paikise-munduruku

[paikise-munduruku]

" Teu verde encanto, mistério milenar

O segredo derradeiro irá revelar

Entre as curvas de rios, vitrais do teu olhar

Um novo universo irá se mostrar.

Muito além desse verde encontre o lugar

Sua razão para existir, sua razão pra cuidar

Muito além desse verde a mente vai evoluir

DESCUBRA A AMAZÔNIA QUE VIVE EM TI"

Composição: Rafael Marupiara, Ronaldo Jr.

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"VAGÕES VAZIOS AO LUAR, SEGUINDO ERRANTE, ALMAS SOFRENTES A CAMINHAR NOS TRILHOS APRISIONADAS AOS DORMENTES

PARTIR PRA NÃO CHEGAR A NENHUM LUGAR, PERDEU A VIDA E A FÉ ÀS MARGENS DO MAMORÉ

OLHOS CONTRITOS AO FIM DA TARDE EM SOL MAIOR, ANOPHELES LETAL, FAZ ZUMBIR UM MACABRO RECITAL

LOUCA MAD MARIA"

Compositor: Ronaldo Barbosa

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"Eu vivia em plena harmonia com a natureza, mas um triste dia, o kariwa invasor no meu solo sagrado pisou. Desbotando o verde das florestas, garimpando o leito desses rios. Já são cinco séculos de exploração, mas a resistência ainda pulsa no meu coração.

Na cerâmica Marajoara, no remo Sateré, na plumária Ka'apor, na pintura Kadiwéu, no muiraquitã da Icamiaba, na zarabatana Makú, no arco Mundurukú, no manto Tupinambá, na flecha Kamayurá, na oração Dessana.

Canta índio do Brasil"

Compositor: Demetrius Haidos, Geandro Pantoja

Imagem: "Desembarque de Cabral" - Oscar Pereira da Silva Pintor brasileiro (1865-1959)

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"Eu sou caboclo, sou filho da natureza

O rio é minha riqueza

A terra meu habitat

Naturalmente tenho coração valente

Sou feliz e estou contente

Meu sangue é tupinambá"

Letra: Emerson Maia

Imagem: Jaime Trindade

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"Mantadas pra guerra de arco e flechas nas mãos, seguindo Naruna, defendem com raça a sua sagrada nação.

É a saga das belas guerreiras. Mistério sagrado pro descobridor. Pro índio, fatal ilusão.

Nascida de um amor proibido, o homem é maldito. Mulheres a graça que a lua criou.

Ycamiaba, teus cabelos cor da noite são do vento, a tua pele tem o sol das manhãs.

Nas profundezas das águas, do espelho da lua, ao amante guerreiro, O Muiraquitã."

Letra: Tony Rossi

Imagem: Fonte Desconhecida

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“A mata em silêncio reclama

A terra ferida no ventre

Desnudaram teu chão

A cobiça rompeu o seio da selva…”

Letra: Ronaldo Barbosa

Imagem: Fonte Desconhecida

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TUPÃ

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"Em Busca Da Terra Sem Males

Nos contos Tamoio, na história Pataxó 

Nas crenças Caeté, na dança Potiguar 

No rito Timbira, nas lendas Kaiapó

Chão de bravos, onde o rio empurra o mar

Onde o pássaro é mais colorido

Onde a chuva é mais molhada"

Letra: Ronaldo Barbosa

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“Tuxauas comandam a dança em três luas de festa tribal. O sereno se une ao suor e saciam a sede da nossa terra mãe. Os filhos da Amazônia unidos em dança”

Letra: Enéas Dias, Marcos Boi

Imagem: Fonte Desconhecida

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O amazonas fez mais agua com o choro dos caboclos.

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Eu amo esses rios da selva, em suas restingas meus olhos passeiam o meu sangue nasce nas suas entranhas e nos seus mistérios meus olhos vagueiam. E das suas águas sai meu alimento, vida, fauna, flora o meu sacramento. Filho dessa terra da cor morenez, esse sol moreno queimou minha tez...

Amazonas, Amazonas, Amazonas meu Amor.

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O grito das águas.

“Belo porque raro. Eterno porque arte. Muito mais que ornatos de penas. Mais que cantos e ritos. Muito mais do que das glórias, seu clã existia. Mura, na silenciosa canoa. Segue o filho das águas. Veloz e invisível. Bravio, impiedoso, guerrilheiro da floresta. Por que o tempo florescerá a outra história. Abrigará, decerto, uma outra luta. Recriara no tempo outra verdade. Mura, Munduruku.”

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Poronominare, o dono da terra, do céu e do rio. Poronominare, o forte guerreiro na mata surgiu

Ademar Azevedo, David Jerônimo, Mauricio Filho, Cristiano Cordeiro.