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narrativa de invierno | víctor m. alonso
#photographers on tumblr#poets on tumblr#víctor m. alonso#vimalsu999#isla negra#narrativa de invierno#poema de amor#amor#poema de amor a mi manera
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[Hijab butch blues][Lamya H.]
Lamya, una giovane musulmana queer, intraprende un commovente viaggio di auto-scoperta tra le pagine del Corano. Una storia di fede, identità e coraggio che supera ogni barriera
Hijab, Corano e Coming Out: la storia di Lamya Titolo: Hijab butch bluesScritto da: Lamya H.Titolo originale: Hijab Butch BluesTradotto da: Beatrice GnassiEdito da: le pluraliAnno: 2024Pagine: 300ISBN: 9791280559463 La trama di Hijab butch blues di Lamya H. Lamya vive in Medio Oriente, ha quattordici anni e una cotta per la sua insegnante, si annoia terribilmente, vorrebbe sparire, si sente…
#2024#Beatrice Gnassi#Cecilia Dalla Negra#fiction#gay#Hijab Butch Blues#Lamya H.#le plurali#LGBT#LGBTQ#LGBTQIA+#libri gay#memoir#Narrativa#Paola Rivetti#queer#Stonewall Book Award#USA
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THE HOUSE NEXT DOOR
For more than three decades, a handful of brilliant forgers, all of them at the same time renowned painters, worked so hard and so well that today no one can put their hand in the fire and say, without batting an eyelid, that they possess the original of this or that painting, of any famous painter, of this or no matter what other era. The scientific experts, skilled in the most modern techniques…
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youtube
Recull de totes les aparicions d'en J R R Tolkien a la televisió, les que coneixem i són de domini públic, si més no.
#videu#J R R Tolkien#Tolkien#El Senyor dels Anells#El Silmaríŀlion#Arda#aŀlegoria#hòbbit#hòbbits#escapisme#literatura#narrativa#fantasia#èlfic#elfs#Parla Negra#Youtube#tolkienià
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Diseño de cubierta para «MEZCAL»
“MEZCAL” es una novela de Óscar Guerrero publicada por la editorial Pez de Plata en 2023. (more…) “”
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#Crímenes#Diseño#Diseño editorial#Diseño gráfico#Edición#Editorial#Frontera#Hard boiled#Hardboiled#Illustrator#Ilustración vectorial#Leer#Libro#Libros#literatura#México#Narrativa#Novela#Novela negra#Portada#Thriller
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Hoy tuve una cita con mi yo del pasado, el mismo muchacho que llevaba en el mismo día de hoy una mochila amarilla a su espalda y que hoy cargo una riñonera negra en su lugar, mas pequeña, mas cómoda y con menos equipaje para el camino.
Quedé con el, en el mismo lugar en donde me encuentro ahora, y que igualmente, es el mismo sitio que ocupaba el año pasado por este día.
Ambos nos encontramos sentados en mi azotea, compartiendo un petardo y un rato de lectura, aunque nuestros libros difieren de estilo y narrativa.
Y fijándome bien en el, las portadas de nuestros libros no es lo único que ha cambiado.
Si me detengo a observar sus ojos, sus dulces ojos de enamorado, me doy cuenta de lo realmente triste que estaba el año pasado. Pues incluso en su mirada de amor, sigue habiendo connotaciones de tristeza en su iris. Algo que en mi mirada actual no se refleja.
Él es más tímido de lo que recordaba, mas inseguro con su aspecto y forma, con su propio valor. Si hasta tiembla cuando lo abrazo y escucho su pecho crujir de dolor, a pesar de que siempre se le dio demasiado bien fingir.
Su sonrisa es más blanquecina que la mía, pues un año de tabaquismos hace la diferencia en nuestras dentaduras, pero eso no quita que la sonrisa que cargo ahora es más bonita, y sobre todo, mas sincera.
Llevamos pasatiempos diferentes en nuestros horarios, en el mio existen diversas actividades y hobbies, incluso algunos que ya tenía abandonados y olvidados en un rincón del pasado.
Él ocupa todo su calendario con el nombre de un muchachito, y rompió todos los acuerdos que teníamos con nuestras versiones de antaño.
Dejó atrás las noches de lectura, la tapa de su cuaderno ya no se abría ni para escribir una misera frase. Descuido las plantas del balcón hasta que se marchitaron.
Si hasta las raíces oscura de su cabello llegaban asomarse entre su melena rubia, señal de lo mucho que descuidó su aspecto.
Sí soy sincero, no puedo reconocerlo, incluso aunque se trate de mi mismo, y yo haya vivido ya esa experiencia.
