#Mitologia Hindu
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Lista: 3 Filmes Asiáticos de Terror na Netflix
Quando se fala no gênero terror, a Ásia têm uma predileção por histórias bem macabras. Seja Junji Ito e suas espirais, seja a Maldição do Rancor de uma Onryo, que dá vida a almas como Samara e Kayako. As protagonistas de O Chamado e O Grito (2020). A cultura do Leste e do Sudeste da Ásia, tão diferente do padrão O Exorcista de 1973, do mundo ocidental causa calafrios e, para os amantes do gênero,…
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#Curiosidades#Filmes#Lista#Marcas da Maldição#Mitologia Hindu#Mitologia Tailandesa#Mitologia Taiwanesa#Netflix#Quando a Morte Sussurra#Shaitaan
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Ganesha
Ganesha é o deus do intelecto, da sabedoria e da fortuna para a tradição religiosa do hinduísmo e védica. De acordo com a mitologia hindu, Ganesha é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e considerado um dos deuses mais importantes desta cultura.
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Anotações soltas 12/08/2024 (texto, escrevendo)
- As vezes surgem prompts, sugestões de histórias logo antes de dormir (já falei antes sobre esse potencial onírico). Esse final de semana a ideia foi "Encarregado dos sonhos novato tem trabalho para criar os sonhos que deveria", onde os sonhos seriam o trabalho de uma pessoa, que se encarregaria de usar objetos, ideias, e cria um palco onde o sonho acontece. O novato em questão tem dificuldades para desenvolver o cenário e isso cria confusões no mundo dos sonhos. Daria um bom mangá, mas eu não sei desenhar. Se eu soubesse, eu faria hentais que deixariam Mara enrubescido.
- Finalmente comecei a escrever o capítulo 22! Mais personagens! Como vou gerenciar tudo isso? *risada de nervosismo
Aqui uma prévia de Aniele, a maga raposa que aparece no capítulo 22, um dos três novos personagens, membro do conselho do Beco do Corvo:
"A pelagem acizentada da raposa indicava que ela já havia amadurecido seus poderes de forma completa. A forma como andava e se movia pareciam mais como uma dança, tão graciosa que encantava a todos. Era impossível se desvencilhar de seu olhar e presença magnéticos."
- Capítulo XVI do segundo livro de Dom Quixote lido.
- É bom voltar a escrever O Pássaro e a Fonte depois de alguns dias longe, e perceber que o flow ainda existe, e também um exercício para verificar se estou com as minhas antenas ligadas para detectar energias mais sutis, afinal o livro é uma fábula mágica, então um pouco do que faço nele é transformar experiências do mundano, do comum, em alegorias mais profundas. Sincronicidade por exemplo, de coisas acontecendo ao mesmo tempo e como se interligam. Três novos personagens, três visões novas dentro da história, conflitos, prioridades, favorecimentos e a união de três personagens que pensam e agem de forma diferente. Um dos conceitos de trindade que gosto muito é da mitologia hindu, mas não vou citar aqui pois é fácil de pesquisar. Eu já tinha explorado o aspecto dual, taoístico do pássaro e da fonte como dois que formam um, e agora o número três surgiu. Não vou estabelecer aqui toda uma cosmologia numérica pra obra, mas ela existe, mesmo que eu não estabeleça conscientemente.
- Bem, foram mais de 1500 palavras, então estou contente. Falta terminar o capítulo 22 e ver o rumo que vai tomar, porque é divertido você elaborar novas ideias, mas quanto maior fica mais complexo se torna.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#livro#o passaro e a fonte
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DIÁLOGOS: Mitologia Grega (em breve !)
Relações com Religiões, Cultura e Influências na Civilização Ocidental
"A mitologia é o código genético da civilização; sua interpretação nos revela as raízes de nossos valores, medos e aspirações." – Joseph Campbell
A mitologia grega é uma das mais importantes e influentes na história da humanidade. Seus mitos, deuses, heróis e narrativas transcenderam o contexto histórico da Grécia Antiga, moldando aspectos religiosos, culturais e sociais em diversas civilizações subsequentes.
Estes Diálogos buscam explorar as relações entre a mitologia grega e outras religiões, as influências culturais que sofreu e exerceu, além de investigar suas conexões com a sociedade contemporânea.
Abaixo alguns assuntos a serem discutidos no DIÁLOGOS:
1. A Estrutura da Mitologia Grega
1.1. Os Doze Deuses do Olimpo
Zeus, Hera, Poseidon, Atena e outros deuses como personificações de forças naturais e valores humanos.
Comparação com divindades de outras culturas, como os deuses egípcios e nórdicos.
1.2. Mitos e Heróis
O papel narrativo de heróis como Hércules, Perseu e Aquiles.
Mitologia como meio de transmissão de valores morais e culturais.
Deuses Gregos
Aspectos Representados
Similaridades em Outras Culturas
Zeus
Céu, trovão, liderança
Odin (nórdico), Amon-Rá (egípcio)
Atena
Sabedoria, estratégia
Sarasvati (hindu), Minerva (romano)
2. Mitologia Grega e Religiões Comparadas
2.1. Similaridades Estruturais
Politeísmo grego e sua semelhança com religiões do Oriente Médio e da Ásia.
