#Maior Do Norte
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blogdorogerinho · 2 days ago
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Críticas – O Mágico de Oz (1939), Wicked: Parte 1 (2024), O Mundo Fantástico de Oz (1985), Oz: Mágico e Poderoso (2013)
“Woked” O Maravilhoso Mágico de Oz é o maior e mais importante conto de fadas da cultura norte-americana, publicado em 1900 por L. Frank Baum (1856 – 1919), cuja coleção superou 40 livros, incluindo Wicked, adaptado à Broadway em 2003 e no cinema a partir de 21 de novembro de 2024. Numa interpretação política, aquele mágico fajuto simboliza um ditador astuto governando através do medo a classe…
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overdoso · 28 days ago
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A maior mariposa da América do Norte - cecropia moth
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bibescribe · 6 days ago
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control
selton mello x reader
✨️ smut
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‘é só uma camisola’ foi o primeiro pensamento de selton, a mente justificando seus atos, trabalhando com suas mãos como o cérebro e os músculos de um crime, mas não acabou no ‘só’, em seguida foi uma camisa de academia que ainda não tinha sido lavada, depois uma saia, selton então ousou, uma calcinha.
você morava com o mais velho já haviam 3 meses, eram amigos, mentor e aprendiz, selton te mostrava os bastidores e dicas do mundo da arte e bancava seus estudos, em troca você o dava uma visão nova e fresca, quase como uma musa, no começo pensou que aquela dinâmica obviamente daria errado, uma mulher mais jovem morando com um homem mais velho sem nenhum grau de parentesco, mas o que ligava vocês era a arte, selton era um pintor e ilustrador conhecido, você o conheceu em uma palestra e desde o momento em que se levantou e perguntou sobre as dificuldades e desafios de entrar na indústria norte americana, selton estava obcecado por você, seu rosto capaz de iniciar guerras de mandar 1000 soldados para a batalha, seu cérebro capaz de reconstruir impérios já extintos;
no fim da palestra, selton te presenteou com uma série de rascunhos de você mesma, você fazendo anotações, perguntas e rindo de alguma piada, esse foi o ponto inicial da amizade de voces, trocaram números e redes sociais, o mais velho que só usava o instagram para ver vídeos de gatinhos, se pegou atento a cada publicação sua, se você estava na praia ou comendo uma pizza com os amigos não importava, selton queria saber tudo. sentiam que já se conheciam desde sempre, por isso, agora o lar de selton era seu lar, ele viu futuro em você, viu uma oportunidade, apostou todas as fichas no seu talento.
selton tinha passado o dia inteiro resolvendo negócios com seu agente, exposições foram marcadas, palestras planejadas, cursos de arte iniciados, pensava em voltar pra casa, de uma certa maneira, voltar para você, mesmo sabendo que vocês não eram nada além de amigos.
o moreno destrancou a porta e seguiu diretamente à varanda, sabia que você era como uma gatinha que adorava pegar sol, e não deu outra, seu corpo na espreguiçadeira brilhava com o sol, digna de uma pintura, selton estava completamente consciente de sua presença e percebeu que você dormia calmamente, como se ele não estivesse no mesmo ambiente, o mais velho escaneou seu rosto e corpo por completo, queria se recordar da imagem mesmo quando tivesse 90 anos, não era um homem religioso, mas se sentiu o mais próximo possível de uma divindade.
se sentou ao lado do seu rosto, querendo guardar as feições calmas para um futuro retrato, queria fazê-lo gigante e colocá-lo nas paredes como se você fosse a senhora da casa, queria que todos pudesse te venerar, queria que todos tivessem seu rosto como a primeira visão ao entrar na casa.
o moreno se levantou de supetão, não conseguia aguentar, seu romantismo foi substituído por um calor incomparável, sentiu vergonha ao admitir pra si mesmo que estava indo até seu quarto fazer seu ritual quase diário, foi pisando forte como se tivesse raiva, e tinha, raiva de si mesmo por agir como um adolescente na puberdade, por não conseguir explicar seus sentimentos, por não ser homem o suficiente para lidar com a possibilidade de ouvir um ‘não’.
selton chegou em sua suíte e abriu sua gaveta dde tesouros, roupas suas capturadas da máquina de lavar ou do cesto de roupas sujas, pegou a calcinha, o item queimava nas mãos do moreno, a vergonha de ter chegado nesse nível se misturava com o desejo, selton estava cego, se sentia quase um animal.
foi até o banheiro da suíte, se despiu e entrou na banheira, seu pau latejava, quase doía, o comprimento vermelho implorava por cuidados, o mineiro ligou a ducha e ajustou a água para que jorrasse na maior pressão possível e a apontou para seu pênis, a outra mão segurava sua calcinha como se fosse se desintegrar a qualquer momento.
selton decidiu se entregar completamente aos seus desejos, lambeu a área da calcinha que ficava em contato com sua boceta, fantasiou com você a retirando e entregando diretamente a ele, passou o tecido por todo o rosto, a água forte continuava batendo no pau do mais velho, mandando arrepios e vibrações por todo o corpo do mesmo.
de olhos fechados, completamente cerrados, selton só conseguiu sentir uma presença no cômodo, não estava sozinho, abriu os olhos e percebeu que você se sentava de frente para ele, ainda de roupa, seu shortinho jeans se umedecia enquanto sua blusa branca se mantinha seca, você pegou a ducha da mão do moreno e se molhou, a água correndo pelo seu tronco e ensopando a regata deu ao mais velho uma visão privilegiada dos seus seios, você desligou a água e sem mais uma palavra, se lançou ao pênis do mais velho, deu beijinhos na cabeça como dava na bochecha de selton quando ele lembrava seu sabor favorito de sorvete e o trazia do supermercado.
o mais velho pensou se estava dormindo ou fantasiando, mas era real, por via das dúvidas cerrou os olhos mais uma vez, mas foi interrompido por uma mão envolvendo seu pescoço
- olha pra mim enquanto eu chupo você. - você disse ao mais velho, seus olhos estavam ferozes, parecia que você viraria uma onça a qualquer momento.
o mineiro não conseguia responder, só fez que sim com a cabeça enquanto você se posicionava de volta, com os lábios no pênis do mais velho, de repente, você se distanciou, a sua saliva deixava o membro do moreno sensível ao ar frio e ele se arrepiou, você pegou a mão do homem que ainda segurava sua calcinha e o guiou até o pênis.
- eu quero ver como você bate uma com a calcinha que roubou de mim.- você disse agora se posicionando na outra ponta da banheira, um de seus pés fazia uma massagem suave na bolas do mais velho.
selton se sentia envergonhado, seu rosto estava tão vermelho que parecia capaz de explodir, mas seus olhos pareciam que não iam aceitar impertinência ou desobediência, se pôs a se movimentar para cima e para baixo com o tecido, tímido, mas se sentindo mais vivo do que nunca,.
em algo que pareceu um rompante de raiva, você arrancou a calcinha das mãos do mais velho e pegou seu rosto com a outra mão, a peça tinha virado uma bolinha de renda e você abriu sua boca, indicando a selton o que queria que ele fizesse, o mais velho obedeceu e teve sua calcinha enfiada entre os lábios, você deu duas batidinhas de aprovação no rosto do mineiro e voltou à sua posição no outro fim da banheira.
selton não conseguia aguentar, não sabia se se sentia humilhado ou amado, mas queria mais, o moreno chegou ao seu ápice, a fricção do tecido, seus movimentos com os pés e a atmosfera eram demais para o homem, não conseguia respirar e nem te encarar então jogou a cabeça para trás enquanto recuperava o fôlego, até que sentiu algo em seu queixo, era você, mais precisamente seu pé, os dedos cobertos de sêmen encostando no queixo e lábios do moreno.
- você me sujou. limpa. agora. - você exigiu, selton não perdeu tempo e lambeu e chupou seus dedos como se fossem doces, ele queria mais, quando levava a língua até o peito do seu pé, a brincadeira acabou e você retirou o pé de perto do homem.
selton estava inebriado e sem reação ao te ver levantar, completamente molhada, os seios à mostra por baixo da regata, não parecia que tinha acabado de mandar o mais velho chupar seus pés.
- bom menino, te vejo na hora do jantar. - você saiu com uma piscaleda, deixando suas pegadas molhadas pelo chão de madeira do quarto, selton não sabia o que tinha acontecido, não sabia o que seria da relação de vocẽs a partir de agora, mas sabia que você estava no comando.
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celephaisdreamer · 3 months ago
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💚💙💛Avisos importantes pros Brasileiros novos!💚💙💛
- É possível limitar os teus dados coletados no website no menu de configuração. Procure por “Impedir compartilhamento com terceiros” para ajudar com sua privacidade.
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Orientação certinha sobre as duas coisas no link abaixo :
https://help.tumblr.com/pt-br/opcoes-de-privacidade/
- Todo primeiro de Abril tem algum evento especial aqui.
- Esse site está em constante mudança .
- A maioria dos usuários são Norte Americanos e Europeus, maiores de idade e estão aqui há anos. Em geral gente bem receptiva.
- Se você usa computador e entra no site por ele você pode criar uma página própria e personalizar que nem site de blog clássico mesmo. Alguns usuários disponibilizam códigos para customização. Algumas pessoas disponibilizam ícones de graça e outra coisas. Não esqueçam de dar crédito a eles se usarem algum recurso desses :D.
- As pessoas gostam de comentar posts pelas tags se for um comentário pequeno.
Aproveitem o Hellsite!
