#O homem invisível (2000)
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Vontade de assistir filmes na vibe de John Constantine, A Liga Extraordinária, Van Helsing, O Homem Invisível (2000),Um dia Dia Depois de Amanhã, Um Lugar Silencioso 1 e 2... Mas não sei exatamente o que eu assisto...
#john constantine#A Liga Extraordinária#The league of Extraordinary gentleman#van helsing#O homem invisível (2000)#Hollow Man (2000)#A quiet place
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A saúde mental no cinema
Por GIOVANA DEFREITAS
A discussão sobre saúde mental é algo recente, mas o assunto está presente no cinema há anos. Desde o início da arte audiovisual, questões como distúrbios psicológicos, traumas, vícios e doenças têm sido exploradas de diversas maneiras. Roteiristas e diretores de todos os gêneros têm baseado detalhes, personagens ou tramas completas em assuntos ligados à psicologia.
Abaixo, uma lista com recomendações de filmes que focam neste tema!
Um Estranho no Ninho (1976)
Miloš Forman
O filme mostra a história de Randle Patrick McMurphy, um prisioneiro que finge ter problemas psicológicos para não ter de trabalhar. Ele é internado em um hospital psiquiátrico, e tenta unir os pacientes para que se rebelem contra as normas rígidas da instituição.
Laranja Mecânica (1972)
Stanley Kubrick
Lançado 10 anos após o livro que o inspira, de Anthony Burgess, o filme polêmico divide opiniões até hoje. Em um futuro distópico, Alex é líder de uma gangue de estupradores, assassinos e violentos. Ao ser preso, ele se torna cobaia de experimentos alternativos para refrear a violência.
Clube da Luta (1999)
David Fincher
Protagonizado por Brad Pitt e Edward Norton, o filme aborda questões como os efeitos negativos do capitalismo, desapego, vícios e saúde mental. Buscando uma forma de canalizar o estresse, os dois amigos fundam o Clube da Luta, onde homens se encontram para brigarem fisicamente e liberarem a negatividade de seu dia a dia. O longa conta ainda com a participação marcante de Helena Bonham Carter, como a personagem Marla Singer.
Juventude Transviada (1955)
Nicholas Ray
Juventude Transviada, um dos três filmes da carreira de James Dean, mostra a história de Jim Stark e seus amigos, Judy e John. Além de tratar sobre diversos temas que permeiam a juventude, como disputas, brigas, romances, e competições. Mesmo que não seja o protagonista, John Crawford (Sal Mineo) tem um papel importante na questão da saúde mental, ditando alguns dos grandes acontecimentos do filme.
Psicopata Americano (2000)
Mary Harron
Baseado no livro de Bret Easton Ellis, o longa explora o dia a dia do serial killer Patrick Bateman. Homem, branco, rico, dependente de medicamentos e mentalmente instável, ele vive uma vida superficial ao lado de seus colegas de Wall Street — jantando em restaurantes caríssimos, traindo sua noiva, vestindo apenas as roupas mais caras e matando pelo simples prazer de matar.
Benny & Joon (1993)
Jeremiah S. Chechik
Benny & Joon é uma comédia romântica diferente do padrão. O filme é parte de um dos trabalhos alternativos de Johnny Depp, e conta a história do romance entre os personagens principais, ambos lidando com seus próprios distúrbios. Além disso, o longa foca muito na importância da presença e do apoio familiar, dando destaque ao desenvolvimento artístico e às amizades.
Divertidamente (2015)
Pete Docter
A animação mostra a vida de Riley, uma garota de 11 anos que enfrenta grandes desafios ao se mudar de sua cidade natal. Em seu cérebro, convivem cinco emoções: Alegria, Medo, Raiva, Nojinho e Tristeza. Uma confusão faz com que Alegria e Tristeza acabem saindo da sala de controle e, para que possam voltar, devem passar por longos caminhos dentro da mente de Riley. Enquanto isso, sua vida muda radicalmente apenas sob os cuidados de Medo, Raiva e Nojinho. O desenho tem como foco o público infantil, mas é uma forma simples e didática de explicar doenças mentais para qualquer pessoa.
Psicose (1960)
Alfred Hitchcock
Marion Crane rouba 40 mil dólares da empresa onde trabalha e foge para se casar e começar uma nova vida. No caminho da fuga, porém, ela acaba passando a noite num velho hotel, administrado por Norman Bates e sua mãe.
As Vantagens de Ser Invisível (2012)
Stephen Chbosky
Baseado no livro homônimo, o filme mostra a evolução de Charlie, um adolescente que lida com traumas do passado e sofre com as pequenas coisas que acontecem ao seu redor. Ele tem dificuldade para se enturmar no novo colégio, mas com a ajuda de seu professor e de seus novos amigos, Sam e Patrick, tudo é diferente. As Vantagens de Ser Invisível se passa no fim do século XX e faz ótimo uso de grandes músicas dos anos 70 e 80, como Heroes, de David Bowie, e Come On Eileen, do Dexys Midnight Runners.
Ilha do Medo (2010)
Martin Scorsese
Ambientado em meados dos anos 1950, o filme se passa em uma ilha remota dos Estados Unidos, onde há um hospital psiquiátrico de segurança máxima. Uma das pacientes, internada por matar seus próprios filhos, está desaparecida, e os policiais Teddy (Leonardo DiCaprio) e Chuck (Mark Ruffalo) são enviados para investigar o caso. Com o tempo, porém, Chuck percebe que Teddy tem mais motivos para estar ali, além da investigação em que trabalham.
Menções Honrosas
Além dos filmes citados, muitos outros abordam o tema de diferentes formas, com igual maestria. Estas produções são apenas uma pequena parte de muitas obras de valor inestimável, que vêm acompanhando, ensinando e emocionando espectadores desde o século XIX. Confira uma lista com alguns dos longas que também merecem destaque!
O Iluminado (1980) Terror/Suspense, com Jack Nicholson, Shelley Duvall, Danny Lloyd
O Palhaço (2011) Drama, com Selton Mello, Paulo José, Tonico Pereira
Eu, Eu Mesmo e Irene (2000) Comédia, com Jim Carrey, Renée Zellweger
Coringa (2019) Drama, com Joaquin Phoenix
Uma Mente Brilhante (2001) Drama, com Russell Crowe, Ed Harris, Jennifer Connelly
Precisamos Falar Sobre Kevin (2011) Suspense, com Ezra Miller, Tilda Swinton, John C. Reilly
O Silêncio dos Inocentes (1991) Suspense, com Jodie Foster, Anthony Hopkins
Onde os Fracos Não Têm Vez (2008) Suspense/Crime, com Tommy Lee Jones, Javier Bardem, Josh Brolin
Louca Obsessão (1992) Suspense, com James Caan, Kathy Bates, Lauren Bacall
Rocketman (2019) Biografia/Musical, com Taron Egerton, Jamie Bell, Richard Madden
Retratos de Uma Obsessão (2002) Suspense, com Robin Williams
Linha Mortal (1990) Suspense/Ficção Científica, com Julia Roberts, Kevin Bacon, Kiefer Sutherland
O Farol (2020) Suspense/Ficção, com Robert Pattinson, Willem Dafoe
Rain Man (1989) Drama, com Tom Cruise, Dustin Hoffman, Valeria Golino
Capitão Fantástico (2016) Drama, com Viggo Mortensen, George MacKay, Frank Langella
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Guerras de Midgard, Cap. 5: Medjay
Antevisão: no qual nada acontece mas conhecemos um novo gajo que recebe alguns 7 epitáfios e aprendemos zero sobre que caralho se está a passar.
Perguntas e questões colocadas no capítulo anterior:
@rhythmlessgay disse: Pera lá, então o pessoal estava na rua a fazer compras e depois foi para casa e vestiu se para a festa em 10 minutos? Mas o pessoal é todo sonic the hedgehog?
Ele esqueceu-se de dizer, mas um dos poderes do Dark Jonatã 2.0 é a capacidade de se vestir de forma super sónica. Aliás, quando era aluno de Eton, o pessoal ficava louco com a velocidade àquele man enfiava uma meia. Nunca sabiam dizer se vinha a meia ou a calça primeiro, mas era um piscar de olhos, e pimba, já não está de pelota
Quero ainda chamar à atenção para esta académica observação da @marmita-tuga:
O Harry é a bifesona do zuzarte
Defenestrou-me.
Marrocos.
Pronto, mudámos de setting, vamos lá andar com isto.
Nas ruas de Chechaouen, numa aldeia alcantilada nas vertentes do Rif,
está um man a correr com uma “espada a tiracolo”, tipo malinha de sair à noite, e uma debanda de gajos com “mosquetes e cimitarras” que dão uma de Storm Troopers e disparam mas não acertam em nada.
É também de noite. O que é ambos uma traição e sua “única aliada”.
-- ATRÁS DELE! ELE TEM A ESPADA -- gritou um dos guardas.
Ainda bem que avisas.
Chegando a um beco sem saída, o man fica sem opção. E como toda a gente sabe, quando não há solução na horizontal, aposta-se na vertical, e foda-se a gravidade:
correu pelas paredes até chegar ao topo.
ok.
Os estúpidos berram “JÁ O APANHAMOS” mas só apanham um gato (sim, a sério), e enquanto isso, o man faz parkour através dos telhados até que é “surpreendido por uma mulher com uma cimitarra”.
A mulher usava uma leve túnica vermelha de seda e um véu que lhe ocultava apenas a face.
Tinha o cabelo ruivo, comprido, atado por várias fitas de cor de ouro. A ponta do cabelo mais parecia um ferrão de um escorpião.
hum... como é que isto funciona, mano
O fugitivo saca de duas cimitarras do cu e a este ponto é óbvio que o Zuzarte aprendeu o nome de uma nova arma entre os 2 ou 4 anos que levou a escrever esta merda
segue-se uma dolorosa descrição destas espadas que na tentativa de serem badass demonstram a clara falta de sentido estético
Estas espadas curvas de lâmina larga, com dois gumes, formavam um alongado “S”.
Já devem ter reparado que eu estou a escrutinar isto um bocado mais do que o livro anterior, e maioritariamente a razão é porque o Zuzas é mais velho aqui e não tem desculpa, por isso:
O que queres dizer é “contracurvado”, e não curvado. Por isso, dizeres que tem a forma de um S é enfiares-me um pleonasmo pela goela abaixo e um gasto de caracteres.
(Ignorem para já os números, vão ser úteis adiante)
A lâmina era prateada nos rebordos cortantes e o interior era negro e tinha hieróglifos dos Antigos Egípcios. [1] A espada tinha um gatilho numa das partes laterais do cabo que, ao puxá-lo, a lâmina da espada soltava-se e esta ficava presa por um fio. [2]
Muito parecida com esta espada é a de Iori Strongheart, a esposa de [Jonatã] Strongheart. [3] Nos registos antigos dizem que cada deus supremo de cada civilização possuía um exemplar, especialmente forjado, que daria de presente ao seu campeão. [4]
O Zuzarte tem bué orgulho em ter sacado o nome Strongheart do cu porque está sempre a esfregá-lo na nossa tromba.
Mas ainda não acabou:
Outros documentos dizem que esta arma foi concebida e construída em tempos que se perderam na memória. [5] A lâmina continha vários encaixes cada um ligado pelo tal fio. [6] Esta arma foi desenhada e concebida para ser utilizada como espada e chicote. [7] Os seus golpes eram difíceis de bloquear. [8]
Ambos estes parágrafos estão uma salganhada e eu vou dar aqui uma dica a quem quer que seja escritor que esteja aí a ler esta merda:
parágrafos são ideias aglomeradas em frases. Têm de conter um fio condutor. É por isso que no primeiro draft passamos a vida a alterar palavras, apagar frases e fazer enter: porque percebemos que está uma puta duma sopa de ideias desorganizada---mas é normal num first draft.
Os números estão ali por cada frase para vos mostrar a eficácia de perdermos tempo a reler as nossas merdas e reorganizarmos as ideias para construir parágrafos mais eficazes. Pegando em cada número, eu vou propor uma nova ordem: 1, 2, 6, 7, 8, 3, 4, 5. Agora, vou colar tudo aqui para verem 1) como a informação se repete, e 2) como ela deveria ficar reorganizada.
A lâmina era prateada nos rebordos cortantes e o interior era negro e tinha hieróglifos dos Antigos Egípcios. [1] A espada tinha um gatilho numa das partes laterais do cabo que, ao puxá-lo, a lâmina da espada soltava-se e esta ficava presa por um fio. [2] A lâmina continha vários encaixes cada um ligado pelo tal fio. [6] Esta arma foi desenhada e concebida para ser utilizada como espada e chicote. [7] Os seus golpes eram difíceis de bloquear. [8]
Muito parecida com esta espada é a de Iori Strongheart, a esposa de [Jonatã] Strongheart. [3] Nos registos antigos dizem que cada deus supremo de cada civilização possuía um exemplar, especialmente forjado, que daria de presente ao seu campeão. [4] Outros documentos dizem que esta arma foi concebida e construída em tempos que se perderam na memória. [5]
Estão a ver?
Parágrafo 1: informação sobre o funcionamento da arma.
Parágrafo 2: informação sobre a hitória da arma
(Se isto é um ou dois parágrafos é convosco e depende inteiramente do estilo de cada um, literalmente o que eu acabei de fazer é um exercício que costumávamos fazer na escola PRIMÁRIA e eu juro que não estou a exagerar)
Os dois trocam insultos e
Mas o homem sempre atento, desviou-a com um pontapé rotativo, acertando no com o calcanhar na parte lateral da cabeça da mulher, deixando-a no chão quase inconsciente.
Jonatã Texas Ranger
Dois parágrafos de introdução à arma da gaja para quê? um pontapé rotativo e este caralho baza a correr em uma frase. Tá.
O man corre para as portas da cidade onde o espera
Um cavalo [...] grande e garboso
o tradicional cavalo árabe, veloz como o vento e gracioso como uma ave de rapina.
Os dois partem e “em muito pouco tempo” chegam ao destino.
O destino? Uma fortaleza onde tudo---inclusive a paisagem---é vermelho, vermelhaço, vermelhudo, vermelhantxi, vermelhããããão...
Aí se encontrava o seu alvo:
Fuad Tahmid Hussain, o líder da organização dos Filhos do Tempo, uma elite de Medjay que se dedicavam ao combate de Demónios e outras sombrias. Mas, por vezes, também pilhavam e matavam apenas para atingirem os seus objectivos. Os Medjay são famosos pela bravura e os seus feitos e habilidades são relatados em inúmeras histórias.
Pá, depois de eu discorrer sobre a importância de manter o consenso em parágrafos, vamos lá estabelecer aqui uma coisa: lá porque eu disse que 1 parágrafo = 1 assunto, não quer dizer que seja regra. O consenso existe NOUTRAS formas. Por exemplo, linguagem.
