#Manto Tupinambá
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Manto Tupinambá que estava na Dinamarca volta ao Brasil após 335 anos
Após mais de três séculos, está de volta ao Brasil um item raríssimo de vestimenta sagrada, utilizada em cerimônias e rituais indígenas. O manto Tupinambá, todo feito com penas de aves, permaneceu desde 1689 na Dinamarca e, agora, foi trazido ao Rio de Janeiro. A expectativa, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (11) pela direção do Museu Nacional, para onde a indumentária foi…
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manto tupinambá século XVII
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O manto é feito de penas vermelhas de guará costuradas em uma malha por meio de uma técnica ancestral do povo tupinambá. Mede cerca de 1,80 metro e tem 80 centímetros de largura.
A doação da peça pela instituição dinamarquesa só foi possível graças ao envolvimento do embaixador brasileiro na Dinamarca, Rodrigo de Azeredo Santos, do Museu Nacional e da comunidade tupinambá da Serra do Padeiro, localizada na ainda não demarcada Terra Indígena Tupinambá Olivença (Bahia).Será?
Argonautas.*
Por: Fred Borges
Passear pelo Museu Britânico, em Londres, é o equivalente a dar a volta ao mundo. É o lugar mais visitado em todo o Reino Unido, mas na verdade as pessoas vão a ele para admirar um pedaço da Grécia antiga, conhecer a Pedra Roseta, uma estela de granodiorito que desvendou os hieróglifos do Egito Antigo, ou o Iraque anterior à guerra de 2003. O que seria dos grandes museus europeus se começassem a devolver a arte saqueada no passado para os seus países de origem?
Alguns deles já estão dando pequenos passos nessa direção. O Rijksmuseum, de Amsterdã, planeja resolver o espólio colonial no Sri Lanka e na Indonésia, devolvendo as peças de sua coleção que foram roubadas ou saqueadas.
Muitas coleções do Louvre, do British Museum e muitos outros museus europeus se nutriram de obras que inicialmente não pertenceriam a eles.
O resultado da pilhagem, roubo de tesouros, objetos de civilizações desconstruiu um passado e é fonte hoje de por exemplo de nossa síndrome de vira- lata, nossa baixa autoestima e isso vem de séculos a fio até hoje tendo o protagonismo ou cumplicidade de líderes/ presidentes/ políticos/ empresários que junto com esses tesouros, objetos, vendem a moral imoral , a retidão comportamental, a história, o passado, presente e futuro de uma nação, dentre eles Lula da Silva e os argonautas ou "extraterrestres" do mundo pilhado, para onde transferem a riqueza material,espiritual, histórica, social, econômica/ financeira, deixando nós,i.g.: brasileiros e todo restante dos países explorados para manutenção da chamada hegemonia dos países ricos e nós sem alma, alma guerreira, desdentados, sem garras, opressores-oprimidos,a questão é : até quando?
Num mundo de egos obesos com mentes, espíritos e corações anoréxicos, onde os riscos ou mossas na chaparia precede o motor do carro, as paletas do parabrisa, em terra seca e exaurida, precedem as rodas, e onde se reinventam as rodas,retóricas substituem a prática ou a plástica, tenho pouca esperança pelo mundo do amanhã ou pelas próximas gerações.
Se o Reino Unido quisesse interrompia o fluxo que alimenta a corrupção mundial, seus paraísos fiscais são a ponta do Iceberg e do seu Titanic.
O que aconteceria se os museus europeus tivessem que devolver a arte colonial espoliada?O que aconteceria se a o velho continente, como um todo, valorizasse todas as "commodities" exploradas,todas as riquezas roubadas, pilhadas, saqueadas começassem a devolver aos povos, nações, países saqueados? Eles continuariam ricos? Hegemônicos? Haveria um equilíbrio, uma retratação, uma reparação, uma inclusão que não passasse da pura retórica política corrupta?
A riqueza sempre esteve em mentes, morais,corações espíritos ou almas brilhantes!
O estadista se preocupa com a próxima geração e o político com a próxima eleição.O Brasil tem um Estadista?
