hanssclc
𝖍𝖆𝖓𝖘 𝖘𝖔𝖑𝖔
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𝑡ℎ𝑒 𝑛𝑖𝑔ℎ𝑡 𝑏𝑜𝑦 𝑚𝑒𝑒𝑡𝑠 𝐚 𝐝𝐚𝐲 𝐜𝐢𝐭𝐲 「 25yo and was born to be a loser 」
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hanssclc · 3 years ago
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piedpete​
—  goodnight moon. 
em algum momento entre o trauma de quase ter morrido, a descoberta do gosto para com ter pessoas ao seu redor, o natal mais esquisito e atarefado da sua vida (felizmente, os recitais do conservatório haviam sido ótimos) e pesadelos cheio das mesmas flores e os mesmo fins trágicos, pete perdeu-se no tempo e perdeu-se em si enquanto tentava se encontrar. o quanto deixou escapar ao que vivia dias como montanha russa, pete não tinha muita noção. só sabia de duas coisas, pois eram essas mesmas duas coisas que, quando no fim do dia, exausto e confuso, nunca mudavam: 
1) precisava sair da casa da sua mãe; 
2) precisava reencontrar sten. 
para o primeiro caso, apesar de soar fácil, se na prática fosse mesmo, ele já teria feito. sua mãe o havia deixado há anos e, ainda assim, ainda que não tivesse sabido como reconhecer até então, sentimentos o prendia. sentimentos tinham criado raízes em seus pés e em seu coração. sem saber, escondidinho no baú onde guardava toda e qualquer parte emocional, pete acreditava que aquela casa era o único pedaço de sua família. sem aquela casa, estaria verdadeiramente sozinho. e ainda sem saber, era aquela casa e os fantasmas dela que o faziam, no fim, isolar-se da chance de construir uma nova família. 
pete sempre soube que precisava deixar ir, mas precisou de muito choque de realidade para falar em voz alta. precisou, também, daquela coisa esquisita que o segundo caso acendeu em seu peito. 
sten  —  e sequer sabia seu sobrenome. os momentos no hospital haviam sido memoráveis por vários motivos, de certo; contudo, eram aqueles com sten que mais pareciam vivos quando corria de volta ao ocorrido. oras, até roubava ou trocava pudins por favores só para ver um sorriso na cara do moleque! e fazia sem sequer realmente saber o porquê. e se enquanto no hospital se pegava imaginando, sem maldades, as coisas inesquecíveis que poderia fazer com sten, que pouco parecia ter vivido a vida, quando recebeu alta, encontrou energia e empolgação para coloca-las em prática. pete e empolgação dificilmente vinham juntas se não fosse no cenário da música e maestria. 
em que momento, então, ele se afastou? em que momento, então, deixou sten ir? em que momento, então, afogou-se em tudo o que percebeu que estava errado em sua vida? 
a vergonha foi grande, mas depois de prolongar muitos e muitos dias (um monte de “amanhã”), pete havia encontrado o número de sten e arriscado uma mensagem. e ela era simples, pedia para que pudessem se encontrar em um café próximo de sua casa pois precisava de uma ajuda e uma opinião. e precisava, mesmo, embora pudesse pedir para qualquer um. no entanto, era a presença de sten que queria e não mais poderia deixar ir. sentado à uma das mesas da calçada, pete se fazia muito disfarçadamente nervoso enquanto os olhos procuravam a figura pequena. pessimista do jeito que era, porém, grande parte de si o avisava: ele não vem. 
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Sten continuava vivendo a vida dele, tendo sua pequena família falsa ainda por perto e a companhia frequente de Tory, já que o melhor amigo havia saído do estabelecimento em que trabalhavam, não tinha mais com quem conversar ou implicar de forma gratuita. Ainda tinha a vida em horários trocados, agora mais controladamente porque ele estava fazendo… pasmem… terapia. Não falava nada, eram algumas horas em completo silêncio até que terminasse, o médico lhe passava a receita e pronto. E naquela jornada de despertar e perder tudo aquilo com o descontrole emocional que interferia diretamente com o seu precioso sono, Sten sentiu falta de um elemento que não fazia mais parte de seu círculo… era estranho lembrar dele sempre que via um kit kat ou quando via um pudim, eram doces que sempre gostou, mas que agora tinha um nome e um rosto.
Sten sempre foi desapegado, se fosse adotado e devolvido, ele lidaria muito bem com isso, porque era só esquecer e seguir a vida. O mesmo servia para amigos e até mesmo possíveis romances, apesar de nunca ter vivido um de fato… ainda sim. Quando estava no balcão do bar, limpando e organizando tudo para poder voltar pra casa, ele recebeu a mensagem e ficou alguns longos segundos apenas lendo e relendo só pra ter certeza de que não era um tipo de pegadinha.
Certo, limpou o balcão, secou os copos e organizou a bancada, recolocou as garrafas na adega e então se despediu dos poucos funcionários que ficavam, foi direto pro ponto de encontro, já que o sol havia nascido a pouco tempo e o calor da manhã já tomava conta de seu corpo, apesar de ainda frio o suficiente para estar com um casaco cobrindo seu corpo inteiro. Foi nesse caminhar calmo que ele foi até o café, mas definitivamente não esperava que seu corpo inteiro ficasse trêmulo só de olhar para o rosto bonito, respirou fundo, tentou acalmar as mãos e continuou os passos até se aproximar o suficiente para que pudesse cumprimenta-lo adequadamente. “Perdeu o meu telefone?” Perguntou direto e sem rodeio, com uma expressão não muito amigável, mas ainda sim, era o Sten. E então se sentou na cadeira a frente da dele, acenando para um garçom antes que ele falasse qualquer coisa. “Pode trazer um chocolate quente, por favor? E waffle com manteiga. Não vai pedir nada?”
