Tumgik
#La Cercada
mundillotaurino · 9 months
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Olivenza présente les cartels de sa Féria 2024
La première Féria 2024 dévoile ses cartels !
Photo : Maria Rosa Quintero Garcia L’empresa FIT Tauromaquia a dévoilé les cartels de la Féria de Olivenza 2024 qui se déroulera du 1er au 3 mars prochain. La Féria est composée de deux novilladas et deux corridas avec notamment la double présence du torero péruvien Andrés Roca Rey. Chez les novilleros, El Mella, Javier Zulueta et Tomas Bastos effectueront leurs débuts en novillada piquée face…
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dreamwithlost · 18 days
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AMORZINHO?
❝Era um namoro escondido dos seus amigos, mas uma gafe em um jantar revela o segredo❞
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Jaemin x Reader
Gênero: Fluffy, comédia romântica
W.C: 1.9K
ᏪNotas: Acho que essa foi a coisa mais sessão da tarde que já escrevi! Bem, espero que gostem meus amores, me diverti escrevendo esse pedido, boa leitura ♡
Ps: Pq a cada pedido da Mika que passa, eu não propositalmente acabo fazendo uma estética mais fofa que a outra? 😭 Eu amo, confesso
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Na casa antiga onde passou a infância, a atmosfera era sempre repleta de fantasia. Sua mãe lia histórias antes de dormir, e seu pai recitava versos ao pôr do sol, como um ritual sagrado. Cresceu cercada de romances, impressos nas paredes e guardados nas estantes empoeiradas daquele casal muquirana de literatura. Mas o que você jamais imaginou era que a primeira vez em que viveria algo digno dessas histórias seria com alguém tão próximo, alguém de seu círculo íntimo de amigos.
Enquanto se preparava para sair, seu celular vibrou com uma sequência de mensagens de Jaemin.
[01/08, 19:06] Gatinho ♡: Amor, tem certeza de que não quer que eu vá te buscar?
[01/09, 19:06] Gatinho ♡: Podemos andar juntos até a esquina do restaurante e depois nos separamos.
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Nossa, se separar na esquina é meio suspeito, né?
[01/09, 19:07] Gatinho ♡: Então depois da esquina.
As mensagens dele sempre a faziam sorrir. Olhou para a tela e, segurando o riso, respondeu. Estavam sendo cuidadosos, pois ainda não tinham revelado seu relacionamento para o restante do grupo de amigos — aqueles que agora iam encontrar para um jantar, num domingo gélido. Não que eles fossem brigar ou se opor, mas havia algo estranho em simplesmente chegar e dizer: "Ei, estamos juntos agora!". A ideia de se tornarem o "casal chaveirinho" do grupo era o suficiente para hesitar. Afinal, quem gosta do casalzinho do grupo?
Logo você chegou à fachada do restaurante. As luzes quentes das lâmpadas iluminavam os rostos familiares de Johnny, Jeno, e Nara, que acenaram entusiasmados, mesmo à distância. Esse hábito de cumprimentar exageradamente sempre causava estranheza em quem passava no meio e se questionava se o aceno era para a pessoa ou não.
Abraçou os amigos, beliscando Johnny, que nunca perdia uma chance de provocá-la. E então tentou ao máximo conter o impulso de correr para os braços de Jaemin, que também se aproximava. Foi estranho cumprimentá-lo sem um beijo, especialmente ao ver as madeixas recém-pintadas de azul balançando ao vento, combinando perfeitamente com a estética do restaurante, quase como uma cena de filme.
— Meu Deus, você nem contou que ia pintar o cabelo! — Nara exclamou, admirando o novo visual do amigo. Você, instintivamente, puxou a manga do casaco um pouco mais para baixo, escondendo os pequenos respingos de tinta azul que ainda estavam ali, um segredo silencioso de que você era a responsável por aquela transformação.
— Queria fazer surpresa — Jaemin respondeu, girando para mostrar o cabelo. — Curtiram?
— Tá um gatinho! — Você e Jeno elogiaram ao mesmo tempo, trocando olhares cúmplices logo depois.
— Que isso, elogiando meu homem? — Jeno brincou, fingindo indignação.
— Calma, calma, tem Jaemin pros quatro — O próprio entrou na brincadeira, se colocando entre você e Jeno, passando os braços pelos ombros de ambos enquanto começavam a entrar no restaurante.
Vocês riram, fingindo brigar, e logo Johnny e Nara se juntaram à confusão. Quando estavam juntos, era como invocar um furacão que bagunçava tudo, envolto de piadas e flertes. Agora, com Jaemin, essa dinâmica ficava ainda mais engraçada, pois ninguém ali imaginava que os elogios trocados entre vocês dois eram mais do que brincadeira.
Ao serem recebidos por um garçom, tentaram manter a compostura por miseros cinco segundos, seguindo-o até uma mesa próxima à grande janela de vidro. Sentaram-se confortavelmente nos estofados cinzas; Johnny e Jaemin de um lado, você, Nara e Jeno do outro. O restaurante era aconchegante, com paredes de madeira antiga, plantas penduradas e o cheiro irresistível da comida local. O ambiente envolvido com copos tilintando em brindes e risadas se espalhando pelas mesas ao redor.
A conversa fluía facilmente enquanto esperavam pelos pedidos. Discutiram o cotidiano da vida adulta, repetiram mil vezes a promessa de se encontrarem mais, falaram sobre novos interesses amorosos, até que um assunto, para seu desconforto, ganhou destaque assim que as refeições chegaram.
— E você, hein, Jae? — Johnny perguntou, passando o braço pelos ombros do amigo. — Nunca mais fofocou sobre nenhum lance, e olha que você era um verdadeiro garanhão!
Jaemin quase engasgou com a cerveja, forçando um riso.
— É verdade! Devíamos arranjar uma namoradinha pra ele. — Nara entrou na conversa, e você imediatamente a encarou. — Ele é o que tá há mais tempo na seca.
— Não, gente, que isso — Jaemin desconversou. — Tô muito bem com minha vida, tipo, muito bem. Amo minha vida. — Ele enfatizou, como um marido com culpa no cartório.
— Ah, qual é, logo você? — Jeno provocou. — E aquela boate? Aposto que você quer ir de novo.
Seu sorriso se esvaiu ao ouvir aquilo. Lenta e discretamente, você colocou seu copo na mesa, ergueu uma sobrancelha e, olhando diretamente para seu namorado secreto, perguntou:
— Boate?
— Ah! — Jaemin exclamou, rindo nervoso e batendo na mesa. — Qual foi, Jeno? A gente foi lá há tanto tempo atrás, tipo, muito tempo mesmo.
— Ué, mas não faz tanto tempo assim — Johnny retrucou.
— U-ué, óbvio que faz — Jaemin tentava manter o controle, embora o nervosismo estivesse claro. Não que você fosse uma namorada controladora, mas era insegura, e aquela conversa estava começando a incomodá-la. — Foi antes do parque de diversões, né?
Afinal, foi no parque de diversões que o romance de vocês começou.
— Ah, isso foi — Jeno finalmente concordou, mastigando um pedaço de frango frito.
— E você ainda tem o contato daquela garota? — Jhonny perguntou, com um tom casual.
— Uhhh, garota? — Nara segurou seu braço, animada com a fofoca. Você fingiu empolgação, mas seus olhos estavam fixos nas íris de Jaemin.
— O quê? Óbvio que não! — Jaemin negou rapidamente.
— Sério? Mas ela era tão a sua cara — Johnny lamentou.
— Nada a ver — Desconversou, desconfortável. — Nem salvei o contato dela. Não estava na vibe, até falei isso pra ela! Ela super entendeu.
— Nossa, do nada virou um cara decente? — Nara brincou, tentando abrir um sachê de maionese.
— Sempre fui — Jaemin respondeu, voltando a beber.
O foco no rapaz finalmente pareceu se dissolver, e outras vítimas do bullying amigável apareceram, sobrando para Nara e seus relacionamentos sempre conturbados. A garota lhe estendeu silenciosamente o maldito sachê, lhe pedindo com aqueles olhinhos brilhantes para que abrisse para ela. Você riu, um pouco mais tranquila com a história de Jaemin e voltando a achar graça daquilo tudo, era estranho não poder simplesmente dizer um "mas ele ta comigo agora" para as pessoas. Era estranho como sentia tanta vontade de reafirmar aquilo.
Talvez estivesse com medo de tudo. Jaemin parecia ter saído de uma das histórias que sua família tanto amava, poderia sumir de sua vista como um príncipe encantado a qualquer momento.
— Ai! — Você reclamou, distraída em seus pensamentos, quando acabou se machucando com o sachê de maionese.
— Meu Deus! — Jaemin exclamou, se levantando e inclinando o corpo para frente, segurando sua mão. Ele observou a pequena gota de sangue que se formou em seu polegar. — Tá tudo bem, amorzinho? — Perguntou, preocupado, uma das qualidades que a fez se apaixonar por ele. Quem não sonha com um homem tão atencioso?
— Estou bem — Você riu de si mesma. — Como consegui me machucar com isso?
— Já tá bêbada, é? — Jaemin brincou, ainda segurando sua mão. — Tem que tomar mais cuidado e...
Você parou de ouvir as palavras dele quando percebeu os olhares de seus amigos fixos em vocês, boquiabertos de surpresa.
— Amo... Jaemin — Você chamou, tentando trazê-lo de volta à realidade. — Jaemin — chamou de novo, apontando com a cabeça para a mesa.
— Oh — Ele murmurou, soltando suas mãos rapidamente e voltando a se sentar.
— Amorzinho? — Os três amigos perguntaram em coro.
Você respirou fundo, preparando-se para inventar uma desculpa, mas Jaemin a interrompeu.
— Sim — Ele confessou, olhando para você. — Chega, não tem por que mentir. — Suspirou. — Nós estamos juntos. — Ele estendeu a mão, buscando o seu toque novamente.
Você a segurou com um pouco de apreensão, temendo a reação do grupo.
— Ahhhh — Jeno foi o primeiro a falar, levantando o polegar. — Por isso você estava agindo como um homem casado com cinco filhos quando mencionamos a boate.
Nara e Johnny riram, começando a especular sobre vocês com o garoto.
— A gente só não queria contar por... — Jaemin começou, procurando as palavras certas, mas você completou:
— Por medo de como isso poderia mudar as coisas no grupo. — Sua voz saiu baixa, como um desabafo. — Vocês sabem como é... A gente não queria que ficasse estranho. Afinal...
— Ninguém gosta do casal do grupo — Todos disseram em uníssono.
— Vocês a gente pode suportar — Nara tranquilizou, erguendo as mãos e juntando os dedos em um quadrado, semelhante à uma câmera — Formam um casal bonitinho de ver.
Você e Jaemin trocaram olhares, um pouco surpresos. Talvez não tivessem sido tão discretos quanto pensavam. E um sorriso finalmente brotou em seu rosto, aliviando a tensão que sentia no peito.
— Mas não pensem que vão escapar de contar como isso aconteceu. Queremos todos os detalhes! — Nara completou.
— Tipo, todos — Johnny reforçou, erguendo uma sobrancelha de forma exagerada, arrancando risadas de todos na mesa.
Jaemin riu, relaxando na cadeira.
— Certo, certo. Vamos contar, mas... — ele começou a dizer, desviando o olhar para você. — Que tal começarmos pela parte em que eu derrubei tinta azul no cabelo dela?
As risadas ecoaram pela mesa, enquanto você corava ligeiramente, lembrando-se da bagunça que foi aquela noite. Agora, com os amigos ao redor, parecia muito mais fácil compartilhar esses momentos.
— Espera... foi você quem pintou o cabelo dele? — Nara perguntou, surpresa.
— Era pra ser um segredo... — Você respondeu, rindo.
— Eu sabia que só você teria coragem de deixar ele com esse visual todo "cool" — Jeno provocou, enquanto Jaemin fazia um gesto de agradecimento exagerado, como se estivesse sendo elogiado por sua performance em um grande filme.
Entre risadas e comentários descontraídos, o clima ficou ainda mais leve. A conversa fluía, e vocês finalmente puderam relaxar. Sentia-se aliviada, como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros. Olhando para os amigos, percebeu o quanto eles significavam para você. Aquele grupo era sua família escolhida, e agora, com Jaemin ao seu lado, tudo parecia ainda mais completo.
Porém, Johnny, sempre dramático, resolveu roubar a cena.
— Só vamos colocar um limite de quantos "amorzinhos" podem ser soltos no dia, se não eu vou — ele ponderou por um segundo, e com uma expressão exagerada de tristeza, afundou o rosto na mesa, fingindo um choro sofrido. — Chorar, meu Deus, como eu sou sozinho!
As risadas ecoaram novamente, mas havia uma ponta de verdade na brincadeira no rapaz de luzes. Jeno, sempre o amigo solidário, esticou-se para bater no ombro do mesmo, dizendo:
— Calma, Johnnyzinho, eu namoro com você, agora que essa baranga roubou meu namorado.
Mais uma vez, todos caíram na gargalhada. O alívio que sentiu ao ver que seus amigos estavam não só aceitando, mas também celebrando seu relacionamento com Jaemin, foi imenso. A partir daquele momento, a noite seguiu com ainda mais leveza, brincadeiras e histórias, cada um dos amigos fazendo questão de garantir que aquele jantar fosse memorável.
Você mais uma vez segurou a mão de Jaemin sobre a mesa, e ele a apertou de volta, sorrindo para você com aquele brilho nos olhos que fez seu coração acelerar.
Se sentiu assim, como em um dos romances que jurava não existir na realidade, mas lá estava você, com o amor de sua vida e seus amigos, em um sorriso de orelha a orelha. Haveria noite mais clichê do que essa?
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A Rainha Dragão - Rhaenyra Targaryen x fem!reader
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Cansados são os ombros da cabeça na qual reside a coroa
Foram essas palavras que pintaram o quadro da posição onde a rainha negra e sua protetora de juramento se encontravam.
Ambas nuas sobre as sedas da cama dos aposentos reais, cercadas de bom vinho, frutas e pão. Banhadas pela luz da lua e do calor das velas que só tornava a noite fresca mais agradável. Rhaenyra também achava difícil se incomodar com o frio estando sentada entre as pernas de sua amante, com suas costas coladas aos seios dela enquanto suas mãos calejadas pela espada, porém delicadas, pressionavam tensão nos pontos certos de seus ombros e pescoço. Era bom se entorpecer mesmo que momentaneamente do toque de sua mulher, a fazia esquecer um pouco do caos que lhe pressionava a garganta.
A rainha soltava pequenos suspiros ao passo que ia se desfazendo ao toque quente, tinha um sorriso no rosto, como era raro.
“você me mima e me estraga, preciso recompensa-la, lhe mostrar o quanto a aprecio” o final da frase saiu em uma cadencia menor, pensativa
“não seja boba, os menores momentos com você já me são suficientes, seria quase egoísmo pedir mais” pontou a frase desfazendo um grande nó no ombro direito, nyra gemeu aliviada.
“sei disso, minha cara” agora trazia um sorriso travesso no rosto “mas já a conheço e estaria mentindo se dissesse que não gosta de ser mimada tanto quanto me mimar, querer algo não é pecado sabia?” interrompendo a massagem tomou em suas mãos as outras se inclinando mais para atras e inclinado a cabeça, vendo o rosto sonolento de sua amante “poderia lhe ensinar a montar, vejo como seus olhos brilham quando veem um dragão”
Divertida ela rebateu “achei que apenas Targaryen podem os domar”
“eu estarei ao seu lado, quero lhe mostrar o céu, o mais breve que a coroa me permitir” fez uma pausa “ou tem medo?”
Antes de responder ao desafio, a cavaleira enfiou o nariz no pescoço da rainha, lhe cheirando a pele e em seguida falando em seu ouvido “não temo dragão nenhum, até porque já monto e domino com maestria o meu” Nyra gargalhou alto se pressionando mais ainda contra ela “ah, sim...e qual seria?”
Deixando um beijo logo abaixo de sua orelha respondeu “a própria rainha dragão, minha mulher”
Ambas já não aguentavam mais se conter, abruptamente a antiga beleza loira de valiria se virou e se jogou sobre o corpo de sua companheira, não perdendo tempo em beijar e engolir seus lábios, tinha fome.
“achei que estivesse cansada”
“nunca de você”
Se tornaram uma grande bagunça de corpos, mãos inquietas por toda parte, a rainha era feroz, foi preciso empurra-la para trazer sua atenção de volta, resultando em uma adorável carranca em seu rosto “não seja má” ela pede “então me permita cuidar de você” a outra responde.
