#País de sombra
Explore tagged Tumblr posts
cmatain · 1 month ago
Text
‎«Canción de la primavera» de Ricardo Jaimes Freyre
‎«Canción de la primavera» de Ricardo Jaimes Freyre http://wp.me/p2FM39-1EC
El escritor, historiador y diplomático boliviano Ricardo Jaimes Freyre es uno de los representantes más destacados del Modernismo en Hispanoamérica y ha sido calificado como el «príncipe de los poetas bolivianos». Curiosamente, su nacimiento tuvo lugar en Tacna, Perú (donde su padre, Julio Lucas Jaimes, desempeñaba el cargo de cónsul de Bolivia), el 12 de mayo de 1868. Fallecería en Buenos Aires…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
ninfamusa · 1 year ago
Text
Helena Bonham Carter es conocida por su habilidad para encarnar una amplia gama de personajes en la gran pantalla, desde la icónica Bellatrix Lestrange en la saga de Harry Potter hasta su conmovedora interpretación de la Reina Madre en "El discurso del rey." Su presencia en pantalla es magnética, y su capacidad para profundizar en la psicología de sus personajes la ha convertido en una de las actrices más respetadas de la industria.
Pero lo que quizás no sepas es que Helena Bonham Carter es también una ávida lectora de poesía. Su amor por la literatura se ha fusionado con su pasión por la actuación, y una de las lecturas más memorables que ha compartido con el mundo es el poema "Warning" de Jenny Joseph. En este poema, Joseph celebra la libertad de envejecer con gracia y alegría, desafiando las convenciones sociales. La interpretación de Bonham Carter de este poema es una muestra de su profundo respeto por las palabras y su habilidad para transmitir emociones.
youtube
2 notes · View notes
imninahchan · 2 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
𝓥𝓮𝓷𝓾𝓼 𝓔𝓵𝓮𝓰𝓪𝓷𝓬𝓮       太陽. Do palco de um dos cabarets mais renomados do país, você passa a se apresentar somente sob os holofotes dos olhos de um amante misterioso. {...} ּ ໑ ׅ
baseado nos shows do Crazy Horse, leitora!dançarina, strip tease, sexo sem proteção mas se protejam, irmãs, dois tapinhas, oral fem., dumbification, dirty talk, manhandling. Esse cenário foi produzido pensando no Mads Mikkelsen ou no Swann Arlaud, mas você pode ler e imaginar quem quiser.
𓇢𓆸 𝓐 s luzes se apagam. A plateia se cala à espera de um novo espetáculo. Para este número, o divã é retirado para que a mesa retangular e a cadeira giratória possam ser posicionadas no centro do palco. Da coxia, você espera o sinal para caminhar até o seu lugar e, então, quando o diretor artístico libera, o estalo dos saltos Louboutin de sola vermelha são abafados pelo carpete preto no tablado.
Se senta à mesa, abaixa a cabeça.
O som de telefone, máquina de impressão, cochichos e teclas de computador compõem a orquestra de fundo, ecoando das caixas acústicas bem posicionadas pelo salão relativamente pequeno da casa noturna. Diante dos olhos atentos, o público desta noite presencia um escritório de finanças ser construído através de uma trilha sonora perspicaz e uma iluminação inteligente. No telão atrás de ti, a bolsa de valores cai a números catastróficos, brilham em carmesim, feito a raiva, a frustração e a sedução da cena. Entregue ao personagem, você encena o girar do pescoço, erguendo-se, como quem trabalhou incontáveis horas e busca alívio para a coluna.
Os cabelos estão presos num coque com um lápis, alguns fios bagunçados. O que se destaca na maquiagem são os lábios desenhados e preenchidos pelo batom cereja. O delineado que forma a linha do olhar felino quase passa despercebido por trás da armação Bayonetta. Dedilha lentamente pelos papéis sobre a mesa. Observa, com cuidado, pendendo a cabeça pro canto.
Espia entre as pastas, folheia. Finge ler escritos importantes e inexistentes. Franze o cenho, balançada pelos primeiros resquícios de insatisfação. Ao fundo, os números correm mais e mais, desgovernados, assim como a performance perde o resto de estabilidade que tinha.
Descansa o torso na mesa, de braços esticados para frente, sucumbe. Junto da trilha ambiente, pouco a pouco, somam-se gemidos baixinhos. Quando se levanta, também se põe de pé, realçando o figurino estereotipado: a blusa de botões justa e branca, com a barra enfiada pra dentro da saia social que cobre até uns dois dedos acima do joelho. Um clichê, sim. Esta é uma apresentação que joga com a dinâmica de um clichê batido. A secretária irresistível ou, numa nomenclatura mais empoderada, a fatiga de uma mulher de negócios. Nomeie como quiser, mas veja o clichê ganhando vida com elegância.
A coreografia sensual te faz retirar peça por peça. Os botões da camisa, o fecho lateral da saia apertada. O lápis é prontamente roubado do penteado e os cabelos soltos acentuam o erotismo. Da melodia cotidiana que se ouvia no cenário, os acordes eletrônicos da batida furiosa conduzem a encenação a seu ápice.
Após o strip tease, sobra o deslumbre da lingerie preta. O sutiã Balconet é inteiramente rendado, sem bojo, o que resulta, à iluminação bem angulada, na sombra do mamilo aparente aos olhos mais atentos. Na cintura, a cinta modela a curva da silhueta em triângulos invertidos cujas pontas se ligam às alças que se conectam às meias ⅞. Desde que estrelaram a temporada com um show repaginado, já se apresentou por diversos finais de semana seguidos, porém, contrário à monomania, o espírito artístico fala mais alto e sempre se dedica como se fosse a primeira vez.
Se inclina sobre a mesa, empinando o bumbum. No ritmo da música, dubla até os murmúrios lascivos enquanto se exibe de quatro na superfície. Sorri, enfeitiçante, pois sabe que o efeito que causa em quem te observa é a paralisia em frente ao místico da sua aura. Vê os rostinhos boquiabertos, pupilas dilatadas — homens e mulheres. Seu nome de guerra não é Vênus à toa. Só foi batizada com tamanha excelência quando ainda era novata entre o elenco porque cravou sua marca nas audições. Precisavam de você, o seu telefone tocou assim que saiu do prédio. Viram o potencial que poderia transcender o palco, ser a face da marca. Com seus passos suaves, educados pelos anos de balé clássico, poderiam fazer da coreografia mais obscena a produção mais sofisticada.
E você honra a oportunidade. Existe um quê de castidade no jeito com que se move, embora nunca sobressaia sua volúpia. Algumas pessoas vêm só pra te ver, pagam com gosto os ingressos caríssimos para ser aqueles que estão te aplaudindo de pé ao final da exibição.
Este não é seu único número solo no show de aproximadamente uma hora e meia. Entretanto, é o pontapé inicial para uma sequência de performances que equilibram o artístico e o indecente.
Deita as costas na mesa, uma das pernas dobrada e a outra erguida. Os braços se esticam, apelando em direção à plateia, mas retrocedem para esparramar a papelada no ar, dramático.
As luzes se apagam.
𝓓ivide o camarim com outras cinco das doze dançarinas da equipe. Ao fim do espetáculo, se isolam para ajeitar a aparência, livres das perucas ou dos figurinos pensados justamente para os números. Ainda maquiadas, entretanto, se acomodam nos robes de seda curtos, que esbanjam o logo da casa, para cumprir mais uma cláusula do contrato: bem como os ingressos para assistir a apresentação, também são vendidos pacotes salgados que incluem uma visitação. A sua função, igual a das demais, é cumprimentar aqueles que pagaram pelo benefício, tirar uma foto na otomana dourada e se despedir com simpatia. Não é incômodo, apesar do cansaço após o show. Sempre recebe elogio atrás de elogio e vai dormir de ego inflado.
Está terminando de arrumar os cabelos quando um staff bate à porta trazendo consigo um buquê de cravos vermelhos. Não é incomum receber agrados, mas a curiosidade toma conta de ti ao se deparar com um cartão não assinado. A caligrafia é caprichosa, lê, para Vénus Élégance, e não há nenhuma cantada barata ou um local e hora como se você fosse mesmo aparecer. De qualquer forma, deixa o presente no cantinho da penteadeira, junto com seus demais pertences. É apenas ao chegar no saguão que as coisas começam a fazer sentido.
Você conduzirá a tour, além de ti e um segurança de cara fechada, um homem compõe sozinho o que deveria ser um grupo.
Ele te recebe com um sorriso contido, um pouco tímido. Te segue pelos corredores, atento às suas explicações. Você mostra a linha do tempo do cabaret, todos os espetáculos mais marcantes da história quase centenária da casa. A lista de convidados célebres, de clientes famosos. Repete, com algumas falhas, o que ouviu o guia te apresentando no seu primeiro dia aqui.
Na saleta que guarda produtos para venda e troféus de competições, o homem, por fim, se dirige à ti. “Já fiz essa visita, não é a primeira vez que venho ver o show.” Se aproxima, o tom soa mais baixo, “Poderia ter conseguido acesso ao camarim, mas achei que fosse mais profissional conversar com você aqui fora.”
Está prestando atenção ao que ele diz, claro, só que os olhos estão focados na figura do segurança parado rente à parede ao fundo, que leva à recepção. “Tem guarda-costas e tudo...”, pondera em voz alta, “É famoso?”
Ele nega, “é só uma formalidade boba.”
“Então, é político?”
“Isso importa?”
“Casado, né?”
Um sorriso cresce no canto dos lábios dele, “isso importa?”, repete.
Você caminha meio sem rumo, trocando os pés até apoiar as mãos na beirada do aparador de madeira. O homem se posiciona atrás de ti, a uma distância respeitosa. Te olha através do espelho. Eu quero você, a frase parece sussurrada ao pé do ouvido. Encara o reflexo dele. “Quero sair com você”, ele diz, “Podemos ir jantar, você escolhe o lugar.”
Deita a cabeça, com certo desdém. “E eu posso escolher o menu também ou você já sabe o que quer comer?”
A pergunta obviamente sexual arranca outro sorrisinho dele, dessa vez aqueles fracos, de quem se arrepende de rir de uma piadinha tosca. Afunda as mãos nos bolsos frontais da calça, “Se tiver um preço, é só dizer, eu pago.”
Você se vira pra ele, “Se espera mais que uma apresentação, saiba que vai ser caro.”
“Nem por um segundo esperei que fosse ser barato.”
Arrebita o nariz, observando a confiança com que ele responde cada uma das suas frases. Ao mesmo tempo que quer questioná-lo de onde vem e qual nome ostenta, sabe que não vai conseguir as respostas que deseja.
“Sei que não sou o primeiro a te procurar”, ele continua, “também não devo ter nada que me diferencie dos demais...”
“Ah, não seja tão pessimista...”, brinca, de língua afiada.
“Mas seria bom se considerasse o meu convite.”
Cruza os braços, “Não aconselham a gente a aceitar convites desse tipo. Ainda mais vindo dos nossos clientes... Eu sou uma artista, sabia? A mulher que você viu no palco não é a mulher que você tá vendo aqui agora.”
Ele abaixa o olhar momentaneamente. O ar abandona os pulmões, aí a cabeça se ergue outra vez, “Deixei um número na recepção”, conta, “Se mudar de ideia, é só me ligar.”
Não deveria ter perdido tanto tempo matutando o que escutou da boca dele esta noite. Foi ao ensaio na segunda-feira e tudo que conseguia pensar era no eco da voz aveludada dizendo eu quero você. Os pelos arrepiam, coça a nuca. Inquieta. Se pega juntando as pecinhas mentalmente pra formar um retrato do rosto dele. A pele madura, barbeada. O olhar gentil, cabelos grisalhos. É atraente, não pode negar.
O tom da voz vaga pela sua memória, evoca uma sensação que não sentiu quando o conheceu: o corpo aquece, erradia do meio das pernas e derrete de lá até todas as outras extremidades. Queria poder ouvir a confiança nas palavras dele mais uma vez... O que mais ele poderia dizer com tanta convicção? Sorri, em meio às próprias fantasias.
Não quer refletir muito sobre as consequências, senão jamais pegaria o número na recepção e mandaria mensagem com as suas exigências. Recusa o jantar, porque não está com vontade de ter um encontro, mas escolhe um hotel cinco estrelas no centro movimentado. Demanda champanhe, algumas frutinhas, coisas assim. E, claro, não pretende receber um tostão dele, só que pode mudar de ideia e resolver cobrar depois que chegar em casa ao se arrepender do que fez.
No dia, está chovendo e a temperatura cai em pleno verão. O motorista que te busca em casa te guia ao hall do hotel sob a proteção do guarda-chuva preto. Você pega o elevador para a cobertura, se ajeitando no espelho. Quando chega no quarto, ele se oferece pra retirar o seu sobretudo e é pego de surpresa ao perceber que fora o casaco, tudo que decora o seu corpo é o conjunto da lingerie branca.
Você vaga pelo ambiente, olhando ao redor. O requinte do cômodo te agrada, mas não se deixa transparecer o conforto. Aposta numa postura levemente arrogante, sentando-se na beirada da cama de casal.
