele. Quietinha de pernas cruzadas em um dos sofás do lounge, você escutou o andar em que Jaehyun ficaria que ficava dois andares abaixo do seu, o que te deixou um tanto entristecida com o fato de que não poderiam se esbarrar casualmente no corredor dos apartamentos daquele andar em específico.
Por pouco você não se levantou discretamente para entrar no elevador de propósito apenas para comprimentá-lo, no entanto você felizmente se conteve, sugando o líquido do seu copo com o auxílio de um canudinho.
Entretanto o universo estava de bem com você e resolveu colocá-lo no seu caminho no dia seguinte ao ocorrido, Jaehyun e você participaram de um passeio turístico em que o guia se virava nos trinta para traduzir o que o homem dizia, e você se voluntariou como tradutora somente para ter a chance de ficar pelo resto do passeio ao lado dele. E deu certo, você utilizou o ombro dele de travesseiro durante algumas horinhas na volta para o hotel, e Jaehyun te levou sã e salva até a porta do seu apartamento, você até aproveitou a deixa para ensiná-lo como brasileiros costumavam se despedir e deixou um beijo ligeiro na bochecha dele, fazendo-o abrir um sorriso com direito a covinha e se distanciar do seu quarto, um tanto quanto incerto da sua decisão.
Então, simples assim, vocês se tornaram amigos de viagem, tomavam café da manhã juntos, aproveitavam a piscina juntos e Jaehyun até investira em te ensinar a surfar, embora esse fosse apenas um pretexto para que ele pudesse te tocar, na cintura, no cabelo para afastá-lo do rosto, nas mãos e nas costas para corrigir sua postura acima da prancha. Você esbanjava um sorriso de orelha a orelha, fingindo inocência a respeito das intenções bastante óbvias de Jaehyun, sobrepondo a própria mão por cima da dele sempre que tinha a chance, fazendo-o sorrir com os olhos.
Agora tinham acabado de participar de uma atividade do hotel, um karaokê no qual você obrigou Jaehyun a ir porque queria muito cantar alguma música romântica olhando-o nos olhos mesmo consciente de que ele não entenderia palavra alguma da letra da canção. Vocês dois resolveram se deitar no gramado próximo da piscina, com a mínima vontade de encerrarem a noite então usaram a desculpa convincente de que as estrelas brilhando no céu deveriam ser contempladas.
— Aquela senhorazinha 'tava dando em cima de mim, não é? — Jaehyun questionou, se virando no chão para ficar de frente para você, você aproveitou para admirá-lo em silêncio, correndo os olhos pela bermuda clara, a camisa de linho, as bochechas rosadas pelos drinks que vocês beberam num intervalo de tempo muito pequeno e finalmente chegando aos olhos.
— É claro que sim. Do lado do marido dela vale ressaltar — Você tocou na correntinha no pescoço dele que podia ser vista graças aos botões iniciais de camisa fora de suas casas, mexeu no acessório até o pingente permanecer numa posição agradável aos seus olhos — Mas a culpa é sua. Quem mandou ser lindo de morrer?
— Acho que você deveria discutir com os meus pais sobre.
— Discutir? — Foi a sua vez de perguntar, Jaehyun esboçou um sorriso na sua direção achando graça da sua expressão surpresa — Eu quero mais é agradecê-los.
As ondas da praia quebravam de forma bastante audível quando Jaehyun arrumou os fios do seu cabelo ou apenas fingiu arrumá-los para poder te tocar, você retribuiu o toque, pressionando a bochecha dele no ponto específico da covinha característica logo que ele esbanjou aquele sorrisinho celestial mais uma vez.
— Você comentou que partiria daqui dois dias... — Jaehyun começou, achegando o corpo para mais perto de você sem nem se dar conta do movimento — Amanhã a gente pode só ficar curtindo a piscina. Nada de buggys, dunas ou surfe. Só relaxar.
Seria muito difícil se despedir dele, você pensou enquanto balançava a cabeça em afirmação à proposta de Jaehyun, mas no que você estava prestando atenção mesmo era no rostinho levemente vermelho dele, consequência do sol quente e também devido ao álcool de algum tempo atrás. As pupilas dilatadas em união aos lábios rosados, como o efeito de um lip tint qualquer tornavam aquele homem ainda mais irresistível e perdidamente gostoso.
— Quero passar o máximo de tempo possível com você — Foi sincera ao dizer, seu corpo se arrepiando por inteiro quando ele capturou suas mãos sem rodeios, pressionando os lábios suavemente sobre os nós dos dedos. Jaehyun realmente gostava da sua companhia, mais do que ele já gostou da companhia de qualquer outra pessoa mais íntima, aquela era a primeira vez que tanto ele quanto você se sentiam tão conectados com uma pessoa que conheciam tão pouco.
— Eu não quero terminar nossa noite aqui — Ele disse sob as luzes artificiais da área da piscina e sob o brilho natural da lua, as ondas do mar quebrando suavemente atrás de vocês serviam como a trilha sonora perfeita do momento — Me deixa ir com você... Eu prometo que vou ser um bom garoto.
Jaehyun proferiu essas últimas palavras baixinho, num sussurro galante que provocou inquietação na sua barriga e no baixo ventre, o que te fez enroscar uma das pernas na dele, tornando a distância de vocês mínima e engrandecendo um desejo que nenhum de vocês sabia pontuar muito bem quando havia surgido.
Os olhos do homem diante de você carregavam um brilho que era impossível passar despercebido, tinham um ar de súplica e se assemelhavam com o olhar de um cachorrinho pidão, insinuando um sorrisinho em você de puro deleite a situação.
Em silêncio, Jaehyun entrelaçou os dedos aos seus e te conduziu até o elevador, você escolheu o último andar do hotel que coincidentemente era o andar do apartamento que você estava hospedada e quando abriu a porta, ele não esperou as luzes serem ligadas, apenas fez suas costas se encontrarem com a parede mais próxima e abaixou a cabeça um bocado para ir de encontro a sua boca, afundando a mão no seu pescoço e guiando o beijo com propriedade, a língua morna e molhada te conhecendo melhor enquanto a mão livre te apalpava sem brusquidão.
Você sentia que podia se desmanchar alí mesmo, com apenas um beijo, no entanto percebeu que teria de resistir um tantinho quando Jaehyun tateou seu corpo, elevando sua coxa até a altura da sua cintura e fazendo você senti-lo de forma completa, o que te fez arfar com o fato dos seus corpos quase se encaixarem perfeitamente por cima das roupas leves de verão.
Ele pôs uma das mãos entre seus corpos, invadindo e subindo o vestidinho que você utilizava para te ter nos dedos, o que te fez contrair ante ao toque terno dele, entretanto Jaehyun beijou seu pescoço, sussurrando no seu ouvido como se quisesse compartilhar um segredo.
— Não faz assim — Ele sorriu, fazendo entrar em cena a covinha adorável que você conseguiu vislumbrar devido a luz da lua que adentrava no quarto devido as portas da varanda abertas. Você o agarrou pela correntinha que residia no pescoço dele, aproximando sua boca na de Jaehyun numa tentativa notória de espalhar o calor para todo corpo já que no momento ele se concentrava num lugar sensível seu na parte inferior que ganhava toda atenção com a mão macia do Jeong.
Ele deixou um beijinho carinhoso na pontinha do seu nariz antes de dizer, os olhos semicerrados e um sorriso insistente que não deixava seu rosto de maneira alguma.
— Eu quero fazer essa festa durar a noite toda.
#on and on da tyla é mto boa escutem#sun favs#nct127#nct x reader#nct pt br#nct jaehyun#nct imagines#nct fluff#imagine nct#nct 127#nct u#nct br#nct br au#nct fanfic#nct#nct dojaejung#dojaejung#jaehyun jeong#jeong yoonoh#jeong jaehyun#jaehyun nct#jaehyun fluff#jaehyun fanfic#jaehyun#nct 127 fanfic#nct 127 imagines#nct 127 fluff#nct u x reader#nct 127 x reader#nct 127 x you
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Noel was "a surprisingly cute guy" behind the scenes of the Brazilian TV show "The Noite"
A tradutora simultânea do programa The Noite do canal de tv brasileiro SBT contou como foi Noel Gallagher nos bastidores do programa. Ela começa falando que Noel foi bem irônico e sarcástico durante a entrevista, porém nos bastidores tratou todos os funcionários muito bem, e segundo a própria tradutora, Noel foi "surpreendentemente fofo"!
