#O silêncio da Cidade Branca
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EI Livros #4 | Autoras que criaram grandes detetives e um vilão
No Dia Internacional da Mulher no podcast de hoje eu falo sobre autoras que escrevem suspense e criaram grandes detetives, mais uma que criou um grande vilão. Livros abordados: Natureza-morta | Louise Penny O silêncio da Cidade Branca | Eva García Sáenz de Urturi O Assassinato de Roger Ackroyd | Agatha Christie O Talentoso Ripley | Patricia Highsmith Outras plataformas: Spotify | Spreaker |…
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#Agatha Christie#ei livros#Eva García Sáenz de Urturi#louise penny#natureza morte#O Assassinato de Roger Ackroyd#O silêncio da Cidade Branca#O Talentoso Ripley#Patricia Highsmith
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chão, as paredes brancas e ásperas até o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradável das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cérebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas análises, os meus trabalhos acadêmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglês, as doses de testosterona, o silêncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer também a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papéis rabiscados num tom azulado, a gota de café amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance já lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violão, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visão sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relógio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infância de brincadeiras de pega-pega e histórias de ninar, a minha adolescência de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tão distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio Muriaé, a Matriz São Paulo, o Centro, o relógio da Praça João Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a Gávea, o Cristo Redentor, o Ipê amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fábricas, o cantar dos pássaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuínos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras não ditas, os sonhos nada vívidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu próprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidão. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lã azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tão bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horário de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diários. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu também todos os elementos: a terra, a água, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia até não sobrar um grão. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memórias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, então, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os três mal amados", de João Cabral de Melo Neto.
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Menos Que Nada. — Agustín Pardella
Capítulo I
S: Isabela Barrios começaria uma vida nova em Soho, Inglaterra. Cursando moda e aproveitando o melhor da cidade, ela encontra pequenas pedras. em seu caminho. Um argentino com ódio a primeira vista e um assassinato no campus.
Soho. Bela podia sentir o ar entrando por suas narinas. Não era o melhor odor, convenhamos, mas o centro da cidade pulsando em uma noite de sábado faria qualquer um se derreter. As luzes, as pessoas, a música, o sotaque. Tudo fazia Isabela suspirar enquanto encarava qualquer comércio com brilho nos olhos. Era apenas o segundo dia que a Argentina estava em solo inglês e ainda havia inúmeras atividades em sua lista. Andar de bicicleta, tomar chá exatamente às 4 da tarde, fazer comprar, checar seu material de costura, linhas novas e outras mil coisas. A verdade, era que morena colapsaria a qualquer momento. O fascínio por moda e música a trouxe em um dos melhores lugares para tal.
Bela ajeitou o casaco preto peludo que vestia. Fazia frio naquele sábado e por mais que a Argentina fosse gelada, nada se comparava ao frio da Inglaterra. Voltando pra casa, com um cachorro quente na mão e muitas sacolas na outra, Isabela estava a 9 minutos de sua Faculdade. British Academy of Fashion Design, pra ser exato, o sonho de muitos aspirantes a moda. A morena se atrapalhou enquanto buscava seu telefone para uma self. Levantando seu pão sem recheio e com apenas uma salsicha, ela sorriu para a faixada da escola enquanto seus fios marrons voavam. A foto perfeita para a amiga perfeita. Não precisou de muito esforço para achar o contato de Nina fixado em seu celular. Enviou a imagem com emojis de corações, choros e estrelas. Nada podia representa-la melhor.
Bela dava passos largos até chegar no hotel que estava hospedada. Seria apenas aquela noite e no dia seguinte, ela estaria em um dormitório de alguma fraternidade. A adrenalina de estar em um lugar como esse a deixava extremamente energética. Subiu as escadas correndo até chegar no quarto 13B. Se atrapalhou com a chave mas no fim, conseguiu girar a maçaneta. Isabela deixou as sacolas de lado e começou a pensar em seu outfit para o primeiro dia de aula. Ela sabia que a faculdade recebia inúmeros talentos promissores, então se ela quisesse impressionar alguém, deveria começar com o pé direito.
No entanto, a argentina escolheu uma saia preta curta e meias também pretas, porém grossas por conta do frio. Uma camiseta gola alta branca e com pequenas pedras brilhantes em lugares específicos. Estas, que Bela havia confeccionado por si mesma em seu ateliê em Buenos Aires. E para finalizar, um sobretudo preto. Elegância e conforto. A morena sentou-se na cama encarando as opções de calçados. Coturno preto, sapatilhas brancas ou mocassins pretos. Depois de fechar os olhos e imaginar seu outfit em sua cabeça, ela escolheu os mocassins. Sorrindo satisfeita, ela se despiu e encheu a banheira. Nada melhor do que um banho quente para relaxar.
Isabela perdeu a noção do tempo nas águas quentes e aromáticas. Deu um pulo quando sentiu a pele bronzeada arrepiar, dormiu por pelo menos uma hora. A argentina se levantou arragando seu roupão e enlaçando ele por seu corpo molhado. Bela sentiu um fio exagerado quando saiu do banheiro, procurou a passagem de ar e então notou a janela do quarto aberta. As cortinas dançavam com o vento e o zumbido do ar indo e voltando preencheu o quarto. Ela correu fechando o vidro com força e tracando em baixo, enquanto dava uma boa olhada no quarto. As bolsas estavam no lugar, sua roupa também, impecavelmente dobrada no baú da cama. Seus pertences estavam no mesmo lugar e se não fosse pela pequena folha lamacenta perto da cama, Isabela podia jurar que estaria ficando louca. Alguém esteve em seu quarto. Ela verificou a porta e garantiu que a mesma ainda estava trancada.
Descendo as escadas em silêncio, ela chegou ao térreo, aonde o quarto do dono ficava. Bela deu duas batidas na porta, mas nada aconteceu. Ela sabia que ele estava lá dentro, uma música suave como vinda do rádio, escapava pelas brechas da porta marrom. E quando a argentina estava prestes a se virar e ir embora, um barulho de tranca a fez olhar para trás. O senhor de cabelos brancos estava parado na patente, enquanto abraçava seu suéter bege.
— Pois não? — Ele disse ajeitando os óculos.
— Olá, me desculpe incomodá-lo a essa hora... — Isabela pronunciou ainda meio desacostumada com o idioma. — Acho que alguém esteve no meu quarto.
— Como disse? — O senhor deu um passo a frete como se não acreditasse em suas palavras.
— Eu disse "acho que alguém esteve em meu quarto!" — Respondeu mais alto.
— Quando?
— Não sei ao certo, adormei na banheira e quando voltei, a janela estava aberta e tinha isso no chão. — Ela levantou a folha a altura de seus olhos.
— Tem certeza que você não a deixou aberta? — Ele parecia tranquilo.
— Eu me lembraria se tivesse, Senhor Stones. — Seu tom foi mais duro.
— Alguma coisa faltando? — Bela negou. — Bom, minha jovem, esse prédio tem mais de oitenta anos, as portas destrancam sozinhas, a madeira range, as torneiras perderam o aperto e as janelas podem abrir sozinhas com o vento.
Isabela o encarou de boca aberta. Não podia acreditar nas palavras que escutara. E também, sabia que era perca de tempo argumentar com um senhor de idade.
— Tem razão, a folha deve ter entrado pela janela aberta com o vento. — Ele assentiu. — Perdão por incomodar, tenha uma boa noite.
— Você também! — Isa ao menos olhou para trás. Seu sangue fervia.
Barrios voltou em passos firmes até o quarto e bateu a porta. Por um segundo, ela começou a se perguntar se realmente estava raciocinando ou se Stones estava certo. Perdida em seus pensamentos, ela se deitou e só depois deu conta de que estava de roupão. O rubor subiu em seu rosto, esquentando suas bochechas. Tentou fechar os olhos ou imaginar seu primeiro dia no campus, mas não podia. A ideia de ter alguém entrando no seu quarto a perturbava. A argentina levantou, pegou a poltrona que ficava do outro lado do quarto e a posicionou enfrente a janela. Agarrou um dos lençóis firmes da cama e enrolou em seu corpo. Com os olhos vidrados no lado de fora, Isabela aguentou alguns minutos, quando então, começou a pescar sem perceber. Sua cabeça pendia para a direta e esquerda e ela acordava de supetão. Uma hora depois, Barrios havia adormecido na poltrona branca, com a folha entrelaçada em seus dedos e o reflexo da lua em seu rosto.
[....]
Os raios de Sol clareavam o quarto bagunçado, mas não era o bastante para aquecer, ainda era extremo frio e seco. A cabeça de Isabel deu um solavanco grande pra trás, fazendo a mesma acordar repentinamente. A morena pulou da poltrona largando o lençol no chão. Isa demorou alguns segundos para se lembrar aonde estava, deu uma bela olhada ao seu redor e então, depois de retomar a consciência, ela correu para sua bolsa buscando seu telefone. Quando desbloqueou o aparelho, Isabela deixou um fino grito preencher o apartamento. Estava atrasada. Graças aos céus eram apenas nove minutos até a faculdade, mas ainda sim, chegar atrasada em seu primeiro dia era extremamente terrível.
Barrios vestiu sua roupa que estava perfeitamente dobrada no baú como na noite anterior e saiu esbarrando em vários objetos pelo caminho até achar sua bolsa da faculdade. Correu para o banheiro e terminou tudo em menos de dez minutos. Pensou em como arrumaria o quarto já que se mudaria naquele mesmo dia, mas preferiu deixar tudo pra depois da aula. Ela pegou as chaves e saiu o mais rápido que pode, trombando com uma mulher no corredor e ouvindo protestos dos moradores de que era proibido correr. Ela sabia das regras, Richard Stones passou quase meia hora discorrendo todas a ela e ainda as enviou por email.
Mesmo estando frio, Bela sentiu uma fina camada de suor descer por sua testa a medida que corria em direção as ruas da faculdade. Quase se mordeu ao parar um minuto no sinal. E quando finalmente pisou na calçada do campus, ela soltou um grande suspiro de alívio. Era, definitivamente, muito bom estar naquele lugar. A satisfação em seu rosto a deixou mais confortável e confiante. Haviam muitas pessoas andando de um lado para o outro, subindo e descendo escadas, rindo e conversando. Isabela não via a hora de ser como eles. Remexeu em sua bolsa procurando o papel com o número de sua sala gravado nele. Assim que achou, o desdobrou com cuidado enquanto ainda estava atônita observando as pessoas e o lugar. Barrios mal sentiu quando o papel voou de suas mãos. Ou melhor, foi tirado delas. Ela se virou abruptamente procurando alguém e o encontrou.
Encostado na parede a esquerda e com uma roda de pelo menos cinco meninos rindo com ele. O loiro tinha o papel de Isabela nas mãos. Ele o lia com um sorriso despretensioso. A morena conhecia aquele tipo, ela apenas deixou um sorriso nasal sair e andou calmante até ele. A roda instantaneamente se abriu quando ela passou. O homem permaneceu na sua posição sem mover um fio. Barrios cruzou os braços em sua frente. Quando ela percebeu que ele não diria nada, gemeu em frustração.
— Pode devolver? — Ergueu a palma da mão. O loiro franziu o olhar. Ele a encarava buscando intimidar de qualquer jeito.
— De onde você é? — Bela pode sentir seu sotaque forte.
— Buenos Aires — A morena mal havia terminado de falar e o homem gargalhou. Todos ao seu redor gargalharam. Isabela estava confusa. — Pode me dizer qual é a graça?
— Claro, hm — Ele olhou o verso do papel. — Isabela — Deixou o nome dela escapar pelos lábios. — parece que somos compatriotas, chiquita.
Barrios não acreditou quando aquele apelido atravessou seus ouvidos. Estava ferrada.
@lacharapita @idollete @creads @interlagosgrl @imninahchan @yoonstaxr postei, se vocês quiserem ler 😛
#Spotify#agustinpardellaxreader#pardella#smt#agustin pardella#sociedadedanevecast#slashers#romance#esteban kukuriczka#enzo vogrincic#francisco romero#sociedade da neve
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Move Mood Mode
avisos: bf!taeyong, fluffy, tá curtinho esse😊
notas: pra :) anon que pediu um do tayong sendo um namoradinho fofo, eu tinha salvo no rascunho e apaguei sem querer😔, espero q goste!! escutem a música do ty
Estava chegando o finalzinho da tarde em um sábado, andava calmamente na calçada com a mão direita entrelaçada a esquerda do seu namorado.