“Aqui”, ele aparece com uma taça de champanhe.
Você leva o olhar do líquido espumante à face masculina. Feito fosse devorá-lo, afia as vistas. Toma a taça das mãos dele e o coloca sentado sobre o colchão. Vira tudo num gole só, acomodando-se no colo alheio. Larga o cristal pelo lençol, ágil, mais interessada em encará-lo. Quer saber, “Não vai dizer o seu nome?”, segura na gola da camisa, “O que eu vou gemer se você não disser seu nome?”
Ele responde à altura, “Vai dizer o seu também? Ou você nasceu Vénus Élégance?”
A sua frustração é aparente. Crispa os lábios, teatral, fazendo careta, enquanto ele se diverte. Com um suspiro, murmura, “Quero tanto que você seja bom de cama...”, as mãozinhas viajam por baixo da camisa dele, sobem pelo torso, “...seria tão ruim se eu me arrependesse de ter vindo aqui...”
O homem toma os seus pulsos, educadamente. Com calma, os isola nas suas costas, prendendo com uma mão só para que a outra possa pairar na sua barriga. A voz também soa mais devagar, “Se me deixar te foder, talvez goste mais.”
Você imita a serenidade, “É, tem razão”, porém irônica, “Posso deixar você mandar, mas se precisar te corrigir, eu vou corrigir. E sabe como eu vou fazer isso?”, demonstra a superioridade estalando um tapinha na face alheia. Assim.
Ele fecha os olhos em reflexo ao impacto e os abre sem pressa. Umedece os lábios, ileso. Demora a te devolver o contato visual porque luta contra um sorriso ladino que insiste em querer se exibir.
Segura na sua cintura, te inclina para que possa vir por cima quando deitar suas costas no colchão. A taça cai no chão, os caquinhos cristalinos se espalham pelo piso, mas ninguém se importa com o estrago. Ele puxa a camisa, te encarando com certa marra. Tem uma facilidade descomunal para levantar as suas pernas e arrumar dois travesseiros por baixo da sua lombar. Suspende a barra da camisolinha transparente de tão fino o tecido, retira a calcinha. O nariz roça pela sua barriga, descendo ao monte de vênus. Você arrepia, se contorce só com as cócegas ao pé do ventre. “Pensei que fosse querer me comer primeiro”, murmura.
Ele desliza o polegar pela fenda, carrega o molhadinho de cima a baixo, indo e vindo. Eu vou, murmura de volta. Beija pela virilha, acaricia com suavidade. Quando, finalmente, chega ao centro, a umidade já é maior, melhor de chupar e de escorregar os dedos.
A língua é habilidosa, sabe que tem que usar a pontinha pra saborear a calda e atiçar o clitóris durinho. Empurra pra cá e pra lá, ignora a própria dor no músculo, somente pausa pra descansar o maxilar depois de apostar numa sucção mais profunda. Você joga o quadril contra a boca dele, sorvida. Ri, respirando mais fadigada que o homem entre as suas pernas. Não para, sussurra com a voz grogue, os olhos perdidos no teto de gesso bordado.
É de enlouquecer. Ele sabe como trocar das lambidas mais fortes para a delicadeza do dedinho que ronda a entrada. Repuxa os lábios inchados para acessar com mais facilidade onde sabe que vai te desencadear um frenesi absurdo — o corpo serpenteando sobre a colcha. De repente, você se envergonha por se entregar tão rápido. Não sabe ao certo quantos minutos se passam, mas não deveria ser o suficiente para se desfazer desse jeito. Queria poder aguentar mais, resistir, perversa apenas pelo prazer de vê-lo se empenhar mais e mais e mais, porém se desmonta todinha sem nem ter a oportunidade de segurar mais um pouquinho.
Agarra os fios dos cabelos dele, as coxas se fechando ao passar da onda da cabeça aos pés. O gemido é mascarado pela falta de fôlego, tudo que ressoa é o som descompensado do seu peito ardido que tenta se esvaziar. Depois que o clímax se ameniza, os músculos mergulham a quilômetros de profundidade, dormentes, como se quilos pesassem sobre o torso.
Não move um centímetro, paradinha. As pálpebras piscam com lentidão, a visão está turva. Consegue sentir só a pontinha dos dedos dos pés formigando, quase não percebe o toque das mãos dele que sobem pelas laterais do seu corpo. Vem te beijar logo no momento em que está mais anestesiada e ainda tem a pachorra de rir quando os seus lábios mal se mexem para estalar nos dele. Você torce o nariz, vai regenerando as forças devagarinho até ser capaz de empurrá-lo de leve e virar-se de bruços.
“O quê?”, a voz dele parece caçoar da sua sensibilidade, “Eu disse que iria gostar mais se me deixasse cuidar de você”. O foco é atraído pela visão do bumbum arrebitado no ar, a barra da camisola falhando em cobrir as nádegas nuas. Alisa por cima, contorna o relevo, mas a tentação é grande demais. A boca é conduzida magneticamente, os dentes mordiscam a carne. Saboreia. Espremendo a fartura entre as mãos, aprecia o agitar de cada banda se soltas de súbito. Está ao pé do seu ouvido pra perguntar “Vai levar de quatro mesmo?”, arrasta o nariz pelo seu pescoço, “Olhando pra mim é mais romântico...”
Você revira os olhos, tão atriz quanto ranzinza. “Posso olhar pra você assim”, espia sobre o ombros, “contente?”
O homem se afasta para se livrar das peças que ainda privam a nudez do próprio corpo. Incapaz de romper de vez o contato visual que é oferecido, é por míseros segundos que desgruda a atenção de ti pra se encaixar na porta do seu corpo. Estão se encarando quando os primeiros centímetros invadem. Os seus lábios se separam conforme a profundidade é atingida, terminando por sorrir ao chegar da completude plena. As mãos dele se apossam do seu quadril, espalmadas, responsáveis por te grudar à virilha masculina com tanta pressão. Até não sobrar nenhum pinguinho pra fora, o máximo que a posição permite. Estar dentro de ti já o arrebata. Seria o maior mentiroso do ano se não admitisse quantas noites passou fantasiando com a sensação sem, de fato, se julgar merecedor de vivê-la. Se delicia no aperto, pulsa de apetite. Te observa retroceder e enterrar, a bunda se chocando nele por conta própria. E você não se zanga por ter que realizar o trabalho dele, é satisfatório saber que o abate dessa maneira, que o definha tanto que ele verga a coluna sobre a sua, mete pra dentro sem muito controle, incerto se te beija ou se afoga o polegar na sua boca.
Você estica a língua, aberta a qualquer possibilidade. A saliva que vai se acumulando ameaça escorrer pelo cantinho e, como previsto, flui, mas é apanhada pela lambida que ele te dá próximo ao queixo. Se transformam numa bagunça molhada e quente. A chuva que ameniza o verão lá fora não é suficiente para atenuar a temperatura no quarto. Mais velocidade, mais ânsia. Ele aperta a sua mandíbula de tal forma que a dorzinha que se desprende pelo pescoço te deixa mais excitada. Liberta a selvageria ao ponto de gemer em voz alta, sem rodeios.
Escuta a respiração pesada esquentando o seu ouvido, o eco da voz bêbada balbuciando palavras desconexas dois tons mais grosso. Poderia ter fechado os olhos pra se concentrar no nó que se intensifica no ventre, mas está olhando nos olhos dele quando o homem te encara. Ele sussurra algo que você não compreende, burra demais pra raciocinar a melodia abafada. Permanece atônita, ainda mais quando a palma estala um tapinha na sua bochecha. O olhar vagando, dilatado. O polegar dele desenha a linha dos seus lábios, um sorriso narcisista se esbanja na face alheia. E você sorri porque ele está sorrindo, boba. “Quer, não quer?”, são as únicas três palavrinhas que reconhece, porém concorda sem saber do que se trata. Só é tão prazeroso dessa forma porque é inesperado na mesma medida: ele pressiona a lateral do seu rosto contra o colchão, rapidamente o som rasgado de pele com pele preenche o quarto de hotel todinho.
88 notes · View notes
dollechan · 4 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
❝ Now you see me, now you don't! ❞
Tumblr media
vampire!karina, femreader, sobrenatural, não é necessariamente terror (eu acho)
a/n: introduçãozinha do projeto se halloween! espero que gostem meus amores 💋
Tumblr media
Você sempre foi uma criança aterrorizada, medrosa e um pouco covarde, e mesmo sendo adulta agora, continua com esses mesmos defeitos. Mas tudo piorou desde que se mudou para outro país.
Tudo era aterrorizante aqui, desde a arquitetura — que particularmente era linda, mas assustadora — de igrejas antigas às noites que eram mais escuras e barulhentas.
Barulho. Tem ouvido constantemente barulhos estranhos vindo das árvores, de cima dos prédios e de lugares mais escuros, como sombras te perseguindo. Mas mesmo assim, medrosa do jeito que era, se forçava a viver uma vida "normal".
Acordava de manhã e preparava seu café favorito, se arrumava e saia para o trabalho, quando voltava para casa já está tarde e o céu já está escuro, amedrontador. De qualquer forma segue seu caminho até em casa, as vezes sozinha, as vezes acompanhada; mas aquele barulho te persegue, assim como a sensação de um par de olhos te observando a noite toda.
Só de pensar no que poderia ser você se treme toda, pensa em todas as coisas possíveis, lobisomens, fantasmas, vampiros. Não sabe qual te aterroriza mais.
Tentava viver normalmente, mas as sombras te perseguem.
Em uma noite que voltava do trabalho, você viu algo lá, escondido no escuro. Para sua sorte — ou não — estava sozinha naquele dia, era você e a sombra ali naquele beco. Paralisa, não consegue se mexer mesmo que queira muito, olhos vermelhos brilham e depois disso você não se lembra de muita coisa.
Talvez tenha morrido, ou tenha sido raptada, ou comida viva e tenha ido para o cé…
– Acordou? Você fica tão bonitinha dormindo mas já estava ficando entediada. – Sua visão turva não permite olhar para a dona da voz de primeira, se levanta rápido mas logo se arrepende quando sente a pressão abaixar. — Ya, cuidado. Você vê uma garota, cabelo longs, muito longo, e também muito escuro. Ela é pálida até demais, e tem uma aparência fantasmagórica, apesar de parecer uma boneca. – Você tá bem? – Ela se senta na cama em que você está, paralisa ali mesmo, não gosta muito de desconhecidos.
Assente com a cabeça, tem medo do que ela pode fazer com você. – Ya, não se preocupe, não vou te machucar! Vem, vamos descer para o nosso jantar fabuloso.
E ela simplesmente desaparece.
Passa exatos trinta segundos para tentar raciocinar o que você está fazendo ali, o porquê está ali e como foi parar ali. Mas a garota fantasmagórica volta do além te dando um susto.
– Vamos, __, te conto tudo lá embaixo.
Ela te teletransporta junto para o andar de baixo, e só agora para 'pra perceber o quão grande aquela casa era. – Não é uma casa, é um castelo. – Até parece que ela lê seus… – Pensamentos? É eu faço isso também.
Se aproxima da mesa de jantar enorme, acanhada, treme um pouco e sabe que é por causa do medo, mas reúne toda a coragem — que você não tinha — para perguntar algo a garota.
– Quem é você? – A voz sai baixa, medrosa e tímida.
– Karina Yoo, é um prazer! Tenho 124 anos e moro aqui! Não é incrível ter uma casa desse tamanho só para você?!
Okay. Informação demais.
– Por favor não se assuste. Eu não quero te machucar, e nem vou! Pode ficar tranquila princesa. – Você se senta na cadeira mais próxima que estava disposta naquela mesa enorme, o cérebro não processa direito tudo o que estava acontecendo ali.
Foi sequestrada por uma moça muito bonita de 124 anos que mora em um castelo sabe-se lá Deus onde e é estranhamente animada? Uau, parece até loucura… – Mas é loucura mesmo. – fala mais para si do que para a tal Karina, mesmo sabendo que ela acompanhou toda a sua linha de raciocínio.
Ela limpa a garganta para chamar a minha atenção e se senta na cabeceira da mesa. – Come, você ficou muito tempo sem comer.
Realmente estava com fome, por isso o cheiro da sopa te deixa irracional. Não para 'pra pensar que ela pode ter colocado algum tipo de veneno, ou maldição na refeição. Só come.
– Você deve estar se perguntando o motivo de estar aqui… Bom, parabéns, você foi a escolhida para se tornar uma vampira! De vinte em vinte anos meu tio, Drácula, escolhe pelo menos um humano para cada membro da família "possuir". Basicamente a gente pode transformar qualquer humano em vampiro, mas a gente não escolhe qualquer um.
Ela dá uma pausa para tomar mais um pouco da sopa, chega a tremer com a possibilidade de ter os mesmos olhos vermelhos e as presas.
– Bom, você tem escolha na verdade, se quer ou não ser vampira. Mas para isso você vai ter que passar por um desafio. Ou você faz o desafio e tem a oportunidade de escolher, ou eu posso te transformar agora m… – DESAFIO! Q-quer dizer, eu quero o desafio.
