#Monitoramento de taludes
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blogpopular · 1 month ago
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Serviços de Geotecnia: A Base de Qualidade para Construções Seguras
A geotecnia é uma ciência fundamental para a engenharia e a construção civil. Com sua aplicação, é possível analisar e compreender as características do solo e das rochas, garantindo que as estruturas sejam seguras e duráveis. Neste artigo, exploraremos os Serviços de Geotecnia, sua importância, tipos de serviços oferecidos, e como eles impactam projetos de infraestrutura e edificações. O Que São…
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schoje · 6 months ago
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Foto: Divulgação/IMA O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina concedeu a Licença Ambiental Prévia (LAP) para abatedouro de animais de grande porte da empresa Montebelo Indústria e Comércio de Carnes atuar no município de Palmitos. O empreendimento representa investimento de cerca de R$ 120 milhões e a previsão é que 550 novos empregos sejam gerados na localidade. “Um investimento milionário que vai gerar mais empregos e abrir novas portas na cidade de Palmitos. Este é o objetivo do Governo de Santa Catarina, que trabalha em conjunto de maneira integrada para promover o desenvolvimento sustentável em todas as regiões e trazer mais oportunidades aos catarinenses”, comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon. A empresa Montebelo atua no ramo frigorífico e desenvolve atividades de abate de bovinos, suínos e ovinos. A área proposta para a instalação do empreendimento está localizada às margens da BR-158, Km 136, sendo que entre as medidas mitigatórias para realização da obra estão a revegetação de aterros e taludes; controle, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos; monitoramento e controle ambiental durante a execução das obras e operação do empreendimento e implantação de tratamento de efluente sanitário. Para o presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto, cada licença emitida é sinônimo de controle ambiental e proteção ao meio ambiente. “Trata-se de mais licenciamento de grande porte emitido pelo IMA, com o intuito de garantir que as atividades produtivas sejam menos impactantes para o meio ambiente e que o estado de Santa Catarina continue de desenvolvendo de forma sustentável”, afirmou. "Este é um empreendimento importante para o desenvolvimento regional do Extremo Oeste, fruto da união de esforços de empreendedores, cooperativas e do Governo do Estado, que agilizou os processos para que as obras iniciassem o quanto antes. Mais um empreendimento que irá gerar oportunidades, emprego e renda para toda a região. É Santa Catarina no rumo certo", enfatizou o secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva. Informações adicionais à imprensa: Carolina Carvalho  Assessoria de Imprensa IMA Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina E-mail: [email protected] Fone: (48) 3665-4177 / (48) 99105-1272 Site: www.ima.sc.gov.br   Fonte: Governo SC
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showpets · 6 years ago
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Risco em barragem deixa 457 fora de suas casas em Barão de Cocais
  O risco de ruptura da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais (MG), faz com que 457 pessoas estejam fora de suas casas. O dado atualizado, fornecido hoje (28) pela Vale, reafirma a cidade como a mais afetada pelas evacuações que têm sido realizadas em Minas Gerais desde a tragédia de Brumadinho (MG), em 25 de janeiro. Em todo o estado, estão sem acesso às suas residências 1.105 moradores de cinco municípios: Brumadinho, Nova Lima, Ouro Preto, Rio Preto, além de Barão de Cocais. Na última terça-feira (25), completaram-se cinco meses do rompimento da barragem da Vale que deixou mais de 200 mortos em Brumadinho. Desde a tragédia, dezenas de estruturas da mineradora em Minas Gerais foram paralisadas, na maioria das vezes por determinações da Justiça, que atendeu pedidos do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizados com base em documentos que colocam em questão a segurança das barragens. Decisões da Agência Nacional de Mineração, da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais e até mesmo da própria Vale também culminaram em interdições de estruturas. Em diversos casos, a interrupção das atividades tem sido acompanhadas pela evacuação de comunidades do entorno. Isso ocorre quando o nível de segurança da estrutura alcança 2 ou 3, índices associados ao risco de rompimento. Brumadinho contabiliza atualmente 287 pessoas fora de suas casas. Esse número inclui tanto moradores que deixaram seus lares por questões de segurança, como aqueles que tiveram seus imóveis destruídos pela força dos rejeitos que vazaram. Mas mesmo na cidade atingida pela lama, o alcance da evacuação ainda é inferior ao que se observa em Barão de Cocais. Isso ocorre devido às informações acerca da mancha de inundação da barragem Sul Superior: a área que seria afetada pela onda de rejeitos em caso de ruptura abrange áreas não apenas rurais, como também urbanas. Situada na Mina de Gongo Soco, a barragem Sul Superior é uma das quatro que estão em nível 3, que significa risco iminente de ruptura. Uma tragédia com a estrutura afetaria novamente a bacia do Rio Doce, que foi impactada em 2015 a partir do rompimento de uma barragem em Mariana pertencente à Samarco, uma joint-venture da Vale e da BHP Billiton. No mês passado, a Vale chegou a dar como certo o rompimento do talude de uma cava da Mina de Gongo Soco. Também admitiu a possibilidade de que as vibrações provocadas no episódio funcionem como um gatilho para a ruptura da barragem Sul Superior. A distância entre as duas estruturas é de 1,5 quilômetro. O talude é um plano de terreno inclinado, isto é, um tipo de paredão que cerca a cava. A ruptura na Mina de Gongo Soco, que foi prevista inicialmente para ocorrer até 25 de maio, ainda não aconteceu. Posteriormente, a mineradora minimizou os riscos afirmando que a tendência é um deslizamento para dentro da cava sem maiores consequências. A situação segue em monitoramento. O boletim divulgado na manhã de hoje (28) pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais indicou que a estrutura se deslocava a 43,2 centímetros por dia. Para efeito de comparação, essa velocidade era de 24,3 centímetros por dia em 30 de maio, véspera do dia em que uma pequena parte do talude, de 600 metros quadrados, se desprendeu e deslizou para dentro da cava. O paredão tem cerca de 96 mil metros quadrados. Intervenções A Vale vem realizando obras para minimizar os efeitos do possível rompimento. Vias estão sendo abertas para criar novas rotas de fuga e evitar que a população de alguns bairros fique ilhada. Também está em construção um muro de 35 metros de altura e 307 metros de comprimento para conter os rejeitos que eventualmente vazem da estrutura. Além disso, em julho devem ser concluídas obras de contenção em blocos de granito. Em outubro, devem ser entregues uma bacia de retenção com capacidade para 3 milhões de metros cúbicos que está sendo escavada e um canal que conduzirá a lama até esse reservatório. Para esta última intervenção, a Justiça autorizou no fim do mês passado que a mineradora ocupe terrenos particulares na cidade por entender que trata-se de medida importante para proteger a população. Para garantir indenização de eventuais prejuízos absorvidos pelos proprietários, foram bloqueados R$ 50 milhões da mineradora. Os riscos de rompimento da barragem Sul Superior também levou a mineradora a interromper por quase 20 dias a circulação dos trens de carga no trecho que liga as cidades mineiras de Barão de Cocais à Sabará. No início do mês, a operação foi normalizada após uma consultoria independente assegurar que uma eventual onda gerada pelo deslizamento do talude não atingiria a ferrovia. O trecho interditado integra Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), por onde também transita o trem de passageiros que liga Belo Horizonte à Vitória, que está operando em esquema especial desde 16 de maio. A normalização da situação, já solicitada pela Vale, depende do aval da Agência Nacional de Mineração (ANM). Enquanto isso, quem parte da estação de Belo Horizonte embarca em ônibus alugados pela Vale e é conduzido até a estação de Barão de Cocais, de onde segue a viagem por trem. No sentido contrário, quem vem de Vitória, desembarca em Barão de Cocais e conclui o trajeto pela rodovia. Retorno Na maioria das áreas evacuados, não há previsão para que as pessoas possa retornar às suas casas. Para alguns, a espera pode estar próxima do fim. No início desse mês, a Vale reduziu o nível de emergência da barragem Vargem Grande, em Nova Lima (MG), de 2 para 1. Com a mudança, 24 moradores poderão reocupar suas residências. A mineradora informa que o retorno ocorrerá assim que forem concluídos reparos nos imóveis e nos acessos, uma vez que o local está inacessível há mais de quatro meses. A evacuação na região ocorreu em 20 de fevereiro. A redução do nível de emergência da barragem Vargem Grande também permitiu a suspensão do monitoramento permanente do trecho da rodovia federal BR-356 que poderia ser atingido pelos rejeitos em caso de ruptura. A estrada chegou a ser totalmente interditada no dia 20 de fevereiro, quando a barragem Vargem Grande atingiu o nível de segurança 2. No dia seguinte ela foi reaberta, mas passou a funcionar em operação pare e siga. Em 17 de abril, o tráfego foi normalizado, mas uma estrutura de monitoramento e intervenção foi montada e vinha funcionando 24 horas por dia, garantindo que as medidas necessárias fossem adotadas em caso de risco à segurança dos usuários da rodovia. Fonte: Agência Brasil from Notícias de Barras, do Piauí, do Brasil e do Mundo http://bit.ly/2IX8xl3 via IFTTT
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ultraisabarrosmartins1978 · 6 years ago
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Parte do talude de mina da Vale se desprende em Barão de Cocais
A mineradora Vale informou na manhã desta sexta-feira, 31, que uma parte do talude norte da cava da Mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), se desprendeu durante a madrugada. Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, não há indícios de que o incidente tenha causado danos à estrutura da barragem. As informações são da Agência Brasil.
