#Sótão com banheiro
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Reforma de Sótãos: Como Transformar em um Ambiente Útil
A reforma de sótãos pode ser uma solução prática para aproveitar um espaço muitas vezes subutilizado em residências. Com planejamento e criatividade, é possível transformar esse local em um ambiente funcional, confortável e esteticamente agradável. Este artigo abordará como realizar a reforma de sótãos de maneira eficiente, desde o planejamento até os acabamentos finais. Por Que Investir em…
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Como Prevenir Infestações de Cupins Durante a Primavera
A primavera é uma estação marcada pelo florescimento das plantas e o retorno de temperaturas mais amenas, mas também traz consigo o aumento da atividade de cupins. Estes pequenos insetos, apesar de sua aparência inofensiva, podem causar grandes danos às estruturas de madeira nas residências e estabelecimentos comerciais. Prevenir cupins na primavera é essencial para proteger seu patrimônio e evitar custos elevados com reparos e dedetização.
Entendendo o Comportamento dos Cupins na Primavera
Os cupins são insetos sociais que vivem em colônias, geralmente escondidos no solo ou dentro de estruturas de madeira. Durante a primavera, com o aumento da temperatura e da umidade, ocorre o fenômeno conhecido como revoada, onde cupins alados deixam a colônia em busca de um novo local para formar uma nova colônia. Essa é a época mais crítica para a infestação, pois os cupins estão ativamente procurando madeira para se instalar.
É nessa estação que os cupins se tornam mais visíveis e perigosos. Eles podem invadir sua casa ou empresa silenciosamente, e uma vez estabelecidos, podem causar danos extensos antes que sejam notados. Por isso, a prevenção de cupins durante a primavera é uma medida essencial para qualquer proprietário.
Como Prevenir Cupins na Primavera
A prevenção de cupins começa com a adoção de práticas e medidas que dificultam a entrada e o estabelecimento desses insetos. Aqui estão algumas estratégias eficazes para manter os cupins longe de sua propriedade durante a primavera:
1. Inspeção Regular
Realizar inspeções regulares na sua propriedade é uma das maneiras mais eficazes de detectar a presença de cupins antes que eles causem danos significativos. Procure por sinais como asas descartadas, pequenas pilhas de serragem ou madeira oca. Verifique especialmente áreas úmidas e escuras, como porões, sótãos e estruturas de madeira em contato com o solo.
2. Eliminação de Fontes de Umidade
Os cupins precisam de umidade para sobreviver, por isso é importante manter sua casa seca. Conserte vazamentos de água e garanta que a ventilação em áreas como banheiros, cozinhas e sótãos seja adequada. Além disso, evite acúmulo de água em torno dos alicerces de sua casa, pois isso pode atrair cupins subterrâneos.
3. Uso de Barreiras Químicas
Uma das formas mais eficazes de prevenir cupins na primavera é aplicar barreiras químicas ao redor da fundação da sua casa. Produtos como termiticidas criam uma zona de proteção que mata ou repele cupins subterrâneos antes que eles possam entrar na estrutura. A aplicação dessas barreiras deve ser feita por um profissional, garantindo que a cobertura seja completa e eficaz.
4. Manutenção de Madeiras
Madeiras em contato direto com o solo ou expostas à umidade são alvos fáceis para os cupins. É crucial tratar a madeira utilizada na construção ou em móveis externos com produtos anti-cupins. Além disso, se possível, evite o contato direto da madeira com o solo, utilizando suportes de metal ou concreto para elevar as estruturas.
5. Remoção de Madeira Velha e Detritos
Cupins são atraídos por madeira em decomposição e detritos de madeira. Remova qualquer madeira velha, troncos, tocos de árvores ou detritos de construção do entorno de sua casa. Ao manter o entorno da sua propriedade limpo e organizado, você reduz significativamente o risco de atração de cupins.
6. Inspeção de Móveis e Materiais de Construção
Antes de introduzir novos móveis ou materiais de construção em sua casa, especialmente se forem de segunda mão ou reciclados, certifique-se de inspecioná-los cuidadosamente para garantir que não estejam infestados por cupins.
7. Controle Profissional
Mesmo com todas as precauções, é recomendável contar com serviços profissionais para o controle de cupins na primavera. Empresas especializadas, como a Dedetizadora Fim do Cupim, possuem os conhecimentos e ferramentas necessários para aplicar medidas preventivas mais eficazes.
O Papel dos Especialistas na Prevenção de Cupins
Contar com especialistas na prevenção de cupins pode fazer toda a diferença. Evaristo, especialista da Dedetizadora Fim do Cupim, ressalta: “A prevenção é a chave para evitar grandes danos. A primavera é uma época crucial para reforçar a proteção da sua casa contra cupins. Recomendo uma inspeção profissional ao início da estação, seguida de tratamentos preventivos, que são muito mais eficazes e menos invasivos do que lidar com uma infestação já estabelecida.”
Os especialistas podem identificar sinais que passariam despercebidos por olhos não treinados e recomendar o tratamento adequado. Além disso, serviços profissionais de controle de cupins oferecem garantias que cobrem os custos de novos tratamentos caso os cupins retornem, oferecendo uma camada extra de segurança.
Conclusão
Prevenir cupins na primavera é uma tarefa que exige atenção e ações proativas. Desde a inspeção regular até a contratação de serviços especializados, cada medida preventiva pode salvar você de problemas futuros e de gastos elevados com reparos. A estação das flores não precisa ser também a estação dos cupins. Com as práticas corretas e um pouco de cuidado, você pode desfrutar da primavera sem preocupações, sabendo que sua casa está protegida contra esses invasores silenciosos.
Lembre-se, a prevenção de cupins é sempre mais fácil e mais barata do que lidar com uma infestação. Portanto, não espere até que os sinais de danos sejam evidentes. Comece a agir agora e mantenha sua casa segura e livre de cupins durante toda a primavera e além.
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Casa the sims 4
Notas:
Disponível na galeria do the sims 4.
ID: GothPorinho
Informações do lote:
30X30
Dois andares com mobília + sótão sem mobília.
Dois quartos ambos com banheiro, +banheiro com lavanderia, +estufa interna, +salão principal com instrumentos, +cozinha, +sala, +jardim, +varanda interna, +escritório.
#the sims#the sims 4#Thesimsgoth#goth#gothic#Casagotica#Gothhouse#black#red#redhouse#thesims4casagotica#ID:GothPorinho
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Continho. Um conto de horror ou amor
Os avôs, em geral, são aqueles q contam as histórias fofinhas para os netos. No meu caso, não foi bem assim.
Quando eu tinha idade para ser neta- antes dos cinquenta, portanto.
A partir desta idade, na régua da longevidade, vc está perto de ser avó. Mas, deixemos de digressão. Quando eu tinha idade para ser neta, minha avó contou-me, pela primeira vez, uma história que nunca esqueci.
Hj é o aniversário de sua morte - sempre achei estranho este negócio "aniversariar" perda, mas, vamos deixar de encher linguiça. Hoje é o aniversário da morte da minha avó, Lena.
Contava ela q morou um ano na Inglaterra. Não era casada ainda. Namorava à distância aquele que seria meu avô. Após se formar em jornalismo, ela resolveu tirar um ano sabático, mochilando pela Europa.
Enquanto o namorado concluía o curso de direito, ela juntou os trocados, que amealhou trabalhando meio expediente durante o curso, e entrou no avião. Aperfeiçoar o inglês foi o argumento perfeito para receber ok e ajuda financeira dos pais. Ainda assim, a grana era pouca, era preciso se virar.
Minha avó sempre foi muito trabalhadora e determinada. Em pouco tempo se desdobrava entre faxinas e atendimento nos pubs da vida.
Depois de algumas semanas em Londres, conseguiu alugar quarto no terceiro andar de uma casa inglesa típica. Na real, era um sótão adaptado, mas pra ela foi uma conquista. A cozinha era compartilhada com donos da casa, um casal de velhinhos fofos que alugavam o sótão para ela e outro quarto, no segundo andar para um indiano muito calado. Só assim o casal idoso conseguia continuar naquela casa enorme e cheirando a naftalina.
No mais perfeito estilo inglês, os quatro moradores nunca se encontravam. Seja porque as rotinas eram desconectadas, seja porque os quatro personagens assim preferissem. Ou seja por qualquer outro motivo q, por enquanto, não será mencionado.
O que mais incomodava a minha avó naquela moradia era a necessidade de pisar "como um ladrão furtivo", assim orientou o casal inglês na ocasião de aceitá-la como inquilina. Subir os degraus, equilibrando o peso do corpo cuidadosamente era exaustivo, mas ela estava satisfeita em morar em local privilegiado em Londres.
Já tinha mais de mês q havia aportado em Richmond quando ela notou que, ao retornar do trabalho à noite deu por falta da sua escova de dente. Bateu todos os cantos e não achou. E nada. Ninguém entrava ali, ou não devia. Afinal cabia a ela a manutenção do ambiente e a ela havia sido assegurado privacidade total no acordo de locação.
Era só uma escova, deixa pra lá. Não iria se desgastar com os velhinhos por tão pouco. Mas q isto não se repetisse. Resolveu armar arapuca para o caso do ladrão de escova de dente voltar ao local do crime. Era prender na maçaneta fio de cabelo- nada original, mas funcionava nos filmes. Se o fio fosse rompido, seria sinal do invasor. Ela tinha cabelo curto, à época, não funcionou. Acabou usando um fio fininho de lã que se soltou do cachecol.
Quando voltou a noite, sorriu ao perceber q o fio permanecia ali, intocado. E pensou: vamos seguir. Entrou. Primeiro desembrulhou a nova escova de dente e foi guardar no armário do banheiro. Eis que a imponente desaparecida descansava lá. A fujona,posta na prateleira, como se nada tivesse acontecido.
Como era possível? Não, não era possível. Ninguém entrara. Como aquela escova simplesmente se materializou novamente.
O dia seguinte seria longo com duas faxinas por fazer. Resolver esquecer o contratempo e dormir. Haveria alguma explicação, seja lá qual fosse.
Voltou pra casa, à noite. Tudo permaneceu tranquilo e assim foi por mais alguns dias. Até q mais um ser inanimado se animou.
Minha avo que tinha certas obsessões, por exemplo, deixar as duas esponjas da pia de lavar pratos uma em cima da outra. E assim o fez naquele dia, mas,depois de escovar os dentes e voltar à cozinha para tomar um copo de água, observou que as esponjas estavam arrumadas na forma de um L.
A princípio imaginou q talvez ela tivesse deixado assim, mas quanto mais forçava a memória, tinha certeza, que não. Havia colocado uma sobre a outra.
