#Lary
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Imagine Harry Styles
Eu sei que não apareço aqui há quase um ano. Mas senti falta de vocês.
Originalmente, esse imagine foi postado no meu instagram com um membro do BTS e adaptei pra trazer pra cá. Espero que gostem ^^
Contagem de palavras: +8k
Encaro o relógio na tela do meu celular pela quarta vez, suspirando e lutando contra as malditas lágrimas que insistem em se formar nos meus olhos.
Ouço o barulho da porta se abrindo, e logo o som de passos desajeitados preenchem todo o lugar.
Eu permaneço no sofá, sequer me mexo.
— Querida? — Fecho os olhos ao ouvir a voz do meu marido.
Eu me viro, encarando o homem com o terno amarrotado e a gravata torta. Harry me oferece um sorriso bêbado enquanto tenta empurrar os sapatos para fora dos pés, quase caindo no processo. Eu suspiro e me aproximo dele.
Apoio seu corpo alto e pesado no meu. Seu braço longo fica sobre os meus ombros e nós caminhamos em direção à suíte.
— Me desculpa. — Ele fala baixo, as palavras emboladas como se a língua fosse maior que o normal. — Eu precisei ir para um jantar da empresa e perdi o seu aniversário. — Harry lamenta.
Um sorriso bobo se forma em meus lábios.
Bom, pelo menos ele havia se lembrado.
— Não tem problema. — Eu digo, terminando de desatar o nó de sua gravata. — Por quê bebeu tanto? — Bufo, fingindo estar brava.
Eu sabia como Styles era fraco para bebida. Uma taça de vinho era o suficiente para deixá-lo com as bochechas vermelhas e o sorriso solto. Mas o cheiro forte de álcool deixava claro que ele havia bebido muito mais do que uma taça de vinho.
— Vou recompensar você. — Ele diz, depois que eu retiro seu paletó. Harry ergue as mãos grandes, segurando minhas duas bochechas. Seus olhos estão quase fechados, as bochechas muito vermelhas. — Feliz aniversário, querida.
— Obrigado, H.
O meu coração bate forte.
E, para a minha surpresa, Harry puxa o meu rosto em direção ao seu.
Seus lábios cheios e macios tocam os meus, me fazendo arregalar os olhos antes de fechar.
O primeiro e último beijo que trocamos fora a dois anos, no dia em que dissemos sim em frente ao juiz de paz.
Nosso casamento não passava de um contrato, benéfico para nós dois. Harry precisava do dinheiro da minha família, eu precisava de liberdade.
Depois de uma longa e sincera conversa durante o jantar de noivado, decidimos seguir em frente.
Começamos com uma amizade. Harry era educado, gentil e sensível. Sempre me tratando com muito respeito.
O grande problema foi quando meu coração começou a confundir as coisas. E eu acabei irremediavelmente apaixonada pelo meu marido.
Me contentei com a amizade de Styles. Fazendo o meu melhor para esconder os sentimentos que cada vez mais se tornavam mais fortes.
A cada sorriso que ele me dirigia, cada mínimo elogio educado. Meu coração batia como louco. O frio na barriga me atingia e eu conseguia ficar ainda mais boba por ele.
Solto um suspiro quando a língua quente toca meu lábio inferior.
Harry me puxa para mais perto, seus dedos se perdem no meu cabelo.
Nosso primeiro beijo foi apenas um selar. E foram incontáveis as vezes que eu me perguntei como seria beijá-lo de verdade.
Mesmo que o sabor alcoólico fosse forte, ainda era bom. Mesmo que o beijo demonstrasse desejo, ainda era delicado.
Seus lábios eram quentes e macios, sua língua afoita e curiosa, explorando cada partezinha da minha boca.
Meu coração batia tão forte que eu podia senti-lo retumbando em meus ouvidos. Minha pele inteira estava arrepiada.
O beijo foi quebrado com dezenas de selinhos e eu sorri como uma boba.
Harry sorriu de volta, passando o polegar em minha bochecha.
E então disse as palavras que acabaram completamente com a minha ilusão e o fio de esperança ao qual me agarrei.
— Minha Helena…
O meu sorriso se fechou, e quase pude ouvir o som do meu coração virando um amontoado de estilhaços.
Harry caiu para trás na cama, em um sono profundo.
Segurei o soluço que tentou escapar, mas as lágrimas já haviam começado a escorrer de forma vergonhosa.
Humilhada, ergui suas pernas até que estivessem sobre o colchão.Puxei sua coberta, estendendo sobre o corpo adormecido.
Olhei para ele uma última vez antes de sair do quarto, atravessando para a porta ao outro lado, que inicialmente seria um quarto de hóspedes, mas há dois anos, é o meu.
Deitei na minha cama, abraçando com força um dos meus travesseiros e deixei meu choro dolorido escapar, tentando aliviar a dor em meu peito.
Harry não havia me beijado.
Em sua ilusão de bêbado era a ela quem estava beijando.
Helena, sua primeira esposa. Aquela que há três anos foi arrancada dos seus braços por um câncer agressivo.
Sequer consegui dormir.
Quando o celular despertou, tomei um banho rápido e usei maquiagem para esconder as olheiras e o nariz avermelhado pelo choro.
Desci para a cozinha, começando a minha rotina.
Fazer o café da manhã para Harry era algo que me deixava feliz. Ele nunca poupava elogios, mesmo que o sabor da comida não fosse tão gostoso assim.
Mas hoje, me limitei ao café preto e uma sopa de algas para ajudar com a provável ressaca dele.
Servi o meu próprio café, fechando meus olhos ao beber o primeiro gole da bebida quente.
Ouvi os passos desajeitados na escadaria, assim como os resmungos que o homem soltava.
— Bom dia. — Murmurou.
— Bom dia, Harry. — Continuei de costas, querendo ao máximo evitar de olhar para ele. Mesmo com a maquiagem, sabia que ainda era possível ver os rastros do choro e da noite mal dormida. Além disso, Styles parecia ter o dom de me ler como se fosse um livro. Era observador e conseguia enxergar tranquilamente tudo que quisesse.
— Fiz ou falei alguma besteira ontem? — Pude ouvir quando ele pegou uma xícara, pronto para servir seu café.
Como uma idiota, me virei, segurando seu braço.
Harry precisava se hidratar, comer alguma coisa antes de beber café ou acabaria passando mal.
Seus olhos ficaram levemente arregalados, já que eu pouco interferia em qualquer coisa que ele fizesse. Assim como ele comigo.
— Tome a sopa de algas primeiro. — Sugiro, soltando o seu braço e voltando a encarar a janela.
— Tem certeza de que nada aconteceu ontem? — Ele questiona, passando por trás do meu corpo para se servir da sopa no fogão ao meu lado.
— Uhum.
— Hm, isso está uma delícia. — Ele fala, mesmo acabado da ressaca, com animação.
Não digo nada. Bebo mais um gole do meu café e jogo o restante na pia, deixando a xícara por ali para lavar depois.
Ouço quando Harry solta um longo suspiro. Encostado na mesa, ele toma a sopa com calma, me olhando por cima da tigela.
— Está com muita dor? — Não consigo segurar em perguntar, preocupada com ele.
— Um pouco. — Faz uma careta.
— Tem remédio para dor de cabeça no armário do banheiro. — Tento sorrir.
A conversa me faz sentir ainda pior. Mas, pelo menos, ele não se lembra de ontem.
Decido sair da cozinha, mas antes que eu faça isso, sua mão grande segura o meu pulso, me mantendo no cômodo.
— Eu fiz algo que magoou você, não foi? — Seus olhos castanhos me encaravam cheios de culpa, mesmo que sequer soubesse o motivo. — Pode me dizer. — Incentiva.
— Não é nada, Harry. — Garanto, forçando um sorriso.
O inglês não parece acreditar nas minhas palavras, mas não sobram alternativas além de soltar o meu braço e me deixar sair da cozinha.
Pelo resto da manhã, me mantenho dentro do meu quarto. Deito na cama novamente e finalmente o cansaço me vence.
Acabo caindo em um sono pesado, tão cansada que sequer sonho.
Acordo com uma mão grande balançando de leve o meu ombro.
— S\N. — A voz de Harry soa baixinha. Abro meus olhos, resmungando por ser acordada. Ele me dá um sorriso de lado. — Venha almoçar.
Arregalo os olhos.
Harry cozinhou?
Olho para o relógio do meu celular, sem conseguir entender como uma soneca acabou durando quase 5 horas.
— Você não deveria estar no escritório? — Pergunto ainda um pouco perdida.
— Decidi tirar folga hoje. — Ele sorri mais uma vez, se levantando.
Coloco a mão sobre a boca, tentando segurar a risada.
Como Harry estava abaixado ao lado da cama, não consegui prestar atenção em sua roupa. Mas agora, é quase impossível não rir ao ver o homem de quase 1,80 usando meu avental de cozinha. Decorado com coraçõezinhos e adornado por um babado embaixo.
— Não ria. — Ele coloca a mão sobre o peito, como se estivesse mortalmente ofendido. O que, obviamente, me faz rir alto. — Vem. — Estende a mão, praticamente me arrastando para fora da cama.
Suas mãos vão para os meus ombros, me empurrando para fora do quarto.
Ainda estou sonolenta, mas meu est��mago revira de fome e minha boca saliva assim que chegamos no andar de baixo e o cheiro da comida perfuma o lugar inteiro.
— Você fez tudo isso? — Falo surpresa com a quantidade de pratos disposta na mesa.
— Duvidando dos meus dotes culinários, senhora Styles? — Ele pergunta erguendo uma sobrancelha, puxando uma cadeira e me fazendo sentar.
Senhora Styles.
Não é a primeira vez que ele me chama assim, sempre com a entonação de brincadeira.
— Estou faminta. — Mudo de assunto.
Harry senta à minha frente, sem tirar o avental. Olho para todos aqueles pratos, tentando decidir o que comer primeiro.
Na verdade, eu estava apenas provocando ele. Sabia muito bem do talento de Harry na cozinha.
Porém, com a rotina cansativa no escritório, eu acabei ficando com a responsabilidade da comida e da arrumação da casa.
Não era algo que me incomodava, mais de uma vez o inglês ofereceu contratar alguém para me ajudar.
Mas eu gostava de manter as coisas do meu jeito.
— Estou pensando em voltar para a faculdade. — Falo de repente. Harry ergue os olhos, a boca tão cheia de comida que suas bochechas ficam infladas.
— Sério? — Pergunta colocando a mão na frente da boca.
— Acha uma ideia ruim? — Pergunto.
Eu precisei trancar a faculdade de design por conta do casamento. Mais uma das exigências do meu pai.
— De forma alguma. — Ele nega com a cabeça. — Eu acho ótimo, S/N. — Sorri. — Está gostando da comida?
— Está tudo uma delícia. — Falo com sinceridade. — Por quê decidiu cozinhar tanto?
— Queria me desculpar com você… — Meu corpo trava. — Ontem acabei me esquecendo do seu aniversário. — Harry suspira. — Me desculpe por isso, S/N.
— Está tudo bem. — Eu afirmo, mesmo que não seja 100% verdade.
Nos dias em que se seguiram, eu me concentrei em voltar para a faculdade. Consegui destravar minha matrícula e voltei às aulas.
A primeira semana passou voando e por dias inteiros quase não vi o meu marido.
O que era bom.
Esse era o primeiro passo para esquecer esse amor unilateral.
Eu precisava me dedicar a esquecê-lo, e enfiar a cabeça nos livros, correr atrás de prazos de trabalhos e provas seria o ideal para tirá-lo da minha cabeça e do meu coração.
Preciso me convencer de que a amizade que temos é tudo que Harry pode me oferecer.
Mesmo que eu me lembre de seus lábios contra os meus cada vez que feche os olhos.
Harry
Solto um suspiro baixo, sentindo meus olhos arderem depois de revisar mais de cinquenta relatórios. Encaro a foto de Helena sobre a minha mesa, sentindo o mesmo sentimento de melancolia de sempre.
Era difícil saber que voltaria para casa agora e não seria recebido por seu sorriso ou suas piadas ruins.
Por mais que morar com S/N não fosse necessariamente ruim, ela não era Helena.
A minha Helena.
— Já vai? — Brad pergunta quando eu saio da minha sala.
Além de amigo de longa data, ele é meu secretário.
Está comigo há anos e é um dos poucos em quem confio plenamente.
— Sim. — Resmungo. — Você pode ir também.
— Pensou sobre o que conversamos? — Ele diz quando entramos no elevador.
— Eu não preciso de terapia, Brad. — Reclamo, revirando os olhos. Há dias ele vem falando nesse mesmo assunto.
— É óbvio que precisa, Harry. Você precisa superar.
— Isso não vai acontecer nunca. — Bufo. — Helena é a minha esposa!
— Era. — Brad segura o meu braço, me fazendo olhar para o seu rosto calmo. — Me desculpe, irmão. Mas, pessoas morrem o tempo inteiro.
— Não diga isso. — Eu viro o rosto, evitando encará-lo.
— É a verdade. E você está perdendo uma oportunidade incrível, sabe disso, não sabe?
A tal oportunidade incrível é o fato de eu ser casado com S/N.
Desde que confessei a ele que tive um sonho estranho onde beijava a minha esposa, o mais novo insiste que eu estou me apaixonando por ela.
O que não é verdade.
Eu estava bêbado, S/N cuidou de mim e o sonho se misturou com a realidade.
Apenas isso.
Me despeço do mais novo, entrando no meu carro.
Dirijo com calma pelas ruas de Seul, soltando alguns suspiros.
Eu não queria dar o braço a torcer e recorrer à terapia para conseguir viver a minha vida. Mas, Brad estava certo em alguns pontos.
Eu não aproveitava mais nada. Tudo de bom que me aconteceu nos últimos anos, cada conquista. Simplesmente não consegui me sentir feliz por isso.