A interpretação cristã da mitologia como alegorias para o pecado e a salvação.
2.2. Diferenças Filosóficas
Deuses gregos com comportamentos humanos versus divindades transcendentais em religiões monoteístas.
A presença de mitos de criação similares, mas com propósitos distintos.
3. Influências da Mitologia Grega na Cultura Ocidental
3.1. Literatura e Filosofia
A Odisséia e a Ilíada como bases literárias.
Influências na filosofia, especialmente em Platão e Aristóteles.
3.2. Artes Visuais
Representações mitológicas na escultura, pintura e teatro.
A transição de mitos na Renascença e no Neoclassicismo.
3.3. Relações com a Cultura Contemporânea
Uso da mitologia em cinema, videogames e literatura moderna.
Representação em narrativas heroicas atuais como “super-heróis”.
4. Mitologia Grega: Influências e Influenciados
4.1. Impactos na Civilização Romana
Adaptação romana de deuses e mitos gregos (Zeus = Júpiter, Hércules = Héracles).
4.2. Reflexos na Idade Média e Renascença
A mitologia na formação de tradições artísticas e científicas.
4.3. Influência na Religião e Filosofia Contemporânea
Comparações com o simbolismo e arquétipos de Jung.
A mitologia grega permanece um alicerce essencial na compreensão da história cultural e religiosa da humanidade. Suas narrativas transcendem o tempo, influenciando expressões artísticas, filosóficas e teológicas. Ao examinar as conexões entre a mitologia grega e outras tradições culturais, somos convidados a entender o impacto duradouro de suas histórias e a universalidade de suas lições.
Os mitos gregos continuam a inspirar a sociedade contemporânea de várias maneiras:
Na Cultura Pop
Filmes como Fúria de Titãs e séries como Percy Jackson e os Olimpianos adaptam os mitos para o entretenimento moderno.
Videogames como God of War reimaginam as narrativas gregas em universos interativos.
Na Psicanálise
O uso dos mitos por Freud e Jung para explicar aspectos da psique humana, como no Complexo de Édipo e nos arquétipos do inconsciente coletivo.
No Marketing e Design
O uso de símbolos mitológicos em logotipos (ex.: Nike, associada à deusa da vitória) e campanhas publicitárias que evocam força e sabedoria.
Na Política e Filosofia
Referências ao mito de Prometeu em discursos sobre progresso científico e ética.
Análise do mito de Sísifo como metáfora para o trabalho humano na filosofia existencialista de Camus.
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A Literatura Hindu-Muçulmana Pré-Moderna
Numerosos estudos examinaram a migração, adaptação e reimaginação de termos, conceitos, figuras de linguagem, temas, personagens, histórias, etc., em culturas literárias hindus e muçulmanas, abrangendo registros literários de elite e vernáculos. Os exemplos são abundantes. Para citar apenas alguns: uma biografia muçulmana do século XVII (sīrah) do Profeta Muhammad, o Cīrāppurāṇam, é contada na linguagem e nas convenções literárias de um Purāṇa tâmil “hindu”, completo com referências ao Quran como um “Veda”, o testemunho islâmico de fé (“não há deus senão Deus”) como um mantra, e o Profeta Muhammad como um avatāra (uma “descida” ou encarnação divina), assim como o deserto árabe é reimaginado como uma exuberante selva do sul da Índia. A poetisa caxemirense do século XIV, Lal Dēd, escreve principalmente em um idioma Śaiva, iogue e tântrico não dualista, mas também incorpora tropos sufis (islâmicos “místicos”) de tavernas de vinho e jardins persas em seus versos. O poeta sufi do século XVIII, Bullhe Shāh, entrelaça delicadamente formas literárias corânicas, sufi, devocionais hindus (bhakti) e punjabi locais em suas letras kāfī. O “Diálogo hindu-turco” do poeta-erudito hindu do século XVI, Eknāth, imagina satiricamente um debate religioso entre um muçulmano teimoso e seu igualmente obstinado interlocutor hindu na língua marāṭhī. Os autores muçulmanos Ismāʿīlī saturam seus hinos devocionais vernáculos (gināns) com motivos literários “hindus” como a noiva sofrendo na separação de seu amado, enquanto louva os imãs xiitas em termos da cosmologia “hindu” dos dez avatāras de Viṣṇu. Essas fertilizações cruzadas literárias que cruzam fronteiras complicam imediatamente qualquer dicotomia simplista “hindu-muçulmana”, revelando, em muitos casos, que certos limites hoje tidos como certos simplesmente não existiam antes do período moderno. Isso talvez não seja mais evidente em nenhum lugar do que na política profundamente divisiva que cerca as línguas urdu e hindi, codificadas nacionalisticamente na imaginação moderna para muçulmano/Paquistão e hindu/Índia, respectivamente, mas não exibindo tal divisão nas origens comuns das línguas. De fato, algumas das primeiras literaturas hindus que chegaram até nós, incluindo o Cāndāyan (1379) do muçulmano Mawlānā Dā’ūd e os subsequentes romances narrativos (premākhyānas) que ele inspiraria, exibem uma participação profunda e simultânea em múltiplas fontes literárias, incluindo convenções narrativas persas, ética islâmica clássica, ensinamentos metafísicos sufis, heróis e contos populares hindus, práticas rituais iogues, mitologia hindu clássica e noções sânscritas de desejo (kāma) e prazer estético (rasa).
