Tumgik
#Svetlana Aleksievitch
suspirocotidiano · 4 months
Text
Não pode existir um coração para odiar e outro para amar. O ser humano só tem um, e eu sempre pensava em como salvar meu coração.
A Guerra não tem Rosto de Mulher - Svetlana Aleksievitch
1 note · View note
cristianemagalhaes · 8 months
Text
A guerra não tem rosto de mulher – Svetlana Aleksievitch
Tumblr media
Um livro que mostra as atrocidades da guerra vista pelos olhos das mulheres, que fizeram de tudo – foram retirar minas, pilotaram, foram enfermeiras, médicas, telefonistas... enfim, de tudo! E depois da guerra, de tudo o que sofreram, as pessoas as tratavam como lixo, ou seja, indignas de conviverem com as pessoas ou se casarem com seus filhos... Os que voltavam após serem prisioneiros nos campos alemães eram considerados traidores e mandados para campos de trabalho... Enfim, não bastasse o horror da guerra, a horror das pessoas... Cenas terríveis como as que são exemplificadas abaixo
“Alguém nos entregou... os alemães descobriram onde estava o acampamento dos partisans.... nos escondemos num matagal... fomos salvos pelo pântano... passamos alguns dias com água na altura do pescoço. Havia conosco uma operadora de rádio que tivera um filho há pouco tempo. A criança estava com fome, ... a própria mãe estava passando fome, não tinha leite e a criança chorava.. Os soldados estavam perto... Se os cachorros escutassem, todos nós morreríamos.... O comandante tomou a decisão... Ninguém se animava a transmitir a ordem para a mãe, mas ela mesma adivinhou. Foi baixando a criança enroladinha para a água e segurou ali por um longo tempo...”
“Lembro que faltavam bandagens.. Havia umas feridas de metralhadora tão terríveis que usávamos um pacote inteiro em uma só. Uma vez rasguei toda a minha roupa de baixo e pedi ao pessoal: ‘Tirem as cuecas, as camisetas de baixo, tenho gente morrendo’. Eles tiraram e rasgaram em pedaços.”
“Isso já foi em Berlim.... estava andando pela rua e, ao meu encontro, veio saltando m menino com um fuzil..., já no fim da guerra... Eu estava com um fuzil nas mãos, preparado. Ele olhou para mim, piscou e começou a chorar. Eu também não acreditava em mim mesma: fiquei com os olhos marejados. Tive tanta pena, o guri ali com aquele fuzil idiota. Eu o empurrei na direção de um edifício destruído, para a entrada, e disse: ‘Esconda-se’...”
“Sabe o que pensávamos na guerra? Sonhávamos: “bom, rapazes, se sairmos vivos... Como serão felizes as pessoas depois da guerra! Como será feliz, será bonita a vida. Essas pessoas, que tanto sofreram, vão ter pena uma das outras. Vão amar. Serão outras pessoas. Não tínhamos dúvida. Nem um tiquinho.
Meu bem... As pessoas se odeiam tanto quanto antes. Matam de novo. Isso para mim é o mais incompreensível... E quem são? Nós... Somos nós...”
Não é um livro para qualquer um ler....
1 note · View note
asgardwinter · 2 years
Text
thanks for the tag @wint3r-h3art 🥰
Rules: tag a few people you want to know better; make a new post, don’t reblog!
Favorite color: blue (but it changes from time to time)
Currently reading: "Chernobyl Prayer: Voices from Chernobyl" by Svetlana Aleksievitch — great book btw —, but i'm hoping to finish "The Fever Code" by James Dashner right after this one because i had to stop it in the middle 🥲
Last song: black moss - johanna warren
Last series: moon knight
Last movie: encanto
Sweet, spicy, or savory: sweet (but those sour sweets)
Coffee or tea: coffee
Three ships: wesper, jily, frary
First ever ship: percabeth, i was and still am a big fan of pjo so...
Currently working on: kate bishop oneshot, tasm!peter fic i've been plotting since december, a loki fic i want to finish, some writing challenges' fics... tbh a lot of stuff ahahshahs
Favorite piece of clothing: black t-shirt with a small aligator loki printed on the side, it's literally the most comfy piece of clothing i own
Comfort food: ice cream
Favorite time of year: winter and spring
Favorite fanfiction: this is cruel because i have a terrible memory regarding the things i read! but i'd say the most recent faves are "it started with a smile", "like clockwork", "mi rosa" and "confessions" — though i do have A LOT of fics the live in my heart
no pressure tags 💞 @alohastyles-x @lightupthemoon @anemois-hiraeth @i-am-an-anachronism and anyone who wants to do it!
4 notes · View notes
flordocosmos · 4 years
Text
"Existe alguma coisa mais assustadora do que pessoas?"
— Svetlana Aleksievitch
1 note · View note
caracteres · 7 years
Text
HISTÓRIA DE UMA INFÂNCIA Maria Voitechonok, escritora, 57 anos
“Ali brincava com uma menina... que não vivia na cave, mas no prédio. Tinha vestidos e sapatos, e eu andava com as galochas da minha mãe... Levei aqueles trapos para lhe mostrar, e na rua eram ainda mais bonitos do que na cave. A menina queria que lhos desse, queria trocar qualquer coisa por eles. Eu não os trocava por nada! Chegou o pai dela: « Não quero que andes com essa indigente» , disse ele. Percebi que me afastavam. Que me devia ir embora discretamente, o mais depressa possível. É claro que isto já são palavras de adulta, e não de criança. Mas o sentimento... lembro-me desse sentimento... É tão doloroso que já nem nos ofendemos nem temos pena de nós, mas sentimos de repente muita, muita liberdade. E não temos pena de nós mesmos... Quando faz pena, é porque a pessoa ainda não viu mesmo o fundo, ainda não se afastou completamente das outras pessoas. Mas se já se separou, já não precisa nada das pessoas, basta-lhe aquilo que tem em si própria. Eu vi demasiado fundo... É difícil ofender-me. Raramente choro. Acho ridículas as pequenas desgraças habituais, os agravos de mulher... Isso para mim é espetáculo... a farsa da vida... Mas se oiço uma criança chorar... Nunca passo ao lado de um mendigo... Nunca passo ao lado. Lembro-me desse cheiro, o cheiro da desgraça... Produz uma espécie de ondas, e eu continuo ligada a essas ondas. É o cheiro da minha infância. Dos meus cueiros.
Fui com a Vladia... entregar um xaile de lã... Uma coisa muito bonita para um mundo diferente. Uma encomenda. Vladia sabia tricotar, e vivíamos desse dinheiro. A mulher pagou-nos e depois disse: « Esperem que eu vou cortar umasflores para vocês.» Como, um ramo de flores para nós? Ali estamos nós, duas mendigas, enfiadas nuns panos de linhagem... famintas, cheias de frio... E oferecem-nos flores! Sempre pensávamos apenas em pão, e aquela pessoa adivinhava que nós éramos capazes de pensar em mais alguma coisa. Estamos fechadas, emparedadas, e abrem-nos um postigo... uma janela... Afinal, além do pão, além de comida... podem dar-nos um ramo de flores! Quer dizer que não somos em nada diferentes dos outros. Éramos como eles... Era uma violação das regras: « Esperem que vou cortar umas flores para vocês.» Não arrancar, nem apanhar, mas cortar. A partir desse momento... É possível queessa tenha sido a minha chave... deram-me uma chave... Aquilo transformou- me completamente... Lembro-me daquele ramo de flores... um grande ramode cosmos. Agora planto-os sempre na minha datcha. (Estamos na sua datcha. Só ali crescem flores e árvores.).
