#Luisa Por la Vida
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brunojordanposts · 3 days ago
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Ecuador ante las elecciones del próximo domingo, 13 de abril
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grandesrecuerdos · 1 year ago
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La película "Días de otoño" narra la historia de Luisa, una joven de provincia que llega a la Ciudad de México para trabajar en una pastelería. La trama se centra en la soledad de Luisa, su deseo de una vida perfecta y sus fantasías, incluyendo un relato que podría relacionarse con La Cenicienta. La película está dirigida por Roberto Gavaldón y protagonizada por Pina Pellicer e Ignacio López Tarso
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shactividades · 5 months ago
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CAPÍTULO 05: EL INICIO DEL FIN PT. 2.
Ambientación: 23 de Octubre, 10:30 a.m.
Clima: Lluvia leve a moderada.
Vestimenta: Lo que encuentren en las tiendas.
Despiertas en la mañana, pero el silencio es total. El sol apenas entra por las rendijas de la ventana de la habitación, y el aire se siente pesado. El pueblo está quieto, desierto, sin rastro de los camiones o los helicópteros que pasaron hace 2 días. Todo lo que queda es la duda, la incertidumbre de si los militares regresarán o no.
Te levantas, aunque el cuerpo está tenso, cansado. La radio está muerta, no hay noticias. El único sonido es el crujido de tus propios pasos al moverte por el refugio. Mirar por la ventana no cambia nada: la calle sigue vacía, los restos de las barricadas todavía ahí. Los infectados, atrapados en la zona residencial, siguen siendo una amenaza, pero no hay nada que puedas hacer al respecto ahora.
Revisas las provisiones: son suficientes para una semana. Todo parece escaso, pero suficiente por ahora. Sabes que no puedes quedarte de brazos cruzados, que la calma es la única manera de mantener el control. Así que comienzas a organizar el refugio, asegurándote de que todo esté cerrado y a salvo.
El reloj avanza lentamente. La quietud del pueblo parece aplastante, pero no puedes dejar que el miedo te domine. Mantén la calma. Eso es lo único que puedes hacer. Mientras tanto, sigues esperando, con la esperanza de que los militares regresen.
[...]
La espera es insoportable, pero no hay más opción que seguir esperando. Sabes que si los militares no regresan pronto, la situación se hará insostenible. Entonces, un murmullo corre por el pueblo. Los militares no están, pero las provisiones comienzan a ser distribuidas entre los refugios. Los más lastimados por los ataques son atendidos por los pocos residentes sobrevivientes. Aunque no es la ayuda que esperabas, al menos hay algo de organización. Al menos, por ahora, el caos se ha detenido un poco.
De repente, el sonido de un altavoz rompe el silencio. La voz de Aiden, el líder de uno de los grupos sobrevivientes, resuena a través de los parlantes de la alcaldía. La decisión que temías escuchar ha llegado:
—Atención, residentes del pueblo —su voz es firme, pero hay una preocupación subyacente—. Han pasado 2 días desde el ataque, y no hemos recibido más noticias de los militares. Tienen 2 opciones: seguir esperando por su rescate, o comenzar a movernos hacia Greenville por nuestra cuenta. La situación aquí no mejora y cada hora que pasa nos pone en mayor peligro. Necesitamos tomar una decisión.
La voz de Luisa se une poco después, reforzando las palabras de Aiden.
—Los infectados no se quedarán atrás, y el tiempo corre en nuestra contra. No podemos quedarnos esperando. Es hora de que decidamos.
Un silencio pesado cae sobre el pueblo. El aire parece volverse aún más denso. ¿Qué hacer? ¿Seguir esperando un rescate incierto o arriesgarse a salir, a caminar hacia un futuro desconocido y lleno de peligros?
La incertidumbre es insoportable. Mientras tanto, sigues esperando. El pueblo sigue quieto, atrapado entre el miedo de lo que vendrá y la necesidad de tomar una decisión.
Archivos anexos: Vecindarios, mapa, daños, preguntas frecuentes.
Tipo de desarrollo: Starters públicos.
Duración: 12 días, 14-27 de Noviembre.
Extra: Toma de decisiones.
𝗔𝗖𝗟𝗔𝗥𝗔𝗖𝗜𝗢𝗡𝗘𝗦
TLDR; Han pasado 2 días desde que los militares lograron contener a los infectados en la zona residencial y se llevaron a un grupo de adultos y niños hacia Greenville. Los residentes ahora deben tomar la decisión de quedarse en el pueblo o jugarse la suerte moviéndose en grupo hacia la ciudad. Mientras tanto deben ser ingeniosos al repartir suministros entre refugios y aprender a racionarlos. Durante esta actividad no habrá ataques sorpresa. Esta actividad es sobre la toma de decisiones y los cambios en la vida de todos.
El código de vestimenta es libre. Se les dio la oportunidad de entrar a las tiendas del pueblo para conseguir mudas de ropa limpia. Los invitamos a subir sus ediciones al blog y etiquetarlos con el nombre de sus personajes y al vecindario al que pertenecen.
¡Bienvenidos al inicio del fin! Esperamos la actividad sea del agrado de todos. Cualquier duda pueden consultarla directamente en el main de forma anónima o con cuenta.
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groupieaesthetic · 1 year ago
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"Um aquariano nato em um campo de morango"
Warnings: +18, conteúdo sexual e uso de bebidas álcoolicas.
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Ter amigo rico é bom pra caralho.
Era sábado, nove horas de noite e la estava você e suas amigas andando em direção a casa do namorado de uma delas.
Cada uma usando uma fantasia diferente.
Mas sejamos sinceros... ninguém ganhava da sua. Tinha escolhido ir de Luisa Sonza. E francamente, não se arrependia nem um pouco disso.
A roupa bege clarinha colada ao corpo, a tinta meio rosa, meio vermelha (tal qual um morango) jogando em partes específicas do seu corpo. E pra completar uma cesta de deliciosos morangos que você já até havia comido alguns.
Assim que chegarem na festa foram pegar algumas bebidas. A playlist tocava os funks mais pornograficos que você ja havia escutado.
'Coisa boa' você pensou tomando um gole do corote que o dono da festa ofereceu a você.
O tempo foi passando, e quando você se deu conta, estava descendo no chão ao som de 'Campo de Morango'.
Enquanto dançava sentiu uma mão na cintura e um cheirinho no seu cangote.
"Parabens pela raba em" Disse o rapaz até então misterioso
Não conseguia acreditar.