De fato, esses romances Hindavī premākhyāna fornecem uma ilustração lúcida das múltiplas motivações e agendas que podem se exercer simultaneamente dentro de uma dada obra literária, que a bolsa de estudos recente tem provocado de uma maneira que lembra os estudos etnográficos citados acima. Aditya Behl liderou o caminho na reconstrução dos objetivos claramente sufis de vários desses premākhyānas: para praticantes sufis muçulmanos, especialmente novatos iniciados, esses contos da busca de um herói em busca de sua amada elusiva servem como um guia quase alegórico para os passos, estados e estações do caminho sufi, ilustrando os meios para transformar o eu e transmutar o desejo mundano em desejo por Deus por meio de uma combinação de práticas, virtudes e ascetismo. E, no entanto, esse “objetivo sufi” dos premākhyānas não é incompatível com outros tipos de motivos, incluindo patrocínio, elogios ao sultão, prestígio para si mesmo e para a corte, prazer poético e musical “secular”, competição com grupos hindus rivais, ou mesmo pouco mais do que uma “boa risada”. Dada essa panóplia de possíveis motivações autorais — nenhuma das quais especialmente revela um projeto “tolerante” e “liberal” para a unidade hindu-muçulmana, à la historiografia nacionalista — o que se deve fazer com a abundante adaptação de características “hindus” de um poeta muçulmano em sua composição, como na incorporação generalizada de termos teológicos hindus, episódios mitológicos, figuras divinas e heróicas, tropos iogues e temas bhakti pelos premākhyānas? Vários estudiosos consideraram esse fenômeno como uma estratégia de popularização ou proselitismo; em outra recuperação de possibilidades cotidianas, no entanto, Tony Stewart sugeriu influentemente, por meio da teoria da tradução euro-americana contemporânea, que a implantação de uma terminologia vernácula "ostensivamente hindu" por autores muçulmanos simplesmente representa o processo pragmático de um autor que deseja transmitir seus pensamentos religiosos em sua própria língua materna. Muito parecido com um muçulmano americano hoje usando o termo inglês, ostensivamente cristão, "God" para expressar sua noção substancialmente islâmica de "Allāh" — porque "Deus" é a opção mais próxima disponível em inglês, embora, dadas as histórias particulares dos termos, eles não sejam perfeitamente equivalentes — os escritores muçulmanos do sul da Ásia estavam similarmente recorrendo ao estoque de termos historicamente hindus prontamente disponíveis em suas respectivas línguas vernáculas e, em seguida, reimaginando-os para propósitos "completamente islâmicos".
Seguindo uma linha semelhante, a maior parte dos estudos recentes para abordar as interações hindu-muçulmanas se voltou para o reino abertamente político, com atenção especial aos assuntos das cortes imperiais. Essa literatura abundante é ampla demais para tentar um resumo aqui, embora se possa observar novamente uma ênfase na natureza historicamente construída das identidades "hindu" e "muçulmana", com exigências políticas, pensamento político e conflito militar fornecendo o ameaçador — ou, às vezes, politicamente útil — "outro" contra o qual um grupo pode moldar e aguçar sua própria identidade. Refletindo ainda mais as tendências acadêmicas acima, esses estudos orientados para a política também exibem um afastamento penetrante e autoconsciente das identidades religiosas reificadas como explicações exaustivas para os feitos de um determinado rei hindu ou sultão muçulmano. Vários acadêmicos desafiaram a presunção, por exemplo, de uma iconoclastia islâmica essencial, como se a identidade muçulmana de um governante de alguma forma o obrigasse, como uma questão de fervor religioso sincero, a destruir templos e ídolos hindus onde quer que os encontrasse. Contrariando essa suposição de longa data por meio de uma combinação de dados empíricos e releituras críticas de fontes primárias, os acadêmicos, em vez disso, defenderam motivações imperiais mais multifacetadas de caráter simultaneamente político, econômico, militar-estratégico, administrativo, diplomático ou mesmo pessoal. Muitas vezes destacando os dados "inconvenientes" — como sultões muçulmanos supostamente iconoclastas emitindo concessões de terras para hindus, ordenando a proteção de brâmanes e templos e cunhando moedas estampadas com a imagem de uma divindade hindu, ou então reis hindus sitiados, supostamente hostis aos muçulmanos sanguinários em massa, patrocinando a construção de mesquitas enquanto imitavam formas muçulmanas de vestimenta, arquitetura e vocabulário imperial — surge um quadro cumulativo em que a pragmática e a realpolitik moldaram o comportamento real muito mais imediatamente do que quaisquer considerações religiosas ou teológicas. De fato, nas análises de muitos acadêmicos, parece que a religião dificilmente acaba sendo um fator relevante.