...
O meu pai... Quero recordar-me dele, mas por mais que tente não lhe vejo a cara, a cara dele não está na minha memória. Depois vi uma fotografia dele, jovem, em casa da minha tia. É verdade que sou parecida com ele... É a minha ligação com ele. O meu pai casou-se com uma camponesa bonita, de uma família pobre. Queria fazer dela uma senhora, mas a mamã usou sempre um lenço puxado até às sobrancelhas. Não era uma dama. Na Sibéria o meu pai não viveu muito tempo connosco... deixou-nos por outra mulher... E eu já havia nascido... Eu era um castigo! Uma maldição! Ninguém tinha forças para me amar. Nem a mamã tinha essas forças. Isso está inscrito nos meus genes: o desespero dela, o seu ultraje... e a falta de amor... Sinto sempre falta de amor, mesmo quando me amam não acredito, exijo sempre que me deem provas. Sinais. Preciso deles todos os dias. A cada minuto.
...
Eu sei tudo acerca das pessoas, sei mais do que queria saber. Naquele mesmo dia em que os soldados do Exército Vermelho meteram a nossa família numa telega e a levaram à estação, aquelas mesmas pessoas... a tia Ajbeta... Iuzefa... o tio Matei... levaram para suas casas tudo o que havia na nossa. Desmontaram os pequenos anexos e levaram todas as tábuas. E arrancaram o jovem pomar de macieiras. A minha tia foi a correr... e levou apenas um vaso da janela como recordação... Não quero lembrar-me disto. Expulso-o da memória. Lembro-me de como a aldeia me mimava, andava comigo em braços. « Vamos, Mánetchka, para a nossa casa, preparámos cogumelos...» « Vem, que te dou leite...» No dia seguinte à minha chegada, toda a minha cara se cobriu de bolhas. Os olhos ardiam-me, não podia erguer as pálpebras. Levavam-me pela mão para me lavar. Todo o corpo me doía, ardia, purgava, para que eu olhasse o mundo com outros olhos. Era a passagem daquela vida para esta... Depois, quando eu andava na rua, toda a gente me fazia parar: « Que rapariga bonita! Ai, que rapariga!» Sem estas palavras eu teria os olhos como os de um cão que alguém retirou de uma fenda no gelo. Não sei como olharia para as pessoas... A minha tia e o meu tio viviam numa arrecadação. A casa deles tinha ardido na guerra. Ergueram aquela arrecadação, pensando que era para os primeiros tempos, e acabaram por ficar ali. Tinha o telhado de colmo e uma pequena janela. A um canto estavam as batatas, no outro um porco que grunhia. Não havia soalho, o chão era de terra batida, coberto com junco e palha. Pouco tempo depois trouxeram também a Vladia. Viveu ali um pouco e depois morreu. Estava contente por morrer em casa. As suas últimas palavras: « O que vai acontecer à Mánetchka?» Tudo o que aprendi sobre o amor, aprendi-o na cabana da minha tia... « Minha pintainha...» , chamava-me ela. « Minha carochinha... abelhinha...» Eu andava sempre a balbuciar, a tocar-lhe. Não conseguia acreditar... Alguém gostava de mim! Gostavam de mim! A gente cresce e as pessoas olham-nos com amor – e isto é uma coisa maravilhosa. Todos os nossos ossos se endireitam, todos os músculos. Eu dançava para ela danças russas. Tinham-me ensinado essas danças no desterro... Cantava-lhe canções... « Na estrada de Tchuiski há um percurso / Por onde viajam muitos motoristas...» « Quando eu morrer enterram-me em terra estrangeira / Aminha mãe chorará, / Aminha mulher arranja outro, / Mas a minha mãe já não terá filho...» Eu corria
tanto durante o dia que à noite tinha os pés negros, esfolados... não havia sapatos. À noite deitava-me a dormir e a minha tia envolvia-me os pés na barra da sua camisa de dormir, para os aquecer. Enfaixava-me. Ficava deitada junto ao ventre dela... como se estivesse nas suas entranhas... Por isso não me lembro do mal que me fizeram... Esqueci o mal... ficou escondido algures, muito longe... De manhã acordava ao som da voz da minha tia: « Fiz umas panquecas. Vai comer.» « Tia, quero dormir.» « Comes, e depois dormes.» Ela compreendia que a comida... as panquecas... para mim eram como um remédio. Gosto de panquecas.
...
Quem me deu isto? Tudo isto... Deus ou as pessoas? Se foi Deus que mo deu, sabia a quem o dar. O sofrimento fez-me crescer... É obra minha... A minha prece. Quantas vezes eu quis contar tudo isto a alguém. Desabafei. Mas nunca ninguém me perguntou: « E depois, o que vem depois?» E eu esperei sempre pessoas, boas ou más, não sei, mas estive sempre à espera de pessoas. Toda a vida tenho esperado que alguém me encontre. E conto-lhe tudo... e ele pergunta: « Bem, e depois?» Agora começaram a dizer que a culpa é do socialismo... de Estaline... Como se Estaline tivesse um poder divino. Cada pessoa tinha o seu Deus. Porque é que estava calado? A minha tia... a nossa aldeia... Lembro-me também de Maria Petrovna Aristova, uma professora emérita, que visitava a nossa Vladia no hospital em Moscovo. Era uma estranha... e foi ela quem nos trouxe Vladia para a aldeia, trouxe-a nos braços... Vladia já não podia andar... Maria Petrovna enviava-me lápis e rebuçados. Escrevia-me cartas. E na casa de acolhimento, onde me lavavam, e desinfetavam... Eu estava em pé sobre um banco alto... toda ensaboada... podia escorregar, magoar-me no cimento. Escorreguei... escorreguei... Uma mulher desconhecida... uma ajudante de enfermagem... agarrou-me e apertou-me ao seu peito: « Minha pintainha.» Eu vi Deus.”
O Fim do Homem Soviético – Svetlana Aleksievitch
0 notes
farroupimblog · 4 years
Text
“O Novo Normal”- Totalitarismo-Transhumanismo = Crédito Social. https://farroupim.com/
Tumblr media
Segundo uma narrativa oriental um rei mostrou um elefante a vários cegos. Mas a nenhum deixou apalpar o elefante inteiro. Lhes disse apenas que era um elefante. Mais tarde os reuniu a todos e perguntou: “O que é um elefante?” Um elefante é como um leque, dizia o que ficou perto das orelhas, o que ficou perto da perna dizia que era uma árvore, outro perto do rabo dizia que era como uma escova…. Cada um além de expor a sua narrativa, queria impor a sua visão no meio da uma gritaria. Tendo acabado tudo à pancada, sem que se chegassem à verdade.
A conclusão é óbvia, muitos perdem o tempo a discutir entre si, incorrendo na contradição das pessoas que só vêm uma parte da realidade e da verdade.
Nas redes sociais ou eventos físicos, temos discussões com pessoas de opiniões firmes, no entanto, na ética da vida, vemos os chavões do costume com apenas o superficial, apenas aplicam em sua mente uma só das vertentes humanas, as restante ficam eclipsadas ou inexistentes, com o perigo de se enfrentar cegamente com aqueles que contemplam outra distinta.
O erro quase sempre vem de ver as coisas sem a conveniente perspectiva, pegada a uma rua afunilada, sem chegar a uma síntese. Por isso se confundem realidades distintas(panteísmo) ou se divide ou contrapõe ao unitário(dualismo). O segundo caso se apresenta como uma bifurcação: Jesus, Deus ou homem? A Bíblia, palavra de Deus ou dos homens? Imortalidade da alma ou existência ressuscitada? O erro nasce quando se opta por um dos temas.