O olhar dela se transforma, antes estava animado mas agora, desapontado. Você fica confusa, se perde nos olhos vermelhos e nem percebe quando começou a observá-los, te hipnotizam.
– Desafio? Tudo bem então, vamos começar. Hartford, prepare tudo. – Ela bate palmas e um mordomo aparece do mais absoluto nada, mas tem algo estranho sobre ele, não parece mórbido o bastante para ser vampiro. O tal Hartford apenas acena com a cabeça, e vai para outro cômodo sem falar absolutamente nada. – Ele é mudo, mas escuta muito bem, tome cuidado quando estiver no jardim.
Ela sai da mesa sem mais, nem menos. Some como anteriormente e te deixa plantada ali.
A sopa já está fria, e o pão não está mais apetitoso; vai ter que se preparar para o quê vai vir.
Tumblr media
"Corre!"
Você acorda de repente com uma voz sussurrando no seu ouvido. Não percebeu quando caiu no sono, mas não tem lembranças de ter voltado para o segundo andar e ter deitado na cama que haviam designado a você. Merda, te drogaram e você nem percebeu. Mas agora você observa melhor o quarto, se senta na cama e olha ao redor. Aquele não é o mesmo quarto que tinha acordado anteriormente, aquele lugar não havia paredes, mas sim uma cerca viva gigante; esse é o jardim.
Faz o máximo de silêncio possível, segue a dica que a Yoo tinha lhe dito. Se levanta da cama e…
– Corre!
Suas pernas não respondem mais ao seu cérebro, segue caminhos aleatórios por aquele jardim-labirinto. A voz martela a mesma palavra na sua cabeça, e então ela aparece na sua frente.
Você cai no chão, tenta se afastar da figura feminina que agora está bem mais macabra, olhos totalmente negros, as unhas afiadas e os cabelos caindo como um manto em suas costas.
– O desafio é esse, querida, esconde-esconde. – A voz dela sai distorcida, como tivesse possuída. – Vamos começar?!
Nega com a cabeça, se arrastando no chão lamacento.
– Vamos lá, querida! Agora pode me ver agora, mas em um instante…
Não.
71 notes · View notes
hurzzuzzrodea · 4 months ago
Text
E llamado a tu ausencia
la ciudad perdida
en el país de las nubes altísimas
mosaico de olvidos sobre olvidos cubren
el paisaje
ninguna viene a ser reflejo tenue
en la opacidad de tanto vacío
abajo la tierra y donde nada se oye tu
este lugar es la mismísima nación
de los muertos
morada de antiguos fantasmas
el poema aquí se aburre se arruinó de polvo
bajo el único párpado de la noche
este se cierra por si acaso el recuerdo
y despierto de este extraño sueño
que me sigue desde detrás de mi sombra
.
.
.
Persephone
Octubre de 2024
Patas de gato
Tumblr media
57 notes · View notes
theoport · 11 days ago
Text
ㅤㅤㅤADOTE UMA CAPINHA ❀
-> não adote se não for usar a capa! eu não vou colocar prazo para postagem, mas daqui uns 3/4 meses vou conferir se já foram postadas. se não foram, entrarei em contato com quem adotou para saber se ainda tem interesse na capa ou se pode voltar para doação.
-> as capas estarão acompanhadas de um plot sugerido, mas não obrigatório! no formulário tem um espacinho para o plot que você irá usar.
-> caso você use a capa e depois a troque por outra de outro capista, entrará para a minha lista de banidos de doações e pedidos.
-> não farei modificações nas capas além do user!
-> para ver a capa com mais qualidade, clique nela.
FORSAKEN VALSE — Minnie from (G)I-dle
Tumblr media
plot sugerido: Os séculos XVII e XVIII carregam um grandioso mistério a respeito dos vampiros. Os céticos dizem que eles não existiram, os cientistas afirmam que foram extintos e os religiosos juram de pés juntos que estão aprisionados no inferno. Minnie, a última da linhagem pura de vampiros, está presa no Vale das Sombras; e, se quiser que a humanidade saiba a verdade sobre a existência de sua raça, precisa reviver o tortuoso caminho que fez séculos atrás.
GUILTY — Taemin from SHINee/solista
Tumblr media
plot sugerido: Após presenciar o assassinato dos pais aos 17 anos, Taemin passa a ser atormentado por espíritos malignos na mansão onde morava.
SYRACUSE - Shuhua from (G)I-dle
Tumblr media
plot sugerido: O governo dos Estados Unidos costumava fazer parcerias com o governo da China para experimentos contra a lei e os direitos humanos. Na cidade pacata de Syracuse, o subterrâneo era palco do experimento mais extremista já criado: Yeh Shuhua, escolhida pelos governos para ser a vítima, era submetida ao extremo calor e o extremo frio, mas isso a concedeu força e vitalidade suficiente para criar um desejo anormal de vingança, porque, apesar de não ter contato com o mundo externo, sabia que o mundo não se resumia a quatro paredes brancas.
A QUEM ENGANO - Joy & Seulgi e Wendy from Red Velvet
Tumblr media
plot sugerido: Amizade. Eu as vi na mais pura teia da vida; e as matei. Da inveja eu vivi, talvez — se quem vence me incomoda, eu venço o dobro.
PULP FICTION - Hueningkai from TXT
Tumblr media
plot sugerido: 1850, Inglaterra. A vingança ainda é um prato que se come frio. Hueningkai entrou para a mesma vida que o pai, a herança dos assassinos de aluguel. Mas o que acontece quando lhe oferecem milhões para matar seu parceiro de trabalho?
YOUNG, DUMB, STUPID - Karina e Gisele from Aespa
Tumblr media
plot sugerido: A adolescência é o momento mais esperado e mais odiado. Espinhas, skincare, amizades, festas da escola... Tudo isso era parte da rotina de Karina, a somar com seu canal de dicas de beleza no YouTube. Mas uma concorrência aparece para virar sua vida de ponta cabeça: o ícone de beleza japonesa, Gisele, cruza o corredor bem na sua frente. De um país para o outro, de repente! Só tem um jeito de acabar com isso: fazer Gisele desistir do seu canal.
MEAN BOYS - Jake e Sunghoon from Enhypen
Tumblr media
plot sugerido: Secretamente, os inimigos da escola, Jake e Sunghoon, são reciprocamente apaixonados — e descobertos quando alguém conta isso no site de fofocas da escola.
THE WITCH - Seulgi from Red Velvet
Tumblr media
plot sugerido: Aquela vila no meio do nada tinha um segredo. A ameaça das bruxas crescia, e de repente muitos partiram de doenças misteriosas, ou desapareceram sem deixar rastros. É naquela vila que mora a última Bruxa de Salém.
ME AND THE DEVIL - Jin from BTS
Tumblr media
plot sugerido: Do outro lado do vidro da loja de conveniência, Kim Seokjin encara sua própria imagem. Doppelganger, eles se chamam.
THE DEVIL EYE - Jisoo from Blackpink
Tumblr media
plot sugerido: Sentada àquela mesa está a desgraça e a fome. Através do olho do diabo, Jisoo controla a humanidade.
21 notes · View notes
infortuniios · 20 days ago
Text
La vez en la que Bill Dickey habló con una chica nerd (no tan poser)
básicamente "this fan, this monster" pero un poco redireccionado
Tumblr media
El folklore de las leyendas urbanas es un paraguas muy amplio, con ejemplos como creepypastas, mitologías, supersticiones, mitos o críptidos. El folclorista estadounidense Richard Dorson definió las leyendas urbanas como historias modernas que nunca han sucedido, pero se cuentan como si fueran ciertas.
Dentro del mundo de los frikis/nerds/geeks (como se los conozca en tu país) se dice que las mujeres dentro de la comunidad son inexistentes. Técnicamente no, pero muchos de ellos al ver una piensan que es una "poser" o una "buscona", y las espantan como mecanismo de defensa. Por ello, la mayoría de las chicas se ocultan en las sombras o mienten con respecto a su género en internet.
Bill Dickey, el gran líder del Club Eltingville elegido democráticamente (que no se note el sarcasmo), descubrió de la forma más humillante posible en un miércoles húmedo de octubre que la leyenda urbana de las mujeres nerds se había plasmado a la realidad.
Ese miércoles, Bill estaba en su primer día como empleado del local de cómics de Joe, sintiéndose como el rey de reyes. No es que todos los días uno sea el elegido de un hombre que fundó su propia tienda de maneras moralmente cuestionables y que cumple el rol de figura paterna, claro que no. Tampoco es que siempre se encuentra una inmensa cantidad de coleccionables raros, acaparados en cajas con polvo acumulado hace miles de años luz. No irónicamente, Bill sentía que una fuerza proveniente del mundo de los héroes lo había bendecido con nuevas oportunidades para agrandar sus colecciones.
El todopoderoso Rey de los cómics William Dickey sabía que sus patéticos súbditos (sus "amigos") iban a morir de envidia al verlo en el trono, con miles de damiselas dispuestas a cumplir todos sus favores. Soñaba despierto con ver la reacción del gordo imbécil de Josh, llorando y pataleando por sus sueños baratos hechos pedazos.
Pero la fantasía terminó súbitamente cuando vio un alien en la entrada, símil a una figura de ciencia ficción que solo vería en sus miles de historietas: una mujer, sí, de verdad.
Bill se quedó atónito observando cada detalle de la viajera de la dimensión desconocida: su pelo negro hasta los hombros adornaba sus níveas facciones, y el maquillaje resaltaba sus ojos. Asimismo, la mujer vestía un saco marrón que descubría su remera de Harley Quinn.-¿Es fan de Harley Quinn?- se preguntó el joven en su encandilada mente.
Sin embargo, en un parpadeo esa interrogante se disipó en el aire. La chica se les acercaba más y más, causando que el cerebro de Bill entre en estado de alerta crítica. El joven volteó a ver al mostrador, suspirando de alivio al ver a Joe, que estaba velando con recelo la presencia de la mujer.
-Holaa, ¿Tienen los libros de Saga?- Preguntó la joven con un aire de inocencia.
-Mirá nena, ¿Vos te pensás que vas a venir acá a hacerte la linda?- Toda la alegría que la chica emanaba se desvaneció, y un fugaz rechazo hacia el mayor apareció en Bill. Como acto reflejo, Bill miró mal a su jefe y se llevó a la chica hasta la sección de cómics, ignorando el palabrerío que comenzó a escupir Joe.
-Perdón por eso- Murmuró el joven, rascando tímidamente su nuca y apenas manteniendo el contacto visual. Por dentro se estaba muriendo de nervios -Mejor ignoralo-
La chica río melancólicamente -tranquilo, no pasa nada- interrumpió la oración, mientras su rostro descendía en pesadumbre -no es la primera vez que pasa-
En el momento que Bill percibió sus ojos avellanas desparramados con inocencia, dentro de él aparecieron sentimientos encontrados, ¿Y si estaba delirando? la situación era lisa y llanamente insólita, ya que está hablando con una mujer linda y aparentemente nerd que lo está tratando como un ser humano más. Siempre que el interactúa con una mujer se termina peleando debido a que le sacan de quicio, recalcando lo inusual de su situación. Por un segundo, se imaginó toda su vida con ella, pero se reprimió mentalmente, recordándose que era una cliente del montón y que nunca más la iba a ver.
-Que mal- Es lo único que supo responder el castaño después de un incómodo silencio -Tenemos los libros de Saga, desde el volumen 1 hasta el 10- De repente le señaló la sección del mueble donde estaban los susodichos cómics
La chica se emocionó fuertemente y empezó a chillar de la emoción -AHHH, ¡al fin los encontré!- Se acercó al mueble extasiada, ojeando uno por uno los libros de la colección de Saga.
A Bill le pareció tierna esa escena, recordando las veces en las que el conseguía los coleccionables que tanto se esforzaba por hallar y presumirlos ante sus amigos.
-¿A qué precio están?- En algún momento la chica agarró 3 volúmenes de la serie y se dirigió a Bill con una gran sonrisa que lo dejó sin palabras.
-Emm- Carraspeó, sintiendo como su estómago se revolvía y su pulso se aceleraba. Joe era el que decidía los precios, no obstante, el sabía que su jefe le pondría precios muy elevados y por lo tanto la desconocida no los podría comprar. ¿Por qué ahora pensaba como un buen samaritano? Volvió a golpearse mentalmente -Están 50 dólares cada uno- Respondió, fingiendo frialdad.
-¿Eh?- La pelinegra quedó desorbitada -¿Dijiste que están a 50 dólares cada uno?- clamó enfurecida
-Son una edición especial- Bill prorrumpió -Hasta yo que no soy seguidor de esta obra de maricones me doy cuenta- El joven agarró uno de los volúmenes y señaló "detalles especiales" para justificar el elevado precio de los ejemplares
-No vayas a ser tan inteligente vos- respondió sarcásticamente la chica sin ocultar su indignación -Se nota que no tenés ni idea sobre Saga porque las portadas de las ediciones deluxe- Recalcó con furia el título -No las de "edición especial"- lo imitó con mofa- Contienen portadas completamente distintas, pelotudo- miró a Bill con mote de desprecio, para luego pararse y alejarse gradualmente del chico hasta que no la vió más.
