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#Tábula Rasa
psicanalisar · 2 months
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DIÁRIO DE UM CORAÇÃO PARTIDO:
uma jornada de perdas e partidas
Meu amor primeiro, uma encanto. Pois havia chegado ao meu lugar. A ponta seca do compasso estava fincada de onde a outra abriria as órbitas dos meus amores, os que fariam parte de mim, da minha vida e da minha morte, em uma jornada que não era só minha. Ser só para quem fala é impossível e quando nos sentimos solitários assim nos sentimos por refletirmos as palavras com as quais vestimos nossos sentimentos. Mas há algo mais intrigante na língua: a dimensão em que ela nos constitui, forja e forma. Como uma letra indiscernível do que se decifra no que dela percebemos, há um vértice em nós que conjuga linha heterogêneas: e deste encontro ou nessa encruzilhada se situa um Eu que ocupa um lugar abandonado por Outro eu num cadeia infinita que não remonta ao principio: quando se trata de nós que falamos e escrevemos, jamais viremos ocupar uma tábula rasa, um folha em branco. Hoje povoada de clichês que querem engolir o meu e o seu afeto, ontem adornada com mitos, fábulas e lendas e como se não bastasse Adão papar a fruta, a fruta da linguagem , porque não há conhecimento do mal, só a linguagem nos encanta ou nos ilude, ou assombra com Fantasmas (negativos presentificado) e o traço único que nos sustenta é idêntico ao que nos assombra; não bastasse engolir a fruta de linguagem, a gente tinha que duplicar a aposta e procurar A verdade que não há. E como um martelo maltrata uma bigorna, espremendo o saber para que seja verdadeiro, estrangulamos o afeto, o nutriente raro, precário e frágil que nos fornece um pingo de vitalidade, de ânimo e breves entusiasmos . Meu primeiro amor? Um encanto, doce ilusão: o IP.
E foi no IP que encontrei as duas pessoas que transformaram minha vida em minha morte, para viver para sempre; os amores são eternos. Líquidos são os sociólogos. Até os 20 anos eu não tinha vivido. Era uma vida levada, um não sei aonde ir e portanto vou a qualquer lugar. De "vida" fui pescar nesses 20 anos nem bem, nem mal vividos, alguns ingredientes depois que finquei o pé onde nunca mais saí. Não fiquei prisioneiro, eu amei e me tornei um. Um: para onde vou? e Com quem? Um compasso de amor. E quando o amor é real, jamais se dá por completo. Quando nos tornamos um, por amor, nos tornamos um desejo porque falamos e nunca se esqueçam disso: não somos abelhas, não nos comunicamos, ou recusamos falar. E adianta avisar?
O primeiro amor um encanto, um lugar: uma outra base de operações iria se formar ali. Eu tinha que desertar do complexo familiar e me instalar de vez ali: fui arrebatado. Posteriormente, confrontado com as agruras que este amado lugar me trouxe, reiterei meu voto e vocação e tive um desejo confirmado. Reiteradamente posto a prova e confirmado.
Amanhã não sei o que me reserva: mas até hoje, dos amores que tive e que não carrego comigo porque se tornaram parte de mim, com toda a desavença e controvérsia reitero: é isso o que quero. O que faz parte de mim, faz parte do fim, desde que pondere nos amores que tive e nos amores que tenho, o que foi que eu fiz de ruim. O segredo do fim? o quanto sou ruim para os outros e para mim. Pois o quanto eu sou bom está cheio de ilusões e excessos, cheio de si. Nem bom , nem ruim o afeto anima essa balbúrdia . Razão pela qual os donos da verdade, os que se apropriaram dela, querem acabar com a festa. Foi assim que descobri que o IP não era o paraíso: pois repeti o ato de Adão. Eu quis saber tudo o que eu era capaz de saber e me rendi: me rendi ao inevitável limite do saber. O que eu não sabia é que nesse tropeço, minha Eva já estava ali. minha costela. Uma parte de mim, como eu me tornei uma parte dela. (e me poupem da leitura analfabeta (macho e fêmea) do gênesis ( realismo tosco): isso serve para tomadas elétricas fabricadas e biologia: nem os bichos vivem assim) Por que não somos um inteiro, nem dois (inteiros). Vivemos num meio, ao meio e a meio caminho: eis a jornada de um coração partido. Eis o início do fim!
