#Malabarize-se
Explore tagged Tumblr posts
juantinarchive · 10 months ago
Text
đŸŽ„: operacion triunfo
1 note · View note
heartbpm · 2 years ago
Text
me se como 4 link skills de memoria dios me libre
0 notes
ekman · 29 days ago
Text
Tumblr media
Il est donc parti pour de bon, ce menhir qui a tant pesĂ© sur la conscience tourmentĂ©e de nos chevaliers de la dĂ©mocratie. Il s’est barrĂ©, il s’est cassĂ© mais il n’a pas vraiment rompu sous la pression renouvelĂ©e des faquins et des coquins du grand bal politico-mĂ©diatique.
Le personnage est controversĂ©, non pas sur les scories de ses provocations multiples, voulues et dirigĂ©es. Il le serait plutĂŽt par une certaine permĂ©abilitĂ© aux opportunitĂ©s politiques, Ă  l’ivresse des contacts confidentiels, au vertige du confort matĂ©riel. Mais cela, c’est de la poussiĂšre pour chroniqueur d’hebdomadaire bon teint. 
Ce qu’il faut retenir du bonhomme, au-delĂ  des controverses surgies et parfois entretenues dans son camp mĂȘme, c’est sa stature de chef, servie par une carrure morale solide, une culture magnifique et un courage physique indiscutable. Il fut, sur ces trois points, l’incarnation d’une race d’homme qui ne se produit presque plus sous les auspices de cette France pourtant si densĂ©ment pourvue en hĂ©ros et hĂ©roĂŻnes passĂ©s. La premiĂšre fois que je l’ai entendu en public, j’avais dix-sept ans. Je m’étais pointĂ© avec un copain Ă  l’un de ses meetings mouvementĂ©s (c’était au tournant des annĂ©es 70/80) et l’on m’avait rĂ©clamĂ© “une participation”. J’étais fauchĂ©. Je fis donc demi-tour et c’est un sympathique malabar du S-O qui engueula le prĂ©posĂ© en lui disant, avec un fort accent du midi: “laisse-les passer. On a besoin des jeunes !” Debout dans une salle pleine, je fus Ă©bloui par la faconde du bonhomme, par sa façon d’emballer son auditoire, de le balader entre idĂ©e et argument, de susciter ses rĂ©actions, d’arpenter sans cesse la scĂšne pour la remplir en tout point. Il avait la prĂ©sence charismatique d’un bateleur talentueux, et je me souvins alors du rĂ©cit que m’avait fait mon pĂšre du talent infini d’un LĂ©on Degrelle, le rexiste combattant qu’il Ă©tait parti Ă©couter au palais de Chaillot. 
Je me dis que derriĂšre les mots pointait lĂ  aussi la figure du chef, de celui qui transmet l’énergie virile et fĂ©dĂ©ratrice, qui organise les rangs, qui gagne les combats avant mĂȘme de les avoir entamĂ©s.
VoilĂ  ce qui restera de JMLP dans ma mĂ©moire d’homme. Je laisse aux analystes de tout bord le soin de postfacer sa vie politique. Je laisse les hyĂšnes Ă  leurs glapissements mauvais, Ă  leur joie minable, Ă  l’étroitesse de leur champ visuel, Ă  leur haine de la France. Je me recueille une minute, le temps d’espĂ©rer qu’il y aura, sur la route de notre destin collectif, une personne pour prendre sa place – avec succĂšs.
J.-M. M.
28 notes · View notes
caelanessaex · 2 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media
A altivez dos passos diz que Ă© nobre o sangue que corre em CAELAN ESSAEX. Sendo ASTUTO e EVASIVO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido da FORTUNA. Aos VINTE E OITO ANOS, cursa o nĂ­vel DIAMANTE. Sua reputação Ă© conhecida alïżœïżœm das fronteiras, e dizem que se parece com PATRICK GIBSON. 
BIOGRAFIA
A história dos Essaex é hå muito contada, difundida por Aldanrae com a glória de uma família que conquistou o local de prestígio que ocupa com perspicåcia e merecimento. O legado atrelado ao nome seria tomado como a maior das honrarias por muitos, mas para Caelan sempre foi um fardo; desde o momento em que nasceu, estava fadado a viver pelos outros, ainda que tenha muito a dizer sobre isso. Talvez não exista sequer uma pessoa na corte do Imperador que não esteja a par dos desafios comportamentais do príncipe herdeiro, que desde muito pequeno dava um baile em seus guardas e escapava ardilosamente mesmo sob as mais atentas vigílias. Caelan não queria saber da rigidez de um milhão de regras, energético em demasia e sempre insatisfeito em passar suas tardes enfurnado em uma sala com os melhores e mais entediantes tutores do reino. Mesmo com uma infùncia marcada de mais percalços do que ditava a sanidade e o senso comum, a esperança era que o jovem melhorasse com sua ida a Hexwood, ou ao menos dizia Seamus sempre que questionado sobre as atitudes juvenis do filho mais velho. A sucessão era soberana e seria mantida a todo custo.
Em completa concordĂąncia com sua essĂȘncia, foi Fortuna, a deusa romana da sorte, a divindade que escolheu Caelan para ser seu hospedeiro mortal. Foi esse o primeiro momento que, para ele, de fato registrou a responsabilidade real que recaia sobre os ombros do rapaz, quem atĂ© entĂŁo ficava perfeitamente confortĂĄvel em se esgueirar pelas ruelas da cidade e aprontar o que lhe desse na telha. NĂŁo era exatamente irresponsĂĄvel, mas ficava imensamente mais feliz como frequentador de cassinos e tavernas do que como futuro Imperador, ainda que os infinitos privilĂ©gios da posição lhe coubessem muito bem. As pessoas podiam comentar, mas nunca cruzar a linha.
Além de tudo, para sua imensa frustração, se provou muito bom em fazer magia. Possuía um entendimento profundo do aeons e uma interpretação criativa destes, talvez por conta de sua personalidade propensa a trambicagens e um olhar apurado para procurar entre frestas. Durante sua formação em Hexwood, escondeu o måximo de seu talento para criação de feitiços de sua família, afinal sua pretensão sempre foi parecer o mais incompetente possível para que pudesse, de alguma forma, adiar a tomada de responsabilidade que seu posto, seu título, prometia.
Caelan gosta de cultivar uma reputação de preguiçoso e despreocupado, em sua maioria para que as pessoas evitem lhe pedir qualquer coisa. Ainda assim, tem suas prĂłprias ambiçÔes alĂ©m das que foram impostas a ele; quer ser pioneiro em algo, escapar dos laços de um legado que nunca quis herdar de toda forma. Possui grande interesse nos reinos da Penumbra e nos Ășltimos anos tem trabalhado em novos feitiços que explorem melhor caracterĂ­sticas dos universos paralelos. Apesar de sua relação de dualidade com a magia, tem uma conexĂŁo profunda com Fortuna; por vezes utiliza de suas habilidades apenas para, como sua deusa patrona, brincar com a sorte, mas promete compensar esse fato com algum tipo de grandeza no horizonte.
É o tipo de pessoa que faz amigos – e desafetos – com certa facilidade e que tem um comentĂĄrio espertinho na ponta da lĂ­ngua para praticamente qualquer situação; carisma e malabares sociais sĂŁo suas especialidades. Vive dizendo que regras estĂŁo mais para direcionamentos e nĂŁo tem muitas ressalvas em quebrĂĄ-las. De muitas formas estĂĄ mais perto de ser um ladrĂŁozinho barato, metido a charmoso, do que o nobre que seu nome – ou melhor, seu patrimĂŽnio – sugere, ainda que mostre um lado imensamente justo por vezes. Dentre todos os seus defeitos, que sabe serem muitos, ao menos pensa em si mesmo como alguĂ©m engenhoso. Sua lealdade Ă© conquistada, mas muitas vezes inabalĂĄvel quando solidificada.
Extracurriculares: Natação e Meditação e Harmonização Divina.
Seon: Felithra.
19 notes · View notes
belencha77 · 27 days ago
Text
CAPITULO 6 - EL ECO DEL CAOS
Tumblr media
Durante el resto de la tarde, exploramos varios stands y disfrutamos de las atracciones del festival. Sin embargo, un cambio repentino en Maxwell me llamĂł la atenciĂłn. Tras recibir un mensaje, su actitud cambiĂł drĂĄsticamente. Cada vez que habĂ­a una oportunidad para que la prensa tomara una foto, Maxwell me insistĂ­a en posar, sin siquiera preguntarme si querĂ­a. Su entusiasmo por el festival se desvaneciĂł, reemplazado por una preocupaciĂłn palpable y una falta de sonrisa que no pasaba desapercibida.
Me preocupaba ver a Maxwell tan alterado. ¿Qué podría haberle dicho el mensaje para que actuara así? Me preguntaba si estaba siendo presionado por Bertrand, y su cambio en el comportamiento me desconcertaba. De repente, la alegría del festival parecía un poco mås distante. Necesitaba hablar con Maxwell y entender qué estaba ocurriendo.
|| Max
 ÂżPodemos hablar un momento? || le pido. Maxwell asiente con la cabeza y nos apartamos un poco para conversar. || Primero, respira hondo y relĂĄjate || le digo, mientras Ă©l, aĂșn visiblemente preocupado, hace un esfuerzo por calmarse. || Ahora dime, ÂżquĂ© te ocurre? ÂżPor quĂ© estĂĄs tan estresado? SĂ© que Bertrand quiere que luzcas impecable frente a los reporteros, y esperaba que, con el compromiso de Liam y mĂ­o, se relajara un poco. Pero parece que estĂĄ empeñado en mantener el control, y estoy segura de que tĂș estĂĄs ayudĂĄndolo mĂĄs de lo necesario. Me preocupa que ya no estĂ©s disfrutando del festival. ||
|| Es que, mi flor, Bertrand me recordĂł que debo apoyarte en todo y que debo olvidar la diversiĂłn. Quiero estar allĂ­ para Ă©l y ayudar en lo que pueda para dejarle tiempo suficiente con su familia, pero no sĂ© cuĂĄnto mĂĄs podrĂ© soportar este nivel de estrĂ©s. Ser responsable siempre ha sido su rol, y aunque lo hice durante la gira, no puedo seguir haciendo malabares con estas demandas constantemente. Me siento agotado. || Maxwell hace una pausa y luego sonrĂ­e con un brillo de travesura en sus ojos. || Pero, hey, siempre puedo ver el lado divertido de las cosas. ÂżSabes? Si mi cabello empieza a volverse gris por todo este estrĂ©s, al menos serĂĄ un cambio interesante, Âżno? Tal vez me vean como el primer Lord con una “canicie estilizada”. AdemĂĄs, si necesito cambiar mi look, siempre puedo probar con algo nuevo. ÂżQuiĂ©n sabe? QuizĂĄs un peinado en forma de moño sea la Ășltima moda. ||
Su sonrisa es contagiosa, y me encuentro sonriendo también.
|| Max, aunque el estrés es real, me alegra verte encontrar el lado divertido. Recuerda, siempre estaremos aquí el uno para el otro, no importa cómo cambie la situación. ||
|| Tienes razĂłn, mi flor. Y si todo se sale de control, al menos serĂĄ una historia Ă©pica para contar. || Maxwell responde con un guiño, tratando de suavizar su preocupaciĂłn con su humor caracterĂ­stico. || Gracias por siempre ayudarme y estar para mĂ­. TĂș tambiĂ©n ten presente que siempre me tendrĂĄs
 Te quiero, mi flor. || Y me da un gran abrazo.