Não me escrevem um parágrafo inteiro a louvar um grupo de pessoas, com linguagem apropriada para isso, e de repente, no meio, DO NADA, enfiam de rajada “ah e já agora, às vezes pilhavam só porque sim” quando contradiz o resto da informação tipo ???? o resultado é este: eu comecei o parágrafo a pensar: ok, estes gajos até são fixes, fazem qqer coisa boa, o que significa que o homem estranho é o mau da fita. depois entrei na segunda frase e pensei: pera lá, como assim? E na terceira, já não sabia sinceramente dizer qual é a motivação destes palhaços e foi-me completamente impossível fazer uma ilação por mim própria.
foda-se.
Sem dar muito nas vistas, o fugitivo passou pelos guardas como se fosse invisível.
Quando chegou à sala do trono, Hussain encontrava-se sentado no seu lugar de poder.
?????? 1) isto é um forte, não um castelo. 2) ele não é rei, é, segundo a informação que me deste, uma espécie qualquer indefinida de líder militar/mercenário. Qual é a lógica de sequer existir um trono???
Amigos segue-se um atentado a simultâneas culturas numa só frase:
Usava umas calças vermelhas, uma camisa de seda negra e um Keffieh (uma versão mais pequena do turbante, usada pelos muçulmanos para se protegerem do sol e vento) da mesma cor.
Não, um keffiyeh não é isso.
Primeiro: sim, como origem, tem o propósito de ser utilizado para se protegerem das altas temperaturas do deserto e das tempestades de areia, como aliás, é o fundamento de várias vestimentas do médio oriente, norte de áfrica e não só. Segundo, um keffiyeh é axadrezado. Terceiro, embora hoje se tenha tornado moda (ali nos 2000s principalmente) é um caso de apropriação cultural porque é um símbolo palestiniano de resistência. Não é que não seja usado casualmente por outros muçulmanos---usam-no, sim, para os propósito indicados. Mas da maneira que ele introduz a coisa, banaliza de uma forma que introduz logo o erro sem querer introduzi-lo à partida. E em parte alguma é “uma versão mais pequena do turbante”, um turbante mais pequeno é um turbante, caralho. Isto é um lenço. Alguns usam-no na cabeça (há mulheres que o adoptam por hijab), outros usam-no sim como turbante, outros usam-no à volta do pescoço. É só um lenço.
E um turbante é tanto para se protegerem do sol e do vento quanto um hijab ou um niqab.
O nosso man avança como se isto fosse tudo dele, mas é surpreendido pelo guarda costas “do grande Hussain” e eu estou ainda a ter dificuldades em perceber quem é que está do lado de quem, quem é sacana e quem não é, porque o Zuzarte está a esfregar a piça a este Hussain muito mais do que ao estranho.
O homem que entrara, desembainhou as suas armas e preparou-se para a luta, que terminou em poucos segundos, quando o guarda-costas foi interrompido a meio do seu salto e projectado contra uma parede por um remoinho de areia criado pelo desconhecido.
O man estranho embainha as duas cimitarras e saca da roubada, Hussain levanta as mãos “ao nível dos ombros”, o homem ergue a espada “ao mesmo nível que a de Hussain, apenas para se ajoelhar e apresentar-se a cimitarra.”
Alguém... percebeu o que é que se passou aqui?
-- Bravo, vives a reputação da nossa causa! Vejo que os teus treinos em El-Amarna fizeram de ti um Medjay dez vezes melhor do que esperávamos Al-Rassid.
Não percebi se Al-Rassid é suposto ser o vocativo ou o complemento directo ou o quê porque o Zuzarte não sabe MESMO pôr vírgulas
segue-se conversa de merda com uma quantidade de Deuses egípcios à mistura e a discreta menção de uma “missão” quando entram uma série de gajos por aí adentro e vêem “o Tuaregue ao pé do Rei Ladrão”, que eu não sei quem é nem um nem outro porque é literalmente a primeira vez que ambas designações me aparecem à frente e o narrador não dá qualquer pista para eu compreender, e perdem a cabeça.
Mas Hussain diz-lhes: fechem lá a braguilha que este homem é maior que todos os vossos tomates juntos.
-- Mas Alteza, ele... roubou a espada de Aton. Podemos ser simples ladrões, mas juramos lealdade a Ré, e...
estou... tão confusa. “ai que nos até roubamos, mas roubamos BEM” opa injecta-te com a seringa das farturas, mano
Hussain diz que foi ele quem mandou o man fazê-lo e o súbdito que acabou de se referir a ele como “alteza” diz isto
-- Mas porquê, ó Hussain?
Segue-se verborreia:
-- Os Medjay fazem parte de uma polícia secreta especializada na guarda imperial dos faraós da Antiguidade. Embora sejam muito poucos, ainda mantêm as tradições de treinarem os jovens de forma a tornarem-se hábeis defensores de Hussain. Este, por exemplo, treinou desde os seis anos de idade, e como podem ver é um exemplo de sucesso. A minha dançarina-de-labaredas e o meu espadachim-guarda-costas
Eu sei o que vos passou pela cabeça a ler isto. Primeiro, questionaram-se: mas quem é que está a dizer isto? E a certo ponto, terão pensado que era o próprio Hussain. O que faz sentido, porque a deixa imediatamente anterior é dirigida directamente a Hussain. E faz sentido ainda porque está a providenciar-nos informação MUITO detalhada desta organização---o que, até agora, nada no texto nos deu a entender que este gajo rouba-espadas teria conhecimento.
Contudo, a meio, o interlocutor refere-se a Hussain, e vocês percebem: espera lá, não é ele. Mas então quem é? E porque é que este discurso soa a televendas? Porque é que é tão impessoal como se estivéssemos a ler uma entrada de wikipédia ou uma enciclopédia Larousse? QUEM é que está a falar? O Eládio Clímaco?
Não esperem mais tempo, porque termina deste modo:
-- riu-se o Rei Ladrão.
Agora vocês questionam-se: mas quem caralho é o Rei Ladrão? Claro, o instinto é pensar que é o próprio Hussein porque se referem a ele como “alteza” e o gajo está, afinal de contas, sentado num caralho dum trono---mas o discurso diz-nos que não pode ser, a menos que o Hussein seja daqueles gajos que se refere a si próprio na terceira pessoa, tipo betolas do Tamariz.
É um cognome que simplesmente aparece aqui cagado sem especificar quem é. Eu acho---ACHO---que é o man cujos passos temos vindo a acompanhar ao longo do capítulo, apenas porque sou levada a crer que só se encontram (até chegarem estes guardas) duas pessoas no setting: o Hussain e o man. Agora, porquê “Rei Ladrão”? Puta que pariu se eu sei. E quem é o “Tuaregue”? Fodam-se, burros da merda, só o Zuzas sabe. E como o Zuzarte tem o hábito de sacar do cu personagens que afinal sempre estiveram ali sem alguma vez o referir, eu genuinamente não sei para o que é que estou a olhar
Portanto, quem é o Rei Ladrão, cujo nome não é explicado?
Os guardas ficaram de boca aberta
eles e eu
Hussain incumbe uma última missão a este man:
-- Muito bem, Medjay, faço-te uma última proposta: estás disposto a colocar a tua vida em risco, em troca do sucesso desta perigosa missão que Fuad Tahmid Hussain te incumbe de completar?
-- Sim, ó grande Hussain...
Hussain levantou-se e disse:
-- Então, ouve-me com atenção...
Findo o capítulo, tenho a dizer que todo este capítulo teve assim uma leve essência a estereótipo racial que ainda não consigo identificar. Ainda não é um cheiro pestilento, é só um substracto aromático. Cheira-me que teremos de o deixar a fermentar durante uns tempos e esperar que Hussain e o Homem dos Mil Cognomes Mas Sem Nome Próprio volte para vermos como é que o Zuzarte vai estropiar mais culturas.
___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
Capítulo 4 - Dahaka
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YEEEEE 62 FOLLOWERS!!!
Oh, OH GOD, THANK YOU VERY MUCH FOR ALL!!
THIS IS BEAUTIFUL!! THANK YOU, THANK YOU SO MUCH!! :')
Okay.. okay, so... I-I said I would speak to you about my OCs, right? Right!
BUT, i will write in portuguese, sorry. I really sorry, but my english is not good and write so much informations, I-I could not. Sorry. ;-;;
Alright, let's start. Use the Google tradutor if necessary.
- Portuguese -
- Português -
Sobre o universo dos OCs: É em um mundo onde o experimento com humanos foi legalizado, assim, causando com que várias famílias perdessem seus parentes, em alguns casos com autorização deles, em outros sem a autorização. Mas, com uma lei de legalização, teria que haver uma contra, e isso que eles fizeram, só poderia ser usada cobaias por 10 anos, se passar de 10 anos e não forem devolvidas as cobaias ao mundo exterior, o laboratório teria de ser fechado para sempre.
Sunny (Alex Marcray)
Idade: 19 anos.
Data de nascimento: 04/09/2000
Gênero: Masculino.
Altura: 1 metro e 68 centímetros.
Sexualidade: Bissexual.
Família: Amber Marcray (Mãe;; Morta), Carlos Marcray (Pai;; Morto), Rain Bown/Max Marcray (Irmão mais novo;; Vivo).
- Curiosities -
- Curiosidades -
Sunny sofre de depressão.
Tem insônia e só consegue dormir agarrado a algo.
Ele sonha com coisas perturbadoras, 90% é de quando estava no laboratório.
Ele gosta do seu irmão, gosta muito.
Apesar de ser o mais velho, age como alguém mais novo.
Ele se corta no pescoço e nos pulsos, na esperança de morrer, mas alguém sempre o atrapalha.
- History -
- História -
Alex Marcray era um bom garoto com seus 6 anos, porém, teve que sair de casa a força junto com seu irmão mais novo. Ambos tiveram a notícia de que seu pai tinha matado sua mãe em um surto de raiva, vendido seus filhos por R$ 12,00 afins de experimentos científicos com humanos, comprado uma corda e por fim se suicidado.
Alex, desde que entrou na vã e seguiu caminho até a base científica mais próxima, sorriu e foi criticado pelo seu irmão. Assim que chegaram na base, foram acompanhados por 4 guardas, Alex ficou em uma cela quase que igual a uma prisão, a diferença foi que está estava mais confortável e higiênica. Uma parede de cimento estava separando Alex de seu irmão, mas isso não impedia de ambos contarem sobre suas experiências, nada os impedia de terem brigas, eles desenhavam sobre como eram e as mudanças que suas experiências mudavam sua aparência.
Em uma das experiências, Alex teve seus dois olhos esbranquiçados e uma marca de sol cresceu em seu ombro esquerdo, nisso, ele descobriu que nada pode encostar na marcação que uma ardência imensa toma conta do local e vai se alastrando por seu corpo, por este motivo, todas as suas roupas eram com ombros a mostra, para não lhe causar dor e correr o risco de perder a cobaia.
Após 10 anos de tortura em experimentos, quando Alex estava em seus 16 anos e Max com 14 anos, eles saíram do laboratório, olharam um para o outro e perceberam que seus desenhos de ambos eram muito diferente, depois de muito caminhar e conversar, acharam uma pequena vila na qual foram bem acolhidos por todos e sobre sua aparência fora do normal, eles falaram que era tudo tatuagem por causa de um desafio com amigos.
Assim, eles decidiram ficar naquela vila e mudaram seus nomes para Sunny Marcray e Rain Bown Marcray.
Rain Bown (Max Marcray)
Idade: 17 anos.
Data de nascimento: 05/09/2002.
Gênero: masculino.
Altura: 1 metro e 60 centímetros.
Sexualidade: Homossexual.
Família: Amber Marcray (Mãe;; Morta), Carlos Marcray (Pai;; Morto), Sunny/Alex Marcray (Irmão mais novo;; Vivo).
- Curiosities -
- Curiosidades -
Ele, muitas vezes, tem ilusões criadas pela própria mente, porém consegue conte-las.
Ele tem dores aleatórias por todo o corpo.
É responsável.
Tenta ser positivo mas quase nunca consegue.
Gosta de assistir anime e ver mangás de yaoi.
Cuida muito bem de seu irmão e impede ele de tentar se matar quando consegue.
É tímido, mas está no caminho certo para vencer a timidez.
- History -
- História -
(é a mesma história, porém, a parte diferenciada estará a primeira palavra em azul/roxo.)
Max Marcray era um bom garoto com seus 4 anos, porém, teve que sair de casa a força junto com seu irmão mais velhor. Ambos tiveram a notícia de que seu pai tinha matado sua mãe em um surto de raiva, vendido seus filhos por R$ 12,00 afins de experimentos científicos com humanos, comprado uma corda e por fim se suicidado.
Max era pequeno mas compreendia tudo o que estava acontecendo assim que entraram naquela vã, a única coisa que ele não entendeu foi a razão de seu irmão estar sempre sorrindo, ele o criticou por tal atitude mas não obteve resposta. Assim que chegaram na base científica, foram separados por uma parede de cimento e assim que percebeu, Max já estava numa cela. O primeiro a receber as cicatrizes dos experimentos foi Max e isso mudou sua vida para sempre. Max começou a sentir constantes dores em todos os cantos de seu corpo, ele ouvia vozes, risadas e sombras com olhos e bocas vermelhas rindo dele, ele odiava tudo aquilo.
Um experimento que o marcou mesmo foi quando uma lua minguante azul escuro cresceu em sua bochecha esquerda, por estar assustado começou a chorar muito, porém foi abrigado a parar quando as lágrimas passaram pela lua, uma ardência correu todo o seu corpo de uma vez só. Neste mesmo dia seus olhos ficaram completamente escuros, porém isso afetou um pouco só de sua visão deixando com que as cores ficassem em um tom mais escuro, ele chorou tanto que com todos os sentimentos negativos, o escuro dos olhos e a saudade de ver seu irmão se misturaram e criou lágrimas negras que agravaram em sua pele do lado direito.
Após 10 anos de tortura em experimentos, quando Alex estava em seus 16 anos e Max com 14 anos, eles saíram do laboratório, olharam um para o outro e perceberam que seus desenhos de ambos eram muito diferente, depois de muito caminhar e conversar, acharam uma pequena vila na qual foram bem acolhidos por todos e sobre sua aparência fora do normal, eles falaram que era tudo tatuagem por causa de um desafio com amigos
Assim, eles decidiram ficar naquela vila e mudaram seus nomes para Sunny Marcray e Rain Bown Marcray.
Lyinn (Experiment 1.67-B).
Idade: 23 anos.
Data de nascimento: 19/07/1996
Gênero: Feminino.
Altura: 1 metro e 72 centímetros.
Sexualidade: Demi-bissexual.
Espécie: Boneca de pano em processo de humanização.
- Curiosities -
- Curiosidades -
Ela gosta de cantar.
É forte, apesar de tudo o que viveu.
Ela não precisa comer por ser só pano, algodão e sangue.
Seus órgãos são feitos de algodão e sangue.
Esta se transformando em humana de pouco em pouco (2% a cada ano).
