#Sociedad Búlgara
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deefeeme · 4 months ago
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9ª Edición del concurso "Los Sabores de Berisso": Una tradición que perdura
9ª Edición del concurso "Los Sabores de Berisso": Una tradición que perdura La 9ª edición del Concurso de Comidas Típicas "Los Sabores de Berisso" destaca por la preservación de tradiciones culinarias. (@saboresdeberisso)
La 9ª edición del Concurso de Comidas Típicas “Los Sabores de Berisso” destaca por la preservación de tradiciones culinarias. La 9ª edición del Concurso de Comidas Típicas “Los Sabores de Berisso” se ha consolidado como una celebración anual que no solo honra la riqueza cultural de la ciudad, sino que también destaca el poder de la tradición familiar en la preservación de recetas ancestrales.…
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elcorreografico · 2 years ago
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Convenio de Hermandad con la ciudad de Ruse, Bulgaria
#Berisso #Institucionales | #ConveniodeHermandad con la ciudad de #Ruse, #Bulgaria
El Intendente de Berisso, Fabián Cagliardi, firmó un convenio de Hermandad con la ciudad de Ruse, República de Bulgaria, el mismo tiene como finalidad de impulsar y dar crecimiento a los vínculos de amistad y de mutua cooperación.Del acto participó la secretaria de Gobierno, Aldana Iovanovich; el subsecretario de Relaciones con la Comunidad, Juan Pablo Holubyez; el alcalde de Ruse, Pencho Milkov;…
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armatofu · 1 year ago
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El ejército de ciegos: La conquista romano oriental de Bulgaria.
En 986, después de asegurar su propia posición en Bizancio, el emperador Basilio II reunió un poderoso ejército de 30 000 hombres, que marchó hacia la ciudad búlgara de Sofía y la sitió. Basilio comenzó a preocuparse por la lealtad vacilante de su nobleza y su ejército marchó de nuevo hacia la Tracia bizantina pero fue emboscado y derrotado en la Batalla de la Puerta de Trajano. Basilio aprendió de su error y su siguiente invasión de Bulgaria se llevará a cabo de una manera muy diferente.
En 1000, Basilio había combatido contra su propia nobleza y derrotó a la amenaza islámica del este, y así lideró otra invasión de Bulgaria. Esta vez en lugar de marchar hacia el centro del país, él lo anexo poco a poco. Finalmente, después de negar a Bulgaria cerca de un tercio de sus tierras, los búlgaros lo arriesgaron todo en una batalla en 1014.
En este año, los búlgaron en oposición, se encontraron con los romanos de oriente en la batalla de Kleidon, la cuál fue un desastre para el Imperio búlgaro.
El emperador Basilio II (padre del emperador Romano IV del que ya hablamos) venció al ejército búlgaro en la batalla de Kleidion e hizo 15.000 prisioneros. Pudo haberlos matado, pero tuvo una idea diferente. Quería debilitar a sus oponentes durante las décadas venideras. Ordenó de cada 100 prisioneros, 99 de ellos fuesen cegados, sacándoles los ojos. Y dejaba a al 100 tuerto para que los guiara en su retorno. Los búlgaros resistieron hasta 1018 cuando finalmente se rindieron ante Basilio II.
Una vez que cesó la oposición, Basilio II mostró una habilidad política considerable en sus tratos con los búlgaros. Aceptó sabiamente los impuestos búlgaros en especie en lugar de en monedas, ya que no se estableció una economía monetaria completa en Bulgaria. Muchos miembros de las élite búlgara se integraron en la sociedad bizantina, y se les asignaron puestos militares o civiles dentro del estado bizantino. Esta integración está ilustrada por el último zar búlgaro, Iván Vladislav, como antepasado del emperador bizantino Juan II Comneno.
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talkandchalkidiomas · 2 years ago
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Origens da língua turca
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Origens da língua turca O idioma oficial da República da Turquia é o Turco. O turco é uma língua aglutinante e forma, junto com as línguas da Mongólia, Manchúria, Tungusic, Coreia e Japão, a família da língua Altaica. Origens da língua turca Considerando que é o idioma utilizado por aproximadamente 220 milhões de pessoas em uma área de 12 milhões de km², a qual abrange desde o oeste do oceano Atlântico até o leste do oceano Pacífico, do norte do Mar Glaciado até o sul do Golfo Pérsico a língua turca é a quinta língua mais falada do mundo. Origens da língua turca As primeiras fontes escritas na língua turca são as inscrições “Orkhun” registradas nos séculos VII e VIII. O seu desenvolvimento na Anatólia começou no século XIII. A linguagem turca utilizada na Turquia, entre as variedades existentes, é a forma falada por mais de 75 milhões de pessoas ao redor do mundo e é também utilizada como idioma para comunicação, escrita, educação, ciência, cultura e arte. Ao longo da história foram usados os alfabetos Göktürk, Uygur e Árabe. Depois da proclamação da República da Turquia, em 1928 foi realizada uma reforma pelo grande líder Mustafa Kemal Atatürk, e assim, a partir daquele momento iniciou-se o uso do novo alfabeto preparado e adaptado à fonética turca.   Em 12 de julho de 1932, Mustafa Kemal Atatürk, com a finalidade de simplificar a língua turca, foi pioneiro em estabelecer uma “Associação de Estudos da Língua Turca”. A sociedade que posteriormente foi nomeada de “Associação Turca de Lingüística” conduziu trabalhos de desenvolvimento, enriquecimento e purificação da língua turca. A Associação Turca de Lingüística continua, ainda hoje, ativa na formação do turco na era da ciência, através da publicação de dicionários de terminologia em cada campo científico e transferindo fontes de referências básicas para a internet. Rastreando as Origens da Língua Turca. Origens da língua turca A história da língua turca é longa e complexa, mas os estudiosos acreditam que o idioma pode ser rastreado desde o início do século X. O primeiro registro conhecido de palavras turcas é encontrado em obras do imperador bizantino Basileia II, no fim do século X. Esta língua era na verdade a precursora da atual língua turca moderna. Acredita-se que a língua turca tenha sido fortemente influenciada por diversos grupos étnicos e linguísticos. Estas incluem os búlgaros, godos, persas e árabes. A língua também possui um número considerável de palavras por meio das quais pode ser rastreado o seu caminho através dos dialetos da família Altaicas durante os séculos XI e XII. As principais características deste idioma são sua alta flexibilidade na estrutura morfológica da frase e seu alto nível de simplicidade na pronunciação. Com isso, tornou-se fácil para muitos falantes aprenderem a língua turca rapidamente e sem esforço. Influências na Explosão de Navios das Línguas da Anatólia. Origens da língua turca O idioma turco moderno é fortemente influenciado por outras línguas da região da Anatólia, como é aceito pelos estudiosos de línguas. Estes incluem as línguas búlgara, latina, grega, armênia e tártara. Por exemplo, muitos dos termos técnicos usados pelos navegadores turcos são baseados na língua latina. Além disso, o turco moderno contém muitas palavras iranianas e árabes que foram emprestadas durante os anos do Império Otomano. Os primeiros registros escritos do idioma turco moderno datam de cerca de 1300 dC. Estes registros da língua passaram por um processo chamado "Explosão Naval", no qual seus dialectos desenvolveram gradualmente a partir das raízes lingüísticas da Anatólia. Durante este tempo, a expansão dos navegadores turcos contribuiu para os termos técnicos e outras influências presentes na língua. Com esta combinação única de expertise navio e influências lingüísticas, o idioma turco moderno é amplamente reconhecido como uma língua distinta em comparação com suas contrapartes regionais. O entrelaçamento do turco com as tradições trácias e muçulmanas. O turco teve origem junto às tribos trácias, que eram predominantemente nômades e povoadas na antiguidade fria. A meia do primeiro milênio da era Comum é marcada pela influência da cultura islâmica e as suas tradições tornaram-se integradas ao idioma turco moderno. Alguns dos termos mais comuns usados nas conversações e formulismos mais complicados em turco têm sua raiz vinda diretamente dessa promoção islâmica. Mas, para além disso, o idioma ainda reteve algumas características e palavras pronunciadas das línguas nativas trácias que precederam a adoção deste novo modo de expressão change over time. Embora existe uma forte prenância da cultura islâmica sobre a língua turca, também existem influências significativas do idioma e dos costumes persas, árabes e búlgaros. Como tal, o turco moderno é uma mistura maravilhosa de debuxos trácios antigos divergindo para um novo paradigma de formado pela assimilação desses dialetos mais extensos. Há características únicas da língua turca que as diferenciam das outras linguagens neighbouring. Por exemplo, Usa-se artigos definidos com estruturas concebidas por nomes própria, enquanto termos Linguisticamente raramente encontradme nos outros idiomas também fazem parte da gama ampla desta língua multicultural notável. Como a fonologia e a gramática turca se desenvolveram? O idioma turco desenvolveu-se a partir de um processo de sincretismo entre palavras das línguas trácias, árias e islâmicas e vem sendo influenciado pelos crescentes contatos dessa língua com outras culturas. A fonologia turca foi forçada a formar nova regra durante o período posterior à promoção Islâmica, e sua exposição serviu para facilitar o estabelecimento de várias regras gramaticais. Agora, temos uma variedade enorme de termos formados pela interação destes grupos étnicos antigos e sua herança lingüística se reflete na maneira como falamos hoje em dia. Fonte: brasilturquiaFrance - USA - Brasil - Viagem Read the full article
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carnalesferales · 4 years ago
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DAVOS Y EL FAMOSO RESETEO, O EL ACABOSE QUE YA ESTA AQUÍ
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Davos y el famoso reinicio
Como es sabido, este mes de febrero, se reunió el famoso cónclave de los representantes de las elites, que manejan los hilos de nuestras actuales sociedades; El cónclave de DAVOS. En el orden del día, que se sepa, el futuro económico y politico que ellos proponen y que ya están imponiendo. Le han llamado el gran RESETEO. 
Ya sabéis, apagarlo todo, y después de un periodo de oscuridad,volver a encender aquello que ellos quieran. El apagado, y su periodo de oscuridad, será bajo un régimen médico-tecno-autoritario, un régimen comunista, o sea nada nuevo bajo el sol. Supongo que no hace falta que diga, enumere o demuestre, esa realidad que se está dando a nivel global.V ed, quienes gobiernan en los países que más rápidamente se están apagando. En su mayoría, los socialistas, y comunistas de diferentes pelajes. En la república de EEUU, los pérfidos demócratas, una suerte de socialistas, y el izquierdismo comunistoide. Pero sabían que este apagón, con lo que representará, en coste de vidas humanas, no iba a ser consentido sin resistencia. Para ello idearon lo del bicho, pobre bicho, el que no es más que un reservorio de vida. Con la connivencia de los medios de comunicación, han sabido crear una situación de pánico como nunca antes. Lo han pisoteado todo, con el único afán de tenernos en shock. También los llamados sanitarios, se han lucido, colaboradores necesarios del genocidio que ya ha empezado. No excluiré de este ránking, de colaboradores necesarios, a los llamados enseñantes, que torturan y enferman a nuestros hijos, purria de gente. Ya se que no son todos, pero inacción, y el llamado espíritu de cuerpo, ha podrido todo el árbol. Fijaos que ya no existe la Seguridad Social, para aquello que no sea bicho. Infartos, tumores, diabetes, etc, etc, no son atendidos, como mucho por teléfono. ¿Por qué lo consienten los médicos, los enseñantes, los periodistas? Si ya se, que hay otros actores, policías, militares, jueces… pero esto no habría sido tan fácil y rápido por la fuerza. Ha hecho falta el terror psicológico, la demencia colectiva, el aniquilamiento social, para que la primera fase del apagón se consumara. Pero el terror, lejos de desaparecer, aumentará cuando las vacunas hagan su efecto de forma masiva (aunque hoy ya se conocen infinidad de casos) entonces será el clímax del terror, y se desatará la caza. Primero, los disidentes, los que llaman conspiranoicos, después el gran público, y finalmente, los que habéis sido colaboradores necesarios, aquí no se salva ni dios, que decía el poeta. Porque, amigos, el gran reseteo no cuenta con nosotros, los humanos.
Porque este sistema, que inventaron los egipcios, como nos explica L. Mumford, y que el llamó la mega-máquina, ha tocado a su fin. Esa mega-máquina estaba compuesta por la máquina militar, la burocrática y la del trabajo. En ese orden social los humanos, hemos sido piezas de repuesto, de esa mega-máquina. El qué serás cuándo seas mayor, que se preguntaba a los niños, se ha acabado. La Inteligencia Artificial nos ha comido el terreno y, en consecuencia, nos sustituye. Ya no nos necesitan y las máquinas, todo el mundo lo sabe, son muchísimo más rentables y eficientes que los humanos, por eso son máquinas. Así que, para las elites, que quieren monopolizar el disfrute de la vida, en el nuevo paradigma que se prefigura el común de los mortales sobra. Es el nuevo tecno-feudalismo. No es ninguna metáfora, es una constatación, por todo el mundo lo estais viendo. Hemos llegado al momento crucial: o eres borrego y te dejas sacrificar, o eres León y vendes cara la piel, esa en mi opinión, es la encrucijada. Aquí ya no hay derechas, ni izquierdas, blancos ni negros, amarillos o rojos, hombres y mujeres, niños, ancianos, solo víctimas. Lo que pretenden es un genocidio. Ante todo esto, solo se me ocurre una cosa, cómo sobrevivir. Se que solo es difícil, así que pienso en unirme a todo aquel que pretenda dar la batalla por la vida, esa es mi única bandera. Que cada cual tenga la suya. Aunque los globalistas estén implementando sus planes, eso no quiere decir que lo tengan todo hecho, hay también muchas otras voluntades que se oponen al genocidio. Y nosotros también podemos poner nuestro granito de arena, a fin de cuentas nos va en ello la vida. Yo no voy ha decir qué es lo que hay que hacer, y cómo hacerlo. Si diré que la nivelación puede ser uno de los caminos. Los colaboradores necesarios deberían probar su propia medicina. A ver si se curan de tanta maldad, con la nueva vacuna descubierta para los cómplices. Piénsalo un momento, vence tus prejuicios, todo lo aprendido. La cosa es ir preparándote para el sacrificio o unirte a todo aquel que se oponga al globalismo asesino de las elites.
Por la vida.
Este manifiesto, encontrado en el blog de Criminal y Egoísta define expresamente una inequívoca postura contra el gran reinicio, algo de lo que ya hemos hablado de sobras en este blog. Se han publicado y analizado las proclamas y deseos, los libros incluso de sus impulsores, pero este reinicio ya ha sido acordado en el Foro Económico Mundial, o Foro de Davos. En él han hablado líderes mundiales y grandes financieros, refiriéndose a este reinicio como a la próxima revolución.
El Gran Reinicio: la próxima revolución.
La próxima revolución ha comenzado ya. Se llama “Gran reinicio” (great reset). Por definirlo en dos palabras, y según han declarado públicamente sus promotores, el gran reinicio consiste en reordenar el mundo según los criterios sentados por la elite financiera global, es decir, el Fondo Monetario Internacional, el Foro Económico Mundial y otras instituciones transnacionales. Reiniciar el orden del mundo como quien reinicia o resetea un ordenador. Es un proceso que lleva tiempo en marcha, pero la pandemia de la Covid-19 ha acelerado, casualmente, los acontecimientos.
Ningún secreto
Importante precisión: no se trata sólo de un reajuste económico. El objetivo declarado del Gran Reinicio es dibujar un modelo de sociedad nuevo sobre conceptos como la extinción paulatina de la propiedad, la desaparición de las fronteras nacionales, la circulación global de la mano de obra, la disolución de las identidades culturales y un nuevo modelo productivo basado esencialmente en la digitalización y las energías renovables. ¿Y si los gobiernos nacionales no quieren? Pues entonces tendrán que plegarse. Por eso es una revolución. Y es de una trascendencia innegable.
Primero, veamos la documentación: la primera que ha expresado abiertamente tanto el concepto de Gran Reinicio como su contenido es la actual directora general del Fondo Monetario Internacional, la búlgara Kristalina Georgieva, durante un discurso pronunciado en el marco de un acto organizado por el Foro Económico Mundial el 3 de junio de 2020. Toda la prensa internacional informó de ello, de manera que aquí no hay secreto alguno. Muy poco después se publicaba el armazón teórico del asunto: el libro Covid-19: el Gran Reinicio,escrito por el fundador y presidente del Foro Económico Mundial, Klaus Schwab, y el economista Thierry Malleret, un habitual de los foros globalistas. Tampoco aquí hay secreto porque el libro en cuestión se ha publicitado en todas partes. Cabe añadir, además, que el mundo de la gran finanza trasnacional saludó el acontecimiento con las mayores alharacas. Por poner un solo ejemplo de andar por casa, la buena nueva y su evangelio laico fueron inmediatamente promocionados en la web del Banco de Santander, y ahí sigue.
Predicciones que son prescripciones
¿Qué propone exactamente el programa del Gran Reinicio? La versión más divulgativa es un célebre vídeo del Foro Económico Mundial (quizá más conocido como Foro de Davos, por la ciudad suiza donde organiza sus grandes reuniones anuales), titulado “Ocho predicciones para el mundo en 2030”, en el que nos enumeran sus objetivos:
– Uno, no tendrás propiedades y serás feliz: alquilarás lo que quieras y será entregado por un dron.
– Dos, Estados Unidos no será la superpotencia líder en el mundo; mandarán un puñado de países (no nos dicen cuáles ni cómo).
– Tres, no morirás esperando a un donante de órganos, porque ya no trasplantaremos órganos, sino que imprimiremos órganos nuevos en su lugar (con impresoras 3D).
– Cuatro, comerás mucha menos carne por el bien del medio ambiente y de nuestra salud.
– Cinco, mil millones de personas se desplazarán por efecto del cambio climático, habrá que trabajar mejor para acoger e integrar a los refugiados.
– Seis, los contaminadores tendrán que pagar por emitir dióxido de carbono, habrá un precio global para el carbono y esto hará que los combustibles fósiles pasen a la historia.
– Siete, hay que prepararse para ir a Marte, los científicos encontrarán la manera de habitar en el espacio. Es el inicio de un viaje para encontrar vida extraterrestre.
– Ocho, los valores occidentales han alcanzado su punto de ruptura, y no hay que olvidar los controles y equilibrios que sostienen nuestras democracias (no termina de verse cómo encajan ambas afirmaciones, pero esto es lo que textualmente nos dice el vídeo del FEM).
Este es el texto literal del gran programa. En general, es la misma mezcla de utopismo progresista, futurismo tecnológico y globalismo político que viene alimentando las proclamas de las instituciones transnacionales desde hace no menos de cuarenta años. Luego, por supuesto, está lo que no se dice, lo que hay que buscar en la letra pequeña (pero no tanto como para que no se vea) de los propósitos del FMI y del programa de Schwab y Malleret, y que es lo siguiente: la condición implícita para que este mundo nuevo funcione es que las grandes decisiones pasen al ámbito de instancias transnacionales, globales, capaces de gestionar fenómenos que exceden las capacidades de la soberanía nacional de un estado clásico.
Es verdad que esto ya venía siendo una realidad de hecho. Todas las políticas “globales” recientes deben su impulso fundamental a las instancias económicas transnacionales. La gran novedad es que estas instancias, además de las funciones de naturaleza económica que hasta hoy desempeñaban, ahora desean además asumir formalmente funciones de carácter político y hasta moral. De ahí que se nos hable de reorganizar el orden mundial, decretar la aniquilación de facto de las fronteras nacionales, “desoccidentalizar” los valores políticos dominantes (lo cual, dicho sea de paso, no deja de ser una perspectiva muy occidental) y decretar la extinción de la propiedad como valor antropológico.