Assim que virou deu de cara com um alguém fantasiado de Chico Moedas!
Quais as chances em?!
"Prazer, Símon!" Disse dando o famosinho beijinho na bochecha no estilo carioca
"(seu nome)" Sorriu e analisou a fantasia dele "Que irônico não é?" Apontou para ambos
"Destino gatinha"
Símon falava bem ao pé do seu ouvido. O sotaque dele causava arrepios em você, e os toques leves te faziam já começar a imaginar loucuras.
"AE RAPAZIADA! ESSA É EM HOMENAGEM AO SÍMON!" Um dos garotos que estava na festa gritou próximo a JBL
Começava a tocar 'Aquariano Nato'.
Vocês se olharam e riram.
Hempe te puxou pela cintura e vocês começaram a dançar coladinhos. Rebolavam um no outro. Falavam uma coisinha ali, outra aqui, até que uma maozinha na sua nuca foi o ápice. Símon te beijou forte.
E senhoras e lobas, que beijo.
A mão ia descendo e parou na bunda. Símon claramente era inimigo da timidez porque deu logo um tapao nela e logo em seguida um aperto.
"Ce vai ser a mulher da minha vida ouviu" Sussurrou na sua orelha
Queria revirar os olhos e dar um fora nele, mas nem forças pra isso tinha.
De verdade, você queria mais... muito mais...
"Não to afim de acabar num penhasco não viu" Brincou e ele levantou uma sobrancelha
"Relaxa que no máximo no máximo, vai acabar dando uma de 'dona aranha' "
Você riu alto. Não conseguia acreditar na lábia daquele maldito.
"Você escuta Luisa Símon?"
"Estudei meu personagem"
Logo o papo foi esquecido voltaram a se beijar.
Hempe pegou sua mão e foi te levando pra fora da casa.
Olhando para suas amigas viu apenas elas sorrindo e algumas com os polegares pra cima.
Quando estava la fora, Símon pegou as chaves do carro e apertou o controle da trava de segurança.
Abriu a porta e deixou que você entrasse no banco de trás sendo seguida por ele.
Assim que o mesmo se sentou no banco, subiu no colo dele e voltou a beijá-lo.
As mãos bobas iam se divertindo. Você tirou o boné dele e começou a puxar o cabelo levemente. Arranhava os braços dele, enquanto ele apertava seus peitos.
"Aquariano nato em?" Você perguntou se levantando um pouco para conseguir descer a calça e a cueca dele.
Símon apenas labeu os lábios s sorriu para você.
Aquela seria uma noite inesquecível...
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mardoce · 1 year ago
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Me peça para que vá a pé até o santuário como promessa, aquele que fica numa cidade à duas horas (de carro) daqui. Para que pare de cantar minha música favorita da Luisa Sonsa, a todo pulmão - aquela que me faz sentir viva. Me peça para não comer mais doces, mesmo que na tpm eu só queira um chocolate. Para parar de beber café todos os dias, parar de trocar a cor do meu cabelo toda vez que um ciclo da minha vida se encerra ou que eu não faça mais nenhuma tatuagem. Peça que eu pare de olhar o céu como quem olha uma obra de arte, para que eu não fale mais com meus pets com uma voz boba. Pode pedir pra eu ser menos tagarela, menos espontânea ou menos dona da razão, mas por favor, não peça para que eu me esqueça dela. Ela e seus olhos que quase fecham quando sorri, sua voz rouca e gostosa de ouvir, ela e seu riso fácil, que soava como música aos meus ouvidos. Não peça que eu esqueça o quanto ela era gentil e educada, séria, mas que sabia me fazer rir feito uma criança inocente. Não espere que eu esqueça o quanto ela é linda, que sua imagem se desfaça da minha memória ou que eu pare de imaginar o cheiro dos cabelos e da pele dela, o quanto o toque dela deve ser suave e macio, e o quanto seus lábios se encaixariam nos meus como jamais nenhum outro se encaixou. Cada frio na barriga, sorriso bobo, risada gostosa, não tire isso de mim. Não peça para que eu finja que já não a amo, que eu a esqueci ou que achei alguém que a substitua. Essa não é a primeira vida em que eu amo ela, então, mesmo se eu desse meu último suspiro nesse momento eu deixaria de amá-la.
Me peça para que eu pare de respirar agora, mas não me peça para que eu a esqueça, porque seria inútil e eu seria incapaz.
Mar doce.
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allieland · 26 days ago
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My muse surprises your muse with breakfast in bed, complete with a handwritten note. (luisa e matteo)
― ❛ inbox ❜ ↬ luísa & matteo !
     my muse surprises your muse with breakfast in bed, complete with a handwritten note.
now playing : driver's license by olivia rodrigo.
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eles tinham chegado da abertura com adrenalina correndo nas veias , o sucesso inegável lhe dando energia mesmo no cansaço que provavelmente deviam sentir. roupas voaram para todo lugar , as mãos famintas sentindo por cada parte do corpo que podiam alcançar. desnecessário dizer que foram dormir tarde , na madrugada , mas completamente felizes. ao acordar, suas mãos vasculharam a cama para senti-la por perto antes de abrir os olhos mas de nada adiantou, se viu sozinho no colchão, pensando que talvez ela tivesse ido trabalhar , mesmo na folga , sempre testando receitas novas. se decepcionou um pouco mas supôs que era a vida , nunca teria sua total atenção , e devia fazer paz com isso se não quisesse sofrer todas as vezes. sentou-se , coçando os olhos e balançando a cabeça, tentando se livrar do sono e olhando para o relógio apenas para constatar que já se passava de dez da manhã . logo mais teria que estar em um avião e sequer pode se despedir propriamente. caiu de costas nos lençóis, suspirando pesado com as mãos no estômago . mas então a porta se abre , revelando luísa em apenas sua camisa , com uma bandeja nas mãos, falando bom dia e tudo se alegra. as cores tornam-se mais vibrantes , o sol entrando pelas cortinas abertas mais bem vindo, sua disposição melhorando enquanto se senta novamente, recebendo o que parecia ser seu café da manhã. ela até mesmo lembrou do suco verde qual não abria mão. “você é incrível.” afirmou com certeza , e lhe deu um beijo rápido, começando a comer até perceber o bilhete no canto, o abrindo com um sorriso. ‘boa sorte em xangai’ , dizia e de repente a felicidade tornou-se um bloco de gelo pesando na boca do estômago. “você sabe então.” mais uma afirmação, não havia porque perguntar quando ela tinha feito tão claro. engoliu sua última mordida, terminando o suco em silêncio e não como geralmente iriam tomar café , conversando sobre as mais aleatórias coisas. 