|| Lo sé  SĂ© que siempre nos tendremos el uno al otro, Max. Yo tambiĂ©n te quiero. ||
**
Después de nuestra charla, Maxwell comenzó a relajarse y realmente disfrutar de los juegos. Mientras competíamos en el juego de "morder las manzanas", el bullicio del festival seguía su curso y yo estaba concentrada en el desafío. De repente, una voz familiar rompió la concentración del momento.
|| ¥Buen trabajo, chicos! || Liam dijo, su voz resonando con calidez y una chispa de entusiasmo. No había notado su llegada hasta que lo escuché. Giré la cabeza y lo vi allí, con una sonrisa genuina que iluminaba su rostro, a pesar de la seriedad de los asuntos que había tenido que atender. Mi corazón dio un pequeño salto al verlo, aliviada y emocionada.
|| ¥Liam! || exclamé, mi voz llena de alegría y sorpresa. || ¿Estås aquí para jugar también, amor? || La sorpresa en mi voz era evidente, mezclada con una sonrisa que no podía ocultar.
|| Hola, hermosa. Esta vez no me unirĂ© al juego, aunque debo decir que he ganado algunos trofeos en el pasado por “morder las manzanas”. Por ahora, estoy aquĂ­ en mi papel oficial, ya que tenemos una importante rueda de prensa. || Dijo Liam con calma.
|| ¿Es hora ya? || Exclamé, sorprendida al darme cuenta de que el tiempo había pasado volando. || Casi olvido la rueda de prensa por toda la diversión. Muy bien, entonces, hagamos que este anuncio sea inolvidable. ||
Junto con el resto de nuestros amigos, nos dirigimos hacia un elegante podio situado cerca de la entrada del palacio. La transiciĂłn del ambiente festivo al formal fue notable, pero Liam y yo, junto a Ă©l, nos mantenĂ­amos firmes y preparados. Al llegar al podio, Liam y yo tomamos nuestro lugar frente a la multitud. Con una presencia imponente, Liam aclarĂł su garganta para captar la atenciĂłn de todos, mientras yo permanecĂ­a a su lado, lista para apoyar y escuchar.
|| Buenas tardes a todos. Es un verdadero honor verlos aquĂ­ reunidos para celebrar el Festival de los Cinco Reinos. Este evento no solo es una tradiciĂłn, sino un testimonio vibrante de la unidad y la fortaleza de Cordonia. En estos tiempos desafiantes, su presencia hoy subraya la resiliencia y el espĂ­ritu indomable de nuestro pueblo. Este festival ha sido un pilar en nuestra historia, y es un privilegio compartir esta ocasiĂłn con cada uno de ustedes. Quier-- || Pero antes de que Liam pudiera continuar, un reportero interrumpiĂł.
-Nos alegra ver que la duquesa Riley estĂĄ mostrando su apoyo a nuestro paĂ­s - exclamĂł el reportero.
De repente, una ovación surge con aplausos y vítores entusiastas. La calidez del apoyo del pueblo hacia su futura reina es palpable, y no puedo evitar sentirme emocionada al ver la satisfacción en el rostro de Liam. Él me mira y sonríe con orgullo.
|| Ella ciertamente estĂĄ brindando su apoyo || afirma Liam con un tono de voz cĂĄlido. || Pero como les mencionaba, en vista de los recientes acontecimientos, quiero expresar mi sincero agradecimiento por su presencia hoy en esta celebraciĂłn tan significativa. En estos tiempos, es crucial recordar los lazos que nos unen como comunidad. El apoyo y el espĂ­ritu ejemplar que demostramos en las festividades de diciembre han reforzado nuestra unidad como naciĂłn. Por ello, en el mismo espĂ­ritu de uniĂłn, me complace invitar a la duquesa Riley a compartir unas palabras importantes con ustedes. ||
Liam extiende su brazo hacia mĂ­ con una sonrisa de apoyo, y me dirijo al frente del podio, donde me coloco frente a la multitud con Liam a mi lado. Miro a los presentes con una sonrisa cĂĄlida y decidida.
|| Buenas tardes, estimado pueblo de Cordonia. Es un honor y un privilegio dirigirme a ustedes hoy || comienzo con una voz firme y sincera. || En este momento de celebraciĂłn, me complace compartir una noticia que, espero, llene sus corazones de alegrĂ­a. Liam y yo hemos decidido adelantar nuestra boda con el fin de fortalecer aĂșn mĂĄs la unidad de nuestra amada Cordonia. A lo largo de nuestro tour de compromiso, visitaremos cada una de las casas nobles del paĂ­s con el propĂłsito de consolidar nuestros lazos y unir a toda Cordonia en torno a un objetivo comĂșn. ||
Aplausos y vĂ­tores estallan en la multitud, llenando el aire con un sentimiento de entusiasmo y celebraciĂłn.
-Esta es una excelente noticia. Pero, ¿cuåndo estå programada la boda real? - pregunta un reportero con interés.
|| Riley y yo hemos planeado celebrar nuestra uniĂłn dentro de aproximadamente un mes y medio || responde Liam con calma, aunque su emociĂłn contenida es evidente. De repente, otro reportero levanta la mano y plantea una pregunta importante:
-Estoy seguro de que todos tenemos preguntas sobre la gira y boda, pero antes de eso, me gustaría abordar una preocupación que estå en la mente de todo nuestro pueblo: ¿Qué tan segura estå Cordonia tras el ataque al palacio? -
|| Gracias por tu pregunta || respondo con firmeza y comprensiĂłn. || Entiendo perfectamente la preocupaciĂłn general, ya que todos compartimos esa inquietud. Sin embargo, es importante recordar que estas situaciones requieren tiempo para resolverse. Nuestro Rey y la Guardia Real estĂĄn implementando todas las medidas necesarias para protegernos de futuros ataques. Pueden estar seguros de que estamos haciendo todo lo posible para garantizar nuestra seguridad. ||
-Gracias, Duquesa, por su respuesta. Honestamente, nos sentimos un poco mĂĄs seguros sabiendo que ustedes se preocupan por nuestro bienestar - exclama uno de los reporteros, su voz reflejando un alivio palpable.
|| Ese es precisamente nuestro objetivo: que el pueblo se sienta seguro y apoyado || respondo, mi sonrisa intentando transmitir la calidez y la sinceridad de nuestras intenciones.
- ¿Tienen alguna idea de quién estuvo detrås del ataque en primer lugar? - pregunta otro reportero, su tono lleno de inquietud.
|| La Guardia Real sigue trabajando sin descanso para encontrar a los responsables || dice Liam con una seriedad profunda y preocupada. || Quienquiera que haya perpetrado este ataque se arrepentirĂĄ profundamente de lo que ha causado. ||
|| Querido pueblo de Cordonia || continĂșo con firmeza, sintiendo el peso de nuestras palabras || Aunque no nacĂ­ aquĂ­, he aprendido a valorar y comprender a cada uno de ustedes durante estos Ășltimos meses. Ustedes, y todos nosotros, enfrentaremos estos desafĂ­os con valentĂ­a. Estoy convencida de que, con determinaciĂłn, encontraremos a los responsables y pondremos fin a este temor. ||
-Gracias, Su Excelencia y Su Majestad. Ahora, sobre la gira mencionada, tengo curiosidad por saber qué... ¿eh? - exclama un reportero, su voz cortada cuando su teléfono comienza a sonar.
De inmediato, el sonido de teléfonos que suenan se extiende por la multitud. Miro a Liam con creciente angustia; el sonido de esos teléfonos trae recuerdos dolorosos, recuerdos que me llenan de una inquietud profunda.
|| Liam... || exclamo con angustia, y Ă©l me mira con preocupaciĂłn, comprendiendo de inmediato la gravedad de mis sentimientos.
|| Tranquila, amor. Revisemos nuestros teléfonos para ver si también hemos recibido algo || sugiere Liam, con un tono reconfortante. Ambos sacamos nuestros celulares råpidamente, y en ese momento, un escalofrío recorre mi cuerpo. En los medios de comunicación de Cordonia se ha publicado un video con un enlace destacado. El video muestra claramente a un hombre con equipo tåctico y una måscara, caminando por un pasillo bien iluminado. Reconozco de inmediato el uniforme: es el mismo que llevaban los atacantes del palacio. Liam presiona el enlace y el video comienza a reproducirse.
☠ Pueblo de Cordonia, es hora de que despierten y vean la verdad: su nuevo Rey es débil e incapaz de gobernar. Este hijo de la tiranía no puede proteger ni siquiera a los suyos. No podemos confiarle el futuro de nuestro reino. Durante demasiado tiempo hemos soportado el yugo de esta familia corrupta, y no merecen seguir en el poder. Nosotros, los ciudadanos, merecemos el derecho de controlar nuestro destino. Exigimos que el Rey William Alexander Nielsen abdique inmediatamente. De lo contrario, los pasillos del palacio se bañarån en la sangre de estos tiranos y la justicia se harå sentir con fuerza. ☠
El video se corta abruptamente, y a nuestro alrededor estalla el caos. La multitud comienza a gritar, mientras algunos se apiñan en susurros asustados.
|| ÂĄPor favor, mantengan la calma! || exclamo con esfuerzo, tratando de mantener la compostura, pero mi voz apenas se oye sobre el bullicio. El pĂĄnico se extiende entre la multitud como una onda de choque, y siento cĂłmo mi corazĂłn se llena de rabia e impotencia. Liam, visiblemente angustiado, toma rĂĄpidamente el micrĂłfono y, con toda la fuerza que puede reunir, grita con determinaciĂłn:
|| ÂĄSUFICIENTE! || La voz potente de Liam corta el ruido de la multitud y uno por uno, todos se quedan en silencio || Querido pueblo || comienza Liam, su tono grave y firme. || SĂ© que este video es profundamente preocupante. Les garantizo que reuniremos todas las pruebas posibles y encontraremos a los responsables detrĂĄs de este acto. ||
Un reportero levanta la mano y, con tono desafiante, pregunta:
- ¿Y qué pasa con las demandas su Majestad? Con todo lo que ha ocurrido recientemente, ¿estå considerando abdicar? -
Liam hace una pausa para ordenar sus pensamientos, pero su mirada feroz se dirige hacia mĂ­, llenĂĄndome de aliento. Con una determinaciĂłn palpable, responde:
|| Quiero que escuchen esto claramente. NingĂșn verdadero Rey cede ante las demandas de sus enemigos. ÂżQuieren llamarme dĂ©bil? EstĂĄn profundamente equivocados. Ser dĂ©bil es escuchar a quienes temen mostrar su rostro. Los verdaderos dĂ©biles son aquellos que se esconden detrĂĄs de una mĂĄscara para ocultar su verdadera naturaleza. Las personas detrĂĄs de ese video han amenazado vidas inocentes, incluida la de la Duquesa Riley y la mĂ­a. No abandonarĂ© a mi pueblo ni lo dejarĂ© en manos de un grupo tan peligroso. AsĂ­ que, no deben ni siquiera plantearse esa pregunta. ||
|| Liam tiene razĂłn; Ă©l jamĂĄs cederĂ­a ante las demandas de personas como estas. Debemos unir nuestras fuerzas, llenarnos de valor y seguir adelante || digo con determinaciĂłn, tratando de mantener la calma en medio del tumulto. A medida que las palabras se despliegan, los asistentes comienzan a aplaudir, y poco a poco, se puede ver cĂłmo la calma comienza a devolver a sus rostros.