Translating Wisdom: Hindu-Muslim Intellectual Interactions in Early Modern South Asia - Shankar Nair
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Mitología de la región de Chitral
En las alturas de las montañas del Hindu Kush, la región de Chitral vio nacer la mitología de los Kalash. Allí, su pueblo, situado en un punto estratégico que conecta Asia del Sur, Central, Occidental y Oriental, absorbió una amplia variedad de influencias culturales externas. A lo largo de milenios, esta mitología evolucionó mientras la región experimentaba transformaciones que dieron lugar a la incorporación de nuevas creencias culturales en la región de Chitral. Aunque se sabe poco sobre su antiguo sistema de creencias, las tradiciones han logrado conservar relatos de numerosas criaturas y entidades de su antigua mitología, las cuales reflejan una marcada fusión de influencias externas con las culturas locales. Entre las principales criaturas se encuentran las hadas y los fénix, los cíclopes y los gigantes de fuego, los caballos espectrales y los lobos celestiales, así como duendes y gigantes, entre otros. Cada ser tiene una conexión singular con criaturas de antiguas mitologías vecinas.
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Asura's Wrath - Um anime interativo sobre mitologia hindu
Em 2012, a Capcom lançou para PS3 e Xbox 360, um game diferente de tudo aquilo que eles já fizeram antes: Asura's Wrath. O protagonista titular, Asura(dublado por Hiroki Yasumoto e Liam 'O Brien nas versões japonesa e inglesa, respectivamente), em busca de vingança contra aqueles que o traíram. Toda a história geral de Asura's Wrath é aprsentada de maneira episódica, como se fosse um anime, tendo a temática hidu em seu background, e apresentado eyecatches entre o meio de um gameplay e o começo de outro, com o combate sendo apresentado em terceira pessoa com Quick Time Events entre as batalhas. E é por causa desse estilo único que Asura's Wrath é visto por muitas pessoas como um "anime interativo". Ainda, em Asura´s Wrath, Ryu, e o pior inimigo dele, Akuma, estão presentes em eventos chamados "Lost Episodes", considerando, claro, que o game foi publicado pela Capcom, enquanto que a desenvolvedora do game foi a CyberConnect2, a mesma empresa que fez os games da série Naruto Shippuden: Ultimate Ninja Storm. Infelizmente, Asura jamais participou de qualquer outro game da Capcom , ficando preso no game dele, uma vez que Ryu e Akuma são personagens mais populares e mais reconhecidos pelos fãs de Fighting Games...
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O Medo da Mulher: Mitos, Psicologia e Controle Social
Desde tempos antigos, mulheres têm sido figuras de fascínio, poder e, paradoxalmente, medo. Em várias culturas, surgiram narrativas que projetam a mulher como uma ameaça potencial ao homem e à ordem social. Essas histórias revelam não apenas as dinâmicas de poder entre os gêneros, mas também os esforços históricos de controle e repressão sobre o feminino. Este artigo examina as origens e as manifestações desse medo, abordando como ele moldou mitos, religiões e sociedades.
1. O Medo Arquetípico do Feminino
A Mulher como Criadora e Destruidora
A dualidade entre criação e destruição é central ao arquétipo feminino em muitas culturas:
Na mitologia hindu, Kali, a deusa da destruição, é ao mesmo tempo venerada por sua força transformadora e temida por sua fúria.
Na tradição judaico-cristã, Eva é associada ao pecado original, vista como a responsável pela queda do homem e pela introdução do sofrimento no mundo. Essa narrativa moldou a visão da mulher como portadora de um poder ambíguo: tanto fonte de vida quanto de ruína.
A Mulher Selvagem e Indomável
Em culturas patriarcais, o feminino muitas vezes foi associado ao caos e à natureza indomada. Essa conexão gerou medo, uma vez que a natureza, por sua imprevisibilidade, é algo a ser controlado. A mulher, com sua sexualidade e capacidade de dar à luz, era vista como possuidora de forças incompreensíveis e potencialmente destrutivas.
2. Mitos e Lendas sobre o Perigo Feminino
Lilith: A Primeira Rebelde
Na mitologia judaica, Lilith é retratada como a primeira mulher criada, antes de Eva. Ela se recusou a ser submissa a Adão e abandonou o Éden. Transformada em um demônio na tradição posterior, Lilith simboliza o medo masculino da mulher que recusa controle e submissão. Ela é frequentemente associada à sedução e à destruição, representando um perigo existencial à masculinidade dominante.
As Súcubos e Feiticeiras
Na Idade Média, surgiram histórias de súcubos — demônios femininos que seduziam homens e drenavam sua energia vital. Além disso, mulheres foram rotuladas como bruxas, acusadas de pactos com o diabo e de usar seu poder para manipular e destruir. Essa demonização refletia um medo do poder feminino fora das normas patriarcais.
3. Psicologia e a Construção do Medo
O Medo do Desconhecido
A psicologia sugere que o medo da mulher pode ser parcialmente explicado pelo desconhecimento. A biologia feminina, como a menstruação, gravidez e parto, foi durante séculos envolta em mistério. Sem explicações científicas, essas experiências tornaram-se terreno fértil para superstições e temores.
