#Se instala
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armatofu · 1 year ago
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sorelisolenergias · 1 year ago
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Como se Instala Energia Solar?
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tianaberrie · 9 months ago
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white willow by tianaberrie
este es un preset de gshade que cree inspirado en el cottagecore aesthetic, incluyendo tonos cálidos y muy suaves. para obtener más referencias de como luce mi preset, puedes ver mis recientes videos en mi canal de youtube, o específicamente en esta mini serie que hice del pack de "se alquila" donde podrás encontrar una vista más detallada de como luce en interiores, exteriores y sobre los sims.
importante: este preset lo utilizo en conjunto con otros mods de iluminación, por lo que si solo instalas el preset es posible que se vea diferente en el juego sin esos mods, (aquí un video de los mods que utilizo + configuraciones del preset). además, cabe destacar que el preset solo ha sido utilizado con gshade; no estoy segura si funciona de la misma manera con reshade.
· descargar mods de iluminación + configuraciones del preset (click aquí)
· download
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poesiaemser · 9 months ago
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por que ninguém fala do medo terrível que se instala depois de se passar por tantas histórias frustadas?
toda faísca de algo novo vem junto com um balde de água fria. a mente grita a todo instante que não vai ser dessa vez, de novo.
meu corpo vive nessa constante sensação de que amanhã tudo vai acabar.
kz.
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imninahchan · 8 months ago
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𓏲╰ ᰔᩚ · # ﹕꒰ ENZO MATÍAS ESTEBAN FRAN
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ FELIPE AGUSTÍN SIMÓN ꒱ ↷
⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: headcanon narrado, sexo sem proteção, dirty talk (degradação, dumbification, elogios), pegada no pescoço, masturbação fem e masc, tapinhas, cockwarming, manhandling, breast/nipple play, humping, somnophilia(?), exibicionismo, cigarro ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
𓍢ִ໋🀦 VOCÊ ACORDA EXCITADA APÓS UM SONHO ERÓTICO ─────
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✰Ꮺ !𝐄𝐍𝐙𝐎
O sono leve o faz abrir os olhos no primeiro som agudinho e manhoso que ecoa da sua garaganta. Suspira, esfregando os olhos para conseguir focar na silhueta que o seu corpo forma sobre a cama, ao lado dele, os feixes de luz do banheiro penetrando por baixo da porta do quarto. Nena, te chama baixinho, toca no seu braço.
Você sobressai, desperta de imediato, um pouco confusa, piscando os olhinhos em meio ao escuro da madrugada. “Te acordei, amor?”, o som da voz dele é rouco, aveludado, tem ternura quando percebe que você ainda estava dormindo antes dele mexer contigo. Acaricia o canto do seu rosto, “desculpa. Me desculpa, okay? Vem cá”, te leva para mais próximo, até que entrelacem as pernas e a sua cabeça descanse no peito masculino. “É que você ‘tava resmungando, pensei que estivesse falando comigo...”
Um bocejo escapa da sua boca, arrasta o rostinho contra a blusa de algodão que ele usa de pijama, “eu ‘tava sonhando só”, conta.
“Sonhando, hm?”
“É. Com você.”
Os seus olhos se acustumam com a escuridão, as pupilas dilatadas oara dar tempo de flagrar o sorriso repuxando na face do uruguaio. Você respondeu de uma forma tão genuína que ele recebe a informação com ramance de imediato, o afeto que sente por ti dominando os ânimos quando descobre que nem quando está desligada, dormindo, a sua mente é capaz de esquecê-lo. Mas você sabe, bem sabe, o conteúdo desse sonho. O corpo quente, as têmporas suadinhas. Vem, vamo’ dormir de conchinha, ele te toma entre os braços, encaixa-se na sua costas. Um beijo estala na sua bochecha. Pode ouvir a respiração masculina ao pé do seu ouvido, o suspiro de relaxamento. Você até fecha os olhos de novo, morde o lábio, pisando em ovos com a vergonha para instigar não quer saber o que aconteceu no sonho?
“Não, cê não...”, ele começa a se justificar, mas para no meio do raciocínio. O silêncio que se instala no quarto por esses míseros segundos até que ele saque as circunstâncias é de fazer os seus joelhos se apertarem um contra o outro, na espera. Poderia ser pornográfica e explicitar todo o cenário que a sua cabeça criou, só que não precisa pois Enzo puxa o ar para os pulmões, ah..., compreendendo tudo sozinho.
Te abraça com mais força, a virilha sendo jogada contra a sua bunda, como se quisesse fundir seu corpo no dele. O sonzinho da risada soprada na região posterior ao seu ouvido te arranca um arrepio. “Então, é isso que fica se passando na sua cabecinha quando tá dormindo? Essas coisas feias...”, e você se encolhe mais, o eco da voz rouca de sono repercutindo por ti inteirinha. A ponta do nariz grande roçando na sua bochecha, a mão que antes só te envolvia, agora subindo para apertar o seu seio. Quanto mais ele empurra o quadril contra ti, mais vontade tem de espaçar as pernas para que ele possa colocar logo.
Para Enzo, é muito bom saber que aparece nos seus sonhos, e melhor ainda quando te come tão bem durante o dia que quando você deita a cabeça pra descansar ainda está pensando nele. “Eu já te fodi hoje”, sussurra, os dentes mordiscam pela sua nuca, “Duas vezes, nena... e você ainda quer mais?”, segura na sua mandíbula para virar seu rosto pra ele, sela os lábios nos teus, “Ah, uma mulher tão bonitinha, mas que só pensa em levar pica, olha, até sonha...”, e você chama o nome dele, Enzo, prolongando a última sílaba num dengo sem igual só para que ele possa te calar com um ‘shh’, um murmuro de tranquilizante, garantindo, “sem chorar, nena, não precisa chorar, tá?”, é ágil pra te livrar do short de pijama e trazer a ereção. “Calma”, sopra, com outro sorriso, se ajeitando pra entrar, “aqui, toma...”, desliza, ocupando, a umidade intensa fazendo ir lá em cima de uma vez só. Tão molhadinha, ele não deixa de citar, “sonhou que eu ‘tava te fodendo tão bem assim que ficou toda molhada desse jeito, amor?”
O toque da mão alcança a sua garganta, envolve, enquanto o quadril se arrasta no colchão, indo e vindo, pra preencher o seu interior. Assim, de ladinho, debaixo da coberta, tudo parece ainda mais quente, gostoso. Você fica paradinha, conquistada, recebendo o que ele te oferece, na velocidade que quer. Se permite entreabrir os lábios, mansa, pra só perceber que está até babando quando a saliva vaza pelo cantinho da boca e atinge a fronha do travesseiro.
“Bobinha...”, Enzo ri, limpando pra ti com as costas da mão. Pega na parte traseira do seu joelho e ergue a sua perninha um pouco pro movo ângulo facilitar melhor. Mas, às vezes, se o ritmo aumenta, ele escapa de ti, de tão babadinho o pau escorrega pra fora muito fácil, os seus remungos se misturando ao dele, ah, não..., sendo o tom do homem com aquele resquício de deboche, como se tirasse uma com a sua cara. Um sorriso vadio que é melhor você nem se virar para flagrar. “Vai ter que ser devagarinho, okay?”, diz, retornando pro compasso lento, torturante de meter, os pés da cama nem remexem contra o piso do quarto. Morde o lóbulo da sua orelha, “mas prometo que não paro até encher bastante a sua bucetinha de porra, tá bom?”
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✰Ꮺ !𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀𝐒
No cômodo escuro, a única fonte de luz vem do celular do argentino. Corre o dedo e os olhos pela tela do aparelho, entediado, sem vontade alguma de fechar os olhos e dormir. E ao contrário dele, você não demorou a pegar no sono na hora que vieram pra cama. Tão apagada desde do dia cansativo que a mente descontrai a sua tensão com o mais promíscuo dos cenários, não é mesmo? Se entrega ao devaneio inconsciente, o corpo virando de bruços, o quadril empurrando contra o colchão pra virilha roçar. Se encolhe, o cenho franzindo, um resmungo doce ecoa da garganta, o nome do rapaz reverberando abafado, Matí...
Os olhos de Matías vão pra ti, acende a luzinha do abajur na mesinha de cabeceira pra poder ver melhor. O sorriso brota tão fácil nos lábios que tem até que se conter pra não soltar um risinho. Quer ver até onde seu corpo vai, se vai mesmo se esfregar no colchão na frente dele — o que internamente está desejando que aconteça. Mas você para, o som da respiração ecoando mais alto, como se o possível sonho erótico tivesse chegado ao fim justo agora que ele te notou. Por isso, tem que se aproximar, implicar.
“Você é tão putinha, meu deus...”, sussurra ao pé do seu ouvido. Matías, que susto, você rebate de volta, despertando num sobressalto. Aperta no ombro dele, quando o corpo masculino pesa sobre o seu propositalmente. “Tava fantasiando peripécias comigo, né? Nossa, que piranha...”, e a sua reação menos irritada é estalar a língua e tentar empurrá-lo pro lado, sem muito sucesso, porque ele pega nos seus pulsos, te domina toda só pelo prazer de continuar provocando feito um pestinha. “Até dormindo você pensa na minha pica, garota. Eu posso te comer o dia inteiro que ainda vai sonhar que eu tô fodendo, não é? Ah, que cérebro de puta cê tem.”