|| Bueno, eso es todo por hoy. Muchas gracias por su presencia. Ahora, intentemos disfrutar lo que queda del festival y no permitamos que estas personas falsas roben nuestra alegría || agrega Liam, con una firmeza que contagia. Los vítores y aplausos resuenan a nuestro alrededor, pero el eco del miedo persiste en mi mente. Mientras nos despedimos, agitando nuestras manos hacia la multitud, ambos descendemos del podio. Ver a la gente animada es una señal positiva, pero el peso de lo que acabamos de presenciar sigue sobre nosotros como una sombra implacable.
|| Eso fue realmente intenso || exclama Maxwell, intentando aligerar la tensiĂłn en el aire, pero su voz tiembla ligeramente.
|| Honestamente, fue estresante || responde Sara, sus ojos reflejando la preocupación que todos sentimos || Los atacantes aprovecharon esta festividad para mostrar su crueldad. Pensé que nos dejarían en paz, al menos hoy || añade con un suspiro que parece ahogar su esperanza.
|| Puede que hayan esperado este festival, pero a pesar de la gravedad de la situaciĂłn, ustedes dos se manejaron con valentĂ­a allĂ­ arriba || nos dice Drake, con una mirada que mezcla admiraciĂłn y preocupaciĂłn.
|| Gracias, Drake || le respondo con una sonrisa que intenta enmascarar el temor que aĂșn siento. || No puedo creer cĂłmo logrĂ© encontrar valor en medio de todo esto. De repente, todo se volviĂł un caos y el miedo era palpable. ||
Liam me abraza suavemente por un costado, sus labios se posan en mi cabeza en un gesto tierno que me hace sentir segura, aunque mi suspiro revela algo mĂĄs profundo.
|| Yo también-- || comienza a decir Liam, con una calidez en su voz que me reconforta, pero en ese instante, Jacob se aproxima con urgencia.
|| Mil disculpas, Su Majestad. ¿Me permite un momento? Ha surgido un asunto importante, || dice Jacob, su tono serio cortando la atmósfera íntima que habíamos compartido. Liam me mira, su expresión refleja tanto el deber que lo llama como el cariño que no quiere dejar atrås.
|| Por supuesto. Bueno, chicos, sigan disfrutando, || agrega, dirigiendo una mirada a los demås antes de volver a mí. Sus ojos me hablan, diciéndome lo que las palabras no pueden, y luego me besa con delicadeza, como si quisiera llevarse un pedacito de este instante con él. || Nos vemos mås tarde, amor. ||
|| Nos vemos || le respondo, intentando sonreír, pero un nudo se forma en mi estómago. No sé por qué, pero una pequeña tristeza me invade, como si algo importante se estuviera alejando junto con él.
**
DespuĂ©s de disfrutar de las Ășltimas actividades, el sol ya se habĂ­a ocultado, marcando el final del festival. Tras despedirme de mis amigos, me dirigĂ­ a mi habitaciĂłn, sintiendo el cansancio en cada paso. Solo deseaba darme un buen baño y relajarme. Esperaba que Liam ya hubiera llegado a nuestros aposentos, pero sabĂ­a que habĂ­a estado ocupado la mayor parte del tiempo, lo que nos impidiĂł compartir mĂĄs momentos juntos. Ese video realmente complicĂł las cosas, y, honestamente, no querĂ­a molestarlo ni añadirle mĂĄs preocupaciones, consciente de que su mente debĂ­a estar en mil lugares a la vez.
Al entrar a nuestro departamento, me quité los tacones y colgué mi chaqueta. Cuando llegué a la sala, lo vi sentado, esperåndome con una gran sonrisa en su rostro.
|| Buenas noches, amor, || exclamĂł alegremente.
|| ¥Liam!
 || respondí, sonriéndole con la misma emoción. Se levantó, acercåndose para darme un tierno beso en los labios antes de envolverme en un cålido abrazo.
|| Lamento tanto haberte dejado sola durante todo el festival. Las cosas se complicaron y todo se saliĂł de control, || dijo con un tono de arrepentimiento.
|| Tranquilo, amor, no tienes que disculparte. Entiendo perfectamente tus deberes y obligaciones. Por eso no te busqué ni quise interrumpirte. Me alegra que finalmente estés aquí, || le respondí, sintiendo una profunda gratitud por su presencia.
|| TĂș jamĂĄs me molestarĂ­as, amor, pero gracias por entenderme. De verdad lamento haber desaparecido toda la tarde. Estaba tan ocupado que ni siquiera pude preguntarte cĂłmo te sentĂ­as despuĂ©s del video. Me preocupĂ© mucho por ti, || me dice con una voz cargada de genuina preocupaciĂłn. En sus hermosos ojos azules, puedo ver que realmente estaba acongojado por mĂ­.
|| Estoy bien, || le respondo, aunque con sinceridad añado, || Pero para ser honesta, esperaba mucho menos estrĂ©s al despertar esta mañana. La conferencia de prensa ya fue bastante intensa sin ese video, y cuando saliĂł, calmar a la gente se volviĂł aĂșn mĂĄs complicado. AsĂ­ que
 ||
|| Lo sé, amor, y parece que, después de todo, las cosas salieron bien. Pero ahora no quiero concentrarme en eso. Creo que ambos necesitamos algo para relajarnos, || dice, con una mirada que revela sus intenciones.
|| No me digas
 ¿Y qué tienes en mente? || pregunto, sonriéndole ampliamente mientras él me mira con ojos coquetos y llenos de fuego.
|| Preparé un baño para los dos. Pensé que podría ayudarnos a aliviar el estrés del día, || responde con una sonrisa traviesa.
|| Me parece una idea perfecta, || digo, envolviendo mis brazos alrededor de su cuello. || Un largo baño es justo lo que tenía en mente. ||
|| ÂĄPerfecto! Entonces no hay tiempo que perder, || exclama Liam, tomando mi mano con firmeza. || Vamos. ||
Liam toma mi mano y, con una sonrisa llena de complicidad, me conduce hacia nuestro lujoso baño. Al abrir la puerta, me sorprende la escena que se despliega ante mis ojos. El baño ha sido transformado en un oasis de calma y romance.
Las luces suaves de velas aromåticas bañan el espacio en una luz cålida y tenue, creando un ambiente acogedor y relajante. Las velas estån dispuestas en elegantes candelabros y en pequeños soportes sobre el borde de la bañera, sus llamas parpadean suavemente, proyectando sombras danzantes en las paredes. El aroma de la esencia de lavanda y vainilla se mezcla en el aire, envolviéndonos en una fragancia que invita al descanso y a la serenidad.
Pétalos de rosas frescas estån esparcidos delicadamente sobre el suelo y alrededor de la bañera, añadiendo un toque de elegancia y romance al ambiente. En la bañera, el agua estå a la temperatura perfecta, con burbujas ligeras que prometen un baño indulgente. Junto a la bañera, una bandeja presenta una selección de aceites y sales para el baño, cuidadosamente elegidos para realzar la experiencia.
Liam me mira con una mezcla de orgullo y cariño, consciente de lo significativo que es este gesto para mí.
|| ÂĄLiam! ÂżHiciste todo esto para mĂ­? || le pregunto, emocionada, mientras mis ojos recorren cada detalle con admiraciĂłn.
|| Preparé todo esto pensando en ti, || responde él, su voz cargada de afecto. || Quiero que este baño sea una forma de aliviar todo el estrés y ofrecerte un momento de tranquilidad. || Sonriente y satisfecho, Liam me guía hacia la bañera. || Vamos a disfrutar de esto juntos, || dice con ternura. Antes de seguir, me inclino para besarlo con cariño, sintiendo la calidez de sus labios.
Mientras nos despojamos de nuestras prendas, el ambiente se vuelve mĂĄs Ă­ntimo y cargado de tensiĂłn. Mis dedos se deslizan lentamente por el borde de mi vestido, dejĂĄndolo caer al suelo con suavidad. Liam hace lo mismo, su mirada fija en mĂ­ mientras cada prenda que quita revela mĂĄs de su piel, creando una conexiĂłn mĂĄs intensa entre nosotros.
Al final, nuestras ropas yacen desordenadamente sobre el suelo, una mezcla de telas y encajes que reflejan la pasión del momento. Nos adentramos en la bañera, y la suave temperatura del agua tibia nos envuelve, provocando un suspiro de satisfacción que ambos compartimos. Me sumerjo en el agua con un placer palpable, sintiendo la relajación que se extiende por todo mi cuerpo. Liam se acomoda al otro extremo de la bañera, su mirada llena de deseo y complicidad.
|| ¥Cielos! Esto es tan agradable, || exclamé con los ojos cerrados, entregåndome por completo a la sensación del agua tibia que acaricia mi piel y a la cercanía de Liam. En este rincón privado, el resto del palacio parece estar a kilómetros de distancia, sumido en un silencio apacible. Cuando abro los ojos, me encuentro con Liam miråndome con una intensidad que me hace sonrojar. || ¿Qué? || pregunto, sintiendo un leve nerviosismo bajo su mirada penetrante.
|| Cada vez que te miro, me siento mås enamorado. Tu belleza me deja sin aliento, y no puedo evitar desear que este momento dure para siempre. || dice Liam, con una voz cargada de ternura. Sus palabras provocan un rubor cålido en mis mejillas y una risa nerviosa que se mezcla con el suave murmullo del agua. || Verte relajada y feliz así, compartiendo este momento conmigo, me hace sentir increíblemente afortunado. Eres la mujer de mis sueños, y no puedo evitar desearte mås. Cuando te miro, no solo veo a la mujer que amo, sino también a la que me inspira a ser mejor cada día. Eres mi musa, mi amor, y mi todo. || añade Liam, acercåndose un poco mås, con su mirada fija en la mía.
|| Liam, || exclamo, llena de emociĂłn, sintiendo cada una de sus palabras. || TĂș eres el Ășnico que me hace sentir asĂ­. ||
|| Me parece perfecto, || responde Ă©l, con una sonrisa aĂșn mĂĄs cĂĄlida. || Me gusta
 ser el Ășnico. ||
|| Amor, siempre serĂĄs el Ășnico, || respondo, sintiendo que cada palabra lleva el peso de un profundo compromiso. Luego, levanto mis manos hacia mi cabello para soltar mi moño. Dejo que mi cabello caiga libremente y me sumerjo bajo el agua, permitiendo que se empape por completo. Tomo una botella de champĂș, pero Liam me sonrĂ­e.
|| Ven, te ayudo con ese champĂș. || Liam se acerca a mĂ­, deslizĂĄndose con cuidado hasta colocarse detrĂĄs de mĂ­. || Esto me trae recuerdos de la noche que estuvimos juntos en Nueva York. ||
|| ÂżCĂłmo olvidar esa noche? || le respondo, mientras Liam me da un suave beso en el hombro. Luego vierte un poco de champĂș en sus manos y comienza a aplicarlo en mi cabello. Sus dedos trazan suaves lĂ­neas de presiĂłn a lo largo de mi cuero cabelludo || Liam, ÂĄesto se siente increĂ­ble! || exclamĂ© con los ojos cerrados, dejando escapar un pequeño jadeo de placer. Liam se acerca a mi oĂ­do y susurra:
|| Me alegra escuchar que te guste. || Su toque es firme pero delicado mientras masajea el champĂș hasta formar espuma. DespuĂ©s de un minuto, enjuago el champĂș con un suspiro de satisfacciĂłn.