Bill se quedó pasmado. Las chicas nerds existen de verdad, y desperdició su oportunidad de pedirle el número a la extraña de la dimensión desconocida, ya que en ella vió un diamante en bruto.
Tumblr media
geeks del todo el mundo
#12301 por greedo318 hace 30 minutos
Hoy confirmé que las chicas NERD de verdad existen. Recién atendí a una en mi trabajo pero me terminó insultando por el precio de sus libritos de “Saga”. La verdad es que no entiendo como esa obra sobrevaloradisima tiene fans. Ahora mismo estoy viendo un resumen y puedo confirmar que es B-U-R-D-A, hecha para nenitas POSERS que quieren su romance interplanetario.
Lástima que no pude pedirle su número, ya que no se veía tan poser a pesar de su pésima elección de cómics. Por lo que me acuerdo ella llevaba una remera de Harley Quinn, así que algo de cultura debe tener. Si me la vuelvo a cruzar me atrevería a instruirla en el maravilloso arte de los cómics para que lea obras 100% de calidad y no esas porquerias dirigidas a pubertas hormonales... [leer más]
#12302 por largavidaastanlee hace 20 minutos
hola GREEDO318…
Que lindo sueño que tuviste eh? Hasta las mujeres se espantan ante tu repugnante presencia en tus sueños JAJAJAJA xDxDxD
Yo no puedo creer que seas tan, pero tan idiota que creas que justo esa chica era una nerd. De verdad no entiendo como te las das de experto y osas a llevarme la contraria cuando fallás ante algo tan simple como detectar posers.
Otra cosita, GREEDO318
Saga no es la obra sobrevaloradísima y cursiadera que decís que es…
De hecho es una historia muy compleja de un romance prohibido interplanetario con un universo interesante para analizar y totalmente imposible de procesar para analfabetos de los cómics como vos... [leer más]
11 notes · View notes
las-microfisuras · 3 months ago
Text
Teoría de Noviembre
“Wie soll ich meine Seele halten, dass
sie nicht an deine rührt? Wie soll ich sie
hinheben über dich zu andern Dingen?“
(Rainer Maria Rilke)
De las manos nacen flores de nácar, ágatas de fuego blanco.
Crecen helechos con el silencio de las palabras que nunca ya
serán promesa, ceremonia, esponsal de ceniza renaciendo;
crecen lenguas, zarzas de plata muerta con el color de la nada,
con el color de los días olvidados. Con la furia de los hijos que perdimos.
En los cabellos esplende la profecía agotada de los copos de nieve,
la luz temblando de lobos devorando las sombras. Fuera del tiempo,
fuera del tiempo, la orfandad de las rosas que crecen en el abismo,
el láudano antiguo que se posó entre el sueño y el deseo,
entre mariposas nocturnas en la eternidad y la hojarasca abrasada para siempre.
Sobre las bocas se posa lo oscuro que habita en los espejos;
es agua donde se pierden lágrimas como calcinadas mariposas,
como tréboles deshojados en el vacío, en la grieta última del mundo.
Y lo oscuro gana su dominio, que es dominio sin vigilia,
que es territorio del naufragio, landa azul de los desterrados.
En el interior de esa caracola se esconde la antigua voz de los amantes,
de los viajeros en el medio de la tormenta, en el corazón del invierno.
Sus pasos malditos por el dolor, el abandono de las aves que parten
o la espera por las olas que inundarán cada rostro sentido:
el país deshecho donde las fronteras son de sal. De sal cansada
y de renuncia. Áspera como la carne dura de Noviembre.
_ Carlos Penela, de el silencio de Hammershøi .
Tumblr media
(Versión en gallego9
Das mans nacen flores de nacre, ágatas de fogo branco.
Medran fentos co silencio das palabras que nunca xa
serán promesa, cerimonia, esponsal de cinza renacendo;
medran linguas, silvelas de prata morta coa cor da nada,
coa cor dos días olvidados. Coa furia dos fillos que perdemos.
Nos cabelos esplende a profecía esgotada das folerpas,
a luz tremendo de lobos devorando as sombras. Fóra do tempo,
fóra do tempo, a orfandade das rosas que medran no abismo,
o láudano antigo que se pousou entre o soño e o desexo,
entre avelaíñas na eternidade e frouma abrasada para sempre.
Sobre as bocas déitase o escuro que habita nos espellos;
é auga onde se perden bágoas como calcinadas bolboretas,
como trevos desfollados no vacío, na fenda última do mundo.
E o escuro gaña o seu dominio, que é dominio sen vixilia,
que é territorio do naufraxio, landa azul dos desterrados.
No interior desa buguina agóchase a voz antiga dos amantes,
dos viaxeiros no medio do trebón, no corazón do inverno.
Os seus pasos malditos pola dor, o abandono das aves que parten
ou a espera pola ondas que han asolagar cada rostro sentido:
o país esgazado onde as fronteiras son de sal. De sal canso
e de renuncia. Áspero como a carne dura de Novembro.
18 notes · View notes
longliveblackness · 8 months ago
Text
Tumblr media
Gertrude "Ma Rainey" Pridgett is known as the Mother of the Blues and is one of the earliest blues singers as well as one of the first generation of artists to record their work in that genre.
Though Ma Rainey sang quite a lot about men, “Prove It on Me,” according to Angela Y. Davis, “is a cultural precursor to the lesbian cultural movement of the 1970s, which began to crystallize around the performance and recording of lesbian-affirming songs."
Went out last night with a crowd of my friends,
They must've been women, 'cause I don't like no men.
Reportedly, the song refers to a 1925 incident in which Rainey was arrested for hosting an orgy at her home involving women from her chorus. Rainey also was rumored to have had a relationship with Bessie Smith, her protege. An ad for “Prove It on Me” winks at these rumors, showing Rainey mingling with women while wearing a menswear-inspired take on a woman’s suit, under the eye of a cop lurking suspiciously in the shadows.
This is remarkable not only for the openness about lesbian relationships, but the blatant nose-thumbing at law enforcement. For all the new sexual openness of the 1920s, queer sexuality was still taboo and heavily policed- even more so for Black and Brown people, and violence from law enforcement was a constant threat.
Rainey’s legacy is one of defiance, independence, larger-than-life glamor, and iconic artistry, even as her power was limited by the white, male- dominated ruthlessness of the recording industry and the confines of a similarly racist and homophobic America. Despite this, she transformed the role of women in music.
Rainey was posthumously inducted into the Rock and Roll Hall of Fame in 1990 for her early influences on today's music industry.
•••
Gertrude "Ma Rainey" Pridgett es conocida como la Madre del Blues, fue una de las primeras cantantes de blues y forma parte de la primera generación de artistas en grabar su trabajo en este género.
Aunque Ma Rainey solía cantar mucho sobre hombres, “Prove It on Me”, según Angela Y. Davis, “abrió camino cultural al movimiento cultural lésbico de la década de los 70, el cual comenzó a cristalizarse en torno a la interpretación y grabación de canciones lésbico-afirmativas.”
Salí anoche con una multitud de mis amigos,
Deben haber sido mujeres, porque no me gustan los hombres.
Según se informa, la canción se refiere a un incidente de 1925 en el que Rainey fue arrestada por organizar una orgía en su casa, en la cual estaban participando mujeres de su coro. También se rumoreaba que Rainey había tenido una relación con Bessie Smith, su discípula. Un anuncio comercial de “Prove It on Me” hace un guiño a estos rumores y muestra a Rainey fraternizando con mujeres mientras usa una versión masculina de un traje de mujer, bajo la mirada de un policía que le está acechando sospechosamente desde las sombras.
Esto es destacable y no sólo por la franqueza sobre las relaciones lésbicas, sino también por la obvia crítica a las autoridades. A pesar de toda la nueva transparencia sexual de la década de 1920, la homosexualidad todavía era un tabú y estaba fuertemente vigilada (aún más para las personas negras y de color), y la violencia por parte de las fuerzas policiales era una amenaza constante.
El legado de Rainey es uno de desafío, independencia, glamour descomunal y arte icónico, incluso cuando su poder estaba limitado por la crueldad de los hombres blancos de la industria discográfica y los confines de un país (Estados Unidos) igualmente racista y homofóbico. A pesar de ello, transformó el rol de la mujer en la industria musical.
Rainey fue incluida póstumamente en el Salón de la Fama del Rock and Roll en 1990 por sus influencias en la industria musical actual.
36 notes · View notes
sombraoscura15 · 8 months ago
Note
Sombra
Pregunta random,de que país proviene fissure? Tipo donde se creó
Tumblr media
No hay una respuesta clara a esa pregunta , lo que puedo decir que Fissure esta mas arraigado a paises latinos
22 notes · View notes
sicklychlds · 15 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media
(elle fanning, mulher cis, vinte e cinco) essa é LYDIA THORNHILL perambulando pelos corredores de thornhill? antigamente ela era conhecida como A CRIANÇA DOENTE, mas hoje em dia é uma fotógrafa e artista. eu me lembro de sua disposição caridosa e inteligente mas também de seu temperamento frágil e errático. eu espero que lyds ache seu caminho para fora desses portões.
Tumblr media
nome: lydia jane thornhill idade: vinte e cinco anos data de nascimento: 04/01/1935 pronomes: ela/dela gênero: mulher cis sexualidade: bisexual status de relacionamento: viúva/solteira profissão: fotógrafa e artista visual status social: classe alta
Tumblr media
a sua primeira respiração foi seguida pelo último suspiro de sua mãe. desde então, a morte te seguiu como um corvo faminto, um companheiro silencioso, um algoz e um amigo. todos os adultos em sua vida tentaram esconder isso, usando palavra doces e fazendo a vida em seu quarto o mais confortável possível, mas uma gaiola de ouro ainda é uma gaiola. uma garota rica e doente ainda está doente, mesmo sem palavras como bronquite, pneumonia, asma… 
a guerra sempre pareceu algo distante, há milhas e milhas de thornhill, separado por um oceano. ao mesmo tempo que você não se lembra de uma vida sem os jornais com números de mortos, países dizimados e reconstruídos e dizimados de novo, tudo isso só adentrou o seu mundo quando a guerra chegou nas costas inglesas, trazendo dez estranhos para o seu lar e levando seu pai. quando você e seus irmãos receberam as noticias das crianças evacuadas, você não pode deixar de ficar feliz, pensando que talvez os longos corredores de sua casa passariam a ser menos solitários, menos frios e escuros. quando vocês receberam a notícia que seu pai iria pro exército, você chorou por dois dias seguidos. alguma coisa sussurrava a terrível verdade no seu ouvido: você se tornou uma órfã no dia em que seu pai saiu de casa.
(um interlúdio: você tem seis anos (talvez sete) no dia em que seus pulmões decidem parar, depois de uma semana de uma intensa pneumonia. os médicos da família te enchem de adrenalina, e depois de dois minutos e trinta e sete segundos, seu coração volta a bater. as memórias desse dia são tão distantes quanto as de um sonho.)
seis anos depois, no dia em que o país todo estava em festa, você estava fazendo as malas para se despedir de thornhill, sua casa, seu santuário, o único lugar que você conhecia até esse ponto em sua vida. viver com seus tios em londres foi como saltar pra outro universo, um onde histórias de fantasmas e espíritos eram apenas histórias, onde o mundo era ao mesmo tempo muito maior e muito, muito menor. os seus pulmões ficaram mais fortes, sua pele menos fantasmagórica, e seus olhos menos brilhantes, mais famintos, mais cruéis. 
as poucas pessoas que ainda se lembram de você, a thornhill mais nova, sempre doente, tão frágil como porcelana, não se surpreendem ao ver como você mora. cortinas sempre fechadas, telas e mais telas consumindo cada espaço vazio de seu (grande) apartamento. suas fotografias seriam bonitas, admiráveis retratos e paisagens, dignas da national geographic, se eles não parecessem derreter, carne se misturando com sombras, árvores apodrecendo para dentro do céu, crianças sem rostos, sem olhos, sem mãos. você passa horas no quarto escuro cortando e colando fotos, manipulando a própria realidade. você pensa que talvez deus também seja um fotógrafo.
você não é uma ermita completa: quando persuadida, você vai para palestras e exposições, que viram festas no apartamento de jovens artistas e lordes, que viram copo após copo de bourbon (o mesmo que o seu pai tomava), rostos se misturando, e a dor no seu peito finalmente dando trégua. um inalador para os seus pulmões e uma garrafa para o seu coração (o seu fígado foi condenado aos cinco anos na primeira de muitas doses de aminofilina).
foi em uma dessas noites que você conheceu frederick. oh frederick, tudo o que você queria ser, olhos gentis e voz doce, alguém que não só tenta ser uma boa pessoa mas realmente é. desde o primeiro encontro você queria soca-lo, beija-lo, prender ele no seu quarto para sempre. indo contra todos os seus familiares, vocês se casaram depois de apenas três meses. três meses depois, e você acordou assustada no meio da noite. a notícia, entretanto, veio só pela manhã: frederick, morto em um acidente de carro enquanto voltava para casa. lydia thronhill, viúva aos 25 anos. e sozinha de novo.
quando os seus irmãos te ligam, você consegue criar um sorriso genuíno, uma história sobre o filme que você viu semana passada, a banda que tocou no pub, o amigo para o qual você telefonou. ninguém precisa saber que entre os momentos de luz, você vive uma escuridão feita de pesadelos, calafrios e a sensação de que talvez você nunca deveria ter sobrevivido a infância.