El dinero toma el mando
¿En nombre de qué nos quieren imponer semejantes cosas? En nombre de la superioridad de la técnica y la ciencia, con la legitimidad del discurso del progreso, con el derecho de quien invoca una sabiduría técnica y neutra, supuestamente ajena al juego político, sólo interesada en el bienestar de la humanidad. Por expresarlo de un modo gráfico, es como si el Mercado quisiera ocupar hoy – de hecho ya lo hace desde hace mucho tiempo – el lugar que ocupaba la Iglesia en los siglos medievales: suprema instancia arbitral con potestad para dar y quitar legitimidades en nombre de un fin superior. Pero apresurémonos a precisar que eso que se llama “Mercado” no es solo el conjunto de los agentes en el circuito económico, sino muy concretamente los agentes tanto públicos como privados que gobiernan las políticas monetarias, es decir, los grandes bancos centrales, las instituciones financieras supranacionales y la banca mundial de inversión. Son los amos de la circulación de moneda los que marcan el paso. ¿Por qué? Porque son los únicos que están en condiciones de pagar la fiesta.
¿Cifras? En 2019 la deuda mundial –deuda global de todos los sectores- era de 255 billones de dólares, es decir, el 322% del PIB mundial. Y aún no había empezado la pandemia de la Covid-19. Para junio de 2020, según cifras del Fondo Monetario Internacional, la deuda pública mundial ya superaba el 100% de PIB mundial, con especial incidencia en las naciones desarrolladas (media del 132%, frente al 105% de 2019). El déficit mundial, que en 2019 estaba en el 3,9%, en junio de 2020 se multiplicaba hasta el 13,9% según datos del Fondo Monetario Internacional.  A partir de junio, con las políticas de gasto inherentes a la gestión de la pandemia, todas esas cifras se dispararon aún más. Es decir que todo el mundo debe dinero, mucho dinero, y necesita aún más dinero. No hay producción material que respalde semejante exigencia de numerario. La única opción es producir más dinero y endeudarse aún más. Como es literalmente imposible devolver toda esa deuda, el sistema entero queda en manos del acreedor. Un acreedor que no va a exigir que se le reembolse el dinero (no lo necesita, pues él es quien lo fabrica y lo hace circular), sino tan sólo un mínimo interés que mantenga en funcionamiento la máquina.
Este es la gran receta mágica del nuevo capitalismo. Por eso el magnate George Soros proponía que el Banco Central Europeo prestara dinero a mansalva sin expectativa de retorno. Por eso el FMI y el BCE han abierto tan pródigamente la mano a la hora de financiar agujeros. Por eso el director del Foro Económico Mundial ve en la pandemia una oportunidad extraordinaria para reordenar todo el sistema financiero mundial. Sencillamente, hemos entrado en una era nueva: la deuda se convierte en un valor en sí misma y el dinero no necesita más respaldo que el propio dinero. Se acabó el viejo mundo gobernado por los execrables capitanes de la industria o de la banca comercial. Ha llegado la hora de los grandes financieros y de la banca de inversión.
Epifanía del orden global
En un primer vistazo, podría parecer que estamos ante la tópica pesadilla de la vieja izquierda: el gran capital dominando el mundo. Pero no, esto es sólo la parte económica del asunto. Porque, además, aquí hay una parte política, y esta es seguramente la más importante, la que más profundamente va a cambiarlo todo. Y es que este nuevo orden económico recupera buena parte de los tópicos ideológicos de la izquierda actual, la que nació de las cenizas del mundo soviético: traslación del sujeto político colectivo a las reivindicaciones individuales, renuncia a colectivizar los medios de producción, abolición de las fronteras nacionales, disolución de las identidades tradicionales, etc. Puede parecer contradictorio: ¿qué hace el gran capital pidiendo la abolición de la propiedad, como en el vídeo del Foro Económico Mundial? No lo es en absoluto. La trascendencia radical del fenómeno se entiende mejor si lo ponemos en el contexto de los grandes procesos históricos del mundo moderno, procesos que van mucho más allá del alcance de una generación, de una clase dirigente o de unos regímenes políticos.
Primer proceso: la emancipación total y definitiva de lo económico respecto de lo político, rasgo característico de la modernidad desde la época de las revoluciones burguesas. Segundo proceso: la construcción de un orden mundial por encima de las soberanías locales, un orden que arranca de los famosos puntos de Wilson tras la primera guerra mundial, que encontró una primera formulación en los acuerdos de Bretton Woods de 1944, que ha ido desplegándose de manera inapelable tras la caída del Muro de Berlín en 1989 y que ahora encuentra el camino casi expedito. Tercer proceso: la evolución de la economía capitalista hacia un orden basado cada vez más en el dinero y cada vez menos en la producción, cada vez más en la abstracción de la moneda y cada vez menos en el fruto concreto del trabajo, cada vez más en el ejercicio contable de la deuda y cada vez menos en la capacidad de venta del producto, en suma, cada vez más en los bancos y cada vez menos en la industria y en el trabajo.
Estos tres procesos son la auténtica médula de eso que antaño se llamó “estado mundial”, después “nuevo orden del mundo” y hoy “gobernanza global”. Mucha gente parece haber descubierto ahora el gran plan. Eso es, al menos, una buena noticia. El hecho es que el proyecto mundialista, la idea de poner todo el planeta bajo un solo orden –por supuesto, siempre en nombre de la paz y el progreso-, ha encontrado hoy su plena consumación. El Gran Reinicio quiere ser su epifanía.
Fuentes:
Criminal y egoísta
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burkesblood · 6 years ago
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BURKE’S FAMILY :  we are monsters
                          One look in our eyes and you're running cause                           We're coming gotta to eat you alive                           You'll be wishing you would listen when you meet your demise                           We're KINGS of the killing AND we're out for BLOOD
Caractacus (Co-fundador da Borgin e Burke’s)
Bilyana (Família Vulchanova - Ex-criadora de feitiços - Búlgara)
Zaphod (Comensal da Morte - Prisioneiro de Azkaban)
Gellert (Assassino e Contrabandista - Procurado pelo Ministério da Magia)
Noctus (Estudante de Hogwarts)
Burke é nome de uma família bruxa e puro-sangue, e membro d’As Sagradas Vinte e Oito. São os co-fundadores da loja de antiguidades localizado no 13B da Travessa do Tranco, nomeada Borgin & Burkes,  na qual é especializada em artefatos bruxos incomuns e antigos, e, sob os panos e longe dos olhos do ministério, também em Artefatos das Trevas. Entre suas próprias criações estão feitiços e poções, voltados para a Necromância e rituais de tributo, e também artefatos voltados para a magia negra, sendo os mais conhecidos: A Mão da Glória, Colar de Opalas e outros objetos envenenados, os Armários Sumidouros, e objetos com essência humana.
O atual chefe da família é Caractacus Burke, de idade desconhecida, que atualmente está no segundo casamento, sendo a sua atual esposa a búlgara Bilyana, da família Vulchanova. Ele tem três herdeiros homens, dos quais um é prisioneiro em Azkaban, outro é procurado pelo Ministério da Magia, e o mais novo cursa o sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Apesar da área com poucos concorrentes, os Burke não são uma família rica, pois gastam grande parte de suas posses e rendimentos em suas novas criações. Vivem em uma casa grande nos fundos da Borgin & Burkes, e raramente são vistos, exceto em festas da alta sociedade bruxa. 
Lema: We never shoot to stun. | Animal:  Acromântula
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estasencabina-blog · 6 years ago
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Los espacios de Radio 5
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Radio 5 es una radiofórmula informativa perteneciente a Radio Nacional de España de ámbito nacional. Se dedica a dar la actualidad informativa, su eslogan es “la fuerza del periodismo”. Entre su programación podemos encontrar pequeñas secciones en la que se habla de todo tipo de temas junto a expertos en cada materia.
Cómete el mundo:
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Esta sección es un programa semanal dirigido por Manuel Antolín, se emite los domingos a las 12:10, donde se habla sin tapujos sobre distintos trastornos alimenticios (anorexia, bulimia, etc). Se trata el afrontamiento de la enfermedad, el tratamiento y la prevención. Está dirigido por profesionales de salud mental, afectados, familiares… Se expresan con un lenguaje sencillo, con casos concretos e información actualizada sobre los distintos temas. El publico al que va dirigido el programa puede ser muy variado, desde jóvenes hasta personas adultas, ya que es un tema que puede afectarte e interesarte con cualquier edad.
El programa empieza con una sintonía, el presentador dice el nombre del programa y la música sube hasta que se acaba la cabecera. En los tres programas que he escuchado, se nota la misma mecánica, después de la sintonía nos dice el tema sobre el que se va a hablar en el programa. El presentador nos presenta a un colaborador con el cual se va a producir un debate sobre el tema dicho anteriormente. El programa se basa en una continua conversación entre el presentador y los colaboradores que se encuentran ese día. Cuando se termina la tertulia entra en juego de nuevo una sintonía, el presentador se despide, nos mencionan la emisora en la que nos encontramos y el nombre del presentador.
Cada día presentan un tema totalmente distinto y lo abordan de una forma que se le hace fácil la comprensión al oyente.
El primer programa que escucha fue de que la fuerza de voluntad no existe, en él se explicaba que para hacer algo no hace falta fuerza de voluntad, sino valentía, si no hacemos algo es porque a lo mejor no estamos preparados, no lo queremos tanto como pensamos o por nuestro estado emocional, pero no por la fuerza de voluntad, el ser humano es demasiado complejo como para deberse únicamente a la fuerza de la voluntad.
El segundo programa fue La brújula del norte de tu cuerpo: Habla de como cuando hay algo de tu cuerpo que no te gusta tendemos a centrarnos en esa cosa, incluso creando un filtro distorsionador que nos la exagera. Nos tenemos que centrar en las buenas cosas que tenemos y ponerlas por encima de las malas, si las cosas que no nos gustan se pueden cambiar, intenta cambiarlas, pero si no se puede hay que aceptarse y aprender a quererse.
El tercer programa fue La evolución de los maniquíes de ropa: mito o realidad: Charlan de como la moda y los medios de comunicación distorsionan la realidad y crean un modelo de belleza único. Ponen el ejemplo de unos maniquíes pertenecientes a una de las marcas de Inditex. Destacados por su extrema delgadez y que han despertado muchas criticas por como esto puede afectar a muchas personas.
En mi opinión esta muy bien que haya pequeños espacios que hablen de temas como estos con tanta claridad, fácil compresión y sencillez. Estos temas normalmente son temas “tabú” para los medios de comunicación pero que sin embargo afectan a mucha población, que una emisora reserve parte de su tiempo de emisión para tratarlos me alegra, especialmente por cómo se trata cada contenido. 
Cinco continentes:
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Es un programa diario presentado por Sandra Urdín, donde se repasa la actualidad mundial de la semana con entrevistas y reportajes. En esta sección informan de los temas más relevantes del panorama internacional. Es un programa donde se tratan temas de gran actualidad, se habla con lenguaje sencillo y de fácil entendimiento, su fin es informar al oyente.
El programa siempre tiene el mismo mecanismo, empieza con una canción al principio, pero no es la misma canción entre un programa y otro, lo que tienen en común todas es que son únicamente instrumentales. Después se dice el tema sobre el que se va a hablar y la presentadora explica un poco la noticia, se conecta con algún corresponsal que nos informa sobre la última hora de la noticia y hay una entrevista al reportero que conoce todos los datos. Cuando la entrevista se da por finalizada, tanto presentadora como corresponsal se despiden y se acaba el programa, sin ninguna sintonía o despedida al oyente.
Este programa se debe a la actualidad, por eso te informan de las noticias más importantes del momento, normalmente no se repiten los temas, pero si hay una noticia muy importante se hablaran varios días de esta contando la última hora.
En el primer programa se destaca la dimisión de la embajadora de EEUU en la ONU, de como Trump ha declarado que en un futuro cercano tendrán un nuevo embajador y que la dimisión no ha sido por una pelea con el presidente. A la vez se habla de la nueva elección del presidente del tribunal supremo en EEUU y de su juramento de que se va a mantener al margen de la política y que va a ser un órgano independiente.
En el segundo programa informan de las mujeres asesinadas en Irak por salirse del canon establecido, trata sobre el ultimo asesinato de una joven muy conocida en Irán, ya es la 4ª mujer que tiene una vida pública a la que se le mata por destacar en la sociedad, esto ha provocado movilización en redes entre las mujeres mostrando su miedo ante la situación.
En el tercer programa se habla de la conmoción por el asesinato de una periodista búlgara, esta periodista se dedicaba a investigar para la Unión Europea a ciertas empresas por posibles casos de corrupción y fraudes, la última vez que se la vio fue en una entrevista después se encontró su cadáver con marcas de violencia y violación.
En mi opinión este programa hace función de comunicador de ultima hora fuera de España, no interactúa con el público, únicamente se limita a comunicar. Es objetivo ya que no impone ningún tipo de ideología en sus noticias y su lenguaje es claro, con frases simples. Es fácil de oír dado que no es todo el rato una persona hablando, sino que también intervienen corresponsales y ponen algunos discursos. Me parece un programa mucho más cerrado en cuanto a público, este hecho sobre todo para público adulto.
Adicciones:
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Es un programa semanal, donde se ofrece información sobre todas las adicciones que hay, tanto químicas como comportamentales. Se dedica tiempo a la prevención, al conocimiento de cada una de las adicciones y el comportamiento de cada de una de ellas, también se explica el tratamiento con cada una. Se expresan con lenguaje de fácil comprensión, cada día nos habla de una o de algún tema de actualidad relacionado con ella, se charla de todo tipo de adicciones desde las más conocidas a las menos conocidas. Este programa puede interesar a cualquier público.
El programa empieza siempre con una sintonía, todos los programas tienen la misma música relajada, se introduce el nombre de la sección y se presenta el tema del que se va a hablar. En este caso hay dos locutores, cada uno van dando datos de la adicción que se trate alternadamente, durante toda la narración por lo bajo se sigue oyendo música en un segundo plano, cuando se ha acabado el programa suben la sintonía del principio del programa y acaba.
Cada día se habla de un tema distinto, normalmente hablando de adicciones como tales, la evolución de estas o alguna noticia de actualidad relacionada.
En el primer programa se mencionan los engaños sobre la cerveza, aquí se dice que hay muchas leyendas falsas las que tiene la cerveza. La cerveza que ya ha superado al vino tinto en su consumo en España tiene multitud de teorías falsas como que tiene un poder hidratante, como que no engorda, etc. Las empresas se encargan de que estos mitos sigan en pie para que así haya un mayor consumo de esta.
En el segundo programa se charla sobre Escocía y el precio del alcohol, el país ha subido el precio mínimo para las bebidas alcohólica, antes se vendían por un precio menor al precio coste, las empresas de alcohol han protestado, pero no ha prosperado su denuncia. De esta forma disminuirán las muertes, los accidentes y el numero de ingresados. En España los precios del alcohol son muy bajos, se barajan nuevos impuestos para desincentivar el consumo de esta droga sobre todo en adolescentes.
En el tercer programa se habla del riesgo de las drogas legales, estas drogas al estar permitidas como el alcohol o el tabaco provocan una menor sensación de riesgo, la prensa y la publicidad acompañan a este pensamiento con sus campañas. El juego en España es mu permisivo y tiene demasiadas facilidades sobretodo online donde los jóvenes se aprovechan que no hay controles y corren el riesgo de sufrir una ludopatía. Los hipnosedantes son más comunes en mujeres y adolescentes que se tratan sin ningún tipo de control.
En mi opinión es un programa que ayuda a instruirnos e informarnos de temas que tenemos un poco a un lado en la sociedad, como el hecho de que la mayoría de los jóvenes toman alcohol y fuman sin ningún tipo de control y no la información necesaria para hacerlo de una manera concienciada. Este programa es sencillo, te hablan claro y con unas ideas fijas, te dan información objetiva, aunque los presentadores a veces interactúan con los oyentes para recalcar algunos datos, exponiendo lo que ellos piensan. El hecho de que a veces interactúe con el público hace que sea ameno y esta dedicado para una gran franja de edad.
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jgmail · 4 years ago
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Irlanda del Norte: orígenes del conflicto.
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Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
100 años después del inicio del levantamiento de Pascua, el conflicto continúa en Irlanda. Thierry Mudry nos explicó las causas de la continuidad de este conflicto en una entrevista publicada en Rébellion 40 (enero/febrero de 2010).
 Autor de un libro sobre la historia de Bosnia y Herzegovina (Ellipses, 1999) y otro sobre el polvorín de los Balcanes (War of religions in the Balkans, Ellipses, 2005), Thierry Mudry enseña geopolítica de los conflictos religiosos en el Instituto de Estudios Políticos de Aix-en-Provence. Está terminando un libro sobre L’Amérique éclatée. Protestantisme et séparatismes aux Etats-Unis (que será publicado por Editions Ellipses en 2010) y también ha comenzado a escribir una Géopolitique du protestantisme irlandais: De la conquête de l’Irlande à la conquête de l’Amérique.
 Rébellion: Sr. Mudry, hasta ahora ha publicado trabajos dedicados a conflictos religiosos y problemas de identidad en el área de los Balcanes, ¿cómo explica su interés en las Islas Británicas y América del Norte?
 Thierry Mudry: Es importante poder hacer comparaciones. Quería saber si la interpretación que había hecho de la identidad con respecto a los Balcanes, que constituyen el Lejano Oriente del mundo europeo, podría aplicarse al Lejano Oeste de este mundo, a saber, las Islas Británicas y los Estados Unidos. Dos detalles que quiero añadir. Para mí, contrariamente a una opinión comúnmente expresada aquí y allá, Estados Unidos no nació y no se formó rompiendo con Europa: es solo una proyección geopolítica e ideológica de ésta, en especial de Inglaterra, de Escocia e Irlanda. En cuanto a la interpretación del hecho de la identidad balcánica que mencioné anteriormente, podría resumirla de la siguiente manera: en los Balcanes, a partir del siglo XIX, la afiliación nacional se fusionó con la afiliación confesional, incluso eclesial. Los ortodoxos de habla serbocroata, o más claramente, los fieles de la Iglesia Ortodoxa Serbia, han reivindicado una identidad nacional serbia, los católicos de habla serbocroata una identidad nacional croata, los musulmanes del mismo idioma han optado por llamarse "musulmanes". En el sentido nacional del término significa ser bosnio, los fieles de la Iglesia Ortodoxa Búlgara se han declarado de nacionalidad búlgara, los de la Iglesia Ortodoxa Griega y los ortodoxos de todas las etnias directamente adscritos al Patriarcado de Constantinopla, por su parte, afirman ser griegos. Al final, solo los albaneses han escapado hasta ahora de esta lógica confesionalista.
Rébellion: Su nuevo campo de estudio ahora abarca Irlanda. ¿Cuáles crees que son las causas de su división? ¿Es esta división la manifestación de una oposición religiosa, cultural, económica o política?
 Thierry Mudry: Existe una doble división en Irlanda. La primera división es política y se da entre la república, que aglutina a 26 de los 32 condados de la isla, y el norte, parte integra del Reino Unido, que goza de un estatuto de autonomía desde los acuerdos del Viernes Santo de Abril de 1998. La segunda división se da debido a la identidad de los católicos de Irlanda del Norte, que son una minoría en esa provincia, frente a sus conciudadanos protestantes que aún representan la mayoría a un nivel local. La mayoría de los católicos se ven a sí mismos como irlandeses y los protestantes como británicos o ulsterianos. Se puede decir que aquí el proceso de confesionalización de las identidades nacionales o, si se prefiere, de la nacionalización de las identidades confesionales, ha funcionado de la misma forma que ha sucedido en las sociedades balcánicas.
 Las causas inmediatas de la división política de la isla se encuentran en la Guerra anglo-irlandesa de 1919-1921 y en el Tratado de Westminster que le puso fin. Fue este tratado el que creó dos entidades políticas diferentes en Irlanda. Tal división cumplió y aún cumple con las demandas de los protestantes del Norte de la isla que se negaron a estar bajo un Estado (una Irlanda independiente, incluso autónoma) cuya población habría sido predominantemente católica. Por tanto, consiguieron que los condados en los que vivían se separaran del Estado Libre Irlandés que surgió de las negociaciones entre los insurgentes irlandeses y el gobierno británico.
 Pero, en ese momento, los protestantes todavía se consideraban como irlandeses y unionistas. Su identidad ha experimentado una evolución a lo largo de los siglos que se puede rastrear fácilmente.