Suavemente inverteram as posições, Rhaenyra parecia uma divindade toda esparramada na cama, pernas abertas, braços aos lados, cabelos cobrindo os travesseiros e emoldurando seu rosto. Embora ambas quisessem colar os lábios novamente, havia mais o que fazer. Começou dando beijos molhados no pescoço de sua graça, descendo para a clavícula, se estendendo um pouco nos seios para chupar e morder, logo adorando seu ventre, o marcando com a boca e sem mais demora deu um casto beijo nos lábios de baixo antes de abri-los com os dedos e comer como se não se alimentasse a dias.
Cansados são os ombros da cabeça na qual reside a coroa, mas essa noite a rainha dormiria bem
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kyuala · 4 months
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♡ long live ♡
par: agustín pardella cavaleiro da guarda real x leitora princesa | notas da autora: baseado em fantasias que eu já tinha rs e agora totalmente inspirado pelo hc de pardella guarda-costas que a diva juju @idollete canetou ✍🏼💥 todo mundo diz "obrigada diva juju 🙏🏼" | avisos: linguagem adulta, descrições de sexo explícitas, menção rápida a assédio, menções de morte, luto e temas mais profundos, conhecimento insuficiente em reinos e essas coisas medievais sei lá, pardella sendo um Homem com H como sempre 💔
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♡ como a princesa do reino, você cresceu cercada de toda a proteção do mundo e com todo tipo de profissional ao teu dispor: cozinheiros, babás, instrutores, servos, capelães, lavadeiras, e, principalmente, cavaleiros
♡ como os oficiais de mais alto escalão da guarda real do palácio, os cavaleiros são os homens que estão dispostos e mais bem treinados para proteger a família real a qual você pertence e você sempre esteve cercada deles; ano após ano se passava e novos cavaleiros iam e vinham, nenhum deles de muita importância ou relevância na tua vida - você sempre preferiu se cercar apenas das amas e camareiras que cuidavam de você como tua família deveria - até agustín
♡ você não sabe muito bem como agustín surgiu; a natureza calada e séria do homem nunca te permitiu muita amistosidade para puxar assuntos que não fossem relacionados à segurança do palácio e da tua família. tudo o que sabe é o que se falava nos corredores do castelo quando ele chegou: que já era do povoado local, foi treinado em terras estrangeiras e havia voltado ao reino, agora com muito mais qualificações que os demais, para servir à coroa
♡ da mesma forma, agustín nunca havia sequer tentado se aproximar de você; era o cavaleiro especialmente designado para a proteção do teu pai, o rei, então já não dispunha de tanto tempo assim - ou interesse, sinceramente - para socializar contigo
♡ cansada da superproteção da família e da vida monótona que levava no castelo, há muito você já havia se entregado ao hábito não muito seguro de escapar das dependências do palácio à noite. já foi pega algumas vezes mas, como ainda era uma jovem princesa sem muitas responsabilidades a não ser se preparar para ser casada e mandada embora para outro reino em nome dos interesses econômicos e políticos da coroa no futuro, teus pais não faziam muita coisa que não fosse vista grossa e mandá-la de volta aos teus aposentos
♡ tudo mudou da noite para o dia quando, em terras distantes a fim de fazer negócios em nome do reinado, teu pai sofreu uma emboscada, nunca mais retornando ao palácio
♡ tua mãe, a rainha que, por vezes, mais te parecia uma tia distante ou até mesmo uma suserana cujas terras você ocupava e a quem devia tua lealdade incondicional, decidiu que você, sendo a única herdeira da coroa, era o membro mais valioso da família e que mais merecia proteção agora que o rei havia partido, afinal era o futuro da nação - e nada mais, aparentemente
♡ e foi assim que agustín foi realocado na guarda real para ser teu cavaleiro designado, que hoje preza pela tua proteção mais do que ninguém - distante, inexpressivo e até antipático, mas sempre atento e a postos
♡ as primeiras semanas correm normalmente: todos do palácio voltam às suas vidas cotidianas, mais abalados pela perspectiva de um novo ataque, agora em suas próprias terras e fragilizados pela ausência do rei, do que pela partida do mesmo. tudo te parece mais uma relação de negócios, de sobrevivência, de ganância - qualquer coisa, menos de família
♡ a primeira vez que agustín te pega escapando das tuas câmaras no meio da noite, novamente a fim de fugir da realidade da vida fatídica de realeza, não é tão agitada quanto esperaria, mas tão assustadora e enfurecedora quanto - o homem forte apenas se firma na tua frente e te fita com os olhos sérios, que te atravessam até a tua alma. não é necessária uma só palavra vinda dele e não há muita resistência no teu corpo antes de desistir, se virar e retornar para a cama, passando mais uma noite trancada nos teus aposentos
♡ a partir desse incidente, se inicia um jogo de gato e rato entre você e agustín: o cavaleiro parece estar sempre mais atento, sempre de olho em você, que, por sua vez, inventa e maquina formas e mais formas de escapar dos olhos verdes que sempre te vigiam. você falha de novo e de novo, é claro - o homem é simplesmente habilidoso demais para não ser levado a sério e você se dá conta disso cada vez que dá de cara com o peito largo em uma esquina diferente do castelo, bloqueando mais uma vez a tua fuga e te escoltando de volta ao teu quarto ainda sem trocar-lhe uma palavra
♡ quando finalmente consegue - numa noite em que você pede aos cozinheiros que sirvam um banquete de agradecimento aos cavaleiros pelo trabalho incansável que desempenham à coroa -, você escapa para o vilarejo que tanto gosta, se esgueirando pelos cantos no vestido leve que escolheu para maior mobilidade, caso precise retornar às pressas à segurança do palácio, e se infiltrando como parte da plebe na tua taberna favorita
♡ você dança, bebe e festeja entre os locais, o rosto sempre coberto pelo capuz da capa que a acompanha, até que sente um par de braços te cercarem de forma desrespeitosa e ameaçadora, mas você não tem tempo nem para perceber o desconforto; logo o homem é dura e certeiramente golpeado e lançado ao chão e um par de braços fortes te sequestram pela cintura, te jogando sobre um ombro firme e efetivamente te arrastando do estabelecimento
♡ você se debate o caminho inteiro até o lado de fora e só é colocada novamente no chão quando você e o salteador se encontram no beco adjacente ao local; está preparada para lutar por tua vida quando teus olhos encontram aqueles que te dão mais medo até do que os possíveis delinquentes: os olhos verdes de agustín
♡ o grito que te subia dos pulmões morre na tua garganta por alguns segundos, já mais sóbria e pronta para agradecer ao cavaleiro quando ele quebra o silêncio, te questionando sobre o que você pensa que está fazendo e te dando um sermão sobre tua irresponsabilidade, a voz firme se levantando contra você pela primeira vez. imediatamente o grito preso vem à tona e toda tua raiva e sentimentos que você nem consegue identificar, acumulados ao longo das últimas semanas, são descontados nos golpes que tuas mãos acertam contra o peito firme do homem
♡ agustín mal se assusta com a reação, apenas segurando teus braços sem muita dificuldade e te puxando contra o próprio peito, a fim de te restringir melhor, ignorando tuas questões aos gritos sobre qual é o problema dele e por quê ninguém pode te deixar viver em paz
♡ "isso é tão difícil para mim quanto é para você," você o ouve falar suavemente pela primeira vez e se sente congelada em meio às lágrimas. "por favor, vossa alteza real, volte para o palácio com o teu servo."
♡ você vê pela primeira vez também o peso que ele carrega nos olhos e é fácil concordar com agustín quando ele te trata assim, como ninguém nunca antes tratou - não com ordens, expectativas ou respeito e temor em excesso, mas com uma reverência e com um respeito que denotam uma liberdade, uma devoção. como se dissesse "por favor, volte à segurança comigo - porque, se não voltar, serei obrigado a te seguir até os confins deste mundo e defendê-la dos perigos dele até a minha morte"
♡ e a relação de vocês muda, então, dos moldes prévios arcaicos e rígidos para algo que vão descobrindo e construindo juntos. agustín lhe pede que nunca mais fuja do castelo sem o seu conhecimento e, em troca, você promete escapar menos vezes contanto que seja sempre na companhia dele, que também se comprometeu a te ensinar autodefesa combativa para o caso de extrema necessidade
♡ apesar do trato, agustín não é muito chegado na ideia de te levar ao vilarejo ou à cidade ou, na realidade, a qualquer lugar que seja longe da segurança das propriedades reais, mas, quanto mais tempo passa contigo, mais difícil fica te negar teus desejos quando teus olhos o fitam com tanta expectativa, com tanta confiança de que estará sempre mais do que segura na companhia do homem
♡ vocês dois passam a escapar juntos do castelo algumas vezes por mês, com agustín sempre atento para que não sejam pegos, indo sempre a tabernas diferentes para evitar que te reconheçam e retornando ao castelo antes do sol nascer; você curte a noite livre, leve e solta e, enquanto te assiste e mantém os olhos nos teus arredores em busca de qualquer sinal de perigo, agustín não pode deixar de notar o quanto você é mais feliz longe das obrigações da família real, onde ninguém te reconhece - apenas ele. ocasionalmente, você pode até jurar que vê agustín sorrindo uma ou duas vezes, algo que não testemunha muito no dia a dia
♡ apesar das eventuais brigas quando você extrapola na diversão ou quando ele te prende demais, você e agustín passam a desenvolver uma relação de cumplicidade que só têm um com o outro: são incontáveis noites retornando do vilarejo nas quais você, ainda um pouco alterada das bebidas que consumiu (e que ele contou para que você não passasse dos limites), recita a ele a história da tua vida e como tem se sentido ultimamente com tudo que mudou no castelo. agustín, em troca, também revela pedacinhos de sua vida quando já estão sóbrios, limpos e seguros nos teus aposentos, longe da vida noturna da cidade e dos olhares curiosos dos outros moradores do castelo; nunca revela demais, mas algo te diz que já é mais do que ele revelaria a qualquer outra pessoa
♡ não passa despercebido por você, é claro, o quanto o homem é atraente: os cabelos loiros raspados quase totalmente, bem baixinhos; a barba sempre bem feita; os olhos verdes que olham às vezes com cuidado, outras vezes com repreensão e em outras até com algo que você não consegue decifrar muito bem; os lábios que se crispam em concentração quando ele está preocupado com algo; os braços e peitos fortes que te contém quando necessário e te protegem quando você precisa; as pernas grossas que te carregam de volta à tua cama quando você já não consegue mais caminhar sozinha...
♡ apesar de desconfiar pela forma como ele te olha quando acha que está distraída, você não tem certeza se ele sente o mesmo, mas não pode evitar de deixar teu desejo por ele crescer. nunca foi tocada por outra pessoa dessa forma, é claro; a expectativa era sempre de que você se casasse pura, intocada, virgem conforme as normas sociais. apesar disso - ou, na verdade, justamente por isso - você não sente o fogo no teu baixo ventre diminuir quando tenta afastar esses pensamentos da tua cabeça. muito pelo contrário: os sente apenas aumentar em quantidade e em intensidade
♡ tudo isso leva à noite quando, um pouco mais alterada do que o regular e se sentindo mais confortável pelos assuntos leves sobre os quais conversaram no caminho de volta ao castelo, você decide tentar a sorte, dando-lhe um beijo nos lábios surpreendentemente macios na hora de se despedirem pela noite
♡ agustín se afasta para trás no susto, olhos mais arregalados do que você já imaginou ser possível para as irides sempre tão calmas, tão calculistas, e algo te chama ainda mais a atenção na reação dele: a forma como murmura algo sobre não poder, mas não sobre não querer
♡ desde então, você torna sua missão tentar fazê-lo se entregar ao mesmo desejo que você e não é difícil saber que ele é recíproco, pelo jeito como ele agora se porta de uma forma mais nervosa e desajeitada perto de você, como evita te olhar nos olhos e não consegue evitar que eles vagueiem para outros partes do teu corpo e, principalmente, como quase trinca o maxilar de tão tensionado quando ouve tua mãe mencionar os pretendentes para o futuro casamento arranjado, ou o jeito como olha para qualquer homem que se aproxima de ti com a fúria de mil sóis, como se desejasse matar o indivíduo inconveniente apenas com a mirada
♡ certa noite, quando voltam de mais uma de suas escapadas conjuntas - agora mais raras, visto que agustín parece preferir ficar trancado em seus aposentos no palácio durante as noites do que passar um segundo a mais a sós com você, se controlando tanto que seus músculos se endurecem e você só consegue pensar em quanta dor ele deve estar sentindo, não só fisica -, você o permite o acesso de rotina às tuas câmaras, para que possa te acompanhar e vigiar até que esteja pronta para dormir
♡ quando ele se vira para você se trocar, como de costume, você não pega tuas vestes noturnas para se recolher; dessa vez, permanece nua e, sem que agustín perceba, se aproxima dele, dizendo-lhe que está pronta e que agora pode se virar
♡ nunca achou que pudesse vê-lo assim, congelado, sem reação, mas o consegue. ao se aproximar ainda mais do homem, percebe aparecer a pouca hesitação que lhe resta no corpo e você decide calá-la mais uma vez, jogando os braços ao redor dos ombros fortes e colando teu corpo nu ao corpo alheio, vestido por roupas grossas e coberto por uma capa, adornado por uma série de armas que você não faz ideia da quantidade, onde se encontram e nem para quê todas servem
♡ agustín se mantém em silêncio, aproximando o rosto do teu até estarem com as testas coladas, e só o quebra para te surpreender, quando sussurra ainda de olhos fechados: "por favor, minha princesa," e a voz grossa e baixa te causa arrepios por todo o corpo, agora abraçado pelas mãos fortes, "não permita ao teu servo começar algo que não poderá parar."