Segundo a tradutora, Noel fez questão de ir falar com os tradutores e elogiou o trabalho da equipe dizendo que a tradução estava ótima! Ela diz que vai guardar pra sempre na memória esse dia e o quanto Noel foi legal com todos na emissora!
Noel cedeu uma entrevista para o talk show brasileiro The Noite em 20 de outubro 2017. Na época Noel estava no Brasil com os High Flying Birds como ato de abertura da turnê do U2.
Esse relato se soma à centenas de relatos, fotos e vídeos de Noel Gallagher sendo um cara adorável fora dos holofotes! Em um mundo tão direcionado por algoritmos e aparências em que muitos acham que as rasas personas públicas de celebridades são reais, infelizmente as pessoas ainda insistem em achar que Noel é um homem amargo e rabugento por não estar puxando saco de artistas pop e por ter e expor sua opinião sobre tudo! A grande verdade é que Noel Gallagher é uma das celebridades mais humanas, honestas e organicamente gentis que existe!
Que os Mad Fer It sempre se lembrem do quão grande e incrível o verdadeiro Noel Gallagher é! Não deixe o mundo te dizer o contrário, nós sabemos quem é o nosso Nonô 💙
Assista a entrevista completa de Noel no The Noite abaixo (em português).
youtube
#oasis#noel gallagher#noel gallagher in brazil#noel gallagher at the noite#noel gallagher is really a nice guy#noel gallagher's high flying birds#u2 tour 2017#u2#sbt#the noite#tiktok stories#2017#brazilian tv#translate
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Giu!!! Não nos abandone, você é a única tradutora que eu amooo!!
me senti muito amada com esse comentário <3 <3 <3 eu que agradeço pela preferência sériooooooooooooooooooooooo amo muito voces!
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Goblet Of Shadows (Tradução)
Goblet Of Shadows (Tradução) https://ift.tt/wlI4Etd by Stellamendees Voldemort venceu. A Ordem caiu. Harry Potter está morto. Cinco anos após a Batalha de Hogwarts, Hermione Granger é tirada de Azkaban e forçada a competir no Torneio das Trevas contra outros membros da Ordem que caíram. O Cálice das Sombras atribui a cada Death Eater de alto nível um Campeão. O Campeão que vencer os jogos será libertado e seu mestre, um dos Herdeiros de Voldemort, terá assegurado sua posição como Sucessor. Com Hermione sendo designada para Draco Malfoy, o Scion de mais alto nível, ela pode ter uma chance. Só pode haver um vencedor, um sobrevivente e uma chance de liberdade. Que comecem os jogos. (Este trabalho não é meu, pertence a MKMG, sou apenas a tradutora). Words: 19580, Chapters: 4/?, Language: Português brasileiro Fandoms: Harry Potter - J. K. Rowling Rating: Explicit Warnings: Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death, Rape/Non-Con, Underage Categories: F/M Characters: Hermione Granger, Harry Potter, Ron Weasley, Ginny Weasley, Neville Longbottom, Luna Lovegood, Draco Malfoy, Theodore Nott, Blaise Zabini, Gregory Goyle, George Weasley, Padma Patil, Parvati Patil, Seamus Finnigan, Narcissa Black Malfoy, Lucius Malfoy, Tom Riddle | Voldemort, Fenrir Greyback, Bellatrix Black Lestrange, Teddy Lupin, Molly Weasley, Augusta Longbottom, Dudley Dursley, Cho Chang, Dennis Creevey, Daphne Greengrass, Pansy Parkinson, Astoria Greengrass, Charlie Weasley, Marcus Flint Relationships: Hermione Granger/Draco Malfoy, Seamus Finnigan/Dean Thomas, Neville Longbottom/Ginny Weasley, Cho Chang/Parvati Patil Additional Tags: Torture, Starvation, Post-Traumatic Stress Disorder - PTSD, Imprisonment, Rape/Non-con Elements, Suicide, Sexual Violence, Enemies to Lovers, Dark Magic, Blood Magic, Explicit Sexual Content, Horcruxes, Triwizard Tournament (Harry Potter), BAMF Hermione Granger, BAMF Draco Malfoy, no non-con between Draco and harmione, super fucking slow burn via AO3 works tagged 'Hermione Granger/Draco Malfoy' https://ift.tt/DgZrcC5 July 24, 2024 at 10:16PM
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Português:
Segunda, 04 de Fevereiro de 2024 às 20:53
Olá a todos que nos acompanham. Estávamos conversando sobre como é importante vocês saberem quem são as pessoas por trás do projeto "Regal Academy reboot", então, aqui está!
— Oi gente, eu sou a Kamesi e estou como roteirista, designer e futura tradutora na nossa comic.
Atualmente estou cuidando da organização do roteiro e parte do desing, o de roupas em específico, enquanto as outras meninas cuidam em grande parte das ideias, pesquisas, cenários e análises da história o que facilita muito a minha parte.
Estou me esforçando para que os personagens tenham elementos que representem suas histórias e os façam ter uma identidade visual que melhor identifique suas origens, isso foi uma preocupação bem grande para nós que dedicamos algumas pesquisas à essa parte e por isso esperamos que o resultado final seja do agrado de vocês.
Em breve alguns desenhos serão postados.
— Olá, pessoal. Sou Rosewinteer e eu estou encarregada de fazer os futuros cenários da nossa comic; de outra parte do projeto que envolve música (que se der tudo certo, nós continuaremos); de uma pesquisa que trás informações cruciais para o bom desenvolvimento; de informações meio raras e um pouco da divulgação, além de rever criteriosamente cada passo, para que tenha coerência com Regal Academy, a série que tanto amamos.
Estamos trabalhando duro para desempenhar todas as funções com louvor, pois apenas três pessoas estão trabalhando no projeto. Então, eu realmente espero que gostem do resultado final que iremos entregar.
Em breve, algumas informações serão reveladas (e até pequenos spoilers).
— Oi, pessoal! Eu me chamo Kaori e sou ajudante geral e roteirista. Eu ajudo de tudo um pouco e na maioria das vezes eu não participo, porque tenho preguiça ou esqueço de ligar as notificações do discord (por onde trabalhamos a maior parte do projeto). Rosewinteer e Kamesi estão pesquisando bem e trazendo tudo mais a fundo! 👍🏻
___________________________
Relembrando que, Regal Academy é de criação da Rainbow S.p.A. e haverão mudanças na história original em alguns pontos!
Quem quiser de alguma forma contribuir com o projeto, entre em contato conosco pelos perfis @rose-winteer1 e @kamesi-maga ou divulgue o quanto puder. Desde já, agradecemos.
English:
Monday, February 4th, 2024 at 8:53 PM
Hello to everyone who follows us. We were talking about how important it is for you to know who the people behind the "Regal Academy reboot" project are, so here it is!
— Hi guys, I'm Kamesi and I'm the writer, designer and future translator in our comic.
I'm currently taking care of organizing the script and part of the design, specifically the clothes, while the other girls take care of most of the ideas, research, scenarios and analysis of the story, which makes my part a lot easier.
I am striving to ensure that the characters have elements that represent their stories and make them have a visual identity that better identifies their origins, this was a very big concern for us as we dedicated some research to this part and so, we hope that the final result will be to your liking.
Some drawings will be posted soon.
— Hey guys. I'm Rosewinteer and I'm in charge of creating the future scenarios for our comic; from another part of the project that involves music (if everything goes well, we will continue); research that provides crucial information for good development; of somewhat rare information and a little publicity, in addition to carefully reviewing each step, so that it is consistent with Regal Academy, the series that we love so much.
We are working hard to perform all functions with flying colors as only three people are working on the project. So, I really hope you like the final result we will deliver.
Soon, some information will be revealed (and even small spoilers).
— Hey guys! My name is Kaori and I am a general assistant and screenwriter. I help with a little bit of everything and most of the time I don't participate, because I'm lazy or forget to turn on discord notifications (where we worked on most of the project). Rosewinteer and Kamesi are researching well and bringing everything deeper! 👍🏻
___________________________
Remembering that, Regal Academy is created by Rainbow S.p.A. and there will be changes to the original story at some points!
Anyone who wants to contribute to the project in any way, contact us via the profiles @rose-winteer1 and @kamesi-maga or share as much as you can. We thank you in advance.
Español:
Lunes, 4 de Febrero de 2024 a las 20:53
Hola a todos que nos acompañan. Estábamos hablando de lo importante que es para ustedes conocer a las personas que están detrás de lo proyecto "Regal Academy reboot", así que, aquí lo tienes!