|| Gracias, cariño, me encantó. ||
|| Es un placer, amor, || responde Liam con una sonrisa que no puede ocultar una sombra de preocupaciĂłn en sus ojos. Al mirarme, siento que hay algo en su mirada que no comprendo del todo. || ÂżPuedo hacerte una pregunta?... He estado pensando en algo durante mucho tiempo. ||
|| Claro, pregĂșntame lo que sea, || le digo, tratando de ofrecerle toda mi atenciĂłn. Liam, sin embargo, parece luchar con sus palabras, tragando saliva y mostrando una vulnerabilidad que rara vez veo en Ă©l.
|| Crees que
 no sé, en el futuro podrías aburrirte de mí, o cansarte de mí constante ocupación, o incluso de ser reina y tal vez podrías querer intentar algo con
 ¿con Drake? ||
|| ¿Con Drake? Que dices Liam, nunca || le respondo, con un tono lleno de sinceridad. || ¿Por qué piensas eso? || Exclamo, sorprendida y preocupada. La inseguridad en Liam es desconcertante, especialmente cuando él nunca ha sido una persona que muestre duda.
|| Porque
 Drake es tan diferente a mĂ­. Es descomplicado, carismĂĄtico, amable y genuino. Tiene una forma de ser que es a la vez ruda y sincera, y no lleva el peso de una corona como yo. Él no estĂĄ siempre ocupado como yo
 Y tĂș, tĂș ya sabes lo que es estar con Ă©l, por lo que pasĂł en Nueva York
 || Liam hace una pausa, exhalando un suspiro profundo que revela su temor. || Lo que me asusta es que, en algĂșn momento, podrĂ­as preferir estar con alguien como Ă©l, alguien que no tenga todas estas responsabilidades. Me aterra la idea de que puedas dejarme por Ă©l. ||
Me acerco a él, moviéndome ligeramente a su regazo, y tomo su rostro entre mis manos, forzåndolo a mirarme a los ojos. Es el momento de aclarar sus dudas.
|| Liam, || digo con ternura, sintiendo la necesidad de brindarle seguridad. || Eres el Ășnico para mĂ­. Nada de lo que ocurriĂł en el pasado cambia eso. No importa lo que alguien mĂĄs pueda ofrecer. Lo que tenemos es Ășnico y valioso, y tĂș eres el Ășnico que ocupa mi corazĂłn y mi mente. AdemĂĄs, asĂ­ no funciona el amor, o mejor dicho, nuestro amor. Creo que es momento de aclarar lo que sucediĂł con Drake y, mĂĄs que nada, quiero que sepas lo que siento dentro de mĂ­. Voy a ser completamente honesta contigo, y aunque algunas cosas puedan ser difĂ­ciles de escuchar, son necesarias. ||
Es momento de aclarar lo que siento. Es momento de que Liam comprenda, sin reservas, lo que realmente siento.
Tumblr media
@tessa-liam, @kingliam2019, @choicesficwriterscreations, @delmissesryanandcassi, @OneNoeOne
@scentedeclipseghosteggs, @s0m3thingkmp, @gabycros, @abc-ds-things, @alexabeta
@busywoman, @phantom-of-thee-library, @itsweigel, @peonierose, @fancy--marshmallow
If anyone else wants to be tagged, just let me know. I hope you enjoy this wonderful love adventure.
12 notes · View notes
aurevoirmonty · 24 days ago
Text
Tumblr media
Il est donc parti pour de bon, ce menhir qui a tant pesĂ© sur la conscience tourmentĂ©e de nos chevaliers de la dĂ©mocratie. Il s’est barrĂ©, il s’est cassĂ© mais il n’a pas vraiment rompu sous la pression renouvelĂ©e des faquins et des coquins du grand bal politico-mĂ©diatique.
Le personnage est controversĂ©, non pas sur les scories de ses provocations multiples, voulues et dirigĂ©es. Il le serait plutĂŽt par une certaine permĂ©abilitĂ© aux opportunitĂ©s politiques, Ă  l’ivresse des contacts confidentiels, au vertige du confort matĂ©riel. Mais cela, c’est de la poussiĂšre pour chroniqueur d’hebdomadaire bon teint.
Ce qu’il faut retenir du bonhomme, au-delĂ  des controverses surgies et parfois entretenues dans son camp mĂȘme, c’est sa stature de chef, servie par une carrure morale solide, une culture magnifique et un courage physique indiscutable. Il fut, sur ces trois points, l’incarnation d’une race d’homme qui ne se produit presque plus sous les auspices de cette France pourtant si densĂ©ment pourvue en hĂ©ros et hĂ©roĂŻnes passĂ©s. La premiĂšre fois que je l’ai entendu en public, j’avais dix-sept ans. Je m’étais pointĂ© avec un copain Ă  l’un de ses meetings mouvementĂ©s (c’était au tournant des annĂ©es 70/80) et l’on m’avait rĂ©clamĂ© “une participation”. J’étais fauchĂ©. Je fis donc demi-tour et c’est un sympathique malabar du S-O qui engueula le prĂ©posĂ© en lui disant, avec un fort accent du midi: “laisse-les passer. On a besoin des jeunes !” Debout dans une salle pleine, je fus Ă©bloui par la faconde du bonhomme, par sa façon d’emballer son auditoire, de le balader entre idĂ©e et argument, de susciter ses rĂ©actions, d’arpenter sans cesse la scĂšne pour la remplir en tout point. Il avait la prĂ©sence charismatique d’un bateleur talentueux, et je me souvins alors du rĂ©cit que m’avait fait mon pĂšre du talent infini d’un LĂ©on Degrelle, le rexiste combattant qu’il Ă©tait parti Ă©couter au palais de Chaillot. 
Je me dis que derriĂšre les mots pointait lĂ  aussi la figure du chef, de celui qui transmet l’énergie virile et fĂ©dĂ©ratrice, qui organise les rangs, qui gagne les combats avant mĂȘme de les avoir entamĂ©s.
VoilĂ  ce qui restera de JMLP dans ma mĂ©moire d’homme. Je laisse aux analystes de tout bord le soin de postfacer sa vie politique. Je laisse les hyĂšnes Ă  leurs glapissements mauvais, Ă  leur joie minable, Ă  l’étroitesse de leur champ visuel, Ă  leur haine de la France. Je me recueille une minute, le temps d’espĂ©rer qu’il y aura, sur la route de notre destin collectif, une personne pour prendre sa place – avec succĂšs.
J.-M. M.
9 notes · View notes
misdedostienenvidapropia · 4 months ago
Text
ÂĄPasen a ver...!
Mujer de malabares varios, tan segura dando saltos y giros, tan confiada haciendo acrobacias sin ningĂșn miedo de caer, tramoyera descuidada, que me miras como simple mimo que nada dice, pero soy yo quien tensa la cuerda por la que haces peripecias, sujetĂĄndola con mi dedo meñique. Trapecista de la mentira, perfeccionista de cada acto que realizas, ningĂșn detalle que revele el truco, ningĂșn paso en falso que te haga perder el control en este performance donde cada movimiento es un distractor; escupes fuego por tu boca, el arte del engaño es tu espectĂĄculo continuo, haciendo equilibrio cual volatinera, llevando en una mano lo que escondes y en la otra lo que inventas. Tanta contorsiĂłn tuya para evadir el golpe, tanta voltereta mĂ­a para seguir de espectador. Que circenses se nos pueden volver los sentimientos, como esferas de payaso en tus manos que van y vienen en el aire, se vuelven dagas incrustadas en mi corazĂłn. ÂĄQuĂ© irrisorio es que la Ășnica persona que espera el final de tu acto, para aplaudirte y ovacionarte, sea este bufĂłn!
-Memoria Selectiva. -Necrosis Dactilar.
11 notes · View notes
neuroconflictos · 1 year ago
Text
¿Por qué sostenés ese vínculo que no sabés cómo soltar?
El peor error de sostener un vĂ­nculo que no va mĂĄs, es seguir esperando de esa persona algo que no sabe dar
Hacer malabares para que en vínculo funcione es la señal suficiente para que te des cuenta que ya no va a funcionar
No te mientas. Por dentro sabes muy bien que ese vĂ­nculo ya no te estĂĄ llevando a ningĂșn lugar
Animate a soltar lo que ya no te hace feliz
Animate a buscar un vĂ­nculo donde tu energĂ­a se expanda y no se estanque.
Animate a hacer espacio para que cosas mejores lleguen a tu vida
Toda la energĂ­a que gastas para que ese vĂ­nculo funcione es la energĂ­a que no dedicĂĄs para tu propio crecimiento
Si no le querés hacer caso a este escrito, hacele caso a Cerati:
decí adiós y crecé.
Cosas maravillosas te estĂĄn esperando atrĂĄs de todos tus miedos.
Cherryofsaturn
38 notes · View notes
quetzalnoah · 2 years ago
Text
Hola. Pues estoy contento porque ha llegado mi libro nĂșmero
 no sĂ©, ya perdĂ­ la cuenta, sĂłlo sĂ© que he publicado de manera independiente mĂĄs de 15 libros y no hemos dejado de hacer ruido desde entonces.
Pero bueno, finalmente escribí un libro que hace tiempo tenía pendiente. Yo me fui de mi casa bien morro, tenía como 22 años y recién había terminado la universidad, había estado trabajando como esclavo en el estresante ambiente bancario como cajero y la neta estaba frustrado y triste con mi vida. Yo sabía que no podía desperdiciar mi juventud atrapando en cuatro paredes con la promesa de un futuro al que no quería arrugado, panzón, triste e infeliz.
Y recuerdo bien las palabras de mi jefe y varios amigos y familiares ¿Qué vas a hacer? Como que esperaban que emprendiera un negocio o algo. Yo tenía unos ahorros, no me compré un coche, un iPhone o me lo gasté en cheves y morritas. Mejor me fui a conocer mi país. Tenía miedo y casi no conocía a nadie que se hubiera ido. Los que hacían lo mismo que yo no estaban dando consejos en el internet sobre viajes como ahora; esos los conocí en la calle, mochileando, haciendo malabares, tocando en taquerías, bailando en las esquinas o vendiendo pulseras.
Toda esta experiencia me animĂł el espĂ­ritu y nunca volvĂ­ a ser el mismo. Con el tiempo me convertĂ­ en un hippie, me desprendĂ­ de mis prejuicios conociendo mucha gente, me hice amigos de ancianos, señoras, artesanos, mĂșsicos y mucha gente interesante que me escuchaban sin juzgarme. Por eso me fui soltando, abracĂ© quiĂ©n era y me volvĂ­ fiel a mi mismo. Eso con el el tiempo hizo que me volviera muy seguro de lo que soy y por ende me valĂ­a y me sigue valiendo dos kilos de 🍆 lo que la gente piensa de mĂ­.
Muchas historias de esos viajes vienen en varios de mis libros. Pero este es diferente, este libro es el ånimo que yo alguna vez necesité para irme. Es la invitación a moverte y disfrutar el vértigo que implica tener la vida por delante. Y que siempre habrå algo de lo que duela desprendernos y a la vez algo mejor esperando a encontrarnos.
Y como dije en el libro: muchas cosas tienen soluciĂłn y esa soluciĂłn muchas veces es irse.
Tumblr media
59 notes · View notes
loquenodije-blogesc · 7 months ago
Text
Gabriel RolĂłn
"ABANDONO"
"A todos nos abandonaron un dĂ­a.
