#Resenhas de livros
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geekpopnews · 11 months ago
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Inscrições Abertas: Parceria com a Editora Arqueiro!
Inscreva-se agora para uma emocionante parceria com a renomada Editora Arqueiro! Apresente sua paixão pela literatura e junte-se a eles.
Prepare-se, produtor de conteúdo literário! A tão aguardada temporada de inscrições para parcerias com editoras está oficialmente aberta, e a Editora Arqueiro já definiu suas datas! Seja você um novato no mundo da criação de conteúdo literário ou um veterano experiente, esta é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada.  As inscrições começam em 1º de março de 2023 e encerram em 10 de…
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beu-ytr · 7 months ago
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Resenha de "A Metamorfose" de Franz Kafka
*alguns spoilers
A Metamorfose conta a história de Gregor Samsa, um homem que misteriosamente se transforma em um inseto, mudando consequentemente toda a rotina de sua família e a própria
Ao decorrer da sucinta narrativa a gente consegue acompanhar de perto a metamorfose de Gregor, nos momentos em que ele deixa de ser tratado como humano em condições desfavoráveis pelos seus familiares e passa a ser visto como um incômodo e um fardo
Kafka usa de metáforas muito bem pensadas para explorar os dilemas ao redor do considerado "inútil", e como isso desafia a nossa moralidade, do que achamos aceitável ou não
Por exemplo, é fácil pensar que a família de Gregor era interesseira e o via apenas como um meio para fins, e quando ele deixou de ser útil tornou-se um fardo
Mas analisar a situação pela perspectiva da família também é pertinente
cuidar de um inseto, um ser inútil e peçonhento, quando se sente uma grande repulsa e tristeza pela "perda" de um parente pra aquela condição não é muito fácil
Quando se coloca a situação desse jeito, a gente consegue muito bem relacionar a uns certos problemas que muitas famílias enfrentam até hoje
(acho inclusive muito interessante como Kafka alegadamente pediu que não colocassem inseto nenhum na capa deste livro, porque não queria que fosse interpretado de forma literal, provavelmente temendo que a caracterização de um inseto tirasse o foco da moral que a história tenta passar. Infelizmente acho que quase nenhuma editora, antiga ou contemporânea, acatou o seu pedido)
E é difícil ler esse livro e não ficar extremamente pensativo depois, simplesmente maravilhoso como um simples conto, tão simples se o analisar superficialmente, consegue expor um dilema social tão pertinente e atual, apesar da idade da obra
Filosofei legal, muito obrigado pela atenção e até a próxima
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itacoisa · 3 months ago
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27 de outubro de 2024. Domingo.
Terminei a 8ª leitura do ano: Ninfeias Negras de Michel Bussi, mais uma aposta para o Suspense do Ano.
É difícil fazer um resumo dessa história, mas, basicamente, é sobre a investigação de um assassinato que aconteceu em Giverny, a cidade em que o pintor Monet criou as suas mais famosas obras.
O livro se divide em acompanhar três personagens femininas que rodeiam o assassino e a investigação em si.
O legal da história é descobrir um pouco sobre a história de Monet (que está intimamente ligado com o assassinato de uma forma bem legal). Por outro lado, o que mais me incomodou foi a falta de exploração das relações dos personagens... Tudo apareceu que aconteceu DO NADA, sabe?
Eu achei o começa bem OK, só que as últimas cem páginas são muito boas!!! O livro foi feito para enganar a gente!! E vamos combinar, é mais legal cair na armadilha do autor do que adivinhar o final.
Vale a leitura.
/// #embuscadosuspensedoano2024
Esse é o último forte candidato ao suspense do ano que pretendo ler esse ano e, sinceramente, ainda preciso de um tempo para decidir entre ele e ex/mulher (apesar de, no momento em que escrevo isso, eu estiver pendendo para escolher esse...)
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jellydiariesblog · 8 months ago
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Declínio de um homem - Osamu Dazai
TW do livro: Abuso Infantil, depressão, suicídio
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"Declínio de um homem", dos muitos livros que li, essa foi a história mais trágica e marcante e que me destruí emocionalmente mas ao mesmo tempo me deu acolhimento, sinto que o Osamu Dazai me entenderia e o fato dele ter morrido me entristece todos os dias.
A obra retrata de forma melancólica a decadência de um personagem em meio ao caos e desespero de sua própria existência. A narrativa fusiona a deterioração física e emocional do protagonista, que se vê cada vez mais distante de si mesmo e dos que o rodeiam.
Dazai constrói uma atmosfera sombria e depressiva ao longo do livro, destacando a solidão, a melancolia e a falta de sentido da vida do personagem principal. A perda de controle sobre sua própria trajetória é evidente, assim como a desesperança que o consome lentamente.
À medida que o personagem se afunda em sua própria angústia e desilusão, o leitor é levado a refletir sobre a fragilidade da condição humana e a inevitabilidade do declínio pessoal. A narrativa de Dazai é envolvente e perturbadora, levando-nos a questionar o significado da vida e a brutalidade do destino.
"Declínio de um homem" é uma obra que nos faz encarar a realidade crua e implacável do ser humano, sem rodeios ou ilusões. É um retrato corajoso e visceral da fragilidade da existência e da inevitabilidade da decadência. Uma leitura que nos convida a refletir sobre nossos próprios medos e anseios, e a encarar a vida com toda a sua complexidade e crueldade.