O clima estava gostoso, com o sol ainda brilhando e uma brisa que balançava levemente seus cabelos e os de Taeyong.
Aproveitavam a folga de ambos para passar o dia juntos, almoçaram em seu restaurante favorito e agora partiam em direção ao Parque da Cidade, para assistir o por do sol.
Mantinham um silêncio tranquilo, confortável, aproveitando a companhia um do outro.
Não demoraram muito para chegar a entrada, estranhou a falta do intenso fluxo de pessoas, geralmente no final de semana era lotado, mas hoje parecia bastante calmo.
Pegaram o ônibus que levava até o parque e sentaram um do lado do outro. Tae não largou sua mão por um segundo se quer e, assim que o ônibus começou a andar, ele apoiou a cabeça em seu ombro, suspirando levemente.
– Você é muito cheirosa sabia? – Ele pergunta com a voz baixa. – Se eu pudesse, ficaria aqui o dia todo.
É inevitável o sorriso, o mais velho sempre foi muito carinhoso e fazia questão de soltar palavras doces a você o tempo todo.
O caminho não era demorado, chegaram rapidamente. Desceram do ônibus e partiram em direção a "borda". Haviam várias mesas e banhquinhos espalhados pelo gramado mas preferiram ficar mais afastados.
Taeyong a guiava pela mão e parou onde gostaria de ficar. De lá, era possível enchergar a cidade toda, era absurdamente lindo e com o pôr do sol chegando, a viste era ainda mais bonita.
– Vem, vamos sentar aqui mesmo. – Taeyong diz enquanto tira a jaqueta jeans que usava, ficando apenas com o regata branca. Ele estende a jaqueta no gramado se vira para você. – Pode sentar agora bebê. – Ele fala sorrindo sem mostrar os dentes, genuinamente feliz por fazer isso por você.
– Ah Tae, não precisava! – Exclama sentindo o coração acelerar.
– Claro que precisava, não vou deixar você sujar sua roupa. – A responde simples, sentando no chão ao lado do casaco.
– Obrigada Bubu, de verdade. – Diz e se senta em cima da jaqueta, apoiando o rosto no ombro dele.
– Tudo por você amor. – Ele fala e deposita um pequeno beijo na sua cabeça.
Agora, olhavam pro horizonte, este que já mostrava claros sinais que o sol iria partir. O céu mesclava entre tons laranjas e amarelos, com o azul escuro da noite mostrando-se presente, era realmente muito bonito de ver. Se sentia encantada, não apenas pela vista, mas por quem era sua companhia.
– Você sabe que eu te amo muito né? – Taeyong pergunta quebrando o silêncio, enquando entrelaça sua mão na dele e encosta a cabeça na sua. – E amo tudo em você, da cabeça aos pés, meu coração derrete... – Ele fala enquanto sorri e você o acompanha. – É sério! Você me deixa doido.
Você levanta a cabeça do ombro dele, segura a bochecha do mesmo com a mão livre e prende os lábios nos dele em um selinho demorado. Transmitia todo seu amor pelo simples toque, mesmo depois de muito tempo ao lado do Lee, nunca se acostumaria com as declarações vindas dele, as borboletas na sua barriga dançavam sem parar.
– Eu te amo demais, garoto. – Fala olhando nos olhos dele ao se separarem. – E não sei exatamente como expressar em palavras, porque é inexplicável o que eu sinto por você.
Ele abre um sorriso largo e a puxa pela nuca colando suas testas. Ele fecha os olhos e respira fundo, apreciando sua companhia.
Mas ele a solta e se põe de pé, junta as mãos na lateral da boca e grita: "EU TE AMO [nome]", você arregala os olhos e o puxa para se sentar novamente.
– Lee Taeyong, você é doido.
– Por você? Sim. – Ambos riem da cantada feita pelo mais velho.
Lembraria para sempre deste dia, como era bom estar do lado dele e como faziam bem um ao outro. Eram de fato almas gêmeas, não que você fosse de acreditar nessas coisas, mas era perceptível a forte conexão que existia entre os dois, o amor que entrelaçava ambos os corações e almas.
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EVA DE DOMINICI? não! é apenas ALINA PETROV, ela é filha de NIX do chalé 24 e tem VINTE E CINCO ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL I por estar no acampamento há dois anos, sabia? e se lá estiver certo, LINA é bastante ASTUTA mas também dizem que ela é PAVIO CURTO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
PLAYLIST — CONNECTIONS — PINTEREST
BIOGRAFIA:
Tudo começou na noite em que um jovem humano se apaixonou perdidamente pela deusa da escuridão e dos feitiços, ao final do terceiro mês Nyx estava gravida do homem, e quando soube da noticia rapidamente desapareceu, dissipando-se no ar e abandonando o humano a mais completa confusão. nove meses depois nascera Alina, a menina dos olhos. na mesma noite em que nascera fora deixada na porta da casa de seu pai, enrolada em um manto escuro sem qualquer bilhete que explicasse a sua presença. durante alguns anos somente os dois se bastavam, mas ao completar seis anos um acontecimento trágico mudou a vida de Alina. um ataque provocado pelo fogo levou o pai para o descanso profundo, enquanto a criança que assistia escondida milagrosamente teve a sua vida poupada.
sem o conhecimento de nenhum parente próximo, bastou apenas alguns dias para que a pequena Alina fosse levada para o orfanato, onde a garota ficara por nove longos anos. ao completar quinze anos, Alina recebeu a noticia de que uma tia distante iria leva-la de lá, e embora algo parecido com revolta crescesse em seu peito toda vez que ela pensava em deixar seus amigos para trás, parte dela também ansiava por uma vida longe daquelas paredes brancas que a cercavam. ela se mudou para outra cidade, para uma outra rua e indiscutivelmente para uma outra vida. no subúrbio, ela cresceu com uma família rodeada de mulheres, as tias, vizinhas e tias-avós que enchiam a casa e preenchiam as ruas todos os dias, de modo que não demorou tanto tempo para que lina se acostumasse com tanto afeto e tumulto. tudo corria relativamente bem até que as tias decidiram que era melhor para o seu crescimento se Alina fosse estudar na cidade vizinha, e mesmo após algumas horas de discussões, elas se foram - as sete - espremidas como sardinhas dentro de um carro na busca de cruzar a rodovia. mas elas não cruzaram. um acidente aconteceu e tudo que Alina ouviu depois disso foi o silêncio… até acordar no acampamento.
graças a criação nada ceticista, foi um pouco menos difícil para Alina entender e se adequar as regras do acampamento, visto que já tinha alguma ciência de seus poderes, embora não soubesse exatamente de onde vinham. lina pode ter sido considerada um pouco arisca e difícil de lidar nos primeiros meses de acampamento, afinal, não era uma tarefa fácil entender que sua vida inteira havia sido revirada de cabeça para baixo e que seus poderes eram vindos de uma divindade, que por acaso, também era a mãe que a abandonara. eram coisas demais para assimilar, e talvez até o presente momento ela ainda não tenha assimilado por completo, mas de alguma forma conseguiu se adequar a vivência do acampamento, o que não significa que ela tenha se tornado menos difícil de lidar com o passar do tempo. até hoje, Alina afirma não saber como sobreviveu ao acidente de carro e de que forma foi parar no acampamento mas talvez essa tenha sido a tal chamada silenciosa de dionísio.
PODERES: capacidade de controlar e criar uma névoa escura e mística que induz a realidade.
HABILIDADES: sentidos aguçados e previsão.
ARMA: adaga de prata e ferro- a adaga por si só possui uma capacidade alta de dano por conta da lamina e da inclinação em que fora forjada, porém, se estiver encantada a adaga pode ser letal.
MALDIÇÃO: alina sempre soube que havia algo de diferente com ela, embora não soubesse precisar o que era, mas as vezes a garota tinha pesadelos noturnos que acabavam por se concretizar e em outras vezes pensava escutar coisas mesmo quando ninguém estava falando. no entanto, somente aos quinze anos, quando foi morar com as tias, é que ela começou a entender e estudar as suas habilidades com o incentivo das mesmas e descobriu o motivo dos incêndios que aconteciam ao seu redor ao longo da vida, a maldição de hades. viera logo depois de uma briga do deus com a sua mãe, e se não podia atacar nix, certamente faria isso com a sua filha.
PERSONALIDADE: briguenta demais, mística demais. de espirito livre, tem uma certa dificuldade em lidar com autoridade e não suporta ser dirigida ou liderada. não é muito fácil se aproximar dela, Alina é mais reservada e arisca na maioria das vezes, e por isso tem poucos - mas bons - amigos. porém, quem consegue se aproximar logo percebe o jeito cativante e leal dela. possui um temperamento forte, é teimosa, cabeça dura e dificilmente abaixa a guarda, por isso dificilmente consegue se manter longe de problemas. lina gosta de flertes desavisados, mas raramente se envolve de verdade com alguém, para ela os flertes são mais como uma simples provocação. sua independência e coragem são pontos fortes, mas apesar de aparentar ser inabalável é mais frágil do que se pensa.
aparência: os longos fios volumosos e negros emolduravam o seu rosto fino e delicado. os lábios avermelhados tendiam por manterem-se em um habitual sorriso, que só lhe era tirado do rosto quando se deparava com provocações alheias, tal como com desrespeito ou injustiça. os grandes olhos com as íris escuras delatavam uma profundidade que Alina tendia esconder. a pele clara e macia renegava a palidez de muitas outras e davam-lhe um tom saudável as bochechas devido a leve exposição ao sol, enquanto o corpo curvilíneo era sempre envolto por roupas com tecidos leves mas que também fossem práticos para que permitissem a condução de qualquer atividade. múltiplos anéis, brincos e braceletes também adornavam a sua pele, em maioria eram feitos de arabescos e pedras. mesmo com seu pequeno corpo adquiriu a habilidade de lutar quando necessário, carregando sempre consigo a adaga de prata que era usada com tamanha destreza que chegava a impressionar até os guerreiros mais treinados, e também era ótima em escalada.
TRIVIA:
passou os primeiros meses desacordada por conta do acidente, era sempre "aquela garota em coma" mas tempos depois ela acordou, ainda que sua memoria tenha apenas flashes do seu primeiro ano.
uma feiticeira com especialidade em previsão, apesar de não ser especialista em poções, alina conhece muitas ervas e plantas graças aos estudos que as tias forneceram.
alina chegou ao acampamento tem dois anos, mas já sente que conhece bem o local.
inspirações: tokyo (la casa de papel), violet baudelaire (a series of unfortunate events), elizabeth bennet (pride and prejudice), layla williams (sky high), robin scherbatsky (how i met your mother) e mais…
suas tias eram, na verdade, as guardiãs de alina, e embora ela pense o contrario, elas não morreram no acidente de carro, apenas ajudaram a garota a chegar até o acampamento enquanto ela permanecia inconsciente.
possui um gatinho que se chama Morte e morava com ela antes do acampamento
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Uma sexta feira nada despretensiosa
By; J.M.A
Em uma noite de sexta-feira após ir a uma exposição na cidade vizinha, as 4 da manhã já é hora de votar pra casa.
Uma hora e meia de viagem voltamos bem acompanhados de um casal de amigos no banco de trás … conversa vai , conversa vem e o silêncio só não se instala por conta da música ao fundo .
Como um bom amante de aventuras, puxo a mão da minha esposa e coloco sobre meu pau , que já latejava só de imaginar oque estava por vir…
Com um pouco de receio ela o tocava temente de que as nossas companhias vissem a nossa libertinagem sem hora com a minha mão esquerda abri o zíper enquanto sua suave mão deslizava e encontrava-o quente e latejando.
Em uma bombada escapuliu sua mão cheia para fora da calça e ela não parou
Uma rápida olha no retrovisor central , me deparo com olhar dele confuso e ela mordendo os lábios enquanto os olhos buscavam mais informações visuais daquela cena no absoluto escuro sendo quebrado apenas pela luz do toca CD e mau mau pelo farol dos carros passando na direção contrária…
Entre alisadas e latejos era fácil saber que logo começaria a lubricar e escorrer… como boa vadia que é minha esposa tratou logo de chupar todo secando-o… ou melhor , babando mais….
Pelo retrovisor já vi sua amiga se tocando de forma bem discreta com a mão direita enquanto a esquerda já alisava o pau do seu marido , enquanto ambos os rostos travados em espanto observavam o sobe e desce no banco da frente… Limpo a garganta e indago:
- "Se não começarem logo , só vão terminar quando já estivermos na cidade !!!"