El joven que veo antes mis ojos es demasiado difuso, incluso para el mismo.
–Podrías ser tan solo una sombre del amor.– pronucio y el me mira extrañado. –Llevas mi nombre, pero sin embargo parece que se trata de otra persona.
Y es la pura verdad.
Pues el joven del que hablo es más el reflejo de su amante que del suyo propio. O por lo menos, solo quiere enzarzar las cualidades que son alabadas por su amor, aunque nunca existieran en el.
Yo tampoco soy la verdad imagen de nuestra joven, pero si soy la mas fiel a lo que quiero de mi persona, y a lo que esperaba de mi en un pasado.
–Solo llevas las cadenas y promesas que todos cargamos una vez, no eres tan diferente. –dice el enojado. –Como bien dijiste, yo solo soy la sombra de un mal amor. Y también soy el que sobrevivió a todo aquello y dejó paso a que seas quien eres hoy. Yo puse los primeros cimientos. –ambos reímos.
“Que extraño es el amor propio.”
#texto#texto en español#texto del dia#letras#letras en español#letras del dia#escritos en español#escritos#escritos del dia#narrativa#narrativa en español#relato#notas#notas en español#carta#carta en español#escritor#pensamientos#sentimientos#versos#verso en español#cita#frase#frases en español
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Charlie Campbell: Book rec
ou os oito livros de cabeceira de uma filha de Atena
As Ondas Virginia Woolf
As ondas, considerada uma das mais importantes obras de Virginia Woolf e do século XX, oferece uma visão única e emocionante sobre a vida humana, a natureza da identidade e a importância da conexão. A história é contada por meio de uma série de monólogos interiores ― os fluxos de consciência ― que seguem a vida de seis amigos, da infância à idade adulta. Cada personagem tem sua própria voz e uma perspectiva única, que, juntas, criam uma imagem profunda e complexa da experiência humana. Ao longo do romance experimental, Woolf explora temas como amizade, amor, solidão, autodescoberta, feminismo e espiritualidade a partir das inquietações e sensações íntimas de suas personagens principais, tecendo uma história poderosa e emocionante com a qual é impossível não se envolver.
2. Alice No País Das Maravilhas Lewis Carroll
Conta a história de Alice, menina que cai numa toca de coelho e vai parar num lugar fantástico, povoado por criaturas estranhas que lembram seres humanos. Um universo nonsense, com uma lógica do absurdo, que remete ao mundo dos sonhos, numa narrativa pontuada por paródias de poemas populares infantis ingleses daquela época. Nesse lugar, Alice enfrenta estranhas e absurdas aventuras, passa por situações incomuns, conhece seres extravagantes, é submetida a perguntas e situações enigmáticas ou desprovidas de sentido lógico, aumenta e diminui de tamanho... e vive tudo com naturalidade e muita, muita curiosidade.
3. Antígona Sófocles
Na lendária Tebas, Creonte, um novo tirano, ordena que sejam dados tratamentos desiguais aos dois irmãos de Antígona. Sua imposição é didática. Se aquele que lutou ao lado da cidade deve receber as honras do sepultamento, o outro, que atacou as muralhas, deve ser jogado no ermo para que sirva de exemplo aos opositores. A ordem, no entanto, não é aceita por Antígona. Ela se insurge contra o édito, honrando seu irmão, defendendo os ritos sacros devidos aos deuses, pondo em risco sua própria vida, trazendo à tona a herança e a verve da antiga estirpe dos Labdácidas. Composta por volta de 442 a. C., Antígona é ainda hoje uma peça conturbada e polêmica. É uma tragédia que pontua os limites do poder, o seu lugar e as suas instâncias, e que oferece o espetáculo grandioso da vontade, do sentimento de estirpe, da piedade e da justiça.
4. A Divina Comédia Dante Alighieri
Escrito no século XIV, A divina comédia , o poema épico de Dante Alighieri é considerado também um dos textos fundadores da língua italiana. Nele, o escritor apresenta uma jornada inesquecível pelo tormento infinito do Inferno e a árdua subida da montanha do Purgatório até o glorioso reino do Paraíso. Dante conseguiu fundir sátira, inteligência e paixão em uma alegoria cristã imortal sobre a busca da humanidade pelo autoconhecimento e pela transformação espiritual.
5. O Mundo de Sofia Jostein Gaarder
Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões-postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo. Os postais são enviados do Líbano, por um major desconhecido, para uma certa Hilde Møller Knag, garota a quem Sofia também não conhece. De capítulo em capítulo, de “lição” em “lição”, o leitor é convidado a percorrer toda a história da filosofia ocidental, ao mesmo tempo que se vê envolvido por um thriller que toma um rumo surpreendente.
