#Júlio César Reis
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Caitlyn é Hamlet ?
Desde a estréia da segunda temporada de Arcane uma teoria surgiu por conta da abertura da série. Uma dessas é a de que os personagens estão encenando tragédias como Os miseráveis, Macbeth, Júlio César, Fantasma da Ópera. Dito isso, após o segundo ato eu olho para o enredo da Caitlyn e não consigo encontrar as semelhanças com Macbeth. Entretanto, outra óbra do mesmo autor me parece cair bem e esta é: Hamlet.
O Rei Hamlet da Dinamarca morre sem que ninguém saiba a causa. Este rei possuía um filho chamado Hamlet, uma esposa chamada Gertrudes e um irmão chamado Cláudio. Com a morte do Rei Hamlet, Cláudio casa-se com Gertrudes e se torna tio-padrasto do Príncipe Hamlet, além de Rei da Dinamarca. Tudo em menos de 2 semanas. A cena começa com Horácio, um amigo do príncipe, vendo o fantasma do falecido rei pelo castelo. Corre para avisar Hamlet que, na noite seguinte, encontra o fantasma do pai. O fantasma diz ter sido assassinado por Cláudio e pede vingança. Hamlet manda que Horácio guarde segredo sobre o que viram. Com base nisso, o príncipe começa a viver uma crise interior, ética e moral, a respeito do quão virtuoso seria cometer essa vingança. Traça planos para investigar a morte enquanto finge-se de louco para ter êxito.
Um filho, no caso filha, em busca de vingança pela morte de sua mãe. Hamlet um príncipe herdeiro, Caitlyn filha de uma conselheira, filha de uma das famílias mais importantes de Piltover.
Hamlet é auxiliado pelo seu pai nesta vingança, agora, Arcane não tem fantasmas, mas podemos entender os arquivos deixados pela Cassandra como seu "fantásma" ajudando a filha.
Na obra de Hamlet é o irmão do rei quem o assassina. Aqui, porém, temos uma mudança. Jinx não tem qualquer parentesco com Caitlyn, mas é irmã de seu interesse amoroso, Vi.
Outra passagem em Hamlet fala sobre ele se apaixonar por alguém de uma outra casta social
Hamlet é apaixonado por Ofélia e vice-versa. Ela é filha de Polônio e irmã de Laertes. Polônio era braço direito de Cláudio e nunca incentivou o casal, pois acreditava haver incompatibilidade por Hamlet ser herdeiro do reinado e Ofélia ser uma simples filha de conselheiro.
Há um trecho em que eles narram uma depressão de Ofélia, após a morte do pai, e com o enlouquecimento de Hamlet, que neste ponto não se sabe se é verdadeiro ou encenação, e o enredo sugere um possível suícido.
A história se encerra com um duelo de espadas em que Claúdio tenta assassinar Hamlet com veneno, mas todos os protagonístas acabam morrendo e então o teaser da próxima semana saiu e temos Caitlyn em uma batalha de "facas" com Ambessa. Que como mentora pode simbolizar o tio Claúdio nessa releitura.
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Leituras de 2023
English version
Notas vão de 1 a 5
A Fúria dos Reis, George R. R. Martin - 4,5
Viralizou, Juan Julian & Igor Verde - 2,5
Assim Na Terra Como Embaixo da Terra, Ana Paula Maia - 5
Baleia Biblioteca, Zidrou - 5
Como Se Fôssemos Vilões - 5
Júlio César, Shakespeare - 4,5
A História Secreta, Donna Tartt - 4,5 (releitura)
Mama, Terry McMillan - 5
A Guerra da Papoula, R. F. Kuang - 5
O Ano das Bruxas, Alexis Henderson - 5
Tomie (Volume I), Junji Ito - 4,5
O Ceifador, Neal Shusterman - 5
Migrações, Charlotte McConaghy - 4
O Circo da Noite, Erin Morgenstern - 5
Nunca Houve um Castelo, Martha Batalha - 4,5
Coisas Humanas, Karine Tuil - 3
Deuses de Neon, Katee Robert - 4,5
Como Ficar Podre de Rico na Ásia Emergente, Moshin Hamid - 4
Havoc at Prescott High, C. M. Stunich - 2,5
Annie em minha mente, Nancy Garden - 4
Tryst Six Venom: Venenosas, Penelope Douglas - 4
A Vegetariana, Han Kang - 4
A Mulher do Século; Patrick Dennis - 5
Kings of Quarantine; Susanne Valenti & Caroline Peckham - 3
Secretária de Satã; Karine Ribeira - 3
A Noite das Bruxas; Agatha Christie - 3
O Médico e O Monstro; Robert Louis Stevenson - 4,5
Skyhunter: A Arma Secreta; Marie Lu - 4
Corte de Mel e Cinzas; Shannon Mayer e Kelly St. Clare - 2,5
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Devocional diário
Vislumbres da Eternidade - Víctor Armenteros
“Vim, vi e venci”
Falei essas coisas para que em Mim vocês tenham paz. No mundo, vocês passam por aflições; mas tenham coragem: Eu venci o mundo. João 16:33
Júlio César se encontrava diante do senado romano e precisava fortalecer sua imagem, pois estava em meio a uma guerra contra Pompeu. Escolhendo bem as palavras, decidiu fazer referência a outra batalha que acabara de vencer. Seus inimigos se encontravam refugiados na cidade de Zela, no reino do Bósforo, e cinco dias foram suficientes para vencê-los. Foi uma vitória muito rápida. Ao fazer seu relatório para seus compatriotas, ele disse: “Veni, vidi, vici”, que em português seria algo como: “Vim, vi e venci.” Ninguém duvidaria de que Júlio César era magnífico e que fez coisas excepcionais.
Jan III Sobieski foi rei da Polônia no século 17. Desde pequeno, ele já demostrava ser uma pessoa aguerrida – matou seu primeiro urso aos nove anos de idade. Depois de se formar academicamente e viajar pelos lugares mais famosos da Europa, voltou para a Polônia, onde, depois de muitas vicissitudes, terminaria sendo monarca. Após uma terrível batalha contra os turcos otomanos em Kahlenberg, ele escreveu uma carta ao papa em que mencionava: “Veni, vidi, Deus vicit.” Em português, “Vim, vi e Deus venceu.” Por ser uma pessoa muito religiosa, atribuiu a vitória a Deus. Ninguém duvidaria de que Jan III Sobieski era alguém excepcional e que fez grandes coisas.
Jesus, por Sua vez, veio a este mundo para travar a batalha mais abrangente do Universo. Aquele humilde Carpinteiro, o Deus eterno encarnado, enfrentou o maior exército com um simples madeiro, obtendo a vitória na cruz. Ao morrer, ninguém escreveu a frase que Ele merecia: Veni, mori, vici (Vim, morri e venci). Não se pode duvidar de que Cristo é o maior de todos os vencedores, ainda que nos pareça estranho que Aquele que foi morto na cruz, por essa mesma morte e humilhação, Se tornasse vencedor. Mas esse é o mistério do evangelho. E pela cruz de Cristo podemos, nós também, ser vencedores sobre o pecado e o mal, vencedores sobre tudo aquilo que nos afasta de Deus e torna infeliz a nossa vida. Hoje você pode declarar com fé: “Em Cristo, eu sou mais que vencedor!” (ver Romanos 8:37). “Tudo posso Naquele que me fortalece” (Filipenses 4:13). Em Jesus a vitória já está garantida. Desfrute-a!
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#DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL#ECONOMIACIRCULAR#GESTÃOAMBIENTAL#GESTÃODERESÍDUOS#GESTÃOSUSTENTÁVEL#RECICLAGEM#RECICLAGEMTEXTIL#TECNOLOGIAEINOVAÇÃO
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Caio Júlio César era um homem da elite intelectual romana, embora não fosse rico. Nasceu em 100, estudou filosofia na Grécia, gostava de escrever e tornou-se um orador brilhante. Culto, revelou-se um militar combativo e implacável. Apesar das origens sofisticadas, sentia-se em casa no campo de batalha, onde vivia com pouca comida e nenhum conforto.
Um dos feitos memoráveis de Júlio César é a conquista da Gália, um extenso território que compreende hoje França, Bélgica, Suíça e parte da Alemanha, durante uma guerra que durou seis anos, de 58 a 52. O saldo do conflito, segundo as contas de Plutarco, foi cruel. As legiões romanas, num total de 24 mil homens organizados, bem treinados e pagos, capturaram 300 tribos celtas, escravizaram 1 milhão de gauleses e deixaram 3 milhões de mortos.
Júlio César também acreditava que tinha poderes divinos. Considerava-se descendente direto de Vênus. Depois de suas vitórias militares, desfilava em triunfo pelas ruas de Roma, em carruagens puxadas por enormes cavalos brancos. Podia ser visto pela multidão vestindo uma túnica púrpura com um cedro na mão e uma guirlanda de flores na cabeça – artifício para esconder a calvície. Adorava entreter os romanos. Certa vez, promoveu um show de animais selvagens durante cinco dias.