Aristóteles começa sua Metafísica destacando a ânsia humana em adquirir conhecimento: “ todo o homem tem um desejo natural em adquirir conhecimento”. Posso concordar, constatando que o conhecimento abarca uma série de temas, embora a realidade demonstre, quando se trata por exemplo da imprensa tradicional, jornais, televisões, tudo aquilo é mastigado sem que ninguém pergunte nada: quem é o cozinheiro? Fresquidão dos ingredientes? Etc. Enfim, toda aquela palha, é tudo tido como da melhor qualidade, mesmo que o aspecto seja como um excremento, um enorme estrume decomposto, ninguém se dá ao trabalho de cheirar, examinar, observar com atenção, fazer perguntas. Excepto quando alguns provam, os que têm melhor paladar, ou quando chega a hora do pasto começar a dar azia, diarreia, vómitos, febres, refluxo, e o paciente precisar de uma unidade de cuidados intensivos.
Isto leva a que na Dinamarca, um político liberal no sentido ibérico, alertasse em vídeo para uma proposta de lei epidémica bolshevik, do partido social democrata e da sua líder Mette Frederiksen, em obrigar tudo e todos a vacinas compulsórias, confinamentos, gulags, campos de concentração, passaportes intravenosos, tudo muito high-tech e humanista, vindo de um partido que herdeiro “estado social de bem estar”, bem estar do estado, herdeiro de um  promotor da guerra, uma herança que já está a dar lugar a muitos internados. Afirmava o dito senhor que na educação dinamarquesa não falta vontade aos professores e decisores da educação, de enfiar máscaras nos alunos, tendo também sido proposto como trabalho aos alunos escrever “um texto de forma positiva, sobre uma de duas personalidades: Obama ou Bill Gates. Hello!!!
Um prato indigesto, é preciso ter vários estômagos para o digerir, só que os ruminantes possuem vários, os humanos não.
Vamos a alguns exemplos.
Na União Soviética, nem mesmo a casa era um refúgio para os ouvidos do estado totalitário, Svetlana Aleksievitch narra no seu livro que é um monumento ao sofrimento, se aproveitava para falar na cozinha com o rádio ligado. O historiador Orlando Figes, em seu livro The Whisperers: Private Life in Stalin’s Russia, cita a memória de uma mulher soviética de sua infância:
“Fomos criados para manter a nossa boca fechada. ‘Você terá problemas com a sua língua’ — isso é o que as pessoas diziam para nós, crianças, o tempo todo. Passamos a vida com medo de falar. Minha mãe costumava dizer que todas as outras pessoas eram informantes. Tínhamos medo dos vizinhos e principalmente da polícia … Ainda hoje, se vejo um policial, começo a tremer de medo ”.
Porque será que existem tantas pessoas que outrora viveram no bloco soviético e dizem encontrar grandes semelhanças com a sociedade ocidental de hoje?
Há dias ouvi de uma dinamarquesa amedrontada com o vírus da moda: “temos de nos cuidar uns aos outros, temos de ter responsabilidade com o próximo, você ao não usar máscara está a comprometer a sociedade”, como o grande reset prevê abolir a propriedade privada, há-de haver um dia que esta senhora denuncia a colega de quarto de não tomar a vacina, não usar máscara, de não ter lavado as mãos com a sopa salvítica. Svetlana Aleksievitch conta uma história verídica que acabou em suicídio, quando descobriu nos arquivos do KGB depois de 18 anos nos campos de concentração, que a denúncia partiu da pessoa que lhe criou a filha, porque simplesmente tinha inveja do quarto.
À luz da Lei de crimes de ódio e ordem Pública apresentada por um governante do Partido Nacional Escocês. Em depoimento perante um comitê parlamentar o mês passado, o secretário de Justiça, Humza Yousaf, disse acreditar que o alcance da lei proposta deve abranger palavras faladas na privacidade nas casas das pessoas. Quando isto se tornar lei, os pais aprendem a temer os filhos, treinados nas escolas do rígido catecismo das ortodoxias da “justiça social”. E não apenas ler a Bíblia ou o Alcorão para os filhos, mas simplesmente possuir um determinado livro, poderá levar um escocês ao banco dos réus sob a acusação de “possuir materiais inflamatórios”. J.K. Rowling, em princípio, seria presa, simplesmente por ter defendido as mulheres biológicas diante de militantes transgéneros — nem as suas convicções políticas de esquerda seria atenuante. Os que se opõem a isto correm o risco de serem considerados fanáticos, teóricos da conspiração, irresponsáveis, pessoas que precisam de ser reeducadas, no Canadá já há campos de concentração para separar os “contaminados”, não será preciso muito perspicácia para perceber que os motivos não são a saúde, mas políticos.
Mesmo que o projecto de lei sobre crimes de ódio não se transforme em lei, o fato de uma legislação tão chocantemente totalitária ter chegado tão longe é um sinal muito sombrio dos tempos. O projecto é mais um exemplo de totalitarismo terapêutico, marchando pelas instituições das democracias liberais ocidentais, reescrevendo leis, regulamentos e códigos sociais de acordo com uma “lógica terapêutica”: tornar a vida “mais segura” para as minorias raciais, sexuais e religiosas.
Isto leva a que um casal cristão donos de uma pizzaria em Indiana, tivessem de fechar por tempo indeterminado, no twitter apelava-se à in“tolerância”, o incêndio do negócio com os donos lá dentro, o negócio recusou fornecer serviços a um casal gay, o que nos leva a confronto entre liberdades dos gays versus liberdades religiosas. Custava muito ir a uma pizzaria de gays, ser atendido por gays, servido por gays, eu quando quero ir à missa, como sou católico, vou a um templo católico, não vou a uma madrassa arranjar problemas. O problema também está na agenda dos políticos, que utilizam as minorias para aumentar o poder. Se os políticos estivessem preocupados com os gays começavam logo por alertar que tais práticas reduzem a esperança de vida para 35 anos nos transgéneros, nos casais gays para os 54. Não parece assunto de menor importância quando temos tanta preocupação com os gays.
Eles também vêem a categorização das pessoas pela esquerda de acordo com os padrões da política de identidade, e julgando-os com base nessas categorias, como uma repetição do totalitarismo marxista. No bloco soviético, a classe social determinava o status e o destino. Você não era julgado com base em seu carácter, mérito, e acções individuais, mas sim como um representante de sua classe. Na Argentina o porta-malas do Soros, Alberto Fernandez diz que é preciso acabar com a meritocracia e promover a “justiça social”. Em nossa época, a classe social deu lugar à identidade racial, sexual e outras formas de identidade.
Essa é a essência do totalitarismo. O autoritarismo é uma condição em que a vida política é controlada por um único líder ou partido, mas as pessoas são mais ou menos livres, daí os portugueses terem votado Salazar como a personalidade do século XX. O totalitarismo é uma forma extrema de autoritarismo, a pior de todas, em que toda a vida é considerada política. O autoritário quer apenas sua obediência política, o totalitário quer sua alma.
