#Garota robô
Explore tagged Tumblr posts
Text
Tumblr media
Essa foi minha contribuição pra rodada 11 do telefone sem fio, cujo símbolo e identificação era o robô. Meu desenho foi o 7º da fila.
Nesse desenho eu quis trabalhar no cenário. Apesar de me inspirar numa janela de estação espacial, acabou parecendo uma janela de uma cabana de campo.
Espero que gostem^^
Lista dos participantes abaixo:
1. Talita — (sem redes por enquanto)
2. Bonnie — @B_onniy Twitter
3. Anny — @Anyartts (twitter)
4. Lidiane — Insta: @lady_tea_draws / Facebook: https://www.facebook.com/lidytheladytea
5. Leon — @LeoBunArt - Twitter
6. Raquel — instagram: @rubideaart
7. Leiana — Leões Gêmeos - Facebook / leianinha18 - deviantart
8. Kaillany — Insta - any_luni252 / @ferna15_2022 Twitter
Tumblr media
10 notes · View notes
interlagosgrl · 25 days ago
Text
🎃 kinktober - day eighteen: fotografia com simón hempe.
Tumblr media Tumblr media
— aviso: NÃO É UM SMUT. fluffy (?), nudez, tensão sexual.
— word count: 2k.
— nota: particularmente gostei muito de escrever esse, queria simón me fotografando.
Tumblr media
os flashs emitidos pela câmera fotográfica de Simón faziam seus olhos doerem. achou que ficaria cega quando o argentino colocou os holofotes sobre a sua cabeça, mas os flashs eram ainda piores. a cada segundo as íris eram invadidas pelo clarão desconcertante.
“você está fazendo de novo.” Hempe a informou. de tempo em tempo dizia que você sempre tensionava o rosto, como se, de repente, ganhasse a consciência de que estava sendo fotografada e enrijecesse como um robô.
“não consigo evitar. eu nunca fiz isso antes.” você encolheu os ombros, um pouco tímida. balançou os braços e a cabeça para relaxar, mas era quase impossível quando se estava seminua.
quando Simón a convidou para ser a modelo do projeto dele, você pensou que ele estivesse brincando. ele estava acostumado a fotografar lindas modelos e qualquer garota do campus imploraria para ser fotografada por ele. você não tinha experiência alguma na frente das câmeras, apenas por trás delas. mas, segundo Simón, era aquilo que importava.
“eu quero capturar sua inocência, sua timidez.” ele implorou enquanto carregava os seus materiais de moda para a o prédio que você precisava ir. tinha te abordado em plena terça-feira, fazendo você corar no meio da universidade com o pedido inusitado. “você é perfeita para esse trabalho em particular. por favor, me ajuda.”
“tudo bem, eu te ajudo. agora para de falar disso.” você implorou, querendo que a feição de cachorrinho sem dono desaparecesse do rosto dele. Hempe era tão bonito que era fisicamente doloroso. e ele sabia disso, e utilizava da própria beleza para o seu benefício. sabia que você jamais negaria se ele olhasse no fundo dos seus olhos e segurasse suas mãos com tanto carinho.
conhecera Simón graças a um projeto de intersetorialidade. os alunos de Moda tinham organizado um desfile beneficente para apresentarem as peças da prova final do quarto período. os alunos de Fotografia precisavam fotografar alguma coisa para serem avaliados, e aí surgiu a oportunidade para trabalharem juntos.
no final da semana, sua peça tinha sido a mais comentada e bem avaliada da sala. e graças a Simón, que a tinha fotografado magistralmente em uma das modelos, você podia divulgar o seu trabalho na internet para milhares de pessoas de todo o campus.
tinha enviado uma mensagem para agradecer o garoto bonitinho da aula de fotografia que tinha capturado a sua peça com tanto talento. o garoto respondeu, dizendo que aceitava um café da lanchonete como honorário. desde então, não se desgrudaram. viraram melhores amigos e, contra todas as possibilidades, nunca tinham ficado (não por falta de vontade).
mas, naquela quinta-feira tudo mudou. o tempo chuvoso tinha feito com que todos os alunos se enfurnassem em seus dormitórios e não ousassem colocar os pés nas ruas. os bares estavam vazios, o restaurante do campus deserto e assim estava o prédio principal, onde Simón alugara uma sala para que pudesse te fotografar. parecia não haver ninguém no prédio além de vocês.
Hempe tinha aparecido com diversas bolsas com o equipamento de fotografia, além de uma sacola de presentes. você o ajudou a montar o tripé, ligar os holofotes e colocar o banquinho de frente para o pano preto que se estendia do teto até o chão. quando finalmente acabaram, ele entregou a sacola para você.
“é isso que você vai usar hoje.” quando seus olhos espiaram o conteúdo da sacola, quase caiu para trás. uma lingerie branca minúscula estava escondida em meio à embalagem.
“você ‘tá maluco? eu não vou usar isso.”
“por que não? é um ensaio sobre sensualidade, eu preciso que você seja sensual.” Simón colocou as mãos na cintura, mirando o seu rosto com seriedade. parecia desesperado. “por favor, bebe. eu preciso entregar esse trabalho semana que vem.”
“você não me avisou que o trabalho era sobre isso, Simón. você sabe que eu morro de vergonha dessas coisas.” você bateu o pé, cruzando os braços. a coluna se arrepiava ao pensar em usar uma coisa daquelas na frente dele.
“eu sei, perdão. mas, por favor, quebra esse galho.” ele uniu a palma das mãos frente ao tronco, fazendo você encarar os bíceps contraídos. você odiava que ele fosse tão lindo. “eu prometo que pago seu almoço por dois meses.”
“promete que ninguém além do seu professor vai ver isso.” Simón ergueu um dos mindinhos, olhando profundamente nos seus olhos. vocês sempre estavam jurando coisas um para o outro através da promessa do mindinho, então você soube que ele não faria nada que você não autorizasse. uniu ambos os mindinhos, suspirando ao olhar de volta para a sacola. “onde eu troco de roupa?”
“aqui mesmo. eu vou ficar na porta da sala para garantir que ninguém vai te ver pela janelinha enquanto você se troca.” ele apontou para a porta e você quase voltou atrás com aquela promessa estúpida.
enquanto Simón guardava a porta, você começou a se despir. agradeceu por estarem no terceiro andar, assim, não precisava se preocupar com as janelas em um dos lados da sala. tirou a calça jeans e a blusa que usava, chutando os tênis para um canto. quando desceu a calcinha que usava, um arrepio correu por todo o corpo. a trocou rapidamente, vestindo o modelo que Simón havia escolhido. era uma lingerie bonita, apesar dos pesares. sorriu consigo mesma ao pensar nele em uma loja de roupa íntima escolhendo aquela peça. por fim, retirou o próprio sutiã e colocou o sutiã branco. quando estava pronta, avisou Hempe.
Simón nunca tinha visto você daquele jeito. estava tão linda, com os cabelos soltos e as bochechas avermelhadas. brincava com os pés de um jeito nervoso, esperando que ele a guiasse para que pudessem começar com o ensaio fotográfico. quando ele pediu para que você se sentasse e você passou por ele, foi quando ele sentiu o cheirinho de morango e champanhe que sua pele exalava. segurou-se à própria câmera com força para que não fizesse nenhuma besteira.
e conseguiu resistir por muito tempo. bateu centenas de foto durante aquelas horas, focalizando cada detalhe seu. a pintinha no vão entre os seios, as marcas de estria dentro e fora das coxas, as mãos bonitas, a clavícula sobressaliente. você era tão bonita que Simón estava completamente impressionado de não ter percebido antes. se você fosse a modelo de todos os trabalhos dele, ele provavelmente teria tirado notas muito melhores durante toda a faculdade. quando estava fotografando você, tinha uma sede para realizar as melhores fotos e fazer jus a sua beleza. queria capturar a sua timidez, a sua aura de boa garota.
“você vai me odiar se eu propor a você algumas fotos nuas?��� a frase saiu dos lábios de Simón sem aviso prévio. não se recordava de ter pensado antes de falar e quando você arregalou os olhos e enrubesceu nas bochechas, ele jurou que você atiraria o banquinho que estava sentada nele.
antes que pudesse voltar atrás, no entanto, o espanto no seu rosto virou dúvida. Seus olhos pareceram analisa-lo e as mãos brincaram nervosamente com a pulseira que adornava o seu pulso. olhando para o chão, a sua voz saiu tão baixa que ele teve que se inclinar para ouvir.
“você acha que eu seria uma boa modelo?” indagou, um pouco incerta. tinha de admitir que estava gostando daquele processo. Simón a fotograva com tanto empenho, com uma expressão de absoluta admiração, que a sua autoconfiança tinha sofrido uma mudança radical. depois da metade do ensaio, tinha relaxado completamente. “e se eu ficar... enrijecida de novo?”
“você vai ser perfeita. e não se preocupe com isso. vamos fazer as coisas no seu tempo, ok?”
Simón decidiu quebrar o silêncio sepulcral do ambiente. tinha ficado tão embasbacado com a sua beleza que nem mesmo escolhera uma música para tocar enquanto te fotografava. desta vez, selecionou uma playlist calma e deixou que essa reverberasse através dos alto-falantes. quando se virou para você, você já estava nua.
Hempe teve que respirar fundo para que pudesse continuar. seus seios eram lindos, redondos, firmes. os biquinhos, rijos, eram como gotinhas. não viu muito da sua intimidade, mas não teve pressa em descobrir. destrincharia seu corpo durante toda a noite, se você autorizasse. mergulharia na imensidão da sua beleza se assim fosse.
ele retirou o banquinho do cenário e pediu que você se sentasse no chão. e a partir daí, as coisas se tornaram mais íntimas. Simón se ajoelhou ao seu lado, as câmeras em mãos, fotografando cada ângulo do seu corpo. fotografou os seus seios, seus lábios, seus quadris, suas pernas e pés. quando já colecionava milhares de fotos da parte frontal do seu corpo, pediu que você virasse de bruços.
“você está linda assim, nena.” ele elogiou, largando a câmera para que pudesse ajeitar os seus cabelos longos nas suas costas. a sua pele queimava em excitação e timidez, e o contato dos dedos dele consigo a fez arquejar baixinho. Simón estava tão rendido quanto você, mas não ousou estragar o profissionalismo que vocês dois tinham construído naquele meio tempo.
voltou a fotografar a sua bunda, seus cabelos que caíam como uma cascata, seus ombros pequenos, seu pescoço bonito. quando você levantou as pernas e cruzou os pés, ele jurou que poderia gemer baixinho apenas com a visão angelical do seu corpo. no meio do processo, teve que trocar o cartão de memória da câmera, pois havia tirado mais fotos do que deveria.
“você vai tirar foto da minha...?” você indagou, sentindo as bochechas queimarem. Simón não ousou te encarar, focado em trocar o cartão da máquina fotográfica.
“só se você se sentir confortável.”
“não é muito explícito para o seu trabalho?” você batucou as unhas no chão. estranhamente, se sentia confortável àquela altura. Simón era tão respeitoso que você tinha deixado de lado toda a timidez.
“nada é muito explícito para os artistas.” ele riu consigo mesmo, voltando a se ajoelhar do seu lado.
“então eu acho que a gente devia fazer.” seus olhos encontraram os dele. as íris avelã brilharam em satisfação e você se sentiu ainda mais compelida a dar continuidade a sessão fotográfica.
com um aceno de cabeça, Simón deixou que você se preparasse. você se sentou novamente, abrindo as pernas lentamente enquanto o argentino assistia, embasbacado. sentiu-se estranhamente poderosa, um pouco chocada por estar causando toda aquela comoção. as bochechas seguiam rubras e o coração batia loucamente dentro da caixa torácica, mas permanecia firme enquanto se expunha para ele. quando finalmente terminou, Simón se colocou entre as suas pernas para ajeitar os seus cabelos. os trouxe para frente, deixando que eles caíssem sobre o seu colo de maneira sensual. estava pronto para voltar a fotografar quando seus olhos encontraram os dele e, de repente, ele estava encarando seus lábios.
o puxou pela camisa, deixando um selar terno nos lábios cheinhos dele. Sempre tivera a curiosidade de beijar Simón. os lábios eram macios, quase como se estivessem com medo de beijá-la de verdade. quando ele segurou a sua nuca com firmeza e aprofundou o beijo, invadindo a sua boca com gentileza, você sentiu um calor no meio das pernas. a outra mão do argentino foi até o seu rosto, segurando-o com carinho. te beijava como se você fosse algo muito precioso, passível de quebrar caso ele te apertasse demais.
seu coração batia acelerado e as palmas das mãos estavam suadas. um arrepio percorria a espinha cada vez que ele gemia baixinho contra os seus lábios, as pernas um pouco trêmulas com todo o espectro de emoções que tinha vivenciado naquela noite. quando ele separou os seus lábios, você quase repreendeu.
Simón sorria para você. aquele sorriso de garoto arteiro, feliz por ter conseguido o que queria, como se fosse uma criança que ganhara um presente. ajeitou o seu cabelo mais uma vez, deixando outro selar rápido nos seus lábios.
“não quero me aproveitar de você só porque você é a minha modelo.” ele deixou claro, se afastando mais uma vez para que pudesse voltar a fotografá-la. daquela vez, estava deitado de bruços sobre o chão, a câmera focalizada no seu sexo. “mas, prometo pagar o seu honorário com muitos beijos mais tarde.”
você sorriu, o peito se aquecendo com o cuidado que ele tinha por você. lá fora a chuva continuava indomável, mas era como se nada pudesse te atingir ali dentro. Simón tinha criado aquele ambiente seguro só para vocês dois.
“fechado.”
66 notes · View notes
b-oovies · 2 years ago
Text
 FILMES DA DISNEY 👸🏼👑
Tumblr media
todos os filmes estão em ordem alfabética.
observação: se algum link não estiver funcionando, por favor, avise na ask, que iremos mudar o link.
Tumblr media
16 Desejos
A Bela e a Fera
A Bela e a Fera (2014)
A Bela e a Fera - O Natal Encantado
A Dama e o Vagabundo
A Era do Gelo (Sequência)
A Fabulosa Aventura de Sharpay
A Nova Onda do Imperador
A Pequena Sereia
A Pequena Sereia: A História de Ariel
A Princesa e o Sapo
Abominável
Abracadabra
Abracadabra 2
Aladdin (Sequência)
Anastasia
Aristogatas
Atlantis: O Reino Perdido
As Crônicas de Nárnia (Sequência)
Bee Movie
Boa Sorte, Charlie! É Natal!
Bolt - Supercão
Branca de Neve
Camp Rock
Carros
Carros 2
Cinderela, 1950
Cinderella, 1997
Cinderela, 2021
Como Treinar Seu Dragão
Desencantada
Detona Ralph
Diário de um Banana (Sequência)
Diário de Uma Adolescente
Divertidamente
Encantada
Esqueceram de Mim
Esqueceram de Mim 2
Frankenweenie
Frozen
Frozen 2
Halloweentown
Halloweentown 2: A Vingança de Kalabar
Hannah Montana: O Filme
Herbie - Meu Fusca Turbinado
Hércules
High School Musical (Sequência)
Hotel Transilvânia
Irmão Urso
Kung Fu Panda
Lemonade Mouth: Uma Banda Diferente
Lilo & Stitch
Luca
Malévola
Malévola: Dona do Mal
Moana - Um Mar de Aventuras
Monstros S.A.
Monte Carlo
Mulan (1998)
Mulan (2020)
Mundo Estranho
O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos
O Rei Leão 
O Rei Leão (2019)
O Ursinho Pooh
Olaf - Em uma Nova Aventura Congelante de Frozen
Operação Babá
Operação Big Hero
Os Novos Mutantes
Os Incríveis 2
Pinóquio
Planeta do Tesouro
Procurando Dory
Programa de Proteção para Princesas
Ratatouille
Raya e o Último Dragão
Red: Crescer é uma Fera
Rio
Robôs
Selvagem
Sexta-Feira Muito Louca
Sing
Sing 2
Soul
Teen Beach Movie
Teen Beach 2
Tigrão - O Filme
Tinker Bell (Sequência)
Tomorrowland - Um Lugar Onde Nada é Impossível
Toy Story (Sequência)
Treinando o Papai
Twitches: As Bruxinhas Gêmeas
Um Conto de Natal do Mickey
Um Geek Encantador
Uma Aventura de Babás
Up: Altas Aventuras
Valente
Vida de Inseto
Viva - A Vida É uma Festa
Wall-E
Wendy Wu: A Garota Kung Fu
Wifi Ralph: Quebrando a Internet
Zootopia: Essa Cidade É o Bicho
122 notes · View notes
vindzctive · 1 month ago
Text
— starter para @draquarks, entrada do hall dos notáveis.
