#Pressão baixa
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blogpopular · 14 days ago
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Pressão Arterial e Dieta: Uma Abordagem Nutricional para Uma Vida Saudável
A pressão arterial é um dos indicadores mais importantes da saúde cardiovascular. Manter níveis adequados de pressão arterial é essencial para prevenir doenças graves, como hipertensão, ataques cardíacos e derrames. Um dos pilares para o controle da pressão arterial é a dieta. Neste artigo, exploraremos como a alimentação pode impactar a pressão arterial, quais alimentos priorizar e evitar, e…
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cavaleiro-de-latinha · 19 days ago
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You know those scenes in media when a thing so bad happens the person just breaks? I like the opposite of that, I like when people happen umpon a completely unexpected good thing that takes them so off guard they just laugh and turn unresponsive.
Earlier this week I was trying to renew my drivers license and the girl who was attending me had very low blood pressure (along with some mental health issues, according to what her coworkers said) and passed out. Luckily I was able to hold her before she fell from her chair, other people called an ambulance and she went to a hospital.
Today I was able to do everything I needed to do to renewal my license and when coming back home would pass right in front of the place this happened, so I bought some olives and went in there again. This is the part I love: her face when she recognized me was of someone so glad! And when i gave her the olives she just laughed and cried and hugged me.
She said her health is stable now, she's back to taking all her meds.
This is what I live for. I love when people are just so glad/happy that they can no longer verbalize.
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rockman-x · 6 months ago
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caralho eu tô muito coisado socorro
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ket1207 · 23 days ago
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Te ajudando a como começar, e como se acostumar com nf prolongado ! 🥗
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-Fase de adaptação-🐽
Muitos que começam a tentar fazer nf prolongado, já comecam com a meta de um nf de 48 horas ou mais, sem ter muita experiência, e é ai que tá o erro. Começar sem paciência e experiência é abrir portas para crises compulsivas.
o seu corpo não está acostumado a ficar tanto tempo sem alimentos, por isso você tem muito mais chance de se descontrolar, e acabar comendo mais doq deveria. por isso apesar de muitas pessoa não gostarem dessa ideia pela impaciência, minha primeira dica é, comece com nfs curtos (12-16 horas). e voce vai aumentando gradualmente o tempo. e nesse ritmo, seu corpo vai se acostumando naturalmente com os intervalos de tempo entre as refeições sem você nem perceber.
o objetivo do jejum vai muito além de perder peso, mas ele tambem te faz dominar seu próprio autocontrole. por isso é importante que você mantenha o foco e a paciência, não haja feito uma gorda impaciente e desesperada.
-Durante o nf-🐛
evite estar em ambientes rodeado de alimentos. é importante que você mantenha o foco e fique sem distrações e tentações. se você não conseguir evitar estar em um ambiente que tenha comida ou besteira, se tranque em algum cômodo ou tente sair de casa para distrair a mente. pare de ocupar a mente com imagens de comida, e passe o tempo lendo e consumindo os conteúdos da comunidade:
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assim como você não deve se manter perto de comida, também evite olhar para comida. eu digo isso porque por incrível que pareça muita gente da comunidade assiste a muckbangs pra ter aquela sensação de "saciedade" digamos assim... e eu já fui uma dessas pessoas, mas isso atrapalhou mto meu progresso. isso porque quando você assiste a vídeos ou fotos de comida, você associa aquilo a algo gostoso e reconfortante, e as vezes isso te faz a imaginar o sabor da comida novamente. quando na verdade era pra ser exatamente o contrário. você deve associar a comida a algo nojento! algo que te faz mal, e mal para seu corpo. não importa o quão gostoso aquele alimento aparente ser, sempre coloque na sua cabeça, ou afirme consigo mesma que aquilo é nojento! eu costumo fazer afirmações como:
"eu não como comida de gorda."
"comida de gorda é nojenta."
"ainda bem eu sou magra, e não consumo essas comidas de gorda."
eu costumo repetir isso diversas vezes até minha mente me convencer disso, e foi assim que conseguir me conter plenamente perto de doces, salgadinhos, e qualquer outro tipo de alimento que antigamente eu achava "saboroso." 😵‍💫
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Faça da água sua melhor amiga. desde que eu comecei a me dedicar nos nfs, eu não vivo mais sem água! enquanto você estiver sem alimentos, seu corpo irá funcionar a base de água, por isso é importante que você se mantenha hidratado.🩵
Benefícios da água durante um nf:
1° a água preenche o estômago: ela ocupa espaço no estômago reduzindo a sensação de fome.
2° regula a fome: ela ajuda a regular os hormônios da fome (ghrelina e leptina).
3° reduz ansiedade: ela pode ajudar a reduzir ansiedade e estresse, fazendo a vontade de descontar na comida diminuir.
4° melhora o sono: a água pode te ajudar a regular o ciclo de sono. no jejum o sono é muito beneficente também, além de te distrair da fome.
5° aumenta a energia: durante o nf prolongado é normal que você fique mais "fraca", ou com a pressão baixa, e a água ajuda a transportar nutrientes e oxigênio para as células, consequentemente te dando mais energia.
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Sintomas comuns durante o nf,
e soluções:
1° Dor de cabeça: água, chá ou café sem açúcar.
2° Fadiga: descanso, alongamento.
3° Fome: água, chá ou café sem açúcar.
4° Náusea: água com limão.
5° Dificuldade de concentração: atividades mentais, ou jogos que necessitem de concentração. (como baralho por exemplo. isso vai te ajudar a tomar o controle novamente.)
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se você quiser acrescentar exercícios físicos vai ser ainda melhor, apesar de ser opcional. além de colaborar para queima de gordura você ainda consegue afastar os pensamentos de comida! por isso que sempre quando puder, busque se exercitar, ou dançar coreografias! 🌈
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Conseguiu ter autocontrole e finalizar o nf? Parabéns! Isso nos leva ao terceiro tópico. 👇🏻🌈
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-Pós nf-🦋🌈
o período do pós nf pode ser considerado até mais difícil doq durante... isso porque quando você finalmente finaliza um nf prolongado, fica difícil se conter para não comer tudo que vê pela frente, por isso muitas pessoas acabam tendo o efeito "rebote" e engordando tudo de novo. por isso antes de comecar o nf, você tem que estar ciente de que vai ter que mudar drasticamente seus hábitos alimentares.
nada de doces, salgadinhos, fast foods, ou refeições muito pesadas(como uma lasanha por exemplo). considere consumir apenas alimentos abaixo de 500 kcal. eu recomendo alimentos como frutas, ovos, e legumes. eu adoro consumir frutas porque a grande maioria você pode consumir porções grandes normalmente, que ainda sim não passará de 100 kcal. como morangos por exemplo.
Agora se você quiser fazer uma refeiçao mais completa, você terá que ser mais atenciosa com suas porções. eu recomendo pratos como:
1. arroz com ovo cozido
2. ovo cozido
3. omelete
4. arroz com frango e salada
5. salada de legumes
6. e salada de frutas.
-🥚🥗🧊🍗🥦��🥕🍓🍏-
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(não se esqueça de prestar atenção nas porções. se as opções sugeridas não foram do seu agrado, você pode pesquisar na internet receitas -500 kcal, ou até menos. eu por exemplo prefiro receitas -200 kcal, mas isso vai de pessoa para pessoa, e da dificuldade que seu corpo tem para queimar tudo que você consome. por isso eu recomendo que não passe de 500kcal se você quer emagrecer mais rápido. quanto menos melhor, porque ai o corpo não terá outra opção senão queimar a gordura armazenada.) ✨🥗_________________________________________
se você mantiver esse mesmo padrão de nfs cada dia mais prolongados, você irá se acostumar com a sensação de estômago vazio. consequentemente não fará diferença se oque você comeu durante o dia foi mto pouco, ou se foi ou não do seu agrado.
-Fim-🌈
Essas são as dicas que eu mais acho essenciais se você quiser realmente focar nos nfs prolongados. lembre-se de que descontroles acontecem, o importante é não chutar o balde e a cada falha ficar cada vez mais determinada a mudar. só com essa rotina que eu passei pra vocês, eu consegui perder 8kg em menos de 5 semanas. (Fui de 55kg a 47kg) emagrecer é um processo lento, mas não impossível. bj manas, espero que consigam ter progresso. 🩷
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donttryyyy · 10 months ago
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alimentos saudáveis e com quase zero calorias para comer sem peso na consciência
brócolis (34 cal a cada 100g)
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além de ter baixas calorias, o brócolis ainda é rico em antioxidantes que ajudam no retardo do envelhecimento. se você não gosta dele cozido, pode cozinhar pouco, depois refogar.
morango (30 cal a cada 100g)
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o morango além de ter pouquíssimas calorias também é rico em antioxidantes e em vitaminas C, A, E, B5 e B6. você pode até fazer uma geleia com adoçante no lugar do açúcar.
tomate (15 cal a cada 100g)
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o tomate é rico em licopeno, que é um antioxidante super potente na hora de proteger as células dos radicais livres. além de ser rico em vitamina C, que ajuda a proteger o sistema imunológico. e ainda ajuda a proteger o cabelo! você pode usar molhos que contenham só tomate, tipo fugini. eu gosto mais dos passata porque são só tomate. basta conferir nos ingredientes se é só tomate ou tem açúcar e outros aditivos.
alface (9 cal a cada 100g)
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o alface é rico em fibras, o que ajuda na saúde do intestino e na regulação do açúcar no sangue. como é pouco calórico, você pode temperar com limão, sal e um pouco de azeite (uma colher de chá). eu gosto de cortar pão integral em pedaços pequenos e assar pra ficar crocante na salada.
melancia (33 cal a cada 100g)
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eu sou a maior defensora da melancia! além de ser composta por 90% de água, ela é rica em vitaminas C e A. além de ter manganês, que ajuda na absorção de nutrientes no corpo e potássio que ajuda na pressão arterial.
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dollhouseofc · 6 months ago
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⋆౨ৎ˚⟡˖࣪ Atualizações sobre o desafio de NF na Doll House .ᐟ ⊹ ˚⟡˖࣪
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✨ Um dos desafios mais inspiradores e motivacionais que já vi ✨
• No quinto dia do desafio a Cat, uma das finalistas, teve problemas de saúde não relacionado ao NF, e precisava receber soro intravenoso, mas isso faria com que anulasse o NF dela. então, ela decidiu não tomar o soro e prosseguir com o desafio. Bea também já não estava com tanta energia, fraca, com pressão baixa e correndo risco de desidratação também decidiu permanecer no desafio. As duas são verdadeiras Dolls incansáveis e persistentes.
• Com 140hrs de desafio eu propus então um empate, por vias de segurança, visto que ambas precisavam de cuidados especiais e não iriam desistir tão fácil do desafio.
• E finalmente depois de muita persistência, foi encerrado o desafio no sexto dia consecutivo.
• Cat perdeu 4kg descendo para o imc 17 e Bea perdeu 6kg descendo para o imc 21.
• O prêmio então foi dividido em valor para as duas partes.
Que o que essas meninas fizeram e queriam continuar fazendo sirva de exemplo para todas nós. quando achamos que somos fracas e que não conseguimos vencer, devemos acreditar que sim, independente de como estejamos, com esforço e determinação nós conseguimos!
Parabéns Dolls! @cattlittledoll @bibilyx vocês são incríveis e merecem muito 🥇💗✨🎀
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creads · 8 months ago
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não vai caber VAI SIM FELIPE OTAÑOOOOOOOOOOOO BOTE TUDO AGORA
gente tipo de verdade a laura tá no Guinness World Records como a maior bucetuda do século 21 tipo O QUE é isso meus amores tipo de vdd… tipo ele é doido mas doido por ela??? que tesao sabe????? honestamente amando a era dark romance aqui entre nós lobinhas do tumblr e juro gente nossa isso aqui tá bom demais muito muito bem escrito laura você sempre entrega tudo
o size kink GENTE ELA FEZ ESSA PRA MIM ELA É LITERALMENTE A PREFEITA DA CAMILALÂNDIA 🕊🕊🕊🕊🪦🪦🪦🪦
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⸻ ❝ 𝒍𝒐𝒐𝒌 𝒘𝒉𝒂𝒕 𝒚𝒐𝒖 𝒎𝒂𝒅𝒆 𝒎𝒆 𝒅𝒐 ❞
felipe otaño ₓ f.reader
wc: 6,8k
prompt: você começa a perceber coincidências muito estranhas entre 3 assassinatos e o barista bonitinho da cafeteria que você frequenta
TW.: SMUT, DUBCON, violência gráfica, manipulação, perseguição, gaslighting, menção à s.h (abuso), menção à suicídio, menção à vômito, menção à catolicismo, consumo de álcool, stockholm syndrome?👀 if u squint, sexo oral, rimming (muito ligeiro), nipple play, worship, p in v, SIZE KINK, MANHANDLING, BULGE KINK, sexo desprotegido (não façam), creampie, love bombing. tudo nessa histórica é TÓXICO, a reader ainda tá passando por TEPT e tem ataques de pânico (mas eu n dei nome aos bois, só escrevi os sintomas dentro do contexto). o felipe é um sociopata e stalker, se você é sensível com qualquer um desses tópicos NÃO LEIA. mdni
obs.: optei por deixar os avisos antes porque mais do que nunca preciso que vocês estejam informadas sobre o que vão ler, amigas🤒👍 não é e nunca será de forma alguma minha intenção denegrir a imagem do pipe, é uma história original que usa pouquíssimos traços da personalidade que ele demonstra! eu ouvi let the world burn do chris grey e animals do maroon 5 enquanto escrevia! revisei muitas vezes, mas por estar enorme provavelmente ainda tem erros, então me perdoem! no mais, espero do fundo do meu coração que vocês gostem 💐🎀🎁😚❣️boa leiturinhaaaa!