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mariana-mar · 4 days ago
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@africanizeoficial 20 de novembro, Dia da Consciência Negra: A simbólica data atrelada a morte de Zumbi dos Palmares nos faz o convite a refletir sobre como as pessoas negras são vistas socialmente no maior país preto fora do continente africano, mas, isso você já sabe. O papo aqui hoje é sobre memória coletiva. O Brasil se esqueceu (de forma conveniente) o que o povo negro fez por esse país. Após ser retirado a força para trabalhar em terra brasilis, cada pessoa negra SANGROU para construir os pedaços que compõem essa nação, porém quando você olha os nomes que batizam as ruas são de bandeirantes, coronéis e fazendeiros brancos. Em sua maioria, os mesmos que fizeram o meu povo sangrar. Se o assunto for riqueza, aí que o país nos deve mesmo. O fim da escravidão (celebrado por muitos como uma salvação divina vinda daquela princesa portuguesa) deixou o povo negro com uma mão na frente e outra atrás. Descartados como lixo, sobrou para os nossos ancestrais a dura tarefa de se re-organizarem em um país que os odiava. Já dura mais de 400 anos essa “volta por cima”, seja na educação, na saúde, no mercado de trabalho, nas artes, etc. Isso porque eu nem mencionei a política. Em algum momento de hoje, um sábio de WhatsApp “sábio” vai dizer que “não precisamos de um dia de consciência negra, mas sim de 365 dias de consciência humana”, usando uma fala do ator norte-americano Morgan Freeman tirada de contexto para deslegitimar um símbolo de luta. Queria eu poder alegar humanidade em frente ao cano do revólver do policial que invade a favela e mata jovens negros. Ou pedir consciência ao mercado que fica “nervoso” quando eu falo que precisamos de mais pessoas pretas em cargos de liderança. Você sabe a cor de quem diz que isso é mimimi, né? Eu sei que sabe. Aprendam: esquecimento coletivo é poder na mão de quem não quer abdicar do seu privilégio. É mais fácil para essa turma chorar a morte dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, do que olhar para a história e ver que a sua riqueza tá suja de sangue do “holocausto negro”. O problema é que eu tenho memória fotográfica e não esqueço de nada.
📝: @owillmarinho
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stcnecoldd · 4 months ago
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‎‎‎‎ ❄ . NO ONE KNOWS WHAT IT'S LIKE TO FEEL THESE FEELINGS LIKE I DO AND I BLAME YOU !
A pele dos joelhos ardia dolorosamente contra o gelo, que se espalhava como um manto sobre o chão que a sustentava. Embora estivesse habituada com temperaturas baixas, tudo parecia mais intenso enquanto estava diante de Quione, até mesmo o frio cortante. Na apatia dos olhos gélidos que a observavam atentamente, durante o aguardo por uma justificativa para aquele encontro, defrontava-se com impetuosidade. A decisão pela procura da deusa, logo após ter sido oficialmente reclamada por ela, fora impulsiva. Finalmente encontrando um norte quanto a quem deveria recorrer com aquela questão, Aurora sucumbiu ao poder irrefreável do luto, movida pelo desespero de recuperar o que de mais precioso possuíra em toda sua vida. Mesmo após quatro anos no seio da comunidade meio-sangue, onde encontrou algo que se assemelhava remotamente ao lar que um dia tivera, o passado nunca fora deixado para trás por ela, a acompanhando como uma nuvem carregada, prestes a precipitar a qualquer momento. 
Sentindo o ar gélido queimar seus pulmões, Aurora inspirou profundamente. Sentia-se intimidada diante de uma figura de aura tão imponente, mas a saudade que sentia era maior do que qualquer temor, assim como sua obstinação. ── Quero que traga meu pai de volta à vida. ── Conferiu a ela uma explicação direta, mascarando a súplica carregada em sua voz trêmula, sem rodeios. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. Suas pálpebras tremeram e o ar tornou-se escasso em seus pulmões. Aquela não era uma reação natural ao frio que a rodeava como uma verdadeira prisão translúcida. Não, aquilo era um reflexo de tantos anos antecipando aquele pedido, de tantos anos remoendo seu luto. A deusa encarou a filha com uma expressão indecifrável, uma mistura de incredulidade e fúria começando a emergir. ── Você não sabe o que está pedindo. ── Respondeu Quione, sua voz rompendo o silêncio como um trovão, cortando o ar subitamente. A contundência da resposta deixou a garota sem reação, e o impacto de finalmente ver a deusa se dirigindo diretamente a ela era estranho e avassalador.
Uma onda de frustração ameaçava invadi-la, pois a urgência que sentia tornava intolerável o desprezo que percebia. ── Sei exatamente o que estou pedindo, mãe. ── Não sentia vínculo familiar algum com a deusa, mas apelava para o título que a ela supostamente pertencia, buscando uma maneira de penetrar as muralhas altas que a tornavam intangíveis. Desconhecia a existência de sentimentos em Quione, mas nada a impediria de tentar acessá-los de alguma forma, mesmo que precisasse se humilhar de tal maneira. Ela nunca fora sua mãe de verdade, nunca estivera presente em sua vida. ── Não posso mais conviver com a dor dessa ausência. Meus olhos já estão cansados de chorar. ── Estes já estavam marejados, inundados por seu desespero. ── Por favor, eu te suplico. ── Com as mãos apertadas em punhos sobre o colo, Aurora implorava por clemência, agarrando-se à esperança de alcançar um milagre. Mas, em resposta, encontrou apenas a habitual frieza da deusa.       
A deusa cerrou os olhos por um momento, como se buscasse encontrar paciência e benevolência em meio a ira que o pedido lhe despertara. ── Você está brincando com forças que não compreende. ── Limitando-se nas palavras, uma última tentativa de apelar para a sensatez da filha, que estava encoberta demais pelo desespero para ser encontrada. ── Mas você é uma deusa! ── A garota esbravejou de repente, sua voz ecoando pelas paredes geladas indivisíveis que as cercavam. Tomada pela frustração, Aurora cometeu o erro primordial que não era digno do perdão de Quione: a desrespeitou. Com a respiração ofegante, buscava recobrir o controle sobre as próprias reações, mas já observava no semblante alheio que uma decisão havia sido tomada. Nada precisava ser dito, tinha entendido que jamais conseguiria ver seu pai novamente, não com a ajuda de Quione pelo menos. ── Você pode fazer isso. Por favor, só dessa vez… me conceda isso. ── Suspirou como última cartada, enquanto uma lágrima solitária escorria pelo rosto contorcido de aflição.
Os olhos da deusa se abriram, agora brilhando com uma fúria congelante. Um arrepio percorreu sua espinha ao se deparar com um semblante tão duro, que despertava em seu interior um sentimento de desolação incontrolável. Era como se, aos poucos, todo seu vigor fosse drenado de seu corpo. ── Não.── A voz autoritária da deusa agora soava ainda mais firme e implacável, como se condensasse no ar, tornando-se palpável. ── Pedir por isso é desrespeitar o ciclo natural da vida. ── Aurora sentiu um calafrio ainda mais profundo infiltrar-se em seu interior, mas manteve-se firme. Como um espelho, refletiu a expressão que a encarava, assumindo dureza no olhar e trincando a mandíbula. ── Se você não fizer isso, eu encontrarei uma maneira de fazer sozinha. ── O ímpeto era verdadeiro, mas a ameaça não passava de um blefe, já que desconhecia outras formas de reverter a devastação da morte. ── Você é obstinada, tola. ── Sibilou Quione, de repente recuperando a apatia no semblante, que conferia a ela uma imagem aterrorizante. ── Se insiste em desafiar as leis naturais, então sofrerá as consequências. ── Assim como Niko, seu destino havia acabado de ser selado.
tw: tortura, sangue.
Antes que Aurora pudesse responder, a deusa ergueu a mão, e um vento gelado envolveu a envolveu por inteiro. A semideusa sentiu o frio penetrar até os ossos, causando-lhe uma dor excruciante. Ela caiu deitada sobre o gelo, seus gritos ecoando no templo desolado que servia de cenário para o episódio que mudaria para sempre a trajetória de sua vida. ── O que está fazendo? ── Conseguiu perguntar entre soluços, o choro contido se transformando em uma torrente que lavava seu rosto de lágrimas. ── Você pediu pelo impossível e desafiou minha autoridade. Como punição, suas lágrimas se transformarão em cristais de gelo ao tocar sua pele de agora em diante, ferindo-a a cada choro. Será um lembrete constante de sua insolência e da impossibilidade de desfazer a morte. ── Como juíza de seu destino, Quione proferia sua sentença friamente, como se não importasse com as reais consequências da decisão que colocava em prática. Talvez aquele fosse um castigo por algo maior que o desejo desolador da filha, talvez se tratasse de uma consequência tardia ao ressentimento que carregava consigo desde o último encontro com o mortal que lhe concedera Aurora como descendente. ── Agora seus olhos finalmente encontrarão um descanso de suas lágrimas. ── O lampejo de um sorriso sádico pareceu atravessar os lábios da deusa ao proferir sua crueldade.
A dor física era insuportável, mas a angústia que comprimia seu peito era ainda pior. Não apenas era açoitada pela realidade de que nunca mais encontraria seu pai novamente, como descobria que não restava ninguém a quem recorrer. Estava sozinha. Para sempre sozinha. Sentia como se seu coração estivesse se transformando em gelo. Cada batida era um tormento excruciante, cada respiração uma batalha. ── Mãe, por favor… não! ── Enfraquecida, o vestígio de voz era inaudível. Os dedos trêmulos foram de encontro às lágrimas que escorriam, mas recuaram quando encontravam a superfície perfurante dos cristais nos quais se transformavam. A umidade que sentia na pele não era das lágrimas, mas do sangue que brotava dos cortes que laceravam a pele. Um bramido de horror ecoou de sua garganta. ── Isso é para que nunca mais esqueça: certas barreiras não devem ser cruzadas. ── Quione entoou com severidade. ── Você viverá com essa maldição até que aprenda a respeitar os limites dos deuses e da vida. ── As palavras tornavam-se confusas e perdiam o significado, tamanha era a tormenta que consumia Aurora, que aos poucos sentia sua energia se esvair. A imagem da deusa era consumida pela escuridão, desaparecendo-se lentamente de sua visão. ── A dor irá te ensinar a ser mais forte, minha filha. ── Foi a última coisa que ela escutou, antes de se entregar ao manto de inconsciência que a cobria.
‎‎‎‎ MY LOVE IS VENGEANCE THAT'S NEVER FREE
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memoryremainsl · 5 months ago
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Apesar da vasta coleção de obras sagradas da biblioteca de Circe, haviam obras intocadas que muito chamavam a atenção de Lip. Grimórios encantados que vibravam a energia por dentre suas páginas, cheiram há anos de registros e aprimoramentos, listavam feitiços que nasceram em bocas malditas e reverberavam pelos milênios. E ali estava Lipnía, perante a maior obra de todas. O Grimório de Hécate. Plot drop: Traidor da magia.