Os médicos nos Estados Unidos observaram um aumento de quatro vezes em meninas adolescentes que fazem cirurgias de transição de género em 2016/2017. Na Grã-Bretanha, o aumento na última década foi de impressionantes 4.400%. Em seu livro lançado em Agosto, “Irreversible Damage: The Transgender Craze Seducing Our Daughters”, a repórter do Wall Street Journal, Abigail Shrier, investiga porquê. Ainda não o li, com estas quarentenas impostas tenho livros que demoram mais de dois meses a chegar, o que antes era questão de uma semana. De qualquer maneira estes já são os dados que deviam alarmar qualquer alma, como a cartilha da ONU, braço político da Nova Ordem Mundial, para retirar soberania aos povos e transferir para as elites não eleitas, está a destruir de forma irreversível as crianças de hoje e as próximas gerações. A ideologia do género é uma ferramenta de poder, tirânica, a pior de todas.
O aborto é a maior causa de morte do planeta, todos os que nos apresentaram outrora estas “evoluções” como muito humanistas, fazem a devida censura na consequente depressão pós-aborto, nos riscos que o aborto comporta, nos interesses financeiros por detrás que têm comprado políticos que são recompensados com reformas na ONU, nas histórias dos que não abortando estão felizes por não o terem feito, e claro, não lhe pesa uma grama por terem assassinado milhões de seres humanos, que não estão mais aqui para se lamentar. Esta gente diz-se muito científica, no entanto, o aborto contradiz todos os manuais e de embriologia, há um ser humano, apenas precisa de protecção uterina e que lhe respeitem os direitos humanos.
Quem nos promoveu estas pautas? Não são os mesmos que nos têm proposto: o covid como uma pandemia, a revolução sexual como uma evolução, o antisemitismo, a ideologia do género como avanço nos direitos, o apartheid e ao mesmo tempo o comunismo do terrorista Mandela que resultou num apartheid ao contrário que assassina brancos e lhes retira a propriedade, apenas por serem brancos, ou toda revolução comunista em África como uma libertação das garras do colonialismo e do capitalismo opressor, ou o informe “Kissinger”, ou dos mesmos que deram um prémio nobel ao Obama da paz, pasme-se, ao Mandela que foi toda a vida classificado como terrorista, treinado pelo KGB, que metia dentro de pneus a arder, os que se atravessavam na revolução comunista, apresentando ao mundo estas personagens como grandes salvadores do comunismo a cair de podre e de popularidade. Os mesmos que nos têm propostos o Grande-Reset, O Novo Normal, o Aquecimento Global e a nova profeta, a Greta, uma menina que é usada e abusada pela elite global para implantar os seus projectos de eugenia e poder totalitário.
Não é e admirar que sejam as mesmas pessoas, as mesmas ideias, os arquitectos são na sua maioria mações panteístas, uma seita que se encontra em contradição permanente, inimigos do ser humano e até dos próprios animais, a eugenia é o objectivo perseguido, o panteísmo é o marketing. O gnosticismo, dispensa Deus da equação, com um ódio visceral ao Cristianismo, a salvação é obtida através de um Grande Arquitecto do Universo, o portador da luz, do suposto conhecimento salvítico, o “deus” ciência, eutanásia e o aborto são relativizados e até necessários para “salvar o planeta”. Os rituais são reveladores, contra Deus, um recambolesco argumento que protege os graus mais altos (Albert Pike) e sustenta assim mais abaixo o mistério, um marketing perfeito para manter rebanho útil e ganhar tentáculos. Já conseguiram em 300 anos colonizar quase todos os organismos de opressão que eles próprios fundaram. Todos partilham a solução de redução da população em níveis realmente assustadores, a eugenia é um dos troncos da árvore que implementam com financiamento em várias frentes, nomeadamente ONGs,daí que apareceu a nova profissão “activista”. As mesmas pessoas que o promovem de forma discreta, são os donos das farmacêuticas, das clínicas de aborto, das patentes de um novo antibiótico que é necessário e específico para aplicar escamas de peixe num excerto para “troca de sexo”, mutilação, de modo a não causar choque repulsivo, uma mutilação que custa 500 000 dólares promovida através da ferramenta de poder — Ideologia do género. A Engenharia Social produzida no Instituto Tavistock, nas fundações dos socialistas fabianos, pelas mesmas famílias de sempre, Rotschild/Rockefeller/Ford/Bill Gates/Soros/Warren Buffet, entre outros da grande mídia, agora com os gigantes do Big Tech a aportar com quantidades maciças de dinheiro assim como o braço armado da censura, ou com a lavagem cerebral em massa, que resulta por exemplo em que pessoas normais pensem que Biden é o presidente eleito nos estados unidos, ou que um embrião não é um ser humano desde a concepção, ou que o transhumanismo proposto no falso Capitalismo 4.0 não vá a ter repercussões tremendamente nefastas e irreversíveis para a saúde do indivíduo.
Em julho, o Barclays informou a Mike Davidson, fundador da Core Issues Trust, que o banco encerraria suas contas em Setembro, devido às suas práticas terapêuticas.
A Core Issues Trust oferece suporte para indivíduos com atracção indesejada pelo mesmo sexo “que procuram voluntariamente abandonar comportamentos e sentimentos homossexuais”.
Também chamada de “terapia reparadora”, essa terapia foi amplamente condenada por muitas “organizações psiquiátricas” que sucumbiram ao politicamente correcto e à tirania, pois há muitos médicos em off a afirmar que se consegue tratar a homossexualidade, quando o médico dinamarquês Peter C. Gøtzsche faz a denuncia com propriedade dos medicamentos para tratamento de doenças psíquicas, a ineficácia em mais de 90% deles e as mortes que causam, os crimes da indústria farmacêutica são assuntos tabu. No entanto, o actual primeiro-ministro Boris Johnson, conservador apenas de nome, prometeu eventualmente banir a Core Issues Trust no Reino Unido, se Mike Davidson fosse fundador da Pfizer, o Barclays também se atreveria a fechar a conta? Será que o pseudo-conservador Boris Johnson atrevia-se a tentar banir a Pfizer do Reino Unido? Quando a Pfizer não cumpre com a transparência dos passos para aprovação dos medicamentos, ou falsifica testes e métodos, e o historial é gigante neste campo, os decisores políticos pretendem aplicar vacinas compulsórias ao mesmo tempo que isentam de responsabilidades as farmacêuticas por futuras contra-indicações. Bem vindos ao Admirável Mundo Novo. James Poulos chama-lhe Pink Police State. Uma distopia que parece passar despercebida segundo alguns professores universitários, raros são os alunos que ao apresentar o livro de Aldous Huxley a reconhecem.
Vamos chamá-la de Laura. Em Setembro, Laura estava no centro da cidade de Leeds fazendo compras, quando seu cartão foi recusado. Ela não tinha a conta no vermelho. Mas essas coisas acontecem, correu para o próximo caixa de levantamento. Mas o cartão dela também não funcionou. Ela tentou outro. Com o mesmo resultado. Laura abriu o aplicativo do banco em seu telefone. Dizia apenas ‘erro’, depois fechava automaticamente. Ela finalmente abandonou suas compras e foi para a filial mais próxima do Santander. Lá, o bancário parecia tão perplexo quanto ela. Após cerca de uma hora de espera, Laura foi chamada ao escritório do gerente.
“Vou ler uma declaração para você”, disse o gerente. “Mas não vou ser capaz de responder a nenhuma de suas perguntas depois disso.”
