#Folha Morta
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overdoso · 2 months ago
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Postura defensiva do louva-a-deus-folha-morta, ou mantis-folha-morta (Deroplatys lobata). É uma espécie de louva-a-deus que habita a Tailândia , Java , Bornéu , Indonésia , Sumatra e a Península Malaia.
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projetovelhopoema · 6 months ago
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Palavras... Essas pequenas junções que quando unidas têm o poder de construir pontes ou erguer muros, salvar ou matar. São elas que traduzem o que sentimos, o que pensamos e o que somos. Mas há quem as use como quem espalha pó ao vento, sem peso, sem cor, sem alma. Palavras vazias e desprovidas de essência são como ecos de uma voz que nunca existiu, reverberando em um vazio que nada preenche. Eu nunca fui uma pessoa de palavras vazias, as minhas sempre foram cheias... De sentimentos, de significados, de demonstrações. Em cada frase, em cada sílaba e em cada grito silencioso que dei ao escrever, carreguei comigo uma parte do que sou, do que sinto, do que acredito. Minhas palavras não são apenas sons articulados, são confissões de uma alma que se recusa a ser superficial, que anseia por ser compreendida em sua profundidade. E ainda assim me vejo cercado por discursos vazios, promessas que nunca encontraram abrigo na verdade, elogios desprovidos de sinceridade, consolos que não aquecem. Essas palavras flutuam, sem direção, sem raiz, desaparecendo tão rápido quanto surgiram. Elas não deixam marcas, não tocam o coração, não fazem história. A diferença entre as palavras vazias e as palavras cheias é a mesma que separa uma folha morta levada pelo vento, de uma árvore que se firma no solo. As primeiras se perdem, as últimas permanecem. As palavras cheias têm peso e esse peso vem dos sentimentos que ali existem, do propósito que as direciona, do significado que as sustenta. Quem vive de palavras vazias vive na superfície, onde tudo é transitório e nada é permanente. Eu, por outro lado, prefiro mergulhar, prefiro o fundo, prefiro o desconhecido. Porque só nas profundezas é que encontramos o que é real, o que é duradouro, o que faz sentido, o que realmente é de verdade. Então, quando eu falo e quando eu escrevo, sei que cada palavra é uma extensão de mim mesmo, é um reflexo do que existe em meu interior. E é por isso que minhas palavras jamais serão vazias, pois nelas reside a verdade de quem sou e do que eu sinto... E eu sou muito, sinto muito.
— Diego em Relicário dos poetas.
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adrlore · 18 hours ago
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𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑𝐖𝐎𝐑𝐃𝐋𝐘 𝐂𝐑𝐄𝐀𝐓𝐔𝐑𝐄𝐒
Os monstros são muito conhecidos por todos os lados, com diversas lendas populares já retratadas principalmente por changelings, que foram seus combatentes diretos. É comum que haja pânico quando algo fora do comum acontece, e que seja associado a uma criatura que tem o princípio de acabar com qualquer rastro de vida: crianças desaparecidas, barcos afundados ou fogo sem dragão. Por isso, ao longo dos anos, diversos livros vem retratando quais são e como matá-los.
QUIMERA.
A quimera é um monstro que pode chegar a até nove metros de comprimento e mais de duzentos quilos. A maioria das quimeras já vistas é retratada como cabeça de leão, corpo de cavalo, patas de bode e rabo de escorpião. Os olhos das quimeras são amarelos ou azuis, podendo confundir e encantar quem tiver a mente aberta para o medo. São extremamente agressivas e possuem diversas maneiras de atacar, seja com o rabo de veneno, os dentes afiados ou até mesmo coices. Existem variantes com corpos de bode e cabeças de serpente, mas são raras de encontrar, mais vistas em tempos frios. As quimeras, apesar de agressivas, são as mais fáceis de serem mortas não pela luta, mas pelo uso de qualquer arma que fure o coração ou o cérebro.
SERPENTE-DRAGÃO.
A serpente-dragão se trata de uma enorme cobra de fogo com nove olhos espalhados pela cabeça e um chocalho na cauda que mais se assemelha ao bufar de um dragão. Os populares dizem que as serpentes-dragão são dragões mal evoluídos esquecidos pelos feéricos que dormiram sob a terra por anos até despertarem. Podem ser vistas em qualquer ambiente seco, com folhas ressecadas que espalhavam mais o fogo. É muito difícil atacá-las já que seu corpo se move rapidamente, e as escamas se abrem em jarradas de fogo. Acertá-las nos olhos é impreciso, tendo efeito apenas nos dois olhos centrais. Para matá-las, é necessário um dragão aquaris para conter os danos e utilizar de decapitação, veneno ou esmagamento.
KRAKEN.
O kraken vem direto das lendas dos deuses, espeficiamente dos nórdicos que são alguns dos mais antigos. Se trata de uma lula gigante, que chega ao tamanho da superfício até onde a luz não bate mais no fundo do mar. O kraken ataca embarcações sem ver a quem, sendo a maioria khajols, já que eles detém o poder maior de comércio e navegação. Existem variantes de krakens, sendo um o maior, conhecido como Horven, nomeado pelos primeiros khajols hospedeiros de deuses nórdicos. Há histórias de krakens engolindo changelings enviados com seus aquaris para destruírem, sem sucesso, se tornando então um fardo dos khajols. Para destuir o grande kraken Horven, é necessário uma fruta que custa milhares de ouros com a consciência de que metade será afundada. O restante consegue ser destruído com dragões ou uma frota bem preparada.