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tita-ferreira · 3 months
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ESTABILIZAÇÃO DA INSTABILIDADE
Gilberto Matingoni
15Jun2024
https://x.com/Maringoni50/status/1802019448594878697?s=19
A fonte maior das instabilidades do governo Lula está em adotar um programa oposto às expectativas que embalaram sua campanha. Eleito num formidável impulso de avanço democrático e justiça social, Lula não adota nem uma e nem outra coisa.
O centro de sua estratégia e o guia de toda a gestão é o programa econômico de quem sustentou os governos Temer e Bolsonaro, a Faria Lima. O foco é a restrição fiscal e o corte de orçamentos e direitos. No quesito democrático, a administração petista joga princípios para o alto.
Assim, faz tábula rasa da ditadura militar e mostra lassidão e condescendências com golpistas novos e velhos. Optou por manter uma diretriz econômica rentista que nos condena a ser o fazendão pré-Revolução de 30, excludente e motor de concentração de renda.
Quem acha possível estabilizar qualquer coisa com tais opções e rompendo expectativas dos de baixo, adentra o terreno da fantasia.
Mesmo com modesto crescimento do PIB, geração de empregos de baixa qualificação e um líder com empatia popular, a única maneira de se chegar ao fim do mandato é ceder mais à direita e conter demandas dos de baixo. Com boa conversa mole, é claro.
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laura-a-bordo · 1 year
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.˚˖ 23/08, língua inglesa: gramática contextualizada ˚₊‧
Nessa primeira aula do componente, foi apresentada o plano de aula e bibliografia referente às aulas futuras, além da apresentação do conceito de Diário de Bordo. Em um post anterior (clicar no sublinhado para ir para o post), fiz um breve introdução do conceito de diário de bordo, que é novo para os alunos do 6º período.
Ao longo da aula, discutimos sobre o principal conteúdo dessa matéria: a multimodalidade. Para embasar a discussão, fomos introduzidos aos pensamentos de Rojo (2012), Mont Mór (2010) e Kress e Van Leewen (1996) por textos e artigos.
Para Kress, a multimodalidade "relaciona-se com a ideia de modo enquanto um meio semioticamente articulado de representação e de comunicação" (KRESS, 1996), ou seja, a comunicação, tanto em seu contexto educacional ou cotidiano, não é apenas feita por falas e textos: ela pode ser realizada utilizando de diversos meios semióticos, como a imagem visual, o som, o movimento, etc. A cultura é fator importantíssimo para a significação desse conceito.
A partir desse pensamento, o ensino da língua torna-se uma prática social, de ético-política contextualizada, a qual tem como objetivo incentivar e exercitar o pensamento crítico do alunado. Essa proposta multimodal propõe superar o modelo de ensino tradicional, que enxerga o aluno como uma "tábula rasa", uma folha em branco, e a valorização dos seus conhecimentos prévios.
Referências
KRES, G. & VAN LEEWEN, T. Reading images: the grammar of graphic design. London: Routledge, 1996.
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alexmaced0 · 1 year
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Desenvolvimento
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A utilidade do estágio
Há na realização desse trabalho algo que me agrada demasiado, o tempo inteiro estamos discutindo teorias, debatendo conceitos, estudando teóricos e afins, tudo de forma muito direta, objetiva e metódica. Algo que vejo como necessário, o rigor científico é essencial, mas ao nos depararmos com a produção de um memorial da nossa prática docente como estagiários, sinto que temos a liberdade de nos despirmos um pouco de toda essa teorização e encontramos um espaço para discutir outras questões que até podem ser teorizadas, mas que para mim, valem mais se permanecerem na esfera das emoções. Afinal, a docência não se faz só de conceitos e verdades mastigadas.
O estágio é essencial no processo de formação docente do graduando, pois possibilita um contato inicial com a escola, com os alunos e com o cotidiano de um ambiente voltado para a educação, possibilitando uma troca de conhecimentos com aqueles que já estão lá, os professores e os alunos, como pontua Mari Clair Moro Nascimento, citando Pimenta (2011) em sua tese intitulada Estágio curricular: implicações na formação e na atuação para a docência:                                        
“O estágio curricular obrigatório, ao compor a grade curricular dos cursos de formação para a docência, efetiva-se na instituição escolar, por ser o campo social em que os futuros professores desenvolverão suas atividades profissionais. ” (PIMENTA, 2011. Apud. Nascimento)
E é através desse contato que o licenciando começa a construir a sua identidade como professor, é a partir desse entremeio entre a regência e a teoria discutida em sala na universidade que o sujeito começa a compreender as nuances da carreira docente, construindo e reconstruído suas ideias acerca da profissão. Pois como aponta Saviani, (2005, p.262) “[...] quanto mais sólida for a teoria que orienta a prática, tanto mais consistente e eficaz é a atividade prática” (SAVIANI, apud. NASCIMENTO).
