#O que é produção didático-pedagógica
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schoje · 6 months ago
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A professora de música da rede municipal de educação de Florianópolis, Cláudia Roberta Yumiko Tristão, que leciona na Escola Básica Municipal Virgílio dos Reis Várzea, acaba de lançar um material didático que se refere a cultura indígena, com ênfase no povo Mbya-Guarani. O material aborda os elementos culturais do povo Mbya-Guarani da comunidade Itaty, que são apresentados em projetos criativo-musicais que incluem histórias, cantos e artesanias. O processo de produção teve como relação a interculturalidade, em uma elaboração de diálogo com a comunidade da Escola Indígena Itaty e do grupo de canto e dança Tape Mirim, da Terra Indígena Morro dos Cavalos em Palhoça, Santa Catarina. A professora conta que o objetivo foi de formar um material que pudesse auxiliar os professores, principalmente da educação musical, de escolas básicas que não são indígenas. “É importante estabelecer pontes de contato com outras culturas, possibilitar trocas, proporcionar possibilidades de ampliação da capacidade de compreender o mundo, dos estudantes na escola básica, considerando que as crianças estão em desenvolvimento, construindo seus modos de ver e estar no mundo”, afirma Cláudia. A ideia por trás do projeto     A professora Cláudia conta que a ideia surgiu da própria dificuldade como professora de educação musical devido à falta de material da área. A oportunidade de elaborar uma proposta pedagógica surgiu do trabalho de conclusão do mestrado de Cláudia. “Teve base na articulação entre as vivências na escola indígena e na comunidade, na escola não indígena, em estudos sobre a legislação da educação para as relações étnico-raciais (ERER), em materiais didáticos elaborados pelos professores das escolas do povo Guarani em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)”, segundo ela. O material foi composto durante o curso de mestrado profissional na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), entre 2018 e 2020, sob a orientação da professora Viviane Beineke. Também foi amparado na Lei nº 11.645/2008, que determina a obrigatoriedade do estudo da história e da cultura dos povos Indígenas do Brasil na educação básica. Acesso ao material didático     A proposta pedagógica está acompanhada de um texto que apresenta as trajetórias e o suporte teórico que embasaram o caderno didático, com objetivo de refletir sobre o processo de elaboração deste material. O material é gratuito e está disponível para download no seguinte link: https://www.udesc.br/ceart/inventa/publicacoes/didatico O secretário municipal de Educação, Maurício Fernandes Pereira, acredita que o material é de suma importância para o aprendizado de diferentes culturas. “Quanto mais nossos estudantes puderem descobrir e entender outras formas culturais, mas eles terão a capacidade de respeitá-las. Isso nos leva a uma melhor convivência em sociedades das futuras gerações”. galeria de imagens Fonte: Prefeitura de Florianópolis
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expedicaocommusica · 1 year ago
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V Fórum para Bandas Filarmônicas em Salvador
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V Fórum para Bandas Filarmônicas em Salvador V Fórum para Bandas Filarmônicas em Salvador. Evento promove concertos, festival, apresentação de trabalhos, mesas redondas, palestras e masterclasses gratuitos, de 28/11 a 02/12, e é uma ação do Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música em conjunto com o Projeto Filarmônica UFBA Visita. Iniciativa é parte do Programa Arte de Toda Gente, parceria de Funarte e UFRJ.     Entre 28 novembro a 02 de dezembro de 2023, acontece em Salvador o V Fórum para Bandas Filarmônicas. O evento é uma parceria do Projeto Filarmônica UFBA Visita, da Universidade Federal da Bahia, com a ação Por Todas as Bandas do Brasil, parte do Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música – projeto de extensão da Escola de Música da UFRJ. O Projeto Bandas integra o programa Arte de Toda Gente, parceria entre a Funarte e a UFRJ. As atividades do V Fórum acontecerão no Palácio da Reitoria da UFBA e na Reitoria do Instituto Federal da Bahia - IFBA. Este ano, o evento tem como tema "Por todas as Bandas do Brasil" e contará com a presença de músicos, professores, pesquisadores e gestores de instituições de ensino que trabalham com bandas de música, de sociedades filarmônicas e de associações organizativas do segmento. Na programação, toda gratuita, concertos, um festival de bandas, apresentações de trabalhos, masterclasses de instrumentos, mesas redondas e palestras. O evento tem a coordenação dos professores Joel Barbosa, Celso Benedito e Lélio Alves.   Por Todas as Bandas do Brasil A ação Por Todas as Bandas do Brasil é formada por um conjunto de eventos, oferecidos em diversas cidades e para diferentes grupos musicais do Brasil. Seu atendimento tem foco na capacitação pedagógica, no desenvolvimento de programas de educação musical para a banda de música e na difusão do repertório original para essas formações, com base na tabela de níveis técnicos. O propósito central é promover o desenvolvimento artístico, técnico e pedagógico das bandas do Brasil com foco na capacitação dos agentes envolvidos nas atividades desses grupos. Para realizar as ações, o projeto busca parcerias para complementação de sua base de apoio.   O Projeto Bandas O Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música tem por objetivo dar suporte pedagógico na produção de novas obras para banda de música e um intenso trabalho de edição de partituras, bem como cursos de capacitação para regentes, compositores e instrumentistas, além de promover gravações a partir das apresentações artísticas com bandas sinfônicas e bandas de música de diversas partes do Brasil. O intuito de divulgação do repertório ao grande público da música sinfônica escrita especificamente para banda se alia na própria utilização desse material como elemento de suporte didático e pedagógico, oferecendo padrões artísticos e referências de interpretação para as bandas de todas as partes do Brasil – principalmente as localizadas em cidades do interior. A proposta é que as apresentações sejam disponibilizadas em audiovisual, juntamente às partituras, em formato PDF. O projeto atua igualmente na publicação de artigos, textos e manuais para o maestro da banda, bem como suporte para a produção de curso em EAD. Mais informações em: www.projetobandasdemusica.com.br O programa Arte de Toda Gente (parceria Funarte-UFRJ) A parceria Arte de Toda Gente, entre a Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, teve início em 2020 com o objetivo de desenvolver os projetos Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos (www.sinos.art.br), Bossa Criativa (www.bossacriativa.art.br) e Um Novo Olhar (https://umnovolhar.art.br). A esse conjunto de projetos somaram-se posteriormente o Arte em Circuito e a XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea; o Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música e o Projeto Ópera, além da Academia Arte de Toda Gente. Todos com a curadoria da Escola de Música da UFRJ. Atualmente, a iniciativa viabiliza centenas de outras parcerias pelo Brasil, com as mais importantes instituições de arte, cultura e educação.   Serviço: V Fórum para Bandas Filarmônicas Auditório da Biblioteca Universitária de Saúde (BUS): Rua Basílio da Gama, s/n, Canela; Escola de Música da UFBA (EMUS-UFBA): Av. Araújo Pinho, 55, Canela; Museu de Arte Sacra da Bahia: R. do Sodré, 28 - Dois de Julho; Palácio da Reitoria da UFBA: Rua Augusto Viana, s/n, Canela; Reitoria do IFBA (Canela): Av. Araújo Pinho, 39, Canela. Inscrições: por meio de formulário disponível em: https://acesse.one/vKgj3 Realização Fundação Nacional de Artes – Funarte | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Universidade Federal da Bahia (UFBA) Curadoria: Escola de Música da UFRJ Informações sobre esse e outros programas da Funarte www.funarte.gov.br Mais informações para a imprensa Assessoria de Comunicação da Funarte: [email protected] Projetos UFRJ – Funarte: [email protected]     Read the full article
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gazeta24br · 1 year ago
