#LGBTQIAPN
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pintadorartist · 7 months ago
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1) a senate vote could happen as early as next week 2) this will censor Palestine 3) this will censor LGBT posts (see pic) 4) We need to send opposition to the Senate NOW. Call, email, and fax. 5) links to call (see below)
http://badinternetbills.com
http://stopkosa.com
https://www.congress.gov/members/find-your-member kosa call script here: https://docs.google.com/document/d/1IyBUe6frFGF44rJQU3TahZ5zyG3tC7jai_hPneAKlnM/edit
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transmasculine · 2 years ago
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canon/implied bi characters!
asami sato, tiabeanie “bean” mariabeanie de la rochambeau grunkwitz, eda clawthorne, hunter, korra, luz noceda, marceline abadeer
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bizarreaizen · 1 year ago
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"but there's too many terms and labels !! how am i supposed to remember them all !?"
no one is telling you to remember all the terms and labels, even people part of the community doesn't know every label or term, we're just asking you to respect and accept us. you don't need to know everything about something to respect it or accept it. /srs
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drimxp · 1 year ago
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Um rascunho de Lumity pra vcs :D
EU AMEI ESSE DESENHO-
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A draft of Lumity for you guys :D
I LOVED THIS DESIGN-
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multiplasidentidades · 6 months ago
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Boyceta
Boyceta é uma identidade transmasculina.
Pessoas transmasculinas são aquelas que foram designadas mulheres ao nascer, mas cujas identidades possuem alguma relação com ser homem e/ou com masculinidade. Boyceta é parte dessa ampla categoria, mas com características específicas que a distingue.
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Uma das características mais notáveis é a aceitação e ressignificação de características sexuais congênitas. Ao contrário de algumas narrativas transmasculinas que buscam a remoção ou alteração de características sexuais consideradas femininas, boycetas escolhem por reconhecer e subverter essas características, transformando esses aspectos corporais como parte de sua masculinidade ou transmasculinidade. Em resumo, aceitam suas bucetas como masculinas; de homens.
No contexto brasileiro, a identidade boyceta tem uma importância cultural e social significativa. Ela oferece uma alternativa às narrativas cisnormativas sobre sexo/gênero, promovendo uma perspectiva mais inclusiva e diversificada da experiência humana. Ao ressignificar características sexuais e desafiar normas estabelecidas, a identidade boyceta abre espaço para uma maior aceitação e compreensão das múltiplas formas de existir.
Como todas as identidades que desafiam o status quo, a identidade boyceta enfrenta uma série de desafios. Ataques e preconceito são realidades frequentes. O rapper Jupi77er concedeu uma entrevista ao podcast "Entre Amigues", e uma das várias pautas discutidas por ele foi sobre sua identidade de gênero em que ele conta sobre ser boyceta. Ao falar sobre sua identidade de gênero como boyceta, ele virou alvo de discursos de ódio e viu seu rosto estampado em perfis de representantes da extrema direita.
O termo boyceta teria surgido oficialmente em 2020, mas veio de processos mais antigos de autorreconhecimento. A autoria da concepção da identidade de gênero é dada a Roberto Chaska Inácio, um boyceta indígena e PCD ligado à cena rap paulistana — o nascimento do termo, inclusive, acontece na Batalha Dominação, um evento protagonizado por pessoas cisdissidentes, que ocorre no centro da capital paulista.
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A bandeira mais popular da identidade boyceta no contexto brasileiro foi criada em 17 de março de 2024 por Key Zimmer. Os significados para as cores da bandeira são azul para representar a transmasculinidade, sendo a transição do azul brilhante para azul claro a conexão entre gênero e corpo físico, destacando a interação entre esses dois aspectos. O rosa simboliza as características; corpo de cada pessoa transmasculina e boyceta, reconhecendo a diversidade e a individualidade dentro dessa identidade. O roxo representa não-binariedade, indicando que a identidade boyceta está além do binário de gênero ocidental.