o primeiro assassinato havia sido televisionado, mas sem grande impacto. o rapaz era incapaz de ser identificado devido aos vários ferimentos no rosto - que o deixaram deformado para as fotografias da perícia - mas, para você, não restava dúvidas de quem era. a pulseira fina no braço esquerdo e a tatuagem na mesma região. cristian tinha sido quem te atraíra naquela noite depois da festa, com uma boa aparência e boa lábia, se aproveitando do seu estado embriagado, e te levando de carro para um galpão abandonado afastado de qualquer bairro residencial. o segundo assassinato tinha sido maior em proporções, diferente do primeiro, não seguindo qualquer padrão para a infelicidade dos policiais responsáveis pela investigação. o corpo esquartejado tinha sido espalhado aos arredores de um colégio público da pequena província onde você morava. o cheiro fétido e o horror que os jovens passaram quando o cadáver, ou os pedaços cadavéricos, melhor dizendo, foram encontrados deixou os moradores e pais revoltados. este, por conseguinte, teve o nome revelado em rede nacional. depois que cristian te conduziu forçosamente para o galpão quem te "recepcionou" fora henri. ainda conseguia sentir o toque bruto dele enquanto o rapaz rasgava suas roupas e te forçava contra o colchão antes de te prender com cordas - essas quais a fibra tinha deixado sua pele em carne viva -, restringindo seus movimentos de maneira que ele conseguisse fazer o que quisesse, mesmo com você lutando. o terceiro e último tinha sido considerado o mais brutal. o vídeo se espalhara numa velocidade absurda, saindo do fórum onde havia sido publicado por uma conta anônima e indo para as grandes plataformas. os quatro minutos de gravação contavam com o garoto lendo uma carta onde ele se desculpava. se desculpava por todos os crimes e pela índole horrível qual ele tinha, se desculpava com os pais que não mereciam a vergonha de ter um filho como tal, e por fim, se enforcava com uma corrente presa no apoio de cortina no alto da parede. wilson fora o rapaz quem filmara enquanto os outros dois te violavam, os insultos que ele te direcionava no ato eram podres e por várias noites ecoaram em sua cabeça te impedindo de dormir. faziam cinco meses, e apesar da sua terapeuta não recomendar que você ficasse indo atrás e procurando mais materiais sobre os casos, revivendo o trauma, era intrigante demais e você não se enquadrava no grupo de pessoas que acreditava em coincidências. todas as evidências te levavam a apostar que as mortes tinham sido cometidas por uma mesma pessoa, e uma que era próxima o suficiente para saber o que você havia passado na mão dos três indivíduos naquela madrugada infernal.
porém, a cidade era pequena, então as notícias corriam como o vento, tornando sua busca exaustiva e praticamente impossível. no primeiro assassinato haviam achado algumas pegadas masculinas, de tamanho 42-43 aproximadamente; um homem alto. já no segundo, o relatório emitido pela delegacia contava com uma descrição detalhada dos restos mortais que haviam sido cortados com uma precisão assustadora. "exigiria uma força muscular nos braços e no tronco todo realizar um desmembramento limpo, além de certo conhecimento anatômico". já no terceiro, o ip rastreado não dava em lugar algum, como se o aparelho de onde tivesse sido enviado não existisse mais - e muito provavelmente havia sido destruído mesmo. o fórum em si fora criado uma semana antes e o mais incomum era que o url da página havia sido modificado para "ni-una-sola-línea-que-no-cruzaría-por-ti". o que te fez começar a ter aulas de espanhol com uma professora particular; uma senhorinha muito simpática que, apesar de dizer ter dois filhos, morava com seu gato frajola apenas. as aulas eram todas as quartas, você ia e voltava a pé ouvindo música nos fones. muitas coisas haviam mudado desde o episódio, evitava algumas ruas, não ia mais ao cinema e por muito tempo ficara sem visitar a cafeteria que sempre frequentava aos sábados. não conseguia dizer se era por ter vergonha - já que aquelas pessoas provavelmente tinham ouvido sobre -, ou se porque tentava urgentemente se esquecer da rotina que tinha antes, já que não se sentia mais como sua antiga persona. a violência fora tão grande e tão injusta, quem poderia te culpar? quando passou pela porta, ouviu o sininho soar nostalgicamente. uma das atendentes se virava e sorria cumprimentando "seja bem vinda". ah sim, se recordava numa onda melancólica do cheiro do café - que eles mesmos moíam já que o estabelecimento tinha uma tradição de vários anos -, do jazz suave e bem baixinho que preenchia os ambientes da locação, e de como o ar condicionado era sempre agradável, nem frio e nem calor, só aconchegante. se sentava numa das mesas próximas à parede, ainda não se sentindo pronta para se sentar no mezanino ou perto das janelas como tinha costume. e antes que terminasse de folhear o cardápio um rapaz alto se aproximava para tomar seu pedido. você se lembrava dele também, mas quando seus olhos se encontravam, uma estranheza grande mexia com seu âmago te fazendo retesar na cadeira. felipe gonzalez otaño era neto do primeiro dono da cafeteria el dulce camino, um rapaz que beirava a mesma idade que você, alto, de ombros largos e olhos que te remetiam a imensidão do oceano - mesmo tendo ido à praia uma vez só quando ainda era pequena. olhos que ao te reconhecerem ali haviam se iluminado ainda mais. mas, diferente de quando você era cliente assídua, agora ele tinha uma cicatriz numa das mãos e outra no rosto - e a julgar pela coloração ainda rosada, deviam ser recentes. — não te vi mais aqui. — ele comentou com um sorriso singelo te fazendo notar que apertava os próprios dedos nas páginas do papel firme do menu, parando em seguida. — pensei que tinha se mudado.
— não... — você retribuía o sorriso pequeno e então recolhia as mãos para o colo, ainda sentindo-se desassossegada. — se eu tivesse me mudado, acho difícil que você não ficasse sabendo... — desconversou, tentando brincar. — entonces encontraste un café mejor? — ouviu a resposta e o fitou dali debaixo. apesar do tom provocativo, felipe, ou "pipe" como o chamavam lá, não parecia brincar quando perguntava. — não. isso nunca. — soprou sem jeito antes de colocar uma mecha do cabelo atrás da orelha. — e você, como se machucou? — arriscou. — acidente. — ele respondia rápido, quase ensaiado. — posso anotar o de sempre? — nossa, você ainda lembra? — indagou divertida. café com leite gelado, sem açúcar e uma fatia de bolo de cenoura com cobertura, era o seu favorito, o que você pedia sempre, e exatamente o que felipe te respondera. o lisonjeio não perdurava mais graças ao sentimento ruim que agora comia suas entranhas te fazendo sentir as palmas e a nuca suarem frio. ainda assim, havia sido capaz de finalizar a bebida, pedindo que embalassem o bolo para a viagem. o caminho para seu apartamento tinha sido completamente dissociado, num piscar de olhos você estava na sala de casa, se sentando no sofá com o corpo pesado e uma sensação de incompletude que te fez mandar uma mensagem para sua psicóloga. não seria a primeira vez que a chamaria num final de semana, e pelo valor mensal que seus pais desembolsavam era mais do que justo que ela te respondesse.
"acho que você pode estar um pouco impressionada com o sentimento de voltar a fazer algo da sua antiga rotina. e estou muito orgulhosa de ter conseguido! vamos conversar mais sobre isso na sessão desta semana. abraço!" não era o suficiente pra você. passou o jantar todo beliscando a comida que sua mãe preparara e na missa do dia seguinte era incapaz de acompanhar as músicas tocadas. estudar para o pequeno seminário que teria na faculdade segunda-feira então?... fora de cogitação. seu domingo acabava com você enfurnada no quarto revirando a caixa onde guardava as matérias impressas, os jornais com notícias e fotos dos assassinatos, apurações públicas do corpo policial local e boletins que a imprensa nacional tinha feito. relia tudo e bufava frustrada quando seu alarme para acordar tocava, te tirando do frenesi e avisando que havia passado a noite em claro, sem qualquer resolução. na faculdade, suas olheiras espantavam todas as amigas que perguntavam com preocupação o motivo. não tinha porquê mentir, todas eram bem próximas desde o primeiro semestre e haviam sido peça chave para sua recuperação. — como é mesmo o nome do barista? — julie questionava antes de puxar o celular depois de te ouvir contar suas percepções. — felipe. felipe otaño. — respondeu desanimada, se esforçando para copiar as anotações de marcela em seu caderno já que o sono tinha sido tanto nas primeiras aulas que tirar um cochilo havia sido inevitável.
— aqui! eu sabia que não me era estranho! — a garota dizia de súbito e virava a tela do aparelho para compartilhar. — ele se matriculou aqui na facul faz um mês mais ou menos... depois do meio do ano. você esbugalhava os olhos e segurava o pulso da amiga, confirmando ao ler o nome na lista pdf que ela mostrava. estava matriculado em fisioterapia, no período noturno... então como nunca tinham o visto? ou sequer topado com ele? — mas não é tão estranho assim, 'miga... pensa, a cidade de vocês é um sopro e aqui é a universidade mais próxima. — mar tocava seu ombro fazendo um afago cuidadoso. — pode ser só uma má impressão. — sabe o que eu acho? que você precisa se distrair mais dessas coisas. — foi a vez de rebecca, que estava quietinha até então, falar. — vamos com a gente numa festinha do curso, por favooor... a gente não bebe, ficamos juntinhas... — a ruiva sugeria e esticava as mãos para segurar as suas. — eu sinto sua falta! todas nós sentimos! vai ser bom se divertir! — e todas te olhavam com carinhas pidonas, te deixando numa saia justa. "vou pensar", foi o que disse com uma expressão sem graça não querendo magoá-las. mas, era bem verdade. você sentia saudades tanto quanto elas e no fim, todas aquelas coisas podiam ser só acasos do destino. não poderia deixar que o resto de sua vida fosse consumido pelos fantasmas de sua ferida emocional. por isso, mais tarde naquela semana conversou com as colegas e combinou que iriam na próxima comemoração da atlética ou qualquer coisa assim, que fosse num lugar mais fechado e limitado só para os estudantes.
na quarta decidia ir até a biblioteca que ficava no subterrâneo da faculdade, ocupando quase o andar todo, com uma infinitude de armários e estantes com os mais diversos gêneros de livros, desde manuais de administração e coletâneas de herpetologia até romances e fantasias - tudo o que você precisasse eles tinham, e se não tivessem, mandavam encomendar se o aluno levasse uma solicitação por escrito. lá também tinham salas de estudos, individuais e grupais além de algumas mesas de madeira espalhadas onde vez ou outra alguém se sentava para ler. era assim que via a silhueta conhecida, mas tão rapidamente e tão de relance enquanto olhava por entre as brechinhas da prateleira de romances policiais que por alguns segundos duvidava que estava só sonhando acordada. continuando em sua busca, sequer notava a pequena escadinha no caminho, onde alguns exemplares estavam colocados no primeiro degrau - provavelmente esperando que o bibliotecário viesse devolvê-los às suas respectivas seções -, se atrapalhando toda quando se esbarrava e tropeçava fazendo o móvel tombar e os livros em cima se espalharem no chão com um barulho seco. — merda... — sussurrava nervosamente, se agachando rápido e vendo se nada tinha estragado, seria o fim se algum dos de capa dura tivesse avariado.
— quer ajuda? — a voz te fez congelar. seu corpo pequeno diante da figura se petrificava. assistindo o otaño aparecer no corredor e se juntar a ti, apanhando todos os livros com as mãos grandes que alcançavam dois de uma só vez, os empilhando entre ambos. este te encarava com uma expressão que passava de neutra para confusa reparando no seu estado catatônico. sibilava algo, mas você não ouvia, apenas olhando para os lábios carnudos mexendo e no cenho dele franzindo. — hola?! — o moreno estalava os dedos em frente ao seu rosto. — chamando para a terra? — ele soprava um riso. — 'cê me ouviu antes? se machucou com o tropeção? negou devagar e apertou os lábios quando ele colocava os livros no colo e arrumava a escada antes de te estender a mão oferecendo ajuda para que ficasse de pé. nunca tinha reparado em como ele era alto. obviamente sabia, mas sempre que estavam próximos era no café com você sentada então nunca tendo a real noção da diferença acentuada. o sentimento de ansiedade voltava com tudo na boca do seu estômago - borbulhando a bile -, te fazendo ignorar grande parte das coisas que ele dizia. — você tem certeza que tá bem? — o maior insistia. — se precisar que eu ligue pra alguém... algum familiar ou amigo que você confie? — e então alcançava o próprio bolso da calça tirando de lá um celular antigo, estilo flip. — seu celular... — falava baixo e pausada, pega de surpresa por não ver um daqueles há quase quinze anos. — ah, é. o meu antigo quebrou, então tô usando essa relíquia aqui. — ele mostrava mais de perto, te deixando abrir e ver a telinha pequena se acendendo numa cor alaranjada. — es practico, fora que a bateria dura dias.
ergueu os olhos até estarem se entreolhando e viu pipe parar de balbuciar e dar um suspiro afável. — acho que tô falando muito, né? — ele coçava a nuca e olhava em volta como quem quer te dar espaço para pensar no que responder. — por quê escolheu fazer faculdade aqui? — perguntou depois de um tempinho ainda processando. — hm... — ele voltava a focar e então dava de ombros. — não sei, acho que é cômodo pra mim. é perto de casa... perto de quem eu conheço. e o curso que eu faço tem uma nota boa também. creo que eso es todo. — mas ao fim da explicação os olhos azuis pousavam em ti, te medindo com aquele brilho que lhe despertava uma necessidade intensa de fugir. — e por quê tão de repente? — continuou. — você ia preferir que eu dissesse algo poético? do tipo, finalmente decidi seguir meus sonhos? — ele ralhava e passava os dedos por entre os fios compridinhos. — no soy tan interesante, nena... — concluía. — mas acho que posso dizer que meu propósito tá aqui. antes que pudessem continuar com a conversa - que mais parecia um interrogatório -, seu celular tocava. seu pai falava sobre conseguir ir te buscar daquela vez, e você não sabia se agradecia ou se o amaldiçoava. apesar de tudo, queria perguntar mais coisas ao latino. precisava acabar com as dúvidas.