Angariou tanto poder que, em 44, foi morto a facadas pelos próprios colegas do Senado, preocupados com os rumos da República. Ironicamente, a morte de Júlio César apressou e consolidou a formação do Império Romano.
Doce ilusão. O quadro político internacional era diferente daquele em que os ptolomeus (Cleópatra incluída) apoiaram Pompeu. O pêndulo do poder havia mudado de lugar. Pompeu era um derrotado. Júlio César vencera e mandava em Roma. E agora? Agora, como mandam as regras pragmáticas da política, era hora de trocar de lado. Então, quando Pompeu chegou ao Egito em busca de abrigo, foi executado sem dó nem piedade pela guarda real do rei Ptolomeu XIII, irmão de Cleópatra e seu corregente. A cabeça de Pompeu foi entregue ao próprio Júlio César como presente de boas-vindas.
A manobra para agradar o novo mandatário romano deu errado. Júlio César ficou furioso ao saber do assassinato de Pompeu. Segundo o escritor Cássio Dio, o general Júlio César queria perdoar o antigo aliado para lustrar sua fama de comandante justo e correto. Vale a pena ler o relato completo de Cássio sobre a reação de Júlio César ao saber do assassinato do rival, pois ajuda a entender um pouco mais sobre a alma e a mente do homem com quem Cleópatra se envolveria:
Ao ver a cabeça de Pompeu, César chorou e lamentou amargamente, chamando-o de amigo da pátria e cunhado [Pompeu era casado com a irmã de Júlio César] e enumerando toda a atenção que já haviam demonstrado um com o outro. Com relação aos assassinos de Pompeu, longe de admitir que mereciam ser recompensados, encheu-os de críticas e ordenou que a cabeça fosse adornada e preparada para ser enterrada. Júlio César foi elogiado por isso, mas sua hipocrisia era ridícula. Certamente, ele estava ansioso por dominação; ele odiava Pompeu como seu antagonista e rival. Apesar de todas as suas outras atitudes com relação a Pompeu, Júlio César havia ido para guerra com o único propósito de arruinar o rival e garantir a própria supremacia; havia corrido para o Egito com a única finalidade de derrotá-lo completamente se estivesse vivo; mas ainda assim lamentou sua perda demonstrando consternação com seu assassinato.
E Cleópatra? Ela reaparece nessa história como protagonista na famosa cena do tapete. Está imortalizada no filme de 1963: a rainha do Egito surge à frente do general romano enrolada num tapete, como um presente dos deuses. Longe de estar amarrotada e sofrida, Elizabeth Taylor aparece linda, sedutora e destemida. Há muitas dúvidas sobre a veracidade dessa versão, mas o grego Plutarco a menciona em seus escritos. Ele só faz um reparo à história: não se tratou de um tapete, mas de um saco de dormir amarrado nas pontas.
Na Síria, onde estava exilada, Cleópatra conseguira montar um exército com a ajuda de aliados políticos de províncias vizinhas. Ela estava determinada a reconquistar o poder egípcio e só Júlio César, como governante romano supremo, poderia lhe dar isso. Os barcos de seu exército estavam estacionados nas proximidades de Alexandria, mas ela hesitava em desembarcar no porto porque temia ser reconhecida pelos guardas de Ptolomeu XIII. Se isso acontecesse, seria morta na certa. Assim, precisava de um artifício para chegar a Júlio César sem ser vista pelos guardas e sem intermediários da corte do irmão.
Cleópatra chegou ao porto do palácio à noite, num barco pequeno e leve, acompanhada apenas de um mercador sírio chamado Apolodoro. Segundo Plutarco, ela se enrolou no saco de dormir e Apolodoro amarrou as pontas com cordas. Depois, ele carregou o “pacote” nas costas até os aposentos de Júlio César no palácio real, onde estava hospedado desde que chegara ao Egito. Imagina-se que os guardas reais tenham ignorado aquele mercador rude atravessando os corredores, um pobre coitado que parecia transportar algum “fardo” de presente ou encomenda para o comandante romano.
Surpresa quem teve foi Júlio César, ao ver aquela jovem surgir de dentro de um embrulho parecido com um tapete. Nas palavras de Plutarco, Júlio César foi “capturado à primeira vista e ficou encantado com a ousadia daquele artifício, que revelou uma mulher determinada e sedutora”. Homens fortes como Júlio César admiravam a coragem e a audácia dos combatentes, mesmo nos adversários. Imagine, então, que efeito teria tido sobre ele a audácia daquela jovem rainha ao se esgueirar até os seus aposentos por meio de um estratagema tão prosaico.
Muito se especula sobre os detalhes desse primeiro encontro entre o general e a egípcia insolente. Como Cleópatra estaria vestida? Estaria maquilada e perfumada, como era costume entre as mulheres egípcias? Na ausência desses detalhes, Plutarco não deixou muito espaço para imaginação. Segundo ele, Júlio César dormiu com Cleópatra naquela mesma noite e “sucumbiu ao seu charme”. O escritor grego não a considerava particularmente bonita, mas reconhecia nela outros atrativos, como a voz melodiosa e a inteligência cativante e estimulante.
Alguns historiadores atrevem-se até a dizer que Cleópatra entregou a virgindade ao romano naquele encontro, pois não se tem informação sobre amantes anteriores a ele em sua vida. Ao mesmo tempo, muito se fala sobre a experiência sexual de Júlio César e de sua fama de conquistador. Há vários relatos sobre aventuras amorosas do general e das joias caras com as quais presenteava as amantes. Júlio César não teria nenhum escrúpulo em se deitar com Cleópatra. E ela, todos os motivos.
A partir dessa noite, por razões do coração ou de Estado, o comandante insistiu em restaurar a antiga ordem real, dividindo o trono egípcio entre Cleópatra e Ptolomeu XIII. Cleópatra estava de volta à cena política e ao palácio real. Não exatamente no papel de protagonista, como sonhara – porque Ptolomeu XIII continuava na jogada –, mas era muita coisa.
Embora pareça influenciado pelo romance com Cleópatra, a posição de Júlio César sobre a sucessão do trono egípcio seguiu a razão.
O romano restaurou os critérios de sucessão definidos pelo antigo rei do Egito, o pai de Cleópatra. Além disso, mesmo que quisesse privilegiar a amante, é pouco provável que deixasse o Egito nas mãos de uma mulher sozinha. Não fazia parte da realidade política da Antiguidade a presença de mulheres no comando político e militar – e Júlio César não era um revolucionário dos costumes morais da época.
Ptolomeu XIII e seus aliados rebelaram-se contra o acordo, mas Júlio César conseguiu acalmá-los. Garantiu publicamente que Ptolomeu XIII e Cleópatra dividiriam o reinado, sem a prevalência de um sobre o outro.
O comandante também devolveu ao Egito a posse da ilha de Chipre, anteriormente anexada pelos romanos. Ficou estabelecido ainda que os dois irmãos menores de Cleópatra, Ptolomeu XIV e Aisonoe, administrariam a nova concessão. Dessa forma, Júlio César parecia ter aplacado as disputas entre todos os herdeiros dos ptolomeus, evitando uma guerra civil e mantendo a província sob controle romano.
Durante algum tempo, o acordo entre os ptolomeus e Roma valeu. Se estava insatisfeita com os seus termos, Cleópatra não demonstrou. Ao contrário. Ela comemorou o resultado do entendimento com um suntuoso banquete no Palácio Real. Foi uma celebração digna das fantasias sobre os rompantes de luxúria da rainha. O próprio palácio era um monumento, quase um templo divino: teto com vidros decorados em ouro e paredes de mármore, portas com enfeites indianos incrustados por esmeraldas e mantas bordadas com gemas preciosas sobre os sofás. E os garçons e garçonetes? Exóticos. Alguns tinham cabelos negros; outros, cabelos tão claros e brilhantes que até Júlio César confessou nunca ter visto alguém assim.
O centro da festa era Cleópatra. Ela trazia joias nos cabelos e no pescoço; o colo branco reluzia sob o tecido costurado pelos artesãos do Nilo. Anfitriã sedutora e empenhada em agradar, serviu aos convidados vasta quantidade de iguarias em pratos com detalhes em ouro. O vinho chegou em taças incrustadas com pedras preciosas, cheias até a borda, deixando os convivas inebriados por um perfume de prazer, luxo e contentamento.
A paz parecia ter voltado ao Egito. Júlio César também parecia despreocupado, pois deixara o comando de Roma nas mãos de seu homem de confiança, Marco Antônio.