APÓFIS.
Se trata de uma serpente que se esconde no céu e nas estrelas com asas de demônios tão unidos que conseguem faze-la voar. Tem cerca de trinta metros de comprimento e é a maior inimiga do deus egípcio Rá, assim como os demais. Os populares dizem que quando Rá destruiu Apófis, o aprisionou no mundo ainda inabitado para que os deuses pudessem viver em harmonia, agora amaldiçoando os novos seres. Apófis tem vários filhos que têm menos da metade de seu tamanho e são igualmente letais, e causa mais caos que morte, destruindo tudo aquilo que sustenta a vida. Para matá-lo, é necessário fogo e luz com um ataque certeiro, porque Apófis tem pouca tolerância já que vive entre as estrelas.
FAUNO SYLVOK.
Não se sabe exatamente a origem das mitologias, podendo ser da romana ou celta. Dizem que Sylvok é um fauno filho de um deus meio-bode que se rebelou contra a natureza e passou a cometer assassinatos, sendo suas vítimas principais as crianças. Alguns dizem que ele suga almas, engole os pulmões (advinda de uma época de crise de tuberculose) ou as atrai para a floresta para se alimentar delas. Até então, era apenas um mito, até que os changelings viram em Uthdon algo que parecia ser um fauno: um homem de pernas de bode de dois metros de altura, chifres tão pontudos que poderia desfazer couro como se fosse seda e unhas feitas para arrancarem entranhas. Sylvok é extremamente agressivo, não fala e age como uma verdadeira besta. Escudos são mais que necessários além de proteção no couro de dragão, já que ele pode facilmente rasgar suas peles. Até hoje, Sylvok não foi morto, mas sempre desaparece por anos até ser motivado.
INTERPRETADOR.
O intepretador nada mais é que um demônio que personifica tudo aquilo que se pode ter medo ou amor. Enquanto ilude a mente de suas vítimas com o contato visual, fingindo suas vozes e aparência, fica o dobro de seu verdadeiro tamanho para engolir as vítimas pela cabeça. São vários interpretadores que se replicam como pragas. Sua verdadeira forma é um corpo seco de quase três metros de altura, com olhos cegos e brancos, com uma boca cheia de dentes feitas para morder uma pessoa inteira. Quanto mais almas o interpretador coleta, mais forte fica, e existem vários estágios. É muito mais fácil identificar um interpretador jovem e enfraquecido pela péssima atuação. Para matá-los, é preciso evitar o contato visual a todo tempo e utilizar de armas de prata.
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domquixotedospobresblog · 8 months ago
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O vento também cria vida onde não se acha,as árvores que parecem mortas,tem seus membros agitados,as folhas dançam e correm,a terra vira redemoinho e os cabelos longos da moças ficam acenando para os moços olharem.
Jonas r Cezar
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remediosvarou · 2 years ago
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Folhas mortas, 1956
Walter Gruen fala sobre seu casamento com Remédios Varo, sua fuga do Nazismo e a crença da artista no destino e no além. Clique aqui para ler.
Dead Leaves, 1956
In Voices of Mexico, you can read Walter Gruen talking about his marriage to Remedios Varo, his escape from the nazis and Varo's belief in faith. Click here to read.
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prettyhboy · 2 months ago
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NÃO, EU JAMAIS QUERO TENTAR NOVAMENTE.
Eu penso muito sobre tudo, acho que estou sobrecarregado com esse fardo que insiste e persiste em viver dentro do meu mundo obscuro.
Acho que sou nulo de todas essas pessoas que já existiram dentro de mim, quero dizer, elas não me tornaram melhor, elas apenas afloraram meu pior lado.
E eu fico amargurado quando penso que talvez não consiga melhorar dessas feridas que insistem em ficar.
Eu fico apático, tento ser simpático, mas o que restaram foram os cacos de um tempo indeterminado onde eu já era cansado dessa existência.
E minha frequência se acostumou a ser baixa, de novo eu estou a beira de um precipício bonito, e o que eu mais queria era me jogar.
Me jogar sem preocupações sobre como a queda vai estilhaçar todos os ossos do meu corpo fadado ao fracasso.
Eu passo essa existência, eu passo essa decadência de apenas existir e não ser feliz.
Eu faço o que faço pra não sofrer mais com estilhaços.
Eu traço um plano insano pra ultrapassar qualquer pessoa que fique em meu caminho.
Eu caminho sobre um vale de rosas cheia de espinhos.
Eu tô sozinho com meus demônios.
Eu tô fugindo de conflitos que me deixam abatido.
Eu tô fluindo mas beirando o lado negativo e o aceitando.
Eu tô flutuando sobre um mar de sensações ruins que não tem mais fim.
Esse é meu fim?
Não. É sempre um recomeço.
Mas pereço por não pagar o preço que deveria.
Eu deveria estar a 7 palmos abaixo da terra?