"meu propósito tá aqui", não era um jeito incomum de parafrasear que ele gostaria de se formar como fisioterapeuta? ou talvez fosse uma divergência de línguas... uma falha sua, na sua interpretação. sua obsessão estava tão latente que a terapeuta tinha achado melhor aumentar as sessões para duas vezes na semana. enquanto isso, quanto mais tentava ignorar, mais vezes se encontrava com felipe, fosse na biblioteca ou no pátio da instituição, ou ainda indo numa farmácia ou fazendo compras na tendinha de frutas e vegetais do seu bairro - ele sempre te tratando cordialmente, sem ultrapassar os limites de uma conversa pequena. quanto mais percebia, mais o enxergava, chegando a sonhar vividamente que havia recebido uma ligação cujo o timbre do outro lado da linha era idêntico ao dele. mas, seria improvável já que nunca tinham trocado números de telefone. o ápice era quando visitava a casa de uma tia por parte de mãe. recordando algumas fotos da infância, encontrava uma imagem curiosa de sua turminha de pré-escola. você estava na frente, trajando o uniforme de conjunto e um penteado alto com marias-chiquinhas, sentada com as pernas cruzadas, junto das outras garotas, enquanto na fileira de traz os meninos eram ordenados de forma crescente. o do canto direito lhe chamando a atenção. era igual... o nariz, a cor dos olhos e visivelmente mais troncudo que os outros. não... você devia estar enlouquecendo. seu fim, mofando em algum hospital psiquiátrico, parecia cada vez mais perto de se realizar.
— e aí, gatinhas melindrosas. — rebecca soltava já chegando na mesa durante o intervalo. você reagia sem levantar a cabeça do caderno, apenas dando um jóinha. — caraca, que clima de enterro. não sei se vai mudar algo, masss... confirmei os nossos nomes num rolêzinho. eles vão fechar um barzinho e tudo, a gente tem desconto. — nossa, que chique. vamos, não vamos? — marcela indagou, e mesmo sendo no plural, dava para saber que era direcionado a você - depois de passar meses furando com elas ou só não respondendo, você não se incomodava mais. — honestamente... qualquer coisa que me faça esquecer de pensar um pouco. — disse vencida e riu com a comemoração geral da mesinha. — meu deus, o que é isso? vai chover!!! — julie se debruçava sobre seu corpo e deixava um selar no topo da sua cabeça. — não esqueçam de mandar o lookinho no grupo. não quero ser a única que vai desarrumada. — rebecca pontuou contribuindo para o clima de risadas. ficar planejando a saída realmente tinha te tirado do foco. depois da aula de espanhol com a sra. perez tinha feito questão de passar num dos pontos comerciais para ver algumas lojas de roupa. tinha poucos vestidos e estava querendo um novo, e por quê não aproveitar-se da ocasião para gastar suas economias? como era um barzinho não teria problema se usasse algo mais solto... mas como era de noite ficava presa nas cores neutras já que dispensava os brilhos. foi então que, parecendo ler sua mente, uma das atendentes te mostrava um vestido curtinho com manguinhas românticas e um tecido de viscose, super leve, num branco perolado. você poderia vestir com uma sapatilha e acessórios que já possuía, então não teve dúvidas ao escolher e mandar uma foto no provador para o chat "girlies", recebendo diversos elogios e até mesmo algumas figurinhas engraçadas de becca.
assim, quando o dia chegava tudo o que precisava era separar sua roupa e torcer para que não tivesse nenhuma crise de ansiedade e desmarcasse em cima da hora. não, definitivamente iria até o fim, seria uma mulher de páginas viradas! deixaria este capítulo assombroso para trás e resgataria um pouco da alegria e delicadeza da sua personalidade. o táxi te deixava na porta do bar que parecia animado. alguns canhões de luz atravessavam o ar e o c��u escuro com os fachos abertos, e a fila se formava sobre um tapete roxo aveludado. checavam nomes e identidades com o segurança e estavam dentro. a iluminação negra fazia seu vestido se destacar um bocado enquanto procuravam uma mesa para ficarem. e, mesmo que a ideia principal fosse não beber e só aproveitar o seu "comeback" à vida universitária, pediu que nenhuma delas se segurasse por você, que estava se sentindo bem e que se algo incomodasse pediria outro táxi pra casa. e era desse jeito que em duas horas, marcela se encontrava se engraçando com o barman - muitos anos mais velho -, julie dançava com outras duas colegas na pista de dança improvisada e rebecca flertava com uma mulher numa das mesas perto dos fundos - fingindo não ver a aliança grossa na mão direita da outra.
você bebericava uma batidinha, aproveitando a música que era uma mistura de anos 2000 com as mais atuais. a bebida estava fraca o suficiente pra que ainda conseguisse sentir o gosto do suco de morango. tudo corria numa boa. mas, por algum motivo se sentia observada. a agonia da sensação te levava a descascar o esmalte de um dos polegares enquanto olhava para os lados apreensiva. o que só fez sentido quando um rapaz se aproximou todo simpático para conversar, te tirando da espiral que se iniciava... — acho que nunca te encontrei, que curso você faz? juro, você é a coisinha mais linda que eu já vi, queria muito te pagar uma bebida. — não era muito alto e parecia desinibido apoiando o cotovelo na mesinha, brincando com a manga do seu vestido enquanto disfarçava o fato de te comer com os olhos. não se importou, não era tão invasivo, embora não sentisse qualquer atração de volta. apenas aceitava conversar e a bebida - qual você se certificava de que passaria da garçonete para ti, sem ficar na mão de mais ninguém. o tal santi era bem humorado, te tirava alguns risinhos, mesmo que não escondesse as intenções; mas odiaria tomar uma carinha bonita por tudo que uma pessoa pode ser. subitamente o clima pesava. sentia um arrepio percorrer sua espinha e não mais conseguia olhar nos olhos do garoto que tagarelava sobre algum interesse particular. seu celular vibrava emitindo um "beep-beep" de sms e você pedia licença para ver o que era.
"você é burra ou o quê?""por quê veio?""uma vez não foi o suficiente?" engolia seco e olhava os arredores mais uma vez, atenta. algo pinçava sua testa lendo as letras miúdas no visor, uma dor de cabeça instantânea acompanhada de uma náusea tonteante causada pelos órgãos internos revirando. — qual foi, gatinha, tá com algum problema? quer ir pra um lugar mais calmo? — santiago fazia menção de te tocar o queixo e você o estapeava para longe. — não. — respondia seca e se levantava no ímpeto, deixando-o para trás e procurando um banheiro próximo. se prostrava e jogava a água gelada no rosto com abundância sem se importar se a maquiagem borraria em algum canto. não podia estar acontecendo uma merda daquela, justo naquela noite. a porra do celular não parava mais de apitar e tremelicar na sua bolsa te deixando frustrada e com vontade de descartá-lo na primeira lixeira que visse. "vai embora""você não consegue se proteger sozinha""esse cara não conseguiria te proteger se precisasse." se agachou no chão largando o smartphone na pia fazendo com que toda a superfície de granito vibrasse a cada nova notificação. quis chorar, engolindo o nó que se formava na garganta e sentindo o corpo pulsar, ora com força ora fraquejando as pernas que se sustentavam vacilantes.
saindo do cubículo, o loiro te perseguia, querendo saber se estava tudo bem, te acompanhando até o lado de fora. chegavam na calçada e você se virava com a expressão espantada, completamente diferente de meia hora atrás, forçando um sorriso torto a ele. — escuta, não precisa mesmo. eu me lembrei de algo que tenho que fazer e vou embora... — impossível, 'cê tava de boa até agora e do nada isso? poxa, se não quisesse nada comigo pelo menos avisasse antes de eu te pagar um drink. — ele cruzava os braços, claramente incomodado e com o ego ferido. — não quer nem ir pra outro lugar? eu moro umas três quadras daqui, sei lá. — não, você não entende... — ria de nervoso — eu preciso ir de verdade. — abria o aplicativo de corridas e se esforçava muito para conseguir digitar o endereço com os dedos tremendo. — a gente pode conversar e tomar um vinho lá... — ele se aproximava de novo, envolvendo seus ombros por trás e tentando afastar seu cabelo que caía teimosamente sobre suas bochechas. contudo, antes que você pudesse se esquivar o corpo de outrem era agarrado e arremessado para longe caindo perto de alguns arbustos. seus olhos arregalavam notando a figura grande tomar seu campo de visão e segurar firme um de seus pulsos. "ela disse que não quer, não ouviu, puto?", felipe cuspia ríspido e no segundo seguinte te puxava com ele. seus pés se arrastavam, inábeis de acompanhar o ritmo das passadas longas que as pernas do argentino davam.
te colocava dentro de um carro e dava a volta para entrar no banco do motorista, se virando para lhe passar o cinto antes de dar partida e segurar o volante. seu corpo ficava completamente estacado, sua mente freezada, mesmo que todos os seus poros se dilatassem e seus bronquíolos abrissem para puxar mais fôlego, te indicando que você deveria fugir. então porquê não conseguia? olhando para a frente e não enxergando nada, não memorizando nenhum caminho que ele fazia, não pegando nenhuma referência para saber como voltar... ele, por sua vez também não falava, se atentava ao trânsito e vez ou outra te observava com o canto dos olhos. o brilho azul sendo o único ponto de destaque no interior lúgubre do veículo. estacionava em frente a um conjunto de apartamentos e descia, indo te buscar. o cavalheirismo era tão boçal e estúpido com a maneira que ele te manejava sem poupar força que qualquer um teria reações adversas assistindo. quando sua voz finalmente saía, já era tarde, o otaño te passava para dentro da quitinete alugada, trancando a porta atrás dele. o ambiente estava um breu, nem mesmo a luz dos postes que entrava por entre as frestas da persiana conseguiam te nortear. — as m-mensagens... foi você, não foi? — e quem mais seria? — ele perguntava olhando para baixo antes de te olhar. a áurea do maior ainda mais robusta que ele mesmo, te fazendo cambalear para trás quando este avançava um passo na sua direção. — quem é que estaria lá pra te proteger se não fosse eu, chiquita? — eu não preciso... da sua ajuda. — soprava hesitante tateando o sofá que batia contra suas costas e negava com a cabeça. — como? — pipe soprava nasalado, achando graça. — você ia preferir sofrer tudo aquilo de novo? que eles ainda estivessem andando por aí... escolhendo a próxima vítima? — estreitava os olhos. — como assim? e rapidamente ele batia o dedo nos interruptores do cômodo, acendendo as lâmpadas claras que te queimavam a vista nos primeiros segundos. quando se adaptava, a primeira coisa que notava - e seria impossível de não fazê-lo - era uma parede grande, com um quadro de madeira processada, várias fotos pregadas com alfinetes coloridos, papéis e linhas tracejadas conectando uma coisa na outra. os retratos de cristian, henri e wilson com um x marcado em cima de cada. — tudo que eu fiz por você... pra você dizer que não precisa de mim? — felipe sussurrava aproveitando-se do seu espanto, te olhando de cima quando se aproximava pelas suas costas. o remorso palpável fazendo as sobrancelhas dele caírem, mas a raiva alternando erraticamente o semblante de uma emoção para outra. — o quê...? — suas pupilas dobravam em tamanho, o coração parecia parar quando as coisas se encaixavam para fazer sentido. sobressaltou, desequilibrando para trás, mas ele já estava te bloqueando de se esquivar.
— olha o que você me fez fazer... — felipe segurava seu dedo indicador com cuidado e firmeza te guiando pelo mural. — eles estavam te observando fazia tempo... te caçando... pobrecita... — a tristeza na voz era real, parecia tão frágil. — não podia ficar assim. então... tudo o que tornava atraente, eu arranquei... — ele te fazia contornar o rosto do primeiro menino marcado - todas as informações, horários, todo o planejamento escrito na mesma caligrafia com que seu pedido na cafeteria era anotado -, antes de arrastar seu dígito para o segundo. — quebrei e despedacei... — os sussurros eram praticamente rosnados e você podia sentir uma lágrima quente cair sobre seu ombro desnudo. — fiz com que se odiassem... — ele pressionava sua digital contra o último. — pra que você pudesse ter paz e ficasse segura, mi amor... — te segurava os ombros e virava seu corpo franzino, colando suas testas. — tudo por você... qualquer coisa por você... quando o bolo de restos chegava em seu esôfago sem aviso prévio tudo o que podia fazer era empurrar o outro e despejar o líquido no chão de tacos, começando a chorar; aterrorizada. — você... matou... matou três pessoas! — soluçava lutando contra a ânsia que continuava. — desconfigurou, esquartejou, e assombrou... você... o q-uê é vo-cê?! — perguntava entre soluços. — ssshhh... você tá assustada. mas, não precisa. tá segura agora. — os braços grandes te puxavam para um abraço sem se importar com suas roupas sujas e com sua boca babada de vômito. — não!! não..! — se debatia e erguia uma das mãos tentando manter distância dele. — você é um assassino! desde a primeira vez que tinha o visto na cafeteria, o rosto de felipe era o mesmo. não era uma pessoa que demonstrava emoções que não fossem agradáveis, sempre estava com os olhos calmos, apaziguados e a boca nunca se retorcia. era lindo, tão lindo que a maioria das mulheres se sentia intimidada quando ele as atendia - você gostava de observar então tinha notado tudo isso. entretanto, o homem que estava à sua frente agora era algo completamente diferente. as veias saltadas na testa e no pescoço contrastavam tanto com o que ele dizia, como se fosse um animal violento condicionado a se comportar. e ele não havia gostado nada de escutar a acusação... não porque ele se recusava a ver a verdade, e sim porque você deveria ser grata. afinal, tinha dado muito trabalho. — eu sou tudo o que você precisa. — retrucou indiferente e sóbrio enfim, as lágrimas que outrora caíam, completamente secas. — você nem me conhece! é um maluco! meu deus, meu d-deus do céu...!! — gritava. uma das mãos agarrando o tecido do vestido na altura do abdômen que ardia de tanto se contrair, curvando o corpo e respirando com dificuldade. — eu sei tudo sobre você. — a calma com que a frase saía era delirante. — desde os seus quatro anos de idade. sei todas as suas vontades, gostos, sonhos. todas as suas amizades, cada idiota com quem você quis se envolver. todas as suas redes sociais, seus históricos de notas, todas as fotos, mesmo aquelas que você só aparece um pouco. as comidas que gosta, as que desgosta. sua catequese, crisma, as aulas de espanhol que você vêm tendo porque... querendo ou não — e então ele sorria soberbo e orgulhoso. — você gostou do que leu, não gostou, nenita? não existe una sola línea que no cruzaria por tí...
sua cabeça girava, o instinto de correr para uma das janelas e tentar abrir te consumia e você fazia, sem sucesso porém, correndo e ultrapassando-o, indo até a porta da entrada, esmurrando e virando a maçaneta sem parar enquanto se desesperava gritando para que alguém viesse ajudar. — ay, me duele asi... mas, não adianta, amor... todo mundo sabe que eu fui feito pra você e você foi feita pra mim... ninguém vai atrapalhar a gente. — ele soprava condescendente, caminhando até você e te pegando no colo, jogando seu peso sobre o ombro e recebendo de bom grado os golpes que você desferia enquanto tentava escapar. sua força sendo a mesma que a de uma criancinha. ao entrar no quarto, separado por uma divisória, você parava mais uma vez - pensando que o cenário não podia piorar... - de repente... sua face estampava quase tudo a sua volta. fotos e mais fotos coladas nas paredes e no teto, algumas que você sabia da existência e outras que nem sonhava - de longe, pixealizadas devido ao zoom. num quadro emoldurado sobre a cômoda estava um cachecol que você h�� muito tinha perdido no colégio e nunca conseguido recuperar porque nunca fora parar nos achados e perdidos. ele te colocava na cama, sentada, assistindo seu rosto estarrecido com a decoração e se agachava a sua frente passando as mãos por suas bochechinhas suadas e coradas do choro.