Ai, cala a boca, cara, você rebate, virando o rosto pro outro lado, longe de onde sente a ponta do nariz dele roçar. “Ih, mas tá bravinha, é? Tá bravinha?”, e você jura, o sangue até ferve quando ele começa com esse tom debochadinho, “você que sonha com a porra do meu pau, geme o meu nome e tudo, e você que tá bravinha?”
“Eu não gemi seu nome!”, devolve, convicta, mas ele tem o gosto de te garantir que sim, gemeu sim, e igual quando ele tá metendo tão forte que você fica burrinha, de olhos revirando. “E daí?”, você o olha com pouca paciência, “E daí, cara?! O que que tem? O que cê vai fazer?”
O que eu vou fazer?, o argentino repete a pergunta sugestiva que você jogou no ar mesmo sem perceber. Está sorrindo de novo, canalha. De repente, se ergue, te solta. Senta sobre as panturrilha, bem entre as suas pernas, a carinha mudando pra uma expressão plena, inocente. “Não sei, nena”, dá de ombros, “O que você quer que eu faça, hm?”
Você pousa o olhar na figura dele. Sem camisa, só com aquele short de pijama que você sabe que não está usando nada por baixo. Matías não vale nada, é tão vadio quanto você, com certeza tem algo em mente. E não está errada. Ele enrosca o antebraço por baixo dos seus joelhos e te arrasta pra mais perto. As mãos tocam no interior das suas coxas, vão descendo e descendo até a virilha. “Quer que eu transforme seu sonho em realidade, é isso? Quer que eu te foda igualzinho você sonhou?”, questiona, sem tirar os olhos de ti. Os dedos alcançam a barra da sua calcinha, desenha pela costura, chegando até onde o tecido está molhadinho. “É isso que você quer?”, arreda pro cantinho, só levando agora o foco pra sua buceta babadinha de excitação. “Poxa, deve ser isso que você quer, né? Mais pica, porque o que ganha normalmente não é suficiente pra essa buceta gulosinha”, deixa um tapinha ali, que te faz crispar os lábios, sentindo a região esquentando. “Mas eu deveria te foder? Deveria, mô?”, pende a cabeça pro lado, fingido.
Não demora a colocar a ereção pra fora, porém. Segura a si própria entre a palma da mão, fecha os dedos ao redor da rigidez, na vontade que as circunstâncias o despertaram. “Pior que eu acho que você é tão cachorra que deve ter mentido tudo isso só pra ter uma desculpa pra pedir uma foda”, acusa, casual, te fazendo morder a isca pois se apoia sobre os cotovelos para rebatê-lo não menti nada. “É?”, ele chega mais perto, o olhar devorando os seus lábios torcidinhos num bico adorável, “Então, cê é só a cadelinha mais burra por pau que eu já conheci mesmo.”
Você vê a cabecinha batendo contra o seu clitóris, resmunga baixinho, porque está com o pontinho tão sensível de tesão que o simples choque te faz arder. E o jeito que ele se esfrega por ali é cruel, principalmente quando leva até no buraquinho, aponta e tudo, mas não afunda. Matí..., o nome ecoa da sua garganta, numa súplica. Ele sorri, ladino, “Isso. Foi bem assim que cê gemeu meu nome ainda agorinha”, diz, “Geme de novo. Me pede pra meter em você, vai”, encoraja sem vergonha alguma, “Chora um pouquinho pelo meu pau, e eu prometo que coloco em você, princesa. Juro de dedinho”, mordisca o próprio lábio, se divertindo com a sua cara de irritada retornando pra face.
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✰Ꮺ ! 𝐄𝐒𝐓𝐄𝐁𝐀𝐍
Ele não está dormindo. A posição é reconfortante, a mão espalmada na lateral da sua barriga, a lateral da face deitada nos seus seios. Gosta de sentir o seu corpo tão pertinho, do jeito que está abraçada a ele, com os dedos nos cabelos do homem. Mas não é a melhor das circunstâncias pra pegar no sono; depois de um dia estressante, a cólica roubando todo o seu bom humor, só queria poder tê-lo guardadinho dentro de si, ficar cheia, aconchegada, ao ponto que o conforto é tamanho que fecha os olhinhos e dorme fácil fácil de tão cansada.
Esteban te oferece o que necessitava, se enterra todo e fica quietinho, só te ouvindo ressonando, completamente entregue. Já planeja sair de fininho, com cuidado pra não te acordar, quando você espasma, apertando-o com mais força, contraindo ao redor dele. Ei, o que foi?, a voz do argentino soa calminha, vai invadindo os seus ouvidos conforme ganha consciência. Ele ergue o torso, toca no cantinho do seu rosto, afetuoso, “O que foi, cariño?”, sopra. Os seus olhos se abrem devagarzinho, sendo a face do homem a primeira coisa que vê, à luz da televisão ligada no quarto, o player do filme pausado na metade da reprodução.
Os fios dos cabelos dele estão bagunçadinhos, os lábios entreabertos, e aquele olhar carinhoso te derrete toda assim que nota. Kuku, chama num tom choroso, travando mais as pernas na cintura dele. “Oi, tô aqui, meu amor”, ele assegura, colando a ponta do nariz na sua, “Você me assustou... Teve um sonho ruim?”, quer saber, e você nega, não, bem baixinho, “É? Foi um sonho bom, então?”
Muito bom, a sua resposta ganha um sorriso levinho dele, quase que de alívio. Mas é só o seu quadril começar a remexer por baixo do homem que a sua fala recebe a interpretação correta. Esteban desde a mão pra entre as suas pernas, tem que esgueirar o dedo pra tocar no melzinho que escorre pela ereção e parte justamente de ti. Não era pra estar tão molhadinha assim se estava dormindo, a não ser que...
“Me fode”, você pede, com charme. Ele retorna a atenção pra ti, sorrindo, não diz uma só palavra, ainda aparentando incrédulo com a verdade. A carinha de lezado te dá mais tesão, leva a resmungar com dengo, rebolando, praticamente implorando pra ele realizar só mais esse desejo seu. “Nossa, cê tá tão manhosinha hoje...”, o escuta apontando.
É que eu tô ovulando, justifica. “Não tá, não”, ele desmente, “Te fodi durante o seu ‘período fértil’ todinho, princesa, não é possível que você ainda precise tanto de pica...”, o tom de voz masculino permance tranquilo, o que é ainda pior pra sua sanidade, porque ouvi-lo te negando, com tanta gastação, é mil vezes mais excitante. “Tô começando a achar que é você que é uma menina muito desesperadinha, sabe? Eu não ligo de te comer todo dia, mas será que se passa outra coisa na sua cabecinha senão a vontade de dar a bucetinha pra mim?”, está te olhando com os olhos cheios de ternura, “hm?”
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✰Ꮺ !𝐅𝐑𝐀𝐍
“Bom dia, flor do dia”, a voz agudinha dele sopra ao pé do seu ouvido. Não só te desperta do cochilo da tarde, também traz um sorriso enorme pro seu rosto, os ombros encolhidos debaixo da figura masculina que te envolve sobre a cama e beija o seu pescoço. “Pensei que não fosse mais acordar...”, aí ele deita ao seu lado, de braços abertos, o rosto virando para te olhar. “Hoje é sábado, são umas cinco da tarde, só pra te situar.”
“Para, eu não dormi tanto assim...”, você retruca. Levanta as costas do colchão, esfrega os olhinhos. Quando se senta, as mãos acabam descendo pelo corpo, automáticas, pra tocar entre as pernas. A umidade te incomoda, te faz questionar na verdade. Não se lembra de nenhum estímulo que pudesse te deixar mais molhada que o normal ao acordar pela manhã. Os dedos voltam meladinhos, chamam a atenção de Francisco, que se apoia nos cotovelos, exibe um sorriso.
“Hmm, sonhou comigo, foi?”, te caçoa de imediato. Mesmo que a sua reação seja estalar a língua, olhando para ele com cara feia, ainda não eo suficiente para lacrar os lábios do garoto. Inclina o corpo na sua direção mais uma vez, a face indo de encontro com a curva do seu pescoço para mergulhar ali, “E o que eu tava fazendo nesse sonho que te deixei assim, hein? Hein?”, pesa por cima de ti, de faz deitar sobre o colchão de novo, rindo, “Eu te fodi gostoso, é? Hm?”, mordisca a sua pele, esfrega o nariz por baixo do lóbulo da sua orelha. “Eu te comi assim?”, de prontidão se coloca no meio das suas pernas, segurando nos seus joelhos para separá-las mais. A virilha encosta em ti, praticamente ensaia a estocada fictícia.
Francisco!, você repreende, porém perde todo o crédito porque está rindo. “Já sei!”, o sorriso travesso na face do argentino denuncia que está pronto para alterar a posição, “Eu te comi assim”, facilmente te vira de bruços, puxa o seu quadril pra te empinar, mas você foge do toque, cai com o peito no colchão, para, seu bobo, gargalhando de tamanha gozação. E ele vem por cima, deitando a cabeça nas suas costas. Segura no cós do seu short de pijama, brinca com o tecido, fazendo uma horinha antes de perguntar, como quem não quer nada, “vai ficar molhadinha assim mesmo?”
Você espia sobre os ombros, sorri, “por quê?”
Ele quer fazer pouco caso, indiferente, mas o sorriso também invade os lábios, “ah, se o meu amorzinho sonhou comigo, nada mais justo do que eu dar pra ela igualzinho ela sonhou, né?”, a proposta te agrada, bastante. O argentino muda a direção para se deitar com as costas no colchão, a cabeça na direção dos pés de cama. Bate a palma da mão por cima da bagunça de lençóis, “Vem, senta na minha cara”, convida sem pudor, “deixa eu te chupar, cê é tão gostosinha...”