Me sentia, de certa forma, culpado por seguir vivendo quando Helena não estava mais aqui.
E por mais que eu soubesse que essa não era a vida que ela queria para mim, perder o amor da minha vida matou algo no meu coração.
Quando Helena se foi, ela levou uma grande parte do homem que um dia eu fui.
Estaciono na garagem espaçosa.
Assim que coloco os pés em casa, me livro da gravata irritante.
— S\N? — Chamo baixinho ao ver a garota na sala, sem querer assustá-la.
Mas, ela sequer se mexeu.
Me aproximei com cautela.
S\N estava com os braços sobre a mesinha de centro, o rosto apoiado em um deles e os olhos fechados em um sono profundo. Seus livros e cadernos estavam espalhados por todo o lado e ela parecia realmente cansada.
Quase não a vi desde que voltou a vida acadêmica. Os nossos horários não batiam, e para falar a verdade, eu não me esforçava para encontrá-la.
Mesmo que não quisesse admitir, desde aquele maldito sonho, eu venho me perguntando como seria beijá-la de verdade.
Me pego admirando seus traços.
Mesmo adormecida naquela posição desconfortável, com os lábios levemente entreabertos, e olheiras fundas, ela é bonita.
Nunca neguei a beleza de S\N. Precisaria ser cego para tal ato.
— S\N? — Chamo baixo. Ela franze as sobrancelhas, mas segue dormindo.
Deve realmente estar exausta.
Com cuidado, pego seu corpo no colo.
A garota deita a cabeça em meu ombro, respira pesado e abre um sorriso quase mínimo. Carrego minha esposa até seu quarto, a coloco de forma confortável na cama e pego uma das cobertas dobradas no armário para cobrí-la.
A olho mais um momento antes de sair, fechando a porta atrás de mim.
Deixo seus livros e cadernos exatamente onde estão, temendo guardá-los em algum lugar errado e estragando sua linha de raciocínio durante os estudos.
Vou para a cozinha, sentindo meu estômago reclamar.
Grudado no microondas há um bilhete, um post-it igual aos que estavam grudados nos livros de S\N.
“Seu jantar está pronto! Aque��a por dois minutos e depois descanse! Está trabalhando demais ;)”
Eu sorrio, guardando o papelzinho em meu bolso e apertando os botões de tempo do eletrodoméstico.
Mesmo com a rotina cansativa de estudos, S\N ainda se preocupava com a minha alimentação.
O que me deixa ainda mais culpado.
Ela merece mais do que um casamento por conveniência.
É uma mulher incrível e uma ótima amiga.
Merece alguém que a ame e cuide dela.
Eu não sou esse homem. E saber que ela estará presa a mim pelos próximos três anos de contrato me deixa cada vez mais culpado.
Depois de comer a comida deliciosa, tomo um banho e vou para meu quarto.
Desejando sonhar com minha Helena antes de dormir.
Fazia muito tempo que ela já não povoava mais os meus pensamentos.
Acordo ao ouvir barulho vindo da cozinha.
Saio da cama, desço as escadas e sinto meu corpo travar ao ver S\N. Ela está de costas, colocando água no filtro de café. Veste apenas uma camisa grande como pijama, seus cabelos presos em um coque desajeitado.
Eu já a vi assim antes.
Mas nunca teve tanto efeito em mim.
Ela parece notar minha presença, vira o rosto e me oferece um sorriso.
— Bom dia, H.
Eu respiro fundo, sem conseguir entender o que está acontecendo comigo.
Minha pele inteira está arrepiada, um calor insuportável me deixa inquieto.
Em passos largos atravesso a cozinha, sem conseguir mais segurar essa vontade.
Seguro sua cintura com as minhas mãos. S\N arregala os olhos, mas não me afasta.
Encaro seus lábios avermelhados, sentindo a minha própria boca formigar.
Curvo o pescoço, fecho os olhos e solto um suspiro quando sinto o contato de seus lábios nos meus.
S\N solta um gemido baixo, suas mãos tocam o meu peito e eu aprofundo ainda mais o contato.
Passo um dos braços por baixo do seu corpo, erguendo-a e colocando-a sobre a bancada.
Desço minha boca, marcando sua pele cheirosa.
Ela geme baixinho, joga a cabeça para trás.
Enlouquecido.
É assim que eu me sinto.
Completamente entorpecido por essa mulher.
Infiltro as mãos por baixo da camisa enorme, apertando suas coxas entre os meus dedos.
Meu corpo inteiro pede por ela, implora por ela.
— H… — Ela geme, e me enlouquece ainda mais.
— Eu quero tanto você. — Sussurro aquela verdade. S\N sorri para mim, com os lábios inchados pelos nossos beijos.
— Eu sou sua. — Ela sussurra.
Sua mão acaricia meu pau por cima da calça de moletom, me fazendo gemer.
Porra, eu preciso dessa mulher. Agora.
Puxo minha camiseta para fora, e como se estivesse tão ansiosa por esse momento como eu, S\N empurra minha calça para baixo, junto da cueca.
Eu suspiro, hipnotizado quando ela puxa a barra da própria camiseta para fora.
Enrolo o braço em sua cintura, puxado-a mais para a beirada da bancada. Ataco sua boca gostosa, arrasto a calcinha fina para o lado e encaixo meu pau em sua entrada quente e úmida.
Ela solta um gemido alto contra meus lábios quando embalo o corpo para a frente.
A sensação é indescritível.
Eu gemo, aperto sua pele em minhas mãos e começo a me mover cada vez mais rápido.
S\N geme o meu nome, joga a cabeça para trás e segura meus ombros.
Subo uma das mãos, apertado um dos seus seios.
Ela geme mais, aperta as pernas em volta da minha cintura e eu tenho certeza de que estou perto de gozar.
Sua boceta quente me aperta, e eu meto com ainda mais força.
O barulho do choque dos nossos corpos preenche a cozinha.
Minha pele se arrepia, a sensação do orgasmo próximo me enlouquece e eu grudo sua boca na minha mais uma vez.
Perto. Muito perto.
Me sento na cama.
Assustado.
Respirando de forma desregulada.
Totalmente suado.
Olho ao redor do meu quarto vazio, tentando entender o que está acontecendo.
Ergo a coberta, encarando a minha cueca completamente suja e o meu pau ainda endurecido como pedra.
Não. Não. Não. Não.
Isso não pode estar acontecendo.
Eu tive a porra de um sonho erótico com S\N?
Ainda assustado e me sentindo um completo maníaco, saio da cama.
Entro embaixo do chuveiro gelado, fechando meus olhos com forço e fazendo o meu melhor para esquecer esse maldito sonho.
Já estou atrasado para chegar no escritório quando finalmente a água fria consegue acabar com a minha ereção.
Me visto com um terno e desço as escadas. Decido pegar uma fruta para comer no caminho e meu corpo trava na porta da cozinha.
S\N está na frente da bancada, fazendo café. Vestida exatamente como o meu sonho.
— Bom dia, H. — Sorri.
Meu coração dá um salto.
E a minha calça fica mais apertada de repente.
Eu me viro, praticamente fugindo daquela casa.
— Bom dia, H. — Brad fala assim que eu saio do elevador. — Bom dia. — Falo rápido, passando pela sua mesa como um foguete e entrando na minha sala.
Me sinto um adolescente na puberdade, não um homem de 30 anos de idade.
Sento na minha mesa, esfrego as mãos no rosto e tento afastar aqueles pensamentos de mim.
Duas batidas na porta me fazem suspirar e eu mando que Brad entre.
— Tudo bem? — Ele pergunta com uma sobrancelha erguida. Eu assinto com a cabeça, sem encará-lo, até ouvir a risadinha que o mais novo soltou. — Sonhou com ela de novo, não foi? — Debocha.
— Brad…
— Qual é, H. Não tem nada de errado em desejar a sua esposa. — Ele senta na cadeira do outro lado da mesa, cruzando as pernas.
— Eu não desejo ela! — Minto. — Helena é a minha esposa. A única mulher que eu vou desejar nessa vida.
— Você é um cabeça dura. — Ele suspira. — Já pensou sobre a terapia?
— De novo isso?
— Sim, de novo. Eu estou preocupado com você, Harry.
— Está tudo bem comigo. — Argumento.
— Não, não está. — Ele nega com a cabeça. — Por favor, pelo menos tente. Se não gostar da experiência, não vou mais insistir.
— Me dá a sua palavra?
— Sabe que sim.
— Marque a maldita sessão. — Resmungo.
Brad abre um sorriso grande e sai da minha sala.
Durante o resto do dia me pego perdido em pensamentos, sem conseguir me concentrar em mais nada.
Minha mente fica passando e repassando as cenas em meu sonhos.
Eu me sinto um lixo.
S\N nunca me deu entrada alguma. Ter esse tipo de sonho com ela é algo nojento. E eu me sinto sujo.
Além de me sentir a porra de um traidor, desejando outra mulher que não a minha Helena.
Passo a fugir ainda mais de S\N.
Saindo mais cedo e voltando ainda mais tarde.
Sem encontrá-la por alguns dias.
Nosso contato é basicamente algumas mensagens e nada mais.
O que em nada acalma a porra da confusão que se forma em mim.
Além de seguir tendo sonhos cada vez mais sujos com ela, eu me pego sentindo sua falta.
Sentindo falta dos nossos cafés da manhã tranquilos, dos jantares divertidos e principalmente da companhia dela.
Dois meses depois…
— Como está hoje, Harry? — Kwan, meu terapeuta, pergunta.
Eu acabei gostando da experiência depois da primeira sessão. Ter alguém, que não me julgava, para desabafar era bom.
Por quase várias horas contei a ele toda a minha história. Como minha infância foi solitária e meus pais trabalhavam demais para prestar atenção em mim e no meu irmão mais velho. Como a adolescência foi ainda pior e eu não passava de um garoto confuso e carente de atenção. Como eu conheci, me apaixonei e perdi Helena.
E então, como S\N entrou na minha vida.
Nos primeiros dias, me senti receoso de contar a ele sobre o contrato. Não era exatamente uma coisa legal.
Mas, depois de algumas sessões, me senti mais confortável para dizer.
Para a minha surpresa, essa prática ainda era comum entre as famílias ricas da Coreia. Algo horrível, na minha opinião.
Com certeza, não eram todos que tinham a sorte de encontrar alguém tão incrível e compreensiva quanto a minha esposa.
Contei também sobre os sonhos.
Kwan, dividia a mesma opinião de Brad. Acreditava que eu estava me apaixonando por S\N.
Mas, eu segui negando.
— Estou bem. — Respondo abrindo um sorriso.
— E então, algum avanço essa semana? — Ele pergunta, cruzando as pernas e ajeitando a posição em sua poltrona.
— O mesmo de sempre. — Dou de ombros.
Kwan se refere ao fato de eu continuar fugindo de S\N dentro da nossa casa.
Por mais que agora eu a veja mais do que no inicio da minha fuga idiota, ainda faço o meu melhor para não acabar trombando com a garota pelas manhãs, quando ela está com pijamas curtos. Ou à noite, quando está linda.
Minha fuga não é tão difícil, já que S\N está se dedicando à faculdade, quase não tendo tempo algum.
Nos últimos dois meses, jantamos juntos apenas duas vezes, ambas em restaurantes, com os meus pais.
Fora isso, combinamos quem faria o jantar e deixaria o suficiente para o outro.
— Ainda sente que está traindo Helena? — Kwan pergunta. Ele fez esse mesmo questionamento há algumas semanas, e a resposta foi positiva.
— Não. — O terapeuta sorri.
— Como chegou a esta conclusão?
— Eu fui ao cemitério. Conversei com Helena. — Cocei meu queixo. — Foi uma conversa difícil.
Deixei as flores no pequeno vaso de plantas, juntei as mãos e fechei os olhos. Fiz uma prece breve antes de suspirar e finalmente encarar a foto de Helena na lápide.
Não tive coragem de voltar aqui desde o dia em que minha Helena começou seu descanso.
Na foto ela sorri, radiante. Antes do câncer que a deixou tão debilitada.
— Faz muito tempo, não é? — Sussurro. Eu suspiro, sabendo que não haverá uma resposta, mas, esperando que de alguma forma, ela me ouça de onde esteja. — Desculpe demorar tanto, meu amor. Eu realmente fiquei perdido sem você, sabia? — Fungo. O meu rosto já está banhado por lágrimas, meu peito pesado pela quantidade de coisas não ditas todos esses anos. — Eu sinto tanto a sua falta, minha Helena. — Tombo a cabeça para a frente, tocando sua foto com a minha testa e liberando todo aquele choro dolorido que guardei. — Eu me casei de novo, sabia? — Soluço. — Era para ser só um contrato. Mas… — Engulo meu choro, encarando o teto. — Mas ela é tão incrível. Você teria adorado a S\N. — Sorrio triste. — Ela é inteligente, é gentil, tem o maior coração que eu já vi. Ela não se importa com o meu coração machucado, me dá espaço para me curar… — Seco o meu rosto. — E eu tentei tanto evitar isso… queria tanto evitar me apaixonar por ela… mas eu não consegui, amor. — Choro. — Eu não consegui.
Fecho os meus olhos, meu choro é alto, sacode o meu corpo inteiro.
Ao mesmo tempo, é libertador.
— Eu sei que você não gostaria de me ver triste… foi o que você disse antes de partir, não foi? Que seria o meu anjo. — Seco um pouco meu rosto com a manga da camisa. — Eu nem sei se ela sente algo por mim. — Rio sem muito humor. — Eu tenho agido como um idiota com ela. Quando nos conhecemos, foi você quem me conquistou. Dessa vez, vou tentar ganhar o coração dela. Me ajude, sim? — Fungo. — Me ajude a ser feliz, por favor. — Respiro fundo. — Sempre vou amar você, Helena. Mas, acho que o meu coração pertence à S\N agora.
