#Indicadores econômicos
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tita-ferreira · 4 months ago
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corujamaster · 2 years ago
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Confiança empresarial sobe em junho
A confiança empresarial aumentou em junho de 2023, após três meses de relativa estabilidade, e atingiu o melhor nível desde outubro do ano passado. O Índice que mede a confiança subiu 3,0 fatores e atingiu 94,5 fatores. Consequentemente, o índice recupera a confiança do alto que começou em 2023, mas fica longe da medida considerada imparcial, de 100 pontos. O resultado se deve tanto ao avanço na…
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edsonjnovaes · 1 year ago
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Em novo Atlas do IBGE, Brasil aparece no centro do mundo
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) lançou em 09 de abril, no Rio de Janeiro, um novo Atlas Geográfico Escolar, onde o Brasil aparece no centro do mundo. Ethos – 13 abr 2024 O lançamento ocorreu em Ipanema, no Rio de Janeiro, na Casa de Cultura Laura Alvim, transformada em “Casa G20” neste ano, depois que o Brasil passou a presidir o grupo. A nova edição, além de atualizada…
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palavradigital-blog · 2 days ago
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Mercado eleva previsão para expansão da economia em 2025
© Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2025 foi elevada de 1,97% para 1,98%, de acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (14), em Brasília. A pesquisa é realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2026, a projeção para…
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f5noticias · 2 days ago
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Mercado eleva previsão para expansão da economia em 2025
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2025 foi elevada de 1,97% para 1,98%, de acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (14), em Brasília. A pesquisa é realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma…
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tradmais · 3 days ago
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Fator Econômico para Ações: Análise Fundamental e Técnica A análise de ações é uma prática ess... https://theciranda.com/fator-economico-para-acoes-analise-fundamental-e-tecnica?feed_id=39962&_unique_id=67fb107bf1b82
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corujaprime · 9 days ago
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🧩Colapso Global: Bolsas Asiáticas e Europeias Sofrem Impacto da Guerra Tarifária
Com a intensificação das hostilidades comerciais em escala global, as praças financeiras da Ásia e da Europa experimentaram um colapso significativo em seus valores acionários. A crescente animosidade no âmbito tarifário, impulsionada principalmente pela disputa entre os Estados Unidos e a China, deflagrou um cenário de forte aversão ao risco nos mercados internacionais.
Na jornada de segunda-feira, 7 de abril de 2025, os principais indicadores acionários dos continentes asiático e europeu registraram declínios sem precedentes, ultrapassando a marca de 9% em alguns casos. Essa retração abrupta refletiu o temor dos investidores diante das potenciais consequências negativas de um prolongado conflito comercial para o crescimento econômico mundial.
O índice alemão Dax, um importante termômetro da saúde econômica da Europa, sofreu uma expressiva baixa de 9%. Simultaneamente, o Nikkei 225 do Japão, um dos barômetros do mercado asiático, encerrou o dia com uma queda de 7,9%. Essa performance negativa configurou um dos piores pregões da história recente para ambas as bolsas, evidenciando a magnitude do impacto da tensão global sobre o sentimento dos investidores.
A onda de vendas generalizada não se restringiu apenas aos grandes índices. Uma vasta gama de empresas listadas nas bolsas asiáticas e europeias também experimentou perdas consideráveis em suas capitalizações de mercado. Setores sensíveis ao comércio internacional, como o automotivo, o de tecnologia e o de bens de consumo duráveis, foram particularmente afetados pela perspectiva de barreiras tarifárias elevadas e pela incerteza em relação ao futuro das cadeias de suprimentos globais.
Analistas financeiros apontam que a velocidade e a intensidade da deterioração do cenário geopolítico e econômico pegaram muitos participantes do mercado de surpresa. A escalada da retórica protecionista e a imposição de tarifas retaliatórias entre as maiores economias do planeta geraram um ambiente de apreensão e cautela, levando a uma revisão das expectativas de lucro das empresas e a um movimento de fuga para ativos considerados mais seguros, como títulos públicos de países desenvolvidos e o ouro.
A magnitude das perdas registradas nas bolsas asiáticas e europeias na referida segunda-feira serve como um alerta para a fragilidade do sistema financeiro global diante de choques exógenos e da crescente incerteza política. A interconexão dos mercados e a globalização das cadeias produtivas amplificam os efeitos de disputas comerciais localizadas, disseminando o nervosismo entre investidores de diferentes regiões e classes de ativos.
Diante desse quadro de instabilidade, a atenção dos agentes financeiros se volta para as próximas movimentações dos governos envolvidos na disputa tarifária. A expectativa é de que haja algum sinal de diálogo ou de arrefecimento das tensões que possa trazer um alívio para os mercados. No entanto, a persistência do impasse e a ameaça de novas medidas protecionistas podem prolongar o período de volatilidade e incerteza, com potenciais impactos negativos sobre o crescimento econômico global e a confiança dos investidores.
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joyfulpolicepersona-blog · 9 days ago
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🧩Colapso Global: Bolsas Asiáticas e Europeias Sofrem Impacto da Guerra Tarifária
Com a intensificação das hostilidades comerciais em escala global, as praças financeiras da Ásia e da Europa experimentaram um colapso significativo em seus valores acionários. A crescente animosidade no âmbito tarifário, impulsionada principalmente pela disputa entre os Estados Unidos e a China, deflagrou um cenário de forte aversão ao risco nos mercados internacionais.
Na jornada de segunda-feira, 7 de abril de 2025, os principais indicadores acionários dos continentes asiático e europeu registraram declínios sem precedentes, ultrapassando a marca de 9% em alguns casos. Essa retração abrupta refletiu o temor dos investidores diante das potenciais consequências negativas de um prolongado conflito comercial para o crescimento econômico mundial.
O índice alemão Dax, um importante termômetro da saúde econômica da Europa, sofreu uma expressiva baixa de 9%. Simultaneamente, o Nikkei 225 do Japão, um dos barômetros do mercado asiático, encerrou o dia com uma queda de 7,9%. Essa performance negativa configurou um dos piores pregões da história recente para ambas as bolsas, evidenciando a magnitude do impacto da tensão global sobre o sentimento dos investidores.
A onda de vendas generalizada não se restringiu apenas aos grandes índices. Uma vasta gama de empresas listadas nas bolsas asiáticas e europeias também experimentou perdas consideráveis em suas capitalizações de mercado. Setores sensíveis ao comércio internacional, como o automotivo, o de tecnologia e o de bens de consumo duráveis, foram particularmente afetados pela perspectiva de barreiras tarifárias elevadas e pela incerteza em relação ao futuro das cadeias de suprimentos globais.
Analistas financeiros apontam que a velocidade e a intensidade da deterioração do cenário geopolítico e econômico pegaram muitos participantes do mercado de surpresa. A escalada da retórica protecionista e a imposição de tarifas retaliatórias entre as maiores economias do planeta geraram um ambiente de apreensão e cautela, levando a uma revisão das expectativas de lucro das empresas e a um movimento de fuga para ativos considerados mais seguros, como títulos públicos de países desenvolvidos e o ouro.
A magnitude das perdas registradas nas bolsas asiáticas e europeias na referida segunda-feira serve como um alerta para a fragilidade do sistema financeiro global diante de choques exógenos e da crescente incerteza política. A interconexão dos mercados e a globalização das cadeias produtivas amplificam os efeitos de disputas comerciais localizadas, disseminando o nervosismo entre investidores de diferentes regiões e classes de ativos.