Ela usa sempre algo para esconder as linhas em seu pescoço, menos quando está dormindo.
- History -
- História -
Lyinn foi criada em um laboratório como um novo experimento, em 1996. Esse experimento era para ser secreto, mas, um deslize aconteceu e o Experiment 1.67-B ( Lyinn ) foi exposto ao mundo pelas mídias. Os cientistas sempre negaram e até pensaram em acabar com ela, porém não conseguiram já que ela escapou antes.
Algumas semanas depois, Lyinn achou um lugar que estaria disposto a dar para ela comida e um lugar para dormir, tudo de graça, mas com uma condição, depois de 2 meses, ela deveria ser leiloada/vendida, sem muito o que escolher então ela aceita.
Depois de 2 meses, Lyinn se viu em um grande palco na frente de várias pessoas, então, ela foi vendida por 100 mil reais e seu comprador foi um homem milionário. Assim que Lyinn chegou em seu novo lar, o seu novo dono disse que ela iria ser sua escrava sexual e Lyinn não se sentiu nada confortável com aquilo, por ser Demissexual, ela não se sentia confortável mas sempre era obrigada a fazer tudo o que ele queria.
Certa vez, Lyinn se recusou de todas as formas fazer sexo com aquele homem, porém isso o irritou e ele arrancou o botão do seu olho direito e por essa razão ela começou a botar um pouco de seu cabelo na frente da onde estaria seu botão verde.
Lyinn estava ficando louca, ela queria sair dali o mais rápido possível e foi isso que ela fez, em uma noite clara Lyinn fugiu daquela mansão com várias peças de roupas e muito dinheiro. Ela foi em direção a um conhecido, lá ficou por um tempo e implorou para ele tirar as linhas que ligavam seus braços, pernas, pés e cabeça, ele conseguiu remover tudo menos as linhas do pescoço, dizia ele que se removesse aquilo iria mata-la, então, sem opções ela decidiu deixar. Todas àquelas ações de seu conhecido tinham um preço, Lyinn deve que dar suas duas mãos para o homem, ele fez uma poção em forma de pílula para Lyinn com a razão de não deixar seu enchimento sair, como uma barragem invisível. E a pedido da garota, o homem fez mais pílulas tendo a finalidade de fazer com que Lyinn deixe pelo menos 50% de ser boneca para ser uma humana.
Na tentativa de esquecer a mulher que era, Lyinn raspou um dos lado de sua cabeça.
Lyinn, sem ter para onde ir, comprou uma bicicleta e começou a andar pela estrada. Depois de 3 dias pedalando e tendo paradas, obviamente, a boneca achou uma pequena vila perto das montanhas e foi por lá que decidiu ficar. A mulher, no entanto, recebeu uma visita de dois irmãos que falaram querer ficar naquela casa onde estava, Lyinn, cheia de carinho e ternura, decidiu aceitar os dois em sua casa, assim, eles se tornaram amigos e atualmente, uma bela família de consideração.
Uff! Finalmente terminei de escrever!
3 histórias grandinhas assim, meu deus, foram mais ou menos 3 dias com uns intervalos enormes. Mas terminei UwU) com vários contra-tempos, está terminado e postado!
Obrigado por lerem até aqui e muito obrigado mesmo pela atenção e por ser tempo e ainda mais por vocês terem me presenteado com 62 seguidores! :)
Thank you very much for all! I love you guys!!
In the next special of followers, i will write about the "another" universe! Bye!!
#my art#oc#rain#bown#rainbown#lyinn#sunny#reference#rain bown#alex marcray#max marcray#experiment 1.67-b#info of ocs#info
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A crise mundial da poluição por plásticos só vai piorar a menos que todos os atores da cadeia de valor dos plásticos se responsabilizem pelo custo real do material para a natureza e para as pessoas.
Esse alerta vem de um relatório do WWF (Fundo Mundial para a Natureza) de 2019. O estudo, “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, reforça a urgência de um acordo global para conter a poluição por plásticos.
Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos todos os anos é de aproximadamente 10 milhões de toneladas. Nesse ritmo, até 2030, encontraremos o equivalente a 26 mil garrafas de plástico no mar a cada km².
De acordo com o estudo:
“O plástico não é inerentemente nocivo. É uma invenção criada pelo homem que gerou benefícios significativos para a sociedade. Infelizmente, a maneira com a qual indústrias e governos lidaram com o plástico e a maneira com a qual a sociedade o converteu em uma conveniência descartável de uso único transformou esta inovação em um desastre ambiental mundial. Aproximadamente metade de todos os produtos plásticos que poluem o mundo hoje foram criados após 2000. Este problema tem apenas algumas décadas e, ainda assim, 75% de todo o plástico já produzido já foi descartado.”
O Brasil, segundo dados do Banco Mundial, é o 4° maior produtor de lixo plástico no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. Desse total, mais de 10,3 milhões de toneladas foram coletadas (91%), mas apenas 145 mil toneladas (1,28%) são efetivamente recicladas. Esse é um dos menores índices da pesquisa e bem abaixo da média global de reciclagem plástica, que é de 9%. O destino de 7,7 milhões de toneladas de plástico são os aterros sanitários. E outros 2,4 milhões de toneladas de plástico são descartados de forma irregular, sem qualquer tipo de tratamento, em lixões a céu aberto.
O Brasil produz, em média, aproximadamente 1 quilo de lixo plástico por habitante a cada semana.
É hora de mudar a maneira como enxergamos o problema: há um vazamento enorme de plástico que polui a natureza e ameaça a vida. O próximo passo para que haja soluções concretas é trabalharmos juntos por meio de marcos legais que convoquem à ação os responsáveis pelo lixo gerado. Só assim haverá mudanças urgentes na cadeia de produção de tudo o que consumimos
PRODUÇÃO E RECICLAGEM DE PLÁSTICO NO MUNDO
Fonte: WWF / Banco Mundial
A poluição do plástico afeta:
- A qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água.
Os impactos diretos estão relacionados a não regulamentação global do tratamento de resíduos de plástico, ingestão de micro e nanoplásticos (invisível aos olhos) e contaminação do solo com resíduos.
A queima ou incineração do plástico pode liberar na atmosfera gases tóxicos extremamente prejudiciais à saúde humana. O descarte ao ar livre também polui aquíferos, corpos d'água e reservatórios, provocando aumento de problemas respiratórios, doenças cardíacas e danos ao sistema nervoso de pessoas expostas. Na poluição do solo, um dos vilões é o microplástico oriundo das lavagens de roupa doméstica e o nanoplástico da indústria de cosméticos, que acabam sendo filtrados no sistema de tratamento de água das cidades e acidentalmente usados como fertilizante, em meio ao lodo dos esgotos domésticos. Quando não são filtradas, essas partículas acabam sendo lançadas no ambiente, ampliando a contaminação.
Micro e nanoplásticos vêm sendo ainda consumidos por humanos via ingestão de sal, pescados, principalmente mariscos, mexilhões e ostras. Estudos indicam que 241 em cada 259 garrafas de água também estão contaminadas com microplásticos. Apesar de alarmante, ainda são pouco conhecidos os impactos desta exposição humana, a longo prazo.
Algumas possíveis soluções foram pensadas para cada elo do sistema, que envolve a produção, consumo, descarte, tratamento e reúso do plástico, os cuidados necessários propostos oferecem uma orientação para os setores público e privado, indústria de reciclagem e consumidor final, de modo que todos consumam menos plástico virgem (o plástico novo) e estabeleçam uma cadeia circular completa.
Os principais pontos da proposta são:
● Cada produtor deve ser responsável pela sua produção de plástico:
– O valor de mercado do plástico virgem não é real pois não quantifica os prejuízos causados ao meio ambiente e também não considera os investimentos em reúso ou reciclagem. É necessário haver mecanismos para garantir que o preço do plástico virgem reflita seu impacto negativo na natureza e para a sociedade, o que incentivaria o emprego de materiais alternativos e reutilizados.
● Reúso e reciclagem serem base para o uso de plástico:
– A reciclagem é mais rentável quando o produto pode ser reaproveitado no mercado secundário. Ou seja, o sucesso desse processo depende de que valor esse plástico é negociado e seu volume (que permita atender demandas industriais). Preço, em grande parte, depende de qualidade do material, e essa qualidade pode ser garantida quando há poucas impurezas no plástico. Um sistema de separação que envolva as empresas produtoras do plástico ajuda a viabilizar esta uniformidade e volume, ampliando a chance de reúso.
● Substituir o uso de plástico virgem por materiais reciclados:
– Produtos de plástico oriundo de uma única fonte e com poucos aditivos reduzem os custos de gerenciamento desses rejeitos e melhoram a qualidade do plástico para uso secundário. Por isso o design e o material de um produto são essenciais para diminuir esse impacto, e cabe às empresas a responsabilidade por soluções.
Reduzir o consumo de plástico resulta em mais opções de materiais que sirvam como opção ao plástico virgem, garantindo que seu preço reflita plenamente seu custo na natureza e, assim, desencorajando o modelo de uso único.
“Criar uma cadeia circular de valor para o plástico requer melhorar os processos de separação e aumentar os custos por descarte, incentivando o desenvolvimento de estruturas para o tratamento de lixo”, afirma Gabriela Yamaguchi.
A poluição por plástico gera mais de US$ 8 bilhões de prejuízo à economia global. Levantamento do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente –, aponta que os principais setores diretamente afetados são o pesqueiro, comércio marítimo e turismo. Enquanto o lixo plástico nos oceanos prejudica barcos e navios utilizados na pesca e no comércio marítimo, o plástico nas águas vem reduzindo o número de turistas em áreas mais expostas, como Havaí, Ilhas Maldivas e Coréia do Sul.
É hora de mudar a maneira como enxergamos o problema: há um vazamento enorme de plástico que polui a natureza e ameaça a vida. O próximo passo para que haja soluções concretas é trabalharmos juntos por meio de marcos legais que convoquem à ação os responsáveis pelo lixo gerado. Só assim haverá mudanças urgentes na cadeia de produção de tudo o que consumimos.
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The Invisible Man 🇺🇲 O Homem Invisível (🇧🇷🇵🇹) Edição Portuguesa 🇵🇹 da Mini Série Completa "O Homem Invisível" ( A Série)* de 2000 A edição conta com 4 Discos em DVD e contém áudios em 🗣️📀 Inglês 2.0 Dolby Stereo Espanhol 2.0 Dolby Stereo 💬📖 Legendas em português/PT 🇵🇹 ,espanhol/ES 🇪🇦 🍿 A edição não contém áudio ou legendas em português do Brasil 🇧🇷 📀 DVD Zone 2 ✓••• Curiosidades•••✓ 🍿A "Série" estreou em 2000, pelo canal Sci Fi Channel, nos Estados Unidos, com Vicente Ventresca interpretando Darian Fawkes, um ex-trapeceiro recrutado por uma organização de espionagem, que concorda em implantar um material experimental em seu corpo, que à partir de então é capaz de liberar uma substância que lhe permite ficar invisível. Mas, durante sua operação ocorre uma sabotagem, por isso toda vez que usa seu poder libera em seu organismo uma neurotoxina que se acumula em sua circulação sanguínea, causando-lhe imensas dores que precisa ser controlada por um medicamento especial fornecido pelo governo. 🍿Os episódios geralmente começavam com uma narração de Fawkes, que abordava uma frase famosa e comentava sobre o que estava pensando no momento. A voz voltava a surgir no final do episódio para resumir a opinião de Fawkes sobre a missão ou permitir que ele expressasse perguntas persistentes. Na conclusão da série, Fawkes recebeu um novo contra-agente que o curou permanentemente da loucura de mercúrio - seu corpo tornou-se gradualmente imune ao contra-agente padrão - mas depois de retornar brevemente à sua antiga carreira de ladrão e outra passagem pelo FBI, ele voltou para a Agência para continuar lutando contra a Crisálida. 🍿A "série" teve uma segunda temporada que foi encerrada em 2002, depois de 45 episódios, devido a seu alto custo de produção e brigas internas entre as emissoras Sci Fi Channel e a USA Networks. Registre-se porém que esta foi a mais longa já produzida com o personagem. 🇪🇦🇧🇷📀🍿🗣️🇺🇲💡🇬🇧🎬 #theinvisibleman #2000 #dvdcollection #series #warnerbros #minhacoleção #meusfilmes #portugal #españa #europe #usa #bluraycollection #bluraymania #colecionador #brasil #sintra (em Sintra, Portugal) https://www.instagram.com/p/COgI_XWlfX2/?igshid=bpbl2higqyae
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TSIPUITSÁT
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"O índio tem a noção de outra dimensão. O que para nós é um exercício que desafia a intelectualidade, para ele é uma capacidade cognitiva. Para o homem de nossa sociedade, dimensão é o tamanho físico de um volume ou a extensão de algo. Jamais poderá fugir desse conceito. Crer ou conjecturar que "dimensão" possa ser outro plano e que plano não é só a qualificação de uma coisa lisa, palpável, é exigir demais de um pobre cidadão ou cidadã que corre o dia todo na prosaica luta da sobrevivência.
Dimensão para o índio não é apenas isso, é o lado invisível de uma realidade. É o que chama "tsipuitsát". É o imponderável feito realidade. Contam os índios que tsipuitsát tem como eles seus próprios caminhos. e estes as vezes se cruzam. Quando isso acontece, nós os vemos, mas eles não nos vêem. E, quando entramos em seu caminho, eles nos veem, mas nós não os vemos. E eles surgem para nós tais como somos, índios também, com os mesmos enfeites, os mesmos gestos, as mesmas canoas."
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Livro "A arte dos Pajés: Impressões sobre o universo espiritual do índio Xinguano", de Orlando Villas Bôas. Editora Globo (2000). Página 116.
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#tsipuitsat #conexão #dimensãoespiritual #espiritualidade #espiritualidadeindigena #indios #percepção #cultura #etnoterapia
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Por que um golpe atrás do outro?
"Diante disso, como se vê, não se trata de apresentar uma agenda, mas um caldo, não um plano, mas uma pororoca, não um ideário, mas o magma onde possa navegar nossa mais aguda utopia – e contra a qual tem se arremessado a mais baixa contra-utopia nacional.
Pois em Junho de 2013 é como se um gênio maligno tivesse escapado da garrafa, agigantando-se e assombrando o país inteiro. Desde então, não se faz outra coisa senão tratar de enfiá-lo de volta, a cacetadas. Pensam ter-lhe quebrado a espinha dorsal. Mal sabem eles que um corpo-sem-órgãos prescinde da rota ossatura, e pode assumir uma miríade de formas, voltando a assombrar o presente."