Por todos os anos que viveu sob a capa de Circe, buscou chamar a atenção da mãe através de sua dedicação imparável com a prática da magia, investigando profundamente as práticas da linha das mágicas temporais, onde pôde manifestar, pela primeira vez, seu poder herdado da deusa da menor da magia. Um toque, uma visão. O passado era desvendado como um diário, onde Lipnía transitava pelos vislumbres do que já se foi.
Passagens pela Grécia antiga através dos livros de sua mãe eram os passeios mais corriqueiros que possuía enquanto esteve em sua ilha. Mas após isso, quando se escondeu em Tristan da Cunha, não mais se limitou à experiências tão antigas. Blusas, medalhões, brincos. Tudo era um portal para um passado recente, uma memória que vibrava nas linhas do tempo. E aquilo era instigante, completamente instigante.
Mas nada era se comparado com aquela experiência.
Não, aquele era o momento em que seus sonhos como bruxa sempre almejaram. O contato direto com o Grimório de Hécate em um treino comum para feitiços, aproveitando-se da ausência da supervisão dos demais filhos e aprendizes da magia, que pareciam entretidos com outra coisa nas proximidades.
Suas mãos formigavam como nunca. Um sinal da magia que corria por suas veias, ansiosa pelo contato, pelo deslumbre daquilo que poderia estar gravado nas folhas grossas. Aproximou-se do pedestal que guardava a obra após soltar um longo suspiro tentando afastar de si todos os pensamentos ansiosos que cruzavam sua mente. Seus olhos registravam cada detalhe da capa perfeitamente esculpida pelo tempo. Os sinais, as runas, as escritas gregas. Era como um pedaço concreto do passado perante o presente.
Lip ergueu a mão, levemente umedecida pelo suor. O nervosismo tornava sua respiração ofegante, cada vez mais fora de si, cada vez mais angustiada pelo contato que tornou-se lento pelo receio dos resultados. Até que sua mão tocou os escritos.
Mas, estranhamente, nada aconteceu.
Não houve uma passagem ou uma névoa. Absolutamente nada. Havia notado que sua força parecia estar se esvaindo desde o baile, notado que os rituais com seus cristais e ervas não pareciam eficazes, que seu formigamento nas mãos se tornou mais intenso e que sumia repentinamente, sem lhe dar muitas prévias sobre o mundo, mas aquilo? Uma obra tão fantástica não despertou uma memória sequer?
O cenho da filha de Circe se franziu em completa confusão. A boca entreaberta fechou-se, como se algo de errado estivesse acontecendo. A mão espalmada tocou a superfície do livro. Nada. Ela secou as mãos nas roupas, olhando para a sala ao redor de si como se buscasse algo no espaço que estivesse bloqueando seu poder, mas nada achou. O formigamento estava lá, por qual motivo não estava se manifestando?
Ao tornar a olhar para o livro, sentiu um forte arrepio correr sobre sua coluna, como se uma porta estivesse entreaberta e por ela soprasse os ventos do polo norte. O medo do inesperado então surgiu, como um ataque grosseiro. Buscou em si forças significativas para investir novamente na direção daquele livro que em segundos a fez questionar sua capacidade mágica.
Um suspiro longo.
Uma faixa de luz amarela subiu pelo seu braço como uma cobra, dourada e pulsante. Muito mais intensa do que o habitual, muito mais quente. Seus sentidos foram se esvaindo pouco a pouco, até que a energia acertou sua cabeça. Os olhos da filha Circe tomaram a mesma coloração amarelada, estáticos, olhando para o nada. E ela, por sua vez, estava distante dali.
A mão direita ergueu no ar, vagarosamente se direcionando para as folhas, intencionada a abrir aquele maldito grimório de uma vez e reaver parte de sua dignidade mágica. Mas o vento que antes lhe acertou pelas costas pareceu circundar seu corpo por completo e, ao tocar a obra com a ponta de seus dedos, sentiu a explosão dentro de si.
A visão do passado.
A visão de Lili havia escurecido por completo e, ao retornar à luz, estava no meio da floresta. Seus pés pisavam em folhas e pedras, caminhava, como sempre fazia, na direção da luz amarela que conduzia suas visões. Mas algo estava errado. O céu possuía uma coloração anormal, uma cor púrpura, sem nuvens, como um grande cobertor. Entre as árvores, ouvia os passos de alguém na direção da luz e, rapidamente acelerou seu caminhar até o seu destino.
Uma clareira com uma fogueira ao centro. Ao redor da fogueira criada, desenhos no solo se espalhavam por todo o local, numa cor vibrante. Seus olhos analisavam as runas, recordando-se que tratavam de símbolos de proteção. Um anseio por uma proteção exagerada, pensou. O som do fogo crepitando a lenha aumentou cada vez, como se estivesse cada vez mais enfurecido, até que o som de uma voz familiar chamou sua atenção. Semicerrou os olhos na direção daquela familiar que se aproximava do fogo, carregando o Grimório de Hécate em suas mãos.
"Revelo o destino que está por vir, com esta magia, o futuro descobrir. Com a força de Hécate, eu verei além do agora..."
O rosto de Lipnia se desfez em um assombro completo. Futuro? Não, futuro não. Circe não permitia os estudos do futuro. Aquilo era proibido pela mãe, como ela poderia estar fazendo aquilo?!
"PIETRA!" Lipnía gritou em uma ordem de afastamento na direção da semideusa, acreditando que aquela visão lhe responderia em clemência, mas nada foi realizado. Seus pés correram na direção da filha de Hécate, as mãos prontas para agarra-la e lançar seu corpo para longe do livro, mas nada foi manifestado. Ela estava estática, olhos vazios.
Ao se aproximar, Lili deslizou seus olhos para a página aberta do Grimório e viu aquilo que tanto temeu. O feitiço proibido por Quíron, com marcações escuras na folha. Lipnía levou a mão até a boca, tentando segurar em seus lábios o grito de horror que fugiu de sua boca quando seu corpo despencou no chão daquela floresta.
Subitamente arrancada de volta para o presente. Arfando trêmula, as pernas balançando como nunca antes, tomada pelo choque. Os inúmeros questionamentos surgiam em sua mente.
Ela sabia que o ataque aconteceria? Ela agiu para que ele acontecesse? Ela estava sozinha? Ela agiu contra o acampamento? Ela é a traidora? Ela? Pietra!
Sua mão foi recolhida na direção do peito, sentindo um estranho ardor nos olhos e na ponta dos dedos após o contato com aquele fluxo tão intensificado pelo objeto mágico. O som de passos se aproximando fez com que Lili olhasse para trás assustada, os fios de cabelo grudados em sua pele úmida pelo suor, o tremor tomando conta de todo seu corpo.
"O futuro deve permanecer intocável", este era o ensinamento principal da magia dos estudiosos do passado, e aquele que toca o futuro perece por sua ousadia.
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Em um restaurante em Austin, Texas...
Richard se retirava do restaurante em que havia feito sua refeição segurando o celular nas mãos, buscando as últimas notificas sobre eventos estranhos que ocorreram na região, algo que pudesse demonstrar a proximidades de semideuses do local para que através deles, encontrasse uma ponte de comunicação para o acampamento meio sangue. Os dedos deslizavam pela tela rapidamente, mas nada lhe parecia convincente. Acidentes de carro, vazamentos de gás... nada que se assemelhasse aos absurdos causados por um monstro. Há tempos não sentia-se próximo de seu objeto de desejo. Na verdade, temia por sua integridade, haja vista que não mais manifestava sua pulsação ao utilizar seu poder. Assim que iniciou seu percurso até o carro, uma estranha força atingiu seus tímpanos, o deixando ensurdecido por alguns segundos e, logo em seguida, o som. O som dos batimentos cardíacos de Lipnía, acelerando majestosamente, como se estivesse perante um grande perigo. Seus olhos encheram-se de lágrimas, uma emoção quase nostalgica de sentir sua pequena deusa viva. Um alívio reconfortante, para aquele homem. Ao retomar a audição, bateu a ponta dos dedos sobre a janela do motorista de seu carro.
"Me leve para Long Island, imediatamente." Seus olhos vibrantes derramavam o convencimento sobre o motorista que, como um zumbi, acenou para seu mestre. "Ela está viva."
@silencehq
Chars citados: @pips-plants
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iissystudies · 9 months ago
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Como começar a estudar para o Enem e vestibulares em Março
˚₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ BR-PT ˚₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ Oi, gente, passando aqui para dar algumas dicas de como começar a estudar para Enem e vestibulares no mês de Março. Aproveite que o mês está começando para já iniciar seus estudos. ˚₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ Dicas Gerais ˚₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ 《 1º 》 Saiba para o que você irá estudar Será Enem? Fuvest? UERJ? Unicamp? Saiba exatamente quais provas você irá prestar, porque isso vai te ajudar a saber como estudar para cada prova, cada exame, pois cada um tem uma forma de abordar os assuntos. 《 2º 》 Organize os conteúdos que você irá estudar. Utilize o Notion, google agenda, planner físico... o que for melhor para você, mas faça isso da melhor forma, pois isso irá te ajudar a organizar os conteúdos e os dias que você estará estudando. Há cursinhos on-line que te dão um cronograma já pronto e isso pode te ajudar. 《 3º 》 Faça um simulado diagnóstico. Fazer um simulado diagnóstico é de longe uma das melhores formas de descobrir suas dificuldades, sejam elas de atenção, conteúdo ou até mesmo desconhecimento acerca de como a prova funciona. Fazer um simulado diagnóstico irá te dar um norte no que diz respeito à suas dificuldades e facilidades. 《 4º 》 Pegue base. Agora que você fez o simulado diagnóstico e descobriu suas dificuldades e facilidades, agora caso você não tenha base em alguma matéria ou essa base esteja fragilizada, você irá dar uma ênfase nisso no início. Matemática, Física e Química básica sempre foram as minhas maiores dificuldades e o problema dessas matérias é que se você não sabe o básico, você não consegue resolver questões mais avançadas, então meu conselho é: dedique o início dos seus estudos às bases caso você não tenha. 《 5º 》 Leia os editais Ler os editais e saber como será cada prova que você irá fazer é de extrema importância, já que cada uma pode abordar assuntos diferentes e de formas distintas entre si. Um exemplo é a FUVEST, que aborda os assuntos de forma mais conteudista que o Enem, por exemplo.