O Complexo de Castração
Freud propôs a ideia de que os homens, ao se depararem com a diferença anatômica entre os gêneros, podem experimentar o "complexo de castração", um medo inconsciente relacionado à percepção da mulher como algo que falta ou pode ameaçar a integridade masculina.
O Medo da Autonomia Feminina
Na base do medo histórico da mulher está o medo de sua independência e autonomia. Em muitas culturas, mulheres que desafiam normas sociais, recusam submissão ou assumem papéis de liderança são vistas como perigosas. Esse medo é amplamente cultural e reflete a ameaça que a igualdade feminina representa para sistemas patriarcais.
4. O Controle Social e o Medo
Demonização e Repressão
O medo da mulher levou à construção de narrativas e práticas que buscavam contê-la:
Caça às Bruxas: Na Europa e nas colônias americanas, dezenas de milhares de mulheres foram executadas sob acusações de bruxaria. Muitas eram mulheres independentes, idosas ou que não se encaixavam nos padrões sociais.
Regulação do Corpo Feminino: Em diversas culturas, práticas como mutilação genital feminina, restrições ao aborto e controle sobre a vestimenta feminina refletem tentativas de domesticar e controlar o poder percebido das mulheres.
Religião como Ferramenta de Controle
Religiões frequentemente reforçaram a ideia de que as mulheres deveriam ser submissas, criando estruturas que institucionalizavam o medo de sua liberdade. Por exemplo:
No cristianismo, a história de Eva e o conceito de pecado original foram usados para justificar a subordinação feminina.
No islamismo, a insistência no controle do corpo e comportamento feminino reflete a ideia de que a mulher, se deixada livre, poderia causar desordem social.
5. Reflexões Culturais e Contemporâneas
A Mulher Como Fonte de Medo Moderno
Embora em contextos diferentes, o medo da mulher persiste de formas sutis e explícitas:
Misoginia nas Redes Sociais: O aumento do ódio dirigido a mulheres online, especialmente àquelas em posições de poder, é um reflexo contemporâneo desse medo.
Violência de Gênero: A violência contra mulheres, incluindo feminicídio, é frequentemente motivada por uma tentativa de reafirmar controle sobre o feminino.
Resgate do Poder Feminino
Movimentos feministas e estudos de gênero estão desafiando narrativas históricas que demonizam o poder feminino. Há um esforço crescente para reinterpretar figuras como Lilith, Kali e Eva como símbolos de força, autonomia e transformação.
6. Conclusão: Superando o Medo
O medo da mulher é, em sua essência, o medo do poder feminino em todas as suas formas — criadora, destrutiva, autônoma e transformadora. Ao longo da história, esse medo foi usado para justificar repressões, controlar corpos e suprimir vozes. No entanto, reconhecer a origem e os mecanismos desse medo é o primeiro passo para desconstruí-lo.
Na contemporaneidade, há uma crescente conscientização sobre a necessidade de equilibrar as narrativas, celebrar o feminino como força criativa e reafirmar a igualdade de gêneros. Assim, o que antes era visto como algo a temer pode ser reavaliado como uma fonte de transformação e evolução para toda a humanidade.
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Meia dúzia de explicações
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Não é esquisito pensarmos que nossa numeração é de base 10 e o Sistema Internacional de Unidade também conta com múltiplos e submúltiplos de 10, mas ainda encontramos nas prateleiras dos mercados e nas feiras a cartela de ovos vendida em caixas de 12 ovos?
Por que 12 e não 10, 11, 13, 14 ou 15? Por que ‘dúzia’ e não ‘ônzia’ ou ‘trêzia’? O que tem nesse número que faz com que se destaque na venda de muitos produtos? Um engradado de cerveja tem duas dúzias de garrafas; bolas de golfe são vendidas em caixas de 12; um buquê de rosas contém 12 flores. E muito mais é vendido em dúzias: caranguejos, coxinhas, toras de eucalipto, frutas, milho, pratos, etc.
A resposta está láááá na Antiguidade.
Na Matemática, ‘base’ é a quantidade de unidades que deve constituir uma unidade de ordem imediatamente superior. Nossa base atual é 10 e o sistema de numeração é decimal. Veja que, a cada dez números numa contagem, os algarismos se repetem e a ordem de grandeza é múltipla de 10: unidade, dezena, centena, milhar, dezena de milhar...
O sistema de numeração decimal apareceu primeiramente no Egito Antigo, cerca de 3000 a.C., muito provavelmente pela facilidade de se contar as coisas pelos dedos de nossas duas mãos. É assim que ensinamos as crianças.
A contagem de 10 foi adotadas pela Grécia Antiga e se seguiu na Roma Antiga, com o detalhe de que davam mais atenção à base 5. É por isso que os algarismos romanos se repetem de 5 em 5, que tinha uma letrinha só para ele.
O sistema binário, de base 2, funciona muito bem na Informática, que também usa o sistema octal (base 8) e o hexadecimal (base 16). É por isso que 1 byte = 8 bits; e 1 kB = 1024 bytes.
Nessa onda de bases de sistemas de numeração, os mesopotâmios, povo da Antiguidade que viveu no Oriente Médio entre os rios Tigre e Eufrates, utilizavam o sistema duodecimal, de base 12. Especula-se que a origem está na contagem das falanges de cada dedo duma mão, com exceção do polegar.