Para Aristóteles, o que o estadista mais quer produzir é um certo caráter moral nos seus concidadãos, particularmente uma disposição para a virtude e a prática de ações virtuosas.
Em Tomás de Aquino, as virtudes e os valores cristãos são inseparáveis da prática política, do buon governo e da figura do rex justus. A cosmovisão do governante inclui felicidade em Deus, homens bons e virtuosos, abnegação cristã (diversa da abnegação republicana), amizade honesta, unidade, paz e comunhão social. O governante pio e virtuoso inspira súditos igualmente pios e virtuosos, pelos quais é amado. A natureza é tomada como modelo para o governo dos homens e o governante tem o papel ordenador análogo ao de Deus.
Já em Maquiavel, a condução do Estado é considerada uma arte, e o estadista, um autêntico artista. Para Maquiavel, assim como para Quentin Skinner e Merleau-Ponty, o estadista é adaptável às circunstâncias, harmonizando o próprio comportamento à exigência dos tempos. Sua virtù é a flexibilidade moral, a disposição de fazer o que for necessário para alcançar e perenizar a glória cívica e a grandeza - quer haja boas ou más ações envolvidas - contagiando os cidadãos com essa mesma disposição. O estadista é visto como simulador e manipulador da opinião pública ("a ação acusa mas o resultado escusa"), em uma sociedade acrítica e influenciável pelas aparências, constituída de indivíduos interessados exclusivamente em seu próprio bem estar. Mas a corrupção é vista como perda da virtù pelo conjunto dos cidadãos.Será?
Pessoalmente não acredito! O brasileiro não sabe dizer não há muito tempo! E o não nunca foi não! Somos uma gelatina de morango exposta ao calor das queimadas.Nossa moral é flácida, disforme, deformada, queimada,falta de umidade é uma unanimidade, que em si, é estúpida,rasa e superficial na aparência, mas olhe para dentro de cada brasileiro, você brasileiro, e verá o vazio contido nas suas falsas ilusões de carro do ano, apartamento ou casa de luxo em condomínio de muros de 5 metros, comendo alfafa sem fígado,aspargos sem coração e verá que na essência somos pura aparência!
Somos os próprios museus britânicos, franceses, dinamarqueses, holandeses, e tantos outros espalhados pelo mundo, somos o que somos pois vendemos nossa própria mãe por conveniência, e continuamos alimentando o SISTEMA , SISTEMA político, partidário, equivocado,de um povo que tem a corrupção na veia, na velha, na nova, mátria, adoramos deuses que não nos pertencem, deixamos levar o " manto sagrado" agora desnuda-se, desconstrói-se por políticas populistas, o índio que sempre esteve nú, mas agora ele também veste roupas feitas em países explorados pela Super Fast Fashion que polui o mundo, poluídos estamos, agoniza a Natureza, a natureza do homem, agoniza a mata, a fauna, flora, liquida-se, liquidifica-se a dignidade, mais uma onda colonizadora impera e entre a globalização e o globalismo, agendas, emendas, remendos em togas, nos tornaremos parte de uma hegemonia comunista chinesa, e agora, e agora José, e agora?
O manto sagrado, como os indígenas disseram, é um simples objeto, objeto material,o espírito da terra, da mata, da floresta, foi levado na velha e nova onda colonialista e só nos sobrou um líder corrupto, ladrão de nossa nação, ele representando aqui no Brasil a grande corrupção mundial ou global, essa sim hegemônica e com mantos sagrados.
*A saga dos argonautas descreve a perigosa expedição rumo a Cólquida em busca do Velocino de Ouro. Conta o mito que Éson havia sido destronado por Pélias, seu meio irmão. Seu filho Jasão, exilado na Tessália aos cuidados do centauro Quíron, retornou ao atingir a maioridade para reclamar ao trono que por direito lhe pertencia. Pélias então, que tencionava livrar-se do intruso, resolveu enviá-lo em busca do Velocino de Ouro, tarefa muito arriscada. Um arauto foi enviado por toda a Grécia a fim de agregar heróis que estivessem dispostos a participar da difícil empreitada. Dessa forma, aproximadamente cinquenta jovens se apresentaram, todos eles heróis de grande renome e valor. Cada um deles desempenhou na expedição uma função específica, de acordo com suas habilidades.