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soundslikemano · 6 months ago
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LIVRO: A Natureza da Mordida - Carla Madeira
O que você não tem mais que te entristece tanto?
Deixarei o resumo do livro, sem spoilers, neste primeiro parágrafo. Nos próximos, não me comprometerei, rs. O livro conta o encontro de Biá, uma psicanalista aposentada, que aborda Olívia, uma jovem jornalista devastada por uma perda. Esse encontro desencadeia uma série de conversas íntimas, revelando as histórias de ambas. A narrativa objetiva de Olívia e as anotações sarcásticas de Biá expõem eventos passados, destacando as diversas formas de abandono que ambas sofreram e causaram.
Sim, eu emendei dois livros da Carla Madeira. Me arrependo? Não. Saí com algumas ressacas literárias? Sim. Ao mesmo tempo que acho que acertei no timing desse livro, acho que também errei. Me identifiquei demais com este e precisei tirar um tempo para digeri-lo.
Gosto muito da escrita da Carla. Sinto uma confusão mental com ansiedade, bem fluxo de pensamento estilo Clarice Lispector, e tão bem escrito quanto. Traz uma delicadeza e acalanto ao mesmo tempo que é misturado com ansiedade. Nas primeiras páginas do livro já era perceptível que iria sofrer com ele.
"Você sabe o que eu aprendi sobre o amor? Que nem sempre ele ouve quando chamamos..."
Nessa passagem da segunda imagem, eu estava em uma viagem de férias em Barcelona, mas não conseguia me desvencilhar deste livro, então, em toda e qualquer oportunidade, estava com ele. Estava passando por um mix de sentimentos pessoais e essa passagem me pegou totalmente desprevenida.
Biá com acento no "Á" é a maluca mais lúcida que a literatura trouxe.
Apesar das páginas girarem em torno de Olivia e sua perda no começo, claramente a personagem principal desta história é Biá.
Biá me lembrou tantos personagens da vida real. Tantas emoções que foram abafadas dentro de si, tantos enredos que criamos na nossa cabeça a fim de tentar mudar os acontecimentos reais.
Outro personagem que começa a ganhar relevância mais para o final da história é a mãe de Olivia e tudo o que ela passou - gostosas também sofrem. Brincadeiras à parte, tudo o que foi contado sobre ela cria um embrulho no estômago. Aquele embrulho de ser mulher que a gente sabe bem.
Porém, na trama principal de Olivia e Rita, não consegui me conectar com a fixação que Olivia tinha pela amiga, antes mesmo da tragédia. O que era grande para ela, com toda certeza, não era isso tudo para Rita.
Chegando no final do livro, também senti uma repetição de histórias, várias páginas da mesma história - só que agora com mais fluidez - que já vínhamos lendo ao longo dos encontros de Olivia com Biá. Diferente do que senti com as histórias repetidas de Biá contadas por Tereza, sua filha. Porque não eram especificamente repetidas, eram novas perspectivas de um mesmo fato.
"Ele se foi do pior jeito que alguém pode ir: ficando"
Essa frase ecoou na minha cabeça semanas a fio. Seria uma pena ter me identificado tanto com ela? Fiquei pensando se tivesse tido a oportunidade de Rita de ter esse reencontro, se teríamos o mesmo desfecho.
Bom, este livro me pegou do jeito mais íntimo que poderia. Não à toa eu passei alguns dias achando que seu título era: "A Natureza da Mordida Mórbida", rs. É de uma delicadeza e morbidez transvestida de inteligência emocional.
Biá com acento no "Á" me inspirou. Mas, que eu não guarde as mesmas mazelas para não chegar à loucura.
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duas-caras · 17 days ago
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maumau de blusa florida e coletinho cinza vc sempre sera famoso
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gliterarias · 3 months ago
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"A causa secreta e outros contos de horror"
Oi galera!!
Quem já estava com saudades das minhas resenhas? Eu estava, então aqui estou eu novamente (risos). Livro novo resenha nova. E o livro da vez é “A causa secreta e outros contos de horror”. Esse livro é nada mais nada menos que um compilado de contos de horror. 
O livro é de 2013, da Companhia das Letras, ele é um livro curto tem 152 páginas na versão digital que foi a que eu li e com 133 páginas na versão física. E é dividido em seis contos na seguinte sequência: A máscara da Morte Rubra, A causa secreta, A selvagem, A mão, O rapa-carniça, finalizando em O cirurgião da Gaster Fell. MAS eu não gosto muito de seguir a ordem dos livros às vezes, principalmente livros onde não importa a ordem de leitura das sessões, então eu fiz minha própria ordem que é a que vou usar para explicar os contos, que foi a seguinte: A mão, A causa secreta, O rapa-carniça, A selvagem,  O cirurgião da Gaster Fell e finalizei com o conto que eu já conhecia e sabia o final e que quase não li por preguiça (risos) A máscara da Morte Rubra. 
Sendo essa a minha ordem de leitura devo explicar os motivos (reais), tive um trabalho para fazer sobre o "A mão" e em seguida um sobre "A causa secreta" vindo daí o início da bagunça. Como eu já não estava na ordem mesmo eu escolhi os próximos contos ao acaso.