Esse contato direto com a escola, com a sala de aula e com os alunos é fundamental para a construção e formação de um sujeito atuante e autônomo em sala, atrelado à teoria apresentada na universidade, pode-se dizer que o estágio é o caminho para a construção de um profissional crítico, ativo e capacitado. As escolas, em particular as da rede pública, responsáveis por receber os estagiários são em si um campo privilegiado e que favorece o processo de maturidade do futuro docente, pois as escolas públicas são lugares ricos em diversidade.
Essa proficuidade se comprovou de fato verdadeira, o estágio supervisionado me permitiu através desse contato com o ambiente e com o cotidiano escolar, ter uma ideia mais ampla e uma experiência mais verdadeira com o ensino. Vivências que eu considero de caráter indispensável no processo de formação do sujeito que dedicará boa parte do seu tempo à sala de aula. O estágio é o espaço onde colocamos em prática as discussões da universidade e é o momento em que o licenciando toma posse dessas teorias e vai descobrir através da prática quais delas lhes serão uteis e quais ele precisará rever ou refletir. Esse contato com o ambiente escolar antes da conclusão do curso se mostra como primordial para a construção de um sujeito seguro e convicto, pois como pude constatar observando a mim mesmo, o processo de estar em sala como professor, desencadeia uma série de reflexões das mais diversas formas e sobre os mais diversos assuntos, que vão desde aquela dúvida desconcertante que nos faz indagar se de fato é essa a profissão que queremos para nós, ou dúvidas acerca da nossa capacidade intelectual de transmitir conhecimentos. Se estamos ou não fazendo um bom trabalho, se estamos marcando positivamente a vida dos nossos alunos ou se estamos apenas reproduzindo uma metodologia autoritária e ultrapassada, considerando “a mente do aluno como uma tábula rasa, passiva, na qual o conteúdo escolar deve ser depositado pelo professor. ”  (Brunner, 1996. Apud. Nascimento, 2016, p.56).
Essas foram apenas algumas das indagações que me perturbaram durante o percurso. Essa última foi a que mais me perturbou e inquietou, o tempo inteiro eu senti que não estava dando aula da forma correta, eu não contextualizava os assuntos, não pontuava a utilidade no dia a dia, na vida. Quase não dava vasão para os conhecimentos prévios dos alunos.
Minha didática e minha metodologia me agradou pouquíssimo, e eu notei que minha bagagem intelectual acerca de metodologias mais ativas, menos autoritárias e bancárias é rasa, o que me levou a querer buscar novas leituras, novos estudos que discutam metodologias de ensino, para que eu possa fugir dessa ideia que considero ultrapassada que é, ver o aluno apenas como um receptor de informações. Minha metodologia me incomodou e eu considero esse incômodo muito positivo, fui capaz de notar que estava perpetuando uma forma de ensinar que não cabe mais no nosso espaço e na nossa sociedade e diante disso me propus a mudar, rever, reconstruir e reformular minha prática docente. Mais uma vez, o estágio surge mostrando uma, das suas grandes utilidades, nos permitir uma reflexão acerca da nossa prática de ensino antes de ingressarmos de fato nas escolas.
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nimbus2 · 1 year
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Fé.
Acreditar na sua intuição é um caminho sem volta. Você fica cego. Sente-se o dono da verdade e da razão, mas quem garante que sua intuição não passa de uma manipulação? O universo brinca com a gente. Deus presenteou o homem com o livre-arbítrio ao mesmo tempo que deu a ele o fardo disso. Aqui se faz, aqui se paga. Você é o responsável por seus atos e suas atitudes. Mas até quando você vai ficar deslocando a culpa? Assuma seus erros, aprenda com eles, crie maturidade a partir deles. O homem se molda a partir das experiências, acredito na tábula rasa de Locke, conforme vivemos, aprendemos, choremos, alegremos e, por fim, morremos. Confio na minha intuição, confio na minha espiritualidade, mesmo questionando ela, sou refém dela.
