#SEM VIDAS SEM SOFRIMENTOS E MORTES
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mundo-sem-pirralhos · 11 days ago
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12/12 menstruação PAGAS e melhor ainda castrada sem kidsgraças de ng, P SEMPRE, c sabedoria! Mais um ano sem engravidar de ninguém, nunca foi sorte, sempre foi camisinha, injeção mensal mesigyna, transando com caras vasectomizados e sem filhos, evitando tbm machos 99% comuns. 🙌🙌🙌🙌🙌✨✨✨✨💋💋💋✔✔✔ 👽🥵🥵🥵🥵🍾🍾🍾🍾🥂🥂🥂
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bat-the-misfit · 3 months ago
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eu quero ser a pessoa que vai matar a síndrome do viralatismo do Brasil
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pips-plants · 6 months ago
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Task 03: Defeito fatal
Era curioso como, mesmo com os ânimos à flor da pele entre os filhos da magia, a conselheira do chalé de Hécate mantinha-se firme em sua missão incumbida: proteger o acampamento.
No início Pietra acreditava que não tinha magia, foram meses sem saber porque era tão diferente dos irmãos e não era capaz de desenvolver qualquer fagulha mágica por si só sem acabar se machucando. Eram treinamentos e mais treinamentos que a levavam a enfermaria com enxaquecas enlouquecedoras ou narizes sangrando. Após muito sofrimento, descobriu o motivo: ela possuía o dom de 'espelhar' magias já realizadas. A partir daí, buscou ajuda dos irmãos, dedicando-se a treinamentos diários e a vasculhar meios de conseguir novas paginas de grimórios. Ela só sabia que queria ser como os irmãos, queria ser merecedora da sua vaga no chalé de Hécate e com isso ser capaz de se transformar em uma verdadeira filha da magia.
Anos se passaram aprimorando seus poderes e expandindo seu próprio grimório, até alcançar uma posição de destaque dentro do grupo. Para eles, a magia não era apenas um capricho; era uma dádiva que protegia quem amavam e mantinha a barreira do acampamento segura. Mais do que isso, eram incumbidos dos meios para identificar e corrigir ameaças além do alcance de semideuses comuns. Durante a vida foram diversas missões de resgate, foram inúmeras vezes que Pietra esgotara sua magia para conseguir proteger os campistas e mais ainda as vezes que usou seus conhecimentos para dar uma forcinha em alguma outra coisa...
O problema foi que depois do evento feito por Afrodite ela se sentia como se um caminhão tivesse passado por cima de si. Não importava quantas vezes já tinha feito uma magia antes ou se tinha seguido exatamente o que o grimório dizia, sempre algo saía pela culatra e ela acabava sendo acertada por algo ou algum objeto perto explodia. E antes que ela acabasse sendo gravemente ferida a Venancio preferiu se afastar e focar suas forças em estudar mais sobre o que tinha acontecido, tinha que entender o que poderia ter causado um surto nos filhos da magia e como evitar serem afetados futuramente. Ela não podia permitir ser derrotada por algo que havia dedicado mais da metade de sua vida para domina! Sentara horas a fio na biblioteca para tirar algo dos escritos, levava consigo livros antigos de seu chalé e ia montando um mapa mental na tentativa de decifrar o elo de ligação... Porém sem nem mesmo perceber seu corpo novamente amoleceu sobre suas incontáveis anotações.
Não haviam gritos ou o desespero que permeava os colegas do lado de fora, só que isso não impediu a magia entremear os livros e atingir o corpo inerte de Pietra. Novamente estava no meio da visão que o grimório de Hécate tinha lhe dado
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TW: TORTURA, VIOLÊNCIA, ESTRANGULAMENTO, MORTE
Os passos de Pietra eram lentos ao emergir da floresta, o ar parecendo recusar-se a encher seus pulmões diante do caos que tomava conta do acampamento. O fogo rugia alto, devorando chalés inteiros, e os gritos raivosos dos semideuses se misturavam ao som de seu nome sendo clamado com ódio. A figura de Yasemin, empunhando uma espada ameaçadora contra ela, era assombrosa. Ao tentar virar para escapar, seu corpo foi brutalmente contido por uma figura imponente, que arrancou seu grimório com violência.
"Não adianta fugir, Pietra. Você precisa enfrentar as consequências do que causou", disse a voz firme, seus olhos encontrando os de Hektor com incredulidade. A voz não saía da garganta da filha de Hécate, enquanto pouco a pouco um grupo se reunia ao seu redor: Aidan, Joe, James, Fahrie, Aslan... Todos aqueles que ela amava profundamente, agora gritavam e desferiam golpes contra a pequena filha de Hécate, indefesa e incapaz de se defender. Lágrimas quentes escorriam por seus olhos quando seu cabelo foi puxado para impedi-la de escapar, a partir dai foram ossos quebrados e o sangue marcando seu corpo ferido...
"Ela é minha" ecoou uma voz grave, impregnada de uma dor profunda, apertando ainda mais seu peito. Kit avançou na direção do corpo caído de Pietra e, apoiando um joelho no chão, envolveu seu pescoço com mãos enormes, sufocando-a com toda sua força. Mesmo lutando desesperadamente para se libertar, Pietra logo percebeu que não havia escapatória. "Isso é pelo Fly" Ela cogitou gritar sua inocência, mas o estalo que ecoou foi o ponto sem retorno. Todos ali pareciam indiferentes à brutalidade do momento; na verdade, alguns até pareciam saciados com seu sofrimento. Trocaram sorrisos cínicos entre si antes de virarem as costas e afastarem-se, como se tivessem acabado de testemunhar a morte de Pietra.
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O grito dilacerante irrompeu dos lábios de Pietra, ecoando pelos corredores silenciosos da biblioteca. Ela se ergueu abruptamente, o coração martelando no peito descontrolado enquanto o ar parecia faltar aos pulmões. As sombras dançavam ao redor, ampliando a sensação de solidão que a envolvia.
A respiração entrecortada se misturava ao soluço desesperado que escapava de seus lábios trêmulos. As mãos tremiam violentamente enquanto secava as lágrimas e tentava processar o que acabara de acontecer. A imagem vívida e assustadora ainda dançava diante de seus olhos, como se o pesadelo tivesse ganhado vida! "Era tão real..." murmurou entre soluços, enquanto a sensação de abandono e desamparo continuava a apertar seu peito com garras. Pietra tentava se acalmar e reunir coragem para enfrentar a realidade, mas a sensação de estar à beira de um abismo sem fim persistia, como se cada sombra ocultasse solitária.
A solidão naquela biblioteca se tornara sufocante, a solidão era não apenas física, mas também emocionalmente opressora. A morena agarrou suas coisas o mais rápido o possível, tentando se convencer de que aquilo tinha sido apenas um sonho, uma manifestação de tudo o que estava acontecendo... Porém ao sair do local pode perceber que o que tinha vivenciado não era exclusivo seu: A vulnerabilidade estava crua em toda feição dos semideuses que encontrava.
Semideuses citados: @misshcrror, @aidankeef, @jamesherr, @opiummist, @leaozinho, @kitdeferramentas, @somaisumsemideus e @fly-musings
@silencehq
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lleccmte · 5 months ago
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、 ✰   𝐅𝐋𝐎𝐑𝐈𝐃𝐀 ( 𝐈𝐒 𝐎𝐍𝐄 𝐇𝐄𝐋𝐋 𝐎𝐅 𝐀 𝐃𝐑𝐔𝐆 ) ― « point of view »
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                                      ❛  i was supposed to be sent away but they forgot to come and get me.  ❜
― ❛ CONTROL ❜ ↬ they said i was a cheat, i guess it must be true. 
NO MOMENTO ANTES DA COLISÃO - não há nada. você poderia perguntar as estrelas e elas diriam : ' dói ' , ' é excruciante o ato de ser algo ' , ' não estar ali e de repente ' . para arthur, naquele ataque ; foi assim. em um momento não estava presente dentro do próprio corpo, a mente um deserto árido e inóspito, deixado em abandono pela fúria e então - tornou-se alerta . mas era tarde demais, a colisão já estava milhares de anos atrás de si.
matar o ghoul foi fácil - matar era fácil demais, ele aprendeu. no ponto que estava, em automático, a frieza com que tratava a morte devia lhe assustar para apenas dois dias ali embaixo, mas monstros não mereciam misericórdia e ele tinha que primeiro pensar em sobreviver ; sair dali para que mais tarde pudesse lidar com a pessoa que se tornou para escapar . apenas os deuses sabiam quanto mais tempo teria que aguentar. ou talvez - nem estes soubessem. de qualquer forma, ele se sentiu vingado, com uma ferocidade que guardava para o campo e socar o espelho, quando sua lança encontrou a boca aberta do morto vido e o destruiu por dentro, rasgando com um guinchar odioso suas entranhas, descendo pela garganta , a ponta da arma reaparecendo em algum lugar nas costelas da besta que transformou-se em pó.
ele se ajoelhou perto dos restos, deixando que ' the executioner ' caísse ao chão e voltasse a sua forma de pulseira, e levou a mão as costelas, certificando-se que nada estava quebrado - e por sorte, escapou ileso , salvo alguns arranhões. porém, sentia-se vazio , o coração invés de acelerar batendo perigosamente devagar, suas respirações vindo com dificuldade.
recolheu o objeto com um movimento brusco, levantando-se e contorcendo as feições belas em uma carranca. não sabia exatamente porque estava tão irritado, e imaginava em iguais partes que qualquer coisa ali era motivo para irritação. não tinha pregado os olhos, não sabia se qualquer um deles tinha, e isso não devia ajudar. estar no inferno sem dormir - parecia uma piada de mau gosto, mas era a realidade destorcida que viviam. ele se perguntava se aquela era apenas a verdade inevitável para um semideus ; tudo de ruim pode piorar e pareceu apenas instantes depois, que teve sua resposta. um sonoro sim vindo como o barulho alto da quimera que encontraram mais a frente do caminho.
não sabia - mas devia saber - que katrina tinha aversão ao fogo, talvez até medo dele mas viu ainda consciente quando as labaredas passaram perto demais da outra, e então já não estava mais ali.
quando saísse do momento de loucura provocado pelos poderes dela, chamando ao seu como chamas gêmeas, ia perceber que tinham feito muito mais estrago do que jamais deveriam, mas naquele momento tudo que ele via era vermelho ; tudo que importava era abater o inimigo , e no recorte do tempo que perdeu sua sanidade - ela era o inimigo. portanto, atacou ao mesmo tempo que ela veio em direção a si.
era verdade, ela tinha sido mais rápida, a adaga venenosa lhe prendendo em um transe de agonia e dor - tortura. lembrou-se dos piores momentos de sua vida , lembrou-se daquela visão e por um momento , pode ouvir de longe o pai soluçar , sentir o corpo sem vida da mãe nos braços, e então como se impulsionado pelo próprio poder, saiu do seu martírio , mas não da cólera cega que o impedia de ver aquilo como um descontrole . era apenas - uma briga, e ele era bom nessas.
levou um baque a perna, o jogando no chão e depois , covarde, ela lhe feriu o braço antes que pudesse se levantar, mas ele aproveitou-se da oportunidade o suficiente. empunhando a arma favorita, sua própria adaga, lhe rasgou a pele das costelas, e quando a lamina voltou, foi cravada fundo na perna da outra, queria que sentisse a dor de uma morte ; o sofrimento de ver a vida deixando os olhos da pessoa que mais amava, porém tudo que pode fazer, foi torcer a adaga na ferida e esperar por sua resposta em aflição, que quase - quase - , foi o suficiente. mas é claro, que havia mais . quem tinha se perguntado se tudo podia piorar ? esse homem era um sábio. aquele, que tentou enfiar a lança no coração da outra depois de vê-la cair em suas próprias asas - era um louco.
por sorte, não estavam sozinhos e arthur acha que foi tadeu a o parar, impedir que ele terminasse com katrina bem ali, enquanto ela estava inconsciente, mas não tinha certeza. havia gritaria, havia terror no ar - mas ao menos a quimera se foi, ele percebeu em um estalo e em outro - que o coração acelerado voltava a bater fraco.
tinha voltado a si, quase tarde demais e olhou aos lados, atordoado para as faces nada felizes dos colegas. ❛ merda. ❜ foi tudo que disse, antes de mais uma vez cair de joelhos perto aos destroços, respirando fundo e olhando para a antiga amiga ; estava viva ? aquelas tinham sido asas ? como foi que seu poder bem controlado saiu de mão ? ele já não tinha feito estrago o suficiente na adolescência quando não entendia o próprio dom ? aparentemente, a resposta era não.