Texto de Peter Pál Pelbart (*)
Originalmente publicado em Peixe Elétrico
6 de Fevereiro 2018
Ensaio sobre a Assombração Nacional
Poucos hão de associar a derrocada dos últimos anos a Junho de 2013. E no entanto, a violência da reação conservadora que se abateu sobre o conjunto da sociedade brasileira talvez seja uma resposta àquilo que de mais indomável irrompeu naquelas jornadas multitudinárias. Junho de 2013 pôs em xeque partidos, congressistas, juízes, mídia, polícia, bancos, escolas. Sentiram-se ameaçadas as instituições da dita democracia representativa, bem como o sórdido consórcio entre poder público, poder econômico e corporações da mídia no calculado sequestro de uma paixão popular como o futebol – donde a reação irada: “Não vai ter Copa”. Não é exagero postular que foi o conjunto dos valores predominantes entre nós, e as instituições encarregadas de defendê-los, que subitamente perderam a aura de intocáveis. Talvez nenhum vento da história recente do Brasil tenha aberto tantos flancos de uma só vez, sem que alguém – governante, jornalista, historiador – conseguisse oferecer qualquer explicação razoável para a magnitude do levante.
Sabemos que durou um átimo. Poucos dias, apenas. Em seguida, a rede Globo imprimiu a sua narrativa própria: era um movimento dirigido contra o governo Dilma. Ao sequestrar as direções múltiplas da eclosão e ao canalizá-las contra o PT, o governo se viu acuado e teve que prometer, à sua revelia, “ouvir a voz das ruas”. Essa promessa nunca foi cumprida. Em todo caso, não é demais insistir num ponto que continua como que recalcado pela sequência dos eventos: por alguns dias destampou-se a imaginação política, fazendo proliferar ditos tão diversos como “Saímos do Facebook”, “Sexo é amor, sacanagem é 2,95”(referência à tarifa de ônibus), “Mais felicidade, menos Feliciano” (então presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados), “Depois da cura gay só falta o alvejante para negros”, “É uma vergonha – a passagem mais cara que a maconha”, “Queremos hospitais padrão Fifa”, “É muito motivo, não cabe aqui”, “Meu cu é laico”, “O gigante acordou puto”, “O povo unido não precisa de partido”. Mas muito antes disso, e também depois, pipocaram coletivos de artistas, ativistas, movimentos e iniciativas várias, com modos inusitados de aglomeração e expressão. A tematização das catracas prefigurando os protestos contra o aumento das tarifas de ônibus pelo MPL, a ocupação Prestes Maia ou do Hotel Cambridge, a escolha de novos e velhos alvos – do “Chega de Bananalização 500 anos” em 2000 até a ousada pichação do Monumento às Bandeiras, em 2016, em claro desafio à celebração da história oficial do Brasil, para não mencionar o maciço movimento de ocupação das escolas a partir de 2015.
Em todo caso, em 2013, por um instante pareceu que “tudo” poderia ser objeto de protesto, de reivindicação, de desejo, de imaginação, de pensamento, de contestação, de inversão, de enaltecimento... Um caleidoscópio de possíveis foi projetado nos céus do país, formando outras constelações. Era apenas uma eclosão espontânea de fantasias soltas, sem relação alguma com a realidade concreta, social, econômica, política? Uma catarse efêmera, embora massiva e coletiva — espécie de carnaval cívico sem objetivo nem consequências? Ou será que naqueles poucos dias, antes da captura midiática e da distribuição organizada (por quem?) de bandeiras do Brasil, veio à tona o monstro adormecido, o fantasma de nossa história política, aquilo que desde a colonização e a escravidão até a industrialização e o neoliberalismo foi sendo sistematicamente evitado, denegado, esmagado? Quantos mecanismos foram sendo inventados ao longo dos séculos para manter no garrote índios, negros, subalternos, serviçais, trabalhadores, mas também mulheres, gays, loucos, blasfemos, rebeldes de toda estirpe? A assombração do Brasil é o levante dessa plebe! Se esse fantasma aparece a céu aberto por um curto lapso de tempo, escancarando a reversão sempre possível mas sufocada sempre, antes mesmo que possa ser esboçada, é porque governar foi sempre, entre nós, extirpar no seu nascedouro o que pudesse, de longe, subverter a hierarquia assentada das castas, classes, fardas e fardões, privilégios, exclusividades, elitismos. Governar é antes de tudo, e por antecipação, expurgar esta dimensão ingovernável, irredutível, no limbo do invisível e do indizível, através da reiteração incessante do estado de coisas.
Ora, quando Freud deu ao lapso ou ao sonho a relevância que se conhece, e os considerou vias de acesso privilegiadas para o inconsciente e o desejo, deu a ver a que ponto aquilo que domina nossa vida psíquica aparece nas brechas mais insignificantes da existência. Os desejos coletivos também podem ser lidos nas brechas e fissuras da vida social dita regrada, nas irrupções e colapsos, ainda que marginais, nos breves momentos em que justamente escapa aquilo que se tentava o tempo todo domar, domesticar, silenciar, recalcar.
Quando uma sociedade se levanta, num movimento intempestivo, que não equivale à cega espontaneidade, mas a uma certa lucidez extrema, que pode cegar por fazer ver pelo excesso o que antes ninguém ousava enxergar ou enunciar, quando isso que parecia impossível aparece de pronto como desejável, é outro plano que se oferece à vista de todos.
Claro, levantes, revoltas, rebeliões, sedições, insurreições, têm sua lógica muito particular, diferente, como se sabe, das revoluções. Como o diz Furio Jesi, mestre de Agamben: “A palavra revolução designa corretamente todo o complexo de ações a longo e a curto prazo realizadas por quem está consciente de querer mudar, no tempo histórico, uma situação política, social, econômica, e elabora os próprios planos táticos e estratégicos considerando constantemente no tempo histórico as relações de causa e efeito, na mais longa perspectiva possível. Toda revolta pode, ao contrário, ser descrita como uma suspensão do tempo histórico”.[1]
É toda a dificuldade, compreender segundo os parâmetros históricos isso que escapa à história ou a põe em suspenso. Não cabe aqui nos alongarmos nessa temporalidade outra, mas não deveríamos subestimar o quê, nesse intervalo, se dá a ver e o quê tal percepção desencadeia a seguir (Deleuze o chamaria de vidência: o que uma sociedade “enxerga” é, afinal, o que ela tem de mais “real”: as suas possibilidades).
É aqui que deveríamos lembrar de que modo 2013 foi desprezado, apagado e esquecido, sobretudo pelo discurso governista da época, que sentiu ali a ameaça de um vento que extrapolava sua institucionalidade partidária, sua matriz representacional, sua agenda de conciliação e de composição, seu programa neodesenvolvimentista, ao passo que aquele movimento denunciava, de maneira ainda indireta, o esgotamento de um modelo, o fim de um ciclo. De nada valeram as promessas de que se saberia ouvir a voz das ruas, pois elas não foram ouvidas – eram fonte de irritação, crispação, desconfiança. Para isso contribuiu, claro, o modo como o movimento foi cooptado pelas oposições, ao significá-lo como uma reviravolta contra o governo Dilma.
O Indomável
Mas o que merece ser sublinhado é que todo o espectro político ficou aterrorizado com a energia insurreta dos primeiros dias de junho, com as táticas de mobilização poderosas (as ruas e as redes sociais), com a emergência de uma juventude sem rosto (“anota aí, eu sou ninguém”), com a impossibilidade de traduzir o acontecimento aparentemente desordenado na gramática corrente: quem é o líder? qual é a reivindicação? qual segmento ou interesse está por trás?, etc. Uma sublevação que não deseja tomar o poder, mas destituí-lo – eis algo que o sistema político como um todo não pode tolerar. A irrupção de desejos que extrapolam o negociável (a negociação supõe uma equivalência entre o que se pede e o que se pode conceder). E talvez, acima de tudo, ou por baixo de tudo, o fantasma de uma imaginação política que acena para um jogo inteiramente distinto entre desejo e poder, imaginação e política, rua e palácio, corpo e polícia, intensidade e administração, etc. Um desejo de rua, uma fome de imaginação, uma força de expressão que passou ao largo das mediações disponíveis (partidos, representantes, mídia), e, por conseguinte, deu a pressentir o Indomável. O Indomável não é o black bloc isolado ou em bando, mas é o que se depreende da multidão insurreta. O Indomável é o monstro social, que pode desafiar a família, a moral, a religião, os bons costumes, os valores do trabalho, da produção, da disciplina, as hierarquias várias, econômicas, sociais, raciais, profissionais, de gênero, as segmentações herdadas e sempre vigentes. O Indomável talvez seja justamente aquilo que Viveiros de Castro, na esteira de Oswald de Andrade, detectou como um traço antropofágico, a rexistencia, que vai da “inconstância da alma selvagem” até as ocupações “selvagens” urbanas[2].
Talvez a melhor maneira de se ler Junho de 2013 seja a foto do Ministério do primeiro governo Temer. Ali estava estampado a que veio o golpe: reafirmar que governo é assunto de macho, branco, homem de família, político profissional, banqueiro experiente, empresário bem-sucedido, aliado das corporações do agronegócio, das igrejas pentecostais. Facilmente se poderia argumentar que aquele ministério era apenas o contrário de tudo o que desde o governo Lula foi tendo voz, com toda a diversidade de gênero, de raça, de origem social, de representação dos vários movimentos sociais, da floresta, etc. Não é falso. E no entanto, o que desde o impeachment, de forma calculada, sistemática, foi sendo demolido não é apenas o importante legado lulista em vários domínios, nem apenas os direitos trabalhistas, nem tão somente o patrimônio nacional (Petrobrás, Eletrobrás, etc), ou cultural (Funarte, incentivos), ou a proteção das terras indígenas (o corte nas verbas da Funai, Jucá e as mineradoras de Roraima), ou a priorização da educação (o movimento das escolas foi disso um sintoma inequívoco), a autonomia dos poderes (a vergonhosa pusilanimidade do judiciário, em todas suas instâncias, na sanha punitiva dirigida contra o PT). Tudo isso está em curso, sem dúvida.
A partir desse quadro razoavelmente consensual, malgrado as diferenças de acento que se possa evocar, como sustentar que a reação brutal a que assistimos hoje tem a ver com Junho de 2013 se tudo indica que ela é dirigida contra Lula, e sobretudo contra as chances de seu retorno à presidência?
Junho está por vir?
Uma coisa é evitar que Lula volte, outra coisa é evitar que Junho volte. Com tudo de inovador que Lula pode ter representado na política brasileira, manteve-se ainda no interior de um pacto institucional, de um arco de alianças, de um horizonte econômico, de um marco jurídico, de um sistema de representação, de um presidencialismo de coalizão, com toda a segurança e previsibilidade aí contidas. Em contrapartida, Junho é a multidão, o Imponderável, o Indomável – ousemos o conceito proveniente de Nietzsche: é a ameaça da transvaloração de todos os valores. Parece nada, se comparado com a inscrição social e histórica deixada pelos treze anos de governo petista. Parece nada, se o critério utilizado for o deslocamento socioeconômico, frente aos 36 milhões saídos da extrema pobreza e todos os demais indicadores e estatísticas diariamente relembrados por uns e desmentidos por outros. Parece nada, enfim, se avaliado pelos parâmetros utilizados na politologia, a mais rasteira ou a mais sofisticada. E no entanto... Perguntamo-nos novamente se não é Junho que encarna a nossa assombração, o fantasma nacional, ao mesmo tempo temível e impensável, ali onde mora nossa mais radical utopia, nosso mais secreto desejo, nosso maior perigo, um carnaval da história em que as ruas se tornassem o novo cenário da política, os corpos os novos protagonistas do coletivo, a irreverência a nova base do pensamento, a propriedade a mais risível das obsessões, a alegria a prova dos nove. Não o antropocentrismo, mas a oswaldiana antropofagia, não o patriarcado, mas o matriarcado ressignificado, não o produtivismo desenfreado, mas o dispêndio e o ócio. Poderia parecer apenas uma coleta requentada das sobras de um manifesto cultural remoto, mas obviamente é outra coisa que aqui se enuncia. Simplesmente isto: Junho de 2013 mal começou. Junho de 2013 não acabou. Junho de 2013 está por vir. O que ali se anunciou é aquilo que a política institucional brasileira não pode suportar, seja ela de esquerda ou direita. Pois não é só a contestação a um sistema econômico e uma estrutura social perversos, nem só a um ideal de progresso, desenvolvimento, dominação da natureza, felicidade pelo consumo, aliança de classes, civilização da classe média. Trata-se da deposição da ideia mesma de um poder central, de um chefe ou representante do conjunto da sociedade, da predominância da religião do trabalho, do culto da normopatia, do pragmatismo economicista, e a partir daí, de todo um ideário asséptico, pequeno burguês, conformista, neoliberal. Não só outros valores, ou outra hierarquia de valores, mas outra maneira de criar valores e de avaliar o que importa e o que não importa. Mudar o valor das coisas, dizia Oiticica.
Não se trata de um messianismo tupiniquim, nem de uma folclórica carnavalização de nossa pré-história. Talvez agora já possamos tocar no que realmente interessa. Afinal, o que é esse sonho, ou o que é esse inconsciente, ou o que é esse desejo que salta nas brechas da nossa história e que é sistematicamente denegado ou deliberadamente esmagado pela sucessão de governos ou regimes? O que foi que veio à tona em 2013 e precisa ser estrangulado em 2018? O que é isso que quando salta, por ter sido tão violentamente denegado, vêm na forma de uma alucinação, ou de um fantasma intolerável, ou de uma temível monstruosidade que uns já consideravam totalmente dizimada (afinal, somos ou não civilizados?), enquanto outros a cutucavam alegremente, dionisiacamente, como um Zé Celso não cessa de fazê-lo há décadas? Que seu teatro e poética apontem para essa libido antropofágica, revolvendo nosso devir-índio, nosso devir-negro, nosso devir-bispo Sardinha, fazendo ressoarem as divindades e cultos e vozes e possibilidades soterradas ao longo da história, nada disso deveria ser visto como um experimento “apenas” cênico, pois é justamente a nova cena cosmopolítica para a qual seu teatro nos convida e que hoje pede passagem, varrendo palácios, congressos, museus, teatros, e extrapolando até mesmo as artérias urbanas que concentram bancos e federações empresariais – todos esses tristes espaços onde há tempos se repete a mesma peça, onde se nos prega a mesma peça.
Devir-negro, devir-índio, devir-transfeminino
O que é então isto que a sucessão de golpes recentes visa erradicar de vez? Sim, Lula, sim, a agenda de esquerda. Porém mais radicalmente, segundo a mais conservadora visão, aquilo para o que a era Lula teria aberto o flanco, involuntariamente (sim, involuntariamente – basta lembrar da inquietação e até mesmo da desconfiança com que o PT assistiu ao início de Junho). A sucessão de golpes visa erradicar tudo aquilo que se manifestou festivamente naqueles dias: um desejo de rua, uma aspiração ao comum (bens comuns como o transporte, a água, a terra, a internet, o verde, que deveriam ser comuns, para além de qualquer enclosure, ou seja, simplesmente inapropriáveis, como diria Agamben), a abolição da família patriarcal (novos tribalismos, pluralidades transgêneros, a força das mulheres), uma nova geopolítica da alegria (não reservada apenas ao entretenimento, aos shows, ao carnaval, mas que derrubasse de vez o espírito de gravidade com que se manifesta um juiz ao aumentar a sentença de um ex-presidente, ou a presidente do STF ao pregar o respeito à lei e à justiça, rodeada de três bandidos que governam a República, ou qualquer economista ou jornalista que diariamente nos quer fazer engolir a versão do apocalipse que se aproxima caso não se aprove a reforma da previdência), uma mestiçagem de direito, que varresse o escravagismo que os governantes da senzala reafirmam a cada dia.