7 notes · View notes
culturix · 2 months ago
Text
Tumblr media
Esqueceram-se de mim... em Glasgow!
12 Novembro'24, Cinema NIMAS
Podia ser este o nome do filme, mas não!
On Falling de Laura Carreira
Duração: 104' Ano de produção: 2024 País: Reino Unido, PT Idioma: EN, PT  Legendas: PT, EN
O filme é sobre uma portuguesa, cansada de empacotar sonhos alheios num armazém. O sonho dela é ter uma vida além das dos pacotes e códigos de barras.
Uma comédia dramática sobre a procura por um respirar mais feliz, embalada com muito humor negro e uma pitada de rebeldia. 
Será que ela conseguirá escapar à sua própria prisão das caixas de encomendas?
Tumblr media
On Falling é uma explosão de criatividade! A sinergia entre a equipa técnica e a interpretação visceral dos atores resultou numa obra-prima. O resultado final é simplesmente cativante!
Conta com um elenco que entregou performances intensas e autênticas, contribuindo para a imersão do espectador na narrativa:
Joana Santos é Aurora, a nossa portuguesa perdida em Glasgow. Com uma atuação visceral, Joana leva-nos numa montanha-russa de emoções, da solidão mais profunda à esperança mais radiante. 
Inês Vaz é uma atriz versátil com uma carreira sólida e diversificada entre o teatro, cinema e televisão. Marcada pela busca constante de novos desafios artísticos, a sua Vera deve ter sido bastante desafiante de trabalhar. Surpreendeu-me, pela positiva.
Piotr Sikora mostra que é um camaleão da arte de representar. Comediante, e improvisador, salta da premiada comédia, “1670”, considerada a Melhor Série de Televisão de Ficção, para o grande ecrã  adaptando-se perfeitamente a este novo desafio. Kris, um dos inquilinos da casa onde vive Aurora. Piort prova que comediante também sabe ser dramático.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
LAURA CARREIRA, a realizadora
Quem diria que uma portuguesa, perdida nas terras altas da Escócia, iria conquistar o mundo do cinema? Laura Carreira começou tímida, mas não demorou para se tornar uma das estrelas mais brilhantes do cinema independente. Desde que "Red Hill" (2018) acendeu a chama em Edimburgo, Laura não parou de nos surpreender. "The Shift" (2020) em Veneza e agora "On Falling". Laura prova que a Escócia não é só whisky e kilts. É também o berço de grandes talentos. "On Falling" será apenas o começo de uma longa e brilhante carreira?
Esta obra cinematográfica ganhou vários prémios, incluindo a  Silver Shell para Melhor Realizador no Festival de Cinema de San Sebastián e o prémio de Melhor Primeira Longa-Metragem no BFI London Film Festival.
Tumblr media
KARL KÜRTEB, o director de fotografia
É impossível não ficar indiferente ao belíssimo trabalho de Karl Kürten, o mago das luzes e das sombras que transformou On Falling numa experiência visual sedutora. Cada plano é uma obra de arte, cada cena, um convite a um mundo de glamour e mistério. 
Já agora, aproveitem e vejam  também “Kitz” mais um belíssimo trabalho de Kürten, disponível na Netflix e Prime Video, creio. Deliciem-se. 
Parabéns a todos os envolvidos por esse trabalho incrível!
11 notes · View notes
rubimoon45 · 2 months ago
Text
Bonten´s influence
-Sanzu Haruchiyo x fem!reader
Tumblr media Tumblr media
/ If you want to read it, you can translate it into English or another language /
Words: 5.510
Synopsis: She is Mikey's girlfriend. It's not the best situation, but it's still better than being alone, right? In the end, the best option is to stay with the strongest and the one who loves you... Is that true?
First chapter, second chapter, thrid chapter, four chapter
Tumblr media
Mikey nunca la habría engañado. Pero tal vez eso estuviera en el pasado a aquellas alturas. O en lo más profundo de su corazón en cuanto a lo que ella respetaba.
Una vida de emociones y amor no se comparaba con el agobio y el desprecio de la persona en la que se hubo convertido hace unos años. Un corazón oscuro y putrefacto que consumió al justo y leal a sus ideales. Diez años. Le había costado diez años convertirse en quien era ahora. El líder de la banda criminal más poderosa de Japón. El líder que todos esperaban. El amante que ella, de alguna manera, había amado con lealtad hasta que sus palabras frías la devolvieron a la realidad amarga que era su vida.
«-Te quiero. Tengo compromisos que atender»
Compromisos como los negocios de Bonten. Las armas los traidores,... Todo lo que envolvía a Bonten era la oscuridad de la sociedad. Lo que no aparecía directamente en las noticias. Solo una cuarta parte de lo que realmente era toda esa empresa. Y su compromiso con otra mujer que no era ella. Una mujer deslumbrante, no mayor ni menor que ella, de hermosa sonrisa y un aura tan blanca que hasta el hombre más cruel del mundo podría estar con ella a su lado y pensar que eran la pareja idea.
Y luego estaba ella. Con una gafas negras que ocultaba las sombras de las noches sin dormir y ropa que destacarían en ese lugar sagrado. Se había intentado arreglar solo por no destacar y no parecer una desesperada en un lugar que en teoría tendría que revosar alegría y esperanza. ¿Y su esperanza? ¿Y sus oportunidades? Casi diez años gastados con una persona, respirando su aire y ahora solo eran promesas vacías que todavía inundaba su corazón. La esperanza era lo último que se perdía. Eso decía el refrán; uno que un estúpido habría creado para no ir por el camino rápido en su época. Tal vez pensar en cosas de ese estilo no fuera tampoco lo adecuado en un lugar tan sagrado con aquel. La iglesia decorada y deslumbrante poco contrastaba con el vestido de novia, blanco e impoluto, con un cinturón dorado en la cintura y un largo velo sujeto por varias niñas vestidas de rosa pálido y sonrisas.
Nada de tradicional. Solo una boda formal que la novia pudiera lucir en sus fotos con sus amigos. Eso era lo que él le había explicado cuando después de una noche en casa de Mikey lo había visto organizando la boda. ¿Podría haberle dicho en ese entonces que no lo hiciera? ¿Que se fuera con ella y dejase todo atrás sin compromiso alguno? Era el hombre más poderoso del país. Podía hacer cualquier cosa que quisiese y tomar lo que deseara. En vez de eso, se tragó su orgullo y le recomendó un juego de jacintos y lirios para los ramos de flores de los bancos y una cita en latín para el interior de los anillos. Luego, habían hecho el amor otra vez. Como si nada.
«Idiota»
Los Haitani. Ran, el mayor, y Rindou, el mejor unas cabezas más bajo pero de expresión más seria. Ambos con trajes de dos piezas a juego al lado del novio. Mikey decía que eran leales aunque siemroe hicieran broma de absolutamente todo lo que vieran. Nunca los había entendido. Ni pensaba hacerlo, pero de alguna forma era gracioso verlos en esa situación que cualquiera codiciaría. ¿A ella tal vez? ¿En su boda? Imposible. Era poco probable. El amor de su vida se estaba entregando a otra convirtiendola a ella directamente en la tercera persona. ¿Acaso había existido alguna vez un "ellos"? Más preguntas sin respuesta. Cuando había recibido la invitación me habían dado ganas de vomitar solo con la caligrafía elegante de su nombre en negro y las letras en dorado de la pareja.
Una burla.
Pareciera que se estaban riendo de ella de la forma más cruel. «Entonces sí que tenían un humor» , se dijo después de posarla en una zona visible de su casa. Pero del más cruel. Los hermanos Haitani podían meterse su humor por donde les cupiera.
A mitad de la ceremonia se marchó, incapaz de ver cómo ambos tomaban los votos de santo matrimonio y se colocaban las alianzas. Otra promesa de amor eterno. ¿Podría cumplirla esta vez con una mujer como ella? ¿Podría no traicionar a esa mujer o llevarla por el mal camino...como a ella? Sus pasos hicieron eco por debajo de los juramentos. La puerta abierta de la iglesia iluminaba el final de la nave. Fuera, el tiempo la saludaba irónicamente con su cielo despejado y viento apenas revoltoso. La gente fuera de la iglesia hablaba relajada y con sonrisas felices por la celebración. ¿Debía unirse a las conversaciones, y hablar de la felicidad que traía ese enlace pese a lo que se dejaba atrás y el daño irreparable? ¿O ignorarlos y marcharse directamente a su casa a seguir con la monotonía que ahora sería su vida? Traite. Aburrida. La amante de él que se quedaba con las migas.
-No deberías estar aquí.
-¿Y tú si, perro?
Sanzu Haruchiyo. El perro fiel de Bonten. El número dos de Bonten. La razón por la que Bonten era peligroso cuando Mikey relegaba su poder un tiempo y no quedaban vacíos en la organización. Lo había conocido hacía un tiempo. Y ahora
-Patética. No pintas nada aquí.
Lo era. Y sabía de primera mano que tendría que haberse quedado en casa. Pero no quería quedarse sola en ese gran apartamento que ahora era sola y exclusivamente suyo. Otra broma mala. Regalarle un apartamento donde vivían y eran en grandes términos felices. Una parte de ella se preguntaba si vivirían en el apartamento oficial de Mikey, donde de escondía cuando quería estar solo y hundirse en su miseira. Conocía la ubicación, pero ir o intentarlo era un error. Uno de los malos.
Él, con su traje de tres piezas rosa, a juego con los mechones lisos de su pelo largo por debajo de los hombros. Y ella, con unas gafas que tapaban la vergüenza a la que se había visto sometido dos semanas antes y un vestido blanco con flores rosas, amarillas y verdes. La diferencia estaba clara, desde el estatus hasta la situación de sus vidas. Solo conocía a Sanzu de unos años, pero nunca habían hablado más de dos palabras y siendo monosílabos. Y no con ese aspecto. Lo normal en él era verlo frunciendo el ceño, con un arma de fuego o la katana que siempre solía llevar colgada del hombro.
-Que te den, perro -le dijo, y apretó el asa de su bolso antes de volver a caminar.
Pero en el fondo sabía que sí era patética.
-¿Sabes a dónde se van de luna de miel el jefe y su señora?
Señora. El nombre oficial que la reconocía como pareja de Mikey. A ella únicamente la llamaba mocosa o lastre, pero lo cierto era que nunca le había hecho nada. Nunca hablaban, así que poco podía haberle dicho para ofenderlo, o se miraban. Los dos hacían como si el otro no existiera.
-Maldivas y Bali. Pasarán la noche en la residencia del norte antes de marcharse -dijo, instantáneamente. Conocía cada una de las escalas del viaje porque prácticamente lo había diseñado ella. Otra idea idiota que se le pasó por la cabeza en vez de comerse la cabeza varias noches.
-Asombroso. ¿Quieres una recompensa?
-¿Es que vas a irte con ellos? Vaya perro fiel que eres.
La sonrisa burlona de Sanzu se convirtió en un ceño fruncido. Debía de estar aguantándose las ganas de lanzarse a por ella y ahogarla con sus manos desnudas en ese mismo momento. Ahora tenía todas las de ganar, si es que siempre había querido hacerlo. Ya que no era nada.
-No tientes tu destino -escupió. Las cicatrices de sus comisuras se fruncieron en su piel, contrastando con la suave piel del resto de su casa. Los ojos azules verdosos la miraban con desprecio-. No eres nadie. Nadie.
Una parte de ella quería gritarle que era un idiota arrogante. Y otra echarse a llorar como llevaba haciendo varias noches desde que le dejó claro a Mikey que no iba a ser la tercera persona y la que se comiese la culpa si los descubrían. Se negaba a eso. Volvió brevemente la mirada al interior de la iglesia, apretando las manos en puños. Después de la boda, irían a la recepción a agradecer a los invitados haber venido. Y luego al banquete, y luego... La maldita luna de miel. Primero irían a la casa en el norte, donde pasarían la primera noche juntos, y luego a sus vacaciones en las islas vacaciones que ella había elegido. ¡Ella! Esa era su boda soñada, con el hombre que una vez había amado y que ahora se estaba entregando a otra mujer por una estúpida.
Le daban ganas de vomitar. De entrar en ese estúpido lugar de nuevo y gritar la verdad, de confesarlo todo. De confesarle a esa chica los años que había lanzado a la basura. También una parte de ella que no sabía que existía se contenía para no ir a desearle todo lo malo que le pidiera pasar como venganza personal. Incluso si eso le costaba la vida con toda la seguridad que había en ese lugar y que protegían la zona de cualquier peligro. La boda del jefe de Bonten.
