#Consciencia negra
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Cinco livros de autoras negras
Hoje é o dia de Zumbi dos Palmares e Dia da Consciência Negra. E pela primeira vez é feriado nacional no Brasil.
O primeiro é esse arrebatador “We Are Not Here” da autora Jenny Torres Sanches.
O livro narra essa fuga de três adolescente guatemaltecos. Ele é divido em 5 partes e narrado em duas vozes, a do Pulga e da Pequeña, com palavras em inglês e espanhol durante a narração e diálogos. Não há propriamente um final feliz neste livro. Ele é arrasador e mostra um mínimo do que os imigrantes que estão fugindo da pobreza de suas cidades ou do narcotráfico passam durante e depois da travessia para chegarem sã e salvos nos Estados Unidos. Alguns não conseguem nem passar pela La Bestia. Outros morrem pela desidratação que o trajeto causa por falta de água, comida e destrato da polícia americana quando eles ficam presos nos centros de detenções. Alguns são deportados, outros conseguem o tal “sonho americano” por ter parentes, amigos ou conhecidos no país.
"
Para todas as crianças, o quais os nomes nós não conhecemos, de quem a existência e o desaparecimento tem sido escondido. E as crianças cujo os nomes virão depois da publicação desse livro, os quais também sofreram e morreram sob a custódia dos Estados Unidos enquanto buscavam por refúgio. Para as crianças perdidas ao longo da viagem, as que foram pegas neste intermédio, guiadas apenas pela frágil esperança, os quais os fantasmas vagueiam pelas fronteiras e desertos dos países que falharam com eles.
Vocês mereciam muito mais do que isso. Vocês mereciam ajuda.
Vocês mereciam sonhar. Vocês mereciam viver.
E para toda a minha gente, que lutam tanto, que são pura vida, esperança e beleza.”
Dear Martin, da autora Nic Stone, é um poderoso romance juvenil que aborda o racismo e a desigualdade social através da perspectiva de Justyce McAllister, um jovem negro de Atlanta que tenta equilibrar suas ambições acadêmicas com a dura realidade do preconceito. Após ser vítima de uma abordagem policial violenta, Justyce começa a escrever cartas para Martin Luther King Jr., buscando respostas para as questões sobre justiça e identidade que o afligem.
O livro é uma reflexão impactante sobre a violência policial, o racismo sistêmico e as complexidades da vida de um jovem negro nos Estados Unidos. Com uma escrita direta e envolvente, Nic Stone oferece uma obra que provoca reflexão e empatia, destacando as lutas e os desafios diários enfrentados por muitos jovens em contextos de opressão racial.
“Frankly, I’m not real sure what to feel. Never thought I’d be in this kind of situation. There was this kid, Shemar Carson…black dude, my age, shot and killed in Nevada by this white cop back in June. The details are hazy since there weren’t any witnesses, but what’s clear is this cop shot an unarmed kid. Four times”
Hurricane Summer* da Asha Bromfield, é um romance poderoso que narra a história de Tilla, uma adolescente que passa suas férias de verão na Jamaica com seu pai, a quem não conhece bem. Enquanto ela tenta se conectar com ele e entender suas raízes, o furacão que dá nome ao livro também simboliza as turbulências internas que Tilla enfrenta, lidando com questões de identidade, família e a violência de um ambiente patriarcal.
A autora mistura questões de gênero, racismo e o impacto dos desastres naturais para criar uma narrativa intensa sobre autodescoberta e resistência. Com uma escrita poética e emocional, Hurricane Summer é uma obra que explora as complexidades das relações familiares e a luta pela aceitação.
“But I can’t help but feel small in this moment, like I am silently begging for their approval. Like I was excited to feel wanted. Like I needed their company the way I needed my father’s.
The idea repulses me.”
"O Sol Também é uma Estrela", da autora Nicola Yoon, é uma história emocionante sobre amor, destino e escolhas. A trama segue dois jovens, Natasha e Daniel, cujas vidas se cruzam de forma inesperada em Nova York. Natasha é uma imigrante jamaicana que enfrenta a iminente deportação, enquanto Daniel é um jovem sonhador que aspira a ser poeta, mas se vê pressionado pelos desejos de seus pais. Ao longo de um único dia, os dois se conhecem e começam a explorar seus sentimentos, enquanto também refletem sobre o impacto das decisões que moldam suas vidas.
A obra mistura temas de identidade, cultura, e o poder do acaso, com uma narrativa sensível e tocante. Nicola Yoon utiliza uma estrutura dinâmica, alternando entre os pontos de vista dos protagonistas e de personagens secundários, o que enriquece a história e aprofunda a reflexão sobre como pequenos momentos podem mudar destinos. O livro é uma celebração da complexidade das relações humanas e da busca por pertencimento e amor, cativando o leitor até a última página.
"Somos capazes de grandes vidas. De uma grande história. Por que aceitar menos? Por que escolher a coisa pratica, a coisa corriqueira? Nós nascemos para sonhar e fazer as coisas com as quais sonhamos."
"Chaos Theory", de Nic Stone, é um livro que aborda temas de identidade, racismo e autodescoberta, através da história de CJ, uma jovem que luta para entender sua própria vida em meio ao caos emocional e social que a cerca. Depois de sofrer uma perda pessoal devastadora, CJ se vê dividida entre o desejo de seguir um caminho mais seguro e o impulso de explorar novos horizontes.
A narrativa é profunda e intensa, explorando as complexidades das emoções adolescentes e a pressão de se encaixar em um mundo que nem sempre entende suas lutas. Nic Stone escreve com uma voz autêntica e sensível, capturando as incertezas e os dilemas de quem está tentando encontrar seu lugar no mundo. O livro oferece uma reflexão sobre a importância da autenticidade e a coragem de enfrentar os próprios medos.
“The fault chain never ceases, Walter. Yeah, life’s a whole lot of cause and effect, but every cause was an effect at some point.” It’s”
#Consciencia negra#20 de novembro#cinco autoras negras#livros#negritude#fogo nos racistas#book#booklr#book quote#books and reading#book quotes
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#lucas lima#falanges do vento#espiritualidade#reflexão#pazdeespírito#consciencia#amorosidade#musica#maria bethânia#negras raízes#tambores 🥁
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Veja documentários sobre a reflexão racial no mês da Consciência Negra
A partir de 20 de novembro, o SescTV apresentará uma série de documentários em honra ao Dia da Consciência Negra. Essa data, que comemora a morte de Zumbi, um proeminente líder do Quilombo dos Palmares, foi estabelecida para lembrar as lutas dos movimentos negros em busca do fim da opressão causada pela escravidão. Nesse contexto, a data convida a população a refletir sobre a questão racial e…
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O pecado da cor te assusta! #podernegro #negritudeviva #blackpeoplelivesmatter #negros #negritude #blackpeople #blackpower #negro #arte #negra #resistencia #amorproprio #consciencia #autoconhecimento #identidade https://www.instagram.com/p/BVpZzXGlHMm/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#podernegro#negritudeviva#blackpeoplelivesmatter#negros#negritude#blackpeople#blackpower#negro#arte#negra#resistencia#amorproprio#consciencia#autoconhecimento#identidade
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@satcmis — ‘ evidentemente, imagina tener que ver sólo tu cara fea ’ finge un escalofrío corriendo por su espina dorsal, y como cual karma, lo experimenta en realidad ( o eso le hace creer su cabeza ). se desestabiliza ante la sorpresa del suave choque entre anatomías, también quizás está exagerando como una forma de molestarla, las posibilidades eran infinitas, pero lo que sí era claro es que actuar sólo provocó el nacimiento de más melodías jocosas desde sus cuerdas vocales. ‘ tienes razón ’ asiente repetidas veces, una tras otra, hasta que baja su mentón para encontrarse con facciones impropias. ‘ no eres una buena moneda de cambio, seguramente en la camarilla dicen que se queden contigo ’ sonríe de costado, sabiendo que él no la dejaría a la deriva; ¡pero era tan fácil hacerla enojar! vuelve a reírse cuando su mirada se posa nuevamente en la senda. ‘ ay, cállate antes que me arrepienta y te utilice para no mojarme mis zapatos ’ ahora es él quien empuja cuerpo impropio con suavidad, sabiendo que de caerse ella, seguramente lo tirará consigo, porque tiene cinco años mentales. y él también. quizás por eso terminaron llevándose bien en un pestañear. ‘ me gusta que las mujeres chillen, pero tú especialmente, me daría un poco de asco ’ crea una mueca de asco en sus labios. se refiere a otro plano, uno donde ninguno de los dos tendría ropa. no es realidad que le provocaría náuseas encontrarse con fémina en un escenario como aquel, pero prefería mantener la dinámica con muchos menos problemas y enredos. al menos por un tiempo. dobla sus rodillas algunos centímetros para que pudiese subirse, y eleva una de sus manos para que tome el teléfono con la linterna ya encendida. ‘ eres una vieja, así que podría ser bastante apegado a la realidad ’ inventa, desconoce si su nacimiento es posterior o anterior, pero resulta divertido seguir jugando a tocar los nervios de su compañía elegida. ‘ ay, no me hagas vomitar aquí, ya es suficiente no ver dónde están mis pies ’ reprocha, mientras sus manos se mueven hacia la parte trasera de su cuerpo para sostener las frías piernas femeninas. y le da un suave apretón. ‘ cuidado con imaginar cosas ahí atrás ’ hace un movimiento con su espalda para que se acomodase mejor. ‘ apunta al suelo, no quiero meter el pie en otro charco, muy amable ’ ordena con su mirada fija en el camino, intentando mantener el movimiento de sus pies entre lo que la luz natural da apariencias de superficie cubierta por hojas, más que simple barro resbaladizo. ‘ si me apuntas mal, me caeré y serás tú quien terminé primero empapada ’ intenta eliminar cualquier posibilidad de jugarreta.