 En los siglos XVI y XVII, estos colonos recién instalados en Irlanda fueron denominados "nuevos ingleses" o "nuevos escoceses", para distinguirlos de los "viejos ingleses" y "viejos escoceses", que se establecieron hace mucho tiempo en este país, y luego permanecieron fieles a la religión católica y fueron asimilados a los "papistas irlandeses". Los recién llegados luego reclamaron claramente su afiliación original y los privilegios asociados a su condición de conquistadores.
                                                          Estaban lejos de formar ellos mismos una comunidad homogénea. La Iglesia de Irlanda (anglicana) fue la única Iglesia reconocida; todos los irlandeses, independientemente de su fe, le debían el diezmo. Además, los anglicanos eran los únicos que podían disponer y heredar la tierra. También fueron durante mucho tiempo los únicos que pudieron acceder a la educación universitaria, ejercer una profesión liberal, ocupar un empleo público o un cargo electivo. Los católicos fueron privados de estos derechos. Pero también lo eran los anglicanos pobres, así como los presbiterianos escoceses que constituían menos de la mitad de la población protestante de Irlanda.
 Esta actitud cambio durante el siglo XVIII, los protestantes se identificaban cada vez más claramente como irlandeses. Incluso se consideraban los únicos irlandeses en la medida en que los católicos, privados de todos los derechos políticos y de una parte sustancial de sus derechos civiles, estaban totalmente marginados y estaban completamente ausentes de la escena pública. Varios factores contribuyeron a este importante cambio de mentalidad y a esta identificación de los descendientes de los colonos ingleses y escoceses con la nación irlandesa. Primero citaré la desaparición de la amenaza católica. La principal preocupación de los protestantes irlandeses ya no era protegerse de un posible levantamiento de los "papistas", que habían sido domesticados y que además parecía poco probable. Ahora ellos debían imponerse en contra de la vieja metrópoli.
 Debemos subrayar el desprecio mostrado hacia los protestantes irlandeses por los ingleses de Inglaterra, tanto hacia su población como también hacia sus líderes. Este desprecio marcó a Charles Stewart Parnell, quien se convirtió en el líder del partido parlamentario irlandés promoviendo la idea de la autonomía, y también a William Butler Yeats, el futuro premio Nobel de literatura, que se comprometió durante un tiempo con la Hermandad Republicana Irlandesa durante el tiempo en que hizo sus estudios en Inglaterra.
 El gobierno inglés negó a sus antiguos colonos el derecho de aprobar sus propias leyes y comerciar como quisieran. Irlanda era, sin embargo, un reino (desde que Enrique VIII había sido coronado rey por el Parlamento de Dublín en 1541) pero los protestantes irlandeses descubrieron que este reino del que eran dueños no tenía nada de soberanía: el sentimiento anti-inglés surgió en los últimos años del siglo XVII al interior de sus filas y se fortaleció a lo largo del siglo XVIII. En unas pocas generaciones, los protestantes se habían arraigado en Irlanda, debido a la mayor facilidad que tenían para encontrar mujeres y que los llevaron a hacer toda clase de alianzas matrimoniales con las familias gaélicas e inglesas antiguas y perseveraron en esta dirección, al punto que se puede considerar que las líneas de las guarderías protestantes irlandesas eran y son en su mayoría de extracción puramente local. Finalmente, la conversión al protestantismo de parte de los estratos populares en el norte de la isla y de una fracción no insignificante de la élite indígena de todas partes reforzó el número de protestantes irlandeses y ayudó mucho a los "irlandeses". Estas conversiones afectaron a la aristocracia de la tierra, pero también a los sacerdotes católicos y a los estudiantes de las escuelas Bardic. En su trabajo sobre "Hidden Ireland" dedicado a la supervivencia de la cultura gaélica en el Munster del siglo XVIII, Daniel Corkery cita a varios poetas de habla irlandesa que se convirtieron al protestantismo: Denis MacNamara, Andrew MacGrath, Pierce Fitzgerald y Michael Comyn ...
Añado que las uniones con mujeres nativas y las conversiones de nativos al protestantismo, llevaron a la identificación con la nación irlandesa que se vio favorecida en el norte por el hecho de que muchos colonos escoceses presbiterianos y anglicanos eran ellos mismos de habla gaélica y que en todo momento han existido intercambios de poblaciones entre el Ulster y el oeste de Escocia (recordemos que el Reino de Escocia fue creado en la Edad Media por iniciativa de los irlandeses que desembarcaban del Ulster...). Investigaciones históricas recientes han contradicho la tesis sostenida en círculos lealistas y unionistas de que los colonos escoceses procedían principalmente de las tierras bajas de habla inglesa de Escocia. J. Michael Hill demostró que estos colonos eran esencialmente montañeses que pudieron encajar sin dificultad en la estructura social y económica preexistente del Ulster gaélico. El trabajo del historiador presbiteriano Roger Blaney estableció además que hasta el siglo XVIII al menos la mitad de los correligionarios de Irlanda del Norte eran gaélicos.
 Los protestantes sufrieron así a su vez, aunque parcialmente, este proceso de "degeneración" que afecta irremediablemente, según los ingleses de Inglaterra, a las sucesivas oleadas de colonos implantados en Irlanda y que abandonaron su identidad original para adoptar la lengua, las costumbres y los " afectos” (es decir, el sentimiento anti-inglés) de los nativos, convirtiéndose, como dice el refrán, “en más irlandeses que los mismos irlandeses”.
 Habiéndose convertido en irlandeses, los protestantes se adhirieron naturalmente a la causa nacional. Cabe señalar esto: ellos fueron los fundadores del nacionalismo y el republicanismo irlandés, y durante más de un siglo asumieron la dirección de los movimientos que lo reivindicaban. El historiador nacionalista irlandés George Boyce tiene razón al escribir que la ideología del levantamiento de Pascua de 1916 fue en gran parte "una creación anglo-irlandesa", una creación de los protestantes irlandeses.
 Los voluntarios irlandeses fueron la primera expresión del nacionalismo local. Una milicia que nació de los protestantes durante la Guerra de Independencia de Estados Unidos para defender el país de posibles ataques franceses o españoles, los Voluntarios denunciaron muy rápidamente el estado de dependencia en el que el gobierno inglés tenía el Reino de Irlanda. Bajo el liderazgo del abogado Henry Grattan y el Partido Patriota, los Voluntarios le arrebataron a Londres en 1782 el derecho de que el parlamento de Dublín pudiera legislar sobre los asuntos de Irlanda y el derecho de los comerciantes irlandeses a comerciar libremente. La United Irish Society, formada en 1791 y como resultado de la creciente radicalización de una fracción de los voluntarios irlandeses, abogó por la emancipación total de los católicos, todavía sujetos a las leyes penales, la unión de anglicanos, presbiterianos y católicos "bajo el nombre común de irlandés” y el establecimiento de una república totalmente separada de Gran Bretaña. El movimiento fue prohibido por las autoridades y pasó a la clandestinidad, con lo que termino por reclutar a decenas de miles de miembros en toda Irlanda (hasta 300.000 según la historiadora Nancy Curtin) y de alguna manera organizó el levantamiento de 1798 que fue reprimido con la mayor ferocidad.
 La opinión protestante se inclinó hacia el sindicalismo durante el siglo XIX.
 La derrota de la insurrección de 1798 margina totalmente las corrientes de la Iglesia Presbiteriana que la habían creado y participado en el Ulster: la corriente liberal de los no suscriptores, y especialmente la corriente milenarista de los pactantes, acabó por implantarse con fuerza entre el campesinado. La corriente liberal había sido favorable a la emancipación de los católicos y la corriente milenaria a una revolución que, al derrocar al Estado y a la Iglesia anglicana establecida, habría establecido el reinado de Cristo en la tierra.
La corriente evangélica que se les oponía se impuso en el protestantismo irlandés, y, a principios del siglo XIX, las sociedades bíblicas adscritas a la Iglesia anglicana, la Iglesia presbiteriana u otras denominaciones adoptaron un proselitismo muy agresivo (desarrollaron en particular una acción misionera en idioma gaélico). Hasta entonces, las iglesias protestantes habían hecho pocos intentos por convertir en masa a los católicos. Su proselitismo obviamente provocó reacciones muy hostiles ante la reorganización de la Iglesia de Roma, lo cual fomentó el sectarismo en ambos lados y unió mucho más a las iglesias protestantes. Al mismo tiempo, la movilización de las masas católicas bajo el liderazgo de Daniel O'Connell, además de la emancipación total de los fieles de la Iglesia de Roma arrancada del gobierno británico en 1829, hizo que los protestantes temieran caer bajo el dominio de los católicos irlandeses y especialmente bajo el de sus sacerdotes y el Papa. Mantener la unión con Gran Bretaña parecía a los protestantes la única forma de evitar tal eventualidad.
 Ahora que estaban comprometidos con el sindicalismo, siguieron siendo considerándose a sí mismo, durante mucho tiempo, como irlandeses. Pero los nacionalistas católicos, desde O'Connell hasta David Patrick Moran, estaban decididos a negarles esta cualidad. Tal terquedad, combinada con la partición de 1921, ayudó a cambiar por completo la percepción que los protestantes del norte tenían de sí mismos: ahora separados del resto de Irlanda por una frontera política, ya no se consideran irlandeses sino británicos. Según una encuesta de 1994, el 82% de los protestantes en Irlanda del Norte se identificaron como británicos y del Ulster (frente al 10% de los católicos) y el 3% como irlandeses (frente al 62% de los católicos). Podemos ver de todos modos que la conciencia de pertenencia al Ulster convive, más o menos bien, con su orientación británica, y hay algo en esta conciencia del Ulster que podría acercarlos a los católicos de Irlanda del Norte, incluso a Irlanda en general. Quizás se vuelva a esas ideas.
 Me pareció necesario evocar con cierta extensión la identidad errante de los protestantes irlandeses. ¿Se reduce la cuestión nacional irlandesa a "la cuestión protestante" y podría resolverse con la desaparición o marginación de la minoría protestante, como sugieren o esperan algunos en el campo nacionalista? Esta desaparición o marginación, es cierto, pondría fin a la doble división de Irlanda. Sin embargo, sería un error olvidar que la identidad errante de los protestantes de Irlanda responde a la de los católicos de la isla que, para muchos, se sienten más británicos occidentales (West Britons) que realmente irlandeses. Finalmente, ¿es Irlanda nada más que una nación católica de habla inglesa sin otra peculiaridad dentro del mundo anglosajón que su denominación? La existencia de una diáspora irlandesa con varias decenas de millones de representantes (casi 40 millones en los Estados Unidos), constituida en su mayor parte por protestantes (51% contra 39% de católicos en los Estados Unidos si uno cree el censo de 1990), nos lleva a dudar de esta realidad.
 Rébellion: ¿En qué situación se encuentra Irlanda del Norte cuarenta años después del inicio del conflicto? ¿Qué ha pasado con el proceso de paz?
 Thierry Mudry: Algunas cifras nos permiten realizar una evaluación inicial del conflicto norirlandés. La guerra de liberación nacional entre el I.R.A., el ejército británico y la guerra civil entre este y los grupos paramilitares lealistas resultó en la muerte de 3.600 personas. 47.500 personas más resultaron heridas. Estas cifras se refieren a la población de Irlanda del Norte de 1,5 millones. Multiplícalos por 40 y tendrás una idea de lo que podrían representar para nosotros si Francia hubiera sufrido pérdidas equivalentes (¡es decir 144.000 muertos y 1.900.000 heridos!). Pero el costo humano del conflicto no se trata solo de muertes y lesiones físicas. El British Journal of Psychiatry, en una edición de 2007, informó los resultados de una encuesta que encontró que el 12% de los adultos en Irlanda del Norte tenían síntomas de estrés postraumático atribuibles al conflicto. Este porcentaje parece ser significativamente mayor entre las clases trabajadoras de la población, entre todas las comunidades religiosas, tanto las más frágiles como las que estuvieron más expuestas a la violencia que ejercieron los grupos paramilitares de ambos lados, la policía y el ejército. Además, la clase trabajadora sufrió considerablemente por la recesión económica que afectó a Irlanda del Norte como también a las otras regiones industriales del Reino Unido desde la década de 1980. Por supuesto, esta recesión no está ligada al conflicto, pero sí acentuó sus efectos. Fue la clase trabajadora protestante la que finalmente sufrió más. Perdió lo que era su único privilegio: el acceso al empleo. Esta población fue estigmatizada durante todo el conflicto y calificada de malvada tanto por los medios de comunicación como por el Sinn Fein y los protestantes “liberales” de la clase media, pero también por los unionistas conservadores y por el gobierno británico, como violenta y sectaria. Al final, se le asignó la responsabilidad principal de iniciar el conflicto y la prolongación de la guerra. La clase trabajadora protestante está emergiendo del conflicto profundamente "desmoralizada", para usar la palabra del trabajador social Michael Hall, y muy amargada. La situación en los guetos protestantes es catastrófica; desempleo masivo, fracaso escolar, familias rotas, delincuencia, adicción a las drogas y al alcohol… La clase trabajadora católica, en comparación, está un poco mejor. Ya no está sistemáticamente excluido de los trabajos (¡cuando los hay!) y se ha beneficiado, a lo largo de los años de la guerra, de una estrecha supervisión política y social (¡también muy restrictiva!) del Sinn Fein y sus diversas subsidiarias.
 Esta no es la menor de sus consecuencias: el conflicto ha reforzado el sectarismo, es decir, la hostilidad entre religiones. Muchas personas de Irlanda del Norte han resultado heridas o muertas simplemente porque son católicas o protestantes. Es su afiliación religiosa y no una pertenencia hipotética a un grupo paramilitar o un partido político lo que más a menudo ha dado lugar a que sean atacados. Mientras que los lealistas han cometido los crímenes más sectarios y los más atroces de ellos, el I.R.A. y especialmente el I.N.L.A. (Ejército de Liberación Nacional, una escisión del I.R.A. oficial) ciertamente no están exentos de toda responsabilidad en este asunto, ni mucho menos. Miles de católicos han sido expulsados ​​de sus hogares y muchos protestantes en el suroeste de Belfast, en particular del área de Lenadoon, han corrido la misma suerte. Los protestantes también han tenido que abandonar la mayor parte de los barrios antiguos de Londonderry al oeste de Foyle y los granjeros protestantes, blanco de las campañas de intimidación y asesinatos del I.R.A., han abandonado las zonas rurales más vulnerables al oeste y sur de los Seis Condados. El ejército británico erigió altos muros flanqueados por torres de vigilancia para separar las comunidades, las famosas líneas de paz. Estos muros erigidos no caerán pronto si no es que antes lo hacen las calles de Belfast, al menos eso es lo que piensan sus habitantes...
 Los Acuerdos del Viernes Santo, al establecer un reparto de poder entre católicos y protestantes, solo fortalecieron la división entre denominaciones religiosas de Irlanda del Norte y el Sinn Fein al aceptar el papel de representante de la comunidad católica, por lo que deliberadamente favorece esta lógica confesionalista. Por lo tanto, no parece legítimo hablar en nombre de todos los irlandeses...
 No cabe duda de que podemos felicitar la aplicación de los acuerdos de paz, después de muchos reveses, especialmente relacionados con el desarme de los grupos paramilitares. Estos acuerdos esencialmente han terminado con la violencia interreligiosa, pero ofrecen solo una perspectiva política limitada al pueblo de Irlanda del Norte.
 Rébellion: ¿Cuál es la situación del I.R.A. y otros grupos militares "republicanos"? ¿Podemos hablar de un abandono de las armas que poseían o de una vigilia de las armas? ¿Cuál es la explicación de la reanudación de los ataques reivindicados por grupos republicanos?
 Thierry Mudry: El I.R.A. depuso definitivamente las armas el 28 de julio de 2005, y así se unió sin ambigüedades al proceso de paz iniciado por los acuerdos del Viernes Santo. Pero el I.R.A. actual, nacido en 1969 de una ruptura al interior del I.R.A. que era un "funcionario" que se había negado a involucrarse en los enfrentamientos entre católicos y protestantes, a experimentado varias escisiones.
 La primera tuvo lugar en 1986, cuando el Sinn Fein y el I.R.A. renunciaron al abstencionismo tradicionalmente practicado por los republicanos irlandeses (esta política abstencionista consistía en no participar en las asambleas electivas de la República de Irlanda y el Reino Unido). Nació el partido republicano Sinn Fein, fundado por personajes históricos del I.R.A. como Rory O’Brady y luego surgió otro I.R.A. que se negaba a seguirlo. Una segunda escisión tuvo lugar en 1997 por iniciativa de los elementos más radicales de la organización que rechazaron el alto el fuego y la participación de los republicanos en las negociaciones de paz. Estos elementos crearon el I.R.A. genuino y recibió el apoyo de la hermana de Bobby Sands, Bernadette. La principal acción de este grupo fue el atentado de Omagh en agosto de 1998, en el que murieron 29 civiles.
 El I.R.A. genuino sólo ha continuado sus ataques después de la firma de los acuerdos del Viernes Santo. Desde entonces ha cometido varios ataques y homicidios. Su última víctima fue un miembro de la Policía de Irlanda del Norte, asesinado a tiros por un francotirador el 10 de marzo de este año. En cuanto al I.R.A. Es cierto que después de un período de inactividad debido a la indignación general por el atentado de Omagh, reanudó sus actividades clandestinas y las continúa hasta el día de hoy. El 7 de marzo, algunos de los miembros de uno de sus comandos ejecutaron a dos soldados británicos.
 Estos dos grupos disidentes reúnen a unas pocas docenas, o a unos cientos de luchadores, que son fanáticos cuyas audiencias son bastante limitadas. Sin embargo, la presunta participación del I.R.A. fiel a los disturbios que tuvieron lugar en el distrito de Ardoyne de Belfast este verano, durante los desfiles de Orange, puede indicar que es capaz de encontrar apoyo entre la juventud de los guetos católicos.
 Rébellion: ¿Qué diferencias hay entre el unionismo, los lealistas y el orangismo?
 Thierry Mudry: Originalmente, estos tres términos se referían a realidades muy diferentes que terminaron confundiese más o menos durante el siglo XIX.
 El movimiento que era favorable a la unión entre el Reino de Irlanda y el Reino de Gran Bretaña (es sin duda mucho más correcto hablar de la anexión de uno al otro) o al mantenimiento de esta unión se denominaba así mismo como los unionistas. La unión fue consagrada en 1800 por una votación que fue hecha en el parlamento de Dublín. Es interesante notar que en ese momento sucedió un debate sindical que precedió a la votación de 1800, donde la Iglesia católica irlandesa y los notables católicos locales, a diferencia de la opinión protestante que se encontraba muy dividida y que con toda probabilidad era abrumadoramente hostil a la unión, se habían puesto del lado de estos últimos: de hecho pensaban que podían sacar ventajas políticas de ella y obtener, en particular, la emancipación total de la burguesía católica hasta entonces súbdita, como todos los fieles de la Iglesia de Roma, a las leyes penales que privaban a sus representantes del derecho a postularse para cargos electos. Esta esperanza termino por ser defraudada: no fue sino hasta 1829 que a los católicos acomodados del Reino Unido (tanto de Irlanda como de Gran Bretaña) finalmente se les concedieron estos derechos gracias a una larga campaña que fue dirigida por Daniel O‘Connell y sus seguidores. También los católicos desertaron bastante rápido de la causa de los unionistas.
Aquellos que demostraron su lealtad al rey de Irlanda (que también era en un principio el rey de Inglaterra o Gran Bretaña) y a la dinastía de los Hannover en el poder fueron llamados lealistas. Pero esta lealtad no excluía a quienes expresaban la voluntad de que Irlanda adquiriera una verdadera independencia política y económica dentro del Imperio. Hasta 1800 e incluso un poco después, un lealista también podía ser un nacionalista irlandés. Este fue el caso de los voluntarios irlandeses. Los unionistas irlandeses fueron los que por primera vez trazaron una clara línea divisoria entre el nacionalismo y los lealistas.