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A flor de Clitória (de "clitóris") é utilizada como símbolo na bandeira, remetendo ao natural, belo. Como também por conta da associação das flores desta videira com a anatomia de uma vulva. Outro símbolo, que é levemente diferente do símbolo masculino tradicional, evidencia a unicidade e o "arco de possibilidades" que a identidade representa. A escolha da flor Clitória enfatiza a aceitação e subversão das características sexuais congênitas, um dos pilares dessa identidade.
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i4eth0ld · 1 year ago
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Neopronouns Flag Re-Desing
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by: Ethan (i4eth)
I made this new flag design because the flag representing the most popular neopronouns wasn't very pleasing to my eyes and I found the meanings a bit vague and not very related to the neopronouns themselves. Not that there is a problem with that, just create an alternative to deal with these "problems".
Color Meanings
Green: Represents Diversity, and I think it's important as there are different types of neopronouns, and different types of ways in which you use pronouns for comfort, so it's important that you know that there is diversity between pronouns
Light Green: Represents Freedom, its about you can use whatever you feel comfortable with as a pronoun, it's almost freedom, it's as if you weren't obligated to use popular pronouns to refer to yourself.
White: Represents Recognition, because neopronouns are generally viewed very negatively by people who only use pronouns recognized by the language, and the idea would be for people to see that neopronouns don't hurt anyone and that they need to be taken seriously along with the people who use them.
Yellow: Represents Harmony, everything that a person who uses neopronouns deserves, everyone deserves to live in peace and harmony, but for this to happen people have to stop having an opinion on how people live and how they decide to be, being themselves, and Learning to respect them, well, it's not that difficult.
Orange: Represents Community, we are a group of people who are attacked for not only using the pronouns recognized by the languages, we need to be united so that anything that tries to stop us, we overcome, community is one of the very important aspects, but not just queers, but as in society itself, we walk together because we are better together
Symbol meanings
I was researching a little about pronouns, and I discovered that there is a symbol that represents pronouns, and also neopronouns, but I found this symbol a bit strange, such as the fact that it only works in the English language, and I, as a person who speaks Brazilian Portuguese, I felt a little left out, but I know that the person who made the symbol didn't do it with bad intentions.
So I decided to reuse the symbol in my own way, I realized that the part that represented the neorponomes looked like a flower, with just a few petals, so I used that to make a metaphor. Neopronouns are diverse and colorful like flower petals, so I placed a flower in the center of the flag with the neopronou symbols around it, using an old symbol, along with a possible symbol/metaphor for people who use neopronouns.
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(Separate symbols, if you want to use them, and a photo by me with the meanings of the flag)
I couldn't think of any possible name for the flag, if you want to give your suggestions, you are free!
Any questions suggestions just call ⭐
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sovaghoul · 1 year ago
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Not my 14 year old pan enby child collecting queer friends in this trumpy town like they're pokemon
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laranjafox · 1 year ago
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• Buttercup Animation (2022) [G] [+3min] #sapphicfox
This is spectacular! (∩≧ω≦∩)
youtube
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januscorner · 7 months ago
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Pride Month Challenge Day Two: Flowers
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enby-mushroom · 1 year ago
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instagram
NOOOSSA, qual será o próximo, ein??😱 que mistério😮 Número 20- demirromântico Personagem: Rodard Teslaa C ou hc: headcanon
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marvinrodri · 1 year ago
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[Como esse post impactou muita gente no Instagram (@marvinrodri), achei válido trazê-lo pra cá.]
No início da semana, eu postei umas bobeiras nos stories, fazendo uma limpa/organizando minha caixa de lembranças e me deparei com essa.
Fiquei reflexivo, óbvio.
Pra quem não entendeu, essa é a resposta do meu pai à carta que eu mandei pra ele, contando que sou gay.
Quem me conhece sabe que eu sempre fui forte sobre isso e não me deixei abalar. Foi triste, claro, mas é a reação que todo mundo esperava, infelizmente.