♡ "eu jamais lhe pediria para parar," você replica, também num sussurro, e mal conseguiria contar os segundos antes que agustín cole os lábios nos teus, te tomando num beijo quente, firme, molhado e avassalador, que apenas duas pessoas com desejos de magnitudes e repreensões incomparáveis poderiam compartilhar
♡ nessa noite, agustín te faz dele pela primeira vez: te carrega até tua cama, onde te deita com toda a delicadeza que você sabe que ele reserva só para você. te beija por toda a extensão do teu corpo, te dando prazer com a língua quente e talentosa como você jamais imaginou ser possível. e, finalmente, te deflora em meio aos teus lençóis, te penetrando com o cuidado, a firmeza, a calma, o amor e a força que só agustín tem. as estocadas do quadril forte contra o teu te deixam maluca e um dos braços fortes que te cercam se encarrega de levar uma das mãos até a tua boca para cobrir teus gemidos altos e transbordantes de tesão
♡ você adormece sobre o peito do cavaleiro, satisfeita e exausta, e ele escapa dos teus aposentos antes das rondas matinais e da invasão das camareiras e servas que cuidam de ti durante o dia, te fazendo amanhecer sozinha e desejosa por mais
♡ após a primeira vez de vocês, agustín e você se tornam ainda mais inseparáveis: continuam com as eventuais escapadas noturnas, que agora sempre terminam com uma noite de amor suada e grudada na tua cama, agustín segue te ensinando defesa pessoal e você segue com a rotina de responsabilidades reais de uma princesa, enquanto se aproximam e se tornam cada vez mais vulneráveis e íntimos um do outro
♡ você descobre tudo sobre a família, as experiências e a vida de agustín antes de chegar à guarda real e o quanto ele se culpa pela falha na segurança do teu pai meses atrás; por sua vez, você revela cada vez mais o que a vida isolada e vivida em moldes rígidos da expectativa alheia pode fazer com uma princesa e tudo que já viveu, tanto entre as paredes do castelo quanto nas fugas solitárias às festanças do vilarejo
♡ o relacionamento de vocês cresce, agustín te acompanha em todos os lugares como teu cavaleiro real e, secretamente, como teu namorado; os olhares e toques discretos só servem para aumentar teu desejo para quando vocês conseguem um tempo a sós e, em algum cômodo afastado do palácio, ele pode te prensar contra a parede, te marcar em lugares que só ele pode ver e te fazer dele de novo, de novo e de novo
♡ o novo cotidiano se mantém até o dia em que você é requisitada individualmente até o salão da rainha, onde tua mãe te revela, com desgosto e decepção impregnados na voz, que teu caso com agustín foi descoberto e te proíbe de continuá-lo, citando a desgraça que cairia sobre a família real se pessoas de fora soubessem que a princesa havia sido tocada e está se envolvendo com alguém - e pior, com alguém que não é da realeza, mas abaixo dela: alguém de família plebeia, um cavaleiro, um servo
♡ você nunca se sentiu tão irritada, ofendida e insultada na tua vida e até tenta negociar com a rainha: que ela deixe o relacionamento de vocês continuar em troca da promessa de que sejam mais cuidadosos, menos entregues ao calor do momento - até promete aceitar de bom grado o futuro casamento arranjado se agustín puder lhe acompanhar ao reino estrangeiro e continuar cuidando de ti em segredo. de nada adianta; a ordem permanece a mesma e você só não protesta aos gritos porque sabe que atrair mais atenção à situação só pode piorá-la
♡ minutos depois, ao saber disso quando você invade o estábulo no qual ele cuida de seu fiel cavalo, agustín fica dividido entre se ofender com as opiniões e ordens da rainha e se rebelar, mas acaba se rendendo a uma segunda opção: aceitando que, de fato, concorda com ela. alguém como você não deveria estar com alguém como ele, que só vai complicar tua vida e que não te merece, o que te parece um ultraje aos ouvidos - nunca ninguém melhorou tua vida ou te mereceu como agustín o faz - mas, o que o cavaleiro tem de habilidoso, tem de teimoso e insiste que era isso que teu pai iria querer, que havia prometido a ele cuidar de você. e então se afasta
♡ tua vida segue, agora mais cinza e sem graça sem a presença diária do teu cavaleiro e amor da tua vida, os dias voltando a ser tão monótonos e desestimulantes que nem fugir para as noites nas tabernas te anima mais: não tem mais o mesmo efeito sem um certo homem loiro e forte te acompanhando por todos os lugares, exasperado contigo na mesma medida que te aprecia e te cuida, que briga com você na mesma medida que te ama e que está sempre pronto a enfrentar qualquer ameaça à tua segurança enquanto é feliz e despreocupada
♡ você passa a vê-lo apenas esporadicamente pelo castelo e não pode deixar de fitá-lo com o ódio que sabe que não sente por ele; sente pela teimosia e obstinação do homem, pela vida que é forçada a levar sem ele ao teu lado. e agustín, por sua vez, por mais que se sinta mais machucado do que já se sentiu em seus inúmeros anos de combate, não consegue desviar os olhos dos teus, recebendo toda a fúria que acha que merece vinda de ti
♡ mas, como isso aqui ainda é um conto de fadas, tua vida sofre mais uma reviravolta no festival anual das luzes - ao qual agustín tinha prometido te levar, claro, como teu servo e cavaleiro, mas também como teu acompanhante - quando o reino sofre um ataque, mais uma emboscada como a que levou teu pai, porém em maior escala
♡ em meio ao caos, aos gritos e à destruição, quando você está encurralada em um dos cantos do castelo com a tua mãe, pondo em prática todos os teus conhecimentos em defesa pessoal quando são atacadas por mais algum cavaleiro encapuzado, chega ele, literalmente teu cavaleiro em armadura brilhante, e as salva, derrubando um por um dos que se levantam contra a rainha e a princesa que ele jurou proteger - apesar das ordens de que ficasse longe de você e se atentasse às outras áreas às quais foi designado quando foi rebaixado nos escalões da guarda real como punição pelo envolvimento contigo
♡ apesar de ferida em meio à comoção, a rainha se impressiona com a coragem de agustín e o amor que ele sente por você e, dias antes de sucumbir às suas feridas, lhes dá a bênção para que continuem a história de amor de vocês
♡ e, como a vida real se prova cruel e que não espera por ninguém de novo e de novo, você se prepara em meio a mais uma perda e à reconstrução do reino para a tua coroação, agora com teu noivo ao teu lado
♡ você e agustín se casam, em uma das cerimônias mais lindas e históricas do reino, prometendo publicamente aquilo que já tinham jurado um ao outro no segredo de vocês: se amarão para sempre, independente de qualquer coisa, você cuidará dele e ele te protegerá, como sempre fizeram
♡ semanas depois, apesar dos gritos inaudíveis de protesto dos cínicos, se encontram lado a lado, com um sussurro de "se lembre desse momento" de agustín para você, sabendo que entrarão para os livros de história, e, com as mãos trêmulas, são finalmente coroados
♡ e mal ouvem seus nomes serem anunciados por cima do som das comemorações da multidão do reino salvo por agustín: VIDA LONGA AO REI E À RAINHA!
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mafleur · 2 months
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AS—SOM—BRA—DA.
𝐈. durante vários dias, fui atormentada por sons aterrorizantes, sombras dançantes e risadas soturnas. o cansaço das noites mal dormidas se reflete em meu rosto jovem, já não percorro os corredores do castelo com ternura, mas sim me arrasto e me esgueiro de medo.
𝐈𝐈. o piano ressoa uma nota melódica, entretanto, não há ninguém presente para tocá—lo. antes, ouvia—se contos sobre a SENHORA DOS MORTOS e seus assombros, agora percebo que ela é real, pois posso vê—la.
𝐈𝐈𝐈. a morte nunca está sozinha, sempre cercada por seus espíritos, seres que um dia foram tão vivos que o sangue pulsava visível nas maçãs rosadas de suas faces sob o calor do sol. se você os vê, é porque seu coração parou de bater, assim como o meu, que parou no instante em que repousei minha cabeça no travesseiro suave como algodão.
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zmarylou · 1 month
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Mary instagram feed update: Circe Island.
Mary se sentia como se estivesse em um filme estilo Mamma Mia, cercada por uma ilha paradisíaca que parecia saída de um sonho. A beleza do lugar era de tirar o fôlego, e ela se via perdida em meio a toda aquela serenidade. Após dedicar seu tempo para ajudar com as armadilhas, Mary fez um esforço consciente para afastar a melancolia que sempre parecia rondá-la, abrindo espaço para um sentimento novo e desconhecido: felicidade. Era uma mudança sutil, mas inegável. Algo nela havia se transformado, deixando-a mais leve, quase radiante. Ninguém sabia ao certo o que havia provocado essa mudança, mas era claro que Mary estava tentando se permitir sentir alegria novamente, aproveitando cada momento na ilha como se fosse uma chance de recomeçar.
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evewintrs · 23 days
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WHATEVER YOU DO... DON'T FALL ASLEEP — Part I.
Tudo que ela queria fazer era dormir. Se tivesse que apontar a emoção prevalente em meio a todo o luto, se perderia na dormência, e nem mesmo a raiva, tão característica de seus momentos de desamparo, estava lá. Simplesmente não existia nada. Por um lado, foi o que tornou mais fácil voltar a interagir com os de fora, por outro, não havia sensação que durasse mais do que alguns minutos, e então, já estava de volta àquela Falta. Evelyn não era alheia à falta, a tinha consigo há meses. Entretanto, perder sua intensidade lhe assustou. Não queria lutar também. Então cedeu à vontade, e fechou os olhos. 
Quando sonhou, não tinha dor. Estava na floresta, cercada pelo verde e o farfalhar das folhas, por onde os animais pequenos se esgueiravam para escapar de sua presença estranha, uma intrusa na natureza. Evelyn sorriu, empolgada com a mudança de paisagem, e notou que, em cada uma das mãos, empunhava as gêmeas assassinas, Delírio e Mania. Neste momento, o espaço imaculado apresentou perigo, quando sentiu o chão tremer debaixo dos pés descalços. Em um movimento rápido, pegou o cantil e levou até os lábios, em goles generosos, sentindo a queimação gostosa fortalecer seu corpo e despertar seus sentidos. De longe, o viu chegando, irritado e pronto para a batalha: o grifo. Ao contrário dele, porém, Evelyn exibia um sorriso divertido. Adorava enfrentar grifos, ou qualquer monstro animalesco. 
Quando a batalha se iniciou, sentiu que estava revivendo algo que já havia acontecido. Naquele lapso de consciência, Evelyn notou que estava passeando por uma memória antiga. Ela sabia como o grifo iria lhe atacar. Sabia o que estava fazendo naquela floresta. Também sabia que escaparia ilesa e o envenenaria com suas cobras, depois de perder os sais em uma investida da qual escapou de raspão, e ele fugiria. Ela estava em uma ronda, logo à frente encontraria outros patrulheiros, e os contaria, entre risos e puxando ar para os pulmões, que havia o mandado embora. Mas não foi isso que aconteceu.
Dessa vez, o ataque de raspão a acertou, e o grifo usou sua força para prensar sua perna com as garras de gavião, na tentativa de levá-la consigo para o alto de seu ninho.  Pega de surpresa e confusa, usou suas próprias garras para impedir os planos do grifo e foi deixada no chão, com os sinais do aperto forte na vermelhidão da pele exposta da coxa. Mais tarde, isso vai virar um hematoma muito feio, ela pensou. Assim que virou a cabeça na direção dos colegas de patrulha, se viu novamente em seu quarto. Tudo parecia normal e, provavelmente, era só mais um sonho qualquer. Exceto pelo roxo evidente na perna. Igual ao que havia visto antes de despertar. 
Passando os dedos levemente pelo ferimento, Evelyn pensou que ainda estava sonhando, mas, quando concluiu que estava no mundo real, pela primeira vez em dias sentiu algo com a mesma intensidade de antes: preocupação.
featuring: @silencehq
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mistiskie · 1 year
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⠀ ⠀⠀ Salvatore.
✿•˖* ❛ jaemin smut.
✿•˖* ❛ notas da autora: eu até esqueci que tinha essa conta aqui.... recentemente eu pensei nesse jaemin aqui e precisei fazer, porque como eu disse lá no spirit, eu tenho algum amor oculto por corruption kink e lana del rey no mesmo lugar, então precisei trazer esse smut pra cá. Não é uma certeza de minha volta porque minha vida está bastante ocupada, mas para matar a saudade serve, não é? Boa leitura meus amores!
✿•˖* ❛ Avisos: jaemin!dilf! / age!gap! / praise!kink! / corruption!kink! / size!kink! / dacryphilia! / sexo sem proteção! ( não façam isso!! ) / leitora!virgem! / apelidinhos fofos! / daddy!kink! leve! / e mais algumas coisinhas que devo ter esquecido!
✿•˖* ❛ contagem de palavras: 2,7k.
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀
Jaemin mantia a postura, sentado no sofá. Observa a chuva forte lá fora naquele fim de tarde, muda o foco parando na figura feminina sentada no banco de madeira embaixo da janela acoplado com a parede, estava inquieta, esbanjando um beicinho de insatisfação olhando para a chuva igualmente a ele, recobra o foco, volta a encarar o computador. Na engoliu seco, afrouxou a gravata de seu terno, tentando prestar atenção no documento que precisava registrar.
── Seu pai já vai chegar, boneca.── Boneca, pensa a garota, como gosta quando ele se refere a ela daquele jeito.
── Não é isso com que estou preocupada, Nana. ── Sai da janela e se senta na poltrona de frente para Jaemin saciando a mania de mexer os pezinhos cobertos pela meia rosa, pois era pequena e os pés naturalmente não conseguiam alcançar o chão quando sentada em algo um pouco alto.
── E o que é?──
── Eu tinha marcado com minhas amigas e alguns amigos de sair no comecinho da noite, mas se continuar chovendo assim, não irei poder ir. ── Suspira derrotada, seria a primeira vez que sairia depois de tanto tempo estudando para as provas bimestrais da faculdade e tudo havia ido por água abaixo junto com a chuva.
Jaemin nada disse, voltou a encará-la, escorregando o olhar para o busto parcialmente desnudo.
── Por que não os chama para cá? Estará segura da chuva e ainda terão coisas para fazer. ──
A viu levantar da poltrona, caminhar e sentar do lado dele. Na engoliu em seco, ajeitou o óculos no rosto e voltou a bater nas teclas, aquilo havia chamado a atenção da menina, curiosa com o conteúdo do macbook estreita os olhos para poder ler, mas a única coisa que conseguia entender era: trabalho, trabalho, papelada, coisas chatas e responsabilidades. Jaemin percebe isso, sorri acalentado.
── Não gosto disso tanto quanto você, infelizmente, ossos do ofício. ── Dá de ombros, cansado de escrever.
── Se eu fosse você, desistiria de tudo e com o dinheiro que eu tivesse abriria uma cafeteria lindinha com tema da Sanrio! Ia ficar mais feliz fazendo docinhos e bebidas do que escrevendo esses papéis chatos. ── Jaemin sorria novamente, dessa vez encantado com tamanha honestidade mesclada com delicadeza, era adorável.
── Ainda não me respondeu, por que não trás seus amigos para cá? ──
Morde os lábios, receosa.
── É que… não seria só minhas amigas e também o cinema não pode ser feito aqui. ── Jaemin arqueou a sobrancelha desconfiado.
── O que aconteceria no cinema que não pode acontecer aqui? Sua sala de estar é grande, igualmente sua televisão. ── Cercada não poderia mais esconder.
── Semana passada, eu fiz um novo amigo, o nome dele é Jeno, quando marcamos de sair para o cinema juntos com os outros ele veio falar comigo para pedir uma coisinha. ──
── O que ele pediu? ── O Na disse entre dentes, imaginando o que poderia ser, tinha quase certeza.
── Um beijo. Mas, ele disse que se eu gostasse poderia me mostrar outras coisas…
Jaemin não soube o que responder, não entendia a raiva que sentia por ter escutado tudo aquilo, não gostou da ideia de ter outro desejando a mesma coisa que ele, achava podre, nojento, chegava até ser hipocrisia.
── Mas, eu não quero ele! ── Admitiu em um fiozinho de voz brincando com os dedos.
── Não o quer? ──
Nega, balançando a cabeça.
Reparou muito bem quando as bochechas dela ficaram rosadinhas e quando baixou o olhar para não ter que encará-lo, acanhada com alguma coisa que havia pensado, era fofo e o fazia enlouquecer na mesma medida. No momento errado.
Ela gostava daquele ar de seriedade que Jaemin transmitia, como qualquer terno sempre parecia ser feito pra ele e como ele ficava lindo falando sobre negócios, seja no telefone ou com o próprio pai. Às vezes se pegava imaginando como seria sentar naquele colo e o beijar, talvez até mais que isso. Não sabia descrever o que exatamente, mas Jaemin havia despertado uma necessidade que antes não existia no corpinho miúdo da mocinha, quando compartilhou o que sentia para as amigas todas muito empolgadas falava termos, até então desconhecidos, teve que ir procurar escondida o que seria aquilo, ficou tão surpresa, queria que Jaemin lhe desse aquele tipo de carinho, então passou a venerar apenas ele.
Não que Jeno não fosse o ideal, na verdade ele era mais que isso, tirava boas notas, era pouco meses mais velho, sempre que via a elogiava, dizia gostar de como qualquer tom de rosa combinava com ela, arrumava as mechas de cabelos bagunçadas e até comprou um laço lindinho para vê-la usando, o que acontecia é que ele não era Jaemin. Todas as milhares de ações de Jeno não têm o mesmo impacto que apenas uma ação do Na tem na vida feminina, jamais teria.
Se arrumava para ele, sonhava com ele, planejava o futuro límpido com Jaemin ao seu ladinho, não deixava nenhum garoto que não fosse amiga chegar perto, apenas Jaemin podia, como também recusou todas as oportunidades de transar pela primeira vez, a menininha queria que o nana fosse o primeiro e talvez o único, toda essa ideia era tão terrível e irresistível ao mesmo tempo. Não queria nem saber o que seu pai pensaria se descobrisse toda aquela façanha, a princesa da vida dele, dando tudo o que ela pedia, a privando dos maus masculinos ou qualquer mal que fosse capaz de dilapidar a inocência dela agora desejando qualquer toque ou atenção de seu chefe, seria de partir o coração.
── Nana… ── Soa doce, um pouco dengosa, chama pelo homem mais velho. ── Eu quero você, não ele. ──
Ainda mais envergonhada, pousa a mãozinha na coxa apertada pela calça de alfaiataria do Na e aquilo não era nada comparado ao que viria a seguir. Ainda sem encará-lo, força seu quadril para cima sentando devagar no colo alheio, surpresa pela ação tão ousada de si própria, sorri vitoriosa.
── Boneca…── sussurrou arrastado, mas não a impediu, o desejo pulsando em sua pele por aquele tipo de contato era tão grande que não pôde contê-lo.
Arrumou o corpinho direito no colo porque ainda não estava satisfeita, queria mais, muito mais. Uma perna de cada lado, conseguia sentir a fivela gelada do cinto bem embaixo do seu pontinho de prazer, sobressaiu surpresa era uma sensação gostosa. Jaemin respirava pesado, ofegante, seus olhos presos no decote bem ali em sua frente o chamando.