Aquilo começou a assustá-la. Talvez devesse superar o seu receio de incomodar os outros e se aventurasse a conversar com o taciturno indiano. Quem sabe ele também estivesse às voltas com acontecimentos estranhos.
Eles nunca tinham, de fato, trocado palavras. Só ouvia as pisadas - nada leves, diga-se até - dele na escada de acesso ao segundo andar. De longe viu, certa vez, uma silhueta, e só. Estava escuro e quase nada se enxergava. Ela, quando chegava, subia a escada com a lanterna do celular para não incomodar os outros. O indiano, por sua vez, galgava os degraus na penumbra. Era tão discreto que nem parecia que existia de fato.
Ele era um indiano de rotinas. Sempre por voltas das 23h chegava. Minha avó não fazia ideia no que ele trabalhava e nunca o vira sair para trabalhar.
Resolveu, em atitude arrojada emboscá-lo no segundo andar, fingindo que precisara o usar o banheiro. Seria um encontro casual. Apesar de ter o próprio toilette, ela diria que a descarga estava quebrada, mas q , no dia seguinte, acionaria o casal para consertar. Pronto.
Pouco antes da 23h, ela empoleirou-se no banheiro. Não demorou para os degraus rangerem diante das pisadas firmes. Ela abriu a porta devagar e, na escuridão do rol da escada só pode ver o vulto entrando apressado no quarto e a porta batendo estrondosamente. Ela se assustou, mas conteve o grito. Acendeu a lanterna do celular e pensou: bom, deixa pra lá. Melhor ir dormir. Mas, ao apontar a lanterna para o chão, na tentativa de se reencontrar com a escada, ela viu pingos de sangue que seguiam na direção da porta do indiano.
O primeiro instinto foi bater na porta, pensando que ele talvez precisasse de ajuda. Porém, o medo venceu a solidariedade: se ele quisesse ajuda, era só pedir. Vou dormir.
Dormir que nada. Passou a noite virando de um lado para o outro da cama. Será que ele sofrera um acidente?! E se sentiu péssima por não ter oferecido ajuda.
E pensou, talvez para acalmar a consciência pesada, e se ele fosse um assassino e se tivesse acabado de perpetrar um crime bárbaro nos becos de Londres?! Um novo Jack the Ripper?!
Ainda assim a culpa lhe tomou. Talvez ela pudesse tê-lo acossado, feito ele confessar a violência e dizer onde estava a vítima e , talvez, só talvez, ela pudesse chegar a tempo de evitar que a vítima se esvaísse em sangue.
Deixa disso e vai dormir que o dia amanhã tem muito trabalho e começa cedo. Disse pra si. Em algum momento caiu num sono pesado, como se tudo não tivesse passado de um pesadelo. De uma armação ficcional dos seus neurônios inquietos.
Acordou cedo e, pela primeira vez, embora nunca antes o encontrara durante o dia, desejou fortemente que não se esbarrassem. No trabalho, esqueceu o indiano, mas os desaparecimentos/reaparecimentos voltaram a ocupar seu pensamento ao final do dia.
Tomou a firme decisão de encarar os anfitriões ingleses sobre os incidentes. Quem sabe aquela casa antiga guardasse memórias soturnas. É verdade que se, houvesse histórias mal assombradas ali, não teria sido de bom tom alugar o imóvel sem prevenir o inquilino quanto ao passado lúgubre.
Conseguiu chegar cedo em casa, queimou o primeiro compromisso da noite. O objetivo era encontrar os velhinhos e se antecipar a chegada do indiano. A entrada da minha avó era pela porta dos fundos. Cruzava a cozinha e já caia na escada q acessava o sótão. Nestes poucos dias ali, ela jamais havia se encontrado com o casal. Como ela quase não cozinhava em casa e tomava o café da manhã no quarto, aquele cômodo era praticamente apenas um acesso.
Entrou na cozinha e aguardou distraidamente q o casal viesse preparar o jantar ou um chá que fosse. Espero muito e nada. Que incomum. Será que foram jantar fora? Duvido, pensou minha avó.
A inquietação tomou conta dela. Partiu para o ataque. Dirigiu-se para um cômodo que pela disposição normal das casas inglesas deveria ser a biblioteca. Na cabeça dela, ávida leitora de histórias de detetives metidos, ingleses idosos, chá e biblioteca sempre caminhavam juntos. Bateu na porta. Ninguém respondeu. Nada. Notou q a porta, na verdade, não estava vedada. Botou a mão na maçaneta e na mesma hora teve a vontade de virar de costas e sair correndo. E se encontrasse o casal de velhinhos de mãos dadas, mortos, no sofá, como se fossem duas múmias?! E se um deles tivesse enfiado uma tesoura no outro?! E se, pior de tudo, flagrasse o exato instante em que o indiano os eviscerava?!
Mas não pôde. Abriu a porta. Nada além de muita poeira, teias de aranha e poltronas cobertas por lonas, como se ali estivessem por décadas. Ninguém estava lá e, para dizer a verdade, parecia que aquela biblioteca não via gente de carne e osso já fazia muito tempo.
Aquilo não fazia sentido algum. A minha avó contou que naquele momento começou a duvidar da própria lucidez. Os velhinhos fofos. Onde estavam? Busca a imagem mental deles. Curioso. Ela não conseguia lembrar bem deles. Se esforçou e só vinha um esboço de memória. Nada de material para se apegar.
Naquela altura, contou minha vó, ela estava enlouquecida de enxaqueca. Nada fazia sentido, mas tudo q pensou foi: vou para o meu quarto, tomarei um diazepam e dormi.
No outro dia minha avó acordou com a sineta da porta da cozinha sendo tocada, esperou q os velhinhos atendessem, em vão. Desceu e abriu.
Um senhor a olhou, escancarou um sorriso latino e disse: finalmente, conseguimos vender a casa. Agradeço por ter tomado conta do imóvel neste período. Acho que estamos quites. Você não pagou aluguel e não tive q contratar vigilância para evitar depredação da casa. Agora, vc precisa desocupar o sótão em três dias, quando o novo proprietário assume o imóvel.
Ouvindo aquele homenzinho bigodudo de óculos de aro preto e nariz atrevido falar aquilo tudo, ela ficou atordoada. E o casal de velhinhos, seriam expulsos também? E o indiano assassino! Ah, dane-se ele.
Pensou em bater o pé, resmungar, dizer que não lembrava nada daquilo. Que tinha tratado com o casal de velhinhos. Que nem sequer tinha pagado ainda porque os velhinhos aceitaram receber os dois primeiros meses só no fim da estada, mas desistiu.
Quer saber, pensou, vou aproveitar a deixa e largar esta casa velha e seus segredos. Chega de rangidos, sumiço de escova, pingos de sangue.
Ela subiu, arrumou os pertences em duas malas e desceu pela última vez aquela escada. Minha avó confessou q, até perder de vista a silhueta da casa, ainda acreditou que veria o casal de velhinhos acenando alegres, ou a sombra do indiano estripador na janela do quarto do segundo andar. Nada. Sua última lembrança disso tudo foi encoberta pelo fog londrino.
Pois bem, vovó me contou esta história em vários momentos da vida. E em cada qual a história ganhava contornos diferentes e acréscimos ou supressões de informaç��o. Quando criança, admito, cheguei a perder noites de sono assombrada pelo fantasma do indiano, dos velhinhos.
Na versão da adolescência, ouvi a história com a indulgência arrogante de quem faz um favor. Já adulta, adorei juntar todas as histórias em uma só, na minha cabeça. Ao fim, acredito q já escreviámos a quatro mãos.
Alguns décadas antes de falecer, minha avó manifestou sinais agudos de demência. No final , foi o corpo e a alma, mas a lucidez já havia a abandonado.
Quando lembro dos velhinhos, do indiano e, principalmente, do estranho desaparecimento da escova de dente e da mudança de posição das esponjas, me perguntou se já não tinha sido, - para usar o que se diz por aí do jeito reverso- se já não tinha sido uma visita da doença.
Fim
31 de agosto de 3023.
Valentina Pinheiro
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Sua janela está fechada.
A Minha casa está aberta, mas todas as janelas não exalam luz, mantive elas fechadas, para tal propósito. Meu muro não te evita de entrar, mas muitos acham alto demais para ao mesmo tentar escalar, mas eu sei que a cada pessoa que tenta, eu subo mais uma fileira de tijolos. Simples solução. Fora isso temho um quarto, cheio de vida, as vezes me questiono se é a sua, a nossa, ou até mesmo a minha, tenho um banheiro com muito vapor, a humidade trás de volta um ar caloroso. A lavanderia está a todo vapor, fica na área externa, então tenho que abrir um janelão em movimentos rápidos, fugindo de algo irreal, um medo do céu, da luz, do mundo. Mesmo que a lavanderia esteja sempre a uso, a máquina lhe dá vida, me lembro de flores.
Quando se chega na cozinha, tudo está, impecavelmente, Bagunçado. Talheres e louças, panelas e pratos espalhados em perfeita sintonia, o que é ordem de chegada até a pia, mas é notável que essa bagunça dura pouco. Volta forte, mas dura pouco. A sala de estar é a mais interessante, área de lazer sem lazeres, uma tv grande, em uma estante de livros, mas a tv quebrada, e 3 livros que já foram-se lidos. Um vídeo game com jogos que lembram o quarto de onde vem, de como viver. Essa é a casa em questão, mas ainda falta algo, tem um quarto desocupado, e um sótão inexplorado, não se entra no sótão. Ninguém jamais, vai entrar no sótão. Mas você entrou, e eu perdi o medo de fazer medo onde eu tive medo de pensar que era onde o medo morava.
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THE SIMS 4: RENOVANDO A CASA DA FAMÍLIA CAIXÃO/ RENOVATING THE GOTH HOUSE
In English
I renovated the Coffin family home in Willow Creek. It was a very large Victorian house with a basement and attic, I hope you like it! Enjoy to check out the building on my YouTube channel, link below!
CC-Free
Lot size: 30x20
3 bedrooms
4 bathrooms
Cost: § 256.154
You can find it on the Gallery, my Origin ID its PressNat
Download: patreon
Em Português
Renovei a casa da família Caixão, que fica em Willow Creek. Ficou uma casa vitoriana bem grande e com um porão e sótão, espero que gostem! Aproveite para conferir a construção no meu canal do YouTube, link abaixo!