“É?”, você se livra rapidinho do short antes de engatinhar sobre ele. Para com o rosto sobre o dele só pra deixar uns beijinhos estalados, uhum, ele confirma num murmuro, vai ser meu café da manhã. E você ri, soprando ar contra os lábios dele, “tá bom... mas eu também quero meu café da manhã.”
Ele faz biquinho, esticando os lábios pra tocar nos seus de levinho, “aí, eu deixo você me mamar, pode ser?”
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✰Ꮺ !𝐅𝐄𝐋𝐈𝐏𝐄
Talvez seja por causa dessa posição, do toque quente dele. Os corpos abraçados sobre o colchão, a cabeça de Felipe no seu ombro, o joelho dele entre as suas pernas, e a palma da mão segurando o seu seio por baixo da blusa do pijama. Com certeza é isso, porque foi só fechar os olhinhos pro cochilo da tarde que a mente foi longe, desligou, e acendeu o cenário prazeroso das mãos e da boca do argentino tomando os seus peitos. E despertar, excitada, com o contato certinho da forma que imaginou não facilita nada, não é mesmo?
Luta contra o próprio anseio, mesmo que o formigamento abaixo do umbigo seja desesperador. Quanto mais tenta não pensar na fantasia, mais o cérebro revisita as cenas eróticas. Vívido, se lembra de tudo. Das mordidas nas mamas, da língua molhada chupando a pele, e até do som estalado que a boca fazia ao mamar os biquinhos. Respira fundo, tentando se controlar. Pensa em se erguer, em deixar a cama para ir se saciar sozinha, porque o rapaz pesando por cima de ti até ressona, no sono profundo.
Sente os mamilos durinhos, tanto que o resvalar no tecido da blusa é torturante, incomoda. As mamas aparentam o dobro do peso, embora paradinha, só englobando a carne, a palma dele é capaz de te instigar, desejar que aperte, mesmo sabendo que doeria. Seria muito pervertido da sua parte se se esfregasse no jeolho dele só um pouquinho? Tipo, só um pouquinho, só... Devagarzinho, com cuidado, nem o acordaria... Ai, nossa, se sente muito suja por não conseguir se aguentar. Remexe os quadris, lento, o bastante pra roçar o pontinho sensível e conseguir um alívio.
Solta o ar dos pulmões. Pode ser que esteja presa demais ao próprio deleite porque parece alheia ao seu redor; ao som distante da televisão ligada no cômodo ao lado, da cidade, da respiração do Otaño. Rebola mais um pouco, o braço que envolve as costas do argentino o segura com mais vontade, os dedos procurando pelos fios dos cabelos espessos dele. Ar escapa por entre a sua boca, num arquejar. E morde os lábios, de imediato, julgando que fez barulho demais, até cessa o movimento dos quadris.
Mas o ecoar rouquinho da voz masculina te desconcerta, “continua, bebê”. Felipe arrasta a face pelo seu colo, com ternura, ainda está grogue de sono, dá pra notar, só que a disposição de te oferecer prazer sobrepassa qualquer outro desejo que tenha nesse momento. Ele encaixa melhor o joelho entre as suas pernas, a palma da mão se fecha ao redor do seu seio, com firmeza. Arranca um gemidinho doce, reclamando da pontada que sente no biquinho e se deliciando com a rigidez do toque ao mesmo tempo.
“Pensei que estivesse dormindo”, ele cochila, o ar soprando no seu pescoço, “mas a minha garota é insaciável, tô achando... Aposto que até sonha comigo fodendo ela”, e o jeito que você se retrai toda leva Pipe a cogitar que está mesmo correto. Levanta o olhar pra ti, aqueles olhinhos claros te mirando com brilho, um pequeno sorriso ameaçando tomar conta dos lábios. “Ah, nena...”, se entrega total ao escárnio, ao ego inflado pela constatação, “queria muito que você não fosse essa cadelinha boba que tu é, mas não dá, né? Cê não se aguenta”, sobe a barra da sua blusa, traz pra fora só os seus seios para poder usurpar do local todinho. Chupa um, continua apertando o outro, com apetite. Solta o biquinho duro num estalo, a face corada e a voz bêbada pra zombar “não pode me ver que precisa de atenção, não é?”, fricciona os dedos no outro mamilo, “é uma putinha muito necessitada de carinho. E tanto faz como eu vou te comer, né? Posso ficar só mamando nos seus peitinhos”, afunda o rosto no vale dos seus seios, esfrega a ponta do nariz ali, “te colocar pra rebolar na minha coxa, ou te dar pica. Tanto faz. Tanto faz pra quem é a cachorrinha desesperada preferida do Pipe, né?”
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✰Ꮺ !𝐀𝐆𝐔𝐒𝐓𝐈𝐍
Você deita de bruços, a lateral da face deitada no braço esticado do homem. Não é sempre que isso acontece. Na verdade, nem se lembra da última vez. Normalmente, vai deitar tão cansada que a mente nem tem tempo de fantasiar. Mas a circunstância inesperada não é um problema, nem de longe. Se tem algo que Agustín já deixou bem claro que não dispensa é a oportunidade de te foder.
Toca sobre o peitoral nu, chamando o nome dele baixinho. O argentino suspira, despertando, “oi, nena”, dizendo. Eu queria que você me fodesse, você vai direto ao ponto, sem rodeios. Um silênciozinho domina o quarto por um momento, a lascividade das suas palavras causando tensão no ambiente, porém é só o tempo necessário para ele ganhar o domínio do próprio corpo e se levantar para acender a luz no interruptor.
O sorriso ladino dele é a primeira coisa que você vê, torna-se impossível controlar o seu próprio, mordendo o lábio, travessa “Então, a minha mulher me acordou só pra pedir pica...”, ele balança a cabeça negativamente, fingindo alguma decepção, “tsc, onde é que eu fui arrumar uma puta tão emocionada...”
Eu meio que tive um sonho contigo, você explica. Ele se aproxima da cama de novo, o joelho afunda no colchão macio, “é mesmo?”, a cabeça pendendo pro canto. Você me comia tão bem que eu não vou conseguir dormir mais, murmura, com manha, aquela carinha de anjo, os lábios crispadinhos só pra apaixonar o homem. “Entendi”, ele diz, “aí, precisa que eu te dê um trato pra poder ficar bem cansadinha e pegar no sono mais fácil, né?”
Uhum, é exatamente isso que você precisa. “Beleza”, ele estica a mão para pegar no seu tornozelo e sem dificuldade nenhuma te puxar até a borda da cama. “Vou te comer bem, daquele jeito que deixa as suas perninhas tremendo. Você sempre dorme igual um anjinho depois”, segura no seu quadril, te vira de modo que possa te colocar de quatro. Só afasta o tecido da calcinha, o dedo correndo pela umidade exacerbada, “molhadinha desse jeito... Seria até pecado se não me deixasse meter em você, linda.”
A mão entrelaça nos seus cabelos, desce na nuca, aperta. É uma pegada bruta que te faz arrepiar, toda empinadinha nessa posição, apenas esperando ardentemente que ele coloque em ti. O arranhar dos dedos na sua cintura, segurando pra poder se encaixar certinho. Não tem motivo pra não pôr tudo, com tanto melzinho escorrendo, a ereção vai inteira pra te rechear. E já que vai te foder da forma mais canalha que conheça na intenção de deixar cansadinha, os tapas estalados não podem faltar. A carne da sua bunda até queima, o corpo todo estremece, o gemido dengoso escapando na sua voz quebradinha. Chega a se perguntar se os vizinhos conseguem ouvir, pelo menos, o estalo do tapão... Ah, que vergonha... Mas eles que se danem dessa vez, vai, você necessita uma boa foda pra literalmente apagar sobre o colchão depois de bem gozadinha.
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✰Ꮺ !𝐒𝐈𝐌𝐎𝐍
Abre os olhos, o corpinho ferve, as pernas enroladas no lençol da cama dele. Ainda consegue sentir a buceta latejando, e não sabe se é reflexo das estocadas fortes de agora há pouco ou da fantasia despudorada que levou todo o prazer que sentiu da foda pra sua mente desacordada.
Com as pálpebras cerradas, de bruços, desce a mão lá pra baixo, pressionando o antebraço contra a barriga. Tem que tocar pra ver o estrago. Desabou no travesseiro depois do terceiro orgasmo, sem ânimo pra mais nada, nem um sorrisinho ou um ‘obrigada’, e com esse maldito sonho, então, deve estar ainda mais babadinha, né? Pô, e põe babada nisso. A mistura das jorradas de porra entre os lábios íntimos inchadinhos, o interior das coxas, junto da excitação atual. Sente o clitóris dolorido, como se clamasse por uma atenção ali, mesmo que pouquinha, quando puxar a mão pra fora de novo. E até ia ceder a si própria, claro, mas só se o riscar do isqueiro não te fizesse abrir os olhos.
“Dorme uns quarenta minutos direto e, quando acorda, a primeira coisa que faz é se dedar escondidinha...”, a voz masculina ecoa nos seus ouvidos. Vê a silhueta do homem, apoiado no parapeito da janela aberta, a luz do pôr do sol criando o desenho do corpo seminu. O cigarro sendo tragado; a fumaça jogada no ar. Se força bem as vistas, também dá pra notar um sorrisinho sacana na face do argentino, “...eu sempre escolho as mais vagabundinhas mesmo...”