Eram aparências. Apesar das festas e passeios românticos com Cleópatra, Júlio César enfrentou no Egito um dos maiores desafios militares de sua vida. Instalado em Alexandria, ele foi atacado por forças rebeldes ainda leais a Pompeu e apoiadas pela corte de Ptolomeu XIII, num conflito que passou à história como a Guerra Alexandrina. O grupo de Ptolomeu XIII queria garantir o governo egípcio só para si, sem Cleópatra. A batalha foi difícil e sangrenta. Durou quase seis meses, entre 48 e 47.
Júlio César só resistiu com ajuda – em forma de homens, barcos e armas –, enviada por outras províncias da região, como Síria, Rodes, Creta e Ásia Menor (hoje, parte da Turquia). Como não estava preparado para o conflito, Júlio César contava com uma tropa em número bem menor do que os adversários. Eles os atacaram por mar e terra ao mesmo tempo.
Uma das providências do general romano nessa batalha foi tomar a ilha de Pharos, onde ficava o farol de Alexandria, para evitar ataque mais intenso às suas tropas. O farol iluminava as águas do mar, facilitando a aproximação dos barcos inimigos. Em um dos confrontos, os soldados romanos atearam fogo aos navios adversários que haviam conseguido ancorar no porto de Alexandria. O fogo se alastrou e queimou vários prédios históricos da cidade. Acredita-se, inclusive, que parte da biblioteca de Alexandria, a mais importante da Antiguidade, tenha sido destruída nesse incêndio.
Não há notícias da participação de Cleópatra nessa guerra. Aparentemente, ela passou esse tempo abrigada no Palácio Real, onde Júlio César estava entrincheirado, assim como os demais ptolomeus. O sumiço de Cleópatra pode ter outra razão – ela já estava grávida do primeiro filho. Como o bebê nasceu em meados do ano seguinte, 47, é possível que tenha se dedicado à gestação durante a Guerra Alexandrina.
Com o fim da guerra, Júlio César e Cleópatra puderam relaxar. Os dois viveram um curto período romântico durante o qual fizeram um cruzeiro de um mês pelo rio Nilo, instalados numa esquadra de quase 400 barcos, bem ao estilo da rainha egípcia – iluminados e enfeitados com velas coloridas, com aposentos luxuosos e iguarias à mesa. Viajar pelo Nilo era uma atividade turística para os monarcas, porque eles podiam conhecer suas propriedades, parar em determinados portos para conversar com prepostos e trabalhadores, acompanhar o desempenho das plantações de grãos nas margens férteis do rio. Era uma chance para Júlio César inspecionar os seus domínios. Em 47, ele partiu para a Síria.
Desta vez, a história estava do lado de Cleópatra. Como consequência direta da guerra e da vitória de Júlio César, ela restou como única herdeira do clã dos ptolomeus. O antigo corregente Ptolomeu XIII, que apoiou os rebeldes na Guerra Alexandrina, era dado como morto, afogado no rio Nilo. A irmã de ambos, Arsinoe, estava presa, acusada de traição. Sem outra opção, o general deixou o governo da província egípcia nas mãos de Cleópatra. Só restava outro Ptolomeu homem na corte egípcia, o de número XIV, outra criança na faixa dos 10 anos de idade.
É provável que Cleópatra tenha se casado com o irmão, como era comum na corte egípcia, porque precisava de um rei oficial ao seu lado. Ao mesmo tempo, sabia que teria o poder de fato nas mãos ao seu unir a uma criança. Poucos anos mais tarde, Ptolomeu XIV morreu misteriosamente – envenenado a mando de Cleópatra, dizem as más línguas.
Júlio César também manteve Chipre sob administração de Cleópatra, aumentando-lhe o patrim��nio. A notícia repercutiu muito mal em Roma. Lá, dizia-se que o seu relacionamento com a rainha do Egito, uma estrangeira mística e exótica, havia feito o poderoso general abrir mão de território romano em favor do Egito.
O primeiro filho da rainha nasceu depois da partida de Júlio César, mas não se sabe a data exata. A mãe chamou o primeiro herdeiro de Ptolomeu César Filadelfo, um nome adequado à dinastia ptolomaica e uma homenagem a Roma. O povo egípcio o chamava de Cesário, que quer dizer “pequeno César” – uma referência indireta à suposta paternidade. Suposta porque, embora os historiadores clássicos reconheçam-no como filho de Júlio César, a paternidade de Cesário nunca foi estabelecida oficialmente.
A existência do filho com Cleópatra sequer aparece nas memórias escritas pelo pai muitos anos mais tarde – aliás, a própria Cleópatra é apenas uma referência curta nas memórias de Júlio César. O general também não o mencionou no testamento, deixando-o sem direitos de herança. A rainha do Egito, por sua vez, nunca anunciou Júlio César como o pai do primogênito. Talvez achasse desnecessário. Ou talvez o menino não fosse mesmo filho de Júlio César. Se não era, nenhum outro pai em potencial foi encontrado na vida de Cleópatra naquele período.
O certo é que, quando Cesário nasceu, Cleópatra mandava no Egito. Os três anos seguintes foram bons para ela. A rainha se dedicou aos assuntos administrativos do governo, em fazer a economia egípcia andar e aprovar obras em Alexandria. Do ponto de vista militar, ela não tinha do que reclamar. Júlio César havia lhe deixado três batalhões de soldados, logo transformados em quatro. O Egito parecia, de fato, pacificado e com uma rainha agora popular e respeitada.
Cleópatra aproveitou esse tempo para colar sua imagem à da deusa Ísis e apresentar ao povo o filho Cesário como herdeiro divino. Moedas foram cunhadas para celebrar a nova realidade. Obras de arte e inscrições foram criadas com a imagem de Cleópatra e do filho juntos, mãe e filho, deusa e deus. Cleópatra era a Nova Ísis. A existência de herdeiros garantia às mulheres egípcias o direito de se tornarem regentes em nome dos filhos. Assim, era perfeitamente aceitável que Cleópatra reinasse até que o filho crescesse. Ela já não precisava de um marido.
Sabe-se muito pouco sobre o cotidiano de Cleópatra nesse período. É quase certo que passou uma temporada em Roma, acompanhada de Ptolomeu XIV e de Cesário, mas não há consenso sobre quando isso aconteceu nem sobre o que ela foi fazer em Roma. Teriam sido negócios de Estado ou do coração? Os historiadores se dividem sobre esse tema, devido à falta de informações precisas sobre a viagem de Cleópatra.
Ela teria passado quase 18 meses em Roma (em uma ou duas oportunidades, não se sabe) e teria se hospedado numa casa do governo. Acredita-se que tenha aproveitado esse tempo para receber convidados ilustres da cidade, mas também para tratar de negócios. Afinal, o Egito era um importante contribuinte dos cofres de Roma e ela deveria ter pendências para resolver, como qualquer outro regente.
O romance com Júlio César, no entanto, domina as especulações. Algumas versões dão conta de que ela viveu esse tempo todo como amante oficial do general, para escândalo e deleite de Roma. É uma suposição discutível, porque Júlio César passou ausente, em guerras de conquistas, a maior parte do tempo em que Cleópatra esteve em Roma. O que ela teria feito? É provável que tenha se encontrado com Marco Antônio, o segundo homem em importância na hierarquia romana, braço direito de Júlio César. Fofoqueiros de plantão dizem até que o romance entre eles começou ali.
Da visita de Cleópatra a Roma restou uma estátua de bronze negro instalada no templo dedicado à deusa Vênus. Como a estátua é inspirada na deusa Ísis e foi criada a mando de Júlio César, acredita-se que tenha sido uma homenagem do romano à rainha do Egito. A cabeça da estátua, resgatada séculos mais tarde em escavações arqueológicas, pode ser vista no Museu Britânico.
Cleópatra certamente estava em Roma em 44, quando o mundo virou de ponta cabeça e o pêndulo da história moveu-se outra vez. Júlio César foi assassinado a facadas por um grupo de senadores. E agora, devia pensar Cleópatra naqueles dias, quem vai mandar em Roma? Como ficará o Egito na nova configuração de forças políticas? Os romanos invadirão o Egito, como ameaçaram tantas vezes? Cleópatra deve ter retornado a Alexandria ruminando essas dúvidas. Ela ficou em Roma pelo período de um mês após a morte de Júlio César, embora não tenha comparecido ao funeral.
No testamento de Júlio César, não há nenhuma palavra sobre Cleópatra ou sobre o filho presumido de ambos. O líder romano estipulou que, na ausência de herdeiros naturais, 1/3 de sua fortuna deveria ser entregue a seu sobrinho-neto, Otávio, a quem adotava postumamente como filho. O restante de sua fortuna deveria ser dividido entre dois outros sobrinhos. Otávio, que não havia entrado na história ainda, teria, a partir daquele momento, papel relevante na vida de Cleópatra e na história de Roma, e de todo o mundo Antigo.
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CBDCs: ferramenta definitiva de opressão
“Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota pisando num rosto humano – para sempre”, disse O'Brien, o grande inquisidor do regime totalitário no romance futurista de Orwell, 1984 .