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Inspirado na vida e obra de Heitor Villa-Lobos, o programa de Educação Musical Brasil de Tuhu retorna à Bahia entre os dias 03 e 06 de outubro. Combinando música, história e ludicidade, a programação acontece em escolas públicas municipais de Camaçari e conta com apresentação de concertos didáticos para o público infantil. O programa tem patrocínio da Elekeiroz, via Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura. Neste ano o Brasil de Tuhu comemora 15 anos, sendo que o projeto circula pela Bahia desde 2016, impactando cerca de 8 mil crianças baianas com os concertos didáticos. Os concertos didáticos apresentam noções básicas de ritmo, melodia e harmonia, convidando as crianças a aprenderem brincando. As apresentações são conduzidas pelo Quarteto Brasil de Tuhu - liderado pela premiada violinista e diretora pedagógica do projeto, Carla Rincón, no primeiro violino, mais Rafael Almeida no segundo violino, Soraya Vieira na viola e Davi Santos no violoncelo. O roteiro é costurado pelo compositor, arranjador e autor teatral Tim Rescala, responsável, entre outros trabalhos, pelas trilhas sonoras das minisséries Hoje é Dia de Maria, Capitu e Sítio do Picapau Amarelo. O concerto conta ainda com a participação da atriz Verônica Bonfim e do boneco Tuhu, que junto com os músicos interagem realizando brincadeiras musicais. “A música de Heitor Villa-Lobos é uma referência para nós, músicos brasileiros. Não só pela sua riqueza, beleza e força expressiva, mas também pela sua inerente e natural brasilidade. Nada melhor do que a música de Villa para iniciar as crianças na música de concerto. Neste espetáculo, leve e lúdico por natureza, felizmente conseguimos isso, aliando música e teatro”, conta Tim. O pano de fundo é a história do grande maestro Villa-Lobos e no repertório estão cantigas populares compiladas por ele em seu Guia Prático de 1930, como “Fui no Itororó” e “Saltando como um saci”. Assistido por mais de 67 mil crianças em 13 estados brasileiros, o concerto tem como objetivo desmistificar o universo da música clássica para as crianças, ao mesmo tempo em que as sensibiliza para a importância da educação musical. “O objetivo é levar suavidade para o dia-a-dia das escolas, estimular a criatividade, resgatar emoções e proporcionar conhecimento sobre nossa cultura através do universo de Villa-Lobos”, destaca Paula Sued, diretora de produção da Baluarte Cultura. Após os Concertos Didáticos, os alunos receberão o gibi ‘O Brasil de Tuhu’, com a história de um jovem musicista e jogos de musicalização. Além disso, todas as escolas participantes receberão um kit com materiais especialmente pensados para auxiliar os professores em atividades de educação musical em sala de aula. "Eu sou da Venezuela, e lá toda a musicalização infantil é feita com o folclore venezuelano. Quando me mudei para o Brasil, pesquisei amplamente sobre Villa-Lobos e me deparei com o Guia Prático e, desde essa descoberta, tenho o Guia como referência em todo o trabalho que desenvolvo. Nos Concertos Didáticos, fazemos uma conexão entre as músicas e a história de forma lúdica, com uma apresentação teatral musicalizada, e vemos que, para muitas crianças, é a primeira vez que escutam falar sobre Villa-Lobos, que ouvem instrumentos de cordas, que assistem a um espetáculo. É uma forma de fazê-los conhecerem sua arte, cultura e raízes. Levar isso para as escolas públicas brasileiras é incrível", diz Carla Rincón, premiada violista, formada pelo El Sistema e diretora pedagógica do Brasil de Tuhu. Serviço | Concerto Didático Escola Municipal Giltonia Pereira de Souza Data: 03/10 | Horário: 10h30 e 14h Endereço: Rua Parati, s/nº - Volta Do Robalo Centro Educacional Reitor Edgard Santos Data: 04/10 | Horário: 09h30 e 14h Endereço: Rua João Araújo, s´/nº - Gleba A Escola Municipal Sônia Regina de Souza Data: 05/10 | Horário: 10h e 15h30 Endereço: Rua da Flecha, s/ nº - Phoc III Centro Escolar Quilombola da Cordoaria Data: 06/10 | Horário: 10h30&nb
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folha12suzanotv · 2 years ago
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Suzano mantém parceria com sistema Sesi para potencializar habilidades de professores e alunos
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Convênio havia sido concretizado inicialmente para atender as demandas emergenciais no período pós-pandêmico e foi renovado por mais um ano  A Secretaria Municipal de Educação renovou para o ano letivo de 2023 a parceria com o sistema de ensino do Serviço Social da Indústria (Sesi) do Estado de São Paulo. Assim, a proposta educacional da prefeitura conta mais uma vez com o suporte do material didático oferecido pela entidade, que disponibiliza ao professor uma gama de conteúdo para desenvolver as diferentes áreas do conhecimento. O convênio foi concretizado inicialmente para atender as demandas emergenciais que se apresentaram no período pós-pandêmico, em 2022, momento em que milhares de alunos e professores tiveram que conviver com os desafios proporcionados pela suspensão das aulas presenciais. Novos métodos de ensino e aprendizagem passaram a ser implementados para suprir a distância física das escolas. Neste contexto, a Prefeitura de Suzano apostou no material didático proposto pelo Sesi, que incentiva o professor a desenvolver novas habilidades para atrair a atenção do aluno, fugindo do método tradicional, que institui um roteiro mais rígido de ensino, com a sequência e a forma como o conteúdo deveria ser passado. “Conseguimos trabalhar as mesmas competências, mas dentro do conceito moderno de Educação. Para tanto, escolhemos o sistema Sesi, que coaduna com a nossa visão. São apresentados diferentes caminhos para o professor, o que chamamos de propostas de reflexão. A partir daí, eles podem programar aulas mais interessantes, para que o aprendizado aconteça de maneira efetiva”, salientou o secretário municipal de Educação, Leandro Bassini. O chefe da pasta destaca que os métodos tradicionais de ensino naturalmente estão sendo substituídos, tanto pela maneira com que os conteúdos passaram a ser categorizados como pela forma com que a Educação teve que se adaptar à pandemia. “Hoje não trabalhamos mais o termo ‘disciplinas’, como nos referíamos às matérias distribuídas por professores em sala de aula. Agora usamos o conceito de áreas do conhecimento. Então, o conteúdo passou a ser dividido, por exemplo, em Ciências Humanas, Ciências do Ambiente (ciências físicas e biológicas), Linguagens, entre outras. O foco é ampliar os horizontes do conhecimento e estimular a criatividade do aluno”. O termo de cooperação técnica do Programa Emergencial de Educação Pós-pandemia “Recompondo Saberes”, que passou a vigorar em 2022, teve o objetivo de garantir um olhar sensível para este período de retomada das aulas, com foco no reforço à aprendizagem de alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. O programa ainda permitiu uma capacitação aos profissionais da rede municipal de ensino, exclusivamente voltada à abordagem e ao processo de aprendizagem. A proposta do Sesi também é apresentada em seu site institucional, (http://www.sesisp.org.br/educacao/sistema-sesi-sp-de-ensino ), cuja filosofia é a de garantir “autonomia e gestão democrática, reconhecendo e potencializando o ideal estabelecido na proposta pedagógica das instituições conveniadas, além de promover o aperfeiçoamento da gestão educacional das unidades escolares, com ênfase na educação infantil e no ensino fundamental. O sistema Sesi é sinônimo de socialização de conhecimentos culturalmente adquiridos e vivenciados, atuando na produção e transformação de saberes entre gerações para a construção de mundos mais plurais”. “Oferecer um material didático com a qualidade do sistema Sesi, reconhecido em todo lugar, é proporcionar não só uma nova visão no jeito de se fazer a Educação, como também oferecer o que há de melhor para os nossos alunos. É algo que faz uma diferença substancial durante o processo de aprendizagem das crianças”, destacou o prefeito Rodrigo Ashiuchi. Crédito das fotos: Mauricio Sordilli/Secop Suzano Read the full article
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cursocompletodepedagogia · 4 years ago
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A Importância da Organização Didático-Pedagógica? Organização Didático-Pedagógica Primeiramente a didática se trata da arte de ensinar, ou seja, a didática na educação se refere ao conjunto de técnicas e metodologias de ensino utilizadas para tornar o aprendizado mais significativo.
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museudoproletario · 4 years ago
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Museus Pedagógicos Nacionais e Museus Escolares no Século XIX
A educação nas escolas brasileiras do século XIX foi construída com o suporte pedagógico dos seus próprios museus como meio de aproximar a relação entre alunos e professores/as à realidade material, que antes eram apenas estudas em livros.