Você levanta parte do torso, se apoiando no cotovelo para retrucá-lo, “cê bem que podia me foder. Eu tenho meus dedos, sim, mas cê tem os dez e um pau à toa”. Ele ri, soprado, espia na sua direção por cima dos ombros, “te foder, é?”, sopra a fumaça, “de novo?”
A entonação é maldosa, de escárnio. “Se eu meter em ti mais uma vez, linda, cê vai se apaixonar.”
É a sua vez de rir, dando a ele um gole do mesmo tom de gozação. “Cê precisa de mais que uma pica pra me fazer apaixonar, Simón.”
É?, ele se vira pra ti, os braços sustentando no parapeito. “Engraçado. Eu juro que quase ouviu um ‘eu te amo’ mais cedo, os seus olhinhos brilhando só porque a minha pica tava metendo em ti.”
Você revira os olhos, num suspiro. “Tá, depois a gente pode ficar de gracinha um pro outro, agora vem aqui e faz o que eu tô precisando”. E ele caminha até ti, de fato, a proximidade te levando a crer que foi respeitada, que toda a marra do argentino caiu por terra na sua primeira simples instrução depois de dar o gostinho pra ele do que é foder uma buceta.
Mas Simón se inclina apenas para alcançar o outro travesseiro, “quer gozar de novo, gatinha?”, e oferecê-lo, deixando por cima de ti, “se esfrega aí, você consegue”, e retorna pra janela, pra mesma posição em que estava antes.
Parece uma piada de mal gosto, a feição na sua cara já diz tudo que um milhão de palavras pra expressar a frustração não conseguiria dizer. Até poderia rebater, talvez contar pra ele que sonhou agora mesmo que dava pra ele mais uma vez porém sabe que só vai fazer a energia de puto dele crescer e não está com paciência pra ego de homem agora — ainda mais um hermano.
Muito bem, guia o travesseiro pra entre as pernas, se encaixa sobre, um ângulo bonzinho pra roçar. “Isso aí”, o escuta murmurando, os olhos fixados na sua figura, “viu como você consegue?”, o tom gozador não vai te afetar mais, pois já tem a mente feita com a sua provocação. Ignora tudo que Simón te diz, cada palavra suja, termo degradante. Deixa ele te chamar de putinha, de cadela, falar o quanto parece uma virgenzinha procurando um alívio no meio da madrugada porque não tem ninguém pra te comer. O seu foco é a performance, a sensação deliciosa que se constrói na boca do estômago.
Rebola, jogando o bumbum no ar, a bagunça úmida se espalhando pra fronha. A cabeça pendendo pra trás, a face de deleite sendo pensada para ser um doce aos olhos do argentino. Quer atiçá-lo — ao bruto, quer se vingar do ‘não’ que recebeu. Logo, os lamúrios se tornam mais audíveis, a voz torcendo no dengo, os gemidos vazando pelos lábios entreabertos. Simón, o nome dele ecoando pelo cômodo.
“Fala comigo, nena”, sente o toque quente da palma na sua bochecha, a carícia suave. Arrasta a bochecha nas costas da mão dele, dócil, mas sem comunicar mais nada, quietinha. Se esfrega mais, mais, os quadris dançando por cima do travesseiro. Chega até a quicar, pornográfica mesmo, propositalmente gostosa demais para o homem que pega na sua mandíbula, aos suspiros. Quer dar um tapinha na sua bochecha, igual fez diversas vezes mais cedo, porém somente morde o próprio lábio, a outra mão apertando a ereção que se forma dentro da cueca. “Ah, sua cachorra...”, o resmungo em meio ao sorriso é o primeiro sinal do seu triunfo. Com certeza, ele pensou que você fosse choramingar, estupidamente implorar pra ser fodida pelo pau dele e nada mais que isso. Não esperava que o deslumbre de te ver tão exibidinha na cama assim, se masturbando, fosse uma possibilidade. “Cê não vai deixar em meter em ti agora, vai?”, pergunta mesmo já sabendo a resposta, recebendo o seu aceno negativo. “Pô, nem a cabecinha?”
Você ri, não, nega. E ele não desiste, aparenta ainda sustentar a marra de antes, só que, sem dúvidas, está mais mansinho. “E porra? Quer na boquinha? Não vai desperdiçar leitinho, vai?”
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projetovelhopoema · 2 months ago
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Partiram meu coração tantas vezes, que eu nem saberia por onde começar a colar e provavelmente a cola nem sustentaria. O que restou são cacos dispersos que se espalham por dentro e as pontas afiadas que vez ou outra se cravam em minha alma. Há algo de eterno no que se quebra e não pode ser reparado, é uma espécie de vazio que fica pairando, como um eco de um som que ninguém mais ouve. A solitude é uma companheira silenciosa, ela se instala nas frestas deixadas pelas ausências e preenche o espaço com uma quietude quase cruel. Não é o tipo de silêncio que traz paz, mas o que escancara a vastidão entre o que se foi e o que nunca mais será. E o pior da solidão não é estar só, é se sentir invisível até para si mesmo. É como caminhar por um deserto interno, onde cada passo levanta uma poeira de lembranças mal resolvidas. Eu já tentei buscar abrigo em outros corações, mas todos, sem exceção, parecem fugir de mãos vazias quando percebem o peso de meus estilhaços. Como carregar o fardo de alguém que nem ao menos sabe onde estão seus pedaços? Há dias em que o céu parece estar desmoronando sobre mim e outros em que sou eu quem parece cair incessantemente, como se o chão houvesse desistido de me segurar. Mas em algum lugar, bem no fundo dessa escuridão que não termina, existe uma tênue esperança. Não de me reconstruir por completo, mas de aprender a existir com as partes faltando. Porque talvez o segredo não esteja em colar o que foi quebrado, mas em encontrar beleza na imperfeição do que restou.
— Diego em Relicário dos poetas.
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quebraram · 3 months ago
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É como se houvesse uma barreira invisível entre mim e os outros, um muro de indiferença que me separa do resto do mundo. Tento com todas as minhas forças mostrar o meu valor, o meu potencial, mas sempre parece insuficiente. Cada desistência, cada afastamento e cada rejeição, é como se fosse uma punhalada em meu coração que já está tão machucado. E isso me consome, me destrói silenciosamente, é uma dor que me corrói a cada dia. Eu só queria ser escolhido, ser visto como alguém que merece a dedicação, o esforço e a permanência. A tristeza se instala em mim como uma velha amiga, como uma companheira, é sempre tão familiar e constante. E tudo isso é como um peso no peito que eu não consigo afastar, um vazio que eu não consigo preencher. As noites são longas e solitárias, cheias de pensamentos sobre o que poderia ter sido, sobre o que fiz de errado e aí a sensação de não ser suficiente, de não ser desejado, me envolve como uma sombra escura que me engole e me arrasta para um abismo de dor, solidão e desamparo. Há momentos em que quase perco a esperança, em que a luz no fim do túnel parece se apagar e que todas as portas se fecham diante de mim. Mas ainda assim, aqui dentro, há uma faísca teimosa, um desejo profundo de ser amado, de ser aceito e essa pequena chama é o que me mantém de pé, é o que me faz continuar tentando, mesmo quando tudo parece desmoronar ao meu redor. Só queria que, por uma vez, alguém olhasse para mim e visse quem eu realmente sou. Que alguém realmente lutasse por mim e pelo meu amor, que me escolhesse sem hesitar. Que cuidasse do meu coração machucado e quisesse habitar dentro dele. Porque no fundo, tudo o que desejo é ser amado, ser valorizado pelo que eu sou, sem precisar me esforçar tanto para provar tudo isso. Mas enquanto isso não acontece, eu vou colecionando cicatrizes e danos, tentando desesperadamente me manter inteiro em um mundo que parece determinado a me despedaçar.
— O meu nome é solidão, D. Quebraram.
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olee · 10 months ago
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Amor y Odio II | Enzo Vogrincic
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Para: los que quieren volver con su ex!
Parte 2:
Lo primero que cruza por tu mente es recordar todo lo compartido con la persona con la que te has encontrado de manera inesperada. Al mirar a Enzo, percibes sorpresa en su rostro, y te das cuenta de que la colisión ha causado que tu nariz sangre.
Enzo, también asombrado, busca rápidamente una servilleta en la cafetería y te la ofrece para cubrirte la nariz. Sin embargo, con un tono agresivo, le retiras la servilleta de la mano y le dices: "Déjame, yo me encargo". La tensión en el aire es palpable mientras tratas de manejar la situación de manera independiente, incluso en medio de la sorpresa de encontrarte con tu ex en un lugar tan inesperado.
Enzo te mira, aún visiblemente impactado, y te pregunta de manera titubeante: "¿Cómo estás?" Luego, señala la mesa cercana en la cafetería para que te sientes. Asientes y lo observas con seriedad, sosteniendo la servilleta en tu nariz. Él busca dos vasos de agua y te entrega uno, sentándose a continuación, mientras el silencio se instala, cargado de pensamientos reflexivos.
