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«Canción de la primavera» de Ricardo Jaimes Freyre
«Canción de la primavera» de Ricardo Jaimes Freyre http://wp.me/p2FM39-1EC
El escritor, historiador y diplomático boliviano Ricardo Jaimes Freyre es uno de los representantes más destacados del Modernismo en Hispanoamérica y ha sido calificado como el «príncipe de los poetas bolivianos». Curiosamente, su nacimiento tuvo lugar en Tacna, Perú (donde su padre, Julio Lucas Jaimes, desempeñaba el cargo de cónsul de Bolivia), el 12 de mayo de 1868. Fallecería en Buenos Aires…
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Helena Bonham Carter es conocida por su habilidad para encarnar una amplia gama de personajes en la gran pantalla, desde la icónica Bellatrix Lestrange en la saga de Harry Potter hasta su conmovedora interpretación de la Reina Madre en "El discurso del rey." Su presencia en pantalla es magnética, y su capacidad para profundizar en la psicología de sus personajes la ha convertido en una de las actrices más respetadas de la industria.
Pero lo que quizás no sepas es que Helena Bonham Carter es también una ávida lectora de poesía. Su amor por la literatura se ha fusionado con su pasión por la actuación, y una de las lecturas más memorables que ha compartido con el mundo es el poema "Warning" de Jenny Joseph. En este poema, Joseph celebra la libertad de envejecer con gracia y alegría, desafiando las convenciones sociales. La interpretación de Bonham Carter de este poema es una muestra de su profundo respeto por las palabras y su habilidad para transmitir emociones.
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𝓥𝓮𝓷𝓾𝓼 𝓔𝓵𝓮𝓰𝓪𝓷𝓬𝓮 太陽. Do palco de um dos cabarets mais renomados do país, você passa a se apresentar somente sob os holofotes dos olhos de um amante misterioso. {...} ּ ໑ ׅ
baseado nos shows do Crazy Horse, leitora!dançarina, strip tease, sexo sem proteção mas se protejam, irmãs, dois tapinhas, oral fem., dumbification, dirty talk, manhandling. Esse cenário foi produzido pensando no Mads Mikkelsen ou no Swann Arlaud, mas você pode ler e imaginar quem quiser.
𓇢𓆸 𝓐 s luzes se apagam. A plateia se cala à espera de um novo espetáculo. Para este número, o divã é retirado para que a mesa retangular e a cadeira giratória possam ser posicionadas no centro do palco. Da coxia, você espera o sinal para caminhar até o seu lugar e, então, quando o diretor artístico libera, o estalo dos saltos Louboutin de sola vermelha são abafados pelo carpete preto no tablado.
Se senta à mesa, abaixa a cabeça.
O som de telefone, máquina de impressão, cochichos e teclas de computador compõem a orquestra de fundo, ecoando das caixas acústicas bem posicionadas pelo salão relativamente pequeno da casa noturna. Diante dos olhos atentos, o público desta noite presencia um escritório de finanças ser construído através de uma trilha sonora perspicaz e uma iluminação inteligente. No telão atrás de ti, a bolsa de valores cai a números catastróficos, brilham em carmesim, feito a raiva, a frustração e a sedução da cena. Entregue ao personagem, você encena o girar do pescoço, erguendo-se, como quem trabalhou incontáveis horas e busca alívio para a coluna.
Os cabelos estão presos num coque com um lápis, alguns fios bagunçados. O que se destaca na maquiagem são os lábios desenhados e preenchidos pelo batom cereja. O delineado que forma a linha do olhar felino quase passa despercebido por trás da armação Bayonetta. Dedilha lentamente pelos papéis sobre a mesa. Observa, com cuidado, pendendo a cabeça pro canto.
Espia entre as pastas, folheia. Finge ler escritos importantes e inexistentes. Franze o cenho, balançada pelos primeiros resquícios de insatisfação. Ao fundo, os números correm mais e mais, desgovernados, assim como a performance perde o resto de estabilidade que tinha.
Descansa o torso na mesa, de braços esticados para frente, sucumbe. Junto da trilha ambiente, pouco a pouco, somam-se gemidos baixinhos. Quando se levanta, também se põe de pé, realçando o figurino estereotipado: a blusa de botões justa e branca, com a barra enfiada pra dentro da saia social que cobre até uns dois dedos acima do joelho. Um clichê, sim. Esta é uma apresentação que joga com a dinâmica de um clichê batido. A secretária irresistível ou, numa nomenclatura mais empoderada, a fatiga de uma mulher de negócios. Nomeie como quiser, mas veja o clichê ganhando vida com elegância.
A coreografia sensual te faz retirar peça por peça. Os botões da camisa, o fecho lateral da saia apertada. O lápis é prontamente roubado do penteado e os cabelos soltos acentuam o erotismo. Da melodia cotidiana que se ouvia no cenário, os acordes eletrônicos da batida furiosa conduzem a encenação a seu ápice.
Após o strip tease, sobra o deslumbre da lingerie preta. O sutiã Balconet é inteiramente rendado, sem bojo, o que resulta, à iluminação bem angulada, na sombra do mamilo aparente aos olhos mais atentos. Na cintura, a cinta modela a curva da silhueta em triângulos invertidos cujas pontas se ligam às alças que se conectam às meias ⅞. Desde que estrelaram a temporada com um show repaginado, já se apresentou por diversos finais de semana seguidos, porém, contrário à monomania, o espírito artístico fala mais alto e sempre se dedica como se fosse a primeira vez.
Se inclina sobre a mesa, empinando o bumbum. No ritmo da música, dubla até os murmúrios lascivos enquanto se exibe de quatro na superfície. Sorri, enfeitiçante, pois sabe que o efeito que causa em quem te observa é a paralisia em frente ao místico da sua aura. Vê os rostinhos boquiabertos, pupilas dilatadas — homens e mulheres. Seu nome de guerra não é Vênus à toa. Só foi batizada com tamanha excelência quando ainda era novata entre o elenco porque cravou sua marca nas audições. Precisavam de você, o seu telefone tocou assim que saiu do prédio. Viram o potencial que poderia transcender o palco, ser a face da marca. Com seus passos suaves, educados pelos anos de balé clássico, poderiam fazer da coreografia mais obscena a produção mais sofisticada.
E você honra a oportunidade. Existe um quê de castidade no jeito com que se move, embora nunca sobressaia sua volúpia. Algumas pessoas vêm só pra te ver, pagam com gosto os ingressos caríssimos para ser aqueles que estão te aplaudindo de pé ao final da exibição.
Este não é seu ��nico número solo no show de aproximadamente uma hora e meia. Entretanto, é o pontapé inicial para uma sequência de performances que equilibram o artístico e o indecente.
Deita as costas na mesa, uma das pernas dobrada e a outra erguida. Os braços se esticam, apelando em direção à plateia, mas retrocedem para esparramar a papelada no ar, dramático.
As luzes se apagam.
𝓓ivide o camarim com outras cinco das doze dançarinas da equipe. Ao fim do espetáculo, se isolam para ajeitar a aparência, livres das perucas ou dos figurinos pensados justamente para os números. Ainda maquiadas, entretanto, se acomodam nos robes de seda curtos, que esbanjam o logo da casa, para cumprir mais uma cláusula do contrato: bem como os ingressos para assistir a apresentação, também são vendidos pacotes salgados que incluem uma visitação. A sua função, igual a das demais, é cumprimentar aqueles que pagaram pelo benefício, tirar uma foto na otomana dourada e se despedir com simpatia. Não é incômodo, apesar do cansaço após o show. Sempre recebe elogio atrás de elogio e vai dormir de ego inflado.
Está terminando de arrumar os cabelos quando um staff bate à porta trazendo consigo um buquê de cravos vermelhos. Não é incomum receber agrados, mas a curiosidade toma conta de ti ao se deparar com um cartão não assinado. A caligrafia é caprichosa, lê, para Vénus Élégance, e não há nenhuma cantada barata ou um local e hora como se você fosse mesmo aparecer. De qualquer forma, deixa o presente no cantinho da penteadeira, junto com seus demais pertences. É apenas ao chegar no saguão que as coisas começam a fazer sentido.
Você conduzirá a tour, além de ti e um segurança de cara fechada, um homem compõe sozinho o que deveria ser um grupo.
Ele te recebe com um sorriso contido, um pouco tímido. Te segue pelos corredores, atento às suas explicações. Você mostra a linha do tempo do cabaret, todos os espetáculos mais marcantes da história quase centenária da casa. A lista de convidados célebres, de clientes famosos. Repete, com algumas falhas, o que ouviu o guia te apresentando no seu primeiro dia aqui.
Na saleta que guarda produtos para venda e troféus de competições, o homem, por fim, se dirige à ti. “Já fiz essa visita, não é a primeira vez que venho ver o show.” Se aproxima, o tom soa mais baixo, “Poderia ter conseguido acesso ao camarim, mas achei que fosse mais profissional conversar com você aqui fora.”
Está prestando atenção ao que ele diz, claro, só que os olhos estão focados na figura do segurança parado rente à parede ao fundo, que leva à recepção. “Tem guarda-costas e tudo...”, pondera em voz alta, “É famoso?”
Ele nega, “é só uma formalidade boba.”
“Então, é político?”
“Isso importa?”
“Casado, né?”
Um sorriso cresce no canto dos lábios dele, “isso importa?”, repete.
Você caminha meio sem rumo, trocando os pés até apoiar as mãos na beirada do aparador de madeira. O homem se posiciona atrás de ti, a uma distância respeitosa. Te olha através do espelho. Eu quero você, a frase parece sussurrada ao pé do ouvido. Encara o reflexo dele. “Quero sair com você”, ele diz, “Podemos ir jantar, você escolhe o lugar.”
Deita a cabeça, com certo desdém. “E eu posso escolher o menu também ou você já sabe o que quer comer?”
A pergunta obviamente sexual arranca outro sorrisinho dele, dessa vez aqueles fracos, de quem se arrepende de rir de uma piadinha tosca. Afunda as mãos nos bolsos frontais da calça, “Se tiver um preço, é só dizer, eu pago.”
Você se vira pra ele, “Se espera mais que uma apresentação, saiba que vai ser caro.”
“Nem por um segundo esperei que fosse ser barato.”
Arrebita o nariz, observando a confiança com que ele responde cada uma das suas frases. Ao mesmo tempo que quer questioná-lo de onde vem e qual nome ostenta, sabe que não vai conseguir as respostas que deseja.
“Sei que não sou o primeiro a te procurar”, ele continua, “também não devo ter nada que me diferencie dos demais...”
“Ah, não seja tão pessimista...”, brinca, de língua afiada.
“Mas seria bom se considerasse o meu convite.”
Cruza os braços, “Não aconselham a gente a aceitar convites desse tipo. Ainda mais vindo dos nossos clientes... Eu sou uma artista, sabia? A mulher que você viu no palco não é a mulher que você tá vendo aqui agora.”
Ele abaixa o olhar momentaneamente. O ar abandona os pulmões, aí a cabeça se ergue outra vez, “Deixei um número na recepção”, conta, “Se mudar de ideia, é só me ligar.”
Não deveria ter perdido tanto tempo matutando o que escutou da boca dele esta noite. Foi ao ensaio na segunda-feira e tudo que conseguia pensar era no eco da voz aveludada dizendo eu quero você. Os pelos arrepiam, coça a nuca. Inquieta. Se pega juntando as pecinhas mentalmente pra formar um retrato do rosto dele. A pele madura, barbeada. O olhar gentil, cabelos grisalhos. É atraente, não pode negar.
O tom da voz vaga pela sua memória, evoca uma sensação que não sentiu quando o conheceu: o corpo aquece, erradia do meio das pernas e derrete de lá até todas as outras extremidades. Queria poder ouvir a confiança nas palavras dele mais uma vez... O que mais ele poderia dizer com tanta convicção? Sorri, em meio às próprias fantasias.
Não quer refletir muito sobre as consequências, senão jamais pegaria o número na recepção e mandaria mensagem com as suas exigências. Recusa o jantar, porque não está com vontade de ter um encontro, mas escolhe um hotel cinco estrelas no centro movimentado. Demanda champanhe, algumas frutinhas, coisas assim. E, claro, não pretende receber um tostão dele, só que pode mudar de ideia e resolver cobrar depois que chegar em casa ao se arrepender do que fez.
No dia, está chovendo e a temperatura cai em pleno verão. O motorista que te busca em casa te guia ao hall do hotel sob a proteção do guarda-chuva preto. Você pega o elevador para a cobertura, se ajeitando no espelho. Quando chega no quarto, ele se oferece pra retirar o seu sobretudo e é pego de surpresa ao perceber que fora o casaco, tudo que decora o seu corpo é o conjunto da lingerie branca.
Você vaga pelo ambiente, olhando ao redor. O requinte do cômodo te agrada, mas não se deixa transparecer o conforto. Aposta numa postura levemente arrogante, sentando-se na beirada da cama de casal.