NO MOMENTO ANTES DA COLISÃO - não há nada. você poderia perguntar as estrelas e elas diriam : ' dói ' , ' é excruciante o ato de ser algo ' , ' não estar ali e de repente ' . para arthur, naquele ataque ; foi assim. em um momento não estava presente dentro do próprio corpo, a mente um deserto árido e inóspito, deixado em abandono pela fúria e então - tornou-se alerta . mas era tarde demais, a colisão já estava milhares de anos atrás de si.
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mencionados.
@kretina
@nemesiseyes
destino.
@silencehq
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tommasopraxis · 6 months ago
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@silencehq
A gestação que nos concebe, independentemente de termos um irmão gêmeo ou não, sempre trará ao mundo mais uma cria, quer nossos pais desejem ou sequer estejam cientes disso: a fome, a angústia, a alegria pela vida, a insegurança, a autossuficiência, mas, sobretudo, o sentimento que move as relações humanas desde a gênese da nossa espécie: o medo.
CONTEÚDO: Menção a sangue, ferimentos, procedimentos hospitalares com uso de agulhas, desinteresse pela vida, experimentos científicos em humanos e estresse pós-traumático. Leitura desaconselhada a pessoas que sejam sensíveis aos temas indicados.
DEFEITO FATAL: nilismo/desinteresse pela vida & o MEDO de não ser amado.
A noite silenciosa que Tommaso contemplava da janela de seu quarto enquanto fumava e se distraía com seu livro de anotações, foi abruptamente interrompida pelo chamado que irrompeu da direção do Acampamento. Na ocasião, só conseguiu pensar em buscar pelos irmãos, mas sobretudo @hellersdarcy, a mais nova do chalé juntamente com ele, de quem era bem mais próximo do que em relação aos outros filhos de Tânatos. Sem tempo para pensar demais e não conseguir fazer muita coisa além de ajudar a recolher as crianças dos chalés mais próximos, até que, de fato, estivesse junto dos outros campistas em meio àquela confusão com a foice hasteada em uma única arma, as lâminas em cada ponta prontas para atingir quem quer que tivesse invadido o lugar, bem como os três corvos invocados com precisão, à disposição para dilacerar, perfurar e atingir quem quer que fosse.
A bem da verdade, o Beneviento ainda estava sendo tão consumido pela sede de vingança e revolta que o acometera após o assassinato do irmão, que realmente havia algo incitando seu psicológico a largar mão de qualquer esforço para defender o lugar; muito pelo contrário, até. Se possível, por que não aumentar o pânico e finalmente atacar um filho da magia por vez, fazer cada um deles sangrar e pagar por aqueles que arruinaram o baile e as estruturas do chalé de Tânatos?
Até que seus pensamentos não puderam mais ser prolongados, porque, subitamente, à espera de uma nova brecha, tudo se tornou profundamente distante, com sua mente sendo preenchida por uma névoa muito semelhante a que avistava quando estava nas dependências do submundo, visitando o tio ou o pai em algumas das ocasiões de sua adolescência ou até mesmo na vida adulta, mesmo que isso já fizesse algum tempo agora.
Uma névoa tão intensa, mas também tão gélida, que conseguia perturbar e açoitar até mesmo a pele de um filho da morte, por mais que não fosse exatamente algo físico. Não naquele instante, pelo menos, agora que sua mente era arrancada da escuridão momentânea para se iluminar com uma das cenas que mais frequentava sua memória, perseguindo Tommaso como um fantasma obcecado por alguma figura humana que particularmente o interesse.
No caso, estava sendo retirado, novamente, de uma das gavetas estreitas características do ambiente de necropsia. O corpo desnudo, identificado apenas com uma simples pulseira contendo seu nome, tendo sido revelado por alguém em trajes médicos, sendo ele próprio o responsável por aquela manipulação: sua consciência estava ali, sobre aquela maca fria, mas também havia outro Tommaso o guiando até uma das mesas dispostas, ajeitando-o sobre ela porque, naquele instante, o verdadeiro, o dono daqueles pensamentos, sentia o corpo completamente inerte, incapaz de reagir.
Um sentimento muito próximo do que poderia ser realmente interpretado como a morte.
Ainda assim, todas as sensações eram praticamente palpáveis, preenchendo aquele espaço da mente do Beneviento dedicado somente ao sofrimento que o consumira quando fora submetido a tantos exames ao longo de seu crescimento, como um experimento particular da mãe, médica e cientista por natureza, obcecada pelo fato de ter gerado um semideus com todos aqueles atributos físicos; sua mente ainda conseguia projetar com detalhes cada uma daquelas vezes que sentiu as agulhas sob a pele, buscando veias que, aos poucos, haviam parado de aparecer devido a frequência com que eram provocadas, marcadas e incomodadas em meio aos procedimentos que Angela fazia, performando sempre uma preocupação exacerbada com o filho e alegando que tudo aquilo era para o bem dele, mas, principalmente, em prol da ciência.
O cenário não se prolongou muito mais, entretanto, porque agora as cenas oscilavam entre aquele laboratório, os aparelhos conectados para monitorarem seus batimentos enquanto a imagem de sua mãe vagava e se afastava, tendo em mãos seu famigerado bloco de anotações, e um ambiente em que Tommaso acompanhava, de canto, forçado a se manter sentado, ainda desnudo, monitorado e sentindo as veias e os músculos de seu corpo arderem, enquanto acompanhava de longe um cortejo fúnebre, acompanhando pessoas indo e vindo, passando para observar a figura falecida, mas, novamente, a silhueta de Tommaso era a única que preenchia o espaço, numa clara alusão de como, aparentemente, ninguém mais estava interessado em estar ali em sua despedida.
Ao mesmo tempo que algumas outras figuras se reuniam na outra extremidade da saleta mal-iluminada. Com certa dificuldade, após muitos esforços para tentar chamá-las e se fazer ouvido, ele conseguiu discernir que se tratavam de alguns de seus amigos, reunidos em roda, aparentemente comemorando o fim de sua existência; ou o desinteresse em tê-lo por perto, nenhuma comoção mínima. Katrina? Como poderia se importar, afinal? Filha da discórdia, era claro que jamais teria se interessado genuinamente pela companhia de alguém tão pacato. Nathaniel? Um melhor amigo que apenas Tommaso via como tal, aparentemente, porque agora parecia profundamente tranquilo diante da situação, ostentando um ou outro comentário sobre poder ficar com algumas das coleções do Beneviento. Yasemin também estava entretida na conversa com Leo, analisando como Tommaso era um dos piores combatentes que ela já havia visto, Raynar comentava algo sobre dever tê-lo deixado padecer no incêndio do baile, para além de seus irmãos, Josh e Darcy, comentando sobre como ele era o mais inútil do chalé, Luis suspirando de alívio por ter se livrado de um narcisista egoico como ele...
Dentre outras palavras mais, desconexas, tão afiadas quanto as lâminas de suas foices.
"Ele era tão fraco e tão esquisito. Ninguém alimenta aquelas criaturas do chalé 22?"
"Me admira que tenha demorado tanto para morrer. Você já viu o quanto ele fumava? Era abusar demais da sorte até pra um filho de Tânatos."
"Nunca parou com ninguém, já reparou? Acho que ele mesmo não se aguentava e todas as outras pessoas perceberam isso também."
"Eu soube que ele era como um ratinho de laboratório da mãe. Deve ser por isso que não gostava tanto de gente."
Até o momento em que as vozes se dissiparam totalmente, perdendo-se na espiral de tempo que soou como longos minutos de tortura na mente de Tommaso. Quando deu por si, havia apenas Tótis ao redor, mantendo a cabeça sobre seu queixo que havia chegado a tocar o chão enquanto se prostrava; a ponta da lâmina de sua foice indo de encontro a uma parte de sua perna, porque havia caído de joelhos sobre ela no instante de toda aquela perturbação; o sangue em profusão, com o corvo invocado vocalizando algo sobre estar tudo bem, sobre estar ali junto com ele.
Mesmo quando a última coisa que Tommaso havia visto com clareza, em sua mente, fora a tampa de seu caixão sendo fechada, com o aparente destino selado, consagrado a nada além da solidão e do mais profundo vazio, sem nem mesmo a esperança de ser acolhido pelo próprio pai se finalmente cedesse aos impulsos de não estar mais ali.
Menções a @kretina, @natesoverall, @misshcrror, @santoroleo, @zeusraynar, @deathpoiscn, @hellersdarcy, @luisdeaguilar parágrafo antes das falas em negrito.
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tachlys · 5 months ago
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THE WHITLOCKS;
A história dos Whitlocks é marcada por sombras e um ciclo de abuso que parece interminável. Thanatos, o deus da morte, sempre soube o que acontecia dentro da mansão vazia onde Achlys cresceu, mas nunca interveio. Ele observou a mortal Anne Whitlock—abençoada com a juventude eterna às custas de seu filho—sem demonstrar interesse ou compaixão pelo sofrimento que se desenrolava dentro de sua própria casa.
Anne Whitlock nasceu em um berço de ouro, com um sobrenome influente que lhe garantia uma vida de privilégios. Herdeira de uma empresa funerária renomada, a mulher estava acostumada ao luxo e ao conforto. No entanto, nada além de sua própria imagem no espelho parecia importar para ela. Quando conheceu Thanatos, ela se sentiu ainda mais poderosa, acreditando que sua beleza havia atraído um deus. Mas a maternidade, para Anne, não trouxe a conexão ou o sentido de realização que ela esperava.