 En cuanto al Orangismo, es un término que se refiere a la Orden de Orange, nacida en 1795 después de la "batalla" de Diamond en el condado de Armagh. Este condado de Irlanda del Norte tenía aproximadamente un tercio de católicos, un tercio de presbiterianos y un tercio de anglicanos. Fue entonces el escenario de un conflicto muy violento entre campesinos católicos y protestantes por el control de la tierra. Los terratenientes, en este período de renovación de los arrendamientos, pusieron en competencia a los campesinos protestantes, acostumbrados a condiciones relativamente ventajosas, y a los campesinos católicos, dispuestos a renunciar a las ventajas adquiridas por sus antecesores protestantes para poder sucederlos. Baste decir que, en tal contexto, los protestantes se encontraron relativamente en desventaja en comparación con sus competidores católicos. Expulsados ​​de su tierra, muchos se vieron obligados a exiliarse en América del Norte. Todo esto evidentemente avivó el sectarismo latente y condujo al nacimiento de ligas agrarias confesionales como los Defenders en el lado católico y los Peep O'Day Boys en el lado protestante. Sucedió un enfrentamiento particularmente mortal en la finca de un campesino presbiteriano, James Wilson, que terminó con la derrota final de los Defenders, lo que llevó a los anglicanos a considerar la creación de una organización dedicada a la defensa de su hegemonía política y social en Irlanda. Fue una doble paradoja: mientras que la batalla de Diamond había reunido a católicos y presbiterianos, estos últimos estuvieron durante mucho tiempo excluidos de la Orden de Orange, donde solo se admitían anglicanos; la Orden de Orange estaba dirigida por representantes de la clase poseedora, por ellos mismos o por familiares de quienes habían despojado a los campesinos protestantes de sus tierras por considerarlos demasiado reivindicativos o demasiado exigentes.
 Creada por masones, la Orden de Orange se organizó en logias siguiendo el modelo masónico (debo señalar de pasada que también existían vínculos estrechos entre la masonería y los voluntarios irlandeses y, en menor medida, sin embargo, entre la masonería y los irlandeses unionistas). La mayoría de estas logias condenaron el Acta de Unión de 1800: su ideal político era claramente un Reino de Irlanda independiente gobernado por un parlamento protestante.
 Lo que llevó al unionismo, el lealismo y el orangismo a fusionarse fue esencialmente la emancipación y el despertar político de los católicos, que eran la mayoría de la población irlandesa, y esto llevó a la mayoría de los protestantes a considerar que solo el mantenimiento de la unión les permitiría seguir existiendo y escapar de la hegemonía católica y de la influencia de la Iglesia de Roma. La Orden de Orange, que fortaleció su control sobre los protestantes, particularmente en Irlanda del Norte, incorporó gradualmente al unionismo y al lealismo irlandeses. Pero, al mismo tiempo que pretendía ignorar los conflictos de clases, la Orden de Orange defendió abiertamente los intereses de las capas superiores protestantes en detrimento de los agricultores y trabajadores que compartían su misma fe, abogando por una concepción sincrética del protestantismo no necesariamente compartida por todos. Esta actitud provocó una escisión en 1903 con el nacimiento de una Orden de Orange independiente (IOO) bien establecida en los círculos evangélicos y populares de Irlanda del Norte que, por iniciativa de su gran maestro Lindsay Crawford, adoptó el Manifiesto Magheramorne en el que se pedía la reconciliación nacional entre católicos y protestantes irlandeses, antes de apoyar la huelga de los estibadores de Belfast de 1907. Lindsay Crawford iba a ser finalmente expulsado del IOO por quienes regresaron a posiciones sectarias clásicas. Emigrado a Canadá, fundó allí la Asociación de Amigos Protestantes de la Libertad Irlandesa, que apoyó la causa nacionalista durante la Guerra Anglo-Irlandesa de 1919-1921. A pesar de su regreso al fanatismo, la IOO persistió obstinadamente en su tradicional aversión a los conservadores y durante las últimas décadas mantuvo estrechos vínculos con el movimiento del reverendo Ian Paisley, que era muy crítico con el unionismo oficial.
 Quiero hacer una última aclaración terminológica con tal completar la respuesta a tu pregunta. Incluso si los términos unionista, lealista y orangista son casi intercambiables (aunque esto está cambiando recientemente, la Orden de Orange rompió en marzo de 2005 cualquier vínculo orgánico con el principal partido unionista), notamos que el epíteto unionista se aplicaba más específicamente a los partidos y movimientos políticos probritánicos y el epíteto lealista a los grupos paramilitares protestantes.
 Rébellion: El Ulster se ha utilizado como caldo de cultivo para la guerra contra el "terrorismo" y como laboratorio de "contra-subversión". ¿Ha habido una colaboración angloamericana sobre este tema en el marco de la O.T.A.N. y la "alianza contra el mal" querida por los políticos estadounidenses?
 Thierry Mudry: Roger Faligot, en particular en su libro sobre la Resistencia irlandesa, ha descrito el uso del Ulster, por parte de las autoridades británicas, en el contexto que usted menciona.
 El conflicto de Irlanda del Norte les dio la oportunidad de experimentar con nuevas técnicas represivas y nuevas armas adaptadas al contexto de la guerra urbana. Estas técnicas represivas incluían también el confinamiento administrativo, así como el uso de métodos de privación sensorial impuestos a los sospechosos de simpatizar con el I.R.A. durante el periodo de detención. Estas prácticas calificadas de "tratos inhumanos y degradantes" han merecido que el Reino Unido sea condenado por la Corte Europea de Derechos Humanos en una famosa sentencia de enero de 1978. Además, los servicios especiales de Su Agraciada Majestad han multiplicado las operaciones criminales en los 6 condados y en el sur de Irlanda mediante el asesinato de líderes republicanos, incluso de líderes leales fuera de su control (se puede citar a Tommy Herron, vicepresidente de la Asociación de Defensa del Ulster, cercano a la Organización Comunista Irlandesa y Británica y fundador del Ejército de Ciudadanos del Ulster, un grupo lealista de carácter marxista que surgió en septiembre de 1972 y que había "declarado la guerra" al ejército británico, al cual enfrentó en los guetos protestantes, terminó en el hecho de que Tommy Herron recibió un disparo en septiembre de 1973). A ello se suman los ataques y atracos atribuidos al I.R.A., pero también la infiltración de grupos lealistas, una comisión de asesinatos sectarios atribuidos a estos grupos y la utilización de delincuentes en estos asesinatos y que recibían total impunidad por parte de la jerarquía policial. Estas acciones fueron reveladas por el Defensor del Pueblo de la Policía de Irlanda del Norte, Nuala O'Loan, en un informe de investigación que fue hecho público en 2007. Los servicios especiales del ejército británico y la gendarmería del Royal Ulster se han esforzado por liquidar los elementos más radicales que existían en ambas comunidades y han intentado impedir cualquier acercamiento duradero entre ellos con el fin de asegurar la sostenibilidad de la presencia británica en Irlanda del Norte y el mantenimiento de esta región en el orden político y social establecido.
 No cabe duda de que, en la guerra contra el I.R.A., las autoridades británicas contaron con el apoyo de las agencias federales de los Estados Unidos, así como de la policía y los servicios de inteligencia de la República de Irlanda en nombre de la lucha contra el terrorismo. En público, sin embargo, el gobierno de los Estados Unidos ha sido mucho más reservado en su apoyo a la política del Reino Unido en Irlanda del Norte. El peso e influencia electoral de 40 millones de irlandeses estadounidenses explican esta actitud un tanto matizada y la implicación de los Estados Unidos, con el presidente Clinton y el senador Mitchell, en la búsqueda de una solución negociada al conflicto de Irlanda del Norte. Los irlandeses estadounidenses han desempeñado un papel importante en la historia reciente de la isla y en su marcha hacia la independencia. Es un hecho que muestran opiniones nacionalistas mucho más asertivas y contundentes que los irlandeses de Irlanda. Un estudio de Michael D. Roe publicado en Eire-Ireland. Journal of Irish Studies en 2002 muestra que los irlandeses-australianos y los irlandeses-estadounidenses de fe protestante son tan favorables como sus compatriotas de fe católica a la reunificación de Irlanda como república, y que lo son más ¡aún que los mismos católicos de Irlanda del Norte! El estudio también muestra que los irlandeses estadounidenses de ambas religiones se identifican más con los nacionalistas de Irlanda del Norte que con los católicos de Irlanda del Norte. En cuanto a los protestantes irlandeses-estadounidenses que han vivido al otro lado del Atlántico durante dos o tres siglos, Michael D. Roe se pregunta si su orientación nacionalista podría no reflejar su integración en la sociedad anfitriona y su perfecta identificación con la ideología estadounidense heredada de la revolución de 1776 y más que por la fuerza de sus vínculos con su país de origen: de hecho, parece que el republicanismo y el anticolonialismo característicos del nacionalismo irlandés despiertan la simpatía de una mayoría de los estadounidenses que reconocen en él sus propias inclinaciones políticas. Una encuesta de Gallup de 1998 encontró que el 50% de ellos están a favor de la reunificación de Irlanda y solo el 17% de mantener a Irlanda del Norte en el Reino Unido. Esto resulta entendible si consideramos que los exiliados irlandeses, en particular los refugiados irlandeses unionistas de los Estados Unidos, hicieron una contribución decisiva a la definición de la ideología estadounidense.
 Fuente: http://rebellion-sre.fr/lirlande-nord-expliquee-thierry-mudry/
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noticiasq · 5 years ago
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Racismo de los fanáticos búlgaros: el abuso racista de los jugadores de Inglaterra lleva a la prohibición del estadio
Nueva Noticia publicada en https://noticiasq.com/racismo-de-los-fanaticos-bulgaros-el-abuso-racista-de-los-jugadores-de-inglaterra-lleva-a-la-prohibicion-del-estadio/
Racismo de los fanáticos búlgaros: el abuso racista de los jugadores de Inglaterra lleva a la prohibición del estadio
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Los jugadores de Inglaterra han optado por continuar después de que el partido en Sofía haya sido interrumpido dos veces
Bulgaria recibió la orden de jugar dos juegos a puerta cerrada, uno suspendido por dos años, por el # 39; abuso racista de los fanáticos contra jugadores de Inglaterra en la Eurocopa 2020 La victoria 6-0 de Inglaterra en Sofía se detuvo dos veces y pudo haber sido abandonada, pero los visitantes decidieron jugar. Los anfitriones ya tuvieron un cierre parcial del estadio para ese juego el 15 de octubre debido al comportamiento racista anterior. La UEFA fue multada con 75,000 euros (£ 65,000). El comportamiento de los fanáticos búlgaros incluyó saludos de nazis y canciones de mono y el juego fue interrumpido dos veces por el canto racista de los fanáticos locales. El castigo de la UEFA criticó a Bulgaria, que ya estaba en medio de una prohibición parcial de dos juegos después de ser declarado culpable de comportamiento racista en juegos contra la República Checa y Kosovo en junio. De los 46,340 asientos en el Estadio Vasil Levski en Sofía, 5,000 fueron bloqueados para el juego con Inglaterra, mientras que 3,000 deberían ser bloqueados para el último partido de clasificación de la Eurocopa 2020 contra la República Checa el 17 de noviembre, pero ese juego ahora se jugará en terreno vacío. Están en la parte inferior del Grupo A con tres puntos en siete juegos y no pueden clasificarse directamente para las finales del próximo verano. Sin embargo, tal como están las cosas, se estarían alineando para un desempate debido a sus logros en la Liga de las Naciones el año pasado. La organización benéfica antirracismo Kick It Out dijo que estaba "desanimada, pero no sorprendida" con el castigo de Uefa y agregó que el organismo rector del fútbol europeo "perdió una oportunidad enviar un mensaje sin compromiso sobre racismo y discriminación ". "Las sanciones actuales, por duras que la UEFA piense que pueden ser, claramente no funcionan y dejan a las víctimas con poca confianza en su capacidad para prevenir el comportamiento abusivo", dijo Kick it Out en un comunicado. Creemos que todo el proceso disciplinario de la UEFA en respuesta a la discriminación racial debe ser revisado e instarlos a explicar el proceso de toma de decisiones de sus sanciones por incidentes de discriminación ". El atacante de Inglaterra sub-21 Rhian Brewster tuiteó en Twitter que el castigo era "vergonzoso". Brewster dijo que fue abusado racialmente en un partido de la Uefa Youth League contra el Spartak de Moscú en diciembre de 2017, pero Uefa no tomó ninguna medida, diciendo que no era posible encontrar evidencia concluyente. "Dos juegos a puerta cerrada para saludos nazis y racismo", agregó. "El mundo necesita despertarse". El organismo antidiscriminatorio Fare dijo que estaba "decepcionado". Bulgaria no ha sido expulsada de las calificaciones de la Eurocopa 2020 "dado su historial anterior y la evidente incapacidad para abordar los problemas que enfrentan". "Piensa en la evidencia y las circunstancias de este partido habrían justificado el hecho de que el fútbol europeo recibió una señal más fuerte sobre la necesidad de luchar contra el racismo", agregó el arancel. "Obtener justicia por actos racistas no es fácil en ningún contexto, está claro que el fútbol no es una excepción ". Entrará en contacto con la UEFA para explorar opciones y argumentar que Bulgaria y otros en la misma situación reevalúan fundamentalmente la forma en que enfrentan el racismo. "El Federcalcio no ha criticado a la UEFA, diciendo:" Si bien reconocemos la sentencia de la UEFA hoy, todavía existe un gran desafío en torno al racismo y la discriminación en la sociedad. "El fútbol tiene un papel que desempeñar y debe hacerlo, pero es para que todos reconozcan la gravedad del problema". Si bien los responsables de este comportamiento deplorable deben tenerse en cuenta en el hogar o en el extranjero, no debemos perder de vista la importancia de los programas educativos para encontrar una solución a largo plazo. "Este debe ser el camino a seguir para ayudar a abordar la causa raíz de este comportamiento desagradable". Inglaterra fue multada con 5.000 euros (4.314 libras) después de que sus fanáticos abuchearon el himno nacional búlgaro antes del partido, mientras que los anfitriones fueron multados con 10.000 euros (8.629 libras) por el mismo crimen por parte de sus partidarios. Aleksander Ceferin, presidente del gobierno del organismo europeo del fútbol, ​​dijo después del partido contra Inglaterra que la "familia del fútbol y los gobiernos" necesitaban "hacer la guerra contra los racistas". Después del partido, tanto el presidente de Bulgaria Football Union (BFU), Borislav Mihaylov, como el gerente de Bulgaria Krasimir Balakov renunciaron. Las autoridades búlgaras identificaron a 16 sospechosos e hicieron 12 arrestos después del partido. Cuatro personas fueron multadas y recibieron prohibiciones durante dos años, mientras que otras permanecieron bajo investigación. "Creemos sinceramente que en el futuro, los fanáticos del fútbol de Bulg Arian demostrarán con su comportamiento que se convertirán injustificadamente en objeto de acusaciones de falta de tolerancia y respeto por sus oponentes", dijo Bulgaria Football Union en una nota. de beneficio para todos, tanto para los jugadores como para los fanáticos, así como para el prestigio deportivo internacional de Bulgaria ". En 2015, Croacia fue atracada en un punto de su campaña de clasificación de la Eurocopa 2016 después de que los fanáticos marcaron una esvástica en el campo para un partido contra Italia, que fue a puertas cerradas. Morph.toInit.bundles.push (function () {! Function (e) {function t (r) if (n [r]) return n [r] .exports; var o = n [r] = i: r, l :! 1, export: ; return y [r] .call (o.exports, o, o.exports, t), ol =! 0, o.exports var n = ; tm = e, tc = n, TD = función (e, n, r) Object.defineProperty (e, n, configurable: 1, enumerable: 0, obtener: r), tn = function (e) var n = y && y .__ esModule? function () return e.default: function () return e; return td (n, "a", n), n, to = function (e, t) {return …
Puedes leer el articulo completo (en ingles) Aquí
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elcorreografico · 3 years ago
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Circuito gastronómico de las Colectividades
Circuito gastronómico de las #Colectividades #Berisso #Turismo #Culutra
En el marco de la celebración por la 44º Fiesta Provincial del Inmigrante, que comenzó el pasado 4 de septiembre, la ciudad de Berisso se prepara para deleitar los distintos platos típicos de las Colectividades.A partir del sábado 18, y durante dos fines de semana, acompañando el festival artístico, que se llevará a cabo en el Teatro “Cine Victoria”, de 16:00 a 19:00 horas, cientos de berissenses…
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saladieciocho · 6 years ago
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X Festival de Cine Al Este: Un vistazo a las secciones
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Escribe: Luis Vélez.
Una década no es poca cosa, más aun tratándose de un proyecto cultural, ejemplo de resistencia y de la insistencia de sus artífices. Nos referimos al Festival de Cine Al Este, cuya décima edición ya arrancó y va hasta el 8 de junio en varias sedes de Lima. Al Este es una mirada a las cinematografías de los países de Europa Central y Oriental, lugares de gran tradición fílmica, frecuentemente fuera de los radares de las concepciones de ciertos mercados cinematográficos, películas que son a menudo retratos de naciones marcadas por historia y territorio, y manifiestos de la fuerza expresiva y poder de traslación del cine. Analicemos las principales secciones de esta décima versión del festival, que en esta ocasión llega con el lema "se vienen días de cine punk". Toda la información sobre sedes, funciones, actividades académicas y eventos del Festival Al Este se halla en su web oficial y su fanpage. El programa de mano completo puede descargarse de aquí. 
Competencia Oficial de Ficción
Por su mención especial en el último Festival de Rotterdam, que la describe como "un logro artístico excepcional", nos atraen el viaje personal de Llévame a algún lugar lindo, ópera prima de Ena Sendijarevic (Bosnia y Herzegovina), y el thriller en tiempos de conflicto de La carga, del documentalista serbio Ognjen Glavonic, ahora incursionando en ficción. Los relatos se suceden con 53 Guerras, de la polaca Ewa Bukowska, y El hombre que sorprendió a todos, de Aleksey Chupov y Natasha Merkulova, filme de temática trans ubicado en un entorno rural conservador de Rusia.
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El hombre que sorprendió a todos, de Aleksey Chupov y Natasha Merkulova
Historia de amor (Sonja Prosenc) y Final de estación (Elmar Imanov) son dramas familiares que llegan desde Eslovenia y Azerbaiyán, y si hablamos de nombres ya consagrados, están las esperadas últimas películas del ucraniano Sergei Loznitsa y el húngaro László Nemes, Donbass y Atardecer, respectivamente.
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Donbass, de Sergei Loznitsa.
Es destacable que en esta misma competencia también se incluyan filmes en los que formas y elementos de cine de género fantástico son utilizados en la creación de potentes alegorías: la licantropía en Hombre lobo (Adrian Panek, de Polonia), zombis en la surrealista Los niños de los muertos (Kelly Copper y Pavol Liska, de Austria), el “body horror” en Doméstico (Adam Sedlák, de República Checa) y la ciencia ficción de En mi habitación (Ulrich Köhler, de Alemania).
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Los niños de los muertos, de Kelly Copper y Pavol Liska 
Competencia Documental
El cine documental es una magnífica herramienta para registrar y mostrar aspectos de la realidad de pueblos, gentes y geografías. A esta competencia llegan precedidas de muy buenos comentarios Tierra, del austriaco Nikolaus Geyrhalter, Transnistria, de la sueca Anna Eborn, y La vida mágica de V, del búlgaro Tonislav Hristov. Vistas en ese orden, pasamos de un problema mundial a uno regional y aterrizamos en una catarsis íntima, las tres cintas poseedoras de apreciable fotografía.
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Transnistria, de Anna Eborn 
Cambian las sociedades, cambian los sueños de los y las jóvenes, documentales generacionales son King Skate, del checo Šimon Šafránek y Antes que el padre regrese, de Mari Gulbiani (Georgia). Veo gente roja, de la realizadora búlgara Bojina Panayotova, es más bien una observación al pasado no tan remoto de un pueblo, a partir del pasado de una familia.