Sem CP
Tam. lote: 30x20
3 quartos
4 banheiros
Custo: § 256.154
Você pode encontrá-la na Galeria, meu Origin ID é PressNat
Download: patreon
youtube
#ts4#ts4 build#ts4 builds#ts4 family home#ts4 family house#ts4 goth#ts4 goth house#ts4 halloween#ts4 victorian#ts4 victorian house#the sims 4#the sims 4 builds#the sims 4 build#the sims 4 family house#the sims 4 family home#the sims 4 goth#the sims 4 halloween#the sims 4 victorian#the sims 4 caixão#the sims 4 familia caixao#the sims 4 willow creek#ts4 willow creek#pressnat#mc#mclots
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1D as boyfriend
• Especial de Natal •
Natal já tá aí e nada melhor do que histórias para aquecer o coração. Gostei muito de criar essa versão sendo a época de natal o tema central e espero que vocês também gostem! ficarei muito feliz com o feedback após lerem.
Boa leitura, boas festas e até 2023 ❤️🎄✨
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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Harry Styles as a boyfriend
Festividades de fim de ano sempre chamaram sua atenção, e após completar vinte anos não teve um ano sequer que, depois de ter o tradicional jantar com a família no dia 24, você não saiu para curtir o restante da noite em uma balada ou festa de natal. Inclusive foi em uma dessas festas que você conheceu Harry, sendo mais um motivo para gostar tanto de celebrar o Natal.
Esse ano você infelizmente não conseguiu ingresso para a melhor festa de natal na cidade e nenhum dos seus amigos fariam um reuniãozinha com música, petiscos e bebida até o amanhecer. A sensação que teve ao se arrumar para comemorar com a família de Harry foi um tanto quanto esquisita e você não estava tão animada quanto gostaria. Já seu namorado transparecia alegria desde cedo.
“Por que está tão animado?” você pergunta depois de encará-lo por cinco minutos com um sorriso bobo nos lábios vermelhos marcados pelo batom. Styles estava dirigindo e batucando o ritmo de ‘Jingle Bell Rock’ no volante, enquanto cantarolava a melodia que saía pelo rádio. Ele sequer percebeu que você o observava. O moreno estava focado na rua e muito feliz em seu próprio universo.
“Porque é Natal!” responde rindo e te olha um pouco confuso. “A pergunta que deveria fazer é por que você não está animada.” um suspiro sai de suas narinas.
“É véspera de Natal” você corrige e ele revira os olhos com um riso singelo. “Não estou sentindo o espírito natalino esse ano.”
“E por que não?”
“Porque não vamos para nenhuma festa depois do jantar.” seu comentário sai em uma entonação chateada ao encostar o cotovelo direito no encosto de braço da porta e apoiar a cabeça em sua mão. “Hoje parece ser apenas uma noite qualquer.”
“Não estou te reconhecendo, amor. A noite mal começou. Tenho certeza que até o fim dela você vai sentir o espírito natalino de novo.” seu namorado dá uma piscadela e você sorri fraco. Era fofo quando ele fazia de tudo para te agradar.
Minutos depois vocês chegam na casa de Anne, sendo os primeiros convidados. A mesa de jantar estava linda e toda decorada para a ocasião. A toalha de mesa vermelha com bordados dourados, os jogos americanos estampados com árvores de natal era a coisa mais fofa que você já viu. Além de toda a casa ter alguma decoração natalina, e é claro que não poderia faltar a belíssima e enorme árvore de natal na sala de estar, que iluminada dava o ar de comemoração àquela data especial.
Dez minutos depois que vocês chegaram o restante da família também foi surgindo e as oito em ponto todos já haviam chego e o jantar foi servido.
O cheiro do peru recém saído do forno estava fantástico e você foi se encontrando. As taças de vinho também favoreceram para que você ficasse animada e antes da sobremesa você sentiu o espírito natalino habitando seu ser novamente. Contudo quando os parentes mais velhos de Harry se despediram você percebeu que daqui a pouco deveriam ir embora e simplesmente voltar para casa. No momento que pensou nesse cenário seu sorriso e o brilho no olhar foi sumindo.
Um tanto quando triste você resolve ir ao banheiro, passando um tempo lá e tentando contato com algum conhecido que te levasse a qualquer festinha.
Depois de quase dez minutos lá dentro você sai e ao retornar para a sala não encontra ninguém e instantaneamente franze a testa quando escuta ‘All I Want For Christmas Is You’ ao fundo. Você segue a música, que parece vir do andar de cima e logo Harry surge no início da escada com um copo de plástico vermelho na mão e um sorriso largo no rosto.
“Cadê todo mundo?”
“Vem comigo.” ele estende a mão para você e te guia até o sótão, local de origem da música e de luzes coloridas em meio as que estavam apagadas. “Não conseguimos ir a nenhuma festa esse ano mas eu trouxe ela até nós.” a família do seu namorado estava no último andar, dançando e cantando sobre as luzes de led coloridas de um globo antigo de festa. Harry havia preparado uma festinha improvisada exclusivamente para te ver feliz e você achou a coisa mais romântica e fofa existente no planeta.
“Não acredito que fez isso, Harry.” você comenta, rindo desacreditada.
“Eu faço de tudo pra te ver feliz, meu amor.” a voz sedutora e doce atingiu seu coração e de imediato você puxa o rapaz para um selinho demorado entre sorrisos, e após um abraço apertado Styles começa a dançar e estalar os dedos no ritmo da outra canção que ecoava da caixa de som. Seu sorriso era encantador e engraçado ao mesmo tempo e você grava o momento, sendo o único que registra antes de entrar na festa, visto que o restante das memórias da noite você fez questão de guardar no coração.
Liam Payne as a boyfriend
Era dia 20 de dezembro e você e seu namorado não tinham uma árvore de natal para decorar o pequeno apartamento que compraram juntos esse ano.
Certamente a essa altura do campeonato a maioria das casas estavam enfeitadas e possuíam uma árvore de natal. Mas com a correria da vida adulta, vocês sequer tiveram tempo para pensar em procurar decorações natalinas para deixar o ambiente em que dividiam mais aconchegante e trazer a áurea do Natal para o lar. Você apenas lembrou desse detalhe ao passar em frente de uma loja na volta para casa depois do trabalho e logo no dia seguinte, antes do almoço, vocês foram à procura da árvore perfeita.
“Que tal uma branca?” Liam sugere ao mostrar uma árvore de porte médio, que imitava os pinheiros cobertos de neve. Mas ao seu ver, apesar da sugerida ser diferente, a verdadeira árvore de natal deveria ser verde.
“Não sei, amor..” você faz uma careta e analisa a estrutura com calma. “Eu queria uma verde..”
“Tudo bem! Vamos encontrar uma verde.”de modo totalmente compreensivo Payne sorri e você retribui alegre, caminhando de mãos dadas para a próxima sessão.
Já no outro corredor vocês se deparam com diversas árvores de inúmeros tamanhos. Porém uma em especial chamou sua atenção. Ela era grande, com as bolinhas em dourado, laços vermelhos, anjos e pequenos bonecos de neve decoravam os galhos artificiais, e por fim a grande estrela dourada deu o toque final para que ela fosse perfeita.
Liam por sua vez gostou da árvore ao lado, também no verde mas com bolinhas vermelhas, douradas e pratas. Os detalhes dos presentes compunham a decoração e os grandes laços vermelhos com as pontas douradas chamavam a atenção e davam a sensação pura do Natal no ar.
“Amor, eu amei essa!” você comenta empolgada ao mostrar a sua preferida.
“E eu essa!” seu namorado aponta para a árvore ao lado da que você escolheu e ambos caem na gargalhada.
“A sua é linda mas tem muita informação, não achou?”
“Não..” responde um pouco sem graça, conferindo os detalhes da árvore. “Todas as cores combinam e os presentinhos são tão fofos.”
“Essa aqui tem bonecos de neve, babe.” você apela e Liam ri.
“Vamos escolher pelo valor.”
“Quanto custa a sua?”
“230 libras.” diz depois de conferir a etiqueta. “E a sua?”
“225 libras!” sua empolgação é tanta que algumas pessoa por perto olham diretamente para vocês e quase que no mesmo minuto seu rosto fica levemente rosado.
“Ah, qual é! Cinco libras mais cara não vale.” ele reclama fazendo bico.
“Não deixa de ser mais cara que a minha.”
“Muito injusto.. eu amei essa aqui..” chateado o moreno abraça a árvore e logo sua feição passa a ser semelhante a de um cachorrinho que caiu da mudança. Enquanto ria você tira o celular do bolso e grava a reação maravilhosa do namorado, a qual seria o divertidamente de todos na noite de Natal.
“Aprenda a perder, Payne!” você diz entre risadas e ele permanece no personagem de criança birrenta. “Vem, vamos comprar uma árvore simples e a decoração separada. Assim montamos a nossa própria árvore.”
“Por que não tivemos essa ideia brilhante antes?” seu namorado arqueia a sobrancelha e dá uma risadinha, sendo acompanhado por você no segundo seguinte em que para a gravação no smartphone e voltam ao objetivo inicial: ter a própria árvore de natal.
Louis Tomlinson as a boyfriend
Véspera de Natal sempre foi um dos dias mais esperados do ano por você. E depois que conheceu Louis, seu namorado há seis anos e meio, se tornou um dia mais que especial já que coincidia com o aniversário do seu amor.
Louis completará trinta e um anos e embora todos os aniversário se fazem apenas uma vez na vida, a casa dos trinta sempre foi pauta de conversas entre vocês, imaginando como seria a vida depois dos trinta. Sendo assim, relembrando tais conversas, você recordou-se de uma em que falavam sobre casamento, e Louis disse que tinha planos de se casar antes dos trinta. Embora ele estivesse alcançando tal idade, você achou que seria uma boa ideia pedí-lo em casamento no dia do aniversário dele e no meio de toda a família. Um baita presente!
Sua ansiedade já estava a mil antes de dar meia noite e todos os preparativos para o pedidos já estavam encaminhados. A única pessoa que sabia dessa notícia era Lottie, que ficou responsável por gravar a reação do irmão quando você fosse propor.
O dia seguiu normal e você tentou ao máximo não transparecer nervosismo, empolgação ou qualquer outro sentimento exagerado que o moreno pudesse desconfiar.
Já era oito e meia da noite e todos os membros da família, tanto a dele quanto a sua, haviam chego na casa da tia mais próxima de Louis. Ninguém sequer imaginava o que fosse acontecer naquela noite e todos estavam na parte de fora da casa, onde existiam algumas poltronas e sofás de madeira muito confortáveis, além das cadeiras de plástico dispostas pelo gramado. Os piscas ligados davam ênfase ao ar natalino e até mesmo mágico que o local proporcionava, deixando o clima perfeito para que o anúncio fosse feito.