Achlys, fruto de seu caso duradouro com Thanatos, nunca foi mais do que uma decepção para ela. Desde o nascimento, o menino nunca conseguiu formar um vínculo com a mãe que o carregou no ventre. A desconexão inicial rapidamente evoluiu para negligência, e com o tempo, a negligência deu lugar ao abuso verbal, mental e físico. Anne canalizava suas frustrações e inseguranças em seu filho, tornando-o o bode expiatório de todos os seus ressentimentos.
A manipulação de Achlys começou antes mesmo de ele entender quem realmente era, e esse abuso moldou profundamente sua psique. A presença de Anne em sua vida é uma lembrança constante de suas falhas e de sua suposta insuficiência, algo que ela usou habilmente para manter o controle sobre ele. Mesmo agora, como adulto, Achlys ainda luta para se libertar das correntes invisíveis que sua mãe colocou nele desde a infância.
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stcnecoldd · 5 months ago
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‎‎‎‎ ・  FLYING AT THE SPEED OF LIGHT THOUGHTS WERE SPINNING IN MY HEAD SO MANY THINGS WERE LEFT UNSAID IT'S HARD TO LET YOU GO ...
trilha sugerida.
personagens citados: @sinestbrook , @nemesiseyes e @kerimboz
O Silêncio protege a todos, o Silêncio os mantém seguros. As palavras de Circe, que para Aurora ressoaram como o ápice da insensatez, cravaram-se em sua mente, reverberando como um eco inquietante que parecia nunca se dissipar, enquanto o silêncio cobria os sobreviventes como um pesado manto de luto dentro da caverna usada como refúgio. Foi preciso reunir todo o seu autocontrole para não lançar-se contra o pescoço da deusa ao ouvi-la discursar, uma vez que a exaustão provocada por tantos segredos, revelações vagas, distrações e displicência havia atingido seu limite, e a fúria fervilhava dentro dela, implorando para ser liberada. Talvez devesse ter cedido ao impulso, talvez o impacto de um ataque inesperado contra a divindade pudesse ter mudado o curso daquele capítulo trágico que estavam escrevendo com sangue. O silêncio e a omissão ceifavam a vida de inocentes. Sempre que acreditava ter finalmente banido a lembrança, a imagem de Brooklyn sem vida voltava a assombrar seus pensamentos, como um lembrete cruel de que, naquele acampamento, não havia mais vitória que não viesse acompanhada de perdas dilacerantes.
‎‎‎‎ WAITING FOR THE END TO COME WISHING I HAD STRENGTH TO STAND THIS IS NOT WHAT I HAD PLANNED IT'S OUT OF MY CONTROL
A dor em seu braço já não a incomodava como antes, tornando-se quase insignificante em comparação com a angústia sufocante que apertava sua garganta e fazia seu peito pesar. De certa forma, a dor era um consolo, um sinal de que ainda estava viva, de que seu coração ainda batia, bombeado o sangue que havia sido estancado pelo tecido improvisado que envolvia a carne dilacerada. Mas, por quanto tempo? A imagem daquele que fora deixado para trás, daquele que já não a permitia mais lamentar sua própria sobrevivência como antes, também retornava incessantemente para assombrar seus pensamentos, tornando quase impossível conter as lágrimas que teimavam em acumular dos olhos, mesmo diante de seus maiores esforços para manter a compostura. Agora que finalmente havia encontrado a oportunidade de ser feliz? A vida não tardava a lição de que o amor está fatalmente entrelaçado com o sofrimento. Como estaria Kerim, agora que havia desaparecido de seu campo de visão, talvez para nunca mais retornar? O maremoto revolto em seu interior tornou-se ainda mais agitado, deixando-a inquieta ao tentar disfarçar suas reações diante dos outros campistas, que também lidavam com suas próprias batalhas internas. A mão saudável se fechou com firmeza em um punho, os nós dos dedos ficando pálidos sob a pressão, enquanto ela respirava profundamente e fechava os olhos com força. Tentava desesperadamente conter a dor, mas o nó na garganta só se intensificava, e o choro reprimido ameaçava transbordar, tornando-se cada vez mais impossível de controlar.
‎‎‎‎ I KNOW WHAT IT TAKES TO MOVE ON I KNOW HOW IT FEELS TO LIE ALL I WANNA DO IS TRADE THIS LIFE FOR SOMETHING NEW HOLDING ON TO WHAT I HAVEN'T GOT
Inquietos, agora seus pensamentos a levavam aos demais campistas alheios ao que se passava ali embaixo, que certamente permaneciam ignorantes acerca da trágica morte de Brooklyn. Não faziam ideia do que os esperava. O que seria daqueles que teriam que enfrentar a morte de mais um amigo querido? Como se adaptariam à ausência de um riso que costumava iluminar seus dias? E como suportariam as memórias constantes, ressurgidas a cada canto do acampamento, as atormentando diariamente? Apostava suas fichas em como todos ainda se agarravam à esperança de reencontrá-lo com vida, uma esperança que, inevitavelmente, seria confrontada pela dura realidade, que cedo ou tarde acabaria por encontrá-los. Era exatamente essa dor que havia passado a vida inteira tentando evitar. Agora, ofegante e consumida pela fraqueza deixada pelo sangue drenado de seu corpo, sua mente estava envolta em névoa, assim como o olhar, que ameaçava ser invadido pela escuridão. Algo dentro dela parecia prestes a desmoronar em uma implosão iminente. A muralha emocional que Aurora ergueu para se proteger não conseguiu extirpar sua empatia profunda. Mesmo por trás de sua fortaleza interna, ainda compartilhava a dor de seus semelhantes, lamentando as aflições alheias com a mesma intensidade.
‎‎‎‎ SITTING IN AN EMPTY ROOM TRYING TO FORGET THE PAST THIS WAS NEVER MEANT TO LAST, I WISH IT WASN'T SO
Primeiro, violara sua própria promessa, mergulhando em um sentimento destinado à angústia. Agora, também quebrava a promessa feita a Kerim, submetendo-o à insegurança que relutantemente tentara privá-lo de enfrentar com aquele relacionamento. E se nunca mais o visse novamente? E se não tivesse a chance de se despedir e dizer a ele como realmente se sentia? Um soluço audível interrompeu o período em que tentou se manter forte, e as lágrimas, antes controladas, agora fluíam livremente de seus olhos, cristalizando-se ao tocarem a pele de seu rosto. Droga! Desesperada para evitar os olhares dos outros que ali estavam, levantou-se apressada, cambaleando e se escorando na parede da caverna para manter o equilíbrio. Já haviam presenciado tragédias demais. A penumbra ao redor contribuía para seu isolamento, escondendo novos cortes que surgiam em sua face. No entanto, seus passos ainda buscavam um refúgio mais reservado, mesmo que a levassem diretamente para o Tártaro. Aurora havia sido forte por tempo demais, e todas as experiências intensas acumuladas em um breve espaço de tempo, todas as emoções que se aglomeravam dentro dela, agora buscavam evasão. Seu choro não era apenas um lamento de tristeza, era um grito de desespero, luto, fúria, revolta, exaustão, saudade... As marcas deixadas na pele eram um reflexo das cicatrizes que guardava em seu peito, nunca encontrando uma cura.
‎‎‎‎ WHAT WAS LEFT WHEN THAT FIRE WAS GONE I THOUGHT IT FELT RIGHT, BUT THAT RIGHT WAS WRONG ALL CAUGHT UP IN THE EYE OF THE STORM AND TRYING TO FIGURE OUT WHAT IT'S LIKE MOVING ON
Os soluços vinham com tal intensidade que mal conseguia respirar, como se a qualquer momento o ar fosse lhe faltar e nunca mais retornar. Era uma sensação sufocante o abandono desgovernado às lágrimas que, por tanto tempo, estiveram aprisionadas. Similar à vez em que se arriscara a pular de uma queda d'água. os segundos aflitivos de confusão e nado efusivo em busca do retorno à superfície, tudo isso enquanto sentia seu fôlego prestes a acabar a qualquer momento. Até mesmo os breves momentos de liberdade e êxtase que antecederam a queda pareciam os mesmos. Pelo canto dos olhos, percebeu a silhueta de alguém se aproximando. Por reflexo, virou o rosto rapidamente para o lado oposto, escondendo-se na tentativa de evitar qualquer contato. ── Não... ── Tentou falar, mas a voz saiu tão fraca que se perdeu no ar, como uma bruma que se desfaz antes de ser notada, levando consigo suas intenções de se afastar. Estava exausta de tudo, consumida por um cansaço profundo. Ao perceber que já não havia escapatória, que o isolamento não era mais uma opção, soltou um suspiro resignado. Com a expressão marcada pelo abatimento e pelo sangue, relutantemente ergueu os olhos para encontrar Tadeu, mais uma vez se desmoronando sob o peso de sua própria melancolia. Os pés pesados se arrastavam no chão, guiando-a em direção ao semideus de olhar pesaroso, deixando-se tombar até repousar a testa em seu ombro. Precisava de alguém, de qualquer pessoa. O som de soluços ainda mais profundos romperam o silêncio sepucral, ecoando pelo ambiente como um lamento desesperado. ── Eu sinto muito. ── Lamentou com todo seu coração.
‎‎‎‎ WE'RE LIVING AT THE MERCY OF THE PAIN AND THE FEAR UNTIL WE DEAD IT, FORGET IT LET IT ALL DISAPPEAR
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01298283 · 4 months ago
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Eu estou assistindo a novela "Alma Gêmea" e embora eu já tenha assistido na minha infância,eu não enjoo dela há boas lições de vida e reflexões no enredo.
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Alma Gêmea,Luna e Rafael.
A ganância da personagem Cristina foi a ruína dela,ela não amava Rafael ela "amava" o sentimento de posse,poder,ego e interesses superficiais enquanto Luna e Rafael viviam um amor de almas e não uma passageira paixão,a inveja de Cristina é nítida durante todo o enredo e sua ganância doentia em ser capaz de cometer atos inescrupulosos por dinheiro e aparências e durante toda a trama a sua mãe extremamente narcisista e maléfica manipulando situações para favorecer seus planos e perversidades,Cristina não tinha autoestima embora fosse muito bonita mas sem conteúdo algum internamente e miserável de espírito.
Embora,Cristina fosse prima de Luna foi capaz de arquitetar a própria morte de Luna e a separação de Rafael e Luna de forma trágica e injustamente,a troco de um desejo egoísta em que ele nutria dentro de si e a sua inveja sem limites e percebemos que embora ela tenha conseguido por um momento destruir tudo e obter "êxito" em algumas situações momentaneamente ela nunca foi e nunca seria amada por Rafael,pois o coração e o amor de Rafael pertencia somente a Luna,Cristina era extremamente infeliz e frustrada e o seu momentâneo relacionamento com Rafael era infeliz e de aparências,inclusive porquê ela forjou uma gravidez para obter o casamento e recorreu durante a trama a uma feiticeira,mas todo seu empenho maléfico durante a trama a cegou,ela estava andando em círculos e no final caiu em um abismo espiritual e físico,o seu impulso doentio,ganancioso e mesquinho não permitiu ela perceber a armadilha em que ela própria estava condenada e a culpada em tudo isso era ela mesma,ela se rendeu a sua pior natureza o orgulho e a ganância,mesmo com todo empenho não foi capaz de apagar às memórias de Luna e o amor que Rafael e todos sentiam pela Luna,ela não conseguiu apagar a Luz de Luna.