Como já devem saber eu também não trabalho com contos (risos),muito menos com a temática de horror (risos) acabei seguindo com a leitura de curiosa mesmo e incrivelmente cheguei ao final do livro, mesmo sendo um livro curto não é algo que eu teria escolhido por vontade de ler em uma tarde para fugir do tédio. Acho desde “A prova da madrugada” vocês já sabem que eu sou um pouco medrosa para coisas de horror. E desde que li Percy Jackson e os olimpianos meu tamanho ideal de livros são os com em torno de 300 páginas e de preferência que sejam sagas (risos) nunca livros únicos, quem dirá contos. Li por conta do trabalho com os contos e cabei ficando curiosa e li o restante também. Com isso em mente vamos aos contos:
A mão (1840 – 1893) - Guy de Maupassant
Nele nós conhecemos o sr. Bermutier que é um juiz de instrução e a história que nos conta é sobre um caso que ele acompanhou de perto e precisou abandoná-lo por falta de meios para o esclarecer. Aconteceu na pequena cidade de Ajaccio. E ela começa quando um inglês aluga por vários anos uma pequena vivenda no fundo do golfo e com ele vem um único empregado. Rapidamente o homem recebeu atenção por viver sozinho em sua casa, saindo apenas para caçar e pescar. Não falava com ninguém, não ia à cidade nunca e todas as manhãs se exercitava uma hora ou duas dando tiros de pistola ou carabina. E nosso querido sr.Bermutier como grande Juiz de instrução resolve dar um jeito de visitar o novo morador da área. Em dois encontros forçados por ele Bermutier conseguem uma visita na casa para um 'chá' e ali ele descobre que o inglês é caçador entre muitas partes de animais o Juiz de instrução encontra exposta na sala de estar do outro uma mão decepada. Com espanto ele pergunta do que se tratava e o inglês responde com calma que aquele tinha sido seu maior inimigo e explica como fez para corta-la. Bermutier nota que a mão é presa no quadro de exposição por uma grossa corrente e brinca do por que ela está presa se já não pode mais sair e o inglês responde que assim se sentia mais seguro por que por vezes vira a mão tentar sair da caixa de vidro. Eles riem mas Bermutier volta para casa desejando não mais voltar a casa do inglês depois do encontro com a mão. Meses depois o inglês e assassinado as evidências indicam que ele fora esganado por uma única mão. E na sala só restava a caixa vazia da mão embalsamada. 
Comentário: Eu sequer conhecia o escritor Guy de Maupassant quem dirá conhecer o conto “A mão” foi uma surpresa para mim gostar do conto. Achei sensacional o conto e por esse motivo continue a ler o livro a atmosfera de suspense foi deliciosa, não prometeu nada mas entregou tudo. Claramente eu leria uma continuação (risos).
A causa secreta (1885) -Machado de Assis
Esse foi o conto mais complicado de ler, eu não estava entendendo nada no inicio, nem ,no meio muito menos no fim (risos) foi uma tortura, um nojo de ler mas li. Nele conhecemos dois homens que se tornam amigos Fortunato e Garcia. E ai aparece Maria Luíza casada a poucos meses com Fortunato e assim que a vê pela primeira vez Garcia se "apaixona" pela esposa do novo amigo. Enfim como é aparentemente padrão dos livros e contos dessa época qualquer mulher que respira perto de outro home que não seja o marido, adoece e morre. Maria Luíza fica com tuberculose poucos meses depois de se tornar amiga de Garcia. Mas pouco antes disso temos a 'nojentíssima' cena do rato. Fortunato é sádico e é visto por Maria Luíza e em seguida por Garcia torturando um rato. E a cena final do conto seria mais uma cena de seu sadismo, quando ele assiste Garcia chorar sobre o corpo de Mari Luíza.
Comentário: Quem não teve que ler algo do grande Machadão não é verdade? Eu já não gostava desde a época da escola agora mesmo que definitivamente não gosto dos trabalhos dele. Foi nojento ler esse conto, quase me fez desistir do livro. A cena asquerosa me fez procurar um artigo pra entender aquilo. Li o artigo achei interessante e enfim decidi ignorar o conto depois de terminar o trabalho com ele.
Esse foi o artigo que eu li sobre o conto: https://www.scielo.br/j/mael/a/bkgxd4ydhBJBPXXkjkT4wXQ/
O rapa-carniça (1850 - 1894) - Robert Louis Stevenson
Temos a história de dois ex-amigos/ companheiros de faculdade do curso de medicina, e entre eles temos Fettes nosso querido protagonista. Começamos a história conhecendo o velho Fettes, um velho beberão conhecido de uma pequena cidade que certo dia ao ouvir uma conversa se assusta com a possibilidade de rever uma pessoa que o nome ele reconhece "Macfarlane" depois do reencontro de poucos segundos entre eles Macfarlane foge desesperado da cidade. E a busca por respostas a isso começa. 