@milcw — le baja un escalofría por la columna vertebral, el susurro haciendo cosquillas en tímpano, mientras se aguanta las ganas de darte un empujón, y en su lugar, afianza el agarrar en su piel tan fría como la propia. ' claro, milo, me sentaré a llorar, sería tan desgraciada sin tu presencia ' emplea ese tono falta de gracia, ese que aparece cuando uno voltea los ojos con sorna, también hablando apenas por encima del aliento. y la compostura que logro conserva antes se pierde al momento de escuchar el trinar en voz ajena, propinando un suave embestida con su propio cuerpo, demasiado débil para provocar cualquier daño real, impulsado por la pura irritación, e inclusive eso se pierde mientras sus pies se tambalean en el terrero irregular. gran parte del enfado va dirigido hacía sí misma al no poder discutir, aunque, tratándose de él, le faltan deseos de admitir que lleva razón. ' si un anarquista tiene un plan dudo mucho que incluya atraparme, estaré muerta al segundo ' reconoce al menos eso, tal vez para tener la última palabra, su hablar no contiene ninguna amargura ni resentimiento, es más una cuestión de hechos como; la luna sale de noche. entonces, el ofrecimiento es recibido con genuino desconcierto, le parece tan ridículo que se permite reír. ' ¿de pronto de conviertes en mi caballero de los zapatos mojados? ' entre la burla, existe un deje conmovido, un agradecimiento perdido en la transmisión ' ¿o eres de esos hombres que son inútiles ante lo chillidos femeninos? ' como sea que decidiera disfrazarlo, satomi elige ese momento para que extremidad derecha emprenda el camino a través de brazo, antebrazo, hombro y espalda, para aterrizar en lugar correspondiente, tanteando en la oscuridad, apenas una caricia con la punta de los dedos, con la zurda sostiene el celular, y mientras junta la clavícula con su espalda "luciremos con una viejecita y su nieto" anuda las manos dejándolas descansar sobre el pecho de milo, el haz de luz temblando suavemente por otra risa que le sauce el cuerpo que tampoco ha podido controlar. devolviendo el favor que él le ha otorgado antes, poniéndose de puntitas acerca los labios a su oído "o peor aun, como enamorados" a pesar de que la jugada ha salido un poco en su contra y odia pensar en el hecho de que tendrá que levantar su falda para poder rodearle con las piernas.
#con satomi.#y la consciencia también la tiene negra 😳 superó al mismisimo juanes#lskfjsd no porque apenas tenga la oportunidad la va a tirar; no confíes en el!!!!#vámonos satomi yo te cuido mejor que este tarado -se la lleva de la manita-#no avisé esto pero la de acortar no me la sé
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Desvelando los Misterios de las Artes Oscuras: Explorando Maldiciones, Maleficios y Ataduras
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¡He publicado un video sacado de este artículo, puedes ir a verlo!
En el siguiente artículo, se presentará información extraída del prestigioso libro titulado "Of Blood and Bones: Working with Shadow Magick & the Dark Moon" de la autora Kate Freuler. Este texto se caracteriza por ser una obra de referencia en el campo de la magia sombría y la influencia de la Luna Oscura.
"Una bruja nunca debe asustarse en el bosque más oscuro, le había dicho una vez la abuela Weatherwax, porque debía estar segura en su alma que lo más aterrador del bosque era ella".
~Terry Pratchett, Wintersmith
En el mundo de la magia, existe una creencia común de que la magia blanca es buena y la magia oscura (magia negativa) es mala. No sólo es una simplificación excesiva de la magia, sino que también refleja una visión poco realista de la naturaleza, la vida y la psique humana.
En este artículo, quiero dejar claro que no apoyo hacerle daño a ningún animal o persona. Los temas y conocimientos que se compartirán son para ser utilizados con respeto hacia todos los seres y con sentido común. La magia es como un cuchillo. Puedes usarlo para tallar madera, cosechar plantas, cortar y preparar tu comida. Sin embargo, al igual que un cuchillo, la magia puede utilizarse en casos de autodefensa y, en las manos equivocadas, puede convertirse en un instrumento de daño para los demás y para uno mismo.
Citando la película icónica de los noventa “The craft”
"La verdadera magia no es ni blanca ni negra. Es ambas cosas porque la naturaleza es ambas. Amorosa y cruel, todo al mismo tiempo. Lo único bueno o malo reside en el corazón de la bruja. La vida mantiene un equilibrio por sí misma".
Estoy plenamente convencido de que una bruja verdaderamente comprometida con el arte de la magia no debe eludir los matices más oscuros que la envuelven. Independientemente de si elige integrarlos en su arsenal mágico o no, esta determinación recae exclusivamente en su propio ser, pues solo ella o él puede tomar esta decisión. Me viene a la mente la poderosa noción de que la curación de una enfermedad solo puede lograrse mediante el conocimiento íntimo de sus raíces. De manera similar, el abordaje de la magia oscura demanda una inmersión profunda en sus misterios, pues solo al familiarizarnos con el veneno podremos desvelar su antídoto oculto.
Tomar plena consciencia de la oscuridad y la sombra que yace en nuestro ser interior se construye como un paso crucial en el proceso de sanación para aquellos que se adentran en el camino de la brujería y la magia. Este poderoso concepto, ampliamente acuñado por el célebre alquimista, psicólogo y pionero de la metafísica Carl Jung, nos invita a explorar los rincones más profundos de nuestra psique. Jung postuló que el propósito fundamental de trabajar con la sombra consiste en iluminar aquellos aspectos más oscuros que residen en lo más recóndito de nuestra conciencia. De esta manera, no seremos esclavizados por nuestros impulsos y deseos más sombríos, sino que lograremos integrarlos en una armonía holística que nutra nuestra identidad más genuina.
Antes de adentrarnos en la práctica de la magia oscura, resulta imprescindible dirigir nuestra mirada hacia nuestro interior y comprender plenamente nuestro papel en la situación y cómo hemos llegado a ese punto. Durante este proceso, la adivinación puede ofrecernos un valioso apoyo, al igual que la meditación y el trabajo con los sueños. Aunque en medio de emociones intensas pueda resultar tentador eludir la introspección, es imperativo realizarla para poder avanzar de manera efectiva en los hechizos, dotándolos de intenciones claras y contundentes.
Definición y alcance de las Artes Oscuras
Las artes oscuras, conocidas también como la magia negativa, aluden a la utilización de fuerzas sobrenaturales y ocultas con el propósito de manipular, dañar o ejercer control sobre individuos, eventos y el propio entorno natural, en aras de un beneficio egoísta o con propósitos maliciosos. Esta forma de magia conlleva frecuentemente el empleo de conjuros y rituales cuya intención es provocar daño, desgracia o incluso ejercer una dominación implacable sobre los demás. Es una senda que se adentra en las profundidades sombrías de la existencia, desafiando los límites éticos y morales, y explorando la faceta más tenebrosa de la interacción con lo sobrenatural.
En el vasto universo de la magia, nos encontramos con una realidad intrigante: aquello que puede ser una bendición para una persona, puede convertirse en una maldición para otra. La percepción de cada situación depende en gran medida de la perspectiva desde la cual se observe. Es en este contexto donde las líneas éticas se vuelven difusas, especialmente en el ámbito mágico.
Permíteme ilustrar esto con una historia real. Un conocido mío experimentó una situación peculiar. Su madre, llena de buenas intenciones, oraba fervientemente para que su hijo regresara a la universidad y pudiera graduarse. Sin embargo, él ya había encontrado su verdadera pasión en el mundo de los tatuajes y se encontraba enfocado en hacer crecer su estudio. Paradójicamente, las plegarias de su madre resultaron en un estancamiento para su negocio, impidiendo que pudiera alcanzar su pleno potencial. En este caso, su madre, al intentar hacer el bien, inadvertidamente estaba generando un resultado negativo.