O contexto histórico daquela época foi marcado por esforços políticos concentrados em consolidar a imagem dos Estados nacionais. Uma construção de identidade baseada em compartilhar conhecimentos comuns aos novos cidadãos republicanos e uniformizar a imaginação da nação. As estratégias eram aplicadas nos ensinamentos das escolas públicas nas disciplinas através da linguagem, símbolos, imagens, museus com seus patrimônios, etc.
Com a imposição do ensino científico na grade curricular escolar, novas formulações pedagógicas, materiais e métodos de ensino são utilizadas pelos professores/as. Essa nova forma de ensinar se baseou na concepção filosófica do empirismo, na qual a educação era feita através dos sentidos, expondo imagens e coisas (método intuitivo). Assim, os museus escolares eram coleções confeccionadas pela própria instituição ou fabricadas para mediarem as aulas com a realidade concreta. Um espaço tempo capaz de levar a imaginação a fonte do saber além do mundo dos livros, como a apresentação dos processos de manufatura na produção de vinhos. No caso dos produtos fabricados, os governos nacionais importavam da Europa grandes quantidades de materiais expositivos para serem repassados as escolas.
A acumulação de tantos materiais de origem animal, vegetal, mineral e industrial compunha um espaço reservado ao acervo da escola que eram expostos em armários de madeira com portas de vidro e, normalmente, localizados dentro das salas de aula ou nos corredores, possibilitando o fácil acesso e visualização dos interessados.
Como referência desses museus, a pesquisadora Pollyane Santana nos apresentou um pouco de sua pesquisa, que diz respeito ao conteúdo estudado, sobre a coleção rica e diversificada em significados do Museu de História Natural Louis Jacques Brunet (Ginásio Pernambuco). Um fato curioso é a arquitetura que homenageia D. Pedro II (prédio construído em formato do número II romano) e a implementação do turno integral composto por diversas disciplinas que iam além do básico. Outra pesquisadora dos museus do século XIX é a Alana Cioato que vêm estudando as coleções inicialmente organizadas por Pio Buck e Pe. Balduíno Rambo do Museu Anchieta de Ciências Naturais em Porto Alegre. O museu já tem mais de 100 anos e é composta por exposições etnográficas com artefatos jesuítas, materiais didáticos das áreas da física, biologia, artes, geografia, etc.
Um movimento anterior que influenciou a formação dos museus escolares no Brasil foram as exposições universais consolidadas em grandes festas didáticas, um encontro marcado entre países e empresas (ex: Deyrolle) para difundirem sobre os mais novos conhecimentos e metodologias. Em 1851, ocorreu a primeira exposição internacional que desencadeou na construção dos museus pedagógicos nacionais em diversos países. O objetivo desses museus eram ser um espaço para reunir informações e materiais à serviço da ciência. Além disso, os encontros internacionais propiciavam o debate sobre bibliotecas pedagógicas, desenvolvimento de lojas de material escolar, aperfeiçoamento das coleções, construções de arquivos de documentos históricos, formação de centro de estudos estatísticos, fornecimento de serviços para realização de conferências e auxílio aos professores.
Portanto, para a história da educação, o exercício da conservação tornou-se patrimônio e memória desse processo, onde um museu ativo deve estar à serviço do público e do desenvolvimento cultural.  
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Deyrolle
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Museu Louis Jacques
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Museu Anchieta
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letraslicenciatura3 · 5 years ago
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Literatura x Tecnologia
O advento das novas tecnologias digitais trouxe à sociedade contemporânea ferramentas de fácil utilização que possibilitam a produção de novas modalidades de textos (no sentido mais amplo da palavra). Além da rápida produção, a tecnologia também permitiu que essas novas produções fossem empregadas em larga circulação e obtivessem fácil visualização. No mundo contemporâneo, as produções textuais passaram a congregar, com maior frequência, sistemas verbais e não-verbais, ampliando as possibilidades de construções de sentido.
A leitura e a escrita estão fortemente presentes no mundo dos jovens, pois eles nunca leram tanto como nos tempos atuais, visto que estão conectados, em tempo integral, com meios de comunicação eletrônicos. 
Entretanto, grande parte dos professores ainda não utiliza os recursos tecnológicos em suas aulas, por razões diversas, como o próprio desconhecimento do funcionamento e das possibilidades que eles oferecem como recurso nas atividades pedagógicas.
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Circulando constantemente no dia a dia da sociedade, as mídias podem determinar comportamentos sociais. Por meio de um processo educativo, ou socialização, elas transmitem, negociam e apropriam uma série de conhecimentos que mantêm e transformam os diversos grupos sociais.
O uso da tecnologia na educação já é uma necessidade urgente e que já é reconhecida por todo profissional bem atualizado com as últimas tendências da área.
As ferramentas de tecnologia têm a capacidade de oferecer a qualidade na educação, além de aproximar a escola do universo do aluno. Tudo isso porque a tecnologia trouxe muitos benefícios não somente para o nosso dia a dia, mas também para a educação.
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PROJETO
O projeto proposto será sobre a poeta Sophia de Mello Breyner Andresen. Algumas de suas obras a poetisa procura, acima de tudo, a clareza, o universo aprazível, nota-se em suas obras uma enorme ligação entre os homens, à natureza e as coisas. Em seus poemas as palavras são dotadas de uma função mágica (mar, brilho, luar, deuses, sonho) conotada de diversos significados, uma união com aquilo que há de mais evidente e genuíno.
 Todas essas temáticas são questões universais, por isso, os alunos se identificariam com autor se o professor(a) o abordasse de forma a captar a atenção do aluno.
 A ideia do projeto é entender como um jovem de 9 – 16 anos enxerga um clássico literário, e por meio de seus interesses, fazê-lo se interessar por Sophia de Mello Breyner Andresen e suas obras, sendo assim, podendo se interessar também por outros poetas.
 Como fazer com que esses jovens se interessem?
 Os jovens atuais já estão habituados a interagir com a tecnologia, mas poucos conseguem usá-la de maneira produtiva, para criar e projetar. Muitas crianças hoje têm acesso às novas tecnologias, estão muito à vontade com elas, usam de muitas formas diferentes. Mas em geral esse uso envolve navegar (na internet), conversar e jogar jogos.
Ou seja, elas interagem com a tecnologia, mas muitas vezes não sabem projetar, experimentar ou criar com ela. Aprender a expressar suas ideias é muito importante. E usar as tecnologias para expressar suas ideias vai se tornar cada vez mais importante.
Além disso, ao aprender a programar, você aprende novas formas de articular, refinar e compartilhar essas ideias. Você se torna uma parte mais ativa da sociedade, pessoas que pensam melhor, inovam e são e capazes de articular suas ideias. E todo o mundo precisa disso.
Precisamos estimular jovens a trabalhar em projetos que estimulem seu interesse e sua paixão. Vemos que quando jovens trabalham em coisas com as quais se importam, eles se dispõem a se esforçar e investir tempo, eles perseveram.
Para que o projeto êxito, é necessário unir o jovem com o clássico, o novo com o velho. Com os jovens passando boa parte de seu tempo a dispositivos digitais, será mais provável que se interessem por um livro que tenham à disposição nesse formato.
 Como será abordado o projeto?
 Criar uma sala de aula virtual pelo Google Classroom e disponibilizar poemas e obras de Sophia de Mello Breyner Andresen. O professor(a) responsável, dividira a sala em grupos e cada grupo ficará responsável por um poema da autora que será escolhido por meio de sorteio.
Com os grupos formados, os alunos irão decidir como irão apresentar esses poemas, seja em forma de música, dança, histórias, desenhos (charge, quadrinhos etc.), vídeo ou teatro. Os alunos irão postar o trabalho no próprio Google Classroom, já que o próprio aplicativo permite a interação dentro da sala criada, o professor(a) responsável irá avaliar os trabalhos postados.
ATIVIDADE DIDÁTICO PEDAGÓGICA I
 Objetivo da atividade: Incentivar os alunos a leitura da literatura clássica.
Conteúdo: Poemas e obras da autora Sophia de Mello Breyner Andresen.