Descobre-se que Fettes e Macfarlane estudaram juntos, com o segundo sendo veterano de Fettes e que ambos se inscreveram como monitores de anatomia, seu trabalho consistia em receber os corpos conseguidos pelo professor conhecido pelo apelido Gray, pagar e preparar os corpos para as aulas do dia seguinte. E trabalho parecia fácil nenhum dos rapazes temia trabalhar com os corpos ou perguntava de onde vinham até que certo dia o corpo de uma jovem é recebido por Fettes. Uma garota que sairá com o jovem um dia ante e esbanjava saúde, Macfarlane sugere que Fettes esqueça a tal garota e que quanto menos problemas melhor aos dois que eram bem pagos e estava indo muito bem na faculdade com a ajuda de tal professor. Os dias passam e Fettes começa a reconhecer cada vez mais os corpos, até que certo dia Macfarlane mesmo trás um corpo. Um homem não tão amigo do próprio Macfarlane. Ele ameaça Fettes que se contasse a alguém o próximo na mesa seria o próprio Fettes que apavorado segue as indicações do veterano. Meses se passam e Fettes cada dia mais tem por ser um dos corpos maltratados pelos estudantes mais novos certo dia Gray pede aos jovem que roubem um corpo recém enterrado em uma cidade vizinha. Juntos os jovem partem na missão e lá depois duras penas resgatam o corpo de uma jovem senhora recém falecida, porém um acidente no meio da viagem os faz olha o saco com o corpo e lá eles se apavoram ao ver no saco recém aberto não a jovem tirada do caixão e sim o corpo do "nem tão amigo" de Macfarlane. Apavorados os jovem voltam para casa sem o corpo. Fettes depois de tal ocorrido se arrepende de ter recebido tantos corpos e teme por sua segurança largando a faculdade meses antes de se formar médico. Macfarlane por outro lado permanece e se forma como doutor tendo boa fama na carreira.
Comentário: Eu ia comentar que sequer conhecia o querido Robert Louis Stevenson Mas é lógico que sim eu o conheço ele é o escritor de O médico e Monstro (que é o livro favorito de um de meus irmãos inclusive). Dois estudantes de medicina fazendo monitoria o que pode dar de errado não é verdade?! Gostei do conto não pela parte de horror mas sim como pude ver como eles seguiram as vidas depois do acontecido. Um largou a faculdade traumatizado pelo que de certo modo ajudou a fazer. E o outro seguiu com o curso, virou médico e preferiu fingir que aquilo nunca ocorreu de verdade tendo mais medo de Fettes contar a alguém o que eles fizeram na época da faculdade do que qualquer outra coisa.
A selvagem (1893) - Bram Stoker
Um casal em plena segunda semana lua de mel e cansados de estarem brigando fazem um novo amigo durante a viagem e juntos os três partem para uma cidade alemã para visitar um castelo medieval para conhecer a "virgem de ferro" uma estranha ferramenta de tortura em exposição por lá. A chegada desse novo amigo torna a viagem do casal muito mais divertida por agora eles tinham alguém para distrai-los e evitar as brigas do casal. Ao chegar ao redor do castelo eles visitam uma das muralhas do mesmo e nela eles encontram uma gata e seu filhotinho. O amigo querendo assustar os gatos e fazer graça ao jovem casal lança uma pedra do alto da muralha e infelizmente acaba acertando o pobre filhotinho lá embaixo. Nosso querido desventurado lançador se desculpa com o casal que assistiu a cena e com a mãe gata que em fúria e luto tenta escalar a muralha para pegá-lo. eles decidem sair dali por pena dos pobres bichinhos mas a mãe gato os segue carregando o corpo do pobre filhote assassinado. Com isso o amigo aventureiro conta que certa vez caçara uma selvagem e relaciona a fúria da gata a dessa selvagem que e ele matou. A gata ao longo do trajeto se cansa de levar o corpo do filhote inerte e acaba por seguir viagem sozinha andando atrás do trio em busca de sua vingança. Próximo ao castelo a gata desaparece o trio entende como fim das tentativas de vingança da pobre mãe gata e segue para conhecer a virgem de ferro. E bem como são os únicos visitantes do dia o zelador do castelo dá a eles um tour especial, e depois de certa gorjeta deixa que o amigo aventureiro tenha a experiência de ver por dentro como era a virgem de ferro. O que eles não esperavam é que a gata voltaria para completar sua vingança. e atacando o zelador que segurava as portas da virgem de ferro abertas, o sarcófago de espinhos se fechasse sobre o amigo e assassino do filhote sentenciando o homem a uma experiência única de uso a ferramenta e mais um trauma ao jovem casal que depois do "acidente" finaliza suas viagens de lua de mel.