“Aqui”, ele aparece com uma taça de champanhe.
Você leva o olhar do líquido espumante à face masculina. Feito fosse devorá-lo, afia as vistas. Toma a taça das mãos dele e o coloca sentado sobre o colchão. Vira tudo num gole só, acomodando-se no colo alheio. Larga o cristal pelo lençol, ágil, mais interessada em encará-lo. Quer saber, “Não vai dizer o seu nome?”, segura na gola da camisa, “O que eu vou gemer se você não disser seu nome?”
Ele responde à altura, “Vai dizer o seu também? Ou você nasceu Vénus Élégance?”
A sua frustração é aparente. Crispa os lábios, teatral, fazendo careta, enquanto ele se diverte. Com um suspiro, murmura, “Quero tanto que você seja bom de cama...”, as mãozinhas viajam por baixo da camisa dele, sobem pelo torso, “...seria tão ruim se eu me arrependesse de ter vindo aqui...”
O homem toma os seus pulsos, educadamente. Com calma, os isola nas suas costas, prendendo com uma mão só para que a outra possa pairar na sua barriga. A voz também soa mais devagar, “Se me deixar te foder, talvez goste mais.”
Você imita a serenidade, “É, tem razão”, porém irônica, “Posso deixar você mandar, mas se precisar te corrigir, eu vou corrigir. E sabe como eu vou fazer isso?”, demonstra a superioridade estalando um tapinha na face alheia. Assim.
Ele fecha os olhos em reflexo ao impacto e os abre sem pressa. Umedece os lábios, ileso. Demora a te devolver o contato visual porque luta contra um sorriso ladino que insiste em querer se exibir.
Segura na sua cintura, te inclina para que possa vir por cima quando deitar suas costas no colchão. A taça cai no chão, os caquinhos cristalinos se espalham pelo piso, mas ninguém se importa com o estrago. Ele puxa a camisa, te encarando com certa marra. Tem uma facilidade descomunal para levantar as suas pernas e arrumar dois travesseiros por baixo da sua lombar. Suspende a barra da camisolinha transparente de tão fino o tecido, retira a calcinha. O nariz roça pela sua barriga, descendo ao monte de vênus. Você arrepia, se contorce só com as cócegas ao pé do ventre. “Pensei que fosse querer me comer primeiro”, murmura.
Ele desliza o polegar pela fenda, carrega o molhadinho de cima a baixo, indo e vindo. Eu vou, murmura de volta. Beija pela virilha, acaricia com suavidade. Quando, finalmente, chega ao centro, a umidade já é maior, melhor de chupar e de escorregar os dedos.
A língua é habilidosa, sabe que tem que usar a pontinha pra saborear a calda e atiçar o clitóris durinho. Empurra pra cá e pra lá, ignora a própria dor no músculo, somente pausa pra descansar o maxilar depois de apostar numa sucção mais profunda. Você joga o quadril contra a boca dele, sorvida. Ri, respirando mais fadigada que o homem entre as suas pernas. Não para, sussurra com a voz grogue, os olhos perdidos no teto de gesso bordado.
É de enlouquecer. Ele sabe como trocar das lambidas mais fortes para a delicadeza do dedinho que ronda a entrada. Repuxa os lábios inchados para acessar com mais facilidade onde sabe que vai te desencadear um frenesi absurdo — o corpo serpenteando sobre a colcha. De repente, você se envergonha por se entregar tão rápido. Não sabe ao certo quantos minutos se passam, mas não deveria ser o suficiente para se desfazer desse jeito. Queria poder aguentar mais, resistir, perversa apenas pelo prazer de vê-lo se empenhar mais e mais e mais, porém se desmonta todinha sem nem ter a oportunidade de segurar mais um pouquinho.
Agarra os fios dos cabelos dele, as coxas se fechando ao passar da onda da cabeça aos pés. O gemido é mascarado pela falta de fôlego, tudo que ressoa é o som descompensado do seu peito ardido que tenta se esvaziar. Depois que o clímax se ameniza, os músculos mergulham a quilômetros de profundidade, dormentes, como se quilos pesassem sobre o torso.
Não move um centímetro, paradinha. As pálpebras piscam com lentidão, a visão está turva. Consegue sentir só a pontinha dos dedos dos pés formigando, quase não percebe o toque das mãos dele que sobem pelas laterais do seu corpo. Vem te beijar logo no momento em que está mais anestesiada e ainda tem a pachorra de rir quando os seus lábios mal se mexem para estalar nos dele. Você torce o nariz, vai regenerando as forças devagarinho até ser capaz de empurrá-lo de leve e virar-se de bruços.
“O quê?”, a voz dele parece caçoar da sua sensibilidade, “Eu disse que iria gostar mais se me deixasse cuidar de você”. O foco é atraído pela visão do bumbum arrebitado no ar, a barra da camisola falhando em cobrir as nádegas nuas. Alisa por cima, contorna o relevo, mas a tentação é grande demais. A boca é conduzida magneticamente, os dentes mordiscam a carne. Saboreia. Espremendo a fartura entre as mãos, aprecia o agitar de cada banda se soltas de súbito. Está ao pé do seu ouvido pra perguntar “Vai levar de quatro mesmo?”, arrasta o nariz pelo seu pescoço, “Olhando pra mim é mais romântico...”
Você revira os olhos, tão atriz quanto ranzinza. “Posso olhar pra você assim”, espia sobre o ombros, “contente?”
O homem se afasta para se livrar das peças que ainda privam a nudez do próprio corpo. Incapaz de romper de vez o contato visual que é oferecido, é por míseros segundos que desgruda a atenção de ti pra se encaixar na porta do seu corpo. Estão se encarando quando os primeiros centímetros invadem. Os seus lábios se separam conforme a profundidade é atingida, terminando por sorrir ao chegar da completude plena. As mãos dele se apossam do seu quadril, espalmadas, responsáveis por te grudar à virilha masculina com tanta pressão. Até não sobrar nenhum pinguinho pra fora, o máximo que a posição permite. Estar dentro de ti já o arrebata. Seria o maior mentiroso do ano se não admitisse quantas noites passou fantasiando com a sensação sem, de fato, se julgar merecedor de vivê-la. Se delicia no aperto, pulsa de apetite. Te observa retroceder e enterrar, a bunda se chocando nele por conta própria. E você não se zanga por ter que realizar o trabalho dele, é satisfatório saber que o abate dessa maneira, que o definha tanto que ele verga a coluna sobre a sua, mete pra dentro sem muito controle, incerto se te beija ou se afoga o polegar na sua boca.
Você estica a língua, aberta a qualquer possibilidade. A saliva que vai se acumulando ameaça escorrer pelo cantinho e, como previsto, flui, mas é apanhada pela lambida que ele te dá próximo ao queixo. Se transformam numa bagunça molhada e quente. A chuva que ameniza o verão lá fora não é suficiente para atenuar a temperatura no quarto. Mais velocidade, mais ânsia. Ele aperta a sua mandíbula de tal forma que a dorzinha que se desprende pelo pescoço te deixa mais excitada. Liberta a selvageria ao ponto de gemer em voz alta, sem rodeios.
Escuta a respiração pesada esquentando o seu ouvido, o eco da voz bêbada balbuciando palavras desconexas dois tons mais grosso. Poderia ter fechado os olhos pra se concentrar no nó que se intensifica no ventre, mas está olhando nos olhos dele quando o homem te encara. Ele sussurra algo que você não compreende, burra demais pra raciocinar a melodia abafada. Permanece atônita, ainda mais quando a palma estala um tapinha na sua bochecha. O olhar vagando, dilatado. O polegar dele desenha a linha dos seus lábios, um sorriso narcisista se esbanja na face alheia. E você sorri porque ele está sorrindo, boba. “Quer, não quer?”, são as únicas três palavrinhas que reconhece, porém concorda sem saber do que se trata. Só é tão prazeroso dessa forma porque é inesperado na mesma medida: ele pressiona a lateral do seu rosto contra o colchão, rapidamente o som rasgado de pele com pele preenche o quarto de hotel todinho.
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❝ Now you see me, now you don't! ❞
vampire!karina, femreader, sobrenatural, não é necessariamente terror (eu acho)
a/n: introduçãozinha do projeto se halloween! espero que gostem meus amores 💋
Você sempre foi uma criança aterrorizada, medrosa e um pouco covarde, e mesmo sendo adulta agora, continua com esses mesmos defeitos. Mas tudo piorou desde que se mudou para outro país.
Tudo era aterrorizante aqui, desde a arquitetura — que particularmente era linda, mas assustadora — de igrejas antigas às noites que eram mais escuras e barulhentas.
Barulho. Tem ouvido constantemente barulhos estranhos vindo das árvores, de cima dos prédios e de lugares mais escuros, como sombras te perseguindo. Mas mesmo assim, medrosa do jeito que era, se forçava a viver uma vida "normal".
Acordava de manhã e preparava seu café favorito, se arrumava e saia para o trabalho, quando voltava para casa já está tarde e o céu já está escuro, amedrontador. De qualquer forma segue seu caminho até em casa, as vezes sozinha, as vezes acompanhada; mas aquele barulho te persegue, assim como a sensação de um par de olhos te observando a noite toda.
Só de pensar no que poderia ser você se treme toda, pensa em todas as coisas possíveis, lobisomens, fantasmas, vampiros. Não sabe qual te aterroriza mais.
Tentava viver normalmente, mas as sombras te perseguem.
Em uma noite que voltava do trabalho, você viu algo lá, escondido no escuro. Para sua sorte — ou não — estava sozinha naquele dia, era você e a sombra ali naquele beco. Paralisa, não consegue se mexer mesmo que queira muito, olhos vermelhos brilham e depois disso você não se lembra de muita coisa.
Talvez tenha morrido, ou tenha sido raptada, ou comida viva e tenha ido para o cé…
– Acordou? Você fica tão bonitinha dormindo mas já estava ficando entediada. – Sua visão turva não permite olhar para a dona da voz de primeira, se levanta rápido mas logo se arrepende quando sente a pressão abaixar. — Ya, cuidado. Você vê uma garota, cabelo longs, muito longo, e também muito escuro. Ela é pálida até demais, e tem uma aparência fantasmagórica, apesar de parecer uma boneca. – Você tá bem? – Ela se senta na cama em que você está, paralisa ali mesmo, não gosta muito de desconhecidos.
Assente com a cabeça, tem medo do que ela pode fazer com você. – Ya, não se preocupe, não vou te machucar! Vem, vamos descer para o nosso jantar fabuloso.
E ela simplesmente desaparece.
Passa exatos trinta segundos para tentar raciocinar o que você está fazendo ali, o porquê está ali e como foi parar ali. Mas a garota fantasmagórica volta do além te dando um susto.
– Vamos, __, te conto tudo lá embaixo.
Ela te teletransporta junto para o andar de baixo, e só agora para 'pra perceber o quão grande aquela casa era. – Não é uma casa, é um castelo. – Até parece que ela lê seus… – Pensamentos? É eu faço isso também.
Se aproxima da mesa de jantar enorme, acanhada, treme um pouco e sabe que é por causa do medo, mas reúne toda a coragem — que você não tinha — para perguntar algo a garota.
– Quem é você? – A voz sai baixa, medrosa e tímida.
– Karina Yoo, é um prazer! Tenho 124 anos e moro aqui! Não é incrível ter uma casa desse tamanho só para você?!
Okay. Informação demais.
– Por favor não se assuste. Eu não quero te machucar, e nem vou! Pode ficar tranquila princesa. – Você se senta na cadeira mais próxima que estava disposta naquela mesa enorme, o cérebro não processa direito tudo o que estava acontecendo ali.
Foi sequestrada por uma moça muito bonita de 124 anos que mora em um castelo sabe-se lá Deus onde e é estranhamente animada? Uau, parece até loucura… – Mas é loucura mesmo. – fala mais para si do que para a tal Karina, mesmo sabendo que ela acompanhou toda a sua linha de raciocínio.
Ela limpa a garganta para chamar a minha atenção e se senta na cabeceira da mesa. – Come, você ficou muito tempo sem comer.
Realmente estava com fome, por isso o cheiro da sopa te deixa irracional. Não para 'pra pensar que ela pode ter colocado algum tipo de veneno, ou maldição na refeição. Só come.
– Você deve estar se perguntando o motivo de estar aqui… Bom, parabéns, você foi a escolhida para se tornar uma vampira! De vinte em vinte anos meu tio, Drácula, escolhe pelo menos um humano para cada membro da família "possuir". Basicamente a gente pode transformar qualquer humano em vampiro, mas a gente não escolhe qualquer um.
Ela dá uma pausa para tomar mais um pouco da sopa, chega a tremer com a possibilidade de ter os mesmos olhos vermelhos e as presas.