Segundo o Major Marcos Pereira, da Defesa Civil estadual, o “escorregamento” de uma pequena parcela da base do talude não causou nenhuma alteração significativa na estrutura, não sendo necessário sequer acionar as sirenes de alarme. “É uma acomodação natural que, em um primeiro momento, não coloca em risco a segurança do local”, disse à Agência Brasil.
Taludes são planos de terreno inclinados, espécies de paredões que cercam a chamada cava da mina, ou seja, a escavação no terreno. O talude serve para garantir a estabilidade do terreno escavado. Sua queda pode provocar o rompimento de uma barragem, seja ao atingi-la, seja pela vibração no terreno decorrente da queda. No caso da mina de Gongo Soco, a barragem Sul Superior está a pouco mais de um quilômetro de distância do talude que ameaça ruir em breve.
Em nota, a Vale afirmou que os fragmentos do talude que se soltaram nesta madrugada se acomodaram no fundo da cava. A empresa assegurou que as primeiras avaliações indicam que o material está deslizando de forma gradual, reforçando as estimativas de que o desprendimento do paredão ocorra “sem maiores consequências”.
“A cava e a barragem Sul Superior, que fica a 1,5 km da mina, seguem com monitoramento 24 horas por dia de forma remota, com o uso de radar e estação robótica capazes de detectar movimentações milimétricas, além de sobrevoos com drone. A barragem está em nível 3 [de risco] desde 22 de março e a Zona de Autossalvamento (ZAS) já havia sido evacuada preventivamente em 8 de fevereiro”, asseguro a Vale, na nota em que garante estar prestando todas as informações às autoridades e à população de Barão de Cocais.
Documentos da própria Vale divulgado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) no último dia 16 sugeriam a possibilidade do talude da mina de Gongo Soco ceder até o sábado passado, 25. O receio é de que a barragem se rompa com a queda do talude e atinja Barão de Cocais e outras cidades próximas, como Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo. O Rio Doce também pode ser atingido, segundo informou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad).
No último dia 17, o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Eduardo Leão, já havia declarado que o talude de Gongo Soco certamente desmoronaria. “Isso é um fato”, disse Leão, ao anunciar a interdição e a suspensão das atividades do complexo minerário e explicar que, até que o talude ceda, apenas operações seguras para tentar recuperar a estabilidade das estruturas poderiam ser realizadas. “O que estamos fazendo agora é minimizando os riscos, evitando que pessoas transitem dentro da cava ou que sejam atingidas”, disse o diretor na ocasião.
Veja o conteúdo na íntegra.
Veja também: Sirenes de barragens causam evacuação em duas cidades de MG
Veja também: Paredão de barragem da Vale em MG pode se romper a partir de hoje
Parte do talude de mina da Vale se desprende em Barão de Cocaispublicado primeiro em como se vestir bem
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jornalbelem · 6 years ago
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 Vista aérea de talude em Barão de Cocais; instalação da Vale teve declarado risco iminente de ruptura (Foto: Reuters/BBC)  Os olhares da cidade de Barão de Cocais, em Minas Gerais, estão todos voltados para a Barragem Sul Superior, que corre risco de ruptura como resultado da deformação de um talude (terreno inclinado) a 1,5 km dali.A Vale, responsável pela instalação - no perímetro da Mina de Gongo Soco, desativada desde 2016 -, e órgãos como a Defesa Civil intensificaram a presença na pequena cidade e seu entorno na semana passada, quando a própria empresa notificou o poder público sobre o risco de deformação do talude.Mas, desde fevereiro, quando o nível de alerta em Sul Superior subiu, famílias já foram evacuadas das áreas mais próximas e estão vivendo em hotéis ou imóveis alugados pela empresa; simulações foram realizadas com a população, e placas com rotas de fuga, instaladas.Esta preparação mostra sinais de melhora na atuação da empresa na prevenção e contenção de riscos, na comparação com tragédias anteriores? Não para Andressa Lanchotti, promotora no Ministério Público de Minas (MP-MG) e coordenadora do Centro de Apoio das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caoma)."É crítica e inaceitável esta situação de insegurança, deste tamanho, para a sociedade, que hoje vive com o temor de um rompimento iminente. A empresa tem que ser responsável por toda a sua atividade, e não vejo nenhuma melhora da companhia nesse sentido. Hoje temos quatro barragens da Vale em Minas Gerais em nível 3 de emergência - que indica ruptura ou iminência de ruptura", aponta."A companhia ainda precisa rever completamente a sua estruturação, seu gerenciamento de barragens".Lanchotti foi alçada à coordenação de forças-tarefa referentes aos casos de Mariana e Brumadinho (Foto: DERRICK EVANS/BBC) Lanchotti acompanha de perto a atuação da Vale e de rompimentos decorrentes de sua atividade desde 2016, quando assumiu a coordenação da força-tarefa responsável pelo caso Samarco - em que o rompimento de uma barragem (da qual a Vale era uma das controladoras) no município de Mariana em 2015 deixou 19 mortos e danos ainda incomensuráveis para a população e o meio ambiente. No início deste ano, outra barragem, da Vale, rompeu e deixou mais de 240 mortos - tragédia a partir da qual foi criada a força-tarefa do caso Brumadinho, também coordenada pela promotora.A promotora concluiu doutorado na Universidade de Castilla-La Mancha, na Espanha, na área de direito ambiental e tem mestrado em engenharia ambiental.Na gestão da situação atual em Cocais, Lanchotti, que fica baseada em Belo Horizonte, aponta que a Vale tem fornecido informações desencontradas aos órgãos públicos; estudos subdimensionados de riscos de ruptura; e assistência deficiente à população - por conta disso, por exemplo, o MP-MG entrou com uma ação contra a empresa pela evacuação "abrupta e assustadora, durante a madrugada" feita em fevereiro, que deslocou cerca de 500 pessoas de suas casas nos distritos de Piteiras, Socorro, Tabuleiro e Vila do Gongo."A empresa entrou com uma ação no plantão do último fim de semana pedindo autorização para fazer obras de contenção. Esse planejamento não foi discutido com órgãos de Estado", aponta a promotora.O próprio escritório da promotoria em Cocais precisou ser deslocado, pois estava na mancha de inundação prevista em caso de ruptura.Em nota enviada à reportagem (confira a íntegra no final da matéria), porém, a Vale garante ter adotado "todas as medidas preventivas (...) desde 8 de fevereiro" e que "adota tecnologias com seguindo os parâmetros mais modernos de segurança e monitoramento disponíveis hoje no mercado e de referência internacional"."A empresa reitera que tem compartilhado todas as informações disponíveis com as autoridades competentes", acrescentou a empresa.Distritos de Socorro (foto), Piteiras, Tabuleiro e Vila do Gongo foram evacuados em fevereiro (Foto: REUTERS/WASHINGTON ALVES/BBC) Documentos reveladosLanchotti destaca que as falhas da empresa no caso de Cocais vêm de antes do agravamento da crise em fevereiro."Nos autos, a Vale sempre negou a existência de outras barragens em risco (depois do caso Samarco). Mas, depois do rompimento em Brumadinho, fizemos requisições de documentos e recebemos em 31 de janeiro um estudo da própria Vale com o ranqueamento de risco das barragens. Esse documento, de outubro de 2018, dizia que havia 10 barragens em estágio de atenção - duas delas que tinham acabado de romper, B1 e B4"."Para nós foi uma surpresa, porque a Vale sempre negou a existência de outras barragens em risco".Nesta