No final ela terminou sem nada e sem ninguém,foi engolida pelo abismo que se rendeu e escolheu e nada do que fez adiantou,Luna reencarnou em Serena e Serena e Rafael passaram um tempo juntos,morrerem juntos e reencarnaram novamente para viver juntos,enquanto ela condenou a si mesma e foi a única responsável pela sua própria infelicidade. Sua mãe faleceu antes dela,o próprio veneno em que ela usaria para matar Serena (reencarnação de Luna) se voltou contra ela e quem morreu foi ela,quando ela chegou no plano espiritual foi exposta ao sofrimento em decorrencia de suas ações,no espiritismo eles chamam de zonas umbralinas.
É importante observar que Cristina quis ocupar um lugar que nunca foi dela e nunca seria dela,a cobiça também leva a destruição e a injustiças neste plano,ele teve o que queria mas a que preço? Havia sangue nas mãos delas e nas mãos de sua mãe e mesmo assim observamos e tiramos a lição de que nem tudo o que reluz é ouro e será bom para você,essências são bem mais valiosas que dinheiro e aparências,assim como,caráter. Ela sentia muita raiva,inveja e ciúmes pelo apreço que Rafael nutria por Luna e acreditou que beleza,filhos e carinhos poderia comprar Rafael e quanto mais Rafael a desprezava mas raiva ela sentia de Luna,mas Luna não tinha culpa de nada,Luna era inocente e Cristina apenas uma figurante perdida dentro de si mesmo e não sabia o que realmente era amor.
A influência da mãe da Cristina foi um gatilho também para colaborar para que a filha agisse de determinadas maneiras,mas Cristina era uma mulher adulta e inteligente e sabia o que estava fazendo,ela poderia ter sido diferente caso quisesse e feito o que era correto. A mãe de Cristina também era gananciosa e dinheiro para ela era acima de qualquer coisa,ambas tiveram um trágico fim e sempre foram infelizes e miseráveis moralmente.
A trama mostra que certas coisas embora aparentemente sejam "abençoadas " na vida dos outros na sua pode se tornar uma maldição,pois a cobiça quando executada traz maldição e se alastra como praga prejudicando todos ao redor de forma injusta,como foi no caso de Luna e Rafael ao serem vítimas de Cristina e sua ganância,que inclusive deixou o filho de Luna órfão de mãe. Cristina também tentou destruir Serena,principalmente quando soube que ela era a reencarnação de Luna,entretanto,Serena foi compassiva e misericordiosa com Cristina mesmo ela não merecendo,acredito que era para não se desviar do seu principal objetivo que era amar e não queria contaminar seu coração ou alma com aspectos negativos,no espiritismo se fala muito sobre o perdão no âmbito cristocentrico,não concordo com esse aspecto e não faz parte da minha vertente,entretanto,não vem ao caso aqui,por um lado racional e lógico consigo compreender Serena pois certas "batalhas e rixas" atrasariam seu real objetivo e êxito.
Ao mesmo tempo em que a trama mostra como a vida é injusta e a miserabilidade da essência humana em alguns casos,também tentam demonstrar em como os personagens lutam para conseguir encontrar beleza e sentido na vida,recomeços e esperança,mesmo sabendo que nada será como antes e ainda exista lembranças amargas e feridas,mas que independente não há outra opção a não ser seguir em frente e buscar um sentido e momentos gratificantes,pois como diz no espiritismo de Allan Kardec aqui é um plano de expiações e evoluções,mas ao tempo tempo também retrata que tantos males,doenças e injustiças são frutos da ganância,orgulho,inveja,cobiça e egoísmo humano,que a escolha e a atitude injusta de alguém afeta todo um seio e sociedade,com isso,podemos fazer uma alusão ao nosso sistema atual,um exemplo perfeito.
Um amor verdadeiro seja de homem e mulher ou fraternal e familiar mesmo após a morte não será esquecido ou apagado que o mais importante que podemos levar desta vida é o amor verdadeiro que construímos ao longo da nossa história e os laços que criamos,que o dinheiro é importante para o bem estar e sobrevivência mas que ele jamais deve tomar conta de nós a ponto de cometermos atos injustos contra o nosso próprio e deixar a soberba e a arrogância falar mais alto,pois aprendemos nessa dinâmica espiritualista que somos passageiros e tudo é muito breve e quando morrermos tudo o que é material permanecerá aqui e a traça roerá,que do outro lado não existe mais os egos que aqui residem e cargos os dinheiro não irá comprar espíritos do outro lado,matéria é apenas matéria e a vida é apenas um sopro,os laços fraternais quando verdadeiros valem mais que ouro,dinheiro não compra amor,aparências menos ainda.
O culpa do mundo ser o que é inteiramente das ações e ganância dos seres humanos e todos prestaremos contas de nossas ações no outro plano,até mesmo em vida. A culpa pela miséria que ronda este mundo procede das mãos de muitos "poderosos" que acreditam serem Deuses e que manterão esse poder após a vida,a ganância será a queda deles e embora tenham tanto dinheiro e influência são extremamente miseráveis e há sangue nas mãos da maioria,sangue inocente e quando eles gritarem por misericórdia do outro lado antes terão seus gritos ignorados como recompensa e um flashback de sua ganância passando diante dos seus olhos,assim explica a tese de Allan Kardec e tantas outras vertentes.
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delirantesko · 7 months ago
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O pássaro e a fonte - Parte II - (Fábula, Oniriko, 2024)
A parte I está aqui.
Nosso pequeno pássaro, com sua missão cumprida, vivendo sua segunda vida, foi surpreendido: a vida, ou melhor, suas ações, vieram cobrar seu preço.
Voava pacificamente acima do mar, quando ao voltar para a costa, na transição entre o tecido azul com o verde do chão, vinhas de metal que zuniam se assemelhando a música que toca em pesadelos se entrelaçaram em suas asas e violentamente o puxaram para a terra.
Descendo em alta velocidade numa espiral matemáticamente perfeita, sem entender nada, foi supreendido por uma voz que nunca ouviu em sua pequena vida quando se chocou contra o chão, ainda aprisionado pelo gélido, vil e brilhante metal das vinhas que saíam de uma máquina no chão. Elas apertavam suas pequenas asas como se fossem uma criança curiosa ignorante do impacto que sua força causava. Ou talvez fosse apenas pura maldade, a punição aplicada em pequenas doses.
Mas punição pelo quê?
A voz respondeu sua pergunta:
"Pequeno, arrogante, criminoso pássaro: lerei sua pena agora, e todos lhe sentirão pena. Perderá suas penas e ganhará uma pena, vedes como o universo é justo? Pois usaste o voo para realizar os crimes, portanto abusaste do direito que havias ganho ao nascer."
A voz vinha de um cavaleiro, ou pelo menos a armadura de um. Não se sabia se havia carne ou outra coisa dentro de todo aquele metal, e sua voz era fantasmagórica.
"O universo inteiro é júri agora, como todos podem ver."
Somente as vinhas, o pássaro e a armadura estavam presentes, mas cada átomo observava.
"Sabeis quem sois, pequeno pássaro?"
O pássaro pensou um pouco e então lembrou. Ele havia visto uma armadura semelhante no castelo onde encontrou o lírio arco-íris.
"Sabeis a quem eu sirvo, pequena ave?"
Na mente do pássaro, a consagração do cavaleiro ainda em vida, antes da queda do reino, suas juras de proteger o reino a todo custo. Mesmo depois da morte, a vontade animou a armadura que agora lhe acusa.
"Mesmo com o reino destruído, ainda havia esperança, mas ela foi roubada. E para quê? Para acionar uma memória que você nem lembra mais."
O pássaro não entende do que está sendo acusado, mas a palavra memória dá um relampejo em sua pequena mente. O brilho dura apenas uma fração de segundo, mas ele não consegue ver o que o raio iluminara.
"PORTANTO..." a armadura levanta a voz - "como protetor do reino, irei aplicar a sentença."
O pássaro tenta em vão se livrar de seus grilhões. Várias penas caídas ao chão, sensação de pelo menos um osso quebrado ou rachado.
A dor trouxe a memória. A dias ele estava procurando algo. O sofrimento o fez lembrar da fonte. Era a fonte que ele buscava. Mas ele não a encontrara mais.
"A sentença foi aplicada. Não mais perturbará os céus, ladra criatura!"
Nisso, as vinhas metálicas se moldaram aos seus braços. O pássaro não podia mais voar. Como âncoras prendendo seu corpo ao chão, o pássaro cai desajeitadamente no chão depois da queda inicial que ainda causava dor e desconforto.
Quando finalmente consegue recobrar suas forças e ensaia se levantar, a armadura já não está mais ali. Só o peso de seus novos grilhões e a memória de sua querida fonte.
Suas pequenas pernas não foram feitas pra caminhar grandes distâncias. Suas asas imponentes (em relação ao resto de seu pequeno corpo), eram as principais responsáveis por seus movimentos.
Agora que não podia mais usá-las, pensou como eram graciosas antes. Lembrou dos movimentos ágeis, da travessia rápida, dos pousos certeiros nos locais mais improváveis, das vistas fenomenais que seus pequenos olhos viram, quando era preciso parar para observar a beleza.
Mas agora tudo isso havia sido negado, e o pássaro perguntou se a morte que buscava ao encontrar a fonte não era melhor que tal castigo.
Ele se perguntou se esse era um preço justo pelas experiências que teve. E o que a armadura quis dizer quando disse "Mesmo com o reino destruído, ainda havia esperança..."
Cabisbaixo, o pássaro olhava para o chão, tão próximo agora. Normalmente ele não prestava atenção para a maior parte do chão. Apenas quando buscava por ameaças ou algum eventual lanchinho. Preso a essa perspectiva microscópica, o pássaro verteu uma lágrima.
E a lágrima não era uma simples lágrima. Era uma versão miniatura do que ele agora sabia o que deveria procurar.
A fonte!
Mas como? A fonte não estava mais no mesmo lugar. E agora ele não poderia perscrutar os céus e buscar pistas. Estava preso a essa existência medíocre como a maioria dos bípedes, dando pequenos passinhos num espaço ínfimo de território.
Ele pensou "Eu sou ou não sou um pássaro? O que faz um pássaro além de voar?" Preso ao chão, ele não poderia se desvencilhar de outros predadores que antes ele podia desprezar simplesmente com o bater de suas pequeninas mas belas asas.
"Eu era um satélite, agora não passo de uma rocha." - o pássaro se perdia em pensamentos depressivos, quando alguém respondeu.