La realidad es que todavía estabas impactada, como si el universo los hubiera juntado sin explicación. Al mirarlo seriamente, Enzo rompe el silencio y pregunta de nuevo: "Eh... ¿cómo estás? Veo que no andas por Uruguay". Respondes bruscamente, "¿no es obvio?" Enzo te mira y corrige su tono, "Cierto. Eh... ¿cómo va todo?" Tú le respondes con seriedad, sin mirarlo a los ojos, "bien, trabajando... ¿y vos?" Enzo pone una sonrisita y te dice, "muy bien, mejor dicho, me siento fantástico". En ese momento, lo miras a los ojos y te reís cortamente con sarcasmo, comentando, "me imagino".
Un tenso silencio llena la cafetería y decides levantarte del asiento, tomando tu cartera. "Bueno, si es así, me voy", anuncias. Enzo, rápidamente, se pone de pie y te detiene: "¡Espera! Por favor, (tu nombre), hablemos. Si quieres, nos vemos mañana o algo, eh... ¿hasta cuándo vas a estar aquí?" Tu respuesta es contundente, con un tono de rechazo: "Yo no quiero hablar contigo para nada. Vos decidiste dejarme, y ahora no me tenés. Así que vete pal carajo", expresás antes de marcharte rápidamente por las calles de Madrid.
Entonces, en medio de la calle que estabas cruzando, Enzo te agarra y te dice con urgencia: "(tu nombre), porfa, hablemos". Tu mirada se encuentra con la suya en un tenso intercambio, la luz se pone roja y los autos detrás comienzan a tocar bocina. Ante la presión del momento, decides ir con él al Parque del Retiro para hablar. La tensión persiste en el aire mientras se adentran juntos en el parque, dejando atrás el caos de la calle y permitiéndose un espacio para desentrañar las complejidades de sus emociones.
Caminando por el Retiro, intentas evitar mirar a Enzo y él hace lo mismo. Un silencio incómodo envuelve la conversación, pero él finalmente comienza a contarte las cosas que le han sucedido desde que se separaron. "Pues, en dos días voy para Los Ángeles para una audición con, puede ser que sea con la producción de Star Wars y...", pero tus pensamientos se dispersan observando a la gente haciendo ejercicio, los pavos reales, los niños jugando en el parque. Intentas no prestar atención a Enzo.
Sin embargo, él se detiene y te pregunta, "¿todo bien?" No puedes contenerlo más y lo miras intensamente, como si estuvieras a punto de llorar, y le dices, "tú no sabes lo preocupada que estaba por vos. No sabes las noches que no he dormido pensando que estabas sufriendo. Y ahora, horas después, estás súper bien. Nunca viniste a buscarme, me dejaste como una cucaracha muerta, tirada. Ahora, no quiero saber nada de vos. Mejor quédate con esas actrices, fóllatelas a todas y vive tu vida en Hollywood. Yo estoy súper bien aquí en mi trabajo", dices, temblando de enojo y con ganas de soltarle más verdades.
Enzo te mira intensamente y admite: "Vos tenés toda la razón. Yo no te voy a decir un pero. Sé que me alejé y no volví. La verdad es que no sabía cómo, y estoy sumamente de acuerdo en que es mi culpa", se apuñala metafóricamente en el pecho mientras te mira con tristeza y esperanza. "Así que por favor, perdóname. Sé que me odias, me odias demasiado, pero por favor, perdóname".
Tú lo miras y, a pesar de tus esfuerzos por contener las lágrimas, una se escapa. Le respondes: "Enzo... de verdad no sé qué hacer. Me he quedado esperándote, una llamada tuya, un mensaje, pero solo recibía mensajes de tu manager, no de vos. Era como si me odiaras o te diera asco, es que—" Él te interrumpe apresuradamente: "Asco para nada, amor. Yo nunca te odié. Vos sos todo para mí. ¿Cómo que asco, (tu nombre)?", te dice agitado.
Tú te tapas la cara con las manos, sintiendo la tensión y el coraje que te genera Enzo. Internamente, sabes que lo amas y que deseas volver al pasado, anhelas esos besos, tocarlo, abrazarlo como hacían todas las noches. Extrañas las caminatas por Montevideo, los cafecitos con la abuela, extrañas todo lo que compartías y decías con Enzo. Pero en ese momento, no sabes realmente qué decir. Solo logras murmurar: "Creo que es muy tarde ya".
Enzo te mira fijamente y te pregunta con sinceridad: "(tu nombre), ¿eso es realmente lo que quieres? ¿Sabes algo? No he dejado de pensar en vos, te amo demasiado. El amor es tan intenso que siento que mi pecho quiere salirse. Vos conoces todo de mí, eres la única que me entiende. No me importa lo que haya pasado hasta ahora, y le doy gracias a Dios por darme la oportunidad de volverte a ver. ¡Vos no sabes cuántas veces le he pedido a Dios!", dice con emoción, como si estuviera al borde de las lágrimas.
Tú lo miras, sorprendida por la intensidad de las palabras de Enzo. Nunca lo habías escuchado hablar de esa manera. Siempre fue tranquilo y ansioso, pero en ese momento, su desesperación parece temblarte a ti también. Enzo confiesa: "Te amo, (tu nombre)". Mirando a ambos lados y contemplando el atardecer, los rayos del sol iluminan el rostro de Enzo. Respondes, un poco más relajada y con una pequeña sonrisa: "Enzo, por favor, deja esa bobería de romántico que eso no es vos".
Enzo te mira, sonríe pero a la vez llora, y te dice: "Te puedo decir algo". Miras justo en la terminada del atardecer y le animas: "Dale, dime". Con sus ojos enrojecidos, Enzo confiesa: "Quiero besarte, pero todita". Tú le sonríes sarcásticamente y le respondes: "Como si yo quisiera lo mismo". Él se acerca, acariciando tu brazo y llegando a la muñeca, masajeándola en círculos. "Ven acá, chiquita,” te dice, tomándote del rostro y dándote un beso apasionado mientras el sol completa su despedida. Fin.
VOLVIMOS CON EL EX! 😬
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poesiaacidental · 2 months ago
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Há uma estranha crueldade nisso tudo. A dor se instala exatamente onde se esperava encontrar o consolo, mas ele não vem. A cicatriz não fecha porque o que deveria curar se tornou a própria ferida. E você fica ali, tentando juntar os pedaços, lidando com esse vazio que nunca se preenche. Procurando nas esquinas da alma, nos rostos alheios, um alívio que nunca chega. O remédio, ironicamente, foi o veneno que deixou a marca. E agora você carrega essa cicatriz aberta esperando por uma cura... Carregando no corpo as marcas daquilo que te destruiu, esperando um alívio que parece que nunca vem.
Nanda e Tulipas Amarelas falando sobre as cicatrizes que não fecham.
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xxrosapowerxx · 7 months ago
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I NEED MORE OF CROW PHIL AND CAT MISSA 2
Entonces, los gatos ronronean, y los cuervos hacen arrullos cuando están en compañía de otros, especialmente sus parejas, es como el ronroneo de los gatos y mi cerebro está trabajando con esa idea
Así que… Para Missa la mejor parte del día despues de estar trabajando arduamente en su parque de diversiones es regresar a casa y poder acostarse en la cama junto a su querido esposo e hijos
Acostarse en esa cama nido y dormir al calor de las cálidas mantas y el calor corporal que emana su familia le quitaba todo el estrés que acumulo durante el día
Los gatos adoran dormir acompañados, pues al tener a alguien que los acompañe en un momento donde bajan la guardia y son vulnerables los hace sentir seguros
Phil sabe perfectamente esto y también sabe lo cansado que esta su marido, así que una vez que este se acomoda en las suaves mantas sin decir nada mas procede a pasar una amable mano por la espalda de su esposo acariciándola lentamente y deposita un dulce beso en su cabeza.
Una sonrisa suave se instala en su rostro cuando empieza a escuchar un suave ronroneo provenir de la garganta de Missa, así que aumenta sus caricias en su espalda con el fin de que el ronroneo también aumente.
Sin poder evitarlo un sonido similar empieza a sonar desde su propia garganta y cuando menos se da cuenta el sueño se apodera de él y finalmente ambos se duermen acompañados de los ronroneos y arrullos que emiten estando en compañía del otro, sonidos que expresan la felicidad y seguridad que sienten en compañía del otro
ENGLISH VERSION
So cats purr, and crows coo when they are in the company of others, especially their mates, it's like cats purring and my brain is working with that idea.
So… For Missa, the best part of the day after working hard at her amusement park is returning home and being able to lie in bed next to her beloved husband and children.
Lying in that trundle bed and sleeping in the warmth of the warm blankets and the body heat that her family emanates took away all the stress that she accumulated during the day.
Cats love to sleep with someone, because having someone with them at a time when they let their guard down and are vulnerable makes them feel safe.
Phil knows this perfectly and he also knows how tired his husband is, so once he settles into the soft blankets without saying anything else, he proceeds to run a gentle hand over his husband's back, slowly caressing it and placing a sweet kiss on his head.
A soft smile settles on hIS face as he begins to hear a soft purr coming from Missa's throat, so he increases his caressing of his back in order for the purr to increase as well.