— Isso é ótimo, Harry. — Kwan fala, enquanto me oferece uma caixa de lenços, que eu aceito. — Então, acha que está apaixonado por S\N?
— Acho que sim. — Admito em voz alta pela primeira vez.
— E qual o seu próximo passo?
— Conquistá-la. — Afirmo.
Caminho em círculos pela sala de estar.
Cheguei antes do horário antes, preparei um jantar gostoso e esperava poder jantar com S\N.
Mas, já eram quase duas da manhã e nada da minha esposa chegar.
Já havia ligado, mandado dezenas de mensagens. Nada. Nem uma resposta.
Será que ela está com alguém?
Quando tivemos a primeira conversa do contrato, eu não me opus que ela tivesse relacionamentos amorosos, desde que discretos.
Fake chat
E agora, estava me remoendo com as minhas próprias palavras.
O som da fechadura chama a minha atenção e eu dou passos largos até a porta.
S\N está com um braço apoiado nos ombros de um cara que eu nunca vi.
— O que aconteceu? — Pergunto preocupado, me aproximado para tirá-la dos braços dele.
— Nós saímos para beber, comemorar o final das provas. Mas, S\N acabou exagerando. — O homem diz, de forma culpada.
— Certo, obrigado por trazê-la. Eu posso cuidar disso agora.
Não quero ser ignorante com o garoto. Mas ainda me sinto incomodado em saber que S\N esteve perto dele estando tão alterada.
O desconhecido faz uma reverência, saindo pelo corredor e eu fecho a porta.
S\N abre os olhos de leve, suas bochechas estão muito vermelhas. Um sorriso preguiçoso se forma em sua boca.
— Oi, H. Você está em casa. — Fala toda embolada, segurando o meu rosto dos dois lados.
— Por quê bebeu tanto? — Reclamo, me abaixando para passar um braço por baixo de seus joelhos, pegando-a no colo.
— Estava comemorando. — Ela passa os braços em meus ombros e começa a balançar os pés enquanto eu a carrego até seu quarto. — Por quê chegou cedo? — Largo seu corpo sobre a cama e ela tomba a cabeça para o lado, me encarando com os olhos pesados.
— Queria jantar com você. — Bufo.
— Jantar comigo? — Ela ergue as sobrancelhas. — Você não janta em casa há uns dois meses. — Ela diz, fazendo um beicinho triste.
Eu quero rir.
Nunca havia visto S\N tão bêbada. E por mais que estivesse bravo pelo perigo que ela correu, precisava admitir que estava uma gracinha.
— Eu sei. — Suspiro e me ajoelho à sua frente, começando a desamarrar o cadarço dos seus tênis. — Você me desculpa?
— Eu sempre desculpo você. — Ela revira os olhos, me deixando levemente confuso. Tiro seus tênis e as meias, colocando no chão ao lado da cama.
— Acha que consegue tomar um banho?
— Não quero tomar banho, quero dormir. — Reclama, parecendo uma criança birrenta.
— Vamos pelo menos tirar a maquiagem, hum? — Ofereço e ela afirma com a cabeça. Pego em sua mesa um pacote de lencinhos umedecidos e me sento ao seu lado na cama.
S\N fecha os olhos quando eu começo a passar o lenço com a maior delicadeza em sua pele.
Meu coração acelera quando passo sobre seus lábios, sentindo minha boca secar por um momento.
Ela abre os olhos lentamente, encara o meu rosto e suspira.
— Haz?
— Sim?
Os olhinhos pequenos pela bebedeira fitam o meu rosto com atenção, ela solta um suspiro longo e um beicinho se forma em sua boca quando lágrimas grossas começam a se formar. Exatamente como uma criança pequena.
Mas S/N não é uma criança.
E eu definitivamente não sei lidar com uma mulher bêbada e chorona.
— Ei, o que aconteceu? — Pergunto, usando meus polegares para afastar as lágrimas quentes que começam a escorrer.
— Você pode — Soluça. — Me devolver?
— Devolver o quê? — Digo ainda mais confuso. Não me lembro de ter pego nada que seja de S/N.
— Ou pelo menos cuidar. — Ela continua, ignorando totalmente a minha confusão. — Eu sei que você não quer, então… — Ela suspira e olha para cima, tentando evitar o choro. — Então, devolve. — Me olha séria.
— Eu não sei do que está falando, S/N. — Falo baixo, afastando mais lágrimas, o que só dá mais espaço para as novas que deslizam em sua pele.
— Do meu coração. — Ela soluça. Eu arregalo os olhos. — Eu não quero mais amar você, Harry. Por favor, me devolve ele. — Ela joga a cabeça para a frente, seus ombros balançam com o choro e eu me desespero.
— S/N… — Eu chamo, mas seu choro se torna mais alto. Mais sentido.
Eu não vejo seu rosto, mas posso ver as lágrimas pingando em seu colo.
O meu coração dói.
Engulo o nó que se formou em minha garganta e ergo seu rosto pelo queixo.
— Você me ama? — Sussurro. Ela balança a cabeça positivamente. — Por quê não me disse antes? — Com dois dedos afasto os fios insistentes do seu cabelo para trás da orelha, depois tento, mais uma vez, afastar as suas lágrimas.
— Porque eu sei que você não me ama, Harry. — Lamenta. O meu coração aperta no peito e eu abro a boca para falar, mas uma das mãos pequenas me pega de surpresa, esmagando os meus lábios. — Você não sabe quantas vezes eu já quis ser a sua S/N. — Eu pisco algumas vezes. As duas palavras me atingem como socos. — Helena foi tão sortuda em ser sua. — Ela sussurra.
Com cuidado, eu seguro a mão que está sobre a minha boca, tirando-a. S/N baixa a cabeça mais uma vez, mas eu não permito.
Me aproximo mais na cama, me sentindo o ser mais desprezível que existe.
Esse tempo todo, enquanto eu fugia dos meus próprios sentimentos. Não pensei nos dela. Não pensei que poderia estar machucando o seu coração.
Seguro uma das suas bochechas, fazendo com que ela me olhe.
Nossos olhos se encontram e o meu coração acelera em uma velocidade preocupante.
Ela está bêbada.
Está sensível.
E eu sou um idiota por pensar em beijá-la nessa situação.
Como um ímã, eu me aproximo, fecho os olhos e toco meu nariz com o seu. Espero que ela me empurre, me xingue. Mas isso não acontece.
S/N ergue o queixo, deixando um selar leve e salgado pelas lágrimas. E então se afasta, colocando os dedos na minha boca mais uma vez.
— S/N. — Ela diz, e eu ergo uma sobrancelha. — Não me chame pelo nome dela mais uma vez, Harry.
Eu engasgo.
S/N abre um sorriso triste e puxa as pernas para cima da cama, se deita de costas para mim.
— Pode sair do meu quarto, por favor? — Murmura baixinho.
— Nós precisamos conversar. — É tudo que eu consigo dizer.
— Não agora.
Eu respeito a decisão dela.
Além de estar atordoado demais para lidar com os meus próprios sentimentos.
A minha boca arde pelo contato mínimo, meu coração segue batendo forte e eu sinto meu corpo pesado.
Ignoro todo o jantar que preparei e vou diretamente para o meu quarto, me deitando na cama e encarando o teto branco.
S/N me ajuda a chegar até a cama. Minha visão está turva por toda a bebida.
Eu inalo o cheiro do cabelo dela e fecho os olhos.
É gostoso.
Ela me ajuda com a gravata e com o paletó.
Suas bochechas estão vermelhas pelo esforço, e provavelmente pela irritação. Mas, mesmo assim, me trata com carinho.
Ela é uma gracinha.
— Feliz aniversário, querida. — Eu digo, olhando para os olhos tão bonitos da minha esposa.
— Obrigado, H. — S/N sorri.
Eu gosto do sorriso dela. Gosto muito.
Puxo sua nuca, fazendo algo que apenas a bebida me dá coragem o suficiente de fazer. E beijo ela.
S/N parece surpresa, mas retribui.
Seu gosto é doce, o beijo é calmo e delicioso. E eu me perco nessa sensação.
Nos separamos com sorrisos.
Meu coração acelera, o álcool corre ainda mais solto, faz ainda mais efeito.
As borboletas que eu pensei que nunca mais apareceriam, voam pela minha barriga.
A sensação de estar apaixonado.
Que eu achei que nunca mais sentiria.
Uma pontinha de culpa me atinge. Eu não deveria fazer isso. Eu sou casado. Eu amo a…
— Minha Helena.
O sorriso de S/N se fecha. Mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, o sono me atinge e eu caio na cama.
Sonhando com ela.
Com a minha S/N.
Abro meus olhos, sentindo meu corpo inteiro suado e meu coração batendo em uma velocidade descomunal.
Não foi um sonho.
Meu beijo com S\N foi real. E eu fiz a maior das besteiras, chamando-a pelo nome de outra mulher.
Olha para o relógio na mesa de cabeceira, quase nove da manhã.
Será que ela já levantou?
Saio do quarto, notando que a porta do quarto de S\N está entreaberta. Bato, mas não obtenho resposta. Empurro a porta de leve, ouvindo o barulho de seu chuveiro.
Decido fazer o café da manhã.
Precisamos urgentemente conversar, colocar todas as cartas na mesa pela primeira vez esses dois anos de casamento. Mas eu sei que, se ela lembrar o que aconteceu na noite passada, não vai querer dizer nada. Além disso, ela precisa se alimentar e hidratar depois de beber tanto.
Assim como ela fez comigo, preparo uma sopa de algas. Faço também um chá, um café e deixo sobre a mesa um comprimido caso ela esteja com dor de cabeça.
Poucos minutos depois, quando eu já estou terminando a minha xícara de café, S\N aparece na porta da cozinha. Veste um conjunto confortável de moletom lilás e seus cabelos estão úmidos.
— Bom dia. — Eu digo. Ela me olha por menos do que um segundo antes de baixar a cabeça e murmurar uma resposta para o meu cumprimento. — Fiz sopa de algas e chá pra você. — Aviso, já servindo a sopa na tigela. Largo a comida acompanhada de uma colher sobre a mesa.
— Obrigado. — Ela diz baixo.
— Está com dor?
— Só um pouquinho. — Diz, tomando a primeira colher da sopa. Em nenhum momento ela me olha. Seus olhos permanecem baixos, assim como o seu tom de voz. E isso me dá a certeza de que ela lembra sobre tudo na noite passada.
— Precisamos conversar, não acha?
— Não podemos esquecer? — Ela resmunga. — Eu estava bêbada e…
— Você disse que me ama. — Corto sua desculpa, já sentindo meu coração acelerar com a ansiedade. — É verdade?
— Harry… — Ela suspira.
Eu acabo dando ouvidos à minha mente ansiosa. Largo minha xícara de café na pia e caminho até a mesa. Seguro o rosto de S\N, que finalmente me olha. Seus olhos estão arregalados e ela engole em seco.
— É verdade? — Pergunto de novo.
— Harry, por favor. — Lágrimas se juntam nos cantinhos dos seus olhos.
— Me diga. — Eu peço. — Você me ama, S\N?
Ela suspira, passa a pontinha da língua pelos lábios e assente.
Um sorriso involuntário se forma em meus lábios e eu curvo o pescoço, tocando sua boca com a minha.
Ouço seu suspiro surpreso e espero mais um pouco, deixando apenas selinhos leves antes de aprofundar o beijo.
Empurro a língua com calma, sendo recebido de forma tímida. S\N coloca as mãos em meus ombros, mas não me empurra. Seus lábios macios e quentes acariciam os meus com delicadeza.
Passo um dos braços em sua cintura, fazendo com que ela se erga do banco e sente sobre a mesa. Aperto meu corpo contra o seu, e o beijo já não é mais tão calmo e delicado assim.
É mais afoito, mas desesperado. Minhas mãos passeiam por suas costas até chegar em sua nuca.
Separo nossos lábios quando a necessidade de respirar se torna mais forte.
Com a respiração desregulada, abro meus olhos para vê-la.
S\N está tão abalada quanto eu, seus lábios inchados e os olhos cheios de incertezas.
— Me desculpa. — Começo a dizer. — Eu não queria ter machucando você, S\N. — Me mantenho perto dela, ainda abraçando seu corpo e segurando sua nuca. — Eu deveria ter sido mais cauteloso com os seus sentimentos.
— Eu não estou entendendo. — Ela murmura baixinho.
— Eu lembro do nosso beijo no seu aniversário. — Ela arregala os olhos de leve. — Eu achei que tinha sido um sonho. — Suspiro. — Você não falou nada e eu me convenci que não havia acontecido de verdade. Mas só ontem eu percebi que foi verdade e que eu fui um idiota. — Ela me olha com atenção. — Eu não chamei você pelo nome de Helena. Enchi a cara aquela noite por me sentir culpado por não conseguir parar de pensar em você. — Admito.
— O quê?
— Eu me sentia culpado por começar a me apaixonar por você. — Suspiro. — Por isso eu praticamente fugi nessas últimas semanas. Eu queria me convencer de que não estava me apaixonando, mesmo que Brad e o meu terapeuta digam o contrário.
— Terapeuta? — Ergue uma sobrancelha.
— Temos muita coisa para conversar ainda. — Eu rio. — Mas o importante agora é: não vou devolver. — S\N franze as sobrancelhas. — O seu coração é meu, não vou devolver.
As bochechas de S\N ficam vermelhas, ela abaixa a cabeça, escondendo o rosto em meu peito. Não consigo evitar a risada, fazendo um carinho leve em seus cabelos.
— Eu estava bêbada, não pode usar minhas palavras contra mim. — Ela reclama, erguendo o rosto para me olhar, fazendo um beicinho com os lábios. Eu deixo um beijo ali, fazendo-a sorrir. — Está mesmo apaixonado por mim?
— Totalmente. — Admito, apertando ela mais contra mim.