Quem conhece o meu pai sabe que ele daria a vida pela família. Mas não magoa o gato! Ele vai te ofender como se você fosse um inimigo mortal, um estranho. kkkkk Escorpianos feridos sabem te fazer sentir um lixo como ninguém. 👌🏼
Até essa carta, ele sempre foi um paizão. Era presente, teve maturidade pra me dar oportunidades que ele não experimentou e não me deixava faltar nada (que ele julgasse necessário, claro. Quem era eu pra querer um Motorola V810 de 1.500 reais aos 12 anos?). kkkkkk
Mas era ele que me dava todos os CDs de novelas e É O Tchan. Eu era louco por Sandy e Junior: tinha carteirinha do fã-clube, comprava revistas e pôsteres nas bancas, tinha uma pasta com recortes de jornais e revistas e, claro, todos os CDs. Era ele também que me dava os cadernos e canetas coloridas, com brilho/cheiro, que eu tanto faço piada. Eu ouvia Lady Gaga com ele no carro…
KKKKKKKKKKKK EU NÃO AGUENTO, SÉRIO
Se bem que ele nunca dava ouvido, quando eu pedia pra fazer Ginástica Olímpica. 🤸🏻‍♂️🤔 Acho que era demais. 😬
Até essa carta, eu recebi infinitas outras totalmente contraditórias. E foi por isso que essa não me abalou. Porque ele não rompeu comigo por falta de sentimento. Foi por ignorância.
Eu sou resultado da educação da qual ele participou. Um homem querido, estudioso, caprichoso, batalhador, honesto, do bem, corajoso (e estressado hihihi). Ele me viu crescer, então, que virada de chave foi aquela?!
Quando eu li essa carta, eu senti raiva. Pena. E alívio.
Raiva e pena pela burrice, óbvio. E alívio pela coragem de ter contado pra ele e acabado com tantas situações constrangedoras e humilhantes.
Quando ele começou a entender que eu não queria exatamente c0m3r a Sandy ou a Gaga (eu queria ser elas 💅🏼 KKKKKKKK), ele me disse com todas as letras que preferia um filho bandido, que fosse pra cadeia e ficasse preso a vida inteira. Em outro momento, lembro dele jogando no ar que o Cazuza era um gênio… “pena que era viado”. 🌝
Como eu disse: a reação dele chocou zero pessoas.
Eu sempre ouvi muita (!!!) nojeira homofóbica e machista do meu pai, mas o que me intrigava era como aquilo desequilibrava ele. Era uma expressão assustadora, berros, a boca pesada de raiva. Eu consigo vê-lo perfeitamente escrevendo “mundinho decadente” com muito “asco” (palavra frequente em seu repertório ofensivo).
17/05 é o Dia Internacional Contra A Homofobia. 🏳️‍🌈 Nesse mesmo dia, em 2022, 10 anos depois dessa carta, Valtinho morreu, tendo o seu veemente desejo atendido.
Ali a ficha caiu. Acabou. Até então, “ah, seu pai é assim mesmo, teimoso, mas é tudo da boca pra fora… Um dia vocês vão se resolver”.
Como se justificasse. Como se eu tivesse que ficar esperando.
O meu pai era extremamente orgulhoso. Eu sabia que, muito provavelmente, aquela carta era uma profecia. Então, desde 2012, eu vinha me acostumando com aquele “até nunca mais”.
Não fiquei esperando, porque eu sabia que ele sabia que tinha ido longe demais e não saberia voltar atrás, e, também, por não achar justo nem digno ficar.
É triste, claro, mas é o sentimento que eu esperava pro resto da vida, infelizmente.
🤷🏻‍♂️
Eu não escrevi esse texto pra te fazer sentir pena de mim (me respeita! kkkkk), mas porque hoje, 28/06, é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. 🏳️‍🌈
Vim aqui pra tentar, humildemente, servir de exemplo e te levar à reflexão de como a ignorância é poderosa. Não seja ignorante!
🌈 Mundinho decadente é o c4r4lh0! 🦄
[Post original no Instagram: https://www.instagram.com/marvinrodri/]
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transmasculine · 2 years ago
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canon/implied asexual characters!
andy, gwendolyn “gwen” poole, isaac henderson, lilith clawthorne, parvati holcomb, perry the platypus, ruu, seiji maki, spongebob squarepants
bonus: silvia severin that didn’t fit
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bizarreaizen · 2 years ago
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HAPPY PRIDE MONTH TO DISABLED QUEERS!