– Bom, você tem escolha na verdade, se quer ou não ser vampira. Mas para isso você vai ter que passar por um desafio. Ou você faz o desafio e tem a oportunidade de escolher, ou eu posso te transformar agora m… – DESAFIO! Q-quer dizer, eu quero o desafio.
O olhar dela se transforma, antes estava animado mas agora, desapontado. Você fica confusa, se perde nos olhos vermelhos e nem percebe quando começou a observá-los, te hipnotizam.
– Desafio? Tudo bem então, vamos começar. Hartford, prepare tudo. – Ela bate palmas e um mordomo aparece do mais absoluto nada, mas tem algo estranho sobre ele, não parece mórbido o bastante para ser vampiro. O tal Hartford apenas acena com a cabeça, e vai para outro cômodo sem falar absolutamente nada. – Ele é mudo, mas escuta muito bem, tome cuidado quando estiver no jardim.
Ela sai da mesa sem mais, nem menos. Some como anteriormente e te deixa plantada ali.
A sopa já está fria, e o pão não está mais apetitoso; vai ter que se preparar para o quê vai vir.
"Corre!"
Você acorda de repente com uma voz sussurrando no seu ouvido. Não percebeu quando caiu no sono, mas não tem lembranças de ter voltado para o segundo andar e ter deitado na cama que haviam designado a você. Merda, te drogaram e você nem percebeu. Mas agora você observa melhor o quarto, se senta na cama e olha ao redor. Aquele não é o mesmo quarto que tinha acordado anteriormente, aquele lugar não havia paredes, mas sim uma cerca viva gigante; esse é o jardim.
Faz o máximo de silêncio possível, segue a dica que a Yoo tinha lhe dito. Se levanta da cama e…
– Corre!
Suas pernas não respondem mais ao seu cérebro, segue caminhos aleatórios por aquele jardim-labirinto. A voz martela a mesma palavra na sua cabeça, e então ela aparece na sua frente.
Você cai no chão, tenta se afastar da figura feminina que agora está bem mais macabra, olhos totalmente negros, as unhas afiadas e os cabelos caindo como um manto em suas costas.
– O desafio é esse, querida, esconde-esconde. – A voz dela sai distorcida, como tivesse possuída. – Vamos começar?!
Nega com a cabeça, se arrastando no chão lamacento.
– Vamos lá, querida! Agora pode me ver agora, mas em um instante…
Não.
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E llamado a tu ausencia
la ciudad perdida
en el país de las nubes altísimas
mosaico de olvidos sobre olvidos cubren
el paisaje
ninguna viene a ser reflejo tenue
en la opacidad de tanto vacío
abajo la tierra y donde nada se oye tu
este lugar es la mismísima nación
de los muertos
morada de antiguos fantasmas
el poema aquí se aburre se arruinó de polvo
bajo el único párpado de la noche
este se cierra por si acaso el recuerdo
y despierto de este extraño sueño
que me sigue desde detrás de mi sombra
.
.
.
Persephone
Octubre de 2024
Patas de gato
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Teoría de Noviembre
“Wie soll ich meine Seele halten, dass
sie nicht an deine rührt? Wie soll ich sie
hinheben über dich zu andern Dingen?“
(Rainer Maria Rilke)
De las manos nacen flores de nácar, ágatas de fuego blanco.
Crecen helechos con el silencio de las palabras que nunca ya
serán promesa, ceremonia, esponsal de ceniza renaciendo;
crecen lenguas, zarzas de plata muerta con el color de la nada,
con el color de los días olvidados. Con la furia de los hijos que perdimos.
En los cabellos esplende la profecía agotada de los copos de nieve,
la luz temblando de lobos devorando las sombras. Fuera del tiempo,
fuera del tiempo, la orfandad de las rosas que crecen en el abismo,
el láudano antiguo que se posó entre el sueño y el deseo,
entre mariposas nocturnas en la eternidad y la hojarasca abrasada para siempre.
Sobre las bocas se posa lo oscuro que habita en los espejos;
es agua donde se pierden lágrimas como calcinadas mariposas,
como tréboles deshojados en el vacío, en la grieta última del mundo.
Y lo oscuro gana su dominio, que es dominio sin vigilia,
que es territorio del naufragio, landa azul de los desterrados.
En el interior de esa caracola se esconde la antigua voz de los amantes,
de los viajeros en el medio de la tormenta, en el corazón del invierno.
Sus pasos malditos por el dolor, el abandono de las aves que parten
o la espera por las olas que inundarán cada rostro sentido:
el país deshecho donde las fronteras son de sal. De sal cansada
y de renuncia. Áspera como la carne dura de Noviembre.
_ Carlos Penela, de el silencio de Hammershøi .
(Versión en gallego9
Das mans nacen flores de nacre, ágatas de fogo branco.
Medran fentos co silencio das palabras que nunca xa
serán promesa, cerimonia, esponsal de cinza renacendo;
medran linguas, silvelas de prata morta coa cor da nada,
coa cor dos días olvidados. Coa furia dos fillos que perdemos.
Nos cabelos esplende a profecía esgotada das folerpas,
a luz tremendo de lobos devorando as sombras. Fóra do tempo,
fóra do tempo, a orfandade das rosas que medran no abismo,
o láudano antigo que se pousou entre o soño e o desexo,
entre avelaíñas na eternidade e frouma abrasada para sempre.
Sobre as bocas déitase o escuro que habita nos espellos;
é auga onde se perden bágoas como calcinadas bolboretas,
como trevos desfollados no vacío, na fenda última do mundo.
E o escuro gaña o seu dominio, que é dominio sen vixilia,
que é territorio do naufraxio, landa azul dos desterrados.
No interior desa buguina agóchase a voz antiga dos amantes,
dos viaxeiros no medio do trebón, no corazón do inverno.
Os seus pasos malditos pola dor, o abandono das aves que parten
ou a espera pola ondas que han asolagar cada rostro sentido:
o país esgazado onde as fronteiras son de sal. De sal canso
e de renuncia. Áspero como a carne dura de Novembro.
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Gertrude "Ma Rainey" Pridgett is known as the Mother of the Blues and is one of the earliest blues singers as well as one of the first generation of artists to record their work in that genre.
Though Ma Rainey sang quite a lot about men, “Prove It on Me,” according to Angela Y. Davis, “is a cultural precursor to the lesbian cultural movement of the 1970s, which began to crystallize around the performance and recording of lesbian-affirming songs."
Went out last night with a crowd of my friends,
They must've been women, 'cause I don't like no men.
Reportedly, the song refers to a 1925 incident in which Rainey was arrested for hosting an orgy at her home involving women from her chorus. Rainey also was rumored to have had a relationship with Bessie Smith, her protege. An ad for “Prove It on Me” winks at these rumors, showing Rainey mingling with women while wearing a menswear-inspired take on a woman’s suit, under the eye of a cop lurking suspiciously in the shadows.
This is remarkable not only for the openness about lesbian relationships, but the blatant nose-thumbing at law enforcement. For all the new sexual openness of the 1920s, queer sexuality was still taboo and heavily policed- even more so for Black and Brown people, and violence from law enforcement was a constant threat.
Rainey’s legacy is one of defiance, independence, larger-than-life glamor, and iconic artistry, even as her power was limited by the white, male- dominated ruthlessness of the recording industry and the confines of a similarly racist and homophobic America. Despite this, she transformed the role of women in music.
Rainey was posthumously inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 1990 for her early influences on today's music industry.
•••
Gertrude "Ma Rainey" Pridgett es conocida como la Madre del Blues, fue una de las primeras cantantes de blues y forma parte de la primera generación de artistas en grabar su trabajo en este género.
Aunque Ma Rainey solía cantar mucho sobre hombres, “Prove It on Me”, según Angela Y. Davis, “abrió camino cultural al movimiento cultural lésbico de la década de los 70, el cual comenzó a cristalizarse en torno a la interpretación y grabación de canciones lésbico-afirmativas.”
Salí anoche con una multitud de mis amigos,
Deben haber sido mujeres, porque no me gustan los hombres.
Según se informa, la canción se refiere a un incidente de 1925 en el que Rainey fue arrestada por organizar una orgía en su casa, en la cual estaban participando mujeres de su coro. También se rumoreaba que Rainey había tenido una relación con Bessie Smith, su discípula. Un anuncio comercial de “Prove It on Me” hace un guiño a estos rumores y muestra a Rainey fraternizando con mujeres mientras usa una versión masculina de un traje de mujer, bajo la mirada de un policía que le está acechando sospechosamente desde las sombras.
Esto es destacable y no sólo por la franqueza sobre las relaciones lésbicas, sino también por la obvia crítica a las autoridades. A pesar de toda la nueva transparencia sexual de la década de 1920, la homosexualidad todavía era un tabú y estaba fuertemente vigilada (aún más para las personas negras y de color), y la violencia por parte de las fuerzas policiales era una amenaza constante.
El legado de Rainey es uno de desafío, independencia, glamour descomunal y arte icónico, incluso cuando su poder estaba limitado por la crueldad de los hombres blancos de la industria discográfica y los confines de un país (Estados Unidos) igualmente racista y homofóbico. A pesar de ello, transformó el rol de la mujer en la industria musical.
Rainey fue incluida póstumamente en el Salón de la Fama del Rock and Roll en 1990 por sus influencias en la industria musical actual.
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Sombra
Pregunta random,de que país proviene fissure? Tipo donde se creó
No hay una respuesta clara a esa pregunta , lo que puedo decir que Fissure esta mas arraigado a paises latinos
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Esqueceram-se de mim... em Glasgow!
12 Novembro'24, Cinema NIMAS
Podia ser este o nome do filme, mas não!
On Falling de Laura Carreira
Duração: 104' Ano de produção: 2024 País: Reino Unido, PT Idioma: EN, PT Legendas: PT, EN
O filme é sobre uma portuguesa, cansada de empacotar sonhos alheios num armazém. O sonho dela é ter uma vida além das dos pacotes e códigos de barras.
Uma comédia dramática sobre a procura por um respirar mais feliz, embalada com muito humor negro e uma pitada de rebeldia.
Será que ela conseguirá escapar à sua própria prisão das caixas de encomendas?
On Falling é uma explosão de criatividade! A sinergia entre a equipa técnica e a interpretação visceral dos atores resultou numa obra-prima. O resultado final é simplesmente cativante!
Conta com um elenco que entregou performances intensas e autênticas, contribuindo para a imersão do espectador na narrativa:
Joana Santos é Aurora, a nossa portuguesa perdida em Glasgow. Com uma atuação visceral, Joana leva-nos numa montanha-russa de emoções, da solidão mais profunda à esperança mais radiante.
Inês Vaz é uma atriz versátil com uma carreira sólida e diversificada entre o teatro, cinema e televisão. Marcada pela busca constante de novos desafios artísticos, a sua Vera deve ter sido bastante desafiante de trabalhar. Surpreendeu-me, pela positiva.
Piotr Sikora mostra que é um camaleão da arte de representar. Comediante, e improvisador, salta da premiada comédia, “1670”, considerada a Melhor Série de Televisão de Ficção, para o grande ecrã adaptando-se perfeitamente a este novo desafio. Kris, um dos inquilinos da casa onde vive Aurora. Piort prova que comediante também sabe ser dramático.
LAURA CARREIRA, a realizadora
Quem diria que uma portuguesa, perdida nas terras altas da Escócia, iria conquistar o mundo do cinema? Laura Carreira começou tímida, mas não demorou para se tornar uma das estrelas mais brilhantes do cinema independente. Desde que "Red Hill" (2018) acendeu a chama em Edimburgo, Laura não parou de nos surpreender. "The Shift" (2020) em Veneza e agora "On Falling". Laura prova que a Escócia não é só whisky e kilts. É também o berço de grandes talentos. "On Falling" será apenas o começo de uma longa e brilhante carreira?
Esta obra cinematográfica ganhou vários prémios, incluindo a Silver Shell para Melhor Realizador no Festival de Cinema de San Sebastián e o prémio de Melhor Primeira Longa-Metragem no BFI London Film Festival.
KARL KÜRTEB, o director de fotografia
É impossível não ficar indiferente ao belíssimo trabalho de Karl Kürten, o mago das luzes e das sombras que transformou On Falling numa experiência visual sedutora. Cada plano é uma obra de arte, cada cena, um convite a um mundo de glamour e mistério.
Já agora, aproveitem e vejam também “Kitz” mais um belíssimo trabalho de Kürten, disponível na Netflix e Prime Video, creio. Deliciem-se.
Parabéns a todos os envolvidos por esse trabalho incrível!
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Bonten´s influence
-Sanzu Haruchiyo x fem!reader
/ If you want to read it, you can translate it into English or another language /
Words: 5.510
Synopsis: She is Mikey's girlfriend. It's not the best situation, but it's still better than being alone, right? In the end, the best option is to stay with the strongest and the one who loves you... Is that true?