Nora não admitiria em voz alta nunca, claro, mas um sentimento nostálgico e quase adolescente a dominou no mesmo momento em que pisou na grande feira anual da USCLA. Poderiam ser as lembranças de seu momento na faculdade, de todos os jogos que cobriu para o jornal… Mas a verdade é que estar naquele lugar, naquele momento, de mãos dadas com sua esposa era como realizar um sonho adolescente, aquele comum de quem sempre quis viver um romance bobinho da Julia Roberts.
Instintivamente apertou a mão de Lizzie na sua, numa forma de novamente confirmar que não estava sonhando, que finalmente conseguiu levar a garota mais bonita da escola para um parque de diversões… Mesmo que no caso, a escola fosse sua faculdade, e a tal garota uma das maiores professoras da instituição.
O sorriso em seu rosto era tão notável, os olhos se fechando de tanto que sorria em direção à Elizabeth, completamente apaixonada. Balançou a cabeça ao perceber que tinha se perdido em pensamentos, não prestando atenção no que sua esposa falava sobre o tal Hall dos Notáveis em que aguardavam para entrar.
— Então, será que fizeram uma versão sua como robô? Será que está disponível para compra? — Observou os outros visitantes antes de retornar sua atenção à mulher a seu lado. Franziu o cenho em direção à professora, antes de soltar uma risada baixa, entreabrindo os lábios em um sorriso ladino. — Não que isso seja ciúme meu, mas eu compraria.
Tumblr media
2 notes · View notes
01298283 · 5 months ago
Text
Tome café comigo enquanto conto a realidade sobre o sistema
Tumblr media Tumblr media
Estou lidando e convivendo com pessoas do sistema há alguns anos e tudo entre essas pessoas gira em torno de dinheiro e aparências,ontem eu conversei com uma das minhas advogadas e ela estava lendo um dos relatórios sobre o algoz em que um dos funcionários do sistema fez a respeito dele,é incrível que em quase todas às entrevistas ele força às lágrimas de crocodilo dele e faz o teatro e a performance dele diante das autoridades do sistema e a controvérsia em toda essa questão é a hipocrisia do sistema,todas às vezes que a vítima demonstra seus sentimentos ou chora diante de alguma audiência ou entrevista eles automaticamente descrevem que é uma tática de "manipulação" da vítima,isso não acontece apenas comigo e sim com praticamente todas,ou seja,para o judiciário às lágrimas do abusador é completamente aceitável e "sincera" às lágrimas da vítima e a narrativa da vítima é "mentira e manipulação".
Digamos que eu "conheço" esse juíz que está com meu processo,ele dá aulas na faculdade em que eu estudava se eu não estiver enganada,às vezes eu tenho vontade de ir lá perguntar pessoalmente para ele se a filha dele ou qualquer familiar dele tivesse sofrido todos os abusos que sofri se ele agiria da mesma maneira,eu tenho certeza que não tenho certeza que na primeira oportunidade teria mandado o algoz para a "Berlinda".
Eles tentam o tempo todo transpassar uma imagem extremamente conservadora e "perfeita" e principalmente status financeiro,agora a controvérsia em tudo isso é que apesar de toda essa hipocrisia moralista são os fatos ignorados pelo sistema e outros que o defendem,ignorados porquê o sistema é elitista sendo assim bastar apresentar suas condições financeiras e cor de pele de acordo com os padrões e você automaticamente é privilegiado por eles e os convence,aos fatos ignorados germinados de hipocrisia:
Ex presidiário,mas liberto pois a lei abstém brancos com $$$.
Moralista e conservador mas já teve 3 casamentos.
Cristão mas segue apenas o que convém.
Se alguém se diz cristão mas mente sobre tudo é controverso,não? Como alguém prega princípios moralistas sendo que já teve 3 casamentos e envolvimento com garotas de programa e outros crimes? O próprio sistema ignora a hipocrisia dele assim como seus cães adestrados e ignoram porquê tudo o que importa para eles é o quanto ele tem no bolso e toda a falácia material dele.
Como o sistema é adepto de preceitos morais baseados no cristianismo ele e seus cães adestrados copiaram essa personalidade e ritos para convencê-los,enquanto eles dizem que são cristãos eles não são criticados e questionados pelo sistema ao contrário do que acontece comigo quando eu digo que sigo a mão esquerda no ocultismo,além de elitista o sistema também é intolerante quando você foge da margem padrão deles e sua bolha conservadora.
Antes de um processo chegar até o juíz ele passa por um promotor,mas antes de passar por um promotor passa por outras pessoas que trabalham no sistema e cada um elabora uma narrativa de acordo com a perspectiva pessoal deles e até chegar na mão de um juíz haverá inúmeras distorções,isso é prejuízo para a vítima não para o algoz. Mas independente de quantas "mãos" essas questões forem passar a vítima é completamente descredibilizada e ignorada, principalmente quando ela não é adpeta dos costumes deles,eles sempre darão credibilidade e atenção a quem possuir mais poder aquisitivo e manter os eixos dentro dos parâmetros conservadores e a moral cristã.
Durante todo esse processo é completamente proibido pelo sistema a vítima demostrar emoções ou qualquer tipo de cansaço ela deve ser um robô,se você demostrar cansaço oriundo obviamente em relação aos abusos do sistema e do agressor e passar com um psicólogo do psicotécnico,por exemplo,eles vão distorcer absolutamente tudo,você vai dizer que está cansada e eles vão escrever que você está "totalmente surtada e vai se suicidar" é neste nível,se você dizer que não aceita sofrer mais agressões eles vão dizer que você "está desacatando eles e agredindo o agressor" a dinâmica deles é neste nível:
Você não aceita ser saco de pancadas? Culpada.
Você não perdoa estuprador/abusador? Culpada.
Você não é amiga do seu algoz menos ainda convocou ele para tomar um café? Culpada.
Você reagiu às torturas do sistema e do algoz? Culpada.
Você desenvolveu doenças físicas e psicologicas por causa do sistema e algoz? Culpada.
Você não aceitou calada às provocações do algoz? Culpada.
Você não segue os parâmetros conservadores e religiosos cristãos? Culpada.
Você tem outra sexualidade e religião? Culpada.
Você muda de opinião? Culpada.
Você é pobre,negra,parda ou periférica? Culpada.
Isso é apenas a superfície não citei os funcionários públicos que se vendem para eles e para a narrativa deles,basta dizer que é cristão,tem dinheiro e manter às aparências e para todos eles está tudo bem.
Para todas essas pessoas desse sistema eu sou insignificante,o fato de todas às violações é insignificante para eles o que importa é o que eles vêem e a perspectiva pessoal deles baseada em uma série de esteriótipos moralistas,preconceituosos e crenças pessoais,eu não tenho poder aquisitivo para comprá-las como ele compra cada um deles.
Quando a vítima narra a história dela eles irão distorcer absolutamente tudo e dizer que a vítima é manipuladora,para o juíz e para quem trabalha em conjunto com ele tanto faz quantas violações você sofreu e quais consequências isso acarretou,tudo o que importa é a aparência e o dinheiro para eles,eles vão dar risada quando você disser que sofreu uma tortura ou abuso,a dinâmica deles é a mesma dinâmica que é usada dentro das igrejas:
Na igreja eles utilizam a tática abusiva do perdão cristão e o dogma da absolvição,ou seja,basta manter uma aparência baseada em um dogma que automaticamente você é canonizado,no sistema também funciona assim,é como um sistema de pirâmide em ambos.
O que o rebanho faz quando você nada contra a maré? Apedreja,julga,condena e excluí o sistema e a sociedade também,se você não segue às regras você é a ovelha negra,você é "ruim". O brasileiro em maioria segue essa dinâmica mesmo não sendo especificamente adpeto da religião em si.
Sendo assim o abusador tem total liberdade para qualquer narrativa e para derramar lágrimas de crocodilo e ele será acolhido e canonizado mas quando se trata da vítima ela continua sendo violentada pelo sistema e ignorada pelo juíz,na mentalidade deles você deve conviver normalmente com algozes e ignorar todos os fatos e violações pois basta eles adotarem uma aparência de acordo com os padrões que automaticamente ele se torna "bom" quando na verdade ele continua sendo um abusador.
Sendo assim na visão do sistema pessoas desse nível social e padronizadas tem passe livre para tudo,elas são livres para cometer qualquer delito e atrocidade pois sabem que podem comprar o sistema e a sociedade com suas narrativas,dinheiro e status, inclusive pelo fato da sociedade em geral ser adestrada desde dos primórdios em princípios moralistas e dogmáticos,os "bons costumes" que de bom não tem nada.
Já ouviu uma frase "Não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor" isso diz muita coisa,mas não para o sistema pois o sistema é opressor e usa o poder que tem em mãos para destruir e violar e quando você reage a altura e da maneira em que eles realmente merecem você será apelidada de forma pejorativa,louca é o clássico mas loucura é a dinâmica e comportamento dessa sociedade em geral e sistema que massacra diariamente.
O sistema e a sociedade interpreta,por exemplo,de acordo com a margem cristã que você deve perdoar o imperdoável e defender o indefensável,o que foge disse é "errado" ou se você quebra o silêncio e busca por seus direitos sendo você do sexo feminino e fora da margem conservadora e submissa você será apedrejada de várias formas pejorativas também e sexistas.
O algoz pode matar e abusar mas a vítima não poderá devolver tudo na mesma moeda,caso contrário será condenada mas o algoz não será condenado a não ser que ele fuja da margem aceita pelo elitismo deles,a sociedade sacrifica o abusador pobre,pardo ou negro mas não sacrifica o abusador branco,com $$$ e contatos influentes,o judiciário e a sociedade são seletivos.
Eu lidei com pessoas de vários cargos dentro desse sistema,foi assim que percebi como nossos direitos e dignidade são roubados diariamente e milhares de inocentes massacrados por eles e por esse fato hoje em dia sou contra a pena de morte,a sociedade aplaude o bandido branco de terno e gravata e poupa a vida dele mas quando se trata de outra classe e cor a chacina está liberada e muitos que estão presos não mereciam estar presos eles não tiveram opção e foram obrigados a fazer justiça com às próprias mãos ou seriam mortos injustamente,pois como eu disse nenhum juíz está interessado em ajudar e salvar uma vítima,eles apenas fingem.
Às mulheres que trabalham neste sistema são extremamente misóginas e sexistas,jamais confie nelas pois estão adestradas de acordo com a margem do sistema e seus esquemas elas vão tentar transpassar uma imagem imaculada a você para que você confie nelas e no final você verá elas canonizando o algoz,a criatura que violou o seu corpo e mente,eu conheci várias que faziam até publicações contra a violência de gênero e mulheres,tudo farsante se vendem para eles e o para o sistema e se você não está dentro dos costumes conservadores delas e suas crenças pessoais elas vão colocar a sua cabeça na guilhotina, principalmente psicólogos e psiquiatras do sistema público.
Elas possuem poder e autoridade para transformar tudo o que você disse em uma bola de neve contra você e acredite elas farão isso e quando isso chegar nas mãos de um juíz será o seu "fim",essas pessoas não possuem o mínimo de humanidade dentro de si apenas fingem e fingem muito bem elas ludibriam até os mais inteligentes não subestime nenhum deles,eles destroem a vida de milhares de inocentes diariamente e depois batem no peito e fazem propagandas egocêntricas de si mesmo dizendo que são ótimas pessoas e vão a algum templo rezar.
Pude perceber durante todos esses anos não apenas estudando e convivendo o quanto está tudo corrompido,a quantidade de alienação principalmente em relação ao fascismo religioso e fundamentalismo presente na sociedade e o quanto essas pessoas são terríveis e cegas,cegas para si mesmo em todos os aspectos e extremamente hipócritas,se dizem limpas mas são sujas,sujas de alma e de espírito e se orgulham disso,se acostumou a rolar na carniça que o que fedia agora é cheiroso.
Como um sistema adestrado que se baseia em crenças de 2.400 anos atrás irá evoluir? Impossível,a ignorância é viva e uma assassina. Tudo o que é diferente é trevas para eles,eu digo que trevas são o que eles são e fazem,fazem principalmente por debaixo dos panos,trevas é a falta de caráter e miséria de espírito de todos eles,isso é trevas,nenhum deles tem coragem de olhar para si mesmo e expor o que realmente são e fazem ou escondem,isso sim é imoral e selvagem.
Quando alguém disser a você que existe justiça neste país,lembre-se que tudo isso não passa de uma utopia e para um sistema e sociedade você (vítima) não passa de um escárnio,eles farão piada com a sua vagina sendo violada vou propagar isso no português claro pois é o que eles fazem todos os dias,eles darão risada e culparão você por todas às violações mas quando você decidir revidar tudo isso e ser "violenta" como eles são a errada da história será você,sabe porquê? Porquê você não aceitou ser tapete de filhos da puta e lembre-se,se você for pobre o juíz vai fingir que você não existe,mas lembre-se também que caso a vítima fosse a filha dele ela veria justiça acontecer mas para nós meros mortais é pedras que receberemos e descaso.
4 notes · View notes
mayarab · 1 year ago
Text
ACE WEEK 2023 - CONHEÇA ESPECTROS DE ROXO E CINZA
Sinopses e links depois do corte!
O Príncipe e a Livreira
O príncipe Elben é surpreendido pela oferta da sua família de abdicar do trono e poder viver uma vida normal, sem exigências. Ele aceita sem pensar duas vezes, e, entre hobbies e trabalhos, busca aprender mais sobre si e sobre o mundo. Até que acaba trabalhando na livraria de Leonor, na cidade. Com bom humor e companheirismo, Elben irá descobrir uma poderosa amizade com a garota e navegará águas antes desconhecidas de seu interior. Aviso de conteúdo: sexo.
O Último Robô do Mundo
Sombra tenta sobreviver em um mundo destruído e sem adultos. Depois de roubar algo dos Garotos, ela se esconde em um galpão protegido por um robô prestes a pifar. E, junto com ele, tenta encontrar um pouco de esperança para aquele mundo devastado.
Entre Nós
Verdade ou desafio? Eu nunca. Sete minutos no paraíso.
Esses jogos que sempre marcam presença em festas - adolescentes ou universitárias - podem ser bem tediosos e, até mesmo, perigosos, Alessia sabia muito bem disso. No entanto, na sua primeira festa como caloura, ao lado do seu colega de classe Thiago, analisar e experimentar essas brincadeiras se torna uma experiência, no mínimo, surpreendente.
Retrouvailles
Após um ano de fossa, Emanuel jura que superou o término conturbado de seu relacionamento com Isabella, que foi sua colega de sala na faculdade e namorada por dois anos. Depois de muito choro e pagodes tristes, ele finalmente se sente pronto para retomar a vida e nada mais adequado que reencontrar os amigos do curso de jornalismo, numa viagem organizada pela melhor amiga e que duraria todo o feriadão.
Ele só esqueceu de um detalhe: Isabella também fazia parte do grupo.
Morte Agalopada
Depois de dois anos trabalhando sob a supervisão do Departamento, um órgão que atua no submundo mágico do folclore, Jasmim vê a chance de se tornar uma agente oficial, embora ainda esteva cheia de incertezas sobre seus poderes e sobre quem ou o que ela é. Em sua última missão antes da promoção, ela e seu mentor Fernando vão até a cidadezinha de Corrilário, interior do Mato Grosso, investigar estranhas mortes ocorridas durante a Quaresma, que moradores atribuem a uma criatura que galopa pelas noites e ilumina a mata por onde passa. Seria um caso de mula-sem-cabeça? Seriam reais os causos de lobisomens contados em Corrilário? O que ela está sentindo por Morgana, a neta do principal suspeito? O que Fernando está escondendo?
Ao desvendar segredos maiores que imaginava e enfrentar tanto homens quanto entidades antigas, Jasmim irá descobrir que nomes são capazes tanto de solucionar mistérios quanto de identificar nossas vivências.