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posithivemind · 1 year
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Tábula Rasa
Se para minha versão infante, eu voltasse; se a pudesse abraçar e em mim, confiasse; num vínculo que embora nunca quebrasse; existindo um futuro que não se culpasse; e num lugar seguro que não lhe faltasse; não estaria agora nesse grande embarace; procurando em todos, alguém que o abrace.
Mas até as conjugações dum pretérito imperfeito provam que não tenho mais esperança, fui julgado, sou, todos os dias, vestindo um corpo se esvai, aos poucos, sem confiança nem mesmo de me abraçar.
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msostiz · 5 years
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Inocentadas bolivianas Hoy, 28 de diciembre, día de los Inocentes y las inocentadas, y al hilo de los turbios tumultos bolivianos, me estoy acordando de la cabronada que me hizo aquel miserable de Pedro Camacho, cochala y editor de la Kipus, y del lameculos de su yerno que sus dioses de pega confundan...
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katalo · 5 years
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alfarrabiosdaalma · 2 years
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0 louco - Arcano 0
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"Pensar que você é um galo é loucura; pensar que você é um ser humano é uma loucura ainda maior — porque você não pertence a nenhuma forma. Seja de um galo ou de um ser humano, a forma é irrelevante — você pertence ao sem forma, você pertence ao total, ao todo."(Osho, O barco vazio, 2012) O louco é o início de tudo. É o nada, o ponto zero. O louco é aquele que se encontra no início da missão, é um recém nascido, que acabou de sair da barriga de sua mãe e não tem a menor ideia do que está fazendo ali. Ele precisa ser estimulado pelo ambiente externo, tal como o médico dando um tapinha no bumbum do bebê para que ele respire e receba o sopro divino. O louco é o golem, o homem feito de barro que ainda não manifestou a consciência. Ele tem tudo à sua frente para experimentar por meio dos sentidos. Mas ele ainda não tem ferramentas, nem está conectado a nada neste mundo. Tudo é absolutamente novo e fresco para ele. É uma tábula rasa a ser preenchida para formar um ego e evoluir para um ser espiritual. Ele se encontra no início de uma jornada e não tem nenhuma expectativa do que está por vir. E ele nem mesmo se interessa, pois ainda não tem um ego. Ele precisa primeiro ter contato com a realidade e obter dados a partir dela. Precisa garimpar suas impressões do ambiente, de tudo e todos que o cercam, para então criar sua própria realidade. Só então ele poderá receber as ferramentas para usar seu livre arbítrio do modo como lhe aprouver. E então ele se torna O Mago. A jornada do Tarô começa com O Louco. É a carta de número 0 (zero), pois O Louco ainda não começou a jornada de fato. Ele é mais parecido com um corredor antes da linha de partida e antes mesmo das regras do jogo serem conhecidas por ele. E O Louco é também o fim da jornada, aquele momento em que o corredor terminou a corrida e agora não há mais nada a fazer, tenha ele ganhado ou perdido a corrida. Se O Louco é o começo e o fim da jornada, ele é como a cobra mordendo o próprio rabo, girando em um círculo que parece se repetir indefinidamente. Mas na verdade, a cada início e término, tanto o ciclo pode repetir quanto evoluir. Em caso de derrota na jornada, se o corredor perde a corrida, ele precisa repetir o mesmo ciclo, até que seja capaz de ganhar por fim! Em caso de vitória, se o corredor ganha a corrida, então ocorre a transcendência e se inicia um novo ciclo em um nível mais avançado da jornada. Por isso a carta do Louco é tão importante! Porque ela representa o cumprimento da missão, no qual o fim pode ser um mesmo começo ou um novo começo. Quando a carta do Louco aparece em uma leitura pode significar que uma jornada terminou e/ou que uma nova se inicia. Pode significar a inocência da criança ou a ignorância do humilde. Mas O Louco é sempre ingênuo e puro. Ele