── Você também me quer, não é Nana? ── Jaemin concorda devagar ainda processando aquela situação sem tirar os olhos do corpo feminino, de você. ── Então me toca… sou sua boneca, pode tocar.
Na havia se controlado todo esse tempo, lutando contra a própria luxúria, escondendo o pecado que seria tirar a castidade daquela bonequinha e céus…reprimir só tinha piorado as coisas.
Aguardou tanto por aquele momento, fantasiava exatamente aquela urgência feminina por ele, aquele poder de ter a menininha nas próprias mãos, como uma boneca.
As palmas quentes toca as coxas fartas de forma delicada, obedece o pedido feito, arranha de propósito apenas para ver o rastro vermelho formar na pele e os pelinhos da garota se arrepiarem. Sobe as mãos que levanta os babadinhos do vestido até a altura da cintura, tendo a visão completa do que necessitava. Jaemin ri soprado, com a destra puxa a alça da calcinha de cetim entre os dedos e solta assustando a mocinha.
Finalmente encara o rosto angelical, olha a boquinha entreaberta, depois os olhos e a boquinha novamente.
── Já beijou antes, princesa? ── acanhada, demora para responder.
── Não, nana.── É tudo o que diz enquanto balança a cabeça em negação.
Desenha todo o rosto feminino com o dedo até parar nos lábios, borra o gloss de propósito, suja o cantinho, teria que limpar e limparia com vigor. Jaemin inicia um ósculo cuidadoso, lento, acompanhando o ritmo iniciante, mas ainda sim a guiando, mantendo o controle. Sentia o gosto artificial de morango por conta do gloss, perde instantaneamente as estribeiras, esquece que a princípio limparia o que espalhou e faz questão de maltratar os lábios, judiar. Tornava-se urgente a partir do momento que a garota já sabia um pouco como prosseguir, desesperada pelo novo apenas parou quando o peito doeu sem a presença do ar.
── Tenho certeza que esse Jeno jamais te beijaria assim. ── Era possível sentir o tom de ciúmes na voz do Na, por algum motivo havia gostado disso.
Volta a beijá-la, nada casto, mas ainda mantendo um quê de delicadeza, afinal, estava manuseando uma bonequinha de porcelana. resvala os lábios agora no pescoço cheirosinho, deixa pequenos beijos e marcas causadas pelos próprios dentes, queria ver a desculpa que pensaria para enganar o pai. O corpinho miúdo corresponde a cada gesto novo que recebia, fica cada vez mais inquieta, tenta parar o calor extremo que sentia subir friccionando a buceta coberta pelo pano da calcinha mais uma vez na fivela de metal, não é o bastante.
Em um impulso Na Jaemin se pôs de pé, a garotinha era tão leve que um braço rodeado na cintura foi o suficiente para carregá-la até o quarto dela. Não pôde mentir, Jaemin admitia ter adentrado o cômodo algumas vezes, tomado pela curiosidade, quando a menina estava fora, observando todo detalhe, os tons de rosa, a prateleira com ursinhos, sua curiosa obsessão pela turma Sanrio ou então o guarda roupa enorme muito bem organizado. Agora está lá novamente o deixa satisfeito, pois a ideia de foder bem fundo o buraquinho necessitado ali na cama branca e fofinha era perfeita demais, amplificando a ideia do quanto destruiria a mente puritana e ingênua.
Jaemin senta na beira da cama, acomoda o corpo sobre si, tira com dó o vestido alvo, é agraciado com a falta do sutiã, se delicia e não tarda em colocar um dos peitinhos na boca, a língua contorna o biquinho, baba, mordisca, quer maltratá-lo. Com a outra mama Na apalpa, belisca, apenas para vê-la remexer sôfrega no colo dele enquanto puxa os fios de cabelo na nuca masculina.
"Oh nana… é tão bom…" deixar escapar da boca delicada, tão dengosa que poderia derreter bem ali.
"deixa eu te fazer sentir o mesmo, por favor…"
Na estremece, entorpecido, para de imediato a sucção, o pau teso incomoda na calça, lateja pesado, sorri descarado umedecendo os lábios.
── De joelhos, princesa. ── Ela obedece a ordem, desliza para fora do colo, abre espaço entre as pernas do Na encaixando o corpinho ali.
Encara de cima, ansiosa, aqueles olhos cativantes, curiosos para saber o próximo ato. O cinto é solto assim como o botão da calça, as orbes brilham surpresa, era tão grande, estava melado devido ao líquido pré-ejaculatório e inchadinho, apenas para ela.
Jaemin bombeia a base, passa o polegar na cabecinha e não desgruda o olhar soberbo dela, engole o seco, controlando-se ao máximo.
── Faça o mesmo, do seu jeitinho neném. ──
Segura onde o nana havia segurado, movimenta a mão de forma lenta, incerta, passa o dedinho na glande vermelha e volta a encará-lo curiosa.
── Assim, papai? ── Deixou escapar de sua boca, encolheu os ombros com a bochecha ruborizada.
Jaemin pegava fogo, não perdeu o restinho da sanidade por um triz, disfarçou a perplexidade e perversidade por detrás daquelas palavras proferidas de um jeito tão encantador que, com certeza, o faria perder a cabeça.
── Tenta por na boca, boneca. consegue, não é? ── Concorda.
Abre a boca, põe a cabecinha na língua, devagar vai enfiando o que pode, sente encostar na garganta.
── Porra…vou acabar com você, princesa. ── verbaliza atônito.
Gosta do que ouve, da ideia de ser acabada por Jaemin, a garganta arde, os pulmões também, está tão excitada que dói, o olho lacrimeja, torna a visão embaçada por conta das lágrimas. O Na agarra o cabelo, faz um rabo de cavalo desajeitado com as mãos enfiando o resto do pau que sobrava pra fora, a boca fica completamente cheia, respira com dificuldade, zonza, mas está tão satisfeita com aquela situação que se conseguisse estaria sorrindo. Afasta a cabeça e empurra de novo em um solavanco só, o nariz feminino esbarra na virilha masculina, repete o movimento urgente, não dá tempo da mocinha respirar, jaemin torna-se sádico, viciado naquela sensação, ao longo dos anos havia recebido boquetes consideráveis, mas esse aqui, esse aqui não se comprava, porque era ela ali sujeita aos seus toques, engasgando de forma tão bela no pau dele que chegava a ser celestial. Derrama todo o líquido esbranquiçado na boca judiada da garota, o filete de saliva reluz na glande sensível, ela engole o que consegue, o peito subindo e descendo em uma respiração descompensada e ofegante, roça as pernas uma na outra, o tesão incomodava tanto o ventre.
── Faz passar nana…papai… incomoda tanto! ── Fez bico, chorosa quase implorando.
Jaemin precisou de muito autocontrole para não acabar com tudo ali mesmo, sorriu de forma generosa, mascarando as ideias pervertidas, levando em consideração a inexperiência e o quão importante aquele momento poderia ser para a bonequinha de porcelana. Bateu a mão na cama, um convite silencioso para que saísse do chão felpudo do tapete para a própria cama, obedeceu como uma gatinha. Na tira o restante da roupa social que usava, agoniado, fica por cima, entre as pernas, mostra o quão maior é comparado à menina. Beija os lábios novamente, podendo sentir o salgado do próprio gosto.
── Vou ir com calma, bonequinha. ──
── Não, Nana! Acaba comigo, eu quero, acaba com sua bonequinha. ── Jaemin rosnou entre dentes, enfeitiçado pela ideia.
Esfregou o pau nas dobrinhas femininas ameaçando entrar, conectou o olhar para ela de novo, pressiona a entradinha forçando o pau para dentro. ── Caralho… ── encaixa a glande e foi necessário apenas forçar mais um pouquinho pra o pau escorregar por completo dentro da menina.
Enverga a coluna, geme manhosinha, arde como o inferno, mas não quer que o nana pare, aperta o braço masculino descontando a dor incômoda ali, sentia-se cheia sobretudo arreganhada. Os olhinhos aquosos prendeu a atenção de Jaemin voltando a escorrer lágrimas.
── Vai passar bonequinha, o papai está aqui. ── beija o rostinho úmido, traça uma linha imaginária de selares úmidos até o pescoço distraindo do ardor.
O Na fica pouco tempo parado, movimenta o quadril, toca até o fundo, perde a cabeça com os gemidinhos dengosos e desesperados saindo dos lábios cheinhos, o cacete manchado de vermelho reitera o que Jaemin mais fantasia, o fim da inocência feminina, definhando por dentro a pureza e inexperiência, porra como aquilo o afetava, transformava em outro homem. Se estava ardendo ainda ou não, Jaemin não deu importância, obedece o pedido feito a minutos atrás, aumenta a velocidade das estocadas enquanto segura firme a cintura fina em mãos.
Chia sensível, inquieta sob Jaemin, tremendo sem conseguir controlar, era melhor do que viu quando pesquisou escondidinha, Na Jaemin fazia ser incrível, o desejo que a tanto tempo ficou guardado nas entranhas de ambos agora era descontado a cada vez que o pau saia e entrava sem dó alguma.
── Oh, Jaemin! É tão gostosinho… por Deus! ── Admitiu com a voz abafada, as mãos grandes do Na escorregaram até a bunda apertando sem pudor, ia enlouquecer.
── Não me aperta assim, princesa. ── Vacila na voz após sentir as paredes internas sufocar o pau gordinho tornando mais estreito do que já era. ── Meu anjinho… estou destruindo você… céus…
As bolas pesadas bate no bumbum com mais frequência na medida em que o sexo vai ficando mais intenso. Sente os olhos lacrimejar novamente, choraminga desconexa, deixando as lágrimas caírem. Jaemin quase sorri absorto a aquela sensação gostosa de arrancar lágrimas dela naquele momento em questão, envolve o pescoço dela em sua mão e aperta feroz.
O primeiro orgasmo da menininha feio forte enquanto gemia para ele, a onda eletrizante percorreu todo corpo, derramou o melzinho no pau de Jaemin, apertando mais do que já estava, tremelicou frágil, desnorteada.
Na Jaemin permaneceu no mesmo ritmo, ainda mais frenético se fosse possível, extasiado em como estava sendo apertado, gemeu rouco, preencheu todo o canalzinho com a porra viscosa que escorria mesmo com o pau ainda dentro. Beija a boquinha gostosa complacente, afasta os cabelos da mocinha grudados na testa e enxuga o resto da lágrima que havia ficado na bochecha robusta, por mais que gostasse do visual.
Estava boba, realizada, ela encara Jaemin encantada ainda sem conseguir falar, não precisava.
── Seu pai ainda não chegou… ── Olha para o relógio da Hello Kitty em uma das paredes. ── vem, princesa, acho que dá para te dar um banho.
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Uma nova descoberta
Essa história contara sobre Rosa uma bióloga de campo, sendo designada para realizar uma viagem para uma região cercada por vilarejos e florestas, ela foi designada para este local por conta do grande número de relatos sobre uma espécie possivelmente nova e misteriosa, a chance de uma nova descoberta a motivou bastante, fora os créditos e os direitos pela pesquisa. Nossa pesquisadora logo se dirigiu para o vilarejo mais próximo de seu local de chegada, lá foi checando sobre onde ficaria para dormir e se alimentar, saiu um pouco da casa onde ficaria e foi conhecer o local, conversando sempre com os moradores, perguntando sobra a vida no local, os animais ali presentes e as histórias, porém nenhum deles tinham sequer ideia sobre o ser que vinha a procurar, mas a recomendaram que se caso adentrasse na floresta para chamar o caçador da vila no alto da cidade, logo lá se foi ela atrás do mesmo, ao chegar viu uma caça um pouco acabada, velha e que com certeza precisava de reparos, algo que ela comentou em alto, logo seu morador a ouviu e disse estar cuidando disso e a perguntou o que estaria fazendo ali.
— Porque está aqui criticando a minha casa. — Disse ele
— Desculpe o comentário escapou, sou uma bióloga e vim pedir os seus serviços emprestados. — Indagou ela
— Você quer entrar na floresta para procurar algo certo?
— Isso mesmo, vim atrás de algo que pode ser uma nova descoberta.
— Tudo bem, irei levá-la onde deseja. Me chame de Scar, é um apelido local.
Ela se mostrou um pouco espantada com o apelido, mas não mudou de ideia sobre o que tinha que fazer e foram em direção a floresta com duas mochilas, cada um com uma, carregando água, comida, seu bloco de anotações, uma câmera, seu celular, uma bússola, um pequeno mapa e um pequeno spray de pimenta para emergências. Seu companheiro anda com um facão na cintura para emergências e para abrir caminhos na selva se necessário, ele a levou em todos os lugares na qual ela gostaria de explorar, foi fazendo muitos registros, mas não havia sinal do que veio procurar, logo eles se sentaram um pouco para descansar e conversar, estava começando a escurecer.
— Conseguiu descobrir o que queria? — Perguntou Scar
— Ainda não, estou longe de encontrar. — Disse Rosa
— O que exatamente você veio procurar? — Scar estava curioso
— Uma criatura que deveria andar somente em quatro patas, mas foi vista andando em duas, talvez uma nova descoberta sobre os lobos. — Explicou Rosa
Scar se mostrou serio por um momento, ele parecia saber do que se tratava, mas não queria que ela descobrisse, logo ele sugeriu que voltassem, pois estava escurecendo e ficaria perigoso, Rosa o contrariou dizendo que poderia coletar mais dados à noite. Um detalhe crucial para a história seria que naquela noite teria uma lua cheia e Scar desejava evitar isso por alguma razão.
Rosa bateu os pés no chão e disse que ficaria, logo o caçador não teve outra opção além de acompanha-la, foram explorando cada vez mais lugares, devido à escuridão estava ficando difícil enxergar o caminho, mesmo utilizando lanternas, em certo momento Scar disse que a frente teria morcegos e poderia ser perigoso para ela e disse para voltarem, em um movimento acidental nossa bióloga assustou alguns morcegos que foram para cima dela, fazendo com que ela escorregasse e caísse da pequena estrada em que estavam, chegou a desmaiar enquanto caía, mas rapidamente pode ouvir um uivo afugentando os animais e a protegendo, antes de desmaiar por completo ela viu um vulto daquilo que estava atrás.
Pouco tempo depois Rosa acorda do lado de uma foqueira, coberta por um cobertor e com alguns curativos pelo corpo, ela notou uma criatura ao longe se aproximando e perguntou se era Scar, o mesmo não respondeu e se manteve distante, teimosa como é se levantou e foi em direção a ele, estava se limpando em um lago próximo, no reflexo se virou e olhou ela nos olhos, ela não sabia como reagir aquela cena, um grande lobo em pé parado na sua frente, com sua boca grande e dentes enormes e afiados, sua pelugem preta como a noite, se não fosse pela lua mal seria visto, em um pequeno movimento ela se aproximou e lhe fez um carinho e disse antes de desmaiar novamente.
— Meu herói.
No dia seguinte ela acorda na casa do caçador, um copo de café e alguns biscoitos estão a sua frente, juntamente com uma roupa nova para usar, ela da um grande sorriso, imaginando que tudo foi um sonho, ao ir para o jardim ela o vê sentado cortando madeira para lareira, ela se aproxima por trás e lhe dá um abraço, ele não sabe como reagir, mas seu rosto fica um pouco corado, mas mesmo assim ele puxa conversa com ela.
— Você está melhor? — Perguntou Scar
— Estou muito melhor, meu herói me salvou. — Falou ela rindo
— Eu não sou herói, sou um monstro, sou um lobisomem. — Respondeu ele com um pouco de medo
— Eu sei o que você é e o que você fez por mim. — Disse ela indo para sua frente
— Seus olhos ficam mais bonitos quando a lua bate neles.
— Não diga bobagens, eu sou algo diferente, não sou algo bonito. — Discordou Scar
— Não importa se você é diferente, isso não impede você de ser algo lindo, na verdade, só me faz querer saber mais sobre você e te estudar, porém, terei que mentir sobre as lendas daqui.
— O que quer dizer com isso? — Questionou ele
— Quero dizer seu grande lobinho, que eu não vou contar sobre você depois que eu voltar e que ficarei com você por um longo tempo lhe estudando. — Explicou ela
Logo naquela intensa troca de olhares eles se entregaram a algo perigoso, mas, ao mesmo tempo lindo, em um longo abraço seguido de um beijo, os dois se olharam por mais um tempo e decidiriam aproveitar cada momento desse romance fosse breve ou duradouro, na cabeça de Rosa o desejo de voltar e entregar sua pesquisa estava cada vez menor, ela só queria entender a história daquele lugar e de seu herói. Será esse o começo de algo novo? Ou o começo de algo maior?...