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Indígenas lançam manifesto pedindo retorno do Manto Tupinambá à aldeia em cerimônia oficial - Nonada Jornalismo
"Hoje, reiteramos nossa insatisfação com a postura colonizadora unificada pelo Estado brasileiro, através das autarquias representativas que, mais uma vez, dilaceram nossos direitos originários..."
(Que caiam as máscaras
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Tupinambás farão cerimônia para receber manto sagrado em setembro
O manto sagrado tupinambá, que estava na Dinamarca desde o século XVII e retornou ao Brasil no início de julho, será finalmente recebido pelo seu povo, os tupinambás de Olivença, em uma cerimônia marcada para os dias 10 a 12 de setembro. O artefato está sob a guarda do Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O retorno do manto foi marcado por uma polêmica,…
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Cerimônia de Retorno do Manto Tupinambá ao Brasil Acontece no Final de Agosto
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI), em parceria com o povo Tupinambá e o Museu Nacional, está organizando uma cerimônia para celebrar a chegada do manto Tupinambá ao Brasil. O evento ocorrerá nos dias 29, 30 e 31 de agosto, no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e contará com a presença de representantes Tupinambá e de outros povos indígenas do país. Preparativos e Consultas A iniciativa é…
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Acadêmicos do Tucuruvi recebe a visita de Glicéria Tupinambá em seu barracão
Por: Renato Cipriano Nos preparativos para mais um grandioso desfile no Sambódromo do Anhembi, a diretoria do Acadêmicos do Tucuruvi recebeu em seu barracão a visita de Glicéria Tupinambá. A artista, pesquisadora e liderança indígena da Serra do Padeiro será um dos pontos importantes do enredo “Assojaba – Em Busca do Manto”. Glicéria foi recebida pelo vice-presidente Rodrigo Delduque e pelos…
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* G. R. E. S. Acadêmicos do Grande Rio
“Nosso Destino é ser Onça”
Autores:Derê, Marcelinho Júnior, Robson Moratelli, Rafael Ribeiro, Tony Vietnã e Eduardo Queiroz
Intérprete: Evandro Malandro
Trovejou, escureceu!
O Velho Onça, senhor da criação
É homem-fera, é brilho celeste
Devora e se veste de constelação
Tudo acaba em fogaréu
E depois transborda em mar
A terceira humanidade Cuaraci vem clarear
Enfrentou Maíra, tanto perseguiu!
Seus herdeiros vivem essa guerra
Povoando a Terra
A voz Tupinambá rugiu:
É preta, parda, é pintada, feita a mão
Suçuarana no sertão que vem e vai Maracajá, jaguatirica ou jaguar
É jaguarana, Onça Grande, mãe e pai
Yawalapiti, Pankararu, Apinajé
O ritual Araweté, a flecha de Kamaiurá
No tempo que pinta a pedra, pajelança encantada
Onça-loba coroada na memória popular
Kiô! Kiô, kiô, kiô, kiera
É cabocla, é mão-torta
Pé-de-boi que o chão recorta
Travestida de pantera
Kiô! Kiô, kiô, kiô, kiera
A folia em reverência
Onde a arte é resistência
Sou Caxias, bicho-fera!
Werá werá auê, nauru werá auê!
A “Aldeia Grande Rio” ganha a rua
No meu destino a eternidade
Traz no manto a liberdade
Enquanto a onça não comer a Lua!
* Fonte: http://liesa.globo.com
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ), Paulo Lettiere ( http://osabordamente.blogspot.com ) e todos os nossos inspiradores.
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Vão devolver o manto Tupinambá.