First chapter, second chapter, thrid chapter, four chapter
Mikey nunca la habría engañado. Pero tal vez eso estuviera en el pasado a aquellas alturas. O en lo más profundo de su corazón en cuanto a lo que ella respetaba.
Una vida de emociones y amor no se comparaba con el agobio y el desprecio de la persona en la que se hubo convertido hace unos años. Un corazón oscuro y putrefacto que consumió al justo y leal a sus ideales. Diez años. Le había costado diez años convertirse en quien era ahora. El líder de la banda criminal más poderosa de Japón. El líder que todos esperaban. El amante que ella, de alguna manera, había amado con lealtad hasta que sus palabras frías la devolvieron a la realidad amarga que era su vida.
«-Te quiero. Tengo compromisos que atender»
Compromisos como los negocios de Bonten. Las armas los traidores,... Todo lo que envolvía a Bonten era la oscuridad de la sociedad. Lo que no aparecía directamente en las noticias. Solo una cuarta parte de lo que realmente era toda esa empresa. Y su compromiso con otra mujer que no era ella. Una mujer deslumbrante, no mayor ni menor que ella, de hermosa sonrisa y un aura tan blanca que hasta el hombre más cruel del mundo podría estar con ella a su lado y pensar que eran la pareja idea.
Y luego estaba ella. Con una gafas negras que ocultaba las sombras de las noches sin dormir y ropa que destacarían en ese lugar sagrado. Se había intentado arreglar solo por no destacar y no parecer una desesperada en un lugar que en teoría tendría que revosar alegría y esperanza. ¿Y su esperanza? ¿Y sus oportunidades? Casi diez años gastados con una persona, respirando su aire y ahora solo eran promesas vacías que todavía inundaba su corazón. La esperanza era lo último que se perdía. Eso decía el refrán; uno que un estúpido habría creado para no ir por el camino rápido en su época. Tal vez pensar en cosas de ese estilo no fuera tampoco lo adecuado en un lugar tan sagrado con aquel. La iglesia decorada y deslumbrante poco contrastaba con el vestido de novia, blanco e impoluto, con un cinturón dorado en la cintura y un largo velo sujeto por varias niñas vestidas de rosa pálido y sonrisas.
Nada de tradicional. Solo una boda formal que la novia pudiera lucir en sus fotos con sus amigos. Eso era lo que él le había explicado cuando después de una noche en casa de Mikey lo había visto organizando la boda. ¿Podría haberle dicho en ese entonces que no lo hiciera? ¿Que se fuera con ella y dejase todo atrás sin compromiso alguno? Era el hombre más poderoso del país. Podía hacer cualquier cosa que quisiese y tomar lo que deseara. En vez de eso, se tragó su orgullo y le recomendó un juego de jacintos y lirios para los ramos de flores de los bancos y una cita en latín para el interior de los anillos. Luego, habían hecho el amor otra vez. Como si nada.
«Idiota»
Los Haitani. Ran, el mayor, y Rindou, el mejor unas cabezas más bajo pero de expresión más seria. Ambos con trajes de dos piezas a juego al lado del novio. Mikey decía que eran leales aunque siemroe hicieran broma de absolutamente todo lo que vieran. Nunca los había entendido. Ni pensaba hacerlo, pero de alguna forma era gracioso verlos en esa situación que cualquiera codiciaría. ¿A ella tal vez? ¿En su boda? Imposible. Era poco probable. El amor de su vida se estaba entregando a otra convirtiendola a ella directamente en la tercera persona. ¿Acaso había existido alguna vez un "ellos"? Más preguntas sin respuesta. Cuando había recibido la invitación me habían dado ganas de vomitar solo con la caligrafía elegante de su nombre en negro y las letras en dorado de la pareja.
Una burla.
Pareciera que se estaban riendo de ella de la forma más cruel. «Entonces sí que tenían un humor» , se dijo después de posarla en una zona visible de su casa. Pero del más cruel. Los hermanos Haitani podían meterse su humor por donde les cupiera.
A mitad de la ceremonia se marchó, incapaz de ver cómo ambos tomaban los votos de santo matrimonio y se colocaban las alianzas. Otra promesa de amor eterno. ¿Podría cumplirla esta vez con una mujer como ella? ¿Podría no traicionar a esa mujer o llevarla por el mal camino...como a ella? Sus pasos hicieron eco por debajo de los juramentos. La puerta abierta de la iglesia iluminaba el final de la nave. Fuera, el tiempo la saludaba irónicamente con su cielo despejado y viento apenas revoltoso. La gente fuera de la iglesia hablaba relajada y con sonrisas felices por la celebración. ¿Debía unirse a las conversaciones, y hablar de la felicidad que traía ese enlace pese a lo que se dejaba atrás y el daño irreparable? ¿O ignorarlos y marcharse directamente a su casa a seguir con la monotonía que ahora sería su vida? Traite. Aburrida. La amante de él que se quedaba con las migas.
-No deberías estar aquí.
-¿Y tú si, perro?
Sanzu Haruchiyo. El perro fiel de Bonten. El número dos de Bonten. La razón por la que Bonten era peligroso cuando Mikey relegaba su poder un tiempo y no quedaban vacíos en la organización. Lo había conocido hacía un tiempo. Y ahora
-Patética. No pintas nada aquí.
Lo era. Y sabía de primera mano que tendría que haberse quedado en casa. Pero no quería quedarse sola en ese gran apartamento que ahora era sola y exclusivamente suyo. Otra broma mala. Regalarle un apartamento donde vivían y eran en grandes términos felices. Una parte de ella se preguntaba si vivirían en el apartamento oficial de Mikey, donde de escondía cuando quería estar solo y hundirse en su miseira. Conocía la ubicación, pero ir o intentarlo era un error. Uno de los malos.
Él, con su traje de tres piezas rosa, a juego con los mechones lisos de su pelo largo por debajo de los hombros. Y ella, con unas gafas que tapaban la vergüenza a la que se había visto sometido dos semanas antes y un vestido blanco con flores rosas, amarillas y verdes. La diferencia estaba clara, desde el estatus hasta la situación de sus vidas. Solo conocía a Sanzu de unos años, pero nunca habían hablado más de dos palabras y siendo monosílabos. Y no con ese aspecto. Lo normal en él era verlo frunciendo el ceño, con un arma de fuego o la katana que siempre solía llevar colgada del hombro.
-Que te den, perro -le dijo, y apretó el asa de su bolso antes de volver a caminar.
Pero en el fondo sabía que sí era patética.
-¿Sabes a dónde se van de luna de miel el jefe y su señora?
Señora. El nombre oficial que la reconocía como pareja de Mikey. A ella únicamente la llamaba mocosa o lastre, pero lo cierto era que nunca le había hecho nada. Nunca hablaban, así que poco podía haberle dicho para ofenderlo, o se miraban. Los dos hacían como si el otro no existiera.
-Maldivas y Bali. Pasarán la noche en la residencia del norte antes de marcharse -dijo, instantáneamente. Conocía cada una de las escalas del viaje porque prácticamente lo había diseñado ella. Otra idea idiota que se le pasó por la cabeza en vez de comerse la cabeza varias noches.
-Asombroso. ¿Quieres una recompensa?
-¿Es que vas a irte con ellos? Vaya perro fiel que eres.
La sonrisa burlona de Sanzu se convirtió en un ceño fruncido. Debía de estar aguantándose las ganas de lanzarse a por ella y ahogarla con sus manos desnudas en ese mismo momento. Ahora tenía todas las de ganar, si es que siempre había querido hacerlo. Ya que no era nada.
-No tientes tu destino -escupió. Las cicatrices de sus comisuras se fruncieron en su piel, contrastando con la suave piel del resto de su casa. Los ojos azules verdosos la miraban con desprecio-. No eres nadie. Nadie.
Una parte de ella quería gritarle que era un idiota arrogante. Y otra echarse a llorar como llevaba haciendo varias noches desde que le dejó claro a Mikey que no iba a ser la tercera persona y la que se comiese la culpa si los descubrían. Se negaba a eso. Volvió brevemente la mirada al interior de la iglesia, apretando las manos en puños. Después de la boda, irían a la recepción a agradecer a los invitados haber venido. Y luego al banquete, y luego... La maldita luna de miel. Primero irían a la casa en el norte, donde pasarían la primera noche juntos, y luego a sus vacaciones en las islas vacaciones que ella había elegido. ¡Ella! Esa era su boda soñada, con el hombre que una vez había amado y que ahora se estaba entregando a otra mujer por una estúpida.
Le daban ganas de vomitar. De entrar en ese estúpido lugar de nuevo y gritar la verdad, de confesarlo todo. De confesarle a esa chica los años que había lanzado a la basura. También una parte de ella que no sabía que existía se contenía para no ir a desearle todo lo malo que le pidiera pasar como venganza personal. Incluso si eso le costaba la vida con toda la seguridad que había en ese lugar y que protegían la zona de cualquier peligro. La boda del jefe de Bonten.
-Vuelve con tu jefe, perro -le respondió, finalmente-. Tal vez te lleve con él.
-Y tu vuelve a tu cueva, perra. Yo no necesito abrirme de piernas.
-Eres repulsivo.
Mikey la hubiera protegido de todo. Eso le decía cuando se despertaba llorando después de una mala noche y le veía mirando por la ventana de ese enorme apartamento en lo alto de la ciudad. También odiaba verla llorar, si bien de alguna forma era el primer en crear esas lágrimas.
Cuando Bonten nació, primero era una banda que tenía que alzarse en la cima derrotando a los que ya estaban en ella. Era un peligro y un reto, pero no un problema para Mikey. Su hermano Shinichiro ya lo había conseguido y dejado el camino allanado... Por lo tanto, Mikey había conseguido el sueño de su hermano mayor de una forma retorcida y que Shinichiro nunca hubiese querido. Todo a partir de la muerte de Izana, de su hermana Emma y de que todos sus amigos de la infancia se hubieran vuelto contra él.
Los recuerdos dolorosos se amontonaban en ese lugar. Ese apartamento que una vez habían compartido se sentía vacío como si nadie lo hubiera habitado. Se limpió la cara en el lavabo por segunda vez, apartándose el sudor que le empapaba la piel por las pesadillas. Una cara poco reconocible le devolvía la mirada en la penumbra de ese baño; oscuras ojeras y los lagrimales hinchados de tanto llorar eran un recordatorio horrible a la clase de persona en la que se había convertido por culpa de un hombre. Cerró el frigo del agua y salió del baño, apagando la luz del baño a su camino, arrastrando los pies por el estrecho pasillo del apartamento. El vacío que Mikey había dejado en ella se extendía al apartamento. Había tirado a la basura todo objeto que le recordase a él, desde imágenes juntos hasta el más insignificante detalle que hubiera tenido con ella.
Las luces de la ciudad iluminaban el resto de la casa. Se preguntó cómo estarían pasando la noche de bodas, y si habrían llegado ya después de haber tenido que agradecer a todas esas personas su enlace. O si compartirían cama. Con ese mal sabor de boda se sentó en la cama, con vistas a la ciudad y los edificios circundantes. Una vez le había prometido que la amaría y respetaría en todo lo que pudiera. Supuso que ese "pudiera" significaba que se detendría cuando se casara con otra persona que no fuera ella. En una de sus pesadillas se había visto a ella misma probándose vestidos de novia y planeando su propia boda con una sonrisa en los labios; en teoría era un sueño, pero para ella era eso, una pesadilla. En otra, se veía obligada a presenciar la boda una y otra vez. Y las palabras del perro fiel de Mikey acechándola.
«-Y tu vuelve a tu cueva, perra. Yo no necesito abrirme de piernas», le había dicho Sanzu antes de marcharse.
Supuso que esa era su cueva. Y lo que quedaba de haberse abierto de piernas con la persona que amaba y entregado toda su vida por y para él. Se pasó otra vez la mano por la cara, para despejarse de esos pensamientos, como si fuera tan fácil apartarlos. Los consejos sobre rupturas dolorosas decían que lo primero que debía hacer era alejarse de él, y de todo lo que respectaba. Como si fuera tan sencillo. ¿Quién era el estúpido que decía eso? Una persona que nunca se había enamorado ni mucho menos entregado en completo.
Suspiró. Y miró a cualquier otro lado que no fuera un recuerdo. Pero todo estaba plagado de eso. Si tan solo pudiera recuperar el tiempo perdido... Los ojos le empezaron a escocer y la nariz a picar, otro mal recuerdo. Apoyó la cabeza en la almohada. Una cama enorme para ella. Y una casa todavía más grande. ¿Cuándo volvería a ser la misma? Se quedó pensando un rato. ¿Alguna vez ella habría tenido una personalidad además de ser la amante?
Mikey estaba acostumbrado a juntarse con esa clase de personas desde que era niño. Desde los amigos de su hermano hasta los suyos propias. Solía contarle las aventuras de Baji y su afición a quemar coches cuando era un niño, como un recuerdo que seguía acompañándole.