Thadeu Torres
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wolvesland · 1 year
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𝐊𝐈𝐒𝐒𝐈𝐍𝐆 𝐎𝐍 𝐌𝐘 𝐓𝐀𝐓𝐓𝐎𝐎𝐒 ֪
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→ Kim Sunwoo x Leitora
→ Palavras: 3k
→ Sinopse: E se você e Sunwoo fossem amigos íntimos? Próximos o suficiente para desfrutar de alguns benefícios extras.
Desde que esse acordo começou vocês dois acham que têm sido muito bons em não confundir essas linhas e manter os amigos e os benefícios estritamente separados. Afinal de contas, sexo é sexo e amizade é amizade.
Para manter o acordo agradável para todos vocês dois obviamente estabeleceram algumas... Regras? Alguns sim e não.
Por exemplo, não havia problema em conhecer outras pessoas, mas o acordo seria colocado em pausa indefinidamente por respeito pela outra parte. Mesmo que fossem apenas os "estágios iniciais".
Vocês também concordaram que se um dos dois desenvolvesse sentimentos por outra pessoa, vocês conversariam sobre isso. Ambos já tinham ouvido falar de relacionamentos que foram arruinados ou prejudicados pela falta de comunicação e ambos concordaram que preferiam saber sobre esses sentimentos do que ser mantido no escuro.
E, na maioria das vezes, funcionava. Tudo estava indo bem, muito bem. Nenhum de vocês pedia mais do que o esperado. E você achava que poderia se orgulhar disso, mas aparentemente não.
NOTAS: fluffy?, sugestivo, amigos com benefícios.
📌 masterlist
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© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Sunwoo e você tiveram sua cota justa de encontros e relacionamentos de curta duração, se é que se pode chamá-los assim. Estava tudo bem, estava indo muito bem. Pelo menos para você, tinha conhecido algumas pessoas legais, alguns parceiros potencialmente invejáveis. Mas você não saberia, pois assim que ficava entediada, Sunwoo era a primeira pessoa para quem você mandava mensagem. Quando seus parceiros diziam ou faziam alguma coisa, você se lembrava de Sunwoo, quando eles não faziam nada, você pensava no Sunwoo. Ele estava aqui, ali e em toda parte. Você sempre acabava nos braços dele.
Da mesma forma, ele poderia estar com os amigos e não deixaria de enviar mensagens para você, ele raramente deixava suas mensagens sem resposta. Na verdade, ele provavelmente a importunava com bastante frequência por não responder com rapidez suficiente. Ultimamente, ele não tem gostado muito de você explorando o campo, mas no momento em que você ligava para ele depois de cada encontro fracassado, dizendo-lhe para abrir a porta, as dúvidas dele deixavam de existir. Principalmente quando ele a colocava contra a porta, a janela, a bancada, em todo lugar. Perto o suficiente para inspirá-la e engoli-la inteira. Naquela época, definitivamente não havia reclamações.
Este, infelizmente, não é um desses momentos.
Imagine que você está sentada em um banco ridiculamente desconfortável esperando que o barman prepare sua bebida. Você não tem certeza de onde exatamente estão todos os outros, mas sabe que seus amigos estão espalhados pelo clube mal iluminado, possivelmente bêbados, mas estava tudo bem, eles estão bem. Você lança ao barman um sorriso gentil e pega sua bebida graciosamente antes de se virar para examinar a sala. Ao bebericar, seus olhos, sem querer, pousam em uma figura familiar cercada por corpos menos familiares. Claro, lá estava Sunwoo, com garotas penduradas em cada lado dele, uma delas estava até se inclinando sobre a mesa, desesperada para ficar mais perto. Você revira os olhos enquanto elas riem um pouco demais de qualquer bobagem que ele esteja dizendo.
"Controle-se, ele não é tão engraçado assim." – Antes que seus pensamentos possam se aprofundar, você é interrompida por um tom familiar de provocação.
— Hey, gostosa, você está sozinha?
— Cale a boca, Juyeon. – Você ri antes de perguntar. — Onde estão os outros?
— Essa é uma boa pergunta. Quando você tiver a resposta, me avise.
Você está rindo com Juyeon pelos próximos minutos e apenas olhando de relance para Sunwoo a cada 20 segundos, ou a cada 10. Quando, de repente.
— Na verdade, s.n, já que você está aqui, eu queria que você conhecesse alguém.
O tom astuto dele contém uma ponta de culpa que imediatamente lhe diz que não há como escapar, e como se fosse a deixa ele aparece.
— Este é o Minho.
Qualquer reserva que você tenha sobre conhecer esse rapaz pode, ou não desaparecer um pouco quando você o vê. Afinal de contas, ele é agradável aos olhos e quem é você para recusar um pouco de atrativo? Ele definitivamente não é bonito como Sunwoo, mas isso não importa. Ele tem um charme diferente, um que a deixa feliz por estar na companhia dele. Um que pode fazer com que sua calcinha caia até os tornozelos se ele jogar as cartas certas, um que, de alguma forma, faz com que você dê uma risadinha e se incline para ele neste exato momento. Mesmo sob o olhar intenso de Sunwoo da mesa.
Ele está irritado, para dizer o mínimo, com a visão que tem diante de si, mas ele não fica muito tempo sozinho em sua irritação, porque logo Juyeon, Eric e Hyunjae se juntam a ele, juntamente com algumas garotas que Sunwoo não pode dizer com segurança que reconhece.
— O que o deixou de mau humor? – Pergunta Eric, e caramba, era a coisa errada a se perguntar.
— Não estou de mau humor. – O tom de Sunwoo é frio e cheio de irritação. — Só preciso de uma bebida. – Acrescenta ele, tentando suavizar o tom e falhando miseravelmente.
Ele não deveria estar descontando no Eric. Não é ele que está flertando com você, não são os músculos dele que você está apalpando com verdadeiro espanto, não é a mão dele que você está segurando enquanto se dirige à mesma mesa em que Sunwoo e companhia estão sentados.
Ele está convencido de que tudo isso é intencional quando você faz contato visual direto com ele antes de se inclinar para sussurrar - pelo menos é o que Sunwoo espera que seja - no ouvido de Minho.
Logo você está sentada bem em frente a Sunwoo e o brinquedo dele para a noite, com seu corpo agarrado ao lado de Minho. Você apresenta Minho a todos os que estão sentados com você - exceto Juyeon, que obviamente já é amigo dele - e felizmente eles o recebem rapidamente. Todos, exceto Sunwoo, que poderia estar fazendo muito mais para ser um pouco mais cordial. Em vez disso, ele revira os olhos para tudo o que Minho diz, fazendo comentários sarcásticos em voz baixa, que a música felizmente abafa.
A atenção de Sunwoo logo é roubada pela loira que está em seu braço, pois ela pede que ele abra o botão superior de seu vestido, alegando que estava sentindo muito calor e que era muito difícil alcançá-lo.
Você tenta não se concentrar no modo como as mãos de Sunwoo demoram um pouco demais, ou na forma como os lábios dele pressionam a nuca dela, ou nos sons sujos que saem da boca dela, os quais você pode acrescentar, estão definitivamente sendo exagerados.
"Eu não me importo" - Você tenta se convencer.
Afinal, por que você deveria? Você raciocina consigo mesmo. Não há razão para que você não possa lidar com isso.
No entanto, parece que seus amigos pensam o contrário. Porque, de repente Eric grita.
— Arrumem um quarto!
— Bem em frente a uma senhora? Em público! Tenham um pouco de respeito! – Diz Kevin, agitando os braços para dar um efeito dramático.
— Que vergonha para sua honra! Que vergonha para o seu nome! – Eric finge desmaiar, e uma série de risadas e aplausos de bêbados soam ao redor da mesa.
No entanto, suas palavras têm pouco efeito sobre Sunwoo. E assim, com as palavras finais de Kevin.
— Não quero ver você manchar... Bem, nada, então tchau. – Todos saem, um após o outro.
Sunwoo e a loira - você acha que o nome dela é Krista? - são obrigados a se separar para deixá-los sair. E então eram quatro, você, Minho, Sunwoo e Krista? Que belo grupo de indivíduos. Há um momento de silêncio constrangedor, interrompido apenas quando Sunwoo pede mais bebidas para todos.
— Oh, vamos jogar um jogo! – Krista sugere muito animada.
Sunwoo e você estão prestes a rejeitar a ideia quando Minho concorda. E antes que percebam, vocês já estão jogando "Eu Nunca" com seis shots.
— Eu nunca... Hmm... Fiz uma tatuagem! – Esse é o shot número sete para você, mas não está sozinha, você sabe, sem olhar, que Sunwoo também está tomando um shot.
— Você tem uma tatuagem? Isso é tão sexy! – Você zomba do quão óbvia ela está sendo quando um par de lábios roça em sua orelha.
Sunwoo não consegue ouvir muito bem a conversa, especialmente com a loira em seu braço falando sobre a vez em que ela quase fez uma tatuagem, mas, por algum motivo, não fez. Observe que ele tem plena consciência de que, se realmente prestasse atenção, seria capaz de recitar os detalhes literalmente, já que se tratava de uma história simples. Mas como Sunwoo poderia se concentrar em qualquer coisa quando você está sentada em frente a ele, parecendo positivamente deliciosa, nos braços de outro homem? Só esse pensamento já é suficiente para enlouquecer um homem, então imagine como ele deve estar se sentindo insano por isso estar acontecendo com ele.
— Uma garota nunca revela tudo no primeiro encontro. – Sunwoo consegue ouvir e sente o punho cerrado quando Minho repete as palavras mais alto, aproximando-se de você também, como se estivesse provocando Sunwoo.
— Primeiro encontro?
— Sim. E as senhoritas certamente não revelarão muito mais antes disso também. – Seu tom é brincalhão enquanto dá um tapinha na bochecha de Minho antes de se afastar.
E Sunwoo sente todo o seu ser relaxar com a nova distância.
— Então, Minhyuk. Sem tatuagens? – Sunwoo sabe que está sendo infantil, mas não se importa.
Não quando seus olhos estão fixos nele. Você sabe que ele está testando a sua paciência, ele quer que você se irrite e ele sabe que você está ciente desse fato.
Felizmente para você, Minho é muito gentil para entreter Sunwoo nem um pouco.
— Não, mas não estou me opondo a fazer nada. Só não encontrei nada que valha a pena ser pintado.
Antes que Sunwoo possa responder, Krista entra em cena.
— Sunwoo, você tem tantas tatuagens. – A mão dela vai acariciando o peito dele enquanto ela continua. — Aposto que eu poderia encontrar todas elas, sem problemas.
Um pequeno zumbido é a única resposta de Sunwoo. Ela passa os dedos no cós da calça dele, e antes que alguém perceba os lábios dela estão beijando o rosto dele com vontade.
— Vamos lá, querido, você pode me dizer se estou perto.
Você sabe que não deveria ficar olhando, mas não consegue evitar. A medida que as mãos dela se abaixam e os lábios se elevam, cada vez mais perto da tatuagem que Sunwoo fez contigo, você aperta o maxilar com mais força. E antes que perceba você derrama sua bebida sobre ele.
— Que merda! – Ele grita.
Krista se afastou dele, surpresa com a reviravolta dos acontecimentos.
— Foi um acidente! – Você grita de volta. — Não seja idiota. – Sunwoo revira os olhos enquanto se levanta para se limpar.
— Eu vou ajudá-lo. – Você informa Minho e Krista e sai na direção em que ele foi antes que qualquer um dos dois possa questionar por que ele precisaria de sua ajuda.
— Sunwoo? – Você o chama por causa da música alta. — Sunwoo? Sun... Oh, porra!
Você exclama ao ser puxada para dentro do banheiro. Instintivamente, você se contorce e se debate, tentando escapar do aperto do seu raptor quando, de repente ele o solta.
— Mas que diabos... – Você começa, mas não consegue terminar.
Quentes, carnudos e suculentos. Você está muito familiarizado com os lábios que tomaram os seus como reféns.
Uma mão a aperta com força contra a porta do banheiro, enquanto a outra desliza para dentro do seu cabelo macio. Você tenta puxar a cabeça dele para mais perto de você, mas ele está o mais próximo possível, enquanto está enfiado em sua garganta e ainda assim não está perto o suficiente. Então, você puxa e repuxa e mordisca o lábio inferior dele. Você precisa de mais e quase acha que está prestes a conseguir exatamente isso, mas ao em vez disso Sunwoo pressiona os lábios com firmeza, e de repente você está choramingando contra os dele.
Ele se afasta e quando seus lábios seguem os dele, ele segura seu queixo com uma das mãos, apertando suas bochechas, a mantendo no lugar.
— Hmm, tão carente. – Ele diz. — Do que você precisa? Vá em frente, me diz.
Você poderia se derreter com a doçura da voz dele, mas então ele acrescenta.
— Querida. – E isso não deveria afetá-la tanto, mas o tom dele é tão baixo, tão frio, tão maldoso.
Estava zombando de você. Isso dá um nó no seu estômago, o calor se espalha em você, enquanto sua calcinha encharca. Você quer dizer "você", na verdade, você quer gritar com ele antes de implorar para que ele a foda tão bem e com tanta força, mas ao em vez disso você solta um pequeno guincho e a risada de Sunwoo é sarcástica.
— O quê? Nada a dizer? Você tinha muito a dizer para o seu brinquedinho lá fora! O que foi aquilo, hmm? Quer que eu o traga aqui? Talvez isso faça seu cérebro funcionar.
Normalmente, você o atacaria naquele momento, mas não esta noite, pois algo se rompe quando ele fala de Minho e tudo o que você quer fazer agora é discutir. Não é possível que ele fique bravo com você quando ele estava a dois segundos de, no mínimo, uma punheta pública.
— É mesmo? E quanto a você e a senhorita barbie ali. Kristen? Krista? Seja qual for o nome dela. Você não estava perdendo um segundo com ela agora a pouco, estava? – Você não se dá conta de como sua voz ficou alta até que Sunwoo iguala seu volume.
— Não seja arrogante comigo quando você estava praticamente enfiado a bunda no Marco! E quem diabos é Krista? O nome dela é Kayla!
— É Minho! – Você grita em frustração, empurrando Sunwoo de cima de você. — Mas você está ocupado demais sendo um idiota para se importar.
Você passa a mão no cabelo, andando de um lado para o outro do banheiro, o que não é muito longe, considerando o espaço minúsculo. Sua garganta está começando a ficar seca e irritada por causa de toda aquela gritaria.
— Pelo amor de deus, Sunwoo. – Sua voz ficou mais suave, um pouco rouca. — Por que eu gosto de você? Mesmo agora, quando você está sendo tão idiota.
Lágrimas se acumulam nos seus olhos e você tenta enxugá-las antes que caiam.
— Eu não posso fazer isso. – Você sussurra enquanto passa por Sunwoo para ir embora.
Você gosta dele? Claro que gosta. Como não percebeu antes? Você poderia ter evitado tudo isso, que bagunça você fez.
Sunwoo estava atordoado. Você está gostando dele?
Você gosta dele!
E agora você acabou de sair, quase chorando por causa dele.
Caramba.
Sunwoo sai correndo pela porta, procurando por você na boate, ele localiza sua silhueta, indo em direção à saída. Ele corre, corre até você. Ele consegue alcançá-la, te agarra pelo braço pela segunda vez naquela noite, puxando-a para o corpo dele antes que você possa resistir, te envolvendo nos braços dele em torno de você com tanta força.
— Meu Deus, s.n, você não sabe? Você não pode simplesmente dizer a um cara que gosta dele e ir embora. – Ele se afasta um pouco para inclinar seu rosto para o dele. — Especialmente não antes dele dizer o quanto está apaixonado por você.
— Sunwoo, não estou a fim de ouvir suas piadas. – Você resmunga, tentando não desmoronar.
— Eu juro. Não estou brincando. – Ele se apressa. — Sei que fui um completo idiota esta noite, mas não aguentei ver você com aquele cara! Não quando você ainda não era minha. Eu não suportava a ideia de você escolher ele em vez de mim, mesmo que fosse só por um momento. Eu sinto muito.
O modo como ele acaricia sua bochecha com tanta delicadeza que parece uma pluma. Você provavelmente nem perceberia se ele não irradiasse tanto calor. O polegar dele passa sobre uma lágrima que consegue escapar, e você jura que o toque dele queima.