Uma Rachadura Entre Nós
Uma mulher cede ao pedido de três adolescentes e conta a história de como suas mães se conheceram. Uma história de mundos paralelos, duas melhores amigas e um amor não correspondido. Uma história que começou quando um aplicativo de socialização interdimensional foi criado e a Terra deixou de ser uma.
Essa Festa Virou um Slasher!
É noite de Halloween e o campus universitário está em explodindo com música alta, bebida e jovens efervescidos. Porém, as decorações encobrem um perigo real e talvez nem todo esse sangue seja falso.
Alice é uma garota rebelde de pavio curto, um tanto isolada de seus colegas do curso de Educação Física. Allan é um garoto tímido, mas muito disputado, que é apaixonado por uma amiga do curso de Enfermagem. Com festas simultâneas ocorrendo pelo campus, os dois nem ao menos imaginam a existência um do outro, e muito menos que seus caminhos estão prestes a se cruzar madrugada adentro por causa de um emaranhado de assassinatos.
AVISO DE CONTEÚDO NO LIVRO.
Um Presente para Alice
la achou que seria apenas um encontro com as amigas, mas ficou presa a um stalker Alice, uma jovem autista e assexual / arromântica, iniciando sua vida como fotografa criminal, está finalmente saindo de casa, após ser seguida por um ex colega de faculdade, porém quando o cadáver de universitárias aparece na represa da cidade, os detalhes a faz se lembrar de seu passado. A jovem está ficando louca ou esses casos tem ligação? Com a ajuda de sua melhor amiga e detetive particular, Rebeca, e o coveiro, Denner, o grupo inicia uma investigação paralela para evitar novas mortes. E para Alice, talvez descobrir outras formas de amar. Uma história de auto aceitação, com o protagonismo de mulheres fortes, found Family, amizade feminina e relacionamentos queerplatônicos. Uma mistura perfeita para fãs de Sem Amor da Alice Oseman e Agatha Christie. Ela achou que seria apenas um encontro com as amigas, mas ficou presa a um stalker Alice, uma jovem autista e assexual / arromântica, iniciando sua vida como fotografa criminal, está finalmente saindo de casa, após ser seguida por um ex colega de faculdade, porém quando o cadáver de universitárias aparece na represa da cidade, os detalhes a faz se lembrar de seu passado. A jovem está ficando louca ou esses casos tem ligação? Com a ajuda de sua melhor amiga e detetive particular, Rebeca, e o coveiro, Denner, o grupo inicia uma investigação paralela para evitar novas mortes. E para Alice, talvez descobrir outras formas de amar. Uma história de auto aceitação, com o protagonismo de mulheres fortes, found Family, amizade feminina e relacionamentos queerplatônicos. Uma mistura perfeita para fãs de Sem Amor da Alice Oseman e Agatha Christie.
Antes que as Dores te Sufoquem
Anos depois de ter fugido de casa e encontrado um lar entre amigos, tudo que Tarsila quer é continuar longe de sua família biológica. Mas quando sua irmã morre repentinamente e Tarsila é a única pessoa que pode cuidar das pendências deixadas por ela, seus sentimentos ficam confusos. Dividida entre a dor da rejeição e o desejo de voltar a ser amada pelos pais, Tarsila aceita a tarefa imposta por eles. Mas enquanto lida com a burocracia da morte, ela se dá conta de que calar suas dores talvez não seja a melhor forma de lidar com uma família LGBTfóbica.
Festa de Halloween
Ange é um jovem assexual tímido e curioso que ainda está se descobrindo em relação ao sexo. Um dia, ele encontra um caderno de Ruby, seu melhor amigo, e nesse caderno tem histórias eróticas envolvendo ambos. Diante dessa grande crise, ele tem um mês até a festa de Halloween para digerir a informação e decidir que direcionamento dar a essa relação. Essa é uma história sobre duas pessoas assexuais que têm relações muito diferentes com temáticas sexuais. “Festa de Halloween” mostra como, nesse contraste de vivências, muitos sentimentos podem emergir.
Estudo Sobre Magia e Cristais
Talita é a princesa herdeira de Lilyduan, reino humano. Quando seu pai a convida para participar de um jantar com dignitários feéricos, ela se vê tendo que lidar com as responsabilidades de seu status. Enviada numa missão para resolver a crise magienergética do reino, ela terá que viajar até Alyra, reino das fadas, e contar com a ajuda de sua amiga Marcela, uma necromante sem pudor, e a fada Solis para aprender tudo que precisa saber sobre a Usina Cristelétrica a fim de cumprir o acordo com as fadas.
Procura-se Mariana
Mariana Oliveira trabalha em uma delegacia em monte alto há alguns meses, mas é reclusa e afastada dos colegas de trabalho. ninguém sabe muito sobre sua vida e isso é motivo de curiosidade para Viviane Lin, sua parceira de fichas e horas extras.
De forma inesperada, Mariana acaba desaparecendo no dia 25 de dezembro e, depois que é encontrada, o chefe decide abrir uma apuração dos fatos sobre o ocorrido. Ele convoca tanto Mariana quanto Viviane a dizerem suas versões.
O que nem todos esperavam era que a investigação fosse capaz de reviver memórias antigas, desenterrar segredos e até mesmo unir corações apaixonados.
15 notes · View notes
booklovershouse · 1 year ago
Text
Tumblr media
Oiii, booklovers!
Mais uma saga maravilhosa escrita pela Marissa Meyer e, pelas estrelas, como ela conseguiu juntar releituras de contos de fadas e ficção científica?
As Crônicas Lunares tem tudo de bom, desde robôs, imperadores, princesas, doenças mortais, lunares com poderes "mágicos", mistérios e, é claro, muito romance.
🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙
• Título: Crônicas Lunares
• Autor: Marissa Meyer
• Classificação: +14
• Págs: 2112
✨" - Eu sabia que me matariam quando descobrissem, mas... - Ele lutou para encontrar palavras e respirou fundo. - Acho que percebi que preferia morrer por tê-los traído a viver porque traí você."🌙
Em Cinder, primeiro livro das Crônicas Lunares, somos apresentados a Linh Cinder, uma famosa mecânica de Nova Pequim - embora seja uma adolescente e, ainda por cima, ciborgue. Porém um cliente especial e a letumose, peste trazida pelos Lunares que assola a Terra há anos, mudarão sua vida para sempre.
Já em seguida, temos Scarlet, uma garota ruiva cheia de personalidade que faz de tudo para encontrar sua avó que sumiu misteriosamente, até se juntar com um lutador desconhecido.
Depois, vem Cress, uma hacker excepcional que, além de lunar, é cascuda e vive presa dentro de um satélite. Enfim, há o quarto e último livro, Winter, a história da princesa mais bonita de toda Luna.
✨| Fora a saga no geral, tbm há Levana - a história da vilã - e Stars Above - conjunto de contos para quem sente saudade desse universo incrível.
🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙✨🌙
Se notaram alguma semelhança com contos de fadas, não é mera coincidência: Cinder, Scarlet, Cress e Winter são uma mistura de Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e Branca de Neve com uma boa pitada de romance e distopia.
Na verdade, a parte "ser baseado em contos de fadas" foi o que me fez ler, pq não sou muito fã de ficção científica / distopia. E definitivamente não me arrependo de ter lido, foi uma das melhores leituras desse ano!
*SPOILER* Eu n gosto de ficar dando spoiler, mas gnt, é absolutamente necessário comentar sobre o Lobo! Ele é tão perfeito, amo como a Scarlet é simplesmente a única pra ele e como ele faz tudo por ela, é muito lindo mdssss *SPOILER*
🌙| Qual seu conto de fadas preferido? O meu é o da Rapunzel - não só por Enrolados, eu sempre gostei desde criança, até pq meu cabelo tbm é enorme kkkkk
Bjs e boas leituras <3
14 notes · View notes
cyberquadrinhos · 8 months ago
Text
Tumblr media
Olá! Eu sou Efraim Leonardo e vou publicar alguns quadrinhos que desenho por aqui! A webcomic Aquela Maldita Lunática será alguns deles!
Sinopse de Aquela Maldita Lunática:
Maitê é uma estudante do ensino médio de 16 anos com fortes tendências maléficas. Ela é uma garota prodígio que passa a maior parte do tempo construindo robôs, veículos e dispositivos malucos para impressionar Almôndega, seu interesse amoroso.
Maitê tem um amigo/ajudante chamado Matias, na verdade, ela se autointitulou melhor amiga dele.
Matias é o típico gordinho do bairro, ele é um garoto simpático apesar do jeitão mal-humorado. Ele tem muita preguiça de estudar e sempre esquece de fazer as lições de casa. Seu objetivo de vida é comer coxinhas, ele faz qualquer negócio por coxinhas.
Sabendo disso, Maitê, frequentemente envolve o moleque em seus esquemas para conquistar o coração de Almôndega ou em algum experimento científico maluco. Sabe aquela garota super inteligente, que consegue conversar sobre qualquer coisa, mas  parece ser meio maluca? Então, essa é a Maitê.
Espero que vocês se divirtam! Esse é meu blog principal para quem quiser visitar: https://cyberquadrinhos.blogspot.com/
2 notes · View notes
otakucomunista666 · 11 months ago
Text
YASUKE - Análise
Tumblr media
Se existe um animador americano que vem se destacando nos últimos anos na indústria dos animes, esse cara é LeSean Thomas, um afro-americano completamente apaixonado pelo o Japão e por sua cultura, e Yasuke, novo anime original da Netflix, é mais uma prova disso, em seu segundo trabalho para a locadora vermelha (o primeiro foi Cannon Busters), o diretor explora a figura histórica e a lenda de Yasuke, o primeiro e único samurai africano na história do Japão, dando suas romantizadas ao inserir elementos de fantasia e ficção-cientifica na obra, o anime segue por um caminho um tanto parecido com a franquia de jogos e anime Sengoku Basara, não se importando com os fatos históricos para obter mais liberdade de escrita.
O anime se divide em duas tramas, a primeira no passado de Yasuke, de como ele chegou ao Japão, e virou um samurai a serviço de Oda Nobunaga, esse núcleo apesar de tomar certas liberdades, é bem coerente com o que sabemos sobre o verdadeiro Yasuke, mostrando sua lealdade ao senhor feudal e sua mente estrategista.
A segunda e principal trama da obra se passa 20 anos após o incidente no templo de Honnō-ji em 1582, onde Oda Nobunaga foi traído por seu general Akechi Mitsuhide, e forçado a cometer seppuku (um ritual de suicídio realizado por samurais), nesse núcleo LeSean Thomas pega o período desconhecido do samurai negro, que após esse incidente, ele nunca mais foi visto. No anime, Yasuke é assombrado pelo seu passado em Honnō-ji, e vive escondido em uma vila, onde vive como pescador, até que uma atraente cantora chamada Ichika lhe pede para levar sua filha doente, Saki, a um médico especial, no meio do caminho eles atacados por um quarteto de mercenários, e a donzela acaba morrendo, Yasuke então decide proteger Saki e levar a garota ao médico, mas ao longo de sua jornada ele percebe que está mexendo com forças que vão além de sua compreensão.
O anime é competente em criar a atmosfera do Japão feudal, mesmo inserindo robôs gigantes e lobisomens na história, em seis episódios a série conta um arco fechado e redondo, com alguns pequenos ganchos para serem trabalhados em possíveis futuras temporadas, a direção de LeSean Thomas não deixa a desejar, principalmente pela a animação, já que aqui estamos nas mãos do estúdio MAPPA, que vem se destacando como uns melhores estúdios da indústria com trabalhos como, Jujutsu Kaisen (2020-2021), The God of Highschool (2020), Yuri on ICE!!! (2016), e Shingeki no Kyojin Final Season (2020-2023).
Enquanto a dublagem, o indicado ao Oscar Lakeith Stanfield, entrega um ótimo trabalho de voz, construindo um personagem amargurado que encontra redenção, já a trilha sonora brilha com uma mistura de instrumentais tradicionais japoneses, com uma mistura de lo-fi e hip-hop, composta pelo parceiro de longa data de Thomas, Flying Lotus, onde não nega a inspiração em Vangelis em inúmeras faixas.
Yasuke, é um anime de ação que ressuscita a figura de um personagem importante da cultura afro-otaku.
Nota: 4/5 (Ótimo)
Tumblr media
Tumblr media Tumblr media
2 notes · View notes
ninaescreve · 1 year ago
Text
sobre poder, gentileza & ilusão
Tumblr media
a música que mais me lembra a minha mãe, escrita para a avó de taylor swift, diz: nunca seja tão inteligente a ponto de se esquecer de ser gentil.
a taylor tem muitas músicas vulneráveis, mas essa, para mim, é uma das mais. porque, até dia 17/11, eu achava que ela estava sendo verdadeira.
acho engraçado como as pessoas acham que palavras são apenas palavras - justo eu, a pessoa das palavras. a pessoa que vai escrever (e também fazer), mas, antes de tudo, vai espalhar palavras. porque palavras importam. palavras curam. palavras posicionam. palavras encontram um caminho em meio ao luto. elas não são o oposto de "não fazer nada". elas fazem muito.
e o que eu estou vendo, desde o dia 17, é silêncio. e, sim, o silêncio também faz muito. acima de tudo, dá uma resposta. ele pode ser um "sim" ou um "não" maior do que todo o berro do mundo.
muitos têm dito sobre idolatria, mas não é esse o ponto. o ponto é justamente a narrativa, as palavras. o que se construiu em cima de taylor swift foi a imagem de uma amiga, alguém que faz cookies para você e que te chama para a casa dela. alguém que vai estender a mão e não vai se calar. ninguém estava sendo fã de um robô, como agora ela se mostra. taylor sempre passou proximidade para o público, e entender que isso é apenas um conto de fadas é, no mínimo, decepcionante.
sou (era?) fã da taylor há 14 anos e, agora, é hora de ressignificar isso. não apenas o amor, mas a ideia que existia dela.
ela pode tentar dizer que estava sendo uma "boa garota", mas, para mim, não passa de falta de empatia. o luto dela não está acima do de ninguém - e, mesmo se estivesse, ele seria capaz de provocar gentileza. era isso que eu acreditava.
derrubar uma ilusão é se ferir em dobro: como pessoa e como fã. como ambas, eu carrego humanidade.
a carreira de taylor foi construída para ela se abrir quando e como ela quiser - nunca foi sobre sair do roteiro; ainda assim, sei que ela tem capacidade de ir além das barreiras e se posicionar, porque é isso que uma pessoa humana faz antes de pensar na pessoa artista.
com o silêncio, talvez nunca descobriremos a total verdade, mas acho que já podemos inferir muita coisa.
quem se importa não se contenta com o silêncio.
3 notes · View notes
garotadoinverno · 1 year ago
Photo
Tumblr media Tumblr media
Haegeum - Lenalee Lee
Atenção: O texto contém descrição sobre depressão profunda e tentativa de suicidio por envenenamento. Se não estiverem bem, volta outro dia para ler. Obrigada.
Nunca na sua vida se viu realmente tendo que frequentar uma sala de terapia para falar sobre sua vida, apenas começou a fazer quando Yor Forger a arrastou praticamente, preocupada com Na Hana, e a amizade que criaram com o passar dos meses naquela escola. A verdade é que agora as duas compartilhavam do mesmo dormitório, o que acabou fazendo com que se aproximasse ainda mais. Seulki ainda tinha preferência nas informações que Lenalee compartilhava, era a única que realmente sabia absolutamente tudo sobre a vida de Lee, mas a convivência e proximidade com Hana, fez com que pouco a pouco, ela começasse a falar sobre os próprios problemas. Sobre como tudo em sua vida parecia uma farsa. Seus pais eram ótimos com Lee, não tinha absolutamente nada para falar sobre eles, mas eram completamente ausentes devido ao tempo em que passavam trabalhando. Esse era um dos motivos pelos quais quem a conhecia, vivia falando para os mais velhos que Lee era inconsequente desse jeito, porque era o jeito dela chamar atenção deles. O egocentrismo em uma pessoa, pode vir com ela, outras vezes, se torna parte dela, já que tudo o que deseja é que alguém a note, e isso a japonesa fazia com maestria. O coração de Lenalee era imenso, era a melhor amiga das pessoas, mas ela sentia necessidade de atenção e isso era a sua ruína, por mais que não aceitasse. Era fácil ficar calada e não mexer com quem não deveria, mas era automático, a garota via a oportunidade de perturbar e colocar a própria vida em risco, um alvo nas suas costas e ia atrás sem nem olhar para trás. Isso lhe custou muito caro ao longo da vida, mas nunca realmente se abalou. A verdade é que apenas sentiu o peso de suas atitudes após a guerra, porque sentia que estava cada vez mais entrando em um buraco mais fundo e sem uma luz para voltar a se erguer. Seus pais lhe apoiavam no que decidisse fazer, mas novamente, não tinha a presença deles e para todos os outros, ela não tinha um trauma, era apenas mais uma necessidade de chamar atenção que só se intensificava a cada dia que passava. Aprendeu a criar uma máscara do que as pessoas esperavam dela e do que ela realmente estava se tornando.