Y cuando digo abandonar, no me refiero sĂłlo a un acto extraordinario.
TraumĂĄtico.
No.
Es mĂĄs simple.
Pero duele igual.
A todos nos abandonaron en el medio de un quilombo.
En el inicio de un proyecto.
En el placer del logro cumplido.
En el momento menos pensado.
En el momento mĂĄs esperado.
A veces pasa, que te das vuelta y no tenés quien te junte los mocos, quien te dé la palmada en la espalda, quien te guiñe el ojo cuando algo te salió bien y quien te limpie las rodillas cuando te fuiste al pasto.
Todos sabemos de la soledad que se siente cuando nos sentimos solos.
Porque todos fuimos abandonados un dĂ­a.
Y entonces, encontramos un secreto tristĂ­simo, un acto paliativo, para tapar ese pozo.
Vemos gente que se come la angustia tragĂĄndose un paquete de cigarrillos,
el otro que corre y corre como un loco a ver si el viento en la cara le vuela ese agujero en el pecho.
Personas que se comen las uñas junto con los nervios y la ansiedad paralizante.
Paquetes de galletitas que van a parar a la boca sin nociĂłn de que lo que se intenta matar, no es el hambre.
O por lo menos , no ese.
Pibes que se perforan la nariz y las venas, con alguna que otra cosa que lo pase a otra realidad por un par de horas.
El otro se pone a jugar lo que no tiene.
Vos comprarĂĄs compulsivamente cosas que no necesitĂĄs, para sentirte un poco vivo por un instante.
Y yo me quedaré mirando una película, que me habilita disimuladamente a llorar mirando afuera, lo que no tengo ganas de mirar adentro.
Es que somos tan jodidos con nosotros mismos que cuando peor estamos, es cuando mĂĄs nos castigamos.
Porque todo eso que te comés, te come a vos.
Te pone peor.
Te suma al abandono, la culpa de hacer algo que sabés que no es genuino.
Que no es lo que querés.
No comés así por hambre.
No corrés por deporte, cuando te estås rajando de vos.
No te intoxicĂĄs por placer.
No te acostĂĄs con esa mina por amor.
TapĂĄs.
Escondés.
TirĂĄs abajo de la alfombra.
CerrĂĄs los ojos.
Te ponés un bozal y un par de auriculares para no escuchar tu corazón.
Date cuenta.
Te estĂĄs comiendo a vos.
Y quizå, el secreto esté en frenar.
En sentir.
En recordar, que en ese abandono lo que te falta, es lo que tenés que buscar.
Amor.
QuizĂĄ sea hora de pedir ese abrazo.
De acostarte en las rodillas de tu mamĂĄ.
De poner la pava y llamar diciendo, sĂ­, te juro que te necesito.
Es ahora.
Después no.
Ahora.
AndĂĄ a esa casa.
Hablå con quién te escucha.
LlorĂĄ.
GritĂĄ.
DecĂ­.
VomitĂĄ.
PedĂ­.
Da.
Ahora.
Hacer malabares, en medio del despelote, no tiene mĂĄs que un resultado despelotado. Resultado que no va a curar la herida que te sangra, porque le estĂĄs metiendo una curita.
Y las curitas no curan.
Las curitas tapan.
Y vos sabés muy bien que el dolor tapado no es dolor sanado.
ParĂĄ un poquito.
MirĂĄ en el espejo de tu alma.
FrenĂĄ.
MirĂĄ lo que te falta y salĂ­ a buscarlo en dĂłnde creas que lo puedas encontrar. De verdad.
No revolotees como mosca en platos vacĂ­os.
Pedí lo que necesitås si ves que solo no podés.
Porque no hay peor abandono que el que se hace a uno mismo.
Con eso no se juega.
No tenés derecho.
7 notes · View notes
coniestrellitasss · 4 months ago
Text
A todos nos abandonaron un dĂ­a. Y cuando digo abandonar, no me refiero sĂłlo a un acto extraordinario.
TraumĂĄtico. No. Es mĂĄs simple. Pero duele igual. A todos nos abandonaron en el medio de un problema.
En el inicio de un proyecto.
En el placer del logro cumplido.
En el momento menos pensado.
En el momento mĂĄs esperado.
A veces pasa, que te das vuelta y no tienes quien te junte los mocos, quien te dé la palmada en la espalda, quien te guiñe el ojo cuando algo te salió bien y quien te limpie las rodillas cuando te fuiste al pasto.
Todos sabemos de la soledad que se siente cuando nos sentimos solos.
Porque todos fuimos abandonados un dĂ­a. Y entonces, encontramos un secreto tristĂ­simo, un acto paliativo, para tapar ese pozo.
Vemos gente que se come la angustia tragĂĄndose un paquete de cigarrillos,
el otro que corre y corre como un loco a ver si el viento en la cara le vuela ese agujero en el pecho.
Personas que se comen las uñas junto con los nervios y la ansiedad paralizante.
Paquetes de galletitas que van a parar a la boca sin nociĂłn de que lo que se intenta matar, no es el hambre.
O por lo menos , no ese hambre.
Gente que se perfora la nariz y las venas, con alguna que otra cosa que lo pase a otra realidad por un par de horas.
El otro se pone a jugar lo que no tiene.
TĂș comprarĂĄs compulsivamente cosas que no necesitas, para sentirte un poco vivo por un instante.
Y yo me quedaré mirando una película, que me habilita disimuladamente a llorar mirando afuera, lo que no tengo ganas de mirar adentro.
Es que somos tan jodidos con nosotros mismos que cuando peor estamos, es cuando mĂĄs nos castigamos.
Porque todo eso que te comes, te come a ti.
Te pone peor.
Te suma al abandono, la culpa de hacer algo que sabes que no es genuino.
Que no es lo que quieres.
No comes asĂ­ por hambre.
No corres por deporte, cuando te estĂĄs arrancando de ti.
No te intoxicas por placer.
No te acuestas con esx minx por amor.
Tapas.
Escondes.
Tiras abajo de la alfombra.
Cierras los ojos.
Te pones un bozal y un par de auriculares para no escuchar tu corazĂłn.
Date cuenta

Te estĂĄs comiendo a ti.
Y quizå, el secreto esté en frenar.
En sentir.
En recordar, que en ese abandono lo que te falta, es lo que tienes que buscar.
Amor.
QuizĂĄ sea hora de pedir ese abrazo.
De acostarte en las rodillas de tu mamĂĄ.
De poner el agĂŒita caliente y llamar diciendo, sĂ­, te juro que te necesito.
Es ahora. Después no. Ahora.
Anda a esa casa. Habla con quién te escucha. Llora. Grita.
Habla. Vomita. Pide. Da.
Ahora.
Hacer malabares, en medio del despelote, no tiene mĂĄs que un resultado despelotado. Resultado que no va a curar la herida que te sangra, porque le estĂĄs metiendo una curita.
Y las curitas no curan.
Las curitas tapan.
Y tu sabes muy bien que el dolor tapado no es dolor sanado.
Para un poquito. Mira en el espejo de tu alma. Frena.
Mira lo que te falta y sal a buscarlo en dĂłnde creas que lo puedas encontrar. De verdad.
No revolotees como mosca en platos vacĂ­os.
Pide lo que necesitas si ves que sola no puedes.
Porque no hay peor abandono que el que se hace a uno mismo. Con eso no se juega.
No tienes derecho.
-Un recordatorio para mi.
5 notes · View notes
unbothevil · 2 days ago
Text
Cuando era pequeño las estrellas que se desplegaba antes mis ojos me fascinaba.
Una, dos, tres, perdĂ­ la cuenta, tenĂ­a un telescopio para verlas desde mĂĄs cerca, todo era grande y fascinante, querĂ­a albergar toda esa grandeza.
Ahora que ya no soy un niño y he leído unos cuantos libros, ha dejado de ser importante para mí.
Ahora lo que me preocupa es ser guapo.
En mi tiempo libre, me afeito la barba y me cuido el pelo en casa. Ahora me esfuerzo para combinar mi ropa.
Ana me dice:
- “¿Ahora te crees aesthetic?”
- No, solo soy un hijo de la chingada.
AdemĂĄs, me han recetado un tratamiento asĂ­ que ya no me tiembla la mano al afeitarme. Puedes leer el carĂĄcter de un hombre por la forma en que se afeita. No me confĂ­o de los hombres que se dejan barbas excesivamente largas ni de los que tienen un estilo desordenado.Las lĂ­neas demasiado perfectas son como llevar un letrero en la frente que dice: soy un hombre predecible.
Como en la vida, todo es cuestiĂłn de encontrar el equilibrio perfecto.
Me enfrento a un nuevo mes con la determinación de dejar el cigarro, retomar mi rutina de ejercicios, dejar de ser tan sarcåstico y prometer no descuidar mås este blog. Busco pastillas para la migraña en Amazon y me pregunto qué diferencia hay entre una caja de doscientos y otro de quinientos. La mås cara parece mås atractiva. Llevo tiempo valorando solo las cosas que me inspiran. En un mundo tan complejo, no hay tiempo para lo ordinario.
Me desperté esta mañana con la intención de apreciar los detalles de la vida, lo cual me pareció aburrido.
Y yo, sobre todo, detesto lo ordinario, lo normal, lo que no tiene que ser. Quiero ser guapo, no aburrido.
Últimamente me pregunto pensando dĂłnde estĂĄ la lĂ­nea que separa ser un tipo estable y feliz de ser un tipo interesante y divertido. No, no creo que sean mutuamente excluyentes... aunque a veces lo parezcan. Yo creo que soy un tipo, interesante y salvaje (dependiendo del dĂ­a y de la compañía). Estable... bueno, omitamos eso.
SĂ© que no estĂĄ bien hablar asĂ­ de uno mismo, pero francamente, no me importa. Este texto rezuma una superioridad moral que no he intentado ocultar.Y, por supuesto, estĂĄ claro que estoy descontento con la vida.
El dilema es que quiero ser el tipo que come avena integral, bebe litros de agua al día, tiene el pelo perfectamente arreglado, pero también... el otro. El de verdad.
El miĂ©rcoles, un tipo fumaba en la ventana de su casa y yo estaba en la puerta del bar de abajo. Le gritĂ© desde la acera y le pedĂ­ un cigarro. Él me abriĂł la puerta y de repente me vi en el espejo de su casa y me di cuenta de que mi cabello estaba desarreglado y mi camisa estaba manchada. Me recordĂł que estĂĄ bien divertirme pero hasta cierto punto.
Parece que la felicidad y la diversiĂłn son dos caras de la misma moneda, pero con un precio que pagar: la estabilidad. Supongo que siempre hay que hacer sacrificios, al menos por un tiempo. Mi problema es que siempre he querido tenerlo todo, sin renunciar a nada. Pero la vida es un ejercicio de equilibrio o malabares y es algo que todavĂ­a estoy aprendiendo.
Y a mĂ­ eso del equilibrio se me ha complicado mucho Ășltimamente.
2 notes · View notes
moafloribunda · 3 days ago
Text
between two floors ll jooseok
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
pairing - jooyeon x jiseok
tw - humour, présence de smooch facial de type baiser, présence de références de pop culture
✧ (mention de crise d'angoisse, j'espĂšre avoir Ă©tĂ© au plus proche de la rĂ©alitĂ© mais n'hĂ©sitez pas Ă  me faire savoir si ça vous paraĂźt incomplet ou incohĂ©rent)
— Dis-moi que l’ascenseur ne vient pas de se bloquer entre deux Ă©tages.