-Vuelve con tu jefe, perro -le respondió, finalmente-. Tal vez te lleve con él.
-Y tu vuelve a tu cueva, perra. Yo no necesito abrirme de piernas.
-Eres repulsivo.
Tumblr media
Mikey la hubiera protegido de todo. Eso le decía cuando se despertaba llorando después de una mala noche y le veía mirando por la ventana de ese enorme apartamento en lo alto de la ciudad. También odiaba verla llorar, si bien de alguna forma era el primer en crear esas lágrimas.
Cuando Bonten nació, primero era una banda que tenía que alzarse en la cima derrotando a los que ya estaban en ella. Era un peligro y un reto, pero no un problema para Mikey. Su hermano Shinichiro ya lo había conseguido y dejado el camino allanado... Por lo tanto, Mikey había conseguido el sueño de su hermano mayor de una forma retorcida y que Shinichiro nunca hubiese querido. Todo a partir de la muerte de Izana, de su hermana Emma y de que todos sus amigos de la infancia se hubieran vuelto contra él.
Los recuerdos dolorosos se amontonaban en ese lugar. Ese apartamento que una vez habían compartido se sentía vacío como si nadie lo hubiera habitado. Se limpió la cara en el lavabo por segunda vez, apartándose el sudor que le empapaba la piel por las pesadillas. Una cara poco reconocible le devolvía la mirada en la penumbra de ese baño; oscuras ojeras y los lagrimales hinchados de tanto llorar eran un recordatorio horrible a la clase de persona en la que se había convertido por culpa de un hombre. Cerró el frigo del agua y salió del baño, apagando la luz del baño a su camino, arrastrando los pies por el estrecho pasillo del apartamento. El vacío que Mikey había dejado en ella se extendía al apartamento. Había tirado a la basura todo objeto que le recordase a él, desde imágenes juntos hasta el más insignificante detalle que hubiera tenido con ella.
Las luces de la ciudad iluminaban el resto de la casa. Se preguntó cómo estarían pasando la noche de bodas, y si habrían llegado ya después de haber tenido que agradecer a todas esas personas su enlace. O si compartirían cama. Con ese mal sabor de boda se sentó en la cama, con vistas a la ciudad y los edificios circundantes. Una vez le había prometido que la amaría y respetaría en todo lo que pudiera. Supuso que ese "pudiera" significaba que se detendría cuando se casara con otra persona que no fuera ella. En una de sus pesadillas se había visto a ella misma probándose vestidos de novia y planeando su propia boda con una sonrisa en los labios; en teoría era un sueño, pero para ella era eso, una pesadilla. En otra, se veía obligada a presenciar la boda una y otra vez. Y las palabras del perro fiel de Mikey acechándola.
«-Y tu vuelve a tu cueva, perra. Yo no necesito abrirme de piernas», le había dicho Sanzu antes de marcharse.
Supuso que esa era su cueva. Y lo que quedaba de haberse abierto de piernas con la persona que amaba y entregado toda su vida por y para él. Se pasó otra vez la mano por la cara, para despejarse de esos pensamientos, como si fuera tan fácil apartarlos. Los consejos sobre rupturas dolorosas decían que lo primero que debía hacer era alejarse de él, y de todo lo que respectaba. Como si fuera tan sencillo. ¿Quién era el estúpido que decía eso? Una persona que nunca se había enamorado ni mucho menos entregado en completo.
Suspiró. Y miró a cualquier otro lado que no fuera un recuerdo. Pero todo estaba plagado de eso. Si tan solo pudiera recuperar el tiempo perdido... Los ojos le empezaron a escocer y la nariz a picar, otro mal recuerdo. Apoyó la cabeza en la almohada. Una cama enorme para ella. Y una casa todavía más grande. ¿Cuándo volvería a ser la misma? Se quedó pensando un rato. ¿Alguna vez ella habría tenido una personalidad además de ser la amante?
Tumblr media
Mikey estaba acostumbrado a juntarse con esa clase de personas desde que era niño. Desde los amigos de su hermano hasta los suyos propias. Solía contarle las aventuras de Baji y su afición a quemar coches cuando era un niño, como un recuerdo que seguía acompañándole.
Tal vez fuera por eso que Sanzu Haruchiyo era su segundo al mano. Su perro más fiel. Su compañero más leal. La persona a la que llamaba cuando se le acababa la medicación contra las pesadillas y que conocía la contraseña del lugar donde vivían. No entendía cómo una persona podía estar dispuesta a vivir por y para una persona sin nada a cambio. Al menos en su caso, la recompensa de todo el amor de Mikey era permanecer con él y saber que siempre tendría un hombro en el que apoyarse. Fuera lo que fuese. Llamadas en la madrugada cuando no dormían juntos. Citas esporádicas a cualquier lugar. Conversaciones por teléfono hasta que uno se quedaba dormido. ¿Qué tenía Sanzu a cambio de la atención de Mikey? ¿Era eso suficiente para una persona como él, sin corazón y siempre con la mirada perdida por las drogas?
¿Por qué hablaba de Sanzu? Porque el desgraciado estaba en la puerta de su gimnasio fumando como si nada. ¿Qué demonios hacía el seguidor fanático de Mikey ahí? ¿Ahora iba al gimnasio? Entendía que ningún superior de Bonten necesitaba apuntarse clases de ese estilo. Y menos de pilates como iba ella ahora. ¿Qué demonios hacía ahí, entonces? Sin dejar de caminar, se acercó a la puerta de cristal en la fachada del edificio. Sanzu por fin pareció percatarse de ella, y sus ojos claros se posaron en ella aún con el cigarrillo en los labios, sin apartarlo.
-Anda, mira quién está por aquí: la zorra del jefe.
-Anda, mira, un perro sarnoso -respondió siguiendo su burla, pero sin meterse del todo en su juego porque fruncía el ceño y apretaba las manos en el picaporte de la puerta-. ¿Vienes a clases de adiestramiento?
-Tu humor es una mierda.
-Peor es lo que te metes en el cuerpo
Las cejas rubias de Sanzu se apretaron con ese comentario. Genial. Había conseguido calarle y ahora estaba enfadado. Y lo iba a pagar con ella por ser una bocazas.
-¿Te crees muy lista, no? La chica que consiguió ligarse al jefe solo con su bonita cara y su bonita personalidad -respondió, sin apenas cambiar el tono de desprecio que siempre tenía reservado-. Solo eres una idiota más del rebaño.
Ella frunció el ceño. Seguía siendo un desgraciado. Un imbécil seguía siendo un imbécil en un marco de tiempo corto. Iba a abrir la puerta, pero entonces alguien tiró para dentro de ella y la obligó a hacerse a un lado. La sangre pareció congelársele a pesar del calor que hacía en el exterior. Era ella. Con ese aura tan despreocupada y sin sencilla que había visto en las fotos antes de la boda y en persona. Y ahí volvía a estar... Con ropa de deporte y las mejillas redondas sonrojadas. Algún mechón de su coleta salía del agarre, pero seguía manteniendo ese aura tan característica de persona.
-Ya he... Oh, ¿estás ocupado? -preguntó, e incluso su tono de voz sonaba dulce y mucho mejor que el de muchas mujeres. Inclusive el suyo. Apretó la mandíbula.
-Sube al coche -le respondió Sanzu, para su sorpresa, con el mismo tono que usaba. Al menos en eso nada cambiaba. También odiaba a la esposa formal de Mikey. Una extraña sensación le recorrió el cuerpo, empezando por el estómago-. Nos vamos.
Los grandes ojos de la chica se abrieron ligeramente. Sin decir nada, sus piernas cortas pero delgadas envueltas en mallas de deporte la llevaron a un coche pintado de negro aparcado no muy lejos, con dos personas vestidas a juego esperando. El tratamiento de un miembro de la aristocracia... Eso quedaba ya tan lejos...
-No te habías hecho esperanzas, ¿no? -se burló él al ver que la seguía con la mirada sin pestañear-. Pensando que Mikey iba a hacerte caso ahora que tiene a alguien con él.
Ella le miró sin decir nada. Intentando no expresar con su mirada y sus gestos lo que realmente se le estaba pasando por la cabeza en ese momento. ¿Y qué si lo hubiera pensando? ¿Cambiaría algo a aquellas alturas? Iba a burlarse de ella dijera lo dijese, así que mejor era guardar silencio a verse humillada de nuevo y arrastrada por el fango. El amargo recuerdo del pastel de boda en su cocina fue la gota de colmó el vaso cuando regresó hacía unos días al apartamento, después de haberse pasado por la tienda conveniencia a comprar unas compresas de emergencia, y la nota escrita a mano en la que Mikey le recordaba que podían seguir siendo amigos y pilares el uno para el otro. ¿Se estaban todos burlando de ella? ¿Era ahora el hazmerreír de Bonten? ¿El nuevo juguete del que podían tirar hasta destruir? Conocía la historia de una chica que se había envuelto con uno de ellos románticamente, y su destino fue peor que haberse enamorado tontamente de un ejecutivo peligroso de una banda criminal. La noticia salió hasta el las noticias, tratado como un suicidio.
¿Eso iban a hacer con ella cuando se cansaran de burlarse de ella? ¿Mikey iba a permitir que la sacaran de juego por todo lo que conocía de Bonten? Primero la consolaba y luego la apartaba de en medio. Típico de Bonten hacer eso.
-Niña idiota. ¿No te ha hablado de su luna de miel?
Lo cierto era que podría haberlo intentado. Si siquiera. Y conseguido que le llegase el mensaje por un medio u otro. Pero no había recibido nada. En esa semana había estado demasiado distraída buscando un nuevo hogar y una nueva vida. ¿Por qué necesitaba saberlo? Posó los ojos sobre la figura erguida de Sanzu.
-¿Qué tengo que saber? -preguntó, con casi un hilo de voz que salió grave.
Aquella pregunta solo hizo que la sonrisa cruel de ese tipo apareciera. Las cicatrices le daban un aspecto más sádico del que probablemente buscaba... O no. Con esa persona nunca se sabía. Tal vez fuera colocado y no se había percatado todavía de lo acostumbrado que estaría su cuerpo a esas sustancias.
-¿Quieres saberlo?
-¿Algo le ha pasado a Mikey?
-Bueno, las parejas casadas tienen que ser felices, ¿no?
Tuvo ganas de darle un puñetazo. Pero se contuvo. Primero porque no tenía la fuerza para conseguir sacarle algo, solo para enfurecerlo y que se la devolviera.
-Las mujeres ya sois débiles, pero ella... Pobrecita. La criada me ha dicho que se ha despertado vomitando -comenzó a decir. El estómago se le tensó con esas palabras, con el doble significado que traían consigo y que él disfrutaba soltándolas por su enorme boca-. Tal vez ya esté esperando su primer hijo.
La idea de que esa mujer pudiera estar embarazada a aquellas alturas le revolvía el estómago. Y le hacía preguntarse cosas que nunca se le habrían pasado por la cabeza de vivir en un mundo normal y tener una relación común. Se dedicó a pasar por su lado, no sin antes golpearle el hombro contra el suyo para apartarlo, y entrar en el edificio. Mientras dejaba a Sanzu atrás, avanzando por el pasillo con pósters de motivación y entrenamiento de músculos, no pudo evitar preguntárselas.
¿Era eso posible? ¿Mikey iba a ser padre con una mujer que no era ella? ¿Cómo una persona podía tener tanta suerte? Había gente que se pasaba años buscando un hijo sin conseguir resultados. Y ahora podía resultar que en una semana ellos lo habían conseguido. ¿Era acaso eso posible, lógico...? Su mente se retorcía en el dolor que ya arrastraba consigo, y que Sanzu se había esforzado en despertar con sus sonrisas, comentarios y formas de desprecio.
Ni siquiera dos horas de ejercicio fueron suficientes para sacar esos pensamientos de su cabeza.
Ni siquiera haberse echado a vomitar en el lavabo de la casa pudo sacarle el dolor que tenía dentro.
Ni siquiera...
Nada podría sacarle de esa nube oscura.
Tumblr media
Mikey la hubiera amado. Ninguna de sus parejas anteriores la habían amado, solo usado para su beneficio en la escuela. Convertirse en el chico popular. Y en el instituto, como un título más. Cuando conoció a Mikey, se sintió como una bocanada de aire fresco. Se reía por ese entonces como nunca, cuando salía de clase y él iba a buscarla en su moto y se quedaban hasta las tantas hablando.
Hablaban del futuro, de ellos, de sus amigos, del pasado... De todo lo que una pareja hablaría. Draken a veces se burlaba de ellos porque estaban siempre junto, y al poco tiempo Emma, la hermana pequeña de Mikey, le regañaba por decir algo como eso en frente de ellos. Draken... A saber dónde estaría con ellos. Desde la muerte de Emma, Mikey cambió, y la muerte de Izana se había llevado lo que quedaba. Lo último que supo de ellos es que intentaron detener a Mikey antes de que se arruinara la vida, y lo único que se habían llevado era una paliza. A partir de ese momento, Mikey había cambiado. Comenzó a juntarse con los que ahora eran los ejecutivos más importantes de Bonten y a salir por las noches hasta que empezaban a aparecer los primer rayos de sol.