Es en momentos como este que nos enfrentamos a la complejidad de evaluar la verdadera naturaleza de nuestra magia. Nos insta a reflexionar de manera profunda y sincera: ¿Es realmente beneficiosa para todos? ¿Acaso los efectos secundarios de nuestra magia superan los beneficios que buscamos brindar? ¿Contribuye en última instancia al bienestar general?
Estas interrogantes se vuelven esenciales al examinar nuestra propia ética y los fundamentos éticos que sustentan nuestra práctica mágica. Nos exhortan a considerar cuidadosamente las consecuencias potenciales de nuestros actos mágicos, más allá de nuestras intenciones iniciales.
Sin embargo la ética y la moral no es algo que debe detenernos en nuestra magia, si ya hemos hecho el trabajo interior y de sombra. Si se tiene un entendimiento profundo de las razones de por qué estoy realizando mi trabajo, realmente podemos actuar cómo deseemos, puesto que La figura de la bruja, en muchas tradiciones y representaciones, se presenta como un ser amoral. Esto significa que la bruja no se rige por las convenciones morales y éticas establecidas por la sociedad. En lugar de adherirse a una noción binaria de bien y mal, la bruja se adentra en un territorio más fluido y complejo. La bruja es una maestra de la dualidad, comprendiendo que el bien y el mal son conceptos relativos y subjetivos. Reconoce que lo que puede considerarse moralmente correcto en una situación puede ser completamente inapropiado en otra. La bruja entiende que la vida es compleja y que no siempre existen respuestas claras y definidas.
Esta amoralidad de la bruja también se relaciona con su autonomía y empoderamiento. Al no estar limitada por las restricciones morales impuestas por otros, la bruja tiene la libertad de tomar decisiones basadas en su propia sabiduría y discernimiento. Esto le otorga una gran responsabilidad y la capacidad de ejercer su magia de manera auténtica y poderosa. Sin embargo, es importante destacar que la amoralidad de la bruja no implica necesariamente la falta de ética. Aunque no se adhiera a los estándares morales convencionales, la bruja puede tener su propio código ético y seguir principios que guíen su práctica mágica de manera responsable y respetuosa.
Tenemos que entender que la brujería, en su núcleo, está impregnada de un profundo deseo de poder y de herramientas que nos permiten no solo sobrevivir, sino también prosperar en un mundo complejo y desafiante. Este deseo de poder no debe ser malinterpretado como una búsqueda egoísta o destructiva, sino más bien como una búsqueda de empoderamiento personal y de conexión con el entorno que nos rodea. La brujería nos invita a explorar nuestra propia autenticidad, a conectarnos con nuestras pasiones y a cultivar un sentido de autonomía y libertad personal.
Ataduras
Las ataduras o los “bindings” en la magia es un método para detener a alguien de llevar a cabo una acción o comportamiento al restringirlos energéticamente. Por otro lado, la maldición consiste en enviar de manera activa destrucción o desgracia hacia alguien. Ante una situación difícil, considera realizar un hechizo de atadura antes de recurrir directamente a las maldiciones. La atadura es un enfoque más suave en el sentido de que requiere mucho menos pensamiento y energía negativa. Al llevar a cabo una atadura, no es necesario sentir odio, rabia o tristeza como ocurre al maldecir. Sin embargo, con las maldiciones, sí debes experimentar y expresar esas emociones, lo cual puede resultar agotador y doloroso tanto para ti como para quienes te rodean.
Maleficios
Cuando nos sumergimos en el intrigante universo de la "magia negativa", descubrimos un abanico de sutilezas que se despliegan como una escala de consecuencias, donde los maleficios se presentan como un siniestro menos grave, eclipsados por el poder arrollador de una maldición. Estos maleficios pueden manifestarse de manera consciente o, en ocasiones, de forma inconsciente, cuando una persona alberga en su ser intenciones malignas hacia otra. Dentro de este vasto dominio, encontramos el enigmático fenómeno conocido como el "Mal de ojo", un tema en sí mismo, nacida de la envidia, la rabia y las malas intenciones dirigidas hacia un individuo. Similarmente, un maleficio puede gestarse con el simple acto de pronunciar palabras cargadas de energías negativas, o al dirigir intenciones perniciosas hacia otro ser. Tan solo con este sombrío propósito, consciente o inconsciente, se desencadena un maleficio capaz de tejer enredos oscuros en la vida de su víctima.
Los maleficios se pueden manifestar desde infortunios económicos hasta problemas de salud inexplicables. Son olas de mala suerte y malos momentos, pero que algún momento llega a su fin, algo que lo diferencia de una Maldición.
Maldición
Las maldiciones son un tema recurrente tanto en la cultura popular como en las conversaciones cotidianas. Estas aflicciones se caracterizan por su complejidad y duración prolongada, pudiendo afectar a varias generaciones de una familia en casos extremos y ejerciendo un fuerte impacto en diferentes áreas de la vida. Algunas maldiciones se extienden como un velo de negatividad que abarca todos los aspectos de nuestra existencia, generando una serie de adversidades sin llegar a causar una destrucción total. Por otro lado, existen maldiciones más específicas que concentran su poder en un área particular, pero su golpe se siente con mayor intensidad. No obstante, es importante recalcar que es poco común encontrarse bajo una maldición o tener la necesidad de recurrir a ella. La realización de una maldición es un acto mágico que requiere de una gran cantidad de energía, alimentado por sentimientos de rabia y odio.
Conclusón
En conclusión, en el mundo de la magia es crucial comprender que la distinción entre magia blanca y magia negra es simplista y no refleja la complejidad de la naturaleza humana. Siempre debemos evitar causar daño a otros seres, tanto humanos como animales, y actuar con respeto y sentido común. La práctica de la magia, ya sea a través de ataduras o maldiciones, conlleva responsabilidad y requiere una comprensión profunda de nuestras intenciones y motivaciones
La práctica de la magia conlleva una profunda reflexión sobre nuestras intenciones y el impacto de nuestras acciones en los demás. La exploración de las artes oscuras y la comprensión de las ataduras, maleficios y maldiciones nos permiten adentrarnos en las profundidades de la magia, siempre con el compromiso de actuar con sabiduría, respeto y responsabilidad. Teniendo en cuenta la extensión de este artículo, haré otro post donde les pueda compartir cómo realizar una atadura.
Adéntrate en el fascinante mundo de la magia y descubre los secretos ocultos que transformarán tu vida! Si te apasiona este contenido mágico lleno de hechizos, rituales y conocimientos ancestrales, ¡no puedes perderte mis redes sociales! Sígueme y déjate envolver por el encanto de la brujería y el misticismo. Te esperan consejos, reflexiones y poderosas prácticas que despertarán tu propia magia interior. ¡Únete a nuestra comunidad de amantes de la magia y descubre un universo lleno de posibilidades! Sígueme en mis redes sociales y sé parte de esta increíble aventura mágica. ¡Te espero con los brazos abiertos para compartir contigo los secretos del arte de la magia!
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La verdad saliendo del pozo
Me encontré rodeado de naturaleza y dentro de un mundo verde, musgoso.
Amarillo luminoso que corta el gris de los pensamientos amargos que me absorbían.
Una claridad mental que no suele aparecer genera que me centre en otras formas del crecer.
Tanto que algo reprimido se despierta y guía mi atención hacia el corazón.
Siento el pecho caliente, pero no identifico la forma de este sentir subyacente.
Camino suavemente, al sentir el frío, la humedad de la tierra tocando mis pies descalzos, mi percepción se trastoca hasta sentir un vacío.
Busco el sol con los ojos, que en el horizonte se asoma,
Pero me siento en presencia de una figura mucho más seductora que retiene a mi corazón, ella guía a mi propia intuición.
Los pasos se me deslizan sin que yo decida darlos, en formas agitadas y respiros raspados.
Me arrastran hacia un pozo, se siente la brisa, mis sentidos se dilatan, no se agudizan.
El agujero parece profundo, inclino la cabeza y veo una luna llena, llamándome en silencio, por un segundo.
Ella está posada en el agua, dentro del pozo, agua negra, observo curioso, con grietas doradas.
Su presencia lumínica y oscura me clava, dentro del pecho, siento más calor, se siente que quema volviéndose mucho más estrecho.
Mis manos temblorosas traicionan a mi consciencia, no existe razón pero se mueven por pura pasión, otra vez siento que pierdo el control.
Así que poso mis dedos helados en la extensión de mi tórax, viendo con asombro, cómo mi piel se derrite y transforma.
Una tos vomitiva me ataca, mi sensación de dolor, aparece por momentos y después me abandona.
Abriendo mi pecho, abriéndome el tórax.
De mi piel irritada nace una sombra, que termina de abrir mi cuerpo tal cual crisálida agrietada.
Y desmenbra mis partes para futuramente enterrarlas.
Esta nueva figura tiene la piel cubierta de una pigmentación abrupta y oscura.