Diante desse quadro de instabilidade, a atenção dos agentes financeiros se volta para as próximas movimentações dos governos envolvidos na disputa tarifária. A expectativa é de que haja algum sinal de diálogo ou de arrefecimento das tensões que possa trazer um alívio para os mercados. No entanto, a persistência do impasse e a ameaça de novas medidas protecionistas podem prolongar o período de volatilidade e incerteza, com potenciais impactos negativos sobre o crescimento econômico global e a confiança dos investidores.
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dicastrading · 12 days ago
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O que é Payroll e como impacta no Day Trade: Guia Completo 2025 O mercado financeiro é influenciado por diversos indicadores econômicos, e entre eles, o Payroll se destaca como um dos mais relevantes para investidores de todo o mundo. Mas afinal, o que é Payroll e por que esse relatório causa tanta movimentação nos mercados, especialmente para quem pratica Day Trade? Neste artigo, vamos explorar a fundo esse importante indicador econômico americano e entender como ele pode ser uma ferramenta poderosa para traders que buscam oportunidades de curto prazo. O Payroll, oficialmente conhecido como "Non-Farm Payrolls" (NFP), é um relatório mensal divulgado pelo Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos que apresenta dados fundamentais sobre o mercado de trabalho americano. Mais do que apenas números de empregos criados ou perdidos, o que é P... Leia a matéria completa: https://dicastrading.com/o-que-e-payroll-e-como-impacta-no-day-trade/
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soluinvest · 22 days ago
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Investimentos em Altcoins: Análise do Mercado de Criptomoedas
Altcoins em Destaque: Cenário Atual do Mercado de Criptomoedas O mercado de criptomoedas segue movimentado, com destaque para a valorização das altcoins em relação ao bitcoin. Neste panorama, diversas variáveis vêm influenciando as cotações e as perspectivas dos investidores, desde questões políticas até indicadores econômicos. Tarifas Internacionais e Seus Reflexos Os investidores estão atentos…
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caminhandopelavida · 22 days ago
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​JOINVILLE (SC) – BRASIL   (Com auxílio da IA)
​JOINVILLE (SC) – BRASIL  (Com auxílio da IA)
Joinville é um município localizado na região nordeste do estado de Santa Catarina, Brasil. Possui uma área territorial de 1.127,947 km². ​
A cidade foi fundada em 9 de março de 1851, com a chegada dos primeiros imigrantes europeus na Colônia Dona Francisca. Em 15 de março de 1866, foi elevada à categoria de município, sendo oficialmente instalada em 7 de janeiro de 1869. ​
A colonização de Joinville teve início com imigrantes alemães, suíços e noruegueses, que chegaram à região para estabelecer a Colônia Dona Francisca. Posteriormente, a cidade recebeu influências de outras etnias, como italianos e poloneses, contribuindo para a diversidade cultural local. ​
De acordo com o Censo de 2022, a população residente de Joinville é de 616.317 pessoas. ​
A Câmara Municipal de Joinville é composta por 19 vereadores, responsáveis pela elaboração de leis e fiscalização do Executivo municipal.
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​Joinville, localizada no norte de Santa Catarina, destaca-se por sua economia diversificada, com ênfase na indústria, comércio e, em menor escala, na agricultura.​
Indústria
A cidade é reconhecida como o maior polo industrial de Santa Catarina, abrigando empresas de destaque nacional e internacional. Entre as principais indústrias estão:​
Tupy: líder mundial na produção de blocos e cabeçotes de ferro fundido para a indústria automotiva.​
Tigre: referência na fabricação de tubos e conexões.​
Embraco: especializada em compressores para sistemas de refrigeração.​
Döhler: empresa têxtil com 140 anos de história, produzindo itens de cama, mesa, banho e decoração. ​
Ciser: maior fabricante de fixadores da América Latina. ​
A presença dessas indústrias contribui significativamente para a economia local e posiciona Joinville como um centro industrial estratégico na região sul do Brasil.​
Em 2023, Joinville foi eleita a melhor cidade do Brasil para fazer negócios na indústria, conforme estudo da Urban Systems e da revista Exame.
Comércio
O setor de comércio e serviços também desempenha um papel fundamental na economia de Joinville. A cidade possui uma infraestrutura comercial robusta, com shoppings, centros comerciais e uma variedade de estabelecimentos que atendem tanto à população local quanto regional. A diversidade e a qualidade dos serviços oferecidos refletem o dinamismo econômico do município.​
O setor de serviços é o principal responsável pela geração de empregos formais na cidade. Em 2023, o saldo positivo foi de 7.512 vagas no setor de serviços e 948 no comércio. O comércio de Joinville é diversificado, com 74 modalidades diferentes, incluindo supermercados, lojas de variedades, restaurantes e bares, empregando aproximadamente 13,8 mil trabalhadores. ​
Agricultura
Embora a agricultura tenha sido a base econômica inicial de Joinville, atualmente sua participação na economia municipal é mais modesta. As atividades agrícolas estão concentradas na produção de arroz, milho e hortaliças, atendendo principalmente ao consumo local. A transição de uma economia predominantemente agrícola para uma industrial ocorreu ao longo do século XX, consolidando a vocação industrial da cidade. ​
Em resumo, a economia de Joinville é marcada pela forte presença industrial, um setor comercial ativo e uma agricultura de menor expressão, refletindo a evolução histórica e as transformações econômicas que moldaram o município ao longo dos anos.
Embora a agropecuária represente apenas 0,5% do PIB municipal, a atividade agrícola ainda está presente em áreas rurais do município, com produções voltadas principalmente para o consumo local.​
Indicadores Econômicos
Joinville possui um PIB de aproximadamente R$ 45,1 bilhões, com o setor de serviços contribuindo com 54%, a indústria com 35,5%, a administração pública com 10,1% e a agropecuária com 0,5%. O PIB per capita é de R$ 74,5 mil, superior à média estadual de R$ 58,4 mil. ​
A cidade também se destaca na geração de empregos. Em 2024, foram registradas 175,7 mil admissões formais e 165,2 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 10.542 novos postos de trabalho. ​
Em resumo, a economia de Joinville é robusta e diversificada, com a indústria desempenhando um papel central, complementada por um comércio variado e um setor de serviços em crescimento, enquanto a agricultura mantém uma presença modesta.
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Joinville, localizada no norte de Santa Catarina, possui uma rede de saúde composta por hospitais públicos e privados, unidades de pronto atendimento e postos de saúde.​
Hospitais e Leitos
A cidade conta com diversas instituições hospitalares que oferecem atendimentos de média e alta complexidade. O Hospital Municipal São José, por exemplo, é referência em serviços de alta complexidade na região. ​
Em março de 2021, Joinville possuía 193 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) distribuídos entre as redes pública e privada. No Hospital Municipal São José, o número de leitos de UTI aumentou de 30 para 73 naquele período. ​
O Centro Hospitalar Unimed, inaugurado em 2001, é um dos hospitais privados de destaque em Joinville. A instituição oferece 175 leitos, incluindo 20 de UTI adulto, 9 de UTI neonatal e 4 de UTI pediátrica. ​
Na cidade, também está instalado o Hospital Dona Helena.
Postos de Saúde
Além dos hospitais, Joinville dispõe de uma rede de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que prestam atendimentos primários à população. Essas unidades oferecem serviços como consultas médicas, vacinação e acompanhamento de doenças crônicas.​
Profissionais de Saúde
A cidade conta com um número significativo de profissionais de saúde, incluindo médicos generalistas e especialistas, enfermeiros e outros profissionais da área. No entanto, dados específicos sobre o número total de médicos e especialistas não estão disponíveis nas fontes consultadas.​
Em resumo, Joinville possui uma estrutura de saúde abrangente, com hospitais equipados, leitos de internação e UTI, além de uma rede de postos de saúde que atendem às necessidades básicas da população.