“não posso te convencer a ir comigo ?” perguntou manhoso, deixando a bandeja longe e a puxando para seu colo, aquecendo as mãos na pele dela além da barreira do tecido lhe cobrindo o corpo. ela parecia triste em negar, como sempre, porém matteo entendia - ou pensava entender. não era a prioridade da vida dela , e tudo bem. só podiam ter esses instantes roubados pois deviam seguir seus sonhos. ele queria ser o melhor do mundo, e ela também. infelizmente, isso os levava para caminhos separados, sempre amando de longe. “vou voltar logo.” imaginou que com o restaurante recém aberto, ela não poderia ir o visitar então devia ir até ela. mas era cansativo, sempre ser aquele perseguindo seu coração ; achava que só teria de brigar por número um na pista e não no amor, mas novamente, esta era a vida que tinham escolhido. 
“quantas versões de mim vai levar ?” sussurrou, brincando com os dedos dela distraidamente , e sequer percebeu que as palavras tinham deixado seus lábios até que ela o pegou pelo queixo e ergueu seu olhar para se encararem. “você é deus ‘pra mim e eu …” balançou a cabeça sentindo as lágrimas queimarem os olhos mas não as derramando. “eu sou só mais uma peça da sua vida , não importa quanto eu tente ou quantas partes de mim eu desista , você nunca vai me escolher, vai ?” deixou ir dela e se levantou, buscando as roupas no chão, se vestindo enquanto a chef parecia atônita por sua fala , que talvez, fizesse sentido apenas para ele. “eu não tenho dúvidas sobre você, luísa, nem nunca vou ter ,” e enfim ela perguntou : ‘mas?’ , e o corredor sentiu que devia seguir sendo honesto. “mas as vezes acho que você não tem certeza de nós. meu amor me faz ficar cruzando oceanos por você enquanto… enquanto você fica no mesmo lugar.” finalmente chegou ao banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto, tentando obter um pouco de clareza. 
“vou dar uma volta.” disse enquanto voltava para o cômodo onde ela sentava ainda parecendo incrédula. pegou a chave do carro , e antes de sair , para lhe assegurar que voltaria , disse: “eu te amo.” e desta forma, estava passando pela porta , entrando no veículo e dirigindo sem rumo. pensou que talvez não estivesse sendo justo. ela fazia o que podia fazer e o apoiava da melhor maneira que conseguia & em momento algum ele imaginou a fazer desistir de suas ambições para ser um troféu agarrada ao seu braço . mas não deixava de ser solitário, a ideia de estar sempre longe demais, que ela fosse, tal como deus, inalcançável. 
rodou por chicago sem ideia de onde gostaria de ir mas acabou ali - frente ao restaurante, encostado no carro fitando a fachada com um sentimento estranho no peito ao qual não gostaria de dar nome.  era possível sentir ciúmes de um lugar ? sentir que tinha perdido a luta com uma construção que carregava mais peso que ele jamais poderia ? talvez fosse , mas não deixava de ser loucura , portanto varreu aqueles pensamentos e entrou na ferrari , voltando para casa. 
quando chegou, ela já estava vestida propriamente , sentada na sala como se esperasse por ele para que conversassem sobre seu pequeno monólogo. mas não havia tempo para aquilo , já tinha desperdiçado as últimas horas de sua visita com a própria companhia traiçoeira invés de estar onde queria - ao lado dela. “vou tomar um banho, tenho que pegar o avião.” disse antes que ela pudesse dar início a discussão que ele preferia evitar. “desculpa pelo que disse antes, não quis te magoar.” foi a única forma que reconheceu o que não estava sendo dito entre eles e subiu as escadas. 
chegando em xangai, se trancou no hotel até a classificatória , remoendo o fato de que não tinha ouvido de luísa ainda . dois dias - era o maior tempo que já tinham passado sem se falar. mas quando a mensagem chegou , um simples boa noite, sentiu que podia respirar de novo, mesmo certo de que apesar de não ter a intenção - ela seguiria quebrando seu coração dos melhores jeitos. 
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waltfrasescazadordepalabras · 9 months ago
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María Luisa Bombal
Y puede que las muertes no sean todas iguales. Puede que hasta después de la muerte, todos sigamos distintos caminos". -María Luisa Bombal. La escritora chilena María Luisa Bombal nació el 8 de junio de 1910 en Viña del Mar, Chile. Criada en el seno de una familia de clase media, fue hija única. Su padre falleció cuando Bombal tenía 12 años, en 1922, se traslada junto a su madre a Francia.
En París asistió a las escuelas Notre Dame de l'Assomption y Lycee La Bruyere. Acabó el bachillerato y se especializó en latín. Graduada en Filosofía y Letras en La Sorbonne, cursó estudios de arte dramático y violín.
Fue la introductora del surrealismo en la novelística chilena, exponiendo y ejerciendo modos narrativos imaginativos, simbólicos, sugerentes, patéticos. Conoció a Pablo Neruda en Argentina y vivió en su casa por un año. Neruda quien la apodó "Abeja de Fuego" animaba a Bombal en sus escrituras. Los dos trabajaban en la mesa en la cocina, y compartían ideas y obras nuevas y discutían las obras de otros escritores. En 1934, cuando tenía 24 años, se casó con Jorge Larcos, un pintor argentino. En el mismo año, su primera obra, La Ultima Niebla, fue publicada.
Trabajó por Sonofilm en Argentina como escritora de la pantalla entre 1937 hasta 1940. Escribió su segunda obra, La Amortajada, en 1938. En 1940, Larcos falleció y Bombal decidió trasladarse a los Estados Unidos. En Nueva York, en 1940 era representante del Chile en la Conferencia Internacional en Nueva York. Escribió poco durante ese tiempo. Se casó con Conde Raphael de Saint-Phalle y dio a luz a una hija, Brigette.
Escribió de nuevo sus obras La Ultima Niebla y La Amortajada en inglés, a House of Mist y The Shrouded Woman, respectivamente. Empezó a beber en Nueva York. Cuando Conde Raphael murió en 1970, regresó a Chile. Sus obras principales: La última niebla (1935), trata de la vida entre real y onírica de una mujer en busca del amor perfecto; La amortajada (1938), retrospección de la existencia de una mujer muerta. Su cuento El árbol, aparecido con la primera de ellas.