— se você pudesse só entender o quanto eu te amo... o quanto eu esperei... — segredava e você finalmente o olhava, parando de chorar lentamente, piscando morosa e prestando atenção. seu cérebrozinho atrofiando as engrenagens como mecanismo de defesa pra que você não elaborasse o que acontecia. — eu nunca vou deixar que te machuquem de novo. eu posso te fazer feliz... tão feliz que você nunca se lembraria do que aconteceu naquele galpão... mas, eu não quero ser o vilão, cariño... — trazia suas mãos juntas e beijava seus dedinhos miúdos que espasmavam. estava tão consumida que uma parte de si finalmente se sentia plena por saber da verdade, por não precisar mais ter de fazer aquelas associações com cada nova informação que aparecia. uma outra parte, se sentia extremamente perdida e encurralada, aos poucos aceitando que não havia acordo - e que era natural da cadeia alimentar que o mais forte vencesse. por último, uma fração crescente queria agradecer felipe pelo o que ele tinha feito. nenhum policial, da cidade ou do estado, fora solicito em dar continuidade com as investigações, e no segundo mês toda a papelada fora arquivada e nunca mais citada, fosse sobre o abuso ou os homicídios. por isso, quando ele repetia que ninguém mais seria suficiente pra você, que ninguém te merecia como ele, não te restava outra escolha que não fosse acreditar.
meses de incontáveis sessões terapêuticas que iam pelo ralo, te convencendo muito facilmente de que ninguém a não ser ele aceitaria uma pessoa tão quebrada e inconsequente... deitou a cabeça na palma grande que te acariciava a maçã do rosto e descansou as pálpebras, suspirando e sentindo o corpo doer devido toda força que usara antes. e assim que sentiu os lábios grandes pousarem nos teus, rachados e trêmulos, não resistiu. — me deixa cuidar de você... — pipe silvou contra o selar. a mão dele deslizava para sua nuca te segurando por ali enquanto a outra livre descia para uma de suas coxas, fazendo um carinho manso, querendo que você relaxasse. ele tinha um cheiro bom, - tinha estudado minuciosamente para escolher as notas do perfume que mais te agradariam. pedia passagem com a língua sem dar importância para o gosto amargo na sua boca e aos poucos você derretia sobre os lençóis. o corpo era pesado e estava emanando um calor reconfortante. pressionando sua estrutura pequena enquanto o ósculo se tornava mais necessitado. te soltava os pulsos permitindo que você o tocasse os fios castanhos sedosos, emaranhando-se ali enquanto suas línguas dançavam, girando e enrolando uma na outra. quando se afastavam, um fiozinho de saliva ainda os conectava. tinha tanto tempo desde que não era tocada assim que tudo ficava mais intenso. arfou quando os lábios rosados do maior selavam suas clavículas, beijando e lambendo todo o seu colo, e não parando, apenas descendo um pouco do decote do vestido e colocando um dos biquinhos arrebitados na boca. mascava o mamilo, chupando com força antes de abrir a boca e colocar o máximo do seio dentro para mamar, fungando manhoso.
era horrível que fosse tão bom... se sentia suja, mas queria mais, forçando a cabeça dele até o outro lado para dar a mesma atenção ao biquinho que era negligenciado. — eres tan buena, tan mia... — ele soprava contra sua pele. o via se colocar de joelhos e tirar a camisa que vestia expondo o tronco forte e trabalhado. o abdômen desenhado e o peitoral largo... levou a ponta do pé até lá, vendo como parecia minúscula - todas as suas partes eram - perto dele, deslizando pelos gominhos torneados antes que ele sorrisse e puxasse para cima, envolvendo alguns dedinhos com a boca para chupar e soltar estalado. tirou seu vestido em sequência adentrando as mãos enormes por baixo e subindo até que passasse a peça por sua cabeça, jogando longe, logo mais se curvando e beijando sua barriguinha. mordiscava algumas vezes em volta do umbigo te fazendo eriçar. aos poucos a lubrificação que melava seu canal ia se acumulando e umedecendo a calcinha, te deixando afetada. pipe te virava de bruços e puxava um travesseiro para colocar debaixo do seu quadril, só pra te ter empinada. enchia as mãos com seus glúteos e apertava, afastando as bandas e soltando; vendo a carne balançar. você era tão gostosa, tão linda, tão dele... mordia de levinho ali também antes de descer a calcinha e ver sua bucetinha estreita reluzindo. apertava as laterais fazendo os labiozinhos se espremerem mais um contra o outro e entreabria a boca antes de vergar-se e inspirar o cheiro do seu sexo, revirando os olhos e levando a mão até o próprio falo coberto para se apertar por cima da calça.
ia se condenar mentalmente por estar tão excitada já, mas não teve tempo quando felipe começava a te devorar naquela posição. ele enfiava o rosto entre as suas pernas abocanhando sua buceta e sugando despudorado. lambia animalesco arrastando o músculo quente do grelinho até a entradinha traseira onde forçava para encaixar a ponta e mexer te tirando choramingos sôfregos. quando você estava toda babada ele se distanciava observando a obra. chutava o próprio jeans para se livrar da roupa e sentava na cama, te trazendo para o colo, com você de costas. o membro duro na cueca te espetava a lombar enquanto ele amassava seus seios e beijava seu pescoço. — tá vendo, nena? só você me deixa assim duro... não quero mais ninguém. tem que ser você. — sussurrava arrastado na sua orelhinha antes de mordiscar o lóbulo. descia a mão até sua rachinha e dava tapinhas sobre a púbis melecada, rindo seco atrás de ti notando como você reagia a cada ação. segurou seus quadris e te ergueu o suficiente para que pudesse retirar o membro do aperto e ajeitá-lo na sua entrada. no mesmo instante seus olhos corriam para ver o tamanho avantajado. ele era grosso e a glande estava inchada vazando pré-gozo. — n-não vai caber. — negou subitamente apertando um dos antebraços do maior tentando se levantar, se frustrando já que com apenas um braço ele te mantinha no lugar.
— lógico que vai. você não entendeu ainda? nós fomos feitos um pro outro... — dizia antes de te deslizar para baixo fazendo o cacete penetrar até o fim. você puxava o ar com a sensação sufocante. era grande demais, preenchia todos os cantinhos possíveis e alargava suas paredes que se esforçavam para fazê-lo acomodar. sua barriguinha estufava automaticamente e o clitóris ficava todo expostinho por conta da pele esticada enquanto felipe por muito pouco não te partia ao meio. suas perninhas inquietavam e você chorava baixinho com a ardência, pedindo que ele fosse devagar como se recitasse um mantra. começava te guiando, apertando seu quadril para te fazer subir e descer e soltava a respiração falhadamente "muito apertada, porra...", sussurrava sozinho enquanto te fodia. queria ter um espelho para ver você de frente, mas conseguia imaginar como estava. a cada vez que colocava até o talo um som molhadinho ressoava; era a cabecinha dele beijando o colo do seu útero, te fazendo arrepiar inteira. ele era paciente, não aumentava o ritmo, mas o seu aperto intenso estava fazendo todo o trabalho para ele, apertando toda a extensão como se quisesse expulsá-lo enquanto você mesma babava e balbuciava algo apoiada no ombro dele. quando já estava treinadinha, o garoto te deixava subir e descer como queria, cheia de dificuldade já que era empaladinha por ele. sentia-te rebolando e ouvia as lamúrias dizendo que era demais para si.
te puxava para ficar com as costas coladinhas no peitoral e descia os dedos de novo para sua xotinha, massageando em círculos o pontinho que pulsava antes de subir um pouco a mão e pressionar o baixo ventre inchado com ele dentro; sua reação era espernear e colocar a mãozinha pequena sobre a dele. — assim, hm? olha como você me tem bem, amor... bem fundinho, atolado em você... — a palma botava mais força e você conseguia sentir internamente os centímetros deslizando no vai e vem. — e quando eu gozar você vai ficar toda buchudinha, não vai? vai tomar a minha porra e guardar aqui, sí? nenhum pensamento coerente se formava no seu consciente mais, nenhuma frase saía, e toda a estimulação fazia seu corpo ficar inflamadinho, cada vez mais perto de gozar. ele não estava diferente, o membro pulsava, as veias salientes que massageavam sua cavidade nas estocadas denunciavam o quanto ele estava perto latejando de forma dolorosa naquela bucetinha tão justa sua. ficando pertinho do ápice felipe usava as duas mãos para te guiar de novo, ouvindo o plap plap das suas coxas chocando contra o colo dele e o barulhinho encharcado que a mistura da sua lubrificação com a porra dele começavam a fazer. mas, se segurava, esperando que você arqueasse e desse um gemido alto e penurioso enquanto atingia seu orgasmo para poder se desfazer junto. o leitinho dele te lotando.
pipe arfava com a cabeça apoiada na sua enquanto a boca entreaberta buscava ar para se recuperar e as mãos te percorriam, sentindo todas as curvas e a pele morna e macia abaixo. virava seu rosto e tomava seus lábios outra vez. "te amo, te amo tanto", segredando amolecido. e de fato amava. amava loucamente e de uma forma que você nunca poderia compreender por completo. viraria o mundo de cabeça pra baixo por você, moveria mares e montanhas se fosse possível e não deixaria que ninguém te perturbasse, não permitiria que qualquer coisa ou pessoa ficasse no seu caminho e te faria entender que só ele poderia proporcionar aquilo tudo. e era por isso que você devia amá-lo de volta. além do mais, você já estava ali... não era como se ele fosse te deixar escapar.
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dollechan · 2 months ago
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❝ Now you see me, now you don't! ❞
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vampire!karina, femreader, sobrenatural, não é necessariamente terror (eu acho)
a/n: introduçãozinha do projeto se halloween! espero que gostem meus amores 💋
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Você sempre foi uma criança aterrorizada, medrosa e um pouco covarde, e mesmo sendo adulta agora, continua com esses mesmos defeitos. Mas tudo piorou desde que se mudou para outro país.
Tudo era aterrorizante aqui, desde a arquitetura — que particularmente era linda, mas assustadora — de igrejas antigas às noites que eram mais escuras e barulhentas.
Barulho. Tem ouvido constantemente barulhos estranhos vindo das árvores, de cima dos prédios e de lugares mais escuros, como sombras te perseguindo. Mas mesmo assim, medrosa do jeito que era, se forçava a viver uma vida "normal".
Acordava de manhã e preparava seu café favorito, se arrumava e saia para o trabalho, quando voltava para casa já está tarde e o céu já está escuro, amedrontador. De qualquer forma segue seu caminho até em casa, as vezes sozinha, as vezes acompanhada; mas aquele barulho te persegue, assim como a sensação de um par de olhos te observando a noite toda.
Só de pensar no que poderia ser você se treme toda, pensa em todas as coisas possíveis, lobisomens, fantasmas, vampiros. Não sabe qual te aterroriza mais.
Tentava viver normalmente, mas as sombras te perseguem.
Em uma noite que voltava do trabalho, você viu algo lá, escondido no escuro. Para sua sorte — ou não — estava sozinha naquele dia, era você e a sombra ali naquele beco. Paralisa, não consegue se mexer mesmo que queira muito, olhos vermelhos brilham e depois disso você não se lembra de muita coisa.
Talvez tenha morrido, ou tenha sido raptada, ou comida viva e tenha ido para o cé…
– Acordou? Você fica tão bonitinha dormindo mas já estava ficando entediada. – Sua visão turva não permite olhar para a dona da voz de primeira, se levanta rápido mas logo se arrepende quando sente a pressão abaixar. — Ya, cuidado. Você vê uma garota, cabelo longs, muito longo, e também muito escuro. Ela é pálida até demais, e tem uma aparência fantasmagórica, apesar de parecer uma boneca. – Você tá bem? – Ela se senta na cama em que você está, paralisa ali mesmo, não gosta muito de desconhecidos.
Assente com a cabeça, tem medo do que ela pode fazer com você. – Ya, não se preocupe, não vou te machucar! Vem, vamos descer para o nosso jantar fabuloso.
E ela simplesmente desaparece.
Passa exatos trinta segundos para tentar raciocinar o que você está fazendo ali, o porquê está ali e como foi parar ali. Mas a garota fantasmagórica volta do além te dando um susto.
– Vamos, __, te conto tudo lá embaixo.
Ela te teletransporta junto para o andar de baixo, e só agora para 'pra perceber o quão grande aquela casa era. – Não é uma casa, é um castelo. – Até parece que ela lê seus… – Pensamentos? É eu faço isso também.
Se aproxima da mesa de jantar enorme, acanhada, treme um pouco e sabe que é por causa do medo, mas reúne toda a coragem — que você não tinha — para perguntar algo a garota.
– Quem é você? – A voz sai baixa, medrosa e tímida.
– Karina Yoo, é um prazer! Tenho 124 anos e moro aqui! Não é incrível ter uma casa desse tamanho só para você?!
Okay. Informação demais.
– Por favor não se assuste. Eu não quero te machucar, e nem vou! Pode ficar tranquila princesa. – Você se senta na cadeira mais próxima que estava disposta naquela mesa enorme, o cérebro não processa direito tudo o que estava acontecendo ali.
Foi sequestrada por uma moça muito bonita de 124 anos que mora em um castelo sabe-se lá Deus onde e é estranhamente animada? Uau, parece até loucura… – Mas é loucura mesmo. – fala mais para si do que para a tal Karina, mesmo sabendo que ela acompanhou toda a sua linha de raciocínio.