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hanssclc · 3 years ago
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Sten
Khalid
Érico
Miller
North
Tiago
Henry
Owen
Ooc note: podem enviar a vontade, mas eu só vou poder mandar ask pra vocês amanhã ou depois, porque eu realmente quero terminar de responder meus jogos aqui. Então vamos aí, brincar.
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hanssclc · 3 years ago
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Uncharted - Behind-The-Stunts
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hanssclc · 3 years ago
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hexgirlx​
“Já eu posso dizer que sempre soube que você fazia parte da categoria de machos do tinder passando vergonha.” Rebateu, e num gesto infantil, mostrou a língua para Sten. O queixo caiu quando ele falou como se sair com ela fosse como o equivalente a pegar sarampo deliberadamente — e Gwendolyn fez questão de esboçar uma careta ofendida. Oras, estava toda arrumadinha! Mesmo que se tratasse dele, não merecia ouvir aquilo. Deu um passo na direção do mais velho apenas para que pudesse apontar o dedo na cara dele. “Ah, mas eu nunca, nunca, nuuuuuunca—” Afundou o indicador contra o peito do Carlson. “—teria aceitado isso aqui também! Nunca! Você me envergonha!” Empinou o nariz e se afastou, orgulhosa de ter pagado na mesma moeda. Se Sten achava que poderia simplesmente esnobá-la sem levar uma em troca… Ha, estava enganado! Ela partiu os lábios para continuar com a discussão, no entanto, acabou sendo interrompida pela aproximação de um dos garçons do restaurante. Ele vestia uma camisa temática da época de Valentine’s e segurava um cardápio repleto de corações. Quando se virou para Gwen, tinha um sorriso cordial no rosto. “Boa noite, senhorita. Senhor.” Assentiu para Sten. “Gostariam de ver o nosso cardápio para a noite? Temos desconto de 40% para namorados e sobremesa de graça para noivos ou recém casados.”
Veja bem, Gwendolyn não era pobre. Era irmã de Celia Pierce e tinha mais dinheiro do que era necessário para se manter naquela maldição. Mas ela era pão duro o suficiente para crescer o olho ao escutar sobre o desconto e a sobremesa gratuita. Não esperou uma resposta de Sten, simplesmente agarrou a mão do amigo e retribuiu o garçom com um curvar exageradamente simpático dos lábios, esperando que o que ela estava prestes a dizer soasse minimamente convincente. “Recém casados! Que coincidência. Nós acabamos de voltar da nossa lua de mel! Estávamos na ilha…” Todas as ilhas do mundo evaporaram da mente dela. “… de Madagascar…” Aumentou o sorriso. “…Com os nossos amigos. Julien. E Marty. Foi uma lua de mel coletiva, sabe? Estamos finalmente tendo um tempo só para nós dois mesmo que seja aqui, em Storybrooke, e não numa ilha paradisíaca!” Balançou a cabeça e soltou um risinho, como se fosse a maior verdade do mundo. “Então, sim, vamos querer a sobremesa de graça e o desconto de 50%. Adoramos o presente! Obrigada.” Cutucou Sten com o cotovelo, esperando que ele entrasse em cena e fingisse bem o seu papel.
Revirou os olhos com o comentário dela, não rebatendo porque acabariam presos naquele looping de implicâncias até que ela praticamente afundou o dedo contra o seu peito, aquilo o irritou bastante. “Eu te envergonho? Por que diabos eu iria querer sair com uma pessoa que só implica comigo o tempo todo? Agora se eu não estou a sua altura, bem, a porta da rua é a serventia da casa” Reclamou antes que fossem interrompidos naquela pequena briga quando um dos garçons se aproximou, os olhos castanhos foram em sua direção, ele também mudou a postura e a expressão quando ouviu toda a história, o que? Sobremesa de graça? Sten não era pobre, mas era um fodido da classe média que se achava rico demais, óbvio que ele apreciava tudo que era gratuito, então não quis negar aquilo não.
Gwendolyn era melhor mentindo do que ele, apenas sorriu e entrelaçou os dedos aos dela, ficando mais próximo para que acreditassem naquela encenação de pessoas recém casadas. Ele chegou a conter a careta que surgiria ao ouvir sobre a ilha, não tinha nenhuma ideia de como era aquele lugar e não fazia a menor ideia de onde era, mas ajudou na mentira. “Lugar fascinante, lindíssimo. Nos divertimos muito” E sorriu, porque definitivamente não soou como se ele tivesse gostado da tal viagem imaginária. Ela estava mesmo citando personagens de um desenho animado?  “Não pode se esquecer do Alex e do Melman, meu amor. Éramos o único casal hétero nessa viagem” Riu como se fosse algo exótico a se dizer, héteros fariam isso né? Envolvendo a cintura da mulher depois de soltar a sua mão enquanto ria junto com ela, enfiando a mão no bolso da calça para esconder o fato de não ter nenhuma aliança ali, depois daria o seu jeito.