Without being able to avoid it, a similar sound begins to sound from his own throat and when he least realizes it, sleep takes over and finally both fall asleep accompanied by the purrs and coos that they emit when in each other's company, sounds that express happiness and security they feel in each other's company
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46snowfox · 4 months ago
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Diabolik Lovers Chaos Lineage Tokuten [El juego de mesa cotidiano de los vampiros] [Ruki VS Azusa VS Kino]
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Tìtulo original: DIABOLIK LOVERS CHAOS LINEAGE ebten・WonderGOO特典ドラマCD「ヴァンパイア達の日常ボードゲーム編 ─ルキVSアズサVSキノ─ 」
Audio by: @karleksmumskladdkaka
Cv: Sakurai Takahiro, Daisuke Kisho & Maeno Tomoaki
Kino: ¡Y terminado! Aah… ya me estoy aburriendo de este juego… Mejor busco uno nuevo. ¿Hm? ¿Y esto? Je, una aplicación de un juego de mesa, no me interesa mucho, pero es nuevo, mejor lo descargo para probarlo. Listo, descargado, vamos a empezar. *inicia* Oh, que inicio tan interesante. *el juego empieza a absorberlo* ¡¿Eh?! ¡¿Q-qué pasa?! ¡D-de la nada hay viento y está soplando muy fuerte! ¡Mi cuerpo está siendo succionado hacia el celular! ¡No! ¡Aaaaaah…!
*mientras tanto en la casa Mukami*
Ruki: *leyendo* ¿Eres tú Azusa? ¿Qué sucede?
Azusa: *entra* ¿Cómo… supiste… que era yo…?
Ruki: Porque hoy tanto Kou como Yuma salieron, eres el único que está en casa.
Azusa: Oh… ya veo… Escucha Ruki… lamento interrumpir tu lectura…
Ruki: ¿Qué pasa? Eso que tienes en tu mano es… ¿tu celular?
Azusa: Sí… antes Kou me dijo… que intentara descargar juegos… y al buscar hoy… vi que lanzaron un juego nuevo… y pensé en probarlo… pero… no sé cómo abrir la aplicación…
Ruki: Ya veo, por eso viniste a preguntarme.
Azusa: Sí… ya que Kou no está… ¿Sabes cómo iniciarlo?
Ruki: Sí, sé cómo activar una aplicación. Préstame tu celular. *lo toma* Solo hay que descargar el juego de esta pantalla, ¿no?
Azusa: Sí… eso creo…
Ruki: *le instala el juego* Listo, ya se descargó. Ahora solo hay que presionar el botón de inicio.
Azusa: Entiendo… debo presionar esto… ¿no? ¿Así…? *lo presiona y el juego los empieza a succionar* ¿Eeh…? ¡¿Y este viento?! Ngh… ¿E-es parte del juego…? Ngh…
Ruki: ¡No…! ¡Lo dudo…! ¿Q-qué sucede? ¡Es como si el celular nos succionara!
Azusa: ¡Me va… a… tragar…! ¡Aaaaah…!
Ruki: ¡Azusa! ¡Maldición…!
*en el interior del juego*
Kino: …Ngh… Auch… ¿Qué pasó…? Eso fue muy repentino… ¿Cuánto tiempo llevo inconsciente? ¿Y en dónde estoy? Está tan oscuro que solo puedo ver la zona en donde estoy yo… ¿Eh? Hay más gente desmayada… Esos dos son… ¿Ruki y Azusa de los Mukami? ¿Qué hacen aquí? *mueve a Ruki y a Azusa* ¡Oigan, despierten! ¡Vamos, espabilen!
Ruki: …Ngh…
Kino: Que lento eres, ¿ya despertaste? ¿Qué hay del otro?
Ruki: *mueve a Azusa* Oye, Azusa, despierta… Abre tus ojos.
Azusa: …Ngh…  ¿En dónde estamos…? Kino-san también… está aquí…
Ruki: Oye Kino, ¿en dónde estamos? ¿Qué hacemos aquí?
Kino: Yo tampoco lo sé. Cuando desperté ya estaba aquí.
Azusa: …Hasta hace un momento… estábamos intentando abrir un juego… ¿Qué hacías tú… antes de llegar… a este lugar?
Kino: ¿Yo? Yo iniciaba un juego de aplicación y de la nada el celular me absorbió. Para cuando era consciente ya estaba en esta dimensión desconocida.
Azusa: Ya veo… te pas�� lo mismo… que a nosotros… El juego que intentabas iniciar… ¿Era un juego de la vida…?
Kino: ¡Sí. sí! ¡Era uno de esos juegos de ruleta! ¡Un juego de mesa!
Ruki: Ya veo… o sea que esto puede ser obra de ese juego nuevo… Además, hay algo que me ha llamado la atención desde hace un rato… miren eso.
Azusa: ¡…! ¡Es una ruleta gigante…!
Kino: ¡Y miren! ¡Si se fijan bien el suelo tiene cuadrados!
Ruki: A partir de eso podemos deducir que esta dimensión probablemente sea el juego. No sé por qué sucedió todo esto, pero es bastante probable. Como sea, quedémonos quietos hasta saber qué sucede.
Kino: *moviendo la ruleta* ¿Eh? ¿Dijiste algo?
Ruki: ¡¡!! ¡¿Por qué giraste la ruleta?!
Kino: ¿Por qué…? Porque quería.
Ruki: ¡Te acabo de decir que te quedes quieto!
Kino: Ay, ni que fuera la gran cosa. Si te enojas por cada cosa que haga te quedarás calvo.
Ruki: Si eso crees, entonces no hagas nada. ¡No me irrites con tus idioteces!
Azusa: Chicos… no debemos… pelear…
Kino: *sonido de cuenta regresiva* ¿Qué es ese sonido?
Azusa: Parece que algo empezó…
Ruki: No bajen la guardia… escucho que algo se acerca.
*aparece algo*
Kino: ¡¡…!! ¡¿Qué es esa araña gigante?! ¡Es repugnante!
Azusa: ¡Es enorme…!
Ruki: No solo nos lanzaron a una dimensión desconocida, sino que ahora nos ataca una araña gigante… Solo pasan cosas absurdas. Kino, asume la responsabilidad y derrota a esa araña.
Kino: ¡¿Ah?! ¿Por qué? ¡No me des órdenes! ¡Yo no soy tu hermano menor!
Ruki: Esto pasó porque moviste la ruleta…
*discusión de Ruki y Kino de fondo*
Azusa: Chicos… *ve a la araña* Discúlpalos por ignorarte… parece que empezaron a discutir… *ruidos de araña enojada* ¿Qué hago…? ¿Q-qué puedo hacer…? Hmm… Hmm… ¡Oh! *Ruki y Kino se acercan*
Ruki: ¡Te la pasas parloteando, pero estoy seguro de que no te crees capaz de vencer a esa araña!
Kino: ¡¿Ah?! ¡¿Te crees con derecho a burlarte de mí?! *grito de araña* ¡Y tú deja de hacer ruido! *ataca a la araña*
Ruki: Hay que guardar silencio cuando los otros conversan, no tienes ni una pizca de modales. *ataca a la araña y la mata* Al fin guardó silencio.
Azusa: Oh… vencieron a la araña…
Ruki: Sí, sabía que no podríamos estar en paz en esta dimensión, debemos buscar pistas para salir cuanto antes.
Azusa: S-sobre eso… miren esto… En una de las cuadrículas de la ruleta… apareció un mensaje… “Ha aparecido una araña en la casa, si la exterminan tendrán una recompensa”.
Kino: ¿Exterminar una araña? ¿Se referirá a esa araña?
Ruki: Ya veo, en este espacio esos mensajes se vuelven reales.
Kino: Je, que divertido. ¿Entonces estamos en un juego de experiencias?
Azusa: Aquello escrito en la cuadrícula se vuelve real… Pero… no decía que era una araña gigante… y tampoco ha salido un mensaje de “exterminio completado”…
Kino: ¿No será un bug? Las aplicaciones nuevas suelen tener muchas. Y si esta dimensión es una aplicación, pues no sería raro.
Ruki: Ya veo… En todo caso no deberíamos quedarnos mucho tiempo en esta dimensión, debemos salir cuanto antes.
Azusa: Pero… ¿Cómo?
Ruki: Tengo una idea.
Kino: Si lo piensas bien consigues varias soluciones. Si esta dimensión es un juego, entonces solo hay que finalizarlo.
Azusa: En resumen…
Kino: ¡Sí! ¡Solo hay que terminar el juego!
Ruki: Pero en esta dimensión pueden ocurrir situaciones disparatadas. Terminarlo no será sencillo.
Azusa: Ehm… Mientras ustedes discutían encontré algo… vengan hasta acá… *caminan* Por allí, en esa cuadrícula.
Kino: ¿Hm?
Ruki: “Encontrar al conejo dorado les dará suerte, podrán avanzar directamente a la meta” eso dice.
Kino: ¿Entonces el juego acabará si encontramos a ese conejo dorado?
Ruki: Probablemente. Bien hecho Azusa.
Azusa: ¡Sí!
Ruki: Aunque dudo que encontremos tan fácilmente a ese conejo…
Kino: Eh… ¿Eso de allí no es…?
Ruki: Un conejo… dorado…
Kino: ¡…! ¡No se queden atontados! ¡Hay que atraparlo! ¡Andando!
Azusa: S-sí… tienes razón…
Ruki: Kino, dame una mano, cooperaré contigo solo para que podamos escapar.
Kino: ¡Otra vez esa actitud altanera! Bueno, da igual, te ayudaré para que salgamos de aquí, no me estorbes.
Azusa: B-bien… vamos a cooperar.
Ruki: Muy bien, ¡persigamos a ese conejo!
*están corriendo*
Azusa: Aah… ah… listo… lo alcanzamos. Jeje, te ves delicioso… Vamos… no tengas miedo… yo te atraparé… *intenta atrapar al conejo y este escapa, Azusa se cae* Auch…
Kino: ¡Oye! ¡Si te acercas así lo vas a asustar! No puedes atraparlo así.