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​Joinville, localizada no estado de Santa Catarina, possui uma estrutura educacional abrangente, atendendo desde a educação infantil até o ensino superior.​
Ensino Superior
A cidade abriga diversas instituições de ensino superior, oferecendo uma variedade de cursos em diferentes áreas do conhecimento. De acordo com dados do Censo 2022, aproximadamente 25% da população de Joinville com 25 anos ou mais concluiu um curso superior, totalizando cerca de 108.772 pessoas. As áreas com maior número de formados são:​
Negócios, administração e direito: 41.967 formados​
Engenharia, produção e construção: 15.152 formados​
Saúde e bem-estar: 15.025 formados​
Educação: 11.743 formados​
Ensino Fundamental e Médio
Joinville conta com uma rede diversificada de escolas que oferecem ensino fundamental e médio, distribuídas entre as esferas municipal, estadual, federal e particular. Segundo dados disponíveis:​
Total de escolas: 358​
Municipais: 159​
Estaduais: 40​
Federais: 1​
Particulares: 158​
Especificamente, há:​
Escolas com ensino fundamental: 146​
Escolas com ensino médio: 53​
Número de Alunos
Em relação ao número de estudantes, dados de 2017 indicam que as escolas estaduais de Joinville atendiam aproximadamente 26 mil alunos nos ensinos fundamental, médio e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Embora não haja dados atualizados disponíveis nas fontes consultadas para o número total de alunos nas redes municipal e particular, é razoável inferir que, considerando o número de escolas e a população da cidade, a quantidade total de estudantes seja significativamente maior.​
Em resumo, Joinville apresenta uma infraestrutura educacional robusta, com uma variedade de instituições que atendem às necessidades educacionais da população em diferentes níveis de ensino.
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Joinville, localizada no norte de Santa Catarina, é uma cidade que combina tradição cultural com diversas opções de lazer, esportes e turismo.​
Pontos Turísticos e Lazer
Pórtico e Moinho da Rua XV: Este cartão-postal da cidade é uma réplica de um moinho de vento, simbolizando a influência dos imigrantes europeus na região. Localizado na entrada principal de Joinville, é um ponto de parada obrigatório para fotos e apreciação da arquitetura típica.​
Parque da Expoville: Um dos maiores espaços para eventos e lazer da cidade, o parque oferece áreas verdes, lago, espaços para caminhadas e infraestrutura para feiras e exposições. É um local ideal para passeios em família e prática de atividades ao ar livre.​
Mirante de Joinville: Situado no Morro da Boa Vista, o mirante proporciona uma vista panorâmica da cidade e arredores. O acesso pode ser feito por trilhas ou de carro, sendo uma opção popular para apreciar o pôr do sol e a paisagem urbana.​
Parques
Parque Zoobotânico: Localizado próximo ao Mirante, o parque abriga diversas espécies da fauna e flora regionais. Com trilhas ecológicas e áreas de lazer, é uma excelente opção para educação ambiental e contato com a natureza.​
Parque das Águas: Situado ao lado da Cidadela Cultural Antárctica, este parque é ideal para famílias, oferecendo espaços para piqueniques, caminhadas e brincadeiras infantis em meio a uma área verde preservada.​
Museus
Museu de Arte de Joinville (MAJ): Localizado na antiga residência de Ottokar Doerffel, o MAJ abriga exposições de artistas catarinenses e nacionais. Seus jardins são palco de eventos culturais e ponto de encontro para apreciadores de arte. ​
Museu Arqueológico de Sambaqui: Dedicado à preservação e estudo dos sambaquis—sítios arqueológicos formados por populações pré-históricas—o museu apresenta exposições que contam a história desses povos que habitaram a região há milhares de anos. ​
Museu Nacional de Imigração e Colonização: Instalado em um edifício histórico, o museu preserva e apresenta a história da imigração em Joinville, com acervo que inclui mobiliário, documentos e objetos dos primeiros colonizadores.​
Esportes
Joinville possui uma forte tradição esportiva, com destaque para o futebol. A Arena Joinville é o principal estádio da cidade e casa do Joinville Esporte Clube (JEC), atraindo torcedores em dias de jogo. Além do futebol, a cidade incentiva a prática de diversas modalidades, oferecendo infraestrutura para esportes como basquete, vôlei e atletismo em centros esportivos e escolas.​
Em resumo, Joinville oferece uma variedade de atrações turísticas, opções de lazer, parques, museus e atividades esportivas que refletem sua rica história cultural e proporcionam experiências diversificadas tanto para moradores quanto para visitantes.​
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​Joinville, localizada no norte de Santa Catarina, apresenta características geográficas distintas em relação aos seus rios, topografia e vegetação.​
Rios que Banham o Município
A hidrografia de Joinville é composta por diversas bacias hidrográficas que desempenham papel fundamental no ecossistema local:​
Bacia do Rio Itapocu: Abrange a porção oeste do município e inclui os rios Piraí, do Júlio, Águas Vermelhas, Motucas, Piraizinho e Jacu.​
Bacia do Rio Cubatão: Localizada na zona norte, é formada pelos rios Quiriri, Izaack, da Prata, Seco, Lindo, do Braço e Mississipe.​
Bacia do Rio Cachoeira: Corta a área urbana de Joinville no sentido noroeste-sudeste, desaguando na Baía da Babitonga após passar pela Lagoa do Saguaçu. Seus principais afluentes são os rios Morro Alto, Matias, Jaguarão, Bucarein, Itaum-mirim e Santinho.​
Bacias Independentes da Região Leste: Situadas entre os morros do Boa Vista e Iririú e as áreas de manguezais da Baía da Babitonga, incluem os rios do Ferro, Guaxanduva, Comprido e Iririú-mirim.​
Topografia
Joinville apresenta uma topografia predominantemente plana, com altitude média de 80 metros. A sede do município está a aproximadamente 4,5 metros acima do nível do mar, chegando a apenas 4 metros em áreas centrais, o que pode ocasionar alagamentos em períodos de maré alta. O ponto mais elevado é o Pico Serra Queimada, com 1.325 metros de altitude, localizado na Serra Queimada. A cidade está situada ao lado da Baía da Babitonga, com morros elevados em seu entorno e remanescentes da Mata Atlântica nas áreas urbanas e serranas.​
Vegetação
A vegetação de Joinville é predominantemente composta pela Floresta Ombrófila Densa, integrante do bioma Mata Atlântica. Esta floresta caracteriza-se por sua densidade e exuberância, com árvores que podem ultrapassar 30 metros de altura. As copas formam uma camada fechada, permitindo pouca luz no interior da mata, onde se desenvolvem estratos de plantas menores adaptadas à iluminação difusa. Espécies como o palmiteiro (Euterpe edulis) são comuns, assim como uma variedade de epífitas, incluindo bromélias e orquídeas. Originalmente, quase toda a extensão do município era coberta por essa vegetação.​
Em resumo, a geografia de Joinville é marcada por uma rede hidrográfica diversificada, uma topografia que combina áreas planas e elevações significativas, e uma vegetação rica típica da Mata Atlântica, refletindo a biodiversidade e a importância ecológica da região.