Comentário: Esse escritor quem me conhece sabe o meu trauma literário do querido Bram Stoker. Mas apesar de meu trauma anterior com o escritor eu gostei muito do coto. Foi nojento a cena do filhote foi, mas a vingança da gata foi uma delícia de ler e o casal continuou junto o que para mim foi a melhor coisa que aconteceu (risos)
 O cirurgião da Gaster Fell (1890) - Arthur Conan Doyle
Aqui conhecemos um querido de nome complicado "James Upperton" um homem que queria paz e silencio para dedicar inteiramente aos estudos se mudar para uma cidadezinha do interior onde ele descobre que não só é a nova atração da cidade como não vai conseguir ter paz e sossego enquanto viver perto da pequena vila. O que o nosso querido faz? Ele arma planos de se mudar para uma velha cabana abandonada no meio da floresta que a cidade toda tem medo pelas coisas estranhas que acontecem ali. Inteligente não é mesmo?! Dias antes de sua mudança uma jovem moça aparece na cidade e logo vira a nova atração grato por isso ele resolve falar com a moça como agradecimento  mas logo também se vê curioso sobre a jovem "Eva" e os motivos dela estar ali, quando faíscas de romance entre os dois aparecem Eva se afasta dizendo que não era uma boa ideia por conta do pai dela. De coração partido o jovem Upperton para para seu exílio e lá ele conhece uma figura quase mitológica o “Cirurgião de Gaster Fell” um homem misterioso que mora no meio da floresta. Depois de muitas tempestades estranhas e aparições bizarras James resolve ir atrás de respostas deixando de lado os estudos. Depois de presenciar o que ele acredita ser um assassinato ele parte para o confronto com o tal cirurgião, e bem eu admito ter me perdido muitas vezes no texto e na luta entre eles mas uma criatura aparece atacando ambos, o cirurgião defende James e manda que ele corra para a cidade em segurança coisa que ele faz e rapidamente aproveita para voltar a segurança de sua cidade natal. Poucos meses depois ele recebe uma estranha carta um pedido de desculpas do irmão de Eva que explica o misterioso caso ao jovem e deseja que ele se um dia por ventura voltar a pequena cidade os visite. James nunca responde a carta. Eu acho que também não responderia.(risos)
Comentário: Quem não conhece Arthur Conan Doyle? Se eu esperava algo na mesma pegada de Sherlock Holmes eu estaria mentindo. Não era nada parecido mas ainda sim foi muito bom. Assim que a menina comentou que não poderia explicar do por que veio para a cidade eu já imaginei que ela fosse parente do tal cirurgião. Eu fiquei confusa em muitas partes do conto ora eu sabia o que estava acontecendo ora eu não sabia de mais nada mas foi legalzinho. As aparições do cirurgião o não saber quem era realmente o cirurgião, quem era bom ou mal foi divertido.
A máscara da Morte Rubra (1809 – 1841) - Edgar Allan Poe
Preciso mesmo comentar esse? Acho que ler Edgar Allan Poe devia ser obrigatório nas escolas (risos). Uma cidade em meio a uma epidemia, "a morte rubra", um príncipe festeiro chamado Próspero e mil amigos sadios presos em um castelo com muitas provisões. Claramente um plot de filme adolescente, depois de muitas e muitas festas em meio a miséria da morte rubra Próspero faz um baile das cores, ele usa 7 dos salões do castelo para um baile circular, cada salão tem uma cor e decorações próprias para esse salão e um relógio de ébano que tempos em tempos ensurdece a todos com seu canto deixando todas pálidos de medo cada vez que soa. Até que a meia noite soada pelo relógio uma figura encapuzada e mascarada usando tons de vermelho aparece. Próspero em fúria com a fantasia de morte rubra atrapalhando sua festa percorre os sete salões atrás do mascarado, quando ele chega ao salão final, o salão vermelho ele alcança o mascarado, assim que o toca na tentativa de matar aquele que estragava sua festa, a mascara cai, não havia nada ali, nada além da própria morte rubra. Próspero grita e logo cai ao chão, assim como por sequencia um a um caem seus convidados e ao ultimo corpo tocar o chão o relógio para de tocar e o braseiro apaga. todos foram levados pela morte rubra.
Comentário: Um clássico. Eu conhecia a anos essa história mas nunca tinha lido de fato. Assisti aquela série da casa Usher na Netflix vi o episódio referente a esse conto então eu sabia como e o que acontecia. Mas é Poe não dá pra falar mal.
*APROVEITANDO QUE ESTAMOS FALANDO DE CONTOS, RECOMENDO QUE LEIAM:
 "A transformação" da Mary Shelley (sim a escritora de Frankenstein) por que foi por conta desse conto que eu li no trabalho que eu aceitei ler os outros dois e por consequência li o livro todo (risos). Acho que algum dia eu faço uma postagem só para a fofoca e fanfic que eu descobri e criei depois de ler esse conto, por que foi uma delícia descobrir esse causos (risos). 
Até a próxima galera!!
-ADM Tainá ✨
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lendo-com-a-luna · 7 months ago
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Resenha do livro O meu pé de laranja lima:
Esse livro conta sobre um menino chamado Zezé. Ele é de uma família muito pobre com muitos irmãos e irmãs e seu pai é desempregado. Sua situações são muito ruins mas no meio do livro ele encontra uma pessoa para se refugiar de seus problemas que é um homem chamado Manuel Valadares ou Portuga. Eu fiquei muito triste pois no final ele morre.
Vale muito apena ler esse livro mas ele é muito triste.
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a-go-ni-a · 8 months ago
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Não porque esse livro é uma releitura sáfica do Fantasma da Ópera. Já quero por isso.
Aí fui ler resenhas e descubro que é yuri tóxico. Agora que eu quero mesmo.
As únicas resenhas negativas criticavam a editora que mandou um brinde, um broche, ENFIADO NA CAPA DO LIVRO. Imagine receber um livro novo com um furo na capa.
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belasande · 3 days ago
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O jovem e Paixão Simples se confundiram um pouco na minha cabeça. Acho que isso aconteceu pela semelhança de temas – homens e amor – e pela intensidade com que Annie Ernaux descreve esses romances. Durante a leitura, só conseguia pensar na coragem dela de compartilhar pensamentos e sentimentos tão íntimos, aqueles que muitas vezes nem conseguimos admitir para nós mesmos.