Mi percepción de la consciencia sigue alterada, las partes de mi cuerpo yacen en el piso, fragmentadas, las observo con terror, mis cuerdas vocales cortadas.
Y quién tomó mi consciencia y la volvió instinto y expresión de violencia es ahora tiene el lugar de mi nueva forma, con cuerpo casi humano y textura de sombra.
Quién soy, qué soy, pregunta a este cuerpo, mi voz interior.
Pero la emocionalidad solo responde con sentimientos de euforia y furor.
Pues tanto la sombra y su ahora captiva, voz interior son atrapadas por una idea impulsiva y que carece de todo razón.
Y consciente de lo que me pasará futuramente, guío mis ojos, por última vez, a aquel cuerpo inerte. y le susurro en mi mente, un fuerte "adios" al producto de piel muerta que atroz accidente generó.
A pesar de la melancolía de la despedida, esta sombra, que se adueñó de mis acciones, me obliga, me lleva, me convence, dicta y me mueve, haciendo a nuestro último cuerpo saltar al pozo sin esperar una objeción por tales decisiones.
No sé si fue un abuso o una pacífica fusión.
Pero en esta trágica situación, sentí como el agua del pozo, con un arrullo me absorbió.
Y como si de Ofelia se tratase, no renegué al destino, más demostré cooperación.
Una sonrisa de tristeza y de sumisión.
En conjunto con la energía apaciguadora que la luna de ese pozo me regaló.
La sombra solo contribuyó, mostrándose como parte mía, que de la luz solar se escondía, a pesar de ser destructiva, al asomarme al pozo, ella sintió aceptación.
En lo que sentí como un frenesí de tiempo, lo sentí y finalmente entiendo que no hay retorno ni escape a este momento.
Y que aquí yacerá mi presencia, pues por fin encontró un sentido de pertenencia.
Y con mala suerte, lleno de indulgencia, quedó el recuerdo de lo que fue mi antiguo cuerpo, perdiéndose en lo profundo, de este lugar oscuro, y mostrándome la consecuencia de reprimir tanto lo que nace de lo instintivo y se esconde en la inconsciencia.
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¡Advertencia! COTENIDO EXPLICITO.
No apto para menores de 18 años ni publico sensible, recuerde que es escritura creativa con fines de entretenimiento y fomentación de las artes literarias.
El presente cuento posee lenguaje violento, sexual, con temas sensibles de impacto social, sea discreto al avanzar bajo su propia responsabilidad.
Me place presentar un nuevo bloque que llamare "Epicortas" y que iré desarrollando con la intención de recopilar y crear pequeños cuentos e historias hasta que sean tantas como para hacer una antología de cuentos .
Epicortas
Hoy
"Silencio"
- Maldita sea, estoy cansado de esta maldita mierda, incluso de mí mismo, estar cansado de estar cansado, repetir la misma maldita queja todos los malditos días junto a la maldita rutina de mierda y no hacer nada, lo único que hice este maldito año fue comprar ese bellísimo y seductor Smith and Wesson …-
Entonces subió lentamente las escaleras metálicas viejas y oxidadas, que chirriaban a cada paso, Sus viejas botas de obra color marrón, pesaban cargándole más peso del que ya tenia sus hombros y consciencia, la punta de metal de la botas estaban agrietadas dejando un saliente con puntas, haciendo que las puntas metálicas chocaran con la escalera, rompiéndola un poco más cada vez, provocando un ruido espantoso, terminó de subir y se paró frente su puerta, que tenia una ventanita con el cristal roto, pegado y cubierto de cinta adhesiva y cartón.
Volteo a ver el único poste de luz que funcionaba e iluminaba de forma intensa la casa y alrededor.
- …fue una gran compra, ya no me siento tan estresado por las noches al ver televisión y dudo menos en comprar cervezas… -
Justifico mientras levantaba un sixpack para verlo bajo la luz del poste, notando que el bombillo estaba expuesto, sin su protector.
- …ahhh, me lleva el diablo con razón la luz esta tan intensa, ¿Otra vez se intentaron robar el bombillo y protector?... –
Protesto con ira y fastidio buscando en el suelo alrededor del poste, viendo un pedazo de material traslucido amarillento en el suelo.
- ah, ahí está, poner un bombillo de uso militar y pegarlo al techo fue una gran solución, también cambiar el protector por plástico trabajado de forma casera, ¿Pero que hago para que no me bajen el protector, que ladilla subirse a ponerlo, desde el cambio no habían vuelto, se le ha de hacer lejos...
...ha pasado un buen tiempo y como la vez pasada, dejo el plástico en el suelo, pero esta vez no pudo romper el bombillo en venganza haha, bastardo… -
Hablaba consigo mismo mientras coloco su sixpack en el suelo agarrando una cerveza y bebiéndosela a toda rapidez, tiro la lata vacía a un lado de la casa, cayendo sobre un montón de basura, bolsas negras y desperdicios, se saco la camisa azul marino-decolorada de su jean oscuro, desajustando su cinturón y buscando las llaves de la casa en el bolsillo pechero de su chaqueta.
- …que asco, estaba caliente esa cerveza…
…mañana utilizo la grúa de la camioneta para colocar el protector, que pase la noche en el suelo, quizá si coloco una bisagra con una rejilla de la forma del protector, para poder abrirla cuando lo necesite…
…lo único bueno de trabajar en la compañía de servicios públicos con estos marica gomelos, es que me dejan la camioneta como si fuera mía…
…tsk ¿Y las putas llaves? Ay no, seguro quedaron en la guantera –
Pero por más que busco no las encontró.
- Ahg, no de nuevo… -
Balbuceó vagamente mientras daba unos pasos hacia atrás tapándose la cara con el brazo izquierdo y golpeando el vidrio, rompiendo un poco más el cristal y haciendo caer el cartón pegado.
- Necesito encontrar un buen escondite cerca de la puerta para una llave de repuesto–
Planifico lo mismo por millonésima vez, pero como siempre procrastinaría o dormiría antes de hacerlo, metió el brazo entre los cristales cortándose levemente mientras abría la puerta desde dentro, saco el brazo cortándose un poco más empezando a sangrar.
- ¿Por qué se siente tan bien el dolor? ¿No se suponga que el dolor duela? Que se algo aterrador y que uno quiera evitar, lo único es que no debo dejar infectar, ahorita me limpio con alcohol, mas dolor…
…y me pongo algo para cubrir la cortada, será divertido -
Se agacho, agarro las cervezas, abrió la puerta recostándose sobre ella y paso a su desordenada casa con olor a moho y humedad, cerro entonces la puerta tras de él de forma brusca e irritada con los pies y se fue caminando al comedor.
- ¡Ya llegué! Pero me volvió a pasar lo mismo de las llaves, así que tapo el hueco y vemos televisión juntos –
Grito desde la sala de la casa mientras dejaba las cervezas sobre la mesa, se quitaba la chaqueta del uniforme colgándola en una silla, se quitó la camisa tirándola en el suelo y se quitaba las botas con los mismos pies para volver a la puerta de entrada.
- ¿Cómo que por qué no busque las llaves? ¿Sabes el coñazo que es devolverse a la camioneta solo por las putas llaves? Es más práctico así –
Explicaba mientras levantaba el cartón del suelo con fragmentos de vidrio, que recogió y tiro afuera por la misma ventanita en la puerta, agarro la cinta adhesiva colgada a un lado, cerca y empezó a cubrir el hueco en la pequeña ventana de la puerta.
- ¿Cómo que no es más práctico? Respeta ¿Cómo que flojo? Estás siendo desagradable, ¿Es que acaso te quieres quedar sin salir ni ver televisión? Todo el puto día trabajando por el sueldo mínimo, que solo nos permite vivir…
…mejor dicho, solo nos permite sobrevivir así y eso porque encontré este alquiler a un kilómetro del peaje a las afueras –
Respondió ofendido terminando de pegar el cartón a la puerta mientras se rasco violentamente la cortada.
- Oh está bien, no te preocupes, gracias por disculparte, un día de estos tus palabras me van a matar ¿Si entiendes? Me van a matar HAHAHAHA...
…si, si lo sé, estuvo bueno, venga, no vale la pena que peleemos y no te preocupes, yo limpio el rastro de sangre, este y el de la vez pasada –
Explicaba caminando a la cocina mientras su brazo aun escurría sangre dejando un rastro en la alfombra negra, húmeda y olorosa.
- Dame un momento me limpio la cortada y me la cubro de una vez –
Explico mientras llegaba al lavaplatos, abriendo los cajones en la parte de arriba, sacando una botella de ron, destapándola con los dientes, escupiendo la tapa en el lavaplatos y bebiendo un sorbo largo, que se chorreo sobre el
- Uahhh carajo, que rico coño –
Susurro para sí mismo procurando que nadie lo escuchara, vio la botella de ron y se hecho sobre la cortada, frotándose y dando un segundo trago más corto, dejando la botella sin tapar en el cajón, mientras secaba de forma mediocre el ron que se rego y mojo su jean.