Esa tarde estaba en la tienda conveniencia de su barrio, buscando algo que comer lo suficientemente dulce como para compensar la falta que sentía en su pecho pero lo suficientemente sano como para no hacer que sus mañanas de gimnasio se tirasen por la borda.
Había estado mirando hacía unos días un piso nuevo. Para desaparecer y que Bonten no volviera a meterse en su vida. Y crear una vida nueva, si eso era posible. Ahora, ante otro obstáculo en su vida... Bueno, le quedaba avanzar y sobrellevarlo, ¿no?
-¿Solo vitaminas y...esto?
Miró durante unos segundos a la mujer que la atendía. Casi por instinto, agarró un paquete de chicles y lo puso sobre el mostrador. La mujer no dijo nada, y le cobró tan pronto como ella salió de la tienda con las cosas en una bolsa. El sudor empapaba su cuello y espalda.
El apartamento frío y con cajas por todos lados la recibió de vuelta. Otra burla, sin duda. Estaba sola, y a la vez se sentía observaba mientras dormía por ojos invisibles tallados en las paredes como recordatorio de lo desesperada que estaba por un poco de atención. Pensar en Mikey se había convertido después de un par de días más en una rutina más que para motivarla a desarrollar su vida, en un obstáculo a poder avanzar. En él y en su esposa. Sabía que Sanzu era un perro para Mikey y para todos, pero no pensaba que podía ser tan cruel como para hacerla vivir un infierno de primera mano. Había decidido desde el momento que tiró la postal y el trozo de pastel a la basura que superaría aquello costase lo que costara. Pero cada intento era peor al anterior, y así sucesivamente hasta que se volviera loca de la cabeza.
Dejó las cosas en la encimera de la cocina. Como era un apartamento abierto, sin paredes, era fácil ver todo lo que pasaba en la casa. A Mikey le había gustado el diseño porque decía que le gustaba tener todo controlado... Pero a ella, de alguna manera, eso le parecía una obsesión por el control que ahora detestaba. Además de ser totalmente innecesario a esas alturas. Tardó en darse cuenta de la carta que había sobre la mesa, con una flor encima y una llave. Distinguió la llave aparte del jacinto. Era la llave de ese apartamento. Se la estaba entregando como muestra de confianza.
«¿No podemos hablar las cosas? Aún no es tarde. Ven a mi despacho esta tarde y nos ponemos al día».
Verla. Quería verla. En su oficina de Bonten, no en su casa. Porque entonces entrarían los choques de intereses. No iba a llevar a su amante al lugar en el que vivía con su esposa. Su esposa embarazada, maldita sea. ¿Qué iba a decir si esa mujer los descubría en un lugar que estaba hecho para ser su hogar y el de su futuro hijo? «Hola, soy la amante de tu esposo y he sido su novia durante diez años. Estabas muy guapa durante la boda. Oh, y felicidades por la noticia». Solo empeoraría las cosas a como ya estaban. Supo que era cierto porque esa era su letra, la forma en la que escribía, que no había cambiado desde hacía años y a la que estaba acostumbrada a tratar, y no una broma. A no ser que alguien en Bonten supiera fingir la letra de su jefe o el cómo él la llamaba en privado, escrito al final de la carta.
Las ganas de vomitar regresaron. El estrés, la carta, Bonten,... La carrera al baño fue corta. ¿Alguna vez iba a desaparecer? La sensación de terror y pánico que la inundaba todas las noches porque conocía demasiadas cosas sobre una organización que controlaba el país antes que los políticos demócratas que aparecían en la televisión.
Tumblr media
Mikey consiguió que se odiara a sí misma por como era.
Sus ojos estaban clavados en la decena de artículos que su ordenador tenía abiertos y que solo convertían sus pensamientos en telarañas de letras y palabras sin contexto. ¿Podía sentirse más ridícula a parte de en ese momento? ¿Podía acaso decirle a alguien todo el dolor que se almacenaba en su corazón cuando no escuchaba la voz de Mikey o la forma en la que la tocaba?
Se frotó los ojos. ¿Eso podría solucionarle todos los problemas? Tenía el corazón roto, un trabajo que al menos le daba para comer y una vivienda digna, pero no para solucionar sus problemas sentimentales. ¿No era que el dinero te daba la felicidad? Otra frase estúpida dicha por un estúpido.
Bonten eran varios edificios. La mayoría, para despistar siendo oficinas normales con gente contrastada y que cobraban sus sueldos sin conocer de dónde provenía todo ese dinero que se ingresaba en sus cuentas bancarias. Los otros, los menos distinguimos, eran sedes donde trabajan los ejecutivos de verdad. Los lugares por los que se pasaban de vez en cuando. Por eso, cuando salió de casa medianamente arreglada, sin maquillaje y con una coleta que le sujetaba la espesa masa de pelo, supo a qué edificio en concreto ir.
Los Haitani también estaban ahí. El mayor de ellos sujetaba un papel cuadro y pequeño enfrente de su hermano pequeño, que parecía no muy contento con la conversación. A no ser que esa fuera su cara de siempre. A diferencia de otras veces, la expresión burlona de Ran no era otra más que una sonrisa y unos ojos relajados mientras le explicaba a su hermano lo que tenía delante. Nunca lo había visto así...de relajado. Y eso que su postura siempre era despreocupada como la de su hermano menor. Pasó ligeramente por el lado de ellos. De reojo pudo ver que era la fotografía de una mujer pelirroja y que sonreía a la cámara. El camino continuó como si nada.
En teoría, había más ejecutivos de Bonten. Pero la mayoría de ellos eran personas desconocidas para ella a pesar de conocer sus nombres. Así era su historia en Bonten. Conocer cosas y pasar desapercibida. ¿Iba a ser igual ahora? ¿Después de todo lo ocurrido? Todavía tenía que resolver una charla con los Haitani por la invitación a la boda.
De repente, Kakucho apareció enfrente de ella torciendo la esquina, mirando unos papeles que enseguida cerró al darse cuenta de con quien se topó.
-¿Todo bien? Tienes mala cara -le señaló, pero sin mencionar qué aspectos de ella estaban realmente mal o si solo era un comentario para pasar el rato.
-No me ha dado tiempo a comer todavía.
-Oh.
-¿Está Mikey?
Los ojos de ella se movieron hacia al puerta del despacho que conocía demasiado bien. Los ojos de Kakucho la siguieron, y por un momento, fue como si se arrepintiera de estar ahí.
-En teoría.
-¿En teoría? -preguntó, sin comprender a lo que se refería.
-Solo... -se aclaró la garganta, cubriéndose la boca-. ¿De verdad quieres verle?
Por un momento, en su cabeza aparecieron dos bandos. Uno le gritaba que se marchase de ahí todavía con la cabeza alta. Y otro, le suplicaba que entrase en ese despacho aunque fuera lo último que hiciera para explicarle todo lo que le estaba pasando. Lo cierto era que ya hacía tiempo que esos bandos estaban instalados en su cabeza, como una política polarizada que dependía de la opinión externa para comandar lo que después pasara por su mente después del primer paso. Se lamió los labios, apartando la mirada del despacho, posándola en Kakucho. Nunca se habría dado cuenta de que una persona como él estaba en Bonten para seguir lo que su amigo había empezado. Izana. El inicio de sus problemas. El inicio de todo ese infierno.
Su corazón latía fuerte en su pecho, martilleando como si fuera lo último que estuviera diciendo como advertencia. Su corazón, roto y aplastado como si no fuera nada. Usado y tirado a la basura después de diez años de entregarse a una persona que ahora no tenía ni tiempo ni ganas para verle la cara. Ni una llamada. Nada.
Uno de sus pies fue el primero en echarse para atrás. Luego, el otro. Las lágrimas amenazaban con derramarse. Incluso en ese lugar. Casi podía sentir sus sonrisas depredadoras sobre ella, a pesar de que en ese momento, para su sorpresa, nadie sonreía. Un juguete de Bonten, ya destrozado, no les daría el placer de verla hundirse todavía más en su miseria. En dejarles ver la parte desesperada de su interior que quería recuperar a la persona que todavía seguía amando. Primero, apretó los puños y los labios, conteniéndose, apenas pudiendo decir una palabra... Y luego finalmente una de sus manos hurgó torpemente en el interior de su bolso. Chicles, tabaco, el mechero, las llaves de casa, del coche,... Ahí estaba. Un boli. Arrancó de la pequeña libreta que siempre llevaba para anotar sus pensamientos un trozo de papel que comenzó a escribir. La frustración le invadía el cuerpo.
Cuando acabó, se lo dio a Kakucho.
-Dáselo a Mikey cuando termine. O no -dijo, y de repente se arrepintió sintiéndose una estúpida que se arrastraba por cualquier cosa o persona que entraban en su vida-. Me da igual, la verdad, lo que hagas con él.
Cuando pasó por su lado, los hermanos Haitani volvían a ignorarla. Ran hablaba y Rindou le escuchaba, pero la realidad era que habían estado atendiendo a la conversación desde el primer momento que entró por el ascensor. La vergüenza se la llevaba consigo, incluso caminando rápido con esos estúpido tacones de marca cara... De repente, se detuvo en seco, antes de llagar al ascensor. Regalos inútiles y memorias que se la llevaban a lo más profundo de sus recuerdos. Cosas que no necesitaba ni volvería a usar porque quería olvidar. Y, aún con esas, ella seguía pensando en Mikey y queriendo verle. En un gesto despreocupado, y casi agresivo por la forma en la que se quitó los zapatos, los tiró a la papelera más cercana.
Bajando las escaleras, fue la primera vez en días de amargura que se echó verdaderamente a llorar.
Tumblr media
12 notes · View notes
peterpvn · 10 months ago
Text
Tumblr media
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é 𝑷𝑬𝑻𝑬𝑹 𝑷𝑨𝑵, da história PETER PAN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a domesticar crocodilos… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja CARISMÁTICO, você é NARCISISTA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: nada (desempregado). (+ headcanons)
𝐒𝐊𝐄𝐋𝐄𝐓𝐎𝐍
A história conhecida de Peter Pan não possui, exatamente, um felizes para sempre. Os irmãos Darling retornam ao mundo real e seguem as suas vidas. Aqui no Mundo das Histórias, porém, a história de Peter e Wendy não termina com a despedida. A Terra do Nunca contou com a presença dos irmãos Darling outra vez: eles chamaram por Peter e ele ouviu… E dessa vez, foi para ficar! Muito tempo se passou, até porque o “tempo” da Terra do Nunca funciona de maneira tão peculiar quanto no País das Maravilhas, não se adequando a nenhum outro reino, e eles nunca cresceram… Até que Wendy decidiu que estava na hora. As brincadeiras estavam ficando enjoativas, Peter precisava ter mais responsabilidades, e com a mudança de Capitão Gancho e os seus piratas para MalvaTopia, porque lá era bem mais divertido para piratas mesmo, não haveria nem uma aventura diária para eles. Após muito relutar, Peter aceitou a responsabilidade, mas isso não significa que ficou feliz com isso. Mantinham a Terra do Nunca em ordem, cuidando dela junto com as fadas e os nativos, quando os perdidos pipocaram por lá, trazendo confusão ao que parecia estar indo bem.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos? Por favor, descreva.
Uma vida sem responsabilidades e sem estresses é, acima de tudo, uma vida sem trabalho. Tem coisa mais adulta do que pagar boletos? Peter estaria vivendo uma vida bastante tranquila em sua ilha encantada, como o rei do lugar, não fosse o problema dos perdidos. Se teve de se abalar até outro reino, esse era um problema para Merlin resolver, o que significava que não moveria um dedo para ajudar ou para fazer com que o novo reino prosperasse. Por que ele se preocuparia em estabelecer uma vida ali se nunca tinha se interessado por uma vidinha medíocre de gente grande? Desviar-se do trabalho era quase um dom para o demônio da Terra do Nunca. Mas tinha de tirar seus merlos de algum lugar (não era sempre que Wendy estava disposta a lhe sustentar). Foi por isso que estabeleceu um negócio lucrativo, consistente na venda de objetos “contrabandeados” de outros reinos. A realidade, no entanto, é que Peter Pan e seus lost boys, assim como os outros, não podem sair do Reino dos Perdidos (mesmo que ele minta para seus clientes que pode!), mas é justamente a concentração de pessoas num mesmo espaço que facilita seu trabalho. Se uma encomenda surge, pode estar certo que Pan vai fazer uso de sua Sombra para roubar o item encomendado e repassá-lo a um comprador. Há uma verdadeira linha de distribuição no final da linha de trem, numa zona bem afastada do centro. Não ironicamente, Peter e os lost boys encontraram um esconderijo no subterrâneo, longe da vista da Defesa Mágica. 
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Responda em um parágrafo simples!