Azusa: Perdón… ¡Ah! ¡Va hacia Ruki!
Ruki: Muy bien. Oye conejo, ven para acá. Te atraparé con bondad. ¡Ahora salta a mi pecho! *el conejo huye* Que extraño… ¿Por qué no salta hacia mí…?
Kino: ¡¿Y por qué lo haría?! ¡¡Si fuera tan sencillo no sufriríamos tanto intentarlo atraparle!! ¡¡Son un par de inútiles!!
Ruki: ¡Va hacia ti Kino! ¡No malgastes esta oportunidad! ¡Atrápalo!
Kino: ¡¿Ah?! ¡Me sorprende que puedas hablar así tras fallar! Que molesto es… solo por eso lo atraparé… ¡Aaaah! *salta hacia el conejo*
Azusa: ¡Kino-san!
Ruki: ¡Kino! ¡Oye! ¡¿Lo lograste?!
Kino: ¡Lo hice! ¡Lo atrapé! ¡Genial!
Azusa: Menos mal… podremos regresar… lo atrapamos… gracias a que trabajamos juntos…
Ruki: Sí, tienes razón. Cooperar no es algo malo—
Kino: No, no, lo logramos gracias a mí. Ustedes no sirvieron de nada, dejen de decir cursilerías porque sí.
Azusa: Ese conejo… es muy tranquilo… y esponjoso.
Kino: Es verdad. Aww, mírenlo mover su nariz, es adorable.
Azusa: Sí… es una ternura… Oye Ruki… ¿Podemos tener un conejo?
Ruki: No. Al final yo seré quien lo cuide.
Azusa: No te preocupes… prometo que lo cuidaré… así que… por favor Ruki.
Kino: ¿Ustedes siempre son tan relajados? Aunque… un conejo dorado, es poco común, no me molestaría que hubieran mil más como este.
Azusa: Oigan… ¿No escuchan algo…?
*sonidos de saltitos*
Kino: N-no me digan que… ¡¿Por qué un ejército de conejos dorados viene hacia acá?!
Ruki: Kino… tú y tu bocota…
Kino: ¡¿Eh?! ¡¿Es mi culpa?!
Azusa: ¿Este es otro “bug”? Fufu… Hay muchos conejos…
Kino: ¡¿Por qué te alegras?!
Azusa ¡Hay muchos…!
Kino: ¡Agh! ¡M-me ahogo! ¡Aaagh…!
Ruki: ¡Maldición! ¡¿Por qué pasó esto—?! ¡Agh! ¡Aaah…! *se ahoga entre conejos también*
*luego*
Kino: *despierta* ¡Aah! Ah… ah… pensaba que moriría asfixiado… ¿Eh? ¿Estoy en mi cama? ¿Entonces esa corriente de conejos dorados fue un sueño? Vaya… b-bueno, era obvio… ¿Pero por qué soñé con Ruki y Azusa de los Mukami? Para colmo fue un sueño muy realista… Hmm…
*en la casa Mukami*
Azusa y Ruki: *despiertan* ¡…!
Ruki: Aah… ah… ¡¿Y los conejos?! N-no están…
Azusa: …Estamos… en tu habitación…
Ruki: Parece que nos quedamos dormidos…
Azusa: Así parece, pero… Yo… tuve un sueño extraño…
Ruki: ¡Yo igual! Era una pesadilla en donde aparecían conejos dorados y una araña gigante. Era peor que una broma de mal gusto…
Azusa: Igual aquí… Habían conejos dorados… Oh cierto… por algún motivo… creo que también estaba Kino-san…
Ruki: Ya veo, ¿tú también? Vaya coincidencia… Vimos el mismo sueño…
Azusa: Así parece… aunque… fue un sueño raro…
Ruki: Sí, se habrá sentido realista, pero un sueño no es más que eso.
Azusa: Había una araña gigante, ¿no?
Ruki: Sí y era tan descortés que interrumpía las conversaciones de los demás.
Azusa: Sí… pero eso fue porque ustedes la estaban ignorando…
~FIN~
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cncowitcher · 4 months ago
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67. ENZO VOGRINCIC IMAGINE +18
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 536.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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─ Ay Dios mío, chica… Así yo no voy a aguantar por mucho tiempo. ─ Enzo sussurra todo ofegante.
Uma das coisas que sua garota sempre amou fazer desde que acompanha seu uruguaio em premiações ou eventos importantes era o presentear com um maravilhoso boquete com direito a garganta profunda.
Desta vez eles estavam no imenso banheiro unissex do Prêmio Platino. O lugar em si é extremamente chique, com luzes pouco amareladas e com o ar condicionado na temperatura ideal fazendo com que Enzo não transpirasse tanto com sua mulher, proporcionando tanto prazer à ele.
Todo manhoso, gemendo bem gostosinho, tentando não elogiar como sua namorada o chupava tão bem, o uruguaio tentava ao máximo não focar nos arrepios que aquilo estava causando nele.
Queria que sua brasileira o torturasse, impedisse que ele gozasse enquanto pressionava a glande inchadinha e fazendo o pré-gozo sufocar, mas a mulher não fez isso…
Já fazia um bom tempo que os dois estavam naquela cabine espaçosa. Tempo o suficiente para Bayona sentir a ausência do casal e falar para Pipe ir procurar eles. O argentino lançou um olhar para Juani, que começou a rir disfarçadamente ao lado de Bayona.
Assim que chegou ao banheiro, Pipe fechou os olhos e entrou sorrateiramente, mas logo saiu quando o som de S/n engasgando e os gemidos roucos de Enzo chegaram até seus ouvidos.
─ Acho que o zíper da calça do Enzo quebrou… ─ Felipe comenta assim que se senta perto de Bayona.
─ Em todos os eventos é essa putaria no banheiro, eles parecem um casal de coelhos. ─ Juani cruza os braços e olha para frente.
─ Como você sabe disso? ─ Bayona indaga e um silêncio ensurdecedor se instala entre eles por alguns segundos.
─ Nem queria saber… ─ O argentino fala baixo e faz uma cara de espanto.
S/n tinha escutado a porta do banheiro sendo aberta e fechada logo em seguida, mas não parou de chupar seu uruguaio até que ele jorrasse aquela porra quentinha em sua garganta. Tremendo um pouco as pernas e o quadril, Enzo Vogrincic revirou os olhos e mordeu com força seu lábio inferior. Sem se dar conta, o mais velho começou a estocar lentamente seu pau na boquinha da mulher ajoelhada à sua frente. Fez isso até a sensação gostosa passar por ─ quase ─  completo.
─ Temos que voltar agora. ─ Enzo fala baixinho enquanto olhava sua namorada dando uma última chupada em seu pau, o deixando limpo e brilhando um pouquinho por conta da saliva antes de ficar em pé.
─ É isso que você tem pra me dizer depois do boquete maravilhoso que eu acabei de fazer em você? ─ A brasileira sorri divertida e sente Vogrincic a puxar pela cintura, selando seus lábios num beijo calmo.
─ Gracias por todo, linda. Eres muy buena para mi. Yo te amo. ─ Enzo fala com um sorriso que fez suas covinhas aparecerem.
E essa mamada que Vogrincic recebeu no banheiro chiquérrimo da premiação é o motivo da admirável cara de puto com os lábios levemente inchados e as visíveis olheiras vermelhas durante as primeiras fotos tiradas dele junto à Bayona, Pipe e Juani após receber o prêmio no palco.
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deepinsideyourbeing · 5 months ago
Note
se q debes tener muchismos pedidos pero vi este tiktok y no me podia aguantar 😫
https://vm.tiktok.com/ZMMGGub7N/
imaginate un smut con dark!enzo 🫦
Lights out, headphones on ♡
+18! Dark!Enzo + CNC. Leer con precaución.
Los corredores del teatro son oscuros y el escalofríante eco de tus pasos te hace abrazar los ramos de flores con más fuerza, ignorando las espinas de las rosas y el dolor en tu piel. Cuando cerrás la puerta de tu camerino te encontrás con la última persona que desearías ver después de la función y suspirás.
-¿Qué haces vos acá?
-¿Qué te parece que hago?
-Cualquier cosa menos disculparte por romperme el vestido- señalás las costuras deshechas de algunos parches del traje que utilizaste para la obra-. Casi me dejás en bolas.
-Y vos casi me dejás ciego- señala su ojo derecho, desprovisto del lente de contacto que cayó luego de que accidentalmente lo golpearas.
-Ya te pedí perdón… ¿Te podés ir? Me quiero cambiar.
Cruza sus brazos sobre su pecho, prácticamente sentado sobre el tocador donde dejaste tu maquillaje y otras pertenencias. Entrecerrás los ojos cuando te encontrás con el espacio vacío donde jurás haber dejado tu teléfono, pero elegís ignorarlo y también intentás ignorar la presencia de tu compañero.
Dejás las flores sobre una silla libre y evitás hacer comentarios cuando Enzo toma una rosa para jugar con sus pétalos. Ocupás la silla frente al espejo y tomás los productos necesarios para retirar tu maquillaje, preguntándote si sería terrible abandonar el edificio aún maquillada y abordar el transporte público así.
-Linda la escena de la luna, ¿no?
No puede verte pero le sonreís a través del espejo, más relajada.
-Esa me gustó, sí.