— Acho que ainda estou sonhando. — Ela suspira, passando os braços em minha cintura, me abraçando de volta. Eu curvo o pescoço, mordendo sua bochecha de leve. — Ai!
— Viu? Tá bem acordada, Senhora Styles. — Ela fica ainda mais vermelha, me fazendo rir. — Agora, tome o seu café da manhã. — Beijo sua bochecha.
S\N
— O que acha de irmos embora? — Harry sussurra em meu ouvido. Seu braço está apoiado em minha cintura e já deve ser pelo menos a quinta vez que ele sugere de ir embora desde que chegamos à festa de aniversário de um dos maiores investidores da empresa.
— Querido, chegamos há uma hora. — Relembro.
— Eu sei. — Resmunga, ficando de frente agora, e segurando minha cintura com as duas mãos. — É pedir demais uma noite tranquila ao lado da minha esposa? Sem precisar ficar dando sorrisos falsos para um monte de gente chata?
Harry é um bebê de 1,80. Aprendi isso no decorrer das últimas semanas, desde que o nosso casamento passou a ser verdadeiro.
Bom, em algumas partes.
Decidimos ir com calma, mesmo com o casamento, achamos melhor nos conhecermos e passar por todas as etapas que um casal normal passa.
— Por favor. — Ele pede, fazendo um biquinho enorme com os lábios. Eu rio, deixo um selinho em seus lábios e me rendo, assentindo.
Ele sorri, satisfeito e praticamente me arrasta até onde o aniversariante está, para nos despedirmos.
Assim que chegamos em casa, seus braços rodeiam a minha cintura, seu corpo se encaixa ao meu por trás e ele distribui beijos leves em meu pescoço.
— Cheirosa. — Elogia baixinho em meu ouvido, me arrepiando inteira.
Mesmo com o avanço do nosso relacionamento, Harry e eu nunca passamos dos beijos. Sempre que a coisa esquentava um pouco mais, ele dava para trás.
Eu não o pressionava, mesmo que precisasse tomar uma série de banhos frios e me satisfazer sozinha. Sabia que era um passo muito grande e queria que ele estivesse pronto para ser totalmente meu.
— O que acha de assistirmos um filme, hum? — Sugiro.
— Pode ser. — Ele concorda.
— Vou tomar um banho então. — Me viro, deixando um selinho demorado em seus lábios antes de subir para o corredor de quartos.
Ainda dormíamos separados, mesmo que de vez em quando, acabassemos adormecendo abraçados no sofá da sala.
Tirei a maquiagem e desfiz o penteado simples que havia feito para o evento.
Tentei tirar o vestido, mas não conseguia alcançar direito o zíper. Chamei por Harry, mas ele não respondeu.
Bati na porta do seu quarto, entrando em seguida. Um hábito que nós dois havíamos adquirido com a intimidade crescente.
Porém, me arrependi no segundo em que o meu marido saiu da porta do banheiro, vestido apenas uma toalha enrolada na cintura e com gotas de água do banho recente escorrendo pelo peito largo.
— Desculpa! — Falei virando de costas. Ouvi ele dar uma risadinha.
— Aconteceu alguma coisa?
— Não alcanço o zíper do vestido. — Tento manter minha voz firme, ignorando o calor que começava a sentir. — Você pode me ajudar?
— Claro.
Senti uma das mãos de Harry tocar minhas costas por cima do vestido, e logo o tecido ficou frouxo. Segurei em meu peito, para que ele não caísse completamente e me deixasse praticamente nua, já que estava sem sutiã. Murmurei um “obrigado” apressado e já iria sair do quarto, porém suas duas mãos seguraram minha cintura.
Harry afastou meu cabelo, apoiando todo em um dos ombros e deixou um beijo molhado em minha nuca. Um suspiro escapa dos meus lábios e eu tenho certeza de que ele nota minha pele inteira arrepiar.
— Eu já disse o quanto está linda hoje, querida? — Murmura, com a voz rouca. Fecho os meus olhos, sentindo minha boceta pulsar dentro da calcinha já encharcada.
— Algumas vezes. — Relembro.
— Acho que deveria dizer de novo. — Harry me vira. Ainda segurando o vestido, ergo os olhos até os seus. — Você está realmente linda, S/N. — Sussurra, me puxando para beijar os meus lábios.
Me entrego ao beijo, soltando suspiros baixos. Escuto quando Harry empurra a porta para que ela feche e em seguida começa a caminhar com passos cuidadosos enquanto empurra meu corpo em direção da cama.
Harry separa os nossos lábios, me encarando com os olhos cheios de um desejo velado. Seu peito sobe e desce rápido, e suas mãos encontram as minhas, em um pedido silencioso de permissão. Em resposta, liberto o vestido, que acumula em minha cintura.
Harry respira fundo, seus olhos passeiam pelos meus ombros e colo. Mais uma vez ele me olha.
— Você pode fazer o que quiser. — Sussurro. Ele morde o lábio inferior e assente.
Suas mãos tocam os meus ombros, até que eu chegue ao colchão e me deite. Então, puxa o vestido pelas minhas pernas, jogando-o no chão.
Meu coração bate acelerado. Depois de longos anos amando aquele homem em silêncio, estou apenas de calcinha na sua cama.
Seus dedos gelados começam a subir pelas minhas pernas, como se ele usasse o tato para mapear meu corpo. Vai engatinhando lentamente pela cama, até estar em cima de mim.
Harry me beija, lento e sensual. Sua língua passeia, acaricia a minha e me arranca suspiros longos.
Depois, seus lábios começam a descer. Passam pelo meu maxilar, pescoço e colo, até chegar em meus seios.
— Você é tão linda. — Sussurra. Segurando minha cintura com as mãos e beijando a minha pele. A boca quente suga um dos meus mamilos e eu gemo baixo.
Meu corpo está sensível, e toda a vontade que eu tenho dele se torna ainda mais desesperada.
Harry dá atenção aos meus dois seios com as mãos e a boca antes de voltar a explorar o restante do meu corpo. Seus lábios deixam marcas invisíveis por toda a parte.
Ele beija minha barriga e desce ainda mais. Com os olhos nos meus, puxa com delicadeza a calcinha azul clarinho para fora do meu corpo.
Ouço quando ele murmura um palavrão antes de voltar a beijar minha pele.
Seus lábios passeiam pelas minhas coxas, descendo até a minha intimidade.
Harry me saboreia com calma. Ele lambe e chupa com delicadeza. Ele faz pressão em meu clítóris, depois desce até a minha entrada e eu tenho certeza de que estou pronta para explodir.
Aperto o lençol entre os dedos, chamo o nome dele e me perco nas milhões de sensações.
Harry espera até que o meu corpo pare de tremer para subir seus beijos. Sua boca ataca a minha com vontade. O meu gosto em sua língua me faz revirar os olhos. Seguro seus ombros, tentando manter meu controle.
Mas de nada serve quando ele separa o beijo. Seus olhos estão presos aos meus quando Harry leva a mão até o nó de sua toalha, arrancando-a do próprio corpo de uma vez e jogando para o chão.
Aperto os lábios e sinto minha boceta escorrer ao ter a visão de seu pau pela primeira vez.
Nenhum de nós parece estar disposto a esperar.
Ele se ajeita entre as minhas pernas, lubrificando o próprio membro em mim enquanto se esfrega entre meus lábios inferiores.
Ele se encaixa, encarando os meus olhos.
— Você tem certeza? — Sussurro. Mesmo que eu queira, e muito, quero a certeza de Harry.
Como resposta, o meu marido ergue uma mão, entrelaçando os nossos dedos antes de me preencher.
— Porra… — Ele geme, respirando fora do ritmo.
Ele fica parado dentro de mim por um momento. Os nossos olhos se encontram e de automático, nós dois sorrimos.
Finalmente.
Um do outro.
Harry se move. Saindo e entrando em um ritmo lento e gostoso. Suas mão aperta a minha e ele volta a me beijar.
Meu coração bate forte, o meu corpo inteiro treme e não consigo segurar o impulso de me empurrar mais contra ele.
O ritmo calmo dá lugar á um muito mais necessitado.
Harry solta a minha mão, as duas vão para as minhas coxas, dando sustentação para estocadas mais profundas.
Eu gemo alto, Harry suspira.
Meus seios balançam com os movimentos, sendo capturados pela sua boca em seguida.
O orgasmo começa a se formar em longas ondas de arrepios. O frenesi também parece estar atingindo Harry. Ele aumenta o ritmo, aperta mais o meu corpo contra o seu e cola sua testa na minha. Gemidos grossos fogem dos seus lábios e eu aperto minhas pernas em volta da sua cintura.
Gozo revirando os meus olhos e chamando alto pelo nome dele. Harry abraça o meu corpo, entrando fundo uma última vez e escondendo o rosto em meu pescoço. Posso sentir as contrações de seu membro a medida que seu gozo escorre entre as minhas pernas.
Alguns segundos depois, ele ergue o rosto, sorri cansando e beija os meus lábios antes de sair de mim e deitar ao meu lado.
Encaro o teto, tentando controlar minha respiração e meu coração acelerado.
Harry me puxa, me fazendo deitar em seu braço. Me viro, ficando de frente para ele e acariciando de leve seu peito suado com a ponta dos dedos.
— Eu te amo. — Deixo um beijo em seu peito antes de deitar.
— Eu também te amo. — Ergo o rosto no mesmo segundo. Harry ainda não havia dito aquelas palavras, mesmo que deixasse claro os seus sentimentos por mim com ações. — Eu te amo, minha S\N.
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Imagine com Zayn Malik
Addiction
N\a: Em minha defesa, eu não escrevo só putaria, são vocês que pedem KKKKKKKKK Enfim, eu PRECISAVA ESCREVERUMA PUTARIA COM O ZAYN DEPOIS DAS MENSAGENS DELE VAZAREM (no pedido, queriam um soft hot, mas eu não sei se consegui fazer issoKKKKKKKK)
Situação: !garoto de programa!x Zayn Malik x !Cliente! Leitora
Contagem de palavras: 2,507
Avisos: +18; linguagem sexual explícita
“Transferência feita” Era o que a mensagem de S\N dizia. Suspirei, sem deixar de me sentir culpado.
Faziam pelo menos três meses que a estrangeira pagava pelos meus “serviços”, mas nunca realmente utilizou deles.
Tudo começou quando a garota perdeu uma aposta durante uma festa da universidade, e foi desafiada a chamar um garoto de programa. Como uma das presentes já era minha cliente, não exitou em fazer a indicação.
O que eu não esperava era o rosto vermelho e o inglês gaguejado que me esperava. S\N era virgem, e os idiotas com quem estavam se acharam no direito de brincar sobre aquilo, colocando-a naquela situação.
Ofereci apenas ficar no quarto e sair de lá dizendo que aconteceu, o que a deixou mais tranquila.
Como precisávamos ficar tempo o suficiente para que acreditassem, passamos a conversar. O assunto fluía tão perfeitamente entre nós dois que as duas horas passaram que percebêssemos, saindo do nosso mundinho quando meu celular despertou.
Uma semana depois, ela me chamou novamente. Estava bêbada e chorando. Disse que se sentia sozinha e que precisava de alguém para conversar.
Desde lá, nossos encontros começaram a ficar frequentes, e nem sempre era ela quem dava o primeiro passo. Mais de uma vez, me vi negando serviço para poder sair em uma tarde tranquila e assistir um filme qualquer, ou apenas passar a madrugada conversando sobre todo e qualquer assunto.
O que me incomodava era o fato de ela sempre pagar. Mesmo quando eu negava. Ela vinha com um papo de “você poderia estar trabalhando e está aqui perdendo tempo comigo” e então simplesmente fazia a transferência.
Isso fazia eu me sentir um grande idiota. Gostava do nosso tempo juntos e me sentia péssimo em receber por aquilo.
— Olá, querida. — Falei quando a porta foi aberta. — Feliz aniversário. — Estendi o pacote. S\N arregalou os olhos grandes, o vermelho atingindo suas bochechas de forma encantadora.
— Z, não precisava. — Murmurou envergonhada.
— Precisava sim! Abre logo. — Brinquei, empurrando seus ombros para poder entrar no apartamento.
Era o aniversário de 23 anos de S\N, data que ela geralmente passava sozinha desde que saiu do Brasil. Tirei a noite inteira de folga, ignorando os apelos da dona da boate em que costumava ficar, já que era final de semana.
Pendurei minha jaqueta no cabideiro e caminhei até a sala. Havia uma caixa de pizza fechada sobre a mesinha e uma garrafa de vinho.
A garota sentou no sofá, abrindo o papel decorado com cuidado e mais uma vez arregalando os olhos.
— Zayn! Meu Deus, eu não posso aceitar. — Estendeu o tablet de desenho em minha direção.
— É seu.
— Isso é caro demais. — Negou com a cabeça.
— Não importa o valor, é seu aniversário e você não pode negar o presente. — Ela fez um biquinho, encarando o presente com olhinhos brilhantes antes de me olhar mais uma vez.
— Obrigada, eu amei.
Boa parte da pizza já havia sido consumida, assim como uma garrafa inteira de vinho. Estávamos sentados os dois no chão, bebendo a segunda. Rindo de alguma coisa aleatória e ouvindo uma música qualquer que tocava.
— Por que sempre fica sozinha no seu aniversário?
— Ah… — Suspirou, bebendo mais um gole do líquido roxo. — Não gosto muito de festas.
— Nos conhecemos em uma. — A olhei de lado.
— E olha o que aconteceu. — Deu de ombros.
— Está reclamando? — Belisquei sua bochecha, o que a fez rir alto.
— Não! Mas foi desconfortável… e quando eles descobriram sobre minha virgindade me obrigaram a ligar para um gp, minha sorte é que era você.
— Acho que eu quem tive sorte aquele dia. — Divaguei.
— Zayn? — Ela chamou depois de ficarmos algum tempinho em silêncio.