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​Joinville, localizada no norte de Santa Catarina, é servida por uma rede de rodovias e ferrovias que desempenham papel crucial na mobilidade urbana e no escoamento de produtos.​
Rodovias
SC-108: Esta rodovia estadual percorre aproximadamente 472 km, conectando diversos municípios catarinenses, incluindo Joinville. Em março de 2024, iniciaram-se obras de duplicação de 3,8 km e restauração de 11,2 km entre Guaramirim e Massaranduba, visando melhorar a infraestrutura viária na região. ​
SC-418: Conhecida anteriormente como SC-301, a SC-418 liga o distrito de Pirabeiraba, em Joinville, ao distrito de Fragosos, em Campo Alegre, estendendo-se até a divisa com o Paraná. Destaca-se pelo trecho da Serra Dona Francisca, famoso por suas paisagens naturais e relevância turística.
BR 101: Perpassa por todo o município, iniciando ao limite norte, até o limite sul da cidade. Todo o trecho duplicado.​
Ferrovias
Linha do São Francisco: Inaugurada em 1906, esta ferrovia conecta o Porto de São Francisco do Sul a Porto União, passando por Joinville. Originalmente utilizada para transporte de passageiros e cargas, atualmente é operada pela Rumo Logística, focando no transporte de grãos destinados ao Porto de São Francisco do Sul. ​
Contorno Ferroviário de Joinville: Este projeto visa desviar a linha férrea do centro urbano de Joinville, melhorando o escoamento de produtos para exportação e importação através do Porto de São Francisco do Sul. O contorno reduzirá o percurso atual da ferrovia, minimizando riscos e desconfortos associados à circulação de composições ferroviárias em áreas densamente povoadas. ​
Historicamente, Joinville contou com serviços de transporte ferroviário de passageiros até 1991, quando foram desativados devido à priorização do transporte de cargas e à diminuição da demanda. Desde então, não há perspectivas concretas para a retomada desses serviços na região. ​
Em resumo, a infraestrutura de transportes em Joinville é composta por rodovias estaduais e ferrovias que desempenham papéis essenciais na conectividade regional e no desenvolvimento econômico do município.
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Joinville, localizada no norte de Santa Catarina, possui uma infraestrutura de transportes que inclui terminal rodoviário, ferroviário e aeroporto.​
Rodoviária
O Terminal Rodoviário Harold Nielson, inaugurado em 1974, está situado na Rua Paraíba, 769, no bairro Anita Garibaldi. Com 12 plataformas no piso térreo, atende mais de 23 empresas de ônibus que operam rotas intermunicipais e interestaduais. A rodoviária oferece diversas facilidades aos passageiros, incluindo:​
Acessibilidade com calçadas adaptadas, elevadores e rampas.​
Opções de alimentação, como restaurantes e lanchonetes.​
Estacionamento coberto funcionando 24 horas.​
Sanitários gratuitos nos dois pisos.​
Sala de espera climatizada com capacidade para mais de 200 passageiros.​
Caixa eletrônico para saques.​
Devido à sua localização central, o terminal é de fácil acesso por meio do transporte público municipal operado pelas empresas Gidion e Transtusa, além de contar com ponto de táxis na saída principal. ​
Ferroviária
Historicamente, Joinville foi atendida pela Linha do São Francisco, inaugurada em 1906, que conectava o Porto de São Francisco do Sul a Porto União, passando pela cidade. Atualmente, essa ferrovia é utilizada principalmente para o transporte de cargas, especialmente grãos destinados ao Porto de São Francisco do Sul, operada pela Rumo Logística. O transporte ferroviário de passageiros foi descontinuado em 1991, sem perspectivas concretas de retomada.​
Aeroporto
O Aeroporto de Joinville, oficialmente denominado Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, está localizado na Avenida Santos Dumont, 9000, no bairro Aventureiro, a aproximadamente 13 km do centro da cidade. Recentemente, o aeroporto passou por uma requalificação significativa, com investimentos de R$ 103 milhões, contemplados no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). As melhorias incluem:​
Expansão da área de check-in de 115 m² para 300 m², aumento de 162%.​
Ampliação da sala de embarque de 320 m² para 760 m².​
Nova área de embarque no térreo, acessível por escadas rolantes e elevadores.​
Expansão do pátio de aviação, aumentando a capacidade para até quatro aeronaves.​
Essas obras, concluídas em dezembro de 2024, visam transformar o aeroporto em uma referência nacional, beneficiando tanto moradores quanto turistas que visitam a região. ​
Em resumo, Joinville dispõe de uma infraestrutura de transportes que atende às necessidades de mobilidade da população, com destaque para as recentes melhorias no aeroporto, que ampliam a conectividade da cidade com outras regiões do país.
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cruxetrosa · 27 days ago
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Equador: Segundo turno presidencial em um país em crise
Equador: Segundo turno presidencial em um país em crise - O primeiro turno das eleições presidenciais no Equador foi realizado em 9 de fevereiro para eleger o presidente constitucional e o vice-presidente para o mandato de 2025-2029. Pablo Jofré Leal* HispanTV – Os dois candidatos que disputarão o segundo turno, já que nenhum dos concorrentes obteve maioria, são o atual presidente, o direitista Daniel Noboa Azin, do Movimento de Ação Democrática Nacional (ADN), que obteve 44,17% dos votos, e a candidata da Revolução Cidadã, Luisa González Alcívar, da aliança Revolução Cidadã – Movimento de Renovação Total (RC-RETO), com 44%. Uma diferença mínima torna ainda mais difícil prever qual candidato vencerá no dia 13 de abril, data definida pelo Conselho Nacional Eleitoral para esta eleição, após a expedição final das certificações, lembrando que não há recursos pendentes do primeiro turno da eleição. Direita versus Progressismo A disputa será decidida entre duas facções políticas cujas diferenças se expressam não apenas em sua base de apoio, mas também em sua visão de política externa. É assim que Noboa representa os setores empresariais e grupos econômicos dominantes, em aspectos que incluem também a propriedade da mídia no país sul-americano, intimamente ligada à direita política. No caso de González, o apoio dos eleitores é definido a partir de perspectivas mundiais que costumam designar como progressistas os partidos e movimentos de esquerda, assim como aqueles grupos indígenas que já sustentaram que darão seu voto a González, apesar de designá-la como social-democrata – “Nem um só voto para a direita” foi a decisão tomada pela chamada “unidade da esquerda”. Isto, em uma assembleia plurinacional convocada por Leonidas Iza, líder indígena, junto com outras 75 organizações. Lembremos que Iza foi candidato presidencial e obteve meio milhão de votos, colocando-o em terceiro lugar nas cifras finais (1) . Apoio, obviamente, com o ponto fundamental de que “não é um cheque em branco” e exijo um compromisso expresso do candidato González. Entre os pontos exigidos estão: não dar passagem a uma assembleia constituinte. Defesa da Previdência Social e dos direitos trabalhistas, da saúde pública e das empresas estatais. Além disso, trabalhar na questão das consultas populares em Yasuní (área do Equador rica em recursos petrolíferos e com grande número de indígenas). Soma-se a isso a recusa em continuar a causar danos ambientais ao território por meio da assinatura de contratos com empresas, principalmente europeias e americanas, ligadas à extração de recursos naturais, minerais e energia, especialmente na Amazônia equatoriana. Da mesma forma, linhas econômicas relacionadas ao alívio financeiro e ao perdão de dívidas não apenas para os povos indígenas, mas também para os mais desfavorecidos em geral. Reduzir o imposto sobre valor agregado. Anistia para ativistas sociais vinculados à defesa dos direitos ambientais e indígenas, e reparação integral às vítimas, entre outras demandas, destacando claramente a importância vital de abordar o problema dos serviços básicos para a sociedade equatoriana. O apoio desses grupos, principalmente dentro da CONAIE (Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador), foi reconhecido por Luisa González, que expressou sua disposição de trabalhar em cada um dos pontos levantados. A incompetência do