Los escritos de María Luisa Bombal merecieron premios de la Municipalidad de Santiago y de la Academia Chilena de la Lengua; sus obras han sido traducidas al inglés, francés, alemán, sueco, portugués, japonés y checo. Pasó sus últimos años en una lucha con el alcoholismo y en un gran silencio. Murió el 6 de mayo de1980, en Santiago, Chile.
La Amortajada- María Luisa Bombal [Fragmento]
"¡Pobre Fernando! Ahora se acerca para tocarle tímidamente los cabellos; sus largos cabellos de muerta, crecidos hasta durante esa noche.
Abren de golpe las persianas. Luz gris ¿de amanecer, de atardecer?
Ni una sombra es posible ya en el cuarto con esta luz. Las cosas se destacan con dureza. Algo revolotea pesadamente entre las flores y se posa sobre la sábana, algo abyecto... una mosca.
Fernando ha levantado la cabeza. Por fin logrará lo que tanto anheló. ¿Por qué titubea y detiene su impulso ahora que puede besarla?
¿Por qué la mira fijamente y no la besa? ¿Por qué?
Recién entonces, ella ve sus propios pies. Los ve feamente erguidos y puestos allá, al extremo de la colcha, como dos cosas ajenas a su cuerpo.
Y porque veló en vida a muchos muertos, la amortajada comprende. Comprende que en el espacio de un minuto inasible ha cambiado su ser. Que al levantar Fernando los ojos habían hallado a una estatua de cera en el lugar en que yacía la mujer codiciada.
Cuantos entran al cuarto se mueven ahora tranquilos, se mueven indiferentes a ese cuerpo de mujer, lívido y remoto, cuya carne parece hecha de otra materia que la de ellos. Sólo Fernando sigue con la mirada fija en ella; y sus labios temblorosos parecen casi articular su pensamiento.
"Ana María, ¡es posible! ¡Me descansa tu muerte!
Tu muerte ha extirpado de raíz esa inquietud que día y noche me azuzaba a mí, un hombre de cincuenta años, tras tu sonrisa, tu llamado de mujer ociosa.
En las noches frías del invierno mis pobres
caballos no arrastrarán más entre tu fundo y el mío aquel sulky con un enfermo dentro, tiritando de frío y mal humor. Ya no necesitaré combatir la angustia en que me sumía una frase, un reproche tuyo, una mezquina actitud mía.
Necesitaba tanto descansar, Ana María. ¡Me descansa tu muerte!
De hoy en adelante no me ocuparán más tus problemas sino los trabajos del fundo, mis intereses políticos. Sin miedo a tus sarcasmos o a mis pensamientos reposaré extendido varias horas al día, como lo requiere mi salud. Me interesará la lectura de un libro; la conversación con un amigo; estrenaré con gusto una pipa, un tabaco nuevo. Sí, volveré a gozar los humildes placeres que la vida no me ha quitada aún y que mi amor por ti me envenenaba en su fuente. Volveré a dormir, Ana María, a dormir hasta bien entrada la mañana, como duermen los que nadie ni nada apremia. Ninguna alegría, pero tampoco ninguna amargura".
Tantos recuerdos, y aquí estoy pensando. En cada persona y en cada pasado, aunque hay pasados que están pisados, y momentos enmarcados. Añoraba aquella infancia. Amores y desamores, donde todos éramos felices, pero de pronto me veo, en un ataúd acostada. Mientras todos me ven, y yo aquí recordando, cada momento y cada pasado. Temo llegar a la oscuridad, y no recordar lo que he vivido, momentos hermosos, como también nefastos, ya que son parte de mí, de mi pasado. Ya no puedo tener un futuro, todo se derrumbó. -María Luisa Bombal
Literatura, arte, cultura y algo más
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jcrcmy · 10 months ago
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FILE: JEREMY FOX. HABILIDAD: OBSERVACIÓN (3/3) PÁRRAFO: Un momento que haya marcado un antes y un después.
Luisa, sentada en la cama, observaba a Jeremy dormir. Su cabello oscuro caía en mechones desordenados sobre la almohada, y su respiración pausada parecía un eco lejano que serpenteaba en el silencio. Dos años compartiendo el mismo espacio, la misma cama, los mismos sueños, ahora parecían tan lejanos como si fueran propulsados por una nave que viajaba a años luz de distancia. Al principio, todo había sido como una canción susurrada al oído, un concierto de promesas y susurros que endulzaban su alma. Sin embargo, el tiempo transcurrió, y el hombre con el que había querido compartir su vida ya no era el mismo Jeremy que conoció; ahora era distante, ausente, inaccesible. O quizá siempre lo había sido. Sus palabras dulces se convirtieron en puñales escondidos tras sonrisas, sus gestos de afecto eran migajas esparcidas en un mar de indiferencia. En más de una ocasión se cuestionó si la amaba de verdad. Porque todavía lo descubría besando entre sus hebras cada madrugada, con caricias de pulgares que repasaban el camino que sus lágrimas habían dibujado más temprano.
¿Se había vuelto loca?
Aunque convencida de que sí, volvió a dudar de todo cuando, la noche anterior, una discusión estalló como una tormenta repentina que ningún meteorólogo habría podido predecir. El cielo, momentáneamente azul, se cubrió de nubes negras, con palabras como alfileres cayendo de ellas. El espacio de la cocina se había vuelto una batalla campal. Luisa, con las emociones desbordadas, lanzó uno de los platos contra el suelo. Aunque se hizo añicos, Jeremy no se inmutó. En su lugar, la miró con una calma helada, susurrando con incredulidad:
—¿De verdad vas a hacer un drama por esto?
Soltó una carcajada burlona. Luisa escuchaba el eco de un nuevo quiebre, y esta vez no fue a raíz de ninguna porcelana. Era ella. Ella y sus grietas. Ella y las ganas de enterrarle las uñas hasta que admitiera que el problema no era suyo, sino de los dos.
Ahora que él dormía en calma, recordó todas las veces que la miró sin verla realmente, con los ojos fijos en algo más allá de ella, como si siempre estuviera buscando algo que nunca encontraba en su mirada. Si las promesas de ambos pudieran tomar alguna forma tangible, seguramente serían como el humo del cigarrillo que él solía fumar en el balcón, desvaneciéndose en la noche hasta que ya no hubiera cajetilla de la cual hurtar. Hoy no los había. Por fin, han consumido el último.