Tal vez fuera por eso que Sanzu Haruchiyo era su segundo al mano. Su perro más fiel. Su compañero más leal. La persona a la que llamaba cuando se le acababa la medicación contra las pesadillas y que conocía la contraseña del lugar donde vivían. No entendía cómo una persona podía estar dispuesta a vivir por y para una persona sin nada a cambio. Al menos en su caso, la recompensa de todo el amor de Mikey era permanecer con él y saber que siempre tendría un hombro en el que apoyarse. Fuera lo que fuese. Llamadas en la madrugada cuando no dormían juntos. Citas esporádicas a cualquier lugar. Conversaciones por teléfono hasta que uno se quedaba dormido. ¿Qué tenía Sanzu a cambio de la atención de Mikey? ¿Era eso suficiente para una persona como él, sin corazón y siempre con la mirada perdida por las drogas?
¿Por qué hablaba de Sanzu? Porque el desgraciado estaba en la puerta de su gimnasio fumando como si nada. ¿Qué demonios hacía el seguidor fanático de Mikey ahí? ¿Ahora iba al gimnasio? Entendía que ningún superior de Bonten necesitaba apuntarse clases de ese estilo. Y menos de pilates como iba ella ahora. ¿Qué demonios hacía ahí, entonces? Sin dejar de caminar, se acercó a la puerta de cristal en la fachada del edificio. Sanzu por fin pareció percatarse de ella, y sus ojos claros se posaron en ella aún con el cigarrillo en los labios, sin apartarlo.
-Anda, mira quién está por aquí: la zorra del jefe.
-Anda, mira, un perro sarnoso -respondió siguiendo su burla, pero sin meterse del todo en su juego porque fruncía el ceño y apretaba las manos en el picaporte de la puerta-. ¿Vienes a clases de adiestramiento?
-Tu humor es una mierda.
-Peor es lo que te metes en el cuerpo
Las cejas rubias de Sanzu se apretaron con ese comentario. Genial. Había conseguido calarle y ahora estaba enfadado. Y lo iba a pagar con ella por ser una bocazas.
-¿Te crees muy lista, no? La chica que consiguió ligarse al jefe solo con su bonita cara y su bonita personalidad -respondió, sin apenas cambiar el tono de desprecio que siempre tenía reservado-. Solo eres una idiota más del rebaño.
Ella frunció el ceño. Seguía siendo un desgraciado. Un imbécil seguía siendo un imbécil en un marco de tiempo corto. Iba a abrir la puerta, pero entonces alguien tiró para dentro de ella y la obligó a hacerse a un lado. La sangre pareció congelársele a pesar del calor que hacía en el exterior. Era ella. Con ese aura tan despreocupada y sin sencilla que había visto en las fotos antes de la boda y en persona. Y ahí volvía a estar... Con ropa de deporte y las mejillas redondas sonrojadas. Algún mechón de su coleta salía del agarre, pero seguía manteniendo ese aura tan característica de persona.
-Ya he... Oh, ¿estás ocupado? -preguntó, e incluso su tono de voz sonaba dulce y mucho mejor que el de muchas mujeres. Inclusive el suyo. Apretó la mandíbula.
-Sube al coche -le respondió Sanzu, para su sorpresa, con el mismo tono que usaba. Al menos en eso nada cambiaba. También odiaba a la esposa formal de Mikey. Una extraña sensación le recorrió el cuerpo, empezando por el estómago-. Nos vamos.
Los grandes ojos de la chica se abrieron ligeramente. Sin decir nada, sus piernas cortas pero delgadas envueltas en mallas de deporte la llevaron a un coche pintado de negro aparcado no muy lejos, con dos personas vestidas a juego esperando. El tratamiento de un miembro de la aristocracia... Eso quedaba ya tan lejos...
-No te habías hecho esperanzas, ¿no? -se burló él al ver que la seguía con la mirada sin pestañear-. Pensando que Mikey iba a hacerte caso ahora que tiene a alguien con él.
Ella le miró sin decir nada. Intentando no expresar con su mirada y sus gestos lo que realmente se le estaba pasando por la cabeza en ese momento. ¿Y qué si lo hubiera pensando? ¿Cambiaría algo a aquellas alturas? Iba a burlarse de ella dijera lo dijese, así que mejor era guardar silencio a verse humillada de nuevo y arrastrada por el fango. El amargo recuerdo del pastel de boda en su cocina fue la gota de colmó el vaso cuando regresó hacía unos días al apartamento, después de haberse pasado por la tienda conveniencia a comprar unas compresas de emergencia, y la nota escrita a mano en la que Mikey le recordaba que podían seguir siendo amigos y pilares el uno para el otro. ¿Se estaban todos burlando de ella? ¿Era ahora el hazmerreír de Bonten? ¿El nuevo juguete del que podían tirar hasta destruir? Conocía la historia de una chica que se había envuelto con uno de ellos románticamente, y su destino fue peor que haberse enamorado tontamente de un ejecutivo peligroso de una banda criminal. La noticia salió hasta el las noticias, tratado como un suicidio.
¿Eso iban a hacer con ella cuando se cansaran de burlarse de ella? ¿Mikey iba a permitir que la sacaran de juego por todo lo que conocía de Bonten? Primero la consolaba y luego la apartaba de en medio. Típico de Bonten hacer eso.
-Niña idiota. ¿No te ha hablado de su luna de miel?
Lo cierto era que podría haberlo intentado. Si siquiera. Y conseguido que le llegase el mensaje por un medio u otro. Pero no había recibido nada. En esa semana había estado demasiado distraída buscando un nuevo hogar y una nueva vida. ¿Por qué necesitaba saberlo? Posó los ojos sobre la figura erguida de Sanzu.
-¿Qué tengo que saber? -preguntó, con casi un hilo de voz que salió grave.
Aquella pregunta solo hizo que la sonrisa cruel de ese tipo apareciera. Las cicatrices le daban un aspecto más sádico del que probablemente buscaba... O no. Con esa persona nunca se sabía. Tal vez fuera colocado y no se había percatado todavía de lo acostumbrado que estaría su cuerpo a esas sustancias.
-¿Quieres saberlo?
-¿Algo le ha pasado a Mikey?
-Bueno, las parejas casadas tienen que ser felices, ¿no?
Tuvo ganas de darle un puñetazo. Pero se contuvo. Primero porque no tenía la fuerza para conseguir sacarle algo, solo para enfurecerlo y que se la devolviera.
-Las mujeres ya sois débiles, pero ella... Pobrecita. La criada me ha dicho que se ha despertado vomitando -comenzó a decir. El estómago se le tensó con esas palabras, con el doble significado que traían consigo y que él disfrutaba soltándolas por su enorme boca-. Tal vez ya esté esperando su primer hijo.
La idea de que esa mujer pudiera estar embarazada a aquellas alturas le revolvía el estómago. Y le hacía preguntarse cosas que nunca se le habrían pasado por la cabeza de vivir en un mundo normal y tener una relación común. Se dedicó a pasar por su lado, no sin antes golpearle el hombro contra el suyo para apartarlo, y entrar en el edificio. Mientras dejaba a Sanzu atrás, avanzando por el pasillo con pósters de motivación y entrenamiento de músculos, no pudo evitar preguntárselas.
¿Era eso posible? ¿Mikey iba a ser padre con una mujer que no era ella? ¿Cómo una persona podía tener tanta suerte? Había gente que se pasaba años buscando un hijo sin conseguir resultados. Y ahora podía resultar que en una semana ellos lo habían conseguido. ¿Era acaso eso posible, lógico...? Su mente se retorcía en el dolor que ya arrastraba consigo, y que Sanzu se había esforzado en despertar con sus sonrisas, comentarios y formas de desprecio.
Ni siquiera dos horas de ejercicio fueron suficientes para sacar esos pensamientos de su cabeza.
Ni siquiera haberse echado a vomitar en el lavabo de la casa pudo sacarle el dolor que tenía dentro.
Ni siquiera...
Nada podría sacarle de esa nube oscura.
Mikey la hubiera amado. Ninguna de sus parejas anteriores la habían amado, solo usado para su beneficio en la escuela. Convertirse en el chico popular. Y en el instituto, como un título más. Cuando conoció a Mikey, se sintió como una bocanada de aire fresco. Se reía por ese entonces como nunca, cuando salía de clase y él iba a buscarla en su moto y se quedaban hasta las tantas hablando.
Hablaban del futuro, de ellos, de sus amigos, del pasado... De todo lo que una pareja hablaría. Draken a veces se burlaba de ellos porque estaban siempre junto, y al poco tiempo Emma, la hermana pequeña de Mikey, le regañaba por decir algo como eso en frente de ellos. Draken... A saber dónde estaría con ellos. Desde la muerte de Emma, Mikey cambió, y la muerte de Izana se había llevado lo que quedaba. Lo último que supo de ellos es que intentaron detener a Mikey antes de que se arruinara la vida, y lo único que se habían llevado era una paliza. A partir de ese momento, Mikey había cambiado. Comenzó a juntarse con los que ahora eran los ejecutivos más importantes de Bonten y a salir por las noches hasta que empezaban a aparecer los primer rayos de sol.
Esa tarde estaba en la tienda conveniencia de su barrio, buscando algo que comer lo suficientemente dulce como para compensar la falta que sentía en su pecho pero lo suficientemente sano como para no hacer que sus mañanas de gimnasio se tirasen por la borda.
Había estado mirando hacía unos días un piso nuevo. Para desaparecer y que Bonten no volviera a meterse en su vida. Y crear una vida nueva, si eso era posible. Ahora, ante otro obstáculo en su vida... Bueno, le quedaba avanzar y sobrellevarlo, ¿no?
-¿Solo vitaminas y...esto?
Miró durante unos segundos a la mujer que la atendía. Casi por instinto, agarró un paquete de chicles y lo puso sobre el mostrador. La mujer no dijo nada, y le cobró tan pronto como ella salió de la tienda con las cosas en una bolsa. El sudor empapaba su cuello y espalda.
El apartamento frío y con cajas por todos lados la recibió de vuelta. Otra burla, sin duda. Estaba sola, y a la vez se sentía observaba mientras dormía por ojos invisibles tallados en las paredes como recordatorio de lo desesperada que estaba por un poco de atención. Pensar en Mikey se había convertido después de un par de días más en una rutina más que para motivarla a desarrollar su vida, en un obstáculo a poder avanzar. En él y en su esposa. Sabía que Sanzu era un perro para Mikey y para todos, pero no pensaba que podía ser tan cruel como para hacerla vivir un infierno de primera mano. Había decidido desde el momento que tiró la postal y el trozo de pastel a la basura que superaría aquello costase lo que costara. Pero cada intento era peor al anterior, y así sucesivamente hasta que se volviera loca de la cabeza.
Dejó las cosas en la encimera de la cocina. Como era un apartamento abierto, sin paredes, era fácil ver todo lo que pasaba en la casa. A Mikey le había gustado el diseño porque decía que le gustaba tener todo controlado... Pero a ella, de alguna manera, eso le parecía una obsesión por el control que ahora detestaba. Además de ser totalmente innecesario a esas alturas. Tardó en darse cuenta de la carta que había sobre la mesa, con una flor encima y una llave. Distinguió la llave aparte del jacinto. Era la llave de ese apartamento. Se la estaba entregando como muestra de confianza.
«¿No podemos hablar las cosas? Aún no es tarde. Ven a mi despacho esta tarde y nos ponemos al día».
Verla. Quería verla. En su oficina de Bonten, no en su casa. Porque entonces entrarían los choques de intereses. No iba a llevar a su amante al lugar en el que vivía con su esposa. Su esposa embarazada, maldita sea. ¿Qué iba a decir si esa mujer los descubría en un lugar que estaba hecho para ser su hogar y el de su futuro hijo? «Hola, soy la amante de tu esposo y he sido su novia durante diez años. Estabas muy guapa durante la boda. Oh, y felicidades por la noticia». Solo empeoraría las cosas a como ya estaban. Supo que era cierto porque esa era su letra, la forma en la que escribía, que no había cambiado desde hacía años y a la que estaba acostumbrada a tratar, y no una broma. A no ser que alguien en Bonten supiera fingir la letra de su jefe o el cómo él la llamaba en privado, escrito al final de la carta.
Las ganas de vomitar regresaron. El estrés, la carta, Bonten,... La carrera al baño fue corta. ¿Alguna vez iba a desaparecer? La sensación de terror y pánico que la inundaba todas las noches porque conocía demasiadas cosas sobre una organización que controlaba el país antes que los políticos demócratas que aparecían en la televisión.
Mikey consiguió que se odiara a sí misma por como era.
Sus ojos estaban clavados en la decena de artículos que su ordenador tenía abiertos y que solo convertían sus pensamientos en telarañas de letras y palabras sin contexto. ¿Podía sentirse más ridícula a parte de en ese momento? ¿Podía acaso decirle a alguien todo el dolor que se almacenaba en su corazón cuando no escuchaba la voz de Mikey o la forma en la que la tocaba?