“Acho que ele disse que o desconto era de 60%, certo? Eu amo esse restaurante e é o nosso primeiro jantar só nosso depois do casamento, combinação perfeita!” Foi o que ele disse depois das cotoveladas, se contendo para não acabar mandando ela ir para aquele lugar na frente do funcionário do lugar. Ouviu o garçom rir e dizer que faria um preço camarada para eles, que não iriam se arrepender, indicando a mesa para que pudessem se acomodar e deixando os cardápios posicionados. — Vou trazer um vinho delicioso para vocês, por conta da casa. — E se afastou. “Sério? Madagascar? Por que diabos você não pensou em outros desenhos…? Eu ficaria melhor em dizer que fui transar com você do lado do Marlin e da Dory que são dois peixes, do que do lado de uma lêmure e uma zebra”
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hanssclc · 3 years ago
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aurorabriar​
Custou alguns segundos para que acontecesse, mas por fim, Denali conseguiu com que toda a sua atenção estivesse no outro e não dispersa em qualquer outra coisa. E isso permitiu que percebesse que alguma coisa estava diferente. Não era estranho, nem ruim. Depois de tudo o que escutara até então, talvez fosse só mais uma consequência. A preocupação das pessoas queridas podia adicionar uma nova camada de culpa sobre seus ombros, mas ela sabia que cabia a ela tentar confortá-los, então. E foi isso que tentou fazer ao levar os dedos finos aos fios alheios, deixando afagos ali enquanto ele tinha o rosto escondido. Ela não podia ver seu rosto, mas ainda assim podia imaginar o que estava acontecendo. ━━ Se você chorar, eu também vou. E o médico disse que não posso fazer esforço. ━━ Era um aviso sério, apesar da tentativa de manter o tom leve. Denali era sentimental demais e a marca mais evidente disso era a facilidade com a qual conseguia se desfazer em lágrimas. ━━ Sei que foi um susto, mas já passou, tá bom? Eu tô bem. Vai ficar tudo bem.  ━━ Na verdade, Denali não sentia tanta firmeza quanto tentava transmitir, mas era uma tentativa de manter-se positiva ao mesmo tempo em que queria acalmar o outro.  
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Sten gostava de separar as pessoas por colunas, seu desinteresse quase sempre as colocava na camada tanto faz, essa sua mania fazia com que ele percebesse e entendesse a importância que elas poderiam ter em sua vida, Denali estava em uma coluna em especial que o norueguês não conseguia nomear, deixando todas em uma única cor para entender que não era qualquer um, a cor rosa. Ele odiava rosa quase o tempo todo, mas usou essa cor pela primeira vez como uma coisa boa e colocou os nomes ali. Era um número seleto, em ímpar, mas a menor coluna que tinha ali, Denali era a segunda, talvez por isso que sentia seu coração tão apertado em vê-la assim. Respirou fundo após ouvir o aviso sério que havia escutado dela, passando a mão em seu rosto e levantado rapidamente para mostrar que não tinha nenhuma lágrima ali. “Não estou chorando, não sei de onde tirou isso” E aquele ar positivo era uma contrapartida a toda negatividade que Sten vivia carregando com ele, mas sorriu com as palavras dela, movendo os lábios sem emitir qualquer som, apenas para dizer — Eu sei disso… — Porque ele sabia que estava tudo bem, ela logo logo sairia daquele hospital e voltaria a sua rotina, mesmo que com isso, ela carregasse algumas consequências psicológicas, Sten entendia bem sobre isso. “Quer ouvir uma história engraçada? Meu colega de trabalho está tramando um número absurdo de encontros às cegas só pra me tirar da posição de encalhado” Riu com as palavras e curvou-se um pouco mais para dizer. “Consegue imaginar o caos que vai ser isso? Igual aqueles filmes que o cara tem um milhão de encontros e odeia todos”
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hanssclc · 3 years ago
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clcrinhc​
Era desnecessário dizer que estava sem graça depois de tudo, especialmente por que sentia que a falta de qualquer sinal de vida de sua parte tenha apenas tornado as coisas mais estranhas do que normalmente seriam. Entrou em passos calmos, ainda que tenha ficado em pé por mais alguns segundos antes de também se sentar no sofá ao lado dele, ainda com a sacola em mãos. ❝Desculpa, mesmo… Acho que pior foi eu ter feito isso enquanto estava sóbria, mas eu quero me redimir.❞ Ao dizer isso ela estendeu a sacola que tinha em mãos na direção dele para que ele pegasse. ❝Como eu quebrei, eu achei que seria justo eu comprar um igual para repor…❞ Explicou calmamente, ainda que considerando que o perfume não era dos mais baratos, ela realmente havia saído da curva em seus gastos naquele mês, nessas horas ela agradecia imensamente todo o suporte financeiro que ela recebia, caso contrário, ela teria que parcelar a compra em doze vezes. ❝Eu também queria lhe agradecer, não sabia muito bem que tipo de presente você gostaria, mas Freya me ajudou a escolher um relógio pra você, mas se você não gostar eu posso comprar outra coisa também!❞ Exclamou de imediato, ainda que em seu interior ela rezasse para que ele tivesse gostado, por que não tinha devolução e ela apenas teria mais dinheiro a gastar. Se sentindo inapta de continuar com sua fala sentada, ela se colocou de pé começando a caminhar pela pequena sala enquanto gesticulava. ❝Eu realmente quero me desculpar, por que ainda que não lembre de tudo sei que sou uma péssima pessoa quando bêbada e não é qualquer um que teria paciência comigo e mesmo assim você cuidou de mim, eu sou muito grata por isso de verdade.❞ Começou a falar, tentando colocar em ordem tudo que queria dizer ainda que fosse difícil organizar tudo de forma simples, ela sempre acabava em monólogos. ❝E também queria pedir desculpas por não ter agradecido antes e ter simplesmente sumido, só… Eu fiquei com vergonha e não sabia como lidar com a situação, ainda mais por saber que provavelmente tinha lhe enchido a paciência. E você deve estar com menos saco ainda agora que eu não paro de falar, né? Desculpa, eu só vou ficar quietinha.❞ Concluiu em um suspiro constrangido, parando de caminhar, mas permanecendo em pé caso ele a mandasse embora. 