Ela limpa a garganta para chamar a minha atenção e se senta na cabeceira da mesa. – Come, você ficou muito tempo sem comer.
Realmente estava com fome, por isso o cheiro da sopa te deixa irracional. Não para 'pra pensar que ela pode ter colocado algum tipo de veneno, ou maldição na refeição. Só come.
– Você deve estar se perguntando o motivo de estar aqui… Bom, parabéns, você foi a escolhida para se tornar uma vampira! De vinte em vinte anos meu tio, Drácula, escolhe pelo menos um humano para cada membro da família "possuir". Basicamente a gente pode transformar qualquer humano em vampiro, mas a gente não escolhe qualquer um.
Ela dá uma pausa para tomar mais um pouco da sopa, chega a tremer com a possibilidade de ter os mesmos olhos vermelhos e as presas.
– Bom, você tem escolha na verdade, se quer ou não ser vampira. Mas para isso você vai ter que passar por um desafio. Ou você faz o desafio e tem a oportunidade de escolher, ou eu posso te transformar agora m… – DESAFIO! Q-quer dizer, eu quero o desafio.
O olhar dela se transforma, antes estava animado mas agora, desapontado. Você fica confusa, se perde nos olhos vermelhos e nem percebe quando começou a observá-los, te hipnotizam.
– Desafio? Tudo bem então, vamos começar. Hartford, prepare tudo. – Ela bate palmas e um mordomo aparece do mais absoluto nada, mas tem algo estranho sobre ele, não parece mórbido o bastante para ser vampiro. O tal Hartford apenas acena com a cabeça, e vai para outro cômodo sem falar absolutamente nada. – Ele é mudo, mas escuta muito bem, tome cuidado quando estiver no jardim.
Ela sai da mesa sem mais, nem menos. Some como anteriormente e te deixa plantada ali.
A sopa já está fria, e o pão não está mais apetitoso; vai ter que se preparar para o quê vai vir.
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"Corre!"
Você acorda de repente com uma voz sussurrando no seu ouvido. Não percebeu quando caiu no sono, mas não tem lembranças de ter voltado para o segundo andar e ter deitado na cama que haviam designado a você. Merda, te drogaram e você nem percebeu. Mas agora você observa melhor o quarto, se senta na cama e olha ao redor. Aquele não é o mesmo quarto que tinha acordado anteriormente, aquele lugar não havia paredes, mas sim uma cerca viva gigante; esse é o jardim.
Faz o máximo de silêncio possível, segue a dica que a Yoo tinha lhe dito. Se levanta da cama e…
– Corre!
Suas pernas não respondem mais ao seu cérebro, segue caminhos aleatórios por aquele jardim-labirinto. A voz martela a mesma palavra na sua cabeça, e então ela aparece na sua frente.
Você cai no chão, tenta se afastar da figura feminina que agora está bem mais macabra, olhos totalmente negros, as unhas afiadas e os cabelos caindo como um manto em suas costas.
– O desafio é esse, querida, esconde-esconde. – A voz dela sai distorcida, como tivesse possuída. – Vamos começar?!
Nega com a cabeça, se arrastando no chão lamacento.
– Vamos lá, querida! Agora pode me ver agora, mas em um instante…
Não.
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xolilith · 1 month ago
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Imprint - JJH
O feromônio engolfador e quente do alfa ainda toma todo o quarto mesmo depois de quase um dia inteiro de sexo com Jaehyun. Os braços possessivos cercam sua cintura, a respiração leva toca seu pescoço.
Sentia o corpo dolorido e pesado, por isso tenta escapar dos braços fortes, quem sabe tomar um banho quente que aliviasse os músculos. Quase geme ao pensar na possibilidade de um banho quente e revigorador antes do alfa acordar com outra onda de calor.
- Já vai fugir?
O Jung indaga, a voz rouca e baixa.
– De você? Jamais...
Jaehyun, arranha a garganta irônico, sobrepõe seu corpo, os lábios acariciam, chupam sua pele com fome. Você fecha os olhos, ofega e choraminga quando ele envolve um dos mamilos entre os dentes.
– Baby... eu já estou toda marcada... Assim você vai arrancar um pedaço de mim.
Ele solta um risinho, não deixa a ação, parece gostar ainda mais da ideia ao aspirar o cheiro fresco e doce que você exala. Faz a boca dele salivar!
– Eu não reclamaria.
Ele desce mais, bêbado pelo cheiro convidativo que parecia chamá-lo. Beija com carinho seu ventre antes de chegar no lugar desejado. Jaehyun se afasta um pouquinho para encarar o meio da suas pernas todo sujo de esperma e sua excitação que começa a cintilar contra a luz.
Ele faz um som desgosto ao ver que boa parte da semente está espalhada nas suas coxas, escorrem. Os dedos longos logo tratam de empurrar o que consegue para dentro de você outra vez. Um gemidinho baixo e dolorido escapa.
Compadece o alfa, que inclina outra vez para largar um beijo sobre seu clitóris.
– Tá magoadinha... – Constata. Os dedos descem mais um pouco e, para sua surpresa, rodeiam seu ânus. – Posso comer você aqui?
Pede. Você morde os lábios, ofega pelo prazer da massagem no lugar tão incomum. O indicador do Jung ultrapassa os músculos apertados, não quer machucá-la. Pra te distrair do desconforto, sobrepõe sua boca outra vez com a dele, beija-a ferozmente.
Não demora para que outro dois dedos sejam adicionados, ganham rapidez e precisão. Você se transforma numa bagunça chorosa, joga os quadris contra o toque e o nó no estômago cresce. Isso desperta a atenção do alfa.
Os dedos são retirados, seu corpo pulsa dolorosamente quente. O meio das pernas abundamente molhado.
Jaehyun era sempre possessivo, gostava que seu prazer fosse absolutamente dele.
– Vai gozar comigo.
Declara, alinhando a glande molhadinha. Já fez sexo anal antes com o Jung, mas a sensação do pau gordo e tenso entrando em sempre as mesma. Um pontada corre sua lombar, seu ânus sendo ainda mais esticado queima. Sente-se tão abarrotada quando todo dentro, tenciona o corpo. Parece que vai despedaçar.
– Minha ômega tem a bunda mais apertada pra mim.
Jaehyun rosna contra seu pescoço antes de começar a arremeter-se contra você rudemente. Os olhos dele brilham num vermelho escarlete, que se você pudesse ver, saberia que a natureza animal estava no controle.
Ele traz uma das suas pernas até o próprio quadril, fora de si com o calor e aperto envolta dele. Ia te encher tanto ali, dar um nó e, quem sabe, depois, quando você estivesse melhor, meter na sua buceta outra vez e criá-la. Porra. Ia ficar tão bonita com a barriga estufada com a porra, com os filhotes dele.
Com essa ideia ele volta atenção outra vez a sua buceta, os dedos encontrando o nervo gordo, esfregando, fazendo pressão sobre. Parece tanto que você não consegue nem gemer, apenas a boca entreaberta, revira os olhos. O estímulo torna-se o empurrão para que você chegue ao ápice. Tenta empurrá-lo, fechar as pernas, mas o alfa permanece firme fodendo sua bunda. Num grito choroso, você goza, estremece. O peito de Jaehyun enche orgulhoso ao fitar seu rosto quase no transe hipnótico e perdido que ele tanto gosta.
Ia arruinar você.
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lacharapita · 6 months ago
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TÓPICO SENSÍVEL VII
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FELIPE OTAÑO X LEITORA
BOTA MINHA CALCINHA DE LADO
E FAZ BEM PUTO, PUTO, PUTO
DIZ P'RA MIM
Spotify tava no aleatório e começou a tocar Musa do Verão. Resultado? Fiquei com muito tesão no Pipe beijos. Oi tudo bem lembrei de vcs duas quando tava escrevendo essa @lunitt @cherryblogss
— O sol que passava em filete pela cortina aberta iluminava sua pele dourada, Felipe, agarrado em você, não podia voltar a dormir depois de te ver ali, deitada nos braços dele e vestindo a camiseta da seleção Argentina. Os dedos acariciavam suavemente a pele brilhante, os lábios gordos dele deixavam beijos suaves no pescoço marcado e subiam até o ouvido adornado em pequenos brincos dourados.
— "Nena..." — A voz era baixa, talvez ele não quisesse te acordar, mas não podia evitar a forma como a ereção dentro da samba canção vermelha ficava cada vez mais dolorida, latejando e vazando pela pontinha rosada. O "hm?" que saiu por entre seus lábios acompanhando pela sua tentativa de se espreguiçar na cama, falhando e conseguindo apenas se pressionar mais contra o corpo quente de Felipe, que gemeu com a pressão da sua bunda na região sensível. — "Porra boneca, faz isso não." — A voz dele ainda era baixa, com medo de falar mais alto e tirar você da sensação sonolenta que estava. Os dedos ainda acariciavam sua pele mas ficavam com intenções cada vez mais sujas, escorregando para o meio das suas coxas e deixando apertos singelos no local, as vezes subindo até que tocassem no tecido rendado que ficava cada vez mais úmido.
— "Pipe..." — A última vogal saiu esticada, dando um tom manhoso para o apelido que ele tanto amava. Os dedos agarrando seu quadril e te puxando ainda mais perto dele, dessa vez te fazendo de fato sentir o motivo de ele estar acordado.
— "Deixa eu ter comer hm? Bem lentinho só p'ra deixar essa bucetinha cheia." — Você choramingou baixo sentindo os dedos dele entrando sorrateiramente para dentro da calcinha preta e tocando o pontinho sensível, ainda que "tocando" fosse uma palavra muito forte já que Felipe apenas esfregava lentamente o lugar. O gemidinho manhoso que fugiu de você foi uma resposta para ele, ergueu sua perna apenas para ter um espaço antes de tudo, mas quando você fez menção de tirar a calcinha ele te impediu. — "Shh, não não, vou só botar ela de ladinho, amor." — E foi o que ele fez. Arrastou o tecido molhado para o lado e não demorou até que estivesse provocando toda a extensão do pau grosso pelos lábios da sua buceta que escorriam em necessidade.
— "Fode logo, Pipe..." — Felipe sorriu com sua carência, sentindo como você pingava no pau dele. Quando a cabecinha sensível se enterrou em você um gemido manhoso fugiu dos seus lábios, acompanhado por um outro um pouco mais alto quando toda a extensão escorregava para dentro do seu buraquinho apertado.
— "Putinha carente... adora levar pau nessa bucetinha apertada hm?" — Completamente perdida na sensação da grossura te esticando, só pode acenar com a cabeça. Simplesmente lesada com a mistura de sensações, uma atrás da outra. O corpo molinho do sono que teve, a temperatura subindo conforme a respiração ficava mais apressada, a pele do rosto ficando vermelha, os olhinhos brilhando, a boca salivando e o útero se torcendo com a mais pura vontade de se liberar totalmente.
— "Puto do caralho." — Você gemeu junto dele quando a pontinha tocou o fundo do buraquinho apertado. Entrava e saia de você, aumentando a velocidade a cada momento. Te apertava com os braços grandes, agarrando seu corpo como se fosse fugir enquanto gemia baixo no seu ouvido. Felipe nunca se cansava de você. Todas as manhãs, sem exceção, pedia com a maior cara de pau do mundo para te comer, quando você acenava com a cabeça ele só botava sua calcinha de lado e te fodia até que você estivesse bem acordada e disposta para o dia que teria.
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sinestbrook · 5 months ago
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𝔱𝔥𝔢 𝔩𝔞𝔰𝔱 𝔭𝔢𝔯𝔣𝔬𝔯𝔪𝔞𝔫𝔠𝔢. 𝔩𝔦𝔤𝔥𝔱𝔰, 𝔠𝔞𝔪𝔢𝔯𝔞... 𝔞𝔠𝔱𝔦𝔬𝔫!
a queda não doeu.
não sentir o impacto com o chão deveria ter soado alarmes na mente de brooklyn, mas tudo o que fez foi soltar um suspiro de alívio.
chegar da ilha de circe com todas aquelas informações sobre a fenda e sequer ter tempo para digerir o que aconteceu lhe deixou com uma imensa dor de cabeça a madrugada inteira. não ajudava também que dividia o quarto com evangeline e a semideusa continuava a tagarelar enquanto dormia, as risadas dela mantendo não só ele como luis também acordados. era a última noite que escutaria isso porque estaria de volta ao chalé doze, de volta ao acampamento.
a manhã iniciou-se com agitação e pressa, os ferreiros trazendo novas armas, as ordens de daphne, sua líder, sendo seguidas com precisão. as equipes de patrulha estariam a postos para se colocar na linha de frente e lidar com o que quer que a fenda preparasse como defesa para evitar ser fechada. sua espada em mãos e pronto para ajudar a defender o lugar que tornou-se novamente seu lar definitivo após a morte da mãe meses atrás, brooklyn se viu mantendo os olhos atentos nos amigos próximos. apesar da situação ser tensa, todos pareciam determinados.
com sua arma empunhada, preparou-se.
e pelos primeiros ataques de campe e da hidra, tudo parecia dar certo. a euforia inundava seu peito, antecipação e adrenalina enchiam seus sistemas. cada golpe no monstro, cada tentativa de defesa era um novo gás. na pele as marcas das runas estavam desenhadas para trazer força e resistência, em seu âmago aqueles sentimentos de firmeza e proteção pareciam tatuados.
mas se estava preparado para lidar com os monstros, brooklyn não conseguia dizer que estava preparado para o que veio após isso.
a gravidade puxando todos para o centro da fenda veio de repente. o filho de dionísio conseguiu afastar alguns campistas e fazê-los se prender em árvores — que considerando a forma como estavam se desprendendo do chão, talvez não fosse lá a melhor estratégia… mas era o que tinha para o momento — enquanto tentava manter a si mesmo seguro na superfície.
tentar provavelmente se tornaria a palavra-chave.
não sabia quanto tempo tinha lutado contra aquela força imensa que lhe arrastava para baixo, mas em algum momento… sua luta pareceu não ser o suficiente e seu corpo foi puxado de vez para dentro da fenda.
a escuridão parecia lhe engolir.
conforme afundava e sentia-se bater nas paredes do abismo, a pele rasgando em alguns impactos afiados demais nas rochas. a mente só conseguia pensar em quantos deles acabariam se perdendo ali dentro daquele buraco e como fariam para voltar. a queda durou mais do que esperava, o quão profunda era aquela fenda? quanto mais despencava, mais parecia ter profundidade para cair.
quando a escuridão deu lugar a uma luz brilhante e sentiu seus pulmões sofrerem com a pressão da profundidade foi que percebeu que oh, aquele era um caminho direto para o submundo.
fechou os olhos para evitar a claridade e quando abriu, estava no chão. areia para todos os lados, montanhas escuras e abismos que começavam tão abruptos era de o deixar em alerta. qualquer passo errado poderia acabar caindo de novo em algum lugar estranho. seu peito não sentia mais a pressão da queda, os braços não doíam apesar de estarem ralados dos esbarrões com as paredes da fenda; estava meio sujo de fuligem e areia mas… sentia-se bem. um suspiro de alívio foi solto enquanto checava se estava com todos os membros e uma risada baixa escapou.