Se frotó los ojos. ¿Eso podría solucionarle todos los problemas? Tenía el corazón roto, un trabajo que al menos le daba para comer y una vivienda digna, pero no para solucionar sus problemas sentimentales. ¿No era que el dinero te daba la felicidad? Otra frase estúpida dicha por un estúpido.
Bonten eran varios edificios. La mayoría, para despistar siendo oficinas normales con gente contrastada y que cobraban sus sueldos sin conocer de dónde provenía todo ese dinero que se ingresaba en sus cuentas bancarias. Los otros, los menos distinguimos, eran sedes donde trabajan los ejecutivos de verdad. Los lugares por los que se pasaban de vez en cuando. Por eso, cuando salió de casa medianamente arreglada, sin maquillaje y con una coleta que le sujetaba la espesa masa de pelo, supo a qué edificio en concreto ir.
Los Haitani también estaban ahí. El mayor de ellos sujetaba un papel cuadro y pequeño enfrente de su hermano pequeño, que parecía no muy contento con la conversación. A no ser que esa fuera su cara de siempre. A diferencia de otras veces, la expresión burlona de Ran no era otra más que una sonrisa y unos ojos relajados mientras le explicaba a su hermano lo que tenía delante. Nunca lo había visto así...de relajado. Y eso que su postura siempre era despreocupada como la de su hermano menor. Pasó ligeramente por el lado de ellos. De reojo pudo ver que era la fotografía de una mujer pelirroja y que sonreía a la cámara. El camino continuó como si nada.
En teoría, había más ejecutivos de Bonten. Pero la mayoría de ellos eran personas desconocidas para ella a pesar de conocer sus nombres. Así era su historia en Bonten. Conocer cosas y pasar desapercibida. ¿Iba a ser igual ahora? ¿Después de todo lo ocurrido? Todavía tenía que resolver una charla con los Haitani por la invitación a la boda.
De repente, Kakucho apareció enfrente de ella torciendo la esquina, mirando unos papeles que enseguida cerró al darse cuenta de con quien se topó.
-¿Todo bien? Tienes mala cara -le señaló, pero sin mencionar qué aspectos de ella estaban realmente mal o si solo era un comentario para pasar el rato.
-No me ha dado tiempo a comer todavía.
-Oh.
-¿Está Mikey?
Los ojos de ella se movieron hacia al puerta del despacho que conocía demasiado bien. Los ojos de Kakucho la siguieron, y por un momento, fue como si se arrepintiera de estar ahí.
-En teoría.
-¿En teoría? -preguntó, sin comprender a lo que se refería.
-Solo... -se aclaró la garganta, cubriéndose la boca-. ¿De verdad quieres verle?
Por un momento, en su cabeza aparecieron dos bandos. Uno le gritaba que se marchase de ahí todavía con la cabeza alta. Y otro, le suplicaba que entrase en ese despacho aunque fuera lo último que hiciera para explicarle todo lo que le estaba pasando. Lo cierto era que ya hacía tiempo que esos bandos estaban instalados en su cabeza, como una política polarizada que dependía de la opinión externa para comandar lo que después pasara por su mente después del primer paso. Se lamió los labios, apartando la mirada del despacho, posándola en Kakucho. Nunca se habría dado cuenta de que una persona como él estaba en Bonten para seguir lo que su amigo había empezado. Izana. El inicio de sus problemas. El inicio de todo ese infierno.
Su corazón latía fuerte en su pecho, martilleando como si fuera lo último que estuviera diciendo como advertencia. Su corazón, roto y aplastado como si no fuera nada. Usado y tirado a la basura después de diez años de entregarse a una persona que ahora no tenía ni tiempo ni ganas para verle la cara. Ni una llamada. Nada.
Uno de sus pies fue el primero en echarse para atrás. Luego, el otro. Las lágrimas amenazaban con derramarse. Incluso en ese lugar. Casi podía sentir sus sonrisas depredadoras sobre ella, a pesar de que en ese momento, para su sorpresa, nadie sonreía. Un juguete de Bonten, ya destrozado, no les daría el placer de verla hundirse todavía más en su miseria. En dejarles ver la parte desesperada de su interior que quería recuperar a la persona que todavía seguía amando. Primero, apretó los puños y los labios, conteniéndose, apenas pudiendo decir una palabra... Y luego finalmente una de sus manos hurgó torpemente en el interior de su bolso. Chicles, tabaco, el mechero, las llaves de casa, del coche,... Ahí estaba. Un boli. Arrancó de la pequeña libreta que siempre llevaba para anotar sus pensamientos un trozo de papel que comenzó a escribir. La frustración le invadía el cuerpo.
Cuando acabó, se lo dio a Kakucho.
-Dáselo a Mikey cuando termine. O no -dijo, y de repente se arrepintió sintiéndose una estúpida que se arrastraba por cualquier cosa o persona que entraban en su vida-. Me da igual, la verdad, lo que hagas con él.
Cuando pasó por su lado, los hermanos Haitani volvían a ignorarla. Ran hablaba y Rindou le escuchaba, pero la realidad era que habían estado atendiendo a la conversación desde el primer momento que entró por el ascensor. La vergüenza se la llevaba consigo, incluso caminando rápido con esos estúpido tacones de marca cara... De repente, se detuvo en seco, antes de llagar al ascensor. Regalos inútiles y memorias que se la llevaban a lo más profundo de sus recuerdos. Cosas que no necesitaba ni volvería a usar porque quería olvidar. Y, aún con esas, ella seguía pensando en Mikey y queriendo verle. En un gesto despreocupado, y casi agresivo por la forma en la que se quitó los zapatos, los tiró a la papelera más cercana.
Bajando las escaleras, fue la primera vez en días de amargura que se echó verdaderamente a llorar.
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Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é 𝑷𝑬𝑻𝑬𝑹 𝑷𝑨𝑵, da história PETER PAN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a domesticar crocodilos… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja CARISMÁTICO, você é NARCISISTA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: nada (desempregado). (+ headcanons)
𝐒𝐊𝐄𝐋𝐄𝐓𝐎𝐍
A história conhecida de Peter Pan não possui, exatamente, um felizes para sempre. Os irmãos Darling retornam ao mundo real e seguem as suas vidas. Aqui no Mundo das Histórias, porém, a história de Peter e Wendy não termina com a despedida. A Terra do Nunca contou com a presença dos irmãos Darling outra vez: eles chamaram por Peter e ele ouviu… E dessa vez, foi para ficar! Muito tempo se passou, até porque o “tempo” da Terra do Nunca funciona de maneira tão peculiar quanto no País das Maravilhas, não se adequando a nenhum outro reino, e eles nunca cresceram… Até que Wendy decidiu que estava na hora. As brincadeiras estavam ficando enjoativas, Peter precisava ter mais responsabilidades, e com a mudança de Capitão Gancho e os seus piratas para MalvaTopia, porque lá era bem mais divertido para piratas mesmo, não haveria nem uma aventura diária para eles. Após muito relutar, Peter aceitou a responsabilidade, mas isso não significa que ficou feliz com isso. Mantinham a Terra do Nunca em ordem, cuidando dela junto com as fadas e os nativos, quando os perdidos pipocaram por lá, trazendo confusão ao que parecia estar indo bem.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos? Por favor, descreva.
Uma vida sem responsabilidades e sem estresses é, acima de tudo, uma vida sem trabalho. Tem coisa mais adulta do que pagar boletos? Peter estaria vivendo uma vida bastante tranquila em sua ilha encantada, como o rei do lugar, não fosse o problema dos perdidos. Se teve de se abalar até outro reino, esse era um problema para Merlin resolver, o que significava que não moveria um dedo para ajudar ou para fazer com que o novo reino prosperasse. Por que ele se preocuparia em estabelecer uma vida ali se nunca tinha se interessado por uma vidinha medíocre de gente grande? Desviar-se do trabalho era quase um dom para o demônio da Terra do Nunca. Mas tinha de tirar seus merlos de algum lugar (não era sempre que Wendy estava disposta a lhe sustentar). Foi por isso que estabeleceu um negócio lucrativo, consistente na venda de objetos “contrabandeados” de outros reinos. A realidade, no entanto, é que Peter Pan e seus lost boys, assim como os outros, não podem sair do Reino dos Perdidos (mesmo que ele minta para seus clientes que pode!), mas é justamente a concentração de pessoas num mesmo espaço que facilita seu trabalho. Se uma encomenda surge, pode estar certo que Pan vai fazer uso de sua Sombra para roubar o item encomendado e repassá-lo a um comprador. Há uma verdadeira linha de distribuição no final da linha de trem, numa zona bem afastada do centro. Não ironicamente, Peter e os lost boys encontraram um esconderijo no subterrâneo, longe da vista da Defesa Mágica.
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Responda em um parágrafo simples!
Peter Pan viu a chegada dos perdidos como um verdadeiro milagre - não importava que eles tivessem roubado até o nome de seus garotos. A verdade é que aquelas pessoas apareceram justo quando a vida estava começando a ficar monótona e chata demais para que ele pudesse suportar. Wendy não poderia mais lhe controlar se houvessem problemas mais urgentes a serem solucionados. Além disso, o líder dos garotos perdidos sempre tinha apreciado o caos, em todas as suas formas, e ali não seria diferente. Para ser sincero, a nova história, em que Wendy volta para casa, lhe soava muito mais atrativa no momento. Só assim ele teria a chance de reviver suas aventuras. O velho Peter estaria de volta.
𝐈𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 Peter Pan (OUAT, Sir J. M. Barrie e Nikki St. Crowe) , Cardan Greenbriar , Neymar , Chico Moedas , Imperador Kuzko , Dexter Mayhew , Joffrey Baratheon , Coringa
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para KWON HYUK / ALEKSANDER BLACKTHORN, um VAMPIRO DO CLÃ DAS SOMBRAS SILENTES, o universo inteiro é uma página aberta. com um salto de fé, sua especialidade em PERSUADIR fica um pouco mais forte. por 220 ANOS, ele sobreviveu a um mundo de magia com sua METICULOSIDADE, PERSONALIDADE PROATIVA E EQUANIMIDADE, assim como sua VOLATILIDADE, PERSONALIDADE DESLEAL, E MUITO FRANCA. trabalha como DIRETOR DO ORFANATO DOS SUSSURROS ESQUECIDOS, mas esperamos que logo mais, ele possa mudar seu destino ! se uma música pudesse a definir , certamente seria MY TEARS RICOCHET , de taylor swift. vamos esperar por suas conquistas ! quem é você , um vencedor ou um pecador ?
aesthetics: temperança que se confunde com apatia, lábios pálidos que nunca esqueceram de sorrir, a pretensão de ser perfeito, papéis desarrumados na mesa, encontrar boas casas para aqueles que foram deixados, querer sempre acreditar no melhor de todos, ficar acordado até tarde no escritório, jogos infantis, o som alto de dedos incessantemente batendo contra teclas de uma máquina de escrever, obedecer tradição e nunca se acostumar a modernidade, abraçar a escuridão do próprio coração, a vizinhança continua a diminuir.
veio de um clã antigo de vampiros que ao pisar na américa imediatamente perceberam que não pertenciam. todas as suas conquistas, bom nome, e a fortuna não os fazia parte de um tipo seleto de realeza como fez na coreia. mas hyuk , como então era chamado, achou uma maneira de se encaixar - lutando por um país que insistia em lhes cuspir para fora. juntou-se a marinha e com as vantagens de ser um morto vivo, ao lado de sua tenacidade e temperança , subiu rápido a ladeira , logo se tornando capitão. foi ao voltar para casa, pisando em terra firme pela primeira vez em anos, que a vida como conhecia mudou de novo - desta vez, ainda mais tragicamente. chegou a mansão dos kwon para encontrar os corpos decepados de seus familiares e por anos, perdeu toda a compostura. o chamavam de ‘ checkmate ‘ , pela mensagem escrita em sangue que era deixada nas cenas dos crimes. ferozes, de uma brutalidade quase desconhecida fora do campo de batalha. mas um por um, ele abateu a máfia que tinha lhe tirado a família. porém, quando o dever estava cumprido, e as mãos encharcadas de sangue, não conseguiu seguir vivendo normalmente. mudou o nome, e vagou o mundo, abandonando seu posto havia muito tempo e sendo dado como morto ao que os colegas vinham a perecer para a idade, e males naturais. quando achou arcanum e o clã das sombras silentes, estava perdido e vazio. foi apenas ao começar a trabalhar no orfanato que achou um outro propósito. a vida não tinha sido gentil consigo como não era gentil com aquelas crianças, que sem a ajuda de certas bruxas, sucumbiam a doenças da época. começou como enfermeiro, tratando dos pequenos em seus últimos momentos de vida, e depois com o passar dos anos, acabou por achar significado em mandá-los para boas casas. nunca teria de volta sua família, mas para aquelas crianças , existiam infinita esperança e nisso se agarrou, eventualmente se tornando diretor do orfanato.