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King Skate, de Šimon Šafránek
El cine documental se abre a otras vías de representación. Ahí están la aclamada producción polaco-española Un día más con vida, de Raúl de la Fuente y Damian Nenowy; y Chris, el suizo (Suiza), de Anja Kofmel, que emplean la animación en el recuento de periodistas de guerra. Puentes del tiempo, de Kristine Briede y Audrius Stonys (Letonia, Lituania, Estonia), se presenta como un ensayo poético, y Dragones de Komodo, de Michal Borczuch (Polonia), como una puesta en escena propia de la docuficción.
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Un día más con vida, de Raúl de la Fuente y Damian Nenowy
Retrospectivas
Grata costumbre de ediciones anteriores, el festival dedica un espacio importante al reconocimiento de una figura trascendental, a través de su obra. Sucedió el año anterior con Béla Tarr y en éste el foco se encuentra puesto en el director francés F.J. Ossang. Ossang estudió filosofía antes de convertirse en poeta, cantante de punk y cineasta de culto, tremendo combo. Su cine es contracultural y político e irrumpen en él tanto el film noir, la sci-fi soviética y el expresionismo alemán, como el punk y el rock industrial. Esta retrospectiva Ossang es completísima: 5 cortos y 5 largos que van desde El último enigma (1982) a 9 dedos (2017). La dedicada a Ossang no será la única retro; la otra, con tres filmes realizados entre 1966 y 1968 (El Desesperado, El rojo y el blanco y Silencio y Grito), nos aproxima al húngaro Miklós Jancsó (1921-2014), acaso el mayor influyente de Béla Tarr y sus “long takes”.
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9 dedos, de F.J. Ossang
Al Este Especial
Esta sección paralela contiene dos de los títulos más atractivos del festival: Sinónimos, del joven cineasta y filósofo Nadav Lapid, producción franco-israelí sobre una particular historia de identidad, ganadora del máximo galardón, el Oso de Oro, en el más reciente Festival de Cine de Berlín. La otra imprescindible es Un elefante sentado quieto, película china de vidas que se intersectan en la ciudad. Amén de varios premios en festivales, a notar Berlín, San Sebastián y el BAFICI, buena parte de la crítica internacional la coloca como uno de los mejores filmes de 2018, y maestros del cine de la talla de Béla Tarr y Gus Van Sant la consideran extraordinaria. La nota trágica la pone la muerte de su director, Hu Bo. El también novelista de 29 años, se suicidó poco después de completar Un elefante sentado quieto, sin verla estrenada.
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Un elefante sentado quieto, de Hu Bo
Completan esta sección El minero, de la directora eslovena Hanna Slak, película histórica de clase obrera; Arbusto ardiente, de la checa Agniezka Holland, serie épica y política en corte de largometraje; y los documentales musicales Mingus Erectus, de Amaury Voslion (Francia), acerca del gran Charles Mingus, y The Killing Joke: The Death and Resurrection, sobre la fundamental banda de post-punk industrial, liderada por Jaz Coleman, coincidiendo con la visita del músico y el carácter de esta edición de Al Este.
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Sinónimos, de Nadav Lapid 
Al Este Mundo y Hecho en el Perú
En el ejercicio de dialéctica que propone el festival, tendiendo puentes entre las cinematografías de Europa Central y Oriental y las de los países en los que Al Este se organiza, esta sección está compuesta de cintas de Francia, Argentina, Colombia y Perú. No se traza una línea curatorial específica y es más una invitación al descubrimiento de cineastas independientes. Centrándonos en Perú, vemos con mucho interés el estreno en Lima de los nuevos largometrajes de Mario Castro Cobos (Gracias por la donación) y Farid Rodríguez Rivero (Expectante). Castro Cobos y Rodríguez Rivero, conocidos también por su labor de gestores culturales, son dos realizadores de militancia cinéfila y permanente curiosidad en el desarrollo de su estilo.
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Gracias por la donación, de Mario Castro Cobos
Es posible seguir olfateando el estado del cine nacional independiente en la competencia Hecho en el Perú, en la que participan diez cortometrajes de saludable diversidad en la que conviven el documental, el drama, la animación experimental, lo perfomativo y hasta el tributo a géneros como el cine de samuráis y la sci-fi futurista.
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Expectante, de Farid Rodríguez Rivero
ExperimentAlEste
Gran apartado dedicado, lo señala el nombre, al cine experimental, término amplio que en resumen representa un desafío para los sentidos del espectador partiendo de cómo los artistas se agencian de mecanismos heterodoxos y subvierten las formas clásicas del lenguaje audiovisual. Tenemos jóvenes creadores peruanos que transitan esos caminos y una competencia experimental de diez cortometrajes en el marco de Al Este brinda un espacio de exhibición a una selección de estos. Asimismo, se incluye una retrospectiva a Peter Kubelka (Viena, 1934), referente total del cine experimental. La retrospectiva Kubelka será a su vez proyectada en celuloide. Esta muestra ha sido curada por el propio Kubelka junto a Ángela López Ruiz, artista, curadora e investigadora uruguaya. En palabras de López Ruiz: "A través de este corpus-ritual, podemos abordar la apreciación de su conceptualización del "Cine métrico" y de sus diferentes etapas".
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Peter Kubelka
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issarrar-ben-kanaan · 8 years ago
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DRÁCULA: A LITERATURA FANTÁSTICA NA ERA VITORIANA STOKER, ABRAHAM "BRAM" (1847 - 1912) Fig.1 Abraham Stoker (Bram) foi membro da ORDEM HERMÉTICA DA AURORA DOURADA (GOLDEN DAWN) - observação deste blog. Biografia Escritor irlandês nascido em Dublin, no histórico subúrbio de Clontarf, em novembro de 1847 e morto em Londres a 20 de abril de 1912. Chamava-se Abraham como seu pai (um oficial público civil e protestante na secretaria do Castelo de Dublin), mas sempre preferiu ser chamado de Bram. Bram Stoker passou os primeiros oito anos de sua vida confinado à cama por uma doença misteriosa que os médicos não puderam diagnosticar. A sua relação com a mãe, Charlotte Thornley, era excepcionalmente íntima e Sra. Stoker partilhou com o filho seu conhecimento e amor por contos de fadas, histórias de fantasmas e apavorantes narrativas da epidemia de cólera de 1832 que ela havia testemunhado. Aos dezesseis anos, tendo superado a enfermidade, Bram ingressou no Trinity College de Dublin, onde realizou seus estudos, diplomando-se em Matemática (Bacharel em Ciências, com louvor, 1870). Em 1866, iniciou uma carreira de funcionário público que transcorreu toda na Irlanda. Como burocrata, a serviço da Justiça, escreveu um manual intitulado "Deveres dos amanuenses e escrivães nas audiências para julgamento de pequenas causas e delitos na Irlanda". Desempenhou também cargos universitários e pertenceu a sociedades científicas e literárias, colaborou em periódicos, foi cronista, jornalista, contador, diretor de um jornal vespertino, agente teatral, secretário particular e administrador do Royal Lyceum Theatre, de Londres, para o famoso ator shakespeariano Henry Irving. Sir Henry Irving, ator shakespeariano que serviu de modelo para a descrição de Drácula Fig.2 Foi, aliás, Sir Henry Irving - "de voz sibilante e terrível" - quem inspirou a Bram Stoker a figura do diabólico Conde-vampiro dos Székes Transilvanos (grupo étnico que se localizou na Transilvânia, "a terra situada além das densas florestas" romenas, a partir do século VII ou no fim do século IX, como querem alguns, oriundo de tribos húngaras ou búlgaras), "descendentes de Átila e Hunos", "altiva raça que cruzou o Danúbio para bater o turco em sua própria terra" e "rechaçou de volta a suas origens os magiares, os lombardos, os avares e os turcos". Irving recompensou o seu fiel discípulo e colaborador fazendo uma leitura dos diálogos de Drácula no palco do Lyceum Theatre. Um ano após a publiçação de Drácula (em maio de 1897), a carreira de Stoker entrou em declínio. Um incêndio no Lyceum destruiu a maior parte do guarda-roupa, adereços e equipamentos do teatro, que fechou em 1902. Irving morreu em 1905 e a saúde de Bram piorava sensivelmente. Naquele ano teve um derrame e, logo a seguir, contraiu a doença de Bright que afeta os rins. Foi com grande dificuldade que Stoker escreveu seus últimos livros. O homem que escreveu Drácula faleceu aos sessenta e quatro anos, esgotado e empobrecido por longos anos de luta contra a sífilis, sem ter podido gozar o notável sucesso de sua criação. Drácula continua sendo a obra literária mais frequentemente adaptada para o cinema e seus personagens as figuras mais retratadas na tela, além de Sherlock Holmes e do Dr. Watson. Em 1987, a Horror Writers of America instituiu um conjunto de prêmios anuais em seu campo de atuação que foi batizado com o nome de "Bram Stoker Award". Publicações - The Duties of Clerks of Petty Sessions in Ireland (1878); - Under the Sunset (1881); - A Glimpse of America: A Lecture Given at the London Institution at 28 December 1885 (1886); - The Snake's Pass (1890); - The Watter's Mou (1894); - Croken Sands (1894); - The Shoulder of Shasta (1895); - Dracula (1897); - Miss Betty (1898); - The Mystery of the Sea (1901); - The Jewel of Seven Stars (1903); - The Man (1904); - Personal Reminiscences of Henry Irving (1906); - Lady Athlyne (1908); - Snowbound: The Re-cord of a Theatrical Touring Party (1908); - The Lady of the Shroud (1909); - Famous Impostors (1910); - The Lair of the White Worm (1911). Publicações Post-Mortem - Dracula's Guest and Other Weird Stories (1914); - The Bram Stoker Bedtime Companion (1973); - Midnight Tales (1990); - Bram Stoker's Dracula Omnibus (1992); - The Essential Dracula, ed. Leonard Wolf (1993). (...) Uma análise do panorama intelectual da época em que Stoker viveu revela a forte influência dos movimentos espiritualistas na Inglaterra Vitoriana de Fins-do-Século e inícios da Era Eduardiana: a "Belle-Époque". Estranhas combinações de esotérico cientificismo e ritualístico misticismo eram dadas à luz, ganhavam notoriedade e esfumavam-se na pira da aclamação popular. Racional e irracional achavam-se estreitamente ligados, as distinções eram muito artificiais. Neste sentido, a figura e a obra do escritor e médico inglês Arthur Conan Doyle (1859-1930), criador de Sherlock Holmes e de seu fiel biógrafo o Dr. Watson, são emblemáticas: aos domínios de raciocínio lógico e agudeza intelectual de Holmes não era estranho, graças ao poder de observação muito sutil, o Reino das Fadas... O pensamento e as doutrinas de Henri Bergson (1859-1941) exerciam considerável influência neste período de viragem histórica. O laureado Nobel de Literatura de 1927 postulava a "Ação" como ponto inicial de seu sistema filosófico que pretendia combater o Materialismo. Para Bergson, além do conhecimento científico, existia o conhecimento filosófico, assim como além do conhecimento pela inteligência existe o que é fornecido pela intuição. Intuição dos dados da consciência separados da ideia de espaço e matéria. O pensamento científico, pela análise e abstração, mostra-se incapaz de compreender ou captar a vida e o espírito, os quais constituem o fundo da Realidade... No que concerne a Bram Stoker, foi o convite feito por Henry Irving para assumir a direção do Lyceum em 1878 que o trouxe a Londres. Era o início de uma longa colaboração que perduraria até a morte de Irving. O trabalho com Irving põe Stoker em contato com a sociedade inglesa ou certa sociedade londrina apaixonada pelo sobrenatural. Bram sempre guardou certo gosto pelo fantástico. Stoker vai se filiar à sociedade secreta mágica-iniciadora da "Golden Dawn in the Outer" cuja história Pierre Victor escreveu com detalhes. Ao lado de Stoker, encontravam-se outros escritores tais como o poeta William Butler Yeats (1865-1939), Arthur Machen, Algernon Blackwood e Sax Rohmer. A Golden Dawn, ordem iniciática embasada em conhecimentos ocultos e práticas de magia, deve ter influenciado os autores de Le Grand Dieu Pan, Fu-Manchu e Dracula (Machen, Rohmer e Stoker). Samuel L. Mathers, um dos três fundadores da Golden Dawn , era o marido da irmã de Henri Bergson. É possível supor que venha daí a familiaridade de Stoker com as ideias bergsonianas. Nesse fim de século, tudo é possível! Foi assim que ele pode encontrar em Londres "vampires personalities", "sugadores de sangue", cujas características permanecem contudo muito vagas. A presença do "jornalista" Stoker em diligências da Yard londrina, possibilitaram ao futuro autor de Drácula um contato em primeira mão com os corpos exangues de vítimas de homicídios que, na época, ainda apresentavam mutilações e cortes característicos de vampirismo e profanação satânica. Percorrendo as prisões britânicas, Stoker pode encontrar detentos obcecados pela compulsão de verter sangue, vê-lo fluir ou mesmo bebê-lo. Mas o vampirismo já havia inspirado o gótico britânico dos séculos XVIII e XIX e nutrido a imaginação do criador de Drácula bem antes de Bram Stoker começar a procurar a ambientação e a legenda para o seu nosferatu carpatiano. É interessante destacar o aparecimento de Carmilla (de Sheridan Le Fanu) em 1872 e d'O Estranho Caso do Doutor Jekyll e Mr. Hyde (de R.L. Stevenson) em 1886. Nos trabalhos de Ann Radcliffe, Coleridge, Byron, Polidori, Rymer, Le Fanu e Collins estão as raízes ancestrais do Conde Wampyr de Estyria! Ignora-se frequentemente que, embora Stoker tenha mudado o nome do seu Conde-vampiro ainda na fase inicial da elaboração do livro (por volta de 1890, quando leu os artigos de Emily Gerard e resolveu delinear o seu personagem como um nobre transilvano do século XV), ele só decidiu utilizar Drácula - como título - pouco tempo antes da sua publicação em maio de 1897. É o ponto central da carreira literária de Abraham Stoker, os outros livros apresentam intuições brilhantes, ainda que não desenvolvidas plenamente. Como se a partir de Drácula, a inspiração de Bram se interiorizasse, manifestando-se apenas em jatos intermitentes. Infelizmente! Foram muito poucos os que souberam reconhecer a sua importância e o compararam a Frankenstein. No dizer de J. Gordon Melton: "nenhum crítico percebeu que Stoker tinha chegado ao ápice da literatura, mas a verdade é que poucos autores chegaram ao cume que Stoker alcançou"... A decisão de contar a história por meio do testemunho de múltiplos registros (diários, cartas, notas, recortes de jornais, gravações) partiu provavelmente da leitura dos livros de Wilkie Collins (The Moonstone, The Woman in White). Esta alternância de pontos de vista dos diferentes personagens tem a propriedade de conservar intacto o mistério de Drácula, dado que este é sempre indiretamente aproximado do leitor. Negando-se uma voz narrativa ao Conde também se reforça textualmente o seu papel como o Outro. O estrangeiro, a criatura das trevas... Para localizar o cenário da sua lúgubre epopéia, Stoker valeu-se de um completo e pormenorizado guia de viagem, o Baedecker, bem como dos livros e mapas do British Museum, particularmente "The Land Beyond the Forest" de Emily Gerard. As longas conversações que manteve com um amigo húngaro também ajudaram... Por que optou pela Europa Central e pelos Cárpatos como sítio do Castelo de Drácula? O próprio Stoker responde à questão no Diário de Jonathan Harker (...). "Três de maio, Bistritz (...) Dispondo de algum tempo livre durante minha permanência em Londres, ali frequentei o Museu Britânico, consultando livros e mapas geográficos na biblioteca, a fim de recolher dados sobre a Transilvânia. (...) Verifiquei então que o distrito por ele citado se achava localizado no extremo oriental do território precisamente na faixa limítrofe de três Estados: Transilvânia, Moldávia e Bukovina, no centro da cadeia dos Cárpatos, um dos mais selvagens e desconhecidos sítios da Europa. Em nenhuma das muitas obras e mapas consultados me foi possível estabelecer a exata localização do Castelo de Drácula". [Drácula, 2ed, Porto Alegre: L&PM Editores, 1985, pp. 7 e 8] Dessa forma referencia-se o itinerário do procurador Jonathan Harker, cuja viagem pela Alemanha, Áustria, Hungria e Romênia pode ser traçada nos mapas com precisão matemática. Harker viaja de Budapeste para o norte da Transilvânia, então parte do Império Austro-Húngaro. Seu destino final era uma localização não-assinalada em qualquer mapa: o Castelo de Drácula. O percurso, duração e impressões da viagem equivalem a uma experiência real. Stoker informou-se tão bem sobre a Transilvânia que parecia lá já ter estado! A identificação do Castelo com o seu senhor é um tema que aproxima Drácula da primeira ficção gótica (O Castelo de Otranto publicado em 1764 por Sir Horace Walpole). Mas não podemos deixar de especular... Stoker leu algo a respeito de um antigo castelo no Borgo Pass? Sabia algo sobre o Castelo Bram? É claro que nada poderia saber sobre a fortaleza de Vlad Tepes nos Arges... Vlad Tepes Fig.3 Igualmente interessante é a questão do vampirismo em Drácula. Além da significativa influência das fontes literárias (Lord Ruthwen, o vampiro de Polidori; Sir Francis Varney de Rymer e a Condessa Karnstein de Le Fanu são os ascendentes mais prováveis), o artigo de Gerard "Transylvanian Superstitions" pode ter fornecido a Stoker uma explicação para o "estigma de Caim" do seu protagonista: o detalhe do Scholomance, a escola do Demônio nas montanhas da Transilvânia, aonde os Dráculas iam buscar os seus segredos. (...) Segundo Arminius, da Universidade de Budapeste, os Dráculas pertenciam a uma grande e nobre estirpe, embora vez por outra também apresentassem certas degenerescências que, na versão de seus contemporâneos, os levassem a manter estreitas ligações com o Maligno. Eles se apoderaram dos seus torvos segredos nos antros de necromancia, existentes às escarpadas margens do Lago de Hermanstadt, onde o Demônio ia recrutar o seu dízimo humano entre os indiciados para, a partir daí, submetê-los a seus serviços. Nos registros de então, as expressões mais encontradiças são stregoica, que significa bruxa; ordog e pokol que são o mesmo que Satanás e Inferno; e, num determinado manuscrito, este mesmo Drácula é descrito como um wampyr, cuja lexicologia conhecemos já perfeitamente. Houve neste clã muitas e sucessivas gerações de grandes homens e bondosas mulheres e até hoje seus túmulos santificam aquele chão onde somente o mal podia florescer. Pois não é certamente o menor dos seus terrores devermos admitir que este ser do mal ainda conserva suas raízes profundamente mergulhadas nas terras do Bem, visto como sobre os solos de sagradas memórias ele jamais poderia deter-se. [Drácula, L&PM, p. 301] É este Drácula fictício e não o histórico que conquistou a imaginação do mundo ocidental. "O fascínio de Drácula reside em seu mito, não em sua realidade" (Florescu & McNally). A ideia de um morto retornar para reivindicar o amor de um vivo era um tópico popular no folclore europeu. A mais famosa peça literária a abordar o tema foi a balada "Lenore" de Gottfried August Bürger, popularizada na língua inglesa graças a tradução de Sir Walter Scott. Segundo Roger Vadim (cineasta francês de Rosas de Sangue/Carmilla) "de todas as manifestações poéticas do Ocultismo, o mito do vampiro é a mais atrativa, duradoura, resistente e satisfatória". Uma justificativa para esse permanente poder de atração da legenda vampiresca pode ser encontrada na riqueza das tradições mitológicas (ainda que a geografia cultural da legenda seja eminentemente ocidental e européia, na forma sob a qual nos foi legada), no grande número de relatos e obras publicadas, na psicanálise freudiana e por extensão nas concepções sociológicas marxistas e marcusianas: Eros e Thânatos (amor, sexo e morte) são elementos chaves para o entendimento de nossa civilização. O vampirismo (enquanto relação sublima-da na arte, literatura, etc.) permite o pleno desfrute do binômio sangue-sexo. Transferimos para o nosferatu - ser vivente que se recusa a acatar a implacável lei natural e perecer - toda a magia de nossa sede de imortalidade que e também uma vontade de liberdade, uma reação contra os mecanismos de coerção e correção social que nos limitam e aprisionam. A busca de imortalidade é (pode ser), em última análise, a busca de liberdade e da felicidade. Segundo Marcuse, liberdade e felicidade são termos intimamente relacionados: "A felicidade, como realização de todas as potencialidades do indivíduo, pressupõe liberdade (...), no fundo é liberdade." (...) As personagens de Stoker são positivas (em graus diversos) porque agem. A vida é continua modificação e diversificação em sucessivas criações [Byron e Bergson]. Vendo por este prisma, não se pode compreender o mundo, a não ser que seja ele impelido por uma ação, seja ela mágica, onírica ou artística. Drácula, o príncipe negro da Transilvânia, ajusta-se a tais critérios mas é mais do que uma hipérbole da reprimida sexualidade vitoriana. (Reprimida e liberada pelas convenções, os vitorianos viviam intensamente uma vida dupla passada em clubes e casas noturnas...) Sombra especular de nossos egos, oferece a oportunidade de maior liberdade na harmonização das polaridades de uma personalidade pluripotente, em um ser uno, não mais dividido e fragmentado. Assim o mundo parte do sonho e ao sonho retorna tomando às vezes a forma de um pesadelo. Quando questionado, Abraham Stoker respondia que Drácula fora inspirado num pesadelo provocado por indigestão de frutos do mar... "La fête du sang" (the feast of blood - subtítulo de um livro de James Malcolm Rymer) celebrada por Drácula, o "Príncipe nas Trevas", deve dar lugar a uma ressurreição e ascese mais espiritual? Para Stoker, assemelham-se os dois caminhos; é preciso ir até o fim do terror e enfrentá-lo. O grão deve perecer para que frutifique (...). Depois surge a luz: as páginas finais evocam uma aurora radiosa sem as nuvens portadoras da angústia (...). Bram Stoker escreveu 17 livros, nenhum deles porém foi capaz de obliterar o fascínio crescente que ia se acumulando em torno da legenda do seu príncipe-vampiro transilvano. Quando Stoker morreu em 1912, "Drácula" estava em nona edição e já havia ganhado os palcos londrinos. O biógrafo de Stoker, Harry Ludlam escreveu: "Há um profundo mistério entre as linhas de sua obra... o mistério do espírito do homem que as redigiu...". Se existem respostas para o mistério de Stoker é nas páginas de sua obra que devemos procurá-las. (...) Fábio Silveira Lazzari Fonte do Texto e das Gravuras: http://www.carcasse.com/sepia/bram.htm (Os grifos são deste blog.) (Texto reduzido) Fontes Consultadas: ENCICLOPÉDIA VNIVERSAL ILVSTRADA EVROPEO-AMERICANA. Barcelona: Espasa-Calpe. 1930. v. 57. p.1024. McNALLY, Raymond T. & FLORESCU, Radu R. Em Busca de Drácula e outros vampiros. São Paulo: Mercuryo, 1995. 304 p. MELTON, J. Gordon. O Livro dos Vampiros. São Paulo: Makron Books, 1995. pp.731-32. MACINTYRE, Alasdair. As ideias de Marcuse. São Paulo: Cultrix, 1993. pp. 15-18. MILLER, Elisabeth. A Gênese do Conde Drácula in Megalon, São Paulo, 1997. v. 9. nº 43. pp. 22-25.