《 6º 》 Saiba as datas das provas Deixe TODAS as datas em mente, para que você não as esqueça e nem atrase muito seu cronograma. 《 7º 》 Faça simulados, provas antigas e redações Fazer simulados irá não apenas te mostrar o que você está errando e acertando, mas também irá fazer você conhecer a prova que você irá prestar. Provas antigas seguem a mesma lógica, porém você irá conhecer ainda mais como a prova funciona. Redação você tem que praticar pois todos os vestibulares que eu conheço cobram redação nem que seja na segunda fase. 《 8º 》 Corrija os simulados e provas antigas De que adianta fazer simulado e prova antiga sem corrigir? Pense nisso. ˚₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ Coisinhas que fiz ˚₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ 《 1º 》 Tenha um caderninho de erros Anote as questões que você errou + seu erro + a correção, com uma breve explicação do motivo de você ter errado aquele exercício e sempre que você errar, anote-o no caderninho, anotando também o assunto e de onde você pegou a questão para fazer. 《 2º 》 Tenha um caderninho de vocabulário Isso me salva até na faculdade, que pra quem não sabe, eu curso História. Ter um caderninho de vocabulário vai permitir que seu estudo seja mais rico e isso pode te ajudar também nas redações, que irei falar nos próximos tópicos. Anote a palavra que você não sabe + significado. ₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ Coisinhas que eu faria ˚₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ 《 1º 》 Tenha um caderninho de repertório Digo isso porque se você anotar alguns repertórios, sejam eles coringa ou não, irão te ajudar na redação.
₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚ Importante ˚₊‧꒰ა ☆ ໒꒱ ‧₊˚
Não negligencie aulas
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livrosencaracolados · 1 year ago
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"Serafina e o Manto Negro" (Serafina #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Serafina nunca teve motivos para desobedecer e aventurar-se além da propriedade de Biltmore, onde vive em segredo, ninguém desconfiando da sua existência. Mas quando as crianças da herdade começam a desaparecer, apenas Serafina sabe quem é o seu raptor: um homem assustador com um manto negro, que percorre os corredores de Biltmore durante a noite. Conseguindo escapar a este vilão, arrisca o seu segredo, juntando forças com Braeden Vanderbilt, o sobrinho mais novo dos donos da herdade. Antes que seja tarde demais, lutam por revelar a verdadeira identidade do Homem do Manto Negro. Esta demanda levará Serafina até à floresta que aprendeu a temer, onde descobre uma magia há muito esquecida, ligada à sua identidade. Para salvar as crianças e desvendar o mistério, terá de procurar as respostas para completar o puzzle do seu passado.
Aᴜᴛᴏʀ: Robert Beatty.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Na Carolina do Norte, a quilómetros e quilómetros do centro de Asheville, ergue-se no meio da natureza intocada a maior e mais esplendorosa propriedade da América, a mansão Biltmore. Com as suas dezenas de quartos, salões, estribarias e biblioteca monumental, a mansão domina tudo à sua volta, fazendo por merecer o título de "Senhora da Colina", da mesma forma que os seus donos, os Vanderbilt, dominam a alta sociedade, usando a propriedade para criar uma cúpula resplandecente onde a elite dos poderosos e dotados pode prosperar. Mas não deixem que os talheres de prata e a belíssima vista das montanhas Blue Ridge vos distraia, nem tudo é luminoso. A floresta que rodeia a mansão, e de onde é impossível sair sem a atravessar, é sombria, lar de plantas tortas e sufocantes e de histórias aterrorizantes sobre aldeias que desaparecem de repente, cemitérios de onde os cadáveres se arrastam e criaturas malignas que esperam nas sombras pelos viajantes. E não é só a floresta que esconde segredos e seres fora do normal, no interior da mansão, uns bons pisos para baixo, encontra-se a cave, que além de acomodar as máquinas, serve de casa para Serafina, uma rapariga singular de quem ninguém suspeita a existência. Filha do faz-tudo dos Vanderbilt, Serafina não é nada para ninguém, não apenas porque se se mostrar à luz do dia arrisca revelar a transgressão do pai e fazê-lo perder o emprego, mas também devido à estranheza da sua aparência, que adicionada aos seus instintos animais, mais a faz parecer o resultado de um bruxedo obscuro do que uma miúda de 12 anos. Não obstante a sua situação, francamente ilegal, de alojamento, Serafina faz por merecer o seu lugar na divina propriedade tal como todos os outros, tratando da tarefa que é, ao mesmo tempo, a mais nojenta e a mais importante de todas: livrar-se das ratazanas, o que ela faz com gosto (e com as próprias mãos). Certa noite, a caça às ratazanas da Serafina é interrompida por gritos, e quando vai investigar o que se passa, depara-se com a cena mais horripilante da sua vida: as pregas negras de um manto flutuante a retorcerem e a cerrarem-se sobre o corpo de uma menina indefesa até o esmagarem, fazendo-o desaparecer sem deixar para trás nada mais do que um cheiro putrefacto a morte e a entranhas. Paralisada com a imagem, Serafina repara, quase tarde de mais, que o manto tem um dono, uma figura macabra e coberta em sangue que, ao detetar a sua presença, decide fazer dela a sua nova vítima. O homem persegue-a incansavelmente pelos corredores e pelo terreno da propriedade e ela quase não sobrevive para contar a história, mas quando o faz, desesperada por ajuda, a única pessoa em quem confia acha que ela inventou tudo. Entretanto, o dínamo é sabotado, mergulhando a mansão numa escuridão perturbadora, e torna-se evidente que o demónio da noite não foi um fragmento da imaginação da Serafina, mas que, muito pelo contrário, ele é bem real, e faz parte da elite que frequenta o palacete. Quando se apercebe que a menina da cave foi apenas uma das muitas vítimas do Homem do Manto Negro e que este já escolheu o próximo alvo, Serafina é atingida com a dura perceção de que não o consegue derrotar sozinha, e é obrigada a fazer sacrifícios em troca da aliança de alguém mais poderoso. Para vencer, a Serafina vai ter de quebrar todas as promessas que alguma vez fez ao pai, usar-se a si própria como isco e aventurar-se nas profundezas da floresta amaldiçoada, onde as respostas sobre o mistério da sua identidade estão sepultadas. Se vai conseguir ou não é incerto, mas se há uma coisa que é inquestionável é que a Serafina nunca deixa uma ratazana escapar impune...e o Homem do Manto Negro é a maior ratazana que há.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É puramente incrível, são quase 300 páginas de texto, mas a história acontece em menos de uma semana, praticamente sem pausas, então não é um feito pequeno o facto de o autor ter conseguido manter o interesse, a fluidez e a beleza das palavras o livro inteiro. Também há que elogiar a habilidade incrível que Robert Beatty tem para construir, rápida e efetivamente, cenários vivos na cabeça do leitor, e a magia sombriamente encantadora das suas descrições.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: É uma história veloz, cheia de adrenalina e risco que não dá tempo para relaxar, porque nunca nos são dadas certezas de segurança, mas que, ao mesmo tempo, passa uma sensação de conforto e calor que permite que haja um equilíbrio entre as partes sombrias e as adoráveis. Este livro tem tudo: a magia de um mundo prestes a fazer a viragem para o século XX, um ambiente fielmente histórico, fantasia eletrizante que compensa a sua falta de doçura com o tipo de originalidade que não abdica da nostalgia dos velhos contos, alianças improváveis, suspense, mistério e o género de horror que arrepia qualquer um sem lhe mexer com a cabeça. A razão para este livro ser tão bom é o facto de funcionar para uma vasta faixa etária, e para mim, essa é uma das maiores marcas de uma obra de qualidade: ter a capacidade de criar uma história que não se alicerça em sensacionalismos ou momentos despropositadamente chocantes para fixar o leitor, que não aliena a audiência mais nova no esforço de ser levada a sério. A "Serafina e o Manto Negro" é incrivelmente bem sucedida nesse aspeto, conseguindo transportar o leitor por momentos com diferentes níveis de gravidade sem o perder: tão rápido estamos com a protagonista a observar os membros da alta sociedade a rodopiar num grande salão, como a ler lápides e a lutar contra um puma, e até a ter uma crise filosófica onde questionamos se a maldade é uma característica intrinsecamente humana. É a experiência completa!
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Serafina é uma das minhas protagonistas preferidas, o autor conseguiu dar-lhe a voz perfeita para o tipo de história em que ela está, e não só, também lhe deu a voz perfeita para a forma como a personagem dela foi construída, É claríssima a maturidade que ela tem no que importa, a responsabilidade que está habituada a carregar e a coragem e o sangue frio que adquiriu dos seus hábitos de caça. O seu lado humano alia-se ao seu lado selvagem, não há o cliché de ela só ser uma pessoa normal (e todos sabemos que em livros com menos qualidade, "normal" quer realmente dizer uma pessoa sem um único defeito que arranja forma de ser insegura) quando interessa e, nas piores alturas possíveis, se lembrar que tem um lado paranormal que a faz agir de uma forma estranha. O que se destaca sobre a Serafina é que, não obstante a sua imensa garra (no sentido literal e figurativo), incorrigível desobediência, e foco inabalável (ela entra na curta lista dos protagonistas que decidem o que querem nas primeiras 30 páginas e tratam logo do que precisam de fazer para o obter, em vez de se estarem sempre a queixar) ela é só uma miúda que quer poder experienciar as bênçãos de uma vida calma, fazer amigos, ter a confiança do pai e saber o que aconteceu à mãe. Tudo o que ela alcança vem das suas próprias habilidades e trabalho e a recompensa que obtém no fim do livro está em perfeito acordo com quem ela é. Para além da protagonista, a caracterização que merece mais mérito é a do Homem do Manto Negro. O Robert Beatty PERCEBE o que faz um vilão, sabe que criar um que seja autêntico é algo mais complexo do que um riso assustador ou uma história triste, e isso é visível. Todos os maneirismos do Homem do Manto Negro estão no ponto: o modo como ele anda, os sapatos que usa (que são uma parte vital da história e mostram a sua natureza), a forma como fala, o timbre da sua voz e como isso afeta o ouvinte, a presença da sua pessoa (que é tão impactante que altera o tom da cena, tem um som associado e causa medo na própria natureza) e, principalmente, o seu modo de perseguir as vítimas. Tudo isso é um indicador da sua altivez, do seu poder e da sua falta de hesitação, mas aqui está a parte interessante: mesmo quando ele não usa o manto, todas estas características se mantêm, o autor não as elimina para tentar manter a sua identidade um enigma. Quando está entre a elite, o vilão comporta-se exatamente da mesma forma, mas como não tem na mão um objeto possuído que anuncia as suas intenções, o seu domínio da sala, a sua intensidade e compostura permanentes, e até a proximidade constante a crianças, são interpretadas como sinais de um senhor de alto requinte, talento e carisma, e inspiram confiança e admiração nos que o rodeiam. Para mim isto é fascinante, talvez sem se aperceber, o escritor acabou por fazer do seu vilão o caso de estudo perfeito para analisar o quão ténue é a linha entre o bem e o mal, entre o desejável e o desprezível, e entre o amor e o ódio. A conclusão a que se chega é que não há uma única delimitação palpável entre os dois lados, e que os humanos têm a tendência de se perder nos extremos, julgando de forma absoluta moralidades que só existem num plano subjetivo. Fabuloso!