Ou é minha depressão maldita que me deixa assim?
Ou são as antigas escolhas que tomaram conta de mim?
Ou são as folhas caindo da árvore numa quinta qualquer...
Quinta essa onde eu gostaria de morrer lentamente e deixar de ler latente.
Eu observo cada folha, e nenhuma delas me fazem ter novas escolhas ou perspectivas diferentes.
Entende, é um ponto de ruptura, onde antigamente a captura dos meus objetivos ocorria de maneira natural.
Agora eu preciso bater na árvore com o machado, e as folhas caem sobre meus braços, e eu choro e imploro para que o inverno chegue logo, eu quero ser congelado e apagado dessa vida.
Bom, tanto faz, tudo me deixa em baixa sintonia, pouco sincronizado com a realidade, onde eu poderia ir agora?
Se todas as minhas rotas tem árvores sem folha alguma.
Como uma floresta cheia de coisas mortas... Ao menos tudo isso combina comigo, morto e ferido.
Não me sinto nada vivo, não me sinto querido, não me sinto sendo aquele que é o preferido.
Eu só estou indo, indo.
Até o dia em que meu caixão bonito ser fechado, e então eu descansarei enquanto as larvas comem toda minha estrutura.
A vida tem sido observada numa perspectiva turva, e então?
Onde está a curva que poderei bater a 312 km/h?
A curva se aproxima, e a neblina bonita que cerca minha vista acalma meu coração, pois morrerei vendo algo que não foi em vão.
poema por: prettyhboy.
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alpsfiction · 1 year ago
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〈 〈 ᕁᕁ . . 🏔 顳顴䤐䵳 ¡!
━ ─── ━
A História dos Grandes Alpes, Parte I.
‹ 䵳䵴ࣹࣽ麓圞⟩
1. 1; — 𝐈𝐧𝐭𝐫𝐨𝐝𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨
❝Auroras, Eclipses, Luas. Todas as estações. Por do sóis e amanheceres perfeitos, Os grandes alpes são uma maravilha da natureza vista por algumas pessoas, alcançadas por pouquíssimas. Crostas de gelo são vistas no horizonte no inverno, grandes gramados verdejantes iluminados por uma luz amarela fascinante no verão. Na primavera, é visto paletas de cores diferentes reluzindo como flores do campo, bem como o avermelhado de folhas mortas que descem até o vilarejo no outono. Os Grandes Alpes são o lar do amor verdadeiro. ❞
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〈 〈 ᕁᕁ . . 🏔 顳顴䤐䵳 ¡!
‹ 䵳䵴ࣹࣽ麓圞⟩
1. 2; —𝐎𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐜̧𝐨𝐞𝐬.
❝Era um lugar distante do resto do mundo. - fascinante - Os grandes Alpes perto dos céus. Havia um grande vilarejo abaixo deles, com maravilhas humanas, chalés, pequenas barracas de comércio local. Havia maravilhas da natureza; belos jardins que acompanhavam a beleza de cada estação. As pessoas se reuniam no centro daquele pequeno lugar para manifestar as diferentes culturas dos lugares onde vieram. Os caminhos até o vilarejo eram poucos, pois poucos sabiam ou revelavam sua localização. Havia uma estação de trem, alguns chegavam pelas águas quando não estavam na época de congelarem, menos ainda conseguiam por meios aéreos. Ninguém nasceu ali, aquele era o novo mundo, um lugar reservado aos mais afortunados para um recomeço. Eles contavam histórias, as histórias das estações, as histórias da grande casa de vidro no topo das montanhas, ainda mais distante de formas inimagináveis. A casa maravilhosa que abrigou amor e calor por dentro mesmo no mais rigoroso dos invernos situada num caminho sinuoso entre os grandes alpes, o ar rarefeito que abrigava misteriosamente 4 estações bem definidas tinha um segredo; a história da paixão que superou todas as estações, nasceu ali.❞
ㅤㅤ๑ contos da primavera.ㅤㅤ' ' ' '
⦅ setembro; alpsfiction.tumblr.com䶫䪛醴 ⦆ – ◌   ◌   ◌   ◌   ◌
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externavel · 4 months ago
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Por você, eu viro bicho lento, como jabuti que carrega a própria história nas costas. Se for pra caminhar devagar, que seja com a poesia do chão, sentindo o cheiro das folhas mortas que viram vida nova. Os jabutis, atravessaram o tempo com a sabedoria de quem conversou com os dinossauros e aprendeu que a pressa só faz a alma tropeçar. Eu te espero no teu tempo, com o compasso do vento que faz silêncio nas folhas. Porque, no fim, o que importa não é o quanto a gente anda, mas o que a gente carrega dentro. E o que carrego por você é feito de raízes fundas, que sabem esperar, crescer, e tocar o céu devagarinho.