— Eu me apaixonei por você, s.n. – A voz dele é firme e ao mesmo tempo tão vulnerável.
Basta olhar em seus olhos para saber que é verdade, ele está apaixonado, ou algo muito próximo disso.
E assim, você admite.
— Ainda bem que eu também estou apaixonada. Caso contrário, isso seria muito estranho. – Você ri entre lágrimas.
Sunwoo te abraça com tanta força que sua risada é sufocada pelo alívio.
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Não importa como você chegou lá, mas lá estava você no banheiro dele.
Você seca o cabelo com a toalha e se lembra das confissões anteriores. De repente, está sorrindo para o seu reflexo como uma adolescente apaixonada, você ainda não consegue acreditar que ele gosta de você.
Quando você chega em Sunwoo, ele está sentado no sofá, com o cabelo pingando do banho que tomou mais cedo.
— Achei que tinha dito para você secar o cabelo direito. – Você repreende pegando a toalha no ombro dele e secando o cabelo.
— Você disse, mas eu prefiro que você faça isso. – Você não consegue ver o rosto dele direito, mas sabe que ele está orgulhoso de si mesmo.
Suspirando em sinal de irritação você se dedica a pentear o cabelo dele, ouvindo suas divagações sobre o novo jogo que ele comprou e como ele acha que Eric tem uma queda por seu amigo.
Tudo isso parece tão familiar.
E você não consegue evitar, pois sua mente vagueia por todas as sessões de estudo estressantes que você teve e que acabaram se transformando em uma sessão de fofoca. Todas as noites de jogos que resultaram em discussões e só puderam ser resolvidas com um sorvete às 3 da manhã.
Seu dedo passa suavemente sobre a pequena tatuagem atrás da orelha esquerda dele, sem se importar com o fato de que a respiração dele se contrai levemente ao seu toque.
— Sunwoo. – Sua voz é distante, suave e carinhosa.
— Hmm?
— Lembra o que eu disse a você quando fizemos essas tatuagens?
— Como eu poderia esquecer? – Ele ri. — Se você fizer a mesma tatuagem que eu, vou dizer a todos que você quer se casar comigo. – Fala te imitando. — E no dia seguinte, você fez exatamente isso e estamos noivos desde então.
— Bem, você me copiou. A justiça tinha que ser feita! – Você exclama.
— Como eu poderia saber o que você estava fazendo? Você nem sequer me disse!
— Apenas diga que está obcecado por mim e vá embora! – Você esbraveja contra a atitude defensiva dele.
Com isso, Sunwoo imediatamente puxa você para o sofá e para o colo dele. Ele se inclina para perto de seus lábios.
— Estou obcecado por você. – Ele murmura antes de envolvê-la em um beijo profundo.
Gemidos suaves escapam de seus lábios e a língua dele explora sua boca e as mãos dele deslizam por baixo da bainha da camisa, que ele te emprestou, para traçar padrões leves em sua cintura.
Você afasta os lábios dos dele para deixar marcas ao longo do pescoço e da mandíbula, ao chegar no espaço atrás da orelha dele você mordisca gentilmente o lóbulo antes de avisar, sedutora.
— Só eu posso beijar você aqui. – E pressiona um beijo na tatuagem dele. — E aqui.
Você traça a tatuagem da costela dele através da camisa.
— E em qualquer outro lugar onde você possa tê-las. – Você se inclina de volta para os lábios dele, deixando propositalmente um espaço. — Está bem? Ninguém mais vai fazer isso. Nem Krista, nem Kayla, nem ninguém.
Você pergunta, certificando-se de passar seus lábios sobre os dele.
Sunwoo está tão fascinado por você, tão excitado pela sua súbita possessividade, que o cérebro dele esquece momentaneamente como funciona. Mas, quando você começa a se afastar, ele a puxa de volta e se embaralha dizendo.
— Sim, tudo bem. De agora em diante, ninguém além de você vai beijar as minhas tatuagens. – Então ele acrescenta. — Nossas tatuagens. Agora, querida, deixe-me fazer você se sentir bem.
E ele fez.
E em meio à adrenalina você se sente grata pelo fato da confissão não ter mudado nada entre vocês.
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mundillotaurino · 1 year
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Valencia présente les cartels de la Féria de Julio 2023
L’empresa Rafael Garrido, directeur de Espacios Nautalia 360, a dévoilé les cartels de la Féria de Julio 2023 de Valencia qui se déroulera du 20 au 23 juillet avec 3 corridas et 1 novillada. Une féria globalement intéressante et variée avec la présence des figuras et d’une corrida de Miura. Les cartels de la Féria de Julio 2023 de Valencia Jeudi 20 juillet : 6 novillos de La Cercada pour Jorge…
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imninahchan · 8 months
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oi ninoca, faz um hc da giselle crush suprema intimidadora de tremer as pernas
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───── 𓏲╰ ᰔᩚ ·# [🍥] : GISELLE
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ + e m o g i r l f r i e n d
na primeira vez que você conheceu GISELLE foi inevitável não se sentir intimidada. Ela é estupidamente bonita, usando aquela sainha xadrez e o corset apertado, o rostinho maquiado de glitter e cercada pelas amigas patricinhas. Você nem pensou que fossem se aproximar;
mas, por mais inalcançável, a princesinha da turma precisava da sua ajuda, como monitora, pra passar naquela disciplina chata ou seria reprovada pela terceira vez. Logo, você se vê em diversos encontros numa salinha de estudo em grupo na biblioteca, sozinhas, uma sentada ao lado da outra, rodeadas de livros e mais livros;
e mesmo que você até queira cumprir com o cronograma de estudo pras provas finais do período, torna-se impossível a partir do momento em que parece que ela deseja te provocar. Os olhinhos piscando devagar, vazios, ao te ouvir falar e falar sobre a matéria. Todos aqueles tops que amassam os seios dela no decote, e as saias, a pose para sentar na cadeira, ora inclinando de leve na sua direção, fingindo que está acompanhando a leitura no livro;
você pergunta entendeu, giselle? e ela faz que sim, uhum, mas sabe bem que não prestou em outra coisa senão no movimento da sua boca recitando aquela balela nada a ver ───── ai, eu sou tão distraída, sabe? eu preciso de mais ajuda, umas aulas de reforço, acho que só a monitoria não vai funcionar... quer ir lá em casa no sábado? a gente pode estudar um tempão, e vai ser bem melhor do que aqui nessa biblioteca chata que não pode nem falar as coisas direito que todo mundo pede silêncio;
e você vai, porque a sua obrigação de monitora da disciplina, não é mesmo? Ela te recebe na mansãozinha dela, vestida com o pijaminha curto de estampa de anime, e o estudo dura só uns vinte minutos, ambas jogadas na cama grande. Ela te chama pra fazer uma pausa, comer algo, e ouvir música. Você descobre que GISELLE não é a patricinha chata que esperava, não com todos os estereótipos, pelo menos. Ela escuta umas bandas de rock, e tem pôsteres delas espalhados pelas paredes;
é uma mimadinha pervertida, pois gosta quando você segura na garganta dela e não hesita em tratá-la como uma garotinha boba. E um milhão de outras coisas que, nossa, te faz estremecer só de pensar sobre.
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dreamwithlost · 2 months
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JOGO PERDIDO
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Ningning x Fem!Reader
Gênero: Enemies to lovers, sáfico, ação, utopia, uma farofada da boa
W.C: 2K
Avisos: Início (?) de um smut, uma vibe meio Alice in borderland
ᏪNotas: Uma das séries (j-drama) que mais amo no mundo é "Alice in borderland", e recentemente assisti um filme chamado "Bubble" (animação linda!!!) Que também tem essa vibe de utopia. Foi juntando esses dois que essa história surgiu. Espero muito que gostem! Deem uma chance para essa narrativa, e descubram que perder o jogo nem sempre é tão ruim assim 😏
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Você não sabia, mas já havia perdido desde o momento em que os olhos delicados de Yizhuo cruzaram com os seus.
A cidade de Seul, como era conhecida, não existia mais. Havia se transformado em uma lembrança distante, tão remota que nem mesmo os mais velhos conseguiam recordar o cheiro da brisa fresca pela manhã ou a sensação dos grãos de areia da praia sob os pés. Ninguém sabia ao certo como tudo aconteceu, mas, em um piscar de olhos de uma noite, um imenso flash seguido de um terremoto engoliu a cidade, dividindo-a em fendas profundas, criando ilhas e fragmentos de destruição flutuantes que pairavam sobre um abismo negro. Qualquer tentativa de descer até lá era em vão — muitos já haviam tentado.
A nova Seul estava isolada do resto do mundo, cercada por uma fenda que destruía tudo que tentava atravessá-la, e vigiada por uma nuvem imensa e constante sobre a cabeça de seus cidadãos. Alguns acreditavam que os sobreviventes daquela noite haviam sido escolhidos pelos deuses, enquanto os demais foram levados para pagar por seus pecados no submundo. Era comum tal pensamento, afinal, quando eventos tão surreais aconteciam, era natural buscar explicações divinas, pois admitir que Seul estava condenada ao definhamento eterno era insuportável. Era mais fácil acreditar que eram especiais — mesmo sabendo que não eram.
Plantar, caçar e até pensar eram tarefas difíceis naquele novo e exclusivo mundo. Após tentativas fracassadas dos líderes globais de ajudar a cidade, comunicações por rádio, equipes de salvamento que jamais foram encontrados novamente, todos desistiram, aceitando o isolamento como se fosse apenas um lugar a menos para se passar as férias, e os poucos afortunados em Seul logo mais se uniram a ideia. Não demorou muito para um novo governo surgir naquele universo a parte, juntamente com uma nova lei: os jogos. A comida se tornou um artigo de luxo, o maior prêmio a ser conquistado. O Samsan Parkour era a nova regra de Seul. Uma corrida perigosa até a torre Samsan, — antes tão adorava, agora apenas uma linha de chegada para aqueles que, em meio aos saltos pelos destroços e ilhas, tivessem a sorte de não serem engolidos pelo buraco negro abaixo de seus pés.
O ar era denso, a natureza reivindicava o concreto que um dia foi seu, e os animais que não fossem controlados pelo governo haviam praticamente desaparecido, junto com a confiança. Só se podia confiar no seu clã escolhido e nos competidores do mesmo. Você se encontrava em uma utopia distorcida, como aquelas que sempre odiou ler, forçada a se tornar uma campeã, mesmo odiando jogos.
E lá estava você, na ponta de um penhasco infinito, os dedos tocando o concreto abaixo de seus pés. Os gritos do seu clã, vindos de prédios destruídos e inclinados em direção ao chão, clamavam por seu nome, confiantes de sua vitória. Você havia vencido nas últimas três semanas, acumulando comida suficiente para que a racionamento não fosse mais necessário. Yizhuo estava ao seu lado, a competidora inimiga da semana, — sempre eram dois competidores por vez, e o vencedor avançava para o próximo jogo. A morena era peculiar, seu rosto adornado com um sorriso alegre — semelhante aos seus trajes — demais para seu gosto, e uma habilidade surreal.
Você a odiava com todas as suas forças. Odiava a forma como ela ironicamente lhe desejava boa sorte, odiava como ela perdia de propósito algumas semanas para favorecer outra equipe, mesmo que eles jamais fossem fazer o mesmo por ela, odiava como, enquanto você treinou dia e noite para ser boa em seus saltos, ela parecia ter nascido com aquele talento.
Odiava como ela não parecia ligar de estar ali.
— Boa sorte — A voz de Yizhuo atingiu sua orelha, como de costume. Você não se virou para a jovem, sabendo de suas intenções de te ludibriar.
Pois logo viria o...
Pow!
O som familiar de uma arma de partida ecoou, como um disparo que marcava o início de uma corrida de natação, sinalizando o começo da competição. Você se lançou para frente, mergulhando como se realmente estivesse em uma piscina, ou quem sabe apenas saltando de paraquedas, não importava, cada fibra do seu ser estava focada em uma única coisa: ganhar.
Você saltou sobre a primeira fenda com um movimento ágil, os músculos das pernas ardendo ao impactar o solo do outro lado. Seu foco era total, cada passo calculado com precisão milimétrica que lhe trazia a mesma sensação de voar. A adrenalina pulsava em suas veias, aumentando sua percepção e tempo de reação. Você movia-se como uma pantera, ágil e implacável, saltando entre destroços e ruínas com uma destreza impressionante. O vento sibilava em seus ouvidos enquanto você deslizava pelo ar, cada salto um desafio ao destino, o peso de um amanhã melhor, ou então, de uma vergonha.
Em contrapartida, Yizhuo, ao seu lado, parecia dançar entre os destroços, vocês se perdiam de vista vez ou outra quando escolhiam caminhos diferentes ou adentravam algum prédio. Mas seus movimentos eram constantes; leves e fluidos, quase brincalhões. Cada salto dela era uma demonstração de graça e confiança, seus pés mal tocando o chão antes de alçar voo novamente — isso te deixava instigada em saber o que fazia antes dessa nova vida. Ela parecia estar se divertindo, o sorriso constante em seus lábios um contraste cruel ao seu próprio foco desesperado.
Você não tinha tempo para se importar com ela. Tudo o que importava era não perder. Você se lembrava das semanas de fome que já teve que passar, sem nenhum mínimo de talento em seus saltos, dos dias em que seu clã não tinha nada para comer. Não podia voltar àquela situação. Não podia falhar. Aquilo era a única coisa que podia fazer no momento.
Mas como ironia do destino, que sabia que um único erro poderia custar a vitória — e sua vida — um pedaço de concreto cedeu sob seus pés, você sentiu o pavor absoluto, percebendo que, apesar de parecer, não podia voar. O vazio abaixo de você se abriu como uma boca faminta, e por um segundo eterno, você estava caindo.
Mas antes que pudesse ser engolida por aquele buraco negro, uma mão firme agarrou a sua. O toque era quente e macio. Yizhuo. Seus olhos se encontraram por um instante, e algo indizível passou entre vocês. Com um puxão, ela te colocou de volta em segurança, sorriu ladina, e sem perder o ritmo de sua própria corrida, alavancou em sua frente.
Você continuou, coração batendo descontroladamente, mas com uma nova fúria queimando dentro de você. Odiava a forma como ela havia te salvado. Odiava a gratidão que sentia. Odiava a sua tamanha estupidez por precisar ser salva. E então, no último momento, enquanto subia a torre, se pendurando em seu metal enferrujado, prestes a alcançar o topo, Yizhuo fez seu movimento final. Ela saltou com uma elegância impressionante, os pés tocando o ponto mais alto da construção e a mão alcançando o sino da vitória. O som ecoou pela cidade, anunciando o fim daquela competição.
Você se abaixou, apoiando as mãos sobre os joelhos, ofegante e derrotada. Yizhuo havia ganhado dessa vez. A disputa de vocês sempre fora muito acirrada.
Você não percebeu quanto tempo permaneceu ali, ou a forma como Yizhuo havia comemorado para todos aqueles que assistiam à corrida espalhados nos pontos altos da cidade. No entanto, percebeu quando o alçapão da torre foi aberto, e a morena adentrou a construção, buscando descer de uma forma mais calma.
Estava furiosa, e então decidiu segui-la.
— Yizhuo — Chamou pela mais baixa ao tocar seus pés no metal do observatório da torre, os vidros embaçados e poluídos pela degradação impedindo de observar a vista como normalmente.
Ela se virou para você, suas mãos unidas em suas costas, feito uma criança.
— Boa corrida, não? — Questionou em tom de divertimento.
— Tá brincando comigo? — Você esbravejou, se aproximando da garota. — Por que diabos me ajudou naquela hora?
— Como? — A Ning riu com aquele questionamento, desacreditada. — Queria que eu tivesse te deixado morrer?
— Mas é claro — Por algum motivo você estava realmente irritada por não ter sido o seu fim. — Essas são as regras, a forma de...
— Se livrar de mais bocas para competir?
— Se livrar dos mais fracos.
Yizhuo revirou os olhos e começou a caminhar, aproximando-se dos vidros do observatório, tentando enxergar além daquela destruição.
— E por que isso seria certo? Você não é mais fraca do que eu por ter perdido — Ela se virou novamente para você, a claridade da manhã, apesar de nublada, iluminando seu contorno. — Não precisa inventar desculpas só porque não queria ser salva por mim. Chega de tanto ódio.
— Fala sério, Yizhuo — Foi a sua vez de revirar os olhos, bufando ao se aproximar da jovem. — Você sabe o que eu odeio, toda essa sua farsa de boa moça.