Sten não falou nada, ficou jogado sobre o estofado com os olhos acompanhando os movimentos da garota, ouvindo todo o discurso e não quis interromper ela, também não queria passar a imagem de que não estava interessado, estava esperando o momento certo para dizer que tudo bem e que não precisava mais se preocupar com isso, o mau humor já tinha passado e que ele iria se virar para comprar aquele frasco de novo. E então surgiu a sacola na sua frente, ele arregalou os olhos já sabendo que ela tinha gasto um dinheiro desnecessário, pegando o mesmo um pouco sem jeito e suspirou, uma situação que foi piorando com o que veio logo em seguida. “Por que está me dando um presente?” A  pergunta soou de uma maneira tão idiota, enquanto pegava a caixa com o relógio, se odiou por um segundo por simplesmente amar o objeto, porque era bem o seu estilo. Se tinha uma coisa que Sten compreendia naquela vida era que dinheiro precisava de planejamento para ser gasto, ele sempre teve a ajuda de seus pais, nunca esteve sozinho ali de verdade, por isso tinha esses gastos extras no qual ele nunca se arrependeu, mas bastou viver sozinho para entender o quão importante era cada centavo. “Vicky…” Chamou em voz baixa, voltando a guardar tudo na sacola e erguendo o olhar na direção dela. “Eu cuidei de você porque gosto de você, não queria te ver vulnerável e a mercê de qualquer engraçadinho babaca que tem nesses lugares” Sten não era muito bom com as palavras, mas já tinha dito o mais importante ali, não precisaria de floreios. “E lidar com bêbado chato faz parte das minhas habilidades no currículo, definitivamente, você não é uma dessas pessoas. Mesmo que tenha me obrigado a fazer um forte na cama para você poder dormir lá e tenha me dado uns tapas quando fui arrumar o seu pijama” Riu ao falar sobre isso e encarou a menina novamente. “Ainda não foi pior do que costuma ser no meu trabalho, então tá tudo bem. Não precisava gastar tanto dinheiro com isso tudo, mas obrigado, eu gostei muito do relógio”
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hanssclc · 3 years ago
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drbalthasar​
this is a starter for @hanssclc and the random song is i took a pill in ibiza - mike posner, seeb
“Então você não dorme quando quer e dorme quando não quer, é isso?” Ele tentou resumir o que havia acabado de ouvir. Cruzou as pernas, enquanto os olhos subiam para analisar o homem com muito mais atenção do que provavelmente era saudável. Analisou a forma como os sapatos estavam amarrados, afinal, se desamarrados ou com laços frouxos, saberia que provavelmente era despreocupado, deleixado ou preguiçoso. Analisou em seguida suas calças, se estavam surradas ou não, para a partir daí descobrir sua condição financeira. Analisou a postura dele, se estava ereta - ou seja, preocupado, interessado ou tenso - ou se estava frouxa - de forma despreocupada, tranquila e relaxada. Muito daquilo já lhe diria mais do que apenas responder um monte de papéis aos quais ele não tinha ideia do um monte de respostas em uma avaliação quantitativa. Não que essa não fosse importante, mas Frederick gostava de fazer ele mesmo. Não confiava, nem um pouco, no julgamento daquele jovenzinho. “E você quer remédios? Sabe que drogas psiquiátricas não são como drogas de baladas certo?”
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Negou com a cabeça quando o outro falou sobre sua condição, pois precisou adiantar o assunto com a secretária para conseguir aquela consulta. Sten estava em um verdadeiro descontrole, seu corpo as vezes seguia o ritmo correto, mas agora ele decidiu dormir por 20 horas ou simplesmente não dormir pelo menos tanto de tempo. “A minha rotina tem sido por mais de vinte anos, em simplesmente dormir durante o dia e estar acordado durante a noite…”  Suspirou um pouco, não conseguindo esconder a irritação quando o homem sugeriu que ele estivesse em busca de drogas e isso fez com que ele risse, desviando o olhar e retrucando de maneira rude. “Se eu só quisesse me drogar, eu teria ido atrás de um traficante e não gasto o meu plano de saúde em um psiquiatra, sairia até mais barato” Suspirou nervoso e levou as mãos até o rosto, massageando-o antes de jogar os cabelos para trás, era possível ver as olheiras se formando, ainda que não estivessem tão fundas quanto pudesse parecer, Sten estava exausto e enlouquecendo. “Doutor… Balthasar…” Leu a placa indicativa da mesa antes de voltar o olhar para ele. “A última vez que eu dormi, foi um sono de vinte horas mais ou menos… eu precisei mudar minha escala de trabalho por causa disso. Pra minha sorte, eu simplesmente não dormi mais desde então” Suspirou, visivelmente cansado. “A minha última consulta com um psiquiatra foi quando eu tinha dez anos e o médico me deu esse laudo, mas nenhuma droga, meio que naturalizou tudo e eu tive que me virar” Entregou o papel já com sinais de sua existência por quinze anos, com a data e o carimbo do profissional, além de sua assinatura. Estava escrito que ele tinha SAFS, também indicando uma possível ligação com outros distúrbios do sono, sendo esse o seu documento de uso contínuo para justificativas de muitas coisas, falta na escola, atrasos no trabalho, entre outras coisas. “Tem algum remédio que eu possa tomar pra regular isso daí? Eu tava muito bem antes, com a minha vida seguindo essa rotina esquisita”
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hanssclc · 3 years ago
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revegranger​