“caramba, essa foi por pouco.” murmurou consigo mesmo. olhando em volta, parecia sozinho naquela parte onde caiu. isso não durou muito, porém, bem distante de si viu que havia mais gente se erguendo do chão. estavam longe demais para que brooklyn soubesse de cara quem era, mas pelo menos não estava sozinho. ao se levantar, porém, pisou em um líquido vermelho. parecia sangue. a confusão em sua face se esvaiu ao notar que não seria uma estadia solitária não só porque alguns campistas tinham caído também, mas porque havia um grupo de dracaenaes ali perto. todas lhe encaravam tão confusas como ele próprio se sentia. mas ah, como monstros infernais, as dracaenaes se recuperaram do susto muito mais rápido do que ele e gritaram em felicidade por terem uma nova presa. “merda, merda, merda!” brooklyn gritou e começou a correr. precisava chegar até os amigos, precisava os alertar para ajudar.
tinha caído porque estava protegendo o acampamento e continuaria protegendo os campistas ali embaixo também. “corram! corram, pessoal! elas estão vindo!” tentou gritar para alertar os colegas. talvez estivesse longe demais porque ninguém parecia reagir de início aos seus gritos. melis foi a primeira a dar sinal de que tinha a consciência no lugar, brook teria sorriso para a amiga se a situação não fosse perigosa demais e se não estivesse aflito de a ver ali. droga, katrina, arthur, tadeu e aurora também. um grupo tão diverso cheio de diferenças entre todos, aquela seria uma aventura e tanto na busca para voltar para casa. mas por que diabos ninguém estava atendendo ao seu aviso?
ao chegar mais perto, entendeu o motivo.
seus passos pararam no mesmo instante enquanto os olhos de Íris roxas encaravam o próprio corpo caído no chão. é assim que eu pareço deitado? foi a primeira coisa que passou em sua mente e então, só depois, que a percepção lhe atingiu com força.
como podia estar deitado, se estava ali de pé?
o sangue foi registrado no mesmo segundo em que melis começou a gritar e chorar. sentiu os pulmões fraquejarem… mas fraquejar com o quê? só agora notava que não precisava manter a respiração inconsciente, não sentia aquela necessidade de respirar. uma mão subiu ao centro do próprio peito e não sentiu a quentura ali. não sentiu o coração bater.
estava morto.
o olhar subiu diretamente para katrina, a semideusa parecia em choque assim como todos os outros. uma última vez, desviou o olhar para arthur e melis, a garganta apertando com o fato de que aquele seria o último momento que os veria. e eles precisavam escapar dali com vida. se ele próprio não teria sucesso em retornar para casa, os amigos deveriam fazer.
“corram. corram e não olhem para trás. AGORA.” ordenou com determinação, lançando para os amigos um sorriso final antes de voltar sua atenção para os monstros que se aproximavam a passos largos deslizando as pernas de serpentes no chão.
“AQUI! vocês se acham tão espertas mas eu duvido que consigam me pegar.” desafiou as dracaenaes, girando o anel no dedo para revelar de volta sua espada. olhou rapidamente por cima do ombro para checar se todos estavam seguindo em frente e viu katrina tentando carregar seu corpo, brook xingou baixinho porque aquilo iria os atrasar, aquele esforço era um gesto bonito mas naquele momento eles não podiam se dar a esse luxo. precisavam correr. “KATRINA, CORRA!” alertou mais alto, embora não soubesse se a garota estava ouvindo dada a distância. para seu alívio foi exatamente o que ela fez e se pôs a ajudar melis.
podia focar em sua última missão. ajudar os amigos a escaparem do grupo de Dracaenaes com vida. seu esforço para segurar a atenção dos monstros teve sucesso até que uma delas tentou lhe atacar e as garras passaram direto em seu braço. “esse inútil está morto!” uma delas sibilou, os gritos de raiva soando de todas as outras enquanto perdiam o interesse em si e tentavam olhar em volta se os outros semideuses estavam a vista mas não encontraram nada. não havia mais ninguém por perto.
eles escaparam.
a adrenalina deixou seu corpo de uma vez e brooklyn caiu de joelhos no chão. a areia nem machucava com o contato. um sorriso triste esticou seus lábios antes que olhasse para cima. o céu avermelhado era o único céu que agora iria ver para toda a eternidade? sozinho naquele espaço, sentiu uma nova urgência começar a dominar sua mente. viu-se se erguendo do chão para começar a caminhar até onde estava sendo atraído.
não viu onde katrina deixou seu corpo porque mente estava presa em como os amigos iriam sair daquele lugar. pedia aos deuses que ajudassem eles a saírem com vida, o jeito devastado que melis tinha ficado não poderia se repetir com mais ninguém, eles não deveriam perder mais nenhum daquela pequena equipe.
seus passos o levaram até caronte, o deus lhe guiou pelo caminho certo em segurança até uma parte mais afastada e mais iluminada do submundo. os portões dourados estavam abertos e a grama verde se estendia ambiente a dentro. lindo. “eu fico aqui?” perguntou inseguro. o barqueiro assentiu apenas uma vez de maneira tranquila, esticando a mão para que ele seguisse em frente. no momento em que pisou na grama, sentiu uma paz tomar conta de seu interior. aquela preocupação com os amigos… se dissipou. encheu-se de confiança e segurança, eles iriam ter sorte, iriam escapar com sucesso. a cada passo que dava, um novo pensamento positivo vinha para tirar de seus ombros aquele peso opressor. ao passar pelos portões, o sorriso que tinha nos lábios não era mais de tristeza.
“Não esperava ver você tão cedo, picolino¹. o que andou aprontando?" a voz da mãe soou em seus ouvidos e o semideus olhou para o lado. a voz da filha de atena tinha um sotaque italiano carregado como ele bem lembrava. sua mãe parecia radiante, feliz, leve. de braços abertos, estava pronta para receber o filho.
e brooklyn nem hesitou em correr até ela e cair em seus braços.
atrás de si, os portões dourados se fechavam. mas estava tudo bem, brooklyn estava feliz.
amigos mencionados: @melisezgin, @kretina, @nemesiseyes, @stcnecoldd, @lleccmte , @luisdeaguilar e @
HEADCANONS FINAIS (edição campos Elísios)
após encontrar a mãe, brooklyn teve que a colocar em dia sobre as novidades que ocorreram desde a partida dela semanas atrás e alguns fatos que a mãe também não sabia antes.
contou como teria uma peça em breve com os colegas do grupo de teatro, como foi uma confusão que todos concordassem... ou a maioria, no caso. que melis tinha dado a ideia da peça no pior momento possível, coisa que como uma criança do teatro, sua mãe bem entendia como era usar a arte para escapar de situações ruins e sofridas.
contou como reencontrou beatrice e como a garota lhe ajudou semanas depois que ele descobriu sobre. a morte da mãe, como mesmo ele tendo sido um péssimo amigo, na hora que ele mais precisou, beatrice estava por perto. que sem darcy, não teria conseguido superar aquela perda. e deveria ter apresentado kaito e yasemin para ela antes quando todos viviam livres em nova iorque, sua mãe teria adorado aqueles dois do mesmo jeito que adorava beatrice. ela também teria gostado de conhecer damon, a natureza mais calma do rapaz iria combinar direitinho para completar a energia agitada de sua mae. @littledecth @misshcrror @kaitoflames @sonofnyx @hellersdarcy
como daphne tinha conseguido atrair e prender sua atenção, que a garota era simplesmente a criatura mais doce do chalé de ares por mais controverso que isso poderia parecer... e como ela dura na queda. como tinha orgulho de vê-la como conselheira e como seu coração lamentava não ter conseguido sequer dizer o quanto gostava da garota. @wrxthbornx .
com as bochechas rosadas contou sobre sua aproximação com @christiebae e @mcronnie . como foi reencontrar @tommasopraxis e ter que lidar com @davinverlac de novo. as palhaçadas de @pips-plants tendo que se tornar cunhado da semideusa.
seu riso estava presente ao mencionar que dormia mal no chalé às vezes porque tinha medo de encontrar evelyn bêbada se transformando em leopardo no chalé. e em como sentiria falta dos irmãos, mas que preferia não vê-los por ali tão cedo. @evewintrs, @prideisgonnabeyourdeath, @jamesherr e @leaozinho.
como estava receoso em como juno e leonardo iriam para as missões agora sem ter seus olhos neles. @santoroleo @juncyoon .
e principalmente como nunca esqueceria a lealdade dos amigos que duraram consigo até o fim. quem não poderia escolher reviver e encontrá-los em outra vida? as chances ali nos campos elísios eram muitas.
OOC
tentei citar o máximo de amigos de brook possível já que ele não teve direito a um adeus concreto. mas é isso, pessoal! as cortinas se fecham para a última peça de brooklyn. madame b se despede com uma reverência e agradece a todos pelos plots incríveis ao longo de seis meses!
para: @silencehq
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tecontos · 2 months ago
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Ajudando no tratamento do meu ex Sogro
By; Suellen
Oi, me chamo Suellen, sou viuva aos 29 anos e filhos pequenos, me tornei uma garota de programa. Apesar da idade, faço sucesso, não só pelo corpo conservado de 1,70m, 58kg, seios médios e bumbum empinado. O rosto de bonito, os cabelos longos e lisos ajuda, mas, é porque me dou, de corpo e alma.
Teve quem meteu em mim como se fosse com a professora e até com a tia. Acho que é meu jeito de amadora. Outros desabafam, como se estivessem no divã de um psicanalista.
A familia de Fabricio, meu finado marido, mora no interior. Depois da morte dele, perdi um pouco o contato, limitado a presentes enviados aos meus filhos no dia das crianças e natal. Por isso, levei um susto ao chegar em casa e encontrar ¨seu¨ Fernando, meu sogro. Ele tinha vindo a Curitiba para consulta num Hospital da Universidade, encaminhado pelo posto de saúde da cidade onde mora.
Fiquei condoída ao saber que ele acordara às 3 da madrugada para pegar o transporte da prefeitura e teria de voltar no dia seguinte para fazer exames e depois de uma semana para reconsulta.
Liguei para a irmã do meu ex-marido, com quem ¨seu¨Fernando vivia. E soube da suspeita de Alzheimer, apesar dos seus sessenta e três anos. A morte prematura de Fabrício e depois, da minha sogra, foram choques cruéis, causando depressão.
Sugeri que ficasse em casa durante o tratamento. A presença dos netos faria bem e meus filhos adoravam o vovô Nando. Ele lembrava muito meu marido. Nas fotos antigas, era o Fabrício escrito. Eu brincava com meu marido de que para imaginá-lo envelhecido, era só olhar para o pai dele.
Naquele dia tentei atender os ¨clientes¨ como sempre. Todavia, o pensamento estava em casa. A vinda do sogrinho mudara a rotina, além do que, a semelhança com o filho, a mesma voz, o modo de se mover, de gesticular, provocava agradáveis lembranças e mexia com meu intimo.
Sempre durmo só de calcinha e camisola curta. De madrugada, fui até a cozinha tomar água. Ví um vulto fantasmagórico no sofá da sala. Era ¨seu¨Fernando, estático, de cabeça baixa. O susto me fêz esquecer que estava quase nua. Acendi a luz e me aproximei.
– Ainda acordado, ¨seu¨ Fernando?
Ele olhou de forma desinteressada e distante, dizendo:
– Estou sem sono, Su.
Falou que estar ali fez lembrar ainda mais do filho e começou a chorar. Minha reação foi sentar e abraçá-lo, sem importar que ele estivesse só de cueca samba-canção. E constatei como estava magro, nos braços e troncos. A barriga saliente, a pele mole e enrugada. No jantar ele mal tinha tocado na comida.
Ao fazer cafuné, sentí a calvície avançada no cocuruto. Ele que sempre fora um homem ativo, enérgico e divertido, estava uma lástima.
– Não fique assim, ¨seu¨ Fernando. Também sinto falta do Fabrício. Mas tive de seguir em frente pelos meus filhos. A vida é uma droga, mas, fazer o que?
Com a mão acariciava a perna dele. Acho que por hábito, fui subindo em direção a braguilha. Quando dei por mim, alisava o penis flácido, sobre o tecido. Sentia que precisava dar amor àquele homem.
Ajoelhei na frente dele e abaixei a cueca, libertando o membro mole, ornado com fios brancos no pentelho. Comecei a punheta-lo de leve e olhei para o rosto surpreso do meu sogro.
– Su, o que você está fazendo?
– Calma, relaxa ¨seu¨ Fernando. Relaxa.
Continuei a masturbação, enquanto com a ponta dos dedos, acariciava embaixo das bolas.
– Para, Su, para. Não faça isso! Não adianta. Para. O negócio já tá morto!
Sem deixar de encará-lo, abocanhei o pau dele. Uma sensação estranha estar com um pinto mole na boca. Tirei e dei beijinhos na ponta, bem no rachadinho do canal. Queria acordar aquele membro. Coloquei na boca de novo e fiz leve pressão com a língua e o céu da boca, passando umidade e o calor. Afastei o rosto, apertando suavemente os lábios. E empurrei de novo, como se minha boca fosse uma boceta úmida. E senti que a pica foi crescendo, ainda não tão rija, enchendo minha boca aos poucos. E continuei lambendo e chupando a rola, enquanto olhava nos seus olhos incrédulos e falava com a voz abafada:
– Relaxa, relaxa. Só sinta, relaxa.