Ele leu em voz alta:
“Nós bloqueamos sua conta bancária. Não podemos fornecer mais informações. Poderemos entrar em contacto no futuro com mais informações. Mas não sabemos quando será. ”
Ela poderia ter seu dinheiro? Não. Mas como ela deveria voltar para casa? Afinal, ela morava a 13 quilómetros de Leeds. Aparentemente, este não era o “negócio” do banco. Frequentemente, Laura telefonava para o atendimento ao cliente do Santander. Eles responderam: não estavam interessados ​​na reclamação dela e não iriam levar isso adiante. Enquanto isso, sua renda de casa, pedidos permanentes e débitos directos se acumulavam, as multas e penalidades atrasadas cresciam em torno deles, enquanto a vida mergulhava no caos.
Quase um mês depois, ela recebeu uma carta de Santander:
De acordo com os termos e condições … podemos retirar facilidades bancárias a qualquer momento e, de acordo com a política da empresa, não fornecemos mais detalhes.
A conta foi encerrada. Sem ironia aparente, o dinheiro devolvido em cheque.
Laura podia ser qualquer um de nós. Mas ela também é Laura Towler, uma das fundadoras da Alternativa Patriótica. Towler é branca e faz campanha contra a migração em massa e, ocasionalmente, faz publicações para seus seguidores do Telegram. Parece que Towler foi expulso de Santander por causa de suas opiniões. Mas de acordo com as condições do banco, isso não ficou claro.
Por uma estranha coincidência, no mesmo mês, a mesma coisa aconteceu com Mark Collett, seu co-fundador da Patriotic Alternative. Só que Collett não faz transações bancárias com o Santander — ele é com o HSBC. De alguma forma, a mesma coisa também aconteceu, em diferentes países, com os principais jovens brancos da Europa: Brittany Pettibone e Martin Sellner.
A coincidência é abundante no mundo moderno. No ano passado, do outro lado do Atlântico, várias figuras conservadoras quando acordaram já não tinham conta no JP Morgan. Eles eram o presidente dos Proud Boys Enrique Tarrio, ex-funcionário do InfoWars Joe Biggs, Laura Loomer associada ao Projeto Veritas e Martina Markota, uma artista de performance coadjuvante de Trump.
Ainda não percebeu caro leitor o que lhe estou a apresentar? Isto é o sistema de crédito social da China. Tudo o que estamos a viver é o grande sonho comunista.
A China tem já 200 milhões de câmaras de reconhecimento facial, tudo integrado, o povo é controlado como se fosse um robô, há relatos de pessoas a reclamar que na vez da sua foto tem um número, “eu não sou um número eu sou uma pessoa”e não é um número qualquer para o identificar, é a pontuação social.
Mas por que essas pontuações importam? Com base na leitura de documentos do governo chinês, as consequências de uma pontuação ruim:
“… Pessoas com classificações baixas terão velocidades de internet mais lentas; acesso restrito a restaurantes, discotecas ou campos de golfe; e a retirada do direito de viajar livremente ao exterior com, cito, “controle restritivo sobre o consumo em áreas de férias ou negócios de viagens”. As pontuações influenciarão os pedidos de aluguer de uma pessoa, sua capacidade de obter seguro ou empréstimo e até benefícios de previdência social. Cidadãos com baixa pontuação não serão contratados por determinados empregadores e serão proibidos de obter alguns empregos … ”
Um relatório recente de Peter Dockrill no ScienceAlert explica a natureza abrangente do sistema:
“Para actos pessoais e sociais positivos — como pagar contas em dia, fazer caridade e separar adequadamente o lixo, os cidadãos aumentam sua pontuação, o que lhes dá acesso a vantagens, como melhores facilidades de crédito, transporte público mais barato e até tempos de espera mais curtos para os serviços hospitalares.
O World Economic Forum é apenas mais um organismo vassalo dos tecnocratas e do partido comunista chinês. Este é o “Grande-Reset” e todo o aparato de quarentenas que não existe na china, pois lá já está implantado, não é necessários vírus ou cataclismos climáticos convenientes.
Há dias Ricardo Arroja um elemento da Iniciativa Liberal, doutorado, todos na IL são doutorados e muito eruditos, só não conseguem ou não sabem explicar o que deviam, R. Arroja fez um artigo superficial, causa indigestão tanta inocência, o tema era o dinheiro digital, acontece que dinheiro digital já temos, o Bitcoin, e o consenso não é obtido por monopólio de políticos e tecnocratas não eleitos, sendo o projecto de dinheiro digital dos donos do mundo em conluio com o partido comunista em acabar com o dinheiro físico tem outros fins mais escabrosos. R. Arroja não teve coragem de denunciar que o fim desta intenção é principalmente implantar o sistema de controlo social já a funcionar na china, os mesmos que fazem aí umas declarações anti-trump, indignados com a “iliberdade”.
Já percebeu porque a conferência de imprensa mais importante dos últimos 50 anos, dos advogados de Trump, no dia 19/11/2020, não deu manchetes em nenhum jornal, não foi apresentada em directos com a importância devida devida, goste-se ou não de Trump?
Todo este artigo serve como alerta, pois até aqueles que se apelidam de liberais, por ignorância ou por interesses pessoais, escondem a verdade, os inimigos do povo não são só aqueles que estão instalar o totalitarismo, são também aqueles que vivem das mentiras. O grande anti-comunista dissidente Aleksandr Solzhenitsyn acreditava que o problema da modernidade era espiritual e não político. Ele afirmava que os fundamentos do totalitarismo era a mentira(censura), avisava para “não vivam da mentira”, por isso mesmo que a Igreja católica tem dogmas. Aleksandr Solzhenitsyn também denunciava que um dos problemas do homem é que tinha abandonado Deus.
O autor do Arquipélago Gulag deixou um alerta:
Há sempre uma fé nesta falácia: “”não seria o mesmo aqui, aqui tais pensamentos são impossíveis.” Infelizmente, todo o mal do século XX é possível em qualquer lugar da terra.
Alguma Bibliografia:
“All we need is the right major crisis and the nations will accept a New World Order.” David Rockefeller
“This pandemic represents a rare but narrow window of opportunity to reflect, reimagine, and reset our world.” Klaus Schwab (WEF)
“The New World Order cannot happen without U.S. participation, as we are the single most significant component. Yes, there will be a New World Order, and it will force the United States to change its perception.” — Henry Kissinger
https://fb.watch/1VtslDv7sr/
https://www.instagram.com/tv/CH3A-9oFVRp/?igshid=18tecehhlfpk0&fbclid=IwAR2RxzsvcJaUzIQ-S6LabIWkVMn12E4eOZpWZIB2oGJY_cE_SUjfJ7exH7o
https://www.youtube.com/watch?v=pF_kXE-HXSQ&feature=youtu.be&fbclid=IwAR3r0Sw3fNiyrAayyT7bY3doroVfh4ryLKNYD_sUT0Hzk8t3gx4lcLuskKc
https://www.youtube.com/watch?v=GeykREAlYSg&feature=youtu.be
https://www.youtube.com/watch?v=-eEYlbGlSOM&feature=emb_title
Mark J. Perry, “The environmental costs of renewable energy are staggering,” fee.org, September 15, 2019
Philip Rossetti, “What it costs to go 100 Percent renewable,” americanforum.org, January 25, 2019
“Germany’s renewable energy program, Energiewende, is a big expensive failure,” energyskeptic.com, July 20, 2019
Paul Driessen, “How exactly do they plan to replace fossil fuels?”, wattsupwiththat.com, March 16, 2020
Tom Finnerty, “The false promise of affordable green energy,” principia-scientific.com, November 14, 2020
Frederic Simon, “Eleven million jobs at risk from EU green deal, trade unions warn,” euractiv.com, March 9, 2020
Hayden Ludwig, “The green road to serfdom,” capitalresearch.org, December 24, 2019
Jack Crowe, “AOC’s chief of staff admits the green new deal is not about climate change,” nationalreview.com, July 12, 2019
https://orwell1984366490226.wordpress.com/2020/10/05/top-lawyer-dr-reiner-fuellmich-those-responsible-for-the-corona-fraud-scandal-must-be-criminally-prosecuted-for-crimes-against-humanity/
https://www.pop.org/
https://climatism.blog/2018/12/19/draconian-un-climate-agenda-exposed-global-warming-fears-are-a-tool-for-political-and-economic-change-it-has-nothing-to-do-with-the-actual-climate/
0 notes
fnazareth · 4 years
Link
A história omitida, por Mario Vargas Llosa, depois de uma conversa com Svetlana Aleksievitch em Taormina.