— Hum?
— Você me acha bonita? — Franzi o cenho, virando para olhá-la.
— Claro que sim.
— Quero que seja sincero. Você me acha bonita? — Talvez fosse o efeito do vinho, mas encarei seu rosto com atenção.
S\N não era bonita. Era absolutamente linda.
Seus olhos eram grandes e brilhantes, capazes de lerem a minha alma com uma facilidade assustadora. Suas bochechas estavam vermelhas pelo vinho, assim como os lábios cheios e bem desenhados.
— Esquece… — Ela suspirou, sorrindo envergonhada.
— Eu acho você linda. — Ela me encarou. — Você é absurdamente linda.
— Nós… somos amigos? — Perguntou temerosa.
— É claro que sim, S\N. — Vi como seu corpo se aproximou mais do meu no sofá, sentindo meu coração bater mais forte dentro do peito.
— Posso fazer um pedido estranho? — Assenti, imerso na imensidão de seus olhos. — Eu quero… quero… — Ela suspirou, nervosa. — Quero perder a virgindade.
— O que? — Engasguei.
— Não me faça repetir. — Resmungou.
— De onde saiu isso? Alguém falou algo a você de novo?
— Não. Eu quero.
— Você deveria esperar a pessoa certa, S\N, alguém especial.
— Você é especial, Zayn. E eu não consigo pensar em ninguém melhor do que você.
— Você tem certeza? — Perguntei, sem saber se queria que ela dissesse sim ou não. S\N prendeu o lábio inferior entre os dentes e assentiu de leve.
Como a porra de um adolescente, prestes a tocar uma garota pela primeira vez, segurei seu queixo com os dedos.
S\N fechou os olhos, deixando os lábios convidativos entre abertos. Observei suas feições perfeitas antes. A forma como seus cílios compridos enfeitavam os olhos fechados, o vermelho de suas bochechas a deixando ainda mais linda, quase como uma aparência angelical de tão inocente.
Deixei que a vontade me dominasse, e toquei sua boca com a minha.
Tentei ser o mais delicado possível, mesmo que tudo dentro de mim lutasse contra isso. Mas meu autocontrole se esvaiu quase por inteiro quando a ponta da língua doce tocou meu lábio inferior.
Segurei sua nuca, empurrando a língua contra a sua e me embebedando ainda mais com o gosto de vinho.
S/N suspirou, abrindo ainda mais a boca.
Desci os beijos por seu pescoço, lambendo sua pele e sentindo seu cheiro. Ela não era do tipo extremamente vaidosa, nunca passava perfume demais. Deixando apenas o cheiro do sabonete e de sua própria essência para me enlouquecer ainda mais.
As mãos pequenas agarraram meus ombros, apertando o tecido da camiseta entre os dedos.
Sua pele arrepiava a cada novo toque, totalmente entregue a mim.
Enfiei as mãos por baixo do moletom cinza, segurando sua cintura com força. A garota jogou a cabeça para trás, com os olhos fechados, revelando ainda mais o pescoço agora avermelhado pelos meus beijos.
— Você tem certeza? — Perguntei uma última vez, me agarrando ao máximo ao último fio de autocontrole.
— Tenho. Eu quero você, Zayn. — Puxei seu corpo para ficar sobre o meu, me erguendo em seguida. — O que está fazendo?
— Sua primeira vez não vai ser em um sofá. — Voltei a tomar sua boca, caminhando em passos cegos até a porta que sabia que era do seu quarto.
Nunca havia entrado lá, mas o cômodo combinava perfeitamente com a dona.
Deitei S/N sobre a cama arrumada, espalhando seus cabelos sobre o travesseiro.
A luz que entrava pela porta aberta e um pequeno abajur em sua mesa de estudo eram o suficiente para iluminar o ambiente.
Nos encaramos por alguns segundos, com a respiração irregular pela ansiedade.
Tirei os tênis de seus pés, junto com as meias. E depois me livrei dos meus. Subi na cama, indo devagar em sua direção.
Segurei a barra do moletom e S/N ergueu os braços para ajudar a tirar.
O sutiã branco combinava perfeitamente com sua pele imaculada.
Distribuí beijos molhados, me deliciando com os gemidos e suspiros baixos que escapavam de sua boca.
Beijei sua barriga, ao lado do umbigo antes de puxar para baixo a calça que combinava com o moletom.
Precisei fechar os olhos com força ao ver a mancha molhada em meio à renda branca.
Mesmo vestindo roupas íntimas, a garota parecia um anjo, e eu estava prestes a corrompê-la.
— Eu quero ver você. — Ela sussurrou.
Puxei a camiseta por trás, jogando para algum canto e sentindo meus músculos tensionarem enquanto seus olhos passeavam pela minha pele. Ela ajoelhou na cama, e com o indicador dedilhou as tatuagens do meu peito.
— Você gosta? — Perguntei baixo.
— São lindas. — Ela sorri.
Ataco sua boca, com fome.
Sem me conter, passo as mãos pela pele quente, querendo manter em minha memória cada parte daquele corpo que parecia desenhado para mim.
Levei os dedos até o fecho de seu sutiã, deixando que a peça escorregasse em seus braços.
Os bicos durinhos e rosados me encaravam, pedindo por atenção. Rolei a língua por cima de um deles, sorrindo ao ouvir um praguejar baixinho fugir de sua boca.
Nunca fui do tipo viciado em seios. Gostava de todos os tipos. Mas, porra, eu poderia passar o resto da minha vida sugando os seios dessa mulher apenas para vê-la como veio agora.
Ainda com a boca contra sua pele, empurrei seu corpo com cuidado para que voltasse a deitar.
Toquei com a ponta dos dedos em seu centro, soltando um palavrão ao sentir o quão molhada e quente ela estava.
Puxei a calcinha para fora de seu corpo, e ela fechou as pernas, ficando com o rosto ainda mais vermelho.
— Não se esconda de mim, linda. — Pedi, deixando um carinho por suas pernas. Ela não demonstrou resistência quando tentei abrí-las. Beijei suas coxas, e praticamente rosnei quando o cheiro de sua feminilidade preencheu minhas narinas. — Eu quero que relaxe. — Sussurrei. Com uma calma que não tinha, passei a língua por sua extensão. — Porra. — Grunhi.
S\N conseguia ser doce por todos os lugares.
Eu não faço sexo oral com clientes, a possibilidade de pegar uma doença é absurda. Mas a vontade de chupar essa garota era tanta que estava me consumindo completamente.
Suguei o clitóris inchado com gentileza, ouvindo-a murmurar coisas sem sentido e empurrar mais a cintura em minha direção.
Me perdi em seu gosto, nas sensações que corriam por meu corpo cada vez que ela gemia e se entregava ainda mais.
Puxei uma das mãos pequenas até o meu cabelo, e sorrindo quando ela os puxou sem nenhum temor.
Sua respiração ficava cada vez mais acelerada e ela ficava inquieta. Estava perto e não sabia como lidar com isso.
Segurei sua coxas, mantendo-a no lugar e me empenhei em fazê-la se sentir bem.
Meu pau implorava dentro da calça e eu podia sentir a cueca úmida pelo pré-gozo.
S\N explodiu em um orgasmo, chamando meu nome.
Estendi um pouco mais suas reações, sem afastar minha boca, recebendo de bom grado todo o mel que escorria.
Quando fiquei de pé, abaixando a calça e a cueca, vi como ela suspirou, mordendo o lábio. Era como a visão do paraíso pra mim. Os cabelos revoltos espalhados pela cama, o corpo suado e a expressão de prazer ainda presente em seu rosto.
Ainda com os olhos cravados aos seus, rasguei o papel laminado da camisinha e a estiquei.
S\N lambeu os lábios e preencheu meus pensamentos com imagens suas, ajoelhada na minha frente e me engolindo.
Respirei fundo, afastando a fantasia e subindo na cama.
— Eu não prometo que não vá doer. — Comecei a falar baixinho, espalhando sua lubrificação com a minha glande, soltando um palavrão em seguida. — Mas vou fazer você se sentir bem, okay? — Ela assentiu rápido. — Quero que me diga se não gostar de algo, tudo bem? — Mais uma vez, ela assentiu.
Baixei meu corpo sobre o seu, segurando o rosto pequeno em uma mão para que ela me encarasse. S\N abriu a boca em um “O” quando empurrei, com lentidão. Suas sobrancelhas se franziram e a respiração ficou entrecortada. Prendi o lábio inferior com força, sentindo o quão apertada e quente ela era.
Fui um pouco mais e ela levou as mãos até meus ombros, me fazendo parar no mesmo segundo. Ficar parado estava me matando e meu pau ficava ainda mais duro a cada segundo. Deixei beijinhos em seus lábios até que ela relaxasse em meus braços e investi mais uma vez, rompendo a barreira de sua inocência.
S\N soltou uma lamúria, e eu voltei a beijá-la. Beijei suas bochechas, apagando as lágrimas solitárias que tentou escorrer, beijei sua testa, seu nariz, seu queixo e sua boca.
Arrisquei me mover, indo devagar.
S\N fechou os olhos com força e puxou o ar.
— Quer que eu pare? — Falei preocupado.
— Não, não. — Negou. — Isso é bom. — Investi um pouco mais forte. — Oh, meu deus… — Apertou meus ombros.
Não consegui conter o sorriso. Ela não estava daquela forma por sentir dor, e sim prazer.
Lambi seu pescoço, começando a me mover em um ritmo mais lento. O prazer corria em minhas veias. Segurei um dos seios que cabiam perfeitamente em minha palma, apertando o mamilo com as pontas dos dedos.
— Zayn… — Resmungou, me enlouquecendo ainda mais.
— Me diga o que quer, linda? — Sussurrei beijando seu queixo em seguida.
— Mais rápido, por favor. — Murmurou, escondendo o rosto em meu pescoço.
— Você não precisa ter vergonha de me dizer o que quer, S\N. — Beijei seus cabelos e a fiz deitar novamente. Segurei uma das suas coxas com força, aumentando o ritmo drasticamente, mas ainda tomando cuidado. A garota revirou os olhos. — Assim, amor?
— Porra, sim. Isso é bom. — Sua resposta fez o monstro dentro de mim se sentir orgulhoso.
Ajoelhei na cama, puxando sua cintura para que a bunda redondinha ficasse sobre as minhas coxas. A garota me encarou com curiosidade e eu não consegui evitar o sorriso malicioso.
Entrei de uma vez, indo mais fundo pela posição, o que a fez engasgar.
Meti com calma algumas vezes, deixando com que ela acostumasse á nova posição. E então voltei para o ritmo anterior, batendo meu corpo contra o seu e causando estalos pelo quarto.
Queria vê-la perder o controle.
Coloquei a língua para fora, lubrificando meus dedos antes de descer a mão e acariciar o clitóris sensível.
S\N gritou. Ela colocou os braços sobre o rosto, gemendo meu nome sem parar. Seus seios balançavam conforme minhas investidas e ela choramingava cada vez que eu ritmava o carinho em seu ponto sensível com as metidas do meu pau.
Senti seu canal ficar ainda mais estreito, vi como a camada fina de suor deixava seu corpo ainda mais lindo, como se ela brilhasse.
S\N sussurrou meu nome uma última vez antes de me estrangular com a boceta e convulsionar a minha volta, me obrigando a gozar junto com ela.
Ainda sentindo seu aperto, deixei meu corpo cair para a frente. Beijei sua boca e seu rosto, estranhando o sentimento que começava a encher meu peito.
Eu não dormia com clientes. Eu ia embora assim que terminava tudo.
Mas depois de carregar a garota até o banheiro e fazer questão de banhar seu corpo, deitei ao seu lado na cama.
Ela sorria abertamente, fazendo meu coração pular cada vez que fazia isso.
Eu estava fodido.
Como ia tocar o corpo de outra mulher depois do que acabou de acontecer?
Eu não conseguiria, sabia disso.
“estou fora”
Foi tudo que digitei para a dona da boate antes de encaixar meu rosto na nuca da minha garota e puxar seu corpo para encaixar no meu.
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Taglist: @cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
Comentários e opiniões sempre me ajudam a continuar a escrever! Espero muito que tenham gostado desse imagine <3 Estava morrendo de saudade de vocês!
#imagine#lary#one shot#zayn#imagines#lari#zayn malik imagine#imagine zayn#zayn malik#zayne x reader#zayn malik one shot#zayn smut
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Fairy Fight : Round ONE
#precure#pretty cure#suite precure#suite pretty cure#futari wa precure splash star#futari wa pretty cure splash star#dory#rery#miry#fary#sory#lary#shiry#dodory#flappy#precure fairy fight
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i’m sorry but am i the only one that thinks that marylily is such a silly goofy ship name 😭 it’s just their names back to back- but also i can’t think of anything better 🕺 like mily… or lary LMFAO idk but 😭😭
#marylily#marauders#mary macdonald#lily evans#70s gay wizards#i’m a hater but i can’t think of a better option#could be worse#lary
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Jobel Mokonzi and Lary as Fanta and Zadie
in PARA - Wir Sind King S2
#para wir sind king#para we are king#jobel mokonzi#lary#larissa sirah herden#pwsk#wlw#i just finished s2 and literally crying screaming throwing up#the tenderness between these two??? i lost my damn mind#pls watch the show the tag is empty of them 😭😭#also whenever there’s black lesbians on german tv i’m like….is this real life….fatou jallow did that!!#ps no spoilers but don’t let the order of these pics fool u …. 🫠🫠#mine
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Larissa Sirah Herden aka Lary
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#suite precure#precure#hummy#cure melody#hojo hibiki#cure rhythm#minamino kanade#hibikana#fairy tones#dory#rery#miry#fary#sory#lary#shiry#mine!#my screenshots!#cute!!#anime#hugs#eye contact#cats
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Und die Sonne geht vor uns in die Knie
Und die Luft schmeckt nach Poesie
Ich schlaf' ein in dei'm letzten Hemd
Weil man sich morgen nicht mehr kennt...