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yooncmelia · 1 year ago
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Bad news 식지 않는 논란 My attitude 못된 짓만 골라
「     🍂     」   ⸻ HUH YUNJIN? não! é apenas CAMELIA YOON, ela é filha de PERSÉFONE do chalé 24 e tem VINTE E TRÊS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III DOS PODERES por estar no acampamento há VINTE, sabia? e se lá estiver certo, ELLIE é bastante OUSADA mas também dizem que ela é VINGATIVA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
º ✧ 。━━ 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐄𝐒𝐓 ╲ 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝐓𝐀𝐆
º ✧ 。━━ 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
aniversário: 21 de dezembro
apelidos: lia, ellie.
nome coreano: Yoon (윤) Chanmin (찬민)
espécie: semideusa
gênero: mulher cis
pronomes: ela/dela
orientação sexual: pansexual
altura: 1,72 m
º ✧ 。━━ 𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
Uma das primeiras coisas que Hades disse para ela foi "Se cuida". E até hoje não sabe se isso foi uma ameaça ou não.
Membro do time vermelho de arco e flecha. Líder do time vermelho de queimada.
Suas habilidades são velocidade sobre-humana e sentidos aguçados.
º ✧ 。━━ 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑
Seu poder é chamado de Flor das estações - Inverno/Outono.
NÍVEL I - De forma passiva, seu poder a faz mais forte e ágil durante os meses de outono e inverno. Isso acaba afetando outras partes da sua vida, como: Atividades do dia a dia, o que costuma comer, como reage a situações inesperadas, etc. Nos outros meses do ano, sua imunidade fica mais baixa, e sua energia durante o dia também é afetada.
NÍVEL II - Após cinco anos de treinamento, descobriu os usos ativos de seu poder. Soube que poderia usar flores vivas e mortas relacionadas a suas duas estações de três maneiras: Ataque, Defesa e Cura. Em sua forma de ataque, as pétalas se tornam pequenas adagas, podendo ser arremessadas. Essas adagas são poderosas, por��m frágeis, podendo ser arremessadas apenas uma vez. Elas parecem ser feitas de resina transparente, com as pétalas das flores, ou flores inteiras, podendo ser vistas em seu interior. As folhas das flores viram um escudo do tamanho de seu antebraço. E, se adicionadas a uma poção ou garrafa de água, dá um acréscimo de cura. Nesse nível, conseguia apenas atacar. Todos os outros falhavam em segundos. Chegou a esse nível com 14 anos.
NÍVEL III - Em seu oitavo ano de treinamento intenso, conseguiu manter a defesa e usar o ataque ao mesmo tempo. Além disso, o chá que faz com as flores das estações relacionadas a seu poder dão leve efeito curativo. Não conseguiu mais dar efeito curativo a poções já prontas. Alguns dizem que faz efeito, mas a diferença é tão pequena que Ellie prefere ignorar. O chá curativo que faz para si mesma ajuda a amenizar os efeitos negativos que sente nos meses de primavera e verão. Mas em compensação, Camelia fica cansada muito mais rápido quando o toma, e a sonolência bem mais agressiva depois de algumas horas. Chegou a esse nível com 17 anos de idade.
º ✧ 。━━ 𝐀𝐑𝐌𝐀
Uma espada de ferro estígio. Recebeu de Hades em uma de suas primeiras missões, ao ir ao submundo. λεπίδα του ἀσφόδελος que significa lâmina de asfódelo. Camelia nunca soube se seu nome vem do lugar no submundo, ou das flores do gênero Asphodelus. Hades não se explicou ao lhe dar a espada, e nunca teve a oportunidade de perguntar se esse era mesmo o nome da arma (ou só um título, apelido, introdução, explicação de onde vinha…?). Quando não está usando, se transforma em um anel no formato de uma serpente preta. Camelia tem a sensação que a posição da serpente muda toda vez que volta a essa forma, mas não tem provas e não acha que isso importe muito.
º ✧ 。━━ 𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒
BongGyu tinha uma profecia. Essa era a única coisa que as pessoas ao redor sabiam. Tal profecia estava relacionada a sua morte e ao acampamento. O homem, filho de Tânato, com apenas 20 anos na época, sabia que mais cedo ou mais tarde morreria protegendo o acampamento. Essa era a única certeza em sua vida. Por um período da sua vida não se importou. Ia de bom grado a missões, ajudava ao máximo de semideuses e outros seres mitológicos que conseguia. O rumor do semideus que paquerava ninfas corria solto. Ninguém entendeu muito bem o que aconteceu quando, após longos quatro anos afastado do acampamento, BongGyu voltou com duas crianças gêmeas no colo. Ele dava certeza que eram filhas de Perséfone, e não demorou muito até a confirmação vir. Mas tão de repente que voltou, foi embora, mas dessa vez sozinho.
Camelia podia ver nos olhos da irmã que ela não o considerava seu pai. Talvez um tio, um tio muito querido, mas ainda assim um tio. Nos breves dias que passava no acampamento antes de sumir de novo, BongGyu achava que aquela era a melhor opção, pela segurança das filhas. Desde que não ficasse muito tempo ali, sua maldição não faria efeito e o acampamento não estaria em risco. O que ele não sabia era que aquilo nunca tinha sido uma maldição. Morrer na Guerra de Gaia sempre foi seu destino.
Não sabe o ano exato que percebeu os efeitos passivos de seu poder. Os instrutores notaram muito antes de Camelia ao menos desconfiar de alguma coisa. A forma como ela e a irmã pareciam sempre revezar ao longo do ano quem ficava mais suscetível a ficar doente, quem tinha melhores resultados nos treinos. Não demorou muito para notarem o padrão de duas estações para cada. Enquanto Camelia fica mais ágil, mais resistente, durante os meses das estações Outono e Inverno, sua irmã gêmea parecia ficar mais letárgica, com sono frequente. E nos meses das estações Primavera e Verão, o cenário é invertido.