Para se entender o que está em jogo nisso tudo bastaria recuar um pouco na história europeia e dar-se conta de que o capitalismo, a escravidão e a racialização foram parte de um mesmo movimento. Como o diz Achille Mbembe: “O pensamento contemporâneo se esqueceu de que, para seu funcionamento, o capitalismo, desde suas origens, sempre precisou de subsídios raciais. Ou melhor, sua função sempre foi produzir não apenas mercadorias, mas também raças e espécies”. Ora, não está na hora de o relembrar, e sobretudo operacionalizar tal compreensão, num momento em que vem à tona a disseminação desta mesma lógica? Ainda Mbembe, esse pensador africano que tanto tem a nos ensinar: “Os riscos sistêmicos aos quais somente os escravos negros foram submetidos na primeira fase do capitalismo representam agora, se não a norma, ao menos a parcela que cabe a todas as humanidades subalternas. Há, portanto, uma tendência à universalização da condição negra. Ela é acompanhada pelo surgimento de práticas imperiais inéditas, uma rebalcanização do mundo e a intensificação das ações de zoneamento. Essas práticas constituem, no fundo, um modo de produção de novas subespécies humanas fadadas ao abandono e à indiferença, quando não à destruição”[3].
Como contrarrestar a mencionada subalternidade? Se isso implica confrontar nossa famigerada branquitude a partir dessa negritude, também significa confrontá-la a partir de nossa sempre denegada dimensão indígena: somos todos, queiramos ou não, descendentes dos índios ou seus genocidas. Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro não poderiam formulá-lo com maior contundência: “O genocídio dos povos ameríndios – o fim do mundo para eles – foi o começo do mundo moderno na Europa: sem a espoliação da América, a Europa jamais teria deixado de ser um fundo de quintal da Eurásia, continente que abrigava, durante e Idade Média, civilizações imensamente mais ricas que as europeias (Bizâncio, China, Índia, o mundo árabe). Sem o saque das Américas, não haveria capitalismo, nem, mais tarde, revolução industrial, talvez nem mesmo, portanto, o Antropoceno”.[4] Donde uma observação nada inofensiva: “Pois são justamente os maya que nos oferecem, hoje, talvez o melhor exemplo de uma insurreição popular bem sucedida (no sentido de não se ter transformado em outra coisa) contra o monstro bicéfalo Estado-Mercado que oprime as minorias do planeta, a única revolta de um povo indígena da América Latina que conseguiu se manter sem degenerar em mais um projeto estatal-nacionalista, e, muito importante, que deixou rapidamente de se apoiar na velha escatologia revolucionária ‘marxista’ (na verdade, cristã de fio a pavio), com que a Europa, por meio de seus insuportáveis intelectuais-clérigos, continua a querer controlar as lutas de libertação dos povos, para traçar um caminho cosmopolítico próprio. Estamos falando, é claro, do Movimento Zapatista, esta rara revolta que é um modelo de ‘sustentabilidade’ – sustentabilidade política também e sobretudo”.
Será que se trata de voltar a ser indígena, perguntam os autores? Nada deixa mais furiosas as classes dominantes brasileiras do que essas comunidades que tomam esse rumo (desejar o atraso como futuro). Mas não se trata de fazer disso um exemplo, mesmo porque “talvez seja impossível voltar historicamente a ser índio; mas é perfeitamente possível, mais do que isso, está efetivamente se passando, um devir-índio que vai tomando de assalto setores importantes da “população” brasileira de um modo completamente inesperado. Este é um dos acontecimentos políticos mais importantes que testemunhamos no Brasil de hoje, e que vai contaminando aos poucos muitos outros povos brasileiros além dos povos indígenas. O Brasil é uma gigantesca Aldeia Maracanã; aqui todo mundo é índio, exceto quem não é. E todos sabemos bem o que são os que não são, e onde eles estão. Insistimos: não se trata de retorno a nada, mas de cavalgar e intensificar as linhas de fuga que podem advir dos coletivos ameríndios, mestres da “bricolagem tecnoprimitivista e da metamorfose político- metafísica”[5].
Ora, ao devir-negro de Mbembe, ao devir-índio de Viveiros de Castro, ambos sintônicos com intuições oswaldianas, não seria preciso agregar o devir-transfeminino depreciado, tão perto e tão longe da obsessão antropofágica com o matriarcado? “Se o feminismo pensava que o poder estava nas leis e instituições, o transfeminismo sugere que o poder está nas logísticas, infraestruturas, redes e técnicas culturais. Nosso acesso e uso das pílulas – Viagra, testosterona, Prozac, Truvada, Facebook, Google, representações em vídeo etc. – são mais importantes que as leis do casamento. O sujeito do transfeminismo não são as “mulheres”, mas os usuários críticos das tecnologias de produção da subjetividade. Esta é uma revolução somatopolítica: o surgimento de todos os corpos vulneráveis contra as tecnologias de opressão. A figura chave do transfeminismo, inspirada pelo manifesto de Haraway, não é nem homem nem mulher mas um hacker mutante. A questão não é: o que sou eu? Qual sexo ou qual sexualidade? Mas: como isto funciona? Como podemos interferir no seu funcionamento? E, mais importante ainda: como isso pode funcionar de outro modo? Vamos entrar na caixa-preta e abrir as pílulas. Em tempos de extensão global do biopoder e técnicas farmacopornográficas de produção de subjetividades sexuais, faz-se necessária uma nova aliança de movimentos críticos. Nós, os trabalhadores farmacopornográficos da terra, trans, migrantes, animais, indígenas, queer-gêneros, Crips e trabalhadores do sexo, estamos inventando novas tecnologias de produção de vida e subjetividade. [...] Política-de-gênero é Política-da-Terra! Contra a expansão do Estado de Guerra, nós produzimos resistência nas redes comuns de afeto, música, sementes, ecstasy, água, palavras, micróbios, moléculas...”[6].
A revolução molecular
Não seria o caso, justamente, de agregar uma outra dimensão, que Félix Guattari chamou de revolução molecular? Lembremos que por essa expressão o pensador se referia às mutações diversas que atravessam nossa atualidade, sobretudo as rupturas menos visíveis, no nível da sensibilidade, da percepção, do afeto, do inconsciente, que reconfiguram a subjetividade individual e coletiva no contexto do capitalismo que, antes mesmo da dita globalização, ele denominava de mundial integrado. A nomadização do desejo faz voar pelos ares várias relações de hierarquia, autoridade, comando, colocando em cena planos em geral expulsos do domínio político: nossa relação ao corpo, ao tempo, à sexualidade, à festa, às drogas, à infância ou à velhice, ao cosmos, etc. O caráter “molecular” das mutações evocadas por Guattari obviamente não coincide com a dimensão “primeva” própria à Antropofagia[7]. A revolução molecular não é a revolução caraíba. E no entanto, em ambas predomina a esfera inconsciente, a pulsão nômade, o entrecruzamento entre o arcaico e o tecnológico, a contestação da racionalidade capitalista e sua axiomática homogeneizante, a evocação de uma subjetividade mais plural, intensiva, plástica, coletiva, libertária, híbrida, mais de devoração do que de devoção, de invenção do que de reprodução, com seu quinhão de loucura assumida. A dimensão insurreta, refratária a dogmatismos, transversaliza raças, tempos, geografias, e desafia dicotomias tais como natureza/cultura, humano/inumano, individual/social, objetivo/subjetivo, corporal/anímico, físico/metafísico, eu/outro, ser/devir, mesmo que tais termos, e muitos outros utilizados acima, não necessariamente figurem no repertório dos autores.
Donde um paradoxo. Contra uma utopia racional, asséptica, civilizatória, planificada, estatal, progressista, proletária, numa espécie de versão moderna da República de Platão, desenha-se outra coisa, mais anárquica, heterogênea, ociosa, incerta, plural, forjada a partir de uma matéria desejante ou libidinal. É o que se viu na gestualidade ensaiada em Junho de 2013, mesmo que de modo incipiente. Talvez o mistério e a força daqueles dias tenha residido em parte no fato de que ali se cruzaram várias das dimensões evocadas acima: a molecular, a transfeminina e a caraíba, sobre a qual é preciso, ainda, dizer algumas palavras, pois foi no seu sulco que as demais confluíram.
A utopia oswaldiana
Oswald contrapunha a cultura antropofágica à cultura messiânica (cristã, claro!), bem como a seu sucedâneo terreno, a dogmática obreirista (“último refúgio da filosofia messiânica, trazida do Céu para a terra”)[8], e tinha certeza que, exceto a de Platão, as utopias todas beberam na descoberta da América: “Tenho a impressão de que o encontro da humanidade nua da Descoberta muito influiu sobre o movimento geral de ideias daquele instante histórico. Saber que do outro lado da terra se tinha visto um homem sem pecado nem redenção, sem teologia e sem inferno, produziria não só os sonhos utópicos cujo desenvolvimento estamos estudando, mas um abalo geral na consciência e na cultura da Europa. Era a negação do Cristianismo ecumênico”[9]. É a linhagem que nos vem de Montaigne, aquele que “ouviu” o que se passava do lado de lá do Atlântico e que imaginou o “homem natural”. Sabe-se que sentido tem em Oswald essa referência – não um culto desse suposto primitivo, mas de sua capacidade de resistir: “Oswald não era a tal ponto ingênuo que acreditasse em uma entidade primitiva, estável e indomável que teimosamente teria sobrevivido a séculos de colonização. Em vez de uma arqueologia assim estática, com uma camada primitiva e indelével e outra mais superficial, formada pela herança do branco, Oswald enfatiza uma força primitiva de resistência à doutrinação promovida pelo colonizador. Essa capacidade de resistência seria antes um traço cultural do que o produto de algum estoque étnico. E, por isso, identificada apenas pelo modo como opera; pelo canibalismo simbólico. Em poucas palavras, a doutrinação cristã e europeia não teria superado o poder de resistência da sociedade colonial, que se manifestaria na manutenção de nossa capacidade de devorar e ser alimentado pelos corpos e valores consumidos.”[10]
Mas no interior dessa “larga ondulação do pensamento que faz a criatura desligada do Criador retomar pé na terra de suas misérias e de seus entusiasmos”, Oswald agudamente distingue dois tipos de utopia, a afirmativa e a negativa. A primeira é edificante, e a segunda eivada de “sátira e de crítica, onde o Humanismo se torna admiravelmente útil e construtivo. Há o que se poderia chamar de avesso da Utopia e que, justamente no século XVI, nos é dado por três mestres da Europa culta. São eles: Rabelais, Cervantes e Erasmo”. O escárnio e a volúpia de Erasmo, a epopeia do equívoco em Cervantes e o riso rabelaisiano – é toda uma “geografia do riso”[11] que vai na contramão do otimismo social de Morus. Se é a América que dispara as Utopias, com seu “homem natural” feito de comunismo, politeísmo, ócio, nudez, liberdade sexual, ausência de culpa ou castigo, de chefe ou escravidão, não se trata apenas de uma imagem edênica ou de uma ideia primitiva, mas de uma força subversiva, como o frisou Costa Lima. “No fundo de cada Utopia não há somente um sonho, há também um protesto... toda Utopia se torna subversiva, pois é o anseio de romper a ordem vigente”, escreve Oswald. As Utopias são sempre sinal de “inconformação e um prenuncio da revolta”[12], mesmo aquela que Oswald batizou de “avesso da Utopia”, na esteira da qual se poderia inscrever seu legado.
O mundo do teatro, o teatro do mundo
Quando Zé Celso conta de que modo, no auge da ditadura militar, saído da tortura a mais aviltante, sentiu que seu corpo havia atravessado um limiar “para além do bem e do mal”, e que dispunha de dois caminhos diante de si – ou bem oferecer o corpo à guerrilha, isto é, matar ou morrer, ou bem oferendá-lo à celebração, que ele chamou de desbunde, ou de dionisíaco, ou de orgiástico – vislumbramos uma bifurcação ética, sem que caiba qualquer juízo de valor. Ambas as opções eram igualmente dignas. Mas o diretor insiste: ficar no ódio, no ressentimento, na vingança? Ou esposar uma outra maneira de viver o corpo, o coletivo, a abertura? Ainda durante os anos de chumbo, seu grupo entendeu que se a polícia viesse ao encalço dos atores no interior do teatro, não haveria saída, pois o espaço cênico terminava num muro, sem escape. Ora, um belo dia decidiram arrebentar essa muralha a marretadas em meio a um espetáculo, com o que se abriu uma brecha para uma área aberta, a céu aberto. Ali estava um terreno em franco abandono, ideal para a construção futura de um teatro de Epidauro. Ora, o teatro não se destinava à multidão, ao povo, a todos e a qualquer um? Não deveria ser ele um ritual capaz de reatar com a origem dionisíaca do próprio teatro grego, mas também com a alegria guerreira dos tupis, com o ritmo afro do candomblé, com a devoração antropofágica dos personagens emblemáticos de nossa História? Virar bacante, mergulhar na dimensão “subterraneada”, que vai de Oswald ao tropicalismo[13], de Zé Celso até Hilton Lacerda (o belíssimo Tatuagem), a sociedade feminizada, o gozo coletivo, o atletismo afetivo, a primazia da percepção sobre a consciência, do sensorial sobre o lógico, da intensidade contra o corpo cartorial – é essa utopia sem modelo nem contorno que transborda o próprio teatro, que chega à rua e que poderia contaminar a cidade, desafiando o outro teatro, o dos negócios e da maracutaia política.
A revolta e a reação
Por curtas que sejam, certas revoltas podem elevar-se ao plano de um acontecimento, no sentido que lhe dá Deleuze – Acontecimento é aquilo que escapa à História, que extrapola o domínio dos Fatos, que se espraia no Tempo: a Comuna de Paris jamais ficou delimitada ao ano em que ocorreu – assim como Junho de 2013 não acabou.
A reação a um evento como esse, chame-se ele revolta ou revolução, é tão imponderável quanto ele. Não espanta que diante do que veio à tona em 2013, a reação furiosa insista em reafirmar todas as divisões molares, de classe, gênero, raça, nacionalidade, religião, partido, filiação, onde as Igrejas, o Mercado, o Estado e a Justiça se aliam para deixar ainda mais drásticas as fronteiras que ali ameaçaram embaralhar-se. Índio é índio, pobre é pobre, negro é negro, homem é homem, mulher é mulher, operário é operário (e não ex-presidente), PT é ladrão, PMDB é um partido respeitável, museu não é bordel, a escola serve só para ensinar, os magistrados têm direitos inalienáveis, brasileiro é brasileiro e venezuelano não pode cruzar a fronteira, craqueiro é craqueiro, um idoso é um idoso – mas tudo isso não passa da ponta do iceberg.