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Recaída
Situação: !Ex namorado! x Harry Styles x !Ex namorada! x Leitora
Eu a observo de longe. A forma como seus lábios repuxam para cima, como ela fecha os olhos para rir, a careta que faz ao beber do copo de uma das amigas.
O incômodo em meu estômago deixa claro o ciúmes que não deveria existir.
Fui eu quem colocou um ponto final nisso, quem acabou com tudo.
Então por quê me sinto tão incomodado quando o braço do cara ao seu lado paira do descanso de sua cadeira?
Ele sequer a toca. Mas é uma mensagem implícita de que a garota está acompanhada.
Engulo o whisky em meu copo em um gole só.
Sem desviar meus olhos dela.
— Vai mesmo passar a noite inteira assim? — Liam sussurra ao meu lado.
— Hum? — Me faço de desentendido.
— Você está encarando ela sem nem piscar. — Debocha.
— Não sei do que está falando. — Minha voz sai áspera, e meu amigo apenas suspira em resposta.
Vejo quando o idiota se levanta, oferecendo uma mão a ela. Rio por dentro. S/N odeia dançar em público.
Mas ela aceita.
Com um sorriso estampado nos lábios ela põe a mão sobre a dele e se deixa levar para a pista de dança.
Ele coloca as mãos em sua cintura, guiando seus movimentos.
O ódio se acumula em minha boca.
Não há nada mais em meu copo, então apenas me levanto para ir ao bar e pedir mais uma dose dupla.
— Está sozinho? — A voz aveludada de uma garota soa em meu ouvido. Quando ela se aproximou tanto?
Virou meu rosto em sua direção. Ela é bonita.
Os cabelos loiros estão soltos sobre os olhos, o tom vermelho em suas bochechas deixam claro que está bêbada e feliz.
— Com os meus amigos. — Respondo simplesmente.
— Quer dançar?
— Eu não danço. — A garota arregala os olhos por uma fração de segundo, mas eu perco minha atenção quando vejo a morena que sussurra algo no ouvido do homem e se afasta, desviando dos outros que dançam no salão.
Deixo minha bebida em cima do balcão, ignorando a garota a minha frente e seguindo a única que me interessa.
S/N não me nota.
Ela entra no banheiro feminino e eu me sinto um idiota quando faço o mesmo.
— Harry? — Pergunta assustada, me olhando pelo reflexo do espelho. — O que está fazendo aqui?
— É uma festa, não posso?
— Você está no banheiro feminino. — Avisa. Quase rindo de mim.
— Quem é aquele cara? — Ela encara meu rosto ainda pela imagem refletida, e solta o ar pelo nariz.
— Isso não é mais da sua conta.
— Quem disse? — Ela vira. Encostada na pia e com os braços cruzados sobre o peito, ressaltando os seios no vestido preto.
— Você disse. — Falou com ironia. — Quando terminou.
— Bem rápida você, hum?
— Esperava que eu fosse sofrer o resto da vida? — Ergueu uma sobrancelha, um desafio. Não consigo conter o sorriso. Sua língua afiada sempre me agradou.
— Você não respondeu a minha pergunta. Quem era aquele cara? — Minha voz sai grossa quando eu me aproximo, encurralando-a entre os meus braços, agora apoiados no mármore da pia.
— Um amigo. — Disse baixo. Posso ver quando ela engole seco e não consigo não sentir uma pontinha de orgulho. Está tão afetada com a proximidade quanto eu.
— Só amigo?
— Por enquanto sim. — Um sorriso se abre em seus lábios vermelhos. Ela está me desafiando, de novo.
— Por que não o dispensa? Posso cuidar de você.
— Por que eu faria isso? — Devolve a pergunta. — Ele está lá, me esperando.
— Ele não vai saber cuidar de você, love. — Joguei baixo, chamando-a pelo mesmo apelido que sussurrei em seu ouvido tantas vezes.
— Como pode estar tão certo disso?
— Só eu sei cuidar de você. — Aproximei mais o rosto, sentindo o cheiro do vinho de seu hálito se misturar com a fragrância familiar de orquídea do seu perfume. Viciante. — Só eu sei te tocar como você gosta. Só eu sei fazer você gozar direito, love.
— Você não pode ter certeza.
— Posso sim. — Sorri. — Se não fosse verdade, você não estaria aqui. — Ela ofega. — Eu sei que você quer.
— Isso é errado. — Sussurrou. — Foi você quem quis assim.
— Nós nunca fizemos as coisas certas, querida.
Um brilho diferente toma os olhos que me encaram. Ela passa a ponta da língua pelos lábios e pisca lentamente.
— Você é um idiota.
— E é por isso que você me adora. — Meu tom é arrogante. Se fosse qualquer outra garota, me daria um tapa na cara bem aqui e agora.
Mas não ela.
Não a minha garota.
S/N choca a boca contra a minha. E geme.
Seguro sua cintura com força, limpando dela cada vestígio de um toque que não foi meu.
Ela enfia os dedos entre o meu cabelo e puxa os fios. Me arrepia, me submete a ela.
É um jogo.
E nenhum de nós quer perder.
Prenso seu corpo ainda mais contra o mármore, empurro a língua contra a sua, sorvendo o sabor doce de sua boca.
Gosto dela.
Gosto de lar.
Desço as mãos pelo tecido brilhoso e fino do vestido, aperto sua bunda e ouço como ela geme em minha boca.
Minha.
— Vamos sair daqui. — Ofego.
— Pra onde? — Sussurra de volta.
Essa é a minha garota.
— Meu carro. Estacionamento.
Afasto meu corpo do seu, e a puxo pelo pulso para fora do banheiro.
Ela sequer se importa de voltar para pegar suas coisas ou avisar alguém.
Não é algo novo.
Quantas vezes não fugimos de algum lugar por que o tesão falou mais alto?
Desviamos dos bêbados. Da mesa, vejo Liam sorrir enquanto nega com a cabeça.
Eu não me importo.
Preciso sair daqui. Com ela.
Preciso ter a minha garota, e agora.
O estacionamento está morto. Não há ninguém aqui.
Destravo carro com o controle e abro a porta de trás, me enfiando com rapidez.
S/N não fala nada. Ela entra e sobe diretamente no meu colo, atacando a minha boca no mesmo segundo.
Enfio os dedos na carne de suas coxas e ela ondula a cintura sobre mim. As pontas dos meus dedos se infiltram na barra do vestido curto e ela sorri no meio do beijo.
Quero tocá-la. Quero sentí-la.
S/N quebra o beijo, erguendo o tronco e levando a mão até a barra do meu jeans preto.
— Precisamos ser rápidos. — Murmura. A encaro como confusão. — É aniversário de Jane. — Sua melhor amiga.
Empurro a calça e a cueca para as coxas. A garota se ergue, levanta o vestido e revela a calcinha minúscula. Ela puxa o tecido pro lado e suspira quando me posiciono em sua entrada.
Mas então, seu corpo trava.
— Camisinha. — Sussurra.
— Eu não tenho. — Admito.
— Merda. — Ela xinga.
Deito a cabeça no banco, frustrado como o inferno. Sequer pensei em comprar camisinhas, faziam meses que eu não as usava. E nem pretendia fazer nada quando fui àquele bar com os meus amigos.
— Foda-se. — Ela murmura, sentando de uma vez.
Solto um rosnado ao me sentir mergulhar em seu calor. Encharcada, como sempre. S/N joga a cabeça para trás, sorrindo abertamente enquanto usa as pernas para subir e descer.
Pego sua cintura com força e impulsiono contra ela, fazendo o som retumbar e o carro balançar.
Qualquer um que passasse poderia nos ver agora.
Mas eu não ligo, não me importo.
A única coisa que me importa agora é ela.
A forma como geme, igual a uma gata e me aperta com a boceta deliciosa.
— Harry. — Ela sussurra, me fazendo sorrir.
— Gema o meu nome, love. — Mando.
Como uma provocação, ela fecha a boca, prendendo ambos os lábios entre os dentes.
Dou um tapa forte em sua bunda e ela soluça. Um gemido esganiçado.
Seu ritmo aumenta, e eu dou mais um tapa.
— Mandei gemer o nome do seu homem, querida. — Rosno.
— Harry. — Ela obedece, fazendo meu ego inflar.
Passo o braço pela cintura delineada, ditando o ritmo de suas investidas.
Minhas coxas estão úmidas, ela escorre em volta de mim, me levando para dentro com facilidade.
Mudo a posição dentro do carro apertado, colocando um joelho sobre o banco e esticando a outra perna até o chão.
— Coloque as mãos no vidro e empine a bunda. — Ordeno e a maldita sorri.
Como a boa garota que é, ela me obedece. Mas minha visão fica turva quando vejo o pequeno rabisco sobre a banda direita. Passo o polegar, esperando que saia, mas ele permanece lá.
“Good Girl” está estampado ao lado do que parece ser uma chama. Me abaixo, passando a língua no local.
— Você é uma boa garota, hum? — Sussurro, vendo seu sorriso se abrir ainda mais. — Quem mais viu isso aqui? — Aperto sua pele.
— Só você e a tatuadora. — Ronronou. Estreito meus olhos em sua direção, e como resposta ela empina ainda mais, tomando minha visão com a boceta pingando.
Não consigo me controlar, dando uma lambida longa que a faz gemer.
Porra.
Que saudade desse gosto.
Meu pau sofre um espasmo.
Me afundo nela de uma vez, vendo estrelas com o aperto. S/N joga a cabeça para a frente e geme alto.
Isso aqui é a porra do paraíso.
Nunca fui do tipo fissurado em tatuagens, mas o simples desenho na bunda da minha mulher já é o suficiente para me enlouquecer ainda mais.
Vejo tudo vermelho, tamanho o desejo que sinto por ela.
Seguro sua cintura com as duas mãos, entrando e saindo rápido. Ela escorre por mim e geme meu nome com devoção.
O vidro embaça e o calor dentro do carro apertado é quase insuportável.
Sinto quando suas paredes começam a me apertar ainda mais. Tão perto…
A puxo pelos ombros, fazendo com que fique ajoelhada e rio quando ela resmunga.
— Você só vai gozar quando eu deixar, love. — Sussurrei em seu ouvido.
Prendo o pescoço alvo com uma das mãos, e ela revira os olhos, abrindo um sorriso sacana.
— Você quer gozar, querida? — Pergunto indo fundo, mas devagar o suficiente para fazê-la resmungar. — Responda, S/N.
— Quero. — Sopra.
— Você vai voltar para essa festa, com a minha porra escorrendo entre as suas pernas, então vai inventar uma desculpa para ir embora e voltar aqui. Eu vou levar você para casa, e você vai gozar quantas vezes eu quiser na nossa cama, entendeu?
— S-sim. — Assentiu rápido, tentando mover a cintura.
— Boa garota. Você pode gozar agora, love. — Deixei um beijo atrás de sua orelha.
Meto sem dó.
Arrancando gemidos e suspiros da boca bonita. Ela se move contra mim, me arrastando junto com ela para o ápice de nossos corpos.
Aperto seu corpo com força contra o meu quando sua boceta me estrangula. Derramo dentro dela, mordendo seu ombro e revirando os olhos.
Porra…
Ela deixa o corpo cair no banco, sorrindo cansada e respirando fora de ritmo.
— Como vou voltar lá assim? — Perguntou.
— Como uma boa garota. — Provoquei. — Você tem cinco minutos, ou eu vou lá te buscar.
Ela arregala os olhos, mas assente. Saindo do carro tentando arrumar o tecido do vestido. Suas pernas estão trêmulas e ela tenta arrumar o cabelo com os dedos.
O prazo sequer termina quando ela senta ao meu lado no banco do passageiro.
Não digo nada, apenas dou partida.
Não sei onde estava com a cabeça quando terminei tudo entre nós, mas hoje ela não sai da minha cama antes de voltar a ser minha.
#oneshot#lari#lary#harry1s#imagine#imagine one direction#harry styles one shot#harry styles#harrystyles#harry imagine#harry styles smut
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#my art#traditional art#fan art#the gray house#Tabaqui#І рукі Чацвёртай#двк#Дом в котором#Табаки#Конь#Horse#Рыжий#Red#Лэри#Спица#- канон#Lary#Needle#І проста фламінга з фота#Flamingo#Redraw#Meme redraw#artists on tumblr
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Preference - One Direction
Tema: Ele precisa de uma "ajudinha"
Aviso: conteúdo sexualmente explícito, linguagem de baixo calão, +18
Zayn
Joguei o corpo para trás, exclamando uma série de palavrões. Precisava entregar aquele arranjo ainda hoje, mas nenhuma das minhas ideias parecia boa o suficiente.
Fiz e refiz uma dezena de vezes e sempre parecia medíocre.
— Talvez um banho me ajude. — Resmunguei para mim mesmo, me erguendo na cadeira onde estive nas últimas horas.
Meu corpo inteiro reclamava de estar praticamente na mesma posição há tanto tempo.
Entrei no quarto em silêncio, sabendo que S\N devia estar dormindo, já que recém estava amanhecendo.
Vestindo apenas uma camiseta minha e uma camiseta minúscula, minha garota respirava de forma lenta. Abraçando o meu travesseiro, como se fosse eu quem estivesse ali a acompanhando.
Não deixava de me sentir culpado por não poder dar a devida atenção à minha namorada. Mas tinha um prazo a cumprir.
Tirei minhas roupas e as joguei de qualquer jeito no chão do banheiro. Liguei o chuveiro quente e deixei que a água relaxasse meus músculos. Não sei quanto tempo fiquei com os olhos fechados, apenas aproveitando a sensação.
— Amor? — Uma S\N sonolenta chamou da porta do banheiro. — Está tudo bem? — Ouvi seu bocejar.