Reve adorava sair em encontros às cegas. Isso porque ele sentia ser o melhor dos dois mundos entre conhecer pessoas novas e sair com segundas intenções, só que sem toda a burocracia que envolvia, sabe, ativamente conhecer gente nova. Quando foi abordado com uma oferta para encontrar um rapaz bonito, interessante e todos os outros adjetivos que Reve não se importava (na verdade poderia ter parado no primeiro), é claro que ele topou. Um belíssimo encontro no píer, de noite, sem ninguém. O dançarino chegou um pouco depois do combinado, sempre fashionably late, e muito empolgado até ir se aproximando e conseguir identificar quem era o tal garoto bonito e interessante que iria se encontrar hoje. Ainda de costas, foi mais pela falta de iluminação que qualquer outra coisa que demorou a reconhecer o irmão de orfanato. ❛❛ —- Nem. Fudendo. ❜❜ foram as únicas palavras que direcionou ao outro, completamente embasbacado, se fazendo ser ouvido. E então, a realização caiu: ele estava indo encontrar um garoto. Sten também…? ❛❛ —- Sten…? Cê… Huh? ❜❜ em choque. Reve estava completamente em choque. Não pelo fato do outro estar saindo num encontro às cegas, mas porque jamais havia o imaginado como um não-hétero. Não que pudesse julgá-lo pelas duas coisas, porque estavam no mesmo barco, mas… É. Ainda era algo que não estava esperando descobrir. ❛❛ —- Cara. Meu. Preciso de um tempo. Cinco minutinhos, e eu já retorno. ❜❜ 
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Sten ainda estava distraído quando sua companhia chegou, ele gostava de aproveitar aqueles momentos, principalmente quando estava sozinho, então foi um susto ouvir aquele comentário e então veio o susto. No momento em que a pessoa surgiu no seu campo de visão, Sten já se preparava para a surpresa, ele só não esperava ver aquele nome em especial surgisse ali. O choque que o amigo sentiu, ele também sentia, mas ficou em silêncio apenas observando a maneira como ele reagiu, levando a mão até a nuca e coçando a região sem saber exatamente o que dizer, voltou a colocar as mãos nos bolsos frontais do casaco e chegou mais perto do mais novo, observando sua reação enquanto ponderava sobre o assunto. “Eu também não esperava que você… curtia essas coisas” Falou com tanta calma que nem parecia que ele estava em choque sobre o acontecido. “Reve, não precisa ficar assim…” Levou a mão até o seu ombro e apertou de leve, rindo do peso dramático que aquela situação estava ganhando, Sten não se importava muito com a sexualidade de ninguém, mas não podia simplesmente ignorar o fato de seu irmão de orfanato curtir sair com algum garoto, naquele caso, era bizarro estar com ele ali. “Se quer saber, eu ainda não faço ideia do que acontece comigo”
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hanssclc · 3 years ago
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nutcjake​
a última mensagem de jake foi apenas um não vou, só para confirmar que dessa vez cumpriria com sua palavra. não que antes tivesse sido um ato de má-fé, apenas teve complicações no drink in hell — e não eram das mais fáceis. foi um azar. após descer do ônibus, precisou andar um pouco até chegar ao cinema, pontual, só faltando encontrar com o outro. “ei! sten.” 
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Sten não podia esconder a ansiedade daquele momento, qualquer coisa que lhe tire da rotina era bem aproveitado e com boas companhias pareciam ainda melhores, não que Jake fosse a melhor companhia do mundo, reclamão e quase o tempo todo com aquele ar de desinteresse. Sten nem se arrumou demais, queria que fosse um momento tranquilo entre os dois, sorriu quando viu a imagem do outro se aproximando do cinema e acenou de leve. “Oi. Você é pontual..” Riu ao dizer isso. “Parece que esse frio não acaba nunca” Se remexeu por debaixo do casaco e acenou para que eles pudessem entrar logo. “Vamos logo lá pra dentro antes que a gente congele aqui fora. Ainda temos tempo de comprar alguma coisa pra comer, se quiser”
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hanssclc · 3 years ago
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1stimeinforever​
Muitas coisas malucas aconteciam em sua vida e uma grande parcela delas não era nem problemática demais. Para ser sincera, tudo que acometia à mesma era fruto de sua ação e reação  - e ela já não tinha uma reação muito positiva na maioria das vezes -, por isso que agora ao invés de sair sempre, permanecia em casa quarentenada das consequências de suas ações. Era sempre oito ou oitenta, não havia meio termo.
O fato de ter recebido aquela mensagem de Sten deliberadamente foi o que lhe fez ponderar. Ele queria algo? Por que estava chamando ela para sair? Que intuito tinham aquelas quatro singelas mensagens? Tory demorou uns bons cinco minutos com a tela aberta na conversa até que resolvesse respondê-lo.
(message): terra para sten, terra para sten (message): meu amigo foi abduzido, tá me chamando pra sair com ele e não o contrário da moeda (message): this is not a drill!!!!!!! (message): claro que quero, babes, já vou me arrumar 🥺🥰
Com o sorriso inesperado nos lábios, Tory se levantou da cama e foi se arrumar, escolhendo uma peça de seu armário que estivesse ‘à altura’, como ele mesmo citou. Apesar de tudo, calçou o par de allstars branco, até que um pouco surrado para a cor, e avisou aos irmãos que estava saindo, pegando na entrada seu sobretudo e casaco de frio antes de buscar a bicicleta.
(message): já tô pronta (message): nós vamos comer num lugar que nunca fomos antes, o saint-alexandre (message): eu pelo menos nunca fui né, num sei vc… (message): tô indo pra lá e te aviso qnd chegar. pega uma mesa!
Pelo relacionamento complicado que eles tinham, Sten realmente não esperava uma resposta e chegou a franzir o cenho com as mensagens que seguiram, a começar que demorou demais pra soar a notificação de seu celular e depois que ela parecia fazer piada com isso. Revirou os olhos, se jogando sobre o sofá com a maior preguiça do mundo, porque ela só podia tá de brincadeira mesmo.
📲. Fica brincando pra você ver
📲. Vou acabar desistindo de você
📲. Ótimo
Sten seguiu a espera, nem mesmo sabia do que e seus pés pareciam tão nervosos quanto suas mãos que serviram apenas para estralar seus dedos, os olhos fixos em qualquer lugar daquela sala, procurando não se prender demais na ansiedade que aquelas mensagens lhe causaram.