A base 12 influenciou toda a contagem do tempo feita pelos babilônios, do século XIX a.C. ao VI a.C., pois dividiam o ano em 12 ciclos lunares (12 meses) e o dia em 12 partes (o que influenciou nossa divisão em duas metades de 12 horas). Por isso, não é coincidência haver 12 signos do Zodíaco, já que a Astronomia grega bebeu muito da babilônica.
Aliás, os gregos adoravam o número 12! Eram 12 deuses em seu panteão, que eram precedidos por 12 titãs. Héracles (Hércules para os romanos) realizou 12 trabalhos. As cidades-estado se organizavam em grupos de 12, chamados dodecápolis. Os julgamentos por júri contavam com 12 jurados.
E podemos ir longe na presença do 12 na humanidade. Jesus tinha 12 apóstolos. Do Natal à Epifania, passam-se 12 dias. O bíblico Jacó teve 12 filhos, que deram origem às Doze Tribos de Israel. No Livro do Apocalipse, cada uma dessas tribos possui 12 mil indivíduos marcados.
Para os hititas, havia 12 deuses do Submundo. O deus Suria, da mitologia hindu, tem 12 nomes; a deusa Aditi teve 12 filhos. Também Odin, da mitologia nórdica, teve 12 descendentes. Na lenda asturiana, a Távola Redonda do Rei Arthur tinha 12 cavaleiros.
Temos 12 vértebras torácicas, 12 pares de costelas e 12 pares de nervos cranianos. O duodeno (primeira parte do intestino delgado) tem esse nome porque tem perto de 12 dedos (‘duodeno digitorum’, em latim).
Geralmente, um cacho de bananeira tem 12 pencas e cada penca tem 12 bananas. No basquete, o tempo de um quarto dura 12 minutos. Nos computadores, as teclas de função vão até F12. Contando o Ensino Fundamental e o Médio, o aluno de hoje passa 12 anos na escola.
Bom, fato é que, ainda lá na Roma Antiga, o sistema de pesos e medidas funcionava bem na base 12. Uma libra (cerca de 328 g) valia 12 onças (27,4 g); um sesteiro (5,4 L) valia 12 ciatos (0,45 L); e um pé (296 mm) valia 12 polegadas (24,6 mm). Certo, mas por que essa base 12 e não a 10?
Eles empregava a base 10 para muitas unidades de medida, mas, no dia a dia, a base 12 era mais prática para o fracionamento. Olha só: você só consegue dividir um grupo de 10 unidades em inteiros se for em 2 ou 5 partes. Já um conjunto de 12 é possível ser fracionando por 2, 3, 4 e 6 partes. Um quarto (¼), por exemplo, de uma dúzia de ovos é possível, mas de uma dezena, não.
É essa vantagem que fez a dúzia (do latim vulgar ‘duocina’) persistir até hoje como um conjunto tão bem-sucedido no comércio. (Exceto por essas recentes caixas de ovo... 🫤 Argh! Para engambelar o consumidor, muitos produtores mantiveram o preço, mas diminuíram a quantidade para 10. Já fiz uma dúzia de reclamações!)
https://www.facebook.com/share/15Znce9SmE/
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Prata (Mitologia)
Sabe porque a prata é considerada o metal mais sagrado?
A prata tem o status de metal mais sagrado e puro. Em muitos textos de Ras Shastra, a prata é considerada um metal mais puro que o ouro. A prata também é o metal favorito da Deusa Lakshmi e ela também tem direitos iguais sobre o ouro. A adoração de Rajat Lakshmi, uma forma de Maa Lakshmi , também está associada à prata.
No culto hindu e na astrologia, a prata é considerada um metal sagrado e puro. A prata está relacionada com a Lua e Vênus. Manter prata em casa é auspicioso. Aumenta a sorte. É por isso que as mulheres usam tornozeleiras e prata de faia. Deixe-nos saber como você pode tornar sua vida feliz e próspera através da prata, isso é frequentemente atribuído a algo parecido com a Pureza Incorruptível da prata. Prata seria capaz matar maioria ou todos dos seres mitológicos, Prata é uma das poucas coisas que podem ferir quase todas as criaturas sobrenaturais, incluindo muitos deuses. A prata também está repleta de literatura antiga, com propriedades mágicas atribuídas que até hoje ainda são consideradas por muitas culturas e indivíduos. A prata é comumente atribuída a divindades lunares, daí seu apelido alquímico 'LVNA'. Da mesma forma, também é atribuído ao sagrado feminino, pois muitas divindades lunares eram deusas. Há muito se acredita que a prata é um metal que confere proteção contra o mal e a má sorte . A agora notória crença nos poderes de uma bala de prata - clichê em filmes de lobisomens e vampiros sem conta - criou raízes na ideia folclórica de que a prata foi investida da capacidade de afastar os maus espíritos devido às suas associações. com a lua. Embora a ideia de que a prata afasta os vampiros seja considerada cristã, o uso da prata como meio de deter ou afastar o mal também existe nas culturas islâmica, hindu, egípcia e da Europa Oriental. Somente na mitologia grega, a prata é mencionada quase tão frequentemente quanto o ouro, sendo os mais notáveis os arcos e lanças de ponta prateada da Deusa Ártemis. A crença nos poderes sagrados da prata não escapou à atenção das pessoas, pois até mesmo o Cardeal dizem que o próprio Richelieu encomendou armas feitas de prata. No folclore da Europa Oriental, as moedas de prata devem ser enterradas nos pilares ou fundações que sustentam uma casa que está sendo construída para garantir que os habitantes da casa nunca passem necessidades. A prata também tinha a reputação de ser capaz de detectar venenos, pois deveria mudar de cor ao entrar em contato com um item venenoso. Essa crença tornou-se tão difundida que conjuntos inteiros de talheres de prata tornaram-se comuns em um momento ou outro, emprestando a mesma prataria a qualquer um desses itens (genuínos ou não) até hoje. Prata abençoada foi criada para matar lobisomens, prata normal aquela que foi pro cinema é diferente do é mostrado na mitologia.