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Todo animal de zoológico tem seu tratador. Aquele que alimenta, aquele em quem confia. Assim como todo animal circense tem seu domador. Aquele que ensina, aquele que corrige com seus próprios meios em prol do espetáculo.
Lipnía era, sem sombra de dúvidas, tratada por Circe. É algo visível, uma devoção cega, uma confiança irredutível. Mas, além daquela que a manteve nutrida, Lip também possui um domador.
Richard Kelce, o cultista.
TW: age gap (20 anos de diferença), relacionamento abusivo, perseguição, síndrome de Estocolmo.
Aquele pescador, morador de uma ilha que ficava próxima do nada e vizinha do abismo, aproveitava sua vida monótona. Anos vivendo em navios pesqueiros com uma família em cada porto, tudo cessou quando conheceu Tristan da Cunha. Ali, enraizou-se. Uma ilha minúscula no oceano, uma população de pouco mais de 90 habitantes, uma rotina completamente estagnada. Algo parecia fixa-lo ali, desejar aquela terra como sua propriedade esquecida pelo mundo. Sem sinal de internet, telefone ou qualquer outra coisa que os conectasse com os demais. Apenas os poucos navios que paravam naquele píer para resolver problemas na embarcação como pequenos reparos ou comercialização de suprimentos, sendo os pescados o item mais comercializado. Que lugar melhor no mundo para um renegado viver?
Mas as coisas mudaram muito.
Quando duas adolescentes surgiram no porto correndo, pôde jurar que viu a mais velha disparando um fecho de luz que transformou um pirata em um porco. Sim, um porco. Que roncava e tudo. Correu para laçar aquele animal, carne suína era uma regalia inesperada e ele não perderia aquela oportunidade. Guardaria os questionamentos para depois.
Seu interesse pelas duas figuras triplicou. Ambas as meninas vestiam roupas peculiares, muito se pareciam trajes de época. A mais velha usava cores claras, mas a mais nova era um tanto mais ousada. Sim, ela era. Um vestido parecido com um lençol, com cores escuras, com detalhes dourados. Era óbvio. As duas eram semideusas como ele.
A mais velha era doce, o recebeu de bom grado quando decidiu visitar a casa de Linda, uma velha mulher que acolheu as adolescentes. A moça se apresentou com o nome de "Alice", como a do país das maravilhas. Ela sorria de uma forma radiante, ofertava palavras aos ventos. Gentil, mas inteligente. Notava que havia algo de errado com aquele curioso.
A mais nova, por sua vez, tinha um olhar arrebatador. Ela não falava muito, conseguia somente ouvir seus cochichos para a irmã e para Linda. Selvagem, beirava o comportamento feroz para com ele. Seus cabelos cacheados se moviam como ondas do mar, uma coroa que enfeitava sua cabeça com maestria. E aqueles olhos claros pareciam cortar sua cabeça, cruzando a sala como uma flecha. E apesar do temperamento voraz, ela não o via através da neblina.
Foi instantâneo. Para um predador, a vítima ideal era a mais inocente, sem experiências com o mundo.
Sua aproximação foi vagarosa. Primeiro, conseguiu expor as jovens em situações de risco propositalmente. Alice se manifestou primeiro, lançando um fio roxo de energia que impediu que uma viga caísse sobre Lipnia. Em seguida, Lip deixou escapar informações muito particulares sobre Linda, após acessar as memórias de uma peça de roupa. O bote foi dado com sucesso quando Richard apresentou a ideia para as meninas e elas prontamente aceitaram. Ingênuas, acreditavam que estavam no controle.
Após isso, o culto se iniciou com sessões dentro da casa de Richard. Os moradores tiravam a prova da magia levando objetos para que Lip avaliasse, deixavam o pagamento na cozinha e partiam para a segunda etapa, a "purificação" com Alice, que fazia uso de penas de ganso voadoras para "limpar" o corpo dos seguidores.
Mas Richard não se sentia satisfeito. Queria mais.
Alice começou a fazer jornadas exaustivas para contribuir com o vilarejo, uma deusa ativa que auxiliava nos cuidados da vila. Andava entre os populares, contribuía para a população. Longe da casa, Richard obtinha a confiança de Lili para si.
Lipnía se mantinha como a deusa passiva. O passado de todos pertenciam à ela e o futuro só ocorreria se ela aceitasse. Era temida. Segredos eram guardados em sua mente e Richard sabia daquilo. Se aproveitava daquele potencial para manter os habitantes sob controle, assim como elas.
No primeiro ataque de sereias, Alice e Lipnía atuaram em conjunto. Em todos os subsequentes, também. Mas, em um deles, Alice afundou no mar e nunca mais foi vista. Os olhos de Rick brilhavam como nunca. Finalmente teria Lipnía para si, sem que Alice a protegesse de sua ganância e desejo. Era a vez dele de proteger a ilha, sendo um exímio guerreiro em tempos passados.
Lipnía já possuía 20 anos, era uma mulher. Seu corpo não era o mesmo, sua mentalidade tão pouco. Ela era bonita, suscetível à sugestões. E Rick se aproveitou disso.
Aquele homem misterioso, com um estranho ar de superioridade, parecia possuir algo além da malícia em suas palavras. Lip era extremamente suscetível às suas ordens e sequer notou que aquele homem era um semideus, filho de Afrodite, quue possuía poderes de persuasão inimagináveis. A lábia corrupta evoluiu rapidamente.
Primeiro, se ofertou como ombro amigo. Lipnía se abriu para o único o qual deveria evitar.
Depois, ele cercou tanto sua mente que a única coisa a qual conseguia pensar era nele. Richard era o centro de seu pequeno universo, uma grande surpresa para aquela filha de Circe que até então possuía resistência ao contato com os homens.
Ela sentia amor quando ele se aproximava e, repentinamente, chorava de tristeza quando ele partia. Quando o atacavam, era tomada por uma fúria destruidora, mas quando ele era exaltado sentia a imensidão da paixão lhe derrubar novamente. Tudo isso quando ele estava por perto, vigilante. Modificando suas emoções, intensificando-as em prol de uma falsa verdade.
Ele usava de seus poderes para manutenção de seu controle sobre a semideusa que tão inexperiente e imatura, aceitou deitar-se com ele para que pudessem viver a "história de amor inevitável". Rendida, manteve-se em sua coleira.
"Teremos essa ilha para nós, minha Lili. Você manterá o nosso pequeno mundo debaixo de seus pés e eu cuidarei do restante."
Mas os planos de Richard foram frustrados. O navio com semideuses parou na ilha em 2029, quando retornavam de uma longa missão. Um dos semideuses notou que algo havia de errado ao ver o desenho de runas de Circe entalhados nas portas da vila. Confuso, vagou por respostas e as obteve. Nos olhos de Richard, a ganância de um foragido de Nova Roma, notou a malícia transcrita em suas ações. O semideus foi capaz de convencer Lili de seu retorno para ilha, arguindo que aquela visita se tratava de um resgate e, emocionada, Lipnia aceitou a viagem, deixando uma carta para Richard e fugindo com o grupo de semideuses pela madrugada.
Mas não era tão fácil assim.
Na manhã seguinte, Richard despertou e não mais encontrou Lip em seu quarto. Vagou pela casa até encontrar um recado escrito à mão.
"Sinto muito por estar indo, mas é hora de voltar para casa, minha mãe me aguarda. Nunca esquecerei você e nosso amor."
Amor. Não havia amor. Ele era uma mera peça para ele, um elemento crucial para sua permanência naquele lugar e simplesmente se evadiu, escapando entre seus dedos. Enfurecido, Richard passou a vagar pela ilha em busca de informações, matando o responsável pelo porto que sequer impediu Lili de entrar no barco dos semideuses.
Em um looping de ferocidade, passou a elaborar rotas pelo mar, uma jornada de caça intensa pelo oceano. Precisava dela em suas mãos novamente, viva e domada. A conexão mágica que havia desenvolvido com ela através da manipulação emocional gerou um estranho vínculo energético onde todas as vezes que Lip usa seu poder, ele consegue ouvir a pulsação dela em seu ouvido, garantindo que ela está viva e agindo, motivo pelo qual não desistiria enquanto aquele coração pulsasse em sua mente. Para isso, planejou sua rota por um ano inteiro, estabelecendo caminhos viáveis para localiza-la.
Após isso, durante um ano e meio vagou pelo mundo, visitando ilha por ilha, caçando-a como um cão. Depois, adentrou numa viagem nos Estados Unidos, vivendo como um fugitivo do mundo grego, usando de seus poderes para subir as escadas sociais para obter recursos. O mais próximo que chegou de Lili foi uma foto retirada de um evento, onde Lili, que estava em uma missão, apareceu no fundo com um grupo de semideuses. Aquilo tornou-se sua prova cabal. Ela estava de fato no acampamento meio sangue e ele iniciou a cruzada pelo país procurando por sua obsessão, convicto que voltaria para casa na companhia de sua deusa.
Richard Kelce as Wagner Moura.
#hc#é um mega headcannon mas vai nortear todo o desenvolvimento da bichinha#e não pude resistir#hc: magia e ganância
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DAMIAN HARDUNG? não! é apenas SASHA TSAKALIDIS ele é filho de HADES do chalé 13 e tem 26 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há QUINZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, SASHA é bastante GENTIL mas também dizem que ele é RECLUSO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
gênero: cis-gênero masculino. pronomes: ele/dele. signo: aquário. sexualidade: demisexual/demiromantic. co-líder da equipe vermelha de Esgrima. INSTRUTOR DE SOBREVIVÊNCIA EM AMBIENTES HOSTIS.
links úteis: headcanons 💀 conexões 💀 pov 💀 task
O que era para ser uma viagem de férias do casal para visitar o país de origem de um deles, Alessandros estava animado para apresentar Sophie às maravilhas da Grécia. A culpa do que viriam a descobrir algumas semanas depois não foi apenas de Sophie, o casal foi displicente ao trazer um homem formoso e charmoso para uma noite divertida entre ambos. Não podiam imaginar, porém, que o homem de olhos misteriosos iria deixar algo com eles. Ou melhor, com Sophie. Logo ela que tinha ficado encantada por alegar que o homem parecia se mesclar nas sombras da boate que o encontraram, logo ela que tinha se deslumbrado com o toque pesado e a noite de aventura.
A gravidez foi estranha do início ao fim, detectada já no quarto mês da gestação, os exames não pareciam conseguir detectar nada de estranho com o bebê, mas ela sentia. Ela sabia. Quando o menino nasceu, emergiu para o mundo com um algo incomum, uma má formação nas costas, dois caroços em suas omoplatas. Os médicos disseram que eram os ossos da criança porque não conseguiam achar uma explicação lógica nos exames, mas também alegaram que as chances daquilo desaparecer eram imensas. O casal não se preocupou, levou o bebê para casa e o chamou de Sasha.
A ilusão de que o menino seria criado em um lar cheio de amor foi quebrada cinco meses após seu nascimento, os pais estavam exaustos. Não havia energia para gastar com nada pois todo o tempo livre era focado no bebê e isso os drenava.
O divórcio veio quando Sasha tinha oito meses, Alessandros saiu sem olhar para trás deixando-a com a criança. A partir daí, algo pareceu apodrecer dentro da jovem que se ressentia pela figura do filho ter quebrado um amor que estava consigo desde a adolescência. Como se partida de Alessandros já não fosse um baque grande o suficiente, numa noite de chuva pesada com raios cortando o céu, o choro do menino não parava. Sophie já não aguentava mais e estava pronta para cometer uma loucura de levar a criança para a abandonar em algum lugar longe de sua casa; mas assim que entrou no quarto do filho e se aproximou, entendeu o motivo dos gritos. Asas negras como a noite, adornadas com penas que pareciam absorver a própria escuridão que o cercava ali na cama, eclodiram de suas costas. Aqueles caroços nas omoplatas? Davam lugar as asas. Três anos. A criança tinha três anos e agora havia algo além da compreensão acontecendo diante de si. Talvez Hades tenha sentido naquele momento que em breve iria embalar a alma do filho em seus braços caso não intervisse pois no segundo seguinte, antes que Sophie pudesse tomar uma decisão que a carregaria pela eternidade, o deus se materializou no quarto.
O choro da criança parou, o lugar ficou em silêncio exceto pelo barulho da chuva batendo contra a janela. Naquela noite Hades teve não só que explicar que era um deus e que aquela criança era seu filho, mas também que Sophie enxergava através da névoa e por isso estava vendo as asas escuras do menino. Tão solitária, Sophie não estava preparada para a criação de uma criança tão extraordinária e incomum. Assustada e confusa, ela se viu incapaz de entender ou aceitar a natureza divina de seu filho. Hades aconselhou que ambos se afastassem da cidade, que fossem morar em um local mais afastado e que ele manteria os monstros longe do filho. Sasha cresceu em um lar marcado pela rejeição e pela incompreensão, onde as sombras da escuridão de uma floresta atrás da cabana que vivia com sua mãe se estendiam sobre ele como um manto que se mesclava com suas asas.