— Sim. Eu só precisava relaxar um pouco.
O box de vidro estava embaçado, mas eu podia ver sua silhueta, tirando a camiseta do corpo e baixando a calcinha. A porta foi aberta e minha garota me deu um sorrisinho, como quem pedisse permissão. Chamei-a com o indicador.
Dei um passo para o lado, deixando que ela molhasse o próprio corpo, e me perdendo nas gotas de água que desciam por sua pele.
Faziam dias que sequer nos tocávamos direito. Que eu apenas deitava na cama, exausto e apagava.
E, por mais que estivesse bem cansado agora, meu pau parecia discordar de mim.
S\N jogou a cabeça para trás, molhando os cabelos compridos com os olhos fechados. Deixando o pescoço esguio totalmente à mostra.
— Conseguiu terminar o arranjo? — Perguntou ainda com os olhos fechados.
— Ainda não. — Minha voz saiu mais grossa que o normal, o que a fez me encarar.
Os olhos castanhos desceram pelo meu corpo, parando exatamente na parte que implorava por atenção. Não consegui deixar de me sentir levemente envergonhado, ela não havia entrado lá para esse tipo de coisa, provavelmente só queria passar algum tempo comigo.
Mas o sorriso sacana que se abriu nos lábios avermelhados fizeram meu íntimo ter um espasmo.
— Você precisa relaxar, hum? — Falou baixinho. — Quer ajuda? — Acenei com a cabeça. Não sabia o que ela pretendia, mas estava completamente sedento.
S\N desligou o chuveiro, me empurrando pelos ombros até que encostasse na parede fria. Encarei seus movimentos, totalmente transtornado enquanto ela se colocava de joelhos. Lambendo os próprios lábios antes de me fitar com os olhos cheios de uma falsa inocência.
A mão pequena me tomou, me fazendo arrepiar. Não consigo desviar os olhos de sua figura, capturando o momento exato em que ela coloca a língua toda para fora, pincelando meu pau como a porra de um pirulito.
Encosto a cabeça na parede, sem conseguir segurar o gemido que me escapa.
Sem aviso prévio, S\N me toma com a boca. Engolindo tudo que pode.
— Caralho. — Resmungo.
Os sons molhados e de sucção são a perdição, assim como a sensação de sua boca quente à minha volta.
Ela me chupa de forma lenta, se deliciando e me levando ao limite. Embrenho uma das mãos entre os cabelos úmidos, guiando sua boca perfeita em um ritmo mais rápido.
A cena à minha frente é suja.
Minha garota de joelhos no chão do banheiro, os pingos de água escorrendo por sua pele, os mamilos duros em puxa excitação e a boca que me engole com devoção.
Sinto um orgasmo se formando aos poucos e perco totalmente o controle. Enfiando até bater em sua garganta. Lágrimas se formam nos olhos castanhos, mas S\N geme.
Fazendo sua boca tremer e reverberar em todo o meu corpo.
Afasto seu rosto, segurando ao máximo. Mas ela nega com a cabeça, segurando minhas coxas para que eu não me movesse.
— Amor, não vou conseguir segurar. — Aviso quase sem fôlego.
— Não se segure. Quero sentir você. — Ela sorri com os lábios inchados e volta a me abocanhar, com ainda mais vontade.
Jogo a cabeça para trás, revirando os olhos e gemendo alto quando o orgasmo me atinge. Mas ela não para. Engolindo até a última gota, sem deixar nada escapar.
Orgulhosa, ela se levanta. Limpando os resquícios do meu gosto com a língua.
— Me deixa cuidar de você. — Sussurrei me aproximando, mas ela liga o chuveiro.
— Não. Sua nova meta agora é terminar o arranjo. Quando estiver pronto, vai poder fazer o que quiser comigo. — Piscou um olho.
De repente o prazo já não me preocupa mais. Tudo que eu quero é terminar aquela merda e foder a minha mulher até perder os sentidos.
Liam
Equilibrei a bandeja com lanches em apenas um braço enquanto abria a porta do estúdio improvisando, fazendo o meu melhor para não fazer nenhum barulho.
— Amor? — Chamei baixinho, quando vi que Liami não estava gravando nada. Ele girou a cadeira de rodinhas em minha direção, me dando um sorriso cansado.
Já faziam duas semanas que ele trabalhava sem parar em seu álbum.
Entrei no estúdio, largando minha bandeja na mesinha de canto e indo em sua direção. Passei as mãos em seus ombros, fazendo uma pequena massagem. Liam curvou o corpo para a frente, encostando o rosto em meu peito, aproveitando o carinho.
— Posso fazer algo para ajudar? — Ofereci. Ele abriu apenas um olho, erguendo levemente o rosto para me olhar.
— Um abraço e um beijo bem gostoso? — Pediu fazendo beicinho, o que me fez rir.
Tomei o rosto lindo entre as mãos, tocando meus lábios nos seus de forma leve. Mas, ele não pareceu satisfeito, me puxando para sentar em seu colo e aprofundando o beijo com sua língua quente.
A cadeira se moveu com o peso extra, mas ele pareceu não se importar. Segurando minha cintura com força enquanto sua língua explorava cada cantinho da minha boca. Soltei um gemido involuntário. Minha menstruação havia acabado há poucos dias e eu estava mais do que sensível.
Senti quando ele sorriu durante o beijo, me puxando mais para baixo e pressionando a ereção crescente contra mim.
— Preciso tanto de você, babe. — Sussurrou, desviando seus beijos para meu pescoço.
— Mas e o álbum? — Perguntei com dificuldade.
— Pode esperar um pouquinho. — Afirmou.
Sem dificuldade nenhuma, Liam se ergueu comigo no colo, segurando minhas coxas para apoiar meu peso. Seu corpo estava muito diferente desde que havia voltado a frequentar a academia, ele estava mais forte e sua condição física estava muito maior.
Por mais que entendesse seu empenho com o álbum, ficávamos longe por tempo demais e parecia que a chama entre não precisava de mais do que um beijo para virar brasa.
Ele me carregou até o sofá de couro no canto do estúdio, sentando comigo ainda por cima.
Movi meu quadril, soltando um suspiro alto.
Liam parecia não conseguir esperar. Ele ergueu o quadril, empurrando a calça de moletom e a cueca em um único movimento.
Enfiando a mão por baixo do vestido florido que me cobria, ele sorriu ao sentir o tecido fino da calcinha completamente ensopado.
Ele passeou com os dedos longos por ali, separando minha carne e me fazendo soluçar com os espasmos que me atingiam.
— Pare de provocar. — Implorei.
Os olhos castanhos tinham um brilho diferente. Sem esperar que eu pedisse uma segunda vez, o homem enganchou o indicador em minha calcinha, afastando-a para o lado o suficiente para que tivesse acesso.
Era impossível não gemer toda vez que ele me preenchia. Era sempre como a primeira vez. Tão bom, tão quente…
— Tão apertada, amor… — Sussurrou em meu ouvido, fazendo a um caminho molhado pelo meu pescoço com sua língua.
Eu adorava a dualidade dele. Um amor de pessoa com os fãs, o amigo legal.
E o lado que apenas eu conhecia, o pervertido.
Comecei a movimentar meu corpo para cima e para baixo, intercalando com algumas reboladas, como eu sabia que ele adorava. Em resposta, Liam mordeu meu queixo e desferiu um tapa ardido em minha bunda, me fazendo ir ainda mais rápido.
— Gostosa. — Murmurou. — Assim mesmo.
O vestido começava a me incomodar, mas eu não deixaria que aquilo atrapalhasse. Estava tão molhada que sabia que ele podia sentir escorrer em seu pau. Apoiei as duas mãos em seus ombros, pegando ainda mais impulso e fazendo com que ele soltasse uma série de palavrões, misturados a gemidos.
— Porra, linda… você é tão boa. — Murmurou. Os cabelos meio curtos grudaram no suor de sua testa e a expressão de prazer que se formava em seu rosto era o suficiente para me enlouquecer ainda mais.
Liam passou um braço em minha cintura, trocando nossas posições sem dificuldade nenhuma no sofá. Ele me puxou pelas coxas, fazendo com que minhas pernas ficassem bem abertas e voltou a entrar.
Joguei a cabeça entre as almofadas. Quase derretendo em tanto prazer.
Quanto mais minha sanidade me abandonava, mais ele metia.
O som de nossas peles se batendo preenchiam o pequeno estúdio, assim como nossas lamúrias de puro tesão.
O orgasmo me atingiu sem aviso prévio, me fazendo gritar e apertar a camiseta que ele ainda vestia. Minhas paredes apertavam junto com os espasmos que meu corpo sofria e não demorou muito para que o corpo forte desmoronasse sobre o meu, jorrando forte a ponto de escorrer para fora.
Liam sorriu satisfeito, deixando um selinho demorado em meus lábios antes de desfazer nosso encaixe.
— Eu amo você. — Sussurrou, ainda sem fôlego.
— Amo você. — Respondi, sem forças.
Niall
— Ah, sim. Perfeito. — Murmurei depois de ouvir uma longa explicação sobre o novo patrocínio.
Já faziam quase duas horas que estávamos em reunião, depois de longas horas de ensaio. Estava exausto. Só conseguia pensar no quanto queria comer alguma coisa e ir descansar.
Meu celular vibrou no bolso da calça e aproveitei que o homem engravatado havia engatado em uma conversa com meu agente.
A foto que S/N havia mandado enviou um recado direto para meu pau dentro da calça. Não era nada além do que ela costumava fazer.
Uma foto sua dentro de um provador, perguntando se eu gostava do vestido que havia acabado de comprar.
O tecido vermelho não era revelador demais, terminava no meio de suas coxas e o decote redondo salientava os seios deliciosos.
Não respondi, apenas me despedi daqueles que estavam na mesa inventando ter um outro compromisso que não poderia esperar e saí de lá o mais rápido possível, fazendo o meu melhor para esconder a ereção que havia dentro da calça.
Assim que entrei em meu apartamento, caminhei em passos largos até a cozinha. S/N cozinhava distraída, usando seu novo vestido.
Me aproximei lentamente, sem que ela notasse e segurei sua cintura. Minha namorada deu um pulinho de susto e sorriu ao me ver.
— Amor, achei que chegaria mais tarde. — Falou desligando o fogão e se virando para me abraçar.
Sem conseguir esperar mais, ataquei sua boca com a minha. Como sempre, minha garota correspondeu, embrenhando os dedos em meus cabelos e puxando alguns fios com delicadeza.
— O que foi isso? — Perguntou baixinho, ainda com os olhos fechados.
— Você não tem noção de como sua foto me deixou. — Sussurrei em seu ouvido antes de morder o lóbulo.
— A foto? Mas não tinha nada demais… — Suspirou ao sentir que minhas mãos apertavam sua bunda.
— Você ficou tão gostosa nesse vestido, meu amor. Não consegui pensar em mais nada além de vir aqui e te comer bem gostoso. — A pele de seu pescoço arrepiou, me fazendo sorrir.
Puxei o corpo da garota para cima do meu, caminhando com ela até o nosso quarto.
Não consigo pensar direito, o tesão corre solto em minhas veias.
Ataco sua boca com a minha antes de jogar seu corpo sobre o colchão. S\N solta um gritinho de surpresa, mas o sorriso sacana que se abre em sua boca mostra que ela está gostando.
Puxo os dois lados da minha camisa, fazendo os botões voarem por todo o quarto. Tiro o cinto e jogo a calça social longe, junto com a cueca. Não estou em condições mentais para aguentar joguinhos. S\N leva as mãos até a barra do vestido.
— Fica com ele. — Peço, fazendo-a assentir.
Subi na cama, caminhando de joelhos em sua direção. Enfiei as mãos por baixo do vestido, puxando a calcinha minúscula para fora.
O ar parece quente ao entrar em meu pulmão, o calor é insuportável. S/N coloca uma das mãos pequenas em meu peito, me empurrando para sentar e então vindo para cima de mim, passando uma perna de cada lado do meu corpo.
Puxo o decote do vestido para baixo, libertando seus seios mas aprisionando um entre meus lábios em seguida. Ela embala a cintura para a frente, esfregando minha glande pelo entrada molhada e me fazendo gemer contra a sua pele.
— Não brinca comigo, amor. — Avisei.
Não preciso dizer mais nada. S/N coloca a mão entre nossos corpos, me encaixando antes de afundar em meu colo. Reviro os olhos com o aperto, impulsionando o corpo para cima.
Nosso encaixe não é nada delicado. S/N praticamente pula em mim, gemendo alto e jogando a cabeça para trás. Eu ergo o vestido, fazendo com que fique embolado em sua cintura, e a imagem de como meu pau a preenche me deixa ainda mais sem controle. Afundo os dedos em sua cintura, metendo o mais forte que posso. S/N segura meus ombros, sorrisos misturados a gemidos.
O orgasmo atinge a nós dois sem nenhum aviso. Ela deixa seu corpo cair sobre o meu e eu enfio o rosto em seu pescoço. A corrente elétrica ainda percorre nossos corpos, tentamos encontrar o ar depois de tudo aquilo.
— Como foi a reunião? — Ela pergunta com um sorriso debochado.
— Eu não lembro. — Respondo com sinceridade.
Harry
Acordo assustada quando Harry sai da cama praticamente correndo. Ele parece esquecer que eu dormia em seu braço quando simplesmente se levantou de qualquer jeito.
— Amor? — Chamei ainda cheia de sono, fazendo-o para no caminho para o banheiro. — Está tudo bem?
— E-está. — Responde, mas o fato de gaguejar deixa claro que é uma mentira.
— O que aconteceu? — Sento na cama e ligo o abajur, iluminando o ambiente. — Teve um pesadelo?
— N-não.
— Amor, me deixa te ajudar. — Falo ainda encarando suas costas.
— Ah, porra. — Resmunga, me surpreendendo, já que ele raramente fala palavrão.