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há neste primeiro volume, o que eu compreendo, sendo que a se história passa em poucos dias e que a Serafina e o Braeden têm 12 anos... MAS, eles têm uma química natural e inegável (e adorável) e o meu maior desejo é que, ao longo das sequelas, eles fiquem mais velhos para que alguma coisa aconteça entre eles.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Li o livro incrivelmente rápido e como já mencionei, um dos grandes trunfos do escritor é a sua habilidade de nos fazer sentir que estamos mesmo dentro da história (e quem não quer estar num mundo de animais metamórficos, objetos encantados e grandes bailes em mansões históricas?) então só o posso elogiar nesse aspeto.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Outro livro que já li várias vezes, e por ótimas razões. A verdade é que as peripécias da Serafina nunca abandonaram o meu coração, e ter lido este livro outra vez só me fez perceber que não o tinha valorizado tanto quanto devia antes, é muito mais assustador e magnífico do que me lembrava.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Como já disse, este livro tem algum horror, sangue e violência, não no sentido demasiado gráfico e exagerado mas mesmo assim incomoda (é esse o objetivo). Eu diria que a partir dos 14 anos é uma leitura fantástica, apesar de poder parecer "infantil" se for lido por um miúdo demasiado habituado aos excessos que andam por aí.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Nem sequer me tinha apercebido disto antes, mas este livro é perfeito para o outono e para o inverno, ESPECIALMENTE para o Halloween. É assustador e arrepiante da maneira que pede um cobertor e umas velas. Se estão à procura de um livro que não vos dê pesadelos mas que tenha a ver com esta altura do ano, não precisam de ir mais longe, está aqui, RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Serafina e o Manto Negro, Robert Beatty - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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nonogalego · 2 months ago
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What if someday we wake up to find that Noel is involved in a scandal on the level of Dave Grohl's? he’s not married anymore and is smarter and , but I still think about it.
Meu amigo... sente-se em uma cadeira, vamos conversar, e vai ser uma conversa longa... 😂
Desde que eu vim ao Tumblr depois do fechamento do Twitter no Brasil, chegou a mim alguns boatos sobre Noel ter sido infiel em seus relacionamentos! (aliás, melhor decisão de todas vir pro tumblr, amo esse lugar!)
Um desses boatos foi um dos meus primeiros posts aqui, de um podcast brasileiro chamado Barbacast. Nesse podcast, um homem afirma ter fotos e vídeos do Noel beijando uma prostituta no Rio de Janeiro em 2012, menos de um ano depois de Noel ter se casado com a Sara! No Tiktok desse podcast, ele reafirmou a história para todos os que duvidam, e uma moça nos comentários também confirmou a história dele. Esses dias, depois de muitos duvidarem de sua história, o Barbacast finalmente postou uma das fotos de Noel beijando outra mulher! (clique aqui para ver o vídeo direto da página dele no Tiktok, ou veja a minha publicação anterior!).
No Instagram, vi um comentário de um outro homem que disse ter trabalhado com o stage manager do NGHFB no Brasil, e ele disse que sabe de histórias mais "pesadas" do Noel do que essa história com a prostituta! Mas ele não contou quais são essas histórias...
Também vi relatos e tive conversas com fãs que endossam esses boatos, não apenas no Brasil mas em outros países... Porque nunca soubemos disso antes ou porque essas histórias nunca vieram a público? Pelo que notei, há um padrão: Noel supostamente se envolve com groupies da América Latina, Ásia e Europa (fora do Reino Unido). Noel supostamente teve o cuidado e a esperteza de não se envolver com groupies do Reino Unido e dos Estado Unidos e de países falantes da língua inglesa! Esses supostos casos não vieram a público provavelmente: 1-por não serem de países falantes de língua inglesa, 2-o acesso a essas mulheres é mais difícil, 3-suas histórias são mais descredibilizadas, 4-elas tem medo de sofrerem um processo jurídico internacional pelo Noel, 5-além de toda a exposição na mídia internacional, 6-e também tem muitos fãs que querem guardar essas histórias pra si... Não me surpreende que a maior parte do fandom aqui do Tumblr que defende as teorias do Noel ser bi/gay e o gcest sejam de fãs do Reino Unido e dos Estados Unidos, eles não tem muitas histórias próprias sobre isso e não pesquisam nos fandoms de outros países!
Mas como disse, a maioria são BOATOS, alguns surgidos muito recentemente e ainda muito pouco fundamentados... o tempo vai dizer se e quais são verdadeiros ou falsos!
Mas ainda que sejam todos boatos falsos, eu não botaria minha mão no fogo pela honra de Noel Gallagher! Noel é uma celebridade mundialmente conhecida, é milionário, e é um homem criado em uma família tradicional conservadora e muito machista do norte da Inglaterra, e por mais que esse lado machista do Noel tenha diminuído na última década, ele ainda tem alguns traços de misoginia... o que quero dizer é que Noel tem as condições e conexões necessárias para ter casos extraconjugais em segredo e, como uma amiga me lembrou, há homens que não consideram sexo casual uma traição justamente por conta de suas criações machistas que os fizeram acreditar que, por serem homens, tem mais direitos e liberdades que suas mulheres, isso piora se esse homem for rico e influente! Infelizmente é um fato que a maioria dos homens são assim. Mas se Noel também é esse tipo de homem, isso é algo que não posso afirmar, mas também não posso descartar!
Como falei no começo, eu abri meu perfil aqui depois que o Twitter fechou no Brasil. Há 4 anos eu estava com o perfil Nonô Galego no Twitter, e nesse tempo nunca vi boatos do Noel ser infiel. Ou melhor, desde que virei fã do Oasis em 2006 eu não soube de histórias de infidelidade! Tudo que eu soube foi o envolvimento dele com poucas groupies em 1994 quando estava solteiro, e a história do bordel brasileiro eu soube em 2021, mas a versão que conhecia era de que ele estava bebendo com parte do staff lá, e foi educado com as prostitutas, mas não tinha tocado em nenhuma! Até essa informação do beijo eu só soube agora, quando migrei para o Tumblr 😅
Voltando para a sua pergunta anon, sobre o que fariamos se um dia vier a público um escândalo do Noel que nem foi com o Dave Grohl? Vou te contar o que eu fiz desde quando eu soube desses boatos sobre o Noel nessas últimas duas semanas: eu comprei a edição deluxe do Council Skies e comprei uma blusa do Oasis com a cara do Noel e do Liam estampada nela! Eu fiquei bem surpresa sim, talvez um pouco desapontada, mas definitivamente nada mudou sobre meu amor pelo Noel e pelo Oasis! Sabe porquê? Eles são apenas músicos pra mim no fim das contas...
Por mais que eu saiba certas histórias do Noel que a maioria das pessoas não sabe, o Noel nunca vai saber nada sobre mim, nem meu nome ou minha aparência, pois ele não é nada meu e a chance de eu me tornar alguém importante pra ele é a mesma chance que eu tenho de entrar em um ônibus espacial e ir até a lua!
Na melhor das hipóteses, no mais favorável dos cenários e no mais provável dos universos concebíveis, o máximo do máximo que eu conseguiria ter com Noel seria menos de uma hora a sós com ele bêbado no ônibus da turnê, o que me tornaria em mais um boato de um fandom local do Oasis e uma história pra ele contar por poucos dias para os amigos mais próximos até que sua memória me embaralhe com tantas outras histórias...
Ele não é meu e nem será, e nem me prometeu fidelidade, então porque deveria me importar com suas supostas infidelidades? Isso vale para todos os artistas! A única coisa que artista nos dão (dar não, vendem!) são sua arte, e por mais que suas artes sejam incríveis e até nos salvem em momentos ruins de nossas vidas, é somente isso que eles podem oferecer.
As únicas pessoas que poderiam se indignar com essas supostas infidelidades de artistas são suas esposas, no máximo seus filhos e família! Nós fãs não podemos e nem devemos fazer nada, mesmo que suas atitudes possam nos decepcionar, esse não é o combinado entre fãs e artistas! Suas vidas não nos pertencem e temos que aceitar isso, se quisermos continuar a consumir a sua arte!
Nós estamos aqui fofocando sobre suas vidas, mas é o máximo que podemos fazer, e só fazemos porque somos curiosos mesmo 😅 mas não condeno isso, acho bom sabermos exatamente quem são as pessoas de quem somos fãs... apesar desses boatos, Noel ainda me parece ser uma boa pessoa (além de ainda ser um músico incrível), a balança ainda pesa favorável pra ele, então continuarei aqui por ele!
Não podemos esquecer que não temos controle sobre as vidas dos artistas, e nem influência. Noel já demonstrou muitas vezes que não se importa com a opinião dos outros, muito menos na internet. Então porque devemos nos desgastar por uma hipotética (ou mesmo real) traição de uma celebridade?