Meio relutantes e bem vergonhosos começaram a se beijar , de forma lenta até esquentar, mãos embaixo das roupas começaram a passear , até uma rola no escuro pra fora saltar…
Em meio a aquele escuro solto um gemido grosso criado por uma certa boca quente e molhada engolir todos os meus XX centímetros todinhos…
Bendita hora que liguei a luz interna enquanto uma música eletrônica inicia…
Drogados estávamos de prazer , os gemidos e todo aquele clímax só aumentavam com as fortes batidas da música e toda sutileza daqueles lábios gulosos
Mais perverso que eu , somente a minha mente que sugeriu quem a poucos quilômetros havia um motel de beira de estrada… chegamos…
- " Uma suíte com hidro para 4 por favor"
Quanta tensão havia na hora de descobrir aquele espaço novo , experiência nova , corpos novos , adrenalina jamais antes vista pelos três claramente exposta por olhos tão assustados e posturas tímidas…
Como um bom anfitrião, tratei me logo de pegar uma Vodka pura e tratei de deixar todos bem relaxados afim de soltarem seus dogmas e libertarem suas fantasias…
Com uma puxada forte pela cintura roubei um beijo quente da minha mulher enquanto a despia e apertava todo aquele corpo cor da noite
Após um beijo quente e estarmos semi nus… nos deparamos com nossos amigos quase em tom de descontrole se despindo , se beijando e se chupando embebidos de Vodka e tesão… me diga o que tinha mais?!?!? Kkkkk
Tratei me logo de difundirem ambos os corpos sobre a cama , a minha lisa e cor da noite por baixo , a amiga branca como a lua reluzia na luz neon… branca , pouco mais de 1 metro e sessenta, algo menos de sessenta quilos , minha mente só fermentava o quanto eu brincaria aquela noite…
Virou um meia nove perfeito com oral bem sedento de ambas…
Após a minha rola sair pingando, não resisti e logo me debrucei sobre aquela buceta de chocolate que já brilhava de tão molhada que estava… escorria…como é gostoso chupar e beber todo seu néctar
Se retorciam é gemiam como nunca antes , era um misto de estralos dos chupões em suas bucetinhas encharcadas , e seus gemidos inexprimíveis…
Me levantei e quase não acreditava ao velas se retorcerem , deilirarem e ao fim se beijarem em meio a gemidos trêmulos e gozarem juntas se beijando…
Eu batia com minha rola naquela bucetinha toda babada e ela se encolhia de tanta sensibilidade, urrava e escorria outra vez…
Sua amiga já parecia querer fugir enquanto empurrava a cabeça do seu marido que insistia de forma voraz a continuar lhe chupando e bebendo todo gozo que ela lhe dava…
A amiga deitada por baixo , minha esposa de quatro por cima dela em 69 , um boquete trocado meu pareceu uma boa ideia…
Com a minha mão esquerda puchei a nuca da amiguinha… com a mão direita empurrei a cabeça da minha esposa e gritei…
- "Engulam tuuudo"
Vadias, nem engasgaram… riram , e começaram a mamar seus brinquedos novos
Eu adorava a empolgação e o tesão que elas exalavam, até que o amigo disse…
- "Chupa e baba ele todo , pq agora eu vou socar ele todinho na sua buceta sua puta safada"
O silêncio se instalou e ele me olhou meio assustado Eu indaguei
- "Fode ela todinha , e aproveita que ela adora que soca forte no cuzinho"
Puxei logo a amiguinha debaixo e a beijei , descendo pelo pescoço… chupei e lambi sem pressa seus seios pequenos, durinhos , excitados… mordisquei e desci beijando a sua barriga até chegar na virilha… fiz questão passar a pontinha da língua em toda a sua bucetinha que aquela altura já estava vermelhinha e inchadinha…
Corria a língua toda babada sem pressa por toda a sua virilha enquanto sentia todas as suas reações , não se segurou quando a minha língua entrou suavemente em sua bucetinha a lambendo e com os lábios suguei todinha pra dentro da minha boca a lambendo…
Se retorcia e apertava meus braços com força enquanto eu a segurava pela cintura… seu gemidinho ainda latejando na minha mente só foi interrompido quando a minha mulher disse:
- "Que delícia esse pau gostoso na minha buceta"
Ambos se encaravam como se estivessem à sós em uma noite exclusiva do prazer… o que era kkkkk
Ao voltar meus olhos me deparei com aquela bucetinha, pequena e delicada… e logo acima meu pau veiudo e já doendo de tantos latejos e chupões… como vou colocar isso tudo aí dentro ?!?!?
Esfreguei a cabecinha em sua bucetinha molhada até que por conta própria entrou sem menor esforço, sugou a minha rôla e eu podia sentir cada centímetro daquela bucetinha gulosa e apertada sugando todo meu pau pra dentro enquanto ele latejava com tesão a mil, eu meti com o máximo de força que conseguia e meu pau sumia todo dentro daquela xota em um "papai mamãe" quente , com muita força e embebido de tanto suor que exalava no quarto…
Transamos em várias posições, de quatro foi o clímax em senti-la tão apertadinha bombeando a minha rola enquanto gozava já quase rasgando o lençol e berrando com o rosto do enfiado no colchão, como eu queria aquele cuzinho naquela hora…
De quatro de frente uma para outra se beijavam e gemiam ganhado rola estralando… era claro o quanto se deleitavam naquela oportunidade… Perguntei se queriam leite quente e grosso
O amigo disse :
- Vamos dar leitinho pra essas putas…
Deitamos elas na cama lado a lado e fizemos chover porra naquelas caras perversas e já vermelhas de tantos tapas e enforcões…
Pelo visto aproveitaram mais gente a gente kkkkkk
Insatisfeitas deitaram se uma sobre a outra , se beijavam enquanto chupavam toda a porra sobre a outra , se esfregavam até que suas bucetas se tocaram… putz
Foi olhos nos olhos… buceta na buceta… boca com boca… se beijaram e se esfregaram até gozarem juntas de novo…
No olhamos os quatro e eu disse em tom de sussurro
ATÉ A PRÓXIMA…
Enviado ao Te Contos por J.M.A
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Mané Galinha e a Mulher Jamanta
A camioneta do circo desfilava pela rua onde a molecada jogava bola: golzinho, uma respeitada e séria modalidade futebolística, variação do futebol de rua e da pelada, e acabou por prender a atenção dos donos de pés esfolados em crescimento, afinal, era descalço que se corria, com grandes chances de tirar o tampão do dedão do pé com um chute mal calculado, alguns com os chinelos nas mãos para não perder e evitar levar cascudos da mãe à noite. O veículo chegou a parar a final do torneio do dia.
O homem que dirigia o carro decorado anunciava ao microfone, ligado a caixas de som acondicionadas na caçamba, a data do início dos espetáculos do Circo Fantástico e também descontos nos ingressos para quem levasse os papeizinhos lançados ao asfalto por ele pela janela.
— O circo chegou, criançada! — propagava o homem ao microfone em voz empostada, com um chapéu vermelho, uma pena branca espetada e jaqueta estilo caubói coberta de franjas.
As atrações recém-anunciadas partiam do globo da morte com audaciosos e habilidosos motociclistas; palhaços hilários; a inteligente elefoa Mary; leões selvagens; malabaristas altivos; equilibristas de impressionar; o Homem-Aranha; e passavam pelo mágico Magnus, oriundo de um longínquo lugar do Oriente.
Todos, petrificados, presenciavam o anúncio do evento mais glorioso dos últimos meses que São Gabriel da Moitinha tinha notícia. A chegada do circo. A bola lá, parada na sarjeta, esquecida, recostada ao meio-fio; o torneio sem a definição de um campeão.
A garotada era um silêncio só, compenetrada, quando fora lançado pela direção máxima da trupe um desafio em alto e bom som. Quem era dotado de bravura suficiente para enfrentar a Mulher Jamanta no ringue montado no centro do picadeiro do Circo Fantástico? Além da glória eterna, o vencedor receberia premiação em dinheiro vivo.
Neste momento gigantesco, a molecada em polvorosa! A atração parruda do circo media mais de um metro e oitenta centímetros de altura, peso que ultrapassava cem quilos, braços com diâmetro equivalente às pernas dos praticantes dos torneios de golzinho, coxas torneadas avassaladoras, peitoral comparável à caixa de câmbio de um Fenemê, cabelos desgrenhados, um resquício de buço e raiva. Muita raiva!
— Quem será que vai lutar com a Mulher Jamanta? — indagou Marcelinho, morador da casa em frente ao torneio de futebol, ao restante do grupo.
— Ninguém em São Gabriel da Moitinha tem essa coragem — sentenciou Borboleta.
— Eu! E vou acabar com essa tal mulher jamanta! — gritou lá do fundo Dentinho, o mais exibido e franzino do grupo. Todos caíram em gargalhada.
— O Dentinho não aguentaria um sopro — balbuciou Pé de Breque, em risos engasgados.
Transcorrido o arrebatamento da notícia do Circo Fantástico na cidade, a bola voltou a rolar na rua. Afinal, era final de campeonato. Assunto mais que valoroso na Rua dos Pássaros e adjacências. Contudo, o poder de concentração dos jogadores na decisão havia minguado, porque os pensamentos estavam voltados à mulher jamanta e quem poderia enfrentá-la com dignidade para não macular, levar à lama o nome de São Gabriel da Moitinha.
No jantar, o assunto foi o circo, as atrações. Aos pais, pedidos desesperados para não ficar de fora da tenda. Marcelinho até promessa de se dedicar mais nos estudos fez, de não jogar tanta bola na rua e alcançar notas melhores nas provas caso o pai firmasse compromisso de dar-lhe dinheiro para ir ao circo em companhia dos amigos.
O dia frio de inverno amanhecia com fôlego diferente para os estudantes da única escola da cidade. Na hora do recreio, as conversas sobre o circo ganhavam forma, especialmente a atração circense que atendia pela alcunha de Mulher-Jamanta, que até o momento ninguém tinha visto em São Gabriel da Moitinha.
Não se tinha notícia, um dia depois da chegada da trupe, sobre algum intrépido oponente que subiria ao ringue para enfrentar a lutadora e, assim, garantir que a localidade não herdasse a imagem de uma cidade de frouxos. Cogitavam-se vários nomes, surgiam especulações em torno de alguns, comentários sobre as possíveis habilidades marciais, mas nada concreto. Não se tinha conhecimentos de candidaturas ao trono ou à vergonha.
A tarde foi atípica na Rua dos Pássaros. Não houve torneio de golzinho porque a molecada se dirigiu ao terreno baldio cedido pela prefeitura para que a lona do circo fosse erguida. Não se tratava de uma companhia grandiosa. Ao contrário. Um circo de tradição familiar, daqueles nos quais as estrelas ajudam a montar e desmontar a estrutura do espetáculo, pegam no serviço pesado, sem aplausos e holofotes. Não tinha uma variedade de animais exóticos e acrobatas voando pelos ares. O Circo Fantástico era modesto, apresentava-se por pequenas cidades do interior, mas tinha algo especial.
Em volta do terreno, trailers que serviam de moradia aos artistas e funcionários, caminhões e carros formavam um círculo, com apoio de cercas móveis, e o vai e vem dos trabalhadores empenhados em deixar tudo pronto para a noite de estreia marcada para o próximo fim de semana.
Nas proximidades, os curiosos, os meninos da Rua dos Pássaros, olhavam atentamente à movimentação, à espera da aparição da estrela do circo, a Mulher Jamanta. A esperança era de testemunhar se a lutadora era realmente forte como o homem do carro de som anunciara nas ruas da cidade. Mas foram embora frustrados porque ela não deu as caras. Conseguiram ver apenas homens e mulheres que pareciam normais trabalhando incansavelmente para erguer a tenda, levantar o gigantesco mastro com a bandeira azul e vermelha do Circo Fantástico na ponta, que tremulava ao vento.
O jeito foi retornar para casa. Alguns pensaram que teria sido melhor ter jogado futebol na rua, como faziam todas as tardes, já que não conseguiram ver o que era tido como a principal atração do circo, a mulher jamanta e seu corpo avantajado, e nenhum leão ou outro animal sequer. Apenas um cotidiano entediante de trabalho de bate aqui, marreta ali, desce lá, levanta acolá.