Já em Pink, o que mais me prendeu foi a personalidade peculiar da protagonista. Confesso que esperava que a história seguisse um rumo diferente. Algumas partes me pareceram desconexas, e, até agora, depois de alguns dias da leitura, ainda não entendi completamente o motivo de certos acontecimentos.
Nota 3/5 para os três.
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euemeuslivros · 8 days ago
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Vejo que muita gente não interpretou isso aqui da maneira certa...
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Título: Carmilla Autor: Sheridan Le Fanu Classificação: +14 Ano de Publicação: 1872 Avaliação: ★★★★★❤︎
Carmilla, apesar do nome, é narrado por Laura, uma jovem que cresceu em um castelo isolado na Estíria. Ela compartilha conosco uma fase intensa e perturbadora de sua vida: o período em que conheceu a misteriosa e fascinante Carmilla. Acompanhamos o desenvolvimento do relacionamento das duas, marcado pela crescente admiração de Laura diante do irresistível charme de Carmilla. Porém, a chegada da jovem à propriedade traz consigo uma série de estranhezas e eventos sombrios que despertam dúvidas e medos.
Le Fanu consegue criar uma atmosfera única, sombria e envolvente, que nos cativa na mesma proporção em que nos deixa tensos. A narração de Laura acerca dos fatos torna a trama ainda mais intimista, explorando as sensações e percepções que somente ela teve diante dos ocorridos.
A personagem Carmilla transcende os limites de uma típica vilã, representando tanto sedução quanto perigo. O autor combina o folclore do leste europeu com símbolos culturais, consolidando muitos dos elementos que viriam a definir o arquétipo do vampiro na literatura.
Carmilla já se tornou um símbolo para a comunidade LGBTQIA+, o que não impressiona já que a figura do Vampiro vem sendo fortemente usada, desde sua criação, como uma metáfora para a sexualidade humana. É inegável a atração que Laura sente por Carmilla, mas também é preciso explicitar que o intuito do autor nunca foi criar um ícone do movimento lésbico.
Analisando o contexto histórico, vemos que Carmilla foi publicado em um período em que a igreja já estava muito bem estabelecida e ditava as normas de conduta social, assim, temos uma era marcada por códigos morais rígidos e forte repressão sexual. Carmilla surge não na intenção de lutar contra as normas sociais, mas sim de marginalizar aqueles que vão contra elas. A personagem personifica a corrupção moral, sua chegada precede destruição e morte, as consequências de sua relação com Laura servem para mostrar porque não podemos nos deixar levar pela paixão e depravação, servindo como uma advertência contra essas transgressões.
Carmilla não representa nada de positivo, pelo menos não no contexto em que foi escrito. Hoje a imagem de Carmilla mudou completamente e a subversão da obra e seu acolhimento pela comunidade LGBTQIA+ nos mostra como ideias podem mudar e se transformar através do tempo dialogando com questões contemporâneas, mas é importante não se esquecer das circunstâncias em que tais ideias foram concebidas. 
Apesar de ter sido escrito em 1872, Carmilla permanece incrivelmente atual. Suas reflexões sobre mudanças sociais, repressão e o confronto com o que é considerado "fora do padrão" continuam ressoando até os dias de hoje. Sua influência é inegável, tendo em vista que sua obra foi adaptada diversas vezes e inclusive serviu de inspiração para a criação de diversos outros trabalhos do gênero, a mais famosa que podemos citar, sem dúvidas, é o clássico Drácula de Bram Stoker.
O gênero terror gótico está bem representado em Carmilla. Elementos como o castelo isolado, a tensão entre luz e sombra e o fascínio pelo sobrenatural permeiam toda a história, criando uma ambientação rica e densa. Le Fanu também explora temas como desejo, repressão e o medo do "outro", o que reforça as características góticas da obra. Não é atoa que Le Fanu é um dos grandes nomes do horror vitoriano, o autor definitivamente ajudou a consolidar muito do que hoje é tido como padrão em histórias de vampiros e suas contribuições para esse gênero jamais serão esquecidas. 
Para quem deseja explorar o terror gótico em sua essência, Carmilla é indispensável. Apesar de se tratar de um conto, em pouco mais de 100 páginas, Le Fanu transporta o leitor para uma narrativa sombria, rica em detalhes e cheia de nuances. Ao combinar mistério, sedução e horror, o autor entrega uma obra atemporal, capaz tanto de encantar quanto de inquietar os leitores.
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urannos · 21 days ago
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"Ler é viver muitas vidas além da sua"
Meu novo livro preferido (:
⭐⭐⭐⭐⭐
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"Pequena Coreografia do Adeus" é um livro de uma delicadeza infinita, capaz de transbordar sentimentos que há muito julguei enterrados. Vivi, em cada página, o abandono que Julia sentiu — e, ao mesmo tempo, um abandono duplo, ecoando nas memórias de minha própria vivência familiar. Estive na pele de Julia, percorrendo seus silêncios, enfrentando os traumas que moldam e marcam, como cicatrizes invisíveis que persistem no cotidiano.