Alternativamente, você pode imaginar uma sandália.
No mês passado visitei Sutton Hoo, o famoso cemitério anglo-saxão de um rei e seu navio em Suffolk. Um pingente de moeda de ouro no museu chamou minha atenção. Representava um romano triunfante diante de um bárbaro conquistado, com o pé calçado com sandálias colocado firmemente no peito do oponente deitado.
O enterro do navio provavelmente data de 625 DC, muito depois da partida dos romanos. O ouro poderia ter sido derretido pelos anglo-saxões, mas em vez disso foi transformado em pingente. Talvez conferisse o prestígio do mundo romano ao usuário ou fosse um totêmico da vitória. Talvez tenha sido um lembrete irônico de que os romanos se foram e que todo império tem o seu dia.
O romano nesta moeda era o imperador Honório, que governou entre 395 e 423. Infelizmente para Honório, ele era imperador quando os visigodos capturaram e saquearam Roma e quando as Ilhas Britânicas escaparam do controle romano. Na verdade, quando as cidades romano-britânicas lhe pediram ajuda contra os ataques bárbaros, ele disse-lhes para cuidarem das suas próprias defesas. Você nunca saberia tudo isso pela moeda, que é uma excelente peça de gestão de reputação.
As moedas sempre foram mais do que pedaços de metais preciosos; são também um meio de propaganda e controle.
As primeiras moedas de bronze representavam gado, já que a propriedade estatal de Roma era originalmente composta por rebanhos de gado. Depois, as moedas apresentavam divindades romanas como Marte, o deus da guerra, ou símbolos do estado, como a loba com gêmeos. Mais tarde, na República, imagens de políticos apareceram nas moedas. O primeiro homem vivo a ser gravado numa moeda foi o poderoso Júlio César. Um denário de prata cunhado por volta de 29 a.C. mostra um crocodilo do Nilo (símbolo do Egito) com a inscrição “Egito conquistado”. E outras moedas também mostravam imperadores derrotando bárbaros, brilhando com poder não destilado.
Imagine manusear uma moeda que representa sua própria subjugação. Se você fosse privilegiado, trabalhador ou sortudo o suficiente para obter parte desse lucro para si mesmo, ainda assim seria uma lembrança da sandália em seu peito. Cada vez que você comprava um bem de luxo, seus dedos deslizavam sobre o símbolo em relevo de sua derrota. As moedas lembram você do seu lugar no mundo.
As moedas em circulação no Reino Unido estão em um nível recorde. Na verdade, nem uma única moeda de um ou dois centavos foi emitida em 2022. No entanto, nunca houve maior potencial para usar dinheiro para propaganda e controle.
O dinheiro digital e, particularmente, as Moedas Digitais do Banco Central (CBDCs) oferecem ao Governo, através do banco central, a oportunidade de ver todas as compras e transferências que você faz, em tempo real. E não apenas ver, mas controlar.
É claro que os nossos governos no Ocidente dirão que o dinheiro do banco central em formato digital é conveniente, seguro e estável. Prometerão nunca usá-lo como instrumento de controlo, como faria um governo autoritário. Aqui no Reino Unido, a nossa proposta de nome acolhedor 'Britcoin' supostamente existiria ao lado do dinheiro.
A China, o país que assumiu a liderança com os bloqueios, assumiu a liderança com os CBDCs. Ela começou a pesquisar CBDCs em 2014 e vem realizando testes ao vivo de DCNY (Yuan Chinês Digital) há anos, com tamanho e escala aumentando a cada vez. O governo chinês testou as datas de vencimento para incentivar os usuários a gastar seu DCNY rapidamente, nos momentos em que a economia precisa de estímulo. É isso mesmo, já foi testado um prazo de validade para o dinheiro das pessoas.
O “Sistema de Crédito Social” chinês é um amplo quadro regulamentar concebido para pontuar e incentivar a confiabilidade de indivíduos e empresas. Por outras palavras, o Governo irá recompensar ou punir várias formas de comportamento utilizando monitorização em tempo real, recolha e partilha de dados, organizar listas negras e listas vermelhas e usar punições, sanções e recompensas.
Um relatório de 2019 descobriu que 23 milhões de pessoas foram colocadas na lista negra para viajar de avião ou trem devido à sua baixa pontuação de crédito social. Em 2018, uma estudante teve seu acesso negado à universidade porque seu pai estava endividado. Não existe um conjunto de regras centralizado e transparente; em vez disso, tem sido operado localmente até agora, mas foi relatado que comportamentos como dirigir mal, passar muito tempo jogando videogame ou postar notícias falsas podem resultar em classificações baixas, como bem como questões mais graves, como o não cumprimento de ordens judiciais.
Não encontrará muitos críticos chineses do Sistema de Crédito Social – provavelmente existe uma sanção para críticas à política governamental. Seria de pensar que este sistema uniria os comentadores ocidentais em críticas horrorizadas, mas é descrito de forma bastante neutra e até calorosa por alguns escritores e grupos de reflexão de tendência esquerdista.
Não precisamos de olhar tão longe como a China para compreender as implicações aqui no Ocidente. Em 2019, a Mastercard e a Doconomy lançaram um cartão de crédito com uma calculadora de pegada de carbono que pode desligar seus gastos quando você atingir o carbono máximo. Esta funcionalidade é voluntária, mas pode ser um aspecto automático de um CBDC.
Tom Mutton, Diretor do Banco da Inglaterra, disse que o governo seria obrigado a tomar a decisão final sobre se um CBDC do Reino Unido deveria ser programável. Sir Jon Cunliffe, Vice-Governador do Banco, disse:
Você poderia pensar em dar mesada aos seus filhos, mas programando o dinheiro para que não pudesse ser usado em doces. Há toda uma série de coisas que o dinheiro poderia fazer, dinheiro programável, que não podemos fazer com a tecnologia actual.
Como esta citação revela, os CBDCs não alterarão apenas a nossa relação com o dinheiro, mas também com o governo. Os governos de todo o mundo têm demonstrado tendências cada vez mais autoritárias durante a gestão da pandemia de Covid e, mais recentemente, para desencorajar a condução nas cidades. A ciência comportamental tem sido aproveitada para manipular, incentivar e coagir-nos a comportarmo-nos como cidadãos modelo. Queremos negociar com o Daddy State para podermos gastar o nosso “mesado” como quisermos?
Um CBDC baseado em conta daria ao governo um enorme poder sobre o seu dinheiro, uma vez que a sua identidade está ligada ao dinheiro. Um documento de debate de 2020 do Banco de Inglaterra deu exemplos de programabilidade, por exemplo, que os carros inteligentes poderiam pagar automaticamente o combustível diretamente na bomba de distribuição, com tributação automatizada e doações de caridade no ponto de venda.
Tudo isso parece muito conveniente. Mas os políticos que impõem metas de Net Zero para uma população relutante poderiam optar por dar um passo adiante. Se você insistir em manter seu carro particular, apesar dos inconvenientes limites de velocidade de 32 km/h, das taxas de Ulez e de congestionamento e das barreiras de bairro de baixo tráfego, eles poderiam simplesmente ditar um gasto máximo de combustível em um determinado período de tempo. Apenas 10 de seus Britcoins na gasolina este mês, senhor, chega de dirigir para você.
O dinheiro concede liberdade e por isso também é usado como arma para negar a liberdade. Os agressores domésticos restringem o acesso ao dinheiro e, portanto, a bens essenciais como alimentação, vestuário e viagens. O abuso económico é insidioso, eficaz e subtil e não deixa marcas. Tal como acontece com o agressor doméstico, existe potencial para o Governo usar dinheiro como arma para exercer o controlo financeiro final.
A bota e a sandália eram símbolos gráficos da autoridade que subjugava os povos conquistados. Se forem introduzidos CBDCs programáveis, a sua própria pegada financeira digital será usada para controlá-lo. Os meios de controle mudam com o tempo, mas o desejo insaciável de controle total permanece constante.
Texto original de:
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Germânico
General
Germânico Júlio César foi um importante membro da dinastia júlio-claudiana e um dos mais importantes generais dos primeiros anos do Império Romano, especialmente por suas campanhas na Germânia. Filho de Nero Cláudio Druso e Antônia Menor, Germânico nasceu num proeminente ramo da antiga gente patrícia Cláudia
Os alemães são de linhagem germânica e todos são filhos de Roma Ocidental
E o Alexandre Magno ( O Grande)
Rei da Babilônia.