0 notes
recortesdejornal21 · 4 years
Link
0 notes
double-croche1 · 5 years
Photo
Tumblr media
[INTERVIEW CINÉ #10] KANTEMIR BALAGOV
A peine un an et demi après son premier coup d’éclat ‘Tesnota - Une vie à l’étroit’ [notre chronique par ici], le jeune réalisateur russe Kantemir Balagov (28 ans) a dévoilé au Festival de Cannes son superbe deuxième long-métrage ‘Une grande fille’. Le film a notamment remporté le Prix de la mise en scène de la sélection Un Certain Regard et le Prix FIPRESCI de la critique internationale. A l’occasion de la sortie en salles françaises du film aujourd’hui, on a rencontré Kantemir Balagov à Paris pour percer les mystères de son nouveau projet. Quand est-ce que vous avez commencé à penser à ce que sera le film ‘Une grande fille’ ? Kantemir : En 2015. Pas ce film particulièrement mais c’est en 2015 que m’est venue l’idée de tourner un film sur une histoire de femmes à la guerre ou juste après la guerre. Un des points de départ a été le livre ‘La guerre n’a pas un visage de femme’ de Svetlana Aleksievitch [paru en 1985, ce livre est composé à partir d'histoires enregistrées sur magnétophone de femmes soviétiques qui ont participé à la Seconde Guerre mondiale, plus d’informations par ici]. A quel point ce livre peut se retrouver dans le film ? Kantemir : Le film n’est pas une adaptation du livre. En revanche, on s’en est beaucoup inspiré, notamment pour arriver justement à représenter des destins de femmes, des caractères, des personnages, des sujets qu’on retrouve dans certaines scènes. Mais il n’y a pas que ce livre qui nous a inspirés. On a aussi beaucoup lu de journaux intimes qui ont été écrits pendant la Seconde Guerre Mondiale ou juste après, ainsi que des correspondances sur cette époque et ça a donné l’histoire qu’on a écrite. Vous avez travaillé sur le scénario à quatre mains avec Alexander Terekhov. Comment avez-vous fonctionné en duo pour arriver à la version finale ? Kantemir : Jusqu’à ce qu’on se rencontre, je n’avais pas écrit de scénario mais j’avais déjà quelques idées. L’héroïne était censée habiter dans un petit village pas très loin de Leningrad et elle décidait de déménager en ville. Il lui arrivait un certain nombre d’évènements à son arrivée en ville. Quand on s’est rencontré avec mon co-scénariste, il m’a dit que ce que j’avais écrit sur les changements d’espace n’avait aucun intérêt et que tout cela était artificiel. J’ai compris à ce moment-là qu’il avait tout à fait raison. C’était juste pour changer d’espace que j’avais décidé de faire déménager le personnage à Leningrad mais je n’avais pas d’autre motivation que celle-ci. On a donc tout renouvelé à partir de la base. Il y a évidemment des scènes qui ont été ajoutées au fur et à mesure et d’autres qui ont changé et qui ont été réécrites plusieurs fois. Par exemple, la scène où le patient demande au docteur de l’euthanasier a été réécrite de nombreuses fois. Globalement, la manière qu’on avait de travailler était de se voir, d’étudier ce qui avait été écrit et ensuite de repartir chacun de son côté. On se voyait souvent. C’est la première fois que nous avons travaillé ensemble sur un projet.
Tumblr media
Est-ce que les traumatismes du personnage d’Iya viennent directement du livre de Svetlana Aleksievitch ou d’une autre inspiration ? Et quelles étaient les motivations de ce choix ? Kantemir : Dans mon souvenir, ce n’était pas dans le livre. Ce qu’on recherchait, bien que la guerre soit finie, c’était qu’il y ait un écho de cette guerre qui dure jusqu’à aujourd’hui, ou en tout cas jusqu’au moment de l’action du film. On voulait que ce soit à la fois un écho physique et un écho qu’on puisse entendre. Le son était pour nous très important. J’avais envie qu’elle puisse quitter l’espace physique dans lequel elle était pour partir dans un autre espace et qu’on puisse le ressentir également de manière auditive. La guerre est terminée. Pourtant elle n’est pas terminée en Iya parce qu’elle en ressent encore l’écho et, à cause de cette guerre, elle va aussi faire mourir l’enfant. D’ailleurs, comment a été faite la musique au moment de ces crises ? On entend une sorte de note de violon tenue. Kantemir : Au début, on s’était dit qu’on mettrait sans doute une musique particulière pour souligner son traumatisme et on a finalement surtout opté pour ses gémissements. On a mis tout de même un bruit légèrement strident. Quand on a montré les rushs au tout début, certaines personnes ne comprenaient pas que durant sa crise, elle sortait de son espace et elle pénétrait dans un espace intérieur. On s’est dit qu’en mettant justement cette espèce de son permanent, cela permettait de comprendre à quel point elle sortait de son espace physique. En tout cas, c’est ce qu’on avait espéré et on a essayé de faire cela pour que le spectateur ait lui aussi l’impression d’avoir comme un son dans l’oreille. A quel point vous êtes-vous renseigné sur ce genre de traumatismes qui sons assimilables à de la catatonie [plus d’informations par ici] ? Est-ce que c’était plutôt un sentiment que vous vouliez faire passer sans que ce soit scientifiquement réaliste ? Kantemir : Je ne sais pas quoi vous dire parce que j’ai peur de vous mentir. Je me rappelle d’une histoire que j’avais cru lire dans le livre de Svetlana Aleksievitch : une fille qui travaillait dans la Défense contre avions (DCA) et qui n’avait pas pu avoir d’enfant parce que, quand elle tirait contre les avions, le recul de la mitrailleuse lui avait progressivement cassé le bassin et cela l’empêchait d’être enceinte. J’étais sûr de l’avoir lu et j’ai relu le livre trois fois, mais je n’ai jamais retrouvé ce passage ! Là, j’ai un peu le même sentiment, je suis sûr de l’avoir trouvé quelque part mais je ne pourrais plus vous dire où. En fin de compte, je n’ai peut-être pas trouvé ce traumatisme, c’est peut-être quelque chose que j’ai aussi inventé à partir d’inspirations que j’aurais lues ailleurs.