"Qual... Qual o problema em ser uma rocha, pequeno ex-pássaro?" disse uma voz que apesar de transparecer lentidão, tinha uma presença pesada e importante.
Custando para olhar ao redor e ver quem pronunciara tal pergunta, uma pedra no chão parecia indignada.
O pássaro se virou, arrastando suas asas de ferro, para fitar melhor a pedra, e disse:
"Uma pedra nunca entenderia o que é ser um pássaro. Você esteve todo o tempo aqui nesse chão. No máximo rolou quando alguém lhe chutou, ou foi levado por um carrinho de mão daqui até ali. Aposto que nem faz ideia de como o mundo é grande!"
"Meu caro pássaro." a voz disse com a paciência de uma galáxia inteira. "Acreditas mesmo que sou apenas uma rocha, uma pedra?"
O pássaro ficou em dúvida. Do que ele estaria falando? Uma pedra é uma pedra, e pedras no máximo rolam ou são arremessadas. Um garoto uma vez arremessou uma pedra e por pouco o pássaro não foi abatido.
"Sou paciente, e serei ainda mais por causa da sua situação. Eu ouvi o julgamento e acredito que foram injustos com você."
O pássaro resolveu se sentar, se apoiando na asa esquerda, que não parecia quebrada.
"Já que vejo ter aceitado minha mensagem, me sinto convidado a explicar a você, pequeno pássaro das asas de ferro."
Depois do julgamento cruel e apressado, era reconfortante ter alguém paciente, que lhe explicaria algo. Sair desse estado agora também não seria algo fácil.
"Tudo bem, pedra, ou melhor, como devo chamá-lo?"
"Meu nome não importa agora, mas você saberá no final da minha história."
A ave assentiu e aguardou o que a pedra iria lhe contar.
"Você disse que alguém como eu nunca entenderia o que é ser um pássaro. Mas eu posso dizer o mesmo. Assim como você não é mais o que era, eu também não sou mais o que eu fui."
O pássaro se tornava cada vez mais curioso com o que a pedra lhe revelava.
"Você disse que eu não teria a.. concepção do tamanho do mundo, é isso?"
"O que mais você poderia enxergar além da grama?" disse o pássaro, sem maldade em sua voz, com genuína curiosidade.
"Pois bem..."
O pássaro não aguentava mais o mistério. Percebendo isso a pedra o provocou.
"Algumas coisas não podem ser solucionadas com pressa. Por acaso tem algum lugar para ir? "
Ter ele até tinha, mas como iria arrastando essas duas âncoras em seus pequenos braços, com um que parecia quebrado? Pelo menos as asas serviam como tala...
"Pelo visto não, não é? Pois vou finalmente contar o mistério."
A ave sossegou e aguardou.
"Olhe para o alto. Está vendo aquele disco lá no alto?"
"O pássaro olhou a lua e se perguntou o que a pedra queria dizer."
"Certa vez" - continou a pedra - "...um cometa passeava pelo espaço. Mas ele se distraiu, e acabou se chocando com a lua. Foi aí que eu nasci. Tive muitos irmãos. Vi eles caindo, fumegando, cada um indo pra uma direção. Nunca vi nenhum deles na minha vida."
O pássaro ficou surpreso. Ele nunca saiu da atmosfera, estava falando agora com alguém que era de fora do planeta, da Lua! Então ele baixou a cabeça ainda mais, como que envergonhado, pelas coisas que disse.
A pedra pareceu perceber o desconforto do pássaro e pediu para que ficasse relaxado, ele não tinha mágoa, a maior parte das criaturas também desprezava sem conhecer, é assim que o mundo funciona. As pessoas presumem, de acordo com a aparência, o que são as coisas e as pessoas.
Com isso o pássaro, sentindo-se perdoado por sua transgressão, continou a ouvir atentamente.
"Eu observei esse pequeno e azul planeta girar muitas vezes. Uma infinidade de locais e pessoas. Mesmo de longe, eu observava, tenho a visão muito boa! Inclusive esse vale aqui eu já conhecia. Não sei porque esse lugarzinho me chamou a atenção, mesmo quando eu flutuava lá no espaço."
Com isso, o pássaro percebeu que as histórias dele e da pedra não eram tão diferentes. Ambos viviam nas alturas, obviamente levando em consideração as respectivas dimensões de cada um, ambos agora estavam presos ao chão.
"Mas você não está preso ao chão como eu estou pequeno pássaro. Por isso quero ajudar você."
"Venha até mim, porque não tenho pernas."
"Isso. Agora quero que faça algo. Acredito que ambos podemos nos ajudar."
O pássaro agora estava de frente com a pedra, curioso com qual seria o pedido que ela teria a fazer para ele.
"Bem, eu... Eu sempre tive curiosidade em saber como é ser uma pedra polida. Agora que você tem esse metal, será que você poderia polir pelo menos a parte de cima da minha cabeça?"
Então se esforçando, ele ergue a asa que não está quebrada acima da pedra, e começa a fazer um movimento de vai e vem, usando a pedra como suporte, com suas perninhas. O som de metal se esfregando com a rocha causa uma fricção que gera faíscas.
"Isso mesmo! Que sensação fantástica!" diz a pedra - "É como se estivesse penteando meu cabelo. Embora eu não tenha cabelo e seja uma pedra..."
O movimento é interrompido pois o pássaro está cansado.
"Tudo bem meu caro amigo, assim está bom. Obrigado." diz a pedra, satisfeita.
"Agora dê uns passos para trás e me diga. O que acha?"
O pássaro com custo se afasta, sua asa caindo no chão, mas sem o impacto que o pássaro imaginou que iria fazer. Ele olha e gosta do resultado. Em algum lugar de algum mundo, deveria ser o penteado de uma certa era, ele imagina. A reação da expressão do pássaro faz com que a pedra fique contente.
"Imagino que gostaria de algo em troca agora não é?" falou a pedra animada - "Pois bem, eu lhe darei informações, que são a ferramenta mais importante que alguém pode ter."
Como sempre, a pedra era ótima em contar histórias, deixando o pássaro cada vez mais curioso.
"A primeira informação. Você estava buscando uma fonte certo? Eu ouvi falar de uma fonte, pois meus ouvidos são muito bons. Outros dois pássaros estavam contando de uma fonte mágica que poderia curar qualquer ferimento."
O pássaro ergueu a cabeça surpreso e agradecido.
"A fonte fica naquela direção, vire de costas, vai ver uma montanha com uma nuvem em seu pico."
Com custo, ele se vira e olha para a montanha. Está realmente longe, e então ele suspira.
"Calma meu amigo ex-alado. Você não precisa ir até a montanha, basta chegar na metade do percurso até ela."
"Obrigado", disse o pássaro, fazendo uma pequena reverência, tomando cuidado para não cair.
"A próxima informação, e acredito que vá gostar, é que agora sua asa de metal deve estar mais leve. Graças ao polimento, um pouco do metal caiu, olhe aqui ao meu redor."
E então o pássaro viu que apesar do peso, parte de suas algemas tinham caído em forma de lascas de metal.
"Além disso, talvez você precise cortar coisas pelo caminho, ou se defender, então o polimento também transformou sua asa numa ferramenta parecida com uma espada."
O pássaro conseguiu agora levantar o braço e o movimentou. O ar zunia com o metal afiado. Ele se sentiu como um cavalheiro ou guerreiro empunhando uma espada. Mas ele precisaria praticar, especialmente pra não atingir ele mesmo. Decidiu fazer isso mais tarde com algumas das plantas pequenas que encontraria pelo caminho.
"Meu caro pássaro, imagino que nosso encontro termina aqui. Apreciei muito a sua companhia, mas sei que tem uma jornada pela frente. Sei que olha pro seu destino agora e o interpreta como um castigo, mas talvez daqui algum tempo essa provação se mostre como algo positivo, como tudo que acontece em nossas vidas."
"Obrigado Senhor pedra. Se possível, que gostaria de lhe chamar de amigo."
"Ora, e porque não amiga?" - disse a pedra de forma provocante, brincando, por causa da formalidade do pássaro - "amigos nunca são formais uns com os outros, a não ser que estejam zombando!
"Ah, claro, muito obrigado por sua companhia, por suas histórias e por sua ajuda."
"Não precisa ser tão formal, meu querido. Já somos amigos."
Com isso, o pássaro virou as costas, apontando para a montanha, e começou a longa caminhada, um passo por vez, carregando os novos e pesados braços.
"Boa sorte! Estarei aqui, caso precisar. Por favor volte depois e me conte a sua história, estarei esperando!"
Fim da parte II
Que perigos e aventuras o pássaro com asas de ferro passará? Fará novos amigos, ou talvez inimigos? Ele encontrará a fonte no caminho para a montanha? Será que ele conseguirá realizar sua missão? E afinal que missão seria essa!?
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filhasdeumbra · 2 months ago
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Perna de Pau
20 momentos durante 20 anos, ou uma tentativa de explorar este personagem enquanto preso no purgatório
a dor não fala a língua da gentileza, mas é fluente em seus gritos
AVISO: O texto a seguir apresenta algumas descrições gráficas e possivelmente perturbadoras
0: O Halloween não é uma festa comumente comemorada no Brasil, e uma cidade pequena e isolada como Sococó da Ema não deveria dar tanta importância para celebrações estrangeiras. No entanto, cidades do interior tem suas peculiaridades, e a de Sococó da Ema é seu fascínio pelo macabro — as festas de Halloween são maiores e mais esperadas que as do Natal. Não que isso te incomode, é claro. Como habitante nativo de Sococó da Ema, você gosta do oculto e sombrio tanto quanto gosta dos doces da Jumenta Voadora (e porque uma mulher tão simpática teria um nome que soa tão mal vai além da sua capacidade de compreensão). Por isso, neste ano, sua fantasia é o produto final de mais de um mês de trabalho: um boneco voodoo em tamanho infantil. Sua mãe ajudou na confecção, mas você tem orgulho de poder dizer que fez quase tudo sozinho. Se soubesse dos eventos que iriam transparecer, você não sentiria nenhuma emoção positiva; Uma hora você e seus amigos estão andando pela floresta, animados com as festividades, e no momento seguinte há uma criança trajando um crânio de jumento correndo na sua direção. Há gritos de susto, e então de dor quando alguém tropeça e abre o joelho em uma pedra, e então… E então do mais puro pavor, quando o branco do osso vai desaparecendo penhasco abaixo, em direção ao rio que seus pais sempre lhe avisaram que era perigoso demais para nadar. Você tem pesadelos com esses gritos por semanas, até, é claro que você se torna o pesadelo: você agora é um filho de Umbra, e seu nome é Perna de Pau.
1: A pior parte de se estar morto (ou, como Dona Morte explicou, em estado de suspensão no eterno purgatório), é que você é incapaz de sentir. Não sentimentos, porque a entidade que os colocou ali provavelmente se deleita com seu sofrimento, mas sim qualquer coisa física. Sejam abraços ou empurrões, a queimação de ter água em seus pulmões ou do sagrado sal, você não sente nada. Nada além da culpa, é claro, porque cada toque nocivo que você tentou infligir em si mesmo em uma busca desesperada por conexão, foi redirecionado e ampliado para os seus amigos. Dói, ver eles sofrendo, mas não tanto quanto dói a falta do seu sofrimento.