Exatamente um mês após a queima de sua mortalha, Camelia entrou caminhando no acampamento. Estava fraca, machucada, desidratada, cansada, doente, mas viva. Há três anos atrás, a semideusa e mais outros dois campistas saíram para uma missão. Era para ser algo simples. Investigar atividade suspeita de algumas ninfas em uma cidade fronteira com o Canadá, buscar alguns ingredientes para poções era um bônus. Precisaram da ajuda de Proteu, mas nada era de graça. Para pagar por esse favor, precisavam buscar um item mágico em uma ilha no Mar de Monstros. Durante uma batalha com Charybdis, Camelia e um de seus colegas caíram do barco pouco antes dele começar a afundar. Desorientados, machucados, com fome, sede. Ficaram a deriva no mar por alguns dias até alcançar a costa da Carolina do Sul. Quando finalmente voltaram ao acampamento, descobriram que o corpo de seu colega foi levado pela maré (em compensação de não ter realmente lhes ajudado durante a missão).
Desde sua última missão, Camelia não saiu do acampamento por um momento sequer. As lembranças nos fragmentos do barco destruído ainda assombram seus sonhos, e é claro como ainda não está preparada para sair em missão novamente. Ou estaria claro se Camelia não fosse tão teimosa. Insiste que não saiu por escolha própria, e que prefere ajudar o acampamento de outras formas. O que todos sabem que é mentira. Todos ao seu redor sabem de seu trauma, todos sabem como mentir que nada aconteceu pesa em sua mente. Que, exatamente por falar que nada aconteceu, alguns semideuses ainda a culpam pelo fracasso da missão. Mas o assunto é proibido no chalé de Perséfone, proibido aonde vá e até onde sua audição alcança. Quer arranjar uma inimizade feia com Camelia? Pergunte sobre essa missão.
º ✧ 。━━ 𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍
* Camelia é pansexual, então todas as conexões de romance são independente de gênero.
Outro sobrevivente da missão no Mar de Monstros. Essa conexão está bem aberta para escolha, na verdade. Se quiser, eu mando mais detalhes sobre essa missão (ou a gente inventa junto porque eu sou péssimo nisso). Mas basicamente eles foram nessa missão há três anos atrás e Ellie e muse caíram do barco antes dele afundar. Dessa missão, só muse e Camelia voltaram vivos.
(Semideuse mais velhe) Quem mais se responsabilizou por ela e pelo irmã quando as duas eram crianças. Camelia vê essa muse como uma figura paterna/materna.
ocupado Semideuse que Camelia não suportava, não se davam bem de jeito nenhum. Mas depois de uma boa trocação de soco, começaram a se aturar, e hoje em dia são amiges. @/santoroleo
(Chalé de Perséfone) Outre semideuse do mesmo chalé que não entende como Camelia acabou se dando tão bem com Hades. Se tiver algum problema com Hades, melhor ainda -q
ocupado (Chalé de Poseidon, ou algum outro chalé relacionado ao mar) Está tentando superar seu medo pelo mar. Dependendo do dia, até pisar na areia da praia a deixa enjoada e com coração palpitando. Joseph a ajuda como pode, alguns dias são mais promissores que outros. @/d4rkwater
Todos acham que estão em um relacionamento, mas ambos negam. Na verdade Camelia tem um crush em muse há muito tempo mas não quer admitir. Fica em aberto se muse gosta da Camelia desse jeito ou não.
Ex-relacionamento. Foi um dos que mais se enlutou quando Camelia suspostamente tinha morrido. Eles estavam em um relacionamento na época, e muse já estava pensando em separar mas não tinha coragem em tocar no assunto. E quando Camelia voltou depois da missão teve menos coragem ainda. Mas a relação não estava mais funcionando e muse pediu o término. Eles nunca sentaram e falaram sobre, então ainda tem essa aura de ressentimento, mágoa.
CRÉDITOS
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eu-sem-poesia · 2 months ago
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O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unha, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos,botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos,e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão me asseguram. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Fragmento de "Os Três Mal-Amados", de João Cabral de Melo Neto, 1943
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flaneur-poetico · 6 months ago
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O ENTERRO DOS VIVOS
(Para T.S. ELIOT)
Agosto o mais cruel dos meses ... Floresce ipês amarelos, roxos Folhas caem ao vento Poeira nos olhos Portas batendo “Lilases da terra morta, mistura Memória e desejo, aviva Agônicas raízes com a chuva da primavera.” Uivos de cachorro louco Uivos do lobo-guará Quarto vazio Queda no poço Cruel Moloch que esmaga meu celebro Ser que vaga pela seca de meu corpo Espinhos crescem em meu coro e a grossa saliva da salamandra escorre pelo boxe do banheiro malcheiroso.