lista, não estava incluída a Barragem Sul Superior - provavelmente porque o estudo de ranqueamento ainda era parcial."Em fevereiro, fomos surpreendidos com mais duas barragens que tiveram seu nível de emergência elevado, entre elas a Sul Superior", lembra a promotora.Naquele mês, cumprindo exigências da Agência Nacional de Mineração (ANM), as empresas Vale e ArcelorMittal Mineração notificaram o acionamento do nível 2 de emergência (anterior ao nível de maior risco, o 3) em suas barragens em Cocais e Itatiaiuçu, respectivamente. Em março, Sul Superior chegaria ao nível 3.O acionamento em fevereiro veio depois de que empresas terceirizadas inspecionaram as barragens e não atestaram a Condição de Estabilidade delas - uma declaração (DCE) que deve ser emitida periodicamente segundo normas da ANM, mesmo para instalações inativas.O monitoramento externo e independente é, aliás, uma necessidade primordial para a segurança das barragens, segundo aponta Lanchotti. Para ela, porém, a configuração atual nesse quesito ainda é insatisfatória - e ainda tende a um "automonitoramento", conforme aponta."Os dois últimos rompimentos de barragens que aconteceram tinham DCEs emitidas, tanto em Mariana quanto Brumadinho. No caso da B1 (em Brumadinho), a empresa responsável pela última avaliação tinha pelo menos outros seis contratos em andamento com a Vale. Ou seja, o sistema permite que uma empresa que emite a declaração de estabilidade seja contratada também para outras atividades. Entendemos que é completamente equivocado, você não consegue garantir a independência da empresa auditora", afirma."Como a mineração é uma atividade de risco, é preciso um controle efetivo do Estado. Essa é a crítica de relegar tudo ao autocontrole das empresas".Rotina de Barão de Cocais mudou bruscamente em fevereiro, quando foi decretado nível 2 de alerta em barragem (Foto: REUTERS/WASHINGTON ALVES/BBC) Em nota, a Vale afirma que "ao contratar empresas de auditoria de renome internacional, a Vale esperava que estas empresas tivessem responsabilidade técnica, independência e autonomia na prestação de seus serviços".Para a promotora, como está hoje, a legislação ainda abre espaço para o "automonitoramento", mas ela menciona projetos em andamento no legislativo que podem aprimorar isso, tanto a nível local quanto nacional."A ANM fiscaliza (a operação), mas o Estado (de MG, por exemplo) tem um controle muito grande do processo ao fazer o licenciamento".A agência, diz a promotora, também precisa de muito mais recursos humanos e materiais para alavancar a fiscalização.Mas o fato de duas empresas não terem emitido a DCE para as barragens em Cocais e Itatiaiuçu em fevereiro não é um sinal de maior independência do sistema? Lanchotti se mantém cética."É um sinal de que as prisões, a possibilidade de responsabilização ficou mais real. Mas ainda assim questionamos o próprio sistema, tanto que ingressamos com mais de 20 ações buscando auditorias em barragens verdadeiramente independentes".'Tecnologia obsoleta'Outro ponto fundamental - e crítico - no cenário atual da insegurança das barragens no país é a técnica conhecida como "alteamento a montante"."É um método que utiliza o próprio rejeito na construção. Todas as barragens envolvem riscos, mas os especialistas são uníssonos em dizer que essa modalidade é obsoleta e a de maior risco. Mas tem custo operacional mais baixo e maior lucro", explica.As barragens que romperam em Mariana e Brumadinho, e a que agora corre risco em Barão de Cocais são do tipo alteamento.Ao menos em Minas, porém, este método deverá definitivamente ficar para trás depois que a assembleia legislativa do Estado aprovou, em fevereiro, um conjunto de leis relativas fruto do projeto "Mar de lama nunca mais", proposto pelo próprio MP-MG. Entre as regras aprovadas, referentes ao licenciamento e à fiscalização de barragens, está a proibição de construções a montante.Perguntada sobre um diagnóstico em relação à segurança de barragens de outras empresas de mineração além da Vale, Lanchotti diz ser "temerário" avaliar companhia por companhia."Mas o setor como um todo ainda tem muito a melhorar", diz.Leia a seguir a nota da Vale na íntegra:A Vale reforça que adotou todas as medidas preventivas em Barão de Cocais, desde o dia 08 de fevereiro, com o objetivo de assegurar a segurança dos moradores da região. Além da retirada preventiva dos moradores da Zona de Autossalvamento, a Vale apoiou as autoridades na realização de simulados e na preparação das comunidades para todos os possíveis cenários, com equipes de prontidão permanentemente. A cava da mina Gongo Soco vem sendo monitorada 24 horas por dia, de forma remota, com o uso de radar e estação robótica, além de sobrevoos com drone. Esses equipamentos são capazes de detectar movimentações milimétricas da estrutura. O vídeo-monitoramento é feito em tempo real pela sala de controle em Gongo Soco e no Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) - quatro equipamentos estão localizados na sala de controle da mina e outros dois no CMG.A Vale adota tecnologias com seguindo os parâmetros mais modernos de segurança e monitoramento disponíveis hoje no mercado e de referência internacional. A empresa já possui um sistema estruturado de gestão de barragens e investe continuamente na melhoria de seus processos, buscando sempre as melhores técnicas operacionais e tecnologias. Entre 2015 e 2018, investimentos em gestão de barragens cresceram 160%. Só em 2019, a previsão é que sejam investidos R$ 256 milhões - mais informações estão disponíveis em http://brumadinho.vale.com/Vale-informa-que-o-investimento-em-gestao-de-barragens-cresce-180-entre-2015-e-2019.html.A empresa reitera que tem compartilhado todas as informações disponíveis com as autoridades competentes.Sobre a questão das declarações de estabilidade, ao contratar empresas de auditoria de renome internacional, a Vale esperava que estas empresas tivessem responsabilidade técnica, independência e autonomia na prestação de seus serviços, pois cabe ao auditor o papel de realizar um processo sistemático, documentado e independente para obter todas as evidências possíveis e avaliá-las objetivamente, privilegiando a segurança acima de tudo. //s[r].sources.indexOf(c)){var t=e.createElement(n);t.async=1,t.src=c;var a=e.getElementsByTagName(n)[0];a.parentNode.insertBefore(t,a),s[r].sources.push(c) }} (window,document,"script","https://news.files.bbci.co.uk/ws/partner-analytics/js/pageTracker.min.js","s_bbcws"); s_bbcws('partner', 'epocanegocios.globo.com'); s_bbcws('language', 'portuguese'); s_bbcws('track', 'pageView'); //]]> ��Fonte: Globo
http://www.conjuntosatelite.com.br/2019/05/vale-sempre-negou-outras-barragens-em.html
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tesaonews · 6 years ago
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Ministro de Minas e Energia diz que não há barragem segura no Brasil
O ministro de Minas e Energia, Beto Albuquerque, disse hoje (23), que não há barragem segura no país. Em depoimento na Comissão de Meio Ambiente do Senado, sobre segurança de barragens, o ministro disse que “não tem barragem segura. Esse conceito não existe”.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Albuquerque explicou que a probabilidade de rompimento de barragens construídas à montante, como foi o caso de Mariana, Brumadinho e agora de Gongo Soco, todas em Minas Gerais, é muito superior às demais. “O monitoramento é diuturno e ininterrupto. Tudo está sendo monitorado minuto a minuto e as informações estão sendo passadas às pessoas que têm responsabilidade, competência para tomar as ações e medidas, especialmente para não perdermos vidas humanas”, destacou.