As consultas com Ms Soo não eram em vão, a mulher aos poucos conseguia arrancar as coisas de Lee, mas ela não aceitava se abrir e por isso, o tratamento que poderia ser mil vezes mais rápido, exigia um imenso trabalho. Então, ela tinha fases naquela escola, períodos de muita paz, harmonia e de que não queria guerra com ninguém e outros em que absolutamente tudo o que queria era desaparecer completamente do mundo. Conforme os meses passavam e os dezoito anos estavam chegando, ao invés de sentir a sensação de liberdade chegando, isso a deixava completamente em pânico. Quanto mais perto de junho, maior se tornavam suas crises.
19 de junho - Birthday Day
A fogueira estava acesa na praia, enquanto um cobertor cobria suas pernas e Lenalee encarava as chamas que dançavam à sua frente conforme o vento batia. Os braços envolviam as próprias pernas, completamente encolhida. Não deveria estar ali a noite sozinha, mas sabia que os professores sequer se importavam realmente e se por ventura alguém fosse atrás dela e não a encontrasse, provavelmente pensariam que ela estaria no quarto de alguém, o que era o esperado de Lee. 
Segurava um envelope em mãos que vinha endereçado de sua casa, sabia que era as felicitações pelos dezoito anos que completava naquele momento. Na teoria, deveria ser absolutamente tudo o que ela sempre quis, mas assim como tudo o que acontecia naquele ano letivo, ela apenas fingia que absolutamente estava tudo sob controle. Era quase um robô programado para ser a Lenalee de sempre, mas quando estava sozinha, sobrava apenas o caos que era internamente. Uma lágrima escapou pelo canto do seu olho e apenas percebeu quando a pequena gota já alcançava sua bochecha. Limpou com as costas da mão, finalmente abrindo o envelope.
“Sei que está no período letivo ainda, deve estar sendo muito puxado finalmente completar seus tão esperados dezoito anos em meio a tantas provas. Mal vejo a hora de chegar em casa para finalmente podermos comemorar essa data tão especial. Você está se tornando uma mulher oficialmente e merece tanto buscar o seu futuro longe dos traumas que infelizmente a escola lhe gerou. Já vai planejando tudo o que quer fazer, porque suas férias vão ser apenas para te deixar feliz. Aproveite seu dia.”
Os olhos ficaram percorrendo a grafia da mais velha, lendo e relendo uma série de vezes. Sabia da preocupação genuína de sua mãe, afinal, era uma das poucas que realmente se preocupava com Lenalee. Na realidade, ela poderia contar em uma mão quem realmente se importava com sua existência e ainda sobrava dedos em uma única mão. Tinha tanta consciência disso que uma data que deveria ser de libertação só estava fazendo seu estômago embrulhar e gerar uma agitação interna. 
“Oi, mãe! Obrigada pela carta e todos os presentes que mandou para mim. Eu adorei, de verdade. Claro, estou aproveitando o meu dia do melhor modo que posso e só para te deixar orgulhosa, recebi convite para conhecer um time de quadribol profissional assim que me formar em Maejig Senteo, parece o máximo, não é? Infelizmente, não sei se vou poder comparecer, ainda estou analisando as opções, mas vou te mantendo informada de tudo. Você é a melhor.”
Escreveu em um pedaço de pergaminho, com uma caligrafia péssima, já que tinha apenas o apoio dos próprios joelhos para responder a carta de sua mãe. Lágrimas escorriam pelo seu rosto até colocar o ponto final na escrita. A verdade é que o quadribol profissional realmente era uma ótima oportunidade, mas Lenalee estava cansada demais de tudo.
– Eu sou uma pessoa descartável, é a realidade. Não vou fingir outra coisa quando a vida de todo mundo vai para a frente e a minha só vai se fechando como se eu estivesse em uma sala claustrofóbica. – Murmurava sozinha, esticando o cobertor sobre a areia, deitando em cima dele. O olhar foi diretamente as estrelas que pareciam mais brilhantes do que o habitual, como se estivessem ali para acompanhá-la e acalentá-la de alguma forma. – Eu sou uma dor de cabeça na vida de todo mundo. – E as milhares de vezes em que apesar de não se abalar, viu outras pessoas passando na sua frente, por quaisquer que fossem os motivos, vinham à tona em sua mente. – As pessoas ainda têm coragem de dizer que carisma garante tudo em nossa vida. – Murmurava pesadamente. – Eu nunca fui escolhida por ninguém, para absolutamente nada. – Sequer sabia qual era esse tipo de sensação. Não que não fosse grata a sua mãe, Seulki e até mesmo Hana com quem havia feito amizade nesse último ano, mas todas elas tinham os próprios problemas para precisarem lidar com os de Lee e suas crises existenciais que fingia não existir. – Eu sinto muito, a todas vocês. Não aguento mais. – E tinha que agradecer por ter sido uma boa aluna o que lhe garantiu não só sua vaga, como facilidade em passar nas provas finais que estavam quase acabando. Retirou um vidrinho de veneno do bolso, o mesmo que havia aprendido com Somi na guerra contra Yagami Raito e ingeriu, apenas esperando que tudo aquilo acabasse de uma vez. 
Seu corpo estava fraco e sua consciência ia apagando aos poucos, apenas ouviu um grito muito ao longe que soube que era Hana, queria pedir desculpas ou qualquer coisa, mas sequer conseguia se mexer. Antes de tudo se tornar escuro, apenas sentiu que alguém a pegou no colo e jurava que ia ser seu fim.
Quando recobrou a consciência, sua garganta estava seca e acordou tossindo. Seu peito doía, como se apenas o fato de seu corpo querer sobreviver, doesse nela. Estava na enfermaria ou em algum hospital, ainda estava muito tonta para saber o que tinha dado errado. Uma das enfermeiras veio a verificar, conforme ela começava a gemer de dor e resmungar, como se pedisse para ela tentar se acalmar. Pouco a pouco, foi o que fez, até focalizar dois rostos conhecidos do outro lado do quarto a encarando e sentiu vergonha, seu rosto queimava e tinha plena certeza que estava completamente vermelha, sequer conseguia encarar os olhos de Kane e Hana. Focou em encarar os próprios pés, ainda mais quando a enfermeira checou que seu estado de saúde estava controlado e a deixou sozinha ali com os dois. – Desculpa, minha intenção nunca foi envolver vocês dois nisso. – Falava com sinceridade, na realidade, ela não queria envolver ninguém naquilo. Era para encontrarem ela apenas pela manhã, quando já não teria mais reversão o veneno. Podia ver no rosto de Hana a expressão de culpa e a chamou com a mão, pedindo para que se aproximasse da cama em que estava deitada. – Não quero te ver assim. Você me salvou. – Forçou um sorriso, mas parecia que qualquer movimento que fazia, exigia demais de seu corpo e começou a tossir e gemer de dor de novo. – Vocês dois me salvaram. – E obviamente, do mais velho, apenas ouviu um esporro sobre a merda que tinha feito ou tentado fazer. Lee não tinha coragem e nem forças para rebater nada naquele momento. O sentimento de culpa a dominava e toda vez que olhava para Hana, percebia o tamanho do peso daquela situação. – Isso não vai acontecer novamente. – Foi a única coisa que conseguiu murmurar. Ela sempre tinha sido uma boa amiga para todo mundo que se aproximou dela, não queria ser ela a causadora de dor nos outros, quando só queria causar dor nela mesma. Foi aí que decidiu que ela realmente ia precisar focar na ajuda que recebia, ou cedo ou tarde, ela iria acabar tentando fazer isso novamente e não queria, mesmo.
Ultimo dia de aula
Lee havia prendido o cabelo em um rabo de cavalo, enquanto andava pelos corredores da escola. O olhar parecia notar detalhes da construção que em dias comuns, não teria se dado o trabalho. Parte de sua vida havia acontecido ali. Carregava consigo vários Omiyage, que se resumia a vários doces, era comum no Japão que as pessoas presentearem as outras com isso. Encontrou o trio de Ozu parado ali e se aproximou deles, entregando um para cada, provavelmente Jimmy iria entender nada, já que nunca havia sequer conversado direito, mas querendo ou não, eles tiveram muita influência no tratamento de Lee até ali. – Entrega isso para Yor e seus pais, por mim, não vou entregar pessoalmente, porque não quero sua mãe querendo me jogar no mar a essa hora. – Sorriu, entregando todos eles a Hana e deu um abraço nela, por mais que abraçasse no máximo alcançasse na altura da costela dela, devido a diferença de tamanho entre elas. – Eu devo voltar a morar no Japão agora, mas sempre que quiser conversar, sabe onde me encontrar. – Falava com sinceridade, esboçando um enorme sorriso que demarcava suas covinhas, por mais sutis que fossem. Era sua chance de recomeçar sua vida e era o que iria buscar fazer. De qual jeito? Nem ela sabia ainda, mas daria tudo certo.
4 notes · View notes
minhamentetrans-blog · 2 years ago
Text
A transição tardia e a primeira vez que...
Difícil começar esse texto organizando a confusão nas lembranças daqueles momentos genuínos que nós trans nos reconhecemos no gênero feminino e o como vamos criando mecanismos ou melhor filtros que nos afastam da percepção natural por que não queremos ser e não queremos ver o gênero que nos afinizamos, vamos surrupiando essas reações que não encaixam nesse projeto que de alguma forma escolhemos, a mulher castrada e oprimida, sedada e mutilada da lugar a armadura do guerreiro. Lembro de um universo enorme de nuances e sentimentos femininos jogados em um abismo escuro, lembro que muito disso já existiu aqui dentro, colocando tudo no mesmo balaio como se fossemos pervertidos, doentes, impuros, indignos, misturando todas essas sensações como algo mal e fora de lugar, até em mim uma forma anti natural de agir surgia como se fosse um robô triste tentando não ser quem era.
Para os mais jovens é dificil entender o quanto as questões de gênero eram mais difíceis a décadas atrás, não existia a internet e essa enxurrada de informação como os dias de hoje, as coisas aconteciam as margens da sociedade e também não existiam redes sociais para que os semelhantes pudessem se encontar.
Estava vendo o vídeo de uma garota trans comentando e lendo outros comentários da primeira vez que tiveram certeza de ser trans. A maior parte dos casos acabam sendo clássicos como o menino que gostava de bonecas e conviver com as garotas, isso não é uma regra e eu também tinha que ser a exceção.
Lembro em uma das minhas memórias quando tinha uns 8 ou 9 anos imaginava um caminhão de circo que sequestrava crianças, nessa fantasia eu era levado ao circo e seria criado como uma menina sem que os outros pudesses perceber que já fora um menino um dia. Não entendia e achava que tinha curiosidades estranhas como quando vesti um maiô de academia de minha mãe escondido estilo Jane Fonda, acho que deveria ter uns 10 anos, coloquei algum enchimento no bojo e me olhei ao espelho, a sensação foi incrível e ao mesmo tempo sentia que tinha algo muito errado. Não tinha consciencia da possibilidade de existir pessoas trans e muito menos hormônios, lembrem que não existia internet e não se falava sobre essas coisas,
4 notes · View notes
mayura-chanz · 2 years ago
Text
Kagerou Daze VI — over the dimension — Lost Days V
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
____
O sol poente lançava uma deslumbrante variedade de cores na silenciosa cidade fantasma.
O lugar negligenciado estava desprovido de seres humanos que uma vez governaram sobre ele. Tudo o que restava era os “monstros” hediondos e aterrorizantes, evoluindo para bestas toda-poderosas que agora eram os governantes supremos da terra.
Levou apenas um mês para esses monstros causarem estragos em todas as criaturas do mundo, suas formas musculosas e ferozes não oferecendo misericórdia enquanto devastavam a terra... ou assim eles pensavam.
Mas uma única garota sobreviveu à carnificina.
Um tiro ressoou no ar em um flash laranja, o qual combinava com o céu do início da noite. O monstro “Bear-Rilla” que quase chegou ao cano da arma explodiu e sangue e carne caiu como confete na calçada.
Uma única garra crescida rasgou a torrente de sangue, mirando direto na cabeça da garota. Ela se esquivou bem a tempo, calmamente ajustando o punho de sua arma.
O Meowtaurus atacando a garota perdeu o equilíbrio após o ataque, expondo seu peito desprotegido. Ela respondeu imediatamente sem piedade, apontando sua arma para o estômago do monstro e puxando o gatilho. Chumbo abriu caminho em seu intestino e, com um grito, o Meowtaurus explodiu.
A garota, salpicada de sangue, lançou um olhar para o antigo distrito comercial. Uma horda de monstros saqueadores avançou sobre ela, babando e gritando. Tomando um momento para recuperar o fôlego, a garota girou sua arma. A revista vazia voou do aperto, tilintando contra o pavimento. No momento em que a nova foi carregada, ela apontou sua arma de volta para os monstros e falou.
— Que tal eu explodir todos vocês em pedacinhos, hein...?
Com um estrondo alto, sua arma começou a cuspir fogo. Seus tiros, vindos em rajadas de um ou dois, rasgaram a horda como um laser guiado por computador, transformando todos em pedaços de carne vermelha.
A garota sorriu maliciosamente. Apesar de estar irremediavelmente em menor número, ela era a imagem perfeita de serenidade. E assim que o exército de monstros aparentemente infinito começou a aborrecê-la, o tiro final da garota trouxe o fim da guerra em plena floração na rua encharcada de sangue...
Suspirei com a façanha perfeita da jogabilidade acontecendo diante de mim enquanto o monólogo continuava em minha mente.
“Dancing Flash Ene.”
...Eu vi lá um outro lado da Takane que eu nem tinha ideia que existia.
*
O dia do festival chegou.
Graças principalmente aos esforços sobre-humanos do Sr. Tateyama, o Headphone Actor estava completo. Na verdade, foi surpreendentemente bem montado. Eu duvidava que alguém adivinhasse que foi feito em apenas uma semana.
Mas ainda mais do que a qualidade do jogo em si, as habilidades da Takane não eram nada deste mundo. Era mais preciso, como se ela fosse um robô programado para destruir este jogo, e todos que a viram jogar ficaram impressionados.
Hoje, pela primeira vez, percebi o quão legal alguém jogando um videogame pode realmente ser.
Nós esperávamos dezenas de partidas hoje, mas à medida que o dia se desenrolava, as coisas ficaram cada vez mais unilaterais.
Eu nem precisei verificar a tela de resultados. Takane dominava.
Ela é incrível! Isso é tão legal, Takane!
Assisti com admiração respeitosa enquanto ela encerrava a partida. A penumbra da sala tornou difícil avaliar sua expressão, mas depois de conseguir uma vitória tão perfeita e magnífica, tenho certeza que ela deve ter ficado satisfeita consigo mesma. Ela tinha que estar. O pensamento fez Takane parecer um verdadeiro soldado aos meus olhos, endurecido pela batalha e pronto para a ação.
A adulação saiu da minha boca. — Bom trabalho, Takane! Você ganhou de novo! Cara, isso foi...
Takane estava bem ao meu lado, mas de certa forma, não estava. Eu preciso chama-la pelo nome que todo mundo usa para elogiá-la...!
— ...Talvez eu devesse te chamar de Ene, hein?
Takane, aproveitando a luz do monitor, casualmente abriu a boca.
— Cala a boca, seu idiota...
As palavras, apoiadas pela música pulsante do jogo, mexeu comigo. Senti um arrepio percorrer meu corpo.
Outra coisa que eu tinha acabado de aprender hoje era que a Takane aparentemente ficou em segundo lugar no campeonato nacional de algum jogo online. Isso a fez, tipo, superfamosa na Internet.
Ela tinha fãs de verdade e tudo. Eu apenas pensei que ela era uma garota típica e agora eu não podia acreditar que ela tinha esse aspecto também.