— Hola chicos, yo soy Kamesi y estoy aquí como guionista, diseñadora y traductora de nuestro cómic.
Actualmente estoy cuidando de la organización del guión y parte del diseño, especialmente el de las ropas, mientras las otras chicas se encargan de la mayoría de las ideas, investigaciones, escenarios y análisis, lo que hace mi parte mucho más fácil.
Me estoy esforzando mucho para que los personajes tengan elementos que representen sus historias y una identidad visual que identifique mejor sus orígenes, eso fue una gran preocupación para nosotras que investigamos sobre esta parte y por eso esperamos que sea de su agrado.
Pronto publicaremos algunos dibujos.
Hola a todos, soy Rosewinteer y estoy encargada de hacer los futuros escenarios de nuestro cómic; de otra parte del proyecto que envuelve musica (y continuaremos si todo va bien); de una investigación que tres informaciones cruciales para el buen desarrollo; de informaciones um poco raras y un poco de la divulgación, además de revisar cuidadosamente cada paso, para que sea consistente con Regal Academy, la serie que tanto amamos.
Estamos trabajando duro para realizar todas las funciones con gran éxito, ya que sólo tres personas trabajan en el proyecto. Entonces, yo realmente espero que ustedes gusten del resultado final que entregaremos.
Pronto, algunas informaciones serán divulgadas, (y incluso pequeños spoilers).
Hola chicos! Me llamo Kaori, y soy asistente general y guionista. Ayudo con un poco de todo y no participo y la mayoría de las veces no participo, por pereza o porque me olvidé de activar las notificaciones del discord (dónde trabajamos la mayor parte del proyecto). ¡Rosewinteer y Kamesi están están investigando bien y trayendo todo más a fondo!
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Olá, queria saber como está indo o andamento da tradução de Dead Plate. Grato.
Olá! Por enquanto, está pela metade.
Tem havido umas complicações com o PC da tradutora, mas vamos torcer
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oi, como vão as coisas? Vi que você está aceitando pedidos de Gravity Falls, posso pedir um de Dipper Pines onde ele conhece uma criatura da floresta parecida com uma sereia e se aproxima dela até se apaixonar. Desculpe se está escrito errado, estou usando? sou tradutora e acabei de descobrir que tem diferença entre o português do Brasil e de Portugal haha :)
Para que que eu vou fazer para você querida
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(descrição de imagem: retângulo azul claro tendo nas bordas duas formas geométricas arredondadas em um azul levemente mais escuro para decoração. uma foto de um óculos fechado com a escrita "haruthinks" embaixo indicando o autor do post. em seguida, o título da série "guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão", seguido de uma linha para separar o texto do indicador da parte "parte 4: bengalas, cães guia e O&M (orientação e mobilidade). fim da descrição de imagem).
guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão parte 4: bengalas, cães guia e O&M (orientação e mobilidade).
opa, aqui estou eu para a parte 4 da tradução desse guia escrito originalmente (em inglês) por mimzy cujo blog você pode acessar clicando aqui. já postei as 3 primeiras partes no meu blog, mas se esse post é o primeiro que você vê da série, você pode encontrar os outros 3 aqui:
parte 1: construção de personagem (link)
parte 2: escolha de narrativa, descrições visuais e verbais e interações sociais (link)
parte 3: clichês para evitar (link)
mimzy é uma pessoa com deficiência visual que está escrevendo seu próprio livro de fantasia, e ao decorrer de sua jornada na escrita já escreveu dois personagens cegos.
segue os famosos disclaimers: eu não sou uma pessoa cega e nenhuma das experiências trazidas nesse guia são minhas. esse post se trata de uma tradução de um guia escrito por uma pessoa cega. acho que esse tópico é de extrema importância, não apenas para aprender a como escrever personagens cegos de uma forma mais coerente e respeitosa, como apenas para saber mais sobre. digo aqui também que fiz essa tradução da forma mais fiel possível, mas caso haja algum termo incorreto, por favor, fale comigo! sem mais delongas, vamos a parte 4!
a partir daqui começa a tradução. o guia foi escrito em primeira pessoa por se tratar muito das vivências pessoais de mimzy, então irei traduzir em primeira pessoa também. retorno a dizer que NÃO SÃO minhas experiências.
o que é orientação e mobilidade (o&m)
orientação e mobilidade (ou o&m) é a habilidade de entender e navegar pelo mundo com segurança e confiança, tendo perda de visão.
irei citar a definição do vision aware (portal online e gratuito que informa pacientes, parentes próximos e mais sobre possíveis tratamentos, além de mais informações).
orientação: se refere à habilidade de saber onde você está e para onde você quer ir. seja andando de um cômodo para o outro, andando no centro da cidade ou no shopping.
mobilidade: se refere à habilidade de se deslocar com segurança e eficiência de um lugar para o outro. exemplo: conseguir andar pela rua sem tropeçar ou cair em degraus de escada e mudanças de piso, como atravessar ruas e usar transporte público de maneira segura.
o&m pode envolver:
✓ aprender a como usar uma bengala e qual seria a mais adequada para você.
✓ se deslocar com segurança entre obstáculos utilizando sua bengala. isso inclui escadas, rampas, elevadores, calçadas irregulares e curvas, e também como andar entre uma multidão e entre móveis/mobília.
✓ aprender estratégias seguras para atravessar a rua.
✓ planejar rotas para destinos, sejam eles novos ou recorrentes.
✓ usar tecnologia como gps e aplicativos como uber.
✓ acessar o transporte público de maneira segura.
✓ como pedir ajuda quando preciso.
✓ como lidar com guias que enxergam (humanos).
um adendo a comunidade cega e seu relacionamento com bengalas
A Escola para Cegos Perkins (ou Perkins School for the Blind, uma renomada instituição estadunidense voltada para a educação de jovens e crianças com deficiência visual) estima que apenas 2 a 8% da comunidade cega conta com a bengala para se locomover. o resto depende na visão restante, cães guias e guias que enxergam. porém, estima-se que apenas 2% da comunidade cega se apoia em cães guias. e para conseguir um cão guia, a pessoa precisa passar pelas aulas de o&m e usar a bengala por 6 meses antes de poder se inscrever para ter um cão guia.
notas da tradutora: pesquisei como se dá esse processo no brasil e é bem similar, porém aparentemente não precisamos da etapa de utilizar a bengala por 6 meses. mas sim, é preciso realizar o treinamento de o&m, ter mais de 18 anos, ter condições financeiras e psicológicas para cuidar de um cachorro, e mais. você pode ler um pouco mais nesse portal oftalmológico aqui.
isso significa que 90% da comunidade cega não utiliza bengalas. eu não sabia desse dado até começar a pesquisar para esse guia, e esse número me assustou. sério, mesmo que eu já tenha me locomovido sem a bengala antes, eu não consigo imaginar voltar a não usar. mesmo que eu só precise da bengala em alguns momentos, eu não consigo não usar nas situações que eu realmente preciso. ter uma bengala facilitou muito a minha vida, além de deixá-la mais segura também.
eu não sei a que atribuir esses números. talvez aos conceitos de deficiência visível x invisível, capacitismo internalizado, ou o sentimento de "não ser cego o suficiente" para usar uma bengala. além de tudo, a acessibilidade e informação para a comunidade cega saber mais sobre, e também onde comprar uma.
como se aprende o&m? como meu personagem vai aprender?
seu personagem vai ter que encontrar um instrutor de orientação e mobilidade que vai ensiná-lo as habilidades pessoalmente. o instrutor de o&m é um adulto que enxerga e que possui um diploma de bacharel na área, além de passar pelo treinamento de o&m estando vendado, que geralmente possui um requerimento mínimo de horas para conseguir o certificado de instrutor (um programa exige 400 horas de treino de o&m vendado antes de conseguir a licença).
esse é o processo para se tornar um instrutor nos estados unidos, em outros países isso pode variar.
notas da tradutora: pesquisei sobre o processo de se tornar instrutor de o&m no brasil e devo dizer que não achei muita coisa. mas, pelo que eu vi, aparentemente o curso não precisa ser superior para conseguir a licença. posso estar errada, caso você saiba mais informações, favor comentar que eu insiro aqui!
para encontrar um instrutor de o&m, seu personagem precisa entrar em contato com uma escola, fundação ou instituto para cegos. é possível encontrar a instituição mais perto de você através de:
✓ pesquisas no google;
✓ indicação de um oftalmologista;
✓ ajuda de um assistente social;
✓ a escola/universidade pode tentar entrar em contato com alguma instituição por você.