Le silence qui s’était installĂ© dans la cabine depuis qu’elle s’était immobilisĂ©e continue de s’étirer et la grimace sur le visage du garçon devant lui n’augure absolument rien de bon.   
— Je crois que l’ascenseur vient de se bloquer entre deux Ă©tages, finit-il par dĂ©clarer, l’air dĂ©confit et Jiseok ferme les yeux un instant, rĂ©primant Ă  peine un rĂąle de dĂ©pit. 
— Putain.
Il savait qu’il aurait dĂ» prendre les escaliers, quitte Ă  se briser la colonne en deux. Mais le mal du siĂšcle autrement nommĂ© flemmingite et le poids plus que consĂ©quent de son colis l’avaient poussĂ© Ă  prendre la pire dĂ©cision de son existence : utiliser l’appareil qu’il considĂ©rait comme une crĂ©ation de Satan lui-mĂȘme. 
Dire qu’il dĂ©testait les ascenseurs Ă©tait un euphĂ©misme. Son aversion s’étendait Ă  tout ce qui se rapprochait de prĂšs ou de loin Ă  un endroit confinĂ©, avec trĂšs peu (voire pas) de portes de sortie et l’idĂ©e mĂȘme d’ĂȘtre bloquĂ© dans une cabine hermĂ©tique pendant de trop longues secondes Ă©tait ce qui se rapprochait le plus possible de la torture psychologique.
Il Ă©tait restĂ© un bon moment Ă  lorgner les portes avec mĂ©fiance, une balle de golf logĂ©e dans le creux de la gorge. Il avait pesĂ© le pour et le contre suffisamment longtemps pour saluer au moins deux salves de voisins lors de leur sortie de l’ascenseur. Voisins qui lui avaient jetĂ© des regards circonspects avant de s’éloigner en chuchotant et devaient dĂ©sormais le prendre pour un dĂ©gĂ©nĂ©rĂ©. 
Si ce n’était pas dĂ©jĂ  le cas, compte tenu de ses cheveux couleur Malabar ou de la ribambelle de chaĂźnes et de clous qui parsemaient ses habits.
Il avait Ă©tĂ© tentĂ© d’appeler Jungsu pour lui demander un coup de main avant de se raviser, gĂȘnĂ© Ă  l’idĂ©e de le faire traverser la ville simplement pour l’aider Ă  grimper trois Ă©tages avec un carton excessivement lourd. Mais la simple pensĂ©e d’ĂȘtre enfermĂ© dans la cabine lui avait donnĂ© des sueurs froides alors il lui avait fallu de nombreuses minutes et tout autant de respirations pour prendre son courage Ă  deux mains. 
Ce n’était qu’un court moment Ă  passer. Il en Ă©tait capable. 
Enfin, c’était ce dont il avait essayĂ© de se convaincre pour ne pas rester plantĂ© au rez-de-chaussĂ©e jusqu’à ce que mort s’en suive.
MĂȘme s’il n’arrivait pas Ă  contrĂŽler la crainte qui le saisissait Ă  la gorge dĂšs qu’il se retrouvait confrontĂ© Ă  ce genre de situation, il savait pertinemment qu’il ne pourrait pas l’éviter toute sa vie. Et il n’y avait, de toute façon, personne pour l’aider Ă  monter son colis jusqu’à son appartement. 
FĂ©brile, il s’était avancĂ© jusqu’à la cabine dĂ©sormais vide de tout occupant et il avait senti la boule grossir un peu plus dans sa gorge lorsqu’il avait vu les portes se refermer. Une infime partie de lui avait espĂ©rĂ© de la compagnie lors de cette traversĂ©e de l’enfer, mais il allait devoir affronter ce moment en solitaire et il avait dĂ©gluti, les doigts crispĂ©s contre le rebord du carton. Peut-ĂȘtre que c’était mieux ainsi. Personne ne serait tĂ©moin de la paralysie qui allait le clouer au plancher de cabine pendant l’ascension et de ses inspirations bruyantes par le nez pour Ă©viter de suffoquer Ă  cause de la panique.  
Pourtant, une main s’était glissĂ©e dans le mince espace entre les portes au dernier moment, le faisant tressaillir. Un garçon qui devait sĂ»rement avoir son Ăąge Ă©tait apparu dans l’ascenseur, essoufflĂ© mais vibrant d’une bonne humeur communicative. Il l’avait saluĂ© dans une expiration, l’unique mĂšche blonde au milieu de ses cheveux noirs valdiguant sur son front dans le mouvement.
Jiseok avait peut-ĂȘtre songĂ© Ă  se rendre Ă  l’église pour y allumer une bougie, en guise de remerciements Ă  la divinitĂ© supĂ©rieure qui avait entendu ses priĂšres silencieuses.  
Une prĂ©sence Ă  ses cĂŽtĂ©s, mĂȘme celle d’un illustre inconnu (aussi charmant semble-t-il ĂȘtre, derriĂšre l’étui Ă  guitare qui le cachait Ă  sa vue) Ă©tait un rĂ©confort tout ce qu’il y avait de plus apprĂ©ciable.
Finalement, peu importe l’humiliation cuisante. Au moins, il n’allait pas mourir seul. 
Les premiĂšres secondes s’étaient dĂ©roulĂ©es de maniĂšre tout Ă  fait normale et il avait senti le poids sur son cƓur s’allĂ©ger un tant soit peu. Tu peux le faire. Tu peux le faire. Tu peux le faire. Il s’était rĂ©pĂ©tĂ© cette phrase comme un mantra, prenant de profondes respirations pour se forcer Ă  rester aussi dĂ©tendu que possible. La sensation d’élĂ©vation n’était pas dĂ©plaisante mais il avait essayĂ© de ne pas trop fixer les parois de la cabine, concentrant son regard sur l’arriĂšre de la tĂȘte du garçon devant lui, son Ă©norme carton gisant entre eux sur le plancher.
— Tes cheveux dĂ©chirent, au fait. 
La voix du brun s’était Ă©levĂ©e entre eux et Jiseok avait souri, ses doigts glissant Ă  la base de sa nuque pour enrouler une courte mĂšche rose bonbon autour de son index. Sa mĂšre avait failli faire un arrĂȘt cardiaque en le voyant, le premier jour. Avant de lui tourner autour comme un prĂ©dateur, le jaugeant comme un jury d’un dĂ©filĂ© de mode et de finalement dĂ©clarer que c’était parfait assorti au reste de son look. Mais qu’il ressemblait tout de mĂȘme Ă  un Malabar. Il l’avait pris comme un compliment, venant d’elle et lui avait promis de la prĂ©venir Ă  l’avenir, s’il dĂ©cidait d’opter pour quelque chose d’encore plus tapageur. 
— La mĂšche Ă  la Malicia est Ă©galement un trĂšs bon choix, lui avait-il rĂ©pondu, amusĂ©, en espĂ©rant qu’il aurait la rĂ©fĂ©rence. 
— Wolverine reste quand mĂȘme mon personnage prĂ©fĂ©rĂ©. 
Il avait reconnu la rĂ©fĂ©rence Ă  X-Men. Pourquoi Jiseok n’avait-il jamais vu ce garçon avant aujourd’hui ? 
— La question ne se pose mĂȘme pas, avait-il soufflĂ©, les lĂšvres Ă©tirĂ©es par un large sourire. 
Il allait lui demander s’il habitait dans l’immeuble (et si oui, depuis quand) quand une vive secousse avait Ă©branlĂ© la cabine, soulevant son cƓur dans sa poitrine. Celle-ci avait aussitĂŽt stoppĂ© son ascension et le compteur s’était figĂ© sur le deuxiĂšme Ă©tage, la flĂšche lumineuse indiquant la montĂ©e s’éteignant d’un seul coup. 
Le pire cauchemar de Jiseok avait pris vie en un instant et son corps s’était plaquĂ© contre la paroi Ă  laquelle il s’était appuyĂ©, ses yeux rivĂ©s sur le panneau de commande de l’ascenseur.
— Seungmin-hyung va me tuer
soupire le garçon en secouant la tĂȘte. Je vais appuyer sur le bouton d’alarme. Et on aura plus qu’à espĂ©rer qu’il redĂ©marre au plus vite.
Ses paroles Ă©taient comme un bourdonnement Ă©touffĂ©, pratiquement indistinctes. Jiseok ne l’écoutait plus vraiment, envahi par une soudaine chaleur qui lui donnait l’impression d’avoir Ă©tĂ© lĂąchĂ© au beau milieu d’un feu de forĂȘt. Ses doigts s’agrippent au col de son pull, tirant dessus pour dĂ©gager son cou. Son cƓur palpitait avec fĂ©rocitĂ© dans sa cage thoracique, pareil Ă  un oiseau affolĂ© et il se sentait Ă©tourdi, sa gorge un peu plus obstruĂ©e Ă  chaque seconde. 
— Euh
Est-ce que ça va ? T’es tout pñle, l’interroge-t-il, l’air inquiet. 
Non, ça n’allait pas. Il Ă©tait juste un petit peu en train de rendre l’ñme.
Les parois de l’ascenseur semblaient se rĂ©trĂ©cir peu Ă  peu autour de lui et sa respiration s’étrangle dans sa gorge Ă  cette vision. Son dos cherchait Ă  s’enfoncer davantage dans le mĂ©tal glacĂ©, comme s’il pouvait s’y fondre et son corps tout entier tremblait, ses jambes rĂ©ussissant Ă  peine Ă  supporter son propre poids. Puis elles atteignent Ă  leur tour leur limite et il se laisse glisser au sol, repliant ses jambes contre son buste. Sa vision s’était troublĂ©e et il ferme les yeux un instant pour essayer de garder un point de contact avec la rĂ©alitĂ©.  
— 
coincĂ©s entre le deuxiĂšme et le troisiĂšme Ă©tage. Je crois que le garçon qui est avec moi fait une crise de claustrophobie. Faites-vite, s’il vous plaĂźt !
La voix du brun lui semble si lointaine et ses ongles s’enfoncent dans le tissu Ă©pais de son jean Ă  cette simple pensĂ©e. Un mouvement sur le cĂŽtĂ© lui arrache un glapissement et il plonge la tĂȘte entre ses genoux, le souffle court.
— 
ce que je peux faire ? Hey !? Tu m’entends ? 
Il serre les dents, fermant les poings pour endiguer les spasmes qui parcouraient ses mains et se force Ă  relever le nez pour le regarder. Des larmes avaient pointĂ© au coin de ses yeux et des soubresauts secouaient sa poitrine Ă  chaque inspiration. Il ne pensait mĂȘme plus Ă  la vision pitoyable qu’il devait reprĂ©senter en cet instant, accaparĂ© par la sensation de suffocation qui comprimait sa poitrine et la terreur qui se rĂ©pandait Ă  l’intĂ©rieur de lui, pareille Ă  du mercure en fusion. 
Il faisait beaucoup trop chaud. Ou froid. Il n’arrivait plus Ă  faire la diffĂ©rence.
— Hey, reste avec moi. Ok ? lui murmure le brun, les yeux Ă©carquillĂ©s.
Sa main se pose sur l’épaule de Jiseok pour le secouer et celui-ci s’accroche Ă  cette pression comme ThĂ©sĂ©e l’avait fait avec le fil offert par Ariane. Il se concentre dessus pour ne pas perdre complĂštement pied, pour ne pas se laisser dĂ©river dans ce mauvais rĂȘve aux origines purement irrationnelles. Rien n’était rĂ©el, il aurait dĂ» en avoir conscience. 