— Olha, não é só porque eu não sou louca pela vitória que sou uma farsa — Argumentou, não gostando da acusação.
— Sim, você é. Faz noção do que estamos vivendo? De onde estamos? — A calmaria de Yizhuo, misturada com sua derrota, esquentava ainda mais o seu sangue. Odiava aquilo tudo, odiava parecer ser a única que ainda surtava com o fato de estarem presos por Deus sabe-se lá o que. — Você finge que é uma pessoa altruísta, mas eu sei a verdade.
Você deu um passo à frente, prensando a morena contra o vidro.
— Você nem ao menos percebe a gravidade dessas disputas, apenas gosta da adrenalina, gosta dos jogos, de se fingir como “ser superior”, e isso que me irrita, pois ajuda os outros pelo motivo errado.
Yizhuo permaneceu alguns minutos em silêncio antes de soltar um riso anasalado, que foi emendado por uma gargalhada.
— E o que tem de errado nisso? — Ela ergueu o canto de seus lábios em um sorriso sombrio, diferente dos demais. — E daí que eu gosto da adrenalina? De ser aplaudida? Eu nunca tive isso minha vida toda.
— Você tem um parafuso a menos — Murmurou, desistindo daquela confusão e começando a se afastar.
Ao menos era o que pretendia, antes de Yizhuo segurar seu pulso, trocando suas posições e te prendendo entre seu corpo e o vidro.
— E quem aqui não tem, hm? Você é viciada em ganhar, e não vem me dizer que é apenas "o que estão exigindo de nós", pois ninguém precisava morrer por conta disso, diferente do que você pensa — A morena se aproximou, acariciando sua bochecha com o polegar.
Você estranhou o toque, mas… Não conseguiu se afastar, fixando seus olhos nos dela.
— A adrenalina é boa, é algo a nos agarrarmos aqui — Yizhuo sussurrou, deslizando sua mão por suas madeixas, descendo ao pescoço com suavidade. — É algo para comemorarmos, nos deixar vivas, temos esse direito também — Suas mãos desceram mais um pouco, pelo seu ombro, antebraço, e buscaram sua cintura. — Você também pode gostar da adrenalina, gostar de como ela esquenta seu corpo, acelera seu coração.
Você sentiu sua respiração se descompassar, acompanhando os movimentos da mão da Ning com os olhos, hipnotizada por sua fala mansa e a forma como ela se aproximou mais de seu corpo, sussurrando ao pé de seu ouvido. Fazia tanto tempo que você não era tocada, que quase se esquecera da eletricidade do contato físico, por mais que nunca tivesse estado tão sedenta quanto agora para retirar as roupas de alguém.
— Você quer que eu te mostre um pouco disso? — Questionou em um novo murmúrio, deslizando a mão para a barra de sua bermuda despojada que utilizava.
Não teve coragem o suficiente para responder à indagação, mas suspirou profundamente, ansiosa, sendo o suficiente para Yizhuo que adentrou o tecido jeans, acariciando sua vagina por cima da calcinha.
— Nunca pensei que você ficaria molhada para mim — Yizhuo comentou, voltando a lhe olhar nos olhos enquanto brincava com seu corpo. Você se apoiou mais no vidro, com medo de suas pernas cederem, e mordeu o lábio inferior observando o balançar da cabeça da morena, como uma serpente, que aproximava os lábios dos seus, ameaçando um beijo que nunca acontecia.
Ela estava no total controle, talvez fosse aquele o seu verdadeiro dom.
Então, sem avisar, sentiu os dedos da garota adentrarem sua roupa íntima, agradecendo pela bermuda folgada o suficiente para permitir aquela ação. Você arfou com a palma da mão colada em sua genitália, brincando com seu clítoris enquanto ela abocanhava seu pescoço em diversos beijos e chupões. Você finalmente ousou se movimentar, emaranhando suas mãos nas madeixas acastanhadas quando Yizhuo posicionou uma de suas pernas no meio das suas, erguendo o joelho levemente, feito uma cadeira. Você sentiu seus dedos vagarem em movimentos de vai e vem, querendo adentrar em você apesar da impossibilidade e dificuldade de suas posições.
Você não sabia, mas já havia perdido desde o momento em que os olhos selvagens de Yizhuo cruzaram com os seus. Estava perdidamente entregue aos seus atos, deleitada com seus cuidados; essa era, ao seu ver, a verdadeira derrota.
E pela primeira vez, nem ao menos conseguiu se importar com isso.
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ghcstlly · 2 months
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、 ✰   𝐓𝐇𝐄 𝐓𝐑𝐄𝐄𝐒, 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐑𝐄𝐄𝐙𝐄, 𝐅𝐎𝐎𝐓𝐒𝐓𝐄𝐏𝐒 𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃  ― « point of view »
                                      ❛ there's blood on the side of the mountain, there's writing all over the wall.  ❜
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐍𝐄— ❛ sometimes the fire you founded, don't burn the way you'd expect. ❜
NOS PIORES DIAS , É DIFICIL ENCONTRAR ESPERANÇA - quando a felicidade vir , caso um dia ela venha , estaríamos prontos? quando tudo que se aprende é um tipo faminto de atenção espaçada, como se preparar para alegria ? quando não a viu jamais. quando não sabe seu gosto. ' um dia vou morar em um aparentemente ensolarado , meus amigos virando a esquina , o amor da minha vida na cozinha ' , expectativas que nos movem , por mais tolas - que possam ser.
tw: negligência parental, violência física contra criança.
a jovem maeve, que ainda não é chamada assim, agora não mais velha que oito ou nove anos, corre no lago impermeabilizado pelo gelo, mas um passo em falso - um único pedaço frágil na água congelada - , e está caindo. a sensação é congelante, queima como se o corpo estive em chamas , mas é só o liquido gélido encharcando através das roupas leves demais para aquele clima. ninguém parece notar, ela tinha certeza que a mãe estava em algum lugar próximo mas a boca enche de água, os pulmões ardendo como a pele, e está sozinha.
quando os movimentos frenéticos param, e já não consegue colocar a cabeça para fora, roubar o fôlego que mal parecia lhe pertencer - o mundo começa a desaparecer sob suas pálpebras, os olhos fechando & aceita seu destino. partir silenciosamente , depois de lutar para manter-se a tona . o mundo acaba então, em gelo. mas alguém a puxa para cima, e não imagina quem pode ter sido, pois quando volta a si está em um hospital, recuperando-se da hipotermia & a matriarca tem uma expressão entediada no rosto, traindo apenas um pouco de irritação. aquela face a assustava - tinha causado problemas, a conta do hospital seria absurda, e ela levaria a culpa. contava já com uma surra, e foi o que recebeu depois de chegarem em casa ; o frio ainda fazendo casa em seus ossos, uma nova dor nos braços vermelhos e queimados. graças a deus não ficou com cicatrizes, ouviu seyoung rezar para isso, para vários deuses , para diversos salvadores. não aceitaria uma filha - que não era bela & adorável, contanto que pudesse esconder os hematomas abaixo de blusas longas.
a criança rezou também, para que o anjo que a salvou no lago - voltasse a aparecer. contudo, suas preces foram respondidas com silêncio ; ou assim pensou.
naquela noite, sonhou pela primeira vez com o resultado de um jogo de azar & recebeu um olhar divertido do senhor yoon quando apostou o pouco que tinha guardado. ' não é muito nova para jogatina, miyeon ? ' , ele ria mas ela não retribuiu , fez com que achasse a raspadinha de número quarenta e oito no lote cinco , e ganhou trezentos dólares que tentou esconder ; quando a mãe achou, beliscou tão forte seu braço, que ela soltou um grito de dor , apenas para ser respondida com : ' cale a boca. '
tudo isso - aos oito ou nove.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐖𝐎 — ❛ shadows of us are still dancing. ❜
ela sonha pela primeira vez com o jardim , entre nove e dez anos - a coisa mais bela que já testemunhou. há uma menina ali, ela usa vestimentas vermelhas antigas, como se tivesse acabado de sair da guerra & suas feições perfeitas refletem curiosidade , um pouco de zombaria altiva e a garota apenas sabe - aquela é deus e veio para salvá-la.
elas sentam-se na mesa redonda, cercadas pelas flores - gardênias, prímulas, cravos & camélias - mae , que ainda não atende por esse nome, se encanta, nunca tinha visto tanta vida , a formosura do paraíso bem cuidado é um acalento a alma marcada por desprezo, o mais repulsivo tipo de descuidado. ali, não existia tempo, não precisava fingir ser qualquer coisa diferente do que era. aquele pedaço da realidade que ela apelidou de sonhar - era honesto. ' não beba o leite. ' , de repente a figura diz & beberica seu chá logo após. a menina não pede explicação, sente que não precisa, como se soubesse exatamente sobre o que ela falava. suas conversas geralmente eram assim - unilaterais, ela dizia coisas crípticas e a mais nova acenava com a cabeça em concordância.
meses depois sua mãe lhe dá leite com morangos - sabendo bem que a filha é fatalmente alérgica, e ao contrário do aviso ; ela bebe. talvez não soubesse, ou talvez quisesse deixar este mundo para viver no céu com aquela mulher que lhe contava de mistérios, falava em enigmas. quanto a mãe, talvez fosse desamor, talvez fosse falta de atenção, talvez estivesse cansada de ser responsável pela vida de alguém que não fosse ela mesma. a filha pensava que entendia - de certa forma mórbida - , seyoung foi amaldiçoada com seu nascimento. uma vez esplendidamente charmosa, e fantasticamente livre - agora tinha uma âncora, agora tinha linhas de expressão. agora tinha - um fardo.
portanto - deitada de novo no consultório de um médico, mentindo que a mãe não sabia sobre sua alergia para uma senhora de óculos grossos que diz ser do concelho tutelar ; ela entende. a mãe - queria ser liberta & ela queria a mesma coisa.
tudo isso dos nove, aos dez anos.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 — ❛ i'm coming like a storm into your town. ❜
os onze aos treze são os piores anos, e ela os batiza de ' tempos da guerra ' . os olhos de lee seyoung brilham com ganância detestável quando a filha lhe conta dos sonhos - aqueles com números & possibilidades certas, escondendo o jardim e a mulher em vermelho, tomando goles de chá doce, como se fosse seu próprio segredo.
quando ganham seu primeiro milhão, a mãe se agacha no altar improvisado da sala e reza pela noite toda . do quarto, a filha pode escutar na quietude incomum cada sussurro de ave maria & ela vota nunca repetir aquela oração. com o passar do tempo, a pessoa sem fé que lhe trouxe ao mundo, torna-se devota - devota demais - , estranhamente religiosa, e francamente insana. deus - é sua palavra favorita.
compram uma casa grande, onde a pré-adolescente é colocada no porão. ela tem coragem de dizer - lábios avermelhados como uma degenerada : ' decore como quiser. ' mas miyeon não vê um centavo daquele dinheiro, e tudo que lhe resta é aceitar a cama com um colchão duro e as cobertas finas demais. ela já sobreviveu o frio uma vez - faria de novo. como uma prisioneira , ou talvez diferente de uma da maneira irregular como era tratada, ela tinha permissão para usar o banheiro e a cozinha. porém, suas refeições eram inconscientes. lee seyoung não cozinhava, e a pequena se queimou muitas vezes, mas nas ocasiões que conseguia se arrastar da cama para comer, inventava algo que não tinha exatamente um gosto bom.
sua mãe estava fora quase todas as noites, e nessas ela se empertigava no sofá confortável, onde pensava que podia dormir - a verdade era que sentia muito sono, mas raramente conseguia se entregar a ele, fosse o estômago vazio ou a boca seca , ou então o fantasma dos cinco dedos na bochecha pois se recusou a contar seu sonho lucrativo. 'inútil, inútil, inútil,' ela repetia e a trancava naquele pedaço húmido da casa. no final, não se deixava sequer cochilar no móvel acolchoado, sabia que mais castigos seguiriam.
pouco a pouco, ela entendia menos a mãe. porque a deixar nascer , se nunca a quis ? mas ela não sabia de histórias de meninas que morrem sem cuidados médicos. mais tarde, ela volta a entender a mãe.
em um sonho - ela pergunta a deus qual seu nome & ela responde com um sorriso singelo : ' grace ' .
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐔𝐑 — ❛ you can't catch me now. ❜
vamos falar sobre luz - como seu pai pronuncia ? maeve. como sua mãe a enterra ? não vá.
pensa por um minuto que está delirando, febril no sonhar & procura por deus - mas aparentemente , ele está frente a si. tomando ação contra os vis comportamentos daquela mulher - aquela mulher que nunca amou. jamais tinha pensado no lado paterno de sua vida, nunca tinha fantasiado como os dois se conheceram e não imaginava que seria ele a salvá-la. quando as punições se tornam mais severas, quando aquela pessoa que devia tomar conta de si se entrega a bebida, quando já não pode esconder os hematomas com as blusas soltas - ele entra em sua existência, voz suave e explica que para ela , há uma segunda opção.
ela se agarra a esta com as unhas e nem por um momento considera não partir.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐕𝐄 — ❛ something easy to forget. ❜
sua primeira estadia no acampamento é marcada por treinos e medo. não demora a ser aclamada por hipnos , e finalmente se torna sua filha, algo que a enche de orgulho. porém, quanto mais tempo se passa, maior fica seu controle sobre o poder . sua vertente sendo sonhos em probabilidade , ela vai acumulando fortuna e desavenças . a garota com os olhos marejados que chegou na colina calejada pela vida, com uma mochila de roupas que foram remendadas de novo e de novo - morria aos poucos. cada vez mais ela percebia que nascer com o sangue maldito do divino apenas significava desistir de sua vida por uma causa que sequer era sua.
ela entende a mãe de novo.
ela protege a genitora mandando dinheiro para que viva confortavelmente, tudo que ela ganha é dividido entre contas estrangeiras e fianças para tirar a mais velha da cadeia, assustada que seus golpes não parem mesmo com tudo que lhe dá. tudo que não merece.
tinha um novo nome, novas roupas, um novo apreço pela própria solidão. seria talvez - seu fim , mas ela não sabia ainda. por isso afastava os amigos e os irmãos, aqueles que lhe queriam bem e os que lhe queriam mal. ela era um mau exemplo de felicidade quando finalmente partiu, levando nada consigo além de uma nova atitude.
seria ela agora o monstro. seria ela - a deusa da ambição.
𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗 — ❛ you thought this was the end. ❜
compra uma casa frente a praia e a enche de arte que não entende & muito pouco tem significado. abarrota o closet com roupas de marca, extravagantes e em várias cores de fúnebre & floral, sem meio termo. não sai para aproveitar o mar ou a areia, vive assombrando os corredores da mansão, e a deixa apenas para duas coisas : cuidar dos cabelos e noites de jogatina. não era muito jovem, para isto, ela se lembrava de ouvir na voz do senhor yoon e agora, finalmente podia rir.
sua vida era uma jogada desde o momento que nasceu, e ela tinha ganhado. ou assim pensou - até que os sonhos, premonições do futuro , tornaram-se turvos. até que sua sorte simplesmente desapareceu, até que a deusa lhe visitou no terraço e disse : ' se vai trazer ruina a um filho meu, trarei o mesmo a você ' .
ela quebrou as molduras com tacos de de golfe que nunca havia usado, gritando como uma mulher enlouquecida. como ela pode ? como pode brincar com seu destino desta forma ?
quando voltou ao acampamento, quase nada em seu nome, além das coisas que salvou da venda e da desgraça - voltou a ser praguejada pelo medo.
em um episódio, se escondeu no quarto, hiperventilando com as mãos sobre os ouvidos - o mundo era tão alto. sempre tinha sido alto assim?
𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 — ❛ you'll see my face in every place. ❜
o final se aproximava - ela podia sentir. em sua mente, em seus ossos, na corrente do sangue ; tudo levava a destruição. bem agora, que havia uma luz no final do túnel. uma família que aprendeu a abraçar, um garoto que parecia um sonho belo - como aquela primeira vez no jardim - , amigos que não faziam com que vacilasse ao ouvi-los. logo agora, que tinha se acostumado ao mundo outra vez.
NOS PIORES DIAS , É DIFICIL ENCONTRAR ESPERANÇA - quando a felicidade vir , caso um dia ela venha , estaríamos prontos? quando tudo que se aprende é um tipo faminto de atenção espaçada, como se preparar para alegria ? quando não a viu jamais. quando não sabe seu gosto. ' um dia vou morar em um aparentemente ensolarado , meus amigos virando a esquina , o amor da minha vida na cozinha ' , expectativas que nos movem , por mais tolas - que possam ser.
esperança podia encher seu peito - mas sua vida tinha sido uma jogada, e sentia que com aquela mão ; ia perder.