Mas... cara. Essa serenidade, essa presença de espírito... em todos os sentidos, ela fazia jus ao nome Dancing Flash. Sim! Sim, eu sei que sou um idiota! Caramba, isso é legal!
Eu não estava em posição de sentar e admirá-la, no entanto. Levantei-me e sorri para o desafiante.
— Tudo bem, obrigado por jogar! Receio que você não possa enfrentar o desafio duas vezes seguidas. Muito obrigado por essa batalha incrível!
No momento em que terminei de falar, aplausos ecoaram pelo depósito da sala de ciências mal iluminada. Cada pedacinho do chão estava ocupado por espectadores. Sem dúvida, estávamos atraindo um público bem grande.
O desafiante, usando roupas militares, levantou-se e saudou a Takane: — Obrigado! — Ele gritou. — Eu nunca pensei que poderia jogar contra a Dancing Flash Ene em um lugar como este... É uma honra!
Sim. Eu concordo. Essa também foi uma ótima partida. Só de olhar de lado me deu arrepios.
Logo, o público começou a sussurrar para si mesmo. “Eu sou o próximo!” “Não, deixe-me ir contra ela em seguida...!” Era uma visão impressionante. Toda a base de fãs da Takane deve ter estado nesta sala.
Aparentemente tudo isso começou porque nosso primeiro convidado sabia sobre a Takane e contou a todos os seus amigos na net sobre este festival escolar.
Assim que souberam do evento, os fãs da Takane de todo o país invadiram nossa escola para uma chance de competir contra ela.
Foi assim que tudo aconteceu. Bem, talvez não “de todo o país”, mas meio que me senti assim.
Em meio à conversa, dei o sinal para a próxima pessoa e o guiei até o assento do desafiante. Após um rápido resumo das regras de Takane, o jogo começou e o público instantaneamente ficou em silêncio.
Essa tensão… é como assistir a um verdadeiro evento esportivo.
Eu não sabia disso porque nunca tinha visto alguém jogar antes, mas não fazia ideia de que videogames competitivos pudessem ser tão emocionantes. Eles tiveram muitos campeonatos assim? Eu adoraria ver algum dia.
— …Nossa, merda! A hora!
Ops. Eu estava tão perdido no calor do momento que esqueci do meu próprio trabalho. Eu relutantemente tirei meus olhos da tela do jogo e verifiquei o relógio e o número de pessoas na plateia.
Assim como eu temia, tínhamos menos de quinze minutos antes do final do festival. Não tinha como todos na sala terem permissão para uma partida com a Takane, atualmente absorvendo os aplausos mais uma vez após outra explosão. Essa guerra constante deve tê-la cansado agora. Eu me aproximei para dar a ela um pouco mais de espaço para respirar entre as partidas, usando seu novo nome para ela neste reino.
— Você ainda está bem, Ene?! Estamos fechando em dez minutos, então aguente firme!
Takane murmurou alguma coisa ou outra em resposta, mas não consegui distinguir entre a música do jogo e o clamor do público ao nosso redor.
Em termos de tempo restante, tínhamos espaço para mais dois, talvez três jogadores. Se estivéssemos prosseguindo com nosso plano, Takane precisaria produzir um “vencedor” para nós em breve. O objetivo disso não era estabelecer a lenda da Takane como este monólito imbatível. Alguém precisava voltar para casa hoje com aquele espécime de peixe em mãos.
Takane disse que perder em algum momento durante a segunda metade do dia ajudaria a manter as coisas animadas. Mas ela ainda se lembrava disso? Eu não tinha mais certeza. Ela estava no modo Flash Dancing completamente agora, tanto que faria você vibrar. Talvez tudo o que ela estava pensando era como ela iria caçar seu próximo oponente e torcer cada gota de vida dele.
Isso seria uma notícia seriamente ruim. Mas eu também não queria destruir sua concentração incomodando-a muitas vezes também... Eu estava começando a ficar um pouco inquieto, sem saber que rumo tomar, quando alguém deu um tapa com a mão no meu ombro e uma voz sussurrante encontrou meu ouvido.
— …Perdoe-me, Haruka!
Eu me virei para encontrar a Ayano parada ali. Kousuke mencionou que ela viria, mas finalmente vê-la pessoalmente me encheu de felicidade. Pensando bem, ele mencionou que seus outros irmãos também viriam, não foi? Eles já apareceram?  
— Ah, Ayano! Desculpe estou sendo puxado em um milhão de direções agora...
— Não, não, desculpe aparecer quando você está tão ocupado. — Respondeu ela, examinando seus arredores. — Fazendo uma cena de muito sucesso, hein? Isso é uma grande surpresa!
— Cara, você viu. Estou bastante chocado também. Recebemos muito mais pessoas do que esperávamos. Sinto muito, Ayano, não tenho certeza se posso encaixar você...
As chances da Ayano conseguir uma partida eram pequenas. Inclinei minha cabeça para ela em sinal de arrependimento, mas ela apenas sorriu, presumivelmente esperando ficar desapontada.
— Ah, eu vou ficar bem. O cara com quem vim aqui está na fila para jogar, então ela pode jogar com ele invés de mim...
Ela desviou os olhos de mim e se virou para alguém ao lado da Takane. Lá eu vi um garoto com um casaco vermelho olhando fixamente para a tela. Ao contrário da maioria dos nossos desafiantes, ele não parecia ter nenhuma paixão por videogames, mas dada sua posição na fila, ele provavelmente seria o próximo a enfrentar a Takane.
— Esse cara está na minha classe na escola, — explicou Ayano, aparentemente inquieta sobre alguma coisa. — Eu não queria ir para o festival sozinha, então o convidei e ele... bem, disse que vinha, eu acho. E quando digo que o “convidei” é realmente apenas isso, tá? Nada de estranho nem nada.
…Hum sim. Claro. Posso te ler como um livro, Ayano. Eu estava prestes a zombar dela e dizer “Ha-haaa!”, mas me parei bem a tempo, não querendo sair como um sacana.
Enquanto conversávamos, o garoto de casaco vermelho sentou-se no banco do desafiante. Ele foi nosso primeiro competidor mais novo em um bom tempo. Até a Takane parecia um pouco surpresa.
Espera. Isso pode realmente funcionar muito bem, em termos de tempo. Se a Takane jogasse como ela sempre fazia, ela quase certamente iria chutar a bunda desse cara. Isso provavelmente faria ele parecer muito sem graça na frente da Ayano, e... hum, isso provavelmente não seria bom para ele, imaginei.
Então, vamos convencer a Takane a perder o jogo de propósito. Já está na hora de fazermos isso de qualquer maneira, então... é. Soa como um plano para mim. Não há tempo como o presente também. Eu rapidamente dei um tapinha no ombro da Takane, mais uma vez chamando-a pelo único nome apropriado para ela agora.
— Ene... desculpe interromper enquanto você está no ritmo, mas é melhor entregarmos nosso prêmio antes que tenhamos que fechar. Você se importaria muito se deixasse esse garoto derrotar você...?
Takane fixou seu olhar no garoto de casaco. Depois de todo o trabalho duro que ela fez hoje, ter que dizer isso a ela no final, honestamente, não me fez me sentir muito bem. Mas nosso objetivo hoje era fazer a melhor “galeria de tiro” que pudéssemos e isso significava manter nossos clientes felizes também.
Ela me deu um aceno afirmativo e começou a explicar o jogo para o garoto sem reclamar. Dei alguns passos para trás para obter um ponto de vista melhor, esperando aproveitar cada momento dessa batalha final.
...Eles pareciam levar um tempo estranhamente longo para começar.
Olhando mais de perto, Takane e o cara de casaco pareciam estarem conversando um com o outro. Mas e quanto a isso? Não parecia um bate-papo amigável, fosse o que fosse. Eu estava um pouco preocupado, mas da minha posição, a música do jogo abafava toda a conversa.
Como eu não podia fazer muito onde estava, olhei para o lado, apenas para encontrar a Ayano olhando para eles com uma expressão severa. Mais ou menos como uma mãe durante o dia de visita dos pais na escola. Acho que vou falar sobre isso.
— O que foi, Ayano? Você está preocupada com alguma coisa?
Os ombros de Ayano se contraíram um pouco em surpresa. — Mais ou menos, acho — disse ela com relutância. — Ele... Ele pode ser meio rude às vezes. Ele não gosta de medir palavras com as pessoas. Espero que ele não esteja sendo mau com ela ou algo assim...
Ela realmente estava agindo como uma mãe preocupada.
Quando se tratava de ser rude, Takane não era desleixada. Esse era um de seus primeiros traços de personalidade. Isso me fez pensar se esse garoto era do mesmo jeito.
...Aah, se ele for, isso pode ser uma má notícia. Praticamente, imediatamente, pegaria o barco de Takane, para começar. Eu tinha um mau pressentimento sobre isso, mas não fazia sentido preocupar desnecessariamente Ayano se não precisasse, então tentei manter a conversa inócua.
— Bem, acho que vai ficar tudo bem. Takane pode ser bastante paciente com as pessoas, então...
No momento em que eu disse isso, Takane falou:
— ...eu não vou!! …perder.
…Bem, isso é estranho. Ela estava fazendo exatamente o oposto do que estávamos planejando.
Com pressa, abri caminho para o lado de Takane. Ela vai ganhar dele?! Isso não é bom!
— Espera um segundo, Takane... Você tem que perder essa, lembra?
Mas eu nem precisei olhar para o rosto dela para saber que ela estava irritada. Acho que nenhuma das minhas palavras sequer ficou registrada na sua mente.
— ... Eu vou me tornar sua serva e o chamarei de “mestre” e tudo mais! Mas eu não vou perder!
Mais uma garantia de vitória. Tínhamos que perder agora, mas Takane estava mais animada para essa luta do que qualquer uma das dezenas que ela batalhou antes.
Alguém mais na plateia a ouviu gritando? Aah, acho que Ayano sim. Seu rosto estava vermelho de orelha a orelha. Excelente. Bem, nada que eu pudesse fazer agora. Desistindo do esforço, levantei e voltei para o lado da Ayano. Meu “desculpe” e seu “peço desculpas” saíram quase simultaneamente.
Um efeito sonoro indicava que a partida final do dia estava em andamento.
...Desde o início, percebi algo.
Havia um número insano de monstros aparecendo na tela. Ela deve ter aumentado o nível de dificuldade para o máximo. Se ela estivesse pensando em perder, ela nunca teria feito isso. Mesmo que ela estivesse apenas tentando entreter o público, ela ainda assim não faria isso. Não era difícil adivinhar o que estava passando pela mente da Takane naquele exato momento.
— Droga, ela está fula da vida...
Eu embalei minha cabeça com uma mão. — Ela está?! — Ayano exclamou, o sangue drenado de seu rosto. Mas não importa o que tivéssemos a dizer sobre isso, essa batalha não poderia ser interrompida. Isso eu poderia dizer com um olhar para a cena diante de mim.
Os botões dos dois competidores habilidosos em seus respectivos controles resultaram em um oceano de jatos de sangue na tela.
Tumblr media
Os tiros, gritos de morte, ruídos de carne se rasgando... Eles saíram dos alto-falantes, criando uma cacofonia que encheu a sala. Parecia nada que um jogo de tiro deveria gerar e isso me impressionou. A plateia silenciosa até agora, estava começando a explodir em aplausos e suspiros.
Era maestria em movimento, desdobrando-se diante de nós segundo após segundo emocionante.
Os monstros, aparecendo na tela antes de serem instantaneamente explodidos, eram difíceis de distinguir a olho nu agora. Identificando-os, mirando, atirando—ambos repetiram esse processo várias vezes com velocidade e precisão surpreendentes. Era impossível colocar em palavras, mas se fosse preciso, só poderia se chamar de “intenso”.
Esta batalha, sem dúvida, seria uma para os livros de história. Aquele garoto de casaco era facilmente páreo para Takane... Talvez até melhor do que ela, na verdade. E Takane, por sua vez, mandava bala. Eu não tinha mais ideia de quem ia ganhar.
Os monstros devem ter gostado de ter esses dois mestres de seu ofício os enfrentando. Ótimo trabalho, pessoal. Foi um papel difícil de cumprir, mas vocês tornaram isso divertido para muitas pessoas. Eu definitivamente vou fazer broches de todos vocês mais tarde.
Os dois minutos pareciam se arrastar para sempre. Agora, no entanto, faltava os dez segundos finais. Nenhum dos lados desistiu de sua busca pela perfeição e o empate continuou até o fim. Apenas um deles poderia vencer.
Qual é? Quem? Enquanto todos assistíamos com a respiração suspensa, encontrei uma emoção que não esperava começar a se tornar conhecida em meu coração.
....Estou com tanta inveja.
Ambos são tão legais. Eu estou incrivelmente com inveja deles. Por que estou aqui, deixando isso me surpreender como um idiota?
Olha para a Takane, perdida na batalha, o corpo se contorcendo para um lado e para o outro enquanto joga... O que ela pode estar sentindo agora? Deve ser muito divertido para ela.
...Eu não aguento. Isso é tão frustrante. Eu quero sentar ao lado da Takane e jogar um jogo com ela também. Eu quero me tornar bom o suficiente para deixar a Takane apaixonada assim.
Ah, que maravilhoso seria, se eu conseguisse fazer isso. Se eu tivesse esse tipo de futuro reservado...
Os dois, recortados pela luz da tela, pareciam presenças distantes. Tudo o que eu podia fazer era ficar atrás deles, olhando para eles com olhos cheios de inveja.
*
A campainha de fim de jogo tocou e a tela de “resultados” apareceu.
Eu me agachei ao lado da Takane novamente. Eu queria dizer algo para ela.
Eu queria que fosse algo como “Isso foi ótimo!” ou “Fiquei tão impressionado!” ...mas não consegui pronunciar nenhuma palavra.
A tela de “resultados” era bem simples. Tudo o que lhe dizia era se você ganhou ou perdeu. É isso. A pontuação da Takane foi a mais alta do dia, mas a palavra VENCEDOR não estava por baixo.
Takane perdeu.
— Takane...
Enquanto eu procurava as palavras, o garoto de casaco se levantou silenciosamente e se dirigiu para a saída.
Ah não. Preciso dar a ele nosso prêmio. Depois de um duelo tão apaixonado, eu nunca poderia deixa-lo ir para casa de mãos vazias.
Pensei por um momento antes de descobrir o que eu diria a Takane. Escolhi apenas ir com o que eu estava sentindo.
— ...Ene, isso foi incrível, até o fim! Ótimo trabalho hoje!
*
— Ei! E-espera um pouco...!
Corri atrás do garoto, sem fôlego.
O espécime que eu tinha em mãos era bem pesado. Também não era exatamente atraente. Como prêmio, apresentava algumas questões. Por que eu não notei isso antes? Ele pode pensar que eu estava apenas sacaneando ele ou algo assim. Mas, como anunciamos um “prêmio maravilhoso”, tinha que dar algo a ele. Se eu não o fizesse e a Takane fosse rotulada de mentirosa, seria simplesmente horrível. Mesmo que ele diga que não precisa, eu tenho que fazê-lo aceitar...!
— Pare, por favor…!
Chamei o garoto várias vezes, mas ele não me deu atenção enquanto se dirigia rapidamente para a porta da frente.
Ele não deveria estar saindo com a Ayano? Porque ele praticamente a deixou comendo poeira. Estava tudo bem?! Lembrei-me de Ayano cautelosamente apresentando o garoto mais cedo. Ela devia estar esperando muito por esse dia. Ficar de pé assim me fez ter pena dela um pouco.
Como se meus sentimentos telepaticamente chegassem a ele, o garoto de casaco de repente se virou. Nossos olhos se encontraram. Era agora ou nunca. Tentei soar o mais autoritário possível:
— Hum, este é o seu prêmio! Por favor, pegue!!
O garoto olhou desconfiado para mim. Ele deve ter se lembrado de mim da sala, pois, ele não bancou o idiota. Consegui alcança-lo assim que ele tirou os fones de ouvido e os colocou no bolso. Ah. Bem, não é à toa que ele não estava me ouvindo.
— Uh, o que é isso...?
A pergunta só poderia ser descrita como depreciativa. Eu tive que concordar com ele. O que é essa coisa que estou carregando?
...Espera. Não. Eu preciso responder ele.
— Este é o seu prêmio por vencer naquela galeria de tiro... eu vim aqui dar ele para você.
— Hã?!