Marcos Antonio de Menezes
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clonazepao · 5 months ago
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Trilhas na Lagoa das Memórias
Uma garota bateu à minha porta, e seus olhos e cabelos eram uma imagem dolorosa daquela que eu tentava esquecer, cujo nome nunca ouso pronunciar em voz alta, por conta da minha tristeza. O tempo se torce cruelmente ao meu redor, e cada momento é uma tortura ao lembrar de quem se foi. Oh, como eu queria que você estivesse aqui; clamo ao céu: por que me tiras tudo o que é mais precioso?
O álcool, que deveria ser um consolo, revela-se um cruel lembrete, trazendo à tona memórias que nunca deveriam ter existido. Cada gole é uma faca que reabre feridas que jamais cicatrizarão, misturando realidade e borrões de lembranças. No fundo do copo, encontro um fragmento do seu riso perdido, uma sombra daquilo que fomos.
Em noites como esta, onde a solidão pesa sobre meus ombros como um fardo interminável, imagino um caminho alternativo. Talvez, se você se afastasse, se caminhássemos sobre um lago congelado ou sobre folhas mortas do outono, eu poderia, de algum modo, encontrar um pedaço de nós que se perdeu. Caminhar sobre essas folhas seria como tentar reescrever o passado, um gesto fútil, mas desesperado.
Meu coração, quase em ruínas, clama por um último vislumbre de você. Se eu pudesse ressuscitar apenas para ver seus olhos uma última vez e ouvir sua voz, ainda fresca em minhas memórias, mas ausente dos meus dias. Cada dia sem você é um deserto sem fim, onde cada passo é uma dolorosa lembrança de sua ausência.
E assim, enquanto a garota se afasta e o silêncio se instala novamente, vejo-me sozinho com minhas lembranças e lamentos. O vazio que você deixou é uma presença constante, uma sombra de uma história que nunca teve um final feliz. Continuo aqui, aguardando uma reconciliação impossível, agarrando-me ao último fio de esperança que o tempo possa devolver o que foi perdido. (Dandelion)
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sickfreak · 3 months ago
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@archbriel : "how much trouble are you in?"
Por de cima do ombro, Koa esgueirou os olhos para trás, procurando o dono e a origem daquela voz. Ao tratar-se de Gabriel, mais um daquela "espécie" a quem ele havia começado a nutrir pouca fé, o homem revirou os olhos, cruzando os braços em frente ao peito, assumindo mais uma vez a postura de minutos antes, quando estava a sós e em paz com os próprios pensamentos. "Não sei do que você está falando." Bom, as roupas sujas de lama, sangue (que não sabia se pertencia a si), pequenos galhos e folhas mortas poderiam denunciá-lo ao contrário. Mas, o alfa teria uma boa explicação: momentos antes havia aniquilado mais um dos tantos sanguessugas que viviam em Arcanum, ousado o suficiente para testar sua superioridade e comando naquele pequeno espaço em que se encontravam. A forma animalesca não havia sido requisitada, usando da própria força bruta na forma humana para realizar todo o trabalho. Não havia sido fácil — suas roupas eram prova daquilo que seria muito em breve contado — mas efetivo. Sem mais riscos as pessoas que importavam e eram sua responsabilidade. Menos um para dar e causar mais dores de cabeça. "Se veio me dar alguma lição de moral sobre alguma coisa, por favor, dê meia volta e retorne por onde veio, Gabriel. Não estou com muita paciência para sermões divinos ou qualquer outra besteira que esteja disposto a tecer tão perto de mim."
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amarionetista · 1 year ago
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Clichê ou mal entendido?
Em um dos seus intervalos na enfermaria de Hogwarts Cha se encontrava terminando um dos trabalhos de Transfiguração, sua mão no automático, escrevendo todas as palavras que lhe vinham à mente no momento, depois que voltasse ao dormitório a leria e veria qual palavras manter e cortar quando fosse passar a limpo no pergaminho.
  Sempre foi assim enquanto conciliava seus deveres escolares com a ajuda que oferecia a madame Pomfrey na enfermaria, mas dessa vez havia algo em sua mente que bagunçava esse equilíbrio que Chiara tanto zelou para manter. Seus olhos saíram da folha e pararam na pena que segurava em sua mão.
  Ela era nova e havia sido um presente de Penny, uma Lufana gentil e popular. Chiara também era da Lufa-lufa e conhecia Penny tão bem quanto toda Hogwarts. Tudo que Chiara sabia sobre Penny antes era que ela era a melhor com poções e também era conhecida e querida por praticamente todos da escola.
  Mas quando Melissa, uma das melhores amigas de Penny se aproximou dela durante o ataque de Fenrir Greyback a escola, na noite de Halloween, isso criou uma ponte entre elas.
  Um fato sobre Chiara que somente quem ela confia totalmente sabe é que a jovem bruxa é um lobisomem. Penny parecia ter sido atingida por uma maldição imperdoável quando soube disso. Melissa contou a ela depois que uma amiga de infância de Penny fora morta por um lobisomem e isso gerou nela um pavor completo de lobisomens.
  Com isso em mente, Chiara estava pronta para que Penny se afastasse, que ela não quisesse tê-la por perto, como se a visse como uma bomba relógio prestes a explodir.