atual governo ficou mais do que evidente e é motivo para a necessidade de uma mudança que favoreça Luisa González. Um regime como o de Noboa é incapaz de atender às necessidades de uma população que hoje ultrapassa 18 milhões, especialmente em questões econômicas: salários, crescimento econômico, indicadores de desenvolvimento que incentivem o investimento estrangeiro direto, entre outros. Somado ao racionamento do consumo de energia elétrica em todo o espectro social, incluindo residências, empresas e serviços públicos básicos, essa situação traz consigo todos os problemas que acompanham a falta de energia de até 14 horas por dia: suspensão de aulas, redução de jornada de trabalho e empresas tendo que suspender suas operações em determinados horários. Diversificar as fontes de energia, aumentar o investimento em infraestrutura e alavancar outras fontes de geração de energia estão entre os principais desafios enfrentados pela nova administração governamental que surgirá após as eleições de 13 de abril e que resolverá uma crise de gestão que se arrasta há mais anos do que uma nação pode suportar. Uma realidade escandalosa, fruto de uma crise de gestão que o Equador vem arrastando há décadas e que recentemente levou à deterioração de pelo menos três usinas hidrelétricas, que geram 50% de toda a eletricidade usada no Equador. A todas essas dificuldades, soma-se uma que é frequentemente crônica em um país produtor de petróleo como o Equador: vazamentos de petróleo bruto no meio ambiente, em terras agrícolas, em aquíferos e na realocação de comunidades. Elemento que estava no centro das preocupações da CONAIE. Nesta ocasião, uma catástrofe ambiental na província de Esmeralda obrigou à declaração de emergência ambiental, com todas as dificuldades de combater esse tipo de desastre quando o Estado perdeu vigor e capacidades em múltiplas áreas, incluindo a falta de órgãos especializados para atender essas emergências. O prefeito do município de Esmeralda, Vilko Villacís, disse que este “desastre ambiental está causando danos ecológicos sem precedentes após a ruptura do oleoduto do Sistema de Oleoduto Transequatoriano (SOTE), que teria sido causado por um deslizamento de terra. Um vazamento que já atingiu o Rio Esmeraldas e está causando danos sem precedentes. Precisamos de respostas do Governo Nacional”, disse Villacís (2). No momento em que este artigo foi escrito, esta assistência ainda não havia chegado. Influência dos Estados Unidos e do Sionismo A candidatura de Noboa — cujo mandato atual tem sido desastroso — representa os setores oligárquicos do Equador com apoio político, diplomático e midiático de potências europeias e, principalmente, do governo Donald Trump. Vale lembrar que Noboa foi um dos poucos convidados para a posse do bilionário americano loiro em Washington. Essa lealdade ao Norte leva, de acordo com os críticos do atual presidente, a uma clara perda de soberania e a uma dependência cada vez mais evidente dos interesses políticos, econômicos, comerciais e até militares de Washington. A perda de soberania ficou evidente em relação à presença militar dos Estados Unidos em solo equatoriano (que havia terminado no governo do ex-presidente Rafael Correa, que fechou a base militar de Manta e declarou constitucionalmente a impossibilidade de criação de novas bases estrangeiras). Uma presença que se torna realidade com Noboa, com a ideia de apoiar o controle interno de potenciais levantes sociais, além de servir como ponto de vigilância para aquela área do Oceano Pacífico, levando em consideração a localização geográfica estratégica do Equador e a decisão de estabelecer esta base militar no arquipélago de Galápagos. Lembre-se que em fevereiro de 2024, o governo Noboa assinou um Tratado de Cooperação Militar com os Estados Unidos. Um acordo que, a partir de dezembro de 2024, implementado por decisão do Conselho de Governo da Província de Galápagos, incluiu o “projeto integral de segurança na região insular” e as chamadas “instruções para a implementação dos acordos de cooperação entre o Equador e os Estados Unidos”. Desta forma, estudos sobre este tratado indicam que “navios, pessoal militar, armas, equipamentos e submarinos poderão ser instalados neste arquipélago declarado Património Natural pela UNESCO em 1978” (3). Um acordo político-militar que mina a soberania equatoriana sobre as Ilhas Galápagos, um território a 965 quilômetros do continente equatoriano, com o objetivo declarado de “operacionalizar o projeto para enfrentar desafios de segurança compartilhados”. Um eufemismo clássico para a doutrina militar estrangeira dos EUA em relação ao controle de importantes zonas marítimas, neste caso o Oceano Pacífico, dada a atual disputa de Washington com a China, que agora se tornou um dos principais parceiros dos países sul-americanos que fazem fronteira com o Pacífico.  No contexto das eleições presidenciais no Equador, durante o primeiro turno, o analista equatoriano Dax Toscano destacou a este colunista a necessidade de estar atento a duas influências externas no processo político de seu país, que implicaram, e também se confirmam hoje, um processo de desigualdade na luta pela presidência: Ele se refere ao papel desempenhado pelos Estados Unidos e pelo sionismo, em termos de apoio à candidatura de Daniel Noboa, o que acaba sendo um instrumento útil para seus interesses. Estados Unidos que desempenharam um papel desestabilizador, especialmente durante os últimos três governos de direita: Lenin Moreno, Guillermo Lasso e o atual governo de Daniel Noboa. Tal tem sido a interferência de figuras como a chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, General Laura Richardson, que esteve no Equador em diversas ocasiões determinando a direção da política externa que o Equador deveria tomar, na área de aliados militares e econômicos, tudo isso, é claro, respondendo aos interesses, não do povo equatoriano, mas de Washington, que sustenta que esse apoio ao Equador, com Noboa hoje, “busca aprofundar a cooperação bilateral, inclusive em questões de segurança, cooperação antidrogas, migração e desenvolvimento econômico”. Nesse contexto, não há dúvidas de que o melhor candidato para Washington é o empresário Daniel Noboa, que conta, inclusive, com o total apoio do aparato estatal, já que participa da disputa sem ter renunciado ao cargo de presidente, em detrimento de sua oponente Luisa González, que, além de não contar com essas vantagens de recursos estatais, sofre assédio midiático e uma política de lawfare contra seu entorno, assim como sofreu em sua época o ex-presidente Rafael Correa. Durante o mandato de Noboa, ficou claro que, apesar do apoio irrestrito que os Estados Unidos deram ao seu governo, bem como de suas promessas, problemas nas áreas de economia, direitos humanos e seguridade social continuam sem solução. Para os críticos do governo Noboa e seu programa, um novo mandato deste empresário só piorará os problemas, e os níveis extremamente altos de corrupção que assolam o país dispararão, assim como o aumento do tráfico de drogas, o que poderia facilmente transformar o Equador em um narcoestado, mesmo com as Forças Armadas envolvidas. Forças armadas e policiais são frequentemente visitadas por instrutores e palestrantes sionistas, como foi o caso do agente do Mossad Gabriel Ben Tasgal, que viaja por países latino-americanos com fundos do governo sionista israelense. Incluindo o Equador, com o aval e organização das reuniões pela embaixada israelense naquele país e até com a assistência de donos de veículos de comunicação, jornalistas e empresários alinhados à ideologia sionista. Tudo isto sob o disfarce de uma organização nacional sionista chamada Hatzad Hasheni, destinada, acima de tudo, a limpar a imagem criminosa do regime israelita e a lançar as bases da influência sionista na América Latina (4). Para o analista equatoriano Santiago Basabe, acadêmico da Universidade de São Francisco em Quito, “embora seja verdade que Revolución Ciudadana, com Luisa González, não venceu no primeiro turno �� por meros 0,17% — embora esta seja a primeira vez que eles perdem o primeiro lugar, é na verdade o mais perto que chegaram de vencer o segundo turno. Não é motivo para encher seus egos ou supor que sua base eleitoral aumentou. O que parece ter simplesmente acontecido é que seu voto cativo