— É o seu prêmio. Você ganhou. É, hum, todo seu.
Ugh. Eu sinto que estou tentando vendê-lo para ele. Mas eu tinha que ficar forte. Caso contrário, eu não tinha certeza se ele iria aceitar. Aah, olha para ele, ele parece estar odiando cada momento disso.
— Humm... eu não preciso disso.
Eu sabia.
— Bem, você poderia simplesmente pegar, talvez? Seria como levar para casa uma lembrança de hoje. O que você acha?
Sim eu sei. Estou pedindo muito de você. A única coisa que isso seria uma memória é de uma expedição em alto mar. Ugh, o que eu vou fazeeeeee....? Ele nunca vai aceitar isso agora. Tipo, por que alguém iria querer algo como...
...Ah.
— ...Ei, você veio com a Ayano hoje, certo?
— Sim, e daí?
O garoto agora parecia ainda mais desconfiado de mim. Talvez eu tenha sido muito súbito com isso. Mas eu não podia voltar atrás agora.  Vamos apenas empurrar um pouco mais forte...
— Bem, talvez você não precise disso, mas acho que a Ayano realmente gostaria se você desse para ela. Estou, tipo, totalmente certo disso.
Sinceramente, senti que esta era a minha ideia mais brilhante do dia. Quem comprou isso em primeiro lugar, afinal? Era o pai da Ayano, Sr. Tateyama. Se a Ayano o pegasse, pelo menos seria útil para alguma coisa. Na verdade, ela provavelmente adoraria se fosse um presente desse cara. Eu tinha certeza de que ela gostava muito dele.
Sim. Eu sou tão inteligente às vezes. Não só eu estava fazendo meu trabalho aqui; eu também estava potencialmente bancando o cupido para esses dois pombinhos. Ah, o que eu posso dizer? Heh-heh-heh...
— Ah, tudo bem. Você poderia dar isso para a Ayano diretamente por mim? Até.
O garoto se virou e começou a andar de novo, sem pensar nisso. Eu o peguei em pânico.
— O que-?! Não, espera um pouco! Isso não significa nada a menos que seja você dando isso para ela... Tipo, se você é a pessoa de quem ela está recebendo...!
— Uh, você está falando coisa com coisa. Para de me seguir, está bem?
O garoto se recusou a desacelerar enquanto cuspia as palavras para mim, abrindo caminho pela multidão do festival. Com a bagagem que eu carregava, tive dificuldade em acompanhar.
Finalmente, chegamos à porta da frente da escola. O garoto tirou os sapatos e estava quase terminando de pôr os seus próprios sapatos quando o alcancei.
— Ah, espera um minuto! Vou pensar em algo, então... hum...!
Porcaria. Se ele sair do terreno da escola, não poderei persegui-lo para sempre. O que eu faço agora...?!
Então, naquele momento, alguém esbarrou no meu ombro. “Desculpe!”, ela disse. Virei-me para encontrar uma aluna vendendo bebidas olhando para mim com olhos tristes. O cooler pendurado em seu ombro tinha REFRIGERANTE 100 YEN escrito nele.
— Bem, estou caindo fora. Por favor, não me si—
— Você quer um refrigerante?!
O garoto me olhou de queixo caído.
— Uh, eu não gosto de bebidas açucaradas assim, então...
— Por favor! Apenas uma pode! Você deve estar com sede, certo?! Essa foi uma partida tão matadora, aposto que um pouco de refrigerante seria ótimo agora! Vamos lá. Vamos tomar um refrigerante! Vamos!
O garoto respondeu com o que quase parecia medo ao meu pedido fervoroso. Outras pessoas próximas a nós pararam, perguntando-se do que se tratava.
A vendedora de bebidas deu uma olhada em nós. — Hum, você gostaria de dois, então? — ela perguntou otimista.
— Sim, dois, por favor! — Eu imediatamente respondi. — Ok?!
O garoto abriu a boca algumas vezes, tentando dizer alguma coisa, mas então suspirou pesadamente, desistindo.
— ...Tuuuudo bem. Se você quer que eu beba, eu bebo.
A resposta me fez querer acenar com o punho no ar. Sim! Eu consegui! Eu consegui, Takane! Eu parei ele! Agora nosso estande é um sucesso total!
— Muito obrigada! — A menina disse, sorrindo. Algumas pessoas ao nosso redor começaram a aplaudir. — Não sei o que está acontecendo, — disse uma delas, — mais, hein, bom trabalho.
Foi um bom trabalho. Sério...
...Por que eu estava passando por tudo isso de novo?
*
Havia espaços comuns espalhados pela escola para fins do festival. Escolhemos um banco simples no lado norte do primeiro andar, não muito longe da entrada da frente, para sentar e tirar a carga.
— ...Aah, isso é bom.
O garoto com casaco, que se apresentou como Shintaro Kisaragi, olhou carinhosamente para sua lata. Era como se ele nunca tivesse experimentado refrigerante antes. Eu dei a ele um olhar questionador.
— Não tem nada de raro nisso, tem?
Não tinha. Na verdade, ele estava bebendo a marca de refrigerante mais conhecida do mundo. Como diabos ele não sabia disso?
— Bem, eu sei sobre isso e tudo mais. — Respondeu Shitaro, parecendo um pouco magoado. — Eu nunca escolho para mim porque não gosto muito dessas coisas açucaradas.
— Ah, entendi! — Eu sorri. — Acho que você acabou de fazer uma nova descoberta.
— Acho que sim. — Disse Shintaro, já desinteressado no assunto.
— ...Então você quer que eu dê isso para a Ayano?
Shintaro olhou para o espécime de peixe aos nossos pés.
Eu finalmente consegui fazer com que ele aceitasse, embora eu estivesse honestamente começando a me arrepender de mencionar o nome da Ayano.
— Acho que ela ficaria feliz, mas... desculpe. Se ela disser que não quer, podemos devolvê-lo.
— Ahhh, tudo bem. Mesmo que ela não goste, eu tenho uma irmã que gosta de coisas estranhas como essa, então vou dar para ela invés disso.
Shintaro se levantou e jogou sua lata vazia em uma lata de lixo ao lado do banco. Hmm. No fim, ele é um garoto muito legal, não é? Eu não sei o que ele fez para deixar a Takane tão brava. Ele é um jogador muito bom, também. De onde ele veio, afinal? Decidi sondar.
— Sabe, porém, você foi muito bem nesse jogo. Você joga em alguma competição ou algo do tipo?
— Hã? Ah, isso era só por jogar mesmo. Tudo o que você precisava fazer era atirar nos inimigos quando eles apareciam na tela. É bem fácil.
Uau. É, ele e Takane nunca seriam muito compatíveis. Tipo óleo e água, de fato.
— É-é…? Bem, ainda foi realmente impressionante. Quero dizer, fazendo o que você fez... fiquei realmente com inveja. Eu com certeza não posso fazer nada assim...
…Ops. O que agora? Eu estava começando a ficar frustrado comigo mesmo novamente. Merda, eu sou um idiota. Por que eu estou com inveja? Eu nunca poderia jogar como eles.
Mas… aah, aquilo foi tão legal. Se eu pudesse jogar como o Shintaro, então talvez a Takane e eu pudéssemos—
— Hum? — Shintaro parecia perplexo. — Bem, se você quer, por que não?
— …Hã?
— Só estou dizendo que, se você quiser jogar online ou qualquer outra coisa, faça o que quiser. Não é como se alguém estivesse parando você, não é?
— Bem, não, mas...
Shintaro suspirou e coçou a cabeça. — Então apenas jogue. — Ele repetiu. — O que você gosta. Se você quiser, eu poderia te apresentar a alguns bons... jogos...
Os sentimentos que passavam pela minha mente provavelmente estavam escritos em todo o meu rosto. O olhar de choque “Uh-ah, o que eu fiz agora” de Shintaro tornou isso bastante óbvio.
Eram quatro da tarde. Assim que alguém no sistema do alto-falante anunciou que o festival havia terminado, eu me levantei e falei o mais claro que pude.
— Sim! Por favor! Eu adoraria!
<<anterior — próximo>>  Índice — Novels
2 notes · View notes
holgafishdianaf · 2 years ago
Text
Até Logo, Violeta
📚 Livro - Até Logo, Violeta
Sobre o livro
Violeta era uma jovem cheia de medos até reencontrar Liz, uma amiga de infância. Com ela, aprendeu que o amor pode ser sorrisos e lágrimas, e que perdê-lo é um arrependimento que nunca vai embora.
Cinquenta anos depois, quando Liz é apenas uma lembrança guardada no pingente de um medalhão, Violeta encontra uma viajante do tempo em seu quintal. Porque, às vezes, uma segunda chance chega quando a gente menos espera, e talvez o tempo abra exceções para algumas histórias de amor. 
Tumblr media
O livro tem:
Protagonismo não binário;
Romance sáfico;
Viagem no tempo;
Representatividade +30 anos;
Cenas de hot;
Carta esquecida.
Tumblr media
Os gatilhos são:
Situações de LGBTfobia;
Relação familiar conturbada;
Luto;
Morte;
Depressão.
Descrição de:
Sexo;
Sangue.
Recomendação: +16 anos.
COMPRE AQUI O SEU EBOOK!
Para maiores informações e assistir AO TRAILER do livro, acesso a página do livro: ATÉ LOGO, VIOLETA.
Tumblr media
Sobre quem escreveu
Tumblr media
Olá, eu sou a Maria
Sou nerd, mineira do interior e fã de qualquer coisa que tenha música, ficção científica e muito drama. Também sou emo, não-binária, bi e demissexual. 
Escrevi alguns livros LGBTQIAP+, como Emma, Cobra e a garota de outra dimensão, Cartas para Luísa, livro vencedor do prêmio Mix Literário em 2020, e a coleção de contos com protagonismo bissexual Clichês em rosa, roxo e azul.
Juntos, meus livros já foram baixados 200 mil vezes e acumulam mais 2,5 milhões de páginas lidas na Amazon.
Atualmente moro em São João do Manteninha com minha noiva e estou escrevendo sobre amores impossíveis, alienígenas, viajantes no tempo, robôs e cantores sertanejos.
5 notes · View notes
myscorpiongirl · 3 days ago
Text
november 9, two thousand and twenty-four.
minha garota adormece em meus braços, o sono agitado diante de tamanha irritabilidade, mas inteiramente perdida por entre os lençóis, os fios espaçados cobrindo boa parte de seu rosto. a chuva torrencial batia contra a janela daquele quarto de hotel, e por um vacilante segundo, me pego pensativo diante de tudo o que me fora oferecido naquele momento. amar alguém nunca me pareceu uma tarefa fácil, me comportava como um robô diante desse sentimento, esperando o momento de dar início, aguardando seu desenvolvimento e aceitando o fim antes mesmo de ser sentenciado. e tudo estava perdido, ao menos era o que minha mente manipulada me fazia acreditar. e então você surgiu, nada convincente e receptiva, deixando claro que não estava ali com o intuito de seguir com meus planos, e de certa forma todo esse caos me deixará intrigado. as palavras colocadas de forma correta e proposital, a falsa ordem estampada nos lábios com o vestígio de controle, tudo o que costuma me manter distante, e eu não entendia o motivo de não estar. me apaixonar por você foi a coisa mais fácil que fiz em toda a minha vida, o sentimento fora minando todos os traumas e revestindo meus nervos, me colocando exposto em sua frente como estar nu diante de um campo aberto em meio a tempestade, sozinho e enfrentando aquele tornado com o que quer que ele fosse revestido. entendi que para estar ali, presente diante de minha futura adoração e devoção, deveria ser sem minhas armas. como um soldado prestes a ser abatido em território inimigo, desmontando sua armadura de metal para que todos ali presente, visse do que esse soldado era feito. carne, ossos e fragilidade. entendi que de nada me adiantava carregar o peso daquela armadura, porque o tornado possuía uma facilidade grandiosa de me erguer em seu redemoinho, destinado a me carregar junto dele por toda a eternidade. e desse modo, abri mão do meu controle. e não porque meu tornado queria, mas porque eu precisava.
0 notes
culpaedasestrelas · 16 days ago
Text
Aos Olhos de Andrew
Tumblr media
Capítulo 1 - Andrew
Andrew Miller, um garoto de 16 anos, amador da materia história e ama montar circuitos elétricos, estudante da 11 grade (segundo ano do ensino médio), cabelos loiros lisos, olhos profundamentes azuis, alto e de postura esguia, muito estudioso e gentil, seus pais James e Amelia, são donos de uma das maiores empresas de griffes do país, ele tem uma irmã mais nova chamada Charlotte, de 13 anos, ela era o oposto de Andrew, cheia de energia e sempre rodeava de amigos, mais especificamente a mais popular do colégio. Apesar de seus pais serem extremamentes ricos, o jovem Miller é humilde e simples, muito mais interessado em aprender do que ostentar, Andrew desde pequeno foi diagnosticado com autismo de grau leve, as vezes era difícil entender os sacarmos e piadas que os "jogadores do time de basquete", os alunos veem ele de forma diferente, faziam piadas sem graça por ele ser sempre na dele e gostar das matérias, não só por ser nerd, mas sim por conta do autismo e ser filhinho de papai. Andrew na maioria das vezes não importava, até o ensino médio, onde Noah, o seu antigo melhor amigo, virou seu inimigo, o Miller não compreendeu no começo, até ver as novas amizades, então eram sempre os insultos "gênio esquisito", "estranho", esbarrando de propósito nos corredores, derrubando seus livros, bilhetes maldosos no armário, fazendo alguma piada sobre a resposta dele em alguma pergunta do professor. Andrew não revidada e nem falava nada com o diretor, apenas deixava acontecer, e ficava pensando em como um garoto como Noah mudou tanto do último ano do fundamental para o ensino médio, mais na realidade era que o garoto sentia inveja, pelas notas altas, os trabalhos magníficos, a família dele por o dar tudo que queria, por mais que tentasse, ele ficava sempre abaixo, então começou o ódio profundo pelo garoto.
As garotas do colégio gostavam de conversar com Andrew, ele é um rapaz engraçado, consegue fazer todos rirem de forma fácil, no entanto enquanto riam com elas no intervalo, Noah chegava e contava algo de estranho que o garoto ja havia feito, e então todos deixavam a mesa, uma vez Andrew até tentou confrota-lo, e a resposta foi simplesmente iogurte nos cabelos loiros macios.
Charlotte tinha feito uma sugestão a ele, para se juntar ao clube de robótica, o mais velho não tinha gostado no começo, mas depois que leu mais a respeito gostou, então se inscreveu, seria todas as quartas após o horário normal da escola, então só seriam alguns adolescentes fascinados por robôs e elétrica.
Bem hoje não seria diferente igual as últimas semanas de aula, as mesmas piadas que ele já estava ocupado, mais Andrew estava animado por conta dos horários, ele havia acordado para a escola e se arrumado como todos os dias, um penteado comum nos cabelos, as roupas pretas junto a um tênis chamativo e o mais importante sua mochila. Desceu as escadas de sua casa, encontrando sua irmã, e sentado a mesa com seus pais.
── Animados para mais uma semana? ── A mãe os perguntou com um sorriso genuíno.
── Hm, como toda vez mãe, sim!! ── Respondeu animado.
── E você Pequena Charlotte?
── Sabe que eu não gosto que me chame assim mãe! ── Disse com raiva. ── Respondendo a sua pergunta sim.
── Tudo bem, você pode ir dirigindo hoje An?
── Claro mãe, onde esta a chave? ── Perguntou enquanto sua mãe apontava para o local. ── Vamos Charlotte?
A irmã caçula concordou balançando sua cabeça e indo para a enorme garagem, por um lado Charlotte e a adolescente de treze anos mais popular do colégio onde ambos estudam, todos sabiam que eles eram irmãos, as vezes algumas pessoas falavam que se fossem irmão dele simplesmente não aguentaria, ela sempre retrucava os mandando calar a boca e saírem. Ela nunca sentiu vergonha do irmão e sempre o defendia, e queria entender as pessoas por serem assim.
Seguindo em direção a rua da escola, os irmãos Millers iam falando sobre algo engraçado que havia acontecido na quarta passada com a professora de química no laboratório. Charlotte queria saber o motivo de Noah não frequentar a casa mais, ficava com raiva por o irmão nunca querer falar sobre, mesmo fazendo um ano.
── Andrew.
── Diga.