(Mitologia da Besta de Gévaudan)
Na época, um homem misterioso chamado Jean Chastel passava pela região. Ele era um conhecido de Jacques Denis e se ofereceu para exterminar a fera. Ao contrário dos outros ele não era um caçador experiente, mas um especialista em folclore e superstições. Chastel afirmava que o responsável pela nova onda de mortes não era um simples lobo, mas uma besta sanguinária aprisionada no corpo de um homem. A luz fazia com que a fera no interior do culpado viesse à tona com um incontrolável desejo de matar. O espírito do lobo de Gevaudan havia contaminado esse homem o transformando em um assassino. Ele era um loup-garou. O especialista conseguiu convencer as pessoas de Gevaudan a doar objetos de prata e quando tinha o suficiente mandou derreter tudo a fim de produzir projéteis que foram abençoadas pelo padre local (Prata abençoada). O plano de Chastel era atrair o lobisomen para os limites do bosque. Ele preparou o lugar cuidadosamente e acompanhado de Denis recitou uma série de orações. Na alta madrugada, os dois perceberam movimento na mata e ficaram alerta. De repente uma besta em forma de lobo irrompeu da floresta e avançou na direção dos dois. Chastel disparou com suas pistolas e os projéteis de prata pura vararam o corpo da besta que caiu fulminada.
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The Divine Healers of Ashwini Nakshatra ( Image Attribute: By RIG VEDA. Dhumavati. los diez mahavydas de la Mitologia Hindu – tomado de los textos ilustrados…
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Ganesha
Quem é o deus Ganesha:
Ganesha é o deus do intelecto, da sabedoria e da fortuna para a tradição religiosa do hinduísmo e védica. De acordo com a mitologia hindu, Ganesha é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e considerado um dos deuses mais importantes desta cultura. É adorado principalmente entre os homens de negócio e mercadores, devido ao fato de estar relacionado com a boa fortuna e sabedoria. Ganesha é descrito como uma figura amarela ou vermelha, com cabeça de elefante e corpo de ser humano, com uma grande barriga, quatro braços, apenas uma presa e montado sobre um rato. Cada uma dessas características possuem uma simbologia distinta, que analisa a partir da semiótica da cultura hindu significa:
Cabeça de elefante: representa a grande sabedoria e intelecto;
Grande barriga: simboliza a paciência e a capacidade de digerir o bem e o mau ao longo da vida;
Única presa: Ganesha tem apenas uma das presas, pois a outra foi quebrada, Este símbolo representa a ideia dos sacrifícios que devem ser feitos para se atingir a felicidade;
Rato: este é o meio de transporte do Ganesha (vahana), que também representa a sabedoria, talento e inteligência, no sentido de investigar minuciosamente um assunto considerado difícil.
Também conhecido como o “Destruidor dos Obstáculos” (Vinayaka), Ganesha é considerado o símbolo máximo da consciência lógica. O seu mantra é um dos mais populares na mitologia hindu, pois Ganesha é descrito como o “som primordial” (Om), conhecido também como Omkara ou Aumkara.
Por este motivo, o mantra Om Gam Ganapataye Namah (“eu Te saúdo, Senhor das tropas”) é um dos mais utilizados e conhecidos mundialmente. Na língua tâmil a sílaba om é considerada sagrada e remete justamente à cabeça do deus Ganesha.
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Quase 20 anos depois, continua um dos meus temas de batalha favoritos. A temática hindu-budista-cyberpunk do jogo também ajuda. Queria um remaster como fizeram com SMT: Nocturne.
"A divindade hindu Harihara é uma das representações mais fascinantes da complexidade e da riqueza da mitologia hindu. A união dos deuses Shiva e Vishnu nessa única forma simboliza a harmonia entre forças aparentemente opostas e a natureza cíclica da criação e destruição no universo.
As origens da mitologia de Harihara não são tão claras quanto as de outras divindades hindus. Não existem mitos elaborados que expliquem detalhadamente como essa forma divina surgiu. No entanto, a sua iconografia e o simbolismo associado a ela fornecem pistas sobre sua importância e significado."