6. Eu Sei Por Que O Pássaro Canta Na Gaiola Maya Angelou
RACISMO. ABUSO. LIBERTAÇÃO. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
7. Hamlet William Shakespeare
Um jovem príncipe se reúne com o fantasma de seu pai, que alega que seu próprio irmão, agora casado com sua viúva, o assassinou. O príncipe cria um plano para testar a veracidade de tal acusação, forjando uma brutal loucura para traçar sua vingança. Mas sua aparente insanidade logo começa a causar estragos - para culpados e inocentes.
8. Amor Nos Tempos Do Cólera Gabriel García Márquez
Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garcia se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse.
#charlie: extras#mil coisas pra fazer e eu postando os livros favoritos da charlie#mas em minha defesa já estava pronto#divirtam-se
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GENTE PRETA E O FUTURO (2023)
Dando continuidade a série "Gente Preta" nessa segunda colagem chamada GENTE PRETA E O FUTURO, é uma expressão que sugere uma visão progressista e otimista em relação à comunidade negra. Essa abordagem pode estar associada ao afrofuturismo, um movimento cultural que combina elementos da cultura africana, diáspora africana e ficção científica para criar narrativas que transcendem as limitações temporais e sociais.
Coloco uma mulher negra como elemento central, enriquecendo a narrativa com uma sobreposição de pintura de grafite.
#collage#artists on tumblr#digital collage#art#colagem#brazil#digital art#brasil#bahia#arte#astronautademarmore#blackpeople#negritude#colagemdigital#artebrasileira#digitalart#ai#blackskin#blackwomen#afrofuturism
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★★★★★ Em 'A Escolha dos Três' Roland de Gileade, o último pistoleiro, encontra três portas que se abrem para a América dos anos 80. Aqui, ele une forças com Eddie Dean e Odetta Holmes. Ele também enfrenta o mortal serial killer Jack Mort. Stephen King aceita a grande promessa construída em 'O Pistoleiro' e fornece um segundo livro ainda melhor, aprimorando ainda mais os personagens e os lugares, ao mesmo tempo em que fornece uma visão ainda mais tentadora de suas vidas e do mundo em que habitam. Não apenas os principais personagens (Roland, Eddie, Jake e Odetta) recebem histórias completas e fascinantes, como também aqueles que desempenham apenas um papel transitório (Henry Dean e Enrico Balazar). É por isso que sempre fui fã de Stephen King; suas ideias fornecem as explicações sobre por que os personagens pensam e se comportam da maneira que fazem. Com uma narrativa adequada, há sempre um ponto por trás de cada sub-história, uma razão para cada personagem. Se no primeiro volume da série, eu me prendi a história, 'A Escolha dos Três' simplesmente não me fará largar dela tão cedo. Uma razão para isso é Roland, um personagem que, na minha opinião, se destaca com os panteões do gênero fantasia. Ele é um líder enigmático, estranhamente agradável, cuja história de vida é felizmente apenas um trecho rico do que a série tem a oferecer. Roland é acompanhado por dois personagens diversos; o viciado em heroína Eddie Dean e a esquizofrênica Odetta Holmes. É seguro dizer que estes não são o que você normalmente encontrará em um épico de fantasia e uma razão pela qual ele se destaca até agora em um mercado lotado. Mas grandes personagens não são nada sem uma grande história, enquanto o arco principal da história é a jornada de Roland para a Torre Negra, o segundo livro é sobre descobrir quem vai se juntar - e ajudá-lo - em seu caminho. 'A Escolha dos Três' progride a história com momentos memoráveis. Mas mesmo sem saber que esse ainda é o começo de uma história muito maior, 'A Escolha dos Três' foi um livro extremamente divertido de se ler. Para quem desistiu de 'O Pistoleiro', não se preocupe, o segundo volume vai fazer valer a pena, continue lendo.
#mistério#A Escolha dos Três#Stephen King#literatura#leitura#livros#resenha#crítica#a torre negra#tumblr book club
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narrativas de invierno | víctor m. alonso
#photographers on tumblr#poets on tumblr#víctor m. alonso#vimalsu999#isla negra#narrativa de invierno#poema de amor#amor#poema de amor a mi manera
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Vía casazalszupin
Silvana Mendes
Afetocolagens: reconstruindo narrativas visuais de pessoas negras na fotografia colonial, 2021
Enquire
colagem digital sobre papel
60 x 40 cm
Ed. 1/5 + 3 P.A.
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LES SIGNES AVANT-COUREURS DANS LA SÉRIE « ALBA LONGA ».