habitual foi acompanhado por aqueles que rejeitam firmemente Noboa.” Basabe afirma que “Tal é o grupo dos desencantados com o presidente que, embora abertamente contrários a Correa, sentem que Noboa lhes causa mais repulsa. Tanto os cidadãos revolucionários convictos como os “anti” Noboa dificilmente mudarão de posição diante do segundo turno. Não há razão para isso. Assim, e diferentemente do candidato presidencial, González agora só tem que somar apoio” (5) Daí a importância do apoio de Leonardo Iza da CONAIE. Treze milhões de equatorianos serão chamados às urnas em 13 de abril de 2025 para eleger, em segundo turno, o presidente do Equador para o período de 2025-2029. Antes do primeiro turno, realizado em 9 de fevereiro, afirmei que “Há uma percepção majoritária que expressa o esgotamento cidadão com os partidos políticos, incapazes de projetar soluções confiáveis ​​para o país, alimentada por elementos subjetivos, mas fundamentais, como a desesperança, onde a corrupção se enraizou profundamente, onde as presidências de Lenín Moreno, Guillermo Lasso e do atual presidente Daniel Noboa aumentaram esse flagelo” (6). Este julgamento não mudou nada e, diante disso, a esperança de que a vitória de Luisa Gonzalez mude fundamentalmente essa desesperança aprendida será um fardo pesado, mas necessário, de suportar e superar. Somente dessa forma o Equador poderá esperar sair do buraco profundo em que se afundou durante os últimos três governos de direita. A esperança de vitória do candidato González depende do fortalecimento do setor público e do papel central do Estado, que foi destruído por governos anteriores. E, fundamentalmente, a recuperação institucional destruída pelo convertido e ex-presidente Lenin Moreno, que entregou o Estado aos setores mais vorazes da direita equatoriana. Isso, sim ou sim, deve mudar. The post Equador: Segundo turno presidencial em um país em crise first appeared on Patria Latina.O post Equador: Segundo turno presidencial em um país em crise apareceu primeiro em Patria Latina.
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rtrevisan · 2 months ago
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Como medir financeiramente um projeto de investimento imobiliário?
Existem muitas formas de se fazer isso, mas o investidor imobiliário costuma utilizar as formas mais tradicionais de verificação de qualidade econômico-financeira de projetos: Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Líquido (VPL), ainda que estejam cientes de suas limitações. Em parte, isso acontece por haver referenciais setoriais consolidados para esses dois indicadores. Vamos demonstrar…
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palavradigital-blog · 9 days ago
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Estimativas do mercado para inflação e PIB permanecem estáveis no Boletim Focus
As previsões do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos em 2025 – a expansão da economia e o índice de inflação – ficaram estáveis na edição desta segunda-feira (7) do Boletim Focus. A pesquisa realizada com economistas é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC). Para este ano, a expectativa para o crescimento da economia está em 1,97%. Para 2026, a projeção para o…
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f5noticias · 9 days ago
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Estimativas do mercado para inflação e PIB permanecem estáveis
As previsões do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos em 2025 – a expansão da economia e o índice de inflação – ficaram estáveis na edição desta segunda-feira (7) do Boletim Focus. A pesquisa realizada com economistas é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC). Para este ano, a expectativa para o crescimento da economia está em 1,97%. Para 2026, a projeção para o…
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renatoferreiradasilva · 16 days ago
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Big Data e Previsão de Violência Armada: Modelos Multivariados
Introdução
A violência armada em centros urbanos é um fenômeno complexo e de alto impacto social, motivando a busca por estratégias inovadoras de prevenção. Nos últimos anos, avanços em Big Data e aprendizado de máquina têm permitido a análise de grandes volumes de dados urbanos para antecipar padrões de criminalidade. Por meio da integração de dados criminais históricos, indicadores socioeconômicos, sensores urbanos (por exemplo, detectores acústicos de disparos, câmeras de vigilância) e mapas geoespaciais, pesquisadores e gestores públicos esperam prever incidentes de violência armada com maior precisão e antecedência. A previsão de crime – frequentemente denominada predictive policing na literatura – vem ganhando espaço como ferramenta complementar no planejamento de segurança pública (Perry et al., 2013). No contexto acadêmico, essa abordagem exige um embasamento teórico sólido e o emprego de modelos estatísticos multivariados, capazes de lidar com múltiplos fatores simultaneamente. Este artigo discute os fundamentos teóricos por trás da previsão de violência armada com Big Data, as principais abordagens multivariadas empregadas, desafios metodológicos a serem superados e marcos da literatura, além de refletir sobre implicações para políticas públicas.
Fundamentos Teóricos
A ocorrência de crimes violentos resulta de uma combinação de fatores sociais, econômicos e ambientais. Clássicas teorias criminológicas dão suporte ao uso de dados multivariados na previsão de violência. A Teoria das Atividades Rotineiras (Cohen & Felson, 1979) propõe que crimes ocorrem quando há convergência de um infrator motivado, uma vítima em potencial e a ausência de guardiões eficazes – elementos que podem ser aproximados por variáveis como fluxo de pessoas, uso do solo e policiamento. Já a Teoria da Desorganização Social sugere que condições socioeconômicas adversas (pobreza, desigualdade, instabilidade residencial) enfraquecem os controles informais nas comunidades, aumentando a violência (Sampson et al., 1997). Esses pressupostos teóricos indicam que dados socioeconômicos e de características urbanas são relevantes para prever crimes armados, pois refletem oportunidades e pressões subjacentes à criminalidade.
Adicionalmente, a criminologia ambiental e do lugar enfatiza a importância de fatores geoespaciais. Padrões de crime tendem a se concentrar em “hotspots” – áreas específicas com alta incidência –, o que motivou abordagens preditivas baseadas em localização (Brantingham & Brantingham, 1995). A ideia de que crimes geram “efeitos contagiosos” localmente levou ao uso de modelos epidêmicos em que cada evento violento aumenta temporariamente o risco de novos eventos nas redondezas próximas no tempo e no espaço (Mohler et al., 2011). Esse arcabouço teórico justifica a incorporação de variáveis espaciais e temporais nos modelos preditivos, ao lado de variáveis socioeconômicas e criminais históricas, formando uma abordagem multifatorial para antecipar violência armada.
Modelos Multivariados e Big Data na Previsão de Violência
Com a disponibilidade de Big Data, surgem diversas abordagens estatísticas multivariadas para previsão de crimes violentos. Uma estratégia tradicional é o uso de modelos de regressão múltipla para estimar relações entre a taxa (ou contagem) de crimes e um conjunto de preditores socioeconômicos e ambientais. Por exemplo, variáveis como desemprego, renda média, densidade populacional, escolaridade, densidade de bares ou casas noturnas e presença de armas de fogo podem ser incluídas simultaneamente num modelo de regressão para explicar a variação de homicídios ou assaltos armados entre bairros. Estudos indicam que fatores do ambiente construído – como concentração de estabelecimentos comerciais e grandes eixos de transporte – estão positivamente associados à criminalidade local, sugerindo que a funcionalidade urbana influencia o risco de violência ( Exploring the Impact of Socioeconomic and Built Environment Factors on Theft Crime Trends in Chicago During the COVID-19 Pandemic | Journal of Applied Economics and Policy Studies ). Modelos lineares generalizados (como Poisson ou binomial negativo) também são empregados quando o interesse recai sobre prever contagens de crimes em certas áreas, ajustando por exposição populacional.