Desde cedo, Sasha aprendeu a esconder suas asas e sua verdadeira natureza dos olhos curiosos dos mortais. Ele se isolou do mundo exterior, mergulhando cada vez mais fundo na solidão, tendo apenas sua mãe como companhia. Seus dias eram marcados por um vazio profundo e por um sentimento de alienação que o consumia por dentro, não tinha muito contato com o mundo exterior já que a mãe o mantinha longe de tudo. Uma vez no mês eles saiam para fazer compras e fora isso, nada mais.
À medida que crescia, Sasha enfrentava o desprezo e o preconceito daqueles que o cercavam não por causa de suas asas, mas porque ele e sua mãe eram conhecidos nas vilas vizinhas ao bosque em que vivia como os esquisita da cabana. Ele era visto como uma aberração, uma criança selvagem e uma mãe louca. As palavras cruéis e os olhares de desdém deixavam cicatrizes profundas em sua alma, alimentando um sentimento de auto aversão que o perseguia dia e noite.
No entanto, o verdadeiro tormento de Sasha residia em seu passado obscuro e desconhecido. Ele carregava consigo o peso de uma herança divina que não escolheu, uma conexão sombria com o submundo que o assombrava em seus sonhos mais profundos. Assombrado também quando estava acordado e via coisas que ninguém mais podia, nem mesmo sua mãe. Aprendeu a não falar com estranhos pelo simples medo de não saber se estava falando com alguém real ou com alguém que ninguém mais via. Às vezes essas pessoas que apenas ele enxergava tentavam lhe atacar, mas com o passar do tempo conseguiu fazer com que eles lhe obedecessem. Nunca contou para a mãe com medo da reação que ela poderia ter. Essas pessoas se tornaram sua companhia e o seu erro foi relaxar. Começou a interagir mais com eles, a tentar descobrir o que mais conseguia fazer em relação ao controle. Mas… as pessoas das vilas próximas notaram o jovem esquisito falando sozinha na beira do bosque. O jeito de espantar ele e a mãe dali foi ateando fogo na cabana de ambos, só não sabiam que Sophie estava lá dentro. Os espíritos alertaram Sasha que entrou na casa de arriscando para salvar a mãe, ele a encontrou e na tentativa de sair mais rápido, usou suas asas. O fogo danificou algumas partes de seu torso e das asas, mas foi logo quando estavam quase saindo que a situação piorou. Uma explosão por causa do gás os cuspiu para fora da cabana, sua mãe não acordou e quando ele abriu os olhos… não estava mais na floresta. Estava em uma cama macia e tinha algumas pessoas curiosas olhando para si.
Salvo por seu pai, Hades. Pelo menos foi o que explicaram tendo que anotar em um papel porque o zumbindo insuportável em suas orelhas o impedia de ouvir algo. Também contaram sobre o acidente e sobre como sua mãe não sobreviveu, estava ali desacordado há semanas. O corpo se curou deixando algumas cicatrizes das queimaduras para trás, mas a mente não curava. Até hoje tem medo de fogo, de lugares apertados… e não consegue voar por ser um lembrete direto do dia que perdeu a mãe.
PODER: Invocação Espectral: Sasha consegue manipular os fantasmas para que façam o que ele deseja. É bastante útil em batalhas pois pode invocar espíritos de guerreiros para lhe ajudar, quando faz algo intencional sua energia é drenada rapidamente, então ele evita fazer isso. De maneira natural, porém, não lhe afeta tanto. Sasha consegue manipular os espíritos que já estão nesse plano sem tanta interferência em sua energia; mas são espíritos comuns de pessoas comuns que têm alguma pendência no mundo dos mortais. Suas almas ficam presas nesse plano e se derem o azar de esbarrar com o filho de Hades, podem acabar servindo a ele até que ele as libere.
PODER PASSIVO: (conquistado através da TVH)
Invisibilidade através das sombras. Sasha consegue "se camuflar" nas sombras para se esconder, se proteger. É uma habilidade recém descoberta, o filho de Hades ainda está em processo de aprendizado sobre seu poder passivo.
BENÇÃO: Recebeu a benção de Nêmesis quando se vingou das pessoas que mataram sua mãe. Movido pelo ódio impulsionado por uma filha de Éris, o semideus durante uma missão acabou se aproximando demais do antigo local que morava. Ele prendeu todas as pessoas que assassinaram sua mãe e da mesma forma que eles atacaram sua cabana, Sasha também fez. Mas ele fez com fogo grego que levou do chalé de Hades, a forma química. Tendo sido inteiramente movido pela vingança, Nêmesis lhe abençoou com uma aura do perigo. Quando ativada, Sasha emana uma aura preta, seus olhos ficam totalmente escuros. O alvo é atingido pela aura e sente medo, desconforto, sente-se em perigo e angustiado. A aura desenterra o mais profundo desconforto e angústia do alvo.
ARMA: Hades deixou com os Ferreiros uma espada que deveria ser aprimorada e entregue para Sasha usar quando estivesse pronta. A lâmina de ferro estígio é letal para monstros e semideuses que estejam do lado oposto a isso; o cabo tão preto quanto a lâmina, possui detalhes de caveiras pequenas incrustados para adornar a arma.
PULSEIRAS DA CURA: (conquistado através da task)
Um par de pulseiras com runas de cura entalhadas. Quando ativadas, aceleram o processo de cicatrização de ferimentos do usuário, permitindo que se recupere mais rapidamente durante e após o combate. As pulseiras podem ser ativadas por até 30 minutos antes de exigir um período de descanso de 12 horas.
KUSARIGAMA: (segunda arma, conquistada através da missão)
Uma kusarigama feita de ferro estígio, com corrente negra e lâmina afiada que parece absorver a luz ao seu redor. Esta arma é imbuída com a energia das trevas, permitindo que seu usuário manipule e controle sombras para desferir golpes furtivos.
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⸻ ❝ 𝐀𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐖𝐀𝐒 𝐀 𝐁𝐎𝐘 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐒𝐀𝐖 𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆𝐒 𝐍𝐎 𝐎𝐍𝐄 𝐄𝐋𝐒𝐄 𝐃𝐈𝐃 ❞
Nascido em 14 de Fevereiro de 1997 nos Estados Unidos, após a união de Markus Ashton, e Kim Haneul, Kim Eunjung veio ao mundo com um dom que por muitos anos ele iria considerar como uma maldição.
Se ele dissesse que sua infância foi feliz, ele estaria mentindo. Seu pai, um advogado renomado, quase não parava em casa, e sua mãe, uma psicóloga com phd, dizia que as coisas que ele via eram coisas de sua imaginação e logo, quando ele atingisse uma certa idade, não teria mais amigos imaginários; toda vez que se queixava das sombras, vultos e pessoas estranhas que ninguém mais parecia conseguir ver, toda vez era dispensado e suas queixas ignoradas. Porém alguns dos “amigos imaginários” que via não eram tão amigáveis assim. –
Entretanto com a tal da certa idade, Eunjung decidiu apenas não comentar mais sobre as coisas que via, esse seria seu segredo. Resolveu focar nos estudos e ignorar ao máximo esse dom estranho que possuía, muitos espíritos pareciam querer passar despercebidos, mas alguns não lhe deixavam em paz até que os ajudasse, de alguma forma, quando percebiam que conseguia vê-los.
Por muitas vezes o rapaz desejou não ter essa habilidade que tinha, entretanto, isso também lhe trazia uma intuição muito desenvolvida, por algum motivo ele sempre sabia se as pessoas tinham boas ou más intenções, e isso já o livrou de diversas coisas e permitiu que ele se rodeasse das pessoas certas. Algumas vezes, fantasmas chegavam a aparecer para o avisar do perigo e iam embora assim que notavam que ele havia escapado.
Esse seu dom também, por muitas vezes, o afastava das pessoas "normais", pois com frequência ele era visto conversando "sozinho" e sendo taxado de louco; não teve muitos amigos na infância e os poucos que teve, se afastaram no fim, deixando-o apenas com seus companheiros do outro plano.
Eunjung resolveu fazer seu ensino superior na Coréia do Sul, país natal de sua mãe – felizmente aprendeu coreano por insistência da mesma e por sempre estarem visitando a família de Haneul nas férias –, então aos 18 partiu para a Coréia e, ao final de sua curta graduação em Culinária e Gastronomia, rumou para a Alemanha em busca de expandir seus horizontes e seu currículo. Chegando lá, acabou parando no vilarejo de Lichendorf quando seu destino final, na realidade, era outro, por erros de tradução de sua parte, por ainda não saber falar alemão muito bem. Com receio de se perder ainda mais, acabou ficando após conseguir um emprego como confeiteiro no Bule Encantado.
⸻ ❝ 𝐁𝐔𝐓❟ 𝐃𝐄𝐒𝐏𝐈𝐓𝐄 𝐀𝐋𝐋 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑𝐒 𝐇𝐄 𝐑𝐄𝐌𝐀𝐈𝐍𝐄𝐃 𝐀 𝐊𝐈𝐍𝐃 𝐒𝐎𝐔𝐋 ❞
Personalidade: Leon é bastante solidário, prestativo e bondoso. Por mais que ele tente ignorar seu dom e as aparições que ele enxerga devido à isso, ele faz o máximo possível que estiver ao seu alcance para tentar ajudar as almas perdidas. E quando ele não consegue, sempre procura a ajuda de lugares religiosos ou médiuns com mais experiência em ritos de passagem, para que eles possam tentar ajudar essas almas em seu lugar.
Devido essa sua natureza benevolente, ele acaba sendo bastante ingênuo e muitas pessoas acabam tirando vantagem disso, enquanto outras pessoas acham que esse traço de sua personalidade é algo forçado e falso, apenas um ato para enganar os outros.
Por mais que os espíritos mais maldosos e malignos nunca tivessem lhe causado nenhum mal físico em toda sua vida, Leon tem pavor dessas entidades e chega a passar mal quando elas estão por perto e quando as encontra, devido a energia destas serem baixas demais.
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Hay quien dice que tiene muy poco tiempo para leer. Pues he aquí una amplia lista de novelas cortas (una por autor): todas dignas de leerse o releerse (las hay de distintas épocas y para todos los gustos). Que las disfruten: Historia verdadera. Luciano de Samósata Cándido. Voltaire Adolphe. Benjamin Constant Los papeles de Aspern. Henry James El nadador en el mar solitario. Kotzwinkle San Manuel Bueno, mártir. Unamuno La transformación. Kafka Ethan Frome. Wharton Una mujer extraviada. Cather El barón Bagge. Lernet-Holenia Los muertos. Joyce El oso. Faulkner ¿Sueñan los androides con ovejas eléctricas? Dick Golowin. Wassermann Bartleby, el escribiente. Melville La muerte de Iván Illich. Tolstói Memorias del subsuelo. Dostoievski El hechicero. Nabokov La leyenda del Santo Bebedor. Roth Soy leyenda. Matheson La ignorancia. Kundera El fondo de la botella. Simenon El marino que perdió la gracia del mar. Mishima País de nieve. Kawabata El cementerio de Barnes. Josipovici Crónica de una muerte anunciada. García Márquez De ratones y hombres. Steinbeck La maleta. Dovlátov El coronel Chabert. Balzac La muerte en Venecia. Mann El adversario. Carrère El corazón de las tinieblas. Conrad La invención de Morel. Bioy Casares Sobre los acantilados de mármol. Jünger Trenes rigurosamente vigilados. Hrabal El extranjero. Camus El columpio. Fernández Cubas Novela de ajedrez. Zweig Monsieur Teste. Valéry La historia siguiente. Nooteboom Zama. Di Benedetto Incendios. Richard Ford Hotel Splendid. Redonnet El malogrado. Bernhard El miedo del portero al penalti. Handke El túnel. Sabato El celoso extremeño. Cervantes La familia de Pascual Duarte. Cela Helena o el mar del verano. Ayesta Historia de un idiota contada por él mismo. Azúa Aura. Fuentes Para una tumba sin nombre. Onetti El caso Moro. Sciascia Estrella distante. Bolaño El juguete rabioso. Arlt Sombras suele vestir. José Bianco El viejo y el mar. Hemingway La ciénaga definitiva. Manganelli El desierto de los tártaros. Buzzati Las mentiras de la noche. Bufalino El innombrable. Beckett En el castillo de Argol. Gracq ¿Acaso no matan a los caballos? McCoy Primer amor. Turguénev Pedro Páramo. Rulfo Concierto barroco. Carpentier El lugar sin límites. Donoso La amortajada. Bombal La balada del café triste. McCullers
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