Que hoje é o Iraque
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CONFIRA A LISTA DE PARLAMENTARES CONVIDADOS: Senadores Rodrigo Pacheco – PSD/MG; Renan Calheiros – MDB/AL; Vanderlan Cardoso – PSD/GO; Eliziane Gama – PSD/MA; Jaques Wagner – PT/BA; Randolfe Rodrigues – REDE/AP; Augusta Brito – PT/CE; Jussara Lima – PSD/PI. Deputados Arthur Lira – PP/AL; Fausto Pinato – PP/SP; Carlos Zarattini – PT/SP; Vander Loubet – PT/MS; Luiz Fernando Faria – PSD/MG; Gutemberg Reis – MDB/RJ; Zeca Dirceu – PT/PR; Daniel Almeida – PCdoB/BA; Eduardo da Fonte – PP/PE; Júlio César – PSD/PI; Paulo Alexandre Barbosa – PSDB/SP; Isnaldo Bulhões Jr. – MDB/AL; José Guimarães – PT/CE; Alex Manente – Cidadania /SP; André Figueiredo – PDT/CE; Fábio Macedo – Podemos/MA; Fred Costa – Patriota/MG; Jandira Feghali – PCdoB/RJ; Luís Tibé – Avante/MG; Túlio Gadêlha – Rede/PE; Dudu da Fonte – PP-PE; Iza Arruda – MDB/PE; Cleber Verde – Republicanos/MA; Antonio José Albuquerque – PP/CE; Pedro Campos – PSB/PE; Tabata Amaral – PSB/SP; Renildo Calheiros – PCdoB/PE; André Janones – Avante/MG; Heitor Schuch – PSB/RS; Neto Carletto – PP/BA; Maria Arraes – Solidariedade/PE.
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=”[A TRANSITÓRIA CEGUEIRA E CALAMIDADE DOS ENFÁTICOS DESTA TERRA]”=
-:”{Em Base dos Manuscritos Ditados pelos Seres Contatantes, alguns Trechos Transcrevo com destes as Palavras , em Outros Trechos com as minhas Palavras}”-:
=”[ SECÇÃO C ]”=
“ Pedro de Apano do qual seu Nome foi Mencionado no Livro Terceiro de “ A Grande Claviícula (...)-:
Este , Petrus de Abano ( Pedro de Apona : Pedro de Apano no quanto a sua Verdadeira História é o mesmo Wilhelm Richard Wagner quando por nós enviado como que “ Reencarnado”, em seu caso Não sendo Reencarnação , mas como já referido , à Nascer no Ano de 365 ...,
onde que dentre os Anos de 383 e 384 , o mesmo Pedro de Abano no ser o Grão - Mestre de Maior Expoencia da Época ligado a Todos os Colégios Iniciáticos da Europa e do Mediterrâneo , em até o Centro Oeste Asiático e Norte da África...,
conseguiu Destronar um Papa que Não é o que os da Ordenação Clerical Apontaram que esteve à oficiar naquela época...,
pois -: Trocaram Referências...,
que após Destronado , este Referido Papa foi Preso e Condenado à ser Enforcado pela Legislação de Verona , o que foi um Abalo para a Igreja de Roma, que lógo no Imediato a Sentença Cumprida , Elegeu Outro Papa para sua Sucessão, onde no Ano de 662 houve quem criasse para Pedro de Apano uma Outra História que o Retrata como que Nascido no Ano de 1250 , ante terem Ocultado a Execução daquele Papa , que foi Indicado em uma Outra Data , com Forjada História, que Intrusos nós Colégios Iniciáticos ligados a Igreja de Roma Subtraíram as Verdadeiras Obras de Pedro de Apano , apagando seu Nome dos Colégios Iniciáticos, e Disseminando em desde o Index , Textos Forjados e Falsificações que Apontam como da Autoria de Pedro de Apano , dentre estas “ o Heptameron...,”
enquanto o Verdadeiro permaneceu Oculto no Index , Entretanto tem em si Lampejos do Verdadeiro e as Chaves Funcionam , pois Manifestações Divinas e Demoníacas vendo que Muitos Usavam estas Chaves , as Adotaram por Concessão Consignatória...,
que no Ano de 667 ocultaram no Index as Verdadeiras Obras , sendo que somente em 1287 segundo Notas Catalogadas de um Arquivo Secreto, próprio da Ordenação Clerical lançaram as Falsificações...,
já em Outra Vinda , Antecedente ...,
o mesmo Wilhelm Richard Wagner nós o Enviamos para no Trono de Roma ter seu Nome à ser (...)-:
Hadriano Publius Aelius Hadrianus ...,
o Imperador Adriano...,
que também Fraudes Remotas Alteraram sua História, envolvendo datas e mais , Fraudes que foram depois Re- Ajustadas pelo Index,em desde a mesma Igreja de Roma (...)!
No ser que já Ante o Consumar da Dinastia dos Faraós , e Antes da Regência dos Reis Ptolomeus , Houve a Vinda Daquela que Apareceu Sem Nascer , Ante a Casta Sacerdotal Egípcia e desde Contatados e Híbridos de Procedentes das Forças Superiores do Além desta Terra , Posicionados na Casta Sacerdotal Egípcia , Esta a ser Hésther Hálgamas Hélliondrah , mas Desdobrada Co- Ubíqua e Semi-Humanizada , com o Nome Kassandra , e seu Codinome, em Título Atributal Cleópatra...,
a Verdadeira Cleópatra , Alheia as Fraudes Históricas Remotas , onde no Sucessivo Muitas Princesas do Egito tiveram o Nome Cleópatra ...,
Houve que nós Enviamos Wilhelm Richard Wagner , nesta sua Outra Vinda Pretérita para Nascer com seu Nome à ser Caio César Calígula...,
que Calígula vem do Fenício , Significando Aldebaran , a Estrela que Culminava , quando Adveio de Caio , sua Amada Cassandra , e mesma Cleópatra...,
Calígula não significa “ botinhas “ como seus Inimigos que Criaram para o mesmo uma História Forjada Outra...,
Calígula que veio como que Reencarnado , mas como referido , Não sendo Reencarnação...,
Surgindo como Filho de Vipsânia Agripina...,
Sendo que Júlio César Nunca chegou a Margear Cleópatra , embora Contemporâneo, Júlio César que Forjou sua mesma História , que na Época era General do Exército Romano , por Favores e Parentesco , Júlio César Tirano e Sanguinário Assassino de Crimes Ocultados...,
onde Júlio César assassinou por Demandados a Caio César Calígula , e se Elegeu como Imperador de Roma...,
Nunca tendo Margeado a Verdadeira Cleópatra...,
e houve que Calígula , Regressou do Módo Referido , lógo de Imediato a ter sido assassinado , Nascendo como Filho da mesma Mãe , Agripina que ainda estava viva , mas casada com outro , um General...,
e nesta sua Outra Vinda, Imediata ...,
Este foi chamado Lúcio Domício Aenobarbo...,
de Codinome (...)-:
Claudius Caesar Drusus Germânicus...,
e mesmo Nero...,
onde ante o morrer de Caio Júlio César...,
Nero Ascendeu como Imperador ao Trono de Roma...,
Cleópatra já havia Partido , sem morrer...,
Desvanecendo no Ar , ante Testemunhas da Casta Sacerdotal Egípcia , Assim Retornando a sua Procedência junto aos Seres Superiores do Mais Além desta Terra..., mas Cleópatra deixara seu Sucessor , Outro Enviado das Forças Superiores do Mais Além desta Terra , que como Rei , no Alheio a Datas Trocadas e o Mais das Fraudes Históricas foi Chamado Artaxerxes Primeiro...,
então o Imperador Nero , que é o mesmo Wilhelm Richard Wagner nesta sua Outra Vinda Pretérita...,
perante a Trama de seus Inimigos foi Absorvido e Trocado por uma Réplica...,
onde Júlio César se Reencarnou , de Imediato como Filho de Demócrito e de uma Plebéia de Nome Alepha , onde foi Demócrito quem Demandou Alepha para tentar assassinar Cleópatra...,
mas a Demanda de Demócrito Fracassou e do Cárcere Alepha fugiu Ajudada por Demócrito , Alepha que em Outra Reencarnação foi Ofélia que Inventou Histórias Difamadoras Maliciosas contra Alexandre Magno , Ofélia, a Filha de Dejanira que foi Atingida por Lepra , e que Acompanhava Maxêncio, que Afrontou Alexandre Magno , onde Maxêncio é o mesmo Jean Piérre Jacques Rousseau, quando Reencarnou em Período Sucessivo , após Outras de suas Reencarnações...,
já Voltando a Época Enfatizada , consta que Júlio César lógo que morreu , já Contemporâneo a Nero , se Reencarnou como Marco Antônio , Filho de Demócrito que Nunca foi Contemporâneo de Cleópatra , Marco Antônio morreu quando Demócrito o repreendia , com um Tapa na Nuca , que para Homenagear o Filho morto , ante os Colégios Iniciáticos deu o Codinome para Março Antônio de Suetônio , onde os Escritos Atribuídos a Suetônio , quem os escreveu foi Demócrito , escritos que se Tornaram Outros , em desde terem ido para o Index , da Igreja de Roma, que Alterou Datas , Períodos da Gestão do Mandato de Imperadores , Forjou Histórias, Mais o Vasto , como que Inimaginável...,
já diante de Nero , houve que Cícero , o mesmo Historiador Remoto de Fraudes , que em Outra Reencarnação foi Diocleciano à Usurpar como Imperador o Trono de Roma...,
Cícero , contemporâneo de Nero ...,
Organizou um Complô , quando Adolescente...,
Envolvendo o Centurião da Guarda Romana Petrônio...,