Público-alvo: Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Duração: 4 aulas com duração de 55 minutos cada aula.
Material necessário: Google Classroom (disponível também como aplicativo).
 1° etapa: Dividir a sala em grupos.
2° etapa: Decidir qual poema cada grupo irá apresentar por meio do sorteio.
3° etapa: Os alunos decidirão como irão apresentar os poemas escolhidos.
4° etapa e avaliação: Os trabalhos deverão ser postados na sala do Google Classroom, onde o professor(a) irá avaliar e dar a nota aos trabalhos.
 ATIVIDADE DIDÁTICO PEDAGÓGICA II
 Objetivo da atividade: Incentivar a criatividade dos alunos a construir a poemas e compartilhar através das mídias digitais.
Conteúdo: Poemas.
Público-alvo: Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Duração: 4 aulas com duração de 55 minutos cada aula.
Material necessário: Site Wattpad (disponibilizado também como aplicativo)
 Após analisar na aula anterior o desenvolvimento dos alunos, será incentivado que eles produzam poemas, sempre tendo o auxílio do professor(a) em caso de dúvidas. Com o incentivo dado aos alunos de produzirem poemas, o professor(a) irá recomendar o uso do aplicativo Wattpad, onde os alunos poderão postar e compartilhar suas obras.
 1° etapa: Os alunos se dividirão em duplas, onde cada um deles terá que elaborar um tipo de poema referente ao que foi estudado.
2° etapa: Após a criação, eles trocarão os poemas e analisarão dando suporte ao outro.
3° etapa: Criar uma conta no Wattpad, onde eles disponibilizarão seus poemas e compartilhar com seu professor(a).
4° etapa e avaliação: Os trabalhos serão disponibilizados ao professor e ao público. O professor(a) irá avaliar e perguntar aos alunos como foi a experiência do trabalho, os incentivando a continuar a produzirem e ir melhorando cada vez mais.
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3. RESSIGNIFICAR – Dimensão Reflexiva e Crítica
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A construção deste memorial foi importante pois esta prática “proporciona uma escrita de caráter científico, na qual o autor delineia o seu percurso profissional de maneira reflexiva e crítica” (MOREIRA; MOTA, 2017, p.129) e “permite o encontro de múltiplas possibilidades onde o eu pessoal dialoga com o eu social” (NEVES, 2010, p.124).
António Nóvoa ressalta que trabalho docente atualmente apresenta novos desafios. O mundo digital constitui-se como a mais recente revolução da história da humanidade, assim como foi a invenção da escrita e do livro. Nosso cérebro e memória passaram a funcionar completamente diferente em relação ao conhecimento devido à ampla disseminação das tecnologias, logo, a maneira de aprender também se modificou. Nóvoa ainda afirma que o modelo escolar que resistiu durante 200 anos no mundo inteiro como forma de massificar a educação e a cultura não existe mais na mente das crianças. Assim sendo, devemos repensar esse modelo que não cabe mais em nossa realidade. Sobre essa nova maneira de aprender e estar na escola, devemos considerar a autonomia do aluno, a diferenciação pedagógica e a personalização das aprendizagens, elementos estes já previstos há 100 anos por grandes estudiosos da educação, mas cujos objetivos não foram alcançados devido à nossa estrutura escolar arcaica.
O cenário na escola que escolhi observar está longe do ideal no que tange ao uso das tecnologias educacionais, mas em que se busca extrair ao máximo do que se tem, fazendo com que os alunos se motivem mais e fugindo ao padrão tradicional de aula. Se houvesse melhorias na estrutura da parte elétrica da escola, com certeza haveria um progresso nesse sentido. Claro que, conforme estudamos, educação mediada por tecnologias implica construção do conhecimento realizada pelos alunos com a mediação do professor, contemplando a interdisciplinaridade e a interatividade, e não apenas cópia de conteúdos no computador como outrora se fazia comumente com as enciclopédias. As tecnologias podem ser meras reprodutoras do ensino tradicional como se fossem um quadro-negro ou livro didático ultrapassado se não houver um planejamento pensado como ato político de formação de cidadania.
Investir em tecnologias educacionais não se resume a entregar caixas com computadores nas escolas sem realizar um diagnóstico das necessidades estruturais do estabelecimento e oferecer formação – inicial e continuada - aos professores para que, de fato, o fazer pedagógico amplie a qualidade em um processo de ensino-aprendizagem de cunho mais independente. É imprescindível destacar que esta formação deve ser “encarada como processo permanente, integrado a seu cotidiano e a sua sala de aula” (ARAÚJO; POLAK, 2007, p.5) no intuito de capacitar os profissionais para trabalharem adequadamente nesta era tecnológica, proporcionando familiarização com as TICs e a produção de seus próprios materiais e dinâmicas.
A impressão que se tem é que, infelizmente, grande parte das escolas do campo da rede estadual, devido à queda progressiva no número de matrículas, está sendo negligenciada pelos órgãos competentes. Este estabelecimento de ensino já chegou a funcionar pela manhã e pela tarde, ofertar a educação infantil e receber alunos de boa parte das comunidades do interior. No decorrer dos anos, as escolas da rede municipal, através do transporte, acabaram absorvendo parcela significativa das matrículas e a educação infantil. A falta de oportunidades obrigou algumas famílias a buscar emprego na zona urbana. A escola funciona apenas em um turno, possui 55 matrículas - a metade de 10 anos atrás - e todas suas turmas são multisseriadas. Traz uma sensação de impotência certas transformações neste panorama escolar tão comum nas comunidades da zona rural que apontam para o futuro fim de alguns destes estabelecimentos, sendo que as entidades mantenedoras deveriam estar “(...) considerando as especificidades do alunado e as exigências do meio” (MEC, 2003, p.31).
Pretendo ser um profissional que busca a formação continuada e compreende que o acúmulo mecânico de informações, hoje em dia, não faz mais sentido e que o refletir, o conviver devem ser o eixo central de nossa práxis pedagógica com metodologias que vão ao encontro do modo de pensar discente e suas necessidades neste contexto globalizado, já que:
As profundas mudanças por que passa a sociedade com o advento da globalização e das Tecnologias da Informação e Comunicação indicam a educação como o alicerce necessário à compreensão das transformações socioeconômicas e político culturais; por isso torna-se cada vez mais evidente e necessário o uso dos recursos midiáticos como recurso de integração dos indivíduos à sociedade e de otimização dos processos educativos e a formação dos professores para a adequada mediação tecnológica. (ARAÚJO; POLAK, 2007, p.1)
Já fui gestor durante 7 anos e acredito que com o curso de Pedagogia poderia ter tido um suporte melhor caso o tivesse cursado. E penso que não apenas as pessoas que fazem parte da equipe diretiva são gestores, o professor regente de classe também o é, ao preparar as atividades, lidar com conflitos, gerenciar o tempo dispensado com cada objetivo, etc. Eu tinha uma visão equivocada de que este curso era meramente o Curso Normal em nível superior, habilitando apenas para a docência na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Hoje compreendo que o curso oferece uma gama de possibilidades profissionais (supervisão, orientação, gestão, atendimento educacional especializado, disciplinas pedagógicas, etc.) e, por isso, no ano passado, busquei o curso da UFRGS.
 REFERÊNCIAS 
ARAÚJO, Sandra Maria; POLAK, Ymiracy Nascimento S. Educação mediada por tecnologias e formação de professores. UNOPAR, maio de 2007. Disponível em <http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/514200720742PM.pdf>. Acesso em 14 de junho de 2019.
 BONETTE, Luzia Maristela Cabreira; VOSGERAU, Dilmeire Sant’Anna Ramos. O plágio por meio da internet: uma questão ética presente desde o ensino médio. 2010. Disponível em < http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/view/2318>. Acesso em 24 de junho de 2019.
CARVALHO, I. C. M. Biografia, identidade e narrativa: elementos para uma análise hermenêutica. Horizontes Antropológicos Vol. 9, Nº 19 Porto Alegre, 2003.
 Desafios do trabalho e formação docente no século XXI. António Nóvoa. Sindicato dos Professores Municipais Novo Hamburgo. Junho de 2017. 1:17:08. Disponível em <https://youtu.be/sYizAm-j1rM>. Acesso em 20 de junho de 2019. Palestra online.
 GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. Novo Hamburgo: Feevale, 2003.
 GOHN, Maria da Glória. Sociologia da Educação: campo de conhecimento e novas temáticas. Disponível em <https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/EL/article/view/3376/3150>. Acesso em 14 de junho de 2019.
 MACHADO, Leila Domingues. O desafio ético da escrita. 2004. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/psoc/v16n1/v16n1a12.pdf>. Acesso em 23 de junho de 2019.
 MEC/CNE. CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo: 36/2001. Brasília, D.F., 2003
 MOREIRA, Josinélia dos Santos; MOTA; Kátia Maria Santos. Memorial de Formação: trajetórias e reflexões de professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA). 2017. Disponível em <https://www.revistas.uneb.br/index.php/educajovenseadultos/article/view/4412>. Acesso em 23 de junho de 2019.
 NEVES, Josélia Gomes. Cultura escrita e narrativa autobiográfica: implicações na formação docente. 2010. Disponível em < http://books.scielo.org/id/zz66x/pdf/camargo-9788579831263-09.pdf>. Acesso em 25 de junho de 2019.
 NÓVOA, A. Prefácio. In: Josso, M, C. (2002). Experiências de vida e formação. Lisboa: Educa. p. 7-12.
 RIBEIRO, Márden de Pádua. Contribuição da psicanálise para a educação: a transferência na relação professor/aluno. Psicol. educ.,  São Paulo , n. 39, p. 23-30, dez.  2014 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752014000200003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 28 de junho de 2019.
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diariodecriatividade · 2 years ago
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Conheça a pesquisa!
   o diário de criatividade é uma proposta de projeto que surge a partir do conceito do caderno de artista. este, por sua vez, surge de forma definitiva no século xx, sendo uma ferramenta tanto para artistas exporem suas criações em um novo formato, quanto para ser usada durante o próprio processo de fazer arte, sendo um apoio para estudos, testes, anotações, etc.
   pensando no potencial criativo que a prática de observar tem, o diário de criatividade é um projeto em que cada pessoa (estudante ou não) deve ter consigo um caderno sempre pronto para ser preenchido.
   nesse diário, não existem limitações do que pode ser explorado: materiais de arte, colagens, textos, relatos pessoais, fotografias… tudo o que fizer parte do seu cotidiano e leque de interesses.
   a ideia é se tornar atento aos acontecimentos do dia-a-dia, seja no transporte para escola ou trabalho, nos momentos de lazer, nos momentos de tarefas. dessa forma, pode-se trabalhar o autoconhecimento acerca de quem somos, quais nossas opiniões e preferências, bem como desenvolver habilidades manuais ou de escrita.
   isso porque a criatividade, assim como qualquer outra habilidade, precisa ser praticada! então é importante escrever, desenhar, fazer arte da maneira que preferir, mesmo que não fique perfeito. pois só assim é possível aprimorar a habilidade de ser criativo.
   também é importante ter acesso à referências, para estar sempre ampliando o repertório pessoal.
   a pesquisa aqui apresentada pretende ser um ponto de partida para esse experimento que não precisa se limitar à idade escolar, mas sim ser um exercício para a vida toda.
   traz, em seu material de apoio, alguns conceitos básicos de encadernação e também referências de cadernos de artistas variados, para ampliar os horizontes artísticos de quem pretende se aventurar por essa jornada
   todo esse estudo aconteceu não só a partir de minhas experiências e práticas pessoais, como também foi embasado em abordagens educacionais como a aprendizagem criativa e aprendizagem visível.
   além disso, trabalha com os conceitos de documentação pedagógica (de reggio emilia) e avaliação processual, uma vez que esse diário pode ser usado como uma ferramenta para professores de arte manterem os canais de comunicação abertos durante as aulas, possibilitando um processo de aprendizagem construído coletivamente.
   gostou da ideia? não deixe de conferir as outras páginas desse site, onde compartilho o material didático para quem quiser aplicar esse projeto; um pouco da minha produção de cadernos de artista ao longo dos anos; e os belíssimos diários que alunos da rede pública preencheram, quando propus essa atividade no estágio.
   obrigada por ler até aqui e mantenha-se criativo!
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bennettcook · 2 years ago
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Profissionais serão avaliados mediante aplicação de três etapas de prova; veja como participar No estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte - Seed anunciou nota de retificação de um novo Processo Seletivo destinado à contratação temporária para as funções de Professor e Professor Pedagogo. Conforme a errata (retificação I) comunica, o período de inscrições foi prorrogado, portanto, os interessados em participar poderão se inscrever até às 16h do dia 22 de julho de 2022, através do Instituto Consulplan. É importante pontuar que a taxa de inscrição varia de R$ 40,00 a R$ 60,00. Em razão disso, a data de realização das provas objetivas foi alterada para o dia 25 de setembro de 2022. A seleção se dará por meio de prova objetiva, prova de títulos e prova prática. A prova objetiva consistirá em questões de língua portuguesa, estatuto da criança e do adolescente e conhecimentos didáticos. Na prova de títulos serão avaliados itens como cursos, experiência, especialização, mestrado ou doutorado. Sobre a seleção Serão ofertadas, no mínimo, 4 mil vagas em todo o estado ao longo do período de vigência do Processo Seletivo, divididas entre os 32 Núcleos Regionais de Educação. As funções possuem cargas horárias de 20 a 50 horas-aula semanais, com remunerações de R$ 15,17 a R$ 21,68 hora/aula, além de auxílio transporte de de R$ 4,68. As oportunidades serão ofertadas nas seguintes áreas: Educação Básica, nas Áreas de conhecimento: Arte; Biologia; Ciências; Educação Especial; Educação Física; Filosofia; Física; Geografia; História; LEM - Espanhol; LEM - Inglês; Língua Portuguesa; Matemática; Química; Séries Iniciais; Sociologia; Professor Pedagogo, Professor Educação Especial, Professor para Séries Iniciais e Programação. Educação Profissional, nos Eixos Tecnológicos: Ambiente e Saúde; Controle e Processos Industriais; Gestão e Negócios; Informação e Comunicação; Formação de Docentes; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Cultural e Design; Produção Industrial; Recursos Naturais; Segurança e Turismo; Hospitalidade e Lazer. Para participar, o candidato deve possuir alguma das formações exigidas, sendo estas: Licenciatura Plena ou Licenciatura Curta;Bacharel com Formação Pedagógica;Tecnólogo com Formação Pedagógica;Bacharel com Esquema I;Tecnólogo com Esquema I;Bacharel;Tecnólogo;Acadêmico.Além disso, é necessário ser brasileiro nato ou naturalizado; estar quite com as obrigações eleitorais; estar quite com as obrigações militares, se do sexo masculino; ter idade mínima de 18 anos completos, e, no máximo, 75 anos incompletos para alguns cargos, até a data da convocação; estar apto para exercer as atribuições da função; ter aptidão física e mental para o exercício das atividades. Dentro do total de funções, há vagas exclusivas para candidatos que se enquadrem nos itens especificados no edital. Informações complementares podem ser obtidas por meio do edital completo presente em nosso site. EDITAL DE ABERTURA N° 030/2022 RETIFICAÇÃO I - PRORROGAÇÃO PCI Concursos
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revistaolhardeprof · 3 years ago
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#Repost @revistadocenciaufmg ... Publicado no v. 10: "O contrato didático na aula universitária” Resumo: O papel social da universidade vem sendo questionado e reformulado nos últimos anos, mediante a reestruturação do trabalho e da produção nas economias globais. Outras diretrizes pedagógicas e didáticas requerem legitimidade na chamada sociedade do conhecimento, desafiando a identidade e a prática dos docentes universitários. Conflitos entre a tradição institucional e essas novas demandas se impõem, pondo em evidência debates sobre democracia e autonomia. Mas o que está em jogo não é apenas se a docência universitária está ou não preparada para essas transformações, senão, como a amálgama de condições, interesses, valores, moralidades, filosofias e conhecimentos de cada professor as perceberá, refletirá e vivenciará. A mobilização e a produção de novos saberes pelos professores, as suas reflexões e a consciência em ação tornam-se imprescindíveis objetos de estudo. As pesquisas que se dispõem a ouvir e a reverberar essas vozes, sistematizando e esclarecendo suas reflexões, ganham cada vez mais sentido e valor. Autores: Maiza Taques Margraf Althaus, Viviane Aparecida Bagio, Denise Puglia Zanon Leia a íntegra do artigo de opinião na nossa revista: https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/16209 #DocênciaUniversitária #PlanejamentoDeEnsino #ContratoDidático #UniversityTeaching #TeachingPlanning #Teaching #DidacticContract #DocenciaUniversitaria #PlanificacióndelaEnseñanza #ContratoDidáctico #Didáctico #Ensenãnza https://www.instagram.com/p/CXEYZKKJtNI/?utm_medium=tumblr
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I Encontro com as professoras (16/09/2020)
Após os primeiros contatos com as gestoras das escolas, em que foram apresentadas o formato de funcionamento das instituições e as ações desempenhadas para contemplar a garantia de educação e de aprendizagens nesse período de quarentena devido a pandemia da COVID-19, conhecemos, rapidamente, as professoras da escola na reunião com toda a turma, no momento em que os estagiários foram direcionados para cada nível. Depois desse breve instante, as professoras marcaram uma reunião conosco no dia 16 de setembro de 2020, quarta-feira.