Le roman noir est un genre littéraire qui se caractérise par son contenu sombre et ses intrigues criminelles. Il se concentre souvent sur des thèmes tels que le meurtre, la corruption et la vengeance, et a tendance à présenter une atmosphère tendue et sombre. L’une des caractéristiques les plus distinctives du roman noir est son protagoniste, le détective ou le détective privé, qui est souvent…
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"O último Grimm" é uma narrativa brilhantemente construída à volta da ideia inocente de haver um mundo onde os heróis mais icónicos dos contos de fadas vivem, que toma partido da simbologia, da simplicidade e dos personagens para elevar e reiterar o legado de grandes contadores de histórias como os irmãos Grimm.
Efetivamente, a criação do Outro Lado pelo autor revela um subtexto mais profundo que se evidencia, primeiramente, nas limitações dos seus habitantes, que dependem, para sobreviver, da disseminação das suas histórias pelo mundo humano, entregando-as então às almas inspiradas que têm a capacidade de as registar de uma maneira mais cativante. É estabelecido que as histórias, ao viajar pela Terra, causam um grande impacto nos humanos, emocionando e definindo-os de tal modo, que toda essa energia se torna tangível e passa a poder ser consumida pelas criaturas fantásticas, que a aceitam como agradecimento por protagonizarem os contos. É a partir desta relação que se assume a mútua dependência entre os povos, e que se introduz o conflito, por meio de um vilão realmente ameaçador: a Criança Terrível, que, em colaboração com os humanos mais gananciosos, reconhece que o verdadeiro poder está em bloquear o fluxo das histórias, porque um mundo onde as pessoas não têm acesso ao conhecimento e à imaginação, é fácil de moldar. Com base nas regras fundamentais deste universo e nas observações particulares de alguns personagens, torna-se claro, após alguma reflexão, que todo o livro serve como uma grande analogia ao facto de as histórias serem o que nos faz humanos, o que se alinha com a perspetiva dos irmãos Grimm reais, que inspirados por vários escritores e filósofos, perceberam a necessidade de preservar as narrativas que passavam de geração em geração, e que uniam a comunidade. Na altura em que eles o fizeram, a zona a que chamamos Alemanha atualmente estava em risco de perder as suas tradições devido às invasões Napoleónicas, e foi isso que os acordou para o conhecimento oral ser a forma mais pura de cultura ao promover os valores básicos que caracterizam cada população. Álvaro Magalhães, o autor, mostra um verdadeiro entendimento do contexto em que as figuras que influenciaram o seu livro apareceram, e isso é provado pela maneira como os heróis do Outro Lado morrem quando não têm as suas aventuras divulgadas: transformam-se em feixes de luz que ascendem ao céu antes de apagarem. Este momento é uma metáfora que solidifica os seres dos contos em "O Último Grimm" como personificações da cultura, porque também o mundo esmorece quando se perde a riqueza da herança civilizacional que permite um maior entendimento da nossa identidade coletiva, uma ideia que se alinha com o desenvolvido anteriormente.
A genialidade deste livro pode passar despercebida entre a bela prosa, as alusões a Shakespeare e as pedras que falam, mas se lerem com atenção suficiente, percebem que ela reside no lugar exato em que as ideologias historicamente documentadas dos Grimm se encontram com os personagens em que eles se transformam neste livro, sendo partes das suas vidas mitificadas para se adaptar ao enredo.
Ainda em tema de simbolismo, a obra está constantemente a mencionar o número três: três chaves da caixa da magia negra, três portas no caminho para o Outro Lado, os três encontros do William com os duendes antes de conhecer o seu destino... Também este é um golpe de génio por parte do escritor, visto que o número não está apenas associado à perfeição e à persuasão, mas também ao esqueleto básico por trás dos contos partilhados com as crianças há séculos (mais uma decisão estrutural intencional), especialmente os que foram popularizados pelos irmãos Grimm, que, muitas vezes, tinham bases religiosas, novamente associadas ao três.