── Por que Noah não vem em casa mais? ── O mais velho revirou os olhos, batendo os dedos no volante do carro, enquanto a irmã esperava inquietamente a resposta dele. ── Andrew!!! Por favor, ele era tão legal!
── Está bem Charlotte! ── Indagou. ── Noah simplesmente fez novos amigos e decidiu ser um completo babaca.
── Oh, por isso que ultimamente vi você catando seus livros do chão. Por que você não o manda parar!?
── Porque ele não vai parar! ── Respondeu bravo assustando a loira mais nova. ── Desculpe, eu não me importo com oque ele diz, nem oque ele faz. Só deixo acontecer, e não vou falar nada com nossos pais.
── Você deveria revidar, isso vai continuar até terminar a escola.
── Algum dia quem sabe.
Andrew estacinou em uma vaga qualquer do estacionamento da escola, saindo do carro junto a sua irmã, com todos os observando eles.
── Por favor não deixe isso fluir, e qualquer coisa me conte.
── Nem parece que eu sou o irmão mais velho! ── Riram juntos. ── Tudo bem, boa sorte popular. ── Infatizou o popular, entrando nos enormes corredores.
A primeira aula era de história, umas das preferidas de Andrew, foi calma, sem insultos ou qualquer piadinha quando ele perguntava algo ao professor, a segunda aula também foi muito boa, pela primeira vez em muito tempo, o jovem Miller não se sentiu com medo ou desconfortável quando entrava nas salas. A terceira aula era de filosofia, umas das que eles também gostava, no refeitório já foi um pouco diferente, alguns meninos que compõem o time que de basquete, falaram piadas, como do tipo "garoto nerd esquisito" e "filhinho de papai!!", por sorte não era Noah. Realmente Andrew se sentia triste em não saber o porquê dele ter afastado tão rápido, eles eram melhores amigos, isso afetou muito.
Tumblr media
Capítulo 2 - Química
O resto das aulas foram incríveis, na aula de química, onde o garoto é acostumado ficar sozinho nas mesas do laboratório, uma garota que sentava com Licons, outro jogador de basquete que fala coisas insignificantes com Andrew, a garota saiu da mesa que estava e sentou junto ao garoto loiro. Ele ficou surpreso quando ela se sentou, não esperava isso de ninguém, já que todos o chamavam de esquisitão.
Ele olhou para ela com vergonha, ela abriu o caderno pegando seus materiais, enquanto ele arrumava alguns tubos de ensaio. Ela riu ao ver ele tremendo ao arrumar os materiais, Andrew estava com o coração palpitando e sem saber oque falar.
── Vo-você vai ficar aqui? ‎── Perguntou sem jeito, tentando manter o contato visual.
‎── Sim! Algum problema? ── Perguntou confusa.
Terminou de arrumar os materiais dela na mesa, a garota prestou atenção nele arrumando tudo, até deram umas risadas quando ele foi colocar o tubo no equipamento. Estava tudo bom, até um dos meninos do fundo gritarem.
‎── Essa garota é corajosa hein, agora dois esquisitos na sala! ‎── Os risos aumentaram o fazendo ficar desapontado.
── Não precisa ficar aqui se quiser, eles vão te encher.
── Eu não me importo, estou aqui para aprender e se ser esquisito por gostar de biologia, eu sou muito esquisita! ── Proferiu. ── Tudo bem, você pode me explicar um pouco sobre isso? Acho que assim entendo um pouco mais.
── Primeiro, a gente pega a catalase... Só um pouco e depois a água oxigenada.
Ela observava atentamente enquanto ele demonstrava. Quando ele despejou a água oxigenada, uma espuma efervescente começou a se formar até o topo do tubo.
── Caramba! Isso é muito legal! Olha a quantidade de oxigênio que sai.
Ele quase sorriu de volta para ela, sentindo uma pequena onda de orgulho, já que todos nunca prestavam atenção quando ele ensinava algo.
Novamente mais piadinhas vierem, umas com comentários sem graças e palavrões, o professor tinha chamado atenção dos garotos e os ameaçou mandar pra sala do diretor. A terceira vez a garota que estava ao lado de Andrew decidiu respondê-los.
── Urghhh, qual o problema de vocês? Estamos apenas fazendo o experimento igual a todos!
A turma ficou em silêncio por um segundo, surpresa com a resposta direta. Depois, os cochichos diminuíram, e os garotos voltaram a seus próprios experimentos, ainda rindo, mas contidos.
Ele olhou para ela, incrédulo. Ninguém nunca havia falado por ele antes.
── Por que você fez isso? ── Perguntou sussurrando.
── Porque eles estavam sendo uns idiotas! E eu não gosto de pessoas assim, e você é realmente legal.
── Obrigada. ── Assentiu. ── Qual o seu nome?
── Charlotte! E o seu?
── O nome da minha irmã, que legal! ── Eles deram um sorriso juntos. ── O meu é Andrew, Andrew Miller, foi um prazer fazer esta aula com você, espero para a próxima!
── Olha só, um casal de esquisitos! ── Noah adentrou a sala, com um sorriso diabólico estampado. Olhou para os dois, lançando um olhar maldoso a Andrew, que abaixou a cabeça assustado. ── Te dou um conselho, você é uma gracinha, melhor não ficar perto dele.
A garota iria rebater, mais antes de tudo, o professor levantou bravo.
── Você! E vocês dois! Pra sala do diretor agora, todo dia vocês fazem isso com esse garoto, mais que coisa! Não podem deixá-lo em paz!?
Os dois outros garotos que estavam no fundo vieram e saíram, Noah antes de sair, sussurrou ao Miller " você está morto " e deu uma piscadela saindo da sala. O garoto sabia oque estava por vir e não era bom, mais tentou se recompor quando lembrou do clube de robótica.
A garota de cabelos pretos percebeu o desânimo nele.
── Ei, não fique assim, esses garotos são uns idiotas e você é muito melhor que eles, quer dizer, quem faz essas coisas legais na aula de biologia!
── Obrigada por ser tão gentil, amigos?
── Amigos!
Eles trocaram algumas palavras até o horário terminar, depois se despediram, ele ficou feliz por ter feito pelo menos uma amizade depois de tanto tempo, ele já tinha visto ela nos treinos das líderes de torcida, maia nunca falaram nada.
Tumblr media
Capítulo 3 - Medo
Ao chegar a sala todos os recepcinaram muito bem, os garotos do clube realmente gostaram dele e o professor foi muito gentil de uma forma admirável. Andrew se sentiu bem ao fazer o projeto que o professor pediu, que era construir um robô que seguisse em linha frente ao chão. Ele já tinha elaborado um plano e estava pronto para começar. Com os dedos ágeis, ele separou os componentes necessários: sensores, motores e a placa controladora. A sala estava cheia de alunos conversando e testando suas próprias criações, mas ele estava completamente concentrado.
── Ótimo trabalho Miller! Vejo que você está quase lá!
── Obrigado professor! Eu estou tentando fazer ele seguir a linha direitinho!
── Não hesite em pedir ajuda se precisar!
Ele acenou com a cabeça, mas já sabia o que estava fazendo. Assim que ela se afastou, ele começou a conectar os sensores à placa. A adrenalina corria em suas veias; ele adorava esse momento, onde tudo fazia sentido. Cada conexão era um passo mais perto de ver seu robô em ação.
A aula prosseguia, e ele continuou a trabalhar em seu robô. Ele ajustou lgumas configurações e, finalmente, o momento chegou. Ele conectou tudo e fez um teste. O robô começou a se mover, seguindo a linha traçada no chão com precisão.
Ele tinha acabado primeiro que todos da sala, o professor ficou impressionado com o desempenho dele e os alunos mais ainda, pelo fato dele ter conseguido aquilo em apenas uma aula!
── Funciona! ── Disse animado demais.
── Parabéns Andrew, você realmente é um gênio. ── O garoto disse a ele.
Ele se sentiu um pouco mais leve. Mesmo que a aula de robótica fosse desafiadora, aquele pequeno reconhecimento o fez perceber que, ali, entre circuitos e motores, ele poderia ser mais do que apenas o "esquisito". Ele era um criador, um inventor, e estava exatamente onde queria estar.
Ao final da aula, quando todos saíram, Andrew decidiu ficar mais um pouco, para dar uma última ajustada em alguns fios do robô, o professor pediu que ele fechasse a sala quando saísse. O garoto guardou o seu projeto e saiu da sala, fazendo oque o professor havia lhe pedido.
O ar soava bem demais para um garoto que sofre bullying, quer dizer até ele chegar aos corredores dos armários e de repente Noah aparecer. O jogador ficou parado ali, com desdém, num piscar de olhos Andrew estava com o coração palpitando novamente. Noah o empurrou contra os armários, fazendo cair lentamente para o chão, assustado, com apenas vontade chorar e querer saber o por que dele ser tão maldoso assim.
── Você acha que vai me mandar para diretoria e vai ficar tudo bem!? ── Perguntou intimidando, apertando ele contra o armário.
Andrew estava prestes a falar coisas para ele e tentar sair, ele não era mais fraco e nem mais forte, mas conseguiria sair, enquanto ele pensava ardilosamente oque iria fazer, uma garota que nunca tinha visto na escola antes, passou na frente deles, apenas encarando, o jovem ficou totalmente sem jeito, pensou inúmeras vezes por que ela não quis intervir! Ou ajudá-lo, ela percebeu o quão diferente ela era, sem contar de sua vitiligo, Andrew ficou triste, ao menos para tirá-lo daquela situação! Mas ele já esperava isso aquilo de todos.
── Ninguém gosta de você, aquela garota só falou com você por dó! ── O apertou ainda mais contra os armários. ── Você vai parar de ser esse pobre coitado, quando o professor chamar atenção você vai dizer que está tudo bem, entendido? ── Andrew só balançou a cabeça como sim, assustado, com os olhos cheios de água.
Noah o largou e saiu, dando risadas, enquanto ele recuperava a falta de ar, tentando deixar os pensamentos calmos, eram um turbilhões de sentimentos a ele. Guardou as coisas no armário tremendo, pegando a chave de seu carro e indo para o estacionamento, a irmã o esperava feliz encostada na porta do carro. Ela percebeu a expressão de abatido nele, tentou conversar, mais o garoto não falou nada, só apenas chegou em casa e foi para o quintal, e ficou lá até de noite, pensando porque ele tinha que ser assim e passar por isso.
E esse foi um dia mais insignificante igual a todos os outros para Andrew. 
Tumblr media
Capítulo 4 - Amizades
Tinham se passado dois dias após esse acontecimento, o primeiro horário de Andrew era de educação física, uns dos piores, por que ele simplesmente leva mais bolada e nunca tem jeito com os esportes. Ao chegar na quadra, o professor disse que era queimada, no entanto a garota que ele havia visto ontem nos corredores estava lá, arrasando muito. Miller era preciso em desviar das bolas, até conseguiu queimar algumas pessoas, e acidentalmente queimou a garota que sofre de vitiligo. Acertou bem em cheio no rosto dela, fazendo o nariz sangrar! Ele ficou decepcionado pelo ato, o professor pediu que ele a acompanhasse até a enfermaria, sendo assim eles foram.
A enfermeira disse que não era nada demais, só pelo desconforto deu ela um remédio para dor, enquanto Andrew tentava produzir algo para falar com ela.
── Bom se serve de consolo, você pegou a bola com o rosto melhor do que eu pegaria com as mãos. ── Ele falou, olhando sem jeito para ela, a fazendo rir.
── Da próxima vez, tenta me impressionar com flores, não com bolas de queimada!
Andrew riu, mais depois saiu da enfermaria a deixando sozinha. Indo para sua respectiva aula, ele ficou pensando se deveria pedir sinceras desculpas, mas. também estava chateado por ela não ter ajudado ele na segunda. Pensou, pensou e pensou, decidiu que deixaria do jeito que estava.
O resto das aulas foi hem animado, tirando o fato que Noah mexeu com ele, e foi obrigado a cooperar igual ele tinha ameaçado. No entanto ele conversou com Charlotte, eles riram e depois foram embora juntos, Andrew ficou pensando na menina de vitiligo, queria perguntar sobre segunda, mas não tinha coragem.
No dia seguinte eles tiveram aula de biologia antes, Andrew esperava Charlotte, mais a garota não apareceu, então acabou que ele e a garota desconhecida fizeram a dupla, Andrew tinha  arrumado todos os equipamentos e deixado tudo de acordo. Ele estava pegando alguns elásticos para arrumar, mas acidentalmente acabou acertando em seus olhos, fazendo eles ficarem vermelhos.
── Já ouvi falar de 'olho no alvo', mas acho que você levou isso bem a sério. ── Ele a encarou. ── Você é idiota?
── Não sou idiota! ── Disse firme. ── Foi sem querer.
── Hmm, tenho minhas próprias conclusões. ── Indagou. ── Qual o seu nome?
── Andrew, Andrew Miller. ── Ele a olhou. ── Já deve ter ouvido alguns boatos por ai.
── Na verdade não, sou nova aqui, entende.
── Ah, bem-vida, me desculpe por ontem. E qual o seu nome?
── Ivy, Ivy Morgan! ── Respondeu animada.
Eles conversaram bastante, Andrew a achou bem legal e fechada, mais de uma forma boa ele tinha feito mais uma amiga, e por falar em amigos, Charlotte tinha chegado, acabou que eles ficaram de trio, com o garoto explicando para ela sobre as experiências que o professor tinha passado. O recreio ficaram apenas Andrew e Ivy, Charlotte teve de ir embora, estava passando mal. Eles desenvolveram um ótimo diálogo, pareciam que se conheciam a mais tempo! Deram muitas risadas ao contar cada acontecimento deles.
O resto da semana foi bem tranquilo ao comparar com outras, Noah não perturbou muito Andrew, teve algumas piadas e livros derrubados, mas nada demais.
Com o decorrer do tempo, Charlotte, Ivy e Andrew criaram um vínculo inquebrável entre eles, o recreio estavam juntos, trabalhos, na educação física e em tudo. O jovem Miller se sentia muito feliz após ter feito novas amizades, e as duas realmente eram legais e gentis com ele, riam de tudo que o garoto fazia e ele delas.
Tumblr media
Capítulo 5 - Charlotte
Charlotte, uma menina de 13 anos é bonita, de olhos azuis, postura extremamente esguia e é a mais  popular de sua escola Seus pais James e Amelia são ricos mais ela e seu irmão eram humildes e gentis. Tinha vários amigos e sabia de tudo o que acontecia em sua escola.
Seu irmão, Andrew, tem 16 anos e estava no segundo ano do ensino médio. Diagnosticado com autismo desde pequeno, tinha suas próprias maneiras de ver o mundo, e Charlotte sempre o defendia em tudo. Ele era mais na dele e a jovem mais extrovertida mas apesar de todas as diferenças, um cuidava do outro. Sabia que muitas pessoas insultavam palavras ofensivas para seu irmão. Ele era inteligente e todos o chamam de esquisito.
Ela perguntava à ele porque não dizia nada, simplesmente não gostava de confusões por isso ficava na dele. Mais todo vez que via alguém mexendo com seu irmão, ela os mandava calar a boca.
Certa manhã, enquanto Charlotte conversava com suas amigas no intervalo, ouviu um murmúrio sobre uma nova aluna chamada Ivy Morgan, que havia se transferido para a escola de Andrew. Charlotte ficou intrigada, especialmente quando descobriu que Ivy tinha passado por uma tragédia: seu melhor amigo havia morrido em um acidente.  Essa informação a fez pensar em como ela poderia ajudar Ivy a se sentir mais acolhida.
No dia seguinte, Charlotte decidiu que precisava se aproximar de Ivy. Durante o almoço, ela a encontrou sentada sozinha, com o olhar distante. Charlotte sentou-se ao lado dela e, com seu jeito acolhedor, perguntou se Ivy gostaria de se juntar a elas. Para sua surpresa, Ivy hesitou, mas acabou aceitando.
Conforme as semanas passaram, Charlotte comheçou a conhecer Ivy melhor. Ela percebeu que, por trás da tristeza, havia uma menina inteligente e cheia de talento. Charlotte também notou que Andrew e Ivy pareciam se entender de uma forma única. Seu irmão ainda não sabia da tragédia de Ivy e por serem da mesma sala, Charlotte optou não contar no início.
Em dia, na hora do intervalo Ivy perguntou a Charlotte:
── O que seu irmão tem? Já ouvi falar muitas coisas horríveis sobre ele.