Se um dia forem publicadas histórias de infidelidade sobe Noel, mesmo que se tenha polêmica, com o tempo será esquecido. Jay-Z traiu Beyoncé, e hoje ninguém mais fala disso. Piqué traiu a Shakira, e isso já foi superado pela mídia. Dave Grohl traiu a esposa e teve uma filha fora do casamento, isso também será superado em poucas semanas, até porque aconteceu a mesma coisa com o Liam DUAS VEZES, lembra? E o Liam ainda fez pior: Traiu a Patsy com uma semana de casados, ofereceu dinheiro pra Lisa Moorish abortar, mentiu pra Patsy sobre ser o pai da Molly e só admitiu depois que a Lisa o processou por pensão alimentícia, ficou 18 anos sem contato com a Molly... e em 2013 ele deixou sair na imprensa primeiro sobre a filha fora do casamento, Nicole só soube horas antes das primeiras publicações dos tabloides, apareceu com a Debbie no mesmo dia que estourou essa história, travou uma batalha pública nos tribunais com a Liza Ghorbani e ele nunca conheceu a Gemma... você vê o Liam sendo cancelado atualmente por esses fatos? Acho que não 🤷
Se acordarmos amanhã e descobrimos que Noel acabou de ter uma filha, não vai dar em nada, ele já está oficialmente separado desde janeiro de 2023. E se descobrimos de forma oficial e não por boatos que ele foi infiel à Meg e a Sara, também não vai dar em nada, pois esses casamentos já acabaram e Noel pode usufruir da licença poética de ser um rockstar e ser um homem... As pessoas vão falar, mas vão esquecer... e vida que segue. O que sempre fica (e importa) é a música.
O próprio Noel disse para nós não colocarmos nossas vidas nas mãos de uma banda de rock and roll... acho um bom conselho.
(e desculpe pela resposta muito longa, quis deixar o texto bem completo para ajudar na tradução!)
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helsonfire · 5 months ago
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ALBA BAPTISTA? Não! É apenas HELENA LEONOR MOURA, ela é filha de HEFESTO do chalé 9 e tem 26 anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que elu está no NÍVEL II por estar no Acampamento há 14 ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Hel é bastante DETERMINADA mas também dizem que ela é COMPETITIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
connections. pinterest.
BIOGRAFIA:
Pode-se dizer que Helena coleciona infortúnios e acidentes por onde passava. A família materna, extremamente religiosa, tinha certeza de que sua mãe havia sido castigada pelo divorcio "repentino" que pouco tempo depois trouxe uma gravidez também inesperada. Fato é que, desde que nasceu, seu mundo era tomado por mudanças recorrentes, podendo facilmente dar check em grande parte das cidades portuguesas e algumas espanholas antes dos seus 12 anos. Mais tarde, percebeu que, além de não ser a única rodeada por infortúnios, as mudanças aconteciam sempre após seus principais rompantes emocionais, todos eles acabavam com fogo, de forma imediata ou tardia.
Quando as coisas realmente saíram do controle, após uma expulsão e acusações infundadas sobre um atentado e piromania. A mudança de Portugal para os Estados Unidos foi feita às pressas em três dias, junto com a oportunidade incrível de intercambio para terminar os estudos na América do Norte para morar na casa da amiga de uma amiga de uma madrinha que ela nunca havia falar. Helena, aventureira desde seus primeiros anos, decidiu aproveitar o momento e, por quase dois anos as coisas pareceram realmente se acalmar. Até que foi surpreendida por um incêndio fora de controle na lanchonete em que trabalhava durante o verão. Um sátiro, que conheceu em uma de suas fugas de casa, foi designado para guiá-la ao acampamento. Mais tarde, soube que aquele incêndio foi causado por uma Quimera e que todas as suas tentativas de controlar as chamas só a faziam crescer.
Não ficou para ver o desfecho da situação, na verdade, Helena lembra muito pouco daquela noite. Acordou ainda chamuscada, com certa falta de ar, já no acampamento e foi diretamente levada para o chalé 9, enquanto seu sátiro foi carregado até a enfermaria para se recuperar das queimaduras do caminho. Estava claro que seu poder era a maior preocupação ao seu respeito e uma segunda certeza era de que ele estava diretamente ligada às suas emoções.
Pouco a pouco, os irmãos se revezavam para ajudá-la nas tarefas mais fáceis, deixando-a principalmente nas forjas, já que mesmo fora de controle, suas chamas eram úteis. Suas peças ainda que mais chamuscadas que o necessário, tinham utilidade e beleza, como se representassem o mais íntimo de seus sentimentos.
Foi com a ajuda dos Filhos da Magia que aos 14 anos, Helena conseguiu criar seu primeiro protótipo mágico, uma braçadeira de ouro que, com a magia, a ajudava a conter seus poderes, controlando as chamas ao seu favor. A partir desse momento pôde ser uma campista normal (mesmo que normal fosse a última coisa que qualquer um ali pudesse ser) e começar seu treinamento. A canoagem e outras atividades na água poderia ser contraintuitiva, afinal talvez aquela fosse a atividade que a deixasse mais vulnerável e foi exatamente isso que a atraiu. A parede de escaladas se tornou um desafio pessoal, já que passou anos até conseguir usar as faíscas da lava como suporte para chegar ao topo.
Helena saiu do acampamento poucas vezes, durante ou após o seu treinamento ser concluído, indo em três missões. A primeira, aos 16 anos, foi certamente a mais difícil. A filha de Hefesto buscava mostrar ao pai a grandeza de seus poderes, o que ao confronta a Quimera, agora preparada, parecia promissor. O excesso de confiança na braçadeira mágica lhe trouxe consequências irrecuperáveis: no momento em que tentara manipular as chamas do monstro, essas se tornaram ainda mais intensas, como se o poder de Helena tivesse apenas as amplificado, assim como na noite em que fora levada ao acampamento. A falta de controle resultou na morte de um dos integrantes do seu trio e, até pouco tempo Helena evitava ao máximo usar seus poderes fora das forjas.
A entrada para a equipe de Ferreiros era esperada e não podia ser mais desejada pela filha de Hefesto, após alguns anos se dedicando a tarefas do lugar, tudo o que Helena queria era ficar próxima dos irmãos e ajudar a manter o acampamento seguro, sendo esse o único lugar que lhe trazia uma maior sensação de segurança e controle... Até ouvir a profecia de Rachel.
PODERES: Pirocinese, capacidade de gerar e manipular o fogo.
HABILIDADES: sentidos aguçados e durabilidade sobre-humana.
ARMA: machado de ponta dupla feito de bronze celestial
ATIVIDADES: Faz parte dos Ferreiros, co-capitã corrida com obstáculos, parede de escalada (individual).
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lizastars · 1 month ago
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Fases da lua (~parte 2)
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Essa é a segunda parte do post sobre as fases da lua. No parte um, falei sobre o básico da fase da Lua Nova, crescente, cheia e minguante. Porém nas religiões pagãs/ bruxaria natural também se fala muito sobre "Lua negra", "lua azul" e "lua rosa" e eu irei explicar melhor sobre isso além de falar um pouco sobre os ecplises.
==Lua Negra==
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A Lua Negra é a lua que aparece nas últimas três noites de lua minguante. Como dito anteriormente, a lua minguante é um divisor de águas, muitos não gostam dela por abalar as nossas estruturas e jogar fora tudo aquilo que não precisa, nossas sombras e "sujeiras" ficam mais evidentes e não dá pra fugir. E nessas três últimas noites, quando a lua está passando da minguante para a nova é quando ela esta mais escura no céu. Isso remete nossas sombras e é uma fase para olhar mais para dentro de si. Muitos bruxos adoram a lua negra por isso. É um momento de autoconhecimento meio difícil porquê temos que olhar pra aquilo que fizemos de errado ao invés de nos vitimizarmos e culpar o resto do mundo. É olhar nossos defeitos e partes ruins de nós que não aceitamos. Por isso ela é uma lua bem "durona", e é otima para meditação.
==Lua Azul==
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A Lua Azul não é literalmente uma lua azul, é na verdade a segunda lua cheia em um mês e é extremamente poderosa. Porquê pense, se a lua cheia já é forte, imagine a segunda lua em um mês quando ela fica ainda mais cheia. Ela está transbordando poder. Ela não é comum mas também não é rara e é otima para rituais coletivos, tanto em rituais como em pedidos, por exemplo se você quiser pedir paz mundial, a cura de um parente ou fazer rituais com mais pessoas. Lembrando que não é muito recomendável fazer feitiços para outras pessoas por aí sem o consentimento dela, fica tudo a seu critério.
°○Lua Rosa○°
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Existem definições diferentes para a data da lua rosa então vai depender da sua crença ou prática que você segue. A Lua Rosa também é conhecida como lua dos desejos, recebe o nome de rosa por ser a cor que associa-se com p ato de desejar. O nome é autoexplicativo e é um momento hábitos para fazer desejos. No neo paganismo existem várias delas, são as luas cheias mais próximas dos principais Sabbath, que são festivais celtas. Algumas pessoas seguem apenas os quatro principais mas aqui estão as datas dos festivais no hemisfério sul:
1 a 2 de Fevereiro
Hemisfério Sul - Lammas
21 a 23 de Março - Imbolc
Hemisfério Sul - Mabon (Equinócio do Outono)
30 de Abril a 1 de Maio
Hemisfério Sul - Samhain
21 a 23 de Junho
Hemisfério Sul - Yule
30 de Julho a 1 de Agosto
Hemisfério Sul
21 a 23 de Setembro
Hemisfério Sul - Ostara
31 de Outubro a 1 de Novembro
Hemisfério Sul - Beltane
21 a 23 de Dezembro
Hemisfério Sul - Litha (Solstício de Verão)
Já em religiões indígenas norte americanas, a lua rosa é a lua cheia mais próxima da primavera.
°○Eclipses○°
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Os Eclipses são muito polêmicos, algumas pessoas dizem que não se deve fazer ritual algum nos ecplises já outros dizem que ele é amplificador. Muitas vertentes da astrologia acrediram que não se deve fazer nada no eclipse pois é um "black out" de energias ou seja um apagão, outros acreditam q podem fazer a vontade como vertentes da bruxaria natural, os eclipse são vistos como impossionadores de mudança e são para coisas que estão realmente travadas na sua vida, como um computador que está pifando e depois de você ter feito de tudo para tentar consertar, você desiste e decide desligar para ligar de novo e aí ele magicamente funciona. Esse seria o ecplise.