HAPPY PRIDE MONTH TO MUSLIM QUEERS!
HAPPY PRIDE MONTH TO INTERSEX QUEERS!
HAPPY PRIDE MONTH TO OLDER QUEERS!
HAPPY PRIDE MONTH TO YOUNGER QUEERS!
HAPPY PRIDE MONTH TO NEURODIVERGENT QUEERS!
HAPPY PRIDE MONTH TO ALL <3 /gen
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drimxp · 1 year ago
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Lumity
Meu jeito de desenhar essa duas 💜
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My way of drawing these two💙
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multiplasidentidades · 2 months ago
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Avisos de conteúdo: cissexismo (transmisia, maldenominação), exorsexismo (reducionismo de gênero, monogenerismo), opressão horizontal/lateral e esteriótipos. Significados aqui.
A controvérsia envolvendo o youtuber Raluca no ano passado trouxe à tona diversas questões relacionadas à identidade de gênero e à ignorância sobre, além de um forte componente de transmisia. Iremos abordar todas essas questões na postagem, destacando como a identidade do Raluca foi debatida, e como a falta de compreensão se manifestaram nesse contexto.
Parte I: Esclarecimentos iniciais.
Antes de entrar nos detalhes, é importante ressaltar que Raluca cometeu ações questionáveis durante essa saga, mas o foco aqui será exclusivamente em sua identidade de gênero. Tudo o que será apresentado aqui se baseia em lembranças desses acontecimentos, sem citar fontes específicas, porque muitos dos vídeos e conteúdos foram apagados. Além disso, somente Raluca pode determinar sua identidade de gênero. Portanto, o assunto não será abordado com suposições ou inferências transmisíacas, só com as falas de Raluca como referência.
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Parte II: Identidade de gênero de Raluca.
Raluca se identificava como andrógino, utilizando o nome "Raluca" e o conjunto de linguagem "o/ele/o". Muites o viam como femboy devido à sua aparência e escolha de linguagem pessoal, o que reflete a dificuldade que a sociedade tem em dissociar expressão de gênero da identidade de gênero. Ele, em várias ocasiões, recusou-se a revelar seu sexo, explicando que isso o fazia sentir-se mais seguro. No entanto, sua identidade era constantemente questionada e reduzida a suposições.
Parte III: A saga e a revelação do nome de registro.
A história se intensificou quando Jean L. errou o conjunto de linguagem de Raluca e, após uma troca de ofensas, revelou o nome de registro de Raluca, que era tipicamente feminino. Isso levou a uma onda de pessoas usando "a/ela/a" para se referir a Raluca, baseando-se apenas no nome revelado, ignorando completamente a sua identidade de gênero e a linguagem que ele preferia. Essa atitude revela uma profunda falta de respeito e compreensão sobre a autodeterminação de gênero.
Parte IV: A flexibilidade na linguagem de Raluca e os limites.
Raluca permitia que algumas pessoas usassem o conjunto de linguagem a/ela/a ao se referir a ele, porém isso vinha com nuances importantes. Por exemplo, Gin, que tinha uma relação romântica próxima com Raluca, podia chamá-lo de a/ela/a em situações privadas. No entanto, Raluca deixou claro que, em público, deveria ser referido por o/ele/o. Após o término do relacionamento, Raluca pontuou que não permitiria mais que Gin o chamasse por a/ela/a, enfatizando a importância do respeito às suas preferências linguísticas.
Durante o relacionamento, Gin chegou a referir-se a Raluca como “a mulher da vida dele” em um momento que causou desconforto em Raluca, que expressou sentir-se agoniado ao ser chamado por a/ela/a. Curiosamente, a mãe de Raluca também o chamava por a/ela/a, o que levou algumas pessoas a justificarem o uso desse conjunto de linguagem para Raluca, independentemente do contexto.