📲. Pensei que iria demorar mais
📲. Está bem, eu já fui sim, até que gosto
📲. Detesto o dono, muito narcisista
📲. Combinado!
Dessa forma, deixou a sua casa, não antes de colocar um casaco grosso, porque ele sempre sentia frio demais. E só assim que foi até o ponto de táxi, não demorando muito para chegar lá e conseguiu uma mesa boa, próxima da vitrine, longe das pessoas, perfeita para alguém como Sten. Preferiu não incomodar a garota com mensagens, esperaria ali na maioria paciência do mundo.
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hanssclc · 3 years ago
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TOM HOLLAND The Puppy Interview (Part Two)
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hanssclc · 3 years ago
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1stimeinforever​
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Se não se sentisse suficientemente envergonhada de trombar com ele assim, provavelmente tivesse soltado o riso histérico de sempre, que na verdade foi substituído por sorriso acanhado. Não queria ter que perguntar o porquê de que era tão estranho estar se sentindo em um filme romântico dos anos noventa, mas lá estava ela completamente caída na fala do rapaz.  “Nãaaaao!”  Brincou por descrença, surpreendendo-se e então dando um leve empurrão no ombro dele  - como costumava fazer -  com animação. Em seguida, Tory balançou a cabeça e colocou uma mecha de cabelo para trás da orelha, encolhida em sua própria timidez. Céus, parecia uma criança constrangida de cartoons!  “Eu não sei… Acordei hoje e pensei que podíamos fazer algum plano? Tomar algum café? Comer alguma coisa? Dançar?”  A última proposta saiu no calor do momento, fazendo com que ela tomasse as mãos dele abruptamente e rodopiasse até trocarem de lados. Nesse instante, ela pausou com uma careta expressa no rosto, coçando depois o topo da cabeça por confusão.  “Geralmente não sou assim, mas hoje é um dia especial. Eu só não sei porquê…”  O olhou de canto de olho, fazendo um bico.  “Podemos descobrir juntos. Se quiser, é claro. E, ah!-”  Interrompeu-se rápido.  “Você ‘tava indo me ver também? Tem algo pra falar? Eu deixo você falar agora, juro, desculpa!”
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Assentiu em uma expressão incrédula quando ouviu aquela exclamação exagerada, achando tudo tão adorável que só conseguia sorrir e rir, como um verdadeiro idiota daqueles filmes horríveis dos anos noventa, pois quando a mulher lhe deu aquele empurrãozinho que, provavelmente, lhe tiraria do sério, ele apenas riu e aquilo era estranho demais para Sten Carlson. O que era estranho também era que Tory parecia acanhada, colocando o cabelo atrás da orelha e agindo como se estivesse com medo do que poderia dizer, ele teria feito um comentário se não tivesse achando tudo nela tão incrivelmente atraente. “É louco porque eu odeio dançar...” Falou rapidamente e sorriu, tendo seu corpo sendo rodopiado daquela forma e então complementou. “Mas eu quero, qualquer coisa que quiser fazer... eu faço... com você” Quase que suspirou aquelas últimas palavras e se sentiu tão idiota, que seu rosto inteiro ardeu em chamas, mas que diabos estava acontecendo com ele? Voltando a rir pela maneira como ela reagiu e aí veio a pergunta final, fazendo com que ele parasse um pouco para saber exatamente o que diria a ela. E aí, repentinamente, sentiu algo pesar no bolso de sua calça e sorriu quando retirou dali um pacotinho adorável com um bombom e uma florzinha, como que coube no bolso da sua calça? Ele jamais saberia, só que ele sentiu que precisava entregar a ela. “Que eu precisava te dar isso e eu aceito descobrir o que quiser... eu estou aqui pra saber o que esse dia especial pode nos proporcionar”
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hanssclc · 3 years ago
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hexgirlx​
storybrooke in love ♡ with @hanssclc
inspiração: cena da vassoura, a feiticeira. 
Ela não estava mais no cenário escolar. A festa que antes acontecia na casa de Viktor, agora era de um amigo em comum dela e de Sten, e aquela era Storybrooke… normal, aparentemente. Morgana não sabia se suspirava de alívio por ter saído de Storybrooke High ou se ficava preocupada com o quão realista tudo parecera. Provavelmente enlouqueceria tentando decifrar alguma espécie de magia por trás daquilo (não fazia sentido que fosse o Dark One), portanto, embora ainda tivesse uma pulga atrás da orelha, acabou concluindo que, àquele ponto, o melhor era só assumir que não passava de um sonho. Ela tinha estado consciente em vários dos seus enquanto Malévola os invadia, não era algo anormal para a garota e sabia que funcionavam daquele jeito: trocas de cenários constantes, papéis invertidos, pessoas aleatórias… Fazia sentido que tudo o que vivera nas últimas horas compusesse, de fato, um sonho muito vívido. Em breve, ela acordaria tranquilamente em seu quarto, sã e salva e rindo do fato de ter sonhado com Pierre Daggers como quarterback. 
Se nada daquilo passava de uma invenção da cabeça dela, porém, não havia problema algum em extravasar e testar os limites enquanto podia. Até queria fazer isso! Queria fazer loucuras! Aproveitou que estava sozinha com Sten naquela área externa da festa (conversavam sobre alguma coisa que ela não lembrava agora, decerto discutiam), e se virou para o amigo, simplesmente soltando como se fosse a coisa mais normal do mundo: “Sten, eu sou uma feiticeira. Tenho uma vassoura voadora, um gato falante e semana passada eu fiquei tão brava com você que roguei uma praga para que você ficasse se coçando o dia inteiro.”  Ok, não era isso que ela tinha em mente quando desejou cometer ‘loucuras’, mas as palavras simplesmente saíram de seus lábios contra a sua vontade.