Em gestos simples, como um abraço, encontrei milagres. Num "eu te amo", quase um adeus. Quando minha mãe dizia "eu te amo", eu acreditava que a morte se aproximava. Aprendi cedo que amor podia ser dor e sofrimento, uma promessa silenciosa de perda. Meu pai, com seu hálito ebrio, murmurava o mesmo "eu te amo" enquanto destruía. Assim, o amor tornou-se para mim uma mistura amarga de morte e agonia, algo a ser temido mais do que acolhido.
Por muito tempo, acreditei que jamais poderia ser verdadeiramente amada. Palavras afetuosas eram lâminas disfarçadas, prontas para ferir. A gente se machuca tentando se proteger, como se viver fosse estar eternamente vendada, esperando o impacto de um taco invisível. Amar era, para mim, encolher o corpo, contrair a alma, buscando amortecer o golpe que parecia inevitável.
Amor e dor caminharam lado a lado em minha história, mesmo contra minha vontade. Acreditei que, se um companheiro me machucasse, era porque me amava demais. Foi assim que meus pais me ensinaram a amar.
E então, encontrei Julia. Sua vida, tão lírica e intensa, mesmo atravessada pela angústia, revelou-se um florescer. Acompanhar sua transformação foi como testemunhar uma dança. Julia não foi uma criança, e por isso não "se fez" mulher — ela se refez. Escolheu, em cada reinvenção, a melhor versão de si mesma, moldando uma força que me comoveu profundamente.
Julia poderia ser minha irmã. Nunca um livro me tocou tão profundamente quanto este. Ele me fortaleceu, me deu algo que não sabia que precisava: um espelho para a alma. Ler é, de fato, viver muitas vidas além da sua, mas, em "Pequena Coreografia do Adeus", senti como se vivesse a minha própria vida, datilografada e impressa com o nome de outra. E, pela primeira vez, entendi que, mesmo na dor, é possível encontrar beleza. Este livro é o meu abrigo, minha verdade.
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beu-ytr · 7 months ago
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Resenha de "Noites Brancas" de Fiódor Dostoievski
*sem muitos spoilers
Noites Brancas nos apresenta o sonhador, um homem louco apaixonado pela ideia de amar, nunca teve ninguém mas sonha com o momento em que encontra uma pessoa pra compartilhar o imenso amor que ele tem dentro de seu corpo
até que em seu caminho ele se depara com a jovem (esquisitamente muitíssimo jovem, 15 anos💀) Nastenka, que teve seu coração partido por um amante que a deixou com a promessa de voltar.
Ele se afeiçoa por ela, ela pede para que ele não se apegue mas ele ainda tem a esperança de que ela possa, no fim, retribuir o grande amor que ele tem pra dar
e, meu deus, como esse livro me cativou
Tenho certeza que Dostoiévski tava num mindset diferente escrevendo esse livro porque ir de "Crime e Castigo" para "Noites Brancas" é um pulo tremendo
Até acho que comecei a ler ele errado, a intensidade/densidade do ambiente de Crime e Castigo realmente pega de surpresa uma pessoa que não tá acostumada com a escrita de Dostoiévski
ele é um querido mas temos que admitir que ele gosta de escrever a bessa sobre coisas não muito relevantes a narrativa
Esse livro é bem curtinho (esta informação é extremamente importante já que estamos falando de Dostoiévski) bem tristinho e bem melancólicozinho do jeito que Bebel gosta
eu me envolvi real na história, fiquei alteradíssima lendo. Só o Jorge Amado tinha tido a proeza de me afetar tanto emocionalmente numa leitura
O plot twist é super previsível mas me pegou com força, destruiu a semana que eu li, destruiu meu coração minha alma e eu adorei
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itacoisa · 2 months ago
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24 de novembro de 2024. Domingo.
Esse mês aconteceu algo quase inédito nesta ano: terminei duas leituras no mesmo mês, haha. E ainda foi o fim de uma saga e uma trilogia!
A primeira delas foi o mangá de Death Note! É o primeiro mangá que leio completo e... não sei. Agora que terminei a leitura dos 6 volumes sinto que tudo foi um pouco repetitivo e parado... E, definitivamente, o último volume é o pior.
Sobre o final: eu acho ok. Esperava mais? Sim. Acredito que é o fim que a maioria dos leitores queria (o que me surpreendeu, já que percebi que eu estava torcendo pelo lado menos favorito...).
Eu realmente esperava um último volume cheio de reviravoltas e um final chocante, mesmo que me decepcionasse. Se você leu Death Note, comenta aqui o que você acha do desfecho...
Agora, quanto ao livro Fim da Morte de Cixin Liu, o último livro da trilogia do Problema dos Três Corpos, eu acho que esse foi a melhor leitura do ano.
Se você curte ficção científica, LEIA AGORA ESSE TRILOGIA!!!
O autor conseguiu escrever uma das poucas trilogias que a cada livro a dimensão dos problemas fica maior sem perder a qualidade.
Se fosse para apontar algo que me incomodou, foram os romances quase que unilaterais, haha. Foram um pouco forçados, contudo acho que dá para relevar (até pq não queria ler um livro de romance). Mesmo assim, creio que poderia ter contornado esse problema se fosse uma relação entre pais e filhos, irmãos ou amigos, enfim.
Mas a bem da verdade, essa Trilogia termina de um jeito que aposto que ninguém imaginava. Pode até não ser um final que todos os leitores queriam, entretanto é tão condizente com toda a história. O pisão de Death Note.