Finalmente, a nível dos protagonistas, William e Peter fazem lembrar heróis clássicos numa realidade mais moderna. Os rapazes, apesar de serem muito diferentes, operam na base da unidade e representam o crescimento até a um ideal da irmandade. William, que é o Zimmer mais velho e o escolhido para carregar um destino cheio de peripécias e magia, mostra desde cedo uma abertura para o desconhecido, que é anunciado como o maior medo humano e grande obstáculo a um potencial Grimm (que é um título a nível do enredo). Em cima dele, vai sendo colocada muita pressão ao longo da jornada, encorajando-o a desistir, mas ele não deixa que esta o vergue e que o leve a aceitar a punição dos que falham na sua missão da travessia entre mundos: uma total perda de memória e o resto da vida como corcunda. Quanto às suas motivações, tem o amor descomplicado e instintivo pela Princesa Ariteia, (a quem fez uma jura com sérias consequências) a lealdade à família e a abertura à maravilha, que compreende que não pode ser julgada pela habilidade humana de a ver. Como referências, tem o melhor Grimm de todos os tempos: Wilhelm, uma lenda que define até à atualidade até onde a dedicação o pode levar na sua missão e é o pináculo do sucesso para as criaturas fantásticas. Do outro lado da balança há o tio Nathan, um ex-aspirante a Grimm que cedeu à pressão e foi condenado a uma vida de dor e confusão, que mostra ao William o quão fundo a cobardia o pode levar. O seu maior trabalho como protagonista é decidir onde se localiza entre os dois homens e o que é que ser um Grimm significa para ele, tudo enquanto o relógio avança à velocidade a que caem as pétalas de uma rosa moribunda. Já Peter, que aparentemente parece ter sido atirado para o lado pelo destino, vai lentamente percebendo que a sua posição mais lógica e cética tem um lugar igualmente importante no salvamento do mundo, e que há mérito em estar lá para manter o irmão com os pés na terra e ajudá-lo a partilhar as mensagens do mundo mágico. Junto dos muitos companheiros que vão aparecendo ao longo das páginas, os irmãos Zimmer acabam por se revelar personagens complexas e inspiradoras, que fazem com que o leitor esteja ainda mais submerso no relato das suas peripécias.
Infelizmente, esta obra deslumbrante não atinge tudo a que se propõe com o seu final. De facto, muitos dos problemas são resolvidos e eventos que pareciam inocentes revelam-se perfeitamente calculados, mas dá a sensação de que ou o autor queria muito escrever uma sequela e isso não lhe foi permitido, ou que simplesmente desistiu da conclusão que estava a preparar. Parece que a Criança Terrível, que começava a revelar camadas na sua personalidade e uma maior ambiguidade moral, é descartada depois de o William fugir, logo quando apareciam sinais de que algo muito maior estava planeado. É suposto eu acreditar que um rei tirano, que preparava reservas de tempo há anos para sobreviver à idade das trevas que ia lançar sobre todos os sobrenaturais, simplesmente...desistiu das suas ambições megalómanas quando o protagonista lhe veio pedir a última chave para a caixa que podia trazer devastação eterna? Que deixou a Princesa Diotima ir embora relaxadamente após anos de cativeiro, quando o facto de isso ser altamente improvavél foi precisamente o que inspirou as viagens da Ariteia à Terra? Ah e já agora, se o William fez tudo o que fez pela sua Princesa, era para eu ficar satisfeita sem ver o reencontro deles depois de ele salvar a família inteira dela da morte, e de o capítulo final nem sequer mencionar o que se passa entre eles? NÃO! Fiquei completamente devastada com o final, mesmo, mesmo zangada, o que é uma pena, porque este livro tinha tudo para ser uma obra-prima aos meus olhos.
Para rematar, mesmo com os seus defeitos (algo graves), "O último Grimm" é um livro espantoso que merece, decididamente, muito mais mérito e atenção do que tem, e que me relembrou o quanto eu adoro ler (o unicórnio ajudou). Estou obcecada com esta obra, quero a minha própria cópia (podem arranjar a vossa aqui) e necessito de mais gente a falar dela para a discutir. RECOMENDO!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
#críticas literárias#book reviews#book recommendations#book recs#bookblr#livros#literatura#shakespeare#william shakespeare#the land of stories#ever after high#book tumblr#portugal#português
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oi oi meu bem, eu adorei as suas estórias e queria fazer um pedido:) poderia fazer um smut (com a narrativa que quiser) do son com breeding kink ?
oie, meu bem! é claro que posso, espero que goste ❤️
chá da tarde; w. son heung-min
A lista de remédios em letras confusas começava por ácido fólico, e um milhão de vitaminas. Você revirou levemente os olhos, porque odiava com todas as forças comprimidos e cápsulas, mas era por uma boa causa.
Depois de alguns anos de relacionamento, e uma carreira muito bem sucedida, Son Heung-min decide que era a hora perfeita para formar uma família. Com você.
O médico havia lhe dado uma planilha extensa que faltava informar os minutos e os segundos do mês que seriam mais propícios para engravidar, além das vitaminas, dieta regrada de comidas saudáveis e exercícios. Não poderia negar, estava animada.
Deixou a pasta e a sacola com as vitaminas em cima da mesa redonda da cozinha, e seguiu para geladeira, onde caçou por perto uma caneta, e passou a anotar no calendário de imã os melhores dias para tentar.