- Ah, ya vas a empezar con tus maricadas, ¿Para qué me voy a cuidar el brazo?...
…si, ya tengo el brazo vuelto mierda ¿Y? un ingeniero eléctrico no necesita brazos bonitos –
Alego con rabia en sus palabras mientras abría los cajones bajo el lavaplatos, sacando una hielera pequeña.
- Tienes razón, dije que no valía la pena pelear, no lo dijiste de mala manera, lo lamento, ahora ¡Vamos a ver televisión! Estoy preparando las cervezas -
Hablaba mientras abría el congelador de la nevera buscando una bolsa de hielo, que descargo dentro de la hielera, cargándola hacia la mesa y colocándola sobre esta.
- Verga, ese coñazo de ron ya me pego… -
Susurro para sí mismo mientras sacaba las cervezas de su empaque y las ordenaba de forma simétrica dentro de la hielera y cargándola camino al sofá dejándola a un lado.
- No, no necesito amistades, te tengo a ti ¿Por dices que bebí ron? Solo lo use para lavar la herida del brazo, solo me he tomado una cerveza y ya puse las otras a enfriar…
…ven, vamos a ver televisión, no me vuelvas con eso, te tengo a ti, tu eres menos dañina y peligrosa que una amistad, es más seguro que relacionarse con otras personas –
Dijo caminando vía a su cuarto, que estaba cerrado por una reja metálica y una puerta de madera, entonces metió su mano dentro de su ropa interior, agarrando una llave unida a los calzoncillos por un hilo y la utilizo para abrir,
- Esta casa es prácticamente espacio público a excepción del cuarto haha, me pregunto cómo es que hemos tenido tanta suerte para que no se metan o nos agredan ¿No lo crees? –
Cuestiono entrando al cuarto limpio, inmaculado, con buen olor, ordenado, con una ventana y un tragaluz protegidos por barrotes de hierro, caminando hacia el gavetero bajo el ventilador, abrió el primer cajón para agarrar un revólver Smith and Wesson 38
- Gracias a ti mi cuarto está mejor que antes, quería que pudieras estar en un lugar limpio –
Agradece al revolver colocándolo en la sien, agarrando aire profundamente y frenéticamente, cerrando los ojos, frunciendo el ceño, apretando los dientes.
- AHHHHHH –
Grito halando el gatillo frenéticamente, siete veces, una detrás de otra, para después respirar profundamente, abrir los ojos lentamente viendo el revólver, recostándose de la pared y relajando la cara.
- Ufff, pues parece que si saque las balas ayer –
Dijo guardando el revólver en su bolsillo delantero derecho para después abrir el segundo cajón del gavetero, donde había muchos cartuchos y munición, agarro un cartucho que tenía las balas pintadas y se lo acerco a los ojos.
- Que bien talle todo coño, mis dos nombres, mis dos apellidos y mis dos apodos, el amistoso y el humillante, elegante –
Comentó admirando y tocando el relieve del metal tallado, guardando el cartucho en su bolsillo izquierdo
- Si, jaja, tienes razón, eso rimo...
Volvió a ver las balas, una en particular y palpo lo que había tallado
...oye ¿Tú también piensas que soy un perdedor? –
Pregunto viendo su bolsillo derecho
- No, no lo pregunto por Naletavni, aunque sea mi ex, no me importa que ella me haya dicho perdedor, mejor vayámonos ya a ver televisión –
Se excuso caminando a la sala, no sin antes pasar por la cocina abriendo las gavetas y buscando la botella de ron sin tapar, para darse un trago largo y volverla a colocar sin tapa dentro de los cajones e irse al sofá, donde se recostó.
- Te invitaría una cerveza, pero no creo que sea buena idea que bebas, es por tu bien –
Dijo con vergüenza mientras se estiraba en el mueble para poder sacar el revólver y el cartucho, colocando ambos sobre su entrepierna viéndolos fijamente antes de agarrar su primera cerveza del sofá, su segunda cerveza desde que llego a la casa y con suerte la doceava del día si no eran mas.
- Si, si, My Little pony, pero lo veremos después de un capítulo de Friends–
Respondió encendiendo el control con el televisor, colocando su comedia favorita. A mitad de capitulo, abrió otra cerveza y le dio un pequeño sorbo, colocándola a un lado, viendo fijamente el revólver, el cual cogió metiéndoselo a la boca, colocándolo en diferentes ángulos y posiciones, mientras levantaba su ceja y movía su cabeza en un gesto de aprobación, entonces se sacó el revólver, agarro el cartucho y lo cargo, para después dejarlo en el apoyabrazos del sofá.
- Esto si alivia, esto si embriaga, esto sí es terapia, no como esas maricada de la medicina, después de todo, yo estoy bien –
Dijo agarrando la cerveza abierta y tomándosela de un solo trago, botando la lata donde sea y destapando otra cerveza mientras seguía viendo su programa.
- Si, si, ya es tu turno, maldito programa asqueroso de caballos, deberías mejorar tus gustos, explorar nuevas opciones –
Crítico con repudio cambiando el canal, colocando My Little Pony terminando su cerveza, botando la lata a un lado para abrir otra, dándole un pequeño sorbo, mientras veía hipnotizado la televisión.
- La verdadera sabiduría de una princesa y tienes toda la razón Celestia, el amor puede conquistar todo, incluso el odio...
...lastima que algunos solo recibimos odio sin siquiera una gota de amor, no tenemos esperanza –
Reaccionó al programa hablando sumamente ebrio mientras se desabrochaba el pantalón, bajándolo un poco al igual que el bóxer y una vez cómodo, saco su pene, empezó a frotarlo suavemente, como una caricia a un animal, a medida que su erección fue creciendo los movimientos se volvían mas enérgicos y llenos de fuerza, empezó a masturbarse frenéticamente, gimiendo, para eyaculando rápidamente y finalmente se quedo dormido.
Pasó menos de una hora y se despertó borracho, lleno de semen, la cerveza regada sobre él y el revólver a un costado, metido entre el cojín del mueble, entonces se limpió la saliva de la boca con la mano que se masturbo, manchando su rostro con un poco de semen, agarro otra cerveza, destapándola, bebiéndola de un solo trago mientras se la derramaba en el cuerpo, agarró el revólver y fue caminando a la habitación.
- Es hora de dormir cariño, estoy muy orgulloso de ti, si, si, si, tú puedes, lo lograrás, gracias por esforzarte -
Intento hablar con dificultad por la borrachera, dándole un beso al revolver, para después sacarle el cartucho de balas y guardar cada cosa en su respectivo cajón, acostándose a dormir en calma y en silencio. Profundo silencio. Silencio.
Epicortas; Silencio. Por: Pxper - El vago de papel (Santiago Andrés Aguilar Méndez 15/07/1999 Bucaramanga, Colombia)
Agradecimientos del autor: Agradezco a todos aquellos que leen esta obra, el simplemente hecho de leerla es muchísimo para mí y lo agradezco profundamente, si quieres apoyarme como creador de contenido, como escritor, puedes ayudar a mejorar mi trabajo, su calidad y el tiempo en el que se desarrolla así como acelerar el proceso de publicación de esta y nuevas obras en todos los formatos y canales, para ayudarme solo tienes que seguirme en las redes, estoy en Facebook, Instagram, Twitter, Wattpad, Tumblr, Tik Tok, Patreon y mas, por favor regálame una crítica de la obra en redes, invita a tus amigos a seguirme en redes, comparte mis obras con tu círculo social, recomienda o crítica la obra entre tus amigos, si quieres llevar tu apoyo más allá y hacerme una donación puedes hacerlo a través de mi Patreon, Payoneer u otros canales que encontrarás en mis redes sociales.
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Silencio
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Te observé dormír plácidamente, acostado sobre un verde manto de hierbas que crecían debajo tuya, besando con sus suaves brotes tu delicada piel, mientras las margaritas se iban enredando en los mechones de tus cabellos a causa de la primavera. Los lirios y el azahar florecian a tú alrededor, acompañados por rosas y claveles de colores blanquecinos, con tímidos brotes de romero creciendo entre ellas.
Naciste en la época moderna, pero poco se habla que tus progenitores eran las divinidades de la antigua Grecia, siendo bendecido desde la cuna con algunos de sus dones. Heredaste de tú padre su talento en las artes, cogiendo gran devoción por el complejo y hermoso mundo de la escritura, tornándose tú corazón cálido ante la belleza. Siempre habrá una rima sonando por tú cabeza hasta que llegue el final de los tiempos, siempre tendrás una carta para escribir, incluso en los últimos instantes antes de abrirte paso hacía tu lecho. Seguramente desde el más allá seguirás escribiendo.