Pourtant, il se laissait submerger un peu plus par les parois de la cabine, par le manque d’oxygĂšne qu’il croyait ressentir Ă  chaque halĂštement, par les scĂ©narios dĂ©lirants qui se frayaient un passage devant sa rĂ©tine. 
Est-ce que c’était ici et maintenant qu’il allait rendre son dernier souffle ?    
— Dis-moi ce que je peux faire !
Au prix d’un effort surhumain, il arrive enfin Ă  focaliser son regard sur le visage du jeune homme qui lui faisait face. Est-ce que c’était de l’affolement qu’il distinguait dans ses yeux ? Celui-ci s’était teintĂ© d’une lueur trouble et sa bouche en forme de cƓur s’était plissĂ©e vers le bas, lui donnant un air que Jiseok sĂ»rement trouvĂ© adorable dans d’autres circonstances. 
Là, il essayait juste de comprendre ses paroles, les mots se faisant difficilement un chemin jusqu’à ses neurones.
— Quoi ? croasse-t-il, avant de fermer subitement les yeux en voyant les parois de l’ascenseur se rapprocher davantage.
Il avait l’impression de les entendre racler le sol et le bruit mĂ©tallique faisait dĂ©ferler des vagues de frissons Ă  travers son corps. 
— Dis-moi ce que je peux faire pour toi, lui souffle Ă  nouveau le brun et Jiseok prend une inspiration tremblante devant la volontĂ© contenue dans ses propos. N’importe quoi.
Il y avait quelque chose dans sa voix, comme une fĂȘlure qui n’avait rien Ă  voir avec la brĂšve chaleur qu’il avait pu ressentir lorsque le garçon l’avait saluĂ©. Une sorte d’impatience qu’il avait du mal Ă  contenir, proche du dĂ©sespoir.  
— Je ne sais pas quoi faire, je panique de te voir paniquer et je vais devenir barjo si je continue de te regarder partir en vrille sans pouvoir me rendre utile. Alors dis-moi comment t’aider.
Sa main se trouvait toujours sur son Ă©paule et l’autre venait de s’avancer avec lenteur pour recouvrir celles de Jiseok, toujours entrelacĂ©es au niveau de ses chevilles. Des mĂšches de ses cheveux sombres effleurent ses joues lorsqu’il penche la tĂȘte pour le regarder, une expression peinĂ©e creusant des sillons sur son visage. 
Il se force Ă  rĂ©flĂ©chir, Ă  sillonner les mĂ©andres de sa mĂ©moire pour lui donner une rĂ©ponse. Bravant l’épais brouillard qui avait envahi sa boĂźte crĂąnienne, il cherche dans ses souvenirs. 
Il doit bien y avoir quelque chose.
“Il faut distraire tes pensĂ©es de la situation qui gĂ©nĂšre la crise et les localiser sur autre chose.” 
— Occupe-moi. 
Sa gorge nouée avait rendu sa voix rauque et son regard croise celui du brun, interdit. 
— Hein ?
Jiseok déglutit, fermant les yeux avant de resserrer ses bras autour de ses jambes.  
— Je n’arrive pas Ă  penser Ă  autre chose qu’à ces putain de parois qui se rapprochent et la probabilitĂ© que la cabine se dĂ©tache et que je ne veux pas mourir aussi jeune et tu dois vraiment me distraire pour que j’arrĂȘte de psychoter sinon je pense que je vais vraiment rendre l’ñme et- 
Ses paroles sont Ă©touffĂ©es par la bouche chaude qui se pose d’un seul coup sur la sienne, lui arrachant un couinement. Des mains glissent contre sa mĂąchoire pour prendre son visage en coupe et son cerveau se vide instantanĂ©ment. 
Un choix insolite mais tout ce qu’il y a de plus efficace.
Ses paupiĂšres - qui s’étaient ouvertes Ă  cause de la surprise - se referment Ă  la pression suivante contre ses lĂšvres. Jiseok se concentre sur leur texture charnue, sur la maniĂšre timide qu’elles avaient de glisser contre les siennes, sur les doigts brĂ»lants posĂ©s contre sa peau et qui semblent diffuser une chaleur pareille Ă  un feu de cheminĂ©e aprĂšs une longue journĂ©e d’hiver. 
La position n’avait rien de confortable, avec Jiseok toujours roulĂ© en boule contre le mur et le brun qui devait se contorsionner pour l’embrasser sans lui dĂ©visser la nuque mais c’était un dĂ©tail comparĂ© au crĂ©pitement qui montait petit Ă  petit dans sa poitrine. 
C’était maladroit, inexpĂ©rimentĂ© des deux cĂŽtĂ©s mais ça avait le mĂ©rite d’avoir arrachĂ© Jiseok au cauchemar dans lequel il Ă©tait plongĂ©. C’était d’une douceur presque douloureuse, d’une gaucherie proche de la perfection et son corps se dĂ©tend de lui-mĂȘme au fur et Ă  mesure des baisers dĂ©posĂ©s avec une hĂ©sitation touchante contre sa bouche.
Son cƓur papillonne et son souffle vient Ă  lui manquer, le forçant Ă  reculer. Mais le brun ne lui laisse que le temps d’une inspiration tremblante avant de le ramener vers lui, picorant ses lĂšvres de nouvelles attentions. Ses yeux bruns l’observaient, attentifs et avides. Comme s’ils cherchaient Ă  percevoir quelque chose en lui, leur immensitĂ© troublant Jiseok plus qu’il ne l’aurait jamais imaginĂ©. 
Est-ce qu’il Ă©tait vraiment en train d’embrasser un inconnu dans un ascenseur ? Apparemment. Est-ce que ça se serait produit, dans un autre contexte ? Probablement pas. C’était uniquement dans le but de l’aider Ă  gĂ©rer sa crise.
— Ne te dĂ©concentre pas, lui susurre le brun, sa bouche effleurant imperceptiblement la sienne. 
Jiseok ferme Ă  nouveau les paupiĂšres, intimidĂ© par le regard posĂ© sur lui et le temps semble se tordre dans tous les sens. Il n’arrivait plus Ă  distinguer s’il passait trop vite ou s’il s’étirait en longueur, son monde ne se rĂ©sumant plus qu’à la sensation brĂ»lante logĂ©e dans son ventre. Les pouces du garçon imprimaient un rythme lent sur ses joues, teintĂ© d’une tendresse insoupçonnĂ©e et il laisse Ă©chapper un soupir. Ses membres se dĂ©lient et ses doigts crispĂ©s se raccrochent Ă  la veste en jean du garçon, trouvant un certain rĂ©confort dans le tissu rĂȘche.   
Il ne sait pas combien de minutes s’écoulent, aprĂšs ça. Il ne s’en souciait pas vraiment, Ă  vrai dire. Tout ce qui comptait, c’était cette prĂ©sence rassurante et cette chaleur qui rampait sur ses bras, s’étirant jusqu’à l’arriĂšre de sa nuque. La sensation d’ivresse qu’il ressentait devant l’incongruitĂ© de la situation et la langueur de leurs mouvements, devenus presque paresseux. 
Comme si tout Ă©tait parfaitement normal.
Un gros dĂ©clic se fait entendre, les interrompant et Jiseok a l’impression de se rĂ©veiller en sursaut, d’émerger d’un rĂȘve dont il n’avait pas pu dĂ©couvrir la fin. Il secoue lĂ©gĂšrement la tĂȘte, la gorge nouĂ©e et le regard fuyant. Ils reculent tous les deux, sans un mot et Jiseok ne s’est jamais senti aussi gĂȘnĂ© de toute sa vie. AprĂšs avoir vĂ©rifiĂ© qu’il Ă©tait capable de tenir sur ses deux jambes, il se redresse, suivi de prĂšs par le brun.
“Est-ce que vous allez bien ? L’ascenseur va repartir. Nous sommes vraiment dĂ©solĂ©s pour le dĂ©sagrĂ©ment.”
Une voix s’échappe du petit combinĂ© logĂ© dans le panneau de commande de la cabine et ils tournent la tĂȘte dans sa direction. L’appareil se remet en mouvement au mĂȘme instant avant de se stabiliser une poignĂ©e de secondes plus tard, le petit ding qui annonçait l’ouverture des portes se faisant entendre au-dessus de leurs tĂȘtes. 
Jiseok allait ĂȘtre libĂ©rĂ© de cet enfer.
Ils sortent de la cabine aussitĂŽt, le jeune homme l’aidant Ă  pousser son carton dans le couloir et il prend une grande inspiration, tĂątant la duretĂ© du sol sous ses pieds comme pour se rassurer quant au fait que c’était enfin terminĂ©. 
— Je ne suis pas mort, murmure-t-il pour lui-mĂȘme, une main posĂ©e sur le cƓur.   
— Tu te sens vraiment mieux ? l’interroge le brun Ă  ses cĂŽtĂ©s, aprĂšs un moment de silence. 
Il n’était pas en meilleur Ă©tat, avec ses yeux luisants et ses lĂšvres encore gonflĂ©es. Mais il n’avait pas l’air particuliĂšrement mal Ă  l’aise, malgrĂ© la teinte rose qui s’étalait sur ses pommettes ciselĂ©es. 
NĂ©anmoins, il mettait le doigt sur un point essentiel.
Le geste avait fait refluer la panique dans un coin de sa tĂȘte. Ce n’était pas trĂšs conventionnel, il devait l’avouer mais ça avait fonctionnĂ© et la crise lui semblait dĂ©jĂ  comme un mauvais rĂȘve qui s’effaçait petit Ă  petit aprĂšs s’ĂȘtre levĂ©.    
— Ouais. Bizarrement, ça va mieux, lui confie finalement Jiseok, dans un souffle.
Le brun pouffe, son étui à guitare à nouveau juché sur son dos.    
— Tant mieux. C’était l’idĂ©e, aprĂšs tout.
— De toutes les possibilitĂ©s pour me distraire, la seule chose Ă  laquelle tu as pensĂ© c’était de m’embrasser ? 
— Je
Tu
J’ai paniquĂ©, d’accord ? bafouille le jeune homme, ses paumes levĂ©es vers lui en signe de reddition. C’est la premiĂšre chose qui m’est venue Ă  l’esprit. 
Jiseok rosit à son tour mais ses lÚvres esquissent un sourire amusé. 
— J’ai cru remarquer. 
Le guitariste rougit davantage avant de s’approcher, l’air soudainement inquiet.
— Je suis dĂ©solĂ© si je-
— Merci, l’interrompt-il pour le rassurer, penchant lĂ©gĂšrement la tĂȘte pour accompagner ses paroles.  
Il le pensait. Et ce n’était pas Ă  la hauteur de la reconnaissance qu’il ressentait Ă  son Ă©gard. Peu importe le moyen employĂ©, il avait Ă©tĂ© lĂ  et c’était plus significatif que toute autre chose. Il l’avait aidĂ© Ă  traverser ce moment et l’avait accompagnĂ© sans le moindre jugement. 
De plus, il Ă©tait loin d’avoir trouvĂ© ce moment dĂ©sagrĂ©able. 
— Merci. Tu m’as Ă©vitĂ© de finir en position foetale Ă  attendre que la mort ne vienne me chercher. Et ton choix d’occupation, bien que discutable, Ă©tait
intĂ©ressant ? poursuit-il, en lui jetant un coup d’oeil. 