no Complô Petrônio chefiou Soldados Dissidentes para Colocarem Fogo em algumas casas de Roma , enquanto diziam que foi Nero que mandou e que Nero havia Enlouquecido...,
no mesmo Instante que Demandados assassinavam Nero , em Óbvio os Seres Superiores o haviam Trocado por uma Réplica...,
e queimavam seu Palácio...,
então o Adolescente Cícero foi com Outro Nome após 42 dias de Nero ter sido Assassinado , apontando que Nero queimou a si mesmo , então Elegido Imperador e Petrônio promovido a General...,
Petrônio que tinha Ligações com o Senado de Roma , onde foi Nomeado Senador...,
e houve que para Nero , como o fizeram para o mesmo , quando no Prévio Antecedente, o próprio viera como Calígula...,
seus Inimigos criaram Fraudes Históricas Remotas, Falsificações e Mais ,e Retrataram Nero como Travestido e Louco...,
que Outro Pseudônimo de Cícero, era Crítias , com o qual se dava Intruso nos Colégios Iniciáticos, com Alta Graduação...,
Fraudes Históricas Associaram Marco Antônio e Júlio César a Cleópatra...,
E deram para Cleópatra Outra História , que Nunca Teve Evidência Real e Alheia a Verdadeira História...,
Escritos de Fraudes Políticas e Mais de Cícero foram Absorvidos pelo Index, próprio da Igreja de Roma , que Re- Ajustou em Pról do Drama Forjado , dentro das Fraudes Históricas...,
Já no Lógo Após da Dinastia dos Faraós, quando nas Margens de Dezenove Séculos do Advir de Ptolomeu Primeiro , à ser o mesmo Wilhelm Richard Wagner ,
por nós Enviado em Outra Época , que foi portanto , o Primeiro dos Reis Ptolomeus do Egito foi Quando se Alumbrou a Vinda de Kassandra , a Verdadeira Cleópatra e Grande Rainha do Egito , que Nomeou Artaxerxes Primeiro para ser da mesma , seu Sucessor ...,
acusando que Cícero, o Historiador em Outra Reencarnação foi chamado Diocesano , o que Usurpou do Trono de Roma , o mesmo que em Outra Reencarnação seria Antoine Fabre D’Olivet...,
que em Outra Reencarnação ,o mesmo Cícero foi Tito Lívio , com Alta Graduação nós Colégios Iniciáticos , desde sua Influência àe Patrocínio de Específicos...,
já Demócrito tudo o que atribuíram ao mesmo , como Toda a Inovação Científica , envolvendo o Indicar da Nomenclatura do Átomo , este -: Obteve da Vanglória Alheia , tais Inovações Procedem do mesmo Ptolomeu Primeiro , entretanto no Quanto de Ptolomeu Primeiro que Adviria Séculos Após Artarxesxes Primeiro, uma de suas Vindas Anteriores a ser Chamado Ptolomeu Primeiro , em Óbvio de Textos que Chegaram as mãos de Demócrito...,
que Nunca foi o Verdadeiro Autor das Mencionadas Inovações Científicas ...,
Ante o Saber do Grande Desconhecido...,
que Desemboca do Mais Além...,
e que para Tal Esquema Mundial...,
o Ultra Incógnito...,
Descortina o Limiar de seu Porvir...,
Já Traduzido ào Inevitável Amanhã...,
que se Explana Diante do Prevalecer do Indizível (...)!!! “
“(Continua na Secção D)”
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"Como seria de esperar, vários observadores antigos bem informados concluíram que o aspecto enigmático de Augusto era aquilo que melhor o resumia. Quase quatrocentos anos mais tarde, em meados do século IV d.C., o imperador Juliano escreveu uma perspicaz paródia de seus predecessores, imaginando todos eles comparecendo a uma grande festa com os deuses. Chegam em bando, cada um correspondendo ao que àquela altura havia se tornado sua caricatura. Júlio César, enlouquecido pelo poder, parece decidido a destronar o rei dos deuses e anfitrião da festa; Tibério mostra-se terrivelmente mal-humorado; Nero não suporta ficar afastado de sua lira. Augusto entra como um camaleão impossível de definir, um velho réptil cheio de truques, continuamente mudando de cor, do amarelo para o vermelho e deste para o preto, uma hora melancólico e sombrio, outra exibindo todos os encantos da deusa do amor. Os anfitriões não tem outra opção a não ser encaminhá-lo a um filósofo, para que o torne mais sábio e moderado.
Escritores antigos perceberam que Augusto se comprazia com esse tipo de provocação. Se não, que outro motivo teria para adotar como desenho do sinete com o qual autenticava sua correspondência - o equivalente antigo de uma assinatura - a imagem da criatura enigmática mais famosa de toda a mitologia greco-romana: a esfinge? Dissidentes romanos, no que têm sido acompanhados por vários historiadores modernos, levaram esse ponto adiante, acusando o regime de Augusto de se basear na hipocrisia e na simulação, e de abusar das formas e da linguagem tradicionais da República para encobrir uma tirania relativamente linha-dura."
-SPQR: Uma história da Roma Antiga, de Mery Beard.
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It’s a kind of magic por Amanda Monteiro
Estamos nos anos 80 e, poucas coisas no mundo, são melhores do que ser um feiticeiro. O Prince é uma delas. Vivo em uma realidade onde a caça as bruxas nunca aconteceu e, por isso, para onde quer que olhe, há um feiticeiro, um mago, uma bruxa, como preferir. Cada um de nós tem um poder específico, um tipo de magia diferente. Alguns nascem com o dom para fazer poções, outros conseguem controlar objetos, os sortudos podem controlar pessoas e por conta do dinheiro se especializam em magias para trazer amor, dinheiro, e etc. Poucos, como eu, controlam magia obscura, e isso não quer dizer que somos maus, apenas que nossa magia não está sujeita às regras da magia comum de troca equivalente, nós podemos fazer o que quisermos.
Para alguém de espírito livre como eu, esse é o melhor cenário possível. Minha especialidade são portais, posso viajar para qualquer lugar nesse mundo ou em outros, dentro ou fora da realidade onde nasci. As únicas regras que regem meus poderes são: Se eu sair da minha dimensão, preciso assumir o lugar de alguém nativo da realidade para onde estou indo; tenho que viver uma vida inteira lá e uma vez que morrer, voltarei para minha própria realidade; por último, na minha nova vida, não me lembrarei nada sobre quem fui, mas quando voltar para minha própria vida, lembrarei de tudo o que vivi. Bem simples na verdade, nada demais para quem é imortal.
Já vi e vivi de tudo. Já fui um príncipe Scylla, destinado a casar com o guerreiro que derrotasse o Kraken. Nessa vida, morri bem velhinho depois que meus filhos assumiram o trono. No princípio, odiava o tritão com quem me casei, mas aquele idiota acabou me conquistando. Nessa realidade, a Era dos deuses e criaturas gregas nunca chegou ao fim. O Olimpo dominou e subjugou a todos. Depois, fui para uma realidade bem interessante. Neste mundo futurista, escritores não escrevem seus livros de maneira tradicional. Existe uma tecnologia que possibilita que entrem em um programa e assumam o papel de um personagem estabelecido previamente. Eu era um escritor policial famoso e estava trabalhando na minha obra prima. Entrei no corpo de um dos meus personagens favoritos entre todos os que já criei. Um jornalista, tão obcecado por crimes, que decidiu cometer o seu próprio. Durante meses ele manipulou seu co-protagonista até deixá-lo à beira da loucura e por fim, presenciar sua morte. O livro foi um best-seller, me rendeu muito dinheiro, mas, passar meses na mente perturbada de um personagem, foi demais para mim e acabei morrendo em uma festa. Não foi minha primeira overdose.
Minha penúltima viagem foi a mais perturbadora. Entrei no corpo de um astronauta pouco antes dele ser convocado para uma missão. Fiquei séculos preso em uma câmara bizarra, navegando em uma nave a mercê do universo. Pelo menos, tive um final feliz. Conseguimos chegar no nosso destino, minha esposa e filhas acordaram bem, assim como toda a tripulação e as demais famílias. Conseguimos estabelecer nossa primeira base e, com sucesso, conseguimos trazer mais uma geração. Aos poucos, mais tripulações foram chegando, estabelecendo novas bases e pouco antes de morrer pude ver a nossa nova casa engatinhar. Morri de velhice com toda a minha família e a sensação de dever cumprido.