Seu plano era que no momento em que a tia de Louis chamassem todos para jantar, você interrompesse e enfim propusesse o tão sonhado pedido de casamento para o amor da sua vida. E as tudo seguiu do jeitinho que você planejou.
“Família, o jantar está na mesa!” quem estava sentado se levanta, indo a caminho da sala de jantar. Porém você é mais rápida e, embora estivesse com o coração saindo pela boca, chama atenção de todos que param exatamente o que estavam fazendo para te olhar.
“Pessoal.. eu gostaria de atrasar o jantar por alguns minutinhos. Prometo que não vai demorar.” seu namorado, que estava sentado no sofá ao lado do primo, te encara com a testa franzida e retorna a posição que estava antes da tia chamar, assim como todos os outros, os quais só tem olhos para você. “OK, isso é um pouco intimidador.” você dá uma risadinha e algumas pessoas te acompanham, ansiosas e curiosas para saber o que vinha pela frente.
“Será que está grávida?” algum parente fala baixinho no entanto o suficiente para você e Louis escutar. Na sequência Tomlinson te olha imediatamente com olhos arregalados e pergunta no intuito de ler os lábios dele. ‘Você tá grávida?’
“Não tem nada a ver com gravidez, gente!” uma risada nasalada sai da sua garganta e você pôde escutar alguns gritinhos decepcionados e outros risos, enquanto que Louis apenas respira fundo e leva as mãos ao peito. “Bom, como todo mundo sabe, hoje, além de véspera de Natal, é aniversário do Tommo!” todos aplaudem e o moreno fica sem graça, agradecendo com um pequeno sorriso. “Louis está fazendo trinta e um. Uma idade aparentemente comum, mas pra gente em especial se tornou um símbolo.” quando seus olhos encontram os do seu namorado você logo percebe que ele entendeu o que você quis dizer apenas com um sorriso. “Nos últimos, sei lá, quatro anos, nós sempre conversávamos sobre como seria quando chegássemos na temida casa dos trinta. Ainda estaríamos juntos? Teríamos algum pet? Nos casaríamos? Moraríamos juntos? Seríamos tios? Seríamos pais? Estaríamos no mesmo emprego? Enfim, foram muitas perguntas e dúvidas que tivemos até finalmente termos a noção de que os trinta chegaram.” apesar de todos estarem focados no que dizia, suas palavras e ações eram destinadas ao moreno a poucos metros de você, que te olhava ansioso e com um riso preso nos lábios que não se desfez por nada. “Entre uma dessas conversas, lembro que Louis falou que tinha planos de casar antes dos trinta. Infelizmente esse plano foi por água a baixo ano passado, quando ele ainda tinha vinte e nove, e se não estou enganada ele não se casou. Certo, babe?” as provocações divertidas da família tiraram algumas risadas da galera, inclusive do seu namorado, que negou com a cabeça. “Nesse caso, por mais que você tenha alcançado os trinta, eu gostaria de saber se você quer casar comigo antes de completar trinta e dois e então ficar velho demais pra isso..” todos sem exceção gritam surpresos, alguns choram, outros assoviam, e Lottie foca nitidamente em Louis, que te encara perplexo, com um sorriso de orelha a orelha e com os olhos se enchendo de água aos poucos. “Porque você Louis, você é a pessoa que eu tenho esperado a vida toda. Você é o amor da minha vida. Você me entende como ninguém. Você me olha diferente. Você me beija diferente. Você me ama diferente. Você me faz feliz, inteiramente feliz, Lou.” emocionado o moreno segura ao máximo para não chorar, e apesar de todo o barulho, os olhos dele e toda atenção estão voltados exclusivamente para você, e Louis te admira de uma forma tão bonita e tão apaixonada que a irmã, a qual grava toda a cena, chora sem conseguir conter as lágrimas. “E eu quero sentir essa felicidade para o resto da vida.” sua voz falha e agora é você que se emociona e comprime os lábios para não borrar a maquiagem. “E então? Louis William Tomlinson, você aceita se casar comigo?”
“É claro que eu aceito!” após a fala do moreno todos celebraram com gritos, aplausos e assobios e vocês vão ao encontro um do outro, comemorando o ‘sim’ com um abraço caloroso e um beijo de cinema. “Esse foi o melhor presente de aniversário que eu já ganhei.” ele sussurra em seu ouvido com voz de choro enquanto estão envolvidos no abraço e você desaba naquele momento não aguentando a enxurrada de emoção e adrenalina.
“Feliz aniversário, meu amor.”
Niall Horan as a boyfriend
Faltando exatamente quatro dias para o Natal, você e muito menos seu namorado haviam comprado os presentes para os familiares mais próximos.
O fim de ano era uma época mega corrida, mas em sua concepção esse ano em específico estava passando voando. A sensação de que as horas corriam se dava ao fato de você estar trabalhando feito louca, uma vez que entraria em férias após o Natal e queria deixar tudo certo em seu período de ausência para que ninguém da empresa te ligasse no meio da sua viagem para o Hawaii com Niall.
Além dos presentes, vocês precisavam fazer algumas compras para levarem à viagem como protetor, bronzeador, roupas de banho e acessórios havaianos para as festas temáticas que teriam no resort o qual iriam se hospedar. A lista de afazeres era gigante e o tempo escasso.
Portanto vocês resolveram ir ao shopping após chegarem do trabalho na esperança de comprarem tudo o que precisavam antes das lojas fecharem.
“OK, acho que podemos começar com os presentes dos nossos pais, não é?”
“Ótima ideia.”
“Tem algo em mente?“ você pergunta enquanto andam de mãos dadas pelos corredores daquele shopping lotado, pensando em algo legal e simbólico para seus pais, até que você é tirada de seus pensamentos pela animação de seu namorado.
“Vamos tirar uma foto com Papai Noel!” o moreno havia incorporado uma criança de seis anos naquele segundo e você arregalou os olhos, sem entender nada.
“Para de graça.” você ri mas Niall não te acompanha. E isso te preocupa. “Você não tá falando sério.. ou tá?”
“Claro que tô!” responde como se fosse óbvio.
“Amor, nós temos três horas para comprar e procurar um monte de coisa e você quer tirar foto com o velhinho?”
“Respeite o Papai Noel, garota!”
“Cala a boca vai..”
“Vamos pelo menos ver se ele tá ali.” Niall sequer te esperou e caminhou até a estrutura grande e natalina onde havia a cadeira do Papai Noel. E para sua sorte ele não estava lá.
“Graças a Deus.” você sussurra. “Vem, Ni! Não podemos perder tempo.”
“Tira uma foto minha sentado na cadeira dele.” agora ele havia se transformado em um adolescente fora da lei e você ainda não entendia o que estava acontecendo com aquele homem de vinte e nove anos.
“Você vai ser expulso do shopping.”
“Vai logo, S/N..” a risada e idiotice do rapaz te contagiaram e quando se deu conta você estava rindo e tirando a bendita foto. Você não sabia mas felizmente seu celular estava no modo ‘live’ das fotos e diante das milhares que tirou uma em específico foi exatamente no momento que o Papai Noel retornou ao seu posto e tirando sarro do seu namorado jogou um presente na direção dele, questionando se ele queria trabalhar no seu lugar.
“Vai trouxa..” você ria após terem saído do ambiente natalino e voltado aos corredores do shopping.
“Eu jurei que ele ia jogar aquele presente no meu rosto.”
“Seria hilário!” uma gargalhada escapa e Horan te encara sério.
“Pelo menos consegui uma foto com ele.” o moreno vangloria-se mostrando o fundo de tela do celular: ele e o Papai Noel abraçados. Você apenas sacode a cabeça negativamente e ri daquela situação inusitada.
“Tá bom, crianção. Agora corre que temos pouco tempo e muita coisa pra fazer!”
Zayn Malik as a boyfriend
Amigo secreto sempre foi uma tradição na sua família. Desde que você se recorda não houve nenhum Natal em que não teve trocas de presentes depois da meia noite. Mesmo com todos os desentendimentos de família ao longo do ano, ao final dele as discussões eram esquecidas e o que realmente importava naquela noite era a união, diversão, amor e alegria. E claro, o amigo oculto.
Como Natal passado você passou com a família do Zayn, esse ano era a vez dele passar com a sua. Sendo assim, duas semanas atrás, em um almoço na casa de seus pais, foi feito o sorteio para cada um tirar seu amigo secreto.
Você havia tirado sua prima favorita, e ficou muito feliz pois sabia exatamente o que comprar para ela. Vocês tinham gostos muito parecidos por conviverem juntas durante toda infância e adolescência e terem praticamente a mesma idade. Então a escolha do presente esse ano seria fácil.
Seu namorado por sua vez havia tirado ninguém mais ninguém menos que seu pai. Você não sabia, mas pela cara assustada dele você pensou nessa possibilidade.
Zayn não fazia ideia do que dar para o seu pai. Ele ficou dias matutando a ideia até chegar ao limite e ter que se render a você.
“Amor..” ele fala baixinho, como quem não quer nada quando deita ao seu lado no sofá.
“Hum” você responde sem tirar os olhos da tevê.
“Eu não faço ideia do que comprar para a pessoa que eu tirei no amigo secreto.” o moreno diz todo sem jeito e um pouco frustrado, sendo impossível não rir e pausar o filme que assistia.
“Quem você pegou?”
“Se eu te falar não tem graça.”
“E como que eu vou te ajudar se não souber quem você pegou?”
“Eu tava pensando em você me dizer quais são as coisas que seus parentes gostam..”
“Tipo quem, Zayn?” você pergunta rindo.
“Sei lá.. sua tia, seu primo, seu pai, sua mãe, sua prima..”
“OK, essas são as pessoas que você provavelmente pegou então.” o riso dele se entregando é o motivo da sua gargalhada.
“Para de tentar adivinhar quem eu peguei!” dessa vez ele ri como forma de desespero.
“Pega um papel e uma caneta que eu vou dizer o que cada um gosta.”
“Por isso que eu te amo!” Zayn te deu um selinho prolongado de surpresa e saiu à procura do celular para anotar no bloco de notas um presente para cada membro, mesmo que ele só precisasse de uma ideia para o sogro.
No dia 24, mais precisamente depois da ceia, todos se dirigiram para a sala, desligaram as luzes e deixaram apenas a do pisca pisca ligada. O clima natalino estava no ar e esse ano quem começou foi você.
“Bom, a minha amiga secreta é uma mulher.. eu vivi com ela desde que nasci praticamente.”
“Sua mãe!”