  Mas não foi o que aconteceu. Talvez ser amiga de Melissa tenha dado a Penny coragem o suficiente para dar a ela um voto de confiança, mesmo que o fato de Melissa correr riscos desnecessários e que isso sempre se voltava contra ela não fosse algo conhecido por poucas pessoas.
  Apesar disso, a amizade entre elas cresceu. Com Penny parecendo cada vez mais relaxada perto de Chiara, sorrindo quando a encontrava na sala comunal da Lufa-lufa.
  Mais cedo naquele ano elas se encontraram no Beco Diagonal para as compras de material daquele ano e decidiram visitar as lojas juntas. Penny então se perdeu em um loja cheia de ingredientes de poções, seus olhos brilharam quando ela praticamente arrastou Chiara para dentro e encheu seu caldeirão até a boca de ervas, penas, ferrões e outras coisas.
  Do lado de fora Chiara notou como Penny lutava para segurar todo o peso extra que havia adquirido com a última compra, sem pensar muito ela lhe estendeu seu caldeirão dizendo:
— Coloque seus livros aqui. Eu carrego eles para você.
  O rosto de Penny explodiu em tons vermelhos e ela gaguejou uma pergunta para Chiara, dizendo também que poderia levar tudo se ficasse muito pesado.
— Está tudo bem, Penny. — Chiara sorriu para ela, um costume que havia pego para convencer pacientes teimosos a tomar seus remédios. — Eu sou mais forte do que pareço. 
  Com isso Chiara agora tinha os livros de Penny dentro de seu caldeirão também, estava realmente pesado, mas Chiara não queria dizer nada sobre isso depois de ver o sorriso agradecido de Penny.
  Talvez tenham visitado mais uma ou duas lojas quando Penny parou diante uma vitrine muito bem polida e com letras douradas anunciando materiais para estudantes de Hogwarts.
  Penny lhe disse para esperar do lado de fora, que ela não demoraria e então correu para dentro. Chiara ficou lá, tentando pensar no que Penny compraria, pois se lembrava de ter visto pergaminhos em seu caldeirão quando se encontraram. 
   Quando voltou Penny entregou a Chiara um embrulho elegante que continha cinco belas penas brancas. Chiara olhou para boquiaberta, lutando para fazer as palavras saírem como ela queria, mas Penny foi mais rápida em dizer:
— Fique com elas, Chiara. É um presente.
  De volta a realidade Chiara sentiu seu coração bater um pouco mais rápido com a lembrança, cada detalhe tão vivido que era quase como se ela pudesse sentir o perfume de Penny caso se esforçasse um pouco mais.
— Ah não, de novo não. — Ela ouviu madame Pomfrey exclamar enquanto avistava Melissa adentrar a enfermeira. Seu queixo e mãos estavam machucados, como se tivesse caído e os ralado.
   Prevendo o sermão que sua amiga tomaria se madame Pomfrey a atendesse Chiara deixou a pena e o pergaminho de lado e correu até Melissa, a puxando para um banquinho próximo a porta.
— Estava duelando com Mérula novamente? — Chiara perguntou enquanto limpava os machucados antes de lançar o feitiço certo.
— Você sabe como ela é…hunf…sempre querendo ser a maior bruxa de Hogwarts.
— Ainda sim é estranho você sempre aceitar duelar com a sua namorada. Ela não pode pedir isso a Diego ou a outro alguém?
— Mas é divertido vê-la feliz quando ganha. — Melissa comentou com olhos brilhantes. — É bom ver o sorriso em seu rosto.
  Chiara apertou os dedos em volta da sua varinha, o hábito de guardá-la no bolso de trás de sua calça esquecido e perdido em algum lugar de seu cérebro quando a memória do sorriso de Penny lhe surgiu como uma forte luz ligada no escuro.
— Está tudo bem, Chiara? — Melissa perguntou preocupada.
— Preciso de dicas. — Chiara disse antes mesmo de pensar direito.
  Desde que recebeu o presente de Penny havia aquela sensação de que necessitava retribuir, que também deveria dar algo a Penny. Não era uma sensação de obrigação, mas Chiara sentia que queria retribuir o gesto.
— Bom, me deixe pensar — Melissa disse enquanto deixava a mente viajar por alguns momentos. — Você sabe, Penny é uma excelente preparadora de poções…
  Isso trouxe a Chiara uma memória, ela se lembrou de quando Rowan e Melissa lhe contaram algumas de suas aventuras, como a vez que Rowan distraiu o professor Snape para que Melissa pudesse roubar um dos ingredientes da sala.
— Não iremos roubar nada do Snape. — Chiara pediu depressa, fazendo os olhos de Melissa se abrirem mais por conta da surpresa. — Ele me ajuda tanto com a poção do Acônito. Não quero estar em maus lençóis com ele. 
— Não, não Chiara. Não vamos roubar nada dele. Eu iria dizer que Penny tem que lidar com diversas ervas e outras plantas, acho que ela pode gostar de receber flores. McGonagall nos ensinou um feitiço que invoca um buquê. Posso praticar com você.
— Agradeço. — Chiara sorriu. — Mas se vou dar flores a Penny acredito que seria muito mais significativo colhê-las eu mesma.
— Então tente colher margaridas. Tenho certeza que ouvi Penny dizer a Rowan que as adorava.