Problemas levantados:
a) Gin não deveria referir-se a Raluca como "mulher" na frente de outras pessoas, especialmente se Raluca havia deixado claro que, em público, preferia ser chamado por o/ele/o. Isso demonstra uma falta de consideração por instruções explícitas sobre como ele desejava ser tratado em diferentes contextos.
b) A linguagem que uma pessoa permite em contextos privados não pode ser generalizada para outros cenários. Raluca pode ter conjuntos de linguagem específicos para certas pessoas ou situações, e isso não significa que esses conjuntos sejam apropriados em qualquer circunstância.
c) O fato de alguém permitir o uso de certos elementos gramaticais ou termos não implica automaticamente que esse uso seja respeitoso ou desejado. As pessoas podem ceder em suas preferências linguísticas por diversos motivos, como evitar conflitos ou não querer ser vistas como insistentes ou "chatas". Respeitar as preferências de linguagem de alguém requer consideração do contexto e dos desejos explícitos.
Parte V: Confusões sobre orientação e identidade de gênero.
A discussão também envolveu confusões entre orientação e identidade de gênero. Raluca tentou, de maneira problemática, negar a orientação bi de Jean, argumentando que a orientação estava relacionada à genitália, reforçando um entendimento limitado e exibindo concepções rígidas de gênero e orientação.
Parte VI: Discurso transmisíaco.
Um dos momentos mais críticos da saga foi quando o youtuber Jean L. fez uma declaração extremamente nociva, invalidando a identidade de Raluca e reforçando estereótipos. A fala reforçou a ideia de que gênero está inerentemente ligado a genitálias, o que é uma visão ultrapassada e prejudicial. Embora o youtuber tenha reconhecido o erro, removido o trecho do vídeo e se desculpado, a declaração já havia causado danos.
Parte VII: A resposta de Raluca.
Raluca postou um vídeo no qual afirmou: “Sim, meu nome é [usaremos "Ana" por respeito] e sou biologicamente mulher”, e ele comentou que estava sendo alvo de ataques "transfóbicos". Algumas pessoas usaram essas declarações para argumentar que Raluca estaria se aproveitando de questões LGBTQIAPN+ para se promover ou que ele não poderia sofrer "transfobia".
Problemas levantados:
a) Embora Raluca tenha usado o nome "Ana", que é seu nome de registro, isso pode ser considerado imprudente, pois reforça uma identidade que ele não abraça plenamente. Ele poderia ter esclarecido previamente que não deseja ser chamado por esse nome, a fim de evitar confusões.
b) A expressão "biologicamente mulher" é problemática, pois simplifica e reduz a complexidade da identidade de gênero a termos biologicistas, o que pode reforçar estereótipos e preconceitos. Além disso, o uso do termo "transfobia" pode ser impreciso ou mal interpretado, dependendo do contexto.
c) Falar sobre os ataques transfóbicos que sofreu não significa que Raluca esteja se promovendo à custa da comunidade LGBTQIAPN+. Qualquer pessoa tem o direito de expor as violências e discriminações que enfrenta, especialmente em um contexto que envolve opressões de gênero.
d) Negar a identidade do Raluca como trans é problemático, pois mesmo que Raluca não se identifique como tal, ele ainda pode ser alvo de ataques transfóbicos, considerando as complexidades de sua identidade de gênero e a maneira como ele é percebido socialmente.
Parte VIII: Remover o útero.
Embora essa parte não siga a ordem cronológica, ela torna-se fundamental para entender o contexto. No início, Raluca disse em uma chamada com Jean L. que queria remover o útero, mas editou essa parte ao publicar o vídeo. Isso é relevante porque indica insatisfação com as suas características sexuais, algo comum entre pessoas não cis. No entanto, muitas pessoas que afirmam que Raluca é uma mulher ignoram esse fato, usando o argumento de que ele “tem tudo de uma mulher” apenas para atrair atenção.
Parte IX: A entrevista com Raluca
Em uma entrevista recente comigo, Yvies, dona do projeto Múltiplas Identidades, Raluca compartilhou reflexões sobre sua jornada com identidade de gênero. Ele mencionou que, no passado, chegou a cogitar a possibilidade de ser um homem trans e até considerou tomar testosterona, mas, com o tempo, percebeu que não se identificava como homem. Raluca explicou que a escolha pelo conjunto de linguagem "o/ele/o" era mais confortável para ele, especialmente porque se via em conflito com a imposição de um papel feminino, frequentemente associado à fragilidade. Segundo Raluca, sua luta estava mais centrada em rejeitar a vulnerabilidade que a sociedade atribui à feminilidade do que em se identificar como homem em si.