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estodaynet · 6 years ago
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Alerta en Europa ante los casos de violencia y acoso contra la prensa
El asesinato de varios periodistas, intimidaciones y presiones a profesionales y medios, activan la alarma en Bruselas
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Funeral por la periodista búlgara Viktoria Marinova, asesinada el pasado sábado en Ruse. (AP Photo/Vadim Ghirda)
La libertad de información y expresión se enfrentan a una creciente amenaza en Europa. El asesinato de varios periodistas, así como intimidaciones y presiones a profesionales y medios, han activado la alerta en Bruselas, que intenta poner coto a esta evolución, con más lentitud que eficacia. La comisión de Libertades del Parlamento Europeo votará este lunes un informe sobre un polémico proyecto de directiva para blindar las fuentes de información de grandes casos de corrupción. “Los periodistas de investigación necesitan protección”, señala Maite Pagazaurtundúa, eurodiputada de UPyD y ponente del texto.
Mientras el Europarlamento vota el informe sobre la nueva directiva, en Malta, familiares y amigos rendirán homenaje a Daphne Caruana Galizia, una periodista de investigación especializada en casos de corrupción que concernían, sobre todo, al partido socialista en el poder. El 16 de octubre de 2017, una bomba en su coche puso un brutal punto y aparte a sus incómodos reportajes.
Europa, a pesar de todo, todavía es uno de los lugares más seguros del mundo donde informar. Pero, según el último informe de Reporteros sin Fronteras (RSF), también es la zona del planeta donde más se ha deteriorado la situación en 2018. En la clasificación de la organización sobre libertad de prensa en 180 países, 11 de los 28 socios de la UE han perdido puestos. Y algunos se han desplomado, como Eslovaquia (10 peldaños, hasta el puesto 27), República Checa (11 plazas, hasta el 34) o Malta (18, hasta el 65). El farolillo rojo europeo es Bulgaria, en el puesto 111.
El asesinato de Daphne Caruana Galizia fue el primer aldabonazo que alertó sobre la escalada de amenazas y hostilidades que pretenden cercenar la libertad de prensa en la UE. Poco después, en febrero de 2018, la sangre corría en Eslovaquia. El periodista Jan Kuciak y su novia, Martina Kusnirova, eran tiroteados en su propia casa. Y la semana pasada, aparecía violada y degollada en Bulgaria la presentadora de televisión Viktoria Marinova.
“La opinión pública de varios países europeos empieza a preguntarse en qué tipo de sociedades vamos a vivir”, señala sin disimular su inquietud Scott Grieffen, director adjunto del International Press Institute (IPI), una asociación de profesionales del sector procedentes de más de 100 países y con sede en Viena.
El móvil del crimen en Bulgaria sigue sin aclararse. Pero las alertas se dispararon porque una semana antes, Marinova se había hecho eco de una investigación sobre un caso de corrupción relacionado con los fondos estructurales de la UE. El reportaje se había realizado con ayuda de un programa (#IJ4EU) del Parlamento Europeo de apoyo al periodismo de investigación, gestionado, precisamente, por el IPI.
El director adjunto de este instituto lo reconoce. “Estamos extremadamente preocupados”. “Antes”, añade Grieffen, “los asesinatos de periodistas ocurrían en lugares como México, Afganistán o Filipinas. Ahora se cometen en países de la UE, lo cual no había ocurrido desde hace años”.
Este inquietante diagnóstico lo corroboran en el Centro para el pluralismo y la libertad de medios (CMPF) del Instituto Europeo Universitario (EUI), con sede en Florencia. “Nuestra investigación y nuestros análisis describen una situación cada vez más alarmante para los periodistas en la mayoría de los países”, apunta Elda Brogi, coordinadora científica del CMPF. Las causas del deterioro de la libertad de prensa en Europa parecen más difíciles de rastrear, pero Brogi da algunas pistas. Los análisis de su centro evalúan los riesgos para el pluralismo de los medios, en Europa y fuera de Europa, sobre la base de una serie de indicadores, legales, económicos y sociopolíticos. Y el retrato que sale tras pasar ese tamiz presenta unos rasgos bastante espantosos. “Los periodistas trabajan cada vez en peores condiciones, lo cual les expone a presiones exteriores, al mismo tiempo que afrontan todo tipo de amenazas, físicas y online, procedentes de ciudadanos, políticos y el crimen organizado”, enumera Brogi.
“¿Será que los periodistas están indagando en temas más sensibles?”, se pregunta Grieffen. Ese era el caso de Kuciak, que a sus 27 años se convirtió en el primer periodista asesinado en Eslovaquia desde la independencia del país en 1993 tras publicar varios artículos sobre presuntas relaciones de la mafia italiana con el Gobierno. Preparaba un artículo que vinculaba directamente con la corrupción al entonces primer ministro, el socialista Robert Fico. Jamás podrá terminarlo.
En el caso de Daphne Caruana las investigaciones se remontaban años atrás, pero su asesinato se ha producido en medio de la creciente oleada que cuestiona a los medios de comunicación y mina su credibilidad.
Esa corriente, impulsada por Donald Trump, ha saltado el Atlántico. Y se ha entreverado con los asesinatos impunes de periodistas acontecidos en Rusia y países bajo influencia de Moscú. La mezcla de ambas tendencias en suelo europeo ha derivado en un cóctel letal que golpea a varios países, en particular, a los más vulnerables. “En los países con un Estado de derecho frágil”, advierte Grieffen, “hay gente que cree estar por encima del sistema judicial o que se siente suficientemente protegido como para pensar que pueden cometer un crimen con impunidad”.
El acoso a los periodistas, además, ni siguiera necesita llegar al extremo del asesinato. “Se les puede condenar a una muerte civil”, avisa Pagazaurtundúa. Y la eurodiputada apunta, por ejemplo, a las querellas multimillonarias contra ciertos medios para intentar condenarlos a la quiebra o a las presiones de círculos políticos y económicos para silenciarlos. “La desacreditación también puede ser igualmente efectiva para acabar con un periodista, sin necesidad de encarcelarle”, coincide Grieffen. “Es una vía muy eficaz para callarles”, añade. Caruana pasó por todo ese calvario. Fue acosada, denunciada, detenida… Y finalmente asesinada.
El problema puede parecer localizado en países pequeños como Malta o de reciente transición democrática como los socios de Europa central y del Este. Pero aparece también y de manera cada vez más frecuente en países grandes como Italia o democracias asentadas como Austria. “Se llama a los periodistas creadores de falsas noticias o enemigos del Estado y la gente empieza a verles como enemigos a los que atacar”, apunta Grieffen.
En Italia, los ataques verbales se repiten con más frecuencia desde la llegada al poder del Gobierno de coalición de la Liga y el Movimiento 5 Estrellas (M5E). El vicepresidente Matteo Salvini tildaba la semana pasada a ciertos periodistas de “perezosos que no van más allá de los titulares”. Por su parte, el líder de M5E, Luigi Di Maio, cargó contra La Repubblica hasta el extremo de decir que estaba a punto de cerrar. El diario respondió que no tenían “miedo” y seguirían informando. En otros países, los descalificativos pueden ser mayores. Fico, en Eslovaquia, les trataba como “sucias prostitutas antieslovacas”. Y para el presidente de la República Checa, Milos Zeman, son “hienas” que merecen ser eliminadas.
El intento de controlar a los medios y censurar a los más críticos ha emergido también en Austria. El Ministerio del Interior, dirigido por Herbert Kickl, del partido ultranacionalista FPÖ —socio de gobierno de los conservadores—, dirigió una nota a los portavoces regionales de la policía para pedirles que limitasen “a lo legal y absolutamente necesario” el caudal de información hacia ciertos periódicos. Entre los periódicos castigados figuraban cabeceras tan importantes como Der Standard y Kurier.
Kickl fue llamado al orden por el canciller, el democristiano Sebastian Kurz. Pero la intención del ministro quedó al descubierto. "Tengo la impresión de que se está probando a ver hasta dónde se puede llegar, se cruza la línea y luego se da marcha atrás", advierte Alexander Warzilek, director gerente del Consejo de la prensa austriaca.
“El principio básico es intentar frenar a los medios tradicionales en su función de ejercer la crítica”, avisa Fritz Hausjell, profesor de Ciencias de la Comunicación de la Universidad de Viena. Y para lograrlo vale todo. A veces basta un tuit. Otras, una querella. O una velada amenaza. Y en último extremo, sangre derramada sobre el teclado.
"Medios y periodistas necesitan protección"
La eurodiputada Maite Pagazaurtundúa (UPyD) defiende la necesidad de conceder protección a los profesionales del sector de la comunicación amenazados o perseguidos. "Necesitamos normativas de apoyo a los medios y a los periodistas de investigación", señala. "Se debe favorecer que los medios rentabilicen su labor para que el lucro no se lo lleven otras empresas", añade Pagazaurtundúa, en evidente alusión a las plataformas digitales.
La eurodiputada también resalta la labor que hacen instituciones como La Maison de Journalistes en París, que da refugio a los periodistas exiliados.
La Maison dispone de 14 habitaciones en la que pueden albergarse durante seis meses los periodistas perseguidos. Una hospitalidad que han aprovechado más de 380 profesionales desde su fundación en 2002, la mayoría de África y Oriente Medio, pero también algunos procedentes de países de Europa del sur y del este.
Pagazaurtundúa también destaca la labor del Proyecto Dafne, una colaboración entre 18 grandes medios europeos que cuenta con 45 periodistas encargados de concluir los reportajes que la periodista maltesa asesinada dejó en marcha. "Quienes trataron de parar el trabajo de Dafne Caruana Galizia en Malta pronto descubrirán que han fracasado", escribe el periodista Laurent Richard en la presentación del Proyecto Dafne. "Puedes matar al mensajero pero no puedes matar el mensaje", advierte Richard, fundador de la plataforma Forbidden Stories (Historias prohibidas).
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Elpais Politica
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kiro-anarka · 6 years ago
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Se cumplen 50 años de la creación de la Internacional de Federaciones Anarquistas (IFA) en el congreso celebrado en Carrara entre el 31 de agosto y el 5 de septiembre de 1968. Pero el congreso no es únicamente recordado por ese motivo, sino también porque se escenificó un enfrentamiento entre distintas concepciones del anarquismo.
En su organización se tomaron dos decisiones sin precedentes en congresos internacionales:
No sería abierto a todos los anarquistas, sino restringido federaciones nacionales. Se invitaría a la prensa. Unido a que se invitó como observadores a algunas figuras del movimiento estudiantil, se esperaba que fuera una promoción de la vertiente del anarquismo que seguía la tradición de las últimas décadas frente a las tesis sesentayochistas, que proponían una renovación del movimiento revolucionario en general.
El resultado no fue exactamente el que se buscaba. Situación del anarquismo en 1968 El anarquismo es un movimiento que había perdido fuerza progresivamente entre el triunfo de la revolución rusa y la victoria de Franco en España. A pesar de un breve período de vitalidad después de la II Guerra Mundial, en los años 50 volverá a quedar en el olvido. Además lo atraviesan distintas tensiones internas que se van a reflejar con fuerza en el Congreso de Carrara.
El principal debate que viene arrastrando en las últimas décadas es entre una línea humanista y culturalista y otra más orientada a la lucha de clases. Por un lado, individualistas, librepensadores y activistas culturales y por el otro anarcosindicalistas y anarcocomunistas. Los primeros son partidarios de organizaciones muy laxas o de la federación de síntesis, donde según teorizó Sebastien Faure en los años 20, debían tener cabida todas las tendencias del anarquismo. Los segundos de organizaciones más estructuradas, con comités que no sean meras oficinas de correspondencia y con estrategias de acción compartidas, como son el anarcosindicalismos, la mayoría de corrientes anarco-comunistas o el conocido como plataformismo.
Pero como se evidencia a partir de mayo de 1968, en los últimos años han surgido nuevas polémicas (o se han reeditado las del siglo XIX). Sobre todo en Europa occidental, EEUU y Canadá, Parte de la juventud anarquista rechaza que las organizaciones impulsen las luchas, sino que considera que son las propias luchas las que crean las organizaciones cuando son necesarias y no bajo la bandera de una ideología concreta. Unido a una tendencia a la acción y dar importancia a la transformación de la vida cotidiana, surge entre la juventud una corriente espontaneísta transversal a toda la izquierda. Era una característica generacional, propia de aquella juventud nacida en la postguerra que ahora llegaba a la madurez, y que lo hacía en una incipiente sociedad de consumo y un estado paternalista. Los análisis de la Escuela de Frankfurt, de cierta sociología (Lefevbre, Bourdieu, Baudrillard), de los situacionistas,… influyeron en la creencia de que era necesaria una renovación teórica y práctica de los movimientos revolucionarios.
Otro punto de controversia con la juventud es el marxismo. No sólo existía la URSS y el Komintern; la juventud libertaria coincidía con la marxista en las luchas estudiantiles, antirepresivas y anti-imperialistas, también compartían, como hemos visto, ciertas inquietudes teóricas. Hechos como la Revolución Cultural China, la guerra de Vietnam y la Revolución Cubana hacía que muchos vieran con buenos ojos ciertas corrientes marxistas, incluso que se pudiera superar la división anarquismo-marxismo.
Principales organizaciones anarquistas
La Federación Anarquista Ibérica es una de las organizaciones anarquistas de mayor prestigio, pero el anarquismo español en el exilio está dividido. Las Juventudes Libertarias (FIJL) han roto con el Movimiento Libertario Español por desavenencias sobre cómo se han llevado la lucha contra Franco, formando el Grupo Primero de Mayo, que continúa la acción militante. Además hay una Federación Local de la FAI de París lleva cuatro años repudiada por la organización.
La Fédération Anarchiste (francófona, FA) se funda en 1945. En 1953 corrientes plataformistas de su interior la llevan a conversión en la Fédération Communiste Libertaire (que no durará debido a la represión por su apoyo a la independencia de Argelia) y el mismo año se refunda en un formato estrictamente de síntesis, refractario a las  corrientes anarco-comunistas. La Union des Groupes Anarchistes-Communistes (UGAC) permanece en la FA como tendencia sólo del 62 al 64. En 1967 se forma otra tendencia anarco-comunista, la Organisation Révolutionnaire Anarchiste (ORA), en este caso animada por algún veterano y principalmente jóvenes muy activos en mayo del 68 que estableció su cuartel general en la Sorbona.
El conflicto en el anarquismo español hace que los anarquistas franceses más partidarios de la acción no vean con buenas ojos a los comités de la CNT y la FAI. En mayo de 1966 una quincena de grupos anarquistas franceses, así como la FA de París y la Union des Groupes Anarchistes-Communistes firman una circular contra la CNT española a causa de unas declaraciones reprobatorias del secuestro del cardenal Ussía en Roma por el Grupo Primero de Mayo. Encabeza las firmas el grupo que anima la revista Noir et Rouge desde 1956 (en el que participa Daniel Cohn-Bendit), y también se encuentra Liasons des Etudiants Anarchistes (en la que además de Cohn-Bendit militan Jean-Pierre Duteuil y Tomás Ibáñez). Es decir, entre las firmas están los jóvenes anarquistas que participarán decisivamente en el Mouvement du 22 Mars, de tendencia espontaneísta en el que coinciden con jóvenes marxistas opuestos al PCF y cuyas acciones serán las detonadoras de las revueltas de mayo del 68 en París. La Federazione Anarchica Italiana se funda en 1945 siguiendo el pacto federativo de Malatesta, una variante de la organización de síntesis. En seguida surge, en un proceso similar al ocurrido en Francia, una tendencia plataformista que es expulsada en 1950 formándose los Gruppi Anarchici di Azione Proletaria (GAAP). La FAI en su congreso de 1965 sufre dos escisiones, una protagonizada por un grupo de individualistas pro-acción cultural y opuestos al anarcosindicalismo que forman los Gruppi di Iniziativa Anarchica y otra escisión proveniente de los grupos juveniles anarquistas federados que pretenden renovar teóricamente el anarquismo y proponen su organización en base a grupos de afinidad.
En 1963 se refundó la Anarchist Federation of Britain en el Reino Unido. Pero sus miembros, que alcanzan más de 60 grupos en 1968, son incapaces de ponerse de acuerdo en el modelo organizativo —que se mantiene muy laxo— y en la estrategia de acción. El mayor elemento aglutinador del movimiento anarquista de la isla son las revistas: la veterana Freedom y la más teórica Anarchy.