Olá, pessoas! Como vão vocês? Bem? Mal? Mais ou menos? Eu tô legal, mesmo quando eu não tô legal eu digo que estou porque dizem que a gente atrai aquilo que pensa e fala né? Então, tô bem pra caramba! Espero que vcs também estejam! Então, bora para mais um texto aqui no blogue? Eu li uma reportagem recentemente que dizia que a Dinamarca, vai devolver para o Brasil, um manto Tupinambá, que está…
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Artista da Zona Oeste do Rio traz figurino especial para blocos de rua Proposta é resgatar a importância da cultura popular no Carnaval 2023 Inspirada nos gorilas feitos com saco plástico que saem nos blocos pelas ruas da Zona Oeste carioca, a artista Luzé o figurino intitulado "Gorila de Caboclo", cuja produção poderá ser conferida pelos foliões neste Carnaval nos seguintes blocos: "Amigos da Onça", no Aterro do Flamengo, já neste sábado, dia 18, às 7h; no "Raízes Africanas", que desfila domingo, dia 19, às 14h, em Copacabana; e no "Quizomba", que sai no sábado, dia 25, às 11h, na Lapa. A intenção da artista é desdobrar essa experiência na construção de um cortejo que enfatize histórias e personagens pouco conhecidos do público, com significados populares e ritualísticos como um elemento central. "A minha proposta artística com esse trabalho é fortalecer os laços da cultura popular dos bairros suburbanos cariocas para assim recriar elementos do imaginário das ruas. É resgatar o território, a favela, o subúrbio e a afrobrasilidade dos territórios periféricos", explica Luzé, nascida na comunidade da Vila Vintém. Além de ser dramaturga formada pela Escola de Teatro Martins Pena e atualmente cursando Artes Cênicas na PUC- Rio. "Gorila de Caboclo" foi desenvolvida pelo figurinista Vinícius Pitô e do aderecista Luciano Santos e a cor vermelha também faz referência ao Manto Tupinambá. O figurino tem origem no mais recente trabalho autoral da artista, o livro "Império Nacionalista". Vale destacar que a indumentária já foi capa do livro que leva o mesmo nome da peça teatral já encenada por Luzé e dessa materializa inúmeras referências da infância da artista no carnaval da Zona Oeste carioca. Mas é por nascer principalmente das lembranças de carnavais na favela onde nasceu, que Luzé põe em prática o desejo de tirar o figurino dos palcos e levá-lo para os blocos de rua, que acolheram a proposta. Dessa forma, a roupa ganhará vida nas manifestações populares onde moram as lembranças idealizadas pela artista e que servem de preparação para o projeto de criação de uma futura Folia de Reis na comunidade de origem. Foto: Brigiti Angélica Zago Diretora Executiv https://www.instagram.com/p/Cov5wGAtGJyoVhmk0d1h_XnKKzv0S22bdWn6Gg0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Pajé e o Aém Mar... Homenagem ao manto Tupinambá. Madeira da praia. (em Barra do Una) https://www.instagram.com/p/Cn2wG2Bvhy1/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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SPFW N54 :: O originário para o Ponto Firme
SPFW N54 :: O originário para o Ponto Firme
Por Arlindo Grund e Lari Mariano Um projeto transformador – e também capaz de transformar o olhar para ver mais dentro da nossa cultura. Foi exatamente o que trouxe Gustavo Silvestre ao propor um desfile que teve como principal inspiração o Manto Cerimonial Tupinambá. Com forte influência indígena, o crochê feito por egressos do sistema penitenciário, pessoas trans e pessoas refugiadas também…
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"Eu vivia em plena harmonia com a natureza, mas um triste dia, o kariwa invasor no meu solo sagrado pisou. Desbotando o verde das florestas, garimpando o leito desses rios. Já são cinco séculos de exploração, mas a resistência ainda pulsa no meu coração.
Na cerâmica Marajoara, no remo Sateré, na plumária Ka'apor, na pintura Kadiwéu, no muiraquitã da Icamiaba, na zarabatana Makú, no arco Mundurukú, no manto Tupinambá, na flecha Kamayurá, na oração Dessana.
Canta índio do Brasil"
Compositor: Demetrius Haidos, Geandro Pantoja
Imagem: "Desembarque de Cabral" - Oscar Pereira da Silva Pintor brasileiro (1865-1959)
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