“Não é minha mãe..” você responde entre risadas e é possível visualizar a feição alegre da sua mãe indo embora. “Minha amiga secreta é como uma irmã pra mim. Nós crescemos juntas, somos muito parecidas e construímos uma relação linda de amizade além da união de família.
“É a N/P!” sua tia, mãe da sua prima chuta em cheio e você diz que sim. Sua prima recebe seu abraço com um belo sorriso, agradece pelo presente e pelas palavras e finalmente vocês posam para a famosa foto, além do vídeo que sempre alguém grava e posta nas redes sociais no dia seguinte.
Seguindo a ordem, depois de sua prima abrir o presente e amar o enfeite de estante da série favorita, ela é a próxima a falar.
“O meu amigo ou amiga secreta é uma pessoa muito especial..”
“Ah não! Dá uma dica direta!” alguém reclama e todos caem na gargalhada.
“Tá, tá! É um rapaz.. está na família há algum tempo.. é um agregado.. um pouco tímido mas quando se tem intimidade ele se torna muito divertido e um ótimo amigo.. e ele faz a S/N muito feliz!”
“Sou eu?” seu namorado levanta a mão um tanto quanto empolgado e confuso porém um sorriso cresce nos lábios quando sua prima diz que sim e finalmente vão se abraçar em meios aos aplausos do grupo. Zayn nunca foi muito fã dessa brincadeira, mas ele entrava na onda. Mesmo que fosse possível identificar sua timidez e vergonha você conseguiu gravar exatamente o momento dele todo sem graça ao olhar para a câmera e fazer um ‘beleza’ enquanto abraçava e agradecia sua prima.
“OK, vamos lá!” após Malik guardar o moletom lindíssimo e colorido que ganhou da prima, ele iniciou a sua fala para desvendar o amigo secreto da vez. “O meu amigo secreto é um homem… ele não foi muito com a minha cara assim que nos conhecemos mas logo depois fomos virando amigos e hoje temos uma ótima relação.. sei disso porque a gente bebe junto e eu considero esse passo muito importante.” todos da família riram mas ninguém sabia ao certo quem era. “Poxa, gente! Tá fácil!”
“Dá mais dica!” você grita
“Essa vai entregar..” confessou sem jeito, coçando a nuca e rindo um pouco. “Eu tinha um certo medinho dele antes de tudo começar..”
“Meu pai!” Zayn faz que sim com a cabeça e abraça seu pai entregando o presente a ele. A cena te faz sorrir.
“Feliz Natal, Sogrão! Espero que goste!”
“Valeu, querido!”
Zayn volta para o sofá e senta ao seu lado de novo, um pouco apreensivo e observando seu pai abrir o presente. No entanto ele deixa de lado provavelmente para abrir depois e começa o discurso para desvendar o amigo oculto que pegou.
“Ele não vai abrir agora?” seu namorado questiona baixinho.
“Acho que não.” você responde no mesmo tom e solta uma risadinha.
“Porra! Seu pai simplesmente ignorou meu presente.”
“Todo ano ele abre o presente depois, amor.”
“Como é que eu vou saber se ele vai gostar?”
“Relaxa, Zayn.. se você escutou meu conselho, ele vai gostar.”
“Você sabia que eu tinha pego ele?”
“Desconfiava.”
“Ah, para!”
“A cara de assustado quando você leu quem era te entregou.” um riso fraco sai de sua boca ao lembrar dos olhos arregalados do moreno quando leu o nome no papelzinho.
“E não foi pra menos né. Pegar o pai da namorada é uma puta responsabilidade.”
“Como você é exagerado.”
“Vai que ele não gosta de saber que o presente é a autorização para pedir a filha dele em casamento.” no momento que você escuta o que seu namorado diz seu coração acelera e suas pupilas dilatam, totalmente focadas em Zayn.
“Você não fez isso..”
“Não fiz.. mas seria uma ideia maravilhosa, né?”
“Seu besta! Quase morri do coração!”
“Por que? Não quer ser minha esposa?
“Claro que eu quero. Mas não desse jeito. Em um pedido no amigo secreto da minha família.”
“Eu acharia hiper romântico.”
“Tá bom.. e se você me pegasse, me daria o que?”
“Não sei se seria apropriado para a ocasião eu dizer isso agora..” ele brinca ao cochichar no seu ouvido e você ri, sentindo arrepios na espinha, principal quando o rapaz passa as pontas dos dedos em sua coxa desnuda. “Vamos aproveitar que o pessoal tá entretido e me acompanha até o banheiro?”
“Você não existe, Malik.”
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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Tá com fome??
- dance
- cante
- lave a louça que já está enorme na sua pia
- limpe o chão
- lave o banheiro
- tente aprender uma maquiagem
- faça as unhas
- arrume seu quarto
- veja pelo menos 5 fotos de thinspo
- hidrate o cabelo
- lave roupa
- coloque suas matérias em dia
- aprenda algo novo
- leia um capítulo de um livro no mínimo
- beba muita, muita água ao longo do dia
- pesquise sobre mais conteúdos sobre algo que você adora (uma banda, um livro, uma modelo, uma constelação, um animal, etc)
- organize sua galeria e apague o que achar necessário
- se alongue
- tome um banho revigorante
- tente estudar alguma língua nova
- faça uma lista de coisas que você adoraria ter quando ser magra
- se tiver algum hobbie, pratique!!
- aprenda aquela conta de matemática que você nunca entende ou nem se lembra mais
- tente dar um passeio, ir para alguma praça e relaxar ou para qualquer lugar (evite comida e só leve dinheiro se necessário - e se for o caso somente o necessário)
- veja notícias importantes e consulte se a fonte é segura
- separe roupas que não servem ou que você não quer mais para a doação
- dê um banho em seus pets
- veja uma série/filme que você ama ou que você quer/sempre quis ver
- escreva um desabafo
- organize playlists
- medite
- anote as calorias dos alimentos que estão em sua casa
- beba chá, beba café, beba aquilo que não atrapalhe seu nf (sem açúcar e sem adoçante)
- desenhe
- estimule sua criatividade da forma que achar melhor
- organize seus apps por pastas, por exemplo: jogos, redes sociais, mídia (algo relacionado a foto/video/áudio), etc.
- descubra lugares novos para visitar em sua cidade e coisas interessantes para fazer no seu dia a dia
- ligue para a(s) pessoa(s) mais próxima (s) e converse o quanto puder/achar necessário
- leia posts do Tumblr
- organize seu porão/sótão/"quartinho da bagunça" se você tiver um
- memorize algo importante
- pule corda
- adapte essa lista para como for mais adequado na sua vida e adicione itens que você acha necessário
- pesquise sobre saúde, veja que alimentos ajudam o seu corpo e os consuma em primeiro lugar, se informe!
- descubra mais sobre outros países, não se prenda só a bolha do seu país
- faça tudo e mais um pouco
- pense, reflita e lembre das consequências de uma compulsão, dps me diga:
Ainda quer comer??
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ꭺ ꭲ ꭲ ꮖ ꮯ ⋆ ꮋ ꮻ ꮇ ꭼ
A vida de Sten é quase toda sob a supervisão detalhista de sua mãe adotiva, que descobriu a existência dos quartos de refúgio, uma nova moda que tomou conta dos Estados Unidos onde o sótão se torna um quarto. Sten não saberia dizer como a sua mãe encontrou aquele cômodo perfeitamente preparado para ele, mas tinha um banheiro com uma banheira e uma cozinha pequena com fogão e fornos elétricos, sem uso de gás, aquecedores e uma cama de casal muito confortável, e para melhorar, sua privacidade era mantida com uma escada externa que dava acesso direto ao seu cômodo e uma vista privilegiada do bairro, dando total autonomia para o rapaz se movimentar como bem entendesse. Desde quando se mudou para Storybrooke, a dona da casa não se incomoda com a movimentação durante a madrugada e nem com o silêncio durante a tarde, as vezes, Sten acorda com o jantar posto na porta e um bilhete desejando um “bom dia” e em resposta, Sten deixa na porta da sala dela pela manhã, o pequeno engradado de leite e um pacote de pão doce com um bilhete desejando um “bom dia”. Apesar de nunca terem se visto, a confiança já havia sido conquistada e a convivência era perfeitamente equilibrada.
#𝐇𝐀𝐍𝐒 𝐖𝐄𝐒𝐓𝐄𝐑𝐆𝐀𝐀𝐑𝐃 — abt.#details about my room#ps. eu sempre tenho um personagem que mora num sótão#e eu gosto de detalhar tudo#culpem o meu toc
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Rua do Bordo, 77 🐱💀🐈
Eu devia dar continuidade a minha série de lotes re-imaginados do The Sims 2, mas no meio caminho me veio essa vontade de re-imaginar os lotes do The Sims 1. Acho que eu só tenho que admitir de uma vez por todas que eu sou assim: sempre mudo de ideia e não consigo me focar em único projeto...
Descrição do lote: Uma mansão espaçosa e umas lápides decorativas no jardim, mas que lugar agradável para se aposentar! Aqui seus sims poderão convidar os amigos para uma noite de bebidas e jogos ou para simplesmente exibir os arranjos de flores feitos pela semana. O que há no porão? Somente alguns móveis velhos e um laboratório de herbalismo. Por que os gatos têm um quarto somente para eles? Você sabe, gatos merecem tudo de bom!
Tamanho do lote: 40x40
DOWNLOAD: google drive | Galeria, ID: StellaSayuri
Sem CP, mas eu tenho todos os pacotes, com exceção dos Kits, Meu Primeiro Bichinho e Jornada para Batuu.
Divirtam-se!
- Mas para quem está interessado em como eu criei esse lote...
Primeiro eu fiz uma réplica quase idêntica à casa original do The Sims 1. Abaixo, a única foto que eu tirei:
O resto da casa ficou bem vazio para os padrões do The Sims 4. Além de outras questões que eu achei interessantes:
- As árvores no The Sims 4 são muito maiores do que no The Sims 1.
- Na casa original, as escadas e as portas não estão alinhadas no centro da parede, acho que pelas limitações do próprio jogo.
Na casa original, existia um aviário, mas infelizmente isso não foi adicionado ao The Sims 4 (😭), então eu improvisei com um aquário. Também havia um mostruário de troféus para os gatos, e eu o recriei usando o mostruário de relíquias da Aventuras na Selva e mais alguns troféus aleatórios. Eu não tenho certeza porque eu não jogo tanto a gameplay no The Sims 4, mas acho que os animais não podem entrar em competições entre si e ganharem troféus, apesar de existir aquelas pistas de obstáculos (alguém me corrija se eu estiver errada).