Peter Pan viu a chegada dos perdidos como um verdadeiro milagre - não importava que eles tivessem roubado até o nome de seus garotos. A verdade é que aquelas pessoas apareceram justo quando a vida estava começando a ficar monótona e chata demais para que ele pudesse suportar. Wendy não poderia mais lhe controlar se houvessem problemas mais urgentes a serem solucionados. Além disso, o líder dos garotos perdidos sempre tinha apreciado o caos, em todas as suas formas, e ali não seria diferente. Para ser sincero, a nova história, em que Wendy volta para casa, lhe soava muito mais atrativa no momento. Só assim ele teria a chance de reviver suas aventuras. O velho Peter estaria de volta.
𝐈𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 Peter Pan (OUAT, Sir J. M. Barrie e Nikki St. Crowe) , Cardan Greenbriar , Neymar , Chico Moedas , Imperador Kuzko , Dexter Mayhew , Joffrey Baratheon , Coringa
19 notes · View notes
monnstrous · 5 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
para KWON HYUK / ALEKSANDER BLACKTHORN, um VAMPIRO DO CLÃ DAS SOMBRAS SILENTES, o universo inteiro é uma página aberta. com um salto de fé, sua especialidade em PERSUADIR fica um pouco mais forte. por 220 ANOS, ele sobreviveu a um mundo de magia com sua METICULOSIDADE, PERSONALIDADE PROATIVA E EQUANIMIDADE, assim como sua VOLATILIDADE, PERSONALIDADE DESLEAL, E MUITO FRANCA. trabalha como DIRETOR DO ORFANATO DOS SUSSURROS ESQUECIDOS, mas esperamos que logo mais, ele possa mudar seu destino ! se uma música pudesse a definir , certamente seria MY TEARS RICOCHET , de taylor swift. vamos esperar por suas conquistas ! quem é você , um vencedor ou um pecador ?
Tumblr media
aesthetics: temperança que se confunde com apatia, lábios pálidos que nunca esqueceram de sorrir, a pretensão de ser perfeito, papéis desarrumados na mesa, encontrar boas casas para aqueles que foram deixados, querer sempre acreditar no melhor de todos, ficar acordado até tarde no escritório, jogos infantis, o som alto de dedos incessantemente batendo contra teclas de uma máquina de escrever, obedecer tradição e nunca se acostumar a modernidade, abraçar a escuridão do próprio coração, a vizinhança continua a diminuir. 
Tumblr media
veio de um clã antigo de vampiros que ao pisar na américa imediatamente perceberam que não pertenciam. todas as suas conquistas, bom nome, e a fortuna não os fazia parte de um tipo seleto de realeza como fez na coreia. mas hyuk , como então era chamado, achou uma maneira de se encaixar - lutando por um país que insistia em lhes cuspir para fora. juntou-se a marinha e com as vantagens de ser um morto vivo, ao lado de sua tenacidade e temperança , subiu rápido a ladeira , logo se tornando capitão. foi ao voltar para casa, pisando em terra firme pela primeira vez em anos, que a vida como conhecia mudou de novo - desta vez, ainda mais tragicamente. chegou a mansão dos kwon para encontrar os corpos decepados de seus familiares e por anos, perdeu toda a compostura. o chamavam de ‘ checkmate ‘ , pela mensagem escrita em sangue que era deixada nas cenas dos crimes. ferozes, de uma brutalidade quase desconhecida fora do campo de batalha. mas um por um, ele abateu a máfia que tinha lhe tirado a família. porém, quando o dever estava cumprido, e as mãos encharcadas de sangue, não conseguiu seguir vivendo normalmente. mudou o nome, e vagou o mundo, abandonando seu posto havia muito tempo e sendo dado como morto ao que os colegas vinham a perecer para a idade, e males naturais. quando achou arcanum e o clã das sombras silentes, estava perdido e vazio. foi apenas ao começar a trabalhar no orfanato que achou um outro propósito. a vida não tinha sido gentil consigo como não era gentil com aquelas crianças, que sem a ajuda de certas bruxas, sucumbiam a doenças da época. começou como enfermeiro, tratando dos pequenos em seus últimos momentos de vida, e depois com o passar dos anos, acabou por achar significado em mandá-los para boas casas. nunca teria de volta sua família, mas para aquelas crianças , existiam infinita esperança e nisso se agarrou, eventualmente se tornando diretor do orfanato.  
10 notes · View notes
memoryremainsl · 7 months ago
Text
Tumblr media
Todo animal de zoológico tem seu tratador. Aquele que alimenta, aquele em quem confia. Assim como todo animal circense tem seu domador. Aquele que ensina, aquele que corrige com seus próprios meios em prol do espetáculo.
Lipnía era, sem sombra de dúvidas, tratada por Circe. É algo visível, uma devoção cega, uma confiança irredutível. Mas, além daquela que a manteve nutrida, Lip também possui um domador.
Richard Kelce, o cultista.
TW: age gap (20 anos de diferença), relacionamento abusivo, perseguição, síndrome de Estocolmo.
Aquele pescador, morador de uma ilha que ficava próxima do nada e vizinha do abismo, aproveitava sua vida monótona. Anos vivendo em navios pesqueiros com uma família em cada porto, tudo cessou quando conheceu Tristan da Cunha. Ali, enraizou-se. Uma ilha minúscula no oceano, uma população de pouco mais de 90 habitantes, uma rotina completamente estagnada. Algo parecia fixa-lo ali, desejar aquela terra como sua propriedade esquecida pelo mundo. Sem sinal de internet, telefone ou qualquer outra coisa que os conectasse com os demais. Apenas os poucos navios que paravam naquele píer para resolver problemas na embarcação como pequenos reparos ou comercialização de suprimentos, sendo os pescados o item mais comercializado. Que lugar melhor no mundo para um renegado viver?
Mas as coisas mudaram muito.
Quando duas adolescentes surgiram no porto correndo, pôde jurar que viu a mais velha disparando um fecho de luz que transformou um pirata em um porco. Sim, um porco. Que roncava e tudo. Correu para laçar aquele animal, carne suína era uma regalia inesperada e ele não perderia aquela oportunidade. Guardaria os questionamentos para depois.
Seu interesse pelas duas figuras triplicou. Ambas as meninas vestiam roupas peculiares, muito se pareciam trajes de época. A mais velha usava cores claras, mas a mais nova era um tanto mais ousada. Sim, ela era. Um vestido parecido com um lençol, com cores escuras, com detalhes dourados. Era óbvio. As duas eram semideusas como ele.
A mais velha era doce, o recebeu de bom grado quando decidiu visitar a casa de Linda, uma velha mulher que acolheu as adolescentes. A moça se apresentou com o nome de "Alice", como a do país das maravilhas. Ela sorria de uma forma radiante, ofertava palavras aos ventos. Gentil, mas inteligente. Notava que havia algo de errado com aquele curioso.
A mais nova, por sua vez, tinha um olhar arrebatador. Ela não falava muito, conseguia somente ouvir seus cochichos para a irmã e para Linda. Selvagem, beirava o comportamento feroz para com ele. Seus cabelos cacheados se moviam como ondas do mar, uma coroa que enfeitava sua cabeça com maestria. E aqueles olhos claros pareciam cortar sua cabeça, cruzando a sala como uma flecha. E apesar do temperamento voraz, ela não o via através da neblina.
Foi instantâneo. Para um predador, a vítima ideal era a mais inocente, sem experiências com o mundo.
Sua aproximação foi vagarosa. Primeiro, conseguiu expor as jovens em situações de risco propositalmente. Alice se manifestou primeiro, lançando um fio roxo de energia que impediu que uma viga caísse sobre Lipnia. Em seguida, Lip deixou escapar informações muito particulares sobre Linda, após acessar as memórias de uma peça de roupa. O bote foi dado com sucesso quando Richard apresentou a ideia para as meninas e elas prontamente aceitaram. Ingênuas, acreditavam que estavam no controle.
Após isso, o culto se iniciou com sessões dentro da casa de Richard. Os moradores tiravam a prova da magia levando objetos para que Lip avaliasse, deixavam o pagamento na cozinha e partiam para a segunda etapa, a "purificação" com Alice, que fazia uso de penas de ganso voadoras para "limpar" o corpo dos seguidores.
Mas Richard não se sentia satisfeito. Queria mais.
Alice começou a fazer jornadas exaustivas para contribuir com o vilarejo, uma deusa ativa que auxiliava nos cuidados da vila. Andava entre os populares, contribuía para a população. Longe da casa, Richard obtinha a confiança de Lili para si.
Lipnía se mantinha como a deusa passiva. O passado de todos pertenciam à ela e o futuro só ocorreria se ela aceitasse. Era temida. Segredos eram guardados em sua mente e Richard sabia daquilo. Se aproveitava daquele potencial para manter os habitantes sob controle, assim como elas.
No primeiro ataque de sereias, Alice e Lipnía atuaram em conjunto. Em todos os subsequentes, também. Mas, em um deles, Alice afundou no mar e nunca mais foi vista. Os olhos de Rick brilhavam como nunca. Finalmente teria Lipnía para si, sem que Alice a protegesse de sua ganância e desejo. Era a vez dele de proteger a ilha, sendo um exímio guerreiro em tempos passados.
Lipnía já possuía 20 anos, era uma mulher. Seu corpo não era o mesmo, sua mentalidade tão pouco. Ela era bonita, suscetível à sugestões. E Rick se aproveitou disso.
Aquele homem misterioso, com um estranho ar de superioridade, parecia possuir algo além da malícia em suas palavras. Lip era extremamente suscetível às suas ordens e sequer notou que aquele homem era um semideus, filho de Afrodite, quue possuía poderes de persuasão inimagináveis. A lábia corrupta evoluiu rapidamente.
Primeiro, se ofertou como ombro amigo. Lipnía se abriu para o único o qual deveria evitar.
Depois, ele cercou tanto sua mente que a única coisa a qual conseguia pensar era nele. Richard era o centro de seu pequeno universo, uma grande surpresa para aquela filha de Circe que até então possuía resistência ao contato com os homens.
Ela sentia amor quando ele se aproximava e, repentinamente, chorava de tristeza quando ele partia. Quando o atacavam, era tomada por uma fúria destruidora, mas quando ele era exaltado sentia a imensidão da paixão lhe derrubar novamente. Tudo isso quando ele estava por perto, vigilante. Modificando suas emoções, intensificando-as em prol de uma falsa verdade.
Ele usava de seus poderes para manutenção de seu controle sobre a semideusa que tão inexperiente e imatura, aceitou deitar-se com ele para que pudessem viver a "história de amor inevitável". Rendida, manteve-se em sua coleira.
"Teremos essa ilha para nós, minha Lili. Você manterá o nosso pequeno mundo debaixo de seus pés e eu cuidarei do restante."
Mas os planos de Richard foram frustrados. O navio com semideuses parou na ilha em 2029, quando retornavam de uma longa missão. Um dos semideuses notou que algo havia de errado ao ver o desenho de runas de Circe entalhados nas portas da vila. Confuso, vagou por respostas e as obteve. Nos olhos de Richard, a ganância de um foragido de Nova Roma, notou a malícia transcrita em suas ações. O semideus foi capaz de convencer Lili de seu retorno para ilha, arguindo que aquela visita se tratava de um resgate e, emocionada, Lipnia aceitou a viagem, deixando uma carta para Richard e fugindo com o grupo de semideuses pela madrugada.
Mas não era tão fácil assim.
Na manhã seguinte, Richard despertou e não mais encontrou Lip em seu quarto. Vagou pela casa até encontrar um recado escrito à mão.
"Sinto muito por estar indo, mas é hora de voltar para casa, minha mãe me aguarda. Nunca esquecerei você e nosso amor."
Amor. Não havia amor. Ele era uma mera peça para ele, um elemento crucial para sua permanência naquele lugar e simplesmente se evadiu, escapando entre seus dedos. Enfurecido, Richard passou a vagar pela ilha em busca de informações, matando o responsável pelo porto que sequer impediu Lili de entrar no barco dos semideuses.
Em um looping de ferocidade, passou a elaborar rotas pelo mar, uma jornada de caça intensa pelo oceano. Precisava dela em suas mãos novamente, viva e domada. A conexão mágica que havia desenvolvido com ela através da manipulação emocional gerou um estranho vínculo energético onde todas as vezes que Lip usa seu poder, ele consegue ouvir a pulsação dela em seu ouvido, garantindo que ela está viva e agindo, motivo pelo qual não desistiria enquanto aquele coração pulsasse em sua mente. Para isso, planejou sua rota por um ano inteiro, estabelecendo caminhos viáveis para localiza-la.
Após isso, durante um ano e meio vagou pelo mundo, visitando ilha por ilha, caçando-a como um cão. Depois, adentrou numa viagem nos Estados Unidos, vivendo como um fugitivo do mundo grego, usando de seus poderes para subir as escadas sociais para obter recursos. O mais próximo que chegou de Lili foi uma foto retirada de um evento, onde Lili, que estava em uma missão, apareceu no fundo com um grupo de semideuses. Aquilo tornou-se sua prova cabal. Ela estava de fato no acampamento meio sangue e ele iniciou a cruzada pelo país procurando por sua obsessão, convicto que voltaria para casa na companhia de sua deusa.
Richard Kelce as Wagner Moura.
12 notes · View notes