No entanto, relações entre preditores e crime podem ser complexas e não-lineares. Assim, técnicas de análise fatorial ou componentes principais são utilizadas para reduzir a dimensionalidade dos dados, combinando variáveis correlacionadas (por exemplo, diferentes indicadores de desvantagem social) em fatores latentes. Esses fatores então alimentam modelos preditivos mais parcimoniosos. Em paralelo, métodos de séries temporais multivariadas capturam tendências e correlações ao longo do tempo: modelos ARIMA multivariados ou modelos de espaço de estados podem integrar indicadores econômicos e policiais para prever a evolução mensal de crimes violentos em uma cidade, enquanto modelos espaço-temporais analisam difusão geográfica de incidentes.
Cada vez mais, a ciência de dados aplicada à criminologia explora algoritmos de aprendizado de máquina para melhorar previsões. Árvores de decisão e florestas aleatórias podem manejar grandes quantidades de variáveis (inclusive interações), identificando não linearidades e hierarquias de importância entre preditores de violência. Máquinas de vetor de suporte (SVM) e modelos de boosting (e.g. XGBoost) também foram testados para classificar locais ou períodos de alto risco. Essas técnicas frequentemente superam regressões tradicionais em acurácia preditiva, embora sacrificando parte da interpretabilidade.
Um avanço notável é o emprego de redes neurais artificiais, incluindo arquiteturas de aprendizado profundo (deep learning), para combinar dados heterogêneos. Kang e Kang (2017), por exemplo, desenvolveram uma rede neural profunda para prever ocorrências criminais em Chicago, integrando dados demográficos, econômicos, meteorológicos e até imagens do ambiente urbano. Esse modelo multivariado de deep learning foi capaz de capturar relações altamente não-lineares e melhorou a exatidão da previsão de crimes em comparação a modelos tradicionais (Kang & Kang, 2017). Abordagens similares também incorporam informações de teorias criminológicas – como a teoria das janelas quebradas e princípios de prevenção situacional – ao selecionar variáveis ambientais (iluminação pública, manutenção urbana, etc.) que podem sinalizar riscos de violência (Kang & Kang, 2017). Em síntese, modelos multivariados modernos variam de métodos estatísticos explicativos até algoritmos preditivos de alta complexidade, todos explorando Big Data para estimar o risco de violência armada em múltiplas dimensões.
Desafios Metodológicos
Apesar dos progressos, prever violência armada com Big Data enfrenta diversos desafios metodológicos. Um primeiro entrave está na qualidade e integridade dos dados. Dados criminais oficiais podem subestimar a incidência real, devido a subnotificações ou vieses de registro (crimes em áreas marginalizadas podem ser menos reportados ou menos priorizados). Dados socioeconômicos, por sua vez, vêm de fontes distintas (censos, cadastro municipal, pesquisas) com diferentes granularidades espaciais e temporais, exigindo cuidadosa integração. A sincronização de dados de natureza tão diversa (por exemplo, combinar eventos de tiro detectados por sensores acústicos com dados anuais de desemprego) requer tratamento de lacunas, padronização de escalas e possivelmente técnicas de data fusion.
Além disso, correlação não implica causação – muitos modelos multivariados identificam associações entre indicadores e violência, mas é metodologicamente desafiador distinguir fatores meramente correlatos daqueles causalmente relacionados ao crime. Isso é crítico ao interpretar resultados para políticas públicas: um modelo pode apontar forte correlação entre determinado fator (por exemplo, iluminação precária) e crimes noturnos, mas intervenções focadas apenas nesse fator podem falhar se o mecanismo subjacente não for causal. Nesse sentido, modelos preditivos devem ser complementados por teorias e evidências experimentais para orientar ações efetivas.
Outro desafio é equilibrar complexidade vs. interpretabilidade. Modelos de redes neurais ou ensemble podem alcançar alta acurácia preditiva, mas sua natureza de “caixa preta” dificulta explicar aos gestores e à população por que certas áreas ou indivíduos foram sinalizados com maior risco. Em contrapartida, modelos lineares ou de árvore de decisão são mais transparentes – indicando pesos ou regras claras para cada variável – porém podem não capturar interações sutis entre dezenas de variáveis urbanas. A escolha metodológica, portanto, deve considerar o uso final: para inteligência policial sigilosa, algoritmos complexos podem ser viáveis; já para orientar políticas públicas de longo prazo, interpretações claras são fundamentais para legitimar as medidas baseadas no modelo (Hardyns & Rummens, 2018).
Um desafio crucial adicional são os viéses e implicações éticas. Como ressaltado por Rotaru et al. (2022), modelos preditivos podem refletir e até amplificar desigualdades existentes no policiamento. Em seu estudo em cidades norte-americanas, um algoritmo previu com cerca de 90% de acerto os crimes violentos uma semana antes de ocorrerem, mas os autores identificaram diferenças na resposta policial entre bairros ricos e pobres – sugerindo que vieses institucionais podem distorcer tanto os dados de entrada quanto as consequências das previsões (Rotaru et al., 2022). Isso alerta para o perigo de realimentação: se a polícia concentra patrulhamento onde o modelo indica risco (com base em dados históricos potencialmente enviesados), aumentam as detenções nesses locais, gerando novos dados que reforçam o mesmo padrão. Assim, metodologistas recomendam rigor em avaliações de impacto e correções para vieses (por exemplo, calibração de modelos e auditorias independentes), a fim de evitar que o Big Data reforce injustiças ou leve a perfis racializados e territorializados de suspeição.
Marcos na Literatura e Aplicações
A pesquisa sobre previsão de crime com Big Data avançou rapidamente na última década, com alguns marcos notáveis. No final dos anos 2000, Richard Berk e colegas demonstraram o potencial de aprendizado de máquina em criminologia ao prever quais indivíduos em liberdade condicional teriam maior risco de se envolver em homicídios, usando centenas de variáveis demográficas e criminais (Berk et al., 2009). Embora focado em indivíduos, esse trabalho pioneiro provou que algoritmos estatísticos podiam superar métodos tradicionais em problemas de violência de alto risco, inaugurando o campo da criminologia preditiva.
Na esfera espacial, Caplan e Kennedy (2011) introduziram o Risk Terrain Modeling (RTM) como uma forma de integrar múltiplos fatores ambientais em mapas de risco criminogênico. O RTM combina camadas geográficas de risco (por exemplo, locais de venda de álcool, pontos de tráfico de drogas, transporte público, iluminação deficiente) para identificar onde a convergência desses fatores eleva a probabilidade de crimes futuros. Aplicado a prever tiroteios, o RTM mostrou sucesso em destacar micro-lugares de alto risco (Caplan et al., 2011). Estudos subsequentes aplicaram RTM a diversos cenários, como violência de gangues em Los Angeles, com resultados promissores (Valasik, 2018).
Outra evolução importante foram os modelos inspirados em processos sísmicos e epidêmicos. Mohler et al. (2015) desenvolveram um modelo de processo pontual auto-excitante – análogo a réplicas de tremores após um terremoto – para previsão de ocorrências criminais. Em um experimento de campo controlado em Los Angeles, o uso desse algoritmo para direcionar patrulhas resultou em redução de aproximadamente 7% nos crimes registrados, superando as áreas que usaram análise criminal tradicional (Algorithm predicts crime a week in advance, but reveals bias in police response | Biological Sciences Division | The University of Chicago) (Algorithm predicts crime a week in advance, but reveals bias in police response | Biological Sciences Division | The University of Chicago). Esse estudo publicado no Journal of the American Statistical Association forneceu evidências científicas de que a previsão orientada por dados poderia auxiliar na redução real de crimes, marcando um divisor de águas para a adoção de sistemas preditivos em unidades policiais.