(...)
– Sonny? — você escutou um barulho na sala da casa de vocês. Estava na cozinha, preparando um chá que acompanharia biscoitos de arroz, e algumas das vitaminas diárias.
— Oi! — ouviu a exclamação. Logo ele entrou na cozinha com algumas bolsas que pareciam conter verduras, legumes e frutas. — Passei no mercado, e na casa dos meus pais também. Minha mãe fez kimchi, colocou em um potinho para podermos jantar também. Ela te mandou um beijo.
Você sorri. Achou de primeira que seria complicado para você sua relação com os sogros, já que eles não aprovavam a ideia de ter Heung-min, o menino de ouro, namorando, muito menos casando e querendo filhos. Achavam que atrapalharia seu rendimento em campo, mas muito pelo contrário, seus sogros mão só a aprovavam, como gostavam de você. Sabiam que você mantinha Son focado, e o tratava com muito carinho, e esmero.
— Oba! Amo o kimchi da sua mãe. — você sorriu, colocando um biscoito em sua boca.
— Trouxe algumas coisas gostosas também 'pra fazermos junto na janta... Treino terminou cedo, quis vir logo pra casa... — ele disse sorrindo, e te abraçando pela cintura, colando seus corpos. — 'Tá um friozinho gostoso pra ficar agarrado com você. Quer ver um filme? Lançou na Disney aquele do pantera negra.
— Uhum. Quer um chá também? Faço pra ti e levo uns biscoitos lá 'pra sala de televisão. — você dá um beijinho em seu queixo, e faz uma careta engraçada, pois é espetada pela barba por fazer de seu marido.
— Quero. Vou tomar um banho e trocar de roupa. Você vai preparando aí? — ele pergunta, e você concorda, pondo na boca mais um biscoitinho.
Enquanto seu marido toma banho e coloca uma calça de moletom xadrez, e uma blusa branca, você faz uma xícara de chá para ele também, e coloca alguns biscoitos em um pote. O fim de tarde londrino era uma delícia. Nublado, frio demais, e uma leve chuva batendo contra as enormes vidraças da casa de tijolinhos vermelhos de vocês.
Chega na sala de vídeo, e ele já está lá, com o Disney+ aberto, jogado no enorme sofá mexendo em seu celular. Você sorri, até mesmo envergonhada, em ver o quão bonito Sonny ficava deste jeito: cabelos molhados e bagunçados, roupa caseira, barba por fazer e óculos de grau. Ele conseguia ficar ainda mais perfeito.
— Vem, neném, vem. — ele brinca, batendo ao seu lado no sofá.
Você coloca o lanche da tarde na mesinha de centro, não antes de roubar mais um biscoitinho de arroz. Se deita no peitoral de Sonny, e ele passa a procurar o filme na plataforma.
— 'Tá tomando as vitaminas direitinho, amor? — ele pergunta quando consegue pôr o filme. Gosta de acompanhar o planejamento.
— Uhum. Inclusive, entrei no período hoje. — você diz como quem não quer nada, caçando mais um biscoitinho, e colocando um na boca de seu marido.
— Sério? E você ainda concorda de ver filme? — ele pergunta bem humorado, e você ri.
— É, ué. Quer fazer o quê?
— Nosso filho, né. É muito importante que a gente use a data certa. — Sonny, que ainda sorri de orelha à orelha, se esgueira para cima do seu corpo.
— Não vem que não tem, Heung-min. Cada dia você usa uma desculpa diferente, hoje é essa. — você gargalha, enquanto ele propositalmente faz cosquinha em seu pescoço.
— É errado querer transar com a esposa todo dia? — sela seus lábios, enquanto declama seu discurso altamente convencedor. — Eu acho até saudável, sabia? Muito saudável. E se queremos um bebêzinho, você sabe o método, né? Mesmo que você tome as vitaminas certinho, coma bem, faça exercícios... O mais importante é que a gente faça um amor bem gostosinho, e que eu deixe sua barriguinha bem cheinha.
A cada palavra dita, um beijo era dado em uma parte específica de seu corpo. Bochecha, pescoço, lábios, clavícula. Sonny era ótimo em convencer você. Carinhoso e delicado, tanto em seus gestos, quanto em suas palavras. Ele levantou sua blusa de pijama, e selou sua barriga também, sorrindo levemente e pensando que logo logo ali seria a morada do bebê de vocês. Ele estava realmente ansioso. Adorava crianças, almejava ser pai, e achava que era a hora perfeita. Teria tempo o suficiente para te dar todo carinho necessário durante a gravidez.