Pero ése no fue el único don que te regalaron, pues también portas el propio brillo del sol incrustado en las profundidades de tú mirada. Escondido entre las pupilas y el iris, pero resplandeciente siempre, incluso hasta en los días más oscuros. Siendo un faro que está destinado a guiarte por todo tu camino, al igual que fue la brújula de los días de tu padre, su carruaje de los cielos.
Encontraste el gusto por la adivinación al igual que él, tan pícaro por querer ganarle al destino y al futuro. Sois el vivo reflejo el uno del otro, y aún así parece que os cuesta reconoceros. Pero sin embargo hay estáis los dos, entrenando vuestras dotes adivinatorias, uno con una moneda y el otro con una baraja de cartas del tarot. Asombrado por la magia que domina el otro. Y ese fue otro regalo que te concedieron.
El conocimiento sobre los astros y las plantas, fue algo que fuiste adquiriendo por el camino, aunque quizás aquello ya estaba planeado que sucediera desde antes. Guiado por la Luna y las estrellas del firmamento, por Heracles y Orión. Plutón siempre será el hogar de tú procedencia.
Algunos dicen que eres el vivo reflejo de Eros y Psique, tan dominado por unos sentimientos ardientes y a su vez, por un afán del entendimiento de la consciencia humana. Quizás la curiosidad por el saber y el aprender fue el mejor regalo de todos. Pues aquello ha movido y moverá tú alma a rincones inimaginables e inescrutable, tan acostumbrado a pasear por los fondos de los abismos y de los senderos más oscuros.
La dulce melodía de la lira te acompañan por dónde quieras que pasas, al igual que el suave tintineo de los cascabeles marcan el paso por donde caminas. Uno de los pocos afortunados que aún le siguen visitando las musas brindándole un poco de inspiración para sus textos.
Parece que siempre estás acompañado por Eolo, con sus cálidos vientos alzandote en vuelo. Aunque tus alas son bastantes parecidas a las de Ícaro, quizás por miedo a que te pudieses marchar lejos.
Que suerte tienes al ser unos de los hijos de Apolo, tan mimado y querido por el resto de los dioses.
Aunque no todos vemos las flechas que llevás clavadas en el pecho. Ni vimos la primera hoja de tú corona de laurel oscurecerse hasta volverse negra en su totalidad. Hay una parte oculta sobré tú leyenda, y es que puede que seas hijo también de Circe o Pandora, guardando en tú la caja de madera que contenía todos los males de la humanidad, llenándose ahora de odió hacia la otra parte de tus progenitores.
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negra noche oscura de aciagas ilusiones, la incertidumbre en ti prospera anegando sus consciencias a los hombres. Inspirando muerte a quienes vida aguardan, al resguardo la quimera de los sueños no capitulados
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Capítulo 10
Infinito pt.2
Ahí Chak, al notar la precencia del guerrero, extiende sus brazos para crear mega agujeros negros en cada una de sus manos y arrojarlas a toda velocidad destruyendo todo a su paso sean sistemas solares enteros, nebulosas, etc, sin embargo el guerrero al extender sus alas completamente, los agujeros negros se devuelven tornándose blancos y a medida que regresaban a Chak, dejaban detrás todo como estaba antes, pero al chocar con Chak, explotan en el mismo haciéndolo retroceder. Ahí al aprovechar el que estuviera distraído, el guerrero se lanza con su espada la cual es atrapada por Chak con sus manos tomando el mango.
A Shiva sólo le tocaba observar junto al resto de Simul, ya que resultó ser el único lugar de ese hemisferio que fue puesto de noche por Tiempo, ya que el mismo quería ver con sus ojos lo que sucedía en el cielo y suplicar amnistía, sin embargo el resto de Simul estaba en terror y pánico, algunos tenían esperanza, otros se sentaban a mirar y esperaban que todo saliera bien.
Mientras Chak atacaba haciendo colapsar estrellas y volviéndola supernovas para hacerle daño al guerrero, este último usaba las alas como escudo contra las novas, sin embargo, una rompió el patagio del ala dejando entrar la explosión dejando ciego al guerrero por unos segundos, con eso Chak aprovecho y golpeó en la cara al mismo y puso otra mano en su cara, para así empezar a agrietarla, sabía que el cuerpo del guerrero era de materia, así que estaba bombardeando antimateria desde su palma para desintegrar su cabeza y acabarlo, pero al recuperar la consciencia, el guerrero tomó a Chak del cuello y usando la espada, lo atravesó en el tórax haciéndolo dar un grito que se esparció por todo el universo y más allá del mismo. De ahí, el guerrero empezaba a subir la espada para partirlo, pero Chak sujeto con sus fuerzas el mango del mismo para frenarlo y tratar de sacarla de ahí, sin embargo, la espada empieza a tornarse negra y Chak sentía en su interior como está absorbía al mismo, por eso ya con desespero máximo, trataba de sacara espada de su cuerpo. El guerrero al ver que Chak se esforzaba más en sacar su espada, la levantó con fuerza cortando el cuerpo de Chak hasta la barbilla y ahí salió de su cuerpo, no sin dejar un hilo de energía del cuello como si fuera la sangre de Chak, el cual la espada seguía absorbiendo hasta que el cuerpo del gigante creador empezaba a desmoronarse hasta quedar por completo en la espada.
En ese momento, la espada se empezaba a iluminar, y como si el vacío del espacio fuera un lienzo, el guerrero escribía un símbolo con la energía de la espada la cual abandono la misma al último razgo, fue ahí que todas las galaxias, planetas, estrellas y demás destruidas empezaron a volver a la normalidad, y el borde del universo se cubría de una capa hecha con la energía de Chak, un escudo para proteger el universo.
Apenas se acabó la energía de la espada, Sati, Aram y Cupa aparecen en el monte donde estaban Shiva y Zero, los cuales corrieron a abrazarlos llenos de felicidad ya que lo habían logrado, habían asesinado a Chak, Sati aparto a Shiva pero acepto el abrazo de Zero, Aram al ver eso, fue con Shiva y sacando su espada Gemela, tocó con la misma, la cabeza de Shiva por detrás de él, ahí los ojos de Shiva que eran de un dorado apagado casi griseado, regresan a tener color y se tornan de un dorado vivo, junto a sus venas las se iluminaban de un amarillo por unos segundos hasta volver a la normalidad, ya había recuperado la divinidad que Chak le había quitado, ese era el regalo de Aram a Shiva por la estrategia, y que tomara eso como un abrazo ya que no lo sentía necesario.
Luego de eso, mientras que todos bajaban la montaña, llegaron al parque antiguo y ahí estaba Melody, quien al ver a Shiva, fue corriendo hacia el gritando su nombre, Shiva se esperaba un regaño o algo así, pero en lugar de eso, Melody lo abrazo y le dijo que quizás por lo que hizo se merecía su perdón, Shiva no entendía bien a que se refería con eso, pero no dijo nada, solo correspondió el abrazo con fuerza porque era lo que el necesitaba, y por si acaso le preguntó si tenía su perdón, ahí Melody se separo un poco con cara seria y le robó un beso, diciéndole que no sea un idiota, que obviamente tenía su perdón, Zero se sentía una mezcla de feliz y preocupada por lo que veía, ya que Shiva se dejó caer por ella a la primera, pero no dijo nada, simplemente regreso a su cabaña al igual que todos a sus hogares. Antes de irse ambos, Shiva le preguntó a Melody por la casa y si se podía quedar ahí, a lo cual Melody le dijo que obviamente si podía, así que ambos fueron tomados de las manos, mientras que Sati regresaba con Cupa y Aram a la mansión a pasar en tranquilidad.
Muchas veces los finales así no son del todo felices, y con la muerte de su líder, el Imperio Dorado no se iba a quedar de brazos cruzados, no podían ya hacer una invasión debido al escudo que creó el guerrero, pero tenían una idea, enviar un único guerrero y espía a acabar con los traidores y asesinos, fue así como enviaron a alguien que si bien podía cruzar el escudo, le tomaría meses llegar a Simul, su nombre es Eco.
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#falanges do vento#lucas lima#espiritualidade#consciencia#meditação#mantra#canto#sagradofeminino#mulheres negras#amorosidade#pazdeespírito
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Warner Bros. Discovery apresenta programação em homenagem à Consciência Negra
As marcas da Warner Bros. Discovery celebrarão o Mês da Consciência Negra com uma programação especial. TNT, Warner Channel, Cinemax e Investigação Discovery escolheram suas produções mais destacadas para honrar essa data e destacar a luta e resiliência da comunidade negra contra a discriminação e o preconceito. Em seguida, veja a programação de cada canal: TNT DOMINGO, 5 DE NOVEMBRO –…
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POEMAS DE MONTSERRAT ÁLVAREZ PARA NO PERDER.