No mais, eu tentei manter a planta da casa bem parecida com a original. No primeiro andar, removi aqueles dois banheiros porque não vi muito sentido neles, mas adicionei um lavabozinho no segundo andar para as visitas, mantendo o banheiro gigantão da suíte.
Também adicionei um sótão. Na minha cabeça, os Caixão não são sobrenaturais, mas apenas entusiastas disso (somente a Laura é bruxa, assim como seus filhos, porém ela só é uma Caixão por casamento). Portanto eu criei uma laboratório de herbalismo, mas não o decorei tanto como eu gostaria.
Eu nem coloquei uma caixinha de brinquedos no quarto dos gatos! Mas isso é em parte culpa de meus pets nunca usarem aquela caixinha. Mas fiquem à vontade para colocar a caixinha e fazer todas as mudanças que quiserem, afinal, cada um tem sua história com os Caixão.
#sims 4#the sims 4#sims 4 build#sims 4 lot#sims 4 lot download#sims 4 dowload#ts4 build#ts4 lot download#ts4 lot#ts4 download#ts4#s4 lot#s4 lot download#s4 download#s4 build#sims1 to sims 4#sims 4 brindleton bay#simblr#ts4lotdownload
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6 - trechos intensos
"Oi. Se você está lendo isso, se sinta honrado, pois poucos lerão"
- Puta merda Matheus isso foi horrível - Falei rindo.
- Não Gabriel, isso não foi ruim. Foi dramático... E é diferente! - Matheus respondeu colocando o papel no chão e me deitando no pano que estava sob a grama fria daquela noite mágica. Subiu em cima de mim e entrelaçou suas mãos as minhas me dando um beijo intenso logo em seguida.
- Por que não deixamos o drama de lado? - Sussurrou em meu ouvido fazendo meu corpo arrepiar. Ganhei forças e fiquei em cima dele, arrancando minha camisa e vendo ele fazer o mesmo.
- Tomara que ninguém esteja fazendo trilha a essa hora, não vão gostar do que vão ver - Matheus disse apertando minhas pernas e me puxando para frente, deixando minhas partes íntimas próximas de seu rosto. Abriu o zíper de meu short logo e em seguida e deu um beijo em minha cueca fazendo eu me excitar na hora e revirar meus olhos soltando um gemido leve. Seus beijos foram aumentando até que não aguentei e coloquei para fora antes que eu morresse com essa tortura. Matheus sorriu e colocou dentro de sua boca, não aguentei e soltei um gemido alto que fez Matheus ganhar mais confiança ainda, engolindo cada vez mais. Sai de cima dele após uns minutos e repetimos a mesma coisa. Matheus estava fora de si com os movimentos que fazia com minha língua. Não aguentei ficar na vontade e pedi para Matheus tentar algo novo, então afastei Matheus e peguei as camisinhas e o lubrificante que haviam na mochila que trouxemos. Eu estava disposto a fazer aquilo, estava mais do que nunca e aquele era o momento perfeito.
***
Acordei num local aberto, era frio e minha vista estava embaçada demais para mim compreender. Até que escutei o barulho das ondas e percebi que estava próximo de uma praia.
- João! - Uma voz ecoou o fundo - Garoto olha pra cá! - A voz disse novamente fazendo eu virar lentamente. Havia um garoto ao meu lado sentado e amarrado num banco como eu, mas eu não via seu rosto, estava tudo embaçado.
- É o Miguel! - Uma voz disse em meu ouvido fazendo minha visão voltar ao normal e eu ver que eu estava na beira de uma praia, com Miguel. E não era férias!
- Por que estamos aqui? - Perguntei ainda distante.
- Vamos saber logo logo - Miguel respondeu olhando além de mim, olhei para trás e vi. Matheus vinha em nossa direção.
- Por que ele está aqui? - Perguntei olhando para Miguel mas ele não estava mais lá, então quando pisquei os olhos com força e os abri, estava em outro lugar.
Era um campo com várias árvores gigantes em volta, no meio havia dois garotos se beijando intensamente, e no horizonte havia uma torre. O clima não estava agradável, uma chuva ameaçava todo o local e então escuto vozes novamente, mas eram muitas, não as compreendia, até que ouvi uma
- É a carta! - Gritou em meu ouvido, fazendo eu virar para todos os lados - A torre! - E então olhei para a torre e a morte também e tudo ficou escuro, acabei desmaiando novamente. Acordei no sótão de casa, perdido. Levantei e desci desesperado. Corri pela casa sem rumo algum, eu estava sentindo o medo daquela "visão" e então corri para cozinha e avistei meu celular, e quando fui ver o horário, vi que nos dias, que ficam abaixo, haviam se passado três dias. Então percebi que algo muito ruim havia acontecido. Sai da cozinha e fui até o banheiro para lavar meu rosto e quando olhei a banheira, levei um susto. Miguel estava lá, coberto de flores secas.
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Espada de Lua
Capítulo 1 - O Achado Aquela quinta-feira não era diferente das manhãs em que Eduardo ia trabalhar. Ele acordou às 6:20 com seu despertador ambiente. O quarto todo se iluminou gradualmente enquanto a música decidida por ele e sua esposa tocava, era uma música que remetia a sons animais leves enquanto uma voz ao fundo anunciava que era hora de levantar. Enquanto tentava combater a preguiça de se levantar, Eduardo sentiu o beijo de sua esposa, ao menos ela estava disposta nessa manhã, pensou. - Bom dia! - ela disse quando ele olhou com cara sonolenta. - Ahhh, bom dia - respondeu entre bocejos. Catarina era uma mulher bela, com marcas incomuns para a época, possuía dois ou três queimados do tamanho de sementes de laranja em sua mão e pulsos, frutos do trabalho na linha de programação e montagem CAPES. Era alta, quase um metro e setenta e dois de altura, e apesar de ter um peso acima da media, era saudável e, em sua juventude, seus longos cabelos loiros lisos foram sua fonte de charme mais eficaz, principalmente quando unidos a suas sobrancelhas grossas.Enquanto ela se levantava Eduardo observava. Ela adorava o jeito como ele parecia apaixonado todas as manhãs mesmo após 3 anos de casados. O jeito dele de manter seu cabelo negro despenteado a qualquer hora do dia por pura preguiça de pentea-lo ou espeta-lo. Seus músculos naturais e incomuns para um professor que de atividade física só andava da bicicleta. Mas em todo ele, o que mais chamava atenção era o senso de humor que aquele homem imponente de ombros largos podia ter. - Bom, melhor irmos andando, antes que nos atrasemos, grandão. - Já vou, já vou. A louça é minha hoje. - Ah ta bom, deixa eu te contar que desde 2030 ninguém mais cai nessa. - O quê? Colocar a louça no lava pratos e uma tarefa muita digna, ok?- Você vai guardar? - Assim você já está querendo de mais. - Idiota - Catarina disse com o carinho de sempre. A casa deles era uma das maiores da rua e é bem verdade que era a mais bonita também. Dois andares, uma biblioteca, um quintal nos fundos com uma piscina, uma laranjeira e algumas mudinhas de outras plantas. Havia também a sala de estar, quatro quartos, dois banheiros. A cozinha, a copa, o porão e toda a tecnologia moderna que um professor de citologia cerebral e uma programadora poderiam ter, obviamente não era pouco. Eduardo vestiu uma camisa social, uma calça jeans e desceu para o café da manhã. Em geral ele não costumava comer nada muito pesado a essa hora da manhã, sentou-se a mesa com Catarina, que disse: - Você esta se lembrando de que não vou hoje, não é? - Nem me lembrava. - Pois bem, e vou ver se desço com o carregador para o sótão, vou dar uma organizada lá em baixo. - Ainda não sei o porquê de você não deixar a Minerva cuidar daquela parte. - Meu bem, a Minerva é de confiança, mas você sabe que ela não é muito jeitosa, e se vamos mesmo montar o museu, precisamos das coisas em seus devidos lugares. - Ah, isso me lembra de que tenho que ligar pra aquele topa tudo, negociar o vhs. Não abro mão de um daquele, não posso se tratando de um museu de tecnologias. - Vhs, você ta mesmo fissurado nisso. Eduardo se levantou se arrumou e partiu após um aceno de despedida. - Qualquer coisa manda mensagem no fone. - Pode deixar. Em geral, ele dava carona até o trabalho dela, a filial da CAPES em que trabalhava ficava a apenas 20 minutos de carro e com mais 10 era possível que Eduardo chegasse com folga de 5 minutos para a aula na universidade. Mas naquela manhã, Catarina tinha decidido trabalhar de casa, o projeto que tinha se envolvido não era muito complexo e já fazia uns dias desde que ninguém tirava a poeira do porão. - Veja se não joga nada importante fora. - Se você chama de importante aquele tanto de tralha – sorriu, ironicamente. Eles tinham a intenção de montar uma sala de tecnologias antigas, dando enfoque àquelas que usaram, esta sala foi apelidada pelos amigos de Museu. Ela serviria para relembrar e compartilhar com velhos amigos, em longo prazo podia haver uma expansão uma vez que o porão não comportaria mais que 7 pessoas, ainda assim era só uma hipótese com base na repercussão que tomasse e não haviam planos lucrativos. Por volta das 7 e meia, Catarina já tinha tudo organizado sobre seu dia, gostava de ser metódica. Pegou seu fone pessoal, um aparelho que era colocado atrás da orelha e se conectava a toda casa possibilitando comando de voz, além de fazer ligações e mandar notas, desde que se tivesse uma boa conexão com a internet. - Hey IAGO, reproduza rock nacional e acenda a luz do porão. IAGO era a Inteligência Artificial Grotesca mas Otimizada que a capes tinha projetado, ele estava conectado a toda casa desde que foi lançado ha quase dois anos, em 2050, e também ao fone de Catarina. Isso vai dar um trabalho, pensou enquanto olhava para as caixas de lembranças e para velhos pertences, eles tinham a intenção de fazer uma espécie de museu de tecnologia que já passou por aquelas famílias, o porão era grande suficiente para isso e ela não esperava terminar de tirar a poeira do chão, das paredes e encerar os móveis e o chão de madeira. Mas, ela não reparou onde o robô carregador colocou uma pilha de caixas e acima delas uma caixa de ferramentas e ao se deixar embalar por uma música, esbarrou na caixa de ferramentas que, ao cair, quebrou uma tábua que estava oca. A caixa de ferramentas de abriu e essas se espalharam, mas outra coisa chamou atenção, dois objetos estavam escondidos no assoalho. Um deles emanava uma fina luz prata, como uma adaga, enquanto o outro parecia um telefone há muito ultrapassado.