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cxrsedbythemoon · 2 days
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( feminino • ela/dela • bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver CELINE NATCH andando pelas ruas de Arcanum, afinal, ELA é uma BRUXA DO COVEN OF THE LUNAR VEIL que precisa ganhar dinheiro como ESPECIALISTA EM FEITIÇOS DE VINGANÇA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de TRINTA E TRÊS ANOS, ainda lhe acho FORTE e INTRIGANTE, mas entendo quem lhe vê apenas como IMPREVISÍVEL e CÍNICA. Vivendo na cidade HÁ ALGUNS ANOS, CELINE cansa de ouvir que se parece com EMMY ROSSUM.
BIOGRAFIA
Celine sempre foi fascinada pela luz da lua. Crescendo cercada por magia, suas habilidades como bruxa a tornaram uma figura respeitada. Contudo, seu coração a levou a um caminho sombrio. Apesar de sempre buscar o amor, suas tentativas românticas foram marcadas por decepções. No dia de seu casamento, quando o altar estava adornado com flores e a lua cheia iluminava o céu, Celine descobriu a verdade devastadora: seu noivo era um caçador de bruxas, determinado a matá-la. Com o coração partido e a dor cortando como uma lâmina, ela decidiu que não seria uma vítima. O que deveria ser um dia de celebração tornou-se um marcado por vingança, e seu noivo acabou derrotado sob o brilho prateado da lua que ela sempre adorou.
Após aquele dia, Celine começou a canalizar sua dor em pequenos feitiços de vingança. Ela oferecia maldições leves, como "amaldiçoo a pessoa que quebrou seu coração no mesmo dia". Com o tempo, suas magias evoluíram para maldições mais poderosas e pesadas. O ponto de virada foi seu último namorado, que a traiu. Ele foi o primeiro a ser amaldiçoado por Celine com todo o poder de sua vingança, e a partir desse evento, ela decidiu transformar isso em seu negócio.
Celine se mudou para Arcanum, e os rumores sobre sua fama como a bruxa dos feitiços de vingança a acompanharam. Ela é mais conhecida por suas maldições para corações partidos, mas poucos sabem que também lida com feitiços e maldições mais pesadas, reservados para vinganças mais sombrias e profundas. Com o crescimento de seu negócio, Celine acumulou muitos inimigos, que a temem e a evitam. Os moradores da cidade sussurram sobre ela, e os conselhos para não se aproximarem rondam cada vez mais pelas ruas. Sua fama de vingança fez dela uma figura temida, mas aqueles que conseguiam se aproximar começavam a questionar essa reputação, pois Celine, com seu sarcasmo afiado e palavras venenosas, surpreendia ao ser, de fato, uma pessoa boa — pelo menos para aqueles que não a provocavam. Essa dualidade entre sua natureza mordaz e sua capacidade de empatia intrigava e desconcertava os que a conheciam. Celine não costumava julgar quem a procurava. Para ela, cada pedido de vingança tinha sua própria história. E, por um valor maior, ela também quebrava maldições que havia lançado, oferecendo uma segunda chance para aqueles que se arrependiam.
Como Celine trabalha?
Feitiços de pequena escala: Celine realiza feitiços que podem parecer inofensivos à primeira vista, mas têm o potencial de causar pequenos incômodos e problemas. Estes feitiços são usados para criar situações embaraçosas ou ligeiramente prejudiciais, alguns exemplos:
Confusões temporárias: Fazer com que alguém esqueça onde deixou um item importante e precise passar um tempo considerável procurando-o, ou causar pequenos acidentes, como derrubar um copo de água sobre documentos importantes.
Distorções de realidade: Criar ilusões que fazem uma pessoa acreditar que algo está errado com sua aparência, como ver manchas ou sujeira inexistente em sua roupa, ou fazer com que uma cadeira aparentemente estável se mova ou desabe sob ela.
Maldições: As maldições de Celine são mais graves e projetadas para causar infortúnios significativos. Elas podem variar em intensidade e impacto, desde pequenos problemas a consequências mais severas, seguem alguns exemplos:
Menores:
Desagradáveis coincidências: Causar uma série de eventos incômodos, como desastres alimentares em refeições importantes ou atraso em compromissos essenciais.
Problemas temporários: Causar pequenas, mas persistentes dificuldades, como problemas com a eletricidade em casa, ou pequenos acidentes que exigem reparos.
Moderadas:
Dificuldades financeiras: Criar obstáculos financeiros temporários, como despesas inesperadas ou perda de oportunidades lucrativas.
Conflitos pessoais: Induzir desentendimentos e disputas entre amigos ou familiares, levando a tensões e brigas.
Severas:
Problemas de saúde leves: Causar sintomas físicos persistentes e incômodos, como dores de cabeça, cansaço extremo ou problemas digestivos.
Isolamento social: Fazer com que a pessoa enfrente dificuldades em suas interações sociais, levando a um afastamento gradual de suas relações sociais.
Profundas:
Desgraça contínua: Criar uma sequência de eventos infelizes que afetam todas as áreas da vida da pessoa, resultando em um período prolongado de dificuldades.
Perda de memória seletiva: Fazer com que a pessoa perca memórias importantes, afetando seu bem-estar emocional e relações pessoais.
Os feitiços mais leves podem ser rápidos e simples, enquanto as maldições mais pesadas envolvem processos mais complexos e elaborados. Importante ressaltar que, para preservar sua própria segurança, todos os feitiços e maldições só podem ser quebrados por Celine.
CONEXÕES:
desejo oculto (0/1): Celine e essa pessoa se detestam abertamente, com provocações e alfinetadas sempre que se encontram. As discussões entre as duas são intensas, e a tensão no ar é palpável. No entanto, por trás desse desprezo, Celine sente uma atração que jamais admitiria, nem para si mesma. Elas são opostas em quase tudo, mas a química entre elas é inegável. Celine nunca teve coragem de explorar esse sentimento, mantendo as coisas na superfície, como uma guerra de egos, sem nunca deixar transparecer o desejo oculto que borbulha sob a raiva.
último elo de confiança (0/1): Compartilham uma amizade rara, baseada em um entendimento profundo, onde palavras nem sempre são necessárias. Celine se sente confortável em mostrar sua verdadeira essência quando está com essa pessoa, algo que quase ninguém mais consegue ver. É o último elo que mantém seu lado humano, uma âncora de confiança em meio ao caos.
maldição e obsessão (1/1) @gzsoline (léo): Essa pessoa foi amaldiçoada por Celine a pedido de um cliente, e quando descobriu a origem da maldição, foi até ela para pagar e quebrar o feitiço. Embora Celine tenha removido a maldição, a vítima permanece desconfiada e obcecada. Sempre que algo dá errado em sua vida, é a Celine que essa pessoa culpa, suspeitando que a bruxa possa estar manipulando-a nas sombras. Agora, a relação é marcada pela desconfiança constante, com a vítima sempre à espreita, esperando por qualquer sinal de que a maldição possa ter voltado.
a bruxa e o traidor (1/1) @wolfrcge : Sim, ele foi o último namorado de Celine e o segundo a experimentar o peso de sua vingança. O romance começou de maneira promissora, mas acabou se transformando em uma amarga traição. Após a traição, Celine lançou uma poderosa maldição sobre ele, mas eventualmente decidiu quebrá-la, talvez por uma sensação de justiça ou por um desejo de evitar que sua vingança se transformasse em uma obsessão. Apesar disso, o rancor e o ódio entre os dois persiste até hoje. O relacionamento deles é carregado de hostilidade, e a presença dele na cidade ainda é um lembrete constante da dor que Celine sentiu.
inimiga jurada (0/1): Essa pessoa é uma inimiga declarada de Celine. A rivalidade é tão intensa que qualquer interação entre as duas se transforma em um campo de batalha verbal ou até mesmo físico. Celine detesta essa pessoa com uma paixão ardente, e o sentimento é recíproco. Seja por um desentendimento antigo ou por rivalidades recentes, a relação entre elas está longe de ser resolvida, e a tensão entre as duas só aumenta com o tempo.
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poisonpomegranates · 2 days
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( Aslihan Malbora ) Pelos portões do Acampamento Meio-Sangue podemos ver entrar uma nova esperança. Narin Malik, filha de Perséfone, com seus vinte e quatro anos, será a nova luz ao nosso lado.
personalidade
Narin sempre foi impetuosa e questionadora, de olhar intenso e mente ligeira. Apesar de ter recebido pouca educação formal, sempre foi esperta e inteligente a seu próprio modo, com ótima memória e pensamentos articulados. É leal, fiel e atenciosa com aqueles em quem confia, além de muito protetora. Odeia mudanças e nutre um medo constante de perder as pessoas que lhe são queridas, o que a faz lutar intensamente para mantê-las seguras e a torna bastante controladora. 
Também tem um lado provocador e desobediente, gosta de tirar sua própria conclusão sobre as coisas e detesta que lhe dêem ordens — estas costumam provocar nela o efeito contrário ao desejado. 
Com uma personalidade marcada pela dualidade, o humor de Narin parece ser de lua: se num dia a filha de Perséfone é gentil, terna, vibrante e calorosa, noutro se mostra introspectiva, soturna, melancólica e até um tanto fria. 
É ciumenta, tem dificuldade de expressar seus sentimentos e seus relacionamentos geralmente são marcados por uma entrega exagerada de si mesma ou, em contrapartida, por um afastamento silencioso. Crescer cercada por semideuses, mitos e lendas fez com que Narin se tornasse corajosa e quisesse merecer seu lugar ao lado dos grandes herois do acampamento Meio-Sangue. Constantemente sendo subestimada por sua aparência frágil e com uma terrível tendência a se autocriticar, é exigente e está sempre insatisfeita com seu desempenho, por isso nunca mediu esforços para ser uma boa guerreira, ter êxito nas tarefas e ganhar novas habilidades, o que torna bastante incomum vê-la pouco atarefada.
passado
tw: morte
O pai de Narin costumava dizer que o melhor perfume que ele já tinha criado tinha o cheiro da primavera. Embora ele a tivesse treinado desde pequena para reconhecer e criar fragrâncias, Narin nunca entendia exatamente o que ele queria dizer com isso. Para ela, a primavera tinha muitos aromas diferentes. Em Ancara, sua cidade natal, o ar estava repleto do perfume de anêmonas, tulipas e pêssegos. Já em Chicago, onde passou a maior parte de sua infância, o cheiro era de lilases, flores de cerejeira e grama recém-cortada.
Tinha sido o tal perfume de primavera o responsável por impulsionar a carreira de seu pai como perfumista. Foi o sucesso dessa criação que os levou a trocar a Turquia pela América do Norte, onde a maior parte dos negócios comerciais ocorria. 
Foi nesse novo cenário que Narin e sua irmã gêmea, Aylin, cresceram, inseparáveis. Nascida poucos minutos antes de Aylin, Narin sempre sentiu uma responsabilidade enorme pela irmã. Embora ambas compartilhassem o mesmo sangue e muitos dos mesmos traços, as personalidades eram claramente distintas. Aylin, sempre sonhadora, via beleza em tudo ao seu redor, enquanto Narin, mais prática e protetora, encarava o mundo de forma mais ameaçadora, tomando para si a responsabilidade de cuidar da irmã mais nova.
A casa em que Narin e Aylin cresceram era um lugar vibrante, repleto de cores, aromas e histórias. Elas passavam horas nas estufas do pai, cercadas pela vida que pulsava ao redor. Aylin adorava a beleza delicada das flores, enquanto Narin apreciava o desafio de criar fragrâncias complexas. Para Aylin, cada flor era uma nova possibilidade de descoberta; para Narin, cada aroma tinha uma função específica, um propósito. Juntas, complementavam-se.
Narin gostava de ajudar o pai, sentindo uma conexão com as flores que, segundo ele, pareciam ganhar vida sob seus cuidados. A irmã ria, dizendo que Narin era mágica. Talvez ela fosse, pensava Narin, mas a magia não a deixava mais leve. Ao contrário, parecia pesar sobre seus ombros com um fantasma inquieto e sempre presente.
À medida que cresciam, o maior mistério em suas vidas se tornava cada vez mais perturbador: a ausência da mãe. O pai, embora amoroso e sempre disposto a contar histórias, evitava o assunto. Ele dizia que a mãe havia partido quando ambas eram muito pequenas, mas a resposta vaga não satisfazia Narin. Ela percebia o sofrimento no rosto do pai sempre que trazia o assunto à tona, e embora tentasse não pressioná-lo, sua inquietação era forte demais para simplesmente aceitar aquela explicação.
Aylin, por outro lado, era mais conformada. Preferia acreditar nas palavras do pai e aceitar a ausência da mãe como parte da vida, mas isso só tornava Narin ainda mais determinada a descobrir a verdade, sentindo que precisava encontrar respostas para ambas. Narin vasculhou as coisas do pai em segredo, procurou nos álbuns de fotografias e até tentou buscar informações no arquivo online do cartório turco onde elas foram registradas. No entanto, tudo o que conseguiu foi acumular uma série de perguntas sem respostas.
O que o pai dizia mesmo? A mãe tinha partido, não morrido. Aylin sempre tentava confortá-la, dizendo que talvez um dia elas soubessem a verdade, mas Narin sabia que não poderia esperar por um acaso do destino.
E, de tanto desejar encontrar respostas, as respostas vieram até Narin. 
Aos treze anos, seus poderes divinos começaram a se manifestar, atraindo monstros e cada vez mais confusões. O pai, finalmente vendo que não podia mais protegê-las apenas com seu amor e cuidados, decidiu revelar a verdade sobre sua origem. Explicou que havia mantido o segredo para preservá-las de um mundo perigoso e desconhecido. A decisão de mandá-las ao Acampamento Meio-Sangue não foi fácil, mas necessária para mantê-las a salvo.
Mas não houve tempo. No caminho para o Acampamento Meio-Sangue, Aylin foi picada por um escorpião das profundezas, seu corpo sendo rapidamente intoxicado pelo veneno mortal. Elas estavam perto o suficiente do acampamento para que Narin acreditasse que ainda havia tempo de salvá-la. Com uma esperança desesperada, ela correu, carregando a irmã gêmea nos ombros. Mas não foi o suficiente. Ao atravessar a barreira mágica, sentiu metade de sua alma partir: Aylin já estava morta.
A perda de sua irmã foi um golpe devastador. Se antes Narin já era prática e fechada, após a morte de Aylin, ela se tornou ainda mais distante. A responsabilidade que sempre sentira se transformou em culpa. Tinha falhado em proteger a pessoa que mais amava no mundo.
A partir daquele momento, o Acampamento Meio-Sangue se tornou seu novo lar. No início, Narin era apenas uma campista de férias, insistindo em voltar para casa durante o ano letivo para fazer companhia ao pai, que se tornara ainda mais solitário após a perda de Aylin. No entanto, a presença constante das memórias de sua irmã e a visão de seu pai afundando cada vez mais na depressão eram insuportáveis. Eventualmente, Narin decidiu se tornar uma residente permanente do acampamento.
Anos depois, o pai de Narin também sucumbiu. Consumido pela mesma culpa que a atormentava, sua morte foi uma tragédia que, de certa forma, já havia sido anunciada há muito tempo.
A memória de Aylin, doce e sonhadora, continua viva em Narin, mas também serve como um lembrete constante do que ela perdeu. Foi inevitável que desenvolvesse uma obsessão por cura, venenos e antídotos, motivada por seu desejo de salvar os outros e seu medo de falhar. 
Narin raramente fala sobre sua vida antes do acampamento — é doloroso demais reviver as lembranças de uma época em que a felicidade ainda era parte de sua rotina. No entanto, ela acha curioso quando alguém menciona os perfumes do pai. Suas fragrâncias se tornaram mundialmente renomadas, especialmente após sua morte.
Hoje, Narin finalmente compreende o verdadeiro significado do "perfume de primavera", e, apesar da dor, sente-se orgulhosa da herança que carrega.
arsenal
[ Ankáthi ] É um chicote longo e flexível, com lâminas de ferro estígio distribuídas ao longo de seu comprimento. Sua aparência remonta às vinhas espinhosas e daí vem seu nome. 
Sempre que em repouso, o chicote se enrola no pulso de Narin, na forma de um bracelete do mesmo metal.
poderes e atributos
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