infelizmente, não há uma abundância de escolas e fundações por aí, então a mais próxima do seu personagem pode ser bem longe. a mais perto da minha casa fica a 45 minutos de carro, para algumas pessoas pode ser até horas de viagem.
mas isso é, novamente, a minha experiência nos estados unidos. leve em consideração que é um país muito grande e tem um espaço maior entre uma cidade e outra. então uma viagem de 4 a 6 horas pode não significar muita coisa aqui (por mais que seja bem inconveniente para uma pessoa cega que não pode dirigir), mas em outros países, uma viagem de 6 horas pode significar cruzar várias fronteiras, além de que podem ter outros tipos de programas sociais.
notas da tradutora: esse último parágrafo se trata da experiência pessoal de mimzy, não minha. já disse antes, mas não custa repetir.
não existe um banco de dados completo com todas as escolas para cegos disponíveis, nem um site com todas as opções de locais possíveis. por exemplo, a escola que eu fui não estava listada na maioria dos sites que eu encontrei, mesmo que tenha 7 filiais em diferentes lugares.
isso é mais um desabafo sobre como é difícil encontrar serviços para pessoas com deficiência, tem pouquíssimos recursos que sejam acessíveis por aí. se você me perguntar, eu diria que já passou da hora de ser mais fácil entrar em contato com sua comunidade cega local. serviços de acessibilidade deveriam estar disponíveis de forma bem mais fácil e simples.
se a sua história se passa em um lugar real, então pesquise por "escola para cegos (cidade/estado/país)" e você deve encontrar alguma que seja na área.
o que uma escola para cegos pode dar ao seu personagem?
bem, além de ajudar o seu personagem a se conectar com um instrutor de o&m, uma escola para cegos pode oferecer outras aulas de reabilitação e também acesso a outros recursos. essas aulas de reabilitação podem incluir:
✓ aprender a escrever/ler em braile e também usar máquinas de braile;
✓ aulas de tecnologia com leitores de tela, lupas e etc no seu computador e celular (na minha escola há cursos separados para android, ios, etc);
✓ habilidades de independência (cozinhar, limpar, organizar, planejar compras de alimentos e medicações);
✓ cuidado próprio (dança, arte, música, defesa pessoal).
recursos adicionais nessas escolas podem incluir:
✓ encaminhamento para receber ajuda para lidar com a perda da visão;
✓ acesso a biblioteca de audiobooks e livros em braile;
✓ acesso a dispositivos para ampliação (como lupas) e máquinas de braile (tipo uma máquina de escrever, só que em braile).
algumas escolas oferecem um tipo de ensino fundamental e médio, onde as crianças e adolescentes cegos iriam aprender ao invés de uma escola comum.
algumas escolas também possuem alojamentos onde os estudantes podem ficar enquanto estão fazendo os cursos de reabilitação, especialmente se a perda de visão for repentina e severa. nesse caso, eles moram no campus e vão para as aulas. outras escolas vão oferecer apenas aulas, então seu personagem teria que encontrar um transporte para todas as visitas. várias escolas também possuem especialistas em reabilitação ou instrutores de o&m que podem visitar o aluno em casa.
minha escola tinha as duas últimas opções, aulas presenciais ou o instrutor iria de encontro ao aluno. como era uma viagem de 45 minutos de carro até lá e eu precisava que alguém me levasse sempre, eles mandavam um instrutor até a minha casa.
toda quarta de 15h ela dirigia até a minha casa para me dar aulas de como usar a bengala. essas aulas incluíam me levar para diferentes lugares para praticar certas habilidades (como usar escadas comuns e escadas rolantes no shopping, ou passar por um lugar movimentado, ir até um ponto de ônibus para aprender a pegar um de forma segura e a comunicação que eu deveria ter com o motorista para informar onde era minha parada.
ela também trazia vários tipos de bengala para que eu experimentasse e decidisse qual funcionava melhor pra mim.
os vários tipos de bengala
bengalas longas são utilizadas para tatear a área logo na frente do usuário enquanto ele anda. esse é o tipo de bengala que o público geral tem mais familiaridade. porém, há vários sub tipos de bengalas longas. elas também podem ser chamadas de bengala branca ou bengala de sondagem.
(descrição de imagem: homem usando calça jeans andando na calçada com uma bengala branca e vermelha. fim da descrição de imagem).
"bengala branca" pode ser um termo impróprio por duas razões: primeiro, o conceito da bengala padrão para cegos pode ser diferente em alguns países. nos estados unidos, o padrão é uma bengala branca com a ponta vermelha. em uns países o padrão é a bengala toda branca e em outros países a bengala completamente branca pode significar que o usuário é cego, enquanto a bengala com a ponta vermelha significa que o usuário é surdo-cego.
a segunda razão é que algumas empresas como a ambutech permitem que os clientes customizem as cores de sua bengala. por exemplo: molly burke tem uma bengala rosa choque. a minha bengala branca tem uma ponta roxa. mas também podem haver bengalas completamente pretas, ou toda azul marinho, ou toda vermelha, etc. a ambutech também dá a opção para os clientes colocarem fita refletiva de cores neons nas bengalas para fazer com que elas sejam mais visíveis de noite.
"bengala de sondagem" não é um termo que eu já ouvi pessoalmente, mas é um termo utilizado pelo vision aware no site deles.
três tipos principais de bengalas longas
bengalas não dobráveis: uma bengala que não é dividida em seções, não pode ser dobrada ou desmontada.
(descrição de imagem: homem de calça jeans com uma bengala não dobrável branca com o cabo vermelho. fim da descrição de imagem).
bengalas dobráveis: uma bengala que possui de 3 a 6 seções, dependendo do tamanho dela. quanto mais alta a bengala, mais seções ela terá. as seções são partes separadas que são feitas para serem unidas depois, elas são conectadas por uma espécie de corda elástica bem resistente.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável branca com a ponta amarela, com 5 seções. fim da descrição de imagem).
bengalas telescópicas: uma bengala onde as seções deslizam pra dentro uma das outras ao invés de serem dobradas, como um telescópio. a seção mais grossa é o cabo da bengala e a mais fina é a ponta.
(descrição de imagem: três imagens, uma em cima da outra, de uma bengala telescópica azul. na primeira foto, a bengala está completamente retida. na segunda, as seções estão parcialmente pra fora. e na terceira, as seções estão completamente pra fora e a bengala está travada. fim da descrição de imagem).
além disso, também temos a bengala de identificação. a função dessa bengala é identificar o usuário como cego. não é utilizada da mesma forma que as bengalas longas são, pois ela não foi feita para tatear os próximos passos do usuário. porém, ela pode ser usada como uma bengala para apoio. por conta disso, ela é mais desejada pelos idosos, não apenas porque eles formam uma grande parte da comunidade cega, mas também porque seria benéfico uma bengala de apoio, assim também como uma bengala para identificá-lo como uma pessoa cega caso eles precisem de alguma assistência.
(descrição de imagem: bengala de identificação com o cabo curvado. toda branca com uma ponta vermelha. fim da descrição de imagem).
observação: do que eu ouvi da comunidade cega, algumas pessoas preferem as bengalas sólidas/não dobráveis do que as telescópicas ou dobráveis. a razão para isso é que uma bengala não dobrável transfere vibrações melhor do que as outras duas. é dito que quanto mais seções uma bengala tem, menos precisas as vibrações serão.
alguns usuários de bengala se treinam para entender as vibrações da superfície que a bengala está tocando. isso diz a eles que tipo de superfície eles estão (madeira, concreto, mármore...), se tem algum objeto próximo à bengala, etc. pessoalmente, eu uso a bengala apenas para identificar a superfície que estou andando, ainda não tenho essa habilidade de o&m para conseguir identificar vibrações de objetos ou paredes próximas.
as vibrações da bengala são informações para somar aos outros sentidos sendo utilizados na locomoção.
partes da bengala: materiais, cabo, pontas, seções e elástico
material
os três materiais mais comuns são alumínio, fibra de carbono e fibra de vidro. cada material tem seus prós e contras.
a bengala ideal é leve e durável. ela precisa ser resistente o bastante para aguentar bater em algo sólido sem quebrar ou envergar.
✓ alumínio: é resistente e durável, porém pesado. se danificado, é mais provável que envergue do que quebre. uma curva pode ser endireitada, mas é preciso de uma força considerável.
✓ fibra de carbono: é leve e durável. é mais forte que fibra de vidro e, assim como o alumínio, é mais provável que envergue do que quebre.