Por último, decidi ir atrás de mais emoção. Assumi o corpo de um rei intergalático, megalomaníaco, obcecado por ser imortal. Foi a primeira vez que assumi o papel de um “vilão”. Fui um conquistador e tive um fim digno para tal. Sofri um golpe de Estado no melhor estilo Júlio César. Esfaqueado pelo meu próprio filho caçula enquanto dormia.
Depois de viver tantas vidas, decidi que queria viver a minha própria, pelo menos até que ela me entediasse. Me mudei para (neo) Tóquio e me encontrava completamente deslumbrado por toda a estética. Me sentia Rick Deckard, vivendo minha fantasia de Kaneda ao som de 1984 da Junko Yagami. Quem precisa do dia e do sol, quando se tem a noite e os neons. A eternidade tinha a duração de uma madrugada.
Andava pelas ruas, transformando estranhos em amigos, quem sabe em amantes ou até mesmo parceiros para crimes futuros. A vida fica infinitamente mais fácil quando se aceita que as coisas não tem um significado real além do que atribuímos a ela. Ser livre é se permitir ressignificar tudo. Entender que as coisas não precisam durar, é possível se apaixonar perdidamente por alguém que conheceu há cinco minutos e sequer saber o nome, como também é possível apenas gostar de alguém que conhece a vida toda. Tempo, sentimentos, experiências, tudo é relativo. Tudo é mutável, nenhuma dessas coisas precisa ser um peso.
Tudo ia muito bem, até que, em uma noite andando pelo centro, a procura de algo para fazer ou de um problema para causar, encontrei exatamente o que queria. — Sabe que é considerado falta de respeito deixar sua identidade a mostra em um bairro humano, não sabe? — Com um sorriso, me sentei ao lado do dono dos olhos violetas mais lindos que já vi em todas as minhas vidas. Muitos podem considerar minha atitude imprudente, até mesmo eu considero isso. Estávamos sozinhos, sentados no banco de uma praça deserta e ele não parece nada amigável. Antes que me perguntem o que faço aqui: meu apartamento fica próximo dessa praça e eu uso ela para cortar caminho. Me teletransportar é legal, mas hoje estava afim de uma caminhada.
Vestido de preto dos pés a cabeça. Seus cabelos tão escuros quanto suas roupas, e longo, mesmo preso em um rabo de cavalo, podia ver que chegava a altura de sua cintura. Ele com certeza era mais alto do que eu, maior e mais forte também. Seus punhos causariam um grande estrago a minha pessoa, mas pela sua aura, podia ver que sua magia era inofensiva para mim. Ele controla pessoas, mais especificamente a mente delas, lavagem cerebral. Não afeta outros feiticeiros. — Não tem ninguém aqui. Prefiro que continue assim, estou aguardando uma pes- Espera! Esses olhos, é você? — Seu tom começou áspero e, no momento em que levantou o olhar, sabia que sua intenção era me intimidar. Como cortesia, deixei minha marca a mostra, meus olhos assumiram sua cor natural, o tom entre o amarelo e o ocre, minhas pupilas verticais como as de um gato, mas mais estreitas como a de um réptil. Com essa mudança, passei a enxergar melhor no escuro, bem a tempo de ver a expressão surpresa no rosto dele. — SOU EU!? — Falei animado — Por que me espera? — Nina me disse que eu te encontraria aqui.
— Nina? Aquela bruxa doida do akai ito? Uma mentirosa. Acho que está me confundindo
— Duvido, agora posso ver sua aura… Você é o bruxo dos portais. — Sou, mas isso não é segredo para ninguém. — Ela me disse que eu estava ligado a um feiticeiro de magia obscura, sua especialidade é a única que explica essa loucura toda. — Será que podemos correr para a parte da conversa onde você me conta o que tá acontecendo e eu fujo pra uma dimensão bem longe daqui? — NÃO! VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM.— Ele se exaltou e eu me assustei com a mudança repentina. — Estou ligado a você, então nem pense em fazer outro salto em portal. — Ligado a mim? Então foi essa a mentira que Nina enfiou na sua cabeça? Ligações não existem, o fio vermelho do destino é só uma farsa, inventada para consolar humanos que acham que vão morrer sozinhos — Então como me explica isso? -- Ele falou entre dentes e arrancou a luva da sua mão esquerda. Baixou todos os dedos e deixou apenas o mindinho levantado, podia ver um fio vermelho bem fino brilhante, parecia um delicado anel de barbante tatuado em sua pele. — É uma tatuagem bem fofa. — Falei em tom de brincadeira, o que o fez suspirar e revirar os olhos — Olhe a sua mão direita. — Foi minha vez de revirar os olhos, mas o obedeci. Por todos os deuses ativos e aposentados, que merda é essa? — QUANDO FOI QUE COLOCOU ISSO EM MIM? ESTÁ CONTROLANDO A MINHA MENTE, NÃO ESTÁ? — Apontava o meu mindinho para ele. Lá estava a mesma marca vermelha, o mesmo fio, a mesma “tatuagem fofa” — Mais do que ninguém, deveria saber que não posso controlar a mente de outros feiticeiros. — Então, repetindo sua pergunta, “como me explica isso?” — Já te expliquei.
— Não é o suficiente.
— Não tem outra explicação. Ligações acontecem ao acaso, sorte, azar. Faça um ritual e invoque Khaos, pergunte diretamente para ele.
— Ainda não me prova nada! Se somos mesmo ligados, por que não posso usar a sua magia?
— Apenas a magia mais forte é compartilhada, no caso a sua. — VOCÊ ANDA USANDO MEUS PORTAIS? — Não! Mas sou arrastado junto toda vez que você pula em um. — O que quer dizer? — Aindrea, o tritão com que você se casou; seu editor; seu braço direito no comando da nave; o seu conselheiro real. Todos, eu. — Mentira. Você leu minha mente. — Quantas vezes vou ter que falar que não tenho acesso a droga da sua mente!? — Prove.
— Provar o que?
— Prove que viveu como todos eles. Fale algo que só nós saberíamos. — Você odiava quando eu mimava as crianças e dava espadas de brinquedo para elas, “Scyllas são nobre e não bárbaros”. Eu tentei te impedir de escrever aquele livro e nós tivemos uma briga feia, você me demitiu, mas nunca preencheu papelada nenhuma, então ninguém sabe. No centro de treinamento, fui eu quem sabotou o sorteio e fiz com que se casasse com aquela médica antes da missão. Já está bom? — Isso é tão bizarro — Falei, completamente estático e em choque. — Bizarro… — Ele repetiu. — E agora? — E agora nós temos que achar um jeito de quebrar essa ligação, porque eu não aguentaria viver mais uma vida tendo que te aturar
— Que fofo, obrigado pela parte que me toca — Respondi com ironia — Por onde começamos? — Precisamos encontrar uma das bruxas originais. Elas são as únicas que tem o poder para isso.
— É impossível encontrar elas, há milênios não são vistas por ninguém.
— Temos tempo, mas eu tenho uma ideia. — Qual ideia?
— Amanhã nós conversamos melhor, já está tarde. — Ele falou e então se levantou. — EI! Aonde vai? — Para o seu apartamento. — Para o meu o que? — Seu apartamento. Não sou daqui, não tenho onde ficar e nem dinheiro para pagar um hotel. — Será que você pode pelo menos me dizer o seu nome antes de invadir minha casa? — Me chamo Newe. — Sou Erian.
— Eu já sei. — Ele respondeu seco e continuou andando. Eu permaneci sentado no banco da praça, olhando para o céu e tentando aproveitar as últimas horas de paz que teria. Algo me dizia, que a partir de amanhã, minha vida seria mais louca do que qualquer outra que já vivi.
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III SIMPÓSIO DE HOTELARIA HOSPITALAR DA ZONA DA MATA MINEIRA
III SIMPÓSIO DE HOTELARIA HOSPITALAR DA ZONA DA MATA MINEIRA
III SIMPÓSIO DE HOTELARIA HOSPITALAR DA ZONA DA MATA MINEIRA
Tema:
Entrega de Valor para o Paciente: Experiências do cotidiano da Hotelaria Hospitalar
Programação 08 horas
Credenciamento
08 horas e 30 minutos
Mesa de abertura com apresentação teatral
9 horas
Palestra Magna
“Entrega de valor para o paciente na hotelaria hospitalar”
Ana Augusta e Janaína Reis
Ana Augusta Blumer Salotti
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#Amanda Marques de Castro#Ana Augusta Blumer Salotti#Bianca Piasecki#Gema Katharina de Freitas#hhzonadamata#Hotelaria#Hotelaria Hospitalar#I simposio de hotelaria hospitalar da Zona da Mata#IIIsimposiodehotelariahospitalara#Janaina Reis#Júlio César Reis#Maysa Pacheco#Rosângela de Freitas Dias#simposio de hotelaria
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Para se sustentar no cargo naquele momento e no restante de seu reinado, Cleópatra procurou associar-se à imagem de Ísis, a divindade feminina mais conhecida, respeitada e amada do panteão egípcio (veja box), como fizeram suas antepassadas. Ísis simbolizava todos os atributos esperados das mulheres. Era esposa dedicada e mãe protetora – não apenas do marido, mas de todo o reino e dos seus súditos.