Três dias se passaram. Os garotos já tinham até um filho da cidade no ringue com a temida Mulher Jamanta. O carro do circo continuava a rodar pelas ruas e avenidas para anunciar a estreia, as atrações e a tão esperada luta que poderia não acontecer por falta de oponente. “São Gabriel da Moitinha não merece isso”, comentavam os garotos e garotas, cuja a esperança de testemunhar o embate escorria pelos dedos como água.
Foi, então, que Dentinho, saído da fila da cantina na escola, esgueirou-se em direção ao grupo de amigos para contar a maior novidade dos últimos tempos. Ele havia reservado a bombástica informação, que seria até tratada como um furo jornalístico de parar as prensas, para ser ostentada no intervalo das aulas, quando teria mais atenção de colegas lagarteando ao sol no pátio para diminuir o frio.
— Gente, gente… Temos um oponente à Mulher Jamanta — declarou Dentinho aos amigos, com a boca ainda cheia de cachorro-quente que dona Jurema preparava e vendia para os estudantes.
— Quem é? Quem te disse? — perguntou de forma incrédula Pé de Breque que era, na verdade, um encrenqueiro que não morava na Rua dos Pássaros, embora vivia por lá para jogar bola e participar de outras brincadeiras.
— Meu pai garantiu que o Mané Galinha aceitou o desafio do circo — disse Pé de Breque, tentando acrescentar mais credibilidade à informação.
Pé de Breque residia na rua de cima de Mané Galinha, um jovem adulto que vivia correndo pela cidade, fazendo exercícios físicos, ensinando artes marciais de graça para alguns súditos e que, dizem na cidade, que não bate muito bem da cabeça. O menino explicou que o pai, na volta do trabalho, parou para conversar com Mané Galinha no portão de sua casa e ele confidenciara que lutaria com a Mulher Jamanta a fim de receber a premiação em dinheiro prometida pelo circo em caso de consistente vitória.
Mané Galinha se transformara no salvador da imagem de São Gabriel da Moitinha e detinha, agora, a total admiração da molecada que se animava novamente para ir ao circo assistir a uma batalha épica com a Mulher Jamanta, no final, derrotada, com a cidade extasiada e orgulhosa de seu filho.
Meninos e meninas passaram, então, a bisbilhotar a rotina de treinos de Mané Galinha, que quase sempre estava vestido com um quimono branco que lhe conferia mais autoridade no campo das lutas, ou maior fama de mentecapto. Não sei. Ninguém em São Miguel da Moitinha, nem mesmo o prefeito Miltom da Sorveteria, conhecido por sua astucia, tinha a resposta certa para definir as condições psicológicas do desafiante.
Os moradores da cidade atestavam o empenho de Mané Galinha nos treinamentos para enfrentar a Mulher Jamanta no Circo Fantástico. Havia relatos até de que o promissor oponente, em busca de calejamento, batia com violência desmedida a canela nas pilastras de madeira da área de sua casa e em bananeiras no quintal que chegavam a definhar. Era dolorido só de imaginar a cena.
Os garotos da Rua dos Pássaros, evidentemente, eram os mais empolgados. Chegavam de bicicleta à frente da casa de Mané Galinha para vê-lo se preparar para o combate. O lutador, então, reunia seus discípulos e desembocava portão afora para correr. Durante o trajeto, pessoas o seguiam. Alguns disseram tempos depois que as corridas pré-luta de Mané Galinha, com o engajamento espirituoso de moradores durante o trajeto, inspiraram cenas do filme Forrest Gump, sucesso de bilheteria na década de 1990. “Run, Forrest, run!”
Nesses dias, a garotada se dividia entre escola, calçada da casa de Mané Galinha que treinava incansavelmente e montagem do Circo Fantástico no terreno mais afastado. Estava tudo pronto. Lona erguida, arquibancada, picadeiro, bilheteria, carrinhos com guloseimas, bichos alinhados, artistas ensaiados, público ansioso.
A tão aguardada noite de espera havia chegado. Na primeira fila, a meninada da Rua dos Pássaros agoniada. Circo pequeno é um salve-se quem puder. O palhaço atende na bilheteria, o acrobata faz algodão-doce, o mágico vende souvenirs. Quando o espetáculo começa correm para seus lugares.
O mestre de cerimônias Monarca, com uma cartola e bigode invejáveis, surge no picadeiro montado em um cavalo-branco, que tinha lá seus muitos anos de préstimos à atividade circense, munido de um megafone. Assim, conseguiu roubar a atenção do público. As arquibancadas não estavam tão cheias, é verdade, mas o show tinha que seguir.
— Respeitável público, o circo chegou...! — anunciou Monarca, para o encantamento da garotada.
A primeira apresentação foi de Zé Malabarista, um homem magro e ágil, dono de um bigode retorcido, que também tinha participação no grupo de palhaços. Equilibrava pratos, bolas e até facas afiadas enquanto sorria alegremente para a plateia. Dizia-se que ele havia fugido de um circo maior, onde seu talento não era reconhecido.
O espetáculo teve continuidade com Madame Mistério, uma cartomante com olhos penetrantes com poder de prever o futuro. Alguns acreditavam que ela tinha artimanhas sobrenaturais; outros achavam que era apenas uma charlatã. O palhaço Picolino, com feição triste, vestido com roupas coloridas e um nariz vermelho, fazia rir. Mas quando as luzes se apagavam, ficava sozinho, olhando para o retrato de sua amada, que havia partido anos atrás.
Passaram pelo picadeiro outros artistas, animais exóticos e nenhum sinal de Mané Galinha. O pensamento negativo tomara conta, de que o representante marcial de São Gabriel da Moitinha havia desistido do embate com a Mulher Jamanta e estava dentro de casa com as portas trancadas.
A magia do circo continuava a se espalhar pela tenda, quando Monarca declarou que a grande atração da noite ocorreria logo após a perigosa exibição dos Motociclistas Malucos no globo da morte. O cheiro de óleo queimado inundou o ambiente e o ronco dos motores das motos era ensurdecedor. Quatro motos no globo, depois cinco. A sensação era que em algum momento a acrobacia motorizada daria errado e alguém se machucaria. A apresentação foi um sucesso, os motociclistas se perfilaram no picadeiro, ergueram os braços e receberam os aplausos de uma plateia entusiasmada.
Monarca retornou com seu cavalo-branco e anunciou o combate, finalmente. A garotada na primeira fila, apreensiva, nem piscava os olhos. Vidrados, os originários da Rua dos Pássaros e adjacências ouviram o mestre de cerimônias dizer que veriam a mulher mais valente e destemida da face da Terra, dotada de força descomunal e agilidade capazes de vencer mais de um homem em uma luta.
O mestre de cerimônias criou uma atmosfera tensa na tenda ao enaltecer as habilidades da Mulher-Jamanta, suas medidas e propósito de humilhar qualquer homem que a desafiasse no ringue preparado para a grande final do espetáculo com ajuda de palhaços, malabaristas, mágico, motociclistas, vendedores e quem estava disponível no momento para não deixar a diversão parar.
— Vamos, primeiro, apresentar o desafiante da noite. O nome dele é Mané, que veio em busca do prêmio para derrotar nossa espetacular Mulher Jamanta. Vocês acham que ele consegue? — disse Monarca, referindo-se ao Galinha, que não gostava do apelido que ganhou quando criança por aplicar injeções de ácido sulfúrico em pés de galinha para, simplesmente, vê-las não conseguir ciscar.
Mané Galinha subiu ao ringue sob esfuziantes aplausos, vestido com um quimono branco. Circundou o ringue em uma corrida leve e, ao parar em seu corner, retirou a faixa preta de uma graduação que poderia ser caratê ou símbolo de extrema habilidade em outra arte marcial. Mané Galinha era declaradamente fã de Jean-Claude Van Damme, ator de Hollywood e lutador profissional. A estatura, ao menos, era semelhante. Mané Galinha estava em forma, mas não passava de um metro e sessenta centímetros. Embora a bravura fosse inflada.
Mané Galinha, solitário no corner, com aparência aflita, ouvia Monarca convocar a Mulher Jamanta. Era chegada a hora.
— Ela, que nunca perdeu uma luta, promove massacres no ringue: muuuulheeeerrr jaaaamantaaaa!
A Mulher Jamanta irrompeu as cortinas do picadeira com um maiô vermelho-verdadeiro e botas brancas brilhantes e franjas até os joelhos. A garotada não acreditava no que acabara de testemunhar. A atração número um do Circo Fantástico era muito maior que Mané Galinha e nutria expressão fechada, de pura crueldade. Era o fim do ávido grabielense-da-moitinha!
O gongo soou para uma luta em três assaltos que tinha Monarca, agora, na posição de juiz. O clima esquentou na tenda. A molecada entusiasmada gritava: “Mata ela”; “Vai Mané Galinha, acerta ela” e frases motivacionais que aqui se mostram indizíveis. A tenda virou um pandemônio já no início do combate.
Os lutadores se estudavam. O cheiro de feno e suor pairava no ar. Monarca, com sua cartola brilhante, ajustava o bigode, atento aos movimentos. Jamanta tomou a inciativa do ataque ao avançar com golpes poderosos, seus punhos atingindo o ar. Mané Galinha, ágil como uma raposa, esquivava-se e reagia prontamente com pontapés. A plateia rugia!
O combate se desenrolava bem. Alguns chegaram a espalhar pelas esquinas de São Miguel da Moitinha que a seria uma luta combinada, mas ficava claro ali no picadeiro que não havia marmelada. Jamanta desferia golpes brutais, enquanto Mané Galinha usava sua agilidade para escapar e contra-atacar. O público aplaudia e vaiava, alternadamente.
Fim do primeiro round e Mané Galinha havia sobrevivido até ali. No remeço, ele executou um salto-mortal ao agarrar-se às cordas do ringue. Girou no ar e, com um chute certeiro, derrubou Jamanta. Explosão de aplausos, enquanto a lutadora se levantava, atordoada.
A trocação foi intensa até o término do segundo round e não se tinham a compreensão clara de quem estava mais inteiro no ringue. Mas para o time da casa, Mané Galinha tinha uma pequena vantagem.
No meio do último round, impressionantemente, Mané Galinha tirou da cartola uma mata-leão, um estrangulamento magistral pelas costas, que fez Jamanta apagar e cair no tatame como uma grande árvore cortada a machadadas. Monarca foi obrigado a abrir contagem e depois erguer o braço do vencedor, declarando-o campeão da noite e entregar a premiação em dinheiro ao mais novo herói de São Gabriel da Moitinha, ovacionado pelo público por minutos que pareciam intermináveis.
A fama de Mané Galinha, a partir desse dia, correu como busca-pé de São João pela cidade. A molecada vivia rodeando-o em tudo quanto é canto. Ganhou novos alunos nas aulas grátis de artes marciais e cada vez mais seguidores nas corridas pelas ruas. De desassistido a notável, resume-se. Na eleição municipal seguinte, o morador mais ilustre de São Gabriel da Moitinha se candidatou a prefeito e venceu nas urnas Zé da Sorveteria, que já havia sentado na cadeira mais importante da cidade por três vezes.
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Oii! Tudo bem?
Venho um pedidinho muito intimista e especial pra mim haha Essa semana foi meu aniversário, mas acabou que pouquíssimas pessoas lembram e eu não consegui comemorar, isso me deixou muito frustrada. Então, como amo sua escrita, queria pedir um Bruno x leitora, onde ele faz uma surpresa no aniversário dela, algo bem romântico e fluffy, se possível ♡
Muito obrigada e abraços!💕
Obs: Oláaa, como você está?? Primeiramente, meus parabéns e que você seja muito abençoada!🩷 E me desculpe pela demora, na época que você me enviou este request eu estava com bastante falta de inspiração, no entanto, acabei melhorando neste mês de Janeiro. Bom, chega de enrolação e vamos logo para a fic! Boa leitura! Curtidas, comentários e reblogs são sempre bem-vindos🩷
Happy Birthday to U
Bruno Bucciaratti x Leitora
A brisa da cidade de Nápoles acaricia levemente o meu rosto enquanto caminho de forma lenta para a minha casa após mais um dia cansativo no trabalho, no qual já estou ao ponto de me despedir por conta dos abusos tanto do meu chefe quanto dos meus colegas de trabalho.
No entanto, não é como se eu tivesse outras opções disponíveis… E o salário que recebo era o suficiente para pagar minhas contas, aluguel e comprar o necessário para sobreviver.
Assim que destranco a porta da minha casa e acendo a luz, sou pega de surpresa ao reconhecer a familiar cabeleira negra com aquelas duas presilhas de ouro em cada lado de sua franja.