✓ fibra de vidro: é leve, mas meio rígida. se quebrar, se estilhaça.
cabos e elásticos
enquanto algumas bengalas possuem materiais diferentes para o cabo (como plástico, madeira, cortiça...), o mais comum é um emborrachado preto com mais ou menos 25cm.
aqui está um exemplo de uma bengala com um cabo de madeira.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável com 4 seções, branca com uma ponta vermelha. possui também um cabo de madeira com um elástico preto ligado a ele. fim da descrição de imagem).
os benefícios do cabo de emborrachado preto é que é mais fácil de segurar, principalmente se suas mãos suam bastante. também não mostram arranhões e outras marcas de uso. creio que também devem ser mais baratos de serem produzidos, então, convenientemente, é o mais comum.
preste atenção no elástico preto ligado ao cabo na foto acima, percebe como tem tipo um nó "não amarrado" no final? ele serve para guardar a bengala dobrável, colocando todas as partes juntas.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável de 4 seções, dobrada e guardada com um elástico preto. fim da descrição de imagem).
outras funções do elástico incluem colocar no seu pulso enquanto usa a bengala, ou pendurar enquanto não está usando.
altura da bengala
a altura ideal da bengala vai depender da altura do seu personagem. para a maioria das pessoas, é preferível ter uma bengala mais ou menos da altura do ombro. talvez o seu personagem precise de uma bengala mais longa se anda mais rápido, com passos largos. ou uma bengala mais curta se prefere segurar a bengala num ângulo mais baixo que o normal.
o que quero dizer com segurar a sua bengala em um certo ângulo é que o mais usual é segurar a bengala na sua mão dominante e posicioná-la em frente do seu umbigo, movendo para um lado e para o outro conforme se anda. outros jeitos tradicionais de segurar a bengala seriam segurá-la com a palma da mão virada pra cima, ou até mesmo segurar na seção mais próxima do cabo como se estivesse segurando um lápis enorme.
dependendo da altura do seu personagem, a bengala dele pode ter entre 3 e 6 seções. a seção de cima inclui o cabo e a última, a faixa colorida (tradicionalmente vermelha, a não ser que seja personalizada), e por fim, a ponta.
as seções da bengala são geralmente meio refletivas, independente da cor. se você segurar uma bengala na luz, vai poder observar pequenas partículas de brilho refletidas ali, como um glitter bem fino. esse detalhe é bem importante na produção de bengalas, pois faz com que elas sejam mais visíveis de noite, principalmente se algo como um farol de um carro acaba refletindo na bengala enquanto a pessoa atravessa a rua. isso pode ser ampliado adicionando fitas refletivas através da haste da bengala, como dito anteriormente.
ponteiras de bengala
existem vários tipos de ponteiras para bengalas.
(descrição de imagem: 4 tipos diferentes de ponteiras de bengala num fundo azul, com escritas. da esquerda para a direita: ponteira marshmallow ou cogumelo, ponteira roller, ponteira fixa e ponteira deslizante. fim da descrição de imagem).
(descrição de imagem: uma ponteira marshmallow roller num fundo branco. fim da descrição de imagem).
(descrição de imagem: uma ponteira bundu basher num fundo branco. para quem não está familiarizado com o nome, é uma ponteira longa e curvada que se assemelha a um taco de hóquei. fim da descrição de imagem).
notas da tradutora: eu não consegui de forma alguma achar o nome traduzido de bundu basher, perdão. não sei nem se esse tipo de ponteira existe no brasil, só sei que não consegui achar o nome em português.
algumas dessas ponteiras são melhores para o "método toc-toc", meio que sair dando batidinhas nos lugares onde você planeja pisar. também podem ser usadas para sentir o formato de objetos, escadas e etc.
✓ ponteira de marshmallow e ponteira fixa: essas não devem ser esfregadas nas superfícies, pois vão gastar muito mais rápido. existem ponteiras melhores para isso.
✓ ponteira roller, marshmallow roller e deslizante: essas são melhores para o método de rolar, que é o método que eu uso. elas não são boas para tatear com batidinhas, mas dá pra fazer em alguma emergência.
✓ ponteira bundu basher: a ponteira de taco de hóquei é melhor para pairar um pouco acima do solo e tocar de leve em objetos. ela pode dar batidinhas, mas não deve ser esfregada no chão como uma ponteira roller.
depois de usar muito, as ponteiras vão se gastar e vão precisar ser trocadas. as partes da ponteira com mais contato com o chão, geralmente as bordas, vão ficar arranhadas e eventualmente vão parecer que foram lixadas.
não tenha medo, as ponteiras da bengala podem ser removidas e trocadas quando gastam, sem necessidade de trocar a bengala inteira. algumas ponteiras se encaixam, outras se penduram como num gancho. você pode ver esse gancho na imagem da ponteira marshmallow roller.
ponteiras são vendidas por mais ou menos 5 a 10 dólares nos estados unidos, tirando o frete. então é indicado comprar várias ponteiras reservas junto com sua bengala. eu troco a minha ponteira (marshmallow roller) a cada 6 meses. não sei se isso é considerado muito ou pouco.
notas da tradutora: assim como tudo, aqui no brasil as ponteiras são mais caras. as rollers custam, em média, 40 a 50 reais na internet (fora o frete).
detalhes sensoriais/como é usar uma bengala
todo tipo de superfície tem uma sensação e um som diferente ao tocar ou rolar a bengala por cima. é essa diferença que diz muito sobre o ambiente que a pessoa cega está. isso informa quando você sai da calçada e pisa na grama, quando você entra em casa porque a superfície muda de concreto para madeira, carpete ou azulejo. esses pequenos detalhes também se tornam uma espécie de marcadores, sendo bem úteis para perceber os lugares pra onde se vai com frequência.
por exemplo: uma semana antes das aulas começarem, eu costumo ir até o campus e aprender todas as rotas que me serão necessárias. eu aprendi que alguns caminhos possuem rachaduras enormes na calçada que são distintas o suficiente para que eu use aquilo como marcador pra saber onde eu estava. também tinham alguns caminhos que mudavam de concreto para pedregulho, ou concreto para grama.
carpete
o som é bem suave, e se seu personagem estiver usando uma ponteira roller por cima dele, vai soar como um "swish-swish" bem quieto. os tons das batidinhas dependem do quão grosso o carpete é, quanto mais grosso, mais suave o som. se ele é muito grosso, as batidinhas quase não vão fazer barulho. mas se for muito fino, então o som vai ser mais alto, mas ainda discreto. se seu personagem rolar a ponteira no carpete, ele vai sentir uma certa resistência, pois o roller se move mais devagar em cima do carpete. quanto mais grosso e peludo o carpete for, mais resistência a ponteira vai ter.
piso de madeira
as ponteiras fazem um ruído quando rolando por cima de pisos de madeira. quanto mais lisa a madeira, menos ruído. há uma pequena vibração vinda da ponteira, passando pelo corpo da bengala e chegando até sua mão enquanto você rola por pisos de madeira. bem pequena mesmo, quanto mais sensível seu personagem for a vibrações, mais ele vai sentir. dar batidinhas faz sons mais "ocos" na madeira. às vezes soa meio estalado se você bater com força. as sensações são mais fortes ao dar batidinhas. madeira mais velha é mais suave, já as novas são mais fortes e causam mais vibrações na bengala.
azulejo
depende do tamanho dos azulejos e a largura do rejunte, mas não é um sentimento agradável. azulejos possuem rejuntes, que são aquelas pequenas "divisórias" entre um e outro. quanto menor os azulejos, mais "grosseiro" e óbvio o rejunte vai ser para uma pessoa cega, causando muita vibrações. a vibração de cada impacto vai direto para sua mão. o som é meio chiado, imagine 50 salto alto andando em um azulejo que você vai ter uma ideia do som. já azulejos maiores com rejuntes mais suaves não são tão ruins. dar batidinhas no azulejo com a bengala soa como um passo forte de um salto alto, cada batida um passo. pisos de azulejo são geralmente encontrados em banheiros, cozinhas e locais industriais onde o cômodo vai ter paredes mais rústicas (como mais azulejo, concreto, etc) e poucos móveis, então o som ecoa ainda mais.
linóleo
é uma superfície lisa e nivelada, dá a sensação da bengala estar deslizando quando a ponteira rola no piso, mal causa vibrações. os sons da rolagem são bem suaves pela falta de impacto ou textura. porém, os sons das batidinhas são um pouco mais altos. não são tão estalados quanto os do azulejo ou mármore, mas quase.