Tumblr media
Pour la musique, on a retrouvé sur internet trois morceaux qui sont une sorte de jazz ou de valse soviétique des années 40 [notamment ces morceaux de Max Kuyss à écouter par ici et de E. Rosenfeld et G. Namlegin à écouter par là]. Quelle part de musique originale a été créée pour le film ? Et dans les musiques pré-existantes, comment ont-elles été choisies ? Kantemir : La musique a été faite par Evgueni Galperine [compositeur franco-russe ayant notamment travaillé sur le film ‘Faute d’amour’ d’Andrey Zvyagintsev, notre chronique par ici], on l’entend peu dans le film. C’est surtout lors des crises d’Iya, parce que c’est lui qui a trouvé le moyen de montrer le plus explicitement ces crises, et puis sur le générique de fin. Je trouve que la composition qu’il a écrite pour le générique de fin est très importante, y compris sur le sens même du film. Simplement, il m’a dit : “De toute façon, c’est dans le générique de fin et personne ne reste jusqu’au bout du générique de fin, ça ne sert à rien.” Je pense que ça sert à quelque chose, même s’il a raison, il n’y a pas grand monde qui reste. Ensuite, en ce qui concerne les morceaux musicaux qui existaient précédemment, on avait un consultant qui nous a fait choisir un certain nombre de morceaux. Il y en a deux particulièrement qui m’ont intéressé, on appelait cela des “radios spectacles”. Je les ai mis dans deux scènes précises du film : la première fois quand le docteur couche avec Iya et qu’ils sont tous les trois dans le lit, et la deuxième au moment où elle retourne voir le docteur. Ces musiques viennent pour moi en dissonance par rapport à la scène. Les radios spectacles existaient à l’époque et étaient un moyen pour les gens qui vivaient dans des conditions difficiles de sortir de leur quotidien et de se remonter le moral en écoutant la radio comme cela. Mettre ces radios spectacles sur ces deux scènes qui sont extrêmement pénibles pour les héros était aussi un moyen pour moi de les distancier de cela. Si on passe au tournage, on a lu qu’au départ le film devait être fait en noir et blanc. D’où est venue votre envie de repasser à la couleur ? Kantemir : Cela m’est venu en fait en lisant les journaux intimes. Au début, je comptais effectivement tourner en noir et blanc et puis en lisant les journaux intimes, je me suis aperçu que la couleur était importante pour les gens de l’époque. C’était cela qui les mettait en valeur, un peu comme les radios spectacles qui essayaient de leur remonter le moral. Ensuite à Saint-Petersbourg, je suis allé voir le musée de l’époque où il y avait des tramways, des trains et des bus et j’ai vu les couleurs presque criardes. Je me suis alors dit que la couleur devait avoir son importance. Et puis il y a une autre chose, je ne voulais pas en noir et blanc montrer une espèce de faiblesse des personnages. Je voulais justement que la couleur leur donne quelque chose de plus positif, de supplémentaire. Le noir et blanc allait les tirer vers le bas et moi j’avais plutôt envie de les tirer vers le haut, ce que fait la couleur. Il y a aussi que très souvent, on a une représentation stéréotypée de cette époque-là, soit monochrome, soit en noir et blanc. Certains spectateurs m’ont dit qu’il y a beaucoup trop de couleurs par rapport à ce que c’était à l’époque. Je ne pense pas que ce soit le cas, d’autant plus que ma chef opératrice m’a confirmé que cela correspondait à la réalité de l’époque. Et puis, encore une fois, le fait de mettre de la couleur permettait de tirer les héros vers le haut, c’est une interprétation aussi que j’assume totalement. Je ne voulais pas que le gris classiquement collé à cette période vienne prendre le pas sur la couleur, je voulais que mes héros soient bigarrés.
Tumblr media
Dans ces couleurs vives, il y a le rouge et le vert qui reviennent souvent : quand Iya étouffe le garçon, elle est habillé en vert et lui est habillé en rouge, Masha saigne du nez à plusieurs reprises en rouge, il y a l’histoire de la peinture verte sur le mur ou encore celle de la robe verte que Masha essaie. Y-a-t-il une symbolique sur d’autres couleurs dans le film, peut-être moins visible au premier abord ? Kantemir : Non, je ne pense pas, je serais incapable de vous citer une autre couleur qui puisse jouer véritablement un rôle ou qui puisse avoir une symbolique à l’intérieur du film. Et peut-être d’ailleurs que c’est une carence pour le film que de m’être arrêté à ces deux couleurs-là : le rouge et le vert. Malheureusement, je n’ai pas encore suffisamment de distance temporelle avec mon propre film pour savoir si j’aurais pu faire autrement et s’il y avait des choses à corriger là-dessus. Il me faut plus de temps pour savoir si c’était une erreur ou pas. Aussi bien au niveau de la musique que de la couleur et des actions des personnages, on a l’impression que les sentiments ne sont jamais neutres. On perçoit des sentiments forts tels que l’euphorie lorsque Masha met la robe verte ou la colère qu’éprouve Iya contre Aleksandr. A l’inverse, les personnages semblent se contenir et s’enfermer sur eux-mêmes. Etait-ce intentionnel de montrer ces deux extrêmes ? Kantemir : Je ne suis pas totalement d’accord. Je pense que la manière que j’ai eue d’écrire notamment le personnage de Masha rappelle exactement comment se comportaient les gens quand ils revenaient de la guerre. Il y avait effectivement des moments de très grande euphorie et des moments où la guerre les rattrapait. Il y a aussi autre chose : on regarde ces personnages avec notre œil d’aujourd’hui. Quand Masha vient d’apprendre que son fils est mort et dit : “Allons danser.”, je sais que cela choque pas mal de monde mais pour l’avoir lu, je peux dire que c’était comme cela. Ces gens étaient habitués à la mort, à la guerre, et Masha n’avait pas eu le temps de s’habituer à son bébé. Il avait trois ans mais elle ne l’avait quasiment pas vu. Ce n’est pas de l’arrogance de notre part de regarder cela aujourd’hui, mais en tout cas notre regard d’aujourd’hui vient sans doute contrecarrer le regard que ces gens avaient sur ce qu’ils avaient vécu.
Tumblr media
Un point qui est lié à cela est que le film est à la fois très rude et très doux. Est-ce que cette douceur a été voulue dès le début du processus ? Kantemir : Oui effectivement, pour moi la tendresse et l’aspect tactile, même dans les moments les plus critiques, étaient absolument nécessaires. Comment s’est déroulé le tournage du film ? Kantemir : Il n’y a pas eu de difficulté particulière sur le tournage. Après, c’étaient des choses liées au facteur humain, certaines choses qui ne se sont pas passées comme j’aurais voulu mais rien de particulier qui diffère d’un autre tournage. Est-ce que l’équipe technique a été la même que pour votre premier film ‘Tesnota - Une vie à l’étroit’ ? Kantemir : C'était une équipe tout nouvelle. Il n’y avait que mon directeur de casting qui était le même. Au niveau des décors, aussi bien les hôpitaux que les appartements communautaires, d’où venaient-ils ? Cela a-t-il été difficile de les retranscrire à la mode de l’époque ? Kantemir : On a tourné dans des vrais lieux en fait. Ce ne sont pas des décors en studio. L’appartement communautaire est un vrai appartement communautaire. Bien évidemment, on a tout changé : le papier peint dans la pièce, on a ajouté des dessins sur les murs qui sont des dessins de l’époque, mais l’aménagement et la manière dont les pièces sont agencées était d’origine. Les grandes portes et les cheminées viennent du vrai lieu par exemple. Pour l’hôpital, c’était un institut pour cadets à l’époque de la guerre. On a pris un étage entier qu’on a transformé en hôpital, notamment la salle de spectacle. On pourrait penser que c’est justement cela qui nous différencie de la réalité. Or, à la fin de la guerre, il y avait tellement de bâtiments qui avaient été détruits que les gens prenaient aussi les bâtiments qui étaient toujours en état pour en faire des hôpitaux quand on en avait besoin. Le nouveau film ‘Une grande fille’ de Kantemir Balagov est sorti en salles aujourd’hui et est hautement recommandé ! Notre chronique de ‘Une grande fille’ est à retrouver par ici : https://bit.ly/2MNY4ec Notre chronique de ‘Tesnota - Une vie à l’étroit’, le premier film de Kantemir Balagov, est à lire par là : https://bit.ly/2Kg0np5 A&B
0 notes
umapartedemim-bsr · 5 years
Photo
Tumblr media
#Quote "O homem pensa muito sobre a melhor maneira de matar o seu semelhante" - Vozes de Tchernóbil Olá pessoal, passando pra avisar que tem post novo no blog! E é sobre um livro arrebatador que fala a respeito das consequências da explosão do reator de Chernobyl. Com certeza um choque de realidade e um aprendizado pra vida! Dá um pulinho por lá! Link do blog na bios e do post aqui >> https://ratinhadabiblioteca.home.blog/2019/07/29/titulo-vozes-de-tchernobil-svetlana-aleksievitch/ https://www.instagram.com/p/B0hVMNxpt_e/?igshid=1mhw924tfli3p
0 notes
suspirocotidiano · 11 months
Text
Os homens nos olhavam com admiração: ‘Nem lavadeiras, nem telefonistas, são francoatiradoras. É a primeira vez que vemos moças assim. Que garotas!’. O subtenente escreveu versos em nossa homenagem. O sentido geral era que as meninas fossem comoventes como rosas de maio, que a guerra não mutilasse suas almas.