Bento Albuquerque disse que em razão do grande número de barragens, cerca de 2 mil, entre elas as que não são só de rejeitos de mineração, o ministério faz pareceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) para a fiscalização.
O ministro disse aos senadores que até 2021 todas as barragens serão descomissionadas (esvaziamento das barragens de rejeitos). “O descomissionamento também é uma atividade de risco, que tem que ter planejamento bastante apurado”.
Congresso
Bento Albuquerque destacou importância do papel do Congresso para que haja segurança jurídica não só para os empreendedores exercerem suas atividades na mineração, mas também para as autoridades exercerem seu poder de polícia ou de regulação do setor. Segundo ele, o Brasil é o terceiro país em produção mineral do mundo, atrás de Austrália e Canadá, e responde por três milhões de empregos diretos e indiretos, contribuindo com 4% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços do país).
Medidas
O ministro de Minas e Energia garantiu que até o fim de 2019, todas as barragens do país serão fiscalizadas. “Temos cerca de 500 barragens de rejeitos, 150 delas já foram vistoriadas esse ano, e todas serão vistoriadas este ano”.
Diligência
Nesta sexta-feira (24), senadores da Comissão do Meio Ambiente irão até a região da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), para uma diligência. De responsabilidade da mineradora Vale, a barragem da mina está, desde a semana passada, em alerta máximo, com risco de rompimento. Os senadores querem verificar os riscos e as iniciativas do Poder Público para minimizar a situação.
“Em razão da gravidade, não podemos esperar. Não podemos deixar que o ocorrido em Mariana e Brumadinho se repita. Precisamos dar uma resposta, afirmou o presidente da comissão, senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Ele lembrou ainda que o talude da barragem está se movendo entre 6 e 8 centímetros por dia e que se a barragem se romper, os rejeitos poderão se espalhar por até 75 quilômetros, atingindo os municípios de Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo, que desde fevereiro foram totalmente evacuados.
Veja matéria original
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source https://tesaonews.com.br/curitiba/ministro-de-minas-e-energia-diz-que-nao-ha-barragem-segura-no-brasil/
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piranot · 6 years ago
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Empresa responsável pela represa de Americana divulga nota para tranquilizar população
O Consórcio PCJ, responsável pela barragem do Salto Grande, em Americana (SP), divulgou uma nota na sexta-feira passada (15), onde reforça a segurança da estrutura. A nota diz que expressões como “varrer Piracicaba do mapa” devem ser usadas com cautela para evitar pânico desnecessários, e termina afirmando que o Brasil é referência internacional na construção de barragens de água. Confira, na íntegra, a nota.
Foto: Willian Gregio
Nota
“Os estudos de viabilidade para barragens de água para usos múltiplos compreendem análises quanto ao melhor local para implantação do empreendimento, a relação “custo x benefício” mais favorável e o máximo de segurança para a obra final, entre outros elementos de prioridade e importância. Os projetistas partem da premissa básica de encaixar o eixo da barragem, que é o maciço que fará a interceptação das águas, em locais chamados de “ombreiras” – espécie de depressões que se aproximam o máximo possível da letra “V” – por implicarem em eixos de menor extensão e pelo fato desse formato normalmente se repetir a jusante (abaixo), induzindo o direcionamento das águas, de forma confinada (orientada) sem o risco de transbordamentos em condições normais e quando possível, o ideal seria também, em condições de acidentes.
Existem duas condições comuns logo abaixo das comportas de uma barragem. Uma delas são as que ocorrem em nível, com baixa declividade e sem definição evidente da calha do rio, conhecida como áreas “espraiadas”. Enquanto, a situação inversa a essa se dá quando a calha do rio fica evidente, bem definida, ou seja, o espelho d’água conta com uma diferença de nível significativa em relação ao barranco da sua margem.
Os projetistas sempre procuram escolher áreas de jusante às barragens com calhas bem definidas, e muitas vezes, quando as mesmas não existem naturalmente, realizam projetos prevendo escavações e a criação de uma calha de escoamento, bem definida, com o maior desnível possível, visando sempre que em condições de liberação de vazões maiores, de forma operacional cotidiana ou em casos de acidentes de travamento de comportas abertas ou até de rupturas, que a vazão se concentre, na maior quantidade possível, dentro da calha de jusante.
O Reservatório do Salto Grande, em Americana (SP) possui suas comportas localizadas a aproximadamente 1 Km do encontro das águas do Rio Atibaia com o Rio Jaguari, local onde ocorre a formação do Rio Piracicaba. Percebe-se, até por análise visual, que existe um desnível significativo, iniciando-se com 22 metros da calha de jusante do Reservatório de Americana, logo após a comporta com desnível decrescente, mas que se mantém por uma extensão respeitável já no curso de água do Rio Piracicaba, reduzindo-se em algum trecho para desníveis menores. Esse desnível é variável até a chegada no município de Piracicaba podendo, em alguns momentos, ser maior ou menor entre a superfície da água e os taludes.
Por possuir a calha bem definida e com desnível evidente, possíveis impactos em caso de acidentes com a represa de Americana tendem a ocorrer aos bairros e áreas às margens do curso d’água. Expressões como “Varrer cidades e regiões do mapa” devem ser usados com cautela para evitar pânico desnecessários em regiões não afetadas em caso de colapso do barramento.
A calha do Rio Piracicaba passa pelo município de Americana, em área de pouca densidade populacional, e afeta o município de Limeira, apenas, em seu setor industrial, com destaque às margens de uma grande indústria de papel e celulose, local também de baixa ocupação demográfica.