— Bruno? O que faz aqui tão tarde? Eu pensei que você estaria ocupado demais com as coisas da Passione e- — ele colocou o indicador sobre os próprios lábios, pedindo silêncio antes de se levantar do sofá e caminhar até a mim com um sorriso suave.
— Como eu poderia dar mais atenção ao meu trabalho justo no dia em que meu tesoro veio ao mundo? — Sua fala arrancou uma feição surpresa de meu rosto, esta que causou uma risada sua. — Devo acreditar pelo seu rosto que você mesma esqueceu disso.
Bruno não está errado (como sempre), eu de algum jeito havia apagado da minha memória que meu aniversário é justamente hoje! E sequer alguém me mandou uma parabenização, o que é mais um dos motivos de eu não ter me tocado disto durante o dia todo.
— É… Eu meio que acabei me esquecendo mesmo… — digo em um tom de voz embaraçado e acabo coçando minha nuca com um pequeno sorriso.
— Vem comigo, querida.
Ele estendeu sua mão na minha direção e eu a segurei, vendo-o apertá-la com delicadeza antes de começar a me guiar até o terraço da minha casa que, assim que ele abriu a porta, arregalei meus olhos ao encontrar a pequena mesa ali coberta com uma toalha de mesa branca, e em cima dela estava um castiçal como também um bolo de aniversário e, ao redor, um cordão de luz para criar um clima mais romântico.
— Dios mio, Bruno… Não precisava ter se dado ao trabalho de preparar tudo isso. — digo com emoção em minha voz enquanto cubro minha boca com minhas duas mãos, deixando claro minha surpresa.
— Isto aqui é pouco comparado ao quão feliz você me faz, amore mio. — diz ele com um tom de voz carinhoso ao mesmo tempo que coloca sua mão na parte inferior das minhas costas. — Venha querida, vamos aproveitar esta noite.
Eu assinto e logo deixo-me ser guiada por ele até a mesa, na qual ele puxou uma das cadeiras e me convidou a se sentar ali. Eu agradeci após me sentar e ele retira o casaco que eu estava usando, dando um beijo no topo da minha cabeça.
— Pensei que homens como você não existissem mais, sabia? Me sinto feliz ao ver que eu estava errada.
— Tesoro, isto que estou fazendo é o mínimo, você com certeza deveria ter um tratamento de uma deusa. — ele diz antes de se sentar na cadeira a minha frente, logo empurrando o bolo na minha direção. — Aqui querida, encomendei um bolo do seu sabor favorito. — Seu sorriso se alarga quando viu o quão gratificada eu estou e logo segura a minha mão por cima da mesa, acariciando-a. — O que acha de fazer um pedido, hum?
Eu rapidamente concordei, sorrindo e assentindo como uma pequena criança e logo fechei bem os meus olhos para manter a concentração ao escolher o pedido.
Havia tantas coisas que eu poderia pedir…
Dinheiro, saúde, felicidade, paz…
No entanto, eu reabri meus olhos e meu olhar se encontrou com os de Bruno.
Aqueles olhos azuis que me faziam experienciar sensações incriveis e tão únicas que era algo inexplicavel por simples palavras…
Então sorri antes de assoprar as velas, logo apenas saía uma pequena faixa de fumaça delas. Logo o italiano sorriu mais e voltou a acariciar a costa da minha mão.
— Fico curioso em saber com o que você pediu, amore mio…
— Bem, mas eu não posso contar! Senão ele não se realizará.
Eu ri baixinho quando ele forçou uma careta emburrada apenas para arrancar uma risada de nós dois antes de aproveitarmos nossa noite.
Mal sabia que ele que meu pedido era apenas permanecer ao seu lado pois, todas aquelas 4 coisinhas que citei antes, eu já as teria…
E tudo graças a ele…
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ver as estrelas em céu falso
Quando iniciamos a experiência no planetário, o narrador disse “assim seria o céu noturno se não houvessem luzes na cidade”. Quando a sala por fim escureceu, as estrelas se fizeram mostrar. A alma arrepiou-se e as lágrimas quiseram brotar.
Falámos de supernovas, anãs brancas e buracos negros, as formas de morte das estrelas. Falámos de duas estrelinhas que por estarem presas uma à outra e pelas suas cores distintas alguém, na poesia do momento, chamou-lhes “Topázio”.
Refletimos no silêncio cósmico, de como ninguém quer viver na solidão (nem mesmo os habitantes do planeta Terra) e da mãe-natureza que formou as coisas que conhecemos e desconhecemos.
Admirei a infinitude de galáxias. Como na sua imensidão parecem bagos de arroz.
Aconchegada pela escuridão e pontos de luz, o conforto da “noite��� assombrava-me com sono. Agora sei que o ser humano nasceu para dormir debaixo das estrelas e não de tetos.
(a sessão que vi foi "Estrelas, Galáxias e Mais Além" no Planetário (Lisboa) que recomendo de coração)
#portuguese#portugues#portugal#lisboa#escrita#texto#textos português#escritos#diary entry#tumblr diary#digital diary#diário#escritos diarios#mulheres que escrevem#escrever faz bem#escritora#escrever#coisas que escrevo
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a casa dos dias incertos
.
É apenas mais uma tarde.
O dia nublado,
o ar frio do inverno,
a derradeira sexta-feira
de mais um mês.
E o céu,
um outro céu de anil
sobre os remendos
de um verão que persiste,
tão próximo.
As ruas da cidade
trespassadas pelas ruas da memória.
Apenas mais uma tarde.
Até que diviso a casa
ao final do último quarteirão,
essa fronteira intransponível
com o desconhecido
de estradas que se dispersam
para o Grande Lá Fora.
A porta, aberta.
Eu não deveria entrar aí,
digo a mim mesmo,
mas é tarde demais.
Uma saleta
com um sofá marrom de dois lugares, novo e macio;
uma mesa circular com quatro cadeiras, ao lado do sofá,
e um pequeno vaso com delicadas violetas azuis no centro;
as paredes nuas, tão limpas, brancas como neve.
Como você está?
Ali, em algum lugar,
o eco de um amor preservado em âmbar.
Como você está?
Há muito tempo não ouço essas palavras.
O momento se prolonga em mim.
Como se ela nunca houvesse partido.
Está tudo bem, mãe.
Ela me aponta uma porta,
não aquela pela qual entrei.
Há muitos quartos aqui.
Você deveria conhecê-los.
E então, as palavras cessam sua existência,
e resta o silêncio.
Apenas este meu corpo
no centro da saleta, imóvel.
O sofá agora está puído, desbotado;
a mesa, partida ao meio,
devastada por sombras espessas;
o vaso de violetas
e as cadeiras desapareceram;
as paredes estão feridas,
estão manchadas
pelo que talvez tenha sido o peso da vida.
Quanto tempo se passou?
Não importa.
Outros quartos, ali adiante.
Alcanço o corredor imenso,
este espaço infinito no interior da casinha.
Uma infinidade de quartos.
Algumas portas estão fechadas.
Outras, abertas.
No primeiro quarto,
vejo uma criança
brincando nas areias de uma praia.
Em suas mãos, as conchas
são também aviões, foguetes, cometas.
Tudo parece tão sereno.
Ela não presta atenção em mim,
e me afasto sem interferir em seu mundo.
No segundo quarto,
há um velho
sentado junto a uma empoeirada mesa circular,
olhando fixamente
para um vaso de violetas descoloridas,
quase mortas.
Ele sorri, mas não é um sorriso feliz.
Ele sorri como quem desafia o abismo,
sem saber que já está em queda livre.
Eu o deixo, porque não posso mais alcançá-lo.
Em cada quarto,
enxergo uma parte de mim
que já se foi,
ou que será,
ou que poderá ser.
Em cada quarto,
um sonhador sonha uma possibilidade.
Como você está?
Eu não sei.
Como você está?
Eu me sinto perdido, mãe.
E apesar disso,
e por isso,
quando deixo a casa,
deixo também a cidade,
o que resta da cidade
e de suas tardes imutáveis.
Finalmente caminho em direção
ao Grande Lá Fora.
.
C. Bittencourt
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Wе don’t know where we’re going, we just keep getting higher (celric)
— Você avisou a ela que eu estaria aqui? — Lucien perguntou, observando enquanto Cedric espiava a rua pela fresta da cortina. Haviam se reunido poucos minutos antes no prédio que servia de galeria de arte e atelier de pintura. Ele tinha dois andares e ambos eram amplos e divididos por paredes que, apesar de existirem, não fechavam os espaços totalmente, deixando passagens em suas laterais e servindo como meras divisórias de ambiente para os visitantes. Diferentemente do térreo, que exibia pouca coisa além do branco das paredes e luzes para iluminação das peças ausentes, o andar acima onde estavam Lucien e Cedric possuía alguns móveis. Este, servia de atelier pessoal para o Bondurant havia alguns anos e tinha como prova de seu uso sua mesa de trabalho branca e manchada de tinta, estantes com pinturas em diferentes etapas de secagem e outras com materiais de diversos tipos. Esse andar era dividido em dois cômodos por uma meia-parede. Um deles tinha vista para a rua à frente e era onde se encontrava sua mesa, um sofá e poltrona para descanso e a bagunça típica de alguns de seus quadros terminados apoiados no chão, ao canto. O outro, com vista para a parte a parte mais baixa da cidade — que Cedric desenhava de tempos em tempos —, era onde passava a maior parte do tempo quando visitava o prédio. Ali, colocara um cavalete e três grandes estantes, além de manter um colchão encostado em uma das paredes, para as noites em que preferia dormir no atelier em vez de voltar para casa. — Não exatamente… — Cedric respondeu, um pouco distraído. — Não queria falar sobre isso por telefone, ela estranharia. E, se tivesse que explicar a situação à distância, não teria como impedi-la de tomar a decisão errada. Podia arriscar deixá-la receosa com uma mensagem misteriosa, mas não assustá-la com os detalhes da ameaça de sua mãe sem a influência que seus toques tinham sobre ela. — Pelos deuses. Celeste vai achar que estamos querendo fazer uma proposta indecente. — Lucien fazia uma piada, mas Cedric apenas conseguiu rir porque esse pensamento realmente talvez passasse pela mente da maga de fogo ao ver Lucien, nem que como mera possibilidade. — Nem pense nisso. — Ele respondeu, com ar de risos, e então anunciou, ligeiramente mais nervoso: — Ela chegou. Andou até a porta de entrada do andar e apertou o botão que abria o portão de garagem, acompanhando o local pela câmera até ver o carro de Celeste estacionando. Desceu as escadas antes que Lucien pudesse comentar qualquer coisa e abriu, então, a porta que daria na garagem média do prédio. Vê-la saindo do carro o fez ficar em silêncio involuntariamente, uma leve ansiedade o impedindo de cumprimentá-la. A maga não parecia menos preocupada do que ele, sendo direta rapidamente, e foi por querer deixá-la mais à vontade que Cedric pigarreou baixinho e finalmente falou. — Oi… — Apontou com a cabeça para a entrada e segurou a porta para que ela passasse à sua frente para dentro da galeria. — Desculpa por te chamar assim, achei melhor falar com você pessoalmente. Vamos subir e conversamos melhor lá em cima. Dessa vez, ele usou o braço para gesticular em direção à escada.
A ansiedade que a tomava foi silenciada momentâneamente com as palavras do mago e ela inconscientemente pausou os passos, hesitante. O que tinha restado de bom senso Mechathin dentro dela se fez ouvir. Estava tudo muito estranho, mais estranho do que aquilo tudo já era, estranho demais para o gosto dela. O que a esperava? Se não fosse pela mensagem enigmática pensaria que ele estava elaborando um encontro para mostrar suas obras, mas o assunto parecia sério.
Essa suspeita durou apenas um segundo. Era Cedric ali, o mesmo Cedriic que sabia o segredo de sua irmã e o mesmo que se ofereceu para testar a anciã primeiro. Não tinha como sair nada de ruim dali, tinha? Era ridículo pensar que sim, compartilhavam uma cama há mais de três meses.
Celeste respirou fundo e entrou, sem falar mais nada, e continuou em silêncio ao subir as escadas. Uma vez no topo, passou pela porta aberta e entrou numa sala branca perfeitamente decorada, com pinturas encostadas em cada canto dela. A possível curiosidade que poderia crescer acerca das telas não teve seu tempo, pois seu olhar e atenção caíram instantaneamente em cima de Lucien Bane.
Ela parou novamente no lugar, sem entender.