Raluca também falou sobre seu processo de aceitação de sua feminilidade, reconhecendo que ser forte não é uma característica exclusiva da masculinidade. Ele refletiu sobre sua busca por equilíbrio entre masculino e feminino, algo que se manifesta em sua expressão de gênero andrógina. Usar tanto roupas tipicamente masculinas quanto femininas e a prática de utilizar binder diariamente refletem essa dualidade que ele abraçou, mesclando as duas qualidades de gênero em harmonia. Raluca destacou que se vê como "um ser humano" acima de qualquer classificação rígida de gênero, recusando-se a ser categorizado estritamente como homem ou mulher.
Parte X: Raluca é trans?
Depois do vídeo mencionado na Parte VII, o caso do Raluca ganhou notoriedade, levando vários canais de pessoas trans binárias a comentarem sobre o caso de formas exorsexistas, ignorando a possibilidade de Raluca ser não-binário. Em uma captura de tela antiga é mostrado Raluca dizendo que não era nem homem trans nem mulher trans, mas isso não excluia a possibilidade de ele ser trans. Além disso, algumas pessoas defendem que "andrógeno" não é um gênero, mas apenas uma forma de apresentação ou estilo. O fato de uma pessoa trans ter dito que Raluca era homem trans também foi contestado, já que descobriu-se que o Instagram de Raluca era controlado por outra pessoa, levantando dúvidas sobre a autenticidade dessa resposta. Essa parece ser a única vez em que Raluca se identificou como homem.
Problemas levantados:
a) "Andrógeno" não se limita apenas à expressão ou estilo. Embora o termo mais adequado seja "andrógine", no Brasil, "andrógeno" é frequentemente usado para se referir ao gênero andrógine, e essa distinção é essencial para uma compreensão mais precisa.
Parte XI: Raluca é andrógino
Raluca sempre se identificou como andrógino, e durante a saga, essa identidade foi reafirmada em conversas vazadas. Em uma dessas conversas, ele expressou o desejo de usar roupas que considera masculinas, mas se sentiu limitado por expectativas de seu público. Isso sugere que sua escolha de vestuário pode ser influenciada por fatores externos, mais do que por sua própria identidade.
Ao se identificar como andrógino, Raluca menciona uma sensação de estar entre homem e mulher, ou uma mescla de mulher e homem. Embora as suas reflexões possam não ser profundamente elaboradas, suas afirmações estão em sintonia com a identidade andrógina. Ele também fez um vídeo sobre rejeitar a feminilidade, mas o conteúdo foi apagado. No entanto, ao longo dos anos, Raluca demonstrou de maneira consistente que se identifica como andrógino.
Parte XII: Modalidade de gênero de Raluca
Raluca nunca declarou explicitamente sua modalidade de gênero. Embora tenha se identificado como homem trans em um momento, ele parece confuso sobre o que significa ser trans e nunca afirmou ser cis. É possível que Raluca não conheça ou não se sinta confortável em reivindicar uma modalidade de gênero específica, como isogênero ou somente não-binário. Ele nunca afirmou nem negou ser não-binário, apenas disse não ter gênero, enquanto a identidade andrógina poderia se encaixar nessa definição. A falta de clareza torna difícil determinar sua modalidade de gênero.
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Para aquelus que desejam explorar mais sobre essa temática, convido a visitar meu Instagram, onde também compartilhei esse texto. Agradeço especialmente a minhe amigue Aloi, cuja pesquisa foi essencial para que eu pudesse revisar e adequar este conteúdo. Que continuemos a promover diálogos respeitosos e informados sobre as diversas identidades de gênero, contribuindo para uma sociedade justa e inclusiva!
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filipealbani · 2 years ago
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O Arco Íris é sagrado
Espiritualidade + Diversidade 76
DATA: 20/06/2023 (Terça)
HORÁRIO: 18h30
https://youtu.be/CWxVLftYsFo
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