mármore
é parecido com o linóleo por ser bem liso. a bengala desliza enquanto rola. os sons das batidinhas são fortes. já que pisos de mármore são mais comuns em lugares mais chiques como shoppings, casas luxuosas ou escritórios, lugares que geralmente possuem tetos altos e paredes mais grossas com decoração mínima, os sons podem ecoar.
concreto
estarei me referindo a concreto de estacionamentos e prédios industriais, não de calçadas. vai depender do quão velho é o concreto e como ele é mantido. concreto velho com várias rachaduras e mini crateras tem uma sensação bem diferente de um concreto que foi colocado há menos de um ano. com concreto velho, há um ruído alto enquanto a ponteira da bengala rola pelas rachaduras e texturas do chão, e essas vibrações vão direto para a mão de quem usa a bengala. concreto novo tem uma sensação mais parecida com mármore ou linóleo. os sons das batidas são altos em concreto velho e mais agudos em concreto novo.
calçadas
são feitas de concreto, mas na minha experiência elas têm uma sensação um pouco diferente. calçadas tem uma superfície mais "areosa" ou "pedregosa", mais rústica, seca. tem mais vibrações quando rolando a ponteira e as batidinhas são mais altas. e, porque ficam do lado de fora, provavelmente você não vai ouvir nenhum eco ao menos que você esteja andando num beco ou entre dois prédios.
asfalto
é uma das piores superfícies, em minha opinião. asfalto é o material utilizado em estradas e é feito pra ser rústico e pedregoso para que os pneus dos carros consigam agarrar nele e não perder tração enquanto andam. quanto mais velho e danificado, mais grosseiro. por causa disso, as vibrações são muito mais fortes, às vezes é irritante. não consigo rolar minha bengala pelo asfalto porque minhas mãos não conseguem suportar essa intensidade de vibrações. os sons são ruídos maçantes. infelizmente, o asfalto é uma superfície inevitável, a não ser que seu personagem consiga descobrir um jeito de nunca ter que atravessar a rua ou andar num estacionamento.
observação 1: as linhas brancas ou amarelas que foram pintadas no asfaltado às vezes têm uma sensação mais suave por conta do material da tinta e porque foram adicionadas depois que o asfalto já estava ali.
observação 2: existe uma coisa vinda de uma empresa chamada tarmac que é similar ao asfalto e usada com um intuito parecido. são mais comuns no reino unido (eu acho), mas não sei dizer se já andei em um desses então não tenho nenhuma experiência pessoal para dar sobre isso.
cascalho
é outra dessas superfícies diabólicas. cascalho é feito de pedras soltas e é mais comum em estradas rurais, entradas de garagem e algumas paisagens. como as pedras estão soltas, se torna meio difícil de confiar. faz um som de trituração. se você rolar a bengala, é bem capaz de acabar jogando algumas pedrinhas e poeira por aí. se você der batidinhas, você vai ouvir um "crunch", mas talvez seu cérebro não acuse o cascalho de primeira, até você andar nele e perceber as pedras nas solas seus sapatos.
lascas de madeira
não tive nenhuma experiência com esse tipo de superfície depois da perda de visão, então estou usando minhas memórias de brincar em parquinhos na época da escola porque o chão do parque era de lascas de madeira. eu diria que esse piso é um híbrido entre cascalho e piso de madeira. a superfície é solta e rolar a bengala nele vai afastar algumas lascas soltas e também poeira. provavelmente soaria similar a andar na areia, eu acho, porque lascas de madeira são muito mais suaves que cascalhos, mas não tão consistentes quanto madeira. se choveu recentemente, então soaria ainda mais suave.
estradas de terra
são menos diabólicas que asfalto e cascalho. podem ser grosseiras como todas as estradas são, mas o material não é tão duro e sólido. rolar a bengala por ela vai soltar um pouco de poeira num dia seco, mas se choveu alguns dias antes vai ser possível ouvir um som mais suave enquanto a ponteira rola por cima da terra úmida. batidinhas também soaram bem suaves.
terra de jardinagem
é bem mais suave que a terra da estrada, quase não faz som e é facilmente espalhada pela ponteira quando rolada. tem um pouco de resistência, mais ou menos a mesma que em areia ou grama. batidinhas praticamente não têm som, mas talvez você sinta uma certa resistência da ponteira conforme ela "afunda" na terra.
lama
eca. só consigo imaginar isso entrando na ponteira da minha bengala e o quão nojento isso seria. o som e a sensação depende muito do quão molhada a lama é. lama molhada soa pegajosa, tem meio que uma sensação de apertar algo molhado se você rolar ou der batidinhas com a bengala. seu personagem talvez não identifique na mesma hora até começar a escorregar na lama enquanto andam, experiência própria. já a lama mais seca soa mais suave e tem uma sensação quase sólida embaixo da bengala. lama molhada tem mais resistência para uma ponteira roller, além disso, superfícies com lama são geralmente desniveladas pela camada de cima do piso ter sido movida pela lama. então é normal ter mudanças de nível quando andando principalmente em morros com lama.
poças
tem um som mais pegajoso ao rolar a bengala por cima, já se utilizar batidinhas, tem um som mais como um "splash". quanto mais funda a poça, mais alto vai ser o som e mais resistência vai ter. não gosto dessa textura/experiência.
neve
não tenho experiência com neve desde o começo do desenvolvimento da minha cegueira, então não sei como é andar sobre uma com uma bengala. gostaria que algum leitor cego pudesse me informar para que eu editasse depois. meu melhor palpite é que deva ter um som crocante, mas suave. ainda mais suave que o som de passos na neve. deve ter muita resistência e rolar a bengala por cima deve ser quase impossível, principalmente se é uma neve muito profunda ou muito condensada.
grama
um dos que eu mais odeio. tem muita resistência, é pior que um carpete gasto. é bem macio e não faz muito som, mas se está molhada você pode ouvir um "crunch" maior.
superfícies com folhas
esse depende de que tipo de superfície as folhas estão. elas iriam deixar o cimento mais suave, mas teria um som mais alto na grama. se as folhas forem grandes e curvadas, elas seriam mais fáceis de afastar com a bengala. já folhas menores e mais retas são mais difíceis. folhas mais secas vão fazer um barulho meio crocante embaixo da sua bengala. é divertido, se seu personagem for o tipo de pessoa que gosta de pisar em folhas de propósito então ele vai gostar. porém, se não consegue ver as folhas, talvez tire um pouco da diversão e se torne mais uma surpresa.
areia
eu nunca levei minha bengala para a praia porque a areia da praia é tão fofa e solta que já é difícil se manter em pé com um bom equilíbrio. a areia fica sempre afundando embaixo do seu pé, ao menos que você esteja perto da água e ela tenha deixado a areia mais firme. por isso, uma bengala não é muito útil na praia, sem mencionar que areia não é algo que você quer entrando nas articulações de sua bengala (se for dobrável), pois a areia corrói as articulações, sejam elas de plástico ou de metal. se eu levasse minha bengala para a praia, provavelmente faria um som extremamente suave de areia passando por cima de areia, parecido com as pegadas, mas provavelmente mais baixo porque uma bengala é mais leve.
nota: minha mãe me perguntou como é passar com a bengala por cima de cocô de cachorro ou de chiclete no meio da rua. não tenho como responder porque nunca aconteceu comigo, mas use sua imaginação!
a invenção do piso tátil
eles são incríveis! pisos táteis são aqueles retângulos amarelos ou cinzas com alguns "carocinhos" que você vê em rampas que vão dar em estacionamentos, ou antes de atravessar uma rua. em 1965, um engenheiro japonês chamado seiichi miyake usou seu próprio dinheiro para desenvolver um tijolo tátil que você pudesse sentir mesmo pisando com sapatos. ele fez isso porque um amigo estava perdendo a visão e ele queria ajudá-lo. essa invenção é incrível e acessível para todos, até mesmo para os cegos que não usam bengala ou cão guia. pisos táteis literalmente salvam vidas. antes de ter minha bengala, se eu sentisse um desses "carocinhos" embaixo dos meus sapatos, eu sabia que eu deveria parar imediatamente porque estava prestes a chegar na estrada. já que menos de 10% da comunidade cega usa bengalas ou cão guias, os pisos táteis são os apoios mais acessíveis disponíveis.