— Sonny... — você resmunga, sentindo a língua molhadinha dar uma lambida em sua virilha.
Ele puxa sua blusa um pouquinho mais pra cima, dando um casto beijo em cada um dos seus mamilos. O fato é que ele não precisava de muito para te excitar. Estava em seu período fértil, e até olhar para o seu marido te deixava molhada, quanto mais a menção ao sexo, e os beijinhos.
Tirou sua própria camisa, mostrando o abdômen que você tanto ama. Preguiçoso como era, só abaixou a própria cal��a, liberando o membro ereto. As bochechinhas estavam vermelhas, e o cabelo, ainda meio molhado, já bagunçado em sua testa, fazendo que a todo momento ele tenha que jogá-lo para trás. Ergueu seu quadril, tirando seu short, e sua calcinha de uma só vez, e sorriu fofinho novamente, antes de se jogar em seus braços, e deitar os dois novamente no sofá.
Sonny se acomodou dentro de você devagarinho, e você pôde apreciar os olhinhos puxados se apertando em prazer. Reparou a cicatriz em seu rosto, lembrando o quanto você sofreu quando ele se acidentou, e agora ele estava ali, quietinho, fazendo amor com você, pensando em seu futuro.
Agarrou seu cabelo cheiroso, e sempre bem cortadinho, trazendo seu rosto para mais perto. Eventualmente se sentia uma adolescente perto do próprio marido, de tão apaixonada.
— Fica de quatro pra mim, amor? — ele pede, e é impossível negar. Tudo Sonny pede com jeitinho.
Você se vira no sofá, empinando o quadril para ele, que não demora a agarrar sua bunda e trazer você para mais perto. Entrou novamente em seu interior, desta vez com mais velocidade, força, volúpia. As mãos bonitas e másculas dedilham suas costas até chegarem em seu cabelo, onde com desleixo forma um rabo de cavalo, puxando para levantar seu rosto. "Olha pra mim", ele pede em sussurro. Já não tem mais tanta força, ter você de quatro é sempre demais, olhando para ele ainda é mais difícil.
— Caralho, te amo. — ele segreda, em meio a gemidos manhosos, misturados com os seus.
Você geme o nome dele, quase em torpor. Adora o som de seus corpos em conflito, o 'ploc', que ecoa a todo momento pela sala, por ambos estarem molhados. Você o aperta dentro de si, estremece em prazer, com um arrepio subindo pela coluna. Em resposta, recebe um aperto na bunda, seguido de um tapa não tão forte, já que Sonny não era adepto a nada muito violento.
Ele puxa sua cintura, e te coloca sentada como ele, ainda de costas para seu próprio corpo. Agora, consegue te abraçar, enquanto beija, e deixa chupões em seu pescoço.
— Vou gozar. — ele murmura entre gemidos. Você anseia por isso. As mãos de Sonny apertam sua cintura com mais força, enquanto seu prazer se intensifica em um orgasmo, só em saber que Sonny chegaria ao seu máximo. Você adorava vê-lo sentindo prazer.
Os jatos quentinhos chegam em seu interior logo após você chegar ao seu ápice. Sonny goza com os lábios coladinhos um no outro, gemendo arrastado, enquanto tentava prolongar a sensação com estocadas lentas.
— Tudinho dentro... — ele murmura, parece desconexo ao corpo. A mão caminha por sua barriga, e aperta seu seio meio sem intenção. Você conhece o marido que tem. Sabe que ele morre de vergonha de falar besteiras, mas a língua dele coça que é uma beleza. — Você fica cem milhões de vezes mais gostosa com minha porra escorrendo pelas pernas.
— Sonny! — você gargalha. Sabia que ele não iria se conter. Dá um leve tapa em suas mãos, enquanto ele, sem forças, permanece dentro de você. Preguicinha de sair, 'tava tão quentinho.
— A gente pode ver o filme assim? — ele pergunta. Você nega com a cabeça, ainda rindo. — Quer ir tomar um banho?
— Acho que quero. Vou trocar de pijama.
— Eu vou junto. — ele finalmente sai de você, e levanta a própria calça. — Vou te pegar lá também, e depois do banho, nem se preocupa com pijama não, porque eu vou tirar, pra te comer de novo, e de novo, e de novo. — agora é a vez dele rir, te enchendo de beijos novamente.
— Você 'tá muito safado.
— Safado não. Sou só um aspirante a pai muito dedicado.