No município de Piracicaba (SP), a passagem do rio em sua área central ocorre em região de vale, com definição acentuada da calha do rio, em local com maior densidade populacional que em Americana (SP) e Limeira (SP), ampliada aos finais de semana pela presença de visitantes da área gastronômica da região chamada “Rua do Porto”. Ressaltamos que para Piracicaba essa seria uma das regiões de maior risco, que já é conhecida e estudada pela Defesa Civil e órgãos envolvidos, existindo inclusive classificação de áreas de risco e planos de evacuação.
Verifica-se que quando as comportas da represa de Americana são abertas, em períodos chuvosos, com vazões consideradas de risco, imediatamente a Defesa Civil de Piracicaba é alertada e existe um tempo de trânsito da água até a cidade, que na maioria das ocorrências até a presente data foram suficientes para a evacuação das pessoas ou até mesmo a retirada dos seus bens.
A represa do Salto Grande, em Americana, é classificada de alto risco para possíveis acidentes pelo relatório produzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA), principalmente por dois fatores avaliados, idade do empreendimento e confiabilidade das estruturas, que receberam nota 8, ou seja, quanto maior a nota, maior o risco. Na somatória de todos os parâmetros analisados a represa estaria dentro do risco médio, porém, segundo os critérios de classificação de risco, quando um barramento possui uma nota igual ou maior a 8 em qualquer um dos índices analisados, a barragem já é automaticamente considerada de alto risco.
No entanto, é importante destacar que nesse mesmo relatório da ANEEL, os índices que atentam sobre o plano de segurança da barragem de Americana estão normais e atendem à legislação vigente, como a existência de estrutura organizacional com técnico responsável pela segurança da barragem, possui procedimentos de inspeção e monitoramento, possui regras operacionais para descarga da barragem e relatórios de inspeção de segurança com análise e interpretação.
O alerta provocado pelo acidente com a barragem de rejeitos em Brumadinho (MG), reforça os cuidados necessários com estudos das reais condições técnicas dos taludes do reservatório, descarregadores de fundo e comportas, entre outros, que poderão contribuir para uma avaliação real dessa estrutura e propiciar um projeto de intervenção para equacionar eventuais riscos ou pontos críticos existentes.
O Consórcio PCJ atenta que a entidade não é responsável por monitoramento de barragens, assim como as demais entidades do sistema de gerenciamento de recursos hídricos das Bacias PCJ, como a ARES-PCJ, Comitês PCJ e Agência de Bacias PCJ. Alguns desses empreendimentos serão monitorados e analisados pela ANA e no caso específico da barragem de Americana a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) é a responsável pela fiscalização e monitoramento da mesma, possuindo convênio de cooperação com a ANEEL desde 1998.
Voltamos a destacar a importância de se aclarar sobre a condições de todas as barragens, sejam elas de rejeitos de mineração ou de usos múltiplos da água com o objetivo de deixar a população esclarecida e ciente da segurança desses empreendimentos.
O Consórcio PCJ volta a destacar a importância dos reservatórios de água para a garantia do balanço hídrico das Bacias PCJ, desde que construído com tecnologia de ponta e respeitando todas as normas de segurança. O Brasil é considerado referência internacional na construção de barragens de água que diferem totalmente do método de construção de barragem de rejeitos.“
Barragem de Americana e possível “destruição” de Piracicaba gera memes nas redes sociais
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inovaniteroi · 6 years ago
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Calçada onde cratera se abriu na João Dembinski cede e preocupa moradores
Calçada está cedendo e com rachaduras. Foto: Banda B
  Moradores ao entorno da rua João Dembinski, na Cidade Industrial de Curitiba, estão preocupados com as rachaduras na calçada, no mesmo local onde uma cratera se abriu e interditou a principal ligação entre Fazendinha e Campo Comprido, por cinco meses. Desde que as chuvas se intensificaram em Curitiba e região, há cerca de um mês, a calçada passou a ceder e, agora, rachar. Pedestres que fazem o caminho todos os dias estão inseguros. A Prefeitura de Curitiba acompanha o caso.
De acordo com os moradores, há cerca de um mês, a calçada passou a ceder. Durante a última semana, pedestres que utilizam a calçada todos os dias notaram que também passou a apresentar rachaduras. “Surpresa isso, passei aqui e agora isso, de novo? Da última vez, ficou bastante tempo interditado, vai ficar de novo? Que eles venham dar um jeito porque parece que fizeram bem mal feito”, disse Janaína Silva, 31 anos, que costuma caminhar pela região rotineiramente.
Prefeitura
A Secretaria de Obras Públicas informou que nesta quarta-feira (24) técnicos do Departamento de Pontes e Drenagem farão o monitoramento da ciclovia da Rua João Dembinski, no bairro Cidade Industrial, ao longo de pelo menos uma semana para avaliar as causas das trincas no pavimento. Numa análise preliminar, o departamento considera que pode ter havido uma acomodação do solo que não causa riscos de queda. Após o período de monitoramento, se houver necessidade, o Departamento de Pontes e Drenagem tomará as medidas para a correção do pavimento.
Cratera
Parte da calçada e da rua desmoronaram, abrindo uma cratera na rua João Dembinski, entre as ruas Clemente Ritz e Rio do Sul, em janeiro desse ano. Depois de cinco meses, a obra foi concluída. Nesse tempo, desvios de carros e ônibus foram necessários para o trajeto. Na época, a Prefeitura de Curitiba afirmou que foi necessário fazer a contenção e a recuperação do talude (terreno inclinado junto à pista) e a recomposição da pista e do passeio.
  Cratera aberta e depois das obras de contenção. Foto: Banda B
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  Prefeitura começa obras de contenção na cratera da Rua João Dembinski
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empregospatrocinio · 4 years ago
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Vagas de empregos em Patrocínio MG 30/04/2021
Essas são as 148 vagas de empregos em Patrocínio MG referentes ao dia 30/04/2021 e que estão disponíveis no SINE Patrocínio.
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Para consultar e participar dos processos seletivos dessas vagas de emprego do SINE Patrocínio, é obrigatória a apresentação dos documentos abaixo:
Carteira de Trabalho
CPF
Carteira de identidade
Comprovante do PIS/PASEP
Carteira de habilitação para candidatos às vagas que exigem carteira de motorista
Currículo (para entrevista com empregador)
Horário de atendimento do SINE Patrocínio: das 08 às 17, de Segunda a Sexta-feira. Av.: Altino Guimarães, 455 (Supermercado Bretas) Santo Antônio. Patrocínio/MG CEP: 38.740-210.
148 vagas de empregos no SINE de Patrocínio MG
AJUDANTE DE COZINHA (1 VAGA) CNH A OU B; disponibilidade para residir na fazenda em alojamento de solteiros, experiência comprovada em carteira em fazer a higienização dos alimentos e do ambiente de trabalho auxiliando a cozinheira na preparação das refeições e distribuição. Salário: R$ 1.204,00
ATENDENTE DE BALCÃO (1 VAGA) Atendem os clientes, servem alimentos e bebidas em restaurantes, bares, cafeterias, manipulam alimentos e preparam sucos, drinks, e cafés, realizam serviços de vinho e de café. Salário: R$ 1.100,00
AUXILIAR DE MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES (1 VAGA) Disponibilidade de horário, experiência comprovada em limpeza em geral em estacionamentos, taludes, pisos intertravados, terrenos para futuras construções e de caixas d’água, roçar grama com máquina elétrica e ou gasolina, pintar meio fio, recolhimento de matéria e restos de obras na loja, construção de cerca de arame, conhecimento em pequenos reparos em edificação em geral. Salário: R$ 1.100,00 Benefícios: Assistência médica, odontológica, Seguro de vida, Ticket alimentação, Condução/Vale-Transporte, Refeição diária na empresa.