°••••••••••••••••••••••••••••••••••••°
⠀♡⃣ ─ ⠀⠀⠀⠀ ⠀ 𓈒 ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀
Hora do meu narcisismo e falar um pouco de mim. Particularmente, tive minha primeira experiência de contato maior com a lua em 2022, quando decidi seguir um calendário lunar depois de ler na internet para observar as fases da lua, achei interessante, na época estava mais interessada em astronomia (astronomia mesmo, não astrologia). Logo me apronfundei na simbologia da lua em regiões e religiões diferentes do mundo, e descobri sua importância no mundo da magia, fiquei muito interessada na lua cheia, afinal eu nasci à noite, bem nessa lua! aquilo foi um bálsamo para mim que estava enfrentando uma severa ansiedade e crise depressiva na época e quis anotar minhas experiências em cada lua e acabei percebendo um padrão: na lua cheia ao contrário de alegria eu sempre me sentia mais irritada e explosiva e parece que meus problemas aumentavam! Eu ficava muito mais emotiva e acabei descobrindo anos mais tarde que é bem normal sentir isso nessa fase. Talvez sua fase preferida da lua pode te trazer gatilhos, uma boa forma de se conectar com ela é fazer umas anotaçõeszinhas de como você se sente em cada lua, parece bobo mas você vai notar uns padr��es. Outra forma pra quem gosta de astrologia é entender melhor sua lua e onde está ela no seu mapa.
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poisonpomegranates · 2 months ago
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( Aslihan Malbora ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Narin Malik, filha de Perséfone, com seus vinte e quatro anos, será a nova luz ao nosso lado.
personalidade
Narin sempre foi impetuosa e questionadora, de olhar intenso e mente ligeira. Apesar de ter recebido pouca educação formal, sempre foi esperta e inteligente a seu próprio modo, com ótima memória e pensamentos articulados. É leal, fiel e atenciosa com aqueles em quem confia, além de muito protetora. Odeia mudanças e nutre um medo constante de perder as pessoas que lhe são queridas, o que a faz lutar intensamente para mantê-las seguras e a torna bastante controladora. 
Também tem um lado provocador e desobediente, gosta de tirar sua própria conclusão sobre as coisas e detesta que lhe dêem ordens — estas costumam provocar nela o efeito contrário ao desejado. 
Com uma personalidade marcada pela dualidade, o humor de Narin parece ser de lua: se num dia a filha de Perséfone é gentil, terna, vibrante e calorosa, noutro se mostra introspectiva, soturna, melancólica e até um tanto fria. 
É ciumenta, tem dificuldade de expressar seus sentimentos e seus relacionamentos geralmente são marcados por uma entrega exagerada de si mesma ou, em contrapartida, por um afastamento silencioso. Crescer cercada por semideuses, mitos e lendas fez com que Narin se tornasse corajosa e quisesse merecer seu lugar ao lado dos grandes herois do acampamento Meio-Sangue. Constantemente sendo subestimada por sua aparência frágil e com uma terrível tendência a se autocriticar, é exigente e está sempre insatisfeita com seu desempenho, por isso nunca mediu esforços para ser uma boa guerreira, ter êxito nas tarefas e ganhar novas habilidades, o que torna bastante incomum vê-la pouco atarefada.
passado
tw: morte
O pai de Narin costumava dizer que o melhor perfume que ele já tinha criado tinha o cheiro da primavera. Embora ele a tivesse treinado desde pequena para reconhecer e criar fragrâncias, Narin nunca entendia exatamente o que ele queria dizer com isso. Para ela, a primavera tinha muitos aromas diferentes. Em Ancara, sua cidade natal, o ar estava repleto do perfume de anêmonas, tulipas e pêssegos. Já em Chicago, onde passou a maior parte de sua infância, o cheiro era de lilases, flores de cerejeira e grama recém-cortada.
Tinha sido o tal perfume de primavera o responsável por impulsionar a carreira de seu pai como perfumista. Foi o sucesso dessa criação que os levou a trocar a Turquia pela América do Norte, onde a maior parte dos negócios comerciais ocorria. 
Foi nesse novo cenário que Narin e sua irmã gêmea, Aylin, cresceram, inseparáveis. Nascida poucos minutos antes de Aylin, Narin sempre sentiu uma responsabilidade enorme pela irmã. Embora ambas compartilhassem o mesmo sangue e muitos dos mesmos traços, as personalidades eram claramente distintas. Aylin, sempre sonhadora, via beleza em tudo ao seu redor, enquanto Narin, mais prática e protetora, encarava o mundo de forma mais ameaçadora, tomando para si a responsabilidade de cuidar da irmã mais nova.
A casa em que Narin e Aylin cresceram era um lugar vibrante, repleto de cores, aromas e histórias. Elas passavam horas nas estufas do pai, cercadas pela vida que pulsava ao redor. Aylin adorava a beleza delicada das flores, enquanto Narin apreciava o desafio de criar fragrâncias complexas. Para Aylin, cada flor era uma nova possibilidade de descoberta; para Narin, cada aroma tinha uma função específica, um propósito. Juntas, complementavam-se.
Narin gostava de ajudar o pai, sentindo uma conexão com as flores que, segundo ele, pareciam ganhar vida sob seus cuidados. A irmã ria, dizendo que Narin era mágica. Talvez ela fosse, pensava Narin, mas a magia não a deixava mais leve. Ao contrário, parecia pesar sobre seus ombros com um fantasma inquieto e sempre presente.
À medida que cresciam, o maior mistério em suas vidas se tornava cada vez mais perturbador: a ausência da mãe. O pai, embora amoroso e sempre disposto a contar histórias, evitava o assunto. Ele dizia que a mãe havia partido quando ambas eram muito pequenas, mas a resposta vaga não satisfazia Narin. Ela percebia o sofrimento no rosto do pai sempre que trazia o assunto à tona, e embora tentasse não pressioná-lo, sua inquietação era forte demais para simplesmente aceitar aquela explicação.
Aylin, por outro lado, era mais conformada. Preferia acreditar nas palavras do pai e aceitar a ausência da mãe como parte da vida, mas isso só tornava Narin ainda mais determinada a descobrir a verdade, sentindo que precisava encontrar respostas para ambas. Narin vasculhou as coisas do pai em segredo, procurou nos álbuns de fotografias e até tentou buscar informações no arquivo online do cartório turco onde elas foram registradas. No entanto, tudo o que conseguiu foi acumular uma série de perguntas sem respostas.
O que o pai dizia mesmo? A mãe tinha partido, não morrido. Aylin sempre tentava confortá-la, dizendo que talvez um dia elas soubessem a verdade, mas Narin sabia que não poderia esperar por um acaso do destino.
E, de tanto desejar encontrar respostas, as respostas vieram até Narin. 
Aos treze anos, seus poderes divinos começaram a se manifestar, atraindo monstros e cada vez mais confusões. O pai, finalmente vendo que não podia mais protegê-las apenas com seu amor e cuidados, decidiu revelar a verdade sobre sua origem. Explicou que havia mantido o segredo para preservá-las de um mundo perigoso e desconhecido. A decisão de mandá-las ao Acampamento Meio-Sangue não foi fácil, mas necessária para mantê-las a salvo.
Mas não houve tempo. No caminho para o Acampamento Meio-Sangue, Aylin foi picada por um escorpião das profundezas, seu corpo sendo rapidamente intoxicado pelo veneno mortal. Elas estavam perto o suficiente do acampamento para que Narin acreditasse que ainda havia tempo de salvá-la. Com uma esperança desesperada, ela correu, carregando a irmã gêmea nos ombros. Mas não foi o suficiente. Ao atravessar a barreira mágica, sentiu metade de sua alma partir: Aylin já estava morta.
A perda de sua irmã foi um golpe devastador. Se antes Narin já era prática e fechada, após a morte de Aylin, ela se tornou ainda mais distante. A responsabilidade que sempre sentira se transformou em culpa. Tinha falhado em proteger a pessoa que mais amava no mundo.
A partir daquele momento, o Acampamento Meio-Sangue se tornou seu novo lar. No início, Narin era apenas uma campista de férias, insistindo em voltar para casa durante o ano letivo para fazer companhia ao pai, que se tornara ainda mais solitário após a perda de Aylin. No entanto, a presença constante das memórias de sua irmã e a visão de seu pai afundando cada vez mais na depressão eram insuportáveis. Eventualmente, Narin decidiu se tornar uma residente permanente do acampamento.
Anos depois, o pai de Narin também sucumbiu. Consumido pela mesma culpa que a atormentava, sua morte foi uma tragédia que, de certa forma, já havia sido anunciada há muito tempo.
A memória de Aylin, doce e sonhadora, continua viva em Narin, mas também serve como um lembrete constante do que ela perdeu. Foi inevitável que desenvolvesse uma obsessão por cura, venenos e antídotos, motivada por seu desejo de salvar os outros e seu medo de falhar. 
Narin raramente fala sobre sua vida antes do acampamento — é doloroso demais reviver as lembranças de uma época em que a felicidade ainda era parte de sua rotina. No entanto, ela acha curioso quando alguém menciona os perfumes do pai. Suas fragrâncias se tornaram mundialmente renomadas, especialmente após sua morte.
Hoje, Narin finalmente compreende o verdadeiro significado do "perfume de primavera", e, apesar da dor, sente-se orgulhosa da herança que carrega.
arsenal
[ Ankáthi ] É um chicote longo e flexível, com lâminas de ferro estígio distribuídas ao longo de seu comprimento. Sua aparência remonta às vinhas espinhosas e daí vem seu nome. 