Con el silencio de la habitación roto por el murmullo del tráfico despertando en la ciudad de New York, tomó una decisión. No le apetecía usar botas para la lluvia, sombrilla, o impermeable. Se había cansado de la humedad que traía esa tormenta, de temblar cada vez que un trueno rompía la noche, de las mantas heladas y esos brazos que, más que amor, solo la anclaban posesivamente a una vida convertida en triste monotonía. Hoy solo veía una sombra, un reflejo de los días soleados que un día vivieron. Hoy quería ir por ellos.
Antes de que los rayos de sol se colaran por las persianas, Luisa ya había recogido sus cosas lentamente, como si cada objeto pesara con cada memoria adherida a él. Antes de salir, se detuvo en la puerta, dedicándole una última mirada al hombre que había amado con toda su alma. Seguiría amándolo, aunque fuese capaz de admitir que no había sido el correcto.
Los primeros rayos del amanecer penetraron entre las cortinas cuando Luisa cerró la puerta detrás de ella. Jeremy, quien siempre había estado despierto, por primera vez no pensó en ir tras ella.
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notasfilosoficas · 1 year ago
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“Las cosas no cambian; cambiamos”
Henry David Thoreau
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Fue un escritor, poeta y filósofo estadounidense nacido en Concord Massachusetts en julio de 1817, de tendencia trascendentalista y de origen puritano, considerado uno de los padres fundadores de la literatura estadounidense y conceptualizador de las prácticas de desobediencia civil.
Nació en el seno de una modesta familia de Nueva Inglaterra, su padre era un fabricante de lápices, y su abuelo materno dirigió cuando era estudiante una de las primeras protestas estudiantiles registradas en las colonias americanas.
Henry era el tercero de cuatro hermanos y su casa ha sido restaurada por una organización sin fines de lucro y está abierta al público.
Estudió en el Harvard College entre 1833 y 1887, vivió en Hollis Hall y tomó cursos de retórica, clásicos, filosofía, matemáticas y ciencias.
En 1835 tomó una licencia para impartir cátedra en la escuela de Canton Massachusetts renunciando al negarse a aplicar el castigo corporal, abriendo entonces junto con su hermano John la Concord Academy una escuela de gramática en Concord, en donde introdujeron una enseñanza aplicando varios conceptos progresistas, que incluían caminatas por la naturaleza y visitas a tiendas y negocios locales.
En 1842 el hermano de Henry muere al cortarse mientras se afeitaba, cerrando la academia.
Conoció a Ralph Waldo Emerson a través de un amigo mutuo, el cual tomó interés personal  incluso paternalista por Henry, presentando al joven Henry a un círculo de escritores y pensadores locales, incluidos el ministro estadounidense de la iglesia unitaria de Boston William Ellery Channing, a la periodista y activista por los derechos de la mujer Margaret Fuller y al famoso novelista y cuentista Nathaniel Hawthorne padre del que fuera un prolífico escritor Julian Hawthorne.
En 1845 se estableció en una pequeña cabaña construida por él mismo cerca de los pantanos de Walden con la idea de simplificar su vida y dedicar su tiempo a la escritura y a observar la naturaleza.
Thoreau se negó a pagar impuestos que le imponía el gobierno como protesta contra la esclavitud en las Américas razón por la cual fue puesto en prisión. Por este episodio fue que Thoreau escribió “Desobediencia civil”, escrito en 1849, en donde describe la doctrina de la resistencia pacífica que habría de influir más tarde en destacados activistas como Martin Luther King.
En 1854, viviendo en casa de Emerson, publicó “Walden o Vida en el bosque”, en donde narraba los 2 años y dos meses que había pasado en solitario en Walden Pond, teniendo como compañía exclusivamente a la naturaleza, utilizando el paso de las cuatro estaciones para simbolizar el desarrollo humano. Aunque tuvo pocos admiradores, los críticos posteriores han considerado esta obra como un clásico estadounidense, que explora la simplicidad natural, la belleza y la armonía, como modelo para las condiciones sociales y culturales justas.
En 1851, Thoreau se sintió cada día mas interesado por la naturaleza, los viajes de exploración y la botánica. Fue un admirador del naturalista William Bartram y del naturalista y científico Charles Darwin, lo que lo llevó al final de sus días a realizar escritos sobre historia natural y científicos sobre la regeneración de los bosques después del fuego o la destrucción humana.
Fue un entusiasta de los viajes y de los relatos sobre excursiones a tierras inexploradas, tales como David Livingston, Fernando de Magallanes, James Cook entre otros.
Al final de su vida contrajo tuberculosis en 1835 y en 1860 después de una excursión enfermó de bronquitis, pasando y corrigiendo sus trabajos inéditos. Sus amigos estaban fascinados por su tranquila aceptación a la muerte.
Cuando su tía Luisa le preguntó ya en sus últimas semanas de vida si estaba en paz con Dios, Thoreau respondió: “No sabía que nos hubiésemos peleado”. 
Thoreau murió en mayo de 1862 a la edad de 44 años, “Ahora viene una buena navegación”, como una de sus últimas palabras.
Thoreau es considerado como uno de los escritores estadounidenses mas importantes, tanto por la claridad moderna de su estilo en prosa como por sus opiniones sobre naturaleza y política.
Fuente: Wikipedia y biografiasyvidas.com
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isadomna · 5 months ago
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Isabel, Pilar, Paz y Eulalia fueron las hijas de la reina Isabel II. Cuatro mujeres muy diferentes entre sí cuya existencia transcurrió al servicio de su madre y de su hermano Alfonso XII. Isabel, la Chata, era la princesa castiza; Pilar murió demasiado joven; Paz fue la mujer bondadosa que siempre estuvo pendiente de la familia y Eulalia, la infanta rebelde, nunca dejó de luchar por su libertad.
Cristina Barreiro ha recreado sus vidas de novela y ha trazado un recorrido maravilloso a través de un siglo de historia, desde el nacimiento de la Chata en 1851. Con ellas viajaremos de Madrid a París, Londres y Múnich al hilo de guerras y tiempos de paz. Conoceremos a Isabel II, Luisa Fernanda, Napoleón III, Eugenia de Montijo, la reina Victoria, Sissi, Alfonso XIII o Victoria Eugenia. Asistiremos a la Restauración, el final de los imperios, el exilio de los reyes españoles o el ascenso y caída del nazismo en un baile con la historia. Nos moveremos entre las zapaterías de la calle Desengaño y los fastuosos diseños de Worth. Entre tiaras y aderezos, al son de la zarzuela, el vals y el charlestón, estas cuatro infantas de España nos desvelarán la esencia de un mundo que, tras ellas, llegó a su fin.