2: A cidade renomeou a festa. Agora, ao invés de Halloween, é o Dia da Jumenta Voadora. Há uma certa ironia nisso, no fato que é a homenageada que causou e ainda irá causar tanta destruição, mas você não possui o gosto por drama de Absinto ou a facilidade com metáforas de Bailarina, então não comenta nada.
3: As buscas por você e seus amigos finalmente cessaram, as autoridades perdendo a esperança de lhes acharem com vida ou até mesmo sem. Há muitos lugares para crianças se perderem na floresta, e vocês são uma mera nota de rodapé na festança daquele ano.
4: Constroem um memorial, algo simbólico, algo bonito, algo que cimenta ainda mais a marca da Serpente. Você não consegue sentir que está chorando quando vê seus pais levarem flores para o túmulo vazio, e tampouco consegue sentir o toque de Absinto em seu ombro na tentativa de confortá-lo. Ao invés disso, Sangria fica passando as mãos nas bochechas secas e Violinista inclina a cabeça na direção do toque fantasma.
5: Você costumava odiar sentir dor, o tipo de criança que esperneava pelo medo de tomar uma picada de agulha no posto de saúde.
6: Assim como todos os outros, você está aprendendo a controlar seus poderes. Quando Absinto acidentalmente ateia fogo em você, os gritos de dor de Viúva duram meros minutos antes da sensação ser transportada para um cidadão aleatório.
7: Não é raro que o encontrem observando a luz da Lua de cima do penhasco onde tudo começou, mas é raro que você tenha companhia. A presença de Bailarina não o pertuba, mas vocês nunca foram os mais próximos e depois de sua entrada em Umbra, com sua inabilidade de sentir qualquer coisa física, você só fez se retrair mais. Então é sim, de certa forma, surpreendente que ela inicie uma conversa: “Você sente falta de sentir dor?” ela pergunta. “Você sente falta de saber o que é real?” você retruca, as palavras saindo mais afiadas do que o intencionado. As próximas palavras a saírem da boca da dançarina são outra surpresa, mas dessa vez você arriscaria dizer que uma agradável.
8: Há um animal agonizando na estrada, um tordo que se emaranhou nos fios de luz e telefone e foi eletrocutado, mas não até a morte. Você não consegue não invejá-lo.
9: Suas idas ao penhasco são tão frequentes quanto sempre foram, mas dessa vez a presença de Bailarina é costumeira. Vocês se encaram, a Lua banhando pele que mais parece porcelana, e você sabe que ela teve um dia ruim, que Sangria teve que remexer o sangue coagulado dentro de Bailarina para que ela conseguisse diferenciar o real do ilusório, então você oferece que ela vá primeiro. É fácil se machucar quando você não sente dor, os receios da sua época de humano agora meros murmúrios, e quando Bailarina chora por conta da sensação de ossos quebrados, você sabe que a maior parte das lágrimas são de gratidão.
10: Faz uma década, e a história da Jumenta Voadora foi tão deturpada que agora vendem pelúcias do animal e forasteiros passam dias na cidade para aproveitar as atrações. O memorial que fizeram para você e seus amigos foi esquecido, não passando de troncos de madeira apodrecidos pela chuva e pelo Sol. O aniversário de dez anos atrai mais atenção que o normal, e é assim que um grupo de adolescentes embriagados acaba esbarrando  no pequeno cemitério vazio. A destruição que eles causam não é muita, mas faz Viúva, que criou um certo apego por tudo que representa os mortos, ainda mais os indigentes, chorar. Você e Absinto mal precisam trocar um olhar antes que ele esteja lançando o meteoro em sua direção e os adolescentes estejam uivando de dor no chão.
11: Porta-Voz se tornou ciente de seus encontros com Bailarina, ele não diz exatamente se aprova ou desaprova, então vocês tomam isso como permissão para continuar. Um dia, logo após Bailarina ter deixado sua mente, ele aparece, diz ter uma ideia, algo que ajudaria ambos. Você não sente a dor dele quando ele o possui, mesmo que esteja direcionando com precisão a dor de um pulmão perfurado para o líder de vocês. Ele se desculpa por não poder ajudar mais, mas você se sente grato só pelo fato dele tentar. É uma rara emoção positiva.
12: Você e Absinto estão conversando quando ele menciona por alto o fato de que já se acostumou com a dor de estar em chamas. Você tenta não invejá-lo, ele é seu melhor amigo, afinal, mas o sentimento é impossível de conter. Se ele nota sua distância nos próximos dias, não menciona em voz alta.
13: Viúva tem um favor a lhe pedir, e você não recusaria mesmo se não fosse por uma causa nobre, mas é, e isso torna o “Sim” que sai de sua boca ainda mais fácil de pronunciar. O cadáver que ela ressuscitou, a carcaça de uma garota que não poderia ser mais muito mais velha que a própria Viúva quando vocês morreram, o tortura por 8 dias e 8 noites. Ela provavelmente continuaria por mais tempo, não que você fosse se importar, mas Violinista aparece no oitavo dia e anuncia que o homem para quem você estava direcionando a dor morreu, corda no pescoço. A garotinha morta-viva lhe agradece com o que você imagina que seja o equivalente dos mortos de lágrimas nos olhos.
14: Dessa vez, a pessoa que se intromete em suas sessões com Bailarina é Sangria. Não é tão surpreendente assim vê-la ali, não com a proximidade que ela tem com Bailarina, mas ouvir que ela está lá por você e não pela sua amiga o deixa sim um pouco chocado. Ela manipula seu sangue de tal maneira que você tem certeza que, se não fossem por seus poderes, você estaria agonizando no chão. Infelizmente, isso não acontece, e vocês não cumprem o objetivo daquela noite. Sangria, assim como Porta-Voz fez anos atrás, diz lamentar não ser de maior ajuda, mas você reafirma que ela já fez mais do que o suficiente. A quentura que se espalha em seu peito com as palavras dela é quase tão boa quanto realmente sentir dor novamente.
15: Violinista o avisa com antecedência, mas ainda sim é doloroso ver o caixão com sua mãe ser rebaixado sete palmos. Não é o tipo de dor que você busca faz tanto tempo, mas quase faz você duvidar se vale a pena reconquistá-la. 
16: É estranho como você, de certa forma, sempre esteve ciente disso, mas é só 9 anos depois que você percebe que Bailarina não precisa da sua ajuda como você precisa dela. Ela tem Sangria à sua disposição, e Porta-Voz certamente também a ajudaria, caso ela pedisse, então após se dar conta desse fato, você não consegue entender porque ela escolheu você. Quando vocês se encontram no penhasco, ambos estão no costumeiro silêncio, mas o ar está mais carregado que o normal, culpa das perguntas que pesam (metaforicamente) em seus ombros. Ela o responde antes que você possa vocalizar seus pensamentos: “Eu não gosto de dever favores.” É uma boa resposta, melhor do que se ela admitisse fazê-lo por piedade, e condiz com a Bailarina que você conhece, então você não pensa mais sobre isso.
17: Absinto estava entediado, algo muito perigoso de se estar quando se trata do pirotécnico, e é assim que você acaba com o corpo em chamas transferindo a dor para pessoas aleatórias ao redor de Sococó da Ema. Porta-Voz não fica feliz quando descobre, mas sua bronca não possui real disciplina, não quando ele não consegue parar de soltar risinhos toda vez que gritos ecoam na distância.
18: Você é atingido em cheio pelo conhecimento de que tanto tempo se passou, quando uma prima sua vai visitar Sococó da Ema. Ela era mais nova que você, mesmo que por apenas alguns anos, mas agora ela possui um filho. Você não sabe o que é mais chocante: o quanto ela cresceu ou a criança ter recebido seu nome anterior à Umbra.
19: O que você mais aprecia em Bailarina durante suas sessões, é o fato de que ela sempre inova, além de sempre parecer saber o que você quer sentir naquele dia em particular. O molhado das lágrimas em suas bochechas é tão bem-vindo quanto a dor de ser esfolado vivo. Há dias em que você quase esquece que esses momentos não passam de figmentos de sua imaginação.
20: Quando Porta-Voz reúne todos para anunciar as premonições de Violinista, você sabe com toda a certeza que os gritos subsequentes acompanharão seu sono pelas próximas semanas. Outro pesadelo? Não, você não é mais aquele pré-adolescente assustado, dessa vez os gritos da Garota do Lago serão tão melódicos quanto uma sinfonia clássica. Se você soubesse o quanto teria que esperar para ouvi-los novamente, teria tentado aproveitar mais da primeira vez.
( @stormishcl0ud prometi que ia te marcar ^^)
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um-garoto-chamado-yuri · 14 days ago
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10 anos sem Leelah Alcorn - Uma homenagem
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Hoje faz dez anos.
Uma década desde que você decidiu morrer para escapar daquela dor insuportável. Uma década desde que você se tornou conhecida — Não por uma coisa boa, foi por seu suicídio, que é um dos vários que ocorrem no mundo, todos os dias. Você não foi a primeira e nem a última pessoa trans a se suicidar por conta do sofrimento.
E existem muitas pessoas exatamente como você, Leelah.
Depois de tantos anos, você me perguntaria: "O que mudou?"
Infelizmente quase nada.
Pessoas ainda morrem por serem da comunidade LGBT, ou são levadas para terapias de conversão. Pessoas ainda têm seus direitos negados apenas por conta de sua sexualidade ou gênero. Pessoas ainda sofrem bullying por serem quem são.
Políticos e usuários da internet ainda dizem coisas horríveis sobre a comunidade LGBT.
No fundo, o que você tanto desejou no final da sua carta de suicídio ("Conserte a sociedade, por favor") ainda não está sendo feito. Escreveu que sua morte deveria significar algo, e sem sombra de dúvidas ELA SIGNIFICOU.
A sua partida significou muitas coisas: lutar pela vida dos adolescentes trans, respeitar a identidade de gênero do próximo, mostrar o perigo da terapia de conversão.
Mas mesmo assim nem metade das coisas mudaram por aqui.
Onde quer que você esteja, Leelah, me desculpe.
Me desculpe por cada político que ainda ataca os nossos direitos e diz coisas horríveis sobre nós. Me desculpe por ainda ser tão difícil viver como uma pessoa trans. Me desculpe por não ter alguém na família que te apoiasse. Me desculpe por existir o medo de sair de casa e virar estatística. Me desculpe por não ter conseguido prevenir seu suicídio. Me desculpe por ser tão difícil fazer uma transição, ainda mais em uma família conservadora.
Você não merecia nada disso, na verdade, ninguém merece.
Já são 10 anos que você partiu, imagine quantas coisas teriam acontecido se você estivesse viva! Poderia ter feito sua transição, começado a namorar, sairia da casa dos seus pais.