Esse momento foi organizado previamente por elas. Fomos recebidas com um vídeo carinhoso e com muita satisfação. Cada uma contou sua trajetória dentro da educação assim como o caminho que as levaram até essa escola. Nessa turma possuem 3 professoras: a PRA, a PRB e a professora da tarde. O grupo que elas acompanham possui 20 crianças que, presencialmente, era assíduo às aulas, passando o dia na escola. De acordo com a fala das regentes, era possível notar de algumas famílias a visão assistencialista do trabalho que era desempenhado por elas. A partir disso, chegada a quarentena, se faz necessário, constantemente, conscientizar aos familiares sobre a importância dos vídeos e vivências que passados, pois esses têm objetivo de fortificar os vínculos com as crianças além de auxiliar no desenvolvimento tanto cognitivo quanto global das crianças, assim como assegura o artigo 29 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB):
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 2013)
Visando alcançar esse desenvolvimento, foram adotadas pelo município posturas para atender essas crianças. Assim, nos foi explicado que os envios de atividades acontecem da seguinte forma: são feitos 3 vídeos semanalmente, às segundas, quartas e sextas-feiras, explorando determinados assuntos e sugerindo vivências a serem realizadas com o apoio das famílias. Cada professora se responsabiliza por uma produção e essas são enviadas via whatsapp, em grupo com as famílias dos alunos. Por esse mesmo canal, são recebidos os feedbacks dos familiares através de vídeos, áudios e fotos. É percebido o esforço realizado por elas para a produção desses materiais, pois essas nos relataram a dificuldade de manejar aplicativos de edição de vídeos e afins, assim como a cautela necessária para produzirem os vídeos: seus palavreados, expressões e etc., buscando uma comunicação direta e sem margem para outras interpretações equivocadas por parte das famílias.  
Infelizmente, dentro desse novo formato há muitas outras dificuldades para que todas as crianças sejam alcançadas. Dentre os diversos contextos alguns se destacaram: há famílias que não possuem acesso à Internet e/ou só possui um aparelho de celular na casa, dessa forma, o acesso aos vídeos fica limitado; há famílias que, como já foi dito acima, possuem dificuldade de perceber a importância das atividades passadas; e há familiares que não tem o contato efetivo com a tecnologia, ficando impossibilitados de auxiliarem as crianças. Diante disso, as professoras nos relataram as diferentes tentativas de estabelecer comunicação com todos através de ligações, conversas durante a entrega de alimentos feita na escola, buscando acolher todos os alunos.
Durante o mês de setembro foi distribuído para os docentes e discentes o material didático: um livro, um guia da família e um alfabeto, a fim de que seja utilizado nas construções das aulas. Anteriormente, as vivências eram pensadas através de reuniões, possibilitando experiências às crianças fundamentadas com Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Elas nos relataram que organizavam momentos que promovessem autonomia, brincadeiras, jogos, através das experiências do cotidiano de cada um, reafirmando a importância da família nesse processo e considerando que a associação dos conhecimentos prévios das crianças junto com as promoções realizadas pelas crianças enriquece suas experiências:
Nesse contexto, as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação. Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a instituição de Educação Infantil e a família são essenciais. (BRASIL, 2019)
Com a chegada do livro, o planejamento ficou mais limitado. As regentes nos contaram que, nas aulas presenciais, elas flexibilizavam o uso do material didático de uma forma que elas pudessem trabalhar os assuntos sem massificar informações. Entretanto, considerando que na atual conjuntura esse livro está sendo orientado pelos familiares, acharam melhor seguir a ordem estabelecida pela secretaria (elas recebem um cronograma das páginas como sugestão) para não haverem reclamações. Diante do uso desse livro em todos os vídeos, as professoras nos relataram a frustração de precisarem minimizar alguns aprendizados por conta do que o material solicita.
Ateliê Olelê
Nas sextas-feiras, as atividades passadas são relacionadas ao Ateliê que a escola possui. Esse espaço surgiu de uma vontade das professoras de possibilitar as crianças experiências com brinquedos não estruturados e vivências cotidianas dentro do cerne escolar: “O ateliê nasceu para introduzir na escola uma cultura diferente, que ajudasse a fazer brotar as linguagens e movimentar as formas de pensar.” (RABITTI, 1999, p. 80).
Ao idealizar esse projeto elas mobilizaram tanto as colegas (o espaço utilizado para o ateliê era antes utilizado para o lanche das professoras) com os familiares, incentivando-os a colaborarem como pudessem: com doações de materiais e/ou serviços que pudessem oferecer. O espaço foi pintado por um familiar que pode contribuir com seu trabalho. Ao falar do ateliê, foi observado a consciência das professoras sobre a imagem da criança (dizeres delas): “é um lugar para trazer experiências para a criança, para fazer ela protagonista”; “um lugar para ensinar através da arte”. Ao pensar nessa proposta para ser a realizada em casa, durante a pandemia, a professora responsável pelo ateliê comentou que sua intenção é conscientizar as famílias que há aprendizados riquíssimos dentro da rotina das crianças.
Referências bibliográficas:
BRASIL. Lei no 12.706, 4 de abril de 2013. Altera a redação dos art. 29 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as 129 diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 2019. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: set.2020. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2019. Disponível em: < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio>. Acesso em: set. 2020.
RABITTI, Giordana. À procura da dimensão perdida: uma escola de infância de Reggio Emilia . Artmed, 1999.
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musealizando · 4 years ago
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Hoje falaremos sobre Deyrolle, uma importante instituição parisiense, concebida pela família Deyrolle, que durante o século XX desenvolveu, produziu e comercializou um sistema de ensino que aborda as ciências naturais de forma pedagógica. 
Jean-Baptiste Deyrolle teve seu início profissional marcado pelo desenvolvimento do seu interesse em taxidermia. Em 1831 fundou a Deyrolle, loja baseada inicialmente na venda de insetos e equipamentos de caça para as coleções de História Natural da França. Logo após o estabelecimento da empresa, seu filho, Achille assumiu a direção, e posteriormente, em 1866, Émile Deyrolle, neto de Jean-Baptiste, tornou-se responsável pela casa. 
Émile, assim como seu pai e seu avô, trabalhou como taxidermista e desenvolveu a venda de equipamentos de caça e coleções de insetos. Em 1871 deu um impulso muito importante à empresa ao desenvolver tudo o que se refere a equipamentos didáticos. Ele dedicou grande parte da sua atividade à publicação e comercialização de obras especializadas em fauna e flora com intuito pedagógico. Além de equipamento científico, peças de taxidermia e osteologia, mobiliário escolar e painéis de parede fornecidos a todas as escolas e universidades na França, muitos livros especializados são publicados pela Deyrolle. Estas publicações contribuíram imensamente no desenvolvimento educacional mundial. A Deyrolle se torna uma instituição reconhecida mundialmente como referência de produção de instrumentos pedagógicos e tem seu material traduzido para diversas línguas e seu conteúdo divulgado amplamente. Cerca de 120 países foram alcançados pela distribuição de material educacional para escolas, faculdades, centros técnicos e científicos. Além disso,  a loja também fabricava todo tipo de material didático para as aulas, desde placas de vidro fotográfico até móveis escolares e instrumentos de física.