Me emocionava ver aquele naco de carne endurecendo cada vez mais, inchando e ficando em ereção total. Meu sogro já segurava firmemente minha cabeça, mexendo o quadril, sentindo despertar sensações esquecidas. Levantei e dei um beijo molhado, introduzindo minha lingua em sua boca.
Para não estragar o clima de tesão, passei a sussurrar palavras safadas no seu ouvido:
– Me come, ¨seu¨ Fernando! Me fode gostoso. Arregaça minha boceta com esse pau gostoso! Mete! Enfia esse cacetão em mim, me fode inteira!
Tirei a calcinha rapidamente e fui por cima, sentando no pau que continuava ereto. A rola entrou de uma vez, causando ardência. Comecei a contrair os musculos vaginais, apertando para que a pica não amolecesse.
Nem me dei conta que estava transando sem camisinha. Fazia anos que eu não sentia um pau sem camisinha. A sensação é mil vezes melhor! Talvez por isso, o calor do atrito da pele na pele, a carne abrindo a carne, mal cavalguei, já tive um orgasmo arrebatador. Troquei de posição, ficando por baixo, com as pernas para cima, tal qual um frango assado. E ¨seu¨ Fernando, que parecia ter recuperado a auto-confiança, veio por cima, com respiração acelerada, metendo vigorosamente, tal qual um jovem.
Pelo jeito que gemia, devia estar muito bom. Demorou um pouco, mas gozou, tremendo a cada ejaculação, soltando porra na minha xaninha. Queria massagear a piroca dele com os músculos vaginais, espremendo o leitinho, mas, mal gozou, meu sogro tirou e levantou, colocando as mãos na cabeça:
– Céus, Su, o que fizemos! Você é minha nora!
– Sim, sou tua nora. E sou mulher. Tu és meu sogro e homem. E daí? Foi ruim?
– Não, Su, foi demais! Mas…
Não deixei terminar. Nos beijamos apaixonadamente, beijo de língua, de paixão e de amor.
Depois disso, passamos a transar sempre. Insinuei o anal, querendo dar o melhor de mim. Mas meu sogro tem um bloqueio psicológico. Por ser da antiga, acha que mulher de família não deve dar o cuzinho. Em 40 anos de casamento, nunca nem tentou enrabar minha sogra. Ah, se ele soubesse que sou GP e quantos já meteram alí atrás…
Certa noite, dei a ele um comprimido de cialis, e o efeito foi incrível! O pau dele ficou duro como pedra! E eu provocava, lambendo, masturbando, mas não deixando ele meter na boceta. Queria deixá-lo louco para me comer.
Quando ele começou a implorar, disse que queria atrás. Peguei uma camisinha lubrificada e encapei o penis.
– Mas, Su, isso é coisa prá fazer em putas. Em você não!
– Que nada, ¨seu¨ Fernando. O Fabrício cansou de meter aí. Vai, passe este gel no teu pau e no meu cú e mete! Tu queres, sei que tu queres comer meu cú. Vai!
O tesão falou mais alto e meu sogro, meio temeroso, tentou enfiar a rola. Para facilitar a penetração, fui rebolando, mas o pau ficava a meia bomba, entortava e não entrava. Acho que além do sentimento de culpa em me sodomizar e a camisinha, principalmente, fazia meu sogro brochar.
Tirei a camisinha e fiz um boquete, deixando ele em ponto bala. Fiquei de quatro e guiei o mastro para a entrada, encostando nas preguinhas:
– Vai, ¨seu¨ Fernando, empurra. Mete aí, empurra. Eu quero, eu quero teu pau. Come meu cú, come!
O sogro foi então forçando, meio desajeitado. Soube depois que foi a sua primeira vez, enrabando alguém. Sentí a respiração arfante dele no pescoço, enquanto a pica avançava centímetro a centímetro. Doeu um pouco mais que sempre, pela falta de lubrificação da rola, ardendo e rasgando as paredes.
Mas logo o desconforto passou, ficando só o prazer. Que sensação ser enrabada! É dificil descrever como mexe com tudo lá embaixo, ter uma pica dura invadindo o canal apertado, entrando e saindo, afundando o botãozinho e trazendo ele de novo para fora.
– Vai, ¨seu¨ Fernando, mais, mais, mete tudo! Mete mais, vai, mete!
E ele bombou me levando a multiplos orgasmos! Demorou para ejacular, mas quando o fêz, encheu meu cuzinho de porra, caindo prostrado. No sexo anal, um dos momentos deliciosos é quando o pau sai. Tenho mania de ficar contraindo o esfincter, piscando o buraco arrombado. Desta vez, sentindo que o esperma era expulso, escorrendo para a boceta.
Meu sogro, teve melhoras considerável. Concluiram que era apenas depressão. Está voltando a ser o homem de antes, alegre e espirituoso. Por sugestão minha, passou a tingir os cabelos brancos e usar roupas mais joviais. Minha cunhada ficou surpresa com as mudanças nele.
Não sei se os antidepressivos de tarja preta ou o outro ¨tratamento¨, qual deles fez maior efeito.
Ele já voltou para sua cidade, e eu continuo os meus programas.
Enviado ao Te Contos por Suellen
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rockman-x · 9 months ago
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eu tenho q começar a andar com um pacote de sal na bolsa
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artmiabynana · 8 days ago
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Chegou montada em seu cavalo, a cabeça erguida e o olhar firme, com uma presença que refletia o respeito e a lealdade que havia conquistado entre os seus. Atrás de si, vinham seus guerreiros e guerreiras, marchando sob os aplausos e saudações dos súditos.
O som das ferraduras marcava o ritmo da entrada, enquanto acenava levemente para a multidão, o rosto sereno, mesmo que por hora, não estivesse interessada na recepção.
Que os Deuses a perdoasse.
Desmontou devagar, entregando as rédeas a um servo que aguardava, e atravessou o pátio com passos rápidos, ladeada pelos companheiros. Quando adentrou o salão, encontrou-o repleto de rostos conhecidos, e seu olhar percorreu o ambiente até finalmente encontrá-lo.
Ragnar estava ali, próximo ao trono, cercado de amigos, e para sua surpresa, conversando com uma mulher desconhecida, que lhe dirigia palavras e olhares de uma forma íntima demais.
Caminhou até o trono, mantendo o rosto impassível, embora o incômodo começasse a crescer em seu peito. Assim que Ragnar notou sua presença, afastou-se da conversa e veio até você, os olhos brilhando com saudade, e um sorriso caloroso nos lábios.
— Já estava ficando preocupado! - Lhe envolveu num abraço apertado e beijou seus lábios, mas sentiu que você estava distante, seu corpo rígido e seu olhar sério.
Sem dizer uma palavra, soltou-se dele e seguiu para seus aposentos.
Ragnar ficou parado por um instante, surpreso, antes de perceber que algo estava errado. Ignorando os olhares ao redor, ele veio atrás de si, com passos rápidos, sentindo a inquietação crescer enquanto entrava no quarto.
Chamou seus nomes diversas vezes, assistindo você se desfazer de suas roupas e seus itens de batalha durante o caminho.
Já havia tirado o manto de viagem e soltava as fivelas da armadura com gestos bruscos.
— O que houve? — Ragnar perguntou, aproximando-se com cautela. — Por que não me beijou de volta?
Você o encarou, os olhos faiscando de irritação.
— O que houve, Ragnar? — repetiu, a voz fria. — Depois de dias longe, eu volto e encontro uma mulher praticamente se insinuando para você, enquanto você parece... completamente satisfeito?
Ele deu mais um passo, mas você recuou, mantendo o olhar firme.
— É isso que você chama de “nada”? — murmurou, sem se virar, a voz mais baixa, que fez Ragnar hesitar. — Depois de dias fora, resolvendo assuntos do meu povo, eu volto e vejo uma qualquer se aproveitando da sua “educação” na sala do nosso trono? Do lugar aonde governo sendo SUA mulher?
Ragnar respirou fundo, mantendo o tom calmo, mas sentindo a pressão do incômodo crescer.
— Eu não dei motivo para isso, você sabe. Não me orgulho do passado, mas estou com você agora. Ela é apenas uma... intrusa, nada mais.
Ao ouvir isso, você se virou, finalmente o encarando, os olhos intensos e carregados de uma fúria silenciosa.
Para o loiro, foi exatamente complicado não observar seu corpo nu a frente, e se fosse em outro momento ele lhe atacaria, mas agora segurava sua vontade e lhe via diferente.
Isso era um dos fatores que lhe fazia amar Ragnar: A diferença de olhares que ele tinha por ti. Lhe reconhecia como guerreira, como mulher e como esposa.
— Uma intrusa que, pelo visto, parece muito à vontade para se insinuar. — respondeu, a voz amarga. — Você quer me convencer de que ela é “nada”, mas você viu a forma como te olhava? E pior, sabia que eu poderia te ver e mesmo assim... se fez de desentendido?
Ele se aproximou, estendendo uma mão em direção a você, mas hesitou ao ver seu olhar.
— Escute, eu juro que aquilo foi uma provocação dela, apenas um jogo que não faz sentido para mim. Eu não respondi, não dei motivo.
Você o observou, seus olhos questionando a sinceridade dele. Ragnar acompanhou o movimento, observando as marcas da viagem em sua pele, a exaustão que você tentava conter. Aproximou-se mais, cauteloso, a mão quente pousando em seu ombro.
— Sei que está cansada. Sei que não foi fácil... — murmurou ele, a voz finalmente mostrando o toque de vulnerabilidade que você conhecia bem. — Não imaginei que causaria esse mal-estar... Me perdoe se fui descuidado.
Sentindo a sinceridade na voz dele, você permitiu que ele se aproximasse. Ele puxou você suavemente para si, encostando sua testa na sua, o calor de sua respiração suavizando a tensão.
— Sei que só você entende a vida que levamos, o que enfrentamos — Ragnar continuou, os olhos fixos nos seus, a voz firme, mas agora quase suplicante. — Posso não ser o homem mais fácil, mas estou aqui. E sou seu, assim como você é minha.
O coração do Viking se acalmou ao sentir suas mãos sobre seus ombros, cercando sua face e selou seus lábios em selares calmos. Os olhos azuis pareciam brilhar ainda mais, o sorriso aumentava a cada toque e isso lhe arrancou uma risada.
— Como você é bobo! - dizia rindo, sentindo o corpo ser guiado até a cama macia.
Ragnar admira sua figura estendida pela cama, a maneira como se espreguiça e se acomoda sobre os tecidos de pele animal. Quando toca a borda do colete de couro, sente seu pé tocar a ponta de sua virilha. Observa sua cabeça negar para os lados, fecha a cara, emburrado.
— Ah, por favor. - Toca seus dedos em uma massagem, sobe por cima de ti ao segurar sua perna e abrir para o lado. - Fazem semanas.
— Exatamente, fazem semanas e estamos com o Palácio cheio. - Segura sobre os ombros fortes, o impede de beijar seu pescoço. - Precisamos ser bons exemplos para o nosso povo, Ragnar.
— Pare de me chamar de Ragnar, mulher. - Responde indignado, escuta você rir ainda mais. - Sabe como deve me chamar.
— Sabe que não deve deixar nenhuma mulher lhe tocar, sem ser eu. - Responde no mesmo tom provocador.
— De novo não...
— Desculpe, marido. - O termo faz Ragnar sorrir, deita-se ao seu lado, roubando diversos selares de seus lábios.
Acaba perdendo sua marra e deixa com que Ragnar tire as próprias roupas. Expõe o corpo bonito, que tanto sentiu falta. Sente a boca salivar ao vê-lo despido por completo, tão necessitado.
Encara os olhos famintos, parecem mais escuros. Desce devagar, admira o caminho de pelos claros que adornam o peito, a barriga, abdômen e a pelve. Encara o membro necessitado, babado e céus, parece pulsar contra o nada.
Estica a mão, toca a pele quente com os dedos e aperta a carne farta com força, escuta Ragnar rir. Sempre gostou da possessão, do ciúmes que tu exalava quando o assunto era o casamento de vocês. Admitia a si próprio que gostava de sentir seus toques fortes, o fazendo lembrar de quem ele era.
A boca se abre em um gemido quando sente sua boca sobre a glande inchada, onde lambe e suga, coleta o máximo de líquido e se afasta novamente. — Porque esta babando tanto, querido? Ficar longe de mim é demais pra você, Lothbrook?
As mãos do Viking tomam a sua nuca, puxam seu pescoço para trás e a deitam novamente sobre a cama. Sabe a melhor maneira de responder.
Ataca seus lábios em desespero, não se beijam de uma maneira nem um pouco ajeitada. Se mordem, se arranham, ele bate contra as suas coxas e aperta seus seios, puxa seus cabelos quando sente seus dentes fincarem sobre sua pele. Marca, machuca e sabe que vai doer por alguns dias, mas é assim que vocês funcionam. É por isso que Ragnar lhe ama.
Sente os dedos grossos do viking tocarem seu íntimo carente, força dois dedos para dentro. Grita, sente a garganta doer.
Lothbrook abaixa o corpo o suficiente e lambe seu meio preenchido, coletando seu líquido para cuspir de volta em seu meio, deixa babado o suficiente. Abre os dedos em formato de tesoura, quer expandir sua entrada para que não doa quando houver penetração.
Seu corpo é virado de lado, as pernas dobrada o suficiente para expor seu íntimo. Guia o pau teso até sua entrada babada, brincando pelos lábios úmidos com a cabecinha inchada, provocando.
O loiro geme em satisfação junto à ti, entra de maneira bruta, indo até o fim, até sentir sua bunda colada com a pelve dele. Sentia as paredes macias o apertar, quase que o sufocar. A mão forte se chocam contra sua bunda e a outra se prende em seu cabelo, o puxa para trás.
Geme de maneira alta, grita pelo nome do marido, sente a ardência da grossura lhe alargando, doendo quando se sentiu expandir. Sua mente parecia uma neblina, sentindo o membro grosso estocar quase que contra o colo de seu útero, era ritmado, bruto. Seus olhos cansados e molhados reviravam vez ou outra. Os íntimos faziam aquele barulho gostoso de tão ensopados, ecoava pelo quarto todo, e talvez quem estivesse por perto acabasse por ouvir.