Após isso Chiara teve muito com o quem ocupar sua mente, a lição de transfiguração esquecida por um momento, ainda tinha dias o suficiente para terminá-la e isso certamente não ocuparia tanto tempo.
  Então ela decidiu começar a trabalhar. Foi até Hagrid e lhe pediu algumas poucas abóboras para preparar doces e bebidas e o guarda caças pareceu mais que satisfeito em ajudá-la a encontrar as abóboras do tamanho certo.
  Agora ela estava nas pradarias das criaturas, longe o bastante dos pelúcios para que os copos e talheres não lhe chamassem a atenção. 
   Ela havia colhido flores naquela manhã e as embrulhado cuidadosamente em um papel amarelo com um laço branco que Diego a ajudou a fazer. Suas mãos ajeitando tudo ao seu redor na tentativa de se distrair daquela ansiedade que a situação trazia.
— Chiara! — Ela ouviu Penny chamar alegremente enquanto se aproximava. As vestes do uniforme deram lugar para uma camisa verde água folgada e um short jeans branco. — Recebi sua coruja. Você queria me…
  Penny congelou onde estava, olhando toda a cena com um leve espanto em seus olhos. Chiara então se aproximou.
— Eu queria fazer algo especial para você. — Chiara disse enquanto lhe entregava o buquê. 
— Isso tudo é para mim? — Penny perguntou incrédula, mas um sorriso surgindo em seus lábios, o que ajudou Chiara a relaxar.
— Uhum. Você merece e eu realmente queria que fosse perfeito.
  O rosto de Penny explodiu em vermelho, um contraste e tanto com seu cabelo loiro.
— Eu queria fazer isso a um tempo. Você é encantadora, legal e engraçada. Eu tenho sorte de alguém como você gostar de passar tanto tempo comigo. Por isso eu gostaria de te…
   As palavras de Chiara morreram na garganta uma vez que Penny acabou com a distância entre elas, seus lábios no dela em um beijo casto, uma das mãos de Penny estava em seu rosto, a palma de sua mão era quente e Chiara sentiu que podia ter se perdido na sensação se a surpresa não fosse maior do que tudo naquele momento.
  Foi só então que Chiara entendeu o mal entendido que havia criado. Flores, um piquenique e todas as palavras que escolheu para dizer, onde deixava o agradecimento pelo presente por último. Tudo praticamente gritava um cenário de confissão amorosa da mais clichê possível.
   Penny notou a mudança da energia e se afastou, seu sorriso fugiu de seu rosto e agora era uma expressão triste e preocupada em seu rosto.
— Chiara. Chiara, o que houve? Você não gostou?
  Chiara ainda estava em seus pensamentos. A surpresa foi embora, deixando uma sensação estranha nela. A conclusão de Penny foi a errada, mas ela realmente se importava com isso agora? Ela realmente sentia a necessidade de puxar a situação toda para o plano inicial após uma mudança tão grande?
  Chiara não sentia a necessidade. Talvez, se fosse mais honesta consigo mesma, ela notaria que estava até mais feliz por essa mudança, ela apreciava esses ventos da mudança.
  Então ela tornou a se aproximar, seu rosto perto o suficiente de Penny para ela sussurrar:
— Eu queria te agradecer pelo seu presente antes, mas…acho que gosto mais de como você leu a cena toda.
  Então Chiara beijou Penny novamente, mãos se perdendo nas madeixas loiras da outra Lufana. 
  Penny sentia seu peito prestes a explodir de felicidade. Se tivessem dito a ela, alguns meses atrás, que ela estaria sendo beijada por uma lobisomem e que estaria gostando ela diria que não havia gostado da brincadeira. Mas agora ela estava lá com Chiara e tudo só parecia perfeito.
  Chiara era perfeita.
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meninadobanheiroazul · 2 years ago
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Tumblr media
autorretrato
um tronco de uma árvore morta
uma página em branco
um lençol amarrotado
um paradoxo de antíteses precipitadas
uma caixa velha de mudança
esquecida
empoeirada
assim sou, mas, ao olhar com atenção encontrará em letras miúdas, no rodapé da página “me preenche”.
não se engane, já fui rica em letras, histórias, músicas, cores, mas nada parece se encaixar de tal forma que a única opção foi apertar o
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uma planta seca, uma árvore retorcida
uma folha de papel amassado largado no canto do quarto
consegue ver?
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amamaia · 7 months ago
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Na despedida do inverno-ventania
Essa noite sonhei com minha Mãe da Floresta e seu ninho estava pronto, todo em clara prata de lua derramada, pra despedida do inverno soproso. Era um lugar pra muitas gentes, mas naquele momento estávamos sós. Ela me disse, segurando em meu queixo salgado de lágrimas, que nada aqui se sustenta só. É preciso lembrar das folhas, das mentes, dos atrevimentos. Já deveríamos estar mortas, Ela disse. Você e eu. O que mais você ainda espera? Seus grandes olhos esmeralda eram de sorriso firme. Deu tesão. Eu sabia que deveria dizer adeus a tudo o que precisa ficar pra chegar à terra debaixo da terra e banhar-me do sangue das Antigas mais uma vez. E eu quero. Eu sempre quero. .xxx.
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