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llffccsss · 6 months ago
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Fracasado, da.
¿No les pasa que sienten que simplemente no encajan en nada? A veces desearían ser un superhéroe, pero sienten que nadie les da la oportunidad de brillar. Estar en los veintes, sin trabajo y con la presión de salir de la universidad, persiguiendo la idea de un futuro mejor, puede resultar abrumador. Es fácil pensar que ese futuro no será tan brillante, o tal vez sí... y todo es porque muchas veces me encuentro reflexionando sobre lo fracasada que puedo llegar a ser.
Pero, ¿qué significa realmente ser fracasada? Según la RAE, un "fracasado, da" es una persona desacreditada a causa de los fracasos que ha sufrido en sus intentos o aspiraciones. Al considerar esta palabra, me vienen a la mente todas las malas decisiones que he tomado a lo largo de mi vida adulta. Estar a las puertas de mis veinticuatro años me hace sentir que no he logrado nada. Cada día me levanto con un sentimiento de inestabilidad... Sin embargo, me pregunto: ¿acaso todo en la vida es negativo, o en mi vida?
Soy la menor de tres hijos y fui la primera en mi familia en decidir estudiar una carrera profesional. Aunque he desperdiciado el apoyo de mis padres al elegir una carrera que creí que sería la mejor para mí, sigo esforzándome por convertirme en profesional algún día. He logrado independizarme, algo que en Colombia es sumamente complicado. Tengo amigos muy cercanos a quienes considero mi familia, y también cuento con mi mamá, que es mi única amiga. Ellos conocen mi perseverancia y mi esfuerzo. Y es que aunque parezca poco, no saben los sacrificios que se han tenido que hacer, las lagrimas que he soltado, los días solitarios, preguntas en las que no me llegan respuesta, en gritarle al mundo qué hacer para dejar de sentirme así, hacer hasta lo imposible para seguir estudiando, de mejorar cada día y lo más importante seguir siendo feliz.
Entonces, ¿sigo siendo una fracasada? Creo que, de manera personal, todos hemos enfrentado malas temporadas. En una conversación reciente con mi mamá, reflexioné sobre cómo todas mis decisiones pasadas están cobrando factura. Esto es sin duda parte de la experiencia de estar en los veintes: recopilar errores y transformarlos en lecciones de sabiduría. A la Luisa del futuro le quedará claro que las tarjetas de crédito no se tocan ni se usan, que el amor es pasajero y que el amor de mamá es el más importante. Además, aprenderá que la paciencia es una virtud y que el dinero sí juega un papel importante en la vida.
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brunojordanposts · 7 days ago
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Ecuador, 13 Abril: Sin duda, Luisa Por la Vida
Por Vicente Cervantes   Internacionalista y rebelde.      El domingo 13 de Abril toca la segunda vuelta de las elecciones presidenciales. Esta vez -parece que a base de sufrimiento- se van aclarando mucho las dudas de diversos sectores de los pueblos y nacionalidades del Ecuador. Parece que los debates deliberativos, desde y con las bases, de los sectores más radicalizados de la izquierda que…
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rafaelmartinez67 · 2 years ago
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"Puede que la verdadera felicidad esté en la convicción de que se ha perdido irremediablemente la felicidad. Entonces empezamos a movernos por la vida sin esperanzas ni miedos, capaces de gozar por fin todos los pequeños goces, que son los más perdurables".
"El árbol", María Luisa Bombal
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kpwx · 1 year ago
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«La amada inmóvil», de Amado Nervo
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Y con tal fervor la había repetido, que estaba seguro de haber sido escuchado. Así, pues, mi desorientación, a medida que la gravedad se extremaba, era inmensa. Más de treces veces se leen en el Evangelio estas palabras de Jesús: «En verdad, en verdad os digo que todo lo que pidiereis al Padre, en mi nombre, os será concedido». Y cuando mi perpetua súplica salía de mi corazón, tenía yo cuidado de añadir: «Te lo pido, Señor, en nombre de Cristo, que nos dijo: “Todo lo que pidiereis al Padre, etc.”». En los últimos días, mi oración se iba volviendo imperiosa. ¡Creía yo tener el derecho de que se me oyese! Se trataba de la promesa del ser más puro, más luminoso y más grande que había pasado por la tierra. Era asunto de dignidad divina. Dios no podía dejar de cumplir la palabra del espíritu que más le ha amado y se la ha acercado más en la sucesión de los siglos: «En verdad os digo que todo lo que pidiereis al Padre, en mi nombre, os será concedido». ¡Y no fue así!
La amada inmóvil es un poemario póstumo que Amado Nervo escribió a la memoria de Ana Cecilia Luisa Dailliez, su esposa, quien murió de fiebre tifoidea en 1912. Contiene bastantes poemas, y todos son de una tristeza desesperante. Está precedido de una especie de prólogo en el que cuenta cómo la conoció y cómo fue su muerte. Yo nunca he perdido (ni siquiera he tenido) un amor de ese tipo, por lo que no puedo comprender del todo cómo debe sentirse pasar por una situación así, pero no es difícil hacerse una idea leyéndolo. Es un libro muy recomendable, al menos si se tiene ganas de sufrir un rato.
«¡Qué bien están los muertos!»
¡Qué bien están los muertos, ya sin calor ni frío, ya sin tedio ni hastío! Por la tierra cubiertos, en su caja extendidos, blandamente dormidos… ¡Qué bien están los muertos, con las manos cruzadas, con las bocas cerradas! ¡Con los ojos abiertos, para ver el arcano que yo persigo en vano! ¡Qué bien estás, mi amor, ya por siempre exceptuada de la vejez odiada, del verdugo dolor… Inmortalmente joven, dejando que te troven su trova cotidiana los pájaros poetas que moran en las quietas tumbas, y en la mañana, donde la Muerte anida, saludan a la vida!
«¡Oh, Muerte!»
Muerte, ¡cómo te he deseado! ¡Con qué fervores te he invocado! ¡Con qué anhelares he pedido a tu boca su beso helado! ¡Pero tú, ingrata, no has oído! ¡Vendrás, quizá, con paso quedo cuando de partir tenga miedo, cuando la tarde me sonría y algún ángel con rostro ledo serene mi melancolía! Vendrás, quizá, cuando la vida me muestre una veta escondida y encienda para mí una estrella. ¡Qué importa! Llega, ¡oh, Prometida! ¡Siempre has de ser la bienvenida, pues me juntarás con Ella!
«¡Qué importa!...»