Leelah, eu queria ter salvado você, e todos os outros jovens trans que morreram dessa maneira tão deprimente.
Eu queria abraçar cada um desses jovens e dizer: "Está tudo bem, seu gênero é válido, você importa".
A morte de cada um de vocês significou para a sociedade.
(Para ler a nota de suicídio de Leelah, que está em inglês, aperte aqui)
— Yuri, 28 de dezembro de 2024
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lizzie4iu · 1 year ago
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Após a designação da missão que partilharia com Ethan, Lizzie recebeu a profecia do Oráculo com grande preocupação.
"Não haverá percurso dividido. Deverão ir por lados opostos e assistirão o fim de todas as coisas na forma a qual conhecem".
A sentença proferida pelo oráculo pulsava na mente de Elizabeth enquanto preparava a mochila de sua viagem. Ela se negava a aceitar a interpretação que havia criado precipitadamente. Não mais poderiam caminhar em união, não haviam chances de que aquela relação obtivesse frutos bons o suficiente para que aquele sentimento pudesse perdurar por tantos anos conforme o que fora almejado por Elizabeth.
Não aceitaria a solidão tomar cada pedaço de si novamente, não após a compreensão do falecimento de seu pai. A solitude já havia sido substituído por boas companhias e os hábitos de fuga já residiam no passado. Sua vida estava em um marasmo delicioso no qual ela desfrutava o prazer de ser, apesar de tudo, uma "pessoa normal".
Não poderia sentar sobre sua cama e aguardar o horário daquele fim trágico romper com seu sossego. Entre as quedas de suas lágrimas, armazenava dentro da mochila as lembranças de cada pessoa com a qual conviveu durante aquele período no acampamento, deixando para trás qualquer vestígio de Ethan que pudesse lhe fazer repensar sua escolha tão precipitada. As fotos que tiraram juntos, a camiseta a qual usava para dormir, o colar que havia ganhado como presente de aniversário. Tudo fora deixado na gaveta da mesa auxiliar, como se naquele compartimento houvesse um caixão para tudo de positivo que haviam presenciado até ali. Sem a piedade de levar consigo o perfume o qual usava sempre que tinham os encontros românticos no campo.
Antes do amanhecer, fugiu pela fronteira mágica que cercava o acampamento. Desacompanhada. Miz, seu bastão mágico, estava prestes a ser esmagado em sua mão direita, tamanha a pressão que aplicava sobre ela. Chorava ruidosamemente enquanto tentava fugir das lembranças e vislumbres do rosto do amado. Pensava que a sua decisão pouparia a vida de Ethan, que não seria enviado àquela missão e que, consequentemente, não cumpriria a profecia. Acreditava que conseguiria alterar o futuro através de uma mudança drástica de pensamentos.
Refugiou-se na antiga residência do pai, escondendo-se de monstros e de semideuses durante dois anos. Optou por forjar sua morte após descobrir que uma equipe de resgate havia sido enviada para sua recuperação. Através de uma carta de despedida enviada à Quíron, a qual foi lida pelo diretor e entregue a Ethan, anunciou seu suicídio e pediu para que a perdoassem por sua decisão.
No terceiro ano sozinha, Lizzie se mudou para New Orleans, residindo no centro da cidade e atuando como secretária em um escritório de contabilidade.
No quarto ano, Lizzie começou a se relacionar com outras pessoas e, devido ao constante receio de gerar um novo trauma, não dava continuidade aos relacionamentos que começavam já sentenciados ao fracasso.
No quinto e sexto ano, dedicou-se a montar uma pequena loja de objetos de decoração, assinando com o sobrenome da família de sua avó paterna e tornando-se Elizabeth Killian.
No sétimo e oitavo ano a loja passou a prosperar, obtendo objetos mágicos como itens decorativos e ofertando cada vez mais lucro para Elizabeth, que estava experienciando uma vida confortável após tantos anos de sofrimento. Propôs a si mesma que daria uma nova oportunidade para o amor e assim o fez. Neste ano conheceu um homem que conseguiu, parcialmente, tê-la nas mãos.
No nono ano havia começado o namoro com o chefe de cozinha que rondava seus caminhos há certo tempo e sua casa vivia perfumada pelo cheiro de temperos e comidas refém saídas do forno, facilitando ainda mais que passasse despercebida pelos monstros. Passaram a dividir a mesma casa e esboçar planos para o possível amanhã, enquanto o fantasma do antigo amor ainda a visitava vez ou outra.
A casa possuía músicas proibidas, apelidos proibidos e limites acerca do passado de Liz. Ela podia jurar que ouvia som da risada de Ethan pela casa, assim como sentia seu cheiro em suas roupas. Sonhava com o possível filho, a possível casa e as possíveis viagens. A mobília do quarto infantil seria linda e iria escolher uma casa de campo distante de tudo para que pudesse viver cada segundo de sua vida junto ao seu amado.
Foram nove anos. Nove anos que passaram em um piscar de olhos.
Ao descer do carro, estacionado em frente ao seu lar, abriu o porta malas para retirar as sacolas de papel recheadas de insumos para a casa. Legumes, leite, farinha e açúcar. Pegou a embalagem nos braços e, ao erguer a cabeça, ouviu o som de passos se aproximando.
Um arrepio percorreu sua coluna e, notando a fragilidade a qual se encontrava, largou rapidamente das embalagens e se virou na direção do passos, buscando seu bastao mágico no bolso traseiro da calça jeans. E ali, das sombras noturnas, o vento trouxe um perfume único de uma pele conhecida.
"Quem está aí?" Exclamou com rispidez "Vamos, diga!"
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lottokinn · 8 months ago
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's point of view ;
tw: crise de ansiedade, sangue e morte.
Kinn se movia entre os feridos, suas mãos trêmulas enquanto tentava estabilizar os que estavam mais machucados. Cada gemido de dor, cada expressão de sofrimento fazia sua mente oscilar entre a realidade do presente e as memórias nebulosas do passado. A fumaça verde do veneno ainda pairava no ar, misturada ao cheiro metálico do sangue e da terra revirada. O som do Drakon rugindo ainda ressoava em seus ouvidos, um eco sinistro que se misturava ao caos do campo de batalha.
A memória voltou a assombrá-la, um fragmento mais claro desta vez: seu próprio lar, a casa onde cresceu na Tailândia, transformada em um campo de batalha. As sombras da noite envolviam a cena, mas os lampejos de luz e o som de explosões iluminavam rostos familiares contorcidos em expressões de horror. Love lembrava-se de correr pelos corredores, suas asas a levavam mais rápido, mas não rápido o suficiente para salvar a todos. Ela acreditava ter sido um ataque de monstros. Mas pela primeira vez uma voz interior, pequena e sussurrante, questionava essa verdade aceita. E se...?
Ela afastou o pensamento, focando-se na tarefa à mão. Precisava ajudar o maior número de campistas. O caos ao redor não permitia pausas e muito menos surtos. O som dos Filhos da Magia murmurando feitiços, os gritos dos feridos e os comandos dos líderes do acampamento traziam Love de volta à realidade. A barreira mágica estava de novo erguida, mas algo estava errado. Ela sabia que aquela batalha era apenas um prelúdio de uma guerra maior. Era sempre assim. E enquanto se levantava para atender outro semideus, sentiu a dor de cabeça forte lhe atingir. Ajoelhada no chão e com os braços levados a cabeça, segurou os cabelos com força ao puxa-los entre os dedos. De repente, um relapso de memória atingiu Love com a força de um golpe físico. Ela viu flashes de outra cena caótica, em uma sala iluminada por luzes artificiais e cheia de gritos de pânico. Havia sangue ali, muito sangue. Pessoas que ela amava, que deveriam estar seguras, estavam caídas ao seu redor. Seus olhos encontraram os de um homem que tentava dizer algo, mas suas palavras eram abafadas pelo som do grito de um alarme. Era uma memória fragmentada, um quebra-cabeça incompleto que deixava sua mente em um estado de confusão e desespero.
Love gritou, um som desesperado que cortou o ar, fazendo com que alguns semideuses ao redor parassem por um instante e olhassem em sua direção. Ela estava presa entre duas realidades, o presente e o passado colidindo em sua mente. As memórias nebulosas da tragédia em sua casa misturavam-se com a visão dos campistas feridos à sua volta, cada imagem de dor intensificando seu pânico. Ela tentou se levantar, mas suas pernas não a obedeciam. A dor de cabeça era insuportável, latejando em suas têmporas, enquanto as memórias quebradas apareciam. Ela viu seu próprio reflexo em um espelho coberto de sangue, seus olhos arregalados de horror.
Love sentiu duas mãos firmes em seus ombros, sacudindo-a levemente. As imagens do passado começaram desvaneceram e Kinn respirou fundo, tentando estabilizar seus pensamentos. A filha de Tique olhou ao redor, tomando novamente consciência do caos do acampamento. Por agora, havia vidas para salvar, sem espaço para crises ou surtos.
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mariliva-mello · 6 months ago
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Evite o sofrimento sem propósito!
Sim, ao longo da vida iremos passar por alguns sofrimentos e dificuldades.
Porém muitos deles poderiam ser evitados, devemos fugir dos sofrimentos desnecessários, de lugares que Deus não nos chamou para estar, das discussões que Ele não pediu para nos envolvermos, da competição que nos metemos, dos pensamentos que remoemos, de responsabilidades dos outros que tomamos pra nós, de cargas desnecessárias.
Realmente devemos nos livrar do que Deus não nos pediu para carregar, e obedecer o propósito de Dele.
Alguns sofrimentos podem ser evitados.
Não existe sofrimento sem propósito para Deus. Os sofrimentos que Ele entrega tem um objetivo.
Como exemplo a morte de Pedro na Cruz, Deus disse "Pedro, tu me gloriará até na sua morte!".
Não fomos feitos filhos para viver uma vida toda em dor e sofrimento sem nem ter um propósito.
Toda dificuldade que vem de Deus, Ele nos sustentará para passar por ela. Deus quer o nosso bem, Ele nos ama. Ele tem um propósito!
M a r i l i v a Mello
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maximeloi · 7 months ago
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                   𝕬𝖓 𝖚𝖓𝖊𝖝𝖕𝖊𝖈𝖙𝖊𝖉 𝖓𝖎𝖌𝖍𝖙𝖒𝖆𝖗𝖊.