── Bem, desde criança foi diagnóstico com autismo mas como se não bastasse, ele é super inteligente e nossos pais são bem ricos. Todos os apelidam em nomes ofensivos e tudo o mais.
── E você não faz nada? ── Perguntou a jovem assustada.
── Faço, mas infelizmente não é o suficiente.
── Poderia conversar com ele, Charlotte?
── Claro! Irei chamar ele.
── Não! Queria que fosse em lugar legal. O que ele gosta de fazer?
── Muitas coisas! Gosta de ficção científica, história, jogos, entre muitas outras coisas. Inclusive ele faz parte do clube de robótica sabia?
── Sério! Que legal! Eu gostaria de algo mais específico. Ah!  Será que ele gosta de parque de diversões?
Passou mais ou menos alguns dias e a irmã de Andrew notou que algo estranho tinha acontecido entre os dois mais não quis se intrometer demais e deixou de lado. Andrew e Ivy passaram a se falar de novo e Charlotte nem se atreveu de pergunta o que tinha acontecido. Noah como sempre atormentava seu irmão. A menina que andava com o jovem Miller, agora também era apelidada por nomes maldosos.
Tumblr media
Capítulo 6 - Roda gigante
Com o tempo, Ivy começou a se sentir mais à vontade na nova escola. A amizade com Charlotte e Andrew se fortaleceu, e ela aprendeu a lidar com sua dor, percebendo que ainda havia espaço para novas conexões em sua vida. Charlotte, por sua vez, se sentiu realizada ao ver o sorriso de Ivy e a alegria nos olhos de Andrew.
Juntos, os três se tornaram uma equipe poderosa, mostrando que o amor e a amizade podem curar até as feridas mais profundas. E assim, em meio às dificuldades, Charlotte, Andrew e Ivy construíram uma nova história de apoio e esperança.
Ivy tinha dado a ideia deles irem ao parque de diversão que tinha acabado de chegar na cidade, Andrew não gostou da ideia, até porque não gosta de sair de casa, Ivy simplesmente amou a ideia, as duas fizeram o possível para ele aceitar, até que depois de muitos pedidos ele concordou.
Os três sairiam hoje, exatamente as 17:30 eles se encontrariam no centro de Los Angeles. Andrew tinha colocado uma roupa qualquer que tinha em seu armário e feito um pedido mediano, os pais ficaram felizes em saber que o filho tinha feito novas amizades e finalmente estava indo dar uma volta. A irmã caçula ficou feliz também, apesar dela já conhecer Ivy pela escola antiga.
Andrew era muito pontual, então dez minutos antes ele já estava encontrando uma vaga no centro e indo para um banco, até que então Charlotte deu sinal e apareceu, e finalmente a Morgan.
── Nós vamos em que brinquedo primeiro? ── Charlotte pergunta animada.
── Eu gostaria de ir no cataclismo! E vocês?
── Não vou nesta droga desse brinquedo não! ── Ivy protestou, fazendo Andrew fechar a cara para ela. ── Primeiro que aquele brinquedo é alto, segundo que eu corro risco de cair!!
── Larga de ser fresca menina! Nós vamos nele sim Andrew! ── Afirmou.
── Você está me chamando de fresca, mesmo após te ficado com nojo de tocar num anfíbio no laboratório!?
── Isso não vem ao caso!
── Vem sim Adams!!
── Vocês duas querem parar agora!? ── Andrew gritou, fazendo elas olharem para ele assustadas. ── Desculpe, mais eu não sai do meu conforto para isso! Então vamos aproveitar!?
── Vamos. ── As duas concordaram. 
Seguiram para em direção ao parque, no caminho ficaram decidindo a ordem dos brinquedos, até que enfim colocaram um basta falando que iriam na hora que vissem todos. Eles compraram os bilhetes, muitos por sinal, o primeiro brinquedo decidido foi um calmo, um brinquedo que o objetivo era só subir e descer, mesmo assim Ivy quase deixou eles surdos de tanto gritar.
O segundo foi o Cataclismo que Andrew tanto insistiu, e adivinhem a Morgan não deixou de gritar, mas eles riram muito, a coisa foi ficando mais séria quando foram num brinquedo maior que tudo, ele despencava do alto, em uma velocidade surreal, dessa vez só foram Charlotte e Andrew, eles saíram do brinquedo com os cabelos todos para cima e corações palpitando. Logo em seguida foram a casa de terror, os três gritaram feito uma criança de seis anos quando um cara fantasiado de Jason apareceu.
Após a inúmeras tomação de sustos, decidiram respirar um ar fresco, para recompor as respirações. Foram até o brinquedo de dança, onde Charlotte passou muito mal, Andrew não se conteve ao ver as cenas, tentou segurar o riso mais não foi o suficiente, Ivy da mesma forma, eles levaram ela no banheiro e compraram água, ficando debaixo de um enorme teto com outras pessoas, realmente a chuva tinha começado.
Andrew e Ivy ficaram conversando sobre os outros brinquedos, depois começaram a rir da garota novamente, Andrew sentia algo a mais por ela, só que não sabia oque é e como falar.
── Gente, eu vou ir embora, estou muito mal. ── Abaixou a cabeça. ── Vejo vocês na escola, eu também já tinha que ir.
── Até mais Charlotte, melhoras. ── Andrew disse com um sorriso.
Ela foi embora, deixando eles sozinhos novamente. Não falaram nada, até ficaram debaixo de uma tenda da lanchonete, esperando a chuva passar.
── Acho que isso era o parque querendo avaisar que a montanha-russa ia ser emocinante demais para gente. Mandou logo uma tempestade pra dad tempo de a gente pensar duas vezes. ── Ele encarou. ── Normalmente fico nervoso quando acontecem coisas que não planejei, mas... agora, apesar de uma chuva como essa não nos meus planos, não me sinto ruim.
──  Essa situação não é tão ruim assim. Pelo menos estamos secos.
Eles fizeram uma espécie de acerta a bola na boca, só que de acertaram pipoca um na boca do outro, Ivy ganhou, fazendo mais de 30 pontos. Após grandes e enormes 30 minutos, a chuva diminuiu um pouco. Não falaram nada, até que decidiram ir na roda gigante, a contagem de tickets ainda dava. Estavam na enorme fila, teriam de esperar 40 minutos, até que enfim chegaram a vez deles.
── Nossa, ficar nessa fila tá me deixando com fome. A gente podia comer algo depois. O que você acha?
── Mas comemos pipoca agora pouco. ─ Ela fechou a cara. ── Pipoca doce então?
── O que!? Não, não!! É horrível.
── Algodão Doce?
── Não?
── Você não gosta de nada! ── O sorriso sumiu. ── O que vamos comer então?
── Podemos comer pizza! ── Falou animada. ── Pode ser?
── Sim! Finalmente algo. Acho que tem uma pizzaria aqui perto.
── Estamos decididos.
O desânimo tomou. ── Se a gente balançar o carrinho lá em cima, será que ganhamos desconto e vamos mais rápido? ── Ele deu ideia.
Eles tinham acabado de chegar ao topo da roda gigante, ficaram bem no meio, centralizados. Deu pra ver a vista toda de Los Angeles, foi mais lindo ainda quando viram o por do sol com a vista da praia Malibu.
── Essa vista é linda, eu nunca tinha visto antes. ── Andrew sussurrou.
── Você nunca veio em uma roda gigante?
── Não.
── Então aproveite. ── O sorriso formou nos lábios da garota.
Vendo a incrível vista juntos, os olhares vidrados, o silêncio é passado, de repente a roda gigante da uma sacudida forte. A cabine oscila e ambos esticam as mãos ao mesmo tempo, agarrando-se um ao outro. Por um segundo, há apenas o som de suas respirações aceleradas e o toque repentino.
Eles se olharam confusos, parecia que uma corrente de energia havia se passado por ambos, Andrew rapidamente olhou para baixo, tentando quebrar o contato, tirando a sua mão dela. 
Eles olharam pra baixo e verificaram que a roda estava descendo novamente, mais lentamente. Começaram a rir, até que enfim a roda parou. Eles sairam rindo e comentando da cara de cada um, não falaram nada sobre aquele perto e a conexão. Mas ambos sabiam que sentiam algo.
Foram em direção ao carro do Miller, com o objetivo de achar a pizzaria, Andrew achava que tinha uma perto, mais ela foi fechada.
── Deve ter uma pizzaria no próximo bairro.
── Então podemos ir. ── Afirmou. ── É sério que você tem uma Porshe? ── Perguntou surpresa.
── Ganhei de presente aniversário..
Eles demoraram algum tempo, até que finalmente encontraram a pizzaria, que por sinal é muito boa. Depois de uma breve discussão, escolheram o sabor de frango, até então eles conversam sobre a escola e o ocorrido de Charlotte. Quando a pizza finalmente chegou, eles comeram, Ivy riu da forma que Andrew devorou a pizza, foi em questão de segundos.
── Meu Deus, você vai desmaiar assim!
── Eu estou com fome, não diga nada. ── Protestou.
── Ei, deixe esses último. pedaço para mim! ── Falou entre dentes. ── Andrew!!
── Eu vou deixar tá legal? Eu comi apenas três pedaços, a pizza tem seis, está achando que eu vou comer quatro?
── Na verdade pode comer.
Foi oque ele fez, depois tomaram refrigerante, e finalmente foram embora. Eles andaram até o carro, ficaram rindo mais ainda sobre a roda gigante e a cara de Andrew. Ele deixou ela em sua casa e voltou para sua, percebeu que nunca demorou tanto na rua igual a hoje, mais voltou feliz e tinha ficado mais feliz ainda por ter saído.
Tumblr media
Capítulo 7 - Briga
Conforme as semanas foram-se passando, Ivy estava cada vez mais afastada deles dois, porém ainda mais de Andrew e ele não entendia o porque disso. Ele ficou extremamente desapontado com ela, no recreio eram só ele e Charlotte, nas aulas que eles faziam juntos ela sentava sozinha. Nenhum dos dois esperava ou sabia porque ela estava se afastando.
As tão esperadas semanas de provas chegaram, a semana foi ficando mais tensa aos poucos, Andrew conseguiu se concertar e realizar todas, o clube de robótica seguia firme, bem tirando o fato que Noah o empurrou na frente de todos, e isso sobre Ivy, Andrew estava se saindo bem.
As notas finalmente saíram, como de se esperar, resultados ótimos; excelentes. Agora o jovem Miller queria descobrir porque a garota tinha se distanciado, ele procurou conversar com ela, mas isso não rolou, o sinal foi o gongo.
Andrew estava completamente ansioso e preocupado, queria saber, conversar, depois confessar que talvez estivesse gostando dela, mas não sabia ou simplesmente a coragem ia embora. Hoje ele tinha os piores horários possíveis, educação física. O pior de todos para Miller.
Definitivamente hoje eles eram obrigados a jogar basquete, e nada contente com isso, Andrew teve de colocar o uniforme do time, ele sabia jogar basquete, mais com Noah no time não é nada fácil. Até então estava tudo perfeito, os garotos faziam passes para ele, que recebia de forma precisa e marcava uma bela cesta. Estavam elogiando ele, por outro lado, Noah não gostava nada nisso, cometeu uma falta, a próxima ele levaria uma advertência e a terceira expulso do treino por duas semanas. Ele não pensou duas vezes ao pular junto a Andrew e jogar ele no chão, o garoto foi longe, se sentiu totalmente aflito e com raiva.
Ele levantou do chão com os punhos travados e a expressão fechada. ── Qual o seu problema? ── Falou alto. ── Eu não entendo oque eu te fiz! Nós éramos amigos!!
Todos os garotos afastaram, com perfeitos "Ó" na boca, Noah empurrou ele com força, fazendo colidir para trás, Andrew devolveu com o mesmo ato, porém mais forte.
De repente ficou mais sério, vários socos na cara de Andrew, nariz sangrando, por dentro ele se sentia fraco e incapaz de fazer ele parar, mas sem pensar duas vezes, ele meteu um soco no queixo de Noah, o barulho dos dentes ecoaram por toda a quadra, o maxilar se moveu para trás. Noah arqueou para trás, o garoto loiro acertou em cheio mais dois socos em seu rosto, não tão fortes iguais ao primário, mais de forma que ele caísse no chão. De certa forma eles brigaram até o pessoal separar eles, levaram Noah para enfermaria, Andrew optou por ficar sozinho na quadra.
Ele se acabava de pensar no que tinha feito, o que havia acabado de fazer, simplesmente não era ele e sim a raiva que tomou a conta, sabia que isso teria consequências, mas de certa forma sentia que Noah o deixaria em paz.
Tumblr media
Capítulo 8 - Eu gosto de você
Sozinho encostado nas arquibancadas, Ivy apareceu, com o semblante triste, ela abraçou Andrew, tentando confortar ele, no começo ele retribuiu e chorou, mais aquele turbilhão de sentimentos a ele, o fez largar Ivy e olhar para com a cara decepcionada.
── Por que uma hora você está comigo e outra você some!? ── O tom não era amigável. ── Eu não consigo te entender!
── Andrew é complicado! Andrew eu entendo que deve estar com raiva. Mas, é algo sobre memórias muito difíceis para mim. É complicado.
── Tô cansado da sua confusão, tô cansado de ser desprezado por você quando preciso de ajuda. Me ignorou no início de tudo, quando viu que eu precisava de alguém, mesmo assim me deixou, e fez isso de novo. Afinal como o fim poderia ser diferente do começo!?
── Eu posso garantir que não fiz nada disso por mal, é algo difícil de explicar, mas se você se acalmar eu posso tentar.
── Ainda não entendeu? Eu quero distância de você e desses seus traumas. Seja lá o que for. eu tenho certeza que deve ser tão ridículo quanto suas atitudes. Só some da minha vida!
A garota levantou das arquibancadas, com os olhos cheios d'água, Andrew percebeu, mais apenas ficou com a cabeça baixa. Ela saiu da quadra batendo as portas, indo para o campo de futebol.
Os minutos iam se passando e Andrew tinha inúmeros pensamentos, estava vendo a gravidade da coisa que tinha acabado de falar com a melhor amiga que ele já poderia ter feito. Enquanto resmungava e se sentia mais culpado. sua irmã chegou, e sentou ao lado dele.
── Andrew, você é idiota ou o que? ── Ele a encarou. ── Caramba, a melhor amiga que você fez depois de um ano, você a trata assim! Você não sabe que ela tinha um melhor amigo e ele se matou? ── Ele balançou a cabeça como não. ── Foi dessa forma, ela não interviu no que acontecia, mais agora pode acontecer isso! Caramba, vocês se gostam!!
Andrew não falou nada.
Apenas saiu correndo da quadra, na enorme tempestade que estava forte, avistando Ivy de longe. No meio do campo de futebol, sozinha, apenas deixando as gotas caírem nela. Andrew correu até a garota, com um semblante preocupado, mas com intenção de pedir desculpas.
── Ivy por favor, me perdoe pelo que falei, eu só disse o que não queria e fiz uma grande besteira, eu... eu tava com raiva e confuso, você sumiu! ── Ele quase gritava por conta dos raios. ── Em hipótese alguma eu acho seus traumas ridículos e sei que tem um motivo para tudo isso, e principalmente eu não quero que volte a se afastar. Te quero ao meu lado de um jeito que nunca quis ninguém.
Os dois no meio do campo, com a chuva escorrendo pelos seus cabelos, os olhos vidrados um no outro. Ela não respondeu, oque fez Andrew ficar ansioso e preocupado, quando a chuva aumentou e o garoto já perdia as esperanças, ela entrelaçou as mãos em seu pescoço tocando os lábios gentilmente nos dele. 
Desse dia em diante as coisas mudaram, Ivy e Andrew estavam saindo e tendo algo sério, a irmã ficou super feliz por isso. A amizade entre os três fortaleceram, as vezes até mesmo a irmã caçula saia com os três.
Algumas pessoas zoavam eles e os chamavam de "casal esquisitão", mas nunca importavam, Andrew deu um basta em Noah, tudo que ele já havia feito tinha acabado, nunca mais ele zoou, o empurrou ou fez algo do tipo e nem ninguém do time de basquete. Andrew continuou o mesmo garoto, ótimo nas aulas e na dele, mas agora com uma pessoa incrível ao seu lado e vários amigos.
Fotos pegadas pela Pinterest.
0 notes