Sempre que em repouso, o chicote se enrola no pulso de Narin, na forma de um bracelete do mesmo metal.
poderes e atributos
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hotmomrry · 11 months ago
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sonhando com uma one da Harry mamãe Noel que quer se vingar do papai Noel e na noite de natal e começa a satisfazer desejos de homens adultos, até que encontra o Louis que é desacreditado do natal e quando era adolescente mandava mensagens de ódio para o polo norte e desejando a mamãe Noel (na intenção só de zoar, pq não acreditava), e a maior vingança da Harry é dar pra ele na virada de natal
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momo-de-avis · 5 months ago
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ok sure ill give my two cents on this, eu sou alentejana mas tenho alguma familia nortenha e estudei e vivo no porto e vou ser bue sincera nunca senti nenhuma dessa hostilidade q o outro anon tava a falar. sim já fui chamada de moura bué vezes de viseu a bragança e yha ha pessoal do norte q vê tudo a baixo de lisboa como se fosse algo mega exotico mas tipo? nunca é com malícia? n quero invalidar a experiência de ninguem, ha pessoas mal criadas em todo o lado, mas já perguntei varias vezes o pq de nos acharem mouros e é smepre uma cena na brincadeira, (although e isto é estranho, ha gajos q tem meio q uma panca por isso, tipo acham as gajas do sul bue exoticas🙄) a maior parte das vezes até curtem de saber de cenas q sao diferentes e assim
mas yha tudo isto pra dizer n vamos começar a inventar q ser chamado de mouro no norte qd és tuga é slur
Porque a hostilidade normalmente é contra lisboa e maioria das vezes com razão de ser lol. Por acaso estava a pensar q nunca ouvi um alentejano queixar se do mesmo, eu ate acho piada ao abaixo do douro tudo mouro (tem fundamentos historicos, eles dizem isto pq o porto deixou de ser mouro MUITO cedo ao contrario do centro-sul)
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capdeluca · 10 months ago
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REEGAN DE'LUCA, son of hephaestus.
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━━━━━━━━━━━━ LUKE PASQUALINO? não! é apenas REEGAN DE’LUCA, ele é filho de HEFESTO do chalé 9 e tem 31 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 20 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, REEGIE é bastante CORAJOSO mas também dizem que ele é IMPACIENTE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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HEADCANONS,
━━━ Reegan descobriu que era filho de Hefesto após ser perseguido por um monstro dentro da escola e até chegar em casa. Quando contou a sua mãe, ela não pensou duas vezes em viajar para os Estados Unidos para apresentá-lo ao Acampamento Meio-Sangue.
━━━ Nunca foi muito bom forjando armas, mas era bom em fazer modificações tecnológicas e criações próprias que envolvia mecânica e elétrica.
━━━ Ele descobriu sua habilidade de Mimetismo Epidérmico depois de um ano no Acampamento Meio-Sangue, após um momento de muito estresse, encostar em uma arma de bronze celestial e brilhar no mesmo tom. Sua primeira experiência durou cerca de dois segundos antes que desmaiasse. Hoje em dia, Reegie consegue manter seu mimetismo por até dez minutos sem nenhum tipo de consequência, ou até mais, ciente de que sofrerá depois.
━━━ Ele desenvolveu a habilidade de reconhecer semideuses perdidos por onde vai, apesar de alguns chamarem apenas de sexto sentido. Isso durante o período que em estava servindo dentro das Forças de Operações Especiais. Ainda nesse período, enfrentou alguns monstros, mas conseguiu despistá-los ou matá-los sem nenhum tipo de problema maior.
━━━ Após o acidente sofrido em ação, Reegan passou a viver com o braço esquerdo paralisado e com uma perda de audição considerável do mesmo lado. Com muito esforço, ele conseguiu criar um mecanismo que fica acoplado ao seu lobo temporal esquerdo e desce em formas de fios grossos de bronze celestial pelo seu braço até a ponta dos dedos, ajudando-o a manter sua antiga movimentação.
━━━ Seu período no Acampamento Meio-Sangue é bem espaçado. Dos onze aos vinte anos ele passava as férias de verão e de inverno no acampamento. Após os vinte anos ele saiu, ficou dez anos fora e voltou com o chamado do sr. D.
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ARMA,
PISTOLA SEMIAUTOMÁTICA — portando uma Five-seveN com uma munição produzida especialmente pelo filho de Hefesto, alguns julgam sua escolha de arma como algo violento demais e até mesmo um ato cruel, mesmo para um semideus. a verdade é que quando se trata de autodefesa, Reegan não brinca em combate e prefere algo rápido como a pistola do que uma espada, que acaba levando a contato demais com as criaturas.
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OCUPAÇÃO,
Instrutor de Simulação de Resgate.
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PODER E HABILIDADES,
MIMETISMO EPIDÉRMICO — é o poder de absorver qualquer forma de matéria ou energia com o contato físico e adquirir suas propriedades, garantindo a Reegan a mesma durabilidade/resistência do objeto absorvido por um tempo determinado.
Força sobre-humana e vigor sobre-humano.
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BIOGRAFIA,
Inglaterra. 7112 quilômetros dos Estados Unidos da América. 
Entretanto, no rádio de sua mãe, diariamente era possível escutar aquela que ela chamava de a melhor do John Denver, Take Me Home, Country Roads. 
Escutava a música tão frequentemente que mesmo o seu sotaque, às vezes, confundia-se com o norte-americano do cantor, quase caipira, como dizia de passagem seus colegas de classe. A verdade é que apesar de suas dificuldades, Reegie nunca teve muitas dificuldades de fazer amigos. Não era exatamente carismático, mas defendendo aqueles que precisavam de ajuda, estava sempre cercado de meninos e meninas. Dessa forma, apesar de não ser exatamente popular, e sendo constantemente chamado de esquisitão, ele tinha seus bons momentos.
A vida era pacata na cidade pequena. Sua mãe trabalhava todos os dias para mantê-los em um bom lugar na vida e Reegie tinha um bom contato com seus avós, embora não recebesse grandes respostas quando perguntava quem seu pai era, para onde ele havia ido. De sua mãe, ouvia a mesma ladainha de sempre: seu pai é um homem bom, mas ele não pode ficar conosco porque tem muitas responsabilidades. Quando criança perguntava quais responsabilidades eram essas das quais ela falava, mas nunca obteve resposta. Já de seus avós, quando o assunto era seu pai, obtinha apenas desprezo.
Desprezo esse que normalmente era deixado de lado por sua mãe, à medida em que ela voltava com o seu rádio e a famosa música que movia seus passos. 
Conforme os anos iam passando, recebia um pouco mais de informação. Foi numa viagem para os Estados Unidos que conheci seu pai, disse sua mãe um dia, após ouvir notícias sobre o país. Em seguida, lembra de ter visto certa melancolia em seus olhos. Algumas semanas depois, ela concluiu o pensamento: Ele me levou para ver uma de suas maiores criações. Mas nunca explicou que criação era essa.
A curiosidade crescia e crescia no peito de Reegie, sem nunca estabilizar. Causava certo rebuliço toda noite em que tudo estava quieto demais.
Até que o rebuliço deixou de tomar conta apenas da mente de Reegie. Estava na escola, quando viu algo que não soube explicar bem o que era. Mas certamente não era humana. Apesar de nada ter feito consigo, durante todo o dia e até sua casa foi seguido pela criatura. Sua mãe não estava em casa, então trancou as portas, as janelas e se escondeu em seu quarto, mas sempre que olhava pela frestinha na janela, conseguia ver a criatura lhe observando, lhe esperando.
Quando sua mãe chegou, ficou aterrorizado. E se a criatura fizesse algo contra a mulher? Mas ela entrou na casa e fechou a porta antes mesmo da criatura poder segui-la. Ele não pensou duas vezes antes de contar a ela sobre o que estava vendo, sendo recebido por uma expressão que misturava horror, decepção, tristeza e desespero. Mesmo assim, ela lhe abraçou. Por um momento, Reegie, em seus onze anos, achou que ela havia concluído que estava louco, entretanto, repentinamente, a mulher começou a guardar algumas mudas de roupas suas em uma mochila. Pegue seus sapatos. Ela pediu e quando Reegan olhou nas mãos da mulher, um revólver brilhava contra a luz da casa. 
Em silêncio, pela porta dos fundos. Ela continuou a dizer e foi assim que seguiram. Não sabia o motivo, não sabia do que fugiam, sua única certeza era a mão da mulher lhe guiando ruas abaixo até a casa de sua avó. Lá ela explicou que iriam pegar o próximo voo para os Estados Unidos e que ela estaria de volta em alguns dias. Ela. Apenas ela. Apesar de seus avós não terem lhe questionado, havia a mesma tristeza em seus olhos que sua mãe exibia. Mesmo assim, foi o que fizeram. 
No avião, a caminho dos Estados Unidos, sua mãe lhe explicou. Sobre o encontro com seu pai, sobre a natureza do homem, não, homem não, deus. Sobre como não estava seguro e sobre como existia um lugar seguro para crianças como ele. Sobre como a arma que carregava era indetectável pelos humanos, mas poderiam fazer estrago em monstros e sobre como ela havia sido presente de seu pai. Sobre como todas férias de verão ele iriam para esse lugar, esse tal Acampamento Meio-Sangue, apesar das saudades imensas que sua mãe iria sentir. Era melhor. E foi melhor.
No acampamento, aprendeu coisas sobre si que jamais desconfiaria. Até os vinte anos, havia vivido experiências incríveis com pessoas tão incríveis quanto, mas também havia passado por maus bocados. Ataques de monstros eram diários, certas vezes, e o risco de vida era frequente. Com vinte anos, já havia passado da expectativa de vida da maioria dos semideuses gregos. Mesmo assim, com vinte anos, sentia saudades da vida normal e saiu sem olhar para trás. Já estava treinado, havia se estabelecido. Queria fazer uma vida fora do Acampamento Meio-Sangue e foi o que fez.
Pelos próximos dez anos, um outro treinamento deu início. Reegie havia conseguido seu lugar no exército, nas Forças Especiais. Participava das mais diversas operações de resgate de reféns e gostava daquilo, porque dificilmente era perseguido nos ambientes em que era enfiado e porque conseguia ajudar outros semideuses que encontrava pelo caminho. 
Numa missão específica, contudo, algo deu errado. Sua mãe recebeu uma ligação: Reegie havia sofrido um acidente. Por milagre, ou ações divinas de um certo deus grego, entre tudo o que poderia ter acontecido, Reegie sofreu apenas uma lesão cerebral leve, causando um quadro de paralisia em seu braço esquerdo, além de uma breve perda de audição no ouvido do mesmo lado. Voltou para casa, com sua mãe, onde sempre teve seu espaço, trabalhando horas e mais horas, dias, semanas e meses, até terminar sua maior criação: o mecanismo de bronze celestial descia de seu lobo temporal esquerdo, passando suas fiações e escorrendo-as pelo braço esquerdo até a ponta de seus dedos. 
Havia conseguido reganhar seu movimento, embora a audição fosse um caso à parte. Na mesma noite, a ligação do sr. D o levou de volta para o Acampamento Meio-Sangue. Dessa vez, sem poder sair.
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