Nos últimos anos, projetos em grandes metrópoles vêm combinando Big Data de forma cada vez mais abrangente. Em Chicago, por exemplo, cientistas da Universidade de Chicago e do Crime Lab desenvolveram modelos que cruzam dados de ocorrências violentas, características do bairro e padrões de mobilidade, conseguindo antecipar hotspots de crimes armados com alta precisão semanal (Rotaru et al., 2022). Simultaneamente, trabalhos de revisão sistemática consolidaram o conhecimento do campo: Kounadi et al. (2020) analisaram dezenas de estudos de previsão espacial de crime, constatando um crescimento exponencial de pesquisas na área e destacando que métodos de machine learning e modelos de hotspots foram os mais empregados até 2018, seguidos de abordagens de ponto espácio-temporal e redes neurais. No entanto, também observaram lacunas na padronização de métricas e na transparência metodológica, indicando necessidade de rigor científico contínuo (Kounadi et al., 2020).
Implicações para Políticas Públicas
As aplicações de modelos multivariados de previsão de violência armada trazem oportunidades e cautelas para as políticas públicas. Do lado das oportunidades, predições mais acuradas permitem uma alocação proativa de recursos de segurança. Gestores podem direcionar policiais, vigilância e programas sociais preventivos para locais e momentos identificados como de maior risco futuro, em vez de reagir apenas após ocorrências. Essa antecipação pode aumentar a eficácia de operações de prevenção de homicídios e reduzir a vitimização, especialmente se combinada com estratégias de policiamento orientado por problemas e engajamento comunitário (Braga et al., 2019). Além disso, a integração de dados de diferentes secretarias (saúde, assistência social, educação) nos modelos promove uma visão intersetorial da violência, incentivando políticas públicas integradas que abordem fatores de risco socioeconômicos de longo prazo – por exemplo, intervenções urbanísticas em áreas identificadas como vulneráveis, iluminação pública, oportunidades para a juventude e controle de armas de fogo.
Por outro lado, as cautelas são igualmente importantes. Uma dependência excessiva de algoritmos preditivos sem o devido escrutínio pode levar a práticas discriminatórias, ainda que involuntárias. Agências de aplicação da lei devem adotar salvaguardas, como auditorias frequentes dos modelos e treinamento quanto aos limites das predições. Transparecer à sociedade os critérios e dados usados (na medida do possível, respeitando privacidade) é fundamental para evitar a percepção de um “oráculo digital” opaco que decida ações policiais. Pesquisas ressaltam a importância de avaliar experimentalmente os impactos das intervenções baseadas em previsão – por exemplo, conduzindo projetos-piloto com grupos de controle – para verificar se as previsões realmente ajudam a reduzir a violência ou apenas deslocam o problema. Ademais, gestores devem estar preparados para recalibrar ou suspender modelos que apresentem erros sistemáticos ou gerem consequências indesejadas, lembrando que a previsão é um subsídio à decisão, não um substituto da análise humana e do diálogo comunitário.
Em resumo, a incorporação de Big Data e modelos multivariados na segurança pública tem potencial transformador. Entretanto, é imprescindível que essas iniciativas estejam ancoradas em evidências científicas robustas e acompanhadas de princípios de justiça e transparência, garantindo que a tecnologia sirva ao interesse público de forma ética e eficaz.
Conclusão
O uso de Big Data para previsão de violência armada por meio de modelos multivariados representa uma fronteira promissora na criminologia e na gestão urbana. Fundamentos teóricos de longa data já apontavam que múltiplos fatores – do contexto socioeconômico ao ambiente físico e dinâmicas espaço-temporais – moldam os padrões de crime. As abordagens contemporâneas, alavancando grandes bases de dados e poder computacional, permitem combinar essas variáveis em modelos preditivos complexos, oferecendo aos formuladores de políticas uma espécie de “radar antecipatório” da violência urbana. A literatura registra avanços significativos, desde aplicações estatísticas clássicas até algoritmos de inteligência artificial de última geração, com resultados encorajadores na identificação de hotspots de crimes e indivíduos de risco.
Porém, o entusiasmo com a inovação deve vir acompanhado de rigor e senso crítico. Os desafios metodológicos – qualidade dos dados, vieses ocultos, interpretações causais – exigem que pesquisadores mantenham postura cautelosa e transparente. Igualmente, as instituições públicas devem equilibrar a eficiência preditiva com a legitimidade democrática, garantindo que essas ferramentas não comprometam direitos ou acentuem desigualdades. Quando bem implementados, sistemas de previsão multivariada podem salvar vidas e otimizar recursos, mas seu desenho e uso precisam ser continuamente avaliados e aperfeiçoados à luz de evidências e valores sociais.
Em conclusão, Big Data aplicado à previsão de violência armada inaugura um campo interdisciplinar que reúne criminologia computacional, estatística aplicada, sociologia urbana e ciência de dados. Seu desenvolvimento teórico e prático já alcançou marcos importantes, mas permanece em evolução. A convergência entre conhecimento científico e gestão pública será fundamental para transformar previsões acuradas em políticas eficazes de prevenção da violência, contribuindo para cidades mais seguras e justas.
Referências
Berk, R., Sherman, L., Barnes, G., Kurtz, E., & Ahlman, L. (2009). Forecasting murder within a population of probationers and parolees: a high stakes application of statistical learning. Journal of the Royal Statistical Society: Series A, 172(1), 191-211.
Caplan, J. M., Kennedy, L. W., & Miller, J. (2011). Risk Terrain Modeling: Brokering Criminological Theory and GIS Methods for Crime Forecasting. Justice Quarterly, 28(2), 360-381.
Cohen, L. E., & Felson, M. (1979). Social change and crime rate trends: A routine activity approach. American Sociological Review, 44(4), 588-608.
Kang, H.-W., & Kang, H.-B. (2017). Prediction of crime occurrence from multi-modal data using deep learning. PLoS ONE, 12(4), e0176244.
Kounadi, O., Ristea, A., Araujo Jr, A., & Leitner, M. (2020). A systematic review on spatial crime forecasting. Crime Science, 9(1), 7.
Mohler, G. O., Short, M. B., Brantingham, P. J., Schoenberg, F., & Tita, G. (2011). Self-exciting point process modeling of crime. Journal of the American Statistical Association, 106(493), 100-108.
Mohler, G. O., et al. (2015). Randomized controlled field trials of predictive policing. Journal of the American Statistical Association, 110(512), 1399-1411.
Perry, W. L., McInnis, B., Price, C., Smith, S., & Hollywood, J. (2013). Predictive Policing: The Role of Crime Forecasting in Law Enforcement Operations. Santa Monica, CA: RAND Corporation.
Rotaru, V., Huang, Y., Li, T., Evans, J., & Chattopadhyay, I. (2022). Event-level prediction of urban crime reveals a signature of enforcement bias in US cities. Nature Human Behaviour, 6(8), 1056-1068.
Sampson, R. J., Raudenbush, S. W., & Earls, F. (1997). Neighborhoods and violent crime: A multilevel study of collective efficacy. Science, 277(5328), 918-924.
Valasik, M. (2018). Gang violence predictability: Using risk terrain modeling to study gang homicides and gang assaults in East Los Angeles. Journal of Criminal Justice, 58, 10-21.
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