não age por maldade, nem tampouco por bondade, pois ele não tem ideia desses conceitos. Ele tem a tendência a agir indiscriminadamente, sem pensar, sem refletir na sua ação, sem medir as consequências. Simplesmente porque desconhece a consciência! Se você está diante do Louco, perdoe-o, porque ele não sabe o que faz! Se você é o próprio Louco, perdoe -se, pois você não sabe o que faz! É das impressões e experiências do Louco que vai surgir o ego capaz de aprender e interpretar as vivências necessárias à evolução do ser espiritual. Por isso O Louco é necessário e, depois, o ego é necessário. Na espiral da eternidade, nos afastamos da fonte sagrada para a evolução e expansão da consciência. Isso ocorre por meio da ignorância do Louco, da separação do ego no indivíduo e finalmente da reintegração à Fonte, com muito mais energia e consciência. Read the full article
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risunonaka · 3 years
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さよならを教えて(Sayonara o Oshiete)/(Me Ensine a Dizer Adeus)
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Uma calma sensação, como se eu estivesse em paz
Meu coração estilhaçado, sem se mover
Os sapatos brancos de dentro alinhados no telhado
Carne distorcida, caindo do céu
Eu sou o horizonte, horizonte entre o branco e o branco
Uma tábula rasa a ser preenchida com desejo,
uma preta e efêmera rachadura  
Uma efêmera história
Já não desejo mais um beijo
O que desejo é um perfeito adeus 
O tempo para entre o dia e a noite
Em um crepúsculo eterno, sem fim
Esse mundo incerto é uma miragem de meio do verão
Até mesmo você é uma distante ilusão
Tudo derrete nas cores de um tamamushi*
Derrete no meio do caos
Eu sou uma parábola, mas apenas uma parábola 
Por isso não posso ao menos me tornar nada,
Sou uma carne distorcida a vagar pela ignorância
Mas não posso ao menos me tornar nada,
Sou uma carne distorcida a vagar pela ignorância
Apenas frieza resta em minhas mãos, 
O que desejo é um perfeito adeus 
O tempo para entre o dia e a noite
Em um crepúsculo eterno, sem fim
O tempo para entre o dia e a noite
Por favor, me diga adeus
_________________________________
*Tamamushi é um inseto japonês da família Buprestidae, da cor verde iridescente.
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landcrochet · 3 years
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Stop. Ya fue. No más hacer daño, no más sentirse culpable. Vivimos en el puro error de querer hacer felices a todos, ¿Qué haces tú por hacerme feliz? ¿A qué estás dispuesto a renunciar por mi bienestar y mi felicidad? Si tú no estas dispuesto a renunciar a nada... ¿cómo exiges que siga dando? 
Por él.
    Nunca fui egoísta, siempre di, pero recibí látigo, recibí frases envenenadas disfrazas de despiste, recibí piedra, recibí el fuego a mis pies... No quiero quemarme, no quiero golpe, no quiero herida abierta en mi espalda, no más dolor.
Por él.
Y resetee mis sentimientos, limpie las heridas, vi el hematoma virar de color hasta desaparecer y me presenté de nuevo ante ti, como tábula rasa, con una sonrisa de cordialidad. Y todo fue bien, dos, tres... cuatro... ¡ay! de nuevo no esperaba esta bofetada. Más susurros, más "a parte" teatrales con mi yo de  público aún ante ti, escuchando palabras afiladas que hieren y dejan marca en mí,  regresa el cardenal, la herida se abre, y sangra, y supura... y duele.
    Por él.
    La herida no cierra, el hematoma no cambia de color, las palabras no se olvidan, no se olvidan los gestos, no se olvidan las miradas cómplices que te dejan a un lado, que te juzgan y calibran cada movimiento con el sólo objeto de poder darte sentencia, pira, lápida... dolor.
    Por él.
    Por él miro el lado de sano que me resta de piel y vuelvo, de nuevo, disfrazando mi dolor, silenciándolo y no escuchando sus gritos. Me llega su eco a lo lejos pero, me visto con mi sonrisa y... aquí estoy de nuevo, sin coraza, sin equipaje, tábula rasa, dispuesta a empezar de cero... Por él. 
    Dos, tres, cuatro... ¡ay! puñalada, y esta herida ya no cierra. Por él, sangro, ardo, muero. 