O atual responsável por Deyrolle é Louis Albert de Broglie, que mostra seu desejo de perpetuar o espírito deste lugar através do reforço da abordagem educativa.  Broglie promoveu a reedição e comercialização das placas antigas de autoria de Émile e reconstituiu as coleções da butique. Atualmente a Deyrolle é uma loja e um gabinete de curiosidades aberto ao público, uma referência na área da taxidermia, entomologia e ciências naturais.
É importante salientar que em Deyrolle nenhum animal foi morto para ser naturalizado: animais de espécies não domésticas vêm de zoológicos, circos ou fazendas onde morreram de velhice ou doença. Eles são rastreáveis ​​e as espécies protegidas são mantidas e entregues de acordo com a Convenção de Washington.
Dica: O site é lindo e possui uma página para compras que é muito interessante. Lá há todo tipo de peça da loja a venda. Estão a venda quadros, placas, livros, fotografias, broches, jogos, minerais e até animais taxidermizados, uma mistura só!! Vale a pena dar uma olhada…  Pode clicar aqui para ir direto pra lá.
Para ilustrar o post anexei três imagens de placas lindíssimas desenvolvidas por Émile. 
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supersaudecoletivalove · 5 years ago
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REFLEXÃO
Assistir ao filme GARAPA me fez refletir a respeito do quão ingratos muitas vezes somos pelas dádivas em nossas vidas, ao sempre acharmos motivos para reclamar de tudo que possuímos. Parece que nada nunca é suficiente, a casa em que moramos, as roupas que vestimos, o emprego em que trabalhamos, a universidade em que estudamos, o curso que cursamos, é verdade que sempre estamos insatisfeitos, e as palavras de agradecimento são raríssimas e mais do que só as palavras o próprio sentimento de gratidão não é habitual em nossos corações, porque por mais que conquistemos cada vez mais os objetos do nosso desejo, permanecemos com um sentimento de vazio, um vazio que tentamos preenche-lo com coisas materiais ou conquistas nesse mundo. Talvez esse seja um dos motivos pelos quais vivemos em uma sociedade em que mais são presentes os conflitos existenciais, em que se observa uma elevada prevalência de depressão e índices crescentes de suicídio, não estou questionando a existência ou não  desse tipo de patologia ou menosprezando os gatilhos pelos quais elas se manifestam na vida dos indivíduos. Mas é que claramente é possível perceber que esses distúrbios poderiam ser minimizados como uma simples mudanças de percepção, a medida do copo pode ser sempre a mesma, eu posso vê-lo meio cheio, ou meio vazio. Como eu o vejo pode determinar a forma como eu enfrento os obstáculos da vida.  
INTERVENÇÃO
Inicialmente seria necessário a realização do cadastro das famílias no  CAD único e pleitear a distribuição de cestas básicas para aquelas famílias. 
A Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais Tradicionais Específicos tem como objetivo a aquisição de gêneros alimentícios básicos e a distribuição gratuita desses gêneros em forma de cestas de alimentos, com o intuito de atender, em caráter emergencial e complementar, famílias que se encontram em situação de insegurança alimentar e nutricional.
   Solicitação do programa de inclusão produtiva rual
Com o objetivo ambicioso de superar a extrema pobreza até o final de 2014, em 2 de junho de 2011 o Governo Federal lançou o Plano Brasil Sem Miséria. Para o público do rural, além dos eixos de garantia de renda e de acesso a serviços públicos, o Plano destacou-se com a criação de uma rota específica de inclusão produtiva rural. Essa rota tem como objetivo oferecer um conjunto de políticas públicas que criem oportunidades e permitam às famílias caminharem, de maneira sustentável, em direção à superação da pobreza e à melhoria da qualidade de vida.
Programa cisternas:
O Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e outras Tecnologias Sociais (Programa Cisternas), financiado pelo MDS desde 2003 (acesse e conheça a legislação [CGR1] instituído pela Lei Nº 12.873/2013 e regulamentado pelo Decreto N° 8.038/2013) , tem como objetivo a promoção do acesso à água para o consumo humano e para a produção de alimentos por meio da implementação de tecnologias sociais simples e de baixo custo.
O público do programa são famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água, com prioridade para povos e comunidades tradicionais. Para participarem, as famílias devem necessariamente estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.
O semiárido brasileiro é a região prioritária do programa. Para essa região, o programa está voltado à estruturação das famílias para promover a convivência com a escassez de chuva, característica do clima na região, utilizando principalmente a tecnologia de cisternas de placas, reservatórios que armazenam água de chuva para utilização nos oito meses de período mais crítico de estiagem na região.
As cisternas podem ser:
Cisterna familiar de água para consumo, instaladas ao lado das casas e com capacidade de armazenar 16 mil litros de água potável.
Cisterna Escolar de água para consumo, instaladas em escolas do meio rural e com capacidade de armazenar 52 mil litros de água potável.
Cisterna de água para produção, com capacidade de 52 mil litros de água, de uso individual ou coletivo das famílias.
A metodologia de implementação empregada pelo programa é o de Tecnologia Social, ou seja, é implementado em interação direta com a população diretamente beneficiada, envolvendo técnicas e metodologias apropriadas. Para isso a implementação prevê as seguintes etapas:1) Mobilização social - é o processo de escolha das comunidades envolvidas e mobilização das famílias que serão contempladas, realizado pela entidade executora com a participação de instituições representativas da localidade.2) Capacitação - é a fase do projeto que caracteriza as tecnologias implementadas pelo Programa Cisternas como “tecnologias sociais”, afinal, estimula-se o envolvimento dos beneficiários por meio da realização de capacitações específicas. Tais capacitações são realizadas valorizando a organização comunitária existente, com proposta pedagógica adequada, voltada à educação popular. Os materiais didáticos utilizados são produzidos com linguagem simples e ilustrações, favorecendo a compreensão dos processos envolvidos.3) Implementação – é a fase do projeto que se constrói ou implementa a tecnologia. A mão-de-obra é escolhida preferencialmente na própria comunidade, barateando, assim, custos, gerando oportunidades de trabalho e movimentando a economia local. As famílias beneficiadas e os pedreiros envolvidos são capacitados pelo próprio Programa. Assim o processo de construção e implementação das tecnologias é realizado em regime de cooperação, gerando sentimento de pertencimento, o que promove maior sustentabilidade ao equipamento instalado.
Programa de fomento rural:
O Fomento Rural promove a redução da insegurança alimentar e nutricional e contribui para que as famílias melhorem a capacidade produtiva e de geração de renda
O público-alvo são famílias residentes no meio rural em situação de vulnerabilidade social, em situação de extrema pobreza ou pobreza (a depender da modalidade do Fomento Rural). Incluem-se entre as famílias beneficiárias as de agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais, como indígenas, extrativistas e quilombolas.
Podem participar do programa as famílias residentes no meio rural em situação de extrema pobreza (ou seja, que têm renda familiar mensal de até R$ 89 por pessoa) ou as famílias na condição de pobreza (com renda familiar mensal de até R$ 178 por pessoa), a depender da modalidade do Fomento Rural.
O Programa Fomento Rural combina duas ações: o acompanhamento social e produtivo e a transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis às famílias para investimento em projeto produtivo, no valor de R$ 2,4 mil ou R$ 3 mil. O programa foi criado pela Lei 12.512/2011 e é regulamentado pelo Decreto 9.221/2017.