Un silencio extraño e incómodo se instala en el aire y cada pocos segundos lo interrumpe el sonido de los pétalos que Enzo arranca con fuerza. Fingís no darle importancia porque sabés que siempre hace todo lo posible por molestarte, desde jugar con tu vestuario hasta llegar tarde o ausentarse de los ensayos, y mostrar enojo sólo alimentaría su accionar.
Los minutos corren y la tarea de ignorarlo se vuelve cada vez más sencilla, más natural, hasta que casi olvidás que te acompaña y cubrís tus ojos con unos pads desmaquillantes. No podés verlo pero oís sus pasos alejándose y el sonido de la puerta cuando la cierra, dejándote por fin sola y libre para cambiarte en paz.
Dejás caer tus hombros, que estaban tensos desde que comenzó el segundo acto, y suspirás hasta sentir que ya no hay oxígeno en tu cuerpo. Podés oír muy a lo lejos cómo todo el mundo abandona las instalaciones del teatro y te preguntás dónde estará la llave de la salida de emergencias, la cual esperás no volver a necesitar.
Estás por retirar los discos de algodón en tus ojos cuando te sorprende un sonido a tus espaldas: una respiración silenciosa e inquietante que logra helarte la sangre y erizar tu piel. Tu reacción es lenta y no lográs voltear porque unos dedos toman tu cabello para empujarte contra el tocador, aturdiéndote en el proceso.
-¡¿Qué hacés?!- gritás en cuanto el rostro de Enzo entra en tu rango de visión, interrumpiéndote sólo para quejarte cuando captura tus muñecas con su otra mano y ejerce presión sobre tu espalda-. ¡Soltame!
-Callate- y el pequeño movimiento de su rostro te obliga a mirar en la dirección que señala, encontrando un cuchillo a pocos metros de distancia.
-No- negás-. Enzo, no.
Pero te ignora.
Contenés la respiración cuando sentís sus dedos danzando desde tu cabello hasta tu espalda, buscando el cierre de tu vestido y tirando de este con la fuerza suficiente para romper el traje en cuanto lo hallan. Te quejás y él emite ese irritante sonido siseante con el que siempre te molesta, obteniendo resultado por primera vez en años.
Sus manos frías deslizándose entre la tela y tu piel te hacen temblar violentamente y te estremecés aún más cuando te desnuda con lentitud. Las bajas temperaturas impactan en tu cuerpo y cuando Enzo tira de tus muñecas para enderezar tu postura lo primero que ve, reflejados en el espejo, son tus pezones erectos. Sonríe contra tu hombro y su mano repta por tu brazo de manera espectral.
-Qué linda que sos así- roza tu pecho y te sacudís para evitar el contacto, enfureciéndolo y provocando que tire con fuerza de tu ropa para romperla aún más-. Tendría que haber hecho esto en el escenario, ¿no?
Una lágrima corre por tu mejilla y cuando estás a punto de responder se lleva un dedo a los labios.
-Nadie te va a escuchar.
-Enzo…
-Portate bien- advierte, rodeando tu cuello con su brazo antes de liberar tus muñecas para permitir que tu vestido caiga al suelo-. No quer��s que te lastime, ¿o sí?
En un movimiento fugaz abraza tu cintura y te sostiene contra su cuerpo, imperturbable ante tus uñas enterrándose en su brazo y la fuerza con la que luchás para zafarte de su agarre. El ángulo en el que te dejó le permite tomar la última prenda que cubre tu cuerpo, esa delicada pieza de lencería color negro, para luego destrozarla de un tirón.
-Por favor, Enzo- golpeás su brazo con tus palmas, desesperada y sintiendo que tus piernas pierden la fuerza-. No voy a decir nada, te lo juro.
Su mano emprende su ruta en tu hombro, bajando por tu espalda y deteniéndose en la zona de tus costillas por unos pocos segundos, continúa por tu cadera y luego masajea tus glúteos con fuerza antes de colarse entre tus piernas para acariciar tu centro. Te retorcés, avergonzada y aterrada, pero es en vano y pronto sentís la erección del mayor contra tu cadera.
-¿Por qué estás mojada, chiquita?- inquiere contra tu piel. Sus dedos amenazan con colarse en tu interior y rozan de manera provocadora tu clítoris-. Vos querías esto, ¿no?
Las lágrimas que hacían arder tus ojos ahora brillan en tus pestañas y corren libremente por tus mejillas, humedeciendo también tus labios y llenando con su sabor el interior de tu boca cuando los mordés. No sos consciente de que estás regalándole a Enzo la imagen más excitante que vio en toda su vida pero mucho no importa, porque él se va a encargar de que hacértelo saber.
Aún aferrándose a tu cintura y sin importarle tu peso corporal manipula tu cuerpo como si se tratara del cuerpo de una muñeca de trapo, como si vos aún fueras el personaje que interpretaste sobre el escenario y estuvieras dispuesta a permitirle todo, tal como lo hacía el interés romántico de su personaje en la obra.
Con su otra mano te obliga a separar las piernas y luego rasga su propio traje para poder liberar su dolorosa erección. Toma su miembro y se asegura de dibujar sobre tu piel con las gotas de líquido preseminal que brotan desde su punta y brillan bajo la tenue iluminación de la habitación.
Encontrás sus ojos en el espejo y por un breve segundo se detiene..., pero dejás ir tu oportunidad.
Sin preparación previa se introduce en tu interior de una sola estocada y cuando gritás cubre tu boca, ocupándola con sus largos dedos para silenciarte. El ardor de tu entrada es insoportable y tu interior tarda en acostumbrarse a su tamaño, permitiéndote sentir sus venas y su palpitar entre el calor de tus paredes.
Mueve sus caderas unos pocos milímetros y el aleteo de tus pestañas aún húmedas te delata tanto o más que el casi inaudible gemido que opacan sus dígitos. Besa tu cuello y...
-Yo sabía que eras una putita.
Perdón, perdón, perdón.
taglist: @madame-fear @creative-heart @recaltiente @llorented @delusionalgirlplace @chiquititamia @lastflowrr ♡
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colapsointerno · 2 years ago
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tem dias que dói respirar. dói viver. dói tudo, inclusive suportar meus martírios. o ar não consegue completar seu caminho até aos pulmões e o fôlego vai se esvaindo... perco o equilíbrio do meu corpo e o interno também. o desespero se instala e me induz a perdir por socorro, mas a minha voz falha. as palavras se prendem na garganta seca e dolorida pelo esforço. minha visão vai ficando turva, opaca, escura... ouço apenas um zumbido agudo e interminável. e assim, inicia-se mais uma crise de ansiedade.
— colapsointerno
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projetovelhopoema · 5 months ago
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Me sinto como uma observadora solitária em um mundo que nunca para. As luzes da cidade cintilam acima de mim, os passos ecoam nas calçadas de concreto, um ritmo constante que parece marcar o tempo de todos, menos o meu. Aqui estou eu, entre multidões que nunca saberão meu nome. Uma alma solitária em busca de significado, navegando pelas correntes tumultuadas da vida, sentada em um banco de praça, observando as pessoas passarem por mim como sombras rápidas. É como se eu fosse uma nota dissonante em uma sinfonia perfeita, uma estranha em uma cidade que nunca dorme.
As noites são as piores. Quando as ruas se esvaziam e o silêncio se instala, minha solidão se torna palpável. Olho para cima, para o céu pontilhado de estrelas, e me pergunto se há alguém olhando de volta, sentindo o mesmo vazio que eu. É nessas horas que as lembranças mais dolorosas emergem. Memórias de conexões perdidas, de amizades que se desvaneceram e amores que se foram. São cicatrizes invisíveis que marcaram meu coração, me deixando mais distante de mim mesma e dos outros.
Mas não é de todo ruim, há uma beleza melancólica na solidão também. Nas horas de quietude, encontro espaço para refletir, para me conhecer melhor. Aprendo a apreciar os pequenos momentos de tranquilidade que a agitação diária rouba de nós.
— Lais em Relicário dos poetas.
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quebraram · 3 months ago
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Às vezes a solidão chega silenciosa, como uma brisa fria que atravessa as frestas da minha alma, preenchendo cada espaço vazio com uma melancolia tranquila. As ruas parecem mais longas, os dias se estendem sem pressa e as vozes ao redor se tornam meros ecos de uma vida que já não parece sua. Eu caminho entre as sombras buscando algum sinal de vida, algum indício de que ainda há calor no mundo, mas tudo que eu encontro é a ausência. Às vezes dá vontade de me afastar de todo mundo e ficar sozinho, mas aí eu lembro que já estou assim. A ironia disso me faz rir, mas é um riso seco, quase sem som, que se perde na imensidão do silêncio. A verdade é que a solidão não é apenas a ausência de companhia, é a presença constante de si mesmo. É encarar o próprio reflexo no espelho e perceber que apesar do mundo continuar a girar, você está parado no mesmo lugar. As pessoas passam, seguem seus caminhos e você fica sempre ancorado nesse mar de vazios, tentando encontrar um porto onde possa finalmente descansar. Mas o porto não chega... E talvez nunca chegue. Porque a solidão quando se instala, se torna parte de quem somos, ela não é apenas um estado de ser, é uma lente que através dela vemos o mundo, distorcendo as cores, abafando os sons, tornando tudo um pouco mais distante e assim seguimos em frente ou pelo menos tentamos. Levo a solidão como um fardo, mas também como uma companheira inseparável, que me lembra a cada passo que a única pessoa de quem nunca conseguiremos nos afastar somos nós mesmos.
— O meu nome é solidão, D. Quebraram.
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