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tresleitores · 4 years
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Machiavelli e nós
No futuro, quando o tempo – o senhor da razão – passar, quando olharmos para o que está acontecendo nessa Terra de Vera Cruz nestes tempos atuais, vamos ter que fazer nossos mea culpas por tudo o que fizemos e o que não fizemos também. A nossa principal culpa atual é abdicar da serenidade e do indispensável balanceamento entre a indignação e o reconhecimento da necessidade de se lutar por um estado de direito como corolário indispensável para ter uma sociedade justa. Se é democrática, é outro assunto. Só como digressão, existem, sim, sociedades justas que não são democráticas mas, aí, o buraco é mais embaixo.   O que vimos ser feito, meus queridos três leitores,  é  louvável, porque voltar ao leito do curso da lei é sempre louvável. E aqui cabe  a pergunta: fora da lei, qual é a garantia do cidadão? Dizem que foi Machiavelli quem consagrou para os dirigentes a concepção de que os fins justificam os meios e era isso que ele dizia ao Medici da vez, os donos do Estado da Florença daqueles tempos. É uma história fascinante, assim como muita coisa mais que Machiavelli ensinou em suas Cartas ao Príncipe. Machiavelli era um pequeno funcionário público que perdeu o posto em algum momento e seu maior empenho era recuperar o cargo que lhe havia sido dado de presente. Foi com esta intenção que ele escreveu sua mais conhecida obra – ele tem outras, boas também – e ofereceu-a  a Leonardo di Medici. Ainda não foram vistas manifestações SERENAS na direção de reconhecer que foi a Lavajato que permitiu que se revelassem esquemas surrealistas de transferência de dinheiro público – aquele que eu e você entregamos ao Estado através dos impostos, contribuinte amigo. E foi a Lavajato que permitiu a recuperação de montantes enormes – tudo não foi, por que não foi tudo? E ainda por cima teve procurador que queria montar uma forma de não entregar o montante recuperado ao Tesouro.  Mas não importa, vamos em frente. Hoje vemos aqui os analistas debruçando-se sobre os inúmeros aspectos e consequências de uma correta decisão judicial, uns louvando, outros,  malhando,  mas quase todos ignorando a pergunta principal que tem que ser feita: por que? Por que foi necessário que as coisas chegassem ao ponto de permitir a um grupo de funcionários do estado  pensar que podiam simplesmente fazer da lei tábula rasa e não somente contorná-la, mas anulá-la completamente?   Como é que chegamos aí? E, mais, com a conformação política  – vejam a formação do centrão, é de cortar os pulsos – e, vamos reconhecer, judiciária, tinha forma de fazer diferente? Qual forma? Sim, dos escombros da legalidade é preciso salvar o que for possível.
Zélia Gianello de Oliveira
Analista
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didatiario · 4 years
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THE TRETA HAS BEEN PLANTED
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Atenção: esse post contém zoeira, cinismo, partidarismo e generalização. Para mais informações, vá estudar.
O POST DE HOJE VAI SER TRETA!!!!!
vai ser:
RACIONALISMO x EMPIRISMO
DESCARTES, PLATÃO E CIA x LOCKE, ARISTÓTELES E CIA
RAZÃO x SENTIDOS
PERFEIÇÃO x PECADO
TRETA!!!
e é disso que o Brasil gosta.
Bom, o Racionalismo...o que dizer? Conheço a tão pouco tempo e considero pakas. Se apoia na razão e acha que a gente já nasce com várias ideias acopladinhas quando a gente nasce. Daí ao longo da vida, nossos sentidos vão enganando a gente e nos acostumamos com isso. Mas as ideias certas continuam lá, no mundo das ideias. Nossos sentidos continuam nos enganando e se a gente não usar a cabeça pra pensar bastante e chegar à uma verdade LONGE DOS SENTIDOS, a partir da razão, tudo vai continuar sendo uma mentira.
Já o Empirismo diz que nós somos uma tábula rasa. Mas que que isso? Bom, é como se a gente fosse um papel em branco. E como faz pra desenhar nesse papel?? Através dos queridinhos do empirismo: os sentidos. Através dos sentidos é que a gente aprende. A gente vê a aula, ouve o professor falando, sente o gosto da comida, sente a textura da parede, o cheiro do perfume. Aí vai preenchendo a folha. Através da experiência, do corre, da vida. Vivendo.
E a pergunta que não quer calar é:
que que isso tem a ver?
Olha, primeiramente isso vai mudar a visão q temos do nosso aluno, já que tudo isso faz parte de cosmovisões. Por exemplo, se você for ver como um empirista veria, o seu aluno vai ser uma folha em branco na qual você precisa escrever (bom, na verdade, não totalmente em branco, já que outras coisas/pessoas já vão ter escrito nele) e isso é total cruel. Já viu, o aluno é só uma coisa que vc deposita conhecimento? Tá amarrado.
E já na versão racionalista, o aluno já tem uma certa “programação de fábrica”, ou seja, não é você que faz o que ele aprende, já que ele tem particularidades anteriores. O problema aqui talvez seja...como aprender sem usar os sentidos?
Bom, é por isso que, de acordo com a visão e filosofia da Educação Adventista, não tem como escolher um, porque os dois se complementam.