AUXILIAR DE MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES (1 VAGA) Experiência comprovada em manutenção na alvenaria, elétrica e hidráulica e reparos em geral. Salário: R$ 1.200,00 Benefícios: Cesta básica
AUXILIAR DE MECÂNICO DE AUTOS (1 VAGA) Experiência comprovada em efetuar consertos mecânicos, troca de óleo, limpeza de motores, lavar peças e outros componentes de motores e equipamentos, auxiliar na desmontagem e montagem de motores e máquinas, executar outros serviços auxiliares de manutenção, operando equipamentos simples. Salário: R$ 1.100,00
AUXILIAR DE MECÂNICO DE AUTOS (1 VAGA) Experiência comprovada em auxiliar mecânico em oficina mecânica em geral. Salário: R$ 1.100,00
AUXILIAR OPERACIONAL DE LOGÍSTICA (2 VAGAS) Vaga destinada exclusivamente para PCD, auxiliar no empacotamento de produtos, auxiliar na frente de caixa quanto a atendimento e limpeza, prestar ajuda quanto aos protocolos do covid-19(medir temperatura de clientes, limpar e desinfetar os carrinhos) Salário: R$ 1.100,00 Benefícios: Cesta básica
BALANCEIRO (2 VAGAS) Disponibilidade de horário, experiência comprovada em pesagem e registros dos cafés colhidos, fazer coleta de amostra dos lotes pesados para realizar cálculos práticos para levantamento de volume de litros para registro e impureza dos lotes. Salário: R$ 1.207,00
CARREGADOR DE CAMINHÃO (4 VAGAS) Experiência comprovada em preparar e manusear cargas e descargas diversas, alçar begs, operar equipamentos de carga e descarga, realizar limpeza e conservação dos locais de trabalhos. Salário: R$ 1.207,00
CASEIRO (1 VAGA) Residir com a família na fazenda (25 km de Patrocínio sentido Pedros), apresentar três referências válidas em Patrocínio, com experiência comprovada em carteira, trabalhar com lavoura branca e cultivo de café, fazer todo serviço (capinar, mexer com área de café), irrigação) entre outros. Salário: R$ 1.800,00
CIRURGIÃO DENTISTA (1 VAGA) Cirurgião dentista, clínico geral. Salário: R$ 3.800,00
CONSULTOR DE VENDAS (2 VAGAS) Ensino médio completo, experiência comprovada em vendas, convenio médico hospitalar em Patrocínio e região, trabalho em equipe sob coordenação de um supervisor. Salário: R$ 1.100,00
CONTROLADOR DE PRAGAS (2 VAGAS) CNH B, ensino médio completo, experiência comprovada em realizar desinfecção de áreas, higienização de caixas d’água e monitoramento de porta iscas contra roedores. Salário: R$ 1.400,00 BENEFÍCIOS: Seguro de vida, Assistência médica, Refeições em viagens.
ELETRICISTA (1 VAGA) CNH A, disponibilidade de horário, curso de eletricista, nr-10, nr-35, experiência comprovada em carteira em executar manutenção elétrica corretiva e preventiva em máquinas agrícolas de produção cafeeira. Salário: R$ 2.515,00
ENCARREGADO DE OBRAS (1 VAGA) Experiência comprovada em auxiliar e organizar as atividades relacionadas a obras civis e de terraplanagem, fiscalizar e auxiliar na execução. Salário: R$ 2.499,63 Benefícios: Condução/Vale-Transporte, Cesta básica, Refeição diária na empresa
GARÇOM (1 VAGA) Experiência comprovada em carteira, atendimento a clientes, apresentação de cardápio, auxilio de pedido e envio à cozinha para preparo, servir alimentos e bebidas aos clientes, limpeza de mesa e cadeiras e ambiente de trabalho. Salário: R$ 1.254,24 Benefícios: Ticket alimentação, Condução/Vale-Transporte, Seguro de vida, Assistência médica, odontológica
INSTALADOR DE EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO (3 VAGAS) Técnico instalador e reparador, disponibilidade de veículo (carro), com experiência comprovada em instalação e reparos em redes de fibra óptica, em Patrocínio e região. Salário: R$ 1.102,94 Benefícios: Seguro de vida, Assistência odontológica, médica, Ticket alimentação, Refeição em viagens, Reembolso do uso do veículo R$550,00 mensal.
LAVADOR DE ÔNIBUS (1 VAGA) CNH D; experiência comprovada em lavar e limpar veículos de transporte coletivos. Salário: R$ 1.100,00 Benefícios: Ticket alimentação, Condução/Vale-Transporte.
MECÂNICO (1 VAGA) CNH D/E, curso MOOP, mecânico lubrificador disponibilidade de horário, experiência em comboio, conhecimento em lubrificação, abastecimento, troca de óleo, borracharia e lavagem de equipamentos. Salário: R$ 1.909,00
MECÂNICO (1 VAGA) CNH B, experiência comprovada em manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos industriais e empilhadeiras, soldas, consertos, pinturas e montagens de equipamentos de acordo com as especificações técnicas, manutenção do sistema de aspersão e filtros, instalação de novos equipamentos. Salário: R$ 1.748,00 BENEFÍCIOS: Condução/Vale-Transporte, Ticket alimentação, Assistência médica, odontológica.
MECÂNICO DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS (2 VAGAS) CNH A/B; disponibilidade de horário, experiência comprovada em realizar manutenção em equipamentos e máquinas agrícolas para a produção cafeeira. Salário: R$ 1.909,00
MECÂNICO ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS (1 VAGA) CNH AB, Eletricista de veículos leves e pesados, experiência comprovada em eletricidade de veículos em geral. Salário: R$ 1.100,00
MECÂNICO ELETRICISTA DE AUTOMÓVEIS (1 VAGA) Eletricista de veículos leves e pesados, experiência comprovada em eletricidade de veículos em geral. Salário: R$ 1.100,00
MONTADOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS (5 VAGAS) CNH B, disponibilidade para pequenas viagens, mecânico montador de maquinas agrícolas com experiência comprovada em montagem de maquinas e equipamentos cafeeiros em fazendas. Salário: R$ 1.458,60
MOTOFRETISTA (1 VAGA) CNH AB; disponibilidade de horários; experiência comprovada em coleta e entrega de água e gás, em patrocínio, serviços gerais de acordo com a necessidade da empresa. Salário: R$ 1.650,00
MOTOFRETISTA (1 VAGA) CNH A; experiência comprovada em sidecar; conhecer bem a cidade e o trânsito, entrega de água e gás. Salário: R$ 1.500,00
MOTORISTA DE CAMINHÃO (12 VAGAS) CNH D; experiência comprovada em transporte de materiais e produtos em geral para diversos setores da fazenda. Salário: R$ 1.722,00
MOTORISTA DE ÔNIBUS RODOVIÁRIO (12 VAGAS) CNH D, curso de transporte coletivo válido, trabalhar e residir (alojamento) em Paracatu-MG, experiência comprovada em transporte coletivo rodoviário e urbano. Salário: R$ 1.785,00 Benefícios: Ticket alimentação, Alojamento, Refeição diária na empresa.