Los relojes se han roto
En estos días de paro armado y carestía,
días de microbuses atropellados y de comensales
engullidos,
cuando hay tanta cerveza por beber,
en estos días, digo, en estos días,
la sangre y la cerveza derramadas
se suben a la frente con más sed.
En estos días en los que la muerte
es un adorno más para la vida,
las horas del futuro se han venido al presente;
los relojes se han roto, o se los han robado.
Ars poética
La poesía debe ser como el amor,
asunto raro de bichos raros de largos dedos
sensitivos
La poesía debe ser como el amor,
refinada y violenta
y que haga daño y muerda
sin llegar a romperse
ni a romper
Pero a veces la poesía debe llegar más lejos
que el amor
y más lejos que todo
Y romper cosas
En Lima
En Lima no existen los perros anónimos
Todos sabemos sus nombres, sus caras y sus sonrisas
Los locos son nuestros camaradas en las calles de Lima
Caminan a nuestro lado, y hombro con hombro, y diente con diente
En Lima hay un callado policía en cada esquina
y nadie sabe lo que alberga en su negro corazón secreto
En Lima muchos sabemos que las cosas también se
mueren,
que se extingue humildemente su pobre vida servil de cosas
En Lima todos sabemos que otros van a morirse mucho antes que nosotros,
y que con sus ojos en los nuestros dirán:
“Hasta nunca”
En Lima los gallos cantan demasiado temprano, y bajo las veredas hay ocultas
sábanas heladas como la noche de los hermosos cuerpos solitarios
y las nubes son cúpulas de mármol en el horizonte
de los días de invierno
En Lima todos sabemos del sonido preciso del rechinar de dientes, y hemos nacido cobardes hasta la médula de los huesos
En Lima los microbuses llegan siempre cuando ya es tarde y traen historia de fracasos en cada letra de su recorrido
y nosotros nos sentamos para olvidar los paraderos y meditamos en silencio y sin mirarnos a la cara, porque en Lima
cada uno es poeta, y baila con su sombra como
única pareja, y prepara en secreto su voz de medianoche.
Anacreóntica
El dulce licor que duerme en las cavas,
antes de convertirse en palabras sagradas
o en juegos de amor perversos,
de intolerable voluptuosidad,
antes de convertirse en electricidad en la garganta
del rey o el pordiosero,
sueña con grandes deleites y misterios,
con banquetes y desenfrenadas poesías,
con mares, con crepúsculos, con dientes y con lenguas
En el secreto abismo subterráneo acaricia su sexo
de fluida e insondable perfección
como un silente océano de fuego
El dulce licor que duerme en las cavas
alberga las palabras de un diablo cruel y alegre,
y por eso, en el hombre que lo beba,
hará nacer un ansia de intrépidos placeres
Del antiguo demonio que lo puebla
florecerá la risa depravada en el vientre
del más pobre y cobarde bebedor,
llenando hasta los bordes su trémula consciencia
como canto nocturno que se alce en las entrañas
de la tierra, o maldita y prohibida ceremonia
llena de blasfemias bellas y terribles
Y a nadie negará el dulce licor albergue
en su sombrío palacio: iguales ante él serán
buenos y malos, míseros y ricos, necios y sabios
–pues, como la Muerte, a nadie desdeña–
El dulce licor que duerme en las cavas
y sueña con carcajadas, con máscaras y con guerras,
conocerá glorias y desdichas, llantos, triunfos y risas
A muchos míseros regalará el don de quemar sus vidas
tan insensiblemente, de tan veloz manera,
que un día en su corazón confundirán
su última copa con aquella primera
que tomaran tanto tiempo ha
Nacerá el dulce licor imbuido de negra potencia
Erguido emergerá de su honda caverna,
desplegando sus alas hacia la implorante avidez de la tierra
Al mundo entregará en cándidos chorros
el prodigio recóndito del alma
que le insuflara ángel o demonio
para hacer
oro del estiércol y estiércol del oro
Le buscará aquel que nada teme, y también el cobarde
recurrirá a su magia revestida
por jaula de cristal, y al último,
al leproso,
al idiota, al ruin, al loco, al peor
de todos, a aquel de quien no se cuidan
ni los cielos ni la tierra, y sólo a él,
al que nada posea, ni siquiera
la mirada de otro mortal, ni pueda
ya caer,
obsequiará el más raro y secreto de los cielos
–ese horrible misterio que unge al triste mendigo
con la invisible gloria del abismo
Compañeras
La amenaza del amanecer
nos persigue, a mí y a esta mujer
Pende como una espada de Damocles
sobre nuestros pescuezos
Huimos de un bar a otro, de una sombra a otra
Esta mujer –no sé si ya lo dije–
está ebria,
completamente ebria,
y yo también
Tiene la borrachera de la locura metida en sus venas negras,
y me la ha contagiado,
aunque no siempre lo lamento
–luz subterránea–
Ríe, llora, folla
Abre su vagina a cuanta verga
pasa ante sus narices
Yo sé de su tristeza
De ella dicen: la Noche,
la Noche eterna
Cuidado
Afuera el canto del gallo enciende la madrugada
como un río de sangre de neón encabritado
Afuera la oscura atmósfera se sobresalta se agita
hendida por el silbido simultáneo de las fábricas
rasgado agudamente su tejido / por los primeros ómnibus del día
convulso su silencio trasnochado / por los potentes gritos de las aves
Afuera los perrosparias enderezan su osamenta mirando los muladares
siendo pateados sus huesos por matronas putrefactas que a toda costa defienden
su kioskito, sus mesitas, su espeso hedor perezoso
de pescado corrupto refrito en grasa rancia,
alegre desayuno de estómagos paupérrimos
También yo he despertado para siempre,
después de un sueño revelador, señores míos,
con los ojos tan abiertos que ya nunca podré cerrarlos
con los cabellos tan erizados como el lomo de un gato enfurecido
con los senos erguidísimos como cúpulas-estandartes
con la hipertensión necesaria para enfrentar 70 inviernos juntos
Aspiro la verdad que ha horadado mi frente la bebo a grandes tragos
Huid de mí los que vivís en el engaño
de las paredes protectoras cubiertas con bellos cuadros
de las palabras rimbombantes sin consecuencias peligrosas
Cuidado
ahora me revuelvo contra todos vosotros
contra el oprobio y la vergüenza de ser como vosotros
con los dientes famélicos del perro muerdo la gruesa pierna que lo ultraja
Cuidado
ahora me levanto, apartando las sábanas;
con mi cuerpo blanquísimo y desnudo
rompiendo la penumbra de mi cuarto cerrado con tres llaves,
Voy a abrir las ventanas y las puertas
Voy a abrir las ventanas y las puertas
El profesor Bernheim
Había un profesor llamado Bernheim
Le gustaba mostrar a sus alumnos
─entre ellos se sentaba el joven Freud─
un raro experimento:
hipnotizaba a un hombre
para que hiciera algo sin sentido
media hora después
La clase continuaba
y al llegar el momento
el hombre obedecía
la orden del profesor
pero justificándose
mediante alguna excusa racional
Podía tratarse de una excusa tonta
Lo importante es que fuese racional
Para ti la razón es sólo eso
Nunca irás más allá
Funcionas racionalmente y te crees cuerdo
Imaginas que ves cosas reales
porque las ves con los ojos abiertos
y a cada paso tuerces el destino
cumpliendo las palabras sin sentido
de tu profesor Bernheim
Era un experimento fascinante
pero dejaba a todos una extraña inquietud
y el mismo profesor sentía un breve espanto
que los aplausos pronto
lograban disipar
Para ti la razón es sólo esto
Soñar que estás despierto
Vivir fotocopiando gestos huecos
como un hipnotizado
y abrir los ojos el tiempo de un suspiro
tu suspiro final
Escucha
Escucha, pues es conveniente,
lógico y de sentido común
que en nada consideres mis poemas
ni mis transidas horas
Un poeta es la sombra de una sombra
Nada es excepto un sueño
A veces se arrastra por los edificios de oficinas
como corrector de textos, lustrabotas o portero
Las musas le visitan a horas inadecuadas,
haciéndole perder más de un empleo
Tropieza en las aceras, derrama las salsas, se mancha
de vino y de café, mastica
con la boca abierta, es monstruosamente necio
e indeciblemente perverso
Fuma y bebe en exceso
¡Es exageradamente torpe, amigo mío!
Nada tiene para darte, excepto
ciertos paganos esplendores de edades más luminosas, tal vez,
de cuando la luz de los astros
atravesaba los vitrales del Medievo
o de cuando en los bosques de Grecia
aún resonaba la lira de Orfeo
y, por supuesto,
más de un problema, y nada de dinero
Fórmula de la felicidad
«Vivere, Galio frater, omnes beate volunt».
Séneca.