Bom, resumindo um pouco:
Racionalismo:
Um blog com a html já feita, abas prontas, tema pronto. Agora VOCÊ precisa fazer os posts.
Empirismo:
Um blog sem nada. Nada mesmo. Conforme a vida vai indo, outras pessoas e coisas vão escolhendo sua html, seu tema, suas abas...e todos os seus posts vão ser meio colaborativos, reblogs e tal.
Educação Adventista:
Um blog que já tem uma html base. Você precisa incrementar, colocar a cor, as abas e fazer os posts...mas vão ter alguns reblogs também.
Tipo isso, entendeu? Não? OK, vamo lá...
RACIONALISMO
HTML: pronta.
 TEMA: pronto. 
ABAS: prontas.
 POSTS: você faz. 
REBLOGS: alguns.
EMPIRISMO 
HTML: nada. 
TEMA: nada.
ABAS: nada.
POSTS: vão te ajudar a fazer. 
REBLOGS: quase tudo é reblog.
EDUCAÇÃO ADVENTISTA 
HTML: pronta, mas com alguns bugs por causa do sistema que foi hackeado 
TEMA: tem o modelo...você precisa fazer o resto. 
ABAS: prontas. 
POSTS: você faz mas também te ajudam. 
REBLOGS: alguns.
Acho que é isso. Tentei deixar o mais didático possível (hehehe gastei o verbo agora).
Caro leitor, beba água e lave as mãos. Mas economize água.
Por hoje é só. Perguntas? Aqui!
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saturanoptuno · 5 years
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Riqueza Infinita.
En un pequeño rato de introspección después de las labores, surgen algunos pensamientos respecto la realidad que acontece hoy día en nuestras ciudades, o por lo menos en aquellas que son más bulliciosas. Me pongo a pensar en la triste y aparente incoherencia que se practica respecto a los ideales políticos y los propios.
Sé que es complicado escabullirse de la incoherencia o el mantenerse concreto con un tema pero hoy día ya no se piensa, creo yo, con suficiente honestidad. Lo anterior lo comento porque observo que los discursos que se utilizan para defender una idea esconden una falta de rigurosidad científica. ¿Por qué carecen de una rigurosidad científica? Porque, al parecer, la predominancia de un discurso es la sensibilidad.
Sí, entiendo de antemano que los juicios vienen cargados de sensibilidad pero ese no es o no debería ser el factor decisivo en un argumento.
Hoy día, parece ser que el hecho de sentirte especial propicia la rebeldía sinsentido contra el Estado del que se sirven. Se nos dice que quemar una tienda o desmantelar infraestructura del estado con motivo de expresión y demanda es lo ideal para que sean escuchadas nuestras peticiones.
Se nos plantea que quien pierde es el Estado con reparaciones millonarias de instalaciones y demás infraestructura. Lo que no se nos dice es que para el Estado, estas sumas son insignificantes e incluso, están incluidas dentro de un presupuesto.
¿Entonces cuál es el efecto de todo ello? ¿Cuál es el impacto de estas manifestaciones?
La gran mayoría de nosotros somos ricos, y no necesariamente vestimos ropas finas o viajamos con autos de lujos. Somos ricos desde el momento en que sabemos que la producción siempre estará ahí, desde el momento en que sabemos que el quemar o desmantelar una infraestructura, esta estará de regreso cumpliendo la demanda que generamos a diario. Que si se roban televisores, autos, víveres u otras cosas, estos volverán a aparecer sobre los estantes para seguir ofertándose como siempre. Somos ricos desde el punto en que no nos preocupamos en demasía por sobrevivir como en países con pobreza extrema.
Quizás, el hecho de saber que somos ricos en las urbes y en los bullicios de las ciudades nos ha hecho tan ciegos de no entablar lazos con los sectores primarios y productores que abastecen nuestras necesidades.
E independientemente de que se queme o destruya un establecimiento, lo que importa es el motivo y el valor de ese motivo. ¿Cuál es la verdadera motivación de tales actos independientemente de la supuesta libertad que se proclama?
A mi parecer, los motivos de muchos movimientos han sido tergiversados de su original, parece ser que mucha gente incursiona en estos movimientos a causa de sentirse especial, de sentirse útil o incluido. Parece que más que luchar por la objetividad y la justicia, se lucha por sentirse especial ante el Estado que, supuestamente, le ha abandonado.