El anarquismo está presente en mayor o menor medida en todos los países de Europa no comunista y de América, en este último caso, muchas veces animado por el exilio libertario español. Pero al igual que las federaciones importantes, en muchos casos habían restringido sus actividades organizativas a la producción y distribución de propaganda y la organización de encuentros sociales.
Preparación del Congreso
En 1966, a iniciativa de la FA Italiana se comienza a organizar un congreso anarquista internacional que tenga como principal objetivo la creación de una internacional de federaciones anarquistas. El comité organizador lo formaban, Umberto Marzocchi, de la FA Italiana, Federica Montseny y Mariano Ocaña, de la FA Ibérica, Guy Malouvier de la Fédération Anarchiste  (tendencia ORA) y Georges Balkanski, de la Unión Anarquista Búlgara en el exilio. A diferencia del Congreso de Londres en 1958, en esta ocasión no se iba a permitir la asistencia ni de individualidades ni de grupos no federados, únicamente la de una federación por país. Se pretendía conseguir con ello que el congreso fuera efectivo, llegar a resoluciones conjuntas y que estas se pusieran en práctica, evitando un foro en el que cada cual cuenta lo que le parece y después cada uno se iba a su casa. Esto era un problema porque en la mayor parte de los países el movimiento anarquista no estaba estructurado en una única federación nacional y si existía ese tipo de federación, en ningún caso representaba al movimiento libertario al completo.
La exclusión de ciertas organizaciones y en la práctica, tendencias, fue muy polémica. La FL de Londres, que fue la que se encargó de los asuntos del congreso por parte de la organización británica se opuso a ello en todo momento. La FA francesa, que había aceptado participar en 1966 celebra un congreso extraordinario los días 29 y 30 de junio de 1968 y toma una decisión salomónica propia de su concepción sintetista de la organización: Cada fracción puede hacer lo que quiera. Una participará muy activamente en el congreso y otra acudirá a Carrara para leer un escrito de protesta.
La organización del congreso invita como observadoras a figuras mediáticas de la nueva contestación juvenil, como Rudy Dutschke y  Cohn-Bendit. Paralelamente, grupos de anarquistas españoles en el exilio como la FIJL y la FFLL de París, o franceses como el Mouvement du 22 Mars y Noir et Rouge (que habían tenido gran proyección en mayo de 68 y contaban en sus filas con Daniel Cohn-Bendit) intentan hasta el último momento acudir al congreso. Esto lleva a una reunión de urgencia del comité organizador los días 29 y 30 de junio de 1968 que sólo acepta a los grupos franceses y como observadores.
El congreso La localidad escogida para el congreso es Carrara, una pequeña ciudad toscana entre Génova y Florencia famosa en el mundo entero por la calidad del mármol que sale de sus canteras. Lo que no es tan conocido es que los canteros que extraen el mármol que adorna palacios y templos religiosos, además de presuntamente descendientes de esclavos cartagineses, son en su mayoría anarquistas desde que llega la primera Internacional. En la localidad las elecciones las ganaba entonces, a pesar de la gran abstención —o quizá gracias a la misma—, el Partido Comunista Italiano (hoy el alcalde es del Movimiento Cinco Estrellas). Comienza el sábado 31 de agosto y Carrara se llena de anarquistas y de periodistas. La mezcla de veteranos militantes en su cincuentena o más con jóvenes que en muchos casos manifiestan una actitud provocadora y en alguno visten de forma bohemia no causa ningún problema a sus habitantes. Como relata Stuart Christie:
En la ciudad y los pueblos de alrededor eran tan habituales los anarquistas y las actividades anarquistas que pocos prestaban atención a la cantidad de revolucionarios internacionales de todo el mundo que se apiñaban el las calles. Vinieron desde Corea y Nueva Zelanda, desde la Patagonia, Bolivia y Montreal. Parafraseando a Michael Caine en la películoa Zulú («¡anarquistas! ¡montones de ellos!»". Hasta que visité Carrara pensaba que la típica imagen de un anarquista en una larga capa negra, con una corbata de lazo al cuello y con un sombrero de grandes alas era una caricatura creada por la prensa amarilla —hasta que visité Carrara. Aquí el disfraz era de rigour. Era el equivalente toscano del kilt. Los habitantes que no eran firmemente anarquistas, eran al menos simpatizantes, especialmente porque los partisanos anarquistas habían liberado el lugar al final de la II Guerra Mundial.
Stuart Christie acude al congreso como delegado de la AF Británica. Colaborador de la lucha antifranquista tras participar en una acampada libertaria en Francia, es arrestado en 1964, con 18 años, por trasladar explosivos destinados a atentar contra Franco. Condenado a muerte, se le conmuta la pena por 20 años de prisión debido a la presión internacional y a los tres años sale libre. En su país tiene mucha atención mediática y mantiene una gran actividad en apoyo a los presos libertarios en España. Pero la estrella indiscutible es Daniel Cohn-Bendit, «Dani el Rojo», conocido internacioalmente por su participación en el mayo parisino. Siempre está rodeado de un grupo de amigos, que se enfrentan a los periodistas que se le intentan acercar. Su fama en ese momento produce una escena surrealista: el comisario de policía de la ciudad accede a pagar la cena de todos los comensales con los que está Daniel Cohn-Bendit a cambio de su autógrafo. El congreso tiene lugar en el Teatro degli Animosi (Teatro de los Valientes). Pequeño, de 440 asientos, estilo neoclásico, construido en 1840 y que no está en las mejores condiciones. El orden del día es claro, orientado a obtener una serie de resoluciones que vienen ya muy trabajadas y que pretenden dejar claros los principios básicos del anarquismo y su oposición al marxismo. También se tenía la esperanza de que los medios de comunicación convocados se hicieran eco de estas posturas. Es por ello que los dos primeros días serían abiertos a la prensa, algo inusual en un congreso anarquista. El otro objetivo es la creación de una organización internacional de federaciones anarquistas. En su preparación han participado 34 países y 18 mandan representación al mismo.
Stuart Christie, cumpliendo los acuerdos de la AFB, acoge como delegados británicos a todos aquellos que sólo se les había permitido acudir como observadores, dándoles así la posibilidad de tomar la palabra. Por lo tanto Cohn-Bendit no asiste como mero observador. Por la FIJL acude Tomás Ibáñez y también, aunque de forma clandestina debido a sus actividades, Octavio Alberola. Porque en Carrara, además de anarquistas y periodistas, huboa buen número de policías de las brigadas de información de distintos países.
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jgmail · 4 years ago
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Irlanda del Norte: fuentes del conflicto.
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
100 años después del inicio del levantamiento de Pascua, el conflicto continúa en Irlanda. Thierry Mudry explicó las causas de la continuación de este conflicto en una entrevista publicada en Rébellion 40 (enero/febrero de 2010).
 Autor de un libro sobre la historia de Bosnia y Herzegovina (Ellipses, 1999) y otro sobre el polvorín de los Balcanes (War of religions in the Balkans, Ellipses, 2005), Thierry Mudry enseña la geopolítica de los conflictos religiosos en el Instituto de Estudios Políticos de Aix-en-Provence. Está terminando un libro sobre L’Amérique éclatée. Protestantisme et séparatismes aux Etats-Unis (que será publicado por Editions Ellipses en 2010) y también ha comenzado a escribir una Géopolitique du protestantisme irlandais, qui sera sous-titrée : De la conquête de l’Irlande à la conquête de l’Amérique.
 Rébellion: Sr. Mudry, hasta ahora ha publicado trabajos dedicados a conflictos religiosos y problemas de identidad en el área de los Balcanes, ¿cómo puede explicar que ahora parece estar interesado en las Islas Británicas y América del Norte?
 Thierry Mudry: Es importante poder hacer comparaciones. Quería saber si la interpretación del hecho de la identidad que había planteado con respecto a los Balcanes, que constituyen el Lejano Oriente del mundo europeo, podría aplicarse al Lejano Oeste de este mundo, a saber, el Islas Británicas y Estados Unidos. Dos detalles. Para mí, contrariamente a una opinión comúnmente expresada aquí y allá, Estados Unidos no nació y no se formó en ruptura con Europa: es solo una proyección geopolítica e ideológica de ésta, en especial de Inglaterra, Escocia e Irlanda. En cuanto a la interpretación del hecho de la identidad balcánica que mencioné anteriormente, podría resumirla de la siguiente manera: en los Balcanes, a partir del siglo XIX, la afiliación nacional se fusionó con la afiliación confesional, incluso eclesial. Los ortodoxos de habla serbocroata, o más en general los fieles de la Iglesia Ortodoxa Serbia, han reivindicado una identidad nacional serbia, los católicos de habla serbocroata una identidad nacional croata, los musulmanes del mismo idioma han optado por llamarse "musulmanes". En el sentido nacional del término entonces bosnio, los fieles de la Iglesia Ortodoxa Búlgara se han declarado de nacionalidad búlgara, los de la Iglesia Ortodoxa Griega y los ortodoxos de todas las etnias directamente adscritos al Patriarcado de Constantinopla, por su parte, afirman ser griegos. Al final, solo los albaneses han escapado hasta ahora de esta lógica confesionalista.
Rébellion: Su nuevo campo de estudio ahora abarca Irlanda. ¿Cuáles crees que son las causas de su división? ¿Es esta división la manifestación de una oposición religiosa, cultural, económica o política?
 Thierry Mudry: Existe una doble división en Irlanda. Primera división: es decir, política, entre la república, que aglutina a 26 de los 32 condados de la isla, y el norte, parte integrante del Reino Unido, que goza de un estatuto de autonomía desde los acuerdos del Viernes Santo de Abril de 1998. Segunda división: la división de la identidad entre los católicos de Irlanda del Norte, una minoría en la provincia, y sus conciudadanos protestantes, todavía mayoritarios a nivel local. La mayoría de los católicos se ven a sí mismos como irlandeses y los protestantes como británicos o ulsterianos. Se puede decir que aquí el proceso de confesionalización de las identidades nacionales o, si se prefiere, de la nacionalización de las identidades confesionales, ha funcionado finalmente de la misma forma que las sociedades balcánicas.
 Las causas inmediatas de la división política de la isla se encuentran en la Guerra Angloirlandesa de 1919-1921 y en el Tratado de Westminster que le puso fin. Fue este tratado el que creó dos entidades políticas diferentes en Irlanda. Tal división cumplió y aún cumple con las demandas de los protestantes en el norte que se negaron a estar bajo un Estado (una Irlanda independiente, incluso autónoma) cuya población habría sido predominantemente católica. Por tanto, consiguieron que los condados en los que vivían se separaran del Estado Libre Irlandés que surgió de las negociaciones entre los insurgentes irlandeses y el gobierno británico.
 Pero, en ese momento, los protestantes todavía se afirmaban como irlandeses, irlandeses y unionistas. Su identidad ha experimentado una evolución a lo largo de los siglos que se puede rastrear fácilmente.
 En los siglos XVI y XVII, estos colonos recién instalados en Irlanda fueron denominados "nuevos ingleses" o "nuevos escoceses", para distinguirlos de los "viejos ingleses" y "viejos escoceses", establecidos durante mucho tiempo en el país, permanecieron fieles a la religión católica y fueron asimilados a los "papistas irlandeses". Los recién llegados luego reclamaron claramente su afiliación original y los privilegios asociados a su condición de conquistadores.
                                                          Estaban lejos de formar ellos mismos una comunidad homogénea. La Iglesia de Irlanda (anglicana) fue la única Iglesia reconocida; todos los irlandeses, independientemente de su fe, le debían el diezmo. Además, los anglicanos eran los únicos que podían disponer y heredar la tierra. También fueron durante mucho tiempo los únicos que pudieron acceder a la educación universitaria, ejercer una profesión liberal, ocupar un empleo público o un cargo electivo. Los católicos fueron privados de estos derechos. Pero también lo eran los anglicanos pobres, así como los presbiterianos escoceses que constituían menos de la mitad de la población protestante de Irlanda.
 En el siglo XVIII, cambiando de actitud, los protestantes plantearon ahora cada vez más claramente ser irlandeses. Incluso se consideraban los únicos irlandeses en la medida en que los católicos, privados de todos los derechos políticos y de una parte sustancial de sus derechos civiles, estaban totalmente marginados, totalmente ausentes de la escena pública. Varios factores contribuyeron a este importante cambio de mentalidad y a esta identificación de los descendientes de los colonos ingleses y escoceses con la nación irlandesa. Primero citaré la desaparición de la amenaza católica. La principal preocupación de los protestantes irlandeses ya no era protegerse de un posible levantamiento de los "papistas" totalmente domesticados, lo que parecía poco probable. Ahora debía imponerse contra la vieja metrópoli.
 Entonces debemos subrayar el desprecio mostrado hacia los protestantes irlandeses por los ingleses de Inglaterra, por su población y sus líderes por igual. Este desprecio fue para marcar tanto a Charles Stewart Parnell, quien se convirtió en el líder del partido parlamentario irlandés promoviendo la idea de la autonomía, como a William Butler Yeats, el futuro premio Nobel de literatura comprometido durante un tiempo con la Hermandad Republicana Irlandesa, durante los estudios que hizo en Inglaterra.
 El gobierno inglés negó a sus antiguos colonos el derecho a aprobar sus propias leyes y comerciar como quisieran. Irlanda era, sin embargo, un reino (desde que Enrique VIII había sido coronado rey por el Parlamento de Dublín en 1541) pero los protestantes irlandeses descubrieron que este reino del que eran dueños no tenía ningún atributo de soberanía: el sentimiento anti-inglés surgió en los últimos años del siglo XVII en sus filas y se fortaleció a lo largo del siglo XVIII. En unas pocas generaciones, los protestantes se habían arraigado en Irlanda. Esto con mayor facilidad debido a que, para encontrar mujeres, habían concluido desde su llegada alianzas matrimoniales con familias gaélicas e inglesas antiguas y perseveraron en esta dirección, al punto que se puede considerar que las líneas de las guarderías protestantes irlandesas eran y son en su mayoría de extracción puramente local. Finalmente, la conversión al protestantismo de parte de los estratos populares en el norte de la isla y de una fracción no insignificante de la élite indígena en todas partes reforzó el número de protestantes irlandeses y ayudó a los "irlandeses" aún más. Estas conversiones afectaron a la aristocracia de la tierra, pero también a los sacerdotes católicos y a los estudiantes de las escuelas Bardic. En su trabajo sobre "Hidden Ireland" dedicado a la supervivencia de la cultura gaélica en Munster del siglo XVIII, Daniel Corkery cita a varios poetas de habla irlandesa que pasaron al protestantismo: Denis MacNamara, Andrew MacGrath, Pierce Fitzgerald y Michael Comyn ...
Añado que las uniones con mujeres nativas y las conversiones de nativos al protestantismo, llevaron a la identificación con la nación irlandesa que se vio favorecida en el norte por el hecho de que muchos colonos escoceses presbiterianos y anglicanos eran ellos mismos de habla gaélica y que en todo momento han existido intercambios de poblaciones entre el Ulster y el oeste de Escocia (recordemos que el Reino de Escocia fue creado en la Edad Media por iniciativa de los irlandeses que desembarcaban del Ulster... ). Investigaciones históricas recientes han contradicho la tesis sostenida en círculos lealistas y unionistas de que los colonos escoceses procedían principalmente de las tierras bajas de habla inglesa de Escocia. J. Michael Hill demostró que estos colonos eran esencialmente montañeses que pudieron encajar sin dificultad en la estructura social y económica preexistente del Ulster gaélico. El trabajo del historiador presbiteriano Roger Blaney estableció además que hasta el siglo XVIII al menos la mitad de sus correligionarios en Irlanda del Norte eran gaélicos.
 Los protestantes sufrieron así a su vez, aunque parcialmente, este proceso de "degeneración" que afecta irremediablemente, según los ingleses de Inglaterra, a las sucesivas oleadas de colonos implantados en Irlanda que abandonaron su identidad original para adoptar la lengua, las costumbres y el " afectos” (es decir, el sentimiento anti-inglés) de los nativos, para convertirse, como dice el refrán, “en más irlandeses que los mismos irlandeses”.
 Habiéndose convertido en irlandeses, los protestantes se adhirieron naturalmente a la causa nacional. Cabe señalar aquí: fueron los fundadores del nacionalismo y republicanismo irlandés, y durante más de un siglo asumieron la dirección de los movimientos que lo reivindicaban. El historiador nacionalista irlandés George Boyce tiene razón al escribir que la ideología del levantamiento de Pascua de 1916 fue en gran parte "una creación angloirlandesa", una creación de los protestantes irlandeses.
 Los voluntarios irlandeses fueron la primera expresión del nacionalismo local. Una milicia levantada entre los protestantes durante la Guerra de Independencia de Estados Unidos para defender el país de posibles ataques franceses o españoles, los Voluntarios denunciaron muy rápidamente el estado de dependencia en el que el gobierno inglés tenía el Reino de Irlanda. Bajo el liderazgo del abogado Henry Grattan y el Partido Patriota, los Voluntarios le arrebataron a Londres en 1782 el derecho del parlamento de Dublín a legislar solo en los asuntos de Irlanda y el derecho de los comerciantes irlandeses a comerciar libremente. La United Irish Society, formada en 1791 y como resultado de la creciente radicalización de una fracción de los voluntarios irlandeses, abogó por la emancipación total de los católicos, todavía sujetos a las leyes penales, la unión de anglicanos, presbiterianos y católicos "bajo el nombre común de irlandés” y el establecimiento de una república totalmente separada de Gran Bretaña. Prohibida por las autoridades, pasó a la clandestinidad, reclutó a decenas de miles de miembros en toda Irlanda (hasta 300.000 según la historiadora Nancy Curtin) y de alguna manera organizó el levantamiento de 1798 que fue reprimido con la mayor ferocidad.
 La opinión protestante se inclinó hacia el sindicalismo durante el siglo XIX.
 La derrota de la insurrección de 1798 margina totalmente las corrientes de la Iglesia Presbiteriana que la había aprobado y participado en el Ulster: la corriente liberal de los no suscriptores, y especialmente la corriente milenaria de los pactantes fuertemente implantada en el campesinado. La corriente liberal había sido favorable a la emancipación de los católicos y la corriente milenaria a una revolución que, al derrocar al Estado y a la Iglesia anglicana establecida, habría establecido el reinado de Cristo en la tierra.
La corriente evangélica que se les oponía se impuso en el protestantismo irlandés, y, a principios del siglo XIX, las sociedades bíblicas adscritas a la Iglesia anglicana, la Iglesia presbiteriana u otras denominaciones adoptaron un proselitismo muy agresivo (desarrollaron en particular una acción misionera en idioma gaélico). Hasta entonces, las iglesias protestantes habían hecho pocos intentos por convertir en masa a las masas católicas. Su proselitismo obviamente provocó reacciones muy hostiles de la reorganización de la Iglesia de Roma, fomentó el sectarismo en ambos lados y acercó a las iglesias protestantes. Al mismo tiempo, la movilización de las masas católicas bajo el liderazgo de Daniel O'Connell, la emancipación total de los fieles de la Iglesia de Roma arrancada del gobierno británico en 1829, hizo que los protestantes temieran caer bajo el dominio de los católicos irlandeses y especialmente bajo el de sus sacerdotes y el Papa. Mantener la unión con Gran Bretaña parecía a los protestantes la única forma de evitar tal eventualidad.
 Ahora comprometidos con el sindicalismo, durante mucho tiempo, a sus propios ojos, siguieron siendo totalmente irlandeses. Pero los nacionalistas católicos, desde O'Connell hasta David Patrick Moran, están decididos a negarles esta cualidad. Tal terquedad, combinada con la partición de 1921, ayudó a cambiar por completo la percepción que los protestantes del norte tenían de sí mismos: ahora separados del resto de Irlanda por una frontera política, ya no se consideran irlandeses sino británicos. Según una encuesta de 1994, el 82% de los protestantes en Irlanda del Norte se identificaron como británicos y del Ulster (frente al 10% de los católicos) y el 3% como irlandeses (frente al 62% de los católicos). Podemos ver de todos modos que la conciencia de pertenencia al Ulster convive, más o menos bien, con su orientación británica, y hay algo en esta conciencia del Ulster que podría acercarlos a los católicos de Irlanda del Norte, incluso a Irlanda en general. Quizás vuelva a eso.