Suas pernas se abriram e virou-se de frente para o loiro, puxando ele pelos ombros acima de si, fazendo o clássico papai e mamãe. Passa suas coxas contra o quadril, seguindo o mesmo movimento de estocadas que ele. Arranha a carne de suas costas, sente a mão de Lothbrook trancar em seu pescoço enquanto as estocadas ritmadas tomam conta de seus corpos.
Seu ponto doce chorava, suas paredes rugosas o apertavam tanto que parecia impossível de continuar. O viking gemia contra seu ouvido, os olhos azuis pareciam tão vivos e brilhantes, tal qual um oceano.
— Hoje é a noite em que vamos fazer um filho. - Ele sussurra ardiloso contra seu rosto, sorri ao vê-la tão cansada, mas com os olhos brilhantes em suplica de mais.
Afunda o rosto contra sua clavícula, ao passo que cria um ritmo alucinante contra os íntimos babados. Acerta seu ponto doce várias e várias vezes, o caralho grossos engrossando quando a viu tão mole, pulsando ao seu redor. Foi o suficiente para que suas costas arqueassem do colchão, os dedos ficassem esbranquiçados de tanto que os apertava contra o corpo tatuado, os olhos molhados se fechassem e de repente, a sensação eletrizante passasse por cada célula de seu ser, enguichando todo o líquido acumulado. Lothbrook fez indiferença, continuando a estocar com tanta pressa que sentia que podia quebrá-la. Chocou sua pelve contra a sua mais alguma vezes, antes de se libertar e sentir a mente nublar, jogando seu líquido diretamente em seu útero.
Tombou ao seu lado, abraçando seu corpo com as mãos fortes. Selou sua testa várias vezes, seus lábios e sua face, sorrindo ofegante, porém foi interrompido ao vê-la fechar suas pernas e as apertar. Lhe encarou esperançoso, agora com os olhos azuis estando molhados e sua íris mais clara.
— Quero carregar o seu filho, Lothbrook. - Sussurrou enquanto o admirava, alisando a face cansada do viking. - Assim conseguirá provar que já tem alguém que o satisfaz.
O homem fechou os olhos e tapou a face com as mãos, escutando sua risada ardilosa.
— Que os deuses me protejam da sua raiva, esposa!
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@hashnna oi amor te amo meu amor, agora é a sua vez de postar com o Hvitserk ou com o Rollo. 💝💘💓💘💝💞
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fr-freaky · 1 month ago
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Our Own Paradise - Xu Minghao
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The8 x fem. reader
N/A: Alguém por favor, me dê um Xu Minghao?? Estou precisando dele para ser um pouco mais feliz...
Aviso: Relacionamento estabelecido, fluff;
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A noite estava nublado, o tipo de clima úmido que só Anshan podia oferecer.
As luzes da cidade cintilavam ao longe, espelhando-se nas janelas do carro, enquanto o som baixo do motor preenchia o silêncio confortável entre vocês.
Você estava com Myungho, compartilhando aquele momento em que o tempo parece suspenso e nada mais importa além da presença um do outro.
Ele dirigia com uma calma que fazia tudo parecer mais lento, mais sedutor: os dedos de Minghao se moviam com destreza no volante, mas não eram só seus dedos que chamavam sua atenção. O modo como ele se inclinava levemente para frente, a linha do pescoço, os contornos de seu rosto enquanto olhava para a estrada, te deixava sem fôlego. Seu olhar, sempre calmo, agora tinha um brilho mais intenso, como se a noite fosse um convite silencioso.
“Você está bem aí?” A voz dele saiu suave, mas com uma camada de algo mais, como se estivesse te desafiando a confessar o que se passava dentro de você.
Seu olhar se desviava da estrada para se perder em você, um sorriso lento se formando nos seus lábios.
Você não conseguiu evitar sorrir de volta, o calor da noite se misturando com a pressão que crescia dentro de você. O café na sua mão já estava quase vazio, mas a sensação de excitação e liberdade tomava conta de cada célula do seu corpo.
Ele foi o primeiro a quebrar o silêncio.
"Você está sorrindo tanto", ele observou, a voz ainda baixa, quase como se estivesse saboreando o momento. "Eu sei que a noite só está começando, mas… parece que estamos em um paraíso, não é?"
Você sentiu sua pele arrepiar com as palavras dele, e, sem pensar duas vezes, respondeu com a mesma intensidade: "Sim, um paraíso só nosso."
As palavras saíram mais sedutoras do que você planejou, mas Minghao não parecia se importar. Na verdade, parecia ter gostado.
Ele sorriu e, sem mais aviso, abaixou a janela, permitindo que o vento frio da noite invadisse o carro. O frescor era um contraste delicioso com o calor que queimava entre vocês.
O cabelo do Xu caiu suavemente para o lado, e o movimento de seu corpo, tão natural, era quase hipnotizante. Um sorriso surgiu em seu rosto, com aquele toque discreto de diversão no canto dos lábios.
Xiaoba estava se divertindo com a sua presença, e isso te deixou ainda mais envolvido.
"Essa noite... está acontecendo de um jeito estranho." Ele disse, a voz arrastada, como se cada palavra fosse uma promessa. "Sabe quando tudo se sente certo? Como se, nesse momento, o resto do mundo fosse só um pano de fundo?"
Você não respondeu de imediato, pois suas palavras estavam presas na sua garganta, o calor no seu corpo crescendo mais rápido do que você poderia processar. Mas quando os olhares se encontraram novamente, você viu o fogo refletido nos olhos dele, e foi tudo o que você precisou.
Sem dizer mais nada, você sentiu seu corpo se mover na direção dele, uma atração irresistível tomando conta de você.
O carro parou em uma rua tranquila, quase isolada. A música agora preenchia o espaço com uma batida lenta, quase hipnótica.
Ele desligou o motor e virou-se para você.
"Quer fazer dessa noite algo inesquecível?" Sussurrou, sua voz carregada de um tom que não deixava dúvidas sobre suas intenções. A pergunta não precisava ser respondida com palavras.
Sem esperar por mais, você saiu do carro. Seu namorado te seguiu, os passos dele parecendo dançar com os seus. A rua estava vazia, mas o mundo ao redor de vocês parecia pulsar.
Ele se aproximou de você, o calor do seu corpo tornando a noite ainda mais intensa e segurou sua mão, os dedos se entrelaçando com os seus. Você sentiu uma eletricidade atravessar sua pele.
Hao te puxou para mais perto, sua boca quase tocando a sua, mas não. Queria fazer você esperar, brincar com a tensão que já estava crescendo entre vocês.
A cada passo, o desejo ficava mais claro, mais palpável.
Minghao te guiou para um lugar mais afastado, uma área escondida entre os prédios, longe dos olhos curiosos, onde a única coisa que existia era ele e você.
Um pouco depois, te parou diante de um muro, seus olhos escuros e intensos refletindo a luz das estrelas.
Ele se aproximou lentamente, as mãos em sua cintura, puxando seu corpo para o dele.
O toque dele era firme, mas suave, como se quisesse te marcar, mas sem pressa. Myungho queria te sentir.
Você sentiu sua respiração quente em seu pescoço, e algo dentro de você cedeu.
“Não estamos mais na cidade”, ele sussurrou, a voz baixa e cheia de promessas. “Agora, estamos em nosso próprio paraíso.”
Você fechou os olhos, sentindo a proximidade dele, o calor crescente que já tomava conta de tudo. Seu corpo estava reagindo à presença dele, e não havia como negar.
A tensão entre vocês era quase palpável, e quando ele finalmente encostou seus lábios nos seus, foi como se todo o resto do mundo tivesse desaparecido.
Não importava onde estivessem, o paraíso era ali, no toque, nos beijos, nas promessas feitas sem palavras. E com Xu Minghao
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kyuala · 9 months ago
Note
Lenda como você acha que os meninos do cast iriam reagir a leitora tendo autoestima baixa e se achando feia?
oi amor! obrigada pela ask 🥹 e perdão pela demora! espero que goste 💖
acho que todos teriam mais ou menos as mesmas reações básicas - querer conversar sobre isso, te ouvir e quando cabível se abrir também pra falar que passam pela mesma coisa e te entendem, usar palavras de afirmação pra te lembrar sempre do quanto você é linda - mas acredito que:
o enzo, o pardella e o kuku (nossa santíssima trintade) iriam focar em querer conversar sobre isso com você, na intenção de te ouvir e entender melhor como você se sente, pq se sente assim, de onde veio isso, como começou, como poderiam achar juntos uma solução pra você se sentir melhor... fariam várias perguntas (sempre com muito cuidado) pra tentar compreender mesmo e dariam as opiniões deles onde acharem que cabe (por exemplo te falar que não conseguem nem imaginar te ver "feia" como você se vê, mas eles entendem que é uma questão muito mais complexa do que isso). eles com certeza não te pressionariam caso você não quisesse falar sobre mas acho que (principalmente o enzo) iriam sugerir que o melhor jeito de combater esses sentimentos seria conversando sobre eles mesmo e deixariam bem claro que estariam ali dispostos assim que você se sentisse mais confortável e quisesse conversar sobre. sempre que terminassem de falar sobre esse assunto iriam te encher de beijos e reiterar que você é a pessoa mais linda que eles já viram na vida
o fran também seria dessa turma de "quanto mais conversar sobre, melhor" e, além de apostar ainda mais nos elogios, começaria a te incentivar a fazer desfiles de moda com ele em casa, testar maquiagens e penteados novos, fazer sessão de fotos sempre antes de saírem: qualquer coisa que te force a se olhar mais no espelho de outras maneiras que realcem a sua beleza e te façam se olhar com outros olhos. te incentivaria super e te apoiaria em mudar aquilo que não te agrada em si mesma - contanto que fosse algo que partisse de você e não da opinião de alheia. obviamente te cobriria de elogios durante todos os processos (até você ficar corada e morrendo de vergonha ou dar uma almofadada nele implorando pra ele parar) e, sempre que encontrassem com algum conhecido na rua, faria questão de apontar alguma coisa de diferente no seu look no dia - uma peça de roupa nova que compraram, o jeito que arrumou seu cabelo ou até alguma tendência de make que te interessou a tentar - e perguntar "ela arrasou, não arrasou? olha como tá linda!" e sinceramente mal se importaria com a resposta da pessoa; o objetivo dele, que é apontar suas qualidades sempre que possível, já foi cumprido
o pipe, o rafa e o della também iriam se dispor a conversar (quando você estivesse preparada, sem pressão) sobre mas mais no sentido de te ouvir. iriam dar o pontapé inicial pra você começar a falar e apenas ouviriam quietinhos por uma questão de respeito e também pra prestar o máximo de atenção possível, principalmente o rafa. com o della talvez haveria um comentariozinho aqui e ali e com o pipe até uma piadinha pra descontrair um pouco e adicionar uma leveza à seriedade da conversa, mas o que se manteria seria a ideia de deixar a palavra com você mesmo, pra você desabafar o quanto quisesse. gostariam também de te aconchegar nos braços deles durante esse papo pra te deixar ainda mais confortável em se abrir com eles. acho que depois disso iriam dar uma intensificada na frequência dos elogios de acordo com a personalidade de cada um deles: o rafa seria mais discreto e tímido ao reforçar sempre que possível o quanto ele te acha linda, o della poderia até não falar todos os dias mas sempre que tivesse uma explosão de extroversão, hiperatividade ou simplesmente paixão por você ele te encheria de elogios sobre o quanto você é a mulher mais linda do mundo todinho pra ele e o pipe procuraria manter uma frequência pra nunca te deixar esquecer; às vezes seria só um "você é linda, te amo" diário, outras ele passaria minutos (se você deixasse) falando sobre como sempre que ele te vê ele fica sem ar e acha que vai desmaiar, que sente que tá tendo uma parada cardíaca de tão linda que você é ou que você tem o tipo de beleza que faria ele ir à guerra por você, umas coisas bem bestinhas mesmo mas que conseguiriam comunicar aquilo que ele quer transmitir
o matías e o simón seriam na mesma vibe que a trintade mas com mais brincadeirinhas ainda que o pipe: iriam te ouvir sempre que tocassem no assunto mas sempre com uma piadinha engatilhada pra te fazer dar risada (uma coisa bem "autoestima baixa? gostosa desse jeito? haaaa para ne" mesmo), acham que assim tiram um pouco do peso do assunto e te deixam mais confortável ainda pra se abrir com eles. mesmo com as besteirinhas iriam te dar 100% de atenção e iam querer ficar de mãos dadas pra fazer carinho na sua mão enquanto conversam. também iam gostar de estar fumando um (pardella também rs) ou bebendo alguma coisinha pra agregar ao ar descontraído. além de aumentarem os elogios (que, principalmente da parte do simón, já seriam muuuuitos) também começariam a incorporar mais veneração e exaltação a você e ao seu corpo no sexo - sempre um "linda", "gostosa" ou "deusa" aqui e ali, a boca percorrendo, beijando e marcando todos os lugares possíveis do seu corpo (e se preocupariam em não deixar nada de fora, tá? a ideia é te fazer se sentir linda por inteiro)
o santi seria uma mistura de tudo ou até focaria mais na versão que te deixasse mais confortável e te agradasse mais: tudo pra ele no relacionamento de vocês gira em torno de te agradar e é isso que ele vai fazer sempre. quer passar horas da madrugada trocando experiências, sentimentos, medos e tudo que vem na cabeça? ele já tá deitado no sofá te esperando. quer só desabafar e chorar? a caixa de lenços tá preparada e ele de braços abertos pra te fazer um cafuné. quer procurar uma ajuda profissional para lidar melhor com suas emoções? ele te incentiva e já tá até com o google aberto pesquisando os profissionais mais recomendados da área. tá a fim de mudar seu estilo e testar coisas novas, mudar sua imagem? ele já tá com as chaves do carro na mão e o cartão de crédito a postos. se quiser também que te encha de palavras doces, escreva poesia sobre a sua beleza, tire fotos suas ou pinte retratos que mudem sua visão sobre si mesma, pode deixar com ele. acho que a única coisa que ele não faria seria te deixar se retrair no seu canto e nunca resolver essa questão, porque pra ele você se sentir o melhor possível a todo momento é uma questão muito séria, quase de vida ou morte, e talvez seria até meio chatinho ao insistir nisso. mas é só que o amorzinho dele se sentir mal e não ter nada que ele possa fazer em relação a isso deixa ele doente da cabeça e do coração; ele quer sempre o melhor pra você, até quando nem você quer 🤕
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