Essas duas ações são articuladas com o objetivo de apoiar a estruturação produtiva das famílias rurais mais pobres e o desenvolvimento do projeto produtivo de cada uma, a fim de que ampliem ou diversifiquem a produção de alimentos e as atividades geradoras de renda, contribuindo para a melhoria da segurança alimentar e nutricional e a superação da situação de pobreza. O programa é uma inovação importante no conjunto das políticas públicas de superação à pobreza rural, pois incentiva a inclusão produtiva de famílias rurais que estão em condição social mais vulnerável. Os agentes técnicos articulam as políticas sociais e as ações de desenvolvimento rural para atender às famílias beneficiárias e as apoiam na elaboração de um projeto produtivo, no qual devem ser aplicados os recursos financeiros repassados por meio da estrutura de pagamentos do programa Bolsa Família.
O acompanhamento social e produtivo
O acompanhamento social e produtivo das famílias é um elemento fundamental para melhorar suas condições de vida. Esse acompanhamento é realizado a partir de visitas domiciliares periódicas, fortalecendo os laços entre as famílias atendidas e os técnicos que as acompanham.
As atividades do acompanhamento social e produtivo compreendem:
- Identificação dos membros das famílias beneficiárias, suas condições socioeconômicas e de acesso a fatores de produção, suas vulnerabilidades e suas potencialidades;
- Articulação para que as famílias acessem outras políticas públicas necessárias à redução de suas vulnerabilidades;
- Articulação do projeto de estruturação da unidade produtiva familiar às iniciativas de desenvolvimento local e territorial;
- Orientação aos membros das famílias beneficiárias sobre a emissão de documentos de identificação e o acesso a outras políticas públicas;
- Elaboração do projeto de estruturação da unidade produtiva familiar em conjunto com os membros da família beneficiária;
- Orientação para aperfeiçoamento da produção familiar e para execução do projeto de estruturação da unidade produtiva familiar; e
- Acompanhamento regular do desenvolvimento da família com visitas domiciliares.
O acompanhamento da família atualmente ocorre por meio de:
- Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), em ação conjunta com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e as instituições executoras de Ater;
- Serviço de Atendimento Familiar para Inclusão Social e Produtiva (Safisp), por entidades executoras do Programa Cisternas, levando, de forma articulada, tecnologias de captação da água da chuva e o Fomento Rural.
O benefício para investimento produtivo
O valor de R$ 2.400 ou R$ 3.000 é repassado do governo federal diretamente a cada família por meio do cartão do Programa Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.
A família deve investir esse valor no desenvolvimento de um projeto de estruturação produtiva, que deve ser elaborado pela família, em conjunto com os agentes técnicos que as atendem, em consonância com as potencialidades encontradas.
Os projetos apoiados podem ser:
- Agrícolas (ex.: criação de pequenos animais, cultivo de hortas) ou não agrícolas (ex.: artesanato, salão de beleza, produção de polpas);
- Realizados por uma família ou coletivos;
- Simples (apenas um item, por exemplo criação de galinhas) ou combinados (mais de um item, por exemplo horta e panificação).
Antes de receber os recursos, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único). Caso a família seja atendida por uma instituição de Ater, também é necessário que ela tenha a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).
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palmasdeto · 5 years ago
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A Missão do Claretiano Palmas é capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante a sua formação integral; missão essa que se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana.
A Palavra que promove a vida é o diferencial da Educação Claretiana e o fundamento de sua ação de humanização e de salvação que se configura como Pedagogia da Palavra.
Os educadores, no exercício pedagógico, vivem o desafio salutar de articular o desempenho didático de qualidade, a educação profissional e a integração social do aluno, o desenvolvimento integral das potencialidades humanas, o cumprimento do chamado de Deus e a colaboração com o projeto de salvação do Criador. A Congregação Claretiana compartilha com os educadores a missão e os educadores sentem-se missionários em relação à pessoa a ser educada, para ajudá-la a atingir a sua plenitude humana, por meio de todos os recursos pedagógicos dos centros educativos vinculados à Congregação.
Neste contexto, a metodologia pedagógica adotada torna-se apenas um caminho, um meio, cujo valor depende da clareza dos fins humanistas e cristãos que são visados. Santo Irineu escreveu que a Glória de Deus é que a pessoa atinja a plenitude da vida, como Jesus revelou em si a plenitude humana. Esse também é objetivo do educador claretiano.
Claretiano Palmas Cursos
O Claretiano oferece os seguintes cursos:
Educação Física
Formação de professores: Biologia, Ciências da Religião, Computação, Educação Especial, Filosofia, Geografia, História, Letras – Português / Inglês, Matemática, Música, Pedagogia, Química Engenharia: Automação Industrial, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica.
Direito: Serviços Jurídicos e Notariais
Teologia e Filosofia
Agronegócio
Análise de Dados
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Coaching
Comércio Exterior
Design Gráfico
Gastronomia
Gestão Ambiental
Gestão da Tecnologia da Informação
Gestão de Investimentos
Gestão Financeira
Gestão Pública
Jogos Digitais
Logística
Marketing Digital
Produção de Cerveja
Recursos Humanos
Secretariado
Claretiano Palmas Vestibular
O Claretiano admite alunos através de provas de vestibular, acesse o site e verifique as datas de inscrição e provas e não perca a chance.
Claretiano Palmas Vagas
O Claretiano Palmas disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.
Horário de Funcionamento Claretiano em Palmas
Segunda a Sexta das 08h às 20h30
Endereço e Telefone Claretiano em Palmas
Avenida Joaquim Teotonio Segurado, Quadra 602 Sul, Lt 16, s/n – Salas 1 e 2 – Plano Diretor Sul – Palmas – TO
Telefone: (63) 3214-2223
Outras informações e site
Mais informações: www.claretiano.edu.br
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cidadepalmas · 5 years ago
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Claretiano Palmas
A Missão do Claretiano Palmas é capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante a sua formação integral; missão essa que se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana.
A Palavra que promove a vida é o diferencial da Educação Claretiana e o fundamento de sua ação de humanização e de salvação que se configura como Pedagogia da Palavra.
Os educadores, no exercício pedagógico, vivem o desafio salutar de articular o desempenho didático de qualidade, a educação profissional e a integração social do aluno, o desenvolvimento integral das potencialidades humanas, o cumprimento do chamado de Deus e a colaboração com o projeto de salvação do Criador. A Congregação Claretiana compartilha com os educadores a missão e os educadores sentem-se missionários em relação à pessoa a ser educada, para ajudá-la a atingir a sua plenitude humana, por meio de todos os recursos pedagógicos dos centros educativos vinculados à Congregação.
Neste contexto, a metodologia pedagógica adotada torna-se apenas um caminho, um meio, cujo valor depende da clareza dos fins humanistas e cristãos que são visados. Santo Irineu escreveu que a Glória de Deus é que a pessoa atinja a plenitude da vida, como Jesus revelou em si a plenitude humana. Esse também é objetivo do educador claretiano.
Claretiano Palmas Cursos
O Claretiano oferece os seguintes cursos:
Educação Física
Formação de professores: Biologia, Ciências da Religião, Computação, Educação Especial, Filosofia, Geografia, História, Letras – Português / Inglês, Matemática, Música, Pedagogia, Química Engenharia: Automação Industrial, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica.
Direito: Serviços Jurídicos e Notariais
Teologia e Filosofia
Agronegócio
Análise de Dados
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Coaching
Comércio Exterior
Design Gráfico
Gastronomia
Gestão Ambiental
Gestão da Tecnologia da Informação
Gestão de Investimentos
Gestão Financeira
Gestão Pública
Jogos Digitais
Logística
Marketing Digital
Produção de Cerveja
Recursos Humanos
Secretariado
Claretiano Palmas Vestibular
O Claretiano admite alunos através de provas de vestibular, acesse o site e verifique as datas de inscrição e provas e não perca a chance.
Claretiano Palmas Vagas
O Claretiano Palmas disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.
Horário de Funcionamento Claretiano em Palmas
Segunda a Sexta das 08h às 20h30
Endereço e Telefone Claretiano em Palmas
Avenida Joaquim Teotonio Segurado, Quadra 602 Sul, Lt 16, s/n – Salas 1 e 2 – Plano Diretor Sul – Palmas – TO
Telefone: (63) 3214-2223
Outras informações e site
Mais informações: www.claretiano.edu.br
Mapa de localização
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