Gwen surgiu do nada ali naquela festa, parecia confusa e um pouco estranha, mas Sten nunca foi de questionar ninguém sobre nada, ainda mais quando percebeu que estava em uma festa e nem mesmo soube que momento foi esse que chegou naquele lugar, e nem era no interior do evento, mas em um tipo de área externa com mais nenhuma pessoa ali além deles. E aí vieram as bombas, na verdade, uma parte de sua mente dizia que não era tão loucura assim já que carregava lembranças de uma mulher com mãos que soltavam gelo, seus dedos alvos faziam jatos gelados saírem dali. “Vai dizer que seu gato se chama Salem e o seu nome é Sabrina também? Praise Satan!” Riu enquanto fazia a saudação do que veio a sua mente quando ouviu a história do gato falante e vassoura voadora. Era engraçado fazer aquela pergunta como se realmente soubesse do que estava falando, apesar de se lembrar de um ou dois episódios de uma série que haviam pessoas idolatrando o satã. E aí fez um pouco de sentido, mas não demorou para que fosse embora, Sten mudou a expressão de curiosidade e interesse, para uma completamente em choque mas não demorou para que a raiva surgisse ali. “Caralho Gwen, não basta me dizer que é a bruxinha do mal pra zoar com a minha cara e ainda vem fazer piada daquele dia? Eu sofri, ok? Sofri muito” Meneou a cabeça em negativa constante, cruzando os braços na altura do peito e virando-se para que ele não fosse mais obrigado a olhar para a cara dela. “Parecia que eu tava com pulga, tô com a minha pele arranhada até hoje, você devia ter vergonha na cara de brincar com isso”
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hanssclc · 3 years ago
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dishcncr​
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⊹ ·  Lorenz poderia parecer bem bobo, mas, ainda sim, era um psiquiatra. E como um bom profissional, que poderia jurar de olhos fechados que era, sabia ler bem pessoas. Sabia muito bem quando algo poderia estar as incomodando, mesmo que não diziam. Especialmente quando a emoção em questão era raiva, que mesmo que ele se esforçasse, Lorenz sabia que existia dentro dele para consigo naquele momento. Oras, ele que deveria ter olhado para frente de queria mesmo ter evitado um acidente. Ainda sim, respirou fundo, tentando se mostrar como uma pessoa calma em meio àquela situação. Um dos dois tinham que estar. “Sinto muito.” Repetiu mais uma vez, dessa vez um pouco mais sério, mostrando que realmente sentia pela camisa branca do outro. Bom, agora era uma bela camisa laranja! “Certo, vamos indo.” Girou nos calcanhares, suspirando pesadamente com os olhos fechados quando ele não via seu rosto. “Por aqui.” Falou, ligo indo em direção à sua casa, parando por um momento no caminho e vendo Sten mais uma vez por cima do ombro, se surpreendendo que ele estava mesmo o seguindo. “Meu nome é Lorenz a propósito.” Já que ele iria em sua casa, era o mínimo que precisava saber, ainda mais quando o Kwang queria igualmente conhecer o estranho. “E o seu?”
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Sten nunca entendia como pessoas se esbarravam tanto em filmes ou livros, naquele momento ele pareceu um idiota, não só pelo esbarrão mas também pela forma como estava agindo. Preferiu não dizer nada, quando as palavras dele chegaram ao seu ouvido, Sten apenas pressionou os lábios um contra o outro, suspirando levemente e não dizendo nada, seguindo-o pelo caminho que ele havia direcionado os dois, caminhando mais próximo do rapaz para que ele entendesse que realmente queria ir com ele, já que não estava aguentando a sensação estranha que o suco causava a sua pele. “Sten... o meu nome é Sten” Tentou parecer mais educado dessa vez, por isso decidiu repetir, mesmo que ainda sentisse que estava soando um pouco rude, ele apenas sorriu para que ele entendesse que não tinha problema ali que não fosse aquele suco. “Meu dia foi estranho... e teve um desfecho meio... inesperado” Desviou o olhar como se estivesse confessando um crime, mas não dizendo absolutamente nada relevante, talvez só estivesse sentindo a necessidade de dizer e soltar sobre o quão estranho estava sendo aquele dia.
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hanssclc · 3 years ago
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dishcncr​
𝙲𝙴𝙽𝙰 𝟷 𝐔𝐌 𝐋𝐔𝐆𝐀𝐑 𝐂𝐇𝐀𝐌𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐎𝐓𝐓𝐈𝐍𝐆 𝐇𝐈𝐋𝐋 - ᴇsᴛʀᴇʟᴀɴᴅᴏ ʟᴏʀᴇɴᴢ ᴇ @hanssclc​
⊹ ·      Era mais um dia normal como qualquer outro. O céu estava claro, passarinhos cantando, pessoas sorridentes pelas ruas… Até mesmo Lorenz, que acabava de sair de seu expediente estava feliz e animado naquele dia. Como não poderia estar? Ele estava tão lindo. Tudo era um anúncio de que nada poderia o estragar. Ou foi assim que pensou quando sentiu um corpo se chocar rapidamente contra o seu, derramando derramando o copo de suco diretamente da cafeteria do hospital na roupa alheia. NÃO O SUCO! Quer dizer… Céus! Como poderia ser tão desatado assim? Ao se recuperar do choque, prontamente focou os olhos na direção de Sten, os arregaçando ao perceber o que havia acabado de acontecer. “Meus ancestrais…! Sinto muito.” As mãos foram em direção ao corpo alheio, buscando alguma forma de amenizar a situação sem qualquer tipo de sucesso. “Não vai ter jeito. Droga, droga, droga…” Deu um suspiro derrotado, logo voltando o olhar para o outro em nervosismo. “Eu sinto muito mesmo por isso. Eu moro aqui perto! Posso te emprestar algumas roupas para você se trocar. Não pode sair por aí assim nesse frio!”