Como tudo foi tomando uma proporção ainda maior, sejam os obstáculos, inimigos, a questão do tempo x espaço, o final é grandioso, mas também é tão... limitado. Até porque, somos nada no meio de tudo isso e está tudo bem!
Nessa trilogia temos contato com conceitos físicos que nunca vi ser discutido em lugar nenhum e, mesmo não sabendo nada disso (como qualquer ser humano normal), consegui entender a dimensão de tudo (o famoso não entendi mas senti).
Se eu tivesse essa habilidade, eu podia escrever parágrafos e parágrafos discorrendo sobre essas leituras, mas não tenho. Então, para encerrar, o que define esses livros é criatividade. Foram anos e anos, autores e autores, ideais e ideias para culminar nessa Trilogia, que se sustenta do início da fim. Leiam.
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jonhharpersblog · 3 months ago
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Só mais uma, ou uma das melhores, resenhas sobre meu livro, e está disponível para ser lido principalmente no blog da Revista Sunshine
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link blog: https://revistasunshine.46graus.com/blog/jonh-harper-e-o-epico-a-batalha-dos-mares-um-triunfo-literario-OFC2085
A matéria completa está no link do blog da Revista Sunshine
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soundslikemano · 6 months ago
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LIVRO: Caim - José Saramago
Depois de chegar na metade do Livro do Desassossego pelo Kindle, eu CISMEI que precisava comprar a versão física. Eu não viveria sem. Então, em um dia de semana normal, pesquisei uma livraria, desci a rua e fui. Chegando lá, perto do livro que eu estava buscando, assim, do ladinho mesmo, vi aquela versão clássica portuguesa dos livros do Saramago e um título que eu não conhecia: Caim.
Li poucas coisas dele, apenas algumas obras soltas e Ensaio Sobre a Cegueira. E esse era o ÚNICO livro dele na mesa, e com o nome da história bíblica que também inspirou outro título que li recentemente: Véspera, da Carla Madeira. Entendi como um sinal. Que eu poderia até chamar de divino, rs... se esse livro não tivesse o objetivo de revirar essa ideia do avesso.
Saramago vai passando pelas histórias bíblicas com uma enorme dosagem de crítica e ironia. Ironia essa que não se vê apenas no storytelling, mas também na escolha consciente de algumas palavras, como, por exemplo, "deus" com letra minúscula, etc.
"Este episódio, que deu origem à primeira definição de um até aí ignorado pecado original, nunca ficou bem explicado. Em primeiro lugar, mesmo a inteligência mais rudimentar não teria qualquer dificuldade em compreender que estar informado sempre será preferível a desconhecer, mormente em matérias tão delicadas como são estas do bem e do mal, nas quais qualquer um se arrisca, sem dar por isso, a uma condenação eterna num inferno que então ainda estava por inventar. Em segundo lugar, brada aos céus a imprevidência do senhor, que se realmente não queria que lhe comessem do tal fruto, remédio fácil teria, bastaria não ter plantado a árvore, ou ir pô-la noutro sítio, ou rodeá-la por uma cerca de arame farpado. (...) e se o senhor nunca havia reparado em tão evidente falta de pudor, a culpa era da sua cegueira de progenitor, a tal, pelos vistos incurável, que nos impede de ver que os nossos filhos, no fim de contas, são tão bons ou tão maus como os demais."
Eu queria reduzir esse destaque, mas tenho tanta coisa para falar que não consegui escolher o que cortar. Primeiro, ao longo das histórias, Saramago insere sua opinião pessoal, seus questionamentos e sua interpretação para a história. O segundo ponto foi me questionar o que de fato gerou tanto alvoroço quando este livro saiu. E, por fim, mas não menos importante, gosto de descobrir algumas pequenas obsessões dos autores que vão se repetindo quase que involuntariamente. Como, por exemplo, neste trecho, Saramago mostra sua pequena obsessão pela cegueira subjetiva. Ou como em Pequena Coreografia do Adeus, onde a autora tem uma grande questão com descrição de cheiros. Ou no Livro do Desassossego, onde Pessoa traz o tempo todo suas questões em relação ao sono.
Mas e Abel, hein? Ele é vilão, afinal?
Quando li a primeira vez, vi grandes semelhanças com a interpretação da Carla Madeira para o mesmo personagem e fiquei intrigada com o que os fez pensar que, em uma história tão rápida e sem detalhes, imaginaram que Abel fosse egoísta e exibido, quase com um toque de "vilão". Mas, depois percebi que, na verdade, Véspera é inspirada em Caim, principalmente na questão de Caim ser chamado de Abel de vez em quando.
A versão original é bem curta também e com certeza não abre espaço para pensarmos isso. Mas há outro ponto que me intriga na história original. Acho curioso Deus ter conversado com Caim antes mesmo do acontecimento, como se previsse:
E aí volta o primeiro questionamento, aquele que eu fiz lá em Véspera: Deus queria mesmo testar até onde ele ia? O tal do livre-arbítrio... Será por isso a misericórdia de um Deus que, até então, não era tanto assim?
Gostei da forma como ele interpretou o castigo de Caim como andarilho. Gosto de como algumas referências religiosas distintas se misturam ao longo das páginas. Gosto de como ele misturou a misteriosa mulher de Caim com Lilith. E gosto de como Saramago questiona tudo o tempo todo.
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