— Por que ele está aqui? — perguntou. A maga começou a ficar mais agitada, com a cabeça a mil pensando diversas coisas, mas sem conseguir conjecturar nada concreto sobre a presença dele. Então virou-se para Cedric que se encontrava logo atrás: — Você pode me explicar o que está acontecendo aqui, agora? — dirigiu-se a ele e seu tom era tenso quando completou: — Por favor.
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Animado para ir a uma boate depois de tanto tempo, montei diversos looks e os coloquei em cima da cama, separadamente. Olhei para Camille parada na porta do meu quarto e forcei um enorme sorriso para ela. Ela se aproximou de mim com uma expressão de surpresa no rosto, e eu fiquei levemente inseguro.
— O que houve? — perguntei, olhando para ela um pouco nervoso. — As roupas estão ruins?
— Não é isso. Seunghyun, como você tem tantas roupas!? — comentou Camille, encantada com todas as minhas roupas. — E elas são todas lindas!
— Óbvio, né! Eu que escolhi. — Sentei-me na cama e sorri para ela. — Enfim, me ajuda a escolher uma.
Camille ficou por alguns minutos analisando todas as minhas roupas e, ao decidir, pediu para que eu vestisse um suéter largo, de cor branca, com um detalhe de estrela preta no centro do peito. Os ombros tinham tachas de metal ou enfeites semelhantes. As calças eram pretas, com estilo patchwork ou desgastado, com detalhes visíveis de costura. Me olhando no espelho, ajeitei o cabelo com primor, garantindo que cada fio estivesse no lugar certo. Borrifei meu perfume favorito em partes estratégicas do meu corpo, pronto para a noite.
Depois que fiquei pronto, minha amiga terminou sua maquiagem e decidiu vestir a roupa que escolheu. Ela foi até o banheiro e voltou com um vestido vermelho vibrante, combinando-o com saltos altos e brincos brilhantes.
— Eita, que mulher maravilhosa! Poderosa! — exclamei, sorrindo.
— Tenho que ser sempre, né! Vai que assim cai no meu papo alguma gatinha. — admitiu Camille.
— Tu só se arruma para pegar mulher? — perguntei, levantando uma das sobrancelhas. — Vamos se valorizar, né!
— Claro que não! Eu também faço isso porque me sinto bem comigo mesma quando me arrumo, não que eu não tenha autoestima quando não estou arrumada. — Ela sorriu se olhando no espelho.
— Acho bom mesmo… — Parei ao lado dela, coloquei uma mão no ombro dela e sorri. — A gente vai dançar muito!
Antes de sairmos, paramos um tempo para ficarmos admirando o visual um do outro e trocando elogios. Confiantes, caminhamos juntos em direção ao táxi que nos aguardava, prontos para aproveitar a noite na boate. Conversamos o tempo todo enquanto nos dirigíamos até a boate mais famosa de Londres, onde as melhores pessoas estavam e as melhores músicas tocavam.
— Sabe, eu não sei se estou muito afim de ficar com alguém… — comentei, começando a me sentir inseguro.
— Por quê? — Camille franziu a sobrancelha e mordeu o lábio inferior, depois suspirou. — É por causa daquele cara, né? Você por acaso está namorando ele?
— Não estou, mas não vou conseguir ficar com ninguém pensando nele! — resmunguei, então olhei pela janela, sentindo meu olhar cair. — Eu não consigo imaginar mais ninguém na minha vida além dele, Camille.
— Eu era assim, até ser traída. — Ela tremeu, colocou as duas mãos no meu rosto e me fez olhar para ela. — Você nem sabe se esse cara sente algo por você e está assim? Pessoas como você nem sempre se dão bem na vida.
— Ah, amiga… — Desisti de continuar a falar, desanimei.
Enquanto o táxi avançava pelas ruas brilhantes da cidade, ficamos em completo silêncio depois de uma rápida discussão entre amigos. Quando o automóvel se aproximou da boate, pude ver a fila de pessoas aguardando para entrar, todas ansiosas para reviver momentos e conhecer a parte de dentro.
Parando suavemente na calçada, saímos do táxi com um agradecimento rápido ao motorista. A fachada da boate estava iluminada por luzes de néon brilhantes, e a música alta podia ser ouvida mesmo do lado de fora. Nos juntamos à fila, que estava avançando rapidamente graças ao eficiente serviço dos seguranças na entrada.
Quando finalmente chegamos à porta, fomos recebidos pelos seguranças que, após uma rápida verificação, permitiram nossa entrada para uma das melhores áreas da boate. Ao atravessarmos a entrada, meus olhos foram levemente ofuscados pelas fortes luzes, mas logo depois me acostumei. A pista lotada chamou minha atenção, mas talvez eu precisasse beber um pouco antes de começar a me divertir.
Seguimos em direção ao bar, onde pedimos as bebidas que sempre costumamos beber. Com os copos em mãos, nós brindamos sorridentes à noite que começava.
Encostei o copo nos lábios e joguei a cabeça para trás, sentindo o líquido gelado descer pela minha garganta, aquecendo meu corpo por dentro. Terminei meu drink de uma vez só, colocando o copo vazio no balcão enquanto olhava ao redor da boate — pronto para começar a dançar — mesmo que eu ainda estivesse com medo de que alguém chegasse em mim aleatoriamente.
Camille estava próxima à pista de dança, segurando sua bebida com uma mão enquanto balançava seu corpo ao ritmo da música. As luzes coloridas piscavam, refletindo em seu rosto e nos seus cabelos. Ela ria despreocupadamente, e eu a observei enquanto algumas gotas de sua bebida caíam, escorrendo pelo seu rosto e pescoço. Senti um misto de desconforto e repulsa ao ver aquela cena.
Ela não notou meu incômodo. Com um sorriso largo, veio em minha direção, pegando minha mão com firmeza e me puxando para o centro da pista de dança. Começamos a dançar junto aos outros festeiros, todos ali para esquecer os problemas e se perder no momento.
— Isso aqui tá muito bom! — gritei para Camille.
— Muito mesmo. — Ela sorriu para mim, mas logo foi puxada por alguém. — Eita! Já volto, Hyunnie!
A pista de dança estava lotada, e depois que Camille começou a pegar quem estava lá com mais frequência, concentrei-me em me divertir e comecei a me soltar, permitindo que a música me envolvesse por completo e me deixasse levar pela energia da noite.
🗓️𓈒ㅤㅤㅤㅤ゙ㅤㅤㅤ— 23/05/2022.
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Passa senao fede - Misterios & Mascarenhas - Capitulo3: Em 200 metros, vire a direita
“tshshs…my hump, my hump, my hump, my…tshshs…omo nossos PAAAIIS…tshshs….GLÓRIA IRMÃÃOS!….tshshs…C-B-N…tshshs…ligue agora e…tshshs…”
— Não consegue decidir em uma e deixar?- Disse enquanto lia o contrato de Jão di Paula.
— Geralmente esse é o trabalho em quem tá no banco do carona.- Retrucou Peçanha dirigindo enquanto mudava de estação a cada 0,3 segundos.
“tshsh…o Irapuru…tshshs…I don’t wanna love you baby…tshshs…eu não acho Emílio…tshshs…te dou parabéns, quando paraEM 500 METROS, PEGUE A SAÍDA LATERAL”
— Ué…pensei que o “Grande Peçanha”, no seu Opala, sabia dirigir pra qualquer lugar da cidade sem mapa ou aplicativo.- Disse, ainda fitando o contrato, após o som do rádio ser interrompido pelo celular de Peçanha.
— Eu sei pô! Eu gosto de colocar justamente para fazer o contrário que ela fala. Olha ai — disse Peçanha apontando pro celular — ela disse pra pegar a saída lateral que dá pro parque né, mas hoje é dia do que? — indagou.
— Da Feira no Caminhão. — Respondi.
— Todo mundo que tá entrando por aí vai ficar parado porque o tanto de caminhão meio andando e de gente atrás…daqui a pouco fica vermelhinho aqui falando “trânsito parado”.
“tshshs…aaaaarolina foi pro samba (Carolina)…tshshs…agora que o barraco desabou…tshshs…— “Estamos chegando agora na residência de Mascarenh…tshtsh…a Morena do Rodeio, se foi de…tshsh”
— Volta! Volta! — disse rapidamente.
“tshshs…”—O empresario das Mascarenhas Soluções Inteligentes, Pedro Mascarenhas de Orleans, mas conhecido popularmente comoEM 200 METROS VIRE A DIREITAfoi encontrado morto na sua própria casa”
— Como eles sabem disso e já estão lá?? — falou Peçanha no seu volume padrão de barítono.
— Não faz 30 minutos da denúncia pra polícia feita pela empregada. — completei — Além do fato dela não ter falado com mais ninguém e o delegado ter pedido sigilo. Fomos bem cauteloso em tudo…
“— A polícia já está aqui…”
“— Minha senhora, vocês não podem entrar aqui!”
— Eu sou jornalista do CPF Cancelado…— Por favor para trás!”
“— Diz pra ele Kátia que o povo quer saber o que aconteceu com oCURVA SUAVE A ESQUERDAum cidadãos de bem!”
A última voz era de Fernando Cardoso Bianchi, mais conhecido só como Bianchi, jornalista do programa CPF Cancelado, em outras palavras um programa de espetacularização da violência e da desgraça social.
— Ou tem alguém desse programa grudado em cada delegacia ou eles raquearam a nossa comunicação! — esbravejou Peçanha.
— Ou um policial vazou a informação— Eu disse.
Algo que não seria tão fora da curva. Não é a primeira vez que esse tipo de programa ganha informações privilegiadas, o que só se explica com vazamento de alguém da polícia. Mas essa investigação veio pra nós. E nossa equipe é de confiança. Ou pelo menos era.
— Ou foi o próprio criminoso. — completou Peçanha.
“— A polícia não está deixando a gente passar…”
“— Minha Senhora! Por favor…”
“— Não se preocupe Kátia! Nós temos a liberdade em nosso favor! Quem fez essa atrocidade comCONTINUE A ESQUERDA ATÉ O SEU DESTINOo criador do Energivida Meu Deus! Aquele com Nanicula C+ que possui nanorrobôs na fórmula da bebida que agem na reconstrução celular, bom principalmente pra você idoso…”
— Mas não deixa de fazer a propaganda nem numa hora dessas — disse o barítono— Dinheiro e dinheiro.
Enquanto íamos chegando mais perto da mansão branca- imitando o formato dos templos gregos, pilastras, esculturas e afins- moradia de Jão di Paula, o jornalista continuava seu jabá mórbido falando dos sabores da Energivida- “Guarana, Chiclete e Caja”- até que o silêncio foi quebrado por Peçanha.
— Tá ai…eu nunca entendi esse apelido que o Mascarenhas tinha. Ele nunca mexeu com isso e nem temVOCÊ CHEGOU AO SEU DESTINOna bebida dele!
— Esse aparentemente é o maior mistério desde a sua fama. Acredito ser apenas algo jocoso, que ele criou pra atenção ou deram pra ele, ou até um apelido de infância da família ou amigos— rebati guardando o contrato na pasta.
— E pelo jeito é assim que vão tratar o caso na mídia, a principal indagação. — disse o Peçanha parando o carro
“—O povo quer saber quem matou Mascarenhas! O povo quer saber QUEM MATOU…”(som carro desligando).
— Manga Verde — Completei.
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Conto: Silêncio (PT-BR)
Conto de romance escrito em 2018.
Silêncio.
Laura era uma garota bonita. A representação própria de caos e barulho, ela era, um grande constraste com as pinturas perfeitamente alinhadas nas paredes da biblioteca pública de Nova Iorque. É um lugar lindo, a morena pensa e olha para a garota em sua frente, e isso não foi uma boa ideia, conclui.
Mas ela está com uma garota linda em uma cidade linda, ambas cheias de caos e barulho e luzes e tudo que há de bom e ruim no planeta. E o apartamento pequeno delas, é perfeito. As noites que passam juntas, são perfeitas. Mas isso tudo, não é perfeito, pois quando a morena vê Laura encarando o bibliotecário, não há nada de perfeito nisso.
———
Silêncio.
O banho está frio, porque elas só pagam água aquecida no inverno, mas é um dia quente de verão, então não faz diferença. A garota desliza suas mãos ensaboadas por costas brancas com marcas de unhas, traçando os caminhos entre arranhões na lombar até meias-luas nos ombros rígidos, flexionados enquanto braços alcançavam cabelos castanhos-quase-pretos. Cada esfregada em madeixas escuras enviava espuma de shampoo para o rosto da morena, que se concentrava em massagear levemente as costas da outra.