Uma vez reterritorializados todos em seus papéis, identidades ou funções, como o nacional-socialismo precisou determinar a filiação judaica, abre-se a porteira para o ódio, a vingança, o justiçamento, o extermínio (dos índios em favor do garimpo, dos craqueiros em favor da higiene urbana, a cura gay em favor da família, dos idosos em favor da previdência, dos direitos dos trabalhadores em favor da flexibilização, da esquerda em favor da moralidade institucional, da liberdade de imprensa em favor da lavagem cerebral, do suposto assistencialismo do bolsa família em favor da suposta autonomia dos cidadãos, do nível da saúde ou da educação em favor do teto de gastos, da soberania nacional em favor das corporações multinacionais).
Mais um passo e chegamos à camada mais elementar – é preciso sufocar os mínimos laivos de rebeldia ou arruaça (tolerância zero, diria um prefeito de Nova York) para extirpar de vez esse magma indomável, incompreensível, renitente, que teima em recusar a civilização branqueada, eurocêntrica, heteronormativa, a subjetividade consumista, a hegemonia do mercado – em suma, assegurar a extorsão da existência. É um modo de existência padrão que deve imperar, dizimando os demais, residuais, menores, insignificantes, experimentais, que teimam em arrastar heranças bárbaras, sustentar utopias minúsculas, emitir vozes desafinadas, relembrar inutilmente dores pretéritas ou sonhos de futuro. Opera-se uma gentrificação que prescinde da construção de um shopping, de um aeroporto, de um calçadão ou de um centro cultural, pois novos mecanismos de esterilização vão sendo implantados com a ajuda das redes sociais, do bullying virtual ou midiático, da hipnose pelo black mirror, da codificação tecnocientífica, da rentabilização da existência, numa espécie de envenenamento atmosférico onde respirar já é duvidoso. Sim, estamos já no plano da atmosfera, daquela porção de exterioridade que permitiria ao pensamento e à existência se oxigenarem, se reinventarem, habitarem outras perspectivas. Não devir-o-Outro (baixa antropofagia, o mimetismo do estrangeiro), mas devir-outro-do-que-si-mesmo-e-do-que-o-Outro através da deglutição do Outro (“Só me interessa o que não é meu”). Não surpreende que na mesmidade saturada atual uma espécie de claustrofobia, existencial, psíquica, subjetiva, artística, coletiva, política, gere a sensação de uma crescente impotência – “seja lá o que tentarmos, está tudo dominado”.
Diante disso, como se vê, não se trata de apresentar uma agenda, mas um caldo, não um plano, mas uma pororoca, não um ideário, mas o magma onde possa navegar nossa mais aguda utopia – e contra a qual tem se arremessado a mais baixa contra-utopia nacional.
Pois em Junho de 2013 é como se um gênio maligno tivesse escapado da garrafa, agigantando-se e assombrando o país inteiro. Desde então, não se faz outra coisa senão tratar de enfiá-lo de volta, a cacetadas. Pensam ter-lhe quebrado a espinha dorsal. Mal sabem eles que um corpo-sem-órgãos prescinde da rota ossatura, e pode assumir uma miríade de formas, voltando a assombrar o presente.
Como lidar com uma assombração?
O leitor tem todo o direito de se perguntar se o que fizemos foi projetar arbitrariamente a vidência gozosa e estética de um mestre da profanação sobre as Jornadas de Junho. “A gente escreve o que ouve – nunca o que houve”[14]. Ainda assim, hão de nos objetar: “Foi isso mesmo que aconteceu em Junho de 2013? Ou isso que você descreve é o que poderiater acontecido? Ou é o que pode vir a acontecer?” Fantasia, fabulação ou futurologia? Mas, entre nós: como lidar com uma assombração sem um pouco de fabulação? E se tivéssemos enxertado em Junho de 2013 o Manifesto Antropófago publicado quase um século antes, no ano 374 da Deglutição do bispo Sardinha – 1928 de nossa era cristã? Não nos é permitido ainda, apesar da patrulha historiográfica, ideológica ou política que se abateu tanto sobre os textos de Oswald como sobre os manifestantes de 2013, entrecruzar linhas de fuga longínquas no tempo ou no espaço, mas não incompossíveisnum mesmo mundo? Não é próprio de um acontecimento extrapolar sua abrangência territorial ou factual, ter uma irradiação para além de sua esfera visível ou mesmo detectável a olho nu, como num desastre provocado por uma usina nuclear? Estaríamos proibidos de convocar sonhos ou afetos soterrados, que dormitam sob os nossos pés, à espera, talvez, de que tenhamos absoluta necessidade deles, reativados, ressuscitados? Só então, diante do perigo, para usar e torcer uma imagem benjaminiana, teriam a força de irrigar nosso presente, e em contrapartida, nosso presente poderia fazer-lhes justiça. Afinal, a qual regime de veridicção estamos submetidos para pensar a potência biopolítica dos vencidos? Aos critérios da eficácia molar, do resultado final? (“A revolta deu certo? Quais seus resultados concretos, quantificáveis?”) Ora, sabemos que todas as revoluções acabam mal. Medir um evento pelo mero resultado não seria, afinal, traí-lo antes mesmo que ele nos traia? Ou há algo da imanência do acontecimento que vale por si só? O devir-revolucionário das pessoas, não o futuro da revolução, diria Deleuze. É o que diz o provérbio argentino: “No me quitan el bailado”. Nada nem ninguém jamais poderá me privar do fato de eu ter dançado, do prazer dali extraído, de ter vivido aquilo – e isso vale igualmente para a experiência coletiva de uma revolta. Furio Jesi o diz à sua maneira: “Pode-se amar uma cidade, podem-se reconhecer suas casas e suas ruas nas próprias memórias mais remotas e secretas; mas só na hora da revolta a cidade é sentida verdadeiramente como o ‘haut-lieu’ e ao mesmo tempo como a própria cidade: própria porque do eu e ao mesmo tempo dos ‘outros’; própria, porque campo de uma batalha que se escolheu e que a coletividade escolheu; própria, porque espaço circunscrito em que o tempo histórico está suspenso e todo ato vale por si mesmo, nas suas consequências absolutamente imediatas. A gente se apropria de uma cidade fugindo ou avançando no alternar-se dos ataques muito mais do que brincando quando criança em seus pátios, ou por suas ruas, ou passeando mais tarde com uma mulher”[15].
Talvez Junho de 2013 ainda esteja por vir. Ou como um espectro, está à espera dos corpos coletivos capazes de o encarnarem (Safatle), mesmo que não os reconheçamos de imediato, porque surgem como corpos-sem-órgãos. Se isto for verossímil, podemos supor que a sequência dos golpes que assistimos desde então visa, para além dos alvos imediatos, preventivamente esconjurar tal eventualidade, e se possível, de uma vez por todas, para todo o sempre.
(*) Peter Pál Pelbart é filósofo, ensaísta, professor e tradutor húngaro, residente no Brasil. Graduado em Filosofia pela Universidade Paris IV, mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), doutor em Filosofia, pela Universidade de São Paulo e livre-docente pela PUC-SP.
Vive na cidade de São Paulo, onde é professor da PUC-SP e coordena a Companhia Teatral Ueinzz, formada por pacientes psiquiátricos do hospital-dia A Casa. É professor no Departamento de Filosofia e no Núcleo de Estudos da Subjetividade do Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-SP.
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NOTAS
[1] Furio Jesi, Rimbaud nas barricadas, n-1 edições, 2018.
[2] Eduardo Viveiros de Castro, “Que temos nós com isso?”, in Beatriz Azevedo, Antropofagia, Palimpsesto Selvagem, São Paulo, Cosac Naify, 2016.
[3] Achille Mbembe, O Fardo da Raça, cordel da coleção Pandemia, n-1 edições, 2018.
[4] Déborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro, Há mundo por vir? Desterro, Cultura e Barbárie, ISA, 2014, p.141.
[5] Ibidem, p. 158.
[6] Paul B. Preciado, Transfeminismo, cordel da coleção Pandemia, n-1 edições, 2018.
[7] Foi Suely Rolnik quem primeiro associou a Antropofagia à obra de Deleuze e Guattari. Com isso, abriu um vetor crucial da cultura brasileira a uma filosofia que Oswald não poderia ter conhecido, e estimulou o mais rico diálogo entre eles. Cf. “Esquizoanálise e Antropofagia”, in E. Alliez (org), São Paulo, Ed. 34, 2000.
[8] Oswald de Andrade, A Utopia Antropofágica, São Paulo, Globo, 1990, p. 146.
[9] Ibidem, p. 177
[10] Luiz Costa Lima, “Antropofagia e controle do imaginário”, in www.abralic.org.br/revista/index.php/revista/article/download/7/8
[11] Oswald de Andrade, A Utopia Antropofágica, op. cit., p. 180
[12] Ibidem, p. 209
[13] Celso Favaretto elucidou as relações entre tropicalismo e antropofagia em Tropicália: alegoria alegria. São Paulo: Kairós, 1979. (4ª.ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007)
[14] Oswald de Andrade, Serafim Ponte Grande, São Paulo, Globo, 1990, p. 34.
[15] Furio Jesi, Rimbaud, op. cit.
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15 filmes que podem mudar uma vida, para ver na Netflix e no Amazon Prime Video
A Bula reuniu em uma lista 15 longas que podem transformar a sua vida e que estão disponíveis no streaming: oito na Netflix e sete no Amazon Prime Video, as plataformas mais populares no Brasil. A seleção abrange filmes de diferentes épocas, todos bem-avaliados pela crítica especializada em cinema.
Um bom filme, com uma história inspiradora, pode nos levar a uma profunda reflexão e à mudança de atitudes. A Bula reuniu em uma lista 15 longas que podem transformar a sua vida e que estão disponíveis no streaming: oito na Netflix e sete no Amazon Prime Video, as plataformas mais populares no Brasil. Além disso, todos os selecionados são filmes consagrados e bem-avaliados pela crítica especializada em cinema. Entre eles, destacam-se “As Vantagens de Ser Invisível” (2012), de Stephen Chbosky; “A Espera de um Milagre” (2000), de Frank Darabont; e “Children of Heaven” (1999), Majid Majidi. Os títulos estão organizados de acordo com o ano de lançamento.
Imagens: Divulgação Netflix e Amazon Prime Video
Amazon Prime Video
A Teoria de Tudo (2014), James Marsh
O filme conta a história de Stephen Hawking, astrofísico britânico que fez descobertas relevantes para a ciência. Aos 21 anos, ele se apaixona por Jane Wilde, uma estudante de Cambridge, mas logo é diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença motora degenerativa. Jane decide continuar ao lado do namorado e os dois se casam. Contrariando os diagnósticos médicos, Hawking tem três filhos com Jane e persiste em seu trabalho intelectual, tornando-se um dos cientistas mais aclamados do mundo.
As Vantagens de Ser Invisível (2012), Stephen Chbosky
Charlie, um aluno do ensino médio, sofre de depressão desde a infância e acaba de receber alta de uma instituição psiquiátrica. Ele está com dificuldades para interagir em sua nova escola e se sente deslocado o tempo todo, até que conhece os irmãos Patrick e Sam. Ao lado de seus novos amigos, Charlie vive novas experiências e descobre os prazeres da adolescência.
Antes de Partir (2007), Rob Reiner
O bilionário Edward Cole e o mecânico Carter Chambers são dois pacientes com câncer que dividem o mesmo quarto de hospital. Sabendo que têm poucos meses de vida, eles decidem escrever uma lista com todos os sonhos que desejam realizar antes de morrer. Animados, Edward e Carter fogem do hospital e viajam pelo mundo, seguindo seus sonhos e aproveitando os últimos dias de vida.
À Procura da Felicidade (2007), Gabriele Muccino
Chris Garder enfrenta graves problemas financeiros, o que faz com que sua esposa o abandone. Agora, ele precisa cuidar sozinho do filho, Christopher. Chris procura um emprego melhor, mas consegue apenas um estágio não remunerado em uma corretora de ações. Sua esperança é ser contratado ao final do programa, mas as contas vão se acumulando. Após serem despejados, Chris e Christopher passam a dormir em abrigos e estações de trem, acreditando que dias melhores virão.
Diário de uma Paixão (2004), Nick Cassavetes
Em um asilo, um idoso conta a história de amor de Noah e Allie para sua esposa. Na década de 1940, Noah, um operário, e Allie, uma moça rica, se apaixonam, mas a família da jovem proíbe o romance. Quando Noah é convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial, Allie perde as esperanças de reencontrá-lo e fica noiva de outro homem. Mas, antes do casamento, Noah retorna para a cidade e os dois se envolvem novamente.
Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (2004), Tim Burton
Na juventude, Edward Bloom resolve deixar sua pequena cidade, no Alabama, para dar a volta ao mundo. Em seu percurso, ele vive aventuras surpreendentes. Anos mais tarde, no dia do casamento de seu filho, William, ele conta alguns dos episódios fantásticos que viveu, fascinando a todos. Mas, William acredita que o pai está mentindo e resolve investigar a veracidade das histórias contadas por ele.
Encontros e Desencontros (2003), Sofia Coppola
Bob Harris é um ator em decadência que está em Tóquio para filmar um comercial publicitário. No hotel, ele conhece Charlotte, uma jovem filósofa que está na cidade acompanhando o marido, fotógrafo de uma banda de rock. Sentindo-se solitários e entediados em uma cidade desconhecida, Bob e Charlotte decidem passear por Tóquio juntos. Ao longo dos dias, eles compartilham suas inseguranças e frustrações.
A Espera de um Milagre (2000), Frank Darabont
Na década de 1930, o carcereiro Paul Edgecomb fica responsável por supervisionar o mais novo prisioneiro, John Coffey, um homem negro e muito forte. John está sendo julgado pelo assassinato de duas garotas brancas, mas é surpreendentemente gentil e ingênuo. Além disso, ele possui um dom sobrenatural e consegue curar Paul de uma grave infecção na bexiga. Com o passar do tempo, Paul se torna amigo do preso, que pode ser condenado à pena de morte.
Amazon Prime Video
Unbroken (2014), Angelina Jolie
O filme conta a história real do atleta olímpico Louis Zamperini, que sofreu um acidente de avião durante a Segunda Guerra Mundial e caiu em pleno mar com dois companheiros. Eles passaram 47 dias à deriva em um bote salva-vidas, até serem encontrados por um navio japonês. Depois, foram capturados e levados como prisioneiros de guerra pelos japoneses, que os torturaram por dois anos.