Pero mi observación y tratando de no ser generalista, es que quién ha abandonado a uno, es uno mismo. Parece ser que tratamos de reclamar al Estado lo que no podemos obtener de nosotros mismos: aceptación, inclusión, respeto y comprensión.
Hasta hoy día, desde nuestros tiempos modernos, parece ser que el hecho de sabernos ricos y creernos especiales, nos ha desviado del objetivo principal que es la verdadera equidad y progreso.
Lamentablemente, somos usados como títeres, tanto por aquellos que dicen traer la libertad, como por aquellos que dicen traer El Progreso.
Como personas políticas somos uno, y como personas sociales somos otro. ¿Quién es el verdadero?
Quizás, occidente y en especial América Latina esté condenada al oscurantismo del sentimentalismo y la nostalgia de la esclavitud, quizás siempre esté condenada a los relatos de sus grilletes y sus atrocidades. Quizás América Latina siempre estará justificada en la miseria que tiene, para tratar de hacer lo correcto.
Pero no tengo ya idea de nada. Hemos sido vaciados de los cerebros.
La decostrucción no es imposible, pero su practicidad es cuestionable, ser tábula rasa con tintes libertarios no es ser tabula rasa.
Qué mentiras nos decimos, qué mentiras decimos a los demás con tal de alcanzar lo que jamás alcanzaremos.
Siempre la justificación por delante y la vida de los idos abandonada en el vacío por simples caprichos y egoísmos.
No importa cuánta gente muera, la verdad es que no nos interesa a la gran mayoría. La gente duerme tranquila hoy, mañana y siempre. El interés principal somos nosotros.
Y mientras estemos vivos, parece que no habrá nada que cambie esa postura.
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omgmastuff · 6 years
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os nossos diversos aspectos
então... hoje eu tô uma tábula rasa, praticamente. já são 21h30 da noite e eu nada produzi. amanhã minha vida deve entrar em rédeas, é necessário. eu preciso produzir mais no estágio, produzir mais em aula, estar mais presente, como aquela carta do drixit. deixar entrar pelas veias essa energia. penetrar em mim. eu sou um ser humano normal, cheio de falhas. aceitar isso também. Temos muitas perspectivas, like a dark dream or a beautiful sunrise. É mais ou menos isso. aceite. você não é perfeita. só se joga no que você acredita e pronto. há questões? óbvio. são processos a serem entendidos... por que eu ando magoando amigos? é pra eu me culpar muito ou não? não consigo pender nem para a felicidade ou para tristeza. Hoje estou apenas observando. Eu dormi pra caralho e foi bom. eu transei com um menino ontem. foi intenso, louco e interessante. eu me culpo por ter gostado, no fim das contas. ele é maluco, mas pareceu boa gente. e eu fiquei louca por ele depois do nosso primeiro. será que consigo reunir as excludentes de ilicitude necessárias pra me livrar da auto punição severa da mente? essa foi ótima. muito esclarecedora. só sei que não sei. foi excelente conhecer o moço, primo do meu melhor amigo, isso é o mais curioso. é como se ele fosse pra mim mesmo. mas ele é maluco... ... por que a necessidade do vínculo? fica, mais uma vez o questionamento. o sumiço do outro moço não me incomoda, afinal, tem uma criatura legal ali, tampando a ferida. há algo de doentio nisso? talvez. minha vida é agitada, eu detesto ficar entediada. enfim. talvez seja bom diminuir o ritmo agora, de uma vez por todas. talvez fosse o que tava faltando pra focar. ser mais forte. trabalhar na mulher que se quer ser. utilizar dos pequenos preenchimentos como um corrimão para se segurar mais do que nunca. tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. 
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julia-melo-universe · 6 years
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Ela é um universo inteiro
Ele uma tábula rasa
Ela cheia de conteúdo
Ele sem querer saber de nada
Ela cheia de sonhos
Ele só vive o agora
Ela quer um amor sincero
Ele cheio de contatos
Ela esbarrou nele
Ele se encantou
Ela pediu desculpa
Ele ali travou
Ela encantava qualquer um com sua beleza
Ele se encantou
Ela foi embora olhando pra trás
Ele foi atrás 
Ela ficou tímida
Ele sorriu ao vê
Ela disse que sim
Ele a levou pra sair
Ela se encantou
Ele se apaixonou
Ela era imensidão
Ele a acompanhou
Ela queria voar
Ele foi sua parada
Ela ficou feliz
Ele encontrou sua paz.
- Julia Melo
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