MOTORISTA DE ÔNIBUS RODOVIÁRIO (6 VAGAS) CNH D, experiência comprovada e curso válido para transporte coletivo de passageiros. Salário: R$ 1.600,00
OFICIAL DE MANUTENÇÃO (1 VAGA) Experiência comprovada em serviços gerais, manutenção e limpeza em geral, pequenos reparos, auxiliar em toda atividade para o perfeito funcionamento da empresa. Salário: R$ 1.200,00 Benefícios: Seguro de vida, Cesta básica mensal.
OPERADOR DE COLHEITADEIRA (3 VAGAS) Operador de colheitadeira K3, com Experiência comprovada, em operar colheitadeira e implementos agrícolas em geral na colheita de café. Salário: R$ 3.500,00
OPERADOR DE EMPILHADEIRA ELÉTRICA (1 VAGA) Ensino médio completo, curso de operador de empilhadeira elétrica, experiência comprovada, conhecimento em cálculos matemáticos, preparar e movimentar, cargas, organizar interpretando simbologia das embalagens, respeitando prazos de validade, identificando características de cada carga para transporte e armazenagem, realizar manutenção previstas em equipamentos para movimentação de cargas. Salário: R$ 1.100,00 Benefícios: Assistência odontológica, médica, Condução/Vale-Transporte, Ticket alimentação, Seguro de vida, Refeição diária na empresa.
OPERADOR DE MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA (1 VAGA) Assistente eletromecânico, disponibilidade de horário, ensino médio completo, com experiência em apoiar nas manutenções de melhorias, preditivas e corretivas, realizar o acionamento de gerador sempre que necessário, verificar notas de avarias e abrir solicitação de serviços e atendê-los, realizar organização e limpeza do setor, peças e equipamentos. Salário: R$ 1.818,00 Benefícios: Ticket alimentação, Seguro de vida, Assistência médica, odontológica, Refeição diária na empresa, Ajuda no transporte.
OPERADOR DE MOTONIVELADORA (1 VAGA) CNH E, experiência comprovada em operar motoniveladora em obras em geral. Salário: R$ 3.060,00 Benefícios: Ticket alimentação, Refeição diária na empresa e em viagens.
SERVENTE DE PEDREIRO (2 VAGAS) Com experiência comprovada em auxiliar em obras em geral, carregar e descarregar material realizar manutenção da estrutura, ajudar em atividades do pedreiro, marceneiro, eletricista, encanador e outros. Salário: R$ 1.503,00
SOLDADOR (1 VAGA) Soldador/montador; experiência comprovada em unir peças de metal por processo de soldagem; preparar equipamentos e acessórios para processo de soldagem, aplicar normas de segurança e organização do local de trabalho. Salário: R$ 1.500,00 Benefícios: Ticket alimentação, Seguro de vida.
SUPERVISOR DE VENDAS COMERCIAL (1 VAGA) Superior completo ou em curso, experiência comprovada em operação de porta a porta, venda, prospecção e elaboração de carteira de produtos de telefonia fixa e móvel, tv e internet desenvolvendo habilidades de vendas dos consultores externos executando planos de desenvolvimento individual e em grupo. Salário: R$ 1.700,20 Benefícios: Condução/Vale-Transporte, Seguro de vida, Assistência médica, Refeição diária na empresa, Comissão a combinar, Ajuda de custo.
TÉCNICO AGRÍCOLA (4 VAGAS) CNH A; assistente agrícola com curso técnico agrícola ou em agropecuária; com experiência comprovada em carteira; contribuir com a distribuição de atividades no campo, regulagem de maquinário de uso da atividade cafeeira. Salário: R$ 1.457,00
TÉCNICO DE TELECOMUNICAÇÕES (1 VAGA) CNH B, ensino médio completo, experiência comprovada em serviço de instalação, ativação e ou manutenção dos clientes, residenciais, empresariais e corporativos, de internet em geral, cabeamento interno e externo, padronização de postes, instalação de modens ópticos e roteador, testes e esclarecimento de dúvidas técnicas dos assinantes. Salário: R$ 1.442,92
TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA (1 VAGA) CNH B, curso técnico em eletromecânica, experiência comprovada em manutenção elétrica e mecânica, corretiva e preventiva nos equipamentos e veículos da empresa. Salário: R$ 2.324,00 Benefícios: Condução/Vale-Transporte, Assistência odontológica, médica, Seguro de vida, Cesta básica, Alojamentos e refeição em viagens.
TRABALHADOR DA CULTURA DE CAFÉ (1 VAGA) CNH A, curso técnico agrícola ou agropecuária, auxiliar nas atividades do lavador e beneficiamento de café e afins. Salário: R$ 1.403,00
TRABALHADOR NA PISCICULTURA (10 VAGAS) Trabalhar e residir em uma propriedade, na rodovia Patrocínio/perdizes km 35, experiência comprovada em auxiliar na produção de tilápias em tanque rede, nas várias fases do processo de seu manejo. Salário: R$ 1.650,00
TRATORISTA AGRÍCOLA (40 VAGAS) Curso de tratorista ou de aplicação de agrotóxicos com certificado, experiência comprovada em operar maquina agrícola relacionada ao cultivo cafeeiro. Salário: R$ 1.416,00
VENDEDOR DE SERVIÇOS (10 VAGAS) Experiência comprovada em venda, prospecção e elaboração da carteira de clientes tendo como foco os produtos residenciais oferecidos por um operador de telefonia (telefonia fixa, móvel, tv, internet). Salário: R$ 1.100,00 Benefícios: Assistência médica, Condução/Vale-Transporte, Refeição diária na empresa, Comissão a combinar.