A Guerra não tem Rosto de Mulher - Svetlana Aleksievitch
1 note · View note
lesdeltasccdpp-blog · 6 years
Photo
Tumblr media
Affiche propagande «démocratie?», CCDPP, janvier de l an 3 ap. E.I.
«La démocratie! En Russie, c est mot qui fait rire. Vous connaissez l histoire drôle la plus courte qui soit : Poutine est un démocrate» Svetlana Aleksievitch
0 notes
journaljunkpage · 6 years
Text
ÉMOTION FACE CAMÉRA
Tumblr media
Henriette Peplez / Aire Libre - Loewen photographie 2017
EMMANUEL MEIRIEU 
Le metteur en scène adapte d’indispensables grands romans contemporains pour réaliser des spectacles essentiels qu’il confie à des acteurs d’exception.
Les Néo-Aquitains ont la chance, en ce mois de janvier, de pouvoir découvrir deux spectacles d’une intensité émotionnelle rare créés par Emmanuel Meirieu : Mon Traître à Poitiers et Des hommes en devenir à Libourne.
Adapté de deux récits du journaliste et écrivain français Sorj Chalandon, Mon Traître est l’histoire vraie d’une amitié que l’auteur noua avec l’un des leaders de la branche politique de l’IRA, Denis Donaldson. Pendant plus de vingt ans, les deux hommes partagent des valeurs, des idéaux, un engagement, une fraternité dans la lutte, jusqu’à ce que le combattant irlandais avoue être, depuis 25 ans, un informateur au service de l’armée britannique. L’assassinat, quelques mois après son aveu, de l’espion enlève toute possibilité d’explication. Trahison, amitié bafouée, deuil impossible : Sorj Chalandon écrit, pour comprendre, deux textes forts. Il relate dans Mon Traître la trahison qu’il a vécue et donne de façon imaginaire, dans Retour à Killybegs, la parole à son ami, à son traître.
Emmanuel Meirieu fait de ces deux récits une bouleversante tragédie : le traître et le trahi se succèdent au micro, seuls en scène, face aux spectateurs, pour dire la difficulté de vivre et celle de pardonner.
Un micro, un acteur seul en scène, les yeux dans ceux du public, un récit brûlant adapté d’un grand roman contemporain : c’est désormais la signature d’Emmanuel Meirieu, qui fait le choix de mettre en scène des êtres fragiles dans « une société qui abandonne ses plus faibles ».
Cinq hommes brisés habitent le spectacle Des hommes en devenir, adaptation de l’auteur texan Bruce Machart. Cinq récits d’hommes à l’asphyxie. Ils s’appellent Tom, Dean, Ray, Sean et Vincent. Tous ont éprouvé la perte, tous ressentent le manque, l’absence. Ils partagent la même douleur, hantés par un enfant, un ami, un amour, un parent, disparus. Inconsolables.
Emmanuel Meirieu dit espérer faire un théâtre qui console : « Il n’y a rien de plus beau pour moi que ça : consoler quelqu’un. Mes histoires peuvent vous paraître d’abord tristes, violentes parfois, parce que je suis obligé de vous parler de l’extrême fragilité des êtres vivants et de la brutalité du monde. Mais je veux que vous sortiez du théâtre consolés, réconfortés. »
En février, Emmanuel Meirieu présentera en Île-de-France sa dernière création : l’adaptation de La Fin de l’homme rouge de Svetlana Aleksievitch. Pourquoi ce texte sur la chute de l’utopie soviétique ? « J’aime les derniers de cordée et les chaînes de solidarité humaine. Aujourd’hui, il semble qu’il n’y a plus d’alternative au libéralisme. Pour ma part, je n’arrive pas à laisser les choses disparaître. C’est pour cela que je fais du théâtre. »
Essentiel, donc.
Mon Traître, adaptation et mise en scène d’Emmanuel Meirieu, mercredi 23 janvier, 19 h 30, centre d’animation de Beaulieu, Poitiers (86000). www.comedie-pc.fr
Des hommes en devenir, adaptation et mise en scène d’Emmanuel Meirieu, mardi 15 janvier, 20 h 30, Théâtre le Liburnia, Libourne (33500). www.theatreleliburnia.fr
0 notes
aciganacapitu-blog · 7 years
Text
A Guerra não tem Rosto de Mulher - Svetlana Aleksievitch
"Cada um grita sua verdade. O pesadelo das nuances. E é preciso ouvir tudo isso separadamente, dissolver-se em tudo isso e transformar-se em tudo isso. E, ao mesmo tempo, não perder a si mesmo."
0 notes
eladizdisse-blog · 6 years
Text
Uma outra voz em Chernobil
Uma outra voz em Chernobil
Tumblr media
O ENCONTRO COM AS VOZES Eu não tinha nascido na época em que o acidente na usina nuclear de Chernobil aconteceu. Quando a União Soviética se extinguiu, eu tinha 3 anos de idade. Apesar de ter estudado esses dois assuntos no colégio, só fui perceber que eu ignorava muitas coisas a respeito do tema quando estive na zona proibida em agosto de 2017. Desde que eu voltei da visita a Chernobil não paro…
View On WordPress
0 notes
suspirocotidiano · 1 year
Text
‘Quer que eu fique de joelhos?’ ‘Eu entendo… Mas ele já está morto…’ ‘Não tive filhos com ele. Nossa casa foi reduzida a cinzas. Até as fotografias foram perdidas. Não ficou nada. Se eu o levar para a nossa terra, restará ao menos o túmulo. E vou poder voltar para lá depois da guerra.’ Ele ficou calado. Andava pelo gabinete. Andava. ‘O senhor já amou alguma vez, camarada marechal? Eu não estou enterrando meu marido, estou enterrando meu amor.’ Silêncio. ‘Senão, também quero morrer aqui. Para que vou viver sem ele?’ Ele passou muito tempo calado. Depois, se aproximou e beijou minha mão. Deram-me um avião especial por uma noite. Entrei no avião… Abracei o caixão… E perdi a consciência…”
A Guerra não tem Rosto de Mulher - Svetlana Aleksievitch
0 notes