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Sten estava com a impressão de estar preso a um tipo de clichê adolescente, não era muito de assistir esses filmes, mas já tinha lido diversos livros para entender a dinâmica. Depois de toda a cena que ocorreu pela manhã, ele buscava não pensar demais na confusão que se formou dentro de si, a cabeça borbulhando demais coisas que não queria que estivessem ali. E sua cabeça estava distraída com as diversas situações repentinas que surgiam no seu caminho, as vezes não era nem pra ele, mas aquilo lhe tirava do sério. E foi aí que, em uma esquina qualquer, caminhando com toda a calma do mundo, que seu corpo se chocou diretamente com alguém, sentindo o líquido por todo o seu tórax e algumas gotas havia caído em seu rosto, foi o único lugar que ele levou o dedo indicador para tentar tirar o excesso do líquido. “Não se... preocupe...” Tentou impedir que ele continuasse com as mãos, chegando a tocar o pulso de sua mão esquerda, mas soltou rapidamente, sentiu uma carga elétrica esquisita que preferiu ignorar por completo. “Tudo bem, eu... prefiro... manchou tudo” Por que diabos havia escolhido uma blusa branca? Agora ela ganhava a coloração alaranjada e ficava levemente transparente, a ponto de puxar o casaco igualmente molhado para, ao menos, não sentir mais aquele frio horrível que veio na mesma hora. “Será que podemos ir agora?”
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hanssclc · 3 years ago
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1stimeinforever​
evento: valentine’s day, cenário 1
inspo: “a nova cinderela” & “10 coisas que odeio em você” (& 500 dias com ela)
com: @hanssclc​​
As coisas com Sten começavam a tomar um rumo mais animador após os calafrios que ela sentia próximo à ele, mesmo sabendo que não eram os tipos de calafrio positivos. Se levasse em conta como as coisas andavam estranhas nos últimos tempos e de como sua vida tranquila virou de cabeça para baixo por culpa dela mesma, não era de se surpreender que uma hora ou outra isso fosse ricochetear no outro. No entanto, a amizade com ele agora tomava uma nova forma; não era mais como antes, mas às vezes ela sentia que havia algo mais… transcedental acontecendo, algo que ela não sabia explicar como era, mas existia na cabeça dela e replicava para o corpo através de seu sistema nervoso.
Naquela bela manhã, Tory surpreendeu-se ao querer acordar e sair da cama tão cedo. Sentia dentro de si uma incessante vontade de ter que falar com o dito cujo, era uma questão de vida ou morte, e quando se aprontou para sair, resolvendo tomar um atalho diferente pelo qual geralmente passava até chegar na casa dele, parou repentinamente quando, de forma inusitada, seu corpo se chocou contra o de alguém abruptamente, fazendo com que ela tivesse que se segurar nele por instinto para que não caísse.  “Ouch!-”  Ela resmungou antes de erguer a cabeça e vê-lo. Que coincidência! A ruiva arregalou os olhos imediatamente, apontando para ele com um sorriso no rosto.  “Meu Deus, eu juro que ia te ver agora mesmo! Não é louco?”  Aquelas palavras saíram de si como algo natural, como se no script da vida ela estivesse destinada a falar aquilo. Mal sabia Tory do próprio reflexo de replicar falas de seu passado…
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Existem duas realidades quando se tratava da relação entre Thorunn e Sten, a dela, no qual ele não faz a menor ideia, já que não tinha como ler a mente dela, e a de Sten, que cada dia que passava, parecia afetar ainda mais a sua rotina, sua vida e seu psicológico. Depois do natal, basicamente a divisão parte daí, antes e depois daquele baile, Sten carregava um peso em seu peito e lembranças que tentava bloquear em sua mente, porque não queria se afastar e nem se obrigado a isso com medo do que poderia acontecer. De tal forma, Sten evitava vê-la, buscar algum sinal de que não estava apenas delirando, já que seu coração parecia lhe dizer que era real.
E, naquele dia em especial, havia dormido normal como não acontecia a dias e Sten acordou radiante, uma novidade para a realidade em que estava preso a alguns dias. Um desejo súbito de procurar pela mulher lhe tomou por completo, melhorando sua rotina matinal, até cumprimentou a senhoria que estranhou o bom humor do rapaz. Se pudesse usar alguma cena de filme para explicar aquele sentimento radiante, poderia muito bem usar de exemplo a cena de 500 dias com ela (sem a parte do sexo), algo que todo mundo sabia muito bem que Sten odiava com todas as forças. E no caminho que parecia ser tudo magicamente perfeito, ele acabou esbarrando em alguém e sorriu quando viu que se tratava dela. “Eu adoro loucura, porque era exatamente o que eu estava indo fazer” Riu, o olhar cheio de expectativas e um sorriso que não saia de seus lábios. “Você fala primeiro”
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hanssclc · 3 years ago
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nutcjake​
❪  💬   ❫: melhor pra mim ❪  💬   ❫: nao sei se as pessoas realmente achariam melhor ❪  💬   ❫: ok ❪  💬   ❫: kkkkkk vc tá duvidando da minha capacidade de reclamar? ❪  💬   ❫: blz ❪  💬   ❫: te vejo em 2 horas
📲. eu provavelmente vou perder o meu
📲. mas isso não vem ao caso hehe
📲. eu jamais duvidaria disso
📲. eu sei que você vai reclamar
📲. já comprei as entradas
📲. NÃO ME DÁ BOLO DE NOVO
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