˖ ࣪ ʿ                                     a morte é alívio? o fim para um sofrimento que todo ser humano encontra em vida? semideuses carregavam fardos pesados, tinham vidas tempestuosas, perigosas, a morte era um peso constante sobre o ombro de todos. parecia irônico que um filho de afrodite, a deusa do amor, levasse consigo a sombra de uma morte triste, uma morte que trouxe para si uma maldição.
o cansaço se instalava em seus ossos, a exaustão mental e física o fazia se arrastar durante as horas após o momento caótico no pavilhão. num segundo estava se sentindo mal, com uma tontura leve lhe deixando sem graça, o estômago incomodado pela quantidade de besteiras que comeu no waterland e no próprio baile. no outro, encontrava-se sentado em uma maca na enfermaria. quem lhe trouxe até ali? os curandeiros não souberam dizer. pelo o que ouvia, os filhos da magia junto com os aprendizes tinham desmaiado antes de todo caos começar, logo quando as... estrelas caíram. mas isso de fato aconteceu então? era por isso que sequer lembrava de ter se levantado da cadeira que estava ocupando fora da pista de dança? odiava desmaiar, sempre ficava confuso.
o chalé estava silencioso exceto por alguns soluços ocasionais, alguns irmãos se encontravam abalados com o recém acontecimento, o local envolto em uma escuridão parecia refletir o estado de espírito de maxime. o cabelo voltava a ficar preto mas agora o semideus já sabia que tinha a ver com suas emoções. o humor pesado, o luto e a dor da perda apesar de sequer conhecer o homem morto vinha mais pela empatia com os que tinham perdido um ente querido, um amigo. nisso, max bem conhecia a dor. as lembranças de tabatha se faziam mais fortes hoje, assombravam seus pensamentos, aquele rosto sorridente apenas sendo uma memória dolorosa de momentos que nunca poderiam ser recuperados. sentia-se preso em um ciclo de tristeza, incapaz de escapar da dor que o consumia. precisava acabar com isso.
sair do chalé com o manto de selene cobrindo sua cabeça e o ocultando na noite era algo fácil, o artefato lhe tornava invisível na escuridão e ele pôde seguir até a entrada desativada do labirinto no punho de zeus, local onde sempre conseguia ficar sozinho para tomar bebidas alcoólicas ou então beber sua poção em paz. a poção era perigosa nesses últimos seis meses, a ideia de tomar e ficar inconsciente por oito horas sem que ninguém conseguisse lhe acordar? aterrorizante. em seis meses, tomou apenas uma vez, essa seria a segunda. iria apagar em um descanso mental sem sonhos. a poção traria uma paz momentânea para sua mente. com um suspiro pesado, ele bebeu a poção, sentindo o líquido frio deslizar por sua garganta. a sonolência o envolveu rapidamente, max deitou-se no chão, fechando os olhos com a esperança de finalmente encontrar um pouco de tranquilidade.
o filho de afrodite adormeceu quase instantaneamente, seu corpo cedendo ao cansaço acumulado e a poção fazendo seu trabalho em não lhe mandar para o mundo dos sonhos, mas sim apenas lhe manter desacordado. como uma névoa espessa, o descanso lhe envolvia… mas ao invés de levá-lo a um descanso tranquilo, max aos poucos foi arrastado para um cenário familiar.
estava de pé no meio do bosque do acampamento, cercado por árvores altas que balançavam suavemente com o vento noturno, a ausência da lua deixava claro que era um sonho atual. havia algo estranho, porém. apesar de ouvir estalos dos galhos e das folhas secas que ele próprio pisava enquanto andava sem rumo por entre as árvores, não escutava qualquer outro som. nenhum animal. não havia cigarras, grilos e nem roedores. corujas? nada. como se… todos os animais estivessem em silêncio. podia jurar que ao abrir os olhos ali, tinha ouvido os sons de pequenos animais mais distante… mas agora que se aproximava da cachoeira na trilha, não havia mais som algum.
seus passos foram então interrompidos. a respiração ficou presa e os olhos azuis foram arregalados quando percebeu que talvez aquele fosse o motivo dos animais estarem em silêncio. havia um perigo ali. à sua frente, bem mais perto da fenda, uma figura encapuzada estava imóvel, de costas para ele. a figura observava a fenda que cortava o acampamento bem no local onde era o início desta, a barreira mágica brilhava naquele escuro da noites um vermelho escuro que pulsava no meio daquela escuridão quase tangível. maxime sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
tentou se mover lentamente para dar passos para trás, mas seus pés pareciam presos ao chão. a figura encapuzada emanava uma névoa tão vermelha quanto a magia que parecia mexer com a barreira da fenda, parecia uma presença ameaçadora que o paralisava. tentou gritar, mas sua voz não saía, como se a névoa do pesadelo o sufocasse.
de repente, a figura encapuzada começou a se virar lentamente. o capuz ocultava suas feições, mas a sensação de ser observado intensamente era inegável. maxime prendeu a respiração, esperando o pior. os olhos castanhos viravam em sua direção, as íris pareciam brilhar no escuro mas mesmo assim, a face não aparecia. aqueles olhos presos em si foram então acompanhados da mão esquerda apontando diretamente para ele. o gesto era quase casual, mas carregava um peso que fez sua garganta apertar. no entanto, ao contrário do que maxime esperava, a figura não parecia vê-lo. era como se ele estivesse invisível, uma sombra no canto da visão da figura. mesmo olhando para si, a figura desconhecida não lhe via.
o medo começou a se transformar em uma sensação de desconexão. max sentiu-se como um observador de seu próprio pesadelo, impotente para interagir ou mudar o curso dos eventos. ao menos estava protegido, não é? a figura encapuzada permanecia ali, apontando para ele, mas seus olhos estavam vazios, olhando através dele para algo além.
a magia pulsava mais intensamente, e um som baixo e gutural emanava de seu interior, um grunhido que crescia. maxime sentiu o chão tremer levemente, e as árvores ao seu redor começaram a inclinar-se em direção à fenda, como se atraídas por uma força que as puxava para dentro do buraco aberto por petrus meses atrás.
o som dos estalos das árvores quebrou a paralisia de max, ele conseguiu se virar abruptamente começando a correr. a sensação de sufocamento voltou, e ele sentiu-se sendo puxado para a fenda, a escuridão crescendo ao seu redor misturando-se com a luz avermelhada…
e então seus olhos se abriam.
estava de volta no corredor vazio e pequeno da entrada desativada do labirinto. para sua maior surpresa, não estava sozinho. yasemin lhe encarava e parecia ter sido ela a responsável por conseguir lhe acordar. já estava claro lá fora, não havia sol como sempre mas podia perceber que tinha amanhecido. suas oito horas de descanso dessa vez não tinham sido como estava acostumado.
pela primeira vez em dois anos após começar a tomar a poção por causa de sua maldição, maxime teve um sonho. pela primeira vez em dois anos, seu sonho não envolvia tabatha, a amiga que perdeu na missão.
era sobre o traidor da magia.
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citada: @misshcrror
@silencehq
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notjudefox · 1 year ago
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JUDE FOX
" 𝐡𝐞𝐫 𝐤𝐢𝐬𝐬 is 𝐚 𝐥𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐭𝐨𝐮𝐜𝐡 𝐨𝐟 𝐡𝐞𝐚𝐯𝐞𝐧𝐥𝐲 𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭 .
˙ ˖ nome: jude eileen fox
˙ ˖ idade: 25
˙ ˖ parentesco: perséfone
˙ ˖ nascimento: 20/junho
˙ ˖ altura: 1.70
˙ ˖ sexualidade: lésbica
˙ ˖ nível: iii
˙ ˖ poder: PRIMAVERA E MORTE. Aqui as flores são suas fiéis súditas e durante necessidade lhe oferecem energia vital capaz de curar ferimentos, aumentar sua resistência física e mental. Por isso que JUDE sempre anda acompanha de flores, sejam no cabelo, nos bolsos, ou até mesmo dentro do tênis. Para ser honesta ela chega até a abusar do poder para se exibir.
˙ ˖ arma: CHICOTE DE VINHAS ESPINHOSAS. É feita de ferro estígio banhado no rio Lete que também assume a forma de pulseira. Os espinhos contém uma substância alucinógena, a cada corte no adversário, o mesmo começa a sentir-se tonto e perdido, tendo uma perda de memória rápida e, assim, esquecendo-se que está em batalha. Os espinhos podem cortar JUDE, mas ao ser cortada ela tem acesso a memórias dos monstros e semideuses atingidos que faleceram.
JUDE é o fruto de uma escapada entre PERSÉFONE e um ator neozelandês conhecido por sua beleza angelical e a atuação mediana. Na época do relacionamento, a deusa usou a forma de uma mulher tailandesa para conquistar o coração do ator (que naquele ano foi eleito o homem mais sexy do ano). O romance durou menos de uma semana (tempo dos humanos), o suficiente para PERSÉFONE voltar ao submundo sem levantar suspeitas e pronta para reatar com HADES após uma (das milhares) briga.
Parte da gestação de JUDE foi no submundo, mas nasceu ela na primavera e foi despachada pela deus HÉCATE, a fim de evitar que rumores chegasse a HADES e a fúria do deus caisse sobre a menina.
E foi após isso que a história de JUDE de fato começa. Primeiro que o primeiro encontro com seu pai foi um DESASTRE, o homem estava em um novo relacionamento (com uma deusa aí) e vivendo em solo americano, foi seguindo os conselhos de seu novo amor que decidiu ~discretamente~ mandar a filha para uma casa adotiva. Para piorar, o colar (que continha uma flor rastreadora) que havia ganhado de KORÉ foi roubado na primeira semana por uma das cuidadoras.
Foi adotada aos 06 anos por um casal obcecados por veleiros e mar, e a partir disso que começou a ter sua vida normal...na medida do possível para uma semideusa. Coisas estranhas aconteciam frequentemente, mas sua beleza e personalidade magnética e contagiante de JUDE fazia com que as pessoas continuassem buscando sua atenção. Afinal, nascer na primavera a fez herdar os melhores aspectos de KORÉ.
As mudanças de humor (que curiosamente seguiam a mudança das estações) e as coisas "diferentes" que ela via cotidianamente colocaram um alerta na família sobre um possível transtorno mental. JUDE odiou isso, não queria ser esquisita, então sempre que possível ela mentia ou escondia as coisas que lhe aconteciam.
Tudo mudou drasticamente aos 14 anos, quando a estranha flor começou a persegui-la (ela realmente achou que estava louca) e uma garota esquisita decidiu que queria ser sua amiga (algo que JUDE totalmente rejeitou). Estava prestes a realizar o sonho de se tornar uma líder de torcida que acabou sendo atacada por um ...homem de olho salva por uma ...flor?? Nada fez sentido, até ter uma conversa com a garota estranha que a perseguia. Para os humanos, JUDE foi vítima de uma tentativa de sequestro e o acampamento surgiu como um retiro para crianças que sofriam com sofrimento mental. Curiosamente, o acampamento resultou em uma série de novos traumas e experiências de quase morte.
No acampamento viveu de tudo, sofreu com os treinos, fez xixi nas calças e quase morreu em sua primeira missão, sofreu bullying por ser bonita...duas vezes, graças aos filhos de Apolo encontrou a medicação ideal para suas mudanças de humor, perdeu uma irmã, perdeu uma amiga, foi rejeitada pela primeira vez, a flor que a perseguia se tornou sua arma favorita. Sobreviveu a tudo isso.
JUDE estava na pior quando recebeu o chamado de Dionísio, estava no processo longo de recuperação de um chifre, tinha acabado de perder o posto de destaque na equipe de cheerleaders por "falta de comprometimento" e estava tirando nota baixa na faculdade
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