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- ̗̀ 𝐭𝐡𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐥𝐞 & 𝐭𝐡𝐞 𝐰𝐢𝐭𝐜𝐡, 𝐩𝐚𝐫𝐭 𝐢𝐢 . 。:+ ❛ ❪ ♡ @deviliiishaleister ——— uma semana já havia se passado desde que chegou pela primeira vez à casa abandonada de sua avó. junko ainda não havia conseguido começar a mobiliar a casa, usando apenas o futon já existente dentro do lugar e o banheiro. fora isso, sempre comia fora de casa e se mantinha fora do lugar até tarde da noite, voltando apenas para tomar banho e dormir. ainda estava tentando acertar sua vida, entregando currículos sem muita experiência para qualquer tipo de emprego, ainda sem nenhum retorno. tentava manter a positividade, apesar de toda a sua vida ter sido um completo e enorme azar.
naquele dia, não ousou ficar tantas horas fora de casa com a chuva forte que caía. precisou colocar suas roupas para secar num varal improvisado dentro de seu quarto, vestindo apenas um moletom enorme e antigo, extremamente aconchegante após um banho para se esquentar. ao sair do banheiro e retornar ao quarto, surpreendeu-se com a escada do porão esticada no meio do cômodo. chegou a dar um salto para trás, precisando se encostar na parede para se acalmar. não era a primeira vez que aquilo acontecia, mas todas as vezes junko assumiu que as dobradiças estavam frouxas e a escada se desdobrava sozinha. nenhum estrondo havia sido ouvido, mesmo que ela estivesse dentro do chuveiro.
já mais calma, junko voltou a respirar normal. deu alguns passos na direção da escada, tentando enxergar um pouco da passagem no teto do quarto, esta ainda escura demais para enxergar seja lá o que fosse. o local em si não havia despertado a curiosidade da menina até o momento, mas a quantidade de vezes naquela semana que havia encontrado a escada aberta no meio de seu quarto. não tendo mais absolutamente nada a perder em sua vida, pensou que aquilo poderia ser algum tipo de sinal? talvez. decidiu acabar de uma vez com aquela questão e com a luz do celular, começou a subir as escadas.
logo que se colocou de pé no lugar desconhecido, a cordinha da lâmpada bateu contra sua testa, assustando junko que quase caiu no buraco. a lâmpada se acendeu com dificuldade, piscando algumas vezes até finalmente cessar. o sótão parecia como um outro qualquer, com muitas estantes cheias de caixas empoeiradas e objetos largados, mas para junko era como encontrar um baú de tesouro. tudo o que estava ali poderia ser uma pilha de pistas sobre sua família, quem eram, o que faziam, como eram, para se sentir mais próxima deles.
apesar disso, a morena não se sentia confortável de estar naquele lugar. então selecionou algumas caixas em específico e levou para o quarto, imediatamente, fechando a escada enquanto o corpo tremia de adrenalina para ter aquele lugar fechado novamente, prometendo a si mesma que só entraria lá novamente quando estivesse de dia. sentou-se no chão, começando por uma primeira caixa sem nada escrito do lado de fora. dentro dessas, tinha uma enorme pilha de fotos amareladas, rasgadas e encardidas, cada uma delas com as memórias escritas na parte de trás das mesmas. nomes como megumi e takahiro eram familiares para junko - seus pais - arrancando lágrimas da menina ao vê-los sorridentes e felizes e ainda sem saber como foi que morreram.
a caixa seguinte tinha o nome hirasawa nino que, pelo pertences, pareciam ser sua avó que não se lembra de ter conhecido. encontrou algumas jóias e retratos antigos, mas o que mais lhe chamou a atenção foi um caderno com capa de couro já gasto e um pouco tomado pelo mofo, com katakanas marcadas. “aos escolhidos foi dado, o poder da visão”, dizia. junko não entendia o que aquilo queria dizer, mas foi mais do que o suficiente para querer entender seu conteúdo. as páginas amareladas tinham registros diários de nino, sendo interrompidos por algumas instruções estranhas e símbolos desenhados com rabiscos brutos, quase rasgando o papel. continuou seguindo sua leitura, esbarrando numa página dupla com um desenho de uma figura masculina pintado completamente de preto em nanquim, o nome aleister, desconhecido para ela, escrito ao lado. os registros pareciam descrever o tal aleister como um demônio, um provocador, sedutor. junko franziu o cenho, tentando conectar os registros anteriores com a apresentação de aleister, voltando algumas páginas. nino parecia uma grande apreciadora da natureza e era só isso que conseguiu entender.
junto à descrição de aleister, no pé da página, parecendo quase rasgado fora um queimado, haviam algumas palavras escritas com rapidez, conseguia perceber pelas letras quase disformes. aproximou o caderno de si para tentar entender, sussurrando as palavras que não pareciam fazer sentido ou conexão. uma brisa invadiu o quarto, fazendo junko se recolher e apertar-se contra o próprio moletom, mas ainda concentrada demais nas palavras. quando conseguiu terminar de lê-las, arrependeu-se momentos depois. uma tremedeira começou, como se a própria casa estivesse desmoronando, fazendo junko largar o caderno e chutá-lo para longe, usando as pernas para se afastar do mesmo até encostar na parede e abraçar o próprio corpo, abafando o grito de desespero ao esconder o rosto entre os joelhos, implorando repetidas vezes para não morrer naquele momento.
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AS FORMIGAS - conto de Lygia Fagundes Telles
Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.
– É sinistro.
Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona nos avisara por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina.
– Pelo menos não vi sinal de barata – disse minha prima.
A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro, descascado nas pontas encardidas. Acendeu um charutinho.
– É você que estuda medicina? – perguntou soprando a fumaça na minha direção.
– Estudo direito. Medicina é ela.
A mulher nos examinou com indiferença. Devia estar pensando em outra coisa quando soltou uma baforada tão densa que precisei desviar a cara. A saleta era escura, atulhada de móveis velhos, desparelhados. No sofá de palhinha furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um antigo vestido, os bordados salpicados de vidrilho.
Vou mostrar o quarto, fica no sótão – disse ela em meio a um acesso de tosse. Fez um sinal para que a seguíssemos. – O inquilino antes de vocês também estudava medicina, tinha um caixotinho de ossos que esqueceu aqui, estava sempre mexendo neles.
Minha prima voltou-se:
– Um caixote de ossos?
A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto. Acendeu a luz. O quarto não podia ser menor, com o teto em declive tão acentuado que nesse trecho teríamos que entrar de gatinhas. Duas camas, dois armários e uma cadeira de palhinha pintada de dourado. No ângulo onde o teto quase se encontrava com o assoalho, estava um caixotinho coberto com um pedaço de plástico. Minha prima largou a mala e, pondo-se de joelhos, puxou o caixotinho pela alça de corda. Levantou o plástico. Parecia fascinada.
– Mas que ossos tão miudinhos! São de criança?
– Ele disse que eram de adulto. De um anão.
– De um anão? é mesmo, a gente vê que já estão formados… Mas que maravilha, é raro a beça esqueleto de anão. E tão limpo, olha aí – admirou-se ela. Trouxe na ponta dos dedos um pequeno crânio de uma brancura de cal. – Tão perfeito, todos os dentinhos!
– Eu ia jogar tudo no lixo, mas se você se interessa pode ficar com ele. O banheiro é aqui ao lado, só vocês é que vão usar, tenho o meu lá embaixo. Banho quente extra. Telefone também. Café das sete às nove, deixo a mesa posta na cozinha com a garrafa térmica, fechem bem a garrafa recomendou coçando a cabeça. A peruca se deslocou ligeiramente. Soltou uma baforada final: – Não deixem a porta aberta senão meu gato foge.
Ficamos nos olhando e rindo enquanto ouvíamos o barulho dos seus chinelos de salto na escada. E a tosse encatarrada.
Esvaziei a mala, dependurei a blusa amarrotada num cabide que enfiei num vão da veneziana, prendi na parede, com durex, uma gravura de Grassman e sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro. Fiquei vendo minha prima subir na cadeira, desatarraxar a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário no meio do teto e no lugar atarraxar uma lâmpada de duzentas velas que tirou da sacola. O quarto ficou mais alegre. Em compensação, agora a gente podia ver que a roupa de cama não era tão alva assim, alva era a pequena tíbia que ela tirou de dentro do caixotinho. Examinou- a. Tirou uma vértebra e olhou pelo buraco tão reduzido como o aro de um anel. Guardou-as com a delicadeza com que se amontoam ovos numa caixa.
– Um anão. Raríssimo, entende? E acho que não falta nenhum ossinho, vou trazer as ligaduras, quero ver se no fim da semana começo a montar ele.
Abrimos uma lata de sardinha que comemos com pão, minha prima tinha sempre alguma lata escondida, costumava estudar até de madrugada e depois fazia sua ceia. Quando acabou o pão, abriu um pacote de bolacha Maria.
– De onde vem esse cheiro? – perguntei farejando. Fui até o caixotinho, voltei, cheirei o assoalho. – Você não está sentindo um cheiro meio ardido?
– É de bolor. A casa inteira cheira assim – ela disse. E puxou o caixotinho para debaixo da cama.
No sonho, um anão louro de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto. Sentou-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério, vendo-a dormir. Eu quis gritar, tem um anão no quarto! mas acordei antes. A luz estava acesa. Ajoelhada no chão, ainda vestida, minha prima olhava fixamente algum ponto do assoalho.
– Que é que você está fazendo aí? – perguntei.
– Essas formigas. Apareceram de repente, já enturmadas. Tão decididas, está vendo?
Levantei e dei com as formigas pequenas e ruivas que entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá dentro, disciplinadas como um exército em marcha exemplar.
– São milhares, nunca vi tanta formiga assim. E não tem trilha de volta, só de ida – estranhei.
– Só de ida.
Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.
– Está debaixo dela – disse minha prima e puxou para fora o caixotinho. Levantou o plástico. – Preto de formiga. Me dá o vidro de álcool.
– Deve ter sobrado alguma coisa aí nesses ossos e elas descobriram, formiga descobre tudo. Se eu fosse você, levava isso lá pra fora.
– Mas os ossos estão completamente limpos, eu já disse. Não ficou nem um fiapo de cartilagem, limpíssimos. Queria saber o que essas bandidas vem fuçar aqui.
Respingou fartamente o álcool em todo o caixote. Em seguida, calçou os sapatos e como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé diante do outro na trilha de formigas. Foi e voltou duas vezes. Apagou o cigarro. Puxou a cadeira. E ficou olhando dentro do caixotinho.