(descrição de imagem: um retângulo amarelo de piso tátil localizado no canto da calçada informando que está próximo à estrada. também há uma pessoa com uma bengala branca com ponta vermelha, sentindo a textura do piso. fim da descrição de imagem).
nota: parecido com isso, a maioria das portas em prédios comerciais (ao menos onde eu moro) possuem uma placa de metal na entrada para segurar a porta no lugar, evitando rachaduras embaixo. o som e textura do metal quando passando a bengala por cima é distinto o suficiente para indicar a pessoa cega que chegaram na entrada da loja.
manias de cegos
tem uma sessão nesse guia sobre manias de cegos, mas essas vão ser focadas especialmente em bengalas.
→ não. toque. na. minha. bengala. não faça isso.
a ameaça acima vem do fato de que a bengala de uma pessoa cega é o porto seguro dela, uma extensão de seus corpos, seus olhos. muitas vezes a única coisa que vai garantir que vão conseguir chegar em algum lugar com segurança. por causa disso, pessoas cegas odeiam que toquem em suas bengalas ou cão guia (quando em serviço), sejam eles estranhos, amigos não muito próximos ou até alguns parentes.
nota importante: isso é algo universal para pessoas com deficiência, não toque seus objetos auxiliares de mobilidade, isso é abuso. tocar a cadeira de rodas de alguém ou empurrá-los por aí sem a sua permissão é abuso. mover a cadeira de rodas de alguém enquanto o usuário está em pé é abuso (a maioria dos usuários de cadeiras de roda não são paralíticos, mas isso não é da conta de ninguém). não importa se a cadeira de rodas está no caminho, a pessoa precisa dela ali, não toque. tocar ou pegar a bengala de apoio de alguém é abuso. pegar ou mover o andador de alguém é abuso. tocar o aparelho auditivo de alguém é abuso. tocar o tanque de oxigênio ou cânula de alguém é abuso.
voltando ao assunto...
→ ficar de bobeira com sua bengala enquanto espera na fila. eu geralmente apoio meu queixo na bengala ou me apoio nela.
→ girar e brincar com a bengala quando ninguém está vendo. eu nunca faria isso na frente de alguém porque eu não quero ninguém achando que é um brinquedo e que podem tocar nela.
→ andar com a bengala dobrável pendurada no pulso pelo elástico quando dentro de uma loja ou coisa do tipo.
→ manter a bengala ao alcance de seu braço o tempo inteiro, mesmo em situações onde você não precisa dela. por exemplo: se estou na sala de aula e preciso sair da minha mesa, eu levo minha bengala comigo mesmo que eu conheça minha sala o suficiente para não precisar dela. nunca deixaria na mesa (isso não se aplica a minha casa e na casa de alguns poucos amigos em quem confio).
→ ter um lugar específico dentro de casa para guardar a bengala. no meu caso, é em cima de uma cômoda antiga, na sala. se eu tivesse colegas de quarto, minha bengala ficaria dentro do meu quarto.
→ pessoas com bengalas dobráveis desenvolvem uma memória muscular de dobrar e desdobrar a bengala, então fazem sem nem precisar pensar nisso.
→ desdobrando a bengala: seguro o cabo preto entre meu polegar e a palma da minha mão, com meus outros dedos dobrados por cima das 3 sessões restantes, com a ponteira pra cima. eu tiro o elástico pela ponteira, afrouxo meus 4 dedos e rolo meu pulso para o lado oposto. com isso, a sessão vermelha desdobra e trava no lugar com a sessão vizinha. rolando o pulso para o outro lado, a próxima sessão branca consegue desdobrar e travar no lugar. rolando o pulso novamente e a última sessão vai travar no lugar.
→ às vezes eu apenas seguro o cabo preto e deixo as sessões desdobrarem sozinhas, mas esse método é menos controlado e tem o risco de bater em algum lugar ou em alguém.
→ dobrando a bengala: começo com o cabo preto, levantando ate que as "juntas" da bengala destravem. dobro, seguro as duas sessões na minha mão e levanto a segunda sessão, afastando da terceira, então dobro. segurando todas as sessões com minha mão, as destravo da sessão vermelha.
→ pessoas com bengalas não dobráveis gostam de apoiar suas bengalas em paredes ou objetos quando não estão usando. cantinhos são populares. mas a frustração quando a bengala simplesmente cai sozinha é um saco.
→ sentar com a bengala entre as pernas, tipo um cara que senta todo aberto. a ponteira da bengala fica apoiada em um lado do pé para manter a estabilidade e o corpo da bengala apoiado no ombro ou no joelho oposto.
→ uma alternativa a ficar com as pernas abertas é ficar com a bengala apoiada no ombro, a ponteira em cima dos dedos do pé, e segurada com as mãos, ou com o braço, ou o cotovelo.
nota: há um tempo eu estava procurando por fotos de alguém usando uma bengala para usar como referência em um desenho. só encontrei três e duas delas eram fotos promocionais do demolidor. sem ofensa ao charlie cox, mas ele não é cego e ele não usa uma bengala no dia a dia dele. ele não tem o relacionamento que alguém cego tem com uma e o conceito de um quinto membro, e é bem aparente. então as fotos eram inutilizáveis.
no carro com uma bengala não dobrável
→ carros com o assento do passageiro na direita: a ponta da bengala vai bem pro cantinho, do lado direito do pé, com o cabo preto apoiado no ombro ou no cinto de segurança. fica um pouco acima do encosto da cabeça. quanto mais longa a bengala, mais difícil vai ser guardá-la no carro.
→ mão inglesa (ou australiana, ou japonesa): a mesma coisa, só muda que ao invés de ser na direita, vai ser na esquerda.
→ banco de trás: horrível. tem bem menos espaço para os pés e se você está num sedan quase não tem espaço atrás do seu ombro para o cabo da bengala. coloco minha bengala na diagonal com o cabo apoiado no ombro mais perto da porta.
por causa disso, ninguém com uma bengala não dobrável vai querer sentar no banco de trás.
sobre cães guia
meu conhecimento sobre cães guia está limitado sobre o que pesquisei, pois não tenho nenhuma experiência pessoal com eles. irei dar aqui alguns fatos básicos. "Guiding Eyes for the Blind" estima que existem 10 mil duplas de cães guias + pessoa cega por aí. isso é tipo 2% da comunidade cega e com baixa visão.
o treino de um cão guia
o treino de um cão guia é o treino mais difícil para os cachorros. a maioria dos que entram no treinamento são "descartados" e ou vão para outro tipo de serviço como cães de terapia, ou viram cães familiares normais.
cães guia passam por dois ou três anos de treino, incluindo o treino como filhotes. socialização básica, comportamento adequado quando em serviço e o treinamento de guia de fato. a maioria de cães de serviço só passam de um ou um ano e meio treinando antes de começarem a exercer.
o custo médio do treino, manter e alimentar o cachorro, contas veterinárias e etc deve dar algo entre 30 e 40 mil dólares. embora algumas organizações de treinamento de cães de serviço exigem que a pessoa pague o custo do treinamento do cachorro (geralmente algo em torno de 15 a 30 mil dólares), existem organizações de cães guia que doam seus cachorros para clientes cegos e qualificados. essas organizações pagam pelos custos dos cães através de angariações de fundo e caridade. felizmente para essas organizações, cães guias são uma causa muito respeitada e têm muita caridade direcionada a ela, enquanto outros cães de serviço possuem menos interesse quando se trata de caridade.
organizações de cães guias possuem um processo de aplicação, requisitos e uma lista de espera antes que você possa ser pareado com um cão guia.
requisitos para se ter um cão guia
precisa ser legalmente cego e ter pelo menos seis meses de treinamento de O&M com uma bengala e demonstrar habilidades suficientes para andar por aí sozinho. também pedem que você seja responsável o suficiente para cuidar de um cachorro de forma independente, ou seja, ser capaz de manter a rotina de treinamento do cão assim como financiar a alimentação e contas veterinárias dele.
a razão pela qual exigem treinamento com bengala antes de ter um cão guia é porque o cachorro não pode fazer tudo por você. você, o dono do cachorro, é responsável por saber onde você está e como ir até onde quer chegar.
cachorros não conseguem ler placas de "pare" e nem identificar quando o semáforo está vermelho ou verde. eles também não possuem GPS para achar uma rota e nem irão aprender essa rota em uma só tentativa. também não vão saber exatamente pra onde você quer ir quando você diz "starbucks", "livraria" e te guiar. isso é sua responsabilidade, por isso você precisa saber quando é seguro atravessar a rua, como aprender novas rotas e como se manter nessa rota. o cão guia também não sabe se comunicar com motoristas de ônibus e não sabem qual número de ônibus usar ou quando pedir parada.