A rainha Cleópatra costumava aparecer em solenidades públicas vestida com trajes semelhantes ao de Ísis e participar ativamente de atividades religiosas em homenagem à deusa. A regente explorou como pôde essa associação com a deusa, principalmente ao se tornar mãe. Há vários desenhos e pinturas em pedra do período ptolomaico mostrando Cleópatra com o filho mais velho, Cesário, no colo. Chegou a declarar-se a Nova Ísis, garantindo para si poderes divinos e direitos hereditários para os filhos.
A mãe de todos os necessitados
No panteão dos deuses egípcios, Ísis ocupava lugar de destaque. Ela era irmã e mulher do poderoso Osíris, o zelador da vida após a morte, e mãe de Hórus. Tinha a aparência de uma mulher com corpo de trono real. Na cabeça, trazia um disco solar e chifres de vaca, um animal sagrado e venerado. Na mitologia egípcia, os deuses tinham atributos e qualidades especiais só encontradas em alguns animais. Por isso, os deuses eram identificados com os próprios animais – e os animais, venerados como os deuses.
A primeira notícia de Ísis data da 5a dinastia da era faraônica, mas sua influência atravessou toda a Antiguidade. Ísis representava vários papéis ao mesmo tempo. Com seu corpo transformado em trono, personificava o poder. Ela era o próprio poder. Era também a esposa dedicada de Osíris, a quem trouxe de volta da morte com poderes mágicos. Representava assim a fidelidade e, ao dar à luz o deus Hórus, a maternidade e a fertilidade.
Muitos desenhos em paredes de templos, monumentos e estátuas do período mostram a imagem de Ísis com Hórus no colo, novamente um símbolo de seu poder real. O colo de Ísis foi o primeiro trono de Hórus. Cleópatra, séculos depois, também era representada em desenhos e pinturas com o filho mais velho, Cesário, no colo. Ela queria ser a Nova Ísis.
No plano político, Cleópatra havia feito sua opção. Ela tentava garantir o apoio de Roma como forma de evitar uma invasão e manter-se no trono. Os comandantes militares e ex-triúnviros, Júlio César e Pompeu, estavam em pé de guerra. O Egito, a mando dela, contribuía para a manutenção dos exércitos fiéis a Pompeu, fornecendo homens, armas e provisões, principalmente trigo. Ela retribuía a Pompeu o apoio militar dado a seu pai para retornar ao poder em 55.
A política externa de Cleópatra, entretanto, tornou-a impopular. O povo não gostava nada do que via – sua jovem rainha não só havia continuado a política do pai, de aproximação com Roma, como parecia disposta a aprofundá-la. Os egípcios temiam que a subserviência do Egito aos interesses romanos o levasse à anexação formal a Roma, como vinha acontecendo com províncias de mesmo tamanho nas redondezas.
Esse quadro de insatisfação popular pode explicar os acontecimentos seguintes. Cleópatra perdeu completamente o poder. Documentos como aqueles, que antes a indicavam regente principal, agora nem registravam seu nome. O poder real e concreto foi transferido para Ptolomeu XIII. É provável que o regente, ainda criança, contasse com a ajuda de assessores e tutores mais velhos, gente que havia angariado poder no governo anterior e se ressentia da supremacia de Cleópatra sobre o irmão.
Seja lá o que tenha sido feito nos bastidores do poder, deu certo. Cleópatra foi varrida da corte egípcia, como outras Cleópatras, Berenices e Arsinoes antes dela. Deposta, a rainha sem trono teve de fugir para não morrer – acredita-se que tenha se exilado na Síria com a ajuda de parentes e aliados. De lá, ela tentaria organizar um exército leal para retomar o trono. Ptolomeu XIII era agora o rei do Egito.
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A SUIÇA...
A história da Suíça começa antes do Império Romano: em 500 a.C. Nessa altura, muitas tribos celtas estavam localizadas nos territórios do Centro-Norte da Europa. A mais importante delas era a dos Helvécios, nome que iria originar a designação actual da Suíça. Ao contrário do que era dito pelos Romanos e pelos Gregos, os Helvécios não eram selvagens mas sim avançados na técnica de joias e outras peças pequenas, corroborando as escavações feitas no Lago Neuchâtel. Em 58 a.C., os Helvécios tinham planeado descer para Sul, mas foram parados na batalha de Bibracte pelo Exército Romano sob o comando do general Júlio César e obrigados a recuar.
Os Romanos controlaram o território suíço até cerca do ano 400. Foram criadas fronteiras e fortalezas a norte do Reno para conter as invasões bárbaras provenientes do norte da Europa.[18] Com o imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.), os romanos conquistaram a parte Oeste da Alemanha e a Áustria. Muitas cidades suíças da atualidade foram fundadas durante esta era: Genibra (Genebra), Lausana, Octoduro (Martigny), Saloduro (Soleura), Turico (Zurique), Seduno (Sião), Basília (Basileia), Bilício (Bellinzona), entre outras.[18][19]
Depois da queda do Império Romano, o território foi invadido por tribos germânicas como os Burgúndios, Alamanos e Lombardos. O período da Idade Média da Suíça foi um pouco confuso até à formação da antiga Suíça. No século VIII, os Burgúndios e os Alamanos entraram na coalizão dos Francos de Carlos Magno, que permitiu aos missionários católicos entrar nos territórios controlados pelos Alamanos. Com o Tratado de Verdun, o território suíço passou para as mãos de Lotário I, que incluía um assentamento burgúndio a oeste do rio Aar que depois formou um reino independente até 1033, quando integrou de novo o Sacro Império Romano-Germânico.
1 de Agosto de 1291 é a data da formação da Confederação Helvética. Esta data foi encontrada num documento que já foi autenticado através de uma análise radionuclear de Carbono-14. Tudo começou com uma estrada chamada São Gotardo e três pequenos vales no centro do território suíço – Waldstätte – que ficaram esquecidos pelos duques e reis. Do século XI ao século XIII, muitas cidades foram fundadas, incluindo Berna, Lucerna e Friburgo.
A partir de 1332, a confederação começou a crescer, acolhendo novos membros. Nesse ano, o cantão de Lucerna adere à união, enquanto os cantões de Zurique, Zug e Berna e Glarona entram em 1353, 1352 e 1353, respectivamente criando a confederação de oito Estados-Membros. Mais tarde entrou a cidade, e não o cantão, de Appenzell em 1411 e depois São Galo em 1412.
Passado algum tempo, tendo os suíços se envolvido em pequenas guerras contra os Borguinhões e em conquistas de outros pequenos territórios como Zurique, Schwyz e Glarona (resultados da Antiga Guerra de Zurique), surgiu a necessidade de aumentar a confederação. Porém, em 1477, Uri, Schwyz, Unterwalden, Zug e Glarona não concordavam com mais uma expansão. Um acordo levado por Niklaus von Flüe acalmou os ânimos dando assim entrada aos cantões de Friburgo e Soleura. De seguida, os cantões fizeram mais um acordo com o Cantão de Grisões, porém, sem Berna criando a confederação dos 13 Estados-membro.
Através da Guerra dos Suabos, a Suíça juntou mais membros. Em 1501, as cidades de Basileia e Schaffhausen foram integradas na confederação, e em 1513 o Apenzell (antes de se dividir) integrou a confederação, dando assim treze cantões, que constituíam a antiga Confederação de 1291 durante muito tempo. Porém a independência formal só aconteceu em 1648.[28]
Depois da criação da Confederação em 1291, a Suíça atravessa um longo período de revoluções, guerra e invasões contra o Antigo Regime que viria a culminar com a revolução de 1782. Entre 1650 e 1790, vários são os conflitos que vão acontecendo na Suíça contra famílias ricas e que não tiveram sucesso. Muitos cantões entraram em guerra e conflitos para reclamar igualdade nos direitos. Apenas o Cantão de Genebra e a cidade de Togemburgo conseguiram restaurar algumas regras antigas. Porém, em 1782, as tropas napoleónicas e de Berna conseguiram instaurar a aristocracia em Genebra. Contudo, durante o século XVIII, cada vez mais as pessoas insistiam na unidade da Suíça, criando regras equivalentes entre os cidadãos. Em 1761, foi criada a Sociedade Helvética em Zurique. Juntavam-se todos os anos em Schinznach-Bad (Cantão de Argóvia) e discutiam a história e o futuro da Confederação.
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