– Esquisito. Muito esquisito.
– O quê?
– Me lembro que botei o crânio em cima da pilha, me lembro que até calcei ele com as omoplatas para não rolar. E agora ele está aí no chão do caixote, com uma omoplata de cada lado. Por acaso você mexeu aqui?
– Deus me livre, tenho nojo de osso. Ainda mais de anão.
Ela cobriu o caixotinho com o plástico, empurrou-o com o pé e levou o fogareiro para a mesa, era a hora do seu chá. No chão, a trilha de formigas mortas era agora uma fita escura que encolheu. Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmagá-la quando vi que levava as mãos a cabeça, como uma pessoa desesperada. Deixei-a sumir numa fresta do assoalho.
Voltei a sonhar aflitivamente mas dessa vez foi o antigo pesadelo em torno dos exames, o professor fazendo uma pergunta atrás da outra e eu muda diante do único ponto que não tinha estudado. Às seis horas o despertador disparou veementemente. Travei a campainha. Minha prima dormia com a cabeça coberta. No banheiro, olhei com atenção para as paredes, para o chão de cimento, a procura delas
. Não vi nenhuma. Voltei pisando na ponta dos pés e então entreabri as folhas da veneziana. O cheiro suspeito da noite tinha desaparecido. Olhei para o chão: desaparecera também a trilha do exército massacrado. Espiei debaixo da cama e não vi o menor movimento de formigas no caixotinho coberto.
Quando cheguei por volta das sete da noite, minha prima já estava no quarto. Achei-a tão abatida que carreguei no sal da omelete, tinha a pressão baixa. Comemos num silêncio voraz. Então me lembrei:
– E as formigas?
– Até agora, nenhuma.
– Você varreu as mortas?
Ela ficou me olhando.
– Não varri nada, estava exausta. Não foi você que varreu?
– Eu?! Quando acordei, não tinha nem sinal de formiga nesse chão, estava certa que antes de deitar você juntou tudo… Mas então quem?!
Ela apertou os olhos estrábicos, ficava estrábica quando se preocupava.
– Muito esquisito mesmo. Esquisitíssimo.
Fui buscar o tablete de chocolate e perto da porta senti de novo o cheiro, mas seria bolor? Não me parecia um cheiro assim inocente, quis chamar a atenção da minha prima para esse aspecto mas estava tão deprimida que achei melhor ficar quieta. Espargi água-de-colônia flor de maçã por todo o quarto (e se ele cheirasse como um pomar?) e fui deitar cedo. Tive o segundo tipo de sonho que competia nas repetições com o sonho da prova oral: nele, eu marcava encontro com dois namorados ao mesmo tempo. E no mesmo lugar. Chegava o primeiro e minha aflição era levá-lo embora dali antes que chegasse o segundo. O segundo, desta vez, era o anão. Quando só restou o oco de silêncio e sombra, a voz da minha prima me fisgou e me trouxe para a superfície. Abri os olhos com esforço. Ela estava sentada na beira da minha cama, de pijama e completamente estrábica.
– Elas voltaram.
– Quem?
– As formigas. Só atacam de noite, antes da madrugada. Estão todas aí de novo.
A trilha da véspera, intensa, fechada, seguia o antigo percurso da porta até o caixotinho de ossos por onde subia na mesma formação até desformigar lá dentro. Sem caminho de volta.
– E os ossos?
Ela se enrolou no cobertor, estava tremendo.
Aí é que está o mistério. Aconteceu uma coisa, não entendo mais nada! Acordei pra fazer pipi, devia ser umas três horas. Na volta senti que no quarto tinha algo mais, está me entendendo? Olhei pro chão e vi a fila dura de formiga, você lembra? não tinha nenhuma quando chegamos. Fui ver o caixotinho, todas trançando lá dentro, lógico, mas não foi isso o que quase me fez cair pra trás, tem uma coisa mais grave: é que os ossos estão mesmo mudando de posição, eu já desconfiava mas agora estou certa, pouco a pouco eles estão… estão se organizando.
– Como, organizando?
Ela ficou pensativa. Comecei a tremer de frio, peguei uma ponta do seu cobertor. Cobri meu urso com o lençol.
– Você lembra, o crânio entre as omoplatas, não deixei ele assim. Agora é a coluna vertebral que já está quase formada, uma vértebra atrás da outra, cada ossinho tomando seu lugar, alguém do ramo está montando o esqueleto, mais um pouco e… Venha ver!
– Credo, não quero ver nada. Estão colando o anão, é isso?
Ficamos olhando a trilha rapidíssima, tão apertada que nela não caberia sequer um grão de poeira. Pulei-a com o maior cuidado quando fui esquentar o chá. Uma formiguinha desgarrada (a mesma daquela noite?) sacudia a cabeça entre as mãos. Comecei a rir e tanto que se o chão não estivesse ocupado, rolaria por ali de tanto rir. Dormimos juntas na minha cama. Ela dormia ainda quando saí para a primeira aula. No chão, nem sombra de formiga, mortas e vivas, desapareciam com a luz do dia.
Voltei tarde essa noite, um colega tinha se casado e teve festa. Vim animada, com vontade de cantar, passei da conta. Só na escada é que me lembrei: o anão. Minha prima arrastara a mesa para a porta e estudava com o bule fumegando no fogareiro.
– Hoje não vou dormir, quero ficar de vigia – ela avisou.
O assoalho ainda estava limpo. Me abracei ao urso.
– Estou com medo.
Ela foi buscar uma pílula para atenuar minha ressaca, me fez engolir a pílula com um gole de chá e ajudou a me despir.
– Fico vigiando, pode dormir sossegada. Por enquanto não apareceu nenhuma, não está na hora delas, é daqui a pouco que começa. Examinei com a lupa debaixo da porta, sabe que não consigo descobrir de onde brotam?
Tombei na cama, acho que nem respondi. No topo da escada o anão me agarrou pelos pulsos e rodopiou comigo até o quarto, acorda, acorda! Demorei para reconhecer minha prima que me segurava pelos cotovelos. Estava lívida. E vesga.
– Voltaram – ela disse.
Apertei entre as mãos a cabeça dolorida.
– Estão aí?
Ela falava num tom miúdo como se uma formiguinha falasse com sua voz.
– Acabei dormindo em cima da mesa, estava exausta. Quando acordei, a trilha já estava em plena. Então fui ver o caixotinho, aconteceu o que eu esperava…
– Que foi? Fala depressa, o que foi?
Ela firmou o olhar oblíquo no caixotinho debaixo da cama.
– Estão mesmo montando ele. E rapidamente, entende? O esqueleto está inteiro, só falta o fêmur. E os ossinhos da mão esquerda, fazem isso num instante. Vamos embora daqui.
– Você está falando sério?
– Vamos embora, já arrumei as malas.
A mesa estava limpa e vazios os armários escancarados.
– Mas sair assim, de madrugada? Podemos sair assim?
– Imediatamente, melhor não esperar que a bruxa acorde. Vamos, levanta.
– E para onde a gente vai?
– Não interessa, depois a gente vê. Vamos, vista isto, temos que sair antes que o anão fique pronto.
Olhei de longe a trilha: nunca elas me pareceram tão rápidas. Calcei os sapatos, descolei a gravura da parede, enfiei o urso no bolso da japona e fomos arrastando as malas pelas escadas, mais intenso o cheiro que vinha do quarto, deixamos a porta aberta. Foi o gato que miou comprido ou foi um grito?
No céu, as últimas estrelas já empalideciam. Quando encarei a casa, só a janela vazada nos via, o outro olho era penumbra.
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Mudança de hábitos aos 37 anos!
Hoje em, 17 de janeiro de 2019, logo ás 13hs 45 min desta tarde de quinta-feira.
Nunca é tarde para começar um BOM hábito.Como o dá mudança de comportamento.
Decido participar de um método do Minimalismo( levar uma vida mais simples)
Inicial
Desafios
Quem escreve no diário
Wishlist 2019
Desafios
Aqui estão listados todos os desafios que vou realizar. Para ver todos os posts relacionados a um desafio, é só clicar no link!
Desafio das 100 Coisas – Reverso
Um ano sem compras – 2019
Organizar a vida em 7 dias
reduzir gastos na minha alimentação
Projeto: guarda-roupa minimalista
30 dias de Minimalismo
7 dias de detox suco verde
Mês do Mínimo
Jejum de Compras – 2019
Spring Healthy Eating Challenge
A Cura de Janeiro
Faxina em casa
Mês do Mínimo
Limpe sua caixa de entrada de emails
5 itens
Limpe a gaveta da bagunça
Destralhe sua mente
Coleção de maquiagens
“Unfollow” e “unfriend”
Limpe sua cômoda/seu criado-mudo
Sob a pia
Enfeites de Natal
Limpe as bancadas
Livros
Armário do banheiro
Despensa
Limpe sua geladeira
Brinquedos
Organize sua correspondência
Desconecte-se do virtual
Bolsa
Lavanderia
Materiais de artesanato
Limpe seu carro
Organize suas receitas
Vasilhas de plástico
Limpeza familiar
Temperos
Caixa de jóias
Limpe seu armário
Diminua o número de móveis
Roupas de cama e banho
Porão/sótão/garagem
Assim como fazer com o desafio no primeiro semestre, vou fazer posts semanais contando como as tarefas foram realizadas. O cronograma de postagens ficou assim:
17/01 – Tarefas dos dias 17 a 20
21/01 – Tarefas dos dias 20 a 26
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Aluguel vs. Possuir uma casa: qual é melhor?
A vida muda, levando nossas necessidades de habitação a mudar. Quando você possui sua casa, pode optar por criar espaço adicional conforme necessário. Como Cozinha e banheiro Harrisburg observa, uma adição em casa pode aumentar o armazenamento, criar um espaço especializado, acomodar uma família em crescimento, agregar valor à casa e pode até ser uma alternativa à mudança. Se você tem um porão, essa é outra área onde o espaço adicional pode ser criado. De acordo com Breyer Construção e Paisagismo, porões acabados têm benefícios semelhantes a uma adição. Eles agregam valor à casa, oferecem maiores opções de armazenamento, são energeticamente eficientes e, claro, oferecem aos proprietários infinitas possibilidades de áreas úteis. Basicamente, ao possuir uma casa, você raramente ficará sem maneiras de reorganizar ou criar mais espaço. Quartos extras podem se tornar escritórios, garagens podem ser isoladas e transformadas em quartos, e até o sótão direito pode ser útil. Tudo isso é uma vantagem de possuir ao invés de alugar. Source link
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