#resources ! guias#haru ! guias#haru ! tradução#dicas#dicas de escrita#guia de escrita#escrita criativa#material de escrita#helper krpbr#helper rbpr#rph br#haru ! meus#resources ! desenvolvimento
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Note
Oi Soso, vim surtar e falar o quanto me arrependo de ter escolhido um curso com base nas coisas que eu gosto.
Eu adoro física, mas me arrependo pra caralho de ter escolhido fazer o curso de física ao invés de um que dá dinheiro. Odeio o fato de que provavelmente vou virar professora.
Deveria ter feito um cursinho bom de mandarim e virado tradutora de site.
Ô, amor, essas coisas são tão complicadas...
Acredito que temos situações parecidas, comecei letras só por não querer "ficar parada" e por mais que eu até goste, definitivamente não é algo que eu quero pro resto da minha vida. Sendo assim, acho que você não precisa enxergar seu futuro como algo já definido. Sei que nessa economia é complicadíssimo trocar de carreira (especialmente quando você já investiu muito tempo e esforço em uma), mas sempre existem outras formas de tentar conseguir o que você quer, mesmo que aos pouquinhos.
Vai olhando a situação com outros olhos, se não dá pra mudar tudo de uma vez agora, vai vendo maneiras de fazer isso em pequenos passos até conseguir mudar pra algo que te faça mais feliz (psicológica e financeiramente também). Nada nessa vida é estático ou pré-definido.
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Maria Eugénia Cunhal (1927-2015)
Quando vieres Quando vieres Encontrarás tudo como quando partiste. A mãe bordará a um canto da sala... Apenas os cabelos mais brancos E o olhar mais cansado. O pai fumará o cigarro depois do jantar E lerá o jornal. Quando vieres Só não encontrarás aquela menina de saias curtas E cabelos entrançados Que deixaste um dia. Mas os meus filhos brincarão nos teus joelhos Como se te tivessem sempre conhecido. Quando vieres Nenhum de nós dirá nada Mas a mãe largará o bordado O pai largará o jornal As crianças os brinquedos E abriremos para ti os nossos corações. Pois quando tu vieres, Não és só tu que vens É todo um mundo novo que despontará la jora Quando vieres...
Silêncio de Vidro, Lisboa: 1962
Nascida a 17 de Janeiro de 1927 em Lisboa, foi professora de inglês, tradutora, jornalista e escritora, filha de Mercedes e Avelino Cunhal, e irmã de Álvaro Cunhal, desde sempre conviveu com a luta antifascista e com os ideais da liberdade e da democracia, cedo conheceu a realidade da repressão fascista, com apenas dez anos visita o seu irmão Álvaro Cunhal na prisão.
Maria Eugénia Cunhal foi presa pela PIDE com 18 anos, e foi várias vezes detida para interrogatórios, quando o seu irmão Álvaro Cunhal se encontrava na clandestinidade.
Quando questionada sobre quando abraçou o ideal comunista, respondeu “É difícil dizer. Porque, no fundo, acho que sempre fui comunista, desde que tenho cabeça para pensar. Mas muito cedo, a minha opção foi tomada muito cedo, sem dúvida nenhuma.”
Maria Eugénia Cunhal é autora das obras O Silêncio do Vidro (1962), a História de Um Condenado à Morte (1983), As Mãos e o Gesto (2000), Relva Verde Para Cláudio (2003) e Escrita de Esferográfica (2008).
Publicou entre 1947 e 1951, na revista Vértice, vários poemas com o pseudónimo de «Maria André».
Fez a primeira tradução portuguesa dos contos de Tchekov, Os Tzibukine (1963).
#Maria Eugénio Cunhal#Álvaro Cunhal#Poesia#literatura portuguesa#25 de abril de 1974#50anos25Abril1974
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ─────ㅤ𝐗𝐕 ─────ㅤㅤㅤ
ㅤㅤㅤㅤㅤ𝐒𝐀𝐁𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐀𝐂𝐑𝐎𝐈𝐗
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋 that you 𝑘𝑛𝑜𝑤, looks n͟o͟w͟ more like an 𝑎𝑛𝑔𝑒𝑙
aos 29 anos de idade, lacroix não se regozija de muitas conquistas pessoais, mas certamente cultivou uma reputação que procede os burburinhos que escalaram para além dos muros da kappa phi. a menina prodígio mal parece um retalho de quem foi outrora, com olhares melancólicos que não se sustentam por mais de meio segundo e respostas evasivas que evitam sublinhar que, sim, jogou seu futuro promissor às traças e agora sobrevive à base de opioides e jobs mal pagos.
ㅤㅤ𝐚𝐞𝐬𝐭𝐡𝐞𝐭𝐢𝐜𝐬ㅤ‧ㅤolhares vazios, tesouras de ferro, o poeta que evoca a beleza do grotesco, correntes com manchas de ferrugem, a companhia de um fantasma agourento, reflexos distorcidos no espelho, uma canção esquecida na brisa, os cacos de um vaso de porcelana, um frasco de pílulas
ㅤㅤ𝐛𝐚𝐜𝐤𝐠𝐫𝐨𝐮𝐧𝐝ㅤ‧ㅤ( 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜 ) ⟢ 𝐒𝐄𝐈𝐒 𝐃𝐄 𝐎𝐔𝐑𝐎𝐒 ﹕é óbvio que sabine não detém uma grande fortuna, muito menos bens materiais que ultrapassem cinco dígitos, sobrevivendo de uma carreira nada estável como tradutora autônoma, somada às eventuais migalhas recebidas dos pais, transferências bancárias, suéteres usados ou uma reposição de mantimentos. em qualquer sinal de abundância, renova seu estoque particular de codeína, sustentando à base de receitas falsas e uma atuação pueril acerca de sua "condição";ㅤ( 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 ) ⟢ 𝐍𝐎𝐕𝐄 𝐃𝐄 𝐄𝐒𝐏𝐀𝐃𝐀𝐒 ﹕se o vício em fármacos criando proporções catastróficas a uma velocidade alarmante já não fosse o bastante, os fantasmas que acompanham sabine dão conta de propiciar o esgotamento mental; ( 𝑒𝑚𝑜𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 ) ⟢ 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎 𝐃𝐄 𝐂𝐎𝐏𝐀𝐒 ﹕ainda que jamais tenha se privado de experienciar qualquer faísca que a incendiasse, por uma ou duas noites que seja, sabine parece mais preocupada em avaliar os tantos porquês entrelaçados aos erros consecutivos de uma vida amorosa sempre efêmera a se dispor a encontrar algo novo e genuíno. dos sentimentos que lhe servem de combustível, o constante tédio e melancolia fazem morada há longa data; ( 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 ) ⟢ 𝐍𝐎𝐕𝐄 𝐃𝐄 𝐏𝐀𝐔𝐒 ﹕gato escaldado tem medo de água fria. é nítido que sabine vive em constante alerta, sobressaltando-se com qualquer ruído que perturbe a sua zona de conforto. ainda que, em uma posição mais passiva, pareça estar sempre acuada, esperando algo, não se sabe o que.
ㅤㅤ𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧𝐬ㅤ‧ㅤ𝐈 ﹕uma aluna promissora, cujo futuro brilhante prometido escapou do alcance de seus dedos. a ambição minguou, corrompida pela falta de interesse crescente e uma péssima imagem pessoal, cada vez mais deteriorada com o passar do tempo. sabine pensava saber o que queria e para onde ia, mas seu fim é um infinito andar em círculos, começando exatamente onde terminou;
𝐈𝐈 ﹕uma automedicação aqui, um comprimido errado engolido acolá… e a farmacodependência emerge. primeiro aspirinas, uma quantidade e frequência inocentes, remediando as dores de cabeça que insistiam em persegui-la, cuja cerne foi e permanece um mistério. a solução? morfina, codeína… e por consequência, o pânico crescente que aflora quando encontra um frasco de comprimidos vazio no armário do banheiro;
𝐈𝐈𝐈 ﹕o peito de sabine parece ser habitado por nada se não um amontoado de teias de aranha. ela sequer pode se queixar de ter um problema familiar, não quando tem pais amorosos que a apoiam incondicionalmente, mesmo nos erros mais estúpidos. sempre sentiu falta de algo, que nunca soube apontar exatamente o que, apenas lamentou sua ausência desde que a sentiu. havia algo de errado consigo, certamente, mas o quão? só soube anos depois, quando já era tarde demais.
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