“Hmmmm. Suas mãos são macias.” Laura diz, mas a morena está concentrada demais para responder. Em vez disso, ela posiciona os lábios lentamente nas costas da outra, onde já foi enxaguado, e dá selinhos em todo seu ombro esquerdo. Depois, ela entrelaça suas mãos no baixo ventre da mais velha, braços envolvendo cintura, nariz em pescoço, respiração contra pele molhada.
Assim elas ficam, apenas o barulho da água quebrando o silêncio. E no fundo, bem no fundo, a morena deseja que esse momento dure pra sempre.
———
Silêncio.
Laura avisa por mensagem que não vai para casa esta noite, e o apartamento está silencioso demais, deixando a morena sozinha com suas paranóias e seu coração apertado. Então ela decide ligar para Iskra, a garçonete estrangeira que dá em cima dela e já conhece a forma que gosta de seus bagels. Deve ser bom conversar com alguém que não é nova-iorquino, que saiba como é não se sentir parte da grande cidade.
Iskra é loira, alta e bonita. Não tão bonita quanto Laura, mas definitivamente um contraste. Ou talvez até mais bonita que Laura, mas não aos olhos da morena. Ela parece uma modelo, pensa, essa quase modelo está me dando uma chance e não consigo nem olhar pra ela.
Mas elas conversam sobre imigração, presidência, línguas, guerras (mesmo sem a certeza que seja um bom assunto para falar com uma russa) e algumas outras coisas que a morena não entende por causa do sotaque da loira. O vinho barato faz o rosto pálido de Iskra ficar levemente avermelhado, e todo mundo sabe a tara que a morena tem por loiras, principalmente com o rosto corado assim.
Elas transam no sofá, pois a capricorniana se sente culpada em usar a cama que divide com sua “parceira de apartamento” ( existe algum termo pra descrever o que elas eram? ). Seus dedos estão dentro uma da outra, então Iskra sussurra “fuck, fuck, fuck” e nada mais parece real.
Depois que Iskra vai embora, a morena chora até dormir e decide que aprender russo talvez não seja uma boa ideia.
———
Silêncio.
“Mia Bella”. Laura sussurra, e sua voz parece extremamente sexy em italiano. A morena não sabe se está apenas sendo chamada ou elogiada em outra língua. Seja lá o que for, sua voz é quase inaudível e não perturba o silêncio do Museu Metropolitano de Arte, o MET. É mais um ponto turístico para sua lista, como as garotas prometeram salvar seus fins de semanas e economias para explorar a cidade como turistas, não só como moradoras. Suas mão estão juntas, e a mais nova encara a imagem de Afrodite, perguntando à deusa do amor se aquele gesto era obra sua. A outra mão de Laura se apoia em sua cintura, e a mais velha coloca o queixo em seu ombro, suas respirações quase sincronizadas.
“Mia.” Ela sussurra de novo, demandando posse. A morena sente-se derreter e cruza as pernas, fechando os olhos para mergulhar na essência de Afrodite. Em vez disso, sua memória a leva para sua mãe, falando sobre a Itália e seus planos de conhecer o país do amor. Saudades queimam em seu peito, junto com a culpa por ter deixado sua família em seu país. Eles estão felizes por mim, pensa, mas não diminui sua necessidade de um lar.
———
Silêncio.
Não é a primeira vez que Laura não volta para casa à noite. Também não é a primeira vez que sua parceira de quarto pega o celular pra chamar alguém que lhe faça companhia. Toda vez é alguém diferente, e nenhum deles é nova-iorquino. São todos estrangeiros, todos que entendem sua sensação de não ter um lar ali. Ela já conhece a técnica, parece uma série de interações no The Sims : fale sobre o dia, a vida no geral, a cidade, a cidade natal, a cultura, a família, a saudade da família… Chegue à suas vulnerabilidades, é ali que as pessoas tiram a roupa.
Dessa vez é uma garota chamada Glória, de Porto Rico. Seu sotaque é pesado e ela fala alto demais. Elas bebem tequila dessa vez, e o álcool entra em seu sangue rápido demais. Latinas são calientes, então juntas, é como o fogo do inferno na terra. Suas peles tem quase o mesmo tom e seus mamilos tem quase a mesma forma. É como beijar um espelho distorcido, a brasileira pensa e ri em meio ao beijo, trazendo à Glória a sensação de estar no caminho certo, então ela intensifica o beijo.
Não demora muito até que as duas cheguem ao seu clímax. É até bem rápido, então elas fazem de novo, só pra garantir. Os lábios de Glória servem pra muito mais que apenas falar alto, então a morena encara o teto até seus olhos revirarem e seu corpo ter espasmos.
Não tem nada de glorioso na forma que ela chora após a saída da porto-riquenha.
Laura chega em casa ao nascer do sol com lágrimas escorrendo pelos seus olhos, e o barulho da porta abrindo acorda a garota adormecida na cama de casal. Esta abre os olhos para encarar olhos pretos-quase-castanhos que deitam ao seu lado e encaram seu corpo nu entre os lençóis. A mais velha também tira roupa, expondo marcas de toques em seu corpo pálido. As duas se olham, perguntas respondidas, e caem no sono com testas encostadas.
———-
Silêncio.
O sol está quente em Coney Island e a falta de comunicação entre as garotas cria uma bolha de silêncio em volta delas enquanto caminham pela praia. Crianças e adultos gritam em montanhas-russas, e o cheiro do mar se mistura com o de sorvete, por causa dos carrinhos em toda esquina.
Elas andam, encarando a areia e sua forma imperfeita. Não é certo, elas sabem, tudo o que fazem é uma tragédia anunciada. Lado a lado como estão, é possível comparar cabelos castanhos clareados com castanhos-quase-pretos. O mar está calmo, a brisa está leve e a areia não queima seus pés. É um lugar lindo, elas pensam, e certamente uma boa ideia.
Olhos encontram um ao outro, Laura estende sua mão para a morena.
E não há nada de silencioso nisso.
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A UFPB Oculta
- Você sabe que nem sempre fui assim.
Olhei para Aurora, esperando que ela me respondesse alguma coisa. Seus claros olhos sonolentos fitavam o dia, com preguiça demais para fazer alguma objeção. Fomos até a mesa mais próxima, e eu apontei para o letreiro da lanchonete em que estávamos.
- Aqui era o nosso tradicional ponto de encontro, a lanchonete do Sr. Vegeta. Foi aqui onde ouvi pela primeira vez da UFPB Oculta. Lembro que naquela época o calor me incomodava, e também os barulhos irritantes das minhas companheiras de casa. Eu tinha chegado de Areia, que é uma cidade fria, e tive que me adaptar ao caos dessa capital. Aqui tem muita gente. A temperatura não me faz mais mal, mas as pessoas continuam sendo o mesmo problema.
Suspirei profundamente. Aurora aos poucos se mantinha atenta, enquanto nossos companheiros chegavam silenciosamente e nos cumprimentavam.
- Eu tinha duas amigas, Kátia e Letícia. Kátia era da Geografia, a Letícia da Química. Ambas eram aqui do litoral. - risquei uma linha imaginária na mesa para verificar se ela estava me acompanhando - Naquele semestre decidimos estudar juntas um livro maluco, O Mundo de Sofia, que era o único livro usado pelo nosso professor de Filosofia da Ciência, que era doido de pedra. - olhei para alto e para longe, tentando resgatar as lembranças antigas. - Você sabe, sou da Física, e aquele foi o semestre em que cursei Álgebra Linear e Geometria Analítica. Foi o semestre em que consagrei meu amor pela matemática.
Serviram nossa comida e comemos em silêncio. Depois saímos para que eu pudesse mostrar as entranhas do campus.
- Quando reparei a quantidade de animais que tinha por aqui, Caio, o irmão mais velho de Kátia, disse que os alunos jubilados se transformavam nos cães e gatos da UFPB - interrompi meu discurso por conta da gargalhada súbita da Aurora. - Eu sei, as pessoas falam todo tipo de coisas bizarras, não devemos implicar com isso. Esse povo não sabe de nada mesmo.
Paramos no corredor da Física e Sr. Flores nos cumprimentou.
- Mas ainda assim, foi o Caio quem primeiro me deu pistas da verdade. Ele filmava Sr. Flores alimentando os animais - eu e ela olhamos ele ao longe ir para o carro e pegar algo no porta-malas. Com certeza ele ia começar a alimentar os animais novamente. - Os vídeos eram bem claros, os animais pareciam sair do nada, só para se alimentarem. A gente não vê normalmente tantos assim por aqui, só quando ele "desperta os mundos" - Fiz um gesto no ar para que ela compreendesse as muitas aspas que colocava no termo.
Subimos o Bolo de Noiva, na hora em que uma frajola branca e cinza descia pelo corrimão em espiral. "Exibida" disse Aurora quando passamos, rindo baixinho para não chamar atenção dos transeuntes. Nos acomodamos numa das grandes mesas redondas e me pus a corrigir mentalmente as equações erradas que os estudantes esqueciam nos quadros.
- Eu me lembro que foi num dia de calor intenso que tive minha primeira epifania. Eu tinha lido o trecho em que o mundo desaba no Mundo de Sofia. Eu pouco me lembro das coisas desse livro, mas esse trecho me lembro bem. E também estava aflita tentando imaginar a quarta dimensão. A Letícia disse logo "você é maluca, mal sabemos expressar a terceira". E a Kátia: "é mesmo, você nunca ouviu falar de cartografia? Existem diversos tipos de mapa justamente porque toda representação 2d do 3d tem erros". Mas a Álgebra me fez me sentir frustrada por só compreender as n dimensões analiticamente. Eu tinha ido mais cedo pra casa porque estava com cólica menstrual e briguei em casa por causa do som da menina que alugava um dos quartos, a Michelle. Cheguei a chamar a polícia. A garota enlouqueceu, disse que se eu chamasse a polícia de novo iria invadir meu quarto e quebrar tudo. Vim para universidade e, ao invés de estudar, deitei numa das cadeiras da Praça da Alegria para dormir depois que tomei o buscofem. Ainda me lembro como se fosse ontem. Perséfone, uma gata toda preta, deitou na minha barriga, bem onde estava doendo, e dormi quase instantaneamente. - Os olhos da Aurora abriram-se subitamente de assombro - Sonhei com minha casa, em Areia, e a gata me levava até o teatro, onde muitos outros gatos estavam.
- Eu conheço alguns deles, mamãe?
- Não sei, minha filha, é provável que sim. - fiz um gesto rápido, avisando que ia prosseguir - E quando acordei não tinha mais dor, não tinha mais nada. Fui pra casa e encontrei dois gatinhos-bebês abandonados no portão. Entrei com eles e coloquei um pouco de água num pote para eles beberem no meu quarto, enquanto ia no Pet Shop mais perto comprar as coisas para eles. Quando voltei, a Michelle deu um outro escândalo, dizendo que não podia gatos ali, que o barulho ia ser infernal e tal.
- Que babaca - resmungou Aurora, os olhos muito concentrados no que eu falava.
- Ah, você nem imagina. D. Esther não objetou que os gatinhos ficassem ali. Mas no dia seguinte acordei com a tal da Michelle fechando a porta do meu quarto. Ainda sonolenta fui ver o que ela tinha aprontado, segui ela o mais rápido que pude, mesmo de pijama e descalça. A vi colocando uma sacola fechada no meio da pista. Eu vi rapidamente a sacola se mexendo, e sem pensar muito, corri para pegar a sacola. Por sorte não estava passando carros. Quando cheguei em casa e falei o que aconteceu, D. Esther brigou com ela, e pediu para que arrumasse outro lugar pra ficar.
Aurora deu um soquinho no ar de contentamento, entusiasmada com o desfecho benéfico para os gatinhos.
- Mas acho que isso foi uma espécie de teste, acho que aquela garota era doida mas não tanto assim. Acho que eles precisavam de um teste para saber se eu seria atenta e corajosa o suficiente.
- Eles quem, mamãe?
- A Sociedade Oculta, é claro. - dessa vez o assombro foi tanto que as pupilas claramente se dilataram - Naquela mesma noite sonhei novamente com Perséfone na minha casa em Areia. Ela mostrava uma porta embaixo da escada, uma porta que eu nunca tinha visto antes. Ela dava para uma biblioteca enorme, com escadas e estantes de livros para tudo quanto é lado. - fiz um gesto largo que a animou.