¡Qué importa que no sepas cómo te sigo amando más allá del sepulcro, si lo sé yo con creces! ¡Qué importa que no escuches cómo estoy sollozando si escucho mi sollozo yo, que soy tú dos veces!
«Nadie conoce el bien»
Había un ángel cerca de mí, mas no le vi… Posó las plantas maravillosas entre las zarzas de mi erial, y yo, en tanto, estaba viendo otras cosas. Cuando, callado, tendió su vuelo y quedó al irse torvo mi cielo, mi vida huérfana, mi alma vacía, comprendí todo lo que perdía. Alcé los ojos despavoridos, llamé al ausente con un gemido, plegó mis labios convulso gesto… Mas pronto el ángel dejó traspuesto, con vuelo de ímpetu soberano, las lindes negras del mundo arcano, y todo vano fue…, ¡todo vano! ¡Quién del espacio devuelve un ave! ¡Qué imán atrae a un dios ya ido! Dice el proloquio que nadie sabe el bien que tiene… ¡sino perdido!
«Hugueana»
¡Ay de mí! Cuántas veces, arrobado en la contemplación de una quimera, me olvidé de la noble compañera que Dios puso a mi lado. —¡Siempre estás distraído! —me decía; y yo, tras mis fantasmas estelares, por escrutar lejanos luminares, el íntimo lucero no veía. Qué insensatos antojos los de mirar, como en tus versos, Hugo, las estrellas, en vez de ver sus ojos, desdeñando, en mi triste desatino, la cordial lucecita que a Dios plugo encenderme en la sombra del camino… Hoy que partió por siempre el amor mío no me importan los astros, pues sin ella para mí el universo está vacío. Antes, era remota cada estrella: hoy, su alma es la remota, porque en vano la buscan mi mirada y mi deseo. Ella que iba conmigo de la mano, es hoy lo más lejano: los astros están cerca, pues los veo.
«Unidad»
No, madre, no te olvido; mas apenas ayer ella se ha ido, y es natural que mi dolor presente cubra tu dulce imagen en mi mente, con la imagen del otro bien perdido. Ya juntas viviréis en mi memoria como oriente y ocaso de mi historia, como principio y fin de mi sendero, como nido y sepulcro de mi gloria; ¡pues contigo, nací; con ella, muero! Ya viviréis las dos en mis amores sin jamás separaros; pues, como en un matiz hay dos colores y en un tallo dos flores ¡en una misma pena he de juntaros!
«Nihil novum»
¡Cuántos, pues, habrán amado como mi alma triste amó… y cuántos habrán llorado como yo! ¡Cuántos habrán padecido lo que yo padecí, y cuántos habrán perdido lo que perdí! Canté con el mismo canto, lloro con el mismo llanto de los demás, y esta angustia y este tedio, ya los tendrán sin remedio los que caminan detrás. Mi libro solo es, en suma, gotícula entre la bruma, molécula en el crisol del común sufrir, renuevo del Gran Dolor… ¡Nada nuevo bajo el sol! … Mas tiene cada berilo su manera de brillar, y cada llanto su estilo peculiar.
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onlymexico · 2 years ago
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Todas las piezas de ropa son de Mujeres Sembrando la Vida
https://www.mujeressembrandolavida.com/
https://www.instagram.com/mujeres_sembrando_la_vida/
"Somos mujeres entregadas a nuestra tierra, nuestras familias y nuestros corazones".
En Mujeres Sembrando la Vida promovemos el empoderamiento de las mujeres  a través de la práctica sostenible de los textiles y acciones en común que conlleven a la construcción de un desarrollo sustentable, el trabajo cooperativo, intercambio de saberes y promoción de los textiles.  Contribuimos a que las tejedoras mantengan su identidad cultural, tradiciones y textiles, mejorando al mismo tiempo su calidad de vida y su independencia económica.
Nos  agrupamos cerca de 200 mujeres indígenas tzotziles de diversas comunidades del municipio de Zinacantán.  Fue fundada por Magdalena Gómez Pérez, María Luisa Hernández Hernández, María Hernández  Pérez, Magdalena Montejo , María Gabina Vázquez Montejo y Juana Bernarda Hernández Gómez, todas mujeres de diferentes comunidades de Zinacantán, en 1999.
¿Por qué lo hacemos?
Vivir en las comunidades nos ha restringido el acceso a una educación de calidad y al acceso a una mejor economía. Nos unimos y decidimos formar un nuevo proyecto que nos diera sustento y felicidad. Bordamos cada día, nos capacitamos y fortalecemos para crear productos artesanales con nuestras manos, nos trasmitimos conocimientos de generación en generación y creamos habilidades que nos ayudan a imaginar y lograr piezas únicas que nos generan una mejor opción de sustento cotidiano.
Detrás de cada pieza están horas de trabajo de día y de noche, horas de estar con nuestras familias cuando tejemos y bordamos y sobre todo horas de trabajo hecho con amor.
¡Sé parte de este gran proyecto!
Cuando compras un producto artesanal no solo te estás llevando una pieza común, también te estás llevando un poquito de nuestra vida, porque sabemos que quién lo usa va apreciar nuestro trabajo.
La Cooperativa Mujeres Sembrando la Vida forma parte de la red de comercio justo con equidad de corazón verde .
Dentro del porcentaje de los productos que venden, dejan un porcentaje para el proyecto de educación para niñas y niños  y para un fondo de salud para las mujeres.
¡Queremos dar gracias!
Durante más de una década hemos contado con diversas organizaciones que nos apoyan. La iniciativa de nuestra venta online ha sido por el fondo proporcionado por Natik, organización sin fines de lucro, que a través de los años ha estado colaborando de cerca y con mucho amor y entrega con Mujeres Sembrando la Vida.
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semtituloh · 1 year ago
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Mahmoud Darwish
TE MATARON EN EL VALLE
(Traducción del árabe: María Luisa Prieto)
Te regalo mi recuerdo ante la mirada del tiempo,
te regalo mi recuerdo.
¿Qué dice el fuego en mi país?
¿Qué dice el fuego?
¿Has sido mi amor
o una tempestad sobre las cuerdas?
Yo soy extranjero en mi propio país,
extranjero.
Te regalo mi recuerdo bajo la mirada del tiempo,
te regalo mi recuerdo.
¿Qué le dice el relámpago al cuchillo?
¿Qué dice el relámpago?
¿Fuiste en Hattin 1
un símbolo de la muerte de Oriente?
¿Y yo soy Saladino
o un esclavo de los cruzados?