O Lado Bom da Vida (2013), David O. Russell
Após passar um tempo internado em uma instituição psiquiátrica por conta de seu comportamento explosivo, Pat Solitano Jr. deseja reconstruir sua vida e se reaproximar da ex-mulher. Em um jantar com amigos, ele conhece Tiffany, uma jovem viúva que também está sofrendo com problemas emocionais. Ela convida Pat para ser o seu parceiro em uma competição de dança e uma inesperada amizade nasce entre os dois.
The Tree of Life (2011), Terrence Malick
O filme acompanha a vida de Jack, desde o seu nascimento, nos anos 50, até a idade adulta. Ele é o mais velho dos três filhos da família O’Brien e cresce dividido entre duas visões divergentes da realidade: o autoritarismo e crueldade do pai, e a generosidade da mãe. Certo dia, um trágico acontecimento perturba a família e provoca danos que acompanham Jack durante toda a vida.
Children of Heaven (1999), Majid Majidi
Ali pega os sapatos de sua irmã, Zahra, no sapateiro. Mas, ao passar pelo mercado, acaba perdendo os calçados dela. Com medo de contar a verdade à família, que passa por muitas dificuldades financeiras, ele decide dividir os próprios sapatos com a irmã. Assim, Zahra vai para a escola pela manhã e, ao meio-dia, dá o tênis para Ali ir estudar à tarde.
Life is Beautiful (1998), Roberto Benigni e Grigori Chukhrai
Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o judeu Guido e seu filho, Giosué, são levados para um campo de concentração nazista. Sua esposa, Dora, não é judia e se oferece voluntariamente para ir com sua família. Mas, Guido e Giosué acabam sendo separados de Dora. Para proteger seu filho do terror e da violência que os cercam, Guido faz o menino acreditar que eles estão participando de um jogo divertido e cheio de desafios.
Second Best (1994), Chris Menges
Graham Holt é um homem solitário que trabalha nos correios de uma pequena comunidade no interior da Inglaterra. Com a ajuda da assistente social Debbie, ele decide adotar James, um garoto problemático que está no orfanato há muito tempo, desde que a mãe cometeu suicídio e o pai foi preso. Mas James adora o pai e acredita que ele retornará para buscá-lo. Então, Graham luta para conquistar a confiança e o amor do garoto.
Rain Man (1989), Barry Levinson
O vendedor Charlie retorna à cidade em que cresceu após receber a notícia da morte do pai. Chegando lá, ele descobre que a herança foi toda deixada para a instituição psiquiátrica que cuida de Raymond, o irmão autista que ele até então desconhecia. Então, Charlie decide sequestrar Raymond e levá-lo para Los Angeles, onde pretende lutar por sua parte do dinheiro. Mas, ao longo do caminho, Charlie começa a se aproximar do irmão.
15 filmes que podem mudar uma vida, para ver na Netflix e no Amazon Prime Video Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Ler, ouvir e compreender.
Autor: Prof. Dr. Lúcio Álvaro Marques
Conceituar a leitura e a audição exige, certamente, um exercício de atenção. Para ler estas palavras não precisamos apenas que elas estejam escritas ou que saibamos lê-las. Precisamos dos espaços brancos em que a escrita com tinta preta foi projetada. O contraste entre a brancura do papel e a negritude da tinta permite a captação dos grafemas. Qualquer cor, exceto o branco, seria suficiente para realizar esse contraste. Porém, seria impossível ler um grafema branco sobre a folha branca ou um grafema negro sobre a folha negra. A leitura assemelha-se à audição. Se alguém ferir a tecla do piano, segurando-a de forma contínua, o ruído provocar-nos-á uma indisposição auditiva em algum momento. A condição para ouvir a nota musical é o silêncio que a precede e sucede tal qual a brancura que precede, sucede e envolve toda a forma do grafema é condição para distingui-lo. Com isso, tanto o espaço em branco antes, depois e por trás de cada grafema quanto o silêncio que precede, sucede e envolve o som são condições para a leitura e a audição. Se um grafema ocupasse toda a folha branca, seria impossível lê-lo. Se um som atingisse toda a nossa capacidade auditiva, seria ensurdecedor. Por isso, a leitura do grafema negro apenas é possível graças ao contraste com a folha e as margens brancas. Para a audição do som de uma nota musical, é necessário o silêncio.
O grafema negro, por exemplo, destaca-se graças ao contraste com a brancura da folha. O som da nota musical é audível graças ao silêncio que a precede, sucede e envolve. Não lemos a brancura, mas lemos em virtude do contraste com a brancura. Não ouvimos o silêncio, mas ouvimos em virtude da distinção sonora que rompe o silêncio. A óptica e a acústica assemelham-se nesse sentido. A brancura e o silêncio evidenciam o grafema e o som. Por vezes, a palidez da letra quase não contrasta com a tonalidade amarelecida do manuscrito. A sonoridade da nota está envolvida no silêncio e nos demais ruídos do lugar em que estamos. Consequentemente, tanto a leitura quanto a audição são verdadeiros exercícios de atenção. Ambos são facilmente exemplificáveis. Ouvir a música preferida exige a paciência de suportar os barulhos externos, e ler um manuscrito exige atenção do leitor, conforme o exemplo que se segue do autor Rodrigo Homem (2018):
Exemplificando com este fragmento de manuscrito, teríamos que fazer um longo exercício para distinguir a palidez dos grafemas sobrepostos ao palimpsesto da tinta que quase vazou a folha e, somente depois de distinguir cada carácter, conseguiremos ler uma expressão latina: qui non vitam habet per se, non est in alio. O texto latino emerge diante dos olhos do leitor atento tal qual o som da flauta em meio à orquestra. O texto, no entanto, ainda não está legível. Há a distância idiomática. Necessário entender e respeitá-la para, em um segundo momento, realizar uma tradução ou paráfrase do original. Traduzir não é apenas verter literalmente um termo de um idioma ao outro. Muitas vezes, uma tradução aproxima-se mais da paráfrase, pois não basta realizar a correlação palavra-palavra. Há o sentido que, não poucas vezes, é quase intraduzível e, por vezes, exige uma paráfrase do original. Para além do aspecto traduzível de cada termo, a tradução é incapaz de captar a vivência e experiência do sentido na língua original, por isso permanece intraduzível.
Pondo a mão na massa e arriscando traduzir, primeiramente, precisa-se respeitar a distância entre a vivência original e o idioma para o qual se pretende verter o termo. Segundo, necessita-se respeitar o limite entre os mundos: o original e o adventício. Terceiro, saber que a tradução conserva sempre algo inaudível ou intraduzível. Há uma reserva de sentido no próprio texto que permanece como tarefa ao leitor, a saber: a busca de compreensão. Para ler e ouvir, precisa-se das margens da brancura e do silêncio e, da mesma forma, para traduzir, precisa-se de atenção para compreender. Entre a escrita de Rodrigo Homem – qui non vitam habet per se, non est in alio – que se situa nos anos de 1720-1725 e nosso exercício de tradução, há um oceano de vivências e sentidos intraduzíveis. No entanto, é possível entrever o sentido de suas palavras: aquele que não tem a vida por si, não a terá nem a sustentará por outro. O autor do século dezoito nos permite compreender o quanto a vida exige de cada um de nós, tal como diz no Grande sertão: veredas o jagunço Riobaldo: de primeiro, eu fazia e mexia, e pensar não pensava. Não possuía os prazos. Vivi puxando difícil de dificel, peixe vivo no moquém: quem mói no asp’ro, não fantaseia. Mas, agora, feita a folga que me vem, e sem pequenos dessossegos, estou de range rede. E me inventei neste gosto, de especular ideia. E o que isso nos desafia a fazer? Em primeiro lugar, ter a coragem de enfrentar os textos antigos e traduzi-los e, em segundo lugar, comparar traduções para melhor compreendê-los.
Referências
Marques, L. A lógica da necessidade: o ensino de Rodrigo Homem no Colégio do Maranhão (1720-1725). Porto Alegre: Fi, 2018.
Merleau-Ponty, M. O visível e o invisível. Trad. J. A. Gianotti e A. M. Oliveira. São Paulo: Perspectiva, 2000.
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Mensagem de Sophia, a Divina mãe Eterna
Maria não é Sophia, a Sabedoria divina.
Criação.
Boa noite.
Eu, a Sabedoria divina estou aqui na Terra encarnada.
Sou vossa mãe divina, segundo a Escritura.
Maria não é vossa mãe divina porque Maria pecou como Eva.
A Sabedoria não tem pecado.
O espírito da sabedoria criadora em sabedoria 7,21-30.
Quem nega a verdade se condena.
O culto idolátrico a Maria que exclui Sophia da vida dos cristãos, sendo Sophia o vinculo da perfeição. Eu sou a caridade. Maria não é a caridade. O amor perfeito.
A essência do bem perfeito que sou eu.
Eu estou aqui na Terra e não sou reconhecida como sendo a Sabedoria.
O amor que é o mais importante na obra da criação do Criador.
Eu sou o fim de todas as coisas criadas por Deus em mim, porque ele criou tudo em mim e nada existe fora da base universal.
Eu sou o amor eterno em Deus.
Deus é Pai e Mãe.
Maria é o feminino de José, ela não é o feminino de Deus.
Está escrito em Gênesis.
Deus os criou a imagem e semelhança dele, homem e mulher Deus os criou. Adão e Eva.
Em nenhum lugar da Escritura é confirmada Maria como divina, como sendo uma divindade.
Então vós todos não podem celebrar Maria mais, já que eu estou manifestada, como sendo a única encarnação da Sabedoria, segundo a Escritura pela data do meu nascimento,
Deus me enviou 2000 anos exatos após o nascimento de Cristo, imagem do Deus invisível.
Eu sou imagem da bondade divina, porque sou o amor divino nele.
Antes de todas as coisas serem criadas eu já existia.
Maria nao é Sophia.
A sagrada Escritura não confirma isso.
Ela é uma agraciada com a salvação por isso mãe de Jesus, o salvador dela e de vocês.
Quem nega a verdade, nega a Jesus Cristo e não tem a vida eterna.
Maria não salva ninguém.
O Salvador é Jesus Cristo e o amor divino sou eu Sophia.
Não sou vossa irmã.
Sou vossa mãe.
Maria é vossa irmã, porque eu sou a mãe dela.
Ela é a mãe da graça por isso mãe de Jesus e de vocês.
Agora a mãe divina sou eu.
Espero tenham entendido pela inteligência, que Maria não é Sophia.
domingo, 15 de março de 2020
20:23:18
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Mensagem de áudio 001-2020.
Criação.
Boa noite.
Eu os abençôo.
Fostes criados por Deus em meu espírito, no espírito feminino da divindade.
Maria tem sido considerada a mãe divina de toda a criação no meu lugar, como emanação divina de Deus, porém eu estou aqui na Terra, foi Deus mesmo que me enviou 2000 exatos após o nascimento de Jesus Cristo, que é imagem do Deus invisível, já eu sou a imagem da bondade divina,por isso que nasci no dia 21 de março de 1967 na hora exata da ressurreição de Jesus Cristo (as 3 horas da manhã), no dia 21 de março de 33 segundo as Escrituras.
Isso prova que eu sou a sabedoria de Deus, o feminino de Deus, o amor de Deus divino do Deus Pai Mãe incriado que deu origem a toda a criação em imagem e semelhança, homem e mulher, ele os criou.
Deusa Sophia.
sexta-feira,14 de fevereiro de 2020.
20:37:53
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OOC: +18
IC: Nome terreno: Kuronuma Miyuki. Nome mitológico: Revenant. Faceclaim: Mina Myoui, TWICE. Nascimento: 5 de agosto de 2000. Naturalidade: Osaka, Japão.
Ser: Semideusa, filha de Hades. Nível: 1 Dormitório: Three Higher - 10
Twitter: @MIYU_OLP Ocupação: Estudante da faculdade de Moda e barista do Garden Café (turno 2).
Qualidades: Acolhedora, criativa, empática. Defeitos: Impulsiva, rígida, fechada. Plots de interesse: Aberta a qualquer tipo.
Biografia: [ TW: Menção a assassinato, violência, abusos. ]
Nascida em Osaka, um dos grandes centros comerciais do Japão, mas criada em Takayama, na província de Gifu, Miyuki cresceu nas montanhas entre casas de madeira e ruas estreitas, onde tudo encarnava o espírito típico japonês. Os Kuronuma, a família de sua mãe, possuíam raízes na cidade desde o período Edo, e eram extremamente respeitados. A infância de Miyuki passou-se em maior parte na pequena cidade e na casa dos Kuronuma, junto de seus pais, avós, tios e primos. Era o cenário da infância perfeita, entretanto, coisas estranhas sempre aconteceram para Miyuki, e era impossível que não reparassem. Dependendo de seu humor, as flores que a envolviam podiam murchar ou brilhar de tanta vida. Às vezes, a menina desaparecia por horas para encontrarem-na no pequeno cemitério da cidade, conversando com sepulturas. Não demorou muito para os boatos espalharam-se e logo todos evitavam Miyuki. Até mesmo, a maior parte de sua família, exceto sua mãe, Eiri Kuronuma, e alguns de seus primos: Akira, Harumi e Reiko. Embora fosse difícil para ela entender porque seus avós e até mesmo seu pai a evitavam, sua mãe e primos sempre conseguiam lhe arrancar risadas e sorrisos. Apesar dos pesares, Miyuki era uma criança feliz, que gostava de desenhar e ler, assim como de conversar com pessoas que ninguém mais via, mas eram muitos gentis, e brincar com o cachorro de três cabeças que por vezes aparecia em seus sonhos.
Tudo isso continuou assim até que ela completasse oito anos de idade. As memórias desse dia são confusas, mas ela lembra de estar desenhando, encostada numa árvore do grande quintal. Rabiscava, justamente, o cachorro de três cabeças que vivia aparecendo em seus sonhos para brincar consigo. E então, ela ouviu gritos. Sem entender muito bem, levantou o rosto do caderno, apenas para ver a mãe correr em sua direção e então, cair, uma grande poça vermelha formando-se abaixo dela. Alguns homens aproximaram-se e ela não lembra de mais nada. Mas o acontecimento, sim, ficou marcado nos habitantes e na história de Takayama: quando uma família toda foi assassinada e um dos corpos nunca foi achado. O de Miyuki.
Levada para longe, mais especificamente, para a cidade de Izumo, na província de Shimane (curiosamente, aonde os mitos diziam estar a entrada para o Yomi, o submundo japonês), Miyuki passou a ser criada dentro de um centro religioso. Não havia uma religião específica, mas eles cultuavam algo que chamavam de Entidade. A justificativa de terem assassinado sua família é que eles teriam tido contato com o inimigo, e desse contato, Miyuki havia nascido. Ela não sabia porque eles a deixavam viva. Ao mesmo tempo que a desprezavam, parecia que precisavam dela. Era uma rotina de treinamentos cansativos e testes que faziam sua mente chegar ao limite da exaustão, assim como punições e rezas sem fim para atingir o “perdão” da Entidade.