Será preciso no poseer mirada
Será preciso callar cuanto se pueda
Ciertas palabras desembocan siempre
en lo que la palabra no domina
Os mantendréis derechos en la ruta
Evitaréis mirar a los costados
La disciplina os será necesaria
sólo hasta ser moldeados por el hábito
Haréis uso de voces astringentes
Comprenderéis que nada es importante
Os deberéis mover a vuestras anchas
como en estado de apacible alerta
Seréis inteligentes como nadie
a fin de no ceder ilusamente
a los engañabobos y promesas
de cuanto ofrezca mucha intensidad
La mucha intensidad en el placer,
igual que en el dolor, es enemiga
de la felicidad inteligente
Falsas son las ofertas de su terrible dicha
Si la Vida os dirige una mirada
demasiado directa y penetrante,
desviaréis los ojos cortésmente
diciendo «Señorita, estoy casado»
Y si en la calle os interpelara
alguien a quien quisierais llamar prójimo,
desconfiad enseguida: es vuestro corazón,
no ese hombre ni el mundo, quien flaquea
Después todo os será fácil e inevitable
Cuanto os resultase arduo en un comienzo
os hará sonreír condescendientes
ante el tonto que fuisteis, y que ya no seréis
Será preciso creer lo que convenga
y desterrar lo contraproducente
Método y seriedad en esta práctica
harán del ser feliz algo automático
Si las ideas poco convenientes
intentan seduciros con sus mañas,
considerad que lo único sensato
es usar las ideas, no servirlas
Los engranajes de la maquinaria
de la felicidad mecanizada,
cuando correctamente programados,
borran del operario lo falible
Será preciso no albergar espíritu
Será preciso no alimentar un alma
Dormiréis mucho más de ocho horas diarias
De hecho, será preciso, a todos los efectos,
que no volváis a despertar jamás
Poema nostálgico para N. B.
Llegabas con el rostro agrio y desagradable
de quien juzga y condena al rebaño –¡nosotros!–
de ignorantes henchidos de indigesto saber
(quizá era exasperante, en realidad:
tanta ciencia, y tan poca)
«Extraño personaje», según me dije a veces
por aquel tiempo, en medio
de las categorías y los diálogos,
para entretener mis fatídicos ocios
La atmósfera era gris en el rumiar de los minutos
y dabas manotazos de ahogado en el tedio:
«¿Qué opinan de esto? ¿Qué piensan de aquello?»
Digo mal: en verdad, no te aburrías
¡Tanto desdén y, sin embargo, tanta fe!
Esto era de lo más curioso
Y así pasaste, como pasa el tiempo
–el pequeño, prodigioso enigma
de otra vida humana–, por mi vida
Contemplé este fugaz tránsito tuyo
con indiferencia en su momento
y sin embargo
Y, sin embargo, ahora he recordado
He recordado, por feliz asociación de ideas,
lo que posiblemente no recordarás nunca:
tantas insólitas posibilidades
¿Y si hubiera hecho esto?
¿Y si hubiera dicho aquello?
¿Y si te hubiera confiado…?
¿Y si…? ¿Y si…?
–ved cuán singular es la existencia humana,
cuán rica en potencia y cuán pobre en acto–
Llegabas en un tosco blue-jean, siempre fumando
Un rostro desdeñoso, agrio, severo
Era imposible en él una sonrisa
En una tarde gris me preguntaste
–el pasillo bullía de alumnos liberados–
cuál era mi opinión sobre Aristóteles
Debes recordar esto
«Prefiero a su maestro», respondí
Y entonces sucedió algo extraño y perfecto
Dijiste: «Yo también», y sonreías
Y, ¿cómo te diré esto que te digo?
Nos separamos al llegar a la escalera
–la timidez, el hábito, el orgullo–
He recordado esa tarde gris de otoño
–(me molesta el banal encanto de esta frase)–
no tanto con nostalgia de esa tarde para sí (ríe
de mi jerga hegeliana, si quieres)
cuanto de lo que ella era en sí
antes de separarnos por distintos caminos al alcanzar la escalera
–tú al salón de profesores y yo a la hemeroteca–
Nos separamos –como lo hacen todos
permanentemente, en medio de las breves
horas de la vida–
al llegar a la escalera
Y antes del azar o de la volición de aquellos pasos,
esa tarde era en sí, y ya no es
–pues las circunstancias, al cambiar, destruyen
no tan sólo el ser en acto, sino también la potencia–,
otras tardes parecidas, o distintas
Era una tarde gris que ahora recuerdo
no tanto con nostalgia de lo que ella fue
cuanto de esas otras tardes que tú ignoras
porque sólo pudieron haber sido
Hago de ella un símbolo
de la extravagante condición humana,
que en cada realización de lo posible
genera lo imposible, aniquilando infinitos,
por siempre incógnitos mundos,
enterrando en el pasado inconquistables futuros
Tomates
¡Tomates! ¡Tomates! Hijos de la sangre
Grandes nabos, blancas
fibras de la luna
Espléndidos apios, locos de remate
Amo vuestra dulce vocación canora
de llenar de bocas más de mil y una
en la oscuridad de las altas horas
De verdes anhelos está llena mi alma
–de jugo de berros, de sangre de palta–
De los entremeses, los engañabobos,
la cola del pato, la boca del lobo,
el huevo del dodo y el del avestruz,
la vaca sagrada que hunde su testuz
en la fuente ansiada –la transustanciada
sangre de Jesús–
Abrid vuestras bocas hambrientas, hermanos,
al maná que blanco tiembla en vuestras manos
al maná de ciegos y de comedores,
al maná de cojos y devoradores
Abrid vuestras bocas hacia este futuro,
extended a él vuestros brazos duros,
que a nuestros estómagos enormes y magros
llegarán celestes, oleosos milagros
Tregua
En una tregua de la Eterna Lucha,
Satanás conversaba con un ángel
Servían de pretexto mil y una nimiedades
habituales entre seres que sostienen
una relación cordial, mas no demasiado estrecha
Ambas potencias se hallaban distraídas
en aquel momento de reposo,
por lo cual su mirada, de ordinario más atenta,
no advirtió la presencia de quien, por accidente,
pudo presenciar tan singular encuentro
(y que había sido hasta ahí llevado
merced a los grandes poderes del sueño)
–Era el tamaño del testigo humano,
dicho sea de paso y en descargo
del descuido de ambos interlocutores,
en relación al de éstos
igual que el de una pulga es al de un perro–
Decayó el diálogo en cierto momento
El Maligno se sumió en algún complejo enigma
Guardó el ángel discreto silencio
«No sé qué me sucede últimamente»,
confesó al fin Satán
Su acento reclamaba mayor intimidad
«De un tiempo a esta parte –prosiguió–,
la comisión del pecado me produce
cierta incomodidad inexplicable»
El ángel no parecía sorprendido
«Es natural –replicó–:
estás volviéndote viejo
Tu conciencia te pide el descanso
al que tiene derecho,
pues, débil ya, se ha vuelto
vulnerable a los remordimientos»
Interrogóle entonces Lucifer:
«¿Me vuelve menos malo la vejez?
¿Debe ser entonces, según tu concepto,
bueno envejecer?»
Y sonreía su terrible rostro
«No lo es», suspiró el ángel, «no lo es
Envejecer no es bueno para nadie
Ni para ustedes
Ni para nosotros»
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LAS OVEJAS NEGRAS
Si estás aquí leyendo esto es porque eres el loco de tu casa.
Somos las ovejas negras de la familia, amigos y del trabajo.
Pero les digo algo?
ME ENCANTA!!!
El que sueña expande sus límites y se libera de sus creencias.
Los despiertos buscamos más allá de lo obvio y hemos encontrado en el Universo nuestro hogar.
Somos los que abrazamos la vida en lugar de luchar contra ella.
Somos distintos, ya que hemos alcanzado una consciencia expandida.
Buscamos el apoyo del “más allá” para poder sobrevivir en el “más acá” con todo y su densidad.
Somos los que entendemos del amor incondicional, la vida en las estrellas, las plantas, piedras y abrazamos con amor a los animales.
Porque son nuestros hermanitos menores y los únicos que al parecer comprendieron verdaderamente lo que es amar sin condiciones.
Los que comprendemos que la tierra está más viva que nunca.
Sentimos el latido de su corazón bajo nuestros pies.
Somos aquellos locos que escuchan su corazón, aunque no siempre le hagamos caso.
Los que canalizamos nuestra energía hacia la luz.
Sí esos somos los más locos.
Nos gusta hablar con las estrellas, el sol y la luna.
Somos esos que caminamos descalzos por la tierra y abrazamos árboles.
Creemos en la energía y nos hacemos responsables de nuestras acciones por aquello de la ley de causa y efecto.
Vemos como todos nos ahogamos en un vaso de agua cuándo tenemos todo para ser felices.
Creemos en la existencia del alma y sabemos que hay muchos planos de Consciencia para experimentar.
Si esto es ser loco pues Sí.
¡Me declaro Oveja Negra y loco de remate!
Mientras tanto yo sigo en mi locura incurable de amor..
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