é, Son Heung-min, agora eu quero ser mãe dos seus filhos :(
Beijuuuu ❤️
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Mundo segredo
Divagando no privilégio, na profanação dos nossos mundos segredos, ao redor de nossas dimensões que não temos habilidade de ver, apenas sentir no vislumbre de uma percepção que estremece em nossos ossos, que causa uma reação visceral, estamos nós.
Meu corpo é um receptáculo, guarda todo o brilho, a escuridão do cerne, da essência do meu ser. As vezes penso que é uma névoa, escura com partículas de luz que tilintam aqui e ali. Uma névoa escura e brilhante, sem fundo, começo ou fim, que apesar de ser negra consegue iluminar, envolver tudo com uma intensidade incandescente e, não obstante de possuir uma beleza transcendental ela pode explodir e escorrer pelas paredes da minha existência como sangue, negro e tão denso que não poderia ser capaz de escoar por qualquer ralo que fosse, me afogando e enrolando minha língua à minha garganta até que meu ar se esgote (…)
Quem eu sou, nada tem haver com meus cabelos escuros, minha pele morena ou as linhas curvilíneas do meu corpo. Quem eu sou está escondido nas entrelinhas das minhas palavras, na tradução rasa do que eu consigo dizer, nos gestos mais naturais que meu corpo produz que, só você consegue ler.
Desvelada, desnudada em minha alma, penetrada em minha verdade. Quando acessamos algo nosso, quando somos crus e o cheiro da nossa carne, a intensidade do nosso caos envolve nossos corpos ao estarmos sozinhos, não estamos em um quarto, em uma sala, em lugar algum que possa ser minimamente mundano, onde nada nem ninguém existe, somente o brilho de nossa essência que flutua no espaço negro da nossa conexão.
Quando somos crus, nossos corpos nus se entrelaçam e minha névoa se encontra com a tua, o ar entalado em minha garganta, há muito magoado por todo o tempo de nado solitário se esvai. Elas são análogas uma à outra, formam uma mistura homogênea até que eu não saiba o que é meu e, o que é teu.
Qual a probabilidade disso? É palpável? Não há possibilidade alguma de racionalidade em relação a ti. Não há possibilidade alguma de simplicidade, de explicação quando se trata de ti, e quando minha mente vaga pelo vale da nossa ligação, sinto correr em minhas veias, em meus nervos, que um eu te amo não é suficiente enquanto sei que a carne do meu coração humano pulsa e chama pelo teu nome. Não consigo ser calma, leve ou suficientemente prudente e não posso acreditar em outras línguas no que tange nós, por saber que nós somos feitos de um caos que ferve e queima tudo, incompreensível a qualquer um. Sermos um do outro não é uma determinação racional, nunca foi, é uma sensação que vem de dentro, que esteve presente desde a primeira vez que pus os olhos sobre ti e, sabendo disso, tentar me entregar à qualquer outro seria como contar a maior das mentiras à mim mesma.
Nesse reino oculto, nossas dimensões sutis que nos rodeiam em silêncio, nossas melodias dançando nos ventos de Netuno, nossas pinturas invisíveis nas paredes do tempo e nossos segredos guardados nos recônditos da minha alma, nos espaços mais intangíveis onde a luz não alcança, estes que jamais poderiam ser verbalizados por ultrapassar a compreensão da minha mente. Isso é efêmero, e é efêmero pois nossa existência é poesia mesmo no sangue fervente de emoções explosivas e no tropeçar de nosso humor oscilante. É marcada e escrita com sangue, e jamais haveria como não ser. Não somos beleza pura, e é isso que nos torna belos. Aqui, nossa existência é transiente, e poder vivê-la com a experiência e intensidade de ter-te, de ter o que temos, com todo o desejo que nos envolve faz com que a breve peregrinação sob os olhos do cosmos nessa terra seja um presente, um alívio quando sei que tenho com quem mergulhar enquanto todos estão sentados na areia.
Juntos somos uma conversa sem fim. A narrativa etérea do destino e, sabendo disso, se aceitares, todas as horas que o tempo tiver para me conceder serão tuas até que nossa história esteja marcada em silêncio na eternidade deste mundo.
- sua Andressa Maria
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Memphis: alma e resiliência em tributo às mulheres negras
Conheça "Memphis", o novo livro da autora Tara M. Stringfellow que traz um tributo cheio de alma e resiliência às mulheres negras.
Em novo romance, a poeta e multiartista Tara M. Stringfellow retrata a cultura afro-americana em tributo às mulheres negras. Em “Memphis”, três narrativas, separadas por setenta anos, se entrelaçam no tempo. O novo livro da estreante Tara M. Stringfellow, que será publicado com o selo Tordesilhas, apresenta vozes que refletem sobre os legados e a ancestralidade do povo negro. A obra traz um…
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