- As n dimensões, mamãe!
- Isso mesmo, meu amor. Lá, um gato velho e banco chamado Gandalf me mostrou Os olhos do Mau, que são os olhos do nosso ancestral egípcio, como as duas fendas da Mecânica Quântica. Então descobri como os animais da Sociedade Oculta passeiam bem por todas as dimensões do espaço-tempo.
- A Mecânica Quântica dos homens é aquela daquele homem ruim, mamãe?
- Sim, o Schrödinger. Mas nós demos uma lição nele para nunca mais ele brincar conosco. Uma pena que o experimento dele ainda é a base para o exemplo das pessoas. Eu até entendo. Ser humano é ser muito limitado. Imagina, filha, não ter noção das dimensões, do comportamento ondulatório, da topografia do espaço.
- Deve ser muito triste, mamãe.
- Nós somos os guardiões do conhecimentos desse mundo, por isso somos tantos. Temos que estar atentos para que o conhecimento não seja mal utilizado, e temos que dar a centelha de inspiração para quem busca o conhecimento com afinco e dedicação.
A gente tem que ser paciente.
Disse isso mostrando a barriguinha para eu dar o mais um banho de língua. Alguns estudantes passaram por nós, fazendo carinho em nossos pêlos.
- Aproveitem, jovens, enquanto disponibilizamos nosso conhecimento para vocês. - pensei com meus botões, enquanto os grupos de humanos se reuniam em volta das lousas - Vamos ver se vocês são dignos.
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Ana me deixou louca! (Bi) (julho-2023)
By. Angelica
Oi me chamo Angelica, tenho 20 anos, e nessas férias de Julho eu tive a melhor experiência da minha curta vida sexual. Eu fui chupada por uma garota que me deixou louca!
Foi a minha primeira e ate então única relação com outra menina.
Como já disse aconteceu nas férias quando fui visitar minha tia que mora em Goianinha. Goianinha é um município do Rio Grande do Norte, bem tranquilo. Titia tem um mercadinho em Goianinha e pediu para que eu ajudasse a tomar conta dos negócios enquanto ela precisava fazer uma viagem muito importante a uma cidade vizinha. Tenho um primo, que se chama Vanderlei que tem a mesma idade que eu, então trabalhávamos juntos e sempre que podíamos fazíamos um happy hour pós expediente, tomávamos uma cervejinha bem gostosa comendo batatas e rindo muito.
Foi quando a vi do outro lado da rua, ela estava de camisetão e moletom carregando uma sacola de compra, ela é alta, esguia, bonita de cabelo loiro compridos. Por um momento nossos olhares se cruzaram e eu fiquei com esse olhar em minha memória.
No dia seguinte enquanto estava re-estocando alguns alimentos nas prateleiras, ela apareceu, senti que havia alguém atrás de mim, me encarando, eu estava agachada e por alguma razão eu sentia alguém me olhando e pelo canto do olho, em minha visão periférica eu via alguém olhando para o meu traseiro. Me virei rapidamente e lá estava ela, a mesma pessoa que eu vi no dia anterior do outro lado da rua, foram alguns segundos de silêncio constrangedor até que eu decidi quebrar o clima estranho
- Pois não ?
- Olá, eu gostaria de saber onde ficam os temperos.
Sua voz era mansa e muito gostosa...
- Naquele corredor – apontei
Ela apenas sorriu e seguiu em direção onde eu havia acabado de apontar. Enquanto ela seguia em frente eu decidi interromper.
- Espera, você mora por aqui ? Eu não lembro de ter te visto antes, como se chama ?
- Me chamo Ana e estou aqui passando uns dias, vim visitar um amigo.
- E você ? como se chama ?
Apontei para o meu crachá sorrindo - Angelica – Minha voz saiu um pouco melosa, não podia acreditar que eu estava deixando transparecer meu flerte.
-Um nome bonito, e você mora por aqui ?
- Mais ou menos, moro em outra cidade, más minha tia precisou que...
- Com licença mocinha, será que você poderia me ajudar a encontrar esses items ? Eu havia sido interrompida por uma senhora
- Acho melhor você voltar ao trabalho, podemos conversar no fim do seu expediente. Que horas termina ?
- Ótima ideia. Hoje eu saio as 8h, me espera no bar em frente do mercado se puder.
- Com prazer.
Ela era tão misteriosa que eu me sentia completamente envolvida nela, queria conhecer mais Ela.
Vanderlei meu primo me disse que ao acabar o expediente iria dormir na casa da namorada essa noite, portanto hoje a casa seria só pra mim, pediu para que eu não esquecesse de alimentar o cão.
Encerrei meu expediente e fui ao banheiro para ao menos retocar minha maquiagem e prender meu cabelo em um rabo alto, eu não conseguiria voltar para casa para fazer uma produção elaborada então, fui com a roupa do trabalho mesmo. Estava ansiosa para saber se Ana estaria esperando por mim, e de fato estava, assim que sai do mercadinho a avistei sentado na mesa, usando uma camiseta branca e uma calça jeans, seu cabelo lindo preso. Ela me avistou e sorriu. Me aproximei e puxei uma cadeira para sentar a sua frente
- Longo dia ? – ela perguntava
- Nossa, nem me fala ? Você trabalha por aqui ?
- Sim. Trabalho em uma empresa lá onde moro
- Achei que você jogasse basquete ou vôlei, por conta da sua altura. Admito que tenho uma queda por pessoas altas – La estava eu flertando de novo.
- Não, infelizmente não. Digamos que a altura seja pela família mesmo. - Você bebe alguma coisa ? – ela me perguntou
- Uma caipirinha bem gelada, pode ser ?
- Claro que pode.
A noite foi meio constrangedora e curiosa, eu me sentia extremamente atraída por ela, sua aparência era tão distinta, diria que similar a uma modelo, seus longos braços e pernas, com seus longos dedos, sua estrutura facial muito linda, más por outro lado, ela era uma pessoa completamente misteriosa, inteligente e intrigante.
Conforme eu bebia eu perdia minha inibição e ficava cada vez mais ousada, eu tocava as mãos dela, falava a quão diferente e atraente era. Lembro que eu perguntei se não iria comer nada, já que não estava tocando na porção que havia pedido, e lembro que disse que ela não comia porções, dai eu perguntei
- Ah é ? E você quer comer o que então ?
- Eu quero comer você Angelica.
Ela me disse isso olhando profundamente em meus olhos, eu estava já um pouco bêbada, mas o comentário de que ela queria me comer já foi o suficiente para meu grelo pulsar e minha xota morder minha calcinha. Eu já estava tão bêbada e safada que só respondi;
- Então estamos esperando o que ?
Ana pagou a conta e fomos direto pra casa da minha tia, agora sim eu iria descobrir os segredos mais íntimos dela, chegando na casa de titia, abri o portão as pressas. Passando pela sala eu já chutava meus calcanhares para me desfazer dos meus sapatos, e já agarrava Ana pelo pescoço, a trazendo para um beijo quente e molhado. Ainda nos abraçando e beijando ela me perguntou onde era o quarto, apontei e ela me conduzia ao local sem nenhum esforço.
Chegando ao quarto, Ana me colocou na cama delicadamente. Seus longos dedos deslizavam gentilmente em meu rosto, e sua expressão era de muito prazer, era como se o toque de seus dedos em minha pele tivesse uma sensação extremamente satisfatória nela, e ela gemia apenas fazendo isso...
Ela me puxou para mais um beijo, ela lambia meus lábios, os contornando, era um beijo babão, eu tava muito bêbada para reclamar, más minha forma de protesto foi dizer.
- Ta muito bom esse beijo, más você disse que me comeria.
Ana parou olhou profundamente em meus olhos e sorriu, deslizou para baixo da minha cintura e puxou a minha calça e calcinha para baixo, abriu as minhas pernas e caiu de boca na minha boceta, eu gritei alto de prazer, arqueei meu corpo para tras e afundei minha cabeça no travesseiro, aquilo era surreal, a língua dela parecia me atingir em múltiplos lugares, era como se meu clitóris fosse lambido ao mesmo tempo que o restante da minha buceta. Más quando eu olhava para baixo, ambas as mãos dela seguravam minhas pernas, como ela fazia isso ?? Foda-se, estava tão bom que eu não me importava como aquilo estava sendo feito.
- Nossa Ana, que maravilha, não para não.
Ela estava tão focada que eu nem conseguia interrompe-la, pensei, quando for minha vez, irei retribuir o agrado. De repente fui tirada dos meus pensamentos - UI... QUE ISSO ?
A língua dela estava fazendo cosquinhas no meu cú. Eu tentei fazer algum protesto, más assim que movi o meu tronco, a mãos dela me empurraram de volta contra a cama, enquanto ela ainda estava com a cara na minha boceta. Ana agora chupava meu clitóris e intercalava sucções com lambidas, e eu sentia meu corpo todo estremecer de prazer, eu já revirava os meus olhos, os longos braços agora massageavam meus seios e brincavam com os meus mamilos, que já estavam duros e sensíveis. Eu já estava anestesiada de prazer quando senti algo me penetrando pelo cú, era macio, molhado,
“será que Ana estava me penetrando com a língua ? Caralho, que tamanho de língua era aquela ? era um boi me lambendo ? como assim ?”
Eu não ligava mais para nada, só queria terminar aquele tesão com uma bela gozada, eu senti meu cu ser tampado pelos lábios dela como uma tampa de sucção e enquanto isso a língua gigante ia e vinha e fazia movimentos espirais.
- AAAAHHHHH HANUZ, CARALHOOOO, COMO É QUE VOCÊ TA FAZENDO ISSO ??? DEIXA EU VER !!! EU VOU GOZAR ASSIM
E mais uma vez suas mãos me pressionavam contra a cama. Após me segurar, ela levou uma de suas mãos até minha buceta, e com seus longos dedos me penetrava, lá estava eu, sendo “chupetida” (metida e chupada pelo cú) e sendo dedilhada pela buceta, nunca fui duplamente penetrada, era o dobro de sensações, era muita coisa acontecendo e eu estava prestes a explodir, estava bêbada, com tesão, sendo comida pelo cú e pela buceta e ainda recebendo massagem em meu seio mais sensível (porque todas temos um, né ?).
- EU VOU GOZAR, EU VOU GO..... ZAAAAAAAAAAAARRRRGHHHH !!!
Eu jorrava, eu desaguava, me sentia sem forças, eu sentia meus músculos todos relaxarem após uma onda elétrica percorrer todo o meu corpo. Minha energia era sugada. Ana tirava os dedos de minha buceta, más sua língua gigante permanecia no meu cú, girando e girando como um parafuso, e cada vez mais fundo. Não era dolorido, era prazeroso, más eu estava bêbada, sem energia, exaustíssima, Aaaaaahhhhhh hmmmmmm
Gemi alto, outro orgasmo interrompia meus pensamentos, acho que tive orgasmos múltiplos e eram tão intensos.... Aquela sensação me fazia me contorcer toda e eu sentia a minha boceta pulsar e jorrar, e de repente enquanto eu gemia eu fui perdendo as forças e desmaiei. Sim, desmaiei de prazer e tesão.
Logo me recompus e percebi que estava sozinha no quarto, no ar eu podia sentir um aroma de sexo. O que ela aquilo?
Au Au, Au
O cachorro latia, levantei da cama as pressas para olhar e procurar pela a Ana.
- Ana, Ana?
Chamava mas sem resposta, e eu ainda sentia todas aquelas sensações do sexo que acabara de fazer, minha xoxota e cuzinho piscavam, como se pedissem por mais.
- PUTA QUE PARIU EM ANA ? QUE LÍNGUA DE SAPO FOI ESSA QUE VOCÊ METEU EM MIM HEIN ?? ATÉ MEU INTESTINO ESTÁ PULSANDO? ANA ?? ONDE ESTA VOCE? Reclamava enquanto andava pelada pela casa chamando por ela.
Encontrei uma mensagem escrita no espelho do banheiro, feita com baton, dizendo que teve que ir embora, mas deixou seu numero de celular e seu instagram, e pediu para ligar para continuarmos depois.
Depois disso, não conseguimos nos ver novamente, ela voltou pra a sua cidade e eu voltei para a minha cidade, nos falamos todos os dias por mensagens e algumas vezes por video chamada, e quem sabe nos encontramos novamente, pois tenho muita vontade de provar a sua buceta, senti-la gozando na minha língua.
Enviado ao Te Contos por Angelica
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