 Me pareció necesario evocar con cierta extensión la identidad errante de los protestantes irlandeses. ¿Se reduce la cuestión nacional irlandesa a "la cuestión protestante" y podría resolverse con la desaparición o marginación de la minoría protestante, como sugieren o esperan algunos en el campo nacionalista? Esta desaparición o marginación, es cierto, pondría fin a la doble división de Irlanda. Sin embargo, sería un error olvidar que la identidad errante de los protestantes de Irlanda responde a la de los católicos de la isla que, para muchos, se sienten más británicos occidentales (británicos occidentales) que realmente irlandeses. Finalmente, ¿es Irlanda nada más que una nación católica de habla inglesa sin otra peculiaridad dentro del mundo anglosajón que su denominación? La existencia de una diáspora irlandesa con varias decenas de millones de representantes (casi 40 millones solo para los Estados Unidos), constituía la mayor parte de los protestantes (51% contra 39% de católicos en los Estados Unidos si uno cree el censo de 1990), sin embargo, esto permite dudar.
 Rébellion: En Irlanda del Norte, ¿qué situación podemos rastrear cuarenta años después del inicio del conflicto? ¿Dónde está el proceso de paz?
 Thierry Mudry: Algunas cifras permitirán realizar una evaluación inicial del conflicto norirlandés. La guerra de liberación nacional entre el I.R.A. el ejército británico y la guerra civil entre este y los grupos paramilitares lealistas resultó en la muerte de 3.600 personas. 47.500 personas más resultaron heridas. Estas cifras se refieren a la población de Irlanda del Norte de 1,5 millones. Multiplícalos por 40 y tendrás una idea de lo que podrían representar para nosotros si Francia hubiera sufrido pérdidas equivalentes (¡es decir 144.000 muertos y 1.900.000 heridos!). Pero el costo humano del conflicto no se trata solo de muerte y lesiones físicas. El British Journal of Psychiatry, en una edición de 2007, informó los resultados de una encuesta que encontró que el 12% de los adultos en Irlanda del Norte tenían síntomas de estrés postraumático atribuibles al conflicto. Este porcentaje parece ser significativamente mayor entre las clases trabajadoras de la población, todas las religiones combinadas, tanto las más frágiles como las más expuestas a la violencia de los paramilitares de ambos lados, la policía y el ejército. Además, la clase trabajadora sufrió considerablemente por la recesión económica que afectó a Irlanda del Norte como las otras regiones industriales del Reino Unido desde la década de 1980. Por supuesto, esta recesión no está ligada al conflicto, pero sí acentuó los efectos. Fue la clase trabajadora protestante la que finalmente sufrió más. Perdió lo que era su único privilegio: el acceso al empleo. Fue estigmatizada durante todo el conflicto y calificada por los medios de comunicación, por el Sinn Fein, por los protestantes “liberales” de clase media, pero también por los unionistas conservadores y por el gobierno británico, como violenta y sectaria. Al final, se le dio la responsabilidad principal de iniciar el conflicto y de su duración. La clase trabajadora protestante está emergiendo del conflicto profundamente "desmoralizada", para usar la palabra del trabajador social Michael Hall, y amargada. La situación en los guetos protestantes es catastrófica; desempleo masivo, fracaso escolar, familias rotas, delincuencia, adicción a las drogas y al alcohol… La clase trabajadora católica, en comparación, está un poco mejor. Ya no está sistemáticamente excluido de los trabajos (¡cuando los hay!) y se ha beneficiado, a lo largo de los años de guerra, de una estrecha supervisión política y social (¡y también muy restrictiva!) del Sinn Fein y sus diversas subsidiarias.
 Esta no es la menor de sus consecuencias: el conflicto ha reforzado el sectarismo, es decir, la hostilidad entre religiones. Muchas personas de Irlanda del Norte han resultado heridas o muertas simplemente porque son católicas o protestantes. Es su afiliación religiosa y no una pertenencia hipotética a un grupo paramilitar o un partido político lo que más a menudo ha dado lugar a que sean atacados. Mientras que los lealistas han cometido los crímenes más sectarios y los más atroces de ellos, el I.R.A. y especialmente el I.N.L.A. (Ejército de Liberación Nacional, una escisión del IRA oficial) ciertamente no están exentos de toda responsabilidad en este asunto, ni mucho menos. Miles de católicos han sido expulsados ​​de sus hogares y muchos protestantes en el suroeste de Belfast, en el área de Lenadoon en particular, han corrido la misma suerte. Los protestantes también han tenido que abandonar la mayor parte de los barrios antiguos de Londonderry al oeste de Foyle y los granjeros protestantes, blanco de las campañas de intimidación y asesinatos del IRA, han abandonado las zonas rurales más vulnerables al oeste y sur de los Seis Condados. El ejército británico erigió altos muros flanqueados por torres de vigilancia para separar las comunidades, las famosas líneas de paz. Estos muros erigidos no caerán pronto si no es en las calles de Belfast, al menos en la mente de sus habitantes...
 Los Acuerdos del Viernes Santo, al establecer un reparto de poder entre católicos y protestantes, solo fortalecieron la división denominacional de Irlanda del Norte y Sinn Fein, al aceptar el papel de representante de la comunidad católica, se coloca deliberadamente en esta lógica confesionalista. Por tanto, no parece legítimo hablar en nombre de todos los irlandeses...
 No cabe duda de que podemos felicitarnos por la aplicación de los acuerdos de paz, después de muchos reveses, especialmente relacionados con el desarme de los grupos paramilitares. Estos acuerdos esencialmente han terminado con la violencia interreligiosa, pero ofrecen solo una perspectiva política limitada al pueblo de Irlanda del Norte.
 Rébellion: ¿Cuál es la situación del I.R.A. y otros grupos militares "republicanos"? ¿Podemos hablar de un abandono de las armas que les conciernen o de una vigilia de las armas? ¿Cuál es la explicación de la reanudación de los ataques reivindicados por grupos republicanos?
 Thierry Mudry: El I.R.A. depuso definitivamente las armas el 28 de julio de 2005, y así se unió sin ambigüedades al proceso de paz iniciado por los acuerdos del Viernes Santo. Pero el I.R.A. actual, resultado en sí mismo en 1969 de una ruptura dentro del I.R.A. es el "funcionario" que se había negado a involucrarse en los enfrentamientos entre católicos y protestantes, y que experimentó varias escisiones.
 El primero tuvo lugar en 1986, cuando el Sinn Fein y el I.R.A. renunciaron al abstencionismo tradicionalmente practicado por los republicanos irlandeses (esta política abstencionista consistía en no participar en las asambleas electivas de la República de Irlanda y el Reino Unido). Nació el republicano Sinn Fein, fundado por personajes históricos del I.R.A. como Rory O’Brady y el I.R.A. de la continuidad. Una segunda escisión tuvo lugar en 1997 por iniciativa de los elementos más radicales de la organización que rechazaron el alto el fuego y la participación de los republicanos en las negociaciones de paz. Estos elementos crearon el I.R.A. genuino y recibió el apoyo de la hermana de Bobby Sands, Bernadette. La principal acción de este grupo fue el atentado de Omagh en agosto de 1998, en el que murieron 29 civiles.
 El I.R.A. de la continuidad sólo se manifestó realmente después de la firma de los acuerdos del Viernes Santo. Desde entonces ha cometido varios ataques y homicidios. Su última víctima fue un miembro de la Policía de Irlanda del Norte, asesinado a tiros por un francotirador el 10 de marzo de este año. En cuanto al I.R.A. Es cierto que después de un período de inactividad debido a la indignación general por el atentado de Omagh, reanudó sus actividades clandestinas y las continúa hoy. El 7 de marzo, miembros de uno de sus comandos ejecutaron a dos soldados británicos.
 Estos dos grupos disidentes reúnen a unas pocas docenas, unos cientos a lo sumo, de fanáticos cuyas audiencias parecen muy limitadas. Sin embargo, la presunta participación del I.R.A. fiel a los disturbios que tuvieron lugar en el distrito de Ardoyne de Belfast este verano, durante los desfiles de Orange, puede indicar que ella es capaz de encontrar apoyo entre la juventud de los guetos católicos.
 Rébellion: ¿Qué diferencias hay entre el unionismo, los lealistas y el orangismo?
 Thierry Mudry: Originalmente, estos tres términos cubrían diferentes realidades que terminaron siendo más o menos confusas durante el siglo XIX.
 El movimiento favorable a la unión entre el Reino de Irlanda y el Reino de Gran Bretaña (sin duda sería más correcto hablar aquí de la anexión de uno al otro) o el mantenimiento de esta unión se denominó unionista. Unión consagrada en 1800 por votación del parlamento de Dublín. Es interesante notar que en el momento del debate sindical que precedió a la votación de 1800, la Iglesia católica irlandesa y los notables católicos locales, a diferencia de la opinión protestante muy dividida y con toda probabilidad abrumadoramente hostil a la unión, se había puesto del lado de este último: de hecho pensaban que podían sacar ventajas políticas de ella y obtener, en particular, la emancipación total de la burguesía católica hasta entonces súbdita, como todos los fieles de la Iglesia de Roma, a las leyes penales que privaban a sus representantes del derecho a postularse para cargos electos. Esta esperanza fue decepcionada: no fue hasta 1829 que a los católicos acomodados del Reino Unido (Irlanda y Gran Bretaña combinados) finalmente se les concedió este derecho después de una larga campaña dirigida por Daniel O‘Connell y sus seguidores. También los católicos desertaron bastante rápido de las muchas causas unionistas.
Aquellos que demostraron su lealtad al rey de Irlanda (que también fue inicialmente rey de Inglaterra o Gran Bretaña) y la dinastía Hannoveriana en ejercicio fueron llamados lealistas. Pero esta lealtad no excluyó a quienes expresaron la voluntad de que Irlanda adquiriera una verdadera independencia política y económica dentro del Imperio. Hasta 1800 e incluso un poco más allá, un lealista también podía ser un nacionalista irlandés. Este fue el caso de los voluntarios irlandeses. Los Estados irlandeses por primera vez trazaron una clara línea divisoria entre el nacionalismo y los lealistas.
 En cuanto al Orangismo, es un término que se refiere a la Orden de Orange, nacida en 1795 después de la "batalla" de Diamond en el condado de Armagh. Este condado de Irlanda del Norte tenía aproximadamente un tercio de católicos, un tercio de presbiterianos y un tercio de anglicanos. Fue entonces el escenario de un conflicto muy violento entre campesinos católicos y protestantes por el control de la tierra. Los terratenientes, en este período de renovación de los arrendamientos, pusieron en competencia a los campesinos protestantes, acostumbrados a condiciones relativamente ventajosas, y a los campesinos católicos, dispuestos a renunciar a las ventajas adquiridas por sus antecesores protestantes para poder sucederlos. Baste decir que, en tal contexto, los protestantes se encontraron relativamente en desventaja en comparación con sus competidores católicos. Expulsados ​​de su tierra, muchos se vieron obligados a exiliarse en América del Norte. Todo esto evidentemente avivó el sectarismo latente y condujo al nacimiento de ligas agrarias confesionales, de los Defensores en el lado católico, los Peep O'Day Boys en el lado protestante. Un enfrentamiento particularmente mortal en la finca de un campesino presbiteriano, James Wilson, que terminó con la derrota final de los Defensores, llevó a los anglicanos a considerar la creación de una organización dedicada a la defensa de su hegemonía política y social en Irlanda. Doble paradoja: mientras que la batalla de Diamond había reunido a católicos y presbiterianos, estos últimos estuvieron durante mucho tiempo excluidos de la Orden de Orange, donde solo se admitían anglicanos; la Orden de Orange estaba dirigida por representantes de la clase poseedora, por ellos mismos o por familiares de quienes habían despojado a los campesinos protestantes de sus tierras por considerarlos demasiado reivindicativos o demasiado exigentes.
 Creada por masones, la Orden de Orange se organizó en logias siguiendo el modelo masónico (debo señalar de pasada que también existían vínculos estrechos entre la masonería y los voluntarios irlandeses y, en menor medida, sin embargo, entre la masonería y los irlandeses unidos). La mayoría de estas logias condenaron el Acta de Unión de 1800: su ideal político era claramente un Reino de Irlanda independiente gobernado por un parlamento protestante.
 Lo que llevó al unionismo, el lealismo y el orangismo a fusionarse fue esencialmente la emancipación y el despertar político de los católicos, el componente mayoritario de la población irlandesa, y que llevó a la mayoría de los protestantes a considerar que solo el mantenimiento de la unión les permitiría seguir adelante para escapar de la hegemonía católica y de la influencia de la Iglesia de Roma. La Orden de Orange, que fortaleció su control sobre los protestantes, particularmente en Irlanda del Norte, incorporó gradualmente al unionismo y al lealismo irlandeses. Pero, al tiempo que pretendía ignorar los conflictos de clases, la Orden de Orange defendió abiertamente los intereses de las capas superiores protestantes en detrimento de los de los agricultores y trabajadores de la misma fe, y abogó por una concepción sincrética del protestantismo no necesariamente compartida por todos. Esta actitud provocó una escisión en 1903 con el nacimiento de una Orden de Orange independiente (IOO) bien establecida en los círculos evangélicos y populares de Irlanda del Norte que, por iniciativa de su gran maestro Lindsay Crawford, adoptó el Manifiesto Magheramorne en el que se pedía la reconciliación nacional entre católicos y protestantes irlandeses, antes de apoyar la huelga de los estibadores de Belfast de 1907. Lindsay Crawford iba a ser finalmente expulsado del IOO por quienes regresaron a posiciones sectarias clásicas. Emigrado a Canadá, fundó allí la Asociación de Amigos Protestantes de la Libertad Irlandesa, que apoyó la causa nacionalista durante la Guerra Anglo-Irlandesa de 1919-1921. A pesar de su regreso al fanatismo, el IOO persistió obstinadamente en su tradicional aversión a los conservadores y durante las últimas décadas mantuvo estrechos vínculos con el movimiento del reverendo Ian Paisley, que era muy crítico con el unionismo oficial.
 Una última aclaración terminológica para completar la respuesta a tu pregunta. Incluso si los términos unionista, lealista y orangista son casi intercambiables (pero las cosas están cambiando recientemente, la Orden de Orange rompió en marzo de 2005 cualquier vínculo orgánico con el principal partido unionista), lo notaremos todo incluso que el epíteto unionista se aplicaba más específicamente a los partidos y movimientos políticos probritánicos y el epíteto lealista a los grupos paramilitares protestantes.
 Rébellion: El Ulster se ha utilizado como caldo de cultivo para la guerra contra el "terrorismo" y como laboratorio de "contra-subversión". ¿Ha habido una colaboración angloamericana sobre este tema en el marco de la O.T.A.N. y la "alianza contra el mal" querida por los políticos estadounidenses?
 Thierry Mudry: Roger Faligot, en particular en su libro sobre la "Resistencia irlandesa", ha descrito el uso de Ulster por parte de las autoridades británicas en el contexto que usted menciona.
 El conflicto de Irlanda del Norte les dio la oportunidad de experimentar con nuevas técnicas represivas y nuevas armas adecuadas para el combate urbano. Estas técnicas represivas incluyeron el confinamiento administrativo, así como el uso de métodos de privación sensorial impuestos a los sospechosos de simpatizar con el IRA. durante su detención. Estas prácticas calificadas de "tratos inhumanos y degradantes" han merecido que el Reino Unido sea condenado por la Corte Europea de Derechos Humanos en una famosa sentencia de enero de 1978. Además, los servicios especiales de Su Agraciada Majestad han multiplicado el operaciones criminales en los 6 condados y en el sur de Irlanda como el asesinato de líderes republicanos, incluso de líderes leales fuera de su control (se puede citar a Tommy Herron, vicepresidente de la Asociación de Defensa del Ulster, cercano a la Organización Comunista Irlandesa y Británica y fundador del Ejército de Ciudadanos del Ulster, un grupo lealista de persuasión marxista que surgió en septiembre de 1972 que había "declarado la guerra" al ejército británico y lo enfrentó en los guetos protestantes. : Tommy Herron recibió un disparo en septiembre de 1973). A ello se suman los ataques y atracos atribuidos al IRA, pero también la infiltración de grupos lealistas, la comisión de asesinatos sectarios atribuidos a estos grupos y la utilización para este fin de delincuentes para quienes la impunidad estaba garantizada por la jerarquía policial. Estas acciones fueron reveladas por el Defensor del Pueblo de la Policía de Irlanda del Norte, Nuala O'Loan, en su informe de investigación hecho público en 2007. Los servicios especiales del ejército británico y la gendarmería del Royal Ulster se han esforzado por liquidar los elementos más radicales de las dos comunidades e impedir cualquier acercamiento duradero entre ellos con el fin de asegurar la sostenibilidad de la presencia británica en Irlanda del Norte y el mantenimiento de esta región en el orden político y social establecido.
 No cabe duda de que, en la guerra contra el IRA, las autoridades británicas contaron con el apoyo de las agencias federales de Estados Unidos, así como de la policía y los servicios de inteligencia de la República de Irlanda en nombre de la lucha contra el terrorismo. En público, sin embargo, el gobierno de Estados Unidos ha sido mucho más reservado en su apoyo a la política del Reino Unido en Irlanda del Norte. El peso e influencia electoral de 40 millones de irlandeses estadounidenses explican esta actitud un tanto matizada y la implicación de Estados Unidos, con el presidente Clinton y el senador Mitchell, en la búsqueda de una solución negociada al Conflicto de Irlanda del Norte. Los irlandeses estadounidenses han desempeñado un papel importante en la historia reciente de la isla y en su marcha hacia la independencia. Es un hecho que muestran opiniones nacionalistas mucho más asertivas y contundentes que los irlandeses en Irlanda. Un estudio de Michael D. Roe publicado en Eire-Ireland. Journal of Irish Studies en 2002 muestra que los irlandeses-australianos e irlandeses-estadounidenses de fe protestante son tan favorables como sus compatriotas de fe católica a la reunificación de Irlanda dentro de la república, y que lo son más ¡aún que los mismos católicos de Irlanda del Norte! El estudio también muestra que los estadounidenses irlandeses de ambas religiones se identifican más con los nacionalistas de Irlanda del Norte que con los católicos de Irlanda del Norte. En cuanto a los protestantes irlandeses-estadounidenses que han vivido al otro lado del Atlántico durante dos o tres siglos, Michael D. Roe se pregunta si su orientación nacionalista podría no reflejar su integración en la sociedad anfitriona y su perfecta identificación con la ideología estadounidense heredada de la revolución de 1776 por la fuerza de sus vínculos con su país de origen: de hecho, parece que el republicanismo y el anticolonialismo característicos del nacionalismo irlandés despiertan la simpatía de una mayoría de estadounidenses que reconocen en él sus propias inclinaciones políticas. Una encuesta de Gallup de 1998 encontró que el 50% de ellos están a favor de la reunificación de Irlanda y solo el 17% de mantener a Irlanda del Norte en el Reino Unido. Es justo si se considera que los exiliados irlandeses, en particular los refugiados irlandeses unidos en los Estados Unidos, hicieron una contribución decisiva a la definición de la ideología estadounidense.
 Fuente: http://rebellion-sre.fr/lirlande-nord-expliquee-thierry-mudry/
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elcorreografico · 7 years ago
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Elección de reinas de colectividades y aniversario de instituciones
Elección de reinas de colectividades y aniversario de instituciones #Berisso #FiestaProvincialdelInmigrate
En vísperas de la “40º Fiesta Provincial del Inmigrante”, este fin de semana las colectividades italiana y eslovaca elegirán a sus nuevas soberanas en el marco de cenas con comidas típicas.
En tal sentido, el sábado 5 a las 21 horas la Sociedad Italiana de Berissoofrecerá un evento que se desarrollará en su sede de Avenida Montevideo Nº 841 y las tarjetas pueden adquirirse en la institución de…
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