Nunca vou esquecer de Hari-hara dançando, fazendo os mudras, enquanto toca essa música que mistura o estilo hindu com instrumentos de rock.
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10DE ESPADAS (UNIVERSAL GODDESS TAROT)
No baralho Universal Goddess, o 10 de Espadas é chamado de Shakuntala, personagem importante da mitologia hindu. Segundo a lenda, após se casar com um rei, quando ele estava longe de seu reino, recebeu dele um anel com a promessa de que ele voltaria para buscá-la. Enquanto esperava, ela sonhava acordada com seu marido. Isso a deixou distraída a ponto de ofender um sábio que a amaldiçoou de modo…
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Il Barong rimane ancora oggi tra le più popolari forme di spettacolo a Bali: questo dramma rituale rappresenta tradizionalmente la lotta tra la figura bestiale benigna del Barong contro Rangda, una strega dall’aspetto terrifico, temuta per i suoi poteri di distruzione. Il Barong è una delle forme di teatro/danza balinese più rinomate e apprezzate e la sua importanza si è costituita nel tempo grazie alla sua valenza esoterica e per l’efficacia scenografica. Sebbene la danza del Barong sia descritta come uno scontro tra le forze del bene e del male, identificate rispettivamente nei due personaggi principali, Barong e Rangda, sarebbe superficiale descrivere questa rappresentazione identificando le due figure come un eroe e una antagonista. L’intera vicenda è la celebrazione attraverso la danza, la musica e il teatro dell’intero universo mitologico e religioso di Bali.
Il teatro/danza balinese non rappresenta solo un puro intrattenimento, è un mezzo per mantenere viva la narrazione del patrimonio mitologico del passato, un momento di aggregazione sociale e di condivisione che avvicina le generazioni e i diversi strati sociali all’interno della comunità. L’attore/danzatore esprime la volontà degli dei e controlla la potenza dei demoni, indirizza attraverso l’estrema consapevolezza data dal training la volontà di una narrazione, che si attua nella gestualità codificata. Le maschere di Rangda e Barong sono il simbolo della trasformazione totale dell’individualità, che si fa tramite delle forze animalesche, naturali e persino divine. Il soprannaturale si manifesta sempre nel mondo della natura, permea ogni aspetto della vita quotidiana, e nella celebrazione diviene visibile: le componenti materiali della performance, gli strumenti musicali, i costumi, le maschere e le armi vengono consacrati dal sacerdote hindu, il pemangku, come simbolo e manifestazione del potere divino.
Rangda incarna nella sua funzione mitologica la potenza distruttiva delle forze demoniache, è collegata alla dimensione ctonia, e tutti i suoi attributi aggressivi e terrifici richiamano le sue grandi capacità magiche e la sua volontà divoratrice, che può essere canalizzata e controllata attraverso lo scontro rituale. Il suo legame con Durga, la dea hindu, è una chiave di lettura fondamentale per comprendere quanto l’aspetto del divino sia inevitabilmente soggetto ad esercitare in maniera ciclica il proprio influsso distruttivo sul mondo, oscillando alternativamente tra creazione e caos.
Le maschere e i costumi del Barong possono essere molteplici nella scelta della forma animale. Può somigliare al leone (barong ket), ad una tigre (barong macan), ad un cinghiale, ad un cervo o assumere una forma antropomorfa. Il termine barong sembra derivare dalla terminologia barwang, di provenienza sanscrita che letteralmente significa «orso», secondo l’origine in un antico poema giavanese. La sacralità della maschera del Barong non deriva dalla scena, è venerata come portatrice di una spiritualità propria. Il Barong è la forza divina che può contrastare con il suo potere la terrificante presenza di Rangda dagli occhi fiammeggianti, divoratrice di uomini e sacerdotessa di magia nera.
Secondo la visione balinese, non è possibile eliminare definitivamente il male dall’esistenza, confinandolo nella sua originaria sede lontano dagli uomini: le forze demoniache, portatrici di calamità, malattie e distruzione necessitano di essere debitamente considerate, riconoscendo la loro esistenza e potenza, in casi più estremi controllando attivamente il loro influsso. È fondamentale provvedere costantemente ad un bilanciamento tra le forze divine e quelle demoniache: esse esistono entrambe all’interno della dimensione umana ed esercitano il proprio potere sull’interiorità di ciascun individuo. Anche gli dei stessi, secondo la mitologia del retaggio induista, sono costantemente in bilico tra impulsi creativi e distruttivi, mostrano un volto benigno e uno terrifico e sono soggetti ad un equilibrio dinamico. Grazie alla danza, al teatro e alla musica è possibile esercitare un influsso per bilanciare il divino e il demoniaco.
"Le maschere di Barong e Rangda nel teatro balinese"
Articolo scritto da Giulia Sala e pubblicato sulla rivista online di antropologia culturale, etnografia e sociologia La Rivista Culturale, il 21 novembre 2021
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Estatueta representando a Deusa dos rios, possivelmente Ganga. Ela esta de pé sobre um makara, (uma criatura da mitologia Hindu). Encontrada em escavações no sítio arqueológico de Begram. Feita em marfim. -De 100 AEC. Atual Afeganistão.
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