Il ne perdait rien à tenter le coup, non ? 
Le visage du brun se détend de maniÚre significative et il relùche les épaules, ses bras retombant le long de son corps. Jiseok se rapproche de son carton, ses dents mordillant sa lÚvre inférieure. 
— Tu habites ici ? demande-t-il, l’air de rien. 
Il se renseignait simplement à propos de son sauveur, rien d’autre. 
— Juste lĂ , lui rĂ©pond le garçon, en pointant la porte situĂ©e au fond de l’étage. J’ai emmĂ©nagĂ© la semaine derniĂšre. 
— Oh.  
Oh.
Il habitait au mĂȘme Ă©tage que lui. TrĂšs bien. Il ne savait pas trop quoi faire de cette information, mais elle n’était pas dĂ©nuĂ©e d’intĂ©rĂȘt. 
— Mon appartement est lĂ , explique-t-il en dĂ©signant sa porte ornĂ©e d’une petite plaque noire en forme de guitare. 
Oui, il faisait aussi de la musique mais il n’avait pas vraiment eu l'occasion de le prĂ©ciser, jusqu’ici. Et l’idĂ©e d’approfondir le sujet Ă©tait plutĂŽt tentante. 
— Ah oui ? 
— Ouais, souffle Jiseok, en faisant jouer le bout de sa chaussure sur le sol. 
Ils se regardent sans un mot et Jiseok dĂ©glutit avant de s’emparer du haut de son colis, glissant ses mains sous les attaches en plastique pour sĂ©curiser le carton contre lui. 
— Je dois installer ça. Vu ce qu’il m’a coĂ»tĂ© et je dis ça dans tous les sens du terme, autant qu’il se rende utile, plaisante-il pour dissimuler sa gĂȘne.
— Bon courage. Moi je vais certainement subir les foudres de mon hyung Ă  cause de mon retard, mais je lui dirais que c’était pour la bonne cause, lui rĂ©pond le brun en mimant un salut militaire.
Un sourire fleurit sur les lĂšvres de Jiseok et il retrouve le mĂȘme sur celui de son vis-Ă -vis. Il le salue timidement et il entend ses pas s’éloigner avant de chercher ses clĂ©s pour ouvrir la porte de son appartement.
— Attends ! 
La voix dĂ©sormais familiĂšre de son voisin de palier lui parvient au moment oĂč il est en train de refermer la porte et il s’arrĂȘte aussitĂŽt, pointant la tĂȘte dans le couloir. La silhouette dĂ©gingandĂ©e de celui-ci s’approche dans sa direction et il tend la main devant lui, paume tournĂ©e vers le haut. 
— Ta main. 
— Ma main ? 
Le guitariste tape du pied, ses cheveux voltigeant à cause du mouvement avant de presser sa main vers lui. 
— Donne-moi ta main. 
Jiseok s’exĂ©cute malgrĂ© la surprise et le brun l’attrape entre ses doigts pour la retourner. C’est lĂ  qu’il remarque le marqueur noir qu’il tient dans l’autre et la sensation de la mine se mouvant sur sa peau lui procure de petites chatouilles qui le font glousser malgrĂ©-lui. Une fois l’autre satisfait, sa main lui est rendue et il la lĂšve au niveau de ses yeux pour observer ce qui y est inscrit. 
Un numĂ©ro de tĂ©lĂ©phone. Et un
surnom ?   
— Joo ? s’enquiert-il, les sourcils froncĂ©s.
— Jooyeon. Mais tu peux m’appeler Joo, si tu veux.
Jooyeon. Joli. Le prénom roulait agréablement bien sur sa langue. 
— Jiseok, se prĂ©sente-t-il Ă  son tour.
Il jette un nouveau coup d'Ɠil aux chiffres qui se succĂ©daient sur le dos de sa main avant de la dĂ©signer Ă  Jooyeon d’un geste du menton. 
— Je
J’ai pensé Si jamais tu as besoin de quelqu’un pour t’aider Ă  porter un colis, balbutie celui-ci en haussant les Ă©paules. Ou si tu te sens l’envie d’un marathon X-Men, Ă  l’occasion. 
Un feu de joie se met à crépiter dans la poitrine de Jiseok à ces paroles. 
— Je prends note, souffle-t-il, son pouce longeant la ligne de numĂ©ros tatouĂ©s momentanĂ©ment sur sa peau. 
— Voilà
Euh
C’était tout, poursuit Joo en se frottant l’arriĂšre de la tĂȘte. Je vais aller rĂ©cupĂ©rer les partitions que j’ai oubliĂ© et me dĂ©pĂȘcher avant de rater complĂštement la rĂ©pĂ©tition. 
— Je sais oĂč tu habites de toute façon, lui rĂ©pond Jiseok avec humour, avant de l’inciter Ă  fuir avant de subir davantage les foudres de son hyung.
Il l’observe cavaler jusqu’à l’ascenseur, un frisson remontant le long de sa colonne vertĂ©brale en le voyant s’engouffrer dans la cabine. Mais les portes s’ouvrent de nouveau et le buste de Jooyeon Ă©merge dans l’embrasure, son bras faisant de grands gestes vers lui.
— Je n’ai pas de rĂ©pet le jeudi soir, si jamais ! beugle-t-il avant de disparaĂźtre Ă  l’intĂ©rieur, tirant un Ă©clat de rire Ă  Jiseok. 
Il finit par refermer la porte de chez lui avant de s’adosser Ă  celle-ci, les lĂšvres Ă©tirĂ©es par un sourire des plus stupides.
D’aussi loin qu’il s’en souvienne, il ne lui Ă©tait jamais rien arrivĂ© de similaire. Et il n’avait jamais rencontrĂ© quelqu’un comme Jooyeon. Pourtant, c’était comme si les choses avaient Ă©tĂ© Ă©crites, comme s’il avait Ă©tĂ© destinĂ© Ă  le croiser sur sa route. L’image du brun lui souriant Ă  pleines dents en lui donnant pratiquement rendez-vous persistait sur sa rĂ©tine, lui volant quelques battements de cƓur. 
Est-ce que c’était de l’espoir qu’il sentait naĂźtre au fond de lui ?
En tout cas, si ça ressemblait Ă  ça, c’était une sensation drĂŽlement agrĂ©able. 
3 notes · View notes
poetailurofilica · 3 months ago
Text
cast1llos en el a1re
malabares que sostienen fantasĂ­as abundantes relevantes a nuestro arte por arrebatos de tu mente con acuarelas que pintaste de mi fuente me expulsaste apretaste tus dientes la sonrisa fue de cobarde me ensordece tu aflicciĂłn necesito devorar el dolor
reQUIERO acoger tu ardor ese corazón se reflejó sobre mí como estanque te mostré de tu flor, su raíz sólo un beso te pedí, para robarte un suspiro mås adelante, sólo una noche y te desligo de mis lamentos no serås testigo eras atento pero no te compares conmigo eras sustento, de adinerado a aprendiz lo que no viste, te hizo feliz
nadie sabe de las cargas de un otro sĂłlo el alboroto que rodea su ser jĂșzgame como nadie lo ha hecho y serĂĄn nuestros derechos los que YO deba defender si te creĂ­ste aĂșn mĂĄs correcto que sea para tus adentros asĂ­ en las afueras al fin dejas ver no fue por lo que hicimos ni lo que dejamos de hacer es por los testigos que sĂ­ quieren creer
en un mundo mejor, una vida plena un castillo amarrado a la verdad y las fiestas un candelabro con velas encendidas y que la luz a nuestro lado nos indique las salidas pues las sombras que llevamos dĂ­a tras dĂ­as oscurecen este circo de milagros con bombardeos y osadĂ­as
que flote la voz que aĂșn brilla tras banvainillas que resurja el amor entre esas venas aturdidas que prospere nuestro arte que nos mueve invaluables que nos tira del carro cuando me canso y no me hayo que me cuide un palestino o me sacrifique un israelĂ­ mi visiĂłn a tu lado se agudiza, codorniz
@poetailurofilica
3 notes · View notes
nebulosa-n-flowers · 8 months ago
Text
Para alguien mĂĄs, tĂș eres el “los sueños se hacen realidad”. Un dĂ©jĂ  vu de un dĂ­a perfecto por llegar.
AlgĂșn dĂ­a, estaremos lejos. Muy lejos.
Si tuvieras la oportunidad de preguntarle a tu yo del pasado: “oye, ÂżquĂ© es lo que ves? ÂżDĂłnde crees que estarĂĄs?”, ÂżquĂ© piensas que dirĂĄ? 
TĂș, Âżen dĂłnde te ves? ÂżDĂłnde nos ves?
Un día, eståbamos lejos del otro. Hoy, estamos aquí. El sol y la luna se unieron, ¿es un eclipse? Uno eterno. 
Hay algo maravilloso en ti, algo que te hace ser querido, algo que tĂș no ves. Tal vez, solo tal vez, pueda hacer que lo veas a travĂ©s de mis palabras. ÂżVoy a poder llegar a ti para lograr eso? Espero que sĂ­. Quiero que logres entender que tu destino solo lo escribes tĂș, aunque pasen cosas buenas y cosas malas, que las oportunidades pueden estar ahĂ­, ocultas.
Temo no poder darte lo que necesites o quieras, pero haré mi esfuerzo en darte todo aquello que pueda. Espero sea suficiente. 
¿Qué sueñas? Quiero saberlo.
¿Qué deseas? ¿Puedes decírmelo?
¿A qué le temes? Lucharé contra eso.
¿Qué necesitas? Lo conseguiré.
¿Dónde quieres estar? Te llevaré.
Todo, absolutamente todo, quiero ser tu compañero. AsĂ­ seamos solo tĂș y yo, asĂ­ la gente vaya y venga; asĂ­ estemos heridos, o lloremos, o no podamos avanzar, en todo quiero ser tu fiel compañero.
Quiero cuidarte.
ÂżDĂłnde podemos terminar? ÂżA dĂłnde vamos? Quiero ver ese paisaje contigo, Cisse.
Hoy, después de tanto, por fin puedo celebrar tu cumpleaños a tu lado. He estado pensando mucho en este día, regularmente desde que te conocí. Me hace ilusión poder pasarlo contigo, espero logres disfrutarlo.
SĂ© que no es mucho, pero eres quien acompaña un nuevo dĂ­a en mi vida y me entrega las vistas mĂĄs hermosas al amanecer, no puedo permitir que no sepas esto. Hablando con el corazĂłn en la mano, pensando en ti a cada momento, haciendo malabares para no dejarte solo
 todo vale la pena. 
TĂș vales la pena.
Quiero que pienses aquello que tu corazón desea, lo guardes bien y un día todo se cumplirå. A su debido tiempo, todo va a estar aquí. 
Un “te amo” se queda corto y aĂșn no existen palabras para expresar lo que siento. Pero te amo.
Te amo mucho.
MuchĂ­simo.
Espero que cada cosita que recibas hoy, te haga feliz y te haga sentir amado.
Te amo.
Tumblr media
Esto no es lo Ășnico... mira aquĂ­.
4 notes · View notes
idon-twannabeperceived · 1 year ago
Text
fui a un festival hoy y había un show de malabares en el q el loco nos pidió q cada q terminaba un truco aplaudamos y le cantemos "mås-di-ficil mås-di-ficil" which was fun pero la gente se cebó tanto q después tocó una banda de rock y cuando los flacos terminaban un tema todo el mundo les pedía una mås dificil jasdjhsdhj
7 notes · View notes