Te regalo mi recuerdo ante la mirada del tiempo,
te regalo mi recuerdo.
¿Qué dice el sol en mi país?
¿Qué dice el sol?
¿Estás muerta sin sudario
y yo estoy sin Jerusalén?
Despuntó del valle.
Dicen que redujo el valle y se ocultó.
Su belleza secreta rodeó las pequeñas espigas
y resolvió las preguntas de la tierra.
Los de mi generación ¿recordáis el verano?
Flores de Hebrón
y huérfanos de Hebrón
¿recordáis el verano
que asciende de sus dedos
y abre todas las puertas?
Una violeta le dijo a su vecina:
tengo sed.
Abdallah me regaba.
¿Quién se ha llevado la juventud
de los jóvenes?
Despuntó del valle
y en el valle se muere.
Nosotros crecemos entre cadenas.
Despuntó del valle de pronto
y en el valle se muere por etapas.
Ahora nos alejamos de él generación tras generación,
vendemos las aceitunas de Hebrón gratis,
vendemos las piedras de Hebrón,
vendemos la historia de Hebrón,
y la vendemos
para comprar en su pecho la imagen
de un asesinado luchando.
No reconocí el amor de cerca.
Que lo reconozca mi muerte.
Mi infancia-Troya árabe
pasa y no vuelve.
Todos los puñales están en ti.
Elévate
verdor del limón,
brilla en la noche
y aumenta el llanto
de los que llegan.
El viento está en un puñal
y nuestra sangre es crepúsculo.
No quemes tu pañuelo verde,
la noche se quema.
Bienaventurada la serpiente que ha dormido
en la madera derruida.
Bienaventurada la espada que convierte al cuello
en ríos de libertad.
No reconocimos al amor de cerca.
Que se enfade el enfado.
Caminamos a la Troya árabe
y la lejanía se acerca.
No recuerdas
cuando escapamos de ti
hacia los vastos exilios.
Aprendimos los idiomas universales
y el cansancio del largo viaje
hacia el ecuador.
Aprendimos a dormir en todos los trenes,
lentos y rápidos,
el amor en el puerto
y el cortejo preparado para todo tipo de mujeres.
Aprendimos la amistad de cada herida,
la lucha de los enamorados,
el deseo envasado
y la sopa sin sal.
¡Oh país lejano!
¿Se ha perdido mi amor en el correo?
Ni el beso de goma nos llega
ni el óxido de hierro.
Todos los países son el nuestro
y nuestra parte de ellos es el correo.
No recuerdas
cuando escapamos de ti
a las cárceles.
Hemos aprendido a llorar sin lágrimas
y a leer las paredes, los cables y la triste luna,
libertad,
una paloma,
la satisfacción de Jesús
y la escritura de los nombres:
Aisha se despide de su esposo
y vive Aisha,
viven los perfumes de la sangre, el rocío y el jazmín.
¡Oh rostro lejano!
Te mataron en el valle
pero no te mataron en mi corazón.
Quiero que reconstruyas mi espontaneidad
oh rostro lejano.
Recuérdanos
cuando te buscamos en la hecatombe.
Que se quede tu brazo que da al mar
y la sangre en los jardines,
y sobre nuestro renacimiento se alce
un puente.
Que se queden todas las azucenas
de la palma húmeda
en su jardín,
pues llegamos.
¿Quién compra a la muerte un billete hoy
sino nosotros? ¿Quién?
Hemos exprimido todas las nubes
de los mapas del mundo
y los poemas de la nostalgia por el país.
Ni su agua riega
ni sus anhelos queman
ni construye un país.
Recuérdanos.
Nosotros te recordamos como un verdor
que surge de cada sangre,
barro y sangre
sol y sangre
flores y sangre
noche y sangre,
y te desearemos
cuando despuntes del valle
y desciendas al valle
cual gacela que nada
en un campo de sangre
sangre
sangre
sangre.
Oh beso que duerme sobre un cuchillo,
manzana de besos.
¿Quién recuerda el sabor que queda
-no estando tú-
como el jardín de la esperanza?
- Hemos crecido, infeliz,
me dijo la vida.
- ¿Y mi amor?
- Los muertos no crecen.
- ¿Y mis lunas?
- Se cayeron con la casa.
¡Oh beso que duerme sobre un cuchillo!
¿Te acuerdas de mi boca?
Te quiero cuando te quemas.
¿Quemarás mi sangre?
Amo tu muerte cuando me lleva
a mi país
cual lirio ardiente
o pájaro hambriento.
¡Oh beso que duerme en un cuchillo!
La naranja ilumina nuestra ausencia,
la naranja ilumina,
el jazmín excita nuestra soledad
pero el jazmín es inocente.
¡Oh beso que duerme en un cuchillo!
Te despiertas en la frontera del mañana,
te despiertas ahora
y diseminas la costa negra
como el viento y el olvido.
¡Oh beso que duerme en un cuchillo!
El éxodo ha crecido,
ha crecido el amarillo de las rosas
¡Oh mi amor asesinado!
Ha crecido el vagabundeo por la luz de un mundo
que me ignora,
ha crecido la tarde en las calles de cada destierro,
ha crecido la tarde en las ventanas de cada cárcel,
ha crecido en todas las direcciones,
ha crecido en todas las estaciones,
y te veo
alejándote, alejándote por el valle lejano.
Abandonas nuestros labios,
abandonas nuestra piel,
abandonas...
Eres una fiesta.
Te veo.
Las palmeras caen.
¿Qué dijo Abdallah?
- En la época avara
proliferan los niños, el recuerdo
y los nombres de Dios.
Te veo.
Cada mano grita allí.
Fuimos pequeños,
las cosas estaban preparadas
y el amor era un juego.
Te veo.
Mi cara dentro de ti me conoce
como la abundante arena conoce
todo su amor por la playa.
Te alejas de mí
y la muerte es un juego.
Te veo.
Los olivos inclinan la cabeza
a un viento pasajero.
Todas las raíces están aquí,
aquí están
todas las pacientes raíces.
Que se quemen todos los vientos negros
en unos ojos milagrosos
¡Oh mi valiente amor!
No queda nada por qué llorar.
Adios.
Las ceremonias de despedida han crecido
y la muerte es una etapa que hemos comenzado.
La muerte se ha perdido,
se ha perdido
en el alboroto del nacimiento.
Extiéndete desde el valle
hasta la causa del éxodo
cual cuerpo que corre sobre cuerdas,
cual gacela de lo imposible.
[1] Batalla en la que Saladino venció a los cruzados.
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