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jornalbelem · 6 years ago
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Mapa mostra a região da barragem da Mina de Gongo Soco, da Vale, em Barão dos Cocais (MG) (Foto: Reprodução Google Maps/Agência Brasil) A Agência Nacional de Mineração (ANM) informou hoje (20), que o rompimento do talude do complexo da Mina de Gongo Soco, da Vale, no município de Barão de Cocais (MG), deve acontecer até o próximo sábado (25). A barragem é do mesmo tipo da que se rompeu em Brumadinho, em 25 de janeiro.saiba maisBarragem em risco de desmoronamento cria ‘terrorismo psicológico’Vale realiza obras para conter lama da barragem de CocaisSegundo a agência, que interditou o complexo na última sexta-feira (17), o talude norte da cava de Gongo Soco estava se deslocando 10 centímetros (cm) por ano desde 2012, um deslocamento aceitável dada a dimensão da estrutura. "Mas, desde o fim de abril, a velocidade do deslocamento aumentou para 5 cm por dia e, se esta aceleração continuar, o rompimento do talude pode acontecer entre os dias 19 e 25 de maio", alertou a assessoria da ANM em nota publicada nesta segunda-feira (20).De acordo com a assessoria da ANM, dados da agência já indicam que, desde ontem (19), a velocidade de deslocamento do talude já havia chegado a 7 cm por dia.A ANM já havia notificado a Vale e determinado que a empresa tomasse uma série de providências emergenciais, entre elas a “suspensão imediata do tráfego do trem de passageiros no trecho do viaduto localizado a jusante [fluxo normal da água de um ponto mais alto para um ponto mais baixo] da cava; monitoramento por vídeo em tempo real das barragens e também a apresentação de estudo de comportamento da possível onda gerada pelo rompimento do talude norte.Desde 2016, a cava e todas as obras já estavam paralisadas. Segundo a ANM, o risco de rompimento é do talude da cava e não da barragem, que fica a 1,5 quilômetro (km) de distância da cava. A agência disse que a preocupação é que a vibração gerada pelo rompimento do talude influencie na segurança da barragem Sul Superior.A barragem Sul Superior é uma das mais de 30 estruturas da Vale que foram interditadas após a tragédia de Brumadinho (MG), ocorrida em 25 de janeiro. Em diversos casos, a interdição foi acompanhada da evacuação das zonas de autossalvamento, isto é, aquelas áreas que seriam alagadas em menos de 30 minutos ou que estão situadas a uma distância de menos de 10 quilômetros. Atualmente, mais de mil pessoas estão fora de suas casas em todo o estado.Barão de CocaisBarão de Cocais é o município com o maior número de casas evacuadas. A evacuação teve início no dia 8 de fevereiro quando a barragem Sul Superior atingiu o nível 2 e as famílias foram levadas para quartos de pousadas e hotéis custeados pela Vale. Em 22 de março, a barragem Sul Superior se tornou a primeira a atingir o nível 3, que é considerado o alerta máximo e significa risco iminente de rompimento. Desde a tragédia de Brumadinho, quatro barragens da Vale, em Minas Gerais, alcançaram esse alerta máximo.De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 443 moradores da zona de autossalvamento deixaram suas residências. No dia 25 de março, um treinamento envolveu mais de 3,6 mil pessoas que vivem em áreas secundárias que seriam atingidas. Um novo simulado foi realizado neste sábado (18).RecomendaçõesCom a iminente ruptura do talude da cava, o Ministério Público de Minas Gerais recomendou na semana passada que a Vale comunique, por meio de carros de som, jornais e rádios, informações claras, completas e verídicas sobre a atual condição estrutural da Barragem Sul Superior. Também orientou o fornecimento de apoio logístico, psicológico, médico para moradores de Barão de Cocais e das vizinhas Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.Fonte: Globo
http://www.conjuntosatelite.com.br/2019/05/talude-do-complexo-do-gongo-soco-pode.html
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ultraisabarrosmartins1978 · 6 years ago
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Paredão de barragem da Vale em MG pode se romper a partir de hoje
Pela terceira vez, parte de uma barragem da Mineradora Vale em Minas Gerais está prestes a se romper. Depois de Mariana, em 2015, e Brumadinho, em janeiro deste ano, agora é Barão de Cocais que deve ser a cidade a ter de lidar com um crime ambiental de grandes proporções. O talude (ou paredão) norte da Mina Gongo Soco, na região central de Minas Gerais pode colapsar a partir deste domingo, 19, até o dia 25, de acordo com a companhia.
De acordo com informações do G1, o tremor gerado pelo rompimento pode provocar uma reação em cadeia e causar o colapso da Barragem Superior Sul, que está logo abaixo e em nível máximo de alerta.
A barragem é de rejeitos, do mesmo tipo da que se rompeu em Brumadinho.
Em fevereiro, 443 moradores foram retirados de suas casas, na zona de autosalvamento, que seria a primeira a ser atingida por uma eventual onda de rejeitos. Há cerca de 6.000 pessoas na zona secundária de salvamento, que fica a cerca de 16 quilômetros de Gongo Soco, região que pode ser atingida pela onda em cerca de uma hora e 12 minutos. Um simulado de emergência foi feito neste sábado, 18, já devido à proximidade do rompimento da barragem.
A companhia pode ser multada em R$ 300 milhões pela Justiça mineira por descumprir a determinação de apresentar um estudo detalhado com impactos e danos de um rompimento da barragem. A Vale disse, em nota, já ter apresentado esse relatório.
Minimizar riscos
De acordo com a ANM (Agência Nacional de Mineração), a partir de agora, até o talude da cava da mina se romper, só poderão ser realizadas as operações seguras para recuperar a estabilidade das estruturas. “O talude da cava vai se romper com a gravidade, isso é um fato. O que estamos fazendo agora é minimizando os riscos, evitando que pessoas transitem dentro da cava ou que sejam atingidas”, diz o diretor da ANM, Eduardo Leão. As informações são dos jornalistas Luciano Nascimento e Léo Rodrigues, da Agência Brasil.
Promotora de MG recebe 200 mil assinaturas sobre Brumadinho
A ANM também notificou a Vale e determinou que a empresa tome uma série de providências emergenciais, entre elas estão a suspensão imediata do tráfego do trem de passageiros no trecho do viaduto localizado à jusante da cava, monitoramento por vídeo em tempo real das barragens e também a apresentação de estudo de comportamento da possível onda gerada pelo rompimento do talude norte.
Desde 2016, a cava e todas as obras já estavam paralisadas. Segundo a ANM, o risco de rompimento é do talude da cava e não da barragem, que fica a 1,5 km de distância da cava. A agência disse que a preocupação é que a vibração gerada pelo rompimento do talude influencie na segurança da barragem Sul Superior.
“Caso a vibração do impacto não chegue à barragem, a estrutura se manterá na condição atual, mas existe a possibilidade de a ruptura ficar restrita ao interior da cava e não extravasar o material dentro dela (água e sedimentos)”, informou a Agência Nacional de Mineração.
Caso haja rompimento da barragem, a ANM avalia que a onda de inundação chegaria em Barão de Cocais em cerca de uma hora.
Recomendações
Com a iminente ruptura do talude da cava, o Ministério Público de Minas Gerais recomendou que a Vale comunique, por meio de carros de som, jornais e rádios, informações claras, completas e verídicas sobre a atual condição estrutural da Barragem Sul Superior. Também orientou o fornecimento de apoio logístico, psicológico, médico para moradores de Barão de Cocais e das vizinhas Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.
A mineradora também recebeu notificação da ANM para adoção de providências emergenciais. Entre elas, foi interditado parcialmente o tráfego do trem de passageiros da linha férrea Vitória/Minas. O trecho entre Belo Horizonte e Barão de Cocais foi desativado e a mineradora está disponibilizando sem custos adicionais um ônibus alternativo para esta parte da viagem.
A Vale informa que a Mina de Gongo Soco está sendo monitorada 24 horas por dia de forma remota, com o uso de radar e estação robótica capazes de detectar movimentações milimétricas da estrutura, além de sobrevoos com drone. “O vídeo-monitoramento é feito em tempo real pela sala de controle”, acrescenta a mineradora.
Evacuação
A barragem Sul Superior é uma das mais de 30 estruturas da Vale que foram interditadas após a tragédia de Brumadinho (MG), ocorrida em 25 de janeiro. Em diversos casos, a interdição foi acompanhada da evacuação das zonas de autossalvamento, isto é, aquelas áreas que seriam alagadas em menos de 30 minutos ou que estão situadas a uma distância de menos de 10 quilômetros. Atualmente, mais de mil pessoas estão fora de suas casas em todo o estado.
Barão de Cocais é o município com o maior número de casas evacuadas. A evacuação teve início no dia 8 de fevereiro quando a barragem Sul Superior atingiu o nível 2 e as famílias foram levadas para quartos de pousadas e hotéis custeados pela Vale. Em 22 de março, a barragem Sul Superior se tornou a primeira a atingir o nível 3, que é considerado o alerta máximo e significa risco iminente de rompimento. Desde a tragédia de Brumadinho, quatro barragens da Vale em Minas Gerais alcançaram esse alerta máximo.
De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 443 moradores da zona de autossalvamento deixaram suas residências. No dia 25 de março, um treinamento envolveu mais de 3,6 mil pessoas que vivem em áreas secundárias que seriam atingidas. Um novo simulado será realizado neste sábado (18).
Veja também: Depois da lama
Paredão de barragem da Vale em MG pode se romper a partir de hojepublicado primeiro em como se vestir bem
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