Levanto da cama, tocando em seus ombros, mas Harry se esquiva.
— O que está acontecendo, Styles? — Reclamo. O homem solta um suspiro alto, virando em minha direção finalmente. Seu rosto está completamente vermelho.
— Eu estava sonhando com você, okay? — Murmura, sem encarar meu rosto.
— E isso é ruim? — Pergunto ainda sem entender.
— Não, mas, é vergonhoso. — Bufa.
— Vergonhoso por que? — Franzo as sobrancelhas, confusa. Mas qualquer confusão some quando vejo o volume que preenche sua calça de moletom. — Oh…
— Desculpa, amor. — Ele suspira. — Eu vou tomar um banho e já… — Harry começa a se afastar, mas eu seguro seu pulso. Ele me encara, os olhos arregalados.
Por mais que sua personalidade expansiva não deixasse transparecer em frente aos outros, Harry era extremamente tímido para algumas coisas. Talvez fosse o fato de que cada passo que ele desse fosse sempre tão vigiado, mas, às vezes ele sequer conseguia aproveitar alguns momentos. E, mesmo que fosse extremamente carinhoso desde o começo do nosso relacionamento, há poucos meses, Harry não era o tipo que compartilhava suas fantasias ou falava obscenidades durante a transa. As poucas vezes que esse tipo de coisa aconteceu, havia bebida envolvida.
— Me conta sobre o sonho. — Pedi baixinho, puxando-o em direção da cama. Observei como seu pomo de adão subiu e desceu.
— A gente tava… — Começou, mas a timidez o tomou mais uma vez.
Sentamos lado a lado, e eu já podia sentir o calor começar a me tomar. Minhas mãos coçava para tocá-lo, mas não queria ultrapassar nenhum limite.
— Continua, meu bem. — Incentivei, colocando uma mão sobre seu joelho. Harry fechou os olhos e soltou um suspiro. — O que eu estava fazendo no seu sonho?
— Você estava… — Sussurrou a última parte, sendo impossível que eu ouvisse.
— Não entendi, meu amor. — Falei, com a voz um pouco mais manhosa, subindo a mão por sua coxa e sentindo os músculos enrijecendo.
— Porra. Você estava me chupando. — Não consigo conter o suspiro que me escapa. Isso é algo que nunca fizemos. — É nojento, me desculpa.
— Não acho nojento. — Murmuro, arrastando meu corpo para fora da cama. Styles observa cada uma da minhas movimentações. Paro a sua frente, ajoelhando entre suas pernas.
— O-o que está fazendo? — Pergunta baixinho, soltando um gemido estrangulado quando passo a mão em sua ereção por cima do moletom. Seguro a barra da calça, puxando-a para fora do seu corpo junto com a peça íntima. — V-você não precisa fazer isso. — Ele diz alto, nervoso.
— Eu quero. — Encarei seus olhos. — Não quer que eu te chupe, babe? — Tombei a cabeça para o lado, fingindo uma inocência que em nada combina com o meu atual estado.
— Ah, caralho. — Harry jogou o corpo um pouco para trás, apoiando o peso nos braços.
Com os olhos fixos aos seus, deixei um carinho por toda a extensão da carne dura e quente. Fazendo-o soltar todo o ar que prendia nos pulmões.
— Não respondeu a minha pergunta, H. — Passei a língua entre os lábios. — Quer que eu te chupe?
— Porra, eu quero.
Passo a língua pela cabeça avermelhada, seus suspiros preenchem meus ouvidos, me encorajando a continuar. Sugo a glande gorda, e vejo como Harry começa a perder o controle. Ele respira fora de ritmo e aperta o lençol entre os dedos.
— Tira isso. — Peço apontando para a camiseta branca que cobre seu peito. — Quero ver você.
Ele me obedece rápido, jogando a peça pelo ombro, me dando a visão privilegiada de seu peito, ombros e barriga. Os músculos estão tensos.
O levo até a boca mais uma vez, mas agora indo um pouco mais fundo. Harry solta um palavrão quando sente minha garganta. Não sei exatamente o ritmo que deveria estabelecer, então o chupo de forma lenta, saboreando seu gosto.
Styles leva uma das mãos até meu cabelo, enrolando em volta do pulso e me fazendo aumentar o ritmo. Seus olhos têm um brilho que eu nunca havia visto, mas estava adorando. Os lábios cheios estavam entreabertos, soltando gemidos, as sobrancelhas franzidas e uma camada fina de suor começava a se formar em sua testa.
Sinto quando ele fica ainda mais duro em minha boca, seu gosto ficando mais forte, misturado a minha saliva que escorre para fora.
— Para. — Disse, me afastando, me deixando confusa mais uma vez.
— Achei que estivesse gostando. — Sussurrei.
— Ah, eu estava adorando. — Falou com a respiração desregulada. — Mas agora, eu preciso foder você. — Me puxou pelos braços para a cama.
Um frio na barriga me atingiu. Harry nunca havia falado de forma tão explícita, e isso me fez escorrer ainda mais.
Ele parecia outra pessoa, completamente dominado pelo desejo.
Empurrando meu corpo pelo colchão, as mãos ágeis arrancando meu conjunto de pijama e a calcinha antes que eu pudesse sequer pensar em fazê-lo. Então ele me empurra mais uma fez, fazendo ajoelhar em frente a cabeceira da cama, colocando minhas mãos ali como apoio. Sinto o calor de seu corpo em minhas costas, mesmo que ele não me toque.
— Me avise se for demais. — Sussurra em meu ouvido, deixando um beijinho em meu ombro.
Um arrepio percorre minha pele com a promessa silenciosa da melhor transa da minha vida.
Harry leva a mão até minha cintura, me fazendo empinar em sua direção. Ele me provoca, esfregando a glande em minha entrada. Empino mais e resmungo, fazendo-o soltar uma risadinha rouca.
Estou pronta para xingá-lo pela provocação, quando sinto seu membro me preencher por inteiro de uma vez. Solto um grito, minhas paredes o apertam e eu solto a cabeça para a frente. Ele fica alguns segundos parado, para que eu me recupere da surpresa, mas então começa a investir com violência.
Sua pele bate contra a minha, causando estalos tão altos quanto os nossos gemidos. Uma das mãos segura meu seio, brincando com o meu mamilo entre os dedos.
— Você é tão gostosa, bebê. — Sussurra, a voz rouca como nunca antes. — Você desperta um lado meu que eu não sabia que existia.
— Qual? — Pergunto com dificuldade. Ele mantém o ritmo alucinante, fazendo minhas pernas tremerem.
— O pervertido. Porra, eu quero estar dentro de você o tempo todo. — Confessa. — Eu chego a sonhar com você, S\N. Te comendo em todas as posições possíveis.
— Haz. — Gemo e ele afunda ainda mais os dedos em minha cintura.
— Eu tento me segurar ao seu lado, mas, porra, você é tão boa, amor. — Deixa beijos em meu pescoço. — Eu poderia te foder todos os dias pelo resto da vida, e mesmo assim sempre vou querer mais. O que fez comigo, garota? — Viro o rosto, para deixar um beijo em seus lábios.
Suas palavras obscenas, o ritmo enlouquecedor, as mãos em meu corpo, é tudo demais para aguentar. Me desmancho em seu corpo, gemendo seu nome alto e sinto quando Styles perde o restinho do controle, investindo ainda mais forte e gozando tão forte que uma parte escapa, pingando pela cama.
Sentamos na cama, completamente exaustos e saciados.
— Posso realizar seus sonhos sempre que quiser. — Falo, tentando esconder o sorriso que se forma em meus lábios.
— Vou contar com isso.
Louis
Duas semanas de repouso absoluto. Com exceção apenas de idade ao banheiro e com ajuda.
Essas eram as exatas palavras do médico após a lesão grave do meu namorado.
Fiquei completamente desesperada quando Lottie me ligou em uma noite qualquer para avisar que Louis havia se machucado durante o ensaio e eles estavam no hospital.
Os primeiros dias foram tranquilos, o o homem estava adorando ser "mimado". Mas foi no momento em que neguei sua primeira investida, lembrando que ele estava proibido de fazer esforços físicos que meu calvário começou.
Mesmo precisando ficar quase 24h em cima da cama, Tomlinson parecia estar subindo pelas paredes. E era difícil demais negá-lo quando eu também estava sedenta.
Ele fazia questão de fazer carinhos cheios de mãos bobas durante a madrugada, me provocar com beijos quentes demais e depois ficava frustados quando eu fugia para um banho frio.
A noite estava quente em Londres, e eu decidi dormir com minha camisola mais confortável. Saí do banho já pronta para deitar e vi como os azuis se ergueram do celular quando saí do banheiro.
— Puta que pariu, você quer me matar. — Pronunciou alto. A perna engessada permanecia na pequena torre de travesseiros, me lembrando que eu não podia ceder.
— Você já me viu com isso um monte de vezes, amor. — Lembrei.
— E em todas elas eu fiz questão de tirar! — Disse em puro desespero.
— Quer que eu troque?
— Eu quero que você venha aqui e me deixe te foder. — Caminhei até a cama, deixando um beijinho em seus lábios.
— Só mais uma semana, amor. — Prometi.
— Eu vou morrer até lá! — Bufou, afundando a cabeça no travesseiro.
— Quanto exagero. — Falei rindo.
— Exagero? Você sai desse banheiro com uma camisola minúscula, com esse corpo delicioso e espera que eu faça o que?
— Durma.
— Você me odeia. — Disse em uma expressão fechada, quase me fazendo rir.
— Você sabe que eu te amo.
— Se me amasse mesmo, me ajudaria com isso. — Um sorriso sacana se abriu em seus lábios quando ele pegou em meu pulso e largou minha mão sobre seu membro endurecido. Um arrepio percorreu minha coluna. — Preciso tanto de você, love. — Sussurrou, me fazendo fechar os olhos.
— Não, o médico disse...
— Que eu não posso fazer esforço físico. — Repetiu revirando os olhos. — Mas ele não disse nada sobre a mão e a boca da minha namorada deliciosa. — Sugeriu.
— Eu não sei...
— Prometo ficar quietinho. — Fez um beicinho.
Apertei seu pau sobre a cueca, fazendo-o soltar um gemido estrangulado. Já me sentia quente, estava louca por ele. Éramos um casal com a vida sexual extremamente ativa, um cenário onde passamos mais do que três dias sem sexo era improvável até agora.
— Promete?
— Prometo, amor. — Balançou a cabeça rápido.
Empurrei a cueca preta para baixo, vendo como seu pau pulou para fora e sentindo minha boca salivar.
Deixei alguns beijinhos por sua extensão, ouvindo suas lamúrias. Me sentia completamente quente com tudo aquilo. Engoli o máximo que consegui, usando minha mão para acariciar o resto.
— Me deixa te tocar, linda. — Sussurrou.
Tomando cuidado para me mover na cama sem mover sua perna machucada, ajoelhei próximo ao seu tronco, voltando a engolir seu membro. Louis soltou alguns gemidos, a mão grande erguendo minha camisola e se enchendo com a pele da minha bunda, logo depois deixando um tapa ardido, o que me faz gemer contra a sua pele. Ele empurra a cintura para cima, querendo ir mais fundo.
— Quieto. — Aviso, me afastando apenas o suficiente para conseguir falar.
Louis murmura algo em concordância, e então afasta o tecido da minha calcinha o suficiente para ter acesso à minha intimidade. Seus dedos separam minha carne, subindo e descendo devagarzinho. Solto o ar pelo nariz, com a boca cheia dele. Dois dedos me preenchem, indo fundo, lentamente, de forma torturante e deliciosa.
— Sua boceta é tão linda, amor. — Sussurra, me fazendo empinar ainda mais em sua direção. — Por quê não senta em mim, hum? — Viro para olhá-lo.
— Por mais que eu queira, isso pode machucar a sua perna. — Lamento.
— Foda-se isso, amor. Eu preciso de você. — Resmunga, manhoso.
— Lou…
— Se você não sentar no meu pau agora, eu juro que arranco esse gesso e te fodo sem dó. — Sua voz é firme, o tesão estampado em seu rosto deixa claro que ele fala sério.
— Você precisa ficar bem paradinho. — Avisei, passando as pernas em sua cintura.
— Anda logo! — Bufa, quase me fazendo rir.
Posiciono seu membro em minha entrada, nosso encaixe perfeito.
Não quero perder o controle. Não posso.
Mas, porra…
Tê-lo dentro de mim é bom demais.
Me movo lentamente, tomando o maior cuidado do mundo. Mas não parece o suficiente para Louis. Ele segura minha cintura, me fazendo subir e descer mais rápido. Tento reclamar, com medo de piorar sua situação, mas um tapa forte em minha bunda me cala.
Reviro os olhos, sentindo quando ele ignora completamente as ordens médicas e começa a investir contra mim.
— Porra, que saudade. — Ele fala com dificuldade. Seguro seus ombros com força, tentando controlar pelo menos um pouco a situação. Louis espalma as mãos em minha bunda, fazendo minha cintura ir para a frente e para trás.
Nossos movimentos se tornam ainda mais rápidos, a cama range e por um momento, não consigo pensar em seu ferimento.
Tomlinson ergue o tronco, atacando meus lábios. Castigando-os com os dentes e chupões fortes. Enlaço seu pescoço, sentindo o orgasmo me atingir. Ele geme alto contra a minha boca, chamando meu nome alto e me preenchendo com força uma última vez.
Respiramos fora de ritmo, trocando alguns selinhos já mais calmos.
Saio de seu colo, sentindo meu corpo exausto.
— Você está bem? — Pergunto, ficando preocupada de repente.
— Estou ótimo. — Sobra a resposta, com um sorriso vitorioso em seus lábios.
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can you imagine having so much love for someone that you write songs about them for more than ten years? h&l have love that exists only in the books and honestly that should be the only thing that make people question their relationship being real
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