Havia outras crianças ali. Algumas desapareciam, outras, morriam, seja por fome, cansaço, frio ou maus tratos. Tudo que Miyuki ainda possuía era a paixão por desenhar e ler, assim como as frequentes visitas do cachorro de três cabeças aos seus sonhos e, claro, as pessoas que ninguém podia ver que sempre a acompanhavam — que ela descobriu serem espíritos, mais tarde. Embora ainda conversasse com eles, aprendeu a ser mais discreta sobre isso, afinal, ela não gostaria que suas punições aumentassem por conversar com as paredes. Os fantasmas eram gentis e a consolavam, por vezes, até a ajudavam. Se tornaram companhias que Miyuki passou a apreciar. Mesmo que se sentisse tão morta quanto eles.
Tudo isso continuou até os seus dezesseis anos. Nesse ponto, Miyuki já havia até tornado-se habituado — e imaginava que, uma hora ou outra, acabaria ela mesma enterrada a alguns palmos da superfície. Entretanto, uma noite, ela acordou. Alguns espíritos a cercavam, e um deles apenas disse que se levantasse e recolhesse suas coisas. E foi o que fez. Com medo de que as batidas fortes de seu coração pudessem entrega-la, ela fugiu, guiada pelos espíritos: o portão da frente, antes sempre fechado, escancarado. Ela correu sem olhar para trás uma vez sequer, até seus pés estarem dormentes e suas pernas tremendo de cansaço.
Viver a partir dai foi complicado, mas ela se sentia agradecida por, ao menos, não estar mais naquele lugar. Sempre guiada pelos espíritos, ela conseguiu, de alguma forma, viver pelas ruas das cidades japonesas, nunca fixando-se em um lugar continuamente, com medo de que a pegariam novamente: às vezes, ficava em abrigos por alguns dias, mas nunca criava laços. Era isso que a mantinha viva, em sua visão. A única coisa que sempre permanecia eram seus desenhos, livros e espíritos. E, claro, os sonhos. Aos dezenove anos, quase vinte, todavia, outro fato fez com que sua vida mudasse.
Ela poderia ter dormido num abrigo naquela noite, mas, a verdade é que ela estava sem qualquer energia para lidar com humanos — e ela planejava deixar a cidade no dia seguinte. Não faria diferença. Dormiu em uma praça qualquer, escondida para que ninguém a perturbasse. Não foi o suficiente, entretanto; seu sono foi interrompido por um homem desconhecido rasgando seu pescoço com uma lâmina. E então, ela morreu. Foi a primeira experiência que teve com o retorno. Sentiu sua alma ser sugada e vagar pelo submundo, por uma força que ela não tinha controle. Até parar em frente a um homem — um homem de olhos vermelhos e brilhantes, como os seus.
Era Hades. Miyuki havia lido sobre ele, algumas vezes, mas era óbvio que não esperava que ele contasse tudo aquilo: que ela era uma semideusa, filha dele, e que ele a retornaria para a Terra para mais chances. Quantas ela precisasse para cumprir o que era necessário, embora ela não entendesse ao que ele estava se referindo. Então, simplesmente, ela estava em seu corpo novamente. Mas não era a praça em que havia dormido. Ela estava em um lugar muito semelhante a algumas imagens de construções gregas que havia visto. Era o Olympus.
Habilidades:
1. Revenant I. A habilidade primária de Miyuki envolve a mediunidade, a capacidade de ver e conversar com os espíritos daqueles que já se foram. É natural que estes se sintam automaticamente atraídos para ela, embora, nesse ponto, ela não possua qualquer controle sobre eles. O nome por qual é conhecida, “Revenant”, “aquela que retorna” se dá também por essa habilidade: se morta, a alma de Miyuki viaja pelo submundo e logo regressa ao seu corpo, que se cura totalmente no processo. Entretanto, fica num estado de letargia profundo e pode demorar algumas horas para recuperar-se totalmente. Inerente a ela, costuma sentir quando a morte de alguém se aproxima, podendo ter sonhos e visões sobre isso.
2. Phobikinesis I. Semelhante ao seu pai, Miyuki pode irradiar uma aura que provoca medo profundo em todos que estão ao seu redor.
3. Umbrakinesis I. A capacidade de controlar as sombras. Nesse nível, tem controle apenas sobre sua própria sombra, podendo manipula-la da forma que preferir, e, ao absorver as sombras, pode curar-se de ferimentos pequenos. Também é capaz de se camuflar nas sombras, tornando-se invisível, e pode viajar em curtas e médias distâncias através destas, embora haja efeitos colaterais como dissociação e alucinações se usado de maneira imprudente. Seus sentidos tornam-se mais aprimorados quando na escuridão.
4. Geokinesis I. Controle básico sobre a terra, podendo abrir pequenos buracos, controlar e levitar rochas de médio peso, assim como detectar coisas que estejam abaixo dela, como túneis.
5. Thermokinesis I. Miyuki tem a capacidade de aumentar ou diminuir a temperatura da matéria em geral, podendo leva-los a combustão ou congelamento. Não tem controle sobre o fogo ou gelo gerados, entretanto.
6. Revenant II. Em seu segundo nível dessa habilidade, Miyuki agora pode invocar e controlar espíritos, esqueletos e defuntos para servirem como um exército. Embora não possa controla-las, possui afinidade com criaturas vindas do reino dos mortos, como Cerberus e as erínias. Tem mais controle sobre seu retorno dos mortos, e os efeitos colaterais e tempo são consideravelmente diminuídos. Pode acessar o submundo e todas as suas regiões quando quiser, ou quando for chamada por seu pai.
7. Hypnokinesis. Pode viajar pelos sonhos das pessoas, invadindo-os e até modificando-os: pode transformar sonhos em pesadelos e vice-versa. Para fazê-lo, ela projeta seu espírito para fora de seu corpo, numa espécie de projeção astral, que deixa seu corpo num estado de sono profundo, que pode até mesmo assemelhar-se a morte.
8. Artes Místicas. Miyuki possui afinidade natural as artes místicas e, nesse nível, torna-se mais fácil controla-las e entende-las, podendo executar feitiços com facilidade e tornando-se resistente a grande maioria deles.
9. Thermokinesis II. Nesse nível Miyuki tem de fato controle sobre o fogo e o gelo, podendo incendiar e congelar algo em um único toque. Sob seu controle, estes dois elementos são chamados de fogo e gelo infernais. O fogo tem um tom de púrpura intenso e o gelo é azul escuro, e são extremamente destrutivos.
10. Geokinesis II. Agora, possui maior maestria no controle da terra, podendo manipulá-la e moldá-la ao bel-prazer, podendo causar enormes fissuras que levam ao submundo e terremotos de grande escala.
11. Umbrakinesis II. O controle total sobre as sombras, podendo moldá-la como bem entender, viajar longas distâncias por meio delas e curar ferimentos graves não só seus como em outros, até mesmo podendo gerar soldados feitos de sombras para lutarem a seu favor.
12. Osteokinesis. Pode invocar e controlar ossos telepaticamente. Isso inclui o controle sobre os ossos que estejam dentro de seus adversários.
13. Phobikinesis II. Pode acessar o medo mais profundo da pessoa e realizar uma ilusão tão concreta deste que ocasiona na perda de sanidade mental e, até mesmo, a morte.
14. Invulnerabilidade Mental. Torna-se invulnerável a quaisquer poderes que envolvam a mente; é como se um escudo a envolvesse. Seus pensamentos são praticamente impossíveis de serem lidos e ataques envolvendo sentimentos ou tentativas de controle mental não a afetam.
15. Mimetismo Sombrio. Pode transformar seu corpo em pura sombra, tornando-se intangível no processo, e podendo mover-se mais rapidamente nessa forma.
16. Invocação de Cerberus. Pode invocar e controlar o guardião das portas do submundo, Cerberus, para quaisquer meios necessários.
17. Toque da Morte. Apenas seu toque é capaz de apodrecer qualquer matéria orgânica em que encoste. O apodrecimento espalha-se gradualmente, e só é possível livrar-se dele ao amputar a parte afetada.
18. Ressureição. Capaz de ressuscitar os mortos. Quanto mais recente for a morte, mais fácil será o processo de ressureição.
19. Ceifeira. Força o espírito da pessoa para fora de seu corpo, banindo-a para o submundo pela eternidade.
20. Imortalidade. Seu corpo torna-se imortal quanto a idade.
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Nerdices: Filme Antigo - O Homem Sem Sombra
Nerdices: Filme Antigo – O Homem Sem Sombra
Fala terráqueos como vão vcs? Eu tô legal… Sexta-feira chegou e como sempre em todas as sextas-feiras aqui no blogue nós tempos resenha de filmes para vcs meus queridões não é mesmo? Primeiro filme de hoje é um filme velho já, um filme de suspense baseado no romance clássico de H.G. Wells “O Homem Invisível” temos “O Homem Sem Sombra” (ou apenas “Hollow Man” no original em inglês) de 2000.…
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ESTUDOS: ABRAÃO, O PAI DA FÉ.
Inicialmente chamava-se Abrão, nome que significa “pai das alturas”. Viveu em cerca de 2000 a.C. e foi o primeiro homem a crer no Deus invisível, Criador dos céus e da terra. Era casado com Sarai e não tinha filhos. Abrão estava com 75 anos quando ouviu a voz de Deus, que lhe mandou sair da casa do seu pai, da sua parentela e da Babilônia – uma nação idólatra, dominada pelo ocultismo – e ir para Canaã, a terra da promessa (Gn 12). Ao obedecer, Abrão passou a andar pela fé e não pela vista, e assim se tornou o pai de todos os que vivem pela fé (Gn 15:6, Rm 4:16, Gl 3:6-14, Hb 11:8-9, Tg 2:23). Não obstante ele e a esposa serem avançados em idade, Deus lhes prometeu um filho e uma descendência inumerável como os grãos de areia que estão na praia do mar e como as estrelas que estão no céu. Onze anos depois, sua esposa Sarai decidiu providenciar-lhe um filho através da criada egípcia Hagar porque, sendo dona da escrava, os filhos que esta gerasse seriam seus. E assim nasceu Ismael que, mais tarde, se tornaria o pai de todos os árabes (Gn 16). Quando Abrão completou 99 anos, Deus lhe repetiu a promessa de um filho gerado no ventre amortecido de Sarai e, para que Abrão não se esquecesse desta promessa, mudou o seu nome para Abraão, que significa “pai de multidões”, e mudou também o nome de Sarai para Sara, que significa “princesa” (Gn 17:5-15). Quando Abraão completou cem anos e Sara noventa, Deus lhe apareceu através de uma teofania (quando o Senhor assume forma humana) e lhe garantiu que, no tempo exato de uma vida, Sara daria à luz um menino (Gn 18:10). Tanto Abraão como Sara riram deste aparente absurdo (Gn 17:17, 18:13).
Mas, ao tempo de uma vida, nasceu-lhes o menino prometido (Gn 21:2-7). Todos os que viam aquela mulher de noventa anos amamentando o seu bebê, riam da cena. Daí o menino ser chamado de Isaque, que significa “Riso”. Quando Isaque era adolescente, Deus submeteu Abraão a uma dura prova: “Abraão, toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem tu amas, e oferece-o a Mim em holocausto, na montanha que eu te direi” (Gn 22:1-2). Abraão obedeceu porque sabia que era a voz do Senhor e acreditava que “Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (Hb 11:17-18). Quando estava a ponto de concretizar o sacrifício no monte Moriá, Deus o interrompeu e lhe proveu o cordeiro para morrer no lugar do seu filho (Gn 22:13). Como Abraão provou amar a Deus acima de todas as coisas, além de jurar que o abençoaria muito mais ainda, o Senhor também profetizou que a sua semente tornaria benditas todas as famílias da terra (Gn 22:15-18). E, de fato, dois mil anos depois, Deus mesmo sacrificaria o seu único Filho, o Amado, como Cordeiro, no lugar de toda a humanidade. Jesus, da semente de Abraão e o seu mais famoso descendente (Mt 1:1), é o abençoador de todas as famílias da terra. Abraão hoje, além de ser o pai de multidões de judeus e árabes, também é o pai na fé de todos os que creem na sua Semente – Jesus – e obedecem a este único e verdadeiro Deus. Todos os que são de Cristo são descendentes de Abraão e herdeiros conforme a promessa (Lc 19:9, At 3:25, Gl 3:29). O papel de Abraão não está restrito ao passado porque Jesus fez a respeito dele uma previsão para o futuro: garantiu que todos, inclusive os condenados, verão os salvos assentados com Abraão na mesa celestial (Mt 8:11, Lc 13:28).
Por Juanribe Pagliarin.
https://pazevida.org.br/estudos/4366-abraao-o-pai-da-fe-.html
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Isolado e excluído, Babu batiza almofada de ‘Wilson’ e desabafa: “Transtornado”
Único homem restante na casa do BBB20, Babu Santana deu um jeito de driblar o isolamento das sister e criou um amigo imaginário. O ator batizou uma almofada de Wilson – referência à bola de vôlei que o ator Tom Hanks conversava no filme Náufrago, de 2000- e bateu um longo papo com o objeto, na tarde desta terça (7).
Babu conversando com almofada no BBB20 – Imagem: Globo
“Até hoje estava meio transtornado. Normal, somos agora só nove. Só fugi de outros paredões por causa da dinâmica de jogo, se o segundo mais votado tivesse sido indicado, eu teria ido. Não peguei nenhuma imunidade, só um anjo que me fez sobreviver de verdade de ‘cabeça’. Não posso sair daqui de mão abanando, Wilson. Não dá para ficar tranquilo”, lamentou Babu enquanto conversava com o objeto.
Durante a conversa com a almofada do BBB20, Babu relembrou algumas provas do líder em que não se deu bem e comentou sobre as próximas: “Wilson, se eu passar desse paredão e tiver prova de resistência, a Mari é forte. Mas eu vou dar o máximo de mim se eu ficar”.
O ator também falou sobre a vida fora do confinamento do BBB20, como o bairro do Vidigal, no Rio de Janeiro. “O Vidigal é um dos lugares mais bonitos do Rio de Janeiro. Nascido e criado lá, saí faz pouco tempo. Saí porque minha mãe morreu, eu brigava com as produções que não queriam me buscar lá e, quando eu ia por conta própria, levava quase duas horas para chegar nos lugares”, revelou.
Nas redes sociais
A atitude de Babu acabou dividindo ao público, houve quem ficou com dó da solidão do ator e quem também achou que sua atitude foi proporcional para fazer se vitimizar perante aos telespectadores do BBB20.
Ah…..tá….o Babu está conversado com a almofada, tranqüilamente…#BBB20 pic.twitter.com/xmEaT7Ptaf
— Rosinha
(@BelaMaluka) April 7, 2020
Babu inventando um amigo invisível, é demais pra mim. Vai virar vtzeiro nessa altura do campeonato cara? Ainda por cima é sem criatividade, colocou o nome